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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Q. I. CENTRO EDUCACIONAL R. Antônio João, nº 15 - Cáceres/MT – CNPJ nº 04.837.791/0001-60 REGIMENTO ESCOLAR 1 REGIMENTO ESCOLAR SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DANIEL GARCIA LIMA Presidente ALZIRA LOPES LIMA Diretora Administrativa ANDRÉIA DE ASSUNÇÃO RODRIGUES Coord. Pedag. do Ensino Fundamental e Ensino Médio SANDRA CORREA DA COSTA Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e Fundamental ELABORAÇÃO E COORDENAÇÃO Direção e Coordenação Participação Direção, coordenação, professores, funcionários e pais do Q. I. Centro Educacional

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REGIMENTO ESCOLAR

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REGIMENTO ESCOLAR

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

DANIEL GARCIA LIMA

Presidente

ALZIRA LOPES LIMA

Diretora Administrativa

ANDRÉIA DE ASSUNÇÃO RODRIGUES

Coord. Pedag. do Ensino Fundamental e Ensino Médio

SANDRA CORREA DA COSTA

Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e Fundamental

ELABORAÇÃO E COORDENAÇÃO

Direção e Coordenação

Participação

Direção, coordenação, professores, funcionários e pais do

Q. I. Centro Educacional

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REGIMENTO ESCOLAR

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ÍNDICE

TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ......................................................... 04

Capítulo I - Da Identificação e Caracterização da Escola..................................... 04

Capítulo II - Dos Objetivos da Educação Escolar.................................................. 04

TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA .......................... 05

Capítulo I - Do Modelo e Princípios da Gestão.................................................... 05

Capítulo II - Da Organização e do Funcionamento dos Colegiados..................... 05

Seção I – Do Conselho de Classe.............................................................. 06

Capítulo III - Das Normas e Gestão de Convivência............................................. 06

Seção I – Dos Alunos................................................ .............................. 06

Seção II – Dos Pais................................................................................... 08

Seção III – Do Pessoal Docente................................................................. 09

TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E TÉCNICO -PEDAGÓGICA..... 12

Capítulo I - Da Direção........................................................................................... 12

Seção I – Do Diretor ................................................................................. 13

Seção II – Do Diretor Financeiro........ ....................................................... 14

Capítulo II - Do Corpo Técnico-Administrativo...................................................... 15

Seção I – Do Secretário Escolar.............................................................. 15

Seção II – Do Agente Educacional............................................................ 16

Seção III – Do Apoio Educacional.............................................................. 16

Capítulo III - Do Corpo Técnico Pedagógico.......................................................... 17

Capítulo IV – Das Penalidades, Sanções e Recursos........................................... 19

Seção I – Ao Pessoal Técnico Administrativo e Pedagógico e Docentes. 19

Seção II – Aos Alunos................................................................................ 19

TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ..................... 20

Capítulo I - Dos Níveis e Modalidades de Ensino................................................. 20

Capítulo II - Do Regime de Funcionamento dos Cursos........................................ 20

Seção I – Da Educação Infantil................................................................ 21

Seção II – Do Ensino Fundamental........................................................... 22

Seção III – Do Ensino Médio...................................................................... 22

Seção IV – Do Calendário Escolar............................................................. 23

Capítulo III - Do Currículo....................................................................................... 23

Seção I – Das Diretrizes Gerais................................................................ 23

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Seção II – Dos Conteúdos Programáticos................................................. 24

Seção III – Dos Procedimentos Metodológicos.......................................... 24

Seção IV - Da Avaliação............................................................................. 24

Seção V – Da Recuperação....................................................................... 26

Seção VI Da Progressão Parcial.............................................................. 27

Capítulo IV - Dos Projetos Educacionais............................................................... 28

Seção I – Do Projeto Pedagógico............................................................ 28

Seção II – Dos Planejamentos.................................................................. 29

Seção III – Dos Projetos Temáticos........................................................... 29

TÍTULO V - DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR .................................................. 30

Capítulo I - Da Matrícula................................................................................... 30

Capítulo II - Da Transferência................................................ ........................... 32

Capítulo III - Do Cancelamento da Matrícula...................................................... 34

Capítulo IV - Da Frequência................................................................................ 35

Capítulo V - Da Classificação............................................................................. 35

Capítulo VI - Da Reclassificação......................................................................... 36

Capítulo VII - Da Promoção.................................................................................. 37

Capítulo VIII - Da Adaptação................................................................................. 38

Capítulo IX - Do Registro e Expedição de Documentos Escolares..................... 39

Seção I – Da Escrituração Escolar e Arquivo............................................ 39

Subseção I – Do Registro e Escrituração........................................ 40

Subseção II – Do Arquivo Escolar.................................................... 40

TÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS ....................................... 41

Capítulo I - Das Disposições Transitórias............................................................. 41

Capítulo II - Do Início da Vigência do Regimento Interno...................................... 42

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TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

Art. 1º A Escola Particular “Q. I. Centro Educacional”, com sede no Município de Cáceres –

MT, à Rua Antônio João, nº 76, foi fundada através da Ata nº 01/2001, em 15 de agosto de

2001, publicada no Jornal “Correio Cacerense” em 19 de dezembro de 2001, é mantida pela

sociedade Q. I. Centro Educacional Ltda. – ME, e oferece a Educação Básica.

Parágrafo Único – O Q. I. Centro Educacional está inscrito no Cadastro Nacional de

Pessoas Jurídicas sob o nº 04.837.791/0001-60.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR

Art. 2º A Escola tem por fim Promover a Educação Básica de qualidade integral,

baseada em alternativas desafiadoras capazes de desenvolver a capacidade de superar

obstáculos e melhorar condições do aprender, comunicar, raciocinar, inovar e para o pensar

crítico-criativo que fará com que a criança e o adolescente sejam construtores de uma

sociedade mais solidária, responsável, democrática, pacífica e feliz, tendo como princípios

as ideias de autonomia, liberdade e solidariedade humana, visando o pleno

desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania.

Art. 3º A Educação Infantil tem como objetivo oferecer à criança, formação integral, em seus

aspectos cognitivo, físico, psicomotor e sócio-afetivo, respeitando os princípios éticos,

políticos e estéticos, a fim de complementar a ação da família e da comunidade.

Art. 4º O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão mediante o

desenvolvimento da capacidade de aprender e compreender o ambiente natural e social e o

fortalecimento dos vínculos de família, preparando-o para a vida real, considerando a

realidade dos desafios da estrutura social, oportunizando o desenvolvimento de habilidades

que proporcionem hábitos intelectuais positivos e que atuem de forma ativa na vida social e

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cultural, respeitando os direitos, as liberdades fundamentais do ser humano, bem como os

princípios da convivência democrática.

Art. 5º O Ensino Médio tem por objetivo atender ao desenvolvimento de cada aluno,

preparando-o para a vida real, considerando essa realidade os desafios do primeiro

emprego, do vestibular, da responsabilidade social, da formação da personalidade,

empregando conhecimentos e habilidades que proporcionem o desenvolvimento de hábitos

intelectuais para que atuem de forma ativa na vida social e cultural, respeitando os direitos,

as liberdades fundamentais do ser humano, bem como os princípios da convivência

democrática de pessoas saudáveis e autônomas.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

CAPÍTULO I

DO MODELO E PRINCÍPIOS DA GESTÃO

Art. 6º O modelo de Gestão do Q. I. Centro Educacional, como norma jurídica é a gestão

democrática, já instituída pela Constituição Federal, sendo regida pela Lei de Diretrizes e

Bases Nacionais 9394/96 e a Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil ao

Ensino Médio.

Art. 7º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I. igualdade de condições da permanência na escola;

II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o lazer;

III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. valorização do profissional da educação;

VI. garantia de padrão de qualidade em educação;

VII. valorização de experiências;

VIII. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS COLEGIADOS

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SEÇÃO I

DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 8º É o órgão que tem a finalidade de promover o rendimento escolar do aluno e é

constituído por todos os professores da mesma turma, pelo Diretor Administrativo e pela

Coordenação Pedagógica da escola.

Art. 9º O Diretor Administrativo poderá delegar à presidência dos Conselhos de Classe, ao

Coordenador Pedagógico ou a qualquer um dos membros desse conselho, com mandato de

01 (um) ano.

Art. 10º O Conselho de Classe reunir-se-á uma vez por bimestre e, extraordinariamente,

sempre que se fizer necessário.

Art. 11 São competências do Conselho de Classe:

I. analisar e avaliar o rendimento dos alunos e a prática pedagógica dos

docentes da classe;

II. determinar o alcance dos objetivos;

III. reformular procedimentos didáticos e motivar os alunos;

IV. selecionar elementos para a retroalimentação do processo educativo;

V. homologar ou não, decidindo caso por caso, os resultados finais do

processo ensino-aprendizagem da classe.

CAPÍTULO III

DAS NORMAS E GESTÃO DE CONVIVÊNCIA

Art. 12 A gestão de convivência será inspirada nos princípios de liberdade, nos ideais

políticos e de solidariedade humana de cada indivíduo, tendo por finalidade o

desenvolvimento para reflexão crítica e para o exercício da cidadania.

SEÇÃO I

DOS ALUNOS

Art. 13 É considerado aluno toda criança regularmente matriculada nesta Escola.

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Parágrafo Único – O centro de todas as atividades educativas é o aluno, sendo este o

principal agente de sua própria educação em atividades interacionistas.

Art. 14 São deveres do aluno:

I. atender as aulas de acordo com as exigências do regimento Escolar e

Calendário Escolar;

II. comparecer as solenidades, festas cívicas e demais atividades escolares

promovidas pela escola, bem como as atividades extra classe;

III. manter durante as aulas a atenção necessária, evitando nos recreios

manifestações que perturbem o bom andamento do processo educativo da

Escola;

IV. usar documentos e materiais de identificação quando exigidos;

V. zelar pela limpeza e conservação das instalações, dependências móveis,

utensílios e maquinários, ressarcindo à escola, os prejuízos que causarem;

VI. respeitar as autoridades da Escola, bem como aos professores, funcionários

e demais colegas;

VII. manter livros, cadernos e demais materiais pertencentes à Escola

devidamente cuidados;

VIII. Ressarcir o prejuízo quando produzir de forma intencional dano material a

objetos de propriedade de colegas e funcionários;

IX. contribuir com a elevação moral do nome da Escola e promover seu

prestígio em qualquer lugar onde estiver;

X. frequentar com assiduidade as aulas e demais atividades extracurriculares;

XI. ser pontual na observação do horário evitando atraso na entrada ou saída

antecipada;

XII. obedecer às normas contidas neste Regimento Escolar.

Art. 15 São direitos dos alunos:

I. ser tratado com respeito e urbanidade pelo Diretor, professores,

funcionários e colegas da Escola;

II. expor as dificuldades encontradas nos trabalhos escolares, em qualquer

componente curricular e solicitar orientação ao professor;

III. requerer cancelamento de matrícula ou transferência de Escola ou turno

quando maior ou através dos pais quando menor;

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IV. receber em iguais condições a orientação necessária para realizar suas

atividades escolares, bem como usufruir de todos os benefícios de caráter

educativo, vocacional, religioso, recreativo e social que a escola realiza.

V. ter aula de apoio pedagógico, quando persistirem dificuldades em relação

aos conteúdos trabalhados.

Parágrafo Único – Além dos direitos neste artigo, ficam assegurados aos alunos aqueles

constantes no Estatuto da Criança e do Adolescente, perdendo-se tais direitos o aluno que

não cumprir as orientações assumidas.

Art. 16 É expressamente proibido ao aluno:

I. ausentar-se da Escola durante o período de aula sem devida comunicação à

autoridade escolar competente;

II. formar grupos, promover algazarras e distúrbio nas imediações da escola;

III. portar qualquer tipo de arma, livros ou revistas consideradas imorais,

material que represente perigo à saúde ou a integridade física e moral;

IV. fumar, usar bebidas alcoólicas, narcóticos ou praticar qualquer ação viciosa,

ou ainda influenciar outros alunos nas dependências da escola ou

imediações;

V. entrar na sala de aula após o início das aulas, sem motivo justificado à

autoridade competente;

VI. ocupar-se de atividades contrárias das quais estão sendo desenvolvidas

durante as aulas;

VII. promover coletas e inscrições para obter fundo ou outras eventuais rendas,

dentro ou fora da escola, usando seu nome e sem autorização da autoridade

competente;

VIII. promover atividades, encontros, competições esportivas ou de outra

natureza em nome da escola, sem estar devidamente autorizado pela

autoridade competente;

IX. incitar colegas a atos de rebeldia, greve ou ausência coletiva;

X. distribuir folhetos ou impressos de qualquer natureza nas imediações ou

interior da Escola, ou fixa-los sem licença expressa da autoridade escolar;

XI. desacatar os diretores, coordenadores, professores, funcionários e demais

colegas.

XII. pichar as paredes e muros, pisos ou qualquer parte do prédio, material e

móveis escolares com palavras, desenhos ou sinais obscenos.

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SEÇÃO II

DOS PAIS OU RESPÓNSÁVEIS

Art. 17 São deveres dos pais ou responsáveis:

I. efetuar a matrícula do filho menor de idade;

II. cuidar da frequência de seus filhos;

III. incentiva-los a participar dos eventos promovidos pela escola;

IV. orienta-los na conservação do prédio escolar;

V. encaminhar seus filhos à escola em horário estabelecido;

VI. participar de reuniões escolares sempre que solicitado;

VII. encaminhar seu filho em boas condições de higiene, limpeza e

uniformizados, conforme determinação da escola;

VIII. acompanhar os avanços e dificuldades no aprendizado de seus filhos;

IX. arrumar locar adequado para a criança fazer a lição de casa e ler os livros

da Escola, tendo participação ativa nessas tarefas;

X. olhar e acompanhar as tarefas diárias da criança.

Art. 18 São direitos dos pais ou responsáveis:

I. procurar a Escola para quaisquer esclarecimentos que se fizerem

necessários;

II. ter ciência do processo pedagógico, bem como participação na elaboração

das propostas educacionais;

III. ser bem recebido por todo corpo docente e administrativo, sempre que

necessitar;

IV. ter conhecimento do processo avaliativo;

V. ter acesso às avaliações descritivas elaboradas pelo professor;

VI. opinar sempre que achar necessário, dando sugestões que auxiliem no

sucesso do processo ensino-aprendizagem da criança.

SEÇÃO III

DO PESSOAL DOCENTE

Art. 19 O pessoal docente do Estabelecimento de Ensino é constituído por todos os

professores da Escola em atividade, a quem compete planejar e promover o

desenvolvimento de atividades pedagógicas para cada conteúdo curricular.

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REGIMENTO ESCOLAR

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Art. 20 O ingresso do quadro do pessoal docente do estabelecimento dar-se-á através de

entrevista realizada pela Coordenação Pedagógica e Direção, em consonância ao que se

dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a Consolidação das Leis Trabalhistas.

Art.21 Ao se apresentarem no Estabelecimento de Ensino, os professores devem tomar

conhecimento das disposições deste Regimento Escolar.

Art. 22 São deveres dos professores, além dos previstos na legislação vigente:

I. cumprir e fazer cumprir fielmente os horários e Calendário Escolar;

II. registrar sua presença diariamente, antes e depois das aulas;

III. estar presente no Estabelecimento de Ensino, pelo menos 10 (dez)

minutos antes de sua entrada em sala de aula, se retirando após o

vencimento de suas aulas;

IV. manter absoluta assiduidade, prevenindo em tempo a direção das

eventuais faltas que seja forçadas e comprovadas;

V. zelar pela disciplina geral do Estabelecimento de ensino e cooperação com

a Direção, feitas no interesse do Ensino;

VI. atender as determinações e as solicitações da direção, feitas no interesse

do Ensino;

VII. comparecer nas reuniões de Pais e Mestres e atender as demais

convocações da Escola;

VIII. interessar-se por outros cursos de aperfeiçoamentos e atualização;

IX. elaborar o planejamento anual de ensino de acordo com a proposta

pedagógica da escola e sugestionar projetos pedagógicos e apresenta-los

à Direção Administrativa e Coordenação Pedagógica;

X. colaborar com a Direção do estabelecimento, na organização e execução

dos trabalhos complementares de caráter cívico, cultural e recreativo da

comunidade;

XI. preparar convenientemente as aulas do componente curricular que leciona

de acordo com a proposta da Escola;

XII. manter rigorosamente em dia as planilhas, registradas eletronicamente e

que devem ser feitas com a máxima clareza e alterações indevidas;

XIII. estabelecer com os alunos e demais funcionários, espírito de colaboração,

respeito, compreensão e solidariedade, indispensável à eficiência da obra

educativa;

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XIV. fazer as avaliações dos alunos, atribuindo-lhes notas de aproveitamento de

acordo com os termos dos objetivos propostos, como processo contínuo de

acompanhamento da aprendizagem, levando em consideração todos os

aspectos para posterior entrega à Secretaria, em todos os bimestres;

XV. promover com os colegas da escola o processo de interdisciplinaridade

para manter a unidade e o crescimento dos alunos;

XVI. manter com os colegas e demais servidores o espírito de colaboração

indispensável para eficiência do processo educativo;

XVII. comunicar ao serviço técnico-administrativo e pedagógico da Escola, a

relação de alunos que não acompanham a aprendizagem, bem como

aquele que não possui conduta satisfatória;

XVIII. discutir com a Coordenação Pedagógica o desenvolvimento de planos,

projetos, metodologia de ensino, avaliação, recuperação, reclassificação.

XIX. zelar pela aprendizagem dos alunos;

XX. ministrar as aulas de recuperação no período previsto no Calendário

Escolar.

Art. 23 São direitos do professor:

I. participar plena e ativamente no processo educativo que a Escola mantém;

II. requisitar e confeccionar todo material didático que julgar necessário às

aulas, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino;

III. escolher livros paradidáticos, selecionar textos e filmes diversificados para

o ensino de sua disciplina, trocando ideia com a Coordenação Pedagógica

e Direção Escolar;

IV. opinar sobre programas, cursos técnicos e metodológicos usados;

V. promover atividades extraclasses;

VI. utilizar-se dos recursos disponíveis do estabelecimento de Ensino para

atingir objetivos educacionais e operacionais;

VII. participar de reuniões promovidas pela Escola, manifestando sua opinião

nas questões deliberativas;

VIII. designar professor substituto, quando extremamente necessário, sob sua

inteira responsabilidade e remuneração, desde que preencha os requisitos

estabelecidos pela mantenedora da Escola;

IX. ser remunerado conforme o mínimo estabelecido nas leis trabalhistas e

outras formas de determinações legais e vigentes;

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X. são assegurados aos professores os direitos que lhes são garantidos pela

Consolidação das Leis Trabalhistas.

Art. 24 É vedado ao professor:

I. Dar conhecimento aos alunos e demais pessoas sobre informações que a

administração pretende reservar para si;

II. Tratar na sala de aula de assuntos alheios ao que deverá lecionar;

III. Preencher o tempo de aula com ditado de matéria;

IV. Usar de critérios fraudulentos nas provas e trabalhos escolares;

V. Lecionar particularmente em aulas remuneradas, individuais ou em grupo,

a alunos das turmas sob sua regência;

VI. Servir-se de sua função docente para pregar doutrinas contrárias aos

interesses nacionais;

VII. Ferir a susceptibilidade dos alunos no que diz respeito a sua convicção

religiosa, política ou de nacionalidade;

VIII. Faltar com o devido respeito à dignidade do aluno ou a ele se dirigir em

termos e atitudes inadequados;

IX. Faltar com o devido respeito à Direção, aos colegas de magistério e

demais funcionários do Estabelecimento de Ensino;

X. Retirar-se da classe ou de seu local de trabalho, sem motivo justificado

antes de findar a aula;

XI. Colocar professor substituto sem o pleno conhecimento da direção e

coordenação Pedagógica.

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E TÉCNICO-PEDAGÓGICA

CAPÍTULO I

DA DIREÇÃO

Art. 25 A Direção é o órgão executivo que planeja, organiza, coordena e controla todas as

atividades escolares e gastos da empresa, bem como mantém o bom relacionamento da

instituição escolar com a comunidade, em consonância com a filosofia da escola.

Art. 26 A Direção é constituída por um Diretor Administrativo e um Diretor Financeiro,

contratado pelo representante legal da mantenedora ou ocupado por um dos sócios.

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SEÇÃO I

DA DIREÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 27 A função de Diretor Administrativo é exercida por educador qualificado com

Licenciatura Plena em Pedagogia, ou equivalente, a quem compete presidir todas as

atividades escolares e a relação escola-comunidade e manter toda comunidade escolar

informada do desenvolvimento das atividades escolares, bem como responder pela escola

perante aos órgãos públicos da Secretaria de Estado de Educação e Secretaria Municipal

de Educação.

Art. 28 O Diretor Administrativo, em sua ausência normal ou impedimento eventual, será

substituído pelo Coordenador Pedagógico e/ou Secretário Escolar.

Art. 29 São atribuições do Diretor Administrativo:

I. responsabilizar-se pela definição e efetivação eficaz da Política

Educacional da Escola;

II. propiciar à unidade escolar, um ambiente saudável e clima escolar para o

bom desempenho do pessoal e a qualidade do processo ensino-

aprendizagem;

III. executar normas, regulamentos em adotar medidas condizentes com os

objetivos e princípios propostos nas leis vigentes;

IV. conhecer e interpretar Leis e regulamentos de ensino;

V. cumprir e fazer cumprir as Leis do ensino vigentes e as disposições do

regimento;

VI. convocar e presidir reuniões;

VII. assinar juntamente com o Secretário todos os documentos escolares;

VIII. dar conhecimento a toda comunidade escolar do texto do Regimento

Escolar;

IX. controlar o patrimônio, zelando pela segurança dos bens do

Estabelecimento de Ensino;

X. planejar, coordenar e subsidiar todas as atividades da Unidade Escolar em

parceria com o coordenador pedagógico;

XI. supervisionar as atividades que se realizam na escola;

XII. observar o cumprimento do horário, a pontualidade e a assiduidade dos

professores e alunos, bem como os funcionários da Unidade Escolar;

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REGIMENTO ESCOLAR

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XIII. acompanhar o trabalho da Secretaria Escolar, zelando para que os

arquivos estejam sempre em ordem;

XIV. distribuir funções, atribuir responsabilidades e delegar poderes;

XV. aplicar penalidades disciplinares conforme as disposições deste Regimento

Escolar;

XVI. participar de cursos, seminários, simpósios e conferências de assuntos

inerentes às atividades educacionais;

XVII. incentivar os professores, funcionários e alunos a participar de

treinamentos e encontros, promovidos pelos órgãos competentes do

sistema;

XVIII. comparecer ou fazer-se representar em atos públicos;

XIX. frequentar a Unidade Escolar em época de férias escolares, coordenando e

acompanhando o trabalho desenvolvido pelo pessoal técnico, docente e

administrativo.

XX. avaliar e reprogramar as atividades pedagógicas da escola em parceria

com a coordenação pedagógica;

XXI. supervisionar e incentivar a participação dos alunos nas atividades

esportivas, sociais e culturais e nas soluções de problemas da escola;

XXII. propor a elaboração e/ou reelaboração do Regimento Escolar, emendas e

fazê-las cumprir;

XXIII. elaborar em conjunto com os segmentos da Escola o Plano Pedagógico.

SEÇÃO II

DA DIREÇÃO FINANCEIRA

Art. 30 A função do Diretor Financeiro é exercida por um profissional qualificado, com

experiência na área Financeira, a quem compete administração financeira da escola, a

manutenção e assistência técnica, boa conservação da unidade escolar, bem como a

sustentação de materiais de consumo e expediente para o bom desempenho educacional.

Art. 31 O Diretor Financeiro poderá ser substituído pelo Diretor Administrativo em caso de

férias ou impedimentos legais.

Art. 32 São atribuições do Diretor Financeiro:

I. elaborar, coordenar e controlar todo o movimento financeiro da Escola;

II. aprovar todo o planejamento econômico-financeiro da escola;

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REGIMENTO ESCOLAR

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III. autorizar pagamento de contas, compras e suplementos da Escola;

IV. controlar e fiscalizar o cumprimento das obrigações fiscais,

previdenciárias e trabalhistas relativas ao pessoal da escola;

V. efetuar um sistema eficaz de cobrança das mensalidades em atraso;

VI. controlar as contas bancárias pertencentes à Escola;

VII. elaborar a folha de pagamento e efetuar o pagamento mensal dos

servidores da escola.

CAPÍTULO II

DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 33 O Corpo Técnico-administrativo é composto pelo Secretario Escolar, Agente

Educacional e Apoio Educacional;

SEÇÃO I

DO SECRETARIO ESCOLAR

Art. 34 A função do Secretario Escolar é a escrituração escolar e pessoal, bem como a

manutenção e ordem do arquivo, fichário e preparação de correspondência.

Art. 35 A função do Secretario Escolar é exercida por pessoa qualificada para o

desempenho da função, com escolaridade mínima de Ensino Médio, contratado pela

mantenedora.

Art. 36 São atribuições do Secretário:

I. responder perante o Diretor Administrativo e Financeiro pelo expediente e

pelos serviços gerais da secretaria;

II. organizar e superintender os serviços de escrituração escolar e os registros

relacionados com a administração do pessoal;

III. subscrever, juntamente com o Diretor, fichas escolares, quadros de notas e

outros papéis pertinentes aos alunos do estabelecimento;

IV. receber, registrar e arquivar a correspondência recebida e expedida da

Escola;

V. não permitir a presença de pessoas estranhas ao serviço da secretaria, a

não ser que haja para isso determinação do Diretor;

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VI. conferir bimestralmente as planilhas de notas preenchidas na presença dos

professores;

VII. elaborar anualmente o relatório das atividades realizadas;

VIII. manter em dia os livros de registros da escola;

IX. receber mensalidades dos alunos da escola;

X. cumprir e fazer cumprir os despachos e determinações do Diretor;

XI. manter sem emendas ou rasuras, a escrituração de todos os livros e

documentos escolares;

XII. distribuir as atividades da Secretaria aos seus auxiliares

XIII. responder pela Direção quando na ausência do diretor e coordenador

pedagógicos;

XIV. observar e manter-se atualizado com as leis do ensino vigente.

SEÇÃO II

DO AGENTE EDUCACIONAL

Art. 37 A função do agente educacional é executada por funcionários contratados para

prestar serviços na secretaria e no auxílio aos professores, com formação mínima do Ensino

Fundamental e/ou cursando o Ensino Médio.

Art. 38 São atribuições do Agente Educacional:

I. cumprir determinações do Secretário da Escola;

II. digitar e/ou preencher todos os documentos da Escola;

III. auxiliar o Secretário nas suas atividades;

IV. auxiliar os professores nas suas atividades pedagógicas;

V. auxiliar a Coordenação Pedagógica e os professores na confecção de

painéis e recursos pedagógicos para o desenvolvimento de atividades;

VI. zelar pelos alunos na entrada e na saída da escola;

VII. receber cada aluno com educação, respeito e carinho;

VIII. tratar frequentemente com delicadeza os alunos;

IX. identificar todas as pessoas que tem acesso à Escola.

SEÇÃO III

DO APOIO EDUCACIONAL

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Art. 39 A função do Apoio Educacional é o auxílio necessário ao funcionamento e

desenvolvimento das atividades escolares nas áreas de conservação, limpeza e vigilância,

ficando a cargo de funcionários designados e contratados pela mantenedora.

Art. 40 São atribuições do Apoio educacional:

I. chegar à escola uma (1) hora antes do início das aulas, cuidando para que

o turno seguinte se encontre sempre organizado;

II. acatar e executar as ordens recebidas da Direção Administrativa e

Financeira e pela Coordenação Pedagógica, a quem é diretamente

subordinado;

III. manter as dependências, mobiliários e equipamentos da Escola sempre

limpos e em ordem;

IV. auxiliar na organização e na realização de todas as atividades na Escola;

V. zelar por todos os materiais e mobiliários;

VI. tratar os alunos, professores, funcionários e pessoas da comunidade com

respeito e gentileza.

CAPÍTULO III

DO CORPO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

Art. 41 O Corpo Técnico-Pedagógico é composto pelo Serviço de Coordenação Pedagógica

e tem como função proporcionar suporte técnico pedagógico às atividades docentes e

discentes, sendo constituído pelos Coordenadores Pedagógicos da Educação Infantil ao

Ensino Médio, todos contratados pelo representante legal da mantenedora e/ou ocupado

pelos sócios da Escola.

Parágrafo Único – O cargo de Coordenador Pedagógico deverá ser ocupado por pessoa

licenciada em Pedagogia, com experiência mínima em docência de pelo menos três anos.

Art. 42 O serviço de Coordenação Pedagógica tem por objetivo garantir a unidade do

Planejamento, a eficiência de sua execução, proporcionando condições para participação

efetiva de todo o corpo docente, unificando-o em torno dos objetivos gerais da escola,

garantindo assim, a eficácia do seu trabalho.

Art. 43 São atribuições do Coordenador Pedagógico:

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I. delinear e coordenar o planejamento, os projetos e as ações pedagógicas;

II. zelar pelo cumprimento do planejamento de cada docente;

III. promover a integração na escola e o estabelecimento na unidade da ação

educativa, em torno de objetos comuns;

IV. criar condições favoráveis ao máximo desenvolvimento das

potencialidades da comunidade escolar;

V. promover meios junto à Direção e professores para recuperação paralela

dos alunos do Ensino Fundamental e Médio com dificuldades no

rendimento escolar, visando a melhoria da qualidade de ensino e o

sucesso escolar dos alunos;

VI. acompanhar e assessorar constantemente a atuação dos professores;

VII. apoiar e dar assistência ao professor ou a outro elemento significativo que

participe do processo educativo da escola;

VIII. promover mudanças de comportamento no professor, para que o seu

potencial seja canalizado para o processo ensino-aprendizagem;

IX. atender as necessidades dos educandos, mediante a análise da dinâmica

interpessoal das turmas;

X. observar constantemente o comportamento e reações dos alunos;

XI. propor mudanças e avanços nos programas pedagógicos e administrativos

com visitas a definições de uma prática educacional consciente, que

promova o desenvolvimento da escola como um todo;

XII. avaliar constantemente os programas educativos em termos quantitativos;

XIII. participar das definições de critérios para a organização de classes e do

corpo docente;

XIV. organizar, executar e divulgar as pesquisas e experiências pedagógicas;

XV. promover a integração família, escola e comunidade;

XVI. solicitar elementos da comunidade para promover palestras aos alunos,

pais e/ou professores;

XVII. organizar seções de estudos com os pais sobre o processo ensino-

aprendizagem;

XVIII. organizar grupos de estudos com professores;

XIX. promover e incentivar a realização de palestras e encontros com alunos,

pais e professores sobre temas relevantes para Educação;

XX. realizar relatórios de suas atividades mensalmente;

XXI. assessorar a direção e outros órgãos responsáveis pela definição de

diretrizes pedagógicas e administrativas da escola.

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CAPÍTULO IV

DAS PENALIDADES, SANÇÕES E RECURSOS

Art. 44 É aplicável aos componentes da organização administrativa e técnico-pedagógica,

docentes e discentes, o regime disciplinar com a finalidade de aprimorar o ensino e o bom

desenvolvimento das atividades escolares e dos objetivos propostos.

SEÇÃO I

AO PESSOAL TÉCNICO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO E DOCENTES

Art. 45 As medidas disciplinares são aplicadas ao pessoal técnico administrativo e

pedagógico e aos docentes, em conformidade com a Consolidação das Leis Trabalhistas,

com a finalidade de assegurar a qualidade e bom desenvolvimento do processo de ensino.

Art. 46 Aplicam-se ao pessoal técnico administrativo e pedagógico e docentes, as medidas

disciplinares:

I. admoestações;

II. advertência verbal;

III. advertência escrita;

IV. suspensão;

V. rescisão de contrato.

Parágrafo Único – As medidas disciplinares são aplicadas pela Direção Administrativa e na

falta destas pelos proprietários, ouvidos do pessoal técnico administrativo.

Art. 47 Ao pessoal técnico administrativo, pedagógico e docente, cabe o direito de defesa

perante o órgão competente, respeitando as decisões da Direção e/ou da Equipe Técnico-

administrativa, quanto a sua permanência no quadro pessoal do Estabelecimento de Ensino.

SEÇÃO II

AOS ALUNOS

Art. 48 Conforme a gravidade ou a reincidência das faltas, serão aplicadas as seguintes

medidas aos alunos:

I. admoestações;

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II. comunicado aos pais ou responsáveis quando menor, para assinar termo

de responsabilidade;

III. suspensão durante três dias de aulas, sem direito as avaliações que forem

realizadas nesses dias;

IV. remanejo de sala de aula, quando aluno abaixo de 18 anos;

V. encaminhamento aos órgãos competentes.

Parágrafo Único – As medidas disciplinares são aplicadas de acordo com o parecer da

Direção e do corpo Técnico-Administrativo e Pedagógico, nos casos em que estas forem

além dos itens I e II, conforme estabelecido no artigo 16.

Art. 49 Toda e qualquer medida disciplinar será sempre comunicada por escrito aos pais ou

responsáveis do aluno faltoso.

Art. 50 São vedadas às sansões e penalidades que atentarem contra a dignidade pessoal,

contra a saúde física e mental ou que forem nocivos ao processo educativo.

Art. 51 São sigilosos os atos da Administração conforme exigência da ética profissional.

Parágrafo Único – O referido sigilo estende-se aos funcionários e professores incorrendo os

infratores em possíveis sanções previstas na legislação.

TÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

CAPÍTULO I

DOS NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

Art. 52 O Q. I. Centro Educacional oferece as etapas da Educação Básica, constituída de

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, organizados de acordo com a

legislação vigente e com a observância das decisões dos Conselhos Federal, Estadual e

Municipal.

CAPÍTULO II

DO REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS

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Art. 53 O Q. I. Centro Educacional funciona em dois (02) turnos, matutino e vespertino, em

regime seriado, periodização anual e sistema de externato.

Art. 54 Observadas a legislação e as normas regimentais, os cursos têm estruturas próprias,

só modificáveis em consonância com as necessidades e convergências de ordem didáticas,

pedagógicas e administrativas.

SEÇÃO I

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 55 A Educação Infantil oferecida em Creche para crianças na faixa etária de zero (0) a

três (03) anos e Pré-escola, para crianças na faixa etária de quatro (4) e cinco (05) anos,

objetiva o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos cognitivo, físico,

psicomotor e sócio-afetivo.

Art. 56 A Educação Infantil compreende anualmente a carga horária mínima de 800

(oitocentas) horas de atividades, distribuídas em 200 (duzentos) dias, conforme estabelecido

pelas normas vigentes, de trabalho escolar e extracurricular,

Art. 57 As turmas são organizadas observando-se a faixa etária e respeitando-se a

legislação de ensino vigente, com a seguinte nomenclatura:

I. Maternal I – para criança de dois anos, ou a completar até 30/04 do corrente

ano, sendo a turma organizada de 10 a 15 alunos para 01 professor e 01

auxiliar para acompanhamento das atividades;

II. Maternal II – para criança três anos, ou a completar até 30/04 do corrente ano,

sendo a turma organizada de 15 a 20 alunos para 01 professor e 01 auxiliar

para acompanhamento das atividades;

III. Jardim I – para criança quatro anos, ou a completar até 30/04 do corrente ano,

sendo a turma organizada de 20 a 25 alunos para 01 professor e 01 auxiliar

para acompanhamento das atividades;

IV. Jardim II – para criança cinco anos, ou a completar até 30/04 do corrente ano,

sendo a turma organizada de 20 a 25 alunos para 01 professor e 01 auxiliar

para acompanhamento das atividades;

SEÇÃO II

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DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 58 O Ensino Fundamental, destina-se à formação básica do cidadão, variando em

conteúdos e métodos segundo as fases de desenvolvimento.

Art. 59 O Ensino Fundamental tem a duração mínima de nove (09) anos letivos,

compreendendo anualmente a carga horária mínima de oitocentas (800) horas de

atividades, distribuídas em duzentos (200) dias de efetivo trabalho escolar.

Art. 60 As turmas são organizadas observando-se a faixa etária, convivências pedagógicas

e de ordem administrativa, respeitando-se a legislação de ensino vigente, estruturando-se

em cinco anos iniciais e quatro anos finais com a seguinte organização:

I. anos iniciais do 1º ao 5º ano – turma organizada com até 30 alunos para

01 professor;

II. anos finais do 6º ao 9º ano – turma organizada com até 35 alunos e um

professor para cada disciplina.

SEÇÃO III

DO ENSINO MÉDIO

Art. 61 O Ensino Médio, destina-se no desenvolvimento de um processo educativo para

jovens cidadãos em formação, que consiste em assumir os mais diversos significados no

universo do trabalho e da prática social, partindo do pressuposto da qualificação profissional

e da formação do ser humano na consolidação e aprofundamento dos conhecimentos na

preparação para o vestibular, concursos e para vida social ativa, ministrando conteúdos

intensos, métodos diversificados e competências do pensar, refletir, ser crítico, atuar e

transformar a realidade.

Art. 62 O Ensino Médio tem a duração mínima de três anos letivos, compreendendo

anualmente a carga horária mínima de oitocentas horas, distribuídas em duzentos dias

letivos de efetivo trabalho escolar.

Art. 63 A organização das classes é feita de acordo com as séries pertencentes e por ordem

administrativas.

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SEÇÃO IV

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 64 O Calendário Escolar tem por finalidade a previsão dos dias letivos, destinados à

realização das atividades curriculares no Estabelecimento de Ensino.

Art. 65 São responsáveis pela elaboração do Calendário Escolar a Direção, a Coordenação

Pedagógica e o Secretário Escolar.

Art. 66 Na elaboração do Calendário Escolar, são observados os seguintes aspectos.

I. matrícula;

II. dias letivos;

III. feriados nacionais, municipais e religiosos;

IV. reuniões administrativas, pedagógicas e de Pais e mestres;

V. reuniões do conselho de classe;

VI. datas de entrega de notas ao aluno;

VII. período de recesso e férias

VIII. conselhos de classes

IX. projeto em desenvolvimento no ano letivo;

X. período de início e término do ano letivo;

XI. período de início e término do bimestre.

Art. 67 O Calendário Escolar é submetido à apreciação dos professores e encaminhado a

Assessoria Pedagógica para análise e aprovação.

Art. 68 Na elaboração do Calendário Escolar são observados dias letivos, além do mínimo

de horas estabelecido pela legislação vigente, tendo em vista os imprevistos que acontecem

no decorrer do ano letivo.

CAPÍTULO III

DO CURRÍCULO

SEÇÃO I

DAS DIRETRIZES GERAIS

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Art. 69 É o documento que especifica, de maneira precisa, sucinta e operacional, as

atividades administrativas e pedagógicas da Escola, favorecendo os processos de

comunicação, acompanhamento, avaliação e atuação a serem desenvolvidas durante o

período seletivo.

Art. 70 Observadas as normas do Sistema de Ensino Estadual e Municipal, os currículos são

constituídos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e parte diversificada em consonância

com a Proposta Pedagógica.

Art. 71 Os currículos são elaborados de forma a atender aos objetivos dos cursos mantidos

pela escola, observadas a legislação em vigor, as decisões baixadas pelos Conselhos

Nacional, Estadual e Municipal de Educação, documentos emanados dos órgãos do sistema

de ensino.

SEÇÃO II

DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Art. 72 Os conteúdos importantes serão àqueles que refletem as necessidades sociais e os

temas tratados devem refletir os problemas da realidade educacional municipal, estadual e

nacional.

SEÇÃO III

DOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Art. 73 A metodologia adotada é a que estimula debates, análise, pesquisas científicas,

movimentos sociais e a troca de experiências entre professores, alunos e toda equipe

educacional, levando em conta a realidade do aluno, da escola e do contexto na qual está

inserido e envolvido em todas as áreas do conhecimento.

SEÇÃO IV

DA AVALIAÇÃO

Art. 74 A concepção de avaliação é aquela que entende como processo contínuo de

obtenção de dados e informações, análise e interpretação da ação educativa, visando o

pleno desenvolvimento do aluno e o aprimoramento do trabalho escolar, preponderando os

aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

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Art. 75 O processo avaliativo contínuo visa o desempenho global do aluno, envolvendo seu

desenvolvimento cognitivo, suas atitudes e suas habilidades.

Art. 76 São objetivos da avaliação:

I. diagnóstico;

II. identificação de avanços e dificuldades;

III. fornecimento de elementos para a reformulação da ação pedagógica;

IV. conscientização do aluno sobre seu desenvolvimento;

V. fundamentar as decisões do conselho de classe quanto à necessidade de

procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da

aprendizagem dos alunos;

VI. orientar as atividades dos conteúdos curriculares;

VII. embasamento da tomada de decisões sobre promoção.

Art. 77 Na Educação Infantil a avaliação será constante e terá por objetivo:

I. observar a criança no seu respectivo padrão de desenvolvimento, para

melhor compreensão de suas necessidades;

II. constituir-se em instrumento para a reorganização de objetivos, conteúdos,

procedimentos, atividades e como forma de acompanhar e conhecer cada

criança e grupo, valorizando-a encorajando-a e situando-a em relação à

própria aprendizagem que vem a conquistar através de seu empenho.

Parágrafo Único – Os professores da Educação Infantil devem organizar suas estratégias de

avaliação, através do acompanhamento e dos registros em relatórios das etapas

alcançadas, nos cuidados e na educação, sem objetivo de promoção, mesmo para o acesso

ao Ensino Fundamental.

Art. 78 No Ensino Fundamental e Médio, os alunos serão avaliados de acordo com o que foi

ensinado em sala de aula e seu desempenho nas atividades realizadas, estabelecendo

como critérios as seguintes formas:

I. prova objetiva;

II. prova dissertativa;

III. seminário;

IV. trabalho em grupo;

V. participação nas atividades diárias.

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Art. 79 No Ensino Fundamental e Ensino Médio, a cada resultado obtido nos trabalhos

realizados será atribuída uma nota que, somadas, definirão a média do bimestre,

considerando-se o mínimo de 6.0 (seis pontos) e o máximo de 10.0 (dez pontos) a cada

bimestre.

Art. 80 A média final é obtida da média aritmética:

1º bimestre + 2º bimestre + 3º bimestre + 4º bimestre 4

SEÇÃO V

DA RECUPERAÇÃO

Art. 81 A recuperação tem como objetivos orientar os estudos, criar novas oportunidades de

aprendizagens para os alunos que demonstram dificuldades e apresentar como pré-requisito

para introdução de novos conteúdos, e deverá acontecer nas seguintes formas:

I. contínua, na ação da sala de aula e no trabalho pedagógico da escola;

II. paralela, fora do horário regular de aulas, com duração que se fizer

necessária para atender às necessidades especiais do aluno e não

recuperadas no cotidiano escolar.

Art. 82 Para efeito de promoção dos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, devem

ser observados os requisitos mínimos de:

I. aproveitamento e;

II. 75% de frequência.

§ 1º Os alunos serão avaliados durante e após os estudos de recuperação e estes

deverão ter aproveitamento de, no mínimo, 6,0 (seis) pontos.

§ 2º Será conservada no cálculo da média aritmética para obtenção da média final

entre as notas do bimestre e a nota de recuperação, aquela que apresentar maior valor.

§ 3º O aluno que não obter a média final mínima para promoção, será submetido a

uma avaliação final, e este deverá ter aproveitamento de, no mínimo, 5,0 (cinco) pontos.

Art. 83 O serviço técnico administrativo e pedagógico da Escola e a família são

imediatamente informados sobre o resultado da recuperação do aluno.

= Média Final

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SEÇÃO VI

DA PROGRESSÃO PARCIAL

Art. 84 Entende-se por progressão parcial aquela em que o aluno passa a cursar a série,

mesmo não tendo sido aprovado em todos os componentes curriculares anteriores e estas

serão oferecidas de forma sequencial e específica durante o ano letivo, observando se os

seguintes critérios:

I. o aluno beneficiado com o regime de progressão parcial poderá acumular,

no mesmo período letivo, até quatro dependências em componentes

curriculares anteriores.

II. a matrícula por progressão parcial será contemplada somente aos alunos

dos anos finais do Ensino Fundamental e da 1ª a 3ª séries do Ensino

Médio;

III. os estudos dos componentes curriculares em que o aluno não obteve

aprovação, serão ofertados em turno oposto do qual o aluno está

matriculado e serão oferecidos mediante plano pedagógico previamente

elaborado, levando-se em consideração às dificuldades de aprendizagem

apresentadas pelos alunos e detectadas no ano letivo anterior e este aluno

será acompanhado e avaliado por um professor responsável pelo

atendimento;

IV. a carga horária será definida conforme a necessidade, elaborando-se para

tanto um calendário especial de atendimento, e de acordo com

compromisso firmado entre a escola e aluno(s);

V. a avaliação requerida para a progressão parcial será compreendida em

termos de resultados apresentados pelo aluno, respeitando o seu ritmo de

aprendizagem (tempo pedagógico) de acordo com as ações programadas

sob forma de recuperação de conteúdos, não se exigindo mínimo de

frequência;

VI. os resultados finais obtidos pelo aluno sujeito à progressão parcial, quando

favoráveis serão registrados na documentação escolar do aluno, em

qualquer época do ano letivo em curso;

VII. os alunos sujeito aos estudos de progressão parcial, não será expedido

certificado de conclusão;

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VIII. em caso de transferência, o histórico escolar contemplara, no campo

“observações”, a situação de estudos do aluno sujeito à progressão

parcial, indicando-se os procedimentos adotados pela escola, conclusos ou

não, através de relatório circunstanciado.

CAPÍTULO III

DOS PROJETOS EDUCACIONAIS

Art. 85 Os projetos educacionais são instrumentos que tem por objetivo traçar os princípios

teórico-metodológicos que norteiam as ações políticas, pedagógicas, administrativas e

físicas da Escola.

SEÇÃO I

DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Art. 86 O Projeto Político Pedagógico é um instrumento que tem por finalidade traçar metas,

objetivos e processos didático-pedagógicos norteados pelos princípios éticos, políticos e

estéticos de acordo com a legislação vigente e em observância das decisões dos Conselhos

Federal, Estadual e Municipal.

Art. 87 O Projeto Político Pedagógico deve conter:

I. diagnóstico que evidencia os problemas que afetam o

processo pedagógico;

II. concepções e princípios norteadores do trabalho pedagógico

evidenciando concepção de sociedade, educação, aluno e

relações professor/aluno e ensino/aprendizagem;

III. filosofia;

IV. objetivos;

V. organização curricular;

VI. metodologia;

VII. forma de avaliação;

VIII. gestão;

IX. matriz curricular;

X. calendário escolar.

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Art. 88 Para o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, os professores deverão

elaborar os seus planos de ensino adequando-os às propostas pedagógicas.

SEÇÃO II

DOS PLANEJAMENTOS

Art. 89 Os planejamentos têm por objetivo indicar atividades direcionais e sistematizadas

que é empreendida junto aos alunos em busca de propósitos definitivos.

Art. 90 Os planejamentos são estudados e adaptados após o período de observação e

reuniões pedagógicas para conhecimento e entendimento dos conteúdos a serem aplicados.

Art. 91 Os professores são responsáveis pela formatação dos planejamentos, tendo como

subsídios as Diretrizes Curriculares Nacionais, orientações curriculares educação básica do

Estado de Mato Grosso e leituras afins.

Parágrafo Único – Os professores são assessorados pelo Coordenador Pedagógico na

elaboração e formatação dos planejamentos.

Art. 92. Na elaboração dos planejamentos são observados:

I. identificação;

II. objetivos;

III. conteúdos programados;

IV. metodologia;

V. avaliação;

VI. referência bibliográfica.

SEÇÃO III

DOS PROJETOS TEMÁTICOS

Art. 93 Os projetos temáticos têm por objetivo indicar uma atividade coletiva, empreendida

junto aos alunos em busca de propósitos definidos e culminantes.

Art. 94 Os projetos temáticos são definidos e elaborados após discussão com alunos e

professores com diversos temas de interesse geral dos alunos e executados a qualquer

período no decorrer do ano letivo.

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Art. 95 A coordenação pedagógica é responsável pelo projeto geral e os professores são

responsáveis pela elaboração dos subprojetos, tendo como subsídios pesquisas, aulas

campo e entrevistas, sendo sempre assessorados pelo Coordenador Pedagógico.

Art. 96 Na elaboração geral são observados:

I. tema central;

II. objetivo geral;

III. etapa e séries envolvidas;

IV. avaliação;

V. culminância

VI. referência bibliográfica.

Art. 97 Na elaboração dos subprojetos são observados:

VII. tema central;

VIII. subtema escolhido;

IX. objetivos específicos;

X. disciplinas abordadas;

XI. metodologia;

XII. recursos;

XIII. avaliação;

XIV. culminância;

XV. referência bibliográfica.

Parágrafo Único – A elaboração dos subprojetos é feita com a influência direta dos alunos.

TÍTULO V

DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA MATRÍCULA

Art. 98 A matrícula é o registro do ingresso do aluno na Unidade Escolar, que o vincula à

Escola.

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REGIMENTO ESCOLAR

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Art. 99 A matrícula é requerida pelos pais ou responsáveis e deferida pelo Diretor em

conformidade com os dispositivos regimentais e financeiros, sendo responsáveis para

efetivação de matrícula o Secretário Escolar e/ou Agente Educacional.

Art. 100 Ficam estabelecidos para matrícula os períodos:

I. após encerramento do ano letivo, para alunos da escola;

II. durante os meses de janeiro e fevereiro para alunos de outros

estabelecimentos de ensino;

III. até o 3º (terceiro) bimestre, em casos especiais, garantidos em legislação

específica.

Art. 101 A matrícula será considerada inicial, renovada, por transferência e extraordinária.

Art. 102 Considera-se inicial a matrícula quando efetuada:

I. na Educação Infantil;

II. no primeiro ano/série do Ensino Fundamental e Médio;

III. excepcionalmente, em qualquer série/ano do Ensino Fundamental e Médio,

quando a escolarização anterior não possa ser comprovada.

Art. 103 A matrícula renovada é quando o aluno confirma sua permanência no

estabelecimento de ensino após ter cursado o período imediatamente anterior ou quando

volta a frequentar o mesmo estabelecimento após interrupção de um ou mais períodos

letivos, para prosseguir os estudos.

Art. 104 A matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno ao se desligar oficialmente

de um Estabelecimento de Ensino vincula-se a outro congênere, para continuidade de

estudos.

Art. 105 A matrícula extraordinária é aquela efetivada fora da época determinada pela

escola e tem a finalidade de reintegrar no processo de escolarização os alunos com idade

escolar, que se encontram fora da escola, pela impossibilidade de terem sido matriculados

na época determinada.

§ 1º A comprovação da impossibilidade de matrícula em tempo hábil é feita

através de declaração dos responsáveis pelo aluno, sendo devidamente preservada no

arquivo documental.

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§ 2º O aluno de matrícula extraordinária é integrado em classes comuns,

recebendo acompanhamento pedagógico adequado, com vistas a sua reintegração no

processo ensino-aprendizagem e permanência na escola.

Art. 106. Só aos alunos devidamente matriculados é permitido frequentar as aulas neste

Estabelecimento de Ensino;

Art. 107 Será nula, sem qualquer responsabilidade para o Estabelecimento de Ensino, a

matrícula que se fizer com documentos falsos ou adulterados.

Art. 108 Para efetivação da matrícula, o candidato deverá apresentar os seguintes

documentos pessoais nas condições previstas por lei, além dos que possam ser pedidos

pela escola.

I. fotocópia da Certidão de nascimento ou documento de identidade;

II. fotografia 3X4;

III. fotocópia do RG dos pais ou responsáveis;

IV. fotocópia do CPF dos pais ou responsáveis;

V. transferência Escolar ou declaração provisória de transferência, quando de

outra escola;

VI. declaração;

VII. histórico Escolar e Certificado de conclusão, quando aluno iniciante do

Ensino Médio;

VIII. contrato financeiro anual devidamente assinado.

§1º Os documentos apresentados serão registrados no cadastro do aluno e

arquivados em pasta individual.

§ 2º No caso de documentação incompleta, os pais ou responsáveis terão um prazo

de trinta (30) dias para regularização.

CAPÍTULO II

DA TRANFERÊNCIA

Art. 109 A transferência é a passagem do aluno de um Estabelecimento de Ensino para

outro, inclusive de Escola de países estrangeiros, ou ainda, de uma habilitação, curso ou

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modalidade para outra, no mesmo nível de ensino, dentro de um mesmo estabelecimento de

ensino.

§ 1º Aos alunos procedentes de outros estabelecimentos de Ensino, é observado,

em seus registros escolares, o amparo legal vigente no outro sistema de origem, cabendo

responsabilidade da direção deste estabelecimento, na aferição deste amparo.

§ 2º A expedição dos documentos de transferência não ficam condicionados à

declaração de existência de vagas.

§ 3º A transferência é solicitada pelo responsável ao Diretor do Estabelecimento

de Ensino.

§ 4º Será cobrado no ato de expedição de transferência uma taxa, correspondente

a 1/10 (um décimo) do valor da anuidade, correspondente a uma mensalidade escolar.

Art. 110 Respeitadas as condições legais que regem a matéria e os limites razoáveis

estabelecidos por este regimento não é licito a escola negar transferência a qualquer aluno.

Parágrafo Único – Com o intuito de atender adequadamente as exigências de adaptação e

demais consequências da transferência, esta deve ser efetuada:

I. normalmente nas férias consecutivas, ao término do ano ou semestre

letivos;

II. eventualmente, no decurso do ano ou semestre letivo, sendo que nos 02

(dois) últimos meses, somente por motivos relevantes e previstos em Lei.

Art. 111 O aluno ao se transferir, deve receber do Estabelecimento de Ensino de origem o

Histórico Escolar, que é obrigatoriamente arquivado na Escola que o recebe, constando os

seguintes dados:

I. identificação do estabelecimento de origem, endereço completo e, se

houver, natureza do ato de sua criação, autorização de funcionamento ou

reconhecimento, conforme o caso, com citação do órgão e data da

respectiva publicação;

II. identificação do aluno, com nome completo, sua filiação, data de

nascimento, nacionalidade e natureza;

III. currículo das séries concluídas e, no caso de transferência, constando os

seguintes elementos:

a. Horas de trabalho escolares efetivos ministrados, por área de estudo,

disciplina ou conteúdo específico;

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b. Declaração explícita de aprovação, recuperação, de dependência ou

recuperação, bem como a de “cursando ou desistente”, conforme o

caso.

IV. assinatura do diretor e do Secretário do Estabelecimento, sobrepostos os

nomes por extenso, impresso ou carimbado, e os números dos respectivos

registros ou autorização.

Parágrafo Único – Para expedição de documentos de transferência, a Escola terá um prazo

de até trinta (30) dias úteis.

Art. 112 A aceitação da transferência de estudantes procedentes de estabelecimentos de

ensino estrangeiros dependerá do cumprimento das seguintes exigências:

I. reconhecimento do Ministério das Relações Exteriores, da firma de

Consulado Brasileiro do país de origem, aposta ao certificado que

acompanha o Histórico Escolar do aluno;

II. pagamentos de emolumentos consulares;

III. tradução dos documentos para a língua portuguesa por tradutor público

juramentado, excetos os redigidos em língua de origem espanhola;

IV. apresentação de documentos que autorizem sua permanência no País.

Parágrafo Único – A apresentação dos documentos previstos neste artigo deve efetivar-se

durante o primeiro bimestre letivo.

Art. 113 A transferência de turno somente poderá verificar-se por motivo justo, mediante

justificativa do pai ou responsável, quando menor.

Art. 114 Compete a Direção do Estabelecimento de Ensino, juntamente com o Secretário a

efetivação de controle de transferência.

CAPÍTULO III

DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA

Art. 115 A matrícula poderá ser cancelada em qualquer época do ano letivo:

I. pelos pais ou responsável, quando menor;

II. por conveniência pedagógica, didática ou disciplinar, pela Direção da

Escola e equipe pedagógica.

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CAPÍTULO IV

DA FREQUÊNCIA

Art. 116 A frequência do aluno é registrada diariamente pelo professor regente em planilhas

de registro para esse fim, controlando-se assim o total de seu comparecimento e faltas.

§1º A frequência às aulas dadas dos componentes curriculares, bem como aos

trabalhos escolares é apurada do primeiro ao último dia do período letivo.

§2º As justificativas de faltas apresentadas servem apenas como normas

disciplinares, não abonam faltas, exceto aos casos que se enquadram em legislação

específica, mediante documento comprobatório.

Art. 117 A aprovação de qualquer aluno está condicionada ao mínimo de 75% (setenta e

cinco por cento) de frequência, em relação ao cômputo do total de horas letivas, exceto na

Educação Infantil.

Art. 118 É obrigatória a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas;

Art. 119 Será apurada a assiduidade do aluno, dentro do percentual estabelecido, para

promoção.

CAPÍTULO V

DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 120 A Classificação é o instrumento de posicionamento do aluno ou do candidato nas

séries do Ensino Fundamental. A classificação do aluno, em qualquer série, exceto a

primeira do Ensino Fundamental, será feita:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série

anterior;

II. por transferência, aos candidatos procedentes de outras escolas, após

apreciação do Histórico Escolar que se consigne o aproveitamento curricular

quanto aos componentes da base nacional comum;

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III. independentemente de escolarização formal anterior ou quando for

comprovadamente impossível a recuperação dos registros escolares,

mediante avaliação feita pela instituição receptora, para situá-lo na série

adequada.

Parágrafo único - Para a classificação deverão ser verificados os conhecimentos da base

nacional comum do currículo.

CAPÍTULO VI

DA RECLASSIFICAÇÃO

Art. 121 Reclassificação do aluno é seu reposicionamento em série, diferente daquela

indicada em seu histórico escolar.

Art. 122 A reclassificação de alunos é competência da Escola e será permitida aos alunos

doas anos iniciais do Ensino Fundamental antes do início do 2º bimestre, mediante processo

de avaliação realizado pelo professor regente e do Conselho de Classe, não sendo um

processo automático.

Art. 123 A reclassificação tomará como base as normas curriculares gerais, cuja sequencia

será preservada, levando-se em conta na avaliação, o grau de maturidade, competências e

habilidades mínimas para prosseguimento de estudos subsequentes.

Art. 124 O resultado da avaliação deverá constar em ata de resultados finais, na pasta

individual do aluno, assinado pela Direção Pedagógica e secretário escolar, assegurando o

histórico escolar correspondente.

Art. 125 Serão beneficiados pela reclassificação alunos em situação de defasagem de

idade/série, que apresentarem rendimento escolar superior ao exigido na série, os de

matrícula extraordinária no ano anterior, ou ainda alunos oriundos de outras formas de

organização escolar.

Art. 126 Não será permitida a reclassificação para a série anterior ao que o aluno tenha sido

aprovado, assim como não poderá ser reclassificado em série posterior o aluno que, no ano

antecedente, houver sido reprovado por aproveitamento.

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Parágrafo Único - O aluno em defasagem idade/série, que após ter sido avaliado,

demonstrar haver atingido todos os objetivos propostos, terá sua progressão garantida.

CAPÍTULO VII

DA PROMOÇÃO

Art. 127 A promoção se dá aos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Art. 128 A verificação do rendimento escolar, compreende a avaliação do desempenho

global e a assiduidade do aluno, tendo como instrumentos de avaliação:

I. prova objetiva;

II. prova dissertativa;

III. seminário;

IV. trabalho em grupo;

V. relatório individual;

VI. participação;

VII. conselho de classe.

Parágrafo Único - Os resultados obtidos nos trabalhos realizados servirão de base para o

Planejamento geral e avaliação institucional, precedido de estudos da legislação vigente e

dos pressupostos teóricos para enriquecimento do Projeto Político Pedagógico da Escola.

Art. 129 Como expressão do resultado de avaliação do rendimento escolar será adotado o

sistema de números inteiros que variarão de 0 (zero) a 10 (dez), em qualquer atividade,

partindo-se para o arredondamento, que observará os seguintes critérios:

I. a decimal 0,5 permanecerá;

II. até o decimal 0,4 faz-se o arredondamento para o número inteiro

imediatamente inferior;

III. da decimal 0,6 para cima, faz-se o arredondamento para o número inteiro

imediatamente superior.

Parágrafo Único – O aluno do Ensino Fundamental e Médio será considerado aprovado para

ano/série seguinte, aquele que apresentar aproveitamento igual ou superior a 60%

(sessenta por cento) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) no

cômputo total de horas letivas.

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Art. 130 Os resultados das avaliações terão a seguinte periodicidade:

I. na Educação Infantil, através de análise do desenvolvimento bimestralmente

e apresentação em relatórios, sem objetivo da promoção;

II. no Ensino Fundamental e Médio, através de notas, na escala de zero a dez,

a cada bimestre letivo e em todas as disciplinas, para promoção.

Art. 131 A direção, corpo técnico administrativo e pedagógico da Escola e a família são

imediatamente informados sobre o resultado das avaliações do aluno para

acompanhamento do seu desenvolvimento.

Parágrafo Único – Para análise, reflexão e registros de resultados a escola deve garantir em

seu calendário, reuniões bimestrais de professores, pais e/ou responsáveis, oferecendo

também aos pais cópias dos registros de notas de desenvolvimento do aluno a cada

bimestre e/ou demais recursos tecnológicos.

Art. 132 Compete a Secretaria registrar as notas:

I. na ficha individual;

II. no livro de atas de resultados finais;

III. nos relatórios e documentos de transferências;

IV. na página individual do aluno no site da Escola.

Art. 133 Para efeito de promoção, devem ser observados os dois requisitos mínimos:

I. aproveitamento com média final mínima de 6,0 pontos;

II. frequência, com no mínimo 75%.

CAPÍTULO VIII

DA ADAPTAÇÃO

Art. 134 A adaptação de estudos, sob forma de suplementação, é o procedimento

pedagógico de competência da escola, exigida toda vez que novo currículo a ser

desenvolvido pelo aluno transferido seja diferente do cursado no estabelecimento de origem,

tendo por finalidade situar o aluno em nova realidade escolar.

Parágrafo Único – A suplementação de estudos implica obrigatoriamente de o aluno cursar

normalmente a matéria, disciplina ou componentes específicos, com apuração da

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assiduidade e avaliação do aproveitamento, na forma da lei, em horários não coincidentes

com os demais estudos.

Art. 135. A transferência de aluno de Escola vinculada ao Sistema de Ensino de outro país

aplicam-se as normas deste regimento, respeitadas, porém, as do Sistema de origem

quanto à sua concessão e às características da respectiva documentação, exigindo-se a

mais:

I. requerimento do interessado;

II. tradução oficial da documentação escolar do país estrangeiro;

III. autenticação da documentação escolar do país estrangeiro pelo Consulado

Brasileiro com sede no país onde a escola estrangeira funcional;

IV. histórico escolar de eventuais estudos realizados no Brasil, antes da

transferência para o país estrangeiro.

Parágrafo único - A escola do sistema não aceitará certificados de atividades isoladas ou

cursos livres, como: música, dança, alimentação, artesanato, informática e similares, para

efeito de prosseguimento de estudos.

Art. 136 A realização da adaptação, com êxito, confere ao aluno o direito de componente ou

disciplina concluída, para todos os efeitos legais, devendo seu registro constar

obrigatoriamente do Histórico Escolar.

Art. 137 A avaliação do aluno sujeito a Adaptação fica registrada na planilha de notas, ficha

individual, histórico escolar e atas de resultados finais.

CAPÍTULO IX

DO REGISTRO E EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES

SEÇÃO I

DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO

Art. 138 A escrituração escolar e o arquivo são a subscrição de uma variedade de atos

relativos à escola e ao aluno a conservação com cautela para fins de informações

posteriores.

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SUBSEÇÃO I

DO REGISTRO E ESCRITURAÇÃO

Art. 139 O registro e escrituração escolar são feitos em formulários próprios e/ou através de

cadastros informatizados (banco de dados).

Art. 140 A documentação da Escola deve ser organizada de modo a permitir a verificação:

I. da identidade de cada aluno e da regularidade de sua vida escolar;

II. da qualificação e da atuação profissional do pessoal docente, técnico e

administração;

III. do desenvolvimento do Plano Escolar.

Art. 141 A documentação da escola constará de:

I. fichas individuais de aluno;

II. contrato de prestação de serviços;

III. prontuários de alunos (contendo requerimento, xerox do registro de

nascimento, documentos pessoais, Histórico Escolar de outra escoa quando

couber);

IV. prontuários de ex-aluno, constituindo o arquivo morto;

V. prontuário docente e administrativo (contendo documentos pessoais e de

escolaridade);

VI. livro do ponto docente, técnico e administrativo;

VII. livros de visitas, de ocorrências, de atas e de resultados finais, reuniões,

conselhos de classe e processos especiais.

Art. 142 O preenchimento de registro e escrituração escolar é de responsabilidade do

secretário, que deverá assinar, junto ao Diretor, os documentos escolares, indicando os

números de seus respectivos registros ou autorizações.

SUBSEÇÃO II

DO ARQUIVO ESCOLAR

Art. 143 O serviço de arquivo compete organizar a escrituração escolar do Estabelecimento

para protocolo e arquivo, de modo a assegurar a preservação do documento escolar e

atender a qualquer pedido de informação e esclarecimento do interesse da comunidade

escolar.

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Art. 144 Os tipos de arquivo são:

I. ativo: para pastas do ano corrente organizadas de acordo com a série,

turma e ordem alfabética;

II. passivo: para as pastas dos anos anteriores organizados por ano e ordem

alfabética.

§1º Faz parte do arquivo passivo:

I. pastas de alunos que não fazem mais parte da escola, organizados de

acordo com a série, turma e ordem alfabética e banco de dados em

backup;

II. pastas de professores que já não mais ministram aulas neste

estabelecimento de ensino.

§2º Faz parte do arquivo ativo:

I. pastas do ano corrente organizadas de acordo com a série, turma e ordem

alfabética e banco de dados;

II. pasta dos professores que ministram aulas neste estabelecimento de

ensino.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 145 Todos os atos de qualquer solenidade e festa bem como os discursos a serem

proferidos, embora de livre iniciativa dos alunos, estarão sujeitos a aprovação da Direção e

autorização da legislação vigente.

Art. 146 São vedadas às sansões e penalidades que atentarem contra a dignidade pessoal,

contra a saúde física e mental ou que forem nocivos ao processo educativo.

Art. 148 São sigilosos os atos da administração e discussão sobre alunos em reunião e

conselhos de classe, conforme exigência da ética profissional. O referido sigilo estende-se

aos funcionários e professores, incorrendo aos infratores as possíveis sanções previstas na

legislação.

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REGIMENTO ESCOLAR

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Art. 149 Este regimento pode ser modificado sempre que as conveniências didático-

pedagógicas, de ordem disciplinar ou administrativa assim indicarem, mediante prévia

aprovação dos órgãos competentes.

Art. 150 As situações omissas neste Regimento serão resolvidas pela Direção, Equipe

Técnico-Pedagógica e demais órgão e autoridades Escolares.

CAPÍTULO II

DO INÍCIO DA VIGÊNCIA DO REGIMENTO INTERNO

Art. 151 Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação.

Cáceres – MT, 28 de janeiro de 2011.

Daniel Garcia Lima

Presidente