140

Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos
Page 2: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos
Page 3: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Governador

Vice Governador

Secretária da Educação

Secretário Adjunto

Secretário Executivo

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC

Cid Ferreira Gomes

Domingos Gomes de Aguiar Filho

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Maurício Holanda Maia

Antônio Idilvan de Lima Alencar

Cristiane Carvalho Holanda

Andréa Araújo Rocha

Page 4: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos
Page 5: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos
Page 6: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos
Page 7: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

4

MONTAGEM E INSTALAÇÃO DOS

SISTEMAS INFORMÁTICOS

MANUAL DO (A) ALUNO (A)

Agosto / 2013

FORTALEZA/CEARÁ

Page 8: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 5

Sumário APRESENTAÇÃO 4

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM 5

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 6

EMENTA 8

QUADRO RESUMO DE COMPETÊNCIAS 10

CONTEÚDOS INTERDISCIPLINARES 13

MAPA DE ANÁLISE DE AVALIAÇÃO 14

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 17

1. INTRODUÇÃO (CONCEITOS) 22

1.1. Eletricidade 22

1.2. Tensão Elétrica, 23

1.3. Corrente Elétrica 24

1.4. Componentes Elétricos 25

1.4.1. Resistor 25

1.4.2. Capacitor 25

1.4.3. Transistor 26

1.4.4. Fusível 27

1.5. Sistemas Numéricos 27

1.5.1. Sistema Binário 27

1.5.2. Sistema Hexadecimal 28

1.6. Clock 30

1.7. Modos de Transmissão. 30

1.7.1. Paralela 30

1.7.2. Serial 31

1.7.3. Assíncrona 31

1.7.4. Síncrona. 31

2. O SISTEMA INFORMÁTICO 32

2.1. CPU ou Processador 33

2.2. Memórias 34

2.2.1. RAM (Random Acces Memory) 34

2.2.2. Memória ROM (Read Only Memory) 36

2.3. Placa-mãe 36

2.4. Barramento. 36

3. O AMBIENTE ADEQUADO PARA MONTAGEM 38

3.1. Definição do local 38

3.2. Cuidados Com Eletrostática 38

3.3. Aterramento 40

3.4. Instalação de um aterramento 40

3.5. Aterramento eficiente 40

Page 9: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 6

3.6. Problemas Gerados por Mau Aterramento 42

4. O GABINETE PARA A MONTAGEM 43

4.1. Modelos de gabinete 43

4.1.1. Full tower 43

4.1.2. Mini tower 44

4.1.3. Desktop 44

4.2. Conhecendo o gabinete, 44

4.3. Desmontagem e montagem 45

5. FONTE DE ALIMENTAÇÃO 47

5.1. Características e Padrões 47

5.2. Tensões Elétricas 48

5.3. Desempenho e Eficiência 49

5.4. Conectores, 51

5.4.1. Conector ATX12V 2.x de 24 pinos 51

5.4.2. 12V de 4 pinos (também conhecido como P4) 51

5.4.3. SATA 51

5.4.4. Molex 52

5.4.5. PCI Express 52

5.5. Teste da Fonte. 52

6. INSTALANDO A PLACA-MÃE 54

6.1. Componentes e Características 54

6.2. Formatos da placa-mãe 55

6.3. Visão Geral, 57

6.3.1. Chipset 57

6.3.2. Slots de memória 57

6.3.3. Conexão com HD/Drivers ópticos 58

6.3.4. Slots de Expansão 58

6.3.5. Conectores de Alimentação 58

6.3.6. Jumpers 59

6.3.7. Portas de Entrada 59

6.3.8. Soquete para Processador 59

6.4. Marcas modelos e fabricantes 60

6.5. Pré-Montagem e Teste da Placa-mãe 61

6.5.1. Cuidados Iniciais 61

6.6. Montagem da Placa-mãe 62

6.6.1. Fixando a Placa-mãe 64

6.7. Finalização e Teste. 64

7. INSTALAÇÃO DO PROCESSADOR 65

7.1. RISC e CISC 66

7.2. ARM 67

7.3. Velocidades 67

Page 10: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 7

7.4. Escolhendo o Processador para a Compra 68

7.5. Manutenção e Instalação do Processador 69

7.6. Inserindo o Processador na placa 70

7.7. Inserindo o Cooler 71

8. INSTALAÇÃO DOS PENTES DE MEMÓRIA RAM 73

8.1. Marca, modelo, fabricante 75

8.2. Conteúdo da Embalagem e cuidados iniciais 77

8.3. Dual Channel 78

8.4. Finalização de Instalação e Teste. 79

9. CONEXÃO DOS CABOS E COMUNICAÇÃO DO GABINETE COM A PLACA-MÃE

80

9.1. Manual de Instalação da Placa-mãe 80

9.2. Conexão do Painel Frontal 80

9.2.1. Power SW 81

9.2.2. Power LED 81

9.2.3. Reset SW 82

9.2.4. Speaker 82

9.2.5. HDD LED 82

9.3. USB Frontal 83

9.4. Áudio Frontal 84

10. INSTALAÇÃO DO HDD 86

10.1. Identificação IDE e SATA 86

10.2. Master Slave e Cable Select 87

10.3. Configuração dos Jumpers 89

10.4. Fixação do HDD no gabinete 90

10.4.1. HDD IDE 90

10.4.2. HDD SATA 95

10.5. Atualidades. 101

11. INSTALAÇÃO DO DRIVE DE CD-RW 104

11.1. Identificação IDE e SATA 105

11.2. Configuração do Driver 105

11.3. Fixação no Gabinete 106

11.4. Atualidades 109

12. INSTALAÇÃO DO FDD (Opcional) 112

12.1. Instalação e Fixação no Gabinete 112

12.2. Instalação do Leitor de Cartões 118

13. INSTALANDO PLACAS DE EXPANSÃO 121

13.1. Identificação dos Slots de Expansão 121

13.2. Placa de Vídeo, Instalação da Placa de Vídeo 121

13.3. Instalação e Fixação da Placa de Vídeo 122

13.4. Placa de Fax/Modem 124

Page 11: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 8

13.5. Placa de Som 125

13.6. Placa de Rede ou Ethernet 126

13.7. Placa de Rede Wireless 127

14. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO GABINETE 128

15. ALIMENTAÇÃO DO PC 130

15.1. Conexões Elétricas 131

15.2. Estabilizadores 132

15.3. NOBREAKS 133

15.4. Aterramento. 136

16. CONEXÕES DOS CABOS EXTERNOS 137

16.1. Identificação dos Periféricos. 137

17. LIGANDO O COMPUTADOR APÓS A MONTAGEM 140

17.1. Verificando se tudo está ligado corretamente 140

17.2. Erros comuns e Imagens Iniciais. 140

17.2.1. Power Switch 141

17.2.2. Cabo Flat 141

17.2.3. Jumper Clear CMOS 142

17.2.4. Cooler do processador 142

17.2.5. Placa ou memória mal encaixada 143

17.2.6. Seletor de Voltagem 144

17.2.7. Beeps na CPU 144

REFERÊNCIAS 147

Page 12: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

9

MONTAGEM E INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS INFORMÁTICOS

Page 13: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 10

1. INTRODUÇÃO (CONCEITOS) Esse capítulo busca fazer com que o aluno descubra conceitos importantes para a

montagem e instalação de computadores. Esse assunto é de suma importância haja visto

que em muitas oportunidades, conceitos como rede elétrica, tensão elétrica, reconhecimento

de componentes eletrônicos, serão deparados durante a execução de trabalho.

Além, disso, o repasse de informações sobre esses conceitos a usuários, é

importante para a melhor utilização do Sistema Informático.

1.1. Eletricidade

Eletricidade é um assunto que geralmente desperta o interesse e o fascínio das pessoas. É

inimaginável o mundo sem a eletricidade. Logo nos vem a imagem de Benjamin Franklin, e

sua experiência com a pipa, onde descobriu que os raios são de natureza elétrica e

identificou cargas negativas e positivas.

Nesses estudos, é interessante pensar em que é constituída a matéria que existe na

natureza e a partindo-se disso, como ocorre os fenômenos relativos a eletricidade. Assim,

verificamos que tudo é constituído por elementos chamados de átomos. Apesar de que, a

palavra átomo vem do grego significa ―indivisível‖, a estrutura mais aceita de modelo de

átomo, proposta pelo físico inglês Lorde Ernest Rutherford, mostra que o mesmo se

assemelha a uma miniatura de Sistema Solar, onde os elétrons (planetas) giram em torno do

núcleo (Sol)

FIGURA 1.1 – ESTRUTURA DO ÁTOMO

FONTE: HTTP://WWW.INFOESCOLA.COM/QUIMICA/ATOMO/

Page 14: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 11

Os elétrons (cargas negativas), se localizam na chamada ―eletrosfera‖, enquanto no núcleo

existem prótons (cargas positivas) e nêutrons (carga neutra).

Em sua normalidade, o átomo encontra-se equilibrando, ou seja, possuindo a mesma

quantidade de prótons e elétrons, ambos se anulando (Cargas Contrárias) em seus valores

absolutos.

Mas o que seria Eletricidade afinal? Bem, podemos dizer que Eletricidade é uma

manifestação de uma forma de energia associada a cargas elétricas, paradas ou em

movimento.

Quando as cargas encontram-se em repouso (equilibradas), ocorre o fenômeno de

eletricidade estática, e a partir disso estão sujeitas aos princípios de: ―Cargas iguais se

repelem‖ e ―Cargas Opostas se atraem‖. Isso vai depender do material onde se encontram

essas cargas, porém é visto no cotidiano em monitores de computador, ou televisão,

Caminhões, carros aviões que são eletrizados por atrito com o ar, placas de circuito

impresso, máquina de copiar, etc. O efeito de desequilíbrio desses corpos pode gerar

faíscas, danificando equipamentos, ou mesmo causando acidentes graves.

A outra forma de comportamento dos elétrons é a forma dinâmica cujos conceitos serão

descritos a seguir.

1.2. Tensão Elétrica

A tensão elétrica é uma grandeza que é capaz de produzir o movimento de um elétron de

um determinado ponto a outro. É também chamada de ddp (Diferença de Potencial) e,

―vulgarmente‖, voltagem.

A unidade de medida de tensão é o VOLT, representada pelo símbolo V.

A existência de tensão é condição fundamental para o funcionamento de todos os aparelhos

elétricos, pois essa tensão faz com que vários elétrons se aglomerem formando o que

chamamos de Corrente Elétrica. Os dispositivos capazes de produzir tensão são

denominados de ―fontes geradoras de tensão‖.

Podemos citar como as principais:

pilhas ou baterias;

fontes de alimentação;

Page 15: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 12

geradores. O aparelho usado para medir tensão é o Voltímetro. 1.3. Corrente Elétrica

Quando as cargas que percorrem um material condutor de um ponto a outro provocado por uma tensão elétrica se ordenam, chamamos de corrente elétrica. A corrente elétrica é medida em Ampères e pode se encontrar de duas formas; Corrente Contínua (CC ou DC) ou Corrente Alternada (CA ou AC). A corrente chamada de contínua é assim chamada por permanecer em um só sentido, onde os elétrons partem, convencionalmente, do polo negativo para o positivo.

FIGURA 1.2 – TENSÃO E CONTÍNUA E ALTERNADA

FONTE: HTTP://USBCONNECT.WORDPRESS.COM/2011/08/06/FUNCIONAMENTO-DAS-FONTES-DE-ALIMENTACAO/

FIGURA 1.2 – TENSÃO E CONTÍNUA E ALTERNADA

FIGURA 1.3 – FONTE NOTEBOOK À ESQUERDA E FONTE DESKTOP COM CHAVE SELETORA DE TENSÃO À DIREITA Exemplos de fontes que geram corrente contínua é a pilha e a bateria de carro e moto Geralmente os equipamentos eletrônicos usam desse tipo de corrente.

A corrente alternada é a corrente gerada pela concessionária de Energia que chega até as nossas casa nas tomadas. Nesse tipo de corrente, os não existe uma polaridade definida invertendo assim o sentido do fluxo de elétrons.

As fontes de Computadores e Notebooks e outros aparelhos eletrodomésticos informam os valores de tensão e corrente permitidos para cada um deles. A figura ao lado

Page 16: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 13

mostra uma fonte de computador de mesa e o seletor de tensão onde o usuário deve selecionar a tensão adequada de acordo com a tensão fornecida pela concessionária local. 1.4. Componentes Eletrônicos 1.4.1. Resistores

São componentes cujo objetivo é limitar o fluxo de corrente. Assim sendo, pode-se controlar os níveis de corrente e tensão em diversos pontos do circuito. Esses componentes possuem uma grandeza que damos o nome de Resistencia Elétrica e é gerida pela 1ª Lei de Ohm.

U(tensão) = R(resistência) * I(corrente)

A resistência é dada em Ω (Ohms) Os resistores possuem um código de cores os quais podemos identificar os valores de

resistência. Exemplo:

FIGURA 1.4 – EXEMPLO DE CÁLCULO DE RESISTÊNCIA COM CÓDIGO DE CORES

HTTP://WWW.TE1.COM.BR/2010/02/LER-CORES-RESISTORES/HTTP://WWW.TE1.COM.BR/2010/02/LER-CORES-

RESISTORES/

Page 17: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 14

1.4.2. Capacitor

O capacitor é um dos componentes mais importantes para os equipamentos digitais,

pois sua função é armazenar carga elétrica (bit 1) ou não armazenar (bit 2). Trata-se de duas placas de material condutor isoladas por um material chamado de dielétrico Ele pode ser encontrado, segundo encapsulamento: Eletrolítico, Cerâmico, Poliester. Etc

FIGURA 1.5 – À ESQUERDA, TIPOS DE CAPACITORES E À DIREITA CAPACITOR DANIFICADO As figuras acima mostram, à esquerda os tipos de capacitores usados e à direita um

capacitor de uma fonte danificado. Cada capacitor possui uma grandeza chamada de capacitância, onde define a

quantidade de cargas que podem ser armazenadas.

1.4.3. Transistor O transistor é um dos componentes eletrônicos principais na construção de

computadores e outros equipamentos digitais. Trata-se de um elemento constituído de três camadas de materiais semicondutores sendo essas NPN ou PNP.

FIGURA 1.6 – TRANSISTOR NPN E PNP

A aplicação desse componente em equipamentos digitais é quando o mesmo é

configurado para funcionar como uma chave. Quando existe corrente elétrica aplicada na base, o transistor permite a passagem de corrente do coletor para emissor. Na ausência, de corrente na base, o mesmo abre o circuito, impedindo assim a passagem de corrente elétrica do coletor para emissor.

Page 18: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 15

FIGURA 1.7 – TRANSISTOR TQ-92 E SIMBOLOGIA.

1.4.4. Fusível O fusível é um componente aplicado para a segurança o mesmo possui um fio de

cobre ou estanho que, ao ser percorrido por uma corrente acima do permitido (sobrecorrente), queima, ou funde, abrindo o circuito e evitando que essa sobrecorrente acabe danificando outros componentes. Existem diversos tipos de fusíveis.

FIGURA 1.8 – FUSÍVEIS.

Os fusíveis são encontrados desde miliamperes (mA) até vários Ampéres

1.5. Sistemas Numéricos Os sistemas numéricos, são usados para definir e representar quantidade de dados.

Sua representação é definida de acordo com uma base específica. Por exemplo, o sistema que usamos hoje chamamos de decimal, pois todo e qualquer número pode ser representado por 10 símbolos diferente, sendo 10 a base.

1.5.1. Sistema Binário

É o sistema em que os números são representados por 2 algarismos (0 ou 1). Ex: 0,

1, 01, 10, 11, etc.

Page 19: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 16

Conversão Binário para Decimal Dado o número binário B = b4b3b2b1b0 , esse número é representado na base decimal

em D = b4 * 24 + b3 * 2

3 + b2 * 22 + b1 * 2

1 + b0 * 20, veja o exemplo a seguir:

Exemplo: Converta 010012 para decimal

110012 = 1*24 + 1*23 + 0*22 + 0*21 + 1*20 = 1*16 + 1*8 + 0*4 +0*2 +1*1 = 16 + 8 + 0 + 0 +1 = 35 110012 = 3510

Conversão Decimal para Binário

Para converter um número em base decimal para binário, basta fazer divisões sucessivas por 2, e armazenar os valores dos restos inteiros (0 ou 1) e o último quociente possível. Veja o exemplo:

Exemplo: Converta 12310 para binário

1.5.2. Sistema Hexadecimal

O sistema hexadecimal possibilita expressar valores numéricos utilizando 16 algarismos: 0,1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E ou F

Conversão Hexadecimal para Decimal

Dado o número Hexadecimal H = h4h3h2h1h0 , esse número é representado na base decimal em D = h4 * 164 + h3 * 163 + h2 * 162 +h1 * 161 + h0 * 160, veja o exemplo a seguir:

Exemplo: Converta A3416 para decimal

A3416 = A*162 + 3*161 + 4*160

= A*256 + 3*16 + 4*1

= 11*256 + 48 + 4

Page 20: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 17

= 2868

A3416 = 286810

Conversão Decimal para Hexadecimal

Para converter um número em base decimal para hexadecimal, basta fazer divisões sucessivas por 16, e armazenar os valores dos restos inteiros (0,1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E ou F) e o último quociente possível. Veja o exemplo:

Exemplo: Converta 246810 para hexadecimal

246910 = 91016

Conversão Binário para Hexadecimal

Para converter um valor em binário para Hexadecimal, basta agrupá-los em 4 dígitos e inserir o valor correspondente aos mesmos em hexadecimal com o auxílio da tabela. Veja o exemplo:

Exemplo: Converta 1010101100012 para Hexadecimal

Binário 1010 1011 0001 Hexadecimal A B 1

1010101100012 = AB116

Conversão de Hexadecimal para Binário

Para converter um valor em Hexadecimal para Binário, devemos separa cada digito individualmente e inserir seu valor correspondente em binário com o auxílio da tabela. Veja o exemplo:

Exemplo: Converta 32AF916 para Binário

Page 21: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 18

Hexadecimal 8 2 A F 9 Binário 1000 0010 1010 1111 1001

32AF916 = 10000010101011111001

1.6. Clock

O componente mais importante de um computador com certeza é o processador. Esse é responsável pela execução e controle de todas as tarefas a serem executadas pela máquina. Esse trabalha com diversos tipos de desempenho e um dos fatores que diferencia a velocidade de um processador e outro é o que chamamos de clock.

O clock é a frequência a qual um processador pode executar os processos. Assim sendo, o clock indica o tempo em que o processador levar para executar um processo. Podemos inferir que, quanto maior a frequência de clock, menor será o tempo despendido pelo processador para executar um processo e consequentemente, mais rápido será a velocidade do mesmo. A frequência de clock é medida em Hz (Hertz)

Podemos verificar o clock interno e externo. O interno indica exatamente a velocidade do núcleo de determinado processador. Quando dizemos que um processador possui 2,8GHz, estamos indicando que esse executa 2,8 bilhões de operações em um segundo.

O clock externo é a velocidade com que o processador acessa os dados na memória. Também conhecido como FSB (Front Side Bus), essa velocidade é sempre menor que o clock interno.

Atividade de Pesquisa Vamos pesquisar os valores de frequência de clock dos processadores atuais.

Verificar a relação de núcleo de processamento e valores de frequência de clock

1.7. Modos de Transmissão

Para entendermos como funciona o fluxo de informação entre os componentes de um PC, precisamos conhecer os modos de transmissão.

1.7.1. Paralela Nesse tipo de transmissão, os dados são enviados um grupo de Bits (Byte) de uma só

vez. Esse tipo de transmissão é usada para ligações entre elementos cuja a distância é curta (antigos HD’ IDE, a porta paralela muito usada em antigas impressoras, CPU e memória)

Page 22: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 19

.

FIGURA 1.9 – COMUNICAÇÃO PARALELA.

1.7.2. Serial

A transmissão serial, ao contrário da assíncrona, os dados são enviados 1 bit por vez, obedecendo uma sequencia. Esse tipo de transmissão pode ser usado para grandes distâncias sem que ocorra interferências, contrário da paralela. O maior exemplo da utilização da transmissão serial é a porta USB (Universal Serial Bus).

1010100110101010011010101010

FIGURA 1.10 – COMUNICAÇÃO SERIAL.

1.7.3. Assíncrona

Nesse tipo de transmissão, não há um tempo ou período pré-definido para o início e o fim de uma transmissão. A transmissão pode começar a qualquer momento. Para o início, necessita-se de um bit de início (start bit) e para final da transmissão (stop bit). A frequência que os bits são lidos varia de um para outro conforme são enviados.

1.7.4. Síncrona

Quando há transmissão síncrona, existe, como próprio nome sugere, uma sincronização entre os elementos. O intervalos de tempo para a transmissão são pré-definidos e fixados não precisando assim de uma informação de início e fim de transmissão.

TERMINAL A

TERMINAL B

8 bits

TERMINAL A

TERMINAL B

Page 23: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 20

2. O Sistema Informático

Você já deve saber, basicamente, o que se trata e de que é formado um Sistema Informático. Mesmo assim, vamos a uma pequena explicação. Um Sistema Informático trata-se de um conjuntos de equipamentos mecânicos e eletrônicos adequados e capazes de processar dados afim de que estes se tornem informação, de forma automática.

FIGURA 2.1 – ARQUITETURA DE SISTEMA INFORMÁTICO

A figura 2.1 mostra como funciona o sistema onde são introduzidos os dados na Entrada, usando um ou mais dispositivos destinados a esse fim, e são trabalhados dentro de um dispositivo de processamento (UCP). Após o processamento, os dados são exibidos em dispositivos de Saída.

Os equipamentos que são utilizados como entrada podem ser: mouse, teclado, scanner, webcam, etc. Já os de saída temos como exemplo: monitor, impressora, fone de ouvido, etc.

Esse modelo é definido desde a arquitetura de criada por Von Neuman.

O Sistema Informático é formado basicamente por 2 componentes: Hardware e Software. Hardware é a parte física do computador, isto é, os componentes e equipamentos necessário para o funcionamento do sistema informático. Os programas que comandam o hardware, damos o nome de software.

Os computadores modernos possuem a seguinte estrutura, mostrada na figura 2.2:

Entrada Processamento

Saída

Memória

Page 24: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 21

FIGURA 2.2 – ARQUITETURA DE COMPUTADOR MODERNO.

A considerar, possuímos duas classes de software:

Software de Sistema: Função principal é servir de interface entre o usuário e o e hardware e também os softwares aplicativos e o maior exemplo dessa classe é o Sistema Operacional.

Software de Aplicação: Todo e qualquer software que desempenha, dentro do computador, tarefas de aplicações do interesse do usuário, tais como editor de textos, planilhas, banco de dados.

Os componentes centrais de hardware um sistema Informáticos são:

2.1 CPU ou Processador

Os processadores ou CPUs (Central Processing Unit) são circuitos integrados previamente programados para realizar todas as tarefas relativas a manipulação e processamento da informação em um computador. Através do seu uso é possível a manipulação da máquina com dispositivos de entradas e dados em dispositivos de saída. Sua estrutura interna é bastante complexa e varia de modelo para modelo e sofre grande evolução ao longo dos tempos, porém pode-se destacar alguns elementos:

Ponte Norte

Processador Barramento de Memória

Placa de Vídeo

Slot PCI Express

CD/DVD/Blu-Ray HDD

Memória RAM

Barramento Local

Barramento PCI Express

Ponte Sul

Slot PCI

IDE/SATA

Barramento PCI

Placas PCI (Rede,

Modem, som, etc)

Memória ROM

Periféricos Lentos:

Portas, seriais, Paralelas, USB,

Teclado,

Mouse,

etc.

Monitor

Page 25: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 22

Seção de aquisição e descodificação de instruções: É a parte responsável por capturar os dados e instruções de entrada de outros componentes e depois decodifica-los afim de saber quais operações deve-se fazer.

Seção de Execução: Onde realmente os dados são processados. Subdivide-se em três sub-seções: UC (Unidade de Controle), ULA (Unidade Lógica e Aritmética) e Registradores. A UC controla e determina quais operações fazer enviando sinais aos componentes certos e a ULA efetua operações lógicas e aritméticas. Os registradores são locais específicos destinados a armazenar temporariamente os dados durante o processamento.

Os processadores vem evoluindo nos seguintes aspectos:

Número de componentes (transistores, etc) em um só chip

Velocidade de clock

Capacidade dos registradores

Largura do barramento

Desempenho geral em mips (milhões de instruções por segundo)

Adoção de novas seções internas (cache, outros núcleos de processamento, etc)

2.2 Memórias

É o elemento de suporte ao processamento dotado de capacidade para armazenamento de todo tipo de informação, seja eles dados simples ou programas. Computador possui basicamente dois tipos de memória: A Principal e a Secundária.

Principal: Também conhecida como Primária ou Central, esse tipo de memória

trata os dados diretamente com o processador, tornando-se indispensável para o sistema informático. Consistem em módulos ou pentes e a esses são agregados chips ou circuitos integrados que se conectam diretamente à placa-mãe.

Secundária: é também chamada de suporte, pois sua função é armazenar

informações, que se encontram na memória principal, de forma permanente. Essa informação é guardada para uso de antes ou depois de processamento. Geralmente são armazenadas em HDD, leitores de CD/DVD.

É comum também a divisão de memórias de 2 tipos: RAM e ROM

2.2.1. RAM (Random Acces Memory)

Memória de Acesso Aleatório, é a memória principal do computador e trabalha diretamente com o processador em funções de leitura e escrita.

Page 26: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 23

Essa denominação deve-se ao fato de não se ter uma ordem de acesso a dados, pelo processador. O acesso ocorre aleatoriamente, na verdade, na posição que o processador determinar. Abaixo, na figura 2.3, vemos um esquema de funcionamento de endereçamento memória RAM. Basta observar que trata de uma matriz ou conjunto de células com endereços conhecidos pelo processador. O processador ―sabe‖ quais e onde estão os dados e assim pode ler, escrever ou processar de forma adequada. Assim, agrupado pequenas informações chamadas de bits, forma-se com 8 bits 1 Byte e cada Byte representa um endereço de determinada informação.

FIGURA 2.3 – ENDEREÇOS DE MEMÓRIA

A quantidade de memória RAM em um sistema é fator determinante para o desempenho do mesmo. Em decorrência, condiciona o tamanho dos programas a serem executados, bem como a velocidade em que são processados, pois se o sistema possui pouca memória principal, o processador deverá fazer um número maior de acessos para leitura e/ou escrita.

Além dos pentes de memória RAM, outro exemplo importante do uso de tecnologia de acesso aleatório é a memória Cache. Sua função é fazer uma ―ponte‖ entre o processador e a memória principal, aumentando a velocidade de processamento. Pode ser interna ou externa ao processador.

Seu funcionamento é bastante simples de ser entendido. As instruções e/ou dados que esperam para ser processados, são armazenados inicialmente à memória Principal, e quando a CPU solicita essas informações são copiadas na cache. Assim, a cache vai guardando informações mais recentes ou as que com mais probabilidade será usada depois. Assim, pode ocorrer de a instrução requisitada está em cache e passa diretamente para o processador e pode ocorrer de não está em cache e só aí que o processador deve ir diretamente a principal.

PROCESSADOR

Barramento

Barramento

Page 27: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 24

FIGURA 2.4 – MEMÓRIA CACHE

2.2.2. Memória ROM (Read Only Memory)

Esse tipo possui instruções fixas, e desempenha funções básicas. Também possui instruções que mostram à CPU como trabalhar e com o que. Dentre elas podemos citar: inicialização, interação e teste de dispositivos de entrada e saída. Elas não são apagadas, mesmo depois que o computador é desligado.

O chip mais conhecido que utiliza esse tipo de memória é o BIOS (Basic Input Output System), que possui instruções de verificar e testar o hardware quando o computador é ligado.

2.3. Placa-mãe

Quando abrimos um computador pessoal, podemos visualizar vários elementos, entre eles, uma placa principal que interliga todos os outros componentes. A essa placa damos o nome de placa-mãe. A motherboard ou mainboard é uma placa de circuito impresso e pode apresentar diferentes configurações dependendo da marca e do modelo. Para se poder aproveitar todos os recursos e suas potencialidades, é essencial portar o Manual da mesma, nele obtemos, por exemplo, qual(is) processador(es) podem ser instalados, os tipos de memórias, a velocidade dos barramentos, etc. A propósito, vamos falar agora sobre barramentos.

2.4. Barramento

Os barramentos ou bus, são sistemas de condutores que possibilita a comunicação e o tráfego de dados entre os componentes do sistema informático. Esse meio permite a comunicação entre processador CPU, memória principal, Slots de Expansão, etc. Podemos ter os seguintes tipos de barramentos:

Barramento Local: é o barramento utilizado pelo processador para se comunicar com os dispositivos capitais, como memória principal e cache.

Processador Memória Cache

Memória Principal

Page 28: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 25

Barramento de Dados: Esse barramento serve para transmissão de dados em duas direções em uma comunicação bidirecional full duplex.

Barramento de Controle: Realiza o controle da comunicação de dados. Seu tráfego é simplex.

Barramento de Endereço: Nesse barramento são enviados sinais relativos ao endereço da memória e da mesma forma do barramento de controle, utiliza comunicação simplex.

Barramento de Expansão: é o canal por onde dispositivos de expansão são conectados, como placa de vídeo, som, rede, etc.

Atividade de Pesquisa Pesquise a importância de se ter valores de barramentos compatíveis entre

processador, placa-mãe e memória principal e monte alguns exemplos.

Page 29: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 26

3. O ambiente adequado para montagem

O ambiente é bastante importante para se ter bom desempenho na realização de trabalho de montagem e manutenção de computadores. Deve ser um local limpo e que não possua objetos que não possua nenhuma serventia para a atividade.

3.1. Definição do local

Primeiramente, podemos utilizar uma mesa ou bancada com tamanho que caibam as ferramentas e as máquinas a serem usadas com folga. Essa mesa ou bancada deve ter sua superfície revestida de formica, madeira ou, idealmente, borracha para que os materiais não acumulem cargas eletrostáticas. Plásticos ou carpetes devem ser evitados.

Sempre mantenha o ambiente limpo e evite comer ou beber no ambiente, pois pode causar danos a máquina ou mesmo acidentes com o técnico.

FIGURA 3.1: A ESQUERDA COMPORTAMENTO DA CORRENTE ELÉTRICA COM ATERRAMENTO E À DIREITA A CORRENTE ELÉTRICA SEM

ATERRAMENTO.

3.2. Cuidados Com Eletrostática

Ao adquirir um computador, peças ou placas novos, em alguns casos, depara-se com problemas inesperados como travamentos, mau funcionamento de programas específicos. Em alguns casos, há um período de tempo para que esses problemas ocorram, assim a única solução seria a troca do equipamento.

Esses tipos de casos, podem ser originados de problemas com eletricidade estática. Apesar de não ser tão destrutiva para o ser o humano, para equipamentos eletrônicos podem ser grandes vilões no desempenho.

Como vimos nos capítulos anteriores, a eletricidade estática nada mais é do que um amontoado de cargas elétricas que se alojam em objetos e/ou materiais podendo ser até nosso próprio corpo. Em nosso corpo, esse acúmulo pode ser gerado pelo simples atrito

Page 30: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 27

com nossas roupas, capacete, ar e outros. Podemos classificar as falhas de 2 formas: Falhas catastróficas e Latentes

As catastróficas são mais fáceis de serem percebidas, pois vemos o resultado na hora quando por exemplo um chip ou disco rígido simplesmente deixam de funcionar, mesmo quando novos. É importante verificar, caso seja novo o equipamento, a possibilidade de troca, caso tenha sido manuseado de forma errada pelo vendedor e exigir a troca.

As Falhas Latentes são observadas depois de um certo período de uso, onde começam a se manifestar falhas.

Essas cargas podem comprometer as peças que contenha circuitos eletrônicos exposto e é por isso que devemos tomar bastante cuidado na hora de manuseá-los. O segredo é nunca tocar nas partes dos circuitos eletrônicos, optando por pegar pelas bordas ou onde a peça ou equipamento ofereça uma parte de plástico. Outra dica é sempre usar pulsa anti estática

FIGURA 3.2. – PULSEIRA ANTIESTÁTICA.

É importante também ficar atento aos alertas dos fabricantes. Esse fato é, geralmente, ignorado pela maioria das pessoas envolvidas no processo de venda e instalação das placas.

Caso não estejam instalados no computador, sempre mantenha os produtos em suas embalagens originais, pois elas já são anti-estáticas.

FIGURA 3.3 – EMBALAGEM ANTIESTÁTICA.

Page 31: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 28

Atividade de Pesquisa Pesquise sobre os equipamentos e materiais que evitam ou diminuem os efeitos da

estática

3.3. Aterramento

O aterramento é tem basicamente 3 funções:

1 - Proteger o usuário de descargas atmosféricas

2 – Descarregar cargas estáticas amontoadas em equipamentos elétricos.

3 – Auxiliar dispositivos de proteção (fusível, disjuntor , etc) a proteger equipamentos de descargas elétricas.

Esse pino possui valor nulo de tensão (0 Volt) e permanecendo constante. Ele consegue filtrar cargas eletrostáticas acumuladas em equipamentos e descarrega-las para a Terra.

Esse sistema é composto por uma vara enterrada na terra e um fio condutor que geralmente é conectado ao equipamento que necessitem se utilizar suas propriedades. Geralmente esta também ligado ao quadro de distribuição

Em um computador, normalmente temos uma tomada com 3 pinos (Fase, Neutro e terra). Alguns usuários retiram esse pino por questão de comodidade ou de falta de adaptação ao novo padrão de tomadas elétricas do Brasil.

3.4 Instalação de um aterramento

Caso haja outros sistemas de aterramento, o sistema de aterramento do sistema Informático deve ser isolado e independente dos outros. Isso ocorre, por exemplo, em sistema de aterramento de para-raios. Nesse caso, busque uma distância de, no mpinimo 30 metros.

Prédio e o local do aterramento, devem está a uma distância de 10 metros

Caso seja um laboratório contendo vários equipamentos de informática (servidor, terminais, impressoras, estações de trabalho, etc), deve-se usar um terra comum ao mesmo quadro de distribuição.

O fios que são conectados a haste do terra, devem ser todos encapados, e utilizados conduites ou eletrodutos. Esses fios devem possuir uma seção maior que os outros.

3.5 Aterramento eficiente

Para elaborar um sistema eficiente, basta seguir algumas recomendações.

1 – Produzir 3 poços de forma triangular, com mais ou menos 20 a 30 cm. Os poços devem se distanciar em 3,0 metros e uma profundidade de 2,4 a 3,0 metros de acordo com a haste

Page 32: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 29

a ser utilizada. Pode-se também usar uma cova linear, ou seja, as covas em linha reta que distem 3,0 metros entre si.

FIGURA 3.4 – ESQUEMA DE ATERRAMENTO.

2 – Optar por a haste de cobre nas dimensões 5/8‖ x 2,40 ou 5/8‖ x 3,0 m

3 - Conectar as três hastes entre si usando fios de cobre preferencialmente. Essas conexões são feitas usando braçadeiras de bronze de diâmetro.

4 – Após a fixação, deve-se preencher a cavidade das hastes com sal grosso, carvão vegetal, água de bateria e enxofre até que fique mais ou menos uma altura de 30 centímetros para preenchimento com terra;

5 - Conectar uma das hastes ao quadro de distribuição.

3.6. Problemas Gerados por Mau Aterramento

O aterramento pode sofrer algumas falhas durante a execução e caso o seu funcionamento seja deficitário, os problemas podem ser bem maiores do que a segurança pessoal do usuário.

3,0 m

3,0 m 3,0 m

Terra Terra C

arvã

o V

eget

al

Sal

Gro

sso

En

xofr

e

Aprox. 30cm

Aprox. 2,7cm

Page 33: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 30

É comum problemas como choques elétricos em operadores ou usuários de equipamentos e falhas ou demora de resposta de dispositivos de proteção como fusíveis e disjuntores. Além disso problemas decorrentes de:

Comunicação de dados envolvendo equipamentos que usem o protocolo de comunicação RS-232 (porta serial)

Excesso de interferências eletromagnéticas

Queima de placas ou circuitos eletrônicos sem motivo aparente, mesmo até quando adquiridos e colocados em uso em pouco tempo

Ondulações e interferências em imagens mostradas em monitores, principalmente do tipo de CRT (Tubo de Raios Catódicos).

4. O Gabinete para a montagem Muita gente costuma chamar esse item do computador

de CPU, erroneamente. Como sabemos, a CPU é a Unidade Central de Processamento ou o processador. O gabinete nada mais é do que uma carcaça de ferro com o objetivo de proteger e abrigar os componentes e circuitos internos de um computador, protegendo-os contra choques mecânicos, poeira, ou qualquer outro elemento que possa causar algum dano ao funcionamento da máquina.

O gabinete é também importante, pois sua arquitetura é quem define o tipo da fonte, e da placa-mãe a ser instalado. Deve ser levado em conta na hora da montagem de sua

máquina, pois a mesma pode melhorar o desempenho da mesma. Uma escolha mal feita de gabinete pode causar travamentos e prejudicar outros componentes devido a falta de refrigeração.

4.1. Modelos de gabinete

4.1.1. Full tower

Esse modelo é empregado para computadores do tipo servidores. É adequado para integração de vários periféricos abrigando ainda uma placa-mãe de dimensões maiores e também possui uma bos estrutura de refrigeração, necessária para máquinas deste tipo.

Nesse modelo, encontram-se 4 ou mais baias, ou gavetas frontais por onde são colocadas os drives de CD, DVD ou Blu-ray.

O modelo Ultra Tower é uma evolução do modelo Full Tower

Page 34: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 31

4.1.2. Midi tower

São os mais usados por usuários que necessitam de aplicações profissionais e PC Gamers. Possuem espaço considerável, o que da suporte a fans e placas de vídeo maiores, configuração de cabos melhor, melhor refrigeração, mais baias, e melhor possibilidade de organização interna. Possui também conjuntos de coolers e espaço para 3 baias.

4.1.3. Mini tower

São os menores e também mais baratos. Geralmente são usados em computadores usados só pra navegar pela internet e fazer alguns trabalhos domésticos, ou mesmo empregado em escritórios que não necessitam de grande desempenho da máquina. São também os mais comuns de serem encontrados.

4.1.4. Desktop

É o modelo recomendado quando se necessita de aproveitamento de espaço, pois ele geramente é usado em cima da mesa e serve de suporte para o monitor. Possui problemas de refrigeração chegando a algumas vezes necessitar de coolers adicionais além de ter como desvantagem a limitação de expansão de recursos.

4.2 Conhecendo o gabinete Vamos tomar como exemplo um gabinete Mini Tower ATX genérico e identificar cada

item numerado.

Page 35: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 32

FIGURA 4.1 – GABINETE PARA MONTAGEM

1 – Fixação da Placa-mãe: é o espaço definido para ficar a placa mãe. Os furos são destinados a colocar os espaçadores e parafusos. Nos gabinetes antigos, tínhamos 2 ou 3 fendas, nos padrões ATX esse número aumentou, melhorando a fixação da placa.

2 – Fixação da fonte: Nesse local devemos afixarmos a fonte. O cuidado aqui é colocar a fonte na posição adequada em que case os furos traseiros do gabinete com os furos da fonte. A posição coreta da fonte irá garantir tambpem uma melhor refrigeração do sistema.

3 – Fixação de Placas de Expansão: As placas off-board são inseridas nesse local. Na região traseira, esse espaço chega ao usuário, geralmente, fechada por uma pequena peça de metal, a qual deve ser removida afim de ser instalado a nova placa.

4 – Fenda Traseira: Essa fenda tem a função de alojar o painel de traseiro de portas de conexão com periféricos. Nelas encontramos, portas USB, PS2 para teclado e mouse, VGA, etc.

5 – Fixação de HD e Floppy: Podemos fixar o(s) disco(s) rígido(s) nesse local. É importante que o mesmo fique bem preso evitando assim danificar o disco durante a locomoção do gabinete de um local para outro.

6 – Conectores do Painel Frontal: São os conectores que fazer a ligação de comandos dados da frente do gabinete como os botões Power e Reset. No capítulo 9 traremos mais detalhes sobre esses elementos.

Page 36: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 33

4. 3. Desmontagem e Montagem

Quando a máquina já se encontra em pleno funcionamento é interessante que realizemos manutenção preventiva. Podemos fazer uma simples limpeza e isso já será suficiente para aumentar a vida útil do computador. Para isso devemos desmontar o gabinete e isso é uma tarefa relativamente simples, desde que tome alguns cuidados.

Um deles é a energia eletrostática acumulada em nossos corpos. Ela pode danificar e muito a máquina dependendo da sua intensidade, por isso é recomendado que antes de iniciar o processo, descarregue utilizando a pulseira eletrostática, segurar por alguns segundos algum objeto de metal que tenha aterramento, um exemplo seria a fonte do próprio pc. Cuidado também com a vestimenta. Não é recomendável a utilização de camisas de lã. Não faça essa atividade sobre tapete ou carpete ou sobre mesas de plástico. O ideal é que seja um local plano, limpo, organizado e com superfície de borracha.

Parece um pouco óbvio, mas sempre que for desmontar o gabinete, desligue o computador inclusive desligando a tomada.

As bordas de alguns gabinetes são um pouco afiadas. Cuidado para que não raspe o braço ou outra parte do corpo afim de evitar acidentes.

Para termos uma boa visão dos componentes internos do gabinete, basta remover a tampa da esquerda (vendo a frente do gabinete). Para isso, basta remover os parafusos traseiros e desencaixar a tampa. Novamente, cuidado com os clipes da tampa que podem ser afiados.

Atividade de Pesquisa: pesquise os modelos atuais de gabinetes no mercado, preços, fabricantes, características e

aplicações.

Page 37: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 34

5. Fonte de alimentação A fonte de alimentação é o elemento

responsável por transformar a tensão alternada, oriunda da rede elétrica (110V ou 220V) e transformar em contínua (12V, 5V, 3,3V) além de estabilizar e filtrar ruídos elétricos.

Ruídos elétricos são componentes que fazem com que o sistema desequilibre provocando assim surtos, cortes ou picos de tensão. Os ruídos são causados por diversos motivos que vão desde aterramento mau feito a interferências de rádio frequência. Dependendo da intensidade, os ruídos podem causar danos irreversíveis ao equipamento.

As fontes utilizadas em computadores são chamadas de fontes chaveadas e possuem vantagem de produzir menos calor tornando-se assim mais eficazes. Elas conseguem esse efeito graças a um ―controle‖ que muda ―liga e desliga‖ a passagem de corrente no circuito através de uma chave.

As fontes de computadores trabalham com altas frequências, gerando assim campos eletromagnéticos. Esse campo pode causar danos ao próprio computador, por isso elas devem ser blindadas.

Em notebooks ou em netbooks, a alimentação do sistema informático é feito por bateria de lítio, porém podemos utilizar o mesmo alimentando, sem uso da bateria, com o carregador.

5.1 Características e padrões

O padrão mais utilizado nos dias de hoje para a fontes de computadores de mesa é o chamado ATX (Advanced Technology Extended). Esse padrão é uma evolução do padrão anterior o AT (Advanced Technology).

As fontes ATX surgiram em meados do ano de 1996 e se adequaram a forma dos novos gabinetes e placas-mãe da época. Isso facilita mais ainda a montagem do computador pois a placa-mãe se encaixa no gabinete da mesma forma que a fonte de alimentação se acomoda no mesmo.

Visualmente, conseguimos diferenciar os padrões de fonte analisando os conectores principais que se encaixam na placa mãe.

O padrão anterior, AT, possuía dois conectores cada um com 6 pinos e eram encaixados na placa mãe. A máquina que possui esse tipo de fonte, o usuário deve desligar a máquina manualmente apertando o botão no gabinete.

Page 38: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 35

Inicialmente, o conector principal ATX é formado possui 20 pinos e um modo de encaixe diferente onde a possibilidade de conexão errada fica impossível, suprimindo um incomodo do padrão anterior.

Vários recursos foram adicionados a esse modelo. Um deles é o que chamamos de Soft Power Control, cuja finalidade e dar a possibilidade de que a máquina seja desligada com o auxílio do Sistema Operacional instalado na mesma

Podemos ainda ativar e desativar a fonte usando para isso a placa de rede ou mesmo a placa de Modem. Esses recursos são chamados de, respectivamente, Wake-on-LAN e Wake-on-modem.

Outra característica que evoluiu no padrão ATX foi o aumento do espaço interno, o que facilita a circulação de ar e ventilação adequada.

Para se adaptar às novas demandas de tecnologia e desempenho das máquinas, esse padrão sofreu mudanças em sua estrutura de forma a atender certas necessidades podemos citar o modelo ATX12V, onde foi incluído um conector de 4 pinos de 12V, e outro de 6 pinos de tensões de 3,3V e 5V. Essa evolução buscava suprir a necessidade de consumos dos processadores Pentium 4 da intel. Logo depois, esse conector de 6 pinos foi removido e adicionado um plug com objetivo de fornecer a energia requisitada por alguns slots PCI Express.

Atividade de Pesquisa: pesquises os conectores EPS12V, EATX, microATX, etc), EBX, ITX (e suas versões), entre

outros.

5.2 Tensões Elétricas

Como dito anteriormente, na hora da instalação, é importante que saibamos qual será a tensão de alimentação para a nossa fonte, ajustando assim o seletor. Vale ressaltar que, algumas fontes possuem a característica bivolt, ou seja, podemos alimentar tanto com tensões de 110V como de 220V.

As saídas de tensões da fonte variam níveis diferentes para abastecer os mais diferentes componentes internos da máquinas. Esses níveis são basicamente +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V. As tensões de menores valor (+3,3 V e +5 V) são destinadas a alimentar pequenos chips como processador, chipset, módulos de memória. Já as tensões de +12V são utilizadas para fornecer energia para equipamentos que consomem mais energia, esses geralmente possuem motores, são eles HDs, drives de CD, DVD ou Blu-ray. Os valores de -5V e -12V, já não são usados, pois sua utilização era aplicada a alimentação de dispositivos instalados em barramentos do tipo ISA, padrão de slot ultrapassado.

Alguns equipamentos requerem níveis ainda menores de tensão como no caso das memórias DDR3 que necessitam apenas de 1,5V. Esse valor é conseguido através de chips denominados de regulador de tensão, que consegue controlar e reduzir assim o nível de tensão desejado.

Page 39: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 36

A fonte ATX possui ainda um pino especial que fornece uma tensão de 3,3V. Esse pino é chamado de Sinal Power Good. Seu objetivo é comunicar ao computador se a fonte realmente está funcionando do modo correto ou apresentando algum defeito, protegendo assim a máquina. Ele impede, por exemplo, que alguns chips ou outros elementos funcionem com sobretensões causando danos nos mesmos. Quando temos sinal nesse pino, indica que tudo está ocorrendo bem, a falta de tensão nesse pino mostra que algo está errado com a fonte.

A figura abaixo mostra um esquema simples dos pinos de uma fonte ATX

FIGURA 5.1 - NÍVEIS DE TENSÃO DO CONECTOR PRINCIPAL ATX

5.3 Desempenho e eficiência Antes de falar qualquer coisa sobre desempenho e eficiência das fontes, vamos

entender o que significa falar em Fonte Real e Nominal.

A fonte Real é bem mais estável e são indicadas para máquinas que possuem muitos dispositivos conectados à mesma, como placas de vídeo aceleradoras, coolers de alta performance, HDs e leitores de DVDs. Elas são mais resistentes.

Já as fontes nominais já bem mais frágeis e fornecessem menos potencia que as fontes Reais. As fontes nominais, geralmente, produzem uma potência de 60% do que realmente deveriam, por isso são mais baratas e possuem vida útil reduzida.

É interessante que na hora da compra ou da verificação da fonte, analisemos a potencia fornecida para a mesma. O mais comum em computadores de mesa é encontrar fontes de 400W. Isso é muito ou pouco? Depende de quantos, quais, modelos e fabricantes de componentes inseridos na máquinas. Abaixo vemos uma tabela demonstrativa de uma consumo de potencia com alguns elementos:

Page 40: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 37

ITEM CONSUMO

Processadores topo de linha (como Opteron Dual core) 35 W - 95 W

Processadores convencionais (como Pentium 4 HT e Athlon 64) 60 W - 110 W

Processadores econômicos (como Celeron e Duron) 30 W - 80 W

Placa-mãe 20 W - 100 W

HDs e drives de CD e DVD 25 W - 35 W

Placa de vídeo sem instruções em 3D 15 W - 25 W

Placa de vídeo com instruções em 3D 35 W - 110 W

Módulos de memória 2W - 10 W

Placas de expansão (placa de rede, placa de som, etc) 5 W - 10 W

Cooler 5 W - 10 W

Teclado e mouse 1 W - 15 W

TABELA 5.1 - ESTIMATIVA DE CONSUMO DE POTENCIA DE COMPONENTES INDIVIDUAIS.

Pode-se também acessar o site http://extreme.outervision.com/psucalculatorlite.jsp e fazer um cálculo estimativo para aquisição da fonte.

Um importante fator a ser levado em conta para as fontes é o que chamamos de Power Factor Correction ativo. O PFC significa Fator de Correção de Potência e é usado em ealguns equipamentos para diminuir o consumo energia reativa que gera um desperdício de eficiência. Existem fontes sem PFC, com PFC passivo e com PFC ativo. Abaixo listamos as percas produzidas em cada tipo.

Tipo da Fonte Eficiência Perda de energia

Fonte Sem PFC de 50 % a 60 % de 40 % a 50 %

Fonte Com PFC Passivo de 70 % a 80 % de 20 % a 30 %

Fonte Com PFC Ativo de 95% a 99 % de 1 % a 5 %

TABELA 5.2 - ESTIMATIVA DE CONSUMO DE POTÊNCIA DE COMPONENTES INDIVIDUAIS.

Quanto a eficiência, um selo usado hoje em dia é o 80plus que garante segurança e eficiência, boa qualidade e disponibilizará a potencia indicada pelo fabricante.

Page 41: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 38

FIGURA 5.2 - CERTIFICAÇÃO 80PLUS

5.4 Conectores

5.4.1. Conector ATX12V 2.x de 24 pinos

É o conector principal. É ligado direto na placa-mãe alimentando-a e possui, atualmente, 24 pinos. Em fontes ATX antigas, eram usados apenas 20 pinos e para garantir compatibilidade entre os modelos e padrões, em algumas utiliza-se um conector com 20 e outro com 4 pinos.

5.4.2. 12V de 4 pinos (também conhecido como P4)

Esse conector tem a função de alimentar prioritariamente o processador pode ser encontrado seu conector fêmea perto do slot do processador. Dependendo do modelo e fabricante pode ser encontrado com 4 ou 8 pinos.

5.4.3. SATA Sua função é alimentar os drives e os HDs do tipo

SATA.

Page 42: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 39

5.4.4. Molex

Usado para alimentar os drives e HDS antigos, coolers e floopy e em alguns casos placas de áudio.

5.4.5. PCI Express

Esse conector tem exclusiva ação de fornecer a energia para alimentar placa de vídeos instaladas nos slots PCI expresses. Não são todas as fontes que trazem esses conectores e ainda variam de 6 e 8 pinos

5.5 Teste de Fonte

Para testarmos uma fonte, basta conectar com uso de um clipe de metal, os fios de cor verde e outro fio preto (terra). A ligação deve ser feita com a fonte desligada da tomada para evitar acidentes.

FIGURA 5.3 – CONECTOR PRINCIPAL ATX SENDO TESTADO

Após a ligação, ligue a fonte ao estabilizador e verifique se o cooler gira. Se o mesmo girar, devemos medir os níveis de tensão em cada pino.

Se o cooler não girar devemos checar alguns componentes internos.

Desparafuse a fonte para que veja os componentes internos da mesma. Localize o fusível e verifique seu estado. Caso aconteça algum defeito com a fonte, ele é o primeiro a ser danificado. Abaixo, à esquerda mostramos um fusível em boas condições e à direita um danificado.

Page 43: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 40

FIGURA 5.4 – FUSÍVEL EM BOM ESTADO À ESQUERDA E DANIFICADO À DIREITA

Um componente que também deve ser observado são os capacitores. Observe se os mesmos estão estufados indicando falha.

FIGURA 5.5 – CAPACITOR DA FONTE DANIFICADO

Verifique os valores da capacitância e da tensão para que o mesmo seja substituído por outro capacitor semelhante.

Faça o teste do diodo da ponte retificadora também. Devemos testar a continuidade. O teste é feito com o auxilio de uma multímetro. Basta selecionar a posição de teste de diodo e continuidade e colocar a ponta de prova vermelha (positiva) na parte preta do diodo e a ponta de prova preta do multímetro (terra) na parte cinza do diodo. Você deve verificar se nessa posição há queda de tensão. Agora inverta a ordem dos fios. Nessa posição, não podemos registrar queda de tensão.

Se tudo ocorrer bem, a fonte pode ser instalada. Lembre-se de ligar a fonte observando a organização interna dos fios para evitar problemas de aquecimento. Certifique-se também que a mesma estará presa ao gabinete.

Page 44: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 41

6. Instalando a placa mãe Podemos afirmar que a placa mãe é um dos principais componentes do computador,

e é responsável por interligar todos os componentes do PC de maneira eficiente e confiável.

Ela não é apenas o componente mais complexo, mas também o que mais influencia a estabilidade e as possibilidades de expansão do sistema, daí a necessidade de saber qual o tipo de componente será compatível com sua placa mãe.

A falta de observação deste critério por ocasionar que se tenha um computador com um bom processador e com muita memória, porém muito lento, pois a qualidade da placa mãe não foi levada em conta na hora da compra.

―É normal que o primeiro componente que pensamos em comprar, na hora de montar o micro, seja o processador. É recomendável, porém adquirir primeiro a placa mãe. Deve-se conhecê-la bem (ou pelo menos, ler o manual de instruções), para posteriormente comprar o restante das placas” (SCHORSCH, 2007).

6.1 Componentes e Características

A placa mãe é composta por placas de fibra de vidro, ainda que juntas elas se pareçam com uma única placa, temos na verdade uma sobreposição de várias placas, com várias camadas e milhares de vias elétricas que interligam os chips e uma centena de componentes espalhados por toda a sua superfície.

O componente básico da placa mãe é o PCB (printed circuit boards), a placa de circuito impresso onde são soldados os demais componentes (MORIMOTO, 2007).

“Embora apenas duas faces sejam visíveis, o PCB da placa-mãe é composto por um total de 4 a 10 placas (totalizando de 8 a 20 faces!). Cada uma das placas possui parte das trilhas necessárias, e elas são unidas através de pontos de solda estrategicamente posicionados;” (MORIMOTO, 2007).

Segundo Morimoto, o PCB é um dos componentes de mais baixa tecnologia, daí é comum que a sua produção seja terceirizada para países como a China, onde a mão de obra é mais barata.

Os menores componentes da placa, medindo pouco menos de um milímetro quadrado, são os resistores e os capacitores. Por serem pequenos são instalados de forma automatizada.

Os outros componentes, tais como os slots, capacitores e a maior parte dos conectores (fonte de alimentação, encaixes de placas e processador e etc) são encaixados em perfurações feitas na placa e a solda é feita na parte inferior. Então a placa mãe passa por mais uma máquina de solda que fixa todos os componentes com contatos na parte inferior (MORIMOTO, 2007).

Outro componente de fundamental importâcia para

Page 45: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 42

o bom fucionamento do computador é o BIOS, que controla o uso do hardware do computador e manter as informações relativas à hora e data.

A palavra BIOS é um acrônimo para Basic Input/Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída. Trata-se de um mecanismo responsável por algumas atividades consideradas habituais em um computador, mas que são de suma importância para o correto funcionamento de uma máquina. Se houverrem problemas que impeçam o funcionamento correto do BIOS o computador poderá parar de funcionar.

O BIOS é um software que fica gravado em um chip na placa mãe. Na grande maioria dos casos, o chip possui apenas uma pequena quantidade de memória Flash, o CMOS, que é composto por de 128 a 256 bytes de memória volátil e o relógio de tempo real.

É função do BIOS emitir uma mensagem de erro quando o teclado não está conectado, entre outros. Quando isso ocorre, o BIOS está trabalhando em

conjunto com o Post, um software que testa os componentes de hardware após o computador ser ligado

“Através de uma interface denominada Setup, também presente na Flash-ROM, é possível alterar configurações de hardware, como velocidade do processador, detecção de discos rígidos, desativação de portas USB, etc” (ALECRIM,2005).

O CMOS serve para armazenar as configurações do Setup, outra caracteristica é que ele é volátil, de forma que as configurações são perdidas quando a alimentação elétrica é cortada. Daí a necessidade de uma bateria, que mantém as configurações quando o micro é desligado.

6.2. Formatos da placa mãe

Existem dois formatos de placa mãe, o padrão AT e o ATX.

O formato AT surgiu em 1984 em um microcomputador lançado pela IBM. No AT (a fonte é desligada pelo botão liga/desliga do gabinete, que é incorporado à placa mãe) tanto a fonte quanto o gabinete são padronizados em AT e o conector de teclado era maior que o do ATX, pois o formato AT usava o conector DIN para os teclados

As placas mãe mediam nada menos que 36 x 32 cm. Placas tão grande eram caras de se produzir, de forma que pouco depois, em 1986, foi introduzido o formato Baby-AT ou Mini-AT, em que a placa mede apenas 24 x 33 cm, mas como não eram padronizadas entre os diversos fabricantes é fácil encontrar placas Baby-AT com tamanhos diferentes

Page 46: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 43

Uma característica do formato AT é que todos os conectores são presos no gabinete e ligados à placa mãe utilizando cabos flat, dessa maneira dificulta a montagem dos micros e a deixa um pouco mais trabalhosa. Além de contribuir para o amontoamento de cabos dentro do gabinete, prejudicando a ventilação e acumulando poeira.

Em seguida temos o formato ATX, que marca o início da era atual. O ATX foi desenvolvido pela Intel e introduzido juntamente com os primeiros micros Pentium II. O formato ATX trouxe um conjunto de modificações importantes. A mais visível delas é o painel traseiro, que concentra os conectores do teclado, mouse, porta serial, portas USB e também os conectores do vídeo, som e rede onboard.

FIGURA 6.1 – PAINEL TRASEIRO

“Onboard é o termo empregado para distinguir placas-mãe que possuem um ou mais dispositivos de expansão integrados. Por exemplo, há modelos que têm placa de vídeo, placa de som, modem ou placa de rede na própria placa-mãe.” (ALECRIM, 2005).

O formato ATX introduziu um novo padrão de fontes de alimentação: a fonte passou a fornecer também a tensão de 3.3V, utilizada por diversos componentes e não mais apenas os 12V e 5V das fontes AT. O formato do conector foi alterado e as fontes ATX incorporaram contatos adicionais, que permitem que a fonte seja ligada e desligada via software.

Page 47: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 44

6.3. Visão geral da placa mãe

FIGURA 6.2 – VISÃO GERAL DA PLACA-MÃE

6.3.1. Chipset

Outro componente de grande importância nas placas mãe é o Chipset. Ele é responsável pelo controle dos barramentos, acesso à memória, dentre outros. Hoje em dia, ele é divido em dois (na maioria das vezes), que são a Ponte Norte (North Bridge) – que controla a memória, barramento de vídeo (slot AGP ou slot PCI-Express), e transfere dados com a Ponte Norte – e a Ponte Sul (South Bridge) – que controla componentes, periféricos, tais como HDs, portas USB, barramentos PCI, dispositivos de som e rede.

O Chipset é também é responsável por delimitar a capacidade nas placas mãe, pois é ele quem vai definir qual a quantidade e tipo de memória suportada, quantos e quais tipos de HDs serão suportados, qual a velocidade máxima que o processador que será ligado à placa mãe poderá ter.

6.3.2. Slots de memória

Os slots de memória variam de acordo com o tipo de memória suportado. Por exemplo, uma memória do tipo DDR2 não encaixa em um slot para memórias DDR3, e vice-versa.

Page 48: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 45

FIGURA 6.3 – SLOTS DE MEMÓRIA RAM

6.3.3. Conexão com HD/Drivers ópticos

Os slots usados para a conexão entre a placa mãe e HDs, drivers de CD/DVD são os famosos IDE e SATA/SATA2. Atualmente, o mais rápido e que está sendo cada vez mais usado no mercado é o slot SATA2. Em relação aos SATAs ―normais‖, ele é duas vezes mais rápido, uma vez que a taxa de transferência de dados do SATA é de 150MB/s e do SATA2 é de 300MB/s.

6.3.4. Slots de Expansão

Os slots de expansão servem para que seja possível adicionar recursos à sua placa mãe. Neles você conecta placas de rede, placa de som, modems, placa de captura, etc. Os mais usados atualmente são os slots PCI (Peripheral Component Interconnect), PCI-Express 1x, PCI-Express e AGP.

FIGURA 6.4 – SLOTS PCI

6.3.5. Conectores de Alimentação

O conector de alimentação é o local onde você deve conectar a fonte (a qual distribui energia elétrica à placa e todos os demais componentes) à placa mãe. Existem dois modelos padrão: os AT e os ATX, como foram mostrados anteriormente: o primeiro é mais antigo, e praticamente já está fora de linha, o segundo é o mais atual, e é o mais usado.

Page 49: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 46

Há também conectores auxiliares que servem para suprir a demanda de energia do processador, fazendo com que haja maior estabilidade no funcionamento. Vale lembrar que a fonte é um item de extrema importância para o bom funcionamento do computador.

FIGURA 6.5 – CONECTOR PRINCIPAL ATX

6.3.6. Jumpers

Jumpers são compostos de plásticos revestidos de metal por dentro. Estas pecinhas servem para serem colocadas em pequenos pinos que se encontram na placa mãe. Dependendo do modo comoestes ―quadradinhos‖ são colocados nos pinos, diferentes configurações da placa mãe podem ser mudadas.

Existem ainda jumpers que servem para a conexão de cabos do gabinete. Estes cabos servem para que os botões ligar/desligar,

reset, os leds do gabinete funcionem. Outros jumpers servem para a conexão de saídas auxiliares, que são aquelas portas USB e de áudio que se localizam na frente do gabinete, ou ainda, outras saídas USB que são ligadas com placas auxiliares atrás do gabinete.

6.3.7. Portas de Entrada As portas PS/2 servem para conexão do mouse e do teclado no computador. A maior

vantagem de utilizar mouses e teclados com este padrão de conexão é que assim ficam liberadas mais portas USB em seu computador.

Já a porta USB é a porta de entrada mais ―versátil‖ da placa-mãe. Nela você pode conectar inúmeros dispositivos, de placas de captura à pendrives. Ela é uma porta do tipo Plug & Play, na qual você podê ligar dispositivos sem a necessidade de desligar o computador.

Atualmente existem três modelos de porta USB no mercado: USB 1.1, que caiu em desuso, e USB 2.0, a qual é a mais utilizada nos dispositivos ultimamente. Também temos a porta USB 3.0, que pode ser 10x mais rápida que a USB 2.0.

6.3.8. Soquete para Processador

O processador é encaixado em um conector da placa mãe chamado soquete. Em geral, processadores de gerações diferentes utilizam soquetes diferentes. Certamente um soquete para processador AMD K6 II não aceitará um processador Intel Pentium 4 e vice e versa. Pode ocorrer também que um processador tenha soquetes diferentes, a exemplo disso temos o Pentium 4 e o Athlon 64, que tiveram três versões de soquetes.

Page 50: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 47

Processadores Intel a) Placas com soquete LGA 775: Este é o formato mais recente do Pentium 4 e foi lançado no começo de 2004. Atualmente esse soquete é utilizado por processadores Core 2 Duo e

derivados. Vale ressaltar que no caso do Core 2 Quad, nem toda placa suporta esse processador, mesmo usando o soquete correto.

b) Placas com soquete LGA 1366: Esse soquete encaixa os processadores de nova geração Core i7 e Core i7

Extreme, que foram lançados em 2008. Processadores AMD a) Placas com soquete 939: Usado por modelos de Athlon 64. Seu diferencial é que seus processadores

operam com DDR de 128 bits (dois canais de memória). b) Placas com soquete AM2+: Foi lançado para o processador Phenom eles operam com memória

DDR2/1066. A novidade deste modelo é a economia de energia. c) Placas com soquete AM3: Desenvolvida para processadores Phenom II, possui suporte a DDR3.

Além de se preocupar com o formato da placa de CPU, é preciso também que seja considerada a sua compatibilidade com o processador a ser usado. Podemos dividir as placas de CPU em diversas categorias, de acordo com o soquete usado pelo processador:

TABELA 6.1 – SOQUETE E PROCESSADORES SUPORTADOS

6.4 Marca, modelo, fabricante

Sendo a placa-mãe o elemenoto chave para o computador, na hora da escolha da mesma itens como soquete do processador e slot PCI-Express devem ser levados em conta, além do chipset. Abaixo listamos marcas e modelos mais famosas.

Page 51: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 48

Fabricante Descrição Modelos

ASUS

A Asus não fabrica apenas placa-mãe, mas outros componentes de hardware. È líder do mercado, suas placa-mãe são de boa qualidade e de uso para computadores que necessitam de bom desempenho

M5A88-V ASUS MAXIMUS VI EXTREME F1A55-M LX SABERTOOTH Z77 (ASUS) M5A78L-M LX P8H61-M LX3 P8Z77-V

GIGABYTE

Essa marca possui bons recursos e é indicada para quem necessita de relação custo/benefício. A maioria é compatível com processadores Intel.

Intel Socket 2011 Intel Socket 1366 Intel Socket 1150 Intel Socket 1155 Intel Socket 1156 Intel Socket 775 Intel CPU Onboard AMD Socket FM2 AMD Socket FM1 AMD Socket AM3+ AMD Socket AM3 AMD Socket AM2+ AMD Socket AM2 AMD BGA FT1

TABELA 6.2 – PRINCIPAIS MARCAS DE PLACA-MÃES DO MERCADO

Atividade de Pesquisa: Escolha alguns modelos, baixe seus manuais e liste as principais características de cada

uma delas.

6.5. Pré-montagem e teste da placa mãe

6.5.1. Cuidados iniciais

Temos que atentar para eletricidade estática, pois os chips ―sentem‖ essas descargas e podem ser danificados.

Para proteger seus equipamentos devemos tomar cuidados simples: ao retirá-los das embalagens devemos sempre segura-los pelas bordas, sem tocar nos chips e conectores. Um disco rígido de ser segurado pela sua carcaça e não pela placa de circuito. Processadores devem ser segurados sem que haja toque nos contatos metálicos.

Page 52: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 49

Leve em consideração os seguintes cuidados:

1 – Antes de manusear as peças, toque na chapa metálica do micro para dissipar a energia estática, esse processo deve ser repetido a cada 15 minutos;

2 – Toque as placas pelas suas bordas laterais;

3 – Para técnicos indica-se o uso de pulseiras anti-estática, que deve estar ligada a um ponto de TERRA na rede elétrica;

4 – Nunca devemos fazer ou desfazer conexões internas de placas, chips e cabos com o equipamento ligado, a fim de evitar que o equipamento seja danificado;

5 – Para termos total segurança no manuseio das conexões do PC, devemos desligar o computador da rede elétrica.

6.6. Montagem da placa mãe

Antes de começar a instalação da placa mãe, tenha sempre em mãos todos os materiais necessários para a montagem de computadores, e sempre realize os procedimentos com cautela.

Após ter aberto o gabinete (você deverá remover ambas as laterais), note se o gabinete possui uma chapa de alumínio localizada atrás dele, a qual possui furos para encaixe do painel traseiro da placa mãe.

Você deve retirar esta peça caso ela tenha vindo junto do gabinete, pois geralmente os encaixes são diferentes dos das placas mãe, e toda placa mãe nova vem com um

espelho próprio para ela, o qual deve ser instalado no gabinete antes da placa mãe ser inserida.

Se este for o seu caso, tome cuidado para inserir o espelho corretamente, pois só é possível encaixar a placa no espelho de uma maneira. Fique atento para os desenhos que aparecem ao lado de cada furo no espelho: estes desenhos devem ficar para o lado de fora do gabinete.

Caso você esteja reinserindo a placa mãe no gabinete por motivos de manutenção ou limpeza, não é necessário retirar o espelho do gabinete.

Gabinetes novos também costumam vir com fontes, as quais nem sempre podem ser boas o suficiente (vai depender da potência do computador que você está montando). Fique atento, pois a fonte é um item importantíssimo, e que pode ocasionar danos quando ela não possui força suficiente para suprir a quantidade de energia que o computador necessita.

Antes de iniciar o processo de fixação da placa mãe no

Page 53: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 50

gabinete, você pode instalar alguns componentes, tais como processador e memórias, pois esta tarefa é mais fácil quando realizada com a placa mãe fora do gabinete. Porém, se você conseguir retirar a chapa de apoio do gabinete, você pode fazer isso após ter fixado a placa na chapa, antes de reinserir a chapa no gabinete.

Observe a placa mãe e perceba que existem furos localizados nas extremidades da placa. Esses furos são os locais nos quais devem ser introduzidos os parafusos para a devida fixação da placa. Note que na chapa de apoio do gabinete também existem furos, nos quais os parafusos que seguram a placa deverão ser fixados.

O gabinete utilizado possui relevo nas áreas em que se localizam os furos para os parafusos, entretanto, é mais comum que os gabinetes tenham toda a chapa de apoio da placa mãe plana. Neste caso, você não deve inserir a placa mãe diretamente na chapa de apoio do gabinete. Antes disso, é preciso inserir as roscas de base para que nelas sejam fixados os parafusos da placa mãe.

Além das roscas de base, existem também as bases de suporte com trava, as quais são peças auxiliares na instalação da placa. Você não deve utilizar apenas elas para fixar a placa mãe ao gabinete, pois elas devem ser utilizadas apenas quando faltarem às bases de rosca para parafusar a placa. Diferentemente dos parafusos, as bases de suporte com trava devem ser inseridas diretamente na placa, e não sobre as roscas de base.

Pode parecer uma tarefa um pouco chata a de acertar em quais furos vão as roscas de base, ainda mais quando a chapa de apoio do seu gabinete possui muitos furos. Para facilitar o trabalho, você pode posicionar a placa mãe sobre a chapa e localizar quais são os furos nos quais devem ir as roscas.

Insira as roscas de base nos devidos furos da chapa de apoio do gabinete. É possível utilizar um alicate para deixar as roscas mais firmes, mas não aplique muita força, pois isso pode danificar os furos de encaixe da chapa de apoio. Caso faltem roscas de base, insira bases de suporte com trava (procure inseri-

las nos furos centrais, de modo que os furos laterais fiquem para as roscas de base e parafusos, assim a placa fica melhor fixada).

Page 54: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 51

6.6.1. Fixando a placa

Antes de parafusar a placa, atente para os furos dela. Pode ser que existem dois tipos de furos: os metalizados e os não metalizados. Furos metalizados podem receber parafusos sem a necessidade de utilizar arruelas isolantes para fixação dos parafusos na placa, já nos furos não metalizados (os quais não são tão comuns de serem encontrados nas placas da atualidade), isso não é possível.

Vale lembra que, para os casos em que a placa mãe é nova, a espuma que vem junto da placa na caixa dela não deve ser utilizada na hora da inserção da placa! Esta espuma serve apenas para auxiliar na embalagem da placa quando ela sai da fábrica, e não para a instalação.

Caso você faça isso, o componente pode ser prejudicado, pois pode ocorrer curto-circuito.

Após ter inserido as roscas de base e as bases de suporte com trava (se isso foi necessário) nos devidos furos da chapa de apoio do gabinete, você deve posicionar a placa sobre a chapa de apoio e fixá-la com os parafusos.

Quanto aos parafusos que devem ser utilizados para esta tarefa, podem ser utilizados parafusos de rosca fina ou grossa. Procure por parafusos que tenham a cabeça mais larga, e use o mesmo padrão em todos os furos da placa.

Caso faltem parafusos para todos os furos da placa, utilize as bases de suporte com trava para complementar a fixação (lembre-se, elas devem ser utilizadas apenas para complementar,

nunca utilize somente elas para a fixação da placa). Se for necessário, procure utilizá-las nos buracos centrais da placa.

6.7. Finalização e Teste

Após a montagem, o teste da placa-mãe é feito usando pelo menos um pente de memória RAM, a fonte, um processador compatível. Caso não estejam conectados os pinos do painel frontal, deve-se localizar dois pinos chamados PWR (ou Power).

Atividade de Pesquisa Divida a sala em grupos e pesquise escolha um modelo de placa-mãe para servidor,

notebook e Desktop e apresente sua pesquisa em forma de seminário.

Page 55: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 52

7.0 Instalando o processador

Sabemos que o processador é a parte mais fundamental para o funcionamento de um computador. Eles são circuitos digitais que realizam operações como: cópia de dados, acesso a memórias e operações lógicas e matemáticas. O processador é a unidade central de processamento (CPU) de computador ou sistema computacional.

O processador é um circuito integrado que executa instruções de máquina, realizando diversos cálculos e tomadas de decisão. É o ―cérebro do computador‖, pois qualquer tarefa é executa por ele.

Microprocessador é o nome dado ao processador usado em PCs (Computadores Pessoais), servidor, notebook, Workstation e mainframe usado por pessoas, empresas e instituições em geral.

Ele é também o componente onde são usadas as tecnologias de fabricação mais recentes. O processador é o componente mais complexo e frequentemente o mais caro, mas ele não pode fazer nada sozinho. Como todo cérebro, ele precisa de um corpo, que é formado pelos outros componentes do micro, incluindo memória, HD, placa de vídeo e de rede, monitor, teclado e mouse.

Dentro do mundo PC, tudo começou com o 8088, lançado pela Intel em 1979 e usado no primeiro PC, lançado pela IBM em 1981.

Depois veio o 286, lançado em 1982, e o 386, lançado em 1985. O 386 pode ser considerado o primeiro processador moderno, pois foi o primeiro a incluir o conjunto de instruções básico, usado até os dias de hoje. O 486, que ainda faz parte das lembranças de muita gente que comprou seu primeiro computador durante a década de 1990, foi lançado em 1989, mas ainda era comum encontrar micros com ele à venda até por volta de 1997. Depois entramos na era atual, inaugurada pelo Pentium, que foi lançado em 1993, mas demorou alguns anos para se popularizar e substituir os 486.

Em 1997 foi lançado o Pentium MMX, que deu um último fôlego à plataforma. Depois, em 1997, veio o Pentium II, que usava um encaixe diferente e por isso era incompatível com as placas mãe antigas. A AMD soube aproveitar a oportunidade, desenvolvendo o K6-2, um chip com uma arquitetura similar ao Pentium II, mas que era compatível com as placas soquete 7 antigas. A partir daí as coisas passaram a acontecer mais rápido. Em 1999 foi lançado o Pentium III e em 2000 o Pentium 4, que trouxe uma arquitetura bem diferente dos chips anteriores, otimizada para permitir o lançamento de processadores que trabalham a frequências mais altas. O último Pentium III trabalhava a 1.0 GHz, enquanto o Pentium 4 atingiu rapidamente os 2.0 GHz, depois 3 GHz e depois 3.5 GHz. O problema é que o Pentium 4 possuía um desempenho por ciclo de clock inferior a outros processadores, o que faz com que a alta frequência de operação servisse simplesmente para equilibrar as coisas.

Page 56: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 53

A primeira versão do Pentium 4 operava a 1.3 GHz e, mesmo assim, perdia para o Pentium III de 1.0 GHz em diversas aplicações. Quanto mais alta a frequência do processador, mais ele esquenta e mais energia consome, o que acaba se tornando um grande problema. Quando as possibilidades de aumento de clock do Pentium 4 se esgotaram, a Intel lançou o Pentium D, uma versão dual-core do Pentium 4. Inicialmente os Pentium D eram caros, mas com o lançamento do Core 2 Duo eles caíram de preço e passaram a ser usados até mesmo em micros de baixo custo.

Os Pentium D eram vendidos sob um sistema de numeração e não sob a frequência real de clock. O Pentium D 820, por exemplo, opera a 2.8 GHz, enquanto o 840 opera a 3.2 GHz. Em 2003 a Intel lançou o Pentium M, um chip derivado da antiga arquitetura do Pentium III, que consome pouca energia, esquenta pouco e mesmo assim oferece um excelente desempenho. Um Pentium M de 1.4 GHz chega a superar um Pentium 4 de 2.6 GHz em diversas aplicações. O Pentium M foi desenvolvido originalmente para ser usado em notebooks, mas se mostrou tão eficiente que acabou sendo usado como base para o desenvolvimento da plataforma Core, usada nos processadores Core 2 Duo fabricados atualmente pela Intel. O Pentium 4 acabou se revelando um beco sem saída, descontinuado e condenado ao esquecimento.

Paralelamente a todos esses processadores, temos o Celeron, uma versão mais barata, mas com um desempenho um pouco inferior, por ter menos cache ou outras limitações. Na verdade, o Celeron não é uma família separada de chips, mas apenas um nome comercial usado nas versões mais baratas (com metade ou um quarto do cache) de vários processadores Intel. Existem Celeron baseados no Pentium II, Pentium III, Pentium 4, Pentium M e também o Celeron 4xx, que é uma versão single-core (e com menos cache) do Core 2 Duo.

7.1. RISC e CISC

Principal característica de máquinas CISC:

- Conjunto de instruções de linguagem de máquina maior e mais complexa

Micro programa maior e mais lento.

Principais características de máquinas RISC:

- Em uma máquina RISC, há um pequeno número de instruções executados diretamente pelo hardware sem nenhum interpretador ou micro programa.

- A unidade de dados da máquina RISC é otimizada para garantir um mínimo de tempo de ciclo de dados.

- Poucas instruções e modos de endereçamento.

Page 57: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 54

TABELA 7.1 – COMPARATIVO RISC E CISC

7.2. ARM

A arquitetura ARM não é exatamente uma novidade, pelo contrário. Criada em 1983, ela está prestes a completar três décadas de existência e vê agora as suas possibilidades ampliadas. Desenvolvida pela inglesa Acorn Computer Limited, foi à época o primeiro processador RISC criado para uso comercial.

Até então, a maioria dos computadores utilizava a arquitetura CISC, com suporte instruções complexas, simultâneas e de execução mais lenta — mas que resultavam em códigos menores, pela simplificação da estrutura de programação decorrente e menos entradas e saídas (diminuindo assim a necessidade de memória).

Os RISC, por outro lado, visam à simplificação dessas instruções, com o intuito de atingir a máxima eficiência por ciclo (podendo realizar tarefas menores com processos mais curtos) e uma maior ordenação das operações dentro do núcleo de processamento.

Por terem um número menor de circuitos internos, os RISC também podem trabalhar com clocks mais altos. Cabe observarmos, no entanto, que as divisões entre estes dois termos estão se tornando cada vez mais nebulosas, uma vez que os processadores modernos já combinam as duas linhas em suas diferentes camadas de hardware.

Os processadores ARM representam hoje a maioria absoluta em equipamentos portáteis. iPhone, Palm Pre, calculadoras, smartphones e até mesmo alguns notebooks utilizam essa tecnologia para as operações de processamento.

7.3. Velocidades

O FSB ou System Bus (Barramento de sistema) é o conjunto de pinos do processador que faz a comunicação com a memória e outras partes da placa mãe. A velocidade do FSB é chamada CLOCK EXTERNO. É preciso saber identificar a velocidade do FSB do processador e da placa mãe, caso contrário o desempenho do processador será reduzido. Também é preciso conhecer esse parâmetro para fazer uma instalação correta, caso contrário o processador poderá não funcionar, ou mesmo ser danificado.

Page 58: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 55

O FSB da placa mãe é a ligação entre os pinos do processador e os pinos de circuitos da placa mãe (chipset). Para que um processador seja compatível com uma placa mãe é preciso que a placa tenha o tipo de soquete requerido por este processador. Além disso é preciso garantir a compatibilidade de velocidades do FSB. A regra a ser seguida é a seguinte: A velocidade do FSB da placa mãe deve ser igual ou superior à velocidade do processador.

O processador tem duas velocidades:

Clock interno: Velocidade de execução de programas;

Clock externo: Velocidade de acesso à memória e outras partes do computador.

Fabricantes

Existem no mundo apenas quatro grandes empresas com tecnologia para fabricar processadores competitivos para micros PC: a Intel (que domina mais de 60% do mercado), a AMD (que disputa diretamente com a Intel), a VIA (que fabrica os chips VIA C3 e C7, embora em pequenas quantidades) e a IBM, que esporadicamente fabrica processadores para outras empresas, como a Transmeta.

7.4. Escolhendo processadores para compra

Nome do processador Overclock Frequency Preço

Intel Core i7-2920XM 2,5 GHz (3,5 GHz de

frequência Max Turbo) R$ 1096,00

Intel Core i7-920XM 2 GHz (3,2 GHz de

frequência Max Turbo) R$ 1054,00

Intel Core i7-2820QM 2,3 GHz (3,4 GHz de

frequência Max Turbo) R$ 568,00

Intel Core i7-2649M 2,30 GHz (3,2 GHz de frequência Max Turbo)

R$ 346,00

Intel Core i5-2540M 2,6 GHz (3,3 GHz de

frequência Max Turbo) R$ 266,00

Intel Core i5-580M 2,66 GHz (3,33 GHz

Frequência Max Turbo) R$ 266,00

TABELA 7.2 – PROCESSADORES INTEL

Page 59: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 56

TABELA 7.3 – PROCESSADORES AMD

Atividade de Pesquisa

Pesquise sobre outros processadores Intel, AMD, VIA e IBM e faça um comparativo entre eles analisando preço, velocidades, etc.

7.5. Manutenção e instalação de processadores

Antes de dar início ao trabalho, será interessante que você possua um plástico antiestático para que possa manusear a placa mãe sobre ele. Estes plásticos costumam vir junto com placas-mães novas, e são compostos de material isolante, o que faz com se tenha mais segurança para trabalhar com a placa.

FIGURA 7.1 – EMBALAGEM PLACA-MÃE

Ainda que você esteja trabalhando com um computador já montado (em casos de upgrade ou troca de periféricos) é possível inserir o processador com a placa mãe parafusada ao gabinete, entretanto é extremamente aconselhável que o processo de instalação do processador seja feito com a placa mãe fora do gabinete, pois assim você

poderá trabalhar com mais espaço e maior facilidade, o que evita possíveis acidentes.

Depois de ter posicionado corretamente a placa mãe sobre o plástico antiestático, localize o soquete. Posicione a placa mãe de modo que a alavanca fique ao seu lado esquerdo e o painel traseiro ao lado contrário ao que

Processador Overclock Frequency

AMD Phenom II X940 2,4 GHz

AMD Phenom II X620 3,1 GHz

AMD Phenom II N970 2,2 GHz

AMD Phenom II N660 3,0 GHz

AMD Turion II N550 2,6 GHz

Page 60: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 57

você se localiza.

Pressione esta alavanca para baixo e para fora, com cuidado para não encostar aos contatos do soquete, de modo que ela desprenda-se do local de fixação. Gire a alavanca delicadamente para o lado oposto ao fixado até que você perceba que ela atingiu a posição máxima. Pode ser que exista uma tampa metálica sobre o soquete, neste caso, levante-a também, seguindo procedimento parecido com o da alavanca.

Se sua placa mãe for nova, pode ser que haja uma tampa PnP (Pick’nPlace) sobre a tampa de encaixe do processador. Retire a tampa PnP, tomando sempre o cuidado para não encostar nos contatos do soquete.

Dependendo do modelo do soquete, pode ser que haja uma seta em um dos cantos do soquete. Este é detalhe importante, pois você deverá prestar atenção nela na hora de inserir o processador, pois só há uma forma correta de conectar o processador à placa mãe. No caso do soquete do modelo da placa mãe utilizada, note que uma das pontas do soquete está cortada, e que faltam pinos em um dos lados do soquete.

7.6. Inserindo o processador na placa

Analise o processador e veja que nele também há uma seta. A seta do processador deve ir sobre a seta localizada no soquete (neste caso, sobre a ponta cortada). Pegue o processador cuidadosamente, utilizando os dedos polegar, indicador e médio. Segure o processador pelas bordas.

Se o processador que você está utilizando for novo, ele também poderá conter uma tampa protetora, a qual deve ser retirada para que o processador possa ser inserido corretamente. Neste caso, retire a tampa com o auxílio de sua outra mão.

Note os conectores dourados na parte inferior do computador. Eles são responsáveis pelas trocas de informações entre o processador e a placa mãe. Seja extremamente cauteloso, de maneira alguma toque nos apoios dourados do processador. Talvez o modelo do seu processador possua pinos, você deve ter cautela para não desalinhá-los, pois isto fará com que o processador não se encaixe devidamente no soquete, o que

também poderá comprometer o processador.

Perceba que também existem detalhes na parte inferior no processador. Note que faltam alguns conectores, bem como faltavam alguns na placa mãe.

Desta vez, segure o processador apenas com os dedos polegar e indicador, pelas bordas, e leve-o até o soquete, localize as setas e posicione o processador da maneira adequada. Mantenha o processador orientado com os apoios dourados para baixo e tente mantê-lo bem alinhado horizontalmente. Insira-o

Page 61: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 58

cuidadosamente na placa mãe. Após tê-lo inserido, você pode dar um leve toque sobre o processador para garantir que ele esteja bem fixado e alinhado.

Se tudo estiver correto, você poderá abaixar a alavanca sem problemas. Se o soquete da sua placa mãe possuir uma tampa metálica, esta deverá ser abaixada antes da alavanca Não é necessário esforço para que a alavanca for recolocada em seu devido lugar, se você achar que está fazendo esforço demasiado, analise se o processador está

inserido corretamente, alinhado e devidamente encaixado.

7.7. Inserindo o cooler

Alguns modelos de coolers são mais difíceis de serem inseridos quando a placa mãe já está conectada ao gabinete, enquanto outros não apresentam tanta dificuldade.

Se você está manuseando um processador novo, ele poderá já possuir um cooler. Isto ocorre quando se compra processadores do modelo In a Box (Na Caixa). Caso você tenha comprado um modelo OEM, o qual não vem junto de um cooler, você deverá adquirir um cooler para realizar a instalação correta do processador, pois caso contrário seu computador não irá funcionar.

Tome cuidado para não comprometer a pasta térmica do dissipador de calor do cooler. Caso você esteja trabalhando com um cooler que já estava fixado, é recomendado que fosse reaplicada a pasta térmica. Se o cooler for novo e já possuir pasta, não se preocupe em reaplicar ou trocar a pasta térmica.

Note que próximo ao soquete existe um conector de energia ao qual será ligado o cabo de força da ventoinha do cooler. Geralmente, acima desse conector você verá escrito "CPU_FAN". Procure orientar o cooler de maneira que esse cabo fique posicionado próximo ao conector da placa mãe.

Alinhe o cooler horizontalmente à placa mãe e insira-o sobre o processador. Antes de fixar o cooler, certifique-se de que o cabo de energia não está mal posicionado (preso ou de alguma outra forma que possa impedir a fixação correta do cooler).

O modo como cada cooler é fixado pode variar bastante dependendo do fabricante e do modelo. Para escolher o cooler você deve consultar o manual do fabricante. Processadores In a Box vêm com manuais explicativos.

Se seu cooler for igual ao da foto, basta pressionar os prendedores laterais do cooler, fazendo uma leve pressão com as pontas dos dedos para que eles encaixem-se à placa mãe, fixando assim o cooler. Antes de fazer pressão sobre os prendedores, certifique-se de que eles estão posicionados corretamente sobre os furos da placa mãe.

Page 62: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 59

O custo do cooler em geral representa cerca de 2% do valor total do micro, evite economizar na hora de adquiri-lo, pois um cooler de má qualidade pode trazer graves consequências para o funcionamento do processador e, por que não dizer, do próprio computador.

Verifique se o cooler ficou nivelado à placa mãe. Você pode dar uma puxada leve para certificar-se de que ele está bem fixo. Por fim, ligue o cabo de energia da ventoinha do cooler ao conector da placa mãe, observando qual é a orientação correta na qual ele deve ser conectado. Tenha cuidado na disposição do cabo, de forma que ele não atrapalhe o funcionamento da ventoinha.

A essa altura, já é possível ter uma ideia do que são e de como funcionam os processadores. Esse assunto, porém, é muito dinâmico e não se deve deixar de acompanhar a sua evolução, junto aos fabricantes. Não importa em que área da informática atuamos, é preciso conhece-los a fundo: se trabalhamos com redes de computadores, é fundamental saber qual o melhor processador para nosso servidor. Se formos programadores é importante conhecer a arquitetura dos processadores, que é, enfim, o cérebro do computador.

Atividade de Pesquisa Pesquise sobre os principais processadores utilizados em Servidores, Notebooks e

Desktop. Indique preço, valor do clock, quantidade de núcleos, etc.

Page 63: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 60

8 Instalação dos pentes de memória RAM

A instalação da memória RAM é uma tarefa relativamente simples. O que deve-se fazer inicialmente é determinar algumas características que sejam compatíveis com a máquina em questão. Temos que atentar para:

Quantos de memória realmente necessito

Atualmente, os valores de memória RAM giram entorno de 2GB, 4GB até 6GB em computadores de usuários comuns, porém esses valores dependem do conjunto do hardware e do Sistema Operacional. A Microsoft afirma que o WINDOWS 7 pode utilizar capacidades de acordo com a tabela abaixo, É claro a necessidade de aliar isso ao hardware:

Edição do Microsoft Windows 7

Máxima memória RAM suportada

Starter 2GB

Home Basic 8GB

Home Premium 16GB

Profissional 192GB

Empresa 192GB

Ultimate 192GB

TABELA 8.1 – SISTEMA OPERACIONAL E MEMÓRIA PRINCIPAL MÁXIMA SUPORTADA FONTE: MICROSOFT

Além disso a arquitetura do Sistema é importante pois sistemas de 32 bits só reconhecem até 4GB.

Quanto de memória já se possui, caso queira expansão;

Caso deseja-se expandir a memória já existente, deve-se verificar as condições acima além de consulta no manual da placa-mãe.

Quais são os valores de frequência, latência e tensão;

Outra característica é o clock com a memória trabalha. Alguns pentes trabalham com clock de 400MHz à 2000MHz usando o efeito multiplicador. Quanto maior esse valor, maior a velocidade com que a memória irá trabalhar, porém é necessário verificar se até quais valores a placa-mãe consegue trabalhar, afim de evitar desperdícios. Em alguns casos, se a frequência da memória RAM for superior ao da placa-mãe, ela pode nem funcionar. Se funcionar, ficará limitada pelo menor valor.

A memória ainda deve suportar os níveis de tensão pré estabelecidos pela motherboard.

Page 64: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 61

A latência é o tempo que a memória demora para ter acesso a um dado. Nesse caso quanto menor o valor, melhor para o desempenho.

Quantidade de pentes;

A quantidade de pentes de memória é variável de máquina para máquina. El algumas placas encontra-se 1, 2 ou 4, dependendo do modelo da mesma.

Tipo de pente e de memória;

Os tipos de memória podem ser observados na tabela abaixo.

Tipo de Memória Descrição

SRAM (Static RAM) Esse tipo de memória era basicamente utilizada na memória cache de processadores antigos

DRAM (Dinamic RAM) Possui transistores e capacitores associados, necessita de atualização constante.

FPM DRAM (Fast Page Mode Dinamic RAM)

Forma original da DRAM, consegue fazer taxa de transferência máxima de 170MB/s para a cache L2

EDO RAM (Extended Data-Out RAM)

É aproximadamente 5% mais rápida que a FPM DRAM e ainda possui transferência máxima de 264MB/s com a cache L2

SDRAM (Sincronous DRAM) ou DIMM

Utiliza o modo burst, que é a ação de de ficar verificando se há necessidade de dados enviados pelo processador, lendo as colunas de cada bit. É mais veloz que a EDO, possuindo taxa de transferência máxima para cache L2 de 528MB/s

DDR RAM (Double Data Rate RAM)

Esse é o padrão mais utilizado atualmente. Possuem a capacidade de trabalhar o dobro com o mesmo nível de clock. A transferência se dá no início do clock e a outra no final da transferência

RDRAM (Rambus DRAM)

Desenvolvida pela empresa RAMBUS, foi projeta para transferência de poucos bits, porém trabalha a nível alto de clock, utilizando o canal RAMBUS. Os módulos vem com dissipador de calor, pois as

Page 65: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 62

mesmas esquentam muito.

Cartão de Crédito Autocontida em notebooks, conectadas em slots especiais

Cartão PCMCIA

Outro modelo de memória autocontida para notebooks, porém não proprietários onde pode-se instalar em máquinas cujo barramento seja compatível com cartão.

TABELA 8.2 – TIPOS DE MEMÓRIA

Atividade de Pesquisa: pesquises imagens dos módulos de memória e produza banners ou cartazes para o

laboratório de hardware.

8.1 Marca, modelo, fabricante

Mais uma vez, a placa-mãe ordena quais os fabricantes e modelos que podem ser usados como módulos de memória RAM. Grande parte delas costumam fornecer dados relativos a fornecedores qualificados. Essa lista recebe o nome de QLV (Qualified Vendor List) e nela encontramos principais modelos e marcas recomendadas para a placa.

Abaixo segue um exemplo de QLV

FIGURA 8.1 – EXEMPLO DE QLV

Com essa lista em mãos é possível consulta de preço e além disso adquirir um pente que possua maior estabilidade e confiabilidade para ser usado na máquina

Page 66: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 63

Fabricante Descrição Modelos

CORSAIR

Conhecida pela sua durabilidade, qualidade e preços altos, essa marca é mais indicada para computadores que necessitam de maior desempenho. Para alguns modelos de processadores, existem modelos particularizados para agir em conjunto e aumentar o desempenho.

Dominator

Platinum

Dominator

Vengeance

Pro Series

Vengeance

XMS

KINGSTON

Empresa se caracteriza pelo desenvolvimento de memórias do tipo flash, apesar está entrando no mercado de memórias RAM a pouco tempo mas não deixa nada a desejar na produção de memórias RAM. Possuem linhas específicas para notebooks, desktop e servidores.

Blu

Blu

Black

Red

Genesis

10th Anniversary Edition

Genesis

Pnp

LoVo

Predator

Predator

Beast

H2O

SAMSUNG

É a mais recomendada quando se necessita da relação custo/benefício e além disso conseguem trabalhar de maneira eficiente quando se exige um pouco mais do hardware. Foi a primeira empresa a divulgar o desenvolvimento da primeira DDR4.

TABELA 8.3 – PRINCIPAIS MARCAS DE MEMÓRIA

Page 67: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 64

Caso seja necessário, pode-se instalar pentes de memória com marcas diferentes, entretanto elas devem possui mesmas configurações.

8.2 Conteúdo da embalagem e cuidados iniciais

Antes de mais nada, toda tarefa de troca ou manutenção no computador, deve-se desliga-lo totalmente, afim de se evitar acidentes ou falhas. Use, sempre que possível, pulseira antiestatica.

Os pentes geralmente vem em embalagens de plásticos antiestaticas e deve-se tomar cuidado ao abrir e manipulá-las.

Não esqueça de consultar a placa-mãe para verificar a compatibilidade entre memória e a mesma.

FIGURA 8.2 – PENTE DE MEMÓRIA NA EMBALAGEM

A forma correta de manusear é sempre pegar pelas bordas e nunca na parte dos circuitos.

FIGURA 8.3 – FORMA CORRETA DE MANUSEAR O PENTE DE MEMÓRIA

Page 68: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 65

Após a retirada do pente escolhido, remova, caso haja os pentes antigos. Para isso, remova as travas com cuidado e retire os antigos módulos.

Novamente com cuidado, insira o novo módulo observando a pinagem do slot verificando a posição correta que deve-se fixar. Após a colocação do pente, utilize os dedos fazendo uma pequena pressão, forçando os pentes na direção como mostra a figura.

FIGURA 8.4 – ENCAIXANDO O PENTE DE MEMÓRIA

As memórias estarão corretamente instaladas se as travas de segurança estiverem na mesma posição de início.

8.3 Dual Channel

É a tecnologia que permite um componente que se comunique com a memória RAM, seja um chipset ou mesmo Processador, efetuar leituras e/ou escrita de dados com dois canais de memória ao mesmo tempo. Nesse sentido, há um aproveitamento em dobro das memórias. Se por um acaso, cada pente de memória possuir um barramento com 64 bits, é possível executar tarefas com 128 bits.

Para isso, necessita-se, além da compatibilidade da placa-mãe, o uso de 2 pentes idênticos, ou seja, capacidade, frequência de clock e latência. Até a marca e o modelo são recomendados que sejam os mesmos nesse caso, mas isso não inviabiliza o uso de marcas diferente.

Para verificar se o serviço está sendo usado, utilize o programa CPU-Z e verifique. A figura abaixo mostra a memória trabalhando com apenas um canal.

FIGURA 8.5 – CPU-Z IDENTIFICANDO QUANTOS CANAIS ESTÃO SENDO UTILIZADOS

Page 69: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 66

O serviço é habilitado quando se instala corretamente os dois pentes de memórias nos dois slots válidos. Os slots válidos são facilmente identificados por cores, pois os mesmo possuem a mesma cor.

8.6 - DUAL CHANNEL

Nesse caso, utilize as mesmas cores, mas vale a pena conferir no manual da placa-mãe as características do Dual Channel.

Em algumas placas-mãe, já existe a tecnologia Triple Channel.

8.3 Finalização da instalação e teste

Após ter a certeza que os módulos estão instalados, feche a tampa do gabinete e ligue o computador. Se estiver algum erro de montagem ou memória danificada, o sistema de beeps entrará em ação indicando algum erro. Além disso, o micro ficará sem exibir sinal de vídeo.

Você ainda pode verificar a quantidade de memória instalada no Sistema Operacional usando o programa CPU-Z ou AIDA.

Atividade de Pesquisa Pesquise sobre características de Memória RAM utilizados em Notebooks, Servidores

e Desktop.

Page 70: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 67

9 Conexão dos cabos e comunicação do gabinete com a placa mãe

O painel frontal dos gabinetes possuem algumas funções ou portas que devem ser conectadas diretamente na placa-mãe. São fios que geralmente são padronizados, mas será, na maioria das vezes, necessário a utilização do manual da placa-mãe caso queira a ligação completa. Além das funções mais conhecidas (Reset, Liga/Desliga, etc), na parte da frente do gabinete, dependendo do modelo, possui outras

portas como USB, HDMI, HDD-Sata.

O botão Reset era o único botão localizado na parte da frente dos computadores antigos, visto que o botão power era localizado na traseira do gabinete. O painel frontal só veio a surgir no fim da década de 80 que possuía os LEDs, que mostravam atividade no disco rígido, os botões POWER e RESET. Alguns possuíam ainda um pequeno display indicando o valor do clock do processado

9.1 Manual de instalação da placa mãe

O manual da placa-mãe é um documento de bastante importância. Nele, podemos identificar e localizar cada elemento, verificar todas as características técnicas, bem como qual componentes são compatíveis com a mesma. É importante que identificar o modelo e a marca da placa-mãe, para, caso não possua o manual em mãos, termos a possibilidade de pesquisar e baixa-los diretamente da internet. O site do fabricante deve possuir esse material.

9.2 Conexão do painel frontal

A conexão do painel frontal na placa-mãe encontra-se geralmente na borda. Localize-os com o auxílio do manual da placa-mãe. A figura abaixo mostra um exemplo.

Page 71: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 68

FIGURA 9.1 - EXEMPLO CONEXÃO PAINEL FRONTAL

Os conectores mais conhecidos são: Power SW, Power LED, Reset SW, Speaker, HDD LED. Existem conectores que são Polarizados e Não Polarizados. Os Polarizados exigem um cuidado maior, pois devemos identificar a posição do fio positivo (+) e o negativo ( - ). O fio Negativo é o fio na cor branca.

9.2.1 Power SW

É a conexão faz com que o contato inicie o computador e desligue-o também. Dependendo do Sistema Operacional, pode ser usado para colocar a máquina em modo de hibernação ou baixo consumo de energia. Esse conector Não é Polarizado., ou seja, pode ser encaixado de duas formas, sem necessariamente obedecer o polo positivo ou negativo.

FIGURA 9.2 - POWER SW

Page 72: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 69

9.2.2 Power LED

Também conhecido por Message Led, essa conexão liga um LED indicador de que o computador está em funcionamento. Esse conector É Polarizado, daí a preocupação no encaixe na posição correta, para que se evite danos. A identificação da posição correta pode ser visualizada na própria placa-mãe ou no manual da mesma.

FIGURA 9.3 POWER LED

9.2.3 Reset SW

Esse conector é o responsável por gerar o pulso que faz com que a máquina seja resetada. Ele possui dois fios e pode ser identificado nos conectores. Não é polarizado.

FIGURA 9.4 - RESET

9.2.4 Speaker

Nos gabinetes, existe um alto falante que se conecta a placa-mãe e é conhecido como Speaker. Nos primórdios, era a única forma de som de um computador. Hoje em dia, sua função é emitir sinais sonoros afim de identificar falhas que ocorrem na máquina, ou mesmo pra indicar que o computador foi ligado. Essa conexão possui 4 pinos, onde são usados os dois das extremidades. É Polarizado

FIGURA 9.5 - POWER SW

Page 73: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 70

9.2.5 HDD LED

O HDD LED ou Hard Disk Drive LED é um LED que indica o funcionamento do disco rígido instalado no computador, fazendo operações de leitura e/ou gravação. Sendo um Led, É Polarizado.

FIGURA 9.6 – HDD LED

Atividade de Pesquisa Pesquise em diferentes manuais de placa-mãe e produza 2 tutoriais de como montar

os conectores do painel frontal.

9.3 USB Frontal

Além de existirem as portas USBs soldadas na placa-mãe, na parte traseira, os gabinetes possuem portas USBs em sua parte frontal. O detalhe é que deve-se conectá-las diretamente na placa-mãe. A placa-mãe conta com conectores de 9 ou 10 pinos dedicados a conexão com o Gabinete.

Mais uma vez, é importante a utilização do manual da placa-mãe nesse caso, pois devido a não padronização dos fabricantes, a numeração dos conectores são diferentes.

O Gabinete pode oferecer as vezes o com todos os pinos em um único conector, ainda único ou individualizado onde cada pino possui um conetor diferente.

A porta USB é formada por 4 conexões sendo elas +5V e GND (alimentação) e D+ e D- (transmissão e recepção de dados, respectivamente). A figura abaixo mostras os conectores

Page 74: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 71

FIGURA 9.7 USB FRONTAL

A figura acima mostra a pinagem do conector USB, o conector macho e fêmea da placa-mãe.

9.4 Áudio Frontal

Alguns gabinetes possuem entradas frontais plugues para microfone (mic in) e saída para alto-falantes, facilitando para o usuário. O manual da placa-mãe mais uma vez se faz necessário, mesmo que em algumas, já estejam impresso os na mesma.

O sistema de pinagem oferece 10 pinos, onde a numeração pode ser vista de acordo com a figura abaixo. Observe que os pinos 9 e 10 e 5 e 6 possuem jumpers. Para a instalação, devemos remover os jumpers e conectar:

Mic In ao pino 1

GND ao pinos 2

Mic Pwr ao pino 3.

R Out ao pino 5;

L Out ao pino 9;

Ret R ao pino 6;

Page 75: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 72

Ret L ao pino 10.

Essa conexão é para o padrão HD.

FIGURA 9.8 – AUDIO CONEXÃO EM HD

Atividade de Pesquisa: Pesquise sobre o modelo AC’97de áudio e como conectar outras portas (HDMI, SCSI,

SATA, etc).

Page 76: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 73

10 Instalação do HDD

Basicamente hoje ainda temos os HD’s IDE, mas os mesmo estão com seus dias contados pois já temos outros tipos e novas tecnologias que irão substituí-los. Temos basicamente três tipos de disco rígido: o IDE mesmo assim ainda muito utilizado nos micros antigos; o SCSI, usado principalmente em servidores de rede; e o SATA ou Serial ATA.

10.1 Identificação IDE e SATA

FIGURA 10.1 – IDENTIFICAÇÃO IDE E SATA

Para entendermos melhor ou relembrar sobre os tipos de HD vejamos:

IDE (Integrated Drive Electronic)

Surgido na época do processador 386, para solucionar o problema do grande aumento de barulho ou ruído (interferência, perda de dados) sempre que os fabricantes tentavam aumentar o desempenho e capacidade de armazenamento de informações de seus discos.

Page 77: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 74

O barulho acontecia através da comunicação entre a controladora e o HD. Devido sua natureza de causar perda de informações, os ruídos faziam com que a controladora solicitasse várias vezes o reenvio dos dados, ao mesmo tempo que envia novos dados os HD. Com isso, quanto maior a capacidade do HD, maior era o nível de interferência entre o disco e a controladora, o que impediu, por certo tempo, a fabricação de HDs de maior porte ou capacidade.

Assim essa solução era chamada de IDE justamente pela integração da controladora na placa do HD, tornou-se padrão para os discos rígidos. Isso também deixa claro que antigamente a controladora não ficava dentro do HD.

Para termos de informação e curiosidade, é importante saber que nos conectores da placa-mãe onde permitem ser instalados os HDs, é possível também conectar outros dispositivos como CD-ROM/gravadores de CD-ROM, zip drivers, etc. É que esses dispositivos possuem o mesmo tipo de conexão do HD (flat cable de quarenta ou oitenta vias.)

SATA ou Serial ATA

O padrão Sata, ou serial ATA é uma nova interface para dispositivos de armazenamento, principalmente para HDs e aparelhos leitores/gravadoras de CD e DVD. Esse padrão chama a atenção pelo a velocidade de transferência de dados de até 150MB/s.

Esse padrão é um dos mais conhecidos atualmente e mais utilizados pelos computadores atuais, mas lembrando que temos uma nova tecnologia que é os HDs SSDs que estão vindo aí no mercado como um concorrente do padrão SATA e logo logo, substituí-lo, assim como foi como os discos IDE.

10.2 Master, Slave e Cable Select

Para a instalação do HD é necessário primeiramente a configuração correta dos jumpers, no nosso caso vamos começar fazendo essa configuração de acordo com as informações a seguir que também você irá encontrar na embalagem, manual ou rótulo do seu HD IDE.

Antes de começar a instalação, você deve definir a posição do seu HD IDE. Se ele será o principal ou único instalado no gabinete, logo atendendo essa afirmação então ele deve ser configurado com o jumper e posição em MASTER. Verifique a figura a seguir onde é mostrada a configuração de jumpers no rótulo do HD.

Page 78: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 75

FIGURA 10.2 – CONFIGURAÇÃO JUMPERS MESTRE E ESCRAVO

ATENÇÃO!

É necessário verificar a posição dos jumpers do painel frontal de configuração de jumper com relação à posição do HD (máster ou slave). Isso pode ser facilmente identificado na etiqueta fixada no próprio HD. Apenas determine que um HD será slave caso esteja conectado ao mesmo cabo do HD máster.

FIGURA 10.3 – CABO IDE

ATENÇÃO!

O fator determinante para máster ou slave (mestre ou escravo) será a configuração do jumper no HD ou leitor.

São algumas informações que você está atento para uma boa prática na instalação do HD.

Page 79: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 76

DICA IMPORTANTE

O que determina se é primaria (IDE1) ou secundária (IDE2) é o encaixe na placa-mãe. No cabo é ―recomendável‖ utilizar a ponta (3) como slave, o meio (2) como master e o conector (1) plugado à placa mãe.

Os HDs IDEs são o tipo mais comum como já foi abordado, quando comparado do HD SATA, tem menor capacidade de transmissão de dados, sendo apenas 133 Megabits por segundo (menos da metade dos 300 Megabits alcançados pelo SATA II.)

Após fazer a configuração dos jumpers, vamos agora instalar o HD no gabinente e providenciar a fixação dos cabos de alimentação e comunicação com a placa-mãe.

10.3 Configuração dos Jumpers

Esta é a visão dos conectores do HD IDE. Observe a posição do jumper no painel entre o conector de força e o conector IDE que está determinando a posição ―MASTER‖.

FIGURA 10.4 – VISÃO TRASEIRA DO HDD

Page 80: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 77

10.4. Fixação do HDD no gabinete.

12.4.1 HDD IDE.

FIGURA 10.5 – POSIÇÃO INICIAL PARA FIXAÇÃO DO HDD

1. Posicione HD cuidadosamente o HD na baia do seu gabinete.

FIGURA 10.6 – IDENTIFICAÇÃO CONEXÃO IDE

Page 81: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 78

2. Identifique os conectores IDE1 e IDE2, na placa-mãe temos então os conectores:

Conector IDE 1: IDE1 (primaria) para conexão de HDs IDE e unidades de leitura de CD-ROM etc.

Conector IDE 2: IDE2 (secundária) para conexão de HDs IDE e unidades de leitura óptica adicionais.

FIGURA 10.7 – PARAFUSOS DE FIXAÇÃO HDD

3. Fixe o HD.

Page 82: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 79

FIGURA 10.8 – CONEXÃO IDE NA PLACA-MÃE

4. Conectando o cabo IDE no conector IDE da placa-mãe.

FIGURA 10.9 – IDE MASTER

Page 83: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 80

5. Conecte o IDE (na posição ―MASTER‖) na porta correspondente do HD.

FIGURA 10.10 –CONECTANDO NO HDD

FIGURA 10.11– CABO CONECTADO NO HDD

Page 84: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 81

Temos então a visão da conexão do cabo IDE no HD.

FIGURA 10.12 –CONECTANDO O CABO DE FORÇA

6. Agora conecte o cabo de força.

ATENÇÃO!

Note que diferente do HD SATA, O IDE não possui cabo extra e sua conexão de força é padrão. Logo o HD ficara montado assim.

Page 85: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 82

FIGURA 10.13 – CONEXÃO PRONTA IDE

10.4.2 HDD SATA

Assim como no procedimento anterior iremos resumir para facilitar.

FIGURA 10.14 – VISÃO DA PARTE TRASEIRA DE HDD SATA

Page 86: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 83

Verifique primeiramente os detalhes das conexões de dados e alimentação do HD SATA.

FIGURA 10.15 – FIXAÇÃO HDD NO GABINETE

1. Posicione o HD SATA na baia do seu gabinete.

FIGURA 10.16 – PARAFUSOS DE FIXAÇÃO NO GABINETE HDD SATA.

2. Fixe o HD no gabinete como parafusos.

Page 87: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 84

FIGURA 10.17 – CABO E CONECTOR DA PLACA-MÃE SATA.

3.Os conectores podem ser identificados na placa-mãe de acordo com a figura.

Temos então o cabo de conexão SATA, responsável pela transferência de dados no HD, onde o mesmo será conectado à placa-mãe através dos conectores SATA_1 e SATA_2 e plugados no HD ou drivers SATA. Note que esse cabo não tem conexões Master ou Slave assim como visto nos cabos IDE.

Page 88: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 85

FIGURA 10.18 – CONEXÃO SATA NA PLACA-MÃE

4. Conecte o cabo no conector SATA_1 da placa-mãe.

ATENÇÃO!

É importante verificar o jumper de configuração do HD para trabalhar como SATA I – 150Mb/s ou SATA II – 300Mb/s, obedecendo a capacidade da placa-mãe. Somente os HDs SATA II disponibilizam a possibilidade de alteração. HDs SATA I só rodam a 150Mb/s.

Page 89: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 86

Mesmo assim em caso de dúvidas, consulte o manual do fabricante para mais informações.

FIGURA 10.19 – CONEXÃO DO FONTE NO HDD SATA.

5. Conecte o cabo de alimentação no HD.

Em termos de curiosidade, algumas fontes de alimentação não possuem conector de alimentação de energia SATA, porém existe no mercado adaptadores que possibilitam que as tomadas de alimentação da fonte possam alimentar drivers SATA. Veja a figura a seguir.

Page 91: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 88

FIGURA 10.21 – HD SATA CONECTADO

Esta é a visão final do seu HD SATA conectado.

Atividade de Pesquisa Pesquise sobre os valores de RPM e características de HD’ utilizados em Notebooks,

Servidores e Estações Domésticas.

10.5 ATUALIDADES

Nesta seção abordaremos um pouco sobre o que temos de mais novo e inovador no mercado para o futuro dos HDs. Apresentaremos uma matéria da retirada do site techtudo | Artigos onde poderá ser consultado através do link abaixo.

http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2011/06/qual-diferenca-entre-hd-e-ssd.html - Acessado em 18 de junho de 2013.

A matéria fala da diferença entre o HD e o SSD.

Em uma época onde nossos arquivos não eram armazenados na nuvem (ou seja, na internet), um bom hardware era essencial. Eles eram grandes e parrudos, e possuíam a mesma capacidade de armazenamento do meu atual celular. Tempos depois, com diversas

Page 92: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 89

novas possibilidades e tecnologias de armazenamento, foram inventadas algumas nomenclaturas para facilitar a divisão e o entendimento sobre tais aparelhos. Aqui, vamos descrever as diferenças entre os HDs e o SSDs, suas diferenças e semelhanças.

O HD (hard disk, em português disco rígido) é uma parte física e integrante dos computadores e notebooks responsável pelo armazenamento de dados. Sua memória é não-volátil, ou seja, os dados não são perdidos caso o aparelho seja desligado. Todos os dados são gravados em discos magnéticos, e quanto mais finos os discos, melhor será a gravação. Por isso discos de mesmo tamanho podem ter capacidades de armazenamento bem diferentes umas das outras.

Os aparelhos que normalmente utilizam a memória HD de discos magnéticos são os desktops convencionais, os all-in-one (tudo-em-um, como o iMac), os notebooks e os servidores. Eles precisam deste tipo de HD para executar suas funções que usualmente são mais exigentes que nos tablets e smartphones.

O SSD é um pouco diferente. Sua sigla significa solid-state drive, em português unidade de estado sólido. Sua construção é baseada em um circuito integrado semicondutor, feito em um único bloco. Diferentemente do HD convencional, onde o armazenamento é feito em discos magnéticos, ou como os CDs e DVDs, que funcionam com leitura ótica, os SSD podem utilizar a memória RAM, memória flash (como nos cartões SD das câmeras fotográficas) ou o próprio semicondutor.

Page 93: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 90

Há vantagens do SSD em relação aos HDs: por não possuírem componentes

eletromecânicos para a leitura dos arquivos, ele se torna completamente silencioso. Isso também facilita o acesso aos dados, algo primordial para quem precisa de velocidade (ao contrário dos discos rígidos, no qual 'braço' mecânico de leitura precisa ir de uma ponta a outra do disco para ler alguma informação, o SSD tem tudo à mão). Ele também esquenta menos e consome menos energia. Porém, a capacidade de armazenamento é bem menor que a dos HDs usados nos desktops, e seu custo final para o usuário é bem maior.

Smartphones, tablets e nettops estão entre os aparelhos que mais utilizam SSD. Porém, não podemos esquecer também das máquinas fotográficas digitais, que utilizam deste tipo de armazenamento para dar um tempo maior de resposta em suas fotos e armazenar um número bem maior de imagens. Esses aparelhos citados não precisam de uma memória muito grande, porém, precisam que o tempo de resposta seja o mais rápido possível.

Para efeitos de comparação, é importante olharmos a média de preço entre os dois. Um HD convencional de 160Gb custa, em média, entre 150 e 200 reais, variando de acordo com o modelo. Já um SSD de 128Gb, um dos maiores do mercado, custa entre 700 e 900 reais. O preço pode parecer muito alto, mas não é usual utilizar esse tipo de SSD; os mais utilizados são os de 16 e 32Gb, que custam entre 80 e 150 reais quando feito de memória flash, ou SSD de 64Gb custando 350 reais, quando é feito de semicondutores.

Com efeito, não existe o melhor modo de armazenar seus arquivos. Tudo vai depender do que você precisa. Caso sua necessidade seja a de armazenar vídeos grandes, filmados em alta qualidade, os SSD não são recomendáveis, visto que o tamanho dos vídeos seria enorme. Porém, em um tablet, onde o tamanho do aparelho é pequeno e o tempo de resposta precisa ser muito rápido, os SSD se fazem essenciais para esse fim.

Page 94: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 91

11 INSTALAÇÃO DO DRIVE DE CD-RW

Agora iremos para a instalação do leitor de CD-RW ou DVD-RW como temos vários modelos no mercado de diversas marcas.

A instalação do leitor óptico é baseado na instalação dos HDs, como temos padrões do tipo IDE e SATA, encontramos leitores com esse padrão. No caso de IDE, isso significa que ele também precisa ser configurado entre master e slave. Por isso antes de instalar o leitor no gabinete, você precisa configurar a posição do jumper assim como no HD IDE.

Caso esteja seguindo o padrão de montagem que estamos da apostila, isto é, já instalado um HD IDE recomendamos que deixe o leitor configurado com o jumper para slave, para receber a conexão da ponta slave do cabo IDE que já está ligado com a ponta master no HD IDE.

Acompanhe mais informações:

FIGURA 11.1 – IDENTIFICAÇÃO IDE E SATA LEITOR ÓPTICO PARA CD – VISÃO FRONTAL E SUPERIOR.

ATENÇÃO!

Independentemente de marca ou modelo, todos os leitores são compatíveis tanto com encaixe quanto outro tipo de configuração.

Para determinar a posição do jumper, verifique informações do fabricante na parte superior do equipamento.

Você pode fazer outras configurações possíveis entre HDs e leitores de CD-RW, como dois HDs (máster e slave na porta IDE 1, ou primária) mais um leitor óptico (que neste caso seria máster na porta IDE 2, ou secundária).

Page 95: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 92

11.1 IDENTIFICAÇÃO IDE E SATA.

Na figura abaixo você irá encontrar a diferença visual entre um leitor óptico IDE e SATA para que você posso identificá-los mais facilmente quando se deparar com esses drivers. Inclusive com seus cabos de conexão.

FIGURA 11.2 – IDENTIFICAÇÃO IDE E SATA LEITOR ÓPTICO PARA CD – VISÃO TRASEIRA.

11.2 CONFIGURAÇÃO DO DRIVER

Configure o jumper para master, slave ou cable select do seu leitor de óptico de acordo com sua necessidade como mostra a figura a seguir.

Page 96: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 93

FIGURA 11.3 – CONFIGURAÇÃO MASTER/SLAVE

Nesse caso temos o jumper configurado para receber uma conexão da ponta do cabo master do cabo IDE. Logo seguindo nossa configuração o jumper deverá ficar na posição slave para redeber a ponta slave do cabo IDE como mostra a próxima figura.

FIGURA 11.4 - JUMPER SLAVE.

Page 97: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 94

11.3 FIXAÇÃO NO GABINETE

FIGURA 11.5 – REMOVENDO A BAIA DO GABINETE.

1. Remova a placa da baia do seu gabinete para inserir o leitor de CD-RW.

FIGURA 11.6 – INSERINDO O DRIVE.

Page 98: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 95

2. Insira o leitor na baia correspondente que você acabou de abrir no gabinete e regule a posição do mesmo para encaixe e fixação dos parafusos.

FIGURA 11.7 – LEITOR FIXADO.

3. Logo o leitor estará pronto para receber as conexões dos cabos.

FIGURA 11.8 – CONECTANDO OS CABOS IDE.

Page 99: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 96

4. Conecte os cabos IDE de comunicação, em nosso caso conecte a ponta slave.

FIGURA 11.9 –CONECTANDO O CABO DE FORÇA.

5. Logo após conecte o cabo de alimentação da fonte.

11.4 ATUALIDADES

Não existe apenas esses leitores no mercado, para que você fique mais informados mostraremos agora outros tipos e modelos de leitores ópticos.

Page 101: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 98

Ideal para aqueles que gostam de comodidade e facilidade da conexão sem fios, onde o leitor além de ser USB também tem conexão wireless para comunicação sem fios com os equipamentos.

FIGURA 11.13 – SISTEMA SMART HUB WIRELESS

Page 102: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 99

12.0 INSTALAÇÃO DO FDD (Opcional) Podemos considerar que o floppy disk drive, ou drive de disquete, um dispositivo

totalmente opcional, e em muitos casos o obsoleto. Principalmente nos dias de hoje. Antigamente, essa unidade era imprescindível na hora de configurar o computador, pois esse processo era feito por meio de um disquete de boot (inicialização). Atualmente, o disquete foi substituído pelo famoso CD (compact disk).

FIGURA 12.1 –FLOPPY DISK DRIVE

14.1 INSTALAÇÃO E FIXAÇÃO NO GABINETE

FIGURA 12.2 – INSERINDO O FDD

Page 103: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 100

1. Remova a placa da baia do gabinete e insira o drive de disquete.

FIGURA 12.3 – FIXANDO O FDD NO GABINETE

2. Ajuste a posição do drive, e coloque os parafusos para fixação.

FIGURA 12.4 – CONECTOR FLOPPY NA PLACA-MÃE

Page 104: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 101

3. Identifique o conector floppy na placa-mãe

FIGURA 12.5 – CABO FLOPPY

4. Identifique o cabo de conexão floppy drive.

FIGURA 12.6 – INVERSÃO DO CABO FLOPPY.

ATENÇÃO!

Este conector em que existe a inversão dever ser conectado apenas na unidade floppy.

Page 105: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 102

FIGURA 12.7 – CONECTANDO O FLOPPY NA PLACA-MÃE

5. Conecte o cabo floppy.

Agora temos um resumo sobre a conexão dos cabos de alimentação e de transferência de dados no drive de disquete ainda fora do gabinete.

Page 106: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 103

FIGURA 12.8– CONECTANDO OS CABOS NO FDD.

É importante que você faça a organização dos cabos dentro do gabinete apesar de serem muitos, é justamente por isso que você deve tomar um certo cuidado, pois os mesmo podem atrapalhar ou prender no cooler ou exautores interno causando problemas.

Page 107: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 104

Acompanhe uma sugestão de organização nas imagens a seguir:

FIGURA 12.9 – ORGANIZAÇÃO COM ABRAÇADEIRA

Você pode organizá-los primeiramente dobrando-os para tentar reduzir o seu tamanho.

FIGURA 12.10 – CORTE DE EXCESSO DA ABRAÇADEIRA.

Page 108: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 105

Agora com uma abraçadeira de plástico prenda-o para evitar que solte posteriormente.

Isso é uma boa prática de manutenção do seu computador, você deve fazer isso com os outros cabos ou fios soltos dentro do gabinete.

12.2 INSTALAÇÃO DO LEITOR DE CARTÕES

Com o leitor cartões é possível fazer leitura de cartões de memória de câmeras digitais, celulares dentro outros tipos. É um acessório opcional, onde o cliente deve adquiri-lo separadamente, nos casos onde na compra do computador o fabricante não fornecer.

FIGURA 12.11 – DRIVE DE LEITOR DE CARTÕES.

Existem diversos tipos e modelos, internos e externos com conexão padrão USB.

FIGURA 12.12 – INSERINDO O DRIVE DE LEITOR DE CARTÕES

Page 109: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 106

1. Utilizando a segunda baia a mesma baia do drive de disquete, caso não esteja ocupada, ou um segunda baia se o gabinete oferecer, passe o cabo de conexão USB e posicione o leitor no local.

FIGURA 12.13 – FIXANDO O DRIVE DE LEITOR DE CARTÕES.

2. Ajuste o leitor de cartões, e coloque os parafusos para a fixação.

FIGURA 12. 14 – CONECTANDO O FLOPPY NA PLACA-MÃE

A conexão USB do leitor como mostra a figura acima. Observe que há um pino ―falso‖. Este é um detalhe que determina a forma como o cabo é plugado na placa-mãe, para que não haja equívocos ou trocas de conectores. Acompanhe também os conectores da placa-mãe e conecte-os corretamente.

Page 110: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 107

ATENÇÃO!

O leitor de cartões neste caso dispensa conexão com a fonte de alimentação do computador, pois utiliza alimentação da própria porta USB da placa-mãe.

Page 111: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 108

13 INSTALANDO PLACAS DE EXPANSÃO

13.1 IDENTIFICAÇÃO DOS SLOTS DE EXPANSÃO

Para a conexão de placas de expansão no computador, é necessário que primeiramente você conheça os tipos ou padrões de slots presentes em sua placa-mãe.

Aqui temos uma figura que especifica os principais conectores e slots da placa-mãe, onde para os procedimentos a seguir é necessário que saibamos sobre a área em destaque.

FIGURA 13.1 – IDENTIFICAÇÃO DOS SLOTS DE EXPANSÃO NA PLACA-MÃE.

3.2 PLACA DE VÍDEO

A função básica da placa de vídeo é enviar dados ao monitor, para interação do usuário com o computador. Antigamente sua ausência ou falha fazia com que o computador não ligasse, e normalmente emitia um bipe intermitente, sinalizando o problema com a placa, isso por que os computadores da época não tinham ainda placa de vídeo onboard.

Page 112: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 109

FIGURA 13.2 – PLACA DE VÍDEO.

Hoje as placas de vídeo são dispositivos Combo, isto é, possuem mais de uma função. Desse modo deixam de ser meras placas de vídeo e sim placas aceleradoras 3D, e até mesmo com função de captura de TV, tudo em um único dispositivo.

Atualmente, a maioria das placas trabalha no barramento PCI Express da placa-mãe, mais ainda é possível encontrar placas com barramentos AGP e PCI.

13.3 INSTALAÇÃO E FIXAÇÃO DA PLACA DE VÍDEO

FIGURA 13.3 – PLACA DE VÍDEO GEFORCE 7100 GS FOXCONN..

Em nosso caso iremos fazer uma instalação da placa de vídeo Geforce 7100 gs FOXCONN.

Page 113: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 110

FIGURA 13.4 – FIXANDO A PLACA DE VÍDEO..

1. Retire primeiramente a placa de metal do slot onde será instalada a placa de vídeo PCI Express.

2. Conecte a placa de vídeo cuidadosamente no slot PCI Express de sua placa mãe.

FIGURA 13.5 – CONECTOR DVI VGA

3. Fixe a placa de vídeo colocando o parafuso e apertando.

Em termos de curiosidade, algumas placas de vídeo por conterem outros conectores ou saídas de vídeo, possuem adaptadores conversores, como é o caso desta, por ter uma saída DVI possui um conversor DVI para VGA caso seja necessário conectar um monitor com entrada VGA.

Page 114: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 111

Para ilustramos melhor sobre as placas de vídeo temos outros modelos e informações a seguir:

FIGURA 13.6 – CONEXÕES E ADAPTADORES DE VÍDEO

13.4 PLACA DE FAX MODEM

A placa de fax-modem permite a interação do usuário com o mundo externo (internet e redes corporativas) por intermédio de uma linha telefônica.

FIGURA 13.7 – PLACA DE FAX MODEM

Page 115: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 112

O processo de instalação e fixação no gabinete é o mesmo da placa de vídeo, mas lembre-se que o barramento dessa placa não é PCI Express e sim PCI.

13.5 PLACA DE SOM

A placa de som tem como função única e exclusiva gerar comunicação sonora entre o computador e o usuário.

FIGURA 13.8 PLACA DE SOM

A seguir uma especificação dos conectores da placa de som para fins de conhecimento.

Page 116: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 113

FIGURA 13.9 – COMPARATIVO PLACA DE SOM OFBOARD E ONBOARD.

O processo de instalação e fixação no gabinete é o mesmo da placa de vídeo, mas lembre-se que o barramento dessa placa não é PCI Express e sim PCI.

13.6 PLACA DE REDE OU ETHERNET

Embora semelhante à placa de rede tem algumas especificações. A primeira delas é a possibilidade de comunicação em redes corporativas e internas, do tipo LAN (Local Area Network, ou rede local), em alta velocidade.

Page 117: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 114

FIGURA 13.10 – PLACA DE REDE ETHERNET.

Essa placas são encontradas nos padrões de velocidade 10/10, 10/100 ou 10/1000.

O processo de instalação e fixação no gabinete é o mesmo da placa de vídeo, mas lembre-se que o barramento dessa placa não é PCI Express e sim PCI.

13.7 PLACA DE REDE WIRELESS

A placa de rede Wireless permite conectar um computador de mesa (desktop) em uma rede sem fios para que o mesmo possa acessar a Internet com flexibilidade de posicionamento físico do computador, diminuindo custos de instalação e mão de obra com a passagem de cabos.

FIGURA 13.11 – PLACA DE REDE WIRELESS

O processo de instalação e fixação no gabinete é o mesmo da placa de vídeo, mas lembre-se que o barramento dessa placa não é PCI Express e sim PCI.

Page 118: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 115

14 ORGANIZAÇÃO INTERNA DO GABINETE

Após a montagem dos componente internos do gabinete, precisamos atentar agora para a organização dos fios e cabos conectados e que estão sobrando dentro do mesmo.

Para isso é necessário que você possua um material para facilitar seu trabalho, mas lembre-se que isso é apenas uma sugestão, caso você consiga organizar os cabos prendendo-os entre eles mesmos e o gabinete também é válido. O importante é não deixar fios soltos dentro do gabinete.

FIGURA 14.1 – ABRAÇADEIRAS COM VELCRO 1. Utilize abraçadeiras com velcro, fácil de utilizar.

FIGURA 14.2 – ABRAÇADEIRAS DE PLÁSTICO.

Page 119: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 116

2. Você pode também utilizar abraçadeiras de plástico.

FIGURA 14.3 – EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO INTERNA COM ABRAÇADEIRA

Page 120: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 117

15 ALIMENTAÇÃO DO PC Quando compramos um computador, o primeiro passo importante é verificar a

posição do seletor de voltagem. É comum que o computador venha de fábrica por padrão o seletor na posição 220V, portanto não tenha medo ao ligá-lo pela primeira vez e não acontecer nada. O problema seria se você tivesse ligado em uma tensão 220V e o seletor estivesse na posição 110V, normalmente em sua residência ou ambiente de trabalho sua tensão de energia é de 220V. Isso causaria a queima da fonte, além do susto que você levaria por conta estouro produzido.

A fonte de alimentação tem três funções básicas:

Transformar a corrente alternada recebida da rede externa em corrente contínua;

Eliminar o excesso de calor, a fim de manter o nível adequado de funcionamento.

Distribuir energia elétrica entre os componentes que necessitam de alimentação.

FIGURA 15.1 – CHAVE SELETORA DE TENSÃO

Em termos de curiosidade e informação, hoje já temos alguns computadores que não vem na sua fonte de alimentação um seletor de voltagem como mostra a figura acima, logo esses computadores são do tipo bivolt ou de seleção de tensão de tensão de entrada automático, como mostra a próxima figura.

Mas para que você entenda melhor como funciona a eletricidade vamos mostrar um pouco do que ela é e como funciona.

Page 121: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 118

15.1 CONEXÕES ELÉTRICAS

Para que o computador funcione sabemos que ele precisa de energia elétrica. Mas

quando essa rede sofre algum tipo de interferência, fica impossível de manter o computador funcionando adequadamente. Por isso devemos conhecer um pouco sobre a rede elétrica a fim de evitar uma série de problemas.

Dependendo da região a tomada tem uma tensão de 110 volts (símbolo: V) ou 220, que realidade não expressa exatamente esse valor. Se utilizarmos um equipamento de teste tipo um multímetro, por exemplo, veremos que a tomada de 110V mede em torno de 127V. Isso é absolutamente normal. Porém, durante o teste, pode-se perceber que há uma variação constante de energia. Isso é porque a tomada tem uma corrente alternada ou ACV, ou seja, ela tem uma variação normal para funcionamento. Essa variação deve ocorrer porque se tivéssemos um valor constante de 127V, por exemplo, certamente a energia elétrica não chegaria a nossas casas. Ela simplesmente se dissiparia ao das centenas de quilômetros de cabos e fios, desde a usina geradora até nossas casas ou empresas.

FIGURA 15.2 – ESQUEMA TOMADA.

Você pode usar o multímetro para saber qual tensão que existe no momento na tomada onde deseja ligar o seu computador ou qualquer outro aparelho.

Sabendo-se que uma tomada tem variações constantes de tensão, ela pode apresentar variações anômalas, decorrentes de possíveis interferências na rede elétrica que poderão surgir por sobrecarga da rede. Raios, aparelhos de ar condicionado, que têm consumo muito grande de energia e que usam termostato, forno de micro-ondas, etc. São fatores que interferem na rede elétrica, afetando seu fluxo na rede, prejudicando muito o bom funcionamento da fonte de alimentação do computador.

Page 122: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 119

Problemas mais comuns que ocorrem na rede de energia são o pico e a queda de tensão. Mas para evitar esses problemas temos algumas formas que iremos adotar.

15.2 ESTABILIZADORES

Para prevenir o pico de energia e quedas de tensão, devemos utilizar um estabilizador de voltagem, que tem não só a função de reter o excesso de energia, deixando passar somente o que o computador precisa para funcionar, mas de evitar as pequenas quedas repentinas.

Problemas esse que o pico de tensão causa quando o aumento da carga normal, que causa danos irreparáveis ao computador, como a queima de componentes.

ATENÇÃO!

Procure sempre usar estabilizadores que possuam o selo do INMETRO, órgão responsável pelo teste desses equipamentos, isso é para sua própria segurança e de seu equipamento.

FIGURA 15.3 –ESTABILIZADOR Lembre-se que assim como a fonte de alimentação seletor de voltagem o

estabilizador também poderá conter.

Page 123: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 120

FIGURA 15.4 – VISÃO TRASEIRA DO ESTABILIZADOR.

Aqui é mostrada a visão traseira do estabilizador com algumas informações úteis na hora de ligar.

15.3 NOBREAKS

Em muitos casos também enfrentamos um problema muito comum que é a queda de tensão, esse problema pode não parecer grave ao computador, mas na maioria dos casos pode ser tão prejudicial quanto um pico de tensão, pois a diminuição de energia acarreta o desligamento da fonte ou prejudica os componentes do computador, por forçá-los a trabalhar com menos energia de que necessita.

Para acabar com esse problema, utilizamos um aparelho chamado no-break, que em alguns casos tem a mesma cara que o estabilizador, mas com a diferença de possuir uma bateria interna. Ao cair a energia, essa bateria mantém o computador ligado, garantindo, por determinado tempo, a distribuição da corrente em 127V.

Page 124: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 121

FIGURA 13.3 – NOBREAK

Um nobreak de 600 va consegue manter um computador ligado por aproximadamente 20 minutos. O mais interessante é que na ausência de energia, ele consegue trocar rapidamente para a energia da bateria sem deixar os aparelhos ligados nele desligarem ou sofrerem algum tipo de baixa, assim quando ele detecta a presença de energia na tomada o mesmo faz o inverso e mantendo o funcionamento normal e alimentando o que foi perdido de carga na bateria, logo aqui está o esquema de como isso ocorre.

FIGURA 15.4 – ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO BÁSICO NOBREAK

Dependendo da potência e das baterias do nobreak ele pode suportar até mais tempo ligado na ausência de corrente elétrica, um nobreak de 4 Kva pode chegara quatro horas de autonomia.

Page 125: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 122

Alguns nobreaks utilizam como bateria externa baterias de automotivas ou de maior desempenho do que as baterias normais.

FIGURA 15.6 –BATERIAS

Hoje há também nobreaks inteligentes, capazes de alertar o usuário sobre a autonomia restante da bateria e o mais importante de salvar arquivos e fechar programas adequadamente. Isso acontece porque o nobreak é ligado ao computador por um cabo serial ou USB que transmite um sinal para um programa específico com informações sobre o mesmo. Geralmente esses tipos de nobreaks são bem mais caros que os convencionais.

FIGURA 15.7 EXEMPLO DE NOBREAK INTELIGENTE.

Page 126: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 123

15.4 ATERRAMENTO

Para o bom funcionamento do computador, devemos estar atentos à existência de um aterramento na tomada. Pode não parecer mais o aterramento é vital para o bom funcionamento não só do computador, mas também de qualquer equipamento que exija (geladeira, micro-ondas, televisor, DVD player etc.).

FIGURA 15.7 – PADRÕES DE TOMADAS O aterramento consiste em uma haste de cobre de aproximadamente 2m de

comprimento, fincada ao chão e conectada por um cabo que vai da haste à tomada do computador. Neste caso não é qualquer pessoa que está apta a montar um aterramento. Somente eletricistas ou profissionais especializados podem fazê-lo.

FIGURA 15.8 – ESQUEMA DE ATERRAMENTO

Page 127: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 124

16 CONEXÃO DOS CABOS EXTERNOS Agora vamos fazer a conexão dos periféricos que serão conectados ao computador,

projetados para tornar mais agradável e fácil a interação entre o usuário e a máquina.

A seguir, você irá acompanhar como deve ser feita a correta conexão desses itens. Embora esta seja uma etapa simples da instalação do computador, muitos danos podem ocorrer por falta de atenção.

16.1 IDENTIFICAÇÃO DOS PERIFÉRICOS

Tenha sempre em mente que estas peças foram projetadas para ter um encaixe perfeito. Portanto, não exigem força externa ou exagerada. Se você insistir, pode danificar o seu equipamento.

FIGURA 16.1 – CONECTORES PS2.

Page 128: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 125

FIGURA 16.2 – CONEXÕES PAINEL TRASEIRO

FIGURA 16.3 – PLACA DE VÍDEO GEFORCE 7100 GS FOXCONN.. ATENÇÃO!

Somente após conectar todos os periféricos, conecte o cabo de fonte do computador a um estabilizador ou nobreak dependendo do seu uso. Em seguida ligue o estabilizador na energia.

Page 129: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 126

FIGURA 16.4 – ESTAÇÃO MONTADA

Logo você terá seu computador montado e pronto para ligá-lo pela primeira vez.

Page 130: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 127

17 LIGANDO O COPUTADOR APÓS A MONTAGEM

Chegou a hora de vermos se tudo o que você fez até agora está correto, mas calma, verifique se tudo está conectado corretamente.

17.1 VERIFICAÇAO SE TUDO ESTÁ LIGADO CORRETAMENTE

FIGURA 17.1 – PARTES DA ESTAÇÃO.

Faça um check-up rápido para ver se você não esqueceu de nada, a figura acima pode te ajudar.

17.2 ERROS COMUNS E IMAGENS INICIAIS

Ao ligar seu computador, logo você espera que no monitor de vídeo apareça alguma imagem para pelo menos ter certeza que fez a montagem correta ou parcial, mais isso não é tudo. Mas quando isso não acontece pode surgir vários problemas que interfiram na inicialização do sistema até que ele possa mandar a primeira imagem ao monitor, citaremos alguns agora.

Page 131: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 128

17.2.1. Power Switch

FIGURA 17.2 – ERRO DE MONTAGEM POWER SWITCH

Pode acontecer desse conector, que é o responsável pela partida no sistema, não está bem conectado ou se estiver, pode está em local errado, é importante que você fique atento à ligação do painel frontal abordado anteriormente ou no manual de sua placa-mãe.

17.2.2.Cabo Flat

FIGURA 17.3 – ERRO CABO FLAT

Page 132: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 129

Cuidado para não inverter o Flat do HD, algumas placas-mãe nem ligam se esse cabo estiver nesse estado. Por isso verifique se os cabos estão bem conectados aos dispositivos para evitar queima ou dano parcial. O mesmo aplica-se aos cabos SATA.

17.2.3. Jumper Clear CMOS

FIGURA 17.4 – ERRO NO JUMPER

Placas novas costumam vir de fábrica jumpeadas na posição Clear CMOS; porém a placa não liga se estive nessa posição. Sempre que você estiver montando um computador novo ou trocando uma placa-mãe, localize o jumper pelo manual e verifique na placa se é necessário alterar a posição.

17.2.4. Cooler do processador

Coolers novos possuem um cabo extra para medir a rotação da ventoinha, por isso precisa estar conectado no local específico para cooler de processador (CPU FAN) na placa-mãe. Se ele for conectado em outra saída poderá até funcionar, porém a placa poderá não ligar por não ―entender que o cooler do processador está instalado.

Page 133: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 130

FIGURA 17.5 – ERRO MONTAGEM DO COOLER

17.2.5. Placa ou memória mal encaixada.

Ao conectar placa nos slots PCI, AGP ou PCI Express. Ela deve estar totalmente inserida no slot. Se não estiver totalmente conectada, pode provocar erros ou tornar o computador inoperante.

FIGURA 17.6 – ERRO MONTAGEM MEMÓRIA RAM

Page 134: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 131

17.2.6. Seletor de voltagem da fonte

FIGURA 17.7 –CHAVE SELETORA DE TENSÃO

As fontes novas vêm de fábrica na posição 220V. Se a energia da tomada em que o computador será instalado for de 110V, o computador não ligará. Se o inverso acontecer a fonte queimará.

17.2.7. Bips na CPU

Os bips são uma forma muito importante da placa-mãe se comunicar conosco, pois ele servem para alertar, informar se há algum problema na CPU e dependendo da quantidade e intervalo dos bips, pois isso varia de cada placa-mãe e fabricante nos dizer onde está o problema.

Após tomar esses cuidados, acho que agora você pode enfim ligar seu computador e ver alguma imagem inicial no monitor, onde então mostraremos algumas agora.

Page 135: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 132

FIGURA 17.8 – TELA INICIAL

Vejamos então a tela inicial do computador, note que são informações no que diz respeito a CPU como versão do BIOS, teste de memória, tecla de entrada no SETUP em destaque, informações sobre a placa-mãe, nome da placa etc.

Isso irá depender de cada computador, cada placa-mãe tem uma tela de inicialização diferente a partir de seu fabricante.

Logo após você terá essa tela.

FIGURA 17.9 – ERRO FALTA DE SISTEMA OPERACIONAL

Page 136: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 133

Onde o sistema informa que ao passa pelo processo de boot, o Sistema Operacional não foi encontrado.

Agora utilizando o que você aprendeu em outras disciplinas, faça instalação do Sistema Operacional em seu computador.

Page 137: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

Montagem e Instalação de Sistemas Informáticos [Redes de Computadores ] 134

Referências Bibliográficas ALECRIM, Emerson. Placa mãe - Principais características. Disponível em: http://www.infowester.com/motherboard.php. Acessado em 20/06/2013.

KOTVISKI, Adriel. Conheça como é uma placa mãe sem medo. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/intel/1866-conheca-como-e-uma-placa-mae-sem-medo.htm. Acessado em 22/06/2013.

KOTVISKI, Adriel. Manutenção de PCs: como instalar placa mãe. Junho de 2009. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/hardware/2458-manutencao-de-pcs-como-instalar-placa-mae.htm#ixzz2XEgpcG00. Acessado em 23/06/2013.

MARTINS, Elaine. O que é BIOS. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/o-que-e/244-o-que-e-bios-.htm#ixzz2X9mO58L3. Acessado em 18/10/2013.

MORIMOTO, Carlos E. Hardware, o Guia Definitivo. Revisado 01/10/2007. Disponível em: http://www.hardware.com.br/livros/hardware/capitulo-placas-mae-barramentos.html. Acessado em 19/06/2013.

SCHORSCH, Maurício. Microcomputadores: guia prático de montagem, manutenção e configuração. São Paulo, 2007. Editora SENAC.

TORRES, Gabriel. Placa mãe – Trocando a bateria. Atualizado em 06/08/2003. Disponível em: http://www.clubedohardware.com.br/artigos/745. Acessado em: 21/06/2013.

TORRES, Gabriel. HARDWARE - VERSÃO REVISADA E ATUALIZADA. São Paulo, 2013. Editora Nova Terra

VASCONCELOS, Laércio. Montagem e configuração de micros. Rio de Janeiro, 2ª Edição, 2009. Editora Laércio Vasconcelos Computação LTDA.

VASCONCELOS, Laércio. Placas de CPU. Atualizado em 2003. Disponível em: http://www.laercio.com.br/artigos/hardware/hard-011/hard-011.htm. Acessado em 17/06/2013.

GUIA COMO SE FAZ - Montagem, manutenção e instalação de computadores - Editora escala.

Page 138: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos
Page 139: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos

Hino do Estado do Ceará

Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,Acordando a amplidão.Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!

Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?

Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estiosE bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos maresA vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!

Hino Nacional

Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada, Brasil!

Page 140: Redes de Computadores Montagem Instalacoes Sistemas Informaticos