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REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA PENITENCIÁRIO PLANO GERAL DE ATUAÇÃO 2018-2019

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Expediente

Procurador-Geral de Justiça Benedito Torres Neto

Subprocurador-Geral de Justiça para

Assuntos Institucionais Aylton Flávio Vechi

Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Carlos Alberto Fonseca

Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos

Sérgio Abinagem Serrano

Corregedor-Geral do Ministério Público Abraão Júnior Miranda Coelho

Coordenadores do Gabinete de Planejamento

e Gestão Integrada José Augusto de Figueiredo Falcão

Alice de Almeida Freire

Diretor da Escola Superior Flávio Cardoso Pereira

Coordenador do Centro de Apoio Operacional

Criminal Luciano Miranda Meirelles

Coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos

Patrícia Otoni Pereira

Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude

Publius Lentulus Alves da Rocha

Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Combate à Corrupção e Defesa do

Patrimônio Público Bruno Barra Gomes

Coordenador do Centro de Apoio Operacional

da Saúde Eduardo Silva Prego

Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação

Liana Antunes Vieira Tormin

Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor e Terceiro Setor

Rômulo Corrêa de Paula

Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente

Delson Leone Júnior

Coordenador do Centro de Inteligência Denis Augusto Bimbati Marques

Coordenador do Grupo de Atuação Especial de

Combate ao Crime Organizado Thiago Galindo Placheski

Coordenadores do Grupo Especial de Controle

Externo da Atividade Policial Leandro Koiti Murata

Paulo Vinícius Parizotto

Coordenador do Gabinete de Segurança Institucional

Giordane Alves Naves

Promotoria de Justiça da Tutela Difusa da Segurança Pública

Marcelo Celestino de Santana

Elaboração:

Procuradoria-Geral de Justiça, assessorada pelo Gabinete de Planejamento e Gestão

Integrada, com a participação dos Coordenadores dos Centros de Apoio, CI,

GAECO, GSI, GECEAP, Procuradores e Promotores de Justiça, e Servidores do MPGO.

Projeto Gráfico:

Gabinete de Planejamento e Gestão Integrada

e Assessoria de Comunicação Social

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Lista de Siglas e Abreviaturas

APAC – Associação de Proteção e Atendimento ao Condenado APP – Área de Proteção Permanente CATEP – Coordenação de Apoio Técnico Pericial CAO – Centro de Apoio Operacional CAO Consumidor – Centro de Apoio Operacional do Consumidor e Terceiro Setor CAO Criminal – Centro de Apoio Operacional Criminal CAO Direitos Humanos – Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos CAO Educação – Centro de Apoio Operacional da Educação CAO Infância e Juventude – Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude CAO Meio Ambiente – Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente e Urbanismo CAO Patrimônio Público – Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público CAO Saúde – Centro de Apoio Operacional da Saúde CASE – Centro de Atendimento Socioeducativo CI – Centro de Inteligência CONANDA – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente CNJ – Conselho Nacional de Justiça CNMP – Conselho Nacional do Ministério Público CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora DEPEN – Departamento Penitenciário DGAP – Diretoria Geral de Administração Penitenciária ESMP/GO – Escola Superior do Ministério Público do Estado de Goiás ESPEN – Escola Nacional de Serviços Penais FEC – Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora FUNPES – Fundo Penitenciário Estadual GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado GECEAP – Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial GGI – Gabinete de Planejamento e Gestão Integrada GMF – Grupo de Monitoramento e Fiscalização GOPE – Gerência de Operações Penitenciárias MPGO – Ministério Público do Estado de Goiás MPT – Ministério Público do Trabalho PAD – Procedimento Administrativo Disciplinar PAILI – Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator PEN – Planejamento Estratégico Nacional PGA – Plano Geral de Atuação PGJ – Procurador-Geral de Justiça PMSBs – Planos Municipais de Saneamento Básico PROPAD – Programa de Padronização de Rotinas Operacionais e Administrativas RDD – Regime Disciplinar Diferenciado SEAP – Superintendência Executiva de Administração Penitenciária SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

SESI – Serviço Social da Indústria SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo SINFO – Superintendência de Informática SSPGO – Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás STF - Supremo Tribunal Federal STJ – Superior Tribunal de Justiça TAC – Termo de Ajustamento de Conduta TJGO – Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Sumário

Apresentação .................................................................................................................................. 11

Introdução ....................................................................................................................................... 12

a - Modelo adotado ........................................................................................................................ 13

b - Desdobramento ........................................................................................................................ 15

c - Composição dos Indicadores ................................................................................................. 18

d - Monitoramento e Avaliação ................................................................................................... 21

e - Ações Estruturantes já realizadas ......................................................................................... 22

f - Diagnóstico do Sistema Prisional goiano ............................................................................. 24

Estrutura do Plano ......................................................................................................................... 30

Objetivo ............................................................................................................................................ 31

Iniciativas ......................................................................................................................................... 31

1ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 31

Propor ao Estado de Goiás a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta, nos autos de Inquérito Civil n. 01/2018, em curso na 25.ª Promotoria de Justiça, para viabilizar o cumprimento do previsto na Lei nº. 19.962/18, mediante a construção de 44 (quarenta e quatro) Unidades Prisionais Regionais e ampliação de outras 3 (três), como também a construção ou reforma da Unidade Prisional Especial, destinada à aplicação do RDD, com recursos oriundos do Convênio firmado entre Estado de Goiás e Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, tendo como interveniente o Ministério Público do Estado de Goiás. ................................ 31

2ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 32

Propor ao Estado de Goiás medidas para estruturação e implementação dos Regimes Semiaberto e Aberto em todo o Estado, inclusive com a construção de novas Unidades Prisionais adequadas, na capital e no interior. ............................. 32

3ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 33

Demandar do Estado de Goiás providências no sentido de aumentar a quantidade de agentes penitenciários nas Unidades Prisionais Estaduais. .............................. 33

4ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 34

Instar o Estado de Goiás a instalar, nas Unidades Prisionais Estaduais, scanners corporais, detectores de metal e bloqueadores de telecomunicação para telefones celulares, radiotransmissores e outros meios (art. 60, § 1°, da Lei n. 9.472, de 16 de julho de 1997), além de parlatórios, e, nas Unidades Prisionais Regionais, detectores de metal, bloqueadores de sinais e parlatórios. ..................................... 34

5ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 35

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Instar o Poder Público a implantar programa para rigoroso controle do acesso de pessoas às Unidades Prisionais Estaduais, com instalação de equipamentos para cadastro biométrico e monitoramento por câmeras. ............................................... 35

6ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 36

Propor ao Poder Público, por meio de termo de ajustamento de conduta, nos autos n. 18/2017, em curso na 25ª Promotoria de Justiça, que implante sistema informatizado para registro e acompanhamento das condições de saúde dos presos nas Unidades Prisionais Estaduais e Regionais (Prontuário médico eletrônico - GOIASPEN). .................................................................................................. 36

7ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 37

Instar o Poder Público a instalar controles de acesso biométrico para controle de entrada e saída de presos em cumprimento de pena nos regimes Semiaberto e Aberto. ................................................................................................................................. 37

8ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 38

Fomentar a utilização do acordo de não persecução penal no Ministério Público do Estado de Goiás, nos termos do previsto na Resolução n. 181 do CNMP, como política de adequação do fluxo de entrada no sistema penitenciário, aplicando-se penas alternativas à prisão nos casos previstos na referida norma...................... 38

9ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 40

Implementar, no âmbito do Ministério Público do Estado de Goiás, ferramenta informatizada capaz de possibilitar o compartilhamento, em tempo real, com a Secretaria de Segurança Pública, de informações produzidas pela sua área de inteligência penitenciária, a fim de possibilitar a identificação e o acompanhamento de lideranças e membros de organizações criminosas no sistema prisional e nas unidades de internação e semiliberdade de adolescentes, estabelecendo as bases para a implantação de uma rede de Inteligência penitenciária, com o compartilhamento de informações provenientes de todas as centrais de inteligências dos entes estaduais. ........................................................... 40

10ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 41

Fomentar a implantação das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC’s) em todo Estado de Goiás, nos termos do previsto na Lei nº 19.962/18. .......................................................................................................................... 41

11ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 42

Promover medidas extrajudiciais e/ou judiciais para exigir que a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária assuma a responsabilidade por todas as Unidades Prisionais do Estado, exonerando as Polícias Militar e Civil da custódia de presos provisórios ou definitivos. ............................................................................................... 42

12ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 43

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

Promover ações com a finalidade de garantir a instauração de Procedimentos Administrativos Disciplinares pelas diretorias das Unidades Prisionais, por meio da padronização dos PADs e das respectivas comissões. ...................................... 43

13ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 44

Demandar do Estado de Goiás plano de capacitação e treinamento para todos os agentes penitenciários, inclusive com apresentação de cronograma de execução, assegurando a participação de instrutores indicados pelo Ministério Público no referido curso. ................................................................................................................... 44

14ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 45

Propor ao Estado de Goiás a realização de convênio com a Escola Nacional de Serviços Penais (ESPEN) do DEPEN, para realizar cursos de capacitação nas áreas de inteligência penitenciária e gestão prisional destinados a todos os agentes penitenciários. ................................................................................................... 45

15ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 46

Demandar do Estado de Goiás que estabeleça procedimentos operacionais padrão para as unidades prisionais, sobretudo com relação às revistas e visitas, fornecimento de alimentação e vestimentas, circulação de dinheiro, períodos para banhos de sol e atuação de seus agentes, principalmente de integrantes do GOPE. .............................................................................................................................................. 46

16ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 47

Desenvolver estudos com o objetivo de organizar e estruturar adequadamente a atuação despersonalizada do Ministério Público em processos criminais envolvendo delitos praticados por organizações criminosas e articular com o Poder Judiciário a criação de uma Vara especializada, nos termos do previsto na Recomendação nº 3 de 30/05/2006 do CNJ. ............................................................ 47

17ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 48

Estimular a estruturação de projetos para a implantação de oficinas de trabalho em Unidades Prisionais, visando apresentá-los ao Ministério Público do Trabalho em Goiás, com o fim de concorrerem à destinação de valores provenientes de multas estabelecidas em acordos judiciais e extrajudiciais. ................................... 48

18ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 49

Propor ao Estado de Goiás a implementação de Política Estadual de Trabalho para a Comunidade Carcerária e Egressos, sugerindo a realização de ações, com o fim de estimular a criação de vagas de trabalho em favor da população prisional, entre as quais: .............................................................................................................................. 49

Ação 1: Propor ao Estado de Goiás que realize parcerias com os Municípios, com a finalidade de empregar a mão de obra carcerária em obras e serviços públicos municipais. ......................................................................................................................... 50

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

Ação 2: Sugerir ao Estado de Goiás a adoção de medidas com a finalidade de incentivar a instalação de polos industriais nos presídios para empregar mão-de-obra carcerária. ................................................................................................................. 50

Ação 3: Elaborar sugestões de Projetos de Lei, para encaminhamento aos Poderes Executivo e Legislativo, com o intuito de fomentar o trabalho do egresso do sistema prisional, a partir do estímulo à contratação de sua mão de obra, por meio de: (a) definição de exigências condicionantes às empresas interessadas em participar de licitações públicas, para reserva de vagas; (b) concessão de benefícios fiscais em favor das empresas que contratarem egressos; e, (c) criação de um cadastro de trabalhadores provenientes do sistema penitenciário, a fim de possibilitar o encaminhamento para contratação por parte das empresas interessadas. ..................................................................................................................... 50

19ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 51

Promover ações visando garantir a implementação em todo o território goiano da Política Nacional de Assistência Integral das Pessoas Privadas de Liberdade (Portaria Interministerial n. 001/2014), com ampliação da assistência médica, farmacêutica e odontológica à população carcerária, especialmente ações (atendimentos) de atenção básica e urgência/emergência, dentro das Unidades Prisionais. ........................................................................................................................... 51

Ação n. 1: Demandar do Poder Público a ampliação do atendimento e do corpo clínico nas Unidades Prisionais; .................................................................................... 51

Ação n. 2: Induzir o Poder Público a implementar política de assistência à saúde, consistente em levar os consultórios móveis (médicos e dentários) para atendimento nas Unidades Prisionais não contempladas com atendimento médico/sanitário próprio; ................................................................................................ 51

Ação n. 3: Criação de fluxo para fornecimento, controle da distribuição e do estoque de medicamentos dentro das Unidades Prisionais. .................................. 51

20ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 52

Articular parcerias entre a DGAP - Diretoria Geral de Administração Penitenciária e o Sistema “S” (Sesi, Senai, Sebrae e Senar), para ampliação das políticas de reintegração social da população prisional, mediante capacitação profissional dos reeducandos. ............................................................................................................. 52

21ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 53

Criar as condições necessárias para que os processos judiciais referentes a idosos e pessoas com deficiência recebam por parte do Ministério Público a atenção prioritária, conforme estabelecido em lei, em relação aos demais presos e condenados. ................................................................................................................... 53

22ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 54

Orientar os Promotores de Justiça para que implementem, em todo o território goiano, medidas de assistência previstas na Política Nacional de Atenção às

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Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (Portaria Interministerial n. 210/2014). ........................................................................ 54

23ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 55

Fortalecer as ações do PAILI - Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator, visando garantir que as medidas de segurança sejam efetivamente cumpridas e em local adequado. .......................................................................................................... 55

24ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 56

Adotar providências visando à efetiva implementação da prestação de assistência jurídica gratuita aos reeducandos. .......................................................... 56

Ação n. 1: Demandar da Defensoria Pública Estadual que designe número suficiente de defensores para atender todo o sistema prisional. ........................... 56

Ação n. 2: Orientar os Promotores de Justiça a requererem a nomeação de advogados dativos para acompanharem a custódia ou a execução penal de presos sem assistência privada e não atendidos pela Defensoria Pública. ......... 56

25ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 57

Promover as medidas necessárias para que novos projetos de Unidades Prisionais prevejam acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. ............................................................................................................................. 57

26ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 58

Propor as medidas necessárias para induzir o Estado de Goiás a promover a regionalização dos Centros de Atendimento Socioeducativos – CASE's. ............ 58

27ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 60

Impulsionar a municipalização das medidas socioeducativas em meio aberto. 60

28ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 61

Articular com o TJGO e o Estado de Goiás a elaboração conjunta de regulamentação da remição da pena pela leitura no Estado, conforme Recomendação CNJ n. 44/2013. .................................................................................. 61

29ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 62

Demandar do Poder Público a realização de medidas para garantir o fornecimento de água e rede de esgoto nas Unidades Prisionais Estaduais e Regionais. ......... 62

30ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 63

Priorizar ações do Projeto/MPGO “Acende Goiás!” para atender as localidades onde estão/serão instaladas as Unidades Prisionais Estaduais e Regionais. ..... 63

31ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 64

Priorizar ações do Projeto/MPGO “Saneando Qualidade” para atender as cidades que não possuem Planos Municipais de Saneamento Básico e que abrigam/abrigarão Unidades Prisionais Estaduais ou Regionais........................... 64

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

32ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 65

Instar o Estado de Goiás a adotar as providências necessárias para dar destaque à transparência: (a) das receitas e despesas com a construção, reforma e manutenção de Unidades Prisionais, no Portal Goiás Transparente, possibilitando consulta acessível a todos; (b) dos recursos decorrentes das custas pela emissão de certidões negativas e positivas de Pessoa Jurídica, fornecidas pelos distribuidores judiciais oficializados recolhidos em favor do Fundo Penitenciário Estadual – FUNPES, conforme previsto no parágrafo único do artigo 19 da Lei nº 14.376/2002. ..................................................................................................................... 65

33ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 66

Orientar os Promotores de Justiça quanto à fiscalização do repasse e aplicação de recursos destinados aos Conselhos da Comunidade. ........................................ 66

34ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 67

Demandar do Estado de Goiás a implementação do Fundo Especial dos Sistemas de Execução de Medidas Penais e Socioeducativas previsto na Lei n. 19.191/15, garantindo-se a transparência das receitas e despesas. ......................................... 67

35ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 68

Fomentar a adequação dos projetos políticos pedagógicos das 34 (trinta e quatro) unidades de ensino que atuam no sistema prisional do Estado de Goiás. .......... 68

36ª. Iniciativa.............................................................................................................................. 69

Promover ações com a finalidade de garantir que as novas Unidades Prisionais Regionais estejam dotadas de salas de aula. ............................................................. 69

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Apresentação

O Ministério Público do Estado de Goiás apresenta à sociedade goiana o seu Plano Geral de Atuação para o biênio 2018/2019.

Em atenção aos princípios da eficiência e economia na gestão dos recursos públicos e visando contribuir para a preservação ambiental, o Plano foi disponibilizado a todos apenas em versão digital.

O PGA é fruto da escolha dos membros do Ministério Público de Goiás, colhida por meio de voto direto e nominal durante a realização de 17 Encontros Regionais, no ano de 2017. Essa escolha baseou-se na seleção das principais demandas sociais registradas pela Instituição no ano anterior.

A "Execução penal: reestruturação do sistema penitenciário" foi o tema eleito e aprovado como prioridade para nortear a atuação da Instituição no biênio 2018/2019.

O Plano prevê ações coordenadas, pertinentes à atuação própria da Instituição e tem por objetivo contribuir para a transformação da realidade do sistema prisional e melhoria da segurança pública no Estado de Goiás.

Embora seja um plano institucional, o Ministério Público convida a sociedade goiana a colaborar e acompanhar a sua execução.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Introdução

O Plano Geral de Atuação (PGA) constitui instrumento de planejamento bienal estabelecido pelo Procurador-Geral de Justiça, com participação dos Centros de Apoio Operacional, das Procuradorias e Promotorias de Justiça, ouvidos o Colégio de Procuradores de Justiça e o Conselho Superior do Ministério Público.

Trata-se de uma ferramenta administrativa fundamental, que define a prioridade institucional norteadora da atuação dos órgãos de execução para um período de dois anos, servindo de parâmetro para o trabalho dos Centros de Apoio Operacional e favorecendo o desenvolvimento de ações e projetos específicos voltados para o tema escolhido.

O Plano Geral de Atuação deve ser desdobramento do plano estratégico institucional de longo prazo, conforme previsto no artigo 50-A, §1º, inciso I, da Lei Complementar estadual n. 25/98, que assim dispõe:

Art. 50-A. A atuação do Ministério Público será orientada pelo Plano Estratégico Institucional e seus desdobramentos, que estabelecerão as prioridades nas diversas áreas de suas atribuições legais.

§ 1º São desdobramentos do Plano Estratégico Institucional:

I – Plano Geral de Atuação;

A elaboração e construção do PGA 2018-2019 ocorreu concomitantemente às reuniões do projeto PGJ Presente realizadas no ano de 2017, em 17 encontros regionais no Estado.

O PGJ Presente, nesse contexto, constitui instrumento de planejamento institucional que facilita o acesso dos órgãos de execução à administração, eliminando ou diminuindo a burocracia no atendimento de demandas pontuais e possibilita a visualização em tempo real das necessidades dos Promotores de Justiça no exercício de suas atribuições.

A programação dos encontros regionais previa atividades ao longo de todo o dia, tendo sido reservado um período para o debate institucional em torno da elaboração do PGA.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

a - Modelo adotado

A construção do PGA 2018-2019 foi modelada pelo Gabinete de Planejamento e Gestão Integrada - GGI, como decorrência de sua atribuição legal de assessoramento direto e imediato à Procuradoria-Geral de Justiça na elaboração e implantação do planejamento da Instituição e seus desdobramentos.

O formato proposto para definição do PGA permitiu a ampla participação da Instituição, que se manifestou e elegeu, por meio de voto presencial e aberto, um único tema, o qual foi erigido à prioridade institucional do MPGO no biênio 2018/2019. A relação de temas apresentados para escolha dos membros foi estruturada a partir dos assuntos previamente identificados pelos Centros de Apoio Operacional, como sendo de maior relevância em cada área de atuação. Esses assuntos também foram submetidos pelo GGI a alinhamento perante o Planejamento Estratégico Nacional do Ministério Público – PEN e o Plano Estratégico do MPGO 2009/2022. Isso significa dizer que só integraram a lista de temas apresentados para votação, assuntos devidamente alinhados com o planejamento nacional e estadual do Ministério Público.

Cumpre destacar também que na seleção dos assuntos apresentados aos membros, os Centro de Apoio Operacional valeram-se de estatísticas extraídas do Sistema Informatizado do MPGO – Atena, representativas das demandas sociais em trâmite nos órgãos de execução. Além disso, serviram de base para a construção das listas, consultas feitas pelos Promotores de Justiça aos Centros de Apoio Operacional e também as demandas apresentadas pela população diretamente aos referidos órgãos de apoio.

Pretendeu-se, com isso, colher indiretamente a expectativa social sobre a atuação do Ministério Público, para definição do seu plano de curto prazo.

Ainda, importante repisar que o modelo de escolha adotado se fundamentou no diálogo, proporcionou a integração entre os membros e resultou no processo de construção coletiva, do qual participaram 254 membros, oportunizada a participação da Corregedoria-Geral e Colégio de Procuradores, em todas as etapas de seu desenvolvimento.

Por fim, o processo contemplou a necessidade de alinhamento das iniciativas e ações institucionais ao plano estratégico de 2009-2022, inaugurando a fase de rediscussão e revisão do plano estratégico do MPGO, previsto para 2018, conforme diretrizes do CNMP.

O Gabinete de Planejamento e Gestão Integrada (GGI), em cumprimento à sua atribuição definida no inciso I, do § 4º do artigo 71, da Lei Complementar estadual n. 25/98, planejou e realizou os encontros (reuniões de trabalho) presididos pelo

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Procurador-Geral de Justiça, com a participação de membros da Administração do Ministério Público do Estado de Goiás, a fim de indicar, por meio de votação, qual seria o Tema do PGA 2018-2019.

Como mencionado, optou-se pela realização conjunta das reuniões do PGA 2018-2019 com as do PGJ Presente 2017, em um único encontro, dividido em duas etapas. A união dos encontros permitiu o necessário ajuste orçamentário, bem como a reunião de duas ferramentas de gestão e planejamento, possibilitando o debate institucional acerca de demandas, iniciativas, ações, problemas, preocupações e expectativas, relativos à área-meio e fim do Ministério Público.

Além da economia financeira obtida com a união de encontros, merecem destaque os benefícios, não mensuráveis, alcançados com a realização conjunta dos eventos, tais como a possibilidade de manifestação direta e sem burocracia à Administração do MPGO. Esse formato informal possibilitou que cada membro do Ministério Público apresentasse verbalmente à Procuradoria Geral de Justiça demandas administrativas e questões relativas à atividade-fim, muitas das quais exigem grande esforço de materialização em requerimentos por escrito.

Dessa forma, evitou-se o sistema outrora adotado que previa a convocação de todos os membros para uma única reunião, realizada numa mesma data, no auditório do edifício sede do MP-GO, na qual a participação é mais restrita.

Na sistemática empregada, por meio de construção coletiva, garantiu-se que todos os participantes, sem exceção, pudessem ser ouvidos.

Foram convocados 343 Promotores de Justiça e convidados 37 Procuradores de Justiça. Deste total, participaram do PGJ Presente 265 Promotores e 17 Procuradores de Justiça. Na escolha do tema do PGA, estiveram presentes 237 Promotores e 17 Procuradores de Justiça.

As reuniões foram estruturadas em torno da seguinte pergunta mobilizadora:

"Qual deve ser a prioridade na atuação do MP-GO, para melhor atender a população no biênio 2018-2019?"

Em todos os encontros foi disponibilizada aos participantes uma lista contendo a relação de todos temas elegíveis, indicados pelos Centros de Apoio Operacional e pelo GGI, já devidamente alinhados ao Planejamento do CNMP e ao Planejamento Estratégico do MP-GO e representados individualmente por um código numérico.

De posse dessa lista, o membro foi orientado a escolher um único tema e declará-lo, verbalmente, citando o código respectivo, no momento do seu voto. Durante esse processo, o membro poderia pedir esclarecimentos e justificar oralmente a sua escolha.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Esse tema, segundo a metodologia adotada, deveria abranger, preferencialmente, a atuação de mais de uma área finalística, ou seja, ser dotado de transversalidade, de modo a envolver o maior número de membros na execução das ações e projetos a serem definidos como desdobramento do plano.

Todo o processo de votação foi filmado para fins de registro e documentação.

Após os encontros, os votos foram tabulados e contabilizados pelo Gabinete de Planejamento e Gestão Integrada. Em destaque, seguem os 5 temas mais votados:

1º. “Execução penal: reestruturação do sistema penitenciário” - 89 votos (35,04%);

2º. “Combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao crime organizado” - 32 votos (12,60%);

3º. “Melhoria da segurança pública: reestruturação das polícias” - 24 votos (9,45%);

4º. “Implementação da regionalização das Unidades de Internação de adolescentes em conflito com a lei” - 22 votos ( 8,66%);

5º. “Combater a degradação e estimular a recomposição das APPs 11 votos (4,33%).

Os demais 83 temas computaram 76 votos, representando 29,92% do total.

Encaminhado o relatório de todo o processo de elaboração do PGA ao Colégio de Procuradores, o tema mais votado - “Reestruturação do Sistema Penitenciário” - foi aprovado como prioridade institucional para o biênio 2018/2019.

b - Desdobramento

Para a elaboração do Plano Geral de Atuação 2018-2019, o Ministério Público do Estado de Goiás inspirou-se nas melhores práticas de planejamento amplamente utilizadas na administração pública, tais como construção coletiva e análise de cenários.

No desdobramento do tema escolhido adotou-se, em primeiro lugar, o critério da transversalidade, visando permitir o desencadeamento de iniciativas nas diversas áreas de atuação do Ministério Público. Com esse propósito, todos os Centros de Apoio Operacional, GAECO, GECEAP e Centro de Inteligência foram demandados a apresentar sugestões de iniciativas para a construção do plano.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Em seguida, as sugestões foram submetidas a análise sob o enfoque da distribuição do esforço necessário à implementação de cada uma delas. Dessa reflexão, resultou a classificação das iniciativas em três categorias, a saber:

Foram chamadas de “Iniciativas de Esforço Concentrado” aquelas iniciativas em que as ações previstas para sua execução estão a cargo da Administração do MPGO ou demandam o envolvimento de um único ou de alguns poucos órgãos de execução específicos. Em outras palavras, são iniciativas em que o esforço para implementação está concentrado, não exigindo o envolvimento direto da maioria dos órgãos de execução para ser realizada.

Exemplo: “Propor ao Estado de Goiás a realização de convênio com a Escola Nacional de Serviços Penais (ESPEN) do DEPEN, para realizar cursos de capacitação nas áreas de inteligência penitenciária e gestão prisional, destinados a todos os agentes penitenciários.”

Em sentido diametralmente oposto, encontram-se as “Iniciativas de Esforço Disperso”, que são as que preveem ações cuja implementação pressupõe o envolvimento de múltiplos órgãos de execução.

Exemplo: “Fomentar a utilização do acordo de não persecução penal no Ministério Público do Estado de Goiás, nos termos do previsto na Resolução n. 181 do CNMP, como política de adequação do fluxo de entrada no sistema penitenciário, aplicando-se penas alternativas à prisão nos casos previstos na referida norma.”

Por fim, reservou-se a nomenclatura “Iniciativas de Esforço Coordenado” para designar as iniciativas estruturadas em duas fases coordenadas de implementação, uma concentrada e outra dispersa, ressaltando-se que o desencadeamento da fase dispersa só ocorre quando esgotada a possibilidade de se alcançar a meta com os instrumentos utilizados na fase concentrada.

Iniciativas de Esforço Concentrado

Iniciativas de Esforço Disperso

Iniciativas de Esforço Coordenado

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Assim, a frustração de resultados na fase concentrada funciona como gatilho para implementação da fase difusa.

Exemplo: “Propor ao Estado de Goiás medidas para estruturação e implementação dos Regimes Semiaberto e Aberto em todo o estado, inclusive com a construção de novas Unidades Prisionais adequadas, na capital e no interior”.

A classificação das iniciativas sob o aspecto da distribuição do esforço necessário à sua implementação possibilitou o balanceamento da carga de esforço para a execução do plano, de modo que foram priorizadas iniciativas com o menor impacto direto para os órgãos de execução, em grande parte já sobrecarregados.

Das 36 iniciativas selecionadas, 19 ou 52.78% foram classificadas como “Iniciativas de Esforço Concentrado”, 15 ou 41.67% como “Iniciativas de Esforço Coordenado” e apenas 2 ou 5.56% como sendo “Iniciativas de Esforço Disperso”.

Desse modo, a princípio, somente 5.56% das iniciativas previstas dependerá da mobilização e do esforço direto de um grande número de órgãos de execução para ser implementado. O percentual de envolvimento, no entanto, pode aumentar no curso da execução do plano, caso as ações desenvolvidas na fase de esforço concentrado das Iniciativas de Esforço Coordenado não alcancem os resultados esperados.

As iniciativas selecionadas foram ainda agrupadas em 8 Eixos Temáticos representativos das diretrizes e resultados almejados, para facilitar a compreensão sobre o alcance das propostas do Ministério Público. Foram definidos os seguintes eixos:

• Déficit de Vagas; • Unidades Prisionais e Unidades de Internação; • Políticas de Reeducação e Reintegração Social; • Gestão Penitenciária; • Assistência ao Preso e Humanização do Sistema; • Regimes de Cumprimento de Pena; • Combate às Facções Criminosas; • Eficiência na Atuação Institucional.

FASE CONCENTRADA

FASE DISPERSA

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Cada iniciativa constante do plano conta com a sua descrição, indicação do eixo ou eixos a que pertence, classificação de esforço, resultados esperados, instrumentos, órgãos envolvidos, indicadores e metas correspondentes.

Todas as iniciativas serão estruturadas em planos específicos, contemplando projetos, planos de ação ou instrumentos jurídicos, elaborados e coordenados pelos Centros de Apoio Operacional. A execução das ações previstas nos planos específicos será implementada conforme a classificação de distribuição do esforço necessário à realização (concentrado, coordenado ou disperso).

Para o monitoramento e gestão do Plano serão aplicados ferramentas e Sistemas de Medição do Desempenho, além das Boas Práticas de Gerenciamento de Projetos, realizadas as devidas adequações à realidade institucional, destinadas a elaboração de indicadores, metas e iniciativas.

O plano proposto, por sua própria natureza, ao longo de sua execução, poderá ser revisto, e, se necessário, reorientado conforme regem as técnicas de planejamento e administração.

Contudo, a execução do Plano está delimitada pela atuação própria do Ministério Público, de modo que será mensurado o esforço realizado pela Instituição, valendo-se dos instrumentos de que dispõe, mesmo porque, muitas das iniciativas demandam a necessária articulação com outros órgãos e instituições para que sejam implementadas, cabendo ao MPGO, nesse aspecto, o papel de indutor de políticas públicas.

O Plano pretende, assim, contribuir para a reestruturação do sistema prisional e a melhoria da política de segurança pública, ressaltando, todavia, que a implementação das políticas públicas é de responsabilidade do Poder Executivo.

c - Composição dos Indicadores

A necessidade de medir o desempenho é inerente ao processo de acompanhamento de qualquer atividade humana. Está presente em nosso dia a dia e ao longo de nossa história. Uma das formas de se materializar a medição de desempenho é pelo uso de indicadores.

Indicadores são meios de representar uma informação quantitativa ou qualitativa que expressa o desempenho de um processo, projeto, estratégia ou políticas organizacionais, permitindo acompanhar a evolução dos resultados ao longo do tempo, bem como comunicar esses resultados.

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

No Plano Geral de Atuação 2018/2019, a construção dos indicadores está relacionada ao esforço que o Ministério Público empreenderá nas tratativas das iniciativas elencadas. Dessa maneira, a maioria dos indicadores serão calculados a partir da execução das etapas definidas nos planos específicos para implementação dessas iniciativas. Para cada etapa poderá estar associado um peso, representado a respectiva dificuldade de execução.

Caso 1 – De forma genérica, quando a iniciativa contemplar diversos instrumentos que poderão ser decompostos em 𝑛𝑛 etapas e pesos (Quadro 1), segundo seu plano específico de implementação, a composição do indicador, “Percentual de etapas executadas conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa”, será estruturada da seguinte forma:

Etapas Pesos

𝑬𝑬𝟏𝟏 𝑃𝑃1

⋮ ⋮

𝑬𝑬𝒏𝒏 𝑃𝑃𝑛𝑛 Quadro 1: Etapas e Pesos para realização da Iniciativa

Indicador (ID1): Percentual de etapas executadas conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa.

Fórmula:

𝑰𝑰𝑰𝑰𝟏𝟏 =𝐸𝐸1 ∗ 𝑃𝑃1 + ⋯+ 𝐸𝐸𝑛𝑛 ∗ 𝑃𝑃𝑛𝑛

𝑃𝑃1 + ⋯+ 𝑃𝑃𝑛𝑛∗ 100%

Sendo,

𝑬𝑬𝒊𝒊 = �1, Se a i-ésima etapa foi concluída,0, Se a i-ésima etapa não foi concluída.

𝑷𝑷𝒊𝒊: Peso associado a i-ésima etapa onde ∑ 𝑃𝑃𝑖𝑖 = 100.𝑛𝑛𝑖𝑖=1

Exemplo 1: Quando os instrumentos principais da iniciativa estiverem relacionados a “Recomendação” e “Termo de Ajustamento de Conduta” tomando como referência a padronização de fluxos materializada no PROPAD, a composição do indicador, “Percentual de etapas executadas conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa”, será estruturada da seguinte forma:

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Etapas Pesos

𝑬𝑬𝟏𝟏: Reuniões de Articulação. 𝑷𝑷𝟏𝟏 = 25

𝑬𝑬𝟐𝟐: Elaboração da Minuta. 𝑷𝑷𝟐𝟐 = 25

𝑬𝑬𝟑𝟑: Promover a Recomendação ou Firmar o TAC, publicar no DOMP e instaurar o Processo Administrativo para acompanhamento.

𝑷𝑷𝟑𝟑 = 50

Quadro 1.1: Etapas e Pesos para realização da Iniciativa

• Indicador (ID1): Percentual de etapas executadas conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa.

• Fórmula:

𝑰𝑰𝑰𝑰𝟏𝟏 =𝐸𝐸1 ∗ 25 + 𝐸𝐸2 ∗ 25 + 𝐸𝐸3 ∗ 50

25 + 25 + 50∗ 100%

Sendo,

𝑬𝑬𝒊𝒊 = �1, Se a i-ésima etapa foi concluída,0, Se a i-ésima etapa não foi concluída.

Assim, por exemplo, se a etapas 𝐸𝐸1 e 𝐸𝐸2 foram concluídas, o respectivo valor será 1, enquanto 𝐸𝐸3 (não concluída) terá o valor 0. Logo, o indicador será:

𝑰𝑰𝑰𝑰𝟏𝟏 =1 ∗ 25 + 1 ∗ 25 + 0 ∗ 50

25 + 25 + 50∗ 100% = 50%

Caso 2 – Uma outra abordagem é medir tal esforço de forma estratificada. Quando existe a possibilidade de atuação ou aplicação individualizada dos instrumentos previstos para realizar a iniciativa por um tipo de estrato (Comarcas, Promotorias, Municípios, Unidade prisionais, etc.) o indicador pode ser representado por um Percentual relacionado ao “estrato” utilizado, neste caso:

Indicador (ID2): Percentual de “estrato” em que o MPGO adotou um dos instrumentos previstos para realizar a iniciativa no período.

Fórmula:

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

𝑰𝑰𝑰𝑰𝟐𝟐 =Nº de "estratos" em que o MPGO atuou

Nº Total de "estratos" do MPGO∗ 100%

Exemplo 2: Quando o estrato for representado pelas comarcas onde a iniciativa foi implementada, então o indicador poderá ser:

Indicador (ID2): Percentual de comarcas em que o MPGO adotou um dos instrumentos previstos para realizar a iniciativa no período.

Fórmula:

𝑰𝑰𝑰𝑰𝟐𝟐 =Total de Comarcas em que o MPGO atuou

Total de Comarcas do MPGO∗ 100%

d - Monitoramento e Avaliação

O monitoramento dos esforços e resultados empregados pelo Ministério Público para a execução das iniciativas será objeto de processo específico a ser desenvolvido e gerido pelo GGI junto aos CAOs.

A princípio, cada Centro de Apoio, a partir da execução dos planos específicos, alimentará uma estrutura de dados, que por meio de ferramentas gerenciais de Business Inteligence disponibilizará aos gestores e demais interessados, relatórios e um painel de bordo, construídos com base no cálculo dos indicadores, representando o status de execução de cada uma das iniciativas do Plano.

Todos os relatórios relativos ao PGA serão apresentados para avaliação do Comitê de Governança do MP-GO (Ato PGJ N. 002, de 12 de janeiro de 2018), que se reunirá mensalmente para monitorar e avaliar o desenvolvimento do plano, podendo reorientar sua execução. Os relatórios serão, ainda, publicados de acordo com a política de comunicação do Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado de Goiás (Ato PGJ N. 001, de 10 de janeiro de 2018).

Ademais, para fins de publicidade, monitoramento e de controle social, todas as informações pertinentes à execução do Plano estarão concentradas num sítio do PGA na internet (www.mpgo.mp.br/pga).

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e - Ações Estruturantes já realizadas

O Ministério Público do Estado de Goiás sempre fiscalizou as condições do sistema carcerário do Estado, propondo medidas judiciais e tratativas extrajudiciais na busca de soluções mais seguras e adequadas para o cumprimento da sanção penal.

Iniciativas de Promotores de Justiça no acompanhamento da política de execução penal sempre foram desencadeadas por todo o Estado e traduziram-se em diversas ações civis públicas, inspeções mensais, recomendações e, até mesmo em ações empreendedoras para a construção de unidades prisionais e garantia da mão-de-obra carcerária, verificadas, por exemplo, nos projetos implementados pelo promotor Joel Pacífico de Vasconcelos, em Orizona, bem como pelas promotoras Karina Gomes e Silva e Marta Moriya Loyola, em Senador Canedo.

Além disso, interessa destacar que no ano de 2011 foi formalizado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público de Goiás, Ministério Público Federal e Poder Executivo do Estado de Goiás para a construção de 04 unidades prisionais nos municípios de Anápolis, Águas Lindas, Formosa e Novo Gama, todas destinadas a abrigar presos de maior periculosidade.

Já no ano de 2017, diante da situação estrutural das Unidades Prisionais do Estado de Goiás, em especial a superlotação em todas as cadeias públicas estaduais, o Ministério Público do Estado de Goiás, por meio do Centro de Apoio Operacional Criminal (CAO Criminal), desenvolveu o Projeto “Segurança e Ressocialização”, visando à implementação de um novo modelo de política de Gestão Penitenciária no Estado de Goiás, em prol da reestruturação do sistema prisional.

Para tanto, o CAO Criminal realizou diversas reuniões com a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (SEAP) e com o Grupo de Monitoramento e Fiscalização (GMF), a fim de articular soluções para os graves problemas do sistema penitenciário. Com o mesmo propósito, visitou a Unidade Prisional de Ribeirão das Neves/MG para conhecer o modelo de administração penitenciária com gestão privada, e os municípios de Itaúna e Santa Luzia, em Minas Gerais, igualmente para conhecer o modelo de administração penitenciária gerido pela Associação de Proteção e Assistência aos Condenados – APAC, assim como a obra de complexo prisional em Senador Canedo, fruto do “Projeto Reciclando Vidas”.

Aliado a isso, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Especial (GAECO) empreendeu diversas operações no ano de 2017, cujo escopo foram

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identificar e monitorar as ações dos líderes de facções criminosas e agentes penitenciários que facilitaram a entrada de drogas, celulares, armas e demais objetos ilícitos nas unidades penitenciárias.

Por outro lado, a visível fragilidade dos presídios goianos e a rápida disseminação de facções criminosas no estado, levaram o Ministério Público a recomendar ao Estado de Goiás a reestruturação administrativa da Secretaria de Segurança Pública, com a finalidade de conferir à questão prisional a devida priorização, o que resultou na criação da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, dotada de autonomia administrativa, orçamentária e financeira.

Da mesma forma, em janeiro de 2018, após várias Recomendações do Ministério Público do Estado de Goiás, expedidas no âmbito das ações do Projeto Segurança e Ressocialização, gerenciado pelo Centro de Apoio Operacional Criminal, foi sancionada a Lei nº 19.962, de 03 de janeiro de 2018.

A referida normativa legislativa regulamenta a reestruturação do sistema penitenciário goiano, que há décadas carece de políticas de segurança pública e desenvolvimento do seu modelo de administração.

Por outro lado, a lei sancionada normatizou a regionalização das Unidades Penitenciárias, criando carceragens destinadas aos presos de maior periculosidade, autonomia ao Poder Executivo para gerir a vaga do preso e o incentivo à implementação de Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC’s) em todo o Estado.

No tocante à crise deflagrada no Estado de Goiás (Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto e Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia), o Ministério público já vinha demonstrando sua preocupação aos demais órgãos de segurança pública, considerando o elevado crescimento das facções criminosas no território goiano e a precariedade da estrutura do sistema prisional estadual.

Calha ressaltar ainda que a 25ª Promotoria de Justiça do Estado de Goiás, com atribuição na Tutela Difusa da Segurança Pública, vem desde o mês de fevereiro de 2017 desenvolvendo ações consensualizadas para manter a regularidade do fornecimento de tornozeleiras eletrônicas, inclusive com a expedição de Ofício Recomendação, para que a SSPGO aderisse ao Registro de Preço do Estado de Pernambuco, tendo por objeto o fornecimento de 4 mil tornozeleiras a custo significativamente mais barato. Instaurou-se também, Inquérito Civil, por meio da Portaria nº. 16/2017, publicado na edição 2018 do Diário Oficial em 05/10/2017, visando à adoção de procedimentos legais para a adequação ou relocação da Colônia Agroindustrial do Semiaberto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

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No dia 08 de fevereiro deste ano foi celebrado o Termo de Ajustamento de Conduta, por meio do qual o Estado de Goiás comprometeu-se a construir um novo presídio, com 300 vagas, para os presos com regressão cautelar do regime semiaberto e a desativar as estruturas antigas da Colônia Agroindustrial do semiaberto. Paralelamente a essas obrigações, a 25.ª Promotoria de Justiça conseguiu a autorização do Governo de Goiás, para a adaptação de um galpão construído com recursos do MPT, para abrigar uma unidade industrial para os presos do regime semiaberto.

Logo após a rebelião e fuga ocorrida no dia 01/01/2018, o Ministério Público do Estado de Goiás, acompanhado de representantes do Poder Judiciário, da Polícia Militar, da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás, participou de duas inspeções na Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, nos dias 02 e 12 de janeiro do corrente ano. Ressalte-se que durante a inspeção realizada onze dias após a rebelião, o grupo encontrou diversos artefatos, tais como: 16 celulares, 5 baterias, 2 porções de entorpecentes, 2 pendrives, 8 chips de celular, 5 ceguetas, 2 facas, 11 chuchos, 1 navalha, 3 cachimbos para uso de drogas, 1 facão, 9 barras de ferro e 1 alicate.

Em seguida, no dia 03 de janeiro de 2018, o Ministério Público esteve presente na reunião realizada no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás na qual deliberou-se sobre a ata de inspeção encaminhada ao Conselho Nacional de Justiça, bem como medidas emergenciais a serem adotadas pelos órgãos presentes.

Além disso, o Procurador-geral de Justiça de Goiás e o Coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal participaram também no dia 08 de janeiro de 2018, em Goiânia, de reunião de trabalho com a presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Ministra Cármen Lúcia, para debater a crise no Sistema Penitenciário do Estado.

Registre-se que o MPGO também acompanhou as inspeções efetivadas pelo Conselho Nacional de Justiça na 1ª e 2ª Vara de Execuções Penais de Goiânia/GO, realizadas nos dias 10 e 11 de janeiro de 2018, ocasião em que foi apresentada ao Conselho Nacional de Justiça proposta para instalação de uma nova Vara de Execução Penal na Capital, o que ensejaria maior fluxo de movimentação de processos.

f - Diagnóstico do Sistema Prisional goiano

A forma de organização e estruturação do sistema prisional goiano não permite que se trace de forma segura seu diagnóstico. A falta de dados concretos e atuais

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

e a existência de diversas fontes informativas divergentes é um aspecto dificultador. Contudo, para a elaboração de um plano de iniciativas, o primeiro passo é reconhecer e diagnosticar o problema.

Tendo isso em vista, foram coletados dados junto ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à Diretoria Geral de Administração Penitenciária (antiga Superintendência Executiva de Administração Penitenciária – SEAP/Goiáspen e os Dados das Inspeções nos Estabelecimentos Penais fornecidos pelo CNJ na plataforma “Geopresídios” (http://www.cnj.jus.br/inspecao_penal/mapa.php), para estruturar um diagnóstico da situação do sistema penitenciário goiano.

Em razão da multiplicidade de relatos e da diferença temporal na coleta dos dados, há divergências em todos os relatórios.

Além disso, os dados constantes do Sistema de Inspeção do Ministério Público (Resolução n.56 do CNMP) não estão compilados de forma a permitir um retrato da situação de todo o Estado de Goiás. Os relatórios específicos, relativos a cada unidade inspecionada, podem ser, contudo, acessados no endereço https://sipmp.cnmp.mp.br.

Considerando a necessidade de sermos o mais fidedigno possível à realidade do sistema prisional, com o objetivo de efetivamente contribuir para sua melhoria, elencamos os dados que reputamos mais relevantes e suas respectivas fontes.

Estabelecimentos prisionais

Segundo informa o relatório do DGAP/SEAP, de julho de 2017, há 137 (cento e trinta e sete) estabelecimentos prisionais no Estado.

Contudo, segundo informam os dados do TJGO e do CNJ, o Estado de Goiás dispõe de 156 (cento e cinquenta e seis) unidades prisionais.

Diante dessa divergência, considerando que o CNJ indica dispor de atualização mensal dos seus dados, conforme alimentado pelos respectivos Tribunais de Justiça, sem, contudo, informar exatamente quando foi realizada a última atualização, adotaremos, para fins de mensuração dos resultados da implementação do PGA 2018/2019, a informação do CNJ.

Assim, consideramos que o Estado de Goiás dispõe de 156 unidades prisionais.

População Carcerária

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Segundo a DGAP/SEAP, em julho de 2017 a população carcerária era de 20.468 (vinte mil, quatrocentos e sessenta e oito) presos, sendo 19.494 (dezenove mil, quatrocentos e noventa e quatro) homens e 974 (novecentos e setenta e quatro) mulheres, divididos, quanto ao cumprimento de pena, da seguinte forma:

Homens: 8.700 no regime provisório;

6.323 no fechado;

3.112 no semiaberto;

1.076 no regime aberto; e,

212 monitorados.

Mulheres: 450 no regime provisório;

281 no fechado;

175 no semiaberto;

53 no regime aberto; e,

15 monitoradas.

Segundo os dados do CNJ disponíveis na plataforma GEOPresídios, acessada em fevereiro de 2018, a nossa população carcerária é de 20.257 (vinte mil duzentos e cinquenta e sete) presos e não há a classificação conforme o sexo dos encarcerados.

Outro dado da DGAP/SEAP, de dezembro de 2017, informa que o quantitativo de presos no sistema é de 21.781.

Em razão da ausência de informação na plataforma do CNJ acerca da data da inclusão dos dados relativos à população carcerária, adotamos os dados fornecidos pela SEAP, referentes ao mês de dezembro de 2018, ou seja, Goiás conta com 21.781 (vinte e um mil, setecentos e oitenta e um presos) e não há a classificação por sexo e pelo regime de cumprimento de pena.

Entretanto, para fins de acompanhamento e adoção de políticas públicas na execução penal, para fins de classificação de presos por cumprimento de pena e sexo, adotaremos a proporção identificada pelo SEAP no relatório de julho de 2017.

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Agentes Prisionais

Ainda segundo a DGAP/SEAP, em de julho de 2017, o quantitativo de Agentes de Segurança Prisional (ASP) e de Vigilantes Penitenciários Temporários (VPT) era de 1.814 (um mil, oitocentos e quatorze) profissionais.

Segundo estabelece a Resolução nº 1, de 09 de março de 2009, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, a proporção ideal de agentes prisionais por presos é de 1 por 5, ou seja, um agente prisional para cada 5 presos, o que demandaria o total de 3.971 (três mil, novecentos e setenta e um) profissionais no Estado de Goiás para atender à citada resolução.

Fazendo a correlação entre a quantidade de presos e agentes prisionais, existentes em julho de 2017, apura-se o déficit de 2.157 (dois mil, cento e cinquenta e sete) agentes prisionais.

Vagas

Adotando-se o relatório da DGAP/SEAP, de dezembro de 2017, o número de vagas disponíveis no sistema prisional é de 9.772 (nove mil, setecentos e setenta e duas).

Correlacionando-se o número de presos (21.781) ante o número de vagas (9.772), apura-se o déficit de 122,8 % das vagas hoje existentes no Estado de Goiás.

Unidades prisionais em construção, ampliação e inauguradas no Estado de Goiás

Segundo informações da DGAP/SEAP, os presídios de Anápolis e Formosa foram concluídos e inaugurados em fevereiro de 2008.

Os presídios de Novo Gama, Águas Lindas de Goiás e Planaltina de Goiás estão em andamento e a execução está sob responsabilidade da AGETOP.

A situação dessas obras, em fevereiro de 2018 é a seguinte:

Novo Gama: 55,72% de obra executada, tendo como entrave o ritmo lento na execução da obra;

Águas Lindas: 73,04%, tendo como entrave uma Ação Civil Pública para embargo de obra em razão de danos ambientais. Ressaltou que até o presente momento não foram notificados de decisão embargando a obra e a mesma continua em andamento;

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Planaltina de Goiás: Presídio que contará com 388 vagas está com 31% de obra executada. Seu início aconteceu em maio de 2017 e, segundo o cronograma, tem previsão de término para dezembro de 2018. Andamento de obra considerado normal dentro do cronograma previsto.

A ampliação do Presídio de Jataí foi concluída em outubro de 2017.

Já, a reforma dos presídios de Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Novo Gama foram concluídas em 2013.

Projetos previstos para execução ainda no ano de 2018 pela DGAP/SEAP:

• Construção do Presídio Semiaberto em Aparecida de Goiânia, que contará com investimentos privados, sob acompanhamento do Dr. Marcelo Celestino;

• Ampliação da cadeia pública de Anápolis, com previsão de início em meados de 2018;

• Duas ampliações no Complexo Prisional em Aparecida de Goiânia, com previsão de início em meados de 2018: CPP;

• Presídio Feminino; • Reforma na Casa do Albergado.

Projetos autorizados pela SEAP, mas a execução se dá pelo Conselho da Comunidade:

• Rio Verde; • Senador Canedo; • Jaraguá.

Projetos na SEAP para aprovação em que a execução se dará pelo Conselho da Comunidade:

• Formosa (ampliação da Cadeia Pública); • Planaltina (ampliação da Cadeia Pública).

Situação das unidades prisionais

Conforme os dados do GEOPresídios do CNJ, estão em condições regulares 56 (cinquenta e seis) unidades prisionais: Simolândia; Núcleo de Custódia em Aparecida de Goiânia; Penitenciária Feminina Consuelo Nasser; Aurilândia; Buriti Alegre; Aparecida do Rio Doce; Caçu; Itarumã; Carmo do Rio Verde; Catalão; Cavalcante; Ceres; Corumbá; Crixás; Cromínia; Mairipotaba; Cumari; Edeia; Fazenda Nova; Novo Brasil; Goianésia; Goiatuba; Iaciara; Israelândia; Itaberaí; Itaguaru; Itapirapuã; Itauçu; Jaraguá; Joviânia; Bonfinópolis; Leopoldo de Bulhões; Mossâmedes; Araguapaz; Nazário; Santa Bárbara; Paraúna; Piracanjuba;

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Vicentinópolis; Quirinópolis; Rialma; Rubiataba; Sanclerlândia; Santa Cruz de Goiás; Santo Antônio do Descoberto; São Domingos; Silvânia; Taquaral de Goiás; Trindade; Turvânia; São Luiz do Norte; Centro de Ressocialização de Uruana; Varjão; Formoso; Aruanã e Cadeia Pública de Maurilândia.

Ainda, de acordo com os dados do GEOPresídios, são 79 (setenta e nove) os estabelecimentos penais que estão em situação péssima ou ruim, a saber: Abadiânia; Águas Lindas de Goiás; Alexânia; Alto Paraíso; Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia; Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto em Aparecida de Goiânia; Penitenciária Coronel Odenir Guimarães; Araçu; Aragarças; Acreúna; Goianira; Montes Claros de Goiás; Mozarlândia; Novo Gama; Planaltina; Porangatu; Rianápolis; Santa Isabel; Santa Helena; Uruana; Valparaíso; Jussara e Nova Crixás.

Por fim, encontram-se em boa situação somente estas 8 (oito) unidades prisionais: Anicuns; Bom Jesus de Goiás; Itumbiara; Orizona; São Luís de Montes Belos; São Miguel do Araguaia; Cadeia Pública de Nova Crixás e Serranópolis.

Conclusão Da análise desses dados, exsurge a necessidade de adoção de políticas públicas que contemplem desde a implementação de senso penitenciário, passando pela melhoria na eficiência da gestão prisional, até a efetiva reestruturação física e administrativa do sistema carcerário

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Estrutura do Plano

8 Eixos Temáticos

19 Iniciativas de Esforço Concentrado

15 Iniciativas de Esforço Coordenado

2 Iniciativas de Esforço Disperso

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

Objetivo

Adotar iniciativas que impactem na reestruturação do sistema prisional goiano e possibilitem o cumprimento da pena com eficiência e dignidade, de modo a viabilizar não somente a ressocialização do preso, mas também a prevenção geral e específica do crime, e a melhoria da segurança pública no Estado de Goiás.

Iniciativas

1ª. Iniciativa

Propor ao Estado de Goiás a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta, nos autos de Inquérito Civil n. 01/2018, em curso na 25.ª Promotoria de Justiça, para viabilizar o cumprimento do previsto na Lei nº. 19.962/18, mediante a construção de 44 (quarenta e quatro) Unidades Prisionais Regionais e ampliação de outras 3 (três), como também a construção ou reforma da Unidade Prisional Especial, destinada à aplicação do RDD, com recursos oriundos do Convênio firmado entre Estado de Goiás e Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, tendo como interveniente o Ministério Público do Estado de Goiás.

Eixo(s)

• Déficit de vagas; • Unidades Prisionais e Unidades de Internação; • Combate às Facções Criminosas.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Criminal; e • 25ª Promotoria de Justiça (Tutela Difusa da Segurança Pública).

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política;

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Recomendação; ou • Termo de Ajustamento de Conduta; ou • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Diminuir o déficit de vagas, modernizar as instalações prisionais, humanizar e estabelecer módulos de respeito para o cumprimento de pena.

sumário

2ª. Iniciativa

Propor ao Estado de Goiás medidas para estruturação e implementação dos Regimes Semiaberto e Aberto em todo o Estado, inclusive com a construção de novas Unidades Prisionais adequadas, na capital e no interior.

Eixo(s)

• Déficit de vagas; • Unidades Prisionais e Unidades de Internação; • Regimes de Cumprimento de Pena.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Criminal; • CAO Direitos Humanos; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; ou • Termo de Ajustamento de Conduta; ou • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de comarcas em que o MPGO adotou um dos instrumentos previstos para realizar a iniciativa no período.

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal • Meta: 50% das comarcas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Garantir o cumprimento da Lei de Execução Penal, com a efetiva implementação dos três regimes de cumprimento de pena, criando mais vagas no sistema prisional e possibilitando que o apenado cumpra a pena nos termos definidos na sentença condenatória.

sumário

3ª. Iniciativa

Demandar do Estado de Goiás providências no sentido de aumentar a quantidade de agentes penitenciários nas Unidades Prisionais Estaduais.

Eixo(s)

• Gestão Penitenciária.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procurador-Geral de Justiça; • CAO Criminal; • 25ª Promotoria de Justiça (Tutela Difusa da Segurança Pública).

Instrumento(s)

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Plano

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• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; ou • Termo de Ajustamento de Conduta; ou • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Incremento do número de agentes penitenciários nas Unidades Prisionais Estaduais, buscando a aproximação ao recomendado pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (Resolução n. 1/2009).

sumário

4ª. Iniciativa

Instar o Estado de Goiás a instalar, nas Unidades Prisionais Estaduais, scanners corporais, detectores de metal e bloqueadores de telecomunicação para telefones celulares, radiotransmissores e outros meios (art. 60, § 1°, da Lei n. 9.472, de 16 de julho de 1997), além de parlatórios, e, nas Unidades Prisionais Regionais, detectores de metal, bloqueadores de sinais e parlatórios.

Eixo(s)

• Combate às Facções Criminosas; • Gestão Penitenciária.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procurador-Geral de Justiça; • CAO Criminal; e

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

• 25ª Promotoria de Justiça (Tutela Difusa da Segurança Pública).

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; ou • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Unidades Prisionais Estaduais e Regionais contempladas pela iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal • Meta: 100% das Unidades Prisionais Estaduais e Regionais.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Impedir o ingresso e utilização de armas, celulares e outros equipamentos de radiotransmissão, drogas e outros produtos de uso não permitido no interior das Unidades Prisionais Estaduais, com o fim de:

• tutelar a integridade física e psicológica de todos os internos, agentes públicos e pessoas que precisam adentrar nas unidades;

• dificultar a comunicação entre lideranças e membros de facções criminosas;

• prevenir a prática de crimes e atividades ilícitas no interior dos presídios; e, ainda,

• promover o respeito à dignidade da pessoa humana, a proteção contra tratamento desumano e degradante e o respeito à honra e à intimidade das pessoas.

sumário

5ª. Iniciativa

Instar o Poder Público a implantar programa para rigoroso controle do acesso de pessoas às Unidades Prisionais Estaduais, com instalação de equipamentos para cadastro biométrico e monitoramento por câmeras.

Eixo(s)

• Combate às práticas ilícitas e às organizações criminosas nos presídios.

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procurador-Geral de Justiça; • CAO Criminal; e • 25ª Promotoria de Justiça (Tutela Difusa da Segurança Pública).

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; ou • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Unidades Prisionais Estaduais e Regionais contempladas pela iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal • Meta: 100% das Unidades Prisionais Estaduais e Regionais.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Aprimoramento das ferramentas de controle sobre: (a) o ingresso e permanência de pessoas nas instalações das unidades prisionais; (b) as pessoas que visitam presos faccionados; e (c) as atividades realizadas pelos agentes penitenciários.

• Estruturação de banco de dados sobre ingresso de pessoas nas Unidades Prisionais Estaduais e Regionais para subsidiar as atividades de Inteligência Penitenciária.

sumário

6ª. Iniciativa

Propor ao Poder Público, por meio de termo de ajustamento de conduta, nos autos n. 18/2017, em curso na 25ª Promotoria de Justiça, que implante sistema informatizado para registro e acompanhamento das condições de saúde dos presos nas Unidades Prisionais Estaduais e Regionais (Prontuário médico eletrônico - GOIASPEN).

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Eixo(s)

• Assistência ao Preso e Humanização do Sistema e Humanização do Sistema;

• Gestão Penitenciária.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procurador-Geral de Justiça; • CAO Saúde; • CAO Criminal; • 25ª Promotoria de Justiça (Tutela Difusa da Segurança Pública).

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; • Termo de Ajustamento de Conduta; e/ou • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Unidades Prisionais Estaduais e Regionais contempladas pela iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Saúde • Meta: 50% das Unidades Prisionais Estaduais e Regionais.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Controle sobre a assistência à saúde prestada a todos os presos, bem como evitar o contágio de doenças transmissíveis.

sumário

7ª. Iniciativa

Instar o Poder Público a instalar controles de acesso biométrico para controle de entrada e saída de presos em cumprimento de pena nos regimes Semiaberto e Aberto.

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Eixo(s)

• Gestão Penitenciária; • Regimes de Cumprimento de Pena.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procurador-Geral de Justiça; • CAO Criminal. • CAO Direitos Humanos; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; • Termo de Ajustamento de Conduta; e/ou • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Unidades Prisionais Estaduais e Regionais contempladas pela iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal • Meta: 100% das Unidades Prisionais destinadas ao cumprimento de pena

nos regimes Semiaberto e Aberto.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Possibilitar o controle automático e preciso sobre a entrada e saída de condenados, para aferição do cumprimento de pena nos regimes Semiaberto e Aberto.

sumário

8ª. Iniciativa

Fomentar a utilização do acordo de não persecução penal no Ministério Público do Estado de Goiás, nos termos do previsto na Resolução n. 181 do CNMP, como

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política de adequação do fluxo de entrada no sistema penitenciário, aplicando-se penas alternativas à prisão nos casos previstos na referida norma.

Eixo(s)

• Déficit de vagas; • Eficiência na Atuação Institucional.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Disperso.

Órgãos envolvidos

• ESMP/GO; • CAO Criminal; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes. • Procuradorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Cursos e Seminários; • Termos de Acordo de Não Persecução Penal.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Comarcas com pelo menos um termo de Acordo de Não Persecução Penal realizado no período.

• Fonte: Sistema Atena (Taxonomia: Classes “Inquérito Policial” + “Procedimento de Investigação Criminal” e Movimento: Termo de Acordo de Não Persecução Penal)

• Meta: Ter em 60% das comarcas com pelo menos um termo de Acordo de Não Persecução Penal realizado no período.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Diminuir o número de processos judiciais em tramitação e diminuir a superlotação do sistema prisional.

sumário

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

9ª. Iniciativa

Implementar, no âmbito do Ministério Público do Estado de Goiás, ferramenta informatizada capaz de possibilitar o compartilhamento, em tempo real, com a Secretaria de Segurança Pública, de informações produzidas pela sua área de inteligência penitenciária, a fim de possibilitar a identificação e o acompanhamento de lideranças e membros de organizações criminosas no sistema prisional e nas unidades de internação e semiliberdade de adolescentes, estabelecendo as bases para a implantação de uma rede de Inteligência penitenciária, com o compartilhamento de informações provenientes de todas as centrais de inteligências dos entes estaduais.

Eixo(s)

• Combate às Facções Criminosas; • Eficiência na Atuação Institucional.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • GGI; • CI; • SINFO; • CAO Criminal.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Termo de Cooperação Técnica com a Secretária de Segurança Pública; • Desenvolvimento de solução informatizada para possibilitar o

compartilhamento de informações sobre integrantes de facções e disponibilização ao Promotor de Justiça/Procurador de Justiça por meio do sistema Atena.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: GGI.

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• Meta: 100% do serviço implementado.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Acompanhamento do crescimento/diminuição das facções criminosas, identificando nos casos concretos quais modalidades de crimes são exercidas com maior frequência pelo crime organizado, possibilitando à inteligência das polícias e Ministério Público atuarem de forma concentrada nessas modalidades criminosas.

• Estruturação de bases para a implantação de uma Rede Estadual de Inteligência Penitenciária, com o compartilhamento das informações específicas entre as unidades de inteligência do Ministério Público, da Polícia Judiciária e do Sistema Penitenciário.

sumário

10ª. Iniciativa

Fomentar a implantação das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC’s) em todo Estado de Goiás, nos termos do previsto na Lei nº 19.962/18.

Eixo(s)

• Gestão Penitenciária; • Déficit de vagas e Unidades Prisionais; • Assistência ao Preso e Humanização do Sistema.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Disperso.

Órgãos envolvidos

• ESMP; • CAO Criminal; • CAO Direitos Humanos; • CAO Educação; e • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

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Plano Geral de Atuação 2018-2019

Instrumento(s)

• Seminários e Cursos; • Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Audiências Públicas.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Comarcas contempladas pela iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal. • Meta: 70% das comarcas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Mobilização dos membros do Ministério Público do Estado de Goiás para incentivarem a disseminação das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC’s), como modelo de Justiça restaurativa, visando com isso humanizar o cumprimento das penas privativas de liberdade, oferecendo ao condenado com comportamento compatível, melhores condições para recuperação e reintegração social.

• Criação de novas vagas no sistema prisional.

sumário

11ª. Iniciativa

Promover medidas extrajudiciais e/ou judiciais para exigir que a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária assuma a responsabilidade por todas as Unidades Prisionais do Estado, exonerando as Polícias Militar e Civil da custódia de presos provisórios ou definitivos.

Eixo(s)

• Gestão Penitenciária.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Procurador-Geral de Justiça; • CAO Criminal; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes; • Grupo de Controle Externo da Atividade Policial.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; ou • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Retirar da Polícia Militar a responsabilidade por Unidades Prisionais (com exceção dos presídios militares), possibilitando o aumento de policiais militares em suas funções típicas de policiamento preventivo;

• Retirar da Polícia Civil a responsabilidade pela custódia de presos em Delegacias de Polícia.

• Garantir que a responsabilidade pela administração total das Unidades Prisionais e dos presos seja do órgão de administração penitenciária (Diretoria-Geral de Administração Penitenciária);

• Não permitir desvio de função das Policiais Civil e Militar.

sumário

12ª. Iniciativa

Promover ações com a finalidade de garantir a instauração de Procedimentos Administrativos Disciplinares pelas diretorias das Unidades Prisionais, por meio da padronização dos PADs e das respectivas comissões.

Eixo(s)

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Assistência ao Preso e Humanização do Sistema; • Gestão Penitenciária.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Direitos Humanos; • CAO Criminal; • 25ª Promotoria de Justiça (Tutela Difusa da Segurança Pública).

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Direitos Humanos. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Padronização dos PADs; • Assegurar o contraditório e o devido processo legal ao reeducando.

sumário

13ª. Iniciativa

Demandar do Estado de Goiás plano de capacitação e treinamento para todos os agentes penitenciários, inclusive com apresentação de cronograma de execução, assegurando a participação de instrutores indicados pelo Ministério Público no referido curso.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Eixo(s)

• Gestão Penitenciária.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Criminal; • 25ª Promotoria de Justiça (Tutela Difusa da Segurança Pública).

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução. •

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Qualificação do quadro de servidores do sistema penitenciário.

sumário

14ª. Iniciativa

Propor ao Estado de Goiás a realização de convênio com a Escola Nacional de Serviços Penais (ESPEN) do DEPEN, para realizar cursos de capacitação nas áreas de inteligência penitenciária e gestão prisional destinados a todos os agentes penitenciários.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Eixo(s)

• Gestão Penitenciária.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• CAO Criminal; • ESMP/GO.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Encaminhamento de Proposta de Cursos de Capacitação.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Qualificação do quadro de servidores do sistema penitenciário.

sumário

15ª. Iniciativa

Demandar do Estado de Goiás que estabeleça procedimentos operacionais padrão para as unidades prisionais, sobretudo com relação às revistas e visitas, fornecimento de alimentação e vestimentas, circulação de dinheiro, períodos para banhos de sol e atuação de seus agentes, principalmente de integrantes do GOPE.

Eixo(s)

• Gestão Penitenciária.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Criminal; • 25ª Promotoria de Justiça (Tutela Difusa da Segurança Pública).

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Sistematizar e uniformizar os procedimentos adotados pelo sistema penitenciário, conferindo tratamento igualitário aos reeducandos para prevenção de motins e rebeliões.

sumário

16ª. Iniciativa

Desenvolver estudos com o objetivo de organizar e estruturar adequadamente a atuação despersonalizada do Ministério Público em processos criminais envolvendo delitos praticados por organizações criminosas e articular com o Poder Judiciário a criação de uma Vara especializada, nos termos do previsto na Recomendação nº 3 de 30/05/2006 do CNJ.

Eixo(s)

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Eficiência na Atuação Institucional; • Combate às Facções Criminosas.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais; • Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos; • CAO Criminal; • GGI; e • GAECO.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional; • Proposta de Estruturação.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Criminal. • Meta: 100% das ações executadas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Proporcionar a concentração de esforços, recursos públicos e informações para possibilitar o processamento e o julgamento dos delitos praticados por organizações criminosas, com maior agilidade e eficiência.

sumário

17ª. Iniciativa

Estimular a estruturação de projetos para a implantação de oficinas de trabalho em Unidades Prisionais, visando apresentá-los ao Ministério Público do Trabalho em Goiás, com o fim de concorrerem à destinação de valores provenientes de multas estabelecidas em acordos judiciais e extrajudiciais.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Eixo(s)

• Políticas de Reeducação e Reintegração Social.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• CAO Direitos Humanos.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Modelo para estruturação de projetos adequados às exigências do

MPT/GO.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Direitos Humanos. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Estimular o trabalho do preso e o direito à qualificação, assegurados na Lei de Execuções Penais, gerando sentimento de autovalorização, a fim de reduzir a taxa de reincidência, estimular a ressocialização e a remição da pena e ainda auxiliar na rejeição ao ingresso em facções criminosas.

sumário

18ª. Iniciativa

Propor ao Estado de Goiás a implementação de Política Estadual de Trabalho para a Comunidade Carcerária e Egressos, sugerindo a realização de ações, com o fim de estimular a criação de vagas de trabalho em favor da população prisional, entre as quais:

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Ação 1: Propor ao Estado de Goiás que realize parcerias com os Municípios, com a finalidade de empregar a mão de obra carcerária em obras e serviços públicos municipais. Ação 2: Sugerir ao Estado de Goiás a adoção de medidas com a finalidade de incentivar a instalação de polos industriais nos presídios para empregar mão-de-obra carcerária. Ação 3: Elaborar sugestões de Projetos de Lei, para encaminhamento aos Poderes Executivo e Legislativo, com o intuito de fomentar o trabalho do egresso do sistema prisional, a partir do estímulo à contratação de sua mão de obra, por meio de: (a) definição de exigências condicionantes às empresas interessadas em participar de licitações públicas, para reserva de vagas; (b) concessão de benefícios fiscais em favor das empresas que contratarem egressos; e, (c) criação de um cadastro de trabalhadores provenientes do sistema penitenciário, a fim de possibilitar o encaminhamento para contratação por parte das empresas interessadas.

Eixo(s)

• Políticas de Reeducação e Reintegração Social; • Assistência ao Preso e Humanização do Sistema.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Direitos Humanos; e • CAO Criminal.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Elaboração de Propostas para encaminhamento ao Estado de Goiás.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Direitos Humanos. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Estimular o trabalho do preso e do egresso, reduzindo a taxa de reincidência, estimulando a ressocialização e reduzindo o envolvimento com facções criminosas.

sumário

19ª. Iniciativa

Promover ações visando garantir a implementação em todo o território goiano da Política Nacional de Assistência Integral das Pessoas Privadas de Liberdade (Portaria Interministerial n. 001/2014), com ampliação da assistência médica, farmacêutica e odontológica à população carcerária, especialmente ações (atendimentos) de atenção básica e urgência/emergência, dentro das Unidades Prisionais. Ação n. 1: Demandar do Poder Público a ampliação do atendimento e do corpo clínico nas Unidades Prisionais; Ação n. 2: Induzir o Poder Público a implementar política de assistência à saúde, consistente em levar os consultórios móveis (médicos e dentários) para atendimento nas Unidades Prisionais não contempladas com atendimento médico/sanitário próprio; Ação n. 3: Criação de fluxo para fornecimento, controle da distribuição e do estoque de medicamentos dentro das Unidades Prisionais.

Eixo(s)

• Assistência ao Preso e Humanização do Sistema.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Direitos Humanos; • CAO Criminal; • CAO Saúde; e • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política;

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Saúde. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Melhoria na assistência à saúde física e mental do preso; • Proporcionar atendimento ambulatorial dentro dos presídios; • Evitar deslocamentos desnecessários dos pacientes e presos.

sumário

20ª. Iniciativa

Articular parcerias entre a DGAP - Diretoria Geral de Administração Penitenciária e o Sistema “S” (Sesi, Senai, Sebrae e Senar), para ampliação das políticas de reintegração social da população prisional, mediante capacitação profissional dos reeducandos.

Eixo(s)

• Políticas de Reeducação e Reintegração Social; • Assistência ao Preso e Humanização do Sistema.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procurador-Geral de Justiça; • CAO Direitos Humanos; • CAO Educação.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Instrumento de parceria entre os pactuantes.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de reeducandos contemplados pela iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Direitos Humanos. • Meta: Aumentar em 50% o número de reeducandos submetidos às

capacitações.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Adesão do Sistema “S” por parceria para que o curso seja oferecido de forma gratuita.

sumário

21ª. Iniciativa

Criar as condições necessárias para que os processos judiciais referentes a idosos e pessoas com deficiência recebam por parte do Ministério Público a atenção prioritária, conforme estabelecido em lei, em relação aos demais presos e condenados.

Eixo(s)

• Assistência ao Preso e Humanização do Sistema; • Eficiência na Atuação Institucional.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• GGI; • SINFO; • CAO Direitos Humanos; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes; e

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Procuradorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Alteração no Sistema Atena, com fim de possibilitar a separação e gerenciamento prioritário dos processos criminais de réu preso ou de execução, envolvendo pessoas com deficiência ou idosas;

• Expedição de informação técnico-jurídica aos órgãos de execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Direitos Humanos. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Celeridade na tramitação dos processos judiciais de presos idosos e com deficiência.

sumário

22ª. Iniciativa

Orientar os Promotores de Justiça para que implementem, em todo o território goiano, medidas de assistência previstas na Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (Portaria Interministerial n. 210/2014).

Eixo(s)

• Assistência ao Preso.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Direitos Humanos;

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• CAO Criminal; • CAO Saúde.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Roteiro de atuação; • Fluxo de atendimento.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Saúde. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Melhoria na assistência às mulheres presas e egressas.

sumário

23ª. Iniciativa

Fortalecer as ações do PAILI - Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator, visando garantir que as medidas de segurança sejam efetivamente cumpridas e em local adequado.

Eixo(s)

• Assistência ao Preso e Humanização do Sistema.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Direitos Humanos; • CAO Saúde; e • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Direitos Humanos. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Levantamento da relação de pessoas que cumprem medida de segurança no Estado de Goiás;

• Sensibilização dos Promotores de Justiça sobre a importância de encaminhamento das pessoas que cumprem medida de segurança ao PAILI;

• Ampliação dos leitos hospitalares psiquiátricos.

sumário

24ª. Iniciativa

Adotar providências visando à efetiva implementação da prestação de assistência jurídica gratuita aos reeducandos. Ação n. 1: Demandar da Defensoria Pública Estadual que designe número suficiente de defensores para atender todo o sistema prisional. Ação n. 2: Orientar os Promotores de Justiça a requererem a nomeação de advogados dativos para acompanharem a custódia ou a execução penal de presos sem assistência privada e não atendidos pela Defensoria Pública.

Eixo(s)

• Assistência ao Preso e Humanização do Sistema.

Classificação de Esforço

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Direitos Humanos; • CAO Criminal; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Direitos Humanos. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Viabilizar o acesso à justiça aos presos provisórios e sentenciados; • Garantia do direito à duração razoável do processo.

sumário

25ª. Iniciativa

Promover as medidas necessárias para que novos projetos de Unidades Prisionais prevejam acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Eixo(s)

• Gestão Penitenciária; • Unidades Prisionais e Unidades de Internação.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Direitos Humanos; • CAO Criminal; • 25ª Promotoria de Justiça (Tutela Difusa da Segurança Pública).

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Direitos Humanos. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Promover acessibilidade nas novas Unidades Prisionais.

sumário

26ª. Iniciativa

Propor as medidas necessárias para induzir o Estado de Goiás a promover a regionalização dos Centros de Atendimento Socioeducativos – CASE's.

Eixo(s)

• Unidades Prisionais e Unidades de Internação.

Classificação de Esforço

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procurador-Geral de Justiça; • CAO Infância e Juventude; • Grupo Especial para Acompanhamento das cláusulas do documento retro

indicado, nos termos do Ato PGJ nº 42/2017 e Despacho/PGJ nº 250/2017 – GP. Composição: a) 2ª Promotoria de Justiça de Itaberaí/GO; 1ª Promotoria de Justiça de

Itumbiara/GO; b) 1ª Promotoria de Justiça de Porangatu/GO; c) 10ª Promotoria de Justiça de Rio Verde/GO; d) 2ª Promotoria de Justiça de São Luís de Montes Belos/GO; e) 3ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas/GO; f) 3ª Promotoria de Justiça de Anápolis/GO; g) 4ª Promotoria de Justiça de Goiânia/GO; h) 7ª Promotoria de Justiça de Luziânia/GO; i) 4ª Promotoria de Justiça de Formosa/GO.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Execução/Aditamento do Termo de Ajustamento de Conduta/PGJ nº

01/2012.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa. (obs.: o tac já está formalizado desde 2012)

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Infância e Juventude • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Implementação da regionalização do atendimento a adolescentes em conflito com a lei em cumprimento de medidas socioeducativas em meio fechado nos Centros de Atendimento Socioeducativos – CASE's e nas Unidades de Semiliberdade no Estado de Goiás.

sumário

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

27ª. Iniciativa

Impulsionar a municipalização das medidas socioeducativas em meio aberto.

Eixo(s)

• Políticas de Reeducação e Reintegração Social.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procurador-Geral de Justiça; • Gabinete de Planejamento e Gestão Integrada; • Superintendência de Informática; • Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Ferramenta informatizada, acessível pela internet, desenvolvida com a

finalidade de estruturar uma base de dados específica para acompanhamento e monitoramento da execução das medidas socioeducativas em meio aberto aplicadas aos adolescentes em conflito com a lei, a ser alimentada pelos CREAS ou Entidades e Órgãos Municipais responsáveis pela execução do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo na localidade.

• Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Infância e Juventude; • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Efetivação das medidas socioeducativas em meio aberto nos municípios goianos, visando à adequação às exigências insculpidas na Constituição Federal de 1988; na Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente); na Lei Federal nº 12.594/2012 (Lei do SINASE); na Resolução do CONANDA nº 119/2006; na proposta de Recomendação lançada no Procedimento Interno de Comissão nº 0.00.000.000014/2017-80, apresentada pelo Conselheiro Leonardo Accioly; e nos demais Instrumento(s) normativos que regulamentam a matéria.

sumário

28ª. Iniciativa

Articular com o TJGO e o Estado de Goiás a elaboração conjunta de regulamentação da remição da pena pela leitura no Estado, conforme Recomendação CNJ n. 44/2013.

Eixo(s)

• Políticas de Reeducação e Reintegração Social; • Assistência ao Preso e Humanização do Sistema.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Educação; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Portaria Conjunta MPGO/Estado de Goiás/TJGO.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Educação • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Uniformização da remição pela leitura no Estado de Goiás. • Implementação da remição pela leitura nas comarcas do Estado de Goiás.

sumário

29ª. Iniciativa

Demandar do Poder Público a realização de medidas para garantir o fornecimento de água e rede de esgoto nas Unidades Prisionais Estaduais e Regionais.

Eixo(s)

• Assistência ao Preso e Humanização do Sistema.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Meio Ambiente; • CAO Consumidor; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Unidades Prisionais Estaduais e Regionais contempladas pela iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Meio Ambiente. • Meta: 80% das Unidades Prisionais Estaduais e Regionais.

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Disponibilidade de água e esgoto nas Unidades Prisionais.

sumário

30ª. Iniciativa

Priorizar ações do Projeto/MPGO “Acende Goiás!” para atender as localidades onde estão/serão instaladas as Unidades Prisionais Estaduais e Regionais.

Eixo(s)

• Déficit de vagas e Unidades Prisionais.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Consumidor; • CATEP; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Termo de Cooperação com a CELG; • Execução de ações previstas no Projeto/MPGO “Acende Goiás!”.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Unidades Prisionais Estaduais e Regionais contempladas pela iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Consumidor • Meta: 40% das Unidades Prisionais Estaduais e Regionais.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Redução dos indicadores de continuidade DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Interrupção por Unidade Consumidora) e consequente aperfeiçoamento na prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica nas comarcas onde estão ou serão instaladas Unidades Prisionais Regionais e Estaduais.

sumário

31ª. Iniciativa

Priorizar ações do Projeto/MPGO “Saneando Qualidade” para atender as cidades que não possuem Planos Municipais de Saneamento Básico e que abrigam/abrigarão Unidades Prisionais Estaduais ou Regionais.

Eixo(s)

• Unidades Prisionais e Unidades de Internação.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Consumidor; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Projeto/MPGO “Saneando Qualidade”.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Comarcas contempladas pela iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Consumidor; • Meta: 40% das Comarcas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Elaboração e aprovação, por leis ou decretos, dos Planos Municipais de Saneamento Básico, conforme as exigências da Lei Federal nº 11.445/2007 e, consequentemente, instrumentalização da universalização

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

do saneamento em Goiás e melhoria das condições da higiene e da saúde públicas, em especial nos municípios onde existam estabelecimentos prisionais.

sumário

32ª. Iniciativa

Instar o Estado de Goiás a adotar as providências necessárias para dar destaque à transparência: (a) das receitas e despesas com a construção, reforma e manutenção de Unidades Prisionais, no Portal Goiás Transparente, possibilitando consulta acessível a todos; (b) dos recursos decorrentes das custas pela emissão de certidões negativas e positivas de Pessoa Jurídica, fornecidas pelos distribuidores judiciais oficializados recolhidos em favor do Fundo Penitenciário Estadual – FUNPES, conforme previsto no parágrafo único do artigo 19 da Lei nº 14.376/2002.

Eixo(s)

• Gestão Penitenciária.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Patrimônio Público; • CAO Criminal; • 25ª Promotoria de Justiça (Tutela Difusa da Segurança Pública).

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Patrimônio Público • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Garantir a transparência pública, de forma plena e eficiente, quanto à gestão do sistema penitenciário;

• Estímulo aos cidadãos para acompanhar as despesas públicas e denunciar eventuais irregularidades.

sumário

33ª. Iniciativa

Orientar os Promotores de Justiça quanto à fiscalização do repasse e aplicação de recursos destinados aos Conselhos da Comunidade.

Eixo(s)

• Eficiência na Atuação Institucional.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Concentrado.

Órgãos envolvidos

• CAO Patrimônio Público.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional; • Roteiro de atuação a ser elaborado e encaminhado às Promotorias de

Justiça.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Patrimônio Público. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Fiscalizar os recursos oriundos de penas e multas judiciais, aos Conselhos da Comunidade de cada comarca.

sumário

34ª. Iniciativa

Demandar do Estado de Goiás a implementação do Fundo Especial dos Sistemas de Execução de Medidas Penais e Socioeducativas previsto na Lei n. 19.191/15, garantindo-se a transparência das receitas e despesas.

Eixo(s)

• Gestão Penitenciária; • Eficiência na Atuação Institucional.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• Procuradoria-Geral de Justiça; • CAO Criminal; • CAO Infância e Juventude; • CAO Patrimônio Público; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Indicador: Percentual de etapas executadas, conforme o definido no plano específico para implementação da iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Patrimônio Público. • Meta: 100% das etapas concluídas.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Garantia da destinação e efetiva aplicação dos recursos destinados ao sistema penitenciário.

sumário

35ª. Iniciativa

Fomentar a adequação dos projetos políticos pedagógicos das 34 (trinta e quatro) unidades de ensino que atuam no sistema prisional do Estado de Goiás.

Eixo(s)

• Políticas de Reeducação e Reintegração Social; • Assistência ao Preso e Humanização do Sistema.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• CAO Educação; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Unidades Prisionais contempladas pela iniciativa (ver composição de indicadores).

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Educação • Meta: 40% das Unidades.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Projetos políticos pedagógicos adequados à realidade do sistema penitenciário;

• Melhoria da qualidade do ensino nas Unidades Prisionais; • Redução dos índices de reincidência.

sumário

36ª. Iniciativa

Promover ações com a finalidade de garantir que as novas Unidades Prisionais Regionais estejam dotadas de salas de aula.

Eixo(s)

• Políticas de Reeducação e Reintegração Social; • Assistência ao Preso e Humanização do Sistema.

Classificação de Esforço

• Iniciativa de Esforço Coordenado.

Órgãos envolvidos

• CAO Educação; • Promotorias de Justiça com atribuições correspondentes.

Instrumento(s)

• Reuniões de Articulação Institucional e Política; • Recomendação; e/ou • Termo de Ajustamento de Conduta; • Ação Civil Pública e/ou Ação de Execução.

Indicadores/metas

• Indicador: Percentual de Unidades Prisionais contempladas pela iniciativa (ver composição de indicadores).

• Fonte e Coordenação das ações: CAO Educação

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

• Meta: 50% das Unidades.

Resultado(s) esperado(s) com a iniciativa

• Ampliação da oferta de ensino nas Unidades Prisionais, com a perspectiva de oferecer condições para a integração social dos condenados e com isso promover a redução dos índices de reincidência.

sumário

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Plano

Plano Geral de Atuação 2018-2019

Rua 23, esq. com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06, Lts. 15/24, Jardim Goiás Goiânia – Goiás

www.mpgo.mp.br/portal/pagina/reestruturacao-do-sistema-penitenciario

Disque 127