ldquoO que muda eacute a forma de li-dar com os diversos puacuteblicosrdquo Mas a questatildeo aqui eacute a transformaccedilatildeo que o jornal-ismo passou com o surgimento de cada nova miacutedia ateacute o advento da internet A internet de certa maneira eacute ca-paz de reunir as caracteriacutesticas de seus predecessores juntando som imagem em movimentos e texto escrito Na internet natildeo haacute limite de tempo nem de espaccedilo E eacute nesse meio que a ReCRIA tenta se encaixar se adap-tando a essa nova forma de fazer jornalismo que atende aos mais diversos tipos de leitores pela junccedilatildeo de miacutedias

A ReCRIA busca em cada ediccedilatildeo tratar de temas do cotidiano dos membros da CRIA Abordamos des-de a novidades do campo da comunicaccedilatildeo social pas-sando por temas que estatildeo sob os holofotes da miacutedia agrave realidade em que vivem os empresaacuterios juniores Nossas mateacuterias partem de observaccedilotildees do nosso dia-a-dia de comentaacuterios escutados nos corredores de re-uniotildees da nossa empresa de eventos MEJ dos meios de comunicaccedilatildeo Satildeo essas nossas fontes de inspiraccedilatildeo que se tornam o que vocs veratildeo mais adiante ndash nossas mateacuterias O que vocecircs leitores podem natildeo saber eacute o cuidado que temos ao redigi-las o montante de coisas que le-vamos em consideraccedilatildeo como por exemplo nosso puacuteblico leitor o meio em que seraacute veiculado esses fatores juntamente com tantos outros influenciam diretamente no processo de produccedilatildeo jornaliacutestica No caso da ReCRIA nosso veiacuteculo eacute a internet - que desde o seu surgimento vem transformando as re-laccedilotildees de comunicaccedilatildeo entre o veiacuteculo e usuaacuterio ela faz isso atraveacutes dos inuacutemeros recursos e facilidades que oferece tanto para o jornalista quanto para o leitor A internet ainda eacute um veiacuteculo relativamente novo e em constante mutaccedilatildeo e que se aprimora a cada dia Se pararmos para pensar o raacutedio a televisatildeo e a miacutedia impressa natildeo passaram transformaccedilotildees tatildeo radicais quanto as previstas para a rede Quando falamos dessas trecircs miacutedias o que muda eacute a forma de lidar com os diver-sos puacuteblicos ou seja o discurso usado jaacute a internet ndash que se transforma e consequentemente sua linguagem ndash transforma a forma de interagir com o puacuteblico e na forma que ele recebe as informaccedilotildees atraveacutes de links ferramentas de busca e outras inuacutemeras ferramentas

Novo modo de fazer jornalismo[EDITORIAL] - JORNALISMO DE OPINIAtildeO

Novos desafios do jornalismo na internet

por Isabella MelanoCoordenadora de Jornalismo

isabellamelano

[ENTREVISTA] - ADMIRAacuteVEL DIMENSAtildeO NOVA

O olhar por traacutes das cacircmerasSentada numa pequena sala no preacutedio da FAFICH na Universidade Feder-al de Minas Gerais Claacuteudia Mesquita nos cedeu uma leve e interessante entrevista Sua experiecircncia como cineasta e professora e sua sensata forma de ver a vida nos rendeu uma conversa que dispensou roteiros Sua vida seus sonhos seu olhar criacutetico e suas frustraccedilotildees revelam as dificul-dades do ramo do cinema a unicidade da carreira de professor e im-portacircncia dos aprendizados e convivecircncias para a formaccedilatildeo de um olhar mais bem consolidado em relaccedilatildeo agrave vida e a carreira que se segue

ReCRIA Como teve iniacutecio seu interesse pela aacuterea da Comunicaccedilatildeo

Claacuteudia Natildeo me lembro bem como comecei a me interessar por essa aacuterea Desde pequena eu gostava muito de escrever Sempre fui ldquoescrevinhadorardquo de coisas Talvez tenha a ver com isso Mas durante a faculdade acabei me interes-sando tambeacutem pela realizaccedilatildeo de documentaacuterios tanto que meu projeto de fi-nal de curso foi um documentaacuterio em parceria com duas amigascolegas Anna Karina e Tania Caliari Na poacutes-graduaccedilatildeo assumi de vez os estudos de cinema RC Vocecirc pensava em ser jornalista

C Pensava sim Talvez por gostar muito de escrever Cheguei a atuar como jornalista durante alguns anos em Belo Horizonte logo depois de con-cluir o curso Trabalhei algum tempo no jornal Hoje em Dia e partici-pei da criaccedilatildeo do jornal O Tempo sempre atuando com jornalismo cultur-al Deixei o jornal para ingressar no Mestrado na ECAUSP em Satildeo Paulo

RC Como foi sua experiecircncia apoacutes se graduar o primeiro emprego as dificuldades que enfrentou

C Trabalhei durante quatro anos na Universidade Federal de Santa Catarina Fiz mestrado e doutorado na USP em Satildeo Paulo e assim que eu terminei o doutora-

do surgiu um concurso para professores em graduaccedilatildeo de cinema na Federal de Santa Catarina Esse concur-so veio depois de um periacuteodo em que as universidades puacuteblicas ficaram muitos anos sem fazer concurso uns dez anos acredito Isso soacute se intensificou no governo Lula com o Reuni Vim pra UFMG devido a uma leva enorme de concursos em que muitos professores entr-aram e foi uma oportunidade Natildeo conhecia pratica-mente ningueacutem no comeccedilo e foi como partir do zero No campo pessoal e afetivo foi comeccedilar do zero mesmo

em universidades privadas assim como no Paranaacute e em Santa Catarina Entatildeo todos que desejavam cursar cinema iam estudar no curso da USP Acho que 80 da turma era de fora do Rio Grande do Sul Santa Catari-na paulistas do interior de estado um pessoal do norte e ateacute mineiros Era interessante o perfil Havia muita mistura e visotildees diferentes principalmente pelo fato de que todo mundo era migrante Isso incluia ateacute os professores em boa parte Com isso criou-se uma boa relaccedilatildeo entre os alunos uma rica experiecircncia como profissional

RC Fale sobre sua carreira acadecircmica Por que dar aulas de cinema

C Por certa descrenccedila e dificuldade de achar merca-do no cinema e tambeacutem por gostar muito de dar aula Natildeo sei como eacute ser professora em outros cursos como os cursos de exatas mas em um curso como o de cin-ema ou de comunicaccedilatildeo vocecirc natildeo estaacute propriamente formando a pessoa para agir de certa maneira com uma foacutermula certa e riacutegida como acredito ser em en-genharia Aqui eacute mais a formaccedilatildeo de um olhar uma formaccedilatildeo de repertoacuterio cultural que muitas vezes tem a ver com o que jaacute se sabe Enfim eacute um treinamen-to das aptidotildees que jaacute se traz Por isso gosto muito de ver a relaccedilatildeo entre professor e aluno como parce-ria e natildeo como autoridade Como professor a gente aprende o tempo inteiro ao formar olhares novos

RC Acredita na importacircncia de um embasamento teoacuterico na formaccedilatildeo de um aluno de comunicaccedilatildeo e ateacute mesmo cinema

C Acredito muito Na escola que dava aula os alunos chegavam com uma vontade muito grande de adquirir um embasamento teoacuterico e ter aulas mais praacuteticas As escolas privadas tecircm a fama por suas estruturas mag-niacuteficas e laacute em Santa Catarina o curso era novo e natildeo oferecia uma imensidade de aparelhos Vi isso no en-tanto como uma vantagem Os alunos saiacuteram com uma formaccedilatildeo cultural e um embasamento teoacuterico soacutelido que eles poderiam levar aonde fossem Se trabalhas-sem em um local sem equipamento algum eles teriam este diferencial A formaccedilatildeo teacutecnica por outro lado se aprende no fazer Eacute interessante uma universidade oferecer isso mas eacute proacuteprio dela fornecer repertoacuterio teoacuterico e uma posiccedilatildeo mais criacutetica diante das situaccedilotildees

RC Vocecirc publicou o livro Filmar o real O que te levou agrave criaccedilatildeo da obra

C Eacute um livro em co-au-toria com a Conselho Lins que eacute pesquisadora de documentaacuterios Ela tinha uma relaccedilatildeo forte com a obra de Grisalho Coutinho que filmou Boca do Lixo Eu por minha vez tinha feito mestrado e doutorado onde o estudo do cine-ma brasileiro era muito forte Estudei laacute especifi-camente os documen-taacuterios Vejo que hoje noacutes vivemos numa eacutepoca de produccedilatildeo intensa de doc-

ldquoNatildeo sei como eacute ser professora em outros cursos como os cur-sos de exatas mas em um curso como o de cinema ou de comu-nicaccedilatildeo vocecirc natildeo estaacute propria-mente formando a pessoa para agir de certa maneira com uma foacutermula certa e riacutegidardquo

RC Como foi a experiecircncia nas aulas em Santa Cata-rina

C Nossa eacute ateacute difiacutecil de descrever Foi meu primeiro aprendizado como professora Era bem no comeccedilo de um curso de graduaccedilatildeo e eu fui professora de uma tur-ma do quinto periacuteodo sendo que eles eram a primeira turma do curso Entatildeo eu de certa forma participei da criaccedilatildeo do curso algumas disciplinas que eu dei es-tavam sendo dadas pela primeira vez Aprendi muito em termos de didaacutetica e de relaccedilatildeo professor e aluno Jaacute na USP a turma reunia pessoas de vaacuterios cantos do Brasil ateacute mesmo porque havia poucos cursos de graduaccedilatildeo em cinema no Brasil No Rio Grande do Sul soacute existia

ldquoGosto muito de ver a rela-ccedilatildeo entre professor e aluno como parceria e natildeo como au-toridade Como professor a gente aprende o tempo inteiro ao formar olhares novosrdquo

ldquoEacute interessante uma uni-versidade oferecer isso mas eacute proacuteprio dela for-necer repertoacuterio teoacuterico e uma posiccedilatildeo mais criacuteti-ca diante das situaccedilotildeesrdquo

umentaacuterios no Brasil Se me perguntarem se hoje eacute mais importante a produccedilatildeo brasileira de ficccedilatildeo ou documen-tal sem duacutevidas eacute a segunda Ela eacute muito mais insti-gante interessante e desafiante Nosso livro entatildeo gira em torno deste momento Noacutes tentamos identifi-car diferentes tendecircncias dessa eacutepoca e mapear pos-sibilidades dessa produccedilatildeo que eacute tatildeo rica no Brasil

do pelas mulheres e suas perspectivas Eu queria mostrar como as mulheres muito delas nordestinas e moradoras de uma favela muito marcada por este tipo de migraccedilatildeo cuidavam da casa trabalhavam na grande cidade e como elas tinham adaptado e sobrevivido ao migrar de uma ci-dade rural para uma cidade gigantesca como Satildeo Paulo E eu de certa forma me identifiquei muito sou mulher e na eacutepoca tambeacutem era imigrante em Satildeo Paulo e embora hou-vesse muitas diferenccedilas entre noacutes principalmente sociais me identifiquei com os sentimentos delas Filmei com as pessoas que mais se dispuseram Documentaacuterio tem muito disso neacute As pessoas tecircm que demonstrar interesse quer-er que o projeto aconteccedila Depois jaacute em Belo Horizonte fiz um filme com a Juacutenia Torres minha amiga parceira e co-ordenadora do foacuterum DOC BH festival que aconteceu este ano na capital Fizemos um filme que se chama ldquoNos Olhos de Mariquinhardquo que eacute um longa financiado pelo edital da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Conta a histoacuteria de uma mulher Dona Mariquinha que foi uma pioneira na ocupaccedilatildeo do Aglomerado da Serra um conjunto grande de vilas no bairro Serra em Belo Horizonte Se natildeo me enga-no a maior favela da cidade Fizemos um retrato dela que acabou por conversar bastante com o outro filme Ambos tinham contextos situaccedilotildees e personagens bem parecidos

RC Qual eacute sua opiniatildeo sobre as oportunidades de um cineasta no Brasil

C Natildeo eacute uma opiniatildeo muito otimista Haacute pouco campo regular de trabalho o que natildeo eacute muito diferente do jornal-ismo de hoje na verdade Quem forma em Comunicaccedilatildeo tem que atuar em campos mais amplos da criaccedilatildeo e natildeo soacute naquela que forma Um jornalista natildeo necessariamente vai trabalhar em um grande jornal Entatildeo acaba por ter uma necessidade de ter uma flexibilidade e conseguir tra-balhar com diferentes possibilidades como produccedilatildeo cul-tural e produccedilatildeo de eventos por exemplo Cinema natildeo eacute querer Eacute muito mais difiacutecil Haacute pouquiacutessimas produtoras de cinema brasileiras mas em contrapartida haacute muitas

RC Vocecirc dirigiu o documentaacuterio Cinco Mulheres de Paraisoacutepolis Conte sobre a experiecircncia

C ldquoO Cinco Mulheres de Paraisoacutepolisrdquo foi um filme feito sob encomenda por uma organizaccedilatildeo que se chamava Centro de Estu-dos da Metroacutepole laacute de Satildeo Paulo Eu fazia doutorado

na eacutepoca na Escola de Comunicaccedilatildeo e Artes que era a responsaacutevel pela parte audiovisual do Centro O objetivo da organizaccedilatildeo era realizar um estudo da metroacutepole de Satildeo Paulo sob diferentes pontos de vistas Foi entatildeo que eles me convidaram pra fazer esse filme Ele foi feito a partir de uma pesquisa antropoloacutegica de dois antropoacutelo-gos deste mesmo centro em uma favela muito grande da cidade na regiatildeo de Morumbi a Paraisoacutepolis Dentre as diversas opccedilotildees que o estudo permitia acabei optan-

de publicidade Logo muitos que formam em cinema vatildeo pra aacuterea audiovisual da publicidade outro seguem uma produccedilatildeo independente atuando como teacutecnicos autocircnomos Podem atuar ainda como fotoacutegrafos assis-tentes de cacircmera e ateacute produccedilatildeo Eacute mais raro algueacutem se tornar um diretor de cinema profissional Isso eacute ainda mais difiacutecil no Brasil que natildeo tem este tipo de induacutes-tria A grande parte eacute feita atraveacutes de mecanismos de incentivo fiscal e eacute difiacutecil algueacutem viver propriamente disso Tem que ldquose virarrdquo pra garantir a sobrevivecircn-cia enquanto o processo do filme estaacute sendo realizado entende Dificilmente vocecirc vira cineasta com salaacuterio de R$5000000 mensais Deve-se se dedicar muito

ldquoCinema natildeo eacute querer Eacute mui-to mais difiacutecil

por Breno Alvarengajornalismo - recursos humanos

brenofeelings

colaboraccedilatildeo de Marcos Nunesex-jornalismo

do surgiu um concurso para professores em graduaccedilatildeo de cinema na Federal de Santa Catarina Esse concur-so veio depois de um periacuteodo em que as universidades puacuteblicas ficaram muitos anos sem fazer concurso uns dez anos acredito Isso soacute se intensificou no governo Lula com o Reuni Vim pra UFMG devido a uma leva enorme de concursos em que muitos professores entr-aram e foi uma oportunidade Natildeo conhecia pratica-mente ningueacutem no comeccedilo e foi como partir do zero No campo pessoal e afetivo foi comeccedilar do zero mesmo

em universidades privadas assim como no Paranaacute e em Santa Catarina Entatildeo todos que desejavam cursar cinema iam estudar no curso da USP Acho que 80 da turma era de fora do Rio Grande do Sul Santa Catari-na paulistas do interior de estado um pessoal do norte e ateacute mineiros Era interessante o perfil Havia muita mistura e visotildees diferentes principalmente pelo fato de que todo mundo era migrante Isso incluia ateacute os professores em boa parte Com isso criou-se uma boa relaccedilatildeo entre os alunos uma rica experiecircncia como profissional

RC Fale sobre sua carreira acadecircmica Por que dar aulas de cinema

C Por certa descrenccedila e dificuldade de achar merca-do no cinema e tambeacutem por gostar muito de dar aula Natildeo sei como eacute ser professora em outros cursos como os cursos de exatas mas em um curso como o de cin-ema ou de comunicaccedilatildeo vocecirc natildeo estaacute propriamente formando a pessoa para agir de certa maneira com uma foacutermula certa e riacutegida como acredito ser em en-genharia Aqui eacute mais a formaccedilatildeo de um olhar uma formaccedilatildeo de repertoacuterio cultural que muitas vezes tem a ver com o que jaacute se sabe Enfim eacute um treinamen-to das aptidotildees que jaacute se traz Por isso gosto muito de ver a relaccedilatildeo entre professor e aluno como parce-ria e natildeo como autoridade Como professor a gente aprende o tempo inteiro ao formar olhares novos

RC Acredita na importacircncia de um embasamento teoacuterico na formaccedilatildeo de um aluno de comunicaccedilatildeo e ateacute mesmo cinema

C Acredito muito Na escola que dava aula os alunos chegavam com uma vontade muito grande de adquirir um embasamento teoacuterico e ter aulas mais praacuteticas As escolas privadas tecircm a fama por suas estruturas mag-niacuteficas e laacute em Santa Catarina o curso era novo e natildeo oferecia uma imensidade de aparelhos Vi isso no en-tanto como uma vantagem Os alunos saiacuteram com uma formaccedilatildeo cultural e um embasamento teoacuterico soacutelido que eles poderiam levar aonde fossem Se trabalhas-sem em um local sem equipamento algum eles teriam este diferencial A formaccedilatildeo teacutecnica por outro lado se aprende no fazer Eacute interessante uma universidade oferecer isso mas eacute proacuteprio dela fornecer repertoacuterio teoacuterico e uma posiccedilatildeo mais criacutetica diante das situaccedilotildees

RC Vocecirc publicou o livro Filmar o real O que te levou agrave criaccedilatildeo da obra

C Eacute um livro em co-au-toria com a Conselho Lins que eacute pesquisadora de documentaacuterios Ela tinha uma relaccedilatildeo forte com a obra de Grisalho Coutinho que filmou Boca do Lixo Eu por minha vez tinha feito mestrado e doutorado onde o estudo do cine-ma brasileiro era muito forte Estudei laacute especifi-camente os documen-taacuterios Vejo que hoje noacutes vivemos numa eacutepoca de produccedilatildeo intensa de doc-

ldquoNatildeo sei como eacute ser professora em outros cursos como os cur-sos de exatas mas em um curso como o de cinema ou de comu-nicaccedilatildeo vocecirc natildeo estaacute propria-mente formando a pessoa para agir de certa maneira com uma foacutermula certa e riacutegidardquo

RC Como foi a experiecircncia nas aulas em Santa Cata-rina

C Nossa eacute ateacute difiacutecil de descrever Foi meu primeiro aprendizado como professora Era bem no comeccedilo de um curso de graduaccedilatildeo e eu fui professora de uma tur-ma do quinto periacuteodo sendo que eles eram a primeira turma do curso Entatildeo eu de certa forma participei da criaccedilatildeo do curso algumas disciplinas que eu dei es-tavam sendo dadas pela primeira vez Aprendi muito em termos de didaacutetica e de relaccedilatildeo professor e aluno Jaacute na USP a turma reunia pessoas de vaacuterios cantos do Brasil ateacute mesmo porque havia poucos cursos de graduaccedilatildeo em cinema no Brasil No Rio Grande do Sul soacute existia

ldquoGosto muito de ver a rela-ccedilatildeo entre professor e aluno como parceria e natildeo como au-toridade Como professor a gente aprende o tempo inteiro ao formar olhares novosrdquo

ldquoEacute interessante uma uni-versidade oferecer isso mas eacute proacuteprio dela for-necer repertoacuterio teoacuterico e uma posiccedilatildeo mais criacuteti-ca diante das situaccedilotildeesrdquo

umentaacuterios no Brasil Se me perguntarem se hoje eacute mais importante a produccedilatildeo brasileira de ficccedilatildeo ou documen-tal sem duacutevidas eacute a segunda Ela eacute muito mais insti-gante interessante e desafiante Nosso livro entatildeo gira em torno deste momento Noacutes tentamos identifi-car diferentes tendecircncias dessa eacutepoca e mapear pos-sibilidades dessa produccedilatildeo que eacute tatildeo rica no Brasil

do pelas mulheres e suas perspectivas Eu queria mostrar como as mulheres muito delas nordestinas e moradoras de uma favela muito marcada por este tipo de migraccedilatildeo cuidavam da casa trabalhavam na grande cidade e como elas tinham adaptado e sobrevivido ao migrar de uma ci-dade rural para uma cidade gigantesca como Satildeo Paulo E eu de certa forma me identifiquei muito sou mulher e na eacutepoca tambeacutem era imigrante em Satildeo Paulo e embora hou-vesse muitas diferenccedilas entre noacutes principalmente sociais me identifiquei com os sentimentos delas Filmei com as pessoas que mais se dispuseram Documentaacuterio tem muito disso neacute As pessoas tecircm que demonstrar interesse quer-er que o projeto aconteccedila Depois jaacute em Belo Horizonte fiz um filme com a Juacutenia Torres minha amiga parceira e co-ordenadora do foacuterum DOC BH festival que aconteceu este ano na capital Fizemos um filme que se chama ldquoNos Olhos de Mariquinhardquo que eacute um longa financiado pelo edital da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Conta a histoacuteria de uma mulher Dona Mariquinha que foi uma pioneira na ocupaccedilatildeo do Aglomerado da Serra um conjunto grande de vilas no bairro Serra em Belo Horizonte Se natildeo me enga-no a maior favela da cidade Fizemos um retrato dela que acabou por conversar bastante com o outro filme Ambos tinham contextos situaccedilotildees e personagens bem parecidos

RC Qual eacute sua opiniatildeo sobre as oportunidades de um cineasta no Brasil

C Natildeo eacute uma opiniatildeo muito otimista Haacute pouco campo regular de trabalho o que natildeo eacute muito diferente do jornal-ismo de hoje na verdade Quem forma em Comunicaccedilatildeo tem que atuar em campos mais amplos da criaccedilatildeo e natildeo soacute naquela que forma Um jornalista natildeo necessariamente vai trabalhar em um grande jornal Entatildeo acaba por ter uma necessidade de ter uma flexibilidade e conseguir tra-balhar com diferentes possibilidades como produccedilatildeo cul-tural e produccedilatildeo de eventos por exemplo Cinema natildeo eacute querer Eacute muito mais difiacutecil Haacute pouquiacutessimas produtoras de cinema brasileiras mas em contrapartida haacute muitas

RC Vocecirc dirigiu o documentaacuterio Cinco Mulheres de Paraisoacutepolis Conte sobre a experiecircncia

C ldquoO Cinco Mulheres de Paraisoacutepolisrdquo foi um filme feito sob encomenda por uma organizaccedilatildeo que se chamava Centro de Estu-dos da Metroacutepole laacute de Satildeo Paulo Eu fazia doutorado

na eacutepoca na Escola de Comunicaccedilatildeo e Artes que era a responsaacutevel pela parte audiovisual do Centro O objetivo da organizaccedilatildeo era realizar um estudo da metroacutepole de Satildeo Paulo sob diferentes pontos de vistas Foi entatildeo que eles me convidaram pra fazer esse filme Ele foi feito a partir de uma pesquisa antropoloacutegica de dois antropoacutelo-gos deste mesmo centro em uma favela muito grande da cidade na regiatildeo de Morumbi a Paraisoacutepolis Dentre as diversas opccedilotildees que o estudo permitia acabei optan-

de publicidade Logo muitos que formam em cinema vatildeo pra aacuterea audiovisual da publicidade outro seguem uma produccedilatildeo independente atuando como teacutecnicos autocircnomos Podem atuar ainda como fotoacutegrafos assis-tentes de cacircmera e ateacute produccedilatildeo Eacute mais raro algueacutem se tornar um diretor de cinema profissional Isso eacute ainda mais difiacutecil no Brasil que natildeo tem este tipo de induacutes-tria A grande parte eacute feita atraveacutes de mecanismos de incentivo fiscal e eacute difiacutecil algueacutem viver propriamente disso Tem que ldquose virarrdquo pra garantir a sobrevivecircn-cia enquanto o processo do filme estaacute sendo realizado entende Dificilmente vocecirc vira cineasta com salaacuterio de R$5000000 mensais Deve-se se dedicar muito

ldquoCinema natildeo eacute querer Eacute mui-to mais difiacutecil

por Breno Alvarengajornalismo - recursos humanos

brenofeelings

colaboraccedilatildeo de Marcos Nunesex-jornalismo

ldquoEacute interessante uma uni-versidade oferecer isso mas eacute proacuteprio dela for-necer repertoacuterio teoacuterico e uma posiccedilatildeo mais criacuteti-ca diante das situaccedilotildeesrdquo

umentaacuterios no Brasil Se me perguntarem se hoje eacute mais importante a produccedilatildeo brasileira de ficccedilatildeo ou documen-tal sem duacutevidas eacute a segunda Ela eacute muito mais insti-gante interessante e desafiante Nosso livro entatildeo gira em torno deste momento Noacutes tentamos identifi-car diferentes tendecircncias dessa eacutepoca e mapear pos-sibilidades dessa produccedilatildeo que eacute tatildeo rica no Brasil

do pelas mulheres e suas perspectivas Eu queria mostrar como as mulheres muito delas nordestinas e moradoras de uma favela muito marcada por este tipo de migraccedilatildeo cuidavam da casa trabalhavam na grande cidade e como elas tinham adaptado e sobrevivido ao migrar de uma ci-dade rural para uma cidade gigantesca como Satildeo Paulo E eu de certa forma me identifiquei muito sou mulher e na eacutepoca tambeacutem era imigrante em Satildeo Paulo e embora hou-vesse muitas diferenccedilas entre noacutes principalmente sociais me identifiquei com os sentimentos delas Filmei com as pessoas que mais se dispuseram Documentaacuterio tem muito disso neacute As pessoas tecircm que demonstrar interesse quer-er que o projeto aconteccedila Depois jaacute em Belo Horizonte fiz um filme com a Juacutenia Torres minha amiga parceira e co-ordenadora do foacuterum DOC BH festival que aconteceu este ano na capital Fizemos um filme que se chama ldquoNos Olhos de Mariquinhardquo que eacute um longa financiado pelo edital da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Conta a histoacuteria de uma mulher Dona Mariquinha que foi uma pioneira na ocupaccedilatildeo do Aglomerado da Serra um conjunto grande de vilas no bairro Serra em Belo Horizonte Se natildeo me enga-no a maior favela da cidade Fizemos um retrato dela que acabou por conversar bastante com o outro filme Ambos tinham contextos situaccedilotildees e personagens bem parecidos

RC Qual eacute sua opiniatildeo sobre as oportunidades de um cineasta no Brasil

C Natildeo eacute uma opiniatildeo muito otimista Haacute pouco campo regular de trabalho o que natildeo eacute muito diferente do jornal-ismo de hoje na verdade Quem forma em Comunicaccedilatildeo tem que atuar em campos mais amplos da criaccedilatildeo e natildeo soacute naquela que forma Um jornalista natildeo necessariamente vai trabalhar em um grande jornal Entatildeo acaba por ter uma necessidade de ter uma flexibilidade e conseguir tra-balhar com diferentes possibilidades como produccedilatildeo cul-tural e produccedilatildeo de eventos por exemplo Cinema natildeo eacute querer Eacute muito mais difiacutecil Haacute pouquiacutessimas produtoras de cinema brasileiras mas em contrapartida haacute muitas

RC Vocecirc dirigiu o documentaacuterio Cinco Mulheres de Paraisoacutepolis Conte sobre a experiecircncia

C ldquoO Cinco Mulheres de Paraisoacutepolisrdquo foi um filme feito sob encomenda por uma organizaccedilatildeo que se chamava Centro de Estu-dos da Metroacutepole laacute de Satildeo Paulo Eu fazia doutorado

na eacutepoca na Escola de Comunicaccedilatildeo e Artes que era a responsaacutevel pela parte audiovisual do Centro O objetivo da organizaccedilatildeo era realizar um estudo da metroacutepole de Satildeo Paulo sob diferentes pontos de vistas Foi entatildeo que eles me convidaram pra fazer esse filme Ele foi feito a partir de uma pesquisa antropoloacutegica de dois antropoacutelo-gos deste mesmo centro em uma favela muito grande da cidade na regiatildeo de Morumbi a Paraisoacutepolis Dentre as diversas opccedilotildees que o estudo permitia acabei optan-

de publicidade Logo muitos que formam em cinema vatildeo pra aacuterea audiovisual da publicidade outro seguem uma produccedilatildeo independente atuando como teacutecnicos autocircnomos Podem atuar ainda como fotoacutegrafos assis-tentes de cacircmera e ateacute produccedilatildeo Eacute mais raro algueacutem se tornar um diretor de cinema profissional Isso eacute ainda mais difiacutecil no Brasil que natildeo tem este tipo de induacutes-tria A grande parte eacute feita atraveacutes de mecanismos de incentivo fiscal e eacute difiacutecil algueacutem viver propriamente disso Tem que ldquose virarrdquo pra garantir a sobrevivecircn-cia enquanto o processo do filme estaacute sendo realizado entende Dificilmente vocecirc vira cineasta com salaacuterio de R$5000000 mensais Deve-se se dedicar muito

ldquoCinema natildeo eacute querer Eacute mui-to mais difiacutecil

por Breno Alvarengajornalismo - recursos humanos

brenofeelings

colaboraccedilatildeo de Marcos Nunesex-jornalismo

Ao contraacuterio do que muitos pensam por aiacute o Movi-mento Empresa Juacutenior (MEJ) natildeo eacute soacute diversatildeo Muito pelo contraacuterio Eacute atraveacutes dele que muitos jovens desenvolvem competecircncias que seratildeo muito uacuteteis na hora de ingressar no mercado de trabalho habilidades que poderatildeo fazer a dife-renccedila para conseguir a tatildeo almejada vaga Nesse momento vocecirc provavelmente deve estar pensando ndash ldquoOk competecircn-cias satildeo desenvolvidas mas quais satildeo elasrdquo Eacute por meio do MEJ que muitos estudantes se tornam mais responsaacuteveis afinal de contas os empresaacuterios juniores precisam aprender a conciliar os estudos com suas tarefas dentro da empresa juacutenior da qual fazem parte E ainda tem aqueles que ocu-pam cargos em Nuacutecleos Federaccedilotildees ou na Confederaccedilatildeo e que precisam dedicar um tempo a mais para isso Se respon-sabilidade natildeo eacute o suficiente que tal adicionar a equaccedilatildeo aprender a trabalhar em equipe e desenvolver habilidades de lideranccedila e negociaccedilatildeo Essas e tantas outras habili-dades fazem parte do cotidiano dos empresaacuterios juniores e satildeo levadas para a vida fora dos portotildees das faculdades Andreacute Teles Embaixador da Brasil Juacutenior no primeiro semestre de 2011 destaca que sua experiecircncia no MEJ con-tribuiu para a obtenccedilatildeo de uma seacuterie de conhecimentos teacutec-nicos relevantes para o trabalho de um liacuteder como gerencia-mento de projetos estrateacutegia marketing noccedilotildees de controle e planejamento financeiro e ateacute mesmo noccedilotildees juridicas Que o MEJ eacute coisa seacuteria jaacute deu para perceber Ago-ra seraacute que natildeo eacute soacute de trabalho que vive o Movimento Natildeo apoacutes horas de reuniotildees existem tambeacutem as integra-ccedilotildees Mas natildeo se enganem integraccedilatildeo natildeo eacute sinocircnimo de festa e bagunccedila De fato as integraccedilotildees satildeo um momento mais descontraiacutedo no qual empresaacuterios juniores tecircm a oportunidade de deixar as formalidades das reuniotildees de

lado mas sem deixar o trabalho completamente de fora Um dos principais objetivos das integraccedilotildees eacute propiciar a troca de conhecimento e a capacitaccedilatildeo dos empresaacuterios juniores Ainda duvida Andreacute Teles ex-plica melhor ldquoSabe quando em um trabalho de fac-uldade mandam vocecirc entrevistar o gerente de uma empresa da sua aacuterea ou o executivo de uma multi-nacional e vocecirc acha o maacuteximo ter a opiniatildeo de al-gueacutem que vive aquele business De um insider que o compreende e tem uma visatildeo complexa e avanccedilada do negoacutecio A integraccedilatildeo do MEJ eacute a mesma coisardquo Essa visatildeo das integraccedilotildees compartilhada por An-dreacute mostra a oportunidade que elas representam para os empresaacuterios juniores Eacute atraveacutes delas que eles tecircm a oportunidade de debater e discutir assuntos polecircmi-cos e difiacuteceis com pessoas que entendem do setor con-struindo ideacuteias e estrateacutegias para o futuro das empre-sas e ateacute mesmo seus futuros no mercado de trabalho Andreacute conta que foram inuacutemeras as vez-es que seu futuro dentro do Movimento e suas accedilotildees de lideranccedila no Nuacutecleo UFMG Jr UCJ FE-JEMG ou BJ foram concebidas em uma mesa de bar O movimento empresa juacutenior proporciona o desen-volvimento de seus participantes principalmente pelo fato de proporcionar a integraccedilatildeo de estudantes das mais diver-sas aacutereas com diferentes conhecimentos e experiecircnciasDe acordo com Carolina Paseto Presiden-te do Conselho da FEJEMG as integraccedilotildees sejam em reuniatildeo ou em festa facili-tam o contato presencial onde ocorrem tro-cas de informaccedilotildees conhecimentos contatos Um momento que se assemelha agraves integraccedilotildees

Diversatildeo ou Trabalho[MEJ] - DIVERSAtildeO OU TRABALHO

O que o Movimento Empresa Juacutenior pode oferecer a seus participantes Descubra agora o que o MEJ proporciona aos empresaacuterios juniores e que poderaacute ser aproveitado natildeo soacute no mercado de trabalho como tambeacutem em suas vidas

ldquoO movimento empresa juacutenior proporciona o desenvolvim-ento de seus participantes principalmente pelo fato de proporcionar a integraccedilatildeo de estudantes das mais diver-sas aacutereas com diferentes con-hecimentos e experiecircnciasrdquo

por Isabella Melanocoordenadora de Jornalismo

isabellamelano

mais

O que se aprende no MEJ natildeo fica restrito agrave praacutetica das EJs O aprendizado que eacute adquirido no Movimento vem sendo cada vez mais valorizado pelo mercado de trabalho As Empresas Juniores propor-cionam conhecimentos que vatildeo aleacutem dos oferecidos pelos cursos superiores elas agregam a praacutetica ao en-sino teacuteorico Carolina Paseto conta que na RH Jr seu aprendizado foi muito aleacutem da Psicologia Organizacio-

[MEJ] - DIVERSAtildeO OU TRABALHO

O EMEJ ndash Encontro Mineiro de Empresas Juniores ndash eacute o maior evento envolvendo empresaacuterios juniores que ocorre em Minas Gerais A cada ano uma cidade eacute es-colhida para ser a sede do evento Dentre as cidades que jaacute sediaram o evento estatildeo Juiz de Fora Lavras e Ouro Preto A ediccedilatildeo de 2010 foi realizada em Viccedilosa e contou com a participaccedilatildeo de cerca de 400 empresaacuterios juniores vindos tanto de Minas Gerais quanto de out-ros estados como Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Bahia e Pernambuco Em 2011 o evento chega a sua 18ordf ediccedilatildeo e retorna a Belo Horizonte apoacutes 4 anos

O EMEJ 2011 vai trabalhar um conceito que pode ser de muito valor para o dia-a-dia das empre-sas juniores o desenvolvimento colaborativo

Nenhuma empresa sobrevive se natildeo tiver capacid-ade de inovar Essa caracteriacutestica permite que elas desenvolvam serviccedilos de qualidade e possam ob-ter vantagens competitivas sobre seus concorrentes Hoje em dia com a crescente velocidade das mudan-ccedilas a necessidade de inovaccedilatildeo se faz cada vez maior

ldquoAs Empresas Juniores proporcionam conheci-mentos que vatildeo aleacutem dos oferecidos pelos cursos su-periores elas agregam a praacutetica ao ensino teoacutericordquo

mas de forma mais restrita satildeo os comitecircs e as setori-ais Abertas a todos os empresaacuterios juniores as setori-ais e os comitecircs propiciam uma troca de experiecircncias e a construccedilatildeo de novas ideacuteias tatildeo vaacutelidas quanto as propostas no momento anterior Satildeo neles que os em-presaacuterios juniores tecircm a possibilidade de discutir sobre as mais variadas aacutereas de gestatildeo das empresas Segun-do Carolina o esse momento eacute primordial para troca de experiecircncias e crescimento das EJs seus modelos de gestatildeo e surgimento de novas praacuteticas empresari-ais Eacute tambeacutem um momento de aprendizagem pessoal com o exemplo dos amigos As setoriais foram onde Carolina natildeo soacute obteve novas ideacuteias que posterior-mente foram implementadas na sua EJ a RH Jr como tambeacutem foram onde fez novas amizades e contatos

nal foco da sua empresa Foi na RH Jr que ela aprendeu teacutecnicas de gestatildeo e de gerenciamento de projetos ex-cel oratoacuteria aleacutem das competecircncias comportamentais como autonomia trabalho em equipe e proacute-atividade Todo conhecimento adquirido no MEJ pode ser aplicado na realidade de mercado Eacute claro que algu-mas vezes a demanda do mercado eacute mais raacutepida e a realidade das empresas seniores eacute um pouco dife-rente das EJrsquos Mas satildeo os conhecimentos adquiridos nas empresas juniores que contribuem fortemente para o processo de adaptaccedilatildeo agrave realidade do merca-do de trabalho jaacute que mesmo com as diferenccedilas exis-tentes as EJs satildeo algo bem proacuteximo dessa realidade Tudo o que foi dito ateacute agora soacute mostra como o MEJ pode acrescentar agrave vida profissional e agrave vida pes-soal dos estudantes Nele existem os momentos de descontraccedilatildeo ndash afinal ningueacutem vive soacute de trabalho As integraccedilotildees que podem ir de festas a encontros em bares representam uma oportunidade de trocar con-hecimentos uma oportunidade de construir estrateacute-gias para as empresas E se mostram tatildeo importantes quanto os momentos formais - as reuniotildees setoriais capacitaccedilotildees Seraacute o MEJ o equiliacutebrio perfeito entre trabalho e lazer Se natildeo eacute ele estaacute bem proacuteximo disso

O EMEJ bate agrave porta

Para ficar por dentro do Movimento Empresa Juacutenior acesse o site da Brasil Juacutenior aqui

ano com base no faturamento bruto de uma empresa meacutedia Ele ressalta poreacutem que esse percentual deve ser reajustado de acordo com o tamanho da instituiccedilatildeo e seus interesses mercadoloacutegicos O planejamento de co-municaccedilatildeo da empresa deve ser sistecircmico e constante quando integrado ao marketing para que natildeo aconteccedila um rompimento do relacionamento com o mercado

A importacircncia do planejamento em todas as accedilotildees refer-entes agrave comunicaccedilatildeo eacute amplamente conhecida pe-los publicitaacuterios Planejar eacute prever organizar-se cui-dar para que tudo saia da melhor maneira possiacutevel O planejamento tradicional eacute engessado com etapas pre-determinadas antes mesmo de se conhecer a realidade da empresa poreacutem ele estaacute comeccedilando a se extinguir A evoluccedilatildeo das relaccedilotildees comerciais e de mercado fez com que as praacuteticas comunicacionais crescessem e se disseminassem Estas passaram de etapas e pes-quisas que se repetiam para accedilotildees a serem pensadas de acordo com cada realidade Fala-se agora em Co-municaccedilatildeo Integrada de Marketing um planejamento baseado numa visatildeo holiacutestica estrateacutegica e integrada ao mercado especiacutefico da instituiccedilatildeo em questatildeo A Co-municaccedilatildeo Integrada de Marketing tem o objetivo de promover posicionar e divulgar produtos serviccedilos benefiacutecios e soluccedilotildees sempre visando agrave comunicaccedilatildeo eficaz com o consumidor de interesse da organizaccedilatildeo Numa eacutepoca em que os produtos estatildeo se comoditi-zando isto eacute tornando-se produtos sem diferenciaccedilatildeo de um fornecedor para outro o atendimento diferenciado na venda pessoal se torna um diferencial e uma excelente saiacuteda para quem procura vendas e bom posicionamento de mar-ca O estudo mercadoloacutegico junto ao puacuteblico a ser atingido eacute o ponto de partida para uma comunicaccedilatildeo integrada ao marketing de forma eficiente Ele determinaraacute os objetivos de comunicaccedilatildeo as mensagens e os canais adequados a serem usados para gerar interesse e uma possiacutevel compraSegundo Marcelo Piragibe Santiago autor do artigo Co-municaccedilatildeo Integrada de Marketing o investimento de uma empresa em comunicaccedilatildeo deve ser de 2 a 5 ao

ldquoO planejamento de comuni-caccedilatildeo da empresa deve ser sistecircmico e constante quan-do integrado ao marketing para que natildeo aconteccedila um rompimento do relaciona-mento com o mercadordquo

Comunicaccedilatildeo Integrada de Marketing

[PLANEJAMENTO] - COMUNICACcedilAtildeO INTEGRADA DE MARKETING

por Pedro Reiscoordenador de Planejamento

Para atender a essa nova demanda mercadoloacutegica dos clientes as agecircncias de publicidade passaram por um processo de verticalizaccedilatildeo de soluccedilotildees buscando entender cada puacuteblico e flexibilizando os processos co-municativos empregados No processo de relacionamen-to constante com o mercado as principais ferramentas empregadas de forma estrateacutegica e integrada satildeo a pro-moccedilatildeo de vendas (merchandising) as relaccedilotildees puacuteblicas (visando manter a imagem positiva da empresa perante o puacuteblico) e o marketing direto conhecido como one-to-one que se dirige diretamente ao consumidor e cria com ele um diaacutelogo possuindo ainda um feedback do

Jaacute conhece o blog de Planejamento da CRIA Acesse o Cria Plano clicando aqui e fique ainda mais por den-tro do papel dos planners

mais

mesmo Tudo isso humaniza o tratamento da organiza-ccedilatildeo para com o cliente e respeita suas individualidades Deixa-se o marketing de massa para se uti-lizar a personalizaccedilatildeo em massa O endomarket-ing possibilita a personalizaccedilatildeo e integralizaccedilatildeo da mensagem para cada receptor dentro da empresa A partir do momento que os processos da Comu-nicaccedilatildeo Integrada de Marketing foram executados eacute hora de se mensurar os resultados obtidos por eles Satildeo diversas as formas de se fazer isso sendo mais co-mum o recall - ligaccedilotildees para os clientes para medir sua satisfaccedilatildeo a anaacutelise da relaccedilatildeo vendas versus utiliza-ccedilatildeo de cada ferramenta comunicacional e sondagens A comunicaccedilatildeo trabalhando junto ao marketing no desenvolvimento estrateacutegico da instituiccedilatildeo visando o mercado organizacional permite agraves empresas busca-rem interaccedilatildeo cada vez maior com seu mercado e seus clientes transformando a relaccedilatildeo passiva de compra e venda em um relacionamento rentaacutevel de longo prazo

tipograacutefica por Johan Gutenberg e a possibilidade de reuti-lizaccedilatildeo dos tipos (que jaacute haviam sido antes inventados pelos chineses) surgiu uma nova revoluccedilatildeo no mundo da escrita Foi possiacutevel disseminar informaccedilotildees num menor periacuteodo de tempo comeccedilando uma era de registros permanentes De laacute pra caacute as tipografias ainda se manteacutem (e muito) vivas A era digital e o advento de novas tecnologias como o computador possibilitaram a formataccedilatildeo de ti-pos e uma criaccedilatildeo e disseminaccedilatildeo muito mais raacutepidas

E quais satildeo os tipos mais conhecidos de tipografia

Tipos serifados Tipos que conteacutem traccedilos nas extremi-dades das letras Guiam os olhos do leitor de uma letra para outra impri-mindo ritmo e facilitando a leitura impressa

Tipos sem serifa (tipo bastonado) Tipos que natildeo contem traccedilos Satildeo retos utilizados em tiacutetulos e legendas com letras no formato bold Os tipos sem serifa facilitam a leitura na web

Nem tudo satildeo flores no mundo tipograacutefico Achar um tipo adequado para nossos trabalhos eacute muito mui-to difiacutecil Quem nunca ouviu algueacutem falar de quatildeo bo-nita aquela fonte do comercial era Ou que a serifa deve ser adequada para esta mas natildeo aquela propos-ta Ou natildeo ter a miacutenima ideia de qual tipografia usar Entatildeo vamos tentar explicar algumas coisinhas sim A tipografia eacute a arte e o processo de criaccedilatildeo na com-posiccedilatildeo de um texto fiacutesica ou digitalmente Uau Taacute mas e daiacute Como isso se traduz no modo de fazer do processo criativo

ldquoIsso pode parecer faacutecil mas a busca por uma tipografia eacute algo por vezes interminaacute-velrdquo

Tipo cada um tem o seu[CRIACcedilAtildeO] - TIPO CADA UM TEM O SEU

A incansaacutevel busca pela tipografia perfeita

por Joatildeo Paulo Raiacoordenador da Criaccedilatildeo

johnnyraia

Haacute muito mais para se entender de tipografia A anatomia da fonte por exemplo e tudo o que se pode definir para mudaacute-la (espaccedilamento entre le-tras entre linhas tamanho espessura) satildeo fun-damentais para criar os efeitos visuais desejados A tipografia vem assumindo cada vez mais papel principal em muitos trabalhos de design deixando de lado um estigma de que ela deve-ria ser somente secundaacuteria Veja alguns exemplos

O mundo tipograacutefico tem muito ainda a ser explo-rado Eacute preciso entender toda a composiccedilatildeo orgacircnica das fontes porque elas satildeo feitas como e com que fi-nalidade para que as utilizemos de modo adequado em nossas composiccedilotildees visuais Isso como dito no comeccedilo eacute sempre uma tarefa aacuterdua poreacutem natildeo menos prazerosa Os tipos podem dialogar conosco de forma que algumas imagens natildeo conseguem claro guar-dando as devidas proporccedilotildees Vida longa agrave tipografia

ldquoA tipografia vem assumin-do cada vez mais papel prin-cipal em muitos trabalhos de design deixando de lado um estigma de que ela deve-ria ser somente secundaacuteriardquo

Quando utilizamos e escolhemos uma tipogra-fia - seja para aplicaccedilatildeo em um texto em um car-ta ou em uma identidade visual levamos em con-ta nosso interesse visual composiccedilatildeo de texto e sensibilidade para a relaccedilatildeo entre o texto e os elemen-tos graacuteficos presentes Isso pode parecer faacutecil mas a busca por uma tipografia eacute algo por vezes interminaacutevelsA combinaccedilatildeo de todos os fatores geram uma atmosfera para o conteuacutedo abordado Isso significa dizer que ela traraacute consigo uma aura especial e que a tipografia seraacute muitas vezes fundamental para a composiccedilatildeo graacutefica visual do logotipo eou de toda a comunicaccedilatildeo de uma empresa A tipografia claacutessica se referia agrave pequenas peccedilas de madeira ou metal com relevos de siacutembolos conhecidas como tipos moacuteveis No seacuteculo XV com a invenccedilatildeo da prensa

Quer conhecer mais sobre aquela fonte que vocecirc procurava saber e natildeo achava de jeito nenhum Vaacute ao ldquoWhat TheFontrdquo um site que te aju-da a descobrir qual eacute a fonte usada

mais

Veja exemplos de como a tipografia pode ganhar es-paccedilo e ser a estrela principal

[CRIACcedilAtildeO] - TIPO CADA UM TEM O SEU

uma Universidade Puacuteblica Apoacutes um ano de incan-saacuteveis estudos finalmente se vecirc aprovada no vestibu-lar para o curso que tanto almejava Ela obviamente teraacute a consciecircncia da grandiosidade da conquista No entanto se comeccedila a justificar para si mesma que esta vitoacuteria soacute se consolidou devido agrave facilidade da prova agrave sua sorte de cair questotildees das quais sabia agrave falta de preparo dos demais candidatos e agrave crenccedila de que haacute melhores e mais difiacuteceis universidades de medicina a adolescente natildeo teraacute o sentimento do bem-estar pleno uma vez que eacute necessaacuterio natildeo soacute admitir que tudo estaacute bem mas sim admirar sentir e perceber que assim estaacute Por se referir a uma sauacutede mental este sentimento estaacute submisso agraves reaccedilotildees da mente dos indiviacuteduos diante das experiecircncias boas e ruins Natildeo importa apenas a

O Bem-Estar estaacute logo ali[CAPA] - O BEM-ESTAR ESTAacute LOGO ALI

Muitos sabem que a qualidade de vida depende de um bem-estar individual A novidade eacute que adquiri-lo eacute mais faacutecil do que se pensa

por Breno Alvarengajornalismo - recursos humanos

brenofeelings

e Marcos Antunescolaborador

Se pararmos pra pensar bem-estar natildeo passa de uma denominaccedilatildeo para o sentimento de estar bem de algueacutem Sentir-se satisfeito consigo com as atividades desempenhadas e com o rumo da proacutepria vida satildeo el-ementos fundamentais na consolidaccedilatildeo do bem-estar Este estado de espiacuterito eacute composto por um ci-clo ele possibilita otimismo na anaacutelise da vida O otimismo por sua vez resulta em uma maior dis-posiccedilatildeo para resolver problemas O desfecho de-stas accedilotildees leva a um maior sentimento de satisfa-ccedilatildeo que fortalece ainda mais o bem-estar Desta forma uma pessoa pode ter consciecircncia de que sua vida estaacute boa mas mesmo assim natildeo se sentir bem Para entender melhor tome como exemplo uma adolescente que se prepara para cursar medicina em

frequecircncia destas experiecircncias mas tambeacutem da intensidade delas O bem-estar portanto vem da estabilidade de ocorrecircn-cia dos eventos positivos e o tanto que cada um representa Segundo Carol Ryff autora norte-americana o bem-es-tar natildeo vem da busca pelo prazer incessante mas sim na bus-ca pela excelecircncia pessoal que daria ao indiviacuteduo contenta-mento e orgulho consigo e com sua trajetoacuteria A busca pelo prazer representaria um bem-estar momentacircneo enquanto a excelecircncia pessoal caracteriza este como estaacutevel e contiacutenuo

Esta excelecircncia pessoal segundo a autora pode ser alcanccedilada por seis princiacutepios A autonomia permite inde-pendecircncia e determinaccedilatildeo que possibilita ao indiviacuteduo agir segundo suas opiniotildees e portanto se contentar com o que faz O propoacutesito de vida sugere direcionamento desta em funccedilatildeo de objetivos em que a anaacutelise do passado e do pre-sente auxilia nas accedilotildees em prol de um futuro preacute-decidido O domiacutenio do ambiente possibilita administrar situaccedilotildees nos diversos acircmbitos como o profissional o amoroso e o famil-iar Jaacute o crescimento pessoal se refere ao contiacutenuo processo de desenvolvimento pessoal aceitaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo agraves novas experiecircncias e a constante vontade de se auto-realizar numa incansaacutevel predisposiccedilatildeo agrave busca pelo o que se almeja Por

ldquoA busca pelo prazer represen-taria um bem-estar momentacirc-neo enquanto a excelecircncia pessoal caracteriza este como estaacutevel e contiacutenuordquo

[CAPA] - O BEM-ESTAR ESTAacute LOGO ALI

fim Ryff diz que a auto-aceitaccedilatildeo eacute essencial ao permitir satisfaccedilatildeo do eu pelo o que ele eacute e a forma como este eu age A autora ainda afirma que a busca por novos objetivos e a capacidade do indiviacuteduo em re-planejar suas metas eacute um importante processo de amadurecimento pessoal Atualmente a nominaccedilatildeo ldquobem-estarrdquo tem sido muito utilizada para assuntos relacionados agrave sauacutede A notiacutecia de que a uniatildeo de exerciacutecios fiacutesicos e uma dieta balanceada eacute essencial para garantir o bem-estar eacute vel-ha mas ainda sim nem todos seguem essa antiga dica Exerciacutecios fiacutesicos mostraram-se excelentes no tratamento de doenccedilas como diabetes pressatildeo alta os-teoporose e enfisema pulmonar Por liberar os chama-dos ldquohormocircnios da felicidaderdquo no final das ativi-dades ocorre a sensaccedilatildeo de bem-estar que eacute uma importante guerreira contra a anguacutestia e ateacute a depressatildeo Outro importante tipo de exerciacutecio fiacutesico em prol de um bem-estar eacute a fisioterapia que eacute altamente in-dicada em casos de fraturas paralisias e Mal de Parkin-son Natildeo eacute de se espantar portanto que dados cientiacutefi-cos mostrem que a expectativa de vida de quem exerce atividades fiacutesicas eacute maior do que os de vida sedentaacuteria

O clube da gargalhada

Com o objetivo maior de possibilitar uma melhor sauacutede mental aos habitantes da cidade de Belo Horizon-te as Dras Ursula L Kichner e Mari Tereza N Vieira criaram o projeto ldquoClube da Gargalhadardquo que eacute fun-damentado segundo a filosofia da Yoga do Gargalhada No entanto elas afirmam que a realizaccedilatildeo do projeto natildeo surgiu de risos e gargalhadas ldquoO motivo que nos levou de abrir um clube desse gecircnero natildeo foi nada engraccedilado mas sim as dificuldades e os de-safios da vidardquo A Dra Ursula L Kichner alematilde rad-icada no Brasil conta que foi ela sua proacutepria cobaia Apoacutes cair de uma escada e ter dois ossos de um braccedilo e outros trecircs de uma perna quebrados ela optou por rir Uacutersula afirma que isso aumentou seu estoque de endorfina durante as cinco horas que esperou pelo at-endimento meacutedico o que teria auxiliado a cura Ela conta que foi essa maneira interessante de compro-var empiricamente a eficaacutecia de uma risada forccedilada O projeto eacute realizado na sede do Clube da Gargalhada e conta com cursos palestras e seminaacuterios para empre-sas e puacuteblico em geral Segundo a DraUrsula Kichner o objetivo maior eacute ldquopromover o aliacutevio do stress melhorar a socializaccedilatildeo desenvolver a praacutetica de atitudes positivas e permitir a qualidade de vida das pessoas e o bem-es-tar fiacutesico mental e emocional atraveacutes do uso do sorriso e das gargalhadas estimuladasrdquo A Yoga da Gargalhada auxilia neste processo por meio de teacutecnicas que en-volvem respiraccedilatildeo movimentos sons e contatos visuais Um projeto que surgiu a partir do Clube da Gar-galhada foi o ldquoProjeto Gargalhar na Praccedilardquo realiza-do gratuitamente todas as quartas-feiras na Praccedila da Liberdade de 07h as 07h20 da manhatilde Segundo a DraUrsula Kichner a participaccedilatildeo eacute espontacircnea ldquoGeral-mente satildeo pessoas da comunidade que estatildeo fazendo caminhada matinal na Praccedila da Liberdade e ao passa-rem no local durante a praacutetica satildeo seduzidas pelo som da gargalhada ou jaacute ouviram falar sobre esse trabalho

O bem-estar e a morteEm 2008 Randy Pausch emocionou o mundo ao compar-tilhar sua delicada situaccedilatildeo tomado por tumores usava o tempo restante de vida para deixar uma liccedilatildeo aos filhos e agrave humanidade Sua histoacuteria eacute um exemplo recente de como o posicionamento otimista eacute um processo beneacutefico em si - natildeo necessariamente um resultado com conclusotildees fecha-das As palavras do professor remetem a uma esperanccedila irocircnica e talvez por isso real Natildeo satildeo um amontoado de ideias romantizadas sobre o mundo mas um apego agraves feli-cidades cotidianas A qualidade de vida proposta por defen-sores do bem-estar reside justamente em administrar uma dosagem diaacuteria contendo sentimentos de satisfaccedilatildeo pessoal

ldquoA Risoterapia eacute uma terapia bilateral que envolve a comu-nicaccedilatildeo consigo mesmo e com o outrordquo

por meio da miacutediardquo O projeto poreacutem natildeo consiste soacute nes-sas atividades As doutoras esperam que os participantes ao voltarem pra casa levem ensinamentos ldquoNo lugar de focar as negatividades e as fraquezas humanas criar um ambiente onde as pessoas possam compreender as raiacutezes da felicidade da alegria da atitude positiva da gentileza da originalidade da criatividade do bom-humor do otim-ismo da coragem da confianccedila da sociabilidade e avaliar o impacto de tudo isso no equiliacutebrio fiacutesico mental emocio-nal Isso eacute fator necessaacuterio para a sintonia entre os seres humanos conduzindo para a paz e para a felicidaderdquo

A DraUrsula Kichner conta que o Brasil eacute um paiacutes de pessoas extremamente estressadas e isso pre-cisa ser mudado No nosso paiacutes 30 da populaccedilatildeo eco-nomicamente ativa jaacute chegou ao niacutevel ldquoburn outrdquo - es-gotamento mental intenso O Brasil estaacute atraacutes apenas do Japatildeo em que 70 da populaccedilatildeo jaacute chegou a este niacutevel

etc O tiacutetulo da obra inclusive refere-se a uma teacutecnica ter-apecircutica que ganha cada vez mais espaccedilo na sociedade ldquoA Risioterapia eacute uma terapia bilateral que envolve a comunicaccedilatildeo consigo mesmo e com o outro Eacute beneacutefica para quem daacute e para quem recebe Eacute de graccedila e indicada para todas as pessoas de qualquer idade ou sexordquo ressalta Lambert A lib-eraccedilatildeo de endorfinas ndash hormocircnios produzidos quando prati-camos atividades fiacutesicas e que geram imensa sensaccedilatildeo de bem-estar ndash eacute outra consequecircncia do riso ldquoEssas substacircncias jaacute estatildeo ateacute sendo chamadas de lsquohormocircnios da alegria e da felicidadersquordquo Atitudes como a de Kirchner e Tereza obvia-mente natildeo visam propagar curas inexistentes ou de-senhar um mapa da felicidade Mas comprovada-mente levar a vida com bom humor e otimismo torna a convivecircncia mais faacutecil e a existecircncia menos ranzinza

[CAPA] - O BEM-ESTAR ESTAacute LOGO ALI

Preocupadas com a situaccedilatildeo de estresse no paiacutes elas citam uma mateacuteria sobre o tema da Folha de Satildeo Paulo ldquoUm levantamento realizado em locais puacuteblicos de todo o Brasil mostrou que 35 dos avaliados apre-sentavam niacuteveis de estresse que jaacute traziam algum com-prometimento agrave sauacutede A pesquisa foi feita em 2009 pelo Centro Psicoloacutegico de Controle do Stress e avaliou aleatoriamente cerca de 3000 pessoasrdquo Esta situaccedilatildeo merece uma atenccedilatildeo maior porque segundo elas ldquoo bom humor deixou de ser um luxo eou um preconceito para ser uma necessidade uma questatildeo de sobrevivecircnciardquo Segundo Kirchner e Tereza ainda existe muito ceticismo e preconceito contra a iniciativa Belo Hori-zonte eacute a primeira cidade na Ameacuterica do Sul a ofer-ecer o serviccedilo aleacutem de ser pioneira na realizaccedilatildeo do Campeonato Nacional da Gargalhada que visa am-pliar o reconhecimento do movimento (e entrar para o livro dos recordes) Natildeo obstante o Clube carece de verba e incentivo ldquoAs dificuldades que enfrenta-mos satildeo vaacuterias Temos que trabalhar muito duro em uma atividade paralela para sustentar esse projetordquo conta Ursula que foram consideradas desarrazoadas em certo momento ldquoAchavam que tiacutenhamos ficado loucas Tentavam nos convencer a natildeo usar o nome lsquoGargalhadarsquo e sim lsquoSorrisorsquo ou lsquoRisadarsquo porque na opiniatildeo delas era uma coisa vulgar Se natildeo estiveacutes-semos convencidas dos benefiacutecios deste trabalho jaacute teriacuteamos parado haacute bastante tempordquo afirmam E as doutoras tecircm razatildeo em acreditar nos bene-fiacutecios do riso - atualmente a praacutetica eacute vista como um exerciacutecio ideal para enfrentar os males diaacuterios Pen-sando soacute na aacuterea fiacutesica uma risada atua no sistema cardiovascular imunoloacutegico e muscular (aquela vel-ha histoacuteria de ldquoquantos muacutesculos vocecirc mexe ao dar um sorrisordquo) O livro Terapia do Riso - A Cura pela Alegria do Dr Eduardo Lambert lista diferentes ganhos proporcionados por um momento de descon-traccedilatildeo aliacutevio de tensatildeo atenuaccedilatildeo da dor diminu-iccedilatildeo da pressatildeo arterial reforccedilo na memorizaccedilatildeo

Para manter uma dieta saudaacutevel e consequentemente seu bem-estar eacute necessaacuterio alguns pontos importantes

- Consumir diariamente alimentos de todos os grupos alimentares (cereais hortaliccedilas leguminosas carnes leite e derivados frutas)- Doces e gorduras devem ser consumidos esporadicamente e sem-pre com moderaccedilatildeo- Consuma todos os dias pelo menos 2 porccedilotildees de frutas- Evite o consumo de refrigerantes e de bebidas alcooacutelicas- Retire a gordura aparente das carnes e a pele do frango- Decirc sempre preferecircncia aos alimentos cozidos grelhados ou as-sados- Faccedila pelo menos cinco refeiccedilotildees por dia- Sempre que possiacutevel prefira os cereais integrais como arroz patildees- Modere na quantidade de sal que adiciona nos alimentos- Evite o consumo de alimentos industrializados embutidos e en-latados pois eles contecircm muito soacutedio- Beba em meacutedia 15 litro de aacutegua por dia

Piada Antiga

A disposiccedilatildeo para rir estaacute presente no Brasil haacute muito tempo documentos histoacutericos revelam que os iacutendios do pas-sado - ateacute determinado periacuteodo vistos como criaturas sorum-baacuteticas e sisudas - eram na verdade bastante risonhos

Diversos relatos os descrevem como indiviacuteduos diver-tidos e descontraiacutedos fato que os inclui mesmo que indi-retamente na lista de pessoas que usaram de gargalhadas para levar uma vida com efetivo bem-estar Isso numa eacutep-oca em que intrusos caucasianos vestidos com fartura de pano invadiam suas terras e planejavam sua descultural-izaccedilatildeo Se numa comparaccedilatildeo que beirasse o leviano levaacutes-semos em consideraccedilatildeo o periacuteodo do descobrimento e doravante chegariacuteamos agrave conclusatildeo certeira de que hoje temos alguns motivos a mais para sorrir E surpresos perceberiacuteamos um mundo que faz o contraacuterio mal sobra tempo para as simplicidades da vida Claro que natildeo faltaram criacuteticas aos costumes e agraves mo-tivaccedilotildees da felicidade indiacutegena naquele momento Mas e se focircssemos avaliados por eles hoje O que diriam os iacuten-dios Gargalhariam provavelmente Zombeteiros diante de cavalos e armas de fogo tinham a galhofa como escudo Em certos encontros invadidos e invasores riram-se praz-erosos (os primeiros com mais ecircnfase) A diversatildeo era par-te integrante da rotina diaacuteria na selva natildeo apenas um el-emento avulso e ocasional Aleacutem disso os povos selvagens pouco se entusiasmavam em ter por perto pessoas que natildeo compartilhassem de sua alegria como confirma o texto de Jean de Leacutery Viagem agrave Terra do Brasil ldquoObservei que os selvagens amam as pessoas alegres galhofeiras e liberais aborrecendo os taciturnos os ava-ros e os neurastecircnicos Posso assegurar aos sovinas e aos avarentos aos que comem dentro da gaveta que natildeo seratildeo bem-vindos entre os tupinambaacutes porquanto detestam tal espeacutecie de genterdquo Longe de julgar o incomum contentamento dos iacutendios Leacutery chega a sugerir que os tacanhos deviam lanccedilar-se aos selvagens ldquopara serem atormentados como por democircnios jaacute que soacute cuidam de sugar o sangue alheiordquo Arremessados aos aboriacutegenes ou natildeo o fato eacute que aprendemos com o pas-sado uma liccedilatildeo baacutesica - e natildeo eacute preciso elaborar grandes teorias a respeito rir enfim eacute o melhor remeacutedio

Poliacutetica Online vocecirc curtiu isso ldquoSou muito grato aos 436 milhotildees de brasileiros e brasileiras que votaram em mim E agradeccedilo especial-mente a vocecircs aqui do Twitter por tudordquo Essa mensagem de exatos 140 caracteres natildeo eacute a despedida de um partici-pante de um reality show Eacute o discurso de derrota ndash pela internet ndash de Joseacute Serra presidenciaacutevel que disputou o segundo turno com a candidata eleita Dilma Rousseff Em 2009 a Cacircmara dos Deputados apro-vou algumas mudanccedilas na legislaccedilatildeo eleitoral in-cluindo a permissatildeo do uso da internet nas cam-panhas Agora os candidatos podem usar todos os recursos virtuais para se comunicar com os eleitores como blogs sites de relacionamento e redes sociais

[TESES DE COMUNICACcedilAtildeO] - POLIacuteTICA ONLINE VOCEcirc CURTIU ISSO

A pesquisa tem seu foco na importacircncia das redes so-ciais e na transmissatildeo de informaccedilotildees entre computado-res utilizando os meios de telecomunicaccedilatildeo Para Danny Marchesi o que a internet proporciona eacute a possibilidade de trocar informaccedilotildees com suas redes e se posicionar sobre suas escolhas ldquoO objetivo da pesquisa eacute mostrar como eles se constituiacuteram nesta rede que tipo de repre-sentaccedilatildeo desses candidatos aparece neste espaccedilo e como se relacionaram com seus seguidoresrdquo diz a mestranda Apesar de natildeo falar quais satildeo os efeitos das re-des sociais na campanha Danny Marchesi anali-sa os perfis pessoais dos dois candidatos Ela obser-vou que Dilma e Serra usaram as redes sociais como uma agenda dinacircmica que anunciava os compromis-sos e depois os relatava Notou tambeacutem que enquanto Dilma interagiu pouco com os usuaacuterios Serra trocou mensagens regulares com os usuaacuterios discutindo pro-postas ou simplesmente comentando temas comuns

por Luiacutes Afonso Cunhaex-jornalismo

Mas essa aproximaccedilatildeo ainda natildeo eacute completa O al-cance da internet no paiacutes ainda eacute pequeno quando com-parado agrave miacutedia mais consumida nacionalmente a tele-visatildeo Uma pesquisa do Datafolha feita no fim de julho de 2010 mostrava que 65 dos entrevistados preferiam a televisatildeo como fonte de informaccedilotildees sobre candidatos enquanto a internet alcanccedilava um iacutendice de apenas 7 Outra diferenccedila em relaccedilatildeo agrave campanha de Barack Obama eacute o acesso agrave internet por parte da pop-ulaccedilatildeo enquanto mais de 60 dos estadunidens-es tecircm acesso agrave internet banda larga o percentual brasileiro ainda natildeo alcanccedila os 20 segundo o In-stituto Brasileiro de Estatiacutesticas e Geografia (IBGE)

A internet nas campanhas poliacuteticas ganha espaccedilo

A inspiraccedilatildeo para esta lei estaacute no uso bem-sucedi-do das redes sociais pelo presidente americano Barack Obama que arrecadou mais de 500 milhotildees de doacutelares com sua campanha on-line Aleacutem disso haacute o crescente nuacutemero de usuaacuterios virtuais no Brasil De acordo com o Ibope 66 milhotildees de brasileiro tecircm acesso agrave internet hoje A dissertaccedilatildeo de mestrado de Danny Marchesi ori-entada pela professora Maria Beatriz Sathler Bretas di-aloga com esses fatos A aluna estuda exclusivamente os perfis dos principais presidenciaacuteveis nas eleiccedilotildees 2010 Dilma Rousseff e Joseacute Serra e como eles intera-giram com os usuaacuterios das redes sociais na internet

ldquoAgradeccedilo especialmente a vocecircs aqui do Twitter por tudordquo Eacute o discurso de derrota de Joseacute Serra

Danny Marchesi notou que a campanha eleitoral de 2010 trouxe uma circulaccedilatildeo de muitos boatos ofensas viacutedeos e manifestaccedilotildees com teor difamatoacuterio De acordo

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[TESES DE COMUNICACcedilAtildeO] - POLIacuteTICA ONLINE VOCEcirc CURTIU ISSO

com ela os internautas resignificaram alguns episoacutedios da campanha como o ldquodilmafactsbyfolhardquo criticando a Folha por atribuir agrave Dilma responsabilidades sobre er-ros do governo que natildeo seriam dela Jaacute o ldquobolinhade-papelfactsrdquo sobre o episoacutedio em que Serra foi atingido por uma bolinha de papel ldquoOs internautas natildeo apenas se informam sobre a campanha na internet mas produzem significado sobre a campanha e o fazem circularrdquo fala

As ferramentas de comunicaccedilatildeo na internet satildeo dife-rentes da imprensa convencional Os blogs comunidades e Twitters satildeo basicamente ambientes de discussatildeo e de troca de ideias enquanto os jornais e a televisatildeo tentam mediar a relaccedilatildeo entre os candidatos e o eleitor As redes sociais e os sites de compartilhamento ampliaram a mo-bilizaccedilatildeo e engajamento dos eleitores ldquoSe vocecirc procurar dados de uso de redes sociais veraacute que os brasileiros es-tatildeo sempre entre os maiores utilizadores e as campanhas natildeo ignoraram isso Eacute uma miacutedia barata de alcance crescente e cada vez mais importante entre as fontes de informaccedilatildeo do brasileirordquo explica Danny Marchesi Entatildeo mesmo que timidamente as cam-panhas brasileiras de 2010 na internet servem como um proacutelogo que nos daacute noccedilatildeo do quanto o ambi-ente on-line deve crescer nas proacuteximas eleiccedilotildees

ldquoO alcance da internet no paiacutes ainda eacute pequeno quando comparado agrave miacutedia mais con-sumida nacionalmente a tele-visatildeordquo

Impactos nos EUAPara saber mais sobre os impactos da campanha on-line nas eleiccedilotildees presidenciais de 2008 nos Estados Unidos e de 2010 no Brasil leia o ar-tigo ldquoO impacto eleitoral limitado da webrdquo de Guilherme Mergen no qual vocecirc tambeacutem encontraraacute previsotildees para as proacuteximas eleiccedilotildeesClique aqui

Bom ou RuimQuer saber se os impactos da internet nas eleiccedilotildees satildeo positivos ou negativos O texto ldquoA web ajuda ou atrapalha o debate preacute-eleito-ralrdquo de Carlos Castilho aborda as consequecircncias do uso das novas ferramentas de comunicaccedilatildeo

Clique aqui

PancadariaSobre o que aconteceu nas eleiccedilotildees o artigo ldquoPancadaria na rederdquo de Daniela Pinheiro descreve o que aconteceu na internet durante as campanhas eleitorais brasileiras de 2010

Clique aqui

Para entender mais sobre a dinacircnimca eleito-ral na internet que tal visitar o site da candi-data (agora presidenta) Dilma Rousseff Ele continua no ar com um propoacutesito a la Obama

etc O tiacutetulo da obra inclusive refere-se a uma teacutecnica ter-apecircutica que ganha cada vez mais espaccedilo na sociedade ldquoA Risioterapia eacute uma terapia bilateral que envolve a comunicaccedilatildeo consigo mesmo e com o outro Eacute beneacutefica para quem daacute e para quem recebe Eacute de graccedila e indicada para todas as pessoas de qualquer idade ou sexordquo ressalta Lambert A lib-eraccedilatildeo de endorfinas ndash hormocircnios produzidos quando prati-camos atividades fiacutesicas e que geram imensa sensaccedilatildeo de bem-estar ndash eacute outra consequecircncia do riso ldquoEssas substacircncias jaacute estatildeo ateacute sendo chamadas de lsquohormocircnios da alegria e da felicidadersquordquo Atitudes como a de Kirchner e Tereza obvia-mente natildeo visam propagar curas inexistentes ou de-senhar um mapa da felicidade Mas comprovada-mente levar a vida com bom humor e otimismo torna a convivecircncia mais faacutecil e a existecircncia menos ranzinza

[CAPA] - O BEM-ESTAR ESTAacute LOGO ALI

Preocupadas com a situaccedilatildeo de estresse no paiacutes elas citam uma mateacuteria sobre o tema da Folha de Satildeo Paulo ldquoUm levantamento realizado em locais puacuteblicos de todo o Brasil mostrou que 35 dos avaliados apre-sentavam niacuteveis de estresse que jaacute traziam algum com-prometimento agrave sauacutede A pesquisa foi feita em 2009 pelo Centro Psicoloacutegico de Controle do Stress e avaliou aleatoriamente cerca de 3000 pessoasrdquo Esta situaccedilatildeo merece uma atenccedilatildeo maior porque segundo elas ldquoo bom humor deixou de ser um luxo eou um preconceito para ser uma necessidade uma questatildeo de sobrevivecircnciardquo Segundo Kirchner e Tereza ainda existe muito ceticismo e preconceito contra a iniciativa Belo Hori-zonte eacute a primeira cidade na Ameacuterica do Sul a ofer-ecer o serviccedilo aleacutem de ser pioneira na realizaccedilatildeo do Campeonato Nacional da Gargalhada que visa am-pliar o reconhecimento do movimento (e entrar para o livro dos recordes) Natildeo obstante o Clube carece de verba e incentivo ldquoAs dificuldades que enfrenta-mos satildeo vaacuterias Temos que trabalhar muito duro em uma atividade paralela para sustentar esse projetordquo conta Ursula que foram consideradas desarrazoadas em certo momento ldquoAchavam que tiacutenhamos ficado loucas Tentavam nos convencer a natildeo usar o nome lsquoGargalhadarsquo e sim lsquoSorrisorsquo ou lsquoRisadarsquo porque na opiniatildeo delas era uma coisa vulgar Se natildeo estiveacutes-semos convencidas dos benefiacutecios deste trabalho jaacute teriacuteamos parado haacute bastante tempordquo afirmam E as doutoras tecircm razatildeo em acreditar nos bene-fiacutecios do riso - atualmente a praacutetica eacute vista como um exerciacutecio ideal para enfrentar os males diaacuterios Pen-sando soacute na aacuterea fiacutesica uma risada atua no sistema cardiovascular imunoloacutegico e muscular (aquela vel-ha histoacuteria de ldquoquantos muacutesculos vocecirc mexe ao dar um sorrisordquo) O livro Terapia do Riso - A Cura pela Alegria do Dr Eduardo Lambert lista diferentes ganhos proporcionados por um momento de descon-traccedilatildeo aliacutevio de tensatildeo atenuaccedilatildeo da dor diminu-iccedilatildeo da pressatildeo arterial reforccedilo na memorizaccedilatildeo

Para manter uma dieta saudaacutevel e consequentemente seu bem-estar eacute necessaacuterio alguns pontos importantes

- Consumir diariamente alimentos de todos os grupos alimentares (cereais hortaliccedilas leguminosas carnes leite e derivados frutas)- Doces e gorduras devem ser consumidos esporadicamente e sem-pre com moderaccedilatildeo- Consuma todos os dias pelo menos 2 porccedilotildees de frutas- Evite o consumo de refrigerantes e de bebidas alcooacutelicas- Retire a gordura aparente das carnes e a pele do frango- Decirc sempre preferecircncia aos alimentos cozidos grelhados ou as-sados- Faccedila pelo menos cinco refeiccedilotildees por dia- Sempre que possiacutevel prefira os cereais integrais como arroz patildees- Modere na quantidade de sal que adiciona nos alimentos- Evite o consumo de alimentos industrializados embutidos e en-latados pois eles contecircm muito soacutedio- Beba em meacutedia 15 litro de aacutegua por dia

Piada Antiga

A disposiccedilatildeo para rir estaacute presente no Brasil haacute muito tempo documentos histoacutericos revelam que os iacutendios do pas-sado - ateacute determinado periacuteodo vistos como criaturas sorum-baacuteticas e sisudas - eram na verdade bastante risonhos

Diversos relatos os descrevem como indiviacuteduos diver-tidos e descontraiacutedos fato que os inclui mesmo que indi-retamente na lista de pessoas que usaram de gargalhadas para levar uma vida com efetivo bem-estar Isso numa eacutep-oca em que intrusos caucasianos vestidos com fartura de pano invadiam suas terras e planejavam sua descultural-izaccedilatildeo Se numa comparaccedilatildeo que beirasse o leviano levaacutes-semos em consideraccedilatildeo o periacuteodo do descobrimento e doravante chegariacuteamos agrave conclusatildeo certeira de que hoje temos alguns motivos a mais para sorrir E surpresos perceberiacuteamos um mundo que faz o contraacuterio mal sobra tempo para as simplicidades da vida Claro que natildeo faltaram criacuteticas aos costumes e agraves mo-tivaccedilotildees da felicidade indiacutegena naquele momento Mas e se focircssemos avaliados por eles hoje O que diriam os iacuten-dios Gargalhariam provavelmente Zombeteiros diante de cavalos e armas de fogo tinham a galhofa como escudo Em certos encontros invadidos e invasores riram-se praz-erosos (os primeiros com mais ecircnfase) A diversatildeo era par-te integrante da rotina diaacuteria na selva natildeo apenas um el-emento avulso e ocasional Aleacutem disso os povos selvagens pouco se entusiasmavam em ter por perto pessoas que natildeo compartilhassem de sua alegria como confirma o texto de Jean de Leacutery Viagem agrave Terra do Brasil ldquoObservei que os selvagens amam as pessoas alegres galhofeiras e liberais aborrecendo os taciturnos os ava-ros e os neurastecircnicos Posso assegurar aos sovinas e aos avarentos aos que comem dentro da gaveta que natildeo seratildeo bem-vindos entre os tupinambaacutes porquanto detestam tal espeacutecie de genterdquo Longe de julgar o incomum contentamento dos iacutendios Leacutery chega a sugerir que os tacanhos deviam lanccedilar-se aos selvagens ldquopara serem atormentados como por democircnios jaacute que soacute cuidam de sugar o sangue alheiordquo Arremessados aos aboriacutegenes ou natildeo o fato eacute que aprendemos com o pas-sado uma liccedilatildeo baacutesica - e natildeo eacute preciso elaborar grandes teorias a respeito rir enfim eacute o melhor remeacutedio

Poliacutetica Online vocecirc curtiu isso ldquoSou muito grato aos 436 milhotildees de brasileiros e brasileiras que votaram em mim E agradeccedilo especial-mente a vocecircs aqui do Twitter por tudordquo Essa mensagem de exatos 140 caracteres natildeo eacute a despedida de um partici-pante de um reality show Eacute o discurso de derrota ndash pela internet ndash de Joseacute Serra presidenciaacutevel que disputou o segundo turno com a candidata eleita Dilma Rousseff Em 2009 a Cacircmara dos Deputados apro-vou algumas mudanccedilas na legislaccedilatildeo eleitoral in-cluindo a permissatildeo do uso da internet nas cam-panhas Agora os candidatos podem usar todos os recursos virtuais para se comunicar com os eleitores como blogs sites de relacionamento e redes sociais

[TESES DE COMUNICACcedilAtildeO] - POLIacuteTICA ONLINE VOCEcirc CURTIU ISSO

A pesquisa tem seu foco na importacircncia das redes so-ciais e na transmissatildeo de informaccedilotildees entre computado-res utilizando os meios de telecomunicaccedilatildeo Para Danny Marchesi o que a internet proporciona eacute a possibilidade de trocar informaccedilotildees com suas redes e se posicionar sobre suas escolhas ldquoO objetivo da pesquisa eacute mostrar como eles se constituiacuteram nesta rede que tipo de repre-sentaccedilatildeo desses candidatos aparece neste espaccedilo e como se relacionaram com seus seguidoresrdquo diz a mestranda Apesar de natildeo falar quais satildeo os efeitos das re-des sociais na campanha Danny Marchesi anali-sa os perfis pessoais dos dois candidatos Ela obser-vou que Dilma e Serra usaram as redes sociais como uma agenda dinacircmica que anunciava os compromis-sos e depois os relatava Notou tambeacutem que enquanto Dilma interagiu pouco com os usuaacuterios Serra trocou mensagens regulares com os usuaacuterios discutindo pro-postas ou simplesmente comentando temas comuns

por Luiacutes Afonso Cunhaex-jornalismo

Mas essa aproximaccedilatildeo ainda natildeo eacute completa O al-cance da internet no paiacutes ainda eacute pequeno quando com-parado agrave miacutedia mais consumida nacionalmente a tele-visatildeo Uma pesquisa do Datafolha feita no fim de julho de 2010 mostrava que 65 dos entrevistados preferiam a televisatildeo como fonte de informaccedilotildees sobre candidatos enquanto a internet alcanccedilava um iacutendice de apenas 7 Outra diferenccedila em relaccedilatildeo agrave campanha de Barack Obama eacute o acesso agrave internet por parte da pop-ulaccedilatildeo enquanto mais de 60 dos estadunidens-es tecircm acesso agrave internet banda larga o percentual brasileiro ainda natildeo alcanccedila os 20 segundo o In-stituto Brasileiro de Estatiacutesticas e Geografia (IBGE)

A internet nas campanhas poliacuteticas ganha espaccedilo

A inspiraccedilatildeo para esta lei estaacute no uso bem-sucedi-do das redes sociais pelo presidente americano Barack Obama que arrecadou mais de 500 milhotildees de doacutelares com sua campanha on-line Aleacutem disso haacute o crescente nuacutemero de usuaacuterios virtuais no Brasil De acordo com o Ibope 66 milhotildees de brasileiro tecircm acesso agrave internet hoje A dissertaccedilatildeo de mestrado de Danny Marchesi ori-entada pela professora Maria Beatriz Sathler Bretas di-aloga com esses fatos A aluna estuda exclusivamente os perfis dos principais presidenciaacuteveis nas eleiccedilotildees 2010 Dilma Rousseff e Joseacute Serra e como eles intera-giram com os usuaacuterios das redes sociais na internet

ldquoAgradeccedilo especialmente a vocecircs aqui do Twitter por tudordquo Eacute o discurso de derrota de Joseacute Serra

Danny Marchesi notou que a campanha eleitoral de 2010 trouxe uma circulaccedilatildeo de muitos boatos ofensas viacutedeos e manifestaccedilotildees com teor difamatoacuterio De acordo

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com ela os internautas resignificaram alguns episoacutedios da campanha como o ldquodilmafactsbyfolhardquo criticando a Folha por atribuir agrave Dilma responsabilidades sobre er-ros do governo que natildeo seriam dela Jaacute o ldquobolinhade-papelfactsrdquo sobre o episoacutedio em que Serra foi atingido por uma bolinha de papel ldquoOs internautas natildeo apenas se informam sobre a campanha na internet mas produzem significado sobre a campanha e o fazem circularrdquo fala

As ferramentas de comunicaccedilatildeo na internet satildeo dife-rentes da imprensa convencional Os blogs comunidades e Twitters satildeo basicamente ambientes de discussatildeo e de troca de ideias enquanto os jornais e a televisatildeo tentam mediar a relaccedilatildeo entre os candidatos e o eleitor As redes sociais e os sites de compartilhamento ampliaram a mo-bilizaccedilatildeo e engajamento dos eleitores ldquoSe vocecirc procurar dados de uso de redes sociais veraacute que os brasileiros es-tatildeo sempre entre os maiores utilizadores e as campanhas natildeo ignoraram isso Eacute uma miacutedia barata de alcance crescente e cada vez mais importante entre as fontes de informaccedilatildeo do brasileirordquo explica Danny Marchesi Entatildeo mesmo que timidamente as cam-panhas brasileiras de 2010 na internet servem como um proacutelogo que nos daacute noccedilatildeo do quanto o ambi-ente on-line deve crescer nas proacuteximas eleiccedilotildees

ldquoO alcance da internet no paiacutes ainda eacute pequeno quando comparado agrave miacutedia mais con-sumida nacionalmente a tele-visatildeordquo

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Poliacutetica Online vocecirc curtiu isso ldquoSou muito grato aos 436 milhotildees de brasileiros e brasileiras que votaram em mim E agradeccedilo especial-mente a vocecircs aqui do Twitter por tudordquo Essa mensagem de exatos 140 caracteres natildeo eacute a despedida de um partici-pante de um reality show Eacute o discurso de derrota ndash pela internet ndash de Joseacute Serra presidenciaacutevel que disputou o segundo turno com a candidata eleita Dilma Rousseff Em 2009 a Cacircmara dos Deputados apro-vou algumas mudanccedilas na legislaccedilatildeo eleitoral in-cluindo a permissatildeo do uso da internet nas cam-panhas Agora os candidatos podem usar todos os recursos virtuais para se comunicar com os eleitores como blogs sites de relacionamento e redes sociais

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A pesquisa tem seu foco na importacircncia das redes so-ciais e na transmissatildeo de informaccedilotildees entre computado-res utilizando os meios de telecomunicaccedilatildeo Para Danny Marchesi o que a internet proporciona eacute a possibilidade de trocar informaccedilotildees com suas redes e se posicionar sobre suas escolhas ldquoO objetivo da pesquisa eacute mostrar como eles se constituiacuteram nesta rede que tipo de repre-sentaccedilatildeo desses candidatos aparece neste espaccedilo e como se relacionaram com seus seguidoresrdquo diz a mestranda Apesar de natildeo falar quais satildeo os efeitos das re-des sociais na campanha Danny Marchesi anali-sa os perfis pessoais dos dois candidatos Ela obser-vou que Dilma e Serra usaram as redes sociais como uma agenda dinacircmica que anunciava os compromis-sos e depois os relatava Notou tambeacutem que enquanto Dilma interagiu pouco com os usuaacuterios Serra trocou mensagens regulares com os usuaacuterios discutindo pro-postas ou simplesmente comentando temas comuns

por Luiacutes Afonso Cunhaex-jornalismo

Mas essa aproximaccedilatildeo ainda natildeo eacute completa O al-cance da internet no paiacutes ainda eacute pequeno quando com-parado agrave miacutedia mais consumida nacionalmente a tele-visatildeo Uma pesquisa do Datafolha feita no fim de julho de 2010 mostrava que 65 dos entrevistados preferiam a televisatildeo como fonte de informaccedilotildees sobre candidatos enquanto a internet alcanccedilava um iacutendice de apenas 7 Outra diferenccedila em relaccedilatildeo agrave campanha de Barack Obama eacute o acesso agrave internet por parte da pop-ulaccedilatildeo enquanto mais de 60 dos estadunidens-es tecircm acesso agrave internet banda larga o percentual brasileiro ainda natildeo alcanccedila os 20 segundo o In-stituto Brasileiro de Estatiacutesticas e Geografia (IBGE)

A internet nas campanhas poliacuteticas ganha espaccedilo

A inspiraccedilatildeo para esta lei estaacute no uso bem-sucedi-do das redes sociais pelo presidente americano Barack Obama que arrecadou mais de 500 milhotildees de doacutelares com sua campanha on-line Aleacutem disso haacute o crescente nuacutemero de usuaacuterios virtuais no Brasil De acordo com o Ibope 66 milhotildees de brasileiro tecircm acesso agrave internet hoje A dissertaccedilatildeo de mestrado de Danny Marchesi ori-entada pela professora Maria Beatriz Sathler Bretas di-aloga com esses fatos A aluna estuda exclusivamente os perfis dos principais presidenciaacuteveis nas eleiccedilotildees 2010 Dilma Rousseff e Joseacute Serra e como eles intera-giram com os usuaacuterios das redes sociais na internet

ldquoAgradeccedilo especialmente a vocecircs aqui do Twitter por tudordquo Eacute o discurso de derrota de Joseacute Serra

Danny Marchesi notou que a campanha eleitoral de 2010 trouxe uma circulaccedilatildeo de muitos boatos ofensas viacutedeos e manifestaccedilotildees com teor difamatoacuterio De acordo

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Click[FOTOGRAFIA]

por Bruno Assisdiretor-presidente

Tem sugestotildees de sites com fotografias bacanas Eacute aspirante agrave fotoacutegrafo Man-de suas fotos envie suas sugestotildees criacuteti-cas comentaacuterios E click

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ldquoNa praacutetica a produccedilatildeo ex-perimental une em sua base a experiecircncia com a proposiccedilatildeo de uma nova esteacuteticardquo

siacuteveis a qualquer internauta e a maioria dos usuaacuteri-os aprendem a utilizaacute-las praticamente sozinhos No iniacutecio os jovens realizadores jaacute saiam da uni-versidade com essa vontade de mostrar atraveacutes de suas obras o papel que a televisatildeo como o principal meio de comunicaccedilatildeo de massa poderia atingir Em pouco tem-po esses jovens ingressavam em alguma agecircncia de produccedilatildeo independente fazendo TV fora da TV Como qualquer um pode imaginar isso natildeo era muito lucra-tivo E ainda natildeo eacute Assim sendo esses profissionais re-solveram se juntar ao corpo das grandes emissoras jaacute que os festivais e circuitos alternativos de exibiccedilatildeo natildeo ofereciam a eles o devido reconhecimento tanto finan-ceiro quanto profissional Hoje esses realizadores fir-mam parcerias com as emissoras e trabalham separada-mente em alguns projetos como minisseacuteries Um bom exemplo disso eacute a seacuterie de Luiz Fernando Carvalho Afi-nal o que querem as mulheres exibida pela TV Globo

Toma filho experimenta Se procurarmos a palavra ldquoexperimentalismordquo no dicionaacuterio encontraremos dois significados Se-gundo o Priberam o termo pode ser uma ldquodoutrina que defende a fundamentaccedilatildeo na experiecircncia em to-dos os ramos de atividaderdquoou um ldquomovimento esteacute-tico de vanguarda que desafia convenccedilotildees e meacutetodosrdquo No caso das miacutedias mais especificamente da tele-visatildeo esses dois significados natildeo precisariam estar sepa-rados Na praacutetica a produccedilatildeo experimental une em sua base a experiecircncia com a proposiccedilatildeo de uma nova esteacutetica No Brasil esse movimento foi muito forte desde os primoacuterdios da TV Eacute claro que nos anos 1950 quase tudo que era produzido era experimental por essecircncia Com a falta de aparelhagem teacutecnica e equipe qualquer programa que fosse televisionado era uma ideia nova que utilizava recursos antes impensados O movimento propriamente dito soacute tomou mais forma no final dos anos 1970 e 1980 com a chegada das fitas VHS Isso natildeo eacute invenccedilatildeo ou con-vicccedilatildeo proacutepria quem afirma eacute Fernando Barbosa Lima um dos maiores diretores do jornalismo televisivo brasileiro

[COMENTAacuteRIO DE MIacuteDIA] - TOMA FILHO EXPERIMENTA

Esse tal de Experimentalismo

por Maria Luacutecia de Almeidajornalismo - recursos humanos

malualmeidaa

Luiz Fernando faz parte dessa geraccedilatildeo de realiza-dores e atualmente vecirc-se um traccedilo muito bem defini-do e caracteriacutestico em suas produccedilotildees Em sua mais nova microsseacuterie observamos um narrativa dramaacuteti-ca complexa e quase teatral Mas digo isso sem con-sultar ningueacutem Tendo assistido alguns episoacutedios per-cebi vaacuterias conexotildees com outros universos aleacutem do da televisatildeo Luiz Fernando dialoga com o cubismo psicologia cinema e especialmente com o teatro em sua essecircncia A esteacutetica eacute arrojada tem ruiacutedo e muita cor Os figurinos satildeo exagerados as maquiagens ex-pressionistas Os planos tecircm muito movimento e natildeo muita cronologia O autor tambeacutem usa muitas refer-ecircncias conceitos que todos jaacute temos formados na ca-beccedila e os explora e condensa em um personagem O que mais me chamou atenccedilatildeo foi o pai do personagem principal Romeu Representado por Tarcisio Meira o personagem encarna um tiacutepico cowboy Usa roupas de faroeste chapeacuteu e solta bordotildees misturando inglecircs com portuguecircs Chega ateacute a chamar o filho Andreacute de boy Aleacutem dessa seacuterie Luiz Fernando tambeacutem foi diretor de outra referecircncia de experimentalismo e esteacutetica Hoje eacute dia de Maria exibida em 2005 A histoacuteria explora recursos narrativos como metaacutefo-ras simbolismo e recursos esteacuteticos que aproximam a produccedilatildeo dos sonhos utilizando referecircncias folcloacuteri-cas e misturando mitologia com contos populares Assim como Luiz Fernando Carvalho existem outros diretores que fazem uso de ferramentas semelhantes para que possam tambeacutem ser caracterizados como ex-perimentalistas Um nuacutecleo de bastante destaque eacute o de Guel Arraes O grupo eacute uma associaccedilatildeo de profissionais - de roteiristas a produtores - que buscam uma produccedilatildeo

Em seu livro Nossas cacircmeras satildeo seus olhos o jornalista aponta o videocassete caseiro como o grande responsaacutevel pelo movimento da produccedilatildeo indepen-dente que eacute o motor do experimentalismo atual Hoje o VHS foi substituiacutedo pela captaccedilatildeo digital e ediccedilatildeo ele-trocircnica As ferramentas e programas satildeo muito aces-

ldquoNa praacutetica a produccedilatildeo ex-perimental une em sua base a experiecircncia com a proposiccedilatildeo de uma nova esteacuteticardquo

siacuteveis a qualquer internauta e a maioria dos usuaacuteri-os aprendem a utilizaacute-las praticamente sozinhos No iniacutecio os jovens realizadores jaacute saiam da uni-versidade com essa vontade de mostrar atraveacutes de suas obras o papel que a televisatildeo como o principal meio de comunicaccedilatildeo de massa poderia atingir Em pouco tem-po esses jovens ingressavam em alguma agecircncia de produccedilatildeo independente fazendo TV fora da TV Como qualquer um pode imaginar isso natildeo era muito lucra-tivo E ainda natildeo eacute Assim sendo esses profissionais re-solveram se juntar ao corpo das grandes emissoras jaacute que os festivais e circuitos alternativos de exibiccedilatildeo natildeo ofereciam a eles o devido reconhecimento tanto finan-ceiro quanto profissional Hoje esses realizadores fir-mam parcerias com as emissoras e trabalham separada-mente em alguns projetos como minisseacuteries Um bom exemplo disso eacute a seacuterie de Luiz Fernando Carvalho Afi-nal o que querem as mulheres exibida pela TV Globo

Toma filho experimenta Se procurarmos a palavra ldquoexperimentalismordquo no dicionaacuterio encontraremos dois significados Se-gundo o Priberam o termo pode ser uma ldquodoutrina que defende a fundamentaccedilatildeo na experiecircncia em to-dos os ramos de atividaderdquoou um ldquomovimento esteacute-tico de vanguarda que desafia convenccedilotildees e meacutetodosrdquo No caso das miacutedias mais especificamente da tele-visatildeo esses dois significados natildeo precisariam estar sepa-rados Na praacutetica a produccedilatildeo experimental une em sua base a experiecircncia com a proposiccedilatildeo de uma nova esteacutetica No Brasil esse movimento foi muito forte desde os primoacuterdios da TV Eacute claro que nos anos 1950 quase tudo que era produzido era experimental por essecircncia Com a falta de aparelhagem teacutecnica e equipe qualquer programa que fosse televisionado era uma ideia nova que utilizava recursos antes impensados O movimento propriamente dito soacute tomou mais forma no final dos anos 1970 e 1980 com a chegada das fitas VHS Isso natildeo eacute invenccedilatildeo ou con-vicccedilatildeo proacutepria quem afirma eacute Fernando Barbosa Lima um dos maiores diretores do jornalismo televisivo brasileiro

[COMENTAacuteRIO DE MIacuteDIA] - TOMA FILHO EXPERIMENTA

Esse tal de Experimentalismo

por Maria Luacutecia de Almeidajornalismo - recursos humanos

malualmeidaa

Luiz Fernando faz parte dessa geraccedilatildeo de realiza-dores e atualmente vecirc-se um traccedilo muito bem defini-do e caracteriacutestico em suas produccedilotildees Em sua mais nova microsseacuterie observamos um narrativa dramaacuteti-ca complexa e quase teatral Mas digo isso sem con-sultar ningueacutem Tendo assistido alguns episoacutedios per-cebi vaacuterias conexotildees com outros universos aleacutem do da televisatildeo Luiz Fernando dialoga com o cubismo psicologia cinema e especialmente com o teatro em sua essecircncia A esteacutetica eacute arrojada tem ruiacutedo e muita cor Os figurinos satildeo exagerados as maquiagens ex-pressionistas Os planos tecircm muito movimento e natildeo muita cronologia O autor tambeacutem usa muitas refer-ecircncias conceitos que todos jaacute temos formados na ca-beccedila e os explora e condensa em um personagem O que mais me chamou atenccedilatildeo foi o pai do personagem principal Romeu Representado por Tarcisio Meira o personagem encarna um tiacutepico cowboy Usa roupas de faroeste chapeacuteu e solta bordotildees misturando inglecircs com portuguecircs Chega ateacute a chamar o filho Andreacute de boy Aleacutem dessa seacuterie Luiz Fernando tambeacutem foi diretor de outra referecircncia de experimentalismo e esteacutetica Hoje eacute dia de Maria exibida em 2005 A histoacuteria explora recursos narrativos como metaacutefo-ras simbolismo e recursos esteacuteticos que aproximam a produccedilatildeo dos sonhos utilizando referecircncias folcloacuteri-cas e misturando mitologia com contos populares Assim como Luiz Fernando Carvalho existem outros diretores que fazem uso de ferramentas semelhantes para que possam tambeacutem ser caracterizados como ex-perimentalistas Um nuacutecleo de bastante destaque eacute o de Guel Arraes O grupo eacute uma associaccedilatildeo de profissionais - de roteiristas a produtores - que buscam uma produccedilatildeo

Em seu livro Nossas cacircmeras satildeo seus olhos o jornalista aponta o videocassete caseiro como o grande responsaacutevel pelo movimento da produccedilatildeo indepen-dente que eacute o motor do experimentalismo atual Hoje o VHS foi substituiacutedo pela captaccedilatildeo digital e ediccedilatildeo ele-trocircnica As ferramentas e programas satildeo muito aces-

inteligente que seja capaz de se mesclar agrave programaccedilatildeo da TV aberta convencional no caso a TV Globo Quem

define essas caracteriacutesticas eacute Yvana Fechine jornalista e professora da Universidade Catoacutelica de Pernambuco Satildeo quatro caracteriacutesticas que ela considera como tendecircn-cias expressivas

Montagem expressivaSatildeo todos os procedimentos e elementos responsaacuteveis pela construccedilatildeo do discurso na ilha de ediccedilatildeo Exploram os re-cursos teacutecnico-expressivos disponiacuteveis inicialmente nos sistemas lineares (cortes fades fusotildees superposiccedilotildees congelamentos aceleraccedilotildees e desaceleraccedilotildees etc) e so-mados hoje ao processamento digital da imagem nos sistemas natildeo-lineares (controle de cor e alteraccedilotildees da tex-tura de imagem seccionamentos de tomadas de quadros e da tela recortes e colagens de todo tipo etc) Tudo isso trabalha a favor de uma produccedilatildeo de sentido caracteriacutesti-ca do diretor e desse movimento audiovisual televisivo

Auto-referencialidade Eacute a televisatildeo falando de televisatildeo Making offs basti-dores programas que satirizam criticam ou revelam a produccedilatildeo televisiva Seus padrotildees conceitos persona-gens grupos e atores sociais escancarados na telinha Eacute a caracteriacutestica que revela a metalinguagem desses programas Muito comum em programas humoriacutesticos

O processo como produtoCaracteriacutestica complementar agrave auto-referenciali-dade Nega o naturalismo a transparecircncia e a re-alidade pela telinha Satildeo programas que tem como produto o seu processo de produccedilatildeo enunciados tele-

ldquoEacute claro que nos anos 1950 quase tudo que era produzido era experimental por essecircnciardquo

visuais que enunciam sua proacutepria enunciaccedilatildeo

Esteacutetica da inversatildeoEsta eacute uma caracteriacutestica trazida pela vontade dos re-alizadores se contraporem agraves noccedilotildees de esteacutetica es-tandardizadas do broadcasting e da TV Privilegiam a desconstruccedilatildeo e a assimetria Atenta contra os modelos de representaccedilatildeo que pautam as programaccedilotildees conven-cionais das emissoras de TV questionando de um lado as relaccedilotildees de poder e ldquosaberrdquo entre produtor e recep-tor e de outro a hierarquia entre o sujeito que repre-senta e o outro que eacute representado (o sujeito enfocado)

Uma outra vertente do experimentalismo brasileiro foi o movimento do Cinema Novo que traduzia exata-mente o que os realizadores receacutem-formados pensavam sobre a funccedilatildeo da TV como um espaccedilo de exibiccedilatildeo e broadcasting de produtos audiovisuais Para eles toda produccedilatildeo tem um potencial de modificar a realidade soacute-cio-cultural e poliacutetica Nesses casos a produccedilatildeo tambeacutem se firma nessas caracteriacutesticas uma vez que suas prem-issas satildeo semelhantes como produtos experimentais Tendo visto tudo isso deixo alguns exemplos que satildeo representaccedilotildees desse movimento audiovisual Clique nas imagens para visualizar os viacutedeos no Youtube

Teleteatro - Crime a Castigo TV Tupi (1956)

TV Pirata TV Globo (1988)

Capitu TV Globo (2008)

[COMENTAacuteRIO DE MIacuteDIA] - TOMA FILHO EXPERIMENTA

Quando escuto sobre revoltas estudantis penso logo na Franccedila graccedilas ao movimento de 1968 que mais tarde se espalharia por vaacuterios paiacuteses da Europa Mas dessa vez quando vi imagens de alunos com apitos car-tazes e tintas percebi que se tratava do nosso paiacutes Nas fotografias faixas com o escrito ldquoEles estatildeo Enem aiacuterdquo Entender o porquecirc de tamanha revolta eacute simples Cer-ca de trecircs milhotildees de alunos de todo o paiacutes fizeram a prova e pelo segundo ano consecutivo muitos desses estudantes se sentiram prejudicados em um momento de grande im-portacircncia o ingresso nas universidades ndash que tambeacutem sig-nifica o momento de decisatildeo da sua carreira do seu futuro O Enem (Exame Nacional do Ensino Meacutedio) foi re-formulado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo como forma de seleccedilatildeo unificada nos processos seletivos das universi-dades puacuteblicas federais A proposta busca democratizar as oportunidades de acesso agraves vagas federais de ensino su-perior mas toda essa aposta parece ser algo que vai aleacutem de suas capacidades Observamos vaacuterias falhas quebra de sigilo e vazamento de provas no primeiro ano falta de lugares para receber os exames (em alguns casos ficavam na casa de diretores de escolas) questotildees trocadas e ca-beccedilalhos invertidos erros nas folhas de respostas etc Erros como os encontrados na ldquoprova amarelardquo de 2010 (houve questotildees repetidas nesse tipo de caderno) de acordo com o Ministeacuterio da Educaccedilatildeo atingiram no maacutexi-mo 1 dos que fizeram o exame Ou seja 34 mil pessoas Mas natildeo se trata apenas de uma questatildeo de seguran-ccedila Aleacutem disso eacute evidente que o problema da educaccedilatildeo no paiacutes natildeo estaacute na entrada para as universidades mas sim na base O ensino fundamental no paiacutes ainda tem muitas deficiecircncias ndash sobretudo as escolas puacuteblicas Segundo o

Relatoacuterio de Monitoramento de Educaccedilatildeo para Todos de 2010 da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para a Educa-ccedilatildeo Ciecircncia e Cultura (Unesco) a qualidade da educa-ccedilatildeo no Brasil eacute baixa principalmente no ensino baacutesico Assim um exame de panorama nacional descon-sidera as diferenccedilas existentes na educaccedilatildeo brasileira especialmente quando se analisa as diversas regiotildees do paiacutes A taxa de analfabetismo funcional das pes-soas de 15 anos ou mais alcanccedila uma percentagem de 408 no Nordeste enquanto esse nuacutemero cai para 196 no Sudeste de acordo com a Siacutentese de Indica-dores Sociais 2003 pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) que reuacutene um conjun-

Enem Reprovado[ARTIGO DE OPINIAtildeO] - ENEM REPROVADO

Credibilidade do sistema puacuteblico de ensino posto agrave prova

ldquoEacute evidente que o problema de educaccedilatildeo no paiacutes natildeo estaacute na entrada para as universi-dades mas sim na base O en-sino fundamental no paiacutes ai-nda tem muitas deficiecircnciasrdquo

por Luiacutes Afonso Cunhaex-jornalismo

to de indicadores sobre a realidade social brasileira

Jaacute a Pesquisa Nacional por Amostra de Domiciacutelios 2002 tambeacutem do IBGE mostra que o Nordeste apresenta um nuacutemero equivalente a 841 de defasagem escolar de jovens de 14 anos e o Sudeste 518 Em outras pala-vras natildeo seraacute uma prova que extrapola as condiccedilotildees at-uais do paiacutes a soluccedilatildeo para o nosso problema de educaccedilatildeo O que acontece entatildeo eacute uma incoerecircncia Ven-do os estudos recentes natildeo consigo enxergar uma democratizaccedilatildeo no ingresso do ensino superior puacute-blico no paiacutes se muitos sequer tecircm acesso agrave educaccedilatildeo baacutesica Aleacutem de prejudicar um grande nuacutemero de es-tudantes acredito que as falhas do Enem comprom-etem a credibilidade do sistema de ensino do paiacutes

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