21
Nesta edição Notícias Atividades do Agrupamento Cursos Profissionais Desporto Escolar Aguarelas do Tempo Atividades do Agrupamento Curso Vocacional Educação para a saúde Acontece na Biblioteca Clube de Saberes e Sabores Clube Descoberta Oficina do Ambiente Cineclube Deco Jovem Inauguração do Centro Escolar de S. João Dia Mundial da Alimentação

Reflexos 47

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal do Agrupamento de Escolas de Caldas de Vizela

Citation preview

Page 1: Reflexos 47

Nes

ta e

diçã

o

• Notícias• AtividadesdoAgrupamento• CursosProfissionais• DesportoEscolar• AguarelasdoTempo• AtividadesdoAgrupamento• CursoVocacional

• Educaçãoparaasaúde• AcontecenaBiblioteca• ClubedeSabereseSabores• ClubeDescoberta• OficinadoAmbiente• Cineclube• DecoJovem

Inauguração do Centro Escolar de S. João

Dia Mundial da Alimentação

Page 2: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |2 | reflexos | janeiro 2014 | 3notíciasdoagrupamentonotíciasdoagrupamento

O Centro Escolar de S. João (EB Enxertos) escola veste as cores do ambiente.

Associados, à sua defesa, criamos a “Patrulha da Energia”.É um modo de organização, através do qual, a gente pequena

aprende a poupar, a gerir e a pensar no dia de amanhã.Uma disciplina perfeita!As situações “levadas da breca” são penalizadas com cartão

vermelho.Excelente trabalho! Fiquem atentos, as nossas patrulhas an-

dam por aí...

Para comemorar o dia das Bibliotecas Escolares, no dia 28 de outubro, recebemos a escritora Palmira Martins. Concluiu o cur-so do Magistério Primário em 1973 e a Licenciatura em Ensino - 1º CEB, em 2000.

Escreve para a Infância desde 2009. Desde criança que sen-te uma atração especial por livros. Fazendo parte de uma famí-lia numerosa, onde para estudar já exigia muitos sacrifícios aos seus progenitores, os únicos livros que tinha em casa eram os compêndios escolares. Compensava essa falta com a frequên-cia assídua à carrinha da “Biblioteca Itinerante da Gulbenkian” que, à época, passava na aldeia. Outra forma de conseguir ler as histórias que a encantavam era, de longe a longe, juntar os 60 centavos necessários para adquirir um livro de bolso da coleção formiguinha, da Majora.

Foi por esse meio que tomou contacto e se encantou com o mundo mágico das fadas, princesas, reis e rainhas, bruxas, anões ou gigantes desse mundo mágico da literatura infanto-juvenil. Encantou com o “Grilinho Tenor” e a “Lagarta Serafina”. Adora-mos! Obrigada!

“De Barriguinha Cheia”Durante o mês de Outubro o Centro Escolar de S. João (EB En-

xertos) e Rotary Kids Vizela dinamizaram a campanha “De Barri-guinha Cheia”, que beneficiou o PAV (Plano Alimentar de Vizela).

Foi nosso objetivo promover ativamente esta ação de respon-sabilidade social, integrando de forma voluntária preocupações sociais, e contribuindo assim, para um espírito solidário e uma sociedade mais justa.

A nossa campanha foi um sucesso! Aos que nos ajudaram a dar vida a este projeto, o nosso muito,

muito obrigada.Uma criança “De Barriguinha Cheia” não morre de fome.“Ninguém é tão pobre, que não possa ajudar, nem tão rico, que

não necessite de ajuda.”

No dia 11 de Novembro, comemorou-se o S. Martinho no Cen-tro Escolar de S. João (EB Enxertos).

A festa começou logo pela manhã, com um programa cheiinho de surpresas, onde não faltaram canções, danças, provérbios, adivinhas e, como manda a tradição, a dramatização da famosa lenda de S. Martinho, o episódio mais conhecido do milagroso cavaleiro, aquele em que partilha a sua capa com um mendigo e trouxe o verão aos dias cinzentos de outono.

À tarde, algo de mágico aconteceu, fizemos uma fogueira onde assamos algumas castanhas, participamos em jogos tradicionais e enfarruscamo-nos uns aos outros.Cinco estrelas!

No dia 11 de setembro, foi inaugurado o Centro Escolar de S. João (EB Enxertos). O edifício totalmente remodelado e irreco-nhecível abriu portas para uma cerimónia solene.

Para todos os amigos que partilharam connosco este momento, o nosso muito obrigado. Obrigada pela vossa presença, pelo vosso sorriso, pela vossa gentileza, pe-los vossos elogios…

Temos um caminho a percorrer… mas só fará sentido com a vossa luz. Contamos con-vosco!

Palestra “Dentinho de Leite”No dia 5 de dezembro o médico dentista Simão Pedro Pacheco

esteve no Centro Escolar de S. João para a palestra “Dentinho de Leite”.

O debate foi protagonizado juntamente com os alunos do 2ºC e serviu para dar a conhecer aos mais pequenos todos os cuidados que estes devem ter com os seus dentes e, sobretudo, para des-mistificar o medo do dentista. Numa nota enviada para a Comu-nicação Social, lê-se que “o cuidado com a dentição é sinónimo de um sorriso lindo e saudável” e que “os dentes de leite servem como guia para a fixação correta da dentição permanente além de auxiliar a mastigação e o desenvolvimento da fala”.

CENTRO ESCOLAR DE S. JOÃOEscolaBásicadosEnxertosInauguraçãodoCentroEscolardeS.João

Dia de S. Martinho

A equipa que participou na campanha Barriguinha Cheia

Alunos do 2º C com o Dr. Simão Pedro Pacheco

Presidente da Câmara Municipal e Diretor do Agrupamento descerram a lápide comemorativa

Perspetivas da inauguração

Escritora Palmira Martins visitou a nossa escola

Patrulha da Energia

Page 3: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |4 | reflexos | janeiro 2014 | 5notíciasdoagrupamento notíciasdoagrupamento

O jogador da equipa B do Futebol Clube do Porto e represen-tante de Portugal na seleção, Tó Zé Carvalho, teve conhecimen-to através de familiares do problema que estava a afetar o aluno Rafael da escola do Monte. Na altura estava em Israel ao serviço da seleção, mas logo que regressou mostrou-se bastante sensibi-lizado e quis oferecer pessoalmente uma camisola autografada ao menino.

Assim foi, no passado dia vinte e dois de novembro, o Rafael foi surpreendido com uma visita muito especial. O Tó Zé deslocou-se a Vizela acompanhado pela sua namorada e visitou o Rafael. Não há palavras para descrever a emoção e alegria estampadas no rosto do menino. Também o Tó Zé ficou bastante emocionado e feliz por ter contribuído para este momento de felicidade.

Este jogador teve um gesto digno de louvor, mostrou que para além de ótimo profissional é um excelente ser humano.

Dora Carvalho- EB Lagoas

Escola Básica e Jardim de Infância do Monte

Na nossa escola comemora-mos sempre o dia de S Marti-nho. De manhã trabalhámos sobre este dia.

Logo após ao recreio ensaiá-mos a peça que iríamos apresen-tar. Às duas horas fomos para o polivalente para atuarmos. De-correu muito bem.

Depois, em grupo, fomos para o recreio fazer atividades. O mais divertido foram os jogos tradicionais que eram: rebentar o balão, apanhar a bolacha em prato de farinha, acertar nas la-tas, o jogo da colher, corrida de obstáculos, macacas…

O mais importante foi a nossa fogueira que estava uma mara-vilha! Enfarruscamo-nos e tam-bém comemos muitas castanhas e bebemos sumos.

Foi muito divertido e passá-mos uma tarde fantástica.

Ingredientes

100g de manteiga100g de açúcar100g de chocolate em pó1 ovo200g de bolacha Maria

Modo de preparação

Passe a bolacha pela máquina de picar. Amasse muito bem a manteiga com o açúcar, misture o ovo e bata muito bem.

Junte o chocolate, volte a mexer bem e, por fim, as bolachas moídas. Faça com preparado um rolo, semelhante a salame, e en-role-o em papel prata.

Antes de servir cortar em fatias.

BOM APETITE!Turma do 3º ano EB Monte

Salame de Chocolate

“Corre, Corre Cabacinha” Ajuda a Avozinha a escolher o itinerário para chegar segura a casa.

Turma do 1º ano, EB Monte.

AjudaaAvozinhaaescolheroitinerárioparachegarseguraacasa.

“Corre, Corre Cabacinha”

Dia de S. Martinho na EB do Monte

Turma D-4º ano E B Monte

Caem folhasfolhas de outonooutono coloridocolorido como o arco-írisarco-íris com sete corescores brilhantesbrilhantes como o SolSol que aquece o mundomundo onde nós vivemosvivemos felizesfelizes dos pés à cabeça cabeça onde imaginamosimaginamos o futurofuturo que é fantásticofantástico é escreverescrever este poema.

Turma B – 2º anoda EB Monte

Vida fantásticaLembrança de Natal

Tozé Carvalho visita o Rafael

Page 4: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |6 | reflexos | janeiro 2014 | 7notíciasdoagrupamento notíciasdoagrupamento

Escola Básica e Jardim de Infância Maria de Lurdes Sampaio Melo

No passado dia 8 de novembro, a EB Maria de Lurdes, em Vize-la-Santo Adrião, com a colaboração da Associação de Pais e Ami-gos da Escola Maria de Lurdes, promoveu pela segunda vez uma “Feira de Outono”, aberta a toda a comunidade, e o “Magusto Escolar”.

Na “Feira de Outono” foi possível adquirir doces da época e produtos hortícolas, entre outros, verificando-se uma grande adesão da comunidade. Nesse mesmo dia, realizou-se o “Magus-to Escolar”, promovendo um excelente convívio entre a comuni-

S. MARTINHO E FEIRA DE OUTONO

dade escolar, dando continuidade à tradição.Esta atividade foi continuada pela Associação de Pais no dia se-

guinte, dia 9 de novembro, onde foi possível saborear castanhas, bolo de carne e sardinhas, caldo verde, bifanas, entre outros…

A EB Maria de Lurdes agradece a boa colaboração da Associa-ção de Pais e de toda a comunidade envolvida, que possibilitou o desenvolvimento destas atividades, permitindo angariar ver-ba para auxiliar a concretização de outras atividades escolares.

Na passada sexta-feira, dia 13 de dezembro, realizou-se a “Fes-ta de Natal” da EB Maria de Lurdes, nas instalações do salão pa-roquial, em Santo Adrião, Vizela.

A Festa de Natal envolveu os docentes, os discentes, as assis-tentes operacionais, um representante da CAP do agrupamento, a vereadora da educação da câmara municipal, Dr.ª Dora Gas-par, o presidente da associação de pais, Sr. António Monteiro, o presidente da junta de freguesia, Dr. Carlos Magalhães, a com-ponente do apoio à família e a grande maioria dos encarregados de educação. Na festa assistiu-se a um conjunto diversificado de expressões artísticas, à entrega de presentes aos alunos, realizada pela junta de freguesia e pelo “Pai Natal” da associação de pais, assim como, desenvolveu-se um lanche convívio, dinamizado também pela Associação de Pais.

Verificou-se um ambiente de entusiasmo e interesse por parte de todos os intervenientes, salientando-se a boa articulação exis-tente entre os envolvidos na festa, o que permitiu e enriqueceu o convívio e a alegria das crianças.

Festa de Natal da EB Maria de Lurdes

A EB Maria de Lurdes, em Santo Adrião de Vizela, ostenta mais uma vez a Bandeira Verde. O galardão foi hasteado no estabeleci-mento de ensino, símbolo da existência de boas práticas ambien-tais no espaço escolar e na sensibilização da comunidade.

No passado dia 17 de dezembro realizou-se a cerimónia, en-volvendo alunos, professores, assistentes operacionais, repre-sentante da Câmara Municipal de Vizela, Presidente da Junta de Freguesia de Santo Adrião, Presidente da Associação de Pais e adjunto da direção do Agrupamento de Escolas de Caldas de Vizela. As várias entidades manifestaram a disponibilidade em colaborar com a escola no desenvolvimento das iniciativas con-templadas no projeto Eco-escola.

Como todos sabemos, a colocação da Bandeira Verde consti-tui um compromisso associado ao interesse da escola em ser um exemplo de cidadania para a restante comunidade.

É importante salientar que este galardão exige um empenha-mento por parte de toda a comunidade educativa, que está de parabéns, pois com o seu trabalho e envolvimento obteve esta conquista.

O nosso muito obrigado.

EB Maria de Lurdes ostenta pela décima terceira vez a Bandeira Verde

No dia 12 de novembro, a EB Maria de Lurdes Sampaio Melo, Santo Adrião, foi visitada pelo Sr. Bispo D. António Taipa, acom-panhado pelo Sr. Padre Filipe, pároco da freguesia de Santo Adrião.

O Sr. Bispo foi recebido por várias entidades presentes, entre as quais o Diretor Dr. Abílio Costa e Adjunto da Direção Prof. Victor Fernandes do Agrupamento de Escolas de Caldas de Vi-zela, a vereadora da Educação Dr.ª Dora Gaspar, o Presidente da Associação de Pais da EB, Sr. António Monteiro, o Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Carlos Magalhães e os docentes da EB Lagoas.

De seguida, D. António Taipa percorreu um colorido e orna-mentado tapete até uma sala, onde foi felicitado pelos alunos, professores e auxiliares com uma canção de boas vindas. Seguiu-se um breve diálogo com os alunos, a visita às instalações da es-cola e um almoço convívio com todos os presentes.

No final, foram feitas ofertas ao Sr. Bispo e ao Sr. Pároco.O corpo docente da escola agradece a boa colaboração com a

Associação de Pais, com a Junta de Freguesia e outras individua-lidades, que muito contribuíram para o sucesso desta atividade.

Visita do Sr. Bispo à EB Maria de Lurdes Sampaio Melo

Page 5: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |8 | reflexos | janeiro 2014 | 9notíciasdoagrupamento notíciasdoagrupamento

Era uma vez um menino que saiu do seu quintal e foi passear sozinho.

Foi na direção do rio mas cortou a direito pelos campos e bosques.

Ele ia muito feliz… Andou, andou, andou e viu uma colina redonda como uma tigela voltada. Resolveu subi-la e, lá em cima, viu uma flor murcha. Tinha que a salvar… Ela precisava de água mas o rio estava tão longe!

O menino não desistiu e foi vinte vezes ao rio. De cada vez só conseguia dar à flor três gotas de água que trazia nas mãos.

Era uma vez um meninoQue gostava de passearPercorria campos e bosques Sem nunca se cansar.

Um dia resolveuExplorar um novo caminhoAndou, andou, andouSentia-se feliz, sozinho.

Numa charneca avistouUma colina redondinhaResolveu subir a encosta E viu uma flor murchinha.

Decidiu naquele momentoQue tinha de a salvarFoi ao rio vinte vezesBuscar água para a regar.

Aquela flor transformou-seNa maior flor do mundoE o menino de tão cansadoCaiu num sono profundo.

Os pais preocupadosForam á sua procuraEncontraram-no a sonharCom a sua grande aventura.

O menino era um heróiPara toda a sua aldeiaSalvar aquela incrível florFoi uma fantástica ideia

Água é fonte de vidaÁgua é essencialPrecisamos muito delaViver sem ela é fatal!

Água é fonte de vidaQue sede! Vou beber…Vou regar aquela plantaPara ela não morrer!

Água é fonte de vidaEu quero mergulharNos dias de calor,É tão bom refrescar!

Água é fonte de vidaServe para energia criarEla é tão valiosaQue vou ter que a poupar!

No âmbito da comemoração do Dia da Floresta Autóctone, a nossa esco-la promoveu atividades de elaboração de cartazes que tinham como principal objetivo alertar e sensibilizar a comuni-dade local para a importância da conser-vação das florestas formadas por árvores nativas. Assim, o pátio da nossa escola serviu de exposição a todos os trabalhos desenvolvidos por todas as turmas.

Consideramos que foi muito impor-tante explorar este tema que nos ins-pirou e entusiasmou a ler mais sobre o assunto, a escrever textos, a ilustrar cartazes alusivos ao tema e a partilhar os conhecimentos adquiridos com a pes-quisa de informação. 2.º B

No dia 7 de novembro, a Escola Básica da Devesinha hasteou mais uma Bandeira Verde, a sexta bandeira. Esta cerimónia decorreu no pavilhão do CCD e contou com a presença do pres-idente da Câmara, Dinis Costa, o presidente da Junta, Manuel Pedrosa, o presidente da Associação de Pais, Armindo Ribeiro, elementos da Direção do Agrupamento de Escolas de Caldas de Vizela, nomeadamente o Diretor Abílio Costa e o adjunto Victor Fernandes, encarregados de educação, familiares e amigos.

A professora Paula Pacheco, coordenadora da escola, pro-cedeu à abertura da cerimónia, agradecendo a presença de to-dos, passando, logo de seguida, a palavra aos apresentadores, alunos do 4.º ano, que, em nome de toda a escola, deram as boas-vindas aos presentes e explicaram o motivo da cer-imónia, referindo que a Bandei-ra Verde é um dos prémios que a Escola da Devesinha recebe ao desenvolver com empenho e entusiasmo o Projeto Eco-Es-colas.

Com esta cerimónia, a escola pretendeu homenagear todos aqueles que têm colaborado na defesa do ambiente, referindo to-dos os que trabalham diretamente com a escola, nomeadamente, os alunos, os assistentes operacionais, os professores, a Direção, a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal e também os encarre-gados de educação, familiares e amigos que, notavelmente, se en-volveram e contribuíram decisivamente para o desenvolvimento do projeto.

Após a visualização de um vídeo representativo das atividades desenvolvidas no âmbito deste projeto, no ano letivo 2012/2013, com a ajuda dos encarregados de educação, familiares e amigos,

O Grilinho TenorQue cantava ao anoitecerCantava tão bem Que o menino o queria ter

O Grilinho TenorO menino apanhouCantava tão bemO menino adorou

O Grilinho TenorParou de cantarPreso estava infelizSó queria chorar

O menino achou Que ele estava a mudar Ficou totalmente mudo Ninguém o ouvia cantar

O Grilinho TenorConseguia falarExplicou ao meninoO que se estava a passar

O Grilinho TenorO menino libertouNos Festivais de VerãoEle participou

O Grilinho tenorConseguiu a liberdadeE com este meninoFez uma nova amizade

A Lagarta SerafinaEstava sempre a comerE as folhas do maracujazeiro,Estavam a desaparecer

Os outros animaisQue viviam no jardimFicaram preocupadosPor ela comer assim

A comida ia acabarA lagarta ficava obesaIsso traria problemasCom toda a certeza

A toupeira explicouQue uma razão haviaPara aquela lagartaComer de noite e de dia

Ela tinha um segredoEstava quase a revelarNoutro lindo insetoSe iria transformar

Os bichos não sabiam Como isso era possívelTambém queriam transfor-mar-seIsso seria incrível!

Todos queriam que a toupeiraFicasse a ser professoraEla aceitou mas pediuAjuda à cotovia cantora Estavam todos na escolaQuando à porta alguém bateu-Quem será? – perguntaram.-Sou a Serafina.– respondeu.

A transformação da SerafinaDeu-lhe uma nova vidaJá não era uma lagartaEra uma borboleta colorida!

a escola levou a cabo a ideia de realizar um desfile de moda, com roupas construídas com materiais de desperdício. Esta iniciati-va teve como objetivo mostrar as diferentes formas de utilizar o “lixo” e alertar e sensibilizar os mais distraídos, para a importân-cia da reciclagem. O sorriso estava estampado no rosto de todos pois, de uma forma tão criativa e divertida, as crianças animaram aquela tarde com uma alegria contagiante.

Seguidamente, apresentou-se o programa “Patrulha da En-ergia” cujo principal objetivo é a poupança de energia e água. Os apresentadores explicaram que com este projeto é possível, de uma forma prática, desenvolver uma experiência educacional e de sensibilização ambiental. De forma a agilizar a implementação deste projeto, oficializou-se esta iniciativa com a apresentação dos alunos responsáveis pela patrulha e com a assinatura do documento de compromisso de honra.

No final, já no exterior da es-cola, os alunos, em fila e devi-damente organizados, fizeram

passar a bandeira encaminhando-a, assim, até ao local onde foi hasteada e aplaudida.

Por último, num ambiente de festa, todos os presentes tiveram a oportunidade de saborear um grande bolo, oferecido pela As-sociação de Pais.

Cumprida esta cerimónia, a escola da Devesinha tem agora outros projetos a concretizar, que visam sensibilizar para a ed-ucação ambiental.

Esta cerimónia foi, certamente, um grande momento de par-tilha e divulgação, para com a comunidade educativa, das muitas ações que a escola tem vindo a dinamizar.

Comemoração do Dia da Floresta Autóctone

Escola Básica da Devesinha hasteou mais uma Bandeira Verde

Escola Básica da Devesinha A maior flor do mundoum livro de José Saramago

Água é fonte de vida

«Os Tagarelas»: Henrique, Nuno, Diana Ribeiro e Rafael |4º F

«Os Escritonautas» 4ºF: Rui, Diana F., Beatriz, Diogo e Francisco

O Grilinho Tenor de Palmira Martins

«Os Golfinhos»4º F: Beatriz, José Lucas, Nelson Freitas

O segredo da Lagarta Serafinade Palmira Martins

O Natal é maravilhosoMaravilhoso é receber os presentesPresentes sempre partilhadosPartilhados em cada diaDia em que somos todos amigosAmigos cheios de felicidadeFelicidade das criançasCrianças imensamente bonitasBonitas são as tradiçõesTradições variadas e deliciosasDeliciosas são a bondade e a alegriaAlegria vivida nesta época de NatalNatal que eu adoro e que é fantástico!

José Pedro Costa – 3.º D

O Natal

A flor foi crescendo, crescendo… Já parecia uma árvore!O menino ficou cansado e acabou por adormecer à sombra da

flor. Ela quis agradecer-lhe e cobriu-o com uma das suas pétalas.As horas passaram e os pais ficaram preocupados. Foram à sua

procura e só o encontraram ao fim da tarde, a dormir.Ficaram espantados ao ver aquela flor enorme!O menino conseguiu salvar aquela flor. Todas as pessoas da

aldeia acham que ele é um herói!

Ana Carolina Cunha, Francisco AlvesPedro Caldas 4º F

Page 6: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |10| reflexos | janeiro 2014 | 11

Ontem, dia 11 de Novembro, realizamos o magusto escolar. Este ano foi mesmo no dia de S. Martinho!

De manhã, dramatizamos e fizemos a banda desenhada de S. Martinho. Construímos os nossos”cartuchos” com garrafas de plástico e decoramo-los com castanhas de papel. Reutilizamos materiais porque somos eco-estudantes.

De tarde, divertimo-nos imenso com vários jogos:”tiro ao al-vo”;”corrida de sacos”;”salto à corda”;”acróstico”;”canção”e”dan-ça de roda”.

Finalmente, fizemos uma fogueira onde assamos algumas cas-tanhas. Mas a maior parte delas foi assada na padaria. Muitas crianças saltaram a fogueira e enfarruscaram as caras.

Este magusto foi especial para nós porque somos finalistas!Foi um dia de tradição e de muita diversão!

Era uma vez uma formiga chamada Rabiga, que era tratada por Formiga Rabiga. Ela morava num formigueiro à beira do celeiro.

A Formiga Rabiga sonhava ser branquinha como a neve. Todos os dias olhava para o espelho e dizia:

- Que linda eu seria se fosse branquinha e não preta como a noite!

Certo dia encontrou, no celeiro, um monte de farinha. Decidiu esfregar-se nele. Assim, ficou branquinha como a neve e foi dar um passeio.

Pelo caminho encontrou outras formigas mas, antes de poder cumprimentar alguém, uma das formigas disse:

- Que belo naco de farinha, olhem só!- Deve ser delicioso! Vamos levá-lo! – exclamou outra formiga.- Que boa decisão! – disseram em conjunto.Pegaram na Rabiga ao colo… Mas, aflita, a Formiga Rabiga dis-

se:- Não, não… não sou farinha! Sou formiga, sou formiga!- Não, não és! És branca e as formigas são pretas!- Mas a farinha não fala e eu sim!...As formigas refletiram e, com medo, atiraram a formiga ao

chão.A Rabiga ficou aleijada e a coxear.A Formiga Rabiga percebeu que ser branquinha estava a dar-

lhe muitos problemas…

Feliz Natal!E todos ficam divertidos!Lindas luzes a brilharIluminam as ruas.Zlim, zlão, zlim, zlão!... Tocam os sinos.

Nesta época natalícia,Andamos todos contentes.Temos alegria e amor,Até na hora dos presentes.Lindo é o aniversário de Jesus!

Inês Leite – 3.º DNatal!... É Natal!A felicidade chega...Temos e recebemos presentes.A família reúne-se toda.Lá vem o trenó do Pai Natal!

Metemos as meias na lareira.Assim temos mais presentes.Rimo-nos às gargalhadas.As luzes enfeitam a casa.Vem aí o Pai Natal!Iremos festejar sempre o Natal!Lareiras acendem-se luminosas.Haverá mesmo presentes este ano?!Oh, que pena, se não houver!Sim!... Também acho!O Natal é tão maravilhoso e amoroso!

Francisca Ribeiro – 3.º D

Eu adoro o Natal!Porque traz a união,o respeito e a cooperação.Eu adoro o Natal!Porque as pessoas são carinhosase tornam-se mais amorosas.Eu adoro o Natal!Porque é uma festa incrível!Estamos todos reunidos,sentimos grande alegriae somos verdadeiros amigos.

Maria João Carneiro – 3.º D

É Natal! É Natal!Nasceu Jesus Menino. Alegria sem igual!...Toca, bem alto, o sino.Aqui está o Salvador,Luz, vida e amor!

Rodrigo Rocha – 3.º DO Natal é maravilhoso!Tem muito brilhoe um Pai Natal amoroso.O Natal é magia,alegria, paz e carinho.É sorrir e sentir harmonia.O Natal é ser carinhoso,é ser bastante solidárioe ter um coração fabuloso!

Simão Pedro Peixoto – 3.º D

A Formiga Rabiga

- Pensando melhor, acho que quero voltar a ser preta!No caminho para casa, encontrou uma bacia, lavou o corpo

todo e voltou a ser preta. Mas, de repente, começou a espirrar bastante, estava constipada… Teve de ficar na cama muitos dias e aprendeu a lição…

Matilde Pereira Gaspar - turma D – 3.º ano

A escritora Palmira Martins visitou a nossa escola

Poesias de Natal

O Magusto da nossa escola

No dia de S. MartinhoFoi o magusto escolarDesenhamos, dramatizamos De tarde, fomos brincar.

Fizemos imensos jogosSaltamos a fogueiraEnfarruscamos as carasFoi um dia “à maneira”.

Depois de muito brincarComemos as castanhinhasEstavam deliciosas Adorámo-las quentinhas!

Nós que somos finalistasVamos sentir saudades Destas festas da escolaE das nossas amizades.

4º F – EB Devesinha

Dia de S. Martinho

O carro do senhor Camilo não anda é o título de mais um con-to que faz parte da coletânea de “Histórias Extraordinárias e Es-tapafúrdias de Vizela” que o autor vizelense José Lopes Videira escreve.

Esta história tem por base a história do senhor Camilo que, quando lhe saiu a lotaria, realizou um dos seus sonhos: ter um táxi igual ao que teve o seu padrinho. Então, o senhor Camilo comprou o táxi e estacionou-o na praça de táxis da nossa céle-bre Praça da República. E, com ele, desejava prestar os melhores serviços aos vizelenses. Mas, o carro, insistentemente, liga, mas não anda, como nos diz o autor. É à volta deste facto que a ação se desenrola, tendo como personagens, como não poderia deixar de ser nos contos do Sr. Videira, vários vizelenses conhecidos de todos nós, ou, quem sabe, um de nós mesmo. Além disso, faz sempre referência a vários locais da cidade, sendo a Praça da República, neste caso, o local central.

É um texto muito divertido, em que mais uma vez, a ficção e a realidade andam de mãos dadas, surtindo um belíssimo efeito.

O desfecho da história é surpreendente… , descubram por que razão liga, mas não anda o carro do senhor Camilo.

Parabéns, Sr.º Videira!Ana Isabel Oliveira

A ilustração da capa foi realizada pelas netas do Sr. José Videira.

O carro do senhor Camilo não anda

notíciasdoagrupamento notíciasdoagrupamento

Page 7: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |12| reflexos | janeiro 2014 | 13cursosprofissionais cursosprofissionais

magazinedocursodetécnicodeauxiliardesaúde

ÍNDICE:

ArtigosdeInteresseEspecial

Raio X à AIREV: uma instituição de mérito 1A moda das bebidas DETOX 2Entrevista 3Dia Mundial da Alimentação 4

Editorial

Esta é a primeira edição de um boletim de no-tícias do Curso Profissional de Auxiliar de Saúde de Vizela. Podem perguntar-se o porquê do nome “SALUZine”, é fácil explicar, “SALUS” advém de saúde em latim e “magazine” traduz uma ideia do que pretendemos com este boletim, mostrar aquilo que é feito no curso de uma forma perso-nalizada.

Liliana Moreira e Luís Barata

O 12.ºG visitou a AIREV em Vizela no dia 8 de Outubro de 2013 entre as” como objetivo a observação dos cuidados a ter com pessoas portadoras de defi-ciência, bem como as suas necessidades e atividades que realizam.

As alunas tiveram também a oportunidade de conhecer as instalações, inte-ragir com os utentes que frequentam a instituição bem como esclarecer as suas dúvidas. Pode constatar-se que todos aqueles utentes não necessitam apenas de tratamentos médicos ou cuidados de saúde, sendo pessoas mais vulneráveis e mais frágeis a nível emocional, precisam de atenção, carinho e apoio em “dose dupla”.

AIREV: uma instituição de mérito

No âmbito do Dia Mundial da Ali-mentação entrevistámos a professora Fátima Gonçalves da Direção para a conhecermos melhor, mas sobretudo para conhecer as suas preocupações em relação à alimentação no Agrupamento.

Para ouvir a entrevista na íntegra se-gue a ligação: http://bit.ly/19ZCIO1

Dia Mundial da Alimentação no AECV

Dezenas de blogues e sites dedicados ao assun-to, vídeos de receitas no Youtube, celebridades que se passeiam pela rua de sumo verde na mão. Se lá fora se pode falar de um verdadeiro fenóme-no, por cá ainda se estranha a mistura de frutas e raízes, vegetais cruas, ervas frescas e os chamados superalimentos bagas goji, camucamu, cacau cru, as algas clorela e spirulina, sementes de chia e erva trigo que ajudam a desintoxicar o corpo. Mas vai deixar de ser assim….

Sugerimos que investiguem as vantagens dos sumos que misturam muitas vezes alimentos im-prováveis a bem da saúde e até já deram origem a uma loja empreendedora em Lisboa e no Porto. Para saber mais consulte a Visão e comece já a experimentar com uma receita rápida destoxifi-cante:

1 fatia de melão1 fatia de ananás ou abacaxiHortelã fresca1 pedaço pequeno de gengibre150 ml infusão de chá verdeBagas de gojiUtilizar liquificador ou varinha.Ler mais:http://tinyurl.com/pmktyhq

A moda das bebidas DETOX

Quer na escola básica, quer na secun-dária, dia 16 de outubro foi o mote para repensar a forma de nos alimentarmos. Foram realizados rastreios e distribuída muita fruta quer simples, quer sob a for-ma de batidos e espetadas, sempre com a colaboração de alunos. Na escola básica foi o 9.º D que dinamizou esta atividade.

Na escola secundária o Curso Profissio-nal de Restauração assumiu a responsa-bilidade e dinamizou as atividades deste dia.

Fica um obrigado a todos quanto traba-lham todos os dias para uma melhor ali-mentação dos alunos do Agrupamento.

Dia Mundial da Alimentação em Grande

Alunos do 9.ºD realizaram rastreio de IMC, tensão arterial e percentagem de gordura e água na cantina da Escola Bási-ca. FacebookFilomenaPadrão

Alunas do 9.ºD ajudaram a fazer bati-dos e espetadas de fruta na escola bá-sica

Page 8: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |14| reflexos | janeiro 2014 | 15cursosprofissionais cursosprofissionais

“Queremos ser iguais, quando a diferença nos inferioriza! Queremos ser diferentes, quando a igualdade nos descaracte-riza”

Boaventura Sousa Santos

Foi uma grande lição de vida numa hora:1) Saber que há seres humanos que dependem totalmente da nossa ajuda, leva-nos a agradecer todos os dias as benesses que temos! E há sempre alguém pior OU muito pior que nós.... 2) Saber que existem outros seres humanos que ajudam in-condicionalmente o nosso próximo é mais uma forma de redu-zir os nossos problemas a questões de somenos importância! A AIREV é uma fonte de bondade, carinho e bem fa-zer e recebeu-nos com os braços abertos e acima de tudo com o coração! Só podemos dizer um grande “Bem-Haja” APRENDIZAGENS DE GESTÃO/TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Os relatórios que os aalunos realizaram sobre esta visita resumem alguns aspetos importantes: os serviços disponibilizados pela ins-tituição, o papel da comunicação com estes utentes e algumas das pequenas vitórias que se conseguem com o apoio da comunidade. Mas espero que consigam ir mais além... conseguem “ver-se na pele” de uma auxiliar da AIREV? Que atelier gos-tariam de dinamizar? Gostariam de fazer voluntariado? Como seria um dia a trabalhar nesta instituição? Como era o tipo de liderança da Dr.ª Sara e da Dr.ª Rafaela? Como é feita a responsabilização dos colaboradores? Que desafios se levantam à ação de um profissional nesta casa?

Visita à AIREV CursoProfissionaldeTécnicodeApoioàSaúde

Merece ainda destaque a definição muito clara de serviço so-cial que se adequa às pessoas e famílias e não o contrário! Finalmente, ressalva-se a importância da integração dos utentes na comunidade e a constante frequência de atividades fora da ins-tituição: devemos todos agradecer este esforço, pois muitas vezes as nossas vidas passam ao lado do que realmente é importante! OS PORMENORES... QUE FAZEM A DIFERENÇA.... Esta é a foto de um marcador que possui os dias de aniversário de cada um dos utentes/clientes/seres humanos que populam esta instituição! É nestes pequenos pormenores que se nota a impor-tância das pessoas para a instituição! Quando é que as escolas/ os nossos locais de trabalho vão ter um quadro assim?

No passado dia 5 de novembro tivemos nas instalações da nos-sa escola o Instituto Português do Sangue e Transplante - IPST, IP que tem por missão garantir e regular, a nível nacional, a ati-vidade da medicina transfusional e da transplantação e garantir a dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armaze-namento e distribuição de sangue humano, de componentes san-guíneos, de órgãos, tecidos e células de origem humana.

Podemos observar no dia da Sessão de Colheita uma das equi-pa multidisciplinares do Centro de Sangue e da Transplantação que se deslocou à nossa instituição para realizar a Colheita de Sangue.

Seguiram-se as seguintes etapas que foram necessárias para que tal pudesse acontecer:

Inscrição de Dadores - existência de 1 mesa, 2 cadeiras e tomada elétrica para computadores portáteis; onde os dadores dão os seus dados para se candidatarem à doação de sangue.

Triagem Clínica - existência de 1 mesa, 2 cadeiras e tomada elétrica para computadores portáteis. O local definido tem que garantir a privacidade da entrevista. Neste etapa os candidatos a dadores são vistos por um médico especializado que avalia o seu estado e decide se pode passar à etapa seguinte.

Colheita de Sangue - existência de cadeira própria com

apoio de braço, balança automá-tica/agitadora para o sangue. É importante que o chão não seja alcatifado (seja lavável). Esta é a fase da Sessão de Colheita que requer mais espaço. Nesta etapa os dadores fazem a doação, que corresponde a cerca de 470ml de sangue para ambos os sexos. É importante salientar que cada dador só contacta com um saco de colheita único e aberto à frente do dador para garantir a máxima segurança do mesmo

Pequena refeição - Antes da doação é oferecido aos dadores um pequeno lanche constituído por pão e manteiga e chá com açúcar no caso dos níveis de glicose serem relativamente baixos , e no fim da colheita é novamente oferecida uma pequena refeição para o dador se recompor da doação.

Para ser um doador, a pessoa deve pesar no mínimo 50 kg, estar munida de um documento com foto, além de ter entre 18 e 65 anos de idade e estar devidamente descansado e alimentado. Atenden-do aos requisitos físicos e de saúde, tu podes ser um doador. A doa-ção demora dez minutos e pode ajudar a salvar vidas.

Instituto Português do Sangue explica o seu trabalho aos alunos

No dia catorze de novembro, realizou-se o I Encontro dos alunos do Curso Profissional de Técnico de Auxiliar de Saú-de das turmas 10º G, 11º F, 12º G, com o objetivo de partilhar informações e experiências da formação em contexto escolar e em contexto de trabalho. Este evento teve a colaboração dos alunos do Curso Profissional Técnico de Secretariado, que elaboraram e distribuíram os convites, certificados de pre-sença, os cartazes de divulga-ção, a preparação do auditó-rio e secretariaram a reunião. Contaram ainda com a colabo-ração dos alunos do Curso Pro-fissional de Restauração, que no final do evento serviram um coffe break e proporcionaram um ambiente mais descontraí-do de convívio entre os alunos das diferentes turmas.

As alunas do 12º G explicaram as razões da escolha do curso e deram o seu testemunho sobre a 1ª fase de estágio realizado. Deram a conhecer as diferentes tarefas realizadas: higienização dos doentes e dos espaços, ali-

I ENCONTRO DOS ALUNOS DOCURSOPROFISSIONALDETÉCNICOAUXILIARDESAÚDE

mentação, transporte de análises biológicas, encaminhamento dos doentes, tratamento de processos clínicos e outras tarefas de rotina diária.

De uma maneira geral demonstraram satisfação e motivação pelas tarefas diversificadas que desempenharam, bem como o acompanhamento que tiveram e da forma como foram aco-lhidas, tendo o estágio vindo a confirmar a sua escolha voca-cional.

No entanto, referiram algum impacto inicial no contacto com doentes na hora do banho, na mudança das fraldas, mas acrescentaram que tudo se tornou muito natural nos dias se-guintes e que a rotina diária acabou por desvalorizar esse sen-timento.

Quatro das dezasseis alunas, disseram que não sentiram o acompanhamento necessário pelas monitoras, no sentido de as orientar para as tarefas, explicando os processos a adotar mas esperam encontrar esse apoio na 2ª fase de estágio.

Depois de todas fazerem uma análise individual deste percurso académico, a diretora de curso esclareceu o papel desempenha-do pelos monitores e orientadores de estágio e deu a palavra aos membros da plateia que puderam, professores e alunos, questio-

nar as alunas do 12º ano, que foram respondendo e esclarecendo todas as dúvidas apresentadas.

Após dialogarem com os alunos e professores da plateia, as alu-nas do 12º ano deixaram alguns conselhos aos colegas: porem em prática as noções de ergonomia, pois evitariam lesões muscula-res; o vocabulário técnico que aprendem nas aulas é fundamental no discurso em contexto hospitalar; terem coragem, determina-ção, humildade, responsabilidade e manterem uma boa relação com os utentes e a equipa de trabalho; estarem predispostos para agirem para o bem dos doentes e da instituição que representam.

No final, a professora Fernanda Ribeiro, Diretora de Curso, sa-lientou a importância de fazerem as escolhas fundamentadas que sirvam os interesses futuros de cada um. A área de saúde exige competências técnicas, pessoais e vocacionais que permitam um desempenho profissional que vá de encontro às expectativas dos doentes e da equipa onde estarão inseridos. Esta iniciativa pre-tendeu levar mais informação aos alunos para decidirem cons-cientemente o seu futuro profissional.

Fernanda Ribeiro

Page 9: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |16| reflexos | janeiro 2014 | 17cursosprofissionais

A turma do 11º ano (11ºI) do Curso Profissional de Técnico de Restauração (variante mesa/bar) têm sido solicitados para colaborar em vários serviços de diferentes instituições, tendo a escola sempre recebido referências muito elogiosas sobre o seu desempenho. A inauguração no novo centro escolas dos Enxer-tos, a inauguração da Associação para a Integração e Reabilita-ção Social de Crianças e Jovens Deficientes de Vizela, a comemo-ração do 2º Aniversário da “Hora da Poesia” e o Baile foram os principais eventos que a turma colaborou na sua dinamização. A inauguração do Centro Escolar dos Enxertos ocorreu a 11 de setembro pelas 15h00. As principais funções dos alunos consisti-ram no serviço de um pequeno lanche acompanhado por serviço de bebidas.

Já na inauguração da AIREV, que se realizou a 21 de setembro, os alunos serviram doces aos convivas, fazendo para isso, serviço volante e serviram as bebidas, em dois pontos destinados para o efeito. Neste evento estiveram presentes os utentes, funcionários e direção da AIREV, o presidente da Câmara Municipal de Vizela, um representante da Segurança Social de Braga e a comunidade vizelense.

No dia 26 de outubro, os alunos fizeram um serviço volante de bolo de aniversário e de bebidas. Este evento tinha a finali-dade de comemorar o 2º aniversário do programa de rádio “A Hora da Poesia”, dinamizado pela professora Conceição Lima. Neste programa são declamadas algumas poesias pela professora Conceição Lima e por alguns dos seus convidados. O evento era aberto à comunidade vizelense e a convidados da dinamizadora do programa.

Nos dias 11 de novembro, os alunos organizaram e serviram um coffee-break na inauguração da exposição “Viagem Paleoló-gico”, no museu dos Bombeiros Voluntários.

A 23 de novembro, os alunos puderam passar pela enriquece-dora função do serviço de um jantar buffet “O Baile”, que visou recriar os históricos bailes do Largo do Carmo do século XIX, e

Atividades dos alunos do Curso de Técnico de Restauração (variante mesa/bar)

que se realizou no Museu da Sociedade Martins Sarmento em Guimarães. Os alunos tiveram uma reunião antecedente ao even-to com os organizadores, a fim de perceberem qual o seu papel neste evento e reconhecer o local e materiais a utilizar no dia. As suas principais funções passaram pela montagem de vários pontos de serviço, para as comidas e bebidas, tendo também rea-lizado serviço volante de acepipes.

A participação dos alunos neste tipo de atividades, permi-te-lhes avaliar a formação que têm adquirido no seu curso e o seu desempenho em contexto de trabalho. Os alunos gostam de colaborar positivamente nestes eventos, mostrando-se sempre disponíveis para participar em qualquer evento na escola e extra escola.

InauguraçãodoCentroEscolardeS.João

InauguraçãodoCentroEscolardeS.João

2ºAniversáriodaHoradaPoesia InauguraçãodaAIREV

2ºAniversáriodaHoradaPoesia

InauguraçãodaAIREV

BailedoSéculoXIX

cursosprofissionais

BailedoSéculoXIX

BailedoSéculoXIX

Page 10: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |18| reflexos | janeiro 2014 | 19saberesesabores

No dia 13 de Novembro, a turma do 12º Ano do Curso Profis-sional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Infor-máticos realizou uma visita de estudo a Aveiro, com o objetivo de visitar a Fábrica de Ciência Viva e as instalações da PT Inovação.

“Na Fábrica da Ciência Viva, começamos por visitar o Sítio dos Robôs onde estavam expostos vários tipos de sensores e atuado-res, que não são nem mais nem menos que componentes de um robô. Neste sítio pudemos contactar com vários tipos de sensores usados no nosso quotidiano: sensores de ultrassons, utilizados para medir distâncias e que existem em muitos sistemas de es-tacionamento de automóveis; sensores de infravermelhos, utili-zados para detectar a proximidade de objetos e que existem em sistemas de abertura de portas, ou acendimento de luzes quan-do as pessoas se aproximam, etc… ; entre outros. Experimenta-mos alguns robôs, nomeadamente, um aspirador automático e um dinossauro REX brinquedo. Também vimos alguns projetos elaborados por alunos da universidade de Aveiro no âmbito da robótica, como por exemplo um robô que pecorria um labirinto até atingir o seu destino.

De seguida entramos na Oficina de Robôs onde pudemos co-locar a “mão na massa” e aprender a programar um robô da LE-GOÔ. Neste local divertimo-nos e ao mesmo tempo aplicamos os conhecimentos básicos de programação aprendidos nos anos anteriores. Conseguimos programar um robô para seguir uma li-nha e marcar golo no final.

Depois de tanta informação e programação estavamos cheios de fome. Alguns de nós dirigiram-se ao Forum de Aveiro para almoçar, outros foram deliciar-se com o piquenique que levaram de casa, junto à ria. De seguida, uma vez que estava um belo dia de sol, demos um agradável passeio sobre as margens da ria, ali no centro de Aveiro.

No fim do almoço, partimos para a a empresa PT Inovação para conhecermos as suas instalações e os seus projetos em de-

Alunos do Curso Profissional InformáticaVisitamaFábricadeCiênciaVivaeinstalaçõpesdaPTInovação

senvolvimento.”A PT Inovação é uma empresa tecnológica focada no desen-

volvimento de produtos e serviços inovadores para o mercado das telecomunicações e das tecnologias de informação. Um dos projetos mais relevantes aqui desenvolvido e testado foi o Serviço MEO.

“Começamos com uma palestra inicial, seguida de uma apre-sentação video sobre a empresa e os seus projetos mais relevan-tes. Continuamos com uma visita guiada aos pontos mais im-portantes da empresa. Entramos em laboratórios onde tivemos que colocar uma espécie de autocolantes nos sapatos, para evitar descargas de eletricidade estática muito prejudiciais aos equipa-mentos eletrónicos em teste.

Por fim regressamos a Vizela.Foi uma visita intensa e muito interessante dentro da nossa

área de estudo”Os alunos do 12ºF

RECEITAS

OFICINA DE SABERES E SABORESMais uma vez, a oficina de Saberes e Sabores realizou a habitual atividade de celebração da quadra natalícia, que este ano foi alar-

gada a toda a comunidade escolar do agrupamento de escolas de Caldas de Vizela. Esta efetuou-se no dia 11 de dezembro, na Escola Seundária. Foi distribuído bolo de maçã e nozes e filhós de abóbora, acompanhados com chá. Dizem que não existem amores à pri-meira vista, mas tenho a certeza que ficou apaixonado à primeira dentada. Por isso, para o caso de querer confecionar estes doces em casa, pode seguir as receitas dos mesmos, a seguir apresentadas.

Sílvia Oliveira, 12ºC

Filhós de abóboraIngredientes-Abóbora cozida com uma pitada de sal-6 ovos-raspa e sumo de uma laranja-25g de fermento de padeiro-750gr de farinha sem fermento- 1 cálice de licor ou vinho do porto (facultativo)- 1 colher de sopa de manteiga

Esprema a abóbora e junte a manteiga para derreter. Raspe a laranja e esprema o sumo e dissolva o fermento nesse sumo. Junte os outros ingredientes, batendo. Vá adicionando a farinha até que a massa fique consistente mas tenra.

Vai a levedar perto de uma fonte de calor. Quando esta esti-ver bem levedada (3 a 4 horas), frita-se a massa às colheradas e colocam-se as filhós em papel absorvente. Serão imediatamente envolvidas em açúcar com canela.

Bolo de maçã e canelaIngredientes-2 chávenas de açucar-2 chávenas de farinha sem fermento- 1 chávena de nozes partidas aos bocados-1 chávena de óleo-6 ovos-2 a 3 colheres de chá de canela- 4 maças golden cortadas aos pedaços- 1 colher de chá de fermento

Bata muito bem os ovos com o açucar, o óleo e a canela. Deite a farinha, onde se misturou o fermento, as nozes e as maçãs e misture delicadamente.Passe esta massa para uma forma pre-viamente untada com manteiga e polvilhada com farinha.Leve a cozer em forno a 200ºC. Retire do forno depois de cozido, desen-forme e deixe arrefecer.

SUDOKU

cursosprofissionais

Page 11: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |20| reflexos | janeiro 2014 | 21cursovocacional cursovocacional

A exposição do projeto Carlos Dias «Trilobites» esteve pre-sente no Museu dos Bombeiros Voluntários de Vizela, durante quinze dias, de 9 a 23 de novembro. A turma do 9.º ano, do Curso Vocacional de Turismo e Lazer, a funcionar na Escola Secundá-ria do nosso Agrupamento, foi responsável pela organização da exposição «Viagem ao Paleozóico». Esta iniciativa surgiu no âm-bito da disciplina de Ciências Naturais e o professor Luís Barata liderou todo o processo.

Apesar de estar patente apenas duas semanas, por razões lo-gísticas, a exposição recebeu a visita de mais de 1000 pessoas, sobretudo alunos do Agrupamento de Escolas de Caldas de Vize-la (dos seus diferentes Ciclos, incluindo Profissionais), mas tam-bém de escolas das redondezas, como Infias, Colégio de Vizela e Agrupamento de Escolas João de Meira.

Merece destaque o facto de ter sido a primeira vez que esta ex-posição teve algumas obras de elevado interesse científico paten-te e ter contado com guias personalizados para os diferentes visi-tantes. Duas turmas de alunos (7.º Ano e Curso Vocacional 9.º) foram destacados e foram preparados para receber o explicar aos visitantes as diferentes estações em exposição.

Esta é uma das exposições do projeto Carlos Dias «Trilobites», cujo conteúdo se baseia na representação artística de alguns exemplos de seres vivos que existiram durante a Era Paleozoi-ca, pelo que é um trabalho didático que transporta o visitante ao passado.

Carlos Dias, o proprietário dos artigos expostos, é um autodi-data que estuda a Paleontologia e os fósseis de trilobites em par-ticular e confidenciou que se sente feliz por poder colaborar com as escolas, no sentido de divulgar este conhecimento. Ele possui uma vasta coleção de fósseis recolhidos em Valongo, Gondomar e Arouca e concilia esta paixão com a sua profissão de mecânico.

Os alunos do 9ºCV consideraram esta experiência enriquece-dora, porque puderam desenvolver as suas competências como guias, vendedores, rececionistas, secretários e operadores técni-cos. Afirmaram ter sido gratificante lidar com os vários visitan-tes, em especial com a s crianças e agradecem toda a colaboração prestada pelos Bombeiros Voluntários, Câmara Municipal – que cedeu o autocarro para o transporte das crianças, professores in-tervenientes e, em especial, ao professor de Ciências e ao Senhor Carlos Dias.

O MUNDO DOS FÓSSEIS EM VIZELA!

As turmas do 3º ano da E.B. Enxertos foram visitar a exposi-ção “VIAGEM AO PALEOZÓICO” (TRILOBITES), no dia 13 de novembro, no museu dos Bombeiros Voluntários de Vizela e gos-taram muito. A visita foi guiada por alunos da Escola Secundária de Vizela e orientada pelo professor Luís Barata.

É importante salientar que o Paleozóico é uma época anterior ao aparecimento dos dinossauros na Terra. Os “animais” que vi-mos foram feitos em acrílico e chapa pelo artista plástico Carlos Dias e pretende representar alguns exemplares dos seres vivos que existiam e a sua evolução e adaptação da água para a terra.

Passamos a descrever o que são trilobites:

“As Trilobites eram organismos marinhos pertencentes ao gru-po dos artrópodes (como por exemplo: insetos, aranhas, caran-guejos, lagostas). Eram excelentes nadadoras e possuíam um exoesqueleto de natureza quitinosa, impregnado de cálcio, que lhes permitiu deixar abundantes fósseis. É através dos fósseis que se sabe que as Trilobites existiram. (Fósseis são os restos ou vestígios de materiais de antigos organismos/seres vivos ou manifestação da sua atividade que ficaram mais ou menos bem conservados nas rochas.) As Trilobites extinguiram-se no final do Paleozóico, tendo durado, cerca de 300 milhões de anos. O seu estudo permite-nos obter informações muito importantes relati-vas à evolução da vida na Terra. Existiram numa época chamada Câmbrico (570Ma).”

E.B Enxertos - 3ºs D/F

Escola Básica dos EnxertosVIAGEM AO PALEOZÓICO

Este ano funciona pela primeira vez na nossa escola o Curso Vocacional de Turismo e Lazer (9º ano VOC). No âmbito da sua forma-ção estes alunos visitaram várias lojas de artesanato da nossa cidade bem como alguns pontos turísticos.

Alunos do Curso Vocacional visitamlojas de artesanato em Vizela

Page 12: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |22| reflexos | janeiro 2014 | 23

Já em Novembro, dia 12, decorreu a segunda palestra, no au-ditório da Escola de Infias, de novo para alunos das duas escolas. Para abordar o tema “Os Media Locais: uma questão de inclusão e de cidadania” foi lançado o desafio à Rádio Vizela (RV) que, amavelmente acedeu. As jornalistas, Fátima Anjos, Helena Lo-pes e Zélia Fernandes, e o diretor técnico, José Marinho, deram a conhecer o seu papel ao serviço deste meio de comunicação local, interagindo com o público presente, sobre o seu conhecimento e condição de público ouvinte da RV e/ou leitor do jornal RV.

acontecenabibliotecaacontecenabiblioteca

[email protected]

http://astronomices-nabiblioteca.webnode.pt

Este ciclo de crónicas da BCRE, 2013-14, será sempre uma oportunidade para deixar aos leitores uma panorâmica das atividades desenvolvidas, tendo em vista os utilizadores - alunos, professores e assistentes operacionais; a Leitura, nas suas múltiplas verten-tes, livro, e-book, áudio livro; e as Literacias da Informação, digitais, mediáticas, informativas…

Como a própria Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) preconiza, o Programa Rede de Bibliotecas Escolares, lançado em 1996, pelos Ministérios da Educação e da Cultura, tem como objetivo “instalar e desenvolver bibliotecas em escolas públicas de todos os níveis de ensino, disponibilizando aos utilizadores os recursos necessários à leitura, ao acesso, uso e produção da informação em suporte analógico, eletrónico e digital”. Neste contexto, o suporte papel ou o eletrónico estão e estarão sempre associados às biblio-tecas e à Leitura, o que é obviamente preponderante na formação de qualquer cidadão ativo, informado e crítico.

Receção aos novos alunos

Como vem sendo apanágio ao longo dos anos, no primeiro dia de aulas e em colaboração com os diretores de turma, foram recebidas na BCRE to-das as turmas de 10º ano e os alunos de outros anos, que se encontravam a frequentar pela primeira vez a nossa escola. A todos foram fornecidas in-formações sobre os recursos disponibilizados e o modo de funcionamento da BCRE, procurando incentivar o gosto pela Leitura e a importância do Livro nos seus vários formatos.

Embora se verifiquem os ha-bituais constrangimentos com a rede de internet, o esforço para a melhorar continua em marcha e deseja-se que o ano letivo possa decorrer com mais acessibilidade, pois este cons-titui um problema que dificul-ta um ensino cada vez mais virado para o uso das TIC e da pesquisa online, imprescindí-veis no seio de qualquer esta-belecimento de ensino.

Recolha de dados via ele-trónica

No início do ano letivo, mais uma vez, os diretores de turma puderam ver o seu trabalho bastante simplificado, no que diz respeito à recolha e atua-lização de dados socioeconó-micos dos alunos, com a utili-zação do programa Stataluno, criado para o efeito e monito-rizado através da BCRE.

Prémio Camões 2013Sendo esta uma iniciativa

que pretende valorizar os es-critores de Língua Portuguesa, de enorme alcance e impor-tância para os países de língua oficial portuguesa, todos os anos a BCRE procura dar a co-nhecer, através de uma exposi-ção, o escritor premiado, bem como a sua dimensão literária.

O Prémio Camões foi ins-tituído em 1988 pelos Gover-nos de Portugal e do Brasil e, segundo o texto do protocolo constituinte, consagra anual-mente «um autor de língua portuguesa que, pelo valor intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriqueci-mento do património literário e cultural da língua comum». Miguel Torga foi o primeiro escritor a ser distinguido com o prémio, em 1989, e desde en-tão já foram premiados João Cabral de Melo Neto, José Cra-veirinha, Vergílio Ferreira, Ra-chel de Queiroz, Jorge Amado, José Saramago, Eduardo Lou-renço, Pepetela, António Cân-dido, Sophia de Mello Breyner Andresen, Autran Dourado, Eugénio de Andrade, Maria Velho da Costa, Rubem Fon-seca, Agustina Bessa-Luís, Ly-gia Fagundes Telles, Luandino Vieira, António Lobo Antunes, João Ubaldo Ribeiro, Arménio Vieira, Ferreira Gullar, Ma-nuel António Pina e Dalton Trevisan. Este ano o Prémio Camões foi para o escritor mo-çambicano Mia Couto.

Por proposta da Biblioteca da Escola Secundária de Infias, na pessoa da Professora bibliotecária, Emília Monteiro, a BCRE pôde desenvolver em parceria uma outra iniciativa, relacionada com a formação dos utilizadores no âmbito das Literacias Mediá-ticas, que se traduziu em duas palestras para alunos do ensino secundário. Na primeira, realizada no dia 14 de Outubro no audi-tório da nossa escola, o orador foi o jornalista da RTP, Hélder Sil-va, que amavelmente acedeu a participar e as turmas envolvidas, duas de cada escola, de 12º ano, puderam assim escutar as pala-vras de um conhecedor da matéria, jornalista, professor univer-sitário e excelente comunicador. Perceber / analisar o impacto da televisão na sociedade de hoje e responder a algumas questões levantadas pelo público, foi o propósito do conferencista.

Literaciamediática

O impacto da TV na sociedade – com Hélder Silva

Os Media Locais: uma questão de inclusão e decidadania – com a Rádio Vizela

Por proposta apresentada à BCRE, “Assertividade” foi o tema de duas palestras realizadas no auditório, para alunos de quatro turmas do 10º ano. A psicóloga, Marta Araújo, da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vizela, ligada à educa-ção e formação de jovens e adultos, levou os alunos a refletirem sobre as competências individuais de comunicação enquanto resultantes de processos de aprendizagem, nomeadamente de aprendizagem social.

Assertividade - CPCJ

Em parceria com a BCRE, a turma de 12º ano de Educação para a Infância deslocou-se ao Centro Escolar de S. Miguel para celebrar o dia de S. Martinho com os meninos do Jardim de In-fância. Esta iniciativa, inicialmente prevista para alunos (JI) do nosso Agrupamento, foi inviabilizada e, para não defraudar as alunas que entusiasticamente preparavam uma dramatização da Lenda de S. Martinho, acabou por ser no Agrupamento vizinho que pôde ser concretizada, o que acabou também por se tornar num bom exemplo de articulação entre os dois agrupamentos do concelho, tal como sucedera com as palestras sobre Literacia Me-diática para o Ensino Secundário. Ao Agrupamento de Escolas de Infias fica aqui o nosso (triplo) agradecimento.

Lenda de S. Martinho – Centro Escolar de S. Miguel

Implantação da RepúblicaNo âmbito da celebração do

dia 5 de outubro de 1910, co-memoração da Implantação da República, a BCRE, em parce-ria com o grupo de História, realizou a exposição relativa a esta efeméride, cujo valor his-tórico é inegável, mesmo es-tando já este ano fora do grupo de feriados nacionais.

“Outubro, mês internacio-nal das bibliotecas escola-res” “Marketing porta a porta”

Durante o mês de outubro, a BCRE procurou desenvolver algumas iniciativas no âmbito desta comemoração. Procu-rando ir sempre ao encontro da sua missão primária, que é a da motivação para a Leitura, dentro da divulgação de algu-mas áreas do seu fundo docu-mental, a BCRE procurou este ano investir numa estratégia de “marketing porta a porta”, isto é, ir junto de algumas tur-mas promover a Leitura e o Li-vro. Assim, no 10º dos cursos profissionais e de acordo com as solicitações dos professores de Português, os alunos foram sensibilizados para o contrato de Leitura de obras de escri-tores locais, nomeadamente de Helder Magalhães e Sandra Guimarães. As palestras com estes escritores e a aquisição de maior número de exemplares das suas obras foram apostas da BCRE que se enquadrarão obviamente nas metas curricu-lares a alcançar. A primeira irá

ter lugar em data a programar, após o estudo das obras desses autores. Nas quatro turmas de prosseguimentos de estudos – 10º ano – a mesma estratégia foi posta em prática, de modo diferente, uma vez que os ob-jetivos programáticos o são também. Assim, a apresenta-ção das obras do contrato de Leitura deste período, cóni-cas e/ou livros de memórias e diários, foram apresentadas na biblioteca e em articulação com a professora bibliotecária, em sessões programadas para o efeito para cada turma. Ri-cardo Araújo Pereira, Miguel Sousa Tavares, António Lobo Antunes, Mia Couto, Gonçalo Cadilhe, entre outros, foram os autores sugeridos, de acor-do com obras suas publicadas. Pudemos constatar de ime-diato uma procura dos exem-plares existentes na BCRE, muito acima do que é habitual, comparativamente com anos anteriores, o que é significa-tivo para o futuro. Por outro lado, deste modo, a comemo-ração traduziu-se efetivamen-te numa maior sensibilização para os Livros e a Leitura.

Vitrine da BCRE Neste mês de Outubro, con-

sagrado às bibliotecas, uma outra iniciativa, a “Vitrine da BCRE”, espaço criado no poli-valente, pretende ter idêntico propósito, através da divulga-ção das novas aquisições e de sugestões à Comunidade Edu-cativa.

A equipa da BCRE deseja a todos os leitores do Reflexos, alu-nos, pais, professores, pessoal técnico, um excelente Novo Ano 2014! P/A equipa da BCRE, a professora bibliotecária,

Alice Abreu

Page 13: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |24| reflexos | janeiro 2014 | 25astronomia astronomia

O Square Kilometre Array – SKAUm dos maiores projetos científicos do século XXI

Para conhecermos a história do SKA (Square Kilometer Ar-ray) é necessário reportarmo-nos a setembro de 1993, quando a União Radiocientífica Internacional (URSI) criou um grupo de trabalho com a missão de apresentar os objetivos científicos e as especificações técnicas para um radiotelescópio de última geração. Paralelamente, em 1997, oito instituições de seis países (Austrália, Canadá, China, Índia, Holanda e Estados Unidos) as-sinaram um Memorando de Acordo, no sentido de cooperarem num programa de estudo de tecnologia de ponta para um futuro radiotelescópio.

O SKA é assim um projeto mundial de radiotelescópio, que pretende revolucionar a nossa compreensão do Universo, capaz de detetar ondas de rádio com uma sensibilidade sem preceden-tes, uma enorme fidelidade e qualidade de imagem, capaz de solucionar algumas das questões fundamentais em Astronomia, procurando responder a uma das maiores perguntas de sempre da humanidade: Estamos sozinhos no universo?

Localizado na Austrália e na África do Sul e com uma vida útil estimada de 50 anos, o SKA, que se estenderá ao longo de um círculo de 3.000 km de diâmetro, será composto de milhares de pratos de receção e milhões de recetores de ondas de rádio li-gados entre si e a combinação dos seus sinais fará com que os maiores radiotelescópios do mundo existentes pareçam anões ao seu pé. Quando o SKA estiver a funcionar em pleno, em 2020, o volume de dados, que as suas 3.000 parabólicas e outros ti-pos de antenas vão recolher do Cosmos, será 200 vezes maior que o atual volume de dados mensal da Internet. O SKA será um projeto extraordinário", disse Keith Grainge, da Universidade de Manchester. "A quantidade de dados que precisamos para trans-portar das antenas para os processadores é equivalente à taxa de tráfego de Internet de todo o mundo em 2011. Além disso, vamos ter de sincronizar os relógios em cada antena a um bilionésimo mil (0,000000000001) de um segundo.

Sediado em Manchester, o SKA envolve instituições de 19 paí-ses e é considerado um dos cinco grandes projetos científicos do século XXI. Como acontece com outros projetos similares de pes-quisa global com esta amplitude e importância, o SKA foi dividido em vários módulos, sendo cada um deles gerido por um consórcio de especialistas/instituições internacionais. Estes módulos, que permitirão o desenvolvimento tecnológico mundial, vão desde o desenvolvimento de novos pratos e antenas para o telescópio, aos complexos sistemas de computação e de software, daquela que será uma das maiores instalações de Ciência jamais construídas. Estando Portugal também envolvido neste projeto, a participação portuguesa envolve o Instituto de Telecomunicações (IT) da Uni-versidade de Aveiro, o Centro de Investigação em Ciências Geoes-paciais (CICGE) da Universidade do Porto, o Centro Multidisci-plinar de Astrofísica (CENTRA) do Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa e a Lógica, uma empresa munici-pal que gere o Parque Tecnológico de Moura, no Alentejo.

O SKA em números • 200 vezes a totalidade de informação que circula hoje por

mês na Internet vai ser recebida pelo SKA a partir de 2020.• 3.000 antenas parabólicas e 250 conjuntos de antenas

compactas vão compor o SKA. Em termos de funciona-mento, o supertelescópio terá a forma de uma estrela, que ocupará um círculo com 3.000 km de diâmetro.

• 1.500 milhões de euros será o custo estimado do futuro ra-diotelescópio. É muito dinheiro em termos absolutos mas, comparado com outros grandes projetos científicos, não é. Exemplo: o LHC, o grande acelerador de partículas do CERN, custou seis mil milhões.

• 1.000.000 de metros quadrados é a totalidade da área co-letora do radiotelescópio na sua rede de antenas, ou seja, 1 km2. Daí o nome com que foi batizado: Square Kilometre Array (SKA).

• 5 grandes projetos científicos globais vão marcar o século XXI: o SKA; o ITER (central de fusão nuclear, a energia

das estrelas); o LHC (o superacelerador de partículas do CERN, na Suíça, já operacional); o ALMA (complexo de 66 telescópios em construção no Chile); e o telescópio óti-co E-ELT, do Observatório Europeu do Sul (a ser também construído no Chile). Portugal participa em todos estes projetos.

• 50 anos-luz é a distância máxima a que o SKA poderá de-tetar um radar de aeroporto - ou um dispositivo semelhan-te - localizado num planeta com vida inteligente.

• 1.000 milhões de pens USB de 1 Gigabyte por dia seriam necessárias para guardar os dados em bruto das obser-vações do futuro telescópio. E o poder de processamento do supercomputador do SKA em 2020 será equivalente a 1.000 milhões de PC de hoje.

• 10 voltas à Terra poderiam dar, de ponta a ponta, os cabos de fibra ótica que serão instalados na rede de comunica-ções do radiotelescópio.

• 19 países, incluindo Portugal, vão participar neste projeto global. As suas tecnologias inovadoras serão testadas nos EUA, África do Sul, Austrália e em território nacional.

• 3 parceiros científicos portugueses estão associados ao SKA: o Instituto de Telecomunicações de Aveiro, a Univer-sidade do Porto e o Instituto Superior Técnico de Lisboa.

António José Martins

Fontes:• http://www.skatelescope.org/• http://www.ska.ac.za/• http://www.atnf.csiro.au/projects/ska/• http://tinyurl.com/psuth9q• http://tinyurl.com/lf2benm

Estes dois projetos da BCRE têm exigido um significativo in-vestimento, não só pelo feed-back da comunidade educativa, mas também e sobretudo pela dimensão e impacto que a criação da página “Astronomices-nabiblioteca” tem tido, a concluir pelo nú-mero de visitantes nacionais e internacionais. Criada em maio de 2012, contava em dezembro desse ano com 888 visitantes, 3260 visitas, em 11358 páginas visitadas. Considerando essas visitas por nacionalidade e, em ordem decrescente, estiveram: 1º - Es-tados Unidos; 2º - República Checa; 3º - Portugal; 4º - Brasil; 5º - Ucrânia; 6º - Suécia; 7º - Índia; 8º - Alemanha. Mas, em 2013, os números são muito diferentes, para melhor e de modo bastante surpreendente para a equipa da BCRE. Veja-se: só em setembro e outubro últimos, verificaram-se 2063 visitantes e 9487 visitas. Se analisarmos os dados deste ano e considerarmos o período compreendido entre 1 de janeiro e 30 de novembro, os números são de facto muito elucidativos da importância que este site tem no contexto global do mundo da Web: foi visitado por 6358 visitantes; 30798 visitas, em 66183 páginas, numa “onda” sempre crescente, que se traduziu, em novembro último, numa média diária de 207 visitantes, 427 visitas num total mensal de 1162 visitantes em 6221 visitas. Tal como em 2012, temos, em 1º lugar, os visitantes dos Estados Unidos. Seguem-se a China, a Alemanha, Portugal, a República Checa, a Ucrânia, o Canadá e a Grã-bretanha. Ao longo do ano, visitaram ainda o site pessoas de outras nacionalidades, Espanha, França, Itália… De facto, a con-sulta dos dados estatísticos levou a equipa a colocar no site um conjunto de informação que não se limitasse à Língua Portugue-sa. Em inglês, alemão, francês, espanhol e até italiano e checo, semanalmente, são postados textos, fotos, imagens, sugestões de livros e filmes que passam por esta multiplicidade de idiomas. Claro que o nosso objetivo inicial era o de focalizar a comunida-de educativa da nossa Escola/Agrupamento para as questões da Astronomia, mas o impacto obtido tem “obrigado” a alargar esses horizontes muito para além das “paredes” da Escola. Se o leitor ainda não visitou a nossa página, aqui fica o nosso convite!

Visitantes Visitas

Período Total Médiamensal

Total M é d i a mensal

Maio* a dezembro de 2012

888 111 3260 407

Janeiro a novembro de 2013

6358 578 30798 3080

Países visitantes “Top +”2012 2013

Estados Unidos Estados Unidos

República Checa China

PORTUGAL Alemanha

Brasil PORTUGAL

Ucrânia República Checa

Suécia Ucrânia

Índia Canadá

Alemanha Grã Bretanha

“2011, Odisseia na BCRE” e o site “Astronomices na BCRE”

http://astronomices-nabiblioteca.webnode.pt

Page 14: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |26| reflexos | janeiro 2014 | 27

Prever o tempo na escola

aguarelasdotempo aguarelasdotempo

Há mais de uma década que o Clube Descoberta da Escola Secundária de Vizela divulga, através do RV Jornal e da Rádio Vizela, dados relativos ao tempo, registados pela estação meteorológica instalada no mini parque meteorológico da escola. Também o jor-nal escolar Reflexos tem contado com a nossa colaboração e tem sido um meio privilegiado de divulgação de algumas curiosidades relativas ao tempo e clima!

Pelo terceiro ano consecutivo o 12º E (todos os alunos, sem exceção), elaboram as crónicas “aguarelas do tempo” e vão lê-las à Rádio Vizela. É uma forma diferente de viver e sentir a escola, pesquisando e trabalhando extra-aula, enriquecendo conhecimentos e descobrindo abordagens completamente diferentes de conteúdos que aparentemente são complexos. Vamos partilhar parte de duas das crónicas realizadas neste primeiro período, esperando que sejam do vosso agrado.

A crónica “aguarelas do tempo” retoma a sua função de in-formar os leitores sobre fenómenos meteorológicos e, nós, que neste momento frequentamos o 12º E (Línguas e Humanidades), vamos continuar a colaborar nestas crónicas quinzenais que ver-sarão temáticas relacionadas com a previsão e as consequências dos fenómenos atmosféricos.

Estamos na estação do Outono, a mais colorida das estações do ano, com as folhas das árvores a mudarem sistematicamente de cor, as castanhas a serem vendidas na praça da República e a temperatura a oscilar entre valores próximos dos tipicamente de Verão e valores mínimos a anunciarem a necessidade do conforto das lareiras!

Enquanto o centro e norte da Europa se debatem com uma tempestade provocada por uma depressão cavada, em desloca-ção para norte, no nosso país as temperaturas mantêm-se em va-lores normais para esta época do ano. O Anticiclone dos Açores continua bastante ativo e deslocado para norte, possibilitando estes dias solarengos que estão prestes a dar lugar ao caraterísti-co tempo outonal com nevoeiro, precipitação e vento moderado.

Durante este mês de outubro a estação meteorológica da escola registou valores bastante significativos que vamos partilhar com os leitores. Assim, a temperatura média situou-se nos17,1º C, re-gistando a máxima de 28,2º C no dia 8 de outubro e a tempera-tura mínima de 4,2º C no passado dia 30 de outubro. O total de precipitação deste mês foi de 199,8 mm, distribuídos por 24 dias, apenas superado pelo mês de janeiro em que tivemos precipita-ção durante 26 dias, num total de 248,6 mm. Contrariamente ao ano meteorológico anterior a precipitação foi bastante mais sig-

OUTONO: Tarde pintada!

nificativa, quer em volume, quer em número de dias. Choveu em todos os meses, embora em julho só tenha acontecido durante 4 dias, em agosto um dia e em setembro 7 dias. Até este momento caíram 1134 mm de água sobre o solo, num total de 142 dias de chuva.

Enquanto o frio e a chuva não nos impedem de apreciar as be-las paisagens vizelenses, apetece partilhar convosco parte de um poema de Miguel Torga, escrito em Coimbra em 1966, que cara-teriza desta forma sublime o outono: Tarde pintada por não sei que pintor. Nunca vi tanta cor tão colorida!

Ana Rita Gomes e Patrícia Barbosa, 12º E

A Geada não é neve!

Um novo ano letivo e, à semelhança dos anos anteriores, o gru-po de Geografia assinala “Dias Comemorativos”, começando pelo Dia Mundial do Turismo, comemorado a 27 de Setembro, data definida pela Organização Mundial do Turismo, em 1980. Por se tratar de uma data muito próxima do início das atividades letivas, a generalidade do trabalho de pesquisa é efetuada pelos professo-res, embora a realização dos cartazes e a montagem da exposição fique a cargo dos alunos. Constitui uma excelente oportunidade para motivar os alunos para o estudo da diversidade cultural e proporcionar uma “viagem turística global”, alertando para a im-portância que esta atividade económica poderá ter para o futuro do nosso país. Neste sentido, para além das imagens, expusemos artesanato, livros, azulejos … de alguns dos países representa-dos., com particular incidência para os países do sul da Europa (contrariando a crise!), a Croácia (último país a integrar a União Europeia) e para a Turquia, eterna candidata à União Europeia.

As manhãs desta última quinzena têm-nos apresentado um manto branquinho a que algumas pessoas chamam neve, con-tudo, não se trata de neve (forma de precipitação) mas de geada (forma de condensação). A geada é a formação de uma camada de cristais de gelo na superfície dos corpos e é provocada pela descida da temperatura (arrefecimento brusco) e o principal fa-tor que está na sua origem é a massa de ar polar.

Quando a superfície terrestre liberta muita energia para o es-paço, sobretudo quando há ausência de nuvens, dá-se a formação da geada. Este arrefecimento, associado à humidade existente à superfície, leva à condensação sobre o solo à medida que a tem-peratura vai diminuindo. Se a diminuição for pouco significativa, forma-se o orvalho, se for muito acentuada os cristais solidificam e forma-se a geada. Este fenómeno pode também ocorrer quando a água existente no ar sublima, isto é, quando a água passa do estado gasoso diretamente para o estado sólido sem passar pelo estado líquido, fenómeno caraterístico do interior do país.

Em Portugal continental, pode verificar-se geada em todo o território, no entanto umas localidades podem ser mais afetadas que outras. Em média, o número de ocorrências deste fenómeno varia entre menos de dois dias em Sagres- que está sob influên-cia marítima- e mais de cem dia nas áreas montanhosas do inte-rior e centro. Quanto a localidades povoadas podemos destacar com mais frequência de ocorrências a região de Trás- os- Mon-tes (Bragança, Chaves, Mirando do Douro, entre outras). Exis-tem também regiões em Portugal que não se localizam muito no interior e que não possuem altitudes elevadas mas que têm mi-

croclimas. Tal facto provoca a ocorrência frequente de geadas na estação fria em regiões como Tomar, Aljezur, Leiria, entre outras.

Em Vizela, a geada é um fenómeno que ocorre com alguma frequência, como tem sido visível na última semana, enquanto a neve ocorre esporadicamente.

Rafaela e Ana MariaDIAS COMEMORATIVOS

Patrícia Barbosa e Ana Rita Gomes

Ana Maria e Rafaela Martins, 12º E

Page 15: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |28| reflexos | janeiro 2014 | 29clubedescoberta

A turma E do 9º ano, da Escola Básica de Caldas de Vizela vi-sitou a exposição, tendo explorado os vários aspetos da mesma e, com o apoio de um pequeno questionário elaborado para o efeito, manifestaram opiniões como as que se seguem:

” Os aspetos que mais gostei nesta exposição foram as ima-gens dos vários monumentos referentes às cidades e/ou países e os objetos expostos nas vitrinas.

Em termos económicos o turismo desempenha um papel cada vez mais importante em Portugal (assim como em outros paí-ses), visto que, os estrangeiros que nos visitam fazem despesas no nosso país (no alojamento, na restauração, na visita aos mu-seus, etc.), contribuindo assim para o aumento da riqueza e do reconhecimento cultural”.

José Pedro Silva Freitas, n.º 9, 9º E

“No dia 8 de outubro, deslocámo-nos à Escola Secundária para visitar uma exposição onde pudemos observar trabalhos relacionados com o turismo e pudemos também ver algumas peças tradicionais de alguns países, principalmente daqueles onde o turismo contribui bastante para a economia dos mes-mos.(…)

Com esta visita aprendemos o quanto o turismo é importan-te, devido ao facto de criar emprego (direta ou indiretamente) em vários serviços ligados ao turismo, tais como, na hotelaria, restauração, etc.; promover outras atividades económicas tal como o comércio, transportes, etc., ajudando também a divul-gar o artesanato e as tradições locais”.

Margarida Rodrigues, n.º 2, 9º E

O hábito de tudo tolerar pode ser a causa de muitos erros e de muitos perigos.

Frase de Marcus Tullius Cícero

“Vi demonstrarem uma grande intolerância em defesa da tolerância.”

Samuel Taylor Coleridge

“Nenhuma qualidade humana é mais intolerável do que a intolerância.”

Giacomo Leopardi

DIAS COMEMORATIVOS

Depois da expressiva e criativa exposição sobre a ONU, come-morada a 24 de outubro, entrámos no mês de novembro e foram vários os dias assinalados, com particular destaque para o dia in-ternacional da tolerância (16 de novembro) e dia da erradicação de todas as formas de violência contra a mulher (25 de novem-bro). Destes dias deixamos algumas das mensagens expostas:

Tolerância não é uma opção nas relações humanas, mas uma necessidade insubstituível.

Algusto Cury

Há coincidências que nos interpelam e, neste dia 10 de dezem-bro, aconteceram várias e com especial simbolismo. A primeira prende-se com o funeral do carismático Nelson Mandela, um dos prisioneiros de consciência mais vezes referido quando se abor-da a temática dos Direitos Humanos, precisamente no dia em que mundialmente se celebra o dia da Declaração Universal dos Di-reitos Humanos. A outra coincidência prende-se com o título que atribuímos à palestra que todos os anos, neste dia, levamos a efeito na Escola Secundária, “Leva contigo um direito”. De forma ines-perada, dois alunos do 12º E, o Pedro Almeida e o Pedro Neto, comunicaram que gostariam de partilhar, com alguns colegas da escola, os 30 direitos da DUDH (Declaração Universal dos Direitos Humanos), fruto do trabalho que estavam a elaborar. Decidimos, de imediato, alargar a iniciativa a toda a escola e, sem imaginar, materializou-se, desta forma, o título atribuído à palestra!

A palestra propriamente dita, em que participaram os alunos do 9º C, da Escola Básica, acompanhados pelo Padre Machado e pela professora Sónia Oliveira, o 12º B e o 10º D, alunos dos professores António José Martins e Elódia Canteiro, decorreu como habitualmente, de forma muito interessante, num Auditó-rio repleto, embelezado com um arranjo de Natal, feito pelo 9º VOC. Salientam-se momentos de reflexão, proporcionados pelos poemas declamados pela Juliana e pela Inês, e pelos pequenos vídeos realizados pelos alunos do 12º D, acompanhados pela ex-ploração de alguns dos direitos mais significativos para os auto-res dos trabalhos.

A globalidade dos presentes avaliou a atividade, complemen-

tada pela exposição patente ao público no átrio do Pavilhão A, como excelente, solicitando que, em iniciativas futuras, seja abordado especificamente o direito à educação. Fica o registo, e fica também a sensação de termos contribuído para “despertar consciências” e para a “luta contra o esquecimento”.

António José Martins e Elódia Canteiro

PorquePorque os outros se mascaram mas tu não

Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão.

Porque os outros têm medo mas tu não. Porque os outros são os túmulos caiados

Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo.

Porque os outros são hábeis mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos

E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não.

Sophia de Mello Breyner

Levacontigoumdireito!

clubedescoberta

Page 16: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |30| reflexos | janeiro 2014 | 31cineclube educaçãoparaasaúde

A ONU declarou 2014 como o Ano In-ternacional da Agricultura Familiar. A iniciativa pretende sensibilizar governos e sociedades sobre a importância e a con-tribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e a produção de ali-mentos, combinando a antiga sabedoria dos agricultores familiares com a evolu-ção tecnológica moderna.

Os cristais cuja presença nos é familiar em pedras preciosas, em brilhantes flocos de neve ou em simples grãos de sal, estão em toda parte na natureza. O estudo da sua estrutura e propriedades dá-nos uma profunda visão do arranjo dos átomos no estado sólido e fornece-nos conhecimen-tos que permitem novas descobertas nas ciências da química, da física, da biologia e medicina. Por estas razões, a Assem-bleia Geral das Nações Unidas adotou a resolução de que 2014 será o Ano Inter-nacional de Cristalografia, 100 anos de-pois da atribuição do Prémio Nobel pela

descoberta da difração de raios-X.O Concurso de Fotografia organizado

pela Oficina do Ambiente e pela turma do 11º Ano H (docente responsável: Luís Vila), integra-se na comemoração do Ano Internacional da Cristalografia e do Ano Internacional da Agricultura Familiar e decorre de 02 de dezembro de 2013 a 28 de fevereiro de 2014. A participação no concurso está aberta a alunos do 3º ciclo e do ensino secundário do Agrupamento de Escolas de Caldas de Vizela.

Podem concorrer todos alunos e for-mandos do agrupamento de escolas, in-dividualmente ou em grupo (cada grupo deverá ser constituído até ao limite máxi-mo de 2 participantes).

Para as especificações técnicas de acesso ao Concurso, os alunos deverão consultar o respetivo regulamento, que se encontra afixado em vários locais da Escola.

Serão atribuídos prémios aos três con-correntes melhor classificados.

CONCURSO DE FOTOGRAFIA“2014-AnointernacionaldaCristalografia”“2014-AnointernacionaldaAgriculturaFamiliar”

O Cineclube, no âmbito da atividade de criação de um repo-sitório fílmico para fomentar o gosto pelo cinema e estimular o espírito crítico, apresentando opiniões fundamentadas, está a co-laborar com o Departamento de Informática (Grupo 550) e com a Biblioteca e Centro de Recursos Escolar (BCRE) na celebração de dias comemorativos. Nesta sequência, para comemorar o Dia Internacional das Montanhas (11 de dezembro), o Cineclube exi-be o filme “Estamos Vivos” (título original: “Alive”).

Este filme, realizado por Frank Marshal em 1993, é trazido ao público escolar nesta data para sublinhar o poder inquestionável da Natureza, mostrando como a frágil condição humana conse-gue adotar medidas desesperadas para sobreviver num ambiente extremo.

Os atores Ethan Hawke, Vincent Spano, Josh Hamilton, entre outros, encarnam alguns dos jogadores de uma equipa uruguaia de rugby, cujo avião em que viajavam se despenha nos Andes, deixando apenas 25 sobreviventes.

Com narração de Jonh Malkovitch e argumento de John Pa-trick Shanley, o filme baseia-se nos factos reais descritos no livro de Piers Paul Read, “Alive: The Story of the Andes Survivors”.

No âmbito do desenvolvimento de atividades do Plano Anual, o Cineclube pretende ainda exibir, também em parceria com o Departamento de Informática (Grupo 550), o filme biográfico “jOBS”, realizado por Joshua Michael Stern, em 2013.

Do autor Matt Whiteley, conta com a participação, entre outros, de Ashton Kutcher, Dermot Mulroney e Josh Gad, retratando a incrível história da ascensão de Steve Jobs desde que abandonou a faculdade até se tornar um dos empreendedores criativos mais reverenciados do século XX.

Para além destas exibições, o Cineclube pretende organizar um ciclo de cinema sobre a Memória do Holocausto, a realizar no final do mês de janeiro, e brevemente será divulgado o concurso XXS, de curtas-metragens.

Este concurso pretende ser uma incubadora de curtas para festivais de maior dimensão, contando atualmente com o apoio incondicional do Cineclube.

Cineclube

“A sexualidade é uma energia que nos motiva para encontrar amor, contacto, ternura e intimidade; ela integra-se no modo como sentimos, movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A sexualidade influen-cia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, in-fluencia também a nossa saúde física e mental”.

Organização Mundial de Saúde (OMS) A abordagem da sexualidade encarada como um todo é o pata-

mar superior da educação sexual. Ultrapassada a fase de preven-ção das consequências indesejadas (gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis etc.), através do conhecimento da fisiologia da sexualidade humana apenas na sua vertente física, torna-se evidente que só a conjugação harmoniosa de todos os fatores – psíquicos, emocionais e afetivos – permite verdadeira-mente uma sexualidade inteligente que abarque todas as dimen-sões do Ser humano.

A sexualidade inteligente permite ao/à adolescente conhecer as suas reações emotivas, desenvolver a sua afetividade, respeitar a individualidade do Outro, evitar a violência no namoro e resis-

Emoções na Sexualidade

tir às pressões a que é sujeito pelos media, pelos pares e socieda-de em geral. Atingir o desenvolvimento consciente, de todas as dimensões que o constituem como Pessoa, torna-se um objetivo rumo à maturidade.

Creio que educar neste campo implica um envolvimento abrangente de todos os intervenientes no processo- Escola, Fa-mília e Adolescentes – de forma, a que haja uma concertação de meios e mensagens. Neste contexto, cabe à Escola e um papel proeminente, uma vez que reúne o know-how necessário para uma liderança com estas caraterísticas. Assim, com o intuito de envolver as famílias, a escola cumprirá a sua vocação educativa disponibilizando aos pais a formação essencial para um diálogo intergeracional sem mistificações ou tabus. Este é, aliás, um dos grandes objetivos/desafios da Escola de hoje: o envolvimento efetivo da Família/Encarregados de Educação no processo edu-cativo dos seus filhos/educandos.

Levar os jovens a conhecerem – se como Pessoa é o passo fun-damental para uma sexualidade harmoniosa e consciente que contemplará todas as dimensões do ser humano.

Alunos do Curso Vocacional criam bijutaria

Nos dias dois e onze de dezembro de 2013, os alunos do Curso Vocacional de Turismo e Lazer (9º ano VOC) organizaram uma feira de vendas de artigos de bijutaria que realizaram nas aulas de artesanato.

Page 17: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |32| reflexos | janeiro 2014 | 33poesia poesia

Quero um amigo

Quero um amigo para brincar comigo

para me abraçarpara me ajudar

para ser meu amigo!Quero um amigo

Egoísta, não!Quero um amigo

do coração.Pedro Diogo, 2º C,

EB Enxertos

Quero um amigo que seja um tesouro

sonhei com um amigocom coração de ouro.

Ele era felizEspalhava alegria

Não era realEra só fantasia

Procuro esse amigoNo meu dia-a-dia

Espero por tiAmigo alegria.

Gonçalo José, 2ºC, EB Enxertos

Ao longo do primeiro período foram frequentes os momentos de criação de textos poéticos em situação de sala de aula bem como em sessões de articulação da equipa das Bibliotecas Escolares com os professores titulares de turma/ professores de português. Dos alunos mais novos aos mais velhos todos experimentaram usar as palavras para exprimir as suas ideias em forma de estrofe, com mais ou menos versos, mais ou menos sonoridade, mais ou menos rimas, mas sempre de forma criativa.

A qualidade de muitos poemas justifica a sua divulgação. Estes são apenas alguns. Muitos outros podem ser apreciados em www.liga-teapoesia.blogspot.com

Já agora um conselho: Para ESCREVER poesia é preciso LER poesia.

Poema em T

O TiagoTeme o tsunami.

Os tigresOs tamborisAs tulipasOs terraçosAs toupeirasTemem o tsunami.

Oa trolhasOs turistasOs trapezistasOs talhantes Os tradutoresTemem o tsunami.

Os terrenosOs teleféricosOs túneisOs teatrosAs tasacsTemem o tsunami.

A Terra teme o tsunami.

Tempo, Não tragas o tsunami.

Poema coletivo do 2º C da EB Mª de Lurdes Sampaio e Melo(construído à semelhança do Poema em P de Luísa Ducla Soares in Poemas da Mentira e da Verdade)

Não ou sim?

Não ou sim?Não ou sim?ou brinco com o cãoou brinco com o Martim.

Não ou sim?Não ou sim?ou ando a péou ando no carro velho que faz um

grande chinfrim.

Não ou sim?Não ou sim?ou eu te beijo a tiou tu me beijas a mim.

Não ou sim?Não ou sim?ou vou ao museu sozinhoou vou com o Joaquim.

Não ou sim?Não ou sim?ou vou de avião ou voo de trampolim.

Não ou sim?Não ou sim?ou comes o boloou dás-me a mim.

Não ou sim?não ou sim?ou faço uma viagem ou fico em Portugal, enfim!

Excertos dos poemas da turma 3ºC daEB Devesinha

(criados à semelhança do poema Sim ou não? de Luísa DuclaSoares

in Poemas da Mentira e da Verdade)

Inimiga éA pobreza que faz mal aos meninosA maldade que magoa

Amigo éO pirilampoque faz sonhar os meni-nosO vagabundo sempre em viagemCom olhos cheios de curiosidadeE coragem.

Eduardo e Rita, 4º D,EB Joaquim Pinto

Liberdade

Liberdade onde estás?Dá-me a tua graça

Dá-me o teu respeitoNão me deixes só

Vagueando sem esperança.

Francisca e Nair, 4º D, EB Joaquim Pinto

A maior flor do mundo

Era uma vez um meninoQue gostava de passearPercorria campos e bosques Sem nunca se cansar.

Um dia resolveuExplorar um novo caminhoAndou, andou, andouSentia-se feliz, sozinho.

Numa charneca avistouUma colina redondinhaResolveu subir a encosta E viu uma flor murchinha.

Decidiu naquele momentoQue tinha de a salvarFoi ao rio vinte vezesBuscar água para a regar.

Aquela flor transformou-seNa maior flor do mundoE o menino de tão cansadoCaiu num sono profundo.

Os pais preocupadosForam à sua procuraEncontraram-no a sonharCom a sua grande aventura.

O menino era um heróiPara toda a sua aldeiaSalvar aquela incrível florFoi uma fantástica ideia.

Reconto da história “A maior flor do mundo”

de José Saranago, 4º F, EB Devesinha

As malas da vida

Malas leves, pesadas lembrançasDistantes, com a crença de chegarCaminhos estreitos e perigososAvanço sem temerLentamente, com o objetivo de che-garAtravessando marés, desertos e tem-pestadesSem nunca perder o rumoMalas pesadas, tristesMas há que seguir.Desavenças e aventuras, tudo para lá chegar.

VascoFerreira, Rui Leite, 9º F, EB Caldas de Vizela

A vida

A vida é uma escaladaMas a vista é lindaCada degrau um lição.

Vive o presenteSem nunca pensar no futuroNão existe destinoSomos nós que o escolhemosPelo caminho que vamosBem ou mal, são nossas as escolhas, as consequências.

Somos nós quem decide.

Catarina Pacheco e Irina Pedrosa, 9º A, EB Caldas de Vizela

A viagem

Já os meus avós diziam “O melhor de uma viagem está na

jornada,não no destino”Cresci a ouvir históriasContos de aventuras, lendas e mitosAgora, crescido, o que quero é partirPara vales, montanhasE maresPara um dia poder contarAs minhas aventursVividas e sonhadasHá quem me chame aventureiroMas quem me conheceSabe que sou um mero sonhador!

Rafael Costa, João Gomes, 9º B, EB Caldas de Vizela

Nas nuvens

Adormeço sob as estrelasNo meu ouvido ecoaUma linda melodiaAs nuvens contam uma históriaComo se fosse magia.

Lua, viaja comigo,Minha grande companheira,Espero que fiques junto de mimDurante esta vida inteira.

Diogo Gonçalves e Bea Pinto, 6º A, EB Caldas de Vizela

Quem sou eu?Sou pássaro, sou folha, sou nuvemQue será que sou eu?

Sou pássaro perdido,Sou folha voando sozinha,Sou nuvem viajando?

Dou-vos uma pistaVoo por muitos ladosSeguindo o vento puro

Venho da primaveraLibertei-me no outonoQuem sou eu?

Ana Rafaela e Beatriz Eulália, 6º E, EB Caldas de Vizela

Coração amigoDá-me um abraçoLeva-me contigoNo teu regaço

Diogo e Ana Leonor, 4ºD, EB Joquim Pinto

FICHA TÉCNICA

Propriedade:AgrupamentodeEscolasdeCaldasdeVizelaCoordenação:AnteroFerreiraRedação e composição:FilipeSalgado,OlgaSimões,Ben-jamimMendes.Colaboração:AlunoseprofessoresdoAgrupamentodeEscolasdeCaldasdeVizelaContactos:[email protected]ósito legal:77276/94Preço:DistribuiçãogratuitaTiragem:500exemplares

Page 18: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |34| reflexos | janeiro 2014 | 35atividadespirouettes

Le Village d’Astérix enneigé se remet doucement d’un hiver glacial comme jamais, quand Astérix et Obélix font la plus éton-nante des découvertes : un jeune homme enfermé dans un gla-çon, échoué sur la plage ! Panoramix est formel : il s’agit d’un Picte. Mais qui sont les Pictes ? Des peuples de l’ancienne Ecosse, redoutables guerriers aux multiples clans, dont le nom, donné par les Romains, signifie littéralement « les hommes peints ». Astérix chez les Pictes, c’est donc un voyage épique, en compag-nie de Mac Oloch et de la belle Camomilla, vers une contrée riche de traditions. Au fil des pages, on découvre un peuple attachant dont les différences culturelles se traduisent en gags et jeux de mots mémorables. De l’eau de malt, des noms en Mac, des lan-cers de tronc, des bardes adeptes de la cornemuse, les origines du mur d’Hadrien et du monstre du Loch Ness sont dévoilés ! Et même des Gaulois en kilts, par Toutatis !

Deux nouveaux gradés Romains, dans la plus pure tradition de la série. Leurs si-lhouettes, créées par Albert Uderzo, forment un duo à la Laurel & Hardy comme il les affectionne. A voir leurs mines

Les premières vignettes d’Astérix chez les Pictes !

Des Romains et de la bagarre, c’est tout ce qu’on aime! Le nou-vel album Astérix chez les Pictes promet d’offrir le meilleur d’As-térix, mais aussi des surprises et des nouveautés, avec en premier lieu les terribles guerriers Pictes. En voici justement un, recon-naissable à son kilt, digne d’un ancêtre de nos amis écossais. On note un motif en tartan atypique, rappelant le damier d’un dra-peau de Formule 1. Une idée d’Albert Uderzo pour rendre ce clan picte particulièrement reconnaissable… et ridicule!

Première image d’un paysage écossais signée Didier Conrad, vol de macareux inclus. Et premier jeu de mots imaginé par Jean-Yves Ferri, avec le très musical Loch Andloll. Pas de doutes, ça va swinguer dans Astérix chez les Pictes!

Quel plaisir de revoir le Village sous la neige! Une idée d’Albert Uderzo, qui voulait retrouver une ambiance peu vue dans la série. Seul Abraracourcix s’en plaint: les terrains enneigés ne sont pas propices aux déplacements sur bouclier!

inquiètes, on dirait que les ter-res écossaises ne sont pas très accueillantes pour les armées de César…

Et la surprise: un nouveau personnage qui se bat aux cô-tés d’Astérix. Un Picte, bien sûr! En témoigne son kilt, mais aussi son imposant ta-touage. Un clin d’œil à la réa-

lité historique, les tatouages des guerriers du Nord de l’ac-tuelle Ecosse ayant inspiré aux Romains le nom de Picti, c’est-à-dire «hommes peints». Une autre bonne nouvelle au passage: nos Pirates préférés semblent être au rendez-vous du nouvel album!

No dia 11 do mês de Novembro de 2013, as turmas D e E do 11º ano do curso de Línguas e Humanidades realizaram, no âmbito da disciplina de História, uma visita de estudo ao Barroco em Braga.

Para complemento da visita de estudo, os alunos tiveram a oportu-nidade de conhecer o Campus de Gualtar da Universidade do Minho.

No início da visita de estudo ao Barroco em Braga foram des-tacadas, aquando da visualização da fachada da capela de Santa Maria Madalena da Falperra e vários outros edifícios, algumas características do estilo barroco.

O gosto pelo movimento, transmitido pela utilização de curvas e contra-curvas e fachadas ondulantes; o horror ao vazio, de que resulta a decoração exuberante dos espaços, preenchidos com baixos-relevos, azulejos e talha dourada; procura de ilusões óp-ticas através de planos assimétricos como ovais e elipses, foram aspectos aos quais o professor deu importante destaque. Foi tam-bém referido que o Barroco não só se manifestou na arquitectu-ra, mas também na arte, literatura, música e até na maneira de pensar e de sentir.

Prosseguimos a visita para a capela do Bom Jesus do Monte, onde os alunos tiveram “ a oportunidade” de descer o seu imenso escadório e encontrar em cada patamar fontes alusivas aos cinco sentidos e virtudes do ser humano.

VISITADEESTUDOOBARROCODEBRAGANASOBRASDEANDRÉSOARESECARLOSAMARANTE

À chegada ao centro da cidade, concentrámo-nos numa praça junto da Igreja de Santa Cruz e junto da Igreja e Fachada do Hos-pital de S. Marcos e aí foi lançado aos alunos o desafio de encon-trarem dois galos na fachada da Igreja de Santa Cruz.

De seguida dirigimo-nos para o palacete do Raio, também po-pularmente conhecido por Casa do Mexicano, onde nos depará-mos com uma fachada característica de um género artístico que se situa entre o barroco e o rococó.

O tempo escasseava e por isso a visita prosseguiu a um passo constante pela Casa Rolão; a Basílica dos Congregados; conside-rada por Robert Smith a mais importante e “mais emocionada” obra de André Soares devido à sua expressão imponente e aus-tera e à beleza das suas janelas; o arco da porta nova; o antigo passo do arcebispo, a actual Biblioteca Pública e o Edifício da Câ-mara; Igreja e convento do Pópulo e por fim a Casa dos Maciéis Aranhas.

Finalizada assim a visita de estudo aos edifícios do Barroco, acreditamos que os alunos retiveram as ideias fundamentais que caracterizam o Barroco: horror ao vazio, simetria e ilusão óptica.

Após uma manhã cansativa, os alunos dirigiram-se à Univer-sidade do Minho onde pararam para almoçar e conviver entre si. Depois desta breve pausa os alunos tiveram oportunidade de conhecer, por meio de uma visita guiada, diversas unidades do Campus de Gualtar da Universidade do Minho em que se desta-cou o pavilhão desportivo. Esta visita foi muito atractiva e apela-tiva para os alunos, despertando o interesse pelo prosseguimento de estudos.

Chegado, assim, o final da visita os alunos regressaram a Vi-zela.

Os alunos: Jéssica Oliveira, nº 15, 11º DMarta Lopes, nº 10, 11º ESara Gabriela, nº 14, 11º E

Capela de S. Maria Madalena na Falperra

Fontes com os cinco sentidos

Igreja e Fachada do Hospital de S. Marcos Basílica dos Congregados

Page 19: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |36| reflexos | janeiro 2014 | 37notícias desportoescolar

2013 está a terminar.Escassos dias volvidos e estaremos em 2014!Geralmente a memória torna-se curta e facilmente es-

quecemos o flagelo que atinge mais ou menos todos os anos, a floresta portuguesa. Mas o incêndio florestal não se limita a destruir a floresta nativa, com muita frequên-cia queima povoados florestais e atinge populações. Aqui, por onde passa rapidamente destrói tudo: casas, pomares, mata pessoas e aninais, queima maquinaria e reduz a cinzas áreas agrícolas e vinhas. Tudo.

Passa o dia, passa a romaria, diz a sabedoria popular! O outono aproximou-se o inverno está a chegar e o

assunto passou ao esquecimento. Mas o que nos espera para 2014?

Recorrendo a Charles Lyell (1797-1875) que no seu li-vro Principles of Geology definia o principio das causas atuais: um somatório de pequenos acontecimentos.

Recorrendo ao histórico, Portugal este ano, reuniu as condições de severidade mais gravosas dos últimos 14 anos e um dos dez anos mais propicio a incêndios flores-tais desde 1850!

Encontramos a justificação para o grande número de incêndios florestais e de fogachos.

Rapidamente esquecemos.Porém a questão inicial mantem-se:

"O que nos espera em 2014?"

Invariavelmente, se nada se alterar, se as condições de estado de tempo igualarem às de 2003/2005/2013, teremos um cenário de destruição e terror para o verão de 2014.

Obviamente pensamos: a Justiça é lenta, o Policia-mento é reduzido, a Legislação deveria ser mais seve-ra, os caminhos florestais não estão tratados, a floresta não é limpa.... tudo parece estar sempre na mão dos outros....

Curiosamente: os outros somos nós!As casas grandes fazem-se de tijolos pequenos, e este

por sua vez à custa de minúsculos cristais de argila! Assim é um erro grave pensarmos que os contributos individuais, por muito pequenos que sejam, se tornem insignificantes.

Depende de todos nós: a limpeza dos terrenos na in-terface urbano/florestal, denunciar as situações de risco junto à entidades competentes, não lançar pontas de cigarro para o chão, não lançar lixo nas florestas, sensi-bilizar as comunidades para o problema...

Deixo o repto: vamos todos contribuir para melhorar a situação?

Prof Vitorino Fausto Tadeu, 11º Grupo B

Oito Mortos,dezenas de feridos gravesCentenasdemilharesdehectaresardidos

Para saber mais:

• http://www.proteccaocivil.pt/Pages/default.aspx• http://www.proteccaocivil.pt/clube/index.html• http://www.ipma.pt/pt/index.html• http://tinyurl.com/pozycee

Realizou-se no passado dia 20 de Novembro o corta-mato escolar. Nesta atividade estiveram presentes 390 alunos, divididos pelos seguintes escalões: Infantis A masculinos, 134 alunos, Infantis A feminino, 92 alunas, Infantis B masculino, 85 alunos, Infantis B feminino, 46 alunas, Iniciados femininas, 21 alunas, iniciados masculinos, 60 alunos, Juvenis femininas, 21 alunas, juvenis masculinos, 57 alunos, Juniores femininas 5 alunas e 21 juniores masculinos.

Foi uma manhã de atividade física diferente, principalmente para os alunos que vieram da escola EB 2, 3. Visitaram a escola secundária e participaram de forma empenhada no corta-mato.

A turma do 11ºH, ajudou na organização da atividade, elaborou os cartazes de divulgação e colaboraram nas tarefas de partida/chegada, distribuição de reforço alimentar, reportagem fotográfica e juízes de percurso.

Os três primeiros classificados de cada escalão foram os se-guintes:

Inf A Fem.

1º 18 Sara Moreira 5ºB

2º 17 Maria Costa 5ºB

3º 33 Lara Neto 5ºE

Inf A Masc.

1º 100 Diogo Lopes 5ºA

2º 105 Simão Oliveira 5ºA

3º 116 André Alves 5ºD

Inf B Fem.

1º 240 Patrícia Martins 6ºE

2º 235 Helena Costa 6ºE

3º 202 Beatriz Teixeira 6ºA

Inf B Masc.

1º 357 Tiago Pinto 7ºA

2º 358 André Costa 7ºC

3º 305 Daniel Silva 6ºA

Inic. Fem.

1º 421 Bruna Monteiro 8ºC

2º 400 Paula Martins 9ºC

3º 405 Ana Silva 9ºD

Ini. Masc.

1º 505 António Alves 9ºC

2º 523 Alexandre Mendes 9ºD

3º 544 Luís Ferreira 9ºB

Juv. Fem.

1º 619 Ana Catarina Antelo 11ºB

2º 610 Joana Duarte 10ºC

3º 609 Marta Melro 10ºC

Juv. Masc.

1º 750 Martinho 11ºH

2º 724 Jorge Freitas 10ºB

3º 729 Ângelo Gomes 10ºB

Jun. Fem.

1º 802 Ana Sousa 12ºA

2º 800 Inês Costa 12ºB

3º 801 Jéssica 10ºG

Jun Masc.

1º 711 Guilherme Lopes 12ºF

2º 719 Cristiano Ferreira 11ºH

3º 906 Tiago Martins 11ºA

Corta-mato Escolar

Page 20: Reflexos 47

| janeiro 2014 | reflexos |38| reflexos | janeiro 2014 | 39oficinadoambienteoficinadoambiente

IntroduçãoNos aquários de água tropical e nos aquaterrários em geral, é

comum o aparecimento de diversos tipos de algas, de diferentes características e com consequências estéticas, físicas, químicas e biológicas distintas. É o que acontece nos aquários e no aquater-rário que existem no espaço físico da Escola Secundária de Cal-das de Vizela, com mais intensidade em determinadas alturas do ano.

As algas com interesse para a aquariofilia podem ser classifi-cadas em “boas” e “más”. As consideradas boas estão presentes em pequenas quantidades, o que é indicativo de boa qualidade de água e são facilmente controladas quer por peixes que as con-sumam quer pela simples remoção durante as rotinas de manu-tenção. Estas algas são a consequência natural de a água se en-contrar com os habituais nutrientes e sujeita a uma fonte de luz.

As algas consideradas más, podem ser um indicador de uma má qualidade de água ou constituírem um tipo de alga que invadiu o aquário de uma forma descontrolada prejudicando as condições gerais que o aquariófilo pretendia atingir. No entanto, o rótulo de “má” é subjetivo. Por exemplo, existe um tipo de alga verde, com aspeto de cabelo, que é considerada uma praga por aquariófilos americanos mas é cultivada por aquariófilos europeus como sen-do um valioso suplemento alimentar para os peixes.

O aparecimento exponencial de algas nos aquários está asso-ciado a inúmeros fatores. Assim, iluminação excessiva, elevadas concentrações de nutrientes na água, sobrepovoamento de pei-xes, excesso de alimentação e deficiente filtração, são alguns dos fatores mais comuns para o desenvolvimento de algas.

TiposdeAlgas(asmaiscomuns)Azuis-verdes, cianobactérias, algas pegajosas

Crescem rapidamente em camadas viscosas azuis-verdes. Es-palham-se depressa por todo o lado, muitas vezes têm um cheiro intenso e indicam em geral má qualidade de água. No entanto, as algas azuis-verdes podem fixar azoto e podem ser vistas em aquá-rios com nitratos extremamente baixos. Podem sufocar as plan-tas e acabar por matá-las. Tratam-se na realidade de cianobacté-rias. Podem ser fisicamente removidas, mas a reinfestação pode ocorrer, se as condições no aquário permanecerem as mesmas.

Água VerdeAs algas verdes unicelulares podem, por vezes, reproduzir-se

tão depressa que a água se torna verde, sendo este fenómeno causado, regra geral, por uma grande intensidade de luz, nomea-damente, luz solar direta. Este tipo de infestação pode ser remo-vido através de filtros específicos ou por esterilização da água por meio de radiação ultravioleta.

Algas CastanhasFormam grupos de manchas acastanhadas macias e são em

geral diatomáceas. Normalmente a sua presença indica falta de luz. O aumento dos níveis de luminosidade potencia o desapa-recimento destas algas. Retiram-se facilmente limpando o vidro, ou aspirando a área afetada.

ASALGASNOSAQUÁRIOSTROPICAIS

Algas em camadaCrescem no vidro do aquário, dando origem a um aspeto ene-

voado quando se olha através do vidro. Removem-se facilmente limpando o vidro. São uma ocorrência normal quando existem níveis elevados de luminosidade.

Outros tipos de algasExistem muitos outros tipos de algas, normalmente mais as-

sociadas a aquários plantados. A sua classificação baseia-se no aspeto geral que apresentam. Como exemplo, temos as algas em forma de pontos, algas algodão, algas em forma de barba, algas em forma de cabelos, algas filamentosas, algas em forma de chi-fre e algas em forma de escova.

Profiláticos para as algas / Peixes limpadores de algas Os esporos das algas estão em todo o lado e poderão estar sem-

pre presentes num aquário, a não ser que se tomem algumas me-didas drásticas. Para aquários só com peixes, um equipamento com emissão de raios ultravioleta corretamente montado para desinfeção, eliminará os esporos de algas existentes e prevenirá o seu ressurgimento.

Para aquários plantados, esta não é uma boa solução uma vez que a luz ultravioleta irá oxidar também alguns oligoelementos necessários às plantas limitando assim o potencial crescimento destas. Infelizmente, condições que são boas para o crescimento de plantas também o são para as algas. Felizmente, as plantas normalmente ganham na competição pelos nutrientes disponí-veis com as algas. No entanto, se existe um desequilíbrio com os nutrientes, as algas usam, de uma forma oportunista, tudo aquilo que não é usado pelas plantas superiores. Diferentes algas usam diferentes nutrientes e, quando um desequilíbrio temporário ocorre, a proliferação drástica e espontânea destes organismos é possível mesmo em aquários aparentemente estáveis. Muitos tratamentos passam pela utilização de produtos químicos mais ou menos agressivos, mas o seu aconselhamento está fora do âm-bito deste apontamento.

O controlo mais eficaz de algas num aquário plantado é feito através de peixes que consomem algas. Para uma maior eficácia, deve assegurar-se que, aquando da montagem de um novo aquá-rio, as algas não se instalam antes das plantas terem a oportuni-dade de se adaptarem devidamente. Por esta razão e para com-plementar o filtro biológico, é recomendado que alguns peixes resistentes consumidores de algas sejam colocados logo de início.

Para saber mais:

• arcadenoe.sapo.pt• http://www.bioaquaria.pt• http://www.aquahobby.com

Page 21: Reflexos 47

No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro de 2013, a DECOJo-vem promoveu um concurso de fotografia ao qual os alunos do 11ºH responderam relembrando a importância de uma alimentação saudável e equilibrada, fotografando os seus frutos e legumes preferidos. Ficam aqui alguns dos registos fotográficos mais significativos.

Dia Mundial da Alimentação