Regimento Interno Geral UNIEURO 2013

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  • 7/25/2019 Regimento Interno Geral UNIEURO 2013

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    CREDENCIADO PELA PORTARIA MEC N 996/2004

    REGIMENTO GERAL

    DO

    CENTRO UNIVERSITRIO EURO-AMERICANO

    (UNIEURO)

    APROVADO PELA

    RESOLUO CONSU N 3/2004, DE 23 DE ABRIL DE 2004

    BRASLIA, DF, ABRIL, 2004

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    REGIMENTO GERAL DO CENTRO UNIVERSITRIO EURO-AMERICANO

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    SUMRIO

    TTULO I DISPOSIES PRELIMINARES 5TTULO II DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSO 5CAPTULO I DO ENSINO 5SEO I DOS CURSOS DE GRADUAO 5SUBSEO I DA ORGANIZAO CURRICULAR 5

    SUBSEO II DO PROCESSO SELETIVO 6SUBSEO III DA MATRCULA 6SUBSEO IV DAS TRANSFERNCIAS E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 7SUBSEO V DO TRANCAMENTO E DO CANCELAMENTO DE MATRCULA 8SUBSEO VI DO PLANEJAMENTO DO ENSINO 8SUBSEO VII DA AVALIAO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 8SUBSEO VIII DO REGIME EXCEPCIONAL 9SEO II DOS CURSOS DE PS-GRADUAO 9SEO III DOS CURSOS SEQENCIAIS 10CAPTULO II DO CALENDRIO ACADMICO 10CAPTULO III DA PESQUISA 11CAPTULO IV DA EXTENSO 11

    TTULO III DOS RGOS SUPLEMENTARES 12TTULO IV DA COMUNIDADE ACADMICA 12CAPTULO I DO CORPO DOCENTE 12CAPTULO II DO CORPO DISCENTE 13SEO I DA CONSTITUIO 13SEO II DOS DIREITOS E DEVERES 13SEO III DA REPRESENTAO ESTUDANTIL 13CAPTULO III DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO 14TTULO V DO REGIME DISCIPLINAR 14CAPTULO I DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL 14CAPTULO II DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE 15CAPTULO III DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE 15CAPTULO IV DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO 16TTULO VI DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TTULOS 16TTULO VII DAS DISPOSIES FINAIS 17

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    TTULO I

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Este Regimento Geral disciplina os aspectos de funcionamento que socomuns aos vrios rgos integrantes da estrutura e da administrao do CENTROUNIVERSITRIO EURO-AMERICANO(UNIEURO), credenciado pela Portaria MEC n 996/2004,mantido pelo Instituto Euro-Americano de Educao, Cincia e Tecnologia (EUROAM), nosplanos didtico, cientfico, administrativo, comunitrio e disciplinar.

    Art. 2 O Reitor pode aprovar regulamento para os rgos previstos na estruturaacadmico-administrativa, de acordo com o Estatuto e este Regimento Geral.

    Art. 3 O CENTRO UNIVERSITRIO EURO-AMERICANOe o INSTITUTO EURO-AMERICANODE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIAso, em seguida, designados, respectivamente, porUNIEURO e EUROAM.

    TTULO IIDO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSO

    CAPTULO I

    DO ENSINO

    Art. 4 Na criao e manuteno de cursos e programas de nvel superior devemser observados, pelo menos, um dos seguintes critrios:

    I compatibilidade dos objetivos do curso com as prioridades e metas do Plano deDesenvolvimento Institucional (PDI);

    II atendimento ao mercado de trabalho regional;

    III atendimento s necessidades e expectativas da comunidade; ou

    IV criao e implementao de projetos experimentais ou centros de excelncia.

    Art. 5 Os cursos podem ser ministrados pelo UNIEURO, exclusivamente, ou pormeio de convnios com outras instituies pblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras.

    Art. 6 O UNIEURO pode determinar, observadas as prescries legais, asuspenso da oferta de cursos que apresentem, reiteradamente, alto custo operacional,pequeno interesse da comunidade ou baixos ndices de produtividade.

    Art. 7 Na organizao e programao dos cursos e programas de nvel superiorimprime-se orientao que, mediante metodologia e contedos adequados, assegure a

    formao geral e o integral desenvolvimento da personalidade humana.SEO I

    DOS CURSOS DE GRADUAO

    SUBSEO I

    DA ORGANIZAO CURRICULAR

    Art. 8 O currculo de cada curso de graduao, incluindo os de tecnologia, abrangeuma seqncia ordenada de disciplinas e atividades, cuja integralizao d direito aocorrespondente diploma.

    1 Disciplina um conjunto de conhecimentos a ser estudado de forma

    sistemtica, de acordo com o programa desenvolvido num perodo letivo, com determinadacarga horria.

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    2 Atividade um conjunto de trabalhos, exerccios e tarefas pertinentes aoensino, com aprofundamento ou aplicao de estudos, desenvolvidos sob a forma deestgios, prtica profissional, trabalho de campo, participao em programas de pesquisa ede extenso, trabalho de concluso de curso, atividades complementares ou estudos

    independentes. 3 A integralizao curricular feita pelo sistema seriado semestral, matrcula por

    disciplina ou regime misto, de acordo com as normas do Conselho Universitrio, doravanteCONSU, respeitado o mnimo de duzentos dias letivos anuais.

    Art. 9 Na organizao dos currculos dos cursos de graduao, incluindo os detecnologia, o UNIEURO inclui, alm das disciplinas correspondentes s diretrizescurriculares gerais, fixadas pelo MEC, um conjunto de disciplinas complementaresobrigatrias e outras atividades pedaggicas, objetivando:

    I corrigir falhas na formao intelectual dos alunos, nos nveis anteriores deensino;

    II ampliar os conhecimentos bsicos necessrios aos cursos profissionais darea;

    III orientar profissionalmente os alunos; e

    IV propiciar elementos para uma slida formao geral.

    Art. 10. As normas gerais de estgios curriculares, atividades complementares etrabalhos de concluso de curso so estabelecidas pelo CONSU, cabendo aos Conselhosde Curso fixar as normas especficas de cada curso.

    Art. 11. A formao acadmica obedece aos currculos dos diferentes cursos,aprovados pelo CONSU, nos termos deste Regimento Geral e da legislao em vigor.

    Art. 12. O currculo dos cursos de graduao constitudo por disciplinas eatividades compreendidas em uma ou mais das seguintes reas:

    I disciplinas de formao fundamental, geral ou humanstica;

    II disciplinas relativas ao campo principal de estudo, no qual o aluno visa obterhabitao profissional ou titulao acadmica;

    III disciplinas complementares ao campo principal de estudo;

    IV disciplinas de especializao ou aprofundamento de estudos; e

    V atividades acadmicas, complementares ou de criao cientfica.

    Pargrafo nico. Os cursos seqenciais de formao especfica, que conduzem a

    diploma, e os de graduao tecnolgica obedecem a normas especficas, aprovadas peloCONSU, atendida a legislao vigente.

    SUBSEO II

    DO PROCESSO SELETIVO

    Art. 13. O processo seletivo para os cursos superiores de tecnologia e degraduao, aberto a candidatos que tenham escolarizao completa do ensino mdio ouequivalente, tem por objetivo classific-los para o ingresso nos respectivos cursos, nostermos da legislao vigente.

    Pargrafo nico. O acesso aos cursos de ps-graduao , tambm, realizadomediante processo seletivo, segundo os pr-requisitos estabelecidos pelo CONSU.

    Art. 14. As normas do processo seletivo so fixadas pelo CONSU, assegurado ocumprimento de normas estabelecidas pelo MEC.

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    Art. 15. O processo seletivo conduzido por comisso especial, designada peloReitor.

    SUBSEO III

    DA MATRCULAArt. 16. O candidato classificado em processo seletivo e convocado para ingresso

    em curso superior deve comparecer ao setor de matrcula, no prazo fixado, com osdocumentos exigidos pelo CONSU.

    Art. 17. O candidato classificado, que no se apresentar para matrcula, no prazoestabelecido e com os documentos exigidos, perde o direito de matricular-se, em favor dosdemais candidatos, a serem convocados por ordem de classificao, mesmo que tenhaefetuado o pagamento das taxas ou parcela das mensalidades exigidas.

    Pargrafo nico. Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentao, noprazo devido, dos documentos exigidos para a efetivao da matrcula.

    Art. 18. Pode ser efetuada a matrcula de candidatos portadores de diploma decursos seqenciais ou de graduao, incluindo os de tecnologia, observado o limite devagas e o processo seletivo.

    Art. 19. A matrcula deve ser renovada no prazo fixado pela Reitoria, respeitadas asnormas estabelecidas, sob pena de perda de direito mesma.

    1 Ressalvado o caso de trancamento de matrcula, previsto neste RegimentoGeral, a no renovao de matrcula implica abandono do curso e desvinculao do alunodo UNIEURO.

    2 O requerimento de renovao de matrcula instrudo com o comprovante dequitao das mensalidades escolares anteriores e a assinatura de contrato de prestao deservios educacionais, firmado entre o aluno ou seu responsvel e o EUROAM.

    3 A transferncia de turma ou de turno depende da existncia de vagas,atendidas as normas expedidas pela Reitoria.

    Art. 20. O aluno de um curso pode inscrever-se em disciplinas isoladas de outroscursos do UNIEURO ou de outras instituies de ensino superior credenciadas, havendovagas e compatibilidade de horrios.

    Pargrafo nico. Obtida a aprovao na respectiva disciplina, esta pode ser objetode anlise para aproveitamento de estudos, segundo as normas aprovadas pelo CONSU.

    SUBSEO IV

    DAS TRANSFERNCIAS E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

    Art. 21. O UNIEURO, no limite das vagas existentes e mediante processo seletivo,pode aceitar transferncias de alunos provenientes de cursos afins ou equivalentes aosseus, mantidos por instituies de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, na pocaprevista no calendrio acadmico.

    1 Em caso de servidor pblico federal, ou membro das Foras Armadas, ou seusdependentes, quando requerida em razo de comprovada remoo ou transferncia ex-ofcioque acarrete mudana de residncia para o Distrito Federal ou Entorno, a matrcula concedida independentemente de vagas e prazos.

    2 O requerimento de transferncia deve ser instrudo com histrico escolar docurso de origem, programas e cargas horrias das disciplinas nele cursadas, com

    aprovao e informao do ato de autorizao ou reconhecimento do curso, para estudode currculo e possvel aproveitamento de estudos.

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    3 A documentao pertinente transferncia deve ser necessariamente original,no se admitindo cpia de qualquer natureza.

    4 O pedido de transferncia, acompanhado de declarao de vaga, devidamenteprotocolado, constitui documento hbil para que o aluno possa freqentar o curso do

    UNIEURO, em carter provisrio, at a efetivao da transferncia.Art. 22. As disciplinas correspondentes s diretrizes curriculares gerais, estudadas

    com aproveitamento em instituio de ensino superior, so aproveitadas pelo UNIEURO,atribuindo-se as notas, conceitos e carga horria obtidos pelo aluno no estabelecimento deorigem.

    1 Para integralizao do currculo do curso, o UNIEURO pode exigir ocumprimento regular das demais disciplinas e da carga horria total, podendo, ainda, exigiradaptao das disciplinas no estudadas integralmente.

    2 Entende-se por adaptao o conjunto de atividades prescritas com o objetivode complementar ou classificar o aluno, em relao aos planos e padres de estudo do

    UNIEURO.Art. 23. Na elaborao dos planos de adaptao referentes aos estudos feitos em

    nvel de graduao, so observados os seguintes princpios gerais:

    I deve prevalecer o interesse maior da integrao dos conhecimentos ehabilidades inerentes aos programas de estudos, no contexto de formao cultural eprofissional do aluno, sobre a considerao de aspectos quantitativos e formais do ensino,representados por itens de programas, cargas horrias e ordenao de disciplinas;

    II a adaptao deve processar-se mediante o cumprimento do plano especial deestudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade deaprendizagem do aluno;

    III no so isentos de adaptao os alunos beneficiados por lei especial que lhesassegure a transferncia, em qualquer poca e independente da existncia de vaga, salvoquanto s disciplinas do currculo, cursadas com aproveitamento, na forma prescrita nesteRegimento Geral; e

    IV em caso de transferncia compulsria, durante o perodo letivo, soaproveitados conceitos, notas, crditos e freqncia obtidos pelo aluno na instituio deorigem at a data em que dela se tenha desligado.

    Art. 24. O aproveitamento de estudos pode implicar a dispensa de cursar disciplinase atividades do currculo do curso, quando ocorrer semelhana de programa e equivalnciade carga horria.

    Art. 25. Se, em decorrncia do disposto nos artigos anteriores, o aluno ficardispensado de todas as disciplinas constantes do currculo e, ainda assim, no estiverintegralizada a carga horria exigida, a Coordenadoria de Curso deve orient-lo na escolhade disciplinas que melhor se ajustem natureza do curso.

    Art. 26. Compete ao Coordenador de Curso, depois de aprovadas as dispensas dedisciplinas, definir o perodo ou disciplina(s) em que o aluno ingressante deva requerermatrcula e elaborar os planos de estudos, durante o perodo de adaptao do mesmo aocurrculo do curso.

    1 O perodo de adaptao de dois anos, no mximo, sendo que a reprovao,em disciplina cursada em regime de adaptao, considerada como dependncia, paraefeito de promoo ao perodo letivo subseqente.

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    2 O aluno s pode cursar duas dependncias com, no mximo, duas adaptaesou de acordo com resoluo do CONSU, quando o regime for seriado, semestral, anual oumodular.

    3 As adaptaes podem ser feitas, a critrio do respectivo Conselho de Curso,

    por meio de estudos complementares ou exames especiais, conforme normas baixadaspelo CONSU.

    4 As adaptaes e as dependncias podem ser cumpridas em regime a distnciaou semi-presencial, obedecidas as normas fixadas pelo MEC.

    SUBSEO V

    DO TRANCAMENTO E DO CANCELAMENTO DE MATRCULA

    Art. 27. O aluno pode requerer o trancamento de matrcula, em qualquer perodo docurso, para manter sua vinculao ao Curso e ao UNIEURO e o direito de renovao dematrcula, nos termos do Estatuto, deste Regimento Geral, do contrato de prestao deservios educacionais e nos prazos estabelecidos no calendrio acadmico.

    1 O trancamento por perodo letivo ou disciplina pode ser concedido, por tempoexpressamente estipulado no ato, que no pode ser superior a quatro perodos letivos,incluindo aquele em que foi concedido.

    2 No so concedidos trancamentos no primeiro semestre letivo e nemimediatamente consecutivos que, em seu conjunto, ultrapassem o tempo previsto nopargrafo anterior, nem trancamentos sucessivos que em, seu conjunto, ultrapassemmetade do nmero mnimo de anos previstos para integralizao do curso, excetoautorizao expressa da Reitoria, em casos excepcionais.

    3 facultado ao UNIEURO cancelar a matrcula, comunicando-se ao aluno aperda da vaga, quando o pedido de trancamento no puder ser concedido.

    4 O retorno aos estudos obriga o aluno a cumprir o currculo vigente, na data darematrcula.

    Art. 28. O aluno pode solicitar o cancelamento de sua matrcula, desvinculando-sedo UNIEURO, aps o deferimento do pedido.

    1 O aluno que tiver faltado a mais de trinta dias letivos consecutivos ou a setentae cinco por cento das atividades acadmicas programadas, sem justificativa escrita e aceitapelo Coordenador do Curso, pode ter sua matrcula cancelada.

    2 O cancelamento da matrcula elimina o aluno do quadro discente do UNIEURO,sendo vedada a expedio de guia de transferncia ao mesmo, podendo, contudo, ser-lhefornecida certificao dos estudos realizados.

    Art. 29. O aluno que tiver interrompido seu curso, por desistncia ou cancelamento,pode retornar ao UNIEURO, a critrio do Coordenador do Curso, havendo vaga.

    SUBSEO VI

    DO PLANEJAMENTO DO ENSINO

    Art. 30. O plano de ensino deve estar em consonncia com o projeto pedaggico docurso e conter, no mnimo, a indicao dos objetivos da disciplina ou atividade, o contedoprogramtico, a carga horria, a metodologia a ser seguida, os critrios de avaliao e abibliografia bsica e complementar.

    Pargrafo nico. O plano de ensino da disciplina ou atividade elaborado pelo

    professor ou grupo de professores e deve ser aprovado pelo Conselho de Curso.

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    SUBSEO VII

    DA AVALIAO DA APRENDIZAGEM

    Art. 31. A avaliao da aprendizagem feita por disciplina, incidindo sobre a

    freqncia e o aproveitamento nas atividades curriculares.Pargrafo nico. O UNIEURO considera que a avaliao da aprendizagem deve:

    I constituir-se em processo contnuo e sistemtico, de natureza diagnstica,formativa, que possa realimentar permanentemente o processo educativo em seusobjetivos, contedos programticos e procedimentos de ensino;

    II utilizar-se de procedimentos, estratgias e instrumentos diferenciados,articulados de forma coerente com a natureza da disciplina e com os domnios deaprendizagem desenvolvidos no processo de ensino;

    III manter coerncia entre as propostas curriculares, o plano de ensinodesenvolvido pelo professor e o prprio processo de avaliao do desempenho e

    rendimento escolar do aluno; eIV constituir-se em referencial de anlise do rendimento do aluno, do desempenho

    da disciplina e do curso, possibilitando interveno pedaggica-administrativa emdiferentes nveis, do professor, do prprio aluno, da Coordenadoria de Curso ou daReitoria, com vistas a assegurar a qualidade da formao do profissional e do cidado.

    Art. 32. So atividades curriculares de ensino as prelees, pesquisa, exerccios,argies, trabalhos prticos, seminrios, excurses, estgios, provas escritas e orais,monografia, previstas nos planos de ensino, apreciados pelo Conselho de Curso.

    Art. 33. A verificao do processo ensinoaprendizagem faz-se, em cada disciplina,considerando os seguintes aspectos:

    I desenvolvimento de capacidades cognitivas e habilidades especficas;II assimilao progressiva de conhecimento; e

    III trabalho individual em atividades curriculares de estudo e de aplicao deconhecimento.

    Art. 34. As avaliaes da aprendizagem, no mnimo, duas por perodo letivo, emcada disciplina, so expressas em notas de zero a dez.

    Pargrafo nico. A nota final do aluno da responsabilidade do professor, levando-se em considerao todas as avaliaes realizadas durante o perodo letivo, sendo oresultado da mdia aritmtica do total das notas obtidas no perodo.

    Art. 35. Cabe ao docente a atribuio de notas de avaliao e a responsabilidadedo controle de freqncia dos alunos.

    Pargrafo nico. Cabe ao Coordenador de Curso supervisionar a atividade docentede registro de freqncia e de cumprimento dos planos de ensino.

    Art. 36. considerado aprovado, em cada disciplina, o aluno que:

    I obtiver freqncia mnima de setenta e cinco por cento das aulas e demaisatividades programadas; e

    II obtiver a nota final mnima de seis.

    Pargrafo nico. Cabe Reitoria deliberar a respeito das normas complementarespara o registro acadmico das avaliaes da aprendizagem, podendo transformar as notas

    em conceitos, desde que atendidos os incisos deste artigo.

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    Art. 37. atribuda nota zero ao aluno que usar meio ilcito ou no autorizado peloprofessor quando da elaborao de trabalhos de verificao parciais, provas, ou qualqueroutra atividade que resulte na avaliao da aprendizagem, por atribuies de notas, semprejuzo de aplicao de sanes previstas neste Regimento Geral.

    Art. 38. O aluno que deixar de comparecer a qualquer avaliao de aprendizagem,na data previamente fixada, pode requerer, na Secretaria Acadmica, segunda chamada,por disciplina, segundo as normas estabelecidas pelo CONSU ou pela Reitoria.

    Art. 39. garantido ao aluno o direito a pedido de reconsiderao e reviso dasnotas atribudas pelo professor da disciplina ao seu desempenho escolar, de acordo comas normas do CONSU.

    Art. 40. promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas asdisciplinas cursadas no perodo letivo.

    Pargrafo nico. Admite-se, ainda, a promoo com dependncia de, no mximo,duas disciplinas por perodo letivo, no cumulativas, quando o regime for o seriado, anual,

    semestral ou por mdulo.Art. 41. Os alunos que tenham extraordinrio aproveitamento nos estudos,

    demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliao especficos, aplicadospor banca examinadora especial, designada pelo Reitor, podem ter abreviada a duraodos cursos em que estejam matriculados, de acordo com as normas fixadas pelo Ministrioda Educao e pelo CONSU.

    Art. 42. O conhecimento adquirido, pelo aluno, na educao profissional ou notrabalho ou a manifesta proficincia em idioma estrangeiro, podem ser objeto de avaliao,reconhecimento e certificao, regulamentados pelo CONSU, para aproveitamento,prosseguimento ou concluso de estudos, em nvel de graduao, em substituio adisciplina ou atividade curricular.

    SUBSEO VIII

    DO REGIME EXCEPCIONAL

    Art. 43. assegurado aos alunos, amparados por normas legais especficas, direitoa tratamento excepcional por motivo de doena grave, traumtica ou contagiosa ou delicena gestante, ou no impedimento de locomoo, de conformidade com as normasconstantes deste Regimento Geral e outras aprovadas pelo CONSU.

    Pargrafo nico. O pedido deve constar de requerimento, instrudo com laudomdico, acompanhado do CID, passado por profissional devidamente habilitado.

    Art. 44. O regime excepcional pode ser concedido por deciso do Coordenador de

    Curso. 1 Durante o regime excepcional, podem ser realizados trabalhos e exerccios

    domiciliares, estabelecidos pelo professor da disciplina, de acordo com o plano de estudosfixado, em cada caso, consoante o estado de sade do estudante e as possibilidades doUNIEURO, a juzo do Coordenador do Curso.

    2 Ao elaborar o plano de estudos, o professor deve levar em conta a durao dosmesmos, de forma que sua execuo no ultrapasse, em cada caso, o mximo admissvelpara a continuidade do processo ensino-aprendizagem.

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    SEO II

    DOS CURSOS DE GRADUAO EM TECNOLOGIA

    Art. 45. A educao profissional tecnolgica, em nvel de graduao, objetiva

    assegurar ao educando o direito ao desenvolvimento de competncias para a vida social eprodutiva.

    Art. 46. So critrios para o planejamento, a estruturao e a organizao decursos e currculos de graduao em tecnologia:

    I atendimento s demandas dos cidados, do mercado de trabalho e dasociedade;

    II conciliao das demandas identificadas com a vocao e a capacidadeinstitucional.

    Pargrafo nico. Os cursos de graduao em tecnologia so organizados por reasprofissionais.

    Art. 47. Os perfis profissionais de egressos dos cursos de graduao em tecnologiae as competncias e habilidades a serem desenvolvidas so estabelecidos pelo CONSU,no projeto pedaggico, atendidas as diretrizes curriculares nacionais, aprovadas pelo MEC.

    1 A organizao curricular dos cursos de graduao em tecnologia formuladaem consonncia com o perfil profissional desejado, o qual define a identidade do mesmo ecaracteriza o compromisso do UNIEURO com os alunos e a sociedade.

    2 O plano de curso deve contemplar o desenvolvimento de competncias ehabilidades profissionais gerais e especficas, que conduzam a formao de um tecnlogoapto a desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades em uma determinadahabilitao e rea profissional.

    Art. 48. Os cursos de graduao em tecnologia podem ser organizados por etapasou mdulos, com terminalidade profissional, correspondentes a uma qualificaoprofissional identificada e reconhecida no mercado de trabalho ou a um curso seqencialpor campo especfico do saber, com destinao coletiva, com direito aos respectivoscertificados ou diploma.

    Art. 49. O aproveitamento de competncias profissionais, anteriormente adquiridas,pode ocorrer mediante avaliao do aluno pelo Conselho do Curso, luz do perfilprofissional estabelecido no projeto pedaggico do curso.

    1 Podem ser aproveitadas, nos termos deste artigo, at o limite de cinqenta porcento da carga horria mnima do curso, competncias profissionais adquiridasconjuntamente:

    I em outros cursos de nvel superior;

    II em cursos de nvel tcnico, at o limite de vinte e cinco por cento da cargahorria prevista para o curso de tecnologia;

    III no prprio ambiente de trabalho ou por outros meios informais, desde quereconhecidos em processos formais de certificao profissional.

    2 Cabe ao CONSU fixar critrios e definir procedimentos para a avaliao de quetrata este artigo.

    Art. 50. Aplicam-se aos cursos de graduao em tecnologia as normas vigentespara os cursos de graduao quanto verificao de freqncia, da aprendizagem e ao

    aproveitamento de estudos.

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    Pargrafo nico. Os estudos realizados em curso de graduao em tecnologiapodem ser aproveitados em cursos seqenciais ou de graduao em bacharelado oulicenciatura, nos termos de normas expedidas pelo CONSU.

    SEO III

    DOS CURSOS SEQENCIAIS

    Art. 51. Os cursos seqenciais so programas de nvel superior, oferecidos porcampo de saber e com diferentes nveis de abrangncia, abertos matrcula de concluintesdo ensino mdio ou equivalente.

    Art. 52. Os cursos seqenciais destinam-se obteno ou atualizao:

    I de qualificaes tcnicas, profissionais ou acadmicas; ou

    II de horizontes intelectuais em campos das cincias, das humanidades e dasartes.

    Pargrafo nico. Os campos de saber dos cursos seqenciais tero abrangnciadefinida em cada caso, sempre desenhando uma lgica interna e podendo compreender:

    I parte de uma ou mais das reas fundamentais do conhecimento; ou

    II parte de uma ou mais das aplicaes tcnicas ou profissionais das reasfundamentais do conhecimento.

    Art. 53. So caracterizados como cursos seqenciais:

    I cursos superiores de formao especfica, com destinao coletiva, conduzindoa diploma; e

    II cursos superiores de complementao de estudos, com destinao coletiva ouindividual, conduzindo a certificado.

    Art. 54. Os estudos realizados nos cursos seqenciais podem ser aproveitadospara integralizao de carga horria exigida em cursos de graduao, desde que faamparte ou sejam equivalentes a disciplinas dos currculos destes, a critrio do Conselho deCurso.

    Art. 55. Aplicam-se aos cursos superiores de formao especfica ou decomplementao de estudos as normas vigentes para os cursos de graduao quanto verificao de freqncia, da aprendizagem e a aproveitamento de estudos.

    Art. 56. Quando mais da metade da carga horria exigida pelo curso superior deformao especfica, ou pelo curso superior de complementao de estudos, for integradapor disciplinas da rea de Artes, em casos excepcionais, e a critrio da Reitoria, o

    candidato matrcula pode ser dispensado do certificado de concluso de ensino mdio.SEO IV

    DOS CURSOS DE PS-GRADUAO

    Art. 57. Os cursos de ps-graduao, em nveis de mestrado e doutorado,destinam-se proporcionar formao acadmica, cientfica ou profissional aprofundada,conferindo diplomas.

    Art. 58. Os cursos de ps-graduao, em nveis de especializao eaperfeioamento, constituem categoria especial de formao ps-graduada e tm porobjetivo o domnio cientfico ou tcnico de uma rea especfica do saber e conferemcertificados.

    Art. 59. A programao e a regulamentao dos cursos de ps-graduao soaprovadas pelo CONSU, observadas as normas vigentes.

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    CAPTULO II

    DO CALENDRIO ACADMICO

    Art. 60. As atividades acadmicas so desenvolvidas de acordo com calendrio,

    aprovado pela Reitoria.Pargrafo nico. O desatendimento aos prazos fixados no calendrio acadmico

    pode acarretar perda de direitos aos interessados.

    Art. 61. O ano, perodo ou semestre acadmico independente do ano ou semestrecivil, no podendo as atividades anuais ocupar menos de duzentos dias de trabalhoacadmico efetivo, excluindo-se o tempo reservado a exames finais, quando for o caso.

    Art. 62. Mediante proposta da Reitoria e aprovao do CONSU, o UNIEURO podeoperar em regime de funcionamento anual, semestral, trimestral, bimestral ou por mdulos,nos cursos em que julgar conveniente.

    Pargrafo nico. Os perodos especiais tm durao prevista no ato de sua

    autorizao e asseguram o funcionamento contnuo do UNIEURO, tendo por objetivo odesenvolvimento de programas de ensino, pesquisa e extenso, com as seguintesfinalidades:

    I recuperao ou adaptao de disciplinas;

    II reciclagem e atualizao didtica do pessoal docente;

    III programas seqenciais, de graduao em tecnologia, de graduao, de ps-graduao, extenso ou pesquisa; ou

    IV realizao de cursos, encontros, seminrios, trabalhos, estudos independentes,atividades complementares, trabalhos de concluso de curso e estgios, alm de outrasatividades e iniciativas de interesse do UNIEURO e da comunidade acadmica.

    Art. 63. Existindo razes que o justifiquem, principalmente quando o funcionamentoregular de qualquer atividade acadmica estiver sendo afetado, o Coordenador de Cursoou qualquer outro dirigente pode propor, ao Reitor, a decretao do recesso acadmico,por prazo indeterminado, que perdurar at que cessem as causas que o autorizaram.

    1 A decretao do recesso acadmico depende de aprovao do CONSU.

    2 Durante o perodo de recesso os membros do corpo docente e tcnico-administrativo devem permanecer disposio do UNIEURO, no tempo previsto em suajornada semanal de trabalho.

    3 O perodo de recesso acadmico no pode ser considerado para integralizaodos dias letivos.

    4 Reiniciadas as atividades, o calendrio refeito, para que o nmero de diasletivos seja respeitado e o programa proposto para o ano letivo seja integralmentedesenvolvido.

    5 Deve ser dado conhecimento aos membros da comunidade acadmica dasalteraes havidas no calendrio.

    CAPTULO III

    DA PESQUISA

    Art. 64. O UNIEURO desenvolve a pesquisa e a iniciao cientfica em diversasmodalidades, como funo associada ao ensino e extenso, com o fim de ampliar e

    renovar o acervo de conhecimentos ministrados em seus cursos.

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    Art. 65. A pesquisa e a iniciao cientfica so incentivadas e apoiadas por todos osmeios ao alcance do UNIEURO:

    I pelo cultivo da atitude cientfica e a teorizao da prpria prtica educacional;

    II pela manuteno dos servios de apoio indispensveis;III pela formao de pessoal em cursos de ps-graduao;

    IV por uma poltica de promoo do desenvolvimento cientfico, consubstanciadano estabelecimento de linhas prioritrias de ao, a mdio e longo prazo;

    V pela concesso de bolsas ou de auxlios para a execuo de projetos deiniciao cientfica ou de pesquisa; ou

    VI pelo intercmbio com instituies cientficas, pela programao de eventoscientficos e participao em congressos, simpsios, seminrios e encontros.

    Art. 66. Cabe ao CONSU estabelecer e aprovar os projetos de pesquisa,observadas as condies e exigncias existentes sobre a matria e o disposto no Estatutoe neste Regimento Geral.

    Art. 67. dada prioridade pesquisa vinculada aos objetivos do ensino e inspiradaem dados da realidade regional e nacional, sem detrimento da generalizao dos fatosdescobertos e de suas interpretaes.

    CAPTULO IV

    DA EXTENSO

    Art. 68. Os programas de extenso, articulados com o ensino e a pesquisa,desenvolvem-se na forma de atividades permanentes ou projetos circunstanciais, sob aresponsabilidade da Coordenadoria do Curso ou de professor especialmente designado,visando intercomplementaridade das abordagens e dos recursos.

    Art. 69. Os servios de extenso so realizados sob a forma de:

    I atendimento comunidade, diretamente ou em parceria com instituiespblicas e particulares;

    II participao em iniciativa de natureza cultural, artstica e cientfica;

    III estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou regional;

    IV promoo de atividades artsticas, culturais e desportivas;

    V publicao de trabalhos de interesse cultural ou cientfico;

    VI divulgao de conhecimentos e tcnicas de trabalho;

    VII estmulo criao literria, artstica e cientfica e especulao filosfica; ou

    VIII cursos abertos s comunidade social e acadmica.

    TTULO III

    DOS RGOS SUPLEMENTARES

    Art. 70. Os rgos suplementares, de natureza tcnico-cientfica, cultural, recreativae de assistncia ao estudante, so criados e regidos por regulamentos prprios, aprovadospelo CONSU.

    TTULO IV

    DA COMUNIDADE ACADMICA

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    CAPTULO I

    DO CORPO DOCENTE

    Art. 71. O corpo docente constitudo de professores que, alm de reunirem

    qualidades de educador e pesquisador, assumem o compromisso de respeitar os princpiose valores explicitados no Estatuto e neste Regimento Geral, no Plano de DesenvolvimentoInstitucional, no Plano de Carreira Docente e demais normas aprovadas pelo CONSU.

    Art. 72. A seleo do corpo docente feita com base nas normas fixadas peloCONSU.

    Art. 73. O regime de trabalho dos professores disciplinado no Plano de CarreiraDocente, respeitada a legislao trabalhista.

    Art. 74. Os membros do corpo docente so contratados por indicao daCoordenadoria de Curso, respeitada a legislao vigente e as normas de recrutamento,seleo e admisso fixadas pelo CONSU.

    Pargrafo nico. Cabe a cada Coordenadoria de Curso comprovar a necessidadeda contratao de docentes, fazendo o exame das credenciais dos interessados.

    Art. 75. O quadro docente do UNIEURO integrado por:

    I Professor Doutor: aquele que possui ttulo de doutor, obtido em curso nacionalou equivalente estrangeiro, ou de livre-docente;

    II Professor Mestre: aquele que possui ttulo de mestre, obtido em curso nacionalou equivalente estrangeiro; e

    III Professor Especialista: aquele que possui certificado de especializao, emnvel de ps-graduao, na rea em que ir atuar, de acordo com a legislao vigente,com o mnimo de trezentos e sessenta horas-aula.

    1 Em carter emergencial pode ser contratado professor somente com agraduao, na sua rea de atuao, desde que com experincia profissional igual ousuperior a cinco anos, podendo permanecer nesta categoria por, no mximo, um ano.

    2 Podem ser contratados Professores Visitantes e Professores Colaboradores,em carter eventual ou por tempo determinado.

    Art. 76. A presena do professor s reunies do colegiado ao qual pertena obrigatria e inerente funo docente.

    Art. 77. Pode ser concedida ao professor licena para estudo, de acordo comnormas estabelecidas pelo CONSU.

    Art. 78. So atribuies dos membros do quadro docente:I assumir, por designao da Coordenadoria do respectivo Curso, encargos de

    ensino, pesquisa e extenso;

    II assumir, superintender e fiscalizar o processo de docncia, de pesquisa, deextenso e da avaliao da aprendizagem no mbito da disciplina de que for responsvel;

    III observar as normas estabelecidas e a orientao dos rgos administrativos,especialmente no que se refere ao cumprimento da carga horria e do programa de ensino;

    IV encaminhar, Coordenadoria do respectivo Curso, antes do incio de cadaperodo letivo, os planos de ensino e atividades a seu encargo;

    V registrar, no instrumento correspondente, a matria ministrada, a freqncia dos

    alunos s aulas programadas e outros dados referentes s disciplinas e turmas de alunossob sua responsabilidade;

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    VI encaminhar, mensalmente, Coordenadoria do Curso os resultados dotrabalho escolar de cada um dos seus alunos em termos de freqncia e aproveitamento;

    VII participar das reunies, para as quais for convocado; e

    VIII cumprir os encargos e participar de comisses sempre que indicado, nointeresse do ensino, da pesquisa e da extenso.

    Art. 79. Ao professor assegurado:

    I reconhecimento como competente em sua rea de atuao;

    II acesso ao seu aprimoramento profissional;

    III infra-estrutura adequada ao exerccio profissional;

    IV remunerao compatvel com sua qualificao; e

    V participao no processo de elaborao do projeto institucional e no projetopedaggico do curso.

    CAPTULO IIDO CORPO DISCENTE

    SEO I

    DA CONSTITUIO

    Art. 80. Constituem o corpo discente do UNIEURO os alunos matriculados nos seuscursos, classificando-se como:

    I Regulares: os que preenchem as exigncias legais e regimentais para aobteno de diploma; ou

    II Especiais: os que preenchem as exigncias legais e regimentais para aobteno de certificado.

    SEO II

    DOS DIREITOS E DEVERES

    Art. 81. So direitos e deveres dos membros do corpo discente:

    I freqentar as aulas e participar das demais atividades curriculares;

    II utilizar os servios postos sua disposio;

    III recorrer de decises de rgos executivos e deliberativos;

    IV zelar pelo patrimnio do UNIEURO.

    V manter-se em dia com o pagamento das mensalidades escolares, taxas edemais contribuies escolares; e

    VI votar e ser votado para os rgos de representao estudantil.

    Art. 82. Os alunos dos cursos de graduao, incluindo os de tecnologia, podematuar como monitores, sob orientao docente, no criando vnculo empregatcio.

    Pargrafo nico. A indicao e seleo para a monitoria so de responsabilidade daCoordenadoria de Curso dentre os candidatos que demonstrem capacidade para odesempenho de atividades tcnico-didticas em disciplinas cursadas com aprovao.

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    SEO III

    DA REPRESENTAO ESTUDANTIL

    Art. 83. O corpo discente tem representao, com direito a voz e voto, nos rgos

    colegiados do UNIEURO, na forma do Estatuto e deste Regimento Geral.Pargrafo nico. O exerccio dos direitos de representao e participao no

    exime o aluno do cumprimento de seus deveres acadmicos.

    Art. 84. O conjunto de acadmicos do UNIEURO pode ter como entidaderepresentativa o Diretrio Central dos Estudantes.

    Pargrafo nico. Compete ao Diretrio Central dos Estudantes indicar arepresentao discente junto ao CONSU.

    Art. 85. Os alunos regulares podem organizar o Centro Acadmico, por curso degraduao.

    Pargrafo nico. Compete ao Centro Acadmico a indicao da representaodiscente junto ao Conselho de Curso.

    Art. 86. A representao estudantil tem por objetivo a cooperao da comunidadeacadmica e o aprimoramento do UNIEURO, vedadas as atividades de natureza poltico-partidria, no mbito da instituio.

    Art. 87. O mandato do representante estudantil de um ano, em qualquer colegiadodo UNIEURO, no sendo permitida reconduo.

    Art. 88. vedado o exerccio da mesma representao estudantil em mais de umrgo colegiado.

    Art. 89. A representao estudantil somente pode ser exercida por aluno regular doUNIEURO, que no tenha sofrido, nos ltimos doze meses, imediatamente anterior suaindicao, qualquer pena ou medida disciplinar, e estar em pleno gozo de seus direitosacadmicos.

    Art. 90. Cessa automaticamente o mandato do representante do corpo discenteque:

    I sofrer pena de suspenso ou excluso;

    II tiver deixado de comparecer ao mnimo de setenta e cinco por cento das aulasde qualquer disciplina; ou

    III solicitar transferncia ou trancamento de matrcula, ou quando deixar derenov-la.

    Pargrafo nico. Na vacncia do cargo, cabe ao Centro Acadmico ou ao DiretrioCentral dos Estudantes, conforme o caso, indicar novo titular que deve completar omandato do substitudo.

    CAPTULO III

    DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO

    Art. 91. O corpo tcnico-administrativo constitudo de profissionais contratadospara as funes no especificamente docentes do UNIEURO, de acordo com a legislaotrabalhista.

    Art. 92. No mbito de suas competncias, cabe aos rgos da administrao doUNIEURO a superviso das atividades tcnico-administrativas.

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    TTULO V

    DO REGIME DISCIPLINAR

    CAPTULO I

    DO REGIME DISCIPLINAR EM GERALArt. 93. Aos membros da comunidade acadmica cabe manter clima de trabalho,

    respeito e cooperao solidria, buscando, por sua conduta, dignificar a vida universitria,promover a realizao dos objetivos comuns e observar as normas condizentes com adignidade pessoal e profissional.

    Art. 94. O ato de matrcula do aluno ou o de admisso aos quadros docente etcnico-administrativo e a investidura de autoridade docente ou administrativa representamcontrato de adeso ao UNIEURO e implicam compromisso de respeitar e acatar o seuEstatuto, este Regimento Geral e as decises que emanam dos rgos colegiados eexecutivos superiores.

    Art. 95. Constitui infrao disciplinar, punvel na forma deste Regimento Geral, odesatendimento ou transgresso do compromisso a que se refere o artigo anterior.

    1 Na aplicao das sanes disciplinares considerada a gravidade da infrao, vista dos seguintes elementos:

    I primariedade do infrator;

    II dolo ou culpa;

    III valor moral, cultural ou material atingido; ou

    IV direito humano fundamental violado.

    2 Ao acusado , sempre, assegurado amplo direito de defesa.

    Art. 96. Os membros da comunidade acadmica esto sujeitos s seguintespenalidades disciplinares:

    I advertncia por escrito;

    II repreenso por escrito;

    III suspenso por tempo determinado; e

    IV desligamento.

    CAPTULO II

    DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE

    Art. 97. Os membros do corpo docente esto sujeitos s seguintes penalidades:I advertncia por escrito:

    a) por transgresso de prazos regimentais ou falta de comparecimento a atosescolares, para os quais tenham sido convocados, salvo justificao, a critrio doCoordenador de Curso; ou

    b) por falta de comparecimento a atos e trabalhos escolares, por mais de oito dias,sem causa justificada;

    II repreenso, por escrito:

    a) por reincidncia nas faltas previstas no inciso anterior; ou

    b) por desrespeito em geral a qualquer dispositivo do Estatuto ou deste RegimentoGeral;

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    III suspenso por tempo determinado, com perda de vencimentos:

    a) por descumprimento, sem motivo justificado, do programa ou carga horria dedisciplina a seu cargo;

    b) por falta de acatamento s determinaes das autoridades superiores doUNIEURO; ou

    c) por reincidncia na falta prevista na alnea "b" do inciso anterior; e

    IV desligamento:

    a) por reincidncia na falta prevista na alnea "b" do inciso anterior, configurando-seesta como abandono de emprego, na forma da lei;

    b) por afastamento superior a um ano, para o exerccio de atividades estranhas aomagistrio;

    c) por incompetncia cultural, incapacidade didtica, desdia inveterada nodesempenho das funes ou por atos incompatveis com a moralidade e a dignidade davida acadmica; ou

    d) por delitos sujeitos ao penal, quando importem em perda do cargo.

    1 So competentes para a aplicao das penalidades:

    I de advertncia: o Coordenador de Curso;

    II de repreenso e suspenso: o Reitor;

    III de desligamento: o Presidente do EUROAM, mediante proposta motivada doReitor.

    2 Da aplicao das penas de repreenso, suspenso e desligamento caberecurso, em instncia final, ao CONSU.

    3 Em casos especficos, previstos na legislao trabalhista, ao pessoal docente aplicvel, ainda, a dispensa por justa causa, assegurando-se amplo direito de defesa.

    CAPTULO III

    DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

    Art. 98. Os membros do corpo discente esto sujeitos s seguintes penalidades:

    I advertncia, por escrito:

    a) por descortesia a qualquer membro da administrao do UNIEURO ou doEUROAM;

    b) por perturbao da ordem no recinto do UNIEURO; ouc) por prejuzo material ao patrimnio do UNIEURO ou do EUROAM, alm da

    obrigatoriedade de ressarcimento dos danos;

    II repreenso, por escrito:

    a) por reincidncia em qualquer das faltas previstas nas alneas do inciso anterior;

    b) por ofensa ou agresso a outro aluno ou profissionais do UNIEURO; ou

    c) por referncias desairosas ou desabonadoras ao UNIEURO ou ao EUROAM;

    III suspenso, por tempo determinado:

    a) por reincidncia em qualquer das faltas constantes dos incisos anteriores;b) pelo uso de meios fraudulentos nos atos escolares;

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    c) por aplicao de trotes que importem em danos fsicos ou morais, ou humilhaoe vexames pessoais;

    d) por desobedincia ao Estatuto, a este Regimento Geral ou a atos normativosbaixados pelos rgos competentes; ou

    e) por alterao, inutilizao ou destruio de avisos ou documentos afixados pelaadministrao do UNIEURO; e

    IV desligamento:

    a) na reincidncia em qualquer das faltas no inciso anterior;

    b) por ofensa grave ou agresso a qualquer membro do corpo dirigente, docente outcnico-administrativo;

    c) por delitos sujeitos ao penal; ou

    d) por participao em atos que possam caracterizar calnia, injria ou difamaoao UNIEURO ou ao EUROAM ou a membro de sua comunidade acadmica.

    Art. 99. Cabe ao Coordenador de Curso a aplicao de todas as sanesdisciplinares previstas no artigo anterior.

    1 A aplicao de sano que implique suspenso superior a cinco dias dasatividades acadmicas deve ser precedida de sindicncia ou inqurito, conforme o caso,assegurando-se amplo direito de defesa.

    2 A comisso de sindicncia ou inqurito, designada pelo Reitor, deve serformada por, no mnimo, dois professores.

    3 A imposio de penalidades pode ser efetuada, com fundamento no critrio daverdade sabida, desde que no exceda pena de suspenso.

    4 Das decises referentes aplicao de penalidades de suspenso edesligamento, cabe recurso, em instncia final, ao CONSU, dentro do prazo de dez dias, acontar da data de aplicao do ato.

    CAPTULO IV

    DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO

    Art. 100. Aos membros do corpo tcnico-administrativo aplicam-se as penalidadesprevistas neste Regimento Geral, quando couber, ou as constantes da legislaotrabalhista.

    Pargrafo nico. A aplicao das penalidades de advertncia por escrito,repreenso por escrito e suspenso, por tempo determinado, de competncia do Reitor e

    a pena de desligamento da responsabilidade do EUROAM, mediante propostafundamentada do Reitor, assegurando-se, sempre, amplo direito de defesa.

    TTULO VI

    DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TTULOS

    Art. 101. O UNIEURO pode conferir os seguintes diplomas e certificados:

    I diplomas, aos concluintes dos cursos seqenciais de formao especfica, degraduao em tecnologia, de graduao em bacharelado ou licenciatura, de mestrado oude doutorado; e

    II certificado, aos concluintes dos cursos de especializao, aperfeioamento,

    extenso, seqenciais de complementao de estudos ou em disciplinas isoladas.

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    1 O registro de diploma efetuado na forma da legislao e normas aplicveis aoSistema Federal de Ensino, atendidas as normas internas, fixadas pelo CONSU.

    2 Os certificados expedidos pelo UNIEURO so registrados na SecretariaAcadmica, de acordo com as normas fixadas pela Reitoria.

    3 Antes da expedio de diploma o UNIEURO pode certificar os estudosrealizados, com xito, por concluintes dos cursos superiores.

    Art. 102. O ato de colao de grau e diplomao dos concluintes de cada curso daresponsabilidade do UNIEURO, sendo realizado em sesso solene do CONSU, em dia,hora e local previamente designados pelo Reitor.

    Pargrafo nico. Na colao de grau, o Reitor toma juramento de fidelidade aosdeveres profissionais que prestado de acordo com as frmulas tradicionais vigentes.

    Art. 103. Mediante requerimento, em dia, hora e local fixados pelo Reitor, com apresena de, pelo menos, dois professores do UNIEURO, pode ser conferido grau a alunoque no tenha participado do ato de colao de grau, na poca oportuna.

    Art. 104. O UNIEURO, conforme deciso do CONSU, pode outorgar ttulos de:

    I Doutor Honoris Causa, s personalidades eminentes que se tenham distinguidopor sua atividade em prol da educao, da cincia, das letras, filosofia, artes e tecnologiaou do melhor entendimento entre os povos;

    II Professor Emrito, a professores que tenham alcanado eminncia pelo seudesempenho acadmico e profissional;

    III Professor Honoris Causa a personalidades insignes por sua contribuio causa da educao; e

    IV Benfeitor Benemrito, a personalidades notveis por sua contribuio ao

    desenvolvimento do UNIEURO.Art. 105. Todo e qualquer ato de colao de grau, expedio de diplomas ou

    certificados pode ser sustado, enquanto perdurar entre turma ou aluno interessado e oUNIEURO pendncia ou conflito em nvel administrativo ou judicirio.

    TTULO VII

    DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 106. O UNIEURO rege-se pela legislao prpria, por seu Estatuto, por esteRegimento Geral, pelos atos normativos internos e, no que couber, pelo Estatuto doEUROAM.

    Art. 107. Os encargos educacionais, contribuies, taxas e demais contribuiesescolares so fixados pelo EUROAM, nos termos da legislao vigente, e cobrados naforma prevista em contrato de prestao de servios educacionais firmados entre aspartes.

    Art. 108. Os casos omissos neste Regimento Geral so resolvidos, de acordo comas disposies concernentes a casos anlogos, pelo Reitor, ad referendumdo CONSU.

    Art. 109. Os alunos sujeitos ao processo de transio do regime seriado anual parao regime semestral, ou do regime seriado para o de matrcula por disciplina, em nohavendo oferta de disciplinas do perodo semestral anterior para o cumprimento dadependncia ou pr-requisito, poder manter-se em dependncia em at quatro disciplinasno cumulativas ou, excepcionalmente, ser matriculado em disciplina sem o cumprimento

    do pr-requisito.

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    REGIMENTO GERAL DO CENTRO UNIVERSITRIO EURO-AMERICANO

    Art. 110. Este Regimento Geral s pode ser alterado ou reformado por deciso de,no mnimo, dois teros, dos membros do CONSU e homologao, sucessivamente, doReitor e do EUROAM.

    1 As alteraes so de iniciativa do Reitor, ou mediante proposta fundamentada

    de dois teros, pelo menos, dos membros do CONSU. 2 As alteraes tm aplicao no perodo letivo iniciado aps sua aprovao ou,

    imediatamente, nos casos que no importem prejuzo para a comunidade estudantil.

    Art. 111. Em situaes que inviabilizem o funcionamento normal do UNIEURO, oCONSU pode declarar estado de emergncia e autorizar a Reitoria a suspender, total ouparcialmente, as atividades, bem como restringir ou proibir reunies, exigir identificao evedar acesso ao cmpus, por tempo determinado ou indeterminado, neste caso, at orestabelecimento da normalidade.

    Art. 112. Este Regimento Geral entra em vigor nesta data.

    Braslia, DF, 23 de abril de 2004.

    a) LUIZ ROBERTO LIZA CURI

    REITOR