Regimento Geral UFLA 0592013

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Regimento Geral UFLA 0592013

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  • MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    REGIMENTO GERAL

    TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 O presente Regimento Geral contm as disposies bsicas sobre as atividades dos rgos que constituem a Universidade Federal de Lavras - UFLA. Pargrafo nico. As atividades especficas dos rgos sero regulamentadas em seus Regimentos Internos, aprovados pelo Conselho Universitrio e por resolues complementares aprovadas pelo Colegiado competente.

    TTULO II DA INSTITUIO

    CAPTULO I

    DA PERSONALIDADE E AUTONOMIA

    Art. 2 A Universidade Federal de Lavras UFLA uma pessoa jurdica de direito pblico, autarquia federal de regime especial, integrante da Administrao Indireta da Unio, vinculada ao Ministrio da Educao, com sede e foro na cidade de Lavras, Estado de Minas Gerais, criada pela Lei n 8.956, de 15 de dezembro de 1994, por transformao da Escola Superior de Agricultura de Lavras. Art. 3 A UFLA possui autonomia didtico-cientfica, administrativa e de gesto financeira e patrimonial, nos termos da lei.

    Art. 4 A UFLA regida: I pela legislao federal pertinente; II pelo seu Estatuto; III por este Regimento Geral; IV por resolues de seus rgos colegiados de deliberao superior; V por regimentos especficos, elaborados em consonncia com os textos legais referidos nos incisos anteriores. Art. 5 garantida a liberdade de manifestao de pensamento e a livre produo e transmisso de conhecimento. Art. 6 vedada UFLA tomar posio sobre questes poltico-partidrias e religiosas, bem como adotar medidas baseadas em preconceitos de qualquer natureza.

  • CAPTULO II DOS PRINCPIOS

    Art. 7 Na organizao e no desenvolvimento de suas atividades, a UFLA defender e respeitar os seguintes princpios: I gratuidade do ensino; II pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas; III liberdade de ensino, pesquisa e extenso, bem como de divulgao do pensamento, da arte e do saber: IV gesto democrtica e participativa; V valorizao dos seus recursos humanos; VI indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso; VII respeito pessoa e a seus direitos fundamentais; VIII intercmbio permanente com instituies nacionais e estrangeiras; IX - compromisso com a paz, com a defesa dos direitos humanos e com a preservao do meio ambiente; X compromisso com a cultura, a tica, a liberdade e a democracia; XI compromisso com a formao de cidados altamente qualificados para o exerccio profissional; XII compromisso com o desenvolvimento econmico, o bem-estar social e a melhoria da qualidade de vida da populao.

    CAPTULO III DOS OBJETIVOS

    Art. 8 A UFLA, atuando conforme os princpios estabelecidos no artigo anterior, tem por objetivos: I estimular a criao cultural e o desenvolvimento do esprito cientfico e do pensamento reflexivo; II formar diplomados nas diferentes reas de conhecimento, aptos para a insero em setores profissionais e para a participao no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formao contnua; III incentivar o trabalho de pesquisa e investigao cientfica, visando ao desenvolvimento da cincia, da tecnologia, inovao e criao e difuso da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do ser humano e do meio em que vive;

  • IV promover a divulgao de conhecimentos culturais, cientficos e tcnicos que constituem patrimnio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de publicaes ou de outras formas de comunicao; V suscitar o desejo permanente de aperfeioamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretizao, integrando os conhecimentos que vo sendo adquiridos em uma estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada gerao; VI estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais;

    VII - prestar servios especializados comunidade e estabelecer com ela uma relao de reciprocidade; VIII promover a extenso, junto populao, visando difuso das conquistas e benefcios resultantes da criao cultural e da pesquisa cientfica e tecnolgica geradas na instituio; IX desenvolver as cincias, as letras, as artes, o esporte e a sade, visando preservao e melhoria da qualidade de vida.

    TTULO III DOS RGOS COLEGIADOS

    CAPTULO I

    DO FUNCIONAMENTO Art. 9 Os rgos colegiados de que trata este Ttulo so o Conselho Universitrio, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, o Conselho de Curadores, os Colegiados de Curso e as Assembleias Departamentais, sendo as normas aqui estabelecidas extensivas aos demais rgos da Universidade que tenham direo colegiada. Art. 10. Cada rgo colegiado ter um Regimento Interno de Funcionamento, a ser por ele elaborado e aprovado pelo Conselho Universitrio, observados os princpios deste Regimento Geral. Art. 11. Qualquer que seja sua natureza e durao, as licenas e os afastamentos temporrios, inclusive frias de docente e de servidor tcnico-administrativo, bem como suspenso disciplinar, impedem a participao de membro do colegiado nas respectivas reunies, sendo, neste caso, substitudo pelo respectivo suplente. Pargrafo nico. As reunies de carter pblico e solene sero realizadas independentemente de quorum, franqueando-se a entrada a todos os interessados.

  • Art. 12. Ressalvados os casos expressamente mencionados no Estatuto e neste Regimento Geral, os rgos colegiados da UFLA reunir-se-o com a presena da maioria absoluta dos seus membros. Pargrafo nico. Atinge-se a maioria absoluta a partir do nmero inteiro imediatamente superior metade do total dos membros do colegiado. Art. 13. As reunies dos colegiados sero convocadas por escrito, por seu presidente ou por, pelo menos, um tero de seus membros, com antecedncia mnima de quarenta e oito horas. 1 Da pauta, constar a relao dos processos ou dos projetos de resoluo a serem apreciados, nominando-se os respectivos relatores. 2 Juntamente com a convocao, sero distribudas cpias da minuta da ata da reunio anterior. 3 Em carter excepcional, mediante justificativa, o presidente poder incluir na pauta, no momento da reunio, assuntos supervenientes, com a anuncia dos membros presentes. 4 As decises do presidente, tomadas ad referendum do plenrio, devero ter prioridade na organizao da pauta da reunio subsequente data da deciso. Art. 14. O comparecimento, inclusive da representao estudantil, a reunies de rgos colegiados e suas cmaras e comisses internas preferencial em relao a qualquer outra atividade administrativa, de ensino, pesquisa e extenso na UFLA. 1 O comparecimento a reunies de rgos colegiados de hierarquia superior tem preferncia sobre os de hierarquia inferior. 2 Na impossibilidade de comparecimento, o membro efetivo dever comunicar secretaria competente a sua ausncia.

    3 Caber secretaria do colegiado convocar o suplente para substituir o membro titular. Art. 15. Perder o mandato, o membro representante que: I faltar, sem justificativa, a 3 (trs) reunies consecutivas ou a 5 (cinco) intercaladas; II deixar de pertencer ao segmento ou ao rgo representado; III deixar de pertencer classe funcional da qual representante; IV afastar-se ou licenciar-se por perodo igual ou superior a 1/3 (um tero) do tempo de mandato a ser cumprido;

  • V afastar-se ou licenciar-se por perodo que ultrapasse o termo final do mandato, qualquer que seja a sua durao. 1 Perder tambm o mandato o representante discente que, por qualquer motivo, obtiver trancamento de matrcula ou sofrer sano disciplinar que implique afastamento por prazo igual ou superior a 90 (noventa) dias corridos. 2 No caso de vacncia da representao efetiva antes do final do mandato, o suplente assumir a representao at o trmino do mandato original. 3 No caso de vacncia da suplncia, ser feita eleio de substituto para cumprimento do restante do mandato. Art. 16. Nas faltas ou impedimentos eventuais do presidente do colegiado, a presidncia ser exercida pelo seu substituto legal. Pargrafo nico. Nas ausncias do presidente e de seu substituto legal, o Conselho Universitrio e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso sero presididos nos termos do 2 do art. 41 deste Regimento Geral. Art. 17. As reunies dos colegiados compreendero uma parte de expediente destinada discusso e votao de ata(s) de reunio(es) anterior(es) s comunicaes da presidncia, e outra relativa ordem do dia, na qual sero apreciados os assuntos da pauta. 1 Para cada assunto da pauta, haver uma fase de discusso e outra de votao. 2 A fase de discusso encerra-se quando da manifestao do ltimo inscrito. 3 A definio do nmero de inscries para manifestaes, bem como a durao de cada interveno durante a fase de discusso, constitui uma prerrogativa da presidncia. 4 Por deciso da presidncia, ouvido o plenrio, poder ser alterada a ordem dos trabalhos, dando-se preferncia ou atribuindo-se urgncia a determinados assuntos. 5 Poder ainda o presidente retirar item de pauta, ouvido o plenrio. Art. 18. Ser concedida vista de processo a qualquer membro do colegiado que a solicitar, desde que antes da fase de votao, ficando o solicitante obrigado a emitir parecer escrito no prazo de 5 (cinco) dias teis, sob pena de caducidade do pedido de vista. 1 A juzo do plenrio, o prazo de 5 (cinco) dias teis poder ser ampliado, devendo a matria ser includa em pauta da primeira reunio subsequente.

  • 2 O regime de urgncia impedir a concesso de vista, a no ser para exame da documentao pertinente a item de pauta no decorrer da reunio, no prazo de 30 (trinta) minutos improrrogveis, devendo, nesse caso, a discusso desse item ser suspensa pelo mesmo prazo. 3 Para que assuntos da pauta sejam baixados em diligncia, dever haver a aprovao do plenrio. 4 Mediante requerimento da maioria absoluta do colegiado ou por proposta da presidncia, matria j decidida pelo plenrio poder ser reexaminada, diante de fato novo relevante. Art. 19. Cada assunto ser submetido votao, encerrada a fase de discusso. 1 Sero consideradas aprovadas as propostas que obtiverem maioria simples de votos dos presentes, salvo disposio expressa do Estatuto ou deste Regimento Geral. 2 Considera-se maioria simples o nmero inteiro imediatamente superior metade da soma dos membros presentes. 3 A votao ser simblica, nominal, adotando-se como regra geral a primeira forma, ressalvados os casos expressamente mencionados no Estatuto ou neste Regimento Geral, ou em deliberaes emanadas dos rgos colegiados superiores. 4 Alm do voto comum, tero os presidentes dos colegiados, nos casos de empate, o voto de qualidade. 5 Os membros de colegiados tero direito apenas a 1 (um) voto nas deliberaes, excetuada a hiptese constante no pargrafo anterior. 6 O voto ser sempre pessoal, no sendo admitido voto por procurao, por representao, por correspondncia ou por qualquer outra forma.

    Art. 20. Nenhum membro de colegiado poder votar nas deliberaes em

    que esteja sob impedimento ou suspeio, na forma do disposto no Captulo VII do

    Ttulo VIII deste Regimento Geral, ficando o qurum automaticamente reduzido pelo seu

    impedimento.

    Art. 21. Poder ser votado em bloco assunto que envolver vrios itens, sem

    prejuzo da apresentao e discusso de destaque, observado o qurum estabelecido

    neste Regimento Geral.

  • Art. 22. Cada reunio de colegiados ser registrada em ata, lavrada pelo secretrio, a qual ser discutida e aprovada em sesso posterior, culminando com a assinatura do documento por todos os membros participantes de sua aprovao. Pargrafo nico. Sem prejuzo de outras anotaes e assinaturas, da ata aprovada devero constar obrigatoriamente: I dia, hora e local da reunio; II nomes das pessoas presentes reunio de que trata a ata; III assuntos discutidos e objeto de deliberao; IV as assinaturas do secretrio, do presidente e de todos os membros que deliberaram. Art. 23. As deliberaes dos rgos colegiados devero ser revestidas por meio de resolues a serem baixadas por seus presidentes. Art. 24. Os colegiados deliberativos observaro o mnimo de setenta por cento de membros do corpo docente no total de sua composio.

    CAPTULO II DAS ELEIES

    Art. 25. As eleies previstas no Estatuto para os rgos colegiados sero realizadas de acordo com o disposto neste Captulo. Art. 26. As eleies sero convocadas com antecedncia mnima de quinze dias, pelo dirigente atual, ou seu substituto legal, por meio de edital publicado e afixado em local (is) de fcil acesso. Pargrafo nico. Os editais devem prever, no mnimo: I condies de elegibilidade; II perodo, local e horrio da inscrio de candidatura; III declarao de aceite por parte do candidato da investidura do cargo, caso seja eleito; IV mandato do eleito; V conjunto dos eleitores; VI data, local e horrio das eleies; VII data, local e horrio da apurao dos votos; VIII prazo de recurso;

  • IX data da homologao do resultado. Art. 27. Todas as eleies sero realizadas por escrutnio secreto, no sendo admitidos votos por procurao ou cumulativos. 1 Sero elegveis apenas os candidatos que declararem prvia e expressamente que, se escolhidos, aceitaro a investidura do cargo. 2 Cada eleitor ter direito a apenas 1 (um) voto, exercido pessoalmente, em apenas 1 (um) nome para cada cargo a ser provido. Art. 28. Caber ao presidente do respectivo colegiado nomear Comisso Receptora e Escrutinadora dos votos, por meio de resoluo, aprovada pelo rgo colegiado competente. 1 A apurao das eleies ser realizada na mesma sesso, e ser considerado eleito o candidato mais votado. 2 Para cada pleito, dever ser lavrada ata contendo quadro sucinto com indicao individualizada dos resultados obtidos e com a proclamao do(s) candidato(s) eleito(s), a qual dever ser aprovada pela Comisso Escrutinadora. 3 Aprovada a ata pela Comisso Escrutinadora, o quadro de resultado dever ser afixado imediatamente em lugar pblico e visvel. Art. 29. Caber recurso contra candidatura ou contra resultado de eleio, na forma prevista no Captulo XV do Ttulo VIII deste Regimento Geral. Art. 30. Nas eleies em que ocorrer empate, ser considerado eleito o candidato com mais tempo de servio prestado UFLA e, ocorrendo novo empate, ser eleito o mais idoso. Art. 31. S podero exercer funes de representao estudantil os integrantes do corpo discente da UFLA, regularmente matriculados em curso de graduao ou de programa de ps-graduao. Pargrafo nico. A perda da condio prevista no caput deste artigo implica-r a extino automtica do mandato.

    TTULO IV DOS RGOS DA ADMINISTRAO SUPERIOR

    Art. 32. So rgos da Administrao Superior da UFLA: I Conselho Universitrio; II Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso; III Conselho de Curadores;

  • IV Reitoria.

    CAPTULO I DO CONSELHO UNIVERSITRIO

    Art. 33. O Conselho Universitrio CUNI o rgo superior de deliberao coletiva da UFLA, em matria de administrao financeira e poltica universitria, e se compe: I do Reitor, como seu Presidente; II do Vice-Reitor, como seu Vice-Presidente; III de um representante do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, eleito por seus pares; IV dos chefes dos Departamentos Didtico-Cientficos; V de doze representantes das classes pertencentes Carreira do Magistrio Superior previstas na legislao vigente, sendo: um auxiliar e um assistente, dois adjuntos, quatro associados e quatro titulares; VI de dois representantes da comunidade lavrense sem vnculo empregatcio com a UFLA, escolhidos pelos membros do Conselho Universitrio, entre indicaes de clubes de servio, associaes ou outras entidades representativas da sociedade civil; VII de sete representantes dos servidores tcnico-administrativos, eleitos por seus pares; VIII de cinco representantes do corpo discente, sendo trs dos cursos de graduao e dois dos programas de ps-graduao eleitos por seus pares. 1 O mandato dos representantes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, das classes docentes, da comunidade e dos servidores tcnico-administrativos, ser de dois anos, permitida uma reconduo. 2 O mandato dos representantes do corpo discente ser de um ano, permitida uma reconduo. 3 Juntamente com os membros representantes, sero eleitos suplentes que completaro o mandato, em caso de impedimento definitivo do titular, nas hipteses previstas no art. 15, ou nos casos estabelecidos no 3 do art. 14 deste Regimento Geral. 4 Nas ausncias dos membros efetivos, devidamente justificadas, caber secretaria do colegiado convocar os suplentes para substitu-los. Art. 34. O funcionamento do Conselho Universitrio ser definido no seu Regimento Interno.

  • Art. 35. Compete ao Conselho Universitrio: I formular a poltica global da UFLA; II aprovar normas para a avaliao do desempenho institucional; III aprovar o Estatuto e submet-lo autoridade competente para homologao; IV aprovar o Regimento Geral;

    V aprovar alteraes ao Estatuto, por, pelo menos, 2/3 (dois teros) de seus membros, em sesso especialmente convocada, submetendo-as autoridade competente para homologao;

    VI aprovar alteraes ao Regimento Geral, por, pelo menos, 2/3 (dois

    teros) de seus membros, em sesso especialmente convocada para esse fim; VII aprovar o seu Regimento Interno e os dos rgos de administrao, ensino, pesquisa e extenso e dos rgos suplementares; VIII aprovar as vinculaes orgnicas dos rgos suplementares; IX aprovar a criao, agregao, desmembramento, incorporao ou fuso e extino de rgos ou unidades; X aprovar a criao, a organizao e a extino, em sua sede, de cursos e programas, por proposta do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso; XI aprovar a alienao de bens imveis, observada a legislao pertinente; XII aprovar os smbolos da UFLA; XIII dispor sobre a elaborao e execuo do oramento da UFLA; XIV - aprovar o relatrio anual de atividades e a prestao de contas do Reitor; XV organizar, em reunio conjunta com o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e o Conselho de Curadores, as listas de nomes para a escolha e nomeao do Reitor e do Vice-Reitor, de acordo com a legislao vigente; XVI eleger seis de seus membros docentes para represent-lo no Conselho de Curadores; XVII apreciar recursos contra atos do Reitor e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso;

  • XVIII outorgar os ttulos de Mrito Universitrio, Doutor Honoris Causa, Professor Honoris Causa e de Professor Emrito; XIX participar da outorga dos graus e diplomas, em sesso solene; XX criar cmaras e comisses permanentes ou temporrias, para estudo de assuntos especficos; XXI deliberar sobre o uso da logomarca da UFLA; XXII deliberar sobre outras matrias atribudas sua competncia, no Estatuto, neste Regimento Geral e nos Regimentos Internos, bem como sobre as questes omissas.

    CAPTULO II DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSO

    Art. 36. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso CEPE, rgo superior de deliberao coletiva, autnomo em sua competncia, responsvel pela coordenao de todas as atividades de ensino, pesquisa e extenso da UFLA, integrado pelos seguintes membros: I Reitor, como seu Presidente; II Vice-Reitor, como seu Vice-Presidente; III Pr-Reitores; IV sete Coordenadores de Cursos de Graduao, eleitos por seus pares, com mandato de dois anos, permitida uma reconduo; V quatro Coordenadores de Programas de Ps-Graduao, eleitos por seus pares, com mandato de dois anos, permitida uma reconduo; VI quatro representantes do corpo discente, sendo dois dos cursos de graduao e dois dos programas de ps-graduao, eleitos por seus pares, com mandato de um ano, permitida uma reconduo; VII dois representantes dos servidores tcnico-administrativos, eleitos por seus pares, com mandato de dois anos, permitida uma reconduo; VIII dois representantes da comunidade lavrense, sem vnculo empregatcio com a UFLA, escolhidos pelos membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, entre indicaes de clubes de servio, associaes ou outras entidades representativas da sociedade civil, com mandato de dois anos, permitida uma reconduo. 1 Juntamente com os membros representantes, sero eleitos suplentes, que completaro o mandato, em caso de impedimento definitivo do titular, nas hipteses previstas no art. 15, ou nos casos estabelecidos no 3 do art. 14 deste Regimento Geral.

  • 2 Nas ausncias dos membros efetivos, devidamente justificadas, caber secretaria do colegiado convocar os suplentes para substitu-los. Art. 37. O funcionamento do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso ser definido no seu Regimento Interno. Art. 38. Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso: I estabelecer as diretrizes dos rgos de ensino, pesquisa e extenso, de modo a coordenar as programaes, impedindo a duplicao de meios para fins idnticos ou equivalentes; II exercer, como rgo deliberativo e consultivo, a jurisdio universitria nos campos do ensino, da pesquisa e da extenso; III aprovar o seu Regimento Interno e as respectivas modificaes, por dois teros de seus membros, submetendo-o ao Conselho Universitrio; IV fixar normas complementares s deste Regimento Geral sobre processo seletivo, currculos, matrculas, transferncias, verificao do rendimento escolar, revalidao de diplomas obtidos no exterior, aproveitamento de estudos, alm de outras matrias de sua competncia; V propor normas para o processo seletivo e fixar o nmero inicial de vagas para cada curso; VI opinar ou propor sobre a criao, agregao, desmembramento, incorporao ou fuso e extino de rgos ou unidades; VII opinar e propor sobre a criao e extino de cursos e programas; VIII aprovar alteraes curriculares, criar ou extinguir disciplinas ou modificar a sua distribuio e denominao, mediante proposta dos Colegiados de Curso; IX aprovar ou modificar o calendrio escolar; X deliberar e propor sobre a criao, desmembramento ou extino de departamento didtico-cientfico; XI deliberar e propor sobre a criao e distribuio de cargos de magistrio; XII opinar ou propor sobre a celebrao de contratos e convnios, referentes ao ensino, pesquisa e extenso, exceto os instrumentos relacionados a estgios curriculares; XIII propor normas para provimento de cargos de magistrio e de tcnico-administrativos; XIV propor:

  • a) a contratao ou resciso de contrato de professores visitantes e substitutos; b) a nomeao, exonerao ou demisso do pessoal docente e tcnico-administrativo; XV aprovar critrios para contratao de professores visitantes e substitutos; XVI deliberar sobre o afastamento de pessoal docente e tcnico-administrativo; XVII eleger um de seus membros para represent-lo no Conselho Universitrio; XVIII eleger seis de seus membros docentes para represent-lo no Conselho de Curadores; XIX organizar, em reunio conjunta com o Conselho Universitrio e o Conselho de Curadores, as listas de nomes para a escolha e nomeao do Reitor e do Vice-Reitor da UFLA, de acordo com a legislao vigente; XX aprovar projetos institucionais de pesquisa, planos de cursos e planos de atividades de extenso; XXI deliberar sobre taxas, contribuies e emolumentos; XXII criar cmaras e comisses permanentes ou temporrias, para estudo de assuntos especficos; XXIII julgar os recursos sobre matria de sua competncia; XXIV deliberar originalmente ou em grau de recurso, sobre qualquer outra matria de sua esfera de competncia, no prevista no Estatuto, neste Regimento Geral e nos demais Regimentos Internos, Pargrafo nico. Das decises do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, caber recurso ao Conselho Universitrio, em face de razes de legalidade e de mrito.

    CAPTULO III DO CONSELHO DE CURADORES

    Art. 39. O Conselho de Curadores, rgo de fiscalizao econmico-financeira da UFLA, compe-se: I de seis representantes do Conselho Universitrio, escolhidos por seus pares, entre os docentes, com mandato de dois anos, permitida uma reconduo;

  • II de seis representantes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, escolhidos por seus pares, entre os docentes, com mandato de dois anos, permitida uma reconduo; III de um representante do Ministrio da Educao, com mandato de dois anos; IV de dois representantes do corpo discente, sendo um de graduao e outro de programa de ps-graduao eleito por seus pares, com mandato de um ano, permitida uma reconduo; V de dois representantes da comunidade externa, escolhidos pelo Conselho Universitrio, dentre os cidados que residam h mais de cinco anos em Lavras e que estejam em exerccio de profisso definida, com mandato de dois anos, vedada a reconduo; VI de um representante dos servidores tcnico-administrativos, eleito por seus pares, com mandato de dois anos, permitida uma reconduo. Art. 40. Compete ao Conselho de Curadores: I fiscalizar os atos inerentes execuo oramentria, examinando ou mandando examinar, a qualquer tempo, a contabilidade e documentao respectiva; II analisar a prestao de contas anual do Reitor e emitir parecer conclusivo, para encaminhamento ao Conselho Universitrio; III organizar, em reunio conjunta com o Conselho Universitrio e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, as listas de nomes para a escolha e nomeao do Reitor e do Vice-Reitor, de acordo com a legislao vigente.

    CAPTULO IV DA REITORIA

    Art. 41. A Reitoria, rgo executivo central que administra, coordena, fiscaliza e superintende todas as atividades da UFLA, exercida pelo Reitor, auxiliado pelo Vice-Reitor e assessorado pelas Pr-Reitorias, Assessorias, rgos Suplementares e Administrativos. 1 Na ausncia ou impedimento eventual do Reitor, a Reitoria ser exercida pelo Vice-Reitor. 2 Nas ausncias do Reitor e do Vice-Reitor, a responsabilidade do cargo passa a ser, pela ordem, do Pr-Reitor de Planejamento e Gesto, do Pr-Reitor de Ps-Graduao, do Pr-Reitor de Graduao, do Pr-Reitor de Pesquisa, do Pr-Reitor de Extenso e Cultura e do Pr-Reitor de Assuntos Estudantis e Comunitrios. 3 A substituio de que trata o 2 deste artigo s pode ser feita por docente.

  • 4 No caso de vacncia dos cargos de Reitor ou Vice-Reitor, o Colgio Eleitoral far nova indicao de nomes para nomeao pelo Presidente da Repblica, observada a legislao pertinente. Art. 42. O Reitor e o Vice-Reitor sero eleitos e nomeados na forma da legislao vigente. Art. 43. O mandato do Reitor e do Vice-Reitor ser de quatro anos, permitida uma reconduo. Art. 44. A Reitoria integrada: I pelo Reitor; II pelo Vice-Reitor; III - pelas Pr-Reitorias; IV - pelos rgos de Apoio e Assessoramento; V - pelos rgos Suplementares; VI pelas Assessorias.

    Seo I Do Reitor e do Vice-Reitor

    Art. 45. O Reitor a autoridade executiva superior da UFLA. Art. 46. As atribuies do Reitor so aquelas estabelecidas em lei e: I - representar a UFLA em juzo e fora dele; II - administrar, superintender, coordenar e fiscalizar as atividades da UFLA; III - convocar e presidir as reunies do Conselho Universitrio e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso; IV nomear e designar os ocupantes dos Cargos de Direo e de Funes Gratificadas; V - conferir graus, assinar diplomas, certificados acadmicos e ttulos honorficos expedidos pela UFLA; VI - firmar acordos, convnios, ajustes e contratos com entidades pblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras; VII - baixar atos de provimento e vacncia de cargos do Quadro da UFLA, bem como todos os demais atos relativos ao pessoal docente e tcnico-administrativo;

  • VIII - elaborar e propor o Oramento da UFLA, bem como realizar as transposies oramentrias; IX - autorizar a abertura de licitaes; X - exercer o poder disciplinar; XI - designar comisses para estudo de problemas especficos; XII - enviar ao Conselho Universitrio o Relatrio Anual da UFLA; XIII - apresentar ao Conselho de Curadores a prestao de contas anual da UFLA; XIV - submeter ao Conselho Universitrio a prestao de contas anual da UFLA, acompanhada de parecer conclusivo do Conselho de Curadores; XV - administrar as finanas da Universidade e determinar a aplicao de suas rendas, em conformidade com o oramento aprovado; XVI - cumprir e fazer cumprir a legislao superior e as decises emanadas do Conselho Universitrio e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso; XVII - desempenhar as demais atribuies no especificadas, mas inerentes s funes de Reitor, de acordo com a legislao vigente e princpios gerais do regime universitrio. Art. 47. Em situaes de urgncia e no interesse da UFLA, o Reitor poder tomar decises ad referendum do Conselho Universitrio e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. Pargrafo nico. Perdero a eficcia, desde a edio, as decises no ratificadas pelo Conselho Universitrio e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, em reunio realizada imediatamente aps o ato do Reitor, devendo os referidos rgos colegiados disciplinarem, por meio de resoluo, as relaes jurdicas delas decorrentes. Art. 48. So atribuies do Vice-Reitor: I exercer a Reitoria nos afastamentos e impedimentos do Reitor, observadas as disposies legais pertinentes; II coordenar e superintender, por delegao do Reitor, as atividades de rgos da Reitoria; e III exercer as atividades e funes que lhe forem delegadas pelo Reitor.

    Seo II

    Das Pr-Reitorias

  • Art. 49. As Pr-Reitorias, responsveis por supervisionar e coordenar as respectivas reas de atuao, so: I Pr-Reitoria de Planejamento e Gesto; II Pr-Reitoria de Ps-Graduao; III Pr-Reitoria de Graduao; IV Pr-Reitoria de Pesquisa; V Pr-Reitoria de Extenso e Cultura; VI Pr-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitrios; VII Pr-Reitoria de Gesto e Desenvolvimento de Pessoas. Pargrafo nico. Outras Pr-Reitorias podero ser criadas, bem como desmembradas ou extintas as existentes, com aprovao do Conselho Universitrio, de proposta: I do Reitor; II de um tero, no mnimo, dos membros do CUNI; III do CEPE. Art. 50. Compete s Pr-Reitorias exercer as seguintes funes no mbito de sua rea de atuao: I assessorar e supervisionar a implementao e funcionamento das atividades relacionadas s suas reas de atuao; II coordenar os programas ou planos de aes institucionais que lhe forem atribudos pelos Conselhos da Administrao Superior; III registrar e documentar os resultados dos programas e das aes; IV propor normas gerais aos Conselhos da Administrao Superior; V formular diagnsticos e propor aes; e VI outras funes previstas nos seus Regimentos Internos.

    Subseo I Da Pr-Reitoria de Planejamento e Gesto

    Art. 51. A Pr-Reitoria de Planejamento e Gesto rgo da Reitoria que planeja, superintende, coordena, fomenta e acompanha as atividades e polticas de planejamento, gesto oramentria, financeira e patrimonial.

  • Pargrafo nico. A Pr-Reitoria de Planejamento e Gesto tem a seguinte estrutura:

    I Superintendncia de Planejamento; a. Coordenadoria de Indicadores Institucionais; b. Diretoria de Contratos e Convnios; c. Diretoria de Contabilidade, Oramento e Finanas; d. Diretoria de Gesto de Tecnologia da Informao; e. Diretoria de Meio Ambiente;

    II Superintendncia de Gesto;

    a. Coordenadoria de Apoio a Gesto e Planejamento; b. Coordenadoria de Gesto de Contratos; c. Coordenadoria de Gesto de Documentos Arquivsticos; d. Prefeitura Universitria; e. Diretoria de Gesto de Materiais; f. Grfica Universitria.

    III - Secretaria Administrativa.

    Subseo II Da Pr-Reitoria de Ps-Graduao

    Art. 52. A Pr-Reitoria de Ps-Graduao rgo da Reitoria responsvel pela coordenao, superviso e fiscalizao dos programas de ps-graduao oferecidos pela UFLA, e pelas atividades de treinamento de docentes e de servidores tcnico-administrativos, em nvel de ps-graduao. Pargrafo nico. A Pr-Reitoria de Ps-Graduao tem a seguinte estrutura: I Pr-Reitoria Adjunta de Ps-Graduao Stricto Sensu; II Pr-Reitoria Adjunta de Ps-Graduao Lato Sensu; III Colegiados de Programas;

    IV Secretaria Administrativa.

    Subseo III Da Pr-Reitoria de Graduao

    Art. 53. A Pr-Reitoria de Graduao o rgo da Reitoria responsvel pela coordenao, superviso e fiscalizao dos cursos de graduao oferecidos pela UFLA. Pargrafo nico. A Pr-Reitoria de Graduao tem a seguinte estrutura: I Diretoria de Processos Seletivos; II Diretoria de Registro e Controle Acadmico;

  • III Diretoria de Apoio e Desenvolvimento Pedaggico; IV Centro de Educao a Distncia;

    V Colegiados de Cursos; VI Secretaria Administrativa.

    Subseo IV Da Pr-Reitoria de Pesquisa

    Art. 54. A Pr-Reitoria de Pesquisa rgo da Reitoria responsvel pelo incentivo e coordenao geral das pesquisas da UFLA. Pargrafo nico. A Pr-Reitoria de Pesquisa tem a seguinte estrutura: I Coordenadoria de Comisses Permanentes; II Coordenadoria de Programas de Iniciao Cientfica; III Ncleo de Inovao Tecnolgica; IV Coordenadoria de Projetos; V Editora UFLA; VI Centro de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico em Agropecuria;

    VI Secretaria Administrativa.

    Subseo V Da Pr-Reitoria de Extenso e Cultura

    Art. 55. A Pr-Reitoria de Extenso e Cultura rgo da Reitoria responsvel pela coordenao, promoo e desenvolvimento de todas as atividades relacionadas extenso, cursos, estgios e servios, na rea da Instituio e fora dela, quando promovidas pela UFLA. Pargrafo nico. A Pr-Reitoria de Extenso e Cultura tem a seguinte estrutura: I Coordenadoria de Cursos e Eventos; II Coordenadoria de Desenvolvimento Tecnolgico e Social; III Coordenadoria de Estgios; IV Coordenadoria de Programas e Projetos;

  • V Coordenadoria de Cultura; VI Centro de Desenvolvimento e Transferncia de Tecnologias;

    VI Secretaria Administrativa.

    Subseo VI Da Pr-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitrios

    Art. 56. A Pr-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitrios rgo da Reitoria responsvel pela execuo das atividades de assistncia social dirigida a todos os segmentos da UFLA. Pargrafo nico. A Pr-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitrios tem a seguinte estrutura: I Coordenadoria de Moradia e Alimentao; II Coordenadoria de Programas Sociais; III Coordenadoria de Sade; IV Coordenadoria de Esporte e Lazer; V Ncleo de Acessibilidade;

    VI - Secretaria Administrativa.

    Subseo VII Da Pr-Reitoria de Gesto e Desenvolvimento de Pessoas

    Art. 56-A. A Pr-Reitoria de Gesto e Desenvolvimento de Pessoas o rgo da Reitoria responsvel pela elaborao, planejamento, coordenao, execuo e avaliao da poltica de gesto de pessoas da UFLA. Pargrafo nico. A Pr-Reitoria Gesto e Desenvolvimento de Pessoas tem a seguinte estrutura: I Diretoria de Gesto de Pessoas; II Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas. Art. 57. As Pr-Reitorias sero dirigidas pelos Pr-Reitores, nomeados pelo Reitor. Pargrafo nico. Nas ausncias e impedimentos legais, os Pr-Reitores sero substitudos, na forma indicada nos respectivos Regimentos Internos.

  • Art. 58. As atribuies de cada Pr-Reitoria e dos rgos que a integram sero regulamentadas por meio de seus Regimentos Internos, aprovados pelo Conselho Universitrio.

    Seo III Dos rgos de Apoio e Assessoramento

    Art. 59. Os rgos de Apoio e Assessoramento tm por objetivo administrar atividade de natureza tcnico-administrativa, exercendo, entre outras, as seguintes funes no mbito de suas atividades: I prestar servios comunidade interna da UFLA; II assessorar as atividades acadmicas e administrativas da UFLA; III propor normas, procedimentos e aes; IV outras funes previstas nos seus Regimentos Internos. Art. 60. So rgos de Apoio e Assessoramento: I Gabinete do Reitor; II Procuradoria-Geral; III Auditoria Interna; IV Comisso Interna de Superviso da Carreira dos Cargos Tcnico-Administrativos em Educao; V Comisso Permanente de Pessoal Docente; VI Comisso Prpria de Avaliao; VII Diretoria de Relaes Internacionais; VIII Coordenadoria de Cerimonial; IX Assessoria de Comunicao Social; X Comisso de tica; XI Biblioteca Universitria.

    Subseo I Do Gabinete do Reitor

  • Art. 61. O Gabinete do Reitor um rgo de assessoramento, com atribuio de executar os servios tcnico-administrativos de apoio e de relaes pblicas do Reitor. Pargrafo nico. O Gabinete do Reitor ser exercido pelo Chefe de Gabinete, nomeado pelo Reitor.

    Subseo II Da Procuradoria-Geral

    Art. 62. A Procuradoria-Geral um rgo executivo de assessoramento e tem por competncia a defesa judicial e extrajudicial dos interesses da Unio no mbito da UFLA, bem como as atividades de consultoria e assessoramento jurdico administrao universitria. Pargrafo nico. A Procuradoria-Geral ser exercida pelo Procurador-Geral, nomeado nos termos da legislao vigente.

    Subseo III Da Auditoria Interna

    Art. 63. A Auditoria Interna um rgo de apoio e assessoramento tcnico e tem por atribuio as atividades de controle preventivo e corretivo, de fiscalizao e de orientao dos atos e fatos administrativos da UFLA em assuntos contbeis, oramentrios, financeiros, patrimoniais e de pessoal. Pargrafo nico. A Auditoria Interna ser exercida pelo Auditor-Geral, nomeado pelo Reitor.

    Subseo IV Da Comisso Interna de Superviso da Carreira dos Cargos Tcnico-

    Administrativos em Educao Art. 64. A Comisso Interna de Superviso da Carreira dos Cargos Tcnico-Administrativos em Educao um rgo de superviso, assessoramento e acompanhamento da formulao e execuo da poltica de pessoal tcnico-administrativo da UFLA, com vinculao administrativa Reitoria. Pargrafo nico. Para a conduo dos trabalhos da Comisso Interna de Superviso da Carreira dos Cargos Tcnico-Administrativos em Educao, sero designados um Coordenador e um Coordenador Adjunto, eleitos pelo Colegiado, entre seus membros.

    Subseo V Da Comisso Permanente de Pessoal Docente

    Art. 65. A Comisso Permanente de Pessoal Docente rgo de assessoramento da Reitoria, incumbido de acompanhar a execuo da poltica de pessoal docente.

  • Pargrafo nico. A Comisso Permanente de Pessoal Docente ter um presidente e um vice-presidente, eleitos pelos seus membros em votao secreta.

    Subseo VI

    Da Comisso Prpria de Avaliao Art. 66. A Comisso Prpria de Avaliao um rgo de apoio e assessoramento da Reitoria e tem por objetivo a avaliao institucional. Pargrafo nico. A Comisso Prpria de Avaliao ter um presidente, designado pelo Reitor.

    Subseo VII Da Diretoria de Relaes Internacionais

    Art. 67. A Diretoria de Relaes Internacionais um rgo vinculado Reitoria e tem por objetivo promover a interao da UFLA com instituies de ensino superior estrangeiras e apoiar a implementao de acordos de cooperao tcnica e cientfica. Pargrafo nico. A Diretoria de Relaes Internacionais ser exercida por um Diretor, designado pelo Reitor.

    Subseo VIII Da Corodenadoria de Cerimonial

    Art. 68. A Coordenadoria de Cerimonial um rgo de apoio e assessoramento da Reitoria que tem por objetivo o planejamento e a organizao de cerimnias na UFLA. Pargrafo nico. A Coordenadoria de Cerimonial ser exercida por um Coordenador, designado pelo Reitor.

    Subseo IX Da Assessoria de Comunicao Social

    Art. 69. A Assessoria de Comunicao Social um rgo de apoio e assessoramento da Reitoria, nas reas de imprensa, relaes pblicas e publicidade e propaganda e tem por objetivo prestar servios de administrao das informaes jornalsticas, elaborao e execuo de programas institucionais para o pblico interno e externo, bem como planejar, coordenar, executar e administrar a publicidade, propaganda e campanhas promocionais de interesse da Instituio. Pargrafo nico. A Assessoria de Comunicao Social ser exercida por um Assessor, designado pelo Reitor.

    Subseo X Da Comisso de tica

  • Art. 70. A Comisso de tica o rgo de assessoramento da Reitoria, que tem por objeto orientar e aconselhar sobre a tica profissional dos servidores da UFLA, no tratamento com as pessoas e com o patrimnio pblico. 1 Para a conduo dos trabalhos da Comisso de tica, sero designados pelo Reitor seis membros, sendo trs efetivos e trs suplentes. 2 Entre os membros efetivos, o Reitor designar um presidente. Art. 71. Cada rgo especificado no art. 60 ter sua estrutura e suas competncias regulamentadas nos seus Regimentos Internos, aprovados pelo Conselho Universitrio.

    Seo IV Dos rgos Suplementares

    Art. 72. Os rgos Suplementares podero ser criados, bem como desmembrados ou extintos os existentes, com a aprovao do Conselho Universitrio de proposta:

    I do Reitor; II de um tero, no mnimo, dos membros do CUNI;

    III do CEPE. Art. 73. Em razo de suas especificidades, cada rgo Suplementar propor, em seu Regimento Interno, suas demais normas de organizao e funcionamento. Art. 74. Os demais rgos da Reitoria, porventura criados, tero sua composio, organizao, atribuies e funcionamento explicitados no Regimento da Reitoria e nos respectivos Regimentos Internos.

    TTULO V

    DA OUVIDORIA Art. 75. A Ouvidoria da UFLA um rgo de apoio e assessoramento da Reitoria, e tem por finalidade contribuir com o desenvolvimento institucional, atuando como um canal de interlocuo com a sociedade, com vistas a mediar as relaes entre a Administrao Pblica e o administrado, propondo aes corretivas ou de aproveitamento de sugestes viveis e pertinentes. Art. 76. A Ouvidoria tem a seguinte estrutura bsica:

    I Ouvidor-Geral; II Ouvidor Adjunto; III Secretaria Administrativa.

  • Art. 77. As atribuies e funcionamento da Ouvidoria sero disciplinados no seu Regimento Interno, aprovado pelo Conselho Universitrio.

    TTULO VI DA ADMINISTRAO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSO

    CAPTULO I

    DOS DEPARTAMENTOS DIDTICO-CIENTFICOS Art. 78. O Departamento a menor frao da estrutura universitria para todos os efeitos de organizao administrativa, didtico-cientfica e de distribuio de pessoal e ser administrado nos termos do Estatuto, deste Regimento Geral e do seu Regimento Interno. 1 A criao ou reestruturao de Departamento obedecer aos seguintes requisitos: I disponibilidade de instalaes e equipamentos; II no duplicao de recursos humanos e materiais; III agrupamento de disciplinas afins. 2 Enquanto no se configurarem as condies previstas neste artigo, em relao a qualquer rea de conhecimento, essa ficar sob a responsabilidade do Departamento que com ela tenha maior afinidade, conforme deciso do Conselho Universitrio. 3 Havendo convenincia, em termos didticos e/ou administrativos, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso poder propor ao Conselho Universitrio a fuso de Departamentos. 4 Os Departamentos devero ser avaliados periodicamente em suas atividades de ensino, pesquisa e extenso, conforme critrios propostos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e aprovados pelo Conselho Universitrio. Art. 79. A administrao de cada Departamento ser exercida: I pela Chefia do Departamento; II pela Assembleia Departamental. Art. 80. O Chefe e o Subchefe do Departamento sero eleitos pela Assembleia Departamental, em reunio especialmente convocada, e tero mandatos coincidentes com o do Reitor. 1 Nas faltas e impedimentos do Chefe, a chefia ser exercida pelo Subchefe.

  • 2 Nas faltas e impedimentos do Chefe e do Subchefe, exercer a chefia o docente mais antigo, no exerccio do magistrio, no Departamento. 3 No caso de afastamento definitivo do Chefe do Departamento, decorrido menos de dois teros do mandato, ser realizada nova eleio, observado o disposto no Captulo II do Ttulo III deste Regimento Geral. 4 Na hiptese de pedido de exonerao formulado pelo Chefe ou Subchefe do Departamento, dever ser realizada nova eleio, observado o disposto no Captulo II do Ttulo III deste Regimento Geral. Art. 81. Nas faltas e impedimentos de todos os docentes, poder ser designado, pelo Reitor, um servidor tcnico-administrativo, portador de escolaridade de nvel superior, lotado no Departamento, para responder por sua chefia. Art. 82. Integram a Assembleia Departamental os docentes do quadro permanente e as representaes discente e tcnico-administrativa. 1 A representao discente ser eleita pelos estudantes de graduao e de programas de ps-graduao regularmente matriculados na UFLA, que tenham cursado ou estejam cursando disciplinas ministradas pelo Departamento. 2 A representao dos servidores tcnico-administrativos ser eleita pelos servidores lotados no Departamento. Art. 83. As representaes discente e tcnico-administrativa sero de at 15% dos integrantes da Assembleia Departamental, com mandato de um ano, permitida uma reconduo. Art. 84. O Departamento, como elemento fundamental da estrutura universitria, aberto a toda a UFLA, em decorrncia do princpio que veda a duplicidade de meios para fins idnticos ou equivalentes. Art. 85. A Assembleia Departamental reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ms e, extraordinariamente, quando convocada pelo Chefe do Departamento ou por, pelo menos, um tero de seus membros. 1 As deliberaes da Assembleia Departamental devero ser aprovadas por maioria simples de votos dos presentes. 2 Alm do voto comum, ter o Presidente da Assembleia Departamental, nos casos de empate, o voto de qualidade. Art. 86. Compete Assembleia Departamental: I eleger o Chefe e o Subchefe do Departamento; II deliberar sobre todas as questes de ordem didtica, cientfica e administrativa do Departamento, na forma de seu Regimento Interno;

  • III julgar em grau de recurso as decises do Chefe do Departamento; IV indicar os docentes responsveis pelas disciplinas oferecidas; V planejar, acompanhar e avaliar as atividades de ensino, pesquisa e extenso; VI aprovar as ementas e contedos programticos das disciplinas, elaborados pelos docentes em atendimento s orientaes emanadas dos Colegiados de Curso; VII aprovar os planos de atividades e os relatrios dos docentes; VIII aprovar a criao de setores no mbito do Departamento;

    IX propor: a) a contratao ou resciso de contrato de professor visitante e substituto; b) a nomeao, a exonerao ou a demisso do pessoal docente e tcnico-administrativo; c) a criao, desmembramento, alterao ou extino de disciplinas aos Colegiados de Curso; d) o Regimento Interno do Departamento, submetendo-o ao Conselho Universitrio; e) a alterao do Regimento Interno. Art. 87. Compete ao Chefe do Departamento: I representar o Departamento perante os rgos e autoridades da UFLA; II convocar e presidir as reunies da Assembleia Departamental; III supervisionar e fiscalizar a execuo das atividades e a assiduidade dos docentes e dos servidores tcnico-administrativos lotados no Departamento; IV elaborar o plano de trabalho do Departamento; V executar as deliberaes da Assembleia Departamental; VI executar os atos necessrios ao bom andamento das atividades didticas, cientficas e administrativas, na sua esfera de ao; VII decidir sobre matria de urgncia ad referendum da Assembleia Departamental, submetendo sua deciso Assembleia, na reunio subsequente.

  • CAPTULO II DOS COLEGIADOS DE CURSO

    Art. 88. A coordenao, o planejamento, o acompanhamento, o controle e a avaliao das atividades de ensino de cada curso de graduao ou ps-graduao sero exercidos por um Colegiado de Curso. Art. 89. O Colegiado de Curso ser composto de sete membros, sendo: I um Coordenador eleito pela comunidade acadmica diretamente relacionada com o curso, nos termos previstos no Regimento Interno da Pr-Reitoria respectiva; II quatro representantes dos docentes envolvidos no curso, escolhidos pelo Coordenador e homologados pelo Pr-Reitor respectivo; III um representante discente, de graduao ou de programa de ps-graduao, eleito pelos seus pares, com mandato de um ano, permitida uma reconduo; IV um representante dos servidores tcnico-administrativos, eleito pelos seus pares diretamente relacionados com o curso, nos termos previstos no Regimento Interno da Pr-Reitoria respectiva. Art. 90. Na composio dos Colegiados de Curso, excetuando-se o Coordenador, poder haver no mximo trs docentes por Departamento.

    1 No caso dos cursos de graduao, dever haver, no mnimo, um docente de Departamento que ministre disciplinas de rea bsica para o curso.

    2 No caso dos cursos de licenciatura, dever haver, no mnimo, um

    docente do Departamento de Educao ou do Departamento de Cincias Humanas. 3 No caso dos cursos na modalidade a distncia, um dos representantes

    dever ser tutor do curso. 4 No caso de cursos na modalidade a distncia, um dos representantes

    docentes dever ser indicado pelo Centro de Apoio Educao a Distncia. Art. 91. Compete aos Colegiados de Cursos de Graduao e de Programas de Ps-Graduao: I elaborar o Projeto Pedaggico do Curso em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, com o Plano de Desenvolvimento Institucional e com o Projeto Pedaggico Institucional e submet-lo aprovao da Pr-Reitoria de Graduao e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, nos casos dos Colegiados de Cursos de Graduao; II manter atualizado e gerir o Projeto Pedaggico do Curso, coordenando e supervisionando o funcionamento do curso, nos casos dos Colegiados de Cursos de Graduao;

  • III executar as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso; IV exercer a coordenao interdisciplinar, visando a conciliar os interesses de ordem didtica dos Departamentos com os do curso; V promover continuamente aes de correo das deficincias e fragilidades do curso, especialmente em razo dos processos de autoavaliao e de avaliao externa; VI emitir parecer sobre assuntos de interesse do curso; VII eleger, entre os membros docentes, um Coordenador Adjunto; VIII julgar, em grau de recurso, as decises do Coordenador de Curso; IX estabelecer mecanismos de orientao acadmica aos estudantes do curso.

    Pargrafo nico. Para elaborao do projeto pedaggico dos cursos de graduao de que trata o inciso I deste artigo, devero ser observadas as orientaes emanadas do Ncleo Docente Estruturante.

    Art. 92. Compete ao Coordenador de Curso: I convocar e presidir as reunies do Colegiado de Curso; II representar o Colegiado em reunies da Pr-Reitoria respectiva; III executar as deliberaes do Colegiado; IV comunicar ao rgo competente qualquer irregularidade no funcionamento do curso e solicitar as correes necessrias; V designar relator ou comisso para estudo de matria a ser submetida ao Colegiado; VI articular o Colegiado com os Departamentos e outros rgos envolvidos; VII decidir sobre matria de urgncia ad referendum do Colegiado; VIII elaborar os horrios de aulas de cada perodo letivo; IX exercer outras atribuies inerentes ao cargo.

    1 No caso de cursos na modalidade a distncia, as atribuies do Coordenador e do Colegiado devero respeitar a legislao vigente e o Regimento Interno do Centro de Apoio Educao a Distncia.

  • 2 Alm do voto comum, tero os Coordenadores de Curso, nos casos de

    empate, o voto de qualidade. CAPTULO III DO ENSINO

    Art. 93. O ensino, atividade bsica da UFLA, abranger as seguintes atividades, a que outras podero acrescentar-se, quando necessrio: I cursos de graduao; II programas de ps-graduao; III cursos de ps-graduao lato sensu, em nvel de especializao e aperfeioamento; IV cursos de extenso; V cursos de atualizao; VI programas de educao a distncia; VII cursos sequenciais; VIII atividades de extenso.

    Seo I Dos Cursos de Graduao

    Art. 94. Os cursos de graduao tm por objetivo a formao de cidados capacitados para o exerccio de atividades profissionais que demandem estudos superiores. Pargrafo nico. O perfil e os objetivos de cada curso sero definidos pelo Conselho Universitrio, por proposta do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, em consonncia com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com o Projeto Pedaggico Institucional. Art. 95. Para cada curso de graduao, haver um Ncleo Docente Estruturante, cuja composio e atribuies sero disciplinadas no Regimento Interno da Pr-Reitoria de Graduao.

    Art. 96. Para cada curso de graduao, dever existir um Projeto Pedaggico no qual se apresentam o perfil do profissional a ser formado, o currculo do curso e as aes pedaggicas que permitiro alcanar o perfil proposto. 1 Compete ao Colegiado de Curso elaborar e propor o Projeto Pedaggico, levando em considerao as proposies e orientaes emanadas do Ncleo Docente Estruturante, para aprovao da Pr-Reitoria de Graduao.

  • 2 Na elaborao do Projeto Pedaggico, devero ser explicitados os critrios, polticas e instrumentos para sua atualizao e aperfeioamento. Art. 97. O currculo de cada curso abranger uma sequncia de atividades acadmicas e/ou blocos de atividades acadmicas, ordenada por meio de pr-requisitos e correquisitos, quando didaticamente recomendvel, cuja integralizao dar direito ao correspondente diploma ou certificado. Art. 98. Compete ao Colegiado de cada Curso, ouvidos os Departamentos envolvidos, propor o currculo do respectivo curso e estabelecer os pr-requisitos e correquisitos, a carga horria e crditos das atividades acadmicas ou blocos de atividades acadmicas, para aprovao da Pr-Reitoria de Graduao. 1 Na elaborao do currculo, devero ser explicitados os critrios da flexibilizao curricular, bem como as polticas e instrumentos de sua atualizao e aperfeioamento, em consonncia com o Projeto Pedaggico Institucional. 2 Para possibilitar a flexibilizao dos currculos de cada curso, as atividades acadmicas curriculares, presenciais ou a distncia, so classificadas quanto sua natureza em: I obrigatrias; II eletivas; e III optativas. 3 As atividades acadmicas obrigatrias so aquelas indispensveis para alcanar o perfil profissional, as competncias e as habilidades indicadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduao e estabelecidas no Projeto Pedaggico do Curso. 4 As atividades acadmicas eletivas tm por finalidade complementar a formao do estudante, escolhidas entre as definidas pelo Colegiado de Curso e de forma a integralizar uma carga horria mnima estabelecida no Projeto Pedaggico do Curso. 5 As atividades acadmicas optativas tm por finalidade suplementar a formao integral do estudante, podendo ser escolhidas entre as atividades acadmicas regulares oferecidas na UFLA. 6 Entende-se por atividade acadmica, presencial ou a distncia, aquela relevante para que o estudante adquira o saber e as habilidades necessrias sua formao, tais como: I atividades de iniciao docncia, pesquisa ou extenso; II disciplinas; III discusses temticas;

  • IV elaborao de monografia; V estgio; VI participao em eventos; VII seminrios; VIII participao em rgos colegiados; IX vivncia profissional complementar; X projeto orientado; XI participao em rgos de representao estudantil; XII participao em atividades desportivas e culturais; XIII outras, consideradas pelo Colegiado de Curso relevantes para a formao do estudante, sujeitas aprovao da Pr-Reitoria de Graduao. Art. 99. O ensino das disciplinas constantes do currculo de cada curso ser ministrado por meio de aulas tericas e/ou prticas, seminrios, discusses em grupo, estudos dirigidos, trabalhos de pesquisa e quaisquer outras tcnicas pedaggicas ou atividades aconselhadas pela natureza dos temas e pelo grau de escolaridade e maturidade intelectual dos estudantes. Art. 100. A ementa e o contedo programtico de cada disciplina sero elaborados pelo respectivo professor, ou grupo de professores, e depois submetidos ao Departamento responsvel, aos Colegiados de Curso e Pr-Reitoria de Graduao, para anlise e aprovao. 1 O contedo programtico ser cumprido em sua totalidade, sendo obrigao do Departamento assegurar, em qualquer caso, a integralizao do ensino de cada disciplina, nos termos do programa e plano correspondentes. 2 Verificada a inadequao da ementa e do contedo programtico, caber ao professor, ao Departamento ou ao Colegiado propor sua alterao, observado o disposto no caput deste artigo. Art. 101. As demais atividades acadmicas sero propostas por um professor, ou grupo de professores e, em seguida, submetidas aos Departamentos envolvidos, aos Colegiados de Curso e Pr-Reitoria de Graduao, para anlise e aprovao, atendendo s normas pertinentes de cada atividade. 1 Caber ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso regulamentar as atividades acadmicas previstas neste artigo, a partir de propostas da Pr-Reitoria de Graduao.

  • 2 Para cada atividade acadmica, ser estabelecida a carga horria correspondente para permitir a sua computao na integralizao curricular. 3 A oferta de qualquer atividade acadmica dever atender regulamentao especfica emanada do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. Art. 102. Caber ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, a partir de proposta da Pr-Reitoria de Graduao, regulamentar os critrios e a forma de reconhecimento e aproveitamento de disciplinas, habilidades e competncias, previstos no currculo do curso e j possudos pelo estudante. 1 Caber ao Colegiado de Curso a anlise e parecer sobre o processo de reconhecimento e aproveitamento. 2 O disposto de que trata o caput no se aplica s disciplinas em que o estudante tenha sido reprovado na UFLA.

    Seo II Dos Programas de Ps-Graduao

    Art. 103. Os programas de ps-graduao tm por objetivo a formao de docentes, pesquisadores e profissionais de alto nvel. Art. 104. Os programas de ps-graduao so abertos admisso de estudantes, em conformidade com a lei, com o disposto no Estatuto, neste Regimento Geral, na poltica institucional de educao superior e nas resolues do Conselho Universitrio e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. Art. 105. Observado o disposto na legislao vigente, no Estatuto, neste Regimento Geral e na poltica institucional de educao superior, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso estabelecer as normas da ps-graduao, nas quais constaro, entre outras, as normas gerais para a criao, organizao, funcionamento, implementao, desmembramento, fuso, extino, avaliao e alterao dos programas de ps-graduao. Art. 106. Os programas de ps-graduao conferem os ttulos de Mestre ou de Doutor. Art. 107. Os programas de ps-graduao obedecero s seguintes prescries bsicas relativas sua organizao: I oferta de elenco variado de disciplinas, possibilitando opes pelo discente; II programas de trabalho flexveis, permitindo liberdade de iniciativa ao discente, com assistncia de um orientador; e III na execuo do programa de ps-graduao, o discente dever cumprir determinado nmero de crditos relativos sua rea de concentrao e do domnio conexo.

  • Pargrafo nico. Por rea de concentrao, entende-se o campo especfico de conhecimentos que constituir objeto de estudos do discente e, por domnio conexo, o conjunto das disciplinas no pertencentes quele campo, mas consideradas convenientes ou necessrias para completar sua formao. Art. 108. Observado o disposto nas normas da ps-graduao, os programas de ps-graduao sero criados, bem como desmembrados ou extintos os existentes, por proposta do Departamento Didtico-Cientfico responsvel e aprovao do Conselho Universitrio, ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. Pargrafo nico. Os projetos de criao devero conter, obrigatoriamente, o regulamento do programa e a autorizao dos Departamentos Didtico-Cientficos e demais rgos envolvidos, quanto utilizao de seu pessoal, equipamentos, instalaes e material. Art. 109. No regulamento de cada programa de ps-graduao, dever constar, relativo ao programa, os objetivos, as reas de concentrao, a organizao da coordenao e, entre outras, as normas relacionadas a: I corpo de orientadores; II inscrio, seleo, admisso e matrcula de estudantes; III orientao, acompanhamento e avaliao das atividades dos discentes; IV obteno de ttulos; V desligamento de discentes; e VI concesso de bolsas de estudo. Art. 110. A organizao e o funcionamento das atividades de cada programa de ps-graduao sero aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, a partir de proposta do Colegiado do Programa. Art. 111. Cada discente regular dos programas de ps-graduao ter um orientador, responsvel pela programao de seus estudos e de seus trabalhos de pesquisa. Art. 112. A apurao do aproveitamento em cada disciplina dos programas de ps-graduao ser discriminada segundo conceitos, que sero explicitados nas normas da ps-graduao. Art. 113. Para obteno do ttulo de Mestre, o regulamento de cada programa de ps-graduao estabelecer, entre outras, as seguintes condies:

    I para os programas de mestrado acadmico: a) desenvolvimento pelo discente de dissertao, em que revele domnio do tema escolhido, capacidade de sistematizao e de pesquisa bibliogrfica;

  • b) aprovao da dissertao, aps defesa feita pelo discente em sesso pblica, por banca examinadora composta pelo orientador e por mais dois membros portadores do ttulo de Doutor, sendo um deles de outro programa de ps-graduao da UFLA ou no integrante do quadro permanente da instituio; c) prova de capacidade de compreenso de textos tcnicos ou cientficos em uma lngua estrangeira.

    II para os programas de mestrado profissional:

    a) apresentao de trabalho de concluso de curso em um dos seguintes formatos: dissertao, reviso sistemtica e aprofundada de literatura, artigo, patente, registros de propriedade intelectual, projetos tcnicos, publicaes tecnolgicas; desenvolvimento de aplicativos, de materiais didticos e instrucionais e de produtos, processo e tcnicas; produo de programa de mdia, editoria, composies, consertos, relatrios finais de pesquisa, softwares, estudos de caso, relatrio tcnico com regras de sigilo, manual de operao tcnica, protocolo experimental ou de aplicao de servio pertinente, projeto de aplicao ou adequao tecnolgica, prottipos para desenvolvimento ou produo de instrumentos, equipamentos e kits, projetos de inovao tecnolgica, produo artstica, sem prejuzo de outros formatos, de acordo com a natureza da rea e a finalidade do curso;

    b) aprovao do trabalho de concluso de curso, independentemente do formato, por banca examinadora composta por trs membros, sendo um deles o orientador e, no mnimo, dois professores da UFLA. Art. 114. Para obteno do ttulo de Doutor, o regulamento de cada programa de ps-graduao estabelecer, entre outras, as seguintes condies: I aprovao em exame de qualificao que evidencie a amplitude e profundidade de conhecimentos do discente, bem como sua capacidade crtica; II desenvolvimento pelo discente de tese que constitua contribuio original e significativa, na respectiva rea de conhecimento; III aprovao da tese, aps defesa feita pelo discente em sesso pblica, por banca examinadora composta pelo orientador e por mais quatro membros portadores, no mnimo, do ttulo de Doutor e sendo pelo menos um deles no integrante do quadro permanente da UFLA e um deles de outro programa de ps-graduao da UFLA; e IV prova de capacidade de compreenso de textos tcnicos ou cientficos em duas lnguas estrangeiras. Art. 115. Sero desligados dos programas de ps-graduao os discentes que no obtiverem o ttulo de Mestre ou de Doutor no prazo mximo de integralizao especificado nas normas da ps-graduao.

  • Art. 116. Observado o disposto nas normas da ps-graduao, os programas de ps-graduao mantero convnios com entidades governamentais e privadas, visando obteno de bolsas de estudo para seus discentes. Pargrafo nico. O Colegiado de cada Programa estabelecer os critrios de distribuio das bolsas de estudo, podendo suspend-las a qualquer instante, caso se constate desinteresse do discente, ouvido seu orientador.

    Seo III Dos Cursos de Ps-Graduao Lato Sensu

    Art. 117. Os cursos de ps-graduao lato sensu, orientados pelos princpios bsicos da educao permanente, tm por objetivos: I especializar, aperfeioar ou atualizar graduados em nvel superior; II aprimorar o conhecimento para o melhor exerccio da profisso; III permitir o domnio cientfico ou tcnico de uma rea limitada do saber. 1 Observado o disposto na legislao vigente, no Estatuto, neste Regimento Geral e na poltica institucional de educao superior, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso estabelecer, nas normas da ps-graduao, as normas gerais para a organizao, funcionamento, implementao, extino, avaliao e alterao dos cursos de ps-graduao lato sensu. 2 Os cursos de ps-graduao lato sensu conferem certificado. Art. 118. Observado o disposto na legislao vigente, os cursos de ps-graduao lato sensu devero observar as seguintes prescries bsicas relativas sua organizao: I carga horria no inferior a trezentos e sessenta horas-aula, em nvel de especializao; II durao mxima de dois anos, incluindo todas as suas etapas; III discentes com, no mnimo, ttulo de graduao; IV aprovao condicionada frequncia e ao aproveitamento nas disciplinas; VI corpo docente com titulao estabelecida na legislao pertinente; VII exigncia de aprovao em trabalho final ou demonstrao de desempenho mnimo. Art. 119. Em cada Departamento Didtico-Cientfico, haver, no caso de oferecimento de curso de ps-graduao lato sensu, um coordenador para cada curso.

  • Art. 120. O oferecimento de cursos de ps-graduao lato sensu dever ser aprovado pelo Conselho Universitrio, observado o disposto no Estatuto, neste Regimento Geral e nas normas gerais da Pr-Reitoria de Ps-Graduao.

    Seo IV Dos Cursos de Extenso

    Art. 121. Os cursos de extenso tm por objetivo difundir e atualizar conhecimentos, sendo abertos participao da comunidade em geral. Pargrafo nico. Observado o disposto na legislao vigente, no Estatuto, neste Regimento Geral e na poltica institucional de educao superior, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso estabelecer, nas normas da extenso, as normas gerais para a organizao, funcionamento, implementao, avaliao, alterao e cancelamento dos cursos de extenso. Art. 122. So considerados como de extenso todos os cursos que possam constituir instrumentos para um maior acesso ao conhecimento. 1 Os cursos de extenso podem ser oferecidos em diferentes nveis, conforme seus objetivos e contedo. 2 Os cursos de extenso conferem certificado. Art. 123. Em cada Departamento Didtico-Cientfico, haver, no caso de oferecimento de curso de extenso, um coordenador para cada curso. Art. 124. O oferecimento de curso de extenso ser aprovado pelo Conselho Universitrio, observado o disposto no Estatuto, neste Regimento Geral e no Regimento Interno da Pr-Reitoria de Extenso e Cultura. Pargrafo nico. Os projetos de criao devero conter, obrigatoriamente, os objetivos, as atribuies e as competncias do coordenador, a organizao e o funcionamento das atividades concernentes ao curso.

    Seo V Dos Cursos de Atualizao

    Art. 125. Os cursos de atualizao sero oferecidos ao pblico em geral, com as finalidades estabelecidas em cada caso, observadas a legislao e as normas vigentes, podendo desenvolver-se em nvel universitrio ou no, conforme o contedo e o objetivo que tenham. Art. 126. Caber aos Departamentos o planejamento e a execuo dos cursos de atualizao. Art. 127. A Pr-Reitoria respectiva estabelecer as normas para realizao dos cursos e os critrios para participao.

    Seo VI Dos Programas de Educao a Distncia

  • Art. 128. Educao a distncia a modalidade educacional na qual a mediao didtico-pedaggica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilizao de meios e tecnologias de informao e comunicao, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Pargrafo nico. A educao a distncia organiza-se segundo metodologia, gesto e avaliao peculiares, para as quais dever estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para: I avaliaes de estudantes; II estgios obrigatrios, quando previstos na legislao pertinente; III defesa de trabalhos de concluso de curso, quando previstos na legislao pertinente; IV atividades relacionadas a laboratrios de ensino, quando for o caso. Art. 129. A educao a distncia, no mbito da UFLA, abranger os seguintes cursos e programas: I de atualizao;

    II sequenciais;

    III de graduao;

    IV de aperfeioamento

    V de especializao; VI de mestrado; VII de doutorado; Pargrafo nico. A criao, organizao, oferta e desenvolvimento de cursos e programas a distncia devero observar o disposto na legislao vigente, no Estatuto, neste Regimento Geral, nas normas do Centro de Apoio Educao a Distncia e nas normas da Pr-Reitoria respectiva, aprovadas pelo Colegiado competente.

    Seo VII Dos Cursos Sequenciais

    Art. 130. Observado o disposto na legislao vigente, os cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes nveis de abrangncia, estaro abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e sejam portadores de certificados de nvel mdio ou equivalente.

    Subseo I

  • Da Admisso aos Cursos Art. 131. A admisso aos cursos de graduao far-se- mediante processo seletivo, transferncia, obteno de novo ttulo e demais formas estabelecidas na legislao vigente. Art. 132. O processo seletivo abranger os conhecimentos desenvolvidos at o ensino mdio, sem ultrapassar este nvel de complexidade e ter por objetivo avaliar a formao e, quando couber, a aptido dos candidatos, tendo em vista a classificao desses, para o preenchimento das vagas oferecidas pela UFLA. Pargrafo nico. O processo seletivo ou qualquer outra forma adotada s ter validade para o prazo expressamente estabelecido no respectivo edital. Art. 133. Ficar isento da taxa de inscrio, nos processos seletivos, o candidato que comprove baixa condio socioeconmica, no prazo e segundo critrios estabelecidos pelo rgo competente. Art. 134. S podero ser admitidos a programa de ps-graduao, candidatos diplomados em curso de graduao correspondente, ou afim, a juzo do respectivo Colegiado de Curso, previamente selecionados pelo mesmo Colegiado Art. 135. A admisso aos cursos de especializao, aperfeioamento, atualizao e outros far-se- de acordo com os planos e normas especficas.

    Subseo II Da Matrcula

    Art. 136. A matrcula nos cursos de graduao e nos programas de ps-graduao ser operacionalizada pela Diretoria de Registro e Controle Acadmico, nos prazos fixados no Calendrio Escolar, observadas as disposies estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. Pargrafo nico. vedada a matrcula simultnea em mais de um curso de graduao e de programa de ps-graduao, indistintamente. Art. 137. A recusa e o trancamento de matrcula, bem como o cancelamento de inscrio em disciplina, sero regulamentados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. Art. 138. A matrcula como estudante especial e em outros cursos obedecer s normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Subseo III Da Transferncia, da Obteno de novo Ttulo e da Continuidade de Estudos

    Art. 139. A UFLA conceder transferncia a estudantes regularmente matriculados nos seus cursos de graduao, para outros estabelecimentos congneres, mediante simples requerimento.

  • Art. 140. Podero ser aceitas transferncias de estudantes oriundos de outras instituies de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, para cursos de graduao correspondentes ou afins, obedecendo s normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, e s datas fixadas no Calendrio Escolar. Pargrafo nico. Somente sero examinados os requerimentos de transferncia de candidato que se encontrar dentro do prazo mnimo de integralizao curricular e que tenha cursado, com aprovao, no mnimo 20% (vinte por cento) da carga horria do curso de origem e que deva integralizar, no mnimo 20% (vinte por cento) da carga horria estabelecida para concluso do curso na UFLA. Art. 141. Poder ser aceita a matrcula de diplomados em cursos de graduao, para obteno de novo ttulo. 1 Entende-se por obteno de novo ttulo a oportunidade de o diplomado em outro curso de graduao iniciar, sem exigncia de processo seletivo, novo curso de mesmo nvel, desde que nesse exista vaga e observadas as disposies aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. 2 A juzo do Colegiado de Curso, podero ser aproveitados os estudos j realizados. Art. 142. Ser possvel a transferncia, de um curso para outro da UFLA, condicionada existncia de vaga e s adaptaes curriculares necessrias, respeitados os prazos e normas estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Subseo IV Da Verificao do Rendimento Escolar

    Art. 143. A verificao do rendimento escolar compreender a frequncia e a eficincia nos estudos, as quais, desde que no atingidas, em conjunto ou isoladamente, inabilitam o estudante na disciplina. 1 O contedo programtico ser apresentado no 1 dia de aula, devendo ser avaliado permanentemente por docente e discente, procurando o aprimoramento constante do processo ensino-aprendizagem. 2 Ao final do semestre, o curso ser avaliado pelos discentes e as sugestes enviadas ao Colegiado de Curso. Art. 144. obrigatria a frequncia s atividades correspondentes a cada disciplina, ficando nela reprovado o estudante que no comparecer a 75% (setenta e cinco por cento), no mnimo, das aulas tericas e prticas computadas separadamente e demais trabalhos escolares programados para a integralizao da carga horria fixada. Art. 145. O aproveitamento nos estudos ser verificado, em cada disciplina, pelo desempenho do estudante diante dos objetivos propostos no Programa de Ensino.

  • Pargrafo nico. Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso compete estabelecer as exigncias mnimas para a aprovao e as normas sobre verificao do rendimento escolar.

    Subseo V Do Calendrio Escolar

    Art. 146. O Calendrio Escolar estabelecer os prazos para efetivao dos principais atos escolares. Pargrafo nico. A Pr-Reitoria competente, ouvidos a Diretoria de Registro e Controle Acadmico e os Colegiados de Curso, elaborar a proposta de Calendrio Escolar, submetendo-a ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, para aprovao.

    CAPTULO IV DA PESQUISA

    Art. 147. A pesquisa atividade bsica da UFLA, indissocivel do ensino e da extenso, assegurados a liberdade de temas e o planejamento institucional, e tem por objetivo produzir e difundir conhecimentos culturais, artsticos, cientficos e tecnolgicos. Art. 148. A conduo da pesquisa estar a cargo dos Departamentos Didtico-Cientficos, isoladamente ou em conjunto, de acordo com a programao aprovada pela Pr-Reitoria de Pesquisa, e em consonncia com a poltica institucional de pesquisa estabelecida pelo Conselho Universitrio. Art. 149. A UFLA incentivar a pesquisa, dentro das condies institucionais, por meio de: I concesso de bolsas especiais de pesquisa, em categorias diversas, principalmente de iniciao cientfica; II incentivo formao de pessoal, em cursos de ps-graduao, prprios ou de outras instituies nacionais e estrangeiras; III concesso de auxlios para execuo de projetos especficos; IV celebrao de convnios, contratos ou acordos de cooperao com agncias nacionais e estrangeiras e com instituies pblicas e privadas; V intercmbio com outras instituies cientficas, estimulando os contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos em comum; VI desenvolvimento de projetos individuais, departamentais, interdepartamentais e interinstitucionais; VII proteo da propriedade intelectual resultante da pesquisa; VIII divulgao dos resultados das pesquisas, quando no for o caso de proteo de propriedade intelectual;

  • IX nfase na captao de recursos para aplicao na pesquisa; X incentivo s atividades de pesquisa, como um instrumento fundamental formao complementar dos discentes da UFLA; XI normas de biotica e de biossegurana na conduo da pesquisa. Art. 150. O Conselho Universitrio, mediante proposta do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, estabelecer a poltica institucional de pesquisa, na qual constaro as diretrizes que permitam promover e desenvolver as atividades de pesquisa, observado o disposto neste Captulo. Art. 151. A UFLA consignar, anualmente, em seu oramento, recursos destinados pesquisa.

    CAPTULO V DA EXTENSO

    Art. 152. A extenso, articulada com o ensino e a pesquisa de forma indissocivel, tem por objetivo intensificar relaes transformadoras entre a UFLA e a sociedade, por meio de processo educativo, cultural, cientfico e desportivo. Pargrafo nico. Observado o disposto na legislao vigente, no Estatuto, neste Regimento Geral e na poltica institucional de educao superior, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso estabelecer, nas normas da extenso, as normas gerais para a organizao, funcionamento, implementao, avaliao e alterao das atividades de extenso. Art. 153. A extenso poder alcanar o mbito de toda a coletividade ou dirigir-se a pessoas e instituies pblicas ou privadas, abrangendo cursos, estgios e servios nas reas tcnica, cientfica, artstica, cultural e desportiva, que sero realizados conforme plano e normas especficas. 1 Os estgios sob a forma de extenso caracterizam-se pelo desempenho da atividade prtica demandada por universitrio, no intuito de aplicarem a teoria assimilada em seus respectivos cursos. 2 Os servios de extenso sero prestados sob a forma de consultorias, assessorias, realizao de estudos, elaborao e orientao de projetos em matria cientfica, tcnica e educacional, bem como de participao em iniciativas de natureza cientfica, artstica e cultural, social e desportiva. 3 As atividades de extenso sero planejadas e executadas por iniciativa da UFLA ou por solicitao do interessado, podendo ou no ser remuneradas, conforme as suas caractersticas e objetivos. 4 O Conselho Universitrio estabelecer a poltica institucional de extenso, na qual constaro os programas que permitam promover e desenvolver as atividades de extenso na UFLA.

  • Art. 154. Os Departamentos Didtico-Cientficos devero estabelecer programao regular de extenso, de acordo com a poltica institucional de extenso estabelecida pelo Conselho Universitrio. Art. 155. A UFLA consignar, anualmente, em seu oramento, recursos destinados extenso.

    TTULO VII DA COMUNIDADE UNIVERSITRIA

    Art. 156. A Comunidade Universitria constituda de docentes, servidores tcnico-administrativos e discentes, diversificados em suas atribuies e funes nas finalidades da UFLA. Art. 157. Os princpios que regem a conduta da comunidade universitria so: I o respeito pessoa humana; II o respeito a todas as autoridades universitrias; III a urbanidade no trato com todos os seus membros; IV o cumprimento das normas e regulamentos da Instituio; V a probidade na execuo das tarefas acadmicas e administrativas; VI a manuteno da ordem em recintos da UFLA, bem como em quaisquer locais onde se realizem atos a ela ligados ou protagonizados por membros da comunidade universitria em virtude dessa condio; VII o zelo pelo patrimnio da UFLA e por bens de terceiros postos a servio da Instituio; VIII a conduta compatvel com a dignidade universitria.

    CAPTULO I DO PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO

    Art. 158. Observado o disposto na legislao vigente, no Plano de Carreira, no Estatuto e neste Regimento Geral, o Conselho Universitrio e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso estabelecero, mediante resolues, as normas de pessoal, nas quais constaro, entre outras, as normas gerais para o pessoal docente e tcnico-administrativo relacionadas a: I concurso pblico, nomeao, posse, regime de trabalho e exerccio; II estgio probatrio; III capacitao e aperfeioamento;

  • IV avaliao de desempenho e progresso funcional; V afastamentos; VI remoo, redistribuio e readaptao; VII frias; VIII licenas; IX regime disciplinar;

    X desenvolvimento na carreira;

    XI acumulao de cargos e funes; XII aposentadoria; XIII penso; XIV assistncias mdica, psicolgica, odontolgica, farmacutica, hospitalar e de servio social; XV demais assuntos pertinentes e complementares. Art. 159. O provimento de cargos docentes integrantes da carreira do Magistrio Superior e de cargos tcnico-administrativos de competncia do Reitor, mediante os seguintes critrios: I habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos; II observncia da legislao vigente e das normas especficas aprovadas pelo Conselho Universitrio. Art. 160. O concurso pblico, para ingresso na carreira de Magistrio, ser conduzido por uma Banca Examinadora constituda por 5 (cinco) docentes, designada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. Art. 161. Ser assegurada, no caso de concurso pblico de ingresso na carreira de Magistrio, plena autonomia das Bancas Examinadoras na avaliao do mrito acadmico. Art. 162. As normas que regulamentaro os concursos para ingresso nas carreiras de Magistrio e de tcnico-administrativo sero propostas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e aprovadas pelo Conselho Universitrio. Art. 163. Do julgamento do concurso pblico, caber recurso, nos termos do disposto neste Regimento Geral e nas normas especficas aprovadas pelo Conselho Universitrio.

  • Art. 164. Decorrido o prazo para interposio de recurso, o Reitor providenciar a nomeao do candidato, observada a ordem de classificao.

    Seo I Do Corpo Docente

    Art. 165. O corpo docente constitudo pelos integrantes das carreiras de Magistrio Superior e de 1 e 2 Graus, de Professores Visitantes e de Professores Substitutos. 1 Os integrantes da carreira de Magistrio constituem o quadro permanente de professores. 2 O Professor Visitante e o Professor Substituto, por no pertencerem carreira de Magistrio, constituem uma parte transitria do corpo docente, aos quais vedado o exerccio de Cargos de Direo, Funes Gratificadas e representao, bem como participarem como candidatos ou eleitores de qualquer processo eleitoral. 3 O Professor Visitante ser contratado para prestar colaborao transitria em projetos especiais de ensino ou pesquisa, nos termos da legislao vigente. 4 O Professor Substituto, portador de diploma de curso superior, ser contratado por tempo determinado, nos termos da legislao vigente, a fim de atender a necessidades eventuais especficas de ensino de graduao. Art. 166. So atribuies do corpo docente as atividades de ensino, pesquisa, extenso e administrao universitria, constantes de planos de trabalho e de programas elaborados pelos Departamentos Didtico-Cientficos ou de atos emanados de rgos ou autoridades competentes. 1 No exerccio de suas atribuies, os docentes incumbir-se-o de: I participar da elaborao da proposta poltico-pedaggica de seu Departamento Didtico-Cientfico; II elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta poltico-pedaggica de seu Departamento Didtico-Cientfico; III zelar pela aprendizagem dos discentes; IV estabelecer estratgias de recuperao para os discentes de menor rendimento; V ministrar, com frequncia obrigatria, as aulas que lhe forem designadas pelo seu Departamento Didtico-Cientfico, nos dias letivos e horrios fixados pelo Departamento competente, alm de participar integralmente dos perodos dedicados ao planejamento, avaliao e ao desenvolvimento profissional; VI promover e desenvolver atividades de pesquisa e de extenso; e

  • VII colaborar com as atividades de articulao da UFLA com a comunidade. 2 Todo professor fica obrigado a ministrar, no mnimo, mdia de oito horas-aula semanais no ano letivo, exceto nos casos previstos na legislao vigente.

    Subseo I Da Comisso Permanente de Pessoal Docente

    Art. 167. A Comisso Permanente de Pessoal Docente CPPD, incumbida de assessorar a administrao na formulao, acompanhamento e execuo da poltica de pessoal docente, ter como atribuies, alm de outras que venham a ser estabelecidas pelo Conselho Universitrio: I apreciar os assuntos concernentes:

    a) alterao do regime de trabalho dos docentes;

    b) avaliao do desempenho para a progresso funcional dos docentes; c) aos processos de progresso funcional por titulao; d) solicitao de afastamento para aperfeioamento, especializao, mestrado e doutorado. II desenvolver estudos e anlises que permitam fornecer subsdios para fixao, aperfeioamento e modificao da poltica de pessoal docente e de seus instrumentos. Art. 168. A CPPD dispor de suporte administrativo e apoio tcnico para seus trabalhos. Art. 169. A CPPD elaborar o seu Regimento Interno, que ser aprovado pelo Conselho Universitrio.

    Seo II Do Corpo Tcnico-Administrativo

    Art. 170. O corpo tcnico-administrativo integrado por servidores pertencentes carreira dos cargos tcnico-administrativos em educao, que exercem atividades de natureza tcnica, cientfica e administrativa, necessrias ao cumprimento dos objetivos institucionais. Art. 171. assegurada ao corpo tcnico-administrativo a representao com direito voz e voto nos colegiados deliberativos, bem como nas comisses institudas, para tratarem de matria tcnico-administrativa, nos termos do Estatuto e deste Regimento Geral.

  • Art. 172. O pessoal tcnico-administrativo ser lotado na Reitoria, nos Departamentos Didtico-Cientficos, nas Pr-Reitorias, nos Departamentos Administrativos, nos rgos Suplementares e nos rgos de apoio Reitoria. Art. 173. A UFLA manter plano de desenvolvimento do pessoal tcnico-administrativo, mediante realizao de programas permanentes destinados a promover sua capacitao e aperfeioamento. Art. 174. O Conselho Universitrio, por meio de resoluo, estabelecer instrumentos para reconhecer o mrito de membros do corpo tcnico-administrativo que, por sua competncia, dedicao e lealdade institucional, destacarem-se no exerccio de suas atividades profissionais.

    Subseo I

    Da Comisso Interna de Superviso da Carreira dos Cargos Tcnico-Administrativos em Educao

    Art. 175. A Comisso Interna de Superviso da Carreira dos Cargos Tcnico- Administrativos em Educao, com vinculao administrativa Reitoria, ter como atribuies aquelas especificadas na legislao vigente. Art. 176. A Comisso Interna de Superviso da Carreira dos Cargos Tcnico-Administrativos em Educao elaborar seu Regimento Interno, que ser aprovado pelo Conselho Universitrio.

    Seo III Da Progresso Funcional do Pessoal Docente e Tcnico-Administrativo

    Art. 177. A progresso funcional do pessoal docente e tcnico-administrativo dar-se- em conformidade com o disposto na legislao vigente, neste Regimento Geral e nas normas aprovadas pelo Conselho Universitrio.

    Seo IV Dos Afastamentos

    Art. 178. Observado o disposto na legislao vigente, no Plano de Carreira, no Estatuto, neste Regimento Geral e nas normas aprovadas pelo Conselho Universitrio e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, o ocupante de cargo das carreiras de Magistrio e Tcnico-Administrativo em Educao poder afastar-se de suas funes, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus em razo do cargo ocupado, nas seguintes hipteses: I para aperfeioar-se em instituio nacional ou estrangeira; II para prestar colaborao a outra instituio federal de ensino ou de pesquisa; III para comparecer a congressos, conferncias, seminrios e reunies similares, no interesse da UFLA.

  • 1 Os afastamentos previstos nos incisos I e II sero autorizados pelo Reitor, aps pronunciamentos favorveis da Assembleia Departamental ou de rgos Administrativos e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. 2 O afastamento de que trata o inciso II, quando se tratar de servidor tcnico-administrativo, dever estar vinculado a projeto ou convnio com prazos e finalidades objetivamente definidos, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. 3 No caso do inciso III, o afastamento ser autorizado p