9
Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada ISSN: 1519-0501 [email protected] Universidade Federal da Paraíba Brasil Leite Cavalcanti, Alessandro; Forte de Oliveira, Klélia; Silva Paiva, Paula; Vitoriano Rabelo Dias, Mariângela; Pereira da Costa, Suzanne Kaelinne; Fernandes Vieira, Fernando Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em Bebidas Lácteas e Sucos de Frutas Industrializados Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, vol. 6, núm. 1, janeiro-abril, 2006, pp. 57- 64 Universidade Federal da Paraíba Paraíba, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63760110 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

Redalyc.Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em

  • Upload
    dinhtu

  • View
    222

  • Download
    7

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Redalyc.Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em

Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e

Clínica Integrada

ISSN: 1519-0501

[email protected]

Universidade Federal da Paraíba

Brasil

Leite Cavalcanti, Alessandro; Forte de Oliveira, Klélia; Silva Paiva, Paula; Vitoriano Rabelo Dias,

Mariângela; Pereira da Costa, Suzanne Kaelinne; Fernandes Vieira, Fernando

Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em Bebidas Lácteas e Sucos de Frutas

Industrializados

Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, vol. 6, núm. 1, janeiro-abril, 2006, pp. 57-

64

Universidade Federal da Paraíba

Paraíba, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63760110

Como citar este artigo

Número completo

Mais artigos

Home da revista no Redalyc

Sistema de Informação Científica

Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal

Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

Page 2: Redalyc.Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em

Ingestão de líquidos; Açúcares na dieta; Edulcorantes; Iogurte. Drinking; Dietary sucrose; Sweetening agents; Yogurt.

57

Alessandro Leite CAVALCANTI*

Klélia Forte de OLIVEIRA**

Paula Silva PAIVA**

Mariângela Vitoriano RABELO Dias**

Suzanne Kaelinne Pereira da COSTA**

Fernando Fernandes VIEIRA***

* Professor Doutor Titular do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba.

** Acadêmicas do Curso de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba.*** Professor Doutor Titular do Departamento de Química da Universidade Estadual da Paraíba.

Page 3: Redalyc.Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em

INTRODUÇÃO

É sabido que a dieta desempenha importante

papel no desenvolvimento da cárie dentária, sendo que o

estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis tem

grande importância na sua prevenção (NACAO; CHUAN;

RODRIGUES, 1996). O potencial cariogênico de uma

dieta está na dependência dos alimentos que a compõe

(LEITE; DREHMER, 1998). Contudo, o consumo de

alimentos adoçados é influenciado por uma variedade de

fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais

(TOMITA et al., 1999; VANOBBERGEN et al., 2001).

De acordo com Aquino e Philippi (2002), as

práticas de alimentação são importantes determinantes

das condições de saúde na infância e estão fortemente

condicionadas ao poder aquisitivo das famílias, do qual

dependem a disponibilidade, a quantidade e a qualidade

dos alimentos consumidos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde

(1990), os padrões alimentares da população infantil,

principalmente nos primeiros anos de vida, podem ser

influenciados pela grande diversidade de produtos

industrializados. Ademais, o aumento da oferta destes

alimentos contribui para o seu consumo. Logo, é

importante ressaltar que o consumo excessivo e

inadequado pode vir a comprometer a saúde bucal

destas crianças.

Reportando-se aos açúcares, Barreiros,

Bossolan e Trindade (2005) ressaltaram que a ingestão

de açúcares vem aumentando acentuadamente, em

decorrência do maior consumo de produtos

industrializados contendo frutose e sorbitol como

adoçantes. Segundo os autores, a frutose vem sendo

empregada como adoçante de bebidas e frutas

industrializadas, constituindo de 4,0% a 8,0% de seu

peso em decorrência de algumas características, como a

maior solubilidade em soluções aquosas e pelo fato de

ser cerca de 1,7 vezes mais doce que a sacarose.

A ingestão de líquidos na dieta tem sido cada vez

mais recomendada, ocorrendo com maior freqüência nos

países tropicais (SOBRAL et al., 2000; AL-MAJED;

MAGUIRE; MURRAY, 2002). Dentre as bebidas mais

consumidas pelas crianças estão os sucos de frutas

industrializados ou in natura, os refrigerantes e as

bebidas lácteas (AL-MAJED; MAGUIRE; MURRAY,

2002; SANCHEZ; FERNANDEZ DE PRELIASCO, 2003;

FOX et al., 2004; SKINNER; ZIEGLER; PONZA, 2004).

Os sucos de frutas são definidos pela Legislação

Brasileira, normativa Nº 136, em que estabelece os

padrões de identidade e qualidade, como sendo suco de

fruta límpido ou turvo extraído da fruta, através de

processos tecnológicos adequados, não fermentados,

de cor, aroma e sabor característicos, submetidos a

tratamentos que assegura a sua apresentação e

conservação até o momento do consumo (CHAVES et

al., 2004). Para Bueno, Barboza e Garcia-Cruz (2005),

os sucos de frutas são definidos como os líquidos obtidos

por expressão ou extração de frutas maduras por

processos tecnológicos adequados.

Os sucos de frutas são sistemas complexos que

consistem de uma “mistura” aquosa de vários

componentes orgânicos voláteis e instáveis,

responsáveis pelo sabor e aroma do produto, além de

açucares, ácidos, sais minerais, vitaminas e pigmentos.

Devido à composição rica em ácidos orgânicos,

geralmente, apresentam valores de pH entre 2,0 e 4,5. O

pH depende do tipo e concentração de ácido da fruta, da

sua espécie, grau de maturação, entre outros fatores

(ONCAG; TUNCER; TOSUN, 2005). O conteúdo de

açúcares (carboidratos) é elevado e constituído

principalmente por glicose, frutose, várias pentoses e

pectinas (GONZALEZ; ZEPKA, 2005).

Quanto à natureza da fruta, os sucos podem ser

classificados em cítricos (obtidos da laranja, limão,

tangerina e pomelo), tropicais (maracujá, caju, abacaxi,

goiaba e manga) e outros (uva e maçã). Quanto à

concentração, podem ser classificados em sucos

simples (prontos para beber - com concentração de

sólidos solúveis na faixa de 8 a 13 graus Brix), sucos

integrais (com concentração de sólidos variável, em

função do tipo de fruta) e sucos concentrados (com teor

de sólidos solúveis de 55 a 66 graus Brix) (GONZALEZ;

ZEPKA, 2005).

A bebida láctea é o produto obtido a partir de leite

ou leite reconstituído e/ou derivados de leite,

reconstituídos ou não, fermentado ou não, com ou sem

adição de outros ingredientes, onde a base láctea

represente pelo menos 51% (cinqüenta e um por cento)

massa/massa (m/m) do total de ingredientes do produto.

As bebidas lácteas podem ser classificadas em

fermentadas, não fermentadas e tratadas termicamente

após fermentação (BRASIL, 1999).

De acordo com Sivieri e Oliveira (2002), a

tecnologia de fabricação de bebidas lácteas baseia-se

na mistura de iogurte e soro em proporções adequadas,

seguida da adição de ingredientes como aromatizantes,

corantes, edulcorantes, polpa de frutas e outros, de

acordo com a formulação do produtor.

Os achocolatados podem ser definidos como os

produtos à base de chocolate, em pó ou em grânulos,

destinados à mistura com água ou leite.

O índice de refração é uma propriedade física

importante de sólidos, líquidos e gases. A medida de

índice de refração pode ser usada para determinar a

concentração de uma solução, pois o índice de refração

dela varia com a concentração (MORAES, 2006).

Portanto, a refratometria na escala Brix se constitui em

um método físico para medir a quantidade de sólidos

58

Page 4: Redalyc.Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em

solúveis presentes em uma amostra.

A escala Brix é calibrada pelo número de gramas

de açúcar contidos em 100g de solução. Quando se

mede o índice de refração de uma solução de açúcar, a

leitura em percentagem de Brix deve combinar com a

concentração real de açúcar na solução. As escalas em

percentagem de Brix apresentam as concentrações

percentuais dos sólidos solúveis contidos em uma

amostra (solução com água). Os sólidos solúveis

contidos é o total de todos os sólidos dissolvidos na água,

começando com açúcar, sais, proteínas, ácidos, etc. A

leitura do valor medido é a soma total desses (MORAES,

2006).

Alimentos considerados ácidos podem levar ao

surgimento de lesões erosivas na coroa dentária

decorrentes da ação química se consumidos em

excesso. A erosão dentária pode ser definida como a

perda de tecido dentário através de um processo

químico, sem o envolvimento de microorganismos

(WATSON; TULLOCH, 1985).

Ácidos cítricos e outros ácidos de sucos de frutas

e outras bebidas doces causam erosão do esmalte

dentário através do contato por longa duração, podendo

predispor à cárie, mas certamente o perigo principal a tais

produtos é o conteúdo de açúcar (NABUT; URSI, 1997;

AL-MAJED; MAGUIRE; MURRAY, 2002; SANCHEZ;

FERNANDEZ DE PRELIASCO, 2003; ONCAG;

TUNCER; TOSUN, 2005).

Um pH igual ou menor que 5.5 é considerado um

pH crítico para a dissolução do esmalte, apesar da perda

mineral se iniciar com pH mais elevados (BIRKHED,

1984).

Sobral et al. (2000) estudaram a importância do

pH da dieta líquida na etiologia e prevenção das lesões

de erosão dental e determinaram o pH de algumas

bebidas e sucos. As bebidas e sucos analisados

mostraram valores abaixo do pH crítico de dissolução da

estrutura dental, sugerindo a possibilidade de

favorecerem a desmineralização. A orientação quanto à

dieta ácida parece ser um fator importante no tratamento

e prevenção das lesões de erosão dental.

Rodas et al. (2001) ao analisarem 136 amostras

de iogurtes com frutas de 8 diferentes marcas quanto ao

pH, verificaram que os mesmos apresentaram pouca

variação no pH, sendo 3,89 o menor valor e 4,08 o maior

valor. De acordo com os autores, todas as marcas

encontravam-se dentro do limite de pH, no qual o

crescimento das bactérias lácticas desenvolve-se

normalmente e sem prejuízo, ou seja, entre 3,6 a 4,3.

Estudando as propriedades relacionadas com a

erosão dental de diferentes de sucos de frutas

industrializados, Farias et al. (2000) determinaram o

valor do pH e a capacidade tampão. Os resultados

mostraram que o pH dos sucos variou de 3,46 a 3,26,

para os sabores de laranja e pêssego, respectivamente.

O suco que apresentou maior capacidade tampão foi o

de laranja e a menor, o de manga. Concluíram que todos

os sucos eram ácidos e capazes de solubilizar as

apatitas dentárias, sendo esta acidez um reflexo dos

baixos valores de pH e capacidade tampão destas

bebidas.

Ao estudar a relação entre o consumo de

bebidas e alimentos doces e a presença de cárie

dentária entre crianças inglesas, Levine (2001)

constatou a existência dessa relação, sendo que nas

crianças com idades entre 2 e 5 anos que não

consumiram alimentos açucarados, o ceo-d foi igual a

0,94 enquanto que naquelas que consumiram, o ceo-d

foi igual a 2,61. Verificou ainda que o ceo-d foi menor

entre aquelas que não consumiram bebidas doces (ceo-

d = 1,71), quando comparado aquelas que ingeriram

bebidas açucaradas (ceo-d = 2,11).

Cavalcanti et al. (2002) analisaram o pH das

bebidas mais consumidas nas quatro refeições pelas

crianças atendidas na Clínica de Odontopediatria da

UFPB. Concluíram que os sucos, os refrigerantes, os

iogurtes e os lactobacilos fermentáveis poderiam

contribuir para o aumento do potencial erosivo da dieta

líquida infantil, sendo expressiva a ingestão de

refrigerantes principalmente, no almoço e nos lanches.

A presença e os fatores de riscos para o

desenvolvimento da erosão dentária foram estudados

por Al-Majed, Maguire e Murray (2002) em 354 crianças

sauditas com 5 e 6 anos de idade e respectivos pais ou

responsáveis. Verificaram que 34% da amostra

apresentavam pronunciada erosão dentár ia

(envolvimento de dentina), com 21% das crianças

relatando a ingestão de refrigerantes, 19% consumiam

leite e 8% ingeriam sucos de frutas antes de dormir.

Quarenta e um por cento das crianças ingeriam bebidas

durante a noite entre uma e três vezes por semana.

Frente aos resultados obtidos, identificaram o consumo

de bebidas ácidas e sua ingestão durante a noite como

fatores de risco para o desenvolvimento da erosão

dentária.

Costa et al. (2003) estudaram a cariogenicidade

de alimentos industrializados consumidos por pré-

escolares em São Luís - MA. Selecionaram os seguintes

alimentos: refrigerante, biscoito, iogurte e salgadinhos e

analisaram o percentual de sacarose e o valor do pH. Os

resultados encontrados demonstraram que os alimentos

testados possuíam um elevado potencial cariogênico

por apresentarem valores de pH baixo e uma significante

quantidade de açúcar.

Tendo por base a ingestão acentuada de sucos

de frutas prontos para o consumo e de bebidas lácteas

por pacientes infantis, este trabalhoobjetivou avaliar a

quantidade de sólidos solúveis totais (ºBrix) e o valor do

59

Page 5: Redalyc.Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em

Realizou-se um estudo experimental in vitro.

Foram avaliados vinte tipos de bebidas lácteas - sendo

dez iogurtes e dez achocolatados e dez diferentes

sabores de sucos infantis prontos para o consumo, os

quais estão descritos no Quadro 1.

Quadro 1. Distribuição dos produtos avaliados segundo o sabor e a indústria processadora.

PRODUTO Sabor Industria Processadora

Iogurtes

Chamy SD - polpa de fruta® Morango Chamy®

Paulista – polpa/geléia fruta® Morango Paulistav

Parmalat SD – polpa/cereais® Morango Parmalat®

Ninho Solei SD® Morango Nestlé®

Danup com polpa de fruta® Morango Danone®

Gutkilla® Morango Vakila®

Vitagut® Morango Vita®

Cariri® Morango Cariri®

Isis® Morango Isis®

Lebon® Morango Lebon®

Achocolatados

Nescau® ------ Nestlé®

Kidlat® ------ Parmalat®

Vitaminado Valedourado® ------ Valedourado®

Todynho® ------ Todynho®

Danette® ------ Danone®

Embarezinho® ------ Camponesa®

Itambynho® ------ Itambé®

Chocobom® ------ Leitom®

Chocolatt® ------ Betânia®

Manakim® ------ Manacá®

Sucos de Frutas

Serigy® Uva Serigy Ind. Com.

Dafruta® Laranja Dafruta Ind.Com.

SuFresh® Morango WOW Ind. Com.

Serigy® Maracujá Serigy Ind. Com.

Serigy® Goiaba Serigy Ind. Com.

Kapo® Uva Coca-Cola Comp.

Kapo® Laranja Coca-Cola Comp.

Kapo® Morango Coca-Cola Comp.

Kapo® Maracujá Coca-Cola Comp.

Kapo® Goiaba Coca-Cola Comp.

O delineamento experimental utilizado foi o

casualizado com 3 repetições para cada amostra. A

unidade experimental considerada foi 10ml do produto.

Foram realizadas as seguintes avaliações:

1) pH por potenciometria: As medidas de pH foram feitas

após a abertura das embalagens. Entre cada avaliação,

foi dado um intervalo de vinte minutos para cada

mensuração. Foi utilizado o potenciômetro Tecnal pH

meter TEC-2® o qual apresenta uma acurácia de 0,1,

sendo calibrado de acordo com as instruções do

fabricante através do uso de substâncias com pH = 4 e

pH = 7.

2) Sólidos solúveis totais (ºBrix): As leituras do grau Brix

foram feitas por refratometria, utilizando o refratômetro ode Abbé (PZO WARSZAWA RL1®), corrigido para 20 C.

O aparelho foi calibrado a temperatura ambiente com

água deionizada (Índice de refração = 1,3330 e 0º Brix a

20ºC) e procedeu-se às leituras das amostras. Entre as

avaliações estabeleceu-se um intervalo de trinta

minutos.

Os dados foram organizados com o auxílio do

software Excel, sendo obtidas as médias e o desvio-

padrão com o software GMC .®

As médias dos sólidos totais (ºBrix) para cada

amostra de iogurte, achocolatado e suco de frutas

analisados podem ser vistos na Tabela 1. Com relação

às bebidas lácteas, o iogurte Paulista® apresentou a

maior média (26,3) enquanto o Vitagut® teve a menor

média (13,26).

Para os achocolatados, o Chocobom® mostrou

a maior média (19,93) e o Chocolatt® a menor (13,56).

Dentre os sucos de frutas, a maior média observada foi

para o suco de laranja Da Fruta® correspondente a

13,53, e a menor foi registrada para o suco de goiaba

Serigy®, com 10,23.

Na Tabela 2 são apresentadas as médias do pH

para cada bebida estudada. Com relação às bebidas

lácteas, o iogurte Ninho Solei® apresentou a maior

média (4,26) enquanto o Cariri® teve a menor média

(3,58). Para os achocolatados, o Embarezinho®

mostrou a maior média (7,01) e o Vitaminado

Valedourado® a menor (6,25).

Dentre os sucos de frutas, a maior média

observada foi para o suco de maracujá Kapo®

correspondente a 3,72 e a menor foi registrada para o

suco de maracujá Serigy®, com 10,23.

60

pH nestes alimentos.

Page 6: Redalyc.Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em

oTabela 1. Distribuição da média e desvio-padrão do Brix para os iogurtes, os achocolatados e os sucos de frutas.

61

Produto Média Desvio-padrão

Iogurtes

Chamy semi-desnatado® 16,26 0,20

Paulista - polpa e geléia de fruta® 26,30 0,10

Parmalat semi-desnatado ® 16,73 0,58

Ninho Solei semi-desnatado® 16,33 0,15

Danup com polpa de fruta® 15,73 1,07

Gutkilla® 16,06 0,55

Vitagut® 13,26 0,20

Cariri® 14,13 0,89

Isis® 16,20 0,70

Lebon® 16,90 1,47

Média 16,79 3,53

Achocolatados

Nescau® 19,50 0,43

Kidlat® 17,36 0,15

Vitaminado Valedourado® 16,70 0,45

Todynho® 16,80 0,95

Danette® 17,50 1,47

Embarezinho® 16,30 0,62

Itambynho® 17,20 0,20

Chocobom® 19,93 0,11

Chocolatt® 13,56 0,20

Manakim® 15,03 0,25

Média 16,98 1,87

Sucos de Frutas

Suco de Uva (Serigy®) 11,56 1,40

Suco de Laranja (Dafruta®) 13,53 0,15

Suco de Morango (Su Fresh®) 11,93 1.50

Suco de Maracujá (Serigy®) 11,73 0,30

Suco de Goiaba (Serigy®) 10,23 0,47

Suco de Uva (Kapo®) 11,83 0,90

Suco de Laranja (Kapo®) 11,06 0,11

Suco de Morango (Kapo®) 12,33 0,47

Suco de Maracujá (Kapo®) 11,20 0,20

Suco de Goiaba (Kapo®) 12,73 0,05

Média 11,81 0,91

As médias dos sólidos solúveis totais (ºBrix)

diferiram entre si, apresentando-se em ordem

decrescente na seguinte seqüência: achocolatados >

iogurtes > sucos de frutas.

Produto Média Desvio-padrão

Iogurtes

Chamy semi-desnatado® 3,94 0,02

Paulista - polpa e geléia de fruta® 4,01 0,00

Parmalat semi-desnatado ® 4,08 0,03

Ninho Solei semi-desnatado® 4,26 0,03

Danup com polpa de fruta® 4,01 0,00

Gutkilla® 3,71 0,24

Vitagut® 3,59 0,07

Cariri® 3,58 0,06

Isis® 3,75 0,07

Lebon® 3,73 0,37

Média 3,86 0,22

Achocolatados

Nescau® 6,77 0,07

Kidlat® 6,52 0,12

Vitaminado Valedourado® 6,25 0,15

Todynho® 6,56 0,38

Danette® 6,33 0,04

Embarezinho® 7,01 0,04

Itambynho® 6,76 0,05

Chocobom® 6,49 0,08

Chocolatt® 6,80 0,14

Manakim® 6,57 0,12

Média 6,06 0,23

Sucos de Frutas

Suco de Uva (Serigy®) 3,37 0,16

Suco de Laranja (Dafruta®) 3,40 0,12

Suco de Morango (Su Fresh®) 3,32 0,11

Suco de Maracujá (Serigy®) 3,07 0,13

Suco de Goiaba (Serigy®) 3,21 0,12

Suco de Uva (Kapo®) 3,71 0,10

Suco de Laranja (Kapo®) 3,44 0,11

Suco de Morango (Kapo®) 3,71 0,10

Suco de Maracujá (Kapo®) 3,72 0,09

Suco de Goiaba (Kapo®) 3,64 0,10

Média 3,45 0,22

Tabela 2. Distribuição da média e desvio-padrão do pH para os iogurtes, os achocolatados e os sucos de frutas.

Verifica-se que os sucos de frutas apresentaram

menor média do pH (3,45), seguido dos iogurtes (3,86) e

dos achocolatados (6,06).

Page 7: Redalyc.Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em

As bebidas não alcoólicas têm largo consumo no

mundo inteiro. Em todos os países, os levantamentos

estatísticos revelam números crescentes de consumo,

tanto per capita quanto global (AL-MAJED; MAGUIRE;

MURRAY, 2002). Esses valores são mais expressivos

quando se referem a bebidas obtidas de frutas, pelo fato

de as mesmas se constituírem fontes fundamentais de

vitaminas e minerais para a dieta humana, além de seus

atrativos sabores (SOARES et al., 2001). Segundo a

American Academy of Pediatrics (2004), a venda

comercial desses produtos nas escolas contribui para o

aumento do consumo.

A produção mundial e o consumo de iogurtes

cresceram durante os últimos anos, com a introdução

dos iogurtes aromatizados com frutas. A adição de frutas

aumenta a aceitação do produto, pois nem todos os

consumidores preferem o iogurte na sua forma natural

(RODAS et al., 2001). Entretanto, o consumo de leite

diminuiu consideravelmente à medida que as bebidas

não alcoólicas se tornaram favoritas das crianças

(AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 2004).

É sabido que alimentos doces são preteridos

pelas crianças em detrimentos de alimentos sem açúcar

ou com baixa quantidade de açúcar (TOMITA et al.;

1999). De acordo com Guthrie e Morton (2000), as

bebidas adocicadas se constituem na principal fonte de

açúcar da dieta da criança.

A análise da quantidade de Sólidos Solúveis

Totais (SST) através da refratometria na escala brix se

constitui um método aceito pela comunidade acadêmica.

Portanto, conforme descrito por Moraes (2006), a leitura 0em percentagem de Brix deve ser semelhante com a

concentração real de açúcar existente nas soluções

analisadas. Desse modo, o teor médio de SST nos

produtos analisados variou de 13,26 a 26,30 para as

bebidas lácteas e de 10,23 a 13,53 para os sucos de

frutas.

Atualmente, a erosão dentária é considerada um

problema clínico significativo para a saúde bucal de

escolares e adolescentes (AL-MAJED; MAGUIRE;

MURRAY, 2002; SANCHEZ; FERNANDEZ DE

PRELIASCO, 2003; SEOW; THONG, 2005). Nesse

sentido, Leitão et al. (1999) e Vanobbergen et al. (2001)

ressaltaram que o consumo excessivo de sucos e

bebidas adocicadas, particularmente nas refeições deve

ser visto com atenção, uma vez que podem contribuir

significativamente para o aumento do potencial erosivo

da dieta líquida infantil. Esta afirmativa é corroborada por

Al-Majed, Maguire e Murray (2002), que identificaram o

consumo de bebidas ácidas e sua ingestão durante a

noite como fatores de risco para o desenvolvimento da

erosão dentária e de lesões de cárie dentária (LEVINE,

2001; VANOBBERGEN et al., 2001).

Uma diminuição do pH dos líquidos que banham

os elementos dentais pode ser causada diretamente

pelo consumo de frutas ácidas e bebidas (SOBRAL et

al., 2000).

Com relação ao pH, os valores médios mínimos

obtidos neste estudo para as bebidas lácteas e os sucos

de frutas foram, respectivamente, 3,58 e 3,07, valores

estes considerados críticos. Farias et al. (2000)

encontraram os valores médios do pH entre 3,46 (suco

de laranja) e 3,26 (suco de pêssego). Neste estudo, os

sucos de maracujá, goiaba e morango apresentaram os

mais baixo valores de pH - 3,07, 3,21 e 3,32,

respectivamente.

De acordo com Farias et al. (2000) tem-se

observado um aumento no número de lesões de erosão

na dentição decídua, diretamente associadas com a

elevação no consumo de sucos e/ou frutas ácidas e

bebidas carbonatadas, muitas delas com rotulações

indicando-as como suplemento alimentar para crianças.

Vários foram os estudos que demonstraram o

potencial erosivo de refrigerantes e sucos de frutas

(EDWARDS et al., 1999; FUSHIDA; CURY, 1999;

LEITÃO et al., 1999; AL-MAJED; MAGUIRE; MURRAY,

2002; SANCHEZ; FERNANDEZ DE PRELIASCO, 2003;

SOBRAL et al., 2000; VAN EYGEN; VANNET;

WEHRBEIN, 2005). De acordo com Oncag, Tuncer e

Tosun (2005), o potencial erosivo depende do pH inicial,

da capacidade tampão da bebida e das propriedades do

ácido.

Os sucos de frutas industrializados tendem a ser

mais erosivos, pois no seu processamento ocorre a

adição de conservantes e acidulantes (FARIAS et al.,

2000).

Inúmeros foram os fatores citados por Ramos e

Stein (2000) que determinam o comportamento

alimentar da criança, dentre os quais se incluem: a

interação da criança com o alimento, o seu

desenvolvimento anatomofisiológico e fatores

emocionais, psicológicos, socioeconômicos e culturais.

Contudo, conforme descrito por Vieira et al. (2004) e Fox

et al. (2004), a influência mais marcante na formação

dos hábitos alimentares é o produto da interação da

criança com a própria mãe ou a pessoa mais ligada à sua

alimentação.

O presente estudo mostra que os sucos de

frutas e os iogurtes têm um elevado potencial erosivo.

Este fato, associado à significativa presença de

açúcares pode contribuir decisivamente para a erosão

dentária e o desenvolvimento de lesões de cárie se estes

alimentos forem consumidos com alta freqüência pelas

crianças, aliado a outros fatores de risco.

Portanto, faz-se necessário alertar os pais e

cuidadores acerca dos danosos efeitos que estes

62

Page 8: Redalyc.Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em

AL-MAJED, I.; MAGUIRE, A.; MURRAY, J. J. Risk factors for dental erosion in 5-6 year old and 12-14 year old boys in Saudi Arábia. Community Dent Oral Epidemiol, Basel, v. 30, n. 1, p. 38-46, Feb. 2002.

AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS (AAP). Soft drinks in schools. Pediatrics, Evanston, v. 113, n. 1, p. 152-153, Jan. 2004.

AQUINO, R. C.; PHILIPPI, S. T. Consumo infantil de alimentos industrializados e renda familiar na cidade de São Paulo. Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 36, n. 6, p. 655-660, nov./dez. 2002.

BARREIROS, R. C.; BOSSOLAN, G.; TRINDADE, C. E. P. Frutose em humanos: efeitos metabólicos, utilização clínica e erros inatos associados. Rev Nutr, Campinas, v. 18, n. 3, p. 377-389, maio/jun. 2005.

BRASIL. Ministério da Agricultura. Regulamento da Agricultura e do Abastecimento, Regulamento técnico de identidade e qualidade de bebidas lácteas. DAS/SIPOA. Diário Oficial da União, Brasília nº 234, p.46-49, 08 de dezembro de 1999. Seção I.

BIRKHED, D. Sugar content, acidity and effect on plaque pH of fruit juices, fruit drinks, carbonated beverages and sports rinks. Caries Res, Basel, v. 18, n..., p. 120-127, 1984.

BUENO, S. M; BARBOZA, S. H. R; GARCIA-CRUZ, C. H. Avaliação da qualidade dos sucos de laranja engarrafados in natura, comercializados nas vias públicas da cidade de São José do Rio Preto, SP. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 19, n. 128, p. 113-117, jan./fev. 2005.

CAVALCANTI, C. L.; GONÇALVES, V. B.; VALENÇA, A. M. G.; VIEIRA, R. K. A.; CAVALCANTI, A. L. Avaliação da dieta líquida ingerida pelos pacientes atendidos na clínica de odontopediatria da UFPB: pH e valor nutricional. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 2, n. 2/3, p. 69-75, maio/dez. 2002.

CHAVES, M.C. V.; GOUVEIA, J. P. G.; ALMEIDA, F. A.; LEITE, J. C. A.; SILVA, F. L. H. Caracterização físico-química do suco de acerola. Revista de Biologia e Ciências da Terra, Belo Horizonte, v. 4, n. 2, p. 121-133, jul./dez. 2004.

COSTA, E. L.; COSTA, J. F.; MACATRÃO, M. C. P.; PEREIRA, A. F. V. Avaliação da cariogenicidade de alimentos industrializados consumidos por pré-escolares em São Luís- MA. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PESQUISA ODONTOLÕGICA, 20, 2003, São Paulo. Anais... Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica, 2003.

EDWARDS, M.; CREANOR, S. L.; FOYE, R. H.; GILMOUR, W. H. Buffering capacities of soft drinks: the potential influence on dental erosion. J Oral Rehabilitation, v. 26, n. 12, p. 923-927, Dec. 1999.

FARIAS, M. M. A.; TAMES, D. R.; FERREIRA, R.; BAHI, F. C.; MORRETO, J. Propriedades erosivas de sucos de frutas industrializados recomendados como suplemento alimentar para crianças. J Bras Odontoped Odontol Bebê, Curitiba, v. 3, n. 12, p. 111-117, mar./abr. 2000.

FOX, M. K.; PAC, S.; DEVANEY, B.; JANKOWSKI, L. Feeding infants and toddlers study: What foods are infants and toddlers eating? J Am Diet Assoc, Chicago, v.104, Suppl. 1, p. S22-S30, Jan. 2004.

FUSHIDA, C. F.; CURY, J. A. Estudo in situ do efeito da freqüência de ingestão de coca-cola na erosão do esmalte-dentina e reversão pela saliva. Rev Odontol Univ São Paulo, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 127-134, abr./jun. 1999.

GONZALEZ, P. M.; ZEPKA, M. M. Portal de embalagens. D i s p o n í v e l e m :

LEITÃO, E. C.; MORAES, F. S.; SILVA, V. S.; MAIA, L. C.; VALENÇA, A. M. G. Análise do pH da dieta líquida de pacientes infantis.MA. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PESQUISA ODONTOLÕGICA, 16, 1999, São Paulo. Anais... Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica, São Paulo, 1999. Resumo B029.

< h t t p : / / w w w . f u r g . b r / p o r t a ldeembalagens/quatro/sucos.html>. Acesso em 18 de Nov 2005.

GUTHRIE, J. F.; MORTON, J. F. Food sources of added sweeteners in the diet of americans. J Am Diet Assoc, Chicago, v. 100, n. 1, p. 43-51, Jan. 2000.

LEITE, A. C. R.; DREHMER, T. M. Comportamento de variáveis relacionadas com potencial cariogênico de alimentos típicos do Rio Grande do Norte. Rev ABOPREV, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 38-46, nov. 1998.

LEVINE, R. S. Caries experience and bedtime consumption of sugar - sweetened food and drinks - a survey of 600 children. Community Dental Health, London, v. 18, n. 4, p. 228-231, Dec. 2001.

MORAES, R. R. Refratometria . Disponível em: < h t t p : / / w w w . f a p e p i . p i . g o v . b r / c i e n c i a / documentos/REFRAT%D4METRO.PDF>. Acesso em 27 Mar 2006.

NABUT, N. S. V.; URSI, W. J. S. Cariogenicidade da merenda escolar. Semina, Londrina, v. 18, p. 55-62, fev. 1997.

NACAO, M.; CHUAN, L. P.; RODRIGUES, C. R. M. D. Análise dos hábitos de dieta em crianças por meio da utilização de diários alimentares. Rev Odontol Univ São Paulo, São Paulo, v. 10, n. 4, p. 275-280, out./dez. 1996.

ONCAG, G.; TUNCER, A. V.; TOSUN, Y. S. Acidic soft drinks effects on the shear bond strength of orthodontic brackets and a scanning electron microscopy evaluation of the enamel. Angle

63

A elevada a concentração de SST verificada nas

bebidas lácteas e sucos de frutas, associada a um baixo

pH podem contribuir para o desenvolvimento de lesões

de cárie caso estes alimentos sejam consumidos em

excesso pelas crianças.

alimentos podem vir a exercer sobre a dentição,

estimulando a diminuição da freqüência de seu consumo

ou a sua substituição por outros tipos de bebidas, como

água ou leite.

Page 9: Redalyc.Determinação dos Sólidos Solúveis Totais (OBrix) e pH em

Orthod, Appleton, v. 75, n. 2, p. 243-249, Mar. 2005

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Dieta nutritição e prevenção de doenças crônicas. Geneva; 1990.

RAMOS, M.; STEIN, L. M. Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. J Pediatr, Rio de Janeiro, v. 76, Suppl 3, p. 228-237, 2000.

RODAS, M. A. B.; RODRIGUES, R. M. M. S.; SAKUMA, H.; TAVARES, L. Z.; SGARBI, C. R.; LOPES, W. C. C. Caracterização físico-química, histológica e viabilidade de bactérias lácticas em iogurtes com frutas. Ciênc Tecnol Aliment, Campinas, v. 21, n. 3, p.304-309, set./dez. 2001.

SANCHEZ, G. A.; FERNANDEZ DE PRELIASCO, M. V. Salivary pH changes during soft drinks consumption in children. Int J Paediatr Dent, Oxford, v. 13, n. 4, p. 251-257, July, 2003.

SEOW, W. K.; THONG, K. M. Erosive effects of common beverages on extracted premolar teeth. Aust Dent J, Sidney, v. 50, n. 3, p. 173-178, Sep. 2005.

SKINNER, J. D.; ZIEGLER, P.; PONZA, M. Transitions in infants' and toddlers' beverages patterns. J Am Diet Assoc, Chicago, v.104, Suppl. 1, p. S45-S50, Jan. 2004.

SIVIERI, K.; OLIVEIRA, M. N. Avaliação da vida-de-prateleira de bebidas lácteas preparadas com “fat replaces” (litesse e dairy-lo). Cienc Tecnol Aliment, Campinas, v. 22, n. 1, 24-31, jan./abr. 2002.

SOARES, L. C.; OLIVEIRA, G. S. F.; MAIA, G. A.; MONTEIRO, J. C. S.; SILVA JÚNIOR, A. Obtenção de bebida a partir de suco de caju (Anacardium occidentale, L.) e extrato de guaraná (Paullinia cupana sorbilis Mart. Ducke), Rev Bras Frutic, Jaboticabal, v. 23, n. 2, p.387-390, ago. 2001.

SOBRAL, M. A. P.; LUZ, M. A. A. C.; GAMA TEIXEIRA, A.; GARONE NETO, N. Influência da dieta líquida ácida no desenvolvimento de erosãoo dental. Pesqui Odontol Bras, São Paulo, v. 14, n. 4, p. 406-410, out./dez. 2000.

TOMITA, N. E.; NADANOVSKY, P.; VIEIRA, A. L.; LOPES, E. S. Preferências por alimentos doces e cárie dentária em pré-escolares. Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 33, n. 6, p. 542-546, dez. 1999.

VIEIRA, G. O.; SILVA, L. R.; VIEIRA, T. O.; ALMEIDA, J. A. G.; CABRAL, V. A. Hábitos alimentares de crianças menores de 1 ano amamentadas e não-amamentadas. J Pediatr, Rio de Janeiro, v. 80, n. 5, p.411-416, set./out. 2004.

VANOBBERGEN, J.; MARTENS, L.; LESAFFRE, E.; BOGAERTS, K.; DECLERCK, D. Assessing risk indicators for dental caries in the primary dentition. Community Dent Oral Epidemiol, Basel, v. 29, n. 6, p. 424-434, Dec. 2001.

WATSON, I. B.; TULLOCH, E. N. Clinical assessment of cases os tooth surface loss. Br Dent J, London, v. 159, n. 5, p. 144-148, Sep. 1985.

VAN EYGEN, I.; VANNET, B. V.; WEHRBEIN, H. Influence of a soft drink with low pH on enamel surfaces: An in vitro study. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St Louis, v. 128, n. 3, p. 372-377, Sep. 2005.

Recebido para publicação: 21/11/05

Aceito para publicação: 09/02/06

Correspondência:

Alessandro Leite Cavalcanti

Avenida Ingá, 124 - Manaíra

João Pessoa - PB CEP: 58038-250

E-mail: [email protected]

64