Regimento Interno TJGO

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Regimento Interno do Tribunal de Justia do Estado de Gois (Consolidado)As modificaes deste Regimento, promovidas pela Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000, nos termos do que dispe a Lei n 13.644, de 12/7/2000, entraram em vigor, simultaneamente com esta Lei, em 1/9/2000.

APRESENTAO Com o advento da Lei n 13.644, de 12 de julho de 2000, tornou-se necessria a reforma do Regimento do Tribunal de Justia, de modo a possibilitar a implantao, no rgo, das modificaes determinadas pelo mencionado diploma. Dada a exigidade do tempo disponvel, a reforma limitou-se satisfao desse objetivo imediato, ao mesmo tempo em que se promoveu a correo de algumas falhas e obsolescncias de maior evidncia, apesar da manifesta convenincia de uma reviso mais profunda e abrangente. De tal sorte, mantm-se a mesma base anterior, que haver de ser futuramente revista para efeito de outra reforma ou elaborao de um novo Regimento. Para facilitar as consultas, o Tribunal de Justia promoveu a consolidao do texto, incorporando-lhe as Emendas Regimentais aprovadas, resultando no texto ora publicado, em edio limitada, para uso dos magistrados e servidores que dele necessitam no trabalho cotidiano. Mesmo com as aludidas limitaes, espero que o trabalho desenvolvido e ora apresentado seja til aos que dele necessitarem.

Goinia, setembro de 2000.

Desembargador JOAQUIM HENRIQUE DE S Presidente do Tribunal de Justia

SUMRIO

PARTE I - DA ORGANIZAO E DA COMPETNCIA Captulo I - Da Composio do Tribunal (Arts. 1 ao 7) Captulo II - Do Tribunal Pleno e do rgo Especial (Arts. 8 a 9-B) Captulo III - Das Sees Cveis (Art. 10) Captulo IV - Da Seo Criminal (Art. 11) Seo I - Da Composio (Arts. 12 e 13) Seo II - Das Cmaras Cveis (Art. 14) Seo III - Das Cmaras Criminais (Art. 15) Captulo VI - Da Presidncia (Art. 16) Captulo VII - Da Vice-Presidncia (Art. 17) Captulo VIII - Do Conselho Superior da Magistratura (Arts. 18 ao 21)

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Captulo IX - Da Corregedoria Geral da Justia (Arts. 22 ao 26) Captulo X - Das Comisses Permanentes Seo I - Das Disposies Comuns (Arts. 27 ao 29) Seo II - Da Comisso de Regimento e Organizao Judiciria (Arts. 30 e 31) Seo III - Da Comisso de Jurisprudncia e Documentao (Art. 32) Seo IV - Da Comisso de Seleo e Treinamento (Arts. 33 e 34) Seo V - Da Comisso de Distribuio e Coordenao (Arts. 35 ao 47) Seo VI - Da Comisso de Informatizao (Art. 47-A) Captulo XI - Da Revista Goiana de Jurisprudncia (Arts. 48 e 49) Captulo XII - Dos Servios Auxiliares do Tribunal (Arts. 50 ao 53) TTULO II - DOS DESEMBARGADORES Captulo I - Do Gabinete dos Desembargadores (Arts. 54 e 55) Captulo II - Da Nomeao (Arts. 56 ao 64) Captulo III - Do Compromisso, da Posse e do Exerccio (Arts. 65 ao 69) Captulo IV - Das Suspeies, dos Impedimentos e das Incompatibilidades (Arts. 70 ao 90) Captulo V - Da Antiguidade (Arts. 91 e 92) Captulo VI - Da Composio da Cmara e da Permuta (Art. 93) Captulo VII - Das Frias (Arts. 94 ao 101) Captulo VIII - Das Licenas (Arts. 102 ao 104) Captulo IX - Das Concesses (Arts. 105 e 106) Captulo X - Das Substituies (Arts. 107 ao 121) Captulo XI - Da Aposentadoria Seo I - Da Aposentadoria por Invalidez (Arts. 122 ao 129) Seo II - Da Aposentadoria por Limite de Idade (Art. 130) Seo III - Da Aposentadoria Voluntria (Art. 131) Seo IV - Das Disposies Comuns (Arts. 132 e 133) Captulo XII - Da Disponibilidade Compulsria e da Perda do Cargo (Arts. 134 ao 138)

PARTE II - DA ORDEM DO SERVIO JUDICIAL

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TTULO I - DO SERVIO EM GERAL Captulo I - Do Registro e da Classificao (Arts. 139 e 140) Captulo II - Do Preparo e da Desero (Arts. 141 ao 148) Captulo III - Da Baixa dos Autos (Arts. 149 e 150)

TTULO II - DOS JUZES CERTOS (Art. 151)

TTULO III - DA APRESENTAO DE MEMORIAIS (Art. 152)

TTULO IV - DO FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL Captulo I - Das Sesses (Arts. 153 ao 167) Captulo II - Das Audincias (Arts. 168 ao 174) Captulo III - Do Relator (Arts. 175 ao 178) Captulo IV - Do Revisor e Vogal (Arts. 179 e 180) Captulo V - Do Julgamento Seo I - Da Ordem dos Trabalhos (Arts. 181 ao 207) Seo II - Dos Acrdos (Arts. 208 ao 219) Seo III - Do Noticirio do Expediente (Art. 220)

PARTE III - DOS PROCESSOS TTULO I - DO CONFLITO DE JURISDIO E DE ATRIBUIES

(Arts. 221 ao 228)TTULO II - DA PREJUDICIAL DA INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU DE ATO DO PODER PBLICO (Arts. 229 ao 233) TTULO III - DAS AES DE COMPETNCIA ORIGINRIA Captulo I - Do Habeas Corpus (Arts. 234 ao 245) Captulo II - Do Mandado de Segurana (Arts. 246 ao 256) Captulo III - Da Ao Penal Originria Seo I - Da Acusao e da Instruo (Arts. 257 ao 273) Seo II - Do Julgamento (Arts. 274 ao 277) Captulo IV - Da Reviso (Arts. 278 ao 284) Captulo V - Da Ao Rescisria (Arts. 285 ao 291)

TTULO IV - DOS PROCEDIMENTOS INCIDENTAIS E CAUTELARES Captulo I - Da Suspeio na Primeira Instncia (Arts. 292 ao 297)

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Captulo II - Da Exceo de Incompetncia, da Litispendncia, da Ilegitimidade, da Parte e da Coisa Julgada (Art. 298) Captulo III - Da Exceo da Verdade (Arts. 299 ao 303) Captulo IV - Da Habilitao Incidente Seo I - No Cvel (Arts. 304 ao 311) Seo II - No Crime (Art. 312) Captulo V - Do Incidente de Falsidade (Art. 313) Captulo VI - Da Restaurao dos Autos (Arts. 314 ao 316) Captulo VII - Da Justia Gratuita (Arts. 317 ao 319) Captulo VIII - Do Incidente de Insanidade Mental (Art. 320) Captulo IX - Do Desaforamento (Arts. 321 ao 325) Captulo X - Da Suspenso Condicional da Pena (Arts. 326 e 327) Captulo XI - Do Livramento Condicional (Arts. 328 e 329) Captulo XII - Da Verificao de Cessao da Periculosidade (Art. 330) Captulo XIII - Da Graa, do Indulto e da Anistia (Art. 331) Captulo XIV - Da Reabilitao (Art. 332) Captulo XV - Das Medidas Preventivas (Arts. 333 ao 336) Captulo XVI - Do Sobrestamento (Art. 337) Captulo XVII - Da Suspenso de Segurana (Arts. 338 ao 340) Captulo XVIII - Da Fiana (Art. 341)

TTULO V - DA EXECUO Captulo I - Das Disposies Gerais (Arts. 342 ao 344) Captulo II - Da Carta de Sentena (Arts. 345 e 346) Captulo III - Da Requisio de Pagamento (Arts. 347 ao 353) TTULO VI - DOS RECURSOS Captulo I - Do Recurso Extraordinrio (Arts. 354 ao 356) Captulo II - Do Recurso Ordinrio Constitucional (Arts. 357 ao 359) Captulo III - Do Recurso em Sentido Estrito (Art. 360) Captulo IV - Dos Agravos Seo I - Do Agravo de Instrumento (Arts. 361 e 362) Seo II - Do Agravo Retido (Art. 363)

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Seo III - Do Agravo da Deciso do Presidente ou do Relator (Art. 364) Captulo V - Da Carta Testemunhvel (Arts. 365 e 366) Captulo VI - Da Apelao Criminal (Arts. 367 ao 371) Captulo VII - Da Apelao Cvel (Arts. 372 ao 375) Captulo VIII - Dos Embargos Infringentes e de Nulidade, no Crime (Art. 376) Captulo IX - Dos Embargos Infringentes no Cvel (Art. 377) Captulo X - Da Uniformizao da Jurisprudncia (Arts. 378 ao 383) Captulo XI - Dos Embargos de Declarao (Art. 384)

TTULO VII - DAS CORREIES PARCIAIS - RECLAMAO (Arts. 385 ao 391) PARTE IV - DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS TTULO I - DA SOLICITAO DE INTERVENO FEDERAL (Arts. 392 ao 395) TTULO II - DA INTERVENO DO ESTADO NOS MUNICPIOS (Arts. 396 e 397) TTULO III - DOS PROCEDIMENTOS CONCERNENTES A FATOS FUNCIONAIS Captulo I - Da Promoo de Juiz de Direito e Substituto (Art. 398) Captulo II - Da Remoo Voluntria de Juiz de Direito (Art. 399) Captulo III - Da Remoo e Disponibilidade Compulsria de Juiz de Direito (Art. 400) PARTE V - DA REFORMA E INTERPRETAO DO REGIMENTO E DAS DISPOSIES FINAIS TTULO I - DA REFORMA E INTERPRETAO DO REGIMENTO (Arts. 401 a 406) TTULO II - DAS DISPOSIES GERAIS, FINAIS E TRANSITRIAS (Arts. 407 ao 410)

RESOLUO N 02, DE 23 DE JUNHO DE 1982.(Publicada no Dirio da Justia n 8.906, de 30 de junho de 1982)

Dispe sobre o Regimento Interno do Tribunal de Justia do Estado de Gois.

O TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE GOIS, usando das prerrogativas conferidas pelo art. 115, item III, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil; art. 79, item II, da Constituio do Estado de Gois; e art. 19, item III, da Lei n 9.129, de 22 de dezembro de 1981, resolve adotar o seguinte: Vide art. 96, I, "a" da Constituio Federal e art. 46, II da Constituio Estadual.

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REGIMENTO INTERNO

PARTE I DA ORGANIZAO E DA COMPETNCIA

TTULO I DO TRIBUNAL

CAPTULO I DA COMPOSIO DO TRIBUNAL

A Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000 , modificou os artigos 1 ao 6 e do 8 ao 16, conferindo-lhes, a partir de 1/9/2000, a seguinte redao:

Art. 1 O Tribunal de Justia, rgo mximo do Poder Judicirio do Estado de Gois, com sede na Capital e competncia sobre todo o territrio estadual, compe-se de trinta e dois desembargadores.

Pargrafo nico. Depender de proposta do rgo Especial a alterao do nmero dos membros do Tribunal de Justia. Art. 2 Um quinto dos lugares do Tribunal de Justia ser composto de membros do Ministrio Pblico, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao das respectivas classes. 1 Recebidas as indicaes, o rgo Especial do Tribunal de Justia formar lista trplice enviando-a ao Chefe do Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqentes, escolher um de seus integrantes para nomeao. 2 Sendo mpar o nmero de vagas destinadas ao quinto constitucional, uma delas ser, alternada e sucessivamente, preenchida por membro do Ministrio Pblico e por advogado, de tal forma que, tambm sucessiva e alternadamente, os representantes de uma dessas classes superem os da outra em uma unidade.

Art. 3 Integram o Tribunal de Justia: I - o Tribunal Pleno; II - o rgo Especial;* III - a 1 Seo Cvel;* IV - a 2 Seo Cvel;* V - a Seo Criminal;* VI - a 1 Cmara Cvel; VII - a 2 Cmara Cvel; VIII - a 3 Cmara Cvel; IX - a 4 Cmara Cvel;* X - a 1 Cmara Criminal;

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XI - a 2 Cmara Criminal; XII - a Presidncia; XIII - a Vice-Presidncia; XIV - o Conselho Superior da Magistratura; XV - a Corregedoria-Geral da Justia; XVI - as Comisses Permanentes previstas neste Regimento. * Unidades criadas pela Lei n 13.644, de 12/7/2000. Pargrafo nico. Alm desses rgos, haver a Diretoria da Revista Goiana de Jurisprudncia, composta de trs membros, privativa de desembargador.

Art. 4 O Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor-Geral da Justia sero eleitos pelo Tribunal Pleno; quatro membros do Conselho Superior da Magistratura, os membros das Comisses Permanentes e a Diretoria da Revista Goiana de Jurisprudncia, pelo rgo Especial, em ambos os casos pela maioria de seus membros, em votao secreta, na penltima sesso plenria do binio findante, para mandato de dois anos. 1 Proceder-se- a nova votao, entre os mais votados, em caso de empate. Persistindo este, ter-se- por escolhido o mais antigo. 2 So inelegveis para os cargos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor-Geral da Justia quem j os houver exercido, em mandato anterior, at que se esgote o rol dos integrantes do Tribunal de Justia, segundo a ordem de antiguidade. 3 O disposto no pargrafo anterior no se aplica ao eleito para completar mandato por perodo inferior a um ano. 4 obrigatria a aceitao do cargo ou funo, salvo a recusa manifestada e aceita antes da eleio. 5 Em todas as votaes secretas as cdulas sero uniformes, datilografadas ou digitadas com todas as letras maisculas, pelos prprios eleitores, usando tipos e cores iguais para a impresso, devendo ser dobradas ao meio e colocadas na urna. 6 Os escrutinadores, em nmero de dois, sero designados pelo Presidente, antes do incio da primeira votao, funcionando at o final, cumprindo-lhes registrar, em documento por eles autenticado, o nmero dos votos apurados, os seus beneficirios, os nulos e em branco, alm de outros fatos e circunstncias relevantes que hajam ocorrido.

Art. 5 Ocorrendo a vacncia de cargo eletivo antes de iniciado o ltimo semestre do mandato, haver eleio do sucessor, no prazo de dez dias, para o tempo restante, empossando-se o eleito na mesma data. 1 Se a vaga ocorrer no decurso do ltimo semestre, assumir o cargo, at o trmino do mandato, o substituto, se houver, ou o desembargador seguinte na ordem de antiguidade relativamente ao anterior ocupante, com posse na mesma data. 2 Em se tratando de simples funo, a vaga ser ocupada pelo desembargador que suceder ao que deixou de exerc-la.

Art. 6 A posse do Presidente do Tribunal dar-se- em sesso plenria solene no dia primeiro de fevereiro, ainda que seja sbado, domingo ou feriado, aps a eleio para o respectivo binio, perante o Presidente cujo mandato se extingue, seguindo-se, ato contnuo, a transmisso do cargo. 1 Quanto ao Vice-Presidente e ao Corregedor-Geral da Justia, a posse se dar na referida sesso, perante o novo Presidente, ocorrendo a transmisso dos respectivos cargos, no mesmo dia, logo em seguida ao seu encerramento. 2 O Conselho Superior da Magistratura e as Cmaras reunir-se-o, oportunamente, para as necessrias transmisses. 3 Se a sesso solene de posse no se realizar no dia designado, assumir a Presidncia do Tribunal o desembargador mais antigo, cumprindo-lhe providenciar para que o ato se realize no dia imediato, em sesso plenria solene.

Art. 7 O Presidente do Tribunal e o Corregedor-Geral da Justia, ao deixarem os cargos, passam a integrar as Cmaras de que saem os seus sucessores.

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Pargrafo nico. facultado ao desembargador, respeitado o disposto neste artigo, passar a compor uma outra Cmara, quando possvel, observando-se, na hiptese de mais de um pretendente, a antiguidade.

CAPTULO II DO TRIBUNAL PLENO E DO RGO ESPECIAL

Art. 8 O Tribunal Pleno compe-se dos trinta e dois integrantes do Tribunal de Justia, sendo suas as seguintes atribuies: I - eleger o Presidente do Tribunal de Justia, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justia; II - empossar, em sesso solene, o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justia; III - decidir sobre as indicaes para agraciamento com o colar do Mrito Judicirio; IV - reunir-se, sem exigncia de , tambm em sesso solene, em casos de comemorao cvica, visita oficial de alta autoridade, agraciamento com o colar do Mrito Judicirio e para outros eventos em que as circunstncias o recomendarem; V - determinar a disponibilidade e a aposentadoria de magistrado, em geral, e a remoo de juiz de direito, por interesse pblico, por voto de dois teros de seus integrantes, assegurada ampla defesa. VI - decidir quanto recusa de candidatos remoo, promoo e acesso por antiguidade, nos casos previstos no pargrafo nico do art. 9-A, observado o procedimento e o quorum especficos.

Pargrafo nico. Para o exerccio das atribuies previstas nos itens I, II e III, o Tribunal Pleno s poder funcionar com a presena da maioria absoluta de seus membros.

Art. 9 O rgo Especial compe-se dos dezessete desembargadores mais antigos do Tribunal de Justia. 1 O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justia comporo o rgo Especial, independentemente da ordem de antiguidade, observado o limite fixado no caput. 2 O rgo Especial presidido pelo Presidente do Tribunal e, em sua falta ou impedimento, sucessivamente, pelo VicePresidente e pelo desembargador mais antigo. 3 A substituio dos componentes do rgo Especial dar-se- por convocao do Presidente, observada a ordem decrescente de antiguidade dos desembargadores que no o integram.

Art. 9-A. So atribuies do rgo Especial: I - aprovar, adaptar, consolidar e interpretar seu Regimento, aprovar o dos demais rgos do Tribunal, inclusive os regulamentos, resolvendo as dvidas que no se manifestarem em forma de conflito sobre distribuio, preveno, competncia e ordem de servio, em matria que tenha de ser-lhe submetida; II - propor ao Poder Legislativo: a) a alterao do nmero dos membros do Tribunal de Justia; b) a criao e a extino de cargos e a fixao dos vencimentos ou subsdios dos membros do Tribunal de Justia e dos juzes de direito e substitutos, assim como os vencimentos dos servidores do Poder Judicirio; c) a criao de tribunais inferiores; d) a alterao da diviso e da organizao judicirias; III - conferir nomes prprios aos fruns das comarcas do Estado, a edifcios e seus compartimentos e a rgos do Poder Judicirio; IV - criar comisses temporrias;

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V - organizar os servios auxiliares da justia, na forma da lei; VI - solicitar interveno federal no Estado, nos casos e forma previstos na Constituio Federal; VII - requisitar interveno do Estado em municpio para assegurar a observncia de princpios indicados na Constituio Estadual, ou para prover a execuo de lei, de ordem ou de deciso judicial; VIII - aprovar a regulamentao dos concursos para ingresso na magistratura estadual e nos quadros de seus serventurios e servidores, julgando os recursos interpostos das decises das comisses que os promoverem; IX - organizar as listas para promoo e para remoo de magistrados; X - estabelecer o nmero mnimo de comarcas a serem visitadas anualmente pelo Corregedor-Geral da Justia, em correio geral ordinria, sem prejuzo das correies extraordinrias, gerais ou parciais, que entenda fazer ou haja de realizar por determinao do Conselho Superior da Magistratura; XI - promover a indicao dos candidatos ao preenchimento das vagas dos cargos de desembargador; XII - designar, por indicao, em lista trplice, do Corregedor-Geral de Justia, os juzes-corregedores para o respectivo mandato; XIII - escolher, atravs de voto secreto, dois desembargadores, dois juzes de direito, seis cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada, bem como os respectivos suplentes, a fim de comporem o Tribunal Regional Eleitoral, sendo a indicao dos ltimos para efeito de nomeao pelo Presidente da Repblica de dois deles e seus suplentes, observadas as seguintes regras: a) o mandato obrigatrio, salvo motivo justificado, tendo durao de dois anos, no podendo ultrapassar dois binios consecutivos; b) os binios sero contados ininterruptamente, sem o desconto de afastamento a qualquer ttulo; c) nos casos de reconduo para o segundo binio, observar-se-o as exigncias indispensveis primeira investidura; XIV - rever, sempre que necessrio, o Regimento de Custas, preparando o respectivo projeto de lei para promover a sua substituio ou alterao; XV - conceder licenas por mais de trinta dias a magistrados; XVI - autorizar relotao de membros do Tribunal de Justia, de uma para outra cmara; XVII - julgar os recursos das decises originrias administrativas do Presidente, do Conselho Superior da Magistratura e do Corregedor-Geral da Justia, quando fundados na alegao de ilegalidade; XVIII - resolver as questes decorrentes de omisso da legislao que trata da organizao judiciria e as resultantes de sua interpretao; XIX - cumprir outras funes concernentes administrao do Poder Judicirio Estadual no conferidas a outro rgo. Pargrafo nico. Nos casos de indicao para remoo, promoo e acesso por antiguidade, se houver mais de sete recusas, a atribuio respectiva passa a ser do Tribunal Pleno. Art. 9-B. Compete ao rgo Especial processar e julgar: I - as aes diretas de inconstitucionalidade de leis e de atos normativos estaduais e municipais, em face da Constituio Estadual, e os pedidos cautelares nelas formulados; II - o Vice-Governador e os Deputados Estaduais, nos crimes comuns; III - os Secretrios de Estado, nos crimes comuns e nos de responsabilidade no conexos com os do Governador; IV - os juzes do primeiro grau e os membros do Ministrio Pblico, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, ressalvada a competncia da Justia Eleitoral; V - os habeas corpus, quando o paciente for qualquer das pessoas mencionadas nas alneas anteriores, ou quando a coao for atribuda ao Governador do Estado, Mesa ou ao Presidente da Assemblia Legislativa, ao Conselho Superior da Magistratura ou ao Corregedor-Geral da Justia;

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VI - os mandados de segurana e os habeas data contra atos do Governador do Estado, do Presidente ou da Mesa da Assemblia Legislativa, do prprio Tribunal de Justia, de seu Presidente ou integrante; VII - as aes rescisrias de seus prprios julgados e as revises criminais em processos de sua competncia; VIII - as execues de acrdos nas causas de sua competncia originria, inclusive os embargos que lhe forem opostos, facultada, nos termos da lei, a delegao de atribuies para a prtica de atos processuais; IX - os mandados de injuno, quando a elaborao da norma regulamentadora for atribuio do Governador do Estado, da Assemblia Legislativa ou de sua Mesa, do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Contas dos Municpios ou do prprio Tribunal de Justia; X - as suspeies opostas aos desembargadores, inclusive o Presidente; XI - os embargos de declarao opostos a seus acrdos; XII - os agravos regimentais interpostos das decises do Presidente ou de relatores em processos de sua competncia; XIII - os processos por crime contra a honra em que for querelante pessoa legalmente sujeita competncia do Tribunal de Justia, quando oposta e admitida a exceo da verdade; XIV - a restaurao de autos extraviados ou destrudos, quando o processo for de sua competncia; XV - a uniformizao da jurisprudncia quando a divergncia estabelecer-se entre as Sees Cveis ou entre Cmaras Cveis vinculadas a sees diversas; XVI - os conflitos de competncia entre as Sees Cveis ou entre uma destas e a Seo Criminal; XVII - as argies prejudiciais de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Pblico; XVIII - as reclamaes visando a preservao da competncia e a garantia da autoridade das decises do Tribunal de Justia; XIX - outras questes e incidentes compatveis com a sua rea de atuao e no atribudas a outro rgo.

CAPTULO III DAS SEES CVEIS

Art. 10. A 1 Seo Cvel composta pelos dez integrantes da 1 e da 2 Cmara Cvel; a 2 Seo Cvel, pelos dez integrantes da 3 e da 4 Cmara Cvel. Elas s podem decidir com a presena da maioria absoluta de seus membros, includos os Presidentes, que so eleitos, por votao secreta, para um mandato de dois anos, na penltima sesso do binio findante, competindo-lhes processar e julgar: I - as aes rescisrias, salvo as da competncia do rgo Especial; II - os conflitos de competncia em matria cvel, entre juzes de direito ou substitutos e entre as Cmaras Cveis; III - os mandados de segurana, relativos a matria cvel, contra atos de juiz de direito ou substituto; IV - a restaurao de autos extraviados ou destrudos, quando o processo for de sua competncia; V - a uniformizao da jurisprudncia quando a divergncia se referir s Cmaras Cveis vinculadas mesma Seo; VI - os embargos infringentes das decises das Cmaras Cveis e os recursos das decises que os indeferirem de plano; VII - os embargos de declarao interpostos de seus acrdos; VIII - a execuo de acrdos nas causas de sua competncia originria, inclusive os embargos que lhe forem opostos, facultada, nos termos da lei, a delegao de atribuies para a prtica de atos processuais;

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IX - os impedimentos e as suspeies opostas a membro do Ministrio Pblico atuante no segundo grau de jurisdio, em processo de sua competncia; X - os agravos regimentais interpostos das decises do Presidente ou de relatores, nos processos de sua competncia; XI - outras questes e incidentes compatveis com a sua rea de atuao e no atribudos a outro rgo. 1 Se o Vice-Presidente do Tribunal de Justia integrar uma dessas Sees, a ele competir a respectiva Presidncia, independentemente de eleio. 2 A competncia das Sees ser definida, havendo a necessria correlao, tendo em vista a vinculao da Cmara; nos demais casos, mediante distribuio.

CAPTULO IV DA SEO CRIMINAL

Art. 11. A Seo Criminal composta pelos dez integrantes da 1 e da 2 Cmara Criminal, s podendo decidir com a presena da maioria de seus membros, includo o Presidente, que eleito, por votao secreta, para um mandato de dois anos, na penltima sesso do binio findante, competindo-lhe processar e julgar: I - as revises criminais, salvo as da competncia do rgo Especial; II - os conflitos de competncia em matria criminal, entre juzes de direito ou substitutos e entre as Cmaras Criminais ; III - os habeas corpus, quando a coao for atribuda a seus membros; IV - os mandados de segurana, relativos a matria criminal,contra ato de juiz de direito ou substituto; V - a restaurao de autos extraviados ou destrudos, quando o processo for de sua competncia; VI - os impedimentos e as suspeies opostas a membro do Ministrio Pblico atuante no segundo grau de jurisdio, em processo de sua competncia; VII - os embargos infringentes interpostos dos seus e dos acrdos das Cmaras Criminais; VIII - os embargos de declarao interpostos de seus acrdos; IX - os agravos regimentais interpostos das decises do Presidente e de relatores, em processos de sua competncia; X - outras questes e incidentes compatveis com a sua rea de atuao e no atribudos a outro rgo. Pargrafo nico. Se o Vice-Presidente do Tribunal de Justia integrar a Seo Criminal, a ele competir a respectiva Presidncia, independentemente de eleio.

CAPTULO V DAS CMARAS CVEIS E CRIMINAIS

SEO I DA COMPOSIO

Art. 12. As Cmaras Cveis e as Criminais, em nmero de quatro e duas, respectivamente, numeradas ordinalmente (1, 2, 3 e 4 e 1 e 2), so compostas, cada uma, de cinco desembargadores.

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1 Cada Cmara subdivide-se em cinco Turmas Julgadoras, tambm numeradas ordinalmente (1, 2, 3, 4 e 5), integradas por trs membros, incumbidos dos julgamentos, a saber: a) na 1 Turma Julgadora, o membro mais antigo funciona como relator, o imediato deste, na ordem decrescente de antiguidade, o revisor, e o seguinte, na mesma ordem, o vogal; b) na 2 Turma Julgadora, o relator e o revisor so o revisor e o vogal da 1 Turma, respectivamente, sendo vogal o que se seguir na ordem decrescente de antiguidade; c) na 3 Turma Julgadora, o relator e o revisor so o revisor e o vogal da 2 Turma, respectivamente, sendo o vogal o que se seguir na ordem decrescente de antiguidade; d) na 4 Turma Julgadora, o relator e o revisor so o revisor e o vogal da 3 Turma, respectivamente, sendo o vogal o relator da 1 Turma; e) na 5 Turma Julgadora, o relator o revisor da 4 Turma, sendo revisor e vogal o relator e o revisor da 1 Turma, respectivamente. 2 No caso de alterao eventual nas Turmas, em virtude do "visto" do revisor substituto, o vogal ser o membro de antiguidade imediatamente inferior deste. Art. 13. Cada Cmara funcionar com a presena mnima de trs membros, includo o Presidente, devendo este ser eleito dentre seus membros, por votao secreta, para um mandato de dois anos, na penltima sesso do binio findante.

SEO II DAS CMARAS CVEIS

Art. 14. Compete s Cmaras Cveis: I - processar e julgar: a) as excees de suspeio e de impedimento relativas a juzes de direito ou substitutos, concernentes sua atuao em processos cveis; b) os mandados de segurana contra atos dos Secretrios de Estado, Procurador-Geral de Justia, Presidente e membros do Conselho Superior do Ministrio Pblico, Presidentes e membros dos Tribunais de Contas, Auditor e membros da Justia Militar, e Comandante-Geral da Polcia Militar; c) a restaurao de autos extraviados ou destrudos, quando o processo for de sua competncia; d) os embargos de declarao interpostos de seus acrdos; e) os agravos regimentais interpostos das decises do Presidente ou de relatores em processos de sua competncia; f) a execuo de seus acrdos, nos processos de sua competncia originria; II - julgar, em processos cveis: a) as apelaes e agravos interpostos das sentenas e decises de juzes de direito ou substitutos, bem como as remessas relativas a processos sujeitos ao duplo grau de jurisdio; b) as apelaes das sentenas homologatrias ou no de laudos arbitrais; III - conhecer e decidir outras questes ou incidentes compatveis com a sua rea de atuao e no atribudos a outro rgo.

SEO III DAS CMARAS CRIMINAIS

Art. 15. Compete s Cmaras Criminais:

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I - processar e julgar: a) as excees de suspeio e de impedimento opostas a juzes de direito ou substitutos, concernentes sua atuao em processos criminais; b) os habeas corpus quando a coao for atribuda a juiz de direito ou substituto, ao Procurador-Geral de Justia, ao Conselho Superior do Ministrio Pblico, aos Tribunais de Contas, ao Conselho ou ao Auditor da Justia Militar e aos Secretrios de Estado; c) os Prefeitos Municipais; d) a restaurao de autos extraviados ou destrudos, quando o processo for de sua competncia; e) os pedidos de desaforamento; f) os embargos de declarao interpostos de seus acrdos; g) os agravos regimentais interpostos das decises do Presidente ou de relatores em processos de sua competncia. II - julgar, em processos criminais: a) os recursos em sentido estrito e os recursos ex officio; b) as apelaes; c) as cartas testemunhveis; III - executar, no que couber, as suas decises; IV - decidir sobre a concesso de liminar em habeas corpus; V - ordenar exame para verificao da cessao de periculosidade de pessoa a que tiver sido imposta medida de segurana; VI - conhecer e decidir outras questes e incidentes compatveis com a sua rea de atuao e no atribudos a outro rgo.

CAPTULO VI DA PRESIDNCIA

Art. 16. Ao Presidente do Tribunal de Justia, como chefe do Poder Judicirio, a quem so conferidas as honras, a representao e a prioridade protocolar, nos termos da lei, compete: I - superintender todo o servio judicirio e representar permanentemente o Tribunal de Justia e o Poder Judicirio do Estado de Gois, podendo delegar atribuio ao Vice-Presidente ou a outro desembargador; II - dirigir o Tribunal de Justia e presidir as sesses do Tribunal Pleno, do rgo Especial, do Conselho Superior da Magistratura e da Comisso de Distribuio e Coordenao; III - funcionar como relator nas excees de suspeio de desembargadores e nas reclamaes sobre antiguidade dos membros do Tribunal; IV - admitir, nos casos legais, os recursos interpostos para o Supremo Tribunal Federal das decises de qualquer rgo do Tribunal e resolver as questes que forem suscitadas; V - suspender, em despacho fundamentado, a execuo de liminar e de sentena em mandado de segurana, nos casos previstos na legislao federal; VI - conhecer de desistncia de recurso manifestada antes da distribuio; VII - decidir sobre desero de recursos por falta de preparo; VIII - processar, at a distribuio, os pedidos de habeas corpus da competncia do rgo Especial;

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IX - dirigir a execuo das decises do rgo Especial em processos de sua competncia originria, resolvendo-lhe os incidentes; X - proferir votos de desempate nos casos previstos em lei e nas matrias relacionadas com a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder pblico; XI - designar juiz de direito para Diretor do Frum, nas comarcas com mais de uma vara, salvo para a da capital, onde este ser o juiz-corregedor; XII - conceder frias individuais aos magistrados e justificar faltas e afastamentos; XIII - convocar, quando for o caso, juiz de direito da comarca da Capital, por sorteio pblico, realizado no respectivo rgo, para completar o quorum de julgamento; XIV - designar, quando necessrio, juiz para substituir ou auxiliar juiz de direito; XV - nomear, exonerar, demitir, aposentar, conceder licenas, colocar em disponibilidade e disposio de outro poder, lotar os funcionrios da Secretaria do Tribunal, atender as requisies formuladas pela Justia Eleitoral e praticar outros atos de administrao relativos a serventurios e servidores do Poder Judicirio; XVI - dar posse aos desembargadores, aos magistrados do 1 grau de jurisdio, aos Auditores da Justia Militar, ao Secretrio-Geral da Presidncia e ao Diretor-Geral da Secretaria; XVII - conceder aos magistrados aposentadoria voluntria e licenas, por prazo no superior a trinta dias; XVIII - autorizar e dispensar concorrncia, tomada de preos e convites, nos termos da legislao respectiva; XIX - firmar contratos pertinentes administrao do Poder Judicirio, ressalvada a competncia dos diretores dos fruns; XX - encaminhar, na poca oportuna, a proposta oramentria do Poder Judicirio, os pedidos de abertura de crdito adicionais, bem como requisitar as dotaes oramentrias especificadas; XXI - autorizar magistrados e servidores do Poder Judicirio a afastarem-se do Estado e do Pas; XXII - mandar reunir provas para verificao de responsabilidade das pessoas que respondem a processo disciplinar perante o Tribunal, remetendo-as ao Procurador-Geral da Justia, ressalvada a competncia do Corregedor-Geral da Justia; XXIII - fixar, anualmente, o critrio de substituio de juzes de direito; XXIV - manter a ordem no Tribunal, exercendo o policiamento, determinando a expulso dos perturbadores e a priso dos desobedientes, com a lavratura do auto respectivo; XXV - velar pela regularidade e exatido dos dados estatsticos mensais dos julgamentos do Tribunal, a fim de que eles sejam publicados at o dia dez de cada ms seguinte; XXVI - apresentar, na primeira sesso ordinria do rgo Especial, de cada ano, relatrio circunstanciado do Poder Judicirio, inclusive com estatstica do movimento forense em todo o Estado e o demonstrativo da aplicao do respectivo oramento, bem como o plano administrativo para o exerccio imediato; XXVII - aprovar as designaes de escreventes das serventias do foro judicial no oficializadas, a escala de frias organizada pela Secretaria do Tribunal e a tabela dos juzes que, nas comarcas onde houver mais de uma vara, devam ficar de servio durante as frias coletivas; XXVIII - assinar os acrdos e outros atos decisrios do Tribunal Pleno, do rgo Especial e do Conselho Superior da Magistratura; XXIX - conceder benefcio da assistncia judiciria, nos feitos pendentes de distribuio; XXX - outorgar ajuda de custo e dirias, conforme critrios estabelecidos e tabela baixada anteriormente, gratificao adicional, de representao, de funo, pela prestao de servio extraordinrio ou outra prevista em lei; salrio-famlia; auxlio-doena; e auxlio-funeral e outros benefcios remuneratrios; XXXI - convocar, extraordinariamente, os rgos por ele presididos, sem prejuzo das convocaes feitas pelos integrantes dessas unidades; XXXII - dar posse aos magistrados eleitos para os diversos cargos e funes do Tribunal de Justia e aos servidores de sua secretaria;

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XXXIII - designar substitutos para os servidores da Secretaria do Tribunal e da Secretaria-Geral da Presidncia; XXXIV - decidir recursos contra ato do Diretor-Geral da Secretaria; XXXV - decretar o fechamento do Tribunal de Justia e de frum, por motivo de ordem pblica, e o encerramento antecipado do expediente forense; XXXVI - determinar averbao, no pronturio respectivo, do tempo de servio pblico prestado por magistrado ou servidor, em outro cargo ou funo; descontos nos vencimentos dos juzes e servidores, sem prejuzo de igual atribuio de outros rgos; a contagem de tempo de servio pblico, na poca oportuna; XXXVII - expedir decretos relativos a provimento de cargos, remoo, promoo, aposentadoria, disponibilidade ou outros atos semelhantes da sua atribuio; cartas de guia e de sentena, alvar de soltura, mandado, ordem avocatria de processo, ressalvadas as atribuies dos Presidentes de Cmaras e dos Relatores; mandado de priso, na execuo de habeas corpus concedido pelo rgo Especial ou pelo Conselho Superior da Magistratura, vista de certido do oficial da diligncia de que houve desobedincia no cumprimento da ordem liberatria; requisitar a incluso no oramento da verba necessria ao pagamento dos dbitos constantes de precatrios judiciais, apresentados at primeiro de julho; XXXVIII - definir o nmero de escreventes oficializados de cada comarca; XXXIX - manter sob sua custdia o magistrado preso em flagrante, por crime inafianvel; XL - mandar organizar as folhas de pagamento dos magistrados ativos e inativos; XLI - proceder s correies na Secretaria do Tribunal; XLII - prestar informaes ao Supremo Tribunal Federal, ouvido o relator, se for o caso; XLIII - presidir a instalao de comarca ou designar, para isso, outro magistrado; XLIV - praticar todos os atos necessrios execuo do oramento do Tribunal, requisitando, se necessrio, os adiantamentos, expedindo notas de empenho e ordens de pagamento; XLV - representar ao Governador do Estado sobre as dificuldades defrontadas na administrao da justia, solicitando a cooperao necessria para san-las; XLVI - requisitar passagens, leito e transporte para si ou outro membro do Poder Judicirio e pessoal da Secretaria do Tribunal, quando tiverem de se afastar em misso oficial de servio; XLVII - decidir, durante as frias coletivas, pedidos de liminar em mandado de segurana e em agravo de instrumento, determinar liberdade provisria ou sustao de ordem de priso e adotar as demais medidas que reclamem urgncia; XLVIII - executar outras atribuies compatveis com a sua condio de Chefe do Poder Judicirio Estadual, ainda que no previstas neste Regimento ou em lei.

CAPTULO VII DA VICE-PRESIDNCIA

Art. 17. Ao Vice-Presidente do Tribunal compete substituir o Presidente em suas faltas e impedimentos. Pargrafo nico. O Vice-Presidente presidir a Seo* a que pertencer, auxiliar na elaborao da proposta oramentria e exercer, por delegao do Presidente, outras atribuies. * Alterao determinada pelo art. 408-F deste Regimento, introduzido pela Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000.

CAPTULO VIII DO CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA

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O artigo 18 e seus pargrafos foram modificados pela Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000, passando a vigorar, a partir de 1/9/2000, com a seguinte redao: Art. 18. O Conselho Superior da Magistratura compe-se do Presidente do Tribunal, do Vice-Presidente, do Corregedor-Geral da Justia e de quatro desembargadores eleitos. 1 O Conselho funcionar com a presena da maioria absoluta de seus membros, includo o Presidente, sendo este o do Tribunal, que ser substitudo, em suas faltas e impedimentos, sucessivamente, pelo Vice-Presidente e pelo seu integrante mais antigo. 2 A critrio do Conselho, as sesses podero ser secretariadas pelo desembargador de menor antiguidade no Tribunal; 3 O Conselho reunir-se- em sesso, sempre que necessrio, por iniciativa de qualquer dos seus membros e convocao do Presidente. 4 Todas as sesses sero secretas, permitida, porm, a presena de advogados da parte interessada durante o tempo necessrio apresentao da defesa.

Art. 19. Funcionar junto ao Conselho o Procurador-Geral da Justia quando houver julgamento. Art. 20. Compete ao Conselho Superior da Magistratura: I - exercer a inspeo suprema da magistratura e velar pelo acatamento dignidade e s prerrogativas dos magistrados, tomando todas as providncias necessrias sua preservao e restaurao quando ameaadas ou desrespeitadas, reclamando s autoridades competentes a punio dos que contra elas atentarem, quando no lhe couber essa iniciativa, e desagravando publicamente os magistrados atingidos; II - mandar lanar no dossi dos magistrados e funcionrios da justia elogios e menes honrosas que lhes tenham sido feitas por atos demonstrativos de mrito excepcional.

Art. 21. Compete especialmente ao Conselho: I - observar atentamente em relao aos juzes de primeira instncia: a) se residem na sede da comarca e dela no se ausentam, salvo autorizao do Presidente do Tribunal ou do rgo disciplinar a que estiver subordinado; b) se comparecem pontualmente hora de iniciar-se o expediente e no se ausentam injustificadamente antes de seu trmino; c) se no excedem os prazos destinados a sentenas, decises e despachos; d) se mantm conduta irrepreensvel na vida pblica ou particular; e) se no reincidem em erro de ofcio, demonstrando, assim, incapacidade, desdia ou desamor ao estudo; f) se cumprem os deveres gerais do cargo; II - determinar a realizao de correies, sindicncias e processos administrativos, ressalvadas igual atribuio de outros rgos; III - propor a remoo compulsria, a disponibilidade e a declarao de incapacidade de magistrados; IV - solicitar esclarecimento aos magistrados, quando houver reiteradas declaraes sobre os motivos de suspeio de natureza ntima, apreciando-os, em segredo de justia; V - determinar, mediante provimento geral ou especial, as medidas que entender necessrias ou convenientes ao regular funcionamento da justia; VI - mandar descontar dos vencimentos dos juzes importncia correspondente aos dias em que, injustificadamente, se ausentarem da comarca; VII - julgar:

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a) os pedidos de reexame dos processo de menores infratores; b) os habeas corpus quando o paciente alegar falta de imputabilidade penal em virtude de menoridade; c) as reclamaes relativas a antiguidade dos juzes de direito ou substitutos*; * Acrscimo determinado pelo art. 408-H deste Regimento, introduzido pela Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000. d) os recursos de penas impostas a menores pelos juzes de primeira instncia;

Vide art. 132, pargrafo nico do Cdigo de Organizao Judiciria do Estado de Gois. e) as acumulaes de cargos por magistrados e serventurios; VIII - impor penas disciplinares; IX - exigir dos magistrados, periodicamente, declarao sobre acumulao de cargos ou funes; X - informar ao Presidente do Tribunal, para efeito de no incluso em lista de promoo ou remoo de juiz de direito que residir fora da comarca; XI - julgar os processos administrativos, inclusive de abandono de cargo, contra juiz de paz e servidor da Secretaria do Tribunal; XII - julgar os processos instaurados ex officio, relativos a incapacidade dos servidores, ou a implemento de idade para a aposentadoria, encaminhando-os, aps prazo de recurso, autoridade competente; XIII - propor ao rgo Especial a instaurao de processo para a declarao de incapacidade de magistrado vitalcio; XIV - apreciar relatrios anuais apresentados pelos juzes, determinando sejam anexados aos respectivos pronturios. CAPTULO IX DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA

Art. 22. A Corregedoria-Geral da Justia, rgo de fiscalizao, vigilncia e orientao, exercida em todo o Estado por um desembargador, com denominao de Corregedor-Geral da Justia. Pargrafo nico. O Corregedor-Geral da Justia no integrar as Cmaras e a ele no se far distribuio de processos. No rgo Especial, participar apenas como vogal. Art. 23. Compete ao Corregedor-Geral da Justia: I - cumprir a pauta anual de correies, elaborada pelo rgo Especial, na forma prevista no Regimento Interno; II - realizar correies parciais e extraordinrias, bem como inspees, quando entender necessrias ou quando determinado pelo rgo Especial; III - presidir a distribuio dos feitos entre os juzes das comarca de Goinia, nos dias designados, podendo deleg-la ao Diretor do Frum; IV - informar, em carter sigiloso, ao Tribunal, com a antecedncia necessria, quanto conduta e a capacidade dos juzes em condies de serem promovidos, de acordo com os assentamentos existentes e qualquer outra informao; V - aprovar os projetos dos edifcios do Frum, da cadeia pblica, residncia do juiz, de acordo com as normas legais e precedidos de pareceres tcnicos; VI - inspecionar os estabelecimentos penitencirios, para inteirar-se do estado deles, reclamando a quem de direito as providncias necessrias; VII - apresentar ao Presidente do Tribunal, o relatrio dos trabalhos da Corregedoria;

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VIII - elaborar o Regimento Interno da Corregedoria submetendo-o a aprovao do rgo Especial; IX - participar do rgo Especial e do Conselho Superior da Magistratura, com direito a voto; X - decidir representaes e reclamaes relativas aos servios judicirios ou encaminh-las aos rgos competentes para faz-lo; XI - julgar: a) processo administrativo instaurado contra servidores das comarcas ou de sua secretaria, inclusive de abandono de cargo; b) recurso da deciso de juiz referente a reclamao sobre cobrana de custas pelos servidores; XII - abrir inqurito contra autoridade judiciria que haja praticado fato que, em tese, constitua infrao penal; XIII - instaurar sindicncias e processos administrativos, dependendo, no ltimo caso, em se tratando de magistrados vitalcios, de determinao do rgo Especial ou do Conselho Superior da Magistratura; XIV - instaurar, ex officio, processo de aposentadoria por invalidez ou implemento de idade contra servidores das comarcas ou de sua secretaria; XV - representar ao rgo Especial sobre a declarao de incapacidade de magistrado, em virtude de invalidez, ou a necessidade de sua aposentadoria por implemento de idade; XVI - representar ao Conselho Superior da Magistratura sobre a remoo compulsria ou disponibilidade de magistrado, ou remoo compulsria de servidor; XVII - delegar a juiz de direito ou substituto, em casos excepcionais, a correio parcial que no versar sobre ato de outro magistrado vitalcio; XVIII - delegar poderes aos corregedores-auxiliares e juzes de direito ou substitutos, para procederem as diligncias, nos processos em curso na Corregedoria; XIX - determinar, independentemente de reclamao, a restituio de custas e salrios, impondo as penas legais, sempre que notar abusos em autos ou papis que lhe forem apresentados; XX - baixar provimentos relativos aos servios judicirios, regulando, especialmente, o uso de livros de folhas soltas, de distribuio de feitos e de registro de reconhecimento de firmas; a distribuio e o disposto do bem de valor inferior a um valor de referncia ou imprestvel; XXI - dar instrues aos juzes, respondendo s suas consultas, sobre matria administrativa; XXII - propor a designao de juiz como auxiliar de vara ou de comarca; XXIII - inspecionar estabelecimentos prisionais; XXIV - inspecionar estabelecimentos de internamento de menores; XXV - propor ao rgo Especial a organizao dos servios da secretaria da Corregedoria; XXVI - apresentar ao rgo Especial, at 31 de dezembro, relatrio das correies realizadas durante o ano; XXVII - visar relatrio de juiz, alusivo a substituio de mais de dez dias, para fim de pagamento de gratificao; XXVIII - arbitrar o valor da cauo real ou fidejussria ou seguro de fidelidade funcional, a que estiver obrigado o depositrio pblico; XXIX - informar, nos autos de pedido de inscrio para promoo ou remoo, se o juiz reside na sede da comarca, diligenciando para esclarecer, pormenorizadamente, sobre o assunto; XXX - abrir e encerrar os livros da Corregedoria; XXXI - apresentar ao Presidente do Tribunal relatrio sobre a inspeo realizada em comarca a ser instalada ou vaga; XXXII - requisitar para si, juzes e funcionrios que servirem na Corregedoria, passagem, leito ou transporte;

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XXXIII - designar, nas comarcas onde houver mais de um juiz, o corregedor ou corregedores permanente, fixando-lhes, neste caso, as atribuies; XXXIV - autorizar o uso de livro de folhas soltas, pelos cartrios, bem assim o desdobramento, nos tabelionatos, de seus livros; XXXV - fixar o nmero de escreventes, suboficiais, oficias de justia no remunerados pelos cofres pblicos, comissrios voluntrios de vigilncia de menores e empregados de cartrios; XXXVI - aprovar a cota de participao do escrevente ou suboficial nas custas do cartrio; XXXVII - apreciar, nos cartrios, o estado do arquivo, as condies de higiene e a ordem dos trabalhos, dando aos serventurios as instrues convenientes; XXXVIII - examinar autos, livros e papis, apontando nulidades, erros, falhas, irregularidades, omisses, e promovendo o seu suprimento, se for o caso; XXXIX - rever a conta de tutores e curadores; XL - assinar prazo dentro do qual deve ser: a) dado tutor ao menor ou curador ao interdito; b) removido o que for inidneo ou ilegalmente nomeado ou que no tiver hipoteca legalmente inscrita, se necessria; XLI - providenciar: a) naquilo que se relacione com os direitos dos menores abandonados ou rfos; b) sobre a arrecadao e inventrio de bens de ausente e de herana jacente; XLII - verificar, determinando providncias: a) se os ttulos de nomeao dos juzes e servidores se revestem das formalidades legais; b) se o exerccio de cargo, funo ou emprego regular, bem assim o afastamento que houver; c) se a posse, assuno de exerccio e afastamento tm sido comunicados ao Tribunal; d) se existe acumulao de cargos proibida; XLIII - exercer quaisquer outras atribuies conferidas em lei e no Regimento Interno. Art. 24. Para o desempenho de suas atribuies poder o corregedor dirigir-se em todo o tempo a qualquer comarca e, se no tiver, requisitar a conduo por via terrestre, aqutica e area. Art. 25. Poder tambm o Corregedor-Geral requisitar a fora necessria para garantir a execuo de suas ordens e determinaes e dar cobertura s suas diligncias pessoais ou delegadas. Art. 26. Os atos do Corregedor-Geral so expressos: a) por meio de despachos, ofcios ou portaria, pelos quais ordene qualquer ato ou diligncia, imponha pena disciplinar ou requisite providncias necessrias ao seu poder correcional; b) por intermdio de observaes escritas, em autos, para fazer advertncias sobre o respectivo processamento; c) atravs de provimentos para ministrar instrues a juzes e auxiliares da justia em geral, sobre a prtica da atos de sua competncia e atribuio ou para dirimir dvidas sobre questes administrativas. Pargrafo nico. Os provimentos do Corregedor sero publicados no Dirio da Justia e distribudos entre os magistrados.

CAPTULO X DAS COMISSES PERMANENTES

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SEO I DAS DISPOSIES COMUNS

A Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000 , modificou o art. 27 e seus pargrafos, conferindo-lhes, a partir de 1/9/2000, a seguinte redao:

Art. 27. So as seguintes as Comisses Permanentes do Tribunal de Justia: I - de Regimento e Organizao Judiciria; II - de Jurisprudncia e Documentao; III - de Seleo e Treinamento; IV - de Distribuio e Coordenao; V - de Informatizao. 1 As Comisses permanentes so compostas de sete membros, salvo a de Distribuio e Coordenao, que conta com trs integrantes. 2 As Comisses so presididas pelo desembargador mais antigo que a integra, exceto a de Distribuio e Coordenao, que o pelo Presidente do Tribunal de Justia, compondo-a um desembargador de cada rea de especializao.

Art. 28. O Tribunal poder constituir comisses temporrias que se fizerem necessrias, para desempenho de tarefas especficas, ou atribu-las s j existentes. Art. 29. Havendo necessidade, poder o desembargador afastar-se de suas funes nos rgos julgadores a fim de se dedicar inteiramente aos trabalhos da comisso.

SEO II DA COMISSO DE REGIMENTO E ORGANIZAO JUDICIRIA

Art. 30. A essa comisso compete: I - Elaborar, na poca oportuna, alterao da organizao e da diviso judicirias do Estado. II - Emitir parecer sobre emendas no Regimento Interno e, se aprovadas, dar-lhes a redao final, incorporando-as ao texto. III - Sugerir emendas e elaborar projetos de reforma parcial do Regimento Interno. IV - Emitir parecer sobre matria relacionada com aplicao do Cdigo de Organizao Judiciria e do Regimento Interno.

Art. 31. O Conselho Superior da Magistratura, a Corregedoria-Geral da Justia e os demais rgos do Tribunal encaminharo Comisso de Regimento e Organizao Judiciria, por solicitao, as estatsticas do Tribunal, das comarcas e outras informaes que lhes forem pedidas.

SEO III DA COMISSO DE JURISPRUDNCIA E DOCUMENTAO

Art. 32. Comisso de Jurisprudncia e Documentao compete:

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I - Orientar e inspecionar os servios da biblioteca. II - Indicar obras a serem adquiridas, sugerindo providncias ao Presidente do Tribunal. III - Fiscalizar o servio de emprstimos de obras para consultas e a respectiva cobrana, em casos de atrasos da restituio. IV - Superintender a organizao de ndices de fichrio que facilitem a pesquisa de jurisprudncia e da legislao. V - Manter um servio de documentao e conservao que permita o levantamento da histria do Tribunal. VI - Velar pela conservao do "Museu do Centenrio do Tribunal de Justia", que deve permanecer em lugar de fcil acesso aos visitantes. VII - Sugerir medidas adequadas para conservao do arquivo do Tribunal de Justia. VIII - Sugerir a publicao de acrdos, sentenas e trabalhos jurdicos de reconhecido valor cientfico, na Revista Goiana de Jurisprudncia. IX - Manter sempre atualizado o fichrio de jurisprudncia.

SEO IV DA COMISSO DE SELEO E TREINAMENTO

Art. 33. Comisso de Seleo e Treinamento compete: I - Superintender o processamento de concursos para ingresso na magistratura e nos quadros do funcionalismo do Poder Judicirio, observadas as disposies legais, compreendendo: a) elaborao dos regulamentos respectivos, submetendo-os aprovao do rgo Especial; b) organizao do cronograma dos concursos, com a confeco e publicao dos editais, a constituio das bancas examinadoras, os programas padres, a realizao das provas e a homologao dos resultados finais, com recurso para o rgo Especial. II - Promover a instruo dos juzes de direito ou substitutos* para a melhoria das funes judiciais, organizando para tanto, cursos de treinamento, a serem ministrados por desembargadores, professores de direito ou advogados, podendo firmar convnios com entidades. Pargrafo nico. Da freqncia integral aos cursos expedir-se- um certificado.

Art. 34. O anncio, realizao dos concursos e seu julgamento, de competncia do Diretor do Foro, no se subordinam s normas desta seo, salvo quanto organizao dos programas-padres.

SEO V DA COMISSO DE DISTRIBUIO E COORDENAO

A Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000, modificou o art. 35 e seus incisos, conferindo-lhes, a partir de 1/9/2000, a seguinte redao:

Art. 35. So atribuies da Comisso de Distribuio e Coordenao: I - proceder distribuio dos feitos, atravs de sorteios, em audincia pblica s segundas e quintas-feiras, s 9 horas. No havendo expediente no Tribunal de Justia nesses dias, as distribuies sero automaticamente transferidas para o primeiro dia til subseqente; II - decidir as reclamaes sobre distribuio, ressalvada a competncia do rgo Especial;

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III - indicar medidas destinadas a aumentar o rendimento das sesses, abreviar a publicao dos acrdos e facilitar a tarefa dos procuradores das partes.

Art. 36. Os pedidos de liminar em mandado de segurana, liberdade provisria ou sustao de ordem de priso, e demais medidas que reclamem urgncia, podero ser distribudos pelo Presidente da comisso, em qualquer dia. Art. 37. Sero distribudos todos os feitos que estiverem em ordem, na primeira audincia seguinte, desde que no haja nenhum afastamento de desembargador, nas respectivas sees especializadas. Caso contrrio, a distribuio ser reduzida proporcionalmente, a critrio da comisso. Redao modificada pelo art. 1 da Emenda Regimental n 01, de 20/03/84. Art. 38. A distribuio obedecer s seguintes normas: 1) ser obrigatria e alternada em cada classe de processo; 2) adotar-se- programa de informtica que promova a distribuio equitativa em cada classe de processo, obediente a critrio imune a qualquer forma de manipulao; 3) no caso de impedimento ou suspeio do relator sorteado, ser renovado o sorteio para outro desembargador, observado o disposto no art. 118, se for o caso, procedendo-se compensao;

O art. 38, caput, e as normas 1, 2 e 3, receberam nova redao pela Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000, com vigncia a partir de 1/9/2000. As subseqentes permanecem com a redao original. 4) sempre que possvel, no se distribuiro aes rescisrias e embargos infringentes a desembargador que tiver tomado parte no julgamento anterior; 5) nas revises s podero ser sorteados relatores os desembargadores que no tenham pronunciado deciso em qualquer fase do processo; 6) o nmero dos Desembargadores ser encontrado pela ordem de antiguidade, a comear pelo mais antigo; 7) quando se tratar de um s feito, far-se- o sorteio de um desembargador entre os ainda no sorteados, procedendo-se a futura compensao; 8) sempre que for o caso de competncia preventa, o processo caber cmara e ao relator que forem competentes, feita a compensao logo que possvel; 9) decidindo o Tribunal conhecer de um recurso por outro, os autos voltaro ao Presidente para retificar e compensar a distribuio. 1 A distribuio ao desembargador firma a competncia da cmara. 2 O conhecimento de mandado de segurana, de habeas corpus, de reclamao e de recurso cvel ou criminal, torna preventa a competncia da cmara e do relator para todos os recursos posteriores, quer na ao, ou na execuo, o mesmo acontecendo nos feitos da competncia do rgo Especial* e das Sees. 3 Se o relator, com a competncia firmada, por preveno, mudar de cmara, a ele e nova cmara sero distribudos os demais recursos, os mandados de segurana e os habeas corpus. 4 Se o relator for removido da seo cvel para a criminal, ou vice-versa, ou deixar o Tribunal, a preveno ficar restrita cmara. 5 Vencido o relator, a preveno se far com o desembargador que foi designado para lavrar o acrdo, devendo os autos passar antes pela distribuio para se fazer a compensao. 6 Deixar de existir a preveno, quando todos os desembargadores que tomaram parte no julgamento no mais pertencerem ao Tribunal. 7 Todas as vezes em que houver devoluo de processos pelo relator, sejam quais forem os motivos, os secretrios do rgo Especial, das Sees e das Cmaras faro a sua remessa Comisso de Distribuio e Coordenao, a fim de que sejam anotados para efeito de compensao.

Este pargrafo foi acrescentado pelo art. 2 da Emenda Regimental n 1, de 20/03/84.

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Art. 39. A Secretaria do Tribunal dispor de uma relao de impedimentos dos desembargadores decorrentes de parentesco com outros juzes, promotores da justia, advogados, ou servidores.

Art. 40. As distribuies sero lanadas em livro prprio com a individualizao dos processos por seu nmero, comarca e nome do relator, anotando-se, ainda, a data de distribuio e, se houver, a preveno e a compensao.

Art. 41. Quando houver cancelamento ou alterao na distribuio, far-se-, logo que possvel, a compensao. Pargrafo nico. No haver compensao nos casos em que o processo for extinto por ato do Presidente ou do Relator. Artigo e pargrafo com redao dada pela Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000, com vigncia a partir de 1/9/2000. Art. 42. Da audincia de distribuio o secretrio lavrar ata de que constar: a) o dia da audincia e a hora da abertura e do encerramento e, ainda, o nome de quem a presidiu; b) os processos distribudos, sua natureza, classe, nmero de ordem e nome do relator sorteado. Art. 43. A comisso fiscalizar todos os atos relativos distribuio que ficarem a cargo de funcionrios. Art. 44. A petio de restaurao de autos ser distribuda, sempre que possvel, ao relator que funcionou nos autos perdidos. Art. 45. Os processos que, em virtude da vacncia do cargo, ficarem sem o respectivo relator, ou aqueles que lhe deveriam caber por compensao, sero distribudos, independentemente de sorteio, ao desembargador que vier a ocupar a vaga na mesma cmara. Pargrafo nico. Em caso de afastamento a qualquer ttulo, por perodo superior a trinta dias, a compensao se far, sem sorteio, na primeira oportunidade aps o retorno do afastado, de uma s vez ou, no sendo possvel por falta de processos, nas audincias de distribuio seguintes, at complet-las por inteiro. Art. 46. No caso de relotao de desembargador em outra cmara, a ele se distribuiro, sem sorteio, os feitos de que era relator o desembargador substitudo. Art. 47. No rgo Especial, observar-se- quanto distribuio: a) os feitos criminais sero distribudos aos membros das Cmaras Criminais; b) os mandados de segurana, exceto os que envolvam matria criminal, sero distribudos aos membros das Cmaras Cveis.

SEO VI DA COMISSO DE INFORMATIZAO

A Seo VI foi acrescentada, de forma desvinculada de qualquer dispositivo deste Regimento, pela Emenda Regimental n 07, de 23/09/92, recebendo numerao (Art. 47-A) pela Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000. Art. 47-A. Comisso de Informatizao compete: I - Formular a Poltica de Informtica; II - Supervisionar a execuo da Poltica de Informtica; III - Promover projetos de convnios com instituies pblicas, referentes ao Setor de Informtica, submetendo-os a aprovao do rgo Especial; IV - Estabelecer polticas e diretrizes quanto ao uso dos recursos de Processamento de Dados; V - Emitir parecer sobre a contratao de servios, aquisio, expanso e remanejamento de equipamentos e programas de Processamento de Dados;

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VI - Emitir parecer sobre a doao, aluguel ou venda de equipamentos e servios de Processamento de Dados; VII - Promover programas de treinamento e especializao dos Recursos Humanos do Setor de Processamento de Dados e usurios, podendo firmar convnio com entidades de ensino de informtica; VIII - Propor poltica de cargos e salrios, compatvel com o setor pblico para as atividades especficas de informtica; IX - Propor normas organizacionais e pessoais para o Centro de Processamento de Dados; X - Promover a atualizao peridica do Plano Diretor de Informtica; XI - Analisar e aprovar o plano de contingncia proposto pelo Centro de Processamento de Dados; XII - Submeter ao Presidente do Tribunal de Justia a indicao do nome do Diretor do Centro de Processamento de Dados; XIII - Estabelecer normas para o controle do fluxo de dados no mbito do Judicirio, para disseminao externa e para a interligao a banco de dados ou redes do Estado de Gois e dos demais estados da federao; XIV - Encaminhar, na poca oportuna, proposta de oramento da rea de informtica do Poder Judicirio, ao Presidente do Tribunal de Justia; XV - Analisar e aprovar proposta de criao de setores de processamento de dados nas comarcas do Estado de Gois.

CAPTULO XI DA REVISTA GOIANA DE JURISPRUDNCIA

A Emenda Regimental n 08, de 14./2/94 dispe: "Art. 1 - ... e os artigos 48 e 49 do Regimento Interno passam a vigorar com a seguinte redao": Art. 48. A Revista, rgo Oficial de divulgao da jurisprudncia do Tribunal de Justia, ter uma Diretoria, constituda de trs desembargadores, sendo um o seu diretor: os dois outros membros substituiro, na ordem, o diretor em suas faltas ou impedimentos, nos termos do artigo 115. Art. 49. Diretoria da Revista incumbe superintender todo o trabalho de seleo da matria para publicao, composio, edio e distribuio da Revista.

CAPTULO XII DOS SERVIOS AUXILIARES DO TRIBUNAL

Art. 50. Os Servios Auxiliares do Tribunal tero seu regulamento que dispor sobre sua estrutura, atribuies e funcionamento.

Pargrafo nico. O regulamento, um vez aprovado pelo rgo Especial, constituir parte integrante deste Regimento.

Art. 51. Secretaria do Tribunal incumbe a execuo dos servios administrativos e judicirios do Tribunal. 1 ela dirigida pelo Diretor-Geral, graduado em direito, nomeado, em comisso, pelo Presidente, nos termos da lei. Vide art. 30 da Lei Estadual n 10.871, de 7 de julho de 1989. 2 Em suas faltas ou impedimentos, o Diretor-Geral ser substitudo por servidor do quadro, previamente designado pelo Presidente. Art. 52. Todos os rgos do Tribunal tero secretaria prpria, chefiada por um secretrio e com lotao de funcionrios em nmero suficiente.

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Art. 53. Os cargos de Secretrio do rgo Especial, das Sees e das Cmaras so privativos de graduados em direito. TTULO II DOS DESEMBARGADORES

CAPTULO I DO GABINETE DOS DESEMBARGADORES

O art. 54 e seu pargrafo nico passaram a vigorar, a partir de 6/4/98, por fora do que dispe a Emenda Regimental n 13, com a seguinte redao: Art. 54. O gabinete de desembargador compe-se de dois assessores e de trs assistentes executivos, graduados em direito, dois assessores tcnicos, com curso superior completo, quatro assistentes de gabinete, um secretrio particular, e um motorista. Pargrafo nico. Os assistentes executivos e os assessores tcnicos (FAS-3), e os assistentes de gabinete (FAS-2) sero designados dentre os servidores, com exerccio no Poder Judicirio e os demais nomeados em comisso, nos termos da lei. Art. 55 .O horrio do pessoal do gabinete, observadas a durao legal e as peculiaridades do servio, ser o determinado pelo desembargador, enquanto que as frias devero coincidir, obrigatoriamente, com os meses de janeiro e julho.

CAPTULO II DA NOMEAO

Art. 56. No caso de vaga do cargo de desembargador, o rgo Especial ser convocado para providenciar o seu preenchimento, na forma constitucional. Art. 57. Para a sesso cuja finalidade for a de provimento do cargo de desembargador, o Presidente do Tribunal convocar todos os membros efetivos em condies legais de votar, como tal se considerando os no atingidos por impedimento ou suspeio e os no licenciados por motivo de sade. Pargrafo nico. Nessa sesso se exigir o quorum de dois teros dos desembargadores em condies legais de votar. Art. 58. As vagas de desembargador, reservadas a juzes de direito, sero providas, alternadamente, por antiguidade e merecimento. Art. 59. Em se tratando de antiguidade, que se apurar na ltima entrncia, o rgo Especial resolver, preliminarmente, se deve ser indicado o juiz mais antigo e, se este for recusado, proceder votao concernente ao imediato, e assim por diante, at se fixar a indicao. Vide art. 51, VI da Constituio Estadual. Art. 60. Quando o preenchimento da vaga couber por merecimento, o Tribunal organizar lista trplice, composta de nomes de juzes de qualquer entrncia, com mais de cinco anos de efetivo exerccio. Art. 61. Os desembargadores podero pedir ao Conselho Superior da Magistratura ou Corregedoria-Geral da Justia informaes concernentes a qualquer candidato, adiando-se a votao se elas no puderem ser desde logo fornecidas. Art. 62. Em qualquer dos casos deste captulo, o rgo Especial deliberar em sesso e escrutnio secretos, por maioria absoluta de votos dos seus membros em condies legais de votar. Art. 63. Para a formao da lista trplice, os desembargadores votaro em trs nomes, no primeiro escrutnio. 1 Aqueles que obtiverem a maioria absoluta de votos, tero seus nomes includos, de imediato, na lista. 2 Se, com uma s votao, no se formar a lista, correr novo escrutnio, devendo o Desembargador votar em tantos

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nomes quantos faltarem para trs indicaes. 3 Se, com um terceiro escrutnio, ainda no se completar a lista, o Presidente do Tribunal poder suspender a sesso, convocando outra para o mesmo dia ou para o dia seguinte. 4 Havendo empate no terceiro escrutnio, outro se realizar, para o desempate. 5 Persistindo o empate, incluir-se- na lista o nome do candidato mais antigo na carreira da magistratura, ou com mais tempo de Ministrio Pblico ou na advocacia, conforme o caso. Art. 64. REVOGADO. Revogado pela Emenda Regimental n 14, de 21 de julho de 2000, em vigor a partir de 1/9/2000

CAPTULO III DO COMPROMISSO, DA POSSE E DO EXERCCIO

Art. 65. A posse de desembargador ser dada em sesso plenria especial, pelo presidente, que lhe tomar o seguinte compromisso: "Por minha honra e pela ptria, prometo cumprir, com exatido, dignidade e escrpulo, os deveres inerentes ao cargo de desembargador." 1 Faculta-se ao nomeado dispensar a sesso especial, requerendo o compromisso em sesso ordinria do rgo Especial ou no gabinete do Presidente do Tribunal, perante este. 2 O compromisso poder ser prestado por procurador, com poderes expressos. 3 Do compromisso lavrar o Secretrio, em livro prprio, o respectivo termo, que ser assinado pelo Presidente e Compromissado. Art. 66. O prazo para a posse de trinta dias, contados da publicao do ato de nomeao no rgo oficial. Pargrafo nico. Se a posse no se verificar nesse prazo, a nomeao ser tornada sem efeito. Art. 67. O membro do Ministrio Pblico ou o advogado nomeado desembargador apresentar, na Secretaria do Tribunal, no ato da posse, os documentos que comprovem os requisitos para o provimento do cargo, bem assim a sua declarao de bens. Art. 68. A Secretaria do Tribunal providenciar a matrcula do novo desembargador, consoante os elementos fornecidos pelo interessado. Art. 69. O desembargador recm-empossado tomar assento na cmara onde se deu a vaga, salvo se houver sido modificada a composio das cmaras, caso em que ocupar o lugar que restar vago.

CAPTULO IV DAS SUSPEIES, DOS IMPEDIMENTOS E DAS INCOMPATIBILIDADES

Art. 70. dever do desembargador dar-se por suspeito ou impedido nos casos previstos em lei, e, no o fazendo, poder ser recusado pelas partes. Art. 71. No se conformando com a causa de suspeio, salvo a de natureza ntima, ou impedimento alegado, o substituto submeter a divergncia ao rgo Especial, onde, aps relatrio do Presidente, ser julgada, consignando-se nos autos a deciso.

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Art. 72. O desembargador declarar-se- impedido no processo contencioso ou voluntrio: I - de que for parte; II - em que interveio como mandatrio da parte, oficiou como perito, funcionou como rgo do Ministrio Pblico, ou prestou depoimento como testemunha; III - que conheceu em primeiro grau de jurisdio, tendo-lhe proferido sentena ou deciso; IV - quando nele estiver postulado, como advogado da parte, o seu cnjuge, ou qualquer parente seu, consangneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral at o segundo grau; V - quando cnjuge, parente, consangneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, at o terceiro grau; VI - quando for rgo de direo ou de administrao de pessoa jurdica, parte na causa; VII - quando for parente, consangneo ou afim, na linha reta ou colateral, at o terceiro grau, de outro Desembargador que conheceu da causa no Tribunal.

Pargrafo nico. No caso do n IV, o impedimento s se verifica quando o advogado j estava exercendo o patrocnio da causa; , porm, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do desembargador.

Art. 73. Considera-se fundada a suspeio de parcialidade do desembargador, quando: I - amigo ntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; II - alguma das partes for credora ou devedora do desembargador, de seu cnjuge, ou parentes destes, em linha reta ou na colateral at o terceiro grau; III - herdeiro presuntivo, donatrio ou empregador de alguma das partes; IV - receber ddivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender s despesas do litgio; V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes; VI - manifestar, por qualquer meio de comunicao, opinio sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juzo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenas, de rgos judiciais, ressalvada a crtica nos autos e em obras tcnicas ou no exerccio do magistrio; VII - se o desembargador, seu cnjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato de inimizade capital de qualquer das partes; VIII - se o desembargador, seu cnjuge, ou parente consangneo, ou afim, at o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes; IX - se for scio ou acionista de sociedade interessada no processo. Pargrafo nico. Poder ainda o desembargador declarar-se suspeito por motivo ntimo.

Art. 74. O desembargador, ainda que em disponibilidade, no pode exercer qualquer outra funo pblica, salvo um cargo de magistrio, nos casos previstos na legislao. Pargrafo nico. A acumulao de cargos dever ser comunicada imediatamente, ao Conselho Superior da Magistratura, que julgar de sua legalidade. Art. 75. vedado ao desembargador exercer atividade poltico-partidria e o comrcio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista, ou, ainda, cargo de direo ou tcnico de sociedade civil, associao ou fundao, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associao de classe, e sem remunerao. Art. 76. Quando se tratar de decises dos rgos do Tribunal, no se considerar impedido o desembargador que neles haja funcionado.

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Art. 77. No podero ter assento no Tribunal, na mesma turma, cmara ou seo, cnjuges e parentes consangneos ou afins em linha reta, bem como em linha colateral at o terceiro grau. 1 Nas sesses do rgo Especial, o primeiro dos membros mutuamente impedidos, que votar, excluir a participao do outro no julgamento. 2 Em caso de promoo por antiguidade, poder o desembargador integrar uma Cmara e uma Seo, onde no subsiste incompatibilidade, e funcionar no rgo Especial, nas vezes em que lhe cabe precedncia na votao. Art. 78. Resolve-se a incompatibilidade: I - antes da posse, contra o ltimo nomeado, ou o menos idoso sendo as nomeaes da mesma data; II - depois da posse, contra o que deu causa incompatibilidade, ou se for imputada a ambos, contra o mais moderno. Art. 79. O desembargador que, nos casos previstos em lei, se considerar impedido ou suspeito, declar-lo- por despacho nos autos, encaminhando-os a nova distribuio, se for o relator, ou passando-os ao seu substituto, na ordem de precedncia, se revisor. Redao modificada pelo art. 1 da Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000, em vigor a partir de 1/9/2000. 1 O vogal dever declarar-se impedido ou suspeito, verbalmente, na sesso de julgamento, registrando-se na ata a declarao. 2 Dando-se por impedido ou suspeito o Presidente do Tribunal, competir a seu substituto designar dia para julgamento e a este presidir. Art. 80. A exceo de suspeio dever ser oposta perante o Presidente do Tribunal, que ser o seu relator, com direito a voto: se o recusado for o Presidente, ao Vice-Presidente ser dirigida a petio. Redao modificada pelo art. 1 da Emenda Regimental n 1, de 20/3/84. 1 A petio, em forma articulada, conter os fatos que motivarem a argio e indicar as provas em que se fundar o argente. 2 No processo criminal, assinar a petio o prprio argente ou seu procurador com poderes especiais. 3 A suspeio do relator poder ser suscitada at cinco dias aps a distribuio; a do revisor, em igual prazo, aps a concluso dos autos; a dos demais Desembargadores, at o incio do julgamento. 4 A suspeio superveniente poder ser argda dentro do prazo de cinco dias a contar do fato que a houver ocasionado. 5 O processo correr em segredo de justia. Art. 81. No se admitir argio de suspeio provocada nem quando o argente houver praticado qualquer ato que importe em aceitao do desembargador. Art. 82. Despachando a petio, o Presidente mandar ouvir o recusado. 1 Se este reconhecer a suspeio, afirm-lo- nos autos e na petio, providenciando, em quarenta e oito horas, a remessa dos autos a seu substituto. 2 No reconhecendo a suspeio, o desembargador funcionar at julgamento da argio e dar sua resposta dentro em trs dias, podendo instru-la com documentos e oferecer testemunhas. Art. 83. Ao receber a resposta do recusado, o Presidente tomar uma das seguintes providncias: a) mandar juntar a petio, com os documentos que a instruem, aos autos principais, uma vez reconhecida pelo recusado a suspeio. b) mandar autuar a petio em apartado, se entender relevante a argio; c) mandar arquivar a petio se manifesta sua improcedncia ou os documentos no forem fidedignos, ou faltar idoneidade s testemunhas. 1 Da deciso do Presidente, que determinar o arquivamento da petio, caber agravo regimental.

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2 As testemunhas sero ouvidas num decndio, em dia e hora que o Presidente designar. Art. 84. Encerrada a instruo, o Presidente submeter o feito a julgamento do rgo Especial, em sesso secreta, sem a presena do desembargador recusado. Art. 85. A argio de suspeio no suspender o curso do processo principal, salvo quando a parte contrria requerer e o relator achar conveniente. Art. 86. A argio ser sempre individual, no ficando outro desembargador impedido de apreci-la, ainda que tambm recusado. Art. 87. Afirmado o impedimento ou a suspeio, ou declarado pelo rgo Especial, haver-se-o por nulos os atos praticados pelo argdo. Art. 88. A deciso sobre suspeio de Desembargador constar de acrdo lavrado pelo Presidente, salvo se este for o recusado. Redao modificada pelo art. 1 da Emenda Regimental n 1, de 20/03/84. Art. 89. No se fornecer, salvo ao argente e ao argdo, certido de qualquer pea do processo de suspeio, antes de admitida a relevncia da argio, ou quando arquivado. Pargrafo nico. Da certido constaro, obrigatoriamente, o nome do requerente, o despacho do Presidente e a deciso. Art. 90. Aplicam-se as normas desta seo ao processo de suspeio do Procurador-Geral da Justia.

CAPTULO V DA ANTIGUIDADE

Art. 91. Regula a antiguidade no Tribunal: I - a data em que se iniciou o exerccio; II - a data da nomeao; III - a ordem das indicaes, conforme o critrio constitucional de preenchimento. Art. 92. As questes sobre a antiguidade dos desembargadores sero resolvidas pelo rgo Especial, sendo relator o Presidente. CAPTULO VI DA COMPOSIO DA CMARA E DA PERMUTA

Art. 93. O desembargador poder, a critrio do rgo Especial, passar a compor outra cmara, no caso de vaga, ou mediante permuta. Pargrafo nico. Havendo mais de um pretendente vaga, prevalecer a ordem de antiguidade.

CAPTULO VII DAS FRIAS

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Art. 94. As frias sero coletivas ou individuais, perfazendo, em qualquer caso, sessenta dias por ano. Art. 95. As frias coletivas recairo nos seguintes perodos: a) de 2 a 31 de janeiro; b) de 2 a 31 de julho. Art. 96. Os desembargadores gozaro frias coletivas. Pargrafo nico. Se a necessidade do servio judicirio lhes exigir a contnua presena no Tribunal, gozaro de trinta dias consecutivos de frias individuais, por semestre, o Presidente do Tribunal, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justia. Art. 97. As frias individuais no podem fracionar-se em perodos inferiores a trinta dias e somente podem acumular-se por imperiosa necessidade do servio e pelo mximo de dois meses. Pargrafo nico. vedado o afastamento do Tribunal ou de qualquer de seus rgos judicantes, em gozo de frias individuais, no mesmo perodo de desembargadores em nmero que possa comprometer o quorum de julgamento. Art. 98. O Desembargador membro do Tribunal Regional Eleitoral que, em virtude de suas funes, no tiver as frias coletivas a que fizer jus, poder goz-las no mesmo ano ou no ano seguinte, acumuladas ou no. Art. 99. A Presidncia do Tribunal e a Corregedoria funcionaro durante as frias. Art. 100. Durante as frias coletivas e nos feriados, no se praticaro atos processuais. Excetuando-se: I - matria criminal; II - a produo antecipada de provas; III - a citao, a fim de evitar o perecimento de direito, e bem assim o arresto, o seqestro, a penhora, a arrecadao, a busca e apreenso, o depsito, a priso, a separao de corpos, a abertura de testamento, os embargos de terceiro, a nunciao de obra nova e outros atos anlogos. Art. 101. Processam-se durante as frias e no se suspendem pela supervenincia delas: I - os atos de jurisdio voluntria, bem como os necessrios conservao de direitos, quando possam ser prejudicados pelo adiamento; II - as causas de alimentos provisionais, de dao ou remoo de tutores e curadores, bem como as causas de procedimento sumrio; A partir de 13/12/94, por fora do que dispe a Lei Federal n 8.952, est em vigor a denominao "Procedimento Sumrio", extinguindo-se, de conseqncia, a denominao "Procedimento Sumarssimo". III - as desapropriaes, as falncias e concordatas, a liminar em mandado de segurana e respectivos incidentes e, ainda, todas as causas que a lei federal determinar.

CAPTULO VIII DAS LICENAS

Art. 102. Conceder-se- licena: I - para tratamento de sade; II - por motivo de doena em pessoa da famlia; III - para repouso gestante; IV - prmio.

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Art. 103. A licena para tratamento de sade por prazo superior a trinta dias, bem como as prorrogaes que importem em licena por perodo ininterrupto, tambm superior a trinta dias, dependem de inspeo por junta mdica designada pelo Presidente do Tribunal. Pargrafo nico. Se, com a prorrogao da licena, superar o prazo de trinta dias, impe-se a inspeo por junta mdica. Art. 104. O desembargador licenciado no pode exercer qualquer de suas funes jurisdicionais ou administrativas, nem exercitar qualquer funo pblica ou particular. 1 Os perodos de licenas concedidos aos desembargadores no tero limites inferiores aos reconhecidos por lei ao funcionalismo da mesma pessoa de direito pblico. 2 Salvo contra-indicao mdica, o desembargador licenciado poder proferir decises em processos que, antes da licena, lhe hajam sido conclusos para julgamento, ou tenham recebido o seu "visto" como relator ou revisor.

CAPTULO IX DAS CONCESSES

Art. 105. Sem prejuzo do vencimento, remunerao ou de qualquer direito ou vantagem legal, o desembargador poder afastar-se de suas funes at oito dias consecutivos por motivo de: I - casamento; II - falecimento do cnjuge, ascendente, descendente ou irmo. Art. 106. Conceder-se- afastamento ao desembargador, sem prejuzo de seus vencimentos e vantagens: I - para a frequncia a cursos ou seminrios de aperfeioamento e estudos a critrio do rgo Especial, pelo mximo de dois anos; II - para a prestao de servios, exclusivamente Justia Eleitoral.

CAPTULO X DAS SUBSTITUIES

Art. 107. O Presidente do Tribunal substitudo pelo Vice-Presidente, e este e o Corregedor-Geral da Justia, pelos demais membros, na ordem decrescente de antiguidade. Este ltimo no poder substituir os dois primeiros. Os artigos 108 a 112 foram modificados pela Emenda Regimental n 004/88, passando a vigorar, a partir de 10/08/88, com a seguinte redao: Art. 108. Em caso de vaga ou afastamento a qualquer ttulo, por prazo superior a trinta dias, de membro do Tribunal da Justia, ser convocado para substitu-lo um juiz de direito de entrncia final. 1 O substitudo indicar ad referendum do rgo Especial, o seu substituto. 2 O Juiz de Direito no exerccio da substituio perceber a diferena entre os vencimentos do seu cargo e o de Desembargador. Art. 109. Nos casos de vacncia do cargo, o Desembargador que deva ser substitudo devolver Secretaria todos os processos em seu poder. Ao trmino do perodo de substituio, o substituto adotar igual providncia, ressalvados os casos de vinculao. 1 Os processos devolvidos na forma deste artigo sero conclusos ao Juiz de Direito convocado ou ao novo titular do cargo.

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2 To logo possvel, sero conclusos, do mesmo modo, os processos que estiverem com vistas para o Ministrio Pblico ou em cumprimento de diligncia. 3 Nas demais hipteses de substituio, os processos devolvidos Secretaria pelo Desembargador sero redistribudos entre os membros do rgo julgador, mediante oportuna compensao. Os que forem devolvidos pelo substituto sero conclusos ao Desembargador substitudo. Art. 110. O Juiz de Direito convocado concorrer normal distribuio dos processos, mas, quando a substituio no se der por motivo de vacncia do cargo aos substitutos no sero atribudos processos por redistribuio. Art. 111. Para compor o quorum de julgamento, nos casos de impedimento, suspeio ou ausncia eventual, os desembargadores sero substitudos por outros do mesmo rgo julgador, na ordem decrescente de antiguidade, ou, em caso de impossibilidade, de outro, com preferncia aos da mesma rea de especializao.

Redao modificada pela Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000, em vigor a partir de 1/9/2000. 1 O desembargador convocado no voltar a s-lo at que se esgotem todos os nomes, observando o critrio do rodzio. 2 A convocao de juiz de direito de entrncia final somente se far para completar, como vogal, o quorum de julgamento quando, por suspeio ou impedimento dos desembargadores, no for possvel a substituio por outro membro do Tribunal. 3 As convocaes para completar o quorum de julgamento no autorizam a concesso de qualquer vantagem aos substitutos. Art. 112. Nos afastamentos por perodo igual ou superior a trs dias, sero redistribudos, com oportuna compensao, os habeas corpus, os mandados de segurana e os demais feitos que, consoante fundada petio do interessado, reclamem soluo urgente. Art. 113. O Vice-Presidente do Tribunal de Justia deixar suas funes ordinrias quando assumir, com jurisdio plena, a presidncia. Art. 114. O Presidente do Tribunal poder fazer-se representar em solenidades e comemoraes pelo Vice-Presidente ou outro desembargador de sua escolha. Art. 115. Os Presidentes de Cmaras, os membros do Conselho Superior da Magistratura, das Comisses Permanentes e o Diretor da Revista Goiana de Jurisprudncia sero substitudos na ordem decrescente de antiguidade, sendo o mais moderno pelo mais antigo. Art. 116. No existe incompatibilidade, para substituio, entre as funes de Presidentes das Cmaras, membros do Conselho Superior da Magistratura, das Comisses Permanentes e Diretor da Revista Goiana de Jurisprudncia, podendo essas funes ser exercidas cumulativamente, se necessrio. Art. 117. O Presidente do Conselho Superior da Magistratura ser substitudo, sucessivamente, pelo Vice-Presidente do Tribunal e Corregedor-Geral da Justia. Art. 118. Quando, realizada a distribuio e antes de lanado o relatrio ou o "visto", se verificar o impedimento ou a suspeio de um nmero de desembargadores que impossibilite a composio da turma julgadora, ser o feito redistribudo a outra Cmara.

Redao modificada pela Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000, em vigor a partir de 1/9/2000. Art. 119. O juiz de direito, quando convocado com jurisdio limitada, no transmitir o exerccio do seu cargo. Art. 120. O desembargador ou juiz no poder recusar a substituio, salvo por motivo justo. Art. 121. Nas distribuies e passagens, ocupar o substituto o lugar do substitudo, e, durante as sesses, ter assento em seguida ao desembargador mais moderno.

CAPTULO XI

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DA APOSENTADORIA

SEO I DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Art. 122. Cumpre ao desembargador requerer a aposentadoria por invalidez e, se no o fizer, ser instaurado o processo pelo rgo Especial, mediante proposta do Conselho Superior da Magistratura, representao da Procuradoria-Geral da Justia ou do Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil. Pargrafo nico. No caso de representao, o rgo Especial, preliminarmente, verificar a sua relevncia. Art. 123. Quando a invalidez resultar de incapacidade mental do desembargador, dever ser-lhe nomeado curador. Art. 124. Instaurado o processo, o Presidente do Tribunal determinar seja o Desembargador submetido a inspeo de sade, por junta mdica que designar. 1 O exame e demais diligncias podero ser presenciados pelo Procurador-Geral da Justia e pelo advogado ou curador do magistrado, aos quais ser permitido requerer o que entenderem de direito; 2 A recusa do desembargador em submeter-se inspeo de sade importar no afastamento de suas funes. Art. 125. Feita a inspeo e apresentao do respectivo laudo, poder o desembargador, ou seu representante legal, oferecer quaisquer alegaes, dentro de dez dias, concedendo-se igual prazo ao Procurador-Geral, para o seu parecer. Art. 126. O julgamento do processo caber ao rgo Especial, em sesso secreta, funcionando o Presidente como relator. Pargrafo nico. A deciso ser tomada pelo voto de dois teros dos membros efetivos do Tribunal. Art. 127. REVOGADO.

Revogado pela Emenda Regimental n 14, de 21/8/2000, em vigor a partir de 1/9/2000. Art. 128. Havendo convenincia, o rgo Especial poder determinar o afastamento do desembargador de suas funes, durante o processo, sem prejuzo dos vencimentos e vantagens. Art. 129. Correro por conta do Estado todas as despesas do processo, salvo as diligncias requeridas pelo Desembargador, quando a deciso lhe for desfavorvel.

SEO II DA APOSENTADORIA POR LIMITE DE IDADE

Art. 130. Cum