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REESTRUTURAÇÃO E ALTERAÇÃO DE CURRÍCULO CURSO DE AGRONOMIA CAMPUS EXPERIMENTAL DE REGISTRO UNESP REGISTRO, SP JANEIRO/2008

REESTRUTURAÇÃO E ALTERAÇÃO DE CURRÍCULO · 1. JUSTIFICATIVA DA REESTRUTURAÇÃO E ALTERAÇÃO O Conselho do Curso de Agronomia do Campus Experimental de Registro, tendo em vista

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REESTRUTURAÇÃO E ALTERAÇÃO

DE CURRÍCULO

CURSO DE AGRONOMIA

CAMPUS EXPERIMENTAL DE REGISTRO

UNESP

REGISTRO, SP

JANEIRO/2008

1. JUSTIFICATIVA DA REESTRUTURAÇÃO E ALTERAÇÃO

O Conselho do Curso de Agronomia do Campus Experimental de Registro, tendo em

vista as novas determinações legais referentes ao currículo, apresenta a presente proposta de

reestruturação e alterações curriculares.

A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96), a revogação da Lei 5.540/68

e o estabelecimento da Resolução nº 1, de 02/02/2006, que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Curso de Graduação em Engenharia Agronômica ou Agronomia,

bacharelado, determinaram a necessidade de reestruturação e alteração do Curso de

Graduação em Agronomia da Unidade de Registro.

As Diretrizes Curriculares Nacionais indicam os componentes a considerar em

projetos de curso como sua organização, o projeto pedagógico, o perfil desejado do formando,

as competências e habilidades, os conteúdos curriculares, o estágio curricular supervisionado,

as atividades complementares, bem como o trabalho de curso.

Nesta proposta foram abrangidas as novas determinações legais no que se refere a

novos campos do saber a serem contemplados no currículo, as atividades complementares

enriquecedoras e implementadoras do perfil do formando e o trabalho de curso, no caso

designado como trabalho de graduação. Foram levados em conta, também, os princípios

norteadores à organização curricular dos cursos de graduação oferecidos pela UNESP,

conforme Resolução UNESP nº 03 de 05/01/2001, e as alterações curriculares propiciadoras

do aperfeiçoamento do projeto de curso, levantadas ao longo dos últimos dois anos de

atividades.

2. RESULTADO DA AVALIAÇÃO DO CURSO E DO CURRÍCULO V IGENTE

As normas para Avaliação do Curso serão estabelecidas pelo Conselho de Curso. A

partir de agosto de 2008, o Processo de Avaliação Interna do Curso e o Acompanhamento de

Egressos serão realizados periodicamente.

a) Breve Histórico do Curso Indicando as Alterações Curriculares Ocorridas

A criação do Curso de Graduação em Agronomia da então Unidade Diferenciada de

Registro, atualmente Campus Experimental de Registro, foi deliberada em Reunião

Extraordinária do Conselho Universitário realizada em 29/08/2002, conforme Resolução

UNESP nº 19 de 10/04/2003 publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo de

11/04/2003, retificada no mesmo órgão da imprensa oficial em 25/04/2003.

O início do funcionamento acadêmico da Unidade ocorreu no segundo semestre de

2003, quando do ingresso da primeira turma de alunos para o Curso de Agronomia com 40

alunos.

O Curso de Agronomia foi implantado segundo conceitos tidos como “inovadores” e

relacionados, fortemente, à preservação e sustentabilidade ambientais e à biodiversidade. Sua

concepção pressupunha que a formação até então adotada em cursos de Agronomia já

consolidados, da própria UNESP e de outras instituições, era equivocada na medida que não

contemplaria, adequadamente, tais “conceitos inovadores”. A metodologia de ensino

designada como PBL - Problem Based Learning – não foi totalmente implementada e gerou,

somada a vários outros aspectos levantados por comissão constituída pelo CEPE para avaliar,

o projeto do curso, ao final de 2004, no insucesso da iniciativa. Cabe destacar o não

atendimento, pelo Projeto Pedagógico previsto, a várias disposições legais vigentes, à época,

para cursos de Agronomia.

A Coordenação Executiva e do Curso de Agronomia da Unidade, empossadas em

fevereiro de 2005, deram início à reestruturação curricular de modo a satisfazer à legislação

pertinente em vigor. Face à premência de tempo ao atendimento do prazo de encaminhamento

do processo para fins de avaliação pelo Conselho Estadual de Educação, optaram pela adoção

do sistema tradicional e consagrado de ensino, de natureza formativa e informativa, segundo

contexto agronômico mais amplo, e com oportunidades, aos alunos, de realização de

atividades extradisciplinares facilitadoras da compreensão da interdisciplinaridade do

conhecimento. Foi considerada, ainda, a crescente exigência do mercado de trabalho por

profissionais hábeis, competentes e atualizados, capazes de entender, adequar-se e agir, eficaz

e eticamente, frente às constantes e rápidas demandas de uma realidade de muitas

transformações. Tendo em vista a realidade e potencialidades da região na qual está inserido,

o curso deveria apresentar flexibilidade para atendimento de interesses específicos de cada

aluno, todavia ser calcado em sólida formação básica.

Em conseqüência, em junho de 2005 foi encaminhada à Pró-Reitoria de Graduação da

UNESP a documentação que tratava da Reestruturação Curricular do Curso de Agronomia da

então Unidade Diferenciada de Registro (Ofício 053/2005 – DTA, de 23/06/2005, folhas

463/755). A referida reestruturação foi aprovada e publicada no DOE em 02/12/2005.

Em 09 e 10 de maio de 2006, uma comissão designada pelo Conselho Estadual de

Educação procedeu a avaliação in loco do curso, e emitiu parecer favorável ao seu

reconhecimento, sendo a Portaria CEE/GP no 360 de 06/08/2007 publicada no DOE em

08/08/2007.

b) Adequação do Currículo Vigente às Necessidades Regionais e Nacionais, tendo em

vista o Profissional Formado e as Novas Exigências Sociais

O Curso de Agronomia do Campus Experimental de Registro foi criado como parte

importante das políticas públicas de promoção do progresso e do bem-estar, ambos em

sentidos amplos, das populações situadas no seu entorno, missão permanente do curso e da

unidade implantada.

A proposta curricular ora apresentada, apresenta na sua composição algumas

disciplinas que contemplam aspectos regionais. Além disso, o Ensino, a Pesquisa e a

Extensão, cada uma a seu modo, são partes integrantes do processo de educação permanente

para cumprimento satisfatório de sua função, qual seja, desenvolver ampla discussão em torno

de seu papel na promoção da educação e de suas relações com a sociedade.

Com relação às necessidades nacionais, a proposta segue as Diretrizes Curriculares

Nacionais instituídas pelo MEC, que visam definir diferentemente o perfil dos egressos e,

adaptar este perfil às rápidas mudanças do mundo moderno.

A agricultura nacional passou por várias transformações que, ao longo do tempo,

determinaram a necessidade de alterações nos currículos vigentes de modo a contemplar

novos aspectos e enfoques da ciência agronômica. A agregação de valor aos produtos

agropecuários e o mercado agropecuário determinaram a atuação profissional além das

propriedades rurais. Assim, a preservação dos recursos naturais e do ambiente, a

biodiversidade, sustentabilidade da atividade agrícola, a logística, a perícia, a administração

agroindustrial, a biotecnologia passaram a compor conteúdos constantes no currículo,

conforme indicam as Diretrizes Curriculares Nacionais mais recentes.

O currículo, consoante ao apregoado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais assume

um formato flexibilizado de modo a contemplar, também, demandas sociais e conhecimentos

de comunidades rurais. Paralelamente oferta oportunidade de estudos de casos e pesquisas

articuladoras em áreas de conhecimento de interesse regional.

c) Situação da Profissão do Engenheiro Agrônomo

A agricultura brasileira envolve desde a produção tecnificada, calcada em métodos e

processos modernos de produção, realizada por grupos empresariais, até a produção empírica

baseada em conhecimentos práticos passada pelas gerações, realizada por comunidades e

grupos sociais localizados. Essa realidade conduz à necessidade de sólida formação geral do

profissional. Todavia, a idéia que se consolida no mercado de trabalho envolve a atuação do

engenheiro agrônomo em toda cadeia produtiva, ou seja, não somente no planejamento,

implantação e manutenção das atividades agropecuárias na propriedade rural, mas também

ação em contextos externos à unidade produtiva como na transformação, apresentação e

distribuição de produtos agropecuários, em processos industriais qualitativos, no mercado

presente e futuro, na bolsa de mercadorias, etc.

As possibilidades de atuação do Engenheiro Agrônomo têm sido ampliadas na medida

em que novas demandas se apresentam. É o caso da atuação como autônomo, em atividades

de assessoramento que, contudo, exige profissional qualificado e em constante atualização.

Excetuando iniciativas isoladas, como no Estado de São Paulo pela atuação histórica

do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a pesquisa agropecuária brasileira evoluiu, a

partir da atuação do antigo Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária (DNPEA) com

a criação na década de 70 da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e de

Empresas Estaduais de Pesquisa. Como conseqüência, outra importante área de atuação do

Engenheiro Agrônomo consolidou-se, a da pesquisa agropecuária, favorecida também pela

atuação das universidades. Estas, e instituições de ensino que foram implementadas em todo o

país, cujo número elevou-se expressivamente, determinaram também o ensino como atividade

também relevante ao profissional formado em Agronomia.

O exercício da profissão do Engenheiro Agrônomo no território nacional é assegurado

aos profissionais formados por instituição de ensino devidamente reconhecida, que tenha feito

o registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA de sua

jurisdição. O Conselho Regional do CREA, por sua vez, comprova a habilitação legal,

mediante a emissão da Carteira Profissional. A fiscalização do exercício profissional é

exercida pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA/CREA,

responsável também pela regulamentação da profissão do engenheiro agrônomo conforme a

Lei Federal Nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, complementada alterada pelas Leis nº

6.619/78, nº 8.666/93.

d) Caracterização do Alunado do Curso de Agronomia do Campus Experimental de

Registro

A oferta de vagas do Curso de Agronomia do Campus Experimental de Registro

manteve-se constante desde sua criação visto que o mesmo e a unidade universitária na qual

está inserido ainda se encontram em fase de consolidação. Foram oferecidas 40 vagas em

todos os exames Vestibulares realizados (Quadro 1).

Quadro 1. Número de vagas, número de candidatos inscritos no vestibular e proporção

canditado por vaga do curso de Agronomia do Campus Experimental de

Registro/UNESP. Período 2003 a 2007.

Ano/Semestre No de Vagas No de Candidatos

Inscritos

Proporção

Candidato/Vaga

2003/2o 40 320 8,00

2004/1o 40 128 3,20

2004/2o 40 373 9,33

2005/2o 40 395 9,88

2006/2o 40 257 6,40

2007/2o 40 309 7,70

A proporção candidato vaga oscilou nos últimos quatro anos, mas seguiu o mesmo

comportamento observado nos cursos da Área de Ciências Agrárias, inclusive de Agronomia,

com vestibular organizado pela VUNESP, aplicado na mesma época, ou seja, meio do ano

(Quadro 1).

Apesar da maior parte das matrículas terem sido realizadas por alunos que foram

classificados na lista de espera, em todos os vestibulares realizados para o Campus

Experimental de Registro, as 40 vagas oferecidas para o curso de Agronomia foram

preenchidas, não havendo vagas remanecentes (Quadro 2). Dentre os matriculados, houve

predomínio de alunos do sexo masculino, com exceção dos Vestibulares realizados no 1º e 2º

semestres de 2004.

Quadro 2. Classificação dos candidatos e preenchimento das vagas para o curso de

Agronomia do Campus Experimental de Registro.

Ano/Sem.

Vagas

MATRÍCULAS

Chamada Relação

Conv. L.E. Adic.

Vagas

rem.

MATRICULADOS

Sexo

Masc. Fem. Total

2003/2o 40 21 19 0 0 26 14 40

2004/1o 40 36 2 2 0 20 20 40

2004/2o 40 20 19 1 0 18 22 40

2005/2o 40 13 22 5 0 26 14 40

2006/2o 40 17 22 1 0 22 18 40

2007/2o 40 12 28 0 0 23 17 40

Ocorreu desde o início do curso a desistência de 51 alunos, do total de 240 admitidos.

A maioria pertencente às três primeiras turmas (admitidas no 2º semestre de 2003, no 1º e 2º

semestres de 2004); o fato foi decorrência das situações relatadas no item 2.2., letra “a”.

Ademais, alguns fatores externos ou características da unidade universitária contribuíram para

o fato ocorrido, como a participação do aluno na renda familiar, localização geográfica e

qualidade inadequada do ensino médio.

Em conseqüência, foram abertas vagas para transferência que permitiu o ingresso de

32 novos alunos, em geral oriundos de instituições externas à rede pública de ensino superior

do Estado de São Paulo (Quadro 3). Concomitantemente, a maioria dos alunos desistentes foi

admitida, por vestibular, ou transferida para outros cursos de Agronomia da UNESP e de

outras instituições.

O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) foi realizado apenas por

alunos ingressantes do curso de Agronomia em 2004. Os resultados obtidos pelos alunos

foram considerados satisfatórios quando comparados com resultados obtidos por alunos

ingressantes de outros Campi da UNESP.

Em relação aos resultados nacionais, tanto para o componente formação geral, como

para o componente específico, a média obtida pelos alunos do Campus Experimental de

Registro no ENADE foi superior à média do Brasil, conforme relatório do ENADE 2004,

(Quadro 4). Isso significa que as dificuldades da implantação do curso e da Unidade e as

distorções apresentadas no Projeto Pedagógico vigente até 2004, não haviam afetado o

desempenho dos alunos no curso até aquele momento.

Quadro 3. Distribuição de alunos ingressantes e número de alunos desistentes.

Semestre /Ano

Ingressantes por Vestibular

Ingressantes por Transferência Veteranos Alunos

Desistentes TOTAL

2º/2003 40 - - - 40

1º/2004 40 - 40 1 79

2º/2004 40 - 79 5 114

1º/2005 - - 114 6 108

2º/2005 40 - 108 1 147

1º/2006 - 7 147 17 137

2º/2006 40 4 137 7 174

1º/2007 - 21 174 2 193

2º/2007 40 - 193 12 221

Totais 240 32 - 51 -

Quadro 4. Resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) do curso

de Agronomia do Campus Experimental de Registro em 2004.

Registro Brasil

Ingressantes

Média da

Formação

Geral

Média do

Componente

Específico

Média da

Formação

Geral

Média do

Componente

Específico

Conceito

40 43,8 37,8 33,6 28,7 -

Em 11/11/2007, foram aplicadas as provas do ENADE-2007 que envolveu alunos

concluintes em 2008, que são da 1ª Turma do currículo implantado em 2005 e ingressantes

em 2006. São esperados resultados também satisfatórios, pois as adequações realizadas no

Projeto Pedagógico do curso em 2005 foram assimiladas rapidamente, a tempo de propiciar a

desejável formação profissional dos concluintes e um início de curso de Agronomia mais

adequado para alunos ingressantes a partir de 2005.

Após as alterações curriculares realizadas, não foram realizadas avaliações das

disciplinas pelos alunos, o que provavelmente ocorrerá em 2008. Todavia, a análise dos dados

de desempenho dos alunos nas disciplinas cursadas a partir de 2005, indica maiores índices de

reprovação nas disciplinas do Núcleo de Conteúdos Básicos, especialmente naquelas

relacionadas à área de exatas, que são oferecidas no início do curso de Agronomia.

Posteriormente, com a evolução do aluno no curso, estes índices tenderam à redução.

Relacionado às iniciativas de apoio ao estudante, o Campus Experimental de Registro

dispõe do Programa de Apoio ao Estudante e Extensão I (PAE) que concede bolsas para

alunos em condições de necessidades sócio-econômica nas modalidades complementação de

estudos, iniciação científica e desenvolvimento de atividades acadêmicas. Nesse programa foi

obtido um total de 41 bolsas no período de 2003 a 2007 (Quadro 5). Algumas bolsas de

monitoria também foram concedidas aos alunos pela Reitoria para apoio em atividades

didáticas de determinadas disciplinas (Quadro 5). O Programa Institucional de Bolsa de

Iniciação Científica (PIBIC) do CNPq e da própria Reitoria da UNESP concederam três

bolsas de iniciação científica por meio de edital de seleção próprio. Iniciativas isoladas de

alguns docentes junto à Fundação para Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São

Paulo (FAPESP) permitiram a obtenção de mais cinco bolsas de iniciação científica (Quadro

5). Outras bolsas foram obtidas por meio do Projeto UNESP UNIVERSIA e de projetos

vinculados ao Ministério do Meio Ambiente ou entidades privadas. Em conjunto, a elevação

do número de auxílios obtidos por alunos na forma de bolsas, constitui um indicativo

inequívoco da participação dos mesmos em atividades extracurriculares.

Os estágios extracurriculares, interno e externo, a participação em projetos de

pesquisa, em eventos científicos com publicação, no cursinho Pré-Vestibular, são exemplos

de outras atividades extradisciplinares desempenhadas por alunos que ocorreram de forma

crescente no período de 2003 a 2007, no Campus Experimental de Registro (Quadro 6). Isso

demonstra participação efetiva de alunos em atividades de ensino, pesquisa e extensão e sua

integração com a sociedade, bem como a consolidação da unidade universitária na qual o

curso de Agronomia está inserido.

Quadro 5. Auxílios obtidos na forma de bolsas por alunos do Curso de Agronomia do

Campus Experimental de Registro no período de 2003-2007.

ANO Modalidade do Auxílio

2003 2004 2005 2006 2007

PAE 6 9 7 9 10

Monitoria 2 4

PIBIC - - 1 2 -

FAPESP 1 5

Outras 1 1 1 1 6

Quadro 6. Participação de alunos do Curso de Agronomia do Campus Experimental de

Registro em atividades extracurriculares no período de 2003-2007.

ANO Atividade

2003 2004 2005 2006 2007

Estágio extracurricular interno - - 17 9 11

Estágio extracurricular externo * - 1 12 15 48

Projeto de Pesquisa - 8 14 24 31

Congresso de Iniciação Científica da UNESP

com publicação de resumo

- - 5 29 36

Cursinho Pré-Vestibular da UNESP 17

* não obrigatório para integralização de créditos no curso.

e) Funcionamento do Curso

O curso de Agronomia do Campus Experimental de Registro funciona em período

integral, com cargas horárias máximas semanais e diárias de 44 horas-atividade e horas-aula,

respectivamente, conforme sugestões constantes no Manual de Instruções e Normas de

Graduação (UNESP, 2002).

O ingresso ao curso se dá por meio de seleção em Exame de Vestibular da VUNESP,

ou outra instituição responsável pelo vestibular da UNESP que venha a substituí-la, sendo

oferecidas, até o presente momento, 40 vagas por ano.

f) Acompanhamento de Egressos no Mercado de Trabalho

Não se aplica, tendo em vista que a primeira turma concluirá o curso em julho de

2008. Entretanto, está prevista juntamente com Centro Acadêmico, ação para definição de

medidas pertinentes no sentido da implantação de um sistema de registro de informações dos

egressos.

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DO

CAMPUS EXPERIMENTAL DE REGISTRO

Registro, SP.

Janeiro de 2008

REITORIA

Prof. Dr. Marcos Macari

Reitor

Prof. Dr. Herman Voorwald

Vice-Reitor

CAMPUS EXPERIMENTAL DE REGISTRO

Prof. Dr. Sérgio Hugo Benez

Coordenador Executivo

Profa. Dra. Juliana Domingues Lima

Coordenadora de Curso

CONSELHO DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

Prof. Dr. Sérgio Hugo Benez

Membro Nato

Profa. Dra. Juliana Domingues Lima

Coordenador de Curso

Prof. Dr. Ronaldo Pavarini

Subcoordenador de Curso

Demais docentes do curso

Membros

ÍNDICE

1. Introdução........................................................................................................................ 3

2. Objetivos do Curso........................................................................................................... 3

3. Perfil do Profissional........................................................................................................ 5

4. Habilidades e Competências............................................................................................ 5

5. Vagas................................................................................................................................ 7

6. Período............................................................................................................................. 7

7. Estrutura Curricular.......................................................................................................... 7

7.1 Matriz Curricular........................................................................................................ 8

7.2 Grade Curricular........................................................................................................

7.3 Programas de Ensino das Disciplinas........................................................................

8. Corpo Docente.................................................................................................................

9. Corpo Técnico Administrativo........................................................................................

10. Previsão de Despesas.....................................................................................................

10.1 Despesas com Ampliação e Reforma das Instalações Existentes..........................

10.2 Despesas com Atividades Acadêmicas.................................................................

11. Implantação da Proposta Curricular..............................................................................

1. INTRODUÇÃO

A partir da aprovação do novo Projeto Pedagógico do curso de Agronomia em

01/12/2005, sua implementação e desenvolvimento ocorreram de modo muito satisfatório,

apesar das adaptações necessárias para as três primeiras turmas de ingressantes. Concorreu,

para tanto, a contratação de novos professores, embora em caráter emergencial e regime de 24

horas, que, atuantes eficaz e eficientemente em subáreas do conhecimento agronômico

aplicado, e, portanto, relacionados a atribuições, deveres e responsabilidades do Engenheiro

Agrônomo (Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais), conferiram a robustez técnica de

que o curso carecia. Entretanto, foi detectada, no transcurso dos últimos dois anos, a partir de

contatos formais e informais entre Coordenação Executiva da Unidade, Coordenação de

Curso, Professores e Alunos, a necessidade de uma série de ajustes que, uma vez aplicados,

possibilitarão o aperfeiçoamento do curso e, em conseqüência, da formação dos acadêmicos

em Agronomia do Campus Experimental de Registro. Esses ajustes correspondem a

alterações de seriação, de número de créditos, de número de alunos por turma, de ementas, de

conteúdo programático, de critérios de avaliação da aprendizagem, de nomenclatura, de

obrigatoriedade, além de inclusão e exclusão de disciplinas conforme detalhado no item 11,

Quadro 11.

Adicionalmente, e para satisfazer disposições constantes na Resolução nº 1, de

02/02/2006 da Câmara de Educação Superior/CNE/MEC que instituiu as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Engenharia Agronômica ou

Agronomia, algumas foram necessárias, como a inclusão dos componentes curriculares

Atividades Complementares e o Trabalho de Curso, este designado como Trabalho de

Graduação.

2. OBJETIVOS DO CURSO

O curso possibilitará ao futuro profissional um referencial teórico-prático na

articulação entre as ciências exatas, biológicas, agrárias e humanas para compreensão dos

sistemas de produção agropecuários, considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais.

O conjunto de conhecimentos técnicos científicos e tecnológicos deverá capacitar o

educando à:

• articular os conhecimentos adquiridos isoladamente e coletivamente de forma a

contextualizá-los;

• planejar, implantar e conduzir sistemas produtivos agropecuários, otimizando a

utilização dos recursos disponíveis, considerando as variáveis biológicas,

econômicas sociais e ambientais envolvidas;

• compreender e avaliar os diferentes ecossistemas, principalmente o tropical,

valorizando suas potencialidades;

• organizar a cadeia produtiva em todos os seus segmentos;

• despertar e estimular o seu senso crítico visando a geração e o aprimoramento de

técnicas de produção agropecuária e de estratégias de manejo para do

agroecossistema;

• contribuir para uma sociedade rural empreendedora e autônoma.

O curso prevê formação integral, ou seja, contempla tanto o domínio do

conhecimento, de natureza informativa mediante freqüência às aulas, resolução de exercícios,

elaboração de seminários e de trabalhos, como a construção do conhecimento, de natureza

formativa por meio da execução de estágios e de pesquisas, participação em eventos

científicos entre outras. Assim, o desenvolvimento da carga horária não está, portanto,

limitado à disposição física em sala de aula.

O modelo é fundamentado na indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão tornada possível pela implementação de estágios de vivências, de aprimoramento de

natureza científica e tecnológica e de adaptação ao mercado de trabalho, pelo

desenvolvimento de atividades de iniciação científica, de extensão universitária e pela

realização de trabalhos em grupo de monitoria, pela participação em intercâmbios e,

logicamente, em aulas.

A complexidade do setor agrário requer formação que considere o trabalho para que

haja, mediante vivências e metodologias adequadas, apropriação ou ampliação do

conhecimento, estímulo a habilidades e desenvolvimento de valores. Assim, a formação

pretendida visa preparar o profissional que, tendo condições de gerar, intermediar e inter-

relacionar conhecimentos, possa contribuir a modelos de desenvolvimento agrário eficientes,

eficazes, equânimes e sustentáveis. Para tanto, o Engenheiro Agrônomo deve ser dotado de

conhecimento generalista, com habilidades e valores adequados ao meio agrário e

compreensão sistêmica da realidade.

As atividades relacionadas diretamente, ou não, com as disciplinas do curso, porém

também propiciadoras da formação acadêmica, ou seja, capazes de permitir o

desenvolvimento de habilidades e atividades profissionais, constituirão também componentes

curriculares do curso.

3. PERFIL DO PROFISSIONAL

O profissional formado pelo curso de Agronomia do Campus Experimental de

Registro será apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e

comunidade, com visão ética e humanística; relacionar os problemas tecnológicos, sócio-

econômicos, gerenciais e organizativos; utilizar racionalmente os recursos disponíveis, além

de conservar o equilíbrio do ambiente; valorizar a capacidade empreendedora e a noção de

cadeia produtiva completa, em atendimento às demandas da sociedade.

Será capaz de integrar conhecimentos, inserindo-os em contextos reais, elaborar

raciocínios, estratégias e empreendimentos voltados ao desenvolvimento agropecuário

sustentável. Terá competência humana para, com habilidade política e responsabilidade

social, agir no sentido de eliminar diferenças sociais que dificultam o progresso e o

desenvolvimento regional e nacional, além de capacidade de adequar-se às novas situações e

realidades. Apresentar visão de longo prazo, bem como boa capacidade de comunicação.

4. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

Com a qualificação estabelecida no perfil profissional, o aluno formado no Campus

Experimental de Registro terá condições assumir as atribuições profissionais do Engenheiro

Agrônomo estabelecidas pela Lei Federal Nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966,

complementadas e alteradas pelas Leis nº 6.619/78, nº 8.666/93 - CONFEA/CREA, que são:

• desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, parestatais,

autárquicas, de economia mista e privada;

• planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas,

transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção

industrial e agropecuária;

• estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgações

técnica;

• ensino, pesquisas, experimentação e ensaios;

• fiscalização de obras e serviços técnicos;

• direção de obras e serviços técnicos;

• execução de obras e serviços técnicos;

• produção técnica especializada, industrial ou agropecuária;

Permite que o Engenheiro Agrônomo possa exercer qualquer outra atividade que, por

natureza, se inclua no âmbito de sua profissão, desde que habilitado.

As atividades profissionais, segundo o Artigo 1º da Resolução no 218 de 29/07/73 do

CONFEA – CREA, possíveis de serem desempenhadas pelo Engenheiro Agrônomo são:

01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

04 - Assistência, assessoria e consultoria;

05 - Direção de obra e serviço técnico;

06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

07 - Desempenho de cargo e função técnica;

08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;

09 - Elaboração de orçamento;

10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

11 - Execução de obra e serviço técnico;

12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

13 - Produção técnica e especializada;

14 - Condução de trabalho técnico;

15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

18 - Execução de desenho técnico.

O 5º Artigo da mesma resolução, estabelece que as atividades anteriormente

relacionadas poderão ser desempenhadas nas seguintes áreas: engenharia rural; construções

rurais e suas instalações complementares; irrigação e drenagem para fins agrícolas; fitotecnia

e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia;

agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola; alimentos; tecnologia de transformação

(açúcar, amido, óleos, laticínios; vinhos e destilados); beneficiamento e conservação dos

produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantes e corretivos;

processo de cultura e utilização do solo; microbiologia agrícola; biometria; parques e jardins;

mecanização na agricultura; implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia;

bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos.

5. VAGAS

Serão oferecidas 40 vagas por ano, sendo o ingresso do aluno efetuado mediante

seleção por meio do Vestibular da UNESP – VUNESP, ou de outra instituição que venha

substituí-la.

6. PERÍODO

O curso de graduação em Agronomia do Campus Experimental de Registro será

oferecido em período integral, com cargas horárias máximas semanais e diárias de 44 horas-

atividade e 8 horas-aula, respectivamente, conforme sugestões constantes no Manual de

Instruções e Normas de Graduação (UNESP, 2002).

7. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura do currículo apresenta de acordo com a Resolução UNESP nº 3 de

05/01/2000, um Componente Central correspondente às atividades compostas pelos Núcleos

de Conteúdos Básicos (NCB) e de Conteúdos Profissionais Essenciais (NCPEss). O segundo

componente, dito Periférico, que confere flexibilidade de formação e diversificação das

atividades, contempla o Núcleo de Conteúdos Profissionais Específicos (NCPEsp).

O Componente Central refere-se às disciplinas concernentes à formação básica, geral

e essencial do Engenheiro Agrônomo, contemplando 3660 horas, ou seja, 77,2% da carga

horária total do Curso. O Componente Periférico, relacionado às atividades específicas

direcionadas à habilitação, ênfase e complementações que visam à formação do profissional,

conforme o Perfil do Profissional corresponde a 1080 horas, representando 22,8% da carga

horária total do Curso.

A matriz curricular compreende a carga horária de disciplinas dos três Núcleos de

Conteúdos, das Atividades Complementares, do Estágio Curricular Profissionalizante e do

Trabalho de Graduação que o estudante deverá cumprir para graduar-se em Agronomia no

Campus Experimental Registro, totalizando, no mínimo, 4.740 horas (316 créditos) durante o

prazo mínimo de cinco anos. Assim, as atividades pedagógicas do processo ensino-

aprendizagem consideram a proporcionalidade da matriz curricular, em concordância com as

orientações gerais constantes das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação

na Área de Ciências Agrárias e das propostas das Diretrizes Curriculares dos Cursos do Grupo

da Agronomia CONFEA/CREA a serem observadas na organização curricular das

Instituições de Ensino Superior integrantes dos diversos sistemas de ensino, segundo o

Conselho Nacional de Educação,

As disciplinas estão dispostas nos nove primeiros períodos (semestres), sendo que no

décimo período deverá ser realizado o Estágio Curricular Profissionalizante. A ordenação das

disciplinas em seqüência de períodos considerou relação de precedência. Assim, os conteúdos

básicos estão concentrados nos três primeiros períodos e os conteúdos essenciais nos períodos

subseqüentes; os conteúdos específicos estão distribuídos ao longo do curso, com maior

concentração, todavia, nos últimos períodos.

7.1 MATRIZ CURRICULAR

As disciplinas do Núcleo de Conteúdos Básicos, ou de fundamentação, contemplam

conhecimentos que fornecem o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional

possa desenvolver seu aprendizado. Este núcleo corresponde a 930 horas, 19,6% da carga

horária total, sendo integrado por conhecimentos em Ciências Exatas, Biológicas e Humanas

como se segue: Biologia, Bioquímica, Botânica, Ecologia, Estatística, Expressão Gráfica,

Física, Genética, Informática, Matemática, Metodologia Científica e Tecnológica, Química e

Zoologia, nas disciplinas correspondentes.

As disciplinas do Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais, relacionadas à

caracterização da identidade do profissional, contemplam as subáreas de conhecimento que

identificam atribuições, deveres e responsabilidades do engenheiro agrônomo. Este núcleo

corresponde a 2.730 horas, 57,6% da carga horária total do curso e envolve as seguintes áreas

e respectivas sub-áreas:

• Solos – geologia, mineralogia, gênese, morfologia e classificação de solo; física,

química e biologia do solo; fertilidade do solo; propriedades e usos de fertilizantes e

corretivos; nutrição mineral de plantas; manejo e conservação do solo.

• Defesa Sanitária – fitopatologia; entomologia; parasitologia agrícola; plantas

concorrentes; defensivos agrícolas e toxicologia; defesa sanitária.

• Engenharia Rural – topografia e geoprocessamento; meteorologia agrícola; mecânica,

máquina e mecanização agrícola; hidráulica e hidrologia; energia; construções rurais;

bacias hidrográficas; irrigação e drenagem.

• Produção Vegetal – propagação e melhoramento de plantas; viveiros; parques e

jardins; paisagismo; culturas temporárias e permanentes isoladas ou consorciadas;

sementes e mudas.

• Silvicultura – viveiros; recursos florestais; manejo de áreas silvestres e de

reflorestamento; exploração e industrialização de madeira.

• Produção Animal – criação e manejo animal; forragens e pastagens; alimentos e

alimentação animal; equipamentos e instalações zootécnicas.

• Tecnologia de Produtos Agropecuários – processamento, padronização, classificação,

conservação, armazenamento, higiene e controle de qualidade de produtos de origem

vegetal e animal; tecnologia pós-colheita.

• Ecologia e Manejo Ambiental – manejo e recuperação agroecossistemas, gestão

ambiental, desenvolvimento sustentável.

• Desenvolvimento Agrário – fundamentos econômicos; relações e instituições sociais;

geração, transferência e adoção de tecnologias; comunicação; desenvolvimento da

agricultura; agronegócio; mercado; preços; gestão econômico-administrativa; ética e

legislação profissional.

Para cada disciplina foi atribuído um determinado número de créditos. Cada crédito é

uma unidade que corresponde a um volume de atividades programadas para serem

desenvolvidas pelo corpo discente em período de tempo especificado, conforme o Artigo 75

do Regimento Geral da UNESP. Cada unidade de crédito segue a orientação da Assistência

Técnica da PROGRAD-UNESP, Informação: 54/97, que sugere o valor atual da unidade de

crédito (1 crédito) igual a 15 horas-aula.

O ano letivo regular, independente do ano civil, terá duzentos (200) dias de trabalho

acadêmico efetivo, ou 100 (cem) dias semestrais totalizando, aproximadamente, 18 semanas,

excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver, conforme a LDB-Lei nº

9.394/96.

A carga horária máxima semanal de 44 horas-atividade a serem atendidas pelo corpo

discente, obedecidas as peculiaridades de cada disciplina, podem envolver atividades práticas

e teóricas, individuais ou em grupos, e compreendem:

• participação em aulas práticas, teóricas, grupos tutoriais, consultorias;

• estudos em grupo;

• atividades de nivelamentos;

• semanas de estudos integrados;

• conferências e palestras;

• experimentação em condições de campo ou laboratório;

• utilização de sistemas computacionais;

• consultas à biblioteca;

• viagens de estudo;

• visitas técnicas;

• pesquisas temáticas e bibliográficas;

• projetos de pesquisa e extensão;

• estágios profissionalizantes em instituições credenciadas pelo Campus

Experimental de Registro;

• encontros, congressos, exposições, concursos, seminários, simpósios, fóruns de

discussões e outros.

As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam, por

avaliação, o reconhecimento de habilidades, de conhecimentos, de competências e de atitudes

do aluno, inclusive fora do ambiente acadêmico (Quadro 1). Poderão ser desenvolvidas ao

longo do curso até o início do Estágio Curricular Profissionalizante sendo de livre escolha do

aluno. Neste componente curricular estão incluídas as Disciplinas Optativas, relacionadas ao

Núcleo de Conteúdos Profissionais Específicos.

Inseridas no contexto da proposta pedagógica do curso, as Atividades

Complementares, visam contribuir para o aperfeiçoamento da habilitação profissional do

egresso e outras atividades como monitoria, iniciação científica, estágios, publicações,

participação em eventos, representações em órgãos colegiados ou órgãos estudantis,

programas de extensão, ou outras. O aluno deverá totalizar no mínimo 20 créditos, ou seja,

300 horas, que corresponde a 6,3%; da carga horária total do curso; destes 20 créditos

exigidos, oito (8) são em Disciplinas Optativas. Contudo, é preservado o direito do aluno de

integralizar os créditos no referido componente apenas com Disciplinas Optativas, caso o

mesmo não tenha oportunidade ou interesse de totalizá-los com atividades não formais de

aprendizagem.

O Estágio Curricular Profissionalizante, a ser realizado pelo estudante para graduar-

se em Agronomia, tem como objetivo articular a formação ministrada no curso com a prática

profissional, de modo a qualificá-lo para o desempenho competente e ético das tarefas

específicas da profissão do Engenheiro Agrônomo; visa, também, e inseri-lo no mercado de

trabalho, desenvolver e promover a aprendizagem complementar à sua formação profissional,

dando-lhe oportunidade de usar, na resolução de problemas da profissão, os conhecimentos

adquiridos. Caracteriza-se pelo desenvolvimento de atividades programadas de aprendizagem

e uso de técnicas ou metodologias de trabalho, de extensão, de serviços à comunidade ou de

pesquisa, em empresas, instituições ou entidades, públicas ou privadas, cuja duração

obrigatória será de, no mínimo, 480 horas, ou seja, 10,2% da carga horária total do curso.

O regulamento do Estágio Curricular Profissionalizante segue a RESOLUÇÃO

UNESP Nº 36, de 07 de agosto de 1996, sendo que a supervisão do estágio será exercida por

um orientador, o qual deverá pertencer ao corpo docente da UNESP.

O Trabalho de Graduação é um trabalho que o aluno deverá realizar entre o 4º e o 9º

período do curso e apresentar ao Campus Experimental de Registro para graduar-se em

Agronomia. Tem como objetivos proporcionar ao aluno um treinamento em metodologia

científica, despertar ou desenvolver no aluno aptidão para pesquisa e formar um profissional

com melhor visão científica dos problemas agropecuários, o que determinará um

comportamento científico no encaminhamento das respectivas soluções.

O Trabalho de Graduação poderá ser classificado em três categorias:

1) Revisão Bibliográfica com análise crítica e/ou tratamento de dados;

2) Trabalho Original de Pesquisa;

3) Projeto Agropecuário.

Para qualquer categoria, após o julgamento por Banca Examinadora constituída por

três membros com título mínimo de Mestre, sendo um deles o Orientador e Presidente da

Banca. Se aprovado, serão atribuídos 20 créditos, 300 horas, 6,3% da carga horária total do

curso.

Quadro 1. Atividades consideradas como Complementares no Curso de Agronomia do

Campus Experimental de Registro, número mínimo de créditos para disciplinas

optativas e máximo para as demais.

NÚMERO DE CRÉDITOS ATIVIDADE Mínimo Máximo

(no curso) Disciplinas Optativas

(créditos a serem integralizados ao longo do curso)

8

Sem limite Monitoria

1 monitoria = 5 créditos

- 0 -

10 Iniciação Científica com bolsa

1 IC por ano = 10 créditos

- 0 -

20 Trabalho Publicado em Periódico com Corpo

Editorial 1 trabalho = 10 créditos

- 0 -

20 Apresentação de Trabalho e publicação de resumo

como 1º autor em Congressos ou similares 1 trabalho = 5 créditos

- 0 -

10 Estágios Extracurriculares Supervisionados

Externos em empresas, instituições ou entidades públicas e/ou privadas

1 estágio com no mínimo 80h = 1crédito

- 0 -

5

Estágios Extracurriculares Orientados Internos 1 estágio com no mínimo 80h = 1crédito

- 0 -

2

Participação em Órgãos Colegiados 1 ano de participação = 2 créditos

- 0 -

4

Participação na Diretoria do Centro Acadêmico 1 ano de participação = 2 créditos

- 0 -

4

Participação em PET, Empresa Jr., Programas de Extensão, etc.

1 ano de participação = 2 créditos

- 0 -

4

Ministrar Aulas em Cursos Pré-Vestibulares da UNESP

1 semestre de aula = 2 créditos

- 0 -

4

Organização de Eventos Oficiais do Campus Experimental de Registro

1 evento = 1 crédito

- 0 -

2

Participação em de Eventos Oficiais do Campus Experimental de Registro

1 evento = 1 crédito

- 0 -

2

Disciplinas não constantes no Currículo Pleno, afins ao curso de Agronomia, cursadas em outras Unidades da UNESP, USP ou UNICAMP

15 horas = 1 crédito

- 0 -

Sem limite

7.2. GRADE CURRICULAR

Quadro 2. Grade Curricular do Curso de Agronomia do Campus Experimental de Registro.

Período Disciplinas OBR/ OPT

C.H. Créd Total Pré-Requisito ou co-requisito*

1º Biologia Celular OBR 45 3 - Desenho Técnico OBR 30 2 - Iniciação à Agronomia OBR 30 2 - Matemática I OBR 45 3 - Morfologia e Anatomia Vegetal OBR 60 4 - Processamento de Dados OBR 30 2 - Química I OBR 60 4 - Zoologia Agrícola OBR 60 4 24 -

2º Anatomia e Fisiologia dos Animais Domésticos

OBR

60

4

Biologia Celular

Bioquímica OBR 60 4 Química II *

Física I OBR 45 3 Matemática I

Genética OBR 60 4 Biologia Celular

Geologia e Mineralogia OBR 45 3 -

Matemática II OBR 45 3 Matemática I

Química II OBR 60 4 Química I

Sistemática Vegetal OBR 60 4 29 Morfologia e Anatomia Vegetal

3º Estatística OBR 60 4 Matemática II

Física II OBR 45 3 Física I

Fisiologia Vegetal OBR 60 4 Bioquímica

Gênese, Morfologia e Classifica-ção do Solo

OBR 60 4 Geologia e Mineralogia

Mecânica Aplicada OBR 45 3 Física I, Matemática II

Metodologia Científica OBR 30 2 -

Microbiologia Agrícola OBR 60 4 Biologia Celular, Bioquímica

Topografia I OBR 45 3 27 Desenho Técnico

4º Estatística Experimental OBR 60 4 Estatística

Fertilidade do Solo OBR 60 4 Física do Solo*

Física do Solo OBR 60 4 Gênese, Morfologia e Classif. do Solo

Hidráulica OBR 45 3 Física II

Máquinas Agrícolas OBR 60 4 Mecânica Aplicada

Meteorologia Agrícola OBR 60 4 Física I, Fisiologia Vegetal

Nematologia e Acarologia OBR 45 3 Zoologia Agrícola

Topografia II OBR 45 3 29 Topografia I

Introdução à Sistemática e Filogenia das Magnoliophyta

OPT 60 4 Morfologia e Anatomia Vegetal, Sistemática Vegetal

Tópicos Complementares de Física OPT 30 2 Matemática II, Física II

Período Disciplinas OBR/

OPT C.H. Créd Total Pré-Requisito ou co-requisito*

5º Defensivos Agrícolas e Tratamen-to Fitossanitário

OBR 60 4 Máquinas Agrícolas

Entomologia Agrícola OBR 60 4 Zoologia Agrícola

Fitopatologia Agrícola OBR 60 4 Microbiologia Agrícola

Irrigação OBR 60 4 Topografia II, Hidráulica

Mecanização Agrícola OBR 30 2 Máquinas Agrícolas

Melhoramento Vegetal OBR 60 4 Genética

Nutrição Mineral de Plantas OBR 45 3 Fisiologia Vegetal

Tecnologia de Produtos Agrope-cuários

OBR 60 4 29 Microbiologia Agrícola

Aproveitamento de Resíduos Agroindustriais

OPT 45 3 Microbiologia Agrícola

Aspectos Químicos de Produtos Naturais Vegetais

OPT 60 4 Bioquímica

Educação Ambiental OPT 45 3 -

6º Doenças das Plantas Cultivadas OBR 60 4 Fitopatologia Agrícola

Economia Agrária OBR 45 3 -

Eletrificação Rural OBR 30 2 Física II

Fertilizantes e Corretivos OBR 45 3 Fertilidade do Solo, Nutrição Mineral de Plantas

Forragicultura e Pastagens OBR 45 3 Fisiologia Vegetal

Olericultura I OBR 60 4 Fertilizantes e Corretivos*, Fisiologia Vegetal, Meteorologia Agrícola

Pragas das Plantas Cultivadas OBR 60 4 Entomologia Agrícola

Zootecnia I OBR 60 4 27 Anatomia e Fisiologia dos Animais Domésticos

Aqüicultura OPT 60 4 Zoologia Agrícola, Zootecnia I*

Fisiologia da Produção OPT 60 4 Fisiologia Vegetal

7º Agricultura I OBR 60 4 Fertilizantes e Corretivos, Fisiologia Vegetal, Meteorologia Agrícola

Fruticultura I OBR 60 4 Fertilizantes e Corretivos, Fisiologia Vegetal, Meteorologia Agrícola

Manejo de Bacias Hidrográficas OBR 45 3 Meteorologia Agrícola

Plantas Daninhas e Métodos de Controle

OBR 60 4 Fisiologia Vegetal

Política e Desenvolvimento Agrário OBR 45 3 Economia Agrária

Silvicultura OBR 60 4 Fisiologia Vegetal

Uso, Manejo e Conservação do Solo OBR 60 4 Gênese, Morfologia e Classificação do Solo, Topografia II

Zootecnia II OBR 60 4 30 Anatomia e Fisiologia dos Animais Domésticos

Biotecnologia Vegetal OPT 60 4

Fisiologia Vegetal, Melhoramento Vegetal

Hidroponia e Fertirrigação OPT 45 3 Fertilizantes e Corretivos

Período Disciplinas OBR/

OPT C.H. Créd Total Pré-Requisito ou co-requisito*

8º Agricultura II OBR 60 4 Fertilizantes e Corretivos, Fisiologia Vegetal, Meteorologia Agrícola

Construções Rurais OBR 60 4 Desenho Técnico

Drenagem Agrícola OBR 30 2 Topografia II, Hidráulica

Fruticultura II OBR 60 4 Fertilizantes e Corretivos, Fisiologia Vegetal, Meteorologia Agrícola

Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

OBR 60 4 -

Gestão e Comercialização Agrícola OBR 60 4 Economia Agrária

Olericultura II OBR 60 4 26 Fertilizantes e Corretivos, Fisiologia Vegetal, Meteorologia Agrícola.

Informática Aplicada à Agropecuária OPT 30 2 Processamento de Dados, Estatística

Experimental

Manejo Integrado de Pragas OPT 45 3 Pragas das Plantas Cultivadas

Plantio Direto OPT 45 3 Mecanização Agrícola, Uso, Manejo e Conservação do Solo, Fertilizantes e Corretivos

9º Agricultura III OBR 60 4 Fertilizantes e Corretivos, Fisiologia Vegetal, Meteorologia Agrícola

Cooperativismo e Extensão Rural OBR 60 4 Política e Desenvolvimento Agrário

Defesa Sanitária OBR 30 2 Defensivos Agrícolas e Tratamento Fitossanitário

Floricultura e Paisagismo OBR 45 3 Olericultura I, Desenho Técnico

Produção e Tecnologia de Sementes OBR 60 4 Agricultura I e II, Olericultura I

Tecnologia do Açúcar e do Álcool OBR 45 3 Agricultura I, Microbiologia Agrícola

Tecnologia Pós-Colheita OBR 45 3 23 Tecnologia de Produtos Agropecuários

Conforto Térmico na Agropecuária OPT 45 3 Construções Rurais, Zootecnia I, Zootecnia II

Empreendorismo OPT 30 2 Economia Agrária

Fruticultura III OPT 45 3 Fertilizantes e Corretivos, Fisiologia Vegetal, Meteorologia Agrícola

Gestão de Áreas de Proteção Ambiental

OPT 45 3 Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

Patologia de Sementes OPT 45 3 Doenças das Plantas Cultivadas, Produção e Tecnologia de Sementes*

10º Estágio Curricular Profissionalizante OBR 480 32

Integralização Curricular

1. Etapas Curriculares Créditos Carga Horária

Disciplinas Obrigatórias 244 3.660 Atividades Complementares (incluindo Disciplinas Optativas) 20 300 Trabalho de Graduação 20 300 Estágio Curricular Profissionalizante 32 480

Total do Curso 316 4.740

2. prazo mínimo para integralização curricular 5 anos prazo máximo para integralização curricular 8 anos

3. limite máximo de carga horária semanal 44 horas limite máximo de carga horária diária 8 horas 7.3 PROGRAMAS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS (Anexo I)

Os Programas de Ensino das Disciplinas que compõem a Matriz Curricular do Curso

de Agronomia são apresentadas no Anexo I.

8. CORPO DOCENTE

Quadro 3. Corpo Docente da Unidade.

Docente

Titulação

Função

Regime de Trabalho

Disciplinas

Afrânio José Soriano Soares

Mestre Assistente RDIDP - Ecologia Agrícola - Gestão de Áreas de Proteção Ambiental - Educação Ambiental

Elcio Hiroyoshi Yano Doutor Assistente Doutor

RDIDP - Mecânica Aplicada - Máquinas Agrícolas - Mecanização Agrícola - Plantio Direto

Giovana Bertini Doutor Assistente Doutor

RDIDP - Nematologia e Acarologia - Zoologia Agrícola - Microbiologia Agrícola - Aqüicultura

João Vicente Coffani Nunes

Doutor Assistente Doutor

RDIDP - Morfologia e Anatomia Vegetal - Sistemática Vegetal - Educação Ambiental - Sistemática e Filogenia das Mag- noliophyta

Juliana Domingues Lima Doutor Assistente Doutor

RDIDP - Biologia Celular - Bioquímica - Fisiologia Vegetal - Fisiologia da Produção

Kelly Botigeli Sevegnani Doutor Assistente Doutor

RDIDP - Iniciação à Agronomia - Construções Rurais - Zootecnia I - Conforto Térmico na Agropecuária

Mauro Donizeti Tonasse Doutor Assistente Doutor

RDIDP - Física I - Física II - Matemática I - Matemática II - Tópicos especiais em

Palimécio Gimenes Guerreiro Júnior

Doutor Assistente Doutor

RDIDP - Química I - Química II - Aspectos Químicos de Produtos Naturais Vegetais

Patrícia Gleydes Morgante

Doutor Assistente Doutor

RDIDP - Genética - Melhoramento Vegetal - Biotecnologia Vegetal

Reginaldo Barboza da Silva

Doutor Assistente Doutor

RDIDP - Gênese, Morfologia e Classificação do Solo - Física do Solo - Uso, Manejo e Conservação do Solo

Ronaldo Pavarini Doutor Assistente Doutor

RDIDP

- Entomologia Agrícola - Pragas das Plantas Cultivadas - Manejo Integrado de Pragas

Silvia Helena Modenese Gorla da Silva

Mestre Assistente RDIDP - Estatística - Estatística Experimental - Processamento de Dados - Informática Aplicada à Agropecuária

Quadro 4. Corpo Docente - Previsão de contratação: Professores Substitutos em caráter emergencial para atender o 1º semestre letivo de 2008, com possibilidade de Prorrogação de Contrato de Trabalho.

Função Titulação

Mínima Regime de Trabalho

Disciplinas Situação

Substituto Mestrado 24 horas - Plantas Daninhas e Métodos de Controle - Olericultura I - Produção e Tecnologia de Sementes

Concurso em

Andamento Substituto Mestrado 24 horas - Fruticultura I

- Fruticultura II -Fruticultura III - Floricultura e Paisagismo

Concurso em

Andamento

Substituto Mestrado 24 horas - Geologia e Mineralogia - Meteorologia Agrícola - Defensivos Agrícolas e Tratamento Fitossanitário - Defesa Sanitária

Concurso em

Andamento

Substituto Mestrado 24 horas - Fertilidade do Solo - Nutrição Mineral de Plantas - Fertilizantes e Corretivos - Hidroponia e Fertirrigação

Concurso em

Andamento

Substituto Mestrado 24 horas - Manejo de Bacias Hidrográficas - Hidráulica - Irrigação - Drenagem Agrícola

Concurso em

Andamento

Substituto Mestrado 24 horas - Tecnologia dos Produtos Agropecuários - Tecnologia Pós-Colheita - Olericultura II

Concurso em

Andamento Substituto Mestrado 24 horas - Economia Agrária

- Política e Desenvolvimento Agrário - Gestão e Comercialização Agrícola - Cooperativismo e Extensão Rural - Empreendedorismo

Concurso em

Andamento

Substituto Mestrado 24 horas - Anatomia e Fisiologia dos Animais Domésticos - Forragicultura e Pastagens - Zootecnia II

Concurso em

Andamento Substituto Mestrado 24 horas - Agricultura I

- Agricultura II - Agricultura III

Concurso em

Andamento Substituto Mestrado 24 horas - Fitopatologia Agrícola

- Doenças das Plantas Cultivadas - Patologia de Sementes

Concurso em

Andamento Substituto Mestrado 24 horas - Silvicultura

- Sistemas Agroflorestais - Recursos Florestais na Propriedade Rural

Concurso em

Andamento Quadro 9. Corpo Docente - Previsão de contratação: Professor Assistente em RDIDP com

concurso em anadamento.

Titulação

Função Regime de Trabalho

Disciplinas

Ano/Semestre de Contratação

Doutor Assistente Doutor

RDIDP - Desenho Técnico - Topografia I - Topografia II - Eletrificação Rural

2008/1º

9. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO Quadro 5. Funcionários técnico-administrativos diretamente envolvidos com o curso.

Funcionário Cargo ou Função Atividades Desempenhadas Órgão de Lotação Sérgio Hugo Benez Coordenador

Executivo Coordenar o Campus Experimental de Registro

Dept. de Engenharia Rural, FCA-Botucatu

Lucelma Martins Santana Batista

Assessor Administrativo I

Assessorar os Coordenadores Executivo e de Curso

Campus Experimental de Registro

Marcelo Ribeiro Mathias Duarte Supervisor Técnico de Divisão

Dirigir os trabalhos do Grupo Técnico Administrativo

Campus Experimental de Registro

Cristiano Ricardo Paiva Contador Desempenhar trabalhos específicos da Contadoria

Campus Experimental de Registro

Ana Paula Soares Wormsbecker Bibliotecário Gerenciar trabalhos da Biblioteca

Campus Experimental de Registro

Adriana Kimie Kimura Técnico de Laboratório

Organizar e desempenhar trabalhos nos Laboratórios

Campus Experimental de Registro

Amazílio José C. Consolini Técnico em Biblioteconomia

Assessorar Bibliotecário

Campus Experimental de Registro

Adalmir da Silva Oliveira Assistente Administrativo

Desempenhar trabalhos referentes à Área Administrativa

Campus Experimental de Registro

João Ricardo Kenji Omuro Assistente Administrativo

Desempenhar trabalhos referentes á Área Administrativa

Campus Experimental de Registro

Carla Vanessa Ikeda Cecílio da Silva

Oficial Administrativo

Desempenhar trabalhos referentes à Área Administrativa

Campus Experimental de Registro

Edna Aparecida Martins Oficial Administrativo

Desempenhar trabalhos referentes à Área Acadêmica

Campus Experimental de Registro

Emerson Kened Bento Oficial Administrativo

Desempenhar trabalhos referentes à Área Acadêmica

Campus Experimental de Registro

Gisele Marcelino da Silva Oficial Administrativo

Desempenhar trabalhos referentes à Área Administrativa

Campus Experimental de Registro

Luis Cláudio de Lima Assunção Motorista Dirigir Veículos Oficiais Campus Experimental de Registro

Quadro 6. Previsão de contratação de funcionários técnico-administrativos para 2008 com

concurso em andamento.

Atividades a serem desempenhadas

Cargo ou Função Órgão de Lotação Ano/Semestre de Contratação

Dirigir Veículos Oficiais Motorista

Campus Experimental de Registro

2008/1º *

Assessorar Bibliotecário

Técnico em Biblioteconomia Campus Experimental de Registro

2008/1º *

Organizar e desempenhar trabalhos nos Laboratórios e suas dependências

Técnico de Laboratório Campus Experimental de Registro

2008/1º *

Desempenhar trabalhos referentes à Área Administrativa

Assistente Administrativo Campus Experimental de Registro

2008/1º *

Desempenhar trabalhos referentes à Área Administrativa

Assistente Administrativo Campus Experimental de Registro

**

Desempenhar trabalhos referentes à Área Administrativa

Assistente Administrativo Campus Experimental de Registro

**

Quadro 7. Previsão de contratação de funcionários técnico-administrativos de 2009 a 2010.

Atividades a ser desempenhada

Cargo/ Função

Órgão de Lotação Quant

Ano/Semestre da

Contratação Analisar e estabelecer a utilização de sistemas de processamento, estudando as necessidades, possibilidades e métodos referentes aos mesmos, para assegurar a exatidão e rapidez dos diversos tratamentos de informação.

Analista de Informática

Campus Experimental

de Registro

01

2008/2º

Desempenhar trabalhos referentes à Área Administrativa

Assistente Administrativo

Campus Experimental de Registro

02 2008/2º

Executar trabalhos de limpeza e conservação em geral. Serviços gerais agrícolas, manutenção de equipamentos agrícolas, adubação, plantio, arraçoamento e manejo de animais, capinas e roçadas, podas, execução de cercas, silos, pequenas instalações, montagem de experimentos, coletas de campo.

Auxiliar de Campo

Campus Experimental de Registro

02

2008/2º

2009/1º

Operar máquinas e implementos agrícolas, controlando-os durante as diversas fases de operação.

Operador de máquinas agrícolas

Campus Experimental de Registro

01 2008/2º

Prestar assistência nos trabalhos de construção e reformas, nas operações de montagem, regulagem, consertos gerias e conservação de máquinas, aparelhos, equipamentos e instalações e outros.

Técnico de Manutenção

Campus Experimental de Registro

01 2008/2º

Realizar serviços relativos à programação, assistência, controle dos trabalhos agrícolas e orientação nas tarefas de preparação do solo, plantio, colheita, beneficiamento e combates às pragas e parasitas, para auxiliar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária.

Técnico Agrícola

Campus Experimental

de Registro

02

2008/2º

2009/1º

Auxiliar nas atividades de laboratório relacionadas ao ensino, pesquisa e extenão.

Técnico de Laboratório

Campus Experimental de Registro

01

2008/2º

10. PREVISÃO DE DESPESAS 10.1 DESPESAS COM AMPLIAÇÃO E REFORMA DAS INSTALAÇÕ ES FÍSICAS EXISTENTES

Quadro 8. Previsão de custos com ampliação de instalações da área do Campus Experimental

de Registro

Prédios Área Estimativa de

Custo (R$)

Previsão de

Realização

Construção da Portaria 100,00 m2 30.000,00 01/2008

Fechamento da Área Principal 7.000 m 560.000,00 01/2008

Caixa D´água Tubular - 300.000,00 01/2009

Laboratório Didático* - 570.000,00 01/2008

Total - 1.160.000,00 -

*Recursos financiados por Emenda Parlamentar no 31370003, funcional-programática

12.364.1073.0048.0520 do Programa de Apoio a Entidades de Ensino Superior, solicitada

pelo Deputado Federal Arnaldo Madeira.

Quadro 9. Previsão de custos com reforma de instalações da área do Campus Experimental

de Registro

Prédios Área (m2) Estimativa de

Custo (R$)

Previsão de

Realização

Prédio 1* 2000,00 2.400.000,00 06/2008 a 12/2009

Prédio 2 717,00 358.500,00 01/2008

Prédio 3 258,00 309.600,00 01/2008

Prédio 4 168,00 117.600,00 03/2008

Prédio 5 145,50 101.850,00 03/2008

Prédio 6 64,14 45.598,00 01/2010

Prédio 7 80,00 56.000,00 02/2010

Prédio 8 70,00 49.000,00 01/2010

Total - 3.438.148,00 -

* Prédio 1, é um galpão denominado de “Banica” que encontra-se em processo de compra

pela Prefeitura Municipal de Registro. Os demais prédios já fazem parte da área do Campus

Experimental de Registro.

10.2 PREVISÃO DE DESPESAS COM ATIVIDADES ACADÊMICAS

Quadro 10. Previsão de despesas para consolidação da estruturação da biblioteca, dos

laboratórios e área de campo para atividades didáticas.

Ano 2008 2009 2010 Total

Equipamentos e materiais permanentes para uso em aulas teóricas e práticas: computadores, recursos audiovisuais, implementos agrícolas, equipamentos de laboratório, etc.

150.000,00 150.000,00 150.000,00 450.000,00

Material bibliográfico: livros, DVD, obras de referências, revistas não indexadas, jornais, etc

30.000,00 30.000,00 30.000,00 90.000,00

Material de consumo para aulas teóricas e práticas: regentes, vidrarias, ferramentas, material de papelaria, insumos agrícolas, sementes, mudas, etc.

30.000,00 35.000,00 40.000,00 105.000,00

Reparo e Manutenção de Equipamentos e Implementos agrícolas

15.000,00 15.000,00 15.000,00 45.000,00

Diárias para Visitas Técnicas 5.000,00 5.000,00 6.000,00 16.000,00 Combustíveis e lubrificantes 5.000,00 5.000,00 6.000,00 16.000,00 Mobiliário : mesas, cadeiras, estantes, carteiras, etc.

20.000,00 20.000,00 20.000,00 60.000,00

TOTAL 255.000,00 260.000,00 267.000,00 782.000,00

11. IMPLANTAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR

A proposta curricular ora apresentada será implantada para alunos ingressantes em

agosto de 2008 após a sua aprovação

Os alunos admitidos no currículo vigente até 2007 e os ingressantes em 2008

poderão cursar disciplinas nos dois currículos desde que as disciplinas, não tenham sofrido

alteração de conteúdo ou número de créditos, obedecendo aos pré-requisitos necessários em

cada caso, sendo essa possibilidade mantida para alunos admitidos por transferência.

As disciplinas que foram extintas da grade curricular na nova proposta curricular,

deverão ser oferecidas até que todos os alunos do currículo vigente em 2007 tenham

concluído o curso, independente do número de alunos matriculados.

No Quadro 11 está apresentado um resumo das modificações realizadas nas

disciplinas, comparando-se o currículo vigente (situação anterior) com o currículo a ser

implantado com a proposta apresentada.

Quadro 11. Equivalência entre as disciplinas do Currículo Situação Anterior e Currículo Reestruturado.

CURRÍCULO ANTERIOR CURRÍCULO REESTRUTURADO

DISCIPLINAS Créd. Período JUSTIFICATIVA

DISCIPLINAS Créd. Período

Geologia e Mineralogia 3 1º Alteração na seriação. Geologia e Mineralogia 3 2º

Zoologia Agrícola 3 1º Alteração no número de créditos. Zoologia Agrícola 4 1º

Bioquímica 4 3º Alteração na seriação. Bioquímica 4 2º

Ecologia Agrícola 4 2º Parte do conteúdo introduzido em Gestão

Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

4 8º

Metodologia Científica 2 3º Filosofia da Ciência e Desenvolvimento Sustentável

3

Exclusão da disciplina e introdução de seus conteúdos nas disciplinas Metodologia Científica (Filosofia da Ciência) e em Gestão Ambiental e

Desenvolvimento Sustentável Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

4 8º

Fitopatologia Agrícola 4 4º Alteração na seriação. Fitopatologia Agrícola 4 5º

Gênese, Morfologia e Classificação do Solo 3 3º Alteração no número de créditos. Gênese, Morfologia e Classificação do Solo

4 3º

Fisiologia Vegetal 4 4º Alteração na seriação. Fisiologia Vegetal 4 3º

Topografia II 3 4º Alteração de conteúdo (Inserção do conteúdo

Perícias e Avaliações). Topografia II 3 4º

Educação Ambiental 3 3º Alteração na seriação. Educação Ambiental 3 5º Entomologia Agrícola 4 3º Alteração na seriação. Entomologia Agrícola 4 5º Pragas das Plantas Cultivadas 4 4º Alteração na seriação. Pragas das Plantas Cultivadas 4 6º Hidraúlica 3 5º Alteração de seriação. Hidraúlica 3 4º Máquinas Agrícolas 4 5º Alteração de seriação. Máquinas Agrícolas 4 4º

Fertilidade do Solo 4 5º Alteração de seriação. Fertilidade do Solo 4 4º Sistemática e Filogenia das Magnoliophyta

4 5º Alteração na nomenclatura e seriação Introdução à Sistemática e Filogenia das Magnoliophyta

4 4º

Gestão de Áreas de Proteção Ambiental 3 5º

Alteração na seriação e alteração da obrigatoriedade.

Gestão de Áreas de Proteção Ambiental

3 9º

Manejo de Bacias Hidrográficas 3 5º Alteração na seriação. Manejo de Bacias Hidrográficas 3 7º

Plantas Daninhas e Métodos de Controle 4 5º Alteração de seriação. Plantas Daninhas e Métodos de Controle

4 7º

CURRÍCULO ANTERIOR CURRÍCULO REESTRUTURADO

DISCIPLINAS Créd. Sem./Ano JUSTIFICATIVA

DISCIPLINAS Créd. Sem./Ano

Tecnologia de Produtos Agropecuários 4 7º Alteração de seriação. Tecnologia de Produtos Agropecuários

4 5º

Uso e Manejo e Conservação do Solo 3 7º Alteração do número de créditos. Uso e Manejo e Conservação do Solo

4 7º

Mecanização Agrícola 3 6º Alteração de seriação, número de créditos e

conteúdo (inserção do conteúdo de Logística) Mecanização Agrícola 2 5º

Irrigação 4 5º Irrigação e Drenagem 4 8º

Alteração na seriação e desmembramento em Irrigação (4 créditos) e Drenagem (2 créditos) Drenagem Agrícola 2 8º

Defensivos Agrícolas e Tratamento Fitossanitário

4 7º Alteração na seriação. Defensivos Agrícolas e Tratamento Fitossanitário

4 5º

Aspectos Químicos de Produtos Naturais Vegetais

4 8º Alteração na seriação. Aspectos Químicos de Produtos Naturais Vegetais

4 5º

Aproveitamento de Resíduos Agroindustriais 3 9º Alteração na seriação. Aproveitamento de Resíduos Agroindustriais

3 5º

Olericultura I 4 7º Alteração na seriação. Olericultura I 4 6º Recursos Florestais na Propriedade Rural 4 6º Exclusão da disciplina. - - - Fisiologia da Produção 3 6º Alteração do número de créditos. Fisiologia da Produção 4 6º

Informática Aplicada à Agropecuária 2 9º Alteração da seriação. Informática Aplicada à Agropecuária

2 8º

Agricultura I 4 7º Alteração de conteúdo. Agricultura I 4 7º

Política e Desenvolvimento Agrário 3 7º Inclusão do conteúdo de Sociologia Rural e Exclusão do conteúdo de Cooperativismo.

Política e Desenvolvimento Agrário 3 7º

Zootecnia II 4 8º Alteração da seriação. Zootecnia II 4 7º Fruticultura I 4 7º Alteração de conteúdo. Fruticultura I 4 7º Silvicultura 4 8º Alteração na seriação. Silvicultura 4 7º Biotecnologia Vegetal 4 8º Alteração na seriação. Biotecnologia Vegetal 4 7º Hidroponia e Fertirrigação 2 9º Alteração de seriação e número de créditos. Hidroponia e Fertirrigação 3 7º Aqüicultura 4 9º Alteração na seriação. Aqüicultura 4 6º Agricultura II 4 8º Alteração de conteúdo. Agricultura II 4 8º

CURRÍCULO ANTERIOR CURRÍCULO REESTRUTURADO

DISCIPLINAS Créd. Sem./Ano JUSTIFICATIVA

DISCIPLINAS Créd. Sem./Ano

Construções Rurais 4 7º Alteração na seriação. Construções Rurais 4 8º Olericultura II 4 9º Alteração na seriação. Olericultura II 4 8º Floricultura e Paisagismo 3 8º Alteração na seriação. Floricultura e Paisagismo 3 9º Agricultura III 4 9º Alteração de conteúdo Agricultura III 4 9º

Sociologia Rural e Difusão de Tecnologia 4 9º Alteração de Nomenclatura, inclusão de conteúdo

(Cooperativismo) e exclusão de conteúdo (Sociologia Rural)

Cooperativismo e Extensão Rural 4 9º

Sistemas Agroflorestais 3 9º Exclusão da disciplina - - - - - - Inclusão da disciplina. Tecnologia do Açúcar e do Álcool 3 9º - - - Inclusão da disciplina. Empreendedorismo 2 9º - - - Inclusão da disciplina. Fruticultura III 3 9º