REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTI+çA DO PIAU+ì.doc - TJPI-Regimento-Interno

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    RESOLUON02, DE12 DENOVEMBRODE1987

    REGIMENTOINTERNODOTRIBUNALDEJUSTIADOESTADODOPIAU

    Na medida do possvel, o texto encontra-se ajustado com as regras de redaolegislativa estabelecidaspela LeiComplementarn. 95, de 26 de fevereiro de 1998.

    OEGRGIOTRIBUNALDE JUSTIADOESTADODOPIAU, instalado a1 de outubro de 1891, usando da faculdade outorgada pelo art. 115, inciso III, daConstituio da Repblica Federativa do Brasil; pelo art. 21, III, da Lei Orgnica daMagistraturaNacional;pelo art. 54, II, daConstituio do Estado do Piauepelo art. 287, daLein3.716, de12 dedezembro de1979,

    APROVA, porunanimidadedevotosdeseusmembros, apresente

    RESOLUON02/87, quedispesobreseu

    REGIMENTOINTERNO

    DISPOSIOINICIAL

    Art. 1EsteRegimento dispesobreacompetnciaeo funcionamento dosrgosdoTribunaldeJustiado Estado do Piau.

    PARTEI

    A expresso Parte Iconsta do Regimento Interno editado pelo Tribunalem2000, masno no texto publicado no Dirio de Justia.

    DAORGANIZAOEDACOMPETNCIA

    CAPTULOIDACOMPOSIODOTRIBUNAL

    Art. 2OTribunal de Justia do Estado do Piaucompe-se de trezejuzescomadenominao prpria de Desembargadores, tem sede na Capital e jurisdio em todo o

    territrio estadual.

    O Tribunal de Justia do Piau tem atualmente 17 (dezessete) Desembargadores,conforme a redao do art. 122 da Constituio Estadual, na redao dada pelaEmenda Constitucionalestadualn. 19, de 16/01/2004, pub licada no DJE n5.101, de19/01/2004, p. 1, e no Dirio da Assemblia Legislativa n47, de 16/01/2004, p. 1.Caput com redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 01/1999, de 10/02/1999,publicada no DJE n3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    Pargrafo nico. Depender de proposta do Tribunal de Justia a alterao donmero deseusmembros.

    Art. 3OTribunal de Justia, na prestao da tutelajurisdicional, funcionar emPlenrio, em CmarasEspecializadas, sendo trs Cveis e duas Criminais, e em CmarasReunidas, com as atribuies e competncias que lhes so cometidas neste Regimento

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    Interno, comobservnciadasnormasdeprocesso edasgarantiasprocessuaisdaspartes.

    Capute comredaesdadaspelo art. 1da Resoluo n02/2003, de 13/02/2003,publicada no DJE n4.891-A, de 14/02/2003, pp. 1/3.

    1AsCmarasReunidasso constitudasdosjuzes queestiverem integrando ascmarascveiseascmarascriminais.

    2AsCmarasEspecializadasCveiseCriminaisso constitudasde no mnimo

    trsjuzes, cadauma. 3 As Cmaras Especializadas so presididas, uma pelo Vice-Presidente do

    Tribunal que mesma pertencer e as outras pelos desembargadores eleitos dentre seusmembrosparamandato de01 (um)ano.

    Art. 4So integrantesdo TribunaldeJustia, como rgosauxiliares, o Conselho daMagistratura, aCorregedoriaGeral da Justia, asSecretarias e os servios auxiliares, e osGabinetesdo PresidenteedosDesembargadores.

    CAPTULOIIDOSRGOSDEDIREO

    Seo IDo Presidente, do Vice-Presidenteedo CorregedorGeralda Justia

    Art. 5OTribunaldeJustiadirigido porumdosseusmembroscomo Presidente,doisoutrosdesempenhamasfunesdeVice-PresidenteeCorregedorGeraldaJustia.

    Art. 6 O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral sero eleitos pelamaioriadosmembrosefetivosdo TribunaldeJustia, mediantevotao secreta, dentreseusjuzesmaisantigosedesimpedidos, commandato pordoisanos, proibidaareeleio.

    Art. 7obrigatriaaaceitao do cargo, salvo recusamanifestadaeaceitaantesdaeleio.

    Art. 8 Cada um dos trs Desembargadores mais antigos desimpedidos podermanifestarasuarecusaatasesso ordinriaimediatamenteanteriorsesso emquesetiverdeprocederescolhadosdirigentes.

    Art. 9Na hiptese de um dos trsDesembargadores mais antigos desimpedidosmanifestar recusa quanto aceitao de algum dos cargos de direo, ou de todos eles,integraralistao nomedo Desembargadorqueseseguiremordemdeantigidadeetambmestiverdesimpedido.

    1ODesembargador, cujo nome, emvistaderecusadequalquerdosmaisantigos,venhaacomporalistadevotao, podermanifestararecusaatquarentaeoito horasantesdaeleio.

    2Emcaso derecusaprevistano pargrafo anterior, o Desembargadorcujo nomevenhaaintegraralistadevotao, poderexpressararecusaato momento daeleio.

    Art. 10. No havendo recusa quanto totalidade dos cargos de direo, peloDesembargadormaisantigo, aquelequevieraintegraralista, como substituto, serelegvelapenasparao cargoou oscargosemrelao aosquaistenhahavido manifestao derecusado maisantigo, figurando estecomo elegvelparaosdemaiscargos.

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    Seo II

    Da escolha do Presidenteedo Vice-PresidenteedoCorregedorGeralda Justia

    Art. 11. O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal e o CorregedorGeral daJustiasero eleitosno 15(dcimo quinto)diatilanteriorao diado trmino do mandato dosocupantesdestescargos, quepordoisanos, devendo oseleitostomaremposseno primeirodiatilapso trmino do mandato do respectivo titular.

    Artigo comredao dada pelo art. 1da Resoluo n02, de 24/08/1995, publicada noDJE n3.157, de 30/08/1995, pp. 2/3.

    Art. 12. Na sesso ordinria imediatamente anterior quela em que se tiver deproceder eleio, o Plenrio do Tribunal aprovar a lista com os nomes dos trsDesembargadoresmaisantigosedesimpedidos, dentreosquaissero escolhidoso Presidente,o Vice-Presidenteeo CorregedorGeraldaJustia.

    Art. 13. Antesdo incio davo tao paraoscargosdedireo, osDesembargadorespresentesdeliberaro sobreseaceitamarecusanoscasosprevistosnosartigos8e9, 1e2, desteRegimento.

    Art. 14.No figuraro como elegveis, nalistadevotao:a)quemtiverexercido, porquatro anos, cargosdedireo.b)quemtiverexercido o cargo dePresidente;c)quemtiverexercido mandato dedireo no perodo imediatamenteanteriorquele

    aquesereferiraeleio. 1Oimpedimento aquesereferealetrabno atingeosquehouveremexercido,

    eventualmente, a Presidncia do Tribunal, na condio de substituto, seja como Vice-Presidente, seja emrazo da ordem de antigidade, salvo se o perodo de substituio forsuperioraumano.

    2Esgotados todosos nomes, na ordem de antigidade, deixaro de subsistirosimpedimentosaquesereferemasletrasaeb.

    3A inelegibilidade constanteda letra c do "caput" restrita a novo mandatoparao mesmo cargo, no perodo imediato, no constituindo impedimento eleio paracargodedireo diverso.

    Art. 15. A cdula de votao conter os nomes dos trsDesembargadores maisantigos e desimpedidos, figurando, ao lado, trs colunas, nas quais sero assinalados,respectivamente, osvotosparaPresidente, paraVice-PresidenteeparaCorregedorGeraldaJustia.

    Pargrafo nico. Havendo manifestao de recusa quanto aalgumou aalgunsdoscargos, a cdula de votao conter tambm o nome do Desembargador imediato emantigidadeedesimpedido, mas, ao lado dessenome, figurarapenasacolunacorrespondenteao cargo aquetenhahavido recusadeaceitao.

    Art. 16. No sero computados votos conferidos, namesma cdula, a dois nomespara o mesmo cargo, bem como os constantes de cdulas com marcas ou sinais quepossibilitemidentificao ou quebradesigilo.

    Art. 17. No se considera eleito quem no obtivermais dametade dos votos dos

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    Desembargadoresdo Tribunal;senenhum reuniressavotao, realizar-se-novo escrutnioentre os doismais votados, considerando-se eleito, em caso de empate, o mais antigo noColegiado.

    Art. 18. Ocorrendo vagaem qualquerdoscargosdedireo, emcarterdefinitivo,havernovaeleio, no prazo fixado no artigo 11, paraseu preenchimento commandato dedoisanos.

    Caputcomredao dada pelo art. 1da Resoluo n02, de 24/08/1995, publicada noDJE n3.157, de 30/08/1995, pp. 2/3.

    Pargrafo nico. (Revogado pelo art. 2 da Resoluo n 02, de 24/08/1995,publicada noDJEn3.157, de30/08/1995, pp. 2/3.)

    Art. 19. (Revogado pelo art. 2 da Resoluo n 02, de 24/08/1995, publicada noDJEn3.157, de30/08/1995, pp. 2/3.)

    Art. 20. O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal de Justia, bem como oCorregedorGeraldaJustia, no podero participardo TribunalRegionalEleitoral, inclusivecomo suplentes.

    1So elegveisparaoscargosdedireo do TribunaldeJustia, osparticipantesdo TribunalRegionalEleitoralque, emvistadeexerceremmandato correspondenteasegundo

    binio, renunciaremao restantedestemandato, atasesso ordinriaimediatamenteanteriorquelaemquesetiverdeprocederescolhadoscargosdedireo. 2ODesembargadorquejhouverservido ao TribunalRegionalEleitoralporum

    binio inelegvel para outro perodo at que se esgotem todos os nomes dosDesembargadores que ainda assento no tiveram naquela Corte, observada a ordem deantigidadedessesno TribunaldeJustia.

    CAPTULOIIIDOSDESEMBARGADORES

    Seo IDasNomeaeseda Posse

    Art. 21. Os Desembargadores sero nomeados pelo Governador do Estado,observadasasnormasdaConstituio, daLeiOrgnicadaMagistraturaNacionaledaLeideOrganizao Judiciriado Estado.

    Art. 22. Ressalvados os lugares que tenham de ser preenchidos por advogados oumembros do Ministrio Pblico, as vagas dosDesembargadores sero providas medianteacesso, porantigidadeepormerecimento, alternadamente, deJuzesdeDireito.

    Art. 23. Tratando-se de acesso ou antigidade, de Juiz de Direito, o ato deprovimento, expedido pelo Chefedo PoderExecutivo, recairno Juizindicado pelo TribunaldeJustia.

    Art. 24. A antigidade ser apurada na ltima entrncia e o Tribunal de Justiasomente poder recusar o Juiz mais antigo pelo voto da maioria dos Desembargadores,repetindo-seavotao atfixar-seaindicao.

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    Art. 25. No caso deacesso pormerecimento, o TribunalorganizarlistatrplicecomosnomesescolhidosdentreosJuzesdequalquerentrncia.

    Art. 26. OJuizdeDireito promovido ao cargo deDesembargadorpoderrecusaroacesso.

    Art. 27. Na composio do Tribunal de Justia, um quinto dos lugares serpreenchido por advogados, em efetivo exerccio da profisso, e membros do MinistrioPblico, todosdenotrio saberjurdico ereputao ilibada, comdezou maisanosdeprticaforense, depois de formados, dos quais os cinco ltimos da classe a que pertencer a vaga,observado o art. 100 daLeiOrgnicadaMagistraturaNacional.

    1 Somente membros do Ministrio Pblico de carreira podem concorrer aopreenchimento davaga.

    2O preenchimento ser feito alternadamente, uma vaga para advogado eoutraparamembro do Ministrio Pblico, no podendo servotado parao lugardaqueleo integrantedeste, aindaqueexeraaadvocacia.

    3Os lugares reservados amembros do Ministrio Pblico ou advogados seropreenchidos, respectivamente, pormembros do Ministrio Pblico ou advogados, indicadosem listatrplicepelo TribunaldeJustia, equehouveremrequerido inscrio, cumprindo asexignciaslegais, ao presidentedo Tribunal, contadosdo editalpublicado no Dirio daJustiapelo prazo dequinzedias.

    4No se consideram membros do Ministrio Pblico, para preenchimento de

    vagasdo TribunaldeJustia, osjuristasestranhoscarreira, nomeadosemcomisso paraocargo deProcuradorGeraldaJustiaou deoutro dechefia.

    5A prticaforense resultarcomprovadaatravsdo exerccio deadvocacia, dodesempenho decargo deMinistrio Pblico ou deatividadesforensesprivativasdeBacharelemDireito.

    Art. 28. Aslistasdenomeao eacesso sero organizadasemsesso reservadaeporescrutnio secretos, tomando partenaorganizao dasmesmasosDesembargadoresemfriasou licenciados, observando-seasnormasrelativasprviacinciadosvotantes, constantesdoart. 115.

    Art. 29. Antes de assumir o exerccio de seu cargo, o Desembargador, exibindo ottulo denomeao devidamentelegalizado, tomarposseperanteo Presidentedo TribunaldeJustia, prestando o compromisso decumprircomretido osseusdeveres, sendo, naocasio,

    lavrado termo emlivro prprio. 1 Apossedeververificar-sedentro detrintadias, contadosdapublicao do atono Dirio Oficialou no Dirio daJustia, podendo esseprazo serprorrogado, pormaistrintadias, pelo Presidentedo TribunaldeJustia.

    2Oexerccio deveriniciar-sedentro detrintadias, acontardadatadaposse.

    Art. 30. Oincio, a interrupo eo reincio do exerccio sero comunicados, dentrodevinteequatro horas, ao Presidentedo Tribunal.

    Seo IIDasProibies, dasIncompatibilidades, dosImpedimentosedasSuspeies

    Art. 31. vedado ao Desembargador, sob penadeperdado cargo:I exercer, aindaqueemdisponibilidade, qualqueroutrafuno, salvo emcargo de

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    magistrio superior, pblico ou particular;II receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, percentagensou custas nos

    processossujeitosaseu despacho ejulgamento;III exerceratividadepoltico-partidria.

    Art. 32. As incompatibilidades, os impedimentos e as suspeies dosDesembargadoresocorrero noscasosprevistosemlei.

    1No TribunaldeJustiano podero terassento, namesmaCmara, cnjugeeparentesconsangneos ou afins em linha reta, bem como em linha colateral at o terceirograu.

    2Nassessesdo TribunalPleno, o primeiro dosmembrosmutuamenteimpedidos,quevotar, excluiraparticipao do outro no julgamento.

    Art. 33. ODesembargadorquesejulgarsuspeito ou impedido deverdeclar-lo nosautose, seforrevisor, passaro feito ao respectivo substituto, ou, serelator, apresentarosautosemMesa, paranovadistribuio.

    1 Se no for relator nem revisor, o Desembargador que houver de se dar porsuspeito ou impedido, deverfaz-lo verbalmente, nasesso dejulgamento, registrando-senaataadeclarao.

    2Seo Presidentedo Tribunalsederporsuspeito ou impedido, competirao seusubstituto apresidnciadojulgamento.

    3Serobservado no quecouber, quanto argio desuspeio ou impedimento,

    pela parte, o que dispe a lei processual relativamente ao processamento das suspeies eimpedimentosopostosajuzessingulares.

    4 A suspeio, no sendo reconhecida, ser julgada pelo Tribunal Pleno,funcionando comrelatoro Presidente.

    5Seo recusado foro Presidente, o relatorsero Vice-Presidente.

    Seo IIIDasGarantias, dasPrerrogativasedosVencimentosdosDesembargadores

    Art. 34. OsDesembargadores, depoisdeempossados, sero vitalcios, no podendoperdero cargo seno porsentenajudiciria.

    Art. 35. Aperdado cargo deDesembargadorsomenteocorrer:I emao penalporcrimecomumou deresponsabilidade;

    II emprocedimento administrativo, nashiptesesprevistasno art. 31.

    Art. 36. So prerrogativasdo Desembargador:I serouvido como testemunhaemdia, hora, e localpreviamenteajustadoscoma

    autoridadeou juizdeinstnciaigualou inferior;II no serpreso seno porordemescritado Tribunalcompetenteparaojulgamento,

    salvo em flagrante de crime inafianvel, caso em que a autoridade far imediatacomunicao eapresentao do magistrado ao TribunaldeJustia;

    III serrecolhido priso especial, ou salaespecialdeEstado-Maior, porordemedisposio do Tribunalcompetente, quando sujeito apriso antesdojulgamento final;

    IV no est sujeito notificao ou a intimao para comparecimento, salvo seexpedidaporautoridadejudicial;

    V portararmadedefesapessoal.

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    Art. 37. Quando, no curso de investigao,houver indcio daprtica decrimeporpartedeDesembargador, aautoridadepolicial, civilou militar, remeterosrespectivosautosao Tribunalcompetenteparao julgamento, afimdequeprossiganainvestigao.

    Art. 38. Ottulo deDesembargadorprivativo dosmembrosdo TribunaldeJustia.

    Art. 39. OsvencimentosdosDesembargadores, fixadosemLei, emvalorcerto, soirredutveis, sujeitos, entretanto, aos impostos gerais, inclusive o de renda, e aos impostosextraordinrios.

    Pargrafo nico. Airredutibilidadedosvencimentosdosmagistradosno impedeosdescontosfixadosem lei, embaseigualestabelecidaparaosservidorespblicos, parafinsprevidencirios.

    Art. 40. Os vencimentos dosDesembargadores no sero inferiores, em nenhumcaso, aos de Secretrio de Estado, no podendo ultrapassar, porm, os fixados para osMinistrosdo Supremo TribunalFederal.

    Pargrafo nico. Paraefeito deequivalnciaelimitedevencimentosprevistosnesteartigo, so excludas do cmputo apenas as vantagens de carter pessoal ou de naturezatransitria.

    Art. 41. Os vencimentos dosDesembargadores sero pagos namesma data fixadaparao pagamento dosvencimentosdosSecretriosdeEstado ou dossubsdiosdosmembros

    do PoderLegislativo, considerando-sequedesatendesgarantiasdo PoderJudicirio atrasoqueultrapasseo dcimo diatildo msseguinteao vencido.

    Art. 42. Almdosvencimentos, podero seroutorgadas, aosDesembargadores, nostermosdalei, asseguintesvantagens:

    I representao mensal, fixadaemlei, sobreo vencimento bsico;II gratificao adicionalpor tempo deservio, no excedentea trintaecinco por

    cento dosvencimentos, computando-seapartirdoscinco anosdeservio pblico, cinco porcento porqinqnio;

    III ajudadecusto, paradespesadetransporteemoradia;IV salrio-famlia;V dirias;VI representao defuno;VII gratificao pelaprestao deservio JustiaEleitoral;

    VIII gratificao por exerccio do magistrio em cursos de aperfeioamento demagistrados. 1Averbaderepresentao, salvo emexerccio decargo em funo temporria,

    integraosvencimentosparatodososefeitoslegais. 2proibidaqualqueroutravantagemno previstaemlei.

    Seo IVDasFrias, LicenaseConcesses

    Seo com designao alterada pelo art. 3 da Resoluo n 013, de 29/09/2005,publicada no DJE n5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.

    Art. 43. OsDesembargadorestero direito alicenaparatratamento desuasadee,bemassim, pormotivo dedoenaempessoadafamlia.

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    Art. 44. A licena para tratamento de sade por prazo superior a trinta dias bemcomo asprorrogaesqueimportememlicenaporperodo ininterrupto, tambmsuperioratrintadias, dependemdeinspeo porjuntamdica.

    Art. 45. Os requerimentos, assinados pelo prprio Desembargador ou, naimpossibilidade, por pessoa de sua famlia, devem especificar a razo e o prazo dolicenciamento solicitado e a data a partir da qual se pretende o afastamento, fazendo-seacompanhardacompetenteatestao mdica, quando no foro caso deinspeo porjunta.

    Art. 46. Serdispensvelrequerimento delicenaparaausnciasqueno excedamatrsdiasduranteo ms, aplicando-sealegislao pertinenteao funcionalismo estadual.

    Art. 47. Osperodosde licenaconcedidosaosDesembargadoresno tero limitesinferioresreconhecidosporleiao funcionalismo estadual.

    Art. 48. ODesembargadorlicenciado naconformidadedo art. 43, desteRegimento,no podeexercerqualquerdasfunesjurisdicionaisou administrativas, ressalvado o direitode voto nas deliberaes de ordem administrativa, nem pode exercitar qualquer funopblicaou administrativa.

    Pargrafo nico - Salvo contra-indicao mdica, o Desembargador licenciadopoderproferirdecisesou participardejulgamento emprocesso que, antesdalicena, tenharecebido o seu visto como relatorou revisor.

    Art. 49. Sem prejuzo do vencimento, remunerao ou de qualquer direito ouvantagemlegal, o Desembargadorpoderafastar-sedesuasfunesatoito diasconsecutivospormotivo de:

    I casamentoII falecimento decnjuge, ascendente, descendenteou irmo.Pargrafo nico. Ser concedido afastamento ao Desembargador, sem prejuzo de

    seusvencimentosevantagens:I parafreqnciaacurso ou seminriosdeaperfeioamento eestudo, acritrio do

    Tribunal, pelo prazo mximo deum ano, podendo, a critrio do Tribunal, ser-lheatribudaajudadecusto correspondenteaatcemporcento dosseusvencimentos.

    II paraaprestao deserviosexclusivamenteJustiaEleitoral, porperodo noexcedenteadoisanos.

    Subseo nicaDasfrias

    Subseo acrescentada pelo art. 3da Resoluo n013, de 29/09/2005, publicada noDJE n5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.

    Art. 49-A. Os Desembargadores desfrutaro frias anuais individuais de 60(sessenta)dias, conformeescalaorganizadapelo TribunaldeJustia, no msdedezembro, deacordo com as prefernciasmanifestadas, obedecidas a rotativa antigidade no cargo e asnecessidadesdo servio.

    Pargrafo nico. Oafastamento do Desembargadorpormotivo defriasno podercomprometeraprestao daatividadejurisdicionaldo Tribunaldeformaininterrupta.

    Artigo comacrescentado pelo art. 3da Resoluo n013, de 29/09/2005, publicada noDJE n5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.

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    Art. 49-B. Asfriasno podero serfracionadasemperodosinferioresa30 (trinta)

    dias e somente podero acumular-se por imperiosa necessidade de servio e pelo prazomximo de2 (dois)meses, medianteautorizao do Presidentedo Tribunal.

    Artigo comacrescentado pelo art. 3da Resoluo n013, de 29/09/2005, publicada noDJE n5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.

    Art. 49-C. vedado o afastamento simultneo deDesembargadoresemnmero quepossacomprometero quorumdejulgamento no TribunalPleno, nasCmarasReunidasenasCmarasEspecializadas.

    Artigo comacrescentado pelo art. 3da Resoluo n013, de 29/09/2005, publicada noDJE n5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.

    Art. 49-D. No podero afastar-se, simultaneamente, o Presidente e o Vice-Presidentedo Tribunal, emfacedefriasindividuaiseparafreqnciaacursosou seminriosdeaperfeioamento.

    Artigo comacrescentado pelo art. 3da Resoluo n013, de 29/09/2005, publicada noDJE n5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.

    Seo V

    DasSubstituies

    Art. 50. AssubstituiesdeDesembargadores, nas licenas, faltase impedimentos,sero processadasentreosprpriosmembrosdo Tribunal, somentehavendo convocao deJuizdeDireito emcasosexcepcionais, naformaprevistanesteregimento.

    Art. 51. OPresidentedo Tribunal sersubstitudo pelo Vice-Presidente, eestee oDesembargadorCorregedorGeraldaJustia, pelosdemaismembrosdesimpedidos, naordemdecrescentedeantigidade.

    Art. 52. OsPresidentes dasCmarasReunidas e dasCmarasEspecializadas, naslicenas, faltase impedimentos, sero substitudospelosDesembargadoresmaisantigosdosrespectivosrgosjudicantes, desimpedidos.

    Art. 53. ORelatorsubstitudo:

    Artigo com redao do art. 1da Resoluo n 05/2007, de 10/04/2007, publicada noDJE n5.839, de 16/04/2007, pp. 4/5.

    I pelo Revisor, sehouver, ou pelo Desembargadorimediato emantigidade, dentreosdo Tribunalou daCmara, conformeacompetncia, emcaso deausnciaou impedimentoeventual, quando setratardedeliberao sobremedidaurgente;

    II pelo Desembargador designado para lavrar o acrdo, quando vencido nojulgamento;

    III emcaso deaposentadoria, rennciaou morte:a)pelo Desembargadornomeado paraasuavaga;b)pelo Desembargadorquetiverproferido o primeiro voto vencedor, acompanhando

    o do Relator, paralavrarou assinarosacrdosdosjulgamentosanterioresaberturadavaga;

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    c) pelamesma forma da letra b desde inciso, e enquanto no empossado o novoDesembargador.

    Art. 54. ODesembargador revisor sersubstitudo pelo Desembargadordo mesmorgo judicantequeselheseguirnaordemdecrescentedeantigidade.

    Art. 55. Emcaso de vagaou afastamento deDesembargador, por prazo superioratrinta dias, poderserconvocado JuizdeDireito daComarcadaCapital, para substituio,

    pelo voto damaioriaabsolutadosmembrosdo Tribunal.

    Caput e 1 com redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 01, de 08/02/1990,publicada no DJE n1.933, de 14/02/1990, p. 2.

    1Omagistrado convocado receberadiferenadevencimentoscorrespondenteaocargo deDesembargador.

    2Na convocao de Juzes para completar quorum, d-se preferncia aos dasVarasCveisparaosfeitoscveiseaosdasVarasCriminaisparaosfeitoscriminais.

    3 No podero ser convocados Juzes de Direito punidos com as penas deadvertncia, censura, remoo compulsria, disponibilidadecomvencimentosproporcionais,bemassimo queestiverrespondendo aprocesso paraadecretao daperdado cargo, ou queno seacharcomosserviosdesuavaraemdia.

    Art. 56. Somenteemcaso de afastamento a qualquer ttulo, porperodo superioratrinta dias, os feitos em poder do magistrado afastado e aqueles em que tenha lanadorelatrio, como os que puseram emmesa parajulgamento, sero redistribudos aos demaismembros do Tribunal Pleno, Cmaras Reunidas ou Cmaras Especializadas, medianteoportunacompensao, e, osfeitosemquesejarevisorpassaro ao substituto legal.

    Art. 57. Quando o afastamento sederporperodo igualou superioratrsdias, seroredistribudos, medianteoportunacompensao, oshabeas-corpus, osmandadosdeseguranae os feitos que, consoante fundada alegao dos interessados, reclamarem soluo urgente.Emcaso devaga, ressalvadosessesprocessos, osdemaissero distribudosao nomeado parajulgamento.

    Art. 58. Haver, nas Cmaras Reunidas e nas Cmaras Cveis e Criminais, livroprprio, em que sero anotados, em ordem cronolgica, os nomes dos Desembargadoresconvocados como substituto, seja para funcionar como vogal, seja para funcionar comorevisor, mencionando-seadata, o nmero eanaturezado processo.

    Art. 59. AantigidadedosDesembargadores, sejapara efeito de substituio, sejaparaqualqueroutro, conta-sedadatadaposseno cargo.

    Pargrafo nico.No caso deigualdadedetempo, considera-semaisantigo o primeironomeado e, no caso denomeao namesmadata, o maisidoso.

    Art. 60. A redistribuio de feitos, a substituio nos casos de ausncia ou deimpedimento eventualeaconvocao paracompletarquorumdejulgamento no autorizamaconcesso dequalquervantagem, salvo diriasetransporte, seforo caso.

    Seo VIDosDeveres, dasProibieseda Responsabilidadecivil

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    Art. 61. So deveresdo Desembargador:I cumprir e fazer cumprir, com independncia, serenidade e exatido, as

    disposieslegaiseosatosdeofcio;II no excederinjustificadamenteosprazosparaproferirdecisesou despachar;III determinarasprovidnciasnecessriasparaqueosatosprocessuaisserealizem

    nosprazoslegais;IV tratar com urbanidade as partes, os membros do Ministrio Pblico, os

    advogados, as testemunhas, os funcionrios e auxiliares da Justia, e atender aos que oprocurarem, a qualquermomento, quando se tratardeprovidncia que reclameepossibilitesoluodeurgncia;

    V comparecer pontualmente hora de iniciar-se a sesso e no se ausentarinjustificadamenteantesdeseu trmino;

    VI exercer assdua fiscalizao quanto aos autos sujeitos ao seu exame,especialmente no que se refere cobrana de custas e emolumentos, embora no hajareclamao daspartes;

    VII mantercondutairrepreensvelnavidapblicaeparticular.

    Art. 62. vedado ao Desembargador:I exercero comrcio ou participardesociedadecomercial, inclusivedeeconomia

    mista, exceto como acionistaou quotista;II exercercargo dedireo ou tcnico desociedadecivil, associao ou fundao,

    dequalquernaturezaou finalidade, salvo deassociao declasseesemremunerao;

    III manifestar, por qualquer meio de comunicao, opinio sobre processopendentedejulgamento, seu ou de outrem, ou juzo depreciativo sobredespachos, votosousentenas, de rgosjudiciais, ressalvada a crtica nos autos e em obras tcnicas ou noexerccio do magistrio.

    Art. 63. OTribunal de Justia far publicarmensalmente, no rgo oficial, dadosestatsticossobreseu trabalho no msanterior, dentreos quaiso nmero devotos quecadaumdeseusmembros, nominalmente indicado, proferiu como relatorerevisor;o nmero defeitosquelheforamdistribudosno mesmo perodo;o nmero deprocessosquerecebeu emconseqnciadepedido devistacomo revisor;arelao dosfeitosquelheforamconclusospara o voto, despacho e lavratura de acrdo, ainda no devolvidos, embora decorridos osprazoslegais, comasdatasdasrespectivasconcluses.

    Pargrafo nico. Competeao Presidente do Tribunal velarpela regularidadeepelaexatido daspublicaes.

    Art. 64. Aatividadecensriado TribunaldeJustiaedo Conselho daMagistraturaserexercidacomo resguardo devido dignidadeeindependnciado magistrado.

    Art. 65. Salvo os casos de impropriedade ou excesso de linguagem, oDesembargadorno poderserpunido ou prejudicado pelasopiniesquemanifestarou peloteordasdecisesqueproferir.

    Art. 66. So penasdisciplinaresaqueestsujeito o Desembargador:I disponibilidadecomvencimentosproporcionaisao tempo deservio;II aposentadoriacompulsriacomvencimentosproporcionaisao tempo deservio;III demisso.

    Art. 67. OTribunal de Justia poderdeterminar, pormotivo de interesse pblico,

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    emsesso reservadaeescrutnio secreto, pelo voto dedoisterosdeseusmembrosefetivos, adisponibilidadedeDesembargador, comvencimentosproporcionaisao tempo deservio.

    Pargrafo nico. O quorum de dois teros de membros efetivos do Tribunal serapurado emrelao ao nmero deDesembargadoresemcondieslegaisdevotar, como talseconsiderando osno atingidosporimpedimento ou suspeio eosno licenciadospormotivodesade.

    Art. 68. Oprocedimento paraadecretao dedisponibilidadeobedecerao prescritono art. 27 daLeiComplementarn35, de14 demaro de1979 (LeiOrgnicadaMagistraturaNacional).

    Art. 69. O tempo de disponibilidade imposto ao Desembargador como penalidadeno sercomputado seno paraefeito deaposentadoria.

    Art. 70. Elevado o nmero demembros do TribunaldeJustiaou neste ocorrendovaga, sero previamenteaproveitadososDesembargadoresemdisponibilidade.

    1 ODesembargador posto em disponibilidade, por determinao do ConselhoNacional daMagistratura ou do Tribunal de Justia, poder pleitear o seu aproveitamento,decorridosdoisanosdeafastamento.

    2 O pedido, devidamente instrudo e justificado, acompanhado de parecer doTribunal de Justia, ser apreciado pelo Conselho Nacional da Magistratura, quando adisponibilidade tiver decorrido de determinao do mesmo Conselho e, no caso de

    deferimento, o aproveitamento serfeito acritrio do Tribunal.

    Art. 71. Responderporperdasedanoso Desembargadorquando:I no exerccio desuasfunes, procedercomdolo ou fraude;II recusar, omitirou retardar, semjusto motivo, providnciaquedevaordenarde

    ofcio, ou arequerimento daspartes.Pargrafo nico. Sero reputadas verificadas as hipteses previstas no inciso II

    somentedepoisqueaparte, atravs de requerimento protocolado naSecretaria, requereraoDesembargadorquedeterminea providncia, eesteno lheatendero pedido dentro dedezdias.

    Seo VIIDa Aposentadoria

    Art. 72. Aaposentadoriado Desembargadorser:I compulsriaaossetentaanosdeidadeou porinvalidezcomprovada;II facultativa, apstrintaanosdeservio pblico;III punitiva, noscasosdo art. 56, daLeiComplementarn35, de14 demaro de

    1979 (LeiOrgnicadaMagistraturaNacional).

    Art. 73. Salvo ashiptesesdo inciso III, do artigo antecedente, aaposentadoriadoDesembargadorsersemprecomvencimentosintegrais.

    Art. 74. Sercomputado, paraefeito deaposentadoriaedisponibilidade, o tempo deexerccio deadvocacia, ato mximo dedez anos, em favordosmembros do Tribunal deJustia.

    Art. 75. Osproventos da aposentadoria sero reajustados namesma proporo dos

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    aumentosdevencimentosconcedidos, aqualquerttulo, aosmagistradosematividade.

    Art. 76. Aaposentadoriado Desembargador, porinvalidezcomprovada, terlugar:I emvistaderequerimento do prprio magistrado;II deofcio, emvistadeprocesso iniciado porordemdo Presidentedo Tribunal, em

    cumprimento dedeliberao do Tribunalou porprovocao do Conselho daMagistratura.

    Art. 77. Requeridaaaposentadoriaporinvalidez, sero Desembargadorsubmetido ainspeo deJuntaMdica. Na hiptese de o laudo concluirpela invalidezdefinitiva, ser o

    processo encaminhado ao Governadordo Estado, paraaexpedio do ato deaposentadoria.

    Art. 78. Tratando-sede verificao ex-officiodeinvalidez, aPortariado Presidentedo Tribunalserdistribudaao Desembargadorquetenhadefuncionarcomo relator.

    1 Cabe ao relator, inicialmente, mandar citar o magistrado para apresentar,querendo, contestao, no prazo dequinzedias, erequereraproduo deprovasqueentendernecessriasemproldesuasalegaes.

    2OProcuradorGeraldeJustia tervistado processo pelo prazo decinco dias,podendo requerero queforabemdo interessepblico.

    3Apresentada, ou no, defesa, o relatordeterminarsejao magistrado submetidoainspeo desadeporJuntaMdica, fixando prazo paraoferecimento do laudo.

    4Na hiptese de ter havido requerimento para produo de prova, o relatordesignardia, horaelocalparaqueamesmaserealize, feitasasintimaesdevidas, inclusive

    do Ministrio Pblico. 5 Encontrando-se o paciente em outro Estado, a sua citao e, bem assim, a

    inspeo desadeeaproduo deprovaspodero serdecretadasautoridadeJudiciriadarespectivacomarca.

    6Cogitando-sedeincapacidademental, o Presidentedo Tribunalnomearcuradorao paciente, semprejuzo dadefesaqueestequeiraoferecer, pessoalmenteou porprocuradorquelheaprouverconstituir.

    7O paciente dever ser afastado, desde logo, do exerccio do cargo, at finaldeciso, devendo ficarconcludo o processo no prazo desessentadias.

    8Arecusado pacienteem submeter-seaperciamdicapermitir o julgamentobaseado emquaisqueroutrasprovas.

    Art. 79. Concluda a instruo do processo o relator apresentar emmesa, para adesignao do diaparao julgamento.

    Pargrafo nico. Se o Tribunal concluir pela incapacidade do magistrado,comunicarimediatamenteadeciso ao PoderExecutivo, paraosdevidosfins.

    CAPTULOIVDASATRIBUIES

    Embora j tivesse essa mesma denominao na redao o riginal, a designao DASATRIBUIESpara o Captulo IV foirepetida pelo art. 4da Resoluo n03/1999, de10/06/1999, publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Seo IDasatribuiesdo TribunalPleno

    Art. 80. Almdacompetnciajurisdicional, originriaou recursal, cabeao TribunalPleno deliberarsobreassuntosdeordeminternaededisciplinajudiciria.

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    Art. 81. Ao TribunalPleno compete:

    Caput, inciso I e suasalneasde aa ee de ga ycomredaesdadaspelo art. 3da Resoluo n01/1999, de 10/02/1999, publicada no DJE n3.982-A, de 12/02/1999,pp. 1/8.

    I processarejulgaroriginariamente:

    a) a ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual oumunicipaleaao declaratriadeconstitucionalidadeemfacedaConstituio do Estado (art.123, I, C.E);

    b) noscrimescomuns, o Vice-Governador, osdeputados estaduais e o ProcuradorGeraldaJustia(art. 123, III, c, C.E);

    c) noscrimescomunsederesponsabilidadeosSecretriosdeEstado, o AdvogadoGeral do Estado e o Procurador Geral da Defensoria Pblica, salvo nos crimes deresponsabilidadeconexoscomosdo Governador(art. 123, III, d, 1 C.E);

    d)osjuzesdedireito, osjuzes dedireito substitutoseosmembrosdo MinistrioPblico, noscrimescomunsederesponsabilidade(art. 123, III, d, 2);

    e)o Procurador-Geraldo Estado, o Procurador-GeraldeJustia, noscrimescomunsederesponsabilidade(art. 123, III, e, e123, III, d, 1);

    f)osjuzesdaJustiaMilitar, o ComandanteGeraldaPolciaMilitareosintegrantesdacarreiradaAdvocaciaPblicaedaDefensoriaPblicado Estado, noscrimescomunsede

    responsabilidade;

    Alnea f com redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    g) os conflitos de competncia entre as Cmaras Especializadas, Conselho daMagistratura, Desembargadorou entreautoridadesjudiciriaseadministrativas, quando nelasparticiparem o Governador, Secretrio de Estado, Magistrados ou o Procurador-Geral deJustia;

    h)osconflitosdecompetncia entre osjuzesdedireito entresi, comos JuizadosEspeciaisecomo Conselho daJustiaMilitar;

    i)osmandadosdeseguranacontraatosdo Governador, dosSecretriosdeEstado,daAssembliaLegislativa, desuaMesaedeseu Presidente, do TribunaldeJustiaedeseuPresidente, dasCmarasEspecializadasedeseusPresidentes, do Conselho daMagistratura,do CorregedorGeraldaJustia, dosprocuradores-geraisdaJustiaedo Estado, do Tribunal

    deContas e de seu Presidente, dosjuzes de direito e dejuzes substitutos e dos JuizadosEspeciais;

    j) os habeas corpus, quando alegado constrangimento partir de autoridadediretamente subordinada ao Tribunal de Justia; quando se tratar de crime sujeito a estamesmajurisdio, emnica instncia; equando houver perigo de seconsumara violncia,antesqueoutrojuzo possaconhecerdaespcie;

    l) a execuo de sentena proferida em causa de sua competncia, facultada adelegao deatosdo processo, aJuizdo primeiro grau dejurisdio ou deprimeirainstncia;

    m)ashabilitaesincidentesnascausasdesuacompetncia;n)asaesrescisriasdeseusacrdos;o) a restaurao de autos extraviados ou destrudos e outros incidentes que ocorram em

    processo desuacompetncia;

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    A alnea ocoma redao da Resoluo n1/1999, de 12/02/1998, fo irevogada peloart. 1 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n 4.059, de11/06/1999, pp. 1/11, que tambmdeterminou a reordenao dasalneasseguintes.

    p)asrevisesereabilitaes, quando ascondenaesaelecompetirem;q)asremoescompulsriasdejuzesdedireito easreclamaessobreacolocao

    dejuzesnaslistasdeantigidade, denomeao epromoo, esobrenulidadedosconcursosdejuzesdedireito substitutos;

    r) as incompatibilidades, as suspeies e os impedimentos, opostos e noreconhecidos, aosDesembargadores, ao Procurador-GeraldaJustiaeao CorregedorGeraldaJustia;

    s)ospedidosdereviso criminal;t) os embargos a seus acrdos e, bem assim, aqueles a que se refere o art. 609,

    pargrafo nico, do Cdigo de Processo Penal, e os que forem opostos s decises, nounnimes, dasCmarasCriminais, nos processos oriundos do Conselho de Justificao daPolciaMilitar;

    u)areabilitao doscondenados, quando houverproferido asentenacondenatria;v)ashabilitaescomfeitospendentesdo seujulgamento;x) os agravos dos despachos ou atos do Presidente ou dos Relatores, quando da

    competnciado Tribunal;y) a desero dos recursos nos feitos pendentes do seu julgamento, quando o

    Presidenteou o Relatorno ahouverdeclarado.

    z)(aln

    ea a

    cresce

    ntada pelo art. 1

    da

    Resolu

    o n

    011, d

    e15/09/2005, publi

    cada

    no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogada expressamente pela Resoluo n

    4/2008, de27/03/2008, publicada no DJEn6.074, de09/04/2008, pp.1/2). 1So parteslegtimasparapromoveraao diretadeinconstitucionalidadedelei

    ou ato normativo estadualou municipal(art. 124 -CE):

    1comredao dada pelo art. 3da Resoluo n01/1999, de 10/02/1999, publicadano DJE n3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    I o Governadordo Estado;II aMesadaAssembliaLegislativa;III o Procurador-GeraldeJustia;IV o Prefeito Municipal;V aMesadaCmaraMunicipal;VI o Conselho SeccionaldaOrdemdosAdvogadosdo Brasil;

    VII os partidos polticos com representao naAssemblia Legislativa ou emCmarasMunicipais;

    VIII asfederaessindicaiseasentidadesdeclassedembito estadual. 2 Podem propor a ao declaratria de constitucionalidade o Governador do

    Estado, aMesa daAssembliaLegislativa eo ProcuradorGeral de Justia. (art. 103, 4,C.F.)

    2comredao dada pelo art. 3da Resoluo n01/1999, de 10/02/1999, publicadano DJE n3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    3Asdecisesdefinitivasdemrito, proferidaspelo TribunaldeJustia, nasaesdeclaratrias de constitucionalidade de lei ou ato normativo estadual, produziro eficciacontra todoseefeito vinculante, relativamenteao PoderJudicirio eao PoderExecutivo doEstado (art.102, 2, C.F).

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    3comredao dada pelo art. 3da Resoluo n01/1999, de 10/02/1999, publicadano DJE n3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    4 Quando o Tribunal de Justia apreciar a inconstitucionalidade, em tese, denormalegalou ato normativo, citarpreviamenteo Advogado Geral, quedefendero ato outexto impugnado, ou, emse tratando denormalegalou ato municipal, o Prefeito Municipal,

    paraamesmafinalidade(art. 103, 3, C.Feart. 124, 4, C.E).

    4comredao dada pelo art. 3da Resoluo n01/1999, de 10/02/1999, publicadano DJE n3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    II julgar:a) os crimes contra a honra em que forem querelantes as pessoas designadas nas

    letras"a"e'b"do inciso I, do art. 15, daLeideOrganizaoJudiciriado Estado, bemcomoavocaro processo deoutrosindiciadosno caso do art. 85 do Cdigo deProcesso Penal;

    b) a suspeio no reconhecida, que se argiu contra Desembargadores ou oProcuradorGeraldaJustia;

    c) os recursosde despacho do Presidente do Tribunal de Justia edo Relator nosfeitosdesuacompetncia;

    d)o recurso previsto no pargrafo nico do art. 557 do Cdigo deProcesso Penal;e)osrecursosefeitosemquehouverargio deinconstitucionalidadedelei, assim

    como deato do poderpblico estadualou municipal;f)osrecursoscontraosdespachosdo Presidentedo Tribunal, determinando que se

    suspenda a execuo demedida liminar emmandado de segurana, ou de sentena que ahouverconcedido;

    g) os embargos de declarao, os embargos infringentes dos seusjulgados e osopostosnaexecuo dosseusacrdos;

    h)ospedidosdearquivamento deinqurito, feitospelo ProcuradorGeraldaJustia;i) os recursos interpostos pelos interessados contra ato decisrio das Comisses

    Examinadorasdeconcurso deprovasparao cargo deJuizdeDireito Substituto;j)osrecursoscontraasdecisesdo Conselho daMagistratura;1) o agravo regimental de ato do Presidente contra despacho do Relator, nos

    processosdesuacompetncia;m)ospedidosderevogao demedidasdeseguranaquetiveraplicado;n)aperdado cargo deJuizdeDireito, noscasosprevistosnaConstituio Federale

    naLeiOrgnicadaMagistraturaNacional;o)asreclamaesdaspartescontraembargosopostospelosJuzesao uso legtimo do

    recurso;p)adecretao dadisponibilidadedeDesembargadoreseJuzesdeDireito, noscasos

    epelaformaprescritosnaConstituio enaLeiOrgnicadaMagistraturaNacional;q)asdvidassuscitadas, naexecuo do Regimento Interno e, bemassim, aquelas

    queselevantaremsobreacompetnciadasCmaras;r) julgar processo oriundo do Conselho de Justificao ou representao do

    Ministrio Pblico referente perda do posto e da patente dos oficiais e da graduao daspraas.

    Alnea r acrescentada pelo art. 1 da Resoluo n 020/2006, de 09/11/2006,publicada no DJE n5.757, de 29/11/2006, p. 1, e republicada porincorreo no DJE n5.771, de 20/12/2006, p. 1.

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    III adotar:a)medidascautelaresedesegurananosfeitosdesuacompetncia;b)penasdisciplinaresimpondo-asaosJuzes;ou representao parao mesmo fim, ao

    Conselho SeccionaldaOrdemdosAdvogadoseao Conselho Superiordo Ministrio Pbliconoscasosdeadvogados, promotorou procurador, respectivamente;

    c)aremoo ou adisponibilidadedemagistrado, nostermosdo art. 45 eseusincisosdaLeiComplementarn35, de14 demaro de1979;

    IV conhecer:a) os incidentesde falsidade de documentosou deinsanidademental deacusados,

    nosprocessosdesuacompetncia;b)o pedido delivramento condicionalou desuspenso condicionaldepena, nas

    condenaesquehouverproferido;V elaborar, porintermdio decomisso eleita, o seu Regimento Interno, interpret-

    lo emodific-lo;VI declararainconstitucionalidadedeleiou ato do PoderPblico.VII requerer a interveno federal no Estado ao Supremo TribunalFederal, nos

    termosdo art.11, 1, alneasa, b ecdaConstituio Federal, paragarantiro livreexercciodo PoderJudicirio ou paraproveraexecuo dedecisojudiciria;

    VIII concederaposentadoriaaosfuncionriosdo PoderJudicirio, deacordo comasleisemvigor.

    IX proporaAssembliaLegislativaalteraesdadiviso eorganizao judiciriassemprequesejamnecessrias.

    X organizarosserviosdasSecretariaseseusrgosauxiliares, provendo-lhesoscargos, naformadalei.

    XI indicar ao Governador do Estado, para nomeao, com fundamento na LeiOrgnica daMagistraturaNacional, de 14 demaro de 1979, art. 78, 3, os candidatosaprovadosnosconcursosdeJuizdeDireito Substituto, observando-seaordemclassificatria.

    XII efetuar, emsesso reservadaeescrutnio secreto aslistasparaqueseremovame promovam Juzes, depoisde cumpridas as determinaes do art. 81, daLeiOrgnica daMagistraturaNacional.

    XIII compor, emsesso reservadaeescrutnio secreto, dependentesdeinscrio, aslistastrplicesparaacesso, pormerecimento, dejuzesao TribunaldeJustia, bemassimasrelaes para que sejam providas as vagas reservadas a advogado emembro do MinistrioPblico.

    XIV eleger, pelamaioriadosseusmembrosefetivos, porvotao secreta, dentreseusjuzesmaisantigos, emnmero correspondenteaosdoscargosdedireo, osTitulares

    destes, commandato pordoisanos, proibidaareeleio;

    Inciso XIV comredao dada pelo art. 1da Resoluo n02, de 24/08/1995, publicadano DJE n3.157, de 30/08/1995, pp. 2/3.

    XV elegerpormaioriadeseusmembrosemsesso reservadaeescrutnio secreto,mediantesolicitaesdo TribunalRegionalEleitoral, osDesembargadoresejuzesdedireito,quedevamintegr-lo, bemcomo osrespectivossuplentes, eindicar, no mesmo caso, aslistastrplicesdejuristaseseussubstitutos.

    XVI Determinar, pelo voto dedoisteros, no mnimo, deseusmembrosefetivos, aremoo ou adisponibilidade deJuizdeDireito, quando assimexigiro interesse pblico, eproceder damesma forma relativamente aseus prpriosmembros, nos termos do art. 45 eseusincisosdaLeiOrgnicadaMagistraturaNacional.

    XVII decidirsobrepedido depermutadejuzesdedireito;XVIII providenciaraaposentadoriacompulsriademagistradosou servidoresda

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    Justiaporimplemento deidadeou invalidadecompulsria.XIX licenciar, deofcio, magistrado ou servidorjudicialemcaso de invalidezou

    incapacidadecomprovadas.XX declarar, nos casos em que ocorrer o abandono ou a perda do cargo de

    magistrado ou servidordajustia.XXI afastar do exerccio do cargo o Juiz deDireito que, submetido a processo

    criminal ou administrativo, esteja removido compulsoriamente nos termos do inciso XVIdesteartigo.

    XXII decidir as reclamaes sobre antigidade de Juiz deDireito contra a listarespectiva, organizadaepublicadadeordemdo Presidentedo Tribunal.

    XXIII propor, no interessedaJustia, o aproveitamento deJuizemdisponibilidade;XXIV elaborarsmulasdejurisprudnciado Tribunalepublic-las no Dirio da

    Justia;XXV regulamentarosconcursosparaingresso naMagistratura, nostermosdaLei

    (art. 78 daLeiOrgnicadaMagistraturaNacional).XXVI representara autoridadecompetente, quando, emautosou documentosde

    queconhecer, houverindciosdecrimedeao pblica;XXVII conceder licenaefriasaseu Presidenteedemaismembrosdo Tribunal,

    aosjuzesdedireito eaosjuzesdedireito substituto.XXVIII homologaratransao daspartes, nosfeitospendentesdo seujulgamento.XXIX aplicarpenasdisciplinaresemacrdos, ajuzes dedireito eauxiliaresda

    Justia, porinfrao dosdeveresdo cargo verificadaemprocesso sob o seujulgamento;

    XXX representarao Governadordo Estado quanto adoo demedidasteisboamarchadaadministrao daJustia.

    XXXI dar posseao Governador e ao seu substituto legal, quando no reunidaaAssembliaLegislativa.

    XXXII deliberar sobre a proposta oramentria do Poder Judicirio, a serencaminhada aos rgos competentes, e, bem assim, sobre as alteraes que se fizeremnecessriasduranteo exerccio.

    XXXIII conceder, amagistrados, o afastamento previsto no art. 73, inciso I, daLeiComplementarn35, de14.03.79, e, bemassim, aautorizao aqueserefereo art. 35, V, damesmaLei.

    XXXIV Exercer quaisquer outras atribuies conferidas em lei ou nesteRegimento.

    Seo II

    DasAtribuiesdasCmarasReunidas

    Subseo IDisposiesgerais

    Subseo I acrescentada pelo a rt. 2Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, pub licadano DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Art. 82. s Cmaras Reunidas Cveis e s Cmaras Reunidas Criminais, semprejuzo doscometimentosespecficosdefinidosexpressamentenesteRegimento Interno, ouneleimplcitos, compete:

    Artigo comredao dada pelo art. 2Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicadano DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

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    I executaro quefordecidido nosfeitosdesuasrespectivascompetncias;II delegarpoderes, quando convenienteeoportuno, ajuzesdedireito eajuzesde

    direito substituto, paraaprticadeatosqueno envolvamdeciso;III imporpenasdisciplinaresaosseusfuncionriosou representarparaidntico fim

    ao ProcuradorGeraldaJustiaeOrdemdosAdvogados, consoantesetratedemembro doMinistrio Pblico ou advogado;

    IV uniformizarjurisprudncia, editando smulas, quando possvel;V resolverasdvidasemmatriadesuascompetnciasedasrespectivascmaras

    especializadas, naformadesteregimento;VI declararextinto o processo, noscasosprevistosemlei.

    Subseo IIDasCmarasReunidasCveis

    Subseo II acrescentada pelo art. 2Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicadano DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Art. 83. CompeteespecificamentesCmarasReunidasCveis:

    Artigo comredao dada pelo art. 2Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicadano DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    I processarejulgar:a) os embargos infringentes dosjulgados das Cmaras Especializadas e de suas

    decises;b)asaesrescisriasdeseusacrdos, dasCmarasEspecializadasedasdecises

    dosJuzessingulares.c)arestaurao dosautosextraviadosou destrudos, emfeitosdesuacompetncia;d)ashabilitaesnascausassujeitasaseu julgamento.II julgar:a)osembargosdedeclarao opostosaseusacrdos;b)o recurso denegatrio deembargosinfringentesdesuacompetncia;c)osrecursos, quando cabveis, dasdecisesdo seu Presidente;d)assuspeieseimpedimentos, noscasosemquelhecompetirem;e) os recursos das decises do Relator, em feitos de sua competncia, nos casos

    previstosnesteregimento.

    Subseo IIIDasCmarasReunidasCriminais

    Subseo III acrescentada pelo art. 2Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicadano DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Art. 84. CompeteespecificamentesCmarasReunidasCriminais:

    Artigo comredao dada pelo art. 2Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicadano DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    I processarejulgar:a)osrecursosdasdecisesdo seu Presidente, naformadesteregimento;b)ospedidosdedesaforamento;

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    c)osconflitosdecompetnciaentreasCmaraseo Conselho deJustiaMilitardoEstado;

    II julgar:a)osembargosdedeclarao opostosaosseusacrdos;b) os recursos de deciso do Relator, quando este indeferir, liminarmente, a

    interposio deembargosinfringentes;c)as suspeiese impedimentos, nos feitosdesuacompetncia, dosmembrosdas

    Cmarasedo ProcuradorGeraldeJustia;d) os pedidos de habeas corpus, nos feitos submetidos ao seu julgamento,

    concedendo-osdeofcio noscasosprevistosemlei.III executaro quefordecidido nosfeitosdesuacompetncia.

    Seo IIIDasAtribuiesdasCmarasEspecializadasCveis

    Art. 85. CompetesCmarasEspecializadasCveis:

    Artigo 83 da Redao originria renumerado por fora do art. 3 da Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    I julgarosrecursosdassentenasedecisesdosjuzesdo cveledo juzo arbitral,ressalvadasacompetnciado TribunalPleno edasCmarasCveisReunidas, eosembargos

    declaratriosopostosaseusacrdos.II promoverarestaurao deautos, nosfeitosdesuacompetncia.III exercer, no quelheforaplicvel, asatribuiesconferidasao TribunalPleno e

    sCmarasReunidas, e, bemassim, desempenharatribuiesoutrasquelhesejamcometidasporleiprevistanesteRegimento.

    Seo IVDasAtribuiesdasCmarasCriminais

    Seo IV com redao dada pelo art. 4 da Resoluo n 01/1999, de 10/02/1999,publicada no DJE n3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    Art. 86. CompetesCmarasCriminais:

    Artigo correspondente ao art. 84 com a Redao dada pelo art. 4 da Resoluo n

    01/1999, de 10/02/1999, renumerado porfora do art. 3da Resoluo n03/1999, de10/06/1999, publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    I processarejulgaroriginariamente, noscrimescomunsederesponsabilidadeosprefeitos, vice-prefeitosevereadores;

    II os secretrios municipais ou ocupantes de cargos equivalentes, nos crimes deresponsabilidade, quando conexoscomosdo Prefeito;

    III julgar, como instncia de segundo grau, os recursosdas sentenas edecisesdosjuzescriminaisdaauditoriamilitar, do Tribunaldo Jriedetribunaisespeciais;

    IV julgarasreclamaescontraaplicao daspenalidadesprevistasnosarts. 801 e802, do Cdigo de Processo Penal; e os habeas corpus que fugirem competncia doTribunalPleno;

    V ordenaro exameaqueserefereo art. 777, do Cdigo deProcesso Penal;VI reexaminaradeciso definitivaproferidaemprocessosdemenoresdedezoito

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    anos;VII executar, no quecouber, assuasdecises;VIII promover a restaurao de autos relativos a feitos submetidos ao seu

    julgamento;IX exercer, no quelheforaplicvel, asatribuiesconferidasao TribunalPleno e

    Cmaras Reunidas e, bem assim, desempenhar atribuies outras previstas em lei e nesteRegimento;

    X (inciso acrescentado pelo art. 2da Resoluo n011, de15/09/2005, publicadano DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogado expressamente pela Resoluo n

    4/2008, de27/03/2008, publicada no DJEn6.074, de09/04/2008, pp. 1/2).

    Seo VDasAtribuiesdo Presidentedo Tribunal

    Embora j tivesse essa mesma denominao na redao original, a designao Dasatribuies do Presidente do Tribunal para esta Seo V foi repetida pelo art. 4 daResoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp.1/11.

    Art. 87. Semprejuzo deoutrasatribuiesexpressasou implcitasnesteregimento,ao Presidentedo Tribunalcompete:

    Caput com redao dada pelo art. 4 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.Incisos e alneas correspondentes aos mesmos dispositivos do art. 85 na redaooriginria, artigo renumerado por fora dosarts. 3 e 4da Resoluo n03/1999, de10/06/1999, publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    I dirigir os trabalhos do Colegiado e presidir-lhe as sesses plenrias, fazendocumpriresteRegimento;

    II promovero cumprimento imediato dasdecisesdo Tribunal;III corresponder-secomasautoridadespblicassobreassuntosrelacionadoscoma

    administrao daJustia;IV representar o Tribunal nas solenidades e atos oficiais podendo, quando

    conveniente, delegaraincumbnciaaumou maisDesembargadores;V presidiro Conselho daMagistratura;VI darposseaosDesembargadores, JuzeseaosServidoresdo PoderJudicirio;VII convocar, na hiptese de falta ou impedimento de Desembargadores, os

    respectivossubstitutosdentreosjuzesdaCapital, mediantesorteio pblico.VIII conhecer do pedido de recurso extraordinrio e de recurso especial, e se o

    julgarrelativamenteamparado, mandarprocess-lo, resolvendo osincidentessuscitados.IX funcionarcomo Relatorprivativo, comdireito avoto, nosseguintesfeitos:a)habeascorpusdejulgamento dacompetnciaoriginriado TribunalPleno;b) suspeio de Desembargador, inclusive no caso do art. 135, do Cdigo de

    Processo Civil;c) reclamao sobre antigidade dos magistrados, apurada pelo Conselho da

    Magistratura;d)osconflitosdecompetnciaentreasCmarasEspecializadasou entreasCmaras

    Reunidaseo TribunalPleno;e) remoo, disponibilidade, aposentadoria compulsria de magistrados,

    serventuriosefuncionriosdo PoderJudicirio;

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    f)reverso ou aproveitamento demagistradosedemaisservidoresreferidosnaletraanterior;

    g)nospedidosdelicenaefriasdosmagistrados;X conceder prorrogao de prazo para quemagistrados e demais servidores da

    Justiatomemposseeentrememexerccio doscargos;XI ordenar a suspenso de liminar e a execuo da sentena concessiva de

    mandado desegurananojuzo aquo (art. 4odaLein4.348, de26.06.64);

    No texto publicado, por equvoco, foi feito referncia ao art. 4, da Lei 4.384, de26.06.54.

    XII assinarosacrdosdo TribunalPleno edo Conselho daMagistraturacomosJuzes-Relatoresecomosqueexpressamentetenhamrequerido declarao devoto;

    XIII expedir ordens que no dependam de acrdos ou no sejam da privativacompetnciadosRelatores.

    XIV ordenaro pagamento dosprecatriosemvirtudedesentenaproferidacontraaFazendaPblica, estadualou municipal, nostermosdo art. 100 daConstituio do Brasiledosarts. 730, inciso Ie731, do Cdigo deProcesso Civil;

    XV determinararestaurao dosfeitosperdidosnasSecretariasdo Tribunal;XVI julgar os recursos das decises que incluamjurados na lista geral ou dela

    excluam;XVII conceder licena para casamento nos casos do art. 183, XVI, do Cdigo

    Civil;XVIII encaminharao Governadordo Estado, depoisdeaprovadospelo Tribunal,

    ospedidosdepermutadeJuiz.XIX comunicar Ordem dos Advogados as faltas cometidas por advogados,

    provisionadoseestagirios;XX conhecer e julgar as suspeies opostas aos serventurios e demais

    Funcionriosdo PoderJudicirio;XXI nomear, demitir, exonerar, admitir, dispensar, transferir e aposentar os

    funcionriosdo PoderJudicirio, inclusivepreenchimento defuno gratificada;XXII mandaranunciaraaberturadevagadeJuizdeDireito, bemcomo aabertura

    de concurso para Juzes deDireito Substituto, funcionrios, servidores e serventurios daJustia;

    XXIII encaminharao Juizcompetente ascartas rogatrias, bemassimacartadesentena estrangeira, homologada pelo Supremo Tribunal Federal, para o devidocumprimento;

    XXIV superintender os servios das Secretarias do Tribunal e fiscalizar oandamento earegularidadedeseustrabalhos;

    XXV abrir, rubricareencerraroslivrosdestinadosao servio do Tribunal;XXVI vedaro acesso ao recinto dassessesesSecretariasapessoasreconhecidas

    como intermedirias de negcios ilcitos ou reprovveis ou que, pela sua conduta, possamcomprometero decoro daJustia;

    XXVII apostilar os ttulos dos Desembargadores, Juzes e funcionrios doTribunal, ainda que em disponibilidade ou aposentados, com referncia a acrscimo devencimentosou vantagensealteraesdesituao funcional, econceder, aessesservidores,salrio-famliaegratificaesadicionaise, bemassimapostilarosttulosdospensionistasdemagistrados falecidos, cujos clculos, das respectivas penses, sejam feitos pelo setorcompetentedo Tribunal;

    XXVIII substituiro Governadordo Estado, noscasosprevistosnaConstituio;XXIX conhecer das reclamaes contra a exigncia de custas indevidas ou

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    excessivas, ordenando as restituies e impondo penalidades cabveis, providncias quepodero ser tomadas independentemente de reclamao, sempre que tais ocorrnciasconstaremdosautosou papisquelheforempresentes;

    XXX prestarasinformaessolicitadasporoutrosTribunais;XXXI processarejulgarpedidosdeconcesso deJustiagratuita, quando o feito

    no estiveraindadistribudo, ou depoisdecessadasasatribuiesdo Relator;XXXII exercer qualquer outra atribuio mencionada em lei ou prevista no

    Regimento Interno.

    Seo VIDasAtribuiesdo Vice-Presidente

    Art. 88. AoVice-Presidentedo Tribunalcompete:

    Artigo correspondente ao art. 86 da redao originria, renumerado porfora do art. 3da Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999,pp. 1/11.

    I presidirassessesdeumadasCmarasReunidase daCmaraEspecializadaaqueintegrar;

    inciso I com redao dada pelo art. 5 da Resoluo n 01/1999, de 10/02/1999,publicada no DJE n3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    II assinarosacordoscomo RelatoreosJuzesquerequeiramdeclarao devoto;III (Revogado pelo art. 3da Resoluo n01, de07/03/1996, publicada no DJEn

    3.282, de08/03/1996, pp. 1/2.)

    IV substituiro Presidentenasfaltas, frias, licenaseimpedimentos;V integraro Conselho daMagistratura;VI exercerqualqueroutraatribuio conferidaemleiou no Regimento Interno.

    Art. 88-A. Se ocorrer vacncia dosrgos deDireo, sero Plenrio convocadoparao necessrio provimento.

    Caput e pargrafo nico acrescentados pelo art. 1 da Resoluo n 014/2005, de20/10/2005, publicada no DJE n5.502-B, de 20/10/2005, pp. 1/2.

    Pargrafo nico. Para manter a coincidncia, da data da posse dos dirigentes doTribunal de Justia, o eleito permanecer no cargo at o trmino do mandato dos atuaisdirigentes, semsetornarinelegvelparao perodo subseqente, salvo seo lapso temporaldesubstituio forsuperioraumano.

    Seo VIIDasAtribuiesdosPresidentesdasCmarasReunidas

    Art. 89. AosPresidentesdasCmarasReunidascompete:

    Artigo correspondente ao art. 87 da redao originria, renumerado porfora do art. 3da Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999,pp. 1/11.

    I dirigiremanteraregularidadedos trabalhoseapolciadas sessespelaforma

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    determinadanesteRegimento;II sustaradeciso dequalquerprocesso, remetendo esteao Presidentedo Tribunal,

    paraquesejajulgado pelo Plenrio, quando dacompetnciado TribunalPleno;III marcardiaparajulgamento dosfeitoseorganizarapautadasesso imediata;IV exigirdosfuncionriosdasSecretariaso cumprimento dosatosnecessriosao

    regular funcionamento das sesses e execuo de suas determinaes, sem ofensa dasprerrogativasdo Presidente;

    V providenciar para a organizao e publicao trimestral do ementrio dosacrdosedaestatsticadosjulgamentosdasCmarasReunidas;

    VI ordenaraexcluso, do recinto dejulgamento, deadvogado ou pessoasoutrasquefaltaremao devido decoro;

    Pargrafo nico. AsCmarasReunidasCveisou asCriminaissero presididas, umapelo Vice-Presidentedo Tribunal, conformedisposto no art. 88, I, eaoutrapelo PresidentedaPrimeiraCmaraEspecializadaCvelou Criminalno presididaporaquele.

    Pargrafo nico correspondente ao art. 88 da redao originria, transformado empargrafo nico do art. 89 porfora do art. 5da Resoluo n03/1999, de 10/06/1999,publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11, que tambmlhe deu nova redao.

    Seo VIIIDasAtribuiesdosPresidentesdasCmarasEspecializadas

    Art. 90. AospresidentesdasCmarasEspecializadascompete:

    Artigo correspondente ao art. 89 da redao originria, renumerado porfora do art. 3da Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999,pp. 1/11.

    I dirigiremanteraregularidadedostrabalhoseaordemdassesses, pelaformadeterminadanesteRegimento.

    II sustardeciso emquejuizconcluirpelainconstitucionalidadedeleiou deato dopoderpblico, encaminhando o processo ao Presidentedo TribunaldeJustiaparajulgamentopelo Colegiado;

    III redigirosresumosdejulgamento eassinarosacrdoscomosrelatoresecomosjuzesquetenhamfeito declarao devoto;

    IV marcardiaparajulgamento dascausaseorganizarapautadassesses;V exigir dosfuncionriosdas secretariaso cumprimento dosatosnecessrios ao

    regular funcionamento das sesses e a execuo de suas determinaes, sem ofensa dasprerrogativasdo Presidente;VI providenciar para a organizao e publicao trimestral do ementrio dos

    acrdosedaestatsticadosjulgamentosdaCmara;VII ordenaraexcluso, do recinto dejulgamento, deadvogado ou pessoasoutras

    quefaltaremao devido decoro.Pargrafo nico. AsCmarasEspecializadasCveis, easCriminais, sero presididas,

    uma pelo Vice-Presidente do Tribunal, na forma do art. 88, I, e as demais porDesembargadoreseleitosdentreseusmembros.

    Pargrafo nico correspondente ao art. 90 da redao originria, transformado empargrafo nico do art. 89 porfora do art. 5da Resoluo n03/1999, de 10/06/1999,publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11, que tambmlhe deu nova redao.

    Seo IX

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    DasAtribuiesdosRelatores

    Art. 91. Competeao Relator, nos feitosque lhe foremdistribudos, almdeoutrosdevereslegaisedesteRegimento:

    I processarosfeitoserelat-los;II resolver os incidentes relativos ordem e regularidade do processo, quando

    independamdeacrdo, eexecutarasdilignciasnecessriasaojulgamento;III fazercumprirasdecisesadministrativasdesuacompetncia;IV lavrar o acrdo, quando no forvoto vencido eassin-lo juntamentecom o

    Desembargadorquehouverpresidido adeciso;V proceder ao interrogatrio do acusado, reinquirir testemunhas ou determinar

    outrasdiligncias, nahiptesedo art. 616 do Cdigo deProcesso Penal;VI arquivarou negarsegmento apedido ou arecurso manifestamenteintempestivo,

    incabvel ou improcedente e, ainda, quando contrariar ajurisprudncia predominante doTribunal, ou forevidenteaincompetnciadeste;

    Inciso VI com redao dada pelo art. 6 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    VII assinarascartasou ttulosexecutivosdesentena;VIII expediralvardesoltura, dando imediato conhecimento ao Juizdeprimeira

    instnciano caso dedeciso absolutriaou proferidaemgrau derecurso;

    IX denegarou decretarpriso preventivanosprocessoscriminais;X concederou recusarfiananosprocessos-crime;XI apresentaremmesaparajulgamento osfeitosqueindependamdepauta;

    Inciso XI com redao dada pelo art. 6 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,publicada no DJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    XII lanardaacusao o queixoso quedeixardecomparecer(art. 516, inciso IIdoCdigo deProcesso Penal)noscrimesdecompetnciaoriginriado Tribunal;

    XIII processarashabilitaesrequeridaseoutrosincidentes;XIV homologarpordespacho o pedido dedesistnciadosrecursosquelhesejam

    distribudos;XV homologardesistncianasaesrescisrias;XVI promoverasdilignciaseatosqueno dependamdejulgamento, nosfeitos

    quelhesejamdistribudos;

    XVII decidirospedidosoriginriosdebenefciosdejustiagratuita, nosfeitosquelhecouberempordistribuio;

    XVIII encaminharospedidosdemandado deseguranaautoridadelegtimaparajulgamento, quando for incompetente o Tribunal de Justia, nos termos da legislaoprocessualcivil;

    XIX negar, liminarmente, os pedidos de reviso criminal, quando se verificar aincompetnciado Tribunalou deCmaraCriminal, ou no estiverinstrudo o processo efordesaconselhvelaosinteressesdaJustiaqueseapensemaosautosoriginais;

    XX lavrar, em forma de acrdo, as decises tomadas nos processosadministrativos;

    XXI requisitarosautosoriginais, quando necessrio;XXII delegaratribuiesaoutrasautoridadesjudicirias, noscasosprevistosemlei

    enesteRegimento;XXIII mandarriscarinjriasescritas, emautos, pelosadvogados;

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    XXIV apresentaremmesaparajulgamento osfeitosqueindependemdepauta;XXV fazerasementasdosacrdosquelavrar; 1O disposto no inciso VI no se aplica ao recurso extraordinrio e ao recurso

    especial.

    1acrescentado pelo art. 6da Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicada noDJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    2Ao pedirdiaparajulgamento, ou apresentaro feito emmesa, indicaro relator,nosautos, seo submeteao Plenrio ou Cmara, salvo sepelasimplesdesignao daclasseestiverfixado o rgo competente.

    2acrescentado pelo art. 6da Resoluo n03/1999, de 10/06/1999, publicada noDJE n4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Seo XDasAtribuiesdosRevisores

    Art. 92. CompeteaosRevisores:I sugerirao Relatormedidasordinriasdo processo quetenhamsido omitidas;II confirmar, completarou retificaro relatrio;III pedirdiaparajulgamento dosfeitosnosquaisestiverhabilitado aproferirvoto.

    Seo XIDa Representao para a Perda do Posto ePatenteeda Graduao

    Seo Acrescentada pelo art. 3 da Resoluo n 011, de 15/09/2005, publicada no DJEn 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogada expressamente pela Resoluo n4/2008, de 27/03/2008, publicada no DJE n 6.074, de 09/04/2008, pp. 1/2.

    Art. 92-A. (Artigo acrescentado pelo art. 3 da Resoluo n 011, de 15/09/2005,publicada no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogado expressamente pela

    Resoluo n4/2008, de27/03/2008, publicada no DJEn6.074, de09/04/2008, pp. 1/2).

    Art. 92-B. (Artigo acrescentado pelo art. 3 da Resoluo n 011, de 15/09/2005,publicada no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogado expressamente pela

    Resoluo n4/2008, de27/03/2008, publicada no DJEn6.074, de09/04/2008, pp. 1/2).

    Art. 92-C. (Artigo acrescentado pelo art. 3 da Resoluo n 011, de 15/09/2005,publicada no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogado expressamente pela

    Resoluo n4/2008, de27/03/2008, publicada no DJEn6.074, de09/04/2008, pp. 1/2).

    Art. 92-D. (Artigo acrescentado pelo art. 3 da Resoluo n 011, de 15/09/2005,publicada no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogado expressamente pela

    Resoluo n4/2008, de27/03/2008, publicada no DJEn6.074, de09/04/2008, pp. 1/2).

    CAPTULOVDOCONSELHODAMAGISTRATURA

    Art. 93. OConselho daMagistratura, rgo disciplinar, composto detrsmembros, oPresidente, o Vice-Presidentedo Tribunaleo CorregedordaJustia, temcomo rgo superior

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    o TribunalPleno.

    Art. 94. Omembro do Conselho daMagistratura, nassuasfaltas, impedimentosoususpeio, ser substitudo pelo Desembargador, desimpedido, que lhe seguir na ordemdecrescentedeantigidade.

    Art. 95. As atribuies do Conselho da Magistratura so definidas no respectivoRegimento Interno, o qualregulao seu funcionamento.

    CAPTULOVIDACORREGEDORIAGERALDAJUSTIA

    Seo IDisposiesGerais

    Art. 96. ACorregedoriaGeraldaJustia, quefuncionanasededo Tribunal, rgo defiscalizao, orientao, controleeinstruo dosserviosforenseseadministrativosdajustiadeprimeiro grau, temcompetnciaem todo o Estado eexercido porDesembargadoreleitopordoisanos, juntamentecomosdemais titularesdecargosdedireo do PoderJudicirio,naformadalei.

    Seo II

    DasAtribuiesdo CorregedorGeral

    A Seo II consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal, mas no no textopublicado no Dirio de Justia.

    Art. 97. Compete ao CorregedorGeral da Justia as atribuies especificadas naSeo VIII, da Lei deOrganizao Judiciria do Estado e, bem assim, as que lhe foremcometidasporoutrosdiplomaslegaisconstantesdo seu Regimento Interno.

    CAPTULOVIIDAPOLCIADOTRIBUNAL

    Art. 98. Cabeao TribunaldeJustiao poderdepolciano recinto enasdependnciasdo prdio emquefuncionaeemquetemarespectivasede.

    Art. 99. No exerccio da atribuio a que se refere o artigo anterior, poder serrequisitado o auxlio deoutrasautoridades, quando necessrio.

    Art. 100. Ocorrendo infrao lei penal na sede ou dependncia do Tribunal, oPresidente instaurar inqurito, seenvolverautoridadeou pessoasujeitasuajurisdio, oudelegarestaatribuio aoutro Desembargador.

    1Nos demais casos, o Presidente poder proceder na forma deste artigo ourequisitarainstaurao deinqurito autoridadecompetente.

    2ODesembargadorincumbido do inqurito designarescrivo umdosservidoresdo Tribunal.

    Art. 101. Apolciadassessesedasaudinciascompeteao respectivo Presidente.

    Art. 102. Os inquritos administrativos sero realizados consoante as normas

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    prprias.

    CAPITULOVIIIDAREPRESENTAOPORDESACATO

    Art. 103. Sempre que tiver conhecimento de desobedincia a ordem emanada doTribunalou deseusDesembargadoresno exerccio dafuno, ou dedesacato ao Tribunal, ouaseusDesembargadores, o Presidentecomunicaro fato ao rgo competentedo MinistrioPblico, provendo-o doselementosdequedispuseraproposituradaao penal.

    Art. 104. Decorrido o prazo detrintadias, semquetenhasido instauradaao penal,o Presidentedarcinciaao Tribunal, emsesso, paraasprovidnciasquejulgarnecessrias.

    PARTEIIDASATIVIDADESJURISDICIONAISEADMINISTRATIVAS

    CAPTULOIXDOSATOSEFORMALIDADES

    Seo IDisposiesGerais

    Art. 105. A atividadejurisdicional no Tribunal de Justia ser ininterrupta, sendovedado friascoletivasnosjuzose tribunaisde2grau, funcionando, nosdiasemquenohouverexpedienteforensenormal,juzesemplanto permanente.

    Art. 106. (Revogado pelo art. 5da Resoluo n013, de29/09/2005, publicada noDJEn5.493, de05/10/2005, pp. 1/3.)

    Art. 107. (Revogado pelo art. 5da Resoluo n013, de29/09/2005, publicada noDJEn5.493, de05/10/2005, pp. 1/3.)

    Art. 108. (Revogado pelo art. 5da Resoluo n013, de29/09/2005, publicada noDJEn5.493, de05/10/2005, pp. 1/3.)

    Art. 109. Suspendem-seostrabalhosdo Tribunalnossbados, domingos, feriadose

    nosdiasemqueo Tribunalo determinar, observado o disposto no art. 105, desteRegimentoInterno.

    Artigo comredao dada pelo art. 2da Resoluo n013, de 29/09/2005, publicada noDJE n5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.

    Art. 110. Os atos processuais sero autenticados, conforme o caso, mediante aassinatura ou a rubrica do Presidente, dosDesembargadoresou dosservidorespara tal fimqualificados.

    1exigidaaassinaturausualnosacrdos, nacorrespondnciaoficial, no fechodascartasdesentenaenascertides.

    2Os livros necessrios ao expediente sero rubricados pelo presidente ou porfuncionrio designado.

    3 As rubricas e assinaturas usuais dos servidores sero registradas em livroprprio, paraidentificao do signatrio.

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    Art. 111. Aspeasquedevamintegrarato ordinatrio ou executrio podero ser-lhe

    anexadasemcpiaautenticada.

    Art. 112. Asintimaesefetuam-sedeofcio, emprocessospendentes, econsideram-se feitas pela s publicao dos atos no rgo oficial, sendo, todavia, a intimao doMinistrio Pblico feitapessoalmente.

    Pargrafo nico. Dapublicao do expedientedecadaprocesso constaro osnomesdaspartesedeseusadvogados, suficientesparasuaidentificao.

    Art. 113. Aretificao depublicao no Dirio daJustia, comefeito deintimao,decorrente de incorrees ou omisses, ser providenciada pela Secretaria, de ofcio oumediante despacho do Presidente do Tribunal, das Cmaras Reunidas, das CmarasEspecializadasCveisou Criminais, ou do Relator.

    Art. 114. Apublicao depautadejulgamento antecederquarentaeoito horas, pelomenos, sesso emqueosprocessostenhamdeserjulgados.

    Pargrafo nico. Independemdepautao julgamento dehabeascorpus, deembargosdeclaratriosedeagravo regimentale, bemassim, asquestesdeordemsobrea tramitaodosprocessos.

    Art. 115. Qualquer matria de natureza administrativa, sobre a qual tenha de

    deliberaro Tribunal, deversercientificadaaosDesembargadorescomantecednciamnimadequarentaeoito horas, ressalvadasashiptesesdemanifestaeevidenteurgnciaquenopermitamtalanterioridade.

    Pargrafo nico. Presumem-se feitas as cientificaes pela entrega da respectivapauta nas residncias ou endereos indicados pelosDesembargadores, os quais, todavia,podero renunciarao prazo deanterioridade.

    Art. 116. Apautadejulgamento serafixadanaentradadasalaemqueserealizarasesso dejulgamento.

    Art. 117. AvistaspartestranscorrenaSecretaria, podendo o advogado retirarautosnoscasosepelo prazo previstosemlei.

    1Osautossero remetidoscomv istaabertaProcuradoriaGeraldeJustia, noscasosemqueestergo tenhadeoficiar.

    2 Excedido o prazo pelo Ministrio Pblico, o Relator requisitar os autos,facultando, seaindaoportuna, aposteriorjuntadado parecer.

    Art. 118. Aos Desembargadores que hajam de participar do julgamento serdistribudaantecipadamente, cpiado relatrio, nosembargosinfringentes,naao rescisriaeemcasosoutros, quando aleio determinar.

    Pargrafo nico. Nasargiesde inconstitucionalidadedeleiou deato normativodo poderpblico enoscasosdep ronunciamento prvio do Tribunalacercade interpretaodo direito (C.P.C., art. 476), a Secretaria distribuir a todos osDesembargadores cpia doacrdo que, nasCmarasReunidasCveis ou nasCmarasEspecializadasCveis, houveracolhido aalegao deinconstitucionalidadeou reconhecido adivergnciadeinterpretao.

    Seo IIDo Registro eda Classificao dosFeitos

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    Art. 119. Osautos, aspetieseosdocumentosremetidosou entreguesao Tribunal

    de Justia sero registrados em fichas, no protocolo, no dia de sua entrega, cabendo SecretariaparaAssuntosCartorriosverificar-lhesanumerao dasfolhaseorden-losparadistribuio.

    Art. 120. Almdo registro nasfichasdo protocolo, serprocedido, no diaimediato, oregistro no tombo geralenoslivrosdestinadosacadacategoriadefeitos.

    Art. 121. Oregistro serfeito emnumerao contnuano tombo geraleseriadaemcadaumadasclassesseguintes:

    I ao penal(originria);II ao rescisria;III agravo;IV apelao cveleexameobrigatrio dasegundaInstncia;V apelao criminal;VI argio deincompetncia, impedimento ou suspeio;VII cartadeordemou cartarogatria;VIII comunicao epetio;IX conflito dejurisdio ou decompetnciaedeatribuies;X desaforamento;XI embargosinfringentes;

    XII habeascorpus;XIII inqurito;XIV mandado desegurana;XV processo ou recurso administrativo;XVI reclamao ou representao;XVII recurso criminal;XVIII suspenso desegurana;XIX uniformizao dejurisprudncia;XX reviso criminal;XXI cartatestemunhal;XXII declarao deinconstitucionalidade.

    Art. 122.No sealteraaclassedo processo:a)pelainterposio deembargosou deagravo regimental;

    b)pelareclamao porerro deata;c)pelospedidosincidentesou acessrios;d)pelospedidosdeexecuo, salvo noscasosdeinterveno.

    Art. 123. Serfeitanaautuao notadistintivado recurso ou do incidente, quandoesteno alteraraclasseeo nmero do processo.

    Art. 124. Arestaurao dosautosperdidosteranumerao desteseserdistribudaaumRelator, observadososarts. 338 e339.

    Seo IIIDo Preparo

    Art. 125. Sem o respectivo preparo, exceto em caso de iseno legal, nenhum

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    processo ser distribudo, nem sero praticados nele atos processuais, salvo os que foremordenados de ofcio pelo Relator, pelo Plenrio, pelas Cmaras Reunidas, pelas CmarasEspecializadas, ou pelosrespectivosPresidentes.

    Art. 126. O preparo compreende todos os atos do processo, inclusive a baixa dosautos, seforo caso, masno dispensao pagamento dasdespesasderemessaederetorno.

    Art. 127. Quando o autoreo ru recorrerem, cadarecurso estarsujeito apreparointegral.

    1 Tratando-se de litisconsortes necessrios, bastar que um dos recursos sejapreparado, paraquetodossejamjulgados, aindaqueno coincidamsuaspretenses.

    2Odisposto no pargrafo anteriorextensivo ao assistente. 3 O terceiro prejudicado que recorrer far o preparo do seu recurso,

    independentemente do preparo dos recursos que, porventura, tenham sido interpostos peloautorou pelo ru.

    Art. 128. O preparo ser feito no prazo previsto na lei processual, mediante guiarepartio ou estabelecimento bancrio competente, juntando-seaosautoso comprovante.

    Pargrafo nico. Afaltadepreparo emtempo hbildlugaraplicao dassanesprevistasnalei.

    Art. 129. Cabes partes provero pagamento antecipado dasdespesasdosatosque

    realizem ou requeiram no processo, ficando o vencido, afinal, responsvelpelas custas edespesaspagaspelo vencedor:

    Art. 130. Haveriseno do preparo:I nos conflitos dejurisdio ou competncia, nos conflitos de atribuies, nos

    habeas-corpusenosdemaisprocessoscriminais, salvo aao penalprivada;II nos procedimentos instaurados e nos pedidos e recursos formulados ou

    interpostos pelo Ministrio Pblico, pela Fazenda Pblica em geral ou por beneficirio deassistnciajudiciria.

    Art. 131. Aassistnciajudiciria, peranteo Tribunal, ser requeridaao Presidente,antesdadistribuio, e, nosdemaiscasos, ao Relator.

    Art. 132. Semprejuzo danomeao, quando couber, dedefensorou curadordativo,

    o pedido deassistnciajudiciriaserdeferido ou no, deacordo comalegislao emvigor.Pargrafo nico. Prevalecer no Tribunal a assistnciajudiciriaj concedida emoutrainstncia.

    Art. 133. O pagamento dos preos cobrados pelo fornecimento de cpias,autenticadasou no, ou decertidesporfotocpiaou pormeio equivalenteserantecipado ougarantido comdepsito naSecretaria, consoantetabelaaprovadapelo Presidente.

    Art. 134. Adesero do recurso porfaltadepreparo serdeclarada:I pelo Presidente, antesdadistribuio;II pelo Relator;III pelo Plenrio, pelasCmaras Reunidas ou pelasCmarasEspecializadas, ao

    conheceremdo feito.Seo IV

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    Da Distribuio

    Art. 135. Verificado o preparo, sua iseno ou dispensa, sero osautosdistribudosdiariamente, ao final do expediente, em audincia pblica, com emisso do respectivorelatrio.

    Artigo comredao dada pelo art. 1da Resoluo n01, de 07/03/1996, publicada noDJE n3.282, de 08/03/1996, pp. 1/2.

    Art. 136. (Revogado pelo art. 3 da Resoluo n01, de07/03/1996, publicada noDJEn3.282, de08/03/1996, pp. 1/2.)

    Art. 137. A distribuio disciplinada nesta seo, far-se- pelo sistema decomputao eletrnica, mantidos o equilbrio de pesos em cada classe de processo,ressalvadasasexceesprevistasnesteregimento.

    Caput e pargrafo nico com redaes dadas pelo art. 1 da Resoluo n 01, de07/03/1996, publicada no DJE n3.282, de 08/03/1996, pp. 1/2.

    Pargrafo nico. Ocorrendo a impossibilidade de realizao da distribuio pelosistemaeletrnico ficaracritrio do Presidenterealiz-lamediantesorteio.

    Art. 138. No esto sujeitosdistribuio ospedidosoriginriosdehabeas-corpusda competncia do Tribunal Pleno e as argies de suspeio ou impedimento deDesembargador, quesero relatadospelo Presidente.

    Pargrafo nico. Nosdemais casos de habeas corpus haver imediata distribuioaosmembrosdeCmaraCriminal.

    Art. 139. Far-se- Distribuio entre todos os Desembargadores competentes emrazo damatria, comexceo do Presidentedo TribunaldeJustiaedo CorregedorGeraldaJustia.

    Caput e pargrafo nico com redaes dadas pelo art. 1 da Resoluo n 01, de07/03/1996, publicada no DJE n3.282, de 08/03/1996, pp. 1/2.

    Pargrafo nico. ODesembargadorafastado, emgozo de licenaou de frias, noter processos distribudos durante o seu afastamento, sujeitando-se a distribuio

    compensatriaposterior.

    Art. 140. (Revogado pelo art. 3 da Resoluo n01, de07/03/1996, publicada noDJEn3.282, de08/03/1996, pp. 1/2.)

    Art. 141. Ressalvados os processos de competncia do Tribunal Pleno ou dasCmarasReunidas, osfeitoscriminaissero distribudospelosdesembargadoresdasCmarasCriminais, e, osCveis, pelosdesembargadoresdasCmarasCveis.

    Artigo com redao dada pelo art. 6 da Resoluo n 01/1999, de 10/02/1999,publicada no DJE n3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    Art. 142. Distribudo um feito cvel a determinado Desembargador, ficarautomaticamente firmada a competncia da Cmara Especializada Cvel a que integre,

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    inclusiveparaosprocessosacessrios, ressalvadaascompetnciasdasCmarasReunidasoudo TribunalPleno.

    Art. 143. Ficar sem efeito a distribuio, tanto ao Desembargador quanto correspondente Cmara, segundo dispe o artigo anterior, quando, conclusos os autos aoRelator, estedeclinarimpedimento ou suspeio.

    Art. 144. Emcaso deimpedimento ou suspeio do Relator, aquemo feito houversido distribudo, serfeitanovadistribuio, operando-se, oportunamente, acompensao.

    Art. 145. Sero distribudos, pordependncia, osfeitosdequalquernatureza, quandoserelacionaremporconexo ou continncia, comoutro anteriormentedistribudo.

    Art. 146. Sempre que se reconhecer, em definitivo, que determinado feito,anteriormente distribudo, devesse caber, por conexo ou continncia, a outro relator serdadabaixanadistribuio, operando-se, oportunamente, adevidacompensao.

    Art. 147. Areclamao serdistribudaao Relatordacausaprincipal.

    Art. 148. Osembargosdeclaratrioseasquestes incidentes tero como Relator oDesembargadorquehouverlavrado o Acrdo ou o do processo principal.

    Art. 149. Aao penalserdistribudaao mesmo Relatordo inqurito.

    Art. 150. Na distribuio dos embargos infringentes sero excludos o Relator e orevisordadeciso embargada.

    Art. 151. Nadistribuio deao rescisriaede reviso criminalserobservado ocritrio estabelecido no artigo anterior.

    Art. 152. Se o Desembargador deixar o Tribunal, se for eleito Presidente ouCorregedordaJustia, ou seviera transferir-sedeCmara, osprocessosdequeeraRelatorsero distribudos ao Desembargador nomeado ou ao que passar a preencher sua vaga norgo judicante.

    Seo V

    DasAtasedosTermos

    Art. 153. Asatasconsignaro demodo sucinto, o quesepassarnassesses, eserosubmetidasaaprovao nasesso seguinte, adiando-seaaprovao paraoutraoportunidade,nahiptesedecircunstnciadeordemrelevante.

    Art. 154. Contraerro contido em ata, poder o interessado reclamar, dentro de48horas, em petio dirigida ao Presidente do Tribunal, das Cmaras Reunidas ouEspecializadas, conformeo caso.

    Pargrafo nico.No seadmitirareclamao apretexto demodificaro julgado.

    Art. 155. Apetio serentregueao protocolo, eda, encaminhadaao encarregado daata, quealevaradespacho, no mesmo dia, comsuainformao.

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    Art. 156. Seo pedido forjulgado procedente, sero feitasretificao daataenovapublicao.

    Art. 157.Naoportunidadedeseraatasubmetidaaprovao, podero osintegrantesdo rgo judicanteapresentarimpugnaeseproporretificao, asquaissero submetidasdeliberao do colegiado.

    Art. 158. Os termos mencionaro, em resumo, o essencial do que se passar nasaudincias, inclusiverequerimentosealegaesdaspartesedespachosdo Relator, e, depoisde lidos e achados conforme pelos presentes, sero subscritos pelo Desembargador quepresidiraaudinciaepelosinteressados.

    Seo VIDasDecises

    Art. 159. As concluses do Plenrio, das Cmaras Reunidas e das CmarasEspecializadas, em suas decises, constaro de acrdo, proferidos com observncia dodisposto no art. 458, do Cdigo deProcesso Civilou 381 do Cdigo deProcesso Penal.

    Art. 160. Asdecises proferidas verbalmente egravadasou taquigrafadas tero osseustextossubmetidosaosDesembargadoresparaadevidareviso.

    Art. 161. Os textossubmetidos reviso eno devolvidos pelosDesembargadoresno prazo devinte dias, contados da respectiva entrega, passaro a constardos registros daSecretaria, comobservao deno teremsido revistos.

    Art. 162. Osacrdossero lavradospelo Relatordo feito, ou, seesteforvencido,pelo autor do primeiro voto vencedor, designado para a lavratura pelo Presidente, eapresentadosconfernciadentro do prazo legal.

    Art. 163. facultado a qualquer Desembargador, que haja participado dojulgamento, exararosfundamentosdo seu voto, vencedorou vencido.

    Art. 164. Tanto o acrdo quanto osvotosneleexaradosdevero espelharfielmenteo que tenha sido decidido, por ocasio do julgamento, e, bem assim, os fundamentosinvocadosnessaoportunidade.

    Art. 165. Osacrdos traro, em seu todo uma ementa ou smula do que nele secontmedevero consignarqueadeciso hajasido tomadaporunanimidadeou pormaioriadevotos.

    Art. 166. Sero assinadososacrdospelo DesembargadorRelator, pelo Presidenteepelo ProcuradorGeral da Justia, bem como, se for o caso, pelo Desembargadorque fizerdeclarao devoto.

    Pargrafo nico. No sendo possvel colher-se a assinatura de algunsjulgadores,sero consignados, ao pdo acrdo, queo Desembargadorparticipou dojulgamento evotou,naconformidadedaconcluso do acrdo ou emsentido diverso.

    Art. 167. No havendo impugnao ao texto do acrdo eachando-seesteassinadopelosparticipantesdo julgamento, o Presidenteo subscrever, dando-o porconferido.

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    Art. 168. Conferido o acrdo, a Secretaria providenciar a publicao das

    respectivasconcluses, no rgo oficial, dentro do prazo fixado naleiprocessual.

    CAPTULOXDASSESSESEDASAUDINCIAS

    Seo IDasSessesOrdinrias, ExtraordinriaseSolenes

    Subseo IDisposiesgerais

    A Subseo I consta do Regimento Interno editado pelo Tribunalem2000, masno notexto publicado no Dirio de Justia.

    Art. 169. OTribunalPleno, asCmarasReunidas e asCmarasEspecializadas sereuniro, ordinariamente, nos diasdesignados, e, extraordinariamente, medianteconvocaoespecial.

    Art. 170. Alm das sesses ordinrias e extraordinrias, o Tribunal Pleno poderrealizarsessessolenes:

    I paradarposseao Presidente, ao Vice-Presidente, ao CorregedorGeraldaJustia.II paradarposseao Desembargador.III emrazo deacontecimento de relevncia, quando convocado por deliberao

    plenriaemsesso administrativa.Pargrafo nico. O cerimonial das sesses solenes ser regulado por ato do

    Presidente.

    Art. 171. Assessesordinriascomearo s09.00 horasepodero estender-sealmdas12.00 horas, seprorrogadas.

    Art. 172. Assessesextraordinriastero incio horad