redação oficial

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Caro Aluno, Esta a ltima aula deste curso preparatrio para o concurso do INSS (acesse este link para saber mais notcias sobre o evento: http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id =93081). Quero, ento, agradecer a confiana que voc depositou no meu trabalho. Sinceramente, esforcei-me para corresponder s suas expectativas. Tenha certeza de que o material que voc possui de altssima qualidade. Com ele, voc capaz de fazer uma tima prova de Lngua Portuguesa. Enquanto o dia do concurso no chega, tratemos de estudar! Hoje, a aula sobre Redao de Correspondncias Oficiais. Redao de Correspondncias Oficiais Reservei para este encontro todas as questes sobre redao de correspondncias oficiais cobradas na prova que o Cespe elaborou para o concurso de analista do DETRAN/DF em 2009. A escolha deve-se abrangncia das questes. Alm delas, h tambm questes mais recentes de outros concursos organizados pela mesma banca examinadora.

Considere que Juarez Alencar Cabral, candidato ao cargo de analista de trnsito do Detran/DF, desejando dedicar-se integralmente ao estudo dos contedos que seriam exigidos nas provas do respectivo concurso, tenha redigido, em tom gracioso, a seguinte carta para sua noiva. BSB, 8/3/2009. Excelentssima Senhorita: 1. frrea pblico, de O se abaixo-assinado, para mui concursos tornar aluno pblicos, um por compulsivo dotado meio da desta eminente de cursos

preparatrios vem,

esperana funcionrio informar 1

brevemente

respeitosamente,

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA a Vossa no Senhoria cargo que de que se inscreveu de a Trnsito por para do tempo das o provimento e, indeterminado Senhorita, de por o para

vaga esse se 2.

Analista com

DETRAN/DF,

relevante dedicar

motivo, mantm

suspende ao ensejo de junto

noivado

Excelentssima estudo para a

integralmente o

matrias

constantes tambm, aprovado, haja

do respectivo edital. Aproveito a funes de manifestar-lhe to Vossa logo seja outrossim, minhas 3. inteno retomar,

noivo

Excelentssima,

visto o grande amor que te devoto. Reitero protestos de estima e considerao. J.A.Cabral JUAREZ ALENCAR CABRAL 1. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A forma de identificao do signatrio da carta coincide com a recomendada para as comunicaes oficiais, que deve conter os seguintes elementos: a assinatura do remetente, a linha contnua para se apor a assinatura, o nome da autoridade que expede a comunicao grafado em maisculas e o alinhamento centralizado. Comentrio EXCETO QUANDO SE TRATAR DE DOCUMENTOS ASSINADOS1 PELO PRESIDENTE DA REPBLICA, a identificao do signatrio nas correspondncias oficiais deve trazer digitados o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. Veja o modelo abaixo: (espao para assinatura) NOME Ministro de Estado da Justia

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O presidente tambm assina os documentos; os quais no recebem a identificao do chefe do Poder Executivo.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Note que no se deve usar um trao acima do nome para assinatura. O nome da pessoa escrito com letras maisculas. O cargo escrito apenas com as iniciais maisculas. Tudo centralizado na folha. Observao: recomenda-se no deixar a assinatura em pgina isolada e transferir para essa pgina pelo menos a ltima frase anterior ao fecho. Resposta Item errado.

2.

(Cespe/Detran-DF/Analista/2009)

O

fecho

que

consta

na

carta

empregado durante muito tempo em expedientes oficiais de variada natureza permitido, atualmente, somente em mensagens cujo signatrio seja servidor que se dirija a ocupante de cargo imediatamente superior. Comentrio O fecho mencionado encontra-se no terceiro pargrafo e tem a finalidade de marcar o final do texto e saudar o destinatrio. Acontece que ele, o fecho, no numerado como os demais pargrafos. Alm disso, os fechos utilizados atualmente nos documentos oficiais so os seguintes: Respeitosamente, para autoridades superiores, inclusive quando se tratar do presidente da Repblica; Atenciosamente, para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. Ficam excludas as comunicaes dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradio prprios. Resposta Item errado.

3.

(Cespe/PC-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) O fecho Atenciosamente deve ser empregado para saudar autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Comentrio Sim. Isso ficou esclarecido com a explicao anterior. Seja em 2009, seja em 2011, a cobrana continua aparecendo em prova. Resposta Item certo.

4.

(Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A variedade de tratamento verificada na carta, tanto no emprego de pronomes pessoais quanto no de pronomes de tratamento, no deve ocorrer em documentos oficiais, pois compromete a modalidade de linguagem que deve ser empregada em redao oficial.

Comentrio Abaixo, apresento uma tabela com as formas de tratamento convenientes redao oficial.AUTORIDADES FORMA DE TRATAMENTO ABREVIATURA VOCATIVO ENVELOPE A Sua Excelncia o Senhor Presidente da(o)... Nome Instituio Cep Cidade. UF

Presidente da Repblica; Presidente do Congresso Vossa ou Sua Nacional; e Excelncia Presidente do Supremo Tribunal Federal. Vice-Presidente; Ministros de Estado; Chefe do Gabinete de Segurana Institucional; Advogado-Geral da Unio; Chefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica; Chefe da Corregedoria Geral da Unio; Chefe da Casa Civil da Presidncia da Repblica; Governadores e ViceGovernadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Foras Armadas; Embaixadores; Secretrios-Executivos de Ministrios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretrios de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais; Deputados Federais e Senadores; Membros de Tribunais; Ministro do Tribunal de Contas da Unio; Deputados Estaduais e Distritais; Presidentes das Cmaras Legislativas e Municipais; Juzes; Auditores da Justia Militar; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Ministros dos Tribunais Superiores. Demais autoridades e particulares

V. Ex.

Excelentssimo Senhor + cargo

A Sua Excelncia o Senhor Nome Cargo Instituio Endereo Cep Cidade. UF Para Ministros: A Sua Excelncia o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado (seguido da respectiva pasta) Cep Cidade. UF V. Ex. Senhor + cargo Para Deputados e Senadores: A Sua Excelncia o Senhor Deputado ou Senador Fulano de Tal Cmara ou Senado Federal Cep Cidade. UF Para Juzes: A Sua Excelncia o Senhor Fulano de Tal Juiz de Direito da 2 Vara Cvel Endereo

Vossa ou Sua Excelncia

Vossa ou Sua Senhoria

V.S.

Senhor + cargo ou para autoridade que no possuir

Ao Senhor Nome Cargo (quando houver)

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIAcargo: Senhor Fulano de Tal Reitores de Universidades Vossa ou Sua Magnificncia V.M. Magnfico Reitor Endereo Ao Senhor Nome Magnfico Reitor Universidade de.... Endereo Santssimo Padre Papa Fulano de Tal Palcio do Vaticano Endereo A Sua Excelncia Reverendssima o Senhor Nome Cargo seguido da instituio Endereo A Sua Excelncia Reverendssima o Senhor Nome Cargo + instituio Endereo Ao Reverendo Senhor (nome) Endereo

Papa

Vossa ou Sua Santidade Vossa ou Sua Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima Vossa ou Sua Excelncia Reverendssima Vossa ou Sua Reverncia

V.S.

Santssimo Padre Eminentssimo Senhor Cardeal ou Eminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal Excelentssimo ou Reverendssimo Senhor + ttulo Reverendo

Cardeais

V.Em. ou V.Em. Revm.

Arcebispos e Bispos

V. Ex. Revm.

Sacerdotes, Clrigos e demais religiosos

V. Rev.

Como voc pode notar, as formas Excelentssima Senhorita e Vossa Excelentssima destoam completamente do padro admitido nas correspondncias oficiais. Note ainda o tom jocoso da mensagem. Na redao oficial, a linguagem deve caracterizar-se pela sobriedade; a uniformidade de tratamento, pela polidez. Resposta Item certo.

5.

(Cespe/PC-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) Embaixadores, secretrios de estado dos governos estaduais e auditores da justia militar esto entre as autoridades que devem ser tratadas por Vossa Excelncia.

Comentrio Leia a tabela acima com um pouquinho mais de ateno e note que as autoridades mencionadas nesta questo devem ser tratadas por Vossa Excelncia. O ano muda, a prova tambm; mas o questionamento continua essencialmente o mesmo. Resposta Item certo.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA 6. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A carta, apesar de escrita em tom jocoso, segue a norma de numerao que deve ser aplicada aos pargrafos contidos no texto do padro ofcio, princpio que tem o objetivo de facilitar a aluso a qualquer informao do documento. Comentrio Antes de tudo, voc sabe o que padro ofcio? Eu explico. Existem trs tipos de documentos que se DIFERENCIAM ANTES PELA FINALIDADE do que pela forma: o ofcio, o aviso e o memorando. Com o intuito de uniformiz-los, pode-se adotar uma diagramao nica, que siga o que chamamos de padro ofcio. A respeito da numerao dos pargrafos, realmente ela deve existir, exceto nos casos em que os pargrafos estejam organizados em itens ou ttulos e subttulos. O problema est, como j disse aqui, no fato de ter-se numerado o fecho, assemelhando-o aos pargrafos anteriores. Resposta Item errado.

7.

(Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Caso se tratasse de ofcio expedido em repartio pblica, a carta teria de sofrer vrias alteraes. Uma delas a necessidade de fazer constar, margem esquerda superior, o tipo e o nmero do expediente, seguidos da sigla do rgo que o expede.

Comentrio Uma das partes que o aviso, o ofcio e o memorando devem conter justamente o tipo e o nmero do documento, seguido da sigla do rgo que o expede, tudo alinhado esquerda. Veja abaixo alguns exemplos. Memorando n 123/2002-MF Aviso n 123/2002-SG Ofcio n 123/2002-MME Resposta Item certo.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA 8. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A indicao de local e data da carta est em conformidade com as normas do padro ofcio expostas no Manual de Redao da Presidncia da Repblica. Comentrio Nos documentos que seguem o padro ofcio, a indicao do local e da data de assinatura feita por extenso e com alinhamento direita, conforme o exemplo abaixo: Braslia, 28 de abril de 2010. Resposta Item errado.

Em relao a expresses e palavras empregadas na carta, julgue os itens seguintes. 9. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) No segundo pargrafo, seria adequado substituir haja visto por qualquer uma das seguintes expresses: dado, tendo em vista, haja vista. Comentrio Mesmo em se tratando de documentos oficiais, a linguagem dos textos deve sempre pautar-se pelo padro culto, formal da lngua. No aceitvel, portanto, que neles constem coloquialismos ou expresses de uso restrito a determinados grupos, que comprometeriam sua prpria compreenso pelo pblico. Acrescente-se que indesejvel tambm a repetio excessiva de uma mesma palavra quando h outra que pode substitu-la sem prejuzo ou alterao de sentido. A expresso haja visto no est de acordo com as normas de concordncia da Lngua Portuguesa. O segundo elemento, visto, invarivel e permanece vista, independentemente do termo a que se refere. Sendo assim, a substituio por haja vista mais do que adequada. Ela necessria. As demais expresses sugeridas pela banca examinadora tambm trazem a noo de causa ou motivo daquilo que declarado anteriormente. Portanto so equivalentes semanticamente expresso haja vista.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Note ainda a concordncia em masculino singular do vocbulo dado com o substantivo amor. Resposta Item certo.

10. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) No segundo pargrafo, o advrbio outrossim, frequente em expedientes oficiais, est empregado de forma redundante por estar antecedido do advrbio tambm. Comentrio Um bom texto deve ser pautado tambm pela conciso e objetividade, caractersticas importantes das correspondncias oficiais. Conciso e objetivo o texto que transmite um mximo de ideias com um mnimo de palavras. Significa dizer que o redator deve eliminar palavras inteis, redundantes, passagens que nada acrescentam ao que j foi dito. Isso diz respeito economia lingustica, que no deve ser confundida com a economia de pensamento. Logo, as informaes essenciais de um texto no devem ser suprimidas simplesmente para torn-lo menor. Ressalte-se ainda que chaves, jarges, clichs e outras repeties suprfluas devem ser evitados, tais como: - Aproveitamos o ensejo/a oportunidade; esclarecimentos; - Sem mais nada para o momento; - Tem a presente a finalidade de; - Vimos por meio desta; - Outrossim/destarte/mui - De posse de seu ofcio. Resposta Item certo. Estamos a sua inteira disposio para quaisquer

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA 11. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A expresso vem (...) por meio desta, utilizada no primeiro pargrafo, apesar de ser considerada redundante em comunicaes oficiais, tem seu emprego recomendado quando se quer assegurar o entendimento correto do texto. Comentrio Releia o que foi dito no comentrio anterior e saiba que o que contribui para o correto entendimento do texto a clareza, a conciso, a observncia ordem direta. Resposta Item errado. das normas gramaticais, a coerncia das informaes transmitidas, a preferncia pela construo de perodos curtos e de frases na

Julgue os itens de 12 a 16 quanto ao emprego da norma escrita formal em comunicaes oficiais. 12. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Ambas as construes sero tidas como corretas, se figurarem em um expediente oficial: 1. Esses so os recursos de que o Estado dispe. 2. O Governo insiste que a negociao importante. Comentrio Como j comentei, a escrita correta dos vocbulos e as construes sintticas em conformidade com as normas gramaticais devem nortear a elaborao de qualquer texto. Isso inclui os textos elaborados pela Administrao Pblica. O primeiro perodo apresentado no comando da questo est correto em todos os aspectos. Note o emprego da preposio de antes do pronome relativo que. Ela surge para atender a regncia da forma verbal dispe (quem dispe, dispe de algo). Nas oraes subordinadas adjetivas, a preposio exigida pelo verbo deve anteceder o pronome relativo, a exemplo do que ocorreu em 1. Correto tambm est o segundo perodo. Observe agora a ausncia da preposio regida pela forma verbal insiste (quem insiste, insisteProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA em algo). Ocorre que a preposio exigida pelo verbo da orao principal (O governo insiste) tem seu emprego facultado diante de oraes subordinadas substantivas objetivas indiretas (que a negociao importante). Resposta Item correto.

13. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Considerando-se que a mesclise desaconselhvel em expedientes oficiais, prefervel iniciar perodo com a construo Lhe enviaremos mais informaes oportunamente a inici-lo com a construo Enviar-lhe-emos mais informaes oportunamente. Comentrio Toda regra contida na gramtica normativa emprega-se tambm nos documentos oficiais. As regras que tratam de colocao dos pronomes oblquos tonos so exemplos disso. Lembre-se de que a mesclise o emprego do pronome oblquo tono no interior do verbo, assinalado na escrita pela presena de dois hifens, um antes e outro depois (Enviar-lhe-emos). Ocorre com verbos flexionados no futuro do presente e no futuro do pretrito do modo indicativo, desde que no haja palavra atrativa que force o pronome a ocupar posio anterior ao verbo, isto , posio procltica (No lhe enviaremos...) Resposta Item errado.

14. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009)

Foram

empregadas

com

correo

semntica todas as palavras sublinhadas nos seguintes perodos: Optouse por uma dissenso lenta e gradual ao se reintroduzir o pas ao Estado de Direito. Tratar o pblico com distino obrigao de todo atendente de repartio pblica. A discusso do projeto de lei tornou-se acirrada quando afloraram as distenses nas hostes oposicionistas. Comentrio Devemos tomar cuidado com palavras parecidas na grafia e na pronncia, mas com sentidos diferentes. Elas so conhecidas por parnimos.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA A primeira palavra sublinhada (dissenso) significa, de acordo com o dicionrio Houaiss: 1 2 falta de concordncia a respeito de (algo); divergncia, estado de litgio; desavena, conflito, disputa

discrepncia Ex.: as d. entre os nobres na Idade Mdia prejudicavam o povo 3 caracterstica daquilo que discrepa; oposio

Para ter coerncia, a informao transmitida deveria trazer a palavra desceno, cujo significado , ainda de acordo com o mesmo dicionrio: ato, processo ou efeito de descer; descenso, descida 1 2 3 movimento descendente; descida, deposio efeito desse movimento Estatstica: pouco usado. decrescimento, decrscimo, diminuio Ex.: a d. de um ndice econmico 4 5 ato ou efeito de declinar, cair Rubrica: geografia. Ex.: d. do sol no horizonte

Ex.: a D. da Cruz (falando de Jesus Cristo, p.ex.)

O vocbulo distino, que expressa as ideias abaixo, est empregado adequadamente: 3 4 boa educao; elegncia, finura, discrio maneira honesta, correta e impecvel de proceder

Ex.: todos elogiaram a simpatia e a d. da anfitri Ex.: pode confiar nesta oficina, o dono age sempre com a maior d.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Por ltimo, a palavra distenses, em um contexto

scio-poltico, significa diminuio ou trmino das tenses entre pases, entre a populao, ou parte dela, e o governo, entre grupos dentro de uma sociedade etc. Melhor seria, portanto, empregar o vocbulo dissenses. Resposta Item errado.

15. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Na elaborao de texto oficial, como norma geral, deve ser evitada a repetio de palavras, buscando-se sinnimo ou termo mais preciso para substituir a palavra repetida. No entanto, se a substituio comprometer a inteligibilidade e a coeso do texto, recomenda-se manter a repetio. Comentrio A inteligibilidade do texto oficial diz respeito clareza e objetividade da linguagem usada. A necessidade de empregar determinado nvel de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do prprio carter pblico desses atos e comunicaes; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de carter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidados, ou regulam o funcionamento dos rgos pblicos, o que s alcanado se, em sua elaborao, for empregada a linguagem adequada. O mesmo se d com os expedientes oficiais, cuja finalidade precpua a de informar com clareza e objetividade. As comunicaes que partem dos rgos pblicos devem ser compreendidas por todo e qualquer cidado brasileiro. Para atingir esse objetivo, h que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. No h dvida que um texto marcado por expresses de circulao restrita, como a gria, os regionalismos vocabulares ou o jargo tcnico, tem sua compreenso dificultada. Ressalte-se que h necessariamente uma distncia entre a lngua falada e a escrita. Aquela extremamente dinmica, reflete de forma imediata qualquer alterao de costumes, e pode eventualmente contar comProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA outros elementos que auxiliem a sua compreenso, como os gestos, a entoao, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsveis por essa distncia. J a lngua escrita incorpora mais lentamente as transformaes, tem maior vocao para a permanncia, e vale-se apenas de si mesma para comunicar. A lngua escrita, como a falada, compreende diferentes nveis, de acordo com o uso que dela se faa. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padro de linguagem que incorpore expresses extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurdico, no se h de estranhar a presena do vocabulrio tcnico correspondente. Nos dois casos, h um padro de linguagem que atende ao uso que se faz da lngua, a finalidade com que a empregamos. O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu carter impessoal, por sua finalidade de informar com o mximo de clareza e conciso, eles requerem o uso do padro culto da lngua. H consenso de que o padro culto aquele em que a) se observam as regras da gramtica formal e b) se emprega um vocabulrio comum ao conjunto dos usurios do idioma. importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padro culto na redao oficial decorre do fato de que ele est acima das diferenas lexicais, morfolgicas ou sintticas regionais, dos modismos vocabulares, permitindo, por essa razo, que se atinja a pretendida compreenso por todos os cidados. Lembre-se de que o padro culto nada tem contra a simplicidade de expresso, desde que no seja confundida com pobreza de expresso. De nenhuma forma o uso do padro culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintticos e figuras de linguagem prprios da lngua literria.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Pode-se concluir, ento, que no existe propriamente um padro oficial de linguagem; o que h o uso do padro culto nos atos e comunicaes oficiais. claro que haver preferncia pelo uso de determinadas expresses, ou ser obedecida certa tradio no emprego das formas sintticas, mas isso no implica, necessariamente, que se consagre a utilizao de uma forma de linguagem burocrtica. O jargo burocrtico, como todo jargo, deve ser evitado, pois ter sempre sua compreenso limitada. A linguagem tcnica deve ser empregada apenas em situaes que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadmicos, e mesmo o vocabulrio prprio a determinada rea, so de difcil entendimento por quem no esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicit-los em comunicaes encaminhadas a outros rgos da administrao e em expedientes dirigidos aos cidados. Resposta Item certo.

16. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Esto corretamente empregados os homnimos destacados em negrito no seguinte perodo: A administrao de um medicamento raramente prescrito no Brasil acabou de ser proscrita nos EUA. Comentrio Recorramos novamente ao dicionrio Houaiss. O vocbulo prescrito foi adequadamente empregado com a acepo de ordenado explicitamente, que se prescreveu. A expresso proscrita significa a qualidade daquilo que foi proibido, censurado, interdito. Portanto, tambm coerente com o significado do texto. Fao aqui apenas uma observao. Essas palavras no so homnimos, mas sim parnimos. Lembre-se de que homnimos tm a pronncia ou a grafia iguais. ascender (elevar-se) / acender (atear fogo): homnimos homfonos (mesma pronncia)Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA pelo (forma verbal, pronncia aberta) / pelo (substantivo, pronncia fechada) homnimos homgrafos H ainda os homnimos perfeitos, palavras que possuem a pronncia e a grafia iguais, mas continuam com significados distintos. so (forma verbal) / so (qualidade de quem est bem de sade) Parnimos so palavras que possuem tudo distinto: pronncia, grafia e significado, exatamente como ocorre em relao s palavras em negrito no enunciado. Resposta Item certo, conforme o gabarito oficial. Julgo que seria melhor anular a questo.

A respeito da redao de expediente, julgue os prximos itens. 17. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Em ofcio dirigido a uma senadora e cujo signatrio seja um diretor de um rgo pblico, devero ser empregados o vocativo Senhora Senadora, e o pronome de tratamento Vossa Excelncia, devendo estar flexionados no feminino os adjetivos que se refiram destinatria, como se verifica no seguinte enunciado: Vossa Excelncia ficar satisfeita ao saber que foi indicada para presidir a sesso. Comentrio Veja na tabela abaixo que a pessoa ocupante de cargo de senador(a) da Repblica tambm faz jus ao tratamento de Vossa ou Sua Excelncia. No primeiro caso, a correspondncia deve ser dirigida diretamente a ela (como no item que estamos analisando). Se a correspondncia no for endereada prpria pessoa, mas falar a respeito dela, a forma correta Sua Excelncia.AUTORIDADES Vice-Presidente; Ministros de Estado; Chefe do Gabinete de Segurana Institucional; Advogado-Geral da Unio; FORMA DE TRATAMENTO Vossa ou Sua Excelncia ABREVIATURA VOCATIVO ENVELOPE A Sua Excelncia o Senhor Nome Cargo Instituio

V. Ex.

Senhor + cargo

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIAChefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica; Chefe da Corregedoria Geral da Unio; Chefe da Casa Civil da Presidncia da Repblica; Governadores e ViceGovernadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Foras Armadas; Embaixadores; Secretrios-Executivos de Ministrios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretrios de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais; Deputados Federais e Senadores; Membros de Tribunais; Ministro do Tribunal de Contas da Unio; Deputados Estaduais e Distritais; Presidentes das Cmaras Legislativas e Municipais; Juzes; Auditores da Justia Militar; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Ministros dos Tribunais Superiores. Endereo Cep Cidade. UF Para Ministros: A Sua Excelncia o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado (seguido da respectiva pasta) Cep Cidade. UF Para Deputados e Senadores: A Sua Excelncia o Senhor Deputado ou Senador Fulano de Tal Cmara ou Senado Federal Cep Cidade. UF Para Juzes: A Sua Excelncia o Senhor Fulano de Tal Juiz de Direito da 2 Vara Cvel Endereo

A respeito do vocativo, importante dizer que ele consta tanto no ofcio quanto no aviso, mas no aparece no memorando. Lembram-se de que esses trs tipos de documentos constituem, quanto forma, o padro ofcio? Pois , o vocativo uma parte do expediente oficial que no comum a todos eles. O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos chefes de Poder Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica, Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. As demais autoridades sero tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador,Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Os pronomes de tratamento apresentam peculiaridades quanto concordncia. Os adjetivos referidos a esses pronomes devem coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e no com o substantivo que compe a locuo. Se nosso interlocutor for homem, o correto ser Vossa Excelncia ficar satisfeito; se for mulher, Vossa Excelncia ficar satisfeita. Em relao concordncia verbal, embora os pronomes de tratamento se refiram segunda pessoa gramatical (com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicao), eles levam a concordncia para a terceira pessoa: Vossa Excelncia ficar satisfeita. Tambm os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento so sempre os da terceira pessoa: Vossa Excelncia ficar satisfeita se seus projetos forem aprovados?. Resposta Item certo.

18. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009)

O

envio

de

documentos,

quando

urgente, pode ser antecipado por fax ou por correio eletrnico, sendo recomendados o preenchimento de formulrio apropriado (folha de rosto), no caso do fax, e a certificao digital, no caso do e-mail. Comentrio Fax a modalidade de comunicao que deve ser utilizada na transmisso e recebimento de assuntos oficiais de extrema urgncia e para o envio antecipado de documentos, de cujo conhecimento h premncia, quando no h condies de envio do documento por meio eletrnico. Se necessrio o arquivamento, deve-se faz-lo com cpia xerox do fax e no com o prprio fax, cujo papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente. conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha de rosto, ou seja, de pequeno formulrio com os dados de identificao da mensagem a ser enviada. Quando necessrio o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de praxe.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Sobre o correio eletrnico, saiba que, nos termos da legislao em vigor, para que a mensagem de correio eletrnico tenha valor documental e para que possa ser aceita como documento original, necessrio existir certificao digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei. O campo assunto do formulrio de correio eletrnico deve ser preenchido de modo a facilitar a organizao documental tanto do destinatrio quanto do remetente. Para os arquivos anexados mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informaes mnimas sobre seu contedo. Sempre que disponvel, deve-se utilizar recurso de confirmao de leitura. Caso no seja disponvel, deve constar da mensagem pedido de confirmao de recebimento. No h estrutura definida para e-mail, entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatvel com uma comunicao oficial. Resposta Item certo.

19. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) No caso de relatrio que requeira providncias a serem tomadas, um dos fechos recomendados o seguinte: Esperando que o relatrio expresse fielmente os fatos, pede deferimento. Comentrio A banca examinadora misturou, com a inteno de confundir os candidatos, relatrio com requerimento. Relatrio no documento adequado para se pleitear nada. Ele serve para expor autoridade superior a execuo de trabalhos concernentes a certos servios ou a execuo de servios inerentes ao exerccio do cargo em determinado perodo.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Requerimento o instrumento por meio do qual o interessado requer a uma autoridade administrativa um direito do qual se julga detentor. Seu fecho composto pela expresso Nesses termos, pede deferimento. Resposta Item errado. Considere que um servidor do Detran/DF tenha redigido um documento oficial para convidar um embaixador a proferir palestra no rgo e que o trecho abaixo componha tal documento. Memo n.o 6/DIR Em 8 de maro de 2009. Excelentssimo Senhor MARK JERTRUTZ, Convido sede pas do para Vossa melhorar Excelncia sobre as as para medidas de proferir tomadas trnsito palestra em nas na vosso grandes

DETRAN/DF

condies

cidades.

Considerando essa situao hipottica, julgue os prximos itens. 20. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Foi adequada a escolha da forma memorando, visto que o convite, geralmente, constitui uma comunicao curta. Comentrio O memorando caracteriza-se, sobre tudo pela simplicidade e conciso na redao e tambm no trmite. No de estranhar, portanto, que os despachos ao memorando devem ser dados no prprio documento e, em caso de falta de espao, em uma folha de continuao. Todavia o memorando um tipo de correspondncia interna, empregada entre unidades administrativas de um mesmo rgo, sem restries hierrquicas e temticas. Melhor seria que o documento utilizado fosse um ofcio ou mesmo uma carta.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Ofcio documento destinado comunicao oficial entre rgos da administrao pblica e de autoridades para particulares. Trata-se de documento formalmente semelhante ao memorando; contudo a diferena bsica entre eles o destino: enquanto o ofcio tem por finalidade a comunicao externa, o memorando uma comunicao interna. Carta forma de correspondncia com personalidade pblica ou particular, utilizada para fazer solicitaes, convites, externar agradecimentos ou transmitir informaes. As cartas, em princpio, no devem ser numeradas sequencialmente, exceo das unidades organizacionais que as utilizam, com frequncia, do ofcio. Resposta Item errado. em carter oficial (geralmente nas correspondncias com particulares ou empresas). Recomenda-se que a estruturao seja semelhante

21. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Atende s normas de elaborao do memorando o emprego do vocativo com o nome do embaixador. Comentrio Quanto sua forma, o memorando segue o modelo do padro ofcio, com a diferena de que o seu destinatrio deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Nele no h vocativo. Ao Sr. Chefe do Departamento de Administrao Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurdicos Quanto a sua forma, aviso e ofcio seguem o modelo do padro ofcio, com acrscimo do vocativo, que invoca o destinatrio, seguido de vrgula. Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica, Senhora Ministra, Senhor Chefe de Gabinete, Resposta Item errado.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA 22. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Atende prescrio gramatical o

emprego do pronome possessivo vosso no corpo do texto, dado que o tratamento empregado foi Vossa Excelncia. Comentrio Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) embora se refiram segunda pessoa gramatical ( pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige comunicao), levam a concordncia para a terceira pessoa. Vossa Senhoria nomear o seu substituto. Vossa Excelncia conhece o assunto. Resposta Item errado. Eis abaixo um quadro-resumo das principais caractersticas de alguns documentos oficiais. Leia-o com ateno, comparando as semelhanas e diferenas entre eles. Em seguida, apresento modelos das correspondncias oficiais comentadas nos exerccios anteriores.Expedido por e para as demais Ofcio autoridades (rgos distintos) Expedido tambm para Quando o ofcio for endereado a mais de um destinatrio, ofcio-circular. chama-se

particulares. Expedido exclusivamente Aviso por ministros de Estado para autoridade de entre rgo Possui administrativo. Empregado projetos, adotados determinado pblico. Expedido por Ministro. Dirigido ao presidente ou Exposio de Motivos ao vice-presidente da Repblica. Serve para: a) informar determinado assunto; b) propor alguma medida; c) submeter projeto de Se envolver mais de um Ministrio, ser assinada por todos os envolvidos (interministerial) Segue o padro ofcio se for informativo. Se for para propor alguma medida ou submeter projeto de ato normativo, acompanhado de anexo para expor idias, por setor carter Marcado pela agilidade na tramitao e simplicidade burocrtica. Os despachos devem se dados no prprio documento ou em folha de continuao. mesma hierarquia. Comunicao unidades de Memorando um mesmo administrativas

(comunicao interna).

diretrizes, etc. a serem

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIAato normativo. Registro sucinto de fatos, ocorrncias, resolues e decises assemblia, reunio. Escreve-se Ata seguidamente (no tudo h Na hiptese de qualquer omisso ou erro depois de lavrada uma onde Instrumento comunicao entre chefes dos Poderes. Obs.: mensagem encaminha da Repblica, a minuta pode de ser pelos cuja a de os Mensagens mais usuais A a Ata, far-se- em leiaos ressalva: se l......, como de sesso uma ou Devem-se abreviaturas, extenso. evitar e as os Verificando-se redao, qualquer ser engano no momento da dever imediatamente empregando-se retificado palavras em modelo especfico. Assinam: presidente, secretrio e membros (as assinaturas destes podem constar em uma lista ou livro de presenas)

nmeros so escritos por

retificadoras: digo

divises de pargrafos), sem rasuras, emendas ou entrelinhas.

tempo. Na linha.........., se........... mensagem, da expedidas pelo Executivo ao Congresso Nacional: a) encaminhamento de lei; de b) de c) demais atos assinados pelo presidente Repblica, no traz identificao de seu signatrio.

projeto medida

encaminhamento provisria;

Ministrios Presidncia acessrias redao final. caber

indicao de autoridades (o currculo do indicado, devidamente acompanha mensagem); de Presidente d) ou o autorizao para assinado, a pedido o Vice-

Presidente se ausentarem do Pas por mais de 15 dias; e) encaminhamento de atos de concesso e Mensagem renovao de concesso de emissoras de rdio e TV; f) encaminhamento de prestao de contas de exerccio mensagem anterior; de g) abertura

da sesso legislativa (o portador da mensagem o Chefe da Casa Civil e vai os encadernada congressistas); de em h) forma de livro para todos comunicao sanso

(dirigida aos membros do Congresso, por meio de Aviso ao primeiro de veto secretrio da Casa); i) comunicao (dirigida ao presidente do

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIASenado). Trata-se de forma de e Seu uso restringe-se aos casos em que: a) b) c) O no seja possvel o uso de fax; no seja possvel o correio uso de eletrnico; e a urgncia justifique. documento original, posteriormente via e na forma No h padro rgido; sua forma e estrutura seguem os formulrios disponveis nas agncias dos Correios e em seu stio na Internet. O arquivamento, se comunicao dispendiosa Telegrama aos cofres pblicos tecnologicamente superada. Para transmisso

antecipada de mensagens e documentos urgentes, Fax quando no possvel o envio deles por correio eletrnico. Principal comunicao transmisso do baixo custo e forma de para de da

quando necessrio, deve seguir pela normal.

necessrio, deve ser feito com cpia do fax, pois o papel do prprio fax se deteriora rapidamente.

Flexibilidade: interessa definir

no forma

A

mensagem algum

que anexo

Sempre utilizar

que o

disponvel, recurso de

encaminha

rgida para sua estrutura. Obs 1.: deve-se evitar o uso de linguagem com uma incompatvel

deve fornecer informaes mnimas sobre o contedo dele. Para anexados, utilizado, os arquivos deve ser o

confirmao de leitura. Caso no seja possvel, pedir confirmao de recebimento. Nos termos da legislao em vigor, necessrio existir certificao digital do remetente para que a mensagem documental. tenha valor

documentos, em virtude celeridade.

Correio Eletrnico

comunicao oficial. Obs. 2: o deve de modo a campo ser a do do

preferencialmente, formato Rich Text.

assunto preenchido facilitar documental destinatrio remetente.

organizao tanto quanto

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5 cm

[Ministrio] [Secretaria/Departamento/Setor/Entidade] [Endereo para correspondncia]. [Endereo - continuao] [Telefone e Endereo de Correio Eletrnico]

Ofcio no 524/1991/SG-PR Braslia, 27 de maio de 1991.

A Sua Excelncia o Senhor Deputado [NOME] Cmara dos Deputados 70.160-900 Braslia DF

Assunto: Demarcao de terras indgenas Senhor Deputado, 2,5 cm 3cm 1. Em complemento s observaes transmitidas pelo telegrama o n 154, de 24 de abril ltimo, informo Vossa Excelncia de que as medidas mencionadas em sua carta no 6708, dirigida ao Senhor Presidente da Repblica, esto amparadas pelo procedimento administrativo de demarcao de terras indgenas institudo pelo Decreto no 22, de 4 de fevereiro de 1991 (cpia anexa). 2. Em sua comunicao, Vossa Excelncia ressalva a necessidade de que na definio e demarcao das terras indgenas fossem levadas em considerao as caractersticas scio-econmicas regionais. 3. Nos termos do Decreto no 22, a demarcao de terras indgenas dever ser precedida de estudos e levantamentos tcnicos que atendam ao disposto no art. 231, 1o, da Constituio Federal. Os estudos devero incluir os aspectos etno-histricos, sociolgicos, cartogrficos e fundirios. O exame deste ltimo aspecto dever ser feito conjuntamente com o rgo federal ou estadual competente.

1,5 cm 24

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3,5 cm

4. Os rgos pblicos federais, estaduais e municipais devero encaminhar as informaes que julgarem pertinentes sobre a rea em estudo. igualmente assegurada a manifestao de entidades representativas da sociedade civil. 5. Os estudos tcnicos elaborados pelo rgo federal de proteo ao ndio sero publicados juntamente com as informaes recebidas dos rgos pblicos e das entidades civis acima mencionadas. 6. Como Vossa Excelncia pode verificar, o procedimento estabelecido assegura que a deciso a ser baixada pelo Ministro de Estado da Justia sobre os limites e a demarcao de terras indgenas seja informada de todos os elementos necessrios, inclusive daqueles assinalados em sua carta, com a necessria transparncia e agilidade. Atenciosamente,

[NOME] [Cargo]

2

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TIMBRE

Aviso no 45/1991/SCT-PR Braslia, 27 de fevereiro de 1991.

A Sua Excelncia o Senhor FULANO DE TAL Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto MPO Esplanada dos Ministrios, Bloco K 70.068-900 Braslia DF

Assunto: Seminrio sobre uso de energia no setor pblico. Senhor Ministro, 1. Convido Vossa Excelncia a participar da sesso de abertura do Primeiro Seminrio Regional sobre o Uso Eficiente de Energia no Setor Pblico, a ser realizado em 5 de maro prximo, s 9 horas, no auditrio da Escola Nacional de Administrao Pblica ENAP, localizada no Setor de reas Isoladas Sul, nesta capital. 2. O Seminrio mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das Comisses Internas de Conservao de Energia em rgo Pblicos, institudo pelo Decreto no 99.656, de 26 de outubro de 1990.

Atenciosamente,

BELTRANO Ministro de Minas e Energia

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TIMBRE

Memorando n 118/1991/DJ Em 12 de abril de 1991.

Ao Sr. Chefe do Departamento de Administrao Assunto: Instalao de microcomputadores 1. Nos termos do Plano Geral de informatizao, solicito a Vossa Senhoria verificar a possibilidade de que sejam instalados trs microcomputadores neste Departamento. 2 Sem descer a maiores detalhes tcnicos, acrescento, apenas, que o ideal seria que o equipamento fosse dotado de disco rgido e de monitor padro EGA. Quanto a programas, haveria necessidade de dois tipos: um processador de textos, e outro gerenciador de banco de dados. 3. O treinamento de pessoal para operao dos micros poderia ficar a cargo da Seo de Treinamento do Departamento de Modernizao, cuja chefia j manifestou seu acordo a respeito. 4. Devo mencionar, por fim, que a informatizao dos trabalhos deste Departamento ensejar racional distribuio de tarefas entre os servidores e, sobretudo, uma melhoria na qualidade dos servios prestados. Atenciosamente,

[NOME do signatrio] [Cargo do signatrio]

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TIMBRE

Carta no 13/2009/SPC Braslia, 1 de fevereiro de 2009.

A Sua Senhoria o Senhor FULANO DE TAL Diretor Financeiro Junco Agronegcios LTDA Rua Oligrio Nunes, 125 So Jos 39.470-000 ItacarambiMG

Assunto: Inaugurao do edifcio-sede

Senhor Diretor,

Convido Vossa Senhoria para participar da solenidade de inaugurao do edifcio-sede da Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios, localizado na Praa dos Trs Poderes, lote 171, Eixo Monumental, no dia 29 de fevereiro de 2009, s 12 horas.

Atenciosamente,

ROLANDO LERO Procurador-Geral da Justia

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Vocativo + cargo + rgo (Magnfico Reitor da Universidade de Braslia),

NOME DO REQUERENTE, demais dados de qualificao, requer (objetivo e fundamento legal).

Nesses termos, pede deferimento.

Local, data por extenso.

NOME DO REQUERENTE Cargo ou funo, se for servidor pblico

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RELATRIO (ou RELATRIO DE...)

Senhor Diretor-Geral,

Tendo sido designado para apurar a denncia de irregularidades na licitao pblica n 123, que visa a renovar a frota de veculos deste rgo, de acordo com a portaria n 2020, de 31 de janeiro de 2006, submeto apreciao de Vossa Senhoria o relatrio das diligncias que efetuei. Em 10 de setembro de 2005, dirigi-me chefe da seo de Compras, senhora FULANA DE TAL, para inquirir os funcionrios BELTRANO e SICRANO, acusados de fraudar o processo de licitao mencionado no pargrafo acima em favor da empresa ROBAUTO VECULOS LTDA, que venceu a concorrncia, embora tenha cotado o preo dos automveis com um gio de trinta por cento em relao ao valor de mercado. No inqurito a que se procedeu, ressalta-se a culpabilidade do servidor BELTRANO, sobre quem recaem evidncias de ter fraudado o processo licitatrio, j que foi ele a pessoa encarregada de abrir os envelopes das empresas perdedoras. Conforme se apurou tambm, o senhor SICRANO tem sua parcela de responsabilidade no caso, tendo em vista que se omitiu, sendo negligente no exerccio de suas funes. Como membro da Comisso de Lcitaes, devia estar presente na hora da abertura dos envelopes, o que no ocorreu. Do que foi exposto, conclui-se que se instaure imediatamente um processo administrativo. o relatrio.

Braslia, 13 de junho de 2009.

NOME DO RELATOR Cargo ou funo

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Continuaremos a analisar algumas questes de provas

antrioremtne elaboradas pelo Cespe. Mas agora serei mas sucinto ao coment-las. Vale a pena repetir: a forma muda, entretanto a essncia a mesma.

Considerando o seguinte requisito: A redao oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padro culto de linguagem, clareza, conciso, formalidade e uniformidade (Manual de Redao da Presidncia da Repblica, 2002), cada um dos itens seguintes apresenta um fragmento de texto que deve ser julgado certo se atender ao citado requisito, ou errado, em caso negativo. 23. (Cespe/MRE-IRB/Bolsas-prmio/2009) Nas ltimas dcadas, assistimos uma evoluo significativa dos esforos de promoo e proteo dos direitos humanos. Em muitos aspectos o mundo melhorou em relao ao que era a sessenta anos. Essa mudana tem tudo que ver com uma maior conscincia a respeito da necessidade de reconhecer e respeitar os direitos humanos para todos. Comentrio O acento grave em uma evoluo est incorreto, pois a crase no ocorre diante de palavra de sentido indefinido. Em que era a sessenta anos, a ideia de tempo decorrido e a forma h deveria ter sido usada em vez da forma a. O outro problema est na expresso tudo que ver; o certo tudo a ver. Resposta Item errado.

24. (Cespe/MRE-IRB/Bolsas-prmio/2009)

A

legislao

sobre

os

direitos

humanos tm-se ampliado tanto na temtica como na abrangncia geogrfica. Hoje os direitos humanos reconhecido como universais, interdependentes, sustentveis.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

inter-relacionados,

indivisveis

e

mutuamente

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Comentrio H um erro de concordncia verbal indicado por meio do acento empregado na forma tm-se. O ncleo do sujeito desse verbo um termo singular (legislao), portanto o acento deve ser eliminado. Lembre-se disso: ele tem/vem eles tm/vm. Em os direitos humanos reconhecido, tambm h erro de concordncia verbal. Agora o verbo foi flexionado no singular () quando o certo seria no plural (so), em virtude do ncleo do sujeito (direitos). Alm disso, o particpio reconhecido deveria concordar em nmero (reconhecidos) com o ncleo do sujeito. Resposta Item errado. Espero que tenha ficado claro para voc que questes sobre redao oficial podem abordar aspectos gramaticais tambm, pois o texto administrativo requer, entre outros cuidados, correo gramatical. Veja outras questes. 25. (Funrio/Fiotec/Auxiliar Administrativo/2010) Nas comunicaes oficiais que se destinam a particulares e a autoridades s quais no couber o tratamento Vossa Excelncia, o Manual de Redao da Presidncia da Repblica menciona algumas particularidades, entre as quais se inclui A) B) C) D) E) a restrio ao uso do tratamento dignssimo (DD), que s cabe nas correspondncias endereadas ao Presidente da Repblica. a a obrigatoriedade exigncia de de uso do pronome Vossa Magnificncia ou em comunicaes dirigidas a reitores e a diretores de faculdades. emprego do pronome Vossa Eminncia Vossa Reverncia, em comunicaes a cardeais, bispos e arcebispos. a permisso do uso do pronome voc em ofcios informais ou em correspondncias particulares entre servidores da mesma repartio. a dispensa do emprego do superlativo ilustrssimo (Ilmo.) para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Comentrio As formas dignssimo e ilustrssimo esto abolidas, sem exceo. O tratamento Vossa Magnificncia exclusivo para reitores de universidades. Os diretores fazem jus forma Vossa Senhoria. O tratamento para cardeais Vossa ou Sua Eminncia ou Vossa ou Sua Eminncia Reverendssima; para bispos e arcebispos Vossa ou Sua Excelncia Reverendssima. No existem ofcios informais no servio pblico. Ofcio e memorando, por exemplo, so documentos oficiais e, como todos os outros, esto alcanados pelas normas de redao oficial, que preveem o uso formal dos pronomes de tratamento. Resposta E

26. (Funrio/MPOG/Analista

Tcnico-Administrativo

rea

S1/2009)

Os

pronomes e locues pronominais de tratamento tm larga tradio na lngua portuguesa e so empregados como expediente lingustico de distino e de respeito. Sobre o pronome de tratamento Vossa Excelncia, correto afirmar que empregado para as seguintes autoridades do Poder Legislativo: A) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da Unio; Deputados Estaduais, Distritais e Vereadores; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais. B) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da Unio; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais. C) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da Unio; Deputados Estaduais, Distritais e Vereadores; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais e Municipais; Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA D) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da Unio; Deputados Estaduais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Representantes Comunitrios. E) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da Unio; Deputados Estaduais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais e Municipais. Comentrio Se voc teve dvidas, consulte novamente a tabela que esclarece quais so as autoridades que devem ser tratadas por Vossa Excelncia e pelos outros pronomes. Resposta B

27. (Funrio/Fiotec/Auxiliar Administrativo/2010) Na organizao das partes de um documento no Padro Ofcio, h uma exceo quanto obrigatoriedade de numerao dos pargrafos. a que ocorre quando A) B) C) D) E) o texto contm apenas um pargrafo. algum dos pargrafos contm uma citao ou transcrio. o documento inclui grficos ou tabelas no corpo do texto. eles esto organizados em itens ou ttulos e subttulos. o redator opta por no fazer afastamento da margem esquerda.

Comentrio Muita ateno! S h uma ressalva quanto numerao dos pargrafos: exceto nos casos em que estejam organizados em itens ou ttulos e subttulos. O caso previsto na primeira alternativa no est disciplinado no Manual da Presidncia, por exemplo. Resposta D

28. (Funrio/MPOG/Analista

em

Tecnologia

da

Informao/2009)

Na

organizao das partes de um documento no Padro Ofcio, obrigatrio que os pargrafos do texto

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA A) B) C) D) E) informem o tipo e nmero do expediente, seguido da sigla do rgo administrativo que o expede. tenham incio junto margem esquerda da primeira linha, sem nenhum distanciamento. sejam numerados, exceto nos casos em que eles estejam organizados em itens ou ttulos e subttulos. incluam os comentrios sobre o documento encaminhado para conferir maior objetividade exposio. apresentem sob a forma de tpicos roteirizados os assuntos que motivam a comunicao. Comentrio Com relao aos pargrafos do texto, necessrio que sejam numerados, exceto nos casos em que eles estejam organizados em itens ou ttulos e subttulos. Tudo o que foi dito nas demais alternativas falso. Preste ateno: Tipo da fonte: Times New Romam. Tamanho da fonte: 12 para o corpo do texto; 11 para as citaes; 10 para as notas de rodap. Espaamento: tal recurso. As pginas devem ser numeradas a partir da segunda. No se deve abusar de negrito, itlico, sublinhado, letras maisculas, sombreado, relevo, bordas ou qualquer outra formatao que afete a sobriedade do documento. Impresso: cor preta e em papel branco (colorida somente para grficos e ilustraes necessrios); tamanho A-4; pode ser feita em ambos os lados do papel (neste caso as distncias das margens sero invertidas: margem espelho). Documento de texto: preferencialmente, formato de arquivo Rich Text.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

simples

entre

linhas;

6

pontos

entre

pargrafos; ou uma linha em branco se o editor de texto utilizado no possuir

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Dentro do possvel, preservar os documentos elaborados para consulta posterior e aproveitamento de trechos em casos anlogos. Para facilitar a localizao, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + nmero do documento + palavras-chaves do contedo: Ex.: Of. 123 - relatrio produtividade ano 2002. Resposta C

29. (Funrio/Fiotec/Auxiliar Administrativo/2010) Na forma de apresentao dos documentos do Padro Ofcio, deve-se obedecer seguinte recomendao quanto fonte: A) B) C) D) E) utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citaes, e 10 nas notas de rodap. utilizar a fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citaes, e 10 nas notas de rodap. utilizar a fonte do tipo Times New Roman de corpo 11 no texto em geral, 10 nas citaes e nas notas de rodap. utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 11 no texto em geral, 10 nas citaes e nas notas de rodap. utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 11 no texto em geral e Times New Roman de corpo11 nas citaes e 10 nas notas de rodap. Comentrio Aqui no pode haver variao: a fonte do tipo Times New Roman, de tamanho 12 no texto em geral, 11 nas citaes e 10 nas notas de rodap. Quando no se Partes do texto tratar de mero encaminhamento Apresentao do Deve Introduo assunto EviteProf. Albert Iglsia

Quando se tratar de mero encaminhamento ser feita Em resposta ao ao Aviso n que 45/2010/SAJ-PR, 36

referncia uso das documento

o

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA formas: Tenho a solicitou honra de; Tenho informao. o prazer de; Cumpre-me informar que. Seja objetivo! a de 1 de abril de 2010, encaminho em anexo cpia do Ofcio n 34/2010/DGA-PR, de 10 de abril de 2010, Departamento Geral Administrao, que trata da do Fulano requisio servidor de Tal. Detalhamento do Havendo assunto Havendo Desenvolvimento mais necessidade de se algum de fazer comentrio sobre uma ideia sobre o o assunto, podero assunto, cada uma delas dever ficar ser acrescentados de em um pargrafo pargrafos desenvolvimento. distinto (clareza). Reafirmao Concluso posio recomendada sobre o assunto. Resposta B da de do

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA 30. (Funrio/Fiotec/Auxiliar Administrativo/2010) Para arrematar o texto e saudar o destinatrio, a recomendao do Manual de Redao da Presidncia da Repblica que se padronizem os fechos de todas as modalidades de comunicao, empregando-se 1. 2. 3. RESPEITOSAMENTE, para autoridades superiores, inclusive o Presidente da Repblica. CORDIALMENTE, para autoridades de mesma hierarquia. ATENCIOSAMENTE, particulares. Quanto a essas trs possibilidades citadas, deve-se fazer a seguinte ressalva: A) B) C) D) E) A primeira possibilidade s se aplica ao Presidente da Repblica, devendose usar a segunda tambm para outros superiores. A terceira possibilidade no procede, devendo-se usar a segunda tambm para autoridades de hierarquia inferior e para particulares. A segunda possibilidade no procede, devendo-se usar a terceira tambm para autoridades de mesma hierarquia. A repartio tem a autonomia de decidir se acrescenta uma quarta possibilidade, nas correspondncias para os contribuintes. A critrio da autoridade, possvel substituir quaisquer desses fechos por expresses mais diretas e neutras como Sem mais. Comentrio Respeitosamente para autoridades superiores, inclusive quando se tratar do presidente da Repblica. Cordialmente est abolido do fecho das comunicaes oficiais. Atenciosamente para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. So estes os fechos previstos. Nem a repartio, nem qualquer autoridade tm competncia para estabelecer outro tipo. Resposta CProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

para

autoridades

de

hierarquia

inferior

e

para

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA 31. (Funrio/MPOG/Analista Tcnico-Administrativo rea S1/2009) O fecho das comunicaes oficiais possui, alm da finalidade bvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatrio. Os modelos tradicionais para fecho foram regulados por uma Portaria do Ministrio da Justia, de 1937, que estabelecia quinze padres. Com o objetivo de simplific-los e uniformizlos, o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, de 2002, estabelece o emprego de apenas A) B) C) D) E) dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicao oficial: Atenciosamente e Cordialmente. trs fechos diferentes para todas as modalidades de comunicao oficial: Respeitosamente, Atenciosamente e Sem mais. trs fechos diferentes para todas as modalidades de comunicao oficial: Atenciosamente, Cordialmente e Sem mais. um fecho para todas as modalidades de comunicao oficial: Cordiais saudaes. dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicao oficial: Respeitosamente e Atenciosamente. Comentrio Atualmente s dois fechos so usados: Respeitosamente e Atenciosamente. Ficou fcil responder a esta questo depois dos comentrios acima, no mesmo? As bancas gostam de formular questes sobre os fechos das comunicaes oficiais, Resposta E

32. (Funrio/Fiotec/Auxiliar Administrativo/2010) Suponha que o primeiro pargrafo de um memorando tenha sido redigido da seguinte maneira: Nos termos do Plano Geral de informatizao, solicito que Vossa Senhoria possa estar verificando a possibilidade de que instale-se trs microcomputadores neste Departamento.

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Se corrigirmos os problemas lingusticos encontrados no texto acima, teremos a seguinte redao: A) Nos termos do Plano Geral de informatizao, solicito a Vossa Senhoria verificar a possibilidade de que sejam instalados trs microcomputadores neste Departamento. B) Nos termos do Plano Geral de informatizao, solicito que Vossa Senhoria venha a verificar a possibilidade de que se instale trs microcomputadores em nosso Departamento. C) Nos termos do Plano Geral de informatizao, solicitamos a V. Sa que verifique a possibilidade de ser instalado trs microcomputadores nesse Departamento. D) Nos termos do Plano Geral Informatizacional, solicito V. Sa a verificao da possibilidade de que sejam instalados trs computadores de pequeno porte no Departamento signatrio. E) Nos termos do Plano Geral de informatizao, solicito a Vossa Senhoria verificar a possibilidade de que se instale trs microcomputadores nesse Departamento. Comentrio O texto oficial obedece tambm s regras da gramtica normativa. Com exceo da alternativa A, todas as outras contm erro gramatical. Na letra B, a preposio a em venha a verificar inadequada, melhor mesmo ser objetivo e escrever apenas verifique. O verbo instalar que est flexionado na voz passiva sinttica no concorda com o sujeito trs microcomputadores. Alm disso, no h necessidade de substituir a expresso neste Departamento, pois ela est correta. Na letra C, o correto a flexo do verbo auxiliar ser e a pluralizao do particpio instalado: serem instalados, para haver concordncia com o sujeito trs microcomputadores. Alm disso, o pronome demonstrativo nesse deve ser substitudo por neste, para designar o local onde o emissor se encontra e de onde parte a solicitao.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Na letra D, a banca extrapolou o lxico da Lngua ao escrever Informatizacional. Transgrediu as regras de emprego do acento indicativo de crase ao us-lo antes de pronome de tratamento. Alm disso, no h necessidade de substituir a expresso neste Departamento, pois ela est correta. Na letra E, o verbo instalar que est flexionado na voz passiva sinttica no concorda com o sujeito trs microcomputadores. Alm disso, o pronome demonstrativo nesse deve ser substitudo por neste, para designar o local onde o emissor se encontra e de onde parte a solicitao. Resposta A

33. (Funrio/MPOG/Analista em Tecnologia da Informao/2009) Todas as comunicaes oficiais, exceto aquelas que so assinadas pelo Presidente da Repblica, devem conter as seguintes identificaes: A) B) C) D) E) o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. o nome, o cargo e a titulao, se for o caso, da autoridade que as expede, esquerda de sua rubrica. o nome e o cargo da autoridade que as expede, esquerda do local de sua assinatura. o nome, o cargo e a titulao, se for o caso, da autoridade que as expede, abaixo de sua assinatura. o nome e o cargo da autoridade que as expede, esquerda do local de sua rubrica. Comentrio Tratou-se aqui da identificao do signatrio, que deve trazer o nome e o cargo da autoridade responsvel pela expedio do documento, abaixo do local de sua assinatura, exceto quando se tratar do presidente da repblica. Na prtica, o seguinte:

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(espao para assinatura) NOME Ministro de Estado da Justia Ateno! Recomenda-se no deixar a assinatura em pgina isolada e transferir para essa pgina pelo menos a ltima frase anterior ao fecho. Resposta A

Com referncia redao de correspondncias oficiais, julgue os itens a seguir. 34. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2009) Documentos oficiais em forma de ofcio, memorando, aviso e exposio de motivos tm em comum, entre outras caractersticas, a aposio da data de sua assinatura e emisso, que deve estar alinhada direita, logo aps a identificao do documento com o tipo, o nmero do expediente e a sigla do rgo que o emite. Comentrio O item est de acordo com o que prev, por exemplo, o Manual de Redao da Presidncia da Repblica. Veja, a ttulo de exemplificao, os modelos de documentos includos neste material. Quanto exposio de motivos, ela segue o padro ofcio (releia o quadro-resumo). Resposta Item certo.

35. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2009)

Desconsiderando-se

as

margens

e

os

espaos adequados, respeitam as normas de redao de um documento oficial encaminhado por um chefe de seo a seu diretor o seguinte trecho, contendo o pargrafo final e fecho de um ofcio. (...) 4. Por fim, por oportuno informamos que as

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA providncias tambm j envolvidas. Atenciosamente [assinatura] Pedro lvares Cabral Chefe da seo de logstica e distribuio de pessoal (SLDP). Comentrio O pargrafo carece de objetividade, de conciso. Expresses como por oportuno; sem mais para o momento, nada mais havendo para tratar; com elevados protestos de estima e considerao etc. devem ser dispensadas. O segmento e aqui mencionadas redundante e foge objetividade do texto administrativo. O fecho Atenciosamente imprprio, pois a comunicao do chefe de uma seo ao seu diretor. Isso demonstra a diferena de hierarquia entre eles. O correto Respeitosamente. A centralizao do fecho outro erro. Ele deve ser alinhado esquerda, na direo do incio do pargrafo. O nome do signatrio (aquele que assina/emite o documento) grafado em letras maisculas (PEDRO LVARES CABRAL). A designao do cargo feita apenas com as iniciais maisculas (Chefe da Seo de Logstica e Distribuio de Pessoal), sem a indicao da sigla do setor e sem ponto final. Resposta Item errado. tomadas, so do e aqui mencionadas, das partes

conhecimento

Multas1

Arrecadei E no

mais se

de

dois

contos

de

ris

de

multas.

Isto prova que as coisas no vo bem. esmerilharam considervel contravenes. As um foram Pequeninas que exguo pelas 43 irregularidades produziram referem-seProf. Albert Iglsia

4

passam soma prejuzos

despercebidas. para e individuais

infraes oramento denunciadas

a

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA pessoas ofendidas, de por as infantil, abre as ordinrio no multas de gente mida, injustias. como eu um deixasse habituada Isto arma em a no paz o

7

sofrer a opresso dos que vo trepando. Esforcei-me10

cometer contra resto. Se de

obstante, Com

atiraram que

mim

poltica. agricultor

inabilidade

proprietrio13

cercas

desgraado

e lhe transforma em pasto a lavoura, devia enforcar-me.Graciliano Ramos. 2 relatrio ao sr. governador lvaro Paes pelo prefeito do municpio de Palmeira dos ndios. In: Relatrios Graciliano Ramos. Record/Funda o de Cultura de Recife, 1994, p. 51.

36. (Cespe/Sefaz-AC/Fiscal da Receita Estadual/2009) Tendo a situao que envolve o texto como referncia e considerando as recomendaes atuais para o envio de documentos formais de uma autoridade a outra, assinale a opo correta. (A) O ofcio o tipo de expediente mais adequado para o encaminhamento do relatrio ao governador. (B) Na correspondncia de encaminhamento do relatrio ao governador do estado, estaria adequado o emprego do vocativo Caro Amigo. (C) Em atendimento ao princpio de conciso textual, constitui fecho adequado para o documento de encaminhamento do relatrio a expresso Com elevados protestos de estima e considerao. (D) A correspondncia deve ser endereada do seguinte modo: A Vossa Excelncia o Excelentssimo Senhor Dr. Fulano de Tal Governador do estado de Alagoas (CEP) Macei AL Comentrio Alternativa B: na correspondncia oficial, o vocativo inerente a governador de estado Senhor Governador, (seguido de vrgula). A expresso Caro Amigo evidencia tratamento pessoal, o que o texto

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA administrativo no admite. A impessoalidade uma das caractersticas da correspondncia oficial. Alternativa C: na questo anterior eu mencionei algumas expresses que devem ser evitadas, ainda que algum as utilize frequentemente; entre elas est a que foi indicada como fecho na terceira alternativa. Respeitosamente o fecho adequado. Alternativa D: a forma Excelentssimo Senhor integra o vocativo inerente aos chefes de Poder. Doutor ttulo acadmico conferido a quem concluiu curso uso universitrio de doutorado, constitui e no No pronome envelope, de o tratamento; Excelncia : A Sua Excelncia o Senhor Fulano de Tal Cargo CEP Cidade. UF (repare que no h parnteses no cdigo de endereamento postal). Resposta A seu indiscriminado erro.

endereamento das comunicaes dirigidas s autoridades tratadas por Vossa

37. (Cespe/Antaq/Especialista:

Economia/2009)

Respeitam-se

as

normas

relativas redao de documentos oficiais ao se finalizar um atestado ou uma declarao da maneira apresentada a seguir. Atenciosamente, (assinatura) Fulano de Tal Braslia, 15 de maro de 2009 Comentrio Atestado administrativo o ato pelo qual a Administrao comprova um fato ou uma situao de que tenha conhecimento por seus rgos competentes. Eis a sua estrutura:Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA TTULO: ATESTADO (em maisculas e centralizado, sobre o texto). TEXTO: exposio do fato. LOCAL E DATA: por extenso. ASSINATURA: titular da unidade organizacional correspondente ao assunto tratado. ATESTADO Atesto para fins de prova junto ao() ......................(entidade) ............................... que o Sr. .........................................., ocupante do cargo.............................., para o qual foi nomeado por..........................., no responde a processo administrativo. Braslia, ....... de..................... de....... .

espao para assinatura (nome com letras maisculas) (cargo do signatrio com letras iniciais maisculas)

Semelhantemente, a declarao tambm no comporta na sua parte final os fechos Atenciosamente e Respeitosamente (comuns no memorando, ofcio, aviso, exposio de motivos). Nela, a data tambm vem antes da assinatura do titular da unidade organizacional; ambas vm centralizadas. Resposta Item errado. TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO X Edital n. 1TJX, de 14 de janeiro de 2001 CONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE ANALISTA JUDICIRIOProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA 1 O TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO X torna pblica a autorizao do

Presidente do TJX para a realizao de Concurso Pblico para Provimento de 200 cargos de Analista Judicirio criados pela Lei n. 10.000, de 10 de dezembro de 2000, e de outros decorrentes de aposentadorias e vacncias. 2 O Edital de Abertura de inscrio dever ser publicado em Abril de 2001

e dispor sobre as normas de realizao do concurso. Joaquim Jos da Silva Xavier Presidente do concurso A partir do texto hipottico acima, julgue os trs itens seguintes. 38. (Cespe/TCU/AFCE/2010) O uso das letras iniciais maisculas no corpo do documento respeita as normas de elaborao de documentos oficiais ao seguir as regras gramaticais do padro culto da lngua portuguesa, escrevendo com iniciais maisculas os nomes tratados como nicos e singulares. Comentrio Alm de sempre usada no incio de perodos, nos ttulos de obras artsticas ou tcnico-cientficas, a letra maiscula (caixa alta) convencionalmente usada na grafia de: nomes prprios e de sobrenomes (Jos Ferreira) de cognomes (Ivan, o Terrvel); alcunhas (Sete Dedos); de pseudnimos (Joozinho Trinta); de nomes dinsticos (os Mdici); topnimos (Braslia, Paris); regies (Nordeste, Sul); nomes de instituies culturais, profissionais e de empresa (Fundao Getlio Vargas, Associao Brasileira de Jornalistas, Lojas Americanas); nome de diviso e de subdiviso das Foras Armadas (Marinha, Polcia Militar);Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA nome de perodo e de episdio histrico (Idade Mdia, Estado Novo); nome de festividade ou de comemorao cvica (Natal, Quinze de Novembro); designao de nao poltica organizada, de conjunto de poderes ou de unidades da Federao (golpe de Estado, Estado de So Paulo); nome de pontos cardeais (Sul, Norte, Leste, Oeste); nome de zona geoeconmica e de designaes de ordem geogrfica ou poltico-administrativa (Agreste, Zona da Mata, Tringulo Mineiro); nome de logradouros e de endereo (Av. Rui Barbosa, Rua Cesrio Alvim); nome de edifcio, de monumento e de estabelecimento pblico (edifcio Life Center, Estdio do Maracan, Aeroporto de Cumbica, Igreja da S); nome de imposto e de taxa (Imposto de Renda); nome de corpo celeste, quando designativo astronmico (A Terra gira em torno do Sol); nome de documento ao qual se integra um nome prprio (Lei urea, Lei Afonso Arinos). A letra minscula (comumente chamada de caixa baixa), alm de sempre usada na grafia dos termos que designam as estaes do ano, os dias da semana e os meses do ano, tambm usada na grafia de(a): cargos e ttulos nobilirquicos (rei, dom); dignitrios (comendador, cavaleiro); axinimos correntes (voc, senhor); culturais (reitor, bacharel); profissionais (ministro, mdico, general, presidente, diretor); eclesisticos (papa, pastor, freira); gentlicos e de nomes tnicos (franceses, paulistas, iorubas); nome de doutrina e de religies (espiritismo, protestantismo); nome de grupo ou de movimento poltico e religioso (petistas, umbandistas); palavra governo (governo Fernando Henrique, governo de So Paulo); termos designativos de instituies, quando esses no esto integrados no nome delas: A Agncia Nacional de guas tem por misso (...), no Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 48

LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA entanto, a referida agncia no exclui de suas metas os compromissos relacionados a...; nome de acidente geogrfico que no seja parte integrante do nome prprio: rio Amazonas, serra do Mar, cabo Norte (mas, Cabo Frio, Rio de Janeiro, Serra do Salitre); prefixo: ex-ministro do Meio Ambiente, ex-presidente da Repblica; nome de derivado: weberiano, nietzschiano, keynesiano, apolneo; pontos cardeais, quando indicam direo ou limite: o norte de Minas Gerais, o sul do Par observe: bom morar na Regio Norte do Brasil, mas muitos preferem o sul de So Paulo. Resposta Item errado.

39. (Cespe/TCU/AFCE/2009) Apesar de nomear o emissor do texto pelo nome prprio, o documento no fere o princpio da impessoalidade exigido nos documentos oficiais. Comentrio No h como omitir o nome do signatrio. A identificao dele se d por meio do nome, da assinatura e do cargo que ocupa. A impessoalidade decorre de princpio constitucional (CF, art. 37), cujo significado remete a dois aspectos: o primeiro prende-se obrigatoriedade de que a administrao proceda de modo a no privilegiar ou prejudicar a ningum, individualmente, j que o seu norte , sempre, o interesse pblico; o segundo sentido o da abstrao da pessoalidade dos atos administrativos, pois que a ao administrativa, em que pese ser exercida por intermdio de seus servidores, resultado to-somente da vontade estatal. Em outras palavras, a redao oficial elaborada sempre em nome do servio pblico e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidados. Sendo assim, inconcebvel que os assuntos objeto dos expedientes oficiais sejam tratados de outra forma que no a estritamente impessoal. Resposta Item certo.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA 40. (Cespe/TCU/AFCE/2009) Trechos com informaes vagas, como e de outros decorrentes de aposentadorias e vacncias, e com uso de tempo verbal de futuro, como dever ser publicado e dispor sobre, provocam falta de clareza e conciso, caractersticas estas que devem ser respeitadas nos documentos oficiais. Comentrio A conciso caracteriza-se pela utilizao de palavras

estritamente necessrias: tudo que puder ser transmitido em uma frase no deve ser dito em duas; a conceituao sinttica de uma ideia prefervel analtica; para cada ideia, o idioma reserva pelo menos uma palavra que a representa com preciso. Cabe ao redator encontr-la. Detalhes irrelevantes so dispensveis: o texto deve ir direto ao que interessa, sem rodeios ou redundncias, sem caracterizaes e comentrios suprfluos, livre de adjetivos e advrbios inteis, sem o recurso subordinao excessiva. A simples utilizao de tempo verbal de futuro necessariamente no caracteriza falta de conciso. Resposta Item errado.

41. (Cespe/Aneel/Especialista e Analista/2010) A impessoalidade que deve caracterizar a redao oficial percebida, entre outros aspectos, no tratamento que dado ao destinatrio, o qual deve ser sempre concebido como homogneo e impessoal, seja ele um cidado ou um rgo pblico. Comentrio O item est de acordo com o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, que estabelece: A redao oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padro culto de linguagem, clareza, conciso, formalidade e uniformidade.... Resposta Item certo.

42. (Cespe/Aneel/Especialista e Analista/2010) Na comunicao oficial, o emprego da lngua em sua modalidade formal decorre da necessidade deProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA se informar algo o mais claramente possvel, de maneira concisa e no pessoal, sendo imprescindvel, seja qual for o destinatrio, o emprego dos termos tcnicos prprios da rea de que se trata. Comentrio inaceitvel que um texto legal no seja entendido pelos cidados, o que significa que cada destinatrio considerado no momento da elaborao do documento oficial. Diz o manual da Presidncia que A linguagem tcnica deve ser empregada apenas em situaes que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadmicos, e mesmo o vocabulrio prprio a determinada rea, so de difcil entendimento por quem no esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicit-los em comunicaes encaminhadas a outros rgos da administrao e em expedientes dirigidos aos cidados. Resposta Item errado.

(...) 43. (Cespe/Previc/Tcnico Administrativo/2011) Por serem utilizadas para apresentar, objetivamente, dados de pesquisa cientfica, todas as estruturas e expresses do primeiro pargrafo so adequadas redao

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA de ofcio que vise informar o ministro da previdncia social sobre a expectativa de vida do povo brasileiro. Comentrio A linguagem no objetiva, impessoal. A presena do adjetivo boa e da expresso retrato brasileiro caracterizam o posicionamento do enunciador sobre o assunto e uso de linguagem figurada, conotativa. No assim que o texto administrativo deve ser redigido. Preceitua o Manual de Redao da Presidncia da Repblica:A redao oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padro culto de linguagem, clareza, conciso, formalidade e uniformidade; no h lugar na redao oficial para impresses pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literrio. A redao oficial deve ser isenta da interferncia da individualidade que a elabora; A conciso, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcanada a necessria impessoalidade.

Resposta Item errado.

44. (Cespe/Aneel/Especialista e Analista/2010) O fecho das comunicaes obrigatrio em qualquer tipo de documento oficial e restringe-se a apenas dois: Respeitosamente e Atenciosamente, a depender da relao hierrquica existente entre o remetente e o destinatrio. Comentrio Quem analisou esta questo apressadamente escorregou. Diz o manual da Presidncia: Ficam excludas dessa frmula as comunicaes dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradio prprios, devidamente disciplinados no Manual de Redao do Ministrio das Relaes Exteriores. Resposta Item errado.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA 45. (Cespe/AGU/Administrador/2010) Entre as autoridades tratadas por Vossa Excelncia, esto o presidente da Repblica, os ministros de Estado e os juzes. Comentrio Nas pginas 4 e 5 consta um quadro-resumo com as autoridades que so tratadas pela forma Vossa (ou Sua) Excelncia. Entre elas esto o presidente da Repblica, os ministros de Estado e os juzes. Resposta Item certo.

46. (Cespe/AGU/Administrador/2010) Todos os expedientes oficiais devem conter, aps o fecho, a assinatura e a identificao do signatrio. Comentrio Ao comentar a questo 1 (pgina 2), expliquei que h uma exceo quanto identificao: DOCUMENTOS ASSINADOS PELO PRESIDENTE DA REPBLICA. Resposta Item errado.

47. (Cespe/AGU/Administrador/2010) As comunicaes oficiais devem ser padronizadas e, para isso, o uso do padro oficial de linguagem imprescindvel. Comentrio Fique muito atento para no confundir padro oficial de linguagem com linguagem culta que deve ser empregada no documento oficial. J esclareci nesta aula que, por seu carter impessoal, por sua finalidade de informar com o mximo de clareza e conciso, os textos administrativos requerem o uso do padro culto da lngua. H consenso de que o padro culto aquele em que: a) se observam as regras da gramtica formal e b) se emprega um vocabulrio comum ao conjunto dos usurios do idioma. importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padro culto na redao oficial decorre do fato de que ele est acima dasProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA diferenas lexicais, morfolgicas ou sintticas regionais, dos modismos vocabulares, permitindo, por essa razo, que se atinja a pretendida compreenso por todos os cidados. Lembre-se de que o padro culto nada tem contra a simplicidade de expresso, desde que no seja confundida com pobreza de expresso. De nenhuma forma o uso do padro culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintticos e figuras de linguagem prprios da lngua literria. Pode-se concluir, ento, que no existe propriamente um padro oficial de linguagem; o que h o uso do padro culto nos atos e comunicaes oficiais. Resposta Item errado.

48. (Cespe/AGU/Agente

Administrativo/2010)

Na

redao

de

correspondncias oficiais, deve-se levar em conta sua finalidade bsica: comunicar com impessoalidade e mxima clareza. Comentrio Na questo anterior, logo no primeiro pargrafo, comentei que por seu carter impessoal, por sua finalidade de informar com o mximo de clareza e conciso, os textos administrativos requerem o uso do padro culto da lngua. Assim, podemos entender que este item est certo. Resposta Item certo.

49. (Cespe/AGU/Agente Administrativo/2010) Segundo o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, existe um padro oficial de linguagem que deve ser usado na redao de correspondncias oficiais. Comentrio Eu disse para voc ficar atento com respeito a esse tal padro oficial de linguagem. No mesmo ano e no mesmo concurso, o Cespe insistiu nele. Se ainda tiver dvida, releia o comentrio sobre a questo 38. Resposta Item errado.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA As prximas trs questes apresentam um fragmento hipottico de correspondncia oficial, seguido de uma proposta de classificao desse fragmento (entre parnteses) quanto parte e ao padro de correspondncia. Julgue-as quanto ao aspecto gramatical, quanto classificao proposta e quanto observncia das recomendaes previstas para o padro de correspondncia indicado. 50. (Cespe/Basa/Tcnico Cientfico-Administrao/2010) Aos dez dias do ms de novembro do ano de dois mil e nove, s dez horas, na sala de reunies do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Braslia, teve incio a... (cabealho de uma ata) Comentrio No h erros aqui, o trecho est adequado ao padro culto de linguagem. Nele h coeso e conciso e no se percebe incoerncia. Ressaltese que em uma ata as indicaes de data, de hora e dos numerais em geral so feitas por extenso. Releia o que escrevi sobre uma ata na pgina 22. Resposta Item certo.

51. (Cespe/Basa/Tcnico Cientfico-Administrao/2010) De ordem do senhor ministro da Educao, estamos informando a todos os chefes do Poder Executivo de todos os entes federados que, nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a data limite para apresentao das prestaes de contas e respectivos relatrios a que se refere a citada lei... (corpo de um relatrio) Comentrio Existem certas expresses que caracterizam falta de

objetividade e por isso devem ser evitadas em um texto oficial. Eis alguns exemplos: De ordem do(a)...; Aproveitamos o ensejo...; A presente tem a finalidade de...; O assunto em epigrafe...; Vimos por meio desta...; Sem mais nada para o momento...; Estamos a sua inteira disposio...; e outras semelhantes.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA O estamos uso do pode dizer, gerndio ser por tambm de deve ser comedido, assim: estar

principalmente quando surge em uma locuo verbal. Segmentos como informando E o que escrito, maneira dos concisa, Vou informamos. exemplo, famosos

providenciando, Vou estar transferindo, em que surgem a construo INFIRNITIVO + GERNDIO? Alm disso, o teor da comunicao no apropriado a um relatrio, que o tipo de documento utilizado para reportar (normalmente a uma autoridade superior) resultados parciais ou totais de uma determinada atividade, experimento, projeto, ao, pesquisa ou outro evento, esteja finalizado ou ainda em andamento. Repare que o trecho apresentado pelo examinador estabelece condies para o cumprimento de uma atividade. Resposta E

52. (Cespe/Basa/Tcnico Cientfico/Administrao/2010) Certos da ateno e da observncia de V. S. para com as recomendaes que ora lhe enviamos, antecipamos agradecimentos. Atenciosamente, (fecho de um memorando) Comentrio O que foi escrito nesse fecho pode muito bem ser includo no conjunto de expresses que devem ser evitadas e que exemplifiquei acima. Atualmente, o fecho objetivo, impessoal (como deve ser o texto administrativo), nele cabendo simplesmente as expresses: Respeitosamente, para autoridades superiores, inclusive quando se tratar do presidente da Repblica, e Atenciosamente, para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. Ficam excludas as comunicaes dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradio prprios. Resposta Item errado.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA Aqui finalizamos este curso. Desejo que Deus o abenoe e que voc obtenha o xito que almeja. Professor Albert Iglsia

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LNGUA PORTUGUESA PARA O INSS (TEORIA E EXERCCIOS) PROFESSOR ALBERT IGLSIA

Lista das Questes Comentadas Considere que Juarez Alencar Cabral, candidato ao cargo de Analista de Trnsito do DETRAN/DF, desejando dedicar-se integralmente ao estudo dos contedos que seriam exigidos nas provas do respectivo concurso, tenha redigido, em tom gracioso, a seguinte carta para sua noiva. BS