REGIMENTO ESCOLARescmeninojesus.com.br/static/media/uploads/storage/... · 2018-09-27 · ESCOLA MENINO JESUS Rua Ladislau Tabalipa, 709 – Centro – Papanduva – SC - Brasil –

ESCOLA MENINO JESUS Rua Ladislau Tabalipa, 709 – Centro – Papanduva – SC - Brasil – 89370 000 +55 47 3653 2033 - www.escmeninojesus.com.br

- 1 -

REGIMENTO ESCOLAR


- 2 -

ÍNDICE

TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ......................................................... - 5 -

CAPÍTULO I - IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA ................... - 5 -

CAPÍTULO II - DAS FINALIDADES E OBJETIVOS ..................................................... - 6 -

TÍTULO II - ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ............................................................... - 9 -

CAPÍTULO I - A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ......................... - 9 -

SEÇÃO I - DA DIREÇÃO GERAL ........................................................................ - 9 -

SEÇÃO II - DA COORDENAÇÃO ...................................................................... - 10 -

SEÇÃO IV - DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL ........................ - 14 -

SEÇÃO V - DA EQUIPE DOCENTE ................................................................. - 14 -

SEÇÃO VI - DO CONSELHO DE CLASSE ...................................................... - 18 -

SEÇÃO VII - DA EQUIPE DOS FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS

DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR ..................................................................... - 19 -

SEÇÃO VIII - DA DIVISÃO DE ZELADORIA, MANUTENÇÃO E

ALMOXARIFADO ................................................................................................. - 22 -

TÍTULO III - ORCANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ..................................................... - 24 -

CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................. - 24 -

SEÇÃO I - DOS CURSOS OFERTADOS......................................................... - 24 -

SEÇÃO II - DA ORGANIZAÇÃO ........................................................................ - 24 -

SEÇÃO III - DA INCLUSÃO ................................................................................ - 25 -

CAPÍTULO II ..................................................................................................................... - 25 -

SEÇÃO I - DO USO ADEQUADO DOS RECURSOS EDUCACIONAIS DE

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (RETICs) ................ - 25 -

SEÇÃO II - DA POSTURA ÉTICA E DE BOA-FÉ ........................................... - 28 -

SEÇÃO III - DAS FOTOS, FILMAGENS E GRAVAÇÕES ............................. - 29 -

SEÇÃO IV - DA AUTORIZAÇÃO DO USO DE IMAGEM, SOM DA VOZ E

NOME DO(A) ALUNO(A) .................................................................................... - 29 -

SEÇÃO V - DO MONITORAMENTO E INSPEÇÃO........................................ - 30 -


- 3 -

SEÇÃO VI - DA SOLUÇÃO DE CONFLITOS E JUSTIÇA RESTAURATIVA - 31

-

SEÇÃO VII - DO DEVER DE INDENIZAR ....................................................... - 31 -

SEÇÃO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ...................................................... - 32 -

TÍTULO IV – PROPOSTA PEDAGÓGICA ........................................................... - 33 -

SEÇÃO I - DA PROPOSTA PEDAGÓGICA..................................................... - 33 -

SEÇÃO II - DA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM,

RECUPERAÇÃO E APROVAÇÃO .................................................................... - 33 -

SEÇÃO III - DA FREQUÊNCIA .......................................................................... - 36 -

SEÇÃO IV - DO CONSELHO DE CLASSE ...................................................... - 37 -

SEÇÃO V - DA MATRÍCULA .............................................................................. - 38 -

SEÇÃO VI - MATRÍCULA DE INGRESSO ....................................................... - 39 -

SEÇÃO VI - DA MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA ................................. - 39 -

SEÇÃO VII - DA EXPEDIÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS E CERTIFICADOS - 41

-

SEÇÃO VIII - DA PROGRESSÃO, DA CLASSIFICAÇÃO E DA

RECLASSIFICAÇÃO ........................................................................................... - 42 -

SEÇÃO IX - DA ADAPTAÇÃO ........................................................................... - 43 -

SEÇÃO X - DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA ....................................... - 43 -

SEÇÃO XI - DA REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR ............................. - 44 -

SEÇÃO XII - DOS SERVIÇOS DE APOIO AO ENSINO ................................ - 44 -

SEÇÃO XIII - DO CALENDÁRIO ESCOLAR ................................................... - 45 -

SEÇÃO XIV - DOS REGISTROS E ARQUIVOS ESCOLARES .................... - 45 -

SEÇÃO XV - DA ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES ............ - 46 -

SEÇÃO XVI - DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................... - 47 -

TÍTULO V - DOS DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR ......... - 48 -

CAPÍTULO I - DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES,

EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO. .......................................................................... - 48 -

SEÇÃO I - DOS DIREITOS ................................................................................ - 48 -


- 4 -

SEÇÃO II - DOS DEVERES ............................................................................... - 49 -

SEÇÃO III - DAS PROIBIÇÕES ......................................................................... - 50 -

CAPÍTULO II - DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE DOS

FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E

OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS ESCOLARES ............................................................ - 51 -




CAPÍTULO III - DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES EDUCATIVAS

PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES DOS ALUNOS ................................................. - 53 -




SEÇÃO IV - DAS AÇÕES EDUCATIVAS PEDAGÓGICAS E

DISCIPLINARES .................................................................................................. - 59 -

CAPÍTULO IV - DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU

RESPONSÁVEIS.............................................................................................................. - 60 -




TÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................... - 64 -


- 5 -

TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I - IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA

Art. 1- A Escola Menino Jesus- Educação Infantil e Ensino Fundamental,

sediada à Rua Ladislau Tabalipa, 709, Centro, na cidade de Papanduva - SC, inscrita

no CNPJ sob nº 80.637.838/0025-05., pertencente e mantida pela Associação da

Imaculada Virgem Maria, sediada à Rua Martim Afonso, nº 575, na cidade de Curitiba

– PR, fundada em 27 de maio de 1941, com a autorização de funcionamento da Escola

– Portaria nº 531/93 – publicado no Diário Oficial em 20/12/93;

Art. 2 - Os princípios doutrinários, decorrentes de sua origem fundacional,

sobre os quais se fundamenta a ação educacional da Escola Menino Jesus são os

seguintes:

I. total inspiração oriunda da Mensagem Evangélica de Jesus Cristo como

Mestre dos Mestres e pedagogo que liberta as pessoas da transitoriedade e

da corruptibilidade inerentes à condição humana;

II. inspiração em Maria como Mãe Universal da Igreja e modelo de educadora e

de educando;

III. educação voltada para a comunidade, mediante a formação de um coração

aberto à vida em plenitude, à justiça e à fraternidade, como pressupostos de

uma sociedade e de uma comunidade solidárias;

IV. educação centrada na corresponsabilidade, no diálogo com a criança e com

o jovem, como sinais da Verdade e do Amor de Deus;

V. profundo respeito pela pessoa do educando a partir da identificação e do

reconhecimento dos seus valores pessoais e prestação de apoio e orientação

na superação de seus limites e dificuldades.

Art. 3 - Os princípios filosófico-educacionais do Escola Menino Jesus se

fundamentam na Mensagem Evangélica tal como é transmitida pela viva tradição e

pelo magistério da Igreja Católica Apostólica Romana e que assim se configuram:

I. o homem se descobre e se define a partir da sua inserção ativa na História

em cuja realidade social interfere e interage;


- 6 -

II. as mudanças sociais - fenômeno de extraordinária rapidez - precisam ser

assumidas pelo homem que, como seu agente e propulsor, se constitui como

ser dinâmico em constante devir;

III. a pessoa humana adquire plena consciência da sua dignidade e de seus

compromissos na medida em que for educada para o inter-relacionamento

humano;

IV. o homem é definido como ser de relação numa tríplice dimensão: com Deus,

com os homens e com a natureza;

V. nesta visão, a conquista da liberdade e da plena dignidade humana é um

processo dialógico que encontra no mundo seu elemento de mediação,

sempre em busca de transcendência, rumo ao Absoluto.

Art. 4 - Para atingir seus objetivos, o Escola Menino Jesus adotará uma

metodologia de trabalho fundamentada nos seguintes princípios:

I. dialógica, caracterizada por um clima de abertura e franqueza cultivado e

reinante entre os integrantes da comunidade educativa;

II. crítica, de modo a incentivar o educando a fazer as suas próprias descobertas

e a desenvolver uma mentalidade científica;

III. ativa, com a valorização da metodologia do “aprender fazendo”;

IV. comunitária, mediante cultivo de clima de colaboração e participação tanto

nas atividades intra como extraclasse;

V. tecnológica, como meio do desenvolvimento humano e melhoria da qualidade

de vida de todos os seres vivos.

Art. 5 - A Escola Menino Jesus se declara fiel aos ensinamentos da Igreja

Católica Apostólica Romana, por eles norteia sua ação pedagógico educacional e se

pauta pelo carisma institucional de Maria.

CAPÍTULO II - DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 6 - A Escola Menino Jesus é uma instituição de ensino que tem por

finalidade principal ministrar a educação e o ensino formal e informal, de acordo com

as leis vigentes, sob a inspiração dos valores e dos princípios cristãos.


- 7 -

Art. 7 - Os objetivos gerais da Escola Menino Jesus são os seguintes:

I. ministrar a educação básica – formada pela Educação Infantil e Ensino

Fundamental- educação sem distinção de sexo, etnia, classe social,

convicções religiosas ou políticas de seus educandos, com explícito

compromisso de cumprir os princípios e fins da Educação Nacional e toda a

legislação correlata vigente e superveniente, bem como as normas

específicas aplicáveis a estes níveis de ensino;

II. promover a formação integral, abrangente e harmônica da criança e do

adolescente;

III. proporcionar aos educandos e educadores uma formação ética com

dimensão social e transcendental e lhes abrir os caminhos da comunicação

com as pessoas e com Deus, em crescente linha de profundidade;

IV. utilizar o conhecimento científico como instrumento de desenvolvimento

global da pessoa com o objetivo de formar seres humanos apaixonados pela

ciência e cientistas apaixonados pelo ser humano;

V. formar de acordo com a educação libertadora, inclusiva, participativa e

transformadora da sociedade;

VI. proporcionar aos educandos o desenvolvimento de habilidades e

competências, na busca da formação intelectual, científica, profissional e

cristã;

VII. desenvolver o espírito de responsabilidade, criatividade, sensibilidade,

solidariedade, colaboração e disciplina, ajudando na formação da

personalidade e no cultivo da consciência crítica em relação à realidade

socioeconômica em que vivem.

VIII. proporcionar a educandos e educadores o acesso à ciência e ao

conhecimento, bem como, condições de desenvolvimento de suas

potencialidades num processo de auto realização com vistas voltadas à sua

inserção ativa e crítica na comunidade em que vivem;

IX. despertar a comunidade educativa para a dimensão social e para o exercício

compromissado e responsável da cidadania, bem como, para a produção de

bens que estejam à disposição de todos os cidadãos;

X. incorporar a tecnologia como instrumento de desenvolvimento humano e

objetivo da própria educação;


- 8 -

XI. desenvolver um processo educacional direcionado à transformação do

homem e da natureza em benefício coletivo e da preservação da vida na Terra

sob todas as formas da sua manifestação;

XII. alimentar a consciência de que a educação é um processo permanente e

abrangente a ser desenvolvido pela vida afora em contínuo aprofundamento

e maturação;

XIII. estimular as famílias e criar oportunidades aos pais para que participem

ativamente do processo educativo dos seus filhos, através de comunicação

permanente, diálogo e envolvimento nas atividades promovidas pela Escola;

XIV. buscar o desenvolvimento amplo do educando pela formação intelectual,

científica, profissional e cristã, mediante o cultivo da consciência crítica em

relação à realidade socioeconômica em que vive.


- 9 -

TÍTULO II - ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I - A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Art. 8 - Toda Estrutura Administrativa da Escola, seus órgãos administrativos e

docentes são subordinados diretamente à Direção Geral da Escola, que envida

esforços para desenvolver as respectivas áreas na mais completa integração e

entrosamento mútuo e recíproco.

SEÇÃO I - DA DIREÇÃO GERAL

Art. 9- A Direção Geral é o órgão decisório e executivo máximo que centraliza,

superintende, coordena e fiscaliza todas as atividades educativas e administrativas do

estabelecimento.

§ 1º - A Direção Geral é constituída por um Diretor, habilitado, de acordo com

a legislação vigente.

§ 2º - O Diretor é nomeado pela Associação Imaculada Virgem Maria, mediante

portaria própria, a critério da Associação, profissional legalmente habilitado.

Art. 10 - Ao Diretor compete:

I. assegurar a ortodoxia dos princípios filosófico educacionais da Escola em

sua práxis educativas;

II. congregar e dinamizar todas as forças vivas da comunidade escolar e

canalizá-las rumo aos objetivos educacionais e administrativos;

III. integrar todos os organismos da estrutura administrativa e assegurar sua

unidade de pensamento e de ação;

IV. representar o Estabelecimento em caráter oficial perante as autoridades do

poder público e junto a instituições culturais, profissionais, associativas,

sindicais e outras;

V. cumprir e fazer cumprir as leis de ensino e as determinações legais dos

órgãos competentes;

VI. assinar - juntamente com a secretária - e responsabilizar-se pelos

certificados e por todos os documentos escolares e institucionais expedidos;


- 10 -

VII. convocar e presidir as reuniões da direção colegiada;

VIII. convocar e supervisionar todo o sistema de matrículas, deferir e indeferir

seus requerimentos;

IX. autorizar a contratação de docentes e pessoal técnico administrativo,

acompanhar e avaliar seu desempenho profissional e rescindir seus

contratos de trabalho;

X. propor à mantenedora os investimentos destinados à atualização e

qualidade de ensino;

XI. cumprir e fazer cumprir as determinações da Associação Imaculada Virgem

Maria, tanto na área pedagógica como na área administrativa e exercer as

demais atribuições inerentes ao cargo.

XII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

SEÇÃO II - DA COORDENAÇÃO

Art. 11 – A Coordenação Pedagógica é o órgão responsável pelo

planejamento, orientação, execução e avaliação do ensino ministrado pela Escola,

pelas atividades do corpo docente no desenvolvimento do currículo escolar, visando

ao melhor e mais eficiente desempenho do trabalho didático -pedagógico.

Art. 12 – Ao Coordenador compete:

I. elaborar o horário de aulas;

II. proceder a distribuição de aulas e a indicação dos regentes das turmas;

III. acompanhar o planejamento e a realização da recuperação dos alunos,

comparando os resultados do seu aproveitamento ao final de cada bimestre;

IV. acompanhar a assistência técnico pedagógica aos professores mediante o

contato sistemático com o professor;

V. acompanhar a assistência técnico pedagógica aos professores mediante a

realização de palestras, trocas de experiências, ciclos de estudos,

demonstrações de métodos e técnicas de ensino;

VI. colaborar com a direção no processo de avaliação do desempenho do

professor;


- 11 -

VII. organizar e manter atualizado um quadro geral de controle das atividades

pedagógicas contendo cronograma de aulas, calendário de provas e

avaliação, avisos gerais;

VIII. acompanhar, avaliar e reforçar junto com os professores da área, o

processo ensino-aprendizagem, tendo em vista a revisão das provas e

instrumentos utilizados na avaliação;

IX. acompanhar, avaliar e reforçar junto com os professores da área, o processo

ensino-aprendizagem, tendo em vista a análise dos gráficos de

aproveitamento do aluno em termos quantitativos e qualitativos;

X. organizar e coordenar as reuniões do Conselho de Classe, estabelecendo

objetivos e critérios coerentes com a realidade, mediante a listagem dos

alunos com rendimento escolar insuficiente ou com comportamento

inadequado;

XI. acompanhar, avaliar e reforçar junto com os professores da área, o processo

ensino-aprendizagem, tendo em vista a revisão da metodologia adotada;

XII. organizar e coordenar as reuniões do Conselho de Classe, estabelecendo

objetivos e critérios coerentes com a realidade, mediante a análise das

situações problemáticas e sugestões de alternativas para solução das

mesmas;

XIII. acompanhar, avaliar e reforçar junto com os professores da área, o

processo ensino-aprendizagem, tendo em vista à adequação do material

didático;

XIV. buscar a obtenção do entrosamento de alunos, professores e demais

funcionários da escola, objetivando a prevenção de desavenças;

XV. acompanhar a execução do cronograma para recuperação, reposição de

aulas, reforço, etc., considerando a carga horária anual, a frequência do

professor, a dispensa de aulas, o pessoal disponível, as necessidades das

turmas, as diversas solicitações;

XVI. organizar e coordenar as reuniões do Conselho de Classe,

estabelecendo objetivos e critérios coerentes com a realidade, mediante a

comunicação aos professores e Direção do horário e data dessas reuniões

previstas ou não em calendário;


- 12 -

XVII. supervisionar o trabalho em relação às aulas que devem ser

permanentemente supervisionadas, considerando a verificação, correção e

avaliação das tarefas de casa; a introdução à aula;

XVIII. buscar as causas de comportamento divergente de um indivíduo ou

grupo, tanto do corpo discente como docente, quando necessário, e fornecer

alternativas de solução;

XIX. acompanhar o aluno quanto ao aproveitamento escolar, ao

comportamento em relação a normas e ordens, a assiduidade, a adaptação

ao colégio e à classe;

XX. participar na formação e remanejamento de classe e/ou alunos;

XXI. assessorar na indicação dos professores regentes de turmas;

XXII. manter intercâmbio de informações sobre os alunos com pais,

professores e demais elementos do colégio com eles envolvidos, bem como

outros profissionais (médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, etc.) quando

necessário;

XXIII. participar da recuperação de alunos, diagnosticar causas de baixo

rendimento escolar;

XXIV. assistir os professores no atendimento aos alunos;

XXV. participar do Conselho de Classe;

XXVI. participar de círculos de estudo;

XXVII. assistir aos professores e à direção da escola no exame dos resultados

das atividades curriculares, em relação ao desenvolvimento do educando;

XXVIII. auxiliar o aluno, através de sondagens, a identificar suas aptidões, com

vista às suas possibilidades profissionais futuras;

XXIX. colaborar em campanhas educativas e assistenciais, promovidas no

âmbito do estabelecimento e fora dele;

XXX. manter fluxo permanente de comunicação entre os elementos

envolvidos na tarefa educacional do estabelecimento e deste com a

comunidade;

XXXI. colaborar nas atividades e comemorações cívicas, sociais, desportivas

e culturais da escola;

XXXII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.


- 13 -

Art. 13 – De uma maneira formal, a coordenação deve acompanhar,

periodicamente, o desenvolvimento da programação didática, relativa a cada

professor e disciplina em particular.

Art. 14 – Quanto ao aspecto disciplinar o Coordenador deve:

I. zelar pela privacidade da escola;

II. atender os alunos com problemas disciplinares ocorridos em sala, em pátio

e atividades extras, tomando medidas para a solução das ocorrências dentro

da sua área de ação;

III. orientar os alunos quanto à observância das disposições regulares no

ambiente escolar, dar apoio e colaboração aos alunos quando perceber

algum tipo de necessidade.

Art. 15 – O Coordenador, por meio de um acompanhamento eficaz propicia a

solução de eventuais problemas, minimizando os prejuízos educacionais.

Com os dados do acompanhamento efetivo, faz-se diagnóstico, juntamente com

o professor determinando as medidas que devem ser adotadas para garantir o

cumprimento das metas propostas.

Art. 16 – São atributos do Coordenador em relação aos professores:

I. assisti-los na compreensão de seus alunos como indivíduos com valores e

necessidades pessoais diferenciadas;

II. auxiliá-los na identificação das dificuldades de aprendizagem dos alunos;

III. ajudá-los na escolha de medidas que atendam as necessidades particulares

dos alunos;

Art. 17 – O Coordenador deve manter contato com a família do educando tendo

como objetivos:

I. inteirá-la no que se refere ao aproveitamento escolar e comportamento dos

filhos;

II. auxiliá-la na compreensão do desenvolvimento, necessidades e dificuldades

de seus filhos;

III. promover palestras, reuniões e encontros de esclarecimentos.


- 14 -

SEÇÃO IV - DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL

Art. 18 - O Serviço de Orientação Espiritual - SOE - é o órgão responsável pela

organização do ensino de valores e de todas as atividades que levem o educando a

desenvolver e a aprofundar não somente os conhecimentos das questões

relacionadas ao transcendental, senão, para incorporá-los à vivência de sua fé.

Art. 19 - As atribuições do Serviço de Orientação Espiritual são as seguintes:

I. organizar, coordenar, executar e avaliar as atividades ligadas ao plano

orgânico de formação religiosa;

II. organizar, coordenar e executar todo o sistema do ensino religioso formal e

informal, seja para o corpo discente, docente ou administrativo;

III. organizar, acompanhar e avaliar as aulas de ensino religioso no que diz

respeito aos conteúdos e técnicas didático pedagógicas;

IV. identificar, incentivar e desenvolver as lideranças cristãs dentro e fora do

Escola;

V. coordenar as campanhas de solidariedade social assumidas pela Escola;

VI. organizar e promover a celebração das festividades religiosas mais

significativas e nelas integrar a comunidade educativa em sua totalidade;

VII. pautar-se pelas orientações oriundas da Direção Geral, assim como atender

à orientação e diretivas emanadas da Mantenedora específicas para a área

da formação religiosa.

SEÇÃO V - DA EQUIPE DOCENTE

Art. 20 - O corpo docente é constituído por todos os professores e especialistas

contratados pela Direção Geral, de acordo com as necessidades da instituição,

respeitada a legislação inerente à matéria.

Art. 21 - Compete aos Docentes:


- 15 -

I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político

Pedagógico do Escola, construído de forma coletiva e aprovado pela

Direção, bem como por órgãos competentes;

II. elaborar, com a equipe pedagógica, o Plano de Ensino da Escola, em

consonância com o Projeto Político Pedagógico e a legislação vigente;

III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica,

dos livros e materiais didáticos em consonância com o Projeto Político

Pedagógico do Escola;

IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica

do conhecimento, pelo aluno;

VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e /ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do aluno;

VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,

utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas

no Projeto Político Pedagógico da Escola;

VIII. promover o processo de recuperação paralela concomitante ao processo

de estudo dos alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e

aprendizagem, no decorrer do período letivo;

IX. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo de ensino e

aprendizagem;

X. participar de reuniões, sempre que convocado pela Direção ou

Coordenação;

XI. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, gênero,

orientação sexual, credo, ideologia, condição sociocultural, entre outras;

XII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada

aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

XIII. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa

e criações artísticas;


- 16 -

XIV. participar ativamente dos Conselhos de Classe, na busca de alternativas

pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as

quais serão registradas e assinadas em Ata, bem como manter sigilo total

das informações e discussões pertinentes ao momento do Conselho de

Classe;

XV. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

XVI. zelar pela frequência do aluno na escola, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

XVII. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aulas

estabelecidas, elaboração de provas e avaliações semanais, além de

participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à

avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XVIII. elaborar e enviar, dentro do prazo estabelecido em calendários as

avaliações semanais, avaliações bimestrais e provas substitutivas, para a

coordenação, conforme orientação recebida;

XIX. manter atualizada a digitação dos conteúdos ministrados no diário de,

conforme orientação da Coordenação e secretaria escolar;

XX. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da

escola com as famílias e comunidade;

XXI. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional

em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da

prática profissional e educativa;

XXII. comparecer a escola nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem

atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXIV. manter e promover um relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com os alunos, com os pais e com os demais da comunidade

escolar;


- 17 -

XXV. trabalhar a temática da Educação das Relações Étnico Raciais para o

Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena nas

disciplinas quando o conteúdo exigir;

XXVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art. 22 - Além daqueles assegurados pela legislação trabalhista e de ensino, os

membros do Corpo Docente têm os seguintes direitos:

I. dispor de condições adequadas para a realização de um trabalho profissional

eficaz;

II. dispor do material didático necessário para cumprir a programação e para

ministrar os conteúdos de sua responsabilidade;

III. participar da elaboração da Projeto Político Pedagógico e dos demais

programas educacionais a serem desenvolvidos pela escola;

IV. apresentar à Direção Geral sugestões para a solução de questões laborais

que possam contribuir para a manutenção de ambiente de trabalho sadio e

tranquilo.

Art. 23 - Além dos deveres profissionais inerentes ao magistério, a Escola espera

de seus Professores e Especialistas formas comportamentais assim configuradas:

I. prestar testemunho pessoal de vida, integridade, coerência ética e moral,

como características de educador;

II. respeitar, acatar e difundir os princípios filosóficos e educacionais do

estabelecimento.

III. distinguir-se pela competência profissional e pedagógica, com ênfase no

conhecimento e atualização nos conteúdos específicos da sua área a serem

ministrados e na sua habilidade metodológica e didática;

IV. acatar as orientações da Direção Geral sobre quaisquer assuntos da vida

escolar;

V. primar pela pontualidade e pela integralização dos seus horários de

trabalho;

VI. participar de seminários, encontros e cursos de aperfeiçoamento, das datas

festivas e dos conselhos de classe;

VII. participar das promoções extraclasse e complementares às atividades

educacionais desenvolvidas pela Escola;


- 18 -

VIII. manter seus diários de classe rigorosamente atualizados e repassar os

seus registros à secretaria nos prazos determinados;

IX. zelar pela ordem geral e pelo clima propício ao estudo, seja na sala de aula

ou nas demais dependências da Escola;

X. tratar os alunos, pais e todos os componentes da comunidade educativa com

respeito e urbanidade;

XI. guardar sigilo sobre assuntos internos do estabelecimento;

XII. desempenhar outras tarefas inerentes ao exercício do magistério, bem

como, atender às solicitações da Direção Geral e dos demais órgãos

administrativos educacionais do Estabelecimento.

Art. 24 - Aos membros do Corpo Docente é vedado:

I. exercer qualquer proselitismo doutrinário conflitante com os princípios

filosóficos e educacionais da instituição ou colidentes aos princípios cristãos

e da Igreja Católica Apostólica Romana;

II. repassar, seja aos alunos, ou seja, a terceiros, as informações reservadas

sobre o Escola, bem como sobre assuntos e medidas adotadas pelo

conselho de classe;

III. demonstrar atitudes que contrariem a filosofia da Escola;

IV. insuflar, sob qualquer forma, clima de insubordinação ou indisciplina:

V. cercear, impedir ou insuflar ausência individual ou coletiva dos colegas ao

trabalho, bem como qualquer atitude que possa prejudicar o bom andamento

das atividades letivas ou denegrir a imagem e o conceito da Escola;

VI. ministrar aulas particulares remuneradas a seus próprios alunos, sem

autorização da Direção Geral.

SEÇÃO VI - DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 25 - O Conselho de Classe é um colegiado deliberativo e consultivo,

constituído pelos titulares da coordenação pedagógica, direção e por todos os

professores de uma mesma classe ou turma de alunos.

Art. 26 - O Conselho de Classe tem as seguintes atribuições:


- 19 -

I. efetuar a avaliação de cada aluno e de cada turma quanto ao desempenho

escolar, bem como, para apurar possíveis causas de aproveitamento

deficiente;

II. deliberar sobre a aprovação do aluno para a/o série/ano seguinte, na

eventualidade de ele não ter conseguido Nota Final mínima e necessária

para tanto;

III. encaminhar para acompanhamento dos serviços competentes os alunos que

apresentem desajuste de aprendizagem ou de disciplina.

Art. 27 - O Conselho de Classe se reunirá ao final de cada bimestre letivo e,

extraordinariamente, quando convocado pela Direção Geral.

Parágrafo Único: O Conselho de Classe será presidido pelo titular da Direção.

SEÇÃO VII - DA EQUIPE DOS FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS DE

ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Art. 28 - A Administração Escolar é formada pelas equipes da: Secretaria

Escolar, Tesouraria, Serviço de Assistente Social, Recursos Humanos e

Contabilidade.

Art. 29 - A Secretaria é o órgão responsável pelos registros, segurança,

autenticidade, arquivo e emissão de documentos da vida escolar do aluno, da

documentação oficial da Escola e de outros documentos.

Art. 30 - A Secretária será designada pela Direção Geral e deverá ser

profissional idônea, organizada e sistemática, conhecedora da legislação que rege a

vida acadêmica educacional, legalmente habilitada.

Art. 31 - As atribuições da Secretaria são as seguintes:

I. escriturar, organizar, sistematizar e arquivar toda a documentação

acadêmica individual do aluno;


- 20 -

II. supervisionar e controlar o processo de matrículas na época própria,

levantar seu balancete diário e passá-lo à Direção Geral;

III. registrar as notas decorrentes das avaliações mensais, bimestrais e finais

e emitir, em tempo hábil, seus boletins;

IV. orientar os professores em consonância, sobre os dados e documentos a

serem entregues à Secretaria, bem como, sobre a maneira correta de

preencher os diversos formulários para a elaboração de relatórios;

V. manter em dia a escrituração de livros, fichas e demais documentos

relativos à vida escolar do aluno e zelar pela autenticidade e segurança dos

documentos sob sua guarda;

VI. atender aos alunos e seus responsáveis e a todas as pessoas que

demandem à Secretaria;

VII. emitir e assinar, juntamente com o Diretor, as declarações, guias de

transferência, histórico escolar e outros documentos solicitados pelos

alunos ou seus responsáveis;

VIII. providenciar os relatórios e demais informações demandadas pelos

poderes públicos e providenciar resposta a suas correspondências;

IX. conhecer a legislação inerente ao exercício do cargo e cumprir as

determinações da Direção Geral;

X. sistematizar e arquivar os instrumentos jurídicos sobre legislação referente

à educação básica;

XI. organizar e arquivar a documentação e correspondências oficiais relativas

à criação, autorização, reconhecimento e funcionamento dos cursos;

XII. analisar o histórico escolar do aluno vindo de outra escola e determinar,

juntamente com a coordenação pedagógica, as adaptações eventualmente

necessárias;

XIII. providenciar e escriturar as listagens dos diários de classe;

XIV. comunicar aos diferentes setores do Escola a relação de novos alunos

matriculados ou transferidos.

Art. 31 – As atribuições do Tesoureiro são as seguintes:


- 21 -

I. organizar, supervisionar e fiscalizar todo o mecanismo de arrecadação

financeira e seus controles;

II. efetuar os pagamentos salariais devidos e todos os pagamentos relativos a

encargos sociais e trabalhistas decorrentes;

III. receber e registrar toda e qualquer receita auferida pelo estabelecimento e

emitir os devidos recibos;

IV. manter contato com as agências bancárias de interesse da Escola, controlar

e movimentar suas contas;

V. superintender os serviços dos órgãos de apoio ao ensino em estreita

integração com a coordenação pedagógica

VI. organizar, prever e efetuar os pagamentos das taxas, impostos e todas e

quaisquer despesas autorizadas pela Direção Geral;

VII. efetuar as compras de materiais necessários, depois do levantamento dos

devidos orçamentos e contratar eventuais serviços temporários de terceiros.

Art. 33 – As atribuições do Serviço de Assistente Social são as seguintes:

I. elaborar o plano de ação das atividades exercidas na Escola pertinentes à

responsabilidade social;

II. providenciar a elaboração do requerimento de solicitação de gratuidade e

do contrato aditivo referente à gratuidade de matrícula a ser concedido

anualmente entre a família do aluno e a Escola, formalizando a filantropia

da instituição;

III. acompanhar as atividades sociais da Escola;

IV. administrar as gratuidades e descontos autorizados pela Direção Geral;

V. prestar à Direção Geral e à Mantenedora todas as informações devidas;

VI. realizar visitas às famílias quando julgar necessário;

VII. atender aos alunos/pais para a entrevista individual a fim de elaborar o

parecer descritivo;

VIII. elaborar e manter atualizados os relatórios de situações discrepantes que

ocorram durante o ano letivo escolar.

Art. 34 - As atribuições da Divisão de Recursos Humanos são as seguintes:


- 22 -

I. efetuar e escriturar os contratos de trabalho determinados pela Direção Geral

e processar suas rescisões;

II. manter rigorosamente em dia toda a escrituração relativa ao pessoal;

III. assinar as carteiras de trabalho e previdência social ou documento

equivalente e manter seus registros rigorosamente atualizados;

IV. providenciar a emissão das folhas de pagamento, distribuir aos empregados

os respectivos comprovantes e prestar a eles todas as informações sobre

assuntos salariais;

V. zelar pelo treinamento do pessoal administrativo, por sua adequada

apresentação física e pessoal no relacionamento com o público.

Art. 35 - As atribuições da Divisão de Contabilidade são as seguintes:

I. recolher, organizar e sistematizar todos os documentos a serem

contabilizados e encaminhá-los nos prazos determinados ao escritório

central de contabilidade da Mantenedora;

II. manter a documentação contábil rigorosamente organizada, atualizada e

arquivada em segurança;

III. manter a contabilidade organizada e atualizada;

IV. desempenhar suas funções na mais estreita integração com as demais

divisões da Escola.

SEÇÃO VIII - DA DIVISÃO DE ZELADORIA, MANUTENÇÃO E ALMOXARIFADO

Art. 36 - As atribuições da Divisão de zeladoria, manutenção e almoxarifado são

as seguintes:

I. organizar e coordenar todo o sistema de limpeza das dependências

escolares;

II. zelar pela higienização e condições de sanidade das dependências e por

sua apresentação visual adequada e favorável ao ambiente educativo;

III. zelar pela manutenção, conservação e recuperação do imóvel, dos móveis

e equipamentos;

IV. zelar pelo máximo rendimento dos materiais de limpeza e racionalizar seu

consumo;


- 23 -

V. manter os estoques do almoxarifado sob rigoroso controle, segurança e

condições de conservação.


- 24 -

TÍTULO III - ORCANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

SEÇÃO I - DOS CURSOS OFERTADOS

Art. 37 – A Escola Menino Jesus oferta os cursos de Educação Infantil, Ensino

Fundamental, que serão organizados e ministrados em regime de anos anuais e em

conformidade com a legislação vigente:

I - Educação Infantil (Minimaternal - Maternal I - Maternal II - Pré I - Pré II);

II - Ensino Fundamental; séries iniciais de 1º ao 5º ano - regime de 09 (nove) anos;

Art. 38 - Os programas e conteúdos curriculares da Educação Infantil, do

Ensino Fundamental, bem como a metodologia de ensino, estarão explicitados em

documento anexo e complementar a este Regimento Escolar, denominado Proposta

Pedagógica.

Art. 39 - Os cursos ministrados são regidos pela legislação oficial, pelo

presente Regimento Escolar e pela Proposta Pedagógica da Escola Menino Jesus

quanto a seriação, currículos, programas, carga horária, avaliação do rendimento

escolar e assiduidade.

SEÇÃO II - DA ORGANIZAÇÃO

Art. 40 - A lotação das turmas regulares, levando-se em consideração a faixa

etária, o potencial de aprendizagem, a metodologia de ensino utilizada, a capacidade

e o conforto das dependências físicas da escola e outros eventuais critérios tanto

pedagógicos como administrativos, terá, como indicadores, o seguinte número de

matrículas por turma:

I) Educação Infantil – mínimo 15 alunos e máximo até 25 alunos

II) Ensino Fundamental I – anos iniciais, mínimo 15 alunos e máximo até 30

alunos


- 25 -

Art. 41 – A Educação Infantil tem a duração estabelecida pela legislação

vigente, assim como o Ensino Fundamental, em conformidade com a legislação

vigente.

Art. 42 - Será organizado de modo seriado, pautado em uma proposta

pedagógica que assegure o contido na legislação em vigor.

Art. 43 - A avaliação terá dimensão formadora, com o acompanhamento do

processo contínuo de desenvolvimento do aluno e da apropriação do conhecimento,

tornando-a suporte para a ação educativa, indicando a adequada intervenção

pedagógica.

SEÇÃO III - DA INCLUSÃO

Art. 44 – A Escola Menino Jesus contempla uma educação inclusiva com

atenção e respeito à diversidade, tendo por objetivo o desenvolvimento pleno das

potencialidades do educando, sua formação para o respeito e para a tolerância, sua

participação ativa na vida social, no mundo do trabalho, na aquisição e elaboração de

conhecimentos e habilidades.

Parágrafo Único – Para atender os alunos de inclusão a Escola fará uma adequação

Curricular através da elaboração de Planos Individuais de atendimento que

contemplem ações específicas dos docentes visando minimizar as dificuldades

apresentadas pelos alunos e com a ciência e a colaboração dos pais.

CAPÍTULO II

SEÇÃO I - DO USO ADEQUADO DOS RECURSOS EDUCACIONAIS DE

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (RETICs)


- 26 -

Art. 45 – A Escola faz uso de Recursos Educacionais de Tecnologia da

Informação e Comunicações (RETICs) para atividades pedagógicas. Para estar em

consonância com a legislação vigente, fica proibido:

I - acessar sites não condizentes com a finalidade educacional;

II - Acessar sites notadamente não apropriados para a idade do(a)

aluno(a), ou que sejam considerados como ilícitos ou suspeitos de conterem

ameaças (ex: oferta de entorpecentes, cassino online, disponibilização de

conteúdos piratas e demais integrantes da Deep Web);

III - Gravar as senhas e outros componentes de identificação em seus

programas navegadores (browsers), ou outras ferramentas automáticas que

dependam da Internet;

IV - Obter acesso não autorizado, ou acessar indevidamente dados,

sistemas ou redes, incluindo qualquer tentativa de investigar, examinar ou testar

vulnerabilidades em sistemas internos ou externos da Escola, bem como de

adulterar ou apagar dados;

V - Praticar atos ilícitos ou infracionais contra colegas, docentes,

colaboradores da Escola ou terceiros através do uso de RETIC ou mesmo de

recursos próprios;

VI - Monitorar ou interceptar o tráfego de dados ocorrido a partir da

infraestrutura tecnológica ou recursos da Escola;

VII - Tentar indevidamente obstruir, desativar ou alterar os controles de

segurança e os seus parâmetros estabelecidos nos RETICs;

VIII - Interferir com sucesso, ou ainda que em por mera tentativa, na

funcionalidade de um serviço, sobrecarregá-lo, desativá-lo ou aderir/cooperar

com ataques de negação de serviço internos ou externos da Escola, que possam

de algum modo suspender ou tirar do ar site, hotsite, página de internet, perfil de

mídia social da Instituição;

IX - Alterar ou tentar alterar, indevidamente, nota ou demais dados

constantes sobre o(a) aluno(a) no ambiente do Portal Escolar ou nos

equipamentos ou arquivos da Instituição;

X - Acessar, utilizar, armazenar, divulgar ou compartilhar qualquer

conteúdo, serviço ou recurso ilícito, ilegal, que viole a ordem pública ou os bons

costumes, a exemplo, incitação ou pratica de atos discriminatórios, vexatórios,

humilhantes ou de ódio, seja em razão de sexo, raça, religião, crenças, idade ou


- 27 -

qualquer outra condição, além de assédio moral, sexual ou qualquer espécie de

constrangimento, invasão da privacidade ou intimidade de terceiros, veiculação,

incitação ou estímulo à pornografia, sobretudo infantil, serviços relacionados à

prostituição ou similares, ou que seja obsceno ou contrário à moral e aos bons

costumes.

XI - Fazer uso do nome e marca da Escola, sem sua prévia e expressa

anuência, ou para motivos não condizentes com a finalidade educacional e a

proposta pedagógica a que se propõe, também ensejará em advertência e

aplicação de medida disciplinar.

XII - Fazer uso de dispositivos móveis particulares do(a) aluno(a), tais

como Tablets, Smartphone e/ou Celulares, Aparelhos MP3, Games e/ou

similares, dentro das salas de aula, durante as atividades educacionais, só será

permitido se previsto no plano de aula e na atividade em questão, com

autorização prévia específica do Docente e com a devida supervisão e

assistência do responsável legal, que desde já está ciente e consente que os

mesmos estão sujeitos a monitoração e inspeção por parte da Escola, com o

devido apoio e colaboração do(a) aluno(a) e seu responsável legal, sempre de

forma a garantir a segurança da comunidade escolar, prevenir e mitigar riscos e

danos, dentro dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.

XIII - Fazer uso de dispositivos móveis particulares do(a) aluno(a) dentro

da sala de aula, sem a autorização do Docente e previsão nas atividades do

programa letivo, enseja advertência, podendo acarretar ainda a apreensão do

dispositivo pelo Docente durante o período da aula e/ou apreensão do dispositivo

e sua guarda junto a direção com entrega apenas ao Responsável, que deverá

retirar o equipamento no prazo de até 5 (cinco) dias úteis após o envio da

advertência que deve ser entregue assinada pelo Responsável.

XIV – Fazer uso de RETIC da Instituição e/ou de RETICs particulares com

que tenham sido previamente autorizados para o ambiente escolar, que ocorra

de maneira contrária aos normativos escolares, à ética ou à moral, é considerada

uma infração e terá como consequência a aplicação de medidas disciplinares

previstas pelo Regimento Escolar, podendo levar à rescisão deste Contrato.

Art. 46 – A Escola poderá solicitar ao Responsável o apagamento e/ou

remoção de conteúdos que estejam em RETICs do(a) aluno(a), na Internet, nas


- 28 -

mídias sociais e/ou em aplicativos, sempre que os mesmos oferecerem riscos aos

alunos, ou forem contrários à ética, à moral, aos bons costumes, à legislação nacional

vigente, ou afetem o bom relacionamento da comunidade escolar ou possam

configurar algum tipo de dano à Escola.

Art. 47 – Orientar o Responsável de que a Escola, no decorrer do ano letivo,

atendendo à sua proposta pedagógica, fará uso de RETICs complementares, que

podem exigir a assistência e supervisão da atividade pelo(a) Responsável Legal,

especialmente na realização de pesquisas e tarefas escolares fora do ambiente

escolar, pelo qual o Responsável/Família compromete-se a colaborar com a Escola,

a participar, supervisionar, dar toda assistência e apoio necessários e responsabiliza-

se integralmente pelo cumprimento de seu dever de vigilância parental previsto no

artigo 932 do Código Civil Brasileiro, bem como pela ciência e atendimento das regras

previstas nos Termos de Uso dos respectivos recursos, quais sejam, Whatsapp,

Instagram, Facebook, Moodle, Youtube, Google, entre outros.

Art. 48 – A Escola compromete-se a orientar e supervisionar o(a) aluno(a) para

que ele faça uso adequado, ético, seguro, legal e saudável dos RETICs oferecidos

por ele, cumprindo com seu dever de educar, estando limitado o seu dever de

vigilância do(a) aluno(a) estritamente ao seu perímetro físico escolar.

SEÇÃO II - DA POSTURA ÉTICA E DE BOA-FÉ

Art. 49 - Assumir uma postura ética e de boa-fé nas relações entre alunos,

docentes, colaboradores, familiares, prezando sempre pela honestidade,

solidariedade, alteridade, veracidade e transparência de suas ações a todo momento,

independente se em ambientes físicos ou digitais.

Parágrafo Único – Respeitar o direito de autor, propriedade intelectual e direito de

imagem em trabalhos escolares, atividades e apresentações, evitar a prática de

pirataria, plágio, infração de direito autoral ou de uso não autorizado de imagem de

terceiro, inadequação ou ausência de citação de fonte e autoria nas referências e

notas bibliográficas, conforme o padrão ABNT.


- 29 -

SEÇÃO III - DAS FOTOS, FILMAGENS E GRAVAÇÕES

Art. 50 - Não é permitido ao(à) aluno(a) tirar fotos, gravar, filmar, publicar e/ou

compartilhar imagens de dentro da sala de aula e/ou das demais dependências da

Escola, de outros colegas, docentes, colaboradores ou quaisquer terceiros, sem

autorização prévia da Direção, à exceção das situações já previamente avisadas e

autorizadas dos eventos educacionais, sociais e/ou esportivos, passeios, excursões,

campeonatos, por sua natureza mais pública e de compartilhamento de informações

e desde que o teor do conteúdo não gere constrangimento nem ridicularização dos

envolvidos.

§ 1º - Se o(a) aluno(a) quiser por algum motivo de melhoria de aprendizagem

registrar a aula do Docente, seja por foto, vídeo ou áudio, deverá pedir autorização

prévia ao docente, que deverá consentir especificamente para a aula em questão e o

conteúdo captado deve ser utilizado apenas para fim pessoal, com propósito de

aprendizado do(a) aluno(a), sendo vedada a sua publicação na Internet ou

compartilhamento com terceiros externos à comunidade escolar.

§ 2º - O compartilhamento público não autorizado de conteúdos extraídos de

dentro do ambiente escolar, seja sala de aula, pátios, corredores, banheiros, vestiários

pertencentes ao perímetro físico da Escola, através de qualquer meio, inclusive da

Internet, Mídias Sociais, Celulares e Aplicativos Sociais, é considerado uma infração

e será tratado como um agravante de conduta para fins de aplicação de medida

disciplinar.

SEÇÃO IV - DA AUTORIZAÇÃO DO USO DE IMAGEM, SOM DA VOZ E NOME

DO(A) ALUNO(A)

Art. 51 – Com a autorização do Responsável, a Escola poderá efetuar a

captura, guarda, manipulação, edição e uso da imagem do(a) aluno(a) para fins de

identificação, autenticação, segurança, registro de atividades, acervo histórico, uso

institucional, educativo e social, o que inclui os eventos promovidos pela Instituição,

inclusive em seus perfis oficiais nas mídias sociais, website ou Portal Escolar, Intranet,

quadro de avisos, Revista e/ou Jornal Escolar ou similar, vídeo para apresentação aos

pais e/ou responsáveis legais, entre outros conteúdos que possam ser criados ou


- 30 -

produzidos em razão da atividade educacional, tendo, por isso, pela própria

característica técnica da Internet, alcance global e prazo indeterminado, podendo

inclusive alcançar sites e outros ambientes digitais externos, independente da vontade

e do controle do mesmo.

§ 1º - Assegurar ao(a) aluno(a) o direito à integridade da sua honra, sua

reputação, boa fama ou a respeitabilidade, sendo que o uso de sua imagem, som da

voz ou nome devem ser feitos apenas nos limites acordados, sem, de forma alguma,

expor o menor ao ridículo ou a situações constrangedoras, atendendo as leis em vigor

no Brasil. No entanto, a Instituição não será responsabilizada se a imagem do(a)

aluno(a) vier a ser compartilhada em outros ambientes digitais externos, fora da sua

esfera de controle e alcance.

§ 2º - O uso da imagem para outros fins que tenham cunho publicitário e/ou

promocional será feito sempre por prazo determinado e mediante a assinatura prévia

de Termo de Autorização específico por parte dos Responsáveis, regido por seus

dispositivos e pela legislação nacional vigente.

SEÇÃO V - DO MONITORAMENTO E INSPEÇÃO

Art. 52 – A Escola realiza o monitoramento físico e lógico de todos seus

ambientes, inclusive por meio do uso de câmeras, com coleta de imagem e áudio,

que podem ser armazenados para fins administrativos e legais, bem como inspeção

física aleatória e preventiva, ou mediante denúncia, de armários, escaninhos e

quaisquer objetos, dispositivos, bolsas, mochilas que adentrem seu perímetro físico,

sendo trazido pelo(a) aluno(a), bem como a utilização de seus RETICs, assim como

o acesso do(a) aluno(a) à Internet mediante a utilização destes mesmos recursos e

outros dispositivos particulares.

Art. 53 – O aluno tem direito de receber orientação e assistência do

Responsável, na realização de tarefas escolares que exijam pesquisa na Internet e

uso de recursos tecnológicos, bem como na participação em ambientes de interação

social digital, a exemplo do uso de aplicativos sociais e comunicadores instantâneos.

§ 1º - O uso de mídias sociais deve ser feito de forma ética e legal, obedecendo

aos requisitos vigentes de idade mínima, previstos pelos Termos de Uso dos

respectivos serviços, bem como pelo Código Civil e Estatuto da Criança e do


- 31 -

Adolescente, e suas vedações ou restrições sobre criação e uso de perfis falsos de

qualquer natureza.

§ 2º - A participação em ambientes de interação social digital, aplicativos sociais

e comunicadores instantâneos, para a prática de ato ilícito, ato infracional, coerção

psicológica (cyberbulling), troca de conteúdo impróprio ou de pornografia infantil

(sexting), ou qualquer outra ação que atente contra a moral ou comportamento ético

será considerada uma infração sujeita às medidas disciplinares previstas pelo

Regimento Escolar, podendo levar à rescisão do Contrato, bem como a demais

medidas legais cabíveis.

SEÇÃO VI - DA SOLUÇÃO DE CONFLITOS E JUSTIÇA RESTAURATIVA

Art. 54 – A Escola, sempre que possível, promoverá a solução amigável dos

conflitos escolares, especialmente em razão do uso crescente da tecnologia, sendo

que, para tanto, irá contar com o apoio irrestrito do (a) Família e do próprio(a) aluno(a),

quando necessário, para a devida retratação da situação e minimização dos danos

causados. Não sendo possível a solução amigável, as partes envolvidas deverão

buscar por sua própria conta o apoio de especialistas, assistente social ou demais

autoridades, além do próprio poder judiciário.

Parágrafo único - No caso dos incidentes envolvendo ambientes digitais, a

Instituição poderá, a seu livre critério, mediar a situação e apoiar a orientação das

partes envolvidas, dentro da sua missão educacional. No entanto, não poderá ser

responsabilizada, em quaisquer destas hipóteses, pelos atos praticados fora das suas

dependências físicas ou de seus perfis oficiais na Internet, ou ainda, se praticados

dentro do ambiente escolar ou durante o horário em que o(a) aluno(a) está no Escola,

mas através do uso de dispositivos particulares dos próprios alunos fora da esfera de

responsabilidade e controle da Instituição, tais como aparelhos celulares, smartphone

ou tablets, aplicativos sociais e/ou perfis em mídias sociais, ou com desvio de

propósito no uso da conexão de internet institucional, salvo por decisão judicial

irrecorrível.

SEÇÃO VII - DO DEVER DE INDENIZAR


- 32 -

Art. 55 - A Família e/ou o Responsável responsabiliza-se por eventuais danos

causados pelo(a) aluno(a) à escola, em seus edifícios, instalações, mobiliários ou

RETIC, ou à sua imagem e reputação, obrigando-se à sua reparação até 48 (quarenta

e oito) horas após a comunicação da ocorrência, independentemente das sanções

disciplinares cabíveis, como advertência, suspensão e/ou a rescisão do contrato de

prestação de serviços educacionais.

Art. 56 – A Escola poderá rescindir o contrato caso o(a) aluno(a) ou o(a)

contratante pratiquem atos:

§ 1º De indisciplina, ilícitos ou contrários ao Estatuto da Criança e do

Adolescente e demais leis vigentes no Brasil;

§ 2º Que comprometam gravemente o corpo docente ou discente, auxiliares

ou administradores, a imagem ou reputação da Escola, dentro ou fora de suas

dependências, inclusive com uso da Internet, das mídias sociais, de dispositivos

particulares e/ou aplicativos;

§ 3º Contrários ao Regimento Escolar, à Política de Privacidade Digital, e

demais documentos normativos da Escola, à ética, à moral ou aos bons costumes.

SEÇÃO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 57 - O Responsável e a Escola reconhecem que as mensagens

eletrônicas, seja via correio eletrônico, acesso à Internet, aplicativos sociais,

comunicadores instantâneos ou outras formas de envio e recebimento de mensagens

trocadas entre elas, constituem evidência e prova legal em âmbito judicial, devendo

ser preservadas em seu formato original. A Instituição poderá utilizar toda e qualquer

comunicação recebida, assim como todos os registros de transações eletrônicas a

partir de identificadores únicos e registros de navegação em seus ambientes

informáticos para a composição de conjunto probatório judicial ou extrajudicial.

Parágrafo Único - O relacionamento entre a Escola e o Responsável ocorrerá

também por canais digitais escolares oferecidos pela Instituição, cabendo aos

Responsáveis a sua utilização através de login e senha que devem ser mantidos em

sigilo, não devendo ser compartilhados com o(a) aluno(a) ou terceiros.


- 33 -

TÍTULO IV – PROPOSTA PEDAGÓGICA

SEÇÃO I - DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Art. 58 - A Proposta Pedagógica da Escola Menino Jesus será elaborada pela

Direção Geral, sob a orientação do Serviço da Coordenação Pedagógica.

Parágrafo Único: Na elaboração da Proposta Pedagógica, a Direção da Escola e a

Coordenação Pedagógica, valer-se-ão da participação ativa dos docentes, segundo a

área de atuação profissional específica de cada professor, de acordo com a legislação

vigente.

Art. 59 - A Proposta Pedagógica estipulará tanto as disposições da base

comum nacional e a parte diversificada, como os conteúdos curriculares a serem

ministrados em cada ano, carga horária anual e total do curso, calendário letivo e

outros elementos inerentes à cada segmento e à cada matéria curricular.

Art. 60 - A Proposta Pedagógica poderá ser alterada a qualquer tempo pela

Escola Menino Jesus, bem como sua matriz curricular, desde que respeitados os

direitos dos alunos e legislação atinente.

Parágrafo Único: Quando da alteração da matriz curricular, ela passa a ter validade

após a aprovação pelo órgão competente e sua aplicação somente se dará no ano

letivo subsequente.

SEÇÃO II - DA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM,

RECUPERAÇÃO E APROVAÇÃO

Art. 61 - Para efeito de avaliação da aprendizagem escolar, o ano letivo é

dividido em quatro bimestres, de peso igual para a Educação Infantil, o Ensino

Fundamental.


- 34 -

Art. 62 - A avaliação, parte integrante do processo de ensino e de

aprendizagem, é realizada de forma contínua, cumulativa, sistemática e permanente

em função dos objetivos nos conteúdos trabalhados, com o propósito de:

I – diagnosticar e registrar os processos do aluno e suas dificuldades;

II – possibilitar que o aluno auto avalie sua aprendizagem;

III – orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as

dificuldades;

IV – fundamentar as decisões do Conselho de Classe, quanto à necessidade

de procedimentos de reforço e recuperação da aprendizagem;

V – orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos

curriculares.

Parágrafo Único: A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a

análise do conhecimento e das técnicas específicas adquiridas pelo aluno e também

aspectos formativos, através da observação de suas atitudes referentes à presença

às aulas, participação nas atividades pedagógicas e responsabilidade com que

assume o cumprimento de seu papel.

Art. 63 – A avaliação da aprendizagem na Educação Infantil tem como

finalidade obter dados no dia-a-dia sobre o desenvolvimento das crianças, bem como

suas aprendizagens conquistadas.

§ 1º - O avanço da criança da Educação Infantil para o Ensino Fundamental

dar-se-á independentemente do desempenho nesta etapa inicial da Educação Básica.

§ 2º - Os resultados da avaliação serão comunicados aos pais, através de

boletins de registro e acompanhamento do desempenho escolar, a cada bimestre do

ano letivo, sem objetivo de promoção.

Art. 64 - No 1º e 2º e 4º ano do Ensino Fundamental de nove anos, a avaliação

será de princípio processual diagnóstica participativa, formativa e contínua sem

caráter classificatório. Para fins burocráticos, da secretaria a Escola emitirá notas

numéricas, porém se o aluno tiver a frequência de 75% não haverá retenção para

esses alunos, conforme determina a Portaria 31/2014. Nos 3º e 5º anos, registrar-se,

uma expressão numérica de um a dez, por bimestre, com parâmetro para retenção,


- 35 -

as inferiores a (6) seis. O 3º ano, observará a aprendizagem ao longo do primeiro e

segundo e terceiro ano; e o 5º ano a aprendizagem do quarto e quinto ano.

Art. 65 – Para o Ensino Fundamental, os resultados da avaliação serão

expressos através de notas em escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula

zero), com um único dígito após a vírgula.

Art. 66 - No Ensino Fundamental, considerar-se-á aprovado, quanto ao

aproveitamento escolar, o aluno que obtiver a Média Anual - MA - igual ou superior a

6,0 (seis vírgula zero) em cada uma das disciplinas ministradas em sua série.

Parágrafo Único: A Média Anual será determinada mediante a soma das notas finais

dos quatro bimestres, sendo seu resultado dividido por quatro, conforme a seguinte

fórmula:

1º Bim. + 2º Bim. + 3º Bim. + 4º Bim. ≥ 6,0

4

Art. 67 - A Unidade Escolar deverá oferecer, a título de recuperação

paralela de estudos, novas oportunidades de aprendizagem, sucedidas de avaliação,

sempre que verificado o rendimento insuficiente (inferior a 60%) durante os bimestres,

antes do registro das notas bimestrais, conforme citado na Resolução 183,2013

CEE/SC.

Art. 68 - Para atribuição de nota resultante da avaliação das atividades de

recuperação paralela de estudos, deverá ser utilizado o mesmo peso da que originou

a necessidade de recuperação, prevalecendo o resultado maior obtido.

Parágrafo único - A recuperação paralela de estudos deverá ser oferecida de forma

concomitante aos estudos ministrados no cotidiano da escola, obrigatoriamente antes

do registro das notas bimestrais. O professor deverá registrar no Diário de Classe,

além das atividades regulares, as atividades de recuperação de estudos, e seus

resultados, bem como, a frequência dos alunos. O resultado obtido na avaliação, após

estudos de recuperação, em que o aluno demonstre ter superado as dificuldades,

substituirá o anterior, quando maior, referente aos mesmos objetivos.


- 36 -

Art. 69 – A recuperação paralela ao período letivo será desenvolvida com

atividades e dinâmicas que visem aprendizagem e atendimento às dificuldades

apresentadas pelo aluno.

Art. 70- Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência,

serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.

I) Será considerado aprovado o aluno que apresentar:

a) Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da

carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis

vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas

disciplinas.

II) Será considerado reprovado o aluno que apresentar:

a) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga

horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);

b) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga

horária do período letivo, com qualquer média anual.

SEÇÃO III - DA FREQUÊNCIA

Art. 71 - A assiduidade às aulas é obrigatória e, para fins de aprovação, a

frequência mínima do aluno às aulas ministradas é de 75% (setenta e cinco por cento)

sobre a totalidade das horas anuais exigidas pela legislação vigente.

Parágrafo Único - O aluno cuja frequência às aulas for inferior a 75% (setenta e cinco

por cento) sobre a totalidade das horas anuais exigidas pela legislação vigente,


- 37 -

independentemente dos resultados de seu aproveitamento escolar, será reprovado

por faltas.

SEÇÃO IV - DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 72- O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa.

Art. 73 - O Conselho de Classe tem as seguintes atribuições:

I - a avaliação do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pelo estabelecimento

de ensino e a proposição de ações para a sua melhoria;

II - a avaliação da prática docente, no que se refere à metodologia, aos conteúdos

programáticos e à totalidade das atividades pedagógicas realizadas;

III - a avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e a proposição de ações para a

superação das dificuldades;

IV - a definição de critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessária;

V - apreciar, em caráter deliberativo, os resultados das avaliações dos alunos

apresentados individualmente pelos professores;

VI - decidir pela promoção ou retenção dos alunos.

Art. 74- O Conselho de Classe será composto:

I - pelos professores da turma;

II - pela direção do estabelecimento de ensino ou seu representante;

III - pela equipe pedagógica;

IV - por alunos;

V - por pais ou responsáveis, quando for o caso.

Art. 75- O Conselho de Classe será realizado, ordinariamente, por turma,

bimestralmente nos períodos que antecedem ao registro definitivo do rendimento dos

alunos no processo de apropriação de conhecimento e desenvolvimento de

competências.

I) O Conselho de Classe poderá reunir-se extraordinariamente, convocado pela

direção do estabelecimento de ensino, por 1/3 (um terço) dos professores ou dos pais,

quando for o caso, ou dos alunos da turma.


- 38 -

II) Das reuniões do Conselho de Classe deverá ser lavrada ata, com assinatura

de todos os presentes.

II) O Conselho de Classe será presidido pelo coordenador pedagógico, que

indicará um secretário para a elaboração da ata e devidos registros.

Art. 76 - Caberá ao Conselho de Classe, analisar e emitir parecer conclusivo

e definitivo nos casos em que o aluno não atingir a média final mínima.

SEÇÃO V - DA MATRÍCULA

Art. 77 – A matrícula é o ato formal que vincula o educando a Escola Menino

Jesus, conferindo-lhe a condição de aluno.

Art. 78 - A matrícula na Escola Menino Jesus, consiste na contratação de

serviços educacionais celebrada entre a instituição e a família do aluno, da qual

decorrem recíprocos compromissos.

Art. 79 - O compromisso de lei assumido pela Escola, consiste na oferta,

ministração e avaliação do ensino, obedecida a legislação inerente à matéria.

Art. 80 - O compromisso da família consiste em remunerar os serviços

contratados, bem como, em prestar o máximo apoio à escola à qual confiou a

corresponsabilidade da educação de seu filho ou de sua filha.

Art. 81 – A matrícula será requerida por seus responsáveis e deferida pelo

Diretor da instituição, em conformidade com os dispositivos regimentais, no prazo de

60 (sessenta) dias.

§ 1º - Em caso de impedimento dos responsáveis pelo aluno, a matrícula

poderá ser requerida por procurador.

§ 2º - No ato da matrícula, obriga-se a Direção da Instituição de Ensino a dar

ciência ao aluno e/ou seu responsável, do respectivo Regimento Escolar.


- 39 -

Art. 82 – O período de matrícula será estabelecido no calendário da Instituição

de Ensino.

Parágrafo Único: Fica assegurada ao aluno não vinculado da Instituição de Ensino,

a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que haja vaga e se

submeta ao processo de classificação, aproveitamento e adaptação previstos neste

Regimento Escolar.

Art. 83 – O contido no artigo anterior é extensivo a todo estrangeiro

independente de sua condição legal.

SEÇÃO VI - MATRÍCULA DE INGRESSO

Art. 84 – Para matrícula de ingresso no 1º ano do Ensino Fundamental o

candidato deverá completar seis anos até 31 (trinta) de março do ano letivo

vigente.

§ As definições da data corte para matricula de alunos a ingressar no 1º ano do

ensino fundamental estão dispostos nos Atos normativos homologados pelo

Ministério da Educação e editados pela Câmara de Educação Básica do

Conselho Nacional de Educação, consistentes na Resolução CNE/CEB n.º 1, DE

14.1.2010 - que define diretrizes operacionais para a implantação do Ensino

Fundamental de 9 (nove) anos, e na Resolução CNE/CEB n.º 6, DE 20.10.2010 - que

define diretrizes operacionais para a matrícula no Ensino Fundamental e na Educação

Infantil, Arts. 24, II, 31 e 32, caput, da Lei 9.394/96 (LDBE).

Art. 85 – Os alunos com necessidades educacionais especiais serão

preferencialmente matriculados na rede regular de ensino, respeitando o seu direito a

atendimento adequado após uma consistente verificação das viabilidades de

adequações pedagógicas necessárias e possíveis, conforme já contemplado pelo Art.

48.

SEÇÃO VI - DA MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA


- 40 -

Art. 86 – Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno, ao se

desvincular de um estabelecimento de ensino, vincula-se ato contínuo, a outro

congênere, para prosseguimento dos estudos em curso.

§ 1º - A transferência feita para instituição não autorizada estará

automaticamente invalidada, permanecendo o vínculo do aluno com o

estabelecimento de origem.

§ 2º - Os registros referentes ao aproveitamento e a assiduidade do aluno, até

a época da transferência, são atribuições exclusivas da instituição de origem, devendo

ser transpostos para a documentação escolar do aluno no estabelecimento destino,

sem modificações.

§ 3º - Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, a instituição

de destino deverá solicitar ao de origem, antes de efetivar a matrícula, os elementos

indispensáveis ao seu julgamento.

Art. 87 - Para validade da matrícula por transferência, o contratante deverá

entregar à Secretaria os seguintes documentos:

I - requerimento de matrícula;

II - declaração de escolaridade e/ou conclusão da série anterior, válida pelo

prazo máximo de 60 (sessenta) dias, no caso de a escola de origem não ter

liberado a guia de transferência;

III - guia de transferência da escola de origem com Histórico Escolar completo;

IV - certidão de nascimento e documento de identidade (RG);

V – Em caso de separação judicial, cópia da Sentença Judicial que decretou a

separação e regulamentou a guarda do aluno;

VI – Comprovante de endereço com CEP atualizado;

VII - outros documentos solicitados pela Secretaria (foto 3X4 atualizada, cópia

do RG e CPF do responsável financeiro e declaração de adimplência), entre

outros.


- 41 -

§ 1º - O Estabelecimento se exime de qualquer responsabilidade sobre

documentos irregulares ou fraudados que lhe forem eventualmente entregues,

independentemente do tempo em que a irregularidade venha a ser constatada.

§ 2º - Os documentos individuais e da vida escolar dos alunos que sejam

considerados como supérfluos e desnecessários para fins de arquivo, poderão ser

incinerados após dois anos de sua recepção ou por ocasião de transferência da

documentação para o arquivo morto.

Art. 88 - Os candidatos à primeira matrícula na Escola Menino Jesus poderão

estar sujeitos a verificação de adaptabilidade.

§ 1º - Em caso de aluno recém matriculado trazer o histórico escolar com

matriz curricular não coincidente com o desta Escola, deverá cumprir programação de

adaptação nas disciplinas pendentes, e embora dispensado de frequência às aulas,

estará sujeito ao sistema de avaliação desta Escola, de acordo com a Seção IX, Título

IV.

§ 2º - Conforme o caso, a adaptação de currículo se fará mediante

complementação ou suplementação de estudos, de acordo com a Seção IX, Título IV.

SEÇÃO VII - DA EXPEDIÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS E CERTIFICADOS

Art. 89 – No caso de solicitação de transferência, a Escola Menino Jesus

fornecerá a declaração de transferência no ato e terá o prazo de 30 (trinta) dias para

fornecer o Histórico Escolar e respectivos documentos.

Art. 90 - As transferências poderão ser expedidas em qualquer época do ano,

quando o seu responsável o requerer junto à Secretaria.

Art. 91 - A expedição de certificados de conclusão de determinado Ano/Série

ou de conclusão de curso se fará em observância às normas legais que dispõem sobre

a matéria.


- 42 -

Art. 92 - O Certificado de Conclusão do Ensino Fundamental será emitido

mediante aprovação do aluno em todas as disciplinas constantes da matriz curricular.

SEÇÃO VIII - DA PROGRESSÃO, DA CLASSIFICAÇÃO E DA RECLASSIFICAÇÃO

Art. 93 - A progressão do aluno do Ensino Fundamental para outro Ano/Série

se dará mediante a sua aprovação decorrente de verificação de aproveitamento

escolar, a partir da sistemática estipulada no presente Regimento Escolar.

Parágrafo Único - Os casos de classificação e de reclassificação de alunos, de

aceleração e avanço nos cursos e Ano/Série, depois de analisados individualmente

pelo Conselho de Classe sob a supervisão e encaminhamento da coordenação, serão

finalmente deliberados e deferidos pela Direção Geral, em conformidade com a

legislação em vigor.

Art. 94 – A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos do aluno, da

Escola e dos profissionais:

I – proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

II – comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado

para obter deste o respectivo consentimento;

III – organizar comissão formada por docentes e Direção da Escola para efetivar

o processo, conforme decisão tomada em Conselho de Classe;

IV – arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V – registrar os resultados no histórico escolar do aluno.

Art. 95 – Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para a etapa inferior

à anteriormente cursada e para o ingresso no primeiro ano do Ensino Fundamental.

Art. 96 – Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de

experiência do aluno matriculado, levando em conta a legislação vigente, a fim de

encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho,

independentemente do que registre o seu histórico escolar.


- 43 -

Art. 97 – O resultado do processo de reclassificação realizado pela Escola,

devidamente documentado e de acordo com a legislação vigente será registrado no

Relatório Final desta instituição de ensino.

SEÇÃO IX - DA ADAPTAÇÃO

Art. 98 – Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-

pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades previstas na Proposta

Pedagógica da Escola, para que este possa seguir o novo currículo.

§ 1º - A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum.

§ 2º - A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos.

Art. 99 - Para efetivação do processo de adaptação, o Serviço de Orientação

Pedagógica, deverá:

I. comparar o currículo;

II. especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito;

III. elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso.

Parágrafo Único: Ao final do processo deverá ser elaborada a ata de resultados e

registrá-los no Histórico Escolar do aluno, bem como no Relatório Final, conforme

legislação vigente.

SEÇÃO X - DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA

Art. 100 – A equivalência de estudos exclusiva de Ensino Fundamental

cursados em escolas de país estrangeiro será realizada em conformidade com a


Parágrafo Único: A instituição de Ensino observará:


- 44 -

I – as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo,

cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo cônsul

brasileiro da jurisdição do local onde foram realizados os estudos, ou, na

impossibilidade disso, pelo cônsul do país de origem no Brasil, exceto dos países

pertencentes ao Mercosul;

II – existência de acordos e convênios internacionais;

III – todos os documentos escolares originais, à exceção dos de língua

espanhola, deverão conter tradução para o português por tradutor juramentado.

Art. 101 – O aluno oriundo de país estrangeiro pode passar por processo de

adaptação aos currículos da Base Nacional Comum.

Art. 102 – O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar

documentação e condições imediatas para classificação, deverá ser matriculado na

série compatível com sua idade, em qualquer época do ano, ficando a escola obrigado

a elaborar plano próprio para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades

necessárias para o prosseguimento de seus estudos.

SEÇÃO XI - DA REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR

Art. 103 – No caso de denúncia ou suspeita de irregularidade na vida escolar

do aluno, a Direção da Escola tomará as medidas cabíveis em conformidade com a


SEÇÃO XII - DOS SERVIÇOS DE APOIO AO ENSINO

Art. 104 - Os serviços de apoio ao ensino são órgãos que se destinam a prestar

suporte técnico e fornecimento de materiais permanentes e de consumo ao corpo

docente no desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.

Art. 105 - Os principais serviços de apoio ao ensino são:

I - centro de estudos, com obras literárias e acesso à Internet;

II - serviços de áudio visuais;


- 45 -

III - serviços de mecanografia.

Parágrafo Único: Os serviços de apoio ao ensino serão superintendidos pela

coordenação que pautará sua ação neste campo em estreito entrosamento com o a

administração, bem como com a direção desta instituição.

Art. 106 – O Centro de Estudos é o órgão centralizador do material bibliográfico

e tem por finalidade o fornecimento de subsídios e de orientação a professores e

alunos para o desenvolvimento de pesquisas, estudos e leitura.

Art. 107 - Os serviços de áudio visuais deverão organizar e colocar à disposição

da comunidade escolar os recursos de vídeo, aparelhos, projetores, tablets, smart TV

e outros materiais sobre assuntos educacionais, técnicos e científicos.

Art. 108- Os serviços de mecanografia se destinam a reproduzir textos

didáticos, provas, formulários e informativos necessários aos processos de ensino e

administração geral da Escola.

SEÇÃO XIII - DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 109 - O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas

emanadas da Secretaria da Educação do Estado de Santa Catarina, pelo

estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pela Direção da Instituição Escolar

e após enviado ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada

ano letivo anterior a sua vigência.

Art. 110 - O Calendário Escolar atenderá ao disposto na legislação vigente,

garantindo o mínimo de horas e dias previstos para nível e modalidade.

SEÇÃO XIV - DOS REGISTROS E ARQUIVOS ESCOLARES

Art. 111 - A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como

finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:


- 46 -

I. Identificação de cada aluno;

II. Regularidade de seus estudos;

III. Autenticidade de sua vida escolar.

Art. 112 - Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são

escriturados de forma padronizada, observando-se os Regulamentos e disposições

legais aplicáveis.

Art. 113 - São documentos de registro escolar:

I. Requerimento de matrícula;

II. Ficha individual;

III. Parecer Descritivo Parcial e Final;

IV. Histórico Escolar;

V. Relatório Final;

VI. Registro de Notas e Conteúdos no Sistema de Gestão Educacional

SEÇÃO XV - DA ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES

Art. 114 - A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de

documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com

observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na

legislação em vigor.

Art. 115 - A direção da instituição de ensino periodicamente determinará a

seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância

probatória, a fim de serem retirados e eliminados.

Art. 116 - Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:

I. Registro de notas impresso, após 05 anos;

II. Instrumentos utilizados para avaliação, após 02 anos.


- 47 -

Art. 117 - Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual

deverá constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais

informações que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos

destruídos.

SEÇÃO XVI - DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Art. 118 – A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados

pelo estabelecimento de ensino e/ ou por meio de mecanismos criados por órgão

competentes, de acordo com legislação vigente.

Parágrafo único- A avaliação institucional ocorrerá no decorrer do ano letivo, e

subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola a todo tempo.


- 48 -

TÍTULO V - DOS DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE

ESCOLAR

CAPÍTULO I - DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES,

EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO.

SEÇÃO I - DOS DIREITOS

Art. 119 - Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que

lhes são assegurados pela lei em vigor, são garantidos os seguintes direitos:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e

no desempenho de suas funções;

II. participar da elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico

da escola;

III. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros

eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

IV. propor aos diversos setores da instituição de ensino ações que viabilizem

um melhor funcionamento das atividades;

V. requisitar ao setor competente o material necessário a sua atividade, dentro

das possibilidades da instituição de ensino;

VI. propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de

ensino, da avaliação do processo pedagógico, da administração, da

disciplina e das relações de trabalho na instituição de ensino;

VII. utilizar-se das dependências e recursos materiais da escola para o

desenvolvimento de suas atividades;

VIII. ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;

IX. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e dos

Regulamentos da Associação;

X. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento

das ações relativas à Educação das Relações Étnico Raciais e ao Ensino

de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do

período letivo;

XI. ter assegurado gozo de férias previsto em lei.


- 49 -

SEÇÃO II - DOS DEVERES

Art. 120 - Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições

previstas neste Regimento Escolar, compete também:

I. possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no

âmbito de sua competência;

II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional

de igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no

estabelecimento de ensino;

III. elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de frequentar

a escola em atendimento especial;

IV. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade;

V. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;

VI. cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político Pedagógico da instituição

de ensino, no que lhe couber;

VII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;

VIII. comunicar a Direção quanto à frequência dos alunos, para tomadas das

ações cabíveis;

IX. dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de

aprendizagem;

X. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;

XI. informar aos pais ou responsáveis e aos alunos sobre a frequência e

desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo;

XII. estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano

letivo, visando à melhoria do aproveitamento escolar;

XIII. receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos, solicitado no

prazo estabelecido de até 72 (setenta e duas) horas depois da divulgação

de notas;

XIV. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;


- 50 -

XV. ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de ensino

nas horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades

programadas e decididas pelo coletivo da escola;

XVI. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;

XVII. tomar conhecimento do Guia de Conduta Ética e Segurança Digital;

XVIII. zelar pela conservação e preservação das instalações escolares.

SEÇÃO III - DAS PROIBIÇÕES

Art. 121 - Ao docente, à equipe pedagógica e Direção é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo

pedagógico;

II. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou

verbalmente qualquer membro da comunidade escolar;

III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

IV. ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de

trabalho;

V. receber pessoas estranhas ao funcionamento da instituição de ensino,

durante o período de trabalho, sem a prévia autorização da Direção;

VI. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a

situações constrangedoras;

VII. ausentar-se da escola, sem prévia autorização da Direção, durante o

período de trabalho;

VIII. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi

confiado;

IX. utilizar-se, em sala de aula, de aparelhos celulares, recebendo e fazendo

chamadas telefônicas;

X. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta

ou indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou

coordenação;

XI. comparecer a escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso

de substâncias químicas tóxicas;


- 51 -

XII. fumar nas dependências da instituição de ensino;

Art. 122 – Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento

Escolar serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as

respectivas assinaturas.

CAPÍTULO II - DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE DOS

FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E

OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS ESCOLARES


Art. 123 – A equipe dos funcionários que atuam nas áreas de administração

escolar e operação de multimeios escolares e a equipe dos funcionários que atuam

nas áreas de manutenção de infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente

e interação com o educando, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm,

ainda, as seguintes prerrogativas:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e

no desempenho de suas funções;

II. utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais da

instituição, necessários ao exercício de suas funções;

III. participar da elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico

da escola;

IV. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida

no Projeto Político Pedagógico da escola;

V. requisitar o material necessário a sua atividade, dentro das possibilidades

da instituição de ensino;

VI. sugerir aos diversos setores de serviços da instituição de ensino ações que

viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;

VII. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e dos

Regulamentos da Associação.



- 52 -

Art. 124 - Além das outras atribuições legais, compete:

I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;

II. ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os

atrasos e faltas eventuais;

III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que a instituição de ensino

cumpra sua função;

IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional

de igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno na

instituição de ensino;

V. manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;

VI. colaborar na realização dos eventos que a instituição de ensino

proporcionar, para os quais for convocado;

VII. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento

do processo de trabalho escolar;

VIII. colaborar na realização dos eventos que à Instituição de Ensino

proporcionar, para os quais for convocado;

IX. zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;

X. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade;

XI. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;

XII. tomar conhecimento do Guia de Conduta Ética e Segurança Digital;

XIII. tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;

XIV. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu

âmbito de ação.


Art. 125- À Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração

Escolar e Operação de Multimeios Escolares e à equipe dos Funcionários que atuam

nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,

Alimentação Escolar e Interação com o Educando, é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico

e o andamento geral da escola;


- 53 -

II. retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente à Instituição

de Ensino, sem a devida permissão da Direção;

III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou

verbalmente qualquer membro da comunidade escolar;

IV. ausentar-se da instituição de ensino no seu horário de trabalho sem a

prévia autorização do setor competente;

V. expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a


VI. receber pessoas estranhas ao funcionamento da Instituição de Ensino

durante o período de trabalho, sem prévia autorização da Direção;

VII. ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua

função;

VIII. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

IX. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola,

por qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da direção e/ou

coordenação;

X. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, que envolvam o nome da escola, sem a

prévia autorização da direção;

XI. comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com

sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XII. fumar nas dependências da instituição de ensino.

Art. 126 - Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento

Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as


CAPÍTULO III - DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES

EDUCATIVAS PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES DOS ALUNOS



- 54 -

Art. 127 – Com observância dos dispositivos constitucionais da lei vigente,

constituem-se direitos dos alunos matriculados na Escola Menino Jesus:

I. ser tratado como pessoa humana merecedora de todo o respeito;

II. receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realizar

suas atividades escolares;

III. usufruir do ensino e dos benefícios de caráter educacional, recreativo e

social ofertados pelo estabelecimento;

IV. apresentar sugestões que visam o melhoramento do processo ensino-

aprendizagem;

V. expor aos órgãos pedagógico administrativos do Estabelecimento as

dificuldades encontradas no processo ensino aprendizagem;

VI. tomar conhecimento das notas que lhe forem atribuídas;

VII. requerer uma segunda oportunidade para efetuar testes e avaliações

escolares realizados em sua ausência, mediante um requerimento formal

emanado pelo seu responsável e solicitado na secretaria do

estabelecimento, num prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas após a

realização da avaliação, no qual explicita as razões da ausência havida e

mediante o recolhimento de uma taxa junto à tesouraria, exceto em casos

de atestado médico e nos casos de doença e luto, entre outros.

Parágrafo Único - A apreciação das razões constantes no requerimento de segunda

oportunidade para realizar avaliações e seu deferimento é atribuição do Serviço de

Coordenação Pedagógica.

Art. 128 – A Escola espera de seu alunado formas de comportamento tais como:

I. respeitar os princípios filosóficos, educacionais e religiosos que norteiam o

estabelecimento;

II. integrar-se com a Direção e demais órgãos da Escola no processo da

dinâmica educacional, comparecer assídua e pontualmente às aulas,

festividades, comemorações e atividades escolares;

III. respeitar a Direção Geral, Professores e Funcionários e tratá-los com a

devida urbanidade;


- 55 -

IV. estudar, efetuar e apresentar as tarefas e demais trabalhos escolares nos

prazos determinados;

V. apresentar-se a Escola com o uniforme completo;

VI. acolher os colegas com amizade e respeito, favorecer o clima de bem-

estar, dentro das normas de convivência escolar;

VII. zelar pela conservação das instalações, móveis, materiais e equipamentos

coletivos e individuais;

VIII. possuir e portar consigo todo o material escolar exigido e conservá-lo em

perfeita ordem;

IX. permanecer na Escola durante o período de atividades e empenhar-se para

delas tirar o máximo aproveitamento;

X. cooperar para a manutenção da ordem e da disciplina na Escola.

XI. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) da Instituição de Ensino, no ato da matrícula;

XII. ter assegurado que à Instituição de Ensino cumpra a sua função de efetivar

o processo de ensino-aprendizagem;

XIII. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o

acesso e permanência na Instituição de Ensino;

XIV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

XV. solicitar orientação dos diversos setores da Instituição de Ensino;

XVI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da

escola, de acordo com as normas estabelecidas nos Regulamentos

Internos;

XVII. participar das aulas e das demais atividades escolares;

XVIII. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o

exercício de suas funções e atualizados em suas Áreas de Conhecimento;

XIX. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica

Curricular da Instituição de Ensino;

XX. ser informado sobre o Sistema de Avaliação da Instituição de Ensino;

XXI. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua frequência,

no decorrer do processo de ensino-aprendizagem;

XXII. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente,

revisão do aproveitamento escolar, dentro do prazo de 72 (setenta e duas)

horas, a partir da divulgação do mesmo;


- 56 -

XXIII. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano

letivo, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua

aprendizagem;

XXIV. requerer transferência, quando maior, ou através dos pais ou

responsáveis, quando menor;

XXV. ter reposição das aulas e conteúdos, no caso de mudança extraordinária

do calendário letivo;

XVII. solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação

vigente e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

XVIII. sugerir, aos diversos setores de serviços da Instituição de Ensino, ações

que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

XIX. realizar as atividades avaliativas, pré-estabelecidas, em caso de falta às

aulas, mediante justificativa e/ou atestado médico;

XX. receber atendimento em regime de exercícios domiciliares, com

acompanhamento da escola, sempre que compatível com seu estado de

saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência

às aulas, quando impossibilitado de frequentar a escola por motivo de

enfermidade ou gestação;

XXI. ter registro de carga horária cumprida pelo aluno, no Histórico Escolar, das

atividades pedagógicas complementares.


Art. 129 - São deveres dos Alunos:

I. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;

II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

III. atender às determinações dos diversos setores da Instituição de Ensino,

nos respectivos âmbitos de competência;

IV. participar de todas as atividades curriculares programadas e

desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino;

VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações

escolares;

VII. compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio

da escola, quando comprovada a sua autoria;


- 57 -

VIII. cumprir as ações disciplinares da Instituição de Ensino;

IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e

necessário ao desenvolvimento das atividades escolares;

X. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e

colegas;

XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos

gerais, sempre que lhe for solicitado;

XII. comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;

XIII. manter-se em sala durante o período das aulas;

XIV. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;

XV. comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor

competente;

XVI. justificar-se junto à equipe pedagógica ao entrar após o horário de início

das aulas;

XVII. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis,

quando criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;

XVIII. observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,

deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo

estabelecido para o seu deslocamento;

XIX respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios

estabelecidos;

XX. cumprir as disposições do Guia de Conduta Digital e Segurança Digital;

XXI. cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.


Art. 130 - Ao Aluno é vedado:

I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o

andamento das atividades escolares;

II. ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo

pedagógico;

III. retirar e utilizar, sem a devida permissão da Direção, qualquer documento

ou material pertencente à Instituição de Ensino;


- 58 -

IV. trazer para a Instituição de Ensino material de natureza estranha ao

estudo;

V. receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização da Direção,

pessoas estranhas ao funcionamento da Instituição de Ensino;

VI. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou

verbalmente colegas, professores e demais funcionários da Instituição de

Ensino;

VII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da

comunidade a situações constrangedoras;

VIII. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo

professor;

IX. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências da

Instituição de Ensino;

XI. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso

de substâncias químicas tóxicas, assim como, trazer para a Instituição

bebidas alcoólicas, materiais explosivos ou quaisquer substâncias

entorpecentes;

XII. manter aparelhos celulares e/ou outros aparelhos eletrônicos desligados

durante o período de aula, a menos que estejam vinculados ao processo

ensino-aprendizagem;

XIII. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar

em risco a segurança das pessoas;

XIV. portar material que represente perigo para sua integridade moral e/ou

física ou de outrem;

XV. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou

da coordenação;

XVI. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia

autorização da Direção.

Art. 131 - Ao Aluno, também é vedado:

I. envolver-se dentro ou nas proximidades do Estabelecimento - de atos

inconvenientes ou ofensivos aos bons costumes ou que, de qualquer forma,


- 59 -

venham a macular a imagem e o conceito social da Escola;

II. ausentar-se do Estabelecimento durante o expediente escolar sem a

devida autorização por escrito da coordenação/direção e do responsável;

III. promover campanhas, vendas ou coletas dentro do Estabelecimento ou

distribuir panfletos de qualquer natureza ou finalidade sem autorização da

Direção Geral;

IV. utilizar-se de meios fraudulentos em benefício próprio ou de terceiros;

V. empregar meios fraudulentos nas avaliações da aprendizagem;

VI. promover, incitar ou participar de algazarras e tumultos;

VII. trazer para a Instituição bebidas alcoólicas, materiais explosivos ou

quaisquer substâncias entorpecentes;

VIII. utilizar reprografias de materiais que possuam copyright, tais como livros,

apostilas, cds, dvds.

IX. Praticar atos de bullying ou cyberbullying.

SEÇÃO IV - DAS AÇÕES EDUCATIVAS PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES

Art. 132 - O Aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as

disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:

I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe

pedagógica e direção;

II. registro feito pelo docente ou membro do corpo técnico dos fatos ocorridos

envolvendo o aluno, através do Boletim Online, dando ciência aos pais ou

responsáveis, quando menor;

III. advertência por escrito, elaborada pela Coordenação ou Auxiliar de

Coordenação, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis, quando

criança ou adolescente;

IV - suspensão temporária das aulas, aplicada pela Coordenação ou Auxiliar de

Coordenação, pelo prazo máximo de três dias letivos (sendo esta gradativa

e/ou variável de acordo com o ato praticado). Enquanto estiver ausente das

aulas deverá comparecer a Escola para participar de uma Formação de

Mediação de Conflitos Escolares


- 60 -

V. convocação dos pais ou responsáveis, pela Coordenação ou Auxiliar de

Coordenação, quando criança ou adolescente, com registro e assinatura,

e/ou termo de compromisso;

VI. esgotadas as possibilidades no âmbito da Instituição de Ensino, inclusive

do Conselho Escolar, será encaminhado pela Direção ao Conselho Tutelar

ou à Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude, quando criança ou

adolescente, para a tomada de providências cabíveis.

Art. 133 - Todas as ações pedagógicas disciplinares previstas no Regimento

Escolar serão devidamente registradas em prontuário específico e apresentadas aos

responsáveis e demais órgãos competentes para ciência das ações tomadas.

Art. 134 - O Ato Infracional praticado pelo aluno será comunicado

imediatamente ao Conselho Tutelar ou à Promotoria de Justiça da Infância e da

Juventude.

Parágrafo Único – A comunicação da prática do Ato Infracional à autoridade policial,

Conselho Tutelar ou à Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude não implica

em prejuízo à frequência do aluno acusado na Instituição de Ensino, salvo decreto de

internação provisória.

Art. 135 - Na eventualidade de danificar instalações, móveis, máquinas ou

quaisquer materiais ou equipamentos da Escola, seu causador deverá prover

integralmente a sua substituição ou recuperação no prazo de 07 (sete) dias, assim

que acionados os seus responsáveis.

CAPÍTULO IV - DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU

RESPONSÁVEIS


Art. 136 - Os pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a

legislação aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:


- 61 -

I. serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no

processo educacional desenvolvido na Instituição de Ensino;

II. sugerir, aos diversos setores da Instituição de Ensino, ações que viabilizem

melhor funcionamento das atividades;

III. ter conhecimento efetivo do Projeto Político Pedagógico da escola e das

disposições contidas neste Regimento;

IV. ser informado sobre o Sistema de Avaliação da Instituição de Ensino;

V. ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a frequência e rendimento

escolar obtido pelo aluno;

VI. ter acesso ao Calendário Escolar da Instituição de Ensino;

VII. solicitar no prazo estabelecido pela legislação vigente, a partir da divulgação

dos resultados, pedido de revisão de notas do aluno.


Art. 137 - Aos Pais ou Responsáveis, além de outras atribuições legais,

compete:

I. matricular o aluno na Instituição de Ensino, de acordo com a legislação

vigente;

II. Informar à Instituição as condições de saúde do aluno no ato da matrícula,

respondendo ao questionário que faz parte integrante do contrato;

III. exigir que a Instituição de Ensino cumpra a sua função;

IV manter relações cooperativas no âmbito escolar;

V. assumir junto a escola ações de corresponsabilidade que assegurem a

formação educativa do aluno;

VI. propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno na

Instituição de Ensino;

VII. respeitar os horários estabelecidos pela Instituição de Ensino para o bom

andamento das atividades escolares;

VIII. requerer transferência quando responsável pelo aluno menor;

IX. identificar-se na secretaria da Instituição de Ensino, para que seja

encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas providências;

X. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e

administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;


- 62 -

XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;

XII. acompanhar periodicamente o sistema Online de comunicação escolar,

tomando conhecimento de comunicados, informativos, ocorrências do filho,

notas e frequência;

XIII. adquirir o material didático a tempo para que não prejudique a

aprendizagem do aluno;

XIV. enviar o aluno uniformizado para as aulas (camiseta, calça, jaqueta, todos

no padrão da escola e tênis);

XIII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos

atendimentos especializados solicitados pela escola;

XV. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembleias de pais ou

responsáveis para as quais for convocado;

XVI. reconhecer que é de inteira responsabilidade da escola, o planejamento e

a prestação de serviços de ensino, a marcação de datas para avaliações,

fixação da carga horária, designação de docentes, orientação didático-

pedagógica e educacional, além de outras providências que as atividades

exigirem;

XVII. tomar conhecimento do uso adequado dos Recursos Educacionais de

Tecnologia da Informação e Comunicação (RETICs)

XV. cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.


Art. 138 - Aos Pais ou Responsáveis é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento

escolar do aluno pelo qual é responsável, no âmbito da Instituição de

Ensino;

II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a

permissão do setor competente;

III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente à Instituição de Ensino;


- 63 -

IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno

pelo qual é responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica,

agredindo-o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;

V. expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor, demais

alunos da instituição ou qualquer pessoa da comunidade escolar a


VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta

ou indiretamente o nome da Instituição de Ensino, sem prévia autorização

da direção e/ou da coordenação;

VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, em nome da Instituição de Ensino sem

a prévia autorização da direção;

VIII. comparecer às reuniões ou eventos da escola embriagado ou com

sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

IX. fumar nas dependências da Instituição de Ensino.

Art. 139 - Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento

Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as


Parágrafo Único – Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da

pessoa envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.


- 64 -

TÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 140 - Ao efetuarem matrícula na Escola Menino Jesus, os pais e alunos,

ipso facto, aceitam e acatam as disposições do presente Regimento Escolar.

Art. 141 - Incorporam-se a este Regimento Escolar as disposições legais

atinentes à matéria.

Art. 142 - Os casos eventualmente duvidosos ou omissos neste Regimento

Escolar serão analisados e solucionados pela Direção Geral da Escola e pela sua

Mantenedora, na esfera de suas respectivas competências, respeitando a legislação

vigente.

Papanduva, 20 de setembro de 2018.

_______________________________________

Lucia Chrominski – Diretora Escolar

Documents

REGIMENTO ESCOLARescmeninojesus.com.br/static/media/uploads/storage/... · 2018-09-27 · ESCOLA MENINO JESUS Rua Ladislau Tabalipa, 709 – Centro – Papanduva – SC - Brasil –