referen�ial - Tecnico_de_Vitrinismo.pdf

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  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3

    RREEFFEERREENNCCIIAALL DDEE FFOORRMMAAOO

    EM VIGOR

    rea de Formao 341. Comrcio

    Itinerrio de Formao 34106. Vitrinismo

    341028 - Tcnico/a de Vitrinismo Cdigo e Designao do Referencial de Formao Nvel de Formao: 3

    Modalidades de desenvolvimento

    Educao e Formao de Adultos Tipologias de nvel secundrio

    Formao Modular

    Observaes

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 2/67

    ndice 1. Introduo 3 2. Perfil de Sada 4 3. Organizao do Referencial de Formao para Acesso Qualificao 5 3.1. Qualificao de nvel 3 - Curso EFA ou Formao Modular

    Condio de acesso: 9 ano

    5

    3.2. Qualificao de nvel 3 - Curso EFA ou Formao Modular Condio de acesso: 10 ano

    7

    3.3. Qualificao de nvel 3 - Curso EFA ou Formao Modular Condio de acesso: 11 ano

    7

    4. Referencial de Formao Global 8 5. Desenvolvimento das Unidades de Formao de Curta Durao (UFCD) 10 5.1. Formao de Base 105.2. Formao Tecnolgica 48 6. Sugesto de Recursos Didcticos 67

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    1. INTRODUO O sector do comrcio/distribuio compreende todas as operaes compreendidas entre a produo de bens e servios e o consumo dos mesmos. Estas operaes so desenvolvidas de formas diversas em funo, nomeadamente, da natureza da actividade (grosso e retalho), do tipo de produto e do segmento de mercado para o qual se pretendem posicionar. O tecido empresarial deste sector caracteriza-se, maioritariamente, pelo forte peso do comrcio retalhista, quer ao nvel do nmero de empresas, quer do pessoal ao servio. A maior parte das empresas do sector, e sobretudo no comrcio retalhista que maioritrio, so de pequena dimenso, com um reduzido nmero de profissionais ao servio. Os recursos humanos apresentam, de modo geral, uma estrutura habilitacional e de qualificao dbil. Cerca de um quarto dos trabalhadores por conta de outrem possui apenas escolaridade equivalente ao 1. ciclo do ensino bsico. Apresenta ainda uma mdia etria relativamente baixa, assumindo este sector um papel de porta de entrada no mercado de trabalho, revelando taxas significativas de emprego jovem. Uma importante caracterstica, e um forte trao aglutinador das vrias actividades e subsectores em presena, o ajustamento da oferta procura. Do lado desta, a deciso da compra e das formas de comrcio passa por um conjunto de motivaes ligadas localizao, ao preo, ao tipo de produto, ao seu grau de variedade, ao servio associado, natureza da promoo e ao tipo de compra disponvel. A este ttulo, h a destacar que o perfil do consumidor tem vindo a sofrer grandes alteraes, sendo cada vez mais um consumidor envelhecido, com maior nvel educacional e cultural, mais informado e mais exigente. Esta mudana repercute-se quer no tipo de produtos e servios procurados, quer no grau de qualidade e exigncia requerido, o que resulta na redefinio das estratgias de produtos e de mercados. Por esta razo, a rea do marketing tem assumido uma crescente importncia no sector, pela necessidade de prticas de concepo, desenvolvimento e coordenao de actividades que visam adequar a empresa ao(s) mercado(s) especfico(s), com vista o aumento das vendas. Para alm da importncia crescente do marketing, outros factores se apresentam como tendncias evolutivas do sector, designadamente a importncia crescente das reas logstica, da qualidade e da venda, bem como a importncia da informtica e dos sistemas de informao e comunicao como instrumentos indispensveis a todas as actividades. Neste contexto, revela-se fundamental uma oferta de formao profissional especfica que permita, em primeiro lugar, elevar os nveis de qualificao da mo-de-obra do sector. De uma forma generalizada, aos profissionais do comrcio surgem exigncias acrescidas ao nvel das competncias sociais e relacionais, de utilizao das tecnologias de comunicao e informao e do domnio de lnguas estrangeiras, designadamente dadas as estreitas e crescentes ligaes entre as actividades comrcio e turismo. Destaquem-se ainda as competncias associadas adopo de comportamentos adequados em matria de ambiente, higiene e segurana no trabalho. (Fonte: IQF (2001) Comrcio e Distribuio em Portugal. Lisboa: Instituto para a Inovao na Formao.)

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    2. PERFIL DE SADA

    Descrio Geral

    O/A Tcnico/a de Vitrinismo o/a profissional que concebe, organiza e executa a exposio e decorao de espaos comerciais, stands de feiras e eventos de acordo com o posicionamento definido, com o objectivo de promover a imagem e o potencial dos produtos e/ou servios, garantindo a optimizao da atractividade e rentabilidade desse espao. Actividades Principais Analisar as potencialidades de exposio do produto e/ou servio e o perfil do pblico-alvo. Caracterizar o espao de interveno, identificando os pontos estratgicos de exposio.

    Elaborar projectos de vitrinismo para os diferentes espaos de exposio.

    Executar e/ou adquirir os adereos e equipamentos necessrios de acordo com o projecto elaborado.

    Realizar a montagem, manuteno e desmontagem das exposies.

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    3. ORGANIZAO DO REFERENCIAL DE FORMAO PARA ACESSO QUALIFICAO

    3.1. Qualificao de Nvel 3 Curso EFA ou Formao Modular

    Condio de acesso: 9 ano

    Cdigo UFCD Horas

    CP_1 Liberdade e responsabilidade democrticas 50

    CP_4 Processos identitrios 50

    CP_5 Deontologia e princpios ticos 50

    STC_5 Redes de informao e comunicao 50

    STC_6 Modelos de urbanismo e mobilidade 50

    STC_7 Sociedade, tecnologia e cincia - fundamentos 50

    CLC_5 Cultura, comunicao e mdia 50

    CLC_6 Culturas de urbanismo e mobilidade 50

    CLC_7 Fundamentos de cultura lngua e comunicao 50

    UFCD opcional 50

    UFCD opcional 50

    Total 550

    NOTA: as UFCD opcionais1 devem ser seleccionadas a partir do referencial de formao global na sua componente de formao de base constante no ponto 4.

    Form

    ao

    de

    Bas

    e

    rea de Carcter Transversal PORTEFLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM - PRA

    85 h

    Cdigo UFCD Horas

    0448 1 Vitrinismo - enquadramento e evoluo 25

    0449 2 Empresa Construo da imagem 50

    0450 3 Marketing 50

    0451 4 Publicidade 25

    0452 5 Merchandising e promoo comercial 50

    0453 6 Espaos em contexto urbano - linguagens e arquitectura 25

    0454 7 Espao de interveno - instalaes tcnicas 50

    0455 8 Espao de interveno - reas de exposio, produtos e pblico-alvo 50

    0456 9 Lngua inglesa - diagnstico do espao e anlise do produto 25

    0457 10 Artes decorativas 25

    Form

    ao

    Tec

    nol

    gica

    2

    1 Estas UFCD podem ser mobilizadas a partir das UFCD de lngua estrangeira (caso o adulto no detenha competncias neste domnio) ou de qualquer uma das reas de competncias chave.

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    Cdigo UFCD (cont.) Horas

    0458 11 Tecnologias de fotografia e vdeo 50

    0459 12 Tecnologias de representao 50

    0460 13 Desenho assistido por computador 50

    0461 14 Cenografia e composio 50

    0462 15 Modelos e maquetas 50

    0463 16 Tecnologia dos materiais - cartes, papeis, pasta de papel e tecidos 50

    0464 17 Tecnologia dos materiais - gesso, polmeros, madeiras e metais 50

    0465 18 Lngua inglesa - execuo de adereos 25

    0466 19 Iluminao e luminotcnia 25

    0467 20 Metodologia de projecto 25

    0468 21 Projecto - rea dos alimentos, servios e moda 50

    0469 22 Projecto - rea de decorao, higiene e tecnologia 50

    0470 23 Exposio - rea dos alimentos, servios e moda 50

    0471 24 Exposio - rea de decorao, higiene e tecnologia 50

    0472 25 Lngua inglesa - projectos, montagem, manuteno e desmontagem de exposies 25

    Form

    ao

    Tec

    nol

    gica

    2 carga horria da formao tecnolgica podem ser acrescidas 210 horas de formao prtica em contexto de trabalho, sendo esta de carcter obrigatrio para o adulto que no exera actividade correspondente sada profissional do curso frequentado ou uma actividade profissional numa rea afim.

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    3.2. Qualificao de Nvel 3 Curso EFA ou Formao Modular

    Condio de acesso: 10 ano

    Cdigo UFCD Horas

    STC_7 Sociedade, tecnologia e cincia - fundamentos 50

    CLC_7 Fundamentos de cultura lngua e comunicao 50

    UFCD opcional 50

    UFCD opcional 50

    Total 200

    NOTA: as UFCD opcionais3 devem ser seleccionadas a partir do referencial de formao global na sua componente de formao de base constante no ponto 4.

    Form

    ao

    de

    Bas

    e

    rea de Carcter Transversal PORTEFLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM - PRA

    70 h

    Formao Tecnolgica4 Totalidade das UFCD desta componente de formao constante no referencial de formao

    global identificado no ponto 4.

    3.3. Qualificao de Nvel 3 Curso EFA ou Formao Modular

    Condio de acesso: 11 ano

    Cdigo UFCD Horas

    STC_7 Sociedade, tecnologia e cincia - fundamentos 50

    CLC_7 Fundamentos de cultura lngua e comunicao 50

    Form

    ao

    de

    Bas

    e

    Total 100

    rea de Carcter Transversal PORTEFLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM - PRA

    65 h

    Formao Tecnolgica5 Totalidade das UFCD desta componente de formao constante no referencial de formao

    global identificado no ponto 4.

    3 Estas UFCD podem ser mobilizadas a partir das UFCD de lngua estrangeira (caso o adulto no detenha competncias neste domnio) ou de qualquer uma das reas de competncias chave. 4 carga horria da formao tecnolgica podem ser acrescidas 210 horas de formao prtica em contexto de trabalho, sendo esta de carcter obrigatrio para o adulto que no exera actividade correspondente sada profissional do curso frequentado ou uma actividade profissional numa rea afim. 5 Idem.

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    4. REFERENCIAL DE FORMAO GLOBAL

    Educao e Formao de Adultos (EFA)

    reas de

    Competncia Chave

    Cdigo UFCD Horas

    CP_1 Liberdade e responsabilidade democrticas 50

    CP_2 Processos sociais de mudana 50

    CP_3 Reflexo e critica 50

    CP_4 Processos identitrios 50

    CP_5 Deontologia e princpios ticos 50

    CP_6 Tolerncia e mediao 50

    CP_7 Processos e tcnicas de negociao 50

    Cid

    adan

    ia e

    Pr

    ofis

    sion

    alid

    ade

    CP_8 Construo de projectos pessoais e sociais 50

    STC_1 Equipamentos princpios de funcionamento 50

    STC_2 Sistemas ambientais 50

    STC_3 Sade comportamentos e instituies 50

    STC_4 Relaes econmicas 50

    STC_5 Redes de informao e comunicao 50

    STC_6 Modelos de urbanismo e mobilidade 50

    Soci

    edad

    e,

    Tecn

    olog

    ia e

    Ci

    ncia

    STC_7 Sociedade, tecnologia e cincia - fundamentos 50

    CLC_1 Equipamentos impactos culturais e comunicacionais 50

    CLC_2 Culturas ambientais 50

    CLC_3 Sade lngua e comunicao 50

    CLC_4 Comunicao nas organizaes 50

    CLC_5 Cultura, comunicao e mdia 50

    CLC_6 Culturas de urbanismo e mobilidade 50

    CLC_7 Fundamentos de cultura lngua e comunicao 50

    CLC_LEI Lngua estrangeira - iniciao 50

    Form

    ao

    de

    Bas

    e

    Cul

    tura

    , Ln

    gua

    e C

    omun

    ica

    o

    CLC_LEC Lngua estrangeira - continuao 50

    rea de Carcter Transversal PORTEFLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM - PRA

    10-85h

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 9/67

    Cdigo UFCD Horas

    0448 1 Vitrinismo - enquadramento e evoluo 25

    0449 2 Empresa Construo da imagem 50

    0450 3 Marketing 50

    0451 4 Publicidade 25

    0452 5 Merchandising e promoo comercial 50

    0453 6 Espaos em contexto urbano - linguagens e arquitectura 25

    0454 7 Espao de interveno - instalaes tcnicas 50

    0455 8 Espao de interveno - reas de exposio, produtos e pblico-alvo 50

    0456 9 Lngua inglesa - diagnstico do espao e anlise do produto 25

    0457 10 Artes decorativas 25

    0458 11 Tecnologias de fotografia e vdeo 50

    0459 12 Tecnologias de representao 50

    0460 13 Desenho assistido por computador 50

    0461 14 Cenografia e composio 50

    0462 15 Modelos e maquetas 50

    0463 16 Tecnologia dos materiais - cartes, papeis, pasta de papel e tecidos 50

    0464 17 Tecnologia dos materiais - gesso, polmeros, madeiras e metais 50

    0465 18 Lngua inglesa - execuo de adereos 25

    0466 19 Iluminao e luminotcnia 25

    0467 20 Metodologia de projecto 25

    0468 21 Projecto - rea dos alimentos, servios e moda 50

    0469 22 Projecto - rea de decorao, higiene e tecnologia 50

    0470 23 Exposio - rea dos alimentos, servios e moda 50

    0471 24 Exposio - rea de decorao, higiene e tecnologia 50

    0472 25 Lngua inglesa - projectos, montagem, manuteno e desmontagem de exposies 25

    Form

    ao

    Tec

    nol

    gica

    6

    6 carga horria da formao tecnolgica podem ser acrescidas 210 horas de formao prtica em contexto de trabalho, sendo esta de carcter obrigatrio para o adulto que no exera actividade correspondente sada profissional do curso frequentado ou uma actividade profissional numa rea afim.

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    5. DESENVOLVIMENTO DAS UNIDADES DE FORMAO DE CURTA DURAO (UFCD)

    5.1. Formao de Base

    CP_1 Liberdade e responsabilidade democrticas Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Reconhece as responsabilidades inerentes liberdade pessoal em democracia. y Assume direitos e deveres laborais enquanto cidado activo. y Identifica os direitos fundamentais de um cidado num estado democrtico contemporneo. y Participa consciente e sustentadamente na comunidade global.

    Contedos Compromisso Cidado/Estado Conceitos-chave: identidade; liberdade; igualdade; participao; cidadania; Estado; democracia; sociedade civil; organizao poltica dos estados democrticos. Conceito de liberdade pessoal em democracia Exerccio da liberdade e da responsabilidade de cada cidado Direitos/Liberdades e Deveres/Responsabilidades do cidado no Portugal contemporneo Direitos e deveres pessoais, laborais e sociais em confronto Papel da sociedade civil na Democracia

    - Funo reguladora das instituies da sociedade civil na construo da democracia - Instituies da sociedade civil com impacto na construo da democracia: instituies polticas; associaes

    da defesa do consumidor; corporaes; associaes profissionais; associaes ambientalistas, entre outras - Construo social e cultural de novas prticas de cidadania

    Direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores Conceitos-chave: representao; direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores; direitos e deveres de cidadania; direitos civis, direitos sociais; direitos polticos; responsabilidade social empresarial; condio perante o trabalho. Mecanismos reguladores dos direitos laborais

    - O Cdigo do Trabalho - Organismos e servios de proteco dos direitos laborais, nacionais e transnacionais

    Direitos laborais, direitos econmicos e/ou de mercado: problematizao do jogo entre os direitos dos trabalhadores - adquiridos ou pretendidos - e a lgica liberal regente na maioria das estruturas empresariais

    Compromisso Cidado/Estado Conceitos-chave: identidade; liberdade; igualdade; participao; cidadania; Estado; democracia; sociedade civil; organizao poltica dos estados democrticos. Conceito de liberdade pessoal em democracia Exerccio da liberdade e da responsabilidade de cada cidado Direitos/Liberdades e Deveres/Responsabilidades do cidado no Portugal contemporneo Direitos e deveres pessoais, laborais e sociais em confronto Papel da sociedade civil na Democracia

    - Funo reguladora das instituies da sociedade civil na construo da democracia - Instituies da sociedade civil com impacto na construo da democracia: instituies polticas; associaes

    da defesa do consumidor; corporaes; associaes profissionais; associaes ambientalistas, entre outras - Construo social e cultural de novas prticas de cidadania

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    CP_1 Liberdade e responsabilidade democrticas Carga horria 50 horas

    Contedos (Continuao) Direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores Conceitos-chave: representao; direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores; direitos e deveres de cidadania; direitos civis, direitos sociais; direitos polticos; responsabilidade social empresarial; condio perante o trabalho. Mecanismos reguladores dos direitos laborais

    - O Cdigo do Trabalho - Organismos e servios de proteco dos direitos laborais, nacionais e transnacionais

    Direitos laborais, direitos econmicos e/ou de mercado: problematizao do jogo entre os direitos dos trabalhadores - adquiridos ou pretendidos - e a lgica liberal regente na maioria das estruturas empresariais

    Democracia representativa e participada Conceitos-chave: Estado; rgos de soberania; organizao poltica dos Estados Democrticos; descentralizao; cultura poltica, representao. Organizao do Estado Democrtico portugus

    - A Constituio da Repblica Portuguesa - Os rgos de soberania: competncias e interligao

    Regies Autnomas e especificidades do seu regime poltico-administrativo O Poder Local

    - rgos e atributos - Os novos desafios do poder local

    Contributos do cidado na promoo, construo e defesa dos princpios democrticos de participao e representatividade: a responsabilidade e capacidade de fazer escolhas

    Comunidade global Conceitos-chave: norma; igualdade; fronteira; direitos e deveres de cidadania; comunidade; transnacionalidade. Cidadania europeia

    - Tratado de Maastricht - Tratado de Lisboa - Direitos dos cidados europeus - Livre circulao de pessoas: residir, estudar e trabalhar no espao comum europeu

    Direitos fundamentais do Homem: Declarao Universal dos Direitos do Homem e outros documentos-chave reas do Saber: Sociologia; Filosofia; Direito; Relaes Internacionais; Geografia; Economia; Psicologia.

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    CP_2 Processos sociais de mudana Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Integra informao diversa necessria resoluo de problemas nas vrias dimenses da vida quotidiana, recorrendo a novas tcnicas e tecnologias.

    y Reconhece novas tcnicas e modelos organizacionais de trabalho e implementa, fundamentadamente, esses processos.

    y Identifica os constrangimentos pessoais e institucionais para a participao associativa e ultrapassa conscientemente esses obstculos.

    y Reconhece factos, factores e dinmicas de interveno numa comunidade global, integrando-os na sua actuao como profissional e cidado.

    Contedos Aprendizagem ao longo da vida Conceitos-chave: aprendente; competncia; autonomia; desenvolvimento pessoal e social; tecnologias da informao e comunicao; aprendizagem ao longo da vida; sociedade do conhecimento. A condio de aprendente

    - Noo de aprendente - Noes de Lifelong e lifewide - Apropriao do conceito de aprendizagem significativa - Dinmicas formais, informais e no formais de aquisio e renovao de competncias ao longo e nos vrios

    domnios da vida - Importncia de prticas de reflexo e auto-avaliao criteriosas e conscientes - Dimenses da aprendizagem ao longo da vida: saber-ser, saber-estar, saber-saber e aprender a aprender - Aprendizagem ao longo da vida enquanto motor de regenerao local e nacional e prtica fundamental para a

    participao sustentada na sociedade do conhecimento Recurso s novas tecnologias

    - Pesquisa, organizao, reformulao e gesto da informao - Construo de novas prticas inerentes gesto complexa e multidimensional da vida pessoal e profissional,

    designadamente no que diz respeito facilitao de acesso a servios e prticas de trabalho cooperativo (nomeadamente a distncia)

    Novos processos de trabalho Conceitos-chave: autonomia; organizao e gesto do trabalho; responsabilidade social empresarial. Recurso a novas tcnicas/ferramentas de organizao e gesto de trabalho, com o objectivo de solucionar

    problemas atravs da adopo de prticas inovadoras: os exemplos do teletrabalho e da transformao organizacional (organigramas horizontais e verticais)

    Implicaes da responsabilidade social das empresas Movimentos associativos na sociedade civil Conceitos-chave: actores de desenvolvimento; interveno social; sociedade civil; empreendedorismo social. Funo social dos movimentos colectivos Princpios de organizao e dinamizao das associaes civis Gesto da vida pessoal e profissional com vista participao associativa: empreendedorismo social

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    CP_2 Processos sociais de mudana Carga horria 50 horas

    Contedos (Continuao)

    Instncias supranacionais dinamizadoras da interveno comunitria Conceitos-chave: globalizao; local/global; unidade na diversidade; cidadania mundial. Instituies de interveno escala macro-social, de acordo com vrias reas

    - Sustentabilidade e meio ambiente; sade; solidariedade/direitos sociais; direitos humanos; comrcio; entre outros

    Impactos da globalizao na interveno comunitria (e vice-versa) - Os novos desafios da cidadania: existe uma cidadania planetria? - A interdependncia das escalas global-local - Os actores da globalizao - O papel da globalizao na construo de uma nova cidadania - Papel das novas tecnologias no funcionamento e dinamizao em rede das entidades - Contributos da globalizao para o reconhecimento e a promoo da multiculturalidade e da diversidade

    reas do Saber: Sociologia; Psicologia; Filosofia; Geografia; Direito; Relaes Internacionais; Economia.

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    CP_3 Reflexo e critica Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Identifica as condicionantes pessoais de preconceito e age com vista sua desconstruo. y Reconhece a importncia de uma cultura de rigor no desempenho profissional, como uma

    nova atitude de civismo apurado. y Distingue modelos institucionais de escala local e nacional e respectivas atribuies. y Interpreta criticamente os mecanismos de formao de esteretipos culturais e sociais, com

    vista a um distanciamento crtico.

    Contedos Representaes pessoais e sociais de esteretipos e preconceitos: Conceitos-chave: preconceito; esteretipo; discriminao; diferena; unidade na diversidade. Noo de esteretipos e preconceitos dominantes Distino e inter-relao dos conceitos de esteretipo e de preconceito Identificao de comportamentos de preconceito na relao com a diferena, nomeadamente quanto a: etnias,

    religies, gnero, portadores de necessidades especiais, grupos profissionais, grupos sociais, entre outros Paradigma de uma cultura de rigor no desempenho profissional: Conceitos-chave: competncia/performance; organizao; cultura de rigor; desempenho profissional; multiculturalidade Relao com: cultura de cooperao, cultura de ambio, cultura de participao e empreendedorismo e cultura

    de inovao Esprito de cooperao, integrao e abertura multiculturais Dinmicas de regulao/diferenciao qualitativa positiva

    - Cumprimento de horrios, cronogramas e objectivos, na promoo do respeito pelos factores tempo e qualidade

    - Rotinas de avaliao - Posicionamento profissional entre a disciplina e a inovao e mudana - Sentido de crtica e Sentido de responsabilidade

    Anlise e comparao crtica de modelos institucionais: Conceitos-chave: local/global; identidade territorial; metodologias de trabalho; diviso administrativa. Modelos de administrao territorial: gesto das competncias ao nvel local e nacional Instituies de interveno/impacto local e nacional Funes, atribuies e contedos funcionais de diferentes modelos institucionais, nomeadamente quanto a

    - Metodologias de trabalho e gesto institucional, com vista promoo da eficcia - Implementao de uma cultura de rigor

    Sociedade da informao Conceitos-chave: comunicao; mdia; sociedade da informao; globalizao. Virtualidades e problemticas de uma cultura de massas: relao entre os mdia e o espao pblico - opinio

    pblica e publicada Mecanismos de adeso e difuso dos mdia quanto a esteretipos e preconceitos dominantes Papel das novas tecnologias na formao da opinio pblica reas do Saber: Sociologia; Psicologia; Filosofia; Direito; Economia.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 15/67

    CP_4 Processos identitrios Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Assume condutas adequadas s instituies e aos princpios de lealdade comunitria. y Integra o colectivo profissional com noo de pertena e lealdade. y Reconhece a diversidade de polticas pblicas de insero e incluso multicultural. y Valoriza a interdependncia e a solidariedade enquanto elementos geradores de um

    patrimnio comum da humanidade.

    Contedos Fundamentao dos princpios de conduta na relao com o outro Conceitos-chave: igualdade; diferena; unidade na diversidade; equidade; direitos civis; direitos sociais; prospectividade. Princpios de conduta: empatia, reaco compassiva e solidariedade Princpios de igualdade e equidade

    - A diversidade, a aceitao e a tolerncia como elementos prospectivos das sociedades contemporneas - As principais manifestaes de intolerncia diferena: racismo e xenofobia, desigualdades de gnero, estado

    civil, homofobia e transfobia, portadores de necessidades especiais, religio ou crenas religiosas, edasmo

    Papel da deontologia na construo de uma cultura organizacional Conceitos-chave: motivao; tica; deontologia; organizao; relaes interpessoais; multiculturalidade. Cdigos de conduta no contexto profissional

    - Pertena e lealdade no colectivo - Relacionamento e insero multicultural no trabalho

    Participao na construo dos objectivos organizacionais luz de uma cultura de rigor - Mecanismos de motivao e realizao pessoal e profissional e sua relao com a produtividade - Convergncia entre os objectivos organizacionais e as motivaes pessoais

    O papel da autonomia e da responsabilidade no planeamento e estruturao de metas

    Polticas pblicas de incluso Conceitos-chave: condio humana; fluxos migratrios; unidade e diversidade; educao para a cidadania; organizao poltica dos Estados democrticos. Dispositivos e mecanismos de concertao social Organismos institucionais de combate discriminao, escala nacional e internacional A educao para a cidadania e a preservao da unidade na diversidade Impactos econmicos, culturais e sociais dos fluxos migratrios no Portugal Contemporneo Uma nova identidade europeia em construo: o papel da multiculturalidade e da diversidade Conceitos-chave: democracia; justia; cultura; cidadania mundial; multiculturalidade; Direito Internacional. Dimenso supranacional dos poderes do Estado Explorao do conceito de Patrimnio Comum da Humanidade e suas implicaes na actuao cvica escala

    mundial Respeito/solidariedade entre identidades culturais distintas Relaes jurdicas a um nvel macro: agentes de nvel governamental e sociedade civil Explorao de documentos estruturantes da construo europeia reas do Saber: Filosofia, Psicologia; Economia; Direito, Relaes Internacionais; Geografia; Histria, Sociologia.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 16/67

    CP_5 Deontologia e princpios ticos Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Posiciona-se, em conscincia, relativamente a valores ticos e culturais. y Articula responsabilidade pessoal e profissional, adoptando normas deontolgicas e

    profissionais. y Identifica factores ticos de promoo do desenvolvimento institucional. y Reconhece condutas ticas conducentes preservao da solidariedade e do respeito numa

    comunidade global.

    Contedos Princpios fundamentais da tica Conceitos-chave: tica, deontologia, conscincia. tica, Doutrina, Deontologia e Moral

    - Explorao dos conceitos - Distino e interseco entre campos de reflexo/interveno - O mtodo analtico como fundamentao da tica

    Valores fundamentais de um cdigo de tica A tica e a liberdade: responsabilidade e intencionalidade Cdigos de tica e padres deontolgicos Conceitos-chave: deontologia, cdigos de tica; conduta profissional, dever. Os cdigos de tica pessoal e a deontologia profissional: da cincia dos costumes ao conjunto de deveres,

    princpios e normas especficos de um grupo profissional O papel das normas de conduta profissional na definio da deontologia de uma profisso Relao entre as normas deontolgicas e a responsabilidade social de um grupo profissional Dinmica entre a responsabilidade profissional e os diferentes contextos sociais tica e desenvolvimento institucional Conceitos-chave: igualdade; diferena; organizao comunitria. Relao entre a tica individual e os padres de tica institucional Os cdigos de tica e conduta institucional como elementos de identidade e formao de princpios reguladores

    das relaes inter-pessoais e socioculturais O papel dos princpios ticos e deontolgicos institucionais na mediao de conflitos colectivos Comunidade Global Conceitos-chave: nexo local/global; globalizao. A globalizao e as novas dimenses de atitudes: local, nacional, transnacional e global Internacionalizao, transnacionalidade e os problemas ticos colocados pela globalizao As ambivalncias do processo de globalizao, nomeadamente

    - Abertura de mercados: tica na competitividade - Esbatimento de fronteiras: tica para a igualdade/incluso

    A construo de uma cidadania mundial inclusiva - Importncia da criao de plataformas de convergncia e desenvolvimento, com vista a uma integrao

    econmica mundial - Dimenso tica do combate s desigualdades econmico-sociais, no mbito da globalizao

    reas do Saber: Filosofia; Antropologia; Sociologia; Geografia; Histria; Psicologia.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 17/67

    CP_6 Tolerncia e mediao Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Age sobre a diversidade e a diferena com tolerncia, enquanto valor democrtico consciente.

    y Intervm aplicando princpios de negociao em contexto profissionais. y Reconhece a comunidade poltica enquanto representativa de um projecto de interveno

    plural. y Participa activamente na mediao intercultural, enquanto factor de gesto de tolerncia e de

    abertura moral.

    Contedos Democracia representativa Conceitos-chave: democracia; participao poltica; cidadania; comunidade poltica. Conceito de democracia

    - Mecanismos da democracia e formas de participao ao dispor do cidado - Papel da cidadania participativa na relao entre sociedade civil, estado e mercado

    Cidadania representativa e integradora da diferena - Dispositivos e mecanismos de concertao social - Importncia da concertao social na defesa dos diferentes interesses dos cidados

    O respeito pela diversidade cultural e os direitos de cidadania - Diversidade cultural com elemento potenciador da identidade comunitria

    Tolerncia e abertura na actividade profissional Conceitos-chave: interveno; tolerncia; abertura. A tolerncia nas relaes profissionais como

    - Premissa de uma cultura de rigor e exigncia - Respeito das diferenas: abertura face a opinies e posturas diferentes e/ou divergentes

    Deontologia profissional e tolerncia: processos de negociao ao nvel pessoal e institucional Multiculturalidade e heterogeneidade no local de trabalho: processos de desconstruo de preconceitos e

    esteretipos, como factores de incluso e desenvolvimento Portugal como pas multitnico e multicultural Conceitos-chave: comunidade poltica; fluxos migratrios; pluralidade; multiculturalidade. Pluralidade e heterogeneidade nas sociedades contemporneas: diferentes contributos para a construo da

    identidade territorial A comunidade poltica e a identidade partilhada: a importncia das diversas perspectivas polticas na construo

    de uma sociedade plural ( Anlise de programas polticos diversos relativamente a uma dada temtica de interesse nacional)

    Efeitos da multiculturalidade - Portugal como pas de acolhimento: efeitos econmicos, culturais e sociais dos novos fluxos migratrios em

    Portugal - Reflexo fundamentada sobre a emigrao e a imigrao em Portugal (por exemplo, a partir da anlise de

    dados estatsticos) O respeito pela diversidade cultural: direito ou dever da cidadania? Conceitos-chave: mediao; patrimnio tico comum. A importncia das atitudes de abertura face ao outro e diferena na construo de um patrimnio tico comum.

    - Explorao do conceito de mediao intercultural - A mediao intercultural como recurso para o desenvolvimento social

    reas do Saber: Sociologia, Antropologia; Direito; Psicologia; Filosofia.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 18/67

    CP _7 Processos e tcnicas de negociao Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Integra opinies divergentes, revelando abertura e receptividade. y Reconhece e assume a assertividade como factor de mediao de conflitos entre vida

    pessoal e profissional. y Assume a importncia da participao em instituies deliberativas, reconhecendo os seus

    mecanismos de funcionamento. y Distingue e aplica formas democrticas de interveno pblica.

    Contedos A conciliao da vida privada, familiar e profissional Conceitos chave: papis sociais; proteco social; responsabilidade social das empresas. Transformaes sociais emergentes na sociedade portuguesa e consequncias na vida privada, familiar e

    profissional dos cidados - Novos papis sociais de gnero, novas atitudes e novas identidades na vida familiar - Noo de distribuio equilibrada das tarefas (domsticas e de apoio famlia), como elemento promotor da

    conciliao entre o privado, o familiar e o profissional Processos de conciliao entre a vida privada, familiar e profissional

    - Reorganizao dos processos de trabalho e da gesto dos tempos de trabalho - Servios de apoio ajustados s novas necessidades

    A legislao portuguesa e as directivas europeias sobre a conciliao da vida privada, familiar e profissional Comportamento assertivo Conceitos-chave: direitos e deveres de cidadania; assertividade. Assertividade como motor da realizao e legitimao nos contextos pessoal, familiar e profissional Importncia das tcnicas assertivas de comunicao e os impactos nas relaes humanas no trabalho

    - Articulao consciente dos direitos pessoais com os interesses do colectivo profissional - Auto-afirmao, positividade e aceitao dialogada - Princpio regulador de compromissos produtivos no espao profissional

    Mudanas sociais e novas dimenses de interveno: as instituies deliberativas informais Conceitos-chave: Mediao; negociao; interveno; interveno social. Elementos dinamizadores do desenvolvimento local e comunitrio: o exemplo do associativismo Negociao e Mediao: definio e elementos distintivos fundamentais Estratgias de negociao e construo de acordos, segundo princpios assertivos Cidadania representativa e os dispositivos de concertao social Novos espaos democrticos de interveno: os exemplos dos media e da internet As plataformas digitais e os movimentos de cidadania: novos poderes e novas responsabilidades na regulao

    das polticas pblicas Formas democrticas de interveno pblica: a importncia dos processos de discusso pblica Mudanas sociais e novas dimenses de interveno: as instituies deliberativas formais Conceitos-chave: democracia participativa; instituies deliberativas; sistema eleitoral. Princpios gerais da democracia participativa Princpios gerais do sistema eleitoral portugus Os sistemas eleitorais e legislativos como mecanismos reguladores da aco poltica O Poder executivo e a administrao do interesse pblico Dinmicas eleitorais no Portugal contemporneo Instituies deliberativas de diferente escala Novos poderes e responsabilidades do cidado na regulao das polticas pblicas reas do Saber: Sociologia; Antropologia; Economia; Filosofia; Direito; Psicologia.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 19/67

    CP_8 Construo de projectos pessoais e sociais Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Explora recursos para uma gesto prospectiva e eficaz da vida pessoal. y Convoca saberes e novas formas de gesto profissional para a resoluo de problemas

    complexos. y Coopera e planifica projectos colectivos, em contextos no directivos e no formais. y Mobiliza competncias e altera comportamentos luz de novos contextos de incerteza e de

    ambiguidade.

    Contedos Gesto prospectiva da vida pessoal Conceitos-chave: papis sociais; inovao; prospectividade; sociedade da informao; condio perante o trabalho; conciliao vida pessoal e profissional; responsabilidade social empresarial. Papel das novas tecnologias na gesto da vida pessoal em toda a sua complexidade Planificao de projectos pessoais, tendo em conta variantes de constrangimento sua concretizao: gesto do

    tempo e do(s) espao(s), enquadramento familiar, qualificaes/competncias pessoais e profissionais, factores econmicos, entre outros

    A importncia da criao de servios inovadores de apoio ajustados s novas necessidades de conciliao da vida pessoal e profissional: o exemplo dos servios de proximidade

    Estratgias de revitalizao de empresas e instituies: os novos papis do indivduo na organizao Conceitos chave: empowerment; sinergia; autonomia; delegao, responsabilidade. Polticas de empowerment

    - Liderana e delegao de poderes - Autonomia, descentralizao e competitividade - Empowerment na promoo da interveno social

    Mtodos de prospeco - Marketing e anlise de mercado - Prospeco e fidelizao

    Envolvimento e responsabilizao na construo dos projectos colectivos: a construo de uma sociedade mais plural e solidria Conceitos chave: interveno comunitria; empowerment; organizao comunitria; discriminao. A importncia dos conceitos de negociao, planificao, dinamizao e avaliao na definio de uma

    estratgia de interveno comunitria Tcnicas diversificadas de trabalho em equipa Aplicao de estratgias de empowerment em projectos colectivos de ndole no directiva e no formal Agentes de promoo da igualdade a nvel governamental: o Estado Portugus, a Unio Europeia, o Poder

    Local, Comisses para a Igualdade, entre outros Agentes de promoo da igualdade da sociedade civil: os cidados, as empresas, a escola, a comunicao

    social, as ONG, entre outros Responsabilidades pessoais e institucionais em fenmenos colectivos Conceitos-chave: prticas individuais; responsabilidade social; direitos e deveres de cidadania; identidade partilhada. As prticas individuais como conceito: o papel do indivduo na valorizao e construo da conscincia colectiva O respeito da comunidade pela projeco da identidade individual Implicaes do conceito de identidade partilhada Explorao de conceitos e prticas: os exemplos da reciclagem, do consumo sustentvel, da preveno e

    reutilizao, da compostagem e do ecodesign reas do Saber: Sociologia, Filosofia, Psicologia; Servio Social; Geografia; Economia, Direito.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 20/67

    STC_1 Equipamentos princpios de funcionamento Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Opera com equipamentos e sistemas tcnicos em contextos domsticos, identificando e compreendendo as suas normas de boa utilizao e os seus diferentes utilizadores.

    y Opera com equipamentos e sistemas tcnicos em contextos profissionais, identificando e compreendendo as suas normas de boa utilizao e seus impactos nas organizaes.

    y Interage com instituies, em situaes diversificadas, discutindo e solucionando questes de teor tcnico para a reparao ou melhor utilizao de equipamentos e sistemas tcnicos.

    y Compreende e apropria-se das transformaes nos equipamentos e sistemas tcnicos.

    Contedos Processos socio-histricos de apropriao dos equipamentos e sistemas tcnicos Conceitos-chave: gnero, diviso social do trabalho, competitividade, poder, sociedade industrial, estrutura sociocultural. Desigualdades de gnero na diviso social do trabalho e, em particular, das tarefas domsticas (Re)estruturao das organizaes em funo das competncias e qualificaes necessrias para a sua

    modernizao e competitividade Relaes de poder e instncias mediadoras na introduo e uso dos equipamentos e sistemas tcnicos

    (assistncia, fiscalizao, consultoria, etc.) Emergncia e metamorfoses das sociedades industriais, atravs da interaco (dialctica) entre estruturas

    socioculturais e desenvolvimento tecnolgico Dimenses cientficas da aquisio, utilizao e gesto dos equipamentos e sistemas tcnicos Conceitos-chave: sistema, matria, energia, eficincia, (des)equilbrio sistmico, evoluo tecnolgica. Princpios fsicos e qumicos elementares, segundo os quais operam os sistemas fundamentais (mecnicos,

    elctricos e qumicos) para o funcionamento dos equipamentos Diferentes fases que constituem o ciclo de vida dos equipamentos Modos de quantificar os equipamentos, enquanto elementos consumidores de matria e de energia; Distintas alternativas tecnolgicas, numa perspectiva comparativa, em funo da eficincia com vista

    satisfao das (diferentes) necessidades do utilizador Desequilbrios no funcionamento dos equipamentos e formas de comunic-los com eficincia aos agentes

    competentes (reparao, deposio, etc.) Fases, agentes e dinmicas da evoluo histrica dos equipamentos, no sentido de um processo contnuo e

    gradual de aproximao ao homem e satisfao das suas necessidades Aspectos do raciocnio matemtico fundamentais para a utilizao e gesto de equipamentos e sistemas tcnicos Conceitos-chave: lgica, experimentao emprica, sucesso, varivel, probabilidade, desempenho, fiabilidade. Critrios de lgica na concepo dos equipamentos, distinguindo-se processos racionalizveis e processos de

    experimentao emprica Procedimentos bsicos de estatstica na gesto do equipamento, compreendendo o perodo de vida til de um

    equipamento como uma sucesso de utilizaes discretas Formas de medio do desempenho de um equipamento ao longo de um certo perodo de tempo, relacionando-o

    com factores intrnsecos e extrnsecos Modos de traduo da fiabilidade de um equipamento (e de um sistema que inclua diversos equipamentos) em

    termos probabilsticos reas do Saber: Fsica, Qumica, Sociologia, Economia, Histria, Matemtica.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 21/67

    STC_2 Sistemas ambientais Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Promove a preservao e melhoria da qualidade ambiental, atravs de prticas quotidianas que envolvem preocupaes com o consumo e a eficincia energtica.

    y Pondera a aplicao de processos de valorizao e tratamento de resduos nas medidas de segurana e preservao ambiental.

    y Diagnostica as tenses institucionais entre o desenvolvimento e a sustentabilidade, relativamente explorao e gesto de recursos naturais.

    y Interpreta as transformaes ambientais ao longo dos tempos, sob diferentes pontos de vista, incluindo as suas consequncias nas dinmicas sociais e populacionais.

    Contedos Abordagem socio-histrica das formas de representao e actuao sobre o ambiente Conceitos-chave: cosmo-vises, modernidade, padro demogrfico, poltica ambiental, sociedade de risco, reflexividade, sustentabilidade. Diferentes relaes dos povos e civilizaes com o ambiente, associados a distintas cosmo-vises e diferentes

    recursos tecnolgicos Emergncia da modernidade como aprofundamento do controlo e manipulao sobre o ambiente, nas suas

    vrias vertentes Associao desta mudana profunda na relao com o ambiente com a transformao dos padres

    demogrficos e migratrios Anlise da relao complexa que os indivduos estabelecem hoje com as polticas ambientais, particularmente

    visvel nas polmicas pblicas sobre a instalao de novos equipamentos com um impacto ambiental considervel

    As sociedades contemporneas como sociedades de risco, implicando um aumento da reflexividade e sensibilidade social para formas mais sustentveis (e seguras) de relao com o ambiente

    Perspectivas poltico-geogrficas sobre o ambiente e, em particular, a explorao e gesto dos recursos naturais Conceitos-chave: recurso natural, nveis de desenvolvimento, modelos de desenvolvimento, dependncia energtica, energia renovvel. Os diversos recursos naturais: distino entre renovveis e no renovveis e debate sobre os desafios que se

    colocam gesto dos segundos Relao das desigualdades na distribuio e consumo energticos com os nveis e modelos de desenvolvimento

    das regies A dependncia de Portugal relativamente aos recursos do subsolo (em particular, em termos energticos):

    implicaes financeiras e ambientais da aposta em energias renovveis Quantidade e qualidade dos recursos hdricos, em funo quer de factores climticos quer da actividade humana Diversas instncias administrativas e comerciais que regulam a aquisio e explorao dos recursos naturais,

    explorando tenses entre elas Distintos modelos de desenvolvimento, em contexto urbano e em contexto rural, caracterizados por diferentes

    modos de relao com o meio ambiente

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 22/67

    STC_2 Sistemas ambientais Carga horria 50 horas

    Contedos (Continuao) Dimenso fsica e qumica dos sistemas ambientais Conceitos-chave: sistema ambiental, (des)equilbrio sistmico, interveno antropognica, ciclo, matria, energia, escala, contaminao. Os diferentes elementos que constituem os sistemas ambientais: ar, gua, solo e ecossistemas Princpios fsicos e qumicos que comandam os sistemas ambientais nos diferentes elementos, conhecendo os

    modelos tericos desenvolvidos para interpretar a forma segundo aqueles operam Quantificao dos desequilbrios nos sistemas ambientais, diagnosticando as causas associadas e, em

    particular, a dimenso da interveno antropognica sobre o ambiente A evoluo dos sistemas ambientais: causas de desequilbrios e modos de interveno sobre as mesmas com

    vista correco dos seus efeitos Perspectiva sistmica dos sistemas ambientais, segundo o funcionamento em ciclos interligados de matria e

    energia, em diferentes escalas Multidisciplinaridade e transversalidade dos problemas ambientais, ao nvel da contaminao biolgica e fsico-

    qumica dos vrios compartimentos ambientais (gua, ar, solo, biota), resultante da emisso de poluentes, e das suas solues, considerando as dimenses ecolgica, social e econmica do desenvolvimento sustentvel

    Conceitos matemticos para o diagnstico e interveno de sistemas ambientais Utilidade(s) da matemtica na interpretao e sistematizao dos ciclos ambientais Modelos tericos explicativos dos ciclos ambientais e sua explicitao formal em equaes Grandezas fundamentais para o diagnstico dos desequilbrios em sistemas ambientais Mtodos matemticos para relacionar as causas dos desequilbrios em sistemas ambientais e para dimensionar

    as solues Leitura e construo de funes, na sua forma grfica, numrica e analtica, na representao do comportamento

    dos sistemas ambientais reas do Saber: Fsica, Qumica, Sociologia, Histria, Geografia, Matemtica.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 23/67

    STC_3 Sade comportamentos e instituies Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Adopta cuidados bsicos de sade em funo de diferentes necessidades, situaes e contextos de vida.

    y Promove comportamentos saudveis e medidas de segurana e preveno de riscos, em contexto profissional.

    y Reconhece diversas componentes cientficas e tcnicas na tomada de decises racionais no campo da sade, na sua interaco com elementos ticos e/ou polticos.

    y Previne patologias, tomando em considerao a evoluo das realidades sociais, cientficas e tecnolgicas.

    Contedos Modos psicolgicos de relao com o corpo, quer nas rotinas de preveno de riscos quer na resposta a crises originadas por doenas prprias ou de pessoas dependentes Conceitos-chave: cognio, percepo, memria, aprendizagem, inteligncia, sistema fisiolgico, emoo, representao, apoio psicolgico. A importncia da cognio nos comportamentos relativamente ao corpo e s doenas, atravs dos processos de

    percepo, memria, aprendizagem e inteligncia Perspectiva dos fundamentos biolgicos do comportamento, em termos dos principais sistemas fisiolgicos

    relacionados com o comportamento (nervoso, endcrino e imunitrio), e da sua inter-relao Processos fundamentais da cognio social que medeiam a relao do indivduo com os demais, em particular,

    nos contextos de sade (relao com mdico, enfermeiro, farmacutico, etc.) Integrao dos aspectos cognitivos e emocionais na representao que o indivduo constri sobre si mesmo e

    nos cuidados de sade que desenvolve Importncia do apoio psicolgico a indivduos em situao de doena, distinguindo caractersticas do apoio

    profissionalizado e do apoio fornecido por familiares ou amigos Transformaes histricas da forma como os indivduos se representam e actuam sobre si mesmos e sobre terceiros, nos cuidados de higiene e sade Conceitos-chave: civilizao, representao, antropocentrismo, cincia, democracia, controlo urbano, patologia, classe social. Diferentes representaes do indivduo, do corpo e da medicina, associadas a distintas cosmo-vises e matrizes

    civilizacionais A revoluo das concepes cosmolgicas ocorrida ao longo dos sculos XV e XVI: o novo enfoque no indivduo

    (antropocentrismo) e a emergncia da cincia moderna (matematizao do real) Existncia de um processo civilizacional que, progressivamente, tem tornado mais sofisticada a relao dos

    indivduos com o corpo e os seus cuidados de higiene e sade Generalizao dos sistemas nacionais de sade, nos sculos XIX-XX, enquanto requisito quer da democracia

    quer de controlo urbano Principais patologias em diferentes pocas histricas, relacionando-as com as condies sociais, de higiene e de

    sade vigentes Diferenas e assimetrias actuais entre classes sociais na sua relao com o corpo, no acesso a cuidados de

    sade e, assim, na sua vulnerabilidade a diversas patologias

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 24/67

    STC_3 Sade comportamentos e instituies Carga horria 50 horas

    Contedos (Continuao) Processos biolgicos e fisiolgicos que sustentam a vida Conceitos-chave: organismo, sistema, clula, substncia qumica, (des)equilbrio, doena. Sistemas constituintes dos seres humanos (nervoso, circulatrio, linftico, respiratrio, digestivo, estrutura ssea) Da clula como unidade bsica dos sistemas vivos existncia de diferentes tipos de clulas com funes

    especficas Interaco dos sistemas intrnsecos ao ser vivo com elementos extrnsecos, incluindo substncias qumicas, que

    intervm em processos como a alimentao, a respirao, a medicao, etc. Conceito de equilbrio de cada um dos sistemas constituintes e do ser vivo como um todo, diagnosticando e

    interpretando possveis desequilbrios Relao entre o aparecimento de novas doenas e os desequilbrios dos sistemas no ser vivo, compreendendo

    as intervenes necessrias para a retoma do seu funcionamento normal Contedos matemticos para a adopo de cuidados bsicos de sade Conceitos-chave: dose, proporo, concentrao, variao, regulao, distribuio, disseminao, probabilidade, varivel. O conceito de dose e sua adequao em funo das caracterstica do organismo (propores) A medio dos nveis de concentrao de substncias no organismo e sua variao ao longo do tempo Quantidades de substncia necessria para agir sobre os desequilbrios do sistema e necessidade de regular os

    perodos de toma de medicamentos Distribuio e evoluo, no tempo e no espao, da disseminao de certas doenas numa populao e num

    territrio Incidncia (ou probabilidade) de uma doena sobre um determinado grupo ou populao, em funo das suas

    variveis (genticas, comportamentais, ambientais) reas do Saber: Psicologia, Biologia, Qumica, Histria, Matemtica.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 25/67

    STC_4 Relaes econmicas Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Organiza oramentos familiares, tendo em conta a influncia dos impostos e os produtos e servios financeiros disponveis.

    y Aplica princpios de gesto de recursos na compreenso e melhoria do funcionamento de organizaes produtivas (pblicas ou privadas).

    y Perspectiva a influncia dos sistemas monetrios e financeiros na economia e na sociedade. y Compreende os impactos dos desenvolvimentos sociais, tecnolgicos e cientficos, nos usos

    e gesto do tempo.

    Contedos Dimenso socio-antropolgica da organizao das actividades produtivas e sua relao com as estruturas culturais Conceitos-chave: famlia, unidade de produo, unidade de consumo, modo de produo, matriz cultural, tempo, modernidade. Diferentes modelos de famlia, enquanto unidade de produo e de consumo, bem como os seus referentes

    histricos e culturais Relao dos modos de produo com as estruturas e dinmicas familiares em sociedades e pocas distintas Matrizes culturais que permitem (e condicionam) o desenvolvimento dos sistemas econmicos O tempo enquanto construo social: a transformao radical da sua representao associada ao advento da

    modernidade Dimenso econmica das organizaes produtivas e das sociedades Conceitos-chave: consumo, poupana, rendimento, coeficiente oramental, produtividade marginal, economia de escala, moeda, custo de produo. O consumo e a poupana enquanto actos (econmicos e sociais) de utilizao dos rendimentos, reconhecendo

    diferentes tipos de consumo e de poupana nas sociedades contemporneas Evoluo dos coeficientes oramentais, relativamente evoluo dos nveis de rendimento Clculo dos valores relativos evoluo da produo total e da produtividade marginal, em funo das variaes

    do factor trabalho Definio de economias de escala, explicitando-se os factores que as podem originar ou bloquear A importncia da moeda no desenvolvimento econmico, relacionando a evoluo tecnolgica com o processo

    de desmaterializao da moeda Distintos custos de produo, incluindo a varivel tempo e explorando situaes para os optimizar Tcnicas contabilsticas elementares para a gesto de unidades produtivas e de agrupamentos familiares Conceitos-chave: folha de clculo, balano contabilstico, activo, passivo, capital prprio, elemento patrimonial, dinmica patrimonial, gesto sustentvel. Elaborao de folhas de clculo, utilizando frmulas na resoluo de operaes fundamentais da rea

    econmico-financeira Estrutura de um balano: distino entre activo, passivo e capital prprio, bem como entre os variados elementos

    patrimoniais A dinmica patrimonial, a partir da elaborao de balanos sucessivos Distino entre balano inicial e final e desenvolvimento de modelos de previso/simulao, com vrios cenrios,

    orientados para uma gesto sustentvel

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 26/67

    STC_4 Relaes econmicas Carga horria 50 horas

    Contedos (Continuao) Contedos matemticos fundamentais para a gesto corrente de unidades produtivas e seu crescimento sustentvel Conceitos-chave: deciso optimal, funo, taxa de variao instantnea, taxa de variao mdia, programao linear. Contributo da matemtica para a tomada de decises optimais, assim como as suas limitaes Utilizao de estudos grfico, numrico e analtico de funes no clculo da relao receitas/despesas, ao longo

    do tempo Conceitos de taxa de variao instantnea e taxa de variao mdia num intervalo Resoluo numrica, graficamente e com recurso a programas computacionais (na folha de clculo) de

    problemas de programao linear reas do Saber: Economia, Contabilidade, Antropologia, Matemtica.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 27/67

    STC_5 Redes de informao e comunicao Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Entende as utilizaes das comunicaes rdio em diversos contextos. y Perspectiva a interaco entre a evoluo tecnolgica e as mudanas nos contextos

    organizacionais, bem como nas qualificaes profissionais. y Discute o impacto dos media na construo da opinio pblica. y Relaciona a evoluo das redes tecnolgicas com a transformao das redes sociais.

    Contedos Aspectos socio-econmicos do desenvolvimento e da implementao das tecnologias da informao e da comunicao Conceitos-chave: diversidade social, desigualdade social, investimento, inovao, meio de comunicao de massas, sociedade em rede. Diferentes modos de relao com a tecnologia que coexistem nas sociedades contemporneas, bem como a sua

    correlao com certas variveis sociais (idade, qualificaes, recursos econmicos, formao especfica, grupos de sociabilidade, etc.)

    Relao entre competncias tecnolgicas e crescimento econmico, a nvel individual, organizacional e societal Ponderao de solues tecnolgicas sustentveis, a nvel organizacional, a partir de uma estimativa dos seus

    custos e benefcios A importncia do investimento em inovao tecnolgica e em investigao e desenvolvimento na actividade

    econmica A importncia dos meios de comunicao de massas no desenvolvimento da democracia e da reflexividade

    social, em particular, atravs do fortalecimento (e possvel controlo ou regulao) de uma opinio pblica Implicaes socio-econmicas da difuso das redes tecnolgicas, em particular, no desenvolvimento de uma

    nova configurao social, a sociedade em rede Elementos tecnolgicos centrais que estruturam o funcionamento dos sistemas de informao e comunicao Conceitos-chave: tecnologia da informao e comunicao, terminal, rede, intranet, internet, desempenho. Os sistemas funcionais bsicos das tecnologias de informao e comunicao (armazenagem e transferncia de

    dados, construo, articulao e apresentao de informao) Os diversos tipos de tecnologias de informao e comunicao, caracterizando as suas dimenses individual e

    colectiva (terminais e redes) Principais elementos, estrutura e dinmicas das redes informticas fechadas (intranet) e abertas (internet) Aplicao das tecnologias de informao e comunicao nas mltiplas actividades humanas (produo,

    comrcio, servios, comunicao social, etc.) Limitaes no desempenho e aplicao associadas componente tecnolgica das tecnologias de informao e

    comunicao Conhecimentos cientficos e matemticos fundamentais para a compreenso e boa utilizao das tecnologias da informao e da comunicao Conceitos-chave: princpio fsico, cdigo binrio, linguagem, base de dados, estatstica. Os princpios fsicos fundamentais que permitem a realizao de operaes pelos sistemas de informao e

    comunicao O cdigo binrio como linguagem da programao: estrutura e operaes bsicas Operaes estatsticas bsicas: construo de bases de dados, produo e interpretao de resultados

    estatsticos, na forma numrica e grfica reas do Saber: Economia, Sociologia, Fsica, Matemtica.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 28/67

    STC_6 Modelos de urbanismo e mobilidade Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Associa conceitos de construo e arquitectura integrao social e melhoria do bem-estar individual.

    y Promove a qualidade de vida atravs da harmonizao territorial em modelos de desenvolvimento rural ou urbano.

    y Compreende os diferentes papis das instituies que trabalham no mbito da administrao, segurana e territrio.

    y Reconhece diferentes formas de mobilidade territorial (do local ao global), bem como a sua evoluo.

    Contedos Processos de mudana fundamentais na geografia das populaes, em particular, os intensos fluxos de migrao, emigrao e imigrao que ocorreram no territrio portugus, desde o incio do sculo XX Conceitos-chave: densidade populacional, rea urbana, xodo rural, terciarizao, modelo de desenvolvimento, emigrao, imigrao. Distribuio da populao no territrio portugus, enfatizando as grandes assimetrias regionais em termos de

    densidade populacional e a emergncia de grandes reas urbanas O processo de xodo rural, litoralizao e progressivo despovoamento do interior, a partir da transformao

    profunda dos critrios de atractividade e repulsividade dos diferentes locais Relao entre o crescimento das cidades, a melhoria das acessibilidades e a industrializao e terciarizao dos

    sistemas econmicos Diferentes modelos de desenvolvimento sustentvel e de qualidade de vida, tanto em contexto urbano como em

    contexto rural Novas tendncias na relao espao-campo e, em particular, novos padres residenciais, impulsionados pela

    melhoria das acessibilidades e das telecomunicaes A situao de Portugal como um pas de emigrao e imigrao: novas facetas deste fenmeno resultantes da

    criao de um territrio europeu de livre circulao Princpios psicolgicos associados integrao e bem-estar, com enfoque nos contextos de desenvolvimento e nos processos de mudana de meio envolvente Conceitos-chave: comunidade, bem-estar, modelo ecolgico do desenvolvimento, adaptao, transferncia cognitiva. O funcionamento e o papel social das comunidades como promotoras de desenvolvimento e bem-estar pessoais Os diferentes contextos no modelo ecolgico do desenvolvimento (macro-sistema, meso-sistema, exo-sistema,

    micro-sistema) Factores de risco e de proteco em cada um dos sistemas Mecanismos de adaptao e transferncia cognitiva, inerentes a qualquer processo de mobilidade individual

    entre diferentes comunidades (possibilidades e limitaes) Conceitos fundamentais nos processos de construo do espao de vivncia (arquitectura) e de ordenamento do territrio Conceitos-chave: necessidade, satisfao, habitat, espao, urbanidade, modelo territorial. As necessidades do Homem no seu habitat (habitao, trabalho, convvio, alimentao, deslocao, etc.) A dimenso fsica do espao de vivncia, considerando as componentes de estar e deslocar Relao da organizao e da construo do espao urbano, entre o estar e o deslocar, com a satisfao das

    necessidades do Homem Caracterizao dos modelos territoriais de organizao do espao de vivncia: formas de medio e anlise dos

    padres de ocupao de solo e configurao de vias de comunicao de diferentes tipos de transporte As variveis fsicas que limitam o desenvolvimento do espao urbano

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 29/67

    STC_6 Modelos de urbanismo e mobilidade Carga horria 50 horas

    Contedos (Continuao) Princpios fsicos na organizao e gesto do espao habitvel Conceitos-chave: fluxos, matria, energia, circulao, resduo, eficincia. Fluxos materiais e energticos no interior dos espaos urbanos e entre estes e os espaos adjacentes Medio, anlise e interpretao da circulao de ar, gua e seres vivos, bem como da produo de resduos e o

    consumo de energia no espao urbano Medio, anlise e interpretao dos fluxos materiais e energticos do lar, associando as variveis

    determinantes para a gesto eficiente daqueles (equipamentos utilizados, construo do espao, orientao solar, comportamentos de utilizao de energia, etc.)

    reas do Saber: Psicologia, Geografia, Arquitectura/Ordenamento do Territrio, Fsica, Matemtica.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 30/67

    STC_7 Sociedade, tecnologia e cincia - fundamentos Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Reconhece os elementos fundamentais ou unidades estruturais e organizativas que baseiam a anlise e o raciocnio cientficos.

    y Recorre a processos e mtodos cientficos para actuar em diferentes domnios da vida social. y Intervm racional e criticamente em questes pblicas com base em conhecimentos

    cientficos e tecnolgicos. y Interpreta leis e modelos cientficos, num contexto de coexistncia de estabilidade e

    mudana.

    Contedos Conceitos nucleares para a compreenso e desenvolvimento dos vrios ramos das cincias Conceitos-chave: tomo, molcula, clula, rgo, indivduo, cultura, sistema, rede, fenmeno. O tomo e a molcula como elementos base do universo (cincias fsico-qumicas) A clula e o rgo como elementos base dos seres vivos (cincias biolgicas) O indivduo e a cultura como elementos base das sociedades (cincias sociais) Estruturao destes elementos em sistemas ou redes alargadas, produtoras de fenmenos complexos (no

    redutveis soma dos elementos) Aspectos metodolgicos elementares da cincia enquanto prtica social e modo especfico de produo de conhecimento Conceitos-chave: cincia, mtodo, conceito, modelo, teoria, investigao cientfica, experimentao, lgica, conhecimento. O mtodo enquanto base do trabalho cientfico Conceitos, modelos e teorias como ponto de partida e de chegada da investigao cientfica As vrias formas de experimentao emprica (controlada) como forma de verificao (refutao ou confirmao)

    das hipteses resultantes das teorias e modelos abstractos Procedimentos lgicos como base do raciocnio cientfico (deduo e induo) A matemtica enquanto linguagem e forma de raciocnio fundamental para o desenvolvimento e a expresso do

    conhecimento cientfico Processos atravs dos quais a cincia se integra e participa nas sociedades Conceitos-chave: interaco, argumentao, controvrsia pblica, participao, competncia cientfica, tomada de deciso. Modos diferenciados como os cidados interagem com a cincia e utilizam os conhecimentos cientficos no seu

    quotidiano Formas como os argumentos cientficos so mobilizados em controvrsias pblicas, a par de outro tipo de

    argumentos (polticos, econmicos, ticos, religiosos, etc.), na busca de solues Importncia actual das competncias cientficas para a participao dos indivduos em diversas questes

    pblicas Limitaes do conhecimento cientfico e da actuao dos cientistas na tomada de deciso em polmicas pblicas Compreenso dos processos e conhecimentos cientficos como base de um novo tipo de cultura e de desenvolvimento social Conceitos-chave: dogma, preconceito, evoluo, democracia, industrializao, dialctica, sociedade do conhecimento. O conhecimento cientfico enquanto aproximao (sempre provisria) ao real, no qual o maior rigor e

    funcionalidade resultam de uma contnua evoluo A ruptura com os dogmas, preconceitos e esteretipos enquanto atitude central no pensamento cientfico A relao entre a emergncia da cincia moderna e a eroso dos sistemas de poder tradicionais, dando origem

    s sociedades democrticas e industriais A relao dialctica entre investimento em investigao & desenvolvimento e os nveis de progresso e de bem-

    estar das sociedades Intensificao da presena da cincia nos variados campos da vida contempornea, dando origem a sociedades

    do conhecimento ou da reflexividade

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 31/67

    CLC_1 Equipamentos impactos culturais e comunicacionais Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Reconhece a multiplicidade de funes utilitrias e criativas dos equipamentos e sistemas tcnicos, em contexto privado.

    y Conjuga saberes especializados relativos a equipamentos e sistemas tcnicos no estabelecimento e desenvolvimento de contactos profissionais.

    y Convoca conhecimentos sobre equipamentos e sistemas tcnicos com o objectivo de facilitar a integrao, a comunicao e a interveno em contextos institucionais. y Relaciona transformaes e evolues tcnicas com as novas formas de acesso

    informao, cultura e ao conhecimento, reconhecendo o contributo dos novos suportes tecnolgicos de comunicao.

    Contedos Reflexos da evoluo dos equipamentos e sistemas tcnicos na Cultura e na Arte Conceitos-chave: arte; cultura; tradio; conforto; progresso; memria colectiva; cultura de massas; esttica artstica. A Arte como produto e motor das mentalidades, das condies materiais e do contexto ideolgico, na sincronia e

    diacronia Tradio, conforto e progresso: abrangncia e inter-relao entre os conceitos Noo tradicional de Cultura e noo integradora de Cultura

    - Memria individual e memria colectiva - Dimenso tnica e popular da cultura e a cultura de massas confrontos e influncias

    Implicaes da integrao de equipamentos e sistemas tcnicos no quotidiano privado artstico e cultural - A acessibilidade da Arte e consequente alterao do conceito de cultura - A inovao das/nas manifestaes artsticas (nomeadamente, na alterao dos padres da esttica artstica) - Relao entre as diversas expresses/manifestaes de Arte

    A Lngua como factor de apropriao dos equipamentos e sistemas tcnicos Conceitos-chave: linguagem icnica; instrues; crnica; reclamao; protesto; relatrio crtico; artigos tcnicos; mensagem publicitria; hipertexto. Interpretao de instrues de montagem e uso de equipamentos atravs da descodificao de folhetos e

    manuais de instrues (linguagem icnica e verbal; rede de relaes semnticas especficas) Pesquisa, seleco e aplicao de informao especfica em documentao tcnica de cariz diverso (artigos

    tcnicos ou outros), sobre as potencialidades, vantagens e multiplicidade de opes dos equipamentos, adequando ao contexto de utilizao

    Construo e expresso de opinio especializada em relao a equipamentos e sistemas tcnicos, com base em artigos cientficos e recurso a uma interaco discursiva adequada

    Comunicao, em contexto profissional e/ou institucional, atravs de formatos textuais e de equipamentos diversos: fax, mensagem electrnica, SMS, carta, telegrama, entre outros meios

    Acessibilidade e produo de informao em suportes diversos, como forma de integrar eficazmente uma rede de relaes profissionais e/ou institucionais: a crnica, a reclamao e o protesto como estruturas facilitadoras da interveno

    Os efeitos da produo de relatrios crticos e de sntese na melhoria do funcionamento das instituies. Argumentao oral, escrita verbal e escrita no verbal: o poder da palavra e da imagem nos processos

    comunicacionais, adequados aos contextos especficos do acto de comunicao A importncia e o impacto da mensagem publicitria na percepo das evolues tcnicas: publicidade comercial

    e institucional A internet e o hipertexto como ferramentas inovadoras de acesso s manifestaes culturais e artsticas: leitura

    por associao de ideias e escrita interactiva

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 32/67

    CLC_1 Equipamentos impactos culturais e comunicacionais Carga horria 50 horas

    Contedos (Continuao) Reflexos da evoluo dos equipamentos e sistemas tcnicos no perfil comunicacional das relaes interpessoais Conceitos-chave: comunicao funcional, de lazer e artstica; identidade e alteridade; comunicao institucional; Mdia; equipamentos inovadores; comportamento social Diferenciao dos referentes da comunicao funcional, de lazer e artstica e funo comunicativa

    contextualizada dos diversos meios tcnicos disponveis Alterao dos referentes comunicacionais de espao e tempo pela utilizao generalizada dos equipamentos e

    sistemas tcnicos no quotidiano privado e profissional Equipamentos e sistemas tcnicos como elementos facilitadores e globalizantes da comunicao a todos os

    nveis da interveno humana - Adequao dos equipamentos e sistemas tcnicos contemporneos s exigncias da comunicao

    profissional e/ou institucional (eficcia e fluidez) - Novas prticas de trabalho (colectivo e individual) e alterao dos perfis de comportamento em contextos

    profissionais e institucionais - Impactos no perfil das relaes humanas, em variados contextos da sua utilizao - Apropriao de sistemas e equipamentos inovadores na construo de uma nova gerao mdia

    Evoluo e transformao dos equipamentos e sistemas tcnicos desde de Vannevar Bush at aos nossos dias reas do Saber: Lngua Portuguesa; Lngua Estrangeira; Histria; Tecnologias de Informao e Comunicao.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 33/67

    CLC_2 Culturas ambientais Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Aplica conhecimentos tcnicos e competncias interpretativas na gesto equilibrada de consumos energticos.

    y Comunica eficazmente, de acordo com a percepo das implicaes e mais-valias de processos de reciclagem em contexto profissional.

    y Participa conscientemente em actividades de proteco e salvaguarda dos recursos naturais. y Constri opinies criticas fundamentadas sobre os diversos impactos das actividades

    humanas nas alteraes climticas.

    Contedos Cultura de Reduo, Reutilizao e Reciclagem Conceitos-chave: qualidade ambiental; equilbrio ambiental; reciclar; reduzir; reutilizar; consumo; desperdcio; recursos naturais; demografia; alteraes climticas; aquecimento global. Aplicaes da poltica dos trs erres em contexto privado e profissional Noes de consumo, desperdcio e qualidade ambiental Hbitos de vida e tempos de lazer verdes: percepo universal do impacto das tradies culturais no ambiente Energias alternativas: estilos de vida e prticas culturais em confronto com o ambiente e sua sustentabilidade A identidade geogrfica e cultural das populaes e sua relao com os recursos naturais: caracterizao

    regional - Perfil humano e demogrfico das regies - A influncia das alteraes ambientais nessa identidade

    A Arte reciclada: processos de inovao artstica com recurso reciclagem A Lngua como factor de interveno ambiental sustentvel Conceitos-chave: discurso argumentativo; artigos de apreciao crtica; construo de opinio crtica; texto expositivo-argumentativo; reclamao; protesto; texto criativo; texto literrio; iconografia; linguagem panfletria; comunicao em linha; ciberespao; publicidade institucional. Sntese de conhecimentos e informaes tcnicas de forma a orientar a (auto)regulao de consumos

    energticos Aperfeioamento do discurso argumentativo oral como instrumento de sensibilizao e persuaso para as

    prticas de reduo, reutilizao e reciclagem Explorao de recursos de Lngua e tipologias de texto estruturantes na formulao de opinio crtica

    - Domnio e uso quotidiano de universos semnticos relacionados com reciclagem, como forma de induo de prticas

    - Leitura de artigos de apreciao crtica, para informao e documentao acerca da salvaguarda dos recursos naturais

    - Textos expositivo-argumentativos e a mobilizao para movimentos de sensibilizao em relao s alteraes climticas

    - Redaco de reclamaes e/ou protestos de salvaguarda dos recursos naturais na interaco institucional Leitura e anlise de textos criativos e literrios que forneam uma perspectiva crtica e diacrnica em relao s

    alteraes climticas, transformao da paisagem e evoluo do conceito de Qualidade de Vida Utilizao da funo argumentativa/persuasiva da iconografia em aces promotoras da reduo dos consumos

    energticos, nomeadamente atravs da composio grfica e verbal de mensagens panfletrias e informativas Participao em comunidades online como prtica de sensibilizao para processos de preservao do meio

    ambiente (os trs erres) em vrios contextos da vida quotidiana (atravs de fruns, subscries e salas de conversao temticas)

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 34/67

    CLC_2 Culturas ambientais Carga horria 50 horas

    Contedos (Continuao)

    Aspectos comunicacionais dos direitos e deveres ambientais, individuais e colectivos Conceitos-chave: Informao; sensibilizao; defesa ambiental; sustentabilidade; direitos e deveres laborais; rede cvica; movimento global; Mdia Adequao dos direitos e deveres individuais e colectivos problemtica do ambiente e sustentabilidade, com

    recurso anlise da legislao ambiental em vigor A Informao e a sensibilizao, nomeadamente em contextos profissionais e institucionais, como bases do

    sucesso das polticas de defesa ambiental Importncia das redes cvicas alargadas de sensibilizao para as questes ambientais: co-responsabilizao

    institucional A casa Global: muitas culturas, uma s Terra

    - Posicionamento crtico face aos movimentos globais de utilizao/gesto desequilibrada dos recursos naturais (relao entre consumo e desperdcio)

    - O papel dos mdia no movimento global de sensibilizao: posicionamento crtico face informao veiculada

    reas do saber: Lngua Portuguesa; Lngua Estrangeira; Geografia; Histria; Formao Cvica

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 35/67

    CLC_3 Sade lngua e comunicao Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Interpreta informao e comunica com objectivos de preveno na adopo de cuidados bsicos de sade, em contexto domstico.

    y Apreende regras e meios de segurana, participando conscientemente na construo de uma cultura de preveno no colectivo profissional.

    y Relaciona a multiplicidade de teraputicas com a diversidade cultural, respeitando opes diferenciadas.

    y Mobiliza saberes culturais, lingusticos e comunicacionais no contacto com patologias e cuidados preventivos, nomeadamente no que diz respeito ao envelhecimento da populao e ao aumento da esperana de vida.

    Contedos Perspectivas culturais e socio-profissionais da Qualidade de Vida: gesto consciente dos Tempos de Lazer, da Higiene e Segurana no Trabalho e da Esperana de Vida Conceitos-chave: desenvolvimento; qualidade de vida; lazer; Higiene e Segurana no Trabalho; Estado de Providncia; Sade Pblica; esperana de vida; equilbrio e sustentabilidade. O Desenvolvimento como elemento proporcionador da Qualidade de Vida e relao entre esta e as prticas de

    Lazer Hbitos quotidianos e domsticos que promovem a qualidade de vida Princpios de Higiene e Segurana no Trabalho: especificidades de alguns grupos laborais no que respeita a

    Higiene e Segurana no Trabalho Prticas teraputicas tradicionais e alternativas: traos distintivos O Estado de Providncia e o Sistema Nacional de Sade

    - O conceito de Sade Pblica e o papel das instituies na sua promoo e defesa - O aumento da Esperana de Vida e seu reflexo na organizao e dinmica das instituies

    Sade: uma cultura de preveno - Esperana de Vida e modo de vida: implicaes do aumento daquela na perspectivao desta - Equilbrio e sustentabilidade universal: desafios de uma macro-sociedade envelhecida

    A Lngua como forma de apropriao e interveno na gesto quotidiana dos cuidados bsicos de sade Conceitos-chave: tcnicas de resumo; texto panfletrio; texto informativo; intencionalidade comunicativa; relato; meios de comunicao; estruturas legislativas; circular; comunicado; informao institucional; discurso expositivo-argumentativo. Tcnicas de resumo de informao, proveniente de fontes e suportes diversos como forma de adoptar, em

    conscincia, cuidados bsicos de sade em contexto privado, profissional e institucional Explorao da intencionalidade comunicativa de textos panfletrios e informativos, em revistas e jornais, de

    forma a construir um leque de opes em torno de actividades de lazer como factor preventivo Recursos para difuso de prticas de preveno em contexto profissional e institucional

    - Instrumentos de comunicao eficazes e cleres (exemplos do fax e da mensagem electrnica) - As estruturas legislativas como suporte das opes prescritivas: Lei, Decreto-Lei, Despacho e Portaria - As circulares e os comunicados como veculos de informao institucional acerca de prticas teraputicas e

    prescritivas - Leitura, interpretao e metodologias de implementao de regulamentos relacionados com Higiene e

    Segurana no Trabalho Interpretao de textos metalngusticos e metacognitivos: dicionrio e simposium como suportes para pesquisa

    de informao que fundamenta prticas teraputicas de ndole variada Pesquisa e seleco de informao pertinente sobre as patologias do envelhecimento e cuidados de preveno

    em suportes diversificados: relatos, textos autobiogrficos, Internet, entre outros possveis O debate pblico e a dissertao crtica como veculos de opinio fundamentada acerca dos problemas que

    afectam a sade pblica universal

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 36/67

    CLC_3 Sade lngua e comunicao Carga horria 50 horas

    Contedos (Continuao) A Comunicao como elemento fundamental no processo de mudana de mentalidades e atitudes em relao preveno Conceitos-chave: preveno; Higiene e Segurana no Trabalho; comunicao inter-institucional; rede cvica; sade pblica. Informao publicitria e informao tcnica especializada sobre cuidados bsicos de sade: caractersticas e

    princpios estruturantes Prticas de Higiene e Segurana no Trabalho

    - Importncia da circulao de informao e da comunicao inter-institucional na promoo de hbitos e prticas., nomeadamente quanto legislao em vigor

    - Perfil das empresas e instituies antes e depois da implementao de cuidados de Higiene e Segurana no Trabalho: consciencializao e comunicao

    Papel e pertinncia da comunicao na construo de uma rede cvica de informao no combate e preveno de problemas de sade pblica escala global: Doenas Sexualmente Transmissveis, Obesidade, Toxicodependncia, Cardiovasculares; Diabetes; Raquitismo, patologias derivadas do envelhecimento, entre outras

    reas do Saber: Lngua Portuguesa; Lngua estrangeira; Formao Cvica; Sociologia.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 37/67

    CLC_4 Comunicao nas organizaes Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Utiliza terminologias adequadas na definio de oramentos familiares e no preenchimento de formulrios de impostos, aplicando tecnologias que facilitam clculos, preenchimentos e envios.

    y Adequa-se a modelos de organizao e gesto que valorizam o trabalho em equipa, em articulao com outros saberes especializados.

    y Compreende e aplica os princpios de funcionamento dos sistemas monetrios e financeiros, enquanto elementos de configurao cultural e comunicacional das sociedades actuais.

    y Identifica os impactos de evolues tcnicas na gesto do tempo, reconhecendo os seus efeitos nos modos de processar e transmitir informao.

    Contedos A influncia da Cultura nos modelos de organizao, oramentao e gesto financeira Conceitos-chave: cultura; arte; gesto oramental; oferta cultural; financiamento cultural; defesa patrimonial; cultura e multiculturalidade; organizao hierrquica e organizao sistmica do trabalho. Gesto da oramentao privada reservada a vivncias culturais e artsticas Oferta cultural gratuita e oferta cultural paga: distino e opo Dimenso econmica da Cultura e da Arte

    - Propsitos dos investimentos financeiros (pblicos e privados) na Arte, Cultura e Lazer - Papel das instituies no desenvolvimento de estratgias de sustentabilidade financeira das actividades

    culturais Cultura de defesa patrimonial regional, nacional e internacional: cultura e multiculturalidade Paradigmas organizacionais das empresas e instituies e suas implicaes na comunicao nas/entre as

    organizaes - Organizao hierrquica e organizao sistmica do Trabalho: vantagens e desvantagens dos dois modelos - Vectores de percepo de uma cultura do rigor: cultura de cooperao, cultura de ambio, cultura de

    participao, cultura de inovao consequncias nas necessidades e caractersticas da comunicao Vivncia egotista e em diferido, ou vivncia partilhada e em tempo real: uma opo macro-estrutural de gesto

    da comunidade global

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 38/67

    CLC_4 Comunicao nas organizaes Carga horria 50 horas

    Contedos (Continuao) Suportes lingusticos indispensveis aos processos de gesto pessoal, profissional, institucional e macro-estrutural Conceitos-chave: formulrio; declarao; artigo tcnico; folheto informativo; documentrio; texto publicitrio; requerimento; petio; acordo; tratado; hiperonmia e hiponmia; identidade e alteridade; texto de carcter autobiogrfico. Estruturas lingusticas especficas para a correcta gesto financeira privada: preenchimento de cheques,

    interpretao de extractos, construo de folhas de receitas e despesas Instrumentos de execuo oramental em contexto privado: formulrios e declaraes em suporte papel e digital Leitura, interpretao e sntese de artigos tcnicos e folhetos informativos acerca da gesto privada de bens e

    valores Recursos e estruturas de Lngua necessrios ao registo de informao em folha de clculo: hiperonmia e

    hiponmia Adequao do registo discursivo aos suportes e interlocutores em contexto profissional: carta, fax, mensagem

    electrnica, discurso oral sustentado e estruturado Papel regulador e orientador dos relatrios crticos na gesto de equipas de trabalho Importncia da escuta/visionamento para integrao de informao

    - Os textos publicitrios udio e scriptovisuais como forma de percepo do funcionamento dos sistemas financeiros

    - Documentrios especializados em movimentos financeiros nacionais e internacionais Tipologias textuais de interaco com/entre instituies, no plano cultural e financeiro: requerimento, petio,

    outros Leitura e interpretao crtica de textos com objectivos geoestratgicas: papel dos acordos e dos tratados na

    gesto da comunidade global Implicao do Eu no discurso e gesto dos vectores espcio-temporais: apresentao e defesa de pontos de

    vista, convices, ideias e ideais em textos de carcter autobiogrfico, a saber, memrias, cartas, dirios, relatos Enquadramentos informativos e comunicacionais da gesto: construo de uma rede de interaces Conceitos-chave: privacidade; sobre-endicidamento; Oramento Geral do Estado; crescimento econmico; progresso social. O exerccio do direito de privacidade Sobre-endividamento: conceito, preveno e estruturas sociais de apoio Importncia dos sistemas de informao e respectivos mecanismos de comunicao nos ambientes profissionais Oramento Geral do Estado: contemplao financeira da cultura na generalidade e na especialidade Servios pblicos de informao: objectivos culturais e limites financeiros Distino entre crescimento econmico e progresso social, com base em informao veiculada pelos mdia Adequao das estratgias de comunicao ao pblico-alvo e aos vectores espcio-temporais Estratgias de seleco de informao na sociedade contempornea

    - Massificao da iconografia e dos textos informativos - Exerccio do pensamento crtico prprio

    reas do Saber: Lngua Portuguesa; Lngua estrangeira; Geografia; Histria; Marketing; Contabilidade.

  • REFERENCIAL DE FORMAO Sada Profissional: Tcnico/a de Vitrinismo y Nvel 3 39/67

    CLC_5 Cultura, comunicao e mdia Carga horria 50 horas

    Resultados de

    Aprendizagem

    y Compreende as diferentes utilizaes da Lngua nas comunicaes rdio, adequando-as s necessidades da organizao do seu quotidiano.

    y Identifica as mais valias da sistematizao da informao disponibilizada por via electrnica em contextos socioprofissionais.

    y Reconhece os impactos dos mass media na c