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REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL E INSTITUCIONAL CAPÍTULO I OBJETIVOS Art. 1º - O Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucio ao Instituto de Psicologia da UFRGS, tem por objetivos: a) Produzir conhecimento em domínios específicos da Psicologia Social e Institucional e sua articulação com ciências afins. b) Formar professores e pesquisadores na área de concentração do curso. c) Implementar proposições teóricas e metodológicas consonantes com os contemporâneos da sociedade brasileira considerando suas impli políticas. d) Fomentar intercâmbios acadêmicos nacionais e internacionais em torno de temáticas que constituem o campo da Psicologia Social e Instituciona Art. - O curso de Pós-Graduação fornecerá formação acadêmica em nível de Mestrado e Doutorado. CAPÍTULO II ADMINISTRAÇÃO Art. - O Programa será coordenado por um Conselho de Pós- Comissão de Pós-Graduação, por um Coordenador e por um Coordenador Subs acordo com as competências estabelecidas neste Regimento. Art. 4º - O Conselho de Pós-Graduação é constituído por todos os docent ao quadro funcional da UFRGS e pela representação discente, eleita na f Art. 5º - O Conselho de Pós-Graduação reunir-se-á sempre que convocado pelo Coordenador ou por solicitação de um terço dos seus membros e deliberar simples, presente a maioria absoluta de seus membros. Art. 6º - São atribuições do Conselho de Pós-Graduação: a) Estabelecer as diretrizes gerais do Programa; b) Avaliar o desempenho do Programa e propor medidas para o seu aprimora c) Eleger, dentre os membros do corpo docente, o Coordenador e Substituto nos termos da legislação em vigor; d) Deliberar sobre assuntos pertinentes ao Programa; e) Apreciar e aprovar o orçamento do Programa; f) Propor e aprovar modificações no presente Regimento e encaminhá-las a competentes, em reunião convocada com antecedência mínima de cinco di posterior homologação pelo Conselho da Unidade e pela Câmara de Pós-G g) Julgar os recursos interpostos às decisões do Coordenador e da Comiss Graduação; h) Deliberar sobre o descredenciamento de docentes do Programa; i) Solicitar a destituição do Coordenador e do Coordenador substituto, n com aprovação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselhei especialmente convocada para este fim.

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Page 1: REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL E INSTITUCIONAL

CAPÍTULO I OBJETIVOS

Art. 1º - O Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional, vinculado ao Instituto de Psicologia da UFRGS, tem por objetivos: a) Produzir conhecimento em domínios específicos da Psicologia Social e

Institucional e sua articulação com ciências afins. b) Formar professores e pesquisadores na área de concentração do curso. c) Implementar proposições teóricas e metodológicas consonantes com os problemas

contemporâneos da sociedade brasileira considerando suas implicações éticas e políticas.

d) Fomentar intercâmbios acadêmicos nacionais e internacionais em torno de temáticas que constituem o campo da Psicologia Social e Institucional.

Art. 2º - O curso de Pós-Graduação fornecerá formação acadêmica em nível de Mestrado e Doutorado.

CAPÍTULO II ADMINISTRAÇÃO

Art. 3º - O Programa será coordenado por um Conselho de Pós-Graduação, por uma Comissão de Pós-Graduação, por um Coordenador e por um Coordenador Substituto, de acordo com as competências estabelecidas neste Regimento. Art. 4º - O Conselho de Pós-Graduação é constituído por todos os docentes pertencentes ao quadro funcional da UFRGS e pela representação discente, eleita na forma da lei. Art. 5º - O Conselho de Pós-Graduação reunir-se-á sempre que convocado pelo Coordenador ou por solicitação de um terço dos seus membros e deliberará por maioria simples, presente a maioria absoluta de seus membros. Art. 6º - São atribuições do Conselho de Pós-Graduação: a) Estabelecer as diretrizes gerais do Programa; b) Avaliar o desempenho do Programa e propor medidas para o seu aprimoramento; c) Eleger, dentre os membros do corpo docente, o Coordenador e o Coordenador

Substituto nos termos da legislação em vigor; d) Deliberar sobre assuntos pertinentes ao Programa; e) Apreciar e aprovar o orçamento do Programa; f) Propor e aprovar modificações no presente Regimento e encaminhá-las aos órgãos

competentes, em reunião convocada com antecedência mínima de cinco dias, para posterior homologação pelo Conselho da Unidade e pela Câmara de Pós-Graduação;

g) Julgar os recursos interpostos às decisões do Coordenador e da Comissão de Pós-Graduação;

h) Deliberar sobre o descredenciamento de docentes do Programa; i) Solicitar a destituição do Coordenador e do Coordenador substituto, na forma da lei,

com aprovação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselheiros, em reunião especialmente convocada para este fim.

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Parágrafo Único – As deliberações do Conselho de Pós-Graduação, com exceção da destituição do coordenador e do coordenador substituto e outras situações previstas em lei, se darão por maioria simples de seus membros, descontando para tanto quando for o caso, o(s) docente(s) que estiver(em) sendo afastado(s). Art. 7º - As reuniões do Conselho de Pós-Graduação – em caráter ordinário – são prioritárias em relação a qualquer outra atividade do Programa. Art. 8º - A Comissão de Pós-Graduação é constituída pelo Coordenador, pelo Coordenador substituto e por um professor de cada uma das Linhas de Pesquisa do Programa, devidamente credenciados como Docentes Permanentes, além da representação discente eleita na forma da lei. Art. 9º - São atribuições da Comissão de Pós-Graduação: a) Assessorar o Coordenador em tudo o que for necessário para o bom funcionamento

do Programa, do ponto de vista didático, científico e administrativo. b) Aprovar o orçamento do Programa com base nas diretrizes e normas da

Universidade, submetendo-o à deliberação e aprovação do Conselho de Pós-Graduação;

c) Propor alterações neste Regimento ao Conselho de Pós-Graduação; d) Aprovar os planos de estudo e pesquisa dos alunos, nos termos desse Regimento; e) Aprovar o encaminhamento de Dissertações para as Bancas Examinadoras; f) Designar a composição das Bancas Examinadoras dos Projetos de Dissertação e da

Dissertação, ouvidos os orientadores; g) Aprovar as atividades do quadro curricular e suas respectivas ementas e cargas

horárias; h) Referendar a escolha e eventual substituição de orientadores; i) Homologar pareceres sobre Projetos de Dissertação e sobre Dissertações; j) Homologar as atas de defesa de Dissertações e a documentação dos alunos para

serem expedidos os diplomas; k) Estabelecer, periodicamente, o número de vagas para ingresso no Programa; l) Designar a Comissão de Seleção e sua presidência para admissão de novos alunos; m) Designar Comissão para Concessão de Bolsas e sua presidência; n) Avaliar o Programa, periódica e sistematicamente, em consonância com o Conselho

de Pós-Graduação; o) Propor o perfil dos docentes do Programa, com exigências mínimas de produção,

orientação e atividades de ensino; p) Propor o credenciamento de docentes para homologação pela Câmara de Pós-

Graduação; q) Propor o descredenciamento de docente, quando houver anuência deste, para

homologação da Câmara de Pós-Graduação; r) Propor ao Conselho de Pós-Graduação o descredenciamento de docentes; s) Deliberar sobre processos de transferência, e seleção de alunos, aproveitamento e

revalidação de créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação stricto sensu, dispensa de disciplinas, trancamento de matrícula, desligamento e readmissão de alunos, e assuntos correlatos;

t) Estabelecer, em consonância com os Departamentos envolvidos, a distribuição das atividades didáticas do Programa;

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u) Atribuir créditos por atividades relacionadas à pesquisa, à produção bibliográfica e ao estágio de docência.

v) Propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas ao ensino de pós-graduação. Art. 10 - A Comissão de Pós-Graduação terá um Coordenador, com funções executivas e que presidirá também o Conselho de Pós-Graduação, com voto de qualidade, além do voto comum. Art. 11 – A Comissão de Pós-Graduação é constituída pelo Coordenador do Programa, pelo Coordenador Substituto, por representantes docentes, em número estipulado pelo Regimento do Programa, e pela representação discente na forma da lei. § 1º - O Coordenador e o Coordenador Substituto são eleitos, por voto secreto, pelo Conselho de Pós-Graduação, sendo elegíveis docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS. § 2º - Os representantes docentes da Comissão de Pós-Graduação são eleitos, por voto secreto, pelos docentes integrantes do Conselho de Pós-Graduação, sendo elegíveis docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS. § 3º - Os membros da Comissão de Pós-Graduação têm mandato de 02 (dois) anos, no caso dos docentes, e de 01 (um) ano, no caso dos discentes, sendo permitida, em ambos os casos, uma recondução. § 1º - O Coordenador e o Coordenador Substituto serão eleitos, por voto secreto, pelo Conselho de Pós-Graduação, sendo elegíveis quaisquer membros docentes desse Conselho. § 2º - Os representantes docentes da Comissão de Pós-Graduação são eleitos, por voto secreto, pelos docentes integrantes do Conselho de Pós-Graduação, sendo elegíveis quaisquer membros docentes desse Conselho. § 3° Os mandatos do Coordenador e do Coordenador Substituto serão de dois anos, coincidindo com os dos demais membros da Comissão de Pós-Graduação, com exceção da representação discente cujo mandato é de um ano, sendo permitida uma recondução sequencial, em ambos os casos. Art. 12 - O Coordenador e a Comissão de Pós-Graduação respondem pelo Programa perante o Conselho de Pós-Graduação e demais órgãos universitários competentes. Art. 13 - São atribuições do Coordenador: a) Dirigir e coordenar as atividades do Programa sob sua responsabilidade; b) Fazer executar as decisões aprovadas pelo Conselho de Pós-Graduação; c) Convocar e presidir as reuniões da Comissão de Pós-Graduação e do Conselho de

Pós-Graduação; d) Representar o Programa interna e externamente à Universidade nas situações que

digam respeito a suas competências; e) Elaborar o relatório anual de atividades, submetendo-o à apreciação do Conselho

de Pós-Graduação para posterior encaminhamento ao Conselho da Unidade; f) Gerir convênios do Programa com outras instituições com a coparticipação do

Conselho de Pós-Graduação; g) Supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas;

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h) Elaborar o projeto de orçamento do Programa, segundo diretrizes e normas dos órgãos superiores da Universidade;

i) Autorizar despesas de acordo com o orçamento aprovado pelo Conselho de Pós-Graduação;

j) Delegar atribuições de sua competência a outros professores do Programa; k) Convocar os corpos docente, discente e administrativo; l) Participar da eleição de representação para a Câmara de Pós-Graduação; m) Articular-se com a Pró-Reitoria respectiva para acompanhamento, execução e

avaliação das atividades do Programa; n) Enviar relatório anual de atividades para o Conselho da Unidade. Art. 14 - Ao Coordenador Substituto compete substituir o Coordenador em seus impedimentos e cumprir as atribuições conferidas por delegação.

CAPÍTULO III SECRETARIA

Art. 15 - À Secretaria, órgão executivo dos serviços administrativos, dirigida por um(a) secretário(a), compete: a) Secretariar as atividades do Programa, inclusive reuniões da Comissão de Pós-

Graduação e do Conselho de Pós-Graduação, mantendo registro de suas discussões, decisões e pareceres;

b) Manter em dia os assentamentos do pessoal docente e discente; c) Informar e processar os requerimentos de alunos matriculados e de candidatos à

matrícula; d) Manter arquivos de registro de frequências, de conceitos e de créditos obtidos por

alunos para fins de atestados, certificados e diplomas; e) Receber e protocolar inscrição dos candidatos à seleção e dos alunos à matrícula; f) Distribuir e arquivar documentos relativos às atividades didáticas e administrativas

do Programa; g) Organizar e manter atualizada a legislação que regulamenta os cursos de Pós-

Graduação; h) Secretariar os convênios e preparar as prestações de contas do Programa; i) Coletar informações necessárias aos relatórios solicitados ao Programa.

CAPÍTULO IV CORPO DOCENTE

Art. 16 - O corpo docente do Programa é constituído por Professores com atribuições de realizar pesquisas, orientar alunos e de ministrar disciplinas. Art. 17 - Os docentes deverão ter o título de Doutor ou equivalente, dedicar-se à pesquisa, ter produção científica continuada e relevante e ser indicados pela Comissão de Pós-Graduação, para posterior credenciamento e homologação pela Câmara de Pós-Graduação. Parágrafo único - O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado na área, poderá suprir a exigência do doutorado para os fins de credenciamento como docente, conforme regulamentação vigente na UFRGS.

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Art. 18 - Os docentes serão classificados em Docentes Permanentes, Docentes Visitantes e Docentes Colaboradores, conforme definido nos parágrafos seguintes. § 1º - Integram a categoria de Docentes Permanentes os docentes assim enquadrados pelo Programa e que atendam a todos os seguintes pré-requisitos: I – Desenvolvam atividades de ensino regularmente na Graduação e na Pós-Graduação. II – Participem de atividades de pesquisa junto ao Programa, com produção regular qualificada; III – Orientem regularmente alunos de mestrado e/ou doutorado do Programa; IV – Tenham vínculo funcional com a UFRGS ou, em caráter excepcional, tenham firmado com a Universidade termo de compromisso de participação como docente de programa de Pós-Graduação, segundo a legislação vigente, sendo, neste caso, desobrigados da exigência de ensino na Graduação, prevista no inciso I; V – Mantenham regime de dedicação integral à UFRGS – caracterizada pela prestação de quarenta horas semanais de trabalho.

§ 2º - Integram a categoria de docentes visitantes os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no programa, permitindo-se que atuem como orientadores. I – Enquadram-se como visitantes os docentes que atendam ao estabelecido no caput deste artigo e tenham sua atuação no programa viabilizada por contrato de trabalho por tempo determinado com a instituição ou por bolsa concedida, para esse fim, por essa instituição ou por agência de fomento. § 3º - Integram a categoria de docentes colaboradores os demais membros do corpo docente do programa que não atendam a todos os requisitos para serem classificados como docentes permanentes ou visitantes, mas participem de forma sistemática do desenvolvimento de projetos de pesquisa ou atividades de ensino e/ou da orientação de estudantes, independentemente da natureza do seu vínculo com a UFRGS. I – O desempenho de atividades esporádicas como conferencista, membro de banca de exame ou coautor de trabalhos não caracteriza um profissional como integrante do corpo docente do programa, não podendo, pois, os mesmos serem enquadrados como docentes colaboradores. II – A produção científica de docentes colaboradores pode ser incluída como produção do programa apenas quando relativa à atividade nele efetivamente desenvolvida. § 4º - O enquadramento dos docentes nas categorias de docente permanente, docente visitante ou docente colaborador deverá ser submetido pelo Programa de Pós-Graduação à apreciação pela Câmara de Pós-Graduação. Art. 19 - O credenciamento de docente permanente, docente colaborador ou docente visitante terá validade de até 5 (cinco) anos, podendo ser renovado mediante proposta da Comissão de Pós-Graduação, homologada pela Câmara de Pós-Graduação.

Art. 20 - O aluno do Programa de Pós Graduação terá um orientador, escolhido entre os docentes do programa, que constará de uma relação organizada anualmente pela Comissão de Pós-Graduação.

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§ 1º - O orientador indicado deverá manifestar previa e formalmente a sua concordância. § 2º - A critério da Comissão de Pós-Graduação e de acordo com a especificidade do projeto, poderá ser designado um co-orientador para o mesmo aluno. § 3º - Em casos excepcionais o aluno poderá solicitar a mudança de orientador, mediante justificativa por escrito, dirigida à Comissão de Pós-Graduação. Art. 21 - São atribuições do Professor Orientador: a) Orientar o pós-graduando na organização de seu plano de estudo e pesquisa e assisti-lo continuamente em sua formação pós-graduada; b) Propor à Comissão de Pós-Graduação a composição das Bancas Examinadoras. Art. 22 - Em casos excepcionais o professor orientador poderá solicitar seu desligamento do trabalho de orientação, apresentando por escrito à Comissão de Pós-Graduação o motivo de seu afastamento. Parágrafo Único - No caso de afastamento temporário por prazo superior a doze meses, a Comissão de Pós-Graduação indicará um orientador substituto, ouvidas as partes interessadas.

CAPÍTULO V

SELEÇÃO, ADMISSÃO E REGISTRO Art. 25 - Podem inscrever-se à seleção para ingresso, portadores de diploma de curso superior. Parágrafo Único: Os processos seletivos serão tornados públicos mediante edital de seleção previamente aprovado pela Comissão de Pós-Graduação e divulgado em hipertexto no domínio UFRGS com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do início do prazo de inscrições. Art. 26 - O número de vagas será fixado a cada seleção pela Comissão de Pós-Graduação em função da capacidade de orientação do Programa. Art. 27 - O processo de seleção será efetuado por uma Comissão de Seleção, composta, no mínimo, por três Docentes Permanentes e presidida por um, designados pela Comissão de Pós-Graduação, que estabelecerá os critérios, ouvido o Conselho do Programa. Art. 28 - Os alunos selecionados efetuarão as matrículas em período definido no calendário acadêmico do Programa.

CAPÍTULO VI REGIME DIDÁTICO

Art. 29 - A integralização dos estudos necessários ao Mestrado e ao Doutorado será expressa em unidades de crédito.

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§ 1º - A cada crédito corresponderão quinze horas aula§ 2º - Não haverá atribuição de créditos às atividades desenvolvidas na elaboração da Dissertação ou Tese e em Seminário de Orientação. § 3º - O prazo de validade dos créditos será de sessenta meses, para o curso de mestrado, e de noventa e seis meses, para o curso de Doutorado, contados retroativamente da data de ingresso do aluno neste Programa. Art. 30 - O Curso de Mestrado terá duração mínima de doze meses e máxima de vinte e quatro meses e o Curso de Doutorado, duração mínima de vinte e quatro meses e máxima de quarenta e oito meses. § 1º - Para obtenção do Grau de Mestre o aluno deverá ter concluído o número mínimo de 18 (dezoito créditos); ter aprovação de uma Dissertação; ter sido aprovado em exame de proficiência em língua estrangeira e atender às demais normatizações da Comissão de Pós-Graduação. § 2° - Para obtenção do Grau de Doutor o aluno deverá ter concluído o número mínimo de 32 (trinta e dois créditos); ter sido aprovado no exame de qualificação do projeto de Tese que evidencie a amplitude e a profundidade do conhecimento do candidato, bem como a defesa de Tese, que represente trabalho original, fruto de atividade de pesquisa; ter sido aprovado em exames de proficiência de duas línguas estrangeiras e atender às demais normatizações da Comissão de Pós Graduação. § 3º - Sob condições excepcionais, a critério da Comissão de Pós-Graduação, o prazo para obtenção do título de Mestre e/ou Doutor poderá ser prorrogado, ouvido o orientador e com justificativa por escrito do aluno. § 4° - Em casos especiais, o professor orientador pode solicitar à Comissão de Pós Graduação a mudança de nível de alunos do Mestrado para o Doutorado, cabendo a Comissão de Pós Graduação montar uma banca específica composta por um docente permanente do programa e dois docentes Doutores externos ao programa para deliberar sobre a solicitação. Art. 31 - O Programa de Mestrado terá a seguinte organização curricular, quanto ao tipo de atividade, respeitadas as determinações regimentais da Universidade para atribuição de créditos às disciplinas, conforme carga horária: a) Disciplinas, obrigatórias ou optativas, que serão desenvolvidas em regime semestral,

com trinta ou sessenta horas aula. b) Seminários que se constituem em aprofundamento teórico de temas específicos

relacionados às linhas de pesquisa do Programa, cabendo ao professor responsável sugerir o limite de vagas;

c) Tópicos especiais, que se constituem em aprofundamento de tópicos pertinentes à orientação do Programa;

d) Leituras dirigidas, que se constituem em estudo orientado, individual ou em pequenos grupos, autorizado pela Comissão de Pós-Graduação, para revisão e ou aprofundamento de tema específico;

e) Prática de ensino, que se constitui na participação do aluno em atividades de ensino de Graduação do Instituto de Psicologia, correspondendo a 30 (trinta) horas de atividade, sob orientação e responsabilidade do orientador e do professor responsável pela disciplina, sendo obrigatória para alunos bolsistas;

f) Seminários de orientação, que se constituem nas atividades desenvolvidas pelo aluno e seu orientador para elaboração do trabalho de Dissertação, que não computarão créditos.

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Artigo 32 – O Programa de Doutorado terá a seguinte organização curricular, respeitadas as determinações regimentais da Universidade para atribuição de créditos às disciplinas, conforme carga horária: a) Disciplinas, obrigatórias ou optativas, que serão desenvolvidas em regime semestral,

com trinta ou sessenta horas aula. b) Seminários que se constituem em aprofundamento teórico de temas específicos

relacionados às linhas de pesquisa do Programa, cabendo ao professor responsável sugerir o limite de vagas;

c) Tópicos especiais, que se constituem em aprofundamento de tópicos pertinentes à orientação do Programa;

d) Leituras dirigidas, que se constituem em estudo orientado, individual ou em pequenos grupos, autorizado pela Comissão de Pós-Graduação, para revisão e ou aprofundamento de tema específico;

e) Prática de ensino I e II, que se constitui na participação do aluno em atividades de ensino de Graduação do Instituto de Psicologia, correspondendo a 30 (trinta) horas de atividade cada Prática, sob orientação e responsabilidade do orientador e do professor responsável pela disciplina, sendo obrigatória para todos doutorandos;

f) Seminários de orientação, que se constituem nas atividades desenvolvidas pelo aluno e seu orientador para elaboração do trabalho de Dissertação, que não computarão créditos.

Parágrafo único - O aluno poderá validar, a critério da Comissão de Pós-Graduação, até 12 (doze créditos) correspondentes ao seu curso de Mestrado, restando 20 (vinte créditos) obrigatórios no Doutorado. Art. 33 - Poderão ser aceitos créditos obtidos em outros Cursos de Pós-Graduação, nos termos da legislação vigente, quando a Comissão de Pós-Graduação julgar haver pertinência e/ou correspondência dos mesmos no Programa, desde que não ultrapassem a um terço dos créditos exigidos no atual Regimento. Art. 34 - Poderão ser aceitos créditos obtidos no Programa anteriormente ao ingresso formal, de acordo com a normatização da Comissão de Pós-Graduação. Art. 35 - Os professores responsáveis deverão apresentar a avaliação das disciplinas, utilizando os seguintes conceitos: A- Ótimo; B- Bom; C- Regular; D- Reprovado; FF - Reprovado por falta de frequência. § 1º - Fará jus ao número de créditos atribuídos a uma disciplina o aluno que nela obtiver, no mínimo, o conceito final C. § 2º - Será desligado o aluno que obtiver duas reprovações (conceito D ou FF) em um mesmo semestre ou quatro reprovações no decorrer do Curso.

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Art. 36 - O aluno poderá solicitar revisão de conceito mediante requerimento ao Coordenador, dentro de um prazo de quinze dias a partir da data de publicação do conceito em questão. Art. 37 – A readmissão de aluno nos casos de perda de matrícula, caracterizando abandono, fica condicionada ao pronunciamento da Comissão de Pós-Graduação. Parágrafo Único - O abandono por dois períodos letivos implicará no desligamento definitivo do curso. Art. 38 – O desligamento do curso pode ser efetuado por solicitação do próprio aluno ou pela avaliação do professor orientador em caso de desempenho insuficiente do aluno, com a apreciação da Comissão de Pós-Graduação em ambos os casos. Parágrafo Único – A readmissão, em caso de desligamento, fica condicionada à avaliação dos créditos cursados, a um parecer do professor orientador e à defesa pública do projeto de Dissertação e ao pronunciamento da Comissão de Pós-Graduação. Art. 39 - Os alunos deverão demonstrar proficiência em uma língua estrangeira para o Mestrado e duas línguas estrangeiras para o Doutorado. As línguas elegíveis são: inglês, francês, espanhol, italiano ou alemão. Parágrafo Único – Para homologação do pedido de defesa da Dissertação o aluno deverá ter sido aprovado no exame de proficiência em língua estrangeira. Art. 40 - O aluno de Mestrado deverá apresentar o Projeto de Dissertação a uma Banca Examinadora, composta por, no mínimo, dois doutores, sendo um deles externo ao Programa, ao final do primeiro ano do curso. Art 41 – O aluno de Doutorado deverá apresentar como Exame de Qualificação, um projeto de Tese a uma Banca Examinadora, composta, por, no mínimo, três doutores, sendo um externo ao Programa o outro externo à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ao final do segundo ano do curso. Parágrafo Único – Em casos excepcionais esta data poderá ser prorrogada pela Comissão de Pós-Graduação, mediante a anuência do professor orientador, apresentando justificativa e nova proposta de cronograma. Art. 42 - A Dissertação de Mestrado consiste em trabalho de investigação elaborado individualmente pelo aluno com assistência de um Professor Orientador credenciado para tal fim. Art. 43 - A defesa da Dissertação será realizada em ato público; excepcionalmente, a critério da Comissão de Pós-Graduação, será dispensada a obrigatoriedade da presença da Banca Examinadora durante a apresentação dos pareceres dos examinadores sobre a Dissertação. § 1º - A Banca Examinadora da Dissertação será constituída por quatros membros designados pela Comissão de Pós-Graduação, sendo o Professor Orientador o presidente nato que não participará do julgamento e avaliação.

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§ 2º - Os demais membros da Banca Examinadora serão três Doutores, sendo um do Programa e dois externos ao mesmo. § 3° - No caso de impossibilidade da presença do orientador, a Comissão de Pós-Graduação nomeará um docente do Programa para presidir a Banca Examinadora. Art. 44 - A Dissertação será considerada Aprovada, Aprovada com correções ou Reprovada, segundo a avaliação da maioria dos membros da Banca Examinadora. § 1° - Poderá ser concedido voto de louvor à Dissertação que, a juízo unânime da Banca Examinadora, constitua-se em trabalho excepcional. § 2° - No caso da Dissertação ser aprovada com correções, caberá ao orientador o acompanhamento e a apreciação das alterações efetuadas. Art. 45 - A Tese de Doutorado consiste em trabalho de investigação elaborado individualmente pelo aluno com assistência de um Professor Orientador credenciado para tal fim. Art. 46 - A defesa da Tese será realizada em ato público; excepcionalmente, a critério da Comissão de Pós-Graduação, será dispensada a obrigatoriedade da presença da Banca Examinadora durante a apresentação dos pareceres dos examinadores. § 1º - A Banca Examinadora da Tese será constituída por, no mínimo, quatro membros designados pela Comissão de Pós-Graduação, sendo o Professor Orientador o presidente nato que não participará do julgamento e avaliação. § 2º - Os demais membros da Banca Examinadora serão três Doutores, sendo um do Programa e três externos ao mesmo, sendo um deles externo à Universidade Federal do Rio Grande do Sul. § 3° - No caso de impossibilidade da presença do orientador, a Comissão de Pós-Graduação nomeará um docente do Programa para presidir a Banca Examinadora. Art. 47 - A Tese será considerada Aprovada, Aprovada com correções ou Reprovada, segundo a avaliação da maioria dos membros da Banca Examinadora. § 1° - Poderá ser concedido voto de louvor à Tese que, a juízo unânime da Banca Examinadora, constitua-se em trabalho excepcional. § 2° - No caso da Tese ser aprovada com correções, caberá ao orientador o acompanhamento e a apreciação das alterações efetuadas. Art. 48 – O título de Doutor por defesa direta da Tese pode ser outorgado, em caráter excepcional, a candidato com alta qualificação, desde que a proposta seja apresentada pelo Conselho de Pós-Graduação do programa à Câmara de Pós-Graduação a qual realizará o exame de títulos e trabalhos, previamente à defesa, conforme regulamentação vigente na UFRGS.

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CAPÍTULO VII TÍTULOS E CERTIFICADOS

Art. 49 - Será conferido o título de Mestre em Psicologia Social e Institucional ao aluno que: a) Completar com aprovação o número mínimo de créditos exigidos pelo Curso; b) Obtiver aprovação em Exame de Proficiência em uma língua estrangeira; c) Apresentar uma Dissertação com aprovação; d) Atender às demais normatizações da Comissão de Pós-Graduação. Art 50 – Será conferido o título de Doutor em Psicologia Social e Institucional ao aluno que:

a) Completar o número mínimo de créditos exigidos; b) Obtiver aprovação em exame de proficiência em duas línguas estrangeiras; c) Apresentar uma Tese com aprovação d) Atender as demais normatizações da Comissão de Pós Graduação.

Art. 51 - O Curso de Pós-Graduação só encaminhará o processo de homologação da Dissertação ou Tese com solicitação de emissão de Diploma após o aluno ter cumprido todas as exigências legais para a conclusão do Curso. Parágrafo Único - A data de conclusão do Mestrado e do Doutorado é a mesma da defesa pública, sendo vedada a emissão de qualquer documento que ateste a conclusão do Curso, sem a devida homologação do grau de Mestre ou Doutor pela Comissão de Pós-Graduação.

CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.52 - Este Regimento está sujeito às demais normas existentes ou que vierem a ser estabelecidas para a Pós-Graduação na UFRGS através de instâncias superiores. Art. 53 - Os casos omissos nesse Regimento Interno serão apreciados e decididos pela Comissão de Pós-Graduação, ouvido o Conselho de Pós-Graduação e, se necessário, por instância superior, especialmente a Câmara de Pós-Graduação. Art. 54 - Este Regimento entrará em vigor na data de sua homologação pela Câmara de Pós-Graduação, revogadas as disposições em contrário.