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C o n selh o N a cio n al d e D es en vo lv im en to C ien tífico e Tecn ológ ico RECURSOS GENÉTICOS RECURSOS GENÉTICOS E AMEAÇAS PARA E AMEAÇAS PARA A BIODIVERSIDADE: A BIODIVERSIDADE: A CONSERVAÇÃO DE A CONSERVAÇÃO DE RECURSOS GENÉTICOS RECURSOS GENÉTICOS CAMPESTRES CAMPESTRES José F. M. Valls José F. M. Valls Embrapa Recursos Embrapa Recursos Genéticos e Genéticos e Biotecnologia Biotecnologia Ilsi I. Boldrini & Ilsi I. Boldrini & Silvia T.S. Miotto Silvia T.S. Miotto Dep. Botânica/UFRGS Dep. Botânica/UFRGS

RECURSOS GENÉTICOS E AMEAÇAS PARA A BIODIVERSIDADE: A CONSERVAÇÃO DE RECURSOS GENÉTICOS CAMPESTRES José F. M. Valls Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

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C ons elho Nac ional de Des envo lvimentoC ientífico e Tecno lógico

RECURSOS GENÉTICOSRECURSOS GENÉTICOSE AMEAÇAS PARA E AMEAÇAS PARA

A BIODIVERSIDADE:A BIODIVERSIDADE:A CONSERVAÇÃO DE A CONSERVAÇÃO DE

RECURSOS GENÉTICOS RECURSOS GENÉTICOS CAMPESTRESCAMPESTRES

José F. M. Valls José F. M. Valls Embrapa Recursos Embrapa Recursos

Genéticos e BiotecnologiaGenéticos e BiotecnologiaIlsi I. Boldrini & Silvia T.S. MiottoIlsi I. Boldrini & Silvia T.S. Miotto

Dep. Botânica/UFRGSDep. Botânica/UFRGS

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Conceituação preliminar:Conceituação preliminar:

Definições relevantesDefinições relevantes [ Convenção da Diversidade Biológica, 1992 ] [ Convenção da Diversidade Biológica, 1992 ] [ Brasil [ Brasil Decreto Legislativo nº 2, de 8.II.1994 ] Decreto Legislativo nº 2, de 8.II.1994 ]

DIVERSIDADE BIOLÓGICA:DIVERSIDADE BIOLÓGICA: Significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, Significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.entre espécies e de ecossistemas.

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Conceituação preliminar:Conceituação preliminar:

Definições relevantesDefinições relevantes [ Convenção da Diversidade Biológica, 1992 ] [ Convenção da Diversidade Biológica, 1992 ] [ Brasil [ Brasil Decreto Legislativo nº 2, de 8.II.1994 ] Decreto Legislativo nº 2, de 8.II.1994 ]

RECURSOS BIOLÓGICOS:RECURSOS BIOLÓGICOS: Recursos genéticos, organismos, ou partes destes, ou qualquer outro Recursos genéticos, organismos, ou partes destes, ou qualquer outro componente biótico de ecossistemas, de real ou potencial utilidade oucomponente biótico de ecossistemas, de real ou potencial utilidade ou valor para a humanidadevalor para a humanidade RECURSOS GENÉTICOS:RECURSOS GENÉTICOS: ““Materiais genéticos” de valor real ou potencialMateriais genéticos” de valor real ou potencial

MATERIAL GENÉTICO:MATERIAL GENÉTICO: Todo o material de origem vegetal, animal, microbiana ou outra, queTodo o material de origem vegetal, animal, microbiana ou outra, que contenha “unidades funcionais da hereditariedade”contenha “unidades funcionais da hereditariedade”

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RECURSOS BIOLÓGICOSRECURSOS BIOLÓGICOS

RECURSOSRECURSOS GENÉTICOSGENÉTICOS

BIODIVERSIDADEBIODIVERSIDADE

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Conceituação: Campos sulinos, Pampa etcConceituação: Campos sulinos, Pampa etc

Circunscrição: MMA, 2002. Biodiversidade BrasileiraCircunscrição: MMA, 2002. Biodiversidade Brasileira

Embora as definições adotadas pelo MMA prevaleçam, do ponto de vista Embora as definições adotadas pelo MMA prevaleçam, do ponto de vista legal, no que se refere à condução de políticas públicas, há discordância de legal, no que se refere à condução de políticas públicas, há discordância de pensamento e desencontros na nomenclatura descritiva dos segmentos pensamento e desencontros na nomenclatura descritiva dos segmentos deste bioma extremamente heterogêneodeste bioma extremamente heterogêneo

Todas as formações campestres Todas as formações campestres não savânicas no sul do País, não savânicas no sul do País,

passando pelo interior do Paraná passando pelo interior do Paraná e de Santa Catarina, em meio à e de Santa Catarina, em meio à

região da floresta ombrófila mista região da floresta ombrófila mista [floresta de [floresta de AraucariaAraucaria] até os ] até os

campos do sul do Rio Grande do campos do sul do Rio Grande do Sul, na região conhecida como Sul, na região conhecida como

““Campanha gaúcha”Campanha gaúcha” PampaPampa

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Fonte: Pillar, Valério De Patta (Coord. Geral). Workshop Estado Fonte: Pillar, Valério De Patta (Coord. Geral). Workshop Estado atual e desafios para a conservação dos campos. UFRGS, 2006.atual e desafios para a conservação dos campos. UFRGS, 2006.

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Aparentemente Aparentemente homogêneos, se homogêneos, se comparados aos comparados aos demais biomas, demais biomas, os campos são os campos são heterogêneos, heterogêneos,

bastante distintos bastante distintos mesmo dentro de mesmo dentro de um mesmo Estado um mesmo Estado e freqüentemente e freqüentemente

vinculados a áreas vinculados a áreas adjacentes dos adjacentes dos países vizinhos.países vizinhos.

Heterogeneidade e continuidade dos Campos do Cone SulHeterogeneidade e continuidade dos Campos do Cone Sul

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Aparentemente Aparentemente homogêneos, se homogêneos, se comparados aos comparados aos demais biomas, demais biomas, os campos são os campos são heterogêneos, heterogêneos,

bastante distintos bastante distintos mesmo dentro de mesmo dentro de um mesmo Estado um mesmo Estado e freqüentemente e freqüentemente

vinculados a áreas vinculados a áreas adjacentes dos adjacentes dos países vizinhos.países vizinhos.

Heterogeneidade e continuidade dos Campos do Cone SulHeterogeneidade e continuidade dos Campos do Cone Sul

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A continuidade dos Campos do Cone SulA continuidade dos Campos do Cone Sul De modo geral, as De modo geral, as fronteiras políticas fronteiras políticas entre Estados ou entre Estados ou

países do Cone Sulpaíses do Cone Sulnão se caracterizam não se caracterizam

como barreiras como barreiras fitogeográficas ou fitogeográficas ou ecológicas, no que ecológicas, no que tange à dispersãotange à dispersãoda vegetação dos da vegetação dos campos regionaiscampos regionais

Corredor internacional, definindo a fronteira Brasil-Uruguai (Bagé, RS)Corredor internacional, definindo a fronteira Brasil-Uruguai (Bagé, RS)

Arroio Chuí, na fronteira Brasil-Uruguai Chuí, RS).Arroio Chuí, na fronteira Brasil-Uruguai Chuí, RS).

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Flora Fanerogâmica de São Paulo. GramíneasFlora Fanerogâmica de São Paulo. Gramíneas

Hatschbach’s Paraná GrassesHatschbach’s Paraná GrassesGramíneas no ParanáGramíneas no Paraná

Flora Ilustrada de Santa Catarina. Gramíneas Flora Ilustrada de Santa Catarina. Gramíneas

Flora Ilustrada do Rio Grande do Sul: Flora Ilustrada do Rio Grande do Sul: PoeaePoeae, , DanthonieaeDanthonieae, , StipeaeStipeae, , Bothriochloa,Bothriochloa, Panicum.Panicum. Revisões de Revisões de AndropogonAndropogon, , AristidaAristida, , ChlorisChloris, , DigitariaDigitaria, , EragrostisEragrostis,, Gymnopogon, Paspalum Gymnopogon, Paspalum, , Spartina, Sporobolus.Spartina, Sporobolus.

Gramíneas UruguayasGramíneas Uruguayas

Flora Ilustrada de la Província de Entre Ríos. GramíneasFlora Ilustrada de la Província de Entre Ríos. GramíneasFlora Ilustrada de la Província de Buenos Aires. GramíneasFlora Ilustrada de la Província de Buenos Aires. GramíneasFlora Fanerogámica Argentina. Poaceae, PaniceaeFlora Fanerogámica Argentina. Poaceae, Paniceae

Flora del Paraguay. Gramineae. Paniceae. Flora del Paraguay. Gramineae. Paniceae. AcrocerasAcroceras - - PanicumPanicum

Recursos Forrageiros Nativos do Pantanal Mato-grossenseRecursos Forrageiros Nativos do Pantanal Mato-grossense

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Flora Ilustrada de Entre Ríos. LeguminosasFlora Ilustrada de Entre Ríos. LeguminosasFlora de la Província de Buenos Aires. LeguminosasFlora de la Província de Buenos Aires. LeguminosasRevisões de Revisões de AdesmiaAdesmia a a ZorniaZornia

Las Leguminosas en Uruguay y regiones vecinasLas Leguminosas en Uruguay y regiones vecinas

Flora Fanerogâmica de São Paulo. Leguminosas (em preparo)Flora Fanerogâmica de São Paulo. Leguminosas (em preparo)

Flora Ilustrada de Santa Catarina. MimosoideaeFlora Ilustrada de Santa Catarina. MimosoideaeFlora Ilustrada de Santa Catarina.Flora Ilustrada de Santa Catarina. Cercideae e Detarieae.Cercideae e Detarieae.

Flora Ilustrada do Rio Grande do Sul. Cajaninae, Flora Ilustrada do Rio Grande do Sul. Cajaninae, AdesmiaAdesmia, , LupinusLupinus..Revisões de Revisões de AeschynomeneAeschynomene, , DesmodiumDesmodium, , CentrosemaCentrosema, , ClitoriaClitoria, , CrotalariaCrotalaria, , LathyrusLathyrus, , LupinusLupinus,, Poiretia, Poiretia, ViciaVicia, , ChamaecristaChamaecrista, , SennaSenna..

Flora Analítica do ParanáFlora Analítica do Paraná

Revisões deRevisões de Aeschynomene Aeschynomene, , DesmodiumDesmodium, , MachaeriumMachaerium, , MyrocarpusMyrocarpusRecursos Forrageiros Nativos do Pantanal Mato-grossenseRecursos Forrageiros Nativos do Pantanal Mato-grossense

Revisões de Eriosema, Galactia, Rhynchosia, MimosaRevisões de Eriosema, Galactia, Rhynchosia, Mimosa

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Espécies ameaçadas de extinçãoEspécies ameaçadas de extinção

Situação nos Campos do Cone SulSituação nos Campos do Cone Sul

O número de espécies dos Campos incluídas em listas oficiais, O número de espécies dos Campos incluídas em listas oficiais, como ameaçadas de extinção, é relativamente pequenocomo ameaçadas de extinção, é relativamente pequeno..

Parte disto se deve à composição complexa da vegetação campestre, Parte disto se deve à composição complexa da vegetação campestre, com muitas famílias, gêneros e espécies, cujo grau de conhecimento com muitas famílias, gêneros e espécies, cujo grau de conhecimento é variado e, às vezes, superficial. Há inúmeros exemplos de espécies é variado e, às vezes, superficial. Há inúmeros exemplos de espécies listadas, apenas a partir de sua escassa representação em herbários, listadas, apenas a partir de sua escassa representação em herbários, situação que, em geral, não resiste a levantamentos bem conduzidos.situação que, em geral, não resiste a levantamentos bem conduzidos.

Por outro lado, à exceção de algumas espécies rupícolas, as plantas Por outro lado, à exceção de algumas espécies rupícolas, as plantas campestres tendem a formar populações de muitos indivíduos, sendo campestres tendem a formar populações de muitos indivíduos, sendo difícil enquadrá-las em critérios rigorosos de ameaça de extinção com difícil enquadrá-las em critérios rigorosos de ameaça de extinção com

base na aferição de números de indivíduos.base na aferição de números de indivíduos.

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Entretanto, espécies como Entretanto, espécies como Piptochaetium palustrePiptochaetium palustre e e Thrasyopsis juergensiiThrasyopsis juergensii (Gramineae) necessitam ser mantidas nas listas de espécies ameaçadas de (Gramineae) necessitam ser mantidas nas listas de espécies ameaçadas de extinção. A inclusão da primeira é baseada no insucesso de várias tentativas extinção. A inclusão da primeira é baseada no insucesso de várias tentativas

de seu reencontro no local bem definido onde foi originalmente coletada. Ade seu reencontro no local bem definido onde foi originalmente coletada. Ainclusão da segunda é fundamentada na constatação, em visitas aos locais inclusão da segunda é fundamentada na constatação, em visitas aos locais de ocorrência conhecida, da redução, cada vez mais intensa, do já pequeno de ocorrência conhecida, da redução, cada vez mais intensa, do já pequeno

número de seus indivíduos sobreviventes. número de seus indivíduos sobreviventes.

Ainda mais importante que manter tais espécies em listas, é essencial tratar Ainda mais importante que manter tais espécies em listas, é essencial tratar de medidas efetivas e eficientes para sua conservação. A aplicação de uma de medidas efetivas e eficientes para sua conservação. A aplicação de uma ““capa de proteção” na natureza, para populações de, às vezes, menos que capa de proteção” na natureza, para populações de, às vezes, menos que

uns poucos metros quadrados, é irrealista. Sua conservação paralela uns poucos metros quadrados, é irrealista. Sua conservação paralela ex situex situ deverá ser estimulada, desde que a retirada de alguns propágulos para tanto deverá ser estimulada, desde que a retirada de alguns propágulos para tanto não comprometa, evidentemente, a sobrevivência das populações a campo.não comprometa, evidentemente, a sobrevivência das populações a campo.

É importante lembrar que o Brasil e seus países vizinhos são É importante lembrar que o Brasil e seus países vizinhos são participantes da “Global Strategy for Plant Conservation”, acordo participantes da “Global Strategy for Plant Conservation”, acordo

internacional com metas estabelecidas para 2010, que não parecem internacional com metas estabelecidas para 2010, que não parecem estar sendo consideradas nas políticas públicas brasileiras, em estar sendo consideradas nas políticas públicas brasileiras, em

especial no que tange às obrigações relativas à conservação especial no que tange às obrigações relativas à conservação ex situex situ..

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Por ser um país megadiverso e Por ser um país megadiverso e berço da CDB, o Brasil estará berço da CDB, o Brasil estará na mira das demais nações, no na mira das demais nações, no que toca ao cumprimento dosque toca ao cumprimento dosCompromissos assumidos paraCompromissos assumidos paraimplementação da Convençãoimplementação da Convenção

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Diante de sua heterogeneidade e ainda pela continuidade das Diante de sua heterogeneidade e ainda pela continuidade das extensões campestres dos vários países, os Campos do Cone extensões campestres dos vários países, os Campos do Cone SulSul não podem ser tratados de forma simplista, em especial no não podem ser tratados de forma simplista, em especial no

que se refere à leviana definição de parâmetros artificiais que se refere à leviana definição de parâmetros artificiais voltados à regulamentação de seu uso e conservação. voltados à regulamentação de seu uso e conservação.

A política pública brasileira de padronização de lotações A política pública brasileira de padronização de lotações animais, para fins de constatação do grau de produtividade, animais, para fins de constatação do grau de produtividade,

com conseqüências sociais ameaçadoras embutidas, com conseqüências sociais ameaçadoras embutidas, é um exemplo de exercício grotesco de adivinhação, é um exemplo de exercício grotesco de adivinhação, que força ao uso excessivo dos campos naturais e que força ao uso excessivo dos campos naturais e

despreza sua maior peculiaridade econômica:despreza sua maior peculiaridade econômica:

A capacidade de produzir carne, leite e lã, A capacidade de produzir carne, leite e lã,

a partir de vegetais não cultivados.a partir de vegetais não cultivados.

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Este livro procura mostrar o absurdo de um enfoque reducionista que Este livro procura mostrar o absurdo de um enfoque reducionista que estabelece parâmetros fixos de ocupação para os campos do Pampa gaúcho, estabelece parâmetros fixos de ocupação para os campos do Pampa gaúcho,

sem levar em conta uma série de fatores importantes, que variam de lugar sem levar em conta uma série de fatores importantes, que variam de lugar para lugar, de ecossistema para ecossistema e de fazenda para fazenda.para lugar, de ecossistema para ecossistema e de fazenda para fazenda.

............................................

Apesar de ser baixa a produção sustentável de carne, quando expressa Apesar de ser baixa a produção sustentável de carne, quando expressa em quilos por hectare, ela é uma produção real porque o gado transforma em quilos por hectare, ela é uma produção real porque o gado transforma em alimento humano recursos que não nos são diretamente acessíveis. em alimento humano recursos que não nos são diretamente acessíveis.

Nós humanos não comemos pasto, muito menos palha seca.Nós humanos não comemos pasto, muito menos palha seca.

Por isso, os modernos esquemas de "produção" com animais confinados, Por isso, os modernos esquemas de "produção" com animais confinados, que mais merecem o nome de "campos de concentração" de animais, que mais merecem o nome de "campos de concentração" de animais,

nada produzem, apenas transformam, mas com grande perda. nada produzem, apenas transformam, mas com grande perda.

Alimentar gado, galinhas e porcos com grãos é dar-lhes alimento Alimentar gado, galinhas e porcos com grãos é dar-lhes alimento subtraído ao consumo humano, é agravar o problema da fome.subtraído ao consumo humano, é agravar o problema da fome.

José Lutzemberger, 1997 - Prefácio do livro José Lutzemberger, 1997 - Prefácio do livro ““Índices de Lotação Pecuária para o Estado do Índices de Lotação Pecuária para o Estado do Rio Grande do Sul”, editado pela FARSULRio Grande do Sul”, editado pela FARSUL

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Os campos são organismos vivos, capazes de produzir o que é impossível Os campos são organismos vivos, capazes de produzir o que é impossível em outros ambientes, pela atuação eficiente de dois sistemas bacterianos:em outros ambientes, pela atuação eficiente de dois sistemas bacterianos:

As bactérias nitrificadoras, capazes de disponibilizar para as plantas, As bactérias nitrificadoras, capazes de disponibilizar para as plantas, em formas assimiláveis, o nitrogênio captado do ar, e as bactérias do em formas assimiláveis, o nitrogênio captado do ar, e as bactérias do

rúmen, que permitem a transformação de celulose em proteína.rúmen, que permitem a transformação de celulose em proteína.

É frente a este contexto que a transformação de mentalidades ameaça de É frente a este contexto que a transformação de mentalidades ameaça de extinção, não apenas a cada espécie campestre, mas às próprias áreas extinção, não apenas a cada espécie campestre, mas às próprias áreas

valiosas e irrecuperáveis dos campos naturais do Cone Sul.valiosas e irrecuperáveis dos campos naturais do Cone Sul.

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O campo deixa de ser considerado, como era antes, umaO campo deixa de ser considerado, como era antes, umafonte de riqueza e fábrica natural de produtos nobres.fonte de riqueza e fábrica natural de produtos nobres.

E passa à condição de mero substrato, sobre o qual é E passa à condição de mero substrato, sobre o qual é decidida a aplicação de “soluções econômicas” aventureiras, decidida a aplicação de “soluções econômicas” aventureiras,

desprovidas de respaldo técnico e, a longo prazo, insustentáveis.desprovidas de respaldo técnico e, a longo prazo, insustentáveis.

Ex: Monoculturas anuais regadas a herbicidas e fertilizantes químicos.Ex: Monoculturas anuais regadas a herbicidas e fertilizantes químicos.““Reflorestamento” de grandes extensões que nunca foram florestais.Reflorestamento” de grandes extensões que nunca foram florestais.Investimentos colossais (multinacionais) de produção de celulose.Investimentos colossais (multinacionais) de produção de celulose.

[Deixa-se de produzir carne a partir de celulose para produzir [Deixa-se de produzir carne a partir de celulose para produzir CELULOSE!]CELULOSE!]

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A incidência dos processos avassaladores de redução das áreas dos mais A incidência dos processos avassaladores de redução das áreas dos mais distintos segmentos dos Campos do Cone Sul realça um problema ainda distintos segmentos dos Campos do Cone Sul realça um problema ainda

mais grave que a ameaça de extinção de espécies campestresmais grave que a ameaça de extinção de espécies campestres::

ÉÉ a perda de segmentos expressivos da variabilidade genética dessas a perda de segmentos expressivos da variabilidade genética dessas espécies, camuflada pela abundância relativa de outras de suas formas, espécies, camuflada pela abundância relativa de outras de suas formas,

estas quase sempre representativas de linhagens com baixa variabilidade estas quase sempre representativas de linhagens com baixa variabilidade (em geral apomíticas, nas gramíneas), que cobrem grandes extensões sem (em geral apomíticas, nas gramíneas), que cobrem grandes extensões sem diversidade, estendendo ao ambiente, em paralelo, grande vulnerabilidade.diversidade, estendendo ao ambiente, em paralelo, grande vulnerabilidade.

É interessante destacar que a perda significativa de variabilidade É interessante destacar que a perda significativa de variabilidade é um dos principais argumentos dos que defendem a inclusão de é um dos principais argumentos dos que defendem a inclusão de Araucaria angustifoliaAraucaria angustifolia e de e de Euterpe edulisEuterpe edulis em listas de espécies em listas de espécies ameaçadas, apesar da visível abundância de seus indivíduos.ameaçadas, apesar da visível abundância de seus indivíduos.

A mesma consciência vem crescendo entre os agrostólogos, como A mesma consciência vem crescendo entre os agrostólogos, como resultado do aprofundamento do conhecimento regional de duas das resultado do aprofundamento do conhecimento regional de duas das

principais famílias componentes da vegetação dos Campos do Cone Sul:principais famílias componentes da vegetação dos Campos do Cone Sul:

Gramíneas (Ex: Gramíneas (Ex: PaspalumPaspalum e e AxonopusAxonopus))

Leguminosas (Ex: Leguminosas (Ex: AdesmiaAdesmia) )

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5454Total de espécies RSTotal de espécies RS

5353Total de espécies SCTotal de espécies SC

5454Total de espécies PRTotal de espécies PR

7575Total de espécies na Total de espécies na Região SulRegião Sul

3333Espécies presentes Espécies presentes nos três Estadosnos três Estados

1010Espécies exclusivas Espécies exclusivas do Paranádo Paraná

1111Espécies do Paraná e Espécies do Paraná e Santa CatarinaSanta Catarina

00Espécies exclusivas de Espécies exclusivas de Santa CatarinaSanta Catarina

99Espécies do Rio Grande Espécies do Rio Grande do Sul e Santa Catarinado Sul e Santa Catarina

1212Espécies exclusivas do Espécies exclusivas do Rio Grande do SulRio Grande do Sul

O conhecimento do gênero O conhecimento do gênero PaspalumPaspalum no sul do Brasil: no sul do Brasil:

Sem dúvida, o gênero mais importante dasSem dúvida, o gênero mais importante dasgramíneas dos Campos sulinos, o estudo gramíneas dos Campos sulinos, o estudo do gênero do gênero PaspalumPaspalum foi desencadeado e foi desencadeado e sempre liderado por Ismar Leal Barretosempre liderado por Ismar Leal Barreto

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A liderança de Ismar L. Barreto, responsável técnico pelo Projeto S3-Cr-11 A liderança de Ismar L. Barreto, responsável técnico pelo Projeto S3-Cr-11 ““Estudo do campo nativo do Rio Grande do Sul”, resultou na agregação dos Estudo do campo nativo do Rio Grande do Sul”, resultou na agregação dos profissionais dedicados ao estudo dos Campos Sulinos e fundou linhas de profissionais dedicados ao estudo dos Campos Sulinos e fundou linhas de pesquisa multidisciplinares até hoje sustentadas com entusiasmo na Regiãopesquisa multidisciplinares até hoje sustentadas com entusiasmo na Região

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Variação em Variação em PaspalumPaspalum

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Paspalum notatum, Paspalum notatum, a gramínea que a gramínea que cobre a maior área dos Campos sulinoscobre a maior área dos Campos sulinos

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Estudos Estudos filogenéticos filogenéticos no gênero no gênero PaspalumPaspalum

ColaboraçãoColaboraçãoUFRGS –UFRGS –CENARGENCENARGEN

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Paspalum Paspalum dilatatumdilatatum Linhagens de Linhagens de PaspalumPaspalum (gr. Plicatula) (gr. Plicatula)

Paspalum Paspalum redondenseredondense

Variação do modo de reprodução Variação do modo de reprodução em em PaspalumPaspalum

Linhagens de Linhagens de PaspalumPaspalum (gr. Plicatula) (gr. Plicatula)

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15RSOsórioVBoPrLg 4783

700RSLagoa VermelhaVGoMi 10741

760RSCiríacoVMrFr 9848

850RSLagoa VermelhaVGoMi 10753

880SCCampos NovosVGoSv 11533

900SCAbelardo LuzVGoSv 11433

910SCLagesDFi 154

920SCLagesVDGo 8235

920SCLagesVDGo 8233

1050RSBom JesusVNSh 4063

1140SCÁgua DoceVW 12442

1270SCÁgua DoceVGoSv 11475

910PRGuarapuavaVGoSv 11351

900PRMandiritubaVGoSv 11560

1050PRPalmasVGoSv 11442

1080PRBalsa NovaVGoSv 11180

1080PRBalsa NovaVGoSv 11172

1100PRGuarapuavaVGoSv 11323

1110PRBalsa NovaVGoMiSv 11116

1210PRCastroVGoSv 11247

1210PRCastroVGoSv 11243

15RSTorresVBdDSv 10093

15RSOsórioVBoPrLg 4782

100RSAlegreteVMrFrLw 9741

280RSSanto ÂngeloVGnMrBd 10643

900SCAbelardo LuzVGoSv 11432

900SCAbelardo LuzVGoSv 11431

900SCAbelardo LuzVBdZa 10616

1120PRPalmeirasVGoSv 11194

Variação em Variação em Paspalum glaucescensPaspalum glaucescens no sul do Brasil, a partir de acessos no sul do Brasil, a partir de acessos mantidos em banco de germoplasmamantidos em banco de germoplasma

Pozzobon & Valls, Euphytica 116: 251–256, 2000.

Acessos diplóides (2n=20)Acessos diplóides (2n=20)

Acessos tetraplóides (2n=40)Acessos tetraplóides (2n=40)

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P. dilatatum “Uruguaiana”

IIJJX1X2

P.dilatatum “Uruguaio” IIJJXX

P. dilatatum “Torres” IJXVLC

P. dilatatum “Comum” IIJJX

P. dilatatum “Vacaria” IIJJ

P. dilatatum “Flavescens” IIJJ

P. dilatatum “Virasoro” IIJJ

P. intermediumII

P. juergensii JJ

PoliploidizaçãoPoliploidização

I JI J

Filogenia sugerida para Filogenia sugerida para Paspalum dilatatumPaspalum dilatatum

P. dilatatum Novos híbridos!

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Citogenética molecular em espécies de Citogenética molecular em espécies de PaspalumPaspalum dos Campos sulinos dos Campos sulinosColaboração Fac. Agronomia Montevidéu, Cenargen, UFPeColaboração Fac. Agronomia Montevidéu, Cenargen, UFPe

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Biótipos de Paspalum dilatatum: a. Virasoro; b. Comum; c,d. Torres

a

b

c

d

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Paspalum (grupo Dilatata):

a, b. Paspalum urvillei

c. P. dilatatum “Torres”

a b c

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1. 1. Paspalum intermedium, Paspalum intermedium, 2n=20; 2n=20; 2. 2. P. juergensii, P. juergensii, 2n=202n=203. 3. P. dilatatum P. dilatatum sspssp. flavescens, . flavescens, 2n=402n=404-8. 4-8. P. dilatatumP. dilatatum Comum, 2n=50 Comum, 2n=509. 9. P. dilatatumP. dilatatum Uruguaiana, 2n=60 Uruguaiana, 2n=60

Padrões de RAPD obtidos em Padrões de RAPD obtidos em PaspalumPaspalum(CASA et al. Journal of Heredity, v.93, p.300-302, 2002)

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Novo biótipo pentaplóide do grupo Dilatata de Novo biótipo pentaplóide do grupo Dilatata de Paspalum,Paspalum,recentemente descoberto no Rio Grande do Sulrecentemente descoberto no Rio Grande do Sul

P. dilatatumP. dilatatum““Uruguaiana”Uruguaiana”

2n=602n=60ApomíticoApomítico

P. dilatatumP. dilatatum““Uruguaiana”Uruguaiana”

2n=502n=50Híbrido naturalHíbrido natural

P. dilatatumP. dilatatum““Virasoro”Virasoro”

2n=402n=40SexualSexual

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0

1

2

3

4

5

6

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Número de Nervuras

Co

mp

rim

en

to d

a Es

pig

ue

ta P. dilatatum “Uruguaiana”

V14253 V14930 V14949

P. dilatatum “Virasoro”

Dispersão do comprimento de espigueta e do número Dispersão do comprimento de espigueta e do número de nervuras da segunda gluma em representantes de um de nervuras da segunda gluma em representantes de um novo biótipo pentaplóide do grupo Dilatata de novo biótipo pentaplóide do grupo Dilatata de Paspalum.Paspalum.

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Novos biótipos de Novos biótipos de PaspalumPaspalum do Sul do Brasil, detectados do Sul do Brasil, detectados através da análise mitótica e comparações morfológicas através da análise mitótica e comparações morfológicas

rotineiras do germoplasma resgatadorotineiras do germoplasma resgatado

Paspalum urvilleiPaspalum urvillei x x P. juergensiiP. juergensii 2n = 30 (V14370)2n = 30 (V14370)

P. dilatatumP. dilatatum “Virasoro” x “Virasoro” x P. dilatatumP. dilatatum “Uruguaiana” “Uruguaiana” 2n = 50 (V14253)2n = 50 (V14253)

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Leguminosas Leguminosas dos Campos do Cone Suldos Campos do Cone Sul

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Adesmia,Adesmia,no Brasil,no Brasil,gênero gênero

exclusivo exclusivo dos Campos dos Campos

sulinos sulinos

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Adesmia,Adesmia,no Brasil,no Brasil,gênero gênero

exclusivo exclusivo dos dos

Campos Campos sulinossulinos

A disponibilização de 180 acessos de germoplasma das A disponibilização de 180 acessos de germoplasma das 17 espécies brasileiras do gênero vem proporcionando 17 espécies brasileiras do gênero vem proporcionando

estudos multidisciplinares intensos e colaborativosestudos multidisciplinares intensos e colaborativos

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Espécies forrageiras nativas destacadas pelo projeto Plantas do FuturoEspécies forrageiras nativas destacadas pelo projeto Plantas do Futuro Região SulRegião Sul--------------------------------------------------------------------------------------------------------Gramíneas:Gramíneas:Axonopus affinis, A. jesuiticus, A. obtusifolius, Botriochloa laguroides, Axonopus affinis, A. jesuiticus, A. obtusifolius, Botriochloa laguroides, Bromus catharticus, B. auleticus, Coelorachis selloana, Dichanthelium Bromus catharticus, B. auleticus, Coelorachis selloana, Dichanthelium sabulorum, Echinochloa polystachya, Hemarthria altíssima, Ischaemum sabulorum, Echinochloa polystachya, Hemarthria altíssima, Ischaemum minus, Paspalum almum, P. dilatatum, P. guenoarum, P. glaucescens, P. minus, Paspalum almum, P. dilatatum, P. guenoarum, P. glaucescens, P. jesuiticum, P. lividum, P. modestum , P. nicorae (=P. lepton), P. notatum, jesuiticum, P. lividum, P. modestum , P. nicorae (=P. lepton), P. notatum, P. pumilum, P. regnellii, P. rhodopedum, Poa lanigera, Schizachyrium P. pumilum, P. regnellii, P. rhodopedum, Poa lanigera, Schizachyrium tenerum, Stipa setigera.tenerum, Stipa setigera. Leguminosas:Leguminosas:Adesmia bicolor, A. latifolia, A. securigerifolia, A. tristis, Desmodium Adesmia bicolor, A. latifolia, A. securigerifolia, A. tristis, Desmodium adscendens, D. barbatum, D. incanum, D. subsericeum, Indigofera adscendens, D. barbatum, D. incanum, D. subsericeum, Indigofera sabulicola, Macroptilium heterophyllum, Ornithopus micranthus, sabulicola, Macroptilium heterophyllum, Ornithopus micranthus, Stylosanthes leiocarpa, Trifolium polymorphum, T. riograndense, Vigna Stylosanthes leiocarpa, Trifolium polymorphum, T. riograndense, Vigna adenantha, V. luteola. adenantha, V. luteola.

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Observações finais:Observações finais:

1.1. A conservação, A conservação, in situin situ e e ex situex situ, de componentes dos Campos do Cone , de componentes dos Campos do Cone Sul não é favor, mas compromisso nacional, derivado da adesão à CDB Sul não é favor, mas compromisso nacional, derivado da adesão à CDB

2. O foco da conservação não deve restringir-se às espécies oficialmente2. O foco da conservação não deve restringir-se às espécies oficialmenteincluídas em listas das ameaçadas de extinção, mas, muito além disto incluídas em listas das ameaçadas de extinção, mas, muito além disto deve contemplar a conservação da variabilidade genética, ainda antes deve contemplar a conservação da variabilidade genética, ainda antes que cheguem a ser incluídas em tais listasque cheguem a ser incluídas em tais listas

3. Medidas de conservação 3. Medidas de conservação ex situex situ devem contemplar o potencial de devem contemplar o potencial de restauração de comunidadesrestauração de comunidades

4. A maior ênfase certamente continuará em gramíneas e leguminosas, 4. A maior ênfase certamente continuará em gramíneas e leguminosas, mas deve ser aberto espaço para outras plantas campestres. Destas mas deve ser aberto espaço para outras plantas campestres. Destas outras plantas, as primeiras ações efetivas de conservação poderão outras plantas, as primeiras ações efetivas de conservação poderão enfatizar aspectos utilitários, como o potencial medicinal ou ornamental, enfatizar aspectos utilitários, como o potencial medicinal ou ornamental, mas não podem ser esquecidas as plantas de interesse ecológico para mas não podem ser esquecidas as plantas de interesse ecológico para processos de restauração de comunidadesprocessos de restauração de comunidades

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Observações finais:Observações finais:

5. O manejo de áreas dos Campos do Cone Sul a serem conservadas 5. O manejo de áreas dos Campos do Cone Sul a serem conservadas in situin situ deve prever a continuação de seu uso por rebanhosdeve prever a continuação de seu uso por rebanhos

6. O sucesso na atividade conservacionista é extremamente dependente 6. O sucesso na atividade conservacionista é extremamente dependente do conhecimento taxonômico. Mesmo diante da tendência à inversão do conhecimento taxonômico. Mesmo diante da tendência à inversão da lógica científica, em que chega a ser oferecido treinamento intenso da lógica científica, em que chega a ser oferecido treinamento intenso em ecologia para candidatos com escasso conhecimento taxonômico,em ecologia para candidatos com escasso conhecimento taxonômico,a formação de taxonomistas e o favorecimento à incorporação de sua a formação de taxonomistas e o favorecimento à incorporação de sua atuação em equipes multidisciplinares precisam ser estimulados por atuação em equipes multidisciplinares precisam ser estimulados por políticas públicas de ciência e tecnologiapolíticas públicas de ciência e tecnologia

7. Além da taxonomia, o conhecimento genético e do modo de reprodução 7. Além da taxonomia, o conhecimento genético e do modo de reprodução são essenciais para qualquer análise populacional, o que enfatiza asão essenciais para qualquer análise populacional, o que enfatiza anecessidade deste embasamento científico em qualquer proposta de necessidade deste embasamento científico em qualquer proposta de conservação ou restauração de comunidades vegetais.conservação ou restauração de comunidades vegetais.

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Observações finais:Observações finais:

8. A Pós-graduação regional em Ciências Biológicas e Agrárias deve 8. A Pós-graduação regional em Ciências Biológicas e Agrárias deve apoiar o estudo das plantas campestres, no âmbito do Cone Sulapoiar o estudo das plantas campestres, no âmbito do Cone Sul

9. 9. As tentativas de conservação dos campos, buscando atender aos As tentativas de conservação dos campos, buscando atender aos aspectos levantados acima também dependem da criação e aplicação aspectos levantados acima também dependem da criação e aplicação de regulamentos. Todavia, leis e regulamentos não têm condições de de regulamentos. Todavia, leis e regulamentos não têm condições de impedir, por si só, perdas significantes de áreas campestres, nem de impedir, por si só, perdas significantes de áreas campestres, nem de segmentos de variabilidade útil das espécies de maior interesse. segmentos de variabilidade útil das espécies de maior interesse. E, especificamente na situação dos variados campos do Cone Sul, E, especificamente na situação dos variados campos do Cone Sul, principalmente onde são compartilhados por países vizinhos, ainda principalmente onde são compartilhados por países vizinhos, ainda há a questão da influência da heterogeneidade dos marcos legais há a questão da influência da heterogeneidade dos marcos legais dos distintos países na possibilidade de concretização de trabalhos dos distintos países na possibilidade de concretização de trabalhos necessariamente cooperativos.necessariamente cooperativos.

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““Os Ministros e Secretários de Estado de Meio Ambiente dos Os Ministros e Secretários de Estado de Meio Ambiente dos Estados Partes do MERCOSUL, reunidos em Curitiba, Brasil, em Estados Partes do MERCOSUL, reunidos em Curitiba, Brasil, em 29 de março de 2006, durante a I Reunião Extraordinária de 29 de março de 2006, durante a I Reunião Extraordinária de Ministros de Meio Ambiente do MERCOSUL,... Ministros de Meio Ambiente do MERCOSUL,... LEVANDO EM LEVANDO EM CONTA queCONTA que, embora significativos avanços venham sendo , embora significativos avanços venham sendo alcançados nas diferentes iniciativas empreendidas, são alcançados nas diferentes iniciativas empreendidas, são requeridos esforços conjuntos entre os países para enfrentar de requeridos esforços conjuntos entre os países para enfrentar de maneira mais efetiva o acelerado ritmo atual de perda da maneira mais efetiva o acelerado ritmo atual de perda da biodiversidade...” e “...biodiversidade...” e “...CONSCIENTES DE QUE CONSCIENTES DE QUE tal objetivo, para tal objetivo, para ser alcançado, requer o fortalecimento e a coordenação das ser alcançado, requer o fortalecimento e a coordenação das iniciativas nacionais de conservação, mediante um conjunto de iniciativas nacionais de conservação, mediante um conjunto de ações que permitam sua concretização...” estabelecem, “...como ações que permitam sua concretização...” estabelecem, “...como visão de futuro, promover até 2010, nos Estados Partes, avanços visão de futuro, promover até 2010, nos Estados Partes, avanços significativos na implementação da Estratégia de Biodiversidade significativos na implementação da Estratégia de Biodiversidade do MERCOSUL.”do MERCOSUL.”

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Primeiro “Primeiro “Objetivo específicoObjetivo específico” ” ““Conservar e usar sustentavelmente ecossistemas, espécies e Conservar e usar sustentavelmente ecossistemas, espécies e recursos genéticos recursos genéticos in situin situ, com ações complementares , com ações complementares ex situ ex situ e e ““on farm”on farm”, valorando adequadamente os componentes da , valorando adequadamente os componentes da biodiversidade.”biodiversidade.”

A busca de resultados foi planejada ao longo de uma série de A busca de resultados foi planejada ao longo de uma série de diretrizes, que impõe compromissos, destacando-se os seguintes, diretrizes, que impõe compromissos, destacando-se os seguintes, pela associação mais íntima ao presente tema: pela associação mais íntima ao presente tema:

Diretriz II.1:Diretriz II.1: “Os Estados Partes desenvolverão ações integradas, “Os Estados Partes desenvolverão ações integradas, para a proteção dos ecossistemas e ecorregiões..., especialmente para a proteção dos ecossistemas e ecorregiões..., especialmente em áreas consideradas estratégicas e críticas para a biodiversidade em áreas consideradas estratégicas e críticas para a biodiversidade e em áreas afetadas por processos significativos de conversão de e em áreas afetadas por processos significativos de conversão de ecossistemas naturais para outros usos, ...”ecossistemas naturais para outros usos, ...”

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II.2:II.2: “...promoverão a conservação “...promoverão a conservação in situ in situ de espécies e/ou de espécies e/ou populações compartilhadas, com o objetivo de promover sua populações compartilhadas, com o objetivo de promover sua conservação e utilização sustentável, bem como dos processos conservação e utilização sustentável, bem como dos processos ecológicos e evolutivos a elas associados”... ecológicos e evolutivos a elas associados”... II.3:II.3: “...desenvolverão ações para a consolidação de iniciativas de “...desenvolverão ações para a consolidação de iniciativas de conservação conservação ex situ ex situ e “e “on farm” on farm” de espécies e variedades, assim de espécies e variedades, assim como de sua variabilidade genética, com ênfase nas espécies como de sua variabilidade genética, com ênfase nas espécies ameaçadas e nas espécies com potencial de uso econômico e ameaçadas e nas espécies com potencial de uso econômico e social.” social.” IV.1:IV.1: “...desenvolverão esforços conjuntos e sistemas integrados de “...desenvolverão esforços conjuntos e sistemas integrados de monitoramento e avaliação do estado da biodiversidade e das monitoramento e avaliação do estado da biodiversidade e das pressões antrópicas que sobre ela recaem.” pressões antrópicas que sobre ela recaem.” IV.4:IV.4: “...incentivarão o desenvolvimento de instrumentos e o “...incentivarão o desenvolvimento de instrumentos e o estabelecimento de medidas conjuntas, com o intuito de promover estabelecimento de medidas conjuntas, com o intuito de promover a recuperação de ecossistemas degradados e de componentes da a recuperação de ecossistemas degradados e de componentes da biodiversidade, particularmente os compartilhados.”biodiversidade, particularmente os compartilhados.”

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Precisamos de mais e mais leis, Precisamos de mais e mais leis, ou de maior objetividade e presteza ou de maior objetividade e presteza na dedicação ao atendimento dos na dedicação ao atendimento dos

compromissos assumidos?compromissos assumidos?

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E qual será o efeito das E qual será o efeito das mudanças climáticas?mudanças climáticas?

Ao menos nos campos baixos Ao menos nos campos baixos litorâneos, já há influência de litorâneos, já há influência de tempestades mais intensas. tempestades mais intensas.

O estudo de seus efeitos e das O estudo de seus efeitos e das manifestações cíclicas de “El manifestações cíclicas de “El Niño” precisa ser incluído no Niño” precisa ser incluído no monitoramento das condiçõesmonitoramento das condiçõesde conservação dos Campos de conservação dos Campos do Cone Sul, assim como de do Cone Sul, assim como de

seus componentes biológicos.seus componentes biológicos.