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REFORMA DO SISTEMA REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Fevereiro Fevereiro 2004 2004 PEQUENOS HOSPITAIS: uma PEQUENOS HOSPITAIS: uma estratégia alternativa de estratégia alternativa de organização e financiamento organização e financiamento

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Page 1: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

REFORMA DO SISTEMA REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIROHOSPITALAR BRASILEIRO

Ministério da SaúdeMinistério da Saúde

Secretaria de Atenção à SaúdeSecretaria de Atenção à Saúde

Departamento de Atenção EspecializadaDepartamento de Atenção Especializada

Coordenação Geral de Atenção HospitalarCoordenação Geral de Atenção Hospitalar

Fevereiro 2004Fevereiro 2004

PEQUENOS HOSPITAIS: uma estratégia PEQUENOS HOSPITAIS: uma estratégia

alternativa de organização e alternativa de organização e

financiamentofinanciamento

Page 2: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

Introdução Introdução

O Sistema Único de Saúde

Responsabilidades dos Gestores

Acesso e Acessibilidade

Diferenças Regionais

Sustentabilidade Econômica

Resolubilidade

Page 3: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

CONTEXTUALIZAÇÃO

Histórico da Assistência Médico-

Hospitalar no Brasil

Séc XVIII – Instituições Caritativas e Filantrópicas

Séc XX – Anos 30 e 50 – “BOOM” Hospitalar

Pós-Golpe – Reforço Modelo Hospitalocêntrico e

Centralização dos Serviços

Constituição 1988 e Lei Orgânica da Saúde 1990

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MODELO ASSISTENCIAL E A MISSÃO DO HOSPITAL

Modelo de Atenção

Necessidades de Saúde

Humanização

Hierarquização e Regionalização

Articulação e Pactuação

Controle Social

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MODELO ASSISTENCIAL E A MISSÃO DO HOSPITAL

Novo Papel dos Hospitais

Local para manejo de eventos agudos

Análise das possibilidades e benefícios terapêuticos

Densidade Tecnológica compatível

Eficiência e Qualidade

Infra-estrutura Adequada

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MODELO ASSISTENCIAL E A MISSÃO DO HOSPITAL

Tendência Mundial

100 e 450 leitos

80% dos leitos no Reino Unido em hospitais > 300

leitos

Movimento de Fechamento e Fusão de Hospitais

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A Atenção Hospitalar A Atenção Hospitalar BrasileiraBrasileira

CaracterísticasCaracterísticas

Supervalorização dos Hospitais enquanto espaços de Supervalorização dos Hospitais enquanto espaços de

produção de conhecimentos e ações de saúde em produção de conhecimentos e ações de saúde em

qualquer um dos níveis de atenção;qualquer um dos níveis de atenção;

Rede Hospitalar bastante heterogênea do ponto de Rede Hospitalar bastante heterogênea do ponto de

vista de incorporação tecnológica e complexidade vista de incorporação tecnológica e complexidade

dos serviços;dos serviços;

concentração de leitos na esfera privada e grandes concentração de leitos na esfera privada e grandes

centros urbanos.centros urbanos.

Page 8: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

A Rede Hospitalar no SUSA Rede Hospitalar no SUSSituação AtualSituação Atual

População = População = 176.876.251176.876.251

Hospitais = Hospitais = 7.0497.049

LeitosLeitos HospitalaresHospitalares = = 477.266477.266

Internações/ano = Internações/ano = 11,7 milhões11,7 milhões

Leitos/1.000 hab. = Leitos/1.000 hab. = 2,72,7

80,5% SUS80,5% SUS

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470852

1.46415742689

7.049

200

1.700

3.200

4.700

6.200

7.700

9.200

Unid. C/ leitos 1 a 30 leitos 31 a 50 leitos 51 a 100 leitos 101 a 200 leitos > 201 leitos

A Rede Hospitalar no SUSA Rede Hospitalar no SUS

Situação AtualSituação Atual

38 %22% 21 %

12% 7 %

Page 10: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

14%

15%

3%68%

Estadual Municipal Federal Privada

Fonte: CNES – Nov/2003Fonte: CNES – Nov/2003

A Rede Hospitalar no SUSA Rede Hospitalar no SUSDistribuição dos leitos hospitalares no Brasil, segundo a esfera administrativa

319.742319.742

14.71714.717

67.53267.53271.76071.760

Page 11: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

Os Pequenos Hospitais BrasileirosOs Pequenos Hospitais Brasileiros

5 a 30 leitos freq. % % acum.até 10.000 hab. 882 36 3610.001 a 20.000 hab. 582 23,4 59,320.001 a 30.000 hab. 207 8,7 68,130.001 a 50.000 hab. 160 7 7550.001 a 100.000 hab. 154 6,4 81,5100.001 a 200.000 hab. 96 3,9 85,4> 200.000 hab. 370 14,6 100Total 2.451 100

Distribuição dos Estabelecimentos de Saúde Brasileiros de 5 a 30 leitos, de acordo com o número de habitantes

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Os Pequenos Hospitais BrasileirosOs Pequenos Hospitais Brasileiros

795

301

1355

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2004

Públicos Filantrópicos Privados

Distribuição dos Estabelecimentos de Saúde Brasileiros de 5 a 30 leitos, em relação à sua esfera administrativa

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Os Pequenos Hospitais BrasileirosOs Pequenos Hospitais Brasileiros

Sudeste21%

Sul14%

Norte10%

Nordeste40%

Centro Oeste15%

Distribuição percentual dos estabelecimentos de saúde brasileiros de 5 a 30 leitos, por região.

Page 14: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

Os Pequenos Hospitais BrasileirosOs Pequenos Hospitais BrasileirosDistribuição percentual dos estabelecimentos de saúde brasileiros

de 5 a 30 leitos, por tipo de unidade.

55%

9%

27%

9%

Geral Especializado Unidade Mista Outros*

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Os Pequenos Hospitais BrasileirosOs Pequenos Hospitais Brasileiros

Causas de Internação mais freqüentes (50% dos procedimentos)

75.210

33.18723684

17.796 17.160 16.48316.869

18%

6% 4 % 4 %4 % 4 %

8%

Page 16: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

Os Pequenos Hospitais BrasileirosOs Pequenos Hospitais Brasileiros

93%

6% 1%

Mun. Adscrito Sede de Módulo Pólo de Microregião

Situação no PDR/ NOAS

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Os Pequenos Hospitais BrasileirosOs Pequenos Hospitais Brasileiros

CARACTERÍSTICAS

  93% em municípios adscritos no PDR/NOAS

   66% são públicos e filantrópicos;

    82% dos leitos existentes são destinados ao SUS;

   68% em municípios com até 30.000 habitantes;

   86% representam a única opção de internação

56 % são Hospitais Gerais ;

87,4% possuem salas cirúrgicas;

64,1% realizam partos

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Os Pequenos Hospitais BrasileirosOs Pequenos Hospitais Brasileiros

7% dos procedimentos ambulatoriais na área de Odontologia

Consomem cerca de R$ 300 milhões por ano em AIH ( 6% do recurso total)

Taxa média de permanência > 10 dias;

Taxa de Ocupação Hospitalar: 30%.

Page 19: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

Política Nacional para os Pequenos Hospitais Política Nacional para os Pequenos Hospitais

BrasileirosBrasileiros

Eixos NorteadoresEixos Norteadores

HumanizaçãoHumanização

Inserção na RedeInserção na Rede

Garantia do Acesso QualificadoGarantia do Acesso Qualificado

Democratização da GestãoDemocratização da Gestão

ContratualizaçãoContratualização

FinanciamentoFinanciamento

Descentralização e RegionalizaçãoDescentralização e Regionalização

Pactuação : CIB e CITPactuação : CIB e CIT

Page 20: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

PropostPropostaa

(Re)definição do papel de estabelecimentos de (Re)definição do papel de estabelecimentos de

saúde com até 30 leitos, incrementando um modelo saúde com até 30 leitos, incrementando um modelo

de organização e financiamento para a sua de organização e financiamento para a sua

adequada inserção na rede hierarquizada de adequada inserção na rede hierarquizada de

atenção à saúde, agregando resolutividade e atenção à saúde, agregando resolutividade e

qualidade entre as ações dos diferentes níveis de qualidade entre as ações dos diferentes níveis de

complexidade.complexidade.

Objetivo GeralObjetivo Geral

Page 21: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

Objetivos EspecíficosObjetivos Específicos

Promover ajuste de leitos.

Adequar o perfil assistencial da unidade

Adequar o modelo de alocação de recursos financeiros utilizando sistemas globais de orçamentação;

Contratar as unidades, mediante definição de metas quanti e qualitativas

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PropostPropostaa

Critérios de SeleçãoCritérios de Seleção

Públicos e Filantrópicos

5 a 30 leitos instalados

Até 30.000 habitantes

Cobertura >70% PSF

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PropostPropostaa

Universo PotencialUniverso Potencial

8101.243

1.360

24512689

7.049

200

1.700

3.200

4.700

6.200

7.700

Unid. C/leitos

1 a 30leitos

5 a 30leitos

Pub./ Fil.30.000 hab.

Ún. Opção Cob. 70%PSF

Universo Potencial

Page 24: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

PropostPropostaa

Universo PotencialUniverso Potencial PR 214RN 126MG 125BA 110GO 105PI 90CE 82SP 82MA 82PE 78PB 69RS 43PA 37SC 36MS 34MT 33AM 31RO 28AL 21RR 11RJ 11ES 9AP 9SE 8TO 6AC 5DF 0

UF Unidades

137

644

177227

180

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PropostPropostaaUniverso PotencialUniverso Potencial

Características Principais

PSF > 70% = 810;

PSF < 70% = 550;

População atendida: 13.798.775;

Total de Leitos Existentes: 25.805

Total de Leitos Necessários: 11.815

Necessidade de Internações Programadas: 689.939

1.360 unidades

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Partos de baixo risco

Especialidades básicas

Odontologia ( 7% da produção )

Cirurgias pequenas e ambulatorial

Integrar o sistema de urgência e emergência

Critérios para adesão Perfil Perfil AssistencialAssistencial

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Habilitação Fluxos

MS(Comissão de Avaliação)

CIB

Município (SMS)

UnidadeDe saúde

Estado (SES)

Aprovação CMS

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Financiamento

Contas Específicas

Fundo Nacional de Saúde

Fundos Municipais

CON

ES

L

OH

P

MUN I C I

A L

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Financiamento

Proposta

Componentes

CusteioInvestimento

HPP

Predial

Informática

Equipamentos Hospitalares

Capacitação Gerencial

Contrato de Metas

Orçamento Global

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Componente CusteioComponente Custeio

AJUSTE DE LEITOS

PARÂMETROSTx Ocupação: 80%

T Permanência: 5 dias

Cap Internação/leito/ano: 58,4 usuários/ano

Percentual de internação de

baixa e média complexidade : 5 %

Portaria GM 1.101, de 12 de junho de 2002.

Page 31: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

Componente CusteioComponente CusteioDemonstrativo do Ajuste de Leitos

Univ. Potencial (1.360) 13.798.775 25.805 689.939 11.815 13.990PSF >70% (810) 7.087.624 14.873 354.381 6.069 8.804PSF <70 (550) 6.711.151 10.932 335.558 5.746 5.186

Leitos Excedentes

Hosp Pub / Filant, 5 a 30 leitos, Mun. até 30.000 hab.

Pop 2003Tot_leitos existentes

Nec. de Internações

Programadas

Nº leitos necessários

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Componente CusteioComponente CusteioProposta de Cálculo, após o ajuste de leitos

Valor médio do faturamento apresentado por cada leito/ mês, em 2003 = R$ 355,97;

Valor médio da AIH de 2003 nos HPP = R$ 245,30

Valor de referência no BR: R$ 484,67

Valor potencial do faturamento de cada leito /mês :

R$ 1.471,80 (pós ajuste)

Considerando:

Taxa de ocupação de 80%

Média de permanência de 4 dias (6 internações / mês )

Page 33: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

Componente CusteioComponente Custeio

Demonstrativo do custeio anual e impacto financeiro

Impacto financeiro

110.229.670,20 208.671.804,00 98.442.133,80

43.656.148,28

46.697.568,48 101.483.554,00 54.785.985,52PSF < 70%

Hospitais Pub / Filant., 5 a 30 leitos, Mun. até 30.000 hab.

Valor da Proposta

Custeio anual

Universo Potencial

PSF >70% 63.532.101,72 107.188.250,00

Valor faturado em 2003

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Financiamento

Componente Investimento e CusteioDeverá ser apresentado no Plano de Trabalho

Deverá estar de acordo com o PDI

Repasse Fundo a Fundo – Orçamento Global

Fonte de Recursos: FNS, Contrapartidas da SES, SMS e emendas parlamentares

Proposta: Impacto de custeio - dividido entre o MS e o Estado.

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Indicadores

Vinculação orçamentária condicionada ao seu cumprimento

Indicadores hospitalares recomendados na Port.nº 312 de 30 de abril de 2002 – CENSO HOSPITALAR

Indicadores recomendados no Sistema de Urgência (selecionados)

Indicadores do Pacto da Atenção Básica (selecionados)

Taxa média de utilização de sala cirúrgica

Taxa de transferência externa de pacientes

Taxa de pacientes recebidos por meio do sistema de referência e/ou contra-referência

Outros pertinentes

Page 36: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

Acompanhamento/ Avaliação

Indicadores acordados no Contrato de

Metas

Sistema de Informações Oficiais do MS

da Atenção Básica – módulo dos

Pequenos Hospitais ( a ser criado)

Alimentação SIH e SIA - obrigatória

Page 37: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

ResponsabilidadesMunicípios

• Elaboração do diagnóstico situacional e Elaboração do diagnóstico situacional e ProjetoProjeto

• Desenvolvimento da capacitação institucional Desenvolvimento da capacitação institucional e modernização da gestão;e modernização da gestão;

• Pactuação com os demais gestores – Pactuação com os demais gestores – referência e contra-referência;referência e contra-referência;

• Elaboração de relatório semestral, Elaboração de relatório semestral,

• Alimentação do banco de dados;Alimentação do banco de dados;

• Acompanhamento e avaliaçãoAcompanhamento e avaliação

Page 38: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

ResponsabilidadesEstados

• Elaboração do diagnóstico situacional e Elaboração do diagnóstico situacional e ProjetoProjeto

•Oferecer assistência técnica para os Oferecer assistência técnica para os municípiosmunicípios

• Coordenação, gerenciamento e Coordenação, gerenciamento e acompanhamento dos Projetos municipais acompanhamento dos Projetos municipais propostos;propostos;

• Capacitação de gestores municipais;Capacitação de gestores municipais;

• Acompanhamento e supervisão dos Acompanhamento e supervisão dos municípios habilitados;municípios habilitados;

• Participação no financiamento de forma Participação no financiamento de forma compartilhada com o MS.compartilhada com o MS.

Page 39: REFORMA DO SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção

ResponsabilidadesMinistério da Saúde

• Implementar políticas e estratégias em Implementar políticas e estratégias em conjunto com estados e municípios;conjunto com estados e municípios;

• Oferecer assistência técnica;Oferecer assistência técnica;

• Monitorar e avaliar a execução dos Projetos Monitorar e avaliar a execução dos Projetos dos municípios habilitados;dos municípios habilitados;

• Analisar e aprovar os processos de Analisar e aprovar os processos de habilitação;habilitação;

• Utilizar os sistemas de informação Utilizar os sistemas de informação existentesexistentes

• Transferência regular, fundo a fundo, dos Transferência regular, fundo a fundo, dos recursos federais correspondentes ao Projeto.recursos federais correspondentes ao Projeto.

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Resultados esperadosAgregar resolutividade à assistência prestada por estas unidades, à rede já existente

Garantir ao PSF o acesso a leitos de internação nas clínicas básicas e a procedimentos de baixa complexidade

Garantir a continuidade da atenção prestada (AB, MC e AC)

Contribuir na organização de demandas da média e alta complexidadeIntegrar o Sistema de Urgência

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Induzir a municipalização da gerência dessas unidades

Estimular a fixação de profissionais

Estimular o exercício do Controle Social

Adequar a demanda para internações de baixa complexidade

Reforçar as noções de rede e de colaboração para atenção integral do paciente

Resultados esperados

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CronogramaAÇÕES

FEV MAR ABR MAI JUN

Apresentação da proposta no CONARES          

Apresentação da proposta ao CONASS - assembléia

         

Informe na CIT 12        

Apresentação da proposta a CMB          

Apresentação da proposta ao CNS          

Apresentação da proposta na CIT - deliberação

         

Realização dos seminários estaduais          

Apreciação dos projetos          

Implantação da proposta