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REGIMENTO INTERNO DO STJ STJ Regimento Interno – Arts. 1ª a 46-A Livro Eletrônico

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Prof. Daniel Mesquita

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SUMÁRIO

Art. 1º ao art. 46-A do RISTJ .......................................................................3

Apresentação do Curso ................................................................................3

1. Introdução à Aula 01 ...............................................................................7

2. Da Composição e Organização do Tribunal (Arts. 1º a 7º – Capítulo I) ...........7

3. Da Competência do Plenário, da Corte Especial, das Seções e das Turmas (Arts. 8º a 16 – Capítulo II) .......................................................................10

4. Do Presidente e do Vice-Presidente (Capítulo III – Arts. 17 a 22) ................20

5. Das Atribuições do Corregedor-Geral da Justiça Federal (Capítulo IV – Art. 23) .........................................................................................................31

6. Das Atribuições do Presidente de Seção (Capítulo V – Art. 24) ....................32

7. Das Atribuições do Presidente de Turma (Capítulo VI – Art. 25) ...................32

8. Dos Ministros (Capítulo VII – Arts. 26 a 37) ..............................................33

9. Do Conselho de Administração (Capítulo VIII – Art. 38) .............................42

10. Das Comissões (Capítulo IX – Arts. 39 a 46) ...........................................43

Resumo ...................................................................................................47

Questões de Concurso ...............................................................................53

Gabarito ..................................................................................................57

Gabarito Comentado .................................................................................58

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ART. 1º AO ART. 46-A DO RISTJ

Apresentação do Curso

Olá, amigo(a)!

Bem-vindo ao curso de Regimento Interno do Superior Tribunal de Jus-

tiça! Agora é pra valer! O edital foi publicado, e a banca responsável pela nossa

prova será a CESPE/CEBRASPE.

Tenho muita alegria em ministrar este curso, pois fui servidor do Superior Tribu-

nal de Justiça nos anos de 2005 a 2007. Foi meu primeiro cargo público, lá aprendi

muito trabalhando no gabinete do Ministro Teori Zavascki. É um lugar excelente

para se trabalhar, com ótimo plano de saúde, ótima estrutura de informática e de

serviços para o servidor (odontólogos, médicos, bancos, clube etc.). Estude para

chegar lá!

DANIEL MESQUITA

Sócio do escritório D’Almeida Cordeiro & Mesquita Advogados. Procurador do Distrito Federal. Mestre em “Constituição e Sociedade” pelo Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP. Pós-graduado em Direito Público. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Brasília. Professor de Direito Administrativo II e III do IDP. Professor de cursos preparatórios para concursos desde 2012. Cargos e ocupações anteriores: Técnico Judiciário do Superior Tribunal de Justiça; Analista Judiciário – Área Judiciária do Tribunal Superior Eleitoral; Procurador Federal. Membro de bancas examinadoras de diversos concursos (entre 2008 e 2011). Coautor dos livros: Direito Administrativo – 4001 questões comentadas, Ed. Método, 2013 (1ª edição) e 2016 (2ª edição); Direito Constitucional – 4001 questões comentadas, Ed. Método, 2014; Direito Administrativo, Série Advocacia Pública, Volume 3, Ed. Método. Autor de diversos artigos jurídicos.

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Você deve estar pensando: este curso é suficiente para a minha aprovação?

É sim! E vou explicar a razão. O nosso material é específico. Vai abordar todo

o conteúdo cobrado em seu edital. As aulas trarão também questões da matéria

comentadas que já caíram em outros concursos, além de inéditas. Traremos várias

questões dos temas previstos no último edital já cobradas em concursos anteriores

para o Superior Tribunal de Justiça. Assim, você não vai precisar procurar questões

em sites de questões – eu já fiz isso para você!

Além disso, aqui, o Regimento Interno do STJ, que é uma matéria chata, difícil

de ser estudada e memorizada, será apresentado de forma agradável e fluida, de

modo que os artigos se integrarão com o sentido da Constituição Federal e demais

normas de direito processual, e você não terá o trabalho de buscar em outras leis

o sentido do que está escrito no Regimento.

Antes de começarmos a aula, quero deixar umas dicas sobre como estudar Re-

gimento Interno. Muitos não gostam de estudar leis e Regimentos, pois consideram

o assunto penoso e difícil de aprender. Isso acontece porque é tarefa do Regimento

detalhar e pormenorizar as competências e atribuições do Tribunal estabelecidas

em lei. Porém, esses conteúdos estarão no edital e você precisa estudá-los. Se você

estudar, você vai passar. E se você quer passar, a dificuldade será superada.

Apesar de o material ser completo, sempre leia as aulas deste curso com

a redação da respectiva norma aberta ao lado. Isso sempre me ajudou muito

nos concursos; sempre que lia uma apostila, uma doutrina ou mesmo o caderno,

ficava com a lei do tema aberta ao lado para reforçar a memorização. Além dis-

so, muitas vezes, o examinador busca a redação literal da lei e a coloca na prova;

outras vezes, a mudança que ele faz na norma é sutil. Assim, quando você ler a

questão, você já vai saber que já leu aquilo em algum lugar e terá mais chances

de acertar.

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Outra dica: depois de estudar todo este curso, faça uma leitura completa do

Regimento Interno na semana que antecede a prova. Eu fiz isso quando prestei o

concurso para Analista do TSE e acertei TODAS as questões de Regimento Interno

daquela prova. Passei em 4º lugar!

Por fim, uma última dica fundamental para uma boa preparação é a resolução

de exercícios. Como afirmei anteriormente, as bancas examinadoras, de um modo

geral, repetem as questões, com sutis diferenças.

Hoje eu estou aqui desse lado, tentando passar o caminho das pedras pra você,

mas lembre-se de que eu já estive aí, onde você está agora. Veja que já fui aprova-

do em vários concursos e que já fui, inclusive, examinador de bancas de concurso.

Mas nem tudo na vida são louros. Na minha fase de concursando, obtive também

derrotas e reprovações. Desanimei por algumas vezes, mas continuei firme em

meu objetivo, pois só não passa em concurso quem para de estudar! Espero que a

minha experiência possa ajudá-lo(a).

Eu sempre digo que o estudo para concursos é como uma espera na parada de

ônibus: quanto mais você fica lá, mais próximo está de o ônibus chegar. Se você

sair da parada (= dos estudos), o ônibus vai passar e você vai perdê-lo.

Mas você não pode ficar na parada de boca aberta olhando para o vento. Você

tem que ficar estudando de 6 a 8 horas por dia, com planejamento, cobrindo todo

o conteúdo do edital, lendo aulas, a letra da lei e treinando com exercícios.

Neste curso vamos tomar cuidado com os erros mais comuns, aprofundar nos

conteúdos mais recorrentes e dar a matéria na medida certa, assim como um bom

médico prescreve um medicamento. Para que esse medicamento seja suficiente,

ele deve atacar todos os sintomas e, ao mesmo tempo, deve ser eficiente contra o

foco da doença. Isso quer dizer que não podemos deixar nenhum ponto do edital

para trás. Todos esses instrumentos você terá à sua disposição para encarar a ba-

talha.

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Veja, então, a programação do curso:

Professor: DANIEL MESQUITA

Disciplina: Regimento interno do STJ

Aula Conteúdo

1 Regimento Interno do STJ - parte I – arts. 1º ao 46-A

2 Regimento Interno do STJ - parte II – arts. 47 ao 65-B

3 Regimento Interno do STJ - parte III – arts. 81 ao 94

4 Regimento Interno do STJ - parte IV – arts. 316 ao 327

Sem mais delongas, vamos à luta!

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1. Introdução à Aula 01

Caro(a) aluno(a), bem-vindo(a) à primeira aula do nosso curso! Hoje começa-

remos uma série de aulas para estudarmos ponto a ponto o Regimento Interno do

Superior Tribunal de Justiça. Na aula de hoje, estudaremos do artigo 1º ao artigo

46-A do RISTJ. Esses artigos estão abrangidos pela parte I do Regimento, que

dispõe sobre “composição, organização e competência” do Superior Tribunal de

Justiça.

Preste muita atenção, pois, com toda certeza, essa matéria fará toda a diferença

em sua aprovação.

Então, vamos aos trabalhos!!

2. Da Composição e Organização do Tribunal (Arts. 1º a 7º – Ca-

pítulo I)

Vamos seguir a aula de hoje conforme a ordem apresentada pelo próprio Regi-

mento, cujos primeiros dispositivos dizem respeito à composição e à organização

da Corte Superior.

Nos termos do RISTJ, o STJ possui sede na Capital Federal e sua jurisdição

abrange todo o território nacional, sendo composto por 33 Ministros.

Seu funcionamento se dá em:

a) plenário: formado pela totalidade dos Ministros e presidido pelo Presidente

do Tribunal;

b) órgão especial: chamado de Corte Especial, integrada pelos 15 Ministros

MAIS ANTIGOS e presidida também pelo Presidente do Tribunal;

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c) Seções especializadas: são TRÊS as Seções especializadas. Todas elas são

integradas pelos componentes das Turmas da respectiva área de especialização,

presididas pelo Ministro MAIS ANTIGO, por um período de 2 ANOS (vedada a recon-

dução até que todos os componentes da Seção tenham exercido o cargo);

d) Turmas especializadas: são SEIS as turmas especializadas, que nada mais

são do que subdivisões das Seções especialidades, a saber: 1ª e 2ª Turma = 1ª

Seção; 3ª e 4ª Turma = 2ª Seção; e 5ª e 6ª Turma = 3ª Seção. Cada uma é cons-

tituída de 5 Ministros, presidida pelo Ministro MAIS ANTIGO integrante da Turma,

por um período de 2 ANOS, vedada a recondução até que todos os componentes

da Turma tenham exercido o cargo (igual ocorre nas Seções). São compostas ob-

servando-se a opção feita pelo Ministro, de acordo com a ordem de ANTIGUIDADE.

O Presidente e o Vice-Presidente do STJ são escolhidos por meio de eleição, pelo

PLENÁRIO, dentre seus membros.

Já o Corregedor-Geral da Justiça Federal é o Ministro MAIS ANTIGO entre os

membros efetivos do CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL.

Os ocupantes desses três cargos de cúpula (Presidente, Vice-Presidente e Cor-

regedor-Geral da Justiça Federal) integram APENAS O PLENÁRIO E A CORTE ESPE-

CIAL, ou seja, não fazem parte de nenhuma Seção ou Turma.

Após concluírem seus mandatos, retornarão às Turmas, observando-se o se-

guinte:

• No caso do Presidente e do Corregedor-Geral, ocuparão o lugar na Turma de

que saírem o novo Presidente e o novo Corregedor.

Obs.:� se o novo Presidente for o Vice-Presidente ou o Corregedor-Geral, o antigo

Presidente ocupará o lugar na Turma da qual provier o novo Vice-Presidente

ou o novo Corregedor-Geral.

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• No caso do Vice-Presidente, se não for ocupar o cargo de Presidente, ocupará

o lugar na Turma da qual sair o novo Vice-Presidente.

O Ministro que houver exercido o cargo de Presidente do STJ fica impedido de

ocupar outro cargo ou função administrativa:

• no âmbito do Tribunal;

• no Conselho de Justiça Federal;

• no Conselho Nacional de Justiça;

• na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro

Sálvio de Figueiredo Teixeira;

• no TSE.

Entretanto, poderá ocupar a presidência de Turma ou Seção.

Os Ministros não poderão exercer mais de uma função administrativa de forma

cumulativa. EXCEÇÕES: todas já terem sido preenchidas E previsão legal.

Por outro lado, o cargo administrativo pode ser cumulado com suplência e

também com função jurisdicional, inclusive quando se tratar do TSE. EXCEÇÕES:

exercício dos cargos de Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral, Corregedor

Nacional de Justiça, Corregedor-Geral da Justiça Federal, Ministro Ouvi-

dor do Superior Tribunal de Justiça e Diretor-Geral da Escola Nacional de

Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo

Teixeira.

O Ministro será inelegível para os cargos de Presidente e Vice-Presidente do

Tribunal, Corregedor Nacional de Justiça, membro efetivo do Conselho da Justi-

ça Federal, Diretor-Geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de

Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, Ministro Ouvidor do Superior

Tribunal de Justiça e membro efetivo e suplente do Tribunal Superior Eleitoral, na

hipótese em que Ministro MAIS NOVO em ordem de antiguidade já tenha exercido

o mesmo cargo ou função.

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Após sua posse, o Ministro integrará a Turma onde se deu a vaga ou ocupará o

lugar de Ministro transferido.

Além disso, o RISTJ prevê a existência dos seguintes conselhos:

Conselho de Administração

É integrado pelos 11 Ministros MAIS ANTIGOS, presidido pelo Presidente do Tri-

bunal, com a competência de decidir sobre matéria administrativa.

Conselho da Justiça Federal

Funciona junto ao STJ e possui atuação em todo o território nacional.

Obs.:� note que é atuação, e não jurisdição, pois é um órgão administrativo e não

jurisdicional.

Sua competência é a supervisão administrativa e orçamentária da JUSTIÇA FE-

DERAL de primeiro e segundo graus. Sua composição, por sua vez, se dá com a

participação do Presidente do STJ, do Vice-Presidente do STJ, de 3 Ministros do

STJ, eleitos todos por dois anos (também são escolhidos 3 suplentes), dos Presi-

dentes dos cinco TRFs, sendo o CJF presidido pelo Presidente do STJ.

3. Da Competência do Plenário, da Corte Especial, das Seções e

das Turmas (Arts. 8º a 16 – Capítulo II)

No STJ, há 3 áreas de especialização, estabelecidas em razão da MATÉRIA.

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A competência da Corte Especial não está sujeita à especialização.

A competência das Seções e das respetivas Turmas é fixada em função

da NATUREZA DA RELAÇÃO JURÍDICA LITIGIOSA:

a) 1ª Seção (basicamente, temas de Direito Público):

• licitações e contratos administrativos;

• nulidade ou anulabilidade de atos administrativos;

• ensino superior;

• inscrição e exercício profissionais;

• direito sindical;

• nacionalidade;

• desapropriação, inclusive indireta;

• responsabilidade civil do Estado;

• tributos de modo geral, impostos, taxas, contribuições e empréstimos com-

pulsórios;

• preços públicos e multas de qualquer natureza;

• servidores públicos civis e militares;

• habeas corpus referentes às matérias de sua competência;

• benefícios previdenciários, inclusive os decorrentes de acidentes do trabalho;

• direito público em geral.

b) 2ª Seção (basicamente, temas de Direito Privado):

• domínio, posse e direitos reais sobre coisa alheia. EXCEÇÃO: quando se tra-

tar de desapropriação (1ª Seção);

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• obrigações em geral de direito privado, mesmo quando o Estado participar do

contrato;

• responsabilidade civil. EXCEÇÃO: quando se tratar de responsabilidade civil

do Estado (1ª Seção);

• direito de família e sucessões;

• direito do trabalho;

• propriedade industrial, mesmo quando envolverem arguição de nulidade do

registro;

• constituição, dissolução e liquidação de sociedade;

• comércio em geral, inclusive o marítimo e o aéreo, bolsas de valores, institui-

ções financeiras e mercado de capitais;

• falências e concordatas;

• títulos de crédito;

• registros públicos, mesmo quando o Estado participar da demanda;

• locação predial urbana;

• habeas corpus referentes às matérias de sua competência;

• direito privado em geral.

c) 3ª Seção (basicamente, Direito Penal):

• Matéria penal em geral. EXCEÇÃO: competência originária da Corte Especial

e habeas corpus de competência das Turmas que compõem a 1ª e a 2ª Seção.

A competência do Plenário, por sua vez, é basicamente administrativa:

• dar posse aos membros do Tribunal;

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• eleger o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, os Ministros membros do

Conselho da Justiça Federal, titulares e suplentes, e o Diretor da Revista do

Tribunal, dando-lhes posse;

• eleger, dentre os Ministros do Tribunal, os que devam compor o Tribunal Su-

perior Eleitoral, na condição de membros efetivos e substitutos;

• decidir sobre a disponibilidade e aposentadoria de membro do Tribunal, por

interesse público;

• votar o Regimento Interno e as suas emendas;

• elaborar as listas tríplices dos juízes, desembargadores, advogados e mem-

bros do Ministério Público que devam compor o Tribunal;

• propor ao Poder Legislativo a alteração do número de membros do Tribunal e

dos Tribunais Regionais Federais, a criação e a extinção de cargos, e a fixação

de vencimentos de seus membros, dos Juízes dos Tribunais Regionais e dos

Juízes Federais, bem assim a criação ou extinção de Tribunal Regional Federal

e a alteração da organização e divisão judiciárias;

• aprovar o Regimento Interno do Conselho da Justiça Federal;

• eleger, dentre os Ministros do Tribunal, o que deve compor o Conselho Nacio-

nal de Justiça, observada a ordem de antiguidade;

• indicar um juiz federal e um juiz de Tribunal Regional Federal para as vagas

do Conselho Nacional de Justiça e um juiz para a vaga do Conselho Nacional

do Ministério Público.

Perceba que a competência do Plenário está ligada, em geral, a situações vincula-

das à eleição e indicação de membros do Tribunal para ocupar cargos específicos.

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A Competência da Corte Especial, por sua vez, apresenta tanto função

administrativa, quanto jurisdicional:

a) Jurisdicional

• Nos crimes comuns, processar e julgar os Governadores dos Estados e do

Distrito Federal.

• Nos CRIMES COMUNS E DE RESPONSABILIDADE, processar e julgar:

– Desembargadores dos TJs;

– Membros dos TCEs e TCDF;

– Membros dos TRFs;

– Membros dos TREs e TRTs;

– Membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios;

– Membros do MPU que oficiem perante Tribunais.

• Habeas corpus, quando for paciente qualquer das pessoas mencionadas acima.

• Mandados de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for

atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta

ou indireta.

• Mandados de segurança e habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de

qualquer de seus órgãos.

Fique atento(a) para a exceção: casos de competência do STF e dos órgãos da

Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal.

• Revisões criminais e ações rescisórias de seus próprios julgados.

• Incidente de assunção de competência quando a matéria for comum a mais

de uma Seção.

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• Exceção da verdade, quando o querelante, em virtude de prerrogativa de fun-

ção, deva ser julgado originariamente pelo Tribunal.

• Requisição de intervenção federal nos Estados e no Distrito Federal. EXCE-

ÇÃO: competência do STF e do TSE.

• Arguições de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo suscitadas nos

processos submetidos ao julgamento do Tribunal.

• Reclamações para a preservação de sua competência e garantia de suas de-

cisões.

• Questões incidentes, em processos da competência das Seções ou Turmas, as

quais lhe tenham sido submetidas.

• Conflitos de competência entre relatores ou Turmas integrantes de Seções

diversas, ou entre estas.

• Embargos de divergência, se a divergência for entre Turmas de Seções di-

versas, entre Seções, entre Turma e Seção que não integre ou entre Turma e

Seção com a própria Corte Especial.

• Suspeições e impedimentos levantados contra Ministro em processo de sua

competência.

• Recurso especial repetitivo.

b) Administrativa

• Prorrogar o prazo para a posse e o início do exercício dos Ministros.

O Plenário dá posse aos membros do Tribunal, mas a Corte Especial é que prorroga

a posse ou o exercício.

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• Dirimir as dúvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente ou pelos Minis-

tros, sobre a interpretação e execução de norma regimental ou a ordem dos

processos de sua competência.

• Conceder licença ao Presidente e aos Ministros.

• Julgar os processos de verificação de invalidez de seus membros.

• Constituir comissões.

• Aprovar a designação do Ministro Coordenador do Centro de Soluções Con-

sensuais de Conflitos do STJ.

• Elaborar e encaminhar a proposta orçamentária do STJ, bem como aprovar e

encaminhar as propostas orçamentárias dos Tribunais Regionais Federais, da

Justiça Federal de primeiro grau e do Conselho da Justiça Federal. CUIDADO

PARA NÃO ACHAR QUE É COMPETÊNCIA DO PLENÁRIO!

• Deliberar sobre a substituição de Ministro.

• Sumular a jurisprudência uniforme comum às Seções e deliberar sobre a al-

teração e o cancelamento de suas súmulas.

• Apreciar e encaminhar ao Poder Legislativo propostas de criação ou extinção

de cargos do quadro de servidores do Tribunal e a fixação dos respectivos

vencimentos, bem como do Conselho da Justiça Federal e da Justiça Federal

de primeiro e segundo graus.

NÃO CONFUNDIR COM UMA DAS COMPETÊNCIAS DO PLENÁRIO (aqui se refere a

cargos do quadro de servidores e, no Plenário, aos membros dos Tribunais).

• Apreciar e encaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei sobre o Regimento

de custas da Justiça Federal e do STJ.

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A competência das Seções se define quando há as seguintes hipóteses:

• Mandados de segurança, habeas corpus e habeas data contra ato de Ministro

de Estado.

• Revisões criminais e ações rescisórias de seus julgados e das Turmas que

compõem a respectiva área de especialização.

• Reclamações para a preservação de suas competências e garantia da autori-

dade de suas decisões e das Turmas.

• Conflitos de competência entre quaisquer tribunais (EXCEÇÃO: competência

do STF), bem assim entre Tribunal e Juízes a ele não vinculados e Juízes vin-

culados a Tribunais diversos.

• Conflitos de competência entre relatores e Turmas integrantes da Seção.

• Conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da

União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de

outro, ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União.

• Questões incidentes em processos da competência das Turmas da respectiva

área de especialização, as quais lhes tenham sido submetidas por essas.

• Suspeições e impedimentos levantados contra os Ministros. EXCEÇÃO: pro-

cesso da competência da Corte Especial.

• Incidente de assunção de competência quando a matéria for restrita a

uma Seção.

• Recurso especial repetitivo.

• Embargos de divergência, quando as Turmas divergirem entre si ou de

decisão da Seção que integram.

• Feitos de competência de Turma, e por esta remetidos.

• Sumular a jurisprudência uniforme das Turmas da respectiva área de especia-

lização e deliberar sobre a alteração e o cancelamento de súmulas.

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A Competência das Turmas, por sua vez, diz respeito a:

• Habeas corpus, quando for COATOR:

– Governador de Estado e do Distrito Federal;

– Desembargador dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal;

– Membro dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal;

– Membros dos Tribunais Regionais Federais;

– Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho;

– Membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios;

– Membros do Ministério Público da União que oficie perante Tribunais.

NÃO CONFUNDIR COM A COMPETÊNCIA DA CORTE ESPECIAL (aqui é coator e lá é

paciente).

• Habeas corpus, quando o coator for Tribunal cujos atos estejam diretamente

subordinados à jurisdição do STJ.

• Julgar em recurso ordinário:

– habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Re-

gionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Terri-

tórios, quando denegatória a decisão

– mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Re-

gionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Terri-

tórios, quando denegatória a decisão

• Julgar os recursos ordinários e os agravos nas causas em que forem partes

Estado estrangeiro ou organismo internacional de um lado e, do outro, Muni-

cípio ou pessoa residente ou domiciliada no país.

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• Julgar, em recurso especial, as causas decididas em única ou última instância

pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito

Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

– contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

– julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face de lei federal;

– der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro

Tribunal.

Veja que existem hipóteses em que as Turmas remeterão processos de sua

competência à Seção de que são integrantes. São elas:

• proposta de revisão da jurisprudência assentada em Súmula pela Seção;

• relevância da questão;

• prevenção de divergência entre as Turmas da mesma Seção;

• incidentes de assunção de competência.

A referida remessa à Seção independe de acórdão. EXCEÇÃO: incidentes de

assunção de competência.

Ademais, há hipóteses em que as Seções e as Turmas remeterão os processos

de sua competência à Corte Especial:

• acolhimento da arguição de inconstitucionalidade, DESDE QUE A MATÉRIA

AINDA NÃO TENHA SIDO DECIDIDA PELA CORTE ESPECIAL;

• proposta de revisão da jurisprudência assentada em súmula pela Corte Especial.

• relevância da questão jurídica;

• necessidade de prevenir divergência entre as Seções;

• a referida remessa à Corte Especial independe de acórdão. EXCEÇÃO: acolhi-

mento da arguição de inconstitucionalidade.

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Quanto à competência COMUM da Corte Especial, das Seções e das Turmas nos

processos de sua competência, tem-se:

• agravos, embargos de declaração e demais arguições;

• incidentes de execução que lhes forem submetidos;

• restauração de autos físicos ou eletrônicos desaparecidos;

• representar à autoridade competente, quando, em autos ou documentos de

que conhecer, houver indício de crime de ação pública.

4. Do Presidente e do Vice-Presidente (Capítulo III – Arts. 17 a

22)

Ambos possuem mandato de 2 anos, a contar da POSSE.

A reeleição é vedada!

A eleição ocorre 30 dias antes do término do biênio, por voto secreto do Plenário,

e a posse no último dia do biênio.

Obs.:� se as respectivas datas não caírem em dia útil, serão transferidas para o

primeiro dia útil seguinte.

Quórum para eleição: pelo menos 2/3 dos membros do Tribunal, inclusive o Pre-

sidente. Não se verificando quórum, designa-se sessão extraordinária para a data

mais próxima, convocados os Ministros ausentes.

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Ministro licenciado não participa da eleição!

Resultado da eleição: considera-se eleito, em 1º escrutínio, o Ministro que obti-

ver a maioria ABSOLUTA dos votos dos membros do Tribunal. Em segundo escrutí-

nio, concorrem somente os dois Ministros mais votados no primeiro.

Concorrem todos os nomes com igual número de votos na última posição a consi-

derar! Se nenhum reunir a maioria absoluta de votos, será eleito o mais votado ou,

no caso de empate, o mais antigo. Quando realizadas na mesma sessão, a eleição

do Presidente precederá à do Vice-Presidente.

Obs.:� as regras descritas acima são aplicadas também aos Ministros efetivos e

suplentes do CJF e ao Diretor da Revista.

Vacância da presidência: o Vice-Presidente assume, em casos de vacância da

presidência, e convoca o Plenário imediatamente para, no prazo máximo de 30

dias, fazer a eleição. O eleito tomará posse no prazo de 15 dias e exercerá o man-

dato pelo período de dois anos.

Se o Vice-Presidente for eleito Presidente, na mesma sessão eleger-se-á seu

sucessor, que também tomará posse no prazo de 15 dias e exercerá o mandato pelo

período de dois anos.

Vacância da vice-presidência: nesse caso, deve haver convocação do Plenário

para fazer eleição.

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O eleito completará o período de seu antecessor, diferente do que ocorre na vacân-

cia da presidência! EXCEÇÃO: quando a vacância da vice-presidência decorre

da eleição do Vice-Presidente para o cargo de Presidente, seu sucessor

exercerá mandato de dois anos.

A eleição, por votação secreta, do Corregedor Nacional de Justiça, dos membros

do Conselho da Justiça Federal e de seus suplentes e do Ministro Diretor da Revista

far-se-á juntamente com a do Presidente e do Vice-Presidente. EXCEÇÃO: quando,

por qualquer motivo, não houver coincidência do mandato, a eleição se realizará no

prazo máximo de 30 dias antes do término do biênio.

No caso de vacância de qualquer desses cargos, o Plenário será convocado a fa-

zer eleição, assegurado ao eleito o mandato de dois anos, ou seja, segue a mesma

regra da vacância da Presidência.

Atribuições do Presidente

a) Administrativas

• Representar o Tribunal perante os Poderes da República, dos Estados e dos

Municípios, e demais autoridades.

• Velar pelas prerrogativas do Tribunal, cumprindo e fazendo cumprir o seu Re-

gimento Interno.

• Dirigir os trabalhos do Tribunal.

• No Plenário e na Corte Especial:

– presidir as sessões;

– convocar as sessões extraordinárias;

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– designar dia para julgamento dos processos da competência desses órgãos;

– proferir o voto de desempate.

• Relatar o agravo interposto de sua decisão.

• Manter a ordem nas sessões, adotando, para isso, as providências necessárias.

• Submeter questões de ordem ao Tribunal.

• Determinar as providências necessárias ao cumprimento das ordens e das

decisões do Tribunal, ressalvadas as atribuições dos Presidentes das Seções,

das Turmas e dos relatores.

• Assinar, com o relator, os acórdãos da Corte Especial, bem assim as cartas de

sentença e as rogatórias.

• Decidir:

– as petições de recursos para o STF, resolvendo os incidentes que se susci-

tarem;

– os pedidos de suspensão da execução de medida liminar ou de sentença,

sendo ele o relator das reclamações para preservar a sua competência ou

garantir a autoridade das suas decisões nesses feitos;

– durante o recesso do Tribunal ou nas férias coletivas dos seus membros, os

pedidos de liminar em mandado de segurança, podendo, ainda, determinar

liberdade provisória ou sustação de ordem de prisão, e demais medidas

que reclamem urgência;

– sobre pedidos de livramento condicional, bem assim sobre os incidentes

em processos de indulto, anistia e graça;

– sobre deserção de recursos não preparados no Tribunal;

– sobre a expedição de ordens de pagamento devido pela Fazenda Pública,

despachando os precatórios;

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– sobre o sequestro, no caso de o credor ser preterido no seu direito de pre-

ferência para recebimento de precatório;

– os pedidos de extração de carta de sentença;

– as reclamações, por erro da ata do Plenário e da Corte Especial, e na pu-

blicação de acórdãos;

– sobre dúvidas suscitadas pela Secretaria do Tribunal relacionadas a dis-

tribuição de feitos e a incidentes referentes à redistribuição decorrente de

afastamento de Ministro;

– sobre os pedidos de suspensão de processos em incidente de resolução de

demandas repetitivas;

– sobre a necessidade de determinar, na autuação do feito, a identificação do

nome da parte apenas por suas iniciais, nas hipóteses em que, expressa-

mente, a lei indicar ser indispensável a restrição à publicidade de seu nome

como meio para a proteção de bem objeto de sigilo no processo.

• Proferir os despachos do expediente.

• Dar posse aos Ministros durante o recesso do Tribunal ou nas férias, e conce-

der-lhes transferências de Seção ou Turma.

• Conceder licença aos Ministros ad referendum da Corte Especial.

• Criar comissões temporárias e designar os seus membros e ainda os das co-

missões permanentes, bem como designar o Ministro Coordenador do Centro

de Soluções Consensuais de Conflitos do STJ, com aprovação da Corte Especial.

• Em processo de verificação da invalidez de Ministro:

– determinar, em cumprimento de deliberação do Tribunal, seu início;

– nomear curador ao paciente, se se tratar de incapacidade mental;

– praticar os demais atos preparatórios do procedimento.

• Baixar:

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– as resoluções e instruções normativas referentes à deliberação do Plenário,

da Corte Especial ou do Conselho de Administração, bem como as que di-

gam respeito à rotina dos trabalhos de distribuição;

– os atos indispensáveis à disciplina dos serviços e à polícia do Tribunal.

• Adotar as providências necessárias à elaboração da proposta orçamentária do

Tribunal e encaminhar pedidos de abertura de créditos adicionais e especiais.

• Resolver as dúvidas suscitadas na classificação dos feitos e papéis registrados

na Secretaria do Tribunal, baixando as instruções necessárias.

• Rubricar os livros necessários ao expediente ou designar funcionário para

fazê-lo.

• Assinar:

– os atos de provimento e vacância dos cargos e empregos da Secretaria do

Tribunal, dando posse aos servidores;

– os atos relativos à vida funcional dos servidores.

• Impor penas disciplinares aos servidores da Secretaria.

• Delegar, nos termos da lei, competência ao Diretor-Geral da Secretaria do

Tribunal, para a prática de atos administrativos.

• Velar pela regularidade e exatidão das publicações dos dados estatísticos so-

bre os trabalhos do Tribunal a cada mês.

• Apresentar ao Tribunal, no mês de fevereiro, relatório circunstanciado dos

trabalhos efetuados no ano decorrido, bem como mapas dos julgados.

• Praticar todos os demais atos de gestão necessários ao funcionamento dos

serviços administrativos.

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• Fixar a data de início do procedimento de escolha e indicação de um juiz fe-

deral e de um juiz do TRF para as vagas do CNJ e de um juiz para a vaga do

CNMP.

Esse procedimento de escolha e indicação para o CNJ e para o CNPM deve seguir

as seguintes disposições: (a) início: até 60 dias antes do término do mandato do

conselheiro.

Obs.:� caso não cumprido integralmente, logo após a vacância do cargo.

Os magistrados interessados apresentam seus currículos ao STJ e são convo-

cados mediante publicação no Diário da Justiça eletrônico; divulgação na página

eletrônica do STJ; comunicação aos respectivos Tribunais, para que divulguem, por

todos os meios disponíveis, o prazo e a forma de inscrição, informando à Presidên-

cia do STJ as medidas efetivamente tomadas para a divulgação da convocação.

Prazo para encaminhamento dos currículos: 10 dias, se outro não fixar a Presidên-

cia, contados da data da publicação da convocação no Diário da Justiça eletrônico.

Além disso, o currículo deverá ser encaminhado ao STJ por via eletrônica, e seu

conteúdo deverá ser preenchido em formulário padronizado posto à disposição na

página eletrônica.

Encerrado esse prazo, a Presidência colocará os currículos à disposição dos Mi-

nistros e convocará sessão do Plenário para a escolha do nome.

Obs.:� essa lista, com links para os respectivos currículos, também será colocada à

disposição do público, inclusive na página eletrônica.

A indicação será definida em sessão do Plenário, por votação secreta, cabendo

a cada Ministro votar em um juiz ou em um desembargador por vaga. Com efeito,

será indicado o juiz ou o desembargador que obtiver a maioria absoluta dos votos.

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Contudo, não sendo alcançada a maioria absoluta, seguir-se-á um segundo sufrá-

gio, em que concorrerão os candidatos que tiverem obtido as duas maiores vota-

ções na etapa anterior, sendo indicado o que obtiver a maioria simples dos votos.

Em caso de empate no segundo sufrágio, será indicado o juiz ou o desembargador

mais antigo na carreira e, persistindo o empate, o mais idoso.

O nome do juiz ou do desembargador escolhido será publicado no Diário da

Justiça eletrônico e divulgado na página eletrônica do STJ. Poderá, por indicação

do relator, convocar magistrado VITALÍCIO para a realização de atos de instrução

das sindicâncias, inquéritos, ações e demais procedimentos penais originários, na

sede do STJ ou no local onde se deva produzir o ato, bem como definir os limites

de sua atuação

Atribuições do magistrado instrutor convocado:

• Designar e realizar as audiências de interrogatório, inquirição de testemu-

nhas, acareação, transação, suspensão condicional do processo, admonitórias

e outras.

• Requisitar testemunhas e determinar condução coercitiva, caso necessário.

• Expedir e controlar o cumprimento das cartas de ordem.

• Determinar intimações e notificações.

• Decidir questões incidentes durante a realização dos atos sob sua responsa-

bilidade.

• Requisitar documentos ou informações existentes em bancos de dados.

• Fixar ou prorrogar prazos para a prática de atos durante a instrução.

• Realizar inspeções judiciais.

• Requisitar aos órgãos locais do Poder Judiciário apoio de pessoal e de equi-

pamentos e instalações adequados para os atos processuais que devam ser

produzidos fora da sede do Tribunal.

• Exercer outras funções que lhe sejam delegadas pelo relator ou pelo Tribunal.

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As decisões proferidas pelo magistrado instrutor ficam sujeitas a posterior con-

trole do relator, de ofício ou mediante provocação do interessado, no prazo de 5

dias da ciência do ato.

Vigência da convocação: 6 meses, prorrogável por igual período, até o máximo

de 2 anos, a critério do relator, sem prejuízo das vantagens e direito de seu cargo

de origem, condicionada à disponibilidade orçamentária.

Número máximo de juízes instrutores: 13 (um para cada gabinete de Ministro

integrante da Corte Especial, excluídos o Presidente e o Corregedor Nacional de

Justiça).

Poderão magistrados VITALÍCIOS atuarem como juízes auxiliares em apoio à

Presidência, aos membros do CJF e à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoa-

mento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira. Número máximo de

convocados: 7.

Dentre os convocados, um juiz federal pode ser nomeado para exercer a fun-

ção de Secretário-Geral do CJF e um juiz para prestar auxílio à Escola Nacional de

Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira.

Vigência da convocação: um ano, prorrogável por igual período, sem prejuízo das

vantagens e direito de seu cargo de origem, condicionada à disponibilidade orça-

mentária.

Poderá ser convocado, por indicação de Ministro, um magistrado VITALÍCIO

para auxiliar nos afazeres de seu gabinete, EM CARÁTER EXCEPCIONAL, quando

o justificado acúmulo de serviço assim o exigir. Vigência da convocação: um ano,

prorrogável por igual período, sem prejuízo das vantagens e direito de seu cargo

de origem, condicionada à disponibilidade orçamentária.

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Obs.:� serão regulados por resolução as convocações, direitos, vantagens, venci-

mentos e dispensas dos magistrados instrutores e auxiliares.

b) Jurisdicionais

• Antes da distribuição do processo:

– apreciar e homologar pedidos de desistência, de autocomposição das par-

tes e de habilitação em razão de falecimento de qualquer das partes;

– apreciar os pedidos de gratuidade da justiça nos feitos de competência ori-

ginária;

– determinar o cancelamento do registro do feito se a parte, intimada na pes-

soa de seu advogado, não realizar o pagamento, em 15 dias, das custas e

despesas de ingresso;

– apreciar os habeas corpus e as revisões criminais inadmissíveis por incom-

petência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute compe-

tente;

– não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tiver impug-

nado especificamente todos os fundamentos da decisão recorrida;

– negar provimento a recurso que for contrário a súmula do STF ou do STJ, a

acórdão proferido em julgamento de recursos repetitivos ou a entendimen-

to firmado em incidente de assunção de competência;

– dar provimento a recurso se a decisão recorrida for contrária a súmula do

STF ou STJ, a acórdão proferido em julgamento de recursos repetitivos ou

a entendimento firmado em incidente de assunção de competência;

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– determinar a devolução ao Tribunal de origem dos recursos fundados em

controvérsia idêntica àquela já submetida ao rito de julgamento de casos

repetitivos para adoção das medidas cabíveis;

– remeter o processo ao STF após juízo positivo de admissibilidade quan-

do entender versar o recurso especial sobre matéria constitucional, dando

vista ao recorrente pelo prazo de 15 dias para que demonstre a existência

de repercussão geral e manifeste-se sobre a questão constitucional, bem

como vista à parte adversa para, por igual prazo, apresentar contrarrazões.

• Analisar embargos de declaração opostos contra suas decisões.

No caso de agravo interno interposto contra sua decisão, os autos serão distri-

buídos, caso não haja retratação da decisão agravada, ou seja, o Presidente não

analisa.

Obs.:� o Presidente do Tribunal poderá delegar ao Vice-Presidente e aos Presiden-

tes das Seções, dentro de suas respectivas áreas de atuação, a análise das

referidas matérias, se houver concordância dos delegatários. Os Presidentes

das Seções poderão indicar ao Presidente do Tribunal, para subdelegação,

um membro integrante da respectiva Seção.

Atribuições do Vice-Presidente

• Substituir o Presidente nas férias, licenças, ausências e impedimentos even-

tuais.

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• Sucedê-lo, no caso de vaga, até convocação do Plenário para eleição.

• Por delegação do Presidente, em comum acordo com o Vice-Presidente:

– decidir as petições de recursos para o STF, resolvendo os incidentes que

suscitarem;

– auxiliar na supervisão e fiscalização dos serviços da Secretaria do Tribunal;

– decidir as matérias jurisdicionais de competência do Presidente, referidas

no tópico anterior.

• Exercer, no CJF, as funções que lhes competirem.

O Vice-Presidente integra o Plenário e a Corte Especial também nas funções de

relator e revisor.

5. Das Atribuições do Corregedor-Geral da Justiça Federal (Ca-

pítulo IV – Art. 23)

São atribuições do Corregedor-Geral da Justiça Federal “aquelas que lhe coube-

rem, na conformidade da lei e do seu Regimento Interno”.

O Corregedor integra o Plenário e a Corte Especial também nas funções de relator

e revisor.

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6. Das Atribuições do Presidente de Seção (Capítulo V – Art. 24)

O Presidente de cada Seção possui as seguintes funções especificas conforme

prevê o RISTJ:

• Presidir as sessões, onde terá apenas o voto de desempate.

• Manter a ordem nas sessões.

• Convocar sessões extraordinárias.

• Mandar incluir em pauta os processos de sua Seção e assinar as atas das

sessões.

• Assinar os ofícios executórios e quaisquer comunicações referentes aos pro-

cessos julgados pela respectiva Seção.

• Indicar ao Presidente funcionários da Secretaria do Tribunal a serem designa-

dos para os cargos de direção de sua Seção.

• Assinar a correspondência de sua Seção.

• decidir, por delegação do Presidente do Tribunal e no âmbito de sua atuação,

as matérias jurisdicionais de sua competência.

7. Das Atribuições do Presidente de Turma (Capítulo VI – Art.

25)

Também o Presidente de cada Turma tem funções específicas, a saber:

• Presidir as sessões de sua Turma, onde terá participação também na condição

de relator, revisor ou vogal.

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É diferente do Presidente das Seções.

• Manter a ordem nas sessões.

• Convocar as sessões extraordinárias.

• Mandar incluir em pauta os processos da respectiva Turma e assinar as atas

das sessões.

• Assinar os ofícios executórios e quaisquer comunicações referentes aos pro-

cessos julgados pela respectiva Turma.

• Indicar ao Presidente funcionários da Secretaria do Tribunal a serem designa-

dos para os cargos de direção de sua Turma.

• Assinar a correspondência de sua Turma.

8. Dos Ministros (Capítulo VII – Arts. 26 a 37)

Os ministros são, conforme determinado pelo RISTJ, indicados para a compo-

sição do STJ. A indicação de juízes, desembargadores, advogados e membros do

MP, a serem nomeados pelo Presidente da República, para comporem o Tribunal,

far-se-á em lista tríplice.

Existe, nos termos do RISTJ, vaga destinada a advogado ou a membro do MP:

o Presidente do Tribunal, nos 5 dias seguintes, solicita ao órgão de representação

da classe que providencie a lista sêxtupla dos candidatos.

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Quanto à vaga a ser preenchida por juiz ou desembargador, o Presidente soli-

cita aos TRFs e TJs que enviem, no prazo de 10 dias, relação dos magistrados que

contém mais de 35 e menos de 65 anos de idade, com indicação das datas de nas-

cimento.

Recebida a lista sêxtupla ou esgotado o prazo no caso dos juízes e desembarga-

dores, convocará o Presidente, de imediato, sessão pública do Tribunal para elabo-

ração da lista tríplice, com o quórum de 2/3 de seus membros, além do Presidente.

Somente constará de lista tríplice o candidato que obtiver, em primeiro ou subse-

quente escrutínio, a maioria absoluta dos votos dos membros do Tribunal.

Os candidatos figurarão na lista de acordo com a ordem decrescente dos su-

frágios que obtiverem, respeitado, também, o número de ordem do escrutínio, fa-

zendo constar essas informações no ofício de encaminhamento das listas ao Poder

Executivo. Em caso de empate, terá preferência o mais idoso.

A votação é secreta, realizando-se tantos escrutínios quantos forem necessá-

rios. Para colocação dos nomes na lista, em caso de empate, far-se-á o desempate

em favor do candidato mais idoso; se ainda persistir o empate, adotar-se-á o cri-

tério do tempo de serviço público no cargo, para os magistrados e membros do MP,

ou tempo de inscrição na Ordem como advogado, para os advogados.

Funcionamento da sessão para composição da lista tríplice: aberta a sessão,

será transformada em conselho, para que o Tribunal aprecie aspectos gerais refe-

rentes à escolha dos candidatos, seus currículos, vida pregressa e se satisfazem os

requisitos constitucionais exigidos.

Os membros do Tribunal receberão, quando possível, com antecedência de, no

mínimo, 72 horas da data da sessão, relação dos candidatos, instruída com cópia

dos respectivos currículos. Tornada pública a sessão, o Presidente designará a Co-

missão Escrutinadora, que será integrada por 3 membros do Tribunal.

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Existindo mais de uma vaga a ser preenchida por advogado ou membros do MP,

para cada lista sêxtupla, será elaborada lista tríplice.

Tratando-se de lista tríplice única:

• cada Ministro, no primeiro escrutínio, votará em três nomes.

• ter-se-á como constituída se, em primeiro escrutínio, três ou mais candidatos

obtiverem maioria absoluta dos votos do Tribunal, hipótese em que figurarão

na lista, pela ordem decrescente de sufrágios, os nomes dos três mais votados.

• em caso contrário, efetuar-se-á segundo escrutínio e, se necessário, novos

escrutínios, concorrendo, em cada um, candidatos em número corresponden-

te ao dobro dos nomes a serem inseridos, ainda, na lista, de acordo com a or-

dem da votação alcançada no escrutínio anterior, incluídos, entretanto, todos

os nomes com igual número de votos na última posição a ser considerada.

• restando, apenas, uma vaga a preencher, será considerado escolhido o candi-

dato mais votado, com preferência ao mais idoso, em caso de empate.

Tratando-se de duas ou mais vagas de juízes ou desembargadores:

• O Tribunal deliberará, preliminarmente, se as listas se constituirão, cada uma,

com três nomes distintos, ou se, composta a primeira com três nomes, a se-

gunda e subsequentes deverão ser integradas pelos dois nomes remanescen-

tes da lista anterior, acrescidos de mais um nome

• No caso de 3 nomes distintos em cada lista:

– cada Ministro, no primeiro escrutínio, votará em tantos nomes quantos ne-

cessários à constituição das listas tríplices;

– na organização simultânea das listas, os nomes que obtiverem, em pri-

meiro escrutínio, maioria absoluta dos votos dos membros do Tribunal,

figurarão, pela ordem decrescente de votos, em primeiro lugar, em cada

uma das listas, de acordo com sua numeração, e nos lugares subsequentes

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das listas, horizontalmente considerados, pela mesma ordem, da primeira

à última;

– se, no primeiro escrutínio, não se preencherem todos os lugares das diver-

sas listas, proceder-se-á a segundo e, se necessário, a novos escrutínios,

distribuindo-se, nas listas, os nomes escolhidos, de acordo com a ordem

prevista para o primeiro escrutínio;

– no segundo e subsequentes escrutínios, cada Ministro votará em tantos

nomes quantos faltarem para serem incluídos nas listas.

• No caso de 3 nomes na 1ª lista e a segunda e subsequentes deverão ser in-

tegradas pelos dois nomes remanescentes da lista anterior:

– cada Ministro, em primeiro escrutínio, votará em tantos nomes quantas

forem as vagas a preencher e em mais dois;

– na organização simultânea das listas, a primeira será integrada, na ordem

decrescente dos sufrágios alcançados, por três nomes;

– a segunda lista constituir-se-á dos dois nomes remanescentes da primeira,

mais o nome que tenha obtido a quarta votação;

– a terceira lista dar-se-á por composta dos dois nomes remanescentes da

lista anterior, mais o nome que haja obtido a quinta votação, respeitada a

ordem dos escrutínios, e assim sucessivamente;

– se, no primeiro escrutínio, não se preencherem todos os lugares das diver-

sas listas, proceder-se-á a segundo e a novos escrutínios.

Posse dos Ministros: prazo de 30 dias, em sessão plenária e solene do Tribunal.

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Obs.:� em período de recesso ou férias, pode ser realizada perante o Presidente do

Tribunal.

O prazo para posse poderá ser prorrogado pela Corte Especial (e não Plenário, que

é quem empossa).

No ato da posse, o Ministro prestará compromisso de bem desempenhar os de-

veres do cargo, e de bem cumprir e fazer cumprir a Constituição e as leis do País,

lavrando-se, em livro especial, termo que será assinado pelo Presidente, pelo em-

possado e pelo Diretor-Geral da Secretaria.

Requisitos para posse:

• ser brasileiro;

• contar mais de 35 e menos de 65 anos de idade;

• demais inscritos em lei.

Os Ministros têm as prerrogativas, garantias, direitos e incompatibilidades ine-

rentes ao exercício da Magistratura:

• Receberão o tratamento de Excelência.

• Usarão vestes:

– Talares – nas sessões solenes;

– Capas – nas sessões ordinárias ou extraordinárias.

• Conservarão o título e as honras correspondentes, mesmo depois da aposen-

tadoria.

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A Presidência do Tribunal velará pela preservação dos direitos, interesses e

prerrogativas dos Ministros aposentados.

Ordem de antiguidade (finalidade – colocação nas sessões, distribuição de ser-

viço, revisão dos processos, substituições e outros quaisquer efeitos legais ou re-

gimentais):

• pela posse;

• pela nomeação;

• pela idade.

Obs.:� respeitar-se-á a antiguidade que vinha sendo observada no Tribunal Federal

de Recursos (órgão anterior ao STJ), em relação aos seus Ministros. Haven-

do, dentre os Ministros do Tribunal, cônjuges, parentes consanguíneos ou

afins, em linha reta ou no terceiro grau da linha colateral, integrarão Seções

diferentes, e o primeiro que conhecer da causa impede que o outro participe

do julgamento quando da competência da Corte Especial.

Os Ministros têm direito de transferir-se para Seção ou Turma, onde haja vaga,

antes da posse de novo Ministro, ou, em caso de permuta, para qualquer outra.

Obs.:� havendo mais de um pedido, terá preferência o do mais antigo.

Os Ministros, ademais, têm jurisdição em todo o território nacional e domicílio

no Distrito Federal.

São deveres dos Ministros: manter residência no DF; comparecer às sessões de

julgamento, nelas permanecendo até o seu final. EXCEÇÃO: autorização prévia do

Presidente do órgão julgador; outros estabelecidos em lei ou no Regimento.

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Atribuições do Relator:

• Ordenar e dirigir o processo.

• Determinar às autoridades judiciárias e administrativas, sujeitas à sua juris-

dição, providências relativas ao andamento e à instrução do processo (EXCE-

ÇÃO: se forem da competência da Corte Especial, da Seção, da Turma ou de

seus Presidentes).

• delegar atribuições a autoridades judiciárias de instância inferior, nos casos

previstos em lei ou no Regimento; submeter à Corte Especial, à Seção, à Tur-

ma, ou aos Presidentes, conforme a competência, questões de ordem para o

bom andamento dos processos; submeter à Corte Especial, à Seção, à Turma,

nos processos da competência respectiva, medidas cautelares ou tutelas pro-

visórias necessárias à proteção de direito suscetível de grave dano de incerta

reparação ou ainda destinadas a garantir a eficácia da ulterior decisão da

causa.

• Determinar, em caso de urgência, as medidas ou tutelas do tópico anterior, ad

referendum da Corte Especial, da Seção ou da Turma.

• Decidir o agravo interposto de decisão que inadmitir recurso especial.

• Requisitar os autos originais, quando necessário.

• Apreciar e homologar pedidos de desistência, de auto composição das partes

e de habilitação em razão de falecimento de qualquer das partes, ainda que

o feito se ache em pauta ou em mesa para julgamento.

• Pedir dia para julgamento dos feitos que lhe couberem por distribuição, ou

passá-los ao revisor, com o relatório, se for o caso.

• Julgar prejudicado pedido ou recurso que haja perdido objeto.

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• Propor à Seção ou à Turma seja o processo submetido à Corte Especial ou à

Seção, conforme o caso.

• Decidir o pedido de carta de sentença e assiná-la.

• Apresentar em mesa para julgamento os feitos que independem de pauta.

• Redigir o acórdão, quando o seu voto for o vencedor no julgamento.

• Determinar a autuação do agravo como recurso especial.

• Determinar o arquivamento de inquérito, ou peças informativas, quando o

requerer o Ministério Público, ou submeter o requerimento à decisão do órgão

competente do Tribunal.

• Distribuídos os autos (FIQUE ATENTO(A)! Se for antes da distribuição, a

competência é do Presidente do Tribunal):

– não conhecer do recurso ou pedido inadmissível, prejudicado ou daquele

que não tiver impugnado especificamente todos os fundamentos da deci-

são recorrida;

– negar provimento ao recurso ou pedido que for contrário a tese fixada em

julgamento de recurso repetitivo ou de repercussão geral, a entendimento

firmado em incidente de assunção de competência, a súmula do STF ou

STJ, ainda, a jurisprudência dominante acerca do tema;

– dar provimento ao recurso se o acórdão recorrido for contrário a tese fixada

em julgamento de recurso repetitivo ou de repercussão geral, a entendi-

mento firmado em incidente de assunção de competência, a súmula do STF

ou STJ ou, ainda, a jurisprudência dominante acerca do tema.

• Decidir o mandado de segurança quando for inadmissível, prejudicado ou

quando se conformar com tese fixada em julgamento de recurso repetitivo ou

de repercussão geral, a entendimento firmado em incidente de assunção de

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competência, a súmula do STJ ou STF, a jurisprudência dominante acerca do

tema ou as confrontar.

• Decidir o habeas corpus quando for inadmissível, prejudicado ou quando a

decisão impugnada se conformar com tese fixada em julgamento de recurso

repetitivo ou de repercussão geral, a entendimento firmado em incidente de

assunção de competência, a súmula do STJ ou STF, a jurisprudência dominan-

te acerca do tema ou as confrontar.

• Decidir o agravo de instrumento interposto contra decisões interlocutórias

proferidas nos processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangei-

ro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou

domiciliada no País.

• Decidir o conflito de competência quando for inadmissível, prejudicado ou

quando se conformar com tese fixada em julgamento de recurso repetitivo

ou de repercussão geral, a entendimento firmado em incidente de assunção

de competência, a súmula do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tri-

bunal Federal, a jurisprudência dominante acerca do tema ou as confrontar;

• Remeter o processo ao STF após juízo positivo de admissibilidade quando

entender versar o recurso especial sobre matéria constitucional, dando vista

ao recorrente pelo prazo de quinze dias para que demonstre a existência de

repercussão geral e manifeste-se sobre a questão constitucional, bem como

vista à parte adversa para, por igual prazo, apresentar contrarrazões;

• Determinar a devolução ao Tribunal de origem dos recursos especiais funda-

dos em controvérsia idêntica àquela já submetida ao rito de julgamento de

casos repetitivos para adoção das medidas cabíveis;

• Julgar recurso fundado em nulidade da decisão recorrida por vício de proce-

dimento;

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• Executar e fazer cumprir os despachos, as decisões monocráticas, as ordens

e os acórdãos transitados em julgado nas ações penais, inquéritos e demais

procedimentos penais originários de sua relatoria, bem como determinar às

autoridades judiciárias e administrativas providências relativas ao andamento

e à instrução de processos, facultada a delegação de atribuições para a práti-

ca de atos processuais previstos no art. 21-A deste Regimento a outros Tribu-

nais e a juízos de primeiro grau de jurisdição, ficando as decisões proferidas

sujeitas a posterior controle do relator, de ofício ou mediante provocação do

interessado, no prazo de cinco dias da ciência do ato.

São, nos termos do RISTJ, processos sujeitos a revisão: a) ação rescisória; b)

ação penal originária; e c) revisão criminal. Nesses casos, quem será revisor? O Mi-

nistro que se seguir ao relator, na ordem decrescente de antiguidade, no órgão julga-

dor. Em caso de substituição definitiva do relator, será também substituído o revisor.

São competências do revisor: a) sugerir ao relator medidas ordinatórias do pro-

cesso, que tenham sido omitidas; b) confirmar, completar ou retificar o relatório; c)

pedir dia para julgamento; d) determinar a juntada de petição, enquanto os autos

lhe estiverem conclusos, submetendo, conforme o caso, desde logo, a matéria à

consideração do relator.

9. Do Conselho de Administração (Capítulo VIII – Art. 38)

São as atribuições do Conselho de Administração tal qual previsto pelo Regi-

mento:

• deliberar sobre a organização dos serviços administrativos da Secretaria do

Tribunal;

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• dispor sobre os cargos de direção e assessoramento superiores, as funções de

direção e assistência intermediárias e as funções de representação de gabine-

te, a forma do respectivo provimento, os níveis de vencimentos e gratificação,

dentro dos limites estabelecidos em lei;

• aprovar os critérios para as progressões e ascensões funcionais dos servido-

res da Secretaria do Tribunal;

• deliberar sobre as demais matérias administrativas e referentes a servidores

do Tribunal, que lhe sejam submetidas pelo Presidente;

• exercer as atribuições administrativas não previstas na competência do Ple-

nário, da Corte Especial ou do Presidente ou as que lhe hajam sido delegadas

(atribuição residual);

• para ausentar-se do território nacional, o ministro deverá comunicar o fato,

em regra, com a antecedência mínima de 15 dias, ao Conselho de Administra-

ção. EXCEÇÃO: quando se tratar de férias, licença, recesso ou feriado.

Dos atos e decisões do Conselho de Administração NÃO cabe recurso administra-

tivo!

10. Das Comissões (Capítulo IX – Arts. 39 a 46)

Tanto as permanentes, como as temporárias, colaboram no desempenho dos

encargos do Tribunal.

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São as Comissões permanentes: a) Comissão de Regimento Interno; b) Comis-

são de Jurisprudência; c) Comissão de Documentação; d) Comissão de Coordena-

ção; e) Comissão Gestora de Precedentes.

As Comissões são compostas por 3 Ministros efetivos e um suplente. EXCEÇÃO:

Comissão de Jurisprudência – 6 Ministros efetivos.

Deve ser respeitada a paridade de representação de cada uma das Seções do Tri-

bunal

Já as Comissões temporárias possuem as seguintes características: são criadas,

quando necessário, pela Corte Especial ou pelo Presidente do Tribunal, podendo ser

compostas por qualquer número de membros. São temporárias porquanto extin-

tas quando preenchido o fim a que destinam, sendo que o Presidente designará os

membros das comissões, submetendo-os à aprovação da Corte Especial e a comis-

são será presidida pelo Ministro mais antigo dentre os seus integrantes.

Ademais, as comissões permanentes ou temporárias poderão: sugerir ao Pre-

sidente do Tribunal normas de serviço relativas à matéria de sua competência;

entender-se, por seu Presidente, com outras autoridades ou instituições, nos as-

suntos de sua competência, por delegação do Presidente do Tribunal

Atribuições da Comissão de Regimento Interno: a) velar pela atualização do

Regimento, propondo emendas ao texto em vigor e emitindo parecer sobre as

emendas de iniciativa de outra comissão ou de Ministro; b) opinar em processo

administrativo, quando consultada pelo Presidente.

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Atribuições da Comissão de Jurisprudência: a) velar pela expansão, atualização

e publicação da súmula da jurisprudência predominante do Tribunal; b) supervisio-

nar os serviços de sistematização da jurisprudência do Tribunal, sugerindo medidas

que facilitem a pesquisa de julgados ou processos; c) orientar iniciativas de coleta

e divulgação dos trabalhos dos Ministros que já se afastaram definitivamente do

Tribunal; d) propor à Corte Especial ou à Seção que seja compendiada em súmula

a jurisprudência do Tribunal, quando verificar que as Turmas não divergem na in-

terpretação do direito; e) sugerir medidas destinadas a abreviar a publicação dos

acórdãos.

Atribuições da Comissão de Documentação: a) supervisionar a administração

dos serviços da biblioteca, do arquivo e do museu do Tribunal, sugerindo ao Pre-

sidente medidas tendentes ao seu aperfeiçoamento; b) acompanhar a política de

guarda e conservação de processos, livros, periódicos e documentos históricos do

Tribunal; c) manter, na Secretaria de Documentação, serviço de documentação

para recolher elementos que sirvam de subsídio à história do Tribunal, com pastas

individuais contendo dados biográficos e bibliográficos dos Ministros; d) deliberar

sobre questões que excedam a esfera de competência administrativa da Secretaria

de Documentação.

Atribuições da Comissão de Coordenação: a) sugerir ao Presidente medidas ten-

dentes à modernização administrativa do Tribunal; b) sugerir aos Presidentes do

Tribunal, das Seções e das Turmas, medidas destinadas a aumentar o rendimento

das sessões, abreviar a publicação dos acórdãos e facilitar a tarefa dos advogados;

c) supervisionar os serviços de informática, fiscalizando a sua execução e propondo

as providências para a sua atualização e aperfeiçoamento.

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Atribuições da Comissão Gestora de Precedentes: a) supervisionar os trabalhos

do Núcleo de Gerenciamento de Precedentes – Nugep, em especial os relacionados

à gestão dos casos repetitivos e dos incidentes de assunção de competência, bem

como ao controle e ao acompanhamento de processos sobrestados na Corte em

razão da aplicação da sistemática dos recursos repetitivos e da repercussão geral;

b) sugerir ao Presidente do Tribunal medidas para o aperfeiçoamento da formação

e da divulgação dos precedentes qualificados; c) sugerir aos Presidentes do Tribu-

nal e das Seções medidas destinadas a ampliar a afetação de processos aos ritos

dos recursos repetitivos e da assunção de competência; d) desenvolver trabalho de

inteligência, em conjunto com o CNJ, com os TRF’s e com os TJs, a fim de identifi-

car matérias com potencial de repetitividade ou com relevante questão de direito,

de grande repercussão social, aptas a serem submetidas ao STJ sob a sistemática

dos recursos repetitivos e da assunção de competência; e) acompanhar, inclusive

antes da distribuição, os processos que possuam matéria com potencial de repeti-

tividade ou com relevante questão de direito, de grande repercussão social, a fim

de propor ao Presidente do Tribunal medidas para a racionalização dos julgamentos

desta Corte por meio de definições de teses jurídicas em recursos repetitivos ou

em assunção de competência; f) deliberar sobre questões que excedam a esfera de

competência administrativa do Núcleo de Gerenciamento de Precedentes – Nugep,

além de outras atribuições referentes a casos repetitivos e a incidentes de assun-

ção de competência.

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RESUMO

Bom, concurseiro(a), por hoje era isso que queríamos passar! Agora vamos re-

lembrar os principais pontos vistos na aula!

Composição e organização: estudamos na aula de hoje que o STJ tem sede

em Brasília e é composto por 33 ministros. Funciona em a) Plenário, constituído

pela totalidade dos ministros e presidido pelo Presidente do STJ; b) Corte especial,

órgão especial do Plenário composta pelos 15 ministros mais antigos e presidida

pelo Presidente; c) 3 Seções especializadas, presididas pelo Ministro mais antigo

pelo período de 2 anos e vedada a recondução até que todos os membros tenham

exercido a presidência; d) 6 Turmas (subdivisões das seções), compostas cada por

5 ministros, sendo o ministro mais antigo o presidente de cada, observando as

mesmas disposições das seções (arts. 1º e 2º). O Presidente e o Vice são eleitos

pelo Plenário (art. 3º).

O Ministro que tiver sido Presidente não poderá ocupar outro cargo ou função

administrativa em alguns outros órgãos (art. 3º). Além disso, os ministros não po-

dem exercer atividades administrativas cumulativamente, exceto no caso de todas

já terem sido preenchidas e nos casos previstos em lei.

Existem os seguintes Conselhos: a) de Administração (11 ministros mais antigos,

presidido pelo Presidente do STJ); b) da Justiça Federal, responsável pela supervi-

são administrativa e orçamentária da Justiça Federal em 1º e 2º graus (Presidente,

Vice, 3 ministros do STJ eleito por 2 anos, e Presidentes dos 5 TRFs) (art. 6º e 7º).

Competências: as 3 Seções são separadas em razão da matéria: a) 1ª julga

majoritariamente matérias de direito público; b) 2ª temas de direito privado; e b)

3ª temas de direito penal. Observe que o RISTJ traz exceções para essa di-

visão de competências. Releia, portanto, com muita atenção, o art. 9º do

Regimento.

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O Plenário possui competência basicamente administrativa, em geral, a situa-

ções vinculadas à eleição e indicação de membros do Tribunal para ocupar cargos

específicos. (Art. 10). Já a Corte especial possui competências tanto administrati-

vas quanto jurisdicionais (art. 11). Para relembrar o tema de competências,

divididas entre Plenário, Corte especial, Seções e Turmas, releia os arts.

9º a 13º. Estes órgãos têm, além de competência individual, competência comum,

nos processos de sua competência, para: a) julgar os agravos, os embargos de de-

claração e as demais arguições; b) julgar os incidentes de execução que lhes forem

submetidos; c) julgar a restauração de autos físicos ou eletrônicos desaparecidos;

e d) representar à autoridade competente, quando, em autos ou documentos de

que conhecer, houver indício de crime de ação pública (art. 15).

Além disso, as Seções devem remeter os feitos de sua competência para a Corte

especial sempre que a) acolherem a arguição de inconstitucionalidade, desde que a

matéria ainda não tenha sido decidida pela Corte Especial; b) algum dos Ministros

propuser revisão da jurisprudência assentada em súmula pela Corte Especial; e c)

convier pronunciamento da Corte Especial em razão da relevância da questão jurí-

dica, ou da necessidade de prevenir divergência entre as Seções (art. 16).

Mandado e eleição do Presidente e Vice: ambos possuem mandato de 2 anos,

a contar da POSSE, sendo vedada a reeleição. A eleição ocorre 30 dias antes do

término do biênio, por voto secreto do Plenário, e a posse no último dia do biênio,

e deve ter o quórum de pelo menos 2/3 dos membros do Tribunal, inclusive o Pre-

sidente. Não se verificando quórum, designa-se sessão extraordinária para a data

mais próxima, convocados os Ministros ausentes.

Considera-se eleito, em 1º escrutínio, o Ministro que obtiver a maioria ABSOLU-

TA dos votos dos membros do Tribunal. Em segundo escrutínio, concorrem somente

os dois Ministros mais votados no primeiro.

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Em caso de vacância, o Vice-Presidente assume e convoca o Plenário imediata-

mente para, no prazo máximo de 30 dias, fazer a eleição. O eleito tomará posse no

prazo de 15 dias e exercerá o mandato pelo período de dois anos. Se o Vice-Presi-

dente for eleito Presidente, na mesma sessão eleger-se-á seu sucessor, que tam-

bém tomará posse no prazo de 15 dias e exercerá o mandato pelo período de dois

anos. No caso de vacância da Vice-Presidência, deve haver convocação do Plenário

para fazer eleição.

A eleição, por votação secreta, do Corregedor Nacional de Justiça, dos membros

do Conselho da Justiça Federal e de seus suplentes e do Ministro Diretor da Revista

far-se-á juntamente com a do Presidente e do Vice-Presidente. No caso de vacância

de qualquer desses cargos, o Plenário será convocado a fazer eleição, assegurado

ao eleito o mandato de dois anos, ou seja, segue a mesma regra da vacância da

Presidência.

Funções do Presidente e do Vice: o Presidente possui funções administrativas

(representação e ordem), e jurisdicionais, todas previstas no art. 21 do RISTJ.

O Vice-Presidente, por sua vez, basicamente deve substituir o Presidente nas fé-

rias, licenças, ausências e impedimentos eventuais e sucedê-lo, no caso de vaga,

até convocação do Plenário para eleição. Por delegação do Presidente, pode tam-

bém a) decidir as petições de recursos para o STF, resolvendo os incidentes que

suscitarem; b) auxiliar na supervisão e fiscalização dos serviços da Secretaria do

Tribunal; c) decidir as matérias jurisdicionais de competência do Presidente, re-

feridas no tópico anterior; e d) exercer, no CJF, as funções que lhes competirem.

Veja que o Vice-Presidente, por delegação, pode assumir funções administrativas

e jurisdicionais.

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Ainda, lembre-se que o Corregedor-Geral da Justiça Federal, o Presidente de

cada Seção e o Presidente de cada Turma possuem funções respectivas, específicas

e relacionadas ao órgão individual que ocupam. Para relembrá-las, leia especifica-

mente e, nesta ordem, os artigos 23, 24 e 25 do RISTJ.

Os ministros: os ministros são, conforme determinado pelo RISTJ, indicados

para a composição do STJ. A indicação, de juízes, desembargadores, advogados e

membros do MP, a serem nomeados pelo Presidente da República, para comporem

o Tribunal, far-se-á em lista tríplice.

Existe, nos termos do RISTJ, vaga destinada a advogado ou a membro do MP: o

Presidente do Tribunal, nos 5 dias seguintes, solicita ao órgão de representação da

classe que providencie a lista sêxtupla dos candidatos. Quanto à vaga a ser preen-

chida por juiz ou desembargador, o Presidente solicita aos TRFs e TJs que enviem,

no prazo de 10 dias, relação dos magistrados que contém mais de 35 e menos de

65 anos de idade, com indicação das datas de nascimento.

Recebida a lista sêxtupla ou esgotado o prazo no caso dos juízes e desembar-

gadores, convocará o Presidente, de imediato, sessão pública do Tribunal para

elaboração da lista tríplice, com o quórum de 2/3 de seus membros, além do Pre-

sidente. Somente constará de lista tríplice o candidato que obtiver, em primeiro ou

subsequente escrutínio, a maioria absoluta dos votos dos membros do Tribunal. Os

candidatos figurarão na lista de acordo com a ordem decrescente dos sufrágios que

obtiverem, respeitado, também, o número de ordem do escrutínio, fazendo constar

essas informações no ofício de encaminhamento das listas ao Poder Executivo. Em

caso de empate, terá preferência o mais idoso.

Posse dos Ministros: prazo de 30 dias, em sessão plenária e solene do Tribunal.

OBS: em período de recesso ou férias, pode ser realizada perante o Presidente do

Tribunal.

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O prazo para posse poderá ser prorrogado pela Corte Especial (e não Plenário, que

é quem empossa). Requisitos para posse: ser brasileiro; contar mais de 35 e

menos de 65 anos de idade; e demais inscritos em lei.

Os Ministros têm as prerrogativas, garantias, direitos e incompatibilidades ine-

rentes ao exercício da Magistratura, sendo que a Presidência do Tribunal velará pela

preservação dos direitos, interesses e prerrogativas dos Ministros aposentados.

Ordem de antiguidade (finalidade – colocação nas sessões, distribuição de ser-

viço, revisão dos processos, substituições e outros quaisquer efeitos legais ou regi-

mentais): pela posse; pela nomeação; e pela idade.

Os Ministros têm direito de transferir-se para Seção ou Turma, onde haja vaga,

antes da posse de novo Ministro, ou, em caso de permuta, para qualquer outra.

OBS: havendo mais de um pedido, terá preferência o do mais antigo. Os Ministros,

ademais, têm jurisdição em todo o território nacional e domicílio no Distrito Federal.

São deveres dos Ministros: manter residência no DF; comparecer às sessões de

julgamento, nelas permanecendo até o seu final. EXCEÇÃO: autorização prévia do

Presidente do órgão julgador; outros estabelecidos em lei ou no Regimento.

Existem, ainda, atribuições específicas para quando o ministro figurar como a)

relator (art. 34 RISTJ); b) revisor (art. 35 RISJ); e c) revisor (art. 36 RISJ) -

são, nos termos do RISTJ, processos sujeitos a revisão: a) ação rescisória; b) ação

penal originária; e c) revisão criminal. Nesses casos, quem será revisor? O Ministro

que se seguir ao relator, na ordem decrescente de antiguidade, no órgão julgador.

Em caso de substituição definitiva do relator, será também substituído o revisor.

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Conselho de Administração: possui função de a) deliberar sobre a organização

dos serviços administrativos da Secretaria do Tribunal; b) dispor sobre os cargos

de direção e assessoramento superiores, as funções de direção e assistência in-

termediárias e as funções de representação de gabinete, a forma do respectivo

provimento, os níveis de vencimentos e gratificação, dentro dos limites estabeleci-

dos em lei; c) aprovar os critérios para as progressões e ascensões funcionais dos

servidores da Secretaria do Tribunal; d) deliberar sobre as demais matérias admi-

nistrativas e referentes a servidores do Tribunal, que lhe sejam submetidas pelo

Presidente; e) exercer as atribuições administrativas não previstas na competência

do Plenário, da Corte Especial ou do Presidente ou as que lhe hajam sido delegadas

(atribuição residual); e f) para ausentar-se do território nacional, o ministro deverá

comunicar o fato, em regra, com a antecedência mínima de 15 dias, ao Conselho de

Administração. EXCEÇÃO: quando se tratar de férias, licença, recesso ou feriado.

Lembre-se, ademais, das outras comissões do STJ: a) as permanentes, integra-

das de três Ministros efetivos e um suplente, salvo a de Jurisprudência, que será

composta de seis Ministros efetivos – Comissão de Regimento (art. 43) Interno,

Comissão de Jurisprudência (art. 44), Comissão de Documentação (art. 45), Co-

missão de Coordenação (art. 46) e Comissão Gestora de Precedentes (art. 46-A);

e b) as temporárias - que podem ser criadas pela Corte Especial ou pelo Presidente

do Tribunal e ter qualquer número de membros, devendo, contudo, serem extintas

após o preenchimento de sua finalidade.

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QUESTÕES DE CONCURSO

Vamos, agora, às questões que separamos para a aula de hoje!!

1. (STJ/ TÉCNICO JUDICIÁRIO/2015/CESPE) A revisão criminal dispensa atuação

do revisor.

2. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/2012/CESPE/ADAPTADA) As

contratações realizadas por empresa pública ou sociedade de economia mista de-

vem ocorrer, em regra, mediante processo licitatório e posterior celebração dos

respectivos contratos administrativos. Havendo, na execução do contrato adminis-

trativo, conflito jurídico de interesse entre as partes contratantes, caberá à Primeira

Seção do STJ processar e julgar o litígio.

3. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/2012/CESPE) Tratando-se de

contrato de comodato, se a coisa não for restituída no tempo certo e na forma con-

vencionada, gerando conflito de interesses jurídicos entre as partes contratantes

— comodante e comodatário —, caberá à Segunda Seção do STJ processar e julgar

os feitos relativos a esse contrato.

4. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE/ADAPTADA) Compete às Turmas julgar

os recursos ordinários e os agravos nas causas em que forem partes, de um lado,

Estado estrangeiro, e, do outro, município.

5. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) Cabe à Segunda Seção processar e jul-

gar feitos relativos a constituição e liquidação de sociedades.

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6. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) Compete às Turmas o julgamento, em

recurso ordinário, de mandado de segurança decidido em única instância por tribu-

nal regional, quando denegatória a decisão.

7. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) A indicação de membros para compor o

STJ far-se-á mediante lista tríplice, na qual deverão constar os nomes dos candida-

tos que obtiverem, em primeiro ou subsequente escrutínio, a maioria simples dos

votos dos membros do Tribunal.

8. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) À Comissão de Regimento Interno cabe

manifestar-se em processo administrativo, quando consultada pelo presidente do

Tribunal.

9. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) As comissões permanentes e as tempo-

rárias podem propor à Corte Especial, ou à Seção, que seja compendiada em sú-

mula a jurisprudência do Tribunal, quando verificarem que as Turmas não divergem

na interpretação do direito.

10. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) Incumbe à Segunda Seção processar e

julgar os feitos relativos a desapropriação.

11. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) É atribuição do relator apresentar em

mesa, para julgamento, os feitos que independem de pauta.

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12. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TELECOMUNICAÇÕES E ELETRICIDADE/2012/

CESPE) A Corte Especial, cuja competência não está sujeita à especialização, é in-

tegrada pelos quinze ministros mais antigos do STJ e presidida pelo presidente do

tribunal.

13. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TELECOMUNICAÇÕES E ELETRICIDADE/2012/

CESPE) À Corte Especial, órgão especial do STJ, compete processar e julgar os go-

vernadores dos estados tanto nos crimes comuns quanto nos de responsabilidade.

14. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TELECOMUNICAÇÕES E ELETRICIDADE/2012/

CESPE) Cabe à Comissão de Jurisprudência, comissão permanente do STJ, sugerir,

aos presidentes do tribunal, das seções e das turmas, medidas destinadas a au-

mentar o rendimento das sessões, abreviar a publicação dos acórdãos e facilitar a

tarefa dos advogados.

15. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) Um recur-

so especial interposto em um processo de investigação de paternidade deve ser

distribuído para a Terceira Seção.

16. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) Os feitos

relativos a servidores públicos civis e militares devem ser julgados na Terceira Se-

ção.

17. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) As ações

que discutirem desapropriação para finalidade de reforma agrária devem ser julga-

das na Primeira Seção.

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18. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) Processos

que tenham por objeto a arguição de nulidade do registro de uma propriedade in-

dustrial devem ser julgados pela Segunda Seção.

19. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) Um pro-

cesso que discuta um registro público, quando o Estado participar da demanda,

deverá ser julgado pela Primeira Seção.

20. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) O julga-

mento de processos referentes a matéria penal em geral cabe à Terceira Seção.

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GABARITO

1. E

2. C

3. C

4. C

5. C

6. C

7. E

8. C

9. E

10. E

11. C

12. C

13. E

14. E

15. E

16. E

17. C

18. C

19. E

20. C

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GABARITO COMENTADO

1. (STJ/ TÉCNICO JUDICIÁRIO/2015/CESPE) A revisão criminal dispensa atuação

do revisor.

Errado.

A revisão criminal é uma das classes processuais que se sujeita à revisão no STJ,

conforme prevê o art. 35, III, do RISTJ. Portanto, o item está incorreto.

2. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/2012/CESPE/ADAPTADA) As

contratações realizadas por empresa pública ou sociedade de economia mista de-

vem ocorrer, em regra, mediante processo licitatório e posterior celebração dos

respectivos contratos administrativos. Havendo, na execução do contrato adminis-

trativo, conflito jurídico de interesse entre as partes contratantes, caberá à Primeira

Seção do STJ processar e julgar o litígio.

Certo.

À 1ª Seção cabe processar e julgar os processos relativos a licitações e contratos

administrativos, conforme preceitua o art. 9º, §1º, I, do RISTJ.

3. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/2012/CESPE) Tratando-se de

contrato de comodato, se a coisa não for restituída no tempo certo e na forma con-

vencionada, gerando conflito de interesses jurídicos entre as partes contratantes

— comodante e comodatário —, caberá à Segunda Seção do STJ processar e julgar

os feitos relativos a esse contrato.

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Certo.

À 2ª Seção cabe processar e julgar os processos relativos a obrigações em geral de

direito privado, mesmo quando o Estado participar do contrato, nos termos do art.

9º, §2º, II, do RISTJ.

4. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE/ADAPTADA) Compete às Turmas julgar

os recursos ordinários e os agravos nas causas em que forem partes, de um lado,

Estado estrangeiro, e, do outro, município.

Certo.

Conforme preceitua o art. 13, III, do RISTJ, compete às Turmas julgar os recursos

ordinários e os agravos nas causas em que forem partes Estado estrangeiro ou

organismo internacional de um lado e, do outro, Município ou pessoa residente ou

domiciliada no país.

FIQUE ATENTO(A) À ALTERAÇÃO RECENTE NO RISTJ! Antes de 2016, era previsto

o julgamento de apelações e agravos. Atualmente, consta recursos ordinários e

agravos.

5. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) Cabe à Segunda Seção processar e jul-

gar feitos relativos a constituição e liquidação de sociedades.

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Certo.

À 2ª Seção cabe processar e julgar os processos relativos à constituição, dissolução

e liquidação de sociedade, nos termos do art. 9º, §2º, VII, do RISTJ.

6. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) Compete às Turmas o julgamento, em

recurso ordinário, de mandado de segurança decidido em única instância por tribu-

nal regional, quando denegatória a decisão.

Certo.

Compete às Turmas julgar em recurso ordinário os mandados de segurança deci-

didos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos

Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão, conforme

preceitua o art. 13, II, “b”, do RISTJ.

7. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) A indicação de membros para compor o

STJ far-se-á mediante lista tríplice, na qual deverão constar os nomes dos candida-

tos que obtiverem, em primeiro ou subsequente escrutínio, a maioria simples dos

votos dos membros do Tribunal.

Errado.

Somente constará de lista tríplice o candidato que obtiver, em primeiro ou subse-

quente escrutínio, a maioria absoluta dos votos dos membros do Tribunal (art.

26, §5º, do RISTJ). Assim, considerando que se exige maioria absoluta, e não sim-

ples, o item está errado.

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8. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) À Comissão de Regimento Interno cabe

manifestar-se em processo administrativo, quando consultada pelo presidente do

Tribunal.

Certo.

À Comissão de Regimento Interno cabe opinar em processo administrativo, quando con-

sultada pelo Presidente, nos termos do art. 43, II, do RISTJ. Assim, o item está certo.

9. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) As comissões permanentes e as tempo-

rárias podem propor à Corte Especial, ou à Seção, que seja compendiada em sú-

mula a jurisprudência do Tribunal, quando verificarem que as Turmas não divergem

na interpretação do direito.

Errado.

À Comissão de Jurisprudência cabe propor à Corte Especial, ou à Seção, que

seja compendiada em súmula a jurisprudência do Tribunal, quando verificarem que

as Turmas não divergem na interpretação do direito (art. 44, IV, do RISTJ). Por-

tanto, considerando que cabe à Comissão de Jurisprudência, e não às comissões

permanentes e temporárias, o item está incorreto.

10. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) Incumbe à Segunda Seção processar e

julgar os feitos relativos a desapropriação.

Errado.

À 1ª Seção cabe processar e julgar os processos relativos a desapropriação, inclu-

sive a indireta (art. 9º, §1º, VII, do RISTJ). Assim, considerando que é competên-

cia da 1ª e não da 2ª Seção, o item está errado.

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11. (STJ/TODOS OS CARGOS/2012/CESPE) É atribuição do relator apresentar em

mesa, para julgamento, os feitos que independem de pauta.

Certo.

Está de acordo com o previsto no art. 34, XIV, do RISTJ.

12. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TELECOMUNICAÇÕES E ELETRICIDADE/2012/

CESPE) A Corte Especial, cuja competência não está sujeita à especialização, é in-

tegrada pelos quinze ministros mais antigos do STJ e presidida pelo presidente do

tribunal.

Certo.

Conforme preceitua o art. 2º, §2º, do RISTJ, a Corte Especial será integrada pelos

quinze Ministros mais antigos e presidida pelo Presidente do Tribunal. Ainda, nos

termos do art. 8º, parágrafo único, do RISTJ, a competência da Corte Especial não

está sujeita à especialização.

13. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TELECOMUNICAÇÕES E ELETRICIDADE/2012/

CESPE) À Corte Especial, órgão especial do STJ, compete processar e julgar os go-

vernadores dos estados tanto nos crimes comuns quanto nos de responsabilidade.

Errado.

Compete à Corte Especial processar e julgar, nos crimes comuns, os Governa-

dores dos Estados e do Distrito Federal (art. 11, I, do RISTJ). Assim, considerando

que a competência da Corte Especial se restringe aos crimes comuns no caso dos

governadores dos estados, o item está errado.

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14. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TELECOMUNICAÇÕES E ELETRICIDADE/2012/

CESPE) Cabe à Comissão de Jurisprudência, comissão permanente do STJ, sugerir,

aos presidentes do tribunal, das seções e das turmas, medidas destinadas a au-

mentar o rendimento das sessões, abreviar a publicação dos acórdãos e facilitar a

tarefa dos advogados.

Errado.

À Comissão de Coordenação cabe sugerir aos Presidentes do Tribunal, das Se-

ções e das Turmas, medidas destinadas a aumentar o rendimento das sessões,

abreviar a publicação dos acórdãos e facilitar a tarefa dos advogados (art. 46, II, do

RISTJ). Portanto, considerando que a competência é da Comissão de Coordenação

e não de Jurisprudência, o item está incorreto.

15. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) Um recur-

so especial interposto em um processo de investigação de paternidade deve ser

distribuído para a Terceira Seção.

Errado.

À 2ª Seção cabe processar e julgar os processos relativos a direito de família e

sucessões (art. 9º, §2º, IV, do RISTJ). Assim, considerando que é competência da

2ª e não da 3ª Seção, o item está errado.

16. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) Os feitos

relativos a servidores públicos civis e militares devem ser julgados na Terceira Se-

ção.

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Errado.

À 1ª Seção cabe processar e julgar os processos relativos a servidores públicos

civis e militares (art. 9º, §1º, XI, do RISTJ). Portanto, considerando que a compe-

tência é da 1ª e não da 3ª Seção, o item está incorreto.

17. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) As ações

que discutirem desapropriação para finalidade de reforma agrária devem ser julga-

das na Primeira Seção.

Certo.

À 1ª Seção cabe processar e julgar os processos relativos a desapropriação, inclu-

sive a indireta (art. 9º, §1º, VII, do RISTJ).

18. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) Processos

que tenham por objeto a arguição de nulidade do registro de uma propriedade in-

dustrial devem ser julgados pela Segunda Seção.

Certo.

À 2ª Seção cabe processar e julgar os processos relativos a propriedade industrial,

mesmo quando envolverem arguição de nulidade do registro (art. 9º, §2º, VI, do

RISTJ).

19. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) Um pro-

cesso que discuta um registro público, quando o Estado participar da demanda,

deverá ser julgado pela Primeira Seção.

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Errado.

À 2ª Seção cabe processar e julgar os processos relativos a registros públicos,

mesmo quando o Estado participar da demanda (art. 9º, §2º, XI, do RISTJ). Por-

tanto, considerando que a competência é da 2ª e não da 1ª Seção, o item está

errado.

20. (STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008/CESPE) O julga-

mento de processos referentes a matéria penal em geral cabe à Terceira Seção.

Certo.

À Terceira Seção cabe processar e julgar os feitos relativos à matéria penal em ge-

ral (art. 9º, §3º, do RISTJ).

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