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Regimento Interno – BRB DTVM 2/34 TÍTULO: REGIMENTO INTERNO - BRB DTVM S.A. CLASSIFICAÇÃO: NORMA INSTITUCIONAL ASSUNTO: Instrumento que, baseado nos dispositivos estatutários, regulamenta as competências da estrutura operacional e administrativa da BRB DTVM, até o nível de gerência. GESTOR: Diretoria Financeira e de Administração APROVAÇÃO: 5º Versão: Aprovada pela 538ª Reunião de Diretoria em 14/06/2011

REGIMENTO INTERNO Sintetizado - portal.brb.com.br · de empreendedorismo, ética, excelência, foco nos clientes e acionistas, solidez e valorização dos colaboradores. Regimento

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TÍTULO: REGIMENTO INTERNO - BRB DTVM S.A.

CLASSIFICAÇÃO: NORMA INSTITUCIONAL

ASSUNTO: Instrumento que, baseado nos dispositivos estatutários,regulamenta as competências da estrutura operacional eadministrativa da BRB DTVM, até o nível de gerência.

GESTOR: Diretoria Financeira e de Administração

APROVAÇÃO: 5º Versão: Aprovada pela 538ª Reunião de Diretoria em14/06/2011

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ÍNDICE

TÍTULO I - MISSÃO BÁSICA

TÍTULO II - DOS OBJETIVOS

TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO

TÍTULO IV - DA CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS E DE DIREÇÃOSUPERIOR

CAPÍTULO I - ASSEMBLÉIA GERAL DOS ACIONISTAS

CAPÍTULO II - DO CONSELHO FISCAL

CAPÍTULO III - DA DIRETORIA COLEGIADA

SEÇÃO I - DO COMITÊ DE PRECIFICAÇÃOSEÇÃO II - DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS DE RECURSOS DE TERCEIROSSEÇÃO III – DO COMITÊ DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ

TÍTULO V - DA CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL

CAPÍTULO I - DA PRESIDÊNCIA

CAPÍTULO II - DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS - DARET

CAPÍTULO III - DA DIRETORIA FINANCEIRA E DE ADMINISTRAÇÃO - DIRAF

TÍTULO VI - DAS ATRIBUIÇÕES COMUNS AOS ADMINISTRADORES E GESTORES

TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

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TÍTULO I - MISSÃO BÁSICA

A BRB - DISTRIBUIDORA de Títulos e Valores Mobiliários S.A., empresa controlada pelo BRB -Banco de Brasília S. A., incorporada ao Conglomerado em 11/04/1986, conforme autorizaçãodo Banco Central do Brasil, é uma Sociedade Anônima, regida pela Lei das SociedadesAnônimas, pelo seu Estatuto, pelo presente Regimento Interno e demais disposições legaisaplicáveis, que tem como missão básica oferecer soluções em investimentos, com os valoresde empreendedorismo, ética, excelência, foco nos clientes e acionistas, solidez e valorizaçãodos colaboradores.

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TÍTULO II - DOS OBJETIVOS

Os principais objetivos da BRB - DISTRIBUIDORA de Títulos e Valores Mobiliários S.A.,doravante denominada – BRB DTVM são:

I. subscrever, isoladamente ou em consórcio com outras sociedades autorizadas, emissões detítulos e valores mobiliários para revenda;

II. encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores mobiliários;

III. instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;

IV. prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica, administrativa ecomercial em operações e atividades nos mercados financeiro e de capitais, atuar comointerveniente sacadora de letras de câmbio em operações das sociedades de crédito,financiamento e investimento, bem como agir como correspondente de outras instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

V. intermediar oferta pública de valores mobiliários;

VI. operar, por conta própria ou de terceiros, nos mercados financeiro e de capitais.

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TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO

A BRB - DISTRIBUIDORA de Títulos e Valores Mobiliários S.A., conta com a seguinteorganização:

I. ÓRGÃOS COLEGIADOS E DE DIREÇÃO SUPERIOR:

a) Assembléia Geral de Acionistas;

b) Conselho Fiscal;

c) Diretoria Colegiada.

II. ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL:

a) Presidência – PRESI;

b) Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros – DARET;

c) Diretoria Financeira e de Administração – DIRAF.

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TÍTULO IV – DA CONSTITUIÇAO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS E DEDIREÇÃO SUPERIORCAPÍTULO I - DA ASSEMBLÉIA GERAL DE ACIONISTAS

À Assembléia Geral de Acionistas compete:

I. tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçõesfinanceiras;

II. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;

III. eleger e destituir os membros do Conselho Fiscal e da Diretoria;

IV. deliberar sobre a ação de responsabilidade civil contra administradores e sobre seuimpedimento e substituição;

V. fixar a remuneração dos membros do Conselho Fiscal e da Diretoria.

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TÍTULO IV - DA CONSTITUIÇAO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS E DEDIREÇÃO SUPERIORCAPÍTULO II - DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, nostermos do artigo 25 do Estatuto.

Os titulares de ações preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, terão direito deeleger, em votação em separado, um membro e respectivo suplente; igual direito terão osacionistas minoritários, desde que representem, em conjunto, 10% (dez por cento) ou maisdas ações com direito a voto.

Na eleição do Conselho Fiscal, a Assembleia Geral indicará nominalmente os membros efetivose os respectivos suplentes.

Não poderão ser eleitos para o Conselho Fiscal os membros dos órgãos de administração eempregados da DISTRIBUIDORA ou de sociedade por ela controlada ou do mesmo grupo, ocônjuge ou parente, até 3º grau, de administrador da DISTRIBUIDORA, assim como aspessoas enumeradas nos §§ 1º e 2º do artigo 147 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de1976.

A investidura dos Conselheiros far-se-à mediante termo lavrado no “Livro de Atas e Pareceresdo Conselho Fiscal”, assinado pelo empossado e pelo Diretor-Presidente.

No caso de vacância do cargo ou impedimento temporário, será o membro do Conselho Fiscalsubstituído pelo respectivo suplente.

Os membros do Conselho Fiscal assistirão às reuniões da Diretoria em que se devam discutir evotar matérias sobre as quais lhes caiba emitir parecer (Lei nº 6.404/79, artigo 163, II, III eVII).

A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada, anualmente, pela AssembleiaGeral que os eleger, e não poderá ser inferior, para cada membro em exercício, a 0,1 (umdécimo) da que, em média, for atribuída a cada Diretor, excluída a participação nos lucros.

A remuneração a que se refere o parágrafo anterior será mensal e corresponderá a todos ostrabalhos afetos ao Conselho Fiscal, inclusive reuniões ordinárias e extraordinárias.

O Conselho Fiscal reunir-se-à:

I. uma vez por mês, para tomar conhecimento dos balancetes, e fazer os exames e demaispronunciamentos determinados por Lei e pelo presente Regimento;

II. quando convocado pela Diretoria, para apresentar, na forma da Lei e deste Regimento,parecer sobre os negócios e operações sociais realizados em cada semestre do exercício queservir;

III. extraordinariamente, sempre que julgar necessário, ou quando convocado, na forma da Leie do Estatuto.

O Conselho Fiscal tem as competências e os poderes que lhe são conferidos na Lei dasSociedades Anônimas.

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TÍTULO IV - DA CONSTITUIÇAO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS E DEDIREÇÃO SUPERIORCAPÍTULO III - DA DIRETORIA COLEGIADA

A Diretoria é o órgão executivo da administração da DISTRIBUIDORA e será composto de 03(três) membros, nos termos do artigo 14 do seu Estatuto:

a) um Diretor - Presidente;

b) dois Diretores com designação específica, denominados, respectivamente, Diretores deAdministração de Recursos de Terceiros e Diretor Financeiro e de Administração.

Compete à Diretoria Colegiada como órgão executivo da administração superior daDISTRIBUIDORA:

I. fixar a orientação geral dos negócios, estabelecendo políticas e diretriz geral;

II. executar a política geral fixada, cumprindo e fazendo cumprir as diretrizes geraisestabelecidas para a organização, administração e controle da Sociedade;

III. apresentar à Assembléia Geral semestralmente, relatório circunstanciado de sua gestão edemonstrações financeiras reguladas na Lei das Sociedades Anônimas;

IV. submeter a Assembléia Geral as propostas de reformas estatutárias;

V. convocar a Assembléia Geral na forma da Lei;

VI. elaborar, alterar e aprovar o regimento interno, definindo sua estrutura organizacional;

VII. autorizar a criação de novas filiais e agências ou supressão das existentes;

VIII. autorizar a aquisição, alienação ou oneração de bens imóveis de uso próprio daDISTRIBUIDORA, integrantes do seu ativo permanente, ressalvada o disposto no inciso IX;

IX. autorizar a aquisição, alienação ou oneração de imóveis em caráter transitório, nãointegrantes do ativo permanente e que devam ser destinados a venda por disposição legal ouregulamentar, assim considerados os que tenham sido recebidos em dação em pagamento ouadquiridos em situação similar;

X. aprovar a política de pessoal, fixando os quadros e respectiva remuneração, bem assim acontratação ou requisição de pessoal em regime especial;

XI. conceder licença de até 60 (sessenta) dias aos membros da Diretoria;

XII. aprovar a distribuição e aplicação dos lucros apurados em balanços semestrais,observando-se as disposições legais e estatutárias, ad referendum da Assembléia Geral;

XIII. aprovar as normas da DISTRIBUIDORA;

XIV. definir quais são os riscos - chaves controlados pela DISTRIBUIDORA;

XV. deliberar sobre a sistemática da execução dos controles internos da DISTRIBUIDORA;

XVI. deliberar sobre o relatório de Controles Interno, semestral;

XVII. aprovar o planejamento estratégico e orçamento da DISTRIBUIDORA;

XVIII. autorizar a nomeação e a distribuição de correspondentes;

XIX. autorizar a doação de recursos, bens ou serviços a sociedades civis sem fins lucrativos decaráter filantrópico, social, recreativo, cultural ou assistencial;

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TÍTULO IV - DA CONSTITUIÇAO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS E DEDIREÇÃO SUPERIORCAPÍTULO III - DA DIRETORIA COLEGIADAXX. autorizar a locação de bens imóveis para seu uso;

XXI. informar tempestivamente à Diretoria Colegiada do BRB – Banco de Brasília, na qualidadede acionista majoritário, todas as ocorrências de solicitações ou questionamentos dos órgãosreguladores e de auto-regulação; e

XXII. deliberar sobre a sistemática da execução dos controles internos da DISTRIBUIDORA.

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TÍTULO IV - DA CONSTITUIÇAO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS E DEDIREÇÃO SUPERIORCAPÍTULO III - DA DIRETORIA COLEGIADASEÇÃO I – DO COMITÊ DE PRECIFICAÇÃO

O Comitê de Precificação, diretamente vinculado à Diretoria Colegiada e Coordenado pelaDiretoria Financeira e de Administração, podendo ser coordenado também pelo Diretor -Presidente e tem o seu funcionamento regulamentado por resolução específica.

Compete ao Comitê de Precificação:

I. aprovar as metodologias de apreçamento de ativos;

II. aprovar as alterações nas metodologia de apreçamento de ativos;

III. aprovar o Manual de Precificação de ativos;

IV. aprovar as alterações no Manual de Precificação de ativos;

V. deliberar sobre situações e casos atípicos que possam afetar o preço do ativo;

VI. zelar pelos princípios de Marcação a Mercado;

VII. aprovar o manual de atuação do Comitê.

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TÍTULO IV - DA CONSTITUIÇAO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS E DEDIREÇÃO SUPERIORCAPÍTULO III - DA DIRETORIA COLEGIADASEÇÃO II – DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS DE RECURSOS DE TERCEIROS

O Comitê de Investimentos de Recursos de Terceiros, diretamente vinculado à DiretoriaColegiada e coordenado pela Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros, podendo sercoordenado também pelo Diretor - Presidente, e tem o seu funcionamento regulamentado porresolução específica.

Parágrafo Único - Os integrantes de Comitê de Investimento, ou órgão assemelhado, quetomem decisões relativas à aplicação de recursos de terceiros, têm os mesmos deveres doadministrador de carteira, nos termos da Instrução CVM 306 de 5/5/1999 e suas alterações.

Compete ao Comitê de Investimento de Recursos de Terceiros:

I. elaborar estratégias de atuação nos mercados. Discutir e especificar (com base na análise decenários macroeconômicos) a forma de exploração das oportunidades de Mercado;

II. analisar operações estruturadas com derivativos, fundos de direito creditório, atuações emDI dia;

III. controlar os enquadramentos propostos pelo Comitê, pela regulamentação em vigor e/oupelas políticas de Investimentos, especificadas para cada fundo;

IV. analisar as Instituições Financeiras que farão parte do rol de Entidades aptas a operar comos fundos de investimento;

V. propor a criação de produtos financeiros, com vistas a agregar receita ao portifólio deprodutos disponibilizados aos clientes;

VI. estabelecer o benchmark a ser perseguido pelos fundos;

VII. aprovar alçadas operacionais em consonância com a Diretoria;

VIII. avaliar as estratégias de investimentos para cada fundo;

IX. avaliar a performance de cada fundo (de acordo com indicador definido);

X. avaliar o cumprimento da política de investimentos dos fundos administrados;

XI. propor estratégia de atuação para e Mesa de Operações de recursos de terceiros;

XII. propor ajuste nas estratégicas de atuação de cada fundo;

XIII. elaborar o manual de atuação do Comitê.

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TÍTULO IV - DA CONSTITUIÇAO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS E DEDIREÇÃO SUPERIORCAPÍTULO III - DA DIRETORIA COLEGIADASEÇÃO III – DO COMITÊ DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ

O Comitê de Gerenciamento do Risco de Liquidez, diretamente vinculado à Diretoria Colegiadaserá composto pelos seguintes membros, com direito a voto:

a) Diretor-Presidente – PRESI – Coordenador;b) Diretor Financeiro e de Administração – DIRAF – Membro;c) Superintendente da Sup. Administrativa e Financeira – SURAF – Membro;d) Gerente de Processos de Conformidade, Controles Internos e Gestão de Riscos – GECIG –Membro.

Compete ao Comitê de Gerenciamento do Risco de Liquidez:

I. Estabelecer e acompanhar os limites de risco de liquidez das carteiras dos fundos, clube deinvestimento e demais carteiras de terceiros administradas pela BRB-DTVM;II. Propor à Diretoria Colegiada da BRB-DTVM ações estratégicas que contribuam para ogerenciamento eficaz do risco de liquidez de recursos de terceiros;III. Discutir os limites de risco e de concentração para alocação das carteiras geridas pela BRBDTVM e submetê-los à aprovação da Diretoria Colegiada da BRB-DTVM;IV. Definir as condições para o acionamento do Plano de Contingência de Liquidez;V. Remeter as atas das reuniões do Comitê ao Diretor-Presidente para os encaminhamentospertinentes.

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TÍTULO V - DA CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERALCAPÍTULO I - DA PRESIDÊNCIA

Compete à Presidência:

I. representar a DISTRIBUIDORA, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele e em suasrelações com terceiros, podendo para tal fim outorgar mandato;

II. superintender e dirigir os negócios da DISTRIBUIDORA, exercitando todos os poderesconferidos no Estatuto, mesmo os delegados a quaisquer outros membros da Diretoria, ou dacompetência destes;

III. suspender a execução de decisões da Diretoria, podendo determinar novo exame dequestões;

IV. admitir, nomear, remover, promover, punir e demitir empregados, conceder-lhes licença,abonar-lhes faltas, podendo delegar poderes a outros membros da Diretoria, salvo quando setratar de demissão;

V. autorizar a realização de concorrências destinadas a compra de material, execução de obrae prestação de serviços, na forma da legislação, e de acordo com a alçada;

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TÍTULO V - DA CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERALCAPÍTULO II - DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS -DARET

À Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros - DARET, conforme legislação vigenteemitida pela CVM, IN CVM n.º 306, de 05/05/1999 e alterações, tem por finalidade:

I. desempenhar suas atribuições de modo a atender aos objetivos de investimento do(s)titular(es) da carteira;

II. empregar, no exercício de sua atividade, o cuidado e a diligência que todo homem probodispensa à administração de seus próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ouirregularidades que venham a ser cometidas sob sua gestão;

III. cumprir fielmente o contrato firmado com o cliente, nos termos da IN CVM 306 ealterações;

IV. evitar práticas que possam ferir a relação fiduciária mantida com seus clientes;

V. manter atualizada, em perfeita ordem e à disposição do cliente, toda a documentaçãorelativa às operações com valores mobiliários integrantes das carteiras sob sua gestão;

VI. manter em custódia, em entidade devidamente habilitada para tal serviço, os valoresmobiliários integrantes das carteiras sob sua gestão, tomando todas as providências úteis ounecessárias à defesa dos interesses dos seus clientes;

VII. transferir à carteira qualquer benefício ou vantagem que possa alcançar em decorrênciade sua condição de administrador de carteira;

VIII. prestar as informações que lhe forem solicitadas pelo titular da carteira, pertinentes aosvalores mobiliários integrantes da carteira administrada;

IX. definir os riscos - chaves que serão controlados pela DISTRIBUIDORA e acompanhar asações de controle, promovendo a atualização das normas e procedimentos aplicáveis aosprodutos e serviços da DISTRIBUIDORA, referente a sua área;

X. promover o relacionamento da DISTRIBUIDORA com os pontos de vendas e disponibilizaçãoda prestação de serviços, inclusive, clientes institucionais e de Governo, proporcionando arevisão permanente do processo de criação, manutenção ou eliminação e distribuição dosprodutos e serviços;

XI. acompanhar o desenvolvimento de estudos e políticas para captação de novos produtos,serviços e clientes;

XII. exercer as atividades descritas nos Títulos VI e VII deste Regimento, compreendendoatribuições comuns aos administradores e disposições gerais e finais, e exercer outrasatividades lhe forem atribuídas pelo Diretor - Presidente.

O administrador deve garantir, através de mecanismos de controle interno adequados, opermanente atendimento às normas e regulamentações vigentes, referentes às diversasalternativas e modalidades de investimento, à própria atividade de administração de carteira eaos padrões de conduta ética e profissional.

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TÍTULO V - DA CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERALCAPÍTULO II - DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS -DARET

À DARET deve ser assegurada a completa segregação das demais atividades exercidas pelapessoa jurídica, devendo ser adotados procedimentos operacionais, dentre outros,objetivando:

I. a segregação física de instalações entre áreas responsáveis por diferentes atividadesprestadas relativas ao mercado de capitais, ou definição clara e precisa de práticas queassegurem o bom uso de instalações, equipamentos e arquivos comuns a mais de um setor daempresa;

II. a preservação de informações confidenciais por todos os seus administradores,colaboradores e funcionários, proibindo a transferência de tais informações a pessoas nãohabilitadas ou que possam vir a utilizá-las indevidamente, em processo de decisão deinvestimento, próprio ou de terceiros;

III. a implantação e manutenção de programa de treinamento de administradores,colaboradores e funcionários que tenham acesso a informações confidenciais e/ou participemde processo de decisão de investimento;

IV. o acesso restrito a arquivos, bem como à adoção de controles que restrinjam e permitamidentificar as pessoas que tenham acesso às informações confidenciais;

V. o estabelecimento de políticas relacionadas à compra e venda de valores mobiliários porparte de funcionários, diretores e administradores da entidade.

É vedado à DARET:

I. atuar como contraparte, direta ou indiretamente, em negócios com carteiras queadministre, exceto nos seguintes casos:

a) quando se tratar de administração de carteiras individuais e houver autorização, prévia epor escrito, do respectivo titular; ou

b) quando, embora formalmente contratado como administrador de carteira, não detenha,comprovadamente, poder discricionário sobre a mesma e não tenha conhecimento prévio daoperação.

II. proceder a qualquer tipo de modificação relevante nas características básicas dos serviçosque presta, exceto quando houver autorização, prévia e por escrito, do titular da carteira;

III. fazer propaganda garantindo níveis de rentabilidade, com base em desempenho históricoda carteira, ou de valores mobiliários e índices do mercado de capitais;

IV. fazer quaisquer promessas quantificadas quanto a retornos futuros da carteira;

V. conceder empréstimos ou adiantamentos, ou abrir créditos sob qualquer modalidade,usando, para isso, os recursos que administra, salvo em se tratando de concessão a terceirosde empréstimo de ações para a realização de operações nos mercados autorizados a funcionarpela CVM, desde que haja autorização, prévia e por escrito, do titular da carteira;

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TÍTULO V - DA CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERALCAPÍTULO II - DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS -DARET

VI. promover negociações com os valores mobiliários das carteiras que administra, com afinalidade de gerar receitas de corretagem para si ou para terceiros;

VII. negligenciar, em qualquer circunstância, a defesa dos direitos e interesses do titular dacarteira, ou omitir-se em relação à mesma; e

VIII. promover operações cujo objetivo consista em burlar a legislação fiscal e/ou outrasnormas legais e regulamentares, ainda que tais negócios aumentem a valorização da carteiraadministrada.

O responsável pela Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros, no exercício daatividade de administração de carteira de valores mobiliários, é diretamente responsável, civile administrativamente, pelos prejuízos resultantes de seus atos dolosos ou culposos e pelosque infringirem normas legais, regulamentares ou estatutárias, sem prejuízo de eventualresponsabilidade penal e da responsabilidade subsidiária da pessoa jurídica de direito privadoque a contratou ou a supervisionou de modo inadequado.

Para desempenho das suas funções, a Diretoria de Administração de Recursos de Terceiroscontará com a seguinte estrutura:

I – Superintendência de Negócios e Gestão de Ativos – SUNAT;

II - Gerência de Gestão de Recursos de Terceiros – GERET;

III - Gerência de Desenvolvimento de Produtos e Consultoria Financeira – GEDEC;

IV - Gerência de Negócios e Relacionamento – GENER.

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TÍTULO V - DA CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERALCAPÍTULO III - DA DIRETORIA FINANCEIRA E DE ADMINISTRAÇÃO - DIRAF

A Diretoria Financeira e de Administração – DIRAF tem por finalidade:

I. coordenar e acompanhar permanentemente as funções financeiras e administrativas daDISTRIBUIDORA;

II. responsável pela gestão do planejamento, do orçamento empresarial, da contabilidadegeral, dos custos e da rentabilidade;

III. coordenar os processos organizacionais;

IV. coordenar o relacionamento da DISTRIBUIDORA com as demais empresas doconglomerado BRB, com o Mercado Financeiro e de Capitais e demais empresas públicas eprivadas;

V. coordenar e acompanhar permanentemente as funções de administração financeira ecustódia qualificada;

VI. coordenar e acompanhar a liquidação física e financeira dos ativos, sua guarda,administração e informação de proventos associados a esses ativos;

VII. acompanhar os riscos - chave e ações de controle, promovendo a atualização das normase procedimentos aplicáveis aos produtos e serviços da DISTRIBUIDORA, referente a sua área;

VIII. deliberar sobre a proposta, a revisão e o acompanhamento do Planejamento Estratégico eOrçamento da DISTRIBUIDORA;

IX. garantir, através de mecanismos de controle interno adequado, o permanente atendimentoàs normas e regulamentações vigentes, referentes às diversas atividades desenvolvidas naDISTRIBUIDORA, e os padrões de conduta ética e profissional;

X. exercer as atividades descritas nos Títulos VI e VII deste Regimento, compreendendoatribuições comuns aos administradores e disposições gerais e finais, e exercer outrasatividades lhe forem atribuídas pelo Diretor - Presidente.

São competências da DIRAF, em complemento àquelas definidas no Estatuto:

I. baixar atos normativos, no limite de sua competência;

II. articular-se com as entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, com vistas asintercâmbio de informações e experiências sobre assuntos de interesse da DISTRIBUIDORA;

III. estabelecer políticas e diretrizes para a empresa, deliberando sobre os planos, programase projetos da DISTRIBUIDORA;

IV. administrar e movimentar os recursos da empresa, autorizando despesas globaisaprovadas em programas, planos e projetos;

V. cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho Fiscal, bem como da Diretoria e outrosdispositivos legais aplicáveis a DISTRIBUIDORA;

VI. firmar acordos, convênios, contratos e ajustes com as Coligadas e pessoas físicas oujurídicas, nacionais, estrangeiras ou internacionais;

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TÍTULO V - DA CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERALCAPÍTULO III - DA DIRETORIA FINANCEIRA E DE ADMINISTRAÇÃO - DIRAF

VII. autorizar a realização de concorrências destinadas a compra de material, execução deobra e prestação de serviços, na forma da legislação, e de acordo com a alçada;

VIII. responsabilizar-se junto ao Banco Central do Brasil relativamente à contabilidade eauditoria e pelo atendimento legal às normas emanadas do Banco Central do Brasil, Comissãode Valores Mobiliários, Receita Federal e das Associações ANBIMA bem como pelasinformações prestadas pela DISTRIBUIDORA.

IX. delegar competências para a prática de atos administrativos.

X. cumprir e fazer cumprir o Código de ética da DISTRIBUIDORA;

XI. responsabilizar-se junto ao Banco Central do Brasil relativamente à estrutura degerenciamento de riscos e informações prestadas pela DISTRIBUIDORA.

Para desempenho de suas funções, a Diretoria Financeira e de Administração contará com aseguinte estrutura:

I - Superintendência Administrativa e Financeira – SURAF;

II - Gerência de Recursos Administrativos – GERAN;

III - Gerência de Controladoria de Ativos e Passivos – GECAP;

IV - Gerência de Liquidação e Custódia – GELIC.

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TÍTULO VI – DAS ATRIBUIÇÕES COMUNS AOS ADMINISTRADORES E GESTORES

São atribuições dos administradores e gestores da DISTRIBUIDORA, independentemente dassuas responsabilidades específicas:

I. analisar, em conjunto com a área responsável pela organização, processo e gestão depessoas, a estrutura organizacional e funcional da área, propondo os ajustes necessários;

II. gerenciar os colaboradores, avaliando o seu desempenho e facilitando o desenvolvimentopessoal e profissional em conjunto com a área de Recursos Humanos;

III. planejar, orientar, coordenar e avaliar as atividades exercidas e pelos colaboradores comvistas a otimização dos serviços;

IV. elaborar, acompanhar, avaliar e executar o plano de ações, de acordo com o PlanejamentoEstratégico;

V. subsidiar a área de Planejamento Estratégico e Orçamento do Banco;

VI. zelar pela integridade dos bens móveis e imóveis disponibilizados para a área sob suagerência;

VII. supervisionar e zelar pelo cumprimento da legislação, normas internas e externasreferentes à sua área de atuação;

VIII. elaborar, manter atualizadas e disseminar as normas referentes à sua área de atuação,cumprindo o padrão de metodologia do Banco;

IX. promover o gerenciamento dos sistemas e/ou aplicativos relacionados com ascompetências de sua área, objetivando correções e implementações de novas funcionalidades;

X. apoiar a Diretoria na implementação das estratégias e diretrizes definidas para a área, bemcomo coordenar e avaliar a sua execução;

XI. gerenciar a produtividade e a qualidade dos serviços prestados pela área;

XII. supervisionar a manutenção dos arquivos da área;

XIII. implementar e executar os controles de suas atividades específicas, conforme definidopelas áreas responsáveis;

XIV. disponibilizar as informações dos controles de suas atividades específicas, paraconhecimento da área responsável pelo controle interno;

XV. promover as correções necessárias em suas atividades em atendimento à Política deControles Internos;

XVI. promover, em sua área, uma cultura que demonstre e enfatize a importância doscontroles internos e o papel de cada um no processo;

XVII. prestar informações ao BACEN, Auditoria Externa/Interna, órgãos regulamentadores oufiscalizadores e demais unidades do Banco quando demandadas.

XVIII. cumprir as recomendações efetuadas pela Área de Auditoria Interna em seus trabalhosde auditoria ou inspeção, observando os prazos estabelecidos ou negociados;

XIX. manter o seu superior hierárquico e a Área de Auditoria Interna informados sobre oandamento das ações executadas para o atendimento das recomendações referidas no incisoanterior;

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TÍTULO VI - DAS ATRIBUIÇÕES COMUNS AOS ADMINISTRADORES E GESTORES

XX. solicitar formal e tempestivamente à área de Auditoria Interna a prorrogação dos prazosestabelecidos ou negociados, quando ocorrerem fatos relevantes e imprevistos que impeçam oseu cumprimento;

XXI. dar ciência aos seus superiores situações que possam representar conflito de interesse.

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TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

As diversas unidades administrativas da DISTRIBUIDORA devem funcionar perfeitamentearticuladas, em regime de mútua colaboração.

A subordinação hierárquica se define na descrição de cargos e funções e, no organogramageral da DISTRIBUIDORA, de acordo com a unidade administrativa.

Os dirigentes poderão constituir grupos de trabalho, em caráter transitório, sob suaresponsabilidade direta, sempre que julgarem conveniente para o melhor desempenho das suafunções.

Os titulares das unidades integrantes da Estrutura serão substituídos nas suas ausências eimpedimentos eventuais de acordo com o disposto no Estatuto, quando tratar-se de Diretores,e no Regulamento de Pessoal, nos demais casos.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor - Presidente da DISTRIBUIDORA, que baixaráatos próprios, observadas as normas legais, regulamentares e estatutárias, “ad referendum”da Diretoria Colegiada.