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PENELA | 05 setembro de 2015 Redes de defesa da floresta contra incêndios FGC Aplicação do Regime Jurídico das Ações de Arborização e Rearborização

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PENELA | 05 setembro de 2015

Redes de defesa da floresta

contra incêndios – FGC

Aplicação do Regime Jurídico das

Ações de Arborização e

Rearborização

MAIO 2012

RDFCI

Redes de defesa da floresta contra incêndios

Legislação aplicável :

DL 17/2009 de 14 janeiro com as alterações introduzidas ao DL 124/2006 de 28

de junho, art. 12º).

Decreto-Lei n.º 96/2013 de 19 de julho

MAIO 2012

RDFCI

Redes de defesa da floresta contra incêndios

As redes regionais de defesa da floresta contra incêndios (RDFCI) concretizam

territorialmente, de forma coordenada, a infra-estruturação dos espaços rurais

decorrente da estratégia do planeamento regional de defesa da floresta contra

incêndios (DL 17/2009 de 14 janeiro com as alterações introduzidas ao DL

124/2006 de 28 de junho, art. 12º).

Componentes:

redes de faixas de gestão de combustível

mosaico de parcelas de gestão de combustível

rede viária florestal

rede de pontos de água

rede de vigilância e detecção de incêndios

rede de infra-estruturas de apoio ao combate

MAIO 2012

RDFCI

Redes de defesa da floresta contra incêndios - funções

Rede primárias de FGC

Artº 18º

Rede secundárias de FGC

Artº 15º

Rede terciárias FGC

Funções das FGC:

Função de diminuição da superfície percorrida por

grandes incêndios, permitindo e facilitando uma

intervenção directa de combate ao fogo;

Função de redução dos efeitos da passagem de incêndios,

protegendo de forma passiva vias de comunicação,

infra -estruturas e equipamentos sociais, zonas edificadas

e povoamentos florestais de valor especial;

Função de isolamento de potenciais focos de ignição

de incêndios.

MAIO 2012

RDFCI

Critérios e escolha das infra-estruturas onde se desenvolvem as redes secundárias de FGC

Rede secundária FGC

Desenvolvem-se sobre Rede viária Rede ferroviária

Linhas de distribuição e transporte de energia eléctrica

Envolventes aos aglomerados populacionais

Todas as edificações

Parques de campismo Parques de lazer e recreio Parques e polígonos industriais Plataformas logísticas Aterros sanitários

Gestão de combustíveis 50 m

espaços rurais

100 m

Inseridos ou confinantes com espaços florestais e previamente definidos em PMDFCI

Nos espaços florestais previamente definidos em PMDFCI

MAIO 2012

RDFCI

Critérios a observar na arborização ou rearborização de espaços inseridos da rede secundária de FGC

Nas faixas de gestão de combustíveis envolventes às edificações,

aglomerados populacionais, equipamentos e infra-estruturas devem

ser cumpridos cumulativamente os seguintes critérios:

— No estrato arbóreo, a distância entre as copas das

árvores deve ser no mínimo de 4 m e a desramação deve

ser de 50 % da altura da árvore até que esta atinja os 8 m,

altura a partir da qual a desramação deve alcançar no mínimo

4 m acima do solo.

.

MAIO 2012

RDFCI

Critérios a observar na arborização ou rearborização de espaços inseridos da rede secundária de FGC

- Os estratos arbóreo, arbustivo e subarbustivo

remanescentes devem ser organizados espacialmente por

forma a evitar a continuidade vertical dos diferentes

estratos combustíveis.

- Na rede viária a gestão do combustível numa faixa lateral

de terreno confinante numa largura não inferior a 10 m;

- Na rede ferroviária a gestão do combustível numa faixa

lateral de terreno confinante contada a partir dos carris

externos numa largura não inferior a 10 m;

MAIO 2012

RDFCI

Critérios a observar na arborização ou rearborização de espaços inseridos da rede secundária de FGC

- Nas linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica

em muito alta tensão e em alta tensão a gestão do

combustível numa faixa correspondente à projecção vertical

dos cabos condutores exteriores acrescidos de uma faixa de

largura não inferior a 10 m para cada um dos lados;

-Nas linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica

em média tensão a gestão do combustível numa faixa

correspondente à projecção vertical dos cabos condutores

exteriores acrescidos de uma faixa de largura não inferior a 7

m para cada um dos lados.

MAIO 2012

RDFCI

Critérios a observar na arborização ou rearborização para compartimentação do espaço

Nas acções de arborização, de rearborização,os povoamentos

monoespecíficos e equiénios não poderão ter uma superfície

contínua superior a 50 ha, devendo ser compartimentados,

alternativamente:

a) Pela rede de faixas de gestão de combustíveis ou por

outros usos do solo com baixo risco de incêndio;

b) Por linhas de água e respectivas faixas de protecção,

convenientemente geridas;

c) Por faixas de arvoredo de alta densidade, com as

especificações técnicas definidas nos instrumentos de

planeamento

florestal.

MAIO 2012

RDFCI

Critérios a observar na arborização ou rearborização para compartimentação do espaço

Sempre que as condições edafoclimáticas o permitam,

deverá ser favorecida a constituição de povoamentos

de espécies arbóreas caducifólias ou de espécies com baixa

inflamabilidade e combustibilidade.

MAIO 2012

RDFCI

FGC Rede viária florestal – 10m

MAIO 2012

RDFCI

FGC

FGC 50m - edificações, designadamente habitações,

estaleiros, armazéns, oficinas, fábricas ou outros

equipamentos

MAIO 2012

RDFCI

FGC

FGC 100m - Aglomerados populacionais/ Nos parques de

campismo, nas infra -estruturas e equipamentos florestais de

recreio, nos parques e polígonos industriais, nas plataformas de

logística e nos aterros sanitários inseridos

MAIO 2012

RDFCI

Rede Primária_125m - FGC

MAIO 2012

RDFCI

Rede Primária - FGC

MAIO 2012

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