31
1.INTRODUÇÃO Vivemos hoje a “Era da Informação”. Estar nela é essencial para manter-se atualizado sobre o que está acontecendo no mundo, nos negócios, na política, na ciência. E mais do que obter informações é preciso saber utilizá-las a nosso favor. A Internet é o mais recente e, sob muitos pontos de vista, o mais poderoso de uma série de instrumentos de comunicação — telégrafo, telefone, rádio e televisão — que, para muitas pessoas ao longo do último século e meio, eliminaram gradualmente o tempo e o espaço como obstáculos para a comunicação. Ela tem conseqüências enormes para os indivíduos, as nações e o mundo em geral. No acirrado mercado de telecomunicações, concorrentes distintos enfrentam um campo de combate irregular, onde provedores de telecomunicações com elevados investimentos em base física são aptos em tirar proveito das estruturas de regulação elevando ao máximo sua receita e criando concorrência. O emprego da tecnologia sem fio vem aumentando e com ela a interligação de dispositivo no micro de mesa ou no móvel. Com o crescimento veloz dos dispositivos portáteis que precisa valer-se de uma infra-estrutura de rede, 1

Rede sem fio

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Monografia de rede sem fio

Citation preview

Page 1: Rede sem fio

1.INTRODUÇÃO

Vivemos hoje a “Era da Informação”. Estar nela é essencial para

manter-se atualizado sobre o que está acontecendo no mundo, nos negócios,

na política, na ciência. E mais do que obter informações é preciso saber utilizá-

las a nosso favor.

A Internet é o mais recente e, sob muitos pontos de vista, o mais

poderoso de uma série de instrumentos de comunicação — telégrafo, telefone,

rádio e televisão — que, para muitas pessoas ao longo do último século e

meio, eliminaram gradualmente o tempo e o espaço como obstáculos para a

comunicação. Ela tem conseqüências enormes para os indivíduos, as nações e

o mundo em geral.

No acirrado mercado de telecomunicações, concorrentes distintos

enfrentam um campo de combate irregular, onde provedores de

telecomunicações com elevados investimentos em base física são aptos em

tirar proveito das estruturas de regulação elevando ao máximo sua receita e

criando concorrência.

O emprego da tecnologia sem fio vem aumentando e com ela a

interligação de dispositivo no micro de mesa ou no móvel. Com o crescimento

veloz dos dispositivos portáteis que precisa valer-se de uma infra-estrutura de

rede, citando notebooks e handhelds, passam a existir as redes sem fios.

A instalação de desktops ainda é pequena em quantidade se comparado

com outros dispositivos de comunicação, como o rádio e a TV, no entanto, a

tecnologia tem produzido em escala astronômica, diversos dispositivos

eletrônicos capazes de armazenar, processar, transmitir dados, imagens,

vídeos e sons sem o uso de fios e com links de médio alcance (até 120 metros)

que permitem acesso em banda larga a sistemas corporativos e à internet.

Estes dispositivos, genericamente chamados de wireless (sem cabos ou sem

fio) já estão incorporados, por exemplo, nos populares celulares, PDAs

(Personal Digital Assistant), sistemas de navegação veiculares etc.

1

Page 2: Rede sem fio

Tendo como cenário que a internet tem permitido formas de influência

mútua entre solução e serviços graças ao seu uso e acesso largamente

distribuída pelo mundo, tornando proeminente conseguir considerações de uma

análise do custo benefício entre provedores de internet via rádio versus

operadoras de telefone e cabo em cidades pequenas.

Para a ampliação desse trabalho foram utilizados livros, revistas, sites e

pesquisas em artigos para assistir o aprofundamento do argumento sobre a

internet via rádio.

1.1 Delimitação do Tema

ANÁLISE DO CUSTO BENEFÍCIO ENTRE PROVEDORES DE INTERNET

VIA RÁDIO VERSUS OPERADORAS DE TELEFONE E CABO EM CIDADES

PEQUENAS.

1.2 Definição do Problema

Fundamentalmente, a Internet é um grande número de computadores

conectados. Ela já está concretizada. Compreender como uma analogia

eletrônica pode amparar na comunicação, na mais perfeita forma, de um

produto ou serviço, pode ser o recurso para organizações ou internautas.

Este estudo se ocasiona num momento em que o usuário busca maior

interatividade e informações necessárias que os mesmos buscam em seu

provedor. Pois existem algumas desvantagens que geram reclamações: baixa

qualidade de serviço (QoS), restrições no uso de freqüências, interferências,

desempenho e testes de propagação.

Com embasamento nisso, este estudo tem como intenção mostrar o

seguinte tema: o custo benefício entre provedores de internet via rádio é maior

que nas operadoras de telefone e cabo em cidades pequenas.

2

Page 3: Rede sem fio

1.3 Objetivos

A finalidade é analisar a utilização da internet via rádio como ferramenta

para os internautas em cidades pequenas.

1.3.1 Objetivo Geral

Analisar o custo benefício que existe entre a internet via rádio e as

cabeadas em cidades pequenas.

1.4 Justificativa

O grande diferencial da maioria dos provedores via rádio e o que se

ambiciona levar em ampla escala nesta tarefa: soluções em informática em

forma de um pacote, ou plano mensal, para ele ter suporte técnico em seu

computador. Apoiando-se na motivação de que pode ser aplicadas em setores

comerciais e residenciais, tem mobilidade dos equipamentos, existem

facilidades de acesso, há grande variedade de dispositivos, baixo custo,

redução do tempo de instalação. Porque grande parte dos provedores via rádio

nasceu muitas vezes de uma loja de informática que acabou colocando uma

antena em cima da sua loja e começou a vender internet

Abreviando, não é por causa da tecnologia que o cliente contrata um

provedor via rádio, muitas vezes ele não sabe a diferença entre1 giga e 1

mega, no final o que ele quer é ser bem atendido. Porque o provedor via rádio

do futuro com o diferencial da Informática e o atendimento certamente é mais

forte que os 200mbps das operadoras!

1.5 Procedimentos Metodológicos

Para o desenvolvimento desse trabalho foram utilizados livros, revistas,

sites e pesquisas em artigos para assistir o aprofundamento do argumento

sobre a internet via rádio.

3

Page 4: Rede sem fio

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Conhecendo a Internet

Basicamente, a Internet é um grande número de computadores

conectados. Um computador na Internet pode ser encontrado em qualquer

lugar do mundo, podendo-se comunicar com uma pessoa pela Internet onde

quer que ela resida.

A Internet contém múltiplos tipos diferentes de informação, abrangendo

correio eletrônico, grupos de notícia e World Wide Web.

A Internet é uma incomensurável rede mundial de computadores, que

compreende desde grandes computadores até micros do porte de um PC.

Essas máquinas são interligadas por meio de linhas comuns de telefone ou

comunicação privada, cabos submarinos, canais de satélites e vários outros

meios de telecomunicação. Os computadores que constituem a Internet podem

estar centrados, por exemplo, em universidades, empresas, cooperativas,

prefeituras e nas próprias residências (TORRES, 2004).

2.2 De onde surgiu a Internet

A tecnologia e considerações essenciais utilizadas pela Internet

apareceram de projetos conduzidos ao extenso dos anos 60 pelo

Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Esses projetos propunham a

ampliação de uma rede de computadores para diálogo entre os principais

centros militares de comando e controle que pudesse continuar a viver a um

provável ataque nuclear.

No decorrer dos anos 70 e estendendo aos anos 80 muitas

universidades se acoplaram a essa rede, o que movimentou a fundamentação

militarista do uso da rede para uma motivação mais cultural e acadêmica.

4

Page 5: Rede sem fio

No decorrer dos anos 80, a National Science Foundation - NSF dos EUA

(alguma coisa como o CNPq do Brasil) formou a uma rede de fibra ótica de alta

velocidade ligando centros de super-computação fixados em pontos chave no

EUA. Essa rede da NSF, chamada de "backbone da NSF", teve uma função

fundamental no desenvolvimento da Internet nos últimos 10 anos, por amortizar

substancialmente o custo da comunicação de informações para as redes de

computadores existentes, que foram vastamente instigadas a se conectar ao

"backbone" da NSF (TORRES, 2004).

O domínio da "backbone", mantido pela NSF, encerrou-se em abril de

1995, quando passou em sua grande soma para o controle particular. Nos

últimos 5 anos, e especialmente nos últimos 2 anos, a importância comercial

pelo uso da Internet cresceu energicamente. O interesse comercial, ao lado do

cultural e acadêmico, formará a principal motivação para o uso da Internet nos

próximos anos.

2.3 Por que a Internet é importante

A Internet é avaliada por muitos como um dos mais extraordinário e

revolucionário desenvolvimento da história da humanidade.

Pela primeira vez um cidadão ou uma pequena empresa pode a um

custo muito baixo, ter acesso a informações localizadas nos mais distantes

pontos do globo e criar, gerenciar e distribuir informações em larga escala, no

âmbito mundial. .

Com a Internet, uma pessoa qualquer pode de sua própria casa,

oferecer um serviço de informação baseado na Internet, a partir de um

microcomputador, sem necessitar da composição que no passado só uma

corporação de grande porte poderia sustentar. Essa probabilidade abre um

enorme mercado para profissionais e empresas interessados em oferecer

serviços de informação específicos (TORRES, 2004).

5

Page 6: Rede sem fio

2.4 Quem controla a Internet

A Internet surpreendentemente não é dominada de forma central por

nenhuma pessoa ou organização.

Não há um presidente ou um escritório central da Internet no mundo. A

coordenação do princípio é desenvolvida a partir dos administradores das

redes que a compõe e dos próprios usuários. Essa organização pode parecer

um pouco confusa a princípio, mas tem funcionado muito bem até o presente

momento, permitindo o espantoso crescimento da rede observado nos últimos

anos (TORRES, 2004).

2.5 Introdução a redes sem fio

Vive-se na era da informação e do conhecimento. Observa-se no cenário

mundial uma força profunda de novas tecnologias e comunicabilidade entre

pessoas. Portanto, para apoderar-se de tais possibilidades entra em cena a

tecnologia fundamentada em redes sem fio a qual gera o estabelecimento entre

as comunicações esperadas.

Explicando sobre o assunto, deve-se analisar em uma resumida

aproximação que as redes sem fio podem ser dividas em três categorias

principais, cada qual com suas próprias características, tecnologica e

velocidades (TANENBAUM, 2003):

Interconexão de sistemas.

LANs sem fios.

WANs sem fios.

Glossário: LAN é a abreviação dos termos Local Area Network que representa

uma rede local. São amplamente usadas para conectar computadores pessoais

e estações de trabalho em escritórios e instalações industriais de empresas,

permitindo o compartilhamento de recursos (por exemplo, impressoras) e a

troca de informações, (TANENBAUM, 2003).

6

Page 7: Rede sem fio

Glossário: WAN é a abreviação dos termos Wide Area Network que representa

uma rede de longa distância, (TANENBAUM, 2003).

A interligação de sistemas versa em conectar componentes de um

computador empregando um meio de abrangência limitada. Um exemplo dessa

interconexão é o Bluetooth que não emprega fios para comunicação,

permitindo também, conexão entre câmeras digitais, fones de ouvido, etc.

Porém, às LANs são sistemas em que todo computador possui um

aparelho, ou seja, um modem de rádio e uma antena, e através deles é

plausível a comunicação entre outros sistemas. Há um modelo para LANs sem

fios, chamado IEEE 802.11, que a maioria dos sistemas praticam e portanto um

meio dinâmico e muito difundido hoje em dia.

Glossário: IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) é uma

associação dedicada ao avanço tecnológico e excelência que possui mais de

425.000 membros em mais de 160 países.

Por conclusão, WANs são usadas em normas de extensas distâncias. A

rede de rádio utilizado pela telefonia celular é um bom exemplo desse sistema

sem fio.

Com analogia às LANs, há um protocolo ou norma chamada IEEE

802.11 que aponta os modelos de uma rede sem fio. Ela define duas maneiras

de operação em aparelhos wireless: infraestrutura e Ad-hoc. Os quais serão

discutidos em seguida (TANENBAUM, 2003).

Complementando, esta parte tem como objetivo oferecer uma breve

explicação sobre a introdução a redes sem fio, Padrão 802.11 e Modelo OSI.

7

Page 8: Rede sem fio

2.6 Padrão 802.11

Uma explicação sobre o padrão 802.11 definido pela IEEE e suas

derivações: 802.11a, 802.11b, 802.11g, 802.11n, 802.11e e 802.11i.

Entende-se que houve um tempo em que as pessoas supunham com a

ocasião em que entrariam em sua localidade de trabalho e magicamente o

computador conectaria com a internet. Devido a tal pensamento, vários grupos

deram início ao estudo a fim de alcançar a solução para tal objetivo.

Ao se raciocinar em receptor (aquele que recebe o sinal) e transmissor

(aquele que transmite o sinal), chegou-se a um problema especial, ou seja,

encontrar um modelo ajustado de comunicação. Para explicar, um computador

municiado com um rádio da marca X não trabalharia em uma sala equipada

com uma estação com base da marca Y. Assim, a indústria chegou a um

acordo de que o padrão LAN sem fio poderia ser uma boa tática.

Conseqüentemente o comitê IEEE unificou as LANs sem fios e foi encarregada

de preparar tal padrão de LANs sem fios (ALECRIM, 2008).

O modelo recebeu o nome de 802.11 e recebeu um apelido comum, wifi.

Por algumas peculiaridades exclusivas de funcionalidades, aconteceram

ramificações do padrão 802.11 para tecnologias LAN sem fio, entre eles

802.11b, 802.11a, e 802.11g.

Glossário: Wi-Fi LAN é o termo utilizado para redes que utilizam ondas de

radiofreqüência de alta velocidade e baixa abrangência territorial.

Porém estar atento sobre as duas maneiras de operação em aparelhos

wireless que a norma 802.11 determina.

Infraestrutura é definida como uma ponto base (base station) ou ponto

de acesso (access point) com o alvo de agrupar as conexões sem fio. Essas

ligações sem fio podem ser outros computadores, smartphones, tablets etc.,

entretanto o equipamento usado como ponto de acesso deve estar conectado a

8

Page 9: Rede sem fio

uma rede com fio (to wired network). Note o desenho abaixo evidenciando esse

modo de operação.

Figura 1: Rede sem fio com uma estação base. Fonte: (TANENBAUM, 2003).

Ad-hoc: é uma expressão latina que expressa "para esta finalidade" ou

"com este objetivo". Nesta maneira de intervenção não há um ponto de entrada

central para o qual todos os diálogos dos aparelhos se dirigem. Assim esses

finalizadores podem trabalhar como um roteador. Observe o desenho abaixo

demonstrando esse modo de operação.

Figura 2: Rede sem fio com uma estação base. Fonte: (TANENBAUM, 2003).

O modelo 802.11 que o comitê IEEE ofereceu trabalhava a 1 Mbps ou 2

Mpbs. Conseqüentemente, com o transpor do tempo, as usuários principiaram

a fazer crítica que a velocidade era muito vagarosa. Deste modo, deu início ao

trabalho para descobrir padrões mais velozes.

O padrão wifi, 802.11n emprega antenas de saída múltipla e entrada

múltipla distinguida como MMO, pode operar com as faixas de 2,4 GHz e 5

9

Page 10: Rede sem fio

GHz e, além disso, é apto de praticar transmissões na faixa de 300 Mb/s e de

acordo com a teoria pode alcançar faixas de até 600 Mb/s (ALECRIM, 2008).

Glossário: MIMO (Multiple-Input/Multiple-Output) é uma tecnologia sem fio que

utiliza vários transmissores e receptores para transferir mais dados ao mesmo

tempo.

Nota-se ultimamente um sucessor para o padrão 802.11n que consiste

no 802.11ac. Suas particularizações foram ampliadas entre os anos de 2011 e

2013 com a admissão de suas peculiaridades pelo IEEE, mas deve entrar em

vigor em meados de 2014 ou até mesmo 2015. Seu fundamental benefício está

pautado com a velocidade, avaliada até 433Mbps na maneira mais simples.. A

intenção de acordo com o mercado é que priorize no máximo três antenas,

fazendo a velocidade máxima atingir 1,3 Gbps (ALECRIM, 2008).

2.7 Aparelhamento de Comunicação sem Fio..

2.7.1 Dispositivo de rede sem fio

Figura 3: Placa de rede sem fio PCI (Peripheral Component Interconnect). Fonte:

(Torres, 2004).

A placa de rede sem fio PCI é empregada em estações com a finalidade

de transmissão de dados. Eles têm condutores PCI, PCMCIA (Personal

Computer Memory Card International Association), USB (Universal Serial Bus)

ou nativa em qualquer aparelhamento (TORRES, 2004).

10

Page 11: Rede sem fio

Nesta figura 3 observa-se uma placa sem fio que usa o barramento PCI

para se compartilhar com o computador. Para um perfeito entendimento é o

fato que este condutor foi empregado durante a ampliação do processador

Pentium, da empresa Intel em companhia com outros fabricantes.

2.7.2 Dispositivo de rede sem fio PCMCIA

Figura 4: Placa de rede sem fio PCMCIA. Fonte: (Torres, 2004).

A Figura 4 simula uma placa de rede sem fio PCMCIA (Personal

Computer Memory Card Association) que é uma união de companhias

incluídas a informática que deram normas padrões de conexão que são

deparadas em quaisquer notebooks.

Além de placa de redes, é habitual achar ultimamente outros tipos de

aparelhos no formato de placas PCMCIA: modens, placas de som, placas

decodificadoras de DVD, memória flash (TORRES, 2004).

2.7.3 Dispositivo de rede sem fio USB

Figura 5: Placa de rede sem fio USB. Fonte: (Torres, 2004).

11

Page 12: Rede sem fio

Esta figura concebe um aparelho bem utilizado em corporação e

ambiente acadêmico. Um dispositivo de rede sem fio pode ter uma interface

USB (Universal Serial Bus) que incide, basicamente, em um modo de conexão

"ligar e usar" que admite uma dependência de periféricos sem a precisão de

ligar o computador.

Por conseguinte tal tecnologia ficou mais simples e dinâmico o trabalho

de ligar aparelhos periféricos ao computador, como por exemplo, mouse,

teclados, modens, câmeras digitais etc. (TORRES, 2004).

2.7.4 Ponto de Entrada

Figura 6: Ponto de Acesso Linksys (Access Point). . Fonte: (Torres, 2004).

Este dispositivo de acesso ou (access point) simulaa um aparelho

utilizado em uma rede sem fio que tem como finalidade fazer a interconexão

entre todos os aparelhos móveis em uma rede, porque ele espalha um sinal de

radiofreqüência para o ambiente. Portanto, ele se ligarem uma rede cabeada e

converge como um ponto de acesso para outra rede, por exemplo, a Internet.

Para equipar, um acesso em uma área maior, por exemplo, é admissível

o emprego de múltiplos pontos de acesso que trabalhem em conjunto para

obter o acesso desejado.

12

Page 13: Rede sem fio

2.7.5 Roteador

Figura 7: Roteador TP LINK TL. Fonte: (Torres, 2004).

Um roteador é usado como um mediador entre duas ou mais LANS

distintas, pois com ele, é plausível a comunicação de pacotes entre LANS.

Com uso doméstico é empregado para difundir o sinal de internet como,

por exemplo, LAN1, com uma rede local doméstica, LAN2, onde funciona

também como um Ponto de Acesso. Explicando melhor, quando um pacote de

dados chega, em uma das linhas, o roteador decifra a informação de endereço

no pacote para decidir o seu destino final. De acordo com o conhecimento de

política de roteamento do roteador, ele direciona o pacote para a rede mais

próxima em sua viagem (TORRES, 2004)

2.7.6 Repetidor

Figura 8: Repetidor. Fonte: (Torres, 2004).

O repetidor deste desenho é um dispositivo de divisão física. Sua meta é

receber, amplificar, regenerar e retransmitir o sinal em ambos os sentidos.

De acordo com (TANENBAUM, 2003) um aparelho pode dominar várias

frações de cabos e repetidores, mas dois transceptores não estarão a mais de

2,5 km de distância um do outro, e nenhum caminho no meio dos dois

13

Page 14: Rede sem fio

transceptores quaisquer pode passar por mais de quatro repetidores. Os

repetidores igualmente são chamados de concentradores.

2.8 Antenas

A antena é um aparelho empregado para conduzir os sinais wireless. O

desempenho da antena é essencial em qualquer difusão realizada em rádio

freqüência.

Existem diversos variedades de antenas, as internas, as externas, bem

como com afinidade à direção do sinal que está sendo distribuídas, as

omnidirecionais e as direcionais.

2.8.1 Antena Direcional

Antenas que comunicam os sinais em uma única direção são tituladas

de direcionais.

Figura 9: Antena Direcional Grade. Fonte: (Kurose, 2010).

A antena direcional é um dispositivo que harmonizar mais qualidade e

intensidade do sinal ou maior eficácia e alcance (KUROSE, 2010).

Ela só tem uma direção na emissão de informação. A grade da antena

consente diminuir o custo e impede que a antena seja desarticulada de seu

lugar original causado pelo vento. Um exemplar dessa antena é a Aquário

20dBi modelo MM 2420 que trabalha na faixa de 2,4 GHz a 2,5GHz, possuindo

14

Page 15: Rede sem fio

polarização linear vertical ou horizontal, potência máxima 50W, largura de faixa

120 MHz.

2.8.2 Antena Omnidirecional

A antena omnidirecional é aquela na que os sinais espalham em todas

as direções ou 360º (KUROSE, 2010).

Esta admite que o usuário possa acoplar seu computador em qualquer

direção ao redor da antena. Seu emprego é fácil, já que não é necessário haver

o direcionamento. São usadas em estações de base e placas de acesso. Em

compensação, elas não trabalham tão bem para capturas longas, a não ser

que seja utilizado um amplificador externo. Por exemplo, a antena

Omnidirecional Aquário MM-2412o funciona na freqüência entre 2,4 GHz e 2,5

GHz, com potência de 12 dBi, polarização linear vertical, largura de faixa 120

MHz, ângulo de abertura horizontal de 360º.

2.9Autenticação e Segurança

A tecnologia de redes sem fio já conquistou grande partes das empresas

ou corporações. Porém ainda existem restrições quanto ao seu uso para

transmitir informações sigilosas, principalmente por ser de domínio público e se

estender para além das áreas geográficas da organização (RIBAS, 2002).

A competência da abrangência das ondas de radiofreqüência permitiu por

longos anos a comunicação por enormes distâncias e também daquelas que

tem diferentes barreiras físicas, onde há a dificuldade na passagem de fios.

Obviamente, a capacidade de um emissor de radiofreqüência abranger

muitos receptores por meio da comunicação em broadcast é um encanto para

os profissionais de telecomunicações, porque durante muitos anos wireless era

apenas sinal de rádio e televisão.

15

Page 16: Rede sem fio

Glossário: broadcast é um modelo de transmissão onde a transmissão

realizada por um.

A comunicação via rádio e televisão normalmente não possuem

vínculos quanto os receptores, pois decodificarão o sinal. Mas em algumas

situações a transmissão por broadcast tornar-se um obstáculo para os

propagadores de sinal, visto que pessoas inescrupulosas podem interceptar

um sinal que domine dados sigilosos.

Os militares foram os primeiros a sofrerem com este problema em

wireless quando tiverem suas transmissões interrompidas durante a Guerra

Fria que persistiu os anos de 1950 a 1980.

Depois disso, instruções secretas usadas na criptografação de

mensagens escritas foram adaptadas para a transmissão via radiofreqüência,

os quais acontecem até os dias atuais.

2.9.1 Políticas de Segurança

Uma política de segurança é uma ferramenta importante para resguardar

a sua empresa contra intimidação a segurança da informação que a ela diz

respeito ou que está sob sua responsabilidade.

Uma ameaça à segurança é abrangida neste assunto como a quebra de

uma ou mais de suas três propriedades essenciais (confidencialidade,

integridade e disponibilidade) (http://www.nbso.nic.br/)

Uma política de segurança deve cobrir os seguintes aspectos:

os preliminares com definições fundamentais;

quem tem autoridade para sancIonar, implementar e fiscalizar o

cumprimento da política;

requisitos para formação de senhas;

período de validade das senhas;

16

Page 17: Rede sem fio

reuso de senhas;

senhas default.

Porém, deve-se olhar para os direitos e responsabilidades dos usuários:

utlização de contas de acesso;

incluindo questões de instalação, licenciamento e copyright;

proteção e uso de informações como senhas, dados de configuração do

sistema e confidenciais da organização;

uso aceitável de recursos como e-mail, news e páginas Web;

direito a privacidade;

uso de antivírus.

A tecnologia de convívio wireless determinou um cenário onde diversas

pessoas passaram a usar computadores, notebooks, celulares, smartphones e

tablets para se comunicar de maneira mais cômoda e prática, evitando o uso

de fios.

Como a maioria das comunicações humanas exige confidencialidade em

suas transmissões é necessário o uso de processos de segurança e

autenticidade para garantir este evento.

Pretende-se com este subtítulo o objetivo em apresentar os protocolos

de segurança utilizados em Wi-Fi LAN.

Glossário: Wi-Fi LAN é o termo utilizado para redes que utilizam ondas de

rádiofrequência de alta velocidade e baixa abrangência territorial.

2.9.2 O protocolo IEEE 802.11

Uma comunicação desempenhada em uma rede LAN é oferecida por um

conjunto de dados de hardware e software que estão pautados através de uma

interface marcante. Para o desenvolvimento de uma rede LAN é empregado o

julgamento de camadas de rede (ALECRIM, 2008).

17

Page 18: Rede sem fio

Cada camada de rede tem um papel exclusivo e precisa proporcionar

suporte às camadas superiores/inferiores. As camadas superiores ficam mais

contíguas ao usuário (software), enquanto as inferiores mais estão mais

próximas do hardware.

A expressão Wi-Fi LAN alude-se às camadas inferiores da rede, mais

próximas das ligações físicas (hardware).

Glossário: LAN é a abreviação dos termos Local Area Network que representa

uma rede local.

2.9.3 O protocolo WEP

O protocolo WEP é a sinopse dos termos Wired Equivalent Privacy, cuja

finalidade é proporcionar um grau de segurança paralelo ao de uma rede com

fio. O WEP emprega uma chave secreta de 104 bits espalhada entre os

elementos que se comunicam.

Não obstante, este comprovante aceita a troca de chave, embora de

que, em uma determinada sessão a chave continue a ser a mesma para o

envio de diferentes pacotes. Uma vez que são indispensáveis distintas chaves

em cada transmissão, o protocolo WEP utiliza um vetor de inicialização

determinado por 24 bits que somado a chave secreta, totaliza 128 bits.

2.9.4 Protocolo WPA e WPA2

Mesmo que todo o padrão 802.11i tivesse finalizado, foi distribuído em

2003 o protocolo WPA (Wired Protected Access) como passagem para

substituir o WEP sem a obrigação de mudanças no hardware como em

interfaces de rede e temas de acesso. Com somente uma ingênua

modernização no firmware, aparelhos antigos passaram a tolerar o WPA.

18

Page 19: Rede sem fio

Glossário: firmware é um software gravado em uma memória somente-leitura

para que controle as funções de um hardware.

Em seguida ao WPA em 2003, foi instituído o WPA2 que obedece ao

padrão 802.11i completamente findo em 2004. A distinção entre o WPA e o

WPA2 é que o primeiro utiliza o algoritmo RC4 (igualmente ao WEP) e avaliza

a segurança por intermédio da troca periódica da chave de criptografia (TKIP),

já o WPA2 usa o AES, sistema de criptografia mais seguro e exige maior

processamento.

O AES é uma norma de criptografia protegida que emprega chaves de

128 a 256 bits utilizados pelo governo americano. As interfaces de rede e

pontos de acesso atuais agüentam dois padrões, pertencendo ao usuário optar

qual padrão anseiam empregar ao configurar um equipamento.

O emprego da criptografia AES proporciona extensa segurança,

entretanto, é imprescindível cumprir maior processamento o que pode ser um

problema para pontos de acesso de baixo custo que aproveitam processadores

e controladores de fraco desempenho.

2.10 Configuração de equipamentos

Figura 10: Visão traseira de um roteador Wireless . Fonte: (Kurose, 2010).

Um roteador wireless é um aparelho concentrador de conexões sem fio

integrado a uma rede cabeada. Este dispositivo admite instituir uma rede local

de computadores por meio da comunicação sem fio.

19

Page 20: Rede sem fio

Os computadores que estiverem conectados a um delimitado roteador

wireless comunicar–se-ão sem extensos problemas, porque o roteador

wireless se enquadra como um redirecionador de pacotes de sua rede local a

outras redes como, por exemplo, sites da Internet.

Portanto, a principal meta deste equipamento é conduzir os pacotes

entre os computadores interligados via rede wi-fi e computadores que não

estejam conectados nesta rede local.

O roteamento estático normalmente é configurado quando uma

cronologia é estabelecida manualmente pelo administrador do sistema, uma

rede com um número restrito de roteadores para outras redes poderem ser

configuradas com roteamento estático, e pode ou não ser anunciada para

outros aparelhos de roteamento na rede.

Tabelas estáticas não se acordam automaticamente as alterações na

rede, devendo ser empregadas somente onde às rotas não suportarem

alterações. Algumas prerrogativas do roteamento estático é a segurança

conseguida pela não exposição de rotas que devem ficar escondidas e a

redução do overhead introduzido pela troca de mensagens de roteamento na

rede.

2.10.1 Uso ativo de Firewalls

Um firewall (em português: Parede de fogo) é um aparelho de uma rede

de computadores que tem por finalidade concentrar uma política de segurança

a um determinado ponto da rede. O firewall pode ser filtros de

pacotes, proxy de aplicações, etc. Os firewalls são comumente associados a

redes TCP/IP (http://www.interhack.net/pubs/fwfaq/)

Segurança de rede principia com autenticação do usuário, em regra com

um usuário e senha. Uma vez certificado, um firewall aproveita as políticas de

20

Page 21: Rede sem fio

acesso, como os serviços que são consentidos a serem acessados pelos

usuários da rede.

Um firewall bem configurado é um instrumento importante para implantar

a política de segurança da sua rede. Ele pode reduzir a informação disponível

externamente sobre a sua rede, ou, em alguns casos, ate mesmo barrar

ataques a vulnerabilidades ainda não divulgadas publicamente (e para as quais

correções não estão disponíveis).

Figura 11: Firewall separando redes LAN e WAN . Fonte (http://www.interhack.net/pubs/fwfaq/)

3. CONCLUSÃO

O foco em questão é a viabilidade em custo e benefício da internet via

rádio para uma cidade pequena.

O funcionamento da internet via rádio é fácil de compreender. É tudo

feito por torres que transmitem o sinal e antenas que recebem, aparelhos como

o modem, que possibilita a sua conexão à rede mundial de computador.

A internet via rádio é utilizada por uma ampla parte da população, tanto em

seus trabalhos quanto em suas casas. Especialmente em cidades pequenas, o

desempenho é bem melhor ao funcionamento em cidades grandes, pois a

instalação da antena transmissora com a receptora faz toda a diferença.

21

Page 22: Rede sem fio

A competência da abrangência das ondas de radiofreqüência permitiu por

longos anos a comunicação por enormes distâncias e também daquelas que

tem diferentes barreiras físicas, onde há a dificuldade na passagem de fios.

Apoiando-se na motivação de que pode ser aplicadas em setores

comerciais e residenciais, tem mobilidade dos equipamentos, existem

facilidades de acesso, há grande variedade de dispositivos, baixo custo,

redução do tempo de instalação.

Abreviando, não é por causa da tecnologia que o cliente contrata um

provedor via rádio, muitas vezes ele não sabe a diferença entre1 giga e 1

mega, no final o que ele quer é ser bem atendido. Porque o provedor via rádio

do futuro com o diferencial da Informática e o atendimento certamente é mais

forte que os 200mbps das operadoras.

Involuntariamente qual seja o seu pacto com a rede, os usuários

procuram uma boa velocidade onde possam navegar na internet e acessar

tudo que esse mundo virtual lhe apresenta, tudo isso com rapidez.

E, para isso, necessita além de um bom sinal, um bom provedor e

empresa, responsáveis por este serviço. O que seduz os usuários para com o

modo deste princípio de internet é a questão do custo deste ser baixo, em

relação à internet 3G, ou até mesmo através de um modem DLS, por exemplo.

No que diz respeito à oscilação de sinal, deixa-se claro que todos os tipos de

conexão caem.

22

Page 23: Rede sem fio

4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALECRIM, Emerson. Info Wester. O que é Wifi (IEEE 802.11) 2008 Disponível em:<http://www.infowester.com/wifi.php#80211n> Acesso em 01 Dezembro 2014.

CARTILHA DE SEGURANCA PARA INTERNET”. http://www.nbso.nic.br/docs/cartilha/. Acesso em 24 novembro 2014.Pagina a partir da qual pode ser obtida a versão mais recente do documento “Cartilha de Segurança para Internet”, do glossário e checklist que o acompanham. Este documento tem por finalidade sanar algumas duvidas comuns sobre segurança de computadores e redes, e dirigido aos usuários de redes e Internet. Recomenda-se que administradores de redes utilizem os documentos que compõem a Cartilha no processo de educação dos seus usuários.

KUROSE, F; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. Tradução Opportunity Translations; revisão técnica Wagner Zucchi. 5ª Ed. São Paulo. 2010.

“Praticas de Segurança para Administradores de Redes Internet”. http://www.nbso.nic.br/docs/ seg-adm-redes/.Acesso em 01 de Dezembro 2014.

TORRES, Gabriel. Redes de Computadores: curso completo. Rio de Janeiro: Axcel Books. 2004.

TANENBAUM, Andrew S. Computer Networks. 4ª edição.

23