180
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDÔNIA LEI COMPLEMENTAR Nº 68, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1992 E SUAS ALTERAÇÕES Atualizada até 09/02/2004 “Pequenas oportunidades, freqüentemente, são o começo de grandes empreendimentos.” (Demósthenes)

Regime Juridico Pag 48

Embed Size (px)

Citation preview

REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDÔNIA

LEI COMPLEMENTAR Nº 68, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1992 E SUAS ALTERAÇÕES

Atualizada até 09/02/2004

“Pequenas oportunidades, freqüentemente, são o começo de grandes empreendimentos.” (Demósthenes)

I

SUMÁRIO

TÍTULO I - Capítulo único - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ....................................... 01 TÍTULO II - DO PROVIMENTO, DA VACÂNCIA, DA

MOVIMENTAÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO

Capítulo I - DO PROVIMENTO Seção I - Das Disposições gerais.......................................................... 02 Seção II - Do concurso público ............................................................. 03 Seção III - Da nomeação......................................................................... 03 Seção IV - Da posse ................................................................................ 03 Seção V - Do exercício .......................................................................... 04 Seção VI - Da lotação.............................................................................. 05 Seção VII - Do estágio probatório ............................................................ 05 Seção VIII - Da estabilidade ...................................................................... 06 Seção IX - Da readaptação ...................................................................... 06 Seção X - Da reversão............................................................................ 06 Seção XI - Da reintegração ..................................................................... 07 Seção XII - Da recondução....................................................................... 07 Seção XIII - Da ascensão funcional........................................................... 07 Seção XIV - Da disponibilidade e do aproveitamento............................... 08

Capítulo II - Seção única - DA VACÂNCIA................................................................... 08 Capítulo III - DA MOVIMENTAÇÃO....................................................... 09

Seção I - Da remoção ........................................................................... 09 Seção II - Da relotação .......................................................................... 10 Seção III - Da cedência ........................................................................... 10 Capítulo IV - DA SUBSTITUIÇÃO ........................................................... 11 Capítulo V - DA JORNADA DE TRABALHO ........................................ 11 Seção única - Da freqüência e do horário .................................................... 12 Capítulo VI - DO TREINAMENTO ........................................................... 13 TÍTULO III - DOS DIREITOS, DAS VANTAGENS E DAS CONCESSÕES Capítulo I - DOS DIREITOS Seção única - Do vencimento e da remuneração ......................................... 13 Capítulo II - DAS VANTAGENS................................................................ 14 Seção I - Das indenizações ..................................................................... 14 Subseção I - Da ajuda de custo..................................................................... 15 Subseção II - Das diárias ............................................................................... 16 Subseção III - Da indenização de transporte................................................... 16

II

Seção II - Dos auxílios ............................................................................. 16 Subseção I - Do auxílio transporte ............................................................... 17 Subseção II - Do auxílio de diferença de caixa ............................................. 17 Seção III - Dos adicionais.......................................................................... 17 Subseção I - Do adicional por tempo de serviço .......................................... 17 Subseção II - Dos adicionais de insalubridade, periculosidade ou por atividades penosas................................ 18 Subseção III - Do adicional pela prestação de serviços extraordinários......... 18 Subseção IV - Do adicional noturno ............................................................... 19 Subseção V - Do adicional de férias .............................................................. 19 Seção IV - Das gratificações...................................................................... 19 Subseção I - Da gratificação pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento......................................................... 19 Subseção II - Da gratificação natalina ........................................................... 20 Subseção III - Da gratificação pela elaboração ou execução de trabalhos técnicos ou científicos.............................................. 20 Capítulo III - DAS FÉRIAS .......................................................................... 21 Capítulo IV - DAS LICENÇAS Seção I - Das disposições gerais ............................................................. 22 Seção II - Da licença por motivo de doença em pessoa da família.......... 23 Seção III - Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro ............................................................................ 23 Seção IV - Da licença para o serviço militar ............................................. 23 Seção V - Da licença para atividade política............................................ 24 Seção VI - Da licença-prêmio por assiduidade.......................................... 24 Seção VII - Da licença para tratar de interesse particular........................... 25 Seção VIII - Da licença para desempenho de mandato classista ................. 26 Seção IX - Da licença para freqüentar aperfeiçoamento e qualificação profissional .............................................................................. 26 Seção X - Da licença para mandato eletivo.............................................. 27 Capítulo V - DAS CONCESSÕES............................................................... 27 Capítulo VI - DO TEMPO DE SERVIÇO .................................................... 28 Capítulo VII - DO DIREITO DE PETIÇÃO .................................................. 30

III

TÍTULO IV - DO REGIME DISCIPLINAR Capítulo I - DOS DEVERES ...................................................................... 31 Capítulo II - DAS PROIBIÇÕES................................................................. 31 Capítulo III - DA ACUMULAÇÃO.............................................................. 32 Capítulo IV - DAS RESPONSABILIDADES............................................... 33 Capítulo V - DAS PENALIDADES............................................................. 33 TÍTULO V - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR Capítulo I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................... 37 Capítulo II - DA SINDICÂNCIA ............................................................... 38 Capítulo III - DO AFASTAMENTO PREVENTIVO................................... 39 Capítulo IV - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR......... 40 Capítulo V - DO ABANDONO DO CARGO OU EMPREGO OU INASSIDUIDADE HABITUAL............................................. 42 Capítulo VI - DO JULGAMENTO................................................................ 43 Capítulo VII - DA REVISÃO DO PROCESSO ............................................. 44 TÍTULO VI - DA SEGURIDADE SOCIAL Capítulo I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................... 45 Capítulo II - DOS BENEFÍCIOS Seção I - Da aposentadoria ..................................................................... 45 Seção II - Do auxílio-natalidade .............................................................. 46 Seção III - Do salário-família .................................................................... 46 Seção IV - Da licença para tratamento de saúde ....................................... 47 Seção V - Da licença à gestante, à adotante e da licença-paternidade ............................................................. 47 Seção VI - Da licença por acidente em serviço ......................................... 47 Seção VII - Da pensão ................................................................................ 48 Seção VIII - Do auxílio-funeral.................................................................... 49 Seção IX - Do auxílio-reclusão.................................................................. 49 Capítulo III - DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE............................................... 50 Capítulo IV - DO CUSTEIO.......................................................................... 50 TÍTULO VII - Capítulo único - DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO............................... 50 TÍTULO VIII - Capítulo único -DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ........................................................................ 50

IV

ANEXOS:

Lei Complementar - nº 81, de 12 de julho de 1993 ................................................... 54 Lei Complementar - nº 96, de 8 de dezembro de 1993.............................................. 56 Lei Complementar - nº 109, de 8 de abril de 1994 .................................................... 59 Lei Complementar - nº 122, de 28 de novembro de 1994 ......................................... 61 Lei Complementar - nº 127, de 15 de dezembro de 1994.......................................... 62 Lei Complementar - nº 140, de 28 de setembro de 1995........................................... 66 Lei Complementar - nº 151, de 31 de maio de 1996.................................................. 67 Lei Complementar - nº 153, de 23, de julho de 1996 ................................................ 68 Lei Complementar - nº 164, de 12 de maio de 1999.................................................. 71 Lei Complementar - nº 212 de julho de 1996 ............................................................ 103 Lei Complementar - nº 221, de 28 de dezembro de 1999.......................................... 106 Lei Complementar - nº 221, de 28 de dezembro de 1999.......................................... 108 Lei Complementar - n° 228, de 10 de janeiro de 2000 .............................................. 109 Lei Complementar - nº 253, de 14 de janeiro de 2002 .............................................. 138 Lei Complementar - nº 257, de 30 de janeiro de 2002 .............................................. 149 Lei Complementar - nº 262, de 18 de abril de 2002................................................. . 150 Lei Complementar - nº 268, de 22 de outubro de 2002 ............................................. 159 Lei Complementar - nº 270, de 10 de dezembro de 2002.......................................... 164 Lei - n° 995, de 27 de julho de 2001 ................................................. 134 Lei - nº 1068, de 19 de abril de 2002 ................................................ 151 Lei - nº 1089, de 22 de julho de 2002 ............................................... 157 Lei - nº 1089, de 22 de julho de 2002............................................... 165 Lei n° 1253, de 14 de novembro de 2003 ....................................... 169 Decreto - nº 6.418, de 13 de junho de 1994 ................................................................ 80 Decreto - nº 7.334, de 15 de janeiro de 1996 .............................................................. 82 Decreto - nº 7.592, de 23 de setembro de 1996........................................................... 84 Decreto - nº 7.671, de 23 de dezembro de 1996.......................................................... 87 Decreto - nº 7.750, de 11 de março de 1997................................................................ 92 Decreto - nº 7.761, de 18 de março de 1997................................................................ 95 Decreto - nº 7.762, de 18 de março de 1997................................................................ 96 Decreto - nº 7.893, de 30 de junho de 1997 ................................................................ 97 Decreto - nº 7.934, de 29 de julho de 1997 ................................................................. 98 Decreto - nº 8.055, de 25 de outubro de 1997....................................................... ...... 99 Decreto - nº 8.548, de 16 de novembro de 1998 ......................................................... 104 Decreto n° 8.652, de 23 de fevereiro de 1999........................................................... 101 Decreto - nº 8.854, de 13 de setembro de 1999........................................................... 102 Decreto - nº 8.983, de 2 de fevereiro de 2000 ............................................................. 130 Decreto - nº 9.075, de 28 de abril de 2000 .................................................................. 132 Decreto - nº 9.666, de 24 de setembro de 2001........................................................... 136 Decreto - nº 9.700, de 30 de outubro de 2001 ............................................................. 137 Decreto - nº 10.214, de 3 de dezembro de 2002.......................................................... 160 Decreto - nº 10.372, de 17 de fevereiro de 2003 ......................................................... 166 Decreto n° 10712, de 11 de novembro de 2003. ....................................................... 167 Decreto - n° 10.755, de 2 de dezembro de 2003.................................................... ..... 171

1

LEI COMPLEMENTAR N° 68, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1992

Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Título I

Capítulo único DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° Esta Lei Complementar institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos

Civis do Estado de Rondônia, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais. Art. 2° Todos os servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional

estão sujeitos aos dispositivos do Regime Jurídico Único, instituído por esta Lei Complementar. • Art. 3° Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor público é a pessoa

legalmente investida em cargo público. Art. 4º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza

permanente cometida ou cometível a servidor público, com denominação própria, quantidade certa, prevista em Lei e pagamento pelos cofres públicos, para provimento efetivo, temporário ou em comissão.

• Art. 5º Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por Lei,

com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos com provimento em caráter efetivo, temporário ou em comissão.

• § 1° Os cargos públicos de provimento efetivo serão organizados em grupos

ocupacionais. § 2° VETADO. Art. 6º É vedado atribuir ao servidor público outros serviços, além dos inerentes

ao cargo de que seja o titular, salvo quando designado para o exercício de cargo em comissão, função gratificada ou para integrar comissões ou grupos de trabalho.

• Lei Complementar nº 109, de 8 de abril de 1994 - DOE nº 3000, de 15 de abril de 1994, p. 10: dá nova redação aos arts. 2º, 4º e 5º. • ADIn nº 1201-1 (Medida Liminar): suspende, até decisão final, os efeitos desta Lei Complementar - DJU nº 110, de 9.6.95, Seção I, p. 17.227.

2

Art. 7° É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo nos casos previstos em lei.

Título II DO PROVIMENTO, DA VACÂNCIA, DA MOVIMENTAÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO

Capítulo I DO PROVIMENTO

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 8° São requisitos básicos para investidura em cargo público:

I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental, comprovada em inspeção médica; VII - habilitação em concurso público, salvo quando se tratar de cargos para os

quais a lei assim não o exija.

§ 1° Para o provimento de cargo de natureza técnica exigir-se-á a respectiva habilitação profissional.

§ 2° Às pessoas portadores de deficiência é assegurado o direito de se inscrever

em concurso público para provimento de cargos, cujas atribuições sejam compatíveis com sua deficiência e o disposto no art. 7°, inciso XXXI, da Constituição Federal.

Art. 9° O provimento de cargo público far-se-á mediante ato da autoridade

competente de cada Poder, do Ministério Público e do Tribunal de Contas. Art. 10. A investidura em cargo público ocorre com a posse. Art. 11. São formas de provimento de cargo público:

I - nomeação; II - promoção; III - readaptação; IV - reversão; V - aproveitamento; VI - reintegração; VII - recondução; VIII - VETADO; IX - VETADO.

Art. 12. A primeira investidura em cargo de provimento efetivo dependerá de

prévia habilitação em concurso público, obedecida a ordem de classificação e prazo de validade.

3

Seção II

Do Concurso Público

Art. 13. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo Plano de Carreira.

Art. 14. O concurso público tem validade de até dois anos podendo ser prorrogado

uma única vez, por igual período. § 1° As condições de realização do concurso serão fixadas em edital, publicado no

Diário Oficial do Estado e divulgado pelos veículos de comunicação. § 2° Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em

concurso anterior com prazo de validade não expirado.

Seção III Da Nomeação

Art. 15. A nomeação é a forma originária de provimento dos cargos públicos. Parágrafo único. A nomeação para o cargo de carreira ou cargo isolado de

provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

Art. 16. A nomeação será feita:

I - em caráter efetivo, para os cargos de carreira; II - em caráter temporário, para os cargos em comissão, de livre provimento e

exoneração; III - em caráter temporário, para substituição de cargos em comissão.

Seção IV Da Posse

Art. 17. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual o servidor

se comprometerá a cumprir fielmente os deveres do cargo. § 1° A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de

nomeação, prorrogável por mais trinta dias, a requerimento do interessado. § 2° Em se tratando de servidor em licença ou afastamento por qualquer outro

motivo legal, o prazo será contado do término do impedimento. § 3° A posse poderá dar-se mediante procuração específica. § 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. § 5° No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens que constituam

seu patrimônio, na forma da Constituição do Estado, prova de quitação com a Fazenda Pública e

4

Certidão Negativa do Tribunal de Contas e declarará o exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

§ 6° Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer nos

prazos previstos no § 1° deste artigo e § 1°, do art. 20. Art. 18. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial. Parágrafo único. Só poderá ser empossado o candidato que for julgado apto física

e mentalmente para o exercício do cargo. Art. 19. São competentes para dar posse:

I - o Governador do Estado, os Presidentes da Assembléia Legislativa, do

Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas e Procurador-Geral do Ministério Público às autoridades que lhe sejam diretamente subordinadas;

II - os Secretários de Estado, aos dirigentes das entidades, cargos comissionados, funções de confiança vinculadas às respectivas pastas;

III - o Secretário de Estado da Administração aos demais funcionários do Poder Executivo, exceto ao servidor pertencente ao Grupo Polícia Civil, cuja posse será dada pelo Diretor-Geral da Polícia Civil.

Seção V Do Exercício

Art. 20. O exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. § 1º É de trinta dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data

da posse ou do ato que lhe determinar o provimento. § 2° Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo

previsto no parágrafo anterior. § 3° Cabe à autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado

o servidor, dar-lhe exercício. Art. 21. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão

registrados no assentamento individual do servidor. Art. 22. A progressão não interrompe o tempo de exercício, que é contado do

novo posicionamento na carreira a partir da data da publicação do ato que promover o servidor. Art. 23. O servidor movimentado para outra localidade, terá até trinta dias de

prazo para entrar em exercício a partir da publicação do ato. Parágrafo único. Na hipótese de o servidor encontrar-se afastado legalmente, o

prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do afastamento. Art. 24. No âmbito da Administração Direta do Poder Executivo, Autarquias e

Fundações, nenhum servidor poderá ter exercício em quadro diferente daquele em que for lotado.

5

Art. 25. Além das hipóteses legalmente admitidas, o servidor pode ser autorizado a afastar-se do exercício, com prazo certo de duração e sem perda de direitos, para a realização de serviço, missão ou estudo, fora de sua sede funcional e para representar o Município, o Estado ou o País em competições desportivas oficiais.

§ 1° VETADO. § 2º O servidor beneficiado com afastamento para freqüentar curso não poderá

gozar licença para tratar de interesse particular, antes de decorrido período igual ao afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento das despesas havidas com o referido curso.

Art. 26. Preso preventivamente, denunciado por crime comum, denunciado por

crime funcional ou condenado por crime inafiançável, em processo no qual não haja pronúncia, o servidor fica afastado do exercício de seu cargo até decisão final transitada em julgado.

Parágrafo único. No caso de condenação, não sendo esta de natureza que

determine a demissão do servidor, continua o afastamento até o cumprimento total da pena, observado o disposto no art. 273 deste Estatuto.

Seção VI Da Lotação

Art. 27. Lotação é a força de trabalho, qualitativa e quantitativa necessária ao

desenvolvimento das atividades normais e específicas de cada Poder, órgão ou entidade. Parágrafo único. A lotação de cada Poder, órgão ou entidade será fixada em lei.

Seção VII Do Estágio Probatório

Art. 28. O servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo fica sujeito a um

período de estágio probatório de dois anos, com o objetivo de avaliar seu desempenho visando a sua confirmação ou não no cargo para o qual foi nomeado.

§ 1° São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:

I - assiduidade; II - pontualidade; III - disciplina; IV - capacidade de iniciativa; V - produtividade; VI - responsabilidade.

§ 2° A verificação dos requisitos mencionados neste artigo será efetuada por

comissão permanente, onde houver, ou por uma comissão composta no mínimo de três membros, que será designada pelo titular do órgão onde o servidor nomeado vier a ter exercício e far-se-á mediante apuração semestral em Ficha Individual de Acompanhamento de Desempenho.

§ 3º Nas comissões de que trata o parágrafo anterior participará, obrigatoriamente,

o chefe imediato do servidor, quando da avaliação do estágio probatório.

6

§ 4° O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no art. 35.

§ 5º O servidor em estágio probatório poderá ser cedido para ocupar cargo em

comissão, podendo ficar suspensa sua avaliação pelo tempo de cedência, a critério do órgão cedente.

Seção VIII Da Estabilidade

Art. 29. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de

provimento efetivo adquire estabilidade no serviço público ao completar dois anos de efetivo exercício.

Art. 30. O servidor estável somente é afastado do serviço público, com

conseqüente perda do cargo, em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de resultado de processo administrativo disciplinar, no qual lhe tenha sido assegurada ampla defesa.

Seção IX Da Readaptação

Art. 31. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e

responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

§ 1° Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptado será aposentado. § 2° A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a

habilitação exigida.

Seção X Da Reversão

Art. 32. Reversão é o reingresso de servidor aposentado no serviço público,

quando insubsistentes os motivos determinantes de sua aposentadoria por invalidez, verificados em inspeção médica oficial ou por solicitação voluntária do aposentado, a critério da administração.

§ 1° A reversão dar-se-á no mesmo cargo, no cargo resultante de sua

transformação, ou em outro de igual vencimento. § 2º Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como

excedente, até a ocorrência de vaga. Art. 33. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado setenta anos de

idade.

• Lei Complementar nº 140, de 28 de setembro de 1995 - DOE nº 3361, de 3 de outubro de 1995, p. 1: acrescenta § 5º ao art. 28.

7

Seção XI

Da Reintegração

Art. 34. Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

§ 1° A decisão administrativa que determinar a reintegração é sempre proferida

em pedido de reconsideração, em recurso ou em revisão de processo. § 2° Encontrando-se provido o cargo, seu eventual ocupante, é reconduzido a seu

cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade remunerada.

§ 3° Na hipótese do cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade

observado o disposto nos arts. 37 e 38.

Seção XII Da Recondução

Art. 35. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo por ele

anteriormente ocupado. § 1° A recondução decorre de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante.

§ 2° Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em

outro, de igual remuneração.

Seção XIII Da Ascensão Funcional

Art. 36. VETADO. § 1° VETADO. § 2° VETADO.

8

Seção XIV Da Disponibilidade e do Aproveitamento

Art. 37. Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, seu titular, desde que

estável, fica em disponibilidade remunerada até seu adequado aproveitamento em outro cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

• Art. 38. Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, tem preferência o de

maior tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público. • Art. 39. Fica sem efeito o aproveitamento e cessada a disponibilidade, se o

servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada pelo órgão médico oficial.

Capítulo II

Seção única Da Vacância

Art. 40. A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - readaptação; V - posse em outro cargo inacumulável; VI - falecimento; VII - aposentadoria; VIII - VETADO.

Art. 41. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor ou de ofício. Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório e não couber a

recondução; II - quando o servidor não tomar posse ou deixar de entrar em exercício nos

prazos legais.

Art. 42. A exoneração do cargo em comissão dar-se-á:

I - a juízo da autoridade competente; II - a pedido do próprio servidor.

Art. 43. A demissão de cargo efetivo será aplicada como penalidade, observado o

disposto nesta Lei Complementar.

• Decreto nº 8.652, de 23 de fevereiro de 1999 - DOE nº 4.192, de 25 de fevereiro de 1999, p. 1: regulamenta os arts. 37 a 39.

9

Capítulo III DA MOVIMENTAÇÃO

Art. 44. São formas de movimentação de pessoal:

I - remoção; II - relotação; III - cedência. Art. 45. É vedada a movimentação "ex-officio” de servidor que esteja

regularmente matriculado em Instituição de Ensino Superior de formação, aperfeiçoamento ou especialização profissional que guarde correspondência com as atribuições do respectivo cargo.

Art. 46. Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os servidores estáveis que

não puderem ser movimentados na forma prevista no presente Capítulo serão colocados em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma prevista nesta Lei Complementar.

Seção I Da Remoção

Art. 47. Remoção é a movimentação do servidor, a pedido ou "ex-officio" de um

para outro órgão ou unidade, sem alteração de sua situação funcional, respeitada a existência de vagas no âmbito do respectivo quadro lotacional, com ou sem mudança de sede, por ato do Chefe do Poder Executivo.

Art. 48. Dar-se-á remoção:

I - de uma Secretaria, Autarquia ou Fundação para outra; II - de uma Secretaria, Autarquia ou Fundação para órgão diretamente

subordinado ao Governador e vice-versa; III - de um órgão subordinado ao Governador para outro da mesma natureza.

Art. 49. A remoção processar-se-á:

I - por permuta, mediante requerimento conjunto dos interessados, desde que

observada a compatibilidade de cargos, com anuência dos respectivos Secretários ou dirigentes de órgãos, conforme dispuser em regulamento;

II - a pedido do interessado nos seguintes casos:

a) sendo ambos servidores, o cônjuge removido no interesse do serviço público para outra localidade, assegurado o aproveitamento do outro em serviço estadual na mesma localidade;

b) para acompanhar o cônjuge que fixe residência em outra localidade, em virtude de deslocamento compulsório, devidamente comprovado;

c) por motivo de tratamento de saúde do próprio servidor, do cônjuge ou

dependente, desde que fiquem comprovadas, em caráter definitivo pelo órgão médico oficial, as razões apresentadas pelo servidor, independente de vaga;

10

III - no interesse do serviço público, para ajustamento de quadro de pessoal às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade, conforme dispuser o regulamento.

§ 1° Na hipótese do inciso II, deverão ser observadas, para os membros do magistério, a compatibilidade de área de atuação e carga horária.

§ 2° Para os membros do magistério, a remoção processar-se-á somente entre

unidades educacionais e entre unidades constantes da estrutura da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 50. Não haverá remoção de servidores em estágio probatório, ressalvados os

casos previstos na alínea “b” do art. 49. Art. 51. Quando a remoção ocorrer com mudança de sede terá o servidor, o

cônjuge ou companheiro e seus dependentes direito à transferência escolar, independente de vaga nas escolas de qualquer nível do Sistema Estadual de Ensino.

Seção II Da Relotação

Art. 52. Relotação é a movimentação do servidor a pedido ou "ex-officio", de uma

unidade administrativa para outra, dentro do mesmo órgão, por ato do titular do órgão, com ou sem alteração do domicílio ou residência, respeitada a existência de vagas no quadro lotacional.

§ 1° São unidades administrativas, para efeito deste artigo, as unidades escolares,

sanitárias, hospitalares, regionais, residenciais, as Delegacias, as representações e os órgãos colegiados.

§ 2° Nos casos de estruturação de órgão, entidades ou unidades, bem como no da

readaptação de que trata o art. 31, os servidores estáveis serão relotados em outras atividades afins.

§ 3° A relotação dar-se-á exclusivamente para o ajustamento de pessoal às

necessidades de serviço.

Seção III

Da Cedência

Art. 53. Cedência é o ato através do qual o servidor é cedido para outro Estado, Poder, Município, Órgão ou Entidade.

§ 1º A cedência referida no “caput” deste artigo só será admitida quando se tratar

de servidor efetivo do Estado de Rondônia, e será sempre sem ônus para o órgão cedente, por Ato do Chefe do Poder Executivo, através de processo específico, ressalvadas as cedências onde haja contraprestação para os partícipes.

• Lei Complementar nº 221, de 28 de dezembro de 1999 - DOE nº 4402, de 30 de dezembro de 1999, p. 3: altera o § 1º do art. 53.

11

§ 2° Ao servidor cedido para ocupar cargo em comissão, é assegurada sua vaga na lotação do órgão de origem.

§ 3º O servidor em estágio probatório poderá ser cedido para ocupar cargo em

comissão. •

Capítulo IV

DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 54. Haverá substituição em caso de impedimentos legais de ocupantes de cargos em comissão.

§ 1° A substituição é automática na forma prevista no Regimento Interno. § 2º O substituto fará jus à gratificação pelo exercício do cargo ou função de

direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, superiores a trinta dias, paga na proporção dos dias de efetiva substituição.

Capítulo V DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 55. O ocupante de cargo de provimento efetivo fica sujeito a quarenta horas

semanais de trabalho, salvo quando disposto diversamente em lei ou regulamento próprio. § 1° Os Chefes dos Poderes, Procurador-Geral do Ministério Público e Presidente

do Tribunal de Contas estabelecerão o horário para o cumprimento de jornada semanal de trabalho.

§ 2° Além do cumprimento do estabelecido neste artigo, o exercício em comissão

e função gratificada exige dedicação integral ao serviço por parte do comissionado, que pode ser convocado sempre que haja interesse da administração.

§ 3° VETADO. § 4° Os servidores que ficam a disposição do seu sindicato, como dirigentes

sindicais são onerados pela Secretaria de origem, como também perceberão vantagem que são inerentes aos demais servidores.

Art. 56. A jornada de trabalho dos ocupantes de cargos de médico e professor

poderá ser de vinte horas e quarenta horas semanais, conforme dispuserem os respectivos regulamentos.

Parágrafo único. A jornada de trabalho dos ocupantes de cargos de provimento

efetivo, mencionada no “caput” deste artigo poderá, atendido aos critérios da conveniência e oportunidade, ser reduzida de quarenta para vinte horas semanais, a pedido do funcionário e com a conseqüente redução proporcional da sua remuneração. • Lei Complementar nº 140, de 28 de setembro de1995 - DOE nº 3361, de 3 de outubro de 1995, p. 1: acrescenta § 3º ao art. 53. • Lei Complementar nº 221, de 28 de dezembro de 1999 - DOE nº 4402, de 30 de dezembro de 1999, p. 3: altera o § 2º do art. 54. Decreto n.° 10.755 – 2.12.03 – DOE N.° 5.367 – 2.12.03 – pág. 03 – Regulamenta o artigo 53.

12

• Art. 57. Ao servidor matriculado em estabelecimento de Ensino Superior será

concedido, sempre que possível, horário especial de trabalho que possibilite a freqüência normal às aulas, mediante, comprovação mensal por parte do interessado do horário das aulas, quando inexistir curso correlato em horário distinto ao do cumprimento de sua jornada de trabalho.

§ 1° O horário especial de que trata este artigo somente será concedido quando o

servidor não possuir curso superior. § 2° Para os integrantes do Grupo Magistério o benefício deste artigo poderá ser

concedido também aos servidores possuidores de curso de Licenciatura Curta para complementação de estudos até o nível de Licenciatura Plena.

§ 3° Durante o período de férias escolares o servidor fica obrigado a cumprir

jornada integral de trabalho. • Art. 58. Excetua-se da limitação estabelecida no art. 55, a jornada de trabalho do

Piloto, para a qual será observada a Portaria do Ministério da Aeronáutica nº 3.016, de 5 de fevereiro de 1988.

Seção única Da Freqüência e do Horário

Art. 59. A freqüência do servidor será computada pelo registro diário de ponto ou

outro mecanismo de controle estabelecido em regulamento. § 1° Ponto é o registro que assinala o comparecimento do servidor ao trabalho e

pelo qual se verifica, diariamente, a sua entrada e saída. § 2° Os registros de ponto deverão conter todos os elementos necessários à

apuração da freqüência. Art. 60. É vedado dispensar o servidor do registro de ponto, abonar faltas ou

reduzir a jornada de trabalho, salvo nos casos expressamente previstos em lei ou regulamento. Parágrafo único. A infração do disposto no "caput" deste artigo determinará a

responsabilidade da autoridade que tiver expedido a ordem, ou a que tiver cometido sem prejuízo da sanção disciplinar.

Art. 61. O servidor que não comparecer ao serviço por motivo de doença ou força

maior, deverá comunicar à chefia imediata. § 1° As faltas ao serviço por motivo de doença são justificadas para fins

disciplinares, de anotação no assentamento individual e pagamento, desde que a impossibilidade do comparecimento seja abonada pela chefia imediata, mediante atestado médico expedido pelo órgão médico oficial, até 24 horas após o comparecimento.

• Lei Complementar nº 81, de 12 de julho de 1993 - DOE nº 2.818, de 15 de julho de 1993, p. 1; republicada no DOE nº 2.851, de 31 de agosto de 1993, p. 1: acrescenta texto ao Parágrafo único do art. 56. • Decreto nº 6.418, de 16 de junho de 1994 - DOE nº 3.043, de 20 de junho de 1994, p. 1: regulamenta o art. 57 e seus parágrafos.

13

§ 2° As faltas ao serviço por doença em pessoa da família, através de atestado médico oficial são justificadas na forma e para fins estabelecidos no parágrafo anterior.

§ 3° VETADO. Art. 62. As faltas ao serviço por motivo particular não são justificadas para

qualquer efeito, computando-se como ausência.

Capítulo VI

DO TREINAMENTO

Art. 63. Aos Poderes constituídos, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado, dentro da política de valorização profissional, compete planejar, organizar, promover e executar cursos, estágios e treinamento para capacitação dos Recursos Humanos.

Parágrafo único. A Fundação Escola de Serviço Público de Rondônia, elaborará,

até o dia 31 de julho de cada ano o plano anual de treinamento do exercício seguinte.

Título III DOS DIREITOS, DAS VANTAGENS E DAS CONCESSÕES

Capítulo I DOS DIREITOS

Seção Única

Do Vencimento e da Remuneração

Art. 64. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público, com valor fixado em Lei.

Parágrafo único. VETADO. Art. 65. Remuneração é o vencimento do cargo acrescido das vantagens

permanentes ou temporárias estabelecidas em lei. § 1° Ao servidor nomeado para o exercício de cargo em comissão é facultado

optar pelo vencimento e demais vantagens de seu cargo efetivo, acrescido da gratificação de representação do cargo em comissão.

§ 2° O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter

permanente é irredutível. § 3° É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou

assemelhadas do mesmo poder ou entre servidores dos três poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou local de trabalho.

§ 4° VETADO.

14

Art. 66. O servidor perderá:

I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço; II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e

saídas antecipadas, iguais ou superior a sessenta minutos; III - a metade da remuneração, na hipótese da aplicação da penalidade de

suspensão quando, por conveniência do serviço, a penalidade for convertida em multas, na base de cinqüenta por cento por dia de vencimento, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

Art. 67. Salvo imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá

sobre a remuneração ou provento. • Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em

folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento.

Art. 68. As reposições e indenizações ao erário serão descontadas em parcelas

mensais, não excedentes à décima parte da remuneração ou provento, em valores atualizados monetariamente.

Capítulo II DAS VANTAGENS

Art. 69. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes

vantagens:

I - indenizações; II - auxílios; III - adicionais; IV - gratificações.

§ 1° As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer

efeito. § 2° As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento,

nos casos e condições previstos em lei. Art. 70. As vantagens pecuniárias percebidas pelo servidor público não são

computadas nem acumuladas para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

Seção I Das Indenizações

Art. 71. Constituem indenizações ao servidor:

I - ajuda de custo;

• Decreto nº 7.750, de 11 de março de 1997 - DOE nº 3.714, 13 de março de 1997, p. 1: regulamenta o art. 67.

15

II - diárias; III - transporte.

Art. 72. Os valores das indenizações, bem como as condições para concessão,

serão estabelecidos em regulamento.

Subseção I Da Ajuda de Custo

Art. 73. A ajuda de custo destina-se às despesas de instalação do servidor que, no

interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.

§ 1° Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de

sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. § 2° À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de

custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de um ano, contado do óbito. § 3° A ajuda de custo será paga no valor de R$ 700,00 (setecentos reais),

assegurada a revisão deste valor, sempre na mesma data e mesmo índice usado para alterar a remuneração e subsídio dos ocupantes de cargos públicos na administração direta.

• § 4° Quando se tratar de viagem para fora do país, compete ao Chefe do Poder

Executivo o arbitramento de ajuda de custo, independentemente do limite previsto no parágrafo anterior, até o teto de uma remuneração correspondente ao limite deste Poder, devendo o servidor:

I - no prazo máximo de trinta dias do regresso, apresentar relatório circunstanciado, comprovando a realização da viagem para o fim estabelecido;

II - caso não cumpra o disposto no inciso anterior o que acarretará a nulidade da ajuda de custo, fica obrigado a devolver imediatamente a importância recebida, sem prejuízo da sanção disciplinar cabível.

§ 5° A ajuda de custo será paga antecipadamente ao servidor, facultado o seu recebimento na nova sede.

Art. 74. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou

reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo. Art. 75. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor do Estado,

for nomeado para Cargo em Comissão, com mudança de domicílio. Art. 76. O servidor restituirá a ajuda de custo quando:

I - não se transportar para nova sede nos prazos determinados; II - antes de terminar a missão, regressar voluntariamente, pedir exoneração ou

abandonar o serviço.

• Lei Complementar nº 212, de 12 de maio de 1999 - DOE nº 4.244, de 13 de maio de 1999, p. 1: altera o § 3º do art. 73.

16

Art. 77. Não há obrigação de restituir a ajuda de custo quando o regresso do servidor obedecer a determinação superior ou por motivo de sua própria saúde ou, ainda, por exoneração a pedido, após trezentos e sessenta e cinco dias de exercício na nova sede.

Subseção II Das Diárias

Art. 78. O servidor que a serviço se afastar da sede em caráter eventual ou

transitório fará jus a passagem e diárias, para cobrir as despesas de pousada, alimentação e locomoção urbana.

Parágrafo único. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida

pela metade, quando o afastamento não exigir pernoite fora da sede. Art. 79. Os valores das diárias, a forma de concessão e demais critérios serão

estabelecidos pelo Chefe do Poder Executivo em regulamento próprio. Art. 80. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer

motivo, fica obrigado a restituí-la integralmente, por prazo de cinco dias, sujeito a punição disciplinar se recebida de má fé.

Parágrafo único. Na hipótese do servidor retornar à sede em prazo menor do que o

previsto para seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no “caput” deste artigo.

Art. 81. Será punido com pena de suspensão e na reincidência, com a demissão, o

servidor que, indevidamente, conceder diárias com o objetivo de remunerar outros serviços ou encargos ficando, ainda, obrigado à reposição da importância correspondente.

Subseção III

Da Indenização de Transporte

Art. 82. Conceder-se-á indenização de transporte a servidor que realize despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme dispuser o regulamento.

Seção II Dos Auxílios

Art. 83. São concedidos aos servidor os seguintes auxílios pecuniários:

I - transporte; II - diferença de caixa.

• Decreto nº 9.075, de 28 de abril de 2000, p. 1: regulamenta o art. 82.

17

Subseção I Do Auxílio Transporte

Art. 84. O auxílio transporte é devido a servidor nos deslocamentos de ida e volta,

no trajeto entre sua residência e o local de trabalho, na forma estabelecida em regulamento. § 1° O auxílio transporte é concedido mensalmente e por antecipação, com a

utilização de sistema de transporte coletivo, sendo vedado o uso de transportes especiais. § 2° Ficam desobrigados da concessão do auxílio, os órgãos ou entidades que

transportem seus servidores por meios próprios ou contratados.

Subseção II Do Auxílio de Diferença de Caixa

Art. 85. Ao servidor que, no desempenho de suas atribuições, pagar ou receber

moeda corrente, será concedido auxílio de vinte por cento do valor do respectivo vencimento básico, para compensar eventuais diferenças de caixa, conforme regulamento.

Seção III Dos Adicionais

Art. 86. Além do vencimento e das vantagens previstas em lei, serão deferidos aos

servidores os seguintes adicionais:

I - REVOGADO; II - REVOGADO; • III - adicionais pela prestação de serviços extraordinários; IV - adicionais noturno; V - adicional de férias.

Subseção I Do Adicional por Tempo de Serviço

Art. 87. REVOGADO. § 1° REVOGADO. § 2° REVOGADO. § 3° REVOGADO. § 4° REVOGADO. •

• Lei nº 1068, de 19 de abril de 2002 – DOE nº 4966, de 22 de abril de 2002, p. 10: Revoga os incisos I e II do art. 86 e a Subseção I da Seção III do Capítulo II do Título III, art. 87 e seus §§.

18

Subseção II Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou por Atividades Penosas

Art. 88. REVOGADO. • § 1° REVOGADO. § 2° REVOGADO. § 3° VETADO. I - VETADO; II - VETADO; III - VETADO; IV - VETADO. Art. 89. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO. Art. 90. REVOGADO. Art. 91. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO.

Subseção III Do Adicional pela Prestação de Serviços Extraordinários

Art. 92. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de cinqüenta

por cento em relação a hora normal de trabalho. Art. 93. O serviço extraordinário tem caráter eventual e só será admitido em

situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas diárias. Art. 94. É vedado conceder gratificação por serviço extraordinário, com o objetivo

de remunerar outros serviços de encargos. § 1° O servidor que receber a importância relativa a serviço extraordinário que

não prestou, será obrigado a restituí-la de uma só vez, ficando ainda sujeito à punição disciplinar. § 2° Será responsabilizado a autoridade que infringir o disposto no "caput" deste

artigo. Art. 95. Será punido com pena de suspensão e, na reincidência, com a demissão, o

servidor que:

I - atestar falsamente a prestação de serviço extraordinário;

• Lei nº 1068, de 19 de abril de 2002 – DOE nº 4966, de 22 de abril de 2002, p. 10: Revoga a Subseção II da Seção III do Capítulo II do Título III, artigos 88 a 91.

19

II - se recusar, sem justo motivo, à prestação de serviço extraordinário.

Subseção IV Do Adicional Noturno

Art. 96. REVOGADO. Art. 97. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO. •

Subseção V

Do Adicional de Férias

Art. 98. Independentemente de solicitação será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a um terço da remuneração do período das férias.

§ 1° No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento

ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.

§ 2° O servidor em regime de acumulação legal, receberá o adicional de férias

calculado sobre a remuneração dos dois cargos.

Seção IV Das Gratificações

Art. 99. São concedidas aos servidores as seguintes gratificações:

I - pelo exercício de Função de Direção, Chefia, Assessoramento e

Assistência; II - natalina; III - pela elaboração ou execução de trabalhos técnicos ou científicos; IV - outras instituídas por lei.

Subseção I Da Gratificação pelo Exercício de Função de Direção, Chefia ou Assessoramento

Art. 100. REVOGADO. § 1º REVOGADO. § 2º REVOGADO. § 3º REVOGADO.

• Lei nº 1068, de 19 de abril de 2002 – DOE nº 4966, de 22 de abril de 2002, p. 10: Revoga a Subseção IV da Seção III do Capítulo II do Título III, artigos 96 e 97.

20

§ 4º REVOGADO. Art. 101. REVOGADO. Art. 102. REVOGADO. •

Subseção II

Da Gratificação Natalina

Art. 103. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano, extensiva aos inativos.

Parágrafo único. A fração igual ou superior a quinze dias será considerada como

mês integral. Art. 104. A gratificação será paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada

ano. Art. 105. O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina,

proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.

Art. 106. Quando o servidor perceber, além do vencimento ou remuneração fixa,

parte variável, a bonificação natalina corresponderá à soma da parte fixa mais a média aritmética da parte variável paga até o mês de novembro.

§ 1° No caso de acumulação constitucional, será devida a gratificação natalina em ambos os cargos ou funções.

§ 2º REVOGADO. •

Subseção III Da gratificação pela Elaboração ou Execução de Trabalhos Técnicos ou Científicos

Art. 107. A gratificação pela elaboração ou execução de trabalho técnico ou

científico será concedida quando se tratar:

I - de trabalho de que venha resultar benefício para a humanidade; II - de trabalho de que venha resultar melhoria das condições econômicas na

Nação ou do Estado, ou do bem estar da coletividade; III - de trabalho de que venha resultar melhoria sensível para a Administração

Pública, ou em benefício do público, ou de seus próprios serviços;

• Lei Complementar nº 221, de 28 de dezembro de 1999 - DOE nº 4402, de 30 de dezembro de 1999, p. 3: Revoga a Subseção I da Seção IV do Capítulo II do Título III, artigos 100 a 102 com todos os seus parágrafos. • Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1: revoga o § 2°do art. 106. ● Decreto n° 10712 – 11.11.03 – DOE N° 5.353 12.11.03 pág. 01 - Regulamenta a subseção III, desta Lei.

21

IV - de trabalho elaborado por determinação ou solicitação do Governador ou Secretário de Estado, cumulativamente com as funções do cargo, e que venha a se constituir em Projeto de Lei ou Decreto de real importância, aprovado pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 108. A gratificação pela elaboração ou execução de trabalho técnico ou científico será arbitrada pelo Chefe do Poder Executivo.

• § 1° No caso de trabalho realizado por equipe, em comissão ou grupo de trabalho,

os limites estabelecidos neste artigo serão considerados em relação a cada servidor, de acordo com a sua participação.

§ 2º A gratificação estabelecida no “caput” deste artigo é vinculada ao trabalho

que lhe deu origem e seu pagamento dar-se-á em tantas parcelas quantos forem os meses de sua duração, coincidentes às datas de pagamento do servidor.

• Art. 109. A elaboração ou execução de trabalho técnico ou científico só poderá ser

gratificada, quando não constituir tarefa ou encargo que caiba ao servidor executar ordinariamente no desempenho de suas funções.

Parágrafo único. Poderão integrar as Equipes, Comissões ou Grupos de Trabalho,

servidores do quadro efetivo do Estado, os investidos em cargo comissionado, bem como outros agentes públicos federais, municipais ou empregados da administração indireta, cedidos ou postos à disposição do Estado, alcançando-lhes a gratificação referida no “caput” do artigo anterior.

Capítulo III DAS FÉRIAS

Art. 110. O servidor fará jus a trinta dias consecutivos de férias, de acordo com

escala organizada. § 1° A escala de férias deverá ser elaborada no mês de novembro do ano em

curso, objetivando sua aplicação no ano seguinte, podendo ser alterada de acordo com a premente necessidade de serviço.

§ 2° É vedado levar à conta das férias qualquer falta ao trabalho. § 3° Somente depois do primeiro ano de exercício, adquirirá o servidor direito a

férias. § 4° É proibida a acumulação de férias, salvo por absoluta necessidade de serviço

devidamente justificada e pelo máximo de dois períodos. § 5° Os professores, desde que em regência de classe, gozarão férias fora do

período letivo. Art. 111. Durante as férias, o servidor terá direito às vantagens como se estivesse

em exercício.

• Lei Complementar nº 151, de 31 de maio de 1996 - DOE nº 3524, de 7 de junho de 1996, p. 1: altera o art. 108, “caput” e seu § 2º, e acresceu o parágrafo único ao art. 109.

22

Art. 112. É vedada a concessão de férias superiores a trinta dias, consecutivos ou não, por ano a qualquer servidor público estadual, com exceção dos casos previstos em lei específica.

Art. 113. É facultado ao servidor converter 1/3 das férias em abono pecuniário,

desde que requeira com pelo menos sessenta dias de antecedência. Parágrafo único. No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor

adicional de férias. Art. 114. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou

substâncias radioativas, gozará obrigatoriamente, vinte dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida, em qualquer hipótese, a acumulação.

Parágrafo único. O servidor referido neste artigo não fará jus ao abono pecuniário

de que trata o artigo anterior. Art. 115. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade

pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por motivo de superior interesse público.

Capítulo IV DAS LICENÇAS

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 116. Conceder-se-á ao servidor licença:

I - por motivo de doença em pessoa da família; II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; III - para o serviço militar; IV - para atividade política; V - prêmio por assiduidade; VI - para tratar de interesse particular; VII - para desempenho de mandato classista; VIII - para participar de cursos de especialização ou aperfeiçoamento; IX - VETADO.

§ 1° A licença prevista no inciso I será precedida de exame por médico ou junta

médica oficial. § 2° O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período

superior a 24 meses, salvo nos casos dos incisos II, III, IV, VII, VIII e IX. § 3º É vedado o exercício da atividade remunerada durante o período da licença

prevista do inciso I deste artigo. Art. 117. A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da

mesma espécie, será considerada como prorrogação.

23

Art. 118. O servidor deverá aguardar em exercício a concessão de licença, salvo doença comprovada que o impeça de comparecer ao serviço, hipótese em que o prazo de licença começará correr a partir do impedimento.

Seção II Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 119. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do

cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consangüíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por Junta Médica Oficial.

§ 1° A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for

indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo. § 2° A licença será concedida sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo, até

noventa dias, podendo ser prorrogada por até noventa dias, mediante parecer da Junta Médica e, excedendo estes prazos, sem remuneração.

§ 3° Sendo os membros da família servidores públicos regidos por este Estatuto, a

licença será concedida, no mesmo período, a apenas um deles. § 4° A licença pode ser concedida para parte da jornada normal de trabalho, a

pedido do servidor ou a critério da Junta Médica Oficial. § 5° A licença fica automaticamente cancelada com a cassação do fato originador,

levando-se à conta de falta as ausências desde oito dias após a cessação de sua causa até o dia útil anterior à apresentação do servidor ao serviço.

Seção III Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge ou Companheiro

Art. 120. O servidor terá direito à licença para acompanhar o cônjuge ou

companheiro que for deslocado para outro Estado da Federação, para o exterior ou para o exercício eletivo.

§ 1º A licença será sem remuneração, salvo se existir no novo local da residência,

unidade pública estadual onde possa o servidor exercer as atividades do cargo em que estiver enquadrado.

§ 2° A licença será concedida mediante pedido e poderá ser renovada de dois em

dois anos.

Seção IV Da Licença para o Serviço Militar

Art. 121. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na

forma e condições previstas na legislação específica.

24

§ 1° A licença será concedida mediante apresentação do documento oficial que comprove a incorporação.

§ 2° Concluído o serviço militar, o servidor terá até trinta dias sem remuneração

para reassumir o exercício do cargo.

Seção V Da Licença para Atividade Política

Art. 122. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período

que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

§ 1° O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas

funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo quinto dia seguinte ao do pleito.

§ 2° A partir do registro da candidatura e até o décimo quinto dia seguinte ao da

eleição, o servidor fará jus à licença como se em efetivo exercício estivesse, com a remuneração de que trata o art. 65.

Seção VI Da Licença-Prêmio por Assiduidade

Art. 123. Após cada qüinqüênio ininterrupto de efetivo serviço prestado ao Estado

de Rondônia, o servidor fará jus a três meses de licença, a título de prêmio por assiduidade com remuneração integral do cargo e função que exercia.

§ 1º Os períodos de licença-prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que

vier a falecer, serão convertidos em pecúnia, e revertidos em favor de seus beneficiários da pensão.

§ 2º Os períodos de licença-prêmio por assiduidade já adquiridos e não gozados

pelo servidor público do Estado, que ao serem requeridos e forem negados pelo órgão competente, por necessidade do serviço, fica assegurado ao requerente, o direito de optar pelo recebimento em pecúnia a licença que fez jus, devendo a respectiva importância ser incluída no primeiro pagamento mensal, subseqüente ao indeferimento do pedido.

• § 3º Não havendo a manifestação do órgão competente no prazo de trinta dias do

protocolo do pedido de licença prêmio por assiduidade, deverá, de imediato, conceder o gozo da licença solicitada.

• Art. 124. Em caso de acumulação legal de cargo, a licença será concedida em

relação a cada um.

• Lei Complementar nº 122, de 28 de novembro de 1994 - DOE nº 3162, de 13 de dezembro de 1994, p. 3: acresceu o § 2º ao art. 123; ADIn nº 1197-9/RO (Medida Liminar): suspende, até decisão final, os efeitos desta Lei. - DJU nº 63, de 31.3.95, Seção I, p. 17.227. ● Lei Complementar nº 268, de 22 de outubro de 2002, DOE nº 5.095 de 25 de outubro de 2002, 24, acrescenta o § 3º ao art. 123.

25

Parágrafo único. Será independente o cômputo do qüinqüênio em relação a cada

um dos casos. Art. 125. Não se concederá licença-prêmio por assiduidade ao servidor que, no

período aquisitivo:

I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão; II - afastar-se do cargo em virtude de:

a) licença por motivo de doença em pessoa da família, sem remuneração;

b) licença para tratar de interesses particulares;

c) condenação e pena privativa de liberdade por sentença definitiva;

d) afastamento para acompanhar cônjuge ou companheiro.

Parágrafo único. As faltas injustificadas ao serviço retardarão a concessão da licença prevista neste artigo, na proporção de um mês para cada falta.

Art. 126. O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio por

assiduidade não poderá ser superior a um terço da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão ou entidade.

Art. 127. Para efeito de aposentadoria será contado em dobro o tempo de licença-

prêmio por assiduidade que o servidor não houver gozado.

Seção VII Da Licença para tratar de Interesse Particular

Art. 128. o servidor poderá obter licença sem vencimento para tratar de interesses

particulares, conforme dispuser o regulamento. § 1º A licença de que trata o “caput” deste artigo terá duração de três anos

consecutivos, prorrogável por igual período, vedada a sua interrupção, respeitado o interesse da administração.

§ 2º O servidor que requerer a licença sem remuneração deverá permanecer em

exercício até a data da publicação do ato. § 3° O disposto nesta seção não se aplica ao servidor em estágio probatório. § 4º O servidor licenciado para tratar de interesse particular não poderá, no âmbito

da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional dos Poderes Estaduais e Municipais, ser contratado temporariamente, a qualquer título.

§ 5º O servidor não poderá ser demitido, no período de um ano, após o

cumprimento da Licença sem Remuneração. •

26

§ 6º Quando estiver em gozo de Licença Extraordinária Incentivada o servidor não será demitido.

• Art. 129. O servidor poderá desistir da licença a qualquer tempo. Parágrafo único. Fica caracterizado o abandono de cargo pelo servidor que não

retornar ao serviço trinta dias após o término da licença. Art. 130. Em caso de interesse público comprovado, a licença poderá ser

interrompida, devendo o servidor ser notificado do fato. Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o servidor deverá apresentar-se no

serviço no prazo de quinze dias, a partir da notificação, findos os quais a sua ausência será computada como falta.

Seção VIII Da Licença para Desempenho de Mandato Classista

Art. 131. É assegurado a servidor estadual e a servidor da União à disposição do

Estado o direito a licença para desempenho de mandato e entidade classista legalmente instituída.

§ 1° Os servidores eleitos para dirigentes sindicais serão colocados à disposição

do seu Sindicato, com ônus para o seu órgão de origem, na forma estabelecida no § 4°, art. 20 da Constituição Estadual.

§ 2° A licença tem duração igual a do mandato, podendo ser renovada em caso de

reeleição. § 3° Ao servidor licenciado são assegurados todos os direitos do cargo efetivo,

como se exercendo o estivesse. § 4° Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargo de direção

ou representação nas referidas entidades até o máximo de quatro membros por entidade.

Seção IX

Da Licença para Freqüentar Aperfeiçoamento e Qualificação Profissional • Art. 132. O servidor estável poderá afastar-se do órgão ou entidade em que tenha

exercício ou ausentar-se do Estado, para estudo ou missão oficial, mediante autorização do Chefe de cada Poder.

§ 1° VETADO.

• Lei Complementar nº 221, de 28 de dezembro de 1999 - DOE nº 4.402, de 30 de dezembro de 1999, p. 3: altera os §§ 1º, 2º, 4º, 5º e 6º do art. 128 e o parágrafo único do art. 130; DOE nº 4.488, de 9 de maio de 2000, p. 13: mantida pela Assembléia Legislativa o texto referente ao § 5º do art. 128. • Decreto nº 7.334, de 15 de janeiro de 1996 - DOE nº 3428, de 15 de janeiro de 1996, p. 2: regulamenta a Seção IX, Capítulo IV, Título III.

27

§ 2° Ao servidor autorizado a freqüentar curso de graduação, aperfeiçoamento ou especialização, com ônus, é assegurada a remuneração integral do cargo efetivo, ficando obrigado a remeter mensalmente ao seu órgão de lotação o comprovante de freqüência do referido curso.

§ 3° A falta de freqüência implicará a suspensão automática da licença e da

remuneração do servidor, devendo retornar ao serviço no prazo de trinta dias. § 4° A licença para freqüentar curso de aperfeiçoamento ou especialização

somente será concedida se este for compatível com a formação e as funções exercidas pelo servidor e do interesse do Governo do Estado.

§ 5° A licença para freqüentar cursos de graduação será restrita àqueles não

oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior existentes no Estado. § 6° Findo o estudo, somente decorrido igual período, será permitido novo

afastamento. Art. 133. Concluindo a licença de que trata o artigo anterior, ao servidor

beneficiado não será concedida a exoneração ou licença para interesse particular, antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese do ressarcimento da despesa havida com seu afastamento, ao Tesouro Estadual.

Parágrafo único. Não cumprida a obrigação prevista neste artigo, o servidor

ressarcirá ao Estado as despesas havidas com seu afastamento.

Seção X Da Licença para Mandato Eletivo

Art. 134. Ao servidor em exercício de mandato eletivo aplicar-se-ão as seguintes

disposições:

I - em qualquer caso em que se exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo efetivo, facultada a opção pela sua remuneração;

III - investido em mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens do seu cargo efetivo, sem prejuízo na remuneração do cargo eletivo, e não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.

Parágrafo único. Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

Capítulo V DAS CONCESSÕES

Art. 135. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

I - por um dia, para doação de sangue; II - por dois dias, para se alistar como eleitor; III - por oito dias consecutivos, em razão de:

28

a) casamento;

b) falecimento de cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob sua guarda e irmão.

Capítulo VI DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 136. É contado para todos os efeitos legais o tempo de exercício em cargo,

emprego ou função pública da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas. Art. 137. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão

convertidos em anos, considerado o ano como de 365 dias. Parágrafo único. Feita a conversão, os dias restantes até 180 não serão

computados, arredondando-se para um ano quando excederem a esse número, nos casos de cálculos de proventos de aposentadoria proporcional e disponibilidade.

Art. 138. Além das ausências ao serviço previstas no art. 135, são considerados

como efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

I - férias; II - convocação para o serviço militar; III - júri e outros serviços obrigatórios por lei; IV - exercício de cargo de provimento em comissão na Administração Direta,

Autárquica ou em Fundações instituídas pelo Estado de Rondônia; V - exercício de cargo ou função de governo ou de administração, em qualquer

parte do Território Nacional, por nomeação do Presidente da República; VI - exercício do cargo de Secretário de Estado ou Municipal em outras

unidades da Federação, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo; VII - desempenho de mandato deliberativo em empresa pública e sociedade de

economia mista sob o controle acionário do Estado de Rondônia; VIII - licença especial; IX - licença gestante ou adotante; X - licença paternidade; XI - licença para tratamento de saúde até o limite máximo de 24 meses; XII - licença por motivo de doença em pessoa da família, enquanto remunerada; XIII - licença ao servidor acidentado em serviço ou acometido de doença

profissional; XIV - trânsito do servidor que passar a ter exercício em nova sede, definido

como período de tempo não superior a trinta dias, contados do seu deslocamento, necessário à viagem para o novo local de trabalho;

XV - missão ou estudo no país ou no exterior, quando o afastamento for com ou sem remuneração;

XVI - do exercício de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou sindical, mesmo que em licença Constitucional remunerada.

Parágrafo único - Considera-se, ainda, como de efetivo exercício, o período em

que o servidor estiver em disponibilidade.

29

Art. 139. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade o tempo de serviço:

I - como contratado ou sob qualquer outra forma de admissão, desde que

remunerada pelos cofres estaduais; II - em instituição de caráter privado que tiver sido encampada ou

transformada em estabelecimento público; III - público prestado a União, aos Estados, Municípios e Distrito Federal; IV - em licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com

remuneração; V - em licença para atividade política, no caso do art. 122; VI - correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual,

municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público estadual se contribuinte do órgão previdenciário;

VII - em atividade privada, vinculada à Previdência Social.

§ 1º É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado, concomitantemente, em mais de um cargo ou função de órgão ou entidade dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, Autarquia, Fundação Pública, Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública.

§ 2º Não será contado o tempo de serviço que já tenha sido base para concessão

de aposentadoria por outro sistema. § 3º Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às forças armadas em

operações de guerra. Art. 140. A comprovação do tempo de serviço, para efeito de averbação é

procedido mediante certidão original, contendo os seguintes requisitos:

I - a expedição por órgão competente e visto da autoridade responsável; II - a declaração de que os elementos da certidão foram extraídos de

documentação existente na respectiva entidade, anexando cópia dos atos de admissão e dispensa, ou documentação comprobatória;

III - a discriminação do cargo, emprego ou função exercidos e a natureza do seu provimento;

IV - a indicação das datas de início e término do exercício; V - a conversão em ano dos dias de efetivo exercício, na base de 365

(trezentos e sessenta e cinco) dias por ano; VI - o registro de faltas, licenças, penalidades sofridas e outras notas constantes

do assentamento individual; VII - qualificação do interessado.

§ 1º O servidor público ex-contribuinte da Previdência Social, deve ainda

apresentar certidão do tempo de serviço expedida por aquela entidade. § 2º A justificação judicial, como prova do tempo de serviço estadual, pode ser

admitida tão somente nos casos de evidenciada impossibilidade de atendimento aos requisitos do artigo anterior, acompanhada de prova documental contemporânea.

30

Capítulo VII DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 141. É assegurado ao servidor, requerer, pedir reconsideração e recorrer de

decisões. Art. 142. O requerimento é dirigido à autoridade competente para decidi-lo e

encaminhado por intermédio daquele a quem o requerente esteja imediatamente subordinado. Art. 143. Cabe pedido de reconsideração, que não pode ser renovado, à autoridade

que tenha expedido o ato ou proferido a primeira decisão. Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração devem ser

decididos dentro de trinta dias, prorrogáveis por igual período, em caso de diligência. Art. 144. Sob pena de responsabilidade, será assegurado ao servidor: I - o rápido andamento dos processos de seu interesse nas repartições

públicas; II - a ciência das informações, pareceres e despachos dados em processos que

a ele se refiram; III - a obtenção de certidões requeridas para defesa de seus direitos e

esclarecimentos de situações, salvo se o interesse público impuser sigilo.

Art. 145. O requerimento inicial do servidor não precisará vir acompanhado dos elementos comprobatórios do direito pleiteado, desde que constem do assentamento individual do requerente.

Art. 146. Cabe recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsideração; II - das decisões sobre os recursos, sucessivamente interpostos. § 1° O recurso é dirigido à autoridade imediatamente superior à que tenha

expedido o ato ou proferido a decisão e, sucessivamente na escala ascendente, às demais autoridades, devendo ser decidido no prazo de trinta dias.

§ 2° Nenhum recurso pode ser dirigido mais de uma vez à mesma autoridade. § 3° O recurso é encaminhado por intermédio da autoridade a que o requerente

esteja imediatamente subordinado. § 4° Os pedidos de reconsideração e os recursos não têm efeito suspensivos; os

que sejam providos, porém, dão lugar às retificações necessárias, retroagindo seus efeitos à data do ato impugnado.

Art. 147. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é

de trinta dias, a contar da publicação ou da ciência pelo interessado, da decisão recorrida. Art. 148. O direito de requerer prescreve:

31

I - em cinco anos, quanto aos atos de demissão, cassação de aposentadoria e de disponibilidade ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes da relação de trabalho;

II - em 180 dias, nos demais casos.

Art. 149. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

Parágrafo único. Interrompida a prescrição, o prazo recomeça a correr pelo

restante, no dia em que cessar a interrupção. Art. 150. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela

administração. Art. 151. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vistas ao processo ou

documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído. Art. 152. A administração deve rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados

de ilegalidade. Art. 153. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo

motivo de força maior.

Título IV DO REGIME DISCIPLINAR

Capítulo I DOS DEVERES

Art. 154. São deveres do servidor:

I - assiduidade e pontualidade; II - urbanidade; III - lealdade às instituições a que servir; IV - observância das normas legais e regulamentares; V - obediência às ordens superiores, exceto quando manifestadamente ilegais; VI - atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda Pública e à

expedição de certidões; VII - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público; VIII - representar contra a ilegalidade ou abuso de poder, por via hierárquica; IX - levar ao conhecimento da autoridade as irregularidades de que tiver

ciência; X - manter conduta compatível com a moralidade administrativa.

Capítulo II DAS PROIBIÇÕES

Art. 155. Ao servidor é proibido:

32

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

III - recusar fé a documentos públicos; IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou

execução de serviços; V - promover manifestações de apreço ou desapreço no recinto da repartição; VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o

desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação

profissional ou sindical, ou a partido político; VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança,

cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em

detrimento da dignidade da função pública; X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade

civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto as repartições públicas,

salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parente até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; XV - proceder de forma desidiosa; XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais de repartição em serviço ou

atividades particulares; XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto

em situações de emergência e transitórias; XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do

cargo ou função e com o horário de trabalho; XIX - deixar de pagar dívidas ou pensões a que esteja obrigado em virtude de

decisão judicial.

Capítulo III DA ACUMULAÇÃO

Art. 156. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos ressalvados os

casos previstos na Constituição Federal. § 1° A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em

autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, Estado e dos Municípios.

§ 2° A acumulação de cargos, ainda que lícita, é condicionada à comprovação de

compatibilidade de horários. Art. 157. O servidor vinculado ao regime desta Lei Complementar, que acumular

licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos.

33

Art. 158. É permitida a acumulação de percepção de provento, com remuneração

decorrente do exercício de cargos acumulados legalmente. Art. 159. Verificada acumulação ilícita de cargos, funções ou empregos, o

servidor é obrigado a solicitar a exoneração de um deles, dentro de cinco dias. Parágrafo único. Decorrido o prazo deste artigo, sem que manifeste a sua opção

ou caracterizada a má fé, o servidor é sujeito às sanções disciplinares cabíveis, restituindo o que tenha percebido indevidamente.

Capítulo IV DAS RESPONSABILIDADES

Art. 160. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício

irregular de suas atribuições. Art. 161. A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo que

importe em prejuízo do patrimônio do Estado ou terceiros. § 1º A indenização pelos prejuízos causados à Fazenda Pública pode ser liquidada

através de desconto em folha, em parcelas mensais inferiores à décima parte da remuneração do provento.

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, o servidor responde perante a

Fazenda Pública, em ação regressiva. Art. 162. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados

ao servidor, nessa qualidade. Art. 163. A responsabilidade administrativa resulta de ato omisso ou comissivo

praticado no desempenho de cargo ou função. Art. 164. A responsabilidade administrativa não exime a responsabilidade civil ou

criminal, nem o pagamento da indenização elide a pena disciplinar. Art. 165. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor é afastada em

caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

Capítulo V DAS PENALIDADES

Art. 166. São penalidades disciplinares:

I - repreensão; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função gratificada; VII - REVOGADO.

34

• Art. 167. São infrações disciplinares puníveis com pena de repreensão, inserta nos

assentamentos funcionais:

I - inobservar o dever funcional previsto em lei ou regulamento; II - deixar de atender convocação para júri ou serviço eleitoral; III - desrespeitar, verbalmente ou por atos, pessoas de seu relacionamento

profissional ou do público; IV - deixar de pagar dívidas ou pensões a que esteja obrigado em virtude de

decisão judicial; V - deixar de atender, nos prazos legais, sem justo motivo, sindicância ou

processo disciplinar.

Art. 168. São infrações disciplinares puníveis com suspensão de até dez dias:

I - a reincidência de qualquer um dos itens do art. 167; II - dar causa à instauração de sindicância ou processo disciplinar, imputando

a qualquer servidor infração da qual o sabe inocente; III - faltar à verdade, com má fé, no exercício das funções; IV - deixar, por condescendência, de punir subordinado que tenha cometido

infração disciplinar; V - fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade, como testemunha ou perito

em processo disciplinar; VI - delegar a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei,

atribuição que seja de sua competência e responsabilidade ou de seus subordinados; VII - indisciplina ou insubordinação; VIII - reincidência do inciso IV do art. 167; IX - deixar de atender:

a) a requisição para defesa da Fazenda Pública;

b) a pedido de certidões para a defesa de direito subjetivo, devidamente indicado;

X - retirar, sem autorização escrita do superior, qualquer documento ou objeto da repartição.

Art. 169. São infrações disciplinares puníveis com suspensão de até trinta dias:

I - a reincidência de qualquer um dos itens do art. 168; II - ofensa física, em serviço, contra qualquer pessoa, salvo em legítima

defesa; III - obstar o pleno exercício da atividade administrativa; IV - conceder diárias com o objetivo de remunerar outros serviços ou encargos,

bem como recebê-las pela mesma razão ou fundamento; V - atuar, como procurador ou intermediário, junto à repartições públicas,

salvo quando se tratar de parentes até segundo grau, cônjuge ou companheiro; VI - aceitar representação ou vantagens financeiras de Estado estrangeiro;

• Lei Complementar nº 164, de 27 de dezembro de 1996 - DOE nº 3663, de 27 de dezembro de 1996, p. 2: revoga o inciso VII do art. 166.

35

VII - a não autuação ou a não notificação de contribuinte incurso em infração de lei fiscal e a não apreensão de mercadorias em trânsito nos casos previstos em lei, configurarão à prática de lesão aos cofres públicos pelo servidor responsável.

Art. 170. São infrações disciplinares puníveis com demissão:

I - crime contra a administração pública; II - abandono de cargo ou emprego; III - inassiduidade habituais; IV - improbidade administrativa; V - incontinência pública e conduta escandalosa; VI - insubordinação grave em serviço; VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima

defesa própria ou de outrem; VIII - aplicação irregular de dinheiro público; IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público; XI - corrupção em quaisquer modalidades; XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; XIII - a transgressão dos incisos IX a XVII do art. 155; XIV - reincidência de infração capitulada no inciso VI e VII, do art. 169.

§ 1° A demissão incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo

público do Estado, dependendo das circunstâncias atuantes ou gravantes, pelo prazo de cinco anos o qual constará sempre dos atos de demissão.

§ 2º Configura abandono de cargo ou emprego a ausência injustificada do servidor

ao serviço por quinze dias consecutivos. • § 3º Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa

justificada, por trinta dias não consecutivos, durante um período de doze meses. • Art. 171. A cassação de aposentadoria ou disponibilidade aplica-se:

I - ao servidor que, no exercício de seu cargo, tenha praticado falta punível

com demissão; II - ao servidor que, mesmo aposentado ou em disponibilidade, aceite

representação ou vantagens financeiras de Estado estrangeiro, sem prévia autorização da autoridade competente.

Art. 172. O servidor, aposentado ou em disponibilidade que, no prazo legal, não entrar em exercício do cargo a que tenha revertido, responde a processo disciplinar e, uma vez provada a inexistência de motivo justo, sofre pena de cassação da aposentadoria ou disponibilidade.

Art. 173. Será destituído do cargo em comissão o servidor que praticar infração

disciplinar, punível com suspensão e demissão.

• Lei Complementar nº 164, de 27 de dezembro de 1996 - DOE nº 3663, de 27 de dezembro de 1996, p. 2: altera inciso II e §§ 2º e 3º do art. 170.

36

Art. 174. O servidor punido com demissão é suspenso do exercício do outro cargo público, que legalmente acumule, pelo tempo de duração da penalidade.

Art. 175. No ato punitivo constará sempre os fundamentos da penalidade aplicada. Art. 176. São circunstâncias agravantes da pena: I - a premeditação; II - a reincidência; III - o conluio; IV - a continuação; V - o cometimento do ilícito: a) mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte o processo disciplinar;

b) com abuso de autoridade;

c) durante o cumprimento da pena;

d) em público.

Art. 177. São circunstâncias atenuantes da pena: I - tenha sido mínima a cooperação do servidor na prática da infração; II - tenha o agente: a) procurado, espontaneamente e com eficiência, logo após o cometimento da

infração em tempo ou evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano civil;

b) cometido a infração sob coação de superior hierárquico, a quem não tivesse

como resistir, ou sob influência de emoção violenta, provocada por ato injusto de terceiros; c) confessado espontaneamente a autoria da infração, ignorada ou imputada a

outrem; d) mais de cinco anos de serviço com bom comportamento, no período anterior à

infração. Art. 178. Para a imposição de pena disciplinar são competentes: I - no caso de demissão e cassação de aposentadoria ou de disponibilidade, a

autoridade competente para nomear ou aposentar; II - no caso de suspensão, o Secretário de Estado, autoridades equivalentes,

dirigentes de autarquias e de fundações públicas; III - no caso de repreensão, a chefia imediata. Art. 179. A ação disciplinar prescreve: I - em 180 dias, quanto aos fatos punidos com repreensão; II - em dois anos, a transgressão punível conforme a suspensão ou destituição

de cargos em comissão; III - em cinco anos, quanto aos fatos punidos com pena de demissão, de

cassação de aposentadoria ou de disponibilidade, ressalvada a hipótese do art. 174.

37

§ 1° O prazo de prescrição começa a correr: I - desde o dia em que o ilícito se tornou conhecido da autoridade competente

para agir; II - desde o dia em que cessar a permanência ou a continuação, em caso de

ilícitos permanentes ou continuados. § 2º O curso de prescrição interrompe-se: I - com a instalação do processo disciplinar; II - com o julgamento do processo disciplinar. § 3° Interrompida a prescrição, todo o prazo começa a correr novamente a partir

do dia da interrupção. Art. 180. Se o fato também configura ilícito penal, a prescrição é a mesma da ação

penal, caso esta prescreva em mais de cinco anos.

Título V DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 181. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é

obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo disciplinar. Parágrafo único. A instauração de sindicância é de competência do Secretário de

Estado ou titular do órgão a que pertence o servidor, para apuração preliminar de infrações disciplinares, podendo ensejar, ou não, a imediata imputação de pena, desde que assegurada, ao acusado, ampla defesa, e não restem dúvida quanto à culpabilidade, nos termos do Capítulo II, deste Título.

Art. 182. Haverá uma Comissão Permanente de Processo Administrativo

Disciplinar do Estado - CPPAD, subordinada ao Secretário de Estado da Administração, destinada a realizar Processo Administrativo Disciplinar do Poder Executivo, excetuadas as carreiras que tenha Corregedoria devidamente instalada.

§ 1º Os membros da Comissão serão designados pelo Secretário de Estado da

Administração, dentre os servidores estáveis e efetivos em exercício na sua Secretaria. § 2º A Comissão será estruturada e regulamentada através de Decreto do Chefe do

Poder Executivo. § 3º Compete à Comissão, supervisionar as comissões de sindicância instituídas

nos órgãos da Administração Direta para a apuração da prática de eventuais infrações

• Lei Complementar nº 164, de 27 de dezembro de 1996 - DOE nº 3663, de 27 de dezembro de 1996, p. 2: altera o título V.

38

disciplinares, as quais, podem acarretar, ou não, a necessária abertura de Processo Administrativo Disciplinar.

§ 4º Constatada a omissão no cumprimento da obrigação a que se refere o

parágrafo único do artigo anterior e o seguinte, o titular da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar - CPPAD designará a comissão de que trata o art. 194.

Capítulo II

DA SINDICÂNCIA

Art. 183. As autoridades que tomarem conhecimento de transgressões disciplinares praticadas por servidores deverão remeter a documentação pertinente ou a prova material da infração, ao Secretário de Estado ou titular do órgão a que pertence o servidor, o qual determinará a instauração imediata de sindicância mediante portaria, constituindo comissão composta de servidores ao mesmo subordinados, aplicando-se, no que couber, os critérios dos arts. 194 e 199, desta Lei Complementar.

Art. 184. A instauração de sindicância é formalizada pela autuação da portaria,

formalizando-se o processo que deve conter, ao final, as seguintes peças: I - denúncias e outros documentos que a instruem; II - certidão ou cópia de ficha funcional do acusado; III - designação de dia, hora e local para: a) depoimento de testemunhas; b) audiência inicial; c) citação do acusado para acompanhar o processo pessoalmente ou por

intermédio de procurador devidamente habilitado, bem como para interrogatório no prazo de três dias;

IV - certidões dos atos praticados; V - abertura de prazo de, no máximo, cinco dias para o sindicado apresentar

defesa, à critério da comissão; VI - relatório da comissão; VII - julgamento da autoridade, ou fundamentação para a remessa dos autos a

Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar - CPPAD; VIII - publicação do julgamento. Parágrafo único. A autoridade julgadora da sindicância só poderá imputar pena de

sua responsabilidade se a comissão houver facultado ampla defesa ao acusado. Art. 185. Após o interrogatório, o sindicado apresentará rol de testemunhas, no

máximo de três, ocasiões em que será dada ciência ao mesmo do dia e hora em que as mesmas serão inquiridas.

Art. 186. A autoridade sindicante poderá indeferir as diligências consideradas

procrastinatórias ou desnecessárias à apuração do fato, em despacho fundamentado. Art. 187. Na fase de sindicância, a comissão promove a tomada de depoimentos

orais, reduzidos a termo, acareações, investigações e diligências, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessário, aos técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação

39

dos fatos sempre com ciência do acusado ou de seu procurador, mediante notificação, com antecedência para cada audiência que realize, não sendo lícito a testemunha trazê-lo por escrito.

Art. 188. As testemunhas são convocadas para depor mediante intimação,

expedida pelo Presidente da Comissão, devendo a segunda via, com ciente do interessado, ser anexada aos autos.

§ 1º Se o testemunho é de servidor, a expedição da intimação será comunicada ao

chefe da repartição onde o mesmo serve, com indicação do dia e da hora marcada para a inquirição.

§ 2º As testemunhas são inquiridas em separado e, da hipótese de depoimentos

contraditórios, procede-se a acareação entre os depoentes. Art. 189. A sindicância é meio eficaz para apurar, em primeiro plano, a veracidade

de denúncias ou a existência de irregularidades passíveis de punição, podendo ensejar a abertura de Processo Administrativo Disciplinar.

§ 1º O processo de sindicância será arquivado quando o fato narrado não

configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, ou quando evidenciada a falta de indício suficiente para a instauração do Processo Administrativo Disciplinar.

§ 2º O prazo para conclusão da sindicância não excederá trinta dias, podendo ser

prorrogado por mais cinco dias, a critério da autoridade superior. § 3º A fase instrutória encerra-se com o relatório de instrução no qual são

resumidos os fatos e as respectivas provas, tipificada, ou não, a infração disciplinar visando o encerramento ou continuação do feito através de arquivamento e/ou abertura de Processo Administrativo Disciplinar.

Art. 190. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de pena

que não seja da competência da autoridade responsável pela sindicância, será obrigatória a instauração de Processo Disciplinar, com a remessa dos autos da sindicância à Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar - CPPAD.

Parágrafo único. Na hipótese de o relatório concluir que a infração está capitulada

como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos à autoridade policial para instauração de inquérito policial, independente da imediata instauração do Processo Administrativo Disciplinar.

Capítulo III DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Art. 191. Cabe a suspensão preventiva do servidor, sem prejuízo da remuneração,

em qualquer fase do Processo Administrativo Disciplinar a que esteja respondendo, pelo prazo de trinta dias, desde que sua permanência em serviço possa prejudicar a apuração dos fatos.

§ 1º Compete ao Chefe do Poder Executivo, prorrogar por mais cinqüenta dias, o

prazo de suspensão já ordenada, findo o qual cessará o respectivo efeito ainda que o processo não esteja concluído.

40

§ 2º Não decidido o processo no prazo de afastamento ou de sua prorrogação, o indiciado reassumirá automaticamente o exercício de seu cargo ou função, aguardando aí, o julgamento.

Capítulo IV

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 192. O Processo Administrativo Disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido, assegurando-se, ao denunciado, ampla defesa.

Parágrafo único. A entidade sindical representativa da categoria do servidor

processado poderá indicar representante para acompanhamento do processo. Art. 193. São competentes para determinar a abertura de Processo Administrativo

Disciplinar, o Governador do Estado, os Secretários de Estado, os Presidentes de Autarquias e Fundações, e os Titulares dos demais Poderes e Órgãos Públicos, nas áreas de suas respectivas competências.

Art. 194. O Processo Administrativo Disciplinar será conduzido por uma

comissão composta de três servidores dentre os componentes da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar - CPPAD, designados pelo Coordenador Geral, indicando, entre seus membros o respectivo Presidente.

§ 1º A designação da comissão será feita por meio de portaria da qual constará,

detalhadamente, o motivo da instauração do processo. § 2º O Presidente da comissão designará um servidor para secretariar os trabalhos. § 3º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de Processo

Administrativo Disciplinar, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Art. 195. Após publicação da portaria de instauração, ou recebimento da cópia

desta pelo acusado, terá a comissão o prazo de cinqüenta dias para relatar o processo sendo admitida a sua prorrogação por mais trinta dias, quando as circunstâncias o exigirem.

§ 1º Em qualquer hipótese, a publicação é obrigatória. § 2º Os autos da sindicância integram o Processo Administrativo Disciplinar,

como peça informativa da instrução. Art. 196. Instaurado o Processo Administrativo Disciplinar com o extrato da

portaria de instauração, que conterá a acusação imputada ao servidor com todas as suas características, o presidente determinará a citação do acusado para interrogatório no prazo mínimo de 24 horas.

Art. 197. Em caso de recusa do acusado, em apor o ciente na cópia da citação, o

prazo para defesa passa a contar da data declarada em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, do dia em que esta se deu.

41

Art. 198. O acusado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão, o lugar onde poderá ser encontrado.

Art. 199. Superado o interrogatório, a citação será para proporcionar o prazo de

cinco dias para apresentação de defesa prévia, na qual o acusado deverá requerer as provas a serem produzidas, apresentando o rol de testemunhas até o máximo de três, as quais serão notificadas, se forem diversas daquelas inquiridas na sindicância.

§ 1º Havendo mais de um acusado, o prazo é comum e de dez dias. § 2º Achando-se o acusado em lugar incerto e não sabido, expedir-se-á edital, com

prazo de dez dias, publicado uma vez no Diário Oficial do Estado, e afixado no quadro de avisos do órgão ao qual o acusado é vinculado, para que o mesmo apresente-se para interrogatório e/ou protocolar sua defesa.

§ 3º O prazo a que se refere o parágrafo anterior, será contado da publicação, que

deve ser juntada no processo pelo Secretário. Art. 200. A comissão procederá a todas as diligências necessárias, recorrendo,

sempre que a natureza do fato o exigir, a peritos ou técnicos especializados, e requisitando à autoridade competente o pessoal, material e documentos necessários ao seu funcionamento.

§ 1º Sempre que, no curso do Processo Administrativo Disciplinar, for constatada

a participação de outros servidores, a comissão procederá às apurações necessárias para responsabilizá-los, com publicação e procedimento idêntico à apuração principal.

§ 2º As partes serão intimadas para todos os atos processuais, assegurando-lhes o

direito de participação na produção de provas, mediante reperguntas às testemunhas e formulação de quesitos, quando se tratar de prova pericial.

Art. 201. Considerar-se-á revel o acusado que, regularmente citado, não

apresentar defesa no prazo legal. § 1º A revelia será declarada por termos nos autos do processo, e reputar-se-ão

verdadeiros os fatos afirmados na acusação. § 2º Para defender o servidor revel, a autoridade instauradora do processo

designará um servidor estável como defensor dativo, ocupante do cargo de nível igual ou superior ao indiciado, permitindo seu afastamento do serviço normal da repartição durante o tempo estritamente necessário ao cumprimento daquele mister.

§ 3º O servidor nomeado terá um prazo de cinco dias, contados a partir da ciência

de sua designação, para oferecer a defesa. Art. 202. Recebida a defesa será anexada aos autos, mediante termo, após o que a

comissão elaborará relatório em que fará histórico dos trabalhos realizados e apreciará, isoladamente, em relação a cada acusado, as irregularidades imputadas e as provas colhidas no processo, propondo então, justificadamente, a isenção de responsabilidade ou a punição, e indicando, neste último caso, a penalidade que couber ou as medidas que considerar adequadas.

§ 1º Deverá, ainda, a Comissão em seu relatório sugerir quaisquer providências

que lhe pareça de interesse do serviço público.

42

§ 2º Na conclusão do relatório a comissão disciplinar reconhece a inocência ou a

culpabilidade do acusado, indicando no segundo caso, as disposições legais transgredidas e as cominações a serem impostas.

§ 3º O Processo Administrativo Disciplinar e seu relatório serão remetidos à

autoridade que determinou sua instauração para aprovação ou justificativas, e posterior encaminhamento ao Secretário de Estado da Administração para julgamento.

Art. 203. Recebido o processo, o Secretário de Estado da Administração, julgar-

lo-á no prazo de cinco dias a contar de seu recebimento. § 1º A autoridade de que trata este artigo poderá solicitar parecer de qualquer

órgão ou servidores sobre o processo, desde que o julgamento seja proferido no prazo legal. § 2º O julgamento deverá ser fundamentado, promovendo, ainda, a autoridade a

expedição dos atos decorrentes e as providências necessárias à sua execução, inclusive, a aplicação da penalidade.

Art. 204. Quando escaparem à sua alçada as penalidades e providências que

parecem cabíveis, o Secretário de Estado da Administração buscará, dentro do prazo marcado para o julgamento, a quem for competente.

Art. 205. As decisões serão sempre publicadas no Diário Oficial do Estado, dentro

do prazo de três dias.

Capítulo V DO ABANDONO DO CARGO OU EMPREGO OU INASSIDUIDADE HABITUAL

Art. 206. No caso de abandono de cargo ou emprego ou inassiduidade habitual, o

Secretário de Estado da Administração determinará à Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar do Estado - CPPAD, a instauração de processo disciplinar sumaríssimo.

§ 1º Em ambas infrações, as folhas de presença serão peças obrigatórias do

Processo. § 2º O processo sumaríssimo se exaure no prazo máximo de vinte dias. Art. 207. No abandono de cargo ou emprego, a comissão providenciará, de

imediato, a citação do servidor no endereço que constar de sua ficha funcional, uma publicação no Diário Oficial, e no máximo, uma publicação, em cada um dos dois jornais de maior circulação do local onde serve o servidor, do edital de chamamento para, no prazo de cinco dias, o servidor se apresentar, que será contado a partir da data da citação, ou da última publicação.

Parágrafo único. Findo o prazo de que trata o “caput” deste artigo e não

comparecendo o acusado, ser-lhe-á nomeado um defensor para, em três dias a contar da ciência da nomeação, apresentar defesa.

Art. 208. Na inassiduidade habitual, o servidor será citado para apresentar defesa

no prazo de cinco dias.

43

Art. 209. Apresentada a defesa, em qualquer hipótese, realizadas as diligências

necessárias à coleta de provas, e elaborado o relatório, o processo será concluso ao Secretário de Estado da Administração para julgar, ou providenciar o julgamento junto a autoridade competente, se for o caso, no prazo de cinco dias, e respectiva publicação em três dias.

Capítulo VI DO JULGAMENTO

Art. 210. No prazo de dez dias, contados do recebimento do processo, a

autoridade julgadora proferirá a sua decisão. § 1º Havendo mais de um acusado e diversidade de sanções, o julgamento caberá

à autoridade competente para a imposição da pena mais grave. § 2º Se a penalidade prevista for a demissão ou a cassação de aposentadoria ou

disponibilidade, o julgamento caberá à autoridade de que trata o inciso I do art. 178. Art. 211. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando este seja em

contrário à prova dos autos. Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a

autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

Art. 212. Verificado a existência de vício insanável, a autoridade julgadora

declarará a nulidade total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão, para a instauração de novo processo.

§ 1º O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade de processo. § 2º A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o art. 179, será

responsabilizada na forma do art. 163. Art. 213. Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora

determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor. Art. 214. Quando a infração estiver capitulada como crime, cópia do Processo

Administrativo Disciplinar será remetida ao Ministério Público para a instauração da ação penal, certificando-se nos autos a iniciativa, comunicando-o da eventual remessa da sindicância à autoridade policial, nos termos do parágrafo único do art. 190.

Art. 215. O servidor que responder a Processo Administrativo Disciplinar só

poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o inciso I, do art. 40, o ato

será convertido em demissão, se for o caso. Art. 216. Serão assegurados transporte e diária:

44

I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de testemunha, denunciado ou indiciado;

II - aos membros da comissão e ao Secretário, quando obrigados a se deslocarem da sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.

Capítulo VII DA REVISÃO DO PROCESSO

Art. 217. O Processo Administrativo Disciplinar pode ser revisto no prazo

prescricional, a pedido, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

Art. 218. Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor

punido, qualquer pessoa pode requerer a revisão do processo. Art. 219. No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida

pelo respectivo curador. Art. 220. Na petição revisional, o requerente pedirá dia e hora para a produção de

provas e inquirição das testemunhas que arrolar. Parágrafo único. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente. Art. 221. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento

para a revisão, que requer elementos ainda não apreciados no processo originário. Art. 222. O requerimento de revisão do processo disciplinar será dirigido à

autoridade que o tenha julgado, que após manifestação submeterá a matéria à autoridade competente conforme art. 225, para julgamento da revisão, ou constituição de comissão nos termos do art. 194.

Art. 223. A comissão concluirá os seus trabalhos em trinta dias, permitida a

prorrogação, a critério da autoridade a que se refere o artigo anterior, por mais trinta dias, e remeterá o processo a esta, com relatório.

Parágrafo único. Aos trabalhos da comissão revisora aplicam-se, no que couber,

as normas e procedimentos próprios da comissão do Processo Administrativo Disciplinar. Art. 224. O prazo de julgamento do pedido revisório, caso não tenha sido

constituída comissão, será de dez dias, podendo a autoridade determinar diligências que não extrapolem esse prazo, salvo justificativas concretas que devem constar dos autos, até o limite de vinte dias.

Art. 225. O julgamento da revisão de processo cabe: I - ao Titular do Poder Executivo; II - aos Secretários de Estado, tratando-se de autarquias e fundações públicas. Art. 226. A revisão corre em apenso ao processo originário.

45

Art. 227. Julgada procedente a revisão, a penalidade aplicada poderá ser atenuada, ou declarada sem efeito, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição de cargo em comissão, hipótese em que essa penalidade será convertida em exoneração.

Art. 228. Aos trabalhos da comissão revisora, aplicam-se, no que couber, as

normas e procedimentos próprios da comissão do Processo Administrativo Disciplinar.

Título VI DA SEGURIDADE SOCIAL

Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 229. REVOGADO. Art. 230. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO. Art. 231. REVOGADO. § 1° REVOGADO. § 2° REVOGADO.

Capítulo II DOS BENEFÍCIOS

Seção I

Da Aposentadoria

Art. 232. REVOGADO. § 1° REVOGADO. § 2° Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis a que se refere o

inciso I deste artigo: tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose angulosa, nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida – AIDS, Hepatite Crônica Irreversível do tipo “B” e “C”, e outras que a Lei indicar, com base na medicina especializada.

§ 3° REVOGADO.

• Lei Complementar nº 228, de 10 de janeiro de 2000 – DOE nº 4422, de 31 de janeiro de 2000, p. 1: Revoga os arts 229 a 257, Lei Complementar nº 270, de 10 de dezembro de 2002 – DOE nº 5.125 de 10 de dezembro de 2002, pág.1, dá nova redação ao § 2º do art. 232.

46

§ 4° REVOGADO. Art. 233. REVOGADO. § 1° REVOGADO. § 2° REVOGADO. § 3° REVOGADO. Art. 234. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO. Art. 235. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO. Art. 236. REVOGADO. Art. 237. REVOGADO. Art. 238. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO. Art. 239. REVOGADO.

Seção II

Do Auxílio-Natalidade

Art. 240. REVOGADO. § 1° REVOGADO. § 2° REVOGADO.

Seção III Do Salário-Família

Art. 241. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO. Art. 242. REVOGADO. Art. 243. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO.

47

Art. 244. REVOGADO. Art. 245. REVOGADO.

Seção IV Da Licença para Tratamento de Saúde

Art. 246. REVOGADO. Art. 247. REVOGADO. § 1º REVOGADO. § 2° REVOGADO. Art. 248. REVOGADO. Art. 249. REVOGADO. Art. 250. REVOGADO.

Seção V Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença-Paternidade

Art. 251. REVOGADO. § 1° REVOGADO. § 2° REVOGADO. § 3° REVOGADO. § 4° REVOGADO. Art. 252. REVOGADO. Art. 253. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO. Art. 254. REVOGADO.

Seção VI Da Licença por Acidente em Serviço

Art. 255. REVOGADO. Art. 256. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO.

48

Art. 257. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO. Art. 258. REVOGADO. •

Seção VII Da Pensão

Art. 259. REVOGADO. Art. 260. REVOGADO. § 1° REVOGADO. § 2º REVOGADO. Art. 261. REVOGADO:

I - REVOGADO: a) REVOGADO; b) REVOGADO; c) REVOGADO; d) REVOGADO; e) REVOGADO;

II - REVOGADO: a) REVOGADO; b) REVOGADO; c) REVOGADO; d) REVOGADO.

§ 1° REVOGADO. § 2° REVOGADO. Art. 262. REVOGADO. § 1° REVOGADO. § 2° REVOGADO.

• Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1: revoga os arts. 258 a 275.

49

§ 3º REVOGADO. Art. 263. REVOGADO. Parágrafo único. REVOGADO. Art. 264. REVOGADO. Art. 265. REVOGADO:

I - REVOGADO; II - REVOGADO; III - REVOGADO.

Parágrafo único. REVOGADO.

Art. 266. REVOGADO:

I - REVOGADO; II - REVOGADO; III - REVOGADO; IV - REVOGADO; V - REVOGADO. Art. 267. REVOGADO:

I - REVOGADO.

Art. 268. REVOGADO. Art. 269. REVOGADO.

Seção VIII Do Auxílio-Funeral

Art. 270. REVOGADO. § 1° REVOGADO. § 2° REVOGADO. Art. 271. REVOGADO. Art. 272. REVOGADO.

Seção IX

Do Auxílio-Reclusão

Art. 273. REVOGADO:

50

I - REVOGADO; II - REVOGADO.

§ 1° REVOGADO. § 2° REVOGADO.

Capítulo III DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Art. 274. REVOGADO. •

Capítulo IV

DO CUSTEIO

Art. 275. REVOGADO.

Título VII

Capítulo Único DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO

Art. 276. Para atender necessidades temporárias de excepcional interesse público,

o Poder Executivo poderá contratar pessoal por tempo determinado, nos casos e condições estabelecidos em lei.

Título VIII

Capítulo Único DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 277. A servidora que for mãe, tutora, curadora ou responsável pela criação,

educação e proteção de portadores de deficiência física e de excepcional que estejam sob tratamento terapêutico, poderá ser dispensada do cumprimento de cinqüenta por cento da carga horária de trabalho diário.

§ 1° Considerar-se-á deficiente ou excepcional, para os fins deste artigo, pessoa de qualquer idade portadora de deficiência física ou mental comprovada e que viva sob a dependência sócio-educacional e econômica da servidora.

§ 2º A servidora beneficiada terá a concessão de que trata este artigo, pelo prazo

de um ano, podendo ser renovado por mais de um ano.

Lei nº 995, de 27 de julho de 2001 – DOE nº 4.789, de 30 de julho de 2001, p. 1: institui o Programa de Assistência à Saúde.

51

Art. 278. O regime de trabalho do pessoal dos Grupos Tributação, Arrecadação e Fiscalização, Atividade de Polícia Civil e Atividade Penitenciária será adequado às peculiaridades das respectivas tarefas típicas, respeitado o limite constitucional.

Art. 279. O dia do Servidor Público será comemorado a 28 de outubro e

considerado "Ponto Facultativo". Art. 280. Podem ser instituídos, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e

Judiciário, das Autarquias e das Fundações Públicas, além daqueles já previstos em leis específicas:

I - prêmio pela apresentação de idéias, inventos ou trabalho que favoreçam o

aumento de produtividade e a redução de custos operacionais; II - concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecorações e

elogios a servidores que se tenham destacado por relevantes serviços na administração pública.

Art. 281. Os prazos previstos nesta Lei Complementar são contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido no dia em que não haja expediente.

Art. 282. É assegurado ao servidor público o direito de associação profissional ou

sindical e o de greve. Parágrafo único. O direito de greve é exercido nos termos e nos limites definidos

em lei federal. Art. 283. Considera-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, pessoa

que viva às suas expensas, quando devidamente comprovado. Parágrafo único. Equiparam-se ao cônjuge, a companheira ou companheiro que

comprove união estável como entidade familiar. Art. 284. Considera-se sede, para fins desta Lei, o município onde a repartição

está instalada e onde o servidor tem exercício, em caráter permanente. Art. 285. A retenção dolosa da remuneração de servidor constituirá crime de

responsabilidade do titular do órgão ou responsável administrativo. Art. 286. O servidor não poderá ser movimentado “ex-officio” para função que

deverá exercer fora da localidade de sua residência nos três meses anteriores e posteriores às eleições estaduais, federais ou municipais, para qualquer cargo eletivo, salvo com o consentimento do servidor.

Art. 287. Por motivo de convicção religiosa, filosófica ou política, nenhum

servidor poderá ser privado de qualquer de seus direitos, nem sofrer alterações em sua vida funcional.

Art. 288. É vedada a movimentação "ex-officio" do servidor investido em mandato

eletivo, a partir do dia da diplomação até o término do mandato. Art. 289. Respeitada as restrições constitucionais, a prática dos atos previstos

nesta Lei Complementar é delegável.

52

Art. 290. Será promovido, após a morte, o servidor que:

I - ao falecer já lhe coubesse, por direito, a promoção; II - tenha falecido em conseqüência do estrito cumprimento de dever funcional.

§ 1° Para o caso do inciso II, é indispensável a prévia comprovação do fato

através de inquérito. § 2° A pensão a que tiverem direito os beneficiários do servidor promovido nas

condições deste artigo será calculada tomando-se por base o valor da remuneração do novo cargo.

Art. 291. Os servidores públicos, no exercício de suas atribuições, não estão

sujeitos à ação plena por ofensa irrogada em informações, pareceres ou quaisquer outros escritos de natureza administrativa, que, para isso, são equiparadas às alegações em juízo.

Parágrafo único. Cabe ao Chefe imediato do servidor mandar cancelar, a

requerimento do interessado, as injúrias ou calúnias porventura encontradas. Art. 292. Os vencimentos e proventos não sofrerão descontos, além dos previstos

em lei. Parágrafo único. Os débitos trabalhistas para com os servidores deverão ser pagos

quando do trânsito em julgado da sentença condenatória, sob pena de responsabilidade do administrador.

Art. 293. A progressão do servidor na carreira dar-se-á de dois em dois anos de

efetivo exercício, de acordo com os critérios definidos no Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Civil da Administração Direta do Poder Executivo, Autarquias e Fundações e seus regulamentos.

Parágrafo único. As promoções dos Grupos Ocupacionais Atividade de

Consultoria e Representação Judicial, Atividade de Polícia Civil e Atividade Penitenciária dar-se-ão de quatro em quatro anos pelos critérios de antigüidade e merecimento da forma prevista em regulamento.

• Art. 294. Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do servidor

nos dias em que participar de congressos, conclaves, simpósios, seminários, cursos e assembléias gerais que versam sobre assuntos que digam respeito à categoria a que pertença.

Parágrafo único. O afastamento de que trata este artigo deverá ser comunicado até

três dias antes da realização do evento e instruído com o documento do respectivo convite ou convocação.

Art. 295. A decretação de luto oficial não determinará a paralisação dos trabalhos

nas repartições públicas estaduais.

• Decreto nº 7.671, de 23 de dezembro de 1996 - DOE nº 3662, de 26 de dezembro de 1996 - p. 1; alterado pelo Decreto nº 7.934, de 29 de julho de 1997 - DOE nº 3.810, de 1º de agosto de 1997, p. 2: regulamenta o Instituto de Promoção previsto no Parágrafo único do art. 293.

53

Art. 296. A data de 15 de outubro - Dia do Professor é considerado "Ponto Facultativo" para os professores em regência de classe.

Art. 297. Será contado para efeito de anuênio e licença-prêmio por assiduidade, o

tempo de serviço prestado ao Estado de Rondônia, sob o regime celetista, dos atuais servidores regidos por esta Lei Complementar.

Art. 298. Os Poderes do Estado promoverão as medidas necessárias à formação e

ao aperfeiçoamento dos servidores regidos por esta Lei Complementar, notadamente para o desempenho de cargo em comissão e de funções gratificadas, observado o respectivo grau hierárquico, a natureza das atribuições e as condições básicas necessárias ao seu exercício.

Art. 299. A administração fazendária e seus servidores fiscais terão dentro de suas

áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma do inciso XVIII, do art. 37, da Constituição Federal.

Art. 300. Compete ao Chefe do Poder Executivo prover o que se fizer necessário à

eficácia da presente Lei Complementar, a qual se estenderá, no que couber, a todos os órgãos do demais Poderes, ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público.

Art. 301. O servidor será identificado civilmente por uma cédula funcional, da

qual constará o número de sua carteira de identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Art. 302. O Chefe do Poder Executivo baixará os regulamentos que se fizerem

necessários à execução desta Lei Complementar a serem publicados em 120 dias. Art. 303. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Art. 304. Revogam-se as disposições em contrário, em especial as Leis

Complementares nºs. 1/84, 17/86 e 39/90. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 9 de dezembro de 1992, 104º da

República.

ASSIS CANUTO OSWALDO PIANA FILHO Vice-Governador Governador

DOE nº 2.674, de 9 de dezembro de 1992 - Caderno Suplementar.

54

LEI COMPLEMENTAR Nº 81, DE 12 DE JULHO DE 1993

Altera, acrescenta, revoga e dá nova redação a dispositivos das Leis Complementares nºs. 67 e 68, de 9 de dezembro de 1992, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar,

Art. 1º As Tabelas Salariais do Anexo IV à Lei Complementar nº 67, de 9 de

dezembro de 1992, alterada pela Lei Complementar nº 78, de 25 de maio de 1993, que contém os vencimentos básicos, gratificações de representação e funções gratificadas dos servidores públicos estaduais, civis e militares da administração direta, autarquias e fundações, passam a vigorar, a partir de 1º de junho de 1993, com a estrutura e os valores expressos no Anexo Único que integra esta Lei Complementar.

Art. 2º O art. 41 da Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992 passa a

vigorar com a seguinte redação: “Art. 41. A Gratificação de Apoio à Saúde é devida aos ocupantes dos cargos

relacionados no Anexo VII desta Lei Complementar, lotados e em efetivo exercício nas Unidades Hospitalares, Laboratórios, Unidades Mistas, Unidades Setoriais e Órgãos de Execução Programática da Estrutura Básica da Secretaria de Estado da Saúde e Comunidade Jaime Aben Athar nos seguintes percentuais:

I - sessenta por cento aos paramédicos; II - cinqüenta por cento aos médicos; III - quarenta por cento aos demais cargos.

Parágrafo único. Ficam incluídos no Anexo VII desta Lei Complementar, os

cargos de Assistente Social ANS-307, Psicólogo ANS-341 e Terapeuta Ocupacional ANS-352.” Art. 3º Fica concedido aos ocupantes de cargos de Direção e Assessoramento

Superiores do Poder Executivo, discriminados na Tabela IV do Anexo IV à Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992, a “Gratificação de Representação” prevista na Lei Complementar nº 53, de 20 de dezembro de 1991.

Art. 4º O Parágrafo único do art. 56 da Lei Complementar nº 68, de 9 de

dezembro de 1992, passa a vigorar com a seguinte redação: “Parágrafo único. A jornada de trabalho dos ocupantes de cargos de provimento

efetivo, mencionada no “caput” deste artigo poderá, atendido aos critérios da conveniência e oportunidade, ser reduzida de quarenta para vinte horas semanais, a pedido do funcionário e com a conseqüente redução proporcional da sua remuneração.”

Art. 5º Fica revogado o § 1º do art. 128 da Lei Complementar nº 68, de 9 de

dezembro de 1992. Art. 6º É vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos para efeitos de

remuneração de pessoal dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e os membros do

55

Tribunal de Contas e do Ministério Público, bem como o funcionalismo da Administração Direta e Indireta, ressalvado o art. 39, § 1º da Constituição Federal, nos termos do art. 37, incisos X, XI, XII e XIII da Constituição Federal e art. 20, § 1º da Constituição Estadual.

§ 1º Ficam vedados quaisquer aumentos salariais automáticos ou vantagens sem a

expressa previsão legal. § 2º As tabelas de vencimento do funcionalismo público estadual, respeitado o

princípio isonômico previsto nos arts. 39, § 1º, 135 e 241 da Constituição Federal, serão fixados em valores nominais, sem vinculações e equiparações, ficando vedados escalonamentos em percentuais ou qualquer outro índice ou coeficiente de referência.

§ 3º A remuneração dos Cargos de Provimento em Comissão, dos Poderes do

Estado e Membros do Ministério Público e Tribunal de Contas terão isonomia de vencimentos, vedada a vinculação, e não poderão, nos termos do art. 37, inciso XII da Constituição Federal, ter remuneração superior à do Poder Executivo, ressalvadas as vantagens de caráter individual”.

Art. 7º A revisão dos proventos de aposentadoria e pensões far-se-á na forma dos

arts. 24 e 30, da Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992. Art. 8º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder reajuste salarial no mês de

julho de 1993. Art. 9º Aplica-se, no que couber, os benefícios desta Lei Complementar, aos

servidores da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia. Art. 10. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação,

produzindo seus efeitos a partir de 1º de junho de 1993. Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 12 de julho de 1993, 105º da

República.

OSWALDO PIANA FILHO Governador

DOE nº 2.818, de 15 de julho de 1993, pág. 1; republicado por ilegibilidade no DOE nº 2.851, de 31 de agosto de 1993, pág. 1; DOE nº 2.891, de 1º de novembro de 1993, pág. 8. Obs.: As tabelas constantes desta Lei Complementar foram publicadas no Diário nº 2.851 supradito.

56

LEI COMPLEMENTAR Nº 96, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1993

Altera e dá nova redação a dispositivos das Leis Complementares nºs 67 e 68, de 9 de dezembro de 1992 e Lei Complementar nº 58, de 7 de julho de 1992.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º As Tabelas Salariais constantes no Anexo IV à Lei Complementar nº 67,

de 9 de dezembro de 1992, alterada pela Lei Complementar nº 91, de 3 de novembro de 1993, que contém os vencimentos básicos, gratificações de representação e funções gratificadas dos servidores públicos estaduais, civis e militares da Administração Direta do Poder Executivo, Autarquias e Fundações, ficam reajustadas no percentual de 25%, a partir de 1º de novembro do corrente ano.

Parágrafo único. Fica o Poder Executivo autorizado a adicionar, no mês de

novembro do corrente ano, ao vencimento básico do Grupo Ocupacional Apoio Operacional e Serviços Diversos - ASD 900, Classe I, Referência A a F, previsto na Tabela IX do Anexo IV à Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992, com os valores abaixo discriminados:

CLASSE I REFERÊNCIA I A CR$ 1.422,52 I B CR$ 1.150,55 I C CR$ 873,14 I D CR$ 590,18 I E CR$ 301,57 I F CR$ 7,18

Art. 2º O reajuste de 25% de que trata o artigo anterior, é extensivo aos servidores

públicos civis ativos, inativos e pensionistas do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas.

Parágrafo único. Aplica-se, no que couber, o reajuste desta Lei Complementar,

aos servidores do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/RO, regulados pelas Leis Complementares nºs. 86, de 2 de agosto de 1993 e 88, de 26 de agosto de 1993, respectivamente.

Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder reajustes salariais aos

servidores estaduais no período de recesso Legislativo. Art. 4º O § 3º do art. 36, da Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992,

passa a vigorar com nova redação: “Art. 36. .................................................................................................................... § 3º A gratificação instituída no “caput” deste artigo é extensiva ao ocupante do

cargo de Médico, lotado no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON, bem como aos servidores lotados no Departamento de Informações e Estatística de Saúde/SESAU, responsáveis em fiscalizar os quantitativos cobrados nos processos de despesas médico-hospitalares, odontológicas e laboratoriais e inspecionar a qualidade dos

57

serviços prestados pelas entidades conveniadas com o IPERON e SUS, e aos ocupantes de cargo de Assistente Jurídico, lotados e em efetivo exercício, na Divisão de Legislação de Pessoal - DLP, Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar do Estado -CPPAD e Fundação de Assistência Judiciária de Rondônia - FUNAJUR, nas demais autarquias e Fundações.”

Art. 5º A Subseção I, da Seção IV, Capítulo II, Título III, da Lei Complementar nº

68, de 9 de dezembro de 1992, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Subseção I Da Gratificação pelo Exercício de Função de Direção, Chefia ou Assessoramento

Art. 100. O servidor investido em função de direção, chefia ou assessoramento

que contar cinco anos de efetivo exercício, consecutivos ou não, dela se afastando, perceberá a título de vantagem pessoal as gratificações correspondentes, à razão de 1/5 (um quinto) da diferença entre o vencimento básico do cargo efetivo e a remuneração do cargo comissionado, quando este lhe for superior, ou 1/5 (um quinto) do valor da função gratificada.

§ 1º A vantagem será devida após o quinto ano, à razão de 1/5 (um quinto) por

ano subseqüente de exercício em cargo comissionado ou função gratificada até o limite de 5/5 (cinco quintos), sendo que o pagamento somente poderá ser concedido a partir da exoneração do cargo.

§ 2º Quando mais de um cargo houver sido exercido pelo servidor, será

considerado para o cálculo da vantagem o de maior tempo de exercício. § 3º O valor da vantagem e seus percentuais em quintos serão atualizados pela

tabela de cargos comissionados ou função gratificada pelo Poder Executivo do Estado e, quando da alteração de sua denominação, pelo seu equivalente.

§ 4º Extinguindo-se o cargo sem a criação de outro que lhe corresponda, a

atualização se dará pelo índice de reajuste da Tabela de Cargos Comissionados. Art. 101. A contagem do período de exercício para a percepção dos benefícios

previstos nesta Lei Complementar não será computado para a concessão de acréscimos anteriores ou posteriores sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

Art. 102. O valor decorrente da aplicação desta subseção não será considerado

para cálculo de outras vantagens, exceto a de anuênio.” Art. 6º O art. 75, da Lei Complementar nº 58, de 7 de julho de 1992, passa a

vigorar com a seguinte redação: “Art. 75. Ao policial civil ou militar, nomeado para o exercício de cargo de

provimento em comissão é facultado optar pelo vencimento e demais vantagens de seu cargo efetivo, acrescido da gratificação de representação do cargo em comissão.”

Art. 7º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação,

produzindo seus efeitos financeiros a partir de 1º de novembro de 1993. Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

58

Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 8 de dezembro de 1993, 105º da República.

OSWALDO PIANA FILHO Governador

DOE 2.917, de 9 de dezembro de 1993, pág. 1. Obs.: As tabelas constantes desta Lei Complementar foram publicadas no Diário supradito.

59

LEI COMPLEMENTAR Nº 109, DE 8 DE ABRIL DE 1994

Matéria vetada pelo Governador do Estado e mantida pela Assembléia Legislativa, do Projeto de Lei que “Dá nova redação aos dispositivos que menciona a Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, e dá outras providências”.

A Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia manteve e eu, Silvernani Santos, Presidente da Assembléia Legislativa, nos termos do § 7º, do art. 42 da Constituição Estadual, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Os arts. 2º, 4º e 5º, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992,

passam a ter a seguinte redação: “Art. 2° Todos os servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional

estão sujeitos aos dispositivos do Regime Jurídico Único, instituído por esta Lei Complementar. ................................................................................................................................... Art. 4º Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza

permanente cometida ou cometível a servidor público, com denominação própria, quantidade certa, prevista em Lei e pagamento pelos cofres públicos, para provimento efetivo, temporário ou em comissão.

Art. 5º Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por Lei,

com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos com provimento em caráter efetivo, temporário ou em comissão.”

Art. 2º Todos os servidores contratados por concurso público ou não, que estejam

em pleno exercício de suas atividades até a data da instituição do Regime Jurídico Único, integram os cargos de provimento efetivo a partir desta data.

Art. 3º Os servidores contratados sem concurso até a data da instituição do

Regime Jurídico Único, serão enquadrados nos planos de carreira em quadro isolado e em extinção, os quais serão extintos a medida que vagarem.

§ 1º Os servidores de que trata este artigo não poderão ser prejudicados na sua

remuneração que percebem, fazendo jus ainda a todas as vantagens inerentes aos do pessoal de carreira, sem contudo ter direito a progressão funcional.

§ 2º Dentro de 120 dias, a Administração Direta, Autárquica ou Fundacional,

abrirá concurso público, com inscrição obrigatória, dos servidores que trata este artigo, podendo concorrerem a cargo diferente do que exercem, na medida de suas habilitações, para que ascendam aos cargos de carreira.

Art. 4º Os servidores de cargos de provimento temporário, são aqueles admitidos

por prazo certo, para atender situação de urgência na área de saúde e educação, cuja duração não poderá ser por prazo superior a um ano, e somente poderá ser renovado ou readmitido uma vez.

60

§ 1º A seleção dos servidores para os cargos de provimento temporários, serão realizadas com a participação do sindicato da categoria, e terão vencimento e vantagem iguais aos de provimento efetivo, exceto estabilidade.

§ 2º Sempre que houver necessidade de admitir servidores de provimento

temporário o Poder Executivo enviará mensagem à Assembléia estabelecendo os cargos e quantidade de profissionais a serem admitidos, cujo projeto tramitará em regime de urgência urgentíssima.

§ 3º Os cargos de provimento temporário extinguem-se automaticamente com o

prazo de sua duração. Art. 5º Fica terminantemente vedado cometer qualquer cargo público a pessoa

admitida sem concurso, mesmo que seja contratada através de empresa de economia mista, e outras não abrangidas por este Regime Jurídico Único, para prestarem serviços em qualquer órgão da Administração Direta, Autárquica e Fundacional, configurando crime de responsabilidade tal prática.

Art. 6º Os cargos de provimento em comissão ficam reservados no percentual de

setenta por cento para serem livremente escolhidos entre os integrantes dos cargos de carreira dos respectivos órgãos onde venham a ter exercício.

Art. 7º Os atuais servidores que ainda são regidos pela Consolidação das Leis do

Trabalho - CLT, integram automaticamente no disposto nesta Lei Complementar, passando a gozar imediatamente todos os benefícios de servidores públicos do Estado de Rondônia, especialmente quanto a condição de segurados do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON.

Art. 8º É vedado e ficam canceladas todas as cessões de pessoal contratados

através de Empresas e Órgãos não abrangidos por este Regime Jurídico Único, para prestarem serviços na Administração Direta, Autárquica ou Fundacional, configurando esta prática crime de responsabilidade.

Art. 9º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário. Assembléia Legislativa, 8 de abril de 1994.

- DOE nº 3.000, de 15 de abril de 1994, pág. 10. ADIn nº 1201-1 (Medida Liminar): suspende, até decisão final, os efeitos desta Lei Complementar - DJU nº 110, de 9 de junho de 1995, Seção I, pág. 17.227.

61

LEI COMPLEMENTAR Nº 122, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1994

Matéria vetada pelo Governador do Estado e mantida pela Assembléia Legislativa, do Projeto de Lei Complementar que “Acrescenta parágrafo ao art. 123, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992 e dá outras providências”.

A Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia manteve e eu, Silvernani Santos, Presidente da Assembléia Legislativa, nos termos do § 7º, do art. 42 da Constituição Estadual, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º O parágrafo único do art. 123 da Lei Complementar nº 68, de 9 de

dezembro de 1992, passa a ser o § 1º, ficando acrescido o § 2º, com a seguinte redação: “Art. 123. .................................................................................................................. § 1º ............................................................................................................................ § 2º Os períodos de licença-prêmio por assiduidade já adquiridos e não gozados

pelo servidor público do Estado, que ao serem requeridos e forem negados pelo órgão competente, por necessidade do serviço, fica assegurado ao requerente, o direito de optar pelo recebimento em pecúnia a licença que fez jus, devendo a respectiva importância ser incluída no primeiro pagamento mensal, subseqüente ao indeferimento do pedido.”

Art. 2º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei Complementar correrão à

conta da verba própria consignada no orçamento. Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário. ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, 28 de novembro de 1994.

DOE nº 3.162, de 13 de dezembro de 1994, pág. 3. ADIn nº 1197-9/RO (Medida Liminar): suspende, até decisão final, os efeitos desta Lei Complementar - DJU nº 63, de 31.03.95, Seção I, pág. 17.227.

62

LEI COMPLEMENTAR Nº 127, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1994

Transforma o Regime Jurídico dos servidores que indica e institui quadro em carreira para o Magistério, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Ficam submetidos ao Regime Jurídico instituído pela Lei Complementar nº

68, de 9 de dezembro de 1992, na qualidade de servidores públicos estatutários, os servidores mencionados nos arts. 57 e 58 da Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992.

§ 1º Os empregos ocupados pelos servidores de que trata este artigo, incluídos no

Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado, ficam transformados em cargos na data da publicação desta Lei Complementar.

§ 2º Os servidores que não queiram integrar o Regime Jurídico Único, deverão

manifestar-se por escrito, pela permanência no regime celetista no prazo de trinta dias, a contar da publicação desta Lei Complementar.

§ 3º Os servidores que tenham seus empregos transformados a partir desta Lei

Complementar, serão contribuintes obrigatórios do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia - IPERON, nas mesmas bases e condições a que estão sujeitos os funcionários públicos, fazendo jus a direitos e benefícios a esses concedidos.

§ 4º Ficam estendidos os benefícios do presente artigo aos empregados celetistas

admitidos nos termos das Leis nºs. 312/91 e 313/91. Art. 2º O Grupo Ocupacional Magistério - MAG-500, constante dos Anexos I e III

da Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992, passa a ter sua carreira e seus cargos definidos na forma do Anexo I desta Lei Complementar.

Art. 3º O enquadramento dos atuais ocupantes de cargos do Grupo Ocupacional

Magistério - MAG-500, far-se-á de acordo com, a linha de enquadramento, Anexo II, e linha de transposição, Anexo III desta Lei Complementar.

Art. 4º Em decorrência da criação da carreira do magistério serão conferidas:

I - progressão horizontal por antigüidade; II - progressão horizontal por merecimento; III - progressão vertical por titulação profissional.

Art. 5º A progressão horizontal é a passagem do servidor de uma para outra

referência imediatamente superior, na mesma classe, e obedecerá aos critérios de antigüidade ou merecimento alternadamente.

Parágrafo único. A progressão horizontal dar-se-á de dois em dois anos de efetivo

exercício na carreira, na forma do art. 293 da Lei Complementar nº 68 e art. 12 da Lei Complementar nº 67, ambas de 9 de dezembro de 1992.

63

Art. 6º A progressão horizontal por titulação profissional, é a passagem do

servidor para novo posicionamento na carreira, na referência inicial da nova classe, após obtenção e comprovação de capacitação e habilitação profissional exigida em lei, existência de vaga e o interesse e conveniência da administração pública.

§ 1º A progressão de que trata este artigo dar-se-á a qualquer tempo, desde que o

servidor haja vencido o estágio probatório. § 2º Em nenhuma hipótese, uma mesma titulação profissional poderá ser utilizada

em mais de uma forma de progressão. Art. 7º Os critérios de avaliação de merecimento e antigüidade serão fixados, por

decreto, atendido, o seguinte:

I - a progressão horizontal não poderá exceder a mais de uma referência; II - no caso de se conceder progressão vertical por titulação e horizontal,

simultaneamente, a um mesmo servidor, proceder-se-á primeiro, a progressão vertical; III - não será concedida progressão horizontal por merecimento ao servidor em

disponibilidade ou que sofrer sanção por falta disciplinar nos últimos dois anos, ou com faltas injustificadas superiores a trinta dias no interstício da progressão;

IV - terá o processo de progressão suspenso, o servidor que estiver respondendo a sindicância ou processo administrativo disciplinar, até julgamento.

§ 1º O merecimento será apurado considerando-se dentre outros critérios:

I - para os cargos de nível médio a: a) capacidade de trabalho;

b) responsabilidade;

c) conhecimento do trabalho;

d) cooperação e atitude;

e) discrição;

f) bom senso e iniciativa;

g) aperfeiçoamento funcional; e

h) apresentação pessoal;

II - para os cargos de nível superior: a) capacidade de trabalho;

b) responsabilidade;

c) conhecimento do trabalho;

d) cooperação e atitude;

64

e) discrição;

f) bom senso e iniciativa;

g) aperfeiçoamento funcional;

h) compreensão de situações;

i) criatividade;

j) capacidade de realização; e

l) apresentação pessoal.

§ 2º Além dos critérios específicos a cada um dos cargos mencionados no parágrafo anterior, serão considerados, ainda, para todos eles, as condições complementares que integrarão a avaliação, somando ou diminuindo pontos:

I - pontualidade e assiduidade; II - as punições disciplinares; III - os elogios; IV - as faltas injustificadas; e V - os atrasos e saídas antecipadas.

§ 3º O servidor que obtiver pontuação inferior a cinqüenta por cento dos pontos

máximos conferidos em avaliação, será excluído da lista de concorrência à progressão por merecimento.

§ 4º Para fins de progressão não serão considerados como efetivo exercício do

cargo os afastamentos em virtude de:

I - licença sem vencimento; II - suspensão disciplinar, ainda que convertida em multa; III - prisão.

Art. 8º O quadro lotacional da Secretaria de Estado da Educação é o constante do

Anexo IV desta Lei Complementar. Art. 9º O Chefe do Poder Executivo regulamentará os critérios e procedimentos de

avaliação do Grupo Ocupacional Magistério. Art. 10. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

65

Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 15 de dezembro de 1994, 106º da

República.

OSWALDO PIANA FILHO Governador

• DOE nº 3.164, de 15 de dezembro de 1994, pág.2. As tabelas constantes desta Lei Complementar foram publicadas no Diário Supradito. ADIN nº 1202-9 (Medida Liminar): suspende, até decisão final, os efeitos desta Lei Complementar – DJU nº 164, de 25 de agosto de 1995, Seção I, pág. 26.018.

66

LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 28 DE SETEMBRO DE 1995.

Dispõe sobre as Leis Complementares nºs 53/91, art. 4º da nº 91/93, acrescenta dispositivos a de nº 68/92 e altera o art. 2º da Lei 616/95.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º As disposições contidas na Lei Complementar nº 53, de 20 de dezembro de

1991 e no art. 4º da Lei Complementar nº 91, de 3 de novembro de 1993, não serão aplicadas para os cargos de Gerenciamento Superior da Administração Direta do Poder Executivo, símbolo CGS-1 e CGS-2, criados pela Lei Complementar nº 133, de 22 de junho de 1995.

Art. 2º Os arts. 28 e 53, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992,

passam a vigorar acrescidos dos parágrafos: “Art. 28. .................................................................................................................... § 5º O servidor em estágio probatório poderá ser cedido para ocupar cargo em

comissão, podendo ficar suspensa sua avaliação pelo tempo de cedência, a critério do órgão cedente.

................................................................................................................................... Art. 53. ...................................................................................................................... § 3º O servidor em estágio probatório poderá ser cedido para ocupar cargo em

comissão.” Art. 3º O art. 2º da Lei nº 616, de 4 de agosto de 1995, passa a vigorar com a

seguinte redação: “Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros

retroativos a 22 de junho de 1995.” Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, com

efeitos retroativos a 22 de junho de 1995. Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 28 de setembro de 1995, 107º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

DOE 3.361, de 3 de outubro de 1995, pág. 1.

67

LEI COMPLEMENTAR Nº 151, DE 31 DE MAIO DE 1996

Altera e acrescenta dispositivos da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia

Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 1º O art. 108, “caput” e seu § 2º e o art. 109 da Lei Complementar nº 68, de 9

de dezembro de 1992, passam a ter a seguinte redação: “Art. 108. A gratificação pela elaboração ou execução de trabalho técnico ou

científico será arbitrada pelo Chefe do Poder Executivo. § 1° ............................................................................................................................ § 2º A gratificação estabelecida no “caput” deste artigo é vinculada ao trabalho

que lhe deu origem e seu pagamento dar-se-á em tantas parcelas quantos forem os meses de sua duração, coincidentes às datas de pagamento do servidor.

Art. 109. .................................................................................................................... Parágrafo único. Poderão integrar as Equipes, Comissões ou Grupos de Trabalho,

servidores do quadro efetivo do Estado, os investidos em cargo comissionado, bem como outros agentes públicos federais, municipais ou empregados da administração indireta, cedidos ou postos à disposição do Estado, alcançando-lhes a gratificação referida no “caput” do artigo anterior.”

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação,

retroagindo seus efeitos a 9 de dezembro de 1992. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 31 de maio de 1996, 108º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

DOE nº 3.524, de 7 de junho de 1996, pág. 1.

68

LEI COMPLEMENTAR Nº 153, DE 23 DE JULHO DE 1996

Institui, no âmbito da Secretaria de Estado da Educação, o Quadro e a Tabela Permanentes do Grupo Ocupacional-Magistério MAG 500, fixa critérios para progressão funcional, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Ficam instituídos, no âmbito da Secretaria de Estado da Educação, o

Quadro e a Tabela Permanentes, compostos dos cargos e empregos do Grupo Ocupacional-Magistério MAG 500, de conformidade com o constante dos Anexos I e III da Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992, tendo sua carreira definida na forma do Anexo I, que integra esta Lei Complementar.

Parágrafo único. Os docentes não habilitados em Magistério ficam classificados

na forma do Anexo II, desta Lei Complementar. Art. 2º Ficam criadas as seguintes gratificações de caráter provisório:

I - Gratificação por Titulação de Habilitação em Magistério - Nível Médio; II - Gratificação por Titulação de Habilitação em Magistério - Nível Superior. § 1º As gratificações referidas neste artigo, serão atribuídas , a saber: I - aos ocupantes do cargo de Docente Leigo com até 2º Grau que

comprovarem a obtenção de titulação de Magistério e estiverem em exercício da docência nas escolas públicas estaduais, farão jus à Gratificação por Titulação de Habilitação em Magistério - Nível Médio;

II - aos ocupantes do cargo celetista de Docente Leigo que comprovarem a obtenção de Titulação de Magistério de Grau Superior no nível de graduação representado por Licenciatura Plena, em exercício da docência nas escolas públicas estaduais, farão jus à Gratificação por Titulação de Habilitação em Magistério Nível Superior;

III - aos ocupantes do cargo celetista de Professor para o Ensino Pré-Escolar e Fundamental de 1ª a 4ª Séries que comprovarem a obtenção de Titulação de Magistério de Grau Superior no nível de graduação representada por Licenciatura Plena, em exercício da docência nas escolas públicas estaduais, farão jus à Gratificação por Titulação de Habilitação em Magistério de Nível Superior.

§ 2º Os valores das gratificações instituídas nos incisos I, II e III deste artigo serão

os constantes do Anexo III desta Lei Complementar. § 3º A percepção da gratificação de que tratam os incisos I, II e III sendo de

caráter provisório, tem duração até a realização do concurso público, quando esta será extinta, sem direito à incorporação de seus valores.

Art. 3º Para ingresso na carreira de Magistério, exigir-se-á aprovação prévia em

concurso público de provas e títulos, sendo obrigatória a apresentação dos seguintes comprovantes de habilitações:

69

I - ao cargo de Professor para o Ensino Pré-Escolar e Fundamental de 1ª a 4ª Séries, habilitação específica de Magistério de Grau Médio;

II - ao cargo de Professor para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Séries, habilitação específica de Magistério de Grau Superior no nível de graduação, representado por Licenciatura Curta;

III - aos cargos de Professor de 1º e 2º Graus para o Ensino Fundamental e Médio e de Especialistas em Educação, habilitação específica de Magistério de Grau Superior no nível de graduação, representado por Licenciatura Plena ou equivalente.

Art. 4º Em decorrência da criação da carreira do Magistério, serão conferidas as

seguintes progressões:

I - progressão horizontal por antigüidade; II - progressão horizontal por merecimento; III - progressão vertical por titulação profissional.

Art. 5º A progressão horizontal é a passagem do servidor de uma para outra

referência imediatamente superior, na mesma classe, e obedecerá aos critérios de antigüidade ou merecimento alternadamente.

Parágrafo único. A progressão horizontal dar-se-á de dois em dois anos de efetivo

exercício na carreira, na forma do art. 293, da Lei Complementar 68, de 9 de dezembro de 1992, e arts. 11 e 12, da Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992.

Art. 6º A progressão vertical por titulação profissional é a passagem do servidor

para novo posicionamento na carreira, na referência inicial da nova classe, após obtenção e comprovação de capacitação e habilitação profissional exigida em lei, e existência de vaga.

Parágrafo único. Em nenhuma hipótese, uma mesma titulação profissional poderá

ser utilizada em mais de uma forma de progressão. Art. 7º Os critérios de avaliação de merecimento e antigüidade serão fixados por

Decreto do Chefe do Poder Executivo. Art. 8º O valor da remuneração para o regime de quarenta horas semanais de

trabalho é o fixado no Anexo único da Lei Complementar nº 142, de 22 de novembro de 1995. Art. 9º Os Professores ocupantes dos cargos de Professor de 1º e 2º Graus para o

Ensino Fundamental e Médio, Professor para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Séries e de Professor para o Ensino de Pré-Escolar e Fundamental de 1ª a 4ª Séries, sujeitos à jornada de trabalho de quarenta horas e vinte horas de trabalho, respectivamente, as cumprirão da seguinte forma:

I - 32 horas de regência de sala de aula e oito horas de planejamento escolar

supervisionado, nos dois primeiros supracitados; II - vinte horas de regência de sala de aula e vinte horas de planejamento

escolar supervisionado, o último supracitado; III - dezesseis horas de regência de sala de aula e quatro horas de planejamento

escolar supervisionado, os dois primeiros supracitados. § 1º Para efeito da jornada de trabalho, uma hora é equivalente ao módulo-aula de

quarenta e cinco minutos.

70

§ 2º Ao servidor em regime de dedicação exclusiva (DE) admitir-se-á: a) participação em órgãos de deliberação coletiva relacionados à educação; b) colaboração temporária, remunerada ou não, em assuntos de sua especialidade,

devidamente autorizada pela Secretaria de Estado da Educação; c) participação em comissão julgadora ou verificadora, relacionadas com o

ensino; d) percepção de direitos ou correlatos. Art. 10. Fica autorizado o Poder Executivo a contratar em regime celetista os

seguintes profissionais de nível superior para integrarem o quadro de pessoal da Secretaria de Estado da Educação:

I - Engenheiro Florestal, Agrônomo e Agrimensor, Zootecnista e Médico

Veterinário, para o exercício docente das disciplinas de formação profissional nas escolas agrotécnicas estaduais;

II - Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico, Odontólogo e Psicólogo, para exercício nos Centros de Ensino Especial.

Parágrafo único. Os profissionais supracitados, farão jus a remuneração de igual

valor do cargo de professor de 1º e 2º Graus para o Ensino Fundamental e Médio. Art. 11. Em caso de emergência, o Governador do Estado autorizará a abertura de

processo seletivo para a contratação de professores por prazo determinado, consoante às normas de legislação trabalhista, assegurados a estes os benefícios previstos para os servidores públicos estaduais.

Art. 12. O quadro lotacional da Secretaria de Estado da Educação é o constante do

Anexo IV desta Lei Complementar. Art. 13. As despesas decorrentes da execução da presente Lei Complementar

correrão por conta das dotações orçamentárias próprias do Estado. Art. 14. O Chefe do Poder Executivo regulamentará as diretrizes fixadas por esta

Lei Complementar.

Art. 15. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a contar de 1º de setembro de 1996.

Art. 16. Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 23 de julho de 1996, 108º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

• DOE nº 3.557, de 24 de julho de 1996, pág.1. Obs.: As tabelas constantes desta LC foram publicadas no Diário supradito.

71

LEI COMPLEMENTAR Nº 164, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996

Altera o inciso II e §§ 2º e 3º do art. 170, e todo o título V, referente a Processo Administrativo Disciplinar, abrangido pelos arts. 181 a 228, e revoga o inciso VII do art. 166, todos da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º O inciso II e §§ 2º e 3º do art. 170, da Lei Complementar nº 68, de 9 de

dezembro de 1992, passam a vigorar nos seguintes termos: “Art. 170. .................................................................................................................. II - abandono de cargo ou emprego; ................................................................................................................................... § 2º Configura abandono de cargo ou emprego a ausência injustificada do servidor

ao serviço por quinze dias consecutivos; § 3º Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa

justificada, por trinta dias não consecutivos, durante um período de doze meses.” Art. 2º O Título V, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, que

trata do Processo Administrativo Disciplinar, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Título V DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 181. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é

obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo disciplinar. Parágrafo único. A instauração de sindicância é de competência do Secretário de

Estado ou titular do órgão a que pertence o servidor, para apuração preliminar de infrações disciplinares, podendo ensejar, ou não, a imediata imputação de pena, desde que assegurada, ao acusado, ampla defesa, e não restem dúvida quanto à culpabilidade, nos termos do Capítulo II, deste Título.

Art. 182. Haverá uma Comissão Permanente de Processo Administrativo

Disciplinar do Estado - CPPAD, subordinada ao Secretário de Estado da Administração, destinada a realizar Processo Administrativo Disciplinar do Poder Executivo, excetuadas as carreiras que tenha Corregedoria devidamente instalada.

72

§ 1º Os membros da Comissão serão designados pelo Secretário de Estado da Administração, dentre os servidores estáveis e efetivos em exercício na sua Secretaria.

§ 2º A Comissão será estruturada e regulamentada através de Decreto do Chefe do

Poder Executivo. § 3º Compete à Comissão, supervisionar as comissões de sindicância instituídas

nos órgãos da Administração Direta para a apuração da prática de eventuais infrações disciplinares, as quais, podem acarretar, ou não, a necessária abertura de Processo Administrativo Disciplinar.

§ 4º Constatada a omissão no cumprimento da obrigação a que se refere o

parágrafo único do artigo anterior e o seguinte, o titular da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar - CPPAD designará a comissão de que trata o art. 194.

Capítulo II DA SINDICÂNCIA

Art. 183. As autoridades que tomarem conhecimento de transgressões

disciplinares praticadas por servidores deverão remeter a documentação pertinente ou a prova material da infração, ao Secretário de Estado ou titular do órgão a que pertence o servidor, o qual determinará a instauração imediata de sindicância mediante portaria, constituindo comissão composta de servidores ao mesmo subordinados, aplicando-se, no que couber, os critérios dos arts. 194 e 199, desta Lei Complementar.

Art. 184. A instauração de sindicância é formalizada pela autuação da portaria,

formalizando-se o processo que deve conter, ao final, as seguintes peças:

I - denúncias e outros documentos que a instruem; II - certidão ou cópia de ficha funcional do acusado; III - designação de dia, hora e local para: a) depoimento de testemunhas;

b) audiência inicial;

c) citação do acusado para acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador devidamente habilitado, bem como para interrogatório no prazo de três dias;

IV - certidões dos atos praticados; V - abertura de prazo de, no máximo, cinco dias para o sindicado apresentar

defesa, à critério da comissão; VI - relatório da comissão; VII - julgamento da autoridade, ou fundamentação para a remessa dos autos a

Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar - CPPAD; VIII - publicação do julgamento.

Parágrafo único. A autoridade julgadora da sindicância só poderá imputar pena de

sua responsabilidade se a comissão houver facultado ampla defesa ao acusado.

73

Art. 185. Após o interrogatório, o sindicado apresentará rol de testemunhas, no máximo de três, ocasiões em que será dada ciência ao mesmo do dia e hora em que as mesmas serão inquiridas.

Art. 186. A autoridade sindicante poderá indeferir as diligências consideradas

procrastinatórias ou desnecessárias à apuração do fato, em despacho fundamentado. Art. 187. Na fase de sindicância, a comissão promove a tomada de depoimentos

orais, reduzidos a termo, acareações, investigações e diligências, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessário, aos técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos sempre com ciência do acusado ou de seu procurador, mediante notificação, com antecedência para cada audiência que realize, não sendo lícito a testemunha trazê-lo por escrito.

Art. 188. As testemunhas são convocadas para depor mediante intimação,

expedida pelo Presidente da Comissão, devendo a segunda via, com ciente do interessado, ser anexada aos autos.

§ 1º Se o testemunho é de servidor, a expedição da intimação será comunicada ao

chefe da repartição onde o mesmo serve, com indicação do dia e da hora marcada para a inquirição.

§ 2º As testemunhas são inquiridas em separado e, da hipótese de depoimentos

contraditórios, procede-se a acareação entre os depoentes. Art. 189. A sindicância é meio eficaz para apurar, em primeiro plano, a veracidade

de denúncias ou a existência de irregularidades passíveis de punição, podendo ensejar a abertura de Processo Administrativo Disciplinar.

§ 1º O processo de sindicância será arquivado quando o fato narrado não

configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, ou quando evidenciada a falta de indício suficiente para a instauração do Processo Administrativo Disciplinar.

§ 2º O prazo para conclusão da sindicância não excederá trinta dias, podendo ser

prorrogado por mais cinco dias, a critério da autoridade superior. § 3º A fase instrutória encerra-se com o relatório de instrução no qual são

resumidos os fatos e as respectivas provas, tipificada, ou não, a infração disciplinar visando o encerramento ou continuação do feito através de arquivamento e/ou abertura de Processo Administrativo Disciplinar.

Art. 190. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de pena

que não seja da competência da autoridade responsável pela sindicância, será obrigatória a instauração de Processo Disciplinar, com a remessa dos autos da sindicância à Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar - CPPAD.

Parágrafo único. Na hipótese de o relatório concluir que a infração está capitulada

como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos à autoridade policial para instauração de inquérito policial, independente da imediata instauração do Processo Administrativo Disciplinar.

Capítulo III

DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

74

Art. 191. Cabe a suspensão preventiva do servidor, sem prejuízo da remuneração,

em qualquer fase do Processo Administrativo Disciplinar a que esteja respondendo, pelo prazo de trinta dias, desde que sua permanência em serviço possa prejudicar a apuração dos fatos.

§ 1º Compete ao Chefe do Poder Executivo, prorrogar por mais cinqüenta dias, o

prazo de suspensão já ordenada, findo o qual cessará o respectivo efeito ainda que o processo não esteja concluído.

§ 2º Não decidido o processo no prazo de afastamento ou de sua prorrogação, o

indiciado reassumirá automaticamente o exercício de seu cargo ou função, aguardando aí, o julgamento.

Capítulo IV DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 192. O Processo Administrativo Disciplinar é o instrumento destinado a

apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido, assegurando-se, ao denunciado, ampla defesa.

Parágrafo único. A entidade sindical representativa da categoria do servidor

processado poderá indicar representante para acompanhamento do processo. Art. 193. São competentes para determinar a abertura de Processo Administrativo

Disciplinar, o Governador do Estado, os Secretários de Estado, os Presidentes de Autarquias e Fundações, e os Titulares dos demais Poderes e Órgãos Públicos, nas áreas de suas respectivas competências.

Art. 194. O Processo Administrativo Disciplinar será conduzido por uma

comissão composta de três servidores dentre os componentes da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar - CPPAD, designados pelo Coordenador Geral, indicando, entre seus membros o respectivo Presidente.

§ 1º A designação da comissão será feita por meio de portaria da qual constará,

detalhadamente, o motivo da instauração do processo. § 2º O Presidente da comissão designará um servidor para secretariar os trabalhos. § 3º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de Processo

Administrativo Disciplinar, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Art. 195. Após publicação da portaria de instauração, ou recebimento da cópia

desta pelo acusado, terá a comissão o prazo de cinqüenta dias para relatar o processo sendo admitida a sua prorrogação por mais trinta dias, quando as circunstâncias o exigirem.

§ 1º Em qualquer hipótese, a publicação é obrigatória. § 2º Os autos da sindicância integram o Processo Administrativo Disciplinar,

como peça informativa da instrução.

75

Art. 196. Instaurado o Processo Administrativo Disciplinar com o extrato da

portaria de instauração, que conterá a acusação imputada ao servidor com todas as suas características, o presidente determinará a citação do acusado para interrogatório no prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) horas.

Art. 197. Em caso de recusa do acusado, em apor o ciente na cópia da citação, o

prazo para defesa passa a contar da data declarada em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, do dia em que esta se deu.

Art. 198. O acusado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à

comissão, o lugar onde poderá ser encontrado. Art. 199. Superado o interrogatório, a citação será para proporcionar o prazo de

cinco dias para apresentação de defesa prévia, na qual o acusado deverá requerer as provas a serem produzidas, apresentando o rol de testemunhas até o máximo de três, as quais serão notificadas, se forem diversas daquelas inquiridas na sindicância.

§ 1º Havendo mais de um acusado, o prazo é comum e de dez dias. § 2º Achando-se o acusado em lugar incerto e não sabido, expedir-se-á edital, com

prazo de dez dias, publicado uma vez no Diário Oficial do Estado, e afixado no quadro de avisos do órgão ao qual o acusado é vinculado, para que o mesmo apresente-se para interrogatório e/ou protocolar sua defesa.

§ 3º O prazo a que se refere o parágrafo anterior, será contado da publicação, que

deve ser juntada no processo pelo Secretário. Art. 200. A comissão procederá a todas as diligências necessárias, recorrendo,

sempre que a natureza do fato o exigir, a peritos ou técnicos especializados, e requisitando à autoridade competente o pessoal, material e documentos necessários ao seu funcionamento.

§ 1º Sempre que, no curso do Processo Administrativo Disciplinar, for constatada

a participação de outros servidores, a comissão procederá às apurações necessárias para responsabilizá-los, com publicação e procedimento idêntico à apuração principal.

§ 2º As partes serão intimadas para todos os atos processuais, assegurando-lhes o

direito de participação na produção de provas, mediante reperguntas às testemunhas e formulação de quesitos, quando se tratar de prova pericial.

Art. 201. Considerar-se-á revel o acusado que, regularmente citado, não

apresentar defesa no prazo legal. § 1º A revelia será declarada por termos nos autos do processo, e reputar-se-ão

verdadeiros os fatos afirmados na acusação. § 2º Para defender o servidor revel, a autoridade instauradora do processo

designará um servidor estável como defensor dativo, ocupante do cargo de nível igual ou superior ao indiciado, permitindo seu afastamento do serviço normal da repartição durante o tempo estritamente necessário ao cumprimento daquele mister.

§ 3º O servidor nomeado terá um prazo de cinco dias, contados a partir da ciência de sua designação, para oferecer a defesa.

76

Art. 202. Recebida a defesa será anexada aos autos, mediante termo, após o que a

comissão elaborará relatório em que fará histórico dos trabalhos realizados e apreciará, isoladamente, em relação a cada acusado, as irregularidades imputadas e as provas colhidas no processo, propondo então, justificadamente, a isenção de responsabilidade ou a punição, e indicando, neste último caso, a penalidade que couber ou as medidas que considerar adequadas.

§ 1º Deverá, ainda, a Comissão em seu relatório sugerir quaisquer providências

que lhe pareça de interesse do serviço público. § 2º Na conclusão do relatório a comissão disciplinar reconhece a inocência ou a

culpabilidade do acusado, indicando no segundo caso, as disposições legais transgredidas e as cominações a serem impostas.

§ 3º O Processo Administrativo Disciplinar e seu relatório serão remetidos à

autoridade que determinou sua instauração para aprovação ou justificativas, e posterior encaminhamento ao Secretário de Estado da Administração para julgamento.

Art. 203. Recebido o processo, o Secretário de Estado da Administração, julgar-

lo-á no prazo de cinco dias a contar de seu recebimento. § 1º A autoridade de que trata este artigo poderá solicitar parecer de qualquer

órgão ou servidores sobre o processo, desde que o julgamento seja proferido no prazo legal. § 2º O julgamento deverá ser fundamentado, promovendo, ainda, a autoridade a

expedição dos atos decorrentes e as providências necessárias à sua execução, inclusive, a aplicação da penalidade.

Art. 204. Quando escaparem à sua alçada as penalidades e providências que

parecem cabíveis, o Secretário de Estado da Administração buscará, dentro do prazo marcado para o julgamento, a quem for competente.

Art. 205. As decisões serão sempre publicadas no Diário Oficial do Estado, dentro

do prazo de três dias.

Capítulo V DO ABANDONO DO CARGO OU EMPREGO OU INASSIDUIDADE HABITUAL

Art. 206. No caso de abandono de cargo ou emprego ou inassiduidade habitual, o

Secretário de Estado da Administração determinará à Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar do Estado - CPPAD, a instauração de processo disciplinar sumaríssimo.

§ 1º Em ambas infrações, as folhas de presença serão peças obrigatórias do

Processo. § 2º O processo sumaríssimo se exaure no prazo máximo de vinte dias. Art. 207. No abandono de cargo ou emprego, a comissão providenciará, de

imediato, a citação do servidor no endereço que constar de sua ficha funcional, uma publicação no Diário Oficial, e no máximo, uma publicação, em cada um dos dois jornais de maior

77

circulação do local onde serve o servidor, do edital de chamamento para, no prazo de cinco dias, o servidor se apresentar, que será contado a partir da data da citação, ou da última publicação.

Parágrafo único. Findo o prazo de que trata o “caput” deste artigo e não

comparecendo o acusado, ser-lhe-á nomeado um defensor para, em três dias a contar da ciência da nomeação, apresentar defesa.

Art. 208. Na inassiduidade habitual, o servidor será citado para apresentar defesa

no prazo de cinco dias. Art. 209. Apresentada a defesa, em qualquer hipótese, realizadas as diligências

necessárias à coleta de provas, e elaborado o relatório, o processo será concluso ao Secretário de Estado da Administração para julgar, ou providenciar o julgamento junto a autoridade competente, se for o caso, no prazo de cinco dias, e respectiva publicação em três dias.

Capítulo VI DO JULGAMENTO

Art. 210. No prazo de dez dias, contados do recebimento do processo, a

autoridade julgadora proferirá a sua decisão. § 1º Havendo mais de um acusado e diversidade de sanções, o julgamento caberá

à autoridade competente para a imposição da pena mais grave. § 2º Se a penalidade prevista for a demissão ou a cassação de aposentadoria ou

disponibilidade, o julgamento caberá à autoridade de que trata o inciso I do art. 178. Art. 211. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando este seja em

contrário à prova dos autos. Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a

autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

Art. 212. Verificado a existência de vício insanável, a autoridade julgadora

declarará a nulidade total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão, para a instauração de novo processo.

§ 1º O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade de processo. § 2º A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o art. 179, será

responsabilizada na forma do art. 163. Art. 213. Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora

determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor. Art. 214. Quando a infração estiver capitulada como crime, cópia do Processo

Administrativo Disciplinar será remetida ao Ministério Público para a instauração da ação penal, certificando-se nos autos a iniciativa, comunicando-o da eventual remessa da sindicância à autoridade policial, nos termos do parágrafo único do art. 190.

78

Art. 215. O servidor que responder a Processo Administrativo Disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o inciso I, do art. 40, o ato

será convertido em demissão, se for o caso. Art. 216. Serão assegurados transporte e diária: I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua

repartição, na condição de testemunha, denunciado ou indiciado; II - aos membros da comissão e ao Secretário, quando obrigados a se

deslocarem da sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.

Capítulo VII DA REVISÃO DO PROCESSO

Art. 217. O Processo Administrativo Disciplinar pode ser revisto no prazo

prescricional, a pedido, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

Art. 218. Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor

punido, qualquer pessoa pode requerer a revisão do processo. Art. 219. No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida

pelo respectivo curador. Art. 220. Na petição revisional, o requerente pedirá dia e hora para a produção de

provas e inquirição das testemunhas que arrolar. Parágrafo único. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente. Art. 221. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento

para a revisão, que requer elementos ainda não apreciados no processo originário. Art. 222. O requerimento de revisão do processo disciplinar será dirigido à

autoridade que o tenha julgado, que após manifestação submeterá a matéria à autoridade competente conforme art. 225, para julgamento da revisão, ou constituição de comissão nos termos do art. 194.

Art. 223. A comissão concluirá os seus trabalhos em trinta dias, permitida a

prorrogação, a critério da autoridade a que se refere o artigo anterior, por mais trinta dias, e remeterá o processo a esta, com relatório.

Parágrafo único. Aos trabalhos da comissão revisora aplicam-se, no que couber,

as normas e procedimentos próprios da comissão do Processo Administrativo Disciplinar. Art. 224. O prazo de julgamento do pedido revisório, caso não tenha sido

constituída comissão, será de dez dias, podendo a autoridade determinar diligências que não

79

extrapolem esse prazo, salvo justificativas concretas que devem constar dos autos, até o limite de vinte dias.

Art. 225. O julgamento da revisão de processo cabe:

I - ao Titular do Poder Executivo; II - aos Secretários de Estado, tratando-se de autarquias e fundações públicas. Art. 226. A revisão corre em apenso ao processo originário. Art. 227. Julgada procedente a revisão, a penalidade aplicada poderá ser atenuada,

ou declarada sem efeito, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição de cargo em comissão, hipótese em que essa penalidade será convertida em exoneração.

Art. 228. Aos trabalhos da comissão revisora, aplicam-se, no que couber, as

normas e procedimentos próprios da comissão do Processo Administrativo Disciplinar.” Art. 3º Fica revogado o inciso VII, do art. 166, da Lei Complementar nº 68, de 9

de dezembro de 1992. Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 27 de dezembro de 1996, 108º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

DOE nº 3.663, de 27 de dezembro de 1996, pág. 2.

80

DECRETO Nº 6.418, DE 16 DE JUNHO DE 1994

Dispõe sobre o Horário Especial de Trabalho do Servidor Estudante matriculado em estabelecimento de ensino superior de que trata o art. 57 e seus parágrafos da Lei Complementar nº 68/92, na Administração Direta, Autarquias e Fundações.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto no art. 302, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992,

DECRETA: Art. 1º O horário especial de trabalho ao servidor matriculado em estabelecimento

de Ensino Superior, será concedido mediante requerimento do interessado, dirigido ao titular do órgão onde tem exercício.

§ 1º O pedido do horário especial será instruído com documento comprobatório de

matrícula, bem como proposta de horário de trabalho que demonstre a impossibilidade de cumprimento do mesmo, no período de expediente normal.

§ 2º A concessão de horário especial deverá ocorrer por decreto do Chefe do

Poder Executivo, após análise do processo pelo titular do órgão onde o servidor está lotado e não poderá ser prorrogada por mais de nove semestres.

§ 3º A renovação do horário especial de trabalho será semestral, mediante

apresentação do aproveitamento escolar do semestre anterior. § 4º O total de servidores beneficiados pelo horário especial não poderá exceder a

10% dos servidores lotados na unidade administrativa. § 5º A concessão do horário especial de trabalho, não isenta o beneficiário do

registro de freqüência ao trabalho, a qual será comprovada mensalmente com a apresentação de atestado de freqüência às aulas, fornecido pela instituição que mantém o curso.

Art. 2º O dispositivo deste decreto não se aplica: I - a curso em horário fora do expediente do servidor; II - Revogado. ● Art. 3º Fica o Servidor-Estudante obrigado ao cumprimento do horário normal de

trabalho durante o período de férias escolares ou de quaisquer outros motivos que interrompam o curso que freqüenta.

Parágrafo único. O servidor fica igualmente obrigado a comparecer ao serviço nos

dias da semana em que não houver matérias a serem cursadas.

● Decreto nº 10372, de 17 de fevereiro de 2003, DOE nº 5.172, de 18 de fevereiro de 2003, pág. 01.

81

Art. 4º O servidor que for reprovado em quarenta por cento, ou mais, das

disciplinas que cursar perderá o direito de ter jornada especial de trabalho. Parágrafo único. O trancamento da matrícula implicará na perda do direito a

jornada especial. Art. 5º Durante o ano letivo, o servidor estudante, apresentará semestralmente

comprovante de matrícula, relação de disciplinas e horário das atividades escolares que o mesmo irá cursar no período, bem como aprovação das disciplinas do semestre anterior.

Parágrafo único. A não apresentação de que trata o “caput” deste artigo, implicará

na perda do benefício citado no art. 1º deste decreto, bem como o bloqueio imediato dos vencimentos do Servidor-Estudante.

Art. 6º O não cumprimento do disposto no presente Decreto, implicará na perda

dos vencimentos e medidas disciplinares cabíveis, após devida apuração mediante processo administrativo.

Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto nº

5.236, de 19 de agosto de 1991. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 16 de junho de 1994, 106º da

República.

OSVALDO PIANA FILHO Governador

ALDO ALBERTO CASTANHEIRA SILVA JOSÉ CARLOS VITACHI Secretário-Chefe da Casa Civil Secretário de Estado da Administração

DOE nº 3.043, de 20 de junho de 1994, pág. 1.

82

DECRETO Nº 7.334, DE 15 DE JANEIRO DE 1996

Regulamenta a Concessão da Licença para freqüentar Curso de Aperfeiçoamento e Qualificação Profissional, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual e tendo em vista o que consta da Seção IX, do Capítulo IV, Título III, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992,

DECRETA: Art. 1º A concessão de licença para freqüentar curso de aperfeiçoamento ou

qualificação profissional a servidores da Administração Direta, Autarquias e das Fundações obedecerá o disposto neste Decreto.

Art. 2º A concessão de licença de que trata o artigo anterior somente será

concedida através de ato do Governador, por período letivo de um ano, mediante requerimento do interessado ao titular do órgão de lotação, acompanhado do comprovante de Matrícula ou documento equivalente.

Art. 3º Para fazer jus à licença, o servidor estável deverá possuir no mínimo três

anos de efetivo exercício em cargo público estadual. Art. 4º A análise para a renovação da licença somente será realizada mediante

apresentação do comprovante de aproveitamento do curso, aperfeiçoamento ou especialização relativo ao período anterior e do atestado de matrícula.

Art. 5º Em caso de reprovação, ficará automaticamente revogado o ato de

concessão do afastamento, devendo o servidor retornar às atividades no Órgão de origem no prazo de trinta dias.

Art. 6º É vedada a mudança de curso, salvo em caso excepcional, devidamente

justificado, a critério do Governador do Estado. Art. 7º Fica o servidor sujeito ao cumprimento do horário de trabalho, durante o

período de férias ou recesso do referido curso. Art. 8º O período de afastamento será considerado como efetivo exercício, para

todos os fins. Art. 9º Fica a cargo da Fundação Escola de Serviço Público de Rondônia -

FUNSEPRO a análise prévia para a concessão, ou não, da Licença, bem como o controle e acompanhamento do aproveitamento do curso, aperfeiçoamento ou especialização.

Parágrafo único. A FUNSEPRO expedirá e divulgará os instrumentos normativos

e procedimentos complementares, para o cumprimento do disposto neste Decreto. Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

83

Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 5.235, de 19 de agosto de 1991 alterado pelo Decreto nº 5.605, de 13 de julho de 1992.

Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 15 de janeiro de 1996, 108º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

JOSÉ DE ALMEIDA JÚNIOR Chefe da Casa Civil

DOE nº 3.428, de 15 de janeiro de 1996, pág. 2.

84

DECRETO Nº 7.592, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996

Regulamenta a aplicação da Lei Complementar nº 153, de 23 de julho de 1996, que “Institui o Quadro e a Tabela Permanentes do Grupo Ocupacional - Magistério MAG-500 e os critérios para progressão funcional, e dá outras providências”.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual e, considerando o disposto na Lei Complementar nº 153, de 23 de julho de 1996,

DECRETA: Art. 1º O Quadro e a Tabela Permanentes de Pessoal da Secretaria de Estado da

Educação, são compostos dos cargos e empregos do Grupo Ocupacional Magistério MAG 500, constantes dos Anexos I e III da Lei Complementar n° 67, de 9 de dezembro de 1992.

Parágrafo único. A carreira do Grupo Ocupacional Magistério MAG 500, é a

definida na forma do Anexo I, que integra a Lei Complementar nº 153, de 23 de julho de 1996. Art. 2º A Gratificação por Titulação de Habilitação em Magistério é devida

exclusivamente aos servidores a que fazem referências os incisos I, II e III, do § 1º, do art. 2º, da Lei Complementar nº 153, de 23 de julho de 1996, que estiverem em exercício da docência nas escolas públicas da rede estadual de ensino.

Parágrafo único. A Gratificação de que trata este artigo tem caráter provisório,

com vigência até 180 dias após a realização de concurso público, quando será extinta, sem direito a incorporação de seus valores.

Art. 3º A progressão horizontal por antigüidade ou merecimento, dar-se-á na

forma do art. 293, da Lei Complementar nº 68, e dos arts. 11 e 12, da Lei Complementar nº 67, ambas de 9 de dezembro de 1992, mediante a observação dos seguintes critérios:

I - a progressão horizontal não poderá exceder a mais de uma referência; II - quando ocorrer a concessão de progressão vertical por titulação e horizontal,

simultaneamente, a um mesmo servidor, será concedida primeiro a progressão vertical; III - não será concedida progressão horizontal ao servidor em disponibilidade ou

que sofrer sanção por falta disciplinar nos últimos dois anos, ou faltas injustificadas superiores a trinta dias no interstício da progressão;

IV - critério de merecimento será apurado considerando-se dentre outras: a) capacidade de trabalho;

b) responsabilidade;

c) conhecimento do trabalho;

d) cooperação e atitude;

85

e) discrição;

f) bom senso e iniciativa;

g) aperfeiçoamento funcional;

h) criatividade;

i) capacidade de realização;

j) apresentação pessoal.

§ 1º Além dos critérios específicos supramencionados, serão considerados ainda as seguintes condições complementares que integrarão a avaliação, somando ou diminuindo pontos:

I - pontualidade/assiduidade; II - os elogios; III - as faltas injustificadas; IV - os atrasos e as saídas antecipadas.

§ 2º Para medida da avaliação será adotada uma escala de dez a cem pontos,

ficando à critério da Comissão Avaliadora, a atribuição dos valores quantitativos de pontos aos respectivos itens elencados no inciso V e § 1º, deste artigo.

§ 3º A Comissão Avaliadora supracitada será constituída por ato do Secretário do

Estado da Administração, composta por sete membros, dos quais quatro de sua direta indicação, sendo um destes, seu presidente, e três da Secretaria de Estado da Educação, indicados por seu titular, tendo a Comissão as seguintes atribuições:

a) selecionar e indicar aos Secretários de Estado da Educação e Administração os

servidores aptos a perceberem a Gratificação por Titulação de Magistério, a obterem a concessão de progressão vertical por titulação e a progressão horizontal por merecimento;

b) proceder a análise da titulação de habilitação de magistério, histórico escolar e

registro no Ministério da Educação e do Desporto, a fim de concessão ou não, de Gratificação por Titulação e de Progressão Vertical por Titulação;

c) elaborar e encaminhar às Delegacias Regionais de Ensino, ficha avaliatória

funcional de coleta de pontos, a fim de subsidiar o processo de concessão de progressão horizontal por merecimento;

d) tabular os pontos coletadas através das Delegacias Regionais de Ensino para

elaboração de relação nominal dos servidores aptos a concessão de progressão horizontal por merecimento.

§ 4º Ficam atribuídas aos Delegados Regionais de Ensino as seguintes

competências: a) proceder o levantamento e encaminhar à Comissão Avaliadora da Secretaria

de Estado da Administração - SEAD, a relação nominal dos servidores habilitados em magistério, com direito a gratificação por titulação, juntando à relação, os seus respectivos

86

diplomas, históricos escolares e registros no Ministério da Educação e do Desporto, exigidos por Lei;

b) preencher as fichas avaliatórias através dos Chefes imediatos dos servidores

em exercício nos órgãos e unidades escolares de sua área de abrangência, encaminhando-as à Comissão Avaliadora da Secretaria de Estado da Administração - SEAD;

c) prestar assessoramento a Comissão Avaliadora da Secretaria de Estado da

Administração - SEAD, subsidiando-a com informações, documentos e demais dados que solicitar.

§ 5º O servidor que obtiver, em qualquer um dos requisitos da avaliação,

pontuação inferior a cinqüenta por cento dos pontos máximos a esses conferidos, será excluído da lista de concorrência à progressão por merecimento.

Art. 4º A Progressão Vertical por Titulação dar-se-á na referência inicial da nova

classe, após comprovada obtenção de capacitação e habilitação profissional exigida em lei, existência de vaga e ocorrerá somente dentro da carreira isolada do servidor.

§ 1º O servidor só terá direito à Progressão Vertical por Titulação após dois anos

da nomeação para o respectivo cargo, através de concurso público de provas e títulos. § 2º A concessão da Progressão Vertical por Titulação, ocorrerá mediante

requerimento do servidor ao Secretário de Estado da Educação, tendo apenso o diploma e histórico escolar expedidos pela instituição formadora e o respectivo registro expedido pelo Ministério da Educação e do Desporto.

Art. 5º Em nenhuma hipótese, uma mesma titulação profissional poderá ser

utilizada em mais de uma forma de progressão. Art. 6º Fica a cargo da Secretaria de Estado da Administração, após

pronunciamento da Secretaria de Estado da Educação, a concessão, ou não, das progressões funcionais horizontal e vertical, dispostas na Lei Complementar nº 153/96 e regulamentadas neste Decreto.

Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 23 de setembro de 1996, 108º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

JOSÉ DE ALMEIDA JÚNIOR Chefe da Casa Civil

• DOE nº 3.604, de 27 de setembro de 1996, pág. 1.

87

DECRETO Nº 7.671, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1996

Regulamenta o Instituto de Promoção previsto no Parágrafo Único do art. 293, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, no que diz respeito à classe policial civil.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:

Capítulo Único DA PROMOÇÃO

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 1º Promoção é a elevação gradual e seletiva do servidor policial civil estável à vaga da classe imediatamente superior àquela a que pertença.

Art. 2º A promoção obedecerá os critérios de antigüidade e merecimento na

proporção de um quinto e quatro quintos respectiva e alternadamente. Parágrafo único. Qualquer outra forma de provimento de vaga não interromperá a

seqüência dos critérios de que trata este artigo. Art. 3º Não concorrerá à promoção, o servidor que estiver em licença para tratar

de interesse particular, sem remuneração. Art. 4º As promoções serão realizadas desde que verificada a existência de vaga e

haja servidor em condições de a ela concorrer. Art. 5º Somente após quatro anos de efetivo exercício na respectiva classe, poderá

o servidor policial ser promovido. § 1º Os servidores integrantes do Grupo Ocupacional Polícia Civil de 3ª Classe

para terem acesso à promoção à classe especial, necessariamente, precisarão ter concluído o curso de aperfeiçoamento para o nível médio e, curso superior de polícia, para o nível superior, realizados pela Academia de Polícia Civil do Estado ou congênere.

§ 2º O servidor não terá sua promoção prejudicada se no período de um ano,

transcorrido o interstício de quatro anos, o curso de aperfeiçoamento deixar de ser realizado. Art. 6º Para todos os efeitos, será considerado promovido por antigüidade o

servidor que vier a falecer sem que tenha sido decretada, no prazo legal, a promoção que lhe cabia.

88

Art. 7º Somente por antigüidade será promovido o servidor em exercício de

mandato eletivo federal, estadual ou municipal. Art. 8º Quando ocorrer empate nas condições de merecimento e na classificação

de antigüidade, terá a preferência, sucessivamente, o servidor:

I - de maior tempo de serviço na Polícia Civil; II - de maior tempo de serviço estadual; III - de maior tempo de serviço público; IV - de maior idade; V - de maior prole.

Seção II Promoção por Merecimento

Art. 9º Merecimento é a demonstração positiva, pelo servidor policial, durante a

sua permanência na classe, de pontualidade, eficiência, espírito de colaboração, ética profissional, compreensão dos deveres e qualificação para desempenho de atribuições de classe superior.

Art. 10. O merecimento do servidor será apurado em pontos positivos e negativos,

segundo preenchimento das condições essenciais e complementares definidos nesta seção. Art. 11. A aferição das condições para promoção por merecimento dos servidores

policiais civis será feita através da avaliação dos seguintes requisitos:

I - iniciativa e tirocínio; II - espírito de colaboração; III - ética profissional; IV - disciplina e respeito à hierarquia.

Parágrafo único. Para cada um dos fatores relacionados neste artigo serão fixados

dez graus de avaliação, que variará de um a dez pontos como seriação de valores. Art. 12. As condições complementares referem-se aos aspectos negativos do

merecimento funcional e constituem-se em falta de assiduidade, de impontualidade horária e da indisciplina.

§ 1º Para efeito deste artigo: I - a falta de assiduidade será determinada pela ausência injustificada do

servidor ao serviço; II - a impontualidade horária será determinada pelo número de entradas tardias

e saídas antecipadas; III - a indisciplina será apurada tendo em vista as penalidades de repreensão,

suspensão, destituição de função e remoção compulsória impostas ao servidor. § 2º Serão computados os seguintes pontos negativos:

• Decreto nº 7.934, de 29 de julho de 1997 - DOE nº 3.810, de 1º de agosto de 1997, pág. 2: altera incisos I e II do art. 8º.

89

I - um para cada falta ao serviço; II - um para cada grupo de quatro entradas atrasadas ou saídas antecipadas,

desprezadas as frações; III - um para cada repreensão; IV - dois para cada cinco dias de suspensão; V - dez para cada destituição de função ou remoção compulsória. Art. 13. O merecimento do servidor policial na classe a que pertence será apurado

anualmente, através de Boletim de Merecimento, conforme modelo próprio. Art. 14. O índice de merecimento do servidor, em cada ano, resultará da soma

algébrica dos pontos positivos e negativos. Art. 15. O índice de merecimento do servidor apurar-se-á pela média aritmética

dos índices de merecimento obtidos no ano anterior. Art. 16. Não poderá ser promovido por merecimento o servidor que não obtiver,

como grau de merecimento, pelo menos a metade do máximo atribuível. Art. 17. O merecimento é adquirido especificamente na classe; promovido, o

servidor começará a adquirir merecimento a contar do seu ingresso na nova classe.

Seção III Da Promoção por Antigüidade

Art. 18. A promoção por antigüidade recairá no servidor que tiver maior tempo de

efetivo exercício na classe. Art. 19. A antigüidade será determinada pelo tempo líquido de exercício do

servidor na classe a que pertencer. Art. 20. A antigüidade na classe será contada: I - nos casos de nomeação e reversão, a partir da data em que o servidor

assumir o exercício do cargo; II - nos casos de promoção e readaptação a partir da vigência do ato

respectivo. Art. 21. Na apuração do tempo líquido de efetivo exercício para a determinação da

antigüidade na classe, bem como o desempenho previsto neste Decreto, serão incluídos os períodos de afastamento previstos no art. 135 da Lei Complementar 68/92, além dos seguintes:

I - férias; II - convocação para o serviço militar; III - júri e outros serviços obrigatórios por Lei; IV - exercício de cargo de provimentos em comissões na Administração Direta,

Autarquia ou Fundacional instituídas pelo Estado de Rondônia; V - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer

parte do Território Nacional, por nomeação do Presidente da República;

90

VI - exercício do cargo de Secretário de Estado ou Municipal em outras Unidades da Federação, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo;

VII - desempenho de mandato deliberativo em empresa pública e sociedade de economia mista sob o controle acionário do Estado de Rondônia;

VIII - licença especial; IX - licença gestante ou adotante; X - licença paternidade; XI - licença para tratamento de saúde até o limite máximo de 24 (vinte e

quatro) meses; XII - licença por motivo de doença em pessoa da família, enquanto remunerada; XIII - licença ao servidor acidentado em serviço ou acometido de doença

profissional; XIV - trânsito ao servidor que passar a ter exercício em nova sede, definido

como período de tempo não superior a trinta dias, contados do seu deslocamento, necessário à viagem para o novo local de trabalho;

XV - missão ou estudo no país ou no exterior, quando o afastamento for com ou sem remuneração;

XVI - exercício de mandato eletivo federal, estadual e municipal ou sindical, mesmo que em licença constitucional remunerada.

Parágrafo único. Considera-se, ainda, como de efetivo exercício, o período em que

o servidor estiver em disponibilidade.

Seção IV Processamento das Promoções

Art. 22. Compete ao Conselho Superior de Polícia Civil a elaboração das listas a

serem encaminhadas pelo Secretário de Estado da Segurança Pública ao Governador do Estado, para efeito de promoção.

Art. 23. A Unidade de Pessoal da Polícia Civil manterá rigorosamente em dia o

assentamento individual do servidor com o registro exato dos elementos necessários à apuração da antigüidade na classe, do merecimento e do tempo de serviço público estadual em geral, e o registro de vaga, com indicação do critério a que obedecerá o seu provimento.

Art. 24. Os titulares de cargos e funções de chefia comunicarão ao órgão de

pessoal o falecimento do servidor a que estiver sob sua ordem. Art. 25. Anualmente o Conselho Superior de Polícia Civil aprovará e

encaminhará, ao Secretário de Estado da Segurança Pública, para efeito de publicação no Boletim Geral, a lista de antigüidade em cada classe, dos ocupantes efetivos de cargos do Grupo de Pessoal da Polícia Civil.

Art. 26. A classificação por merecimento será elaborada com base nos resultados

parciais de boletim dos últimos semestres, que traduzam o grau de merecimento do servidor. Art. 27. A classificação por antigüidade na classe será elaborada com base no

tempo de serviço apurado.

91

Art. 28. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 29. Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 23 de dezembro de 1996, 108º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

DOE nº 3.662, de 26 de dezembro de 1996, pág. 1.

92

DECRETO Nº 7.750, DE 11 DE MARÇO DE 1997

Dispõe sobre consignações em folha de pagamento de servidores públicos civis da Administração Direta e Indireta do Estado de Rondônia, a favor de terceiros, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual,

DECRETA: Art. 1º As consignações em folha de pagamento, de que trata o art. 67, da Lei

Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, dos servidores públicos civis da Administração Direta e Indireta do Estado de Rondônia, ativos, inativos e pensionistas, têm as seguintes classificações:

I - obrigatórias; II - facultativas. § 1º As consignações obrigatórias são os descontos e recolhimentos efetuados por

força da lei ou mandado judicial, compreendendo: a) contribuições para a Previdência Social e Seguridade Social;

b) pensões alimentícias;

c) imposto de renda;

d) reposições e indenizações ao erário;

e) outros descontos decorrentes de mandado judicial.

§ 2º As consignações facultativas são as que, a critério da Administração, se efetuam por consenso entre consignante, consignatário e o Estado, compreendendo:

a) prestação referente a aquisição de imóvel residencial de consignatário previsto

no inciso I, do art. 2º deste Decreto;

b) aluguel de imóvel residencial para moradia do servidor;

c) prêmio de seguro de vida previsto nos incisos IV e VI, do art. 2º deste Decreto;

d) previdência complementar do servidor de consignatária prevista nos incisos

IV e VI, do art. 2º deste Decreto;

e) mensalidades de entidades de classe, associações, clubes e cooperativas de consumo para servidores públicos estaduais;

93

f) contribuições para planos de saúde;

g) amortização e juros de dívidas pessoais contraídas junto aos consignatários previstos nos incisos I e IV, do art. 2º deste Decreto.

Art. 2º Poderão ser admitidos como consignatários:

I - órgãos da administração pública estadual direta e suas autarquias,

fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista; II - cooperativas de consumo, associações e clubes criados para atender os

servidores estaduais; III - entidades de classe representativa de servidores estaduais; IV - entidades fechadas ou abertas de previdência privada, que operem com

planos de pecúlio, saúde, seguro de vida ou renda mensal; V - proprietários de imóveis residenciais, nos descontos relativos a aluguéis; VI - segurados que operem com plano de seguro de vida; VII - instituições financeiras cadastradas no Banco Central do Brasil. • Art. 3º Ressalvadas as consignações obrigatórias, não se efetuarão descontos de

valor inferior a um por cento do menor vencimento do servidor público estadual, com jornada de quarenta horas semanais.

Parágrafo único. O disposto no “caput” deste artigo não se aplica às consignações

de que trata a letra “e” do § 2º, do art. 1º deste Decreto. Art. 4º As consignações obrigatórias precedem as facultativas e em nenhum caso

poderá resultar em saldo negativo na folha de pagamento do servidor. Art. 5º As consignações facultativas poderão ser canceladas: I - por motivo de interesse da administração, devidamente justificado; II - a pedido do servidor. Parágrafo único. O pedido de cancelamento formulado pelo servidor deverá ser

acompanhado da comprovação da anuência da entidade consignatária, quando for objeto de contrato.

Art. 6º Ao Secretário de Estado da Administração ou pessoa por ele delegada

compete autorizar a averbação do desconto em folha de pagamento, sem a qual não poderá ser efetuado.

Art. 7º A consignação em folha de pagamento somente ocorrerá após

cadastramento da rubrica de desconto junto a Secretaria de Estado da Administração, até 28 de fevereiro de 1997, para adaptá-las as disposições deste Decreto.

Decreto nº 9.475, de 15 de maio de 2001 – DOE nº 4.738, de 16 de maio de 2001, p. 1: acresce o inciso VII, ao art. 2º.

94

Art. 8º Nas consignações facultativas, ocorrerá reposição dos custos aos cofres estaduais, por parte da consignatária, cujos valores e forma de recolhimento serão estabelecidas em Resolução Conjunta dos Secretários de Estado da Administração e Fazenda.

Art. 9º O Secretário da Administração expedirá as instruções complementares

necessárias à execução deste Decreto. Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 11 de março de 1997, 109º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

JOSÉ ALMEIDA JÚNIOR Chefe da Casa Civil

ANTÔNIO ORLANDINO GURGEL DO AMARAL Secretário de Estado da Administração

DOE nº 3.714, de 13 de março de 1997, pág. 1.

95

DECRETO Nº 7.761, DE 18 DE MARÇO DE 1997.

Dispõe sobre a concessão da Gratificação por Titulação de Habilitação em Magistério, MAG-500, de que trata o art. 2º, do Decreto nº 7592, de 23 de setembro de 1996.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual e, considerando o disposto na Lei Complementar nº 153, de 23 de julho de 1996,

DECRETA: Art. 1º Ficam concedidas, na forma dos Anexos I e II, a este Decreto, Gratificação

por Titulação de Habilitação em Magistério - MAG-500, de que trata o art. 2º, incisos I e II, observando o § 1º, da Lei Complementar nº 153, de 23 de julho de 1996, que estão em exercício da docência nas salas de aula da rede estadual de ensino.

Parágrafo único. Os valores das gratificações instituídas neste artigo, serão os

constantes do Anexo III, da Lei Complementar nº 153, de 23 de julho de 1996. Art. 2º os efeitos financeiros decorrentes deste Decreto, retroagem a 1º de

setembro de 1996. Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 18 de março de 1997, 109º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

JOSÉ DE ALMEIDA JÚNIOR Chefe da Casa Civil

ANTÔNIO ORLANDINO GURGEL DO AMARAL Secretário de Estado da Administração

DOE nº 3.718, de 19 de março de 1997, pág. 8. Obs.: As tabelas constantes deste Decreto foram publicadas no Diário supradito.

96

DECRETO Nº 7.762, DE 18 DE MARÇO DE 1997.

Dispõe sobre a aplicação da Progressão Vertical por Titulação Profissional, exclusiva aos ocupantes de cargos do Grupo Ocupacional Magistério - MAG-500, art. 4º, do Decreto nº 7.592, de 23 de setembro de 1996.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual e, considerando o disposto na Lei Complementar nº 153, de 23 de julho de 1996,

DECRETA: Art. 1º Ficam concedidas, na forma dos Anexos I, II e III, a este Decreto,

Progressão Vertical por Titulação Profissional, aos ocupantes de Cargos do Grupo Ocupacional Magistério - MAG-500, de que trata o art. 6º, da Lei Complementar nº 153, de 23 de julho de 1996, regulamentada pelo Decreto nº 7.592, de 23 de setembro de 1996.

Art. 2º Os efeitos financeiros decorrentes deste Decreto, retroagem a 1º de

setembro de 1996. Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 18 de março de 1997, 109º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

JOSÉ DE ALMEIDA JÚNIOR Chefe da Casa Civil

ANTÔNIO ORLANDINO GURGEL DO AMARAL Secretário de Estado da Administração

DOE nº 3.718, de 19 de março de 1997, pág. 9. Obs.: As tabelas constantes deste Decreto foram publicadas no Diário supradito.

97

DECRETO Nº 7.893, DE 30 DE JUNHO DE 1997.

Dispõe sobre a Aplicação da Progressão Vertical por Titulação Profissional, isolada aos ocupantes de cargos do Grupo Ocupacional Magistério - MAG-500, de que trata o art. 4º, do Decreto nº 7.592, de 23 de setembro de 1996.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual e, considerando o disposto contido no art. 6º, da Lei Complementar nº 153, de 23 de julho de 1996, regulamentada pelo Decreto nº 7.592, de 23 de setembro de 1996,

DECRETA: Art. 1º Fica concedida, na forma dos Anexos I, II, III e IV, a este Decreto,

Progressão Vertical por Titulação Profissional, aos ocupantes de cargos do Grupo Ocupacional Magistério - MAG-500.

Art. 2º Os efeitos financeiros resultantes deste Decreto retroagem às datas

constante nos Anexos I, II, III e IV, a este Decreto. Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 30 de junho de 1997, 109º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

JOSÉ DE ALMEIDA JÚNIOR Chefe da Casa Civil

DOE nº 3.789, de 3 de julho de 1997, pág. 3. Obs.: As tabelas constantes deste Decreto foram publicadas no Diário supradito.

98

DECRETO Nº 7.934, DE 29 DE JULHO DE 1997.

Altera dispositivos do Decreto nº 7.671, de 23 de dezembro de 1996.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual,

DECRETA: Art. 1º Os incisos I e II do art. 8º do Decreto 7.671, de 23 de dezembro de 1996,

passam a vigorar conforme segue: “Art. 8º. ..................................................................................................................... I - de maior tempo de serviço na Polícia Civil; II - de maior tempo de serviço estadual.” Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 29 de julho de 1997, 109º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

JOSÉ DE ALMEIDA JÚNIOR Chefe da Casa Civil

DOE nº 3.810, de 1º de agosto de 1997, pág. 2.

99

DECRETO Nº 8.055, DE 25 DE OUTUBRO DE 1997.

Acrescenta o § 3º ao art. 5º do, Decreto nº 7.671, de 23 de dezembro de 1996.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual,

DECRETA: Art. 1º O art. 5º, do Decreto nº 7.671, de 23 de dezembro de 1996, passa a vigorar

acrescido do § 3º, conforme segue: “Art. 5º ...................................................................................................................... § 1º ............................................................................................................................ § 2º ............................................................................................................................ § 3º A exigência contida no § 1º vigorará a partir de 1º de janeiro de 1998.” Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 25 de outubro de 1997, 109º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

JOSÉ DE ALMEIDA JÚNIOR Chefe da Casa Civil

DOE nº 3.869, de 29 de outubro de 1997, p. 6 Revogado pelo Decreto nº 8.548, de 16 de novembro de 1998 - DOE nº 4.126, de 17 de novembro de 1998, p. 2.

100

DECRETO Nº 8.548, DE 16 DE NOVEMBRO DE 1998.

Revoga o Decreto nº 8.055, de 25 de outubro de 1997.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual,

DECRETA: Art. 1º Fica revogado o Decreto nº 8.055, de 25 de outubro de 1997, que

“Acrescenta o § 3º ao art. 5º do Decreto nº 7.671, de 23 de dezembro de 1996.” Art. 2º Os efeitos do presente Decreto retroagem a 1º de janeiro de 1998. Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 16 de novembro de 1998, 110º da

República.

VALDIR RAUPP DE MATOS Governador

CLÁUDIO ROBERTO REBELO DE SOUZA Chefe da Casa Civil

DOE nº 4.126, de 17 de novembro de 1998, p. 2.

101

DECRETO N.º 8652 DE 23 DE FEVEREIRO DE 1999.

Regulamenta os artigos 37 a 39, da Lei Complementar n.º 68, de 09 de dezembro de 1992, que tratam da disponibilidade de servidor público estável do Quadro Permanente de Pessoal Civil da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Estado de Rondônia, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 65, inciso V, da Constituição Estadual e, com fulcro no artigo 41, § 3º, da Constituição Federal e artigos 37 a 39, da Lei Complementar n.º 68, de 09 de dezembro de 1992, DECRETA: Art. 1º - Para fins de implementação da disponibilidade no âmbito da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional, serão observados, pela ordem, os seguintes critérios: I - maior remuneração; II - menor tempo de serviço; III - menor idade; IV - menor número de dependentes. Parágrafo único - Havendo empate no cômputo dos critérios acima, prevalecerá, para efeito de desempate e conseqüente disponibilidade, o critério do servidor que possuir o menor tempo de serviço prestado, efetivamente, ao Estado de Rondônia. Art. 2º - Os servidores colocados em disponibilidade terão a sua remuneração composta pelos seguintes valores: I – vencimento básico; II - adicional por tempo de serviço; III – gratificação prevista no artigo 100, da Lei Complementar n.º 68, de 09 de dezembro de 1992, desde que incorporado à remuneração do servidor; IV – gratificação natalina; V - salário família; VI - demais benefícios pecuniários incorporados à remuneração por lei. Parágrafo único - O pagamento da remuneração, acima especificada, será feito de forma proporcional ao tempo de serviço, computando-se integralmente, nesse caso, o tempo de serviço público federal, estadual e/ou municipal, prestado pelo servidor, consoante ao que dispõem o § 3º do artigo 40, o § 3º do artigo 41, ambos da Constituição Federal, e o artigo 136, da Lei Complementar n.º 68, de 09 de dezembro de 1992. Art. 3º - O ato de disponibilidade de cada servidor deverá conter o nome, cargo, cadastro e lotação do mesmo, o qual deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado. Art. 4º - A Secretaria de Estado da Administração deverá promover estudos técnicos, objetivando especificar os especificar os cargos públicos que poderão ser declarados desnecessários ao efetivo funcionamento do serviço público.

102

Parágrafo único - O resultado dos estudos técnicos acima servirá como motivação do ato de declaração de desnecessidade do cargo público, abrangido pelo instituto da disponibilidade. Art. 5º - Excluem-se deste Decreto as carreiras típicas de Estado. Art. 6º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 23 de fevereiro de 1999, 111º da República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

EUDES MARQUES LUSTOSA Chefe da Casa Civil1

1 ● Decreto n° 8.652 de 23.02.99 - DOE n° 4.192 – 25.02.99 – pág. 01. Regulamenta os art. 37 a 39 desta Lei.

103

LEI COMPLEMENTAR Nº 212, DE 12 DE MAIO DE 1999. Altera dispositivos da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º O § 3º do art. 73 da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992,

passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 73. .................................................................................................................... § 3º A ajuda de custo será paga no valor de R$ 700,00 (setecentos reais),

assegurada a revisão deste valor, sempre na mesma data e mesmo índice usado para alterar a remuneração e subsídio dos ocupantes de cargos públicos na administração direta.”

Art. 2º Caso o servidor seja cedido para exercício em outro órgão ou entidade dos

Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, a ajuda de custo a que fizer jus será paga pelo órgão cessionário, quando o ônus for deste.

Art. 3º O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo integralmente e de

uma só vez, quando: I - não se transportar para a nova sede nos prazos determinados, ou

injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de trinta dias, contados da data da publicação do ato de movimentação;

II - for exonerado, de ofício ou a pedido, demitido a bem do serviço público, ou abandonar o serviço;

III - entrar em gozo de licença para tratar de interesse particular, até seis meses contados da data da publicação do ato de sua movimentação.

Art. 4º O Chefe do Poder Executivo expedirá os regulamentos que se fizerem

necessários à fiel execução desta Lei Complementar. Art. 5º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 12 de maio de 1999, 111º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

DOE nº 4.244, de 13 de maio de 1999, p. 1.

104

DECRETO Nº 8.854, DE 13 DE SETEMBRO DE 1999.

Dispõe sobre as normas gerais para a implementação da disponibilidade, no âmbito da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Estado de Rondônia, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual e, com fulcro no art. 41, § 3º, da Constituição Federal e arts. 37 a 39, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992,

DECRETA: Art. 1º Para fins de implementação da disponibilidade no âmbito da

Administração Direta, Autárquica e Fundacional serão adotados, separada ou cumulativamente, os seguintes critérios de análise, pertinentes à situação pessoal dos ocupantes dos respectivos cargos:

I - menor tempo de serviço; II - maior remuneração; III - menor idade; IV - menor número de dependentes. Art. 2º Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável, nele

investido, será imediatamente posto em disponibilidade, com remuneração proporcional ao respectivo tempo de serviço.

Art. 3º A remuneração do servidor em disponibilidade será proporcional a seu

tempo de serviço, considerando-se, para o respectivo cálculo, 1,35 (um vírgula trinta e cinco avos) da respectiva remuneração mensal, por ano de serviço, se homem, e de 1,30 (um vírgula trinta avos), se mulher.

Art. 4º Para fins de cálculo da proporcionalidade, considerar-se-á, como

remuneração mensal do servidor, o vencimento básico das vantagens pecuniárias pertinentes ao cargo.

Parágrafo único. Além da remuneração proporcional mencionada no “caput” deste

artigo o servidor em disponibilidade perceberá, integralmente, as vantagens pessoais nominalmente identificadas, e por ele já incorporadas em seus vencimentos.

Art. 5º Não se incluem no cálculo da remuneração mensal: I - o adicional pela prestação de serviço extraordinário; II - o adicional noturno; III - o adicional de insalubridade, de periculosidade ou pelo exercício de

atividade penosa; IV - o adicional de férias;

105

V - a retribuição pelo exercício de função ou cargo de Direção, Chefia e Assessoramento;

VI - gratificação natalina; VII - o salário-família; VIII - o auxílio-transporte; IX - as diárias. Art. 6º O servidor em disponibilidade contribuirá para o regime próprio de

previdência do servidor estadual. Art. 7º O tempo de contribuição correspondente ao período em que permanecer

em disponibilidade será contado para efeito de aposentadoria e nova disponibilidade. Art. 8º O reaproveitamento do servidor posto em disponibilidade dar-se-á em

cargo de atribuições, vencimentos nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional compatível com o anteriormente por ele ocupado.

Art. 9º O ato que colocou em disponibilidade o servidor que se encontra

regularmente licenciado ou afastado, somente produzirá efeitos após o término da licença ou afastamento.

Art. 10. Fica delegada competência à Secretaria de Estado da Administração, para

promover estudos técnicos, objetivando especificar os cargos públicos que poderão ser declarados desnecessários, para fins de disponibilidade.

Art. 11. Excluem-se deste Decreto as carreiras típicas de Estado. Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário e, em especial, o Decreto nº

8.652, de 23 de janeiro de 1999. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 13 de setembro de 1999, 111º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

DOE nº 4.328, de 13 de setembro de 1999, p. 2.

106

LEI COMPLEMENTAR Nº 221, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1999.

Altera, acrescenta e revoga dispositivos da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, revoga dispositivos da Lei Complementar nº 20, de 2 de julho de 1987 e da Lei Complementar nº 76, de 27 de abril de 1993, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º O § 1º do art. 53, o § 2º do art. 54 e os §§ 1º, 2º, 4º, 5º e 6º do art. 128, e o

parágrafo único do art. 130, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, passam a vigorar conforme segue:

“Art. 53. .................................................................................................................... § 1º A cedência referida no “caput” deste artigo só será admitida quando se tratar

de servidor efetivo do Estado de Rondônia, e será sempre sem ônus para o órgão cedente, por Ato do Chefe do Poder Executivo, através de processo específico, ressalvadas as cedências onde haja contraprestação para os partícipes.

Art. 54. ...................................................................................................................... § 2º O substituto fará jus à gratificação pelo exercício do cargo ou função de

direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, superiores a trinta dias, paga na proporção dos dias de efetiva substituição.

................................................................................................................................... Art. 128. O servidor pode obter licença sem vencimento para tratar de interesse

particular. § 1º A licença de que trata o “caput” deste artigo terá duração de três anos

consecutivos, prorrogável por igual período, vedada a sua interrupção, respeitado o interesse da administração.

§ 2º O servidor que requerer a licença sem remuneração deverá permanecer em

exercício até a data da publicação do ato. ................................................................................................................................... § 4º O servidor licenciado para tratar de interesse particular não poderá, no âmbito

da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional dos Poderes Estaduais e Municipais, ser contratado temporariamente, a qualquer título.

§ 5º O servidor não poderá ser demitido, no período de um ano, após o

cumprimento da Licença Remunerada. •

DOE nº 4.488, de 9 de maio de 2000, p. 13: mantida pela Assembléia Legislativa o texto referente ao § 5º do art. 128.

107

§ 6º Quando estiver em gozo de Licença Extraordinária Incentivada o servidor não será demitido.

................................................................................................................................... Art. 130. .................................................................................................................... Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o servidor deverá apresentar-se no

serviço no prazo de quinze dias, a partir da notificação, findos os quais a sua ausência será computada como falta”.

Art. 2º Ficam revogados os seguintes dispositivos da Lei Complementar nº 68, de

9 de dezembro de 1992: I - Subseção I da Seção IV do Capítulo II do Título III e respectivos arts 100

a 102 com todos os seus parágrafos. Art. 3º Ficam revogados o art. 42 da Lei Complementar nº 20, de 2 de julho de

1987 e o art. 109 da Lei Complementar nº 76, de 27 de abril de 1993. Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 28 de dezembro de 1999, 111º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

DOE nº 4402, de 30 de dezembro de 1999, p. 3.

108

LEI COMPLEMENTAR Nº 221, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1999.

Parte vetada pelo Governador do Estado e mantida ao texto pela Assembléia Legislativa, do Projeto transformado na Lei Complementar nº 221, de 28 de dezembro de 1999, que “Altera, acrescenta e revoga dispositivos da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, revoga dispositivos da Lei Complementar nº 20, de 2 de julho de 1987 e da Lei Complementar nº 76, de 27 de abril de 1993, e dá outras providências”, na parte referente ao art. 128, § 5º:

“Art. 128 ................................................................................................................... ................................................................................................................................... § 5º O servidor não poderá ser demitido, no período de um ano, após o

cumprimento da Licença sem Remuneração. .................................................................................................................................“

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, 3 de maio de 2000.

DOE nº 4.488, de 9 de maio de 2000, p. 13.

109

LEI COMPLEMENTAR N° 228, DE 10 DE JANEIRO DE 2000.

Dispõe sobre a criação do Sistema Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, Ativos e Inativos e dos Pensionistas do Estado de Rondônia e adota outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Título I DO SISTEMA PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO

Capítulo I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° O IPERON, criado pela Lei n° 20, de 13 de abril de 1984, alterada pela Lei

n° 135, de 23 de outubro de 1986, que com esta Lei Complementar passa a ter a denominação de Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia, é uma autarquia estadual de previdência, com personalidade jurídica de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira, com sede e foro na cidade de Porto Velho, capital do Estado.

§ 1° A Previdência Social tem por objetivo principal proporcionar aos segurados e

seus dependentes o conjunto de benefícios que atendam as seguintes finalidades: I - quanto aos servidores públicos efetivos, civis e militares do Estado. a) aposentadoria por invalidez permanente;

b) aposentadoria compulsória;

c) aposentadoria voluntária;

d) aposentadoria especial para professores;

e) auxílio-doença;

f) reserva remunerada;

g) reforma;

h) salário maternidade;

i) salário-família;

II - quanto aos dependentes: a) pensão por morte; (NR)

b) auxílio-reclusão.

110

§ 2º REVOGADO. • § 3º Nenhum benefício do Sistema Próprio de Previdência Social poderá ser

criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Art. 2º O Sistema Próprio de Previdência Social disposto nesta Lei Complementar

obedecerá aos seguintes princípios: I - sistema solidário de seguridade com a obrigação de participação dos

servidores e dos Poderes do Estado, mediante contribuição; II - aposentadorias, reservas remuneradas, reformas, pensões pagas em valores

não inferiores ao salário mínimo vigente no país; III - revisão dos proventos de aposentadoria e pensões, na mesma proporção e

na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, na forma do disposto na Constituição Federal;

IV - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa com participação de representantes dos segurados dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e inativos nos colegiados;

V - subordinação das aplicações de reservas, fundos e provisões garantidoras dos benefícios e serviços mínimos adequados de diversificação, liquidez e segurança econômica, financeira, tendo em vista a natureza dos benefícios;

VI - registro contábil individualizado das contribuições de cada segurado e dos entes estatais;

VII - pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos do Estado;

VIII - as contribuições dos entes estatais e as contribuições do pessoal civil e militar ativos, somente poderão ser utilizados para o pagamento dos benefícios previdenciários previstos neste regime, ressalvadas as despesas administrativas e observados os limites legais estabelecidos.

Capítulo II DA ORGANIZAÇÃO

Art. 3º O IPERON é um ente de personalidade jurídica de direito público, sem

fins lucrativos, sob a forma de serviço social, de interesse coletivo e de cooperação com o poder público, com a finalidade de gerir o Sistema de Previdência do Estado de Rondônia.

Capítulo III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 4º A estrutura organizacional básica do IPERON compreende:

I - Conselho de Administração; (NR) II - Conselho Fiscal; III - Diretoria-Executiva.

Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1: revoga o § 2º do art. 1º.

111

§ 1º Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, no exercício de suas funções, perceberão, mensalmente, dez por cento da remuneração do Diretor-Presidente, desde que presentes a mais da metade das reuniões mensais, devendo haver, no mínimo, uma reunião por mês. (AC)

§ 2º Os suplentes dos titulares dos Conselhos só farão jus à remuneração em caso

de afastamento destes, por no mínimo trinta dias, na forma estabelecida no parágrafo anterior. (AC)

Art. 5º O quadro de pessoal e respectiva remuneração do IPERON é

regulamentado pela Lei Complementar nº 86, de 2 de agosto de l993. § 1º A investidura em cargo do quadro de pessoal do IPERON dependerá de

prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza ou complexidade do emprego, na forma prevista no regime jurídico dos servidores estaduais. (NR)

§ 2º O regulamento disporá sobre a competência de cada dirigente, como também

da estrutura funcional.

Seção I Do Conselho de Administração

Art. 6º O Conselho de Administração, órgão de normatização, deliberação e de

supervisão superior será composto de representantes do Poder Executivo e dos demais Órgãos Constitucionais e de representantes dos servidores ativos e inativos.

§ 1º O Conselho de Administração será composto pelos seguintes membros: I - o Presidente do IPERON, que o presidirá; II - três membros representantes do Governo do Estado, todos de livre escolha

do Governador; III - três membros representantes do funcionalismo público estadual,

associados ao IPERON, sendo:

a) um do Poder Judiciário; (NR)

b) um do Ministério Público; e (NR)

c) um do Tribunal de Contas. (NR)

§ 1º Os representantes do funcionalismo público estadual, escolhidos entre os associados do IPERON, serão indicados pelas entidades de classe e encaminhados ao Governador para nomeação.

§ 2° Os membros do Conselho de Administração serão nomeados a termo, pelo

Governador do Estado, pelo período de três anos, podendo ser reconduzidos por igual período. (NR)

§ 3° O voto de qualidade caberá, em caso de empate nas votações do Conselho

Administrativo, ao Presidente do IPERON.

112

§ 4° Os Secretários de Estado, na qualidade de membros do Conselho terão seus mandatos interrompidos por sua exoneração ou com o término do mandato do Governador do Estado que os nomeou.

§ 5° Os membros do Conselho de Administração deverão ter qualificação

pertinente, formação de nível superior em uma das áreas jurídica, econômica, contábil ou administrativa. (NR)

§ 6º Os suplentes dos titulares do Conselho de Administração serão indicados na

mesma oportunidade de indicação destes, devendo ser na proporção de um por um. (AC)

Seção II Da Diretoria-Executiva

Art. 7º A Diretoria-Executiva, órgão de execução das deliberações do Conselho

Administrativo e de gerenciamento das atividades ordinárias do IPERON, será nomeada pelo Governador do Estado compondo:

I - a Presidência; II - a Diretoria de Previdência, Benefícios, Atuária e Coordenadoria Técnica –

COOTEC; (NR) III - a Assessoria Técnica; e (NR) IV - a Gerência Administrativa e Financeira. (AC) § 1° O Diretor de Previdência, Benefícios e Atuária será nomeado dentre pessoas

com nível universitário completo em área afim, ou experiência nas áreas Jurídica, Econômica, Contábil ou Administrativa. (NR)

§ 2° O Diretor-Presidente será assessorado pela Gerência Administrativa e

Financeira, pelo Diretor de Previdência, Benefícios e Atuária, e pela Assessoria Técnica. (NR) § 3° A Gerência Administrativa e Financeira será composta por pessoa qualificada

com nível superior em Administração ou Finanças. (NR) § 4º A Assessoria Técnica será composta de uma Procuradoria Geral com pelo

menos dois membros advogados, admitidos mediante concurso público, além de um outro membro com formação em ciências humanas, contábeis ou administrativas, indicado pelo Diretor-Presidente e nomeado pelo Governador, na qualidade de Cargo em Comissão. (AC)

Art. 8º A competência da Diretoria-Executiva será regulamentada por ato do

Governador do Estado. Art. 9º Os membros da Diretoria-Executiva serão civil e criminalmente

responsáveis, de forma pessoal e solidária pelos atos lesivos que praticarem contra o IPERON, ou em seu nome, com dolo ou culpa.

Seção III Do Conselho Fiscal

Art. 10. O Conselho Fiscal, órgão de fiscalização e controle interno, será

composto por um representante dos seguintes órgãos e organizações de servidores: I - quatro membros representantes do Governo do Estado, sendo:

113

a) três Secretários de Estado, todos de livre escolha do Governador, sendo um deles o Presidente do Conselho;

b) o Comandante da Polícia Militar;

II - dois membros representantes dos servidores públicos estaduais associados

ao IPERON, que serão indicados pelas entidades de classe e encaminhados ao Governador para nomeação, sendo: (NR)

a) um do Poder Executivo; e (NR)

b) um do Poder Judiciário. (NR)

III - um representante do quadro do Ministério Público do Estado, indicado pelo respectivo órgão. (NR)

§ 1º Os suplentes dos titulares do Conselho Fiscal serão indicados na mesma oportunidade de indicação destes, devendo ser na proporção de um por um. (NR)

§ 2º Os membros do Conselho Fiscal serão nomeados através de decreto assinado pelo Governador do Estado.

§ 3º Os Secretários de Estado na qualidade de membros do Conselho Fiscal, terão

seus mandatos interrompidos com sua exoneração ou com o término do mandato do Governador do Estado que os nomeou.

§ 4º Os membros do Conselho Fiscal e seus respectivos suplentes deverão ter

qualificação pertinente, formação de nível superior e experiência em uma das áreas, jurídica, econômica, contábil ou administrativa. (NR)

§ 5º REVOGADO. •

Capítulo IV

DO PATRIMÔNIO E DA RECEITA

Art. 11. Os recursos do IPERON, auferidos sob quaisquer títulos, constituirão um fundo de natureza contábil, com a finalidade de assegurar recursos para pagamento dos benefícios concedidos pelo regime de previdência dos segurados de que trata esta Lei Complementar, que poderão ser constituídos da seguinte forma:

I- por contribuições mensais do Estado, dos servidores do cargo efetivo, ativos

e dos militares do Estado na ativa; II- por doações efetivadas pelo Estado e destinadas especificamente ao

IPERON; III- por produto das aplicações e investimentos realizados com os respectivos

recursos e da alienação de bens integrantes do IPERON; IV- por bens e direitos que, a quaisquer títulos, lhes sejam adjudicados e

transferidos; V- pelo que vier a ser constituído na forma legal.

Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1: revoga o § 5º do art. 10.

114

Art. 12. As aplicações financeiras dos recursos do IPERON serão realizadas por intermédio de instituições especializadas, credenciadas para este fim, desde que autorizadas pela Diretoria-Executiva e homologadas pelo Conselho de Administração. (NR)

Art. 13. O patrimônio do IPERON não poderá ter aplicação diversa da

estabelecida nesta Lei Complementar, sendo nulos de pleno direito os atos que violarem este preceito, sujeitos os seus autores às sanções legais.

§ 1° O IPERON empregará o seu patrimônio de acordo com os planos que tenha

em vista: I - rentabilidade compatível com os planos de custeio; II - renda real de investimentos; III - manutenção do poder aquisitivo dos capitais aplicados; IV - teor social das inversões. § 2° Os bens patrimoniais do IPERON somente poderão ser alienados ou gravados

mediante proposta do Diretor-Presidente, devidamente aprovada pelo Conselho de Administração e previamente autorizada pela Assembléia Legislativa, conforme disposto no inciso XXIX, do art. 29, da Constituição Estadual.

§ 3º O patrimônio do IPERON poderá constituir-se de: I - bens móveis e imóveis; II - ações, apólices e títulos; III - reserva técnica de contingência e fundo de previdência; IV - transferência e doações.

§ 4º Serão nulos de pleno direito, os atos que violarem os preceitos deste Capítulo,

sujeitos os seus autores a sanções administrativas, civis e penais, previstas nas legislações específicas.

Capítulo V DO CUSTEIO

Art. 14. O custeio do IPERON será constituído pelas seguintes fontes de receitas:

I - contribuição mensal do servidor titular de cargo efetivo do quadro de

pessoal civil e militar do Estado de Rondônia, de suas Autarquias e Fundações, dos Magistrados, dos Membros do Ministério Público, dos Conselheiros do Tribunal de Contas, e Ativos, mediante o recolhimento dos ganhos habituais do servidor, a qualquer título, correspondentes à totalidade da remuneração, dos subsídios, dos proventos e das pensões, respectivamente; (NR)

II - contribuição social mensal do Estado, através dos órgãos dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, inclusive o Ministério Público e o Tribunal de Contas, Autarquias e Fundações Públicas, mediante regulamento para o recolhimento incidente sobre o total da folha de pagamento dos servidores referidos no inciso I.

§ 1º O recolhimento das contribuições de que tratam os incisos I e II do presente artigo deverão ser efetuados pelos entes ou Poderes declinados nestes, até o décimo dia subseqüente ao pagamento da remuneração dos servidores segurados, sob pena de sanções previstas em regulamento, cabendo ao IPERON a imediata cobrança judicial do todo,

115

objetivando garantir os benefícios dos segurados já em gozo destes e reserva daqueles que se seguirão: (NR)

I - o IPERON deverá apontar os responsáveis diretos pela dívida, os quais

deverão integrar a lide independente da defesa abrangente do Estado através de sua Procuradoria; (NR)

II - por constituir retenção dolosa, além da cobrança judicial, caberá ao

IPERON representar ao Ministério Público Estadual a inadimplência para tomar as iniciativas penais cabíveis; e (NR)

III - os órgãos ou Poderes em débito, em razão da ausência de repasse, deverão

apresentar planilha circunstanciada dos valores devidos e não repassados. (NR) § 2º Entende-se, para os fins desta Lei Complementar como despesa líquida, a

diferença entre a despesa total com pessoal inativo e pensionistas deste regime e a contribuição dos respectivos segurados.

§ 3º Os percentuais de contribuição previdenciária serão definidos após cálculo

atuarial na forma da lei. (AC) § 4º São contribuintes obrigatórios do IPERON, aqueles que se encontram à

disposição ou cedidos para a União, Estado, Distrito Federal, Município, suas Autarquias, Fundações, órgãos descentralizados e entes paraestatais, quer seja com ônus ou sem ônus para o órgão de origem. (AC)

§ 5ºEntende-se como remuneração de contribuição o valor constituído pelo

vencimento ou subsídio do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, dos adicionais de caráter individual, ou demais vantagens de qualquer natureza, incorporadas ou incorporáveis, parceladas pelo segurado, exceto: (AC)

I - salário-família; II - diária; III - ajuda de custo; IV - indenização de transporte; V - adicional noturno; VI - adicional de férias; VII - auxílio-alimento; VIII - auxílio-pré-escolar; e IX - outras parcelas, cujo caráter indenizatório esteja definido em lei. § 6º O abono natalino será considerado, para fins contributivos, separadamente da

remuneração de contribuição relativa ao mês em que for pago. (AC) § 7º Para o segurado em regime de acumulação remunerada de cargos considerar-

se-á para fins do Regime Próprio de Previdência Social, somatório da remuneração de contribuição referente a cada cargo. (AC)

Art. 15. O IPERON deverá ajustar os seus planos de benefício e custeio sempre

que excederem, no exercício, o dobro da contribuição do segurado, para retornar a esses limites no exercício financeiro subseqüente.

116

Capítulo VI DA GESTÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA

Art. 16. O exercício financeiro coincidirá com o exercício civil e a contabilidade

obedecerá a normas gerais da contabilidade pública. Art. 17. A proposta orçamentária para o exercício seguinte será encaminhada pelo

Presidente do IPERON, nos prazos indicados em Lei. Art. 18. O IPERON publicará, até trinta dias após o encerramento de cada mês,

demonstrativo da execução orçamentária mensal e acumulada até o mês anterior ao do demonstrativo explicitando, conforme diretrizes gerais da forma desagregada:

I - o valor das contribuições do Estado, das Fundações Públicas e das Autarquias;

II - o valor das contribuições dos servidores públicos ativos, civis e militares; III - o valor da despesa total com o pessoal ativo, civil e militar; IV - o valor da despesa com pessoal inativo, civil, militar e pensionistas; V - os valores de quaisquer outros itens considerados para efeito de cálculo de

despesa líquida de que trata o § 2º, do art. 14, desta Lei Complementar.

§ 1º REVOGADO. • § 2º Todos os órgãos da Administração Pública Estadual Direta e Indireta

fornecerão os dados solicitados pelo IPERON, a cada dia vinte do mês subseqüente, para o cumprimento do disposto neste artigo. (NR)

Capitulo VII DOS BENEFICIÁRIOS

Art. 19. Os beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social classificam-se

como segurados e dependentes, nos termos das Seções I e II do Capítulo VII.

Seção I Dos Segurados

Art. 20. São segurados da Previdência Social:

I - os servidores públicos investidos em cargo de nomeação efetiva civis e

militares, ativos e inativos de todos os Poderes do Estado, inclusive suas Autarquias e Fundações, bem como o Ministério Público e o Tribunal de Contas;

II - os Desembargadores, Juízes, os Conselheiros do Tribunal de Contas e Membros do Ministério Público, Ativos e Inativos;

III - REVOGADO. •

Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1: revoga o § 1º do art. 18. Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1: revoga os incisos III do art. 20.

117

§ 1º Enquadram-se no conjunto de servidores públicos do Estado, abrangido pelo inciso I deste artigo, os contribuintes de que trata o § 4º do art. 14, desta Lei Complementar. (NR)

§ 2º Aos servidores militares do Estado, aplica-se a disposição nesta Lei

Complementar, sem prejuízo à Lei especifica que regula os requisitos da reforma e reserva remunerada.

§ 3ºNa hipótese de acumulação remunerada, o servidor mencionado neste artigo

será segurado obrigatório em relação a cada um dos cargos ocupados. (AC)

Art. 21. Fica vedada ao servidor a qualidade de facultativo ao Regime Próprio de Previdência Social.

Seção II Dos Dependentes

Art. 22. São beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social, na condição

de dependente do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de

qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido; (NR) II - os pais; (NR) III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou

inválido. (NR) • § 1º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e

das demais deve ser comprovada. (NR) § 2º A existência de dependente indicado em qualquer dos incisos deste artigo

exclui do direito ao benefício os indicados nos incisos subseqüentes. (NR) § 3º Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I, mediante declaração

escrita do segurado e desde que comprovada a dependência econômica, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação. (NR)

§ 4º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada,

mantenha união estável com o segurado ou segurada. (NR) § 5º A existência de dependente de qualquer das classes especificadas neste artigo,

exclui do direito às prestações os das classes seguintes. (AC) Art. 23. A perda da qualidade de dependente ocorrerá: ●

● Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1: revoga os incisos IV, V e VI do art. 22. ●Lei Complementar nº 262, de 18 de abril de 2002 – DOE nº 4.966, de 22 de abril de 2002, pág.11: restaura a vigência do caput do art. 23.

118

I - para o cônjuge: (NR) a) pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a

prestação de alimentos; e (AC) b) pela anulação do casamento; (AC) II - para o companheiro ou companheira, pela cessação da união estável com o

segurado, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos; (NR) III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem 21 anos de

idade, salvo se inválidos, ou pela emancipação ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior; (NR)

IV - para os dependentes em geral: (NR) a) pela cessação da invalidez ou da dependência econômica; e (AC) b) pelo falecimento. (AC)

Parágrafo único. Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de

crime doloso de que resultou a morte de servidor. (AC)

Seção III Das Inscrições

Art. 24. A inscrição do segurado é automática e ocorre quando da investidura no

cargo. (NR) § 1º Incumbe ao segurado, a inscrição dos dependentes que poderão promovê-la

se ele falecer sem tê-la efetivado. § 2º A inscrição do dependente inválido requer sempre a comprovação desta

condição por inspeção a cargo do Centro de Perícias Médicas – CEPEM. (AC) § 3º As informações referentes aos dependentes deverão ser comprovadas

documentalmente. (AC) Art. 25. A inscrição é pré-requisito para a percepção de qualquer benefício

previsto nesta Lei Complementar. Art. 26. O cancelamento da inscrição do segurado dar-se-á:

I - por seu falecimento; II - pela perda de sua condição de servidor público estadual civil ou militar,

ativo ou inativo; III - pela perda ou término do cargo eletivo.

Parágrafo único. A inscrição do dependente ou pensionista será cancelada quando

deixar de preencher as condições necessárias à manutenção, inclusive quanto ao cônjuge em fase de separação judicial ou divórcio, sem percepção de pensão alimentícia, e nestas mesmas condições ao convivente na união estável, por dissolução desta.

119

Capítulo VIII DOS BENEFÍCIOS

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 27. A Previdência Social compreende o Regime Próprio de Previdência, o qual garantirá cobertura de todos os benefícios descritos no art. 1° desta Lei Complementar.

Art. 28. Benefícios são prestações de caráter pecuniário a que faz jus o segurado

ou seus dependentes, conforme a respectiva titularidade. Art. 29. Os servidores públicos e agentes políticos investidos em cargo de

nomeação efetiva e vitalícia, previstos nos incisos I, II e III, do art. 20, que ingressaram no serviço público a partir de 16 de dezembro de 1998, terão direitos aos benefícios de que tratam os incisos I e II, do art. 30 e observarão as condições próprias de cada benefício constante neste Capítulo. (NR)

Art. 30. Os benefícios da Previdência Social de que trata esta Lei Complementar,

compreende: I - quanto aos segurados: a) aposentadoria por invalidez permanente;

b) aposentadoria compulsória;

c) aposentadoria voluntária;

d) aposentadoria especial para professores;

e) auxílio-doença;

f) reserva remunerada;

g) reforma;

h) salário maternidade;

i) salário-família;

II - quanto aos dependentes: a) pensão por morte; (NR)

b) auxílio-reclusão.

Art. 31. A aposentadoria consiste em renda mensal e será concedida aos segurados

pelo ato de sua inatividade ao trabalho, de acordo com o previsto nesta Lei Complementar. Art. 32. Os benefícios de aposentadoria, da reserva remunerada e da reforma do

servidor público efetivo civil e militar, serão custeados na forma estabelecida nesta Lei Complementar, sem prejuízo do Estatuto Militar Estadual e demais leis peculiares que regulam a

120

carreira policial militar, desde que não conflitem com as normas estabelecidas nesta Lei Complementar. (NR)

Art. 33. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua

concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

Parágrafo único. Vedada a inclusão nos benefícios, para efeito de percepção

destes, de parcelas remuneratórias pagas em decorrência de função de confiança, de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração ou do local de trabalho. (AC)

Art. 34. Os proventos de aposentadoria, por ocasião de sua concessão, serão

calculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

Parágrafo único. Os proventos da reserva remunerada e reforma do militar do

Estado, serão calculados de acordo com a legislação peculiar. • Art. 35. Observado o disposto do inciso XI, do art. 37, da Constituição Federal, os

proventos de aposentadoria e as pensões serão revistas na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade sendo, também, estendidos aos aposentados e aos pensionistas, quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou da reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão na forma da Lei.

Art. 36. Aplica-se o limite fixado no inciso XI, do art. 37, da Constituição Federal,

a soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrente de acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas à contribuição para o Regime Geral de Previdência Próprio dos Servidores Públicos do Estado e o montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma da Constituição Federal, cargo em comissão declarado de livre nomeação e exoneração e de cargo eletivo.

Art. 37. Os requisitos para a aposentadoria, reserva remunerada e reforma do

servidor público efetivo civil e militar, dar-se-ão em conformidade com o disposto na Constituição Federal e Estadual e nesta Lei Complementar.

Parágrafo único. Os benefícios previdenciários dos servidores militares e seus

dependentes são os constantes nesta Lei Complementar, aplicando-se-lhes o Estatuto Militar Estadual e a legislação peculiar somente para os efeitos de requisitos à transferência para a reserva remunerada ou reforma.

Art. 38. É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão

de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata esta Lei Complementar, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em Lei Complementar.

Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1: altera redação do Parágrafo único do art. 34; Lei Complementar nº 257, de 30 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.912, de 30 de janeiro de 2002, p. 1: mantém redação original do Parágrafo único do art. 34.

121

Art. 39. A Lei não admitirá qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

§ 1° O tempo de contribuição em outros regimes previdenciários será contado

para efeito de aposentadoria, observada a compensação financeira entre os regimes previdenciários.

§ 2° REVOGADO. • Art. 40. Além do disposto nesta Lei Complementar, o Regime de Previdência dos

Servidores Públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social.

2 Art. 41. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria

decorrentes do regime de previdência desta Lei Complementar com a remuneração do cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis previstos na Constituição Federal, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarado em Lei de livre nomeação e exoneração, observando o limite do inciso XI, art. 37, da Constituição Federal.

§ 1° A vedação prevista no “caput” deste artigo não se aplica aos membros dos

poderes e aos inativos, servidores civis e militares que até 16 de dezembro de1998, tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo Regime de Previdência desta Lei Complementar, aplicando-se em qualquer hipótese o limite do inciso XI, art. 37, da Constituição Federal.

§ 2° Na hipótese de proibição de percepção de mais de uma aposentadoria prevista

no parágrafo anterior, será facultada ao servidor inativo a opção por um dos proventos de aposentadoria.

Art. 42. A soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes

da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas à contribuição para o Regime Geral de Previdência Social, e o montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável, previsto na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo Regime de Previdência desta Lei Complementar, aplicando-lhe, em qualquer hipótese o limite do inciso XI, art. 37, da Constituição Federal.

Seção II (NR) Da Aposentadoria por Invalidez

Art. 43. O servidor público será aposentado por invalidez permanente com

proventos proporcionais ao tempo de constituição, exceto aos decorrentes de acidente em serviço, moléstia profissional ao incurável especificada no § 1°, art. 44, desta Lei Complementar, hipótese em que proventos corresponderão à remuneração do cargo efetivo e, na forma da Lei, corresponderão à totalidade da remuneração.

Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1: revoga o § 2º do art. 39. 2

122

Parágrafo único. A aposentadoria por invalidez permanente será devida a partir do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório, observando-se para efeito de cálculo e aposentadoria proporcional o seguinte:

I - o provento corresponderá a trinta e cinco avos da remuneração do cargo efetivo do servidor na data da concessão do benefício por ano de serviço se homem, e um trinta avos, se mulher, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas nesta Lei Complementar, no caso de invalidez permanente;

II - o valor do provento não poderá ser de valor inferior ao salário mínimo, conforme disposto no § 2°, do art. 201, Constituição Federal.

Art. 44. As aposentadorias por invalidez decorrentes de acidentes de serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, serão concedidas com base na remuneração integral do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

§ 1º Consideram-se doenças graves, ou incuráveis a tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, AIDS-Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida, espondiloartrose antilosante, nefropatia grave, que implique insuficiência renal irreversível, estado avançado do mal Pagert, osteíte deformante, esclerose múltipla, contaminação de radiação e outras indicadas em lei, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especialidade e gravidade em base na medida especializada. (NR)

§ 2º A concessão de aposentadoria por invalidez permanente dependerá da

verificação da condição da incapacidade mediante exame médico pericial a cargo do Centro de Perícias Médicas - CEPEM, ou qualquer outro órgão que o substitua por alteração da legislação estadual, ou ainda, mediante convênio a ser firmado com o Instituto de Seguridade Social - INSS. (NR)

§ 3º A aposentadoria por invalidez permanente, por Imunodeficiência Adquirida,

ocorrerá um ano após comprovação clínica e laboratorial. (AC)

Seção III (NR) Da Aposentadoria Compulsória

Art. 45. O Servidor será aposentado compulsoriamente com vigência a partir do

dia imediato àquele em que completar setenta anos de idade com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

Seção IV (NR)

Da Aposentadoria Voluntária

Art. 46. O servidor de cargo efetivo fará jus à aposentadoria voluntária desde que preencha cumulativamente os requisitos estipulados nas alíneas “a” e “b” do inciso III do § 1º, do art. 40, da Emenda Constitucional Federal nº 20, de 15 de dezembro de 1998. (NR)

§ 1º Os proventos de aposentadoria serão calculados com base na remuneração do

servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria. § 2º REVOGADO. ●

123

Seção V (NR) Da Aposentadoria Especial para Professor

Art. 47. O professor que tenha dedicado exclusivamente o seu tempo de efetivo

exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio terá direito à aposentadoria voluntária e com proventos integrais, desde que observadas cumulativamente as seguintes condições:

I - dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo em

que se dará a aposentadoria; II - 55 anos de idade e trinta de contribuição, se homem e cinqüenta anos de

idade e 25 de contribuição, se mulher.

Parágrafo único. Considera-se como tempo efetivo, o exercício na função de magistério, exclusivamente, na atividade de docente.

Seção VI (NR)

Das Disposições Transitórias para Aposentadoria

Art. 48. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria estabelecida pelas normas da Constituição Federal, é assegurado o direito à aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o § 3º, do art. 40, da Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional até 16 de dezembro de 1998, quando o servidor cumulativamente:

I - contar 53 anos de idade, se homem e 48 anos de idade, se mulher; II - tiver no mínimo cinco anos de efetivo serviço exercício no cargo em que

se dará a aposentadoria; III - contar o tempo de contribuição igual no mínimo à soma de: a) 35 anos se homem, e trinta anos se mulher;

b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo

que, no dia 16 de dezembro de 1998, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior.

§ 1º O servidor de que trata este artigo, desde que atendido ao disposto nos seus incisos I e II, e observando o disposto no art. 4º, da Emenda Constitucional nº 20, poderá aposentar-se com proventos proporcionais no tempo de contribuição quando cumulativamente:

I - contar tempo de contribuição igual ao mínimo, a soma de: a) trinta anos, se homem e 25 anos, se mulher;

b) um período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo, quarenta por

cento do tempo que, no dia 16 de dezembro de 1998, faltava para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior;

II - Os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a setenta por cento do valor máximo que o servidor poderia obter de acordo com o “caput” deste artigo, acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.

124

§ 2º Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público e Tribunal de

Contas o disposto neste artigo. § 3º O professor servidor do Estado, incluídas suas Autarquias e Fundações que,

até a data de 16 de dezembro de 1998, tenha ingressado regularmente em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no “caput” deste artigo, terá o tempo de serviço exercido até 16 de dezembro de 1998, contado com o acréscimo de dezessete por cento, se homem e vinte por cento, se mulher, desde que se aposente exclusivamente com tempo de efetivo exercício das funções de magistério.

§ 4º O servidor de que trata este artigo que, após completar as exigências para a

aposentadoria estabelecidas no “caput” deste artigo, permanecer em atividade fará jus a isenção de contribuição previdenciária até completar as exigências para a aposentadoria contidas no art. 40, § 1º, III, “a”, da Constituição Federal.

Art. 49. A variação prevista no § 10, do art. 37, da Constituição Federal, de percepção simultânea de proventos de aposentadoria, com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, não se aplica aos membros de Poder e os inativos servidores militares que, até 16 de dezembro de 1998, tenham ingressado novamente no serviço público, de provas ou de provas de títulos e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo Regime de Previdência de que trata esta Lei Complementar, aplicando-se-lhes, em qualquer hipótese, o limite previsto no inciso XI, do art. 37, da Constituição Federal.

Seção VII (NR)I Das Pensões

Subseção I

Pensão por Morte

Art. 50. A pensão por morte será devida ao conjunto de dependentes do assegurado ativo ou inativo que falecer, a contar da data:

I - do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso

anterior; III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.

Art. 51. O valor mensal da pensão por morte será igual ao valor dos proventos do

servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento, os quais serão calculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da Lei, corresponderão à totalidade da remuneração.

Art. 52. a concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de

habilitação de outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente do segurado, a qual produzirá efeitos a contar da data de inscrição ou habilitação.

125

§ 1º O cônjuge ausente não exclui o direito à pensão por morte ou companheiro ou companheira, que somente fará jus ao benefício a partir da data de sua habilitação e mediante prova de sua dependência econômica.

§ 2º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente que de fato recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I, do art. 23, desta Lei Complementar.

Art. 53. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista será rateada entre

todos, em partes iguais. § 1º Reverterá em favor dos demais, a parte daquele cujo direito à pensão cessar. § 2º a parte individual da pensão extingue-se:

I - pela morte do pensionista; II - para o filho ou a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos,

pela emancipação ou ao completar 21 anos de idade, salvo se for inválido; III - para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez.

§ 3º Com a extinção da parte do último pensionista, a pensão extinguir-se-á.

Subseção II Disposições Gerais sobre Pensões

Art. 54. Uma vez comprovada a existência de cumulação de pensões, salvos os

casos previstos no inciso XI, do art. 37, da Constituição Federal, será o beneficiário notificado para que exerça, no prazo de trinta dias, o direito de opção, sob pena de suspensão do pagamento e devolução das importâncias indevidamente recebidas.

Art. 55. A pensão percebida cumulativamente ou não com outra espécie

remunerada, incluídas as vantagens pessoais ou de outra natureza, não poderá exceder o subsídio mensal, na forma do inciso XI, art. 37, da Constituição Federal.

Seção VIII (NR) Do Auxílio-Reclusão

Art. 56. O auxílio-reclusão do segurado será concedido ao conjunto de seus

dependentes, a contar da data em que o segurado preso deixa de perceber vencimentos, salários ou proventos ou qualquer outra renda desde que não esteja em gozo de aposentadoria, gozo de auxílio-doença e mantido enquanto durar a prisão.

§ 1º O auxílio-reclusão na qualidade de benefício previdenciário limitar-se-á às

normas estabelecidas pela União. (NR) § 2º Suspender-se-á auxílio-reclusão na hipótese de fuga do segurado preso. Art. 57. Até que a Lei discipline, o auxílio-reclusão será concedido ao conjunto

dos dependentes dos segurados, recolhido à prisão, que tenha renda igual ou inferior a R$ 376,00 (trezentos e setenta e seis reais), que, até a publicação da Lei, serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

126

Parágrafo único. O auxílio-reclusão será pago em doze parcelas por ano, na forma prevista na legislação pertinente. (AC)

Art. 58. Para o auxílio-reclusão do segurado, com data de início anterior a 16 de

dezembro de 1998, aplicar-se-á legislação vigente àquela época, independentemente da renda mensal referida no artigo anterior. (NR)

Art. 59. O pedido de auxílio-reclusão deverá ser requerido pelos dependentes do

segurado, instruído com certidão de despacho da prisão preventiva ou sentença condenatória e atestado de recolhimento do segurado à prisão, sendo obrigatória, para a concessão do benefício, a permanência na condição de presidiário pelo período superior a quinze dias, desde que permaneça na condição de servidor público. (NR)

§ 1º Suspender-se-á a concessão do benefício de auxílio-reclusão, quando da

liberdade condicional, prisão em regime aberto, soltura ou fuga. (AC) § 2º Na hipótese de fuga do segurado suspender-se-á o benefício, sendo

restabelecido a partir da data da recaptura ou da reapresentação à prisão, nada sendo devido aos seus dependentes enquanto estiver o segurado evadido e pelo período da fuga. (AC)

Art. 60. Cancelar-se-á o auxílio-reclusão na hipótese do falecimento do segurado

preso, sendo devida aos beneficiários, a pensão por morte na forma desta Lei Complementar. Art. 61. O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele

em que o servidor for posto em liberdade, por extinção da pena ou por liberdade condicional.

Parágrafo único. A cada três meses, o dependente terá que, obrigatoriamente, apresentar ao IPERON, certidão da entidade na qual o segurado se encontra detido, para continuidade do direito ao benefício. (AC)

Seção VIII-A (AC) Do Salário-Família

Art. 61-A. Será devido o salário-família, mensalmente, ao segurado, na proporção

do número de filhos ou equiparados, de qualquer condição, de até quatorze anos de idade ou inválidos. (AC)

Art. 61-B. Quando pai e mãe forem segurados do Regime Próprio da Previdência

do Estado, ambos terão direito ao salário-família. (AC) Parágrafo único. Em caso de divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou

em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do pátrio-poder, o salário-família passará a ser pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor. (AC)

Art. 61-C. O pagamento de salário-família é condicionado à apresentação junto ao

Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação de vacinação obrigatória e de comprovação de freqüência à escola do filho ou equiparado. (AC)

Art. 61-D. O salário-família não se incorporará ao subsídio, à remuneração ou ao

benefício, para qualquer efeito. (AC)

127

Seção IX (NR)

Do Auxílio-Doença

Art. 62. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos.

§ 1º Até o décimo-quinto dia, o servidor terá direito a licença para tratamento de

saúde a pedido ou de ofício, sem prejuízo de sua remuneração pelo órgão de origem, desde que homologada pela CEPEM, ou sucessora desta. (AC)

§ 2º Havendo necessidade de permanência da licença médica após quinze dias, o

servidor será submetido à nova perícia médica atestando a capacidade física ou mental para o trabalho, encaminhando-o ao IPERON para obtenção do benefício de auxílio-doença. (AC)

Art. 63. O auxílio-doença será devido ao segurado a contar do décimo sexto dia

do afastamento da atividade e enquanto ele permanecer incapaz. Art. 64. O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de recuperação para

a sua atividade habitual, deverá submeter-se ao processo de habilitação profissional para o exercício de outra atividade, não cessando o benefício até que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade ou quando considerado não recuperado, for aposentado por invalidez.

Art. 65. O auxílio-doença terá duração máxima de dois anos sendo que, após esse

período, o segurado submeter-se-á à perícia médica para a constatação ou não de invalidez permanente, após o que, será aposentado por invalidez permanente. (NR).

Art. 66. O auxílio-doença deverá ser concedido nos termos do regulamento,

obedecidas às condições nele dispostas. (NR)

Capítulo IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

Art. 67. Concedido o benefício previdenciário de aposentadoria, de reforma, e de

reserva, será o ato publicado, encaminhado ao IPERON com toda a documentação e justificativas para análise e ratificação, se for o caso, e ao Tribunal de Contas para efetivação de registro. (NR)

Parágrafo único. No caso de haver ilegalidade no ato de concessão dos benefícios

de que trate este artigo, detectado pelo Poder Público ou no ato de registro pelo Tribunal de Contas do Estado, será o benefício imediatamente suspenso, garantido o direito de petição do interessado e de todas as garantias do devido processo legal, sem prejuízo concomitantemente de oposição pelo IPERON, de ações judiciais de ressarcimento.

Art. 68. O segurado aposentado por invalidez permanente e o pensionista inválido

enquanto não completarem 55 anos de idade serão obrigados, sob pena de suspensão dos benefícios, a submeterem a exame a cargo da junta médica constituída nos termos do § 2º, do art. 44, desta Lei Complementar, para efeito de se comprovar a persistência de invalidez.

128

Art. 69. Concedido o benefício previdenciário de pensão por morte, será o ato

publicado pelo IPERON e encaminhado ao Tribunal de Contas para efetivação e registro, sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 67. (NR)

Parágrafo único. Sem prejuízo do direito ao benefício, não haverá pagamento retroativo se este não for requerido no prazo de seis meses na data do fato gerado. (NR)

Art. 69-A. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido

pagas, toda e qualquer ação do beneficiário para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pelo Regime de Previdência dos Servidores Públicos do Estado, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil. (AC)

Art. 70. O benefício será pago diretamente ao segurado ou pensionista, salvo em

caso de justificado impedimento, quando será pago ao procurador, cujo mandato não terá prazo superior a seis meses podendo ser renovado.

§ 1º O pagamento do benefício devido ao segurado ou pensionista civilmente

incapaz ou ausente poderá ser feito ao cônjuge ou convivente, pai, mãe, curador ou tutor legalmente habilitado.

§ 2º O valor dos proventos, por inatividade, não recebido em vida pelo segurado,

será pago somente a seus dependentes habilitados à pensão por morte, ou por falta deles, os sucessores, na forma da Lei civil independentemente de inventário ou arrolamento.

Art. 70-A. Serão descontados dos benefícios pagos aos segurados e aos

dependentes: (AC) I - a contribuição prevista no inciso I do art. 14; II - o valor devido pelo beneficiário ao Estado; III - o valor da restituição do que tiver sido paga individualmente pelo Sistema

Próprio de Previdência Social; IV - o Imposto de Renda Retido na Fonte; V - a pensão de alimento prevista em Decisão Judicial; e VI - as contribuições associativas ou individuais autorizadas pelos beneficiários. Parágrafo único. Não se aplica o inciso I às Aposentadorias, Reserva Remunerada,

Reforma e Pensões. (AC)

Capítulo X DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Art. 71. É assegurada a concessão dos benefícios previdenciários dispostos nesta

Lei Complementar a qualquer tempo, aos servidores públicos inscritos neste Regime de Previdência, bem como a seus dependentes, que até a data da publicação da Emenda Constitucional nº 20/98 tenham cumprido os requisitos para obtenção destes benefícios, com base no critério da legislação então vigente.

§ 1º O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para

aposentadoria integral ou opte por permanecer em atividade, fará jus à isenção da contribuição previdenciária a título de incentivo a permanecer na ativa, até completar as exigências para aposentadoria contidas no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal. (NR)

129

§ 2º Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos

referido no “caput” deste artigo, em termos integrais ou proporcionais no campo de serviço já exercido até a data de 16 de dezembro de 1998, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as prescrições nela estabelecidas para a concessão destes benefícios ou nas condições da legislação vigente.

§ 3º São mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposições

constitucionais vigentes à data de 16 de dezembro de 1998, aos servidores e militares, inativos e pensionistas, aos anistiados e aos ex-combatentes, assim como aqueles que já cumpriram, até aquela data, os requisitos para usufruírem tais direitos, observado o disposto no inciso XI, do art. 37, da Constituição Federal.

Título II DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 72. O percentual de que trata o inciso I do art. 14, fica estabelecido em oito

por cento, podendo ser alterado na forma do § 3º do art. 14 desta Lei Complementar. (NR) Art. 73. O percentual de que trata o inciso II do art. 14, fica estabelecido em oito

por cento para o Estado, que não poderá exceder, a qualquer título, o dobro da contribuição do segurado. (NR)

Art. 74. Os percentuais de contribuição a serem indicados no cálculo atuarial

deverão ser definidos em até 210 dias a contar da publicação desta Lei Complementar. Art. 75. Dentro de 180 dias, contados da vigência desta Lei Complementar, o

Poder Executivo expedirá o seu Regulamento. Art. 76. Fica assegurado aos servidores efetivos do IPERON o aproveitamento na

nova estrutura prevista nesta Lei Complementar. • Art. 77. Revogam-se os arts. 229 a 257, da Lei Complementar nº 68, de 9 de

dezembro de 1992, e demais disposições em contrário da Lei nº 135, de 23 de outubro de 1986. Art. 78. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Art. 79. Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 10 de janeiro de 2000, 112º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

• Lei Complementar nº 228, de 10 de janeiro de 2000 – DOE nº 4.488, de 9 de maio de 2000, p. 13: parte vetada pelo Governador do Estado e mantida pela Assembléia Legislativa o texto referente ao art. 76. DOE nº 4.422, de 31 de janeiro de 2000, p. 1. (NR) e (AC): Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1: altera e acrescenta dispositivos.

130

DECRETO N.° 8.983, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2000.

Dispõe sobre o controle do Registro Diário de Ponto dos servidores do Poder Executivo Estadual.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual; e

Considerando a diminuição de servidores no Quadro de Pessoal do Poder

Executivo; Considerando a necessidade de relotação dos servidores estaduais, inclusive dos

federais colocados à disposição do Estado, nos diversos órgãos, em face das atribuições de cada um;

Considerando que esta relotação deve ser feita, com vistas ao atendimento à

implantação da Reforma Administrativa, objeto da Lei Complementar nº 224, de 4 de janeiro de 2000;

Considerando a necessidade de otimização do aproveitamento de todos os

servidores, sendo inaceitável que haja servidores que deixem de cumprir com seus expedientes normais;

Considerando, finalmente, que os serviços prestados pelos diversos órgãos do

Poder Executivo Estadual devem primar pela eficiência e eficácia, visando melhorar substancialmente o atendimento em cada setor,

DECRETA: Art. 1º Compete aos Chefes de Grupos, Equipes, Núcleos, Gerências, Diretores de

Escola, Agências, Delegacias e todos os demais assemelhados, de cada órgão do Poder Executivo Estadual, manter, sob sua responsabilidade, o Registro Diário de Ponto dos servidores ali lotados, mandando anotar corretamente os respectivos horários de entrada e de saída, de cada um dos expedientes diários.

Art. 2º Deverão ser anotados, diariamente, o horário correto da entrada e saída do

expediente, no Registro Diário de Ponto, dos servidores ou a sua falta ao serviço. Art. 3º Somente ao superior hierárquico maior do órgão competirá considerar

procedente qualquer justificativa de falta ao serviço, dos servidores ali lotados. Art. 4º O descumprimento das normas contidas neste Decreto importará na

infringência ao que dispõe o Parágrafo único do art. 60, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, com a conseqüente aplicação das penalidades administrativas descritas no art. 166 da mesma norma legal, ao titular do cargo em comissão e ao servidor, se for o caso, garantido o contraditório e ampla defesa.

Parágrafo único. Verificada a infringência das normas constantes deste Decreto, o titular maior do órgão ao qual o mesmo fica subordinado, deverá providenciar a imediata

131

exoneração do infrator do cargo, e proceder a abertura do processo administrativo disciplinar de que trata o “caput” deste artigo.

Art. 5º Cada titular ocupante de cargo em comissão que tenha um ou mais

servidores sob sua chefia deverá informar ao superior hierárquico maior do órgão, no prazo de até quinze dias a contar da publicação deste Decreto, a relação de servidores estaduais e federais lotados no setor.

Parágrafo único. No mesmo prazo descrito no “caput” deste artigo deverão ser

informadas as novas lotações ou exclusões de pessoal ocorridas no setor. Art. 6º Deverá ser afixada no mural de cada órgão do Poder Executivo, tanto da

Administração Direta quanto da Administração Indireta, a relação de servidores ali lotados. Art. 7º Este Decreto deverá ser afixado no mural de cada órgão do Poder

Executivo, para amplo conhecimento dos servidores e dos titulares de cargos em comissão, para que ninguém alegue ignorância.

Art. 8º À Coordenadoria Geral de Recursos Humanos compete realizar auditorias

e fiscalizações, sem prévio aviso, em quaisquer dos órgãos, para verificar o exato cumprimento das disposições deste Decreto.

Art. 9º Somente poderão ser excluídas das exigências contidas neste Decreto as

categorias funcionais que exerçam atividades incompatíveis com a verificação de cada expediente, cabendo ao titular maior de cada órgão encaminhar a relação destas categorias, com os respectivos nomes dos servidores, à Coordenadoria Geral de Recursos Humanos, cuja exclusão somente poderá ser aplicada após despacho do Chefe do Poder Executivo.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 2 de fevereiro de 2000, 112º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

ADHEMAR DA COSTA SALES Coordenador Geral de Apoio à Governadoria

• DOE nº 4424, de 2 de fevereiro de 2000, p. 1.

132

DECRETO Nº 9.075, DE 28 DE ABRIL DE 2000.

Regulamenta o art. 82 da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia).

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual, e

Considerando o disposto no art. 82 da Lei Complementar nº 68,de 9 de dezembro

de 1992, Considerando que as atividades de serviço externo são inerentes aos cargos de

Auditor Fiscal de Tributos Estaduais, Técnicos Tributários e de Auxiliar de Serviços Fiscais, DECRETA:

Art. 1º A indenização de transporte de que trata o art. 82, da Lei Complementar nº

68, de 9 de dezembro de 1992, é devida aos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais, Técnicos Tributários e Auxiliares de Serviços Fiscais, que se encontrem no desempenho de atividades específicas de Tributação, Arrecadação e Fiscalização no âmbito da Coordenadoria da Receita Estadual.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica nos seguintes casos: I - férias; II - licenças previstas no art. 116, da Lei Complementar nº 68/92, desde que

superiores a dez dias; III - afastamento preventivo previsto no art. 210, da Lei Complementar nº 68/92; IV - penalidades que resultem em suspensão; V - licença para tratamento de saúde e por acidente em serviço superior a dez

dias; VI - licença à gestante e à adotante.

Art. 2º Fica fixado em UPF’s/RO (Unidade Padrão Fiscal do Estado de

Rondônia), o valor da indenização de transporte de que trata o artigo anterior, a ser pago mensalmente na folha de pagamento dos servidores, na seguinte proporção:

a) Auditores Fiscais de Tributos Estaduais – oito UPF’s/RO; b) Técnicos Tributários e Auxiliares de Serviços Fiscais – quatro UPF’s/RO.

Art. 3º A indenização de transporte não se incorpora à remuneração dos servidores

beneficiados, para nenhum efeito, nem será considerado para cálculo dos proventos da aposentadoria, e sobre o mesmo não incidirá o adicional por tempo de serviço.

133

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a partir de 1º de fevereiro de 2000.

Palácio do Governo do Estado de Rondônia, 28 de abril de 2000; 112º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

ASSIS CANUTO Chefe da Casa Civil

• DOE nº 4.482, de 28 de abril de 2000, p. 1.

134

LEI Nº 995, DE 27 DE JULHO DE 2001.

Institui o Programa de Assistência à Saúde dos servidores públicos civil e militar, ativos e inativos, e pensionistas do Estado de Rondônia.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Programa de Assistência à

Saúde dos servidores públicos civil, militar, ativos e inativos, e pensionistas do Estado de Rondônia, que será executado na modalidade de auxílio, mediante ressarcimento parcial do Plano de Saúde, adquirido diretamente pelo servidor.

Parágrafo único. O servidor terá a liberdade de escolher qualquer Plano de Saúde

existente no mercado que melhor se ajuste à sua necessidade e de seus dependentes. Art. 2º O valor a se despendido com o ressarcimento será estabelecido

anualmente, de acordo com a dotação específica consignada na Lei Orçamentária anual. § 1º O valor do ressarcimento ao servidor no corrente exercício financeiro será de

R$ 50,00 (cinqüenta reais) mensais. § 2º Sobre o valor do auxílio creditado ao servidor não incidirá qualquer desconto. Art. 3º Para fazer jus ao benefício o servidor deverá, obrigatoriamente, apresentar

comprovante original de adesão ao Plano de Saúde junto à Coordenadoria Geral de Recursos Humanos – CGRH, sem rasuras ou emendas, contendo os elementos exigidos para a sua adequada caracterização.

Parágrafo único. A Coordenadoria Geral de Recursos Humanos – CGRH, à vista

do comprovante de adesão, verificará a veracidade das informações. Art. 4º O valor referente ao auxílio deverá ser lançado no contracheque do

servidor como rendimento não tributável para fins de Imposto de Renda Retido na Fonte, conforme Ato Declaratório da COSIT/SRRF nº 35, de 17 de novembro de 1993.

Art. 5º São de exclusiva responsabilidade do servidor: I – o pagamento das mensalidades à entidade mantenedora do seu Plano de Saúde; II – a comprovação conforme regulamento do pagamento perante a área de

Recursos Humanos; III – a comunicação imediata à Coordenadoria Geral de Recursos Humanos –

CGRH da rescisão do contrato de adesão ao Plano de Saúde. Parágrafo único. Constatado, a qualquer tempo, pagamento indevido a título de

auxílio, por omissão do servidor, este deverá restituir os valores recebidos, imediatamente. Art. 6º O Poder Executivo abrirá crédito suplementar para implementação da

presente Lei no corrente exercício.

135

Art. 7º No prazo de sessenta dias da data de publicação, o Poder Executivo regulamentará a presente Lei.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 27 de julho de 2001, 113º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

• DOE nº 4.789, de 30 de julho de 2001, p. 1. Regulamentada pelo Decreto nº 9.666, de 24 de setembro de 2001.

136

DECRETO Nº 9.666, DE 24 DE SETEMBRO DE 2001.

Regulamenta a Lei nº 995, de 30 de julho de 2001, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual,

DECRETA: Art. 1º Fica instituído o Programa de Assistência à Saúde aos servidores públicos

civil e militar, ativos, inativos e pensionistas, do Estado de Rondônia. Art. 2º A execução do Programa será mediante auxílio, no valor de R$ 50,00

(cinqüenta reais). Parágrafo único. O valor do auxílio será creditado, mensalmente, no contracheque

do servidor. Art. 3º O benefício será concedido ao servidor e pensionista que estiverem

inscritos em Plano de Saúde. Art. 4º Sendo servidores marido e mulher, beneficiários do mesmo plano de

saúde, o benefício será pago, apenas, para o titular do plano. Art. 5º O servidor que possuir plano de saúde não consignado em folha de

pagamento, deverá apresentar, trimestralmente, à Coordenadoria-Geral de Recursos Humanos, comprovante de quitação, ou de desligamento.

Parágrafo único. A não-comunicação no prazo previsto no caput deste artigo,

implicará a restituição dos valores recebidos pelo servidor. Art. 6º Não terá direito ao auxílio, o servidor ocupante do cargo comissionado,

sem vínculo efetivo com o Estado, bem como servidor federal. Art. 7º Compete à Coordenadoria-Geral de Recursos Humanos manter controle

atualizado, necessário para a concessão e exclusão do benefício. Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 24 de setembro de 2001, 113º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

• DOE nº 4.830, de 26 de setembro de 2001, p. 1.

137

DECRETO Nº 9.700, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001.

Suspende, no âmbito do Estado de Rondônia, a aplicação do dispositivo da Lei Complementar nº 228, de 4 de janeiro de 2000, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual e,

Considerando o disposto no art. 24, inciso XII, combinado com os §§ 1º e 4º e art.

40, § 13, da Constituição Estadual, Considerando o disposto no art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.717, de 27 de novembro

de 1998, DECRETA: Art. 1º Fica suspensa a eficácia do inciso III do art. 20, da Lei Complementar nº

228, de 4 de janeiro de 2000, que prevê a possibilidade do Governador e do Vice-Governador serem segurados do regime próprio de previdência estadual.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, 30 de outubro de 2001, 113º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

• DOE nº 4.853, de 31 de outubro de 2001, p. 1. Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002: revoga o Decreto supra.

138

LEI COMPLEMENTAR Nº 253, DE 14 DE JANEIRO DE 2002.

Altera, acrescenta e revoga dispositivos da Lei Complementar nº 228, de 10 de janeiro de 2000, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei

Complementar: Art. 1º Ficam alterados os dispositivos abaixo elencados da Lei Complementar nº

228, de 10 de janeiro de 2000, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“Título I DO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO

Capítulo I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º ........................................................................................................................ § 1º ............................................................................................................................. ................................................................................................................................... II - .......................................................................................................................... a) pensão por morte; (NR) ...................................................................................................................................

Capítulo III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 4º ........................................................................................................................ I - Conselho de Administração; (NR) ................................................................................................................................... Art. 5º ........................................................................................................................ § 1º A investidura em cargo do quadro de pessoal do IPERON dependerá de

prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza ou complexidade do emprego, na forma prevista no regime jurídico dos servidores estaduais. (NR)

Seção I

Do Conselho de Administração Art. 6º ........................................................................................................................ § 1º ............................................................................................................................ ................................................................................................................................... III - três membros representantes do funcionalismo público estadual, associados

ao IPERON, sendo: (NR) a) um do Poder Judiciário; (NR) b) um do Ministério Público; e (NR)

139

c) um do Tribunal de Contas. (NR) § 1º ............................................................................................................................ § 2º Os membros do Conselho de Administração serão nomeados a termo, pelo

Governador do Estado, pelo período de três anos, podendo ser reconduzidos por igual período. (NR)

................................................................................................................................... § 5º Os membros do Conselho de Administração deverão ter qualificação

pertinente, formação de nível superior em uma das áreas jurídica, econômica, contábil ou administrativa. (NR)

Seção II

Da Diretoria-Executiva Art. 7º ........................................................................................................................ I - ......................................................................................................................... II - a Diretoria de Previdência, Benefícios, Atuária e Coordenadoria Técnica –

COOTEC; e (NR) III - a Assessoria Técnica. (NR) § 1º O Diretor de Previdência, Benefícios e Atuária será nomeado dentre pessoas

com nível universitário completo em área afim, ou experiência nas áreas Jurídica, Econômica, Contábil ou Administrativa. (NR)

§ 2º O Diretor-Presidente será assessorado pela Gerência Administrativa e Financeira, pelo Diretor de Previdência, Benefícios e Atuária, e pela Assessoria Técnica. (NR)

§ 3º A Gerência Administrativa e Financeira será composta por pessoa qualificada com nível superior em Administração ou Finanças. (NR)

SEÇÃO III

Do Conselho Fiscal Art. 10. ...................................................................................................................... I - ......................................................................................................................... II - dois membros representantes dos servidores públicos estaduais associados

ao IPERON, que serão indicados pelas entidades de classe e encaminhadas ao Governador para nomeação, sendo: (NR)

a) um do Poder Executivo; e (NR) b) um do Poder Judiciário; (NR) ................................................................................................................................... III - um representante do quadro do Ministério Público do Estado, indicado pelo

respectivo órgão. (NR) § 1º Os suplentes dos titulares do Conselho Fiscal serão indicados na mesma

oportunidade de indicação destes, devendo ser na proporção de um por um. (NR) ................................................................................................................................... § 4º Os membros do Conselho Fiscal e seus respectivos suplentes deverão ter

qualificação pertinente, formação de nível superior e experiência em uma das áreas jurídica, econômica, contábil ou administrativa. (NR)

140

Capítulo IV DO PATRIMÔNIO E DA RECEITA

Art. 12. As aplicações financeiras dos recursos do IPERON serão realizadas por

intermédio de instituições especializadas, credenciadas para este fim, desde que autorizadas pela Diretoria-Executiva e homologadas pelo Conselho de Administração. (NR)

Capítulo V DO CUSTEIO

Art. 14. ...................................................................................................................... I - contribuição mensal do servidor titular de cargo efetivo do quadro de

pessoal civil e militar do Estado de Rondônia, de suas Autarquias e Fundações, dos Magistrados, dos Membros do Ministério Público, dos Conselheiros do Tribunal de Contas e Ativos, mediante o recolhimento dos ganhos habituais do servidor, a qualquer título, correspondentes à totalidade da remuneração, dos subsídios, dos proventos e das pensões, respectivamente; (NR)

§ 1º O recolhimento das contribuições de que tratam os incisos I e II do presente

artigo deverão ser efetuados pelos entes ou Poderes declinados nestes, até o décimo dia subseqüente ao pagamento da remuneração dos servidores segurados, sob pena de sanções previstas em regulamento, cabendo ao IPERON a imediata cobrança judicial do todo, objetivando garantir os benefícios dos segurados já em gozo destes e a reserva daqueles que se seguirão: (NR)

I - o IPERON deverá apontar os responsáveis diretos pela dívida, os quais

deverão integrar a lide independente da defesa abrangente do Estado através de sua Procuradoria; (NR)

II - por constituir retenção dolosa, além da cobrança judicial, caberá ao IPERON representar ao Ministério Público Estadual a inadimplência para tomar as iniciativas penais cabíveis; e (NR)

III - os órgãos ou Poderes em débito, em razão da ausência de repasse, deverão apresentar planilha circunstanciada dos valores devidos e não repassados. (NR)

Capítulo VI DA GESTÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA

Art. 18. ...................................................................................................................... ................................................................................................................................... § 2º Todos os órgãos da Administração Pública Estadual Direta e Indireta

fornecerão os dados solicitados pelo IPERON, a cada dia vinte do mês subseqüente, para o cumprimento do disposto neste artigo. (NR)

Seção I

Dos Segurados Art. 20. ...................................................................................................................... § 1º Enquadram-se no conjunto de servidores públicos do Estado, abrangido pelo

inciso I deste artigo, os contribuintes de que trata o § 4º do art. 14, desta Lei Complementar. (NR)

141

................................................................................................................................... Art. 22. ...................................................................................................................... I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de

qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido; (NR) II - os pais; e (NR) III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos

ou inválido. (NR) § 1º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e

das demais deve ser comprovada. (NR) § 2º A existência de dependente indicado em qualquer dos incisos deste artigo

exclui do direito ao benefício os indicados nos incisos subseqüentes. (NR) § 3º Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I, mediante declaração

escrita do segurado e desde que comprovada a dependência econômica, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação. (NR)

§ 4º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada,

mantenha união estável com o segurado ou segurada. (NR) Art. 23. ...................................................................................................................... I - para o cônjuge; (NR) II - para o companheiro ou companheira, pela cessação da união estável com o

segurado, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos; (NR) III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um

anos de idade, salvo se inválidos, ou pela emancipação ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior; e(NR)

IV - para os dependentes em geral: (NR)

Seção III Das Inscrições

Art. 24. A inscrição do segurado é automática e ocorre quando da investidura no

cargo. (NR) § 1º Incumbe ao segurado, a inscrição dos dependentes que poderão promovê-la

se ele falecer sem tê-la efetivado. (NR)

142

Capítulo VIII DOS BENEFÍCIOS

Seção I

Das Disposições Gerais Art. 29. Os servidores públicos e agentes políticos investidos em cargo de

nomeação efetiva e vitalícia, previstos nos incisos I, II e III, do art. 20, que ingressaram no serviço público a partir de 16 de dezembro de 1998, terão direito aos benefícios de que tratam os incisos I e II, do art. 30 e observarão as condições próprias de cada benefício constante neste Capítulo. (NR)

Art. 30. ...................................................................................................................... ................................................................................................................................... II - ......................................................................................................................... a) pensão por morte; (NR) Art. 32. Os benefícios de aposentadoria, da reserva remunerada e da reforma do

servidor público efetivo civil e militar serão custeados na forma estabelecida nesta Lei Complementar, sem prejuízo do Estatuto Militar Estadual e demais leis peculiares que regulam a carreira policial militar, desde que não conflitem com as normas estabelecidas nesta Lei Complementar. (NR)

Art. 34. ...................................................................................................................... Parágrafo único. Os proventos da reserva remunerada e reforma do militar do

Estado, serão calculados de acordo com a legislação peculiar. (NR) •

Seção II (NR) Da Aposentadoria por invalidez

Art. 44. ...................................................................................................................... § 1º Consideram-se doenças graves, ou incuráveis a tuberculose ativa, hanseníase,

alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso ano serviço público, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, AIDS-Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida, espondiloartrose, antilosante, nefropatia grave, que implique insuficiência renal irreversível, estado avançado do mal Pagert, osteíte deformante, esclerose múltipla, contaminação de radiação e outras indicadas em lei, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especialidade e gravidade em base na medida especializada. (NR)

§ 2º A concessão de aposentadoria por invalidez permanente dependerá da

verificação da condição da incapacidade mediante exame médico pericial a cargo do Centro de Perícias Médicas – CEPEM, ou qualquer outro órgão que o substitua por alteração da legislação estadual, ou ainda, mediante convênio a ser firmado com o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS. (NR)

...................................................................................................................................

• Lei Complementar nº 257, de 30 de janeiro de 2002 – DOE nº 4.012, de 30 de janeiro de 2002, pág.1: mantém a redação original do parágrafo único do art. 34.

143

Seção III (NR) Da Aposentadoria Compulsória

...................................................................................................................................

Seção IV (NR) Da Aposentadoria Voluntária

Art. 46. O servidor de cargo efetivo fará jus à aposentadoria voluntária desde que

preencha cumulativamente os requisitos estipulados nas alíneas “a” e “b” do inciso III do § 1º, do art. 40, da Emenda Constitucional Federal nº 20, de 15 de dezembro de 1998. (NR)

................................................................................................................................... Seção VI (NR)

Das Disposições Transitórias para Aposentadoria ...................................................................................................................................

Seção VII (NR) Das Pensões

Subseção I

Pensão por Morte ...................................................................................................................................

Seção VIII (NR) Do Auxílio-Reclusão

Art. 56. ...................................................................................................................... § 1º O auxílio-reclusão na qualidade de benefício previdenciário limitar-se-á às

normas estabelecidas pela União. (NR) ................................................................................................................................... Art. 58. Para o auxílio-reclusão do segurado, com data de início anterior a 16 de

dezembro de 1998, aplicar-se-á legislação vigente àquela época, independentemente da renda mensal referida no artigo anterior. (NR)

Art. 59. O pedido de auxílio-reclusão deverá ser requerido pelos dependentes do

segurado, instruído com certidão de despacho da prisão preventiva ou sentença condenatória e atestado de recolhimento do segurado à prisão, sendo obrigatória, para a concessão do benefício, a permanência na condição de presidiário pelo período superior a quinze dias, desde que permaneça na condição de servidor público. (NR)

Seção IX (NR)

Do Auxílio-Doença Art. 65. O auxílio-doença terá duração máxima de dois anos sendo que, após esse

período, o segurado submeter-se-à perícia médica para a constatação ou não de invalidez permanente, após o que, será aposentado por invalidez permanente. (NR)

Art. 66. O auxílio-doença deverá ser concedido nos termos do regulamento,

obedecidas as condições nele dispostas. (NR)

144

Capítulo IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

Art. 67. Concedido o benefício previdenciário de aposentadoria, de reforma, e de

reserva, será o ato publicado, encaminhado ao IPERON com toda a documentação e justificativas par análise e ratificação, se for o caso, e ao Tribunal de Contas para efetivação de registro. (NR)

................................................................................................................................... Art. 69. Concedido o benefício previdenciário de pensão por morte, será o ato

publicado pelo IPERON e encaminhado ao Tribunal de Contas para efetivação de registro, sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 67. (NR)

Parágrafo único. Sem prejuízo do direito ao benefício, não haverá pagamento

retroativo se este não for requerido no prazo de seis meses da data do fato gerador. (NR) ...................................................................................................................................

Capítulo X DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Art. 71. ...................................................................................................................... § 1º O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para

aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade, fará jus à isenção da contribuição previdenciária a título de incentivo a permanecer na ativa, até completar as exigências para aposentadoria contidas no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal. (NR)

Título II

DAS DISPOSIÇÕES FINAS E TRANSITÓRIAS Art. 72. O percentual de que trata o inciso I do art. 14, fica estabelecido em oito

por cento, podendo ser alterado na forma do § 3º do art. 14 desta Lei Complementar. (NR) Art. 73. O percentual de que trata o inciso II do art. 14, fica estabelecido em oito

por cento para o Estado, que não poderá exceder, a qualquer título, o dobro da contribuição do segurado. (NR)

Art. 2º Ficam acrescentados os dispositivos abaixo elencados, à Lei

Complementar nº 228, de 10 de janeiro de 2000, conforme segue: “Art. 4º ............................................................................................................. I - ................................................................................................................. § 1º Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, no

exercício de suas funções, perceberão, mensalmente, dez por cento da remuneração do Diretor- Presidente, desde que presentes a mais da metade das reuniões mensais, devendo haver, no mínimo, uma reunião por mês.

§ 2º Os suplentes dos titulares dos Conselhos só farão jus à remuneração em caso

de afastamento destes por no mínimo, trinta dias, na forma estabelecida no parágrafo anterior. .......................................................................................................................... Art. 6º ............................................................................................................... ..........................................................................................................................

145

§ 6º Os suplentes dos titulares do Conselho de Administração serão indicados na mesma oportunidade de indicação destes, devendo ser na proporção de um por um.

Art. 7º ............................................................................................................... I - ............................................................................................................ .......................................................................................................................... IV - a Gerência Administrativa e Financeira. .......................................................................................................................... § 4º A Assessoria Técnica será composta de uma Procuradoria Geral com pelo

menos dois membros advogados, admitidos mediante concurso público, além de um outro membro com formação em ciências humanas, contábeis ou administração, indicado pelo Diretor-Presidente e nomeado pelo Governador, na qualidade de Cargo em Comissão.

.......................................................................................................................... Art. 14. ............................................................................................................. .......................................................................................................................... § 3º Os percentuais de contribuição previdenciária serão definidos após cálculo

atuarial na forma da lei. § 4º São contribuintes obrigatórios do IPERON, aqueles que se encontram à

disposição ou cedidos para a União, Estado, Distrito Federal, Município, suas Autarquias, Fundações, órgãos descentralizados e entes paraestatais, quer seja com ônus ou sem ônus para o órgão de origem.

§ 5º Entende-se como remuneração de contribuição o valor constituído pelo

vencimento ou subsídio do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, dos adicionais de caráter individual, ou demais vantagens de qualquer natureza, incorporadas ou incorporáveis, parceladas pelo segurado, exceto:

I - salário-família; II - diária; III - ajuda de custo; IV - indenização de transporte; V - adicional noturno; VI - adicional de férias; VII - auxílio-alimento;

VIII - auxílio-pré-escolar; e IX - outras parcelas, cujo caráter indenizatório esteja definido em lei. § 6º O abono natalino será considerado, para fins contributivos, separadamente da

remuneração de contribuição relativa ao mês em que for pago. § 7º Para o segurado em regime de acumulação remunerada de cargos considerar-

se-á para fins do Regime Próprio de Previdência Social, somatório da remuneração de contribuição referente a cada cargo.

.......................................................................................................................... Art. 20. ............................................................................................................. .......................................................................................................................... § 3º Na hipótese de acumulação remunerada, o servidor mencionado neste artigo

será segurado obrigatório em relação a cada um dos cargos ocupados. ..........................................................................................................................

146

Seção II Dos Dependentes

Art. 22. ............................................................................................................. .......................................................................................................................... § 5º A existência de dependente de qualquer das classes especificadas neste artigo,

exclui do direito às prestações os das classes seguintes. Art. 23. ............................................................................................................. I - ............................................................................................................ a) pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a

prestação de alimentos; e b) pela anulação do casamento; .......................................................................................................................... IV - ............................................................................................................ a) pela cessação da invalidez ou da dependência econômica; e b) pelo falecimento. Parágrafo único. Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de

crime doloso de que resultou a morte de servidor. Art. 24. ............................................................................................................. .......................................................................................................................... § 2º A inscrição do dependente inválido requer sempre a comprovação desta

condição por inspeção a cargo do Centro de Perícias Médicas – CEPEM. § 3º As informações referentes aos dependentes deverão ser comprovadas

documentalmente. .......................................................................................................................... Art. 33. ............................................................................................................. Parágrafo único. Vedada a inclusão nos benefícios, para efeito de percepção

destes, de parcelas remuneratórias pagas em decorrência de função de confiança, de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração ou do local de trabalho.

Art. 44. ............................................................................................................. § 3º A aposentadoria por invalidez permanente, por Imunodeficiência Adquirida,

ocorrerá um ano após comprovação clínica e laboratorial. .......................................................................................................................... Art. 57. ............................................................................................................. Parágrafo único. O auxílio-reclusão será pago em doze parcelas por ano, na forma

prevista na legislação pertinente. .......................................................................................................................... Art. 59. ............................................................................................................. § 1º Suspender-se-á a concessão de auxílio-reclusão, quando da liberdade

condicional, prisão em regime aberto, soltura ou fuga.

147

§ 2º Na hipótese de fuga do segurado suspender-se-á o benefício, sendo restabelecido a partir da data da recaptura ou da reapresentação à prisão, nada sendo devido aos seus dependentes enquanto estiver o segurado evadido e pelo período da fuga.

.......................................................................................................................... Art. 61. ............................................................................................................. Parágrafo único. A cada três meses, o segurado terá que, obrigatoriamente,

apresentar ao IPERON, certidão da entidade na qual o segurado se encontra detido, para continuidade do direito ao benefício.

Seção VII-A

Do Salário-Família Art. 61-A. Será devido o salário-família, mensalmente, ao segurado, na proporção

do número de filhos ou equiparados, de qualquer condição, de até catorze anos de idade ou inválidos.

Art. 61-B. Quando pai e mãe forem segurados do Regime Próprio de Previdência

do Estado, ambos terão direito ao salário-família. Parágrafo único. Em caso de divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou

em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do pátrio-poder, o salário-família passará a ser pago diretamente àqueles a cujo cargo ficar o sustento do menor.

Art. 61-C. O pagamento de salário-família é condicionado à apresentação junto ao

Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação de vacinação obrigatória e de comprovação de freqüência à escola do filho ou equiparado.

Art. 61-D. O salário-família não se incorporará ao subsídio, à remuneração ou ao

benefício, par qualquer efeito. Art. 62. ............................................................................................................. § 1º Até o 15º (décimo-quinto) dia, o servidor terá direito a licença para

tratamento de saúde a pedido ou de ofício, sem prejuízo de sua remuneração pelo órgão de origem, desde que homologada pela CEPEM, ou sucessora desta.

§ 2º Havendo necessidade de permanência da licença médica após quinze dias, o

servidor será submetido à nova perícia médica atestando a capacidade física ou mental para o trabalho, encaminhando-o ao IPERON para obtenção do benefício de auxílio-doença.

.......................................................................................................................... Art. 69-A. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido

pagas, toda e qualquer ação do beneficiário para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pelo Regime de Previdência dos Servidores Públicos do Estado, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.

Art. 70-A. Serão descontados dos benefícios pagos aos segurados e aos

dependentes:

148

I - a contribuição prevista no inciso I do art. 14; II - o valor devido pelo beneficiário ao Estado; III - o valor da restituição do que tiver sido paga individualmente pelo

Sistema Próprio de Previdência Social; IV - o Imposto de Renda Retido na Fonte; V - a pensão de alimento prevista em Decisão Judicial; e VI - as contribuições associativas ou individuais autorizadas pelos

beneficiários. Parágrafo único. Não se aplica o inciso I às Aposentadorias, Reserva Remunerada,

Reforma e Pensões. Art. 3º Ficam revogados o § 2º do art. 1º, § 5º do art. 10, § 1º do art. 18, inciso III

do art. 20, incisos IV, V e VI do art. 22, art. 23 seus incisos, § 2º do art. 39, § 2º do art. 46, da Lei Complementar nº 228, de 10 de janeiro de 2000; o § 2º do art. 106, os arts. 258 a 275 da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, e o Decreto nº 9.700, de 30 de outubro de 2001.

Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 14 de janeiro de 2002, 114º da

República.

MIGUEL DE SOUZA Governador

(em exercício)

• DOE nº 4.901, de 14 de janeiro de 2002, p. 1.

149

LEI COMPLEMENTAR Nº 257, DE 30 DE JANEIRO DE 2002.

Dá nova redação ao Parágrafo único do art. 34, da Lei Complementar nº 253, de 14 de janeiro de 2002.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei

Complementar: Art. 1º O parágrafo único do art. 34, da Lei Complementar nº 253, de 14 de

janeiro de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 34. .................................................................................................................... Parágrafo único. Os proventos da reserva remunerada e reforma do militar do

Estado, serão calculados de acordo com a legislação peculiar”. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 30 de janeiro de 2002, 114º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

• DOE nº 4.912, de 30 de janeiro de 2002, p. 1.

150

LEI COMPLEMENTAR Nº 262, DE 18 DE ABRIL DE 2002. Restaura a vigência do caput do artigo 23, da Lei Complementar nº 228, de 10 de janeiro de 2000.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei

Complementar: Art. 1º Fica restaurada a vigência do caput do artigo 23, da Lei Complementar nº

228, de 10 de janeiro de 2000, a seguir: “Art. 23. A perda da qualidade de dependente ocorrerá:” Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 18 de abril de 2002, 114º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

● DOE nº 4.966, de 22 de abril de 2002, pg. 11.

151

LEI Nº 1068, DE 19 DE ABRIL DE 2002. Altera a estrutura de remuneração dos Grupos Ocupacionais que nomina, atualizando-a em relação à moeda corrente do País, excluindo-os do Capítulo XIII e respectivas Seções - artigos 31 a 47, da Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º As Tabelas Salariais aplicadas para os Grupos Ocupacionais Apoio

Operacional e Serviços Diversos ASD-900, Apoio Técnico e Administrativo ATA-800, Transporte Aéreo TA-700, Atividades Penitenciárias AP-600, e Atividades de Nível Superior - ANS-300, criados pela Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992, passam a ter novos valores e estrutura de acordo com o Anexo I e dispositivos desta Lei.

§ 1º As alterações na remuneração dos Grupos Ocupacionais de que trata o caput

deste artigo, não acarretará qualquer irredutibilidade nos vencimentos do servidor, e por via de conseqüência, exclui o recebimento de qualquer das rubricas ou parcelas da estrutura de remuneração constante da legislação que antecede esta norma.

§ 2º Esta Lei não se aplica aos cargos próprios da Secretaria de Estado da Saúde e

Secretaria de Estado da Educação, cujas atribuições estejam diretamente ligadas a atividades típicas de saúde ou educação, e aos cargos de estrutura administrativa com planos específicos, salvo quanto à substituição de valores devidos a título de risco de vida àqueles em exercício em estabelecimentos penitenciários na forma do disposto no inciso IV do artigo 4º, e quanto aos dispositivos dos artigos 7º ao 9º.

Art. 2º A remuneração dos servidores pertencentes aos Grupos Ocupacionais de

que trata o artigo anterior será composta de: I - Vencimento; II - Vantagens Pessoal – VP; III - Vantagem Abrangente; IV - Gratificação de Atividade Específica; e V - Gratificação de Incentivo à Educação. Parágrafo único. Ficam extintas por incorporação na remuneração dos servidores

que integram o Plano instituído por esta Lei, as vantagens e gratificações percebidas pelo servidor até a edição desta Lei, em especial:

I - todas as gratificações, auxílios, indenizações e adicionais, integrantes da

estrutura de remuneração da Lei Complementar 67, de 1992 e respectivas alterações; II - o Adicional de Isonomia, criado pela Lei Complementar nº 125, de 15 de

dezembro de 1994; III - a Verba de Complementação de Salário Mínimo; IV - a Gratificação de Incentivo a Engenharia instituída pelo Decreto nº 5655, de

10 de agosto de 1992; e

152

V - as Gratificações e rubricas próprias dos Agentes Penitenciários, em razão das funções e em decorrência da aplicação cumulativa de normas específicas do Grupo Polícia Civil, que antecedem esta Lei.

Art. 3º A Vantagem Pessoal - VP, substitui todo e qualquer adicional ou vantagem

adquiridos em razão do tempo de serviço, tornando-se valor fixo equivalente à soma, em especial, dos valores pagos a título de:

I - Adicional por Tempo de Serviço - Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro

de 1992; II - Vantagem Pessoal de Anuênio - Lei Complementar nº 39, de 31 de julho de

1990; III - Vantagem Pessoal de Anuênio - Lei Complementar nº 1, de 14 de novembro

de 1984; IV - Vantagem Pessoal de Quintos - Lei Complementar nº 68, de 1992, adquirida

antes de sua revogação; e V - vantagens consideradas individualmente adquiridas pelo Grupo Ocupacional

Atividades Penitenciárias, ainda mantidas na remuneração destes. Art. 4º A Vantagem Abrangente, equivale aos valores atualmente pagos, a título

de Gratificações, a seguir enumeradas, bem como aqueles determinados por decisão judicial: I - Gratificação de Produtividade devida à Categoria Funcional de Mecânico de

Aeronave, prevista no artigo 36, da Lei Complementar nº 67, de 1992; II - Gratificação de Apoio Jurídico prevista no inciso XIII do artigo 34 da Lei

Complementar nº 67, de 1992, com redação dada pela Lei Complementar nº 172, de 3 de junho de 1997;

III – Fica extinta e absolvida pela Lei n.° 1253, de 14 de novembro de 2003. • IV - Gratificação de Risco de Vida, criada pelo artigo 42, da Lei Complementar nº

67, de 1992, devida à servidores de grupos ocupacionais diversos lotados e em efetivo exercício em estabelecimentos penitenciários, aos ocupantes do cargo de Piloto de Aeronave, Motorista, Operador de Máquinas Pesadas, Mecânico de Aeronave, e aos servidores lotados no Centro Sócio Educativo do Adolescente - CESEA;

V - Gratificação de Compensação Orgânica - artigo 44 da Lei Complementar nº 67, de 1992;

VI - Gratificação de Produtividade devida aos servidores em exercício na SEFIN por força da Lei Complementar nº 206, de 03 de julho de 1998; e

VII - Gratificação de Apoio à Saúde.

Art. 5º A Gratificação de Atividade Específica substitui a Gratificação de Produtividade, devida em razão da Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992, e Lei Complementar nº 135, de 11 de julho de 1995, e respectivas alterações, aos servidores efetivos, enquanto lotados e em exercício na Defensoria Pública, na Coordenadoria Geral de Recursos Humanos, na Polícia Militar, na Controladoria, na Procuradoria Geral do Estado, na Secretaria de Estado da Agricultura, Produção, Desenvolvimento Econômico e Social, e nas Unidades de Saúde, para os cargos e funções que recebiam o benefício antes da implantação da Lei nº 1068, de 2002, na forma prevista em seu anexo II, que não tenham sido incluídos em Plano de Carreira, Cargos e Salários de Grupo Ocupacional específico. (NR). • Lei nº 1089, de 22 de julho de 2002 - DOE nº 5.027, de 22 de julho de 2002, pág. 1: altera o artigo 5º, Lei nº 1089, de 22 de julho de 2002 – DOE nº 5.147, de 13 de janeiro de 2003, pág.18: altera o inciso III do art. 4º (partes vetadas). Lei n° 1253, de 14 de novembro de 2003, altera o inciso III do artigo 4° da Lei n° 1068, de 19 de abril de 2002.

153

§ 1º Caberá ao Coordenador Geral de Recursos Humanos a definição, mediante portaria, dos servidores com direito à Gratificação definida no caput deste artigo, restrita àqueles que atendam os pré-requisitos de cargo, lotação e função.

§ 2º O Coordenador Geral de Recursos Humanos, dará preferência na localização

e definição da função que proporciona o direito ao benefício estabelecido neste artigo, ao servidor com qualificação específica ou especial com relação de causa e efeito, principalmente àqueles que foram beneficiados através de investimento direto do Estado ou mediante convênio”.

• Art. 6º A Gratificação de Incentivo à Educação, no valor constante do Anexo III,

substitui a Gratificação de Apoio à Educação do inciso III, artigo 38, da Lei Complementar nº 67, de 1992, alterada pela Lei Complementar nº 131, de 22 de junho de 1995; o abono Especial Mensal da Lei nº 779, de 30 de junho de 1998, acrescida do valor nominal de R$ 40,00 (quarenta reais), concedidos aos servidores ocupantes de cargos pertencentes aos Grupos Ocupacionais Apoio Operacional e Serviços Diversos - ASD-900, e Apoio Técnico Administrativo - ATA-800, lotados e em efetivo exercício na Secretaria de Estado da Educação.

Art. 7º Dada à competência legislativa da União na caracterização e classificação

do adicional de remuneração para atividades insalubres, serão estas apuradas e definidas na forma prevista na Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT e normas do Ministério do Trabalho, através de perícia, a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho registrados no Ministério do Trabalho.

Parágrafo único. Serão revistos todos os Adicionais de Insalubridade que tenham

sido apurados e definidos na forma prevista no artigo 86, II, e artigos 88 a 91, da Lei Complementar nº 68, de 1992.

● Art. 8º O direito ao adicional de insalubridade, periculosidade, ou penosidade

cessa com eliminação das condições ou dos riscos que derem causa a sua concessão. § 1º Haverá controle permanente das atividades dos servidores em operações ou

locais considerados penosos, insalubres ou perigosos. § 2º A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação ou

lactação, das operações em locais insalubres, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não penoso e não perigoso.

● Art. 9º O adicional noturno, de que trata o inciso IV do artigo 86 e artigos 96 e 97

da Lei Complementar nº 68, de 1992, passa a vigorar na forma prevista neste artigo. § 1º Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno

terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

§ 2º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30

segundos. § 3º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre

as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

● Decreto nº 10.214, de 3 de dezembro de 2002, DOE nº 5. 121, de 4 de dezembro de 2002, Regulamenta os artigos 7º e 8º, da Lei nº 1068, de 19 de abril de 2000.

154

§ 4º O disposto no § 1º não se aplica aos ocupantes de cargos comissionados. Art. 10. Caso o valor da remuneração do servidor decorrente da aplicação desta

Lei venha a sofrer redução, a diferença será apurada mediante procedimento administrativo, a cargo da Coordenadoria-Geral de Recursos Humanos, incorporada na rubrica Vantagem Abrangente e absorvida na remuneração estabelecida nesta Lei.

Art. 11. O disposto nesta Lei aplica-se aos proventos de aposentadoria ou de

disponibilidade e aos benefícios de pensões, observado o limite estabelecido no artigo 64, da Lei Complementar nº 224, de 4 de janeiro de 2000.

Art. 12. Os valores das vantagens e gratificações estabelecidas nesta Lei serão

reajustados na mesma época e índice dos reajustes gerais dos vencimentos, soldos, proventos, pensão e demais retribuições dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado de Rondônia.

Art. 13. Comprovado, através de certidão expedida pela CGRH/SEPLAD, que o

servidor já completou o tempo de serviço, a ele será garantido o afastamento remunerado até a homologação de sua aposentadoria pelo órgão ou autoridade competente, desde que não haja solução de continuidade na prestação do serviço público.

Art. 14. Os atuais servidores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho

terão como vencimento, o da classe e referência inicial do cargo correlato. Art. 15. A Coordenadoria-Geral de Recursos Humanos, no prazo de 30 (trinta)

dias, atualizará as progressões funcionais referentes aos anos de 1998 e 2000, regularizando a situação funcional dos servidores, em conformidade com a tabela de vencimento constante do Anexo I desta Lei, e apurará os valores das rubricas criadas e eventuais reduções, procedendo na forma prevista nesta Lei.

Art. 16. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 17. Ficam revogados: a Lei Complementar nº 107, de 10 de janeiro de 1994,

alterada pela Lei Complementar nº 195, de 22 de dezembro de 1997; artigos 31 a 33, incisos II a XIII do artigo 34, artigos 36 a 47, e Tabela de Vencimentos Atividades Penitenciárias constante do Anexo IV, todos da Lei Complementar nº 67, de 1992 e respectivas alterações; Lei Complementar nº 125, de 1994; as tabelas IX, X, XI e XIV da Lei Complementar nº 96, de 8 de dezembro de 1993; o Decreto nº 5655, de 1992; os incisos I e II do artigo 86, artigo 87 e respectivos parágrafos, e artigos 88 a 91, 96 e 97 da Lei Complementar nº 68, de 1992; Lei Complementar nº 206, de 03 de julho de 1998; e a Lei nº 779, de 1998.

Art. 18. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta de dotação orçamentária própria do Orçamento de Pessoal.

Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 19 de abril de 2002, 114º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

• DOE nº 4.966, de 22 de abril de 2002, pág. 10.

155

ANEXO I R E F E R Ê N C I A S GRUPOS

OCUPACIONAIS 01 02 03 04 05 06 250,00 255,00 260,10 265,60 270,60 276,02 28

10 11 12 13 14 15 Apoio

Operacional e Serviços Diversos 298,77 304,74 310,84 317,06 323,40 329,86 33

R E F E R Ê N C I A S GRUPOS OCUPACIONAIS 01 02 03 04 05 06

325,00 331,50 338,13 344,89 351,79 358,82 3610 11 12 13 14 15

Apoio Técnico/Adminis-

Trativo e Transpor- te Aéreo

388,40 396,17 404,09 412,17 420,42 428,83 43

R E F E R Ê N C I A S GRUPOS OCUPACIONAIS 01 02 03 04 05 06

455,00 464,10 473,38 482,84 492,50 502,35 5110 11 12 13 14 15

Atividades de Nível Superior

543,37 554,64 565,73 577,04 588,59 600,36 61

CONTINUAÇÃO ANEXO I GRUPO OCUPACIONAL: Atividades Penitenciárias - AP 600

CARGO CLASSES VENCIMENTO Especial 1.056,81

3ª 960,74 2ª 873,40

Agente Penitenciário

1ª 794,00

156

ANEXO II TABELA DOS VALORES DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECÍFICA

CARGOS VALORES DA GRATIFICAÇÃO

Assistente Jurídico R$ 1.176,00 Assistente Social em exercício nas unidades de Saúde Pública Estadual, Médico Veterinário e Zootecnista em exercício na Secretaria de Estado da Agricultura, Departamento de Produção Animal, Laboratório de Anemia Infecciosa Eqüina, Central Produtora de Alevinos, Núcleos Operacionais de Agricultura e Técnicos de Controle Interno em exercício na Controladoria Geral do Estado.

R$ 888,00

Nível Superior excetuado aqueles já descritos R$ 338,00 Apoio Administrativo, Apoio Operacional e Serviços Diversos.

R$ 197, 54

Assistentes de Controle Interno em exercício na Controladoria do Estado.

R$ 517,98

ANEXO III

TABELA DO VALOR DA GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO À EDUCAÇÃO VALORES POR CARGO VALORES DA GRATIFICAÇÃO

Servidores ocupantes de cargos pertencentes aos Grupos Ocupacionais Apoio Operacional e Serviços Diversos - ASD-900 e Apoio Administrativo - ATA-800, lotados e em efetivo exercício na Secretaria de Estado da Educação.

R$ 164,00

3• Lei nº 1089, de 22 de julho de 2002 – DOE nº 5.147, de 13 de janeiro de 2003, pág.18 (partes vetadas).

157

LEI Nº 1089, DE 22 DE JULHO DE 2002.

Dá nova redação e acrescenta dispositivos à Lei nº 1068, de 19 de abril de 2002.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O inciso III do artigo 4º e o artigo 5º da Lei nº 1068, de 19 de abril de

2002, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 4º .................................................................................................................. ...............................................................................................................................

. III – Gratificação de Incentivo a Engenharia, Medicina Veterinária e Zootecnia,

compreendendo 03 (três) referências 02 (dois) do vencimento atribuído ao Grupo Ocupacional Atividades de Nível Superior desta Lei. (NR)

● Art. 5º A Gratificação de Atividade Específica substitui a Gratificação de

Produtividade, devida em razão da Lei Complementar nº 67, de 9 de dezembro de 1992, e Lei Complementar nº 135, de 11 de julho de 1995, e respectivas alterações, aos servidores efetivos, enquanto lotados e em exercício na Defensoria Pública, na Coordenadoria Geral de Recursos Humanos, na Polícia Militar, na Controladoria, na Procuradoria Geral do Estado, na Secretaria de Estado da Agricultura, Produção, Desenvolvimento Econômico e Social, e nas Unidades de Saúde, para os cargos e funções que recebiam o benefício antes da implantação da Lei nº 1068, de 2002, na forma prevista em seu anexo II, que não tenham sido incluídos em Plano de Carreira, Cargos e Salários de Grupo Ocupacional específico. (NR)

§ 1º Caberá ao Coordenador Geral de Recursos Humanos a definição, mediante

portaria, dos servidores com direito à Gratificação definida no caput deste artigo, restrita àqueles que atendam os pré-requisitos de cargo, lotação e função.

§ 2º O Coordenador Geral de Recursos Humanos, dará preferência na

localização e definição da função que proporciona o direito ao benefício estabelecido neste artigo, ao servidor com qualificação específica ou especial com relação de causa e efeito, principalmente àqueles que foram beneficiados através de investimento direto do Estado ou mediante convênio”.

Art. 2º A tabela do Anexo II da Lei nº 1068, de 2002, passa a vigorar da

seguinte forma:

158

TABELA DE VALORES DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECÍFICA

CARGOS VALORES DA GRATIFICAÇÃO

Assistente Jurídico R$ 1.176,00 Assistente Social em exercício nas unidades de Saúde Pública Estadual, Médico Veterinário e Zootecnista em exercício na Secretaria de Estado da Agricultura, Departamento de Produção Animal, Laboratório de Anemia Infecciosa Eqüina, Central Produtora de Alevinos, Núcleos Operacionais de Agricultura e Técnicos de Controle Interno em exercício na Controladoria Geral do Estado.

R$ 888,00

Nível Superior excetuado aqueles já descritos R$ 338,00 Apoio Administrativo, Apoio Operacional e Serviços Diversos.

R$ 197, 54

Assistentes de Controle Interno em exercício na Controladoria do Estado.

R$ 517,98

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da data de publicação da Lei nº 1068, de 2002.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 22 de julho de 2002, 114º da

Republica.

JOSÉ DE ABREU BIANCO GOVERNADOR

• DOE nº 5027, de 22 de julho de 2002, pág. 1, Lei nº 1089 de 22 de julho de 2002, DOE nº 5.147, de 13 de janeiro de 2003, pág.18 (partes vetadas) altera o inciso III do art. 4º e Anexo II.

159

LEI COMPLEMENTAR Nº 268, DE 22 DE OUTUBRO DE 2002.

Matéria vetada pelo Governador do Estado e mantido o texto pela Assembléia

Legislativa, do Projeto de Lei Complementar que “Acrescenta parágrafo ao artigo 123 da Lei Complementar nº 68, de 09 de dezembro de 1992.”

A Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia manteve, e eu, Natanael Silva, Presidente da Assembléia Legislativa, nos termos do § 7º do art. 42 da Constituição Estadual, promulgo a seguinte Lei Complementar.

Art. 1º Fica acrescido o § 3º ao artigo 123 da Lei Complementar nº 68, de 09

de dezembro de 1992, com a seguinte redação: “Art 123...................................................................................................................... .................................................................................................................................... § 3º Não havendo a manifestação do órgão competente no prazo de trinta dias do

protocolo do pedido de licença prêmio por assiduidade, deverá, de imediato, conceder o gozo da licença solicitada”.

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, 22 de outubro de 2002.

Deputado Natanael Silva Presidente

•Lei Complementar nº 268, de 22 de outubro de 2002 – DOE nº 5.095 de 25 de outubro de 2002 pág. 24, Acrescenta parágrafo ao art. 123 da Lei complementar nº 68, de 09 de dezembro de 2002.

160

DECRETO Nº 10.214, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2002. Regulamenta a concessão de adicional pelo exercício de atividades insalubres ou perigosas de que tratam os artigos 7º e 8º, da Lei nº 1068, de 19 de abril de 2002.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual, e

Considerando os vários pedidos de pagamento de adicional de insalubridade ou periculosidade formulados pelos servidores dos vários órgãos da Administração, com fundamento em laudos periciais formulados às suas expensas, ou com o patrocínio dos sindicatos, que apresentam várias falhas técnicas e, por isso mesmo, tem tido sua legalidade questionada pela Procuradoria de Controle de Direitos do Servidor, da Procuradoria-Geral do Estado,

Considerando, também, a necessidade de se regulamentar, no âmbito no Estado de

Rondônia, os requisitos da perícia e do laudo pericial a serem observados pelos profissionais competentes para a realização das perícias em prédios onde funcionem órgãos e entidades do Estado e quando da elaboração dos respectivos laudos; e

Considerando, ainda, que desde que a publicação da Lei nº 1068, de 19 de abril de

2002, foi determinada a aplicação das normas trabalhistas aos servidores estaduais, no que pertine a concessão de adicionais de insalubridade e periculosidade, que deve ser regulamentada para permitir a efetividade do direito;

DECRETA: Art. 1º Os servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do

Estado de Rondônia que, com habitualidade, trabalhem em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou radioativas, ou com risco de vida, têm direito a um adicional, concedido nos termos do artigo 7º, inciso XXIII, da Constituição Federal e conforme disposto nos artigos 7º e 8º, da Lei nº 1068, de 19 de abril de 2002, concedido na forma disciplinada por este Decreto, e de acordo com as normas regulamentares expedidas pelo Ministério do Trabalho e pela legislação trabalhista.

§ 1º São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas definidas como

tal na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – artigo 189 – e nas normas do Ministério do Trabalho e Emprego, ou outro que o substitua como autoridade do trabalho.

§ 2º São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas definidas como

tal na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – artigo 193 – e nas normas do Ministério do Trabalho e Emprego, ou outro que o substitua como autoridade do trabalho.

§ 3º Habitualidade, para os fins deste Decreto, é a relação constante do servidor, inerente às atribuições do seu cargo, com os fatores que ensejam a percepção do adicional.

161

Art. 2º A caracterização e classificação da insalubridade ou periculosidade obedecerá ao previsto na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e nas Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos do disposto no caput do artigo 7º, da Lei nº 1068, de 2002, não sendo permitido o pagamento do adicional correspondente a servidor que desempenhe atividades não incluídas nas citadas Normas Regulamentadoras, vedada a analogia.

§ 1º A caracterização e a classificação da insalubridade ou periculosidade far-se-á

em perícia a cargo do médico do trabalho ou engenheiro do trabalho pertencente aos quadros do Ministério do Trabalho e Emprego, ou por este credenciados, conforme dispõe o artigo 195, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e a Norma Regulamentadora nº 4, do Ministério do Trabalho e Emprego.

§ 2º O perito deverá observar o teor do disposto nas Orientações Jurisprudenciais

nº 4 e nº 170, da Seção de Dissídios Individuais-1, do Tribunal Superior do Trabalho, bem como a Súmula nº 460 da Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Art. 3º O laudo pericial deverá indicar: I – os dados do órgão; II – o setor do exercício e o tipo de trabalho realizado, com a descrição dos locais

e dos serviços realizados em cada setor (descrição pormenorizada do ambiente de trabalho e das funções, passo a passo, desenvolvidas pelos servidores lotados em cada setor periciado por turno de trabalho, os quais deverão ser quantificados);

III – condições ambientais do local de trabalho; IV – se as atividades desempenhadas no local constam dentre aquelas descritas na

NR – 15, para insalubridade, e NR – 16 para periculosidade; V – o registro dos agentes nocivos, sua concentração, intensidade e tempo de

exposição, conforme o caso, o identificador do risco encontrado e o grau de agressividade ao homem, especificando:

a) os limites de tolerância conhecidos, quanto ao tempo de exposição ao agente

nocivo; e

b) se a exposição supera os limites de tolerância conhecidos;

VI – duração do trabalho que exponha o trabalhador aos agentes nocivos (percentual do tempo da jornada de trabalho no qual o servidor ficou exposto ao agente nocivo);

VII – a informação sobre a existência e o uso de tecnologia e equipamentos de

proteção individual utilizados pelos servidores no local e se sua utilização é suficiente para eliminar o risco ou neutralizá-lo, nesta hipótese, especificar como se dá essa neutralização;

VIII – as especificações a respeito dos equipamentos de proteção coletiva ou

individual utilizados, listando os Certificados de Aprovação – CA e prazo de validade destes, periodicidade, das trocas e controle de fornecimento aos trabalhadores;

162

IX – a descrição dos métodos, técnicas, aparelhagens e equipamentos utilizados para a elaboração do Laudo Técnico, de conformidade com o item 15.6 da NR –15;

X – a classificação dos graus de insalubridade e de periculosidade, com os

respectivos percentuais aplicáveis ao local ou atividade examinados; XI – as medidas corretivas necessárias para eliminar ou neutralizar o risco, ou

proteger contra seus efeitos, especificando quais os equipamentos de proteção individual recomendados para cada tipo de atividade; e

XII – o número de registro de perito junto ao Ministério do Trabalho e Emprego. Art. 4º Os adicionais serão concedidos a partir da data da regular lotação do

servidor e efetivo exercício de suas atividades no local já periciado. § 1º Considera-se como de efetivo serviço, os afastamentos em virtude de: I – férias; II – doação de sangue; III – alistamento eleitoral; IV – casamento; V – falecimento do cônjuge, companheiro (a), pais, madrasta ou padrasto, filhos,

enteados, menores sob guarda ou tutela e irmãos; VI – júri e outros serviços obrigatórios instituídos por lei; e VII – licença: a) maternidade e paternidade; b) para tratamento de saúde própria, até 2 (dois) anos, se o tratamento tiver

relação da causa e efeito com a insalubridade detectada; e

c) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional. § 2º O servidor que fizer jus a mais de um dos adicionais regulamentados por esse Decreto, deverá optar por um deles. § 3º Não serão considerados, para base de cálculo de qualquer vantagem, os adicionais concedidos. Art. 5º Incidirá a contribuição previdenciária sobre os adicionais tratados neste Decreto, que não se incorporam aos proventos de aposentadoria.

163

Art. 6º Não se concederá adicional de remuneração se, do laudo, constar informação de existência e uso de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminuam a intensidade do agente agressivo aos limites de tolerância estabelecidos. § 1º Também não será concedido aos servidores que:

I - no exercício de suas atribuições, fiquem expostos aos agentes nocivos à saúde em caráter esporádico ou ocasional, e II – estejam distante do local ou deixem de exercer o tipo de trabalho que deu origem ao pagamento do adicional. § 2º O direito aos adicionais cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão. Art. 7º Incorrem em responsabilidade administrativa, civil e penal os peritos, servidores e autoridades que concederem ou autorizarem o pagamento dos adicionais em desacordo com este Decreto, considerando que se trata de despesa irregular. Art. 8º Haverá permanente controle das atividades de servidores em operações ou locais considerados insalubres ou perigosos, a cargos dos Diretores dos respectivos órgãos, a quem compete adotar as medidas necessárias para efetivá-lo. § 1º A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e lactação, das operações e locais considerados insalubres ou de risco, exercendo suas atividades em local salubre ou em serviço não perigoso. § 2º As condições de insalubridade e de periculosidade serão verificadas anualmente, ou antes disso, quando se fizer necessário, mediante nova perícia. § 3º Serão adotadas medidas necessárias à redução ou a eliminação da insalubridade e dos riscos, bem como à proteção contra os respectivos efeitos, tal como recomendadas nos laudos periciais. § 4º Verificada qualquer uma das hipóteses enumeradas no § 3º deste artigo, o Coordenador-Geral de Recursos Humanos determinará a realização de nova inspeção, para verificar redução ou eliminação da insalubridade. Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 3 de dezembro de 2002, 114º da República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO

Governador • Decreto nº 10.214 de 3 dezembro – DOE nº 5121 de 4 de dezembro de 2002, pág. 1 Regulamenta os art. 7º e 8º, da Lei nº 1068 de 19 de abril de 2002.

164

LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2002.

Dá nova redação ao § 2º do artigo 232, da Lei Complementar nº 68, de 09 de dezembro de 1992.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA Faço saber que Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei

Complementar.

Art. 1º O § 2º do artigo 232, da Lei Complementar nº 68, de 09 de dezembro de 1992, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 232..................................................................................................................... .................................................................................................................................... §1º............................................................................................................................... § 2º Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis a que se refere o

inciso I deste artigo: tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose angulosa, nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida – AIDS, Hepatite Crônica Irreversível do tipo “B” e “C”, e outras que a Lei indicar, com base na medicina especializada.”

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data da sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 10 de dezembro de 2002, 114º da

República.

JOSÉ DE ABREU BIANCO Governador

• Lei Complementar nº 270, de 10 de dezembro de 2002 – DOE nº 5.125 de 10 de dezembro de 2002, pág. 1, dá nova redação ao § 2º do art. 232 da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 2002.

165

LEI Nº 1089, DE 22 DE JULHO DE 2002.

Partes vetadas pelo Governador do Estado e mantida ao texto pela Assembléia Legislativa, do Projeto transformado na Lei nº 1089, de 22 de julho de 2002, que “Dá nova redação e acrescenta dispositivos à Lei nº 1068, de 19 de abril de 2002” nas partes referentes ao inciso III do Art. 4º e Anexo II, no que concerne aos Assistentes de Controle Interno em exercício na Controladoria Geral do Estado.

A Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia manteve, e eu Naranael

Silva, Presidente da Assembléia Legislativa, nos termos do § 7º do Art. 42 da Constituição Estadual, promulgo a seguinte parte da Lei nº 1089, de 22 de julho de 2002.

Art. 4º ................................................................................................................ ........................................................................................................................... III – Fica extinta e absolvida pela Lei n° 1253, de 14 de novembro de 2003.

ANEXO II

TABELA DE VALORES DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECÍFICA

CARGOS VALORES DA GRATIFICAÇÃO

Assistentes de Controle Interno em exercício na Controladoria do Estado.

R$ 517,98

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, 17 de dezembro de 2002.

Natanael Silva Presidente

• DOE nº 5.147, de 13 de janeiro de 2003, pág.18.

166

DECRETO Nº 10.372, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2003.

Revoga o inciso II, do artigo 2º, do Decreto nº 6418, de 16 de junho de 1994.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto nos artigos 300 e 302, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992,

DECRETA: Art. 1º Fica revogado o inciso II, do artigo 2º, do Decreto nº 6418, de 16 de junho

de 1994, que “Dispõe sobre o Horário Especial de Trabalho do Servidor-Estudante matriculado em estabelecimento de ensino superior, de que trata o artigo 57 e seus parágrafos, da Lei Complementar nº 68, de 9 de dezembro de 1992, na Administração Direta, Autarquia e Fundações”.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 17 de fevereiro de 2003, 115º da

República.

IVO NARCISO CASSOL Governador

● DOE Nº 5.172, 18 de fevereiro de 2003, pág. 01.

167

DECRETO N° 10712, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2003.

Regulamenta a concessão do Adicional pela Prestação de Serviços Extraordinários, previsto na Subseção III, da Lei Complementar n° 68, de 9 de dezembro de 1992, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que

lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual, DECRETA: Art. 1° A jornada diária de trabalho dos servidores públicos civis do Estado de

Rondônia poderá, em caráter eventual, excepcionalmente e temporário, ser acrescida de horas suplementares diárias, até o limite de 2 (duas) horas, respeitando-se, em qualquer hipótese, o limite de 44 (quarenta e quatro) horas semanais.

Art. 2° A concessão de Adicional pela Prestação de Serviços Extraordinários está

condicionada a anterior e expressa autorização do titular da pasta ou seu presposto, especialmente designado para esse fim, salvo nos casos adiante caracterizados como imprevisíveis ou fortuitos.

Art. 3° O pedido de concessão do Adicional pela Prestação de Serviços

Extraordinários deverá ser apresentado ao titular da pasta pela área proponente na forma de Relatório-Proposta.

Parágrafo único. O Relatório-Proposta a ser apresentado ao titular da pasta pela

área proponente de serviços extraordinários conterá, no mínimo, as seguintes peças de instrução: I - justificativa técnica, devidamente fundamentada, da necessidade de realização

dos serviços de caráter excepcional, eventual ou temporário; II - rol de serviços a serem executados; III - local da execução dos serviços; IV - estimativa do período e do horário em que esses serviços devem ser

executados; V - pessoal que deverá ser empregado na execução dos serviços extraordinários; e VI - beneficio público que advirá da execução desses serviços assim como os

prejuízos públicos de sua não execução em caráter extraordinário, eventual ou temporário. Art. 4° O valor a ser pago pela hora trabalhada ou fração, até o limite máximo

estabelecido neste Decreto, em caráter extraordinário, correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do valor da hora normal, calculado sobre o valor do vencimento-base do cargo efetivo do servidor beneficiário do adicional.

Art. 5° A autorização para a concessão do Adicional pela Prestação de Serviços

Extraordinários, dependerá de prévia consulta quanto à disponibilidade orçamentária, salvo nos casos em que a Lei dispuser contrariamente.

168

Art. 6° São insusceptíveis de percepção de Adicional pela Prestação de Serviços Extraordinários:

I - os ocupantes de Cargos de Direção Superior - CDS; e II - os ocupantes de cargos cujas atribuições sejam desempenhadas regularmente

em serviços externos, sem sujeição ao registro individual de ponto ou em regime de plantão ou, ainda, de turnos.

Art. 7° O Relatório-Proposta de que trata o artigo 3°, deste Decreto, deverá, em

até 15 (quinze) dias após a realização dos serviços propostos, ser encaminhado ao titular da pasta, instruído com informações do cumprimento de seus objetivos, detalhadamente, em comparação com o originalmente proposto.

Art. 8° Verificada a efetiva prestação dos serviços extraordinários constantes do

Relatório Proposta encaminhado à anterioridade do titular retornará o documento ao titular da pasta para seu conhecimento, validação e remessa à Coordenadoria-Geral de Recursos Humanos, devidamente acompanhado de expediente solicitando o pagamento dos respectivos adicionais de serviços extraordinários.

Art. 9° A necessidade de prévia apresentação do Relatório-Proposta de que trata o artigo 3°, deste Decreto, não se aplicará, reputando-se o acréscimo de horas suplementares como autorizado pelo titular da pasta, na forma da Lei, quando da necessidade de realização dos serviços extraordinários derivar diretamente de:

I - acidentes com equipamentos de trabalho; II - incêndios; III - inundações e outros fenômenos da natureza; IV - outros casos fortuitos ou de força maior; e V - perturbação da ordem pública. § 1° Tão logo verificada a satisfação da contingência, no que concerne à prestação

de serviços extraordinários, a área em que tiver ocorrido a contingência, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, encaminhará ao titular da pasta, para fins de homologação e reconhecimento de evento, relatório circunstanciado em que serão reportados os serviços executados em caráter extraordinário, em razão de sua execução, os recursos materiais e humanos aplicados e o resultado obtido.

§ 2° Na eventualidade da ocorrência prevista no caput deste artigo, as horas extraordinárias efetivamente homologadas comporão banco de horas a crédito do servidor e serão compensadas pela concessão de folgas, por período equivalente ao serviço extraordinário prestado, à conveniência exclusiva da Administração.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 11 de novembro de 2003, 115° da

República.

(a) IVO NARCISO CASSOL Governador

169

LEI N° 1253, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2003.

Cria as gratificações de apoio técnico à engenharia e à medicina veterinária e zootécnica, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1° Ficam criadas as gratificações de incentivo técnico: I - aos profissionais engenheiros, arquitetos, agrônomos, geólogos, geógrafos e meteorologistas pertencentes ao Quadro Permanente de Pessoal Civil do Estado de Rondônia, lotados e em efetivo exercício nos órgãos da Administração Pública Estadual, no valor de R$ 1.624,54 (hum mil, seiscentos e vinte e quatro reais e cinqüenta e quatro centavos); e II - aos profissionais médicos veterinários e zootecnistas pertencentes ao Quadro Permanente de Pessoal Civil do Estado de Rondônia, lotados e em efetivo exercício na Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social - SEAPES, bem como na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental- SEDAM, nos valores de R$ 1.392,30 (hum mil, trezentos e noventa e dois reais e trinta centavos) e R$ 1.624,54 (hum mil, seiscentos e vinte e quatro reais e cinqüenta e quatro centavos). Parágrafo único. As gratificações de incentivo técnico estendem-se aos demais profissionais das categorias elencadas neste artigo, que tenham sido originariamente contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, quer sejam ou não, beneficiários da estabilidade constitucional extraordinária estabelecida no artigo19, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e da Constituição da República Federativa do Brasil. Art. 2° As gratificações criadas por esta Lei têm caráter temporário, permanecendo em vigor até que seja elaborado novo plano de carreira, cargos e salários, não se incorporando ao vencimento básico ou à remuneração dos servidores públicos dela beneficiários. Art. 3° Fica extinta e absorvida pelas gratificações criadas por esta Lei, a vantagem abrangente a que se refere o inciso III, do artigo 4°, da Lei n° 1068, de 19 de abril de 2002. Parágrafo único. Os efeitos financeiros desta Lei retroagem ao mês de maio de 2002, ficando a percepção da gratificação prevista no caput do art. 1°, condicionada ao efetivo exercício das funções dos cargos nela elencados, observando-se em qualquer caso, que eventuais valores a serem pagos a título retroativo, deverão ser compensados com os valores, porventura já recebidos, sob a rubrica da vantagem pessoal abrangente, prevista no artigo 4°, inciso III, da Lei n° 1068, de 2002. Art. 4° As despesas decorrentes da aplicação desta Lei, correrão à conta de dotação orçamentária própria do orçamento do Poder Executivo Estadual.

170

Art. 5° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 14 de novembro de 2003, 115° da República.

IVO NARCISO CASSOL

Governador4 4 DOE N.° 5.355 – 14.11.03 – pág. 01.

171

DECRETO N.º 10755, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2003

Regulamenta o artigo 53, da Lei Complementar n° 68, de 9 de dezembro de 1992, que dispõe sobre a cessão de servidores de órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, Direta, Autárquica e Fundacional, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituição Estadual e, considerando o dispositivo no artigo 53, da Lei Complementar n.º 68, de 9 de dezembro de 1992, DECRETA: Art. 1º Para fins deste Decreto considera-se cessão o ato autorizativo pelo qual o servidor efetivo do Estado de Rondônia, passa a ter o exercício em Poder, Município, Órgão ou Entidade, sem alteração da lotação no órgão de origem. Art. 2º A cedência ocorrerá por ato do Chefe do Poder Executivo, através de processo específico, mediante manifestação formal, com anuência da autoridade competente do órgão ao qual o servidor estiver lotado e será sempre sem ônus para o órgão cedente. Art. 3º No ato da cedência com contraprestação, deverá ser motivado o interesse público dos participes. Art. 4º Quando a cessão ocorrer para outro Poder do Estado ou qualquer de seus Municípios, o ônus da remuneração do servidor cedido, acrescido dos respectivos encargos sociais, bem como o recolhimento da Previdência Social a que estiver vinculado o servidor, será o órgão ou entidade cessionária. Art. 5º A cessão será concedida pelo prazo de até 01 ( um) ano, podendo ser prorrogada por igual prazo, segundo o interesse dos órgãos ou entidades cedentes e cessionários. Parágrafo único. A prorrogação atenderá ao mesmo critério da cessão, através de pedido motivado da autoridade cessionária, com antecedência de pelo menos 30 (trinta) dias do encerramento de seu prazo. Art. 6º O afastamento do servidor será considerado para todos os efeitos legais exceto para promoção funcional por merecimento. Art. 7º O servidor em estágio probatório poderá ser cedido para ocupar cargo em comissão, caso em que ficará suspensa a avaliação estagiária pelo prazo de cedência. Art. 8º As cessões já autorizadas poderão ser mantidas, desde que manifestando o interesse pelo órgão cessionário, dentro de 30(trinta) dias da data de publicação deste Decreto. Art.9º Salvo a hipótese singular de nomeação para cargo em comissão, não será cedido servidor ocupante de cargo técnico ou científico. Art. 10 Fica vedada a cedência de servidores ocupantes de cargos do Grupo Ocupacional Magistério, exceto nas hipóteses de exercício de atividades do cargo no Município.

172

Art. 11 Não poderá ser cedido o servidor que se encontrar licenciado, suspenso ou respondendo a processo administrativo disciplinar. Art. 12 A cedência se concretizará com a publicação do Decreto no Diário Oficial do Estado. Art. 13 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 2 de dezembro de 2003, 115ª da República.

IVO NARCISO CASSOL Governado•

• Decreto n.° 10.755 – 2.12.03 - DOE n.° 5.367 – 2.12.03 – pág. 03.

173

ÍNDICE ALFABÉTICO A

Abandono do cargo ou emprego ou inassiduidade habitual................................................ 42 Acumulação ........................................................................................................................ 32 Adicionais de insalubridade, periculosidade ou por atividades penosas ............................ 18 Adicional de férias .............................................................................................................. 19 Adicional noturno ............................................................................................................... 19 Adicional pela prestação de serviços extraordinários ......................................................... 18 Adicional por tempo de serviço .......................................................................................... 17 Afastamento preventivo ...................................................................................................... 39 Ajuda de custo..................................................................................................................... 15 Aposentadoria ..................................................................................................................... 45 Ascensão funcional ............................................................................................................. 07 Assistência à saúde.............................................................................................................. 50 Auxílio-funeral.................................................................................................................... 49 Auxílio-reclusão.................................................................................................................. 49 Auxílio de diferença de caixa.............................................................................................. 17 Auxílio-natalidade............................................................................................................... 46 Auxílio-transporte ............................................................................................................... 17

C Cedência.............................................................................................................................. 10 Concessões .......................................................................................................................... 27 Concurso público ................................................................................................................ 03 Contratação temporária de excepcional interesse público .................................................. 50 Custeio ................................................................................................................................ 50

D Deveres................................................................................................................................ 31 Diárias ................................................................................................................................. 16 Direito de petição ................................................................................................................ 30 Disponibilidade e aproveitamento ...................................................................................... 08 Disposições gerais e transitórias ......................................................................................... 50 Disposições preliminares .................................................................................................... 01

E Estabilidade......................................................................................................................... 06 Estágio probatório ............................................................................................................... 05 Exercício ............................................................................................................................. 04

174

F Férias................................................................................................................................... 21 Freqüência e Horário........................................................................................................... 12

G Gratificação natalina ........................................................................................................... 20 Gratificação pela elaboração ou execução de trabalhos técnicos ou científicos................. 20 Gratificação pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento..................... 19

I Inassiduidade habitual......................................................................................................... 42 Indenização de transporte.................................................................................................... 16 Indenizações........................................................................................................................ 14

J Jornada de trabalho ............................................................................................................. 11 Julgamento .......................................................................................................................... 43

L Licença à gestante, à adotante e licença-paternidade.......................................................... 47 Licença para atividade política ........................................................................................... 24 Licença para desempenho de mandato classista ................................................................. 26 Licença para freqüentar aperfeiçoamento e qualificação profissional................................ 26 Licença para mandato eletivo ............................................................................................. 27 Licença para o serviço militar ............................................................................................. 23 Licença para tratamento de saúde ....................................................................................... 47 Licença para tratar de interesse particular........................................................................... 25 Licença por acidente em serviço......................................................................................... 47 Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro....................................... 23 Licença por motivo de doença em pessoa da família.......................................................... 23 Licença-prêmio por assiduidade ......................................................................................... 24 Lotação................................................................................................................................ 05

M Movimentação..................................................................................................................... 09

N Nomeação............................................................................................................................ 03

175

P Penalidades.......................................................................................................................... 33 Pensão ................................................................................................................................. 48 Posse.................................................................................................................................... 03 Processo administrativo disciplinar .................................................................................... 40 Proibições............................................................................................................................ 31 Provimento .......................................................................................................................... 02

R Readaptação ........................................................................................................................ 06 Recondução......................................................................................................................... 07 Regime disciplinar .............................................................................................................. 31 Reintegração........................................................................................................................ 07 Relotação............................................................................................................................. 10 Remoção.............................................................................................................................. 09 Responsabilidades............................................................................................................... 33 Reversão.............................................................................................................................. 06 Revisão do processo............................................................................................................ 44

S Salário-família..................................................................................................................... 46 Seguridade Social................................................................................................................ 45 Sindicância .......................................................................................................................... 38 Substituição......................................................................................................................... 11

T Tempo de serviço ................................................................................................................ 28 Treinamento ........................................................................................................................ 13

V Vacância.............................................................................................................................. 8 Vantagens............................................................................................................................ 14 Vencimento e remuneração................................................................................................. 13