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Regimento das Casas das Regimento das Casas das Regimento das Casas das Regimento das Casas das ndias e Minandias e Minandias e Minandias e MinaContabilidade, Auditoria e PrContabilidade, Auditoria e PrContabilidade, Auditoria e PrContabilidade, Auditoria e Prticas Empresariaisticas Empresariaisticas Empresariaisticas Empresariais
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As lies da histria permitem sempre o aperfeioamento da aco
contempornea
Guilherme dOliveira Martins
(Presidente do Tribunal de Contas)
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1. Introduo
2. As Casas das ndias e Mina
3. Regimentos e Outras Fontes
4. O Regimento
4.1 Pessoal
4.2 Compras e Outras Operaes de Aprovisionamento
4.3 Vendas
4.4 Contabilidade
4.5 Auditoria e Controlo Internos
5. Concluses
6. Bibliografia
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O Regimento publicado por Francisco Mendes da Luz da Academia Portuguesa da Histria (1992);
A queixa de Gonalves da Silva:
Graas ao prof. Damio Peres, toda a gente pode agora adquirir nos livreiros e ler em casa sossegadamente o Regimento das Casas das ndias e Mina
H no Regimento muitos captulos que interessam aos ecnomos e aos contabilistas e cuja anlise apeteceria fazer.
Para os estudar e comentar devidamente, falta-nos, porm, o tempo e o espao.
(Curiosidades, Velharias e Miudezas Contabilsticas, 1970)
Regimento das Casas das Regimento das Casas das Regimento das Casas das Regimento das Casas das ndias e Minandias e Minandias e Minandias e Mina1. Introduo
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Regimento das Casas das Regimento das Casas das Regimento das Casas das Regimento das Casas das ndias e Minandias e Minandias e Minandias e Mina
As Casas das As Casas das As Casas das As Casas das ndias e Minandias e Minandias e Minandias e MinaAs Casas das As Casas das As Casas das As Casas das ndias e Minandias e Minandias e Minandias e Mina
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Regimento das Casas das Regimento das Casas das Regimento das Casas das Regimento das Casas das ndias e Minandias e Minandias e Minandias e Mina2. As Casas das ndias e Mina
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Enquadramento histrico
Conquista de Ceuta em 1415;
Povoamento das Ilhas Atlnticas;
Explorao sistemtica da costa Africana e desenvolvimento do Comrcio:
De Exportao:
De Marrocos: Cavalos e tapetes;
Da Europa, via Flandres: Tecidos, armas brancas, vasos de cobre e estanho, manilhas de cobre e contas coloridas;
Das Canrias: Conchas
De Importao:
Malagueta, Ouro e Escravos
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Enquadramento histrico
Comrcio costeiro com ligaes ao interior atravs dos rios e rotas caravaneiras;
Comrcio centralizado:
Casa de Ceuta, Casa de Arguim, Casa da Guin;
Casa da Guin e Mina;
A partir dos finais do sc. XV a conjuntura internacional altera-se
Dobragem do Cabo da Boa Esperana Rota do Cabo;
Dificuldades na Rota do Levante;
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Enquadramento histrico
Comrcio de longo curso;
Exportao:
Metais: cobre, vermelho (cinbrio), mercrio, chumbo, almen ou pedra-ume, estanho, lato e outros;
Tecidos: Veludos de Gnova, escarlatas de Florena, Linhos e tecidos finos da Holanda.
Importao:
Especiarias: Pimenta, canela, gengibre, noz-moscada, cravinho;
Mercadorias diversas: Laca, pedras preciosas.
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Enquadramento histrico
O Comrcio intensificou-se, logo a partir de 1500:
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510912Totais
34831620 1635
1001681590 1619
1281591560 1589
911921530 1559
1500 1529
Anos
157310
ndia e Malaca - LisboaLisboa Oceano ndico
Partidas de Navios da Carreira da ndia
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Enquadramento histrico
Capacidade de carga til de mercadorias:
Nau Entre 308 e 411 toneladas;
Carracas: Entre 463 e 565 toneladas.
Em 1501, D. Manuel I agrega aos negcios da Casa da Guin e Mina os Tratos de Sofala e ndias;
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Enquadramento histrico
A contribuio da Casa das ndias para a Receita total da Coroa chegou a atingir os 65%;
D. Manuel I refere, em 1509: por o negocio ser grande e de munta importancia y ocupao.;
E cerca de 70 anos mais tarde, o Marqus de Santa Cruz ainda comunicava a Filipe I que
El trato y comercio da la India que es de la importancia que se dexaconsiderar pues si este faltasse vendria este Reino en grandiminucion.
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Enquadramento histrico
Regimes de Explorao Fases:
Organizao conjunta com armadores privados, designadamente italianos (1501);
Corrector obrigatrio (1504) a comercializao em Lisboa inclui mercadorias trazidas por privados que recebem na proporo do que entregaram; Cobrana de direitos de quarto e vintena;
Monoplio parcial (1506) quintaladas e cmaras;
Contrato e cobrana de direitos (1570);
Alfndega (1642);
Extino (1833) nas reformas liberais (Extino de Errio Rgio e publicao do primeiro Cdigo Comercial).
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Enquadramento histrico
Localizao:
Tanto a Casa da ndia Velha como a Casa da ndia Nova mandada construir por D. Joo III, situavam-se junto residncia real O Pao da Ribeira, na actual ala poente da Praa do Comrcio (ainda denominada Terreiro do Pao);
Foi nesta localizao que as suas instalaes foram incendiadas e destrudas durante o terramoto de 1755.
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Regimentos e Outras FontesRegimentos e Outras FontesRegimentos e Outras FontesRegimentos e Outras FontesRegimentos e Outras FontesRegimentos e Outras FontesRegimentos e Outras FontesRegimentos e Outras Fontes
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Godinho (1982: 1 e segs.) classifica as fontes para o estudo das finanas pblicas nos sculos XVI e XVII em cinco categorias:
1. Fontes normativas: Ordenaes, Leis e Alvars, Provises ou Decretos, Assentos e Forais e os Regimentos;
2. Livros de Matrcula, Livros de Assentamentos, Livros das Mercs, Livros de Receitas e Despesas;
3. Advertncias e Alvitres (Relatrios para as hierarquias);
4. Tombos (Contas de Receita e Despesa que podero incluir cadastro