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y SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ Presidente da República Dilma Vana Rousseff Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Elie zer Moreira Pacheco Reitor Edson Ary de Oliveira Fontes Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional João Antonio Corrêa Pinto Pró-Reitora de Administração e Planejamento Elie zer Mouta Tavares Pró-Reitora de Ensino Sônia de Fátima Rodrigues Santos Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Otávio Fernandes Lima da Rocha Pró-Reitor de Extensão Rui Alves Chaves Diretor Geral Lins Eric Oliveira da Silva - Campus Abaetetuba Adelmar Alves de Avi z Junior- Campus Altamira Darlindo Maria Pereira Veloso Filho- Campus Belém Gerson Nazaré Cru z Moutinho- Campus Bragança Augusto Cezar Paes de Sou za- Campus Breves Francisco Edinaldo Feitosa Araújo- Campus Castanhal Cícero Antônio Sobreira Fidelis - Campus Conceição do Araguaia João Lobo Peralta- Campus Itaituba Augusto Sérgio Moreira Cardoso- Campus Industrial de Marabá Antonio Cardoso - Campus Rural de Marabá Herivelto Martins e Silva- Campus Santarém Raimundo Nonato Sanches de Souza - Campus Tuc

Regimento Geral do Ifpa

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SERVIO PBLICO FEDERAL

MINISTRIO DA EDUCAO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PAR

Presidente da Repblica

Dilma Vana Rousseff

Ministro da Educao

Fernando Haddad

Secretrio de Educao Profissional e Tecnolgica

Eliezer Moreira Pacheco

Reitor

Edson Ary de Oliveira Fontes

Pr-Reitor de Desenvolvimento Institucional

Joo Antonio Corra Pinto

Pr-Reitora de Administrao e Planejamento

Eliezer Mouta Tavares

Pr-Reitora de Ensino

Snia de Ftima Rodrigues Santos

Pr-Reitor de Pesquisa, Ps-Graduao e Inovao

Otvio Fernandes Lima da Rocha

Pr-Reitor de Extenso

Rui Alves Chaves

Diretor Geral

Lins Eric Oliveira da Silva - Campus Abaetetuba

Adelmar Alves de Avi z Junior- Campus Altamira

Darlindo Maria Pereira Veloso Filho- Campus Belm

Gerson Nazar Cru z Moutinho- Campus Bragana

Augusto Cezar Paes de Sou za- Campus Breves

Francisco Edinaldo Feitosa Arajo- Campus Castanhal

Ccero Antnio Sobreira Fidelis - Campus Conceio do Araguaia

Joo Lobo Peralta- Campus Itaituba

Augusto Srgio Moreira Cardoso- Campus Industrial de Marab

Antonio Cardoso - Campus Rural de Marab

Herivelto Martins e Silva- Campus Santarm

Raimundo Nonato Sanches de Souza - Campus Tuc

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MINISTRIO DA EDUCAO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PAR

COMISSO

Presidente Ccero

Paulo Ferreira

Membros

Abel Augusto de Vasconcelos de C. Neto

dria Maria Neves Monteiro

Antnio Cardoso Antonio da

Silva Ferro Antnio Roberto

de Oliveira Augusto Cesar

Paes de Souza

Carlos Antonio Medeiros da Silva

Elielson Souza da Silva

Eduardo Carvalho de Moraes Fernanda

Cristina Correa Lima Coimbra Fernando

Emmi Correa

Gilne y Luis Silva de Alencar

Gleice /zaura da Costa Oliveira

Humberto Castro

talo Ferrari da Silva

Jean Franca Veloso

Joo Lobo Peralta

Mnica Coeli Soares Mesquita

Roberto Santos de Siqueira

Romier da Paixo Sousa

Saulo Romulo Soares da Silva Santos

Solange Maria Vinagre Correa

Vanessa Souza lvares de Mello

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MINISTRIO DA EDUCAO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PAR

REGIMENTO GERAL DO IFPA

TTULO I

DAS DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 1o O presente Regimento Geral define e regulamenta as atividades da

Administrao Superior, formada pelo Conselho Superior e pelo Colgio de Dirigentes, e da

Administrao da Reitoria, Campi e demais rgos setoriais componentes do Instituto Federal

de Educao, Cincia e Tecnologia do Par - IFPA, nos aspectos Educacional,

Administrativo, Financeiro, Patrimonial e Disciplinar.

Pargrafo nico. As normas complementares deste Regimento sero institudas pelas

Resolues aprovadas pelo Conselho Superior, que devero salvaguardar os dispositivos

legais regulamentares e dos Regimentos Internos e demais rgos Colegiados do IFPA da

Reitoria e dos Campi, no que devam compreender as questes especficas aos casos setoriais.

TTULO 11

DA ORGANIZAO ADMINISTRATIVA

CAPTULO I

DOS RGOS COLEGIADOS

Seo I

Do Conselho Superior

Art. 2 O Conselho Superior - CONSUP o rgo consultivo e deliberativo mximo

da Administrao Superior do IFPA, com composio e atribuies que lhe so conferidas

pelo seu Regimento Interno, pelo Estatuto da Instituio e por este Regimento Geral.

Pargrafo nico: As normas de funcionamento do Conselho Superior sero

estabelecidas em Regimento Interno elaborado por seus membros.

Art. 3 O CONSUP tem a seguinte composio:

I - o Reitor, como presidente;

11 - representao de 1/3 (um tero) do nmero de campi, destinada aos docentes do

quadro permanente, sendo o mnimo de 02 (dois) e o mximo de 05 (cinco) representantes, e

igual nmero de suplentes, eleitos por seus pares, na forma regimental;

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MINISTRIO DA EDUCAO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PAR

III- representao de 1/3 (um tero) do nmero de campi, destinada ao corpo discente

regularmente matriculado, sendo o mnimo de 02 (dois) e o mximo de 05 (cinco)

representantes, e igual nmero de suplentes, eleitos por seus pares, na forma regimental;

IV- representao de 1/3 (um tero) do nmero de campi, destinada aos servidores

tcnico-administrativos do quadro permanente, sendo o mnimo de 02 (dois) e o mximo de

05 (cinco) representantes, e igual nmero de suplentes, eleitos por seus pares, na forma

regimental;

V- 02 (dois) representantes dos egressos e igual nmero de suplentes, sendo O1(um) do

nvel mdio e 01(um) de nvel superior;

VI - 06 (seis) representantes da sociedade civil e igual nmero de suplentes, sendo 02

(dois) indicados por federaes patronais, 02 (dois) indicados por federaes dos

trabalhadores, 02 (dois) representantes de instituies do setor pblico e/ou empresas estatais;

VII - 01 (um) representante e 01 (um) suplente do Ministrio da Educao, designado

pela Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica;

VIII- representao de 1/3 (um tero) dos diretores gerais de campi, sendo o mnimo

de 02 (dois) e o mximo de 05 (cinco), escolhidos por seus pares, na forma regimental;

1o A escolha da representao dos egressos de que trata o inciso V dar-se- mediante

edital da Reitoria convocando a categoria para, em assembleia geral, escolher seus membros

efetivos e suplentes, sendo este processo regulamentado pelo CONSUP;

2 Os mandatos sero de 02 (dois) anos, permitida uma reconduo para o perodo

imediatamente subsequente, excetuando-se os membros natos, de que trata o inciso I.

3 A escolha dos representantes da sociedade civil de que trata o inciso VI dar-se-

mediante convite feito s federaes patronais e dos trabalhadores ligadas s reas de atuao

do IFPA, sendo essa escolha realizada pelas entidades presentes na reunio convocada pelo

Conselho Superior para esse fim;

4 Os membros do CONSUP (titulares e suplentes), de que tratam os incisos II, III,

IV e V, sero investidos no cargo por ato do Reitor.

5 Com relao aos membros de que tratam os incisos IV, V e VI cada Campus que

compe o IFPA poder ter no mximo 01 (uma) representao por categoria;

5 Com relao aos membros de que tratam os incisos I I , III e IV cada Campus

que compe o IFPA poder ter no mximo 01 (uma) representao por categoria; (alterado

conforme a 30 Reunio Ordinria do Conselho Superior CONSUP do IFPA, realizada dia

03 de setembro de 2014).

6 Sero membros vitalcios do Conselho Superior todos os ex-reitores do Instituto

Federal de Educao, Cincia e Tecnologia, sem direito a voto.

7 Ocorrendo o afastamento definitivo de qualquer dos membros do Conselho

Superior, assumir o respectivo suplente para a complementao do mandato originalmente

estabelecido;

8 O CONSUP reunir-se-, ordinariamente, a cada dois meses e,

extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente ou por 2/3 (dois teros) de seus

membros.

0\ 4

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PAR

9 Aos conselheiros pertencentes comunidade de servidores do IFPA garantida a

estabilidade e autonomia funcional nos cargos e locais de lotao.

1oo Aos conselheiros garantido, dentro do IFPA, acesso a informaes,

independentemente de deliberao do CONSUP.

Art. 4 Compete ao Conselho Superior:

I - aprovar as diretrizes para atuao do Instituto Federal e zelar pela execuo de sua

poltica educacional;

II - deflagrar, aprovar as normas e coordenar o processo de consulta, designando

comisso para escolha do Reitor do IFPA e dos Diretores Gerais dos Campi, em consonncia

com o estabelecido nos artigos 12 e 13 da Lei n. 11.892/2008 e no Decreto no 6.986, de 20 de

outubro de 2009;

III - aprovar os planos de desenvolvimento institucional e de ao;

IV- aprovar a proposta oramentria anual elaborada pela Pr-reitoria de

Administrao- PROAD conjuntamente com a Pr-reitoria de Desenvolvimento Institucional

- PRODIN, com base nas necessidades dos campi e da Reitoria, previamente apreciado pelo

Colgio de Dirigentes- CONDIR;

V- apreciar e aprovar o projeto poltico-pedaggico, a organizao didtica,

regulamentos internos e normas disciplinares;

VI - apreciar as contas do exerccio financeiro e o relatrio de gesto anual, emitindo

parecer conclusivo sobre a propriedade e regularidade dos registros;

VII - deliberar sobre taxas, emolumentos e contribuies por prestao de servios em

geral a serem cobrados pelo IFPA, respeitando o carter pblico e gratuito do ensino;

VIII - autorizar a criao, alterao curricular e extino de cursos, aps parecer da

Pr-reitoria de Ensino, bem como aprovar normas para o registro e emisso de diplomas;

IX - aprovar a estrutura administrativa e o regimento geral do Instituto Federal e dos

rgos que o compem, aps consulta comunidade, respeitadas as especificidades

geogrficas, scio-polticas e ambientais de cada campus, observados os parmetros definidos

pelo Governo Federal e a legislao especfica;

X - criar comisses especiais temporrias para tratar de matrias de interesse do

Instituto;

XI - deliberar sobre questes submetidas sua apreciao;

XII - comunicar-se no canal do site do IFPA, atravs da pgina do CONSUP,

respeitados os princpios de liberdade de expresso assegurados constitucionalmente, para

provimento de um canal de relacionamentos eficaz com a comunidade.

XIii - convocar para participar de reunies dos Conselhos Superiores qualquer

ocupante de cargo de chefia ou coordenao integrante da comunidade acadmica, sempre

que se revelar necessria sua participao nas discusses de determinados assuntos.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PAR

Art. 5 O Conselho Superior poder autorizar o Reitor a conferir os seguintes ttulos

de Mrito Acadmico:

I - Professor Honoris Causa;

11 - Professor Emrito; e

Ill- Medalha de Mrito Educacional.

1o O ttulo de Professor Honoris Causa dever ser concedido a personalidades que se

tenham distinguido pelo exemplar exerccio de atividades acadmicas ou que, de forma

singular, tenham prestado relevantes servios Instituio.

2 O ttulo de Professor Emrito dever ser concedido a professores do IFPA que se

tenham distinguido por sua atuao na rea de ensino, pesquisa ou extenso.

3 A Medalha de Mrito Educacional dever ser concedida a pessoas dos vrios

segmentos da sociedade e/ou do quadro de servidores ou de estudantes do IFPA, em funo

de colaborao dada ou servios prestados Instituio, ou, ainda, por ter desenvolvido ao

que tenha projetado positivamente na sociedade o trabalho desenvolvido no IFPA.

Art. 6 A concesso dos ttulos de Professor Honoris Causa e de Professor Emrito e

da Medalha de Mrito Educacional depende de proposta fundamentada apresentada ao

Conselho Superior pelo Reitor ou, ainda, no caso da Medalha de Mrito Educacional, por

qualquer dos membros do Conselho Superior.

Art.7 O CONSUP ter Cmaras Setoriais Permanentes, que so instncias consultivas

formadas por seus membros e servidores do quadro permanente do IFPA com qualificao

especfica.

1o As Cmaras Setoriais Permanentes so as seguintes:

I- Ensino;

11- Pesquisa, ps-graduao e Inovao;

Ill - Extenso;

IV - Gesto; e

V - Assuntos Estudantis.

2 Cada Cmara Setorial Permanente ser formada por 05 (cinco) membros eleitos

pelos integrantes do CONSUP, com mandato de 01(um) ano, permitida uma reconduo para

o mandato subsequente.

3 A cmara setorial de gesto ser presidida pelo pr-reitor de administrao ou

pr-reitor de desenvolvimento institucional;

4 A cmara setorial de assuntos estudantis ser presidida por um membro eleito

pelos seus pares.

5 As cmaras setoriais de ensino, de pesquisa, ps-graduao e inovao, e de

extenso sero presididas pelos respectivos pr-reitores.

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MINISTRIO DA EDUCAO

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6 O IFPA criar condies fsicas para o funcionamento das Cmaras Setoriais em

carter permanente.

Art. 8 So atribuies das Cmaras Setoriais Permanentes:

I- emitir pareceres;

li - analisar propostas e projetos.

Seo 11

Do Colgio de Dirigentes

Art. 9 O Colgio de Dirigentes - CONDIR rgo consultivo do IFPA, com

composio e atribuies que lhe so conferidas pelo Estatuto da instituio e por este

Regimento Geral.

Pargrafo nico. As normas de funcionamento do Colgio de Dirigentes (CODIR)

sero estabelecidas em REGIMENTO INTERNO elaborado por seus membros e com a

participao de representantes da comunidade do IFPA.

Art. 10. O Colgio de Dirigentes- CODIR tem a seguinte composio:

I - Reitor, como seu Presidente;

li - Pr-reitores;

III - Diretores Gerais dos Campi.

Pargrafo nico. O Colgio de Dirigentes reunir-se-, ordinariamente, uma vez por

ms, e, extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente ou por 2/3 (dois teros) de

seus membros.

Art. 11. Compete ao Colgio de Dirigentes:

I - apreciar os elementos que integraro a matriz oramentria do IFPA com vistas

distribuio dos recursos financeiros entre as suas unidades gestoras;

li - apreciar e recomendar a distribuio interna de recursos a ser submetida ao

CONSUP;

III- elaborar, apreciar e recomendar as normas para celebrao de acordos, convnios

e contratos, bem como para elaborao de cartas de inteno ou de documentos equivalentes;

IV - apresentar a criao e alterao de funes e rgos administrativos da estrutura

organizacional do IFPA.

V- apreciar e recomendar o calendrio acadmico de referncia anual;

VI - apreciar e recomendar normas de aperfeioamento da gesto; e

VII - apreciar os assuntos de interesse da administrao do Instituto Federal a ele submetidos.

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MINISTRIO DA EDUCAO

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CAPTULO 11

DOS RGOS EXECUTIVOS SUPERIORES

Seo I

DA REITORIA

Art. 12. A Reitoria o rgo executivo do IFPA, cabendo-lhe a administrao,

coordenao e superviso de todas as atividades da Autarquia.

Art. 13. A Reitoria composta de:

I- Reitor;

11 - Gabinete;

III - Pr-reitorias;

IV- Diretorias Sistmicas;

V - Auditoria Interna;

VI- rgo de Execuo da Procuradoria Geral Federal;

VII - Assessorias Especiais.

Art. 14. O Instituto Federal ser dirigido por um Reitor, escolhido em processo eletivo

pelos servidores do quadro ativo permanente (docentes e tcnicos administrativos) e pelos

estudantes regularmente matriculados.

1o O Reitor ser nomeado na forma da legislao vigente, para um mandato de 04

(quatro) anos, contados da data da posse, permitida apenas uma reconduo.

2 A forma de eleio para escolha do reitor decorrer das disposies da Lei 11.892

de 29 de dezembro de 2008, o Decreto 6.986 de 20 de outubro de 2009 e demais legislaes

complementares, o Estatuto e este Regimento Geral, que dever ser complementado por

normas do processo eleitoral e resoluo especfica disciplinando a matria, conforme

aprovao do Conselho Superior, a quem caber coordenao e superviso do processo.

Art. 15. Ao Reitor compete:

Seo 11

Do Reitor

I - representar o IFPA, em juzo ou fora dele;

11- administrar, gerir, coordenar e superintender as atividades da Instituio;

III - conferir graus, diplomas, certificados acadmicos e ttulos honorficos ou delegar

tais tarefas aos dirigentes de Unidades Acadmicas;

IV - dar posse aos Pr-reitores, ao Chefe de gabinete, aos Diretores de Campi e aos

Diretores de Unidades Administrativas e Especiais da Reitoria;

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V - delegar atribuies aos Pr-reitores e outros auxiliares;

VI - presidir, com direito a voto de qualidade, os rgos colegiados da Administrao

Superior do IFPA;

VII - baixar atos de cumprimento das decises dos referidos rgos Colegiados e de

outros criados por legislao especial;

VIII - apresentar ao Conselho Superior (CONSUP), no incio de cada ano, relatrio

das atividades do exerccio anterior;

IX- encaminhar aos Conselhos Superiores pleitos e recursos impetrados;

X - propor ao Conselho Superior (CONSUP) a criao, extino, desmembramento ou

agregao de rgos ou Unidades do IFPA;

XI - praticar todos os atos superiores inerentes administrao de pessoal do IFPA,

notadamente os de provimento e vacncia de cargos, empregos e funes pblicas;

XII - supervisionar a elaborao da proposta oramentria do IFPA, juntamente com o

Colgio de Dirigentes, e administrar a execuo oramentria e financeira da Instituio;

XIII - firmar acordos, parcerias e convnios no pas e no exterior;

XIV - articular polticas educacional, socioeconmica e cultural com instituies

pblicas e privadas e sociedade civil;

XV - exercer o poder disciplinar, na jurisdio de todo o IFPA, na forma estabelecida

pela legislao em vigor;

XVI - atribuir aos diretores gerais, dos campi, competncia para assinar acordos,

convnios e contratos, tendo como referncias os objetivos e metas estratgicas do Instituto;

XVII - indicar seu substituto eventual em conformidade com Art. 12 da Lei 11.

892/2008;

XVIII - praticar todos os demais atos que decorram de suas atribuies previstas em

lei, no Estatuto e neste Regimento Geral.

Art. 16. O Reitor poder, em casos urgentes e excepcionais, tomar decises ad

referendum dos rgos competentes, devendo a matria ser obrigatoriamente submetida

apreciao do rgo respectivo em reunio ordinria subsequente.

Art. 17. Nos impedimentos e nas ausncias eventuais do Reitor, a Reitoria ser

exercida pelo seu substituto legal, que atenda aos pr-requisitos para exercer o cargo de Reitor

conforme legislao vigente, designado por Portaria.

Art. 18. Nos casos de vacncia, previstos no Art. 14 do Estatuto do IFPA, assumir a

Reitoria o seu substituto, com a incumbncia imediata de convocar o CONSUP para que este,

no prazo mximo de 90 (noventa) dias, normatize e conclua o processo de consulta para

escolha do Reitor nos moldes da Lei no 11.892/2008 e do Decreto no 6.986/2009.

Art. 19. Para o desempenho de suas funes, o Reitor contar com o apoio de um

Gabinete, de Comisses estabelecidas por legislaes especficas, alm de uma equipe de

9

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assessoramento tcnico, cuja estrutura e atribuies so definidas no Regimento Interno da

Reitoria, aprovado pelo Conselho Superior.

Seo 111

Do Gabinete

Art. 20. rgo responsvel por organizar, assistir, coordenar, fomentar e articular a ao poltica e administrativa da Reitoria.

Art. 21. O Gabinete composto por:

I- Uma Chefia, nomeada pelo Reitor;

II- Um secretariado;

III- Uma secretaria dos rgos colegiados superiores.

Pargrafo nico. A composio e competncias das unidades do gabinete sero

discriminadas no regimento interno da reitoria.

Seo VI

Das Pr-reitorias

Art. 22. As pr-reitorias so orgaos executivos superiores responsveis pelo

assessoramento ao Reitor, conforme sua rea de atuao, no mbito do Desenvolvimento,

Planejamento, Ensino, Extenso, Pesquisa, Inovao e Administrao Institucional.

Art.23. As pr-reitorias so de:

I - Desenvolvimento Institucional;

II- Ensino;

III- Extenso;

IV - Pesquisa, ps-graduao e inovao;

V - Administrao.

Art. 24. Os pr-reitores, com no mnimo de 05 (cinco) anos de efetivo exerccio em

instituies de educao profissional e tecnolgica, sero nomeados pelo Reitor.

Art. 25. Os cargos de pr-reitores devero ser ocupados por servidores efetivos da

carreira docente ou da carreira tcnico-administrativa de nvel superior e com efetivo

exerccio.

Seo V

Das Competncias das Pr-reitorias

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SERVIO FEDERAL

MINISTRIO DA EDUCAO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PAR

Art. 26. Compete Pr-Reitoria de Desenvolvimento Institucional:

I - coordenar (supervisionar) a elaborao, acompanhar e avaliar o planejamento

estratgico e o plano de desenvolvimento institucional, como instrumentos de gesto do IFPA;

li - propor, executar e supervisionar as polticas de desenvolvimento institucional do

IFPA, deliberadas pelo conselho superior, aps anlise e apreciao da cmara de gesto;

III - garantir e supervisionar a elaborao anual do plano de gesto da instituio;

IV - coordenar as polticas de qualificao dos gestores para utilizar, de forma eficaz,

o planejamento estratgico e demais instrumentos de gesto;

V - elaborar, no mbito de sua competncia, projetos destinados obteno de

financiamento, solicitando, sempre que necessrio, a colaborao de outros rgos;

VI - gerenciar e disponibilizar informaes para auxiliar os gestores na elaborao de

polticas para o IFPA;

VII - avaliar, de forma articulada com as pr-reitorias e campi, a estrutura

organizacional do IFPA, visando atender o plano de desenvolvimento institucional;

VIII - identificar, de forma articulada com as pr-reitorias e diretorias dos campi,

oportunidades para expanso do ensino, pesquisa e extenso;

IX - coordenar, de forma articulada com a comisso permanente de avaliao, as

polticas de avaliao institucional dos servios prestados sociedade;

X - coordenar, de forma articulada com as pr-reitorias e os Campi, a elaborao e

atualizao dos instrumentos de gesto: estatuto, regimento geral, plano de desenvolvimento

institucional, planejamento estratgico, plano plurianual, relatrio de gesto e outros;

XI - supervisionar e manter registros (banco de dados) da caracterizao

socioeconmica tnico/racial e educacional dos alunos do IFPA;

XII - desenvolver, com participao dos demais rgos da instituio, aes relativas

pesquisa institucional que fundamentem a gesto do IFPA;

XIII - representar o IFPA nos foros especficos da rea, quando se fizer necessrio;

XIV - elaborar conjuntamente com a PROAD o oramento anual do IFPA.

Art. 27. Compete Pr-Reitoria de Ensino:

I- propor e supervisionar as polticas e programas de ensino do IFPA;

li - garantir a identidade curricular e o desenvolvimento de polticas e aes

pedaggicas previstas em legislaes especficas da educao;

III - avaliar a proposta de criao de cursos de formao inicial e continuada, educao

bsica, de graduao, programas e projetos especiais de ensino;

IV - elaborar, em conjunto com os Campi, e submeter ao CONSUP, o calendrio

acadmico anual de referncia do IFPA com vistas a atender as demandas dos sistemas

gerenciais do MEC;

11

SERVIO PBLICO FEDERAL

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PAR

V - apreciar e deliberar sobre a oferta de vagas propostas anualmente pelos Campi,

referentes a ingresso de alunos;

VI - participar do processo de distribuio de vagas para o quadro permanente de

servidores docentes e tcnicos administrativos em educao;

VII - apreciar o Plano de Concurso elaborado pelos Campi para ingresso na carreira

docente permanente e/ou contratao de professor substituto;

VIII - atuar no Planejamento Estratgico e Operacional com vistas a subsidiar a

definio das polticas na rea do ensino do IFPA;

IX - definir polticas visando articulao das atividades didtico-pedaggicas,

qualidade dos cursos de formao inicial e continuada, educao bsica, de graduao e dos

programas e projetos especiais;

X - acompanhar e supervisionar o controle acadmico dos cursos de formao inicial e

continuada, educao bsica, de graduao, em articulao com o setor de registro e controle

acadmico de cada campus;

XI - coordenar, acompanhar e supervisionar o Projeto Poltico-Pedaggico do IFPA,

da educao bsica graduao;

XII- propor, de forma articulada com a PRODIN, critrios de expanso e oferta de

cursos, com vistas a atender as demandas locais e regionais;

XIII - estabelecer poltica de bolsas, prmios e incentivos permanncia dos alunos da

educao bsica e da graduao, articulada com as demais Pr-Reitorias;

XIV - estabelecer poltica de monitoria ou outras atividades equivalentes de apoio ao

ensino;

XV - estabelecer, em articulao com os Campi e com a Diretoria de Gesto de

Pessoas, programas de formao continuada para o corpo docente e tcnico-administrativo do

IFPA;

XVI - criar, implantar e coordenar aes que possam garantir a indissociabilidade

entre o ensino, a pesquisa e a extenso, de forma articulada com os campi e demais pr-

reitorias;

XVII - analisar e regulamentar, em nvel da Instituio, a legislao do ensino com

proposio e reformulao de normas;

XVIII - examinar propostas de convnios com entidades que ofeream atividades de

ensino, bem como outros convnios propostos no setor acadmico;

XIX- representar o IFPA nos foros de ensino;

XX - zelar pela garantia da qualidade do ensino no IFPA.

Art. 28. Compete pr-reitoria de Extenso:

I - fomentar e supervisionar as polticas de Extenso do IFPA, deliberada

Conselho Superior, aps anlise e apreciao da Cmara de ExteQ \

pelo 12

13

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MINISTRIO DA EDUCAO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PAR

li - coordenar e supervisionar as atividades de extenso em articulao com os Campi;

III - coordenar e supervisionar programas de extenso, atividades de estgio curricular,

Relaes Internacionais, observatrio do mundo do trabalho e eventos socioculturais;

IV - apoiar o desenvolvimento de aes de integrao entre o Instituto Federal e a

comunidade nas reas de acompanhamento de egressos, empreendedorismo, estgios e visitas

tcnicas;

V - manter banco de dados atualizado acerca do Observatrio do Mundo do Trabalho,

Acompanhamento de Egressos, Programas e Projetos de Extenso e Extenso Tecnolgica,

Certificao Profissional na Formao Inicial e Continuada de Trabalhadores, Estgios e

Visitas Tcnicas;

VI- incentivar, organizar e apoiar as atividades extensionistas do IFPA;

VII - estabelecer parcerias com a sociedade e instituies governamentais e no-

governamentais, visando ao desenvolvimento das atividades de extenso;

VIII - fomentar relaes de intercmbio e acordos de cooperao com instituies regionais e internacionais;

XIX - incentivar programas e aes desportivas e artstico-culturais do IFPA em

articulao com os Campi e com organismos culturais da sociedade;

X - estabelecer poltica de bolsas aos docentes, tcnicos administrativos e discentes do

IFPA, com vistas a incentivar a participao em programas e aes de extenso;

XI - manter acompanhamento e controle dos projetos e das atividades de extenso

desenvolvidos no mbito do Instituto;

XII - promover e supervisionar a divulgao junto s comunidades interna e externa

dos resultados obtidos atravs dos projetos e servios de extenso;

XIII - promover polticas de aproximao dos servidores e discentes da realidade do

mundo do trabalho e dos arranjos e necessidades produtivas, sociais e culturais da

comunidade regional;

XIV - publicar anualmente os editais para seleo de bolsistas e projetos a serem

apoiados pelas polticas institucionais de incentivo ao desenvolvimento de extenso;

XV - viabilizar e fomentar mecanismos de acesso da sociedade s atividades

desenvolvidas pela instituio;

XVI - representar o IFPA nos foros especficos da rea, quando se fizer necessrio;

XVII - executar outras funes que, por sua natureza, lhe estejam afetas ou lhe sejam

atribudas.

Art. 29. Compete Pr-Reitoria de Pesquisa, Ps-Graduao e Inovao:

I - propor ao CONSUP as polticas de Pesquisa e Ps-Graduao e Inovao do IFPA;

li - supervisionar e executar, atravs das diretorias ou unidades correlacionadas de

pesquisa, ps-graduao e inovao dos campi, as polticas de Pesquisa e Ps-Graduao e

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MINISTRIO DA EDUCAO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PAR

Inovao do IFPA, deliberadas pelo CONSUP, aps analise e apreciao pela Cmara de

Ensino, Pesquisa e Extenso;

III - aos Campi, atravs das Diretorias ou unidades correlacionadas de Pesquisa e Ps-

graduao e Inovao, compete definir os programas e linhas de pesquisa de cada rea de

conhecimento ou eixo tecnolgico;

IV - incentivar a produo tcnico-cientfica no IFPA;

V - viabilizar mecanismos de financiamento e divulgao da produo cientfica da

comunidade acadmica;

VI- acompanhar e subsidiar o desenvolvimento do Plano Institucional de qualificao

em nvel de ps-graduao docente e tcnico-administrativo, em articulao com os Campi e

DIGEP;

VII - participar do processo de distribuio de vagas para o quadro permanente de

servidores docentes e tcnicos administrativos;

VIII - avaliar propostas de criao e desativao de cursos e programas de ps-

graduao;

VIX - estabelecer poltica de bolsas de pesquisa e inovao tecnolgica, bem como

estmulos, prmios comunidade acadmica do IFPA.

X - analisar e regulamentar, em mbito institucional, a legislao do ensino de Ps-

Graduao e reformulao de normas e procedimentos;

XI - analisar a adequao dos projetos dos cursos de Ps-graduao, e suas

atualizaes, com base no Projeto Poltico-Pedaggico Institucional;

XII - promover interlocuo com os rgos governamentais relacionados Pesquisa e

Ps-Graduaq;

XIII - acompanhar, em conjunto com as Diretorias de Pesquisas dos Campi, os

processos de avaliao dos cursos de Ps-Graduao;

XIV - promover a cooperao tcnico-cientfica educacional nos campos da pesquisa,

ps-graduao e inovao tecnolgica com outras instituies de cincia e tecnologia;

XV - propor o Calendrio Acadmico da Ps-Graduao, em conjunto com os Campi

e com as demais Pr-Reitorias;

XVI - propor normas de funcionamento dos Colegiados dos Cursos de Ps-

Graduao;

XVII- administrar os recursos financeiros e o patrimnio da Pr-Reitoria; e

XVIII - participar da elaborao da poltica de gesto de pessoas e dos critrios para

seleo de servidores, no mbito da Pr-Reitoria.

Art. 30. Compete Pr-Reitoria de Administrao:

I - propor, executar e supervisionar as polticas de Administrao, Planejamento

oramentrio-financeiro;

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II - propor e promover medidas para que seja assegurada a necessria infraestrutura a

todos os rgos do IFPA;

III - coordenar e supervisionar o Plano de Desenvolvimento de Pessoal Docente e

Tcnico Administrativo em Educao do IFPA articulada com a PRODIN, PROEN, PROPPG

e Diretoria de Gesto de Pessoas (DIGEP);

IV - efetivar o planejamento, execuo do oramento e a aplicao de demais recursos

financeiros, apresentando relatrio anual, prestao de contas, balanos e balancetes;

V - definir crditos adicionais e aplicao do ativo financeiro lquido para atendimento

de despesas;

VI - elaborar a proposta oramentria anual do Instituto, consolidando-a junto ao

Ministrio da Educao;

VII - participar do processo de distribuio de vagas para o quadro permanente de

servidores tcnicos administrativos;

VIII - promover a descentralizao dos recursos oramentrios e financeiros para os

Campi e reitoria;

Seo VI

Das Diretorias Sistmicas

Art. 31. As Diretorias Sistmicas so unidades especializadas, criadas a partir de

deliberaes do Conselho Superior e dirigidas por Diretores nomeados e subordinados ao

Reitor;

Art. 32. Compete s Diretorias Sistmicas prestar assessoramento tcnico Reitoria,

Pr-reitorias e Campi em questes diretamente relacionadas com o ensino, pesquisa e

extenso, de uma determinada rea de interesse do IFPA, que requeira domnio e ao

especial do Instituto, responsabilizando-se pelo estabelecimento de princpios, diretrizes,

planejamento e avaliao de projetos e atividades implementadas de forma integrada pelos

Campi.

Art. 33. O IFPA ter na sua estrutura as seguintes Diretorias Sistmicas, alm de

outras que podero ser criadas a partir de estudos de demandas realizados pela Reitoria e

plenamente justificadas ao Conselho Superior:

I. Diretoria de Gesto de Tecnologia da Informao e Comunicao;

II- Diretoria de Gesto de Pessoas;

Art. 34. Compete Diretoria de Gesto de Tecnologia da Informao e Comunicao:

I- propor, gerenciar e orientar a aplicao e uso de softwares na Instituio;

II- elaborar, desenvolver e orientar a operao dos sistemas de informao do Instituto

Federal;

III - elaborar projetos e relatrios necessrios ao bom funcionamento das tecnologias

da informao no Instituto Federal;

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IV - propor e acompanhar a implantao de projetos de melhoria de infraestrutura e

sistemas relativos rea de informatizao da Instituio;

V - coordenar a manuteno e a atualizao dos stios da Instituio;

VI - supervisionar a execuo da poltica de informatizao da Reitoria e dos Campi;

VII - auxiliar as comisses de concursos e processos seletivos, disponibilizando

tecnologias de informao para o processamento de inscries, relatrios, correo de provas

e outros procedimentos que se fizerem necessrios;

VIII - realizar outras atividades afins.

Art. 35. Compete Diretoria de Gesto de Pessoas:

I - Planejar, coordenar e executar a poltica de Gesto de Pessoas do IFPA, de forma

sistmica e integrada, atuando por meio das Diretorias adjuntas e coordenaes que compem

sua estrutura, observando a legislao vigente;

li - Planejar, coordenar, orientar, monitorar e avaliar todas as aes de gesto e

desenvolvimento de pessoas em suas competncias e desempenho, vinculados a misso e

objetivos estratgicos do IFPA;

III - Supervisionar, no mbito da reitoria e dos campi do IFPA a execuo referente as

atividades de pagamento de pessoal, concurso, benefcios, qualidade de vida dos servidores;

IV - Criar o sistema de Gesto por competncias.

Seo VII

Da Auditoria Interna

Art. 36. A Auditoria Interna, vinculada ao Conselho Superior, nos termos do artigo 15

do Decreto no 3.591, de 06 de setembro de 2000, com redao dada pelo Decreto no 4.304, de

2002, o rgo tcnico responsvel por fortalecer a gesto, bem como racionalizar as aes

de controle, no mbito do Instituto Federal do Par, e prestar apoio, dentro de suas

especificidades, ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e ao Tribunal de

Contas da Unio, respeitada a legislao vigente.

Art. 37. A Auditoria Interna exercer suas atribuies sem elidir a competncia dos

controles prprios dos sistemas institudos no mbito da Administrao Pblica Federal, nem

o controle administrativo inerente a cada dirigente.

Art. 38. De acordo com a previso contida no artigo 15, 5 do Decreto n 3.591, de 6

de setembro de 2000, a nomeao, designao, exonerao ou dispensa do titular da Auditoria

Interna ser submetida, pelo Reitor, aprovao do Conselho Superior, e, aps, aprovao

da Controladoria-Geral da Unio.

0\: 16

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Art. 39. Compete Auditoria Interna:

I - examinar os atos de gesto com base nos registros contbeis e na documentao

comprobatria das operaes, com o objetivo de verificar a exatido, a regularidade das

contas e comprovar a eficincia, a eficcia, a economicidade e efetividade na aplicao dos

recursos disponveis;

II - acompanhar o cumprimento das metas previstas do Plano Plurianual no mbito da

Entidade, visando comprovar a conformidade de sua execuo;

III - assessorar os gestores da Entidade no acompanhamento da execuo dos

programas de governo, visando comprovar o nvel de execuo das metas, o alcance dos

objetivos e a adequao do gerenciamento;

IV - verificar o cumprimento das diretrizes, normas e orientaes emanadas pelos

rgos internos competentes, bem como dos Planos e Programas no mbito da Instituio;

V - verificar e opinar sobre as contas dos responsveis pela aplicao, utilizao ou

guarda de bens e valores e de todo aquele que der causa a perda, subtrao ou dano de valores

e de bens materiais de propriedade da Instituio;

VI - analisar e avaliar os controles internos administrativos e acadmicos, com vistas a

garantir a eficincia e eficcia dos respectivos controles;

VII - orientar os dirigentes da Entidade quanto aos princpios e normas de controle

interno, inclusive sobre a forma de prestar contas;

VIII - examinar e emitir parecer prvio sobre a prestao de contas anual da Entidade e

tomadas de contas especiais;

IX - testar a consistncia dos atos de admisso, desligamento, aposentadorias e

penses;

X - propor alterao nas estruturas, sistemas e mtodos e na regulamentao dos

setores do IFPA, quando diagnosticadas deficincias e desvios;

XI - propor mecanismos para o exerccio do controle social sobre as aes da

Entidade, quando couber, bem como a adequao dos mecanismos de controle social em

funcionamento no mbito do Instituto Federal do Par;

XI - acompanhar a implementao das recomendaes dos rgos/unidades do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e do Tribunal de Contas da Unio;

XIII - elaborar o Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna, bem como o

Relatrio Anual de Atividades da Auditoria Interna.

Seo VIII

Do rgo de Execuo da Procuradoria Geral Federal, junto ao IFPA

Art. 41. O rgo de execuo da PGF responsvel pelas atividades de consultoria e

assessoramento jurdicos, observada a legislao pertinente.

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Art. 42. Compete ao Chefe da Procuradoria Jurdica:

I - assistir o Reitor em questes referentes legalidade dos atos a serem por ele

praticados ou j efetivados;

II - elaborar e apresentar parecer sobre processos de licitao e contratos;

III - elaborar e apresentar parecer legal sobre projetos concorrentes a Editais, aps

anlise da Reitoria e Pr-Reitorias pertinentes;

IV- emitir parecer sobre contratos e convnios;

V - revisar, organizar e documentar os procedimentos relacionados sua rea;

VI - realizar outras atividades afins.

Seo IX

Das Assessorias Especiais

Subseo I -Da Comisso de tica

Art. 43. Haver uma Comisso de tica, na Reitoria e em cada Campus, composta por

servidores pertencentes ao respectivo quadro permanente.

1o a escolha dos membros da Comisso de tica ser realizada pela comunidade

atravs de eleio direta e homologada pelo Reitor.

2 a Comisso de tica ser constituda por um presidente e dois membros titulares

com seus respectivos suplentes.

3 a Comisso Central de tica, vinculada Reitoria, constituda pelos presidentes

das Comisses de tica da Reitoria e de cada campus, com mandato de dois anos, com as

seguintes competncias:

I - examinar as matrias que lhes forem submetidas, emitindo pareceres;

II - pedir vista de matria em deliberao pela Comisso;

III - solicitar informaes a respeito de matrias sob exame da Comisso;

IV - representar a Comisso de tica do IFPA em atos pblicos, por delegao de seu

Presidente;

V - assegurar a observncia do Cdigo de tica;

VI - dar subsdios ao Reitor, Pr-reitores e Diretores Gerais e s demais Diretorias na

tomada de deciso concernente a atos administrativos que possam implicar descumprimento

das normas do Cdigo de Conduta tica;

VII - apurar, de ofcio ou em razo de denncia, condutas que possam configurar

violao ao Cdigo de Conduta tica dos Servidores do IFPA e adotar providncias nele

contidas;

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VIII - promover a adoo de normas de conduta tica no mbito do IFPA;

IX - editar ementas de decises relativas anlise de qualquer fato ou ato submetido

sua apreciao ou por ela levantado;

X - orientar e aconselhar, quando solicitada, nas questes relativas interpretao e

aplicao do Cdigo de Conduta tica;

XI - dar ampla divulgao ao Cdigo de Conduta tica dos Servidores da IFPA;

XII - aplicar ao servidor pena de censura mediante parecer devidamente

fundamentado, depois de esgotado o contraditrio e a ampla defesa no procedimento

administrativo instaurado.

XIII - escolher um membro do colegiado para substituir o presidente da Comisso de

Conduta tica, em suas ausncias;

XIV - subsidiada pela Procuradoria Geral da Unio, dirimir qualquer dvida

relacionada ao Cdigo de Conduta tica.

Subseo 11

Da Comisso Interna de Superviso do Plano de Carreira dos Cargos Tcnico-

administrativos em Educao

Art. 44. Em cada Campus haver uma Comisso Interna de Superviso do Plano de

Carreira dos Cargos Tcnico-Administrativos em Educao, composta por um presidente e

dois membros titulares e respectivos suplentes escolhidos pela comunidade atravs de eleio,

com as seguintes competncias:

I - auxiliar a rea de pessoal, bem como os servidores, quanto ao Plano de Carreira dos

cargos tcnico-administrativos em educao;

li - fiscalizar e avaliar a implementao do Plano de Carreira no mbito da respectiva

instituio federal de ensino;

III - propor Comisso Nacional de Superviso as alteraes necessrias para o

aprimoramento do plano;

IV - apresentar propostas e fiscalizar a elaborao e a execuo do plano de

desenvolvimento de pessoal do IFPA nos seus programas de capacitao, de avaliao e de

dimensionamento das necessidades de pessoal e modelo de alocao de vagas;

V- avaliar, anualmente, as propostas de lotao do IFPA, conforme o inciso I do lo

do art. 24 da Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005;

VI - acompanhar o processo de identificao dos ambientes organizacionais da IFPA

propostos pela rea de pessoal, bem como os cargos que os integram;

VII - examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira e encaminh-los

Comisso Nacional de Superviso.

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Subseo III

Da Comisso Permanente de Pessoal Docente

Art. 45. A Comisso Permanente de Pessoal Docente- CPPD o rgo de assessoria

da Reitora e Diretores Gerais em questes referentes formulao, acompanhamento e

execuo da poltica de pessoal docente da Instituio.

1o A escolha dos membros da CPPD ser realizada entre os Docentes do quadro de

pessoal ativo permanente do IFPA, atravs de eleio direta e homologada pelo Reitor;

2 Compete CPPD:

I - Emitir pareceres concernentes :

a) alocao de vaga docente;

b) admisso de professores, qualquer que seja sua forma;

c) alterao do regime de trabalho docente;

d) avaliao do desempenho para finde progresso funcional;

e) progresso funcional por titulao;

f) solicitao de afastamento de docentes para aperfeioamento, especializao,

mestrado, doutorado ou ps-doutorado;

g) liberao de professores para programas de cooperao com outras instituies

universitrias ou no;

h) analisar a validao do regime de trabalho em dedicao exclusiva por solicitao

dos Dirigentes dos Campi do IFPA;

11 - produzir canal de comunicao e divulgao de direitos, vantagens e deveres dos

Servidores Docentes do IFPA;

III - participar da elaborao e acompanhamento da comisso de tica do IFPA;

Subseo IV

DA COMISSO PRPRIA DE AVALIAO

Art. 46. A Comisso Prpria de Avaliao - CPA atende ao disposto na Lei 10.861 -

"Art. 8 - As atividades de avaliao sero realizadas devendo contemplar a anlise global e

integrada do conjunto de dimenses, estruturas, relaes, compromisso social, atividades,

finalidade e responsabilidades sociais da instituio de educao superior."

Art. 47. A CPA tem sua composio prevista na Lei Lei 10.861 e prevista em

regimento interno prprio.

Art. 48. So competncias da CPA:

0\: 20

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I - divulgar o calendrio de reunies ordinrias, o relatrio de auto-avaliao e

resultados parciais pertinentes;

li - supervisionar as atividades do Setor de Avaliao Institucional dos campi;

III - acompanhar o processo de participao no ENADE e ENEM, auxiliando na

sistematizao e anlise dos resultados;

IV - apresentar Reitoria e ao CONSUP relatrio semestral de atividades Reitoria, a

fim de mant-los informados sobre o andamento de seu trabalho;

V - atender aos princpios da progressividade, institucionalidade, comparabilidade,

flexibilidade e credibilidade quanto aos procedimentos adotados na Avaliao Institucional;

Art. 49. O Setor de Avaliao Institucional o rgo ligado Reitoria, que executa os

procedimentos definidos pela Comisso Prpria de Avaliao - CPA do IFPA.

Art. 50. O Setor de Avaliao Institucional tem as seguintes competncias:

I - executar o projeto de auto-avaliao;

li - manter aes de sensibilizao da comunidade do IFPA;

III - propiciar no IFPA uma cultura que qualifique a avaliao como um espao de

reflexo e discusso;

IV - convocar e nomear grupos de trabalho para assessoramento em reas especficas

para soluo de problemas pontuais;

V - auxiliar no processo de sistematizao e anlise de resultados do ENADE e

ENEM;

VI - organizar e disponibilizar ao Ministrio da Educao - MEC toda a

documentao necessria para os processos de renovao de credenciamento institucional,

reconhecimento e renovao de reconhecimento de cursos de graduao em parceria com a

Pesquisadora Institucional (PI);

VII - sugerir, a partir do resultado das avaliaes, aes de melhoria da qualidade das

atividades fins do IFPA.

CAPTULO III

DOS RGOS ADMINISTRATIVOS E EXECUTIVOS SUPERIORES DOS

CAMPI

DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art.51. Os Campi tero a seguinte Estrutura Organizacional:

I - Conselho Diretor;

I -Diretoria Geral;

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III - Gabinete;

IV - Assessoria de Comunicao;

V - Diretoria de Ensino;

VI - Diretoria de Administrao e Planejamento;

VII - Diretoria de Pesquisa, Inovao, Ps-Graduao e Extenso;

VIII- Assessorias Especiais.

SeoI - Do Conselho Diretor

Art. 52. O Conselho Diretor o rgo consultivo e deliberativo mximo do Campus,

com composio e atribuies que lhe so conferidas por este Regimento Geral e pelo

Regimento Interno do Campus.

Art. 53. O Conselho Diretor do Campus ter a seguinte composio:

I - o Diretor Geral do Campus, como presidente;

II - o Diretor de Ensino;

III - o Diretor de Pesquisa, Inovao, Ps-Graduao e Extenso;

IV- o Diretor de Administrao e Planejamento;

V- 02 (dois) representantes docentes eleitos por seus pares;

VI- 02 (dois) representantes discentes eleitos pelos seus pares;

VII- 02 (dois) representantes tcnico-administrativo, eleitos pelos seus pares;

IX- 01 (um) representante dos egressos;

X- 02 (dois) representantes da sociedade civil organizada.

Pargrafo nico. Os Diretores citados nos incisos I, II, III e IV deste artigo, no caso de

impedimentos temporrios, sero substitudos pelos seus substitutos legais.

Art. 54. O exerccio das competncias do Conselho Diretor, definidas neste Regimento

Geral, observar os seguintes procedimentos:

I - o Plano de Gesto encaminhado pelo Diretor Geral aprovado de acordo com as

diretrizes do IFPA, aps apreciao do Conselho Diretor;

II - as diretrizes do Plano de Gesto do Campus sero construdas de forma

participativa e democrtica pela comunidade interna da Instituio;

III - o acompanhamento da execuo do Plano de Gesto dar-se- de forma contnua,

sem prejuzo da anlise do Relatrio Anual da Direo Geral, submetido ao Conselho Diretor

pelo Diretor Geral;

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IV - a anlise dos Planos de Ao e Relatrios das Diretorias, sistematizados pela

Direo Geral, precedida de parecer do Conselho Diretor e atentar sua conformidade com

o Plano de Gesto;

V - o Conselho Diretor regular seu funcionamento, inclusive a estrutura de suas

comisses, em regimento prprio internamente aprovado;

VI - a aprovao dos regimentos, por maioria absoluta dos membros do Conselho

Diretor, ter por princpio bsico a adequao dos mesmos aos dispositivos constantes no

Estatuto e deste Regimento Geral;

VII - o Conselho Diretor poder avocar o exame e a deliberao sobre qualquer

matria de interesse do Campus, pelo voto da maioria da totalidade de seus membros;

VIII- as reunies do Conselho Diretor sero restritas aos seus membros, salvo, quando

pela natureza da pauta, o mesmo poder autorizar a presena de qualquer membro da

comunidade do Campl!s;

IX - a votao livre, podendo ser nominal, simblica ou secreta, adotando-se a

primeira forma sempre que uma das duas outras no seja requerida por pelo menos oito (8)

dos presentes, nem esteja expressamente prevista;

X - os membros do Conselho Diretor tero direito apenas a 1 (um) voto nas

deliberaes, sempre exercido pessoalmente, sendo que, alm do voto comum, o presidente

do Conselho Diretor ter, nos casos de empate, o voto de qualidade;

XI - nenhum membro do Conselho Diretor poder votar em assunto de seu interesse

individual ou do cnjuge, companheiro (a) ou colateral at o 3 (terceiro) grau por

consanguinidade ou afinidade.

1o O Conselho Diretor poder pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse ou

responsabilidade do Campus.

2 O Conselho Diretor apreciar o ato, considerando, alm da urgncia e do interesse

do Campus, o mrito da matria.

Art. 55. Ressalvados os casos expressamente mencionados no Estatuto e neste

Regimento Geral, sero consideradas aprovadas as propostas que obtiverem maioria de votos

favorveis, estando presente a maioria absoluta dos membros eleitos.

1o Atinge-se a maioria absoluta dos votos a partir do nmero inteiro imediatamente

superior metade do total dos membros do Conselho.

2 As reunies de carter solene sero pblicas e realizadas independentemente de

"quorum".

Art. 56. Em situaes de urgncia previstas em lei e no interesse do Campus, o Diretor

Geral poder tomar decises ad referendum do Conselho Diretor, desde que essas decises

no colidam com a consecuo de projetos educacionais em andamento, aps a aprovao do

oramento do IFPA nos termos do Estatuto.

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Pargrafo nico. O respectivo Conselho apreciar o ato na primeira sesso

subsequente, e a no ratificao do mesmo, a critrio do Conselho, poder acarretar a nulidade

e ineficcia da medida, desde o incio de sua vigncia.

Seo 11

Da Diretoria Geral

Art. 57. O Diretor Geral a autoridade mxima no Campus e seu representante legal

em todos os atos e efeitos judiciais ou extrajudiciais.

1o O mandato do Diretor Geral, exercido em regime de dedicao exclusiva, de 4

(quatro) anos, conforme previsto no Estatuto do IFPA e na legislao pertinente.

2 O Professor investido nas funes de Diretor Geral do Campus ficar desobrigado

do exerccio das demais atividades docentes, sem prejuzo dos vencimentos, gratificaes e

vantagens, seguindo legislao vigente.

3 O Diretor Geral no poder, sob pena de perda do mandato, afastar-se do cargo

por perodo superior a 120 (cento e vinte) dias consecutivos, exceto em casos previstos em lei.

Art. 58. O Diretor Geral do Campus exercer as competncias definidas no Estatuto,

disciplinadas, e quando for o caso, por este Regimento Geral.

1o O Diretor Geral, no prazo mximo de 6 (seis) meses aps a posse, dever

encaminhar o Plano de Gesto do Campus ao Conselho Diretor para parecer e aprovao.

2 O Diretor Geral do Campus estar autorizado a efetuar transposies

oramentrias, ad referendum do Conselho Diretor, at o limite de 20% (vinte por cento) das

dotaes oramentrias no referentes a pessoal, aps a aprovao do oramento do IFPA nos

termos do Estatuto.

3 O Diretor Geral dever encaminhar ao Conselho Diretor do Campus, para

aprovao, o Relatrio Anual do Campus, que compreende o Relatrio Anual da Direo

Geral do Campus e dos relatrios das demais Diretorias, Departamentos, Coordenaes e

demais setores, sistematizados pela Direo Geral, no primeiro semestre do ano seguinte ao

do exerccio a que se referir.

Art. 59. O Diretor Geral exercer tambm as seguintes atribuies:

I - propor ao Conselho Diretor do Campus a estrutura e as competncias dos rgos

que compem a Direo Geral;

li - presidir os atos de colao de grau em todos os cursos e a entrega de diplomas,

ttulos honorficos e prmios, sempre que designado por portaria especfica do Reitor do

IFPA;

III - convocar as eleies para designao dos representantes discentes, docentes e

servidores tcnico-administrativos nos rgos integrantes da administrao da Instituio;

IV - aplicar a pena de desligamento a integrantes do corpo discente;

24

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V- conferir graus, diplomas, certificados acadmicos e ttulos honorficos;

VI- exercer as demais atribuies inerentes funo executiva de Diretor Geral.

VII- administrar, gerir, coordenar e superintender as atividades do Campus.

Seo 111

Das Diretorias

Art. 60. Cada Campus do IFPA dever ter no mnimo 03 (trs) Diretorias, a saber:

Diretoria de- Ensino, Diretoria de Pesquisa, Inovao, Ps-Graduao e Extenso e Diretoria

de Administrao e Planejamento.

Pargrafo nico. Dependendo do nmero de alunos que o campus tiver efetivamente

matriculados e da disponibilidade de novos cargos e funes por parte do Ministrio do

Planejamento, Oramento e Gesto-MPOG, cada Campus poder expandir o nmero de

Diretorias, conforme regulamentao.

Art. 61. Fica a cargo do Diretor Geral do Campus a criao de novas Diretorias,

devendo estas, serem apreciadas e aprovadas pelo Conselho Diretor do Campus.

Subseo I

Diretoria de Ensino

Art. 62. A Diretoria de Ensino Bsico e de Graduao dos Campi deve ser dirigida por

um servidor do quadro permanente, nomeado pelo Diretor Geral, e o rgo responsvel por

planejar, coordenar, supervisionar e executar:

I- atividades referentes ao Ensino Bsico e de Graduao e as de assistncia aos seus

educandos;

II - a articulao entre a educao profissional e as diferentes formas e estratgias de

educao;

III - o estudo da viabilidade para a criao de novos cursos tcnicos e de graduao,

bem como a ampliao de vagas dos cursos j existentes no mbito do Campus, atendendo

demanda e ao Plano de Desenvolvimento Institucional;

IV- a proposta pedaggica e organizao didtico-curricular do Campus, observada a

legislao e normas vigentes;

V - atividades curriculares e extracurriculares em articulao com as demais

Diretorias;

VI- atividades relacionadas gesto dos recursos humanos ligados a esta Diretoria, em

articulao com a Diretoria de Pesquisa e Ps-Graduao e com a Unidade de

Desenvolvimento de Recursos Humanos, visando qualidade do ensino;

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VII- atividades voltadas incluso social e de pessoas com necessidades especiais,

vinculadas ao Ensino Mdio, Tcnico e de Graduao, atendendo legislao vigente;

VIII- programas e outras atividades afins diretoria.

Subseo 11

Diretoria de Pesquisa, Ps-Graduao, Inovao e Extenso

Art. 63. A Diretoria de Pesquisa, Inovao, Ps-Graduao e Extenso do Campus

ser dirigida por um servidor do quadro permanente, nomeado pelo Diretor Geral, e o rgo

responsvel por planejar, coordenar, supervisionar e:

I - propor as polticas de Pesquisa e Ps-graduao e Inovao do Campus;

li - definir os programas e linhas de pesquisa de cada rea de conhecimento ou eixo

tecnolgico;

III- incentivar a produo tcnico-cientfica no Campus;

IV - estabelecer poltica de bolsas de pesquisa e extenso promovendo inovao

tecnolgica, bem como estmulos, prmios comunidade acadmica no Campus;

V - analisar a adequao dos projetos dos cursos de Ps-Graduao, e suas

atualizaes, com base no Projeto Poltico-Pedaggico Institucional;

VI - promover interlocuo com os rgos governamentais relacionados Pesquisa,

Extenso e Ps-Graduao; _

VII - acompanhar os processos de avaliao dos cursos de Ps-Graduao do Campus;

VIII - promover a cooperao tcnico-cientfica educacional nos campos da pesquisa

extenso, ps-graduao e inovao tecnolgica com outras instituies de ensino, cincia e

tecnologia;

IX- propor o Calendrio Acadmico da Ps-Graduao no Campus;

X - propor normas de funcionamento dos Colegiados dos Cursos de Ps-Graduao;

Subseo 111

Diretoria de Administrao e Planejamento

Art. 64. A Diretoria de Administrao e Planejamento do Campus ser dirigida por

um servidor do quadro permanente, nomeado pelo Diretor Geral, e o rgo responsvel por

planejar, coordenar, supervisionar e:

I- executar as atividades relacionadas aos sistemas federais de administrao;

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li - realizar os registros funcionais dos servidores e os programas de qualificao e

capacitao de recursos humanos;

III- realizar o planejamento, oramento, contabilidade e administrao financeira;

IV- avaliar o andamento de todos os programas, auferindo as metas estabelecidas;

V- realizar o relatrio anual de prestao de contas;

VI - executar programas e outras atividades afins, definidas na legislao vigente e/ou

atribudas pelo superior hierrquico.

Subseo IV

Da Comisso Prpria de Avaliao

Art. 65. Cada Campus ter uma Comisso Prpria de Avaliao fazendo parte das

assessorias especiais da Direo Geral com as mesmas competncias da CPA geral, que

fornecer subsdios e dados CPA geral e ao Pesquisador Institucional;

TTULO III

DO REGIME ACADMICO

CAPTULO I

DO ENSINO

Art. 66. O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Par - IFPA, que

tem seus objetivos definidos pelo art. 6 da Lei no 11.892/2008, tem como atribuies de

ensino:

I - ministrar cursos de formao inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a

capacitao, o aperfeioamento, a especializao e a atualizao de profissionais, em todos os

nveis de escolaridade, nas reas da educao profissional e tecnolgica;

II - ministrar educao profissional tcnica de nvel mdio, prioritariamente na forma

de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o pblico da educao

de jovens e adultos;

III - ministrar em nvel de educao superior:

a) cursos superiores de tecnologia visando formao de profissionais levando em

considerao as tendncias do mercado de trabalho e o desenvolvimento regional;

C)\: 27

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b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formao pedaggica,

com vistas formao de professores para a educao bsica, sobretudo nas reas de cincias

e matemtica, e para a educao profissional;

c) cursos de bacharelado e engenharia, visando formao de profissionais para os

diferentes setores da economia e reas do conhecimento.

IV - realizar pesquisa aplicada, estimulando o desenvolvimento de solues

tecnolgicas de forma criativa, estendendo seus benefcios comunidade;

V- oferecer condies de educao s pessoas com necessidades espec1ats na

perspectiva de uma educao contnua;

VI - oferecer cursos na modalidade a distncia;

Seo I

Da Formao Inicial e Continuada

Art. 67. Os Cursos de Formao Continuada so os cursos ministrados no mbito do

IFPA atravs das Pr-Reitorias, Diretorias e Departamentos dos campi, ou por qualquer

instituio parceira com a finalidade de fornecer uma formao que no seja abrangida pelos

cursos conferentes de grau acadmico.

Art. 68. Os cursos de Formao Continuada tm como objetivo complementar

atualizar a formao acadmica ou profissional dos alunos em formao ou de egressos, ou de

outros profissionais, bem como ser estendida sociedade em geral atravs da aprendizagem e

desenvolvimento de saberes cientficos, tcnicos ou scio-culturais.

1o Os cursos e programas de Formao Inicial e Continuada devero ser

regulamentados e normatizados pela Pr-Reitoria de Ensino.

2 As cargas horrias dos cursos de Formao Inicial e Continuada sero definidas

pela Pr-Reitoria de Ensino.

Art. 69. Os cursos de Formao Inicial so cursos ministrados no IFPA em nvel

Fundamental, oferecidos sociedade em geral para atender trabalhadores e outros cidados na

modalidade EJA/PROEJA, PROJOVEM CAMPO, PROJOVEM URBANO e outros projetos

vinculados ao ensino fundamental.

Seo 11

Do Ensino Tcnico de Nvel Mdio

Subseo I

Dos Cursos

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Art. 70. O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Par organizar os

cursos Tcnicos de Nvel Mdio de acordo com o que preceitua a Lei de Diretrizes e Bases da

Educao Nacional Lei n 9394/96, as regulamentaes pertinentes educao profissional

observando-se as necessidades da sociedade, a formao humana e as transformaes do

mundo produtivo local, regional e nacional.

1o Os cursos de Educao profissional Tcnica de Nvel Mdio tero durao

mnima de acordo com o previsto no parecer CNE/CEB N16/99 e projeto pedaggico do

curso, obedecendo ao estabelecido na Resoluo CNE/CEB N 01105 e outras legislaes

pertinentes.

2 O estgio curricular, comprovado sua necessidade para concluso do curso, no

poder ultrapassar a carga horria definida no projeto pedaggico e sem exceder o limite de

quatro anos para integralizao do curso.

Art. 71. A oferta do curso ser orientada por informaes sobre perfil profissional, as

demandas identificadas junto aos setores produtivos, s entidades profissionais e patronais e o

desenvolvimento econmico e social, de forma que possibilite o aprimoramento do sistema de

ofertas atualizadas e continuadas devendo esta oferta acontecer aps:

I - comprovao da necessidade de oferta do curso;

11- pesquisa sobre o grau de absoro do tcnico pelo mundo produtivo;

111- comprovao da existncia de recursos humanos e materiais para a oferta do curso;

IV- comprovao de que o Campus possui condies quanto s instalaes fsicas,

laboratrios e equipamentos adequados, e condies tcnico-pedaggicas e administrativas,

bem como os recursos financeiros necessrios ao funcionamento de cada curso, incluindo-se

os da modalidade PROEJA.

Art. 72. Os cursos sero elaborados de forma integrada pelos docentes que atuam no

Ensino Tcnico de Nvel Mdio sob a orientao e coordenao dos departamentos de ensino

dos Campi.

1o Os cursos sero desenvolvidos de forma integrada com as diversas reas de

conhecimento, relacionando teoria e prtica, numa perspectiva de autonomia, criatividade,

conscincia crtica e tica.

Subseo 11 - Da Organizao Curricular

Art.73. Os currculos do Ensino Tcnico de Nvel Mdio compreendem:

I - um conjunto de disciplinas distribudo em cada rea especfica do saber, a serem

desenvolvidas de forma interdisciplinar, focando para integrao do conhecimento;

11- a hora/aula letiva compreender um tempo de cinquenta minutos;

29

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Art. 74. A estrutura curricular ser detalhada em Plano de Curso especfico com base

na legislao em vigor com ordenao e sequncia, princpios de qualidade e democratizao.

Art. 75. Os planos de cursos sero avaliados e atualizados num perodo mnimo de trs

anos para adequao ao mundo do trabalho.

Subseo Ili

DA EDUCAO PROFISSIONAL TCNICA DE NVEL MDIO

INTEGRADA AO ENSINO MDIO

Art. 76. Os cursos da Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio Integrada ao

Ensino Mdio so voltados aos estudantes que possuem a formao no Ensino Fundamental.

1o A integrao acontecer entre as diversas reas do conhecimento que

integralizam o curso, que garante tanto a formao do Ensino Mdio quanto a formao

tcnica-profissional.

2 Ao concluir o curso, o formando recebe o diploma de Tcnico de Nvel Mdio

que lhe dar o direito de prosseguir seus estudos em curso de nvel superior e exercer uma

atividade profissional tcnica.

Art. 77. O Ensino Tcnico de Nvel Mdio tem por objetivo orientar os procedimentos

didtico-pedaggicos a serem adotados e observados no desenvolvimento da ao educativa

nos cursos de educao profissional Tcnica de Nvel Mdio, ofertados pelo IFPA.

Subseo IV

Dos Cursos Tcnicos Subsequentes

Art. 78. Os cursos Tcnicos Subsequentes so destinados aos estudantes que j tenham

concludo o Ensino Mdio e buscam ampliar a sua formao tcnica profissional.

Seo Ill

Do Ensino de Graduao

Subseo I

Das Normas Gerais

Art. 79. O ato de cnaao de curso de graduao implicar autorizao para

funcionamento, devendo a respectiva coordenao tomar as medidas necessrias para o seu

reconhecimento pelos rgos competentes.

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Art. 80. Os cursos de graduao sero institudos com base em projeto oriundo do

departamento interessado e aprovado, em primeira instncia, pelo respectivo Colegiado, com

os seguintes requisitos mnimos:

I - comprovao de viabilidade, sob os aspectos de:

a) capacidade de absoro dos futuros profissionais pelo mundo do trabalho;

b) disponibilidade de recursos materiais e humanos para sua manuteno;

c) compatibilidade dos objetivos do curso com a poltica nacional de educao e a

programao especfica dos Institutos Federais de Educao.

11 - apresentao de plano curricular;

Ill - justificativa de pertinncia do curso ao contexto das demais atividades do

departamento proponente e do Instituto.

Art. 81. O Instituto poder extinguir ou desativar, temporariamente, curso de

graduao.

1o Um curso sofrer extino se verificada a sua inviabilidade ou quando no

permaneam vlidos os motivos que justificaram sua criao.

2 Considera-se desativao temporria o no oferecimento de vagas no concurso

seletivo para ingresso de novos alunos, enquanto se processar a avaliao das condies do

funcionamento do curso, tomada necessria para efeito de sua reorganizao.

Subseo 11

Da Organizao Curricular

Art. 82. Os currculos plenos dos cursos de graduao compreendem:

I - disciplinas do currculo mnimo;

11 - disciplinas complementares.

1o As disciplinas do currculo mm1mo so as correspondentes s fixadas pelo

Conselho Federal de Educao para as vrias modalidades de curso e tero . carter

obrigatrio.

2 So complementares as disciplinas acrescidas ao currculo mnimo, e podero ser:

I - obrigatrias;

11 - optativas.

3 So complementares obrigatrias as disciplinas que forem consideradas

indispensveis formao bsica e profissional.

4 As disciplinas complementares optativas so aquelas que se destinam a

proporcionar cultura geral ou ampliar conhecimentos especficos.

Art. 83. Normas para a organizao curricular:

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I - no poder ser omitida do currculo pleno qualquer disciplina resultante do mnimo

fixado pelo Conselho Federal de Educao;

li - ser preservada a nomenclatura oficial do currculo mnimo, admitindo-se, no

entanto, que a denominao geral de uma matria venha a ser explicitada em disciplinas;

III - o ensino das disciplinas do currculo mnimo no poder ocupar menos de 50%

(cinquenta por cento) do tempo til determinado para a durao do curso;

IV - a estrutura curricular distinguir as disciplinas do currculo mnimo, as

complementares obrigatrias e optativas;

V - do elenco de disciplinas complementares optativas dever ser destacada uma

quota, a ser integralizada pelo aluno, correspondente, no mnimo, a 8% (oito por cento) do

tempo til determinado para a durao do curso;

VI - Os cursos de graduao tero a sua durao expressa em horas, indicando-se os

limites mnimos e mximos de sua integralizao na forma fixada pelo Conselho Federal de

Educao, ou pelo CONSEPE, com relao aos cursos que no tenham os mnimos de

contedo e durao estabelecidos por aquele Conselho;

VII - no desdobramento em disciplinas, levar-se- em conta a amplitude da matria,

seus objetivos e necessidades de compatibilizao com o regime de diviso do ano letivo;

VIII - sero considerados nos currculos os pr-requisitos, que se definem como o

estudo prvio indispensvel, de uma ou mais disciplinas;

IX - para fim de controle acadmico, as disciplinas sero codificadas com sigla e

nmero que as identifiquem.

Seo IV - Do Ensino de Ps-Graduao

Subseo I - Das Disposies Gerais

Art. 84. Os Programas de Ps-Graduao visam a ampliar e aprofundar a formao

adquirida nos cursos de graduao, conduzindo obteno dos certificados e graus

correspondentes, e sero normatizados por regulamentao prpria do CONSUP, obedecidas

as diretrizes gerais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educao/MEC e pelo Sistema

Nacional de Ps-graduao.

Art. 85. Os Programas de Ps-Graduao compreendem dois nveis hierrquicos, lato

sensu e stricto-sensu, abrangendo, respectivamente, Especializao, no primeiro nvel, e

Mestrado e Doutorado, no segundo.

Art. 86. Os Programas de Ps-Graduao stricto sensu sero institudos pelo

CONSUP, a partir de projeto aprovado pelas instncias decisrias das Unidades Acadmicas,

aps avaliao e recomendao por parte da agncia nacional reguladora, quando couber.

1 Os Programas de Ps-Graduao podero ser mantidos exclusivamente pelo IFPA

ou resultar de convnios estabelecidos com outras instituies acadmicas, cientficas e

culturais.

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2 Os projetos multi ou interinstitucionais devero ter anuncia formal dos dirigentes

das instituies envolvidas.

Art. 87. A anlise e o julgamento prvio da proposta de Curso ou Programa de ps-

graduao competem Pr-Reitoria de Pesquisa, Ps-Graduao e Inovao, devendo o

calendrio de avaliao ser amplamente divulgado em mbito institucional.

Pargrafo nico. O modelo da proposta de criao de um Programa de Ps-Graduao

ser definido pela Pr-Reitoria de Pesquisa Ps-Graduao e Inovao, de acordo com o

Sistema Nacional de Ps-Graduao, seguindo as diretrizes da agncia nacional reguladora.

Art. 88. O IFPA ter um Frum de Ps-Graduao, coordenado pela Pr-Reitoria de

Pesquisa Ps-Graduao e Inovao, cuja constituio e funcionamento devero obedecer a

normas prprias definidas em resoluo especfica.

Art. 89. A Coordenao Geral dos Cursos e Programas de Ps-Graduao caber, no

nvel executivo, Pr-Reitoria de Pesquisa, Ps-Graduao e Inovao e, no nvel

deliberativo, diretamente ao CONSUP, ou sua Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso.

Art. 90. Os Cursos ou Programas de Ps-Graduao sero organizados por rea do

conhecimento, e cada rea ter um Colegiado na sua direo, cabendo a uma Coordenao

conduzi-la, com apoio de uma Secretaria.

Art. 91. O Colegiado a instncia responsvel pela orientao e superviso didtica e

administrativa, e sua constituio dever contemplar a diversidade de atuao do corpo

docente e discente dos cursos ou respectivos programas, com competncia para decidir sobre

quaisquer assuntos relacionados com suas atividades acadmicas, respeitadas as competncias

da Pr-Reitoria de Pesquisa, Ps-Graduao e Inovao e do CONSUP.

Art. 92. Compete ao Colegiado de Curso ou Programa de Ps-Graduao:

a) orientar os trabalhos de coordenao didtica e de superviso administrativa do

Curso ou Programa;

b) decidir sobre a criao, modificao ou extino de disciplinas e atividades que

compem os currculos dos cursos;

c) decidir sobre aproveitamento de estudos e a equivalncia de atividades curriculares;

d) promover a integrao dos planos de ensino das disciplinas, para a organizao do

programa dos cursos;

e) propor as medidas necessrias integrao da ps-graduao com o ensino de

graduao e com a extenso;

f) definir os professores orientadores e co-orientadores e suas substituies;

g) decidir sobre a composio de bancas examinadoras de exame de qualificao e

defesa de especializao, dissertao e tese;

h) apreciar e propor convnios e termos de cooperao com entidades pblicas ou

privadas, de interesse do Programa;

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i) elaborar normas internas para o funcionamento dos cursos e delas d conhecimento

a todos os docentes e discentes do Curso ou Programa;

j) definir critrios para aplicao de recursos financeiros concedidos ao Curso ou

Programa;

k) estabelecer critrios para admisso de novos candidatos ao curso, indicar a

comisso do processo seletivo, elaborar e divulgar amplamente os editais correspondentes;

1) estabelecer critrios de credenciamento e descredenciamento dos integrantes do

corpo docente;

m) acompanhar o desempenho acadmico dos discentes;

n) zelar pelo correto desenvolvimento de monografias, dissertaes e teses, e

determinar eventuais desligamentos do curso;

o) decidir sobre pedidos de declinao de orientao e substituio de orientador;

p) traar metas de desempenho acadmico de docentes e discentes;

q) decidir sobre as comisses propostas pela coordenao do Programa;

r) homologar as monografias, dissertaes e teses concludas;

s) outras competncias definidas pelo CONSUP.

Art. 93. A nomeao da Coordenao e sua Secretaria do Curso ou do Programa de

Ps-Graduao ser feita pelo Reitor, aps processo de consulta eleitoral comunidade

envolvida, definido em Regimento Interno da Pr-Reitoria.

Art. 94. Compete ao Coordenador do Curso ou Programa:

a) exercer a direo administrativa do Curso ou Programa;

b) coordenar a execuo das atividades do Programa, adotando as medidas necessrias

ao seu pleno desenvolvimento;

c) orientar, coordenar e fiscalizar a execuo das aes previstas nos planos de

desenvolvimento institucional em sua rea de atuao;

d) preparar e apresentar relatrios peridicos, seguindo as exigncias das instncias

superiores, sobretudo aquelas das agncias de fomento formao e aperfeioamento de

pessoal de nvel superior e pesquisa;

e) convocar e presidir as reunies do Colegiado;

f) elaborar e remeter Pr-Reitoria de Pesquisa, Ps-Graduao e Inovao relatrio

anual das atividades do Programa, de acordo com as instrues desse rgo;

g) encaminhar Pr-Reitoria de Pesquisa, Ps-Graduao e Inovao os ajustes

ocorridos no currculo do curso;

h) representar o Programa junto aos rgos deliberativos e executivos da IFPA e

demais instncias;

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i) viabilizar a admisso de candidatos selecionados para o Programa de Ps-

Graduao;

j) adotar, propor e encaminhar aos rgos competentes todas as providncias

relacionadas ao funcionamento e desenvolvimento do Programa;

k) adotar, em caso de urgncia, decises ad referendum do Colegiado, devendo submet-las para avaliao posterior no prazo mximo de sete (7) dias teis;

1) cumprir e fazer cumprir as disposies do Estatuto, deste Regimento e dos demais

regulamentos que se relacionarem ao ensino de ps-graduao no IFPA;

m) cumprir e fazer cumprir as deliberaes do Colegiado do Programa, dos rgos de

administrao de nvel intermedirio e da Administrao Superior, que lhe digam respeito;

n) zelar pelos interesses do Programa junto aos rgos do IFPA ou externos com os

quais se articule;

o) convocar e presidir a eleio da Coordenao e da Secretaria do Programa, pelo

menos sessenta (60) dias antes do trmino dos mandatos, e encaminhar pedido de nomeao

imediatamente aps a homologao do resultado pelo rgo colegiado;

p) organizar o calendrio das atividades relacionadas ao Programa e tratar com as

Unidades e Subunidades acadmicas a liberao de carga horria para oferta de disciplinas e

desempenho de atividades e funes necessrias ao pleno funcionamento do Programa;

q) propor a criao de comisses de assessoramento para analisar questes

relacionadas ao Programa;

r) exercer outras funes especificadas pelo Colegiado do Programa.

Art. 95. A forma e os critrios para admisso de candidatos aos cursos de ps-

graduao sero definidos por regulamentao especfica, devendo ser elaborado e

amplamente divulgado, por iniciativa de cada programa, o respectivo Edital de Seleo,

especificando os critrios adotados no processo seletivo, o calendrio e o nmero de vagas

disponveis.

Art. 96. Os estudantes de cursos de Especializao e de programas de Mestrado e de

Doutorado tero a superviso de um Orientador, observando-se a disponibilidade dos

professores habilitados nos respectivos nveis, devendo a sua indicao ser aprovada pelo

Colegiado respectivo.

Art. 97. O projeto pedaggico de curso ou programa de ps-graduao deve incluir:

reas e linhas de pesquisa, conjunto de atividades acadmicas e tarefas vinculadas a cada uma

delas, definidos pelo Colegiado do Curso ou Programa e aprovados pelo CONSUP.

Art. 98. A carga horria e o nmero de crditos mnimos exigidos para a obteno dos

diplomas de Mestrado e de Doutorado sero definidos no Regimento do Programa e no

Projeto Pedaggico, respeitada a legislao pertinente.

Art. 99. A critrio do Colegiado do Programa, atendendo solicitao de discente e com

a anuncia do Orientador, podero ser aproveitadas atividades acadmicas de disciplinas de

35

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outros cursos de Mestrado ou de Doutorado do IFPA ou de outra instituio integrante do

Sistema Nacional de Ps-Graduao.

Art.100. As atividades acadmicas desenvolvidas em curso de Mestrado podero ser

aproveitadas para curso de Doutorado, a critrio do Colegiado do Programa.

Art. 101. A monografia, dissertao ou tese ser julgada por uma Banca Examinadora,

aprovada pelo Colegiado do Programa, composta por especialistas de reconhecida

competncia no tema, com ttulo de Doutor ou equivalente na rea de conhecimento do

Programa.

Pargrafo nico. Apenas no caso da monografia de Especializao, a Banca

Examinadora poder incluir membros com titulao de Mestre.

Art. 102. Para obteno do Grau de Mestre ou de Doutor, o discente dever ter

cumprido, no prazo estabelecido pelo Programa, as seguintes exigncias:

a) ter integralizado o total da carga horria e de crditos previstos no Regulamento do

Programa;

b) ter sido aprovado em exame de proficincia em uma lngua estrangeira, no caso de

candidatos a Mestre e em duas, no caso de candidatos a Doutor;

c) obter, quando for o caso, aprovao em exame de qualificao na forma definida pelo Regimento do Programa;

d) ter sua Dissertao ou Tese aprovada por uma banca examinadora;

e) ter sua Dissertao ou Tese homologada em reunio do Colegiado do Programa;

f) estar em dia com suas demais obrigaes na Unidade Acadmica, quando couber.

Art.103. Aps a homologao da Dissertao ou Tese e a concesso do grau de Mestre

ou Doutor, a Coordenao do Programa encaminhar processo Pr-Reitoria de Pesquisa,

Ps-Graduao e Inovao solicitando a emisso de Diploma, acompanhado de documentao

definida em Instruo Normativa dessa Pr-Reitoria.

Art. 104. O funcionamento dos cursos e programas de ps-graduao ser objeto de

avaliao por parte da Pr-Reitoria de Pesquisa, Ps-Graduao e Inovao, a partir do

Relatrio Anual elaborado pela respectiva Coordenao e submetido ao sistema nacional de

avaliao da ps-graduao, ou de acordo com instrues expedidas pela Pr-reitoria.

Subseo I

Da Ps-Graduao Lato Sensu

Art. 105. Os Cursos de Especializao destinam-se a dar formao em reas restritas

do conhecimento, voltados para demandas especficas de profissionais de nvel superior, j

portadores de diploma de nvel superior, reconhecidos na forma da Lei.

Art.106. Os Cursos de Especializao sero regulamentados por normas prprias

definidas pelo CONSUP, respeitadas as diretrizes do Conselho Nacional de Educao.