Regimento Interno Do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas

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    Resoluo n 733, de 1 de julho de 2008 - TREMGREGIMENTO INTERNO

    O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuies,

    RESOLVE:

    Aprovar o seu regimento interno.

    REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS

    O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS, no exerccio que lhe atribudo pelo art. 96,inciso I, alnea "a", da Constituio da Repblica Federativa do Brasil e pelo art. 30, inciso I, da Lei n4.737, de 15-7-1965 (Cdigo Eleitoral), resolve aprovar o seguinte

    R E G I M E N T O I N T E R N O:

    TTULO IORGANIZAO E COMPETNCIAS

    CAPTULO IDA ORGANIZAO DO TRIBUNAL

    Art. 1 O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais TRE-MG , com sede na Capital, Belo Horizonte,e jurisdio em todo o Estado, compe-se de sete membros assim escolhidos:I mediante eleio, pelo voto secreto, de:a) dois Juzes entre os Desembargadores do Tribunal de Justia do Estado;b) dois Juzes, pelo Tribunal de Justia, entre os Juzes de Direito;c) um Juiz Federal, escolhido pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Regio;II por nomeao do Presidente da Repblica de dois Juzes entre seis advogados de notvel saberjurdico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justia de Minas Gerais. 1 Haver sete substitutos dos membros efetivos, escolhidos em cada categoria, pela forma e emnmero correspondente ao dos efetivos (Cdigo Eleitoral, art. 15). 2 No podem fazer parte do Tribunal cnjuges, companheiros ou parentes consangneos ou afins,em linha reta ou colateral, at o quarto grau, excluindo-se, neste caso, o que tiver sido escolhido porltimo. 3 No perodo compreendido entre a homologao da conveno partidria destinada escolha decandidatos e a apurao final da eleio, no podero servir como Juzes do Tribunal o cnjuge, ocompanheiro, parente consangneo ou afim, at o segundo grau, de candidato a cargo eletivo nacircunscrio. 4 A nomeao de que trata o inciso II no poder recair em cidado que ocupe cargo pblico de quepossa ser exonerado ad nutum, que seja Diretor, proprietrio ou scio de empresa beneficiada comsubveno, privilgio, iseno ou favor, em virtude de contrato com a Administrao Pblica, ou queexera mandato de carter pblico federal, estadual ou municipal.

    Art. 2 Os Juzes do Tribunal, efetivos ou substitutos, salvo motivo justificado, serviroobrigatoriamente por dois anos e nunca por mais de dois binios consecutivos (Cdigo Eleitoral, art.14). 1 Compete ao Tribunal a apreciao da justa causa para dispensa da funo eleitoral antes dotranscurso do binio. 2 Perder a jurisdio eleitoral, de pleno direito, o Juiz que completar o binio ou, tendo sidoescolhido entre magistrados, o que se aposentar na Justia comum ou for promovido para cargo queno corresponda sua referncia como membro do Tribunal.

    Art. 3 Nenhum Juiz poder voltar a integrar o Tribunal, na mesma classe ou em classe diversa, aps

    servir por dois binios consecutivos, salvo se transcorridos dois anos do trmino do segundo binio(Resoluo n 9.177, do TSE, de 1972, arts. 2 e 3). 1 O tempo como Juiz Substituto no ser computado nos binios relativos investidura como Juiz

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    efetivo. 2 O binio ser contado ininterruptamente, a partir da data da posse, sem o desconto do tempo dequalquer afastamento, salvo o que ocorrer em virtude do disposto no art. 1, 3 (Cdigo Eleitoral, art.14, 1 e 3). 3 Para os efeitos deste artigo, consideram-se tambm consecutivos dois binios quando entre elestenha havido interrupo inferior a dois anos (Resoluo n 9.177, do TSE, de 1972, art. 2, 2).

    4 Ocorrendo vaga do cargo de um dos Juzes do Tribunal, o substituto permanecer em exerccioat que seja empossado o novo Juiz efetivo, salvo se ocorrer tambm o vencimento de seu binio. 5 No caso de reconduo para o segundo binio, observar-se-o as mesmas formalidadesindispensveis primeira investidura. 6 Quando a reconduo se operar antes do trmino do primeiro binio, no haver necessidade denova posse, bastando, para formalizar a permanncia na condio de membro do Tribunal, a simplesanotao no termo de investidura inicial, contada para efeito de antiguidade a data da primeira posse. 7 Haver necessidade de nova posse quando ocorrer interregno do exerccio entre o primeiro e osegundo binios, hiptese em que, porm, ser contado o perodo j exercido para efeito deantiguidade.

    Art. 4 At 20 dias antes do trmino do mandato do binio de Juiz da classe de magistrado, ouimediatamente aps a vacncia do cargo por motivo diverso, o Presidente comunicar ao Tribunal

    competente para a escolha, esclarecendo, naquele caso, se se trata de primeiro ou de segundo binio.

    Art. 5 At 90 dias antes do trmino do binio de Juiz da classe de advogado, ou imediatamente depoisda vacncia do cargo por motivo diverso, o Presidente comunicar ao Tribunal competente para aindicao em lista trplice, esclarecendo se se trata de primeiro ou de segundo binio.Pargrafo nico. A lista trplice organizada pelo Tribunal de Justia do Estado ser encaminhada aoTribunal Superior Eleitoral, fazendo-se acompanhar:I da meno da categoria do cargo a ser provido;II do nome do Juiz cujo lugar ser preenchido ou da causa da vacncia;III da informao sobre se se trata do trmino do primeiro ou do segundo binio, quando for o caso;IV de dados completos a respeito da qualificao de cada candidato, bem como declarao deinocorrncia de impedimento ou incompatibilidade legal;V de informao sobre a natureza, a forma de provimento ou investidura, bem como sobre ascondies de exerccio em relao qualquer cargo, funo ou emprego pblico ocupados porcandidato;VI de comprovante de mais de 10 anos de efetiva atividade profissional, para Juiz da classe deadvogado;VII de ofcio do Tribunal de Justia do Estado com as indicaes dos nomes dos candidatos daclasse de advogado e da data da sesso em que foram escolhidos;VIII de certido negativa de sano disciplinar da Seo da Ordem dos Advogados do Brasil OAB em que estiver inscrito o integrante da lista trplice;IX de comprovao do pedido de licenciamento profissional OAB, nos termos do art. 12 da Lei n8.906, de 1994, e da publicao da exonerao do cargo ou funo, quando o candidato houverocupado cargo ou funo que gere incompatibilidade temporria com a advocacia;X de comprovao de efetivo exerccio da advocacia pela inscrio na OAB, observado o disposto noart. 5 do estatuto daquela instituio;XI de certides relativas a aes cveis e criminais no foro estadual e federal da comarca onde resideo candidato.

    Art. 6 A posse do Juiz efetivo dar-se- perante o Tribunal, e a do substituto, perante o Presidente,lavrando-se o termo respectivo. Em ambos os casos, o prazo para a posse de 30 dias, contados dapublicao oficial da escolha ou da nomeao. 1 O prazo para a posse poder ser prorrogado pelo Tribunal por 30 dias, no mximo, desde que orequeira o Juiz a ser compromissado. 2 No ato da posse, o Juiz prestar compromisso de bem desempenhar os deveres do cargo e debem cumprir e fazer cumprir a Constituio e as leis do Brasil. 3 Do compromisso, lavrar-se-, em livro especial, termo que ser assinado pelo Presidente, peloempossado e pelo Diretor-Geral.

    4 Na hiptese de reconduo, quando esta se operar antes do trmino do primeiro binio, seranotada nos termos da investidura inicial, havendo, entretanto, nova posse se ocorrer interrupo doexerccio.

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    Art. 7 Para a substituio, nos casos de vacncia do cargo, licena, frias individuais ou afastamentopor outro motivo de Juiz efetivo, ser convocado Juiz Substituto da mesma categoria, obedecida aordem de antiguidade. 1 Nas ausncias ou impedimentos eventuais de Juiz efetivo, somente ser convocado JuizSubstituto em caso de exigncia de quorum legal. 2 O magistrado que tenha integrado o Tribunal, na qualidade de membro efetivo ou substituto,

    tendo completado o binio ou no, dever ser includo no final da lista de antiguidade para a assunode titularidade de Zona Eleitoral. 3 O magistrado titular de Zona Eleitoral, eleito membro efetivo ou substituto do Tribunal, deixar asfunes da primeira instncia desde a posse. 4 Os Juzes sero licenciados:I de pleno direito e pelo mesmo prazo, quando, magistrados, hajam obtido licena na Justia comum;II pelo Tribunal, os da classe de jurista e os magistrados afastados da Justia comum para serviremexclusivamente Justia Eleitoral.

    Art. 8 O Tribunal designar, entre seus Juzes Substitutos, trs Juzes Auxiliares para a apreciaodas reclamaes, das representaes e dos pedidos de resposta que lhe forem dirigidos por ocasiodas eleies estaduais. 1 Os Juzes Auxiliares faro jus ao recebimento de gratificao pelo exerccio de suas funes, na

    forma disciplinada pelo Tribunal Superior Eleitoral, a partir da designao, at a realizao do segundoturno, inclusive, se houver. 2 vedada a percepo cumulativa das gratificaes pelo exerccio simultneo das funes de JuizAuxiliar e Juiz Eleitoral.

    Art. 9 O Tribunal Regional Eleitoral eleger, mediante votao secreta, seu Presidente e seu Vice-Presidente, entre os Desembargadores do Tribunal de Justia. 1 Caber ao Vice-Presidente o exerccio cumulativo da Corregedoria Regional Eleitoral. 2 A eleio de que trata este artigo ser por escrutnio secreto, mediante cdula oficial quecontenha o nome de dois Desembargadores. 3 Havendo empate na votao, considerar-se- eleito o Desembargador mais antigo no Tribunal deJustia e, se igual a antiguidade, o mais idoso. 4 Vagando o cargo de Presidente, assumir o Vice-Presidente at a posse do novo titular, devendo

    convocar nova eleio no prazo mximo de 30 dias.

    Art. 10. A antiguidade, no Tribunal, regulada, sucessivamente, pela posse, pela nomeao oueleio e pela idade.Pargrafo nico. Enquanto servirem, os membros do Tribunal gozaro, no que lhes for aplicvel, dasgarantias estabelecidas no art. 95, incisos I e II, da Constituio e, como tais, no tero outrasincompatibilidades seno as declaradas por lei.

    CAPTULO IIDA COMPETNCIA DO TRIBUNAL

    Art. 11. So atribuies jurisdicionais do Tribunal:

    I processar e julgar, originariamente:a) os pedidos de habeas corpus e de mandado de segurana, em matria eleitoral, contra ato deautoridade que responde a processo perante o Tribunal Regional Federal ou o Tribunal de Justia doEstado por crimes comuns e de responsabilidade;b) os pedidos de habeas corpus quando houver perigo de se consumar a violncia antes que o JuizEleitoral competente possa prover a impetrao (Cdigo Eleitoral, art. 29, inciso I, alnea e);c) os pedidos de mandado de segurana contra atos administrativos do Tribunal;d) os pedidos de mandado de segurana contra atos, decises e despachos do Presidente, doCorregedor Regional Eleitoral, do Procurador Regional Eleitoral e dos Relatores, dos Juzes Eleitoraise dos rgos do Ministrio Pblico Eleitoral de primeiro grau;e) os pedidos de habeas data e de mandado de injuno, nos casos previstos na Constituio, quandoversarem sobre matria eleitoral;f) o registro e a impugnao do registro de candidatos a Governador, Vice-Governador e membro do

    Congresso Nacional e da Assemblia Legislativa (Cdigo Eleitoral, art. 29, inciso II, alnea a);g) as representaes que versarem sobre inelegibilidade ou expedio de diploma nas eleiesfederais ou estaduais;

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    h) as representaes que anularem diplomas ou decretarem as perdas de mandatos eletivos federaisou estaduais;i) as investigaes judiciais submetidas ao rito do art. 22 da Lei Complementar n 64, de 1990, naseleies federais, exceto para Presidente e Vice-Presidente da Repblica, e estaduais;j) as representaes e reclamaes de que trata o art. 96 da Lei n 9.504, de 1997, nas eleies federaise estaduais;

    k) as aes de impugnao de mandato eletivo estadual;l) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos membros do Tribunal deJustia Militar, Juzes Eleitorais, Federais, do Trabalho e Estaduais de primeiro grau, por PromotoresEleitorais e de Justia, Deputados Estaduais, Prefeitos Municipais, Secretrios de Estado, Procurador-Geral de Justia, Advogado-Geral do Estado e quaisquer outras autoridades estaduais que, pelaprtica de crime comum, respondem a processo perante o Tribunal Regional Federal ou o Tribunal deJustia do Estado;m) os conflitos de competncia entre Juzes Eleitorais do Estado (Cdigo Eleitoral, art. 29, inciso I,alnea b);n) a suspeio ou impedimento de seus membros, do Procurador Regional Eleitoral, dos servidores daSecretaria, dos Juzes e dos Chefes de Cartrio Eleitoral (Cdigo Eleitoral, art. 29, inciso I, alnea c);o) as reclamaes relativas s obrigaes impostas por lei aos rgos regionais dos partidos quanto contabilidade e apurao da origem de seus recursos (Cdigo Eleitoral, art. 29, inciso I, alnea f);

    p) os pedidos de desaforamento dos feitos no decididos pelos Juzes Eleitorais em 30 dias da suaconcluso para julgamento, formulados por partido, candidatos, Ministrio Pblico ou partelegitimamente interessada, sem prejuzo das sanes decorrentes do excesso de prazo (Lei n 4.691,de 1966, art. 10);q) as reclamaes para preservar a autoridade do Tribunal e o cumprimento de suas decises;r) as representaes contra excesso de prazo;s) as aes rescisrias dos julgados do Tribunal e dos Juzes Eleitorais em matria no eleitoral;II) julgar os recursos interpostos contra:a) os atos e as decises proferidas pelos Juzes e Juntas Eleitorais (Cdigo Eleitoral, art. 29, inciso II,alnea a);b) as decises dos Juzes Eleitorais que concederam ou denegaram habeas corpus ou mandado desegurana (Cdigo Eleitoral, art. 29, inciso II, alnea b).

    Art. 12. So atribuies administrativas e disciplinares do Tribunal:I elaborar o regimento interno e organizar os servios da Secretaria e da Corregedoria RegionalEleitoral (Constituio Federal, art. 96, inciso I, alneas a e b; Cdigo Eleitoral, art. 30, incisos I e II);II sugerir ao Tribunal Superior Eleitoral que proponha ao Congresso Nacional a criao ou supressode cargos e a fixao dos respectivos vencimentos (Constituio Federal, art. 96, inciso II, alnea b);III eleger o Presidente e o Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral entre os Desembargadoresque o compem;IV empossar o Presidente, o Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral e os demais membrosefetivos;V fixar o dia e a hora das sesses ordinrias;VI designar, mediante indicao do Corregedor Regional Eleitoral, Juzes de Direito para as funesde Juzes Eleitorais e, onde houver mais de uma vara, aquela que se incumbe do servio eleitoral(Cdigo Eleitoral, art. 32);

    VII autorizar a realizao de concursos para provimento dos cargos da Secretaria, aprovar o nome doexaminador do certame, baixar as respectivas instrues, nomear a respectiva comisso e homologaros resultados;VIII autorizar, na Capital, ao seu Presidente e, nas Zonas Eleitorais, aos respectivos Juzes arequisio de funcionrios federais, estaduais e municipais para auxiliar no servio dos Cartrios(Cdigo Eleitoral, art. 30, inciso XIII; Lei n 6.999, de 1982, art. 2);IX aplicar as penas disciplinares de advertncia, censura e de suspenso por at 30 dias aos JuzesEleitorais, comunicando ao Presidente do Tribunal de Justia e ao Corregedor-Geral de Justia(Cdigo Eleitoral, art. 30, inciso XV, e art. 42, inciso II, da Lei Orgnica da Magistratura Nacional -LOMAN);X julgar recursos administrativos interpostos de decises disciplinares proferidas pelo Presidente epelo Corregedor Regional Eleitoral;XI cumprir e fazer cumprir as decises e instrues do Tribunal Superior Eleitoral (Cdigo Eleitoral,art. 30, inciso XV);XII expedir instrues aos jurisdicionados;

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    XIII dividir a circunscrio em Zonas Eleitorais e submeter a diviso e a criao de novas Zonas aprovao do Tribunal Superior Eleitoral (Cdigo Eleitoral, art. 30, inciso IX);XIV responder, em tese, s consultas que lhe forem dirigidas, sobre matria eleitoral, por autoridadepblica ou por partido poltico (Cdigo Eleitoral, art. 30, inciso VIII);XV fixar a data das eleies para Governador e Vice-Governador, Deputados Estaduais, Prefeitos,Vice-Prefeitos e Vereadores, quando no determinada por disposio constitucional ou legal, e o dia

    de renovao das eleies ou de eleies suplementares (Cdigo Eleitoral, art. 30, inciso IV);XVI aprovar as Juntas Eleitorais, a serem presididas por um Juiz de Direito e cujos membros,indicados conforme dispuser a legislao eleitoral, sero nomeados pelo Presidente, com a indicaoda respectiva sede e jurisdio;XVII processar e julgar:a) originariamente, as contas eleitorais decorrentes das eleies gerais, bem como as prestaesanuais dos rgos regionais dos partidos polticos;b) em grau de recurso, as decises de primeira instncia em prestaes de contas eleitorais epartidrias;XVIII requisitar fora quando necessrio ao cumprimento de suas decises e solicitar ao TribunalSuperior Eleitoral a requisio de fora federal (Cdigo Eleitoral, art. 30, inciso XII);XIX apurar os resultados finais das eleies para Governador e Vice-Governador e membros doCongresso Nacional e da Assemblia Legislativa, expedir os respectivos diplomas e remeter, dentro de

    10 dias aps a diplomao, cpias dos trabalhos ao Tribunal Superior Eleitoral, ao Congresso Nacionale Assemblia Legislativa do Estado (Cdigo Eleitoral, art. 30, inciso VII);XX apurar, nas eleies gerais, as urnas das sees cuja votao tenha sido validada em grau derecurso, podendo nomear juntas especiais para este fim (Cdigo Eleitoral, art. 197, inciso I);XXI emitir pronunciamento sobre as contas do Presidente do Tribunal e o contedo do parecer docontrole interno, determinando a remessa ao Tribunal de Contas da Unio;XXII apreciar a justa causa do pedido de dispensa da funo eleitoral por um binio, na condio detitular, feito pelo magistrado designado ou na iminncia de s-lo;XXIII constituir a Comisso Apuradora das eleies;XXIV baixar resolues necessrias regularidade dos servios eleitorais;XXV praticar atos relativos matria cujo contedo reclame urgncia, observada a legislaopertinente;XXVI dar publicidade, no Dirio da Justia Eletrnico, de suas resolues, acrdos, editais e pautas

    de julgamento, bem como de determinaes, despachos, atos e avisos baixados pela Presidncia, pelaCorregedoria e pelos Juzes;XXVII organizar e divulgar a smula de sua jurisprudncia;XXVIII publicar uma revista de jurisprudncia;XXIX registrar as pesquisas de opinio pblica relativas s eleies federais e estaduais, exceto paraPresidente e Vice-Presidente da Repblica;XXX exercer fiscalizao sobre a escriturao contbil e a prestao de contas dos rgos regionaisdos partidos polticos e das despesas de campanha eleitoral e, vista de denncia fundamentada defiliado ou delegado de partido, de representao de Procurador Regional Eleitoral ou de iniciativa doCorregedor, determinar o exame da referida escriturao e a apurao de qualquer ato que viole asprescries legais;XXXI tomar qualquer providncia que julgar conveniente execuo da legislao eleitoral;XXXII consultar o Tribunal Superior Eleitoral em matria de alcance nacional;

    XXXIII exercer outras atribuies conferidas por lei.

    CAPTULO IIIDA COMPETNCIA DO PRESIDENTE

    Art. 13. Compete ao Presidente do Tribunal:I dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as sesses de julgamento, propor e encaminhar asquestes, registrar e apurar os votos, proclamar o resultado e subscrever a respectiva smula dejulgamento;II tomar parte na discusso sobre a matria em julgamento;III proferir voto nos julgamentos em que houver empate ou, nos casos previstos neste Regimento,em que servir como Relator ou Revisor;IV votar em matria constitucional;V assinar as resolues com os demais membros e o Procurador Regional Eleitoral;VI convocar sesses extraordinrias;

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    VII submeter questes de ordem ao Tribunal;VIII conhecer, em grau de recurso, das decises do Diretor-Geral;IX exercer o juzo de admissibilidade nos recursos especiais;X despachar as peties de recursos para o Tribunal Superior e resolver os incidentes que foremsuscitados;XI decidir os pedidos de extrao de carta de sentena, precatria ou de ordem;

    XII encaminhar ao Tribunal Superior os recursos especiais que admitir e os ordinrios interpostosdas decises do Tribunal;XIII relatar as tomadas de contas e os recursos administrativos, exceto aqueles de suas decises;XIV decidir pedido de suspenso da execuo de liminar e de sentena em mandado de segurana,na forma do art. 4 da Lei n 4.348, de 1964;XV despachar, durante o recesso do Tribunal, em processos j distribudos, quando a urgncia oexigir, ressalvado o disposto no art. 235;XVI decidir os conflitos de competncia suscitados pelos seus Juzes;XVII praticar ad referendum do Tribunal todos os atos necessrios ao bom andamento da Corte,submetendo a deciso homologao pelo Plenrio;XVIII apresentar ao Tribunal, na ltima sesso ordinria que anteceder o trmino do mandato,relatrio circunstanciado dos trabalhos efetuados em sua gesto;XIX expedir atos, ofcios e portarias para cumprimento das resolues do Tribunal;

    XX cumprir e fazer cumprir as deliberaes do Tribunal e as suas prprias decises;XXI dar posse aos Juzes Substitutos do Tribunal e ao Diretor-Geral;XXII comunicar ao Tribunal Superior o afastamento de seus membros que estejam no exerccio doscargos efetivos;XXIII representar o Tribunal nas solenidades e atos oficiais, bem como junto s autoridadesconstitudas ou rgos federais, estaduais e municipais;XXIV despachar os expedientes dirigidos ao Tribunal, inclusive inquritos policiais;XXV prestar informaes aos Tribunais Superiores e demais rgos, quando requisitadas;XXVI supervisionar os trabalhos das eleies estaduais e municipais, inclusive expedindoinstrues;XXVII designar, na hiptese de renovao de eleies em mais de uma seo da mesma Zona, osJuzes que devero presidir as respectivas Juntas Eleitorais;XXVIII nomear os membros das Juntas Eleitorais, depois de aprovados pelo Tribunal;

    XXIX mandar publicar, no prazo legal, listagem dos candidatos registrados, comunicando aospartidos interessados eventuais cancelamentos;XXX mandar publicar no Dirio da Justia Eletrnico os resultados finais das eleies federais,estaduais e municipais;XXXI assinar os diplomas dos candidatos eleitos para cargos estaduais e federais de competncia doTribunal;XXXII comunicar a diplomao de militar candidato a cargo eletivo federal e estadual autoridade aque esteja aquele subordinado;XXXIII aprovar e encaminhar ao Tribunal Superior a proposta oramentria e plurianual, solicitando,quando necessria, a abertura de crditos suplementares;XXXIV aprovar o registro cadastral de habilitao de firmas, aplicando aos fornecedores ouexecutantes de obras e servios, quando inadimplentes, as penalidades previstas em lei;XXXV autorizar a realizao de licitaes para compras, obras e servios; aprov-las, revog-las ou

    anul-las, podendo dispens-las nos casos previstos em lei;XXXVI aprovar e assinar os contratos que devam ser celebrados com o Tribunal;XXXVII submeter ao Tribunal a tomada de contas anual;XXXVIII conceder suprimento de numerrios;XXXIX delegar aos membros do Tribunal, ao Juiz Assessor da Presidncia, ao Diretor-Geral ou afuncionrios da Justia Eleitoral atribuies que no lhe sejam exclusivas;XL instaurar e processar sindicncia contra Juzes membros do Tribunal, submetendo a concluso apreciao do Plenrio;XLI afastar, preventivamente, ad referendum do Tribunal, o Juiz Eleitoral;XLII julgar os recursos administrativos interpostos de decises disciplinares, no mbito de suacompetncia;

    XLIII aplicar a pena disciplinar de demisso a servidores integrantes do Quadro Permanente doTribunal;XLIV conceder frias e licena ao Diretor-Geral e designar o substituto;

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    XLV nomear, promover, exonerar e aposentar, nos termos da lei, os servidores do Quadro daSecretaria, bem como conceder-lhes progresso e promoo;XLVI nomear e exonerar os ocupantes dos cargos em comisso, bem como designar e dispensar osdetentores de funes comissionadas da Secretaria e dos Cartrios Eleitorais, inclusive os daCorregedoria, sendo que estes sero previamente indicados pelo Corregedor Regional;XLVII dispensar a colaborao de servidor requisitado em caso de falta grave e devolv-lo

    repartio de origem com a devida justificao; requisitar funcionrios federais, estaduais emunicipais quando o exigir o acmulo ocasional ou a necessidade do servio da Secretaria e dasZonas Eleitorais e promover a respectiva dispensa;XLVIII promover a readaptao e declarar a vacncia de cargo pblico;XLIX estabelecer diretrizes para a prestao de servios extraordinrios;L conceder vantagens e benefcios aos servidores do Quadro da Secretaria, dispensando odeferimento caso a caso nas hipteses em que a matria esteja previamente regulada;LI definir o perodo de frias dos servidores da Secretaria e das Zonas Eleitorais no ano em que serealizar pleito eleitoral, reviso de eleitorado, recadastramento de eleitores, campanhas de alistamentoeleitoral ou programas de ao social do Tribunal;LII conceder dirias para o Vice-Presidente e demais membros do Tribunal e para Juzes Eleitorais,Assessor da Presidncia e Diretor-Geral;LIII instaurar a tomada de contas especial em face dos responsveis pelas contas dos rgos

    regionais dos partidos polticos quando no for comprovada a aplicao regular dos recursos dofundo partidrio ou sua aplicao tiver sido julgada irregular;LIV supervisionar os servios da Secretaria do Tribunal, expedindo instrues;LV expedir atos regulamentares em matria administrativa;LVI determinar a remessa de material eleitoral aos Juzes ou outras autoridades competentes;LVII ordenar o empenho de despesas e os pagamentos, dentro dos crditos distribudos, eprovidenciar sobre as transferncias de crditos, dentro dos limites fixados pelo Tribunal;LVIII velar pelas prerrogativas do Tribunal;LVIX exercer o poder de polcia do Tribunal, podendo requisitar o auxlio de outras autoridadesquando necessrio;LX manter permanente contato com a sociedade, pelo servio de ouvidoria da Presidncia;LXI desempenhar outras atribuies que lhe forem conferidas por lei e por este regimento.

    Art. 14. Ocorrendo infrao lei penal na sede ou nas dependncias do Tribunal, o Presidenteinstaurar inqurito, se o fato envolver autoridade ou pessoa sujeita sua jurisdio, ou delegar estaatribuio a outro Juiz. 1 Nos demais casos, o Presidente poder proceder na forma deste artigo ou requisitar a instauraode inqurito autoridade competente. 2 O Juiz incumbido do inqurito designar secretrio entre os servidores do Tribunal.

    Art. 15. A polcia das sesses e das audincias compete ao seu Presidente.

    Art. 16. O inqurito administrativo ser realizado consoante as normas prprias.

    Art. 17. Junto Presidncia funcionar servio de controle e ouvidoria em permanente contacto coma sociedade, visando o recebimento de reclamaes e de sugestes para o aprimoramento dosservios do Tribunal. 1 Sempre que tiver conhecimento de desobedincia a ordem emanada do Tribunal ou de seusJuzes, no exerccio da funo, ou de desacato ao Tribunal ou aos seus Juzes, o Presidentecomunicar o fato ao rgo competente do Ministrio Pblico, provendo-o dos elementos de quedispuser para a propositura da ao penal. 2 Decorrido o prazo de 30 dias sem manifestao, o Presidente dar cincia ao Tribunal, para asprovidncias que julgar necessrias.

    Art. 18. O Presidente ter direito gratificao prevista no art. 1 da Lei n 8.350, de 1991, se deixar decomparecer a sesses de julgamento em virtude de estar desenvolvendo, no mesmo horrio, atividadeespecificamente ligada ao exerccio de suas funes neste Tribunal ou de atividade jurisdicional que

    lhe prpria.Art. 19. Junto Presidncia, oficiar um Juiz Assessor, designado pelo Tribunal de Justia, que ter as

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    atribuies que lhe forem delegadas pelo Presidente entre as que lhe no sejam exclusivas.

    CAPTULO IVDA COMPETNCIA DO VICE-PRESIDENTE E CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL

    Art. 20. Compete ao Vice-Presidente:

    I substituir o Presidente nas frias, licenas, impedimentos e ausncias ocasionais;II assumir a Presidncia do Tribunal, em caso de vaga, at a posse do novo titular, convocando novaeleio para ser realizada no prazo mximo de 30 dias;III relatar os recursos de decises administrativas do Presidente, ficando este sem direito a voto;IV exercer a Direo-Geral da Escola Judiciria. 1 No exerccio da Presidncia, nos feitos em que servir como Relator, o Vice-Presidente ter votoem condio igual dos demais Juzes, e, no caso de empate, o julgamento ser suspenso at oretorno do Presidente. 2 Nos demais feitos, o Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia, no ter voto exceto em casode empate. 3 No sendo possvel a aplicao do disposto no inciso I, o Presidente ser substitudo porqualquer dos Juzes efetivos do Tribunal, observada a ordem de antiguidade.

    Art. 21. No caso de frias, licena e impedimento do Vice-Presidente, ser convocado o respectivosubstituto; e, no caso de vacncia, o substituto assumir o cargo at a posse do novo titular.

    CAPTULO VDA COMPETNCIA DO CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL

    Art. 22. O Corregedor Regional Eleitoral ter jurisdio em todo o Estado, cabendo-lhe a inspeo e acorreio dos servios das Zonas Eleitorais.

    Art. 23. Ao Corregedor Regional Eleitoral incumbe:I conhecer, processar e relatar reclamaes e representaes contra Juzes Eleitorais,encaminhando-as para o Tribunal quando for caso de imposio de penalidade ou de destituio da

    funo eleitoral;II velar pela fiel execuo das leis e pela boa ordem e celeridade dos servios e processos eleitorais;III receber e mandar processar reclamaes contra Diretores e Chefes e funcionrios dos CartriosEleitorais;IV verificar:a) se so observados, em relao aos processos e atos eleitorais, os prazos de lei;b) se h ordem e regularidade nos papis, fichrios e livros e se estes esto devidamente escrituradose conservados, de modo a preserv-los de perda, extravio ou qualquer dano;c) se os Juzes, os Diretores ou Chefes de Cartrio e os demais servidores lotados nas ZonasEleitorais mantm perfeita exao no cumprimento de seus deveres;d) se as denncias recebidas tm curso normal;V verificar se h erros, abusos ou irregularidades nos servios eleitorais a serem corrigidos, evitadosou sanados, determinando, por provimento, as providncias a serem tomadas ou as correes a sefazerem;VI comunicar ao Tribunal a falta grave ou procedimento que no couber na sua atribuio de corrigir;VII aplicar aos servidores da Corregedoria e dos Cartrios Eleitorais sano disciplinar deadvertncia ou suspenso at 30 dias, conforme a gravidade da falta, e remeter os autos, comrelatrio, ao Tribunal para julgamento, se entender necessrio o afastamento do servidor de suasfunes eleitorais;VIII orientar os Juzes Eleitorais sobre a regularidade dos servios nos respectivos Juzos eCartrios;IX indicar, nas comarcas com mais de uma Zona Eleitoral, o Juiz a quem incumbir a coordenaodas mesmas;X conhecer, processar e relatar investigao judicial prevista na Lei Complementar n 64, de 1990;XI determinar a apurao de notcia de crime eleitoral e verificar se as denncias j oferecidas tmcurso normal;XII relatar as representaes relativas s irregularidades na propaganda poltico-partidria daseleies estaduais, na modalidade de inseres;

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    XIII conhecer, processar e relatar as reclamaes e representaes relativas aos pedidos deveiculao dos programas poltico-partidrios, na modalidade de inseres estaduais;XIV conhecer, processar e relatar as representaes relativas reviso e correio do eleitorado;XV proceder, nos autos que lhe forem afetos ou nas reclamaes, correio que se impuser, paradeterminar as providncias cabveis;XVI comunicar ao Presidente quando se locomover em correio ou inspeo para qualquer Zona

    fora da Capital;XVII convocar, a sua presena, o Juiz Eleitoral que deva pessoalmente prestar informaes deinteresse da Justia Eleitoral ou indispensveis soluo de caso concreto;XVIII exigir, quando em correio em Zona Eleitoral, que o Oficial do Registro Civil informe os bitosdos eleitores ocorridos nos ltimos dois meses, a fim de apurar se est sendo observada a legislaoem vigor;XIX presidir a inquritos contra Juzes Eleitorais, nos quais obrigatria a presena do ProcuradorRegional Eleitoral ou seu delegado;XX relatar os processos administrativos que tratam da designao de Juiz e de Chefe de Cartrio,emitindo voto;XXI processar e relatar:a) os pedidos de criao de Zonas Eleitorais;b) os pedidos de correio do eleitorado;

    c) os pedidos de reviso do eleitorado e incidentes;XXII decidir, na esfera administrativa, a respeito dos incidentes relativos ao cadastro eleitoral,quando se derem entre Zonas Eleitorais da circunscrio;XXIII manter na devida ordem a Secretaria da Corregedoria e exercer a fiscalizao de seus servios;XXIV delegar atribuies, mediante carta de ordem, aos Juzes Eleitorais, para diligncias que lhescouber;XXV oficiar, todos os anos, at o quinto dia do ms de dezembro, ao Congresso Nacional, sAssemblias Legislativas e s Cmaras Municipais, a fim de solicitar informaes a respeito dasrejeies de contas relativas aos exerccios de cargos ou funes pblicas, nos termos da alnea gdo inciso I do art. 1 da Lei Complementar n 64, de 1990, comunicando, em caso positivo, o fato srespectivas Zonas Eleitorais;XXVI apresentar, no ms de dezembro de cada ano, relatrio anual das atividades da Corregedoriapara o Tribunal e para a Corregedoria-Geral da Justia Eleitoral, o qual ser acompanhado de

    elementos elucidativos e da oferta de sugestes que devam ser encaminhadas no interesse da JustiaEleitoral.

    Art. 24. Nas diligncias que realizar, o Corregedor Regional Eleitoral poder solicitar ocomparecimento do Procurador Regional Eleitoral ou do membro do Ministrio Pblico por estedesignado.

    Art. 25. O Corregedor Regional Eleitoral, quando em correio fora da sede, ter direito percepode diria, aplicando-se-lhe, ainda, o disposto no art. 18 deste regimento. 1 Conforme a natureza dos trabalhos, o Corregedor Regional Eleitoral poder requisitar aoPresidente do Tribunal servidor da Secretaria para acompanh-lo na diligncia. 2 A fim de locomover-se, o Corregedor Regional Eleitoral requisitar, com antecedncia, aoPresidente do Tribunal a quantia necessria s despesas que ir efetuar.

    Art. 26. Caber ao Corregedor Regional Eleitoral indicar ao Presidente os servidores que exercerofuno comissionada em seu gabinete.

    Art. 27. Quando em correio em qualquer Zona Eleitoral fora da Capital, o Corregedor RegionalEleitoral designar Escrivo, entre os serventurios de Justia, ou, inexistindo estes, de preferncia,entre servidores pblicos federais idneos e sem vnculo poltico-partidrio. 1 O Escrivo ad hoc servir independentemente de novo compromisso do seu cargo, sendo seuservio considerado mnus pblico. 2 Se a correio ocorrer na Capital, servir como Escrivo um servidor do gabinete daCorregedoria.

    Art. 28. No prazo de 90 dias, antes e depois de cada eleio, o Corregedor Regional Eleitoral poderrequisitar ao Presidente do Tribunal de Justia um magistrado para auxili-lo em suas funes naJustia Eleitoral, o qual ter direito percepo de gratificao eleitoral.

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    Art. 29. A Corregedoria funcionar em dependncia do Tribunal, suprida do que for indispensvel aoseu pleno funcionamento, providenciando o Presidente para que lhe seja fornecido material adequadoe exigido pelas suas funes.

    CAPTULO VIDO MINISTRIO PBLICO ELEITORAL

    Art. 30. As funes do Ministrio Pblico junto Justia Eleitoral sero exercidas pelo MinistrioPblico Federal, que atuar em todas as fases do processo eleitoral (Lei Complementar n 75, de 1993,art. 72, caput).

    Art. 31. O Procurador Regional Eleitoral ser designado pelo Procurador-Geral Eleitoral para ummandato de dois anos, na forma da lei (Lei Complementar n 75, de 1993, art. 75 combinado com o art.76). 1 O Procurador Regional Eleitoral poder ser reconduzido uma vez. 2 O Procurador Regional Eleitoral ter direito gratificao de presena devida aos membros doTribunal.

    Art. 32. Nas faltas ou nos impedimentos do Procurador Regional Eleitoral, funcionar seu substitutolegal (Lei Complementar n 75, de 1993, art. 76).

    Art. 33. Por indicao do Procurador Regional Eleitoral poder o Procurador-Geral Eleitoral designarpara oficiar perante o Tribunal, sob a coordenao daquele, outros membros do Ministrio PblicoFederal, os quais no tero assento nas sesses (Lei Complementar n 75, de 1993, art. 77).Pargrafo nico. Os membros do Ministrio Pblico, formalmente designados pelo Procurador-GeralEleitoral para oficiar perante os Juzes Auxiliares nas representaes e reclamaes de que trata o art.96 da Lei n 9.504, de 1997, tero direito percepo da gratificao eleitoral na forma da lei.

    Art. 34. Cumpre ao Procurador Regional Eleitoral coordenar e dirigir, no Estado, as atividades doMinistrio Pblico junto Justia Eleitoral, competindo-lhe:I assistir s sesses do Tribunal, tomar parte das discusses e assinar resolues;

    II exercer a ao pblica e promov-la at o final, assim como requerer seu arquivamento, em todosos feitos de competncia originria do Tribunal;III oficiar em recursos e conflitos de competncia submetidos ao Tribunal;IV manifestar-se, por escrito ou oralmente, em todos os demais assuntos submetidos deliberaodo Tribunal, quando solicitada sua audincia por qualquer dos Juzes, ou por iniciativa prpria, seentender necessrio;V representar ao Tribunal, visando assegurar fiel observncia da lei eleitoral e, especialmente, suaaplicao uniforme em toda a circunscrio do Estado;VI defender a jurisdio do Tribunal;VII propor, perante o Juzo competente, as aes que declarem ou decretem nulidade de negciosjurdicos ou atos da Administrao Pblica que tenham infringido vedaes legais destinadas aproteger a normalidade e a legitimidade das eleies, bem como representar Justia Eleitoral contraa influncia do poder econmico ou contra o abuso do poder poltico ou administrativo;VIII promover a ao penal nos crimes eleitorais, podendo requisitar diligncias investigatrias einstaurao de inqurito policial, acompanhando-os at o final, em todos os casos de competnciaoriginria do Tribunal, e apresentar provas;IX acompanhar, obrigatoriamente, por si ou por delegado seu, os inquritos em que sejam indiciadosJuzes Eleitorais, bem como, quando solicitado, o Corregedor Regional Eleitoral, nas diligncias querealizar;X acompanhar, como parte ou como custos legis, as audincias nos processos de investigaojudicial, no mbito da competncia do Tribunal;XI propor a ao cabvel para a perda ou suspenso de direitos polticos, nos casos previstos naConstituio Federal;XII impetrar habeas corpus e mandado de segurana em matria eleitoral;XIII pedir preferncia para julgamento de processo em pauta;XIV impugnar pedido de registro de candidato no prazo e na forma da lei;XV recorrer das decises do Tribunal, nos casos admitidos em lei;XVI fiscalizar a execuo da pena nos processos de competncia da Justia Eleitoral (Cdigo

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    Eleitoral, art. 24; Lei Complementar n 75, de 1993, art. 77, combinado com o art. 27, 3, do CdigoEleitoral);XVII acompanhar o Corregedor Regional Eleitoral ou designar membro do Ministrio Pblico parafaz-lo, quando solicitado, em diligncia;XVIII expedir instrues aos Promotores Eleitorais;XIX funcionar junto Comisso Apuradora das Eleies constituda pelo Tribunal;

    XX designar membros do Ministrio Pblico Estadual para exercerem as funes de PromotorEleitoral junto aos Juzes e Juntas Eleitorais;XXI requisitar certides, informaes, exames, percias e documentos de autoridades daAdministrao Pblica direta ou indireta para instruir procedimentos administrativos ou processoseleitorais;XXII requisitar informaes e documentos a entidades privadas para instruo de procedimentosadministrativos ou processos eleitorais;XXIII assistir, pessoalmente, ou por Promotor previamente designado, ao exame, no Tribunal, deurna, quando houver suspeita de ela ter sido violada, e opinar sobre o parecer dos peritos;XXIV ter acesso s informaes constantes nos cadastros eleitorais em meio magntico, senecessrio ao fiel cumprimento de suas atribuies, desde que deferido, em deciso fundamentada,pela autoridade judicial competente;XXV representar ao Tribunal:

    a) contra omisso de providncia para a realizao de nova eleio em uma circunscrio, municpioou distrito;b) sobre a convenincia de ser examinada a escriturao de partido poltico ou de ser apurado ato queviole preceitos de seus estatutos ou da Lei Orgnica dos Partidos Polticos, referente matriaeleitoral;XXVI exercer outras funes e atribuies que lhe forem conferidas por lei.

    Art. 35. Sempre que couber ao Procurador Regional manifestar-se, o Relator mandar abrir-lhe vistaantes de pedir a incluso do feito em pauta para julgamento. 1 Intervindo como fiscal da lei, o Procurador Regional Eleitoral ter vista dos autos depois daspartes, passando a correr o prazo para manifestao aps sua intimao pessoal (Cdigo de ProcessoCivil, arts. 83, inciso I, e 236, 2). 2 Quando no fixado diversamente em lei, neste regimento ou pelo Relator, ser de cinco dias o

    prazo para o Procurador Regional manifestar-se. 3 Excedido o prazo, o Relator poder requisitar os autos, facultando-se, se ainda oportuna, aposterior juntada do parecer. 4 Caso seja omitida a vista, considerar-se- sanada a falta se esta no for argida at a abertura dasesso de julgamento. 5 Independentemente da juntada aos autos e da manifestao do Procurador Regional Eleitoral, aeste assegurado manifestar-se oralmente na sesso. Nesse caso fica suprida eventual falta demanifestao escrita.

    Art. 36. Nos processos em que atuar como titular da ao de natureza eleitoral, o Procurador Regionalpossuir os mesmos poderes e nus que as partes, ressalvadas as disposies expressas em lei ouneste regimento.

    Art. 37. O Procurador Regional ter vista dos autos nos processos:I nos quais a lei impuser a interveno do Ministrio Pblico;II nos quais, pela relevncia da matria, requer-la;III nos quais a vista for determinada pelo Relator ou pelo Plenrio.Pargrafo nico. O Relator poder dispensar a vista ao Procurador Regional quando houver urgnciaou quando sobre a matria versada no processo j houver o Plenrio firmado jurisprudncia.

    Art. 38. O Ministrio Pblico do Estado exercer funes eleitorais por delegao do Ministrio PblicoFederal.

    CAPTULO VIIDA ADVOCACIA

    Art. 39. O advogado indispensvel administrao da Justia, sendo inviolvel por seus atos e

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    manifestaes no exerccio da profisso, nos limites da lei. (Constituio da Repblica, art. 133.)Pargrafo nico. Ao advogado facultado o encaminhamento de memoriais aos membros do Tribunal,para fins de subsidiar o julgamento do feito, devendo, nesse caso, protocolizar-se a via originalencaminhada ao Relator, sendo permitida a distribuio de cpias aos demais membros.

    TTULO II

    DA ORDEM DO SERVIO NO TRIBUNALCAPTULO IDO REGISTRO E DA AUTUAO

    Art. 40. Os processos e as peties sero registrados no mesmo dia do recebimento no protocolojudicirio do Tribunal.Pargrafo nico. O protocolo certificar o recebimento de autos provenientes dos TribunaisRegionais, conferindo e certificando eventual incorreo de numerao das respectivas folhas.

    Art. 41. O registro far-se- em numerao contnua e seriada em cada uma das classes seguintes:

    DENOMINAO DA CLASSE SIGLA CDIGOAo Cautelar AC 1Ao de Impugnao de Mandato Eletivo AIME 2Ao de Investigao Judicial Eleitoral AIJE 3Ao Penal AP 4Ao Rescisria em matria no eleitoral, nos termos da legislao

    processual comumAR 5

    Apurao de Eleio AE 7Conflito de Competncia CC 9Consulta Cta 10Correio Cor 11Criao de Zona Eleitoral ou Remanejamento CZER 12Embargos Execuo EE 13Exceo Exc 14Execuo Fiscal EF 15Hbeas Corpus HC 16Hbeas Data HD 17Inqurito Inq 18Instruo Inst 19Mandado de Injuno MI 21Mandado de Segurana MS 22Pedido de Desaforamento PD 23

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    Petio Pet 24Prestao de Contas PC 25Processo Administrativo PA 26Propaganda Partidria PP 27Reclamao Rcl 28Recurso Contra Expedio de Diploma RCED 29Recurso Eleitoral RE 30Recurso Criminal RC 31Recurso em Habeas Corpus RHC 33Recurso em Habeas Data RHD 34Recurso em Mandado de Injuno RMI 35Recurso em Mandado de Segurana RMS 36Registro de Candidatura Rcand 38Registro de Comit Financeiro RCF 39Registro de rgo de Partido Poltico em Formao ROPPF 40Representao Rp 42Reviso Criminal RvC 43Reviso de Eleitorado RvE 44Suspenso de Segurana/Liminar SS 45

    1 O Presidente resolver, mediante instruo normativa, as dvidas que se suscitarem nasclassificaes dos feitos, observando-se as normas seguintes. 2 No se altera a classe do processo nos seguintes casos:a) pela interposio de embargos de declarao (ED) e agravo regimental (AGR);b) pelos pedidos incidentes ou acessrios;c) pela impugnao ao registro de candidatura;d) pela instaurao de tomada de contas especial;e) pela restaurao de autos. 3 O registro na respectiva classe processual ter como parmetro a classe indicada pela parte napetio inicial ou no recurso, no cabendo sua alterao pelo servio administrativo. 4 Os expedientes que no tenham classificao especfica nem sejam acessrios ou incidentes

    sero classificados na classe Petio (PET). 5 Far-se- na autuao nota distintiva do recurso ou incidente quando este no alterar a classe e onmero do processo. 6 O andamento dos processos referidos neste artigo ser anotado em fichas adequadas ou pormeio magntico. 7 O inqurito policial s ser autuado e distribudo aps a manifestao final da ProcuradoriaRegional Eleitoral, observadas as disposies legais pertinentes. 8 Os processos de competncia da Corregedoria Regional Eleitoral sero registrados na respectivaclasse processual e distribudos pela Secretaria Judiciria ao Corregedor Regional Eleitoral. 9 Nos processos em que for colocada petio de providncia urgente, estando ocasionalmenteausente o Juiz a quem tiver sido feita a distribuio, o processo ser encaminhado ao Juiz que oseguir em antiguidade para decidir a questo urgente, retornando ao Relator assim que cessar omotivo do encaminhamento.

    10. Afastando-se o Relator, estando pendentes embargos declaratrios, haver sorteio de novo

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    11. Independentemente do perodo, os Juzes efetivos e substitutos comunicaro Presidncia doTribunal as suas ausncias ou impedimentos eventuais. 12. Quando o Presidente, e em sua ausncia o Corregedor Regional Eleitoral, designar Juizplantonista, a este sero imediatamente conclusos os processos que forem distribudos e reclamaremsoluo urgente.

    CAPTULO IIDA DISTRIBUIO

    Art. 42. A distribuio e a redistribuio sero efetuadas no prazo de 24 horas, em cada classeprocessual, por sistema computadorizado, de modo a assegurar a eqitativa diviso de trabalho e aobservncia dos princpios da publicidade, da alternncia e da impessoalidade, permitida afiscalizao pelo interessado. 1 No sendo possvel a utilizao do sistema computadorizado, os pedidos que exigirem soluourgente sero distribudos manualmente, mediante sorteio, na presena de, no mnimo, duastestemunhas, lavrando-se documento que ser mantido na Secretaria Judiciria e certificando-se, nosautos, tais procedimentos. 2 Os recursos sero distribudos, segundo a ordem de antiguidade dos membros do Tribunal eremetidos Procuradoria Regional Eleitoral ou conclusos ao Relator, conforme o caso, dentro de 48

    horas. 3 Os processos administrativos cuja instruo dependa de manifestao das reas tcnicas doTribunal sero encaminhados, de ofcio, s unidades correspondentes, antes da concluso ao Relator. 4 A distribuio far-se- com anotao em procedimento informatizado. 5 Nos casos de impedimento ou suspeio do Juiz, o feito ser redistribudo, procedendo-se compensao. 6 Quando o suspeito ou impedido for o Juiz-Relator, havendo previso de Revisor para o processo,a redistribuio ser feita a este, caso haja aposto visto nos autos. 7 Quando o impedimento for de ordem geral, num pleito eleitoral, os feitos sero distribudos aosubstituto legal, com os direitos e as vantagens da lei. 8 Ocorrendo vaga ou afastamento de Juiz efetivo por perodo superior a 30 dias, os feitos que aindase encontrarem em seu poder, bem como aqueles em que haja lanado relatrio ou colocado em mesapara julgamento, sero redistribudos ao sucessor ou substituto. 9 Enquanto perdurar a vaga de Juiz efetivo, os feitos sero distribudos ao Juiz Substituto,observada a ordem de antiguidade e a classe; provida a vaga, os feitos sero redistribudos ao titular,salvo se o Relator houver lanado visto. 10. Os feitos de natureza especfica do perodo eleitoral podero ser distribudos aos JuzesSubstitutos, conforme dispuser a lei (Lei n 9.504, de 1997, art. 96, 3). 11. Nas revises criminais, no poder ser Relator ou Revisor o Juiz que haja atuado em quaisquerdessas condies na ao penal cujo julgado tenha dado causa reviso. 12. O Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia, ser excludo da distribuio, no ter contra siefetivada compensao de processos que deixarem de ser-lhe distribudos, ficando, porm, preventopara os feitos que lhe tenham sido distribudos fora do exerccio da Presidncia.

    Art. 43. Nas hipteses de preveno, de competncia absoluta ou de ordem do Presidente, a

    distribuio no observar as regras do sorteio e da alternatividade, conforme as seguintesmodalidades:I ao Presidente;II de ordem do Presidente;III ao Corregedor Regional;IV por preveno:a) na forma do art. 260 do Cdigo Eleitoral;b) na forma do art. 51 deste regimento;c) na forma do art. 253 combinado com o art. 102 do Cdigo de Processo Civil. 1 A distribuio feita na forma do inciso IV do artigo ser compensada. 2 Em caso de impedimento do Relator, ser feito novo sorteio, compensando-se a distribuio. 3 No ser compensada a distribuio que ser feita ao Vice-Presidente quando substituir oPresidente.

    Art. 44. Ao Presidente sero distribudas as seguintes matrias:I suspenso de segurana ou de liminar;

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    II execuo dos julgados do Plenrio do Tribunal;III pedidos de medida cautelar em recurso especial ainda pendente de seu juzo de admissibilidade;IV pedido de licena e frias, assim como de afastamento do exerccio dos cargos efetivos,formulado pelos Juzes do Tribunal;V excees de incompetncia, impedimento ou suspeio, salvo quando for o excepto, aplicando-se,neste caso, o art. 172 deste regimento.

    Art. 45. Ao Corregedor Regional sero distribudas as seguintes matrias:I desvio de finalidade na realizao da propaganda partidria;II afronta a direito de transmisso de propaganda partidria;III pedidos de investigao judicial eleitoral para apurar uso indevido, desvio ou abuso do podereconmico ou do poder de autoridade, ou utilizao indevida de veculos ou meios de comunicaosocial, em benefcio de candidato ou de partido poltico;IV denncia sobre irregularidade cometida por Juiz Eleitoral.Pargrafo nico. A cumulao de pedidos de direito de resposta ou aplicao de multa por propagandaeleitoral extempornea com desvio de finalidade da propaganda partidria no alterar a competnciado Corregedor Regional para conhecer da matria.

    Art. 46. A publicao dos processos distribudos ser efetivada no Dirio da Justia Eletrnico e dela

    constaro tipo de distribuio, nmero, classe, Zona Eleitoral, municpio, nomes das partes, dosadvogados e do Relator. 1 Quando se tratar de segredo de Justia, sero publicadas em lugar dos nomes das partes asrespectivas iniciais. 2 Ser garantida, nas aes que tramitam em segredo de Justia, a divulgao do andamentoprocessual pela internet, quando a consulta for realizada pelo nmero do processo.

    Art. 47. No prazo de 90 dias antes e depois de cada eleio, ainda que em segundo turno, no haverdistribuio de feitos ao Vice-Presidente, no cabendo compensao para a distribuio que, nessesperodos, deixar de ser feita.

    Art. 48. Distribudos os autos, sero imediatamente encaminhados Procuradoria Regional Eleitoral,

    exceto os de competncia originria, que sero conclusos ao Relator.Pargrafo nico. Havendo pedido de medida urgente, aps a distribuio, os autos seroimediatamente conclusos ao Relator.

    CAPTULO IIIDA PREVENO

    Art. 49. A preveno ser reconhecida de ofcio, argida pela parte ou pelo Ministrio Pblico.

    Art. 50. A distribuio de processos ligados por continncia ou conexo ser feita mediantecompensao, sendo prevento o Relator sorteado em primeiro lugar.Pargrafo nico. Na distribuio de ao rescisria, de processo administrativo ou recursoadministrativo, excluir-se-o do sorteio o Relator e o Revisor que tiverem servido no julgamentorescindendo ou no processo administrativo.

    Art. 51. A distribuio ser por preveno:I no caso de restaurao de autos;II na execuo, em feito de competncia originria;III na situao de ter ocorrido julgamento anterior no mesmo processo;IV nas aes ou recursos posteriores, relacionados aos processos de habeas corpus, mandado desegurana, habeas data, mandado de injuno, medida cautelar, agravo de instrumento, exceo,recurso em sentido estrito, ao anulatria, representao e reclamao, independentemente daquesto decidida, para os recursos ou feitos posteriores;V nos processos acessrios, quando o processo principal estiver pendente de julgamento;VI no conflito negativo de competncia, quando houver outro processo da mesma natureza, entre os

    mesmos Juzes e sob o mesmo fundamento;VII na reiterao de pedido de habeas corpus;VIII nos casos de conexo ou continncia reconhecidos por autoridade judicial;

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    IX nas aes e nos recursos de qualquer natureza quando, tendo havido desistncia, o pedido forreiterado, mesmo que em litisconsrcio com outros autores, ou com modificao do pedido, dosfundamentos ou da causa de pedir;X nas aes de justificao de desfiliao partidria e de perda de cargo por infidelidade partidriaque envolverem a mesma circunscrio e os mesmos partidos;

    Art. 52. A distribuio do inqurito policial torna preventa a da ao penal.

    Art. 53. O Juiz sucessor funcionar como Relator dos feitos distribudos ao seu antecessor, ficandoprevento para as questes relacionadas com os feitos relatados pelo sucedido.Pargrafo nico. As prevenes e as compensaes se comunicaro com o sucessor.

    Art. 54. A deciso que deixar de julgar o mrito do recurso ou da ao tambm previne a competncia.

    Art. 55. A distribuio do primeiro recurso que chegar ao Tribunal prevenir a competncia do Relatorpara todos os demais casos do mesmo municpio (Cdigo Eleitoral, art. 260).Pargrafo nico. A distribuio por preveno, na forma deste artigo, aplicar-se- a todas as classesprocessuais cujo julgamento possa implicar alterao do resultado das eleies na circunscrio.

    Art. 56. Nas eleies estaduais, a distribuio do primeiro pedido de registro de candidato promovidopor partido poltico ou coligao torna prevento o Relator para todos os demais pedidos dos mesmos.

    Art. 57. Na distribuio de ao contra ato do prprio Tribunal, ou de seus Juzes, ser excludo oRelator da deciso impugnada.

    Art. 58. Vencido o Relator, o processo ser redistribudo ao Juiz-Redator para o acrdo.Pargrafo nico. O processo no ser redistribudo se vencido o Relator exclusivamente em questode ordem, matria preliminar, desde que apreciado o mrito ou julgamento de pedido liminar.

    Art. 59. O Juiz eleito Presidente continuar como Relator ou Revisor do processo em que tiver lanado

    relatrio ou aposto seu visto.

    Art. 60. Quando o Relator suscitar a redistribuio do feito:I com a indicao do Juiz competente para sua apreciao, os autos devem a este ser imediatamenteredistribudos e conclusos para apreciao da questo;II sem indicao do Juiz a quem cabe sua apreciao ou nos casos em que se julgar impedido oususpeito, os autos sero redistribudos livremente entre os demais Juzes.Pargrafo nico. Havendo conflito de competncia, os autos devem ser conclusos ao Presidente paradeciso.

    CAPTULO IVDO RELATOR

    Art. 61. O Juiz a quem tiver sido distribudo o processo o seu Relator, sendo de sua competncia:I ordenar e dirigir o processo;II determinar s autoridades judicirias e administrativas, sujeitas a sua jurisdio, providnciasrelativas ao andamento e instruo do processo, bem como execuo de suas decises edespachos;III submeter ao Tribunal questes de ordem para o bom andamento dos processos;IV submeter ao Tribunal medidas cautelares necessrias proteo de direito ameaado de gravedano, de incerta reparao, ou ainda destinadas a garantir a eficcia da deciso futura acasoconcedida;V determinar, em caso de urgncia, as medidas do inciso anterior;VI requisitar os autos originais, quando necessrio;VII homologar as desistncias, ainda que o feito se ache em pauta ou em mesa para julgamento;VIII determinar a incluso em pauta, para julgamento, dos feitos que lhe couberem por distribuio;IX decidir sobre a legalidade da priso em flagrante;X conceder e arbitrar ou denegar fiana;

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    XI decretar priso preventiva;XII ordenar, ao despachar inicial de mandado de segurana ou posteriormente, a suspenso do atoque motivou o pedido at o julgamento, quando relevante o fundamento ou quando, em caso deconcesso do ato impugnado, puder resultar a ineficcia da medida;XIII delegar atribuies, mediante carta de ordem, aos Juzes Eleitorais, para as dilignciasnecessrias;

    XIV presidir audincias necessrias instruo;XV nomear curador ao ru, quando for o caso;XVI nomear Defensor dativo;XVII admitir assistente nos processos criminais;XVIII expedir ordens de priso e de soltura;XIX julgar os incidentes, ressalvada a competncia do Tribunal;XX mandar ouvir o Ministrio Pblico;XXI determinar o arquivamento do inqurito policial ou de peas informativas, quando assim orequerer o Ministrio Pblico, ou, na hiptese do art. 28 do Cdigo de Processo Penal, submeter osautos apreciao do Tribunal;XXII indeferir liminarmente as revises criminais:a) quando for incompetente o Tribunal, ou o pedido for de reiterao, salvo se fundado em novasprovas;

    b) quando o pedido estiver insuficientemente instrudo;XXIII decretar, de ofcio, a requerimento do Ministrio Pblico ou dos interessados, a perempo ou acaducidade de medida liminar em mandado de segurana;XXIV encaminhar os feitos ao Revisor, se for o caso, com o relatrio;XXV executar ou mandar executar a deciso proferida pelo Tribunal, podendo faz-lo, nos casos deurgncia, por meio de fac-smile ou correio eletrnico;XXVI proferir voto, inclusive quando Relator vencido;XXVII extinguir a punibilidade na hiptese de cumprimento do sursis processual previsto no art. 89, 5, da Lei n 9.099, de 1995;XXVIII arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso intempestivo ou que haja perdido o objeto;XXIX negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente inadmissvel, improcedente ou emconfronto com smula ou jurisprudncia predominante do Tribunal, do Supremo Tribunal Federal oudos Tribunais Superiores;

    XXX negar seguimento a pedido ou recurso quando o signatrio no possuir capacidade postulatriaexigida em lei;XXXI dar provimento ao recurso, se a deciso recorrida estiver em manifesto confronto com smulaou jurisprudncia dominante do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunal Superior;XXXII marcar prazo para o saneamento da incapacidade processual ou da irregularidade derepresentao das partes e, no sendo cumprido o despacho dentro do prazo, aplicar as sanesestabelecidas pelos incisos do art. 13 do Cdigo de Processo Civil, conforme o caso;XXXIII assegurar a regularizao da capacidade de postulao quando o advogado comparecer emJuzo sem a apresentao de instrumento de mandato, a fim de evitar decadncia ou prescrio, bemcomo para praticar atos reputados urgentes, podendo deferir a prorrogao do prazo de 15 dias, porigual prazo, quando no for possvel a regularizao no prazo legal (Cdigo de Processo Civil, art. 37). 1 No impedimento ocasional do Relator sorteado, os autos sero conclusos imediatamente ao Juizefetivo, observada a ordem de antiguidade, ou, na impossibilidade, ao Juiz Substituto da mesma

    categoria. 2 Vencido o Relator, redigir o acrdo como Relator designado o Juiz que proferiu o primeiro votovencedor.

    Art. 62. A atividade do Relator finda com o julgamento do feito, salvo se, nos processos decompetncia originria, houver necessidade de executar a deciso.

    Art. 63. O Relator poder decidir monocraticamente os seguintes feitos administrativos a elesubmetidos:I Petio (Classe 18a) - prestao de contas, com informao da Comisso de Exame de ContasEleitorais e Partidrias COEP pela aprovao das contas ou pela aprovao com ressalvas dascontas;II Petio (Classe 18a) - programa partidrio, com informao da Secretaria Judiciria SJU;III Petio (Classe 18a) - Juiz Eleitoral (afastamento do exerccio do cargo efetivo da Justia comum),com informao do Diretor-Geral sobre o preenchimento dos requisitos legais;

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    IV Processo Administrativo (Classe 19a) requisio de servidor, com informao da Secretaria deRecursos Humanos SRH sobre o preenchimento dos requisitos legais, confirmada pelo Diretor-Geral;V Processo Administrativo (Classe 19a) - transferncia de jurisdio eleitoral, com informao daCorregedoria Regional Eleitoral;VI Consulta (Classe 5a), com informao da Assessoria Especial da Presidncia APRE , quando a

    consulta for formulada por parte ilegtima ou versar sobre caso concreto;VII Reviso de Eleitorado (Classe 33a) - com informao da Corregedoria Regional Eleitoral favorvel realizao da reviso.

    CAPTULO VDO REVISOR

    Art. 64. Haver Revisor nos seguintes processos:I recursos contra expedio de diploma ou que importem perda de mandato;II relativos a infraes apenadas com recluso;III aes de impugnao de mandato eletivo e seus recursos;IV que importem declarao de inelegibilidade, exceto os relativos a registro de candidatura;V reviso criminal.

    Pargrafo nico. No haver reviso nos embargos e incidentes interpostos nesses feitos, bem comona deliberao do Tribunal sobre recebimento de denncia no julgamento das aes penaisoriginrias.

    Art. 65. A redistribuio ao Relator implicar tambm a redistribuio ao Revisor.

    Art. 66. Ser Revisor o Juiz que se seguir ao Relator na ordem decrescente de antiguidade noTribunal. 1 Em caso de afastamento definitivo do Relator, ser tambm substitudo o Revisor, na forma docaput deste artigo. 2 Em casos de impedimento, suspeio ou incompatibilidade do Revisor, ser este substitudo, depleno direito, pelo Juiz seguinte em ordem decrescente de antiguidade.

    Art. 67. Compete ao Revisor:I sugerir ao Relator medidas ordinatrias do processo que tenham sido omitidas;II confirmar, completar ou retificar o relatrio;III pedir dia para julgamento;IV determinar a juntada de petio, enquanto os autos lhe estiverem conclusos, submetendo amatria, conforme o caso, desde logo, considerao do Relator.

    CAPTULO VIDAS SESSES

    Art. 68. O Tribunal reunir-se-, ordinariamente, no mnimo oito vezes por ms e, extraordinariamente,tantas vezes quantas forem necessrias, mediante convocao do Presidente ou do prprio Tribunal. 1 No perodo compreendido entre 90 dias antes e 90 dias aps as eleies, ser de 15 o limite deque trata este artigo. 2 As sesses extraordinrias sero convocadas mediante designao prvia do dia e da hora e, sepossvel, anunciadas pela imprensa. 3 As sesses sero pblicas, exceto se o interesse pblico exigir que se limite a presena emdeterminados atos s prprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, nos casos de lei. 4 As sesses sero gravadas, podendo ser transmitidas ao vivo, salvo determinao em contrriodo Presidente do Tribunal. 5 No sero realizadas sesses ordinrias no perodo de 20 de dezembro a 6 de janeiro do anoseguinte.

    Art. 69. As sesses ordinrias sero iniciadas em horrio estabelecido pelo Tribunal, havendo uma

    tolerncia de 15 minutos, no caso de no haver nmero legal para abertura dos trabalhos. 1 O Tribunal abrir suas sesses e deliberar com a presena mnima de quatro de seus membros,alm do Presidente.

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    2 Nos feitos em que se exigir quorum para julgamento, no sendo ele alcanado, em razo daausncia de algum dos membros efetivos, sero convocados os substitutos mais antigos nas classesem que se deva dar a substituio. 3 No participaro do julgamento os Juzes que no tenham ouvido o relatrio ou assistido aosdebates, salvo quando, no tendo havido sustentao oral, derem-se por esclarecidos. 4 Escoados estes 15 minutos de tolerncia sem que haja o nmero legal, o Secretrio lavrar termo

    que ser assinado por todos os presentes.

    Art. 70. As sesses extraordinrias sero realizadas em dia e horrio previamente designados peloPresidente, dos quais se dar publicidade; tero incio na hora marcada e sero encerradas quandocumprido o fim a que se destinarem.

    Art. 71. Durante as sesses, o Presidente ocupar o centro da mesa; sua direita, sentar-se- oProcurador Regional Eleitoral e, sua esquerda, o Secretrio das sesses. Seguir-se-o, no ladodireito, o Vice-Presidente e, no lado esquerdo, o Juiz de maior antiguidade no Tribunal, sentando-se osdemais Juzes na ordem de antiguidade, alternadamente direita e esquerda do Presidente. 1 Durante as licenas ou frias individuais dos Juzes efetivos, sero obrigatoriamente convocadosos respectivos substitutos, na ordem de antiguidade de cada classe. 2 O substituto convocado ocupar o lugar do substitudo, exceto o substituto do Presidente, que

    tomar assento no lugar do Juiz que assumir a Presidncia.

    Art. 72. Na falta ou impedimento do Presidente, as sesses sero presididas pelo Vice-Presidente. 1 Na falta do Vice-Presidente, ser convocado o primeiro Desembargador substituto. 2 Na falta do Presidente e do Vice-Presidente, sero convocados os Desembargadores substitutos,cabendo o exerccio da Presidncia ao primeiro Desembargador substituto. 3 O Vice-Presidente ser substitudo em seus impedimentos ou suspeies ocorridas durante asesso, sucessivamente, pelos Juzes de Direito, pelo Juiz Federal e pelos juristas, sempre na ordemde antiguidade.

    Art. 73. Em caso de dois Juzes, de igual classe ou no, tomarem posse na mesma data, considerar-se- mais antigo:

    I o que houver servido mais tempo como suplente;II o nomeado h mais tempo;III o mais idoso.Pargrafo nico. No caso de reconduo para o binio consecutivo, a antiguidade contar-se- da datada primeira posse.

    Art. 74. Os advogados ocuparo a tribuna para formular requerimento, produzir sustentao oral oupara prestar esclarecimentos, se entenderem necessrio.Pargrafo nico. Aos advogados facultado requerer que conste de ata sua presena na sesso dejulgamento, podendo prestar esclarecimentos em matria de fato.

    Art. 75. Os Juzes do Tribunal, o Procurador Regional Eleitoral, os advogados e servidores, durante assesses, usaro vestes talares.

    Art. 76. Ser observada, nas sesses, a seguinte ordem de trabalho:I verificao do nmero de presentes;II leitura, discusso e aprovao da ata da sesso anterior;III discusso, votao e deciso dos processos constantes na pauta ou dos que se acharem emmesa, bem como a proclamao dos respectivos resultados, na ordem a que se refere o art. 86 desteregimento;IV leitura do "expediente";V comunicaes ao Tribunal;VI assinatura e publicao de acrdos, quando for o caso, e assinatura de resolues.Pargrafo nico. Por convenincia do servio, a juzo do Tribunal, essa ordem poder ser alterada.

    Art. 77. Os trabalhos das sesses sero taquigrafados, na forma do regulamento da Secretaria.

    Art. 78. Ser solene a sesso destinada diplomao dos eleitos para cargos estaduais e federais, a

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    comemoraes ou recepo de pessoas eminentes.

    CAPTULO VIIDA PAUTA DE JULGAMENTOS

    Art. 79. A pauta ser organizada pela Assessoria de Sesses da Presidncia, obedecida a ordem do

    art. 86 deste regimento, com aprovao do Presidente.

    Art. 80. A pauta ser publicada no Dirio da Justia Eletrnico, com pelo menos dois dias deantecedncia, na parte que contiver mandado de segurana, recurso eleitoral, agravo, recurso criminal,ao penal originria, reviso criminal, recurso contra expedio de diploma, ao de impugnao demandato eletivo e seus recursos, observado o disposto no art. 197 deste regimento.Pargrafo nico. Nos demais feitos ser dispensada a publicao pela imprensa.

    Art. 81. A pauta de julgamento ser afixada na entrada da Sala de Sesses do Tribunal, pelo menos 15minutos antes de iniciar-se a sesso.

    Art. 82. Os processos que no forem julgados na mesma assentada sero includos nas sesses

    subseqentes, independentemente de nova publicao de pauta.Pargrafo nico. Sempre que, encerrada a sesso, restarem em pauta ou em mesa feitos semjulgamento, o Presidente poder convocar uma ou mais sesses extraordinrias destinadas aojulgamento daqueles processos.

    Art. 83. A incluso dos processos que dispensarem publicao de pauta dever ser indicada pelosrespectivos Relatores at as 18 horas do dia que anteceder sesso ordinria, ressalvadas ashipteses de feitos que exigirem solues urgentes.

    Art. 84. Preceder aos demais, com dia designado, o processo cujo julgamento houver sido suspenso,salvo se o adiamento tiver resultado de vista e se estiver aguardando a devoluo dos autos.

    Art. 85. Na hiptese da parte final do artigo anterior e quando o Tribunal houver convertido ojulgamento em diligncia, o feito ser novamente includo em pauta, mediante publicao no jornaloficial.

    CAPTULO VIIIDO JULGAMENTO

    Art. 86. No conhecimento e julgamento dos feitos, observar-se- a seguinte ordem:I habeas corpus e recursos em habeas corpus;II processos adiados;III processos em que haja advogado inscrito para sustentao oral;IV mandados de segurana, mandados de injuno, habeas data, medidas cautelares e seusrespectivos recursos;

    V aes de impugnao de mandato eletivo e seus recursos e recursos contra expedio de diploma;VI conflitos de competncia e respectivos recursos;VII excees;VIII recursos eleitorais;IX aes penais, revises criminais, recursos criminais e inquritos policiais;X agravos e embargos;XI registros de candidatos e argies de inelegibilidade;XII consultas, reclamaes e representaes;XIII recursos administrativos;XIV expedientes.Pargrafo nico. Sem prejuzo da enumerao deste artigo e no obstante a ordem da pauta, o Relatorpoder requerer prioridade para o julgamento.

    Art. 87. O julgamento dos feitos ser realizado de acordo com a relao constante na pauta organizadapela Assessoria das Sesses da Presidncia.

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    Pargrafo nico. Havendo convenincia do servio, a critrio do Tribunal, o Presidente podermodificar a ordem da pauta.

    Art. 88. Os processos sero chamados pela ordem de antiguidade decrescente dos respectivosRelatores. 1 Os julgamentos a que o regimento no der prioridade realizar-se-o, sempre que possvel, de

    conformidade com a ordem crescente de numerao dos feitos em cada classe, referindo-se o critrioda numerao a cada Relator. 2 O Presidente dever dar preferncia aos julgamentos nos quais os advogados devam produzirsustentao oral. 3 A preferncia de que trata o 2 deste artigo ser concedida para a mesma sesso se deferido orequerimento ou se estiverem presentes os advogados de todos os interessados.

    Art. 89. Em caso de urgncia, o Relator poder indicar preferncia para o julgamento.Pargrafo nico. Poder ser deferida a preferncia, a requerimento do Procurador Regional Eleitoral,de julgamento relativo a processos em que haja medida cautelar e o Ministrio Pblico seja parte.

    Art. 90. Havendo conexo ou continncia, os processos podero ser objeto de um s julgamento.

    Art. 91. Os processos que versarem sobre causas de pedir conexas, ainda que apresentempeculiaridades, podero ser julgados conjuntamente.Pargrafo nico. At o incio do julgamento, as partes podero requerer que o julgamento do processoseja feito de forma destacada, a fim de que seja proferida sustentao oral.

    Art. 92. Nas situaes dos arts. 90 e 91, quando houver mais de um Relator, os relatrios sero feitossucessivamente, antes do julgamento.

    Art. 93. Efetivado o prego e concludo o relatrio, qualquer dos Juzes poder obter a palavra paramanifestar-se sobre matria do julgamento, no devendo ser interrompido, salvo se nisso consentir. 1 O Relator, sem manifestar o seu voto, far a exposio da espcie, desde que solicitado pelosadvogados devidamente inscritos, mesmo para assistirem ao julgamento.

    2 Em seguida sero ouvidas, pelo prazo individual de 10 minutos, as sustentaes orais requeridas Secretaria do Tribunal at o horrio do incio da sesso. 3 Quando se tratar de julgamento de recurso contra expedio de diploma, ter cada parte 20minutos para sustentao oral (Cdigo Eleitoral, art. 272, pargrafo nico). 4 Nas aes penais de competncia originria, acusao e defesa tero, sucessivamente, nessaordem, 15 minutos para sustentao oral na deliberao sobre o recebimento da denncia e uma horano julgamento do feito (Lei n 8.038, de 1990, art. 12, inciso I). 5 Ser assegurado assistncia da acusao o tempo de um quarto daquele atribudo ao MinistrioPblico Eleitoral se por ambos no for apresentada outra forma de diviso do tempo entre si. 6 Se houver litisconsorte ou assistente no representado pelo mesmo advogado, o prazo sercontado em dobro e dividido igualmente entre os advogados do mesmo grupo, se diversamente nofor convencionado. 7 Sendo a parte representada por mais de um advogado, o tempo ser dividido igualmente entreeles, salvo se acordarem de outro modo. 8 Quando houver mais de um recorrente, falar cada qual na ordem de interposio dos recursos,mesmo que figurem tambm como recorridos. 9 No podero ser aparteados os advogados, os delegados de partido e o Procurador RegionalEleitoral. 10. Somente ser permitida interferncia das partes ou do Procurador Regional Eleitoral no curso dojulgamento para prestarem esclarecimento sobre matria de fato relevante e desde que autorizada peloPresidente. 11. Na sustentao oral permitida a consulta a notas e apontamentos, sendo vedada a leitura dememoriais. 12. permitida, a critrio do Tribunal, a renovao da sustentao oral sempre que o feito retorne Mesa, aps o cumprimento de diligncia ou em julgamento adiado, quando dele participar novo Juiz. 13. No haver sustentao oral nos agravos, nos embargos declaratrios, nos conflitos decompetncia, nas argies de incompetncia ou de suspeio, nas excees, em casos de urnasimpugnadas ou anuladas, em recurso administrativo, carta testemunhvel, consulta, representao e

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    reclamao que versarem sobre matria administrativa. 14. Quando a ao ou o recurso for de autoria do Procurador Regional Eleitoral, este falar emprimeiro lugar.

    Art. 94. Aps a sustentao oral, usar da palavra o Procurador Regional Eleitoral quando este nofor parte no feito.

    Art. 95. Prestados pelo Relator os esclarecimentos solicitados pelos Juzes, anunciar o Presidente adiscusso, quando requerida, na forma dos artigos seguintes.

    Art. 96. No poder o Juiz falar sem prvia permisso do Presidente e por mais de duas vezes sobre oassunto em discusso, salvo se for para pedir algum esclarecimento; nem poder interromper o queestiver falando, seno depois de solicitar e obter permisso para faz-lo.

    Art. 97. O Presidente poder facultar ao Procurador Regional Eleitoral falar outras vezes sobre oassunto em discusso.

    Art. 98. Qualquer dos Juzes poder suscitar, de ofcio, alguma preliminar ao incio do julgamento e

    sobre ela ser facultado pronunciar-se o Procurador Regional Eleitoral.

    Art. 99. Encerrada a discusso, o Presidente tomar os votos do Relator, do Revisor, se houver, e dosVogais, na ordem decrescente de antiguidade.Pargrafo nico Caso o Relator ou qualquer Juiz pretenda modificar ou confirmar o voto, com novosfundamentos, dever aguardar o ltimo voto, na seqncia estabelecida neste artigo.

    Art. 100. Antes de votar, qualquer julgador poder solicitar que se adie o julgamento e pedir vista dosautos. 1 O julgador que pedir vista restituir os autos para julgamento no prazo de 10 dias ou na sessoseguinte, quando se tratar de matria urgente ou sujeita a prazo peremptrio. 2 Vencido o prazo, o julgamento prosseguir na primeira sesso. 3 No julgamento adiado, o voto que j tiver sido proferido constar na papeleta e na ata e serapurado na sesso de prosseguimento do julgamento, ainda que o julgador esteja ausente. 4 No feito adiado somente tero direito a voto os Juzes participantes do julgamento inicial. 5 O julgamento iniciado, ainda que o Relator seja o Juiz afastado, prosseguir, computando-se osvotos j proferidos. 6 O pedido de vista no impede que votem os julgadores habilitados a faz-lo.

    Art. 101. Havendo empate na votao, o Presidente dar o voto de desempate. 1 No julgamento de habeas corpus, o Presidente no ter voto, exceto, em matria constitucional,proclamando-se, na hiptese de empate, a deciso mais favorvel ao paciente. 2 Se, para efeito de quorum ou desempate na votao, for necessrio o voto de Juiz que no tenhaparticipado do incio do julgamento, caso aquele julgador no se sinta em condies de votar, serorenovados o relatrio e a sustentao oral, computando-se os votos anteriormente proferidos.

    Art. 102. As decises do Tribunal dar-se-o por maioria de votos, em sesso pblica, com a presenade quatro de seus membros alm do Presidente. 1 Somente pelo voto de quatro de seus membros, poder o Tribunal proferir decises que importemanulao geral de eleies, perda de mandato ou de diploma, com base na interpretao do CdigoEleitoral e de legislao correlata, em face das disposies constitucionais. 2 As decises sero lavradas sob o ttulo de acrdos, numerados seguidamente, em cadacategoria, encimados por ementa e redigidos pelo Relator, salvo quando for vencido, caso em que aredao caber ao Juiz que proferiu o primeiro voto vencedor. 3 Para a redao do acrdo, os Juzes tm o prazo de trs dias para a reviso das notastaquigrficas dos votos que proferirem; se no o fizerem nesse prazo e se as referidas notas tiveremque ser juntadas aos autos, constar a observao de que no foram revistas pelo Juiz. 4 Nos casos de propaganda eleitoral, pesquisa eleitoral, prestao de contas, registro de

    candidatos, includa a argio de inelegibilidade, em perodo eleitoral, o acrdo ser publicado namesma sesso de julgamento, passando a correr da o prazo recursal.

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    5 O acrdo conter a identificao do Presidente, do Relator e dos demais julgadores e a ele serojuntados os votos, revistos e autenticados pelos julgadores; quando o julgamento for unnime ehouver voto escrito apenas do Relator, com manifestao dos Revisores e Vogais de que esto deacordo com o voto proferido, bastar a autenticao do Relator. 6 No estando em exerccio o Relator, a deciso ser lavrada pelo primeiro Juiz que a este seguiu eproferiu voto vencedor.

    7 Vencido, em parte, o Relator firmar o acrdo, a menos que a divergncia parcial afetesubstancialmente a fundamentao do julgado, caso em que a assinatura competir ao primeirovencedor. 8 As decises contencioso-administrativas e as de carter normativo levaro o ttulo de resoluo. 9 As deliberaes do Tribunal, em casos determinados, que no tenham carter normativo,constaro da respectiva ata da sesso, sendo cumpridas mediante comunicao aos Juzes Eleitoraise aos interessados, se for o caso.

    Art. 103. Findo o julgamento, o Presidente anunciar a deciso, que ser consignada na folhareferente ao processo, mencionando todos os aspectos relevantes da votao.Pargrafo nico. A folha ser anexada aos autos com a indicao dos Juzes que participaram dojulgamento.

    Art. 104. Proclamado o resultado da votao, no poder mais o julgador modificar o seu voto,admitindo-se, apenas, correo de erro material ou retificao de engano havido na redao dapapeleta.

    Art. 105. Ressalvados os recursos previstos na legislao, o acrdo s poder ser atacado porembargos de declarao oferecidos nos termos do art. 198 deste regimento interno, seguintes publicao, e somente quando houver obscuridade, dvida, contradio ou omisso em ponto sobre oqual o Tribunal devia pronunciar-se (Cdigo Eleitoral, art. 275).Pargrafo nico. Os embargos sero opostos em petio fundamentada dirigida ao Relator, que osapresentar em mesa na primeira sesso.

    CAPTULO IX

    DA ATA

    Art. 106. As atas das sesses, nas quais se resumir com clareza tudo quanto nelas houver ocorrido,sero registradas em folhas soltas para sua encadernao oportuna e, aps assinadas peloPresidente, sero publicadas no Dirio da Justia Eletrnico, devendo conter:a) o dia e a hora da abertura da sesso;b) o nome de quem a presidiu;c) os nomes dos membros e do Procurador Regional Eleitoral presentes;d) o nome do advogado que fez a sustentao oral ou assistiu ao julgamento;e) a relao dos feitos julgados, seu nmero de ordem, o nome do Relator e o das partes, o resultadoda votao e outras questes relevantes.Pargrafo nico. O Secretrio certificar na prpria ata sua aprovao e a Coordenadoria de Sesses,sua publicao.

    Art. 107. No comeo de cada sesso, a ata da sesso anterior ser distribuda aos Juzes presentes e,se for o caso, retificada, aprovada pelo Tribunal e, em seguida, assinada pelo Presidente.

    CAPTULO XDA PUBLICAO DAS DECISES

    Art. 108. O acrdo ter a data da sesso em que se concluir o julgamento e ser subscrito peloRelator ou por quem o substituir, que dever rubricar as pginas do relatrio e dos votos. 1 Os registros dos julgamentos em notas taquigrficas e em fita magntica serviro exclusivamentede apoio ao servio interno do Tribunal, prevalecendo, em caso de dvida, entre a smula dojulgamento e o relatrio e os votos, as manifestaes escritas lanadas nos autos.

    2 Lavrado o acrdo, sua concluso e ementa sero encaminhadas para publicao no Dirio daJustia Eletrnico nas 48 (quarenta e oito) horas seguintes, certificando-se nos autos a data dapublicao, excetuados os casos previstos em lei.

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    3 No perodo compreendido entre o registro de candidatura e a proclamao dos eleitos, pordeterminao expressa do Presidente, na impossibilidade do cumprimento do disposto no pargrafoanterior, ressalvadas as aes criminais, nas quais o edital ser publicado no rgo oficial, as partesou seus advogados sero intimados por edital afixado no Tribunal, entrada da Sala de Sesses. 4 As inexatides materiais e os erros de escrita ou de clculo, contidos no acrdo, podero sercorrigidos por despacho do Relator, de ofcio, a requerimento de interessado ou por via de embargos

    de declarao, se cabveis. A retificao ser publicada no rgo oficial. 5 Transitada em julgado a deciso, os autos dos feitos de competncia originria do Tribunal seroconclusos ao Relator, quando houver necessidade de execuo da deciso. 6 A execuo de qualquer acrdo ser feita atravs de comunicao por ofcio, telegrama, ou, emcasos especiais, a critrio do Presidente do Tribunal, atravs de cpia do acrdo.

    CAPTULO XIDAS SESSES ADMINISTRATIVAS

    Art. 109. As sesses administrativas tero incio logo aps o encerramento das sesses jurisdicionais.

    Art. 110. Sero julgados nas sesses administrativas os feitos das classes a seguir enumeradas, semprejuzo de incluso, pelo Presidente ou Relator, de outros feitos:I Consulta;II Criao de Zona Eleitoral ou remanejamento;III Lista trplice;IV Prestao de Contas;V Processo administrativo;VI Propaganda partidria;VII Reviso de eleitorado.

    Art. 111. Sero aplicadas s sesses administrativas, no que couber, as regras previstas no CaptuloVI deste Ttulo.

    TTULO III

    DOS PROCESSOS NO TRIBUNALCAPTULO IINCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE

    Art. 112. O Tribunal, ao conhecer de qualquer feito, se verificar que imprescindvel decidir-se sobre avalidade ou no de lei ou ato do Poder Pblico em face da Constituio, suspender a deciso paradeliberar, na sesso seguinte, preliminarmente, sobre o incidente de inconstitucionalidade. 1 A argio de inconstitucionalidade poder ser formulada pelo Relator do processo, por qualquerdos Juzes ou pelo Procurador Regional Eleitoral, logo em seguida apresentao do relatrio. 2 Na sesso seguinte, ouvido o Procurador Regional Eleitoral quando este no for o requerente, apreliminar de inconstitucionalidade ser submetida a julgamento. 3 S pelos votos de quatro de seus membros, constitutivos da maioria absoluta, o Tribunal poder,acolhendo o incidente, declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato do Poder Pblico (ConstituioFederal, art. 97). 4 Consoante a soluo adotada na preliminar, o Tribunal decidir o caso concreto.

    Art. 113. O Tribunal ou o Relator no conhecer da argio de inconstitucionalidade quando j houverpronunciamento do Plenrio ou do Supremo Tribunal Federal sobre a questo.

    CAPTULO IIDO HABEAS CORPUS

    Art. 114. O Tribunal conceder habeas corpus originariamente, ou em grau de recurso, sempre quealgum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, deque dependa o exerccio de direitos ou deveres eleitorais.

    Art. 115. No processo e julgamento, quer dos pedidos de competncia originria do Tribunal, quer dos

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    recursos das decises dos Juzes Eleitorais, denegatrias da ordem, observar-se-o, no que lhesforem aplicveis, o disposto no Cdigo de Processo Penal e as regras complementares estabelecidasno Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

    Art. 116. Os processos de habeas corpus e os de seus recursos devero ser colocados em mesa peloRelator na primeira sesso seguinte da concluso e obedecero ao disposto na legislao comum.

    CAPTULO IIIDO HABEAS DATA

    Art. 117. O Tribunal conceder habeas data:a) para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetrante, constantes nosregistros ou bancos de dados deste Tribunal;b) para retificao de dados, mediante processo legal.Pargrafo nico. No habeas data sero observadas as normas da Lei n 9.507, de 1997.

    CAPTULO IVDO MANDADO DE SEGURANA

    Art. 118. No processo e julgamento do mandado de segurana de competncia originria do Tribunalbem como no de recurso das decises de Juiz Eleitoral, observar-se-, no que couber, a legislaovigente sobre a matria.

    CAPTULO VDO MANDADO DE INJUNO

    Art. 119. O Tribunal conceder mandado de injuno sempre que a falta de norma regulamentadoratorne inviveis a organizao e o exerccio de direitos polticos, precipuamente o de votar e o de servotado, aplicando-se as normas da legislao comum e, enquanto estas no forem promulgadas, oCdigo de Processo Civil e a Lei n 1.533, de 1951.

    CAPTULO VIDA AO DE IMPUGNAO DE MANDATO ELETIVO

    Art. 120. Caber ao Tribunal o julgamento originrio da ao de impugnao de mandato eletivo deGovernador, Vice-Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual. 1 A ao ser proposta no prazo de 15 dias, contados da diplomao, instruda com prova de abusodo poder econmico, de corrupo ou fraude (Constituio Federal, art. 14, 10). 2 A ao ter curso em segredo de Justia, com interveno do Ministrio Pblico, sendo pblico ojulgamento e respondendo o respectivo autor, na forma da lei, se for ela temerria ou de manifesta m-f (Constituio Federal, art. 14, 11). 3 At a regulamentao da lei complementar e a normalizao de sua tramitao, a instruo daao obedecer ao rito estabelecido par