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REDES SOCIAIS: ALGUNS CONCEITOS E TECNOLOGIAS H. Marques Setembro/2010 Índice Objectivos ....................................................................................................................................... 3 Introdução....................................................................................................................................... 4 1. Conceito de rede social ............................................................................................................. 4 2. Ferramentas Sociais da Web 2.0 ............................................................................................. 5 3. Vantagens das redes sociais na biblioteca.............................................................................. 6 Conclusão........................................................................................................................................ 7 Bibliografia ...................................................................................................................................... 8 Anexo ............................................................................................................................................ 9

Redes Sociais: alguns conceitos e tecnologias · (profissionais, académicos ... Reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade. ... (Browse other popular groups e depois pesquisar

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REDES SOCIAIS: ALGUNS CONCEITOS E TECNOLOGIAS

H. Marques

Setembro/2010

Índice

Objectivos ....................................................................................................................................... 3

Introdução....................................................................................................................................... 4

1. Conceito de rede social ............................................................................................................. 4

2. Ferramentas Sociais da Web 2.0 ............................................................................................. 5

3. Vantagens das redes sociais na biblioteca.............................................................................. 6

Conclusão ........................................................................................................................................ 7

Bibliografia ...................................................................................................................................... 8

Anexo ............................................................................................................................................ 9

REDES SOCIAIS: ALGUNS CONCEITOS E TECNOLOGIAS

H. Marques

Setembro/2010

OBJECTIVOS

Com este Projecto de Intervenção em Contexto de Biblioteca Escolar

pretende-se:

Distinguir algumas tecnologias sociais;

Desenvolver competências na área das literacias digitais e da

informação;

Proporcionar um guião de utilização de um instrumento de gestão

dos recursos digitais (Diigo);

Avaliar algumas das potencialidades associadas à utilização das

redes sociais virtuais, no âmbito da biblioteca escolar.

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INTRODUÇÃO

A era da informação e comunicação em que vivemos tem vindo a acarretar

grandes mudanças culturais, sociais e tecnológicas. Mas não só. Ela também traz

novas competências e formas de ensinar e aprender. Pensemos no aparecimento

da World Wide Web, assente na ideia de partilha e de fácil acesso ao

conhecimento e à comunicação. São novos desafios que surgem e a biblioteca

escolar deve estar preparada para enfrentá-los e, sempre que necessário,

modificar as suas práticas, adaptando-se ao mundo informacional do século XXI.

1. CONCEITO DE REDE SOCIAL

Nascidos no século passado, fomos formados na fragmentação de saber. Em

contrapartida, no século XXI, vivemos problemas e crises mundiais que implicam a

procura de soluções globalizantes e a criação de equipas multidisciplinares,

capazes de pensar, criticar, criar e agir face à imprevisibilidade. O século XXI é,

sobretudo, um tempo de mudanças e novos desafios.

É neste contexto tecnológico, comunicacional e de saberes que devemos

compreender a importância acrescida que as redes têm vindo a tomar. Redes

sociais existem desde tempos remotos. A novidade está no suporte em que

assentam, estabelecendo-se não em espaços físicos, mas sim em meios virtuais.

Características como a persistência (a informação online não pode ser eliminada),

pesquisabilidade (a informação pode ser acedida por qualquer pessoa, em

qualquer tempo ou espaço), replicabilidade (o controle da propriedade intelectual

passa a ser difícil, pois pode ser utilizado para fins distintos dos originais) e

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invisibilidade (desconhecemos os indivíduos que partilham a informação)

permitem diferenciar as redes sociais virtuais das reais.

Contrariamente a uma rede de pesca ou a uma teia de aranha, as redes biológicas

não são materiais, mas sim funcionais, autogenerativas1 e de relacionamento. Tal

como as redes biológicas, as redes sociais estabelecem trocas, embora de

conteúdo distinto: matéria para as primeiras; informação e ideias para as redes

sociais. Assim, podemos definir rede social como o conjunto de pessoas, grupos,

organizações ou formações sociais (como os países) que estão interligadas por

grupos de relacionamentos.

Note-se que a grande rede de comunicação global é, sem dúvida, a Internet. Cada

vez é mais fácil estabelecer conexões entre pessoas, independentemente do

espaço onde se encontrem, através de meios electrónicos e digitais.

2. FERRAMENTAS SOCIAIS DA WEB 2.0

Falar de redes sociais significa ainda abordar a noção de Web 2.0. Assente no

espírito de livre acesso (open source), colaboração e partilha, implica a alteração

do modelos de ensino, dando ênfase aos métodos activos de aprendizagem,

centrados no aprendente. Factores como idade, tempo e espaço deixam de ser

relevantes para quem aprende.

São diversas as tecnologias que a Web coloca ao dispor do utilizador. Muitas vezes

associa-se investimento em tecnologias a um aumento de custos. Trata-se de uma

ideia errónea, pois existe uma grande oferta de software livre, geralmente gratuito

e que a biblioteca não deve desperdiçar para o seu trabalho, pois permite criar

soluções personalizadas, promover o trabalho em colaboração, partilhar

experiências e conhecimentos, rentabilizando recursos financeiros.

1 Capra (2008) considera que as redes vivas “criam-se e recriam-se continuamente, transformando-se ou

substituindo os seus componentes” (p. 20).

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Desde os serviços de comunicação síncrona (como o Messenger, o Skype ou o

Dimdim), até aos mapas mentais (destacando-se o Mindomo e o Mindmap) que

permitem representar o conhecimento, a Web 2.0 oferece uma panóplia de

aplicações.

Assim, se a biblioteca escolar pretender divulgar uma actividade, serviço ou mera

informação, porque não fazê-lo através de um blogue (http://biblioteca-

baiao.blogs.sapo.pt) ou do Facebook (http://www.facebook.com – pesquisar pelo

correio electrónico [email protected] ou por “Biblioteca Escola Baião)?

A construção de um repositório de recursos digitais não deverá também estar nas

preocupações da biblioteca escolar

(http://bibliotecaebsbaiao.webnode.com/saber)? O Youtube não poderá ser

utilizado como meio de divulgação de trabalhos de alunos

(http://www.youtube.com/watch?v=4e5Z1nU9I4s&feature=related)? E porque

não criar um espaço on-line onde se faça a gestão de sites e organizem, indexem e

partilhem esses favoritos (http://www.diigo.com/user/bibliotecabaiao)?

As potencialidades da Web 2.0 são imensas. Depende apenas da criatividade e

interesse da Equipa da Biblioteca a sua utilização.

3. VANTAGENS DAS REDES SOCIAIS NA BIBLIOTECA

Como acabamos de ver, as redes sociais têm uma aplicabilidade diversificada no

trabalho da biblioteca e no ensino em geral. Elas facilitam e democratizam o

acesso à informação e conhecimento. Enquanto canais de comunicação, permitem

a difusão rápida de experiências e trabalhos entre os professores bibliotecários.

Ao abrirem o espaço cultural, as redes sociais possibilitam as interacções entre

indivíduos de contextos geográfico-espaciais diferentes, sem se prenderem com

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limitações de horários ou espaços físicos, flexibilizando e complementando

práticas.

Entre outros contributos, sucintamente, podemos destacar as seguintes vantagens

nas redes sociais:

Rapidez e facilidade no acesso à informação;

Possibilidade de relacionar-se com pessoas com interesses comuns (profissionais, académicos, pessoais);

Criação de novas formas de aprendizagem (construção activa e colaborativa do conhecimento);

Abertura do espaço cultural;

Criação de novos espaços e tempos de formação, leitura e escrita.

Tal como atravessarmos uma rua ou qualquer outra actividade do dia-a-dia, estas

novas formas de comunicar e de se relacionar trazem consigo novos problemas e

questões. Basta pensarmos nos riscos associados ao copyright ou desrespeito pela

propriedade individual, com a violação de direitos de autor, resultantes da

pirataria. O que fazer? Bom senso, espírito crítico, (in)formação, avaliação da

informação, são atitudes que ajudam na prevenção.

CONCLUSÃO

As ferramentas sociais e colaborativas da Web, como o social bookmarking,

partilha de vídeos on-line, weblogs, espaços de conversação em linha, fóruns, são

alguns dos recursos que o professor poderá e deverá utilizar e ensinar a usar. Nas

bibliotecas, a Equipa responsável pela dinamização deste espaço, não pode perder

as potencialidades do dinamismo interactivo da Web 2.0. Há riscos e perigos que

importa conhecer, sem nunca perder de vista os benefícios que se pode colher.

Está na hora de experimentar.

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BIBLIOGRAFIA

CAPRA, Fritjof – Vivendo Redes. In DUARTE, Fábio; QUANDT, Carlos; SOUZA, Queila

– O tempo das redes. São Paulo: Perspectiva, 2008, p. 17-29.

CASTELLS, Manuel – A Galáxia Internet. Reflexões sobre Internet, Negócios e

Sociedade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.

COELHO, José Dias, coord. - Sociedade da Informação - O percurso português.

Lisboa: Edições Sílabo, 2007.

DUARTE, Fábio; QUANDT, Carlos; SOUZA, Queila – O tempo das redes. São Paulo:

Perspectiva, 2008.

FUMERO, Antonio; ROCA, Genís – Web 2.0. [s.l.]: Fundación Orange, 2007.

LAGARTO, José – Educar na Era das Novas Tecnologias. In CAMPOS, Luísa;

VERÍSSIMO, Lurdes, org. – Aprender a Educar. Guia para Pais e Educadores. Gaia:

Fundação Manuel Leão, 2010, p. 133-151.

SILVA, Manuela; FILIPE, Maria João - O papel da Biblioteca Escolar e do professor-

bibliotecário no ensino-aprendizagem. Apresentação realizada na acção de

formação com o mesmo nome. Porto: Rede de Bibliotecas Escolares, 2008.

ZURITA SÁNCHEZ, J. M. - Software livre: una alternative para la gestión de recursos

de información en bibliotecas. México: Instituto de Investigaciones Antropológicas,

[s.d.], Disponível em

http://eprints.rclis.org/13770/1/software_libre_alternativa.pdf [acedido em 23-

05-2010].

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ANEXO

DIIGO, UM

MARCADOR SOCIAL

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Diigo, um marcador social

Os social bookmarking ou favoritos sociais são espaços na Internet que nos permitem alojar

os nossos sites favoritos e partilhá-los com os amigos, colegas ou alunos. Assim, quando

temos um endereço electrónico e pretendemos guardá-lo para uma consulta posterior,

podemos fazê-lo utilizando um marcador social como o Delicious ou o Diigo. Vejamos como

funciona este último, o Diigo. Depois de acedermos ao site (http://www.diigo.com),

seleccionamos Get Start Now.

No ecrã seguinte, preencha os dados que lhe são pedidos: Choose a username (escolha um

nome de utilizador. Não utilize espaços entre os caracteres. Este nome aparecerá na barra

de endereços), First name (nome/pseudónimo) e Last name (apelido/pseudónimo), Email,

Choose a Password (escolher uma Palavra-Chave), Retype Password (Reescrever a Palavra-

Chave). Para concluir coopie as letras que lhe aparecem no ecrã e faça Continue.

H. Marques

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Surge-lhe um ecrã semelhante ao que abaixo se mostra lembrando-lhe que deverá activar

esta conta através do seu correio electrónico. Aí, na mensagem do Diigo, carregue no link

que lhe aparece ou faça uma cópia desse link para a barra de endereços da Internet.

No final da activação está pronto a adicionar Favoritos (Bookmarks).

H. Marques

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A adição de um Favorito é simples. Só é necessário preencher os campos que lhe são

pedidos: o link (URL) que quer adicionar, o Título (Title) da página, as Tags ou etiquetas que

vão indexar o seu site. Note que pode escrever mais do que uma etiqueta. Para isso, basta

separar as palavras por espaços e, no caso, de querer utilizar uma expressão deve ser

introduzida entre aspas (ver exemplo apresentado “educação para a saúde”). Carregando

em more options será aberta uma caixa onde pode escrever uma pequena descrição ou

resumo sobre o site escolhido. Se não pretender que os outros vejam o seu site, seleccione,

em cima, Private. No caso de, posteriormente, pretender ver melhor este site, escolha Read

Later. No final faça Add New Bookmark.

Para adicionar mais Favoritos poderá fazê-lo entrando nesta aplicação (em Sign in) e

digitando o endereço de correio electrónico e a palavra-chave.

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Depois é só escolher Add / New Bookmark.

Se instalar o Diigo na barra de ferramentas do seu computador, a adição de Favoritos é

muito mais rápida. Para isso, carregue em Tools e depois em Get it in…

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Faça instalar e confirme essa instalação (neste caso, está a ser usado Google Chrome, mas

com o Firefox e o Internet Explorer os procedimentos são idênticos).

Com esta operação, o Diigo passou a estar instalado na barra de ferramentas do seu

computador.

H. Marques

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Que vantagem lhe traz esta instalação? Quando estiver num site e lhe interessar adicioná-lo

aos seus Favoritos, só tem que carregar no ícone correspondente ao Diigo, que se encontra

na barra de ferramentas e gravar (save). Não se esqueça de acrescentar as etiquetas (tags) e

outras informações que lhe interesse.

Por defeito, os Favoritos são mostrados por ordem cronológica, aparecendo 20 por página.

Poderá alterar o número de links visíveis (para 50 ou 100) no fim da página. Carregando em

Next terá acesso às páginas seguintes.

Para além de adicionar os seus Favoritos, o Diigo tem outras potencialidades. Permite-lhe

criar grupos ou adicionar-se a outros já existentes, partilhando os seus Favoritos. Para isso,

deve ir a My Groups. Aí, pode optar por Criar um Grupo (Create a group) ou juntar-se a

grupos já existentes (Browse other popular groups e depois pesquisar os grupos através do

Search ou das categorias que aí são apresentadas.

H. Marques

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Mas outras coisas podem ser feitas com este marcador social, como a possibilidade de criar

uma lista onde se agrupem diversos Favoritos.

Nada como experimentar o trabalho com esta ferramenta da Web 2.0. Nós já o fizemos.

Basta consultar http://www.diigo.com/user/bibliotecabaiao. Boas navegações!