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ESTADO DE GOIÁS POLICIA CIVIL Portaria 883/2018 - PC Aprova o Regimento Interno da Escola Superior da Polícia Civil - ESPC O Delegado-Geral da Polícia Civil, no uso das atribuições previstas no artigo 19, XI, da Lei nº 16.901, de 26 de janeiro de 2010, RESOLVE: Art. 1º – Aprovar o Regimento Interno da Escola Superior da Polícia Civil - ESPC, na forma do Anexo abaixo; Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º - Difunda-se à Escola Superior da Polícia Civil, ao Conselho Superior da Polícia Civil, à Superintendência de Polícia Judiciária, à Assessoria Técnico-Policial e à Gerência de Gestão e Finanças, para conhecimento. DIFUNDA-SE. PUBLIQUE-SE. GABINETE DO DELEGADO GERAL DA POLÍCIA CIVIL, em Goiânia, aos 24 dias do mês de julho do ano de 2018. André Fernandes de Almeida Delegado-Geral da Polícia Civil ANEXO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA SUPERIOR DA POLÍCIA CIVIL TÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA ESCOLA SUPERIOR DA POLÍCIA CIVIL CAPÍTULO I

REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA SUPERIOR DA POLÍCIA CIVIL...Aprova o Regimento Interno da Escola Superior da Polícia Civil - ESPC O Delegado-Geral da Polícia Civil, no uso das atribuições

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ESTADO DE GOIÁSPOLICIA CIVIL

Portaria 883/2018 - PC

Aprova o Regimento Interno da Escola Superior da Polícia Civil - ESPC

O Delegado-Geral da Polícia Civil, no uso das atribuições previstas no artigo 19, XI, daLei nº 16.901, de 26 de janeiro de 2010,

RESOLVE:

Art. 1º – Aprovar o Regimento Interno da Escola Superior da Polícia Civil - ESPC, naforma do Anexo abaixo;

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Difunda-se à Escola Superior da Polícia Civil, ao Conselho Superior da PolíciaCivil, à Superintendência de Polícia Judiciária, à Assessoria Técnico-Policial e à Gerência de Gestão eFinanças, para conhecimento.

DIFUNDA-SE. PUBLIQUE-SE.

GABINETE DO DELEGADO GERAL DA POLÍCIA CIVIL, em Goiânia, aos 24dias do mês de julho do ano de 2018.

André Fernandes de Almeida

Delegado-Geral da Polícia Civil

ANEXO

REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA SUPERIOR DA POLÍCIA CIVIL

TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA ESCOLA SUPERIOR DA POLÍCIA CIVIL

CAPÍTULO I

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CAPÍTULO I

DA NATUREZA, PERSONALIDADE JURÍDICA E IDENTIFICAÇÃO

Art.1º O presente Regimento define a estrutura e o funcionamento da Escola Superior da PolíciaCivil do Estado de Goiás, localizada na Avenida Planalto, Quadra Área, s/nº, Jardim Belo Vista,Goiânia-Goiás. O Sistema de Ensino da Polícia Civil foi criado pelo Decreto nº 166, datado de26 de dezembro de 1961, D.Of. nº 8.745, de 04 de janeiro de 1962, sob a denominação Escolade Polícia, assinado pelo governador do Estado Dr. Mauro Borges Teixeira.

Art.2° A Escola Superior da Polícia Civil, neste Regimento identificada também como “ESPC”,foi criada pela Portaria nº 465, datada de 17 de junho de 2016. Está subordinada à Delegacia-Geral da Polícia Civil, conforme Lei nº 18.837, de 2015 e foi instituído na Sessão Ordinária nº799 do Conselho Superior da Polícia Civil do Estado de Goiás.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES

Art.3º Compete à Escola Superior de Polícia Civil – ESPC:

I - coordenar e executar as atividades referentes à seleção, formação e aperfeiçoamento dosrecursos humanos para os quadros da Polícia Civil nos termos da legislação própria;

II - a promoção e execução de cursos de formação e de educação continuada dos integrantes dacarreira da Polícia Civil e demais cursos de interesse social, conforme legislação específica ouconvênios em que a Polícia Civil seja interveniente;

III – realizar com exclusividade o planejamento, a programação, a orientação e a execução doCurso de Formação do Servidor Policial Civil do Estado de Goiás, nos termo da Lei Orgânica daPolícia Civil (Lei Estadual nº 16.901/2010).

Parágrafo único. A formação de todos os servidores da Polícia Civil será desenvolvidaexclusivamente pela ESPC.

Art.4º O ensino proporcionado pela ESPC é teórico e prático utilizando de material e instalaçõespróprias, bem como dos aparelhamentos e serviços existentes nos vários órgãos da PolíciaCivil.

Art.5º A ESPC estenderá suas atividades e pesquisas aos vários domínios da especialidadeque constitui o objeto de seu ensino, podendo, também, dedicar-se ao estudo de soluções deproblemas relativos à Segurança Pública e Defesa Social, a título de colaboração com aorganização policial do Estado ou por determinação superior.

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Art.6º A ESPC promoverá intercâmbio com estabelecimentos congêneres e proporcionará aosalunos e servidores policiais, sempre que possíveis informações sobre a evolução do ensinopolicial, não só mediante aplicação de boletins, como também promovendo a realização deconferências e congressos, e ainda colocando suas instalações à disposição daquelesservidores.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art.7º A ESPC compreende:

I – Direção;

II – Conselho Pedagógico;

III – Núcleo de Assessoria Geral;

IV – Núcleo de Comunicação e Cerimonial;

V – Núcleo de Psicologia e Disciplina;

VI – Coordenação Administrativa;

VII – Coordenação Pedagógica;

VIII – Coordenação de Ensino em Gestão e Pesquisa;

IX – Coordenação de Ensino em Inteligência;

X – Coordenação de Ensino em Prática Policial;

XI – Coordenação de Ensino Técnico Científico;

XII – Coordenação de Ensino Técnico Operacional;

XIII – Coordenação de Ensino em Tecnologia da Informação;

XIV – Coordenação de Assuntos Comunitários.

Art.8º A estrutura administrativa da ESPC é formada pelas seguintes funções:

I – Diretor(a);

II – Coordenador(a);

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III – Chefe de Núcleo;

IV – Analista;

§1º A função de Diretor será ocupada pelo Gerente de Ensino Policial Civil.

§2° As funções de Coordenador e Chefe de Núcleo serão nomeadas através de portaria.

§ 3º A função de Coordenador Administrativo será ocupada exclusivamente por policial civil,designado pelo Diretor, com experiência na área específica da coordenação, cabendo a estecoordenar as atividades dos Analistas sob sua subordinação e outras funções delineadas pelagerência.

§4º As funções de Coordenador Pedagógico e Coordenador de Ensino em Gestão e Pesquisaserão ocupadas preferencialmente por servidores com formação pedagógica e conhecimentosespecíficos na área de gestão, respectivamente, designados pelo Diretor.

§5º A função de Ensino será ocupada preferencialmente por policial civil, designado peloDiretor, com experiência na área específica da coordenação, cabendo a este coordenar asatividades dos Analistas sob sua subordinação e outras funções delineadas pela gerência.

§6º A função de Coordenador de ensino Técnico Científico será ocupada preferencialmente pordactiloscopista ou papiloscopista com formação e experiência nas áreas específicas.

§ 7º A função de Analista será desenvolvida por servidores lotados na ESPC, cabendo a estecumprir e fazer cumprir as ordens demandadas.

Seção I

DA DIREÇÃO

Art.9º A Direção da ESPC será comandada pelo Diretor, constituindo suas atribuições:

I - planejar, dirigir, coordenar, controlar e avaliar as atividades do ponto de vista técnico, cultural,administrativo e disciplinar pedagógico no âmbito de sua competência;

II - expedir portarias, editais, instruções e ordens de serviço no âmbito de sua competência;

III - supervisionar a elaboração dos Planos de Desenvolvimento Institucional;

IV - aprovar programas de concursos, cursos, estágios e outras atividades de ensino na área daDelegacia Geral da Polícia Civil, observadas as normas em vigor;

V - homologar as inscrições, os estágios, os treinamentos e os cursos ministrados pela ESPC;

VI - conceder matrículas em cursos, estágios e outras atividades de ensino, instituídos na ESPCou sob sua supervisão;

VII - instituir cursos, estágios e demais atividades de ensino;

VIII - realizar cursos e eventos na área de segurança pública;

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IX - convidar, contratar e designar professores, conferencistas, coordenadores, instrutores,monitores, técnicos, nacionais e estrangeiros, para planejamento de programa, aplicação eavaliação de provas ou exames de concursos públicos, cursos, estágios e demais atividades deensino;

X - excluir ou desligar alunos em qualquer fase de curso, depois de ouvido o ConselhoPedagógico;

XI - suspender, reduzir, prorrogar ou suprimir cursos, estágios e demais atividades de ensino;

XII - conferir diplomas, certificados e certidões;

XIII - determinar a abertura de procedimentos para a apuração de faltas disciplinarespedagógicas;

XIV - autorizar despesas e ordenar pagamentos; e

XV - presidir e regulamentar o funcionamento do Conselho Pedagógico.

Art.10. A Direção é o órgão superior da ESPC, em que o Diretor é responsável pelaadministração, direção e controle do funcionamento técnico e administrativo da instituição deensino.

§1º A critério da DGPC poderá haver designação de Delegado (a) de Polícia para a função deDiretor Adjunto da ESPC, cabendo a este a substituição do titular em virtude de ausência oufalta e outras funções determinadas pelo titular.

§2º Não havendo Diretor Adjunto, o Diretor deverá indicar, dentre os Coordenadores, oresponsável provisório pela Direção geral da ESPC em virtude de sua ausência ou falta.

Seção II

DO CONSELHO PEDAGÓGICO

Art.11. O Conselho Pedagógico constitui-se em órgão consultivo de apoio às decisões daDireção da ESPC. O pleno do Conselho é formado pelos seguintes titulares:

I – Diretor;

II – Diretor Adjunto;

III – Coordenador Pedagógico;

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IV – Coordenador Administrativo

V – Coordenador de Ensino de Gestão e Pesquisa;

VI – Coordenador de Ensino em Prática Policial;

VII – Coordenador de Ensino de Inteligência;

VIII – Coordenador de Ensino Técnico Operacional;

IX – Coordenador de Ensino de Tecnologia da Informação;

X – Coordenador de Ensino Técnico Científico;

XI – Coordenador de Assuntos Comunitários

XII – Secretário Executivo.

§1º O Conselho Pedagógico será presidido pelo Diretor da ESPC, que indicara, na suaausência, um substituto dentre os demais membros.

§2º Cada membro titular do Conselho Pedagógico da ESPC deverá indicar um suplente, parasubstituí-lo nas deliberações que tratam este regimento, nas situações de impedimento ou faltajustificada.

§3º Poderão participar como convidados instrutores, professores e alunos nas reuniões doConselho Pedagógico, no que versa sobre a organização da programação de cursos, ementa eem casos de recursos administrativos.

Art.12. São atribuições do Conselho Pedagógico:

I – a definir a política de ensino, matriz curricular e ementas de cursos da ESPC;

II – a definir o calendário de cursos da ESPC;

III – decidir acerca de convênios e projetos da ESPC;

IV – aprovar projetos e normativas internas;

V – decidir em grau de recurso acerca da reprovação em curso por ato de indisciplina einsuficiência técnica medida por avaliação;

VI – aprovar e assinar ata elaborada pela secretaria executiva ao final de cada reunião.

§1º É compulsória a participação em reunião de que trata o inciso V deste artigo do instrutore/ou coordenador dos cursos ao qual ensejou a reprovação de aluno pelos motivos ali descritos.

§2º O Conselho Pedagógico da ESPC deliberará, por maioria simples, no prazo de 05 (cinco)dias úteis, sobre a procedência ou improcedência do recurso contra os atos do Diretor da ESPC,confirmando ou reformando a sua decisão.

§3º Os recursos dirigidos ao Conselho Pedagógico da ESPC, referidos neste regimento, serãoprotocolados e autuados pelo protocolo da ESPC ou via sítio.

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Art.13. Cabe à Secretaria Executiva do Conselho:

I – manter acervo documental;

II – convocar reuniões ordinárias e extraordinárias;

III – convidar conselheiros;

IV – manter cronograma;

V – providenciar logística necessária às reuniões;

VI – elaborar atas.

Seção III

DO NÚCLEO DE ASSESSORIA GERAL

Art.14. A Assessoria Geral da ESPC tem por finalidade prestar apoio direto e assessoramentoespecializado à direção da Escola, promovendo a interatividade entre as Coordenações eNúcleos e a dinamicidade da gestão administrativa e pedagógica, cabendo-lhe:

I – Exercer a função de secretário executivo no Conselho Pedagógico;

II – Administrar o controle de pagamento de serviços extraordinários;

III – Assessor a Direção com a produção de relatórios estratégicos do interesse daadministração;

IV – Promover a difusão de orientações, determinações e informações da Direção;

V – Controlar o serviço de recepção e outras atividades ligadas diretamente ao gabinete doDiretor;

VI – Promover o controle financeiro e orçamentário da Escola.

Seção IV

DO NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E CERIMONIAL

Art.15. O Núcleo de Comunicação e Cerimonial tem por finalidade coordenar e executar asatividades de relações públicas e cerimonial no âmbito da ESPC, cabendo-lhe:

I – criar estratégias de comunicação internas e externas no âmbito de competência da ESPC;

II – criar e manter identidade corporativa da ESPC, visando à padronização dos documentos

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internos, material gráfico, sistemas corporativos, e de divulgação, salvo os de cunhopedagógico;

III – gerir e atualizar o sítio eletrônico e demais canais de comunicação;

IV – providenciar logística e execução de toda atividade cerimonialista da ESPC;

V – promover e executar os processos de premiação do corpo docente e discente da ESPC;

VI – realizar registro fotográfico e filmagem dos eventos realizados pelas diversasCoordenações da ESPC, quando solicitado, mantendo a organização dos arquivos;

VII – executar atividades de relações públicas no âmbito da ESPC.

Seção V

NÚCLEO DE PSICOLOGIA E DISCIPLINA

Art.16. São atribuições do Núcleo de Psicologia e Disciplina:

I – acompanhar a realização de cursos de formação, aperfeiçoamento, especialização,treinamento, aplicando o conhecimento teórico e técnico da psicologia quando se fizeremnecessários;

II – realizar sensibilização em todos os cursos que iniciam na ESPC, esclarecendo aos alunosquanto ao regime escolar da ESPC, bem como aspectos do funcionamento administrativo epedagógico de interesse dos mesmos, elaborando formas de comunicação eficazes e oficiais;

III – efetuar a avaliação dos cursos realizados na ESPC, ao final desses, aplicando instrumentosde pesquisa e avaliação docente e discente, emitindo relatório dos dados levantados;

IV – orientar o docente quando necessário, em consonância com o coordenador da área deensino específica, quanto a aspectos que digam respeito a sua avaliação e do redirecionamentodos planos e práticas educacionais por ele implementados, sobretudo aqueles que, por duasvezes consecutivas, obtiverem conceito regular, por mais da metade dos discentes (cinquentapor cento mais um).

V – realizar, quando necessário, acompanhamento psicológico e encaminhamento dosservidores e alunos da ESPC, através do núcleo ou por meio de convênios;

VI – solicitar, organizar, aplicar e avaliar instrumentos que sirvam para processo de avaliaçãoindividual ou em grupo, objetivando subsidiar decisões quanto ao ingresso ou desligamento dealunos dos cursos da ESPC;

VII – propor o planejamento e o desenvolvimento de pesquisas relacionadas com oaperfeiçoamento e a especialização das atividades da seção;

VIII – manter o intercâmbio com entidades especializadas na área de psicologia;

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IX – propor e executar atividades preventivas e educativas;

X – emitir pareceres ou relatórios do que lhe for concernente ou que lhe seja solicitado;

XI – manter a Coordenação Pedagógica informada acerca de suas atividades, auxiliando-a noque lhe competir ou convier;

XII – providenciar cópias do regimento (direitos e deveres do aluno) quando da sensibilização;

XIII – Gerir as transgressões disciplinar pedagógicas;

XIV – Julgar faltas disciplinares pedagógicas de natureza leve; exceto o inciso IX das seções deensino;

XV – Compor o corpo julgador das transgressões de natureza média e grave;

XVI – Analisar a não notificação do aluno;

XVII- Notificar o aluno, por escrito, da pena aplicada.

XIX – Manter outras atividades correlatas.

Seção VI

DA COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 17. A Coordenação Administrativa tem por finalidade coordenar as atividades deadministração geral do estabelecimento de ensino patrimônio e pessoal para o desenvolvimentodas atividades da ESPC, e executar a gestão de recursos, cabendo-lhe supervisionar econtrolar:

I – a distribuição de correspondência, protocolos e arquivos;

II – as informações aos interessados, acerca de expedientes e processos em andamento;

III – os serviços de limpeza e higiene de todas as dependências;

IV – as edificações e materiais, primando por sua conservação e segurança;

V – gerir a recepção;

VI – desenvolver atividades correlatas.

Parágrafo único. As atribuições delegadas à Coordenação Administrativa serão executadaspela Secretaria Administrativa, Seção de Apoio em Projetos e Processos, Seção de ControleSupervisão de Segurança e Seção de Aprimoramento Físico. Na ausência do Coordenador asatribuições serão exercidas pelo analista chefe da Secretaria Administrativa.

Subseção I

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Núcleo de Protocolo e Recursos Humanos

Art. 18. Ao Núcleo de Protocolo e Recursos Humanos cabe a gestão do Protocolo Geral daESPC, bem como a gestão de recursos humanos, devendo:

I – organizar e manter os fichários e prontuários dos servidores da ESPC;

II – elaborar freqüência dos servidores da ESPC e respectivo encaminhamento para aCoordenação de Gestão de Pessoas da Polícia Civil;

III – controlar férias, licenças e afastamento de servidores da ESPC;

IV – gerir o sistema de frequência da SEGPLAN;

V – elaborar escala dos plantonistas;

VI – gerir os sistemas relacionados ao protocolo;

VII – receber e distribuir documentos, processos, memorandos e ofícios;

VIII – direcionar as correspondências às respectivas coordenações da ESPC;

IX – digitalizar documentos recebidos e expedidos pela ESPC;

X – registrar e controlar documentos e processos em livros próprios;

XI – solicitar mensalmente à Coordenação de Ensino em Tecnologia da Informação a realizaçãode backup dos documentos digitalizados;

XII – confeccionar relatório mensal de atividades administrativas;

XIII – organizar e manter o arquivo dos documentos da Coordenação;

XIV – substituir o Coordenador Administrativo em sua ausência;

XV – executar outras atividades correlatas.

Subseção II

Da Recepção

Art. 19. Cabe a gestão da Recepção da ESPC:

I – proceder à identificação dos alunos e visitantes, fornecendo os devidos crachás;

II – orientar e encaminhar alunos e visitantes aos respectivos destinos;

III- fornecer e receber formulários e requerimentos a alunos e visitantes;

IV – proceder à entrega de carteiras de habilitação em armas, certificados e declarações decursos;

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V – controlar os sinais de início e fim das aulas;

VI – prestar informações gerais;

VII – solicitar a seção pedagógica o cronograma semanal de cursos;

VIII- solicitar as seções de ensino lista de alunos matriculados;

IX - executar outras atividades correlatas.

Subseção III

Da Seção de Projetos e Apoio em Processos eConvênios

Art. 20. Cabe a Seção de Projetos e Apoio em Processos e Convênios:

I – acompanhar todos os projetos em andamento a qual integre a ESPC;

II – preparar projetos, termos de referência, pesquisa mercadológica, e todos os instrumentosadministrativos necessários para prospecção de recursos;

III – apoiar o Planejamento Institucional da Polícia Civil;

IV – mapear processos e propor melhoria no âmbito da ESPC;

V – gerir e estabelecer convênios administrativos;

VI – executar outras atividades correlatas.

Subseção IV

Do Núcleo de Controle e Supervisão de Segurança

Art. 21. Ao Núcleo de Controle e Supervisão de Segurança cabe a gestão e o controle dasedificações comuns da ESPC, bem como o controle de frota de veículos, patrimônio,almoxarifado e limpeza, primando pela conservação e asseio da ESPC e ainda:

I – realizar e acompanhar inventário da ESPC;

II– controlar o uso das edificações comuns;

III – manter em depósito equipamentos para reposição e manutenção;

IV – supervisionar e controlar os serviços de limpeza e higiene de todas as dependências;

V – executar outras atividades correlatas.

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§1º Constitui-se edificações comuns: o alojamento, a administração, o estacionamento, guarita,salas de aula, auditório, refeitório e pátio interno.

§2º Caberá a Seção de Controle manter em arquivo todos os agendamentos para uso dasdependências sob sua responsabilidade, inclusive o uso do alojamento.

Art. 22. À Seção de Supervisão de Segurança cabe o controle da segurança patrimonial epessoal da ESPC, sendo chefiada por um supervisor ao qual cabe gerir os serviços de plantão,bem como sua escala de forma a trazer celeridade às atividades desenvolvidas pelas equipes.

Art. 23. Cabe aos servidores plantonistas:

I – providenciar o hasteamento e o arreamento das bandeiras;

II – realizar serviço de vigilância no âmbito da ESPC, coordenando os trabalhos da equipe devigilância privada e porteiros;

III – controlar e fiscalizar o uso do alojamento em horário noturno, feriados, final de semana epontos facultativos, realizando, inclusive o check in e check out;

IV – atender com excelência o público interno e externo da ESPC;

V – prestar, extraordinariamente, suporte à logística pedagógica, quando necessário;

VI – acompanhar o visitante ao destino pretendido, quando o servidor da seção destinatária ouda recepção estiver impossibilitado de realizar o acompanhamento;

VII - fiscalizar o acesso e o uso do “Guarda Arma” existente na ESPC;

VIII – fiscalizar o manuseio e a posse de armas de fogo no Complexo Administrativo, a fim demanter a ordem, a segurança e a integridade física dos usuários da ESPC.

IX – controlar a entrada e saída de materiais;

X – controlar o uso de crachás, uniformes e horários de entrada de alunos;

§1º O servidor plantonista deverá utilizar traje social completo, se postando em revezamentojunto à recepção geral identificando-se por meio de distintivo ou crachá posto à altura do peito.

§2º Cabe supervisor orientar seus subordinados, atribuindo funções a cada membro da equipe,bem como organizar o período de descanso e refeições de forma que não haja prejuízos àsatividades do plantão.

Subseção V

Seção de Aprimoramento Físico

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Art. 24. À Seção de Aprimoramento Físico cabe coordenar e executar a prática de atividadesfísicas e suas representações, assim como realizar o planejamento, a programação, aorientação e execução dos fundamentos técnico-científicos e princípios metodológicos daEducação Física, no que tange às atividades físicas dentro da ESPC, e ainda:

I – elaborar a programação semestral das atividades físicas da ESPC.

II – auxiliar na elaboração de normativas para confecção de editais e outros instrumentosadministrativos solicitados pela ESPC, em relação aos requisitos de aptidão física necessários àrealização de cursos, concursos e ações que exijam a ciência da Educação Física.

III – fornecer às Coordenações de Ensino todo o respaldo científico, didático e pedagógico naelaboração de atividades que exijam a prática de exercícios físicos.

IV – encaminhar à Assessoria de Comunicação e Cerimonial informações gerais sobre eventosesportivos e sociais a serem promovidos pela ESPC, no que se refere às práticas esportivas eas representações culturais, tais como: torneios, jogos, festividades culturais de socialização etc.

V – oferecer apoio à Coordenação de Ação Social na promoção, elaboração e execução desuas ações ligadas à Educação Física.

VI – participar da seleção do corpo docente, no que tange à análise técnica relacionada àEducação Física, quando esta se fizer necessária.

VII – promover seminários, palestras e congêneres ligados à aptidão física, saúde e bem estarna ESPC.

VIII – organizar e manter arquivo de matrícula dos alunos da academia de ginástica.

IX – propor, cumprir e fazer cumprir a disciplina e doutrina da Educação Física na ESPC.

X – supervisionar a equipe técnica (professores, estagiários e funcionários) pertencente à SAF.

XI – gerir a Academia de Ginástica, zelando e fiscalizando o bom funcionamento dasinstalações físicas.

XII – executar outras atividades correlatas.

Seção VII

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Art. 25. À Coordenação Pedagógica cabe coordenar e executar as atividades de ensino empráticas pedagógicas básicas, avançadas e especializadas. Suas atribuições serãodesenvolvidas pela Secretaria Pedagógica, Seção Pedagógica, Logística Pedagógica, UnidadeDescentralizada de Ensino e EAD, no que se refere aos atos administrativos de controlepedagógico no âmbito da ESPC, tendo como atribuições:

I – coordenar e executar os cursos de formação e educação continuada ministrados na ESPC;

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II – elaborar projetos referentes aos concursos públicos, pós- graduação, provas de habilitação ecursos;

III - elaborar planos e projetos;

IV – planejar e conduzir reuniões pedagógicas com professores e servidores da ESPC;

V - normatizar padrões para o material pedagógico utilizado na ESPC;

VI - selecionar, conjuntamente com as Coordenações de Ensino, o corpo docente e oferecer aeste curso de formação de formadores;

VII – acompanhar e oferecer cursos de aprimoramento da ação pedagógica dos professores;

VIII - providenciar os recursos materiais e audiovisuais necessários ao professor para execuçãodas aulas;

IX – manter contato com o Conselho Estadual de Educação e prospectar oportunidades deefetivação de projetos;

X – planejar, dirigir, coordenar, executar, controlar e avaliar as atividades relativas à oferta decursos em nível de pós-graduação, nas modalidades presencial e à distância;

XI – compor o Conselho Pedagógico;

Subseção I

Secretaria Pedagógica

Art. 26. Cabe à Secretaria Pedagógica executar as atividades determinadas pela coordenaçãopedagógica, quais sejam:

I – participar da seleção e efetivar matrícula dos candidatos ao ingresso nos cursos de formaçãoda ESPC;

II – efetivar matrículas nos diferentes cursos de aperfeiçoamento, capacitação e especialização,bem como nos demais cursos de responsabilidade da Coordenação Pedagógica executadospela ESPC;

III – organizar e manter prontuários dos alunos dos cursos de formação realizados pela ESPC,pelo prazo determinado por lei;

IV – organizar e manter arquivo físico de prontuários dos professores, além do cadastro nosistema/banco de dados;

V - encaminhar à Assessoria de Comunicação e Cerimonial, informações gerais acerca deconcluintes, destaques e qualquer outra informação inerente à realização de cursos paracontrole da comunicação interna e externa;

VI – expedir certidões, certificados e declarações referentes a fatos ligados à vida acadêmica;

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VII – expedir carteiras de habilitação em armas;

VIII – elaborar procedimentos de rotina, formulários e demais documentos, visando à otimizaçãoe padronização das atividades, bem como atualizá-los de acordo com a conveniência enecessidade;

IX- elaborar relatórios e estatísticas mensais das atividades desenvolvidas pelas coordenaçõesda ESPC;

X - organizar e manter o arquivo dos documentos da Coordenação;

XI – substituir o coordenador em sua ausência.

Subseção II

Núcleo de Apoio ao Ensino e Logística

Art. 27. Ao Núcleo de Apoio ao Ensino e Logística cabe a gestão da Logística Pedagógica e aexecução das seguintes atividades de ensino:

I – elaborar a programação anual das atividades ESPC;

II - expedir portarias de instituição de cursos;

III - elaborar planilhas de ajuda de custo a professores;

IV - controlar o consumo do material de reprografia;

V – alocar turmas de acordo com a capacidade operacional da ESPC;

VI – manter atualizado o controle de cursos programados e ministrados no âmbito da ESPC;

VII - elaborar horário de aulas de cursos realizados pela coordenação pedagógica;

VIII - apresentar à coordenação pedagógica relatórios atualizados das atividades realizadas;

Art. 28. Cabe ao Núcleo de Logística:

I – fazer cópias material requisitado pelas respectivas coordenações da ESPC;

II – apoiar as atividades didático-pedagógicas com elementos audiovisuais, bibliográficos,artísticos e demais recursos necessários ao ensino;

III – orientar instrutores e outros colaboradores da área de ensino quanto a correta utilização dosmateriais e equipamentos audiovisuais;

IV – auxiliar a operação de equipamentos audiovisuais durante seu emprego em salas de aula;

V – manter atualizado o cadastro dos recursos e equipamentos audiovisuais;

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VI – aprimorar os processos e as técnicas audiovisuais na área de ensino;

VII – desenvolver outras atividades correlatas em apoio a Seção Pedagógica;

VIII – criar metodologia de contenção de despesas quanto ao uso dos materiais reprográfico,visando a um consumo racional;

IX – apresentar à seção pedagógica resumo mensal das atividades e do consumo de materialutilizado.

Subseção III

Seção de Ensino a Distância

Art. 29. A Seção de Ensino a Distancia – EAD da ESPC será desenvolvida por meio dasferramentas de videoconferência e ambiente virtual de aprendizagem – AVA e UnidadeItinerante de Ensino.

Art. 30. A seção de ensino a distância tem as seguintes atribuições:

I – mapear e propor cursos junto às coordenações de ensino;

II – fazer cronograma trimestral de cursos a serem ministrados pela ESPC;

III – promover a divulgação dos cursos que serão ministrados junto às regionais;

IV – manter contato com os professores de cursos ordinários e extracurriculares, por meio dasrespectivas seções de ensino;

V - prestar apoio logístico ao quadro docente da ESPC nos cursos ministrados na modalidadeEAD;

VI – entregar na Seção Pedagógica com antecedência de 03 (três) dias úteis, toda adocumentação necessária à confecção da portaria de instituição do curso;

VII – confeccionar e acompanhar lista de presença de docentes e discentes;

VIII – conferir e acompanhar as avaliações aplicadas;

IX – preparar lista de aprovados, reprovados, desligados e destaques dos cursos;

X – fornecer à Coordenação Pedagógica, ao final do curso, toda a documentação gerada paraefeito de homologação;

XI – analisar recursos de falta e avaliações;

XII - esclarecer dúvidas sobre regulamentos e procedimentos do curso;

XIII - representar e defender o ponto de vista dos alunos junto aos responsáveis pelo curso;

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XIV - participar das reuniões promovidas pela Coordenação Pedagógica da ESPC para fins deEAD.

Art. 31. A ESPC fará uso das plataformas de ensino da SENASP e GEAD/ SAESP - SSPAP. Asferramentas de controle e gestão serão utilizadas na plataforma do SIESP.

Parágrafo Único: O ambiente virtual de aprendizagem - AVA possuirá regimento próprio.

Subseção IV

Unidade descentralizada de ensino

Art. 32. As atividades da Unidade Descentralizada de Ensino serão supervisionadas edesenvolvidas pela Coordenação de Pedagógica, e tem por competência:

I – mapear todas as fases de atuação policial civil ordinária e especializada no interior, econstruir áreas de conhecimento e ensino destas.

II – estruturar unidades de ensino em todas as sedes regionais da Polícia Civil, que deverãocontar com espaço mínimo para 50 (cinqüenta) alunos;

III – coordenar, quando solicitada, confeccionar e acompanhar lista de presença de docentes ediscentes, bem como, conferir a acompanhar as avaliações aplicadas;

IV – preparar lista de aprovados, reprovados, desligados e destaques dos cursos quandosolicitada pela coordenação de ensino;

V – prestar apoio logístico ao quadro docente da ESPC nos cursos ministrados no interior;

VI – mapear e propor parcerias com o setor público e privado para uso de estrutura quepossibilite cursos operacionais devendo informar a Seção de Convênios e Pesquisa, a qualdeverá revisar, retificar e/ou ratificar os termos.

Seção VIII

DA COORDENAÇÃO DE ENSINO EM GESTÃO E PESQUISA

Art. 33. A Coordenação de Ensino em Gestão e Pesquisa tem por finalidade coordenar eexecutar as atividades de ensino em Gestão básica, avançada e especializada, irradiar por meiode produção científica o conhecimento gerado no âmbito da ESPC. A Coordenação de Gestão ePesquisa subdivide-se em Seção de Ensino, Seção de Pesquisa e Convênios, Seção deBiblioteca e Museu, e tem por atribuição:

I – providenciar relação e a ementa dos cursos oferecidos, bem como sua atualização;

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II – selecionar, conjuntamente com a Coordenação Pedagógica, o corpo docente e oferecer aeste curso de formação de formadores;

III – apresentar plano de disciplina dos cursos e suas atualizações ao Conselho Pedagógicopara aprovação;

IV – consolidar as informações e materiais referentes à gestão do conhecimento nos diferentescursos oferecidos pela ESPC, nos termos deste regimento;

V – coordenar os instrutores de cursos em gestão organizacional;

VI – propor criação de cursos em gestão organizacional, bem como seminários, palestras econgêneres, em especial aqueles ligados a atividade meio e administração superior no âmbitoda Polícia Civil;

VII – propor, cumprir e fazer cumprir a disciplina e doutrina da ESPC durante o período de curso;

VIII – compor o Conselho Pedagógico.

Subseção I

Seção de Ensino

Art. 34. As atividades de Ensino serão supervisionadas e desenvolvidas pela Seção de Ensino,que, por sua vez, tem por atribuição:

I – mapear todas as fases de atuação policial civil ordinária e especializada, e construir áreas deconhecimento e ensino destas;

II – manter contato com os professores de cursos ordinário e extracurriculares;

III – manter organizada lista com nomes de professores para ministrar as aulas, cursos oucongêneres;

IV – entregar na Seção Pedagógica com antecedência de 03 (três) dias úteis, toda adocumentação necessária à confecção da portaria de instituição do curso;

V – confeccionar e acompanhar lista de presença de docentes e discentes;

V – conferir e acompanhar as avaliações aplicadas;

VI – preparar lista de aprovados, reprovados, desligados e destaques dos cursos;

VIII – fornecer à Coordenação Pedagógica, ao final do curso, toda a documentação gerada paraefeito de homologação;

IX – analisar recursos de faltas e avaliações.

Subseção II

Seção de Pesquisa

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Art.35. As atividades de gestão do conhecimento serão supervisionadas e desenvolvidas pelaSeção de Pesquisa, a qual tem por competência:

I - coordenar as atividades de planejamento e pesquisa para soluções de questões de serviçoda atividade policial, com vistas à adequação do ensino ministrado na ESPC;

II - realizar pesquisas nas áreas de recrutamento, seleção de ensino policial, bem como decunho criminológico;

III - realizar pesquisas cientificas tendo em vista fornecer subsídios aos órgãos da Polícia Civilincumbidos da prevenção e repressão da criminalidade;

IV - promover a divulgação de matéria doutrinária de interesse do ensino e da OrganizaçãoPolicial;

V – manter a estatística e instrumentos de divulgação da produção científica e operacional daESPC, buscando promover periódico próprio e nutrir sítio eletrônico;

VI – promover o intercâmbio e a comunicação com órgãos similares;

VII – prospectar recursos por meio de pesquisa cientifica;

Subseção III

Seção de Biblioteca e Museu

Art. 36. A Biblioteca da ESPC, denominada Prof. Ricardo Brisolla Balestreri, de naturezaespecializada e acesso público, manterá acervo de obras nacionais e/ou internacionais,inclusive por meio digital e terá regulamento próprio.

Art. 37. A ESPC, através do Museu Osvalmir Carrasco Melati Júnior, manterá acervo histórico desímbolos, documentos, procedimentos, atos, armas, munições e quaisquer outros objetos quecontribuam para formação da identidade da Polícia Civil, com e terá regulamento próprio.

Parágrafo único: Qualquer iniciativa em promover exposições, permanentes ou não, que tratemda História da Polícia Civil, inclusive com a utilização dos objetos citados no caput deste artigo,deverá ser supervisionada por esta seção.

Seção IX

DA COORDENAÇÃO DE ENSINO EM INTELIGÊNCIA

Art. 38. A Coordenação de Ensino em Inteligência, com apóio de sua seção de ensino, tem porfinalidade coordenar e executar as atividades de ensino em inteligência básicas, avançadas eespecializadas, contra inteligência e operações de inteligência, além de:

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I – executar cursos e buscar aprimoramento nas principais ferramentas acessórias para aatividade de inteligência como: análise de vínculos, interceptações telefônicas e telemáticas,busca de dados, inteligência estratégia e aquelas que surgirem conforme necessidade/demandada instituição;

II – Interagir com as demais forças de Segurança Pública nos níveis Federal, Estadual eMunicipal, e fomentar grupos de estudo e trabalho com caráter relevante e prático de assuntosda atualidade que interessem a coordenação;

III – providenciar a relação e a ementa dos de cursos oferecidos e sua atualização;

IV – selecionar, conjuntamente com a Coordenação Pedagógica, o corpo docente e oferecer aeste curso de formação de formadores;

V – apresentar ementa dos cursos e suas atualizações ao Conselho Pedagógico paraaprovação;

VI – entregar na seção pedagógica, com antecedência de 3 (três) dias úteis, toda adocumentação necessária à confecção da portaria de instituição do curso;

VII – consolidar as informações e materiais referentes à gestão do conhecimento nos diferentescursos oferecidos pela ESPC, nos termos deste regimento;

VIII – coordenar os instrutores de cursos em Inteligência;

IX – propor criação de cursos em Inteligência, Contra Inteligência e Telemática, bem comoseminários, palestras e congêneres, em especial aqueles ligados a atividades de inteligência noâmbito da Polícia Civil;

X – propor, cumprir e fazer cumprir a disciplina e doutrina da ESPC durante o período de curso;

XI – compor o Conselho Pedagógico.

Subseção I

Seção de Ensino

Art. 39. As atividades de Ensino serão supervisionadas e desenvolvidas pela Seção de Ensino,a qual tem por atribuição:

I – mapear todas as fases de atuação policial civil ordinária e especializada, e construir áreas deconhecimento e ensino destas;

II – manter contato com os professores de cursos ordinários e extracurriculares;

III – manter organizada lista com nomes de professores aptos para ministrar as aulas, cursos oucongêneres;

IV - entregar na Seção Pedagógica com antecedência de 03 (três) dias úteis, toda adocumentação necessária à confecção da portaria de instituição do curso;

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V – confeccionar e acompanhar lista de presença de docentes e discentes;

VI – conferir e acompanhar as avaliações aplicadas;

VII – preparar lista de aprovados, reprovados, desligados e destaques dos cursos;

VIII - fornecer à Coordenação Pedagógica, ao final do curso, toda a documentação gerada paraefeito de homologação;

IX – analisar recursos de faltas e avaliações.

Seção X

DA COORDENAÇÃO DE ENSINO EM PRÁTICA POLICIAL

Art. 40. A Coordenação de Ensino em Prática Policial, com apoio de sua seção de ensino, tempor finalidade coordenar e executar as atividades de ensino em práticas policiais básicas,avançadas e especializadas, cabendo-lhe ainda:

I – providenciar a relação e a ementa dos cursos oferecidos, e a sua atualização;

II – selecionar, conjuntamente com a Coordenação Pedagógica, o corpo docente e oferecer aeste curso de formação de formadores;

III – apresentar ementa dos cursos e suas atualizações ao Conselho Pedagógico paraaprovação;

IV – consolidar as informações e materiais referentes à gestão do conhecimento nos diferentescursos oferecidos pela ESPC, nos termos deste regimento;

V – coordenar os instrutores de cursos em prática policial;

VI – propor criação de cursos em investigação e prática policial, bem como seminários, palestrase congêneres, em especial aqueles ligados à atividade finalística da Polícia Civil;

VII – propor, cumprir e fazer cumprir a disciplina e a doutrina da ESPC durante o período decurso;

VIII – compor o Conselho Pedagógico.

Subseção I

Seção de Ensino

Art. 41. As atividades de ensino serão supervisionadas e desenvolvidas pela Seção de Ensino eesta tem por atribuição:

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I – mapear todas as fases de atuação policial civil ordinária e especializada, e construir áreas deconhecimento e ensino destas;

II – manter contato com os professores de cursos ordinários e extracurriculares;

III – entregar na Seção Pedagógica com antecedência de 03 (três) dias úteis, toda adocumentação necessária à confecção da portaria de instituição do curso;

IV – manter organizada lista com nomes de professores aptos para ministrar as aulas, cursos oucongêneres;

IV – confeccionar e acompanhar lista de presença de docentes e discentes;

V – conferir e acompanhar as avaliações aplicadas;

VI – preparar lista de aprovados, reprovados, desligados e destaques dos cursos;

VII – fornecer à Coordenação Pedagógica, ao final do curso, toda a documentação gerada paraefeito de homologação;

IX – analisar recursos de faltas e avaliações.

Parágrafo Único. Consideram-se Cursos Extracurriculares aqueles que não são de caráteroperacional ou não fazem parte da formação policial, contudo, contribuem indiretamente para aformação acadêmica do servidor, objetivando o cumprimento da missão policial.

Seção XI

DA COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO CIENTÍFICO

Art. 42. A Coordenação de Ensino Técnico Científico, com apoio de sua Seção de Ensino, tempor finalidade coordenar e executar as atividades de ensino na área técnico científica, sejabásica, avançada ou especializada, cabendo-lhe ainda:

I – providenciar relação e a ementa dos cursos oferecidos, bem como sua atualização;

II – selecionar, conjuntamente com a Coordenação Pedagógica, o corpo docente e oferecer aeste curso de formação de formadores;

III – apresentar ementa dos cursos e suas atualizações ao Conselho Pedagógico paraaprovação;

IV – consolidar as informações e materiais referentes à gestão do conhecimento nos diferentescursos oferecidos pela ESPC, nos termos deste regimento;

V – coordenar os professores de cursos técnicos científicos;

VI – Propor criação de cursos e projetos de caráter científicos e voltados para atividades depapiloscopia, bem como seminários, palestras e congêneres, em especial aqueles ligados aatividade finalística no âmbito da Polícia Civil;

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VII – propor, cumprir e fazer cumprir a disciplina e doutrina da ESPC durante o período de curso;

VIII – compor o Conselho Pedagógico.

Subseção I

Seção de Ensino

Art. 43. As atividades de Ensino serão supervisionadas e desenvolvidas pela Seção de Ensinoa qual tem por competência:

I – zelar pela conservação, manutenção e funcionamento do laboratório de papiloscopia;

II – mapear todas as fases de atuação policial civil ordinária e especializada, e construir áreasde conhecimento e ensino destas;

III – manter contato com os professores de cursos ordinários e extracurriculares;

IV – manter organizada lista com nomes de professores aptos para ministrar as aulas, cursos oucongêneres;

V – confeccionar e acompanhar lista de presença de docentes e discentes;

VI – conferir e acompanhar as avaliações aplicadas;

VII – preparar lista de aprovados, reprovados, desligados e destaques dos cursos;

VIII - controlar, fiscalizar e inspecionar a execução das atribuições específicas e genéricas doslaboratórios de papiloscopia e necropapiloscopia;

VIX – fornecer à Coordenação Pedagógica, ao final do curso, toda a documentação gerada paraefeito de homologação;

X – analisar recursos de falta e avaliações.

Seção XII

DA COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO OPERACIONAL

Art. 44. A Coordenação de Ensino Técnico Operacional tem por finalidade coordenar e executaras atividades de ensino técnico operacional da ESPC, por meio de ações práticas, teóricas,simulações e ações policiais supervisionadas no âmbito da Polícia Civil, subdividindo-se emSeção de Ensino e Seção de Logística Especializada. Cabe a esta Coordenação:

I – providenciar relação e a ementa dos cursos oferecidos e sua atualização;

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II – selecionar, conjuntamente com a Coordenação Pedagógica, o corpo docente e oferecer aeste curso de formação de formadores;

III – apresentar ementa dos cursos e suas atualizações ao Conselho Pedagógico paraaprovação;

IV – consolidar as informações e materiais referentes à gestão do conhecimento nos diferentescursos oferecidos pela ESPC, nos termos deste regimento;

V – coordenar os professores de cursos em Prática Policial;

VI – propor criação de cursos em Técnicas Operacionais, bem como seminários, palestras econgêneres, em especial aqueles ligados a atividade finalística da Polícia Civil;

VII – propor, cumprir e fazer cumprir a disciplina e doutrina da ESPC durante o período de curso;

VIII – compor o Conselho Pedagógico.

Subseção I

Núcleo de Ensino e Apoio Operacional

Art. 45. As atividades de Ensino serão supervisionadas e desenvolvidas pela Seção de Ensino,cabendo a esta:

I – mapear todas as fases de atuação policial civil ordinária e especializada, e construir áreas deconhecimento e ensino destas;

II – manter contato com os professores de cursos ordinários e extracurriculares;

III – manter organizada lista com nomes de professores aptos para ministrar as aulas, cursos oucongêneres;

IV – entregar na Seção Pedagógica com, antecedência de 03 (três) dias úteis, toda adocumentação necessária à confecção da portaria de instituição do curso;

V – confeccionar e acompanhar lista de presença de docentes e discentes;

VI – conferir e acompanhar as avaliações aplicadas;

VII – preparar lista de aprovados, reprovados, desligados e destaques dos cursos;

VIII – solicitar a logística necessária para a execução dos cursos à Seção de LogísticaEspecializada;

VIII – fornecer à Coordenação Pedagógica, ao final do curso, toda a documentação gerada paraefeito de homologação;

IX – analisar recursos de falta e avaliações.

Subseção II

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Núcleo de Logística Especializada

Art. 46. À Seção de Logística Especializada cabe à gestão e o controle das edificaçõesespeciais destinadas ao aprimoramento técnico policial, primando pela conservação,funcionamento, asseio e segurança.

§ 1º Constitui-se em edificações especiais: Os stands de tiro real e virtual, estúdio, simuladores,galerias de formandos e cursos, museu da fotografia, praças, piscina, campo de futebol,academia de defesa pessoal, pistas operacionais (maleabilidade, adentramento, lanterna, plantabaixa, verbalização, simulações, método Giraldi), simulação de trânsito, salas de instruçãooperacional, salas de apoio operacional, torre de técnicas verticais, simulação do serviçopolicial, sala de recarga, salas de instrução operacional e especializada (artefatos químicos),auditório, oficina, sala dos instrutores, arquivo, depósito e Logísticas Operacionais.

§ 2º A Seção de Logística Especializada é responsável pela guarda e manutenção dosarmamentos, munições, explosivos, tonfas, algemas, coletes, escudos e outros equipamentosoperacionais que sejam objeto de cursos ministrados pela ESPC.

§ 3º Caberá ao Analista Chefe da Seção de Logística Especializada estabelecer regulamentoespecífico para uso e agendamentos das dependências sob sua responsabilidade, mantendo,para tanto, em arquivo todos os referidos agendamentos.

Seção XIII

DA COORDENAÇÃO DE ENSINO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Art. 47. A Coordenação de Ensino em Tecnologia da Informação tem por finalidade coordenar eexecutar as atividades de ensino em sistemas de informação, uso de tecnologias aplicadas apolicia civil, além de pesquisas, desenvolvimento, e aplicação de novas tecnologias, e manter oparque tecnológico da ESPC, subdividindo-se em Seção de Ensino, Seção de Inovação ePesquisa e Seção de Suporte Técnico. Cabe a esta Coordenação:

I – providenciar a relação e a ementa dos cursos oferecidos e sua atualização;

II – selecionar, conjuntamente com a Coordenação Pedagógica, o corpo docente e oferecer aeste curso de formação de formadores;

III – apresentar ementa dos cursos e suas atualizações ao Conselho Pedagógico paraaprovação;

IV – consolidar as informações e materiais referentes à gestão do conhecimento nos diferentescursos oferecidos pela ESPC, nos termos deste regimento;

V – coordenar os professores de cursos em prática policial;

VI – propor criação de cursos em Tecnologia da Informação, bem como seminários, palestras econgêneres, em especial aqueles ligados a atividade finalística da Polícia Civil;

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VII – providenciar backup sempre que solicitado pelas coordenações e/ou Direção da ESPC;

VIII – propor, cumprir e fazer cumprir a disciplina e doutrina da ESPC durante o período decurso;

IX – compor o Conselho Pedagógico.

Subseção I

Seção de Ensino

Art. 48. As atividades de Ensino serão supervisionadas e desenvolvidas pela Seção de Ensino,a qual compete:

I – mapear todas as fases de atuação policial civil ordinária e especializada, e construir áreas deconhecimento e ensino destas;

II – manter contato os professores de cursos ordinários e extracurriculares;

III – manter organizada lista com nomes de professores aptos para ministrar as aulas, cursos oucongêneres;

IV – confeccionar e acompanhar lista de presença de docentes e discentes;

V – conferir a acompanhar as avaliações aplicadas;

VI – preparar lista de aprovados, reprovados, desligados e destaques dos cursos;

VII – fornecer à Coordenação Pedagógica, ao final do curso, toda a documentação gerada paraefeito de homologação;

IX – analisar recursos de faltas e avaliações.

Subseção II

Núcleo de Inovação, Pesquisa e Produção Visual

Art. 49. As atividades de inovação e pesquisa serão supervisionadas e desenvolvidas pelaSeção de Inovação e Pesquisa a qual tem por atribuição:

I – realizar pesquisa de novas soluções de tecnologia que possam ser implantadas no âmbito aPolícia Civil.

II – propor e acompanhar o desenvolvimento e alterações dos sistemas da Polícia Civil;

III - propor novas ferramentas tecnológicas tanto para ESPC, quanto para a Polícia Civil;

IV – oferecer suporte técnico à Seção de EAD para a ESPC;

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V – pesquisar, sugerir e implantar novas soluções tecnológicas, organizar e realizartreinamentos de sistemas e ferramentas tecnológicas da Polícia Civil;

VI – administrar e capacitar servidores no uso das ferramentas de videoconferência da PolíciaCivil;

VII – manter e administrar em conjunto com a Assessoria de Comunicação e Cerimonial o siteda ESPC e Materiais Gráficos/Visuais.

Art. 50. As atividades de inovação e pesquisa serão supervisionadas e desenvolvidas peloNúcleo de Inovação, Pesquisa e Produção Visual a qual tem por atribuição:

I – Realizar pesquisa de novas soluções de tecnologia que possam ser implantadas no âmbito aPolícia Civil.

II – Propor e acompanhar o desenvolvimento e alterações dos sistemas da Polícia Civil.

III – propor novas ferramentas tecnológicas tanto para ESPC, quanto à Polícia Civil;

IV – Oferecer suporte técnico à Seção de EAD para a ESPC;

V – Pesquisar, sugerir e implantar novas soluções tecnológicas, organizar e realizartreinamentos de sistemas e ferramentas tecnológicas da Polícia Civil;

VI – Administrar e capacitar servidores no uso das ferramentas de videoconferência da PolíciaCivil;

VII – Manter e administrar em conjunto com a Assessoria de Comunicação e Cerimonial o siteda ESPC.

VIII – Elaborar, criar e produzir planos estratégicos das áreas de marketing e comunicação daESPC e da instituição a qual pertence.

IX – Acompanhar, supervisionar e gerenciar todo e qualquer material publicitário e gráfico quefor confeccionar, seja em: gráfica, serigrafia, encadernadora e outros.

X –Elaborar roteiros e compor equipes que produzem documentários e vídeos para cinema,televisão e meios digitais, assim como, pós-produção (edição).

Subseção III

Seção de Suporte Técnico

Art. 51. As atividades de suporte técnico serão supervisionadas e desenvolvidas pela Seção deSuporte Técnico, a qual tem por atribuição:

I – zelar e manter o parque tecnológico e a rede de computadores da ESPC em bomfuncionamento;

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II – manter atualizado os softwares dos computadores da ESPC, inclusive do laboratório deinformática;

III – realizar atendimento técnico aos usuários da ESPC;

IV – preparar e zelar pelo funcionamento de todos os equipamentos de tecnologia utilizadospara instrução da ESPC;

V – realizar manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos de informática da ESPC.

Seção XIV

DA COORDENAÇÃO DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS

Art. 52. Compete à Coordenação de Assuntos Comunitários a promoção, a elaboração e aexecução de ações difusas de cunho social, no que versar sobre Polícia Judiciária e apuraçãopenal. Pauta-se na busca do interesse social, e da diminuição da criminalidade em todo territóriogoiano, com ênfase na prevenção, na redução de danos, na valorização da autoestima e docrescimento pessoal. Ademais, visa o intercâmbio entre escola, família e polícia, no sentido deestabelecer os valores e objetivos então citados. Estão vinculados à Coordenação de AçãoSocial o Programa Escola Sem Drogas e o Programa Investigador Mirim.

Subseção I

Programa Escola Sem Drogas - PESD

Art. 53. Compete ao Programa Escola Sem Drogas:

I - promover eventos sobre prevenção de drogas abertos ao público em geral, tais como fórumestadual, seminários, oficinas, palestras, encontro regionais, torneios esportivos, eventosculturais e de conscientização ambiental, podendo ceder os técnicos do programa paraparticipação em cursos e eventos sobre prevenção de drogas fora do Estado de Goiás;

II – elaborar relatório sobre palestras de prevenção ao uso de drogas que será apreciado peloConselho Estadual de Políticas Sobre Drogas de Goiás – CEPOD/GO;

III – apresentar relatório mensal, semestral e anual de todas as atividades desenvolvidas peloPrograma;

IV – capacitar, reciclar e selecionar palestrantes para o PESD;

V – promover parcerias com órgãos municipais, estaduais, federais, bem como empresasprivadas através da Seção de Pesquisa e Convênios;

VI – desenvolver outras atividades correlatas;

VII – Terá regulamento próprio.

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VII – Terá regulamento próprio.

Subseção II

Programa Investigador Mirim – PIM

Art. 54. Ao Programa Investigador Mirim compete:

I – selecionar os alunos por edital previamente publicado;

II – selecionar e formar os professores e monitores;

III – incutir no aluno Investigador Mirim os ideais cívicos visando o aprimoramento de suaformação moral;

IV - oferecer aulas de disciplinas que estimulem o aluno Investigador Mirim a se desenvolverenquanto cidadão, ressaltando a existência da pluralidade cultural no país;

V - debater temas com o aluno Investigador Mirim, incentivando um espírito crítico em relação àpreservação do meio ambiente, educação no trânsito, prevenção ao uso de drogas, ciência etecnologia, doenças infecto-contagiosas, dentre outros;

VI - Incentivar o sentimento de patriotismo, cultuando os sinais, símbolos, hinos que fazem parteda História do Brasil, do Estado de Goiás e, especialmente, da Polícia Civil;

VII - desenvolver habilidades que são inerentes ao serviço policial civil como espírito de grupo,liderança, voz de comando, hierarquia e disciplina;

VIII - aprimorar a auto-estima do aluno Investigador Mirim, a socialização da criança no ambienteeducacional, motivando os estudos escolares e enfatizando a importância de um convíviofamiliar saudável.

IX - Terá regulamento próprio.

TÍTULO II

DOS DIREITOS E DOS DEVERES DO ALUNO

CAPÍTULO I

Seção I

DOS DIREITOS DO ALUNO

Art. 55. Ao aluno, regularmente matriculado, frequentando cursos ministrados pela ESPC, sãoconferidos os seguintes direitos:

I - solicitar ao Professor os esclarecimentos que julgar necessários à melhor compreensão dos

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conteúdos ministrados;

II- apresentar trabalhos ou defender ideias que sirvam para o desenvolvimento de matéria docurso, estágio e demais atividades de ensino ou da própria ESPC;

III – pleitear a realização de prova de segunda chamada ou entrega de trabalhos escolares emdata posterior à estabelecida, quando o fato resultar de força maior, efetivamente comprovada,ou nas hipóteses previstas neste Regimento;

IV- utilizar a estrutura física da ESPC durante o horário do seu expediente regular;

V- manter contato, por intermédio do chefe de turma, com o corpo administrativo da ESPC, parasolução de problemas educacionais e encaminhamento dos problemas pessoais;

VI – receber da ESPC crachá de identificação;

VII – utilizar o espaço do refeitório da ESPC para refeições, sendo vedado o uso de utensílios dacozinha;

VIII - defender-se em procedimento instaurado para apurar transgressões disciplinarespedagogicas, sendo garantida a ampla defesa;

IX - fazer uso do guarda volumes para guardar arma de fogo que não for utilizada em instrução,mediante preenchimento de formulário próprio.

Seção II

DOS DEVERES DO ALUNO

Art. 56. Constituem deveres do aluno, quanto à sua identificação:

I – Utilizar o crachá, obrigatoriamente, quando adentrar na ESPC e enquanto nela permanecer,devendo o mesmo estar afixado na altura do peito e de maneira totalmente visível;

II – Identificar-se, sempre que solicitado por qualquer funcionário da ESPC, fornecendo dadosadicionais, nos casos que as informações constantes do crachá não sejam suficientes para opropósito que motivou a referida solicitação;

III – O crachá de identificação de aluno deverá ser utilizado somente nas dependências daESPC, salvo em aulas e/ou eventos da ESPC ou autorizados por esta, que ocorram fora de suasdependências;

IV – Usar uniforme de acordo com a exigência do curso;

V – Informar imediatamente ao Protocolo da ESPC a ocorrência do extravio de crachá, o qualtomará as providências cabíveis;

VI – dispensar tratamento respeitoso e cordial a todos os funcionários da ESPC, bem como emrelação a seus colegas e professores, sendo vedadas práticas discriminatórias.

Parágrafo único: O aluno receberá no primeiro dia do curso o crachá de identificação, o qual

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deverá ser devolvido no último dia ao chefe de turma, sob pena de não receber o certificado deconclusão do curso.

Art. 57. Constituem deveres do aluno, quanto à sua matrícula:

I – Comunicar à Coordenação de Ensino, no prazo de até três (3) dias antes do início das aulas,a sua desistência de participação em curso da ESPC.

Parágrafo único: a não comunicação impedirá o aluno de participar de cursos da ESPC, por umperíodo não inferior a três (03) meses.

Subseção I

Do acesso às salas de aula e instalações

Art. 58. Constituem deveres do aluno, quanto à sala de aula e instalações:

I - dirigir-se à sala de aula imediatamente após os sinais regulamentares. Não estando presenteo aluno quando do início das aulas, somente poderá ingressar na sala a critério do professormediante comprovação da ocorrência de força maior;

II - apresentar trabalhos ou defender ideias que sirvam para o desenvolvimento de matéria docurso, estágio e demais atividades de ensino ou da própria ESPC;

III – manter o telefone celular durante as aulas no modo silencioso, sendo vedado em todos oscasos o seu manuseio;

IV - manter-se dentro da sala, iniciada a aula, sendo vedada a circulação interna e saídasexternas, salvo nos intervalos ou por motivo de força maior, devendo, neste caso, solicitarautorização ao professor;

V - permanecer em silêncio no interior da sala de aula, na ausência do professor, aguardando asinstruções que o chefe de turma deverá buscar na seção de Ensino do curso;

VI – tomar posição de respeito, ao comando do professor ou chefe de turma;

VII - eleger o chefe de turma e seu substituto, na forma prevista neste Regimento;

VIII – reportar-se ao chefe de turma, para quaisquer solicitações que demandem préviaautorização da Direção ou Secretaria da ESPC;

IX – realizar qualquer solicitação e ou requerimento sempre por escrito e através de formuláriopróprio com 48h úteis de antecedência, preferencialmente, se o motivo não exigir urgênciamaior;

X – cumprir as diretrizes da Lei Orgânica da Polícia Civil e demais regras vigentes, a exemplodas Instruções Normativas, Portarias ou Ordens de Missão Policial, inclusive, com observaçãoda utilização dos materiais exigidos pelas respectivas disciplinas;

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XI - nos Cursos de Formação, os alunos realizarão formaturas cívicas diárias nos horáriosdefinidos em boletim interno;

XII – o refeitório da ESPC é disponibilizado para alunos regularmente matriculados em cursosou, ainda, às pessoas devidamente autorizadas pela Direção da ESPC;

XV - acessar as dependências da ESPC, obrigatoriamente, pelo portão principal;

XVI – estacionar o seu veículo nos locais previamente estabelecidos para estacionamento deveículos de propriedade ou posse de alunos;

XVII – respeitar os limites de velocidade de 20 km/h nas dependências da ESPC;

XVIII – os condutores e passageiros de automóveis, além de se identificarem legalmente,principalmente aqueles que transitarem de motocicletas, deverão retirar os capacetes antes deadentrarem nas dependências da ESPC, após a autorização do policial civil plantonista;

XIX - os condutores de veículos descaracterizados e com película, antes de ingressarem nasdependências da ESPC, deverão baixar todos os vidros do veículo e acender a luz interna,assim como desligar os faróis, identificando-se.

Seção III

É VEDADO AO ALUNO

Art. 59. É vedado aos alunos:

I – levar para o interior da sala de aula qualquer tipo de armamento, exceto nas aulas em queseja imprescindível à instrução;

II - levar alimentos ou bebidas para o interior da sala de aula, salvo garrafas de água;

III – utilizar computadores pessoais (notebook, netbook, telefones celulares com acesso ainternet e afins) durante as aulas, exceto quando necessário à instrução e devidamenteautorizado pelo professor;

IV – ingressar nas dependências internas do prédio da administração da ESPC, incluindo aDireção, secretaria e coordenações, salvo se autorizado;

V – o uso de bebidas alcoólicas e prática de jogos de azar, em quaisquer dependências daESPC, incluídos os alojamentos;

VI – comparecer nas aulas, refeitório e ala administrativa usando calções, bermudas, cobertura(boné, chapéu e etc), chinelos, minissaia e;

VII – Fumar nas dependências da ESPC.

VIII- a utilização de adereços (brincos, anéis, pulseiras, colares, relógios, etc.) que possamcolocar em risco a sua integridade física ou a de outrem, quando das aulas de natureza tática.

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Seção IV

DA APRESENTAÇÃO PESSOAL E DOS HÁBITOS DE HIGIENE

Art. 60. Os seguintes preceitos de apresentação pessoal e higiene:

I - utilizar uniforme, na forma e nas ocasiões a serem regulamentadas por Portaria, que levaráem consideração a natureza do curso, sendo vedada sua descaracterização;

II - trajar-se e comportar-se adequadamente, em qualquer local e atividade, de modo a nãoatentar contra a dignidade da condição que ocupa ou da carreira que se propõe a exercer;

CAPÍTULO II

DO CHEFE DE TURMA

Seção I

DA ELEIÇÃO E DA VACÂNCIA DO CHEFE DE TURMA

Art. 61. Cada turma terá um chefe e um substituto (vice) os quais poderão ser escolhidos pormaioria de votos de seus colegas ou indicado pelo corpo de instrução, no primeiro dia de aula,sob supervisão da Seção de Ensino da respectiva Coordenação de Ensino.

Art. 62. O chefe e/ou seu substituto, que praticar falta disciplinar pedagógica, dentro ou fora dasala de aula ou da ESPC, devidamente comprovada, será destituído da função peloCoordenador de Ensino responsável pelo curso:

§1º Quando for notório que o chefe ou o substituto da turma não exerce liderança ou que nãopossui características inerentes a um líder, a Critério do corpo de instrução, poderá ser destituídodo cargo.

§ 2º Caso o destituído seja o chefe, assume o cargo o seu substituto, devendo ser eleito outroaluno para desempenhar a função vaga. O mesmo procedimento deverá ser obedecido caso odestituído seja o substituto.

Art. 63. Ocorrendo a destituição do chefe de turma na forma do artigo anterior, caso o substitutoentender que não tenha condições de assumir a função, deverão ser indicados novos nomes.

Seção II

DO EXERCÍCIO DA CHEFIA

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Art. 64. O chefe ou seu substituto exercerá a representação da turma para todos os fins, bemcomo das questões de ordem individual, junto aos professores e Direção da ESPC, observadosos seguintes procedimentos:

I – as questões envolvendo interesses ou problemas coletivos serão expostas por escrito aocorpo de instrução, que indicará a forma e a quem deverão ser dirigido, em observância aoprincípio da hierarquia;

II – os problemas de ordem individual com reflexos nas atividades acadêmicas serãoencaminhados pelo chefe de turma na forma do inciso anterior, exceto quando se tratar dequestões íntimas, casos em que o interessado, diretamente, poderá dirigir-se ao corpo deinstrução.

Seção III

DOS DEVERES DO CHEFE DE TURMA

Art. 65. São deveres do chefe de turma e seu substituto:

I – exercer a representação que lhe foi delegada, com dedicação e fidelidade aos interesses daturma, obedecidos à doutrina e disciplina da ESPC.

II – comportar-se de forma exemplar para seus colegas de turma, em termos de conduta ética,obediência às instruções, determinações e às normas de respeito a seus pares, funcionários,professores, autoridades, Direção da ESPC e à Instituição Policial como um todo;

III- buscar instruções junto à Seção de Ensino da Coordenação responsável pelo curso, caso oprofessor não compareça na sala para ministrar a aula, após os 10 minutos iniciais;

IV- após o encerramento das aulas, em cada turno, o chefe de turma, deverá coordenar aorganização de todas as carteiras, juntarem papéis que porventura estiverem espalhados, fecharas janelas e apagar o quadro;

V – solicitar autorização junto a Seção de Controle e/ou Logística Especializadas, com a devidaantecedência, para utilização de qualquer instalação sob tutela deste para uso coletivo da turmaou individual;

VI – comunicar ao corpo de instrução, sobre quaisquer irregularidades que lhes cheguem aoconhecimento, sob pena de estar sujeito às sanções previstas neste regimento.

TÍTULO III

DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I

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DAS AULAS

Art. 66. As aulas terão a duração de 45 (quarenta e cinco) minutos, observados os seguintesprocedimentos:

I – As aulas terão início às 08h00min no período matutino, às 14h00min no período vespertino eàs 19h00min no período noturno. Será dado sinal de advertência 5 (cinco) minutos antes doinício de cada turno para orientar os alunos a encaminharem-se às suas respectivas salas.

II – Em cada turno deverá ser concedido 15 (quinze) minutos de intervalo, o qual deverá seradministrado pelo professor, conforme a conveniência e oportunidade, e controlado pelo chefe esubchefe de turma.

III - As aulas serão finalizadas às 12h00min no período matutino, às 18h00min no períodovespertino e às 22h30min no período noturno.

V – iniciada a aula, o professor procederá à chamada com apoio do Chefe de Turma o qualanotará, no diário de classe, a presença ou ausência dos alunos, observando o limite de 15(quinze) minutos de atraso para que eles possam adentrar em sala.

§ 1º Ultrapassado o limite de 15 (quinze) minutos de tolerância, em quaisquer dos turnos, nãoserá permitido o ingresso de alunos nas salas, salvo quanto ao disposto no art. 55, inciso I desteregimento.

§ 2º Ocorrendo necessidade, mediante exposição de motivos da Coordenação de Ensino, aDireção da ESPC poderá alterar o horário e a duração das aulas.

§ 3º Nos cursos operacionais as aulas poderão transcorrer por períodos ininterruptos, podendoser a qualquer hora do dia ou da noite.

Art. 67. Nas aulas de cunho operacional, mesmo que o aluno não apresente condições depraticar os exercícios, deverá estar presente para assisti-las.

§1º Quando a atividade prática impuser risco à integridade física, o aluno deverá utilizar,obrigatoriamente, equipamento de proteção individual, a qual a aquisição poderá ser de suaresponsabilidade.

§2º O aluno que doente e sem condições físicas, que e necessite de promoção, será dispensadode aulas praticas.

Art. 68. A critério das Coordenações de Ensino, ouvidos os respectivos professores, asatividades de classe poderão ser complementadas, quando conveniente, pela participação dosalunos em palestras, conferências, seminários, ou outras atividades cujo conteúdo se relacionecom o ensino policial.

CAPÍTULO II

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DA FREQUÊNCIA DO ALUNO

Art. 69. A frequência do aluno, nos cursos e estágios, será controlada pela Seção de Ensino daCoordenação, tendo como base os diários de classe preenchidos pelos professores, oudocumentos de acompanhamento de estágio.

Art. 70. O limite máximo de faltas por em cursos teóricos é de 25% (vinte e cinco por cento),incluídas as faltas justificadas e as não acatadas pela coordenação, sob pena de reprovação norespectivo curso ou estágio, podendo o aluno ser desligado por intermédio de Portaria do Diretorda ESPC.

§ 1º Nos cursos com carga horária igual ou inferior a 10 (dez) horas/aula exige-se freqüênciaintegral.

§ 2º As faltas justificadas conferirão o direito de realização de prova ou trabalho em segundachamada.

Art. 71. As faltas não justificadas poderão ser consideradas faltas de serviço.

Art. 72. O aluno que não atingir pontuação mínima de sete (7) pontos ou não obtiver a frequênciamínima de 75% será considerado reprovado.

CAPÍTULO III

DA FORMA DE AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO NOS CURSOS

Seção I

DA FORMA DE AVALIAÇÃO

Art. 73. Os alunos serão avaliados da seguinte maneira:

I - avaliação escrita, prática ou pela frequência para disciplinas de até 10h/a, inclusive;

II – ao menos uma avaliação escrita ou prática para disciplinas com carga horária acima de10h/a até 40h/a, inclusive;

III - ao menos uma avaliação escrita ou práticas para disciplinas com carga horária acima de40h/a;

IV – as avaliações escritas poderão ser substituídas por trabalhos afetos a disciplina a critério doprofessor;

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V – as notas das avaliações serão de 0 (zero) a 10 (dez), podendo ser fracionadas;

VI - ao aluno que não comparecer na data da avaliação ou de entrega de trabalho, será atribuídanota zero, salvo se a ausência decorrer de força maior a qual deverá ser devidamente justificadamediante formulário próprio a ser analisada pelas seções de ensino.

VII – O aluno poderá optar pela elaboração de artigo cientifico em substituição à prova. Paratanto deverá assinar termo de responsabilidade informando a data limite de 15 (quinze) diascorridos para entrega do trabalho.

VIII – as provas práticas poderão ser filmadas.

IX- em caso de 2ª chamada, as provas ou trabalhos ocorrerão no prazo de duração do curso acritério do professor, e excepcionalmente em até 24 (vinte e quatro) horas após o final do curso.

X – A nota mínima para aprovação em qualquer disciplina é igual a 7,0 (sete) pontos.

Art. 74. Durante as provas os alunos não poderão comunicar-se entre si, nem terem consigopara consulta, papéis, apostilas, livros e outros objetos, salvo aqueles que forem permitidos peloprofessor.

§ 1º - A prática de quaisquer dos atos descritos neste artigo importa na atribuição de nota zeroao aluno, declarada imediatamente pelo professor, na respectiva avaliação, com a indicação domotivo.

§ 2º - Nenhum aluno poderá, antes do término do tempo de prova, deixar o recinto sem a licençado professor, salvo em caso de força maior.

Art. 75. Publicadas as notas das provas e trabalhos pelo professor, o aluno terá o prazo de 24(vinte e quatro) horas para recorrer dos resultados.

Parágrafo único. O recurso deverá ser interposto junto ao Protocolo e encaminhado aCoordenação de Ensino, que decidirá sobre sua pertinência emitindo parecer conclusivo quantoao mérito do recurso.

Seção II

DA APROVAÇÃO

Art. 76. Será considerado aprovado o aluno que:

I – nos cursos de formação, nota e/ou conceito conforme disposição em edital;

II - obtiver no mínimo nota 7,0 (sete) para os demais cursos.

§ 1º De acordo com a previsão da avaliação específica de cada disciplina a avaliação poderá

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ocorrer sob o critério de aptidão, ou seja, o aluno será considerado apto ou inapto.

§2º O aluno reprovado em qualquer disciplina poderá interpor recurso ao professor no prazo de24 (vinte e quatro) horas o qual será avaliado em conjunto com a Coordenação de Ensino ematé 01 (um) dia útil.

TÍTULO IV

DO REGIME DISCIPLINAR PEDAGÓGICO

CAPÍTULO I

DAS FALTAS DISCIPLINARES PEDAGÓGICAS

Art. 77. As faltas disciplinares pedagógicas poderão ser de natureza leve, média ou grave.

Art. 78. São consideradas faltas pedagógicas leves:

I - não utilizar, nas dependências da ESPC, o crachá de identificação ou qualquer indumentáriaexigida;

II - fumar nas dependências da ESPC;

III - portar-se de maneira incompatível com as normas e deveres deste regimento, quando nãoconstituir infração mais grave;

IV - circular em trajes incompatíveis com as normas regulamentares;

V – atrasar-se para o início das aulas;

VI – sair da sala de aula no horário das instruções sem autorização do professor ou quando oprofessor não estiver na sala de aula;

VII - perturbar o sossego e a tranqüilidade dos colegas, no âmbito da ESPC;

VII - não entregar os trabalhos escolares solicitados;

Parágrafo único: O aluno que perseverar na prática de faltas pedagógicas leves, após a primeirareincidência, será instaurado Procedimento Apuratório (PA), sendo sujeito as penas desuspensão ou exclusão do Curso.

Art. 79. São consideradas faltas pedagógicas médias:

I- dispensar tratamento não respeitoso a colegas, corpo docente e funcionários;

II - utilizar indevidamente ou danificar os bens da ESPC estando ou não sob sua guarda;

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III - retardar sem motivo que justifique a execução de qualquer ordem;

IV - deixar de comunicar, na condição de Chefe ou Subchefe de turma, falta ou irregularidadeque venha a tomar conhecimento;

VII - retirar, sem prévia autorização, qualquer documento, objeto e bens da ESPC;

IX - provocar animosidade;

X – ingressar na ESPC após o horário previsto neste regulamento ou por via que não seja osportões de acesso permitido;

XI - a não comunicação da desistência de um curso, sem aviso prévio de três dias.

Art. 80. São consideradas faltas pedagógicas graves:

I – prestar informações inverídicas ou omitir fatos sobre sua vida pregressa ou atual;

II - agir com deslealdade usando de qualquer meio ilícito durante a realização de provas ououtras atividades;

IV - usar substância proibida pela legislação ou mantê-la sob seu domínio;

V - omitir fato que impossibilitaria sua matrícula na ESPC;

VI – favorecimento, instigação ou induzimento de outrem ao descumprimento dos regulamentosda ESPC;

VII – agredir fisicamente qualquer membro do corpo docente, funcionários ou discente;

IX - praticar ato que comprometa publicamente o bom conceito da ESPC ou da Polícia Civil;

X - simular doença para esquivar-se ao cumprimento de obrigações pedagógicas;

XI - insuflar alunos ou funcionários à luta corporal, concorrer de qualquer forma para isso, oudela participar;

XII - divulgar, sem autorização da Direção, fatos ocorridos na ESPC, dos quais o sigilo eraexigido ou recomendável;

XIII - aliciar funcionários ou professores com o fim de obter vantagens para si ou para outrem;

XIV - apresentar-se sob efeitos de qualquer substância que cause embriaguez, introduzir,guardar ou consumir bebidas alcoólicas em dependências da ESPC;

XV - ferir os princípios da hierarquia e disciplina dentro ou fora da ESPC estabelecidos pela lei16.901/2010 e por este regulamento;

XVI - praticar ato preconceituoso, de constrangimento, ou qualquer outro que atente contra asliberdades individuais.

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CAPÍTULO II

DA APURAÇÃO DAS FALTAS PEDAGÓGICAS

Art. 81. A apuração dos atos que atentam contra as normas internas da ESPC será instaurada,da seguinte forma:

I – Faltas pedagógicas leves: A transgressão de natureza leve e sua defesa ou justificativa serãoanalisadas pelo Núcleo de Psicologia e Disciplina, que decidirá pela aplicação de sanção ounão.

II – Faltas pedagógicas médias: A transgressão de natureza média e sua defesa ou justificativaserão analisadas pela Coordenação Administrativa, Coordenação Pedagógica e Núcleo dePsicologia e Disciplina, que definirão pela aplicação de sanção ou não.

III – Faltas pedagógicas graves: A transgressão de natureza grave e sua defesa ou justificativaserão analisadas pela Coordenação Administrativa, Coordenação Pedagógica e Núcleo dePsicologia e Disciplina, que definirão pela aplicação de sanção ou não.

§ 1º As faltas pedagógicas de natureza leve poderão ser justificadas por escrito medianteformulário próprio junto ao protocolo geral.

§ 2º No caso de apuração de faltas pedagógicas médias o transgressor deverá ser ouvido antesda definição da pena.

§ 3º No caso de apuração de faltas pedagógicas graves deverão estar presentes os envolvidos.

Art. 82. Todas as faltas pedagógicas deverão ser comunicadas imediatamente por qualquerservidor da ESPC ou docente por escrito ao transgressor, que terá até 24 (vinte e quatro) horaspara apresentar defesa ou justificativa.

Parágrafo único: Caso não seja possível entregar a notificação imediata ao transgressor, estadeverá ser protocolada, em formulário próprio, por quaisquer membros do corpo docente,discente ou servidor da ESPC, sendo encaminhada para análise ao Núcleo de Psicologia eDisciplina.

Art. 83. As comunicações de faltas disciplinares pedagógicas serão examinadas:

I – Transgressões pedagógicas leves: No prazo de 01 (um) dia útil, pelo Núcleo de Psicologia eDisciplina.

II – Faltas pedagógicas médias: prazo de 02 (dois) dias úteis.

III – Faltas pedagógicas graves: prazo de 03 (três) dias úteis.

§ 1º. Caso não seja possível entregar a notificação imediata ao transgressor, deverão serprotocoladas, em formulário próprio, por quaisquer dos membros do corpo docente, do corpodiscente e servidor administrativo da ESPC que tiver conhecimento da falta disciplinar

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pedagógica.

§ 2º Todas as notificações deverão ser encaminhadas para o Núcleo de Psicologia e Disciplinaque deverá distribuir à Coordenação de Ensino para análise as faltas pedagógicas médias egraves.

§ 3º. Instaurado o Procedimento Apuratório (PA), previsto nos incisos II e III do Art. 85, peloCoordenador de Ensino, respeitar-se-á em todos os casos, a ampla defesa e o contraditório.

§ 4º A análise do PA ocorrerá conforme o inciso III do Art. 85 e terá o prazo de 03 (três) diasúteis, contado da data da sua convocação para emitir relatório conclusivo, pela aplicação desanção ou pelo seu arquivamento

§ 5º. O Diretor da ESPC se vincula às conclusões do PA.

Art. 84. Da decisão aplicada no PA caberá recurso ao Conselho Pedagógico, o qual deverá serprotocolado em até 24 (vinte e quatro) horas após sua ciência. O conselho deverá decidir deforma definitiva o recurso em até 03 (três) dia úteis por maioria simples dos membros presentes.

Art. 85. O aluno será notificado pelo Núcleo de Psicologia e Disciplina da pena pedagógicaaplicada por escrito.

Art. 86. Quando o aluno, mediante uma ação ou omissão, praticar duas ou mais faltaspedagógicas, aplicar-se-á a pena pedagógica relativa a mais grave.

CAPÍTULO III

DAS PENAS PEDAGÓGICAS

Art. 87. As faltas pedagógicas serão punidas das seguintes formas:

I - O aluno que cometer falta pedagógica leve estará sujeito à advertência verbal e ou notificaçãodo Núcleo de Psicologia e Disciplina a qual será anotada em sua ficha pedagógica.

II - O aluno que cometer falta pedagógica de natureza média será submetido a ProcedimentoApuratório (PA), sendo sujeito à suspensão do curso mediante notificação do Núcleo dePsicologia e Disciplina, a qual será anotada em sua ficha pedagógica.

III - O aluno que cometer falta pedagógica de natureza grave será submetido a ProcedimentoApuratório (PA), sendo sujeito à exclusão do curso mediante julgamento do Núcleo dePsicologia e Disciplina, Coordenação de Ensino e Coordenação Pedagógica a qual seráanotada em sua ficha pedagógica.

Parágrafo Único – O aluno que deixar de comunicar sua desistência em qualquer curso da

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ESPC, sem aviso prévio de três dias, será impedido de participar do mesmo curso na Escola porum período não inferior a três (03) meses.

Art. 88. Na dosimetria das penas pedagógicas previstas neste regimento serão considerados:

I - as circunstâncias em que foram praticadas as faltas pedagógicas;

II – reincidência em faltas disciplinares pedagógicas;

III - os danos delas decorrentes;

IV - a repercussão do fato;

V – o histórico disciplinar do aluno;

VI - a prática da faltas pedagógicas em concurso com um ou mais alunos.

§1.º A pena aplicada será inserida na ficha acadêmica do aluno, e, excetuando os casos deadvertência verbal.

§2º. No caso de reincidência específica será aplicada a pena de exclusão do curso.

Art. 89. O aluno funcionário público exonerado ou demitido do serviço público seráautomaticamente desligado da ESPC.

Art. 90. Os professores como medida disciplinar poderão determinar a saída de aula do alunoque demonstre comportamento incompatível com o regime disciplinar pedagógico instituído poreste regulamento, comunicando ao Núcleo de Psicologia e Disciplina da ESPC, registrando ofato no respectivo diário de classe.

Art. 91. A aplicação de penalidades pela prática de falta disciplinar pedagógica previstas nesteregimento interno, não exclui a responsabilidade administrativa, civil e penal decorrente.

TÍTULO V

DO CORPO DOCENTE

CAPITULO I

DAS NORMAS GERAIS

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Art. 92. A ESPC deverá manter em seus arquivos quadro de professores aptos a ministrar asdisciplinas dos cursos sob tutela da ESPC, os quais se tratando de policial civil serão colocadosa disposição da ESPC durante o curso a ser ministrado.

Art. 93. O ingresso do docente junto à ESPC dar-se-á, obrigatoriamente, por meio de processoseletivo e treinamento de nivelamento acerca da metodologia de ensino e cultura da ESPC.

§ 1º O ingresso do docente à Coordenação de Ensino Técnico Operacional da ESPC dar-se-áobrigatoriamente por meio de processo seletivo vinculado ao Curso de Formação de Instrutoresde Tiro e Técnicas Policiais, sendo que os aprovados poderão ser convidados a realizar estágiode instrução, figurando como monitor e/ou instrutor auxiliar.

§ 2º Os monitores e/ou instrutores auxiliares nos cursos operacionais vinculados a Coordenaçãode Ensino Técnico Operacional passarão por período de estágio de no mínimo 300 (trezentas)horas/aula, onde ao final será deliberado pelo Conselho Pedagógico acerca da efetivação dodocente.

Art. 94. Os professores serão avaliados pelos discentes, relativamente ao domínio edesenvolvimento do conteúdo programático, clareza na exposição, material didático utilizado,relacionamento com a turma, pontualidade e apresentação pessoal, estando sujeitos aosconceitos regular, bom e ótimo.

Parágrafo único: Aqueles que, por três vezes consecutivas, obtiverem conceito “regular”, pormais da metade dos discentes (cinqüenta por cento mais um), serão notificados e deverãopassar por reciclagem didática.

CAPITULO II

DOS DEVERES

Art. 95. Compete aos membros do corpo docente, zelar pela disciplina e cordialidade em todasas dependências da ESPC, sendo passíveis de penalidade os atos contrários às normas eprincípios adotados por este regimento, e ainda:

I – entregar na Seção de Ensino da Coordenação de Ensino os diários de classe, ao final decada disciplina ministrada, onde deverá constar a anotação das presenças e faltas, bem como amédia final do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado, além de outras observações quejulgar necessárias, inclusive se estiver disponível sistema informatizado.

II – utilizar obrigatoriamente crachá de identificação na altura do peito, de maneira totalmentevisível, quando adentrar na ESPC e enquanto nela permanecer;

III – trajar vestuário adequado para a atividade, conforme modelo determinado pela Direção;

IV – solicitar à Seção Pedagógica e/ou Logística Especializada, com antecedência mínima de05 (cinco) dias úteis, a impressão de fotocópias de material didático;

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V – observar as normas relativas ao ingresso, permanência e saída das salas de aula por partedos alunos, na forma deste regimento, além de outras que digam respeito ao gerenciamento daclasse;

VI – cumprir fielmente, no que lhes couber, as normas de aplicabilidade geral definidas nesteregulamento;

VII - comunicar à Seção de Ensino da Coordenação de Ensino a impossibilidade de comparecerpara ministrar aulas com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas;

VIII – ingressar na sala de aula desarmado, exceto nas aulas em que sejam imprescindíveis.

Art. 96. O professor que negar ministrar, sem justificativa por escrito e considerada justa, cursospara o qual foi convocado por três vezes consecutivas, será excluído do quadro cadastrado deprofessores.

TÍTULO VI

ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA SUPERIOR DA POLICIA CIVIL

CAPÍTULO I

DA CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PATRIMÔNIO

Art. 97. São deveres de todos quanto ao patrimônio da ESPC:

I - utilizar racionalmente os ambientes que lhes sejam franqueados, visando à conservação dasinstalações da ESPC, incluindo as salas de aula, vestiários, sanitários, quadra de esportes, áreade lazer, canteiros, alojamentos, pistas, cenários, stands de tiro, academia de defesa pessoal,academia de ginástica e demais dependências;

II - colaborar com a manutenção da limpeza e integridade dos ambientes descritos no incisoanterior, tomando a iniciativa de recolher materiais e detritos sempre que possível;

III - zelar pelos equipamentos, de todas as espécies, que lhes forem colocados à disposição, ouque tenham contato durante as aulas.

CAPÍTULO II

DA UTILIZAÇÃO DA ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS

Art. 98. Necessitando utilizar qualquer equipamento e/ou instalação física disponível na ESPC,o aluno deverá apresentar justificativa prévia a ser protocolada, preenchendo requerimento

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padrão e, sendo-lhe deferido o uso, assinará termo de responsabilidade.

Parágrafo único. Constatados danos no equipamento e/ou instalação por conta do mau uso, asdespesas com conserto ou aquisição de outro equipamento com as mesmas característicasserão de responsabilidade do requerente.

Art. 99. Para utilização das quadras de esportes deverá haver prévio requerimento e deferimentopela Coordenação Administrativa.

TÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 100. O servidor plantonista será um policial civil, sendo este responsável pela recepção daESPC. O mesmo deverá trajar-se de social completo (terno e gravata) além do distintivo expostoà altura do peito.

Parágrafo Único. A cordialidade e a presteza serão atributos obrigatórios dos ocupantes dafunção, irradiando a toda organização o modelo de atendimento padrão da Polícia Civil doEstado de Goiás.

Art. 101. Ao aluno servidor policial civil, além das punições previstas neste regimento ficarásujeito às penalidades prescritas em outros dispositivos legais.

Art. 102. O aluno servidor de outra instituição pública, além das punições previstas nesteregimento, ficará sujeito às penalidades previstas em seu respectivo Estatuto.

Art. 103. O uso do alojamento, sala de informática, biblioteca, museu, stand de tiro real, stand detiro virtual, cenários, pistas operacionais, torre de técnicas verticais, tatame, academia deginástica, piscina, campo de futebol, refeitório e ambiente virtual de aprendizagem – AVA serãonormatizados por meio de regulamento próprio.

Art. 104. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pedagógico.

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Documento assinado eletronicamente por ANDRE FERNANDES DE ALMEIDA,Delegado-Geral da Polícia Civil, em 29/07/2018, às 18:19, conforme art. 2º, § 2º, III, "b",da Lei 17.039/2010 e art. 3ºB, I, do Decreto nº 8.808/2016.

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