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“Rede de assistência e morbi-mortalidade da hipertensão arterial
sistêmica na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil”Geraldo Bezerra da Silva Junior, Maria Cecília Cavalcante Barreira,
José Iran Oliveira das Chagas Junior, Suzanne Vieira Saintrain, Rithianne Frota Carneiro, Zélia Maria de Sousa Araújo Santos, Raimunda Magalhães da SilvaPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade de Fortaleza - UNIFOR.Fortaleza, Ceará, Brasil.
Introdução A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição
multifatorial caracterizada por níveis pressóricos acima de 140x90mmHg.
Principais fatores de risco: idade, raça, gênero, sobrepeso/obesidade, consumo de sal, alcoolismo e sedentarismo.
A HAS é um fator de risco independente para doença coronariana e AVC, sendo atualmente a principal causa de morbi-mortalidade no mundo todo.
Arq Bras Cardiol 2010; 95(Supl 1): 1-51.Prim Care Clin Office Pract 2005; 32: 1011-25.
Introdução A HAS é um importante problema de Saúde Pública, com
prevalência de 22,3 a 43,9%.
Responsável por 7,5 milhões de mortes anuais no mundo todo, o que corresponde a 12,8% de todas as causas de óbito.
A qualidade da assistência à HAS e o acesso ao tratamento são importantes determinantes do perfil de morbi-mortalidade nesta doença.
Rev Bras Hipertens 2010; 17: 203-9.World Health Organization 2009.
Objetivos
Traçar o perfil da rede de assistência ao paciente hipertenso na
cidade de Fortaleza, Ceará.
Conhecer o número de internações e óbitos por HAS e doenças
cardiovasculares neste município nos últimos 5 anos (2010 a
2014).
Metodologia Caracterização da rede de assistência ao paciente hipertenso na cidade
de Fortaleza: Pesquisa nas bases de dados das Secretarias de Saúde do
Estado do Ceará e da cidade de Fortaleza.
Período do estudo: 2010-2014.
População: 2.571.896 de habitantes em Fortaleza, Ceará (IBGE, 2014).
Metodologia
Caracterização do número de internamentos por HAS e doenças do
aparelho circulatório: Pesquisa no DataSUS.
Foi considerada para análise dos internamentos e óbitos a classificação
internacional de doenças (CID-10) descrita para HAS e outras doenças
hipertensivas (CID I10-I15) e para doenças cardiovasculares - DCV (CID
I00-I99).
Resultados De acordo com o sistema HiperDia, estavam registrados 23.709
pacientes com HAS na cidade de Fortaleza em 2014.
Atenção primária: 92 centros de saúde da família, distribuídos em 6 regionais.
Atendimento especializado: 112 serviços de saúde, entre hospitais e serviços ambulatoriais, sendo 4 hospitais de referência.
Resultados Entre 2010 e 2014, houve 1.222 internamentos por HAS (0,12% do total de
957.471), e 97.901 por DCV (10,2% do total).
A HAS foi a causa do óbito em 67 pacientes internados (0,16% do total de
39.699).
As DCV foram responsáveis por 7.955 óbitos (20% do total).
Resultados
Fig.1 – Número de admissões e óbitos por HAS na cidade de Fortaleza, Ceará, entre 2010 e 2014.
FONTE: DataSUS
Resultados
Fig.2 – Número de admissões e óbitos por DCV na cidade de Fortaleza, Ceará, entre 2010 e 2014.
FONTE: DataSUS
Conclusão A rede de assistência ao paciente hipertenso encontra-se bem estruturada na cidade de
Fortaleza.
Devido ao grande aumento populacional da região, há necessidade de ampliação da rede.
A HAS representa uma importante causa de morbidade e ainda é responsável por um
grande número de óbitos em nossa região.
Obrigado!