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Fluidos Naturais em Supermercados – 1 Fluidos Refrigerantes Naturais aplicados em Sistemas de Refrigeração para Supermercados Engº Alessandro da Silva Tel. (11) 4617-9138 / e-mail: [email protected] 24 de Setembro/2010 Manaus /AM, Brasil Seminário “Difusão do Uso de Fluidos Refrigerantes Alternativos em Sistemas de Refrigeração e Ar Condicionado” - MMA

Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

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Page 1: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 1

Fluidos Refrigerantes Naturais aplicados em Sistemas de

Refrigeração para Supermercados

Engº Alessandro da SilvaTel. (11) 4617-9138 / e-mail: [email protected]

24 de Setembro/2010Manaus /AM, Brasil

Seminário “Difusão do Uso de Fluidos Refrigerantes Alternativos em Sistemas de Refrigeração e Ar Condicionado” - MMA

Page 2: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 2

Breve história dos refrigerantes

Hidrocarbonetos (R290 / R1270) Principais características, limites de aplicação Compressores / óleos lubrificantes Exemplo de aplicação e recomendações de projeto

Amônia Principais características, limites de aplicação Compressores / óleos lubrificantes Exemplo de aplicação e recomendações de projeto

Dióxido de Carbono (CO2) Aplicações como refrigerante e fluido secundário Relato caso: Centro Tecnologia CO2 Bitzer Brasil &

Supermercado Verdemar / BH

Aplicação dos Fluidos Naturais - Supermercados

Page 3: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 3

Protocolo Montreal 1987

Protocolo Kyoto1997

2010

Futuro

Éter-Etil (R610)

Cloreto Metila

Breve história dos refrigerantes

Page 4: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 4

Page 5: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 5

Prós

Longa tradição em sistemas de refrigeração petro-químico Não destroem a Camada de Ozônio (ODP = 0) Baixo Potencial de Aquecimento Global (GWP = 3) Quimicamente inativo, baixa toxidade Compatibilidade favorável com os materiais Boa capacidade de refrigeração e consumo de energia “equivalente”

aos refrigerantes halogenados Substâncias simples, não possuem “temperature glide” Ampla faixa de aplicação devido aos:

níveis moderados de temperatura & pressão de operação fluxo de massa e densidade do gás favorável boa miscibilidade e transporte com o óleo

Hidrocarbonetos – Principais Características

Page 6: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 6

Contras Alta inflamabilidade e explosividade “Classe de Risco A3”

medidas específicas de segurança (requer normas de segurança)− maior custo de investimento− maior responsabilidade (projeto, instalação, operação & manutenção!!) limitação da carga de refrigerante e localização da planta− fluido secundário poderá ser necessário maior custo de investimento

Elevado grau de solubilidade com os óleos convencionais forte diluição & efeito solvente− características de lubrificação desfavoráveis− maior desgaste das partes móveis & redução da vida útil medidas adicionais poderão ser necessárias maior grau de viscosidade do óleo, bombas e trocadores mais resistentes, etc

Hidrocarbonetos – Principais Características

Page 7: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 7

Propriedades do R290 e R1270 vs. R22

R290 R1270 R22

Massa Molar kg/mol 44.1 42.1 86.5

Expoente da compressão isoentrópica 1.14 1.16 1.18

Temperatura de ebulição °C -41.6 -47.7 -40.8

Densidade do líquido kg/dm3 (40°C) 0.47 0.48 1.13

Pressão do vapor bar (-10/40°C) 3.42/13.66 4.3/16.52 3.55/15.3

Temperatura crítica °C 96.8 92.4 96

Pressão crítica bar 42.6 46.6 49.9

Inflamabilidade Vol. % 2.1 .. 9.4 2.0 ..11.1 --

Toxidade AEL ppm 1000 1000 1000

Destruição Camada de Ozônio ODP 0 0 0.05

Potencial de Aquecimento Global GWP 3 3 1500

Hidrocarbonetos – Principais Características

Page 8: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 8

Limites Explosão Refrigerante

Pressão Projeto

[bar] Limite inferior [% v/v]

Limite superior [% v/v]

Limite Prático

[kg/m3]

GWP

[100 anos]

HFCs 28 (42) – – 0.25...0.44 1300...3300

HCs 28 1.8...2.5 8.4...11.1 0.008...0.011 3

NH3 28 15 28 0.00035 0

CO2 42 (…150) – – 0.07 1

válido para os refrigerantes listados na tabela "Faixa de Aplicação" de acordo com a norma EN378 42 bar com R410A 42 bar com subcrítico, até 150 bar com sistemas transcríticos

Limite Prático (EN378) representa o maior nível de concentração que uma pessoa poderia se expor sem apresentar efeitos nocivos à saúde.

Pressão, Classificação de Segurança e Potencial Aquecimento Global (GWP)

Hidrocarbonetos – Principais Características

Page 9: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 9

Os níveis de pressão do R290 e R1270 são similares ao do R22

Níveis de Pressão

Hidrocarbonetos – Principais Características

Page 10: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 10

80

90

100

110

120

-40 -30 -20 -10 0 10

Temperatura de Evaporação [°C]

Rel

ação

do

R12

70 e

R29

0 vs

R22

(=10

0%)

Qo (R1270)

Qo (R290)

COP (R290)

COP (R1270)

Tc 40°C Tgs 20°C

R22 = 100%

Hidrocarbonetos – Principais CaracterísticasDiferenças significativas das capacidades e COP do R1270 e R290 vs. R22

Page 11: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 11

Diferenças significativas do expoente de compressão isoentrópico dos HCs vs. R22 Menores temperaturas de

descarga e do óleo Potencial para LT com

operação de compressores de simples estágio

Temperaturas de descarga e do óleo muito baixas com menores taxas de compressão necessário intercambiador de calor entre a linha de sucção e líquido

Hidrocarbonetos – Principais Características

Page 12: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 12

Dados baseados na mesma capacidade frigoríficaR290 vs. R22

Diferença significativa da densidade e fluxo de massa R290 vs. R22

Hidrocarbonetos – Principais Características

Page 13: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 13

Des

loca

men

to (5

0Hz)

0

50

100

150

200

250m3/h

2KC2J

C2H

C2G

C2F

C2E

C2D

C2C

C4F

C4E

C4D

C4C

C4V

CS4T

CS4P

CS4N

CS 4J 4H 4G 6J 6H 6G 6F8GC8F

C

C1C2

C3C4

C8

B5

B6

Hidrocarbonetos – Compressores Semi-herméticos

Page 14: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 14

Devido à alta solubilidade dos refrigerantes HCs nos óleos lubrificantes Os óleos minerais (MO) deverão ser utilizados em sistemas de MT e

LT com suficiente superaquecimento

Os óleos Polialfaolifina (PAO) têm menor solubilidade, menor pressão de vapor e viscosidade uniforme sobre a temperatura Obrigatórios em A/C e bombas de calor Os óleos PAO (SHC226E) são standard para a versão “P“ dos

compressores com HCs

Hidrocarbonetos – Óleos recomendados

Page 15: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 15

R290 (Modo de operação em Plana Carga)

Hidrocarbonetos – Limites de aplicação

Compressores pistão

Page 16: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 16

CR 66%

CR 50%

CR 33%

Hidrocarbonetos – Limites de aplicação

R290 (Modo de operação em Carga Parcial)

Compressores pistão

Page 17: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 17

Hidrocarbonetos – Limites de aplicação

R1270 (Modo de operação em Plana Carga)

Compressores pistão

Page 18: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 18

CR 66%

CR 50%

CR 33%

Hidrocarbonetos – Limites de aplicação

R1270 (Modo de operação em Carga Parcial)

Compressores pistão

Page 19: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 19

© Danish Technological Institute, Teknologiparken, DK-8000 Aarhus C, www.teknologisk.dk

Hidrocarbonetos – Exemplo de aplicação (R290/CO2)

C1

Propane (-14°C)

CO2 (-32°C)

C3

K1

K..

K6

F1

F2

F3

C2

P

P

P

P

PP

P P

P Propane (+30°C)

CO2 (-10°C)

P

Brine (-11°C)

Brine (-7°C)

Lokal BrugsenJuelsmindevej, Odense

DTI /Super Køl A/S

Page 20: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 20

© Danish Technological Institute, Teknologiparken, DK-8000 Aarhus C, www.teknologisk.dk

Compressores - R290

Compressor - CO2

Hidrocarbonetos – Exemplo de aplicação (R290/CO2)

Page 21: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 21

Sistema com intercambiador de calor

Benefício do intercambiador de calor (sucção/líquido)

• Suficiente superaquecimento, temperatura de descarga e óleo solubilidade do refrigerante reduzida maior vida útil do compressor

• Maior capacidade frigorífica e COP maior entalpia de evaporação

Hidrocarbonetos – Recomendações de projeto

Page 22: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 22

Sistemas de refrigeração comercial - supermercados

Medidas de segurança são necessárias Sistema indireto (utilizar fluido secundário) Sala de máquina com boa ventilação Equipamento compacto a prova de explosão Carga de refrigerante (HC) muito reduzida Treinamento de todo o pessoal técnico

Hidrocarbonetos – Recomendações de projeto

Page 23: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 23

Page 24: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 24

Prós

Longa tradição em sistemas de refrigeração industrial Não destrói a Camada de Ozônio (ODP = 0) Não contribui para o Aquecimento Global (GWP = 0) Substância 100% natural e de reduzido tempo de vida (menos de 14

dias) Fonte disponível na atmosfera Seu custo de aquisição é baixo Alto calor latente de evaporação (7 vezes mais que o R22 nas

condições de -10ºC/40ºC) Fluxo de massa reduzido (aprox. 14% do R22) Baixa densidade do vapor e do líquido

Amônia (R717) – Principais Características

Page 25: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 25

Prós

Requer menores diâmetros de tubulação / bombas de refrigerante / dispositivos de controle

Trabalha com baixa perda de carga

Fácil separação com o óleo

Alto coeficiente de performance, especialmente em alta e média pressão

Características excelente na transferência de calor

Ebulição intensiva devido a grande mudança de volume

Insensível com a umidade no sistema

Cheiro forte (simples monitoramento de vazamento)

Amônia (R717) – Principais Características

Page 26: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 26

Contras

Alta toxidade (25 ppm)

Explosiva dentro de concentrações de 15 a 28% em volume no ar

Temperaturas extremas de descarga / óleo devido ao expoente isentrópico de compressão (NH3 = 1.31 / R22 = 1.18)

Diferença de entalpia relativamente pequena na fase de vapor

Limitada compatibilidade de materiais (incluindo cobre ou liga de cobre e limitações com plásticos)

Insolúvel com óleos minerais e sintéticos

Alta condutibilidade elétrica (requisitos especiais são necessários para componentes elétricos dentro do circuito de refrigeração)

Amônia (R717) – Principais Características

Page 27: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 27

Propriedades do R717 vs. R22

R717 R22

Massa Molar kg/mol 17.03 86.5

Expoente da compressão isoentrópica 1.31 1.18

Temperatura de ebulição °C -33.33 -40.8

Densidade do líquido kg/dm3 (40°C) 0.57 1.13

Pressão do vapor Bar (-10/40°C) 2.90/15.55 3.55/15.3

Temperatura crítica °C 133 96

Pressão crítica bar 113.5 49.9

Inflamabilidade Vol. % 15 .. 28 --

Toxidade AEL ppm 25 1000

Destruição Camada de Ozônio ODP 0 0.05

Potencial de Aquecimento Global GWP 0 1500

Amônia (R717) – Principais Características

Page 28: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 28

Limites Explosão Refrigerante

Pressão Projeto

[bar] Limite inferior [% v/v]

Limite superior [% v/v]

Limite Prático

[kg/m3]

GWP

[100 anos]

HFCs 28 (42) – – 0.25...0.44 1300...3300

HCs 28 1.8...2.5 8.4...11.1 0.008...0.011 3

NH3 28 15 28 0.00035 0

CO2 42 (…150) – – 0.07 1

válido para os refrigerantes listados na tabela "Faixa de Aplicação" de acordo com a norma EN378 42 bar com R410A 42 bar com subcrítico, até 150 bar com sistemas transcríticos

Limite Prático (EN378) representa o maior nível de concentração que uma pessoa poderia se expor sem apresentar efeitos nocivos à saúde.

Pressão, Classificação de Segurança e Potencial Aquecimento Global (GWP)

Amônia (R717) – Principais Características

Page 29: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 29

Níveis de Pressão

Amônia (R717) – Principais Características

Os níveis de pressão do R717 são similares ao do R22

Page 30: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 30

c

50

70

90

110

130

150

170

190

10 0 -10 -20 -30 -40

R134a

R404A

R22

NH3

Temperatura de evaporação [°C]

Tem

pera

tura

de

desc

arga

[°C

] Tcond. 40°CSup. 10 KEf vol. 0.75

Amônia (R717) – Principais Características

Comportamento da temperatura do gás de descarga do R717 vs. R22

Page 31: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 31

0

20

40

60

80

100

120

140

160

R22 R134a R134aScrew +

ECO

R407C(Dew)

R404AR507A

R410A R290 R600a R1270 NH3* Screw

NH3* Screw +

ECO

Capa

cida

de fr

igor

ífica

rela

tiva

[%]

to +5 °C, tc 50°C to -10°C, tc 45°C to -35°C, tc 40°C

EN 12900 / toh 20°C / *NH3 ∆ toh 5 K

Tipos compressores: HFCs & HCs vs. R22 semi-hermético pistão (parafuso) NH3 vs. R22 parafuso aberto

Amônia (R717) – Principais Características

Page 32: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 32

0

20

40

60

80

100

120

140

160

R22 R134a R134aScrew +

ECO

R407C(Dew)

R404A R507A

R410A R290 R600a R1270 NH3* Screw

NH3*Screw +

ECO

CO

P re

lativ

o [%

]

to +5°C, tc 50°C to -10°C, tc 45°C to -35°C, tc 40°C

EN 12900 / toh 20°C / *NH3 ∆ toh 5 K

Amônia (R717) – Principais CaracterísticasTipos compressores: HFCs & HCs vs. R22 semi-hermético pistão (parafuso)

NH3 vs. R22 parafuso aberto

Page 33: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 33

Pistão

Amônia (R717) – Compressores abertos

Parafuso

Page 34: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 34

Faixa de aplicação

ÓLEO FABRICANTE REFRIGERANTE CONDENS. EVAPOR. TIPOB100 BITZER R-22 ≤ 45 -5... -50 AB150 SH BITZER R-22 ≤ 60 +12,5... -40 ACapela 68 TEXACO R-717 ≤ 45 -20...+10 MClavus G 32 SHELL R-717 ≤ 40 -20... -40 MClavus G 46 SHELL R-717 ≤ 45 -10... -35 MClavus G 68 SHELL R-717 ≤ 50 +10...-30 MSHC 224 Mobil R-717 ≤ 50 +10..-40 MClavus G 100 SHEL R-22 ≤ 45 -5...-50 MBSE 170 BITZER R-134a

R 404A/R507A≤ 70≤ 52

+ 20...-20/+7,5...-50

PE

B 320 SH BITZER R-22 ≤ 55 + 12,5...-15 A

Tipos de Óleo:

M MineralA AlkylbenzenoPE Polyolester

Amônia (R717) – Óleos recomendados

Page 35: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 35

- 5 0- 2 0

V e r d a m p f u n g / E v a p o r a t i o n° C

° CV

erflü

ssig

ung

/ Con

dens

atio

n

- 4 0 - 3 0 - 2 0 - 1 0 0 1 0 2 0

0

2 0

4 0

6 0

- 1 0

1 0

3 0

5 0

B o o s t e r

1 - s t u f i g1 - s t a g e

AbertosW2TA ... W6FA

Amônia (R717) – Limites de aplicação (pistão)

Page 36: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 36

Limites de operação compressores parafuso abertos com NH3 – vista geral

40

30

20

10

0

tc

-50 -40 -30 -20 -10 to 0 °C 10

OSKAB(Booster)

OSKA

60

OSNA

20

com bomba de óleo adicional

50°C

-10

-20

NH3(∆toh < 10K)

requerresfriamento adicional(resfriamento do óleo)

limites de operaçãorestritos no caso de operação em carga parcial:Vejam no Manualde Aplicação SH-500 ou noSoftware de Bitzer )

Amônia (R717) – Limites de aplicação (parafuso)

Page 37: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 37

Compressors

Condenser

Pump

Chiller

Pump

LC

SecondaryRefrigerantCircuit

LPR

Oil Rectifier

Rack Compacto de Amônia com Óleo insolúvel(esquema simplificado)

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Page 38: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 38

Compressors

Condenser

Pump

Chiller

Pump

TC

SecondaryRefrigerantCircuit

Filter dryer

Rack Compacto de Amônia - Expansão seca (TXV)(esquema simplificado)

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Page 39: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 39

F Z

5

6789

23

4

1

1 1 ∅ 6 m m ( 1 / 4 " )

1 0

1 2

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Compressor aberto + separador de óleo primário e secundário (sistema inundado)

Page 40: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 40

Sistema Economiser com “Open Flash Vessel”

ECO

LC

PC

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Page 41: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 41

Sistema R717

Baixa temp DX

Med temp LR

Med temp LR

Baixa temp DX

Sistema CO2

R717 water cooled Condenser

Tanque CO2

Trocador calor inter-estágio

Bomba CO2

Separador líquido

Bomba d’água

Tanque líquido NH3

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Page 42: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 42

Linha Óleo Sucção Amônia Líquido Amônia Água Sistema retorno óleo auto Descarga Amônia

Amônia COP = 3.05-13 o C

Estágio Alta com Amônia

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Page 43: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 43

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Page 44: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 44

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Page 45: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 45

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Page 46: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 46

Centro Distribuição

120 kW - LT Alto Estágio NH3

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Page 47: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 47

Ar Condicionado água gelada +3O C

Baixa temperatura CO2 @ -13O C

Sistema de 2-estágio com Amônia

Melhoria do COP de 3.5 & 5.8 para sistema ACNota R404A pistão COP 2.5 (-13 / 37 ) R134a CSH eco screw 4.5 ( +3 / 37 )

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Page 48: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 48

Amônia (R717) – Exemplo de aplicação

Rack com compressores parafuso (NH3)

Rack com compressores Octagon (CO2)

Supermercado com NH3 / CO2

Page 49: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 49

Respeitar as normas de segurança “Classe de Risco B2”

Dependendo da carga de refrigerante, necessário condições específicas para localização e proteção do sistema

Evitar instalações em áreas com acesso público

Tais casos requerem instalações afastadas e circuito de refrigerante secundário (CO2, Glycol, etc)

Amônia (R717) – Recomendações de projeto

Page 50: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 50

A Segurança é um assunto extremamente Importante!!!

Page 51: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 51

Faixa de aplicação dos compressores bastante limitada (altas

temperaturas de operação) Tendências para taxas de pressão baixas e superaquecimento baixo Taxas de pressão altas requerem operação com duplo estágio ou

o uso de compressores parafuso com resfriador de óleo Uso de compressores do tipo aberto devido à

compatibilidade de material mais favorável devido às temperaturas de operação para este

projeto de compressor

Amônia (R717) – Recomendações de projeto

Page 52: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 52

Manutenção periódica no caso de retorno de óleo não automático

Evaporadores inundados com alta carga de refrigerante termo sifão bomba de circulação tanque de baixa pressão

Necessidade de tubos de aço e soldagem de acordo com as normas de segurança Uso de separador de óleo devido à:

insolubilidade dos lubrificantes problemas com retorno automático de óleo

Amônia (R717) – Recomendações de projeto

Page 53: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 53

Page 54: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 54

Centro de Tecnologia CO2

Page 55: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 55

Objetivo do Centro de Tecnologia CO2

Desenvolver um amplo programa de capacitação e aprimoramento técnico da aplicação do Dióxido de Carbono (CO2).

Abordar temas como segurança, projeto, instalação, operação e manutenção dos equipamentos com CO2, através de aulas práticas e teóricas.

Realizar comparações energéticas entre o CO2 e os refrigerantes R22 e R404A

Page 56: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 56

Características dos equipamentos

R22

R404AR744 – CO2

Page 57: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 57

Características dos equipamentos

R22R404A

CO2

Lay out cada câmara frigorífica

Ilhas de congeladas

Page 58: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 58

Sistema de Controle e Supervisão

Page 59: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 59

Opção de operação cada Rack

COMPRESSORES

Opção de operação com:

Variador de freqüência Carel

Controle de capacidade de cabeçote

A freqüência dos compressores OCTAGON® varia de 30 a 70Hz.

Page 60: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 60

Opção de operação cada Rack

CONDENSADORES

Opção de operação com:

Condensação a ar (on/off e V.F)

Condensação a água (shell and tube)

Page 61: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 61

Opção de operação cada Rack

EVAPORADORES

Opção de operação com:

Válvula Expansão Termostática

Válvula Eletrônica Carel E2V

Page 62: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 62

Degelo dos evaporadores

O degelo dos evaporadores de MT é do tipo natural e os de LT é com resistência elétrica, inclusive para os evaporadores de congelados com CO2

(câmara e ilhas).

Evaporadores Bitzer (Buffalo Trident)

Exclusivo para CO2

Válvula de Expansão manual

Page 63: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 63

Princípio de operação sistema CO2

Bomba CO2 Sistema R404ASistema CO2

Condensador R404A

Tanque de líquido CO2

Baixa Temp.

Média Temp.

Média Temp.

Trocador Cascata CO2 / R404A

Inter-cambiadorCalor

Tanque de líquido R404A

Fluxograma simplificado

Page 64: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 64

Características construtivas compressores OCTAGON® CO2

Componentes do sistema CO2

Conjunto placa de válvulas otimizado com mínima perda de carga

Buchas especiais com revestimento de PTFE (todos os Octagon)

Válvula de segurança incorporada

Avançado sistema de lubrificação com Disco Dinâmico

Muflas integradas no cabeçotes

Óleo lubrificante Bitzer BSE60K especialmente formulado para CO2

Motor elétrico de alto rendimento

Cárter com elevada resistência mecânica (25 bar LP / 40 bar HP)

Page 65: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 65

COMPRESSORES

Há 4 fatores principais que determinam o tamanho relativo dos compressores de CO2:

A densidade do vapor (volume específico, L/kg) do R744 é mais elevada do que a do R404A e R22

O R744 permite que os compressores operem com taxas menores de compressão

Os compressores CO2 comprimem somente até o estágio intermediário

O CO2 é mantido sub-resfriado no tanque a -10ºC

Componentes do sistema CO2

Page 66: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 66

Alta densidade do vapor / volume específico = haverá mais vapor circulado pelo compressor

R404A

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²

co²co²

co²

co²

co²

co² co²

co²

co²

co²

Quanto maior a pressão, maior será a quantidade de refrigerante comprimida pelos pistões!

R404AR404A

R404A R404A

co²

Componentes do sistema CO2

Page 67: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 67

Performance compressor

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14Relação compressão

Efic

iênc

ia v

olum

étric

a

Relação de Compressão

P. descarga abs ÷ P. sucção abs = ? : 1

R404A -35/ 40ºC

RC = 12 : 1

R744 -35/ -10ºC

RC = 2 : 1

X 35 %

X 85 %

Componentes do sistema CO2

Page 68: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 68

Gás sucçãoGás descarga

PMS

PMI

85% ( R744)

35% ( R404A )

Componentes do sistema CO2

Page 69: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 69

Os compressores CO2 comprimem somente até o estágio intermediário

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

R404a

R744

Alto Estágio

Baixo Estágio

Simples Estágio

COMPARAÇÃO A -35/45°C

R404A R744

Componentes do sistema CO2

Page 70: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 70

R404A -35/ 42ºC, 0K sub-resfriamento57% flash gas

-35/ 42ºC, Temp. líquido = -10ºC

17 % Flash gas

40% redução do flash gas

40% redução da quantidade de gás para comprimir, pois este trabalho é feito pelo sistema de HT com maior pressão de sucção.

Isto reduz o diâmetro da tubulação nas linhas de líquido e sucção, pois as mesmas não terão que transportar essa porção extra de gás!!!

Componentes do sistema CO2

Page 71: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 71

  Deg.C kPa. PSI  

triple piont -56.57 417 60  

  -50 582 84  

  -45 732 106  

  -40 899 131  

  -35 1102 160  

  -30 1327 193 P. manomêtrica 

  -25 1582 230  

  -20 1869 271  

  -15 2190 318  

  -10 2548 370 P. manomêtrica

  -5 2945 427  

  0 3384 491  

  5 3867 561  

  10 4399 638  

  15 4985 723  

  20 5625 816  

  25 6331 919  

  31.06 7281 1057 critical temp

Pressão Sucção

Pressão Descarga

Taxa Compressão =

1,85

Componentes do sistema CO2

Page 72: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 72

O vapor de sucção do CO2 tem uma capacidade de resfriamento maior do que outros refrigerantes, por essa razão torna-se difícil manter um “aquecimento” necessário no compressor.

Intercambiador de calor

Vapor R744 = -30ºC

Linha líquido R404A = 40ºC (TC=45ºC)

TRANSFORMA-SE EM:

Vapor R744 = 0ºC

Linha líquido R404A = 5ºC

Componentes do sistema CO2

TEMPERATURA DO ÓLEO & CÁRTER DO COMPRESSOR CO2

Page 73: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 73

SISTEMA DE CONTROLE DE NÍVEL DE ÓLEO DO COMPRESSOR CO2

Para controlar o nível de óleo do cárter do compressor recomenda-se utilizar controle de nível de óleo ELETRÔNICO

TRAXOIL BITZER MODELO TR3

Componentes do sistema CO2

Page 74: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 74

Bomba

Q max

Q min

Sucção Úmida

Alimentação líquido MT e LT

Condensador cascata

Componentes do sistema CO2

Page 75: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 75

Para os Compressores

Retorno evaporadores MT

Para os evaporadores

Tanque de baixa pressão horizontal

NPSH

Anti Vortex

Recirculação de Líquido CO2 – exemplo simplificado

Controle Alimentação líquido

Componentes do sistema CO2

Page 76: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 76

Componentes do sistema CO2

TANQUE DE LÍQUIDO

SUCÇÃO BOMBA

DESCARGA BOMBA

BOMBA CO2

Page 77: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 77

VÁLVULAS DE SEGURANÇA

Nunca instalar nenhuma tubulação após a válvula de segurança, perigo de congelamento (gelo seco – CO2) no interior do tubo!

Deverá utilizar válvulas para gases criogênicos (CO2)

Deverá proteger o lado de alta e baixa pressão do sistema, 25 / 40 bar respec.

Componentes do sistema CO2

Page 78: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 78

 

Aliviar a pressão nos possíveis pontos onde poderão aprisionar o CO2

A válvula de segurança deverá ser montada

“firmemente”

Não usar válvulas schrader !!!

VÁLVULAS DE SEGURANÇA

Componentes do sistema CO2

Page 79: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 79

 

VÁLVULAS DE ALÍVIO

By-pass com válvula de alívio em uma válvula de bloqueio

Válvula de Retenção (Check valve) atuando como válvula de alívio para evitar o aprisionamento do CO2 em determinados pontos do sistema.

Válvula de Bloqueio

Linha de sucçãorevestida com isolamento térmico.

Componentes do sistema CO2

Page 80: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 80

Sistema de monitoramento de vazamento CO2

Alarme CO2

Exaustores de Ar

Acionamento do alarme com 5.000 ppm CO2

Page 81: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 81

Page 82: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 82

Vamos olhar mais de perto!

O que acontecerá se a instalação ficar fora de operação por um longo período de tempo devido à falta de energia elétrica / parada do sistema com R744 (CO2)?

Unidade de emergência do sistema CO2

Page 83: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 83

  Válvula de expansão eletrônica Carel do Estágio de Alta Pressão

Válvula de expansão eletrônica Carel da Unidade de Emergência

Trocador calor cascata CO2

Unidade de emergência do sistema CO2

Page 84: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 84

  Rack CO2 Subcrítico (CO2/R404A) Rack R404A Rack R22

Condição de projeto MT TC = -5ºC (CO2 – recirc. líq.)TO = -10ºC (estágio alta)TC = 40ºC (estágio alta)

TO = -10ºC TC = 40ºC

TO = -10ºC TC = 40ºC

Condição de projeto LT TO = -30ºC (CO2 - DX)TC = -5ºC (CO2)

TO = -30ºC TC = 40ºC

TO = -30ºC TC = 40ºC

Compressores 01 x 2KC-3.2K (CO2)01 x 4CC-9.2Y (R404A)

01 x 4CC-9.2Y (MT)01 x 4TCS-8.2Y (LT)

01 x 4CC-9.2 (MT)01 x 4TCS-8.2 (LT)

Capacidade sistema MT 21,0 kW 21,0 kW 19,82 kW

Capacidade sistema LT 9,81 kW 10,66 kW 9,9 kW

Carga de refrigerante total 32 Kg 125 Kg 115 Kg

Tubulação cobre utilizada 62 Kg 196 Kg 187 Kg

Carga de óleo total 3 litros 20 litros 18 litros

Tipo óleo BSE60K (Polioléster) BSE32 (Polioléster) B5.2 (semi-sintético)

Potência nominal instalada dos Compressores de MT e LT

3 Hp (CO2)9 Hp (R404A)Total = 12 Hp

9 Hp (MT)7,5 Hp (LT)Total = 16,5 Hp

9 Hp (MT)7,5 Hp (LT)Total = 16,5 Hp

Potência consumida comp. MT 8,66 kW (estágio alta R404A) 8,66 kW 7,49 kW

Potência consumida comp. LT 2,26 kW (estágio baixa CO2) 6,72 kW 6,11 kW

 Potência consumida do Rack

10,92 kW (compressores) 0,5 kW (bomba CO2)Total = 11,42 kW

  Total = 15,38 kW

  Total = 13,6 kW

Eficiência Energética CO2 vs. R404A e R22

Page 85: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 85

Economia de energia (aprox. 20 a 35%) em relação ao R22 e R404A

Baixo custo do refrigerante (50 Centavos/Kg)

Baixa relação de compressão & Aumento vida útil compressores

Alta densidade do vapor & Menor superaquecimento

Redução da carga de refrigerante

Redução dos diâmetros da tubulação

Redução custo tubulação & instalação

Atóxico e não inflamável

Por que utilizar CO2 como fluido refrigerante?

Vantagens da utilização do CO2 como fluido refrigerante (I)

Page 86: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 86

Fonte disponível na natureza, 100% natural

Não destrói a Camada de Ozônio (ODP=0)

Baixo Potencial Aquecimento Global (GWP=1, referência para outros gases)

Elevada entalpia de evaporação (alto sub-resfriamento)

Rápido “pull down” da instalação (CO2 = Criogênico)

Menor volume deslocado dos compressores CO2

Rack & instalação mais compacta & Menor número compressores

Baixo custo de manutenção

Vantagens da utilização do CO2 como fluido refrigerante (II)

Por que utilizar CO2 como fluido refrigerante?

Page 87: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 87

“Pontos Fracos CO2”

Necessário um nível técnico mais elevado para realização do serviço de

instalação, manutenção e operação do sistema

Perda potencial da eficiência do sistema em caso de uma elevação na

temperatura do estágio de alta

Aumento da pressão CO2 em caso da parada total da instalação, podendo

provocar perda refrigerante

Necessário utilizar controles extra de segurança (válvulas segurança,

sensores CO2, etc.)

Por que utilizar CO2 como fluido refrigerante?

Page 88: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 88

Supermercado VerdeMar / 1ª Sup. CO2 Brasil

Page 89: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 89

Page 90: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 90

Supermercado Verde-Mar / 1ª Sup. CO2 Brasil

Page 91: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 91

Supermercado Verde-Mar / 1ª Sup. CO2 Brasil

Page 92: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 92

Supermercado Verde-Mar / 1ª Sup. CO2 Brasil

Page 93: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 93

Supermercado Verde-Mar / 1ª Sup. CO2 Brasil

Page 94: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 94

Supermercado Verde-Mar / 1ª Sup. CO2 Brasil

Page 95: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 95

Kit CO2

para Treinamento

Page 96: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 96

Objetivo

Desenvolver um amplo programa de capacitação e aprimoramento técnico da aplicação do Dióxido de Carbono (CO2) em todo território nacional.

Abordar temas como segurança, projeto, instalação, operação e manutenção dos equipamentos com CO2, através de aulas práticas e teóricas.

Kit CO2 para Treinamento

Page 97: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 97

Breve explicação da operação do sistema

Trata-se de um “mini-rack” que poderá ser instalado em qualquer centro de

ensino (Senai, Cefet, etc) para capacitar e treinar os profissionais na área de

refrigeração comercial com a tecnologia do CO2 utilizado como

fluido refrigerante.

Kit CO2 para Treinamento

Page 98: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 98

O sistema de refrigeração é do tipo cascata e opera com o refrigerante

Dióxido de Carbono (R744) no estágio de baixa pressão, sendo que no

estágio de alta utiliza-se o R134a.Este Kit CO2 é composto por

compressores semi-herméticos alternativos da série Octagon Bitzer.O sistema de retorno de óleo utiliza válvulas eletrônicas reguladoras de

nível da linha TRAXOil Bitzer.

Kit CO2 para Treinamento

Page 99: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 99

Todo o sistema é protegido com válvulas de segurança e componentes eletrônicos

& eletromecânicos para operação automática e manual.

Este Kit CO2 acompanha manual técnico para treinamento e mala de ferramenta com manômetro, termômetro, chaves,

etc.

Conjunto de pressostatos para controle e proteção do sistema

Kit CO2 para Treinamento

Page 100: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 100

Todos os sistemas existentes com FLUIDOS NATURAIS até agora tiveram uma performance superior aos refrigerantes halogenados (R22, R404A, etc), principalmente na questão energética

Através da tecnologia atualmente disponível, a Bitzer não enxerga qualquer questão técnica que impeça a aplicação dos FLUIDOS NATURAIS no campo da refrigeração comercial para supermercados

Para que a aplicação dos FLUIDOS NATURAIS sejam viáveis, é preciso treinar todos os envolvidos com as questões de segurança, projeto, instalação, operação e manutenção do sistema

Além disso, é preciso seguir todas as normas de segurança e recomendações dos fabricantes para que o sistema possa ser projetado, instalado e operado de maneira segura e confiável com a satisfação de todos

Conclusão

Page 101: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 101

Bitzer

Soluções Sustentáveis

Page 102: Refrigerantes naturais aplicados em sistemas de refrigeração para

Fluidos Naturais em Supermercados – 102

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Fluidos Naturais em Supermercados – 103

Perguntas ?