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RENAQUA
REDE NACIONAL DE LABORATÓRIOSDO MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES2012-2015
Pesca e Aquicultura
Ministério da
www.renaqua.gov.br
Helder Barbalho
Ministro da Pesca e Aquicultura
Luiz Otávio Oliveira Campos
Secretário-Executivo
Clemeson José Pinheiro da Silva
Secretário de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura
José Augusto Negreiros Aragão
Diretor de Monitoramento e Controle
Eduardo de Azevedo Pedrosa Cunha
Coordenador-Geral de Sanidade Pesqueira
Henrique César Pereira Figueiredo
Coordenador AQUACEN - Saúde Animal (UFMG - Belo Horizonte/MG)
Mathias Alberto Schramm
Coordenador LAQUA-Itajaí (IFSC - Itajaí/SC)
Daniele Hoffmann Kormann
Coordenador LAQUA-Joinville (CIDASC - Joinville/SC)
Thales Passos de Andrade
Coordenador LAQUA-São Luís (UEMA - São Luís/MA)
SETEMBRO 2015
APRESENTAÇÃO
3Relatório de Atividades 2012 - 2015RENAQUA
A Rede Nacional de Laboratórios do Ministério da Pesca e Aquicultura – RENAQUA foi estabelecida por meio da Instrução
Normativa nº 03, de 13 de abril de 2012. Os objetivos primordiais da RENAQUA são o desenvolvimento e implantação de
métodos oficiais de diagnóstico para doenças infecciosas de animais aquáticos, para a detecção de resíduos e contaminantes
em pescado, bem com a execução dos exames oficiais demandados pela fiscalização sanitária das atividades de aquicultura e
pesca no país. A RENAQUA também promove o desenvolvimento contínuo de pesquisas para melhoria dos métodos
laboratoriais empregados, bem como para a geração de informações estratégicas ao serviço veterinário oficial, como a
caracterização molecular de agentes patogênicos e a implementação de ferramentas de epidemiologia molecular.
Atualmente a RENAQUA está estruturada como uma rede composta por um Laboratório Oficial Central, o AQUACEN - Saúde
Animal, ao qual se vinculam três outros laboratórios oficiais de caráter regional, os LAQUAs. Cabe ao AQUACEN a
implementação de todos os métodos oficiais de diagnóstico a serem utilizados pela Rede, bem como a implantação de tais
métodos nos LAQUAs e a realização de auditorias periódicas nessas unidades. Isso permite a padronização e harmonização
de todos os testes utilizados na RENAQUA e garante a qualidade do serviço ofertado.
Escola de Veterinária da UFMG - sede do AQUACEN - Saúde Animal,Campus Pampulha - Belo Horizonte/MG.
Instituto Federal de Santa Catarina - sede do LAQUA/Itajaí, CampusItajaí, Itajaí/SC.
Universidade Estadual do Maranhão, sede do LAQUA/São Luís,Campus Paulo VI, São Luís/MA.
Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina,Sede do LAQUA/Joinville, Joinville/SC.
para maiores informações sobre a rede, acesse:www.renaqua.gov.br
LEGISLAÇÃO E COMPETÊNCIAS
4 Relatório de Atividades 2012 - 2015 RENAQUA
Instrução Normativa MPA nº 3, de 13 de abril de 2012
Portaria MPA nº 122, de 24 de maio de 2012
Portaria MPA nº 125, de 24 de maio de 2012
- Instituir a Rede Nacional de Laboratórios do Ministério da Pesca e Aquicultura -
RENAQUA, responsável pela realização de diagnósticos e análises oficiais, bem como o desenvolvimento contínuo de novas metodologias
analíticas.
- Designar como Laboratório Oficial – LAQUA, o Laboratório de Pesquisa e Monitoramento de
Algas Nocivas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - IFSC.
- Designar como Laboratório Oficial – LAQUA, o Laboratório Regional de Diagnóstico –
CIDASC-Joinville, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC.
Portaria MPA nº 124, de 24 de maio de 2012
Portaria MPA nº 123, de 24 de maio de 2012
- Designar como Laboratório Oficial Central – AQUACEN - Saúde Animal, o Laboratório de
Diagnóstico de Enfermidades de Animais Aquáticos da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
- Designar como Laboratório Oficial – LAQUA o Laboratório de Diagnóstico de Enfermidades
de Animais Aquáticos da Universidade Estadual do Maranhão- UEMA.
Compete ao MPA, por meio da SEMOC
I - designar os laboratórios oficiais centrais - AQUACENs,
e laboratórios oficiais - LAQUAs, bem como seu escopo
analítico;
II - credenciar os laboratórios para composição da
RENAQUA;
III - garantir os recursos materiais, humanos e financeiros
necessários para o adequado funcionamento dos
AQUACENs e LAQUAs;
IV - definir a política de sigilo das informações dos
diagnósticos e análises oficiais;
V - fiscalizar todos os AQUACENs, os LAQUAs e os
laboratórios credenciados;
VI - estabelecer os protocolos de certificação laboratorial
e de auditoria da rede em conjunto com os AQUACENs;
VII - aprovar a metodologia oficial para as análises e
diagnósticos;
VIII - conduzir e coordenar o recebimento de missões
nacionais e internacionais para averiguação das ações do
serviço veterinário oficial; e
IX - administrar o sistema de informações da RENAQUA.
Compete a todos os laboratórios integrantes da rede
I - estabelecer ou manter sua acreditação sob a
norma de qualidade ABNT NBR ISO/IEC 17.025:2005
e suas atualizações junto à instituição nacional
competente;
II - aderir ao sistema de informações da RENAQUA;
III - atender às demandas por testes de diagnóstico
ou análises laboratoriais da RENAQUA de acordo
com plano de trabalho estabelecido com cada
laboratório integrante da rede;
IV - atender, no prazo determinado, as solicitações
de informações e determinações de diligências do
MPA;
V - cumprir a política de sigilo das informações
definida pelo MPA; e
VI - receber missões nacionais e internacionais para
averiguação das ações do serviço veterinário oficial.
I - executar análises e diagnósticos laboratoriais;
II - confirmar análises e diagnósticos realizados pelos
LAQUAs e laboratórios credenciados, mediante
solicitação do MPA;
III - estabelecer os protocolos de certificação laboratorial
e de auditoria da rede em conjunto com o MPA;
IV - pesquisar, desenvolver, padronizar e validar métodos
de análise e diagnóstico;
V - propor ao MPA metodologias para as análises e
diagnósticos oficiais;
VI - oferecer aos integrantes da rede capacitação em
padronização, validação e aplicação de metodologias de
análises e diagnóstico; e
VII - assessorar a autoridade sanitária do MPA em
eventos técnicos nacionais e internacionais, e fornecer
subsídios técnicos e científicos, mediante solicitação do
MPA.
Cabe ao Laboratório Oficial - LAQUA
I - executar análises e diagnósticos laboratoriais;
II - implementar os métodos validados pelo
AQUACEN e se submeter aos protocolos de
certificação laboratorial e de auditoria da rede;
III - colaborar, mediante solicitação do AQUACEN, na
pesquisa, desenvolvimento, padronização e
validação de métodos de análises e diagnósticos
oficiais;
IV - oferecer capacitação aos laboratórios
credenciados em metodologias de análise e
diagnóstico validadas e aprovadas pelo AQUACEN; e
V - assessorar a autoridade sanitária do MPA em
eventos técnicos nacionais e internacionais, e
fornecer subsídios técnicos e científicos, mediante
solicitação do MPA.
Cabe ao Laboratório credenciado
I - executar análises e diagnósticos laboratoriais; e
II - implementar os métodos validados pelo
AQUACEN e se submeter aos protocolos de
certificação laboratorial e de auditoria da rede.
Cabe ao Laboratório Central - AQUACEN
IMPLANTAÇÃO DA REDE
5Relatório de Atividades 2012 - 2015RENAQUA
Das quatro unidades laboratoriais estabelecidas na
RENAQUA, o AQUACEN - Saúde Animal (UFMG, Belo
Horizonte/MG), que é laboratório central da Rede, já
está em pleno funcionamento e possui um escopo de
49 exames oficiais disponíveis, envolvendo o
diagnóstico das doenças de peixes, camarões,
moluscos bivalves e anfíbios. O AQUACEN possui
capacidade instalada para o diagnóstico das 27
doenças de notificação obrigatória estabelecidas pela
Organização Mundial de Saúde Animal, bem como de
outras doenças relevantes para a aquicultura
brasileira. O AQUACEN é também responsável pela
implantação dos métodos de diagnóstico nas demais
unidades laboratoriais da Rede, os LAQUAs.
HPLC para identificação de biotoxinas marinhas (LAQUA/Itajaí)
quarto grupo químico de toxinas está sendo padronizado. Os
métodos utilizados no LAQUA/Itajaí seguem as recomen-
dações internacionais do Codex Alimentarius.
O LAQUA/Joinville (CIDASC, Joinville/SC) é a unidade da
RENAQUA dedicada ao diagnóstico de doenças infecciosas de
ostras e mexilhões. Todos os equipamentos dessa unidade já
foram adquiridos e atualmente os técnicos desse laboratório
estão em fase final de treinamento pelos especialistas do
AQUACEN. Após a obtenção de conformidade em testes de
proficiência internos da RENAQUA, essa unidade laboratorial
deverá iniciar as suas atividades de rotina, com previsão para
novembro de 2015.
O LAQUA/São Luís (UEMA, São Luís/MA) é a unidade da
RENAQUA dedicada ao diagnóstico de doenças infecciosas de
camarões e demais crustáceos. Essa unidade está em fase final
de aquisição de equipamentos e adequação estrutural. Em
seguida serão realizadas as atividades de treinamento da
equipe e implementação dos métodos por parte do
AQUACEN. A previsão de início das atividades é para junho de
2016.
Sala de Ultra-Freezer (AQUACEN)
Sequenciadores Capilar e de Nova Geração (AQUACEN)
Capela e microscópios (AQUACEN)
Sala de extração e quantificação de ácidos nucleicos (AQUACEN)
O segundo laboratório em funcionamento é o
LAQUA/Itajaí (IFSC, Itajaí/SC), que é o responsável pela
detecção de biotoxinas marinhas em ostras e
mexilhões cultivados no Brasil. Atualmente, esse
laboratório possui metodologias para a detecção de
três toxinas e um método para a detecção de um
Gabinete de Biotério pararealização de Bioensaios
(LAQUA/Itajaí)
IMPLANTAÇÃO DE MÉTODOS
6 Relatório de Atividades 2012 - 2015 RENAQUA
ATUALMENTE HÁ 27 DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA À OIE
49 MÉTODOS NO ESCOPO ATUAL DA RENAQUA
27 doenças de notificação obrigatória à OIE
19 doenças importantespara aquicultura brasileira
3 biotoxinas marinhas
Desde o estabelecimento da RENAQUA, em maio de 2012,
que o Laboratório Oficial Central - AQUACEN - Saúde Animal
está implantando os métodos internacionais recomendados
para o diagnóstico de doenças de animais aquáticos.
Anteriormente à criação da RENAQUA o serviço oficial do
Brasil possuía métodos implantados para três doenças de
animais aquáticos. Atualmente a RENAQUA possui métodos
oficiais implantados para o diagnóstico de 49 doenças
infecciosas, além dos métodos de detecção de três biotoxinas
marinhas.
avaliação dentro do Programa Nacional de Controle
de Moluscos Bivalves. Vários dos métodos utilizados
hoje pela RENAQUA foram desenvolvidos por meio de
projetos de pesquisa realizados pelos próprios
pesquisadores da Rede e que, além de serem
efetivamente implantados para uso, geraram
publicações científicas (veja detalhes na página 15)
que atestam a qualidade dos métodos e também
disponibilizam essas informações para outros
laboratórios oficiais e para a comunidade científica
Equipamentos de Biologia Molecular de PCR e qPCR (AQUACEN) que conferemagilidade no diagnóstico em até 2 dias úteis.
Dentro do escopo de métodos implantados há 27 doenças de
notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE) e outras 19 doenças com forte impacto
econômico na produção aquícola brasileira. Também há
exames estabelecidos para as três biotoxinas marinhas (ASP,
PSP e DSP - veja Escopo Analítico, página 9) que possuem
forte impacto na saúde pública e requerem constante
internacional. Para alcançar esses objetivos, o
Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA investiu na
aquisição de equipamentos de última geração, que
permitem o emprego das mais modernas técnicas de
diagnóstico e que equiparam a RENAQUA aos mais
modernos laboratórios no mundo para diagnóstico na
área animal. Isso confere aos laudos emitidos pela
RENAQUA a qualidade e confiabilidade necessárias
para a certificação sanitária da aquicultura e pesca no
país.
Sistema de Cromatografia Líquida e Espectrometria de Massas(AQUACEN) para detecção de biotoxinas marinhas com impactorelevante na saúde pública.
DIAGNÓSTICOS
7Relatório de Atividades 2012 - 2015RENAQUA
Biologia MolecularOs testes de biologia molecular, baseados
em técnicas de PCR, PCR em tempo real e
sequenciamento de DNA permitem a detec-
ção rápida e precisa de diversos agentes in-
fecciosos, como vírus, bactérias, fungos e parasitas
que infectam animais aquáticos. O tempo gasto para emissão
dos resultados é muito reduzido, com média de dois dias úteis.
BacteriologiaTais métodos permitem o isolamento e
a identificação de bactérias patogêni-
cas a partir de amostras de animais
aquáticos coletadas nas fazendas de
cultivo. Além do diagnóstico, é possível
também a realização dos testes de sensibilidade aos
antibióticos (antibiograma), que direciona o melhor
tratamento a ser utilizado.
VirologiaOs métodos de virologia permitem realizar
o cultivo dos vírus a partir de tecidos de
animais aquáticos infectados, para poste-
rior identificação. Esses métodos são empre-
gados também para a verificação da presença
de possíveis vírus carreados por animais aquáticos
importados para o Brasil. Nesses casos, animais importados
(exemplo: alevinos) são postos em quarentena e, somente
após os testes laboratoriais com resultado negativos, esses
animais são liberados para entrar no país, com a segurança
sanitária necessária.
ParasitologiaDiversos parasitas podem infestar os ani-
mais aquáticos e causar prejuízos conside-
ráveis. Os métodos de parasitologia
permitem identificar corretamente cada um
desses parasitas, que podem ser detectados
em vários órgãos dos animais, como brânquias, tegumento
(pele e escamas), intestino, órgãos internos, bem como na
carne. A partir desses diagnósticos, os aquicultores podem ser
orientados quanto às melhores alternativas para o controle
dessas doenças parasitárias.
HistopatologiaA histopatologia é um método auxiliar
de diagnóstico que permite identifi-
car as lesões causadas por diferentes
agentes infecciosos nos órgãos dos ani-
mais, como fígado, hepatopâncreas, baço, cé-
rebro, pele, dentre outros. Além de auxiliar no diagnóstico
das doenças já conhecidas, a histopatologia permite o
estudo das novas enfermidades que ocorrem no país
(doenças emergentes) contribuindo para o conhecimento
específico sobre cada problema. Doenças não infecciosas
que possam ocorrer, tais como intoxicações e lesões
causadas por distúrbios nutricionais, também podem ser
avaliadas por esse método.
Resíduos e ContaminantesAlém do diagnóstico de doenças infec-
ciosas, a RENAQUA realiza a detecção
de alguns contaminantes que possam
estar presentes na carne de animais
aquáticos. Como destaque estão as
chamadas biotoxinas marinhas, que podem ser acu-
muladas na carne de moluscos bivalves (ostras, mexilhões,
berbigões, vieiras e outros). A detecção dessas toxinas
segue padrões internacionais, baseados em métodos
avançados de cromatografia e espectrometria de massas.
Estes processos permitem a detecção dessas substâncias
químicas, mesmo que elas estejam em quantidades muito
pequenas. Esses testes garantem a qualidade dos
moluscos bivalves comercializados no país e são a base do
Programa Nacional de Controle Higiênico-Sanitário de
Moluscos Bivalves (PNCMB), coordenado pelo MPA.
A RENAQUA possui capacidade instalada para a realização de
diagnóstico laboratorial empregando diversos tipos de
metodologias. Isso permite, além do diagnóstico de doenças
já conhecidas, a descoberta e a caracterização de novos
agentes infecciosos, causadores de doenças emergentes, e
que podem comprometer o cultivo de animais aquáticos.
Essas informações estratégicas são utilizadas pelo MPA para o
monitoramento sanitário da produção, bem como para o
estabelecimento de políticas públicas para o controle
sanitário na aquicultura.
6.554 - Biologia molecular
341 - Parasitologia
83 - Virologia
228 - Histopatologia
3.413 - Resíduos e contaminantes
1.432 - Bacteriologia
Nú
mer
o d
e ex
am
esex
ecu
tad
os
20
12
-20
14
12.051exames
realizados
ESCOPO ANALÍTICO
8 Relatório de Atividades 2012 - 2015 RENAQUA
PEIXES
Enfermidade Agente Causador Método de diagnóstico Importância
Anemia infecciosa do salmão ISAV qPCR
Girodactilose Gyrodactylus salaris PCR
Herpesvirose da Carpa Koi KHVD PCR
Infecção de alfavírus em salmonídeo SAV RT-PCR
Necrose hematopoiética epizoótica EHNV PCR
Septicemia hemorrágica viral VHSV PCR
IHNV RT-PCRNecrose hematopoiética infecciosa
Iridovirose do Red Sea Bream RSIVD PCR
Síndrome ulcerativa epizoótica Aphanomyces invadansA. piscicidae PCR
Viremia primaveril da Carpa SVCV RT-PCR
Streptococcus dysgalactiaeIsolamento e Identificaçãopor PCR espécie-específica
Lactococcus garvieaeIsolamento e Identificaçãopor PCR espécie-específica
Edwardsiella tardaIsolamento e Identificaçãopor PCR gênero-específica
Infecção
Flavobacterium columnareIsolamento e Identificaçãopor PCR espécie-específica
Weissella sp.Isolamento e Identificaçãopor PCR gênero-específica
OMV PCRDoença do vírus Oncorhynchus masou
Streptococcus agalactiaeIsolamento e Identificaçãopor PCR espécie-específica
RNA 16S / BLASTPhotobacterium damselae. damselaesubsp
Doenças de notificação obrigatória à OIE. Doenças emergentes com forte impacto na produção aquícola.
PCR: reação em cadeia da polimerase; qPCR: reação em cadeia da polimerase em tempo real; RT-PCR: reação da transcriptase reversa, seguida de
reação em cadeia da polimerase; RFLP: polimorfismo de comprimento de fragmentos obtidos por enzima de restrição; RNA 16S / BLAST: Isolamen-
to e Identificação por PCR para o gene 16S RNA ribossômico, Sequenciamento e Análise de Blast.
Photobacterium damselae. piscicidaesubsp
RNA 16S / BLAST
Francisella noatunensiss . orientalisubsp
RNA 16S / BLAST
Vibrio sp. RNA 16S / BLAST
Streptococcus iniae RNA 16S / BLAST
Aeromonas moveis RNA 16S / BLAST e RFLP
SJNNV PCREncefalopatia e retinopatia viral
Veja o escopo analítico da RENAQUA em www.renaqua.gov.br
ESCOPO ANALÍTICO
9Relatório de Atividades 2012 - 2015RENAQUA
RESÍDUOS E CONTAMINANTES
Toxina Método de diagnóstico Importância
BioensaiosParalytic Shellfish Poisoning - PSP
Amnesic Shellfish Poisoning - ASP RP-HPLC
BioensaiosDiarrheic Shellfish Poisoning - DSP
Doenças de notificação obrigatória à OIE. Doenças emergentes ou toxinas com forte impacto na produção ou na saúde pública.
PCR: reação em cadeia da polimerase; qPCR: reação em cadeia da polimerase em tempo real; RT-PCR: reação da transcriptase reversa,
seguida de reação em cadeia da polimerase; RT-qPCR - reação da transcriptase reversa, seguida de reação em cadeia da polimerase em tempo
real; Nested PCR: reações sucessivas em cadeia da polimerase com 2 pares de primers.
ANFÍBIOS
Enfermidade Agente Causador Método de diagnóstico Importância
Quitridiomicose Batrachochytrium dendrobatidis qPCR
Frog virus 3 (FV3) PCR, Sequenciamento, Análise BlastInfecção por ranavírus
MOLUSCOS
Enfermidade Agente Causador Método de diagnóstico Importância
AbHV qPCR
Bonamia exitiosa PCR
Infecção
Bonamia ostrae PCR
Marteilia refringens PCR
Perkinsus marinus PCR
Perkinsus olseni PCR
Xenohaliotis californiensis PCR
Mikrocytos mackini PCR
PCR, Sequenciamento, Análise BlastPerkinsus beihaiensis
Herpesvírus Ostreideo 1 qPCR
CRUSTÁCEOS
Enfermidade Agente Causador Método de diagnóstico Importância
Doença da cabeça amarela YHV RT-PCR e RT-qPCR
XSV RT-PCRDoença da cauda branca associada aoextra small virus
Doença das manchas brancas WSSV PCR, Nested PCR e qPCR
Hepatopancreatite necrosante NHPB RT-PCR, RT-qPCR e qPCR
Minecrose Infecciosa IMNV RT-PCR, Nested PCR e RT-qPCR
Síndrome de Taura TSV RT-PCR e RT-qPCR
IHHNV PCR e qPCRNecrose hipodérmica e hematopoiéticainfecciosa
Infecção por Baculovírus Esférico PmSNPV Nested PCR
Infecção por Baculovírus Tetraédrico PvSNPV PCR
Praga do caranguejo do rio Aphanomyces astaci qPCR
Infecção por Vibrio parahaemolyticus Vibrio parahaemolyticus qPCR
QUARENTENA INTERNACIONAL
10 Relatório de Atividades 2012 - 2015 RENAQUA
Outra atividade realizada pela RENAQUA é a verificação dacondição sanitária de todas as matrizes de Tilápia do Nilo quesão importadas pelo Brasil. O MPA, mediante processo deanálise de risco de importação, autorizou a importação dealevinos de tilápia dos Estados Unidos e Singapura,melhorados geneticamente, para uso em larviculturas noBrasil. De modo a evitar riscos de entrada de novos agentesinfecciosos no país juntamente com esses animais, o MPAdetermina que todos os lotes importados devam ser testadospara diversas doenças infecciosas conhecidas para a espécie.Durante esse período, os animais são mantidos em área dequarentena internacional, fiscalizada pelo MPA.
O AQUACEN - Saúde Animal recebe amostras desses animais,que são testadas para mais de vinte agentes infecciosos jáconhecidos (vírus, bactérias, fungos e parasitas), bem comopara qualquer tipo de parasita que possa estar presente.Somente após a emissão de laudo com resultado negativo, oslotes de alevinos podem sair da área de quarentenainternacional e serem levados para a larvicultura comercial dedestino. Esse procedimento minimiza o risco de entrada denovos agentes infecciosos no Brasil.
Coleta e remessa de material, com lacre oficial, para envio ao AQUACEN
Coleta de amostras realizada por fiscais do Ministério da Pesca e Aquicultura
Área de quarentena internacional fiscalizada pelo MPA
Amostras de quarentena internacional avaliada no AQUACEN
Testes de virologia, bacteriologia e parasitologia realizados noAQUACEN para amostras de quarentena internacional
Número de exames executados, por tipo,no período 2012-2014 em
animais de quarentena internacional
Histopatologia
Parasitologia
Biologia Molecular
Virologia
Bacteriologia
1.461Total de exames
38
262
872
83
206
DOENÇAS EMERGENTES
11Relatório de Atividades 2012 - 2015RENAQUA
Surtos de doença granulomatosa, provocados por
têm sido relatados em cultivos deTilápia do Nilo ( ) em cativeirono Brasil. Este microorganismo é um reconhecidopatógeno de Tilápias, com casos de relatos de doençasna Ásia, Europa e Américas Central e do Norte. OAQUACEN - Saúde Animal foi responsável poridentificar o agente etiológico dos casos de surtos defranciselose de diferentes origens geográficas e porisolar mais de 200 cepas de fazendas de cultivo dasregiões sudeste e sul.
Com o objetivo de determinar se esse patógeno teveapenas um foco primário de entrada no Brasil ou seessa entrada ocorreu separadamente em diferentesorigens geográficas, foram selecionadas 14 linhagens,isoladas nos anos de 2012, 2013 e 2014, para a reali-zação de sequenciamento genômico e posteriordeterminação da relação epidemiogenética entre elas.
infecção pela bactéria subsp.(FNO),
L.
Francisella noatunensis
orientalis
Oreochromis niloticus
Francisella noatunensis orientalissubsp.
Relações filogenéticas das linhagens de Francisella noantunensis subsp. orientalisisoladas no Brasil, Japão, Costa Rica e Indonésia. Em A, visão geral da separação en-tre as linhagens isoladas no Brasil e no exterior; e em B, relação de diversificaçãodas linhagens brasileiras com informações de local e data de isolamento.
Francisella noantunensis orientalis
Os genomas completos destas linhagens foramutilizados para análises epidemiológicas com a criaçãode árvores filogenéticas que mostram a possívelorigem e evolução do patógeno no Brasil e em outrospaíses (disponíveis publicamente em bancos de dadosde sequências genômicas). A figura a seguirdemonstra essa relação, onde é possível observarumaseparação das linhagens isoladas no Brasil em
relação às de outros países. Ainda é possível identificar uma diversificação das amostras, em diferentes fazendas, em umaordem cronológica (numerações das amostras indicam a ordem cronológica em que isoladas). Este estudo indicou que oaparecimento da franciselose no Brasil se deveu, possivelmente, a uma entrada única de uma linhagem da espécie que foi sedisseminando por diversas fazendas. Este achado foi de grande valia para o Ministério da Pesca e Aquicultura que pode,então, instaurar uma conduta de vigilância dos casos de franciselose no país, que agora são de notificação obrigatória,devido às importantes perdas econômicas geradas por seu agente etiológico em fazendas de cultivo de Tilápia do Nilo.
Outras doenças emergentes
A
B
Para o controle adequado de qualquer enfermidade de animais aquáticos é necessário o conhecimento sobre as formas detransmissão do agente envolvido, bem como as principais características da doença nos animais cultivados em diferentesregiões. Um Laboratório Oficial de alta qualidade deve ser capaz não somente de executar os métodos de diagnóstico jáestabelecidos, como também deve ser capaz de identificar e avaliar as possíveis novas enfermidades que possam ocorrer nasfazendas de cultivo, que são as chamadas doenças emergentes. De modo geral os agentes causadores de doençasemergentes são introduzidos no país por algum processo de importação, seja de animais vivos ou de seus produtos, etendem a se espalhar por diferentes regiões. É função da RENAQUA a detecção desses possíveis agentes exóticos, bem comoa condução de pesquisas que possam prover informações epidemiológicas ao MPA, para que esse estabeleça as açõessanitárias necessárias para o controle de tais enfermidades. Seguem alguns exemplos recentes deste tipo de trabalhoexecutado pelo AQUACEN - Saúde Animal.
Desde o ano de 2012, os exames realizados no AQUACEN - Saúde Animal permitiram o diagnóstico e caracterização deoutras enfermidades emergentes na aquicultura brasileira, tais como:
Detalhes sobre esses agentes, reportes feitos à OIE e outros dados sobre doenças emergentes podem ser obtidos no portalde informações da RENAQUA em .www.renaqua.gov.br
- infecções em tilápia do Nilo pela bactéria- uma nova doença em truta arco-íris, causada pela bactéria , inclusive com a descrição dasformas de transmissão desse agente entre as fazendas; e- detecção de um protozoário que infecta ostras e mexilhões chamado , sendo esse umagente cuja notificação à OIE é obrigatória.
Streptococcus dysgalactiae;
Weissella ceti
Perkinsus marinus
GESTÃO LABORATORIAL
12 Relatório de Atividades 2012 - 2015 RENAQUA
Acreditação na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025
Sistemas de informação
O AQUACEN está adquirindo, para uso em todos os
laboratórios da RENAQUA, um sistema de informação que
possibilite o aporte dos dados desde a coleta de amostras no
campo, até a emissão final do laudo oficial por cada
laboratório.
Este sistema permitirá que o MPA acompanhe, em tempo real,
o andamento de cada diagnóstico, e execute a tomada de
decisão (fechamento de fazendas, liberação de área de
extração, notificação à OIE, etc.) em tempo diminuto.
Todos os dados da RENAQUA poderão ser compartilhados
com Rede de Colaboração em Epidemiologia Veterinária do
Ministério da Pesca e Aquicultura - AquaEpi, possibilitando
assim a coordenação de ações entre as redes.
Ensaios de proficiência internacional
O AQUACEN - Saúde Animal participou em fevereiro
de 2013 e fevereiro de 2015 de ensaios de proficiência
organizados pelo “ ”
da universidade do Arizona/USA, que é o laboratório
de referência da OIE para o diagnóstico de doenças
em camarões. Estes ensaios denominados “ ”
envolveram doenças de camarões marinhos.
Cada laboratório participante recebeu um conjunto de
10 amostras codificadas e fixadas em etanol 95%, de
onde foram extraídos os ácidos nucléicos utilizados
nos testes de biologia molecular (foto abaixo).
Poderiam estar presentes amostras positivas e/ou
negativas e o laboratório participante poderia optar
por reportar resultados para todos os patógenos ou
apenas para os patógenos com metodologias já
implementadas em seu laboratório.
O AQUACEN – Saúde Animal optou por reportar
resultados para todos os patógenos e alcançou
desempenho satisfatório com 100% de acerto nos
resultados reportados e ainda foi o laboratório
participante que reportou os resultados no menor
tempo dentro do prazo definido de sete dias úteis a
partir do recebimento das amostras.
Aquaculture Pathology Laboratory
Ring test
Diversos países realizam comércio internacional de pescado
com Brasil e hoje o país é também um exportador de produtos
da aquicultura e da pesca. A confiabilidade sanitária desses
produtos depende também da qualidade com que os exames
são realizados na RENAQUA. Assim, a acreditação na norma
ABNT NBR ISO/IEC 17025 é fundamental para o
reconhecimento das análises realizadas pelos laboratórios da
RENAQUA junto aos países parceiros no comércio
internacional.
O AQUACEN – Saúde animal já iniciou o processo de
implementação do seu sistema de gestão da qualidade - SGQ
com objetivo final de acreditação do seu escopo analítico à
norma ABNT NBR ISO/IEC 17025. Para pleitear a acreditação
junto ao INMETRO, órgão acreditador no Brasil, e manter esta
acreditação, é requisito a participação em ensaios de
proficiência que contemplem o escopo escolhido.
A importância dos ensaios de proficiência vem crescendo e
desde 2011 existe a norma internacional ABNT NBR ISO/IEC
17043 – Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para
ensaios de proficiência. A norma define ensaio de proficiência
como avaliação do desempenho do participante contra
critérios pré-estabelecidos por meio de comparações inter-
laboratoriais.
A participação em ensaios de proficiência e a correta avaliação
do desempenho obtido são ferramentas extremamente
valiosas, pois permitem além de comprovar a competência
técnica, identificar possíveis problemas nos processos
laboratoriais, orientando suas correções e garantindo a
melhoria contínua do SGQ.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), organiza por
meio de seus laboratórios de referência, ensaios de
proficiência para os países membros.
Processamento das amostras do ensaio de proficiência - ring test
Acessepara obter mais detalhes sobre
os ensaios de proficiência internacional
www.renaqua.gov.br
PROFICIÊNCIA INTERNACIONAL
13Relatório de Atividades 2012 - 2015RENAQUA
Estão previstas participações em ensaios de proficiência para doenças infecciosas de moluscos bivalves em 2015 e para
doenças de peixes em 2016.
PARCERIAS INTERNACIONAIS
14 Relatório de Atividades 2012 - 2015 RENAQUA
Interação Brasil-Noruega via Organização Mundial de Saúde Animal
Equipes do NVI e do Aquacen na primeira missão brasileira à Noruega
(nov/2014)
Visita das equipes do NVI e do Aquacen - Saúde Animal a uma fazenda produtora de
tilápia em Minas Gerais (junho/2015)
Equipes do NVI e do Aquacen no workshop de anemia infecciosa do salmão em Belo Horizonte, durante a missão norueguesa ao Brasil (junho/2015)
Atualmente o AQUACEN - Saúde Animal está envolvido em um projeto de “ ” pela Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE) em parceria com o Instituto Nacional de Veterinária ( - NVI) de Oslo, que é um dos
laboratórios de referência da OIE. Este tipo de projeto tem como objetivo a transferência de conhecimento entre laboratórios,
a capacitação de recursos humanos e a cooperação científica entre as partes envolvidas. Esta interação estratégica entre
Brasil e Noruega na área de sanidade de animais aquáticos tem como foco a anemia infecciosa do salmão, doença viral de
grande importância para a Aquacultura, bem como na área de diagnóstico dos vírus de peixes tropicais.
Twinning
Norwegian Veterinary Institute
Resultado do ring-test interlaborarotial para anemia infecciosa do salmão.
O projeto, que teve início em 2014 e tem previsão de término para
2017, conta com a interação de equipes de pesquisadores de
ambos os países. Ainda em 2014 uma equipe de pesquisadores do
AQUACEN visitou as instalações do NVI e participou de reuniões e
treinamentos, e em 2015 a equipe norueguesa visitou o AQUACEN
e também fazendas de produção de tilápias no Brasil.
Após a visita, como parte da interação do projeto de “ ”, o
NVI enviou amostras cegas para serem processadas e
diagnosticadas pelo AQUACEN. Os resultados obtidos tiveram
100% de acerto em testes de biologia molecular e
sequenciamento (foto à direita). Estes resultados tornaram a
RENAQUA qualificada para execução de diagnóstico e
genotipagem do vírus da anemia infecciosa do salmão. As
próximas etapas envolverão as atividades de isolamento viral e
histopatologia.
Twinning
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
15Relatório de Atividades 2012 - 2015RENAQUA
Além das atividades de diagnóstico oficial, a RENAQUA também realiza pesquisas estratégicas que visam à ampliação do
conhecimento científico sobre a sanidade de animais aquáticos no Brasil, bem como a difusão de conhecimento para os
técnicos e aquicultores.
BARONY, GM; TAVARES, GC; ASSIS, GBN; LUZ, RK; FIGUEIREDO, HCP; LEAL, CAG. Flavobacteriumcolumnare . Diseases of Aquatic Organisms. 2015;dx.doi.org/10.3354/dao02931.
FERREIRA, MW; COSTA, DV; LEAL, CAG; FIGUEIREDO, HCP; ROSA, PV.. Journal of the World Aquaculture Society.
2015; dx.doi.org/10.1111/jwas.12192.
LEAL, CAG; TAVARES, GC; FIGUEIREDO, HCP.. Genetics and Molecular Research. 2014;
dx.doi.org/10.4238/2014.july.25.26.
FIGUEIREDO, HCP; LEAL, CAG; PEREIRA, FL; SOARES, SC; DORELLA, FA; CARVALHO, AF; PEREIRA, UP; AZEVEDO, VAC.. Genome Announcements. 2014;
dx.doi.org/10.1128/genomea.00851-14.
FIGUEIREDO, HCP; LEAL, CAG; DORELLA, FA; CARVALHO, AF; SOARES, SC; PEREIRA, FL; AZEVEDO, VAC.. Genome Announcements. 2014;
dx.doi.org/10.1128/genomea.01014-14.
COSTA, FAA; LEAL, CAG; SCHUENKER, ND; LEITE, RC; FIGUEIREDO, HCP.. Journal of Fish Diseases. 2014;
dx.doi.org/10.1111/jfd.12236.
LEAL, CAG; CARVALHO, AF; LEITE, RC; FIGUEIREDO, HCP.. BMC Veterinary Research. 2014; dx.doi.org/10.1186/1746-6148-10-150.
COSTA, FAA; LEAL, CAG; FIGUEIREDO, HCP. . CadernosTécnicos de Medicina Veterinária e Zootecnia, FEPMVZ Editora, Belo Horizonte, p. 9-19, 01 jul. 2014.
BARONY, GM; FIGUEIREDO, HCP; LEAL, CAG. . Cadernos Técnicos de Medicina Veterinária eZootecnia, Belo Horizonte, p. 20-32, 01 jul. 2014.
OLIVEIRA, TF; TAVARES, GC; FIGUEIREDO, HCP; LEAL, CAG. . Cadernos Técnicos deMedicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, p. 33-44, 01 jul. 2014.
TAVARES, GC; FIGUEIREDO, HCP; LEAL, CAG. . Cadernos Técnicos de MedicinaVeterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, p. 45-56, 01 jul. 2014.
COSTA, FAA; LEAL, CAG; FIGUEIREDO, HCP. . Cadernos Técnicos de Medicina Veterinária eZootecnia., Belo Horizonte, p. 57-65, 01 jul. 2014.
TAVARES, GC; LEAL, CAG; FIGUEIREDO, HCP. . Cadernos Técnicos de Medicina Veterinária e Zootecnia.,Belo Horizonte, p. 66-78, 01 jul. 2014.
TAVARES, GC; FIGUEIREDO, HCP; LEAL, CAG. . CadernosTécnicos de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, p. 79-88, 01 jul. 2014.
PEREIRA, UP; FIGUEIREDO, HCP; SOARES, SC;. Standards in Genomic Sciences. 2013;
dx.doi.org/10.4056/sigs.3687314.
COSTA, FAA; LEAL, CAG; LEITE, RC; FIGUEIREDO, HCP. . Journal of Fish Diseases.2013; dx.doi.org/10.1111/jfd.12125.
GODOY, DT; CARVALHO-CASTRO, GA; LEAL, CAG; PEREIRA, UP; LEITE, RC; FIGUEIREDO, HCP.. Letters in Applied Microbiology. 2013; dx.doi.org/10.1111/lam.12138.
PEREIRA, UP; SOARES, SC; BLOM, J; LEAL, CAG; AZEVEDO, VAC; FIGUEIREDO, HCP;. Genetics and Molecular Research.
2013; dx.doi.org/10.4238/2013.August.12.6.
FARIA, FC; LEAL, CAG; CARVALHO-CASTRO, GA; LEITE, RC; FIGUEIREDO, HCP.. Journal of Fish Diseases. 2013; dx.doi.org/10.1111/jfd.12177.
LEAL, CAG; CARVALHO-CASTRO, GA; COTTORELLO, AC; LEITE, RC; FIGUEIREDO, HCP.. Brazilian Journal of Microbiology. 2013; dx.doi.org/10.1590/S1517-
83822013005000054.
FIGUEIREDO, HCP; NOBREGA NETTO, L; LEAL, CAG; PEREIRA, UP; MIAN, GF.. Brazilian Journal of Microbiology; 2012; dx.doi.org/10.1590/S1517-83822012000200019.
FIGUEIREDO, HCP; COSTA, FAA; LEAL, CAG; CARVALHO-CASTRO, GA; LEITE, RC.. Veterinary Microbiology. 2012; dx.doi.org/10.1016/j.vetmic.2011.11.008.
New hosts and genetic diversity ofisolated from Brazilian native species and Nile tilapia
Dietary Oil Sources on the Innate Immunity and Resistanceof Nile Tilapia, , to Challenge
Outbreaks and genetic diversity of subspisolated from farm-raised Nile tilapia ( ) in Brazil
Whole-GenomeSequence of Strain WS08, Isolated from Diseased Rainbow Trout in Brazil
Complete GenomeSequences of Fish Pathogenic Strains WS74 and WS105
Characterization of infections in Brazilian rainbow trout,(Walbaum), farms and development of an oil-adjuvanted vaccine
Development of duplex real-time PCR for the detection of WSSV andPstDV1 in cultivated shrimp
Infecção por subsp. em peixes
Columnariose em peixes de água doce
Septicemia por aeromonas móveis em peixes
Infecção por em peixes
Infecção por em peixes
Antibioticoterapia em peixes
Coleta e remessa de peixes para diagnóstico de doenças infecciosas
Complete genome sequence of strain SA20-06, afish pathogen associated to meningoencephalitis outbreaks
Genotyping of strains isolated from Nile tilapia (L.)
Genetic diversity and new genotypingscheme for fish pathogenic
In silico prediction of conserved vaccinetargets in strains isolated from fish, cattle, and human samples
Carrier state induced by oxytetracycline therapyagainst streptococcosis in Nile tilapia, (L.)
Comparative analysis of conventional PCRand real-time PCR to diagnose shrimp WSD
outbreaks in Brazilian Nile tilapia( ) farms
sp. outbreaks in commercial rainbowtrout ( ) farms in Brazil
Oreochromis niloticus Streptococcus agalactiae
Francisella noatunensis orientalisOreochromis niloticus
Weissella ceti
Weissella ceti
Streptococcus dysgalactiae dysgalactiae
Streptococcus iniae
Weissella ceti
Streptococcus agalactiae
Streptococcus agalactiae
Streptococcus agalactiae
Streptococcus iniaeOreochromis niloticus L.
WeissellaOncorhynchus mykiss
et.al.
et.al.
RECURSOS HUMANOS
16 Relatório de Atividades 2012 - 2015 RENAQUA
Henrique César Pereira FigueiredoCoordenador
Carlos Augusto Gomes LealCoordenador-substituto
Alex Fiorini de CarvalhoPesquisador Sênior
Augusto Vinícius Arruda de CarvalhoGerente de Qualidade de Processos
Cristiana Perdigão RezendePesquisadora Sênior
Felipe Luiz PereiraGerente de TI / Bioinformata
Fernanda Alves DorellaPesquisadora Sênior
Gabriel Magno de Freitas AlmeidaPesquisador Sênior
Sabine de CastroSecretária
AQUACEN - Saúde Animal (UFMG)
Mathias Alberto SchrammCoordenador
Luis Antônio de Oliveira ProençaCoordenador-substituto
Cristian Rafael KleemannTécnico de Nível Superior
Letícia Zanatta BaratieriTécnica de Nível Médio
Viviane TrankerTécnica de Nível Médio
LAQUA/Itajaí (IFSC)
Daniele Cristine Silveira HoffmannCoordenadora
Eli Cristina Martins Verdum NunesCoordenadora-substituta
LAQUA/Joinville (CIDASC)
Thales Passos de AndradeCoordenador
Andreia Benedita PolettoTécnica Sênior
Pedro Filipe Ribeiro AraújoTécnico em Histotecnologia
Liliane SalesTécnica em Biologia Molecular
LAQUA/São Luís (UEMA)
Desenvolvimento do Relatório de AtividadesHenrique César Pereira FigueiredoFelipe Luiz PereiraCarlos Augusto Gomes LealAugusto Vinícius Arruda de CarvalhoGabriel Magno de Freitas AlmeidaAlex Fiorini de CarvalhoMarcia Pimenta Leibowitz
A RENAQUA é constituída por pesquisadores e técnicos com elevada qualificação, para as diferentes áreas de atuação da
rede no diagnóstico laboratorial (virologia, bacteriologia, parasitologia, biologia molecular, histotecnologia, química
analítica, etc.). Cada uma das instituições participantes da RENAQUA (UFMG, IFSC, UEMA e CIDASC) disponibiliza professores
e pesquisadores especialistas para a coordenação de cada unidade laboratorial e o MPA é o responsável pelo aporte de
recursos para a contratação dos demais pesquisadores e técnicos. Atualmente, aproximadamente 70% dos recursos
humanos da RENAQUA são constituídos de doutores, em diferentes áreas de especialidade, o que permite o avanço rápido
na implementação do escopo analítico da Rede, além da qualidade dos dados estratégicos de pesquisa gerados nesses
laboratórios.
CONTATO
17Relatório de Atividades 2012 - 2015RENAQUA
Universidade Federal de Minas GeraisAv. Antônio Carlos, nº 6.667, 31330-530, Campus Pampulha, Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3409.2120 - E-mail: [email protected] de Veterinária,
Instituto Federal de Santa CatarinaAv. Vereador Abraão João Francisco, 3.899, Bloco 3, Sala 005, Bairro Ressacada, Itajaí/SC
Telefone: (47) 3390.1200 - E-mail: [email protected] Itajaí,
Companhia Integrada de Desenvolvimento de Santa CatarinaRodovia SC 418, km 0,3, Bairro Pirabeira, Joinville/SC
Telefone: (47) 3481.2328 - E-mail: [email protected]
Universidade Estadual do MaranhãoAv. Lourenço Vieira da Silva, s/nº, Cidade Universitária Paulo VI, Bairro Tirirical, São Luís/MA
Telefone: - E-mail: [email protected](98) 99137.3134
/UFMG
LAQUA-ITJ / IFSC
LAQUA-JOI / CIDASC
LAQUA-MA / UEMA
MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURARede Nacional de Laboratórios do Ministério da Pesca e Aquicultura - RENAQUA
www.renaqua.gov.br
ESCOLA DE VETERINÁRIA
Laboratório Oficial Central – AQUACEN – Saúde AnimalPortaria MPA nº 124/2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DE ENFERMIDADES DE ANIMAIS AQUÁTICOS
Realização:
Pesca e Aquicultura
Ministério da