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Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Rio de Janeiro, RJ 11 de outubro de 2006 Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Rio de Janeiro, RJ 11 de outubro de 2006 Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos

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Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas

Rio de Janeiro, RJ11 de outubro de 2006

Amilcar GuerreiroDiretor de Estudos Econômicos e Energéticos

Empresa de Pesquisa Energética - EPE

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Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro

Alguns resultados alcançados

1

2

3

Roteiro

Reestruturação do Setor Elétrico no Brasil: desafios e perspectivas

Desafios e perspectivas

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Reestruturação doSetor Elétrico Brasileiro

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4

Situação anterior a 2003

Reestruturação do setor elétrico brasileiro

dificuldades para

investimentos:

ausência de referências

de custo de expansão e

“self-dealing”

continuidade na

prestação

do serviço prejudicada:

racionamento

consumidor final com

tarifas crescentes

100

105

110

115

120

125

130

135

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Consumo

Capacidade Instalada

100

150

200

250

300

350

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Tarifa Brasil

Tarifa Residencial

Tarifa Industrial

IGP-M

IPC-FIPE

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Racionamento 2001

Reestruturação do setor elétrico brasileiro

• “A hidrologia desfavorável precipitou uma crise que só poderia ocorrer, com a severidade que ocorreu, devido à interveniência de outros fatores. A hidrologia adversa, por si só, não teria sido suficiente para causar a crise.” • “O aumento do consumo de energia correspondeu aos valores previstos e não teve qualquer influência na crise de suprimento.”

Relatório Kelman (jul/2001)Relatório Kelman (jul/2001) (*)(*)

32

15

26

0

10

20

30

40

50

60

70

80

% d

e a

rmaz. S

E+N

E

não construção de geraçãoadicional

atraso de obras

armaz. inicial(*) Comissão criada por Decreto do Presidente da República, em 22 de maio de 2001, e publicado na página 4 da seção 1 do Diário Oficial no99-E, de 23 de maio de 2001.

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Objetivos e mecanismos da reestruturação

Reestruturação do setor elétrico brasileiro

Efetiva competição na geração

Contratação eficiente:distinção da energia existente e compra pela menor tarifa

Desverticalização da distribuição

Sinalização de preços pelo mercado, por meio do Ambiente de Contratação Livre

Segurança no suprimento de energia elétrica

Efetivo monitoramento das condições de atendimento

Reestruturação do planejamento setorial

Ambiência favorável ao investimento: contratação de longo prazo, compatível com o financiamento e a amortização e definição, pelo mercado, de preços de referência para a energia

Promoção da modicidade tarifária

Promoção da inserção socialIncentivo aos programas de universalização do atendimento

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Legislação Básica

Reestruturação do setor elétrico brasileiro

Lei n° 10.847 16/03/2004Autoriza a criação da Empresa de Pesquisa Energética – EPE

Lei n° 10.848 16/03/2004Dispõe sobre a comercialização de energia elétrica e dá outras providências

Decreto n° 5.163 30/07/2004 Regulamenta a Lei n° 10.848

Decreto n° 5.175 09/08/2004Cria o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE

Decreto n° 5.177 12/08/2004Dispõe sobre a organização, as atribuições e o funcionamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE

Decreto n° 5.184 16/08/2004 Cria a Empresa de Pesquisa Energética – EPE

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Modelo da comercialização

Reestruturação do setor elétrico brasileiro

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Modelo da comercialização

Reestruturação do setor elétrico brasileiro

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EPE

MatrizEnergética

BalançoEnergético

Estudos deViabilidade

Programa deEstudos

Programa deLicitações

Plano deLongo Prazo

Plano Decenalde Expansão

Informações para oMonitoramento

PotencialHidrelétrico

InventárioHidrelétrico

Política e DiretrizesEnergéticas

MatrizEnergética

BalançoEnergético

PotencialHidrelétrico

InventárioHidrelétrico

PotencialRenováveis

PotencialTermeletricidade

Estudos deViabilidade

Programa deEstudos

Programa deLicitações

Política e DiretrizesSetor Elétrico

Plano deLongo Prazo

Plano Decenalde Expansão

Informações para oMonitoramento

Processo de planejamento e papel da EPE

Reestruturação do setor elétrico brasileiro

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Alguns resultados alcançados

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1º Leilão: dez/2004

• Número de compradores: 35• Número de vendedores: 12• Valor negociado: R$ 74,7 bilhões

Leilões da energia existente

Alguns resultados alcançados

PeríodoEnergia

Preço médio

MWmédio R$/MWh

2005-2012 9.054 57,5

2006-2013 6.782 67,3

2007-2014 1.172 75,5

2º Leilão: abr/2005

• Número de compradores: 34• Número de vendedores: 10• Valor negociado: R$ 7,7 bilhões

PeríodoEnergia

Preço médio

MWmédio R$/MWh

2008-2015 1.325 83,1

Base: CCEE

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1º Leilão: dez/2005 (A – 5)• Valor negociado: R$ 68,4 bilhões

• Custo marginal: R$ 139,0/MWh

Leilões da energia nova

PeríodoEnergia

Preço médio

MWmédio R$/MWh

2008 H30 71 107,0

T15 561 132,3

2009 H30 46 114,3

T15 855 129,3

2010 H30 889 115,0

T15 862 121,8

2º Leilão: jun/2006 (A – 3)• Valor negociado: R$ 45,6 bilhões

• Custo marginal: R$ 134,4/MWh

PeríodoEnergia

Preço médio

MWmédio R$/MWh

2009 H30 1.028 126,8

T15 654 132,4

Base: CCEE

Alguns resultados alcançados

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MWmédio

Projeção Consolidada Concessionárias

Energia Contratada

Contratação/Projeção

Antes do leilão de junho/2006, havia uma “descontratação” das concessionárias em 2009, compatível com suas projeções e com as regras de comercialização

Contratação

Alguns resultados alcançados

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100,1% 99,7%98,1%

93,8% 93,9%

27.000

29.500

32.000

34.500

37.000

39.500

42.000

2006 2007 2008 2009 2010

MWmédio

Projeção EPE

Energia Contratada

Contratação/Projeção

Essa “descontratação” era maior (1.750 MWmédios) quando comparada com as projeções da EPE, porém estava compatível com a energia dos geradores disponível para contratação

1.750 MWmédios

O valor contratado no leilão de junho de 2006 foi de 1.682 MWmédios

Contratação

Alguns resultados alcançados

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EPE

a EPE é uma empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

a EPE iniciou suas operações de fato em 02/01/2005.a EPE é responsável pelos estudos de planejamento do setor

energético, envolvendo energia elétrica, petróleo, gás, fontes renováveis, geração nuclear e a carvão, eficiência energética e etc.

Papel da EPE

elaborou e publicou o Balanço Energético Nacional 2005 (ano base 2004)

concluiu os estudos de projeção da demanda de energia elétrica até 2015 (publicado na forma de livro em 2006) e o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2006-2015 (publicado em 2006)

desenvolveu os estudos para os leilões de energia nova

Ainda em 2005, a EPE:

Alguns resultados alcançados

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EPE

Plano Nacional de Energia 2030Estudos de cenários econômicos e de projeção da

demanda de energia para 2030Balanço Energético Nacional 2006 (resultados

preliminares já publicados)

Plano Decenal de Energia 2007-2016Estudos de suporte para novos leilões de energia

novaVários estudos específicos na área de petróleo e gás

Em 2006 a EPE está envolvida nos seguintes estudos:

Alguns resultados alcançados

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Avaliação Ambiental Integrada de Bacias Hidrográficas

6 estudos em desenvolvimento e 5 em contrataçãoValor estimado: R$ 9 milhões [US$ 4 milhões]

Novos Inventários Hidrelétricos e Estudos de Viabilidade

(em processo de contratação)6 bacias hidrográficas, incluindo Avaliação

Ambiental Integrada, 15.000 MW6 projetos, 3.200 MWValor estimado: R$ 115 milhões [US$ 52

milhões]

Estudos de Projetos Hidrelétricos

EPE

Alguns resultados alcançados

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A licitar em 2006

Teles PiresAraguaia

Iguaçu

Tibagi

Tapajós

Licitados em 2005

Tocantins eFormadores

Parnaíba

Paranaíba

Paraíba do Sul

Doce

Uruguai

EPE: estudos de AAI

Alguns resultados alcançados

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Rio Branco

2.000 MWRio Jari

1.100 MW

Rio Aripuanã

3.000 MW

Rio Trombetas

3.000 MW

Rio Juruena

5.000 MW

Rio Sucunduri

650 MW

EPE: Estudos de Inventário, incluindo AAI

Alguns resultados alcançados

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EPE: Estudos de Viabilidade

TPR 287 730 MWTPR 1230 53 MW TPR 680 322 MWTPR 775 410 MWTPR 3291.820 MW

Rio Teles Pires

Rio Apiacás

API 006 271 MW

Alguns resultados alcançados

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Plano Nacional de Energia 2030 Seminários

(1) Geração hidrelétrica 18

(2) Fontes renováveis 1826 Cenários macroeconômicos (3)

(4) Energia nuclear 14

13 Eficiência energética (8)(6) Petróleo & derivados 13

(7) Gás natural 13

(5) Geração térmica a carvão 14

29 Combustíveis Líquidos (9)

Cenários de demanda deenergia (10)

Estratégias de expansão daoferta (11)

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Alguns resultados alcançados

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Desafios e perspectivas

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• Definição do arranjo institucional para a indústria do gás natural

• Expansão de consumidores livres e contratação no ACL

• Compatibilização da expansão de fontes alternativas (2ª etapa do PROINFA) com modicidade tarifária

• Consolidação e aperfeiçoamento dos instrumentos de planejamento

• Encargos e tributação

• Reestruturação societária e manutenção dos princípios do arranjo institucional e da regulação por incentivos e desempenho

Reestruturação

Desafios e perspectivas

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• Planejamento integrado de recursos energéticos

• Capacitação industrial para o desafio da expansão

• Eficiência energética

• Segurança energética

• Matriz energéticamanutenção da participação de fontes

renováveisaproveitamento do potencial hidrelétrico

Planejamento

Desafios e perspectivas

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Aumento do portfólio de projetos,

no médio prazo

Meio ambiente

Crescimento do mercado

Condicionantes para a expansão hidrelétrica

Desafios e perspectivas

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27

9

65

53

53

31

44

29

36

35

23

47

6

11

12

46

0 20 40 60 80 100

Norte

Nordeste (*)

Sudeste

Sul

C-Oeste

Operação/Construção/ConcessãoNão aproveitado: inventariadoNão aproveitado: estimado(*) exclusive unidades de ponta

Conhecimento do Potencial Hidrelétrico Brasileiro

30 38 32

0 20 40 60 80 100

BRASIL

Energia hidráulica no Brasil

Desafios e perspectivas

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Norte64 - 66 %

Nordeste3 – 4 %

Sul21 %

Sudeste8 %

Potencial a Aproveitar

Energia hidráulica no Brasil

Desafios e perspectivas

C. Oeste2 – 3 %

41%

23%

14%

9%

13%

Amazônia

CerradoMataAtlântica

Costeiro

Outros

Os biomas Amazônia e Cerrado cobrem 64% do território nacional.Neles se localizam 70% do potencial hidrelétrico a aproveitar.

Biomas nacionais

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Mapa ilustrativoFonte: MMA (fev/05)

Meio AmbienteOcupação da Amazônia

16%

25%

Unidade de ConservaçãoFederal

Terras Indígenas

Desafios e perspectivas

Energia hidráulica no Brasil

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TWh

250

500

750

1.000

1.250

2005 2010 2015 2020 2025 2030

3,1% a.a.

4,2% a.a.

289 TWh

Hipóteses básicas(taxas médias de crescimento anual)

PIB PopCenário PDE (*) 3,8% 0,9%Cenário EIA 3,0% 0,8%(*) mera extensão do cenário adotado no Plano Decenal de Expansão

Crescimento do oferta interna

Desafios e perspectivas

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Crescimento do Mercado

ALTO BAIXO

Expansão Hidrelétrica

INTENSA PequenaNão

significativa

MÉDIA ConcorrencialNão

significativa

RESTRITA Intensa Concorrencial

Matriz de possibilidades da expansão termelétrica

Desafios e perspectivas

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0

50

100

150

200

250

300

Competitividade das fontes não-hidráulicas

NUCLEAR

CARVÃOBIOMASSAPCH

EÓLICAGÁS NATURAL

FAIXA DECUSTO DE GERAÇÃOCOMPETITIVO NOLONGO PRAZO

Custo, R$/MWh Obs.: função do desenvolvimento tecnológico, entende-se que há uma tendência na redução do custo da energia eólica.

Obs.: Custos estimados considerando TIR entre 12 e 15% ao ano

Desafios e perspectivas

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33

480

730

970

660

410

170

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400

40%

60%

80%

Existentes não hidro

Hidro

Expansão não hidroTWh

% aprov.potencial

hidro

PotênciaHidro

Adicional(GW)

120

70

20

Se todo o acréscimo na expansão não hidro entre essas duas situações fosse feito por meio de usinas a gás, o acréscimo nas emissões de gases de efeito estuda seria de 85 a 100 milhões de t CO2 equiv. em 2030(4,5 a 5 vezes a emissão atual total no sistema interligado nacional)

Desafios e perspectivas

Expansão da oferta de energia elétrica

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Muito obrigado!

<http://www.epe.gov.br>Av. Rio Branco, 1 – 11o andar

20090-003 Rio de Janeiro RJTel.: + 55 (21) 3512 - 3100Fax: + 55 (21) 3512 - 3199

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