Reclamação Trabalhista Abner Eletrocasa

8/19/2019 Reclamação Trabalhista Abner Eletrocasa

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DOTRABALHO DE CÁCERES-MT

ABNER SILVA CRISPIM, brasileiro, solteiro, vendedor,portador da Cédula de Identidade nº 2293239-9 SSP-MT, inscrito noCPF/MF sob o nº !"#329#2$"-"3, residente e do%iciliado na &ua SeteCopas, nº " ', (airro Massa (arro, C)ceres-MT, por seus procuradoressubscritos, ve%, respeitosa%ente, perante *ossa + cel ncia propor ,propor a presente.

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PELO RITO ORDINÁRIO +% des avor de EB COMÉRCIO DE

ELÉTRODOMÉSTICOS, pessoa 0ur1dica de direito privado, inscrita noC P /MF nº "!#939#2$ # 24-!!, co% sede na &ua da Tapa5e%, n6 2 ,

Centro, C)ceres/MT, C+P $'2 - , na pessoa do seu representantele5al, pelos atos e unda%ento a se5uir e postos.

I. DOS FATOSI. A) DO CONTRATO DE TRABALHO - DA

ADMISSÃO, DA FUNÇÃO E DA DESPEDIDA7 recla%ante oi ad%itida e% !. ".# !$, na un8 o

de %&'(&( * , tendo sido de%itido i%otivada%ente e% #. $.# !+.

I. B) DA REMUNERAÇÃO&estou estipulado, a t1tulo de re%unera8 o, no pri%eirocontrato de trabal:o o valor (& R , /&0&'01 & /&0& *&12/) 3!,445 67 %8*96:1 ;2'<=&'01 & ;2'; > * ;&'0 ) (& ; 72//? > *7@/ #

II. DO DIREITOII. A) DOS DESCONTOS SALARIAIS7 &ecla%ada te% o procedi%ento de rotina de

descontar dos uncion)rios valores recebidos de co%iss o de vendas no%o%ento do pa5a%ento de sal)rio, a; esse procedi%ento co%ar5u%ento de atraso do pa5a%ento ou inadi%ple%ento de clientes#



<corre, + cel ncia, =ue %uitos descontos ora% eitosdurante o pacto laboral do pa5a%ento eito pelo co%binado co% orecla%ante#

7de%ais, a &ecla%ada a;ia recibo e :olerites co%valores di erentes para pa5a%ento =ue s o apresentados aos autos pelorecla%ante#

>enota-se nobre %a5istrado =ue a pr?pria &ecla%adavinculou as co%iss@es na carteira de trabal:o anotando da CTPS, u% valor%1ni%o A co%iss o#

o é 0usto co% trabal:ador ter descontos de seusal)rio por conta de inadi%ple%ento de clientes#

< recla%ante a; prova nos autos co% docu%entos ede%onstrar) co% teste%un:as a veracidade dos atos#

II. B) DAS HORAS EXTRAS TRABALHADASCu%pre %encionar =ue o :or)rio de trabal:o do

&ecla%ante deveria ser de Se5unda B S)bado das 72' /! 72' , co% duas :oras de al%o8o sendo =ue aos S)bados era paraser das 72' 10 !! $ 72' # o entanto, 1 *&2*1 /&7>*&:1 *1%1 &7 & 0*1 G *'1(1 /&7 0&* >&*;& 2( *&76'&*1 ? >&:0*1 1: & ;&(&'0& #

o resta duvidas ao analisar os contrac:e=ues

acostado aos autos =ue a &ecla%ada n o pa5ava :oras e tras# +ssas:oras era% re5istradas e% cadernos separados, por orde% da 5erencia# ta%bé% oportuno relatar =ue, n o e istia co%pensa8 o de :oras, issose%pre era %otivo de %uita discuss o#

certo =ue a &ecla%ante laborava das 72' /!" , ve; =ue era% obri5ar a li%par o seu a%biente de trabal:oper%anecia% até %ais tarde#

< trabal:o de :oras e tras aos S)bados ocorria dase5uinte or%a todos per%anecia% até Bs !$ $ 72' alé% do co%binado

=ue era as !! $ 72' e, no Dlti%o S)bado do % s passado, a 0ornada seestendeu até Es labor se estendia até as !" $ 72' #Co%o se in ere da 0ornada aci%a declinada, veri ca-se

=ue a autora laborava e% 0ornada de trabal:o e% per1odo superior aole5al%ente per%itido, =ual se0a, oito :oras di)rias ou =uarenta e =uatrose%anais, de acordo co% o arti5o $º, GIII da Constitui8 o Federal e art# 4$e ss, da CHT#

>esse %odo, a; 0us o &ecla%ante ao recebi%ento de:oras e tras di)rias, durante todo o contrato de trabal:o, =ue dever o seracrescidas do adicional de 4 5 ;2'<6&'01 > * ;&'0 ) , con or%e arti5o$º, G*I da Constitui8 o Federal, co% divisor 22 , devendo-se, para tanto,





! $ ; '/0206;2 '1: & 76:01 (& + 5 / *& F TS), &7 ; 7 12'%1:2(1(& (1 ; 7>&'/1 ? .

R&<6&*, 60* //27, > * >1*0& (1 *&;:171(1, 11>*&/&'01 ? (& 0 ( / / ; '0* :&/ (& G *'1(1/ ( ; '0*10 (&0*1 1: ( *&;:171'0& / >&'1 (& ; ' //? ( 1;271 (2/> /0 ,; ' *7& 1*029 / $44 & $4Q ( C (29 ( P* ;&// C2%2: &E'6';21( $$" ( TST.

II. B) DOS RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS EFUNDIÁRIOS

7 &ecla%ada e etuou de or%a a %enore te%poranea%ente o pa5a%ento re erente ao F TS e a previd nciasocial durante o per1odo laborado devendo providenciar os dep?sitos

altantes, co%putando-se ainda o % s de aviso prévio, ou co%provar opa5a%ento sob pena de ressarci%ento direto ao recla%ante a titulo deindeni;a8 o, be% co%o a %ulta rescis?ria correspondente a ! J dosvalores devidos a titulo de F TS#

II. C) MULTA DO ARTI O + , DA CLT 7 &ecla%ada dever) e etuar o pa5a%ento de todas as

verbas incontroversas na pri%eira audi ncia, devendo-se, no caso de seudescu%pri%ento ser penali;ado co% a %ulta prevista no art# !K$ da CHT#

III. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS7 recla%ante protesta pela e ibi8 o de docu%entos,

co%o 5uias de recol:i%ento de F TS, co%provantes de recol:i%entosprevidenci)rios, livro de e%pre5ados, recibos de pa5a%ento de sal)rios,

érias, déci%o-terceiro sal)rios, sob pena de aplica8 o subsidi)ria do arts#344 e 349, do C?di5o de Processo Civil, n o podendo o recla%ado se urtarde e ibi-los#

IV. DOS DANOS MORAISIV. A) DAS CONDUTAS PRATICADAS PELA

RECLAMADA+ cel ncia, v)rias s o as perturba8@es e

constran5i%entos =ue passara% os trabal:adores no a%biente detrabal:o#

A 9&*@';21 (6*1'0& 67 7 0&7> 672: 1%1 10 ( / 6';2 'K*2 /, 2'91%1 '1 *&'0& (& 0 ( / ;:2&'0&/, 9*201%1&*17 >1:1%*1/ (& 12 ;1:? , ; 7 6**1, 1, &0;.

I%portante relatar =ue, a erente M&2*& R 21se%prea%ea8ava aos 5ritos na rente de todos os outros obreiros e clientes dedar bai a na carteira,



IV. B) ASSÉDIO MORAL CONCEITO< assédio %oral é u% enL%eno %undial, con:ecido

co%o 0&** * >/2; : 92; ou >/2; 0&** *2/7 no (rasil, harcèlement moral na Fran8a, bullying na In5laterra e mobbing nos +stados nidos#SLnia 7# C# Mascaro asci%ento, conceitua assédio %oral co%o sendo.

[...] uma conduta abusiva, de natureza psicológica, que atenta contra a dignidade psíquica, de forma repetitiva e prolongada, e queexp e o trabalhador a situa! es humilhantes econstrangedoras, capazes de causar ofensas "

personalidade, " dignidade ou " integridade psíquica, e que tenha por efeito excluir a posi!#odo empregado no emprego ou deteriorar oambiente de trabalho, durante a $ornada detrabalho e no exercício de suas fun! es.

Hui; Salvador por sua ve;, a r%a =ue assédio %oral é. [...] a exposi!#o dos trabalhadores etrabalhadoras a situa! es humilhantes econstrangedoras, repetitivas e prolongadasdurante a $ornada de trabalho e no exercício desuas fun! es, sendo mais comuns em rela! es

hier%rquicas autorit%rias, onde predominamcondutas negativas, rela! es desumanas ea&ticas de longa dura!#o, de um ou mais chefesdirigida a um subordinado, desestabilizando arela!#o vítima com o ambiente de trabalho e aorganiza!#o.

< assédio %oral decorre da aus ncia de conNito, pois seanula a v1ti%a de or%a =ue n o possa se=uer se %ani estar =uanto B

atitude =ue l:e oi de erida, sendo a astada =ual=uer :ip?tese de de esaou contra-ata=ue#Ouando os conNitos s o be% ad%inistrados, a e%presa

tende a crescer e lucrar %ais, considerando as oportunidades o erecidasaos diretores e e%pre5ados para e pore% suas necessidades e idéias,be% co%o debatere% sobre o =ue est) certo ou errado, o =ue est) indobe% ou %al#

Por outro lado, nos a%bientes onde :) a aus ncia deconNito, co%o nas e%presas onde predo%ina% os %odelos padroni;adose rela8@es autorit)rias e desu%anas, as decis@es e ?r%ulas de solu8 o deproble%as e%ana% de ci%a para bai o, e a tend ncia B do%ina8 opsicol?5ica do e%pre5ado é orte# 7 aus ncia de conNito se espel:a nos



%oldes das disciplinas na;istas, pois s o utili;ados %étodos e t)ticas =ue%anten:a% a subordina8 o e a sub%iss o se% resist ncia#

M)rcia ovaes uedes cita co%o e e%plo o se5uintetrec:o descrito por anna: 7rendt, acerca dos ca%pos de concentra8 ona;istas.

O contraste entre o 4ero s/o israe3ense e a passi5idade su2/issa co/ <ue os 1udeus /arc4ara/ para a /orte - c4e:ando pontua3/ente aos pontos detransportes# andando so2re os pr>prios p8s para os3ocais de e6ecuç0o# ca5ando os pr>prios t7/u3os#despindo se e e/pi34ando capric4osa/ente as pr>priasroupas# e deitando se 3ado a 3ado para ser Bu i3ados....Por <ue n0o rea:ira/# n0o partira/ para o ata<ue -4a5ia , /i3 1udeus contra centenas de :uardas ... .

+ continua a autora apresentando o relato de >avid&ousset, u% e -prisioneiro de ca%po de concentra8 o na;ista =ue assi%disse.

... o triunBo da SS e6i:e <ue a 5 ti/a torturada per/ita ser 3e5ada = ratoeira se/ protestar# <ue e3arenuncie e se a2andone a ponto de dei6ar de aFr/ar sua identidade. E n0o 8 por nada. N0o :ratuita/ente#

ne/ por /ero sadis/o# <ue os 4o/ens da SS dese1a/sua derrota. E3es sa2e/ <ue o siste/a <ue conse:uedestruir suas 5 ti/as antes <ue e3as se su2a/ aocadaBa3so... 8 inco/para5e3/ente /e34or ara /anter todo u/ po5o e/ escra5id0o. E/ su2/iss0o.G

<bserva-se =ue as t)ticas na;istas ainda se encontra%presentes nas rela8@es laborais, %or%ente =uando se con 5ura o assédio%oral, pois para =ue este ocorra deve :aver. a' aus(ncia de protesto)

b' ren*ncia e abandono de si mesmo) c' derrota da vítima) d'submiss#o e escravid#o da vítima.o é di 1cil visuali;ar essas t)ticas no %eio a%biente

de trabal:o# +ntretanto, o ob0etivo al%e0ado n o é a e ist ncia de u%ara8a pura, co%o os na;istas =ueria%, %as si% livrar-se ou %antersub%isso o e%pre5ado a % de =ue a e%presa lucre cada ve; %ais, e =uen o se torne u% e%pecil:o para os ob0etivos e %etas por ela i%postas#

as e%presas onde se pri%a pela aus ncia de conNito,=ual=uer or%a de protesto, ideias, di)lo5o é lo5o supri%ida ou i5norada,ou se0a, =uando o e%pre5ado su5ere al5o para %el:orar o a%biente detrabal:o, ou al5u%a coisa necess)ria para se5uran8a de seu trabal:o,co%o e=uipa%entos de prote8 o individual, ou =ue n o est) recebendo



suas :oras-e traordin)rias, ou =ue dese0a cursar u%a aculdade para ter%el:ores perspectivas de vida, entre outras :ip?teses, é se%pre i5noradoevisto co%o u% proble%a, %es%o =ue, o =ue =uestione ou su5ira se0a5arantido por lei#

a %aioria das ve;es, inicia-se u% lon5o e penosoprocesso de terror psicol?5ico para =ue a v1ti%a desista de seus ob0etivosou de seu e%pre5o, pois pode inNuenciar outros e%pre5ados a=uestionare% sobre os %es%os %otivos, =ue por conse=u ncia 5erarinD%eros proble%as e di%inui8 o de lucros#

IV. C) A CARACTERIZAÇÃO SUBJETIVA DO ASSÉDIOMORAL

Co%o visto, o assédio %oral consiste e% atitudesdesu%anas prolon5adas e repetitivas no decorrer da 0ornada de trabal:oou no e erc1cio das un8@es do trabal:ador, destinadas a atin5i-lopsicolo5ica%ente, de %aneira =ue se0a indu;ido a abandonar o e%pre5o,ou constran5 -lo a %anter-se sub%isso#

Muito e%bora o assédio %oral pare8a ocorrer so%entenas rela8@es :ier)r=uicas, te% ainda sua ocorr ncia de outras duas%aneiras distintas, sen o ve0a%os. Pri%eira%ente, te%-se o assédio%oral e% sua or%a %ais co%u%, =ue é a vertical# >)-se esta no%ina8 o,e% virtude de =ue a viol ncia psicol?5ica parte de ci%a para bai o, ou

se0a, de u% superior :ier)r=uico do e%pre5ado assediado#Pode partir do pr?prio e%pre5ador, co%o ta%bé% de

u% encarre5ado, c:e e, 5erente ou outro =ue e er8a superioridade# <assédio %oral vertical ainda pode se apresentar de or%a estraté5ica, e%=ue al5ué% co% poder de %ando na e%presa, co%o é o caso in co%ento,desesti%ula o trabal:ador, colocando-o e% situa8@es e tre%as deconstran5i%ento, de di%inui8 o, al%e0ando =ue este se de%ita ou =uedesista das ideias de =ue n o aceita% co% sendo u%a a%ea8a aconta%inar outros uncion)rios#

este Qn5ulo, M)rcia ovaes uedes acentua =ue. [...] signi+ca uma a!#o executada pela dire!#o de pessoal da empresa para com aquelesempregados considerados inc modos. -rata sede uma estrat&gia da empresa para reduzir on*mero de pessoal ou, buscando conter custos,substituir o quadro por pessoas mais $ovens e,conseq/entemente, pagar sal%rios mais baixos.

%a outra or%a de assédio %oral é a=ueledeno%inado de :ori;ontal, e% =ue a v1ti%a e o a5ressor est o na %es%aaltura na rela8 o :ier)r=uica da e%presa# Isto é, a viol ncia n o parte de



u% encarre5ado, diretor ou c:e e, %as si% de u% ou de v)riosco%pan:eiros de trabal:o da v1ti%a =ue se encontra% no %es%o pata%ar:ier)r=uico#

+ste assédio reali;ado pelos pr?prios co%pan:eiros de%es%a :ierar=uia da v1ti%a unda-se na inve0a, nos ciD%es, no racis%o,na eno obia entre outros %otivos, de %aneira =ue a v1ti%a se0a or8ada adesistir do trabal:o#

IV. D) TUTELA JURÍDICA DO ASSÉDIO MORAL - OASSÉDIO MORAL E A DI NIDADE DO TRABALHADOR

Co%o visto anterior%ente, o assédio %oral é u%a%aneira de de5rada8 o do %eio a%biente de trabal:o, sendo otrabal:ador atin5ido por atos ou atitudes ne5ativas =ue causa% pre0u1;ostanto B saDde 1sica co%o psicol?5ica, se% respeito al5u% a sua condi8 ode ser :u%ano# Tais o ensas ere% de %orte u% dos %aiores unda%entosdo +stado >e%ocr)tico de >ireito (rasileiro, considerado co%o 0[...]valor constitucional supremo que agrega em torno de si aunanimidade dos demais direitos fundamentais do homem [...]1,ou se0a, a di5nidade da pessoa :u%ana esta%pada no inciso III do arti5o"º da Constitui8 o Federal#

7%auri Mascaro do asci%ento, discorrendo acerca dosi5ni cado da palavra di5nidade, a r%a =ue H ... a pa3a5ra 5e/ do no/e

3atino di:nitas <ue si:niFca o /8rito# a <ua3idade# o prest :io do :uerreiro5itorioso.G 7nte a de ni8 o do autor, a r%a-se =ue o assédio %oralconstitui u% a ronta B di5nidade da pessoa, visto =ue o e%pre5ado éatin5ido de %aneira =ue se0a% redu;idos ou até %es%o ani=uilados seus%éritos, suas =ualidades e prest15io, su0eitando-o ao despre;o pr?prio e aperda da auto-esti%a#

inconceb1vel ad%itir-se a presen8a de %étodos,estraté5ias, ou =ual se0a a deno%ina8 o utili;ada para =ue a e%presaobten:a lucro ou orce u% e%pre5ado a se de%itir %ediante o e%pre5o

do assédio %oral, ou =ue resistindo brava%ente por=ue necessita doe%pre5o, é de%itido, %or%ente e% u% Pa1s onde a di5nidade da pessoa:u%ana constitui u% valor supre%o# osé oa=ui% o%es Canotil:o,discorrendo acerca do =ue é, ou =ue sentido te% u%a &epDblica baseadana di5nidade da pessoa :u%ana, a; a se5uinte a r%a8 o.

2erante as experi(ncias históricas da aniquila!#odo ser humano 3inquisi!#o, escravatura, nazismo,stalinismo, polpotismo, genocídios &tnicos' adignidade da pessoa humana como base da4ep*blica signi+ca, sem transcend(ncias oumetafísicas, o reconhecimento do homonoumenon, ou se$a, do indivíduo como limite e



fundamento o domínio político da 4ep*blica.5este sentido, a 4ep*blica & uma organiza!#o

política que serve o homem, n#o & o homem queserve os aparelhos político organizatório.

Co%o visto, o indiv1duo é o centro da &epDblica, a =ue%é 5arantido o direito de viver co% di5nidade pelo +stado# %a ve; =ue sedei a B %ar5e% da rela8 o trabal:ista a prote8 o B di5nidade :u%ana,esta dei a de ter sentido#

7inda consta co%o unda%ento do +stado >e%ocr)ticode >ireito (rasileiro, =ue %erece desta=ue neste %o%ento, o valor socialdo trabal:o elencado no inciso I* do arti5o "º da Constitui8 o Federal#

ota-se no te to constitucional citado, =ue o le5isladorele5e o trabal:o co%o al5o de relevante valor social, ta%bé% %erecedorde unda%entar a Constitui8 o Federal (rasileira#

usti ca-se esta eleva8 o do trabal:o B condi8 o dedireito unda%ental, pois é por %eio dele =ue o ser :u%ano ad=uiredi5nidade e respeito perante a sociedade# &ui (arbosa adu; =ue. HOraç0oe tra2a34o s0o os recursos /ais poderosos na criaç0o /ora3 do 4o/e/.G 7ssi%, pode-se di;er =ue o trabal:o alé% de assu%ir u%a posi8 o de

onte e%anadora do sustento :u%ano, consiste e% di5ni car a e ist nciado :o%e%#

*isuali;a-se, ent o, ante aos dois dispositivosconstitucionais citados, =ue o le5islador enalteceu sobre%aneira adi5nidade da pessoa :u%ana e o valor social do trabal:o#

esse conte to, 7%auri Mascaro do asci%ento a r%a=ue. 06 dignidade & intrínseca " moralidade. 6 defesa moral da

pessoa & um dos ob$etivos atuais do direito do trabalho. 6repara!#o do dano moral $% faz parte de+nitiva das quest estrabalhistas1 # Pode-se assi%, buscar a repara8 o disposta nos incisos * eG, do arti5o 4º da Constitui8 o Federal, u%a ve; =ue e% sede de assédio

%oral, s o o endidos direitos l) prote5idos, co%o doravante ser) tratado#

IV. E) DANO MORAL E ASSÉDIO MORAL< :o%e% su0eito de direitos, =uando viti%ado pelo

assédio %oral, so re u%a a ronta aos direitos necess)rios para =ue possa5o;ar de u% bo% conv1vio social, considerados co%o inerentes Bpersonalidade :u%ana# 7cerca deste assunto, vale destacar a posi8 o deCarlos 7lberto (ittar.

7#o admitidos, nesse nível, direitos físicos, psíquicos e morais, que, respectivamente, protegem os aspectos externos e internos da personalidade humana e sua pro$e!#o na



sociedade, em termos de considera!#o pessoal esocial. 8nserem se nesse contexto, dentre outros,os direitos " vida, " higidez física, ao corpo, "s

partes separadas do corpo, ao cad%ver e "s suas partes, " imagem, " voz 3físicos', " liberdade, "higidez intelectual, " intimidade 3psíquicos' e aidentidade, ao segredo, " honra, ao direito moral sobre cria! es est&ticas [...].

7ssi%, pode-se di;er =ue os direitos da personalidadeest o inti%a%ente li5ados a tudo a=uilo =ue se relaciona co% apersonalidade :u%ana de %aneira interna, co%o os aspectos %orais eps1=uicos, e ta%bé% co% a=uilo =ue se relaciona B personalidade :u%anade %aneira e terna, co%o os aspectos 1sicos e a i%a5e% perante asociedade#

o entanto, o :o%e% est) presente no conv1vio social,principal%ente no trabal:o# >esta or%a, est) plena%ente su0eito Bs %aisadversas situa8@es =ue pode% ocorrer, dentre as =uais se inclui o assédio%oral#

%a ve; ocorrida a caracteri;a8 o do assédio %oral, odireito deve o erecer u%a contrapartida B v1ti%a, co%o or%a deco%pensar a :u%il:a8 o, a dor e o so ri%ento decorrente da les o 0ur1dica

ocorrida a al5u% ou al5uns dos direitos considerados co%o inerentes Bpersonalidade#

asce, assi%, o direito da v1ti%a e% ser reparada%oral%ente e% virtude do desrespeito a seus direitos pessoais, a suasaDde ps1=uica e 1sica, be% co%o de ser indeni;ada por danos %ateriaise% virtude de u%a poss1vel perda do e%pre5o, despesas co% psi=uiatras,%édicos, re%édios, etc#

Situa-se o assédio %oral co%o espécie do 5 nero dano%oral, ou se0a, u%a or%a do dano %oral decorrente da rela8 o de

trabal:o# usti ca-se esta a r%a8 o, e% virtude de =ue o dano %oral podecorrer e% tr s ases distintas da rela8 o de trabal:o, ou se0a, e% ase pré-contratual, durante a vi5 ncia do contrato, e ap?s o per1odo contratual#

) o assédio %oral encontra espa8o para ocorrerso%ente durante a vi5 ncia do contrato de trabal:o, pois é necess)rio =ueo e%pre5ado este0a inserido no a%biente laboral#

%a =uest o relevante a ser considerada é anecessidade ou n o da e ist ncia de u% dano ps1=uico-e%ocional para acaracteri;a8 o do assédio %oral#

SLnia 7# C# Mascaro asci%ento posiciona-se dase5uinte %aneira.



[...] entendo que a con+gura!#o do ass&dio moral depende de pr&via constata!#o da exist(ncia dodano, no caso, a doen!a psíquico emocional. 2aratanto, necess%ria a perícia feita por psiquiatra ououtro especialista da %rea para que, por meio deum laudo t&cnico, informe o magistrado, que n#o

poderia chegar a tal conclus#o sem uma opini#o pro+ssional, sobre a exist(ncia desse dano,inclusive fazendo a aferi!#o do nexo causal.

<bserva-se, ante ao entendi%ento da citada autora, ade esa da produ8 o de u%a prova pericial, para =ue possa ser a erida ae ist ncia ou n o de u% dano ps1=uico-e%ocional na v1ti%a#

>e ender a co%prova8 o da e ist ncia de danopsicol?5ico para a caracteri;a8 o do dano %oral, seria a astar da es erade prote8 o 0ur1dica do assédio %oral os trabal:adores de %el:orestrutura psicol?5ica, abrindo-se %aior espa8o para as atitudesdesu%anas e antiéticas dos a5ressores#

+sta necessidade de caracteri;a8 o ou n o do danops1=uico-e%ocional, se5undo adu; a autora, oi ob0eto de discuss odurante o "'º Con5resso (rasileiro de >ireito Coletivo e Individual do

Trabal:o, onde.

... deBendeu se# portanto# <ue a eBeti5a co/pro5aç0odo dano e/ociona3 n0o poderia ser re<uisito para aconF:uraç0o do ass8dio# pena de# indireta/ente#

per/itir aç0o assediadora co/ re3aç0o aose/pre:ados e/ociona3/ente /ais resistentes.

7s atitudes praticadas no %eio a%biente do trabal:odestinadas a assediar %oral%ente o trabal:ador, so%ente pelo ato deocorrere%, por si s? 0) caracteri;a% o ensas a diversos direitos inerentes B

personalidade, possibilitando assi% a reali;a8 o de u% pleito 0udicialindeni;at?rio do dano so rido#+ntretanto, se a parte assediada %unir-se de u% laudo

técnico para instruir u%a poss1vel a8 o de indeni;a8 o por assédio %oralno trabal:o, poder) o %a5istrado, partindo da constata8 o pericial,%el:or valorar o %ontante da indeni;a8 o a ser ada, tendo e% vista apossibilidade de se a erir a e tens o do dano#

IV. F) A RESPONSABILIDADE CIVIL DOEMPRE ADOR



Ouando sur5e a obri5a8 o de reparar o dano, est)-se Brente de u%a responsabilidade civil# Savatier, Silvio &odri5ues, cita a

responsabilidade civil co%o sendoH ... apud a o2ri:aç0o <ue pode incu/2ir u/a pessoaa reparar o pre1u o causado a outra# por Bato pr>prio#ou por Bato de pessoas ou coisas <ue de3a dependa/.G

<bserva-se no ensina%ento citado, =ue cabe B pessoareparar o dano causado por u%a atitude sua, ou por atitudes ou atos decoisas ou pessoas =ue este0a% a ela li5adas# +sta situa8 o est) dispostale5al%ente pelo par)5ra o Dnico do arti5o 92$ do C?di5o Civil, onde :) aobri5a8 o de reparar o dano, en ati;ando-se a independ ncia de culpa

[lato sensu] e% casos espec1 cos#Ouando o %encionado arti5o n o condiciona a

repara8 o do dano B culpa e% deter%inados casos, entende-se co%oirrelevante a caracteri;a8 o do dolo ou da culpa para =ue :a0a o dever deindeni;ar, estando-se, assi%, rente B responsabilidade ob0etiva#

7cerca deste assunto, Silvio &odri5ues adu; =ue.5a responsabilidade ob$etiva a atitude culposaou dolosa do agente causador do dano & demenor relev9ncia, pois, desde que exista rela!#ode causalidade entre o dano experimentado pela

vítima e o ato do agente, surge o dever deindenizar, quer tenha este *ltimo agido ou n#oculposamente.

Mes%o =ue e% sede de responsabilidade ob0etiva :a0aa dispensa da culpa ou do dolo, o ne o causal deve se%pre serestabelecido# Convé% neste %o%ento, esclarecer o =ue ve% a ser ne ocausal#

Silvio de Salvo *enosa, a r%a =ue ne o causal é o0[...] liame que une a conduta doagente aodano.1 7ilvio 4odrigues, por sua vez, a+rma que:2ara que se possa impor a algu&m a obriga!#o deindenizar o pre$uízo experimentado por outrem &mister que ha$a uma rela!#o de causalidadeentre o ato culposo praticado pelo agente e o

pre$uízo sofrido pela vítima. [...]

Se% essa rela8 o de causalidade n o se pode concebera obri5a8 o de indeni;ar#



Co%o visto, so%ente ser) poss1vel conceber aobri5a8 o de indeni;ar a partir do estabeleci%ento de u% lia%e entre oato praticado pelo a5ente e o pre0u1;o suportado pela v1ti%a# +% sede deassédio %oral sur5ir) o dever de indeni;ar =uando or estabelecida estarela8 o#

*ale destacar =ue, =ue% indeni;a o assédio %oral é oe%pre5ador, e% ace de seu dever le5al de suportar os pre0u1;os causadospor seus prepostos, e%pre5ados ou servi8ais#

< e%pre5ador deve responder pela %) escol:a de seue%pre5ado preposto ou servi8al =ue n o te% cultura ou educa8 osu ciente para o conv1vio e% u% a%biente co% outras pessoas, ou porn o scali;ar e coibir o =ue o terroris%o psicol?5ico ocorra dentro de suae%presa#

Silvio de Salvo *enosa e plica estas situa8@es,no%inando-as co%o culpa in eligendo e culpa in vigilando , sen o ve0a-se. Culpa in eligendo é a oriunda da %) escol:a do representante ou dopreposto, co%o, por e e%plo, contratar e%pre5ado inabilitado# Culpa invi5ilando é a =ue se tradu; na aus ncia de scali;a8 o do patr o ouco%itente co% rela8 o a e%pre5ados ou terceiros sob seu co%ando#

Por seu turno, &ui Stoco en ati;a =ue. Culpa ineligendo é a oriunda da %) escol:a do representante, ou do preposto#

Caracteri;a-a, e e%pli cativa%ente, o ato de ad%itir

ou de %anter o proponente a seu servi8o e%pre5ado n o le5al%ente:abilitado, ou se% as aptid@es re=ueridas#

Culpa in vigilando é a =ue pro%ana de aus ncia descali;a8 o por parte do patr o, =ue relativa%ente aos seus e%pre5ados,

=uer no tocante B pr?pria coisa# o caso da e%presa de transportes, =uetolera a sa1da de ve1culos desprovidos de reios, dando causa a acidentes#

7ssenta-se le5al%ente esta responsabilidade ob0etivado e%pre5ador no inciso III do arti5o 932 do C?di5o Civil, onde éestabelecido =ue o e%pre5ador é respons)vel civil%ente pelos atos de

seus e%pre5ados, prepostos e servi8ais, e% ra; o ou no e erc1cio de seutrabal:o# Pode-se citar, ta%bé%, o arti5o 933 da %es%a lei civil, =ueversa sobre a responsabilidade, independente de culpa por atos dosterceiros#

* -se, assi%, =ue o e%pre5ador respondeob0etiva%ente pela indeni;a8 o e% virtude do assédio %oral, se0a pela %)escol:a de seus prepostos ou e%pre5ados, se0a por n o coibir noa%biente de trabal:o pr)ticas deles advindas, lesivas B %oral e B saDdede seus subordinados ou cole5as de trabal:o#

>essa sorte, o trabal:ador assediado %oral%ente pode%ane0ar recla%a8 o na usti8a do Trabal:o pleiteando a indeni;a8 o porassédio %oral contra a e%presa e%pre5adora, devendo provar os atos



=ue ale5a, na or%a dos arti5os '"' da Consolida8 o das Heis do Trabal:oe 333, I, do C?di5o de Processo Civil, a =ual responder) ob0etiva%entepelos atos praticados por seus e%pre5ados ou prepostos#

Co%o %encionado, a recla%ante oi capciosa%entee posta as %ais diversas situa8@es :u%il:antes e de5radantes e% seulocal de trabal:o# < labor di)rio sob tens o, %edo, aNi8 o, se%preaco%pan:ara% a recla%ante e% cada dia =ue c:e5ava ao local detrabal:o, 0) =ue n o sabia o =ue l:e aconteceria de desa5rad)vel na=ueledia# Co%o a necessidade do e%pre5o é indiscut1vel, sub%eteu-se a tudose% =uestionar, apenas a acatar as ordens# Mes%o co% total sub%iss oBs ordens e capric:os da e%pre5adora, oi dispensada i%otivada%ente#

7nte o e posto, o dano %oral e peri%entado pelae%pre5ada deve ser indeni;)vel, correspondente a u% total n o in erior aR 4 . , ;2'<6&'01 72: *&12/) , ainda =ue, esta nunca alcance overdadeiro valor correspondente B dor e peri%entada pela obreira,servindo apenas para a%eni;)-la#

7 vida laboral na &ecla%ada se%pre oi pautada por%uita tens o, visto =ue a e%presa te% nor%as e tre%a%ente r15idas e,co% isso, acaba por 5erar u% trabal:o %ecQnico, voltado se%pre para?ti%os resultados nanceiros#

< a%biente de trabal:o pautado no autoritaris%o, naperse5ui8 o, na total subordina8 o, ense0ando %es%o a ani=uila8 o de

=ual=uer resist ncia por parte dos uncion)rios, s o causas de inD%erasdoen8as psicol?5icas, =ue se n o tratadas correta%ente, pode% levar atra5édias =ue observa%os todo dia e% notici)rios#

V. DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOSADVOCATÍCIOS

<s :onor)rios advocat1cios sucu%benciais s o a=uelesprevistos no C?di5o de Processo Civil, =ue s o provenientes dasucu%b ncia, ou se0a, da=uele =ue oi vencido na de%anda 0udicial#

Co% e eito, n o é ra;o)vel =ue a pessoa =ue teve partede seu patri%Lnio usti5ado ven:a socorrer-se do Poder udici)rio e, casode%onstrado seu direito, apenas se0a restitu1do co% parte dele, pois do%ontante total =ue obteve, te% =ue tirar parte dele para pa5ar os:onor)rios contratuais de seu advo5ado#

>a %es%a or%a, dever) ser ressarcido o de%andado=ue in0usti cada%ente teve =ue contratar advo5ado para co%parecer e%

0u1;o a % de contrapor pedidos =ue n o se ;era% devidos#7=uele =ue in0usti cada%ente %ove a %)=uina

0udici)ria e n o obté% ito e% sua pretens o, ta%bé% deve arcar co%todas as despesas =ue deu causa#



>e or%a e austiva e literal, o le5islador ordin)riotrou e a previs o, por %eio dos arti5os 3'9, 394 e ! !, do C?di5o Civilvi5ente, de =ue os :onor)rios de advo5ado est o inclu1dos entre asdespesas =ue o devedor deve pa5ar ao credor, diante do descu%pri%entoda obri5a8 o#

+ssa previs o le5al visa, antes de tudo, a aplica8 o deprinc1pio basilar de =ual=uer restitui8 o por inadi%ple%ento da obri5a8 o.o princ1pio da restitutio in inte:ru/ , =ue o C?di5o Civil e; =uest o deressaltar nos arti5os ! 2 e ! 3#

*ale di;er =ue a indeni;a8 o por perdas e danos,inclu1dos os :onor)rios contratuais, n o i%pede a condena8 o e% outrasverbas dispostas na lei processual, co%o é o caso dos :onor)riossucu%benciais previstos no arti5o 2 do C?di5o de Processo Civil#

< +statuto da 7dvocacia - Hei n# '#9 K/9! 0) a;ia adi erencia8 o entre os :onor)rios advocat1cios nascidos de =ual=uercondena8 o 0udicial Ros sucu%benciais dos convencionados Rcontratuais ,=uando os previu e% seu art# 22#

re=uisito indispens)vel de =ual=uer indeni;a8 o pordanos %ateriais a de%onstra8 o da e tens o do pre0u1;o, %ateriali;ada,na :ip?tese, pela apresenta8 o do contrato particular de :onor)riosadvocat1cios r%ado entre cliente e advo5ado, visando reco%por ao titulardo direito %aterial a inte5ralidade da=uilo =ue pa5ou ao seu caus1dico#

Paralela%ente, é ad%itida, de or%a cu%ulativa, acondena8 o e% :onor)rios advocat1cios sucu%benciais, previstos no art#2 , do C?di5o de Processo Civil#

7cerca do te%a leciona o ilustre doutrinador osé&oberto dos Santos (eda=ue " .

I'nterpretaç0o 3itera3 e iso3ada do positi5o 3e5a =conc3us0o e<ui5ocada de <ue as despesas e os4onor9rios est0o se/pre re3acionados = sucu/2;ncia.Essa re:ra# toda5ia# 8 /era ap3icaç0o do princ pio da

causa3idade# se:undo o <ua3 responde por tais 5er2asa<ue3e <ue inde5ida/ente deu causa ao processo.I

o =ue se re ere a sucu%b ncia parcial, o arti5o 2" doC?di5o de Processo Civil dita re5ra =uanto aos critérios para a8 o edistribui8 o dos :onor)rios advocat1cios#

&e erido dispositivo deve ser aplicado nas lidestrabal:ista, ve; =ue na 5rande %aioria dos casos, os processos conté%%uitos pedidos, os =uais, e% v)rios casos, s o acol:idos e% parte,si5ni cando di;er =ue tanto o autor =uanto o réu ser o parcial%ente

" C (29 (& P* ;&// C2%2: I'0&*>*&01( , C *(&'1( * A'0 '2 C1*: / M1*;10 ,A0:1/, # +, >. ! $



sucu%bentes, devendo cada =ual arcar e% parte da de%anda na =ualsa5rou-se perdedor#

N&/01/ 2> 0&/&/, (&%&*K G62 1* /' *K*2 / 1(% ;108;2 / (& *71 >* > *;2 '1:, *&>1*02'( - / (&*71 2961:20K*21 1 @ 20 2'(2%2(61: '1 (&71'(1, >* > *;2 '1: 1

'6/ (1 /6;67 @';21.E//1 ; 7>&'/1 ? 017 7 > //8%&:, /&96'(

D*. A'(* A*1 G M :2'1, G62 ( 0*1 1: (1 #$W R&92? , <61'((&2 1 1//&'01( ' 1*029 G6*8(2; H ' *K*2 / 1(% ;108;2 / '1

J6/02 1 ( T*1 1: ' %1 1'K:2/& 1> / 1 E7&'(1 C '/0206;2 '1:' +4 # +Y #

02enso que, valendo se da norma ora estudada edas disposi! es do artigo ;<= do >ódigo >ivil inerente " compensa!#o, poder se % ser invocada

por analogia a possibilidade de compensa!#oquanto aos honor%rios contratuais, nas hipótesesde acolhimento parcial dos pedidos.1

Co% e eito, os dispositivos até a5ora suscitadosaponta% para o cabi%ento tanto dos :onor)rios contratuais, na or%a deperdas e danos, co%o dos :onor)rios sucu%benciais da=uele =ue saiuvencedor na a8 o#

<corre =ue, co% o advento da +%enda Constitucionaln# !4/2 !, :ouve a a%plia8 o da co%pet ncia da usti8a do Trabal:o, de%odo =ue :o0e ela decide n o so%ente as causas relacionadas B rela8 ode e%pre5o, %ais ta%bé% as lides relacionadas B rela8 o de trabal:o,con or%e preconi;a o inciso I do arti5o ""! da Constitui8 o Federal#

<bserva-se, pois, =ue a possibilidade dos e%pre5ados ee%pre5adores liti5are% se% a necessidade de representa8 o poradvo5ado est) restrita ao ca%po da rela8 o de e%pre5o, %as n o para asrela8@es de trabal:o, co%o é o caso dos contratos de presta8 o de servi8o

se% v1nculo e%pre5at1cio# Ta%bé% observa-se na pr)tica trabal:ista =ue éabsoluta%ente co%u% as recla%a8@es patrocinadas por advo5ado, 5uraindispens)vel B ad%inistra8 o da 0usti8a Rc # arti5o "33 da Constitui8 oFederal , ruto principal%ente do au%ento da co%ple idade das a8@escab1veis na seara laboral e da c:a%ada ?processualiza!#o? doprocedi%ento#

C:e5a a ser >1*1( 1: , o a%paro no $us postulandi na usti8a +speciali;ada, se% ao %es%o te%po dar condi8@es técnicas deliti5ar e% condi8@es de i5ualdade co% a parte ex adversa , patrocinada

2 00> G6/#.6 :.; 7. * ( 60*2'1 0& 0 .1/> 2([ \ ]+^. A;&// &7 ! 1 *.# ! .



por advo5ado, o =ue c:e5a a ser %uito %ais 5rave =ue e i5ir-l:e opatroc1nio de advo5ado para in5ressar co% a a8 o, =ue e% condi8@es depobre;a 0ur1dica, poder) ser-l:e o ertado pelo sindicato da cate5oria#

o se pode ad%itir é o erecer a aculdade deutili;a8 o dos re%édios 0ur1dicos se% =ue a parte =ue n o ten:a o %1ni%ode con:eci%ento técnico#

Ser) =ue a alta do advo5ado viabili;a o verdadeiroacesso B 0usti8a B recla%ante, direito asse5urado pela Constitui8 oFederal Pois be%, n o é s?#

Co% o advento da +%enda Constitucional nº !4/2 !tal situa8 o se a5ravou %ais ainda. pri%eiro pelo ato do $us postulandi s? ser le5al%ente acultado aos e%pre5ados e e%pre5adores, dei ando

ora deste per%issivo os trabal:adores n o-subordinados, co%o é o casodos in or%ais, =ue n o obstante se0a% %ais precari;ados =ue ose%pre5ados or%ais, n o t % acesso B aculdade de liti5ar se% patroc1niode advo5ado#

Particular%ente, entendo =ue é necess)ria a presen8ado advo5ado para assistir a=ueles =ue liti5a% perante a usti8a

Trabal:ista, se0a a rela8 o =uestionada de cun:o e%pre5at1cio, nos %oldesda CHT, ou da rela8 o de trabal:o lato sensu , prote5ida pela le5isla8 oordin)ria, posi8 o =ue %el:or se coaduna co% o princ1pio constitucionalda i5ualdade#

7 u%a por=ue a &e or%a do Poder udici)rio, por %eioda +%enda !4/2 !, a%pliou a co%pet ncia da usti8a +speciali;ada#

7 duas por=ue e%bora :a0a previs o nu%a nor%ain raconstitucional Rart# $9", da CHT do $us postulandi aos e%pre5ados ee%pre5adores, e iste u% princ1pio %uito %aior =ue ele, =ue asse5ura atodos trata%ento i5ualit)rio, =ual se0a o princ1pio da isono%ia a%paradopela Constitui8 o Federal, e% seu art# 4º#

E7 *1 1G1 2'/02060 ( G6/ > /06:1'(2Y '1 J6/02 1 ( T*1 1: , 1 >1*02* ( 7 7&'0 &7 & 2/0& 67 0 ;'2; ,

<6& 1(% 91( , ;1>1 (& 1>:2;1* 0 (1/ 1/ 0 ;'2;1/ 1(7202(1/ '>* ;&// , 18 /27 >:&'17&'0& > //8%&: ;1 27&'0 (&' *K*2 /, /&G1 &7 <6& 7 (1:2(1(& * ; '0*10612/ 6

/6;67 &';212/), > 2/ '1(1 1(21'01*21 > //2 2:201* G6/ > /06:1'(2/&7 *'&;&* 1 >1*0& 0 ( / / 7&2 / > //8%&2/ >1*1 1 (& &/1 ( //&6/ (2*&20 / &7 J68 .

O/ ' *K*2 / /? (&%2( / &7 *1 ? ( 0*1 1:2'0&:&;061: ( 1(% 91( . N? 7 ( $us postulandi , 71/ /27 1/61 1>:2;1 ? & ;&>;2 '1:. _61'( 1 >1*0& 0&7 /&6/ (2*&20 /(& &'(2( / > * 67 1(% 91( (&%& /27 1%&* ;1 27&'0 (&

' *K*2 /, /&G1 <61: &/> ;2& *, ; '0*101( /, 1* 20*1( / 6



/6;67 &';212/, &7 ; '/ '`';21 ; 7 / >*2';8>2 / ; '/0206;2 '12/%29&'0&/ &7 %&*(1(&2* 1;&// G6/02 1.

< liti5ante =ue procura o Poder udici)rio co%o Dlti%ore D5io para de esa de seus direitos v , ap?s lon5os anos, o seu direito serse=uer retribu1do %ate%atica%ente, pois do %ontante =ue teria direito areceber ter) =ue retirar parte parapa5a%ento de seu advo5ado

<s dispositivos da Hei nº 4#4'!/$ , re erentes Bassist ncia 0ur1dica a ser prestada pelo sindicato aos representados e =uea%parava a condena8 o e% :onor)rios advocat1cios, ora% revo5adospela Hei nº " #2''/ " =ue %odi cou a reda8 o do arti5o $'9 da CHT,acrescentando-l:e o U " , =ue disciplinou %atéria id ntica a da Hei nº4#4'!/$ , revo5ando seus dispositivos por ser %ais %oderna e tratar da%es%a %atéria espec1 ca RU "º do arti5o 2º da HICC #

Posterior%ente, esta nor%a celetista oi nova%ente%odi cada pela Hei nº " #43$/2 2, =ue supri%iu o U " , n o %aissubsistindo na nor%a consolidada =ual=uer re5ra%ento espec1 co Bcondena8 o e% :onor)rios advocat1cios# o se :) alar e% nova vida aosdispositivos da Hei nº 4#4'!/$ , ve; =ue n o é per%itido de or%a t)cita o

enL%eno da repristina8 o e% nosso ordena%ento#Por ra;@es le5ais Rarti5o $K9 da CHT , deve o intérprete

se socorrer do processo co%u%, Hei nº "# K /4 , =ue tratapor%enori;ada%ente da %atéria, e n o a; =ual=uer e i5 ncia de

assist ncia por sindicato para o recebi%ento da verba :onor)ria# Ho5o, e%todas as :ip?teses e% =ue :ouver patroc1nio do advo5ado na usti8a do

Trabal:o deve ser aplicada a Hei nº "# K /4 # >e i5ual or%a, a le5isla8 o%aterial civil ser) invocada Rc # art# 'º da CHT para subsidiar acondena8 o no ressarci%ento dos :onor)rios contratuais,cu%ulativa%ente, desde =ue :a0a pedido =uanto a estes#

) no caso de concess o dos bene 1cios da 5ratuidade 0udici)ria RHei nº "# K /4 , :aver) a ine i5ibilidade te%por)ria dobene ci)rio do pa5a%ento dos :onor)rios sucu%benciais, en=uanto durar

a situa8 o de %iserabilidade 0ur1dica Rinciso * do arti5o 3º #o o e onerar), contudo, da =uita8 o dos :onor)rioscontratuais, estes provenientes do C?di5o Civil, al:eios ao alcance daisen8 o da Hei nº "# K /4 #

&essalte-se =ue sobre o assunto o Colendo TribunalSuperior do Trabal:o se %ani estou, ap?s a +%enda Constitucional n#!4/ !, por %eio da &esolu8 o nº "2K, de "K de evereiro de 2 4, e% seuarti5o 4º, no sentido de =ue. ?@xceto nas lides decorrentes da rela!#ode emprego, os honor%rios advocatícios s#o devidos pela merasucumb(ncia.?

< arti5o "33 da Constitui8 o Federal, nor%a co5ente,de interesse pDblico, das partes e 0urisdicional, tornou o advo5ado



indispens)vel B ad%inistra8 o da usti8a, revo5ando o V AB72C7-BD65E8 V das partes#

Sendo necess)ria a presen8a do pro ssional e% u1;o,nada %ais 0usto e coerente do =ue o de eri%ento de :onor)riosadvocat1cios, inclusive ao advo5ado particular, por or8a do princ1pio dasucu%b ncia Rarti5os $K9 da CHT e 2 do CPC #

7 or%a Constitucional, por sua nature;a, n o ad%itee ce8@es, por %otivos =ue n o o5e% a l?5ica# 7ssi%, =uando o le5isladorconstituinte i%p@e u% li%ite ao arti5o "33, n o ob0etivou a cria8 o deu%a brec:a a este preceito, =ue per%itisse o V S P<ST H7 >IV, %as si%,os parQ%etros para a atua8 o do advo5ado, sendo esta a interpreta8 o%ais plaus1vel, sen o ve0a%os.

IAD OKADO 'ND'SPENSA&'L'DADE DO AD OKADO E 'NÇÃO DO IJ S POS LAND'I DAS PAR ES NA

J S 'ÇA DO RA&AL O AR . %%+CQ S M LA %" +S Q Atua3/ente (....) co/ a pro/u3:aç0o da CQ de *!!

e/ Bace do art. %% da Ma:na Carta# co/ aconsa:raç0o da indispensa2i3idade do ad5o:ado naad/inistraç0o da Justiça do ra2a34o e# Iipso BactoI#reBorçada a tese consu2stanciada na s7/u3a %" doS Q.I ( 62: &*7& M1/0*2; 2 B1// , a2'a R&%2/01 (M2'2/0 *2 P :2; ( T*1 1: - P* ;6*1( *21

&*1: (1 J6/02 1 ( T*1 1: , 1' II, '. +, /&0.,S? P16: , E(. L0*, !QQ#, >. !!$)

ICon<uanto n0o este1a a Autora assistida por suaentidade de c3asse# no <ue tan:e especiFca/ente aos4onor9rios ad5ocat cios# cu/pre sa3ientar <ue o art.

% da Constituiç0o Qedera3 5i:ente tornou o ad5o:adoIindispens95e3 = ad/inistraç0o da Justiça.I Co/ isso#derro:ou o arti:o * # da CL # e6tin:uindo a

capacidade postu3at>ria das partes nos processostra2a34istas .a /&'0&' 1 >* &*2(1 ' / 160 /4 Q , + JCJ, >&: MM. J62 P*&/2(&'0& D*. J ?O*&/0& D1:1 &')

HOs Princ pios do Acesso = Justiça# da a/p3a deBesa edo contradit>rio (arti:o ,o# incisos e L daConstituiç0o Qedera3) pressupõe/ a deBesa t8cnica dotra2a34ador# por proFssiona3 <ua3iFcado# n0o sendo

poss 5e3 restrin:ir o direito do /es/o e/ optar pe3ano/eaç0o de ad5o:ado particu3ar# nos ter/os do art.

%% da Carta Ma:na. E/ <ue pese a inap3ica2i3idade do



princ pio da sucu/2;ncia e a possi2i3idade do 1us postu3andi no Processo do ra2a34o# a condenaç0o e/4onor9rios ad5ocat cios te/ a/paro no princ pio darestituiç0o inte:ra3# e6presso nos arti:os %!*# $ e* do C>di:o Ci5i3.Ressa3te se <ue a Lei $."!!+"$$ re5o:ou o art. daLei ,,! + $# de /odo <ue o deBeri/ento de 4onor9riosad5ocat cios n0o est9 restrito aos casos e/ <ue orec3a/ante est9 assistido pe3o sindicato.

A Lei $.,% +"$$" re5o:ou a Lei $."!!+"$$ # /as n0o pre5iu eBeito repristinat>rio# de /odo <ue o art. daLei ,,! + $ n0o ressur:iu no /undo 1ur dico.G

T*2 6'1: R&92 '1: ( T*1 1: (1 #W R&92? , +WT6*71, 160 / ( R&;6*/ O*(2'K*2 '.

! $.# .# !. #. ", R&:10 *1D&/&7 1*91( *1 I%1'2 C '02'2 B*171'0&)

?Favendo sucumb(ncia, s#o devidos oshonor%rios advocatícios 3art. GH >2>'.? 36c. -4- IJ 4egi#o ; -urma 4C =.<GHK=L, 4el. Auiz4oberto Eavis, ?indo? ECK4A, I;KHLKLH p%g. IIH'

VI. DA JUSTIÇA RATUITA+sclarece =ue a &ecla%ante, =ue é pessoa pobre na

acep8 o 0ur1dica do ter%o, n o estando e% condi8@es de de%andar, se%sacri 1cio do sustento pr?prio e de seus a%iliares, %otivo pelo =ual, pede=ue a 0usti8a do trabal:o l:e conceda os bene 1cios da STIW7 &7T IT7,nos ter%os das Heis Federais n#º 4#4'!/$ e "# K /4 , co% a reda8 o =uel:e deu a Hei Federal nº $#4" /'KX

VII. DOS RE_UERIMENTOS

A'0& 0 ( & > /0 , *&<6&*-/&A) 7 condena8 o da recla%ada ao pa5a%ento de :oras

e tras, no valor de R .Q#Q, 4 /&0& 72:, ' %&;&'0 / & %2'0& & ' %&*&12/ & /&//&'01 & ;2'; ;&'01% /).

B) Por :abituais =ue era%, re=uer os &eNe os das :orase tras, sobre. aviso prévio, érias acrescidas de "/3 le5al, F TS, %ulta de! J sobre o F TS, "3º sal)rio, descontando-se a=uelas eventual%entepa5as e devida%ente co%provadasX

C) 7 recla%ante n o teve devida%ente depositado e%sua conta vinculada os valores relativos ao F TS, ne% a %ulta de ! Jsobre o F TS, considerando =ue S+MP&+ ora% pa5os a %enor, pois n o

oi observada a incorpora8 o dos valores das :oras e tras sobre o



dep?sito undi)rio# >essa or%a, re=uer =ue a recla%ada se0a condenadaao dep?sito das incorpora8@es dos respectivos valores declinados ao F TS#

D) Por sere% as :oras e tras :abituais, re=uer ainvalidade do acordo de co%pensa8 o ali praticada, nos ter%os da SD%ula'4 do TSTX

E) T&CT co% c?di5o autori;ador para sa=ue do F TS,e% sua inte5ridadeX

F) 7 noti ca8 o da &ecla%ada a pa5ar os valoresincontroversos e% pri%eira audi ncia, sob pena de condena8 o da dobrale5al prevista no art# !K$, da CHTX

) 7 apresenta8 o de todos os descontos e etuadosile5al%ente na co%iss o da recla%ante, sob pena de co%iss oX

H) 7 devolu8 o de todos os valores descontadosindevida%ente na co%iss o da recla%ante,no %ontante de R Q.4 4,$#

' %& 72:, <62' &'0 / & /&0& & ;2' ; *&12/ & 0*2'01 & ( 2/;&'01% /)b

I) Se0a a recla%ada condenado a e etuar os respectivosrecol:i%entos previdenci)rios e undi)riosX

J) 7 condena8 o da recla%ada ao pa5a%ento daindeni;a8 o por danos %orais decorrentes do assédio %oral so rido pelarecla%ante na e%presa e% todos os ter%os e postos e% t?pico pr?prio novalor de R 4 . , ;2'<6&'01 72: *&12/) X

c) 7 concess o dos bene 1cios da 0usti8a 5ratuitaXL) 7 condena8 o da recla%ada ao pa5a%ento de

:onor)rios advocat1cios no i%porte de 2 J Rvinte por cento sobre o valortotal da utura condena8 o, consoante unda%enta8 o e pendida no ite%*I desta inicialX

M) 7 e pedi8 o de o 1cios aos ?r5 os co%petentes anteas irre5ularidades constatadas na e%presa ré, , dentre outras, sendoestes. DRT, MTE, MPF & PFb

P * 7, 1'0& & > /0 , co% unda%ento nale5isla8 o de re5 ncia aci%a %encionada, re=uer di5ne-se *ossa+ cel ncia deter%inar a ' 02 ;1 ? da recla%ada para =ue co%pare8a Baudi ncia de concilia8 o e 0ul5a%ento, o ere8a contesta8 o aos ter%os dapresente &ecla%at?ria Trabal:ista e a aco%pan:e até ulteriores ter%os,sob pena decon ss o e revelia, =ue a ; '(&'1*K 1 >1917&'0 (&0 (1/ 1/ %&* 1/ >:&20&1(1/,1;*&/;2(1/ (& G6* / & ; **& ?7 '&0K*21 (&/; '01'( -/& 1/ ; 7>* %1(17&'0& GK >191/ E'. #TST), &7 ; 7 1 >1917&'0 (1/ ;6/01/ >* ;&//612/ & (&712/; 72'1 d&/:&912/, 06( &7 *&96:1* :2<62(1 ? (& /&'0&' 1b

P* 0&/01 & *&<6&* >&:1 >* (6 ? (& 0 (1/ 1/>* %1/ &7 (2*&20 1(7202(1/,&/>&;21:7&'0& >&:1 >* (6 ? (&



>* %1 0&/0&76' 1:, (&> 27&'0 >&// 1: ( *&>*&/&'01'0& (1*&;:171(1, 1 & 2 2 ? , > * >1*0& (1 *&;:171(1 (& 0 ( / /; '0* :&/ (& G *'1(1/, ;1*0? (& > '0 6 :2%* (& > '0 ,; 7>* %1'0&/ (& >1917&'0 & 0*1/ 2'&*&'0&/ 1 ; '0*10 (*&;:171'0& & (&/; '0 / & &061( / '1 ; 72//? ( *&;:171'0&,/ >&'1 (& ; ' //? .

DK-/& 1 >*&/&'0& ;16/1 %1: * (& R .4 +,Q/&//&'01 & /&0& 72:, <62' &'0 / & <610* *&12/ & ' %&'01 & /&0&

;&'01% /).

estes ter%os, pede-se e se espera de eri%ento#

C)ceres-MT, "K de Maio de 2 "4#

SAMMUEL APARECIDO IRALDELLI HU OFRANCO DE MIRANDA

OAB-MT !+. !" OAB-MT!+.Q$4 O

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Reclamação Trabalhista Abner Eletrocasa