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REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
Pesquisa temática
3
OUTUBRO/2018
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
PRESIDENTE Conselheiro Cláudio Couto Terrão
VICE-PRESIDENTE Conselheiro Mauri José Torres Duarte
CORREGEDOR Conselheiro José Alves Viana
OUVIDOR Conselheiro Gilberto Pinto Monteiro Diniz
CONSELHEIROS Wanderley Geraldo de Ávila
Sebastião Helvecio Ramos de Castro Durval Ângelo Andrade
CONSELHEIROS SUBSTITUTOS Licurgo Joseph Mourão de Oliveira
Hamilton Antônio Coelho
4
SECRETARIA DA OUVIDORIA
PATRÍCIA SILVA CORTEZ – COORDENADORA
ESCOLA DE CONTAS E CAPACITAÇÃO PROFESSOR PEDRO ALEIXO
SÍLVIA COSTA PINTO RIBEIRO DE ARAÚJO – DIRETORA
COORDENADORIA DE BIBLIOTECA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO
ANA MARTA ACCORONI GONÇALVES ARAÚJO - COORDENADORA
ANA CAROLINA FERREIRA
ARIADNE ANTUNES VILAÇA TEIXEIRA
CLAUDIA ALMEIDA FERNANDES
DIOGO RIBEIRO FERREIRA – GERENTE DO PROJETO
JORDANA BARBOSA DA COSTA E CASTRO
LUCAS ANTUNES LEÃO
COORDENADORIA DE SISTEMATIZAÇÃO DE DELIBERAÇÕES E JURISPRUDÊNCIA
REUDER RODRIGUES MADUREIRA DE ALMEIDA – COORDENADOR
DÉBORA CARVALHO DE ANDRADE
MAFALDA PIMENTA ROMUALDO SILVA
COORDENADORIA DE PUBLICIDADE E MARKETING
ANDRÉ AUGUSTO COSTA ZOCRATO - COORDENADOR
VIVIAN JOSÉ DE PAULA FERREIRA
5
APRESENTAÇÃO
A Constituição da República de 1988, por meio de seus arts. 70 a 75, em uma leitura contextualizada,
determina que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos recursos
públicos e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo sistema de
controle externo, incluindo o Parlamento e os Tribunais de Contas brasileiros, bem como pelo controle
interno de cada Poder. Também é determinado que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores
públicos, sem excluir outras obrigações de natureza pecuniária. Diante disso, o Regime de Previdência
dos Servidores Públicos, denominado Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), é previsto no art.
40 da Constituição da República, bem como em outras normas federais, estaduais e municipais. Impera
salientar que, conforme previsto no art. 40, § 12, da Constituição da República (incluído pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998), o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo
efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência
social. Assim, a Coordenadoria de Biblioteca e Gestão de Informação apresenta aos interessados, em
colaboração com a Coordenadoria de Sistematização de Deliberações e Jurisprudência, Pesquisa
Temática sobre o assunto ‘Regime Próprio de Previdência Social’ com o objetivo de auxiliar na
divulgação de referências doutrinárias, legislativas e jurisprudenciais. Não obstante, imperioso ressaltar
que esta pesquisa temática não busca esgotar o assunto. Ao contrário, esta pesquisa visa apenas a
auxiliar, por meio de levantamento exemplificativo e caráter meramente informativo, não substituindo
cada pesquisa individual que deva ser realizada no site do Tribunal do Contas do Estado de Minas
Gerais por qualquer interessado. Assim, as plataformas de pesquisa de jurisprudência do Tribunal,
sobre o tema atual e quaisquer outros, estão disponíveis no próprio sítio oficial do Tribunal de Contas
do Estado de Minas Gerais, não sendo substituídas por esta breve pesquisa. Ressalta-se, ainda, que
esta pesquisa temática não constitui repositório oficial da jurisprudência do Tribunal de Contas do
Estado de Minas Gerais e a utilização das sugestões aqui inseridas não é obrigatória, tampouco
vinculativa. Em face de mudanças legislativas ou jurisprudenciais, a presente Pesquisa Temática pode
requerer atualizações futuras. Finalmente, agradece-se o envio de possíveis colaborações
espontâneas e voluntárias, que serão avaliadas e poderão compor futuras edições da presente
Pesquisa Temática.
Os termos utilizados na pesquisa foram:
REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
6
1 REFERÊNCIAS DOUTRINÁRIAS
1.1 BRASIL. Ministério da Previdência. Avaliação Atuarial do Regime Próprio:
perguntas frequentes. Disponível em http://www.previdencia.gov.br/perguntas-
frequentes/xv-avaliacao-atuarial-do-regime-proprio/ Acesso em 28 set. 2018.
1.2 BRASIL. Ministério da Previdência. Contribuição Previdenciária dos Agentes
Políticos: perguntas frequentes. Disponível em
http://www.previdencia.gov.br/perguntas-frequentes/contribuicao-previdenciar
ia-dos-agentes-politicos/ Acesso em 28 set. 2018.
1.3 BRASIL. Ministério da Previdência. Modelo de projeto de lei para instituição ou
reestruturação de regime próprio de previdência social municipal. Disponível
em http://sa.previdencia.gov.br/site/arquivos/office/3_081014-104948-955.pdf
Acesso em 27 set. 2018.
1.4 BRASIL. Ministério da Previdência. Normas Gerais de Atuária: perguntas
frequentes. Disponível em http://www.previdencia.gov.br/perguntas-
frequentes/das-normas-gerais-de-atuaria/ Acesso em 29 set. 2018.
1.5 BRASIL. Ministério da Previdência. Regime Próprio – Escrituração contábil:
perguntas frequentes. Disponível em
http://sa.previdencia.gov.br/site/arquivos/office/4_120423-164628-815.pdf
Acesso em 28 set. 2018.
1.6 BRASIL. Ministério da Previdência. Regime Próprio – Investimentos dos RPPS
– Contabilização das Desvalorizações: perguntas frequentes. Disponível em
http://sa.previdencia.gov.br/site/arquivos/office/4_120423-164629-101.pdf
Acesso em 28 set. 2018.
1.7 BRASIL. Ministério da Previdência. Regime Próprio – Provisão matemática
previdenciária: perguntas frequentes. Disponível em
http://sa.previdencia.gov.br/site/arquivos/office/4_120423-164629-507.pdf
Acesso em 27 set. 2018.
1.8 BRASIL. Ministério da Previdência. Regime Próprio de Previdência –
Perguntas e Respostas. Disponível em
http://www.previdencia.gov.br/perguntas-frequentes/regime-proprio-de-previd
encia-perguntas-e-respostas/ Acesso em 28 set. 2018.
7
1.9 BRASIL. Ministério da Previdência. Regime Próprio: RPPS. Disponível em
http://www.previdencia.gov.br/perguntas-frequentes/regime-proprio-rpps/
Acesso em 28 set. 2018.
1.10 BRASIL. Tesouro Nacional. Manual de Contabilidade aplicada ao Setor Público
– MCASP. Disponível em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/mcasp Acesso
em 28 set. 2018.
1.11 CONFERÊNCIA DE CONTROLE EXTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DE MINAS GERAIS, 3., 2015, Belo Horizonte. Gestão de pessoas e
previdência no setor público. Belo Horizonte: [s.n.], 2015. DVD.
1.12 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. Rio de Janeiro:
Impetus.
1.13 MOREIRA, Mário Cabus. Alteração do fundamento legal da aposentadoria no
regime próprio de previdência social. Revista Síntese: Direito Previdenciário.
São Paulo, v. 15, n. 71, p. 95-111, mar./abr. 2016.
1.14 SCZIMINSKI, Terezinha de Fátima Juraczky. Regime Próprio de Previdência x
Regime Geral de Previdência Social: importância e vantagens. Fórum
Municipal & Gestão das Cidades – FMGC, Belo Horizonte, ano 3, n. 10, p. 60-
67, abr./jun. 2015.
1.15 SICCA, Gerson dos Santos. Regimes próprios de previdência nos municípios
e o pagamento de complementações de aposentadoria: um exemplo das
distorções do modelo federativo brasileiro? BDM: Boletim de Direito Municipal,
São Paulo, v. 26, n. 11, p.772-783, 2010.
1.16 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. O TCU e o Desenvolvimento Nacional:
Contribuições para a Administração Pública – Previdência1. Disponível em
https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/previdencia.htm Acesso em
08 out. 2018.
1 Texto sobre a evolução histórica da jurisprudência do Tribunal de Contas da União sobre a Previdência, com indicação de vários precedentes jurisprudenciais do TCU sobre o tema.
8
2 REFERÊNCIAS DOUTRINÁRIAS COMPLEMENTARES
2.1 ANFIP – Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do
Brasil; DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos. Previdência: reformar para excluir? Contribuição técnica ao
debate sobre a reforma da previdência social brasileira. Brasília:
ANFIP/DIEESE, 2017. Disponível em
http://plataformapoliticasocial.com.br/wp-content/uploads/2017/02/Previdencia
_Doc_Sintese.pdf Acesso em 08 out. 2018.
2.2 ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MUNICÍPIOS. Manuais de gestão pública
municipal: contábil e tributário. Belo Horizonte: [s.n.], s.d. Disponível em
<http://portalamm.org.br/publicacoes/> Acesso em 28 set. 2018.
2.3 BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria de Previdência (SPREV).
Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social (SRPPS). Manual
do pró-gestão RPPS (Programa de Certificação Institucional e Modernização
da Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios - Portaria MPS nº 185/2015, alterada pela
Portaria MF nº 577/2017). Disponível em
http://sa.previdencia.gov.br/site/2018/08/manual-do-pro-gestao-rpps-versao-
final-2018-03-21-com-anexo-5-alterado-atual_v2.pdf Acesso em 27 set. 2018.
2.4 CAMPOS, Marcelo Barroso Lima Brito de. Regime próprio de previdência
social dos servidores públicos. 7. ed. Curitiba: Juruá, 2016.
2.5 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, Joao Batista. Manual de Direito
Previdenciário. 8 ed. Florianópolis: Conceito Editorial, 2007.
2.6 GONCALES, Odonel Urbano. Manual de Direito Previdenciário. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 1998.
2.7 MAFRA FILHO, Francisco de Salles Almeida. O servidor público na reforma da
previdência: comentários iniciais ao regime próprio de previdência social na
PEC 287/2016. Revista Síntese: Direito Previdenciário. São Paulo, v. 16, n. 77,
p. 25-34, mar./abr. 2017.
2.8 MARIANO, Josimar Alves. Regimes próprios de previdência social
comentários sobre as novas regras aplicáveis à previdência dos servidores
9
públicos. Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo: Trabalho
de Conclusão de Curso, 2007.
2.9 MOURAO, Licurgo; FERREIRA, Diogo Ribeiro; PIANCASTELLI, Silvia Motta.
Controle democrático da Administração Pública. Belo Horizonte: Editora
Fórum, 2017.
2.10 OLIVEIRA, Luiz Felipe Vancini de. Da concessão de pensão ao(à)
companheiro(a) e sua análise pelo Tribunal de Contas. Síntese: Revista do
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1/2, p.
123-135, jan./dez. 2014.
2.11 NOGUEIRA, Narlon Gutierre. O conceito de "normas gerais" em matéria de
competência legislativa concorrente e seus efeitos na gestão e controle dos
RPPS. Síntese: Revista do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, v. 9, n. 1/2, p. 28-55, jan./dez. 2014.
2.12 SILVA, Marcelo Rodrigues da. Filiação e Contribuição ao Regime Geral de
Previdência Social: momento em que se inicia a cobertura previdenciária do
trabalhador. Fórum Administrativo – FA, Belo Horizonte, ano 12, n. 137, p. 68-
73, jul. 2012.
2.13 SIMONASSI, Andrei Gomes; KOURY, Felipe Jorge Ferreira; MATOS, Paulo
Rogério Faustino. Uma função de reação para a análise da sustentabilidade
do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores do Estado do Ceará
no período de 2003-2012. Controle: Revista do Tribunal de Contas do Estado
do Ceará, Fortaleza, v. 11, n. 2, p. 47-62, jul./dez. 2013.
3 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
3.1 BANCO CENTRAL DO BRASIL – BACEN. Resolução n. 3.506, de 26 de
outubro de 2007. Dispõe sobre as aplicações dos recursos dos regimes
próprios de previdência social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal
e Municípios. Disponível em https://www.bcb.gov.br/pre/
normativos/res/2007/pdf/res_3506_v1_o.pdf Acesso em 28 set. 2018.
10
3.2 BRASIL. Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Instrução n. 409 de 18 de
agosto de 2004, arts. 109 e 116. Dispõe sobre a constituição, a administração,
o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento.
Disponível em
http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/legislacao/instrucoes/anexos/400/inst
409consolid.pdf/ Acesso em 29 set. 2018.
3.3 BRASIL. Constituição da República de 1988, arts. 24, XII, 37, XI; 40, 149.
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao.htm>. Acesso em 03 set. 2018.
3.4 BRASIL. Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998. Modifica
o sistema de previdência social, estabelece normas de transição e dá outras
providências. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc20.htm>
Acesso em 03 set. 2018.
3.5 BRASIL. Emenda Constitucional n. 41 de 19 de dezembro de 2003. Modifica
os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, revoga o inciso
IX do § 3 do art. 142 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda
Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências.
Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc41.htm>.
Acesso em 03 set. 2018.
3.6 BRASIL. Emenda Constitucional n. 47, de 5 de julho de 2005. Altera os arts.
37, 40, 195 e 201 da Constituição Federal, para dispor sobre a previdência
social, e dá outras providências. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm>
Acesso em 03 set. 2018.
3.7 BRASIL. Lei Federal n. 10.887, de 18 de junho de 2004. Dispõe sobre a
aplicação de disposições da Emenda Constitucional n. 41, de 19 de dezembro
de 2003, altera dispositivos das Leis nos 9.717, de 27 de novembro de 1998,
8.213, de 24 de julho de 1991, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e dá outras
providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/lei/l10.887.htm>. Acesso em 27 set. 2018.
11
3.8 BRASIL. Lei Federal n. 9.717, de 27 de novembro de 1998. Dispõe sobre
regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de
previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e dá
outras providências. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/L9717compilado.htm> Acesso em
27 set. 2018.
3.9 BRASIL. Ministério da Previdência. Portaria MPS Nº 402, de 10 de dezembro
de 2008 - DOU de 12/12/20082 (republicação) e alterações posteriores.
Disciplina os parâmetros e as diretrizes gerais para organização e
funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores
públicos ocupantes de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, em cumprimento das Leis nº 9.717, de 1998 e nº
10.887, de 2004. Disponível em <http://www.previdencia.gov.br/perguntas-
frequentes/portaria-mpas-no-4-992-de-05-de-fevereiro-de-1999/> Acesso em
27 set. 2018.
3.10 MINAS GERAIS. Constituição do Estado de Minas Gerais. Art. 36 e ss. Belo
Horizonte: Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 2018.
Disponível em
<https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova-min.ht
ml?tipo=CON&num=1989&comp=&ano=1989&texto=consolidado> Acesso
em 03 set. 2018.
3.11 MINAS GERAIS. Decreto n. 47.345, de 24 janeiro de 2018. Belo Horizonte:
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 2018. Disponível em
<https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova-min.ht
ml?tipo=CON&num=1989&comp=&ano=1989&texto=consolidado> Acesso
em 03 set. 2018.
3.12 MINAS GERAIS. Lei Complementar n. 131, de 06 de dezembro de 2013 (e
alterações posteriores). Altera a Lei Complementar nº 64, de 25 de março de
2002, que institui o Regime Próprio de Previdência e Assistência Social dos
servidores públicos do Estado de Minas Gerais, cria o Fundo Previdenciário de
2 A Portaria MPS Nº 402, de 10 de dezembro de 2008 foi republicada por ter saído com incorreções. A versão que foi publicada com erros, no Diário Oficial da União – D.O.U. de 11/12/2008, foi revogada. Já a versão republicada no D.O.U. em 12/12/2008 está vigente na data desta Pesquisa Temática.
12
Minas Gerais - Funprev-MG - e dá outras providências. Disponível em
https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova-min.ht
ml?tipo=LCP&num=64&ano=2002 Acesso em 27 set. 2018.
3.13 MINAS GERAIS. Lei Complementar n. 64, de 25 de março de 2002 (e
alterações posteriores). Institui o Regime Próprio de Previdência e Assistência
Social dos servidores públicos do Estado de Minas Gerais e dá outras
providências. Disponível em
https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova-min.ht
ml?tipo=LCP&num=64&ano=2002 Acesso em 27 set. 2018.
4 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS COMPLEMENTARES
4.1 BRASIL. Decreto Federal n. 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o
Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/decreto/D3048.htm. Acesso em 27 set.
2018.
4.2 BRASIL. Decreto n. 3.788, de 11 de abril de 2001. Institui, no âmbito da
Administração Pública Federal, o Certificado de Regularidade Previdenciária –
CRP. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/
2001/D3788.htm. Acesso em 27 set. 2018.
4.3 BRASIL. Lei 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito
Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União,
dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l4320.htm>. Acesso em 03 jul. 2018.
4.4 BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, art. 26. Estabelece
normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal
e dá outras providências. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm>. Acesso em 25 abr.
2018.
4.5 BRASIL. Ministério da Previdência. Portaria MPS n. 204 de 10 de julho de
2008. Dispõe sobre a emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária
13
– CRP e dá outras providências. Disponível em
http://www.previdencia.gov.br/perguntas-frequentes/portaria-mps-no-204/
Acesso em 27 set. 2018.
4.6 BRASIL. Ministério da Previdência. Portaria MPS n. 98, de 6 de março de 2007
(Compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência Social – RGPS
e os regimes próprios de previdência social – RPPS). Disponível em
http://www.previdencia.gov.br/perguntas-frequentes/portaria-mps-no-98-de-6-
de-marco-de-2007-dou-de-732007/ Acesso em 27 set. 2018.
4.7 MINAS GERAIS. Decreto com numeração especial 17, de 17 de janeiro de
2014. Dispõe sobre a transposição e a transferência de créditos das dotações
orçamentárias que especifica3. Disponível em
https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=DN
E&num=17&comp=&ano=2014 Acesso em 27 set. 2018.
4.8 MINAS GERAIS. Lei n. 5.301, de 16 de outubro de 1969. Contém o Estatuto
dos Militares do Estado de Minas Gerais. Disponível em
<https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova-min.ht
ml?tipo=LEI&num=5301&ano=1969>.
Acesso em 27 set. 2018.
4.9 MINAS GERAIS. Lei n. 869, de 5 de julho de 1952. Dispõe sobre o Estatuto
dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais. Disponível em
<https://www.almg.gov.br/export/sites/default/consulte/legislacao/Downloads/
pdfs/EstatutoServidor.pdf> Acesso em 27 set. 2018.
5 PRECEDENTES DE JURISPRUDÊNCIA
5.1 TCEMG. Consulta n. 1031765. Relator: Hamilton Coelho. Publicado em
13/6/2018. Assunto: Incidência do teto remuneratório nas hipóteses de
acumulação lícita de proventos de aposentadoria do RPPS. Tese: 1. Conforme
fixado na Constituição da República, é lícita a percepção concomitante de
3 Art. 1º Ficam transpostas, nos termos da Lei nº 21.148, de 15 de janeiro de 2014, as dotações orçamentárias do extinto Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais - FUNPEMG, a que se refere a Lei Complementar nº 131, de 6 de dezembro de 2013, para o Fundo Financeiro de Previdência - FUNFIP, na forma do Anexo I.
14
vencimentos e proventos referentes a cargos, empregos e funções públicas
cuja acumulação encontre-se autorizada na própria Carta Política. 2. É também
lícita a percepção simultânea de proventos de aposentadoria e de
remuneração pelo exercício de cargo eletivo ou em comissão, de livre
nomeação e exoneração. 3. Em tais hipóteses, o teto constitucional, previsto
do inciso XI do aludido art. 37, incidirá de forma apartada sobre a remuneração
decorrente de cada vínculo de trabalho e sobre o valor de cada benefício
oriundo de aposentação. Precedentes: Consultas n. 694485/2006 e
694096/2005. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=1506856
5.2 TCEMG. Consulta n. 932779. Relator: Licurgo Mourão. Publicado em 5/7/2017.
Assunto: Aplicação dos recursos de fundos dos Regimes Próprios de
Previdência em corretoras de valores credenciadas pela Comissão de Valores
Mobiliários - CVM. Tese: Os regimes próprios de previdência social dos entes
da Federação e os fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade
previdenciária, podem aplicar seus recursos previdenciários por intermédio de
corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários detentoras das
autorizações e dos credenciamentos dos órgãos competentes, desde que a
aplicação atenda às regras previstas na Resolução n. 3.922 do Banco Central
do Brasil, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional, na sessão de
25/11/2010, com base no parágrafo único do art. 1º e no inciso IV do art. 6º da
Lei n. 9.717, de 1998. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=1342299
5.3 TCEMG. Consulta n. 944577. Relator: Wanderley Ávila. Publicado em
8/6/2016. Assunto: Cômputo do tempo de serviço/contribuição prestado à
Administração Indireta, em Empresa Pública ou Sociedade de Economia Mista
e do tempo de contribuição prestado à OSCIP, em execução de política pública
estadual. Tese: 1. O tempo de serviço/contribuição prestado à Administração
Indireta, em Empresa Pública ou Sociedade de Economia Mista, devidamente
certificado pelo INSS, pode ser computado como tempo de serviço público,
desde que para aferir o requisito dos incisos das normas: art. 40, § 1º, inciso
III, da CR/1988; art. 6º, inciso III, da EC n. 41/2003; e art. 3º, inciso II, da EC n.
47/2005, e não para o fim do caput das citadas normas. 2. O tempo de
15
serviço/contribuição prestado a OSCIP, em execução de política pública
estadual, devidamente certificado pelo INSS, não pode ser computado como
tempo de serviço público, dada a natureza jurídica da OSCIP, que apenas firma
termo de parceria com a Administração Pública, não a integrando, sendo seus
funcionários empregados da iniciativa privada, que não compõem o quadro de
servidores da Administração com quem firmou a parceria. Não obstante,
aquele tempo poderá ser computado como tempo na iniciativa privada para
fins de aposentadoria, nos termos do § 9º do art. 201 da CR/1988. 3. Em
relação à concessão de direitos e vantagens próprios do regime estatutário, o
tempo prestado em empresas públicas e em sociedades de economia mista
poderá ser utilizado desde que haja expressa previsão no Ordenamento
Jurídico, isto é, na lei aplicável ao servidor interessado. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=1124810
5.4 TCEMG. Consulta n. 958969. Relator: José Alves Viana. Publicado em
24/2/2016. Assunto: Pagamento de duas pensões aos dependentes de
servidor efetivo falecido que ocupava dois cargos de professor amparados pelo
Regime Próprio de Previdência Social. Tese: No caso de falecimento de um
servidor efetivo em dois cargos de professor amparados pelo Regime Próprio
de Previdência Social seus dependentes terão direito de receber benefício de
pensão nos dois cargos, observados os limites constitucionais. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=1050038
5.5 TCEMG. Consulta n. 862594. Relator: Sebastião Helvécio. Publicado em
26/8/2015. Assuntos: 1. Elemento de despesa, grupo de aplicação da despesa
e classificação econômica da despesa destinada aos aportes para cobertura
do déficit do Grupo Financeiro da Segmentação de Massa. 2. Inclusão dos
aportes financeiros enviados ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS)
para cobertura do déficit do Grupo Financeiro nas despesas com pessoal do
Município. Tese: 1. A classificação das despesas destinadas aos aportes de
valores, pelo Município, para cobertura da insuficiência financeira do grupo de
segurados pertencentes ao Plano Financeiro, quando da segregação da
massa, deverá ocorrer sob o código 3.5.1.3.2.01.01 – Recursos para cobertura
de insuficiências financeiras (DÉBITO); 1.1.1.1.0.00.00 – Caixa e Equivalência
de caixa em moeda nacional (CRÉDITO); 8.2.1.1.1.00.00 – Disponibilidade por
16
destinação de recursos (DÉBITO) e 8.2.1.1.4.00.00 – Disponibilidade por
destinação de recursos utilizada (CRÉDITO), nos termos do Manual de
Demonstrativos Fiscais da Secretaria do Tesouro Nacional; 2. Os aportes de
valores, pelo Município, para cobertura da insuficiência financeira do grupo de
segurados pertencentes ao Plano Financeiro, quando da segregação da
massa, não compõem o cálculo do limite legal de gasto com pessoal da
Prefeitura e, dessa forma, não devem ser informados no Relatório de Gestão
Fiscal, Anexo I, de demonstrativo da despesa com pessoal, devendo, por outro
lado, constar no Relatório Resumido de Execução Orçamentária – RREO,
especificamente no demonstrativo referente às receitas e despesas
previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50 da Lei de
Responsabilidade Fiscal - LRF, conforme disposto no inciso II de seu art. 53,
de modo a evitar inconsistências nos valores publicados que, possivelmente,
retratariam, de forma equivocada ou, no mínimo, imprecisa, os resultados
financeiros dos regimes próprios de previdência municipais. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=966492
5.6 TCEMG. Consulta n. 932879. Relator: Wanderley Ávila. Publicado em
19/8/2015. Assunto: Aposentadoria especial e Súmula Vinculante n. 33 do
STF. Tese: 1. A Constituição Federal dispõe sobre normas gerais aplicáveis
aos servidores públicos, as quais deverão ser observadas pelos entes da
federação, que não poderão dispor diferentemente, como é o caso, por
exemplo, do cálculo de proventos e das alíquotas de contribuição
previdenciária, sob pena de inconstitucionalidade do ato normativo. Assim, no
tocante ao valor do benefício, o ente deverá observar a época da
aposentadoria, para elaboração da taxação. 2. O STF editou a Súmula
Vinculante n. 33, determinando que as regras do RGPS sobre aposentadoria
especial se aplicam, no que couber, ao servidor público até edição de lei
complementar específica, destacando-se, portanto, que a Lei n. 8.213/1991
deverá ser observada, no que for aplicável aos servidores públicos. 3.
Havendo previsão na legislação municipal acerca do início de vigência do
benefício previdenciário para as aposentadorias voluntárias, esta deverá ser
considerada, já que a aposentadoria especial tem a natureza jurídica de
aposentadoria voluntária. 4. O ente municipal, com relação à contribuição
17
previdenciária do ente federativo e do servidor, deverá observar os
percentuais definidos na Constituição Federal e nas leis federais de cunho
nacional mencionadas na presente Consulta. 5. Nos casos em que o servidor
acumula, licitamente, dois cargos com exposição a agentes nocivos, fazendo
a opção por requerer a aposentadoria em apenas um deles, poderá
permanecer em atividade no outro. 6. O ente municipal deverá observar, além
do procedimento adotado pelo INSS, no que couber ao servidor público, o
disposto na INTCEMG n. 4/2014. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=959031
5.7 TCEMG. Consulta n. 896574. Relator: José Alves Viana. Publicado em
30/10/2013. Assunto: Servidor público municipal, filiado ao regime geral da
previdência social em decorrência da ausência de RPPS no âmbito da unidade
federativa, que venha a se aposentar por idade ou tempo de contribuição, deve
ser obrigatoriamente exonerado, ou deve-se facultar-lhe a permanência no
exercício do cargo ou função até atingimento da idade para aposentadoria
compulsória? Tese: a) A aposentadoria espontânea dos empregados públicos
segurados do RGPS não extingue o contrato de trabalho uma vez que não há
vedação na legislação trabalhista/previdenciária para que um empregado
público ao se aposentar, continue exercendo suas atividades, acumulando a
aposentadoria com seus vencimentos. b) Aos servidores públicos estatutários,
ainda que segurados do regime geral de previdência social, é vedada a
permanência no cargo após aposentadoria espontânea, por força de seus
estatutos que preveem que a aposentadoria gera vacância. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=567869
5.8 TCEMG. Consulta n. 862919. Relator: Cláudio Couto Terrão. Publicado em
1/7/2015. Assunto: Proporcionalização dos adicionais por tempo de serviço,
como os quinquênios, quando da concessão de aposentadoria proporcional
pelo Regime Próprio de Previdência Social - RPPS, nas hipóteses
constitucionais em que o cálculo dos proventos é feito com base na última
remuneração do servidor público. Tese: Nas hipóteses constitucionais em que
é possível calcular-se os proventos proporcionais sobre o valor da última
remuneração auferida antes da aposentação (princípio da integralidade), a
base de cálculo sobre a qual incidirá a proporcionalidade é o valor da
18
remuneração lato sensu do agente público, isto é, o valor do vencimento básico
ou subsídio acrescido de toda e qualquer gratificação, adicional ou vantagem
de caráter permanente a que faz jus, conforme interpretação da redação
originária do art. 40, inciso III, alínea c, da Constituição de 1988, feita pelo seu
intérprete maior, o Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE n. 400.344-
9/CE, de 15/02/05. Precedente: STF RE n. 400.344-9-CE. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=929095
5.9 TCEMG. Consulta n. 884835. Relator: José Alves Viana. Publicado em
1/7/2015. Assunto: Proporcionalização de adicionais por tempo de serviço
quando do cálculo de proventos de aposentadoria proporcional, nos casos
constitucionais em que esta operação se baseia na última remuneração do
servidor antes da concessão da aposentadoria. Tese: Nas hipóteses
constitucionais em que é possível calcular-se os proventos proporcionais sobre
o valor da última remuneração auferida antes da aposentação (princípio da
integralidade), a base de cálculo sobre a qual incidirá a proporcionalidade é o
valor da remuneração lato sensu do agente público, isto é, o valor do
vencimento básico ou subsídio acrescido de toda e qualquer gratificação,
adicional ou vantagem de caráter permanente a que faz jus, conforme
interpretação da redação originária do art. 40, inciso III, alínea “c”, da
Constituição de 1988, feita pelo seu intérprete maior, o Supremo Tribunal
Federal, nos autos do RE n. 400.344-9/CE, de 15/02/05. Precedente: STF RE
n. 400.344-9-CE. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=929055
5.10 TCEMG. Consulta n. 875621. Relator: Sebastião Helvécio. Publicado em
4/2/2015. Assunto: Repasse dos recursos financeiros provenientes da
alienação de bens públicos para o Fundo de Previdência Municipal. Tese: A
administração poderá repassar os recursos financeiros provenientes da
alienação de um bem público para o Fundo de Previdência Social mediante
autorização legislativa, mas tais recursos não podem ser utilizados para a
quitação de dívidas previdenciárias parceladas com Regime Próprio de
Previdência dos Servidores. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=829117
19
5.11 TCEMG. Consulta n. 874019. Relator: José Alves Viana. Publicado em
8/10/2014. Assuntos: 1. Aplicação da regra disposta no art. 6-A da Emenda
Constitucional 41 no cálculo da aposentadoria por invalidez concedida com
proventos proporcionais. 2. Procedimento adotado caso os proventos de
aposentadoria por invalidez calculados pela fórmula anterior sejam maiores do
que os estabelecidos pela Emenda Constitucional 70/2012; 3. Necessidade de
retificação dos atos de aposentadoria e envio juntamente com a memória de
cálculos a esta Corte de Contas. Tese: a) Todos os servidores que ingressaram
no serviço público até 31/12/2003 e que tenham se aposentado ou venham a
aposentar por invalidez permanente, com fundamento no art. 40, § 1º, I, da
Constituição da República, terão o direito ao recebimento de proventos de
aposentadoria, proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente
de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, na forma da lei, quando os proventos serão integrais, calculados com
base na remuneração do cargo efetivo. b) A Emenda Constitucional n. 70/2012
não estendeu para todos os servidores aposentados por invalidez que
ingressaram no serviço público até 31/12/2003 a integralidade de proventos,
mas a integralidade da base de cálculo, que corresponderá a remuneração do
cargo efetivo em que se der a aposentadoria. Portanto, há o direito à
integralidade mesmo que os proventos sejam proporcionais ao tempo de
serviço. c) A autoaplicabilidade da referida Emenda Constitucional refere-se
apenas ao recálculo dos proventos. Nas hipóteses em que ficar demonstrado
que o valor do benefício devido ao aposentado ou pensionista, após a revisão
estabelecida pela Emenda Constitucional n. 70/2012, foi inferior ao
efetivamente pago, de acordo com a regra anteriormente imposta, os
beneficiários poderão optar pela manutenção do cálculo por meio da média
aritmética das últimas remunerações na atividade. d) Nas hipóteses em que o
valor do benefício devido ao aposentado ou pensionista, após a revisão
estabelecida pela Emenda Constitucional n. 70/2012, for superior ao pago de
acordo com a regra anteriormente imposta, os beneficiários poderão optar pela
aplicação da regra prevista no art. 6º-A da Emenda Constitucional n. 41/2003.
Nestes casos, devem os Institutos de Previdência lavrar atos revisionais de
aposentadoria e de pensão e enviá-los ao Tribunal de Contas, por meio do
20
FISCAP. e) Os atos revisionais de aposentadoria e pensão devem ser
obrigatoriamente lavrados quando o recálculo estabelecido pelo art. 2º da
Emenda Constitucional n. 70 implicar em acréscimo no valor a ser pago a título
de proventos de aposentadoria ou pensão para os beneficiados. Na
oportunidade, deverão ser encaminhados o “Demonstrativo de Proventos da
EC n. 70/2012”, a opção pelo recebimento dos benefícios de acordo com a
nova regra constitucional, e o ato revisional dos benefícios. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=756171
5.12 TCEMG. Consulta n. 912135. Relator: José Alves Viana. Publicado em
20/8/2014. Assunto: Utilização de recursos da taxa de administração para a
quitação da folha de pagamento dos servidores de entidade estatal que
administra Regime Próprio de Previdência Social. Tese: 1) É possível a
utilização de recursos advindos da taxa de administração, prevista na
Orientação Normativa MPS/SPS n. 02/2009 e criada por lei, para a quitação
da folha de pagamento dos servidores de entidade estatal que administra
Regime Próprio de Previdência Social. 2) Os valores relativos à remuneração
do pessoal necessário ao funcionamento de autarquia responsável por gerir
Regime Próprio de Previdência deve ser estabelecido por lei, nos termos do
art. 37, X da CR/88, cuja iniciativa é privativa do Chefe do Executivo local, nos
termos do art. 61, § 1º, II, a da Constituição da República, sendo vedada a
autorregulação realizada pela entidade responsável. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=704512
5.13 TCEMG. Consulta n. 896394. Relator: Wanderley Ávila. Publicado em
25/6/2014. Assunto: Concessão de benefício especial, ainda que sob o pálio
de natureza assistencial, à viúva ou dependente de agente político falecido
durante o exercício do mandato Tese: 1) É inconstitucional lei municipal de
efeitos concretos que conceda benefício especial, ainda que sob o pálio de
natureza assistencial, à viúva ou dependente de agente político falecido
durante o exercício do mandato. 2) No tocante à legalidade de pensão especial
concedida, por meio de lei de efeitos concretos, à viúva ou dependentes de
vereador que seja aposentado em dois cargos de professor, responde-se
negativamente ao Consulente, pois os mesmos estarão amparados pelo
regime geral de previdência social ou pelo regime próprio de previdência
21
municipal. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=703233
5.14 TCEMG. Consulta n. 837555. Relator: José Alves Viana. Publicado em
7/5/2014. Assunto: Aplicação do art. 15 da Lei Federal n. 11.784/2008 nos
municípios. Tese: 1) O preceito contido no art. 15 da Lei Federal n. 10.887, de
2004, com a redação que lhe foi atribuída pela Lei Federal n. 11.784, de 2008,
aplica-se exclusivamente à União, não ao Distrito Federal, não aos Estados e
não aos Municípios, por força da medida cautelar concedida pelo Supremo
Tribunal Federal no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.582.
2) Os entes federados, em matéria de reajuste de proventos de aposentadoria
e de pensões, devem, todos eles, obediência ao comando do § 8º do art. 40
da onstituição da República: “É assegurado o reajustamento dos benefícios
para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios
estabelecidos em lei”. Precedente: STF ADI n. 4582. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=660439
5.15 TCEMG. Consulta n. 887959. Relator: Cláudio Couto Terrão. Publicado em
7/5/2014. Assunto: Reflexos da manutenção do vínculo jurídico entre o servidor
e a Administração Pública, para fins de contagem de tempo de serviço”,
decorrente da exoneração em um cargo para posse em outro, no direito de se
aposentar conforme as regras de transição estabelecidas pela Emenda
Constitucional n. 41, de 19 de dezembro de 2003 (EC n. 41/03). Tese: Se
houver solução de continuidade no vínculo jurídico existente entre servidor e
Administração, decorrente da exoneração em um cargo efetivo para posse em
outro, incidirá sobre o agente as regras de aposentadoria vigentes à época do
último ingresso. Assim, a regra de transição do art. 6º da EC n. 41/03 aplica-
se apenas para os servidores públicos que tomaram posse em cargo público
efetivo até a publicação desta emenda, ou seja, até 31 de dezembro de 2003,
de modo que se houver interrupção do vínculo posterior a esta data, mesmo
que seja de um dia, haverá reflexos no direito à aposentadoria. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=658561
5.16 TCEMG. Consulta n. 879998. Relator: Gilberto Diniz. Publicado em 19/3/2014.
Assunto: 1. Necessidade, no caso de parcelamento de débitos previdenciários,
do Executivo encaminhar proposição de projeto de Lei para que os valores
22
reconhecidos em regular procedimento administrativo lavrados por autoridade
tributária competente, cujo sujeito passivo seja o Legislativo Municipal, possam
ser ressarcidos ao caixa único do executivo municipal. 2. Possibilidade de o
Município efetuar a retenção dos valores acordados, nos repasses dos
duodécimos que são repassados todo dia 20 de cada mês, até a liquidação da
última parcela. 3. Contabilização do hipotético parcelamento realizado, tendo
em vista que os valores reconhecidos têm como sujeito passivo o Legislativo
Municipal e o termo de parcelamento terá como acordante o Município. Tese:
a) O Município, pessoa jurídica de direito público interno, é o responsável pela
negociação e celebração de parcelamento de débitos previdenciários, mesmo
daqueles de responsabilidade do Poder Legislativo, conforme previsto na Lei
n. 10.684, de 2003, regulamentada pela Instrução Normativa n. 91, de 2003,
do INSS; b) O Poder Legislativo municipal, em decorrência de sua autonomia,
deve arcar com o parcelamento de débitos previdenciários com o INSS,
devendo a Câmara Municipal inserir em seu orçamento, dotação própria para
essa finalidade; c) O Poder Executivo somente poderá deduzir, mensalmente,
as parcelas da dívida previdenciária de responsabilidade do Legislativo do
valor do repasse à Câmara Municipal, caso haja celebração e formalização de
acordo entre Executivo e Legislativo municipais, o qual pode ser exteriorizado,
até, mediante a edição de lei local, caso assim decidam os acordantes,
justamente para que não haja violação ao disposto no art. 29-A da Constituição
brasileira, e para que sejam respeitados os princípios da independência e da
harmonia entre os Poderes; d) A contabilidade da Prefeitura e da Câmara
Municipal deverá evidenciar em registros contábeis próprios o valor do
parcelamento da dívida previdenciária de responsabilidade do Poder
Legislativo. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=611281
5.17 TCEMG. Consulta n. 873919. Relator: Hamilton Coelho. Publicado em
10/4/2013. Assunto: Contratação de serviços advocatícios para resgatar
créditos previdenciários, vinculando a remuneração pelos serviços prestados
ao montante recuperado. Tese: a) É vedada a terceirização dos serviços
advocatícios que objetivem o resgate de créditos previdenciários, por
consubstanciarem atividade típica e contínua da Administração, bem como por
23
vincular-se à administração tributária, devendo ser atribuída sua execução a
servidores do quadro permanente de pessoal, por força do disposto nos incisos
II e XXII do art. 37 da Constituição da República. b) Não obstante, admite-se a
contratação de advogados, em caráter excepcional e extraordinário, quando o
volume do serviço não possa ser absorvido pelos procuradores municipais ou,
ainda, na hipótese de inexistência de cargo de advogado nos quadros da
Administração, até que o Poder Público organize sua estrutura de pessoal,
observada, em todo caso, a adequada motivação, bem como as seguintes
premissas: b.1. a contratação de serviços de advocacia para resgate de
créditos previdenciários indevidamente recolhidos com ajuste de honorários
por êxito é possível, devendo a remuneração do profissional ser fixada, no
instrumento contratual, em valor estimado, observando-se o princípio da
razoabilidade, evitando-se o desembolso de valores exorbitantes; b.2. os
honorários de sucumbência, quando vencedor o ente público, pertencem à
entidade, e não ao procurador ou representante judicial, devendo ser
contabilizados como fonte de receita; b.3. é possível a contratação de
honorários por êxito, fixado em percentual sobre o valor auferido com a
prestação do serviço, bem como por risco puro, mediante remuneração do
advogado exclusivamente por meio dos honorários de sucumbência, devendo
constar no contrato o valor estimado dos honorários e a dotação orçamentária
própria para o pagamento de serviços de terceiros; b.4. o pagamento deve
estar condicionado ao exaurimento do serviço, com o cumprimento da decisão
judicial ou ingresso efetivo dos recursos nos cofres públicos, não se podendo
considerar, para esse fim, a mera obtenção de medida liminar ou a simples
conclusão de fase ou etapa do serviço. Precedente: 784367. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=312069
5.18 TCEMG. Consulta n. 875916. Relator: Cláudio Couto Terrão. Publicado em
28/12/2012. Assunto: Averbação e contagem recíproca perante o Regime
Geral da Previdência Social de tempo de contribuição pelo Regime Próprio de
Previdência. Tese: Não é possível a averbação e contagem recíproca perante
o Regime Geral da Previdência Social de tempo de contribuição que tenha
servido, no âmbito do Regime Próprio da Previdência Social, para a concessão
24
de adicional por tempo de serviço. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=239403
5.19 TCEMG. Consulta n. 837411. Relator: Adriene Andrade. Publicado em
12/12/2012. Assunto: Cálculo de proventos, para efeito do disposto no art. 40,
§ 1º, inciso I, da CR/88, caso a doença seja decorrente de acidente em serviço,
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável. Tese: Para os
servidores públicos que ingressaram no cargo até 31/12/2003, os proventos de
aposentadoria por invalidez permanente decorrente de acidente em serviço,
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável são
equivalentes à remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria.
Para aqueles que ingressaram a partir de 01/01/2004, a base de cálculo dos
proventos é a média das contribuições. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=246321
5.20 TCEMG. Consulta n. 837412. Relator: Adriene Andrade. Publicado em
4/7/2012. Assunto: Cargo em Comissão: contagem de tempo para fins
previdenciários. Tese: 1) O tempo de efetivo exercício no cargo em que se dará
a aposentadoria, conforme disposto no art. 40, § 1º, inciso III, da Constituição
da República de 1988, deve ser entendido como aquele a ser cumprido no
cargo efetivo do qual o servidor seja titular na data imediatamente anterior à
da concessão do benefício, sendo vedada a contagem de tempo de
contribuição fictício, nos termos do § 10 do art. 40 da Constituição da República
de 1988, incluído pela Emenda Constitucional n. 20/1998. 2) O servidor deverá
desempenhar por 05 (cinco) anos, no mínimo, o cargo efetivo no qual se dará
a aposentadoria, para que possa ter direito à obtenção do benefício de
inativação, consoante determina o art. 40, § 1º, inciso III, da Constituição da
República de 1988, com a redação dada pela Emenda Constitucional n.
20/1998, além do tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no
serviço público e do cumprimento dos demais requisitos de tempo de
contribuição e idade, previstos nas alíneas “a” e “b” do dispositivo
constitucional. 3) A partir da publicação da Emenda Constitucional n. 20, em
16/12/1998, tornou-se obrigatória a inclusão dos servidores ocupantes
exclusivamente de cargos em comissão no regime geral de seguridade social,
nos termos do art. 40, § 13, da Constituição da República de 1988, devendo
25
ser observado que apenas o servidor titular de cargo efetivo de carreira poderá
ter o tempo de exercício de cargo em comissão contado para efeito do disposto
no inciso III do § 1º do dispositivo constitucional citado. 4) Na hipótese de o
ocupante do cargo em comissão ter contribuído durante um determinado
período para o Regime Geral de Previdência Social e, posteriormente, ter se
filiado ao Regime Próprio de Previdência Social, poderá considerar o seu
tempo anterior de contribuição no Regime Geral para se aposentar no Regime
Próprio dos servidores, de acordo com o art. 201, § 9º, da Constituição da
República de 1988. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=165397
5.21 TCEMG. Consulta n. 837405. Relator: Adriene Andrade. Publicado em
27/6/2012. Assunto: Aplicação da regra contida no art. 6º-A acrescido à
Emenda Constitucional n. 41/2003, que estabelece nova base de cálculo para
a aposentadoria por invalidez, ao afastamento decorrente de acidente em
serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável. Tese:
A regra contida no art. 6ºA acrescido à Emenda Constitucional n. 41/2003, que
estabelece nova base de cálculo para a aposentadoria por invalidez
permanente dos servidores que tenham ingressado no serviço público até
31/12/2003, aplica-se tanto à aposentadoria por invalidez permanente
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave,
contagiosa ou incurável, quanto à oriunda de causa diversa. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=822219
5.22 TCEMG. Consulta n. 724503. Relator: Hamilton Coelho. Publicado em
13/6/2012. Assunto: Exoneração de servidor vinculado ao Regime Próprio de
Previdência que se aposentar pelo INSS. Tese: Servidor em atividade,
vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social, que se aposentar pelo
INSS, em razão de outra atividade que tenha exercido, poderá acumular os
proventos da aposentadoria concedida pelo Regime Geral de Previdência
Social com os vencimentos de cargo, emprego ou função pública que exerça
no Município. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=165016
5.23 TCEMG. Consulta n. 862633. Relator: Mauri Torres. Publicado em 2/5/2012.
Assunto: 1. Aplicação aos Policiais Legislativos, abrangidos pela Resolução n.
26
5.310 de 2007, do regime especial de aposentadoria estabelecido para os
Policiais Civis do Estado de Minas Gerais pela Lei Complementar n. 84/2005.
2. Concessão do Abono de Permanência definido no parágrafo 19 do art. 40
da Constituição da República. 3. Paridade entre os proventos de aposentadoria
e a remuneração dos Policiais Legislativos em atividade. Tese: 1) Aplicam-se
aos Policiais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais as regras do regime
especial de aposentadoria estabelecido para os Policiais Civis nos arts. 20-A
e 20-B da Lei Complementar n. 84/2005, desde que o agente esteja em
funções tipicamente policiais por todo o período considerado para o cálculo do
tempo de efetivo exercício, ou seja, em atividades que põem em risco a saúde
ou integridade física, em consonância com o § 4º do art. 40 da Constituição
Federal, ou seja, desde que preencha os seguintes requisitos: I - se homem,
após trinta anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, vinte anos de
efetivo exercício nos cargos a que se referem os incisos I a V do art. 1º da LC
n. 84/2005; II - se mulher: a) após trinta anos de contribuição, desde que conte,
pelo menos, vinte anos de efetivo exercício nos cargos a que se referem os
incisos I a V do art. 1º da LC n. 84/2005; ou b) após vinte e cinco anos de
contribuição e de efetivo exercício nos cargos a que se referem os incisos I a
V do art. 1º desta LC n. 84/2005. 2) O Policial Legislativo que implementar os
requisitos necessários para a aposentadoria especial voluntária, estabelecida
na Lei Complementar n. 84/2005, e permanecer em atividade terá direito à
percepção do abono de permanência; 3) A paridade plena de proventos, nos
termos estabelecidos no parágrafo 2º do art. 20B da Lei Complementar n.
84/2005, não pode ser aplicada indistintamente a todos os policiais legislativos,
devendo ser aplicada à luz dos dispositivos constitucionais vigentes, que
também se aplicam a todos os demais servidores públicos civis, ou seja, nas
seguintes situações: 1) Servidores aposentados antes da EC 41/03:
Aposentadoria regida pelos arts. 3º e 7º da EC 41/03: proventos integrais e
paridade assegurada 2) servidores aposentados após a EC 41/03 – esse grupo
se divide em três, de acordo com a data de ingresso do servidor no serviço
público: 2.1 – Servidores que ingressaram até 16/12/1998 (data de publicação
da EC 20/98) – art. 2º da EC 41/03 e art. 3º da EC n. 47/05, foi garantido
proventos integrais e paridade (extensão de reajustes e aumentos) 2.2 -
27
Servidores que ingressaram até 31.12.2003 – art. 6º da EC 41/03 e arts. 2º e
5º da EC n. 47/05: garantia de integralidade e paridade (extensão, aos
servidores inativos, dos reajustes e aumentos concedidos aos servidores
ativos) 2.3 - Servidores que ingressaram a partir de 1º de janeiro de 2004 – art.
40 da CF – cálculo dos proventos baseada na média salarial e FIM DA
PARIDADE - proventos calculados e reajustados de acordo com as regras
permanentes (§§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da CF/88). Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=149347
5.24 TCEMG. Consulta n. 862986. Relator: Mauri Torres. Publicado em 25/4/2012.
Assunto: Alteração da Lei que instituiu o Regime Próprio de Previdência Social,
retirando a obrigação do Município referente ao pagamento de aposentadoria
e pensões. Tese: Para modificar a legislação municipal, transferindo para o
Instituto de Previdência e Assistência Municipal – IPAM o pagamento dos
benefícios, aposentadorias e pensões já concedidas na data da publicação da
lei que criou o regime próprio de previdência, o Município deverá, não apenas
observar as condições financeiras do instituto para arcar com os encargos no
momento da transferência, mas, deverá também, mediante prévio cálculo
atuarial e autorização legislativa, repassar a quantia necessária à constituição
de reserva destinada ao pagamento desses benefícios já concedidos antes da
publicação da lei. Precedente: 676832. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=119178
5.25 TCEMG. Consulta n. 832402. Relator: Sebastião Helvecio. Publicado em
16/11/2011. Assunto: Metodologia correta para cálculo de proventos de
aposentadoria após a edição da EC n. 41/2003, frente ao dispositivo do § 2º
do art. 40 da Constituição da República na redação da citada emenda. Tese:
No que se refere ao método para cálculo dos proventos após a edição da EC
n. 41/2003, considerando que o regime de previdência, atualmente, é de
caráter contributivo, alinhado ao equilíbrio financeiro e atuarial, o cálculo do
provento para benefícios previdenciários deve considerar os valores recolhidos
ao regime a que se está vinculado. Considerando, ainda, que os dispositivos
constitucionais e legais que regem a matéria não determinam o detalhamento
da metodologia para cálculo de proventos de aposentadoria, entendo,
conforme precedente decisório deste Tribunal, que deverão ser extraídos pela
28
média das maiores remunerações que serviram de base para contribuição,
sejam integrais ou proporcionais, e, após, serem confrontados com o limite
estabelecido no § 2º do art. 40 da Constituição da República, a Constituição
Cidadã, coerente com o novo modelo previdenciário. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=89921
5.26 TCEMG. Consulta n. 835942. Relator: Antônio Carlos Andrada. Publicado em
19/10/2011. Assunto: 1. Necessidade de exercente de mandato eletivo que
também ocupa cargo público efetivo, e deste se afasta, contribuir para o
Regime Geral de Previdência enquanto exercente de mandato eletivo, e para
o Regime Próprio de Previdência Social enquanto ocupante de cargo público
efetivo. 2. Necessidade de servidor público investido no mandato de vereador,
na hipótese de compatibilidade de horários, contribuir para o Regime Geral de
Previdência enquanto exercente de mandato eletivo, e para o Regime Próprio
de Previdência Social enquanto ocupante de cargo público efetivo. Tese: 1. O
servidor público que se afasta do seu cargo efetivo para exercer mandato
eletivo deve contribuir somente para o regime próprio, como se em exercício
estivesse, não sendo segurado obrigatório do regime geral de previdência. 2.
O servidor público investido de mandato de Vereador, que exerça,
concomitantemente, o cargo efetivo e o mandato filia-se ao Regime Próprio de
Previdência Social (RPPS), pelo cargo efetivo, e ao RGPS, pelo mandato
eletivo. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=85551
5.27 TCEMG. Consulta n. 837548. Relator: Elmo Braz. Publicado em 31/8/2011.
Assunto: Possibilidade de se custear a alíquota suplementar para Amortização
do Déficit Técnico Atuarial com recursos da Manutenção e Desenvolvimento
do Ensino (15%), com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, ou com
recursos das Ações e Serviços Públicos em Saúde (15%). Tese: Do total dos
gastos com a alíquota de contribuição suplementar, destinada à amortização
do déficit técnico atuarial do fundo previdenciário municipal (RPPS), somente
poderão ser computados como despesas do ensino (inclusive FUNDEB) ou da
saúde os valores que se relacionarem aos profissionais respectivos, nos
29
termos da legislação vigente. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=645062
5.28 TCEMG. Consulta n. 862986. Relator: Mauri Torres. Publicado em 25/4/2012.
Assunto: Alteração da Lei que instituiu o Regime Próprio de Previdência Social,
retirando a obrigação do Município referente ao pagamento de aposentadoria
e pensões. Tese: Para modificar a legislação municipal, transferindo para o
Instituto de Previdência e Assistência Municipal – IPAM o pagamento dos
benefícios, aposentadorias e pensões já concedidas na data da publicação da
lei que criou o regime próprio de previdência, o Município deverá, não apenas
observar as condições financeiras do instituto para arcar com os encargos no
momento da transferência, mas, deverá também, mediante prévio cálculo
atuarial e autorização legislativa, repassar a quantia necessária à constituição
de reserva destinada ao pagamento desses benefícios já concedidos antes da
publicação da lei. Precedente: 676832. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=119178
5.29 TCEMG. Consulta n. 812556. Relator: Gilberto Diniz. Publicado em 14/7/2010.
Assunto: Custeio da despesa decorrente da prorrogação da licença-
maternidade das servidoras lotadas na Secretaria Municipal de Educação com
recursos do Fundeb, da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, e das
Ações e Serviços Públicos em Saúde. Tese: Considerando que a prorrogação
da licença-maternidade tem natureza remuneratória, a despesa dela
decorrente poderá ser custeada com a parcela dos 60% (sessenta por cento)
dos recursos do FUNDEB, que deve ser destinada à remuneração dos
profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede
pública, desde que as servidoras lotadas na Secretaria Municipal de Educação
estejam albergadas no conceito de profissionais do magistério a que alude o
inciso II do parágrafo único do art. 22 da Lei Federal n. 11.494/07, observadas,
ainda, as normas prescritas nos incisos I e III desse mesmo dispositivo legal.
A despesa advinda da dilação da licença maternidade das servidoras lotadas
na Secretaria Municipal de Educação, que constituem o corpo docente ou são
efetivamente profissionais da educação, poderá ser financiada com recursos
da manutenção e desenvolvimento do ensino, integrando, pois, o percentual
de 25% (vinte e cinco por cento) aludido no art. 212 da Carta Magna,
30
excetuadas, obviamente, as profissionais do magistério da educação básica
agasalhadas pelo inciso II do parágrafo único do art. 22 da Lei Federal n.
11.494/07, as quais são remuneradas com os recursos do FUNDEB. A
despesa decorrente da prorrogação da licença-maternidade das servidoras
lotadas na Secretaria Municipal de Saúde, poderá ser custeada com recursos
das ações e serviços públicos de saúde, compondo, assim, o percentual de
15% (quinze por cento) de que trata o inciso III do art. 77 do ADCT da Carta
Federal de 1988, com a redação dada pela Emenda Constitucional n. 29/00.
Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=65079
5.30 TCEMG. Consulta n. 794728. Relator: Gilberto Diniz. Publicado em 3/2/2010.
Assunto: Cálculo do provento proporcional de aposentadoria, diante da
divergência existente entre § 1º do o artigo 57 da Orientação Normativa n.
01/2007 do Ministério da Previdência e o acórdão do TCU 2212/2008-Pleno.
Tese: O limite imposto pelo § 2º do artigo 40 da CR/88 somente deve ser
verificado depois de calculada a média aritmética simples das maiores
remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos
regimes de previdência a que esteve vinculado e aplicada a fração a que faz
jus o aposentando, independentemente se integral ou proporcional o benefício;
em outras palavras, somente após o cálculo do benefício, seja ele integral ou
proporcional, é que o atendimento do referido limite deve ser aferido, haja vista
os comandos estampados nos §§ 3º e 17 do artigo 40 da Constituição Federal
de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, e a
regulamentação trazida pela Lei n. 10.887/2004, notadamente em seu art. 1º.
Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=95643
5.31 TCEMG. Consulta n. 809491. Relator: Antônio Carlos Andrada. Publicado em
11/11/2009. Assunto: Utilização de saldo orçamentário da reserva do regime
próprio de previdência social como fonte para abertura de crédito adicional
suplementar por redução e procedimento adotado, nesse caso, quando da
Prestação de Contas Anual (PCA). Tese: O saldo positivo da reserva do regime
próprio de previdência social só poderá ser usado como fonte de recursos para
abertura de créditos adicionais suplementares se destinado a finalidade
31
previdenciária do regime próprio, ou a cobertura de suas respectivas despesas
administrativas, observados os limites e vedações legais. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=13497
5.32 TCEMG. Consulta n. 785677. Relator: Licurgo Mourão. Publicado em 5/8/2009.
Assunto: Base de cálculo da contribuição previdenciária e proventos de
aposentadoria. Reflexo das horas extras, dos adicionais noturno e de
insalubridade, dentre outros, no cálculo da aposentadoria. Tese: É possível a
inclusão na base de cálculo dos proventos de aposentadoria de vantagens
propter laborem, ou seja, das vantagens percebidas pela prestação
condicional, eventual ou especial de trabalho, tais como o adicional de
insalubridade, noturno e as horas extras, desde que haja expressa previsão
legal, preservado o equilíbrio financeiro e atuarial do regime previdenciário e
observado o princípio da contributividade, bem como o disposto no art. 40, §2º,
da CR/88. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=12813
5.33 TCEMG. Consulta n. 784367. Relator: Licurgo Mourão. Publicado em 5/8/2009.
Assunto: Possibilidade de se contratar diretamente com empresa particular a
prestação dos serviços necessários para o recebimento, em menor tempo
possível, dos valores da compensação previdenciária, com fulcro na hipótese
de dispensa de licitação inserta no art. 24, XIII, da Lei 8.666/93. Tese: 1. Em
regra, é vedada a transferência a terceiro ou a terceirização dos serviços
necessários para o recebimento dos valores da compensação previdenciária,
por se tratar de serviços rotineiros, contínuos e comuns relativos à gerência de
dados dos benefícios concedidos pelo respectivo regime de previdência que,
por essas razões, devem ser executados pelos próprios servidores do instituto
de previdência; 2. Entretanto, considerando o princípio da continuidade do
serviço público, na hipótese de o instituto de previdência carecer de estrutura
devidamente organizada, poderá ser feita a contratação de terceiros para o
desempenho dos procedimentos exigidos para o recebimento da
compensação previdenciária, mediante prévio certame licitatório, em
conformidade com os ditames da Lei 8.666/93 e pelo prazo estritamente
necessário para que a entidade se estruture de modo a que seus próprios
servidores executem esse serviço; 3. Ocorrendo a hipótese antecedente, após
32
a realização do certame licitatório, a entidade não pode celebrar contrato
considerado aleatório e de risco, mesmo para o contratado, por contrariar o
disposto no art. 55, III, da Lei 8.666/93, e o art. 16 da Lei Complementar 101/00,
bem como o princípio da moralidade, inserto no art. 37, caput, da CR/88, de
observância obrigatória pelo Poder Público. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=16231
5.34 TCEMG. Consulta n. 748004. Relator: Antônio Carlos Andrada. Publicado em
22/10/2008. Assunto: Incorporação do adicional de dedicação integral e
gratificação de função aos proventos de aposentadoria de servidor público
estadual, quando recebidos há mais de 5 anos. Tese: 1 As vantagens
incorporadas aos proventos de aposentadoria dos servidores inativos,
concedidas há mais de cinco anos e que não tenham sido ensejadas por ato
de comprovada má-fé, devem consolidar o seu patrimônio e não mais podem
ser suprimidas por parte da Administração Pública, pois, no caso, operou-se a
decadência, que significa o perecimento de um direito pela falta do seu
exercício no interregno de tempo fixado em lei. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=9110
5.35 TCEMG. Consulta n. 719327. Relator: Adriene Andrade. Publicado em
20/8/2008. Assunto: 1. Legalidade, conveniência e oportunidade de, em Editais
para Concursos Públicos, vedar-se, expressamente, a inscrição de potenciais
candidatos pré-aposentados, que recebam benefícios de aposentadoria de
Fundos de Pensão de Funcionários de empresas públicas e de economia
mista. 2. Possibilidade de ser concomitante a percepção dos proventos dessa
anterior aposentadoria com a remuneração do cargo no qual seja
eventualmente aprovado o candidato. Tese: Não é permitido vedar,
expressamente, em Editais de Concursos Públicos, a inscrição de candidatos
pré-aposentados, em face de ausência de amparo legal ou subsídio nos
princípios norteadores da Administração Pública, especialmente os que se
amparam nos fundamentos da legalidade, isonomia, impessoalidade,
motivação, razoabilidade e proporcionalidade. Acerca da possibilidade de
cumulação da remuneração do cargo ao qual o candidato tenha sido
eventualmente aprovado, com os proventos da anterior aposentadoria,
decorrente, in casu, de Fundos de Pensão de Funcionários de empresas
33
públicas e de economia mista, regidos pelo Regime Geral de Previdência
Social, a limitação constitucional imposta pela redação do §10 do art. 37 não
alcança os beneficiários de proventos de aposentadoria decorrentes do
Regime Geral de Previdência Social e tampouco do Regime de Aposentadoria
Complementar. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=9327
5.36 TCEMG. Consulta n. 738215. Relator: Eduardo Carone. Publicado em
23/7/2008. Assunto: Contabilização dos repasses financeiros da Prefeitura ao
Instituto Municipal de Previdência, referentes aos parcelamentos de
contribuições previdenciárias de exercícios anteriores. Tese: 1. O ente deverá
contabilizar o montante do débito previdenciário, especificando mês a mês, a
parcela que está repassando. 2. No ente, os valores parcelados serão
contabilizados como dívida fundada, já que se refere a valores que
ultrapassarão o encerramento do exercício seguinte. 3. No ente, o elemento
de despesa será 4.6.91.71.00, conforme Portaria Interministerial STN/SOF n.
163/2001 e atualizações. 4. No RPPS, a conta de receita será 4.7.2.1.0.29.15,
conforme Portaria 916/2003, do Ministério da Previdência Social, atualizada
pela Portaria n. 95/ 007. 5. No ente público, as contribuições patronais relativas
aos servidores públicos ativos devem ser contabilizadas como operações intra-
orçamentárias, na modalidade de aplicação de despesa “91”. Como
contrapartida das despesas diferenciadas pela modalidade “91”, deverá ser
feito o lançamento, pela unidade gestora do RPPS, em contas de receitas que
demonstrem a particularidade desse recebimento, ou seja, também na
categoria intra-orçamentária. 6. Contabilizando o pagamento dos
parcelamentos das contribuições patronais como intra-orçamentárias, não há
que se falar em duplicidade, pois na consolidação das contas públicas os
efeitos da dupla contagem serão anulados por meio da identificação da receita
correspondente. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=11880
5.37 TCEMG. Consulta n. 694485. Relator: Elmo Braz. Publicado em 18/10/2006.
Assunto: Percepção simultânea de proventos de aposentadoria de servidor
público efetivo com o subsídio de Prefeito ou Vice-Prefeito. Tese: Tese
34
reiterada na Consulta n. 1031765. Precedente: 1031765/2018. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=7256
5.38 TCEMG. Consulta n. 694096. Relator: Wanderley Àvila. Publicado em
16/3/2005. Assunto: Percepção simultânea de proventos de aposentadoria de
servidor público efetivo com o subsídio de Prefeito ou Vice-Prefeito. Tese: Tese
reiterada na Consulta n. 1031765. Precedente: 1031765/2018. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=30925
5.39 TCEMG. Consulta n. 642406. Relator: Moura e Castro. Publicado em
29/8/2001. Assunto: Art. 40 da CR e Regimes de Previdência Social. Tese: O
legislador brasileiro, ao normatizar a nossa previdência social, adotou a
dualidade de regimes: um, próprio para os servidores públicos, e outro, geral,
para os demais trabalhadores. Assim, o art. 201 e seguintes da Lex
Fundamentalis Federal, regulamentados pela Lei 8.213/91, normalizam o
Regime Geral de Previdência Social administrado pelo Instituto Nacional do
Seguro Social – INSS. Já as normas do Regime Próprio de Previdência Social
encontram-se insculpidas no art. 40 daquela Lei Magna e na Lei 9.717/98.
Entretanto, convém não olvidar que, salvo disposição em contrário da
Constituição Federal, a legislação previdenciária aplicável ao INSS adquiriu o
status de norma geral para os Regimes Próprios, por força do disposto no art.
5º da Lei 9.717/98. Logo, os planos de benefícios de previdência própria
deverão observar o teor da Lei 8.213/91, que regulamenta o Regime Geral de
Previdência Social. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=59225
5.40 TCEMG. Consulta n. 604214. Relator: Fued Dib. Publicado em 28/4/1999.
Assunto: Contratação de empresa para executar administração/gerenciamento
de instituto de previdência municipal. Tese: a) a administração e o
gerenciamento do sistema próprio de previdência social dos servidores
públicos municipais, a ser criado com estrita observância da Lei Nacional
9.717, de 27 de novembro de 1998, não podem ser transferidos a terceiros
pelo órgão, ente ou fundo gestor. b) o órgão, ente ou fundo gestor
previdenciário poderá celebrar contrato com terceiros de prestação de serviços
temporários de assessoria técnica, não podendo, em hipótese alguma, deixar
de cumprir as disposições da Lei Nacional de Licitações, Lei 8.666/93.
35
Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=165016
5.41 TCEMG. Consulta n. 19160. Relator: Maurício Aleixo. Publicado em
22/11/1995. Assunto: Necessidade de os processos de aposentadorias dos
servidores serem encaminhados ao Tribunal de Contas do Estado, nos casos
em que há Regime Jurídico Único Estatutário, mas não Instituto de Previdência
próprio, tendo optado por contribuição ao Instituto Nacional de Previdência
Social – INSS. Tese: Como o Município é responsável pela aposentadoria de
seus servidores, não importando de onde venham os recursos, a tanto
destinados, se de seus próprios cofres ou do sistema nacional de previdência
social, a aposentadoria do servidor público de qualquer Prefeitura é ato sujeito
à fiscalização do Tribunal de Contas do Estado por imposição constitucional.
Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home/BaixarArquivoArq?arquivo=31105
6 PRECEDENTES DE JURISPRUDÊNCIA COMPLEMENTARES
6.1 STF. ADI n. 4639. Relator Min. Teori Zavascki, Plenário, julgado em
11/03/2015. Disponível em http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?
docTP=TP&docID=8165004. Acesso em 03 set. 2018.
6.2 STF. ADI n. 4641. Relator Min. Teori Zavascki, Plenário, julgado em
11/03/2015. Disponível em http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/
paginador.jsp?docTP=TP&docID=8195157. Acesso em 03 set. 2018.
6.3 STF. RE n. 804515. Relator(a): Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, julgado em
07/05/2018, Acórdão Eletrônico DJe-103 Divulg 25-05-2018 Public 28-05-
2018. Disponível em http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.
jsp?docTP=TP&docID=14890216. Acesso em 03 set. 2018.
6.4 TCU. Acórdão n. 1331/2016. Disponível em https://contas.tcu.gov.br/sagas/
svlvisualizarrelvotoacrtf?codfiltro=sagas-sessao-encerrada&seocultapagina=
S&item0=557525. Acesso em 28 set. 2018.
36
6.5 TCU. Acórdão n. 1664/2003. Disponível em http://www.tcu.gov.br/consultas/
juris/docs/judoc/acord/20031112/tc%20012.491.doc. Acesso em 27 set. 2018.
6.6 TCU. Acórdão n. 2314/2015. Disponível em http://www.tcu.gov.br/consultas/
juris/docs/judoc/acord/20150921/ac_2314_37_15_p.doc. Acesso em 29 set.
2018.
6.7 TCU. Acórdão n. 2973/2016. Disponível em https://portal.tcu.gov.br/lumis
/portal/file/filedownload.jsp?fileid=8a8182a258925333015892550e24051c&inli
ne=1 Acesso em 29 set. 2018.
6.8 TCU. Acórdão n. 3414/2014. Disponível em https://contas.tcu.gov.br/
pesquisaJurisprudencia/#/pesquisa/acordao-completo/1065120144.PROC
Acesso em 28 set. 2018.
6.9 TCEMG. Prestação de Contas n. 835095. Relator: Sebastião Helvécio.
Publicado em 30/8/2016. Assunto: 1) Não contabilização da provisão
matemática previdenciária; 2) Não apresentação de relatório com parecer do
conselho fiscal; 3) Não apresentação de demonstrativos da política de
investimentos. Disponível em https://tcjuris.tce.mg.gov.br/Home
/BaixarArquivoArq?arquivo=1153925
6.10 TCEMG. Prestação de Contas n. 849969. Relator: José Alves Viana. Publicado
em 4/2/2015. Assuntos: 1) Extrapolação taxa de administração (inciso VIII
Art.6º Lei Federal 9717/98); 2) Multa. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/baixararquivoarq?arquivo=793829
6.11 TCEMG. Prestação de Contas n. 835476. Relator: José Alves Viana. Publicado
em 29/8/2016. Assuntos: 1) Regular com ressalvas; 2) Recomendações.
Disponível em https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/ baixararquivo
arq?arquivo=1154748
6.12 TCEMG. Prestação de Contas n. 849851. Relator: José Alves Viana. Publicado
em 10/9/2015. Assuntos: 1) Extrapolação limite legal taxa de administração
(2.36%); 2) Contas irregulares; 3) Multa. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/baixararquivoarq?arquivo=937398
6.13 TCEMG. Prestação de Contas n. 873669. Relator: José Alves Viana. Publicado
em 9/6/2016. Assuntos: 1) Extrapolação limite legal taxa de administração
(1.22%); 2) Contas irregulares; 3) Multa. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/baixararquivoarq?arquivo=1093659
37
6.14 TCEMG. Prestação de Contas n. 781617. Relator: Wanderley Ávila. Publicado
em 21/1/2016. Assuntos: 1) Extrapolação limite legal taxa de administração; 2)
Contas irregulares; 3) Multa. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/baixararquivoarq?arquivo=997363
6.15 TCEMG. Prestação de Contas n. 835415. Relator: Wanderley Ávila. Publicado
em 26/11/2015. Assuntos: 1) Despesas de administração acima do limite de
2%; 2) Receita com assistência à saúde inferior às despesas realizadas; 3)
Disponibilidade financeira depositada em banco não oficial. Disponível em:
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/baixararquivoarq?arquivo=998965
6.16 TCEMG. Prestação de Contas n. 849881. Relator: Gilberto Diniz. Publicado em
1/12/2016. Assuntos: 1) Aplicação financeira em instituições não credenciadas
e não oficiais; 2) Divergência no confronto das contribuições previdenciárias
recebidas pelo RPPS com as recolhidas pelo Executivo ao Instituto; 3)
Relatório de controle interno não elaborado conforme normas; 4) Contas
regulares. Disponível em: https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/
baixararquivoarq?arquivo=1183584
6.17 TCEMG. Prestação de Contas n. 835431. Relator: Wanderley Ávila. Publicado
em 22/6/2016. Assuntos: 1) Disponibilidade financeira não depositadas
somente em instituições financeiras oficiais; 2) Despesas administrativas em
desacordo com legislação; 3) Contribuições previdenciárias recebidas
decorrentes de negociações de dívidas; 4) Ausência de apresentação de
avaliação atuarial; 5) Contas irregulares; 6) Ressarcimento ao RPPS valor
excedente despesas administrativas; 7) Multa. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/baixararquivoarq?arquivo=1116904
6.18 TCEMG. Pedido de Reexame n. 911588. Relator: José Alves Viana. Data:
09/07/2015. Assunto: Repasse das contribuições previdenciárias. Disponível
em https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/ baixararquivoarq?arquivo=1094455
6.19 TCEMG. Prestação de Contas n. 913388. Relator: Hamilton Coelho. Data:
21/02/2017. Assuntos: 1) De acordo com o disposto no art. 5º da Resolução n.
3.790/09, do Banco Central do Brasil - BACEN, a política anual de
investimentos dos recursos do regime próprio de previdência social e suas
revisões deve ser submetida à aprovação de órgão superior competente, antes
de sua implementação. 2) A importância do equilíbrio financeiro do RPPS está
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explícita no caput do art. 1º da Lei n. 9.717/98, no caput do art. 8º da Portaria
MPS n. 402/08 e nos arts. 1º e 2º da Portaria n. 403/08. 3) A teor do art. 16, II,
da Portaria MPS n. 402/08, “a escrituração deverá incluir todas as operações
que envolvam direta ou indiretamente a responsabilidade do RPPS e
modifiquem ou possam vir a modificar seu patrimônio”. Disponível em
https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/baixararquivo arq?arquivo=1281869
6.20 TCEMG. Representação n. 951362. Relator: Hamilton Coelho. Data:
08/06/2017. Assunto: Recolhimento/repasse irregular de contribuições
previdenciárias. Disponível em https://tcjuris.tce.mg.gov.br/home/
baixararquivoarq?arquivo=1307367