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REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 1
GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO
REGIMENTO GERAL
DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Campinas - So Paulo
Atualizado em outubro/2012
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 i
ndice
NDICE................................................................................................................................... I
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS ..................................................................... 1
TTULO I. DA UNIVERSIDADE E SEUS FINS..................................................................... 1
TTULO II. DA CONSTITUIO DA UNIVERSIDADE ......................................................... 1
CAPTULO I. DOS INSTITUTOS E FACULDADES .................................................................................. 1
CAPTULO II. DO HOSPITAL DE CLNICAS ............................................................................................ 3
CAPTULO III. DO HOSPITAL DE CLNICAS ........................................................................................... 3
CAPTULO IV. (REVOGADO PELA DELIBERAO CONSU-A-46/08) ................................................................ 3
TTULO III. DO ENSINO E DOS CURSOS .......................................................................... 4
CAPTULO I. DO ENSINO ......................................................................................................................... 4
CAPTULO II. DOS CURSOS DE GRADUAO ..................................................................................... 5
CAPTULO III. DOS CURSOS DE PS-GRADUAO ............................................................................ 7
TTULO IV. DA PESQUISA ................................................................................................ 10
TTULO V. DA ADMINISTRAO DA UNIVERSIDADE .................................................. 10
CAPTULO I. DOS RGOS DE ADMINISTRAO ............................................................................. 10
CAPTULO II. DO CONSELHO UNIVERSITRIO ................................................................................. 10
CAPTULO III. DA REITORIA ................................................................................................................. 16
CAPTULO IV. DAS FINANAS E DO ORAMENTO ............................................................................ 18
CAPTULO V. DO REITOR .................................................................................................................... 20
CAPTULO VI. DO COORDENADOR E DOS PR-REITORES ............................................................ 21
ii REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
CAPTULO VII. DA ADMINISTRAO DOS COLGIOS...................................................................... 21
CAPTULO VIII. DO CONSELHO DE INTEGRAO UNIVERSIDADE-COMUNIDADE ...................... 22
TTULO VI. DA ADMINISTRAO DOS INSTITUTOS E FACULDADES ....................... 22
CAPTULO I. DOS RGOS DE ADMINISTRAO ............................................................................. 22
CAPTULO II. DO CONSELHO INTERDEPARTAMENTAL .................................................................. 23
CAPTULO III. DA CONGREGAO ..................................................................................................... 23
CAPTULO IV. DO DEPARTAMENTO ................................................................................................. 25
TTULO VII. DO CORPO DOCENTE ................................................................................ 26
CAPTULO I. GENERALIDADES ........................................................................................................... 26
CAPTULO II. DA CARREIRA DOCENTE .............................................................................................. 27
CAPTULO III. DA LIVRE-DOCNCIA ................................................................................................... 29
CAPTULO IV. DOS AUXILIARES DE ENSINO ...................................................................................... 31
CAPTULO V. DO CONTRATO DO PESSOAL DOCENTE ................................................................... 31
CAPTULO VI. DO REGIME DE TRABALHO ........................................................................................ 32
CAPTULO VII. DA COMISSO PERMANENTE DE DEDICAO INTEGRAL ................................... 32
TTULO VIII. DO PATRIMNIO, DOS RECURSOS E DO REGIME FINANCEIRO ........ 33
CAPTULO I. DO PATRIMNIO ............................................................................................................ 33
CAPTULO II. DOS RECURSOS ............................................................................................................ 34
CAPTULO III. DO REGIME FINANCEIRO ............................................................................................ 34
TTULO IX. DO CORPO DISCENTE ................................................................................ 34
CAPTULO I. GENERALIDADES ............................................................................................................ 34
CAPTULO II. DA REPRESENTAO ESTUDANTIL ............................................................................ 36
CAPTULO III. DAS CMARAS DE ALUNOS ........................................................................................ 36
TTULO X. DO REGIME DISCIPLINAR ............................................................................. 37
TTULO XI. DOS SERVIOS ADMINISTRATIVOS .......................................................... 39
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 iii
TTULO XII. DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS ............................................................. 39
TTULO XIII. DAS DIGNIDADES UNIVERSITRIAS ......................................................... 39
TTULO XIV. DA ASSEMBLIA UNIVERSITRIA ........................................................... 40
TTULO XV. DISPOSIES GERAIS ............................................................................... 40
ANEXO I ............................................................................................................................. 43
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 1
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
REGIMENTO GERAL
Baixado pelo Decreto N 3.467 de 29.03.74 e republicado
no D.O.E de 12.07.97
TTULO I. DA UNIVERSIDADE
E SEUS FINS
Artigo 1. A Universidade Estadual de Campinas,
criada pela Lei n 7.655, de 28 de dezembro de 1962,
alterada pelas Leis ns 9.715, de 30 de janeiro de 1967 e
10.214, de 10 de setembro de 1968, com sede e foro na
cidade de Campinas, Estado de So Paulo, entidade
autrquica estadual de regime especial, na forma do Artigo
4 da Lei Federal n 5.540, de 28 de novembro de 1968 com
autonomia didtico-cientfica, administrativa, financeira e
disciplinar, reger-se- pelos Estatutos baixados pelo Decreto
Estadual n 52.255, de 30 de julho de l969, modificado pelo
Decreto Estadual n 3.422, de 13 de maro de 1974, por este
Regimento Geral e pela Legislao especfica vigente, tendo
como finalidade precpua a promoo do bem estar fsico,
espiritual e social do homem.
Artigo 2. Para alcanar seus objetivos, a
Universidade Estadual de Campinas se prope a:
I. ministrar o ensino para a formao de
pessoas destinadas ao exerccio das
profisses liberais, tcnico-cientficas,
tcnico-artsticas, de magistrio e aos
trabalhos desinteressados da cultura;
II. promover e estimular a pesquisa cientfica e
tecnolgica e a produo de pensamento
original no campo da Cincia, da
Tecnologia, da Arte, das Letras e da
Filosofia;
III. estudar os problemas scio-econmicos da
comunidade com o propsito de apresentar
solues corretas, sob a inspirao da
democracia;
IV. pr ao alcance da comunidade, sob a forma
de cursos e servios, a tcnica, a cultura, e o
resultado das pesquisas que realizar;
V. valer-se dos recursos da coletividade, tanto
humanos como materiais, para integrao
dos diferentes grupos tcnicos e sociais na
Universidade;
VI. cumprir a parte que lhe cabe no processo
educativo de desenvolver na comunidade
universitria uma conscincia tica,
valorizando os ideais de ptria, de cincia e
de humanidade.
Artigo 3. No cumprimento de suas
finalidades, a Universidade obedecer aos princpios
de respeito dignidade da pessoa e aos seus direitos
fundamentais, proscrevendo o tratamento desigual
por motivo de convico filosfica, poltica ou
religiosa e por preconceito de classe e raa.
TTULO II. DA
CONSTITUIO DA
UNIVERSIDADE
CAPTULO I. DOS INSTITUTOS E
FACULDADES
Artigo 4. A Universidade, como um todo
orgnico, constituda por Institutos e por
Faculdades definidos pelo conjunto de seus
Departamentos, pelo Hospital de Clnicas e pelos
rgos Complementares.
Artigo 5. Os Institutos, responsveis pelo
ensino, pela pesquisa e pela extenso nas reas
respectivas de formao profissional, definidas pelo
conjunto de seus Departamentos, so os seguintes:
I. Instituto de Biologia;
II. Instituto de Fsica;
III. Instituto de Qumica;
IV. Instituto de Matemtica, Estatstica e
Computao Cientfica;
V. Instituto de Filosofia e Cincias
Humanas;
VI. Instituto de Artes;
VII. Instituto de Estudos da Linguagem;
VIII. Instituto de Geocincias;
IX. Instituto de Economia;
X. Instituto de Computao.
1. Alm do previsto no Artigo 2, da
2 REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
competncia dos Institutos:
1. promover e desenvolver atividades de
pesquisa cientfica e a produo de
pensamento original;
2. ministrar o ensino do ciclo bsico para toda a
Universidade, e a parcela que lhes competir
nos ciclos profissionais e nos cursos de ps-
graduao;
3. ministrar os cursos de graduao que lhes
competem;
4. ministrar cursos de ps-graduao;
5. ministrar cursos de especializao,
aperfeioamento e extenso;
6. propiciar colaborao tcnica, cientfica e
didtica s demais Unidades da Universidade
bem como, mediante convnio, assistncia da
mesma natureza a entidades pblicas e
privadas;
7. colaborar no ensino de segundo grau, mantido
pela Universidade.
2. Os Institutos ainda no instalados o sero
na medida do desenvolvimento da Universidade, das
disponibilidades financeiras e na forma das disposies
legais e estatutrias.
Artigo 6. As Faculdades, responsveis pelo
ensino, pela pesquisa e pela extenso nas reas
respectivas de formao profissional, definidas pelo
conjunto de seus Departamentos, so as seguintes:
I. Faculdade de Cincias Mdicas;
II. Faculdade de Engenharia de Alimentos;
III. Faculdade de Educao;
IV. Faculdade de Odontologia de Piracicaba;
V. Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura
e Urbanismo;
VI. Faculdade de Educao Fsica;
VII. Faculdade de Engenharia Agrcola;
VIII. Faculdade de Engenharia Eltrica e de
Computao;
IX. Faculdade de Engenharia Qumica;
X. Faculdade de Engenharia Mecnica;
XI. Faculdade de Cincias Aplicadas da
UNICAMP Campus de Limeira;
XII. Faculdade de Tecnologia.
1. Alm do previsto no Artigo 2,
compete s Faculdades:
1. promover e desenvolver atividades de
pesquisa cientfica;
2. ministrar o ensino do ciclo profissional
para toda a Universidade e a parcela que
lhes competir nos ciclos bsicos e nos
cursos de ps-graduao;
3. ministrar cursos de ps-graduao;
4. ministrar cursos de especializao, de
aperfeioamento e de extenso;
5. propiciar colaborao tcnica, cientfica e
didtica s demais Unidades da
Universidade bem como, mediante
convnio, assistncia da mesma natureza a
entidades pblicas e privadas;
6. colaborar no ensino de segundo grau,
mantido pela Universidade.
2. As Faculdades ainda no instaladas o
sero na medida do desenvolvimento da
Universidade, das disponibilidades financeiras e na
forma das disposies legais e estatutrias.
Artigo 7. Os Institutos e as Faculdades,
enumerados nos Artigos 5 e 6, definiro, em seus
Regimentos, a respectiva estrutura didtica, cientfica
e administrativa.
Artigo 8. Os cursos de graduao da
Universidade so ministrados sob a responsabilidade
dos Institutos e Faculdades e constantes do Anexo I a
este Regimento.
1 - As Licenciaturas podero ser
ministradas sob a responsabilidade dos Institutos e
Faculdades, mediante deliberao das respectivas
Congregaes, com previso de parceria acadmica
com a Faculdade de Educao e aps aprovao pela
Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso do CONSU.
2 - Aps aprovao da CEPE os cursos de
Licenciatura devero ser inseridos no Anexo I de que
trata o caput deste Artigo.
Artigo 9. A Universidade poder criar
novos Institutos e Faculdades, bem como outros
cursos de graduao, na medida das necessidades do
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 3
pas, por deliberao do Conselho Universitrio,
mediante alterao dos Estatutos.
1. A iniciativa de criao cabe ao Reitor ou a
qualquer Conselheiro, mediante proposta apresentada ao
Conselho Universitrio.
2. Da proposta dever constar,
obrigatoriamente:
1. as finalidades do Instituto, Faculdade ou Curso
que se deseja criar;
2. os cursos que sero ministrados no Instituto ou
Faculdade;
3. a convenincia da criao;
4. as possibilidades da criao, tendo em vista os
recursos humanos e materiais disponveis;
5. a forma de entrosamento da nova Unidade com as
j existentes ou o entrosamento do curso proposto
nos Institutos ou Faculdades existentes.
3. Recebida a proposta e acolhida, em
princpio, pelo Conselho Universitrio, o Reitor
designar Comisso de especialistas para emitir parecer.
4 . Elaborado o parecer, ser o assunto
submetido deliberao do Conselho Universitrio.
CAPTULO II. DO HOSPITAL DE
CLNICAS
Artigo 10. A Universidade Estadual de
Campinas integrada ainda pelo Hospital de Clnicas,
que tem sua constituio, organizao e atribuies
definidas neste Regimento Geral, bem como no
respectivos Regimento.
CAPTULO III. DO HOSPITAL DE
CLNICAS
Artigo 11. O Hospital de Clnicas funciona
como Hospital-Escola, cabendo-lhe:
I. servir de campo para a formao de
profissionais em cincias mdicas e
correlatas;
II. servir de campo para o aperfeioamento de
mdicos, de tcnicos e de alunos,
possibilitando a realizao de pesquisas,
estgios e de cursos de ps-graduao;
III. colaborar e contribuir para a educao
mdico-sanitria da populao;
IV. funcionar ligado ao sistema de sade da
comunidade prestando assistncia
mdico-hospitalar na forma de seu
Regimento.
Artigo 12. (revogado Del CONSU-A-
12/05)
Artigo 13. A administrao do Hospital de
Clnicas se far na forma prevista em seu Regimento
Interno aprovado pelo Conselho Universitrio.
Artigo 14. (revogado Del CONSU-A-
12/05)
Artigo 15. (revogado Del CONSU-A-
12/05)
Artigo 16. O Superintendente do Hospital
de Clnicas, indicado em lista trplice pelo Conselho
de Administrao e nomeado pelo Reitor para
mandato de quatro (4) anos, o executor das
deliberaes do Conselho de Administrao e o
responsvel pela administrao de todos os rgos
integrantes do Hospital.
Pargrafo nico. vedada a reconduo
para mandato consecutivo.
Artigo 17. A administrao interna do
Hospital de Clnicas e as atribuies dos rgos que o
integram sero objeto de Regimento prprio.
Pargrafo nico. A elaborao do
Regimento ser feita pelo Conselho de
Administrao, que o submeter aprovao do
Conselho Universitrio.
CAPTULO IV. (Revogado pela
Deliberao CONSU-A-46/08)
Artigo 18. (Revogado pela Del. CONSU-A-46/08).
Artigo 19. (Revogado pela Del. CONSU-A-46/08).
Artigo 20. (Revogado pela Del. CONSU-A-46/08).
Artigo 21. (Revogado pela Del. CONSU-A-46/08).
Artigo 22. (Revogado pela Del. CONSU-A-46/08).
Artigo 23. (Revogado pela Del. CONSU-A-46/08).
CAPTULO V. DOS RGOS
4 REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
COMPLEMENTARES
Artigo 24. Os rgos Complementares so os
seguintes:
I. Centro de Informao e Difuso Cultural;
II. Editora Universitria;
III. Centro de Computao;
IV. Centro de Bioterismo;
V. Prefeitura da Cidade Universitria;
VI. Centro de Lgica, Epistemologia e Histria
da Cincia;
VII. Centro de Ensino de Lnguas.
1. As entidades referidas neste Artigo ficam
subordinadas Reitoria.
2. Os rgos Complementares regem-se
pelos Regimentos das entidades a que estiverem
subordinados.
Artigo 25. A Universidade poder, a juzo do
Conselho Universitrio, criar novos rgos
Complementares e fundir, extinguir e alterar a vinculao
dos j existentes.
Artigo 26. Com a finalidade de ampliar o ensino
e a pesquisa, a Universidade poder, mediante aprovao
do Conselho Universitrio, estabelecer convnios de
natureza cientfica, tcnica, didtica e cultural com outras
instituies pblicas ou particulares.
TTULO III. DO ENSINO E
DOS CURSOS
CAPTULO I. DO ENSINO
Artigo 27. A Coordenao dos cursos e dos
programas da Universidade far-se- sob a
responsabilidade de um ou mais departamentos dos
Institutos e das Faculdades, ou das respectivas Comisses
de Graduao ou Ps-Graduao.
Artigo 28. Os Institutos e as Faculdades so
rgos que promovem, coordenam e desenvolvem o
ensino, a pesquisa e a extenso em uma ou mais reas do
conhecimento e compem-se de departamentos.
Artigo 29. A menor unidade administrativa,
didtica e cientfica da Universidade o
Departamento que, resultando da unio harmnica de
reas do conhecimento afins, desenvolve o ensino, a
pesquisa e a extenso de servios comunidade,
utilizando-se, para a consecuo de seus objetivos, de
recursos comuns de trabalho.
Pargrafo nico. Institutos e Faculdades
podero se organizar de forma diversa daquela
prevista no caput deste Artigo, de acordo com as
seguintes disposies:
I. A organizao das Unidades que se
enquadram no caput deste
Pargrafo deve estar detalhada em
seu Regimento Interno, aprovado
por 2/3 dos membros da sua
Congregao e por 2/3 dos
membros do Conselho
Universitrio. O Conselho
Universitrio estabelecer em cada
caso aprovado um perodo de
avaliao;
II. O detalhamento a que se refere o
inciso I deve incluir as instncias
decisrias e a distribuio das
atribuies administrativas e
acadmicas na Unidade, previstas
no presente Estatuto e no
Regimento Geral da Universidade
para os Departamentos e para o
Conselho Interdepartamental.
Artigo 30. Disciplina o conjunto de
atividades de ensino e pesquisa de um setor definido
de conhecimentos, correspondente a um programa a
ser desenvolvido em determinado perodo.
Artigo 31. O ensino na Universidade poder
abranger os seguintes cursos e programas:
I. de graduao;
II. de ps-graduao;
III. de extenso;
IV. seqenciais;
V. de especializao e aperfeioamento.
1. O desenvolvimento das diversas
modalidades de cursos e de programas poder ser
feito de forma presencial ou distncia, mediante
aprovao da Cmara de Ensino, Pesquisa e
Extenso, instruda por parecer da Comisso Central
correspondente.
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 5
2. A Universidade poder oferecer tambm
cursos de ensino mdio em articulao com a educao
profissional que inclua a formao para a cidadania,
abertos a candidatos que tenham concludo o ensino
fundamental, mdio ou equivalentes.
3. Os cursos e programas a que se referem os
incisos I e IV estaro abertos a candidatos que tenham
concludo o ensino mdio ou equivalente e os que se
referem aos incisos II e V, abertos a candidatos
diplomados em cursos de graduao.
Artigo 32. A Universidade promover a
revalidao de diplomas estrangeiros, bem como a
validao de estudos ou o seu aproveitamento de um para
outro curso, quando idnticos ou equivalentes.
Pargrafo nico. A revalidao de diplomas e a
validao ou o aproveitamento de estudos, assim como as
adaptaes em casos de transferncias, far-se-o de
acordo com os critrios para tanto fixados pelo Conselho
Universitrio, ouvida a Cmara de Ensino, Pesquisa e
Extenso.
Artigo 33. A Universidade poder oferecer cursos
de Especializao e Aperfeioamento, que tero como
objetivo, os primeiros, preparar especialistas em setores
restritos das atividades acadmicas e profissionais e, os
ltimos, atualizar e melhorar conhecimentos e tcnicas de
trabalho.
CAPTULO II. DOS CURSOS DE
GRADUAO
Artigo 34. Os cursos de graduao, abertos a
candidatos classificados em concursos vestibular, tm
por finalidade habilitar obteno de graus acadmicos
ou que correspondam a profisses regulamentadas em lei,
devendo ser estruturados de forma a atender:
I. s diretrizes curriculares emanadas pelos
rgos competentes;
II. ao progresso dos conhecimentos, demanda
e s peculiaridades das profisses;
III. diversificao de ocupaes e empregos e
procura de educao de nvel superior.
Pargrafo nico. Estabelecer-se-, para a
aferio do aproveitamento dos alunos, com vistas a sua
aprovao, um sistema de crditos de avaliao para
diferentes combinaes curriculares, organizando-se os
calendrios escolares de modo a permitir-se o ingresso
nos cursos universitrios em diferentes pocas e
oportunidades.
Artigo 35. Os cursos de graduao so
divididos em dois ciclos, correspondendo o primeiro
a grandes reas de conhecimentos, em cada uma das
quais haver, por sua vez, uma parte comum e outra
diversificada, em funo de um ou mais ciclos
ulteriores.
1. O primeiro ciclo tem carter seletivo
em relao aos ciclos ulteriores e, com esse objetivo
geral, reveste-se das seguintes condies:
1. promover, tanto quanto possvel, a
recuperao de falhas evidenciadas pelo
concurso vestibular, no perfil de cultura
dos alunos, e que possam ser corrigidas a
curto prazo;
2. orientar para a escolha da carreira;
3. ministrar conhecimentos bsicos para um
ou mais ciclos de formao acadmica ou
profissional;
4. propiciar elementos de cultura geral
suscetveis de serem desenvolvidos ao
longo da graduao;
5. supervisionar o ensino de disciplinas
especficas de formao profissional que
tenham sido sugeridas pelos Institutos e
pelas Faculdades e aprovadas pelo
Conselho Universitrio, mediante prvio
parecer da Cmara de Ensino, Pesquisa e
Extenso.
2. O segundo ciclo atender formao
profissional especfica.
3. Os cursos de ciclo bsico, sero
dirigidos:
1. quando ministrados por um s Instituto,
pelo respectivo Diretor;
2. quando ministrados por mais de um
Instituto, por um dos respectivos Diretores,
designado pelo Reitor.
4. Os cursos de ciclo de graduao sero
dirigidos pelos Diretores dos Institutos e das
Faculdades onde so ministrados.
Artigo 36. Os cursos seqenciais,
constitudos por atividades curriculares de graduao,
abrangero diferentes campos de saber em diferentes
nveis e sero destinados obteno ou atualizao:
I. de qualificaes tcnicas,
profissionais ou acadmicas;
6 REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
II. de horizontes intelectuais em campos
das cincias, humanidades e das artes.
1. Os cursos seqenciais sero criados
mediante proposta dos Institutos ou Faculdades,
submetida aprovao pela Cmara de Ensino, Pesquisa
e Extenso (CEPE) instruda por parecer da Comisso
Central de Graduao.
2. O ingresso nos cursos seqenciais se far
mediante processo seletivo prprio, na forma
estabelecida no Regimento Geral.
3. Ao trmino de um curso seqencial, haver
a expedio de documento correspondente natureza da
seqncia cumprida, contendo informaes necessrias
sua caracterizao.
Artigo 37. Quando do ingresso em curso de
graduao, podero ser convalidadas as atividades curriculares
realizadas com aproveitamento em cursos seqenciais.
Pargrafo nico. vedada a transferncia de
alunos de um curso seqencial para outro de graduao,
sem aprovao no exame vestibular.
Artigo 38. O currculo de cada curso ou
programa compreender um conjunto de disciplinas que
poder ser hierarquizado por meio de pr-requisitos, cuja
integralizao dar direito a diploma ou certificado.
1. Entender-se- por pr-requisito uma ou
mais disciplinas, cujo estudo, com o necessrio
aproveitamento, seja exigido para que o aluno se
matricule em nova disciplina.
2. A integralizao curricular ser feita pelo
sistema de crditos pr-fixados e pelas atividades
curriculares que o aluno tenha cumprido
satisfatoriamente.
Artigo 39. A matrcula ser feita em disciplina,
conjunto de disciplinas ou atividades curriculares,
satisfeitos os requisitos fixados pela Cmara de Ensino,
Pesquisa e Extenso.
Artigo 40. As disciplinas podero ser
obrigatrias, eletivas e extra-curriculares, dividindo-se
umas e outras em regulares e complementares: regulares,
as que j constem dos currculos aprovados para os
vrios cursos, e complementares, as que forem
posteriormente anunciadas pelos Departamentos ou pelas
Comisses de Graduao ou de Ps-Graduao, com a
aprovao das competentes Congregaes.
Artigo 41. Os currculos dos cursos e dos
programas figuraro nos projetos pedaggicos aprovados
pela Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso.
Artigo 42. Para organizar as propostas dos
currculos dos cursos de graduao, podem os
diretores interessados designar elementos para
integrar comisses compostas de professores do ciclo
bsico e do ciclo profissional, que lecionem
disciplinas do curso.
Artigo 43. O programa de cada disciplina
ser definido pelo respectivo Departamento ou pelas
Comisses de Graduao ou de Ps-Graduao, com
a aprovao da Congregao.
Artigo 44. Os Diretores dos Institutos e
Faculdades devero, em obedincia ao disposto nos
Artigos 38 a 43, enviar Cmara de Ensino, Pesquisa
e Extenso, at o dia 15 (quinze) de outubro de cada
ano, relao e programas das disciplinas, de pr-
requisitos, de requisitos paralelos e disciplinas
optativas, indicando, outrossim,o nmero admissvel
matrcula em cada disciplina ou conjunto de
disciplinas.
Artigo 45. Para efeito de matrcula, a
escolha das disciplinas complementares depender de
sua incluso em listas de ofertas dos departamentos,
ou das Comisses de Graduao ou de Ps-
Graduao, aprovadas pelas competentes
Congregaes.
Pargrafo nico. Nas listas de oferta, alm
dos elementos indicados em cdigo, sobre cada
disciplina, sero mencionados os cursos em que seu
estudo ter validade, ou correspondente nmero de
crditos, o horrio das respectivas atividades e o
nmero mximo de vagas abertas para matrcula.
Artigo 46. Os pedidos de matrcula,
encaminhados pelo rgo competente, sero
decididos pelos respectivos responsveis pelos cursos
ou ciclos, atendidas as exigncias deste Regimento
Geral e as normas regulamentares vigentes.
Artigo 47. Nos cursos de graduao, a
verificao do rendimento escolar feita por
disciplinas, na perspectiva de todo o curso,
abrangendo sempre os aspectos de assiduidade e
eficincia nos estudos, ambos eliminatrios por si
mesmos.
1. Entende-se por assiduidade a
freqncia s atividades programadas e por eficincia
o grau de aplicao aos estudos, encarados como
processo e em funo de seus resultados.
2. A verificao do rendimento na
perspectiva do curso feita por meio de estgios,
aulas prticas e quaisquer outros meios e formas de
treinamento em situao real, bem como de
elaborao de teses ou dissertaes.
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 7
3. No pode ser aprovado em qualquer
disciplina, o aluno que deixar de comparecer a mais de
25% (vinte e cinco por cento) dos respectivos trabalhos e
aulas, vedado o abono de falta, ou quem no alcanar, em
seu estudo, o mnimo de resultado tido como satisfatrio.
4. Os critrios para a verificao do
rendimento escolar devero ser estabelecidos pela
Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso, mediante
parecer ou proposta da Comisso Central de Graduao.
Artigo 48. O trancamento de matrcula no abre
vaga no nmero j fixado para cada disciplina.
Artigo 49. A requerimento do interessado, a
Universidade poder aceitar transferncia, na
dependncia de vagas, ressalvadas as excees legais, e
da satisfao das exigncias formuladas em cada caso.
CAPTULO III. DOS CURSOS DE PS-
GRADUAO
Artigo 50. Os programas de ps-graduao,
abertos matrcula de candidatos que tenham concludo
cursos de graduao visam a capacitar pesquisadores,
docentes e outros profissionais nas diversas reas do
conhecimento.
Artigo 51. Em sentido estrito, a ps-graduao
tem como modalidades os programas de Mestrado e
Doutorado que conduzem, respectivamente, obteno
dos graus de Mestre e de Doutor, sem que o primeiro seja
requisito obrigatrio para o segundo.
1. O Mestrado visar a enriquecer a
competncia cientfica e profissional dos graduados,
podendo ser considerado como nvel terminal ou como
eventual etapa do Doutoramento.
2. O Mestrado Profissional visar a formao
e a atualizao de profissionais em suas tcnicas de
trabalho, com maior abrangncia e aprofundamento do
que nos cursos de Aperfeioamento.
3. O Doutorado visar a proporcionar
formao cientfica e cultural, ampla e aprofundada,
desenvolvendo a capacidade de pesquisa independente e
o poder criador em determinado ramo de conhecimento.
Artigo 52. As atividades dos cursos de ps-
graduao sero acompanhadas pela Comisso Central de
Ps-Graduao.
Artigo 53. A Universidade instalar cursos de
ps-graduao mediante proposta dos Institutos e
Faculdades interessados.
1. Cada Unidade de ensino e pesquisa poder
propor a instalao de um nico curso de ps-
graduao ou de vrios, com maior ou menor
integrao, conforme as especializaes existentes.
2. A proposta de instalao de curso de
ps-graduao em Instituto ou Faculdade, aprovada
pelo respectivo rgo deliberativo, dever conter:
1. regulamento do curso, do qual devero
constar a durao do curso, os requisitos
para admisso e para aprovao;
2. relao de disciplinas e seus programas,
horrios, tipo de ensino, ou seja, aulas
tericas, terico-prticas, prticas,
seminrios e outros, e sua concatenao na
forma de pr-requisitos;
3. relao de docentes que ministraro o
ensino e orientaro as teses ou
dissertaes, pertencentes Universidade
ou a outras instituies, e que j tenham
concordado em aceitar a incumbncia, bem
como os comprovantes de suas
qualificaes;
4. instalaes e equipamentos existentes na
Universidade, ou, se for o caso,
disponveis em outras instituies.
3. pelo menos dois teros (2/3) das
disciplinas de um curso de ps-graduao devero ser
dados nas instalaes da Universidade ou ministrados
por seus docentes.
4. Qualquer alterao de currculo ou de
composio do corpo docente depender de
homologao da Cmara de Ensino, Pesquisa e
Extenso, ouvida preliminarmente a Comisso
Central de Ps-Graduao.
Artigo 54. As propostas de instalao dos
cursos de ps-graduao, formuladas pela Comisso
Central de Ps-Graduao, sero submetidas
aprovao da Cmara de Ensino, Pesquisa e
Extenso.
Artigo 55. A Congregao de cada Instituto ou
Faculdade constituir a sua Comisso de Ps-Graduao,
cuja composio, do mesmo modo que o procedimento
de escolha de seus membros docentes e ps-graduandos,
titulares ou suplentes e de seu coordenador, sero
definidos pelo Regulamento de Ps-Graduao de cada
Unidade.
Pargrafo nico. Cabe ao Coordenador do
curso, assessorado pela Comisso, supervisionar a
execuo da programao aprovada, podendo
convocar reunies de todos os docentes do curso,
8 REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
quando julgar conveniente.
Artigo 56. Os requisitos para inscrio ao curso
de ps-graduao, aberta a diplomados por instituies
universitrias nacionais, sero estabelecidos no
Regulamento de cada curso e podero incluir um exame
de seleo.
1. A aceitao de diplomados por instituies
estrangeiras de nvel superior depender da aprovao
pelo rgo deliberativo do Instituto ou da Faculdade, de
parecer da respectiva Comisso de Ps-Graduao,
baseado numa anlise do currculo escolar e profissional
do candidato.
2. Mediante parecer da Comisso, o rgo
deliberativo da Unidade poder aceitar, em substituio,
disciplinas anlogas s do programa, ministradas em
outras instituies nacionais ou estrangeiras, e nas quais
o candidato j tenha sido aprovado.
Artigo 57. Os cursos de ps-graduao tero a
durao mnima de l (um) ano para o Mestrado, e de 2
(dois) anos para o Doutorado, divididos em perodos,
conforme o estabelecido em cada programa e sero
ministrados em tempo integral.
Artigo 58. A Comisso de Ps-Graduao de
cada Instituto ou Faculdade indicar, para cada aluno, um
docente do curso, como Orientador, o qual poder
continuar como Orientador da tese ou dissertao, ou
poder ser substitudo, para esse fim, por outro docente.
Pargrafo nico. O docente escolhido nos
termos deste Artigo poder recusar a incumbncia,
mediante justificativa por escrito e aceita pelo rgo
competente.
Artigo 59. A freqncia ao curso de ps-
graduao obrigatria, cabendo respectiva Comisso
de Ps-Graduao autorizar trabalhos especiais ou
estgios fora dos lugares indicados na programao.
Pargrafo nico. As Comisses de Ps-
Graduao estabelecero percentagem mnima de
freqncia a ser exigida em cada curso.
Artigo 60. O critrio de aprovao nas
disciplinas ser estabelecido no Regulamento de cada
curso, obedecidas as normas estabelecidas pela Cmara
de Ensino, Pesquisa e Extenso.
Artigo 61. Ser considerado aprovado no curso
o aluno que tiver recebido o total de crditos fixados na
programao e satisfeito o mnimo de freqncia exigido.
Pargrafo nico. Para fins de clculo total de
crditos, o rgo deliberativo do Instituto ou da
Faculdade poder aceitar, a pedido do aluno e mediante
parecer da Comisso de Ps-Graduao, crditos
obtidos em disciplinas afins, ministradas no ensino de
nvel ps-graduado em outras instituies nacionais
ou estrangeiras.
Artigo 62. Para a obteno do ttulo de
Mestre necessria, alm da obteno de um nmero
mnimo de crditos em disciplinas e o cumprimento
de outras exigncias constantes do Regulamento do
curso, a elaborao de uma dissertao ou tese, sobre
assunto escolhido de comum acordo entre o aluno e
seu Orientador e aprovado pela Comisso de Ps-
Graduao.
1. Elaborada a dissertao ou tese e
cumpridas as demais exigncias do curso, o aluno ter que
defend-la perante uma Comisso Julgadora de 3 (trs)
membros, um dos quais ser o Orientador da tese ou da
dissertao do candidato, escolhidos pela Comisso de
Ps-Graduao, entre docentes do respectivo curso ou
especialistas de outras Instituies.
2. A Comisso Julgadora da tese ou
dissertao dever emitir parecer circunstanciado que
ser submetido deliberao da Cmara de Ensino,
Pesquisa e Extenso.
Artigo 63. Para obteno do ttulo de
Doutor necessria, alm da obteno de um nmero
mnimo de crditos em disciplinas e o cumprimento
de outras exigncias constantes do Regulamento do
curso, a elaborao de uma tese que represente
trabalho de pesquisa importando em real contribuio
para o conhecimento do tema, escolhido de comum
acordo pelo candidato e seu Orientador e aprovado
pela Comisso de Ps-Graduao.
1. Elaborada a tese e cumpridas as demais
exigncias do curso, o candidato ter que defend-la
perante uma Comisso Julgadora de 5 (cinco)
membros, um dos quais ser o Orientador da tese do
candidato, escolhidos pela Comisso de Ps-
Graduao e aprovados pela Cmara de Ensino,
Pesquisa e Extenso, entre docentes do respectivo
curso ou especialistas de outras Instituies.
2. A Comisso Julgadora da tese dever
emitir parecer circunstanciado que ser submetido
deliberao da Cmara de Ensino, Pesquisa e
Extenso.
Artigo 64. O ttulo de Doutor poder ser,
excepcionalmente, conferido vista do resultado de
aprovao em defesa de tese de candidato que, no
tendo seguido curso de ps-graduao, possuir, no
entanto, reconhecida qualificao cientfica, cultural
ou profissional, apurada previamente mediante exame
de seus ttulos e trabalhos.
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 9
1- A excepcionalidade ser reconhecida, em
cada caso, pelo voto favorvel de dois teros (2/3) do
membros presentes ao Conselho Universitrio, aceitando
a inscrio.
2. A deliberao do Conselho Universitrio
ser tomada vista do parecer exarado por uma
Comisso por ele designada, constituda por 3 (trs)
docentes da Universidade, portadores, no mnimo, do
ttulo de Doutor.
3. Comisso referida no pargrafo anterior
caber, aps exame dos ttulos e trabalhos do candidato,
emitir parecer sobre a convenincia de sua inscrio.
4. Aceita a inscrio, ser designada pela
Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso, por proposta da
Comisso Central de Ps-Graduao, a Comisso
Julgadora para a prova de defesa de tese, observando-se,
no que concerne sua constituio, as normas
estabelecidas para a defesa de tese nos cursos de ps-
graduao da Universidade.
5. A deciso da Comisso Julgadora ser
submetida homologao da Cmara de Ensino,
Pesquisa e Extenso.
Artigo 65. Os alunos de curso de ps-graduao
podero requerer Comisso de Ps-Graduao
competente, a concesso de certificados de aprovao em
determinadas disciplinas, se for o caso.
Artigo 66. Os critrios para aprovao e
concesso de ttulos de Mestre e Doutor, sero
elaborados pelos Institutos e pelas Faculdades e devero
ser aprovados pelo Conselho Universitrio.
Artigo 67. O Mestrado qualificado pelo curso
de graduao, rea ou matria a que se refere.
Artigo 68. O doutorado acadmico tem a
designao das seguintes reas: Letras, Cincias,
Cincias Humanas, Filosofia e Artes; os doutorados
profissionais se denominam segundo os cursos de
graduao correspondentes.
CAPTULO IV. DOS CURSOS E
SERVIOS DE EXTENSO
Artigo 69. Os cursos de extenso visaro a
difundir conhecimentos e tcnicas de trabalho para elevar
a eficincia e os padres culturais da comunidade.
Artigo 70. Alm das funes propriamente
universitrias de ensino e pesquisa, que enriquecem, de
forma genrica, o acervo cultural da comunidade em que
se desenvolvem, promover-se-, o quanto possvel, a
extenso daquelas funes, com o objetivo de contribuir,
especificamente, para o progresso material e
espiritual.
Artigo 71. A extenso poder alcanar o
mbito de toda a coletividade ou dirigir-se a pessoas e
instituies pblicas ou privadas, abrangendo cursos
e servios, que sero realizados vista e no
cumprimento de planos especficos.
1. Os cursos de extenso sero institudos
com o propsito de divulgar e atualizar
conhecimentos e tcnicas de trabalho, podendo
desenvolver-se em nvel universitrio ou no, de
acordo com o seu contedo e o sentido que assumam
em cada caso.
2. Os cursos de mestrado profissional, de
especializao e de aperfeioamento, podero ser
ministrados como cursos de extenso para todos os
efeitos, sendo que os dois primeiros devero, para
efetivar-se, ser aprovados pela Cmara de Ensino,
Pesquisa e Extenso, instruda por parecer da
Comisso Central de Ps-Graduao.
3. Os servios de extenso, incluindo assessoria,
sero prestados sob formas diversas, com o atendimento de
consultas, realizao de estudos e elaborao ou orientao
de projetos em matrias cientfica, tcnica e educacional, ou
participao em iniciativas dessa natureza, ou de natureza
artstica e cultural.
Artigo 72. Os cursos e servios de extenso
sero planejados e executados por iniciativa dos
Institutos e das Faculdades ou solicitao de
interessados, mediante aprovao da Cmara de
Ensino, Pesquisa e Extenso.
Pargrafo nico. A Universidade abster-se-
de instituir cursos ou servios de extenso que no
possam definir-se como prolongamento de setor j
instalado e em funcionamento para as atividades de
ensino e pesquisa.
Artigo 73. A execuo de programas de
extenso que no ultrapassem o mbito de um
departamento, ser por este coordenada; a dos que
envolvam mais de um departamento, ser coordenada
pelo Conselho Interdepartamental, em cada caso, e a
dos que excedam os limites do Conselho
Interdepartamental ser coordenada pela Cmara de
Ensino, Pesquisa e Extenso.
Pargrafo nico. Cada projeto de curso ou
servio de extenso ter um responsvel designado
pelo rgo a que esteja afeta a sua coordenao.
10 REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
TTULO IV. DA PESQUISA
Artigo 74. A pesquisa na Universidade,
supervisionada pela Cmara de Ensino, Pesquisa e
Extenso, estar voltada para a busca de novos
conhecimentos e tcnicas e como recursos de Educao,
destinados ao aprimoramento da atitude cientfica
indispensvel a uma correta formao de grau superior.
Pargrafo nico. Os projetos de pesquisa
tomaro, tanto quanto possvel, como ponto de partida,
os dados da realidade local e nacional, sem contudo
perder de vista as generalizaes, em contextos mais
amplos, dos fatos descobertos e de suas interpretaes.
Artigo 75. A Universidade incentivar a
pesquisa por todos os meios ao seu alcance, tais como:
I. concesso de bolsas especiais de pesquisa,
em categorias diversas, principalmente na de
iniciao cientfica;
II. formao de pessoal em cursos de ps-
graduao prprios ou de outras instituies,
nacionais e estrangeiras;
III. concesso de auxlios para execuo de
projetos especficos;
IV. realizao de convnios com agncias
nacionais, estrangeiras e internacionais;
V. intercmbio com outras instituies
cientficas, estimulando os contatos entre
pesquisadores e o desenvolvimento de
projetos em comum;
VI. divulgao dos resultados das pesquisas
realizadas em suas unidades;
VII. promoo de congressos, simpsios e
seminrios para estudos e debates.
Artigo 76. Os Institutos e as Faculdades da
Universidade podero estabelecer campos preferenciais
de investigao, que ser realizada por equipe ou
individualmente.
Artigo 77. Os Departamentos estabelecero as
respectivas programaes de pesquisa, que devero ser
aprovadas pela Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso.
Artigo 78. Com a superior finalidade de
estimular a pesquisa, a Universidade reservar, no seu
oramento, os recursos necessrios para esse fim.
TTULO V. DA
ADMINISTRAO DA
UNIVERSIDADE
CAPTULO I. DOS RGOS DE
ADMINISTRAO
Artigo 79. So rgos superiores de
administrao da Universidade:
I. Conselho Universitrio;
II. Reitoria.
CAPTULO II. DO CONSELHO
UNIVERSITRIO
Artigo 80. O Conselho Universitrio, rgo
deliberativo supremo da Universidade, constitudo
dos seguintes membros:
I. Reitor;
II. Coordenador Geral da Universidade;
III. Pr-Reitores;
IV. Diretores de Institutos e Faculdades;
V. 20 (vinte) Representantes do Corpo
Docente;
VI. 9 Representantes do Corpo Discente;
VII. 7 Representantes dos Servidores no
docentes;
VIII. Superintendente do Hospital de Clnicas;
IX. 02 Representantes das demais Carreiras
Docentes;
X. 05 Representantes da Comunidade
Externa, sendo:
a) 1 (um) do Governo do Estado de So
Paulo;
b) 1 (um) da Prefeitura Municipal de
Campinas;
c) 1 (um) da Comunidade Acadmica;
d) 1 (um) das Associaes Patronais; e
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 11
e) 1 (um) das Associaes dos
Trabalhadores.
XI. Suprimido.
1. O Reitor presidir o Conselho
Universitrio, tendo apenas o voto de qualidade.
2. O Coordenador Geral da Universidade e os
Pr-Reitores so escolhidos pelo Reitor, que submeter
os seus nomes homologao do Conselho Universitrio.
3 . Os membros do Conselho Universitrio
tero os seguintes mandatos:
1. os referidos nos incisos I a IV e VIII,
enquanto perdurarem os pressupostos de
suas investiduras;
2. os referidos nos incisos V, VII, IX e X, de
dois anos, podendo ser reconduzidos;
3. os referidos no inciso VI tero seus
mandatos terminados sempre em 31 de
dezembro, podendo ser reconduzidos.
4. Os representantes no Conselho sero
substitudos, em suas faltas ou impedimentos, pelos
respectivos suplentes, que sero:
1. no caso dos incisos I e IV, os substitutos
estatutria ou regimentalmente previstos;
2. no caso dos incisos V a VII e IX, os
indicados na forma do 6 do Artigo 46
dos Estatutos.
5. Perder o mandato o Conselheiro que no
comparecer a 3 (trs) sesses ordinrias consecutivas,
sem motivo justo, a juzo do Conselho ou o Conselheiro
que perder qualquer dos pressupostos da investidura.
Artigo 81. Os representantes dos servidores
docentes e no docentes e discentes sero eleitos por seus
pares, com a seguinte distribuio:
I. no caso da Representao do Corpo
Docente:
a) Bancada de representantes de
nveis, composta por 09 (nove)
membros eleitos por nvel da
Carreira MS, a saber:
03 (trs) Representantes MS-3;
03 (trs) Representantes MS-5;
03 (trs) Representantes MS-6.
b) Bancada de representao geral
da Carreira MS, composta por
11(onze) membros eleitos por
todos os docentes da Carreira,
independentemente do nvel a
que pertenam, entre
candidatos dos nveis MS-2 a
MS-6, obedecendo as seguintes
regras:
1. os eleitores devero votar
em, no mximo, 7 (sete)
candidatos;
2. os eleitores devero votar
em, no mximo, 2 (dois)
candidatos por Unidade;
3. os candidatos Bancada
de Representao Geral da
Carreira MS no podero
candidatar-se,
simultaneamente,
Representao por nvel da
Carreira MS.
4. os docentes do nvel MS-2
somente podero se
inscrever como candidatos
para a bancada de
representao geral da
Carreira MS.
Pargrafo nico: em relao s
alneas a e b, devero ser observadas as seguintes
regras:
1. os titulares e suplentes sero
ordenados pelo nmero de
votos recebidos;
2. sero considerados titulares os
mais votados na bancada e
categoria em que se
inscreveram;
3. sero considerados suplentes
os seguintes mais votados na
bancada e categoria em que se
inscreveram;
4. o nmero de suplentes ser
igual ao nmero de titulares em
cada bancada e categoria.
c) 2 (dois) membros
representando as demais
Carreiras Docentes da
Universidade.
12 REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
II. no caso dos Representantes dos
servidores no docentes, dos 7 (sete)
representantes, garantir-se-, que cada
uma das reas abaixo, tenha, pelo
menos, um representante eleito:
1. 1 (um) da Hospitalar;
2. 1 (um) da Administrao Central e
3. 1 (um) das Unidades de Ensino e
Pesquisa, Colgios Tcnicos e
CEL.
1. Os representantes docentes previstos na
alnea a do inciso I, sero eleitos pelo conjunto dos
docentes integrantes da Carreira, por nvel.
1. os candidatos e eleitores devero
pertencer ao mesmo nvel da Carreira MS;
exceto os docentes do nvel MS-2 que
votaro nos candidatos por nvel da
carreira, em conjunto com os docentes do
nvel MS-3;
2. os docentes integrantes dos demais nveis
da Carreira, podero votar em 2 (dois)
candidatos.
2. Os Representantes das demais Carreiras
Docentes da Universidade, previstos no inciso IX do
Artigo 80, sero eleitos pelo conjunto dos integrantes
dessas Carreiras, sendo que cada um poder votar em
apenas 1 (um) candidato.
3. Os Representantes dos Servidores no
Docentes sero eleitos por seus pares, podendo, cada
servidor, votar em at 3 (trs) candidatos
independentemente do setor a que pertena.
4. As eleies dos representantes discentes,
titulares e suplentes, podero ser realizadas conjunta ou
separadamente pelas duas categorias discentes -
graduao e ps-graduao em forma a ser
regulamentada pelo Conselho Universitrio.
5. As indicaes dos Representantes da
Comunidade Externa referidos no inciso X do Artigo
80 obedecero a forma a ser estabelecida no Regimento
Interno do Conselho Universitrio.
6. Os Representantes no Conselho sero
substitudos, em suas faltas ou impedimentos, pelos
respectivos suplentes; os representantes suplentes no
Conselho, exceo dos representantes suplentes
discentes, sero indicados pela mesma forma que os
titulares.
Artigo 82. O Conselho Universitrio exercer
suas atribuies mediante funcionamento do plenrio,
da Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso e da
Cmara de Administrao.
Pargrafo nico. As Cmaras sero
compostas por membros do prprio Conselho,
conforme dispuser o Regimento do Conselho,
podendo ter atribuies deliberativas, alm de
atribuies de natureza consultiva e de
assessoramento.
Artigo 83. Constituem atribuies do
Conselho Universitrio Pleno:
I. Legislao e normas:
a) exercer a jurisdio superior da
Universidade e traar as suas diretrizes;
b) emendar os Estatutos por deliberao
de 2/3 de seus membros;
c) aprovar o Regimento Geral e
homologar os Regimentos das
Unidades Universitrias, bem como dos
rgos complementares e demais
rgos integrantes da Universidade;
d) constituir as Cmaras de Ensino,
Pesquisa e Extenso e a Cmara de
Administrao;
e) delegar atribuies s Cmaras de
Ensino, Pesquisa e Extenso e de
Administrao;
f) constituir suas comisses assessoras
permanentes e transitrias, definindo
sua competncia e atribuies;
g) organizar a lista, nos termos da
legislao vigente, a ser submetida ao
Governador do Estado, para a escolha
do Reitor. Para tanto o Conselho
realizar consulta indicativa
comunidade universitria na qual se
considerar o voto ponderado do
Corpo Docente, do Corpo Discente e
do Corpo de Servidores Tcnicos e
Administrativos, fixado o peso de 3/5
para o voto da categoria docente, 1/5
para o voto da categoria discente e 1/5
para o voto da categoria do servidor
tcnico e administrativo. Por voto de
uma categoria entende-se a relao
entre o nmero de votos recebido por
professor votado que ser elegvel, e o
nmero total de eleitores qualificados
para votar nas respectivas categorias;
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 13
h) homologar os nomes indicados pelo Reitor
para as funes de Coordenador Geral da
Universidade e de Pr-Reitor;
i) avocar, por proposta do Reitor ou de 1/3
de seus membros, a deciso sobre qualquer
assunto de interesse relevante includo na
competncia das demais instncias da
Universidade;
j) aprovar a criao ou extino dos cursos
de graduao, ps-graduao e os planos
de expanso e desenvolvimento relativos
ao ensino e pesquisa, depois de
pronunciamento da Cmara de Ensino,
Pesquisa e Extenso;
l) aprovar mediante parecer da Cmara de
Ensino, Pesquisa e Extenso, as propostas
de criao, extino ou remodelao de
Unidades, Departamentos, Centros e
Ncleos;
m) elaborar a poltica acadmica, cientfica,
cultural e de prestao de servios
comunidade;
n) aprovar convnios e contratos com
entidades pblicas e privadas, nacionais ou
estrangeiras, propostos pelas Unidades
Universitrias e com parecer da Cmara
competente conforme a natureza da
matria;
o) aprovar as normas encaminhadas pelas
Congregaes para a realizao de
concursos para o corpo docente, para
inscrio de candidatos, para a composio
de bancas e para homologao dos
resultados, depois de pronunciamento da
Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso;
p) aprovar propostas de alterao do Estatuto
dos Servidores da UNICAMP, depois de
pronunciamento da Cmara de
Administrao;
q) deliberar, em grau de recurso, sobre as
sanes disciplinares aplicadas ao pessoal
docente, tcnico-administrativo e discente;
r) reconhecer a representao discente
legalmente constituda;
s) julgar os recursos a ele interpostos;
t) deliberar sobre os casos omissos nos
Estatutos;
u) elaborar o seu Regimento Interno;
v) cumprir e fazer cumprir o disposto nos
Estatutos, no Regimento Geral e nos
Regimentos das Unidades
Universitrias;
x) deliberar sobre as normas de ascenso
dos docentes, por avaliao de mrito,
encaminhadas pelas Congregaes,
ouvida a Cmara de Ensino, Pesquisa e
Extenso;
z) fixar anualmente o nmero de docentes
em cada categoria ou nvel, para
Instituto ou Faculdade, proposto
inicialmente pelos Departamentos e
deliberada em primeira instncia pelas
Congregaes, ouvida a Cmara de
Administrao.
II. do oramento e patrimnio:
a) deliberar sobre a poltica oramentria
e administrativa da Universidade, aps
pronunciamento da Cmara de
Administrao;
b) aprovar a dotao oramentria de cada
Unidade proposta pela Cmara de
Administrao;
c) aprovar a prestao anual de contas de
cada Unidade aps parecer da Cmara
de Administrao;
d) autorizar a aquisio de bens imveis,
assim como a alienao, cesso e o
arrendamento de tais bens, pertencentes
Universidade, mediante parecer da
Cmara de Administrao;
e) aceitar legados ou doaes
Universidade ou a qualquer de seus
rgos sem encargos ou vinculaes,
aps parecer da Cmara de
Administrao;
f) instituir fundos especiais permanentes;
g) deliberar sobre assuntos oramentrios
e patrimoniais no previstos nas alneas
anteriores;
III. dos ttulos, prerrogativas e prmios:
a) autorizar por proposta do Reitor ou das
Congregaes a concesso de ttulos de
Doutor "Honoris Causa", de Professor
14 REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
Emrito e de Professor Honorrio;
b) conferir mandato universitrio a
instituies pblicas ou privadas, de
carter acadmico cultural, cientfico,
tcnico ou artstico;
c) instituir prmios honorficos ou
pecunirios, bem como de estmulo e
recompensa a atividades universitrias,
assim como datas comemorativas de
contribuies importantes de cidados
brasileiros nas reas de Cultura, Cincia,
Educao, Artes e Humanidades.
Artigo 84. Compete Cmara de Ensino,
Pesquisa e Extenso do Conselho:
I. deliberar sobre:
a) a ascenso por avaliao de mrito dos
docentes;
b) medidas para incentivar e dinamizar a
realizao de pesquisas;
c) medidas que visam melhoria qualitativa
do ensino;
d) propostas de realizao de cursos de
extenso e de atividades culturais em geral;
e) a inscrio de candidatos, a composio de
bancas e homologao dos resultados de
concursos para o corpo docente;
II . deliberar mediante parecer da
Comisso Central de Graduao ou de Ps-
Graduao sobre:
a) o reconhecimento da equivalncia de
ttulos em nvel de ps-graduao obtidos
em instituies de ensino superior do Pas
e do Exterior;
b) a criao, fuso, desdobramento ou
supresso de disciplinas, propostas pelas
Congregaes;
c) a realizao dos cursos, a elaborao dos
currculos e do regime didtico das
Unidades Universitrias;
d) as propostas dos Institutos e Faculdades,
relativas suspenso de cursos por eles
ministrados;
e) a fixao do nmero de vagas em cada
curso ou disciplina, tendo em vista os
recursos humanos e materiais
existentes, proposta pelas
Congregaes;
f) a transferncia de alunos e o
trancamento de matrculas.
III. estabelecer normas, mediante
parecer ou proposta da Comisso Central
de Graduao ou de Ps-Graduao,
para:
a) a avaliao de ensino e promoo de alunos;
b) a matrcula, o trancamento de
matrcula e a transferncia de alunos;
c) a concesso de bolsas de estudos;
IV. estabelecer normas para:
a) a captao e gesto dos recursos de
pesquisa;
b) a avaliao da produo acadmica
dos docentes, departamentos e
Unidades Universitrias;
V . dar parecer sobre:
a) convnios de pesquisa com entidades
pblicas ou privadas, nacionais ou
estrangeiras, propostos pelas
Unidades, Centros e Ncleos;
b) a criao, extino ou remodelao de
Unidades, Departamentos, Centros e
Ncleos de Pesquisa;
c) planos de expanso, desenvolvimento e
aperfeioamento do ensino e da
pesquisa;
d) normas para a realizao de concursos
para o corpo docente, propostas pelas
Congregaes, para a inscrio dos
candidatos, para a composio das
bancas e para a homologao dos
resultados;
e) normas de ascenso dos docentes, por
avaliao de mrito, encaminhadas
pelas Congregaes;
VI. coordenar os cursos de extenso
que excedam os limites das Unidades;
VII. constituir suas comisses
permanentes e transitrias;
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 15
VIII. delegar competncia para as Comisses
Centrais de Graduao e de Ps-Graduao;
IX. encaminhar ao Conselho Universitrio
relatrio semestral de suas deliberaes;
X. aprovar o plano de realizao dos
Concursos Vestibulares proposto pela
Comisso Permanente para os Vestibulares
da Universidade.
Artigo 85. Compete Cmara de Administrao
do Conselho:
I. deliberar sobre:
a) as contrataes, promoes, demisses
ou alteraes de regime de trabalho de
docentes propostas inicialmente pelos
Departamentos e deliberadas, em
primeira instncia pelas Congregaes;
b) a contratao de pessoal de nvel superior
dos Ncleos e Centros, mediante
proposta dos seus respectivos Conselhos
Deliberativos;
c) a alterao da lotao de cargos e
funes de servidores;
d) o organograma dos cargos e funes
tcnico-administrativas das Unidades;
e) a estrutura de carreira dos servidores
tcnico-administrativos;
f) pedidos de afastamento e transferncia de
docentes;
g) a fixao de taxas, contribuies e
emolumentos;
h) sanes disciplinares aplicadas a
servidores;
II. emitir parecer sobre:
a) a poltica administrativa da
Universidade;
b) a poltica de dotaes oramentrias das
Unidades;
c) a prestao anual de contas das
Unidades Universitrias;
d) a aquisio de bens imveis, assim como
sobre a alienao, cesso ou
arrendamento de tais bens, pertencentes
Universidade;
e) a aceitao de legados ou doaes,
sem encargos e vinculaes;
f) convnios e contratos com entidades
pblicas ou privadas, nacionais ou
estrangeiras propostos pelas Unidades
Universitrias;
g) as propostas de alterao do Estatuto
dos Servidores da UNICAMP;
h) diretrizes e estudos elaborados pelas
Comisses de Legislao e Normas,
de Oramento e Patrimnio e de
Servio Social;
i) a fixao anual do nmero de
docentes em cada categoria ou nvel,
para cada Instituto ou Faculdade,
proposta inicialmente pelos
Departamentos e deliberada em
primeira instncia pelas
Congregaes;
III. elaborar:
a) as propostas de dotao oramentria
encaminhadas pelas Unidades
Universitrias;
b) normas para os concursos de
provimento dos cargos de servidores
tcnico-administrativos;
IV. propor medidas que visem ao
aperfeioamento da administrao da
Universidade;
V. constituir suas comisses permanentes e
transitrias definindo sua competncia e
atribuies;
VI. encaminhar ao Conselho Universitrio
relatrio semestral de suas deliberaes.
Artigo 86. O Conselho Pleno realizar cinco
reunies ordinrias anuais e as Cmaras uma reunio
ordinria por ms, e s podero deliberar com a
presena da maioria dos seus membros.
Pargrafo nico. As reunies extraordinrias
do Conselho Pleno e das Cmaras podero ser
convocadas pelo Reitor ou por 1/3 (um tero) de seus
membros.
Artigo 87. O Conselho Universitrio ter
dois rgos Auxiliares e duas Comisses
16 REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
Permanentes:
I. rgos Auxiliares:
a) Comisso Central de Graduao;
b) Comisso Central de Ps-Graduao;
II. Comisses Permanentes:
a) Comisso de Legislao e Normas;
b) Comisso de Oramento e Patrimnio;
1. As Comisses Permanentes sero
constitudas por membros do prprio Conselho.
2. A composio dos rgos Auxiliares e
Comisses Permanentes, bem como o seu inter-
relacionamento com os demais rgos da Universidade,
sero fixadas no Regimento Interno do Conselho
Universitrio.
Artigo 88. Compete Comisso de Legislao e
Normas, emitir parecer sobre:
I. a aplicao de normas legais ou
regulamentares;
II. a fixao de normas complementares;
III. propostas de criao e modificao de cargos
e funes nas diversas unidades universitrias;
IV. recursos, em casos de alterao da lotao de
cargos e funes da Universidade;
V. projetos de lei, decretos, regulamentos,
portarias e convnios que devam ser
submetidos apreciao do Conselho
Universitrio.
Artigo 89. Compete Comisso de Oramento
e Patrimnio, colaborar com o Grupo de Planejamento
Setorial na organizao do oramento-programa e emitir
parecer sobre:
I. o oramento geral da Universidade;
II. a administrao do patrimnio da
Universidade;
III. aceitao de legados e doaes
Universidade ou a Institutos e Faculdades,
quando clausulados;
IV. a fixao de taxas, contribuies e
emolumentos;
V. propostas de alienao, cesso, aquisio
e arrendamento do patrimnio imvel da
Universidade;
VI. pedidos de suplementao de verbas
solicitadas pelas Unidades Universitrias.
Artigo 90. Suprimido pela Deliberao
CONSU-A-14, de 27.11.2007.
CAPTULO III. DA REITORIA
Artigo 91. A Reitoria, rgo que
superintende a todas as atividades universitrias,
exercida pelo Reitor, assistido pelo Coordenador
Geral da Universidade e pelos Pr-Reitores referidos
no Artigo 123, e abrange:
I. Gabinete do Reitor;
II. Secretaria Geral;
III. Procuradoria Geral;
IV. Diretoria Geral de Administrao;
V. Diretoria Geral de Recursos Humanos;
VI. Centro de Informao e Difuso Cultural;
VII. Editora Universitria;
VIII. Prefeitura da Cidade Universitria;
IX. Coordenadoria de Servios Sociais;
X. Assessoria de Planejamento
Oramentrio.
Artigo 92. O Gabinete do Reitor tem por
finalidade prestar assistncia tcnico-administrativa,
de representao e de relaes pblicas ao Reitor.
Pargrafo nico. O Gabinete do Reitor contar
com um Chefe de Gabinete, Oficiais de Gabinete,
Assessores Tcnicos de Gabinete, Auxiliares de Gabinete e
servidores, colocados disposio, com funes de
Assistente Tcnico e de Auxiliar.
Artigo 93. A Secretaria Geral responsvel
pela organizao e direo administrativa dos
trabalhos do Conselho Universitrio, do Conselho de
Integrao Universidade-Comunidade, das
respectivas Cmaras e Comisses, assim como pelas
comunicaes entre eles e os demais rgos.
Artigo 94. A Secretaria Geral, dirigida por
um Secretrio Geral, tem a seguinte composio:
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 17
I. Seco de Expediente;
II. Seco de Registro e Arquivo de Diplomas e
Documentos;
III. Seco de Registro e Arquivo do Corpo
Docente.
1. Ao Secretrio Geral incumbe dirigir, cumprir e
fazer cumprir as finalidades da Secretaria Geral.
2. Cada Seco componente da Secretaria
Geral tem um Chefe e os funcionrios que lhe forem
designados pelo Reitor, por proposta do Secretrio Geral.
3. A Secretaria Geral dar a cada Seco as
atribuies que lhes forem pertinentes, ouvidos os
rgos interessados.
Artigo 95. A Procuradoria Geral o rgo de
representao jurdica da Universidade e de
assessoramento jurdico da Reitoria.
Artigo 96. A Procuradoria Geral ser dirigida
por um Procurador de Universidade Chefe, designado
pelo Reitor.
Pargrafo nico. O Procurador de Universidade
Chefe poder solicitar ao Reitor a designao de
procuradores auxiliares, se necessrio.
Artigo 97. A Diretoria Geral de Administrao
tem por finalidade, organizar, dirigir, executar e fazer
executar os servios administrativos da Universidade.
Artigo 98. A Diretoria Geral de Administrao,
cuja direo exercida pelo Coordenador da
Administrao Geral, constitui-se de:
I. Diretoria de Material;
II. Diretoria de Finanas e Oramento
III. Diretoria de Expediente, Protocolo e
Arquivo;
IV. Diretoria de Patrimnio;
V. Diretoria de Servios Gerais;
VI. Diretoria de Pagamento.
1. Cada uma das Diretorias ser dirigida por
um Diretor.
2. O Coordenador da Administrao Geral e
os demais Diretores sero designados pelo Reitor.
Artigo 99. O Centro de Informao e Difuso
Cultural o rgo de coordenao da Biblioteca
Central e sua direo exercida por um Professor
Titular, designado pelo Reitor.
Pargrafo nico. Subordinam-se ao Centro,
alm das dependncias da Biblioteca Central, os
servios de documentao e difuso cultural e
cientfica, sob todas as suas formas.
Artigo 100. A Editora da Universidade o
rgo destinado difuso de obras de significao
cientfica, tcnica, literria, artstica e de interesse
didtico, preferentemente adstritas ao mbito
universitrio.
1. A direo superior da Editora caber a
um Conselho Editorial e a superintendncia de todas
as suas atividades a uma Diretoria Executiva.
2. O Conselho Editorial compe-se de 9
(nove) membros designados pelo Reitor, um dos
quais ser necessariamente escolhido entre os
membros docentes do Conselho Universitrio, seis
(6) membros escolhidos entre os docentes da
Universidade e dois (2) membros escolhidos entre
personalidades externas ao quadro docente da
Universidade, cuja competncia cientfica ou
expresso cultural possam representar efetiva
contribuio s atividades da Editora.
3. O Reitor designar um dos membros do
Conselho Editorial para exercer as funes de Diretor
Executivo da Editora.
4. A competncia do Conselho Editorial,
da Diretoria Executiva, bem como a estrutura
administrativa da Editora, sero definidas em seu
Regimento Interno.
Artigo 101. A Prefeitura da Cidade
Universitria o rgo de administrao do
"Campus" Universitrio, incumbindo-lhe a
superintendncia de todas as atividades de construo
e manuteno de edifcios e logradouros, servios de
utilidade pblica, transportes e comunicaes,
zeladoria, vigilncia, parques e jardins, oficinas de
produo industrial.
1. A Prefeitura da Cidade Universitria
dirigida por um Prefeito designado pelo Reitor, entre
os membros do Corpo Docente ou Administrativo da
Universidade.
2. Poder o Reitor, a ttulo excepcional,
designar para Prefeito pessoa no integrante dos
quadros funcionais da Universidade.
3. A Prefeitura da Cidade Universitria
mantm servios de estudos e projetos, obras e
18 REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
outros.
Artigo 102. A Diretoria Geral de Recursos
Humanos, como rgo central de recursos humanos tem
atribuies de planejamento, coordenao, orientao
tcnica e controle das atividades da administrao de
pessoal e de proposio de poltica de benefcios sociais
e vantagens para os servidores.
Artigo 103. Coordenadoria de Servios
Sociais incumbe assegurar a execuo integrada de
programas e atividades de assistncia aos servidores e
alunos.
Pargrafo nico. A Organizao da Cooperativa
Escolar obedecer s normas seguidas pelo
Departamento de Cooperativismo do Estado de So
Paulo.
Artigo 104. A Assessoria de Planejamento
Oramentria o rgo estabelecido na forma da
legislao vigente, com competncia e atribuies ali
fixadas, competindo-lhe orientar, rever e acompanhar as
atividades de planejamento, programao, oramento e
investigao institucional, bem como outras que lhe
sejam atribudas pelo Reitor.
Artigo 105. Os rgos mencionados no Artigo
91 tero seus Regimentos prprios, baixados pelo Reitor,
obedecidas as disposies dos Estatutos e deste
Regimento Geral.
CAPTULO IV. DAS FINANAS E DO
ORAMENTO
Artigo 106. A Universidade Estadual de
Campinas, como autarquia de regime especial, constitui-
se como unidade oramentria nica.
Pargrafo nico. A Coordenadoria Geral da
Universidade, bem como a Administrao Superior da
Reitoria tero oramentos prprios, baixados por ato do
Reitor.
Artigo 107. A Administrao financeira e
oramentria da Universidade processa-se por
intermdio de Unidades Universitrias e de Unidades de
Despesa, obedecendo ao princpio da no duplicao de
meios para fins idnticos.
1. Unidade Universitria o agrupamento de
servios de um mesmo rgo, subordinado
Universidade, com dotaes oramentrias prprias.
2. Unidade de Despesa uma Unidade
Administrativa, subordinada direta ou indiretamente
Unidade Universitria, destinada a executar as dotaes
desdobradas do oramento.
Artigo 108. As Unidades Universitrias so:
I. a Administrao Superior,
compreendendo:
a) Gabinete do Reitor;
b) Secretaria Geral ;
c) Procuradoria Geral;
d) Diretoria Geral de Administrao;
e) Diretoria Geral de Recursos Humanos;
f) Centro de Informao e Difuso
Cultural;
g) Editora Universitria;
h) Prefeitura da Cidade Universitria;
i) Coordenadoria de Servios Sociais;
j) Assessoria de Planejamento
Oramentrio.
II. A Coordenao Geral da
Universidade, compreendendo o Hospital
de Clnicas.
Artigo 109. As Unidades de Despesa so
constitudas na Administrao Superior da Reitoria,
no Hospital de Clnicas, nos Institutos e nas
Faculdades, por proposta do Reitor, aprovada pelo
Conselho Universitrio.
Artigo 110. A implantao de novas
Unidades Universitrias e de Despesa na
Universidade ser paulatina e de acordo com as
necessidades e o desenvolvimento de cada rgo,
obedecido o disposto no Artigo 154 dos Estatutos.
Artigo 111. A administrao financeira e
oramentria da Universidade constitui-se de um
rgo setorial centralizado, na Administrao
Superior da Reitoria, e de rgos subsetoriais, de
acordo com as necessidades das Unidades
Universitrias e de Despesa, observado o disposto no
Artigo 154 dos Estatutos.
Artigo 112. Ao rgo setorial centralizado
compete:
I. em relao administrao oramentria:
a) propor normas para a elaborao e
execuo oramentria, atendidas as
normas vigentes;
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 19
b) coordenar a apresentao das propostas
oramentrias das Unidades Universitrias,
com base naquelas elaboradas pelas
Unidades de Despesa;
c) analisar as propostas oramentrias
elaboradas pelas Unidades de Despesa;
d) efetuar a distribuio das dotaes das
Unidades Universitrias para as de
Despesa;
e) orientar os rgos subsetoriais de forma a
permitir a apurao dos custos;
f) analisar os custos das Unidades de Despesa
e atender solicitao dos rgos centrais
sobre a matria.
II. em relao administrao financeira:
a) propor normas relativas programao
financeira, atendida a orientao emanada
dos rgos centrais;
b) elaborar a programao financeira das
Unidades Universitrias;
c) analisar a execuo financeira das
Unidades de Despesa;
d) manter, sob guarda ou controle, os valores
que devam ser administrados pelo rgo
setorial.
Artigo 113. Aos rgos subsetoriais compete:
I. em relao administrao oramentria:
a) elaborar a proposta oramentria;
b) manter os registros necessrios apurao
dos custos;
c) controlar a execuo oramentria,
atendidas as normas vigentes.
II. em relao administrao financeira:
a) elaborar a programao financeira;
b) processar despesas e efetuar pagamentos;
c) fornecer recursos financeiros na forma de
adiantamentos;
d) manter, sob guarda ou controle, os valores
administrativos pelo rgo subsetorial.
Artigo 114. Aos dirigentes das Unidades
Universitrias compete:
I. submeter aprovao do Reitor a
proposta oramentria;
II. aprovar as propostas oramentrias
elaboradas pelas Unidades de Despesa;
III. propor ao Reitor a distribuio das
dotaes oramentrias pelas Unidades
de Despesa;
IV. baixar normas, no mbito das respectivas
Unidades Universitrias, relativas
administrao oramentria e financeira;
V. cumprir e fazer cumprir as normas
relativas administrao oramentaria e
financeira baixadas pela Administrao
Superior da Reitoria e pelos rgos
Centrais da Fazenda do Estado.
Artigo 115. Aos dirigentes das Unidades de
Despesa, compete:
I. autorizar despesas, dentro dos limites
impostos pelas dotaes liberadas para as
respectivas Unidades de Despesa;
II. assinar as notas correspondentes;
III. solicitar pagamentos de conformidade
com a programao financeira;
IV. autorizar adiantamentos nos limites
fixados para a Unidade;
V. submeter a proposta oramentria
aprovao do dirigente da Unidade
Universitria;
VI. assinar cheques, ordens de pagamento e
transferncia de fundos em conjunto com
o responsvel pelo rgo setorial ou
subsetorial da Unidade Universitria ou
de Despesa, respectivamente,
obedecidas as normas regulamentares.
Artigo 116. A Reitoria submeter
apreciao do Governo do Estado de So Paulo a
proposta oramentria da Universidade, aps
aprovao do Conselho Universitrio, cabendo-lhe:
I. determinar a forma de relacionamento do
rgo setorial centralizado com os rgos
subsetoriais;
II. autorizar, mediante Portaria, a
20 REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012
distribuio de recursos oramentrios para
as Unidades de Despesa.
CAPTULO V. DO REITOR
Artigo 117. O Reitor a autoridade executiva
superior da Universidade.
Artigo 118. O Reitor ser um Professor Titular,
nomeado pelo Governador do Estado, escolhido em lista
trplice de nomes eleitos pelo Conselho Universitrio, e
servir em Regime de Dedicao Exclusiva.
1. A durao do mandato do Reitor de 4
(quatro) anos, vedada a reeleio para o mandato
imediato.
2. O Professor Titular investido nas funes
de Reitor, ficar desobrigado, se assim o entender, do
exerccio de suas atividades docentes, sem prejuzo dos
vencimentos, gratificaes e demais vantagens.
3 . O Reitor no poder, sob pena de perda do
mandato, afastar-se do exerccio do cargo por perodo
superior a 1 (um) ano, computando-se, na contagem
desse tempo, a soma de seus afastamentos parciais.
4. Os nomes mais votados, que iro compor a
lista trplice, sero escolhidos por maioria absoluta de
votos; se este resultado no for obtido em dois
escrutnios, far-se- um terceiro, em que a escolha se
processar por maioria simples, resguardando-se, em
ambas as hipteses, o sigilo dos votos.
5 . Ocorrendo empate, processar-se-o mais
dois escrutnios e, persistindo a situao, a escolha far-se-
mediante sorteio, entre os nomes empatados.
Artigo 119 . O Reitor ser substitudo, em suas
faltas ou impedimentos, pelo Coordenador Geral da
Universidade, que o suceder, em caso de vacncia, at
novo provimento.
Artigo 120. (texto suprimido em funo da
Deliberao CONSU-A-11/2006)
Artigo 121. Na vacncia do cargo de Reitor, o
Coordenador Geral da Universidade convocar o
Conselho Universitrio, no prazo mximo de 30 (trinta)
dias, para a indicao da lista trplice, na forma do Artigo
118 e seus pargrafos.
Artigo 122. So atribuies do Reitor:
I. administrar a Universidade e represent-la
em juzo ou fora dele;
II. velar pela fiel execuo da legislao da
Universidade;
III. convocar e presidir o Conselho
Universitrio, suas Cmaras e a
Assemblia Universitria;
IV. superintender a todos os servios da
Reitoria;
V. escolher e dar posse aos Diretores dos
Institutos e das Faculdades, aos Diretores
dos Colgios e ao Superintendente do
Hospital de Clnicas;
VI. nomear e dar posse aos membros do
Corpo Docente;
VII. designar e dar posse ao Coordenador
Geral da Universidade e aos Pr-
Reitores;
VIII. admitir e dar posse ao Secretrio Geral,
ao Coordenador da Administrao Geral,
ao Procurador de Universidade Chefe, ao
Chefe de Gabinete do Reitor e aos
demais servidores da Universidade;
IX. exercer o poder disciplinar;
X. cumprir e fazer cumprir as decises do
Conselho Universitrio;
XI. submeter ao Conselho Universitrio, a
proposta oramentria e a prestao de
contas;
XII. ordenar o empenho das verbas e as
respectivas requisies de pagamento;
XIII. conferir os graus universitrios
correspondentes aos ttulos profissionais;
XIV. autorizar as despesas e os adiantamentos
da Universidade;
XV. conceder bolsas de estudo;
XVI. proceder, em Assemblia Universitria,
colao de grau em todos os cursos e
entrega dos diplomas, ttulos honorficos
e prmios conferidos pelo Conselho
Universitrio;
XVII.propor as alteraes de lotao de
cargos e funes;
XVIII.enviar, anualmente, s autoridades
competentes, o relatrio das atividades
da Universidade;
REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - Secretaria Geral, maio de 2012 21
XIX. convocar a eleio para constituio da
representao estudantil;
XX. presidir e coordenar os trabalhos do
Conselho de Integrao Universidade-
Comunidade;
XXI. exercer, no prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data em que se lhe tenha dado
conhecimento do processo, o direito de veto,
que poder ser parcial, sobre resoluo de
qualquer dos rgos colegiados da
Universidade, submetendo-o, dentro dos 15
(quinze) dias seguintes, ao Conselho
Universitrio, que poder rejeit-lo por
maioria absoluta de seus membros;
XXII. propor, ao Conselho Universitrio, as medidas e
as disposies adequadas implantao
progressiva dos rgos, das Unidades
Universitrias e dos servios que se faam
necessrios, ressalvada igual competncia dos
demais Conselheiros;
XXIII.adotar, "ad referendum" do Conselho
Universitrio, as providncias de carter
urgente, necessrias soluo de problemas
didticos, cientficos, administrativos ou de
natureza disciplinar;
XXIV.presidir a quaisquer reunies universitrias
a que comparea;
XXV.exercer as demais atribuies inerentes s
funes executivas do Reitor.
CAPTULO VI. DO COORDENADOR E
DOS PR-REITORES
Artigo 123. O Reitor designar para com ele
colaborarem diretamente na administrao superior da
Universidade:
I. o Coordenador Geral da Universidade;
II. o Pr-Reitor de Graduao
III. o Pr-Reitor de Ps-Graduao;
IV. o Pr-Reitor de Pesquisa;
V. o Pr-Reitor de Desenvolvimento
Universitrio;
VI. o Pr-Reitor de Extenso e Assuntos
Comunitrios.
1. (texto suprimido por fora da deliberao
CONSU-A-11/2006)
2. No impedimento do Coordenador Geral
da Universidade, as atribuies do Reitor sero
exercidas pelos Pr-Reitores, segundo ordem de
substituio estabelecida pelo Reitor.
3- O Coordenador Geral da Universidade
e os Pr-Reitores podero, a juzo do Reitor, ficar
desobrigados de suas atribuies de docncia e
pesquisa, sem prejuzo dos vencimentos e demais
vantagens do respectivo cargo ou funo.
4. O Reitor estabelecer as atribuies e o
regime de trabalho do Coordenador Geral da
Universidade e dos Pr-Reitores, bem como
especif