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Arquidiocese de Natal - Paróquia de Santa Clara 2.013 Regimento do MESC Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão APRESENTAÇÃO Caríssimos Irmãos e Irmãs, Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão. Com alegria coloco em suas mãos as Diretrizes Arquidiocesanas que orientarão suas atividades como MESC. Inspiradamente instituído pelo Santo Padre o Papa João Paulo II, o que nos empenha ainda mais profundamente na vivência e irradiação do grande mistério de nossa Fé: a Eucaristia. Ao aprovar estas novas Diretrizes Arquidiocesanas para os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, simplificadas e mais ágeis. Suplicamos por todos os que exercem e exercerão este Ministério Extraordinário as mais santas e efusivas bênçãos de Deus, pelas mãos da Santíssima virgem Maria. A – DA INSTITUIÇÃO 1 – O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão é instituição regida pelas normas da Sé Apostólica, contidas na Instrução “Immensae Caritatis”, de 29.01.1973, e no CDC, cânn. 910 e 230.

Regimento do m.e.s.c. 2.013 - oficial

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Arquidiocese de Natal - Paróquia de Santa Clara

2.013

Regimento do MESC

Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão

APRESENTAÇÃO

Caríssimos Irmãos e Irmãs, Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão. Com alegria coloco em suas mãos as Diretrizes Arquidiocesanas que orientarão suas atividades como MESC. Inspiradamente instituído pelo Santo Padre o Papa João Paulo II, o que nos empenha ainda mais profundamente na vivência e irradiação do grande mistério de nossa Fé: a Eucaristia.

Ao aprovar estas novas Diretrizes Arquidiocesanas para os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, simplificadas e mais ágeis. Suplicamos por todos os que exercem e exercerão este Ministério Extraordinário as mais santas e efusivas bênçãos de Deus, pelas mãos da Santíssima virgem Maria.

A – DA INSTITUIÇÃO

1 – O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão é instituição regida pelas normas da Sé Apostólica, contidas na Instrução “Immensae Caritatis”, de 29.01.1973, e no CDC, cânn. 910 e 230.

2 – Compete ao Arcebispo conceder o mandato de Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão (MESC), podendo, todavia, fazê-lo através de delegado especialmente designado.

3 – O mandato de MESC será exercido, sempre, com observância das normas gerais da Igreja e as particularidades da Arquidiocese.

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B – DOS REQUISITOS PARA INVESTIDURA

1 – Ser apresentado pelo sacerdote responsável pela Paróquia, Igreja, Capela, Convento, Comunidade, Colégio, Hospital ou Prisão, onde exercerá o mandato, sempre que houver necessidade pastoral.

2 – Possuir mais de 18 anos de idade.

3 – O fiel apresentado deverá:- ser “devidamente preparado”; “distinguir-se pela vida cristã, pela fé e costumes exemplares”; “envidar o melhor esforço por estar à altura desta alta função, por cultivar a piedade para com a SS. Eucaristia, e por ser sempre de edificação para os outros fiéis, pela sua devoção e reverência para com o Augustíssimo Sacramento do altar” (cf. Instrução Immensae Charitatis)

4 – O fiel apresentado deverá estar consciente de que o ministério é conferido em caráter extraordinário e como um chamado para servir ao Povo de Deus.

5 – “Não seja escolhido para tal função alguém cuja designação possa dar azo à perplexidade da parte dos fiéis”. (cf. Immensae Charitatis).

C – DA FORMAÇÃO DOS MINISTROS

1 – É da competência dos Vigários Episcopais providenciar e organizar, nos seus respectivos Vicariatos, a formação séria e acurada dos MESCs para o bom exercício de suas funções.

2 – A investidura e o mandato de MESC serão conferidos pelo Arcebispo ou seu representante, após a mencionada formação.

D – DO EXERCÍCIO DO MANDATO.

1 – O mandato de MESC, que é supletivo, é normalmente conferido em favor de determinada Paróquia. Para exercê-lo em outra Paróquia deverá contar com a autorização dos respectivos párocos.

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2 – O mandato de MESC é exercido, segundo a norma do Direito, na distribuição da Eucaristia.

3 – O mandato de MESC é conferido pelo prazo de três anos, encerrando-se ao final do mesmo. Excepcionalmente e em função de situações especiais, a critério do pároco, poderá ser renovado o mandato.

4 – O mandato de MESC poderá ser interrompido, a qualquer tempo, por uma das seguintes hipóteses:- por solicitação escrita do próprio MESC; por solicitação do pároco; por solicitação escrita de qualquer fiel, dirigida ao Arcebispo, quando for imputada ao MESC conduta incompatível com o mandato recebido. Nesta hipótese, a interrupção do mandato só se efetivará se comprovada a imputação, e após decisão do Arcebispo.

5 – Pede-se do MESC:- viver de forma exemplar, segundo o Evangelho e as leis da Igreja; ter disponibilidade e solicitude pastoral com os irmãos; obedecer às normas e ritos da Sé Apostólica, e às em vigor na Arquidiocese; usar, obrigatoriamente, a veste aprovada nesta Arquidiocese, sempre que exerça o ministério, ou tenha que abrir o Tabernáculo para retirar ou repor as espécies consagradas; ter dignidade e asseio no desempenho do ministério.

E – DA COORDENAÇÃO

1 – Em cada Paróquia, Igreja ou Capela que tenha mais de um MESC designado, haverá um coordenador, escolhido pelo sacerdote responsável, entre os respectivos MESCs.

2 – Haverá, em cada Vicariato Episcopal, uma Comissão responsável pela coordenação das atividades dos MESCs. Seus membros serão nomeados pelo Vigário Episcopal.

3 – O mandato dos membros das Comissões Vicariais será de três anos. A qualquer tempo pode ser interrompido pelo Vigário Episcopal.

F – DAS NORMAS ESPECIAIS

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1 – As espécies consagradas, entregues ao MESC, ficarão sob sua responsabilidade, não podendo este levá-las para local diverso do que se destina, ou confiá-las a terceiros, sendo obrigado a restituir à Igreja as que não forem consumidas.

2 – Ao transportar as espécies consagradas faça-o o MESC com discrição e espírito de fé, com as precauções necessárias, em “teca” própria ou da Paróquia, a qual deverá ser sempre conduzida junto ao corpo.

3 – Deverá o MESC fazer uso do purificatório, nas Igrejas, Capelas e locais onde seja distribuída a eucaristia.

4 – O MESC, na ausência do sacerdote ou diácono, ou estando estes legitimamente impedidos, poderá fazer a exposição da Santíssima Eucaristia para adoração dos fiéis. Pode fazê-lo somente abrindo o Tabernáculo ou, também, se for oportuno, colocar o cibório sobre o altar ou, ainda, a hóstia no ostensório. No fim da adoração reporá o Santíssimo Sacramento no Tabernáculo. Não é permitido ao MESC, porém, dar a bênção com o Santíssimo Sacramento.

4.1 – Na exposição do Santíssimo Sacramento com ostensório, acendam-se 4 ou 6 velas, e é obrigatório o uso do incenso. Na exposição com o cibório haja, ao menos, duas velas e pode ou não ser usado o incenso. Não é permitido deslocar-se com o Santíssimo pela Igreja.

4.2 – Durante a exposição, as orações, cantos e leituras devem ser organizados de tal modo que os fiéis, recolhidos em fervorosa oração, se dediquem ao Cristo Senhor. Haja durante a adoração momentos de um oportuno e sagrado silêncio.

4.3 – Em tudo aja, o MESC, sempre, com discrição e piedade, evitando atitudes, gestos ou palavras que possam ser interpretados, pelos fiéis, como bênção dada pelo MESC.

5 – Na distribuição da comunhão ficam os MESCs responsabilizados, em consciência, pelos fragmentos que caírem ao chão. Para evitar isto, deverão, todos, utilizar-se de patenas.

6 – O MESC candidato a cargo público eletivo ficará afastado temporariamente da função.

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7 – Encerradas as eleições, não sendo o MESC eleito, reassumirá, sem a necessidade de outra providência, o exercício da função. Sendo eleito, ficará afastado definitivamente dela.

G – DAS NORMAS GERAIS

1 – Para exercício, nesta Arquidiocese, de forma permanente e definitiva de ministros de outras Dioceses é necessário que se sujeitem, os mesmos, às normas desta Arquidiocese para investidura.

2 – Os membros dos institutos de vida consagrada e das sociedades de vida apostólica escolhidos como MESCs, para suas casas, deverão obter a confirmação do Arcebispo. Quando designados como MESCs da Paróquia deverão se submeter às orientações do Pároco.

3 – A transferência do MESC para local diverso daquele para o qual foi, originalmente, investido dependerá de solicitação escrita do sacerdote interessado, ao sacerdote ao qual se encontra jurisdicionado o MESC, feita a devida comunicação à comissão vicarial.

4 – É grave desobediência à autoridade arquidiocesana o exercício das funções de MESC por quem não tenha recebido mandato concedido pelo arcebispo, ou renovado na forma destas diretrizes.

Grato pela atenção

Antonio Soares & Sheila Soares

Coordenação do Ministério Eucarístico - Paróquia de Santa Clara -2.013