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QUINTA-FEIRA.22.FEV 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31680 Avelino Lima Alunos carenciados são o foco do novo projeto educativo BRAGA O novo modelo educativo que o Governo pretende implementar nas escolas visa colocar os alunos com mais carências no centro das preocupações da comunidade educativa. Para o Ministério da Educação, é tempo de acabar com o facilitismo de a escola desistir dos alunos com maior insucesso escolar. P.04 Ana Marques Pinheiro Sp. Braga à espera de uma noite mágica DESPORTO O Sporting de Braga recebe hoje o Marselha, no encontro da segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa, e Abel Ferreira espera “uma noite mágica” da sua equipa para poder alterar o rumo da eliminatória. P.16-17 IGREJA VIVA | «[Em Moçambique] os leigos é que levam a Igreja para a frente» MUNICÍPIO DE BARCELOS REFORÇA EXCELÊNCIA DO ENSINO PÚBLICO DM HOJE » REGIÃO P.11 região P.10 DOMINGOS BRAGANÇA PRESIDE AO QUADRILÁTERO URBANO WWW.AUTOFIX.PT AutoFix.lda DR Famalicão quer erguer memorial à oposição democrática ao Estado Novo no distrito de Braga REGIÃO P.09

REGIÃO P.11 região P.10 HOJE · ... ora como déspota caprichosa ou como ... O discípulo de Cristo deve saber vi-ver num mundo pagão sem se paganizar. Sem ter a preocupação

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QUINTA-FEIRA.22.FEV 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31680

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Alunos carenciados são o focodo novo projeto educativoBRAGA O novo modelo educativo que o Governo pretende implementar nas escolas visa colocar os alunos com mais carências no centro das preocupações da comunidade educativa. Para o Ministério da Educação, é tempo de acabar com o facilitismo de a escola desistir dos alunos com maior insucesso escolar. P.04 A

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Sp. Braga à esperade uma noite mágicaDESPORTO O Sporting de Braga recebe hoje o Marselha, no encontro da segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa, e Abel Ferreira espera “uma noite mágica” da sua equipa para poder alterar o rumo da eliminatória. P.16-17

IGREJA VIVA | «[Em Moçambique] os leigos é que levam a Igreja para a frente»

MUNICÍPIO DE BARCELOS REFORÇAEXCELÊNCIA DO ENSINO PÚBLICO

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REGIÃO P.11região P.10

DOMINGOSBRAGANÇAPRESIDEAO QUADRILÁTEROURBANO

WWW.AUTOFIX.PT AutoFix.lda

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Famalicão quererguer memorial à oposição democráticaao Estado Novono distrito de Braga REGIÃO P.09

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

A consciência é uma qualidade intrínseca da mente que abrange várias qualificações, incluindo a capacidade de perceber a relação entre o homem e o ambiente. Nesta aceção, a consciência é a capacidade que per-mite ao homem reconhecer a sua presença no mun-do. Assim, se explica também a sua relação com os

vários domínios do saber. A ciência nunca existiria se a consciên-cia não desse testemunho dos fenómenos da natureza. A consciên-cia que testemunha a fatalidade das sensações também afiança a li-berdade das nossas decisões. Se nada valesse o seu testemunho, do mesmo modo nada valeriam as leis da matéria. Há circunstâncias, mais ou menos significativas, em que sentimos, com evidência, as nossas escolhas, ao fazermos aquilo por que optamos ou fazer ou-tra coisa diferente.

Nenhuma ciência ou filosofia poderá triunfar sobre esta cons-ciência que exige, ao mesmo tempo, a existência da matéria e da liberdade. No aspeto moral, ela alerta principalmente para a con-formidade ou não dos nossos pensamentos e das nossas ações em relação com os nossos sistemas de valores. Ao manifestar-se, mes-mo aos olhos menos atentos, a consciência mergulha até no mais misterioso dos fenómenos e zomba do orgulho dos pseudossá-bios, dos pseudofilósofos e dos pseudopolíticos que tentam vin-gar-se com as suas falíveis objeções e as suas inferências desvian-tes da natureza e da dignidade humanas. Até aqueles que negam a consciência, no seu íntimo, acreditam nela e, por vezes, também a receiam. Negam-na quando têm a pena na mão; mas creem nela todo o resto do tempo. Eles espalham à sua volta ordens e conse-lhos, de acordo com a sua ideologia ou discutem os temas sempre no pressuposto de defesa dos interesses do próprio ideário. Tudo seria completamente ilógico, se os cientistas estivessem conven-cidos de que no mundo só existiria o determinismo e de que tudo se reduziria a rangidos de engrenagens e vaivéns de êmbolos ou das ferramentas mais sofisticadas da tecnologia contemporânea.

Quanto à liberdade, a ciência também nada sabe e nada tem a dizer sobre ela, mas não a pode negar. Mas a verdadeira filosofia demonstra-a; a evidência atesta-a; a humanidade, no seu quotidia-no, usa-a e, muitas vezes, abusa dela em seu próprio detrimento. A liberdade é a rainha que, de uma maneira ou de outra, governa tudo: ora como déspota caprichosa ou como libertina destruido-ra, ora como soberana, sábia e racional, aconselhando o respeito pelas leis que contribuam para o desenvolvimento do bem co-mum. Quem tem e guarda a chave do destino do homem é a li-berdade humana.

A maior e mais nobre empresa de um espírito distinto e de um coração generoso é a possibilidade de poder fazer-se e refa-zer-se no seu dia a dia com coisas benéficas para o ser humano na sua relação com o meio que o rodeia em perfeita harmonia. É co-mo ser livre que o homem se torna num ser responsável pela sua própria conduta e adquire uma dignidade própria: ser pessoa mo-ral. Por pessoa entenda-se, pois, não o indivíduo no sentido mera-mente biológico, mas o ser racional, autónomo e criativo, que se realiza na livre disposição de si próprio, consciente dos seus direi-tos e deveres na sociedade e capaz de se propor projetos e ideias a concretizar voluntariamente. A liberdade é um dado imediato da consciência, exigida pela nossa constituição biopsíquica; é ain-da o fundamento de toda a moralidade. A ideia, o sentimento e o ato são apenas momentos diversos de um só e mesmo fenómeno, concreto e profundo que forma a realidade psíquica.

1. À morte de Salomão, o reino que tinha her-dado de seu pai David foi dividido em dois. O Reino do Norte, liderado por Jeroboão, e o Reino do Sul, onde ficava Jerusalém.

Receoso de ficar prejudicado pelo facto de as pessoas continuarem a ir rezar ao tem-

plo de Jerusalém, onde se encontrava a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus entre o povo, Jeroboão deci-diu criar uma religião de harmonia com os próprios in-teresses (I dos Reis, cap. 11 e 12).

A atitude de Jeroboão não foi caso único, ao longo da história. Recordo, por exemplo, o que fez Henrique VIII, pai do Anglicanismo, por não conseguir do Papa Clemen-te VII a anulação do casamento com Catarina de Aragão a fim de casar com Ana Bolena.

2. Verifica-se haver pessoas que, assumindo atitudes

em desarmonia com o pensamento e as normas disci-plinares da Igreja, pretendem que a Igreja altere a sua

doutrina e as suas normas disciplinares. Em vez de mu-darem, pretendem qua a Igreja mude. Que se redija um novo Evangelho e se reelabore o Catecismo, pondo-os em conformidade com o seu comportamento.

E parece haver quem deseje fazer-lhes a vontade. Quem se apresse a alterar os sinais de trânsito, a fim de que deixe de ser considerada transgressão a ida por caminho errado.

3. No mundo paganizado em que vivemos é bom lem-

brar que, hoje mais que nunca, ser cristão é ser diferen-te dos que decidiram não seguir Jesus.

É vontade de Jesus que os seus discípulos saibam estar no mundo sem serem do mundo ( João 17, 14-15). Deseja que, no ambiente em que vivem, sejam sal e luz (Mateus 5, 13-16). Compara o Reino de Deus ao fermento que le-veda a massa (Lucas 13, 20-21).

O sal é diferente dos alimentos, o fermento é diferen-te da massa, a luz é diferente das trevas.

Não são os alimentos que mudam o sal. Não é a mas-sa que altera o fermento. Não são as trevas que transfor-

Religião à medidamam a luz.

E advertiu os mesmos discípulos para as incompreensões de que serão vítimas se lhe quiserem permanecer fiéis (Mateus 10, 15 sgs; 24, 9-11).

4. O discípulo de Cristo deve saber vi-

ver num mundo pagão sem se paganizar. Sem ter a preocupação de ser igual aos que não comungam da sua fé.

Ser cristão é não ter medo de ser diferen-te.

Sem qualquer espécie de triunfalismo, naturalmente, o cristão age de harmonia com os seus princípios e as suas convic-ções. Respeita aos outros o direito de o não seguirem mas exige que lhe respeitem o direito de poder agir, privadamente e em público, de harmonia com a sua fé, que não prejudica ninguém.

5. Ser cristão é respeitar toda a gente.

Mas é também, com todo o respeito, não dar ouvidos a quantos, não pertencendo à Igreja ou vivendo à margem dela, se arro-gam o direito de dar ordens à mesma Igreja e de lhe dizer como se deve conduzir. Pre-tendem, com todo o atrevimento de que são capazes, mandar na casa do vizinho, ora ridicularizando, ora até insultando!

6. Quando Jesus anunciou a instituição da

Santíssima Eucaristia houve quem o abando-nasse por julgar duras as suas palavras. Sem ceder uma vírgula no que tinha dito, Jesus voltou-se para os que ficaram e perguntou: também quereis ir embora? (João 6, 60-69).

Não mudou o discurso para evitar de-serções.

7. Ser cristão é ser construtor de uni-

dade, conforme o desejo de Cristo ( João 17, 20-23). Unidade que não é sinónimo de uniformidade, mas respeita a legítima diversidade.

É um erro, porém, tentar construir a unidade cedendo em questões essenciais. Mantém-se válido o princípio: unidade no essencial, liberdade no acidental, cari-dade em tudo.

Mas a caridade não exige que, para não magoar quem pensa de maneira diferen-te, se chame branco ao que é negro co-mo o carvão.

Entre a quantidade e a qualidade há quem opte pela quantidade, sem receio de cair em contradição e de ceder em ques-tões que deveriam permanecer intocáveis.

Silva Araújo

SERENAMENTE

A consciência perante a liberdade e a ciência

artur gonçalves fernandes

A RECUPERAÇÃO DOS VERDADEIROS VALORES HUMANOS (306)

Ser cristão é respeitar toda a gente. Mas é também, com todo o respeito, não dar ouvidos a quantos, não pertencendo à Igreja ou vivendo à margem dela, se arrogam o direito de dar ordens à mesma Igreja e de lhe dizer como se deve conduzir.

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

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04 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

Alunos com fome e vítimas de violência são o foco do novo projeto educativo O novo modelo educativo que o Governo pretende implementar nas escolas visa colocar os alunos com mais carências no centro das preocupações da comunidade educativa. Para o Ministério da Educação, é tempo de acabar com o facilitismo de a escola desistir dos alunos com maior insucesso escolar.

joaquim martins fernandes

«O grande desafio da escola é pegar nos alunos que che-gam à sala de aula

com fome, que têm vio-lência doméstica em casa e que nem sequer têm li-vros e fazê-los aprender». A afirmação, em jeito de desafio, foi feita ontem pelo secretário de Estado da Educação, João Costa, num encontro/debate so-bre o Projeto Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC), que decorreu na Escola-Sede do Agrupa-mento de Escolas Dr. Fran-cisco Sanches.

O governante salien-tou que o projeto que se encontra em fase piloto – há várias escolas de Braga que estão a implementar o PAFC – não tem como propósito «criar facilitis-mos» que mascarem a bai-xa escolaridade da popu-lação ativa e as elevadas taxas de reprovação e de abandono escolar precoce.

«Facilitismo é dar au-las a bons alunos, que têm pais com elevados níveis

No ótica do secretário de Estado da Educação, a escola tem de mudar o pa-radigma para não perder os estudantes mais com-plicados, que são os que mais precisam de ajuda. «Aqueles [alunos] que de-pendem única e exclusi-

de qualificação, que têm explicações particulares e usufruem de um bom ambiente familiar», vin-cou João Costa, acrescen-tando que «mais facilitis-mos do que isso é pegar nos alunos que não apren-dem e colocá-los de lado».

vamente da escola são os mais difíceis de ensinar e nós não estamos a con-seguir chegar a eles. Isso não é justo e, se nada fi-zermos, aqueles que não aprendem são os que vão continuar sem aprender», sublinhou João Costa. O

Braga Debate sobre autonomiae flexibilidade das escolas foi introduzido por um espetáculo que permitiu aos alunos mostrarem novos saberes.

O Salão Nobre da Reitoria da UMinho acolhe, às 21h30, um colóquio//tertúlia com Henrique Barreto Nunes, Anxo Angueira, Eduardo Maragoto e José Manuel Mendes.

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governante não escondeu que o país «tem um pro-blema de qualidade do processo de ensino-apren-dizagem», que é amplifi-cado «por um outro pro-blema social». É que os estudos demonstram que «os piores resultados [es-colares] ocorrem entre os alunos pobres» e cujas mães «têm baixa qualifi-cação académica».

Para inverter o quadro, o Ministério da Educação pretende que 25 por cento do tempo curricular seja preenchido com os pro-jetos e medidas a definir por cada escola. A «auto-nomia» e a «flexibilidade» que o Governo quer en-tregar a cada estabeleci-mento de ensino visa que se criem «novas formas de aprendizagem e novos ins-trumentos de avaliação».

Bondade do projeto poderácolidir com vontade dos pais A generalidade dos docentes que es-tiveram presentes no encontro/deba-te sobre o Projeto Autonomia e Fle-xibilidade Curricular reconheceu a bondade da medida, mas da plateia saíram alguns alertas quanto à efi-cácia efetiva do projeto. «Enquanto não alargamos estes objetivos que o PAFC reserva ao ensino básico e se-cundário, muitas destas questões são difíceis de concretizar», disse Car-

los Dantas. O docente da secundáriaD. Maria II alertou que «os pais dos alunos do secundário têm como gran-de preocupação uma avaliação que dê aos filhos o acesso ao ensino superior e não a aprendizagem».

Pormenores

Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches é um dos poucos casos de avanço para a participação dos alunos no quotidiano escolar, mediante a criação de um Conselho Consultivo.O órgão apresentou ontem o trabalho que tem em mãos: o perfil dos alunos do agrupamento.

Destaque

O diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches, Jorge Amado, afirmou ontem que a instituição está aberta aos desafios lançados pelo Projeto Autonomia e Flexibilidade Curricular.

«É um percurso que promete que os alunos aprendem mais e melhor e em que se avalia para aprender e não se aprende para avaliar.

Debate com o secretário de Estado da Educação decorreu ontem, na Escola Dr. Francisco Sanches, em Braga

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

MATRÍCULAS 1ºCiclo | 1º ao 4ºano

Projeto Curricular

Colégio Didálvi e Quinta PedagógicaESCOLA NA NATUREZA

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ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULARInstituto Didálvi English SchoolProgramação, Robótica e Desenho 3DAcademia de Música

Quadro de Opções - os pais podem completar e enriquecer o currículo para os seus filhos.

COMPONENTE DO CURRICULOPortuguêsMatemáticaInglêsEstudo do MeioExpressões Artísticas e Físico-motorasEducação Moral e ReligiosaApoio ao estudo

• Os alunos são protagonistas da sua aprendizagem.• Aprender a aprender.• Os alunos devem sentir o prazer de descobrir a solução.• Os pais e professores devem sentir o prazer de os ajudar a descobrir que são capazes de voar.

Quadro

de OpçõesValores Mensais

Hipismo a) 15€|25€|30€Golfe a) 15€|25€|30€Ténis a) 15€|25€|30€Esgrima a) 15€|25€|30€

Patinagem Artística a) 10€|15€|20€Futebol 8€ Acrobática 8€Trampolim 8€

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a) 1, 2 ou 3 aulas por semana

EDUCAÇÃO PERSONALIZADAProfessor Titular por sala, acompanhado de equipa de professores especialistas de diferentes áreas e disciplinas desenvolvem com cada aluno um plano de estudo personalizado.

INSTITUTO DIDÁLVI ENGLISH SCHOOLEnsino Bilingue

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Pedagogia ativa, onde a pluridimensionalidade, a atividade comunitária e o método experimental verificável no contacto com a natureza são estratégias de sucesso.

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10 meses – 199€/mês

3 prestações de 660€ ou anuidade de 1.960€.

Comemorando a abertura do 1º ciclo, atribuímos a todos os alunos que se matricularem no 1º ciclo até 28 de fevereiro de 2018, uma bolsa no valor de

500€ a descontar na anuidade (Valor equivalente a149€/mês, ou anuidade de 1.460€).

Alimentação (almoço), Seguro Escolar, Instituto de Inglês, Academia de Música, Programaçãoe Robótica, Gabinete Médico, Gabinete de Psicologia, Quinta Pedagógica.

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

UMinho cria "masterclass" de física para o secundário

A Escola de Ciências da Universidade do Minho e o Labora-tório de Instrumen-

tação e Física Experimen-tal de Partículas recebem amanhã, sexta-feira, dia 23 de fevereiro, e a 2 de março cerca de 22w0 alu-nos e professores do ensi-no secundário para uma "Masterclass Internacional de Física das Partículas".

A sessão decorre das 09h30 às 17h00, no anfi-teatro B2 do campus de Gualtar, em Braga, e pre-

tende que os alunos traba-lhem tanto quanto possí-vel como cientistas reais.

As atividades come-çam com um treino so-bre os fundamentos e as técnicas básicas usadas na análise de acontecimen-tos de física das partícu-las. Na segunda parte é fornecido aos jovens um conjunto de imagens de acontecimentos reais, ad-quiridos no Grande Coli-sor de Hadrões (LHC) do CERN – Organização Eu-ropeia para a Pesquisa Nu-

clear, que é o maior ace-lerador de partículas do mundo e fica na frontei-ra franco-suíça. É então solicitada a classificação das imagens por tipo de acontecimentos, obtendo--se no final uma estimati-va das frações relativas a cada tipo de decaimento.

Os resultados vão ser depois associados aos dos vários grupos presentes e, pelas 15h00, discuti-dos em videoconferên-cia com o CERN e os ou-tros grupos de visita às

restantes universidades portuguesas e estrangei-ras aderentes às master-classes. Esta iniciativa é coordenada em Portugal pelo LIP – Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partí-culas e leva jovens dos 15 aos 18 anos a instituições com grupos de investiga-ção na área, mostrando as atividades desenvolvidas e promovendo as entida-des envolvidas.

O site para inscrições é www.lip.pt/masterclasses.

Curso vai contar com duas centenas de alunos e professores

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Curso de física de partículas vai decorrer em duas sessões

Tribunal Central do Norte valida legitimidade de autor de ação popular contra loja comercial

Joaquim martins fernandes *

O Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) sen-tenciou que o grupo

de cidadãos bracarenses que intentou uma Ação Popular contra a instala-ção de uma loja do Conti-nente no centro da cidade de Braga tem «legitimida-de» para se opor à cons-trução do supermerca-do. A decisão do TACN contraria o acórdão que tinha sido proferido pe-lo Tribunal Administrati-vo e Fiscal de Braga (TA-FB), que recusou julgar quer a Providência Cau-telar quer a a Ação Prin-cipal, por entender que o grupo de cidadãos não ti-nha legitimidade para se opor à construção.

No acórdão proferido no dia 16 de fevereiro, o tribunal afirma ser «in-dubitável» que a autora da ação «tem legitimwi-dade para impugnar o ato administrativo [que licen-ciou a construção da su-perfície comercial». Os juízes da Secção do Con-

tencioso «revogam a de-cisão» do TAF de Braga e «declaram improcedente a invocada exceção da ile-gitimidade da Requeren-te», sentencia o acórdão a que o Diário do Minho te-ve acesso.

A decisão do TCAN, que surge depois de a su-perfície comercial insta-lada na Rua 25 de Abril estar em pleno funciona-mento, implica que o TAF de Braga julgue a matéria de facto vertida na Ação Popular. Mas fonte ligada ao processo admitiu que «o julgamento pode não ocorrer, caso haja recur-so do acórdão do Tribu-nal Central do Norte pa-ra o Supremo Tribunal Administrativo».

«Ainda estamos a pon-derar a possibilidade de re-correr da decisão do Tribu-nal Central Administrativo do Norte. E se o recurso for considerado proceden-te no Supremo, então não haverá julgamento, por causa da falta de legitimi-dade dos promotores da ação», disse a fonte.

Em comunicado envia-

fonte próxima da Entidade promotora da construção não exclui possibilidade de recurso para o Supremo

Processo que envolve loja de distribuição alimentar pode arrastar-se por vários anos

do ontem à Lusa, o grupo de cidadãos que se opôs à construção do espaço co-mercial referiu que, com esta decisão do TCAN, es-tão reunidas as condições para o Tribunal Adminis-trativo e Fiscal de Bra-ga apreciar a «questão de fundo», que tem a ver com a alegada «ilegalidade» no

licenciamento da obra, por «violação» do Plano Diretor Municipal (PDM).

Luís Tarroso Gomes, daquele grupo de cida-dãos, disse à Lusa que o desfecho do proces-so é agora «imprevisível, mas, em última instân-cia, poderá mesmo levar à demolição da constru-

ção». «No entanto, há to-da uma outra série de hi-póteses, como o dono da obra apresentar outra so-lução», acrescentou.

A parte que promoveu a construção da superfí-cie comercial alega que «a questão da demolição não é sequer de equacio-nar, porque não foi co-

metida qualquer irregu-laridade». Ao DM, a fonte vincou que, mesmo aca-demicamente, e num ce-nário de «eventual irre-gularidade, que, de facto, não existiu, só muito re-motamente se colocava essa possibilidade».

É que ao julgar quer a Providência Cautelar quer a Ação Principal, o tribunal «pesa sempre muito bem os efeitos que são produzi-dos por qualquer que seja a decisão final». A mesma fonte faz saber que «apenas em casos especialmente graves se decide pela de-molição» e salienta que «as eventuais irregulari-dades alegadas pelo grupo de cidadãos podem mes-mo ser sanadas, antes de o caso ser julgado».

Com a revisão do Pla-no Diretor Municipal de Braga em curso, não está excluída a possibilidade de uma clarificação quanto ao tipo de equipamentos a instalar no espaço onde está implantado a loja co-mercial. A medida sana-ria o processo.

*Com Lusa

DR

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Carla Esteves

O presidente interino da Escola de Ciên-cias da Universidade do Minho (ECUM),

Nuno Peres, lançou on-tem o desafio de cons-truir um novo edifício para a escola «orientado para a instalação de va-lências experimentais». Durante a cerimónia co-memorativa do 43.º ani-verário da ECUM, Nuno Peres apontou ainda ou-tras necessidades da es-cola, como o reforço do corpo de investigadores e a renovação do corpo de docentes.

O presidente interino da ECUM desenvolveu um amplo diagnóstico sobre o presente da esco-la, dirigindo abertamen-te ao reitor alguns pedi-dos, e realçando sempre a importância da inves-tigação, que acredita que deve ser introduzida nos diversos graus de ensino, já que esta pode «contri-buir para a redução do insucesso e do abando-no escolar».

«O ensino de hoje não pode ser igual ao de on-tem, devendo a investiga-ção científica desempe-nhar um papel fulcral», argumentou.

Nuno Peres questio-nou ainda a ideia de que toda a investigação deve ser aplicável a curto pra-zo, recusando a hipótese de uma ciência utilitária.

«A ECUM deve ser um lugar de constante reno-

vação pedagógica e cien-tífica», considerou.

Em resposta ao desa-fio de novas instalações, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, recordou que a escola teve «uma si-tuação francamente gra-ve, que afetou de forma muito significativa a ati-vidade da escola nos úl-timos anos».

«Foi, no entanto possí-vel, num processo que es-tá longe de ser concluído, com um grande esforço da universidade e com re-curso a verbas significati-vas próprias da universi-dade, dar passos pequenos no controlo dos proble-

A importância da investigação foi outro dos temas no centro do debate

Escola de Ciências pede novo edifício como prenda do 43.º aniversário

Reitor considera ECUM «essencial na concretização do projeto da UMinho como instituição»

Na sua intervenção, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, con-siderou que «a Escola de Ciências tem sido essencial na concreti-zação do projeto da UMinho como instituição», considerando-a ainda como «uma escola muito pujante em termos da atividade científica que desenvolve e que tem vindo a registar uma impor-tante progressão na qualidade da investigação que desenvolve».

Salientou ainda a existência na Escola de Ciências de investi-gadores que são líderes na sua área de investigação, que a UMI-nho tem vindo a reconhecer através do seu Prémio de Mérito Científico.

Destacou ainda a intensa atividade de interação com a socie-dade que a escola desenvolve, atividade essa que tem sido de-senvolvida no quadro de acentuada internacionalização, visível na investigação realizada, e complementada com a divulgação e promoção pública da Ciência.

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Cerimónia decorreu ontem no campus de gualtar da UMinho

mas que vínhamos veri-ficando, e que decorriam de uma utilização prova-velmente excessivamen-te intensiva da Escola de Ciências», afirmou.

De acordo com Rui Vieira de Castro «foram dados passos seguros» e temos hoje uma situação controlada, mas que não despensa os investigado-res da Escola de Ciências de uma permanente vi-gilância sobre as condi-ções em que é desenvol-vido o trabalho científico e pedagógico.

O reitor considerou que «há áreas da escola de Ciências em que é ne-

cessário encontrar uma maior adequação entre a oferta educativa e a pro-cura de que é objeto».

A este propósito, o Reitor concordou com a ideia defendida por Nu-no Peres, no sentido de que devemos entender os exercícios requeridos pela Agência de Acredi-tação do Ensino Superior como exercícios de refle-xão sobre a nossa oferta.

o reitor manifestou ain-da concordância com a ideia defendida por Nuno Peres, no sentido de que «a opção UMinho não cum-pre de forma adequada aquilo que esteve na gé-

nese da sua criação e que é necessário olhar para a dimensão dos currículos de um modo novo».

No que toca à esfera da investigação, reforçou a importância do reforço da qualidade do traba-lho científico em todas as áreas em que a esco-la atua.

Reforçando que a UMi-nho está comprometida com o consórcio UNor-te.pt «que cria condições legítimas para o exercício de influência junto das en-tidades financiadoras na-cionais e internacionais», Rui Vieira de Castro, reve-lou que o que a UMinho está a procurar fazer tem a ver com a abertura de linhas de financiamento em certas áreas que cru-zam a atividade de cen-tros de investigação da Escola de Ciências, sendo expectável que seja pos-sível agregar investigado-res das nossas unidades».

Rui Vieira de Castro sustentou ainda que no que respeita ao reforço do corpo de investigado-res a UMinho deverá até agosto abrir pelo menos 100 concursos para o efei-to, alguns dos quais cor-respondem a posições da ECUM.

Em resposta ao dese-jo de renovação do cor-po docente, expressa por Nuno Peres, o reitor afir-mou a disponibilidade da Universidade para encon-trar, em negociação dire-ta com a escola, as solu-ções necessárias.

BREVES

Homem de 46 anos detido por tráfico de droga

Braga A PSP de Bra-ga deteve ontem, pelas 02h00, na cidade de Bra-ga, na Estrada de São Mar-tinho, um cidadão de 41 anos de idade, por ter si-do intercetado na posse de haxixe suficiente pa-ra 46 doses.

O detido tinha ainda na sua posse a quantia de 70 euros em dinheiro e três caixas de “mortalhas”, que lhe foram apreendidos.

Deficiência de selénio em debateem Braga

saúde A deficiência de selénio é o principal te-ma em debate na sessão que hoje, pelas 21h00, te-rá lugar no Hotel Golden Tulip Braga.

No evento, promovido pela Pharma Nord, serão apresentados os resultados de um estudo recente, de-senvolvido por uma inves-tigadora portuguesa, que levou à descoberta de defi-ciência de selénio nos solos portugueses. "Os Níveis de Selénio em solo agrícola e na alimentação" será o te-ma debatido por Catarina Galinha, engenheira bio-lógica e investigadora do Instituto Superior Técni-co de Lisboa. Na sessão in-tervirá também a farma-cêutica Inês Veiga.

UMinho promove seminário sobre a Catalunha

Espanha O Centro de Investigação em Ciência Política (CICP) da EEG recebe hoje, às 17h00, na Auditório 0.03 da EEG, no campus de Gualtar, o seminário “Cataluña y el problema territorial enEspaña, en la actualidad”.

A sessão conta com a intervenção de Jaime Ferri Durá (Universidade Com-plutense de Madrid).

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

BREVEs

JOAQUIM BARRETO APRESENTA CANDIDATURA À DISTRITAL DO PS

Braga Joaquim Barreto apresenta amanhã a candidatura à presidência da Fe-

deração Distrital de Braga do Partido Socialista.

A apresentação da can-didatura e das respetivas linhas mestras da moção global de estratégia de-correrá pelas 18h00, na

sede da Federação do Par-tido Socialista.

RANCHO FOLCLÓRICO DE NOGUEIRA COMEMORA 24.º ANIVERSÁRIO

Domingo O Rancho Folclórico S. João Baptista de Nogueira assinala o início das comemorações do seu 24.º aniversário com uma eucaristia, que terá lugar na igreja paroquial de Nogueira no pró-ximo domingo, dia 25 de fevereiro, pelas 11h00.

O grupo fundado a 22 de fevereiro de 1994 pretende deste modo comemorar os seus 24 anos de existência ao serviço das tradições e da cultura popular do Baixo Minho, num ato so-lene que contará com a participação de todo o grupo.

Esta cerimónia visa representar o mais fide-dignamente possível os tempos de outrora e vin-cando assim a religiosidade do povo.

GUITARRAS FALAM MAIS ALTO ESTE SÁBADO NO GNRATION

espetáculo O norte-americano Ben Chasny, ou Six Organs Of Admittance, apresentará, no próxi-

mo sábado, no GNRation, o seu mais recente disco "Burning

The Threshold". Também Luís Martins, guitarrista e compositor dos célebres Deolinda, dará a conhe-cer o seu disco inaugu-

ral "Tentos – Invenções e Encantamentos". Ben Chasny (quase) dis-

pensa grandes apresentações. Ao lado do mago Ethan Miller, figurou nos lendá-rios rockers psicadélicos Comets on Fire e ain-da esteve ligado a respeitosos nomes da música contemporânea como Current 93, Magik Mar- kers ou Badgerlore.

A primeira parte da noite está assegurada por Luís José Martins. Muitos conhecerão o músico pelo seu trabalho enquanto guitarrista dos Deo-linda, uma das bandas mais populares da música contemporânea portuguesa, mas o que é certo é que Martins tem arrecadado a atenção do ou-tro lado da música contemporânea portuguesa pelo seu trabalho à guitarra clássica.

Os bilhetes custam 7 euros e os últimos po-dem ser adquiridos em https://gnration.bol.pt, balcão GNRation e locais habituais.

Museu D. Diogo de Sousarecebe coleção única no mundo

Peças serão acolhidas amanhã, pelas 10h30

O Museu de Arqueo-logia D. Diogo de Sousa em Braga re-cebe amanhã, pe-

las 10h30, um conjun-to de peças de mármore e mosaicos que consti-tuem uma coleção única no mundo, de que mere-cem destaque uma gran-de escultura de uma figura togada romana, a cabeça do imperador Trajano e um torso de um militar

reu em março de 1918.O gosto do casal Bueh-

ler-Brockhau revelou-se na juventude e levou--os a estudar estas temá-ticas, também visitando sítios arqueológicos e mu-seus um pouco por todo o mundo, tendo come-çado a adquirir peças de arte clássica desde cedo.

Esta coleção particular de arqueologia remonta a 1959, quando Hans Pe-

Da coleção destacam-se uma figura togada romana, a cabeça do Imperador Trajano e um torso de militar em mármore

em mármore. As peças destinam-se a uma gran-de exposição de Arqueo-logia do Mundo Clássico do Mediterrâneo e fazem parte da coleção particu-lar de Marion Buehler--Brockhaus e Hans Peter Buehler, cuja doação ao museu constituirá um dos momentos mais marcan-tes das comemorações do centenário da criação ofi-cial do museu, que ocor-

ter adquiriu a sua primei-ra peça, tendo-se perpe-tuado até aos dias de hoje, estando o casal de origem alemã radicado em Por-tugal há cerca de 11 anos.

Desta coleção faz ain-da parte um vastíssimo le-que de objetos de diversas proveniências e cronolo-gias, desde o Mundo Egíp-cio, Grego, Etrusco e Ro-mano, entre outras, e que inclui peças variadas.

DR

Palmeira teve casa cheia em mais uma noite de teatro

Peça foi protagonizada pelo Grupo de Teatro Amador "Os Pioneiros da Ucha"

O auditório do Cen-tro Cívico de Pal-meira voltou a aco-lher mais uma noite

de teatro protagonizada, desta vez, pelo Grupo de Teatro Amador “Os Pio-neiros” da Ucha. A pe-ça “As Férias do Algarve” foi apresentada pela No-va Comédia Bracarense e pela Junta de Freguesia de Palmeira.

O Centro Cívico rece-beu a visita de dezenas de

pessoas, que assistiram a esta peça adaptada livre-mente de uma comédia original de Carlo Goldi-ni, intitulada “As Manias de Vilegiatura”.

Ao contrário da obra original, “As Férias do Al-garve” expõem duas famí-lias de Barcelos que pro-curam organizar as suas férias, mas que ainda as-sim têm de se confron-tar com um conjunto de dificuldades. "As Férias do Algarve" foi a peça exibida

DR

DR

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

A comissão das comemorações do centenário do nascimento de Lino Lima quer erguer um memorial à oposição democrática de Braga ao Estado Novo, no centro de Vila Nova de Famalicão. O propósito foi anunciado, ontem, no colóquio que encerrou a comemoração da efeméride.

RUI DE LEMOS

«Só terminaremos quando se con-cretizar a im-plantação de um

memorial à oposição de-mocrática de Braga, jus-tamente na praça que ostenta o nome de Lino Lima [ junto aos Paços do Concelho], homenagean-do todos os democratas, todo povo anónimo que

combateu a ditadura mi-litar do regime autoritário do Estado Novo», apon-tou o historiador e coor-denador das comemora-ções, Artur Sá da Costa, ontem, na abertura do colóquio sobre a vida da-quele distinto advogado famalicense que foi uma das principais figuras da oposição democrática à ditadura do Estado Novo. 

Propósito de perpetuar combatentes pela liberdade é partilhado por Paulo Cunha

Famalicão quer erguer memorial à oposição democrática ao Estado Novo

MUNICÍPIO ACOLHE IDEIA

DM

Região

Um ilustre combatente pela liberdade

Nascido no Porto, Lino Lima veio com os pais, ain-da criança, para Vila Nova de Famalicão, onde cres-ceu, viveu e trabalhou. Veio a tornar-se um dos ad-vogados mais importantes do seu tempo, quer na comarca, quer na defesa dos presos políticos nos Tribunais Plenários.

Apesar disso, teve uma intensa atividade política, inicialmente na clandestinidade e, no final da gran-de guerra na “luta legal”, ligando-se aos movimen-tos políticos criados ou apoiados pelo PCP, como o MUNAF e o MUD, a cujas comissões nacionais per-

outras razões para erigir aquele memorial, Artur Sá da Costa considerou ser «inquestionável que as lutas pela liberdade e democracia que Lino Li-ma e os que o acompa-nharam inscrevem-se na matriz ideológica funda-cional da autonomia e na independência do nosso concelho, que o tornaram no município humano e

liberal que hoje somos». O propósito de perpe-

tuar os combatentes pe-la liberdade e d emocracia travados pelos democra-tas de Braga foi também partilhado pelo presiden-te da Câmara de Famali-cão, Paulo Cunha, consi-derando que «o trabalho que fizemos de dignifi-cação da nossa história nunca está concluído». Ou seja, a homenagem a Lino Lima que encerrou, ontem, com aquele coló-quio um ano de come-morações «não quer di-zer que o nosso trabalho em torno da dignificação daqueles e daquelas que muito contribuíram pa-ra a instauração da demo-cracia em Portugal tenha terminado», acrescentou o autarca.

Assim, Paulo Cunha aceita aquela possibili-dade, bem como outras realizações, tanto no con-texto concelhio, como re-gional ou até nacional. «Não escondemos a nossa ambição de aquilo que Vi-la Nova de Famalicão faz ou proporciona ter ecos

Suportando que aque-le memorial interpreta o pensamento e o sentimen-to que Lino Lima tinha da história e do desenvolvi-mento da humanidade, Sá da Costa lembrou que o advogado famalicense e opositor à ditadura dizia que «é o povo miúdo que escreve a História, rasgan-do caminhos e derruban-do muralhas». Além de

que vão além do conce-lho. Também gostaríamos que no enquadramento regional e nacional ou-tras etapas se cumpris-sem neste processo de va-lorização de personagens que tiveram impacto mui-to positivo no derrube de um regime opressor e na instalação do regime de-mocrático em que vive-mos», considerou.

Cumprido o ano de co-memorações do cente-nário do nascimento de Lino Lima, promovidas desde fevereiro de 2017 pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famali-cão em associação com a Direção da Organização Regional de Braga do PCP, a comissão anunciou que vai publicar um livro que integrará os vários contri-butos recolhidos no âm-bito da efeméride, mas que conterá, igualmente depoimentos de familia-res de amigos, cartas es-critas da prisão do Alju-be, e mais de uma dezena de arquivos da PIDE-DGS sobre as suas atividades políticas.

“Memorial interpretao pensamento e o sentimentoque Lino Lima tinha da históriae do desenvolvimentoda humanidade”. Sá da Costa

a

tence. Esteve com as candidaturas presidenciais de Ruy Luís Gomes e Humberto Delgado, participando ativamente nas eleições legislativas para a Assembleia Nacional de 1957 e 1969, assim como nos Congres-sos Republicanos de 1957 e 1969, e no Congresso da Oposição Democrática de 1973, onde tem um papel destacado, integrando as respetivas Comissões Na-cionais e Executivas e ao fazer intervenções políticas. 

Tornou-se Líder da Oposição Democrática do Dis-trito de Braga, que nos anos 60 ousou autodenomi-nar-se “Os Democratas de Braga”, granjeando noto-riedade nacional ao lado de Victor Sá, Santos Simões, Humberto Soeiro e Eduardo Ribeiro. 

DM

Homenagem a Lino Lima encerrou, ontem, com um colóquio,um ano de comemorações.

centenário

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10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

Presidente da Câmara de Guimarãesassume presidência do Quadrilátero Urbano

O Município de Gui-marães volta a assu-mir a presidência da Associação Quadri-

látero, procedendo-se à rotatividade da lideran-ça do Conselho Execu-tivo, de acordo com os estatutos da associação.

A reunião que nomeou Domingos Bragança para a presidência do Quadri-látero Urbano, teve lugar em Barcelos, confirmou a aprovação por unanimida-de do Relatório e Contas de 2017 e o Plano e Orça-mento para 2018. Foi ain-da deliberado a realização de um concurso públi-co para a elaboração de um Plano de Marketing Quadrilátero.

Assim, o edil vimara-

MANDATO APOSTA NA MOBILIDADE

na sede da junta de freguesia de fafe

GNR realiza sessão de esclarecimentosobre defesa da floresta contra incêndios

O Comando Territo-rial da GNR de Bra-ga vai realizar uma sessão de esclareci-

mento sobre a defesa da floresta contra incêndios e a manutenção das faixas de gestão de combustível na sede da Junta de Fre-guesia de Fafe, no próxi-mo dia 1 de março, pe-las 19h30.

A obrigatoriedade de manutenção das faixas de gestão de combustíveis constitui uma das medidas preventivas previstas no Decreto Lei nº 124/2006, de 28 de junho com reda-ção atual, com o objetivo de reduzir o número de incêndios rurais. 

A prática mais comum da gestão de combustíveis consiste na limpeza dos terrenos, através do corte e remoção da biomassa ve-getal neles existentes. Uma

DR

BREVE

PARLAMENTO EUROPEU DE JOVENS REÚNE UMA CENTENAEM GUIMARÃES

fórum Pela terceira vez na cidade de Guima-rães, o Parlamento Europeu dos Jovens reúne cerca de 100 participantes de todo o continen-te europeu.

Hoje, quinta-feira, dia 22, uma das maiores plataformas de debate intercultural europeias está de regresso a Guimarães, após três anos de ausência, numa iniciativa que tem o apoio da Câmara Municipal.

A cidade-berço volta a ser anfitriã da sessão de seleção regional do Parlamento Europeu dos Jovens de Portugal.

 Os principais objetivos daquele fórum pas-sam pela sensibilização da juventude para a im-portância de uma participação ativa na cidada-nia europeia, estabelecendo o contacto com os mais variados temas discutidos na atualidade europeia e até mundial.

No final, serão selecionados 22 estudantes do Ensino Secundário que irão participar na ses-são de seleção nacional, em Cascais, no próxi-mo mês de abril.

A escolha baseia-se no trabalho realizado pe-las seis comissões – cada uma constituída por oito alunos e um coordenador –, que criam mo-ções de resolução sobre tópicos da atualidade europeia, de acordo com competências parla-mentares que lhes são atribuídas.

Domingos Bragança destaca mobilidade como prioridade

tema da “mobilidade” co-mo a prioridade no plano de ação, através da capta-ção e aproveitamento de fundos disponíveis.

Para além da mobili-dade, foram ainda deba-tidas as candidaturas re-lacionadas com Sistemas de Informação em Tem-po Real e Bilhética Inte-grada. No próximo dia 9 de março terá lugar, em Barcelos, um seminário, em colaboração com a AEDRL, sobre o Código dos Contratos Públicos. Nesta reunião, estiveram presentes os presidentes do Município de Guima-rães, Braga, Barcelos e Vila Nova de Famalicão, respetivamente, Domin-gos Bragança, Ricardo

Rio, Paulo Cunha e Mi-guel Costa Gomes, bem como de António Mar-ques, presidente da AI-Minho e Baz Costa, di-retor geral do CITEVE.

O Quadrilátero é um projeto no âmbito da As-sociação de Municípios de Fins Específicos e um dos cinco projetos seleciona-dos a nível nacional pa-ra implementar as “ações preparatórias” do progra-ma “Política de Cidades Polis XXI”, co-financia-do pela Administração Central. É um projeto em ação nos municípios de Barcelos, Braga, Famali-cão e Guimarães e tem, como entidades parceiras, a AIMinho, o CITEVE e a Universidade do Minho.

nense Domingos Bragan-ça volta a liderar o Qua-drilátero, tal como já tinha sucedido em 2014, na al-tura por comum acordo entre todas as entidades.

«Esta associação tem uma importância vital para a coesão territorial e a pro-va disso mesmo é a par-ticipação dos seus repre-sentantes máximos nesta

última reunião, comun-gando de uma estratégia única para o futuro da nos-sa região», salientou o pre-sidente da autarquia de Guimarães, destacando o

Sessão decorre dia 1 de março, às 19h30

correta e oportuna gestão de combustíveis constitui um elemento essencial pa-ra a minimização do ris-co de incêndio. De igual modo, a prevenção aos incêndios rurais deve ser praticada de forma atem-pada e inteligente.

A Guarda Nacional Re-publicana (GNR) tem vin-

do a exercer um enorme esforço na realização de ações de sensibilização junto da população, com o intuito de promover e fomentar boas práticas agrícolas e acima de tu-do transmitir uma men-sagem de dever cívico na prevenção generalizada aos incêndios rurais, par-

tindo da premissa que a floresta é de todos e que a todos cabe preservar e proteger.

Na sequência das ações realizadas pela GNR, «constatou-se que mui-tos terrenos continuam a carecer de limpeza, de for-ma a salvaguardar a manu-tenção das faixas de gestão de combustíveis e assim contribuir para a redu-ção do elevado número de incêndios rurais», ob-servam os responsáveis do comando territorial de Braga.

Assim, naquele contex-to, o Comando Territorial da GNR de Braga irá rea-lizar uma sessão de escla-recimentos na freguesia de Fafe, no dia 1 de mar-ço, pelas 19h30, na Sede da Junta de Freguesia, si-ta na Praça Mártires do Fascismo.

DR

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Barcelos reforça excelência do ensino público

A Câmara Municipal de Barcelos cele-brou, ontem, um protocolo com o

Agrupamento de Esco-las de Barcelos de cerca de meio milhão de eu-ros – financiado em 85% por fundos europeus – que visa a implementação do Projeto de Interven-ção Psicossocial e Psi-coeducativo de Barcelos, destinado aos alunos do pré-escolar e do primei-ro ciclo do ensino bási-co dos agrupamentos de escolas do concelho de Barcelos.

«Um protocolo de pro-ximidade com alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo, pois é aí que conse-guimos fazer a diferença na solução de eventuais problemas. Queremos precocemente ter aqui uma intervenção junto das crianças e fazer uma articulação com famílias no sentido de promover o sucesso educativo», re-feriu a vereadora da Edu-cação Armandina Saleiro.

O projeto já está em concurso, desde o dia 15 de dezembro do ano pas-sado, e está inserido no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Cáva-do, entidade que “incu-

bou” o processo de finan-ciamento, sendo Barcelos o primeiro município a desenvolver esta ação educativa.

«No total são nove téc-nicos que estão contra-

tualizados para o projeto. Estamos a fazer um le-vantamento mais asser-tivo para perceber quan-tas crianças têm realmente insucesso escolar de for-ma a fazer um intervenção

Intervenção Psicossocial e Psicoeducativa para alunos do pré e primeiro ciclo

A autarquia celebrou um protocolo com o Agrupamento de Escolas de Barcelos

Nu

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Câmara de Amares prevê novo acessoa empresa de reciclagem em menos de um ano

O vice-presidente da Câmara de Amares, Isidro Araújo, vatici-nou ontem que «em

menos de um ano» esta-rá aberto um novo acesso à empresa de reciclagem Bracicla, sanando assim o conflito que opõe a uni-dade aos moradores.

«O projeto está feito e acredito que em menos de um ano o traçado es-tará rasgado», referiu o autarca.

Acrescentou que, nes-te momento, apenas falta definir q uem vai assumir o investimento, que po-derá ascender a um mi-lhão de euros.

Isidro Araújo falava aos jornalistas após uma ma-nifestação dos trabalha-dores da Bracicla, que se concentraram em fren-te aos Paços do Conce-lho para protestar con-tra as alegadas restrições impostas pela Câmara à

circulação dos camiões da empresa no acesso às instalações.

Os trabalhadores di-zem que essas restrições já levaram a despedimen-tos e podem ameaçar os atuais 40 postos de tra-balho existentes.

Em causa está um si-nal de trânsito colocado pela Câmara, em 2015, na rua de acesso à em-presa, que impede a cir-culação de camiões en-

tre as 20h00 e as 08h00 e que está a «pôr em causa o normal funcionamen-to da empresa».

O horário de funciona-mento da Bracicla é das 07h00 às 22h00, mas a colocação do sinal limita a ação da empresa.

Segundo o responsá-vel da Bracicla, António Veloso, os trabalhadores são muitas vezes obriga-dos a desrespeitar o sinal para conseguir responder

às exigências dos clientes, o que terá mesmo leva-do a GNR a «montar pi-quetes de caça à multa» no local, tendo a empre-sa já cerca de 3 mil euros em coimas para pagar.

A empresa começou a laborar em julho de 2015, sendo que três meses de-pois, face à contestação dos moradores, foi co-locado um sinal restrin-gindo o acesso à fábrica.

Redação/Lusa

Falta definir quem vai assumir o investimento

mais direta e com melhor acompanhamento dos ca-sos», reforçou o vereadora.

O projeto está enqua-drado na missiva europeia 10.1 de apoio ao comba-te do insucesso e abando-no escolar da União Eu-ropeia e é financiado por três anos.

«Foi uma janela de oportunidade que surgiu e que foi preciso amar-rar com a contratualiza-ção dos docentes. Junta-mente com o psicólogo colocado pelo Ministério da Educação dos agrupa-mento e agora com estes técnicos estão reunidas as condições para o projeto ter sucesso», apontou a ve-readora, que lembrou ain-da que a ação integra téc-nicos terapeutas da fala.

«O enfoque dos te-rapeutas da fala vai ser muito no último ano do pré-escolar. As questões linguísticas e de fonética podem condicionar o su-cesso educativo do aluno. Por isso é importante es-ta intervenção de forma

a mitigar eventuais pro-blemas», disse Armandi-na Saleiro.

Com os dados nacionais a apontar Barcelos como um dos municípios com escolas de sucesso no ensi-no público, Armandina Sa-leiro fez questão de frisar que a aposta na educação «não é só nos edifícios».

«Não é por acaso que as nossas escolas este ano fi-caram bem colocados, pois o município tem ajuda-do no apoio contínuo às necessidades das escolas e alunos em áreas distin-tas, como por exemplo, apoios sócio-pedagógicos de forma a reunir as me-lhores condições possíveis para a comunidade esco-lar. Barcelos reforça ain-da o estatuto da CIM Cá-vado que é das melhores comunidades no âmbito do sucesso educativo no ensino público», destacou.

No total Barcelos tem no pré-escolar 2300 alu-nos e 4500 no primeiro ciclo.

Nuno Cerqueira

PSP de Barcelos detevecondutorsob efeito do álcool

Alcoolemia Um ho-mem de 41 anos foi an-teontem detido na Ro-tunda Cibernética, em Barcelos, por condução de veículo automóvel sob in-fluência do álcool. Quan-do submetido ao teste de alcoolemia, o indivíduo apresentou uma TAS de 1,65 g/lt no sangue.

O detido foi notifica-do para comparecer, nos Serviços do Ministério Público, junto do Tribu-nal de Barcelos.

Breve

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

Colombiano Juan Gabriel Vásquez vence Correntes d'Escritas 2018

O escritor colombia-no Juan Gabriel Vásquez foi o ven-cedor do prémio li-

terário Casino da Póvoa 2018, o principal galar-dão atribuído no Corren-tes d'Escritas, da Póvoa de Varzim. O prémio se-rá entregue sábado, com a presença do escritor.

O júri deste encontro de escritores de expres-são ibérica, que se rea-liza na Póvoa de Varzim até sábado, distinguiu o autor sul-americano, de 44 anos, pelo seu livro "A forma das ruínas", edita-do pela Alfaguara.

O romance de Juan Ga-briel Vásquez mereceu três dos cinco votos do painel de jurados, com-posto por Fernando Pinto de Amaral, Javier Rioyo,

José Mário Silva, Maria de Lurdes Sampaio e Teresa Martins Marques.

Na sua declaração de voto, o júri destacou a obra pelo «extraordiná-rio fôlego narrativo e pelo

notável retrato da histó-ria da Colômbia do sécu-lo XX, fruto de uma vas-ta investigação pessoal e literária».

«A partir de dois ho-micídios políticos que

permaneceram como feridas na memória co-letiva, Juan Gabriel Vás-quez criou uma ambiciosa e muito bem organizada arquitetura romanesca», pode ler-se na declara-

Prémio literário Casino da Póvoa será entregue sábado, na Póvoa de Varzim

Até sábado, o Correntes d'Escritas 2018 vai promover uma série de atividades

DR

Ministro da Cultura inaugurou evento e elogiou o romance premiado

O ministro da Cultu-ra, Luís Filipe Cas-tro Mendes, teceu ontem rasgados elo-

gios à obra do escritor co-lombiano Juan Gabriel Vásquez, que venceu o prémio principal do festi-val Correntes d'Escritas, da Póvoa de Varzim, com o livro "A forma das ruínas".

O governante, que mar-cou presença no arran-que da 19.ª edição deste encontro de escritores de expressão ibérica, que se realiza na cidade norte-nha, considerou Juan Ga-briel Vásquez «um exce-lente escritor».

«Conheço-o pessoal-mente e às suas obras. É um excelente escritor, um jovem de 44 anos, da mais recente vaga da literatu-

ra latino-americana», co-meçou por dizer.

Luís Filipe Castro Men-des confessou que ainda não leu o romance pre-miado, mas explicou o apreço pelo estilo de es-

Ministro da Cultura de Portugal esteve na inauguração do Correntes d'Escritas 2018

crita de Juan Gabriel Vás-quez. «É um autor mui-to interessante, que surge após o grande 'boom' da literatura do realismo má-gico de Gabriel Garcia Márquez, recebendo to-

da a herança dessa grande geração, mas num regis-to mais irónico e lacóni-co», caraterizou o minis-tro da Cultura.

O governante, que tam-bém é escritor, confessou

o seu apreço por este cer-tame literário que se rea-liza na Póvoa de Varzim, e que este ano reúne mais de 80 escritores de expres-são ibérica, oriundos de 14 países diferentes.

Nesta edição do Cor-rentes foram atribuídos outros prémios.

Assim, "Balaton", de Ana Beatriz Correia de Sousa, venceu o Prémio Literário Correntes d'Escritas Pa-pelaria Locus; enquanto o primeiro lugar do Pré-mio Conto Infantil Ilus-trado Porto Editora, vo-cacionado para as escolas, foi para "O Advento na Achada", do 4.º ano da Es-cola EBII Clemente Tava-res, de Gaula, em Santa Cruz, na Madeira.

Redação/Lusa

ção de voto.O escritor colombia-

no, que esteve na Póvoa de Varzim no ano passa-do, vai receber um pré-mio de 20 mil euros por esta distinção no Corren-tes d'Escritas.

Juan Gabriel Vásquez já tinha sido, em 2016, dis-tinguido com o Prémio Literário Casa América Latina, tendo em 2014 vencido o Prémio da Real Academia Espanhola, com o livro "Las reputaciones".

O colombiano sucede a Armando Silva Carva-lho, que, em 2017, venceu o prémio literário Casi-no da Póvoa com a obra "A Sombra do Mar".

O festival arrancou ontem e prolonga-se até sábado.

Redação/Lusa

Póvoa de Varzim vai transladar restos mortais dos seus heróis

Dia 27 de fevereiro A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim vai pro-mover a transladação dos restos mortais dos heróis poveiros Cego do Maio, Patrão Lagoa e Patrão Ladinho para o Jazigo Municipal. O evento es-tá marcado para o dia 27 de fevereiro.

A iniciativa realiza-se no âmbito das comemo-rações dos 200 anos do nascimento do Cego do Maio e para assinalar a maior tragédia marítima da Póvoa de Varzim, ocor-rida em 27 de fevereiro de 1892. «Estes heróis povei-ros serão evocados pelos atos de sublime heroís-mo por si praticados, no alto mar como na costa, nos seus barcos ou no sal-va-vidas, protagonizan-do muitos dos mais ar-rojados salvamentos de dezenas de vidas», diz a autarquia.

Cego do Maio, José Rodrigues Maio (1817 – 1884) foi mestre do pri-meiro salva-vidas da Pó-voa de Varzim. Longa é a lista dos atos de subli-me heroísmo por si pra-ticados, tanto no alto mar como na costa, no seu pequeno barco ou no sal-va-vidas. Foi galardoado com 9 medalhas. O co-lar de Cavaleiro da Or-dem de Santiago da Tor-re e Espada e a medalha de ouro da Real Socieda-de Humanitária do Por-to foram-lhe colocados pelo Rei D. Luís.

Patrão Lagoa, Manuel António Ferreira (1866 – 1919), notabilizou-se pelo seu arrojo e conhecimen-to náutico como patrão do salva-vidas “Cego do Maio”.

Patrão Ladinho, João Domingos Nunes, mes-tre do salva-vidas “Cego do Maio”, protagonizou alguns dos mais arrojados salvamentos de dezenas de vidas. Quando faltava gente para guarnição es-teve sempre presente pa-ra salvar vidas.

DR

Cerimónia

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

DR

Conversão da antiga praça de touros de Viana em Campus Desportivo começa em junho

O presidente da Câma-ra Municipal de Via-na do Castelo apon-tou para junho deste

ano o início da empreitada de reconversão da antiga praça de touros da cida-de em campus desporti-vo, num investimento de 3,5 milhões de euros. José Maria Costa fez a proje-ção do início da emprei-tada durante um debate promovido pela autar-quia vianense, em parce-ria com a Ordem dos En-genheiros – Região Norte (OERN),

O autarca de Viana considerou que a trans-formação daquela in-fraestrutura representa «um grande desafio de engenharia e arquitetu-ra», que vai ser lançado, em maio/junho.

A obra de reconversão da antiga praça de tou-ros, desativada há cerca de nove anos, desde que a cidade se declarou an-titouradas, está integra-da no Plano Estratégico de Desenvolvimento Ur-bano (PEDU), candida-tado a fundos comuni-tários do Portugal 2020.

Recorde-se que a in-

Anúncio feito ontem pelo presidente da Câmara Municipal, José Maria Costa

tenção da autarquia passa por transformar a antiga arena, com uma área de 3800 metros quadrados e cerca de 65 metros de diâmetro, numa estrutu-ra multifunções, que sir-va o desporto e os jovens do concelho, apto para a prática de várias modali-dades, em simultâneo, co-mo ginástica, esgrima, pa-tinagem artística e hóquei em patins e basquetebol.

Pista de atletismo a dez metros de alturaA construção de uma pis-ta de atletismo a dez me-tros de altura, com 200 metros de extensão e vis-ta panorâmica é uma das valências do futuro "Cam-pus" desportivo de Viana

Recorde-se que a futura "Praça Viana" será gerida pela Escola Desportiva de Viana (EDV), em regime

Segundo José Maria Costa, a construção dos acessos marítimos aos es-taleiros navais da cidade, estimados «em 25 milhões de euros, vão permitir «à WestSea passar de uma fa-turação de 20 milhões a 22 milhões de euros pa-ra 100 milhões a 120 mi-lhões de euros por ano».

Outro investimento «estratégico passa pela construção de uma no-va ponte sobre o rio Li-ma, cujo estudo prévio já se encontra em execução.

«É uma obra de enge-nharia simples mas com um custo estimado em 14 milhões de euros que vai permitir melhorar as acessibilidades à fábrica da Europac. A multina-cional tem previsto um investimento de 150 mi-lhões de euros numa nova máquina que vai triplicar a sua atividade», reforçou durante o debate que de-correu na biblioteca de-senhada por Siza Vieira para a frente ribeirinha da cidade, no âmbito do programa Polis», consi-derou o autarca José Ma-ria Costa.

Redação/Lusa

de comodato, dotando a associação de condições adequadas para as inúme-ras modalidades e para a formação dos jovens do concelho.

A EDV, com 41 anos de existência, tem mais de 1300 atletas.

O autarca socialis-ta apontou a construção dos acessos rodoviários ao porto de mar (orça-dos em 9,5 milhões de eu-

ros e cujo concurso públi-co deverá ser lançado até ao final do primeiro se-mestre deste ano), o apro-fundamento do canal de navegação que serve os estaleiros da WestSea e a construção de uma nova ponte sobre o rio Lima como «eixos estruturan-tes» no conjunto dos de-safios que se colocam à engenharia em Viana do Castelo.

Antiga Praça de Touros de Viana do Castelo vai dar lugar a um Campus Desportivo

Dia 4 de março, com visita à freguesia de Arbo, na Galiza

Melgaço vai mostrar como se pesca lampreia

A Câmara Munici-pal de Melgaço vai dar a conhecer, no dia 4 de março, a

Rota das Pesqueiras du-rante uma caminhada que vai permitir aos par-ticipantes assistirem a uma simulação da pes-ca da lampreia. A ação insere-se no programa de animação da inicia-

tiva “Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência".

De acordo com a autar-quia melgacense, o pro-grama inclui ainda uma visita ao Centro de In-terpretação da Lampreia, na freguesia de Arbo, na Galiza.

Completa a iniciati-va um "showcooking"

de degustação da lam-preia do rio Minho, pe-lo "chef" português Rui Ribeiro e pelo "chef" ga-lego Lourenço Expo-sito.

Trata-se de uma ini-ciativa que, para além do objetivo imediato, visa também a promoção do concelho de Melgaço no seu todo.

Viana do Castelo, a partir de hoje

Maternidade festeja 50 anos

Amaternidade de Viana do Caste-lo está a celebrar 50 anos. O início

das comemorações es-tá agendado para hoje, com o descerramento de uma placa de home-nagem a Elsa Monteiro, a primeira diretora da maternidade.

Intitulado “50 anos –

50 eventos”, o programa comemorativo vai pro-longar-se durante todo o ano de 2018 «com 50 momentos de partilha da maternidade com a comunidade civil e cien-tífica». Hoje, às 16h00, realiza-se a bênção da maternidade, pelo pa-dre Fábio Carvalho e o descerramento da placa.

"Princípio da Incerteza" percorre Monção

Comédias do Minho A “Comédias do Minho”, companhia de teatro resi-dente no Vale do Minho, vai apresentar, entre hoje e domingo, o espetáculo “O Princípio da Incerte-za” em várias freguesias de Monção. A peça é di-rigida por Gonçalo Fon-seca e dramaturgia de Rui Mendonça. Conta com in-terpretação de Joana Ma-galhães, Luís Silva e Tâ-nia Almeida, com direção técnica de Vasco Ferreira.

Breve

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14 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

Retiro dos bispos centrado no silêncio de Shusako Endo

reflexão anual na quaresma decorre até amanhã, em Fátima

Bispos portugueses fazem retiro anual da Quaresma inspirado no silêncio oriental

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ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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São muitos os desafios para esta Quaresma: despertar a esperança no quotidiano, escutar a Palavra e jejuar, contributo penitencial, as 24 horas para o Senhor e o dia de oração e jejum pela paz. Estes desafios têm o intuito de nos ajudarem a melhor compreender a esperança e a caminhar com o mundo. D. JORGE ORTIGA

Os bispos portugue-ses estão reunidos em Fátima até ama-nhã, para o seu re-

tiro anual de Quaresma, que em 2018 tem refle-xões do padre Adelino Ascenso, superior Geral da Sociedade Missionária da Boa Nova, que evoca a sua experiência no Japão para falar do «silêncio».

Entre os temas propos-tas aos cerca de 35 bispos e ao núncio apostólico (re-presentante diplomático da Santa Sé) pelo antigo missionário em territó-rio nipónico está «o dra-ma do padre Rodrigues: silêncio ensurdecedor», evocando o romance his-tórico do japonês Shusako Endo, “Silêncio”, que re-trata a missão dos jesuí-tas portugueses no Japão no século XVII e que ins-pirou o filme homónimo de Martin Scorsese.

O padre Adelino As-censo, que foi missioná-rio no Japão durante 12 anos, propõe ainda refle-xões sobre "o silêncio do deserto"; “este livro que sou eu: silêncio latejante", “o fio de Ariadne: silêncio do labirinto”; “a pungên-cia da dúvida: silêncio de Deus”; “imagem de Cristo

que atravessa o silêncio”; “o samaritano na perife-ria: solidariedade no si-lêncio”; “grãos de areia: quebra do silêncio”. «O retiro é todo em silêncio, mesmo às refeições, du-rante as quais se lê uma obra espiritual, geralmen-te a vida e escritos de um santo», referiu o padre

Manuel Barbosa, da Con-ferência Episcopal.

O retiro dos bispos, que começou esta segunda--feira, na Casa de Nossa Senhora das Dores, em Fátima, inclui tempos pes-soais para oração, duas meditações diárias e a ce-lebração da Eucaristia.

Redação/Ecclesia

Breves

PASSOS DE BARCELOS REALIZA-SE NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA

Dias 24 e 25 A solenidade da procissão dos Santos Passos, de Barcelos, está marcada para o próximo fim de semana, 24 e 25 de fevereiro.

De acordo com a programação divulgada pe-la organização, no dia 24, às 21h30, realiza-se a "Procissão do Silêncio", com a venerada ima-gem do Senhor dos Passos, do templo do Se-nhor da Cruz em direção à igreja Matriz, pas-sando pela igreja do Terço, onde ficará o andor de Nossa Senhora das Dores.

No dia seguinte, a partir das 15h30, realiza--se a Procissão dos Passos, com sermão do En-contro no Largo da Porta Nova.

Fátima propõe encontros de espiritualidadeNo Santuário, para aposentados descobrirem a mensagem

O Santuário de Fátima vai promover em março um conjunto de encontros de es-

piritualidade para aposen-tados, proposta que surge no âmbito do programa da Escola do Santuário. Trata-se de um «projeto de descoberta da Mensa-

gem de Fátima pela refle-xão e experiência».

A formação é apresen-tada em comunicado en-viado à Agência Ecclesia como uma «oportunidade para aprofundar o conhe-cimento do significado do acontecimento Fáti-ma, nos dramas do sécu-

lo XX e do novo milénio»«A partir do tema "Aqui

está o meu caminho", ins-pirado no escrito "Como vejo a Mensagem através dos tempos e dos aconte-cimentos", da Irmã Lúcia, será feita, em cada Encon-tro de Espiritualidade pa-ra Aposentados, uma re-

leitura do século passado, suas memórias e dramas, apresentando um olhar de esperança realista so-bre o século XXI», lê-se.

As inscrições estão abertas e a formação de-corre em três turnos: de 5 a 8 de março; de 12 a 15; e de 19 a 22 de março.

Lausperene Quaresmal 2018

Agenda A caminhada da Quaresma na Cida-de de Braga conta com a bela oportunidade da realização do Lausperene. Resulta numa res-ponsabilidade feliz e muito especial!

Fevereiro22 e 23: Salvador24 e 25: Santo Adrião26 e 27: Cividade

Março28/2 e 01: Maximinos02 e 03: Asilo de S. José04 e 05: S. Marcos e Ferreiros06 e 07: Terceiros 08 e 09: S. João do Souto10 e 11: Santa Cruz12 e 13: Lapa14 e 15: S. Victor16 e 17: Pópulo18 e 19: S. Lázaro 20 e 21: Carmo22 e 23: Congregados24 e 25: S. Vicente26 e 27: Senhora a Branca28 e 29: Instituto Mons. Airosa

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Espaço Aberto

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

Os cireneus do nosso tempo

Um dos exercícios des-te tempo é a Via-Sa-cra. Nas sextas-feiras da quaresma é costu-

me, na maior parte das igre-jas, realizar-se esta devoção que nos recorda a Paixão,

Morte e Ressurreição de Je-sus Cristo.

É uma prática profunda-mente rica no aspeto espi-ritual pois nos une ao mis-tério central da nossa fé: o mistério pascal de Cristo.

Nas diversas estações va-mos meditando os sulcos roxeados do Corpo do Sal-vador e a Sua morte no cal-vário. São catorze estações normalmente. Alguns pro-gramas acrescentam a da Ressurreição, perfazendo quinze.

No percurso das medi-tações aparece a figura de Simão Cireneu, pai de Ale-xandre e Rufo, que vinha

do campo e foi obrigado pelos guardas a transportar às costas o pesado madei-ro, pois o condenado ia ce-dendo ao peso. Em recom-pensa, segundo a tradição, recebeu a graça da conver-são dos filhos à fé cristã, os quais se tornaram discípu-los dos apóstolos.

Este homem, Cireneu, é símbolo dos muitos cire-neus de todos os tempos, e do nosso também, que transportam ou arrastam uma cruz pesada. A cruz da vida, dos trabalhos conti-nuados e exigentes, do ma-rido ríspido, dos filhos de-sobedientes, dos vizinhos

quezilentos, da falta de bens pecuniários, diminutos ou mal gastos.

São cireneus os que tra-balham com idosos nos lares ou em casas particulares. Es-tão sujeitos a mil trabalhos, a começar por temperamen-tos desabridos e mal-educa-dos, cuidados repetidos de higiene, lavagens, limpezas, alimentação, etc.

Cireneus ou cireneias são também mães que acompa-nham um filho ou familiar com cancro e se revestem de enfermeiras.

Há outro simbolismo do Cireneu. A cruz que Cristo transportou e onde foi cru-

cificado e morto não era d'Ele. Era nossa. Da huma-nidade inteira, desde Adão e Eva até ao último homem//mulher do fim dos tempos. Simão de Cirene represen-tou-nos a todos. Em nome da humanidade carregou a sua e nossa parte. Como São Paulo podia afirmar: “Com-pleto na minha carne o que falta à Paixão do Senhor”.

No dia em que redijo es-tas linhas, encontrei-me for-tuitamente com uma mãe que me referiu a via dolo-rosa que tem seguido com o amparo a um filho doen-te canceroso, sujeito a tra-tamentos. Falámos depois de outros problemas fami-liares, nomeadamente de ter feito de mãe de três ne-tos devido à morte da mãe

deles. São agora estudantes já adiantados.

Na breve conversação disse-lhe que não podemos desanimar, mas ter confian-ça. Deus é nosso Pai, conhe-ce-nos bem e um dia nos re-ceberá na Sua casa.

Concordou. Pôs o de-do na ponta do nariz e dis-se: não é para baixo, é pa-ra cima.

É para cima: para Deus e para a vitória, na vida e na eternidade. São Paulo afir-mava: “Já não sou eu que vivo. É Cristo que vive em mim”.

Sejamos cireneus naquilo em que pudermos. Somos todos irmãos e da mesma família humana.

MANUEL FONSECA

Ainda a nota do Cardeal de Lisboa

No passado dia 8 de Fevereiro, o Públi-co fazia manchete da nota do Cardeal

de Lisboa sobre o aces-so de católicos recasados aos sacramentos, retiran-do uma frase do contex-to para obter com isso um efeito fácil de escânda-lo. Vários sectores caval-garam a onda entretanto gerada, até que o Senhor Cardeal veio, em entrevis-ta ao Expresso, clarificar alguns pontos da polémi-ca. Tudo isto suscita a este cristão tresmalhado uma reflexão franca e direc-ta, embora não canónica.

O contexto da referida nota é conhecido. O Pa-pa Francisco lançou um debate dentro da Igreja sobre a família, no segui-mento do qual produziu

um documento sobre a Alegria do Amor, no qual, numa célebre nota de ro-dapé, abria a possibilida-de de católicos recasados terem acesso aos sacra-mentos. As orientações genéricas do documen-to estão a ser traduzidas ao nível local, tendo si-do emitidas em Portugal notas pelas Dioceses de Braga, Aveiro e agora pe-la Diocese de Lisboa. En-tretanto, a referida pos-sibilidade de acesso aos sacramentos, aberta pelo Papa Francisco,  provocou uma violenta reacção nos sectores mais conservado-res da Igreja, que acusam o Papa, nada mais, nada menos, de ser um herege.

Neste contexto, a nota da Diocese de Lisboa suge-re que, num processo de discernimento com vista a um possível acesso aos sacramentos, não deixe de ser proposto aos casais re-casados a abstinência de vida sexual. Como seria

de esperar, esta proposta suscitou reacções preci-pitadas aos católicos mal informados e a demago-gia fácil dos inimigos da Igreja. Porém, com um pouco de ponderação, ver-se-ia que a proposta não é propriamente no-tícia: nem ela é a solução oferecida pela Diocese de Lisboa aos católicos reca-sados, nem ela é uma ori-ginalidade; ela consiste no acto formal de citar do-cumentos anteriores da Igreja (inclusive de ante-riores Papas), ao mesmo tempo que encerra uma tentativa de não alienar completamente os sec-tores mais conservado-res da Igreja.

Na prática, no caminho de discernimento que os casais recasados fizerem à luz da nota pastoral, a re-comendação, obviamente, será muito pouco operati-va. Mas o problema aqui não é um problema prá-tico, da vida das pessoas,

é um problema teórico e burocrático, na cabeça dos legisladores eclesiásticos: como resolver as contradi-ções entre os desafios co-locados pelo mundo, por um lado, e as tradições, as concepções, os dogmas de que eles são guardiães, por outro lado?

Aos olhos dos leigos, pelo menos, essas con-tradições existem de fac-to. Se até um homicida (por exemplo) tem direi-to a aceder à misericórdia, ao perdão e ao recome-ço de vida, por que razão haveria um casamento fa-lhado de permanecer co-mo uma pena perpétua? A quem aproveitaria seme-lhante sacrifício gratuito? E como aceitar tal visão pessimista do amor hu-mano, a qual não encon-tra eco nas consciências, nem tem fundamento al-gum na dimensão terre-na onde ele precisamente se move? A este respeito, a entrevista do Senhor Car-deal não é tranquilizado-

ra: a tensão entre a pro-posta cristã e o mundo é inevitável, mas não é um valor em si mesma.

Enquanto estas contra-dições não se resolvem, a mensagem que se quer passar sofre no crédito e na autoridade, e isso pro-duz dois efeitos nefastos. O primeiro é o esvazia-mento do “centro político” da Igreja e o reforço das posições radicais em am-bos os extremos do espec-tro das sensibilidades ecle-siais. Num extremo cresce o número daqueles cris-tãos que aspiram tão acri-ticamente o ar do tempo que perdem a identida-de cristã. No outro extre-mo, ganham força os sec-tores conservadores, que pretendem construir o condomínio fechado dos supostos eleitos, bem se-parado por muros altos do resto do mundo. Em am-bos os casos, o resultado é o acantonamento num gueto de irrelevância.

O segundo efeito nefas-

to é um recuo da influên-cia da Igreja nas consciên-cias, particularmente dos jovens, porque é na juven-tude que se descobre o amor e o sexo, e se abra-çam apaixonadamente ideais e valores. Infeliz-mente, o espaço deixado livre por esse recuo é ime-diatamente ocupado por toda a forma de indigni-dade (basta ligar a televi-são ou entrar na internet) e pelo pensamento único das “causas fracturantes”.

Esta polémica poderia parecer, à primeira vista, um problema de comuni-cação entre a hierarquia e os fiéis. Mas a dimensão que a polémica alcançou mostra que a questão ex-travasa o interior da Igre-ja e que o mundo está à escuta. Também por es-se motivo é indispensá-vel que a Igreja dirija a to-dos uma mensagem clara e relevante, que só pode ser a defesa, na vida e no amor, da dignidade hu-mana, fundamentada em razões que são partilhá-veis por todos os homens e mulheres, e nas razões que vêm da fé cristã.

JOSÉ CARLOS ESPÍRITO SANTO

Professor universitário

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16 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

JOsé costa lima

Abel Ferreira tem consciência da di-ficuldade da tarefa que hoje (Estádio

Municipal, 20h05) cabe-rá ao Sporting de Braga para inverter a derrota por 3-0 trazida de Mar-selha, no jogo da primei-ra-mão dos 16 avos de fi-nal da Liga Europa.

Ao mesmo tempo, o técnico dos arsenalistas garantiu ontem que a sua equipa não vai desistir de alcançar uma «noite má-gica» na Pedreira, acredi-tando numa cambalhota

na eliminatória. «Um jogo perfeito» dos bracarenses nesta segunda-mão, da de-fesa ao ataque, parece ser crucial para a ambiciona-da contribuidade nas pro-vas europeias.

«Temos de desafiar to-das as probabilidades. Sa-bemos a força do nosso ataque, mas temos de ter uma muralha na defesa. É dentro disto que encara-mos o jogo, sabendo que o adversário tem uma clara vantagem. Mas no futebol tudo é possível. Teremos de ser os primeiros a acre-ditar em entrar, ainda, na discussão desta elimina-

tória, seja em 90 ou 120 minutos», disse ontem o técnico, esperando que os seus jogadores tenham a audácia para «fazer o que ainda não foi feito» e con-sumarem uma «noite má-gica e épica».

«Tenho de ser o primei-ro a influenciar os joga-dores a acreditar. No pas-sado recente já tivemos jogos que demonstrámos que isso é possível. É di-fícil, mas não impossível. Tudo faremos para ultra-

passar este grande desa-fio. Já mostrámos que so-mos capazes de fazer três golos ao Marselha [Braga ganhou 3-2 aos franceses em 2015/16], agora é pre-ciso manter a nossa bali-za a zero», acrescentou.

«Com 2-0 qualquer equipa treme»A receita para uma noi-te «mágica e épica», co-mo tantas vezes sublinhou Abel Ferreira na tarde de ontem, passa por «marcar na primeira parte» e dei-xar o Marselha em sobres-salto. «Mais do que marcar cedo, é importante mar-car na primeira parte. E, com 2-0, qualquer equi-

Liga europa: abel ferreira espera «jogo perfeito» do sp. braga para virar a eliminatória ante o marselha

«Acreditamos numa noite mágica e épica»

HÓQUEI EM PATINSO HC Braga foi, ontem, derrotado no Pavilhão das Goladas pela Oliveirense (2-5), em encontro da 16.ª jornada do nacional da primeira divisão.

Segunda--mão com

os franceses joga-se hoje, a partir das

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DESPORTOVITÓRIA

VÍTOR CAMPELOSDIRIGE EQUIPA NA MADEIRA

pa do mundo treme. Não sei se é possível, mas va-mos fazer por isso. Espe-ro que os adeptos nos aju-dem a termos uma noite mágica e épica», referiu, não esperando «facilitis-mos» pelo facto de o ad-versário defrontar o PSG no fim de semana, num duelo para o campeona-to francês.

No caso do Braga, que vem de uma golea-da histórica em Guima-rães, Abel Ferreira lembra que os arsenalistas «já de-ram provas de lidar com uma grande vitória, de perder com o Setúbal e ganhar ao Hoffenheim», ainda que no essencial a

estratégia para hoje passe por «acreditar» numa re-viravolta na eliminatória.

«Temos de ser os pri-meiros a acreditar numa noite épica. O Marselha tem três golos de vanta-gem, mas num passado bem recente já vimos noi-te mágicas a acontecer. Não sei se vai acontecer, mas temos de acreditar. Além de fortes no ataque, como já provámos ser, temos de ser uma mu-ralha na defesa», repe-tiu, concluindo com um aviso ao opositor: «Já de-monstrámos várias vezes esta época que somos ca-pazes de fazer mais do que três golos».

Plantel arsenalista no último treino antes da receção ao Marselha

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MONÇÃORali à Lampreia anima vila minhota no próximo fi m de semana.

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

JOsé costa lima

Motivado pelo go-laço apontado em Guimarães, na go-leada de mão cheia

do Sporting de Braga no terreno do rival minho-to, Wilson Eduardo vai repetir a titularidade no jogo de hoje ante o Mar-selha, na segunda-mão dos 16 avos de final da Li-ga Europa.

«Mais do que ser o Wil-son a marcar, o importan-

te é a equipa fazer golos para empatar esta elimi-natória. Temos de ser efi-cazes a nível defensivo para discutir esta elimi-natória. Vai ser difícil, mas esperamos que seja possí-vel, sempre com o apoio dos nossos adeptos. Não sei se vou ser eu ou outro a marcar, espero é que o Braga marque no míni-mo três golos. Claro que gostava de marcar, mas o importante é o Braga ser feliz», respondeu o avan-

wilson pede concentração máxima do sp. braga na defesa e no ataque

«Para passar a eliminatóriatemos de manter o equilíbrio»

çado do Sporting de Bra-ga, revelando que o gru-po arsenalista está pronto para este «desafio difícil».

«Temos de ser ma-duros. Se queremos ser melhores, temos de jogar contra os melhores e ul-trapassá-los. Estamos cá para ir à procura do de-safio e esperamos supe-rá-lo. Vai ser difícil, mas estamos prontos para a luta», prometeu.

Para o jogador portu-guês, o «equilíbrio» nunca pode faltar à equipa bra-carense na receção aos gauleses.

«Estamos em desvan-tagem, mas temos de ir à procura do resultado de forma equilibrada para não haver percalços du-rante o jogo. O mais im-portante é o equilíbrio, no ataque e na defesa, e só as-sim podemos passar esta equipa do Marselha, que tem qualidade e maturi-

dade na Europa. Só um Braga equilibrado po-derá discutir este jo-go», focou.

Entre Marselha e Guimarães, o desem-

penho arsenalista foi do mau ao excelente, mas Wilson explica que são jo-gos e adversários «distin-tos». «Tivemos uma noite infeliz contra um gran-de adversário e outra em que tudo nos correu bem. Conseguimos um exce-lente resultado [em Gui-marães] e claro que é me-lhor trabalhar em cima de vitórias. Agora vai come-çar a segunda parte [com o Marselha] e esperamos que seja uma noite má-gica e possamos festejar a eliminatória».

Wilson também acredita numa noite especial na Pedreira

Abel convoca 19 jogadores

Gripe afasta Danilo Abel Ferreira convocou 19 jogadores. O técnico do Sporting de Braga não pode contar com os le-sionados Ricardo Ferreira, Fransérgio, João Car-los Teixeira e Dyego Sousa. O médio Danilo, que falhou a deslocação a Guimarães devido a gri-pe, não recuperou e também fica de fora, sendo rendido por Loum, da equipa B. Os convocados: Guarda-redes: Matheus e Tiago Sá. Defesas: Diogo Figueiras, Rosic, Jefferson, Se-queira, Raúl Silva, Esgaio, Goiano e Bruno Viana.Médios: Xadas, André Horta, Ricardo Horta, Fá-bio Martins, Vukcevic e Loum. Avançados: Wilson, Hassan e Paulinho.

cinco pontos de partida

TUB com carreirasespeciais para o jogoOs Transportes Urbanos de Braga (TUB) voltam a disponibilizar autocarros a preço reduzido pa-ra os adeptos que queiram assistir ao Braga-Mar-selha de hoje à noite. Estas carreiras especiais dos TUB contemplam cinco pontos de partida: São Mamede d'Este (19h05), Monsenhor Airosa (18h50), Santa Lucrécia de Algeriz (19h05), Ca-breiros (19h05) e Avenida Central (19h20). O “bi-lhete especial estádio” tem um custo de um eu-ro (ida e volta).

Rudi Garcia, técnico do Marselha

«Não vamos entrar para gerir»O Marselha chega a Braga com uma vanta-gem confortável para gerir, mas Rudi Garcia prefere ser cauteloso quanto às contas finais da eliminatória. «Ainda não estamos qualifi-cados. Viemos para marcar golos e ganhar. Queremos fazer um bom jogo aqui e garan-tir a qualificação. O jogo mais importante é sempre o seguinte e só pensamos no Braga, não no PSG. Sabemos o que temos de fazer para passar, analisámos o Braga e estamos preparados», afirmou o técnico do Marse-lha, que ontem à noite fez a antevisão do en-contro com os arsenalistas.

«É como se estivesse 0-0. Queremos ga-nhar e, mais importante do que isso, garan-tir a qualificação. Não vamos entrar para ge-rir a vantagem e a melhor defesa é o ataque. Os ingredientes são os mesmos dos da pri-meira-mão: queremos ganhar!», completou.

Já o central português Rolando garante que a sua equipa vem a Braga sem pensar no resultado conseguido há uma semana (3-0 a favor do Marselha).

«Não joguei de início nas últimas vezes, mas agora espero ser titular. Vamos querer ganhar o jogo. Favoritos? Isso não conta pa-ra nada, o que interessa é jogar para ganhar e passar à fase seguinte. Vamos ser o Marse-lha de sempre: uma equipa forte. Claro que o Braga está mais motivado depois de ven-cer o dérbi, mas nós somos o Marselha», re-sumiu o defesa.

Avançado volta a ser titular ante o Marselha:

«prontos para a luta!».

Rolando e Rudi Garcia na conferência de imprensa

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

Sábado, frente ao Marítimo

Vítor Campelos orientaVitória de Guimarães

Luís Filipe Silva

O treinador Vítor Cam-pelos, até agora ao comando da equipa B, vai orientar, sá-

bado, a equipa principal dos vimaranenses frente o Marítimo, na 24.ª jor-nada da I Liga. Depois da saída de Pedro Martins, a escolha da administração da SAD vitoriana para as-sumir o comando da equi-pa recaiu no técnico vima-ranense, de 42 anos, que lidera a equipa B desde a época 2015/16.

O técnico "sobe" à equi-pa principal numa altura em que o Vitória B atra-vessa a melhor fase da época: nove vitórias nos últimos 11 jogos – seis

consecutivas – catapul-taram-no do 20.º e últi-mo lugar para a 10.ª posi-ção, com 35 pontos,

Vítor Campelos orien-tou o treino de ontem, pa-ra preparar o embate de sábado nos Barreiros, de-

pois de, na terça-feira, o plantel ter trabalhado sob as ordens do preparador físico Pedro Brito.

Entretanto, no treino de ontem houve três au-sências: Raphinha, com entorse, Jubal e Pedro Henriques, ambos com problemas musculares.

Konan regressou ao tra-balho sem limitações.

Alex ficacom a equipa B

Já a equipa B, vai ser orientada no próximo jo-go – receção ao Académi-co de Viseu, no domingo, às 15h00 – por Alex Cos-ta, antigo jogador do Vi-tória (2004/05 e 2009/10 a 2012/13) e treinador dos juniores desde 2015/16.

segue destacado na liderança da i Liga

FC Porto conseguereviravolta no EstorilO FC Porto conseguiu ontem dar a volta ao resul-tado frente ao Estoril Praia e venceu fora por 3-1 o encontro da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de fu-tebol que tinha começado a 15 de janeiro. Os bra-sileiros Alex Telles (53) e Soares (59 e 67) marcaram os golos do FC Porto na segunda parte do encontro que tinha sido interrompido ao intervalo, devido a problemas estruturais numa bancada do António Coimbra da Mota, numa altura em que os "canari-nhos" venciam por 1-0, com um golo de Eduardo Teixeira, aos 17 minutos. Os "dragões" cimentaram a liderança da I Liga, passando agora a ter 61 pon-tos, mais cinco do que Benfica e Sporting.

Liga dos Campeões

Manchester Unitedempatou em SevilhaO Manchester United empatou, ontem, em Sevilha (0-0) em encontro da primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. A jogar em casa, o Shakhtar Do-netsk, de Paulo Fonseca, esteve a perder com a Roma por 1-0 mas deu a volta ao resultado e venceu por 2-1.

Francisco Principe respondeu a júlio vieira de castro

«Levantou suspeitas de forma populista e leviana»

O vice-presidente do Vitória SC e admi-nistrador da Vitó-ria SC, Futebol SAD,

Francisco Principe, pro-moveu ontem uma con-ferência de imprensa para responder às críticas fei-tas pelo candidato à pre-sidência do Vitória, Júlio Vieira de Castro, numa re-cente entrevista concedi-da à Rádio Santiago.

Francisco Principe su-blinhou que «a partir de 2013/14, o valor angariado pela quota modalidades (130 mil euros por ano) re-verteu integralmente pa-ra a operacionalidade das modalidades», desmentin-do que a mesma «esteja a ser canalisada para outras atividades».

Sobre o mito da recu-peração financeira do Vi-tória apregoada por Júlio

Vieira de Castro na en-trevista, Francisco Prin-cipe lembrou que quan-do esta direção assumiu o clube havia 24 milhões de euros de passivo que haviam vencido e que só a aprovação do PER evitou o pior. «A direção adian-ta desde já que o passivo do clube a 31 de dezem-bro de 2017 é de 9,2 mi-lhões de euros, menos 1,1 milhão que em dezembro de 2016».

Francisco Principe re-futou também que te-nham passado pelo Vitó-ria e Vitória B, entre 2013 e 2017, os 309 jogadores citados por Vieira de Cas-tro. «Nestas 4 épocas fo-ram registados na LPFP contratos de trabalho de 147 jogadores». «O associa-do Júlio Vieira de Castro tentou, de forma levina e populista, levantar suspei-tas sobre uma gestão con-siderada de excelência».

Vítor Campelos

Eduardo Leite, Francisco Principe e Carlos Cunha

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

Ao nosso Cardosão

Que falta sinto do teu siso, pá,Quando folheio esse jornal diárioE não encontro quem me contaráO que se passa lá no balneário.

Grande avidez por livros tu nos deste,Moldaste nossas mentes, convicções.Soubeste ser sapiente e bom Mestre;Decorámos tuas belas lições.

Nesse jeito humilde e desengonçado,Feito de integridade e simpatia,Tornavas tudo bem mais engraçado,Alegravas o nosso dia a dia.

E, quando houvesse quem por ti chamasse,– Fosse real ou vã necessidade –,Nunca deixavas que alguém só se achasse,De sorriso aberto e boa vontade.

Já te imagino junto de Quem podeAlterar fados, túneis, trevos ruins,Comendo arroz de pato, no pagode,A interceder pelos nossos bons fins.

Ó nosso Tito Lívio, grande arauto,Descomplica esta dor com tua pena,Na tua despedida foste incauto,Por ser tão breve a morada terrena.

Gostaria de prestar a minha homenagem ao vosso co-laborador (e meu amigo) Manuel Cardoso, o qual se-guia atentamente nas crónicas semanais publicadas no vosso jornal, através deste poema que escrevi em sua memória.

Obrigado pela publicação das suas crónicas e por, assim, nos tornarem leitores habituais do vosso DM.

Hugo Sá Pinto

OPINIÃO

em cervães, vila verde

Gala do Náuticode Prado no sábadoO Clube Náutico de Prado organiza, no próxi-mo sábado, em Cervães, Vila Verde, a Gala “Mé-rito Desportivo 2017”. Inicia-se a partir das 19h30 com a receção aos convidados e inscritos no jan-tar de gala, o qual será servido a partir das 20h00.Durante o decorrer do jantar serão entregues os prémios “Menção Honrosa” (atletas que ficaram em 2.º ou 3.º lugares, respetivamente) e “Méri-to Desportivo 2016” (aos atletas que se sagraram campeões nacionais).

No final serão ainda atribuídos os seguin-tes prémios: atleta do ano, atleta revelação, pa-gaia de honra, pagaia de valor, pagaia de méri-to e patrocinador do ano. Durante a cerimónia serão exibidos vídeos alusivos à canoagem bem como haverá animação musical com diversos artistas convidados.

josé costa lima

A«inda à procura de passar novas e di-ferentes ideias» aos seus jogadores, Mi-

guel Veiga cumpriu no domingo o primeiro jogo como técnico do Águias da Graça, empatando em Cabreiros (0-0).

O treinador, que subs-tituiu o colega Lininho, ficou «agradado» com o que viu em campo e ga-rante que «não falta saú-de» ao balneário do 14.º classificado do Pró-Na-cional da AF Braga.

«Sinto que o balneário está preocupado com a situação que está a viver.

«Temos de ser mais pragmáticos e não ador-nar tanto as coisas».

Ressalvando que os seus jogadores «são in-teligentes», o técnico elo-gia a «união fantástica» do balneário que comanda e que o próprio comprovou «desde a primeira hora».

«Apesar do momento menos bom no campeo-nato, o grupo manteve-se sempre unido e acredita que é possível inverter es-ta onda negativa», teste-munhou o treinador que apenas pode contar com 17 jogadores no plantel.

«Somos poucos, mas temos de saber viver com isso e nunca virar a cara à luta. Temos de nos focar no essencial e o essencial são as vitórias», disse, an-tes de concluir.

«Fizemos um jogo mui-to interessante em Cabrei-ros e acredito piamen-te que vamos melhorar».

pró-nacional: miguel veiga estreou-se no domingo pelo águias da graça

«Sinto o grupo com saúdee preocupado com a situação»

Mas também sinto muita saúde no balneário, a res-pirar confiança. Os joga-dores estão preocupados e empenhados em reba-ter esta situação», resumiu Miguel Veiga ao nosso jor-nal, consciente que «fal-tam muitos pontos» pa-ra o Águias da Graça, que não vence há nove jorna-das consecutivas, garan-tir o objetivo.

«Ninguém pode estar descansado e duas sema-nas más podem alterar muitas coisas. O que me pediram foi que conse-guisse a permanência e é para isso que cá estou, para que a equipa jogue à minha imagem. Acre-dito que vamos ganhar mais vezes, mas para isso é preciso mudar algumas coisas, a linha de pensa-mento do grupo tem de ser obviamente diferen-te», disse o técnico, escla-recendo o desejo pessoal:

técnico lembra que atingiu um objetivo na carreira

Uma pressão que não assusta

Aos 39 anos de idade, Miguel Veiga che-gou recentemente ao patamar mais al-

to do futebol regional, de-pois de três épocas ao ser-viço do Dumiense. Agora no Pró-Nacional, o treina-dor reconhece que «gos-taria de ter chegado em circunstâncias mais favo-ráveis», mas que agora só pensa em «agarrar com as duas mãos a oportunida-de» que lhe foi concedida.

«Este era um objetivo meu. Sempre foi uma am-bição minha e da minha equipa técnica chegar-mos ao Pró-Nacional. Cla-ro que a pressão é maior, mas estamos a dar passos consolidados na carrei-

ra e não temos medo da pressão. Estamos cá pa-ra os desafios que se se-guem e para mostrarmos o nosso valor», indicou.

Três reforços Atualmente com apenas

17 jogadores disponíveis, Miguel Veiga deve rece-ber três novos elemen-tos durante a semana. O técnico revelou que um guarda-redes e dois médios estão próximos de assinar contrato com

o emblema bracarense, que segue apenas uma posição acima da linha de despromoção, com 25 pontos, mas seis do que o Santa Eulália, que está uma posição abaixo (15.º classificado).

Miguel Veiga, técnico do Águias da Graça

Águias da Graça empatou, no último domingo, em Cabreiros

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

Venham mais cinco

Apenas vinte quilómetros separam Braga de Gui-marães. Duas cidades tão próximas e ao mes-mo tempo tão longe uma da outra. A história mostra-nos que sempre andaram de candeias

às avessas. Dor de cotovelo dizem os bracarenses, in-justiçados, dizem os vimaranenses. O futebol, fenó-meno mais recente, quando olhamos para a história das duas cidades, ajudou a acicatar a contenda e trou-xe novas formas de expressão das desavenças entre os vizinhos do Minho.

Este último domingo foi dia de dérbi minhoto com todos os condimentos para termos uma semana cheia de conversas sobre incidentes, acidentes e hecatombes. E se os incidentes começaram ainda antes do jogo na usual troca de mimos entre adeptos, numa confran-gedora manifestação de violência gratuita e irracional, condenável a todos os níveis, a verdadeira hecatombe aconteceu em pleno estádio D. Afonso Henriques, com o triunfo da equipa arsenalista por cinco bolas a zero. Na tumba, o primeiro rei de Portugal dava voltas. Na terra do conquistador, valorosos guerreiros tomaram de assalto o castelo e humilharam toda uma cidade que tem no seu clube o símbolo maior do amor à cidade.

Foram cinco senhores, cinco bolas sem resposta, cinco razões para surgirem as piadas costumeiras, as novas piadas e para se temer pelos adeptos braguistas que em terras espanholas festejavam a bom festejar um triunfo como há muito não se via. Afinal, o maior incidente foi mesmo o despedimento de Pedro Mar-tins, a maior vítima do jogo de domingo, o bode ex-piatório de uma crise que há muito se adivinhava por terras vimaranenses. De mão estendida para o Fute-bol Clube do Porto, o Vitória esperou pelas migalhas do clube tripeiro. Quando se deu conta que não ia ter sorte e foi ao mercado, já o mercado tinha escoado os seus melhores produtos. Pedro Martins será o me-nos culpado do insucesso desta equipa mas, estando as eleições do clube à porta, Júlio Mendes quis salvar a sua pele, receoso que o outro Júlio, o Vieira de Cas-tro, candidato também à presidência do clube, o acu-sasse de não tomar medidas. E Júlio Mendes tomou-as.

Contrariamente ao que tão empoladamente certacomunicação social propala, os adeptos do Vitória são, nos maus momentos, adeptos como os outros e por isso, aos sessenta e poucos minutos de jogo já mui-tos abandonavam o palco da contenda, envergonha-dos com a prestação da equipa. Verdade seja dita, des-ta vez perderam no campo e perderam na bancada.As vozes do clube arsenalista, vulgo marroquino, por terras ditas vulgarmente espanholas, foram sempre su-periores, abafando os gritos dos conquistadores, neste domingo transformados em conquistados, sem ape-lo nem agravo.

E de nada valeram os bilhetes oferecidos pelo Ca-chorrão, como de costume, para levar gente ao está-dio. Entraram pit bulls, saíram caniches e o castelo fi-cou a arder, sem treinador, com processo disciplinar ao jogador Junior Tallo e com trocas de acusações en-tre os Júlios candidatos a presidente.

Na capital do Minho a semana foi 5 estrelas. Sófalta que hoje à noite venham mais cinco.

OPINIÃO | ANA PEREIRA

Viana do castelo

Câmara apoia criação de Centro de Formação Desportiva de Vela

A Câmara Municipal de Viana do Caste-lo aprovou, na últi-ma reunião do exe-

cutivo, um protocolo de cooperação estratégica de implementação e de-senvolvimento do Centro de Formação Desportiva de Vela do Agrupamento de Escolas de Santa Ma-ria Maior. O documento tem como objetivo prin-cipal reunir os requisitos técnicos e financeiros que permitam complementar as condições criadas pe-lo Desporto Escolar nes-ta modalidade náutica.

O protocolo tem por objetivo estabelecer uma parceria de cooperação pa-ra implementar o Centro de Formação Desportiva de Vela e regular a oferta do ensino/aprendizagem da modalidade desportiva de vela, de acordo com o programa de Educação Fí-sica e Desporto Escolar do Agrupamento de Escolas de Santa Maria Maior, nas instalações do Clube de Vela de Viana do Castelo.

Para tal, é disponibi-lizado transporte, apoio financeiro e divulgação deste Centro de Forma-

A autarquia irá disponi-bilizar ao Clube de Vela de Viana um valor anual até dois mil euros para com-participação nas despesas inerentes à prática regu-lar da atividade, depen-dente de verba atribuída em tranches pela Coorde-nação Nacional do Des-porto Escolar, nomeada-mente nas despesas com a utilização de equipa-mentos, combustível do barco de apoio e eventual apoio técnico, e irá dispo-nibilizar dois professores de Educação Física com o número de horas definido pelo Ministério de Educa-ção/Desporto Escolar pa-ra o Centro de Formação Desportiva de Vela.

Ao Clube de Vela de Via-na será imputada a utili-zação das instalações des-portivas necessárias, dis-ponibilizar a utilização de embarcações, garan-tir a disponibilidade de material didático do Clu-be, indicar um técnico do Clube de Vela, que será responsável pela articula-ção com o Centro de For-mação Desportiva de Vela – Agrupamento de Esco-las de Santa Maria Maior, o qual estabelecerá, pri-vilegiadamente, apoio à prática desportiva.

ção Desportiva de Vela, sendo que ao Agrupamen-to de Escolas cabe assegu-rar a presença dos alunos nas instalações do Clube de Vela de Viana do Cas-telo, assim como do pro-fessor responsável pela atividade, durante a utili-zação das instalações, nos períodos anterior e poste-rior à atividade, bem co-mo durante a sessão de aprendizagem, a autori-zação dos encarregados de educação, e garantir que os alunos sejam por-tadores do equipamento adequado, entre outros.

Um pormenor do encontro Moita-CRAV

Rugby: primeira divisão

CRAV vence e segue no comando

O Clube de Rugby de Arcos de Valdevez (CRAV) viajou até à Moita, para cumprir a 14.ª jornada do campeonato nacional da primeira divisão da modalidade, e somou mais um triunfo por 31-12, a que juntou um importan-te ponto de bónus de ataque, mantendo assim a lide-rança com quatro pontos de vantagem sobre o Caldas.A equipa arcuense fez uma boa exibição em terras ri-batejanas e dominou quase todo o encontro, contan-do 5 ensaios marcados. Nos minutos finais do jogo, os jogadores do CRAV evidenciaram algum cansaço físi-co e “baixaram a guarda” na linha defensiva. Fruto das circunstâncias, os da casa aproveitaram e marcaram dois ensaios, um deles convertido.

Sábado, pelas 15h00, o CRAV recebe o Técnico no Estádio Municipal de Rugby, em Arcos de Valdevez.

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

O Município de Mon-ção aposta forte na lampreia do rio Mi-nho com diversas

atividades agendadas para o fim de semana. O pon-to alto será o Rali à Lam-preia, perícia automóvel a decorrer domingo, no centro histórico da vila.

Promovida pela Câma-ra Municipal de Monção e SC Porto, a 41.ª edição deste rali urbano englo-ba duas provas marcadas para as 11h00 e 16h00, prevendo-se a presença de meia centena de par-ticipantes portugueses e espanhóis e milhares de pessoas, de ambos os la-dos da fronteira, nos pas-seios e espaços públicos.

Na hora do almoço, os restaurantes estão de por-tas abertas para receber visitantes e munícipes. Participam 28 unidades hoteleiras do concelho com uma ementa dedi-cada à lampreia, desde a mais tradicional, com arroz ou à bordalesa, às abordagens mais contem-porâneas como empana-da, escabeche ou sushi.

No sábado, realiza-se o I Encontro de Carros Clás-sicos da Lampreia, pelas 10h00, abertura de expo-sição de trabalhos a car-vão alusivos à lampreia, na sede da Raia, na Lo-deira, pelas 15h00, e Rali

a Pedais/Karts a Pedais, a partir da 15h00, na Praça Deu-la-Deu.

Com início às 18h00, decorre o III Rali Gastro-nómico, circuito pelos 7 bares aderentes à inicia-tiva. Cada participante, munido de passaporte, consome prova de acepi-pe de lampreia e copo de vinho Alvarinho da Sub--Região de Monção Mel-gaço em cada um dos ba-res participantes.

Em cada consumo, o participante valida o pas-saporte, recebendo no fi-nal uma lembrança. Re-

No fim de semana

Rali à Lampreia em Monção

fira-se que o comboio turístico assegura o trans-porte dos participantes pelos 7 bares aderentes, acompanhado pela cha-ranga “Banda às Riscas”. Pelas 21h00, no Largo do Loreto/Praça Deu-la-Deu, realiza-se o II Rali a Pedais Interfreguesias, com me-dalhas para os primeiros três classificados.

«O Rali à Lampreia é uma prova desportiva e gastronómica com tradi-ção na nossa região, cons-tituindo um trunfo turís-tico na época baixa com repercussões positivas ao

nível da dinamização ho-teleira e valorização da nossa gastronomia», dis-se o presidente da Câma-ra de Monção, António Barbosa.

Encontro de clássicosNo âmbito da programa-ção do 41.º Rali à Lam-preia, realiza-se sábado o 1.º encontro de carros clás-sicos da lampreia. A prova, com início na Praça Deu--la-Deu, é organizada pe-la “Terra Minhota Aventu-ra” e conta com apoio da autarquia monçanense.

Rali à Lampreia volta a animar centro histórico de Monção

Taekwondo

Open de Esposendecom 200 atletasO Taekwondo Clube de Esposende promoveu o 10.º Open Esposende, evento que acolheu 200 atletas oriundos de 15 clubes.

Os atletas esposendenses estiveram em evi-dência em diversos escalões, destacando-se os primeiros lugares conquistados por Matilde Ne-to ( juvenil), Renato Miranda (cadetes), Matilde Cunha ( juniores) e André Cardoso ( juniores).

Alice Couto foi segunda em infantis e Paulo Oliveira foi terceiro em sub-30, o mesmo acon-tecendo com Carolina Lemos e Ricardo Fitas (sub -30 Dan). Em pares alcançaram o pódio Matil-de Cunha/André Cardoso; e Carolina Lemos/Ri-cardo Fitase, em trio obtiveram o 1.º lugar André Cardoso/Miguel Cunha/Renato Miranda e Ma-tilde Neto/Alice Couto/Matilde Cunha.

Para além dos resultados individuais, o Taekwondo de Esposende obteve o 3.º lugar em equipas.

Karaté

Ação de formação em Braga

Inserida no programa de Braga Cidade Europeia do Desporto 2018, realiza-se no próximo domingo, uma ação de formação de agentes desportivos AWIKP. De-corre entre as 10 e as 13h00 no Ginásio Wado-Gym, em Maximinos.

O Clube Atletismo Olímpico Vianense sagrou-se campeão regional de Corta-

-Mato Longo no passado fim de semana nos Arcos de Valdevez.

Ao todo, o clube de Via-na do Castelo conquis-tou três títulos coletivos: Campeão de corta-mato juvenil feminino; Cam-

Corta-mato longo

Olímpico Vianense campeão regional

Equipa sénior campeã regional Equipa juvenil do Olímpico Vianense

peão regional de corta--mato iniciados mascu-lina e Campeão Regional de corta mato em senio-res masculinos.

No plano individual, houve dois títulos inidi-viduais: Miguel Ribeiro sagrou-se campeão re-gional e seniores mascu-linos e Margarida Pinto foi campeã regional em

juvenis femininos.O Olímpico Vianense

conseguiu ainda mais sete pódios: Marta Afonso (3.ª classificada em infantis fe-mininos), Henrique Lopes (3.º em iniciados mascu-linos.), Rafaela Costa (3.ª juvenis femininos), Mar-ta Gigante (2.ª seniores fe-mininos) e Miguel Meira (2.º seniores masculinos).

Atletas do Taekwondo de Esposende no pódio

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

luís Filipe silva

oHóquei de Braga só se pode queixar da sua ineficácia ofensi-va na derrota de on-

tem perante a UD Oli-veirense. Dois livres diretos desperdiçados, assim como duas gran-des penalidades, sendo que uma delas foi man-dada repetir quatro ve-zes pelo árbitro Paulo Al-meida (considerou que o guarda-redes se mexeu antes do tempo), expli-cam em parte a derrota.

Há que contar que do outro lado estava uma UD Oliveirense com um plan-tel recheado de executan-tes de alto nível, que não desperdiçaram os dois li-vres diretos que dispuse-ram em momentos ful-crais do encontro.

Bargalló colocou a equipa de Oliveira de Aze-méis em vantagem logo

Hóquei de Braga derrotado em casa pela UD Oliveirense

aos quatro minutos e a resposta do HC Braga sur-giu de seguida com Bekas a desperdiçar um penálti. O jogador dos bracarenses redimiu-se a seguir com o golo do empate (8') e o 2-1 aos 12 minutos.

A resposta também foi imediata por parte da Oli-veirense. Nuno Araújo res-tabeleceu o empate (16') e a reviravolta aconteceu aos 19 com Pablo Cance-la a materializar em golo

Bargalló vê Veludo negar-lhe mais uma vez o golo

Hóquei em patins

Benfica venceue continua na frenteO Benfica venceu, ontem, por 6-1, no pavilhão do Turquel e continua isolado na liderança da tabela classificativa do campeonato nacional de hóquei em patins da primeira divisão, com 43 pontos, mais um que o Sporting, segundo, que venceu por 3-1 em Tomar.

No terceiro posto, com menos dois pontos que o líder, segue o FC Porto, que ontem tam-bém venceu por 7-2 em Viana do Castelo.

O Hóquei de Braga, com a derrota caseira segue na 12.ª posição, com oito pontos. Atrás de si apenas o Infante Sagres (7) e o Grândola (6).Os resultados da 16.ª jornada:Tomar-Sporting ...................................................1-3Valongo-Barcelos .................................................5-1HC Braga-Oliveirense ........................................2-5Turquel-Benfica ...................................................1-6Juventude Viana-FC Porto ................................2-7Grândola-Infante Sagres ...................................4-3Valença-Paço de Arcos .......................................2-3

A próxima jornada disputa-se sábado, e de-la fazem parte os encontros: Oliveirense-Grân-dola, Infante Sagres-Tomar, Sporting-Juventude Viana, FC Porto-Turquel, Benfica-Valença, Paço de Arcos-Valongo, Óquei Barcelos-HC Braga.

Vítor Silva, técnico do HC Braga

«A sorte não esteve do nosso lado»

O técnico do Hóquei de Braga, Vítor Silva, considerou que a sorte não esteve do lado da sua equipa. «As bolas paradas fizeram muita diferença. Primeiro, porque jo-gámos frente a um candidato ao título. Eles faturaram nesse tipo de lances e nós não. De qualquer forma, foi uma grande exibição dos meus jogadores. A qualida-de da Oliveirense veio ao de cima mas a sorte não es-teve do nosso lado».

Do lado da Oliveirense, Tó Neves considerou «um jo-go atípico com situações anormais». «As nossas indivi-dualidades conseguiram superiorizar-se às do Braga».

em hóquei em patins

Braga candidata-se à organizaçãoda "final four" da Taça de Portugal

A cidade de Braga apresentou à FPP a candidatura para organizar a "final four" da Taça de Portugal em hóquei em patins, a realizar nos dias 16 e 17 de junho.

A autarquia bracarense vai enquadrar o evento na Cidade Europeia do Desporto 2018 e justificou a can-didatura por reconhecer o contributo dado pelo Hó-quei Clube de Braga para a distinção ganha por Bra-ga junto da ACES Europe. «São eventos como este que ajudarão a reforçar a imagem de Braga Cidade Euro-peia do Desporto 2018, uma cidade jovem e dinâmica».

HC Braga continua

num incómodo 12.º lugar no campeonato da I Divisão.

PAVILHÃO DAS GOLADAS

Árbitro Júlio Teixeira e Paulo Almeida

HC Braga 2Veludo; António Trabulo, Ângelo Fer-nandes, Márcio Rodrigues, Carlos Lourei-ro, Gabriel Costa, Gonçalo Suissas e Bekas (2).

Treinador Vítor Silva

Oliveirense 5Xavier Puigbi; Domingos Pinho, Nuno Araújo (1), Pedro Moreira, Jordi Bargalló (1), Josep Selva, João Souto, Pablo Cancela (2), Ricardo Barreiros e Jordi Burgaya (1).

Treinador Tó Neves

Marcha do marcador: 0-1; 1-1; 2-1; 2-2; 2-3; 2-4 e 2-5.

um livre direto.A segunda parte co-

meçou praticamente com o HC Braga a fa-

lhar por quatro vezes a marcação de uma gran-de penalidade (duas ve-zes por Bekas e duas por Márcio Rodrigues), onde os guarda-redes Puigbi e Domingos Pinho brilha-ram. Seguiu-se mais dois livres diretos desperdiça-dos por Bekas (33' e 35').

E a resposta da Olivei-rense foi letal. Aos 36 mi-nutos Cancela não per-doou na transformação de um livre direto e Bur-gaya, aos 44, estabeleceu o resultado final de um jogo que acabou com os ânimos exaltados de am-bos os lados.

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Bracarenses penalizados pela ineficácia ofensiva

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal (+ mundo automóvel); 10h00 3 às 10 (+ manchetes e desporto); 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12; 13h00 Grande entrevista; 14h30 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h30 Eixo norte sul; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17; 18h00 18/20 (+ economia e desporto); 19h50 As horas extraordinárias; 20h00 País de quem?; 21h00 360º; 23h00 3 às 23; 23h05 Grande área; 00h00 24 Horas

06h00 Edição manhã; 09h45 Terra emergente; 10h00 Jornal das 10; 10h50 The next big idea; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Jornal síntese; 13h30 Carro do ano; 13h40 100% Moda Portugal; 13h50 The next big idea; 14h00 Jornal das 2; 15h00 Edição da tarde; 15h30 Opinião pública; 16h30 Jornal síntese; 17h00 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 23h00 Quadratura do círculo; 00h00 Jornal da meia-noite

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h50 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais bas� dores; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 21ª Hora; 22h30 Prova dos 9; 23h15 Mais bas� dores; 00h00 25ª Hora

09h50 WRC: Rali da Suécia; 10h45 Nascar Cup Series: Dayto-na 500; 13h20 Primeira Liga: Estoril x FC Porto; 14h20 Liga Espanhola: Leganés x Real Madrid; 16h15 Liga dos Campeões: Sevilha x Man. United e Shakhtar Donetsk x AS Roma; 18h00 Liga Europa: Leipzig x Nápoles (direto); 20h05 Liga Europa: SC Braga x Marselha (direto); 23h15 Liga Europa: Spor� ng x Astana, SC Braga x Marselha e Atl. Madrid x Copenhaga; 02h10 Combate/Título Europeu: Pedro Kol x Alessandro Mo-re� ; 03h30 NBA: Golden S. Warriors x L.A. Clippers (direto)

10h10 Liga Europa: CSKA Moscovo x Estrela Vermelha, S. Do-netsk x AS Roma e Sevilha x Man. United; 16h00 Liga Europa: Lokomo� v Moscovo x Nice (direto); 18h00 Liga Europa: Atl. Madrid x Copenhaga (direto); 20h05 Liga Europa: Arsenal x Ostersunds (direto); 22h00 Liga Europa: Leipzig x Nápoles; 23h55 Recopa Sul-Americana: Grêmio x Independiente; 00h30 Copa Sul-Americana: Everton x Caracas FC (direto)

06h40 Junior; 08h30 Para Iris, com amor; 10h15 Filadélfi a; 12h20 Inimigo às portas; 14h30 A armadilha; 16h25 Soldado universal: o regresso; 18h00 Os três duques; 19h50 A sangue frio; 21h30 Anjos e sombras; 23h20 Um trunfo na manga; 01h15 Imperdoável

06h45 Mentes criminosas; 07h30 A verdade e só a ver-dade; 09h00 Quan� co; 10h35 Mentes criminosas; 12h00 Inves� gação criminal; 13h35 Chicago fi re; 14h15 Mentes criminosas; 15h00 Forrest gump; 17h10 Mentes criminosas; 18h00 Inves� gação criminal; 19h40 Chicago fi re; 20h35 The blacklist; 21h30 The brave; 22h15 Inves� gação criminal; 23h15 The brave; 00h00 Rostos na mul� dão

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A Praça 12h15 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 14h15 O sábio 14h45 Agora nós 17h30 Portugal em direto 18h52 Fatura da sorte 19h12 O preço certo 20h00 Telejornal 21h00 Linha da frente: "Sem dia nem hora" 21h35 Brainstorm 22h35 5 para a meia-noite 00h15 No limiar da vida 01h15 O sábio

07h00 Zig zag 10h35 Desalinhado/Bob's burgers 11h00 Euronews 11h35 Amateurs parte II 12h35 Biosfera 13h00 Candice Renoir 14h00 Sociedade civil: saber envelhecer 15h00 A fé dos homens 15h35 A Índia agreste 16h30 Magnífica Itália 17h00 Zig zag 20h35 Bob's burgers 21h00 Jogos Olímpicos de Inverno (resumos) 21h30 Jornal 2 22h15 Linha de separação 23h50 Dalí à lupa 00h50 O berço da máfia de Nova Iorque

06h00 Edição da manhã 09h30 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Sol de inverno 16h30 Juntos à tarde 17h30 Liga Europa: Sporting x Astana (direto) 20h00 Jornal da noite 21h45 Paixão 22h45 Espelho de água 23h55 O outro lado do paraíso 00h55 Mentes criminosas sem fronteiras 01h50 Liga Europa (resumos)

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h00 SOS 24 14h45 Sedução 15h30 Espírito indomável 16h15 A tarde é sua 19h10 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h45 A herdeira 22h45 Jogo duplo 00h15 Casos das vida

INFORMAÇÃO LINHA DA FRENTE

"SEM DIA NEM HORA" É UMA REPORTAGEM DE PATRÍCIA LUCAS, SOBRE O QUE FAZER SE O INESPERADO ACONTECER, COMO NO CASO DE UM TERRAMOTO, UM INCÊNDIO OU UM ACIDENTERTP1, 21h00

TELEVISÃO

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

00h00 Vidro Azul, Ricardo Mariano; 02h00 Contentor, Mário Rocha; 03h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, João Pereira; 20h00 AAUM, 40 anos de História(s), Elsa Moura; 21h00 Livros com RUM, António Ferreira e Sérgio Xavier; 22h00 Só Jazz, José Carlos Santos

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

CINEMACINEMAX - BRAGASHOPPING

Sala 1 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h55* – 15h00** – 17h30** – 21h55**

Sala 3 – THE POST – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 17h30** – 21h50**

Sala 3 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

Sala 4 – DOWNSIZIN: PEQUENA GRANDE VIDA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h35* – 15h00** – 17h35** – 21h35**

Sala 5 – PANTERA NEGRA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h40* – 15h00** – 17h35** – 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D (M/16)Sessões: 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessões: 15h30* – 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE (M/16)Sessões: 15h20 – 17h40 – 21h30 – 23h50*

Sala 2 – PATRULHA DE GNOMOS – VP (M/6)Sessões: 13h10

Sala 2 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessão: 15h30

Sala 2 – 15:17 DESTINO PARIS (M/12)Sessões: 18h00 – 21h20 – 23h55*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – EU, TONYA (M/12)Sessões: 12h40 – 15h30 – 21h20 – 00h15

Sala 2 – THE POST (M/12)Sessão: 18h20

Sala 2 – KICKBOXER: A RETALIAÇÃO (M/16)Sessões: 13h10 – 16h00 – 18h50 – 21h40 – 00h30

Sala 2 – ABELHA MAIA: OS JOGOS DO MEL – dob. (M/3)Sessão: 10h50*

Sala 3 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE (M/16)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h25

Sala 4 – PEQUENA GRANDE VIDA (M/12)Sessões: 14h00 – 17h30 – 21h00 – 00h10

Sala 4 – COCO – dob. (M/6)Sessão: 10h40*

Sala 5 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessões: 14h10 – 17h20 – 20h50 – 00h00

Sala 5 – THE WINTER'S TALE – Live Ballet (M/6)Sessão: 19h15***

Sala 6 – 12 INDOMÁVEIS (M/14)Sessões: 14h30 – 17h50 – 21h15 – 00h20

Sala 7 – 15:17 DESTINO PARIS (M/12)Sessões: 14h20 – 16h50 – 19h20 – 21h50 – 00h35

Sala 8 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – dob. (M/6)Sessões: 11h10** – 13h50 – 16h10** – 18h30**

Sala 8 – A FORMA DA ÁGUA (M/16)Sessões: 17h00**** – 21h10 – 00h05

Sala 9 – PATRULHA DE GNOMOS – dob. (M/6)Sessões: 11h00** – 13h20 – 15h40** – 18h00**

Sala 9 – MAZE RUNNER: CURA MORTAL (M/14)Sessões: 16h40***** – 20h40****** – 23h55

*Sábado **Sábado e domingo ***Quarta-feira ****Exceto sábado e domingo *****Exceto sábado, domingo e quarta-feira ******Exceto quarta-feira

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – EU, TONYA (M/12)Sessões: 16h30 – 19h00 – 21h30 – 00h00*

Sala 2 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D Atmos (M/16)Sessões: 14h40 – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h05*

Sala 3 – O FIGURANTE – 2D (M/12)Sessões: 13h30 – 17h50 – 19h50 – 21h50 – 23h50*

Sala 3 – ABELHA MAIA: OS JOGOS DE MEL – 2D – VP (M/3) Sessão: 15h30

Sala 4 – PEQUENA GRANDE VIDA – 2D (M/12)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h15*

Sala 5 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 15h40 – 17h30

Sala 5 – KICKBOXER: A RETALIAÇÃO (M/16)Sessões: 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 6 – PANTERA NEGRA – 2D – Atmos (M/12)Sessões: 12h50 – 15h40 – 18h30 (3D) – 21h20 – 00h10*

Sala 7 – FERDINANDO – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h50

Sala 7 – 15:17 DESTINO PARIS – 2D (M/12)Sessões: 13h40 – 17h40 – 19h50 – 22h00 – 00h05*

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h50 – 14h50 – 16h50

Sala 8 – A FORMA DA ÁGUA – 2D (M/16)Sessões: 18h50 – 21h20 – 23h55*

Sala 8 – A HORA MAIS NEGRA – 2D (M/12)Sessão: 13h10

Sala 9 – TODO O DINHEIRO DO MUNDO – 2D (M/14)Sessão: 15h50

Sala 9 – LINHA FANTASMA – 2D (M/12)Sessão: 18h30

Sala 9 – TRÊS CARTAZES À BEIRA DA ESTRADA – 2D (M/16) Sessões: 21h10 – 23h40*

Sala 10 – PANTERA NEGRA – 2D Atmos (M/12)Sessões: 21h10 – 23h40*

Sala 11 – 12 INDOMÁVEIS – 2D Atmos (M/14)Sessões: 16h00 – 18h50 – 21h30 – 00h10*

Sala 11 – COCO – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h40

Sala 12 – JUMANJI: BEM-VINDOS À SELVA – 2D (M/12)Sessões: 13h20 – 18h40

Sala 12 – MAZE RUNNER: CURA MORTAL – 2D (M/14)Sessão: 15h50

Sala 12 – THE POST – 2D (M/12)Sessões: 21h10 – 23h45*

*Sexta-feira, sábado e vésp. feriado

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24 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 22.02.18www.diariodominho.pt

QUINTA�FEIRA DA SEMANA ICadeira de S. Pedro, Apóstolo – FESTABranco – Ofício da festa. Te Deum.+ Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos.

Leituras1 Pedro 5, 1-4; Sal 22 (23), 1-3. 4. 5. 6; Mt 16, 13-19;

[Do Evangelho:] «Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja»

Horizontais: 11- Extravagância. 2- Ternura. 3- Pequena peça metálica decorativa; Prata (s.q.); Região de Turismo do Algarve (sigla). 4- Conjunto de objetos destinados ao mesmo uso. 5- Pão de origem indiana, sem fermento, redondo; Alimento muito comum na alimentação vegetariana. 6- País da África Central; Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (sigla). 7- Argentina (abrev.); Conjunto de pessoas da mesma época. 8- Ordem dos Arquitetos (sigla); Letra dupla; Faixa de rio, naveg-ável, paralela à margem. 9- Referente à tarde. 10- Comunicação telefónica; Curada.

Ver� cais: 1- Impulso forte que faz mover a pessoa afetada. 2- Foice serreada, de cabo curto, para segar cereais, erva, etc. 3- Teimosia; Forma do verbo ir. 4- Uganda (abrev.); Nenhuma pessoa. 5- Arrastar pelas ... da amargura: dizer mal de; Mulher extremamente bonita. 6- Inserir (dados) num computador através do teclado; Pede Deferimento (abrev.). 7- Itinerário Complementar (sigla); Lado do navio de onde vem o vento; Ar-ruamento de jardim. 8- Introduzir ar. 9- Corrida de touros (plu.). 10- Santo padroeiro das doenças da garganta; Mamífero marsu-pial arborícola de aspeto semelhante ao de um pequeno urso.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Champô; Noé. 2- Peanha. 3- Atónita; AP. 4- Nilo; Óbito. 5- Crisálidas. 6- Éon; Boteco. 7- Xávega; Ar. 8- Pirolito. 9- Anilha; Pão. 10- São; País. Ver� cais: 1- Chance; Pás. 2- Tiroxina. 3- Apolinário. 4- Menos; Vol. 5- Pai; Abelha. 6- Ontologia. 7- Habitat. 8- NA; Ide; Opa. 9- Ataca; Ai. 10- Esposórios.

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

5 9 2 4 3 81 5 77 8 5

1 3 2 42 3 99 4 6 2 3

2 9 16 5 7

7 4 1 3 5 2

DIFICULDADE: DIFÍCIL

3 8 54 3 89 1 2 3

4 91 4

6 92 7 9 5

7 8 25 2 3

SUDOKU

– Creio que o meu quarto é um lugar santo, pois cada vez que a minha mãe entra diz: "Meu Deus! Nossa Senhora me valha!"

QUEM FALA ASSIM…«Desaprendamos para aprender até que ponto Deus é a nossa raiz, o nosso tempo, a nossa atenção, a nossa contemplação, a nossa companhia, a nossa palavra, o nosso segredo, a nossa escuta, a nossa água e a nossa sede». P. José Tolen� no de Mendonça

VEJA SE SABE…A realização dos exercícios espirituais de Quaresma do Papa e da Cúria Romana fora do Vaticano foi implementada pelo Papa ________.

FARMÁCIAS

BRAGA: Mar� ns - Avenida Central, n.º 68

AMARES: Mercado

BARCELOS: Barcelinhos

CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: Alves

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Ferreira Leite

GUIMARÃES: Horus

PÓVOA DE LANHOSO: Misericórdia

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Valongo

VILA VERDE:Santa Casa da Mise-ricórdia

VIANA DO CASTELO: Simões

ARCOS DE VALDEVEZ: Santa Bárbara

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: Pereira & Barreto

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Moderna

PONTE DE LIMA: Brito

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

PAUSA

R: Francisco.

HUMOR1 6 7 9 8 4 5 3 29 3 2 1 7 5 8 6 45 8 4 6 3 2 1 9 78 9 6 3 1 7 2 4 52 4 1 5 6 9 3 7 83 7 5 2 4 8 9 1 67 1 8 4 5 3 6 2 96 5 9 7 2 1 4 8 34 2 3 8 9 6 7 5 1

* Solução do número anterior3 9 2 8 1 7 6 5 45 1 7 2 4 6 3 9 84 8 6 5 3 9 7 1 21 5 8 9 7 3 2 4 69 6 3 4 8 2 1 7 52 7 4 1 6 5 9 8 37 3 1 6 5 4 8 2 96 2 5 7 9 8 4 3 18 4 9 3 2 1 5 6 7

* Solução do número anterior

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

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22.02.18 / QUINTA-FEIRA / Etc. / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

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Cabreiros – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Manuel Salvador Araújo Carvalho Sua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as pessoas de

suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr. MANUEL SALVADOR ARAÚJO CARVALHO, de 64 anos de idade, natural de Cabreiros, Braga, ocorrido em França, no passado dia 16 do corrente mês.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á em câmara-ardente na capela de Cabreiros, hoje, a partir das 11h00. O seu funeral realiza-se hoje, às 16h00, com celebração de missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério desta freguesia.

Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio de sua alma será celebrada missa de 7.º dia no próximo sábado, dia 24 de fevereiro, às 18h00, na igreja de Cabreiros.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Braga, 22 de fevereiro de 2018Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

A FAMÍLIA

MISSA DO 30.º DIA DE FALECIMENTODE

Teotónio Daniel de Araújo Andrade dos Santos

A sua família participa a todas as pessoas das suas relações e ami-zade que será celebrada missa do 30.º dia de falecimento de TEOTÓNIO DANIEL DE ARAÚJO ANDRADE DOS SANTOS na igreja de S. José de S. Lázaro, amanhã, sexta-feira, dia 23 de fevereiro, às 18h30.

Desde já se agradece a todos quantos participem neste ato religioso.Braga, 22 de fevereiro de 2018 A FAMÍLIA

Ofertas de empregoO Diário do Minho publica, gratuitamente, as oportunidades de emprego que, semanalmente,

lhe são enviadas pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional).As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

Estaleiros de Viana do Castelovão construir dois navios híbridos

Ainda durante este ano

A WestSea, subconces-sionária dos Estalei-ros Navais de Viana do Castelo (ENVC),

vai começar a construir es-te ano dois navios híbridos, equipados com motores elétricos e de combustão, informou ontem fonte da empresa do grupo Martifer.

«Ainda em 2018 esta-mos em condições de ar-rancar com os primeiros projetos e construir dois navios híbridos, que depois darão origem a um navio 100% elétrico, que deverá surgir em 2020 ou 2021», disse Vítor Figueiredo, da WestSea.

O responsável pela em-presa do grupo Martifer fa-lava em Aveiro durante a conferência “A Economia Portuguesa e a Indústria 4.0: O Cluster do Mar”.

Vítor Figueiredo fez um

balanço positivo da presen-ça do grupo português em Viana do Castelo, adiantan-do que o projeto começou com «uma infraestrutura que estava parada há cer-ca de dois anos, com al-guns equipamentos sem funcionar e alguns edifí-cios a precisar de restauro».

«Em 2015, já tínhamos contratos de construção naval e até hoje, já cons-truímos e entregámos cin-co navios. Para este ano de 2018, temos mais cinco na-vios para entregar e já te-mos em carteira navios pa-ra 2019», avançou.

No futuro, o objetivo da WestSea passa por aprofun-dar o canal de navegação dos estaleiros, uma obra que, segundo Vítor Figuei-redo, «vai permitir dupli-car a atividade de repara-ção naval».

«Neste momento, esta-mos a trabalhar com a Ad-ministração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo e com o Ministé-rio do Mar para se reunir condições para poder ha-ver algum investimento no aprofundamento do canal», disse o mesmo responsável.

Vítor Figueiredo refe-riu ainda que, atualmente, os estaleiros estão a traba-lhar a 100%, dando empre-go a cerca de 800 pessoas, e realçou que um dos prin-cipais desafios da empre-sa tem sido a falta de mão de obra qualificada.

«Temos em curso vá-rios projetos de formação profissional para serralhei-ros e soldadores para ver se conseguimos colmatar esta necessidade que é ter pessoas qualificadas neste setor para trabalhar», disse.

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Descargas no rio Vizelavão ser sujeitasa condições específicas

A Agência Portugue-sa do Ambiente (APA) vai publicar em abril um des-

pacho que estabelece as «condições específicas» para as descargas no rio Vizela, anunciou ontem a Câmara de Vizela.

Segundo um comuni-cado da autarquia, o des-pacho da APA vai obrigar à redução dos valores limi-te de emissão de descar-gas para a bacia do Vizela, ao nível do parâmetro da cor em época de estiagem.

O anúncio do municí-pio decorre de uma reu-nião realizada na terça--feira naquela cidade, no âmbito do Plano de Ação de Despoluição do Rio Vizela, que contou com a participação de várias

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Inquérito DM online

CÉU LIMPO. VENTO FRACO DE NORDESTE, TORNANDO-SE FRACO DE NORTE.www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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entidades envolvidas nes-te dossiê.

Nos trabalhos, o re-presentante da APA fez o ponto da situação das ações já executadas pelos diversos parceiros e pers-petivou o trabalho a rea-lizar ao longo deste ano.

Na reunião foi também apresentado o Projeto Ba-se de Reabilitação e Valo-rização Ambiental do Rio Vizela, trabalho que está a ser desenvolvido no âmbi-to da Associação de Muni-cípios do Vale do Ave. No plano prevê-se a realiza-ção de trabalhos de lim-peza, desobstrução e re-vitalização das margens do rio Vizela.

Além das câmaras mu-nicipais de Fafe, Felguei-ras, Vizela, Guimarães e

Santo Tirso e outras enti-dades envolvidas no pla-no, foram convidadas as associações ambientalistas que têm acompanhado o processo e os presidentes das juntas de freguesia.

O Plano de Ação de Despoluição do Rio Vi-zela é uma iniciativa do Ministério do Ambiente e envolve vários parceiros.

Em maio de 2017, em Vizela, quando foi apre-sentado o plano, o minis-tro do Ambiente prome-teu que iriam acabar as situações de impunidade para quem poluir o rio Vi-zela, prometendo que nos casos mais graves será or-denada a suspensão total ou parcial da atividade das indústrias responsáveis.

Redação/Lusa

DM

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PARLAMENTOVOTA HOJEPROJETOS

PARA O SETOR

AGROALIMENTAR

O parlamento vai vo-tar hoje projetos de re-solução do CDS, PSD, PCP e PAN que reco-mendam ao Governo a criação de uma plata-forma de valorização do setor agroalimentar, a promoção de um co-mité científico e o re-forço da investigação.

As propostas em cau-sa serão debatidas, em plenário, após o deba-te de atualidade sobre segurança interna e da proposta de lei que pro-cede à alteração das re-gras de comercialização de produtos financeiros.

Segundo o projeto de resolução do PSD, as so-ciedades desenvolvidas têm, cada vez mais, de-safios alimentares que se manifestam a lon-go prazo na saúde das populações.

«Atualmente, apesar do maior conhecimento científico sobre o efeito que a alimentação tem na saúde humana, exis-te muita desinformação sobre o papel de certos alimentos, resultante de grandes empresas mul-tinacionais», lê-se no documento.

Redação/Lusa

Filha de homem assassinadonuma discoteca em Bragarecebe 165 mil euros

O Tribunal da Rela-ção de Guimarães fi-xou em 165 mil euros o valor da indemniza-ção a pagar à filha de um homem de 24 anos que na madrugada de 3 de julho de 2009 foi assassinado à navalha-da numa discoteca em Braga. Por acórdão on-tem consultado pela Lusa, a Relação repar-te a obrigação do pa-gamento da indemni-zação pelo autor das facadas, pela discote-ca e pelo respetivo do-

no e ainda pela com-panhia seguradora do estabelecimento.

Na primeira ins-tância, apenas o au-tor do homicídio ti-nha sido condenado ao pagamento da indemnização.

No processo cri-minal, o autor das fa-cadas foi condenado, em 2010, a 17 anos de prisão, por homicídio qualificado, uma pena entretanto confirmada pelo Tribunal da Re-lação de Guimarães.

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Economia recupera de «forma sustentável

O ministro Manuel Cal-deira Cabral con-siderou ontem que a economia portu-

guesa está «a recuperar de uma forma sustentável»,

como atesta o crescimen-to de 11% das exportações em 2017, que foi o maior dos últimos anos. «Soube-mos hoje [ontem] os dados das exportações e, em 2017,

cresceram 11%, o maior cres-cimento desde os últimos seis anos. O investimento, já sabíamos, teve o maior crescimento dos últimos 18 anos, assim como PIB

[Produto Interno Bruto] também teve o maior cres-cimento deste século», afir-mou o governante em Ne-las, durante o 5.º Seminário de Empreendedorismo.

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QUINTA-FEIRA • 22 DE FEVEREIRO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31680 de 22 de Fevereiro de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente.

p. 3-5

"[em moçambique] os leigos é que levam a Igreja para a frente"

d. luiz fernando lisboaBispo de pemba

entrevista

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2 INTERNACIONAL IGREJA VIVA

igreja católica denuncia aumento da violência no congo

Pelo menos 60 pessoas morreram entre os dias 2 e 10 de Fevereiro fruto de conflitos no leste da República Democrática do Congo, denuncia a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS). A fuga de milhares de pessoas, a destruição de mais de 2 mil casas e a detenção de sacerdotes somam--se à onda de violência. De acordo com a Fundação AIS, o bispo de Bunia denunciou a passividade das autoridades e sublinhou que a Igreja não pode ficar em silêncio perante a “escalada de violência e desordem”.

padre português orienta retiro de quaresma do papa

O Santo Padre e a Cúria Romana encontram-se, desde o passado Domingo, num retiro de Quaresma em Ariccia, no sudeste de Roma. O retiro está a ser orientado pelo padre e poeta português José Tolentino Mendonça, que propõe dez reflexões subordinadas ao tema “Elogio da Sede”. Para elaborar as reflexões, o português refere ter-se inspirado na poesia de Emily Dickinson, Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Antoine de Saint-Exupéry e no italiano Tonino Guerra. O retiro termina amanhã, Sexta-feira.

paulo VI vai ser declarado santoeste ano

Paulo VI, Sumo Pontífice entre 1963 e 1978, vai ser canonizado ainda em 2018. O anúncio foi feito pelo Papa Francisco, durante um encontro com o clero da Diocese de Roma, onde afirmou que “Paulo VI será santo este ano”. A informação foi transmitida pela Sala de Imprensa da Santa Sé. Beatificado pelo Papa Francisco a 19 de Outubro de 2014, Paulo VI concluiu os trabalhos do Concílio Vaticano II. O milagre que conduzirá à sua canonização terá sido a cura de uma bebé, ainda no ventre da mãe.

dR alexis huguet I afp

PAPA FRANCISCO@pontifex_pt

17 de Janeiro de 2018Somente quem sabe reconhecer os próprios erros e pedir desculpa recebe dos outros compreensão e perdão.

16 de Fevereiro de 2018A mensagem de Jesus é incómoda e incomoda-nos, porque desafia o poder religioso mundano e mexe com as consciências.

D. JORGE ORTIGA@djorgeortiga

17 Fevereiro de 2018Deus não pode curar quem não reconhece as próprias feridas, nem perdoar quem não assume a própria culpa.

Vatican news

JOSÉ LIMApadre | Professor

via LUCIS

Teologia simplificada1

A expressão significa “o caminho da Luz”. Este exercício piedoso é semelhante ao do Caminho da Cruz: medita-se na Glória de Cristo na Ressurreição, como

caminho de luz entre os discípulos. O Caminho da Luz integra, como a Via Sacra (Via Crucis), 14 estações, ou quadros pascais, recordando as aparições do Ressuscitado. Constitui, por isso, uma preciosa devoção para o Tempo Pascal da Liturgia, ajudando a orientar a caminhada em ordem ao Homem Novo, que em Cristo o cristão é convidado a tornar-se (K. Rahner). “Difundido recentemente” (DPPL 153), recorda as facetas do Senhor Ressuscitado. Foi em 1994 que foram benzidas as 14 primeiras estações do Caminho da Luz (Via Lucis), no lugar do nascimento de S. João Bosco, em Turim. O exercício tem assim uma particular relevância para todos os salesianos que apoiam os mais jovens na escola do santo patrono: das diferentes aparições extraem-se os vários compromissos do cristão. Da aparição junto do túmulo ao Pentecostes, este caminho evoca atitudes novas em quem o realiza.

2 Importa incorporar nos fiéis as luzes que estas aparições pascais podem dispensar, sendo

assíduos em meditar este piedoso exercício, pois ele “é um estímulo para incrementar a cultura da vida” (DPPL, 153), que escasseia tanto nos recentes cenários da actividade humana. Via Lucis facilita o itinerário do cristão, hoje, aproximando cada um da “luz do mundo” (Jo 8, 12). Tornemo-lo mais comum. À semelhança da Via Sacra, também pode ser encenada em vários quadros. Isto torna-se mais difícil por se tratar de cenas que aliam este mundo dos crentes ao realismo do Mundo de Deus, não representável cenicamente. A luz pode ser um elemento que apoia a imaginação, preciosa para a encenação, sobretudo das gerações mais jovens: terá de haver sempre elementos muito analógicos, para não deturpar as aparições, como teofanias.

3 O Caminho da Luz integra 14 quadros bíblicos: A Ressurreição, O túmulo vazio,

A aparição a Maria de Magdala,

Maria que anuncia aos discípulos, O Ressuscitado a caminho de Emaús, O partir o Pão, Aparição em Jerusalém, O serviço do Perdão, A dúvida de Tomé, O Amor, A Missão, A Ascensão, A Espera (em oração) com Maria no Cenáculo, A Vinda do Espírito Santo.Destaco alguns destes quadros pelo interesse que manifestam para o tempo corrente: tudo parte da ressurreição (I), quadro que lembra o eclodir do mundo novo no coração dos discípulos, como fundamento a sua fé; o caminho de Emaús (V) lembra que o cristão é permanentemente um caminheiro cheio de perguntas e mendigo do mais além de si; o serviço do Perdão (VIII) faz recordar uma atitude charneira no peregrinar do cristão; a dúvida de Tomé (IX) tonifica a caminhada, porquanto todos somos irmãos gémeos de Tomé, sendo a dúvida um elemento bem real no percurso; a Ascensão (XII) convida a aspirar “às coisas do alto” (Col 3, 1); a espera na oração (XIII) instiga o presente de cada um, sendo a oração ao Espírito para todos os tempos, antes e depois da sua Vinda.

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3ENTREVISTAIGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2018

filipa correiaFotos: filipa correia e flávia barbosa

Há 17 anos partiu do Brasil para Moçambique, como missionário Passionista. Foi

o primeiro da Congregação. Hoje, é no papel de bispo de Pemba que D. Luiz Fernando Lisboa fala sobre aquela que já considera sua casa. De visita a Braga, no âmbito do acordo de cooperação entre as duas dioceses, sublinha a importância da presença dos missionários em Pemba, onde os padres escasseiam e onde o papel da Igreja vai muito além da Evangelização. As necessidades, garante, são inúmeras: “Não falta trabalho, em qualquer área é preciso”.

Desde o dia em que pisou Pemba pela primeira vez, o que mudou?Muita coisa… Quando eu cheguei a Pemba, em 2001, a cidade era um pouco mais pacata, com poucos carros, uma cidade litorânea, com praias lindíssimas. Agora, vejo uma cidade transformada, com muitas construções, aumentou muito o fluxo de pessoas. Para além do turismo, Cabo Delgado, que é a província cuja capital é Pemba, é uma área muito rica em recursos naturais. Foram descobertos gás e petróleo no rio Rovuma, que é o rio que separa

trabalhar connosco. De há quatro anos para cá chegaram algumas congregações. Os Passionistas já cá estavam, mas depois chegaram Beneditinos, Palotinos, Capuchinhos, Escolápios, Cavanis, mais recentemente Saletinos, e estão para chegar os Missionários do Sagrado Coração. Isso tem dado um novo fôlego à diocese. Algumas regiões onde não havia missionários estão agora a ser atendidas, o que tem sido muito bom para a diocese.

Essa falta de padres tem sido uma preocupação para si?Com certeza. Como a diocese de Pemba e a diocese de Lichinga são as duas províncias do extremo Norte, eram as mais pobres de Moçambique, fracas em recursos a todos os níveis, e os missionários iam pouco para lá. Ficavam em Maputo, que é a capital, Beira, que é no Centro, e chegavam até Nampula, que é a principal capital do Norte, mas não iam para outros lugares. Agora, com a abertura da Igreja à missão, com o apelo do Papa Francisco para a Igreja sair, ir para as periferias, ir ao encontro dos pobres, muitas congregações tomaram consciência de que precisavam de ser mais itinerantes, de fechar em alguns lugares para abrir noutros, e é isso que tem acontecido. Nós temos convidado, estimulado, e até insistido com alguns grupos para virem para

Moçambique da Tanzânia, e rubi, ouro e vários tipos de pedras semi-preciosas, além do grafite, granito e mármore. Isso tudo fez com que Cabo Delgado, e Pemba, de maneira particular, se transformassem, com várias construções, novos hotéis. A cidade está a evoluir muito.

No que diz respeito à Igreja, houve evolução também?Houve, sim. A diocese de Pemba sempre sofreu com a falta de missionários. Antes da guerra não, a Sociedade Missionária da Boa Nova tinha cerca de 30 missionários só na diocese de Pemba. Depois, claro que foi reduzindo o número, o grupo foi envelhecendo e eles foram-se retirando, foram voltando para os países de origem, a maioria deles para Portugal. Os padres diocesanos eram poucos, nunca foram muitos, e chegámos a um ponto em que tínhamos pouquíssimos missionários, padres isolados, em paróquias isoladas. Desde há uns tempos que estamos a tentar renovar a Pastoral Vocacional, e temos investido bastante nisso. Neste momento temos um grupo grande de seminaristas – grande tendo em conta o que tínhamos antes. Para este ano temos cerca de 50 seminaristas, o que é um bom número. E também temos convidado congregações religiosas para virem

Pemba. Graças a Deus está a surtir efeito. Ou a Igreja é missionária, ou não é a Igreja de Jesus. (…)

Como é que as paróquias que estavam sem padre se estruturavam? E mesmo com os reforços que mencionou, há ainda muitas paróquias que não têm padre… Como é que se organizam?A Igreja em Moçambique sempre foi ministerial, ou seja, começou a partir dos missionários, mas sempre foi uma Igreja com poucos recursos humanos, e isso obrigou a que nascesse a contar com a colaboração dos leigos, dos cristãos em geral. Por isso os leigos é que levam a Igreja para a frente. Os missionários têm o papel de formadores. Os missionários padres garantem a eucaristia às comunidades, os sacramentos, mas quem leva a comunidade para a frente são os leigos. As nossas paróquias são um pouco diferentes das de Portugal. Aqui um padre tem três paróquias, bastante trabalho, mas lá... As paróquias daqui equivalem às nossas comunidades de lá, e nós temos paróquias com 80 comunidades, 100 comunidades, até 140 comunidades, por isso é impossível para o padre estar presente em todas. Há comunidades que recebem a visita do padre uma vez por ano, uma vez a cada dois anos, então são os animadores leigos que vão até à paróquia, participam

“Ou a Igreja é missionária, ou não é a Igreja de Jesus”

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4 ENTREVISTA IGREJA VIVA

na eucaristia, participam em formações e voltam para a comunidade para partilhar aquilo que aprenderam. Os animadores reúnem a comunidade todos os Domingos e partilham a Palavra. Os ministros extraordinários da sagrada comunhão, os catequistas, todos têm um papel fundamental na Igreja. Sem eles não haveria Igreja.

Com essa Igreja ministerial, os cristãos vivem a fé de forma diferente da que vivemos aqui?Vivem a fé de uma forma diferente, sim, porque digamos que, se eles não fizessem nada, não haveria Igreja, não teriam como manifestar a sua fé. Às vezes pensamos: “Como é que esta comunidade pode ter sobrevivido com catequistas semianalfabetos, com animadores que têm tão pouca formação?”. Aí é que vemos a acção do Espírito Santo. O Espírito Santo vai motivando, vai abrindo caminhos, vai proporcionando meios para que essas comunidades vivam. Eu procuro visitar toda a diocese, mas são quase 900 comunidades, e como peço sempre para marcarem as celebrações em aldeias onde ainda não fui, é comum chegarmos a uma comunidade em que pelo menos 80% das pessoas nunca viu um bispo. As crianças ficam encantadas com o chapéu do bispo, a roupa do bispo, ficam curiosas, e mesmo os adultos, porque não conhecem. São Igreja, fazem parte da Igreja, mas conhecem pouco os pastores, o bispo, o padre, porque há essa dificuldade de atendimento. É a acção de Deus que faz essa Igreja continuar, por isso é que dizemos que o Espírito Santo é o protagonista da missão, Ele vai à frente, Ele é que vai fazendo os milagres, vai motivando, vai renovando.

Em Moçambique coexistem diversas religiões... Como tem sido o convívio inter-religioso?Na História de Moçambique, não há relatos de problemas entre religiões. Há uma boa convivência entre cristãos, muçulmanos, hinduístas – a comunidade hindu é muito pequena – e religiões tradicionais africanas, professadas por pelo menos metade das pessoas. Mas há um bom relacionamento, uma boa convivência. É comum nas aldeias, quando os cristãos têm uma grande celebração, por exemplo, quando o bispo vai visitar, reunir-se toda a comunidade cristã e estarem presentes alguns líderes muçulmanos. Participam na missa, até levam alguma prenda, uma galinha, alguma coisa para oferecer ao bispo, e depois participam no almoço

com o bispo. De há três meses para cá, justamente na nossa diocese, num lugar específico chamado Mocímboa da Praia, tivemos um grupo radical que começou com algumas acções violentas, e isso entristece-nos bastante. Dizem que são muçulmanos, falam de Alá, mas os próprios muçulmanos rejeitam isso, dizem: “Não, isso não é o islamismo”. Não podemos deixar que isso atrapalhe o nosso bom relacionamento.

Tendo em conta as carências, os desafios com que a Igreja em Pemba se depara, quais são as principais prioridades na sua intervenção?É muito difícil falar em prioridades, porque temos tantas necessidades... Mas, para a Igreja, a prioridade número zero é a evangelização. É dar Deus às pessoas, não é levar Deus, é ajudar as pessoas a descobrirem que Deus está ali, que está com elas, que as protege, que as ama, que é misericordioso, que dá dignidade, que resgata dignidade. E as pessoas têm muita sede de Deus. Mas se olharmos de maneira geral, penso que a prioridade é a educação, a todos os níveis, formal e não formal. Ainda temos muita carência de escolas, crianças que estudam debaixo das árvores em condições indignas. Temos muita carência ao nível da formação de professores. Muitas crianças não vão ou abandonam a escola porque as mães não têm onde as deixar e acabam por levá-las para a Machamba — para trabalhar no campo. O Governo não tem uma política de educação para a pré-escola, para os mais pequeninos, então a Igreja tem prestado esse atendimento através daquilo a que nós chamamos de “escolinha”, para as crianças dos 2 aos 5 anos. Mas nós temos quase 900 comunidades e cerca de 30 escolinhas só. É muito pouco. E todas as comunidades querem a escolinha, porque significa que as crianças vão ter um lugar para ficar, com gente que lhes vai dar atenção, vão começar a ter contacto com o português e vão ter alimentação. Por isso eu penso que a prioridade das prioridades é a educação, e incluo aqui também a educação não formal — e a Igreja aí tem um papel essencial —, no trabalho com a juventude, através de cursos, encontros, retiros, acampamentos. A educação com as mulheres também é fundamental. Empoderar as mulheres, mostrar-lhes o valor que têm, as suas capacidades. Quando cheguei a Pemba, trabalhei numa paróquia onde não havia uma única mulher catequista, leitora ou animadora, em 40 comunidades. Depois, quando as irmãs começaram o trabalho com as

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mulheres, elas foram começando a levantar a cabeça, a mostrar dignidade. Começaram a estudar, e começámos a ter leitoras, catequistas, animadoras de comunidades, e até animadoras zonais, que são animadoras de várias comunidades. Outra prioridade é a saúde. A Igreja não está muito presente nessa área, porque não temos hospitais nem postos de saúde, com algumas excepções. Em Ocua, por exemplo, onde estão os missionários, há um pequeno posto de saúde que a Arquidiocese de Braga reabilitou e que agora funciona. O Governo colocou lá um enfermeiro que atende todos os dias, isso é muito importante para a população. E onde os missionários estão acabam por ser um pouco enfermeiros, os carros deles são ambulâncias, transportam os casos mais graves. É importante actuarmos também na área de Direito, por exemplo, para que as pessoas conheçam os seus direitos. O país passou por duas guerras e as pessoas viveram sempre sob ameaça, então têm medo de se expor, de falar, de dar opinião, de ir contra o Governo, porque depois há consequências. Os missionários levam um pouco esse encorajamento às pessoas: “Falem, dêem a vossa opinião, discordem, não há problema, a Constituição garante isso”. Mas não é fácil mudar essa mentalidade. Resumindo, não falta trabalho, em qualquer área é preciso.

O facto de haver instabilidade, a nível social, político e económico, tem condicionado a intervenção da Igreja?Eu não diria que condiciona, mas preocupa. Porque a Igreja — a Conferência Episcopal, os Bispos — muitas vezes “põe o dedo na ferida”, e ninguém gosta disso, o Governo não gosta. Quando os Bispos falam, há sempre um interesse da sociedade, dos meios de comunicação, em saber o que é que falaram. E o facto de falarmos, de sermos directos, tem consequências. E muitas vezes isso dificulta um pouco as coisas para a Igreja. A Igreja talvez seja a parceira número um do Governo, porque faz muitas coisas que são papel do Governo, por exemplo, na área da educação, saúde, social, de atendimento às pessoas… A Igreja tem, por exemplo, um trabalho grande com os leprosos, com os miúdos, com as escolinhas, e podíamos apontar aqui várias áreas. E o Governo sabe disso, sabe que a Igreja faz bem, reconhece, mas não valoriza, porque muitas vezes cria entraves, exige da Igreja aquilo

que não exige dele mesmo. É uma luta constante. Nós chamamos missionários para trabalharem, mas um missionário estrangeiro tem de pagar cerca de 500 dólares por ano para ter um documento de residência. Nós temos insistido com o Governo para resolver esta situação, já falámos com o ministro, até com o presidente, e nada. Há essa dificuldade, mas a Igreja vai em frente, vai dando a volta.

Em que é que tem consistido o acordo de cooperação entre as dioceses de Braga e de Pemba?As dioceses firmaram um acordo de cooperação e temos encontrado, por parte do D. Jorge e da Arquidiocese, muita abertura e receptividade àquilo que vai acontecendo. O primeiro passo foi enviar missionários para Pemba, isso a Arquidiocese já fez. Houve o primeiro grupo no ano passado, agora está lá o segundo. E agora partimos para um segundo passo, e por isso é que vim cá: queremos enviar dois seminaristas para Braga, para estudarem aqui. E penso que outros passos virão, quem sabe uma cooperação no sentido de enviarmos algum leigo para estudar aqui e para colaborar na pastoral, ou enviarmos algum padre para ajudar numa paróquia daqui. Há muitos passos que ainda podemos dar. Hoje vou ter uma reunião com um chefe dos escuteiros… Nós temos lá um grupo bem pequeno de escuteiros, que funcionam com toda a boa-vontade mas não têm fardas, nem material, então vamos ver de que forma podemos colaborar. Talvez indo alguém daqui para dar formação. Há muitas áreas em que é possível haver colaboração.

Que contributo se espera dos missionários da Arquidiocese de Braga?A primeira coisa é ajudar na pastoral, no atendimento pastoral da paróquia de Santa Cecília de Ocua, a paróquia nº 552 de Braga, que é uma paróquia muito grande, com 97 comunidades. Nós temos comunidades que ficam a mais ou menos 100 km da sede de Ocua, mas os acessos não são por auto-estradas, por estradas boas como as que há aqui em Portugal, mas por estradas no meio do mato, a atravessar rios, lugares por onde não se passa na época de chuva. Então a primeira coisa é o atendimento pastoral das comunidades. Tanto o padre como os leigos que vão devem ser pessoas que gostem da pastoral,

que possam dar formação aos catequistas, colaborar na formação pastoral. A par disso, perceber as necessidades do local e ir tentando ajudar de alguma maneira. Como se passou com o posto de saúde, que foi reabilitado e era fundamental para a população. Outra área é a educação, descobrir ali meninos e meninas que têm potencial e enviar para outros lugares onde eles possam ter bons estudos, garantir que as crianças e jovens tenham acesso a uma educação melhor, etc.. Os missionários que lá estão entretanto perceberam que a paróquia de Ocua tem um terreno muito grande, e que se o tractor passar ali vai ser muito melhor para as pessoas, elas vão cultivar no terreno da Igreja, com condições melhores, e produzir mais alimentos para a própria família. A equipa que lá está vai descobrindo as necessidades e vai interagindo com a comunidade, vai descobrindo como melhorar a vida do povo e vai ajudando.

O D. Luiz é brasileiro, mas está há muitos anos em Pemba. Já é uma segunda casa para si?Com certeza (risos). Na verdade, agora é a minha casa. Ainda por cima fui nomeado Bispo de lá, então é a minha casa. Eu sinto-me muito bem ali. Sempre quis ser missionário em África, sempre tive esse sonho. E fui o primeiro a ser enviado pela minha congregação, tive esse interesse, procurei, fui atrás, fui sozinho. Depois a congregação mandou mais um colega. E estou a realizar o meu sonho.

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6 LITURGIA IGREJA VIVA

iIi domingoquaresma

CONCRETIZAÇÃO: Neste tempo da Quaresma, queremos percorrer um caminho interior para “libertar” os pesos que bloqueiam o nosso caminhar (interior). Para traduzir este caminhar, propõe-se que, aos pés da cruz de cor roxa (ou revestida com um pano roxo), se coloque a caixa de sapatos, pintada de cor roxa, com a expressão “CONSUMISMO”.

itinerário

Sugestão de cânticos— Entrada: Olhai para mim, Senhor, M. Faria (NRMS 27-28| IC, p. 237)— prep. penitencial: Irmãos, convertei, J. P. Lécot— apres. dons: O Templo de Deus é Santo, C. Silva (OC, p. 192)— Comunhão: As aves do céu, Pedro Miranda — Final: Instrumental ou silêncio

Eucologia— Orações presidenciais: Orações próprias do III Domingo da Quaresma (Missal Romano, pp. 190-192).— prefácio: Prefácio da Quaresma III (Missal Romano, p. 463).— Oração Eucarística: Oração Eucarística III (Missal Romano, pp. 529ss).

Viver na EsperançaÉ tempo de nos libertarmos das cadeias que nos prendem à Terra. Grande parte dos pecados da humanidade estão relacionados com o desejo de ter e com a posse de bens terrenos em excesso: o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, a prepotência, a arrogância, a idolatria, a indiferença para com os irmãos, o sentimento de autossuficiência e independência de Deus, etc. Todavia, na Quaresma, somos desafiados a entender que todos somos pó, isto é, seres semelhantes que sofrem, que choram, que sentem fome, sede e cansaço, que necessitam dos mesmos cuidados e da mesma atenção. Nesta semana, somos, por isso, convidados a partilhar. Irei, juntamente com a minha família, escolher uma peça de roupa de que gosto bastante e oferecer a alguém mais necessitado que eu conheça ou à Caritas Arquidiocesana. Basta de dar o que não quero para mim. Doarei aquilo de que gosto, porque também os outros são templos de Deus que devem revestir-se com dignidade!

“AO VEREM OS MILAGRES QUE FAZIA, ACREDITARAM NO SEU NOME”

LITURGIA da palavra

LEITURA I [Forma breve] Ex 20Leitura do Livro do ÊxodoNaqueles dias, Deus pronunciou todas estas palavras: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, dessa casa de escravidão. Não terás outros deuses perante Mim. Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus, porque o Senhor não deixa sem castigo aquele que invoca o seu nome em vão. Lembrar-te-ás do dia de sábado, para o santificares. Honra pai e mãe, a fim de prolongares os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te vai dar. Não matarás. Não cometerás adultério. Não furtarás. Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo nem a sua serva, o seu boi ou o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença”.

salmo responsorial Salmo 18 (19)Refrão: Senhor, Vós tendes palavras de vida eterna.

LEITURA II 1 Cor 1, 22-25Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos CoríntiosIrmãos: Os judeus pedem milagres e os gregos procuram a sabedoria. Quanto a nós, pregamos Cristo cruficado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios; mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

EVANGELHO Jo 2, 13-25 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São JoãoEstava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas e os cambistas sentados às bancas. Fez então um chicote de cordas e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas e os bois; deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam pombas: “Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio”. Os discípulos recordaram-se do que estava escrito: “Devora-me o zelo pela tua casa”. Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe: “Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?”. Jesus respondeu-lhes: “Destruí este templo e em três dias o levantarei”. Disseram os judeus: “Foram precisos quarenta e seis anos para se construir este templo e Tu vais levantá-lo em três dias?”. Jesus, porém, falava do templo do seu corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus. Enquanto Jesus permaneceu em Jerusalém pela festa da Páscoa, muitos, ao verem os milagres que fazia, acreditaram no seu nome. Mas Jesus não se fiava deles, porque os conhecia a todos e não precisava de que Lhe dessem informações sobre ninguém: Ele bem sabia o que há no homem.

ATITUDE: Libertar

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7LITURGIAIGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2018

elementos celebrativos a destacar

DESPERTAR A ESPERANÇA[Introdução ao espírito celebrativo]

O encontro de Jesus com toda a realidade comercial presente no Templo, a Casa de Deus, é violenta e um verdadeiro abalo ao CONSUMISMO que se havia instalado no culto judaico. Este abalo dever fazer-se sentir nas nossas vidas, fazendo-nos perceber onde estão os nossos falsos cultos. Para isso, São Paulo deixa-nos a orientação verdadeira da nossa Liturgia: a cruz de Cristo.

ENRAIZAR A ESPERANÇA[Dinâmica própria do Tempo Litúrgico]

1. Acolhimento inicialUm acolhimento sóbrio, próprio do Tempo Litúrgico. É recomendado que não se usem muitas palavras.

2. Preparação Penitencial[Admonição] A nossa vida é reflexo de que tendemos a confiar demasiado nas nossas capacidades e, geralmente, não damos oportunidade a Deus. Viver com o essencial, com aquilo que nos garante a dignidade humana e cristã, e ousar trilhar o caminho d’Aquele que nos promete tesouros no céu é a garantia de que chegamos a porto seguro. O itinerário quaresmal reclama a urgência do despojamento, da libertação do que nos cega e imobiliza. Já com meio caminho feito, não demos a tarefa ainda por conquistada. Neste Domingo, somos convidados a libertar-nos do peso do consumismo e a aderir à dádiva e à multiplicação que só a caridade e a partilha podem originar.Após a admonição, colocar uma caixa de sapatos, de cor roxa, junto da cruz, com a respectiva palavra que identifica o peso/pecado, enquanto se entoa um cântico apropriado. Guardam-se alguns momentos de silêncio. De seguida, o sacerdote diz: V/ Tende compaixão de nós, Senhor.R/ Porque somos pecadores.V/ Manifestai, Senhor, a vossa Misericórdia.R/ E dai-nos a vossa Salvação.V/ Deus todo-poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.R/ Ámen!

3. Proclamação da Palavra[Primeira Leitura] Dever-se-á fazer uma leitura pausada entre as frases, pois a cada uma delas corresponde um mandamento dado por Deus. Fazer uma vincada pausa entre cada uma delas. [Segunda Leitura] Trata-se de uma leitura curta, mas bastante densa nas suas ideias. Pede-se leitura de preparação bem feita, para que o leitor perceba e assimile bem a mensagem de São Paulo. Dar realce à última frase.

4. Momento Pós-ComunhãoRezar o poema “O templo continua de pé”, sugerido na caminhada “Passos de Esperança”.

PARTILHAR A ESPERANÇA[Indicações para a reflexão partilhada na homilia]. Os mandamentos dados por Deus ao seu povo, mais que um sinal normativo, são um sinal da aliança eterna que Deus faz com o seu povo. . S. Paulo lembra-nos que Deus é infinitamente mais poderoso e sábio que nós, por muito que sejamos poderosos e por imensa que seja a nossa sabedoria. Resumidamente, o apóstolo dos gentios relembra que Deus é o nosso Criador.. Jesus Cristo mostra-se zeloso com a Casa de seu Pai, mas sobretudo mostra-se contra todo o tipo de consumismo que torna o culto pesado e de acesso bloqueado por taxas ou câmbios.

Os meus olhos estão voltados para o Senhor, porque Ele livra os meus pés da armadilha. Olhai para mim, Senhor, e tende compaixão porque estou só e desamparado. Salmo 24, 15-16

O Terceiro Domingo da Quaresma (Ano B) faz-nos voltar os olhos para Deus com confiança. O ser humano sente-se desamparado. Deus é fonte de compaixão e confiança. Somos convidados a pôr em causa a “qualidade” da nossa fé, as motivações do nosso relacionamento com Deus. A lei e o templo servem para educar a nossa fé, podem ser uma âncora, mas também podem ser máscaras que escondem a falsidade das nossas intenções.

“Ao verem os milagres que fazia, acreditaram no seu nome”Jesus Cristo faz a habitual peregrinação ao templo de Jerusalém a propósito da festa da Páscoa (judaica). Diante do comércio e do ruído próprios dessa situação, realiza um gesto profético com a expulsão dos cambistas, dos vendedores de animais destinados aos sacrifícios e dos próprios animais.Os judeus pedem-lhe provas da autoridade que diz ter para justificar aquele procedimento, mas a resposta que lhes é dada deixa-os ainda mais confundidos: “Destruí este templo e em três dias o levantarei”. Entenderam-na em sentido literal.A atitude de Jesus Cristo propõe uma conversão na relação com Deus, uma relação que não implique um intercâmbio de bens materiais, como era o sacrifício de animais, mas que corresponda a um vínculo de amor e de confiança.Há sempre o perigo de converter a fé num negócio, um dar que fica dependente de um determinado receber, falseando assim a relação de amizade que Deus, em e por Jesus Cristo, quer estabelecer connosco.“Ao verem os milagres que fazia, acreditaram no seu nome”. Na nossa experiência de fé também há “milagres”, momentos em que damos conta da acção de Deus que provoca a nossa transformação interior. O encontro pessoal com Jesus Cristo abre sempre uma nova perspectiva na nossa vida e na nossa fé.A fé não é um processo encerrado ou uma etapa da vida. A fé é um processo em desenvolvimento, em crescimento, evolui e amadurece, porventura até regride em determinadas situações. “Fé fiável é a de quem aceita entregar-se ao seu Senhor a ponto de perder-se, a ponto de perder a própria vida, a ponto de consumir-se por amor” (Luciano Manicardi).

ConsumismoO nosso tempo está marcado pela dinâmica do consumo. Vive-se um consumismo exacerbado, a todos os níveis. O tempo da Quaresma é um alerta ao despojamento, para valorizar a gratuidade da dádiva e libertar-nos desse peso ou pecado do consumismo. Também ao nível da fé! “Não façais da vida um mercado! Não a reduzais às leis da economia e do dinheiro. […] Não façais da fé um mercado, não façais da vida um mercado. Não useis, com Deus, a lei decadente da troca directa, em que tu dás alguma coisa a Deus para que Ele te retribua com outra” (Ermes Ronchi).

Reflexão preparada por Laboratório da Fé | in www.laboratoriodafe.net

A versão completa do subsídio litúrgico encontra-se disponível em www.arquidiocese-braga.pt/liturgia/

REFLEXÃO

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8 ACTUALIDADE IGREJA VIVA

FICHA TÉCNICADirector: Damião A. Gonçalves PereiraCoordenação: Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (Pe. Tiago Freitas, Pe. Paulo Terroso, Ana Pinheiro, Filipa Correia), Flávia BarbosaDesign: Romão FigueiredoFontes: Agência Ecclesia e Diário do MinhoContacto: [email protected]

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FICHA TÉCNICA

Director: Damião A. Gonçalves PereiraCoordenação: Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (Pe. Paulo Terroso, Pe. Tiago Freitas, Filipa Correia, Flávia Barbosa)Design: Romão FigueiredoMultimédia: Ana Marques PinheiroContacto: [email protected]

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disponibilizar, a partir do próximo Sábado, dia 24, sessões de catequese de adultos para surdos. As sessões vão decorrer entre as 15h e as 16h, num total de 15 encontros, a realizarem-se quinzenalmente.A catequese será orientada pelo diácono Elísio Portela, com a ajuda de um tradutor de Língua Gestual Portuguesa. No final desse percurso, alguns

dos catequizandos vão receber o sacramento da Confirmação (crisma).As inscrições poderão efectuar-se na secretaria dos Congregados, via correio electrónico, com o envio de e-mail para “[email protected]”, ou através do preenchimento de um formulário digital disponível em “www.arquidiocese-braga.pt/congregados”.

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25.02.2018"UM PASSEIO POR GUIMARÃES" PELA PASTORAL UNIVERSITÁRIA09h00 / Ponto de encontro na Central de Camionagem (Braga)