Regimento Interno Tribunal

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TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DA BAHIA REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DA BAHIA NDICE LIVRO I TTULO I DISPOSIES INICIAIS (Arts. 1 e 2) Captulo I - Organizao (Arts. 3 a 9) Captulo II - Dos Cargos de Direo, Eleio e Posse (Arts. 10 a 12) TTULO II DESEMBARGADORES (Arts. 13 a 24) Captulo I - Compromisso, Posse e Exerccio (Arts. 13 a 16) Captulo II - Transferncia e Permuta (Art. 17) Captulo III - Matrcula e Antigidade (Arts. 18 e 19) Captulo IV - Suspeies e Impedimentos (Arts. 20 a 24) TTULO III LICENAS, FRIAS, AFASTAMENTOS, SUBSTITUIES E CONVOCAES (Arts. 25 a 49) Captulo I - Licenas (Arts. 25 a 28) Captulo II - Frias (Arts. 29 a 35) Captulo III - Afastamentos (Arts. 36 e 37) Captulo IV - Substituies (Arts. 38 a 46) Captulo V Convocaes (Arts. 47) TTULO IV PROCURADORIA GERAL DE JUSTIA (Arts. 48 a 54) Captulo nico - Procuradoria Geral de Justia (Arts. 48 a 54) TTULO V SESSES E AUDINCIAS (Arts. 55 a 82) Captulo I - Sesses (Arts. 55 a 68) Captulo II - Presidncia das Sesses (Arts. 69 e 70)

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Captulo III - Erro de Ata (Arts. 71 a 74) Captulo IV - Audincias (Arts. 75 a 78) Captulo V - Das Provas (Arts. 79 a 82) LIVRO II TTULO I COMPOSIO, ATRIBUIES E COMPETNCIAS (Arts. 83 a 103) Captulo I - Tribunal Pleno (Art. 83) Captulo II Do Presidente do Tribunal (Art. 84) Captulo III Do 1. Vice-Presidente (Art. 85) Captulo IV - Do 2. Vice-Presidente (Art. 86) Captulo V Do Corregedor Geral da Justia (Arts. 87 a 89) Captulo VI Do Corregedor das Comarcas do Interior (Art. 90) Captulo VII - Sees (Art. 91) Captulo VIII - Sees Cveis (Art. 92) Captulo IX Seo de Direito Privado (Art. 93) Captulo X Seo de Direito Pblico (Art. 94) Captulo XI Seo Criminal (Art. 95) Captulo XII Cmaras Cveis (Art. 96) Captulo XIII Turmas Cveis (Art. 97) Captulo XIV Cmaras Criminais (Art. 98) Captulo XV Turmas Criminais (Art. 99) Captulo XVI - Conselho da Magistratura (Arts. 100 a 103) TTULO II COMISSES (Arts. 104 a 119) Captulo I Disposies Gerais (Arts. 104 a 109) Captulo II - Competncia (Art. 110) Captulo III - Comisses Permanentes (Arts. 111 a 114) Captulo IV Comisses Especiais (Arts. 115 a 119) LIVRO III TTULO I ADMINISTRAO DO TRIBUNAL (Arts. 120 a 148) Captulo I - Expediente (Arts. 120 a 124) Captulo II Poder de Polcia (Arts. 125 a 130) Captulo III - Atos e Termos (Arts. 131 a 140) Captulo IV - Constituio de Procuradores perante o Tribunal (Arts. 141 a 147) Captulo V - Registro e Classificao dos Feitos (Art. 148)

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TTULO II PREPARO, DESERO E DISTRIBUIO (Arts. 149 a 161) Captulo I - Preparo (Arts. 149 a 154) Captulo II - Desero (Arts. 155 e 156) Captulo III - Distribuio (Arts. 157 a 161) TTULO III RELATOR E REVISOR (Arts. 162 a 171) Captulo I Relator (Arts. 162 e 163) Captulo II Revisor (Arts. 164 a 168) Captulo III - Vinculao e Restituio de Processos (Arts. 169 a 171) TTULO IV JULGAMENTO (Arts. 172 a 215) Captulo I - Publicao e Pauta de Julgamento (Arts. 172 a 182) Captulo II - Julgamento (Arts. 183 a 185) Captulo III - Relatrio e Sustentao Oral (Arts. 186 a 191) Captulo IV - Discusso e Votao da Causa (Arts. 192 a 196) Captulo V - Apurao dos Votos e Proclamao do Julgamento (Arts. 197 a 205) Captulo VI - Questes Preliminares ou Prejudiciais (Art. 206) Captulo VII - Acrdos (Arts. 207 a 215) LIVRO IV TTULO I PROCESSO NO TRIBUNAL (Arts. 216 a 255) Captulo I - Uniformizao de Jurisprudncia (Arts. 216 a 226) Captulo II - Declarao de Inconstitucionalidade (Arts. 227 a 230) Captulo III - Pedido de Interveno Federal (Arts. 231 a 233) Captulo IV Da Interveno em Municpio (Arts. 234 a 238) Captulo V - Conflito de Competncia e de Atribuies (Arts. 239 a 244) Captulo VI - Correio Parcial (Arts. 245 a 247) Captulo VII - Reclamao (Arts. 248 a 253) Captulo VIII - Remessa Necessria (Arts. 254 e 255) TTULO II DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS (Arts. 256 a 283) Captulo I - Habeas Corpus (Arts. 256 a 271) Captulo II - Mandado de Segurana (Arts. 272 a 276) Captulo III - Mandado de Injuno (Arts. 277 a 280) Captulo IV - Habeas Data (Arts. 281 a 283)

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TTULO III AES DA COMPETNCIA ORIGINRIA DO TRIBUNAL (Arts. 284 a 317) Captulo I - Ao Penal (Arts. 284 a 297) Captulo II Ao Civil (Arts. 298 a 301) Captulo III - Reviso Criminal (Arts. 302 a 312) Captulo IV Ao Rescisria (Arts. 313 a 317) TTULO IV DOS RECURSOS (Arts. 318 a 328) Captulo I Recursos em Geral (Art. 318) Captulo II - Agravo Regimental (Arts. 319 a 321) Captulo III Embargos Infringentes (Arts. 322 e 323) Captulo IV Embargos de Declarao (Arts. 324 a 326) Captulo V - Embargos Infringentes e de Nulidade em Matria Penal (Arts. 327 e 328) TTULO V DA EXECUO (Arts. 329 a 334) Captulo nico Disposies Gerais (Arts. 329 a 334) TTULO VI PROCESSOS INCIDENTES (Arts. 335 a 356) Captulo I - Medidas Cautelares (Arts. 335 e 336) Captulo II - Processo de Suspeio e Impedimento (Arts. 337 a 344) Captulo III - Atentado (Art. 345) Captulo IV - Incidente de Falsidade (Art. 346) Captulo V - Habilitao Incidente (Art. 347) Captulo VI - Restaurao de Autos (Arts. 348 e 349) Captulo VII Sobrestamento (Art. 350) Captulo VIII - Desaforamento (Arts. 351 a 353) Captulo IX - Suspenso dos Efeitos da Liminar ou da Sentena Proferida nas Aes Contra o Poder Pblico ou seus Agentes (Art. 354) Captulo X - Exceo da Verdade (Arts. 355 e 356) TTULO VII REQUISIES DE PAGAMENTO (Arts. 357 a 363) Captulo nico - Precatrios (Arts. 357 a 363) TTULO VIII CARREIRA DA MAGISTRATURA (Arts. 364 a 379) Captulo I - Parte Geral (Arts. 364 a 372)

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Captulo II - Parte Especial (Arts. 373 a 375) Captulo III - Da Priso e Investigao Criminal contra Magistrado (Arts. 376 a 379) TTULO IX Captulo nico - Da Apurao de Irregularidades Atribudas a Magistrados (Arts. 380 a 382) TTULO X ATOS E PROCESSO ADMINISTRATIVO DE MAGISTRADOS (Arts. 383 a 421) Captulo I Penas Aplicveis e Processo (Arts. 383 a 394) Captulo II Demisso e Exonerao de Juiz no-vitalcio (Arts. 395 a 403) Captulo III - Aposentadoria Compulsria por Invalidez (Arts. 404 a 413) Captulo IV - Reverso e Aproveitamento (Arts. 414 a 416) Captulo V - Representao por Excesso de Prazo (Art. 417) Captulo VI - Organizao da Lista de Antigidade (Arts. 418 a 421) TTULO XI PROCESSOS ADMINISTRATIVOS (Arts. 422 a 427) Captulo I Recurso e Disposies Gerais (Arts. 422 e 423) Captulo II - Recurso de Decises Administrativas (Arts. 424 e 425) Captulo III - Reclamao contra a Exigncia de Custas Indevidas ou Excessivas (Arts. 426 e 427) LIVRO V TTULO NICO ALTERAO E INTERPRETAO DO REGIMENTO INTERNO, DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS (Arts. 428 a 443) Captulo I - Alterao e Interpretao do Regimento (Arts. 428 a 431) Captulo II - Disposies Finais e Transitrias (Arts. 432 a 443)

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REGIMENTO INTERNOLIVRO I TTULO I DISPOSIES INICIAIS (Arts. 1 e 2)

Art. 1 - Este Regimento dispe sobre o funcionamento do Tribunal de Justia, estabelece a competncia de seus rgos, regula a instruo e julgamento dos processos originrios e dos recursos que lhes so atribudos e institui a disciplina de seus servios. Art. 2 - Ao Tribunal compete o tratamento de Egrgio, seus integrantes tm o ttulo de Desembargador, o tratamento de Vossa Excelncia e usaro, nas sesses solenes, toga e capa preta, com faixa azul de modelo uniforme e, em sesses de julgamento, apenas capa.

CAPTULO I ORGANIZAO (Arts. 3 ao 9)

Art. 3 - O Tribunal de Justia do Estado da Bahia, rgo supremo da Justia do Estado, tem sua sede na Capital e jurisdio em todo o seu territrio. Art. 4 - O Tribunal de Justia compe-se de 53 (cinqenta e trs) Desembargadores, dividindo-se em 2 (duas) Sees Cveis, constitudas de 5 (cinco) Cmaras, e 1 (uma) Criminal, constituda de 3 (trs) Cmaras. Art. 5 - O Presidente do Tribunal ter, nas sesses, assento especial ao centro da mesa. direita, assentar-se- o Procurador Geral de Justia ou integrante do Ministrio Pblico que o represente e, esquerda, o Diretor Jurdico. Os 1 e 2 Vice-Presidentes ocuparo, respectivamente, a primeira e a segunda cadeiras direita; o Corregedor Geral da Justia e o Corregedor das Comarcas do Interior, as primeira e segunda cadeiras esquerda da bancada, seguindo-se, a partir da direita, alternadamente, os demais Desembargadores, na ordem decrescente de antiguidade. 1 Havendo Juiz convocado, este ter assento aps o lugar reservado ao Desembargador mais novo no Tribunal; se houver mais de um Juiz convocado, a antiguidade ser regulada pela data da convocao. 2 - O Juiz convocado votar depois dos Desembargadores, salvo se for Relator ou Revisor.

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Art. 6 - Nas sesses especiais, os lugares da mesa sero ocupados conforme o estabelecido no protocolo, eventualmente organizado. Art. 7 - O Presidente do Tribunal presidir as sesses de que participar. Art. 8 - O Presidente, o 1 e o 2 Vice-Presidentes, o Corregedor-Geral e o Corregedor das Comarcas do Interior no integraro as Sees, Cmaras e Turmas e, ao deixarem o cargo, ocuparo os lugares deixados pelos novos eleitos, respectivamente. Art. 9 - So rgos do Tribunal: I - Tribunal Pleno; II Conselho da Magistratura; III Sees Cveis de Direito Pblico e de Direito Privado; IV Seo Criminal; V - Cmaras e Turmas Cveis; VI Cmaras e Turmas Criminais.

CAPTULO II DOS CARGOS DE DIREO, ELEIO E POSSE (Arts. 10 a 12) Art. 10 - Cinco Desembargadores ocuparo, respectivamente, os cargos de Presidente do Tribunal, 1 Vice-Presidente, 2 Vice-Presidente, Corregedor-Geral da Justia e Corregedor das Comarcas do Interior. Art. 11 O Presidente, os Vice-Presidentes e os Corregedores so eleitos, entre os Desembargadores mais antigos, por 2 (dois) anos, vedada a reeleio, nos termos do art. 102 da LOMAN. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 1 - A eleio ser realizada em sesso convocada para a segunda sexta-feira do ms de dezembro, ou, no havendo expediente, no primeiro dia til imediato, com a presena de dois teros dos membros efetivos do Tribunal. No havendo quorum, considerar-se- a sesso convocada para os dias teis subseqentes at que se efetue a eleio. 2 - A eleio ser realizada em escrutnio secreto, relativamente a cada um dos cargos, observada esta ordem: 1) - Presidente; 2) - 1 Vice-Presidente;

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3) - 2 Vice-Presidente; 4) - Corregedor Geral da Justia; 5) - Corregedor das Comarcas do Interior. 3 - Quem tiver exercido quaisquer cargos de direo por 4 (quatro) anos, ou o de Presidente, no figurar mais entre os elegveis, at que se esgotem todos os nomes, na ordem de antiguidade, sendo obrigatria a aceitao do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes da eleio, circunstncia em que o recusante no perder sua elegibilidade para o pleito imediato. 4 - Proclamar-se- eleito o Desembargador que obtiver maioria de votos, procedendo-se a novo escrutnio entre os 2 (dois) mais votados, se nenhum alcanar aquela votao. 5 - No caso de empate, considerar-se- eleito o Desembargador mais antigo na carreira. 6 - Vagando qualquer dos cargos referidos no art. 10, realizar-se- a eleio do sucessor, no prazo de 15 (quinze) dias, para completar o tempo restante. 7 - Se a vaga se der no cargo de Presidente e vier a ser eleito para a sucesso membro integrante da mesa, na mesma sesso eleger-se- o sucessor deste. 8 - O disposto no caput deste artigo e no 3 no se aplica ao Desembargador eleito para completar perodo de mandato inferior a 1 (um) ano. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009).

Art. 12 - A posse dos eleitos realizar-se- no primeiro dia til do ms de fevereiro seguinte, perante o Tribunal Pleno, reunido em sesso especial. 1 - O Presidente eleito prestar compromisso solene de desempenhar com exao os deveres do cargo e, em seguida, tomar o dos demais eleitos. 2 - Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, qualquer dos eleitos, salvo por comprovado motivo de fora maior, no tiver assumido o cargo, este ser considerado vago. 3 - O Tribunal resolver sobre os motivos alegados; se procedentes, conceder prazo improrrogvel de 30 (trinta) dias, vencido o qual, sem a posse, nova eleio ser realizada.

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TTULO II DESEMBARGADORES (Arts. 13 a 24) CAPTULO I COMPROMISSO, POSSE E EXERCCIO (Arts. 13 a 16) Art. 13 - Os Desembargadores tomaro posse perante o Tribunal Pleno, em sesso especial, salvo manifestao em contrrio do interessado, hiptese em que a posse ocorrer perante o Presidente. Art. 14 - A posse dar-se- at o 30 (trigsimo) dia da publicao oficial do ato de nomeao, podendo esse prazo ser prorrogado por perodo idntico, mediante solicitao do interessado, desde que provado motivo justo. Em caso de doena, o prazo poder ser dilatado. Art. 15 - Se o nomeado estiver em gozo de frias ou licena, o prazo para a posse ser contado da data em que terminarem as frias ou licena, salvo se houver desistncia do interessado. Art. 16 - Nomeado e compromissado, o Desembargador tomar assento na Cmara em que houver vaga na data da posse.

CAPTULO II TRANSFERNCIA E PERMUTA (Art. 17) Art. 17 Na ocorrncia de vaga, o Presidente do Tribunal publicar edital, pelo prazo de 5 (cinco) dias, para que os Desembargadores interessados requeiram transferncia para o lugar vago, devendo ser transferido o mais antigo. Pargrafo nico Em caso de permuta, os Desembargadores submetero seu pedido ao Tribunal Pleno para apreciao na primeira sesso subseqente. (RENUMERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 04/2009, PUBLICADA EM 6/11/2009).

CAPTULO III MATRCULA E ANTIGUIDADE (Arts. 18 e 19) Art. 18 - O Desembargador, aps haver assumido o exerccio do cargo, ser matriculado em livro prprio, na Secretaria do Tribunal.

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Art. 19 - A antigidade ser estabelecida, para os efeitos de precedncia, distribuio, passagem de autos e substituio, pela data da posse no cargo. Em igualdade de condies, prevalecer, sucessivamente: I antiguidade na carreira; II a idade.

CAPTULO IV SUSPEIES E IMPEDIMENTOS (Arts. 20 e 24) Art. 20 - O Desembargador dar-se- por suspeito ou impedido nos casos previstos em lei e, se no o fizer, poder ser recusado por qualquer das partes. Art. 21 No podero ter assento na mesma Turma ou Cmara, cnjuges, companheiros, parentes consangneos, por adoo ou afins, em linha reta, bem como em linha colateral, at o terceiro grau. Pargrafo nico - Nas sesses do Tribunal Pleno e das Sees, o primeiro dos membros, mutuamente impedidos, que votar, excluir a participao do outro no julgamento. Art. 22 - A recusa de Desembargador por suspeio ou impedimento ser feita mediante petio assinada por procurador habilitado, com poderes especiais, aduzidas suas razes acompanhadas de prova documental e ou do rol de testemunhas, seguindose o processo competente regulado neste Regimento. Art. 23 - Quando se tratar de recurso de deciso do Conselho da Magistratura ou de mandado de segurana contra ato administrativo de qualquer rgo do Tribunal, no se consideram impedidos os Desembargadores que, no rgo, tenham funcionado. Art. 24 - Os Desembargadores que proferiram voto perante o Conselho da Magistratura no podero figurar como Relator do recurso interposto.

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TTULO III LICENAS, FRIAS, AFASTAMENTOS, SUBSTITUIES E CONVOCAES (Arts. 25 a 49) CAPTULO I LICENAS (Arts. 25 a 28) Art. 25 Conceder-se- licena: I - para tratamento de sade; II - por motivo de doena em pessoa da famlia; III - para repouso gestante; IV - paternidade. Art. 26 - A licena ser requerida ao Presidente do Tribunal com indicao do perodo, comeando a correr do dia em que passou a ser utilizada. Pargrafo nico - Dependem de inspeo por Junta Mdica a licena e as prorrogaes para tratamento de sade, por prazo superior a 30 (trinta) dias. Art. 27 - O Desembargador licenciado para tratamento de sade no poder exercer qualquer funo jurisdicional ou administrativa. Art. 28 - Salvo contra-indicao mdica, o Desembargador licenciado poder reassumir o cargo a qualquer tempo, entendendo-se que desistiu do restante do prazo.

CAPTULO II FRIAS (Arts. 29 a 35) Art. 29 - Os Desembargadores desfrutaro frias anuais individuais, na forma da lei conforme escala organizada de acordo com as preferncias manifestadas, obedecidas a rotativa antiguidade no cargo, preservando-se a maioria dos membros efetivos no rgo fracionrio. Art. 30 - As frias no podero ser fracionadas em perodos inferiores ao previsto em lei e somente podero acumular-se por imperiosa necessidade de servio e pelo mximo de 2 (dois) meses, mediante autorizao do Presidente.

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Art. 31 - O Presidente do Tribunal convocar o Desembargador em frias quando necessrio para formao do quorum no rgo em que estiver classificado, sendo-lhe restitudos, ao final, os dias de interrupo. Art. 32 - O Desembargador em frias poder participar, a seu critrio: I - de sesses convocadas para os fins do art. 67, I, deste Regimento Interno; II - de sesso especial; Art. 33 - O Desembargador que se afastar, em virtude de frias ou licena poder, salvo contra-indicao mdica, proferir decises em processos que, antes da licena, lhe hajam sido conclusos para julgamento, ou tenham recebido seu visto como Relator ou Revisor. Pargrafo nico - At 5 (cinco) dias aps haver entrado em frias ou licena, o Desembargador comunicar oficialmente ao 1 Vice-Presidente se pretende julgar os processos em que lanou visto. No o fazendo, o 1 Vice-Presidente requisitar os autos para redistribuio ou determinar a concluso ao Substituto legal, se a hiptese for de reviso. Art. 34 - O Desembargador que se afastar, por frias ou licena, e houver pedido vista, comunicar oficialmente ao Presidente do Tribunal Pleno, Seo, Cmara ou Turma se pretende comparecer para proferir voto. No o fazendo no prazo de 10 (dez) dias, os autos sero requisitados a fim de prosseguir o julgamento, convocando-se Substituto apenas se indispensvel para a composio de quorum ou para desempate. Art. 35 - O comparecimento de Desembargador, nas hipteses previstas nos artigos anteriores deste Regimento, no acarretar qualquer compensao quanto ao perodo de frias ou licena.

CAPTULO III AFASTAMENTO (Art. 36 e 37) Art. 36 - Sem prejuzo dos vencimentos, ou qualquer vantagem legal, o Desembargador poder afastar-se de suas funes, at 8 (oito) dias consecutivos, por motivos de: I - casamento; II - falecimento do cnjuge, ascendente, descendente ou irmo. Art. 37 Conceder-se- afastamento ao Desembargador, sem prejuzo de vencimentos e vantagens:

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I - para freqncia a cursos ou seminrios de aperfeioamento ou estudos, a critrio do Tribunal de Justia, pelo prazo mximo de 2 (dois) anos; II - para prestao de servios Justia Eleitoral; III - para exercer a presidncia do rgo de classe.

CAPTULO IV SUBSTITUIES (Arts. 38 a 46) Art. 38 - Nas ausncias e impedimentos ocasionais ou temporrios, so substitudos, observados os impedimentos legais: I - O Presidente do Tribunal pelo 1 Vice-Presidente; o 1 Vice-Presidente e o Corregedor-Geral, respectivamente, pelo 2 Vice-Presidente e pelo Corregedor das Comarcas do Interior, estes pelos demais membros, na ordem decrescente de Antigidade. II - o Presidente da Cmara pelo Desembargador mais antigo dentre seus membros; III - o Presidente da Comisso pelo mais antigo dentre seus membros; IV - qualquer dos membros das Comisses pelo Suplente. Art. 39 - No caso de vacncia ou afastamento de Desembargador, por prazo superior a 30 (trinta) dias, podero ser convocados juzes de direito da Comarca da Capital integrantes da primeira metade da lista de antiguidade, escolhidos por deciso da maioria absoluta dos membros efetivos do Tribunal Pleno, tomada na primeira sesso do binio, convocao que se dar na ordem do sorteio pblico realizado na mesma sesso, observadas as seguintes limitaes (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009): I - no podero ser convocados os Magistrados que acumulem qualquer outra atribuio jurisdicional ou administrativa, como servio eleitoral, administrao do foro, turma recursal, coordenao de juizados especiais ou de infncia e juventude (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009); II - no podero ser convocados os Magistrados punidos com as penas previstas no art. 42, I, II, III e IV, nem os que estejam respondendo ao procedimento previsto no art. 27, todos da Lei Complementar n 35, de 14 de maro de 1979 (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009); III - no ser convocado o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder alm do prazo legal (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009);

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IV - no podero ser convocados juzes de primeiro grau em nmero excedente de 10% (dez por cento) dos juzes titulares de vara na mesma comarca ou seo judiciria, nelas sempre mantida a presena e exerccio de juiz substituto ou em substituio por todo o perodo de convocao do titular. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 1 - Os juzes convocados ficam afastados da jurisdio de suas respectivas unidades durante todo o perodo de convocao e no podero aceitar ou exercer outro encargo jurisdicional ou administrativo. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 2 - Quando o afastamento for por perodo igual ou superior a 3 (trs) dias, sero redistribudos, mediante oportuna compensao, os habeas corpus, os habeas data, os mandados de segurana e os feitos que, consoante fundada alegao do interessado, reclamem soluo urgente. A redistribuio ser feita entre os integrantes do rgo julgador do respectivo processo. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 3 - Encerrado o perodo de convocao, os processos em poder do juiz convocado sero conclusos ao Desembargador substitudo, ressalvados aqueles em que haja lanado relatrio ou que tenham sido includos em pauta de julgamento. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 4 - O Juiz convocado, encerrado o prazo da convocao, informar ao Desembargador substitudo e ao SECOMGE Servio de Comunicaes Gerais, no dia imediato ao trmino da substituio, o nmero de feitos que lhe foram distribudos, os que foram julgados e aqueles aos quais ficou vinculado como Relator por haver pedido dia para julgamento ou encaminhado os autos, com relatrio, ao Revisor. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 5 - Aos juzes convocados, sero destinados o gabinete e a assessoria do Desembargador substitudo. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 6 - No se admitir convocao para substituio em funo jurisdicional de Desembargadores que exeram cargos de direo. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 7 - A convocao de juzes de primeiro grau para auxlio ser para o exerccio de atividade jurisdicional ou administrativa, restrita, nesta situao, ao auxlio Presidncia, Vice-Presidncia ou Corregedoria do Tribunal, dando-se sempre em carter excepcional e quando o justificado acmulo de servio o exigir, ou quando outra circunstncia impedir o exerccio regular das atividades do Tribunal. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 8 - A Presidncia, excepcionalmente, e observados os critrios deste Regimento, poder convocar at 2 (dois) juzes para auxlio aos trabalhos da Presidncia e at 2 (dois) juzes para auxlio aos trabalhos das Vice-Presidncia. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009).

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9 - Cabe ao Corregedor opinar conclusivamente nos processos de convocao de Magistrados para auxlio em segundo grau, os quais sero definitivamente apreciados pelo Tribunal Pleno. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 10 - A convocao dos juzes para auxlio no exceder o prazo de 1 (um) ano, podendo ser prorrogada uma vez, caso persista o carter excepcional que a ocasionou. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). 11 - Os juzes de primeiro grau convocados para exercer funo de substituio ou auxlio recebero, exclusivamente, a diferena de remunerao para o cargo de Desembargador. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). Art. 40 - Na hiptese de vacncia do cargo, ressalvados os habeas corpus, os habeas data, os mandados de segurana e os feitos que, consoante fundada alegao do interessado, reclamem soluo urgente e que autorizem a redistribuio, os demais processos sero atribudos ao Desembargador nomeado para preench-la, observada a competncia do rgo fracionrio. Art. 41 - At o dia 31 (trinta e um) de maio e 30 (trinta) de novembro, o Presidente de cada Cmara encaminhar ao Presidente do Tribunal de Justia a escala de frias relativa, respectivamente, ao primeiro e segundo semestres do exerccio subseqente, dos Desembargadores e dos Juzes Convocados, de modo a que sempre permaneam em cada Turma, dois Desembargadores. Art. 42 - O Relator substitudo: I - pelo Revisor, se houver, ou pelo Desembargador imediato em antiguidade, conforme a competncia, em caso de ausncia ou impedimento eventual, quando se tratar de deliberao de medida urgente; II - pelo Desembargador designado para lavrar o acrdo, quando vencido no julgamento; III em caso de aposentadoria, renncia ou morte: a) pelo Desembargador nomeado para ocupar a sua vaga no rgo fracionrio do qual fazia parte (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 04/2009, PUBLICADA EM 6/11/2009); b) pelo Desembargador que tiver proferido o primeiro voto vencedor, acompanhando o do Relator, para lavrar ou assinar os acrdos dos julgamentos anteriores abertura da vaga; c) pela mesma forma da letra "b" deste inciso, e enquanto no empossado o novo Desembargador, para admitir recurso.

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Art. 43 - O Revisor ser substitudo, em caso de ausncia ou impedimento eventual, pelo Desembargador que lhe seguir em ordem decrescente de antigidade. Art. 44 - O Desembargador afastado, impedido ou suspeito ser substitudo pelo Desembargador que lhe seguir na ordem decrescente de Antiguidade na respectiva Cmara, independentemente de qualquer formalidade. Art. 45 - O julgamento que tiver sido iniciado prosseguir, computando-se os votos j proferidos, ainda que o Magistrado afastado ou ausente seja o Relator ou Revisor. Pargrafo nico - Somente quando indispensvel para decidir nova questo surgida no julgamento, ser dado Substituto ao ausente. Art. 46 - Para compor o quorum de julgamento, o Desembargador, nos casos de ausncia ou impedimentos eventuais, ser substitudo por outro da mesma Cmara na ordem de antiguidade sucessivamente, ou, se impossvel, na forma prevista neste Regimento.

CAPTULO V CONVOCAES (Art. 47) Art. 47 Nas Cmaras, no havendo nmero legal para o julgamento, a substituio ser feita por Desembargador de outra Cmara ou por Juiz de Vara de Substituio, de preferncia da mesma especializao, na forma do inciso XXVIII, artigo 84, deste Regimento, que constar, para efeito de publicidade, da ata da sesso de julgamento.

TTULO IV PROCURADORIA GERAL DE JUSTIA (Arts. 48 a 54) CAPTULO NICO PROCURADORIA GERAL DE JUSTIA (Arts. 48 a 54) Art. 48 - Os Procuradores de Justia oficiaro, nas sesses, mediante delegao do Procurador-Geral de Justia. Pargrafo nico - Ao Procurador Geral e aos Procuradores de Justia aplica-se o disposto no art. 61, 1 deste Regimento.

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Art. 49 - Sempre que o Procurador de Justia tiver de se manifestar, o Relator mandar abrir-lhe vista, antes de pedir dia para julgamento ou de passar os autos ao Revisor. Art. 50 - Nas sesses de julgamento, o Procurador poder usar da palavra sempre que houver interesse do Ministrio Pblico. Art. 51 - O Procurador poder pedir preferncia para julgamento de processo em pauta. Art. 52 - O Procurador-Geral de Justia funcionar no Tribunal Pleno e no Conselho da Magistratura. Art. 53 O Ministrio Pblico ter vista dos autos em: I - questes entre o Estado e os municpios ou entre estes; II - aes cveis e penais originrias; III - conflitos de jurisdio e de atribuies; IV - habeas corpus originrios; V - mandados de segurana, mandados de injuno e habeas data; VI - aes rescisrias de julgados do Tribunal Pleno e rgos fracionrios, de acordo com as leis processuais e este Regimento; VII - revises criminais das aes originrias; VIII - pedidos de interveno federal; IX - casos de pagamentos devidos pela Fazenda Estadual e Municipal, em virtude de sentena judiciria; X - feitos em que requerer ou em que, pela sua relevncia, o Relator entender necessrio o seu pronunciamento; XI - todas as causas em que tenha havido interveno, a qualquer ttulo, do rgo do Ministrio Pblico de primeira instncia. Pargrafo nico - Excedendo o prazo de vista, o Relator poder requisitar os autos, facultando ao Procurador-Geral de Justia a posterior juntada de parecer. Art. 54 Nas Sees Cveis e Criminais, Cmaras e Turmas funcionar 1 (um) Procurador de Justia, com a competncia e as atribuies que lhe forem conferidas pela Lei Orgnica do Ministrio Pblico.

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TTULO V SESSES E AUDINCIAS (Arts. 55 a 82) CAPTULO I SESSES (Arts. 55 a 68) Art. 55 - As sesses sero ordinrias, extraordinrias e especiais. Art. 56 - O Tribunal Pleno realizar 2 (duas) sesses ordinrias judicantes e uma administrativa por ms. O Conselho da Magistratura realizar 2 (duas) sesses ordinrias, por ms. As Sees Cveis e Criminais realizaro 1 (uma) Sesso por ms, as Cmaras 1 (uma) por ms e suas Turmas, 3 (trs) por ms. Tudo em dia designado pelo seu respectivo Presidente. Pargrafo nico - Para tratar de assuntos urgentes, poder ser realizada sesso extraordinariamente, mediante convocao por edital, expedido pelo respectivo Presidente, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedncia, sendo obrigatria a convocao, sempre que, encerrada a sesso, restarem em pauta ou em mesa mais de 20 (vinte) feitos sem julgamento.

Art. 57 As sesses ordinrias tero incio s 8h30min e s 13h30min, conforme o turno previamente designado pelo Presidente, ouvidos os demais membros, havendo uma tolerncia de 15 (quinze) minutos para a abertura dos trabalhos, devendo encerrarse s 13h e s 18h, respectivamente, prorrogvel esse limite enquanto durar julgamento j iniciado. 1 - s 10h30min e s 15h30min, a sesso poder ser suspensa, por tempo no excedente a 20 (vinte) minutos. 2 - Enquanto estiver sendo realizada qualquer sesso no Tribunal, o expediente do pessoal, inclusive dos gabinetes, ficar automaticamente prorrogado. 3 - As sesses extraordinrias que comearo hora constante da convocao e terminaro, salvo deliberao em contrrio, logo seja esgotada a sua pauta.

Art. 58 - As sesses especiais destinam-se s solenidades de posse, comemoraes festivas e homenagens a pessoas mortas ou vivas, que tenham efetivamente prestado relevantes servios causa da Justia e do Direito. Art. 59 - As sesses sero pblicas, exceto quando a lei ou este Regimento estipular o contrrio. Art. 60 - Nas sesses do Tribunal Pleno, Sees, Cmaras e Turmas, observar-se- a seguinte ordem:

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I - verificao do nmero de Desembargadores; II - discusso e aprovao da ata da sesso anterior; III - apreciao de expediente; IV - franquia da palavra aos Desembargadores; V - relatrio, discusso e julgamento dos processos em mesa e constantes da pauta. Art. 61 - Na hora designada, o Presidente, assumindo sua cadeira e verificando estarem presentes Desembargadores em nmero legal, declarar aberta a sesso. O secretrio e os demais Servidores necessrios estaro em seus lugares antes de entrar o Presidente. 1 - Os Desembargadores ingressaro nas salas de sesses e delas se retiraro com as vestes talares. 2 - O secretrio e os auxiliares usaro vestes conforme a tradio forense. Art. 62 - Do que ocorrer nas sesses lavrar o secretrio, em livro prprio, ata circunstanciada, que ser lida, discutida, emendada e votada na sesso imediata, assinando-a com o Presidente. 1 - A ata mencionar: I - a data da sesso e a hora de abertura; II - quem presidiu os trabalhos; III - o nome dos Desembargadores presentes, pela ordem de antigidade, e do Procurador de Justia, quando for o caso; IV - os processos julgados, sua natureza e nmero de ordem, nomes do Relator, dos outros Juzes, das partes e sua qualidade no feito, se houve sustentao oral pelo Procurador de Justia ou Advogado das partes, resultado da votao com a consignao dos nomes dos Desembargadores vencidos, designao do Relator que lavrar o acrdo e o que mais ocorrer. Art. 63 - Lida e aprovada a ata da sesso anterior, passar o rgo a deliberar segundo a pauta. Art. 64 - Os Advogados tero, no recinto, os lugares que lhes forem especialmente designados e falaro da Tribuna, quando, alm de traje civil completo, usaro as vestes talares que lhes so prprias.

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Art. 65 - Nas sesses, se houver solicitao, o Presidente conceder aos profissionais da imprensa, entre a aprovao da ata e o incio do primeiro julgamento, o tempo necessrio para fotografias e tomadas de televiso. Art. 66 - As homenagens e registros em sesses sero permitidas a membros da magistratura e pessoas ou fatos relacionados com o mundo jurdico, aps o julgamento de todos os feitos. Pargrafo nico - No constaro da ata as manifestaes que no se enquadrarem neste artigo. Art. 67 - O Tribunal funcionar: I - com a presena de dois teros de membros efetivos para: a) eleio de lista trplice de Advogados e representantes do Ministrio Pblico para as vagas do quinto a eles destinadas; b) eleio de Desembargadores, Juzes e Advogados para compor o Tribunal Regional Eleitoral; c) organizao de Comisses; d) remoo, transferncia e disponibilidade de Desembargadores e Juzes; e) instalao de Comarcas; f) julgamento de processo disciplinar contra Magistrados; g) julgamento de mandado de segurana e recurso administrativo contra decises administrativas proferidas pelo Tribunal Pleno e pelo Conselho da Magistratura; h) eleio de Presidente, Vice-Presidentes e Corregedores; i) instaurao de processo disciplinar contra Magistrado. II - com igual nmero de membros, para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato do Poder Pblico, em votao que represente maioria absoluta do Tribunal Pleno. III - com o comparecimento de mais da metade dos seus membros, para os julgamentos comuns. Art. 68 - O Conselho da Magistratura funcionar com a maioria dos seus membros, as Cmaras, com a presena de 5 (cinco), e as Turmas com 3 (trs) Desembargadores. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 05/2009, PUBLICADA EM 14/12/2009).

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CAPTULO II PRESIDNCIA DAS SESSES (Arts 69 e 70) Art. 69 - A presidncia das sesses dos diversos rgos do Tribunal de Justia ser exercida: I - pelo Presidente do Tribunal: a do Tribunal Pleno e a do Conselho da Magistratura; II por eleio: a das Sees, Cmaras e Turmas, pelo perodo de 1 (um) ano, permitida a reconduo. Art. 70 Compete ao Presidente: I - dirigir os trabalhos, sem permitir interrupes nem o uso da palavra a quem no a houver obtido; II - determinar a incluso em pauta dos feitos, mandando publicar edital no Dirio do Poder Judicirio, quando exigvel, e ordenar a organizao da pauta da sesso imediata; III - determinar a convocao de sesso extraordinria se o servio o exigir; IV - solicitar a convocao de Desembargador quando necessria; V - exigir dos Servidores da Secretaria do Tribunal e demais rgos o cumprimento dos atos necessrios ao regular funcionamento das sesses e execuo de suas determinaes; VI - apreciar os pedidos de preferncia.

CAPTULO III ERRO DE ATA (Arts. 71 a 74) Art. 71 - O erro contido em ata poder ser corrigido de ofcio, ou mediante reclamao do interessado, dentro de 48 (quarenta e oito) horas aps sua aprovao, em petio dirigida ao Presidente do Tribunal ou do rgo Julgador, conforme o caso. 1 - No se admitir reclamao que vise modificao do julgado. 2 - A reclamao no suspender o prazo para recurso, salvo o disposto no art. 73. Art. 72 - A petio ser entregue ao protocolo e por este encaminhada ao encarregado da lavratura da ata, que a levar a despacho, no mesmo dia, com sua informao.

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Art. 73 - Se o pedido for procedente e a correo depender de diligncia, ser tornada sem efeito a publicao na parte defeituosa, fazendo-se outra logo que possvel. Art. 74 A deciso que julgar a reclamao ser irrecorrvel.

CAPTULO IV AUDINCIAS (Arts. 75 a 78) Art. 75 - Haver audincias, quando necessrias, em dia, hora e lugar determinados pelo Desembargador a quem couber a presidncia do feito, intimadas as partes e demais interessados. Art. 76 - As audincias sero pblicas e realizar-se-o nos dias teis, entre 8h30min e 18h. Pargrafo nico - Se for conveniente para a realizao do ato, poder o Presidente determinar que este se realize a portas fechadas, limitada a presena apenas s partes, Advogados e Ministrio Pblico, na forma da Constituio Federal. Art. 77 - A abertura e o encerramento da audincia sero anunciados, a toque de sineta ou campainha, pelo Servidor, que apregoar as partes cujo comparecimento for obrigatrio. Art. 78 - De tudo quanto ocorrer na audincia, o Servidor encarregado far meno, atravs de termo, que o Desembargador rubricar e que ser assinado pelos presentes. Pargrafo nico - Nos processos em que for necessria a presena da parte ou de terceiros que no tenham atendido intimao ou notificao prvia, o Relator poder expedir ordem de conduo do faltoso, sem prejuzo da penalidade legal e do processo a que estiver sujeito.

CAPTULO V DAS PROVAS (Arts. 79 a 82) Art. 79 - O pedido de produo de provas no Tribunal obedecer s determinaes das leis processuais e deste Regimento. Art. 80 - No podendo a parte instruir as suas alegaes, por motivo de recusa ou demora no fornecimento de certides ou cpias que tenha antecipadamente requerido em cartrios ou reparties pblicas, o Relator conceder-lhe- prazo razovel para este fim ou as requisitar a quem as deva fornecer, nos casos de medidas urgentes.

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Art. 81 - Depois de registrados os feitos na Secretaria, no se admitir juntada de documento, salvo para: I - comprovao de textos de leis municipais e estaduais, de normas de direito costumeiro ou estrangeiro, ou de precedentes judiciais, desde que estes no se destinem a suprir, tardiamente, formalidade legal no observada; II - provas de fatos supervenientes, inclusive decises em processos conexos, que alterem ou prejudiquem os direitos postulados; III - cumprimento de determinao do Tribunal Pleno, Sees, Cmaras, Turmas ou do Relator, em deciso fundamentada; IV- produo de contraprova. Art. 82 - As partes ficaro obrigadas comprovao da autenticidade e fidelidade dos documentos e textos de leis apresentados ou transcritos, inclusive no que se refere vigncia destes, se houver impugnao neste sentido. Pargrafo nico - Aos Advogados das partes cabe tambm o dever de prestar as informaes que lhes forem solicitadas sobre qualquer assunto pertinente causa.

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LIVRO II TTULO I COMPOSIO, ATRIBUIES E COMPETNCIAS (Arts. 83 a 103) CAPTULO I TRIBUNAL PLENO (Art. 83)

Art. 83 - Ao Tribunal Pleno, constitudo por todos os membros efetivos do Tribunal de Justia, compete privativamente: I - dar posse a seus dirigentes; II - organizar a lista trplice de Juzes, Advogados e membros do Ministrio Pblico para provimento de cargo de Desembargador; III - aprovar as propostas oramentrias e de aberturas de crditos adicionais do Poder Judicirio; IV - conhecer da prestao de contas a ser encaminhada, anualmente, ao rgo competente da administrao estadual; V - deliberar sobre pedido de informao de Comisso Parlamentar de Inqurito; VI - determinar a instalao de Cmaras, Turmas, Comarcas, Varas e Ofcios de Justia; VII - homologar o resultado de concurso para o ingresso na magistratura; VIII - eleger: a) 2 (dois) Desembargadores e 2 (dois) Juzes de Direito e elaborar a lista sxtupla para o preenchimento das vagas destinadas aos Advogados a ser enviada ao Presidente da Repblica para integrarem o Tribunal Regional Eleitoral, observado o mesmo processo para os respectivos Substitutos; b) os membros do Conselho da Magistratura e respectivos suplentes; c) os Desembargadores que integraro as Comisses permanentes e as demais que forem constitudas; IX - solicitar a interveno no Estado, por intermdio do Supremo Tribunal Federal, nos casos previstos na Constituio Federal; X - processar e julgar originariamente:

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a) nas infraes penais comuns, inclusive nas dolosas contra a vida e nos crimes de responsabilidade, os Deputados Estaduais, os Juzes Estaduais, os membros do Ministrio Pblico Estadual, o Procurador-Geral do Estado, o Defensor Pblico Geral e os Secretrios de Estado; b) o Vice-Governador nas infraes penais comuns. XI - processar e julgar os feitos a seguir enumerados: a) os habeas corpus, quando o coator ou o paciente for membro do Poder Legislativo Estadual, Servidor ou Autoridade, cujos atos estejam diretamente submetidos jurisdio do Tribunal de Justia, quando se tratar de infrao penal sujeita mesma jurisdio em nica instncia ou quando houver perigo de se consumar a violncia antes que outro Juiz ou Tribunal possa conhecer do pedido; b) os mandados de segurana, os habeas data e os mandados de injuno contra atos ou omisses: (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009): 1. do Governador do Estado; 2. da Mesa da Assemblia Legislativa; 3. do prprio Tribunal de Justia e de seus Presidente, Vice-Presidentes e Corregedores; 4. das Cmaras, Turmas e das Sees Cveis, Criminais e respectivos Presidentes; 5. do Procurador Geral da Justia; 6. dos Presidentes dos Tribunais de Contas; 7. do Defensor Pblico-Geral do Estado; 8. do Prefeito da Capital; c) conflitos de jurisdio e de competncia entre Sees do Tribunal ou entre rgos fracionrios de Sees ou Turmas; d) os conflitos de atribuies entre autoridades judicirias e administrativas, quando neles for interessado o Governador, Secretrios de Estado, Procurador-Geral de Justia e Procurador-Geral do Estado; e) as habilitaes nas causas sujeitas ao seu conhecimento; f) as aes rescisrias de seus acrdos; g) a restaurao de autos extraviados ou destrudos relativos aos feitos de sua competncia; h) os pedidos de reviso e reabilitao, relativamente s condenaes que houver proferido; i) a representao oferecida pelo Procurador-Geral de Justia para assegurar a observncia dos princpios indicados na Constituio Estadual ou para prover execuo de lei, ordem ou deciso judicial para fins de interveno do Estado nos Municpios;

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j) a ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou municipal perante a Constituio Estadual, inclusive por omisso; l) as excees de suspeio e impedimento opostas contra Julgadores e ProcuradorGeral de Justia nos casos submetidos sua competncia; m) as medidas cautelares e de segurana, nos feitos de sua competncia; n) os embargos de declarao opostos contra suas decises; o) o incidente de falsidade e os de insanidade mental do acusado, nos processos de sua competncia; p) os pedidos de revogao das medidas de segurana que tiver aplicado; q) os pedidos de arquivamento de inquritos formulados pelo Procurador-Geral de Justia; r) os incidentes de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder pblico; s) a Reclamao Constitucional; t) incidentes de Uniformizao de Jurisprudncia. XII - julgar: a) a exceo da verdade nos processos por crime contra a honra, em que figurem como ofendidas as pessoas enumeradas nas alneas "a" e "b" do inc. X desse artigo, depois de admitida e processada a exceo no Juzo de origem; b) os recursos previstos em lei contra as decises proferidas em processos da competncia privativa do Tribunal e os interpostos no cumprimento de seus acrdos; c) os recursos das decises do Presidente do Tribunal salvo quando o conhecimento do feito couber a outro rgo; d) os recursos das decises do Conselho da Magistratura quando expressamente previsto; e) o agravo regimental contra ato do Presidente, dos Vice-Presidentes, dos Corregedores e do Relator, nos processos de sua competncia; f) os recursos das penas impostas pelos rgos do Tribunal, ressalvada a competncia do Conselho da Magistratura; XIII - impor penas disciplinares; XIV - representar, quando for o caso, ao Conselho Superior do Ministrio Pblico, ao Conselho Seccional da Ordem dos Advogados, Procuradoria-Geral do Estado e Defensoria Pblica do Estado;

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XV - deliberar sobre: a) a perda do cargo, pela maioria absoluta de seus membros, na hiptese prevista no inc. I do art. 95 da Constituio Federal; b) a advertncia, censura, remoo, disponibilidade e aposentadoria de Magistrado, por interesse pblico, em deciso por voto da maioria absoluta de seus membros; XVI - propor Assemblia Legislativa: a) projeto de lei referente organizao e diviso judiciria, bem como a criao e extino de cargos dos servios auxiliares da Justia Estadual; b) a alterao do nmero de membros do Tribunal de Justia; c) projeto de lei complementar dispondo sobre o Estatuto da Magistratura ou sua alterao; d) normas de processo e procedimento, civil e penal, de competncia legislativa do Estado; e) a fixao de vencimentos de seus membros e demais Juzes; f) a fixao dos vencimentos dos Servidores dos servios auxiliares da Justia Estadual. XVII - definir os processos de competncia das Cmaras Especiais, mediante prvia consulta aos Desembargadores da respectiva Seo Cvel ou Criminal a quem a matria compete; XVIII - promover Juzes de Direito por antigidade e merecimento, neste caso mediante eleio, em lista trplice sempre que possvel; XIX - mandar riscar expresses desrespeitosas constantes de requerimentos, razes ou pareceres submetidos ao Tribunal; XX - representar autoridade competente quando, em autos ou documentos de que conhecer, houver indcios de crime de ao pblica; XXI - votar o Regimento Interno e as suas emendas e dar-lhe interpretao autntica, mediante assentos ou resolues; XXII - dirimir, por assento, as dvidas sobre competncia das Cmaras, rgos dirigentes do Tribunal e Desembargadores, valendo as decises tomadas, neste caso, como normativas;

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XXIII conhecer e julgar os recursos das decises de recebimento ou rejeio de queixa ou denncia, nos crimes de sua competncia originria, e outros atos do Relator, suscetveis de recurso; XXIV denominar os Fruns, permitindo-se nomes de pessoas j falecidas, ligadas ao meio jurdico do Estado; XXV - exercer as demais atividades conferidas em lei ou neste Regimento Interno; XXVI instaurar sindicncia, processar e julgar processos administrativos contra Desembargador e Juiz Convocado, quanto falta por este praticada no exerccio da convocao. Pargrafo nico. indispensvel, observado o inciso III do artigo 67 deste Regimento, a presena de, no mnimo, dois teros dos membros para o funcionamento do Tribunal Pleno, sendo que, para o julgamento dos feitos constantes dos incisos IX, X, alneas "a" e "b", XI, alneas "i", "j" e "s", XV, alneas "a", e "b", o qurum mnimo ser composto pela maioria absoluta dos membros efetivos. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 06/2009, PUBLICADA EM 18/12/2009).

CAPTULO II PRESIDENTE DO TRIBUNAL (Art. 84) Art. 84 - Compete ao Presidente do Tribunal: I - superintender, na qualidade de chefe do Poder Judicirio do Estado, todos os servios da Justia, velando pelo seu regular funcionamento e pela exao das autoridades judicirias no cumprimento dos seus deveres, expedindo, para esse fim, as ordens ou instrues que forem necessrias; II - representar o Poder Judicirio nas suas relaes com os demais Poderes do Estado e corresponder-se com as autoridades pblicas sobre os assuntos que se relacionem com a Administrao da Justia; III - representar o Tribunal nas solenidades e atos oficiais, podendo delegar a incumbncia aos Vice-Presidentes ou a outro Desembargador; IV - promover, diretamente ou em convnio com entidades estaduais ou federais, e com aprovao do Tribunal, a organizao e funcionamento de cursos de formao e aperfeioamento de Magistrados; V - apresentar, anualmente, na primeira sesso ordinria do Tribunal Pleno, relatrio circunstanciado das atividades do Poder Judicirio. VI - presidir o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura;

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VII convocar, antes da vacncia ou imediatamente aps o motivo que lhe deu causa, Juiz de Vara de Substituio para substituir Desembargador, na forma da lei, deste Regimento e das deliberaes do Tribunal Pleno; VIII publicar, at o dia 15 (quinze) do ms de janeiro de cada ano, a lista de antigidade dos Magistrados; IX - ordenar ou denegar, nos casos previstos em lei, a requerimento da pessoa jurdica interessada, a suspenso, em despacho fundamentado, da execuo da medida liminar, ou de sentena; X - assinar, com os Relatores, os acrdos dos julgamentos que tiver presidido, assim como as cartas de ordem e requisitrias, os alvars de soltura e os mandados executrios; XI - prestar informaes aos Tribunais superiores quando solicitadas; XII - convocar sesses extraordinrias do Tribunal Pleno e do Conselho da Magistratura; XIII - autorizar a confeco das folhas de pagamento dos Magistrados e dos Servidores do Poder Judicirio; XIV - promover abertura de crdito; XV - indicar, por proposta dos Corregedores ou por deliberao do Tribunal, juiz auxiliar se o titular estiver com servio acumulado e sem condies de normaliz-lo; XVI - proferir voto de qualidade, quando houver empate nos julgamentos de que no participou, se a soluo deste no estiver de outro modo regulada; XVII - dar posse aos Desembargadores e Juzes, e conceder-lhes prorrogao de prazo para esse fim; XVIII - prover os cargos em Comisso e, com aprovao do Tribunal, os demais cargos de direo dos seus servios auxiliares; XIX - expedir os atos de nomeao, remoo, promoo, permuta, disponibilidade e aposentadoria dos Magistrados e Servidores do Poder Judicirio; XX - inspecionar e fiscalizar todos os servios forenses e, de modo especial, as atividades dos Magistrados e Servidores do Poder Judicirio; XXI - designar Comisses de concurso para admisso de Servidores da Secretaria do Tribunal, incumbindo-lhes elaborar os regulamentos dos respectivos certames; XXII - velar pela regularidade e exatido das publicaes dos dados estatsticos sobre os trabalhos do Tribunal, ao final de cada ms; XXIII - delegar aos Vice-Presidentes a prtica de atos de sua competncia;

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XXIV - promover a execuo dos acrdos do Tribunal contra a Fazenda Pblica, nos casos de sua competncia originria, observado o artigo 332 deste Regimento; XXV - encaminhar ao Juiz competente, para cumprimento, as cartas rogatrias remetidas pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justia ou outros Tribunais Federais, emanadas de autoridades estrangeiras, mandando completar qualquer diligncia ou sanar nulidades antes de devolv-las; XXVI - ordenar o pagamento, em virtude de sentenas proferidas contra a Fazenda Pblica, em conformidade com a Constituio Federal e o Cdigo de Processo Civil; XXVII - convocar o Tribunal Pleno, a fim de eleger a Mesa Diretora do Poder Judicirio para o binio seguinte ou, para eleger membro da Mesa em caso de vacncia; XXVIII - convocar Desembargador para compor o quorum de julgamento de outra Cmara nos casos de ausncia ou impedimento eventual do titular; XXIX - conhecer das reclamaes referentes a subsdios, vencimentos e salrios; XXX - responder consulta sobre a interpretao do Regimento Interno, submetendo-a apreciao do Tribunal Pleno; XXXI - tomar o compromisso dos Juzes Substitutos; XXXII - conceder a Magistrados vantagens a que tiverem direito; XXXIII - elaborar anualmente, com a colaborao dos Vice-Presidentes e dos Corregedores da Justia, a proposta oramentria do Poder Judicirio e encaminha-l ao Poder Executivo aps a aprovao do Tribunal Pleno; XXXIV - delegar, dentro de sua competncia, quando assim o entender e se fizer necessrio, atribuies a Servidores da Secretaria; XXXV - votar no Tribunal Pleno em matria administrativa e nas questes de inconstitucionalidade; XXXVI - relatar exceo de impedimento ou de suspeio oposta a Desembargador; XXXVII - exercer as demais atribuies que lhe forem conferidas em lei e neste Regimento Interno.

CAPTULO III DO 1 VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL (Art. 85)

Art. 85 - Ao 1 Vice-Presidente do Tribunal de Justia compete:

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I - substituir o Presidente do Tribunal de Justia em suas ausncias e seus impedimentos; II relatar exceo de impedimento ou de suspeio oposta ao Presidente do Tribunal de Justia; III - processar e julgar os pedidos de assistncia judiciria ou de extino de processos, formulados em feitos ainda no distribudos; IV - funcionar como Relator privativo nos seguintes feitos: a) conflito de competncia entre rgos do Tribunal; b) reverso ou aproveitamento de Magistrado.

V - integrar o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura; VI - despachar atos administrativos referentes ao Presidente do Tribunal de Justia; VII - dirimir as dvidas manifestadas pelos Desembargadores e partes, que no se manifestarem na forma de conflito, sobre distribuio, preveno e ordem de servio, em matria de suas atribuies; VIII decidir sobre a redistribuio dos feitos que, consoante fundada alegao do interessado, reclame soluo urgente; IX - publicar mensalmente, no Dirio do Poder Judicirio, at o dia 5 (cinco) de cada ms, a relao atualizada dos usurios do Sistema de Acompanhamento Informatizado de Processos - SAIPRO, lotados na Gerncia de Informtica, Comisso de Informtica e Servio de Comunicaes Gerais SECOMGE, com os respectivos perfis de acesso, a partir de dados obrigatoriamente encaminhados pelos setores competentes at o ltimo dia do ms anterior; X - exercer as funes administrativas que lhe forem delegadas pelo Presidente do Tribunal de Justia ou atribudas pelo Regimento Interno do Tribunal.

CAPTULO IV DO 2 VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL (Art. 86)

Art. 86 - Ao 2 Vice-Presidente compete: I - dirigir: a) a Seo de Magistrados;

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b) a Ouvidoria Judicial; c) a Seo de Recursos.

II Exercer juzo de admissibilidade nos recursos especiais e extraordinrios, resolvendo os incidentes que forem porventura suscitados; III decidir sobre a renncia e a desero dos recursos interpostos para os Tribunais Superiores, exceto o recurso ordinrio; IV definir, no mbito da competncia deste Tribunal de Justia, os procedimentos relativos ao processamento dos recursos especiais e extraordinrios repetitivos e de repercusso geral, nos termos dos artigos 543-A e 543-B do Cdigo de Processo Civil, respectivamente; V - integrar o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura; VI - indicar ao Presidente do Tribunal de Justia 3 (trs) Juzes de Direito, Titulares de Varas de Substituio, para auxili-lo no desempenho das atribuies definidas no inciso I deste artigo; VII organizar e publicar, anualmente, a lista de substituio dos juzes de primeiro grau; VIII - exercer as demais funes administrativas e judicantes que lhe forem delegadas pelo Presidente do Tribunal de Justia ou atribudas pelo Regimento Interno.

Pargrafo nico - Compete Seo de Magistrados tratar das matrias relacionadas aos juzes de primeiro grau, excluindo a competncia atribuda pela Lei de Organizao Judiciria Presidncia e s Corregedorias Geral e das Comarcas do Interior.

CAPTULO V DO CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA (Arts. 87 a 89) Art. 87 - A Corregedoria-Geral da Justia funcionar sob a direo do CorregedorGeral e ter sua prpria Secretaria, que integrar os servios auxiliares do Tribunal. Pargrafo nico - A organizao dos servios da Corregedoria-Geral ser a que for estabelecida no seu Regimento Interno e nos regulamentos e instrues baixadas pelo Corregedor, desde que aprovados pelo Tribunal Pleno.

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Art. 88 - O Corregedor-Geral expedir, mediante Provimentos, Portarias, Ordens de Servio ou simples despachos e instrues, as ordens necessrias ou convenientes ao bom e regular funcionamento dos servios, cuja disciplina e fiscalizao lhe competem. Art. 89 - Ao Corregedor Geral, alm da correio, inspeo e fiscalizao permanentes do servio judicirio e dos atos dos Juzes e Servidores da capital e da sua Secretaria, compete: I - integrar o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura; II - realizar correies parciais e extraordinrias, bem como inspees, quando entender necessrias ou quando determinadas pelo Tribunal Pleno ou pelo Conselho da Magistratura; III - superintender e presidir, no primeiro grau, a distribuio dos feitos na Comarca da capital, podendo delegar tais atribuies a Juiz de Direito auxiliar; IV - conhecer de representao contra Servidores da Comarca de Salvador, inclusive os lotados nos Juizados Especiais e demais rgos integrantes dos servios auxiliares da Secretaria do Tribunal de Justia; V - praticar todos os atos relativos posse, matrcula, concesso de frias e licena e conseqente substituio dos Servidores da Secretaria da Corregedoria e dos Servidores da Comarca da Capital; VI - propor ao Presidente do Tribunal de Justia a realizao de concursos para provimento de cargos de Servidores; VII - informar os pedidos de permuta, remoo e transferncia dos Servidores da Justia; VIII - representar ao Conselho da Magistratura sobre a remoo compulsria de Servidor; IX - designar Servidores e auxiliares para as Serventias em que devam ter exerccio dentro da mesma Comarca; X - instaurar, ex-officio, processo de aposentadoria por invalidez ou implemento de idade contra Servidores da Comarca da Capital; XI - decidir representaes e reclamaes relativas aos servios judicirios ou encaminh-las aos rgos competentes para faz-lo; XII - instaurar sindicncias e propor a instaurao de processos administrativos; XIII representar ao Tribunal Pleno sobre a declarao de incapacidade de Magistrado em virtude de invalidez ou a necessidade de sua aposentadoria por implemento de idade; XIV - delegar a Juiz de Direito de igual entrncia ou superior, em casos excepcionais, a correio parcial que versar sobre ato de outro Magistrado vitalcio;

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XV - delegar poderes aos Magistrados de primeiro grau, para procederem a diligncias nos processos em curso na Corregedoria; XVI - determinar, independentemente de reclamao, a restituio de custas e salrios, impondo as penas legais, sempre que notar abusos em autos ou papis que lhe forem apresentados; XVII - elaborar o Regimento Interno da Corregedoria, em conjunto com o Corregedor das Comarcas do Interior, submetendo-o aprovao do Tribunal Pleno; XVIII - propor ao Tribunal Pleno a organizao dos servios da Secretaria da Corregedoria; XIX - baixar provimentos relativos aos servios judicirios, regulando, especialmente, o uso de livros de folhas soltas, de distribuio de feitos e de registro de reconhecimento de firmas; depsito e guarda de bens e valores, bem assim contagem de custas, sem prejuzo das atribuies dos Juzes; XX - dar instrues aos Juzes, respondendo s suas consultas, sobre matria administrativa; XXI - propor a designao de Juiz para auxiliar Vara ou Comarca; XXII - inspecionar estabelecimentos prisionais e de internamento de crianas e adolescentes; XXIII - apresentar ao Tribunal Pleno, at 31 de dezembro, relatrio das correies realizadas durante o ano; XXIV - informar, nos autos de pedido de inscrio para promoo ou remoo, se o Juiz reside na sede da Comarca, se responde a processo disciplinar, se de sua folha funcional constam elogios ou penalidades e a produo por ele informada, nos ltimos 2 (dois) anos; XXV - abrir e encerrar os livros da Corregedoria; XXVI - apreciar, nos Cartrios, o estado do arquivo, as condies de higiene e a ordem dos trabalhos, dando aos Servidores as instrues convenientes; XXVII - examinar autos, livros e papis, apontando nulidades, erros, falhas, irregularidades, omisses e promovendo o seu suprimento, se for o caso; XXVIII - verificar, determinando providncias: a) se os ttulos de nomeao dos Juzes e Servidores se revestem das formalidades legais; b) se o exerccio de cargo, funo ou emprego regular, bem assim o afastamento que houver; c) se a posse, assuno de exerccio e afastamento tm sido comunicados ao Tribunal; d) se existe acumulao proibida de cargos.

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XXIX - baixar normas e determinar medidas capazes de uniformizar e padronizar os servios administrativos das Varas da Infncia e da Juventude nas Comarcas do Estado em conjunto com a Corregedoria do Interior; XXX - expedir, mediante provimento, as instrues necessrias ao relacionamento das Varas da Infncia e da Juventude com rgos e entidades ligados aos problemas do menor; XXXI - fixar o nmero de Agentes Voluntrios de Proteo Infncia e Juventude e autorizar seu credenciamento pelo Juiz; XXXII - criar cadastro de Leiloeiros, Tradutores, Peritos, Comissrios e Sndicos, habilitados a atuar como auxiliares do Juiz nos feitos em que sua presena se faa necessria; XXXIII - designar Substitutos entre Servidores nos casos de vacncia e nas faltas e impedimentos iguais ou superiores a 30 (trinta) dias; XXXIV - locomover-se, no exerccio das suas funes, por deliberao prpria, do Tribunal Pleno ou do Conselho da Magistratura, para o local onde devam apurar fatos relativos administrao da Justia; XXXV - dirigir-se a qualquer lugar onde a regularizao do servio da Justia reclame sua presena; XXXVI - tomar em considerao, na medida de suas competncias, as representaes contra abusos, erros ou omisses das autoridades judicirias, de seus auxiliares e dos Servidores da Secretaria da Corregedoria, determinando reduzir a termo as no formuladas por escrito, adotando as providncias necessrias sua apurao; XXXVII - apresentar, anualmente, at o dia 10 (dez) de janeiro, ao Presidente do Tribunal, o relatrio anual dos trabalhos a seu cargo, que integrar o da Presidncia; XXXVIII - propor a punio do Juiz de Direito que deixar de atender ao disposto no Art. 39 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional; XXXIX solicitar, excepcionalmente, ao Tribunal Pleno a designao de Juzes, sem prejuzo de suas funes judicantes, para auxili-lo, em situaes concretas, nas diligncias a que tiver de proceder na Comarca da capital; XL - adotar as devidas providncias com o objetivo de impedir que os Juzes de Direito: a) residam fora da sede da Comarca, salvo autorizao do Tribunal; b) deixem de atender s partes a qualquer momento, quando se tratar de assunto urgente; c) excedam prazos processuais; d) demorem na execuo de atos e diligncias judiciais;

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e) maltratem as partes, testemunhas, Servidores e demais auxiliares da Justia; f) deixem de presidir, pessoalmente, as audincias e os atos nos quais a lei exige sua presena; g) deixem de exercer assdua fiscalizao sobre seus subordinados, especialmente no que se refere cobrana de custas e emolumentos, embora no haja reclamao das partes; h) freqentem lugares onde sua presena possa diminuir a confiana pblica na Justia; i) cometam repetidos erros de ofcio, denotando incapacidade, desdia ou pouca dedicao ao estudo; j) pratiquem, no exerccio de suas funes ou fora delas, faltas que prejudiquem a dignidade do cargo.

XLI - exercer quaisquer outras atribuies conferidas em Lei, neste Regimento e no Regimento Interno da Corregedoria Geral de Justia.

CAPTULO VI DO CORREGEDOR DAS COMARCAS DO INTERIOR (Art. 90)

Art. 90 - Compete ao Corregedor das Comarcas do Interior: I - integrar o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura; II - exercer as atividades prprias do Corregedor Geral da Justia, restringindo-se a sua competncia aos Juzes e Servidores lotados nas Comarcas do Interior do Estado; III - apresentar ao Presidente do Tribunal de Justia relatrio sobre a inspeo realizada em Comarca a ser instalada ou vaga; IV - dirigir-se a qualquer Comarca ou Distrito Judicirio do Interior onde a regularizao do servio da Justia reclame sua presena; V - visitar, anualmente, pelo menos, 50 (cinqenta) Comarcas do Interior do Estado, em correio geral ordinria, sem prejuzo das correies extraordinrias, gerais ou parciais, que entenda fazer ou haja de realizar por deliberao do Conselho da Magistratura ou do Tribunal Pleno;

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VI solicitar, excepcionalmente, ao Tribunal Pleno a designao de Juzes, sem prejuzo de suas funes judicantes, para auxili-lo, em situaes concretas, nas diligncias a que tiver de proceder nas Comarcas do Interior; VII - exercer quaisquer outras atribuies conferidas em Lei, neste Regimento e no Regimento Interno da Corregedoria Geral de Justia.

CAPTULO VII SEES (Art. 91) Art. 91 O Tribunal de Justia compe-se de 2 (duas) Sees Cveis, uma das quais especializada em Direito Pblico e a outra em Direito Privado, e 1 (uma) Seo Criminal. 1 - A Seo Cvel de Direito Pblico constituda pelos desembargadores membros das 2, 3 e 5 Cmaras Cveis e a Seo Cvel de Direito Privado pelos desembargadores membros das 1 e 4 Cmaras Cveis. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 01/2009, PUBLICADA EM 28/08/2009). 2 - A Seo Criminal integrada por 3 (trs) Cmaras Criminais, numeradas ordinalmente. 3 - Em cada Cmara, funcionaro 2 (duas) Turmas, numeradas ordinalmente, composta cada Turma de 3 (trs) Desembargadores, integrando a 1 Turma os 3 (trs) membros mais antigos na Cmara, e a 2 Turma os 3 (trs) mais novos.

CAPTULO VIII SEES CVEIS (Art. 92) Art. 92 - Compete a cada uma das Sees Cveis, processar e julgar: I - os incidentes de uniformizao de jurisprudncia; II - os recursos de apelao ou de agravo a ela encaminhados, na forma prevista no 1 do art. 318 deste Regimento; III - os embargos infringentes opostos aos acrdos das Cmaras Cveis, Turmas e os recursos de decises que os no admitirem; IV - as aes rescisrias de acrdos das Cmaras Cveis e suas Turmas ; V - os embargos de declarao opostos aos seus acrdos;

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VI - os agravos de decises proferidas, nos feitos de sua competncia, pelo Presidente e Relatores; VII - as execues de seus acrdos, nas causas de sua competncia originria, podendo delegar ao Juzo de primeiro grau a prtica de atos no decisrios; VIII os conflitos de competncia entre os Juzes; IX os mandados de segurana, mandados de injuno e habeas data contra atos ou omisses dos Secretrios de Estado e do Procurador-Geral do Estado (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009); X as aes rescisrias dos acrdos das Cmaras e Turmas Cveis; XI as excees de impedimento e de suspeio opostas aos Juzes, quando no reconhecidas.

CAPTULO IX SEO DE DIREITO PRIVADO (Art. 93)

Art. 93 Seo de Direito Privado cabe processar e julgar os feitos regidos pelo Direito Privado, compreendendo-se os relativos s seguintes matrias: I - direitos de autor e outros direitos da personalidade; II - fundaes, sociedades, associaes e entidades civis, comerciais ou religiosas; III - famlia, concubinato e sucesses; IV - domnio, posse e direitos reais sobre coisa alheia, salvo quando se trate de desapropriao; V - obrigaes de Direito Privado em geral, ainda que oriundas de contrato do qual o Estado participe, ou de prestao de servios que haja autorizado, delegado, permitido, ou concedido; VI - responsabilidade civil, contratual ou extracontratual, salvo a do Estado; VII - recuperao, anulao e substituio de ttulo ao portador; VIII - patentes, marcas, denominaes sociais e atos da Junta Comercial; IX - falncia e recuperao de empresas; X - insolvncia civil, fundada em ttulo executivo judicial;

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XI - registros pblicos; XII - alienaes judiciais relacionadas com matria da prpria Seo.

CAPTULO X SEO DE DIREITO PBLICO (Art. 94)

Art. 94 - Seo de Direito Pblico cabe processar e julgar os feitos regidos pelo Direito Pblico, compreendendo-se os relativos s seguintes matrias: I - concursos pblicos, Servidores pblicos, em geral, e questes previdencirias; II - controle e cumprimento de atos administrativos; III - licitaes e contratos administrativos; IV - desapropriaes, salvo as mencionadas no art. 34, pargrafo nico, do Decreto-lei 3.365, de 21.06.1941; V - ensino; VI - contribuio sindical; VII - responsabilidade civil do Estado, inclusive a decorrente de apossamento administrativo e de desistncia de ato expropriatrio; VIII - aes e execues de natureza fiscal, ou parafiscal, de interesse da Fazenda do Estado e de suas autarquias; IX - ao popular.

CAPTULO XI SEO CRIMINAL (Art. 95)

Art. 95 Compete Seo Criminal processar e julgar: I - os incidentes de uniformizao de jurisprudncia; II os embargos de declarao opostos aos seus acrdos;

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III os agravos de decises proferidas, nos feitos de sua competncia, pelos Presidentes e Relatores; IV os embargos infringentes e de nulidade opostos a acrdos das Cmaras Criminais e de suas Turmas; V os conflitos de competncia entre Juzes; VI os mandados de segurana, mandados de injuno e habeas data contra atos de seus integrantes, nas causas de sua competncia e da competncia das Cmaras e de suas Turmas; (REVOGADO PELA EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009). VII as revises criminais dos acrdos das Cmaras e Turmas; VIII as excees de impedimento e de suspeio opostas aos Juzes, quando no reconhecidas; IX os agravos das decises proferidas, nos feitos de sua competncia, pelos Presidentes e Relatores.

CAPTULO XII CMARAS CVEIS (Art. 96) Art. 96 - Compete s Cmaras Cveis processar e julgar: I - o mandado de segurana contra ato ou deciso de Juiz de Direito; II - ao rescisria das sentenas de primeira instncia; III - em feito de sua competncia, restaurao de autos perdidos e habilitao incidente, alm de outros incidentes que ocorrerem; IV - embargos declaratrios opostos a acrdo proferido em feito de sua competncia; V - agravo regimental manifestado em feito de sua competncia; VI - em instncia nica, nos termos da legislao militar, os processos de indignidade para o oficialato ou da incompatibilidade com este, oriundos de Conselho de Justificao, e os de perda de graduao dos praas, oriundos de Conselho de Disciplina.

CAPTULO XIII TURMAS CVEIS (Art. 97)

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Art. 97 - Compete s Turmas Cveis processar e julgar: I - em feito de sua competncia, restaurao de autos perdidos e habilitao incidente, alm de outros incidentes que ocorrerem; II - recursos de decises e sentenas de primeira instncia; III - embargos de declarao em feito de sua competncia; IV - recurso contra deciso do Relator que indeferir o agravo; V - agravo regimental manifestado em feito de sua competncia; VI - os habeas corpus impetrados contra deciso que decretar a priso civil do responsvel pelo inadimplemento de obrigao alimentar, do depositrio infiel e, no caso previsto no art. 35 da Lei n 7661/45, do falido; VII - o reexame necessrio.

CAPTULO XIV CMARAS CRIMINAIS (Art. 98) Art. 98 - Compete s Cmaras Criminais processar e julgar: I - os Prefeitos Municipais nos crimes comuns e de responsabilidade; II - agravo regimental contra deciso do Relator; III - o mandado de segurana contra ato ou deciso de Juiz de Direito, quando se tratar de matria criminal; IV - as revises criminais contra sentena de primeiro grau.

CAPTULO XV TURMAS CRIMINAIS (Art. 99) Art. 99 - Compete s Turmas Criminais processar e julgar: I - habeas corpus, excetuada a hiptese de priso civil;

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II - recurso interposto em ao ou execuo; III - desaforamento; IV - agravo regimental contra deciso do Relator. (ACRESCENTADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 01/2009, PUBLICADA EM 28/08/2009).

CAPTULO XVI CONSELHO DA MAGISTRATURA (Arts. 100 a 103)

Art. 100 - O Conselho da Magistratura, com funo administrativa e disciplinar e do qual so membros natos o Presidente, o 1 e o 2 Vice-Presidentes do Tribunal de Justia, o Corregedor Geral de Justia e Corregedor das Comarcas do Interior, comporse- de mais 2 (dois) Desembargadores, sendo um integrante das Sees Cveis e o outro da Seo Criminal. 1 - A eleio ser realizada na mesma sesso de eleio da direo do Tribunal, com mandato coincidente com o desta, ou quando necessrio para complementao de mandato. 2 - O Conselho da Magistratura ter como rgo superior o Tribunal Pleno.

Art. 101 - O Conselho reunir-se- ordinria ou extraordinariamente. 1 - As sesses sero pblicas podendo, quando a Lei ou este Regimento Interno o determinarem ou o interesse pblico o exigir, ser limitada a presena s prprias partes e aos seus Advogados; 2 - As decises administrativas sero tomadas por maioria de votos, inclusive o do Presidente. 3 - Nos julgamentos, com limitao de presena, da resenha enviada publicao, constar o nome das partes abreviado por suas iniciais.

Art. 102 - Compete ao Conselho da Magistratura: I - funcionar como rgo de disciplina geral dos Juzes e Servidores de Justia: a) processar e julgar os recursos hierrquicos de sua competncia interpostos em processos disciplinares julgados pelos Corregedores; b) aplicar, nos termos da Lei de Organizao Judiciria, as penas disciplinares da sua competncia;

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c) determinar Corregedoria Geral ou das Comarcas do Interior a realizao de sindicncias e correies extraordinrias, gerais ou parciais, em face de irregularidades que vier a ter conhecimento. II julgar as habilitaes nos casos de transferncia, remoo, permuta e promoo de juzes; III deliberar sobre os pedidos de remoo e permuta de Servidores sujeitos fiscalizao das Corregedorias. IV processar e julgar: a) os pedidos de Correio Parcial em face da alegao de atos que alterem a ordem legal dos processos ou embaracem o seu regular andamento; b) representaes contra juzes que excederem os prazos legais. Art. 103 Compete, ainda, ao Conselho da Magistratura: I - discutir sobre a proposta do oramento da despesa do Poder Judicirio e sobre as propostas de abertura de crditos especiais, a serem examinadas pelo Tribunal Pleno; II - exercer controle sobre a execuo do oramento da despesa do Poder Judicirio; III - declarar a vacncia de cargo, por abandono, nas serventias de Justia; IV - propor ao Tribunal Pleno a instaurao de processo administrativo-disciplinar contra Magistrado, quando, ao julgar processos de sua competncia, entender ter havido o cometimento de falta passvel de penalidade; V - julgar os recursos interpostos contra decises em concursos para nomeao de cargos de Servidores da Justia, bem como homolog-los e indicar candidatos nomeao; VI - impor penas disciplinares aos Servidores da Justia; VII - julgar os processos administrativos para a apurao de falta grave ou invalidez de Servidores da Justia; VIII - autorizar os Servidores da Justia a exercerem Comisses temporrias, a prestarem servios em outros rgos pblicos e a exercerem cargos eletivos; IX - julgar os recursos interpostos contra as decises dos Corregedores da Justia; X - determinar, em geral, todas as providncias que forem necessrias, a garantir o regular funcionamento dos rgos da Justia; XI - declarar em regime de exceo qualquer Comarca ou Vara, nos termos da Lei de Organizao Judiciria.

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TTULO II COMISSES (Arts. 104 a 119) CAPTULO I DISPOSIES GERAIS (Arts. 104 a 109) Art. 104 - As Comisses, cuja criao este Regimento estipula ou faculta, colaboraro no desempenho dos encargos do Tribunal. Pargrafo nico - O Tribunal poder criar Comisses temporrias, para os fins que indicar. Art. 105 As Comisses permanentes sero constitudas de 4 (quatro) membros e 3 (trs) suplentes, eleitos por 2 (dois) anos pelo Tribunal Pleno, no incio de cada binio, os quais elegero o seu Presidente. 1 - Os suplentes servem a qualquer das Comisses e sero convocados pelo Presidente quando o afastamento do membro efetivo for superior a 30 (trinta) dias. 2 - As Comisses temporrias so compostas de 3 (trs) membros, no mnimo, a critrio do Tribunal.

Art. 106 - Os pareceres das Comisses sero sempre por escrito e, quando no unnimes, fica facultado ao vencido explicitar seu voto. Art. 107 - Quando no houver prazo especialmente assinado, as Comisses devero emitir seus pareceres em 15 (quinze) dias, deles enviando cpia aos integrantes do Tribunal Pleno.

Art. 108 No ms de dezembro, cada Comisso apresentar ao Presidente do Tribunal o relatrio de seus trabalhos para apreciao pelo Tribunal Pleno e insero no relatrio anual dos trabalhos do Tribunal. Art. 109 - A funo de membros de Comisso s poder ser recusada por motivos justos, a critrio do Tribunal, no podendo o Desembargador fazer parte de mais de uma Comisso Permanente, nem destas participar qualquer membro da mesa.

CAPTULO II COMPETNCIA (Art. 110)

Art. 110 - Compete s Comisses de qualquer natureza:

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I - expedir normas de servios e sugerir ao Presidente do Tribunal as que versarem matria de sua competncia; II - requisitar os Servidores necessrios ao desempenho das suas atribuies; III - entender-se com o Presidente do Tribunal e com outras autoridades e instituies, quanto ao bom resultado das medidas adotadas.

CAPTULO III COMISSES PERMANENTES (Arts. 111 a 114) Art. 111 - So permanentes: I Comisso de Reforma Judiciria, Administrativa e Regimento Interno; II - Comisso de Jurisprudncia, Revista e Documentao Jurdica, e Biblioteca; III Comisso de Memria; IV Comisso de Segurana (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 01/2011, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 17/06/2011).

Art. 112 - Compete Comisso de Reforma Judiciria, Administrativa e Regimento Interno: I - opinar sobre todos os assuntos relativos organizao judiciria e aos servios auxiliares da Justia de primeiro e segundo graus; II - realizar o estudo comparativo das organizaes judicirias de outros Estados e compilar os elementos necessrios, inclusive os relativos s reformas das leis processuais do Pas, para a devida e oportuna adaptao Lei de Organizao Judiciria; III - propor alteraes de ordem legislativa ou de atos normativos do prprio Poder Judicirio; IV - realizar o controle e o acompanhamento de projetos encaminhados Assemblia Legislativa; V - promover a reforma e atualizao deste Regimento, propondo as emendas do texto em vigor e emitindo parecer sobre as de iniciativa de outra Comisso ou de qualquer Desembargador;

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VI - emitir parecer sobre propostas de alterao do Regimento Interno, dos Assentos e Resolues do Tribunal.

Art. 113 - So atribuies da Comisso de Jurisprudncia, Revista, Documentao e Biblioteca: I - participar na elaborao do oramento da Biblioteca do Tribunal de Justia; II - elaborar a listagem das obras a serem adquiridas para o acervo da Biblioteca, opinar sobre aquisies e permutas de obras e acompanhar os procedimentos licitatrios para compra de livros, garantindo sua celeridade; III - manter na Biblioteca servio de documentao que sirva de subsdio histria do Tribunal; IV - regulamentar o emprstimo de obras na Biblioteca; V - definir critrios para disponibilizao de acrdos na Internet; VI - decidir sobre a configurao do site de divulgao de jurisprudncia; VII - promover estudos para o constante aperfeioamento e atualizao dos servios de divulgao da jurisprudncia na Internet; VIII - organizar e supervisionar a edio e a circulao da revista Bahia Forense; IX - orientar e inspecionar os servios do Departamento de Jurisprudncia e Biblioteca, sugerindo as providncias para seu funcionamento satisfatrio; X - dirigir a organizao do banco de dados da jurisprudncia; XI - garantir o acesso da Biblioteca a bancos de dados do Brasil e do exterior de textos de livros, peridicos e acrdos; XII - zelar pela facilitao e rapidez do acesso aos Magistrados da jurisprudncia do Tribunal de Justia e do material disponvel na Biblioteca; XIII - promover cursos para difundir tcnicas de elaborao de ementas a fim de manter a uniformidade da sua elaborao, facilitando a consulta jurisprudncia do Tribunal de Justia; XIV - promover, se necessrio, cursos e treinamento de pessoal.

Art. 114 Compete Comisso de Memria: I - promover a divulgao dos fatos histricos alusivos ao Poder Judicirio da Bahia e sugerir a realizao de sesses magnas para a celebrao de datas festivas ou de homenagem s suas figuras representativas do passado;

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II - realizar pesquisas e propor a publicao ou republicao de obras que permitam o conhecimento do Tribunal, como instituio, desde a sua criao no incio do sculo XVII.

Art. 114-A - Compete Comisso de Segurana: (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 01/2011, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 17/06/2011). I - criar um programa de segurana institucional do Poder Judicirio Estadual, para suas estruturas fsicas, servidores e magistrados; II - propor a estruturao, aparelhamento, modernizao e adequao tecnolgica para a implantao e manuteno do programa de segurana institucional; III - tomar conhecimento e adotar providncias nas situaes que envolvam risco segurana do magistrado ou de sua famlia durante o desempenho da funo jurisdicional; IV - estabelecer comunicao ou parceria com os rgos de inteligncia, visando informaes que envolvam risco segurana de magistrado ou de sua famlia; V - recomendar, quando necessrio, o reforo na segurana institucional; VI - promover cursos com vista a preveno de prticas atentatrias a juzes, servidores e prdios do Poder Judicirio; e VII - deliberar sobre questes referentes ao prprio funcionamento.

CAPTULO IV COMISSES ESPECIAIS (Arts. 115 a 119) Art. 115 So especiais: I Comisso de Concurso; II Comisso de Informtica. Art. 116 - A Comisso de Concurso para o provimento de cargos de Juiz Substituto ser integrada pelo Decano do Tribunal de Justia, que ser seu Presidente, 2 (dois) Desembargadores titulares e 2 (dois) suplentes, indicados pelo Tribunal de Justia, alm do representante da Ordem dos Advogados do Brasil.

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Art. 117 - A Comisso de Concurso para ingresso na magistratura ser regida por Regulamento prprio. Art. 118 - A Comisso de Informtica ser composta de 1 (um) Desembargador, na qualidade de Presidente, e 3 (trs) Servidores da rea tcnica. Art. 119 - Compete Comisso de Informtica: I o estudo e o oferecimento de sugestes em todos os assuntos relacionados com o processamento de dados, com a racionalizao dos servios de informaes e comunicaes do Tribunal, bem como com a introduo de meios mecnicos e eletrnicos recomendados para as atividades de seus rgos auxiliares; II propor regramento acerca da certificao digital dos acrdos; III apresentar, trimestralmente, Presidncia relatrio de atividades, pormenorizando o andamento dos projetos de informatizao.

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LIVRO III TTULO I ADMINISTRAO DO TRIBUNAL (Arts. 120 a 148) CAPTULO I EXPEDIENTE (Arts. 120 a 124) Art. 120 - O Presidente, os Vice-Presidentes, os Corregedores da Justia e os demais Desembargadores tero, no edifcio do Tribunal, gabinetes de uso privativo, para executar os servios administrativos e de assessoramento jurdico. Pargrafo nico - Tero igualmente salas prprias, ainda que possam ser comuns, as Comisses Permanentes. Art. 121 - Os Gabinetes da Presidncia, das Vice-Presidncias e das Corregedorias tero a organizao e as atribuies que lhes forem dadas pelo Regimento Interno da Secretaria do Tribunal e da Corregedoria Geral de Justia, inclusive no que se refere ao preenchimento de cargos. Art. 122 - Os Servidores do Gabinete, de estrita confiana do Desembargador, sero por este indicados livremente dentre quaisquer dos Servidores do Poder Judicirio, ao Presidente, que os designar, prioritariamente, para nele terem exerccio, cujo nmero mximo ser fixado mediante resoluo do Tribunal. 1 - O Desembargador indicar seus assessores, bacharis em Direito, bem assim o assistente de gabinete, diplomado em curso superior, que sero nomeados para cargos em Comisso pelo Presidente. 2 - No caso de afastamento definitivo do Desembargador, os ocupantes dos cargos em Comisso sero imediatamente exonerados. Art. 123 Aos Servidores do Gabinete cabem executar as tarefas que lhes forem atribudas pelo Desembargador. Art. 124 O horrio do pessoal do Gabinete, observada a durao legal e as peculiaridades do servio, ser o estabelecido pelo Desembargador. CAPTULO II PODER DE POLCIA DO TRIBUNAL (Arts. 125 a 130) Art. 125 - O Presidente responde pelo poder de polcia do Tribunal.

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Art. 126 - No exerccio dessa atribuio, pode requisitar o auxlio de outras autoridades, quando necessrio. Art. 127 - Ocorrendo infrao lei penal na sede ou dependncias do Tribunal, o Presidente instaurar inqurito, se envolver pessoa ou autoridade sujeita a sua jurisdio, ou delegar essa atribuio a outro Desembargador. 1 - Nos demais casos, o Presidente poder proceder na forma deste artigo, ou requisitar a instaurao de inqurito autoridade competente. 2 - O Desembargador incumbido do inqurito designar escrivo dentre os Servidores do Tribunal. Art. 128 - A polcia das sesses e das audincias compete a quem a elas presidir. Art. 129 - Sempre que tiver conhecimento de desobedincia ordem emanada do Tribunal ou de seus Desembargadores, no exerccio da funo, ou de desacato ao Tribunal ou a seus Desembargadores, o Presidente comunicar o fato ao ProcuradorGeral de Justia, provendo-o dos elementos de que dispuser para a propositura da ao penal. Art. 130 - Decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, sem que tenha sido instaurada a ao penal, o Presidente dar cincia ao Tribunal, para as providncias que julgar necessrias.

CAPTULO III ATOS E TERMOS (Arts. 131 a 140) Art. 131 - Os atos so expressos: I - os do Tribunal Pleno, em acrdos, resolues e assentos; II - os das Sees, em acrdos e smulas; III - os das Cmaras, em acrdos; IV - os do Conselho da Magistratura, em acrdos e assentos; V - os do Presidente do Tribunal, em decretos judicirios, portarias, decises, despachos, instrues, avisos e memorandos; VI - os dos Vice-Presidentes, em portarias, decises, despachos e avisos;

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VII - os dos Corregedores da Justia, em provimentos, portarias, despachos, decises, instrues, circulares, avisos ou memorandos; VIII - os dos Presidentes de Sees e de Cmaras, em portarias, decises e despachos; IX - os dos Relatores e Revisores, em decises e despachos. Art. 132 - Constaro sempre de acrdos as decises tomadas, na funo jurisdicional, pelos rgos colegiados, e, na funo administrativa do Tribunal Pleno e Conselho da Magistratura, aquelas que imponham sanes disciplinares, aprovem ou desaprovem relatrios e propostas de natureza oramentria ou financeira, decidam sobre aposentadoria, reverso ou aproveitamento, ou julguem processos de natureza administrativa e sindicncias. Art. 133 - Sero consignadas em forma de resolues as decises do Tribunal Pleno sobre propostas de lei de sua iniciativa, alteraes ou reformas do Regimento Interno, mudanas substantivas nas disposies das salas e reparties do Tribunal, alm de outros assuntos de ordem interna que, por sua relevncia, tornem necessria a audincia do Tribunal Pleno. Art. 134 - Os assentos serviro para uniformizar o entendimento sobre qualquer ponto do Regimento Interno. Art. 135 - O provimento ato de carter normativo, a expedir-se como regulamentao pela Corregedoria Geral da Justia, tendo a finalidade de esclarecer e orientar quanto aplicao de dispositivos de lei. Art. 136 - Constaro de decretos judicirios os atos da competncia do Presidente, relativos movimentao de Magistrados, investiduras e exerccio funcional dos Servidores do Poder Judicirio, e os de administrao financeira que, por sua natureza e importncia, devam, a seu Juzo, ser expressos daquela forma. Pargrafo nico - Poder o Presidente submeter a minuta do decreto aprovao do Tribunal Pleno. Art. 137 Os atos ordinatrios sero expressos em despachos. Art. 138 - As normas e preceitos que devam ser observados, de modo geral, no desempenho da funo pblica, sero consignados em instrues. Pargrafo nico - Quando a instruo visar a pessoas determinadas, ser dada por meio de avisos, de simples memorandos, ou ainda verbalmente. Art. 139 As regras processuais alusivas aos prazos judiciais se aplicam contagem dos prazos administrativos. Art. 140 - As citaes e intimaes far-se-o nos prazos fixados nas leis aplicveis.

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CAPTULO IV CONSTITUIO DE PROCURADORES PERANTE O TRIBUNAL (Arts. 141 a 147) Art. 141 - As peties de juntada de procuraes, para atuar nos processos em tramitao no Tribunal, depois de protocolizadas, sero encaminhadas imediatamente respectiva Secretaria, para a adoo do seguinte procedimento: I - se os autos estiverem com vista Procuradoria de Justia, retero a petio, para juntada na oportunidade da devoluo e concluso ao Relator; II - se conclusos ao Relator, encaminharo o requerimento ao gabinete, a fim de que seja anexado aos autos, oportunamente, ou, a critrio do Desembargador, solicitaro os autos respectivos para juntada imediata; III - se em mesa para julgamento, com pauta publicada em data anterior ou posterior protocolizao do requerimento, juntaro a petio imediatamente aos autos, comunicando ao gabinete do Relator, para a adoo das providncias cabveis; IV - se julgado o feito, providenciaro sua juntada antes da publicao. Pargrafo nico - Em relao aos processos que independem de incluso em pauta para julgamento, observar-se-, conforme a fase em que se encontrem, o disposto nas letras incisos I, II e III, do caput deste artigo. Art. 142 - Se o requerimento for apresentado na sesso de julgamento, o secretrio, aps certificar a data do recebimento, encaminh-lo- ao protocolo, adotando-se o procedimento previsto no inciso IV, do artigo anterior. Art. 143 - Quando o Advogado, na sesso de julgamento, protestar pela apresentao oportuna de procuraes, e a medida for deferida, o secretrio far o registro na ata. Pargrafo nico - Oferecida a procurao no prazo legal, ser encaminhada, depois de protocolizada, Secretaria que observar o disposto no inciso IV, do artigo 141, deste Regimento. Art. 144 - A juntada de nova procurao implicar, sempre, na retificao da autuao. Art. 145 - Quando se tratar de pedido de desistncia ou de petio que verse matria a exigir pronta soluo, a Secretaria providenciar a sua imediata remessa, se possvel j inclusa aos autos, ao Relator para adoo das providncias cabveis. Art. 146 - A retificao de publicaes no Dirio do Poder Judicirio, com efeito de intimao, decorrente de incorrees ou omisses, ser providenciada: I - de ofcio, pela respectiva Secretaria, quando ocorrer:

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a) omisso total do nome ou supresso parcial do prenome ou sobrenome usual do Advogado constitudo perante o Tribunal de Justia; b) omisso total do nome ou supresso parcial do prenome ou sobrenome usual da parte ou do Advogado constitudo na origem; c) erro grosseiro na grafia do nome da parte ou do Advogado, de forma a tornar impossvel a identificao; d) omisso ou erro no nmero do processo; e) omisso, inverso ou truncamento no texto de despacho ou ementa