Reconversão e adaptação de uma edificação residencial para ... · pode-se entender como qualquer tipo de atuação que se pode fazer em um edifício e as ações executadas como

Reconversão e adaptação de uma edificação residencial para uma Clínica de Medicina Preventiva: dificuldades e possíveis

soluções. Janeiro/2013

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Reconversão e adaptação de uma edificação residencial para uma

Clínica de Medicina Preventiva: dificuldades e possíveis soluções.

Laura Raso Moura / [email protected]

Master em Arquitetura

Instituto de Pós-graduação - IPOG

Belo Horizonte / 20 de Agosto de 2012

Resumo

Este artigo compreende a análise das constantes transformações e adaptações do edifício de

uma Clínica de Medicina Preventiva, a Clínica Precordis em Belo Horizonte.

Estabelecimentos de saúde são edifícios complexos, dinâmicos e caros. O dinamismo dessas

construções é caracterizado pela constante adaptação aos avanços médicos, tecnológicos, às

mudanças nos perfis dos usuários e de sistemas organizacionais. Portanto são edifícios que

precisam estar sempre prontos a acomodarem novas funções, e a crescerem; em outras

palavras, que sejam flexíveis permitindo mudanças e expansões garantindo a organicidade

original sem estrangulamentos e interrupções de funcionamento. Mas na prática, isso nem

sempre é possível, especialmente se a clínica funciona em um edifício que foi construído para

outras finalidades, e no caso da Clínica Precordis, uma residência. Este trabalho visa

mostrar e analisar as dificuldades de adaptação principalmente relacionadas a atender as

exigências mínimas da Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e da Prefeitura de Belo

Horizonte; o termo correto usado para definir este tipo de intervenção; as soluções

encontradas e a importância do profissional de arquitetura neste processo de mudança. Pois,

esta situação é muito mais comum do que se possa imaginar.

Palavras-chave: Adaptação; Transformação; Processo; Dinamismo; Reconversão.

1. Introdução

Quando uma edificação hospitalar é construída, seja ela de grande, médio ou pequeno

porte, sabe-se que ao longo de seu ciclo de vida, esta passará por várias obras de intervenções,

a fim de adequações às novas exigências tecnológicas, culturais e médicas. Mas, muitas vezes

estes estabelecimentos de saúde não estão instalados em edificações feitas para este fim e sim

em uma edificação primeiramente construída para ser uma residência ou outro serviço. As

intervenções nessas edificações são ainda maiores e mais complexas, e na maioria das vezes,

essas transformações acontecem espontaneamente, a medida do necessário, sem um

profissional competente para acompanhar tais mudanças, e muitas vezes os proprietários

destes estabelecimentos não sabem que existem normas a serem cumpridas para que tal

serviço esteja de acordo com as leis. Mas à medida que o tempo passa, estes estão cada vez

mais cientes de que é necessário um arquiteto e um engenheiro para auxiliar em tais

mudanças.

Neste Artigo irei discutir sobre uma Clínica de Medicina Preventiva, em Belo

Horizonte, que passou exatamente por esses processos citados acima (reconversão e reforma),

mostrando as dificuldades ocorridas na sua evolução como clínica, e que é realmente muito

importante seguir todas as normas e ter sempre um profissional acompanhando todo o

processo.



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2. Tipos de intervenções

Primeiramente é importante saber o que vem a ser uma intervenção arquitetônica:

pode-se entender como qualquer tipo de atuação que se pode fazer em um edifício e as ações

executadas como restauração, conservação, reutilização, reconversão, etc.

Que a intervenção significa, portanto, interpretação e que estas podem ser diversas

está provado, inclusive, esta diversidade terminológica com que os problemas da

intervenção costumam apresentar-se. Quando se fala de restauração, da defesa, de

conservação, de reutilização, da preservação, etc., estes conceitos significam coisas

diferentes, mas às vezes são os critérios que se sobrepõem; principalmente, atrás de

cada um deles, de fato há, toda a uma intervenção de concepção no edifício e da

interpretação que esta intervenção apresenta (SOLÀ-MORALES, 2006).

Entre os tipos de intervenções encontramos: renovação, requalificação, retrofit,

reconversão, reciclagem, revitalização, restauração, reabilitação, reconstrução, reforma e

reutilização.

Após uma revisão dos termos citados acima, chegamos à conclusão de que os que

estaremos trabalhando diretamente neste artigo são: primeiramente a Reconversão e logo após

a Reforma.

2.1. Reconversão De acordo com os autores abaixo, reconversão é:

O conceito de reconversão está ligado aos princípios de adequação e eficácia

funcional do edifício. Envolve uma transformação funcional e formal sem a

alteração de estrutura base que define o conjunto. Esta intervenção é entendida como

um meio de promover ou corrigir o desempenho funcional do edifício. Implica na

alteração de uso e compreende um conjunto de ações destinadas a introduzir os

níveis de desempenho, necessidades e exigências pretendidas. (FLEMMING,

QUALHARINI, 2007).

"... destacam-se os edifícios desocupados ou em situação de potencial obsolescência

funcional. Exploram-se soluções alternativas de reconversão para uso habitacional e avaliam-

se as implicações técnicas destas operações. (HEITOR E RUIVO, 2004)”.

Esse termo pode ser aplicado em edificações que tinham um tipo de função e nele

foram instalados hospitais, ou clínicas médicas.

2.2. Reforma

De acordo com os autores abaixo, reforma é: A reforma é o ato ou efeito de reformar; mudança para melhor; melhoramento;

conserto; reparação; modificação; reorganização; substituição de objetos fora de

uso; nova forma. Intervenção que busca o retorno à função original. Utilizada de

maneira ampla pelos arquitetos, designers de interiores, enfim todos os envolvidos

na área de projeto de espaço. Sempre de modo a indicar alterações variadas, sem

preocupação quanto à preservação. (FLEMMING, QUALHARINI, 2007).

3. Medicina Preventiva – O que é e quando realizar o Check-up?



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Primeiramente acho importante explicar o que vem a ser a Medicina Preventiva e o

porquê dela ser importante, e que está cada vez mais crescendo e sendo procurada pela

população. Não só as pessoas físicas, mas também as empresas privadas estão cada vez mais

interessadas nesse tipo de serviço. E consequentemente o espaço físico vai crescendo,

conforme a demanda física, médica e tecnológica.

A Medicina Preventiva é a especialidade médica que se dedica à prevenção da doença

ao invés de seu tratamento (RIPPE, JAMES M., 1996). Atualmente cresce a procura pelo

chamado "check-up". A bateria de exames que leva o nome inglês de "check-up" ganhou sua

primeira forma no fim da década de 50, com o início do programa espacial americano. Os

candidatos à astronauta tinham de submeter-se a uma série de avaliações físicas, para verificar

se eles estavam aptos ou não a enfrentar um lançamento. Dez anos depois, o “check-up” foi

incorporado aos receituários médicos. Durante muito tempo, no entanto, só se recorria a ele

quando havia dúvidas sobre o quadro de um paciente.

A partir da década de 80, com o aprimoramento dos métodos diagnósticos e a certeza

de que com isso é possível impedir a evolução de uma série de males, o “check-up” tornou-se

um procedimento corriqueiro da medicina preventiva. Tanto que a idade média de homens e

mulheres que fazem rotineiramente esses exames baixou de 45 para 35 anos.

Nos dias de hoje, temos vários tipos de Medicina Preventiva e níveis de prevenção.

Como tipos, citamos a Imunização; Screening (tentativa de identificar doenças assintomáticas

ou fatores de risco com exames); Mudanças de estilo de vida; Quimioprevenção. Os níveis de

prevenção são:

a) Prevenção Primária: visa remover ou reduzir os fatores de risco. Tem como objetivo

motivar o indivíduo para o desenvolvimento de auto-cuidados;

b) Prevenção Secundária: detecção precoce da doença através de exames. Ações dirigidas

para fase inicial da doença, com o proposto de evitar ou diminuir complicações das doenças

de base;

c) Prevenção Terciária: diminuir a deterioração ou complicação da doença já estabelecida.

Atende pacientes com enfermidades complexas, os quais são acompanhados individualmente

e constantemente, por equipes médicas multidisciplinares.

Vale ainda frisar que esses exames preventivos desempenham um papel fundamental

na avaliação de fatores de risco para doenças cardiovasculares, na prevenção do câncer, na

prevenção e diagnóstico das doenças metabólicas (diabetes), deficiências nutricionais e

alterações hormonais. O objetivo, por conseqüência, é fazer com que tais exames avaliem o

perfil e os riscos de cada pessoa, mesmo as que não estejam doentes, para orientá-las a adotar

hábitos que atenuem os riscos ou ajudem a tornar a saúde ainda melhor.

Dependendo do resultado desses exames e da necessidade de cada caso, o paciente será então

encaminhado a outros especialistas tais como: cardiologista, oftalmologista, ginecologista,

etc. Os exames mais complexos em que se usa a tecnologia de ponta são solicitados apenas

quando os testes iniciais deixam dúvida ou levantam suspeitas de outras doenças.

Vale mais prevenir do que remediar, uma doença detectada no início é facilmente

curável, mas se só for tratada em estado adiantado, pode ser fatal. Um “check-up” é mais que

o resultado de uma série de exames. A avaliação da saúde global do indivíduo, as

peculiaridades de seu estilo de vida e o conhecimento dos fatores de risco mais comuns para

cada idade são fatores determinantes na promoção de sua saúde e bem-estar.



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3.1. Medicina preventiva para executivos

Dentro do que se anuncia, e se prediz, em termos de manutenção do emprego de cada

brasileiro no século XXI, cumpre salientar uma tendência que pode resultar num diferencial

competitivo para o executivo, ou seja, aquele executivo ou gerente que possui noções

elementares de Saúde – medicina preventiva, medicina ocupacional e manutenção da saúde

dos trabalhadores e subordinados em geral.

Um bom estado de saúde física e mental dentro de uma equipe pode levar a um forte

desenvolvimento criativo e de cooperação desde que se faça levar em consideração um dos

itens principais pela presença do funcionário no ambiente de trabalho que é saber manter a

saúde, prevenir doenças ocupacionais e evitar os acidentes de trabalho.

Quanto mais um indivíduo aprende sobre saúde preventiva, tanto mais útil se torna para a

Empresa, para a Cidade, para a Sociedade, e para si mesmo.

De acordo com uma pesquisa feita pela Bradesco Saúde: Mais de 6 mil check-ups realizados nos últimos dois anos em gestores de empresas

do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Os

homens representam 67% e as mulheres 33% do universo pesquisado, com idades de

28 a 58 anos. A maior concentração (65%) está entre 34 a 48 anos.

As entrevistas e os exames identificaram elevados fatores de risco como

sobrepeso e obesidade (respectivamente 45% e 16%); sedentarismo (63,82%);

aumento da circunferência abdominal (55,55%) e tabagismo (8%), assim como uma

incidência importante de diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia. Alguns sinais

vermelhos: 15% só descobriram ter diabetes no check-up, 30% tinham excesso de

gordura no fígado, 7,2% tinham probabilidade de desenvolver doença cardiovascular

nos próximos dez anos e 9,8% apresentaram alterações no teste ergométrico.

Conjugados com o trabalho estressante, a alimentação irregular e as viagens

rotineiras, esses fatores podem acabar com carreiras brilhantes, caso os executivos

não priorizem a saúde, revendo seus hábitos alimentares e dedicando-se à prática de

exercícios físicos regulares. A mudança de hábitos faz parte do roteiro do Programa

Juntos pela Saúde da seguradora, que em 2009 recebeu da ANS a certificação do

Programa de Promoção e Prevenção de Riscos e Doenças, com foco no

gerenciamento de doenças crônicas. (REVISTA FATOR. Pesquisa identifica

problemas na saúde de executivos brasileiros. Disponível no site:

<http://www.prontuariodenoticias.com.br/noticias.asp?secao=DE&ID=13089>.

Acesso em: 16 de Abril de 2012).

4. Clínica de Medicina Preventiva Precordis

A Clínica Precordis está localizada na Rua Almirante Alexandrino no Bairro Gutierrez

(região oeste), na cidade de Belo Horizonte (MG). Esta desenvolve um trabalho de Medicina

Preventiva voltada para Executivos de grandes empresas e Fisioterapia.

http://www.prontuariodenoticias.com.br/noticias.asp?secao=DE&ID=13089



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Figura 1 – Mapa esquemático de localização da Clínica Precordis

Fonte: Dados produzidos pelo autor (2012)

O edifício que abriga a Clinica Precordis nem sempre foi um estabelecimento de saúde,

foi projetada para ser uma casa residencial. Esta residência era dos pais do proprietário da

clínica, e passou pelo primeiro processo de reconversão, sendo transformada em uma Clínica

de Medicina Física/Fisioterapia chamada Instituto São Januário. Após alguns anos foi criado

um serviço de Medicina Preventiva: o Precordis, que passou a funcionar na mesma

edificação, porém sendo serviços independentes. Entretanto, o setor de Medicina Preventiva,

ao longo dos anos, foi tomando uma grande importância, sendo necessário que a área de

Fisioterapia desse algum espaço para esta, havendo a necessidade de mais uma intervenção.

Figura 2 - Fachada da Casa Original (1956) Figura 3 – Fachada da Clínica (1972)

Fonte: Arquivo pessoal do proprietário (1956) Fonte: Arquivo pessoal do proprietário (1972)

Figura 4 – Fachada da Clínica (2008) Figura 5 – Fachada da Clínica (2012)

Fonte: Foto produzida pelo autor (2008) Fonte: Foto produzida pelo autor (2012)



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As primeiras intervenções foram feitas pelo próprio proprietário, sem a supervisão e

auxílio de um profissional da área de construção e projetos, e em consequência disto, a

construção não estava dentro dos padrões de normalidade da Prefeitura e da Vigilância

Sanitária.

O Precordis vem crescendo consideravelmente desde a década de 80, e

consequentemente a necessidade de espaço físico tende a acompanhar este crescimento.

Porém, essa expansão tem se tornado cada vez mais problemática, uma vez que a casa não foi

projetada para esse fim, e está em constante reforma.

Como a clínica foi implantada em uma época em que o trânsito era tranqüilo e o bairro

em sua maioria residencial, não houve preocupação com estacionamento, pois este em sua

construção original foi desmanchado para dar lugar a salas de exames. Hoje, este é um dos

maiores problemas, pois a região se desenvolveu com uma rapidez e intensidade enormes,

apresentando vários pontos comerciais de considerável movimento, sendo a falta de locais

para estacionar um grande ponto negativo. Este problema foi amenizado com a contratação de

um manobrista particular, que fica encarregado de estacionar os carros dos pacientes, quando

não há vagas disponíveis no momento.

A unidade de diagnóstico impõe intensa dinâmica de renovação do edifício, decorrente

da constante atualização dos equipamentos de ponta e também das alternativas ao trabalho, e

com o passar dos anos, foi-se vendo a necessidade de regularizar a construção e adequar os

espaços de acordo com as exigências dos órgãos de fiscalização. Algumas salas requerem

fácil acesso para entrada e saída de grandes equipamentos. Além disso, a clínica está

implantada em uma casa adaptada, com limitações de ampliação. Como não há mais espaço

físico livre, alguns exames são feitos na mesma sala, o que acarreta às vezes dificuldades no

fluxo da rotina. Alguns exames/avaliações estão sendo solicitados por médicos particulares e

médicos do trabalho das empresas conveniadas, mas não há espaço físico para a sua

implantação. As renovações dos equipamentos por força dos avanços tecnológicos são

impositivas. Equipamentos portáteis vão ao paciente economizando tempo e

reduzindo a mobilidade interna. O uso do equipamento na sua máxima capacidade

provoca alta rotatividade nas salas de espera e baixo tempo de permanência do

paciente no edifício. Os usuários: são suscetíveis a problemas decorrentes do

ambiente em questão. Alguns equipamentos, pelo tamanho ou complexidade,

suscitam problemas psicológicos em pacientes já fragilizados. As condições

adequadas de conforto são premissas para os usuários, sobretudo para pacientes.

(CLEMESHA, 2004).

Como na presente Clínica, os resultados dos Check-Ups são entregues para os clientes no

mesmo dia de sua realização, não há muito fluxo de pacientes transitando pelos corredores e

recepção do estabelecimento.

Em consequência deste conjunto de fatores foi visto a necessidade e importância de um

projeto arquitetônico, tanto para uma melhor utilização dos espaços quanto para a decoração.

Como resultado, a funcionalidade está muito melhor, assim como a estética do edifício.

Mesmo assim, a intervenção está longe de ser completada, pois uma das maiores questões a

serem solucionadas é como adaptar uma construção já existente (e não construída para habitar

uma clínica de saúde) às exigências da Vigilância Sanitária e da Prefeitura de Belo Horizonte.

Atualmente a Clínica está passando por um processo de Acreditação:



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Acreditação é o reconhecimento formal por um organismo independente

especializado em normas técnicas daquele setor de que uma instituição atende a

requisitos previamente definidos e demonstra ser competente para realizar suas

atividades com segurança. As acreditações na área da saúde certificam as

instituições que demonstram possuir processos que priorizem a segurança e

qualidade no atendimento ao paciente baseado nas melhores práticas internacionais

vigentes. O Brasil tem sua própria certificação em saúde, a Organização Nacional de

Acreditação (ONA). (ACREDITAÇÃO: a busca pela qualidade nos serviços de

saúde). Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v38n2/19800.pdf>. Acesso

em: 16 de maio de 2012).

Do diagnóstico inicial à avaliação para a acreditação, o Precordis está tendo que passar

por treinamento de pessoal e uma série de reformas. Os padrões do nível 1 do manual de

acreditação de hospitais da ONA avaliam a segurança de quem trabalha e de quem é atendido.

É necessário ser feito uma readequação do espaço físico para receber avaliação favorável

nesse nível. Em consequência disso terão que criar um novo sanitário no andar superior,

reforma geral na cozinha e área de serviço, pois estas não estão de acordo com as exigências

previstas no manual do corpo de bombeiros; reforma geral da área de fisioterapia, uma vez

que o piso está irregular; adequação de acessos para portadores de deficiência física;

sinalização de incêndio. No andar térreo existe uma escada que liga este pavimento ao

segundo andar, que não poderia existir, mas como não tem a possibilidade de ser substituída,

o Corpo de Bombeiros permitiu a permanência da mesma, coisa que não poderia ser

concebida caso fosse um projeto de uma edificação nova, ou se fosse possível à construção de

outra.

A manutenção dos equipamentos, que antes era somente corretiva, agora também é

preventiva, uma vez que estes têm que passar por revisões periodicamente a fim de evitar um

estrago futuro. Várias reformas já foram realizadas em algumas salas de exames, recepção,

banheiros, etc. Segue abaixo as mudanças ocorridas e a serem realizadas:

4.1. Fachada A fachada (ver fig.2 3, 4 e 5) foi modificada várias vezes ao longo dos anos, e

atualmente, ela foi completamente remodelada por questões de estética. O acesso externo,

tanto para a Fisioterapia quanto para o Precordis, de pedestre se dá por uma mesma entrada,

tanto para pacientes quanto para funcionários.

4.2. Recepção fisioterapia/Precordis

Foi completamente transformada para que atendesse melhor aos clientes. Na entrada de

pacientes, a circulação não apresenta acessibilidade para portadores de deficiência física, aos

idosos ou às gestantes, pois não há rampa de acesso, apenas uma escada pequena, com dois

degraus. Recomendou-se desenvolver um projeto de acessibilidade que solucione os

problemas da ausência de rampa de acesso e projetar cobertura de proteção à chuva com

calhas nos locais de circulação de pedestres. A arquiteta responsável pela reforma ainda está

estudando uma forma de fazer esta adaptação (Figuras 6 e 7).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Norma_t%C3%A9cnica#.C3.93rg.C3.A3os_regulamentadores

http://pt.wikipedia.org/wiki/Norma_t%C3%A9cnica#.C3.93rg.C3.A3os_regulamentadores

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v38n2/19800.pdf



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Figura 6 – Recepção Figura 7 – Recepção Fonte: Foto produzida pelo autor (2012) Fonte: Foto produzida pelo autor (2012)

4.3. Corredor escada

Foi todo reformado, a única coisa que foi mantida foi a escada que dá acesso ao setor

administrativo no segundo pavimento. Como mencionado anteriormente, esta escada está fora

dos padrões do corpo de bombeiros, mas como não é possível ser trocada, o corpo de

bombeiros permitiu que esta permanecesse (Figura 8).

Figura 8 – Escada/Corredor – Acesso Administração

Fonte: Foto produzida pelo autor (2012)

4.4. Corredor de acesso à fisioterapia

Este corredor é uma continuação do corredor de acesso ao segundo pavimento, porém

esta parte não foi modificada, e o piso permanece o mesmo. Terá que passar por uma

adaptação, pois ao longo deste, inicia-se um lance de escadas, o que dificulta a passagem de

portadores de deficiência física. Esta mudança foi uma exigência da Prefeitura, do Corpo de

Bombeiros e também do processo de Acreditação (Figura 9).



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Figura 9 – Corredor de acesso à cozinha/área de serviço e a Fisioterapia


4.5. Cozinha/ Área de Serviço

Atualmente a cozinha (Figura 10) e a área de serviço (Figura 11) estão localizadas

juntas, e como mencionado anteriormente, terão de passar por uma reforma completa. A

cozinha não possui um arejamento adequado e o botijão de gás está localizado dentro desta.

Por questões de segurança, o botijão tem de ficar em um espaço arejado, para caso aconteça

vazamentos. A área de serviço também deve estar localizada separadamente da cozinha por

questões de higiene. Essas são exigências da Acreditação e também do Corpo de Bombeiros.

O projeto de reforma ainda está sendo executado pela arquiteta responsável pelas mudanças.

Figura 10 – Cozinha Figura 11 – Área de Serviço


4.6. Fisioterapia



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A fisioterapia continua como era desde o início da clínica e por isso também terá que passar

por uma grande reforma uma vez que o piso, segundo a auditora da Acreditação, está

irregular. Terá de ser construído um banheiro para portadores de deficiência física. As

reformas já começaram a serem realizadas (Figura 12 e 13).

Figura 12 – Acesso Fisioterapia Figura 13 – Fisioterapia (em reforma)


4.7. O Precordis – Salas e Consultórios

As salas de exames e consultórios do Precordis situam-se no primeiro pavimento da antiga

residência dos pais do fundador da Clínica, sendo reconvertido para este atual fim.

4.7.1. Sala de espera/Recepção

Além da recepção principal, o Precordis conta com uma sala de espera secundária

somente para os clientes do Check-Up, para que estes se sintam mais reservados na espera da

realização do próximo exame. Este ambiente é relativamente amplo, e possui sofás, poltronas,

televisão, DVD e uma pequena área para café e lanches rápidos. Terá de ser repintado com

tinta lavável. É uma área iluminada e ventilada, e possui um pequeno jardim interno (Figura

14 e 15).

Figura 14 - Sala de Espera Figura 15 – Sala de Espera




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4.7.2. Sala de Espirometria

Esta sala já foi implantada em vários lugares ao longo dos anos. Hoje em dia ela está

localizada em um ambiente pequeno, pois o seu maquinário não exige um local com uma

grande área (Figura 16). Terá de ser repintado com tinta lavável. A antiga sala deu espaço ao

consultório odontológico (Figura 17 e 18).

Figura 16 – Sala de Espirometria


4.7.3. Consultório Odontológico

Este consultório foi implantado recentemente, e sua sala (antiga sala de espirometria)

teve de passar por uma grande reforma, pois teve de ser feita toda uma instalação de sistema

de esgoto e água. Como está localizada perto de um local de fácil acesso ao esgoto, foi

escolhida pela facilidade de ligação com as redes de água e esgoto. Terá de ser repintado com

tinta lavável. É uma das poucas salas de exame com iluminação e ventilação natural (Figuras

17 e 18).



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Figura 17 – Consultório Odontológico Figura 18 – Consultório Odontológico


4.7.4. Consultório Oftalmológico

Esta atividade requer uma sala com um comprimento maior para ser feito o exame de

refração, tendo então sido escolhida desde o início da Clínica, pois atende aos requisitos. Terá

de ser repintada com tinta lavável. Não possui janelas, sendo a ventilação feita através de ar

condicionado e a iluminação é artificial (Figura 19).

Figura 19: Consultório Oftalmológico


4.7.5. Consultório Clínica Médica / Urologia

Este consultório também não possui janelas, sendo a ventilação feita através de ar

condicionado e a iluminação é artificial. Terá de ser repintado com tinta lavável. O

profissional tem que sair da sala para lavar as mãos antes e depois dos exames no lavabo

externo. O ideal seria que tivesse uma pequena pia dentro da sala, como geralmente é exigido

pela Vigilância Sanitária, mas essa adaptação não é possível, tendo sido permitido pelo

Órgão, permanecer como está.

4.7.6. Consultório de Avaliação Postural

Este consultório também foi escolhido, pois, assim como o consultório de

oftalmologia, precisava de uma sala com um comprimento maior, para avaliação de



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marcha/pisada e postura. Terá de ser repintado com tinta lavável. Este consultório também

não possui janelas, sendo a ventilação feita através de ar condicionado e a iluminação é

artificial (Figura 20).

Figura 20: Consultório de Avaliação Postural


4.7.7. Consultório de Avaliação Nutricional e Ergonômica

Neste consultório são realizados, além anamnese com a nutricionista, alguns exames

de antropometria, metabolismo basal e medidas das circunferências abdominais com

aparelhos específicos. Terá de ser repintado com tinta lavável. Este espaço não possui janelas,

sendo a ventilação feita através de ar condicionado e a iluminação é artificial (Figura 21).

Figura 21: Consultório de Avaliação Nutricional e Ergonômica


4.7.8. Consultório Dermatológico

Neste consultório foi possível instalar uma pequena pia para o profissional fazer a

higiene das mãos antes e depois das consultas. Possui um aparelho para realização de

Dermatoscopia Digital, isto é, análise de lesões através de um microscópio digital. Terá de ser

repintado com tinta lavável. É um dos poucos que possui ventilação e iluminação natural,

mesmo assim a sala possui ar condicionado para ser usado em dias mais quentes (Figura 22).



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Figura.22: Consultório Dermatológico


4.7.9. Consultório de Avaliação Psicológica e Stress

Através de questionários e consulta com a psicóloga, é analisado o stress dos

indivíduos. Terá de ser repintado com tinta lavável. Este consultório também não possui

janelas, sendo a ventilação feita através de ar condicionado e a iluminação é artificial (Figura

19).

Figura 19: Consultório de Avaliação Psicológica e Stress


4.7.10. Sala de exame de Ecodoppler



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Sala com aparelho de Ecodopplercardiograma, computador e cama para exame. Este

consultório também não possui janelas, sendo a ventilação feita através de ar condicionado e a

iluminação é artificial. Terá de ser repintado com tinta lavável (Figura 20).

Figura 20: Sala de exame Ecodopplercardiograma


4.7.11. Sala de exame Ultrassonográfico

Sala com aparelho de Ultrassonografia, computador e cama para exame. Terá de ser

repintado com tinta lavável. Este consultório também não possui janelas, sendo a ventilação

feita através de ar condicionado e a iluminação é artificial (Figura 21).

Figura 21: Sala de exame Ultrassonográfico


4.7.12. Sala de Ergometria

Anteriormente esta sala era a maior da Clínica, tendo até um pequeno jardim.

Atualmente, através de Dry-Walls, foi dividida em duas, sendo uma para a realização do teste

ergométrico e a outra para o exame audiométrico. Este consultório possui um basculante, mas

por questão de segurança, não é aberto, pois este se encontra no nível da rua, sendo assim

necessário a ventilação ser feita através de ar condicionado. Terá de ser repintado com tinta

lavável (Figuras 22 e 23).



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Figura 22: Sala de Ergometria Figura 23: Consultório de Ergometria


4.7.13. Sala de Audiometria

Esta sala possui uma cabine acústica para realização do exame audiométrico, e uma

mesa com o computador e cadeira para o profissional. Terá de ser repintado com tinta lavável.

Esta sala é a outra metade da antiga sala de Ergometria, mas ao contrário da atual, não possui

um basculante, sendo assim necessária à ventilação ser feita através de ar condicionado e a

iluminação totalmente artificial (Figuras 24 e 25).

Figura 24: Sala de Audiometria Figura 25: Consultório de Audiometria


4.7.14. Sala de Coleta de Sangue

Pequena sala com uma cadeira, suporte para o braço e mesa de apoio. O profissional

também deve utilizar o lavabo coletivo para a assepsia das mãos antes do procedimento. Este

ambiente possui janelas e a ventilação e a iluminação são naturais. Terá de ser repintado com

tinta lavável (Figura 26).



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Figura 26: Sala de Coleta de Sangue


4.7.15. Sala de Radiografia do Tórax

Pequena sala, toda revestida com blindagens especiais para Raios-X de acordo com as

normas exigentes de segurança, com anteparo para o profissional e o aparelho de radiografia.

Terá de ser repintado com tinta lavável. Por exigência da atividade, a sala não possui janela,

sendo a iluminação feita artificialmente, assim como a ventilação. Por medidas de segurança,

na porta de acesso à sala teve que ser colocado aviso de alerta/segurança, como pode ser visto

na Figura 27 e 28.

Figura 27: Avisos Segurança da Sala de Radiografia Figura 28: Sala de Radiografia


4.7.16. Sala para Entrevistas e Entrega final de resultados

Sala com mesa e cadeiras para entrega e orientação final de resultados de exames, que

são realizados no mesmo dia dos procedimentos. Terá de ser repintado com tinta lavável. Esta

sala também não possui janelas, sendo a ventilação feita através de ar condicionado e a

iluminação é artificial.

4.7.17. Vestiário Masculino



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O vestiário masculino foi adaptado várias vezes, sendo que na última reforma foram

trocadas todas as bacias sanitárias, as pias, bancadas, blindex dos chuveiros, piso, etc. Possui

iluminação e ventilação naturais (Figura 29).

Figura 29: Vestiário Masculino


4.7.18. Vestiário Feminino

Este vestiário é menor do que o masculino, pois anteriormente, o número de clientes

mulheres era significativamente inferior, pelo pequeno número de executivas. Atualmente o

número de clientes do sexo feminino cresceu, mas não está sendo possível arrumar um espaço

para ampliá-lo. Está sendo estudada esta possibilidade pela arquiteta responsável pela

reforma. Neste ambiente foi instalado um exaustor para banheiro, pois também não possui

ventilação natural (Figura 30).

Figura 30: Vestiário Feminino


4.7.19. Sala para café

Como os executivos chegam muito cedo e em jejum para a realização dos exames e

consultas, é necessário que haja um espaço para que estes possam tomar o café da manhã,

após a coleta do sangue e a realização do exame ultrassonográfico. Esta sala consta de mesa e

cadeiras para a refeição, pequena geladeira e móveis de apoio. Este ambiente possui janela,

mas também conta com ventilação e iluminação artificiais (Figura 31).



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Figura 31: Sala para Café/Lanches


4.8. Administração

A Administração do Precordis situa-se no segundo pavimento da antiga residência,

sendo reconvertido para este atual fim.

4.8.1. Sala Diretoria

Este cômodo era um antigo quarto da residência e foi transformado na sala da diretoria

da clínica. É amplo, arejado e bem iluminado naturalmente (Figura 32).

Figura 32: Sala do Diretor


4.8.2. Sala Vice-Diretoria

Este cômodo também era um antigo quarto da residência e foi transformado na sala da

vice-diretoria da clínica. Também é amplo, arejado e bem iluminado naturalmente.

4.8.3. Sala de digitação e Conferência de exames

Este cômodo também era um antigo quarto da residência e foi transformado na sala de

digitação e conferência de exames. Possui espaço para quatro mesas com computadores. O

mobiliário é mais antigo e futuramente será substituído por novos. Também é amplo, arejado

e bem iluminado naturalmente (Figura 33).



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Figura 33: Sala de digitação e conferência de exames


4.8.4. Sala de Administração Geral

Este cômodo foi construído em cima da ampliação do primeiro pavimento, anos atrás.

Também é amplo, arejado e bem iluminado naturalmente. Porém o revestimento do teto

precisa urgentemente ser trocado, pois é de um material inflamável (Figura 34).

Figura 34: Sala da Administração Geral


4.8.5. Almoxarifado

Este cômodo localiza-se perto da sala de administração geral, e está separada por uma

divisória, como pode ser visto na Figura 34.

4.8.6. Terraço

Este terraço (Figura 35), no futuro, vai ser utilizado para ampliação da área

administrativa. Atualmente ele está sendo utilizado como uma área de serviço. Na Figura 36

podemos ver a cobertura da Fisioterapia, vista do Terraço.



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Figura 35: Terraço Figura 36: Vista telhado da Fisioterapia


4.8.7. Banheiro

O segundo pavimento possui um banheiro, e recentemente ele foi dividido em três. A

primeira parte com um sanitário (Figura 37), a segunda para a higienização das mãos (Figura

37) e a terceira como um espaço para esterilização dos materiais (Figura 38). Não é o ideal,

mas por enquanto a Vigilância Sanitária permitiu que ficasse assim. Mas para a Acreditação,

terá que ser construído um outro banheiro.

Figura 37: Banheiro e lavatório Figura 38: Esterilização


4.9. Observações finais Ainda verificou-se que existem inadequações em relação às normas de segurança, que

falta sinalização de biossegurança e de saídas de emergência, pois como a clínica só tem uma

entrada /saída, o corpo de bombeiros frisou a necessidade ainda maior de ter elementos de

humanização nos ambientes de assistência em geral, dispositivos de detecção e prevenção

contra incêndios e rampas para deficientes físicos.

Recomendou-se a elaboração de um projeto de sinalização de biossegurança e de

orientação contra pânico, a adequação dos dispositivos de detecção de incêndio e construção

de rampas externas, se possível, para circulação de deficientes físicos. Também foi exigida a

troca de ralos, puxadores das portas, tintura lavável das portas e paredes e tinta a óleo nos



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marcos das portas. As obras já estão em andamento, mas ainda há um longo caminho a ser

percorrido.

5. Conclusão Após a apresentação da Clínica de Medicina Preventiva Precordis, chega-se a

conclusão de que é muito difícil adequar uma edificação construída para um determinado fim

para outra atividade, mas não é impossível. Requer muito trabalho, muitos projetos, muita

seriedade, paciência e profissionais competentes.

Certamente seria mais adequado e mais fácil se a Clínica tivesse sido projetada desde

o inicio, em um terreno que comportasse o edifício, com todas as normas estabelecidas pelos

órgãos envolvidos (Prefeitura, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária) cumpridas, todos os

cômodos com ventilação e iluminação natural, além da artificial. Mas nem sempre é isso que

acontece, e essa prática é muito mais comum do que imaginamos, tanto que um outro grande

exemplo de reconversão de edifícios de saúde é o Hospital Madre Teresa em Belo Horizonte,

antigo Convento.

Não havia intenção, nem possibilidade dentro do prazo reservado de elaboração deste

artigo, de chegar ao levantamento completo e apresentação de todas as soluções, porém foi

possível avançar na direção desejada, que foi mostrar algumas das dificuldades e soluções

possíveis de um estabelecimento de saúde que foi adaptado a tal serviço ao longo dos anos.

Uma das maiores dúvidas era o que poderia ser feito, caso não fosse possível adaptar às

exigências dos órgãos competentes, mas foi esclarecido que eles são mais flexíveis, mas são

exigentes quanto ao cumprimento das normas dentro do possível. Mas qualquer intervenção a

ser executada deverá ser de maneira eficiente, e com as modificações e investimentos que

estão sendo feitas, pode-se obter grandes melhorias para a vida da Clínica e de seus clientes.

6. Referências

Acreditação: a busca pela qualidade nos serviços de saúde. Encontrado no site;

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v38n2/19800.pdf. Acesso em: 16 de maio de 2012.

CLEMESHA, Maria Regina. Ambiente Terapêutico e o „Hospital que Funciona‟. Artigo

NUTAU (Núcleo de Pesquisa em Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo da Universidade de

São Paulo. São Paulo, 2004.

FLEMMING, Liane; QUALHARINI Eduardo. Intervenções em Unidades de Tratamento

Intensivo (UTI); a terminologia apropriada. Encontrado no site:

http://www.cesec.ufpr.br/workshop2007/Artigo-56.pdf. Acesso em: 21 de Abril de 2012.

HEITOR, T. V.; RUIVO, S. Obsolescência Funcional no Parque de Edifícios Terciários

na Cidade de Lisboa: reabilitar ou reconverter para Habitação? In: NUTAU 2004:

Demandas Sociais, inovações tecnológicas e a cidade. 2004, São Paulo. FAU/USP, 2004. 1

CD

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v38n2/19800.pdf

http://www.cesec.ufpr.br/workshop2007/Artigo-56.pdf



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REVISTA FATOR. Pesquisa identifica problemas na saúde de executivos brasileiros.

Encontrado no site:

http://www.prontuariodenoticias.com.br/noticias.asp?secao=DE&ID=13089. Acesso em: 16

de Abril de 2012.

RIPPE, JAMES M. Fit Over Forty: a revolutionary plan to achieve lifelong physical and

spiritual health and well-being. Nova Iorque: William Morrow and Company, Inc., Primeira

Edição, 1996.

SOLÀ-MORALES, I. de. Intervenciones. Barcelona: Editorial Gustavo Pili, 2006.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acredita%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 15 de Maio de 2012.

https://www.ona.org.br/Inicial. Acesso em 14 de maio de 2012.

http://www.prontuariodenoticias.com.br/noticias.asp?secao=DE&ID=13089

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acredita%C3%A7%C3%A3o

https://www.ona.org.br/Inicial

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Reconversão e adaptação de uma edificação residencial para ... · pode-se entender como qualquer tipo de atuação que se pode fazer em um edifício e as ações executadas como