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Reforma do Controle Interno Governamental: Lições (não) aprendidas
LEICE MARIA GARCIAAFC/AECI/MDS
PONTOS PARA A REFLEXÃO
1. Desafios para as reformas de controle interno governamental: ausência de caminho prescritivo único, pressa política, insuficiência de assistência técnica e tradições administrativas.
2. Lições não aprendidas: decisão política antecede a prescrição, mudança da norma não é reforma, transplante jurídico precipitado leva a problemas na implementação, planejar para assegurar os recursos; segmentação excessiva podem provocar a cegueira para problemas sistêmicos; controle interno deve coincidir com o sistema PFM.
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CONDIÇÕES PARA O SUCESSO
3
1. Alta direção deve estar favorável e comprometida com a reforma;
2. Mudança deve alcançar a cultura administrativa (responsabilidade gerencial e delegação real)
3. Suficiência de recursos, incluindo liderança sobre a implementação do processo
4. Abordagem integrada - PIC não é uma técnica em si, mas parte de gestão das finanças e da administração pública em geral públicas e finanças
5.Formação permanente e sustentável para todos
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1822-1889 1930-1937 19901889-1930 1967
Império: evolução a partir da estrutura da
administração colonial
Velha República: surgimento de algumas empresas e autarquias, além de alterações na estrutura ministerial
1º governo Vargas: primeiro esforço deliberado,
sistemático e continuado de modernização administrativa
Reforma administrativa de 1967: padronizou
estruturas e procedimentos e introduziu instrumentos
de intervenção
Reforma dos anos 90: administração
gerencial
REFORMAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL
55
1964 1967
Lei nº 4.320: surge o conceito de controle interno, abrangendo a verificação da legalidade dos atos, a fidelidade funcional e o cumprimento de metas
Janeiro de 1967: CF, define que a fiscalização financeira e orçamentária da
União será exercida pelo Congresso Nacional através de controle externo, e dos
sistemas de controle interno do Poder Executivo, instituídos por lei
Fevereiro de 1967: Decreto 200, não menciona o termo controle interno, utiliza controle como
função administrativa e define como competência do sistema de auditoria a certificação da
regularidade dos atos, antes do encaminhamento das contas ao Tribunal
SURGIMENTO DO CONCEITO DE CONTROLE INTERNO NO BRASIL
6
20021967 1986 1999 20031979 1994
IGF - Sistema de Administração
financeira, Contabilidade e
Auditoria
Secretaria de Controle Interno (Ciset e Secin)
Secretaria do Tesouro Nacional
Implementação do SIAFISistema de Controle Interno
Criação da Secretaria Federal de Controle
Extinção das Ciset; o SCI se transforma 3 Sistemas: Adm. Financeira, Contabilidade e de
Controle Interno; surge o cargo de AECI na estrutura
dos ministérios
Transferência da estrutura da SFC do MF para a PR
Criação da Controladoria
Geral da União, incorporando a SFC em sua
estrutura
REFORMAS DO CONTROLE INTERNO NO BRASIL