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Gabinete do vereador Floriano Pesaro Câmara Municipal Viaduto Jacareí, 100 - 3 o andar - sl. 308 Telefone: (11) 3396-4664 Email: [email protected] Site: www.florianopesaro.com.br Como alcançar o objetivo Capacitando os participantes para o trabalho artesanal com cursos, workshops, palestras e oficinas, para que possam obter renda com a comercialização de seus produtos. Para quem Usuários e familiares que participam de oficinas de produção artesanal desenvolvidas pelas organizações sociais. Envolvidos Dirigentes de organizações, entidades e associações sem fins econômicos Coordenadores e oficineiros artesãos Usuários dos serviços Produtos A partir da customização e reaproveitamento/ reciclagem de materiais, as organizações comercializam os mais diversos objetos, como tapetes, colchas, camisetas, bolsas, colares, chaveiros, marcadores de livros, luminárias e peças de decoração criadas além dos limites da imaginação. A Política de Assistência Social apresenta diretrizes segundo as quais para todos os cida- dãos, famílias e grupos que se encontrem em situação de vulnerabilidade e risco deve ser assegurada a sobrevivência por meio de rendimento e autonomia, independentemente das limitações pessoais para o trabalho ou da situação de desemprego. Esta diretriz está intimamente associada à idéia do economista laureado com o Prêmio Nobel da Paz em 2006, Muhamad Yunus, de que “as pessoas consideradas pobres têm habi- lidades profissionais não utilizadas, ou subutilizadas. Definitivamente não é a falta de ha- bilidades que torna pobres as pessoas pobres. A pobreza não é criada pelos pobres, ela é criada pelas instituições e políticas que os cercam. Para eliminar a pobreza, tudo o que te- mos de fazer é implementar as mudanças apropriadas nas instituições e políticas, e/ou criar novas instituições e políticas”. A Lei 14.949/09 que institui a Rede de Comércio Solidá- rio na Cidade de São Paulo proporcionará geração de renda e inclusão social. Beneficiará organizações das quais fazem parte jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência, mulheres vítimas de violência, famílias e pessoas usuárias dos diversos serviços da rede em parceria com organizações sociais. Lei de Incentivo à Rede de Comércio Solidário da Cidade de São Paulo Oficina de Arte Boracea Bom Parto A Arte que Vem da Rua Casa de Oração Adere

Rede de Com.rcio Solid.rio - vertical · rio na Cidade de São Paulo proporcionará geração de renda e inclusão social. Beneficiará organizações das quais fazem parte jovens,

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Page 1: Rede de Com.rcio Solid.rio - vertical · rio na Cidade de São Paulo proporcionará geração de renda e inclusão social. Beneficiará organizações das quais fazem parte jovens,

Gabinete do vereador Floriano Pesaro

Câmara MunicipalViaduto Jacareí, 100 - 3o andar - sl. 308Telefone: (11) 3396-4664Email: [email protected]: www.florianopesaro.com.br

Como alcançar o objetivoCapacitando os

participantes para otrabalho artesanal com

cursos, workshops,palestras e oficinas, paraque possam obter renda

com a comercializaçãode seus produtos.

Para quemUsuários e familiares

que participamde oficinas de produçãoartesanal desenvolvidas

pelas organizações sociais.

Envolvidos• Dirigentes de organizações, entidades eassociações sem fins econômicos• Coordenadores e oficineiros artesãos• Usuários dos serviços

ProdutosA partir da customização ereaproveitamento/ reciclagem demateriais, as organizações comercializam osmais diversos objetos, como tapetes, colchas,camisetas, bolsas, colares,chaveiros, marcadores de livros,luminárias e peças de decoração criadas alémdos limites da imaginação.

A Política de Assistência Social apresenta diretrizes segundo as quais para todos os cida-dãos, famílias e grupos que se encontrem em situação de vulnerabilidade e risco deve serassegurada a sobrevivência por meio de rendimento e autonomia, independentemente daslimitações pessoais para o trabalho ou da situação de desemprego.

Esta diretriz está intimamente associada à idéia do economista laureado com o PrêmioNobel da Paz em 2006, Muhamad Yunus, de que “as pessoas consideradas pobres têm habi-lidades profissionais não utilizadas, ou subutilizadas. Definitivamente não é a falta de ha-bilidades que torna pobres as pessoas pobres. A pobreza não é criada pelos pobres, ela écriada pelas instituições e políticas que os cercam. Para eliminar a pobreza, tudo o que te-mos de fazer é implementar as mudanças apropriadas nas instituições e políticas, e/oucriar novas instituições e políticas”.

A Lei 14.949/09 que institui a Rede de Comércio Solidá-rio na Cidade de São Paulo proporcionará geração derenda e inclusão social. Beneficiará organizações das

quais fazem parte jovens, adultos, idosos, pessoas comdeficiência, mulheres vítimas de violência, famílias epessoas usuárias dos diversos serviços da rede em

parceria com organizações sociais.

Lei de Incentivo à Rede de Comércio

Solidário da Cidade de São Paulo

Oficina de Arte Boracea

Bom Parto

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Page 2: Rede de Com.rcio Solid.rio - vertical · rio na Cidade de São Paulo proporcionará geração de renda e inclusão social. Beneficiará organizações das quais fazem parte jovens,

LEI No 14.949, DE 6 DE JULHODE 2009

(Projeto de Lei no 141/09, doVereador Floriano Pesaro -

PSDB)

Institui o Programa de Incentivo à Rede deComércio Solidário da Cidade de São Paulo, e

dá outras providências.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de SãoPaulo, no uso das atribuições que lhe são confe-ridas por lei, faz saber que a Câmara Municipal,em sessão de 25 de junho de 2009, decretou eeu promulgo a seguinte lei:Art. 1o Fica institucionalizado o Programa de In-centivo à Rede de Comércio Solidário da Cidadede São Paulo, com objetivo de contribuir para ofortalecimento:I - das organizações de assistência social, comvistas à promoção de oficinas artesanais destina-das ao desenvolvimento de capacidades, habili-dades e talentos visando ao aumento do potencialde geração de renda dosusuários e das famílias aten-didas por meio da inclusãoprodutiva;II - dos usuários dos serviçosde assistência social na bus-ca de sua autonomia, bemcomo na identificação de al-ternativas que possibilitem oseu crescimento e o exercí-cio de sua cidadania;III - da inclusão social e pro-dutiva, estimulando o traba-lho inclusivo, cooperativo ecolaborativo, e agregandovalores da cultura local, da organização ou dopróprio grupo na comunidade.Art. 2o O Programa terá como público-alvo osusuários dos serviços socioassistenciais da Secre-taria Municipal de Assistência e DesenvolvimentoSocial - SMADS.Art. 3o São diretrizes do Programa de Incentivo àRede de Comércio Solidário:I - qualificar as organizações socioassistenciaisem programas de oficina artesanal, para viabilizara emancipação de pessoas e famílias em situaçãode vulnerabilidade e risco pessoal e social;II - fomentar a participação social dos usuários esuas famílias no desenvolvimento comunitário,apoiado nos princípios do empreendedorismo,economia solidária e geração de renda;III - contribuir para a consolidação da ação go-vernamental intersecretarial, mediante a articu-lação e integração dos programas, projetos, bene-fícios e serviços mantidos pelos órgãos da Admi-nistração Municipal, com atuação voltada paraos usuários socialmente vulneráveis e seus res-pectivos grupos familiares;IV - mediar a formação de redes por intermédiode um Conselho Gestor de caráter consultivo queenvidará esforços para propiciar a qualificação ediversificação dos produtos, a multiplicação dosespaços de comercialização e das campanhas dedivulgação e estímulo ao consumo responsável esolidário;

V - assegurar a utilização de formas de produçãoecologicamente sustentáveis;VI - supervisionar, monitorar e avaliar as açõesdesenvolvidas pelas organizações parceiras doPrograma, bem como sistematizar o conhecimen-to acumulado.Art. 4o São estratégias do Programa de Incentivo:I - oferta de ações de formação;II - aplicação prática de conteúdos referentes aodesenvolvimento pessoal dos participantes, bemcomo a experimentação da comercialização deprodutos, visando ao desenvolvimento de habili-dades para atendimento ao público, controle deestoques e de almoxarifado, análise da qualidadedos produtos, gerenciamento de vendas, noçõesde informática como ferramenta de controle, or-ganização do espaço físico e vitrinismo, dentreoutros;III - participação dos usuários das oficinas arte-sanais em eventos, tais como feiras, bazares, feirasde troca solidária e outras, visando incluir as or-ganizações de assistência social em diferentescontextos para a prática da comercialização, es-

tabelecendo relações com acomunidade, ampliando asua visibilidade, aumentan-do as possibilidades de ven-das e, principalmente, cri-ando novas oportunidadespara os usuários exercita-rem seu processo de parti-cipação social;IV - incentivo à identifica-ção de espaços que venhama garantir a identidade doPrograma, o conhecimentodo público consumidor,bem como as alternativas

para efetivação de futuros negócios.Art. 5o Para o efetivo cumprimento dos objetivosda presente lei, poderão ser estabelecidas par-cerias com diversos setores da sociedade.Art. 6o O Programa ora criado será executado pe-lo órgão competente estabelecido pelo Executi-vo municipal na regulamentação da presente lei.Art. 7o As despesas com a execução da presentelei correrão por conta das dotações orçamentáriaspróprias, suplementadas se necessário.Art. 8o Esta lei entra em vi-gor na data de sua publica-ção, revogadas as disposi-ções em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIODE SÃO PAULO, aos 6 de ju-lho de 2009, 456o da fun-dação de São Paulo.

GILBERTO KASSAB, PREFEITOPublicada na Secretaria doGoverno Municipal, em 6 dejulho de 2009.

CLOVIS DE BARROSCARVALHO, Secretário doGoverno Municipal.

Oficina de Arte Boracea

Irmã Idelfranca

Adere