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REGIMENTO DA BIBLIOTECA ESCOLAR Agrupamento de Escolas de Sta. Maria dos Olivais Biblioteca Vitorino Nemésio Escola Secundária António Damásio Biblioteca Isabel Alçada Escola Básica 23 dos Olivais Biblioteca Manuel Teixeira Gomes Escola Básica 1 MTG

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REGIMENTO DA

BIBLIOTECA ESCOLAR Agrupamento de Escolas de Sta. Maria dos Olivais

Biblioteca Vitorino Nemésio Escola Secundária António Damásio

Biblioteca Isabel Alçada Escola Básica 23 dos Olivais

Biblioteca Manuel Teixeira Gomes Escola Básica 1 MTG

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Agrupamento de Escolas de Santa Maria dos Olivais

RI Bibliotecas Escolares Página 1

Agrupamento de Escolas de Santa Maria dos Olivais

REGIMENTO INTERNO

das

BIBLIOTECAS ESCOLARES

Biblioteca Escolar Vitorino Nemésio

Biblioteca Escolar Isabel Alçada

Biblioteca Escolar Manuel Teixeira Gomes

2013-17

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Agrupamento de Escolas de Santa Maria dos Olivais

RI Bibliotecas Escolares Página 2

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

1. Âmbito de Aplicação

O presente regimento define a finalidade/conceito, a composição, as competências e o

funcionamento das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Santa Maria dos Olivais.

Existem no Agrupamento três bibliotecas integradas na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE): Bi-

blioteca Escolar Vitorino Nemésio – Escola Secundária António Damásio; Biblioteca Escolar Isa-

bel Alçada – Escola Básica 2,3 dos Olivais, e Biblioteca Escolar Manuel Teixeira Gomes – Escola

Básica 1 Manuel Teixeira Gomes.

2. Definição

A Biblioteca Escolar (BE) deve constituir-se como um centro de informação e aprendiza-

gem, núcleo da organização pedagógica da escola, imprescindível ao desenvolvimento das várias

literacias em trabalho articulado com os professores das diferentes áreas curriculares.

Participa no desenvolvimento das competências do saber localizar, saber aceder, saber

recuperar, saber avaliar, saber interpretar e saber agir sobre a informação ajudando, cada ele-

mento da comunidade educativa, a tornar-se capaz de exercer a cidadania de forma efetiva e

responsável, enfrentando, com sucesso, os desafios da sociedade da informação. Fomenta, por-

tanto, a aprendizagem ao longo da vida, preparando os utilizadores para viver como cidadãos res-

ponsáveis.

As suas atividades devem estar integradas nas restantes atividades da escola e fazer

parte do seu projeto educativo, não devendo ser considerada como um simples serviço de apoio à

atividade letiva ou um espaço autónomo de aprendizagem e de ocupação de tempos livres. A BE

terá assim de se assumir como um espaço integrador de diversas práticas educativas e colabora-

tivas.

Em suma, a BE, no contexto do ensino-aprendizagem para todos, tem como principal finali-

dade:

Proporcionar informação e ideias fundamentais para sermos bem-sucedidos na vida atual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos alunos competên-cias para a aprendizagem ao longo da vida e estimula a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis.

[in Manifesto Biblioteca Escolar da IASL]

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RI Bibliotecas Escolares Página 3

3. Objetivos

1. Apoiar os utilizadores na aprendizagem e prática de hábitos para avaliar e usar a informa-

ção, nas suas variadas formas, suportes ou meios, incluindo a sensibilidade para utilizar

adequadamente as formas de comunicação com a comunidade onde estão inseridos;

2. Contribuir para o desenvolvimento de competências e hábitos de trabalho baseados na

consulta, tratamento e produção da informação, nomeadamente: selecionar, analisar, cri-

ticar, utilizar documentos, desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmen-

te ou em grupo, produzir sínteses informativas em diversos suportes;

3. Criar um espaço funcional e esteticamente agradável, adequado às valências da BE, que

permita a plena utilização dos recursos pedagógicos e estimulando o uso generalizado de

tecnologias multimédia e da Internet;

4. Desenvolver o hábito e o prazer da leitura e da aprendizagem;

5. Fomentar o gosto pela leitura como instrumento de trabalho e de ocupação de tempos li-

vres, contribuindo para o desenvolvimento de uma cosmovisão responsável e actual;

6. Apoiar os professores na planificação e criação de situações de aprendizagem que visem

contribuir para o desenvolvimento de diversas competências fomentando, assim, o traba-

lho colaborativo em conjunto com os alunos, professores, órgãos de gestão e encarrega-

dos de educação para o alcance final e objetivos da BE;

7. Promover a articulação e a partilha de recursos entre as escolas do agrupamento;

8. Divulgar as várias actividades realizadas na BE bem como o seu fundo documental;

9. Promover atividades de divulgação, animação e formação em articulação com os elementos

da comunidade educativa, que favoreçam a consciência e a sensibilização para as questões

de ordem cultural e social;

10. Desenvolver o gosto e respeito pelo uso de um espaço comum, incutindo um espírito de co-

operação e de partilha.

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RI Bibliotecas Escolares Página 4

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO ESPAÇO

1. Localização

Integram o Agrupamento três bibliotecas situadas nas seguintes escolas:

. ESAD – Biblioteca Escolar Vitorino Nemésio, na cave do pavilhão A;

. EB 2,3 dos Olivais – Biblioteca Escolar Isabel Alçada, no 1.º andar do pavilhão central;

. EB1 MTG – Biblioteca Escolar Manuel Teixeira Gomes, no piso térreo, na sala 23.

2. Zonas Funcionais

As três bibliotecas situam-se em espaços próprios, estruturados para esse fim, estando

os seus serviços acessíveis a todos os membros da comunidade escolar.

Na ESAD, a BE está organizada do seguinte modo:

Zona informal;

Zona de leitura geral e multimédia;

Zona de acolhimento e tratamento da informação;

Gabinete.

Na EB 2,3 dos Olivais e na EB1 Manuel Teixeira Gomes, as Bibliotecas organizam-se em

seis zonas funcionais:

Acolhimento/tratamento documental;

Leitura Informal;

Produção e leitura de documentos impressos;

Produção gráfica;

Pesquisa e produção multimédia;

Produção e leitura áudio e vídeo.

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RI Bibliotecas Escolares Página 5

3. Horário de Funcionamento

As BE funcionam de segunda a sexta-feira.

O horário é estabelecido no início de cada ano letivo, de acordo com as disponibilidades de

funcionamento da Escola e indo ao encontro das necessidades dos utilizadores. Uma vez definido,

será afixado nesse espaço, em local visível. Qualquer alteração que possa vir a surgir, será dada

a conhecer publicamente, salvo por razões alheias à equipa.

O horário da BE é o seguinte:

. ESAD – das 8:30 às 17:00

. EB 2,3 dos Olivais – das 8:30 às 13:15

das 14:00 às 18:00 *

. EB1 MTG – o horário desta BE é estabelecido de acordo com o horário letivo do

Professor Bibliotecário (PB); a abertura é às 8:30.

_______

*Dependente da presença da Assistente Operacional a tempo parcial no final do dia.

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RI Bibliotecas Escolares Página 6

CAPÍTULO III

GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS

1. Professor Bibliotecário

1.1. Funções

As professoras bibliotecárias (PB) asseguram, em cada escola, o funcionamento e gestão

da biblioteca, de acordo com o seu horário de trabalho, as atividades de articulação com o currí-

culo, de desenvolvimento das literacias e de formação de utilizadores. Se possível e quando ne-

cessário, o seu horário poderá ser flexível de modo a satisfazer as necessidades dos professo-

res no apoio ao currículo, a permitir a realização de visitas às escolas do 1.º ciclo, a consulta e

aquisição de materiais, o estabelecimento e desenvolvimento de parcerias externas à escola ou

outras atividades que se prendem com a gestão, organização e dinamização da BE.

Às PB compete assegurar o disposto no artigo 148.º, do Regulamento Interno do Agrupa-

mento, aprovado em 29 de abril de 2013 e ainda:

• Promover a integração da Biblioteca no Projeto Educativo, Projeto Curricular e Regula-

mento Interno.

• Representar a BE junto do Diretor e do Conselho Pedagógico;

• Coordenar a equipa da BE, previamente definida com o Diretor;

• Incentivar o desenvolvimento da literacia da leitura e da informação e apoiar o desen-

volvimento curricular;

• Ser responsável pela apresentação, ao Diretor e ao Conselho Pedagógico, do Relatório

Anual de Autoavaliação, do Plano Anual de Atividades da BE, do Plano de Melhoria, docu-

mentos elaborados de acordo com o Modelo de avaliação da biblioteca escolar e o Refe-rencial de aprendizagens associadas ao trabalho das bibliotecas escolares na Educação Pré-escolar e no Ensino Básico – Aprender com a biblioteca escolar;

• Representar externamente a BE, nomeadamente junto de outras bibliotecas escolares e

públicas.

• Definir a política documental, em articulação com o Diretor;

• Promover o uso da Biblioteca e dos seus recursos dentro e fora da escola;

• Participar nas várias reuniões concelhias promovidas pela RBE e/ou outras atividades.

1.2. Duração do cargo

Conforme consta no RIA, o período de vigência do exercício de funções de professor bi-

bliotecário selecionado internamente é de quatro anos, podendo ser renovado por igual período.

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Relativamente à equipa, esta deve, preferencialmente, exercer funções pelo mesmo período do

professor bibliotecário, salvo manifestação de vontade em contrário. Não sendo isso possível, os

membros da equipa devem manter-se em função durante o ano letivo completo.

2. Equipa Responsável

2.1. Constituição

De acordo com a portaria nº 756/2009, de 14 de julho, a equipa da Biblioteca Escolar é

constituída pelo professor bibliotecário (designado para o exercício da função, independente-

mente do nível de ensino ou da categoria a que pertença, que cumulativamente preencha os requi-

sitos legais), um grupo de docentes e, segundo orientações da Rede de Bibliotecas Escolares, pe-

lo menos, por um assistente operacional.

Na Escola Secundária António Damásio (ESAD), sede do Agrupamento, a equipa é consti-

tuída por uma professora bibliotecária, três professores, aos quais foram atribuídas três horas,

e por uma assistente operacional (AO) a tempo inteiro.

Na Escola Básica 2,3 dos Olivais (EB 2,3 dos Olivais), a equipa é constituída por uma pro-

fessora bibliotecária, uma assistente operacional a tempo inteiro e uma a tempo parcial (4 ho-

ras). Colmatando a ausência de uma equipa efetiva, a BE conta com o apoio de quatro professo-

res, que constituem a equipa de colaboradores, e com a colaboração dos professores curricula-

res.

Na Escola Básica do 1.º Ciclo Manuel Teixeira Gomes, a equipa é constituída pela profes-

sora bibliotecária.

O perfil e seleção dos elementos da equipa são feitos de acordo com os critérios defini-

dos na Portaria n.º 756/2009, de 14 de julho.

Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada a titularidade de

formação de base que abranja as diferentes áreas do conhecimento de modo a permitir uma efe-

tiva complementaridade de saberes, conforme Portaria 756/2009 de 14 de Julho, artº 4.

2.2. Funções

À equipa compete assegurar o disposto no artigo 149.º, do Regulamento Interno do Agru-

pamento, aprovado em 29 de abril de 2013, dando apoio ao trabalho desenvolvido nos diferentes

domínios:

A – Desenvolvimento curricular

B – Leitura e literacia

C – Projetos e parcerias

D – Gestão da biblioteca escolar

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São competências da equipa de coordenação:

• Apoiar o PB na elaboração e execução do plano e do relatório anual de atividades;

• Apoiar a gestão do fundo documental (seleção, aquisição e tratamento técnico);

• Apoiar a comunidade educativa no âmbito da leitura/estudo/pesquisa e utilização dos

suportes multimédia e informáticos;

• Propor e apoiar as atividades de animação da Biblioteca.

2.3. Periodicidade de reunião da equipa

Uma vez por período e sempre que se julgar necessário.

3. Assistentes Operacionais

3.1. Funções

Às Assistentes Operacionais (AO) compete apoiar as PB no desenvolvimento das ativida-

des, no apoio aos utilizadores e, depois de uma formação adequada, proceder ao registo informá-

tico do fundo documental da BE.

São ainda funções destes elementos:

• Conhecer, cumprir e fazer cumprir o regulamento da BE;

• Zelar pelo bom funcionamento da BE, pela conservação e correta utilização do mate-

rial e equipamentos existentes;

• Vigiar a utilização do espaço, dos materiais e do equipamento da BE;

• Cumprir o horário de funcionamento publicitado para a comunidade, salvo em situa-

ções que o justifiquem, nomeadamente mudança de horário devido ao desenvolvimento

de atividades;

• Exercer a sua autoridade de forma correta e eficaz relativamente a todos os uten-

tes;

• Orientar e auxiliar os utentes sempre que estes o solicitem;

• Registar os documentos utilizados em leitura domiciliária e em contexto de sala de

aula;

• Controlar os empréstimos em atraso, contactando os utentes, quer pessoal, quer tele-

fonicamente, solicitando a entrega dos documentos;

• Proceder ao arquivo de documentação (faturas) e ao registo de despesas, arquivando

tudo em dossiês próprios;

• Manter em boas condições de higiene e limpeza o espaço, o equipamento e demais ma-

terial existente na Biblioteca;

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• Comunicar à PB erros, anomalias ou quaisquer outras situações não previstas.

4. Professores Colaboradores

4.1. Funções

Aos professores colaboradores compete:

• Conhecer, cumprir e fazer cumprir o regulamento da BE;

• Colaborar com o PB na adoção das medidas necessárias à prossecução dos objetivos

da BE;

• Assegurar o funcionamento da BE, de acordo com o seu horário;

• Apoiar a comunidade educativa no âmbito da leitura/estudo/pesquisa e utilização

dos suportes multimédia e informáticos;

• Cumprir na Biblioteca o horário que lhes estiver distribuído.

5. Coordenador dos professores bibliotecários

1.1. Funções

De entre os PB, um é designado o coordenador da equipa da biblioteca escolar pelo dire-

tor.

Compete ao coordenador dos professores bibliotecários:

• Representar as várias BE junto do Diretor e do Conselho Pedagógico;

• Promover o trabalho colaborativo entre PB na elaboração de documentos normativos

do funcionamento da BE bem como outros documentos de avaliação.

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RI Bibliotecas Escolares Página 10

CAPÍTULO IV

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

1. Plano anual de atividades

O Plano Anual de Atividades (PAA) da BE é elaborado tendo em conta a colaboração

ativa com o Plano Educativo do Agrupamento (PEA). Neste plano, devem ser contempla-

das também as necessidades de financiamento destinado à renovação da coleção.

O PAA da BE será apresentado em Conselho Pedagógico, bem como o projeto de melho-

ria de cada Biblioteca.

2. Relatório anual

Cabe aos professores bibliotecários proceder à avaliação das atividades desenvolvidas,

constantes no plano de atividades e no projeto de melhoria. Para tal, serão criados ins-

trumentos de recolha e registos sistemáticos de dados.

3. Política documental

A seleção dos documentos a adquirir deve ser feita de forma colaborativa, con-

templando as necessidades das turmas/professores e do currículo.

A seleção dos documentos a adquirir deve ter em conta:

- os diferentes níveis etários dos alunos;

- a adequação ao currículo;

- as necessidades dos docentes;

- os objetivos definidos no PEA;

- a heterogeneidade de interesses e vivências dos alunos;

- a utilização dos documentos com intencionalidade pedagógica e recreativa;

- a diversidade de áreas temáticas;

- a preocupação pela manutenção de uma oferta informativa em suportes diversifica-

dos, respeitando a proporcionalidade de 1/3 relativamente ao material livro e não li-

vro.

A proposta de aquisição do fundo documental deve ser apresentada por cada pro-

fessor bibliotecário ao Órgão de Gestão, de modo a colmatar lacunas existentes na cole-

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ção e a enriquecer os fundos documentais da BE. Cabe à Direção proceder à avaliação da

proposta em função das verbas existentes para esse efeito.

4. Tratamento documental

4.1. Registo

Deve ser feito o registo de todos os documentos impressos e não impressos adquiridos

pela BE nas várias escolas (oferta e compra);

O registo de cada documento deve ser feito na base de dados bibliográfica do sistema in-

formático Porbase e Winlib;

Cada documento é introduzido no inventário da escola;

O número de cada documento é irrepetível e sequencial;

O registo de periódicos é feito em folhas próprias;

O material que acompanha alguns documentos tem registo próprio.

4.2. Carimbagem

Todos os documentos são carimbados com dois carimbos próprios das bibliotecas: um ca-

rimbo que indica a posse (identificação da instituição de ensino) e um carimbo de registo

(nº de registo, data de entrada e identificação da escola);

Nos livros, o carimbo de posse deve ser colocado na página de rosto e numa ou mais pági-

nas do documento, de forma a não cobrir letras ou ilustrações;

Nos periódicos, o carimbo de registo deve ser colocado junto à ficha técnica;

No caso de material não livro (cassetes, DVD, CD, CD ROM), o carimbo de registo deve

ser colocado numa etiqueta colada na parte de trás da respetiva caixa, no canto inferior

esquerdo, desde que não esconda nenhuma informação. Quando isto acontecer, a etiqueta

deverá ser colocada num outro espaço;

Nas EB 1 e 2,3, as cassetes áudio e os DVD são retirados das caixas e guardados num lo-

cal de acesso restrito. Devem ser etiquetados e o nº de registo constante na caixa deve

ser repetido na etiqueta.

4.3. Etiquetagem

Todos os documentos são etiquetados com a cota e o número de registo.

4.4. Classificação

Na classificação de documentos, segue-se a Classificação Decimal Universal (CDU).

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4.5. Catalogação

A catalogação de todos os documentos impressos e não impressos adquiridos é efetuada

numa base de dados bibliográfica, no sistema informático Porbase (ESAD) e Winlib (EB1 e

EB 2,3);

A catalogação de todos os documentos impressos é feita de acordo com as Regras Portu-

guesas de Catalogação.

4.6. Cotação e arrumação

A cotação indica o local de arrumação de um documento nas estantes. Deve ser feita a

partir das notações da CDU;

As notações devem ser adaptadas de acordo com o perfil do utilizador de cada biblioteca;

A cota é constituída por, pelo menos, a notação CDU e as três primeiras letras do apelido

do autor

Exº: Química de Chang – 54 CHA;

No caso de obras anónimas, transcrevem-se, a seguir à notação CDU, as três primeiras le-

tras do título. No caso de obras com dois autores, a seguir à notação CDU, escrevem-se

as três primeiras letras do apelido do primeiro autor;

Os dicionários são arrumados na categoria zero da CDU e não na seção destinada à língua;

A arrumação nas estantes faz-se por ordem alfabética;

As estantes devem estar devidamente sinalizadas com o índice da CDU da classe que con-

têm e respetiva tradução da notação em conceitos;

Os documentos são guardados nas estantes com o nº de classe da CDU atribuído;

A arrumação dos documentos segue sempre a 1ª notação. Estão organizados, nas estantes,

de acordo com a Classificação Decimal Universal (CDU):

0 - Generalidades

1 – Filosofia; Psicologia

2 - Religião

3 - Ciências Sociais

5 - Matemática. Ciências Naturais

6 - Ciências Aplicadas. Tecnologia

7 - Artes. Desporto

8 - Linguística. Literatura

9 - Geografia. História

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RI Bibliotecas Escolares Página 13

4.6. Indexação

Na ESAD, segue-se a lista de descritores – Theasaurus (inicia-se no ano lectivo de

2011/12 a constituição da lista de descritores a usar futuramente). Não é feita a

indexação na EB1 e EB 2,3, aguardando-se documento da equipa das bibliotecas es-

colares da CML orientado para este efeito.

4.7. Divulgação da informação

A divulgação das novidades documentais, após o procedimento técnico-administrativo, é

feita através do “expositor de novidades” e do catálogo online;

O sítio da BE na página Web da escola deve ser o espaço privilegiado para a divulgação

da informação que os professores bibliotecários considerarem pertinente;

A divulgação de informação relativa às atividades de animação desenvolvidas na BE

faz-se através de placares espalhados pela escola, junto dos professores e alunos, em

sede do Conselho Pedagógico e no blogue/página Web de cada biblioteca. Na EB 2,3 é

enviado trimestralmente um boletim informativo ao pais/encarregados de educação.

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CAPÍTULO V

UTILIZAÇÃO

1. Definição de utilizadores

Poderão utilizar as BE todos os alunos, professores e funcionários do Agrupamento de Es-

colas de Santa Maria dos Olivais, bem como das Escolas/Jardins de Infância que o constituem,

encarregados de educação e outros parceiros e utilizadores, desde que devidamente identifica-

dos e autorizados pelo Órgão de Gestão e/ou Coordenador da Biblioteca, para os seguintes fins:

Atividades relacionadas com o livro e a leitura;

Investigação e realização de trabalhos em grupo;

Utilização de material audiovisual/multimédia;

Orientação e apoio ao estudo;

Participação nas atividades de dinamização e animação cultural;

Participação nas atividades de formação;

Atividades letivas;

Requisição de material impresso.

2. Direitos

Todos os utilizadores têm os seguintes direitos:

Usufruir dos serviços prestados pela BE nas condições previstas neste Regimento;

Realizar todos os trabalhos sem serem prejudicados por comportamentos inadequados;

Obter dos professores e funcionários da BE os esclarecimentos necessários à correta uti-

lização dos equipamentos, serviços e acesso aos documentos, sendo tratados com dignidade

e respeito;

Consultar, em regime de livre acesso, toda a documentação impressa;

Utilizar o material não livro, mediante prévia requisição;

Requisitar documentos não livro (CD-ROM, DVD, cassetes, …), obedecendo a normas espe-

cíficas. Estes recursos encontram-se em sistema de acesso condicionado, pelo que o utili-

zador deverá requisitá-lo na zona de atendimento;

Dispor de um ambiente calmo e agradável, nas várias zonas funcionais;

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Requisitar para leitura domiciliária todas as obras, à exceção de dicionários, enciclopédias,

livros de arte e outros documentos devidamente referenciados;

Requisitar documentos vários para atividades realizadas na sala de aula, mediante indicação

prévia (24h) feita pelo professor, na zona de atendimento.

3. Deveres

Alunos:

Conhecer, respeitar e cumprir as normas estabelecidas neste regimento;

Fazer bom uso das instalações e dos equipamentos colocados à sua disposição;

Apresentar a identificação (Cartão da Escola), sempre que solicitado ou para proceder à

requisição de qualquer tipo de material;

Deixar obrigatoriamente as pastas e/ou livros nos cacifos à entrada da Biblioteca (lado de

fora), depois de solicitada a chave no balcão de atendimento, entrando só com o material

mínimo necessário à consulta ou trabalho a realizar. Esta disposição não abrange cadernos,

blocos de apontamentos ou outro material necessário ao trabalho a realizar;

Não utilizar equipamentos eletrónicos pessoais (telemóveis, consolas de jogos, entre ou-

tros), dentro da BE. O telemóvel não pode ser atendido na BE;

Preencher os impressos necessários à utilização de todo e qualquer tipo de equipamento

e/ou fundo documental (grelhas de presença e de utilização);

Manter em bom estado de conservação todos os documentos que lhes são facultadas;

Cumprir o prazo de devolução dos documentos requisitados para leitura domiciliária e/ou

sala de aula;

Colocar no CARRO ou no local indicado para o efeito o material consultado;

Contribuir para a manutenção de um bom ambiente (manter o silêncio) nas várias zonas fun-

cionais;

Não alterar o posicionamento do equipamento e do fundo documental;

Acatar as indicações que forem transmitidas pela professora bibliotecária, por qualquer

professor presente ou pela funcionária;

Repor ou pagar a importância necessária à aquisição de um documento que tenha sido per-

dido ou danificado enquanto estiver sob a sua responsabilidade;

Chamar a atenção da funcionária ou de outro membro da equipa da BE, para os estragos que

encontre em qualquer documento ou equipamento;

Não consumir alimentos nem bebidas no espaço da BE;

Deixar limpo e arrumado o espaço que ocupou.

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RI Bibliotecas Escolares Página 16

Professores colaboradores:

Exigir total respeito pelo cumprimento das instruções de funcionamento da BE;

Colaborar na dinamização das atividades agendadas;

Cumprir e fazer cumprir o Regimento;

Recolher sugestões, ideias e materiais que motivem os utentes;

Ser responsável pelo apoio e orientação dos utilizadores.

Assistentes Operacionais

Cumprir e fazer cumprir o Regimento;

Comunicar aos professores em serviço na BE alterações ao bom funcionamento, danos ou

prejuízos nos materiais ou espaços;

Identificar e descrever quaisquer situações anómalas que possam prejudicar ou favorecer

o bom funcionamento da BE;

Assegurar o bom funcionamento da BE;

Permanecer na BE durante o seu período de serviço;

Verificar o completo preenchimento da requisição (em suporte papel ou digital), informar o

requisitante dos prazos de entrega e fornecer a obra pretendida sempre que algum utente

pretender requisitar uma publicação;

Comunicar ao professor responsável da BE os casos difíceis de devolução de publicações

requisitadas;

Colaborar e participar nas atividades promovidas;

Proceder ao registo do fundo documental sob a orientação da professora bibliotecária;

Cumprir as tarefas adicionais de limpeza e arrumação necessárias.

4. Normas de conduta/funcionamento

A BE está organizada em diferentes espaços pedagógicos, correspondentes a diferentes

atividades e normas de funcionamento:

Zona de trabalho técnico/atendimento

Esta zona comporta um balcão de atendimento onde se encontra uma funcionária (ESAD e

EB2,3 dos Olivais), permanentemente, que controlará o acesso e prestará todos os esclarecimen-

tos.

O utilizador da BE deve dirigir-se ao balcão de atendimento para:

- Registar, nas grelhas de utilização, a tarefa a realizar;

- Requisitar o equipamento que deseje utilizar ou documento para empréstimo;

- Pedir esclarecimentos.

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Zona de leitura informal:

Área de leitura/consulta de publicações periódicas e de material impresso. As revistas e

os jornais devem ser colocados no mesmo lugar, depois de lidos.

O utilizador da BE pode permanecer nesta zona para ler revistas, jornais e livros, nos

seus tempos livres. Os documentos encontram-se em livre acesso.

Zona de produção e leitura de documentos impressos

Área de trabalho em pequenos grupos;

Área de leitura individual;

Área para consulta de documentação;

Os documentos encontram-se em livre acesso.

Nesta zona:

O utilizador da BE pode ler, consultar e produzir documentos, realizar os TPC, estudar.

Os danos causados aos documentos ou aos equipamentos implicam a reposição dos mesmos

ou o seu pagamento integral, conforme for julgado mais conveniente pelos serviços.

Os documentos não poderão ser retirados de uma secção para a outra sem autorização do

professor ou do funcionário responsáveis.

Os documentos consultados deverão ser sempre colocados no exato lugar onde estavam ou

no CARRO ou local reservado para o efeito.

Zona de pesquisa e produção multimédia/Zona multimédia

Área de utilização de computadores/Internet.

A utilização dos computadores é prioritária para fins pedagógicos. Terão prioridade:

Os alunos que estiverem em aulas e se deslocarem à BE a pedido dos professores

para realizarem trabalhos integrados nas diversas áreas do saber;

Os alunos em regime autónomo.

A utilização deste equipamento tem, portanto, como objetivo:

A consulta de material multimédia;

A pesquisa na Internet (preferencialmente para fins pedagógicos);

A realização de trabalhos escolares;

A autoaprendizagem.

A utilização lúdica deste material está sujeita à disponibilidade dos equipamentos.

Nesta zona:

É exigido o total respeito pelo cumprimento das instruções de funcionamento do

espaço. Qualquer anomalia detetada deve ser comunicada de imediato;

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É obrigatório o uso de auscultadores para a utilização do equipamento;

Não é permitido introduzir alterações na configuração do sistema operativo ou de

qualquer outro programa instalado, fazer downloads, consultar arquivos, imagens ou infor-

mação de conteúdo moralmente ofensivo;

É interdita a instalação de qualquer tipo de programa. A necessidade de utilização

de programas diferentes dos instalados deve ser comunicada ao professor bibliotecá-

rio/AO/professor responsável por esta área, que decidirá da sua viabilidade e necessidade;

Só é permitida a utilização de CD e DVD da biblioteca, após requisição ao profes-

sor ou funcionário;

Só é permitida a presença máxima de dois utilizadores por computador;

O tempo máximo de utilização lúdica é de 45 minutos;

O tempo de utilização dos computadores poderá ser prolongado, após autorização

do professor ou AO;

Na BE são apenas tiradas fotocópias das páginas de documentos que não podem sa-

ir daquele espaço;

A gravação dos documentos deve ser feita apenas no ambiente de trabalho refe-

rente a cada aluno, apenas acedido pelo próprio;

Todos os documentos e ficheiros não pertencentes ao sistema serão eliminados periodi-

camente.

Concluída a tarefa, os utilizadores devem terminar sessão, mantendo o equipamento liga-

do.

Os utilizadores que infringirem as regras estabelecidas poderão ser impedidos de voltar

a usar o equipamento informático.

Zona de leitura áudio e vídeo

Área de visualização de vídeos/DVD;

Área de audição de CD;

Esta zona comporta dois (2) utilizadores por cada posto. Em cada um, existe um leitor de

DVD/VHS e um televisor que permite o visionamento de filmes.

A utilização de equipamento (televisor, leitor de VHS e DVD, leitor de DVD e auriculares) tem

por objetivo a recreação e/ou a consulta de material audiovisual/multimédia, sendo necessário

uma inscrição prévia.

O utente é responsável pela conservação do material utilizado, nomeadamente, auscultadores

e DVD/CD.

Os professores da Equipa da BE ou a funcionária poderão interromper a utilização do visiona-

mento do material vídeo caso se justifique (utilização incorreta);

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Na EB1 e EB 2,3, as caixas dos DVD encontram-se vazias nos expositores de material vídeo,

devendo o interessado requisitar o documento na receção.

Os auscultadores encontram-se numa caixa junto aos aparelhos, bem como os vários coman-

dos.

O utilizador deverá ocupar o lugar que lhe for indicado pela funcionária ou docente, não es-

tando autorizado a alterá-lo.

Terminada a tarefa, o utilizador deve deixar a mesa arrumada, deixar o material devidamente

arrumado e informar a professora/funcionária de que terminou, entregando o DVD/cassete/CD

para ser devidamente guardada.

Estes documentos só são passíveis de empréstimo domiciliário a professores e funcionários,

exceto na ESAD, onde os alunos também podem proceder à requisição domiciliária.

5. Requisição do Espaço

Qualquer professor poderá requisitar a BE para a realização de atividades. Para isso, de-

verá proceder à requisição do espaço, na Biblioteca, com a antecedência mínima de 24 horas, es-

pecificando a atividade, período de utilização, zona pretendida, equipamento e apoio necessários.

O professor deverá assumir a orientação, responsabilizando-se pela manutenção da disci-

plina, organização e asseio do espaço, bem como pelo cumprimento das regras relativas à utiliza-

ção e manuseamento dos diversos materiais.

Dependendo da atividade a realizar e sempre que a equipa/professor curricular o conside-

re necessário, a BE poderá ficar encerrada aos outros utilizadores, quando o espaço estiver re-

quisitado.

6. Empréstimo

Sala de aula

O empréstimo de livros para leitura na sala de aula pode ser feito pelo docente ou discen-

te no balcão de atendimento. Relativamente ao aluno, este terá que apresentar o seu cartão de

estudante, indicando o nome do docente que solicitou o material, a turma e o ano. Todo o material

será devolvido aquando da sua entrega, no final da aula, pelo professor ou pelo aluno, a quem será

entregue o seu cartão.

A requisição fica registada em documento próprio.

Os utilizadores são responsáveis por quaisquer danos que os livros sofram enquanto esti-

verem requisitados, assim como pelo seu desaparecimento.

Domiciliário

Podem usufruir do empréstimo domiciliário:

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- Alunos, professores, pais/encarregados de educação, funcionários do Agrupamento

de Escolas de Santa Maria dos Olivais e outros utilizadores desde que devidamente autorizados

pelo Órgão de Gestão e/ou Coordenador da Biblioteca.

Podem ser requisitadas para leitura domiciliária, mediante apresentação do Cartão de Es-

tudante, todas as obras da Biblioteca, à exceção de:

- Obras gerais (enciclopédias, dicionários, etc.), obras de arte;

- Obras únicas de elevada procura;

- Obras em mau estado de conservação, quando apenas exista um exemplar;

- Obras com capa rígida e de grandes dimensões ou de constituição frágil.

Cada leitor pode requisitar um livro por um período máximo de dez dias úteis, podendo ser

autorizada a sua renovação por mais cinco dias úteis, no dia seguinte ao da sua devolução. Exce-

tuam-se situações de exemplares únicos e muitas vezes requisitados.

O leitor é responsável pelo valor dos livros não restituídos. Responderá também pelas de-

teriorações que não resultem do seu uso normal.

É considerada deterioração:

a) Escrever nas margens das páginas;

b) Escrever nas folhas em branco;

c) Sublinhar frases ou rasgar folhas.

Se o exposto anteriormente se verificar, o utilizador reporá um exemplar igual e em bom

estado ou o seu valor comercial.

Enquanto a Biblioteca da Escola não for indemnizada pelo prejuízo resultante da não res-

tituição ou da deterioração dos livros emprestados, não serão concedidos novos empréstimos ao

leitor responsável por esses factos, podendo ser interditada a apresentação da sua avaliação no

final do período.

A Biblioteca da Escola reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário a uti-

lizadores responsáveis por posse prolongada e abusiva de publicações. Só poderão ser requisita-

das novas obras, no caso de já terem sido devolvidas as anteriormente requisitadas.

Os utilizadores poderão requisitar livros no período de férias, devendo estes ser entre-

gues até dois dias após o início das aulas.

No final do ano letivo, todo o material requisitado para leitura domiciliária deverá ser en-

tregue até 1 de Junho, de cada ano letivo, data a partir da qual não é permitido fazer requisições

que impliquem a saída de livros da Escola.

Quando o utilizador ultrapassar o prazo estipulado para a requisição de documentos para

leitura domiciliária, a biblioteca procederá do seguinte modo:

1. Aviso - o professor bibliotecário comunicará a situação ao diretor de turma (DT) que re-

gistará na caderneta do aluno a ocorrência (no caso das escolas do ensino básico) ou avisa-

rá o aluno em causa;

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2. Aviso na turma – o professor bibliotecário contactará diretamente o aluno;

3. Telefonema para casa;

4. Interdição da apresentação das notas do aluno, no final do período;

5. Os alunos ficarão interditados de utilizarem os computadores para lazer e de fazerem

novas requisições.

CAPÍTULO VI

ARTICULAÇÃO CURRICULAR COM AS ESTRUTURAS PEDAGÓGICAS E OS DOCENTES

Procedimentos para o desenvolvimento do trabalho colaborativo

1. A articulação curricular com as estruturas pedagógicas e os docentes deve assumir,

preferencialmente, a forma de trabalho colaborativo.

2. No início de cada ano letivo, a equipa da Biblioteca deve:

Procurar articular-se com os departamentos curriculares e com os professores em

geral, de forma a integrar a Biblioteca no currículo;

Programar e executar, com alunos e professores, atividades e projetos para o

desenvolvimento de competências e hábitos de leitura;

Programar e executar atividades e projetos para o desenvolvimento de

competências de informação (guiões de orientação e outros instrumentos de apoio).

CAPÍTULO VII

PARCERIAS

1. A Biblioteca Escolar está integrada na Rede de Bibliotecas Escolares.

2. A Biblioteca Escolar está integrada no Grupo de Trabalho Concelhio.

3. A BE estabelece parcerias com outros organismos, nomeadamente, Biblioteca Municipal, Cen-

tro de Dia Nossa Senhora da Conceição, PNL, editoras, Associação de Pais, Bibliotecas de es-

colas de outros agrupamentos, Centro Cultural Eça de Queirós, CML.

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Capítulo VIII

DISPOSIÇÕES DIVERSAS

1. Será elaborado, anualmente, um plano de atividades, contemplando também as necessida-

des de financiamento destinado à renovação da coleção. Este plano será apresentado em

Conselho Pedagógico.

2. O plano anual de atividades da BE está de acordo com as orientações definidas no Projeto

Educativo do Agrupamento.

3. Qualquer utilizador que perturbe o bom funcionamento da BE será sujeito a medidas dis-

ciplinares, aplicadas por qualquer elemento da equipa, a saber:

a. - Advertência;

b. - Saída do local, quando for advertido várias vezes seguidas ou quando o compor-

tamento do utilizador assim o justifique.

4. Mediante a gravidade da falta, o aluno pode ficar impedido de frequentar a Biblioteca Es-

colar por um período entre 3 a 5 dias. Estas situações deverão ser comunicadas ao

DT/Diretor.

5. O Regimento Interno deverá ser divulgado junto da comunidade escolar no início do ano

letivo.

6. A divulgação do Regimento Interno será realizada em sede do Conselho Pedagógico, na pá-

gina web do Agrupamento, nos blogues das respetivas BE. Aos alunos dos 1º e 5º anos se-

rá entregue uma brochura sintetizada.

7. O presente regimento será revisto por imposições legais ou quando for necessário ade-

quá-lo a novas situações.

8. As situações não previstas neste Regimento serão resolvidas ao abrigo do Regulamento

Interno do Agrupamento.

FONTES

Portaria n.º 756/2009 de 14 de Julho

Guião de Orientação RBE

Manifesto da Biblioteca Escolar

Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Santa Maria dos Olivais