Regulamento de Bolsas de Estudo

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Dirio da Repblica, 2. srie N. 10 14 de Janeiro de 2011Portaria n. 183/2011 O Regulamento Consular, aprovado pelo DecretoLei n. 71/2009, de 31 de Maro, veio harmonizar as regras relativas s funes e com petncias dos cnsules honorrios que se encontravam repartidas por vrios diplomas, adequandoas realidade existente sem, contudo, deixar de salvaguardar que, em circunstncias devidamente justificadas, o Ministro dos Negcios Estrangeiros pode autorizar que os cnsules honorrios exeram as competncias prprias dos funcionrios consu lares tal como definidas nas alneas a) a c) do n. 3 do artigo 25. do Regulamento Consular. Considerando que o Consulado Honorrio em Pelotas preenche os factores que nos termos do n. 4 do artigo 25. do Regulamento Consular justificam a concesso de autorizao para que o respectivo cnsul hono rrio possa exercer algumas das competncias prprias dos funcionrios consulares, importa proceder necessria autorizao. Assim: Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e dos Negcios Estrangei ros, ao abrigo do disposto nos n.os 3, 4 e 5 do artigo 25. do Regulamento Consular, aprovado pelo DecretoLei n. 71/2009, de 31 de Maro, o seguinte: Artigo nico O cnsul honorrio de Portugal em Pelotas fica autorizado a praticar actos de registo civil e notariado. 5 de Janeiro de 2011. O Ministro de Estado e dos Negcios Es trangeiros, Lus Filipe Marques Amado. 204179969 Despacho n. 1250/2011

2945Ao abrigo do disposto no n. 3 do artigo 15. do DecretoLei n. 204/2006, de 27 de Outubro, e no n. 1 do artigo 3. do Regulamento Consular, aprovado pelo DecretoLei n. 71/2009, de 31 de Maro, criado o Consulado Honorrio de Portugal em Lusaca (Zmbia), de pendente da Embaixada de Portugal em Harare e com jurisdio sobre o territrio da Zmbia. 27 de Dezembro de 2010. O Ministro de Estado e dos Negcios Estrangeiros, Lus Filipe Marques Amado. O Ministro de Estado e das Finanas, Fernando Teixeira dos Santos. 204180023 Despacho n. 1251/2011 O Instituto Cames, I. P., tem como atribuies conceder bolsas, sub sdios ou outros apoios decorrentes de acordos culturais ou programas de difuso da lngua e da cultura. A prossecuo desta atribuio objecto de regulamento a aprovar por despacho conjunto dos membros do Governo responsveis pelas reas dos negcios estrangeiros e das finanas. Assim, ao abrigo do disposto no n. 4 do artigo 3. do DecretoLei n. 119/2007, de 27 de Abril, com a redaco que lhe foi conferida pelo DecretoLei n. 165A/2009, de 28 de Julho, determinase o seguinte: 1 aprovado, em anexo ao presente despacho dele fazendo parte integrante, o Regulamento do Programa de Bolsas de Estudo a Conceder Pelo Instituto Cames, I. P. 2 O Regulamento entra em vigor no 1. dia til a contar da data da publicao do presente despacho no Dirio da Repblica. 3 Ficam salvaguardados os direitos e legtimas expectativas das partes em relao s bolsas em fase de atribuio e em curso data da sua entrada em vigor. 4 Os programas de cooperao, no mbito da atribuio de bol sas, existentes data de entrada em vigor do Regulamento devem ser adaptados s regras nele definidas no prazo de trs meses a contar da data prevista no n. 2 do presente despacho. 30 de Dezembro de 2010. O Ministro de Estado e dos Negcios Estrangeiros, Lus Filipe Marques Amado. O Ministro de Estado e das Finanas, Fernando Teixeira dos Santos. ANEXO Regulamento do Programa de Bolsas de Estudo a Conceder Pelo Instituto Cames, I. P. Artigo 1. Objecto O presente Regulamento consagra as normas aplicveis ao programa de bolsas de investigao a desenvolver pelo Instituto Cames, I. P. (IC, I. P.), no mbito das suas atribuies. Artigo 2. Requisitos prvios 1 O montante das bolsas a atribuir bem como a abertura dos pro cedimentos, esto dependentes das disponibilidades oramentais do IC, I. P. 2 Para o efeito previsto no nmero anterior, a abertura dos pro cedimentos previstos no presente Regulamento deve ser precedida de uma proposta devidamente fundamentada, elaborada pelos servios competentes do IC, I. P., com a previso dos encargos e enquadrada nas prioridades definidas no plano anual de actividades, a qual submetida a despacho de aprovao do presidente do IC, I. P. 3 A proposta prevista no nmero anterior deve ser acompanhada da informao dos servios competentes do IC, I. P., quanto existncia de verbas disponveis no oramento. Artigo 3. Competncia para atribuio dos apoios competente para autorizar a atribuio das bolsas a que se refere o presente Regulamento o presidente do IC, I. P. Artigo 4. Direito subsidirio subsidiariamente aplicvel aos procedimentos previstos no presente Regulamento, as regras do Cdigo do Procedimento Administrativo.

Ministrios dos negcios estrangeiros e das Finanas e da adMinistrao PblicaDespacho n. 1248/2011 Ao abrigo do disposto no n. 3 do artigo 15. do DecretoLei n. 204/2006, de 27 de Outubro, e do n. 1 do artigo 3. do Regulamento Consular, aprovado pelo DecretoLei n. 71/2009, de 31 de Maro, criado o consulado honorrio de Portugal em Vientiane, Laos, dependente da Embaixada de Portugal em Banguecoque e com jurisdio sobre o territrio do Laos. 22 de Dezembro de 2010. O Ministro de Estado e dos Negcios Estrangeiros, Lus Filipe Marques Amado. O Ministro de Estado e das Finanas, Fernando Teixeira dos Santos. 204180072 Despacho n. 1249/2011 No mbito da Conveno celebrada entre Portugal e o Reino Unido da GrBretanha e Irlanda do Norte para evitar a dupla tributao e prevenir a evaso fiscal em matria de impostos sobre o rendimento, foi adoptado o critrio da nacionalidade como o predominante para conferir a um dos Estados o direito tributao do rendimento dos seus nacionais. Em virtude deste quadro e da necessidade de lhe dar cumprimento, constitui imperativo de justia proceder ao ajustamento das remuneraes auferidas pelos trabalhadores nacionais do mapa nico de contratao do Ministrio dos Negcios Estrangeiros a que se aplica o Estatuto do Pessoal de Servio Externo, aprovado pelo DecretoLei n. 444/99, de 3 de Novembro, e que se encontram abrangidos pela citada Conveno, na exacta proporo da sua aplicao, por forma a preservar o princpio da irredutibilidade da massa salarial. Em obedincia a este princpio verificase a necessidade de, a partir de 1 de Junho de 2010, proceder ao ajustamento das remuneraes dos trabalhadores do mapa nico de contratao ao servio da Embaixada de Portugal em Londres e dos Consulados Gerais de Londres e Manchester. Assim, ao abrigo do disposto na alnea b) do n. 2 do artigo 30. do DecretoLei n. 444/99 de 3 de Novembro, devem ser alteradas, por uma nica vez e na exacta proporo da aplicao da taxa liberatria de IRS, prevista na alnea a) do n. 4 do artigo 71. do Cdigo do IRS, com a nova redaco dada pela Lei n. 12A/2010, de 30 de Junho, as remuneraes dos trabalhadores afectos ao mapa nico de contratao que data do presente despacho se encontrem a prestar servio na Embaixada de Portugal em Londres e nos Consulados Gerais de Londres e Manchester. O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Junho de 2010. 22 de Dezembro de 2010. O Ministro de Estado e dos Negcios Estrangeiros, Lus Filipe Marques Amado. O Ministro de Estado e das Finanas, Fernando Teixeira dos Santos. 204180145

2946Artigo 5. Dvidas e casos omissos

Dirio da Repblica, 2. srie N. 10 14 de Janeiro de 2011Artigo 10. Exclusividade expressamente proibida a acumulao da bolsa concedida pelo IC, I. P., com qualquer outra de igual natureza atribuda por instituio portuguesa, excepto se existir deciso de concordncia emitida sobre requerimento do interessado devidamente fundamentado. Artigo 11. Programa para Frequncia de Cursos de Vero de Lngua e Cultura Portuguesas 1 As bolsas concedidas ao abrigo do Programa para Frequncia de Cursos de Vero de Lngua e Cultura Portuguesas, destinamse a estudantes estrangeiros e portugueses que residam no estrangeiro que pretendam frequentar os cursos de vero de lngua e cultura portuguesas para estrangeiros, ministrados em universidades portuguesas ou em instituies reconhecidas pelo IC, I. P. 2 As candidaturas devem ser propostas pelos respectivos professo res de portugus das instituies de ensino que os candidatos frequentam, no mbito de protocolos de cooperao firmados com o IC, I,P., os quais devem prever, especificamente, o nmero de bolsas a conceder. 3 As bolsas tm a durao de um ms. Artigo 12. Programa para Frequncia de Cursos Anuais de Lngua e Cultura Portuguesas 1 As bolsas concedidas ao abrigo do Programa para Frequncia de Cursos Anuais de Lngua e Cultura Portuguesas destinamse a estudantes es trangeiros e portugueses que residam no estrangeiro que pretendam frequentar os cursos anuais de lngua e cultura portuguesas para estrangeiros, ministrados em universidades portuguesas ou instituies reconhecidas pelo IC, I. P. 2 As bolsas atribudas no mbito do presente programa tm a durao de oito meses e no so renovveis. Artigo 13. Programa Ferno Mendes Pinto 1 As bolsas concedidas ao abrigo do Programa Ferno Mendes Pinto destinamse a licenciados ou estudantes finalistas, estrangeiros e portugueses, envolvidos em projectos de formao cientfica ou pro fissional na rea de portugus lngua estrangeira (PLE), devidamente instrudos em programas de cooperao com instituies de ensino superior estrangeiras, atravs de: a) Centros de Lngua Portuguesa do IC, I. P.; b) Leitorados do IC, I. P., em universidades estrangeiras; c) Universidades e instituies estrangeiras que tenham acordos com o IC, I. P. 2 A durao das bolsas varivel, podendo ser renovadas. Artigo 14. Programa de Investigao 1 As bolsas concedidas ao abrigo do Programa de Investigao destinamse a professores e investigadores estrangeiros e portugueses que residam no estrangeiro que pretendam realizar, em Portugal, estudos de especializao na rea da lngua e da cultura portuguesas, nomeadamente mestrados ou doutoramentos em universidades portuguesas. 2 A durao das bolsas varivel e podem ser renovadas. Artigo 15. Programa Pessoa 1 As bolsas concedidas ao abrigo do Programa Pessoa destinamse a responsveis de Ctedras de Estudos Portugueses e de Departamentos de Portugus de Universidades ou institutos de investigao estrangeiros, para a execuo de projectos de formao e de investigao na rea da lngua e da cultura portuguesas. 2 A durao das bolsas varivel e podem ser renovadas. Artigo 16. Programa Vieira 1 As bolsas concedidas ao abrigo do Programa Vieira destinamse a licenciados estrangeiros e portugueses que residam no estrangeiro envolvidos em projectos de formao e ou aperfeioamento na rea de traduo e da interpretao de conferncias. 2 A durao das bolsas varivel e podem ser renovadas.

As dvidas e casos omissos decorrentes da interpretao e aplicao do presente Regulamento so decididas por despacho do presidente do IC, I. P. Artigo 6. Objectivos do programa 1 O programa de bolsas tem os seguintes objectivos: a) Conceder bolsas, subsdios ou outros apoios decorrentes de acordos ou programas de difuso da lngua e da cultura portuguesas; b) Apoiar o estudo e a investigao na rea da lngua e da cultura portuguesas; c) Apoiar a formao cientfica ou profissional na rea de portugus lngua no materna; d) Apoiar a formao e ou o aperfeioamento na rea de traduo e interpretao de conferncias. Artigo 7. mbito 1 O IC, I. P., poder conceder bolsas de estudo destinadas a: a) Promover a frequncia de cursos ministrados por universidades portuguesas ou outras instituies de ensino superior reconhecidas oficialmente; b) Promover a realizao de estudos, na rea da lngua e da cultura portuguesas por parte de investigadores. 2 Podero, igualmente, ser concedidas bolsas de estudo para in vestigao na rea da lngua e da cultura portuguesas aos responsveis de ctedras e departamentos de estudos portugueses em universidades estrangeiras. 3 O IC, I. P., poder igualmente estabelecer com instituies nacio nais ou estrangeiras programas de cooperao, tendo em vista a formao de especialistas na rea do portugus lngua estrangeira e da cultura portuguesas, preferencialmente ao nvel de psgraduao, mestrado e doutoramento e na rea da traduo e interpretao de conferncias. 4 Podero ainda ser concedidas bolsas de estudo, no estrangeiro e em Portugal, a estudantes envolvidos em projectos de investigao cientfica ou profissional na rea do portugus lngua estrangeira, de vidamente inseridos em programas de cooperao com instituies de ensino superior nesses pases. Artigo 8. Programas para atribuio de bolsas de estudo O IC, I. P., atribui bolsas de estudo no mbito dos seguintes pro gramas: a) Programa para frequncia de Cursos de Vero de Lngua e Cultura Portuguesas; b) Programa para frequncia de Cursos Anuais de Lngua e Cultura Portuguesas; c) Programa Ferno Mendes Pinto; d) Programa de Investigao; e) Programa Pessoa; f) Programa Vieira. Artigo 9. Regime financeiro 1 A bolsa consiste na atribuio de um subsdio mensal de valor a definir por despacho do presidente do IC, I. P. 2 O bolseiro responsvel pela obteno do passaporte, visto e demais formalidades legais. 3 Os encargos financeiros provenientes de viagens e alojamento so da responsabilidade do bolseiro. 4 Em casos excepcionais, previstos em programas de cooperao com instituies nacionais e estrangeiras, mediante proposta fundamen tada do servio do IC, I. P., responsvel pela gesto do programa de bolsas, e por despacho do presidente, pode ser autorizado o reembolso das despesas de viagens dos bolseiros mediante a apresentao dos originais dos comprovativos das despesas efectuadas. 5 O bolseiro responsvel pelo pagamento da inscrio na insti tuio de ensino superior a frequentar. 6 Em casos excepcionais, mediante proposta fundamentada do servio do IC, I. P., responsvel pela gesto do programa de bolsas, o presidente do IC, I. P., pode autorizar o reembolso das despesas de propinas dos bolseiros.

Dirio da Repblica, 2. srie N. 10 14 de Janeiro de 2011Artigo 17. Abertura do procedimento 1 O procedimento de candidatura para atribuio de bolsas decorre durante o prazo fixado por despacho do presidente do IC, I. P., mediante concurso divulgado por anncio na pgina electrnica. Artigo 18. Publicitao do procedimento e formalizao das candidaturas 1 Por despacho do presidente do IC, I. P., so definidos os ele mentos que devem constar do anncio de publicitao do concurso para atribuio das bolsas, bem como os documentos que devem ser apresentados pelos candidatos para efeitos de apreciao das candidaturas. 2 Devem ser apresentados obrigatoriamente os seguintes elemen tos: a) Documento comprovativo da situao regularizada relativamente a contribuies para a segurana social em Portugal ou, se for o caso, no Estado no qual residam; b) Documento comprovativo da situao regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal ou, se for o caso, no Estado no qual residam. 3 Nos casos em que no Estado em que residam os candidatos no existam os documentos a que se referem as alneas g) e h) do nmero anterior, deve ser entregue declarao sob compromisso de honra de que os referidos documentos no so emitidos nesse Estado e de que tm a situao contributiva e fiscal regularizada, nos casos em que seja aplicvel. Artigo 19. Excluso das candidaturas 1 Sero excludas as candidaturas que sejam apresentadas fora de prazo e que no estejam instrudas com os documentos exigidos no anncio. 2 So igualmente excludos os candidatos que, nos termos do dis posto nos n.os 2 e 3 do artigo anterior, no tenham a situao contributiva e fiscal devidamente regularizada. 3 Os candidatos excludos so notificados para a realizao da audincia dos interessados nos termos do Cdigo do Procedimento Administrativo. 4 A notificao dos candidatos efectuada preferencialmente por email com recibo de entrega de notificao. Artigo 20. Avaliao das candidaturas 1 A avaliao das candidaturas feita por um jri composto por trs elementos, nomeado por despacho do presidente do IC, I. P., e cuja composio deve constar obrigatoriamente no anncio do concurso. 2 As deliberaes do jri so tomadas por maioria. 3 De todas as reunies do jri so lavradas actas com a indicao das decises tomadas, respectiva fundamentao e eventuais critrios adoptados. Artigo 21. Critrios de avaliao Os critrios de avaliao so definidos pelo jri e publicitados, obri gatoriamente, no anncio de abertura do concurso. Artigo 22. Divulgao dos resultados 1 Os resultados finais constam de lista elaborada pelo jri e so divulgados na pgina electrnica do IC, I. P., no prazo de 30 dias teis a contar da data limite para a apresentao das candidaturas. 2 Os resultados so comunicados aos candidatos para efeitos de realizao da audincia dos interessados nos termos do Cdigo do Procedimento Administrativo. 3 Aps a apreciao das alegaes, o jri elabora a lista final de ordenao dos candidatos, a qual submetida a despacho de homolo gao do presidente do IC, I. P. 4 Do acto de homologao cabe reclamao nos termos legais aplicveis. 5 A notificao dos actos a que se referem os n.os 1 e 3 efectuase preferencialmente por email com recibo de entrega de notificao.

29476 Os resultados definitivos so divulgados na pgina electrnica do IC, I. P., e comunicados aos interessados. Artigo 23. Contrato de bolsa 1 O incio do pagamento da bolsa fica dependente da celebrao de um contrato o qual deve conter, obrigatoriamente, os elementos a definir por despacho do presidente do IC, I. P. 2 O contrato de bolsa no gera relaes de natureza jurdicolaboral nem de prestao de servios. 3 No caso das bolsas concedidas ao abrigo do artigo 11., est dispensado a celebrao de contrato de bolsa. 4 O contrato de bolsa deve ser assinado no prazo de 20 dias teis a contar da data de comunicao dos resultados. Artigo 24. Forma de pagamento das bolsas 1 As bolsas so pagas mensalmente mediante transferncia bancria para a conta indicada pelo bolseiro. 2 As bolsas com a durao de um ms podem ser pagas por cheque, atravs de fundo de maneio constitudo especialmente para o efeito. Artigo 25. Relatrios O bolseiro deve apresentar, no mbito do programa de bolsas respec tivo, os seguintes relatrios visados pelo orientador ou pelo responsvel pelo curso: a) Nos programas de bolsas com durao at dois meses, um relatrio no fim do perodo da respectiva durao; b) Nos programas de bolsas com durao igual ou superior a trs meses, um relatrio no meio do perodo da respectiva durao e um no final. Artigo 26. Meno de apoio Em todos os trabalhos realizados, apresentados ou publicados pelo bolseiro deve ser feita referncia expressa ao apoio concedido pelo IC, I. P. Artigo 27. Certificado No final do perodo de durao da bolsa emitido um certificado. Artigo 28. Renovao das bolsas 1 As bolsas podem ser renovadas at ao limite mximo da durao fixada para o respectivo programa. 2 O pedido de renovao da bolsa pode ser efectuado pelo bolseiro, acompanhado de parecer do orientador ou do responsvel do curso, com uma antecedncia de 60 dias antes do termo do contrato de bolsa. 3 O pedido de renovao da bolsa dirigido ao presidente do IC, I. P., e deve ser acompanhado dos relatrios dos trabalhos realizados e de um plano de trabalho para o perodo abrangido pela renovao. 4 A deciso sobre a renovao compete ao presidente do IC, I. P., precedido de parecer favorvel do servio responsvel pela gesto do programa de bolsas. 5 A renovao da bolsa deve ser assinalada no contrato, mediante termo. Artigo 29. Suspenso das bolsas 1 As bolsas podem ser suspensas por motivo de doena, justificada por atestado mdico ou declarao de doena emitida por estabeleci mento hospitalar. 2 A suspenso da bolsa nos termos do nmero anterior confere ao bolseiro o direito de prolongar a sua durao pelo perodo necessrio sua concluso. 3 O perodo de suspenso da bolsa deve constar do contrato me diante termo. Artigo 30. Cancelamento das bolsas O IC, I. P., pode cancelar o pagamento das bolsas nas seguintes situaes: a) O bolseiro no apresenta os relatrios previstos no artigo 25.; b) O bolseiro ausentase de Portugal, por um perodo superior a 15 dias, sem a prvia autorizao escrita do IC, I. P.;

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Dirio da Repblica, 2. srie N. 10 14 de Janeiro de 2011XVIII Governo Constitucional, aprovada pelo DecretoLei n. 321/2009, de 11 de Dezembro, do artigo 17. do DecretoLei n. 205/2006, de 27 de Outubro, do artigo 109. do Cdigo dos Contratos Pblicos, apro vado pelo DecretoLei n. 18/2008, de 29 de Janeiro, alterado pela Lei n. 59/2008, de 11 de Setembro, pelo DecretoLei n. 223/2009, de 11 de Setembro, pelo DecretoLei n. 278/2009, de 2 de Outubro, pela Lei n. 3/2010, de 27 de Abril, e pelo DecretoLei n. 131/2010, de 14 de Dezembro, e do artigo 9. da Lei n. 2/2004, de 15 de Janeiro, e no uso das competncias que me foram delegadas, com faculdade de subdele gao, pelo Ministro de Estado e das Finanas atravs do seu despacho n. 382/2010, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 4, de 7 de Janeiro de 2010, determino o seguinte: 1 Subdelego no directorgeral das Alfndegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo, licenciado Antnio Brigas Afonso, as com petncias para: 1.1 Conferir posse ao pessoal de direco superior de 2. grau; 1.2 Mandar aplicar descontos nos abonos ou vencimentos dos funcionrios em execuo de penhoras determinadas judicialmente; 1.3 Autorizar as deslocaes dos funcionrios da DirecoGeral das Alfndegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) ao estrangeiro, designadamente em misses no mbito da Unio Euro peia, do Conselho de Cooperao Aduaneira/Organizao Mundial das Alfndegas, da Cooperao e Assistncia Mtua entre as Alfndegas e do Acordo Schengen, bem como autorizar o abono de ajudas de custo nas situaes previstas no n. 2 do artigo 2. do DecretoLei n. 192/95, de 28 de Julho; 1.4 Autorizar a prestao de trabalho extraordinrio para alm dos limites fixados no regime jurdico de pessoal aplicvel; 1.5 Autorizar a equiparao a bolseiro no Pas nos termos do n. 1 do artigo 3. do DecretoLei n. 272/88, de 3 de Agosto; 1.6 Autorizar o aluguer de veculos por prazo no superior a 60 dias, nos termos do disposto no n. 1 do artigo 7. do DecretoLei n. 170/2008, de 26 de Agosto; 1.7 Passar certides relativamente a assuntos referidos na parte final do 1. do artigo 42. da Reforma Aduaneira; 1.8 Autorizar a resposta directa a questionrios, pedidos de in formao e semelhantes formulados por organizaes internacionais, desde que as respostas no envolvam compromissos a assumir pela administrao; 1.9 Autorizar a concesso das facilidades suplementares de paga mento, bem como a prestao de garantias, nas condies previstas na regulamentao aduaneira; 1.10 Autorizar a prestao de termos de responsabilidade; 1.11 Mandar suspender, durante perodos determinados e quando as circunstncias o aconselhem, as vendas em hasta pblica de mercadorias abandonadas ou perdidas a favor do Estado; 1.12 Autorizar, nos termos do 4. do artigo 672. do Regulamento das Alfndegas, que os bens j considerados abandonados a favor do Estado possam ser distribudos pelos servios dependentes do Estado ou pelas instituies de utilidade pblica que deles caream ou ser destru dos, sem necessidade de serem submetidos a 1.a e 2.a praas; 1.13 Autorizar a reexportao, a inutilizao e o abandono de mercadorias; 1.14 Autorizar a aplicao dos diversos regimes aduaneiros eco nmicos, bem como a constituio de armazns pblicos de depsito temporrio; 1.15 Decidir sobre a aplicao dos regimes pautais em vigor; 1.16 Decidir sobre isenes ou redues de direitos de importao e de outras imposies cobradas pelas alfndegas consignadas em diplo mas legais, incluindo a atribuio do estatuto da entidade beneficiria do regime de franquias aduaneiras e estabelecimentos, organismos ou entidades ao abrigo do Regulamento (CE) n. 1186/2009, do Conselho, de 16 de Novembro; 1.17 Decidir sobre isenes ou redues de direitos de importa o e de outras imposies cobradas pelas alfndegas consignadas em convenes, acordos ou outros instrumentos diplomticos; 1.18 Decidir sobre isenes ao abrigo dos artigos 1. a 6. do DecretoLei n. 324/89, de 26 de Setembro; 1.19 Decidir sobre a atribuio da competncia do regime TIR s estncias aduaneiras, como estncias de partida, de passagem ou de destino; 1.20 Decidir sobre a atribuio de competncias s estncias adu aneiras onde existam estaes de caminho de ferro para desembarao de mercadorias entradas ou sadas em regime de TIF; 1.21 Decidir os pedidos de reduo ou iseno de imposto sobre o valor acrescentado na importao de mercadorias, ao abrigo da le gislao aplicvel; 1.22 Apreciar e decidir os recursos hierrquicos a que se refere o artigo 66. do Cdigo de Procedimento e de Processo Tributrio; 1.23 Autorizar o pagamento de despesas com agentes e funcio nrios vtimas de acidentes de servio ou de doenas profissionais at

c) O bolseiro no cumpre as regras da assiduidade para a frequncia dos cursos, definidas pelas instituies; d) O bolseiro presta falsas declaraes. Artigo 31. Direitos dos bolseiros So direitos dos bolseiros: a) Receber pontualmente os montantes de que beneficia em funo da concesso da bolsa; b) Obter dos servios do IC, I. P., o apoio tcnico e logstico necessrio prossecuo do seu plano de trabalhos; c) Suspender as actividades nos termos previstos no artigo 29.; d) Beneficiar, nos termos da Lei n. 40/2004, de 18 de Agosto, no quadro do sistema nacional portugus, de assistncia mdica e medi camentosa, sem prejuzo de ser da sua responsabilidade acautelar as formalidades necessrias para o efeito; e) Beneficiar de um seguro contra acidentes pessoais, cujos encargos sero suportados pelo IC, I. P. Artigo 32. Deveres dos bolseiros 1 So deveres dos bolseiros: a) Cumprir pontualmente todas as obrigaes decorrentes do plano de trabalhos; b) Cumprir todas os deveres resultantes do presente Regulamento; c) Efectuar a inscrio e matrcula no curso que ir frequentar; d) Informar o IC, I. P., da sua residncia em Portugal e, caso se veri fique qualquer alterao, comunicla de imediato. 2 O no cumprimento das obrigaes expressas neste Regula mento implicar o cancelamento da bolsa e a reposio das verbas j concedidas. 3 Entendese por residncia habitual do bolseiro aquela que constar da ficha de bolseiro, a preencher pelo prprio aquando da chegada a Portugal. 204180234

Ministrios dos negcios estrangeiros e da deFesa nacionalPortaria n. 184/2011 Manda o Governo da Repblica Portuguesa, pelos Ministros de Es tado e dos Negcios Estrangeiros e da Defesa Nacional, por proposta do Chefe do EstadoMaiorGeneral das Foras Armadas, nos termos dos artigos 1., n. 3, alnea a), 2., 5. e 7. do DecretoLei n. 55/81, de 31 de Maro, com a redaco dada pelo DecretoLei n. 232/2002, de 2 de Novembro, nomear o primeirosargento OPRDET (084867A), Lus Miguel Ferreira Mateus, para o cargo OGO 1MX 0710 surveillance operator, da NAEW&CF E3A, em Geilenkirchen, Reino Federal da Ale manha, em substituio do sargentoajudante OPRDET (049695C), Paulo Alexandre Monteiro Calca, que fica exonerado do referido cargo pela presente portaria na data em que o militar agora nomeado assuma funes. Nos termos do artigo 6., n. 1, do DecretoLei n. 55/81, de 31 de Maro, a durao normal da misso de servio correspondente ao exer ccio deste cargo de trs anos, sem prejuzo da antecipao do seu termo pela ocorrncia de facto superveniente que obste ao decurso normal da mesma. A presente portaria produz efeitos a partir de 1 de Novembro de 2010. (Isenta de visto do Tribunal de Contas.) 20 de Dezembro de 2010. O Ministro de Estado e dos Negcios Estrangeiros, Lus Filipe Marques Amado. O Ministro da Defesa Nacional, Augusto Ernesto Santos Silva. 204187574

Ministrio das Finanas e da adMinistrao PblicaGabinete do Secretrio de Estado dos Assuntos FiscaisDespacho n. 1252/2011 Ao abrigo do disposto nos artigos 35. a 37. do Cdigo do Proce dimento Administrativo, nos artigos 10. e 13. da Lei Orgnica do