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REFLEXÃO FINAL “APROVISIONAMENTO, LOGÍSTICA E GESTÃO DE STOCKS” Rui Jorge da Eira Pereira Nº 16 Página 1 Reflexão Final do Módulo “Aprovisionamento, logística e gestão de stocks”

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REFLEXÃO FINAL “APROVISIONAMENTO, LOGÍSTICA E GESTÃO DE STOCKS”

R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6

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Reflexão Final do Módulo

“Aprovisionamento, logística e gestão de stocks”

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Índice Remissivo � Capa de apresentação....................................... � Índice remissivo............................................... � Dados biográficos............................................ � Percurso académico......................................... � Percurso profissional........................................ � Perspetivas profissionais.................................. � Referencial do módulo..................................... � Crítica reflexiva............................................... � Trabalho(s) de grupo ou individual.................. � Agradecimento.................................................

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Dados biográficos

Nome: Rui Jorge da Eira Pereira Data de nascimento: 24 de maio de 1973 Situação profissional: Procurando outras oportunidades à situação que atualmente me encontro (desempregado) Carreira contributiva: (18 anos) Desde 1994 até 2012 sem interrupção no mercado de trabalho

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Percurso académico Iniciei o meu percurso académico no externato Pica-Pau, em 1979, e fiz a conclusão do 1º Ano. Os três anos seguintes foram feitos na escola pública, essa escola tem agora o nome de EB1 Professora Maria Costa. Em 1984 voltei para o colégio ICE (Instituto Ciências Educativas), onde conclui o 6º Ano. Decorria o ano de 1989 e foi-me proposto a conclusão do ensino básico em três anos com a componente profissional incluída, e que terminei com êxito em 1992 no IEFP na Póvoa de Santo Adrião. Em 2012, voltei novamente para a conclusão do ensino secundário, através do Cenfic (Centro de Formação Profissional da Industria da Construção Civil e Obras Públicas do Sul), pelo processo do RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificado de Competências), tendo esta ação decorrido entre 28 de março de 2012 e 28 de agosto de 2012.

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Percurso profissional

O meu percurso profissional começa após a conclusão do 6º Ano. Durante quase 5 anos trabalhei numa empresa que fazia perfurações de solos para obtenção de água potável. Começar a trabalhar com 13 anos era na altura uma prática muito comum entre adolescentes “não de uma forma muito legal”. Claro, que nem tudo correu pelo melhor. Com essa idade e fazendo uma retrospetiva, é a idade da parvoíce, aquele que sabe tudo e tudo o que os mais velhos “pais”, diziam era mentira. Os meus pais tomaram a decisão “correta”, e foram à procura de uma solução para a minha irreverência também própria da idade. A obtenção completa do ensino básico (9º Ano), conferiu-me o Nível II de qualificação profissional na área de Metalomecânica enquanto Serralheiro Civil e tive como nota final de curso 17 valores. Fiquei com um misto de emoções, por um lado provei que o ensino público não era o mais adequado para mim, por outro também consegui identificar-me em contexto de trabalho que seria uma pessoa útil para a sociedade.

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Em 1992, inicia-se uma nova fase da minha vida profissional. Entro para uma empresa do ramo da construção civil na área de venda por grosso, onde fui fiel de armazém e motorista de ligeiros de mercadorias. Rapidamente acumulo outras competências e após ter a carta de condução de pesados e de semirreboques de mercadorias, começo a ter outras responsabilidades. Como exigente que sou, fui adquirindo aptidão para a área dos negócios e comecei a elaborar algumas tabelas de preços e a negociar com fornecedores e clientes. Nunca tive qualquer tipo de formação por parte da entidade patronal. Os autodidata têm essa vertente, aprende com o que vê, ouve e aplica à sua maneira o melhor que sabe. Desempenhei estas competências dentro da mesma empresa, até ao seu encerramento definitivo, a 31 de maio de 2012. O despedimento por extinção do posto de trabalho, não foi fácil de assimilar. Pensamos em muitas coisas, tais como:

• O que vai acontecer a partir de agora? • O valor da indemnização? • Como, irei planear a minha estrutura financeira, passando de um ordenado de

fixo para um subsídio de desemprego com uma penalização de um terço. • O que irei fazer depois de 20 anos “18 dos quais de forma legal”, ligado a uma

só empresa, em que a vi nascer, a criei e a vi morrer? • Como transmitir essa informação à minha família, sobretudo aos mais pequenos

com idades ainda dos porquês “ 16, 13, 7 e 3 anos respetivamente”.

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Perspetivas profissionais Estando na situação de inatividade profissional, tinha diversas opções, ou continuava inativo, ou geria um negócio ou então procurava a minha valorização profissional de uma área com a qual me identificasse. Uma das áreas com a qual me identifico é a área Comercial. A área Comercial abrange o Técnico Comercial, tinha inicialmente optado por um outro curso que era o de Técnico de Vendas. Isto foi no CITEFORME, só que o curso nunca chegou a iniciar-se com a desculpa de que não havia formandos em quantidade suficiente para se poder avançar. Também me inscrevi no CECOA, e quando fui selecionado para seguir essa formação já tinha o agendamento para fazer o curso no IEFP. Optei pelo IEFP, por ser uma referência nacional e também por ser mais completo que os outros dois centros de formação. No entanto, irei agarrar esta oportunidade, esperando que num futuro próximo, possa proporcionar alguma estabilidade financeira e psicológica para mim e criando também alicerces fundamentais para a minha família.

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Referencial do módulo

Objetivos

• Estabelecer e implementar metodologias de gestão de aprovisionamentos e de logística industrial.

• Identificar e caraterizar técnicas de gestão de stocks. • Identificar as diferentes etapas da compra e estratégias de negociação

com os fornecedores. • Identificar e analisar os diferentes custos associados aos stocks e

armazenamento. • Utilizar os principais instrumentos de controlo e informação de stocks.

CONTEÚDOS

• Aprovisionamento o Papel da compra na cadeia de abastecimento o Processo de compra e respetivas etapas o Gestão de fornecedores o Aspetos qualitativos na seleção de fornecedores o Negociação e revisão de preços o Comparação entre fornecedores o Avaliação de fornecedores

• Gestão de stocks o Introdução à gestão de stocks o Noção e tipos de stocks

• Princípios da gestão de stocks o Definição e objetivos de gestão de inventário o Tipo de matérias a armazenar o Determinantes do nível ótimo de stock o Condicionantes específicas de armazenagem o Condições de mercado o Logística e planeamento o Condições de entrega

• Custos associados aos stocks o Custos operacionais associados à stockagem da mercadoria o Custos de oportunidade face a outras opções o Noção de custo operacional e de custo “afundado” o Descontos/promoções o Sobrestockagem

• Gestão da variação da procura e do nível de stocks • Benefícios esperados com a gestão de stocks

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• Controlo de existências/inventariação o Normas gerais de inventariação de bens e produtos o Determinação de consumos o Documentação utilizada nos inventários o Controlo de qualidade nos aprovisionamentos o Logística e sistemas de informação

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Crítica reflexiva Esta UFCD de 50 horas, começou pela habitual apresentação do formador. Posteriormente fizemos a nossa apresentação. O nosso formador elucidou-nos sobre alguns temas que iria abordar durante a formação dos seus módulos. A apresentação começou por histórias de vida, clube, vida profissional e académica, anedotas e risadas. Pediu-nos desculpa, mas só quando fôssemos aí por volta da quinquagésima hora de formação é que já associava o nome dos formandos à pessoa. Anedotas mais ou menos picantes, algumas muito intuitivas outras já muito conhecidas, sobre loiras, alentejanos e portuguesas. Com o ambiente criado à volta desta UFCD, houve logo uma empatia com o formador. Para este módulo realizamos dois trabalhos de grupo. No primeiro trabalho de grupo, realizado por mim e pela Susana Veladas, fizemos uma pesquisa sobre equipamentos de armazém, onde se inclui os seguintes equipamentos:

• De registo • Movimentação de cargas • Arrumação e conservação

Identificar estes equipamentos é básico em virtude de muitas vezes estarmos em constante contato com esses equipamentos. No segundo trabalho, elaborado pelo Pedro Vieira e por mim, tínhamos como tema de base a sinalética de armazém. Também nada de transcendente. Houve um ou outro sinal que despertou mais algum interesse em virtude de não ser um sinal que se veja com alguma regularidade. A pesquisa focou-se na apresentação e nas suas caraterísticas, que são:

• Sinais de perigo • Sinais de obrigação • Sinais de proibição • Sinais de informação

Foi um trabalho relativamente fácil de realizar. Gostei imenso do trabalho realizado por outro grupo "Maria João e Adolfo Monteiro", pela sua originalidade. A utilidade deste módulo é relativa, se para alguns será a primeira vez que têm um contato com a informação transmitida pelo formador, para mim, em virtude dos anos de atividade profissional, já eram uma presença constante quer a sinalização quer os registos, arrumação e a conservação dos mesmos. Para um futuro Técnico Comercial, este módulo não terá uma importância extrema, contudo reforça a cultura geral de cada um de nós.

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Trabalho(s) de grupo ou individual

MODULO: MODULO: APROVISIONAMENTO, APROVISIONAMENTO, LOGLOGÍÍSTICA E GESTÃO DE STOCKSSTICA E GESTÃO DE STOCKS

TEMA: TEMA: EQUIPAMENTOS DE EQUIPAMENTOS DE ARMAZARMAZÉÉMM

FORMADOR: FORMADOR: DR. MARCO ROMÃODR. MARCO ROMÃO

GRUPO: GRUPO: N.16 N.16 –– RUI PEREIRARUI PEREIRAN.20 N.20 –– SUSANA VELADASSUSANA VELADAS

Equipamentos de Registo

• Computadores

Computador é uma máquina capaz de variados tipos de

tratamento automático de informações ou

processamento de dados.

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Equipamentos de Registo

• Impressoras

Uma impressora é um periférico que, quando conectado a um computador tem

a função de dispositivo de saída

Equipamentos de Registo

• Scanner

scanner um periférico de entrada

responsável, um processo inverso ao

da impressora.

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Equipamentos de Registo

• Software de gestão comercial

Gestão de stocks é uma área da administração das empresas, pois o

desempenho nesta área tem reflexos imediatos

nos resultados comerciais e financeiros da empresa.

Equipamentos de movimentação de cargas

• Empilhadores

Um empilhador é uma máquina usada

principalmente para carregar e descarregar

mercadorias em paletes.

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Equipamentos de movimentação de cargas

• Porta paletes

Porta paletes é um equipamento utilizado para movimentação

de paletes.

Equipamentos de movimentação de cargas

• Tapetes rolantes

tapete rolante é um transporte de baixa

velocidade usada para a locomoção de pessoas e/ou objectos de forma horizontal ou inclinada.

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Equipamentos de movimentação de cargas

• Monta cargas

Pequeno elevador utilizado em algumas

casas para movimentar mercadorias

Equipamentos de arrumação e conservação

• Racks

Sistemas de armazenagem são

conjuntos de equipamentos que

servem para arrumar, de forma conveniente

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Equipamentos de arrumação e conservação

• Prateleiras

Tábua disposta horizontalmente, na

qual se colocam objetos.

Cada uma das tábuas internas e horizontais

de uma estante ou armário.

Equipamentos de arrumação e conservação

• Gôndolas

Destaque em acomodação e

exposição de seus produtos, com uma forte estrutura sem perder a estética.

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Equipamentos de arrumação e

conservação

• Caixas / Caixotes

Caixa para transporte de mercadorias

Equipamentos de arrumação e conservação

• Silos

Grande depósito, em forma de cilindro, feito

de metal ou de cimento e destinado a

armazenar cereais, forragem etc., que se carrega por cima e se descarrega por baixo.

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Equipamentos de arrumação e conservação

• Cubas

Vasilha grande que serve para vários

usos industriais ou domésticos.

Equipamentos de arrumação e conservação

• Grades

Armação de barras paralelas

ou cruzadas, usada para vedar, dividir ou cercar

algum lugar.

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Equipamentos de arrumação e conservação

• Armários

Móvel em forma de caixa alta, com

prateleiras, que serve para guardar

Equipamentos de arrumação e conservação

• Gavetas

Caixa embutida num móvel (armário, mesa, cômoda etc.) e que se

puxa e empurra.

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Equipamentos de arrumação e conservação

• Contentores

É um recipiente de metal de

grandes dimensões

destinadas ao acondicionamento e transporte de carga em navios

ou comboios

Equipamentos de arrumação e conservação

• Paletes

Plataforma de madeira sobre a qual se põe a carga empilhada a fim de ser transportada em

grandes blocos.

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Módulo - Aprovisionamento, logística e gestão de

stocks

Tema – Sinalética de armazém

Formador – Marco Romão

Trabalho elaborado por:

Pedro Vieira Nº 15

Rui Pereira Nº 16

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Características dos Sinais de Perigo

• Os sinais inseridos nesta categoria visam advertir para uma situação, objecto ou acção susceptível de originar dano ou lesão pessoal e/ou n a s i n s t a l a ç õ e s ;

• Os sinais de perigo devem possuir as segu in tes característ icas:

�F o r m a t r i a n g u l a r ;

�Pictograma negro sobre fundo amarelo, margem negra (a cor amarela deve cobrir pelo menos 50% da superf íc ie da placa).

Perigo – Substâncias Inflamáveis

• Este sinal alerta para existência de substâncias inflamáveis, devem ser colocados em armazéns, armários e/ou reservatórios onde sejam a r m a z e n a d a s s u b s t â n c i a s i n f l a m á v e i s .

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Perigo – Substâncias Explosivas

• Este sinal alerta para a existência de substâncias explosivas, deve ser colocado em armazéns, armários e / o u l o c a i s o n d e s e j a m armazenadas substâncias ou misturas explosivas, ou ainda possuam atmosferas explosivas.

Perigo – Substâncias Tóxicas

• Este sinal adverte para a existência de substâncias perigosas para a saúde, num determinado local. Sempre que num local sejam armazenadas ou manuseadas substâncias tóxicas que possam colocar em risco a saúde dos ocupantes desse local ou que exista na atmosfera concentrações consideráveis deste produtos, este s i n a l d e ve e s t a r p r e s e n t e .

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Perigo – Substâncias Corrosivas

• Este sinal adverte para a presença de substâncias corrosivas, tais como ácido e bases, deve figurar nos armários ou na embalagem do produto e também nas portas de acesso aos locais de trabalho onde estas substâncias são utilizadas.

Perigo – Substâncias Radioactivas

• Este sinal deve estar sempre presente em fontes de radiação ionizantes, bem como nas zonas controladas e vigiadas onde existe a p r o b a b i l i d a d e d e s e ultrapassarem determinados limites de dose para os trabalhadores p r o f i ss io n a lmen te e xp os tos .

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Perigo – Substâncias Nocivas ou Irritantes

• Este sinal adverte para a presença de substâncias nocivas, que quando inaladas, ingeridas ou absorvidas através da pele podem causar a morte ou risco de afecções agudas ou crónicas. Deve f igurar nos armários ou na embalagem do produto e também nas portas de acesso aos locais de trabalho onde estas substâncias são utilizadas.

Perigo – Cargas Suspensas

• Este sinal Adverte a existência de cargas suspensas e deve ser colocado em locais onde exista r isco de queda de materiais.

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Perigo – Veículos de Movimentação de Cargas

• Este sinal adverte para a circulação de veículos de movimentação de cargas, devendo ser utilizado nos locais, especialmente naqueles em que a visibilidade é reduzida, onde circulem veículos de movimentação de cargas. Este sinal aplica-se a todos os veículos utilizados para a movimentação de cargas, com ou s e m m o t o r .

Perigo de Electrocussão

• Este sinal adverte para o perigo de electrocussão, devendo ser afixado nos locais onde existam factores de risco para os trabalhadores, por contacto directo ou indirecto com a e n e r g i a e l é c t r i c a .

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Perigos vários

• Quando não existe sinalização mais adequada ao perigo existente deve ser utilizado este tipo de sinal.

• Deve estar associado a uma placa identificativa e descritiva do perigo, para tornar mais fácil a percepção d o p e r i g o e m c a u s a .

Perigo – Raios Laser

• Este sinal adverte para existência ou utilização de raios laser num determinado local, devendo estar presente em todas as fontes de raios laser, bem como nos locais e seus acessos onde estas radiações s ã o u t i l i z a d a s .

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Perigo – Substâncias comburentes

• Sempre que num determinado local existam substâncias comburentes deve ser afixado este sinal. São exemplos destes locais, depósitos de substâncias comburentes, armazéns de produtos químicos onde existam substâncias com estas características, laboratórios ou locais onde estas substâncias s ã o m a n i p u l a d a s .

• Este sinal poderá estar associado a o r ó t u l o d o p r o d u t o .

Perigo – Radiações não-ionizantes

• Este sinal deverá ser colocado em qualquer local onde existam radiações não- ion izantes ou componentes de equipamentos onde estas radiações estejam presentes, que possam constituir per igo de expos ição para o i n d i v í d u o .

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Perigo – Forte campo electromagnético

• Este sinal deve estar colocado em locais de trabalho sujeitos onde existe exposição a fortes campos elec t romagnét icos, ta is como centrais eléctricas, subestações e postos de transformação de elevada potência. Deverá ser afixado no acesso ao local e no seu interior.

Perigo – Tropeçamento

• Este sinal deve ser colocado em l o c a i s q u e d e v i d o à s características do piso (saliências, sulcos desníveis, etcI) possam originar situações de tropeçamentoe/ou queda, permitindo alertar os diversos ocupantes do local para o perigo a que estão expostos.

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Perigo – Queda com Desnível

• Alerta para a probabilidade de ocorrência de acidentes, por queda, devido à existência de desníveis.

• Esta s ina l i zação deve es tar presente em locais que devido ao seu funcionamento não podem comportar guarda-corpos ou outro t i p o d e b a r r e i r a s .

Perigo – Baixas Temperaturas

• Sempre que os locais onde se exerçam f un ç õe s s e e n c on t r e m a b a i x as temperaturas deve ser afixado este sinal.

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Perigo – Risco Biológico

• Sempre que exista contacto com organismos vivos, nomeadamente animais, ou detritos de organismos vivos deve ser colocado este sinal.

Características dos Sinais de Proibição

• Os sinais de proibição devem p o s s u i r a s s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s :

• F o r m a c i r c u l a r ;• Pictograma negro sobre fundo

branco, margem e faixa (diagonal descendente da esquerda para a direita, ao longo do pictograma, a 45º em relação à horizontal) vermelhas (a cor vermelha deve c o b r i r p e l o m e n o s 3 5 % d a s u p e r f í c i e d a p l a c a ) .

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Proibição de fumar

• Este sinal deve ser colocado em locais onde se pretenda impedir de fumar, devido a diversos factores.

Proibição de fazer lume e de fumar

• Este sinal deve ser colocado em locais onde se pretenda evitar a p rese nça de chamas nuas .

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Passagem proibida a peões

• Deve ser colocado sempre que se pretenda evitar a passagem de peões num determinado local, p o d e s e r u t i l i z a d o .

Proibição de apagar com água

• Deve ser utilizado sempre que seja interdita a utilização de água como a g e n t e e x t i n t o r .

• Nas imediações deste local devem ser colocados agentes extintores a l t e r n a t i v o s .

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Proibição Água não potável

• Este sinal deve ser colocado em todos os locais onde exista água i m p r ó p r i a p a r a c o n s u m o .

Proibida a entrada a pessoas não autorizadas

• Este sinal deve ser colocado em locais cujo acesso só pode ser facultado a d e t e r m i n a d a s p e s s o a s .

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Passagem Proibida a veículos de Movimento de

cargas

• Este sinal deve ser colocado em locais onde se pretende impedir a entrada de veículos transportadores de cargas. Deve ser afixado junto dos acessos aos respectivos locais que se pretendem i n t e r d i t a r .

Não Tocar

• Deve ser colocado junto de materiais ou equipamentos sensíveis ao toque podendo alterar a sua qualidade e/ou c o n s t i t u a m p e r i g o .

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Características dos sinais de Obrigação

• Os sinais de obrigação devem p o s s u i r a s s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s :

• F o r m a c i r c u l a r ;

• Pictograma branco sobre fundo azul, (a cor azul deve cobrir pelo menos 50% da superfície da p l a c a ) .

Protecção Obrigatória dos olhos

• Sempre que existam situações de risco que possam criar lesões oculares e não ex i s tam s is temas de p ro tecção colectiva eficazes, deve ser colocado este sinal. Consideram-se situações com capacidade de gerar lesão ocular.

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Protecção Obrigatória da cabeça

• Em locais de trabalho nos quais os ocupantes se encontram expostos à queda de objectos ou exista a manobra de cargas suspensas e as protecções co lect ivas se mostrem ineficazes, deve ser c o l o c a d o e s t e s i n a l .

Protecção Obrigatória dos ouvidos

• Este sinal impõe a util ização o b r i g a t ó r i a d e p ro t e c t o r e s auriculares. Deve estar afixado nos acessos a um local ruidoso ou no próprio local junto das fontes e m i s s o r a s d e r u í d o .

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Protecção Obrigatória das vias respiratórias

• Este sinal impõe a utilização obrigatória de equipamentos de protecção individual das vias respiratórias, devendo ser colocado em locais com excesso de gases, vapores, fumos e neblinas tóxicas, que possam constituir perigo se inalados e os dispositivos de protecção existentes não possibilitem a eliminação a d e q u a d a d e s t e s c o m p o s t o s .

Protecção Obrigatória dos pés

• Este sinal deve ser util izado sempre que seja obrigatório a u t i l i z a ç ã o d e c a l ç a d o d e protecção, tendo em consideração as cond ic ionantes do local .

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Protecção Obrigatória das mãos

• Sempre que as tarefas a levar a efeito num determinado local o b r i g u e m a u t i l i z a ç ã o d e equipamentos de pro tecção individual das mãos (luvas) énecessário proceder à colocação d e s t e s i n a l .

Protecção Obrigatória do corpo

• E s t a s i n a l i z a ç ã o i m p õ e a u t i l i z a çã o d e ve s t u á r io d e protecção do corpo e deve ser u t i l i z a d a s e mp r e q u e s e j a necessário utilizar vestuário de p r o t e c ç ã o , p o r e x i s t i r a poss ib i l idade de ocor rerem agressões mecânicas, químicas, térmicas, radioactivas e dos raios infravermelhos, bem como das projecções de metais em fusão.

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Protecção Obrigatória do Rosto

• Este sinal deve ser colocado sempre que o trabalho a realizar ou o local onde o indivíduo se encont ra envo lva r i scos de projecção de partículas para o ros to com probab i l idade de originar lesões e os dispositivos de protecção existentes não garantam um nível de segurança adequado.

Protecção Individual Obrigatória Contra

Quedas

• Este sinal deve estar presente em locais de trabalho onde exista risco de queda em altura e apenas seja possível ut i l izar, como m e d i d a d e p r o t e c ç ã o , equ ipamentos de pro tecção individual, tais como cintos de s e g u r a n ç a , a r n e s e s , e t cI

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Passagem Obrigatória para Peões

• Este sinal deverá estar colocado junto de vias de circulação que permitam uma passagem segura d e p e s s o a s .

Obrigações Várias

• Deve ser utilizado sempre que se pretenda impor um determinado comportamento para o qual não e x i s t e s i n a l e s p e c í f i c o .

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Características

• Os sinais incluídos nesta categoria visam indicar, em caso de perigo, as saídas da emergência, o caminho para o posto de s o c o r r o o u l o c a l o n d e e x i s t e m d i s p o s i t i v o s d e s a l v a ç ã o .

• O s s ina i s de s a lvamen to ou de emergência devem possuir as seguintes c a r a c t e r í s t i c a s :

» F o r m a r e c t a n g u l a r o u q u a d r a d a .

» Pictograma branco sobre fundo verde (a cor verde deve cobrir pelo menos 50% da superf ície da placa).

Primeiros Socorros

• Este dispositivo deve estar a s ina l izar os loca is onde se e n c o n t r a m a s p e s s o a s o u equipamentos para prestação de p r i m e i r o s s o c o r r o s .

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Maca

• S i n a l i z a o l o c a l o n d e h a b i t u a l m e n t e s e e n c o n t r a guardada a maca para transporte d e p e s s o a s .

Telefone para Salvamento

• Este dispositivo sinaliza o local onde se encontra o telefone que deve ser utilizado para salvamento d e o c u p a n t e s .

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Duche de Emergência

• Sinaliza o local onde se encontra o c h u v e i r o d e e m e r g ê n c i a .

Lava-olhos

• Sempre que exis ta r isco de projecção de líquidos corrosivos para os olhos, deve existir um d i s p o s i t i v o l a v a - o l h o s , convenientemente sinalizado com e s t e s i n a l .

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Indicação da direcção a seguir

• Es tes s i n a i s en co n t r am-s e normalmente associados a sinais de emergênc ia, indicando a direcção e sentido em que se encontram os equipamentos s i n a l i z a d o s .

Indicação da Direcção de uma saída de Emergência

• E s t e s s i n a i s e n c o n t r a m - s e colocados ao longo dos caminhos de evacuação e nas saídas de emergência, permitindo indicar a d i recção das v ias /saídas de emergência, de modo a garantir a evacuação rápida e segura de um d e t e r m i n a d o l o c a l .

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Características

• Os sinais inseridos nesta categoria visam ind ica r , em caso de incênd io, a local ização dos equipamentos de combate a incêndio à disposição do u t i l i z a d o r .

• Os sinais relativos ao material de combate a incêndios devem possuir as s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s :

» F o r m a r e c t a n gu la r o u q u a d r a d a ;

» Pictograma branco sobre fundo vermelho, (a cor vermelha deve cobrir pelo menos 50% da superfície da p l a c a ) .

Carretel

• Indica o local onde se encontra as bocas-de-incêndio armadas tipo c a r r e t e l .

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Escada

Telefone de emergência

• Este dístico assinala o local onde se encontra o telefone dos serviços de e m e r g ê n c i a .

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Extintor

• Este sinal permite identificar a localização dos extintores

Indicação da direcção a seguir

• Estes sinais encontram-se normalmente associados aos sinais relativos a material de combate a incêndio, indicando a direcção e sentido em que se encontram os equipamentos sinalizados.

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Aprovisionamento

• É comprar as quantidades necessárias para responder aos consumos ou solici-tações externas da organização, no momento oportuno, ao melhor preço pos-sível;

Armazém

• É o local físico onde são arrumados e conservados/preservados os stocks;

Stocks

• É a quantidade de um dado artigo que existe em armazém num dado momen-to;

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Classificação dos stocks quanto à natureza

Matérias-primas

• Materiais que são adquiridos para serem transformados durante o processo

produtivo com o intuito de gerar outros bens em estágio de serem consumidos;

Mercadorias

• Artigos que são adquiridos para serem revendidos, com lucro, sem serem trans-formados;

MATÉRIAS-PRIMAS

FERRAMENTAS E UTENSILÍOS

DESPERDICIOS, RESIDUOS E REFUGOS

PRODUTOS EM VIAS DE FABRICO

PRODUTOS ACABADOS

MERCADORIAS

CLASSIFICAÇÃO DOS STOCKS QUANTO À SUA

NATUREZA

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Produtos acabados

• Produtos fabricados, obtidos a partir da transformação de matérias-primas, aptos a serem consumidos;

Produtos em vias de fabrico

• Produção inacabada, que no entanto tem de ser contabilisticamente valorizada por incorporar materiais e horas de mão-de-obra já aplicada;

Ferramentas e utensílios

• Pequenos instrumentos de utilização individual, manipuladas durante o normal exercício das atividades económicas operacionais da empresa com o intuito de facilitarem a realização de tarefas;

Desperdícios e resíduos

• Sobras de produção que não têm préstimo para os mesmos fins a que inicialmen-te se destinavam para a sua reduzida dimensão;

Refugos

• Produção defeituosa que por não cumprir os níveis de qualidade exigíveis, é vendida por valores significativamente menores a título de produção irregular;

Os stocks

• Razões de constituição de um stock: � Para fazer face aos consumos internos ou às solicitações externos das

organizações; � Visa evitar a rotura e os custos que lhe estariam associados; � Visa a evitar a penúria; � Precaver contra o corte do normal funcionamento das infra-estruturas

de abastecimento, devido a convulsões sociais ou militares ou devido a cataclismos naturais;

� Aproveitar descontos ou promoções; � Especulação,

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O circuito económico

• A logística engloba o transporte mais a armazenagem

PRODUTOR

TRANSPORTADOR

GROSSISTA

TRANSPORTADOR

RETALHISTA

C O N S U M I D O R E S

Produz bens para satisfazer

necessidades das famílias ou de outras empresas

ou agentes institucionais

Compra quantidades significativas

aos produtores, armazenam os bens e

vendem-nos aos

retalhistas em

quantidades menores

Compra quantidades menores aos grossistas e vendem à unidade aos consumidores

Transporta os bens entre dois elos distintos do circuito económico

Consomem bens e serviços para satisfazer

as suas necessidades

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O circuito económico

• Circuito real

ESTADO

EMPRESAS

Mão-de-obra

Mão-de-obra

Bens e serviços

Bens e serviços

FAMÍLIAS

Serviços Essenciais Educação, Saúde, Justiça, Segurança,

Defesa, Etc.

Serviços Essenciais Educação, Saúde, Justiça, Segurança,

Defesa, Etc.

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• Circuito financeiro

ESTADO

EMPRESAS

Pagamento dos Bens e Serviços

Impostos

Impostos

Salários, Rendas, Juros, Lucros

FAMÍLIAS

Salários, Rendas, Juros, Prestações Sociais

Pagamento de Bens e Serviços + Subsídios (Incentivos)

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Tipos de rendimento Salários, Vencimentos Remuneração de trabalho

Rendas Remuneração do factor propriedade

Juros Remuneração do facto capital

Lucros Remuneração do investimento produtivo

Atividade Logística

• Conjunto de atividades que incluem o transporte e a armazenagem de mercado-rias, integrando as operações de carga e descarga, receção e expedição, Picking e Packing, arrumação e conservação de mercadorias;

Receção de mercadorias

• Conjunto de operações que visam preparar a chegada das mercadorias, apoiar a descarga das mesmas, conferir e verificar quantitativa e qualitativamente o esta-do das embalagens, transferir os volumes para armazém e proceder aos registos de entrada correspondente;

Cuidados a ter na receção

• Marcar, com a devida antecedência, um dia, uma hora e uma porta de cais para descarga;

• À chegada, identificar o veículo, o responsável pelo transporte e proveniência da carga;

• Encaminhar o veículo para o local de descarga que lhe foi atribuído. • Verificar a integridade do selo da carga e dos volumes; • Confrontar a nossa nota de encomenda com a guia de remessa que acompanha a

ARMAZÉM

ARMAZENAGEM

FORNECEDOR

Descargas Cargas

Clientes

Receção Expedição

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mercadoria; • Apoiar as operações de descarga, • Proceder à verificação quantitativa e qualitativa da mercadoria, confrontando a

contagem e verificação física das embalagens com a informação constante da guia de remessa;

• Verificar o estado de conservação das embalagens; • Proceder à devolução da mercadoria não conforme, acompanhada de guia de

remessa, ficando com uma via devidamente assinada pelo responsável pelo transporte;

• Encaminhar a mercadoria para armazém; • Proceder ao registo de entrada; • Verificar, identificar e acondicionar os artigos; • Encaminhar os volumes para as seções de arrumação respetivas;

Armazenagem

• Conjunto das operações que visam a arrumação e a conservação dos artigos, nos locais que lhe estão reservados, até ao momento da sua utilização ou consu-mo;

Localização dos armazéns

• Fora das localidades, para não provocar engarrafamentos; • Junto a uma entrada para a autoestrada, para encurtar tempo de expedição e ou

receção de mercadorias; • Preferencialmente numa zona industrial ou comercial para partilha de infrastru-

turas; • Ter bons acessos (pelo menos uma via em cada sentido), para facilitar o trânsito

de veículos;

Caraterísticas dos armazéns

• Devem ter pelo menos 5 metros de pé direito; • As janelas devem de ficar posicionadas ao nível da cobertura; • As estantes devem ser dispostas longitudinalmente a partir da porta; • Deve evitar ter traves e pilares no seu interior, para não dificultar o trânsito de

veículos de movimentação de cargas; • O piso deve ser antiderrapante; • As portas dos cais de carga/descarga devem de estar levantadas cerca de 90cm

acima do nível do solo para facilitar as operações de carga e descarga; • As instalações de água, luz, telefones, devem passar por dentro das paredes para

minimizar os riscos; • Os corredores de circulação entre packs devem permitir que um empilhador con-

siga dar uma volta de 360º;

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• O plano de emergência, bem como os equipamentos de (deteção) e combate a incêndios devem estar devidamente sinalizados;

• Os perigos/riscos, as proibições e o uso obrigatório de equipamentos de proteção individual qual devem estar bem sinalizados;

• As zonas devem estar devidamente identificadas, com recurso a cores, letra ou números;

• O armazém deve ter condições ambientais (temperatura, humidade e luminosi-dade), adequadas aos artigos que nele se encontram depositados;

• Deve ter um parque de estacionamento adequado ao volume de tráfego que habi-tualmente assegura;

Equipamentos de armazém

• Equipamentos de registo: � Computador; � Impressoras; � Scanner/scanner manual (pistola); � Software de gestão comercial (Gestão de stocks e de faturação);

• Equipamentos de movimentação de cargas: � Empilhadora; � Porta paletes; � Tapete rolante; � Monta-cargas;

• Equipamentos de arrumação e conservação: � Racks; � Estantes; � Prateleiras; � Gôndolas; � Caixas/caixotes; � Silos; � Cubas; � Grades; � Armários; � Gavetas; � Contentores; � Paletes;

Cuidados a ter na armazenagem

• Os objetos mais pesados e volumosos devem ser arrumados junto ao solo; • Os artigos mais frágeis e facilmente perecíveis devem ser arrumados por cima;

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• Os artigos com menor prazo de validade devem ser puxados para a frente e os que têm um prazo de validade mais alargado devem ser arrumados atrás;

• Deve-se evitar manipular excessivamente os artigos para minimizar os riscos de quebra ou perda;

• Os artigos mais pequenos devem ser arrumados em caixas ou gavetas; • Os líquidos, farinhas ou granulados devem ser arrumados em silos ou cubas; • Os artigos tubulares devem ser arrumados em grades; • Os volumes devem ser arrumados de acordo com as instruções (sentido, unida-

des, sobrepostas, humidade, temperatura, etc.), constantes na embalagem; • O armazém deve ser higienizado periodicamente; • Os artigos mais pesados e volumosos devem ser movimentados sempre com o

apoio de veículos de movimentação de cargas; • Os artigos mais valiosos (metais ou pedras preciosas, obras de arte, peças de

coleção), e os artigos perigosos (explosivos, químicos, armas), devem ser guar-dados em cofres e a sua arrumação deve seguir as regras definidas pela segura-dora que cobre o risco associado;

Aprovisionamento

• Politicas de aprovisionamento: � Aprovisionamento periódico; � Aprovisionamento por ponto de encomenda; � Aprovisionamento misto

• Aprovisionamento periódico – As encomendas fazem-se periodicamente

(semanalmente, quinzenalmente, mensalmente), sempre com a mesma periodici-dade. Quando se está próximo de chegar à data de nova encomenda, verificam-se os níveis de stocks e anotam-se as faltas. A quantidade encomendada varia de período para período, refletindo a sazonalidade dos consumos, mas a periodici-dade é sempre a mesma;

• Aprovisionamento por ponto de venda – Fixam-se stocks de segurança e

medem-se assiduamente os stocks. Quando um artigo atinge um stock de segu-rança, atinge o ponto de encomenda e está então no momento de proceder a nova encomenda. A periodicidade com que a encomenda é feita varia mas a quantida-de encomendada é sempre a mesma, sendo uma quantidade calculada em função da otimização do custo do transporte. Hoje em dia, as aplicações de gestão de stocks dão-nos mensagens de alerta sempre que um stock de segurança é atingi-do. Antigamente utilizava-se com alguma frequencia o método das 2 caixas. Compram-se 2 caixas de um dado artigo, quando se consumia integralmente a primeira caixa, abria-se a segunda caixa e efetivava-se nova encomenda,

• Aprovisionamento misto – O método misto tenta reunir as vantagens de cada

um dos métodos anteriores, minimizando por outro lado as desvantagens de cada um. Assim, as encomendas são realizadas periodicamente mas se alguns dos artigos atingir o stock de segurança antes da data da próxima encomenda, então

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essa encomenda será antecipada, encomendando-se então o artigo em falta e analisando-se e encomendando-se também as faltas de outros artigos;

Custos de aprovisionamento

• Custo de efetivação da encomenda: � Custo de realizar uma encomenda; � Custo do papel, da tinta, do envelope, do selo postal, do tempo dispendi-

do na realização da encomenda, das comunicações telefónicas, dos servi-ços afetos à seção de encomendas, dos consumos de água, luz e telefones desses serviços, das rendas e seguros desses serviços, dos encargos com a segurança social e seguro de acidentes de trabalho das pessoas afetas à função, etc;

• Custo de manutenção de stock:

� Custo de manutenção do stock (ou custo de imobilização do stock); � Custo associado ao espaço que o stock ocupa. Os artigos que estão para-

dos no armazém não estão a ser rentabilizados e ocupam espaço; � Custo associado às rendas e seguro do espaço, limpeza e segurança do

armazém, vencimentos e encargos das operações de armazém, água, luz e telefones do armazém, etc;

• Custo de rutura do stock:

� Custo associado ao risco de não possuir as quantidades necessárias em stock e assim consentir que o stock entre em rutura, com o custo associa-do às vendas que não se concretizam aos recursos que o mesmo não sen-do utilizados implica custos (trabalhadores que estão parados, custos associados às instalações);

Picking & Packing

• Picking – Conjunto de operações que visam recolher os artigos dos seus locais de armazenagem, de acordo com os pedidos dos clientes, com o intuito de os transportar para os locais de acondicionamento, com vista ao seu embalamento para expedição;

• Pincking discreto – Cada operador satisfaz o pedido de um único cliente, per-

correndo todo o armazém até completar a lista de pedidos desse cliente;

• Picking por zona – Cada operador satisfaz vários pedidos de clientes diferentes mas na sua zona. O armazém fica com uma zona. Este tipo de Picking é mais rápido que o anterior mas origina mais erros;

• Packing – Embalamento, acondicionamento e paletização dos artigos com vista

a serem preparados para expedição;

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Expedição de mercadorias Conjunto de operações que visam a conferência, acondicionamento e preparação da mercadoria a ser carregada com vista a seguir rumo, para satisfazer os pedidos dos clientes;

• Expedição monodestino – Para um único cliente (todos os artigos transportados têm o mesmo destino);

• Expedição polidestino (multidestino) – Os artigos transportados vão ser entre-gues a clientes distintos ao longo de um dado percurso;

Cuidados a ter na expedição de mercadorias

• Definir previamente o percurso; • Conferir a mercadoria; • Embalar, acondicionar e paletizar devidamente as mercadorias; • Os primeiros volumes a entrar serão os últimos a sair (esta regra é particular-

mente importante nas entregas multidestino; • Os volumes devem de estar devidamente identificados e aconpanhados da

documentação que lhes diz respeito; • A carga deve estar uniformemente distribuída, à frente e atrás, à direita e à

esquerda, para não comprometer a estabilidade da viatura durante a viagem; • Os volumes mais pesados e espaçosos devem ficar por baixo; • Os artigos mais frágeis devem ficar por cima; • Os volumes devem estar devidamente selados; • A documentação relativa à mercadoria e ao transporte deve ser preparada e emi-

tida com a necessária antecedência; • A viatura deve ser pesada depois de carregada; • Os artigos perecíveis requerem condições especiais de acondicionamento e

transporte (ex: transporte de carne, peixe, etc.); • Os artigos/substâncias perigosas requerem condições especiais de acondiciona-

mento e transporte (ex: transporte de combustíveis, ácidos, explosivos, etc.); • Os artigos valiosos requerem cuidados especiais de acondicionamento, transpor-

te e segurança (ex: transporte de valores, obras de arte, metais ou pedras precio-sas).

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Agradecimento Ao formador Marco Romão, pelo seu à-vontade como transmite e disponibiliza a sua informação. Também como anima e contagia o grupo em torno desta UFCD.