38

Regime Jurídico Dos Servidores Públicos Civis Do Estado de Rondônia (Lei Complementar Nº 68_1992)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

REme juridico dos servidores do estado de rondonia

Citation preview

  • INTRODUO

    Por que resolvemos criar uma apostila e distribuir de graa?

    Quando comeamos a estudar para concursos pblicos ns no sabamos como estudar, qual o material

    que nos levaria at a aprovao de forma mais rpida. Fomos por muitas vezes enganados com apostilas

    compradas em bancas de revistas e outras.

    Foi ento que resolvemos criar nossa prpria apostila, para auxiliar o nosso estudo para os concursos que

    fomos fazendo. J tivemos algumas aprovaes, ento queremos difundir a nossa tcnica de estudar para

    aqueles que esto comeando tenham a oportunidade de adiantar os estudos e obter a to sonhada aprovao.

    Nossas apostilas vm para auxiliarem nos seus estudos, sentimos em falar, mas s com ela no

    suficiente. Bem sabemos que para se preparar para concursos precisamos treinar bastante, sendo assim, voc

    concurseiro (a) dever procurar resolver o nmero maior de questes da banca examinadora.

    Nossa sugesto:

    1) Leia esta apostila de 3 a 5 vezes; e

    2) Resolva em torno de 100 questes sobre esta lei 68/92, vamos em breve disponibilizar um carderno de

    questes para anexar a esta apostila de lei especial;

    Vocs seguindo a nossa sugesto certa aprovao. No tem jeito INEVITVEL! Acredite em

    voc, mesmo que tudo parea que no vai dar certo. Caso no tenha concentrao em casa, procure

    imediatamente uma biblioteca, pois, biblioteca o jardim dos sonhos de um estudante.

    Lembrando que viste um concursando diligente nos seus estudos, perante a lista dos aprovados

    ser posto, no permanecer entre os reprovados. Sem olvidar, que por mais longe que possa parecer

    estar uma data um dia ela chegar e no importar se estar preparado ou no, ela chegar. Ento que

    voc e ns possamos estar preparados para o dia de nossa vitria que j foi decretada.

    Visitem sempre as nossas pginas, nelas voc encontrar muita motivao para no deixar voc

    olhar para baixo, mas, sim para o ALVO.

    Seu sucesso o nosso sucesso.

    EQUIPE DOS CONCURSEIROS DE RONDNIA!

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR

    Produzido por:

    Os Concurseiros de Rondnia OSCR.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 3/38

    REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA (LEI COMPLEMENTAR N 68/1992);

    LEI COMPLEMENTAR N 68, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1.992

    D.O.E. N 2674, DE 09/12/92

    DISPE SOBRE O REGIME JURDICO DOS SERVIDORES

    PBLICOS CIVIL DO ESTADO DE RONDNIA, DAS

    AUTARQUIAS E DAS FUNDAES PBLICAS ESTADUAIS E D

    OUTRAS PROVIDNCIAS.

    Atualizada at a LC n 794, 9/9/2014 1

    ALTERAES 2:

    Alterada pela LC n 81, de 15/07/93 (altera os art. 56 e 128)

    Alterada pela LC n 91, de 03/11/93 (altera os art. 181 e 183)

    Alterada pela LC n 96, DE 08/12/93 (altera os art. 100 a 102)

    Alterada pela LC n 109, de 08/04/94 (altera os art. 2, 4 e 5) Lei

    Inconstitucional - ADI 1201 STF

    Alterada pela LC n 122, de 28/11/94 (altera o art. 123) Efeitos suspensos

    ADI 1197 STF

    LC n 127, de 15/12/94 (no h alteraes na LC 68/1992) Efeitos

    suspensos - ADI 1202 STF

    LC n 107, de 10/01/94 (PCCS do DER no h alteraes na LC 68/92)

    Alterada pela LC n 140, de 28/09/95 (altera os art. 28 e 53)

    Alterada pela LC n 151, de 31/05/96 (altera os art. 108 e 109)

    Alterada pela LC n 164, 27/12/96 (altera os art. 166, 170 e os art. de 181 a

    228)

    Alterada pela LC n 212, 12/05/99 (altera o art. 73)

    Alterada pela LC n 221, 28/12/99 (altera os art. 53, 54, 128 e 130 e revoga

    art. 100 a 102)

    Alterada pela LC n 228,10/01/00 (dispe sobre a criao do IPERON

    revoga os art. 229 a 257)

    1 Consolidao realizada pela Coordenadoria de Modernizao e Gesto

    Estratgica CMGE/Coplan, do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, em maro de 2015. 2 Os diplomas alteradores indicados esto relacionados no arquivo da lei n.

    68/92, disponibilizado no stio Institucional da ALE/RO.

    Alterada pela LC n 253, 14/01/02 (revoga o 2 do art. 106 e os art. 258 a

    275 )

    Lei Ordinria n 1067, 19/04/02 (PCCS do Grupo Ocup. Sade - SESAU - no

    h alteraes na LC 68/92)

    Alterada pela Lei n 1068, 19/04/02 (revoga os Incisos I, II do art. 86 e os art.

    87 a 91, 96 e 97)

    Alterada pela LC n 270, 10/12/02 (altera o 2 do art. 232)

    Alterada pela LC n 268, 22/10/02 (inclui o 3 ao artigo 123)

    Alterada pela LC n 447, 02/06/08 (revoga o artigo 182)

    Alterada pela LC n 466, 11/07/08 (altera o 1 do art. 65)

    Alterada pela LC n 518, 23/07/09 (acrescenta o art. 13-A)

    LO n 2165, 28/10/09 (dispe sobre adicional de insalubridade,

    periculosidade e atividade penosa)

    Alterada pela LC n 694, 3/12/2012 (altera o art. 123 e revoga o art. 127)

    Alterada pela LC n 735, 28/10/2013 (Acresce art. 55-A e 55-B, e altera Art.

    114)

    Alterada pela LC n 744, 05/12/2013 (Altera art. 179 e 180)

    Alterada pela LC n 794, 9/9/2014 (Altera os artigos 14, 50 e 53)

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDNIA, fao

    saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu sanciono a

    seguinte Lei Complementar:

    TTULO I

    CAPTULO NICO DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Esta Lei Complementar institui o Regime

    Jurdico dos Servidores Pblicos Civis do Estado de Rondnia,

    das Autarquias e das Fundaes Pblicas Estaduais.

    Art. 2 As disposies desta Lei Complementar so

    aplicveis, no que couber, aos servidores da Assemblia

    Legislativa, do Tribunal de Justia, do Tribunal de Contas e do

    Ministrio Pblico do Estado de Rondnia.

    Art. 3 Para os efeitos desta Lei Complementar,

    servidor pblico a pessoa legalmente investida em cargo

    pblico.

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 4/38

    Art. 4 Cargo Pblico o conjunto de atribuies e

    responsabilidades de natureza permanente cometida ou

    cometveis a servidor pblico, com denominao prpria,

    quantidade certa, prevista em lei e pagamento pelos cofres

    pblicos, de provimento em carter efetivo ou em comisso.

    Art. 5 Os cargos pblicos, acessveis a todos os

    brasileiros, so criados por lei, com denominao prpria e

    vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em

    carter efetivo ou em comisso.

    1 Os cargos pblicos de provimento efetivo sero

    organizados em grupos ocupacionais.

    Art. 6 vedado atribuir ao servidor pblico outros

    servios, alm dos inerentes ao cargo de que seja o titular,

    salvo quando designado para o exerccio de cargo em

    comisso, funo gratificada ou para integrar comisses ou

    grupos de trabalhos.

    Art. 7 proibida a prestao de servios gratuitos,

    salvo nos casos previstos em lei.

    TTULO II

    DO PROVIMENTO, DA VACNCIA, DA MOVIMENTAO E DA

    SUBSTITUIO

    CAPTULO I

    DO PROVIMENTO

    SEO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 8 So requisitos bsicos para investidura em

    cargo pblico:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos polticos;

    III - a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;

    IV - o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do

    cargo;

    V - a idade mnima de 18a;

    VI - aptido fsica e mental, comprovada em inspeo

    mdica;

    VII - habilitao em concurso pblico, salvo quando se

    tratar de cargos para os quais a lei assim no o exija.

    1 Para o provimento de cargo de natureza tcnica

    exigir-se- a respectiva habilitao profissional.

    2 As pessoas portadoras de deficincia fsica

    assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico para

    provimento de cargos, cujas atribuies sejam compatveis

    com sua deficincia e o disposto no Art. 7, inciso XXXI, da

    Constituio Federal.

    Art. 7 da CRFB88 - So direitos dos trabalhadores urbanos e

    rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio

    social: XXXI - proibio de qualquer discriminao no tocante a

    salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de

    deficincia;

    Art. 9 O provimento de cargo pblico far-se-

    mediante ato da autoridade competente de cada Poder, do

    Ministrio Pblico e do Tribunal de Contas.

    Art. 10. A investidura em cargo pblico ocorre com a

    posse.

    Art. 11. So formas de provimento de cargo pblico:

    I nomeao;

    II promoo;

    III readaptao;

    IV reintegrao;

    V aproveitamento;

    VI reintegrao;

    VII reconduo;

    Macete : ANOPRO 4R

    Art. 12. A primeira investidura em cargo de provimento

    efetivo depender de prvia habilitao em concurso pblico,

    obedecida a ordem de classificao e prazo de validade.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 5/38

    SEO II

    DO CONCURSO PBLICO

    Art. 13. O concurso ser de provas ou de provas e

    ttulos, podendo ser realizado em duas etapas conforme

    dispuseram a lei e o regulamento do respectivo Plano de

    Carreira.

    Art. 13-A. Os exames mdicos ou laboratoriais exigidos

    em concurso pblicos devero ser prestados pela rede de

    servio pblico de sade.

    . Os exames de que trata o caput do presente

    artigo, devero ser entregues ao interessado em tempo hbil

    para a investidura ou posse nos termos do edital do

    respectivo concurso pblico.

    Art. 14. O concurso pblico tem validade de at 02a

    podendo ser prorrogado uma nica vez, por igual perodo.

    1 As condies de realizao do concurso sero

    fixadas em edital, publicado no Dirio Oficial do Estado e

    divulgado pelos veculos de comunicao.

    2 No se abrir novo concurso enquanto houver

    candidato aprovado em concurso anterior com prazo de

    validade no expirado.

    3 O edital poder prever o aproveitamento de

    aprovados em concurso pblico para provimento em rgo

    diverso do Poder Executivo do Estado de Rondnia, para

    atender ao interesse pblico, desde que atendidos,

    cumulativamente, os seguintes requisitos:

    I inexistncia de concurso pblico vlido com

    candidatos aprovados para os cargos em que se pretende

    aproveitar;

    II igual denominao, descrio, atribuies,

    competncias, direitos e deveres do cargo;

    III iguais requisitos de habilitao acadmica e

    profissional;

    IV lotao na mesma localidade de opo de edital;

    V observncia a ordem de classificao;

    VI situao excepcional do rgo requisitante;

    VII autorizao do rgo que elaborou o concurso;

    VIII remunerao e estrutura de carreiras anlogas; e

    IX opo expressa do candidato.

    4 Realizado o aproveitamento do candidato na

    condio do 3, no poder ocorrer o retorno ou ingresso

    no cargo ao qual concorreu no concurso pblico.

    SEO III

    DA NOMEAO

    Art. 15. A nomeao a forma originria de

    provimento dos cargos pblicos.

    . A nomeao para o cargo de carreira ou cargo

    isolado de provimento efetivo depende de prvia habilitao

    em concurso pblico, obedecidos a ordem de classificao e o

    prazo de sua validade.

    Art. 16. A nomeao ser feita:

    I - em carter efetivo, para os cargos de carreira;

    II - em carter temporrio, para os cargos em

    comisso, de livre provimento e exonerao;

    III - em carter temporrio, para substituio de cargos

    em comisso.

    SEO IV

    DA POSSE

    Art. 17. A posse dar-se- pela assinatura do respectivo

    termo, no qual o servidor se comprometer a cumprir

    fielmente os deveres do cargo.

    1 A posse ocorrer no prazo de 30d contados da

    publicao do ato de nomeao, prorrogvel por mais de 30d,

    a requerimento do interessado.

    2 Em se tratando de servidor em licena ou

    afastamento por qualquer outro motivo legal, o prazo ser

    contado do trmino do impedimento.

    3 A posse poder dar-se mediante procurao

    especfica.

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 6/38

    4 S haver posse nos casos de provimento de

    cargo por nomeao.

    5 No ato da posse, o servidor apresentar

    declarao de bens que constituam seu patrimnio, na forma

    da Constituio do Estado, prova de quitao com a Fazenda

    Pblica e Certido Negativa do Tribunal de Contas e declarar

    o exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo

    pblica.

    6 Ser tornado sem efeito o ato de provimento se a

    posse no ocorrer nos prazos previstos no 1 deste artigo e

    1 do artigo 20.

    Art. 17. 1 A posse ocorrer no prazo de 30d contados da

    publicao do ato de nomeao, prorrogvel por mais de 30d, a

    requerimento do interessado.

    Art. 20. 1 de 30d o prazo para o servidor entrar em

    exerccio, contados da data da posse ou do ato que lhe

    determinar o provimento.

    Art. 18. A posse em cargo pblico depender de prvia

    inspeo mdica oficial.

    . S poder ser empossado o candidato que for

    julgado apto fsica e mentalmente para o exerccio do cargo.

    Art. 19. So competentes para dar posse:

    I - O Governador do Estado, os Presidentes da

    Assemblia Legislativa, do Tribunal de Justia, do Tribunal de

    Contas e Procurador Geral do Ministrio Pblico s

    autoridades que lhes sejam diretamente subordinadas;

    II - Os Secretrio de Estado, aos dirigentes das

    entidades, cargos comissionados, funes de confiana

    vinculadas s respectivas pastas;

    III - O Secretrio de Estado da Administrao aos

    demais funcionrios do Poder Executivo, exceto ao servidor

    pertencente ao Grupo de Polcia Civil, cuja posse ser dada

    pelo Diretor Geral da Polcia Civil.

    SEO V

    DO EXERCCIO

    Art. 20. O exerccio o efetivo desempenho das

    atribuies do cargo.

    1 de 30d o prazo para o servidor entrar em

    exerccio, contados da data da posse ou do ato que lhe

    determinar o provimento.

    2 Ser exonerado o servidor empossado que no

    entrar em exerccio no prazo previsto no pargrafo anterior.

    3 Cabe autoridade competente do rgo ou

    entidade para onde for designado o servidor, dar-lhe

    exerccio.

    Art. 21. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio

    do exerccio sero registrados no assentamento individual do

    servidor.

    Art. 22. A progresso no interrompe o tempo de

    exerccio, que contado do novo posicionamento na carreira

    a partir da data da publicao do ato que promover o

    servidor.

    Art. 23. O servidor movimentado para outra localidade,

    ter at 30d de prazo para entrar em exerccio a partir da

    publicao do ato.

    . Na hiptese de o servidor encontrar-se afastado

    legalmente, o prazo a que se refere este artigo ser contado a

    partir do trmino do afastamento.

    Art. 24. No mbito da Administrao Direta do Poder

    Executivo, Autarquias e Fundaes, nenhum servidor poder

    ter exerccio em quadro diferente daquele em que for lotado.

    Art. 25. Alm das hipteses legalmente admitidas, o

    servidor pode ser autorizado a afastar-se do exerccio, com

    prazo certo de durao e sem perda de direitos, para a

    realizao do servio, misso ou estudo, fora de sua sede

    funcional para representar o Municpio, o Estado ou Pas em

    competies desportivas oficiais.

    1 V E T A D O.

    2 O Servidor beneficiado com afastamento para

    frequentar curso no poder gozar licena para tratar de

    interesse particular, antes de decorrido perodo igual ao

    afastamento, ressalvada a hiptese de ressarcimento das

    despesas havidas com o referido curso.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 7/38

    Art. 26. Preso preventivamente, denunciado por crime

    comum, denunciado por crime funcional ou condenado por

    crime inafianvel, em processo no qual no haja pronncia,

    o servidor fica afastado do exerccio de seu cargo at deciso

    final transitada em julgado.

    - No caso de condenao, no sendo esta de

    natureza que determine a demisso do servidor, continua o

    afastamento at o cumprimento total da pena, observado o

    disposto no artigo 273 deste Estatuto [revogado o art.

    Referido].

    SEO VI

    DA LOTAO

    Art. 27. Lotao a fora de trabalho, qualitativa e

    quantitativa necessria ao desenvolvimento das atividades

    normais e especficas de cada Poder, rgo ou Entidade.

    . A lotao de cada Poder, rgo ou Entidade ser

    fixada em lei.

    SEO VII

    DO ESTGIO PROBATRIO

    Art. 28. O Servidor nomeado para o cargo de

    provimento efetivo fica sujeito a um perodo de estgio

    probatrio de 02a [3ANOS], com o objetivo de avaliar seu

    desempenho visando a sua confirmao ou no no cargo para

    o qual foi nomeado.

    Jos dos Santos Carvalho Filho no seu Manual de

    Direito Administrativo, expe que o prazo de trs anos do

    estgio probatrio, vejamos:

    Tem havido entendimento de que o prazo de trs

    anos para a aquisio da estabilidade no servio pblico no

    est vinculado ao prazo do estgio probatrio, o que teria fun-

    damento na interpretao do art. 41, caput, e 4, da CF;

    desse modo, deveria manter-se para o estgio o prazo ante-

    rior de dois anos, que continua fixado em algumas normas de

    estatutos funcionais. Tal entendimento,concessa venia, in-

    sustentvel e incoerente. Primeiramente, no h como de-

    satrelar o prazo de estabilidade do prazo de estgio pro-

    batrio (nem nunca houve, alis): se a estabilidade pressupe

    a prova de aptido do servidor, lgico que essa prova dever

    ser produzida no mesmo prazo de trs anos. Em segundo

    lugar, o art. 41, 4, inovou apenas na parte em que prev a

    operacionalizao do sistema de prova, para tanto con-

    cebendo seja instituda comisso com o fim de proceder

    avaliao especial de desempenho do servidor; portanto,

    nada tem a ver com o prazo da estabilidade e do estgio. Por

    ltimo, deve notar-se que as normas estatutrias que ainda

    registram o prazo de dois anos de estgio (o que foi feito sob

    a gide do mandamento constitucional anterior) esto de-

    scompassadas com a regra vigente do art. 41, da CF, de imedi-

    ata aplicabilidade, razo por que no foram recepcionadas

    pelo novo sistema, ou, se se preferir, foram revogadas pela

    norma hoje vigente. O que os entes federativos devem fazer

    adequar tais normas Constituio; enquanto no o fazem,

    contudo, claro que prevalece o texto constitucional. Ab-

    surdo, porm, desvincular institutos (estabilidade e estgio

    probatrio) que nada mais so do que faces da mesma

    moeda. (Editora Atlas So Paulo, ano 2014, folhas 681).

    1 So requisitos bsicos a serem apurados no

    estgio probatrio:

    I - assiduidade;

    II - pontualidade;

    III - disciplina;

    IV - capacidade de iniciativa;

    V - produtividade;

    VI - responsabilidade.

    Macete: RAPPID

    2 A verificao dos requisitos mencionados neste

    artigo ser efetuada por comisso permanente, onde houver,

    ou por uma comisso composta no mnimo de 03 membros,

    que ser designada pelo titular do rgo onde o servidor

    nomeado vier a ter exerccio e far-se- mediante apurao

    semestral em Ficha Individual de Acompanhamento de

    Desempenho.

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 8/38

    3 Nas comisses de que trata o pargrafo anterior

    participar, obrigatoriamente, o chefe imediato do servidor,

    quando da avaliao do estgio probatrio.

    4 O servidor no aprovado no estgio probatrio

    ser exonerado ou, se estvel, reconduzido ao cargo

    anteriormente ocupado, observado o disposto no artigo 35.

    Art. 35. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo

    por ele anteriormente ocupado. 1 A reconduo decorre de: I

    - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo; II -

    reintegrao do anterior ocupante. 2 Encontrando-se provido

    o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em outro, de

    igual remunerao.

    5 O servidor em estgio probatrio poder ser

    cedido para ocupar cargo em comisso, podendo ficar

    suspensa sua avaliao pelo tempo de cedncia, a critrio do

    rgo cedente.

    SEO VIII

    DA ESTABILIDADE

    Art. 29. O servidor habilitado em concurso pblico e

    empossado em cargo de provimento efetivo adquire

    estabilidade no servio pblico ao completar 02a [3ANOS] de

    efetivo exerccio.

    Jos dos Santos Carvalho Filho no seu Manual de

    Direito Administrativo, expe que Estabilidade o direito

    outorgado ao servidor estatutrio, nomeado em virtude de

    concurso pblico de permanecer no servio aps trs anos de

    efetivo exerccio, como passou a determinar a EC n 19/1998,

    que alterou o art. 41 da CF, pelo qual anteriormente era

    exigido o prazo de apenas dois anos. Grifou-se. (Editora Atlas

    So Paulo, ano 2014, folhas 676).

    Art. 41. da CFRB88- So estveis aps 3a de efetivo exerccio os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico.

    Art. 30. O servidor estvel somente afastado do

    servio pblico, com consequente perda do cargo, em virtude

    de sentena judicial transitada em julgado ou de resultado do

    processo administrativo disciplinar, no qual lhe tenha sido

    assegurada ampla defesa.

    SEO IX

    DA READAPTAO

    Art. 31. Readaptao a investidura do servidor em

    cargo de atribuies e responsabilidades compatveis com a

    limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou

    mental verificada em inspeo mdica.

    1 Se julgado incapaz para o servio pblico, o

    readaptado ser aposentado.

    2 A readaptao ser efetivada em cargo de

    atribuies afins, respeitada a habilitao exigida.

    SEO X

    DA REVERSO

    Art. 32. Reverso o reingresso de servidor

    aposentado no servio pblico, quando insubsistentes os

    motivos determinantes de sua aposentadoria por invalidez,

    verificados em inspeo mdica oficial ou por solicitao

    voluntria do aposentado, a critrio da administrao.

    1 A reverso dar-se- no mesmo cargo, no cargo

    resultante de sua transformao, ou em outro de igual

    vencimento.

    2 Encontrando-se provido o cargo, o servidor

    exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de

    vaga.

    Art. 33. No poder reverter o aposentado que j tiver

    completado 70a de idade.

    SEO XI

    DA REINTEGRAO

    Art. 34. Reintegrao a reinvestidura do servidor

    estvel no cargo anteriormente ocupado ou no resultante de

    sua transformao, quando invalidada a sua demisso por

    deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas

    as vantagens.

    1 A deciso administrativa que determinar a

    reintegrao sempre proferida em pedido de

    reconsiderao, em recurso ou em reviso de processo.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 9/38

    2 Encontrando-se provido o cargo, seu eventual

    ocupante, reconduzido a seu cargo de origem, sem direito a

    indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em

    disponibilidade remunerada.

    3 Na hiptese do cargo ter sido extinto, o servidor

    ficar em disponibilidade observado o disposto nos artigos 37

    e 38.

    Art. 37. Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, seu

    titular, desde que estvel, fica em disponibilidade remunerada

    at seu adequado aproveitamento em outro cargo de

    atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente

    ocupado. Art. 38. Havendo mais de um concorrente mesma

    vaga, tem preferncia o de maior tempo de disponibilidade e,

    no caso de empate, o de maior tempo de servio pblico.

    SEO XII

    DA RECONDUO

    Art. 35. Reconduo o retorno do servidor estvel ao

    cargo por ele anteriormente ocupado.

    1 A reconduo decorre de:

    I - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro

    cargo;

    II - reintegrao do anterior ocupante.

    2 Encontrando-se provido o cargo de origem, o

    servidor ser aproveitado em outro, de igual remunerao.

    SEO XIV

    DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

    Art. 37. Extinto o cargo ou declarada sua

    desnecessidade, seu titular, desde que estvel, fica em

    disponibilidade remunerada at seu adequado

    aproveitamento em outro cargo de atribuies e vencimentos

    compatveis com o anteriormente ocupado.

    Art. 38. Havendo mais de um concorrente mesma

    vaga, tem preferncia o de maior tempo de disponibilidade e,

    no caso de empate, o de maior tempo de servio pblico.

    Art. 39. Fica sem efeito o aproveitamento e cessada a

    disponibilidade, se o servidor no entrar em exerccio no

    prazo legal, salvo doena comprovada pelo rgo mdico

    oficial.

    CAPTULO II

    SEO NICA DA VACNCIA

    Art. 40. A vacncia do cargo pblico decorrer de:

    I exonerao;

    II demisso;

    III promoo;

    IV readaptao;

    V - posse em outro cargo inacumulvel;

    VI falecimento;

    VII aposentadoria;

    Macete : PE DA PRF

    Art. 41. A exonerao de cargo efetivo dar-se- pedido

    do servidor ou de ofcio.

    . A exonerao de ofcio dar-se-:

    I - quando no satisfeitas as condies do estgio

    probatrio e no couber a reconduo;

    II - quando o servidor no tomar posse ou deixar de

    entrar em exerccio nos prazos legais.

    Art. 42. A exonerao do cargo em comisso dar-se-:

    I - a juzo da autoridade competente;

    II - a pedido do prprio servidor.

    Art. 43. A demisso de cargo efetivo ser aplicada

    como penalidade, observado o disposto nesta Lei

    Complementar.

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 10/38

    Art. 44. So formas de movimentao de pessoal:

    I - remoo;

    II - relotao;

    III - cedncia.

    Art. 45. vedada a movimentao ex-ofcio de

    servidor que esteja regularmente matriculado em Instituio

    de Ensino Superior de formao, aperfeioamento ou

    especializao profissional que guarde correspondncia com

    as atribuies do respectivo cargo.

    Art. 46. Nos casos de extino de rgos ou entidades,

    os servidores estveis que no puderem ser movimentados na

    forma prevista no presente Captulo sero colocados em

    disponibilidade, at seu aproveitamento na forma prevista

    nesta Lei Complementar.

    SEO I

    DA REMOO

    Art. 47. Remoo a movimentao do servidor, a

    pedido ex-ofcio de um para outro rgo ou unidade, sem

    alterao de situao funcional, respeitada a existncia de

    vagas no mbito do respectivo quadro lotacional, com ou sem

    mudana de sede, por ato do Chefe do Poder Executivo.

    Art. 48. Dar-se- remoo:

    I - de uma Secretaria, Autarquia ou Fundao para

    outra;

    II - de uma Secretaria, Autarquia ou Fundao para

    rgo diretamente subordinado ao Governador e vice-versa;

    III - de um rgo subordinado ao Governador para

    outro da mesma natureza.

    Art. 49. A remoo processar-se-:

    I - por permuta, mediante requerimento conjunto dos

    interessados, desde que observada a compatibilidade de

    cargos, com anuncia dos respectivos Secretrios ou

    dirigentes de rgos, conforme dispuser em regulamento;

    II - a pedido do interessado nos seguintes casos:

    a) sendo ambos servidores, o cnjuge removido no

    interesse do servio pblico para outra localidade,

    assegurado o aproveitamento do outro em servio estadual

    na mesma localidade;

    b) para acompanhar o cnjuge que fixe residncia em

    outra localidade, em virtude de deslocamento compulsrio,

    devidamente comprovado;

    c) por motivo de tratamento de sade do prprio

    servidor, do cnjuge ou dependente, desde que fiquem

    comprovadas, em carter definitivo pelo rgo mdico oficial,

    as razes apresentadas pelo servidor, independente de vaga.

    III - no interesse do servio pblico, para ajustamento

    de quadro de pessoal s necessidades dos servios, inclusive

    nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou

    entidade, conforme dispuser o regulamento.

    1 Na hiptese do inciso II, devero ser observadas,

    para os membros do magistrio, a compatibilidade de rea de

    atuao e carga horria.

    2 Para os membros do magistrio, a remoo

    processar-se- somente entre unidades educacionais e entre

    unidades constantes da estrutura da Secretaria de Estado da

    Educao.

    Art. 50. No haver remoo de servidores em estgio

    probatrio, ressalvados os casos previstos na alnea b do

    inciso II, e no inciso III, do artigo 49.

    Art. 49. A remoo processar-se-: II - a pedido do interessado

    nos seguintes casos: b) para acompanhar o cnjuge que fixe

    residncia em outra localidade, em virtude de deslocamento

    compulsrio, devidamente comprovado; III - no interesse do

    servio pblico, para ajustamento de quadro de pessoal s

    necessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao,

    extino ou criao de rgo ou entidade, conforme dispuser o

    regulamento.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 11/38

    . A remoo dos servidores quem compem o

    quadro funcional da Secretaria de Estado da Educao

    SEDUC, Secretaria de Estado de Justia SEJUS, Secretaria de

    Estado da Segurana, Defesa e Cidadania SESDEC e

    Secretaria de Estado de Sade SESAU, limitar-se- ao

    mximo a 10% do total de servidores ativos do quadro

    lotacional.

    Art. 51. Quando a remoo ocorrer com mudana de

    sede ter o servidor, o cnjuge ou companheiro e seus

    dependentes direito transferncia escolar, independente de

    vaga nas escolas de qualquer nvel do Sistema Estadual de

    Ensino.

    SEO II

    DA RELOTAO

    Art. 52. Relotao a movimentao do servidor a

    pedido ou ex-ofcio, de uma unidade administrativa para

    outra dentro do mesmo rgo, por ato do titular do rgo,

    com ou sem alterao do domiclio ou residncia, respeitada a

    existncia de vagas no quadro lotacional.

    1 So unidades administrativas, para efeito deste

    artigo, as unidades escolares, sanitrias, hospitalares,

    regionais, residenciais, as Delegacias, as representaes e os

    rgos colegiados.

    2 Nos casos de estruturao de rgo, entidades ou

    unidades, bem como no da readaptao de trata o artigo 31,

    os servidores estveis sero relotados em outras atividades

    afins.

    Art. 31. Readaptao a investidura do servidor em cargo de

    atribuies e responsabilidades compatveis com a limitao que

    tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental verificada em

    inspeo mdica.

    3 A relotao dar-se- exclusivamente para o

    ajustamento de pessoal s necessidades de servio.

    SEO III

    DA CEDNCIA

    Art. 53. Cedncia o ato atravs do qual o servidor

    cedido para outro Estado, Poder, Municpio, rgo ou

    Entidade.

    1 A cedncia referida no caput deste artigo s

    ser admitida quando se tratar de servidor efetivo do Estado

    de Rondnia, e ser sempre sem nus para o rgo cedente,

    por Ato do Chefe do Poder Executivo, atravs de processo

    especfico, ressalvadas as cedncias onde haja

    contraprestao para os partcipes.

    2 Ao servidor cedido para ocupar cargo em

    comisso, assegurada sua vaga na lotao do rgo de

    origem.

    3 O servidor em estgio probatrio poder ser

    cedido para ocupar cargo em comisso.

    4 A cedncia dos servidores quem compem o

    quadro funcional da SEDUC, SEJUS, SESDEC e SESAU, limitar-

    se- ao mximo de 10% do total de servidores ativos do

    quadro lotacional.

    Art. 54. Haver substituio em caso de impedimentos

    legais de ocupantes de cargos em comisso.

    1 A substituio automtica na forma prevista no

    Regimento Interno.

    2 O substituto far jus gratificao pelo exerccio

    do cargo ou funo de direo ou chefia, nos casos de

    afastamento ou impedimento legal do titular, superiores a

    30d, paga na proporo dos dias de efetiva substituio.

    CAPTULO V

    DA JORNADA DE TRABALHO

    Art. 55. O ocupante de cargo de provimento efetivo

    fica sujeito a 40hs semanais de trabalho, salvo quando

    disposto diversamente em lei ou regulamento prprio.

    1 - Os Chefes dos Poderes, Procurador Geral do

    Ministrio Pblico e Presidente do Tribunal de Contas

    estabelecero o horrio para o cumprimento de jornada

    semanal de trabalho.

    2 Alm do cumprimento do estabelecido neste

    artigo, o exerccio em comisso e funo gratificada exige

    dedicao integral ao servio por parte do comissionado, que

    pode ser convocado sempre que haja interesse da

    administrao.

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 12/38

    3 V E T A D O.

    4 Os servidores que ficam a disposio de seu

    sindicato, como dirigentes sindicais so onerados pela

    Secretaria de origem, como tambm percebero vantagens

    que so inerentes aos demais servidores.

    Art.55-A Todos os servidores do Estado, que operam

    diretamente com Raio X e substncias radioativas e ou

    prximo as fontes de irradiao, tero direito a:

    I salrio compatvel com o risco de vida, penosidade e

    complexidade do trabalho, e nunca inferior ao piso salarial

    nacional da categoria;

    II jornada de trabalho de 24hs semanais; e

    III- adicional de 40% do vencimento a ttulo de

    gratificao de insalubridade e de risco de vida.

    Art.55-B Os servidores profissionais que executam as

    tcnicas radiolgicas, que lidam diretamente com radiao

    ionizante, tem direito aposentadoria especial aos 25a de

    trabalho.

    Art. 56. A jornada de trabalho dos ocupantes de cargos

    de mdico e professor poder ser de 20hs e 40hs semanais,

    conforme dispuserem os respectivos regulamentos.

    . A jornada de trabalho dos ocupantes de cargos de

    provimento efetivo, mencionada no caput deste artigo

    poder, atender aos critrios da convenincia e oportunidade,

    ser reduzida de 40 para 20hs semanais, a pedido do

    funcionrio e com a consequente reduo proporcional da sua

    remunerao.

    Art. 57 Ao servidor matriculado em estabelecimento de

    Ensino Superior ser concedido, sempre que possvel, horrio

    especial de trabalho que possibilite a freqncia normal s

    aulas, mediante, comprovao mensal por parte do

    interessado do horrio das aulas, quando inexistir curso

    correlato em horrio distinto ao do cumprimento de sua

    jornada de trabalho.

    1 O horrio especial de que trata este artigo

    somente ser concedido quando o servidor no possuir curso

    superior.

    2 Para os integrantes do Grupo Magistrio, o

    benefcio deste artigo poder ser concedido, tambm, aos

    servidores possuidores de curso de Licenciatura Curta, para

    complementao de estudos at o nvel de Licenciatura Plena.

    3 Durante o perodo de frias escolares o servidor

    fica obrigado a cumprir jornada integral de trabalho.

    Art. 58. Executa-se da limitao estabelecida no artigo

    55, a Jornada de Trabalho do Piloto, para a qual ser

    observada a Portaria do Ministrio da Aeronutica n 3016, de

    05 de fevereiro de 1988.

    Art. 55. O ocupante de cargo de provimento efetivo fica sujeito

    a 40hs semanais de trabalho, salvo quando disposto

    diversamente em lei ou regulamento prprio.

    SEO NICA

    DA FREQUNCIA E DO HORRIO

    Art. 59. A frequncia do servidor ser computada pelo

    registro dirio de ponto ou outro mecanismo de controle

    estabelecido em regulamento.

    1 Ponto o registro que assinala o comparecimento

    do servidor ao trabalho e pelo qual se verifica diariamente, a

    sua entrada e sada.

    2 Os registros de ponto devero conter todos os

    elementos necessrios apurao da frequncia.

    Art. 60. vedado dispensar o servidor do registro de

    ponto, abonar faltas ou reduzir a jornada de trabalho, salvo

    nos casos expressamente previstos em lei ou regulamento.

    . A infrao do disposto no caput deste artigo

    determinar a responsabilidade da autoridade que tiver

    expedido a ordem, ou a que tiver cometido sem prejuzo da

    sano disciplinar.

    Art. 61. O servidor que no comparecer ao servio por

    motivo de doena ou fora maior, dever comunicar chefia

    imediata.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 13/38

    1 As faltas do servio por motivo de doena so

    justificadas para fins disciplinares, de anotao no

    assentamento individual e pagamento, desde que a

    impossibilidade do comparecimento seja abonada pela chefia

    imediata, mediante atestado mdico expedido pelo rgo

    oficial, at 24hs aps o comparecimento.

    2 As faltas ao servio por doena em pessoa da

    famlia, atravs de atestado mdico oficial so justificadas na

    forma e para fins estabelecidos no pargrafo anterior.

    Art. 62. As faltas ao servio por motivo particular no

    so justificadas para qualquer efeito, computando-se como

    ausncia.

    CAPTULO VI

    DO TREINAMENTO

    Art. 63. Aos poderes constitudos, ao Ministrio

    Pblico e ao Tribunal de Contas do Estado, dentro da poltica

    de valorizao profissional, compete planejar, organizar,

    promover e executar cursos, estgios e treinamento para

    capacitao dos Recursos Humanos.

    . A Fundao Escola de Servio Pblico de

    Rondnia, elaborar, at o dia 31 de julho de cada ano o

    plano anual de treinamento do exerccio seguinte.

    TTULO III

    DOS DIREITOS, DAS VANTAGENS E DAS CONCESSES

    CAPTULO I

    DOS DIREITOS SEO NICA

    DO VENCIMENTO E DA REMUNERAO

    Art. 64. Vencimento a retribuio pecuniria pelo

    exerccio do cargo pblico, com valor fixado em Lei.

    Art. 65. Remunerao o vencimento do cargo

    acrescido das vantagens permanentes ou temporrias

    estabelecidas em Lei.

    1 Ao servidor nomeado para o exerccio de cargo em

    comisso facultado optar pelo vencimento e demais

    vantagens de seu cargo efetivo, acrescido de indenizao paga

    por meio da gratificao de representao do cargo em

    comisso.

    2 O vencimento do cargo efetivo, acrescido das

    vantagens de carter permanente irredutvel.

    3 assegurada a isonomia de vencimentos para

    cargos de atribuies iguais ou assemelhadas do mesmo

    poder ou entre servidores dos trs poderes, ressalvadas as

    vantagens de carter individual e as relativas natureza ou

    local de trabalho.

    Art. 66. O servidor perder:

    I - a remunerao dos dias que faltar ao servio;

    II - a parcela de remunerao diria, proporcional aos

    atraso, ausncias e sadas antecipadas, iguais ou superior a 60

    minutos;

    III - a metade da remunerao, na hiptese de

    aplicao da penalidade de suspenso quando, por

    convenincia do servio, a penalidade for convertida em

    multa, na base de 50% por dia de vencimento, ficando o

    servidor obrigado a permanecer em servio.

    Art. 67. Salvo imposio legal, ou mandado judicial,

    nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou provento.

    . Mediante autorizao do servidor, poder haver

    consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, a

    critrio da administrao e com reposio de custos, na forma

    definida em regulamento.

    Art. 68. As reposies indenizaes ao errio sero

    descontadas em parcelas mensais, no excedentes dcima

    parte da remunerao ou provento, em valores atualizados

    monetariamente.

    CAPTULO II

    DAS VANTAGENS

    Art. 69. Alm do vencimento, podero ser pagas ao

    servidor as seguintes vantagens:

    I - indenizaes;

    II - auxlios;

    III - adicionais;

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 14/38

    IV - gratificaes.

    Macetes: Grina aux

    1 As indenizaes no se incorporam ao

    vencimento ou provento para qualquer efeito.

    2 As gratificaes e os adicionais incorporam-se ao

    vencimento ou provento, nos casos e condies previstos em

    lei.

    Art. 70. As vantagens pecunirias percebidas pelo

    servidor pblico no so computadas nem acumuladas para

    fins de concesso de acrscimos ulteriores, sob o mesmo

    ttulo ou idntico fundamento.

    SEO I

    DAS INDENIZAES

    Art. 71. Constituem indenizaes ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - dirias;

    III - transporte.

    Macete: Acuditra

    Art. 72. Os valores das indenizaes, bem como as

    condies para concesso, sero estabelecidos em

    regulamento.

    SUBSEO I

    DA AJUDA DE CUSTO

    Art. 73. A ajuda de custo destina-se s despesas de

    instalao do servidor que, no interesse do servio, passa a ter

    exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter

    permanente.

    1 Correm por conta da administrao as despesas de

    transporte do servidor e de sua famlia, compreendendo

    passagem, bagagem e bens pessoais.

    2 A famlia do servidor que falecer na nova sede so

    assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de

    origem, dentro do prazo de 01a, contado do bito.

    3 A ajuda de custo ser paga no valor de R$ 700,00,

    assegurada a reviso deste valor, sempre na mesma data e

    mesmo ndice usado para alterar a remunerao e subsdios

    dos ocupantes de cargos pblicos na administrao direta.

    4. Quando se tratar de viagem para fora do pas

    compete ao Chefe do Poder Executivo o arbitramento de

    ajuda de custo, independentemente de limite previsto no

    pargrafo anterior, at o teto de uma remunerao

    correspondente ao limite desse Poder, devendo o servidor:

    I - no prazo mximo de 30d do regresso, apresentar

    relatrio circunstanciado, comprovando a realizao da

    viagem para o fim estabelecido;

    II - caso no cumpra o disposto no inciso anterior o que

    acarretar a nulidade da ajuda de custo, fica obrigado a

    devolver imediatamente a importncia recebida, sem prejuzo

    da sano disciplinar cabvel.

    5 A ajuda de custo ser paga antecipadamente ao

    servidor, facultando o seu recebimento na nova sede.

    Art. 74. No ser concedida ajuda de custo ao servidor

    que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de

    mandato eletivo.

    Art. 75. Ser concedida ajuda de custo quele que, no

    sendo servidor do Estado, for nomeado para Cargo em

    Comisso, com mudana de domiclio.

    Art. 76. O servidor restituir a ajuda de custo quando:

    I - no se transportar para nova sede nos prazos

    determinados;

    II - antes de terminar a misso, regressar

    voluntariamente, pedir exonerao ou abandonar o servio.

    Art. 77 - No h obrigao de restituir a ajuda de custo

    quando o regresso do servidor obedecer a determinao

    superior ou por motivo de sua prpria sade ou, ainda, por

    exonerao a pedido, aps 365d de exerccio na nova sede.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 15/38

    SUBSEO II

    DAS DIRIAS

    Art. 78 - O servidor que a servio se afastar da sede em

    carter eventual ou transitrio far jus a passagem e dirias,

    para cobrir as despesas de pousada, alimentao e locomoo

    urbana.

    - A diria ser concedida por dia de afastamento,

    sendo devida pela metade, quando o afastamento no exigir

    pernoite fora da sede.

    Art. 79 - Os valores das dirias, a forma de concesso e

    demais critrios sero estabelecidos pelo Chefe do Poder

    Executivo em regulamento prprio.

    Art. 80 - O servidor que receber dirias e no se afastar

    da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-la

    integralmente, no prazo de 05d, sujeito a punio disciplinar

    se recebida de m f.

    - Na hiptese do servidor retornar sede em prazo

    menor do que o previsto para seu afastamento, restituir as

    dirias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput

    deste artigo.

    Art. 81 - Ser punido com pena de suspenso e na

    reincidncia, com a demisso, o servidor que, indevidamente,

    conceder dirias com o objetivo de remunerar outros servios

    ou encargos ficando, ainda, obrigado reposio da

    importncia correspondente.

    SUBSEO III

    DA INDENIZAO DE TRANSPORTE

    Art. 82 - Conceder-se- indenizao de transporte a

    servidor que realize despesas com a utilizao de meio

    prprio de locomoo para execuo de servios externos,

    por fora das atribuies prprias do cargo, conforme

    dispuser o regulamento.

    SEO II

    DOS AUXLIOS

    Art. 83 - So concedidos ao servidor os seguintes

    auxlios pecunirios:

    I - transporte;

    II - diferena de caixa.

    SUBSEO I

    DO AUXLIO VALE-TRANSPORTE

    Art. 84 - O auxlio transporte devido a servidor nos

    deslocamentos de ida e volta, no trajeto entre sua residncia e

    o local de trabalho, na forma estabelecida em regulamento.

    1 - O auxlio transporte concedido mensalmente e

    por antecipao, com a utilizao de sistema de transporte

    coletivo, sendo vedado o uso de transportes especiais.

    2 - Ficam desobrigados da concesso por auxlio, os

    rgos ou entidades que transportem seus servidores por

    meios prprios ou contratados.

    SUBSEO II

    DO AUXLIO DE DIFERENA DE CAIXA

    Art. 85 - Ao servidor que, no desempenho de suas

    atribuies, pagar ou receber em moeda corrente, ser

    concedido auxlio de 20% do valor do respectivo vencimento

    bsico, para compensar eventuais diferenas de caixa,

    conforme regulamento.

    SEO III

    DOS ADICIONAIS

    Art. 86 - Alm do vencimento e das vantagens previstas

    em lei, sero deferidos aos servidores os seguintes adicionais:

    I e II Revogados;

    III - adicionais pela prestao de servios

    extraordinrios;

    IV - adicionais noturnos;

    V - adicional de frias.

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 16/38

    SUBSEO III

    DO ADICIONAL PELA PRESTAO DE SERVIOS

    EXTRAORDINRIOS

    Art. 92 - O servio extraordinrio ser remunerado com

    acrscimo de 50% em relao a hora normal de trabalho.

    Art. 93 - O servio extraordinrio tem carter eventual

    e s ser admitido em situaes excepcionais e temporrias,

    respeitando o limite mximo de 02hs dirias.

    Art. 94 - vedado conceder gratificao por servio

    extraordinrio, com o objetivo de remunerar outros servios e

    encargos.

    1 - O servidor que receber a importncia relativa a

    servio extraordinrio que no prestou, ser obrigado a

    restitu-la de uma s vez, ficando ainda sujeito punio

    disciplinar.

    2 - Ser responsabilizada a autoridade que infringir o

    disposto no caput deste artigo.

    Art. 95 - Ser punido com pena de suspenso e, na

    reincidncia, com a demisso, o servidor que:

    I - atestar falsamente com prestao de servio

    extraordinrio.

    II - se recusar, sem justo motivo, prestao de servio

    extraordinrio.

    SUBSEO V

    DO ADICIONAL DE FRIAS

    Art. 98 - Independentemente de solicitao ser pago

    ao servidor, por ocasio das frias, um adicional

    correspondente a 1/3 da remunerao do perodo das frias.

    1 - No caso de o servidor exercer funo de direo

    ou chefia ou assessoramento ou ocupar cargo em comisso, a

    respectiva vantagem ser considerada no clculo do adicional

    de que trata este artigo.

    2 - O servidor em regime de acumulao legal,

    receber o adicional de frias calculado sobre a remunerao

    dos dois cargos.

    SEO IV

    DAS GRATIFICAES

    Art. 99 - So concedidas aos servidores as seguintes

    gratificaes:

    I - pelo exerccio de Funo de Direo, Chefia,

    Assessoramento e Assistncia;

    II - natalina;

    III - pela elaborao ou execuo de trabalhos tcnicos

    ou cientficos;

    IV - outras institudas por lei.

    SUBSEO II

    DA GRATIFICAO NATALINA

    Art. 103. A gratificao natalina corresponde 1/12 da

    remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro,

    por ms de exerccio no respectivo ano, extensiva aos

    inativos.

    - A frao igual ou superior a 15d ser considerada

    como ms integral.

    Art. 104 - A gratificao ser paga at o dia 20 do ms

    de dezembro da cada ano.

    Art. 105 - O servidor exonerado perceber sua

    gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de

    exerccio, calculada sobre a remunerao do ms de

    exonerao.

    Art. 106. Quando o servidor perceber alm do

    vencimento ou remunerao fixa, parte varivel, a bonificao

    natalina corresponder soma da parte fixa mais a mdia

    aritmtica da parte varivel at o ms de novembro.

    1 - No caso de acumulao constitucional, ser

    devida a gratificao natalina em ambos os cargos ou funes.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 17/38

    SUBSEO III

    DA GRATIFICAO PELA ELABORAO OU EXECUO DE

    TRABALHOS

    TCNICOS OU CIENTFICOS

    Art. 107. A gratificao pela elaborao ou execuo de

    trabalho tcnico ou cientfico ser concedida quando se

    tratar:

    I - de trabalho que venha a resultar benefcio para a

    humanidade;

    II - de trabalho de que venha a resultar melhoria nas

    condies econmicas na Nao ou do Estado, ou do em estar

    da coletividade;

    III - de trabalho de que venha resultar melhoria

    sensvel para a Administrao Pblica, ou em benefcio do

    pblico, ou de seus prprios servios;

    IV - de trabalho elaborado por determinao ou

    solicitao do Governador ou Secretrio de Estado,

    cumulativamente com as funes do cargo, e que venha a se

    constituir em Projeto de Lei ou Decreto de real importncia,

    aprovado pelo Chefe do Poder Executivo.

    Art. 108. A gratificao pela elaborao ou execuo de

    trabalho tcnico ou cientfico ser arbitrada pelo Chefe do

    Poder Executivo.

    1 - No caso de trabalho realizado por equipe, em

    comisso ou grupo de trabalho, os limites estabelecidos neste

    artigo sero considerados em relao a cada servidor, de

    acordo com a sua participao.

    2 A gratificao estabelecida no caput deste artigo

    vinculada ao trabalho que lhe deu origem e seu pagamento

    dar-se- em tantas parcelas, quantos forem os meses de sua

    durao, coincidentes s datas de pagamento do servidor.

    Art. 109 - A elaborao ou execuo de trabalho

    tcnico ou cientfico s poder ser gratificada, quando no

    constituir tarefa ou encargo que caiba ao servidor executar

    ordinariamente no desempenho de suas funes.

    . Podero integrar as Equipes, Comisses ou Grupos

    de Trabalho, servidores do quadro efetivo do Estado, os

    investidos em cargo comissionado, bem como outros agentes

    pblicos federais, municipais ou empregados da

    administrao indireta, cedidos ou postos disposio do

    Estado, alcanando-lhes a gratificao referida no caput do

    artigo anterior.

    CAPTULO III

    DAS FRIAS

    Art. 110 - O servidor far jus a 30d consecutivos de

    frias, de acordo com escala organizada.

    1 - A escala de frias dever ser elaborada no ms

    de novembro do ano em curso, objetivando sua aplicao no

    ano seguinte, podendo ser alterada de acordo com a

    premente necessidade de servio.

    2 - vedado levar conta das frias qualquer falta

    ao trabalho.

    3 - Somente depois do primeiro ano de exerccio,

    adquirir o servidor o direito a frias.

    4 - proibida a acumulao de frias, salvo por

    absoluta necessidade de servio devidamente justificada e

    pelo mximo de 02 perodos.

    5 - Os professores, desde que em regncia de classe,

    gozaro frias fora do perodo letivo.

    Art. 111 - Durante as frias, o servidor ter direito s

    vantagens como se estivesse em exerccio.

    Art. 112 - vedada a concesso de frias superiores a

    30d, consecutivos ou no, por ano, a qualquer servidor pblico

    estadual, com exceo dos casos previstos em lei especfica.

    Art. 113 - facultado ao servidor converter 1/3 das

    frias em abono pecunirio, desde que requeira com pelo

    menos 60d de antecedncia.

    - No clculo do abono pecunirio ser considerado o

    valor adicional de frias.

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 18/38

    Art. 114 - O servidor que opera direta e

    permanentemente com Raio X ou substncia radioativas,

    gozar obrigatoriamente, 20d consecutivos de frias, por

    semestre de atividade profissional, proibida, em qualquer

    hiptese, a acumulao.

    - O servidor referido neste artigo no far jus ao

    abono pecunirio de que trata o artigo anterior.

    Art. 115 - As frias somente podero ser interrompidas

    por motivo de calamidade pblica, comoo interna,

    convocao para jri, servio militar ou eleitoral ou por motivo

    de superior interesse pblico.

    CAPTULO IV

    DAS LICENAS

    SEO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 116 - Conceder-se- ao servidor Licena:

    I - por motivo de doena em pessoa da famlia;

    II - por motivo de afastamento do cnjuge ou

    companheiro;

    III - para o servio militar;

    IV - para atividade poltica;

    V - prmio por assiduidade

    VI - para tratar de interesse particular;

    VII - para desempenho de mandato classista;

    VIII - para participar de cursos de especializao ou

    aperfeioamento;

    1 - A licena prevista no inciso I [por motivo de doena

    em pessoa da famlia] ser precedida de exame por mdico ou

    junta mdica oficial.

    2 - O servidor no poder permanecer em licena da

    mesma espcie por um perodo superior a 24 meses, salvo

    nos casos dos incisos II [por motivo de afastamento do cnjuge ou

    companheiro], III [para o servio militar], IV [para atividade poltica], VII

    [para desempenho de mandato classista] e VIII [para participar de cursos

    de especializao ou aperfeioamento].

    3 - vedado o exerccio da atividade remunerada

    durante o perodo da licena prevista no inciso I [por motivo de

    doena em pessoa da famlia] deste artigo.

    Art. 117 - A licena concedida dentro de 60d do

    trmino de outra da mesma espcie, ser considerada como

    prorrogao.

    Art. 118 - O servidor dever aguardar em exerccio a

    concesso de licena, salvo doena comprovada que o impea

    de comparecer ao servio, hiptese em que o prazo de licena

    comear correr a partir do impedimento.

    SEO II

    DA LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA

    FAMLIA

    Art. 119 - Poder ser concedida licena ao servidor por

    motivo de doena do cnjuge ou companheiro, padrasto ou

    madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral

    consanguneo ou afim at o segundo grau civil, mediante

    comprovao por Junta Mdica Oficial.

    1 - A licena somente ser deferida se a assistncia

    direta do servidor for indispensvel e no puder ser prestada

    simultaneamente com o exerccio do cargo.

    2 - A licena ser concedida sem prejuzo de

    remunerao do cargo efetivo, at 90d, podendo ser

    prorrogada por at 90d, mediante parecer da Junta Mdica e,

    excedendo estes prazos, sem remunerao.

    3 - Sendo os membros da famlia servidores pblicos

    regidos por este Estatuto, a licena ser concedida, no mesmo

    perodo, a apenas um deles.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 19/38

    4 - A licena pode ser concedida para parte da

    jornada normal de trabalho, a pedido do servidor ou a critrio

    da Junta Mdica Oficial.

    5 - A licena fica automaticamente cancelada com a

    cassao do fato originador, levando-se conta de falta as

    ausncias desde 08d aps a cessao de sua causa at o dia

    til anterior apresentao do servidor ao servio.

    SEO III

    LICENA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CNJUGE OU

    COMPANHEIRO

    Art. 120 - O servidor ter direito licena para

    acompanhar o cnjuge ou companheiro que for deslocado

    para outro Estado da Federao, para o exterior ou para o

    exerccio eletivo.

    1 - A licena ser sem remunerao, salvo se existir

    no novo local da residncia, unidade pblica estadual onde

    possa o servidor exercer as atividades do cargo em que estiver

    enquadrado.

    2 - A licena ser concedida mediante pedido e

    poder ser renovada de 02 em 02a.

    SEO IV

    DA LICENA PARA O SERVIO MILITAR

    Art. 121 - Ao servidor convocado para o servio militar

    ser concedida licena, na forma e condies previstas na

    legislao especfica.

    1 - A licena ser concedida mediante apresentao

    do documento oficial que comprove a incorporao.

    2 - Concludo o servio militar, o servidor ter 30d

    sem remunerao para reassumir o exerccio do cargo.

    SEO V

    DA LICENA PARA ATIVIDADE POLTICA

    Art. 122 - O servidor ter direito a licena, sem

    remunerao, durante o perodo que mediar entre a sua

    escolha em conveno partidria como candidato a cargo

    eletivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a

    Justia Eleitoral.

    1 - O servidor candidato a cargo eletivo na

    localidade onde desempenha suas funes e que exera cargo

    de direo, chefia, assessoramento, arrecadao ou

    fiscalizao, dele ser afastado, a partir do dia imediato ao

    do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral,

    at o 15 dia seguinte ao do pleito.

    2 - A partir do registro da candidatura e at o 15

    dia seguinte ao da eleio, o servidor far jus licena como

    se em efetivo exerccio estivesse, com a remunerao de que

    trata o art. 65.

    Art. 65. Remunerao o vencimento do cargo acrescido das

    vantagens permanentes ou temporrias estabelecidas em Lei.

    SEO VI

    DA LICENA PRMIO POR ASSIDUIDADE

    Art. 123 - Aps cada quinqunio ininterrupto de efetivo

    servio prestado ao Estado de Rondnia, o servidor far jus a

    3 meses de licena, a ttulo de prmio por assiduidade com

    remunerao integral do cargo e funo que exercia.

    1 Os perodos de licena prmio j adquiridos e no

    gozados pelo servidor que vier a falecer, sero convertidos em

    pecnia, e revertidos em favor de seus beneficirios da

    penso.

    2 - Os perodos de licena prmio por assiduidade j adquiridos e

    no gozados pelo servidor pblico do Estado, que ao serem requeridos e

    forem negados pelo rgo competente, por necessidade do servio, fica

    assegurado ao requerente, o direito de optar pelo recebimento em pecnia a

    licena que fez jus, devendo a respectiva importncia ser includa no primeiro

    pagamento mensal, subsequente ao indeferimento do pedido. (Includo pela

    Lei Complementar n 122, de 28.11.1994) Efeitos suspensos pela ADI 1197

    STF

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 20/38

    4 - Sempre que o servidor na ativa completar dois ou

    mais perodos de licena prmios no gozados, poder optar

    pela converso de um dos perodos em pecnia. Igualmente

    em caso de falecimento os beneficirios recebero em

    pecnia tantos quantos perodos de licena premio adquiridos

    e no gozados em vida, beneficio este segurado ao servidores

    quando ingressarem na inatividade, observada sempre a

    disponibilidade oramentria e financeira de cada unidade.

    5 - Quando servidor tiver adquirido apenas um

    perodo de licena prmio por assiduidade e, por motivo de

    interesse da administrao, demonstrando atravs de

    despacho fundamento do seu chefe imediato a

    imprescindibilidade daquele para continuidade dos servios

    que lhe so afetos, tambm poder optar em pecnia o

    beneficio da decorrente, observada sempre pelo

    administrador a disponibilidade oramentria e financeira do

    rgo de lotao do servidor.

    Art. 124. Em caso de acumulao legal de cargo, a

    licena ser concedida em relao a cada um.

    . Ser independente o cmputo do quinqunio em

    relao a cada um dos casos.

    Art. 125 - No se conceder licena prmio por

    assiduidade ao servidor que, no perodo aquisitivo:

    I - sofrer penalidade disciplinar de suspenso;

    II - afastar-se do cargo em virtude de:

    a) licena por motivo de doena em pessoa da famlia,

    sem remunerao;

    b) licena para tratar de interesses particulares;

    c) condenao e pena privativa de liberdade por

    sentena definitiva;

    d) afastamento para acompanhar cnjuge ou

    companheiro.

    - As faltas injustificadas ao servio retardaro a

    concesso da licena prevista neste artigo, na proporo de 1

    ms para cada falta.

    Art. 126 - O nmero de servidores em gozo simultneo

    de licena prmio por assiduidade no poder ser superior a

    1/3 da lotao da respectiva unidade administrativa do rgo

    ou entidade.

    SEO VII

    DA LICENA PARA TRATAR DE

    INTERESSE PARTICULAR

    Art. 128. O servidor pode obter licena sem

    vencimento para tratar de interesse particular.

    1 A licena de que trata o "caput" deste artigo ter

    durao de 3a consecutivos, prorrogvel por igual perodo,

    vedada a sua interrupo, respeitado o interesse da

    administrao.

    2 - O servidor que requerer a licena sem

    remunerao dever permanecer em exerccio at a data da

    publicao do ato.

    3 - O disposto nesta seo no se aplica ao servidor

    em estgio probatrio.

    4 - O servidor licenciado para tratar de interesse

    particular no poder, no mbito da Administrao Pblica

    Direta, Autarquia e Fundacional dos Poderes Estaduais e

    Municipais, ser contratado temporariamente, a qualquer

    ttulo.

    5 O servidor no poder ser demitido, no perodo

    de 1a, aps o cumprimento da Licena sem remunerao. 3

    6 Quando estiver em gozo de Licena Extraordinria

    Incentivada o servidor no ser demitido.

    Art. 129. O servidor poder desistir da licena a

    qualquer tempo.

    . Fica caracterizado o abandono de cargo pelo

    servidor que no retornar ao servio 30d aps o trmino da

    licena.

    3 Parte vetada pelo Governador do Estado e mantida ao texto pela Assemblia

    Legislativa.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 21/38

    Art. 130. Em caso de interesse pblico comprovado, a

    licena poder ser interrompida, devendo o servidor ser

    notificado do fato.

    . Na hiptese deste artigo, o servidor dever

    apresentar-se no servio no prazo de 15d, a partir da

    notificao, findos os quais a sua ausncia ser computada

    como falta.

    SEO VIII

    DA LICENA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

    Art. 131 - assegurado a servidor estadual e a servidor

    da Unio disposio do Estado o direito a licena para

    desempenho de mandato em entidade classista legalmente

    instituda.

    1 - Os servidores eleitos para dirigentes sindicais

    sero colocados disposio do seu Sindicato, com nus para

    o seu rgo de origem, na forma estabelecida no 4, art. 20

    da Constituio Estadual.

    2 - A licena tem durao igual a do mandato,

    podendo ser renovada em caso de reeleio.

    3 - Ao servidor licenciado so assegurados todos os

    direitos do cargo efetivo, como se exercendo o estivesse.

    4 - Somente podero ser licenciados servidores

    eleitos para cargo de direo ou representao nas referidas

    entidades at o mximo de 04 membros por entidade.

    SEO IX

    DA LICENA PARA FREQUENTAR APERFEIOAMENTO E

    QUALIFICAO PROFISSIONAL

    Art. 132 - O servidor estvel poder afastar-se do

    rgo ou entidade em que tenha exerccio ou ausentar-se do

    Estado, para estudo ou misso oficial, mediante autorizao

    do Chefe de cada Poder.

    1 - V E T A D O.

    2 - Ao servidor autorizado a frequentar curso de

    graduao, aperfeioamento ou especializao, com nus,

    assegurada a remunerao integral do cargo efetivo, ficando

    obrigado a remeter mensalmente ao seu rgo de lotao o

    comprovante de frequncia do referido curso.

    3 - A falta de frequncia implicar a suspenso

    automtica da licena e da remunerao do servidor,

    devendo retornar ao servio no prazo de 30d.

    4 - A licena para frequentar curso de

    aperfeioamento ou especializao somente ser concedida

    se este for compatvel com a formao e as funes exercidas

    pelo servidor e do interesse do Governo do Estado.

    5 - A licena para frequentar cursos de graduao

    ser restrita queles no oferecidos pelas Instituies de

    Ensino Superior existentes no Estado.

    6 - Findo o estudo, somente, decorrido igual

    perodo, ser permitido novo afastamento.

    Art. 133 - Concluindo a licena de que trata o artigo

    anterior, ao servidor beneficiado no ser concedida a

    exonerao ou licena para interesse particular, antes de

    decorrido perodo igual ao do afastamento, ressalvada a

    hiptese do ressarcimento da despesa havida com seu

    afastamento, ao Tesouro Estadual.

    - No cumprida a obrigao prevista neste artigo, o

    servidor ressarcir ao Estado as despesas havidas com seu

    afastamento.

    SEO X

    DA LICENA PARA MANDATO ELETIVO

    Art. 134 - Ao servidor em exerccio de mandato eletivo

    aplicar-se-o as seguintes disposies:

    I - em qualquer caso em que se exija o afastamento

    para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio

    ser contado para todos os efeitos legais;

    II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do

    cargo efetivo, facultada a opo pela sua remunerao;

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 22/38

    III - investido em mandato de Vereador, havendo

    compatibilidade de horrio, perceber AS VANTAGENS do seu

    cargo efetivo, sem prejuzo na REMUNERAO do cargo

    eletivo, e no havendo compatibilidade, ser aplicada a

    norma do inciso anterior.

    - Para efeito de benefcio previdencirio, no caso de

    afastamento, os valores sero determinados como se no

    exerccio estivesse.

    CAPTULO V

    DAS CONCESSES

    Art. 135 - Sem qualquer prejuzo, poder o servidor

    ausentar-se do servio:

    I - por 1d, para doao de sangue;

    II - por 2d, para se alistar como eleitor;

    III - por 8d consecutivos, em razo de:

    a) casamento;

    b) falecimento de cnjuge, companheiro, pais,

    madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob sua

    guarda e irmo.

    CAPTULO VI

    DO TEMPO DE SERVIO

    Art. 136 - contado para todos os efeitos legais o

    tempo de exerccio em cargo, emprego ou funo pblica da

    Administrao Direta, das Autarquias e das Fundaes

    Pblicas.

    Art. 137 - A apurao do tempo de servio ser feita

    em dias, que sero convertidos em anos, considerado o ano

    como de 365d.

    - Feita a converso, os dias restantes at 180 no

    sero computados, arredondando-se para 01a quando

    excederem a esse nmero, nos casos de clculos de proventos

    de aposentadoria proporcional e disponibilidade.

    Art. 138 - Alm das ausncias aos servio prestadas no

    artigo 135, so considerados como efetivo exerccio os

    afastamentos em virtude de:

    I - frias;

    II - convocao para o servio militar;

    III - jri e outros servios obrigatrios por lei;

    IV - exerccio de cargo de provimento em comisso na

    Administrao Direta, Autrquica ou em Fundaes institudas

    pelo Estado de Rondnia;

    V - exerccio de cargo ou funo de governo ou de

    administrao, em qualquer parte do Territrio Nacional, por

    nomeao do Presidente da Repblica;

    VI - exerccio do cargo de Secretrio de Estado ou

    Municipal em outras Unidades da Federao, com prvia e

    expressa autorizao do Chefe do Poder Executivo;

    VII - desempenho de mandato deliberativo em

    empresa pblica e sociedade de economia mista sob o

    controle acionrio do Estado de Rondnia;

    VIII - licena especial;

    IX - licena gestante ou adotante;

    X - licena paternidade;

    XI - licena para tratamento de sade at o limite

    mximo de 24 meses;

    XII - licena por motivo de doena em pessoa da

    famlia, enquanto remunerada;

    XIII - licena ao servidor acidentado em servio ou

    acometido de doena profissional;

    XIV - trnsito do servidor que passar a ter exerccio em

    nova sede, definido como perodo de tempo no superior a

    30d, contados do seu deslocamento, necessrio viagem para

    o novo local de trabalho;

    XV - misso ou estudo no pas ou no exterior, quando o

    afastamento for com ou sem remunerao;

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 23/38

    XVI - exerccio de mandato eletivo federal, estadual,

    municipal ou sindical, mesmo que em licena Constitucional

    remunerada.

    - Considera-se, ainda, como de efetivo exerccio o

    perodo em que o servidor estiver em disponibilidade.

    Art. 139 - Contar-se- apenas para efeito de

    aposentadoria e disponibilidade o tempo de servio:

    I - como contratado ou sob qualquer outra forma de

    admisso, desde que remunerada pelos cofres estaduais;

    II - em instituio de carter privado que tiver sido

    encampada ou transformada em estabelecimento pblico;

    III - pblico prestado a U/E/M/DF;

    IV - em licena para tratamento de sade de pessoa da

    famlia do servidor, com remunerao;

    V - em licena para atividade poltica, no caso do artigo

    122;

    Art. 122 - O servidor ter direito a licena, sem remunerao,

    durante o perodo que mediar entre a sua escolha em

    conveno partidria como candidato a cargo eletivo, e a

    vspera do registro de sua candidatura perante a Justia

    Eleitoral.

    VI - correspondente ao desempenho de mandato

    eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao

    ingresso no servio pblico estadual se contribuinte do rgo

    previdencirio;

    VII - em atividade privada, vinculada Previdncia

    Social.

    1 - vedada a contagem cumulativa de servio

    prestado, concomitantemente, em mais de um cargo ou

    funo de rgo ou entidade dos Poderes da U/E/DF/M,

    Autarquia, Fundao Pblica, Sociedade de Economia Mista e

    Empresa Pblica.

    2 - No ser contado o tempo de servio que j

    tenha sido base para concesso de aposentadoria por outro

    sistema.

    3 - Ser contado em dobro o tempo de servio

    prestado s foras armadas em operaes de guerra.

    Art. 140 - A comprovao do tempo se servio para

    efeito de averbao procedido mediante certido original,

    contendo os seguintes requisitos:

    I - a expedio por rgo competente e visto da

    autoridade responsvel;

    II - a declarao de que os elementos da certido foram

    extrados de documentao existente na respectiva entidade,

    anexando cpia dos atos de admisso e dispensa, ou

    documentao comprobatria;

    III - a discriminao do cargo, emprego ou funo

    exercidos e a natureza do seu provimento;

    IV - a indicao das datas de incio e trmino do

    exerccio;

    V - a converso em ano dos dias de efetivo exerccio,

    na base de 365d por ano;

    VI - o registro de faltas, licenas, penalidades sofridas e

    outras notas constantes do assentamento individual;

    VII - qualificao do interessado.

    1 - O servidor pblico ex-contribuinte da Previdncia

    Social, deve ainda apresentar certido do tempo de servio

    expedida por aquela entidade.

    2 - A justificao judicial, como prova do tempo de

    servio estadual, pode ser admitida to somente nos casos de

    evidenciada impossibilidade de atendimento aos requisitos do

    artigo anterior, acompanhada de prova documental

    contempornea.

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 24/38

    CAPTULO VII

    DO DIREITO DE PETIO

    Art. 141 - assegurado ao servidor, requerer, pedir

    reconsiderao e recorrer de decises.

    Art. 142 - O requerimento dirigido autoridade

    competente para decidi-lo e encaminhado por intermdio

    daquele a quem o requerente esteja imediatamente

    subordinado.

    Art. 143 - Cabe pedido de reconsiderao, que no

    pode ser renovado, autoridade que tenha expedido o ato ou

    proferido a primeira deciso.

    - O requerimento e o pedido de reconsiderao

    devem ser decididos dentro de 30d, prorrogveis por igual

    perodo, em caso de diligncia.

    Art. 144 - Sob pena de responsabilidade, ser

    assegurado ao servidor:

    I - o rpido andamento dos processos de seu interesse

    nas reparties pblicas;

    II - a cincia das informaes, pareceres e despachos

    dados em processos que a ele se refiram;

    III - a obteno de certides requeridas para defesa de

    seus direitos e esclarecimentos de situaes, salvo se o

    interesse pblico impuser sigilo.

    Art. 145 - O requerimento inicial do servidor no

    precisar vir acompanhado dos elementos comprobatrios do

    direito pleiteado, desde que constem do assentamento

    individual do requerente.

    Art. 146 - Cabe recurso:

    I - do indeferimento do pedido de reconsiderao;

    II - das decises sobre os recursos, sucessivamente

    interpostos.

    1 - O recurso dirigido autoridade imediatamente

    superior que tenha expedido o ato proferido a deciso e,

    sucessivamente na escala ascendente, s demais autoridades,

    devendo ser decidido no prazo de 30d.

    2 - Nenhum recurso pode ser dirigido mais de uma

    vez mesma autoridade.

    3 - O recurso encaminhado por intermdio da

    autoridade a que o requerente esteja imediatamente

    subordinado.

    4 - Os pedidos de reconsiderao e os recursos no

    tm efeito suspensivo; os que sejam providos, porm, do

    lugar s retificaes necessrias, retroagindo seus efeitos

    data do ato impugnado.

    Art. 147 - O prazo para interposio de pedido de

    reconsiderao ou de recurso de 30d, a contar da

    publicao ou da cincia pelo interessado, da deciso

    decorrida.

    Art. 148 - O direito de requerer prescreve:

    I - em 5a, quanto aos atos de demisso, cassao de

    aposentadoria e de disponibilidade ou que afetem interesse

    patrimonial e crditos resultantes da relao de trabalho;

    II - em 180d, nos demais casos.

    Art. 149 - O pedido de reconsiderao e o recurso,

    quando cabveis, interrompem a prescrio.

    - Interrompida a prescrio, o prazo comea a

    correr pelo restante, no dia em que cessar a interrupo.

    Art. 150 - A prescrio de ordem pblica, no

    podendo ser relevada pela administrao.

    Art. 151 - Para o exerccio do direito de petio,

    assegurada vistas ao processo ou documento, na repartio,

    ao servidor ou a procurador por ele constitudo.

    Art. 152 - A administrao deve rever seus atos, a

    qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 25/38

    Art. 153 - So fatais e improrrogveis os prazos

    estabelecidos neste Captulo, salvo motivo de fora maior.

    TTULO IV

    DO REGIME DISCIPLINAR

    CAPTULO I

    DOS DEVERES

    Art. 154 - So deveres do servidor:

    I - assiduidade e pontualidade;

    II - urbanidade;

    III - lealdade s instituies a que servir;

    IV - observncia das normas legais e regulamentares;

    V - obedincia s ordens superiores, exceto quando

    manifestamente ilegais;

    VI - atender prontamente s requisies para defesa da

    Fazenda Pblica e expedio de certides;

    VII - zelar pela economia do material e conservao do

    patrimnio pblico;

    VIII - representar contra a ilegalidade ou abuso de

    poder, por via hierrquica;

    IX - levar ao conhecimento da autoridade as

    irregularidades de que tiver cincia;

    X - manter conduta compatvel com a moralidade

    administrativa.

    CAPTULO II

    DAS PROIBIES

    Art. 155 - Ao servidor proibido:

    I - ausentar-se do servio durante o expediente, sem

    prvia autorizao do chefe imediato;

    II - retirar, sem prvia anuncia da autoridade

    competente, qualquer documento ou objeto da repartio;

    III - recusar f a documentos pblicos;

    IV - opor resistncia injustificada ao andamento de

    documento e processo ou execuo de servios;

    V - promover manifestaes de apreo ou desapreo

    no recinto da repartio;

    VI - cometer a pessoa estranha repartio, fora dos

    casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja

    de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de

    filiarem-se a associao profissional ou sindical, ou a partido

    poltico;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou

    funo de confiana, cnjuge, companheiro ou parente at

    segundo grau civil;

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de

    outrem, em detrimento da dignidade da funo pblica;

    X - participar de gerncia ou administrao de empresa

    privada, de sociedade civil, ou exercer o comrcio, exceto na

    qualidade de acionista, cotista ou comanditrio;

    XI - atuar, como procurador ou intermedirio, junto as

    reparties pblicas, salvo quando se tratar de benefcios

    previdencirios ou assistenciais de perante at o segundo

    grau e de cnjuge ou companheiro;

    XII - receber propina, comisso, presente ou vantagem

    de qualquer espcie, em razo de suas atribuies;

    XIII - aceitar comisso, emprego ou penso de Estado

    estrangeiro;

    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XV - proceder de forma desidiosa;

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais de

    repartio em servio ou atividades particulares;

    XVII - cometer a outro servidor atribuies estranhas ao

    cargo que ocupa, exceto em situaes de emergncia e

    transitrias;

  • REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA EDITORA ATUALIZA JURIS

    WWW.EDITORAATUALIZAJURIS.COM.BR 26/38

    XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam

    incompatveis com o exerccio do cargo ou funo e com o

    horrio de trabalho;

    XIX - deixar de pagar dvidas ou penses a que esteja

    obrigado em virtude de deciso judicial.

    CAPTULO III

    DA ACUMULAO

    Art. 156 - vedada a acumulao remunerada de

    cargos pblicos ressalvados os casos previstos na Constituio

    Federal.

    Art. 37. XVI da CRFB88 - vedada a acumulao remunerada

    de cargos pblicos, exceto, quando houver compatibilidade de

    horrios, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de 2 cargos de professor;

    b) a de 1 cargo de professor com outro tcnico ou cientfico;

    c) a de 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses regulamentadas;

    1 - A proibio de acumular estende-se a cargos,

    empregos e funes em autarquias, fundaes pblicas,

    empresas pblicas, sociedades de economia mista da Unio,

    do Distrito Federal, Estado e dos Municpios.

    2 - A acumulao de cargos, ainda que lcita,

    condicionada comprovao de compatibilidade de horrios.

    Art. 157 - O servidor vinculado ao regime desta Lei

    Complementar, que acumular licitamente 02 cargos efetivos,

    quando investido em cargo de provimento em comisso,

    ficar afastado de ambos os cargos efetivos.

    Art. 158 - permitida a acumulao de percepo de

    provento, com remunerao decorrente do exerccio de cargos

    acumulados legalmente.

    Art. 159 - Verificada acumulao ilcita de cargos,

    funes ou empregos, o servidor obrigado a solicitar

    exonerao de um deles, dentro de 05d.

    - Decorrido o prazo deste artigo, sem que manifeste

    a sua opo ou caracterizada a m f, o servidor sujeito s

    sanes disciplinares cabveis, restituindo o que tenha

    percebido indevidamente.

    CAPTULO IV

    DAS RESPONSABILIDADES

    Art. 160 - O servidor responde civil, penal e

    administrativamente pelo exerccio irregular de suas

    atribuies.

    Art. 161 - A responsabilidade civil decorre de

    procedimento doloso ou culposo que importe em prejuzo do

    patrimnio do Estado ou terceiros.

    1 - A indenizao pelos prejuzos causados Fazenda

    Pblica pode ser liquidada atravs de desconto em folha, em

    parcelas mensais inferiores dcima parte da remunerao

    ou provento.

    2 - Tratando-se de dano causado a terceiros, o

    servidor responde perante a Fazenda Pblica, em ao

    regressiva.

    Art. 162 - A responsabilidade penal abrange os crimes

    e contravenes imputados ao servidor, nessa qualidade.

    Art. 163 - A responsabilidade administrativa resulta de

    ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho de cargo

    ou funo.

    Art. 164 - A responsabilidade administrativa no

    exime a responsabilidade civil ou criminal, nem o pagamento

    da indenizao elide a pena disciplinar.

    Art. 165 - A responsabilidade civil ou administrativa do

    servidor afastada em caso de absolvio criminal que negue

    a existncia do fato ou sua autoria.

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

    WWW.OSCONCURSEIROSDERONDONIA.COM.BR 27/38

    CAPTULO V

    DAS PENALIDADES

    Art. 166 - So penalidades disciplinares:

    I - repreenso;

    II - suspenso;

    III - demisso;

    IV - cassao de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituio de cargo em comisso;

    VI - destituio de funo gratificada;

    Art. 167 - So infraes disciplinares punveis com pena

    de repreenso, inserta nos assentamentos funcionais:

    I - inobservar o dever funcional previsto em lei ou

    regulamento;

    II - deixar de atender convocao para jri ou servio

    eleitoral;

    III - desrespeitar, verbalmente ou por atos, pessoas de

    seu relacionamento profissional ou pblico;

    IV - deixar