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REGULAMENTO DE SAÚDE INTERNACIONAL
7 ÁREAS DE TRABALHOPARA A SUA IMPLEMENTAÇÃO
Sines, Portugal14 a 16 de Outubro 2008
Delfina AntunesPonto Focal Nacional para a Implementação do RSI
Direcção-Geral da Saúde/ Organização Mundial da SaúdeWorkshop de Inspectores Sanitários
REGULAMENTO DE SAÚDE INTERNACIONALPROCESSO PORTUGUÊS
SURTOS EPIDÉMICOS ( CÓLERA,MENINGITE MENINGOCÓCICA,FEBRE AMARELA)
EMERGÊNCIA DE DOENÇAS VÍRICAS: ( INFLUENZA AVIÁRIO EM HUMANOS, FEBRES HEMORRÁGICAS - EBOLA E MARBURGO,
VIRUS NIPAH, SARS, FEBRE DE WEST NILE)
DOENÇAS TRANSMITIDAS PELOS ALIMENTOS ( NOVA VARIANTE DA D. CREUTZFELDT- JAKOB, ASSOCIADA À ENCEFALOPATIA BOVINA ESPONGIFORME)
SURTOS EPIDÉMICOS ACIDENTAIS OU DELIBERADOS ( SARS POR FALHA DA BIOSEGURANÇA EM LABORATÓRIO, ANTRAX EM CARTAS NOS
ESTADOS UNIDOS - 2001)
DESAFIOS DA SAÚDE PÚBLICA INTERNACIONAL
The deadly Marburg haemorrhagic fever has broken out in a mining community in western Uganda, killing one person and possibly infecting four others, the World Health
Organisation (WHO)
Surto de Marburg – Uganda – Agosto 2007
GLOBALIZAÇÃO E SANIDADE INTERNACIONAL
RSI
INSTRUMENTO:
LEGAL
INTERNACIONAL
ADOPTADO PELOS ESTADOS MEMBROS DAS NAÇÕES UNIDAS
GLOBALIZAÇÃO E SANIDADE INTERNACIONAL
OBJECTIVO
PREVENIR E CONTROLAR A EXPANSÃO DAS DOENÇAS NO CONTEXTO INTERNACIONAL COM A MÍNIMA INTERFERÊNCIA NA CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E NO COMÉRCIO.
DEFINE PROCEDIMENTOS E PRÁCTICAS DE ROTINA EM SAÚDE PÚBLICA EM:- PORTOS
- AEROPORTOS INTERNACIONAIS
- ALGUMAS FRONTEIRAS TERRESTRES
- CENTROS DE VACINAÇÃO INTERNACIONAL (ANEXO 6 E 7)
RSI
RSI (1969) / RSI (2005)MUDANÇA DE PARADIGMA
DE
CONTROLO DE FRONTEIRAS
LISTA DE DOENÇAS (cólera, f.amarela, peste e varíola)
(também) CONTENÇÃO NA FONTE
AMEAÇAS EM SAÚDE PÚBLICA
MEDIDAS PREDEFINIDAS RESPOSTAS ADAPTADAS
A
A
PARA
RSI – OBRIGAÇÕES DOS ESTADOS MEMBROS
Designar os pontos focais
Notificar à OMS os elementos que constituem emergência na Saúde Pública Internacional (Anexo 2)
Verificar a informação epidemiológica dessas emergências em Saúde Pública
Desenvolver a capacidade de detectar e responder às emergências em Saúde Pública
Desenvolver inspecções de rotina e controlo de actividades nos portos e aeroportos internacionais e algumas fronteiras terrestres para prevenir a transmissão internacional de doenças (anexo 1)
Providenciar a justificação científica de medidas adicionais que interfiram no tráfego internacional, de acordo com o art. 43
• Definição de:» responsabilidades » linha de comando
O plano operacional estratégico nacional deve integrar: - NFP
- Níveis de S. Pública (regionais e locais) - Clínicos
- Epidemiologia - Laboratório, - Veterinária, - Ambiente, - Área química e radiológica - Segurança alimentar …
1) FOMENTAR A PARCERIA
ESTRATÉGIAS
2) REFORÇO NACIONAL DE PREVENÇÃO DA DOENÇA VIGILÂNCIA CONTROLO E RESPOSTA
• Assegurar que as funções em saúde pública de alerta e resposta estão operacionais
• Conduzir exercícios para identificar falhas no sistema de vigilância e resposta• Assegurar qualidade standard na área laboratorial• Treinar os recursos humanos -investigação de surtos, diagnóstico laboratorial,
manuseio de casos, controlo de infecção,mobilização social e comunicação do risco.
• Avaliação do plano operacional do sistema nacional de vigilância e resposta dos portos e aeroportos designados ex: nº casos de doença ou síndrome, qualidade da água etc
• Uso regular de indicadores standard da OMS para avaliação dos requisitos mínimos
15 JUNHO 2007 A 15 JUNHO 2009
• Assegurar a execução nacional de todos os planos de acção
• Mobilizar os recursos necessários
• Conduzir exercícios numa base regular
2) REFORÇO NACIONAL DE PREVENÇÃO DA DOENÇA VIGILÂNCIA CONTROLO E RESPOSTA
JUNHO 2009 A JUNHO 2012
Aconselhamento em viagens e saúde (centros de vacinação internacional )
Inspecções sanitárias e de saúde nas fronteiras
Certificação dos portos e aeroportos pela OMS
Planos de contingência para portos e aeroportos designados
Controlo de vectores e de reservatórios
Qualidade da água
Serviços de Catering
Gestão de resíduos
ESTRATÉGIAS
3) REFORÇO DA SEGURANÇA EM SAÚDE PÚBLICA NAS VIAGENS E TRANSPORTES
3) REFORÇO DA SEGURANÇA EM SAÚDE PÚBLICA NAS VIAGENS E TRANSPORTES
Publicação pela OMS da lista dos portos autorizados comunicados pelos estados membros (certificado de controlo sanitário do navio)
O estado membro identifica a autoridade competente em cada porto e aeroporto designado
O estado membro deve implementar os planos de emergência e continência dos portos e aeroportos designados, através de testar regularmente os seus requisitos básicos
I
ESTRATÉGIAS
Implementação de procedimentos standard para o manuseio das ameaças em Saúde Pública
Condução de exercícios regulares:
Exercício New Watchman (variola) – 9/2005
Common Ground (Pandemia Gripe) – 11/2005
Reforço de instrumentos e metodologias da avaliação do risco, comunicação e gestão de informação (em curso a 1ªavaliação pela OMS)
Potenciar o uso de EPI`s e treino pelos profissionais de saúde
4) REFORÇO DOS SISTEMAS DE ALERTA E RESPOSTA GLOBAL DA OMS
ESTRATÉGIAS
5) REFORÇO DA GESTÃO DOS RISCOS ESPECÍFICOS
OBJECTIVO
MELHORAR A GESTÃO NACIONAL E INTERNACIONAL DO RISCO EM SAÚDE DE AGENTES BIOLÓGICOS, QUÍMICOS E
RADIOLÓGICOS:
Influenza
Meningite
Febre amarela
SARS
Contaminação alimentar/química/radiológica
RESULTADOS ESPERADOS
5) REFORÇO DA GESTÃO DOS RISCOS ESPECÍFICOS
Redução de riscos: redução de exposição, educação para a saúde, vacinação, controlo de infecção pelo uso de EPI pelos profissionais de saúde
Preparação e resposta atempada para as ameaças em saúde pública acidentais ou deliberadas
Reservas estratégicas de stocks (vacinas, medicamentos, EPIs)para ameaças prioritárias (meningite, febre amarela, influenza e poliomielite)
ESTRATÉGIAS
5) REFORÇO DA GESTÃO DOS RISCOS ESPECÍFICOS
Apoio da OMS aos programas dirigidos ao controlo de doenças com sério impacto na saúde pública (anexo 2):
Influenza Humano causada por um novo subtipo
Poliomielite devido ao poliovirus selvagem
Sindrome respiratório agudo severo (SARS)
Varíola
Um único caso requer imediata notificação à OMS (anexo 2)
ESTRATÉGIAS
5) REFORÇO DA GESTÃO DOS RISCOS ESPECÍFICOS
Programas dirigidos a doenças com demonstrado potencial capaz de causar sério impacto na Saúde Pública e rápida disseminação através das fronteiras:
Cólera (ou outra diarreia epidémica)
Peste pneumónica
Febres hemorrágicas viricas (Ébola, Lassa, Marburg, West Nile)
Febre Amarela
ESTRATÉGIAS
5) REFORÇO DA GESTÃO DOS RISCOS ESPECÍFICOS
Programas dirigidos a doenças/condições com potencial epidémico:
Anthrax
Quimioresistência aos antibióticos
Arboviroses (Rift valley, West Nile)
Dengue
HIV
Malária
Sarampo e outras doenças evitáveis pela vacinação
Meningite Meningocócica Zoonoses emergentes
Segurança alimentar
Segurança química
Segurança radiológica
6) GARANTIR DIREITOS, OBRIGAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Identificar toda a legislação existente
Identificar prioridades nas obrigações do RSI
Produzir legislação para esse efeito
Identificar legislação que interfere com a implementação do RSI
Revisão da legislação nacional
ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
OBJECTIVO
7) MONITORIZAÇÃO DO PROCESSO
CONSTRUÇÃO DE INDICADORES E RECOLHA REGULAR DE INFORMAÇÃO PARA MONITORIZAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS PARA MELHORAR A IMPLEMENTAÇÃO DO REGULAMENTO
RESULTADOS ESPERADOS
7) MONITORIZAÇÃO DO PROCESSO
Avaliação regular dos países pela OMS utilizando indicadores standard
Realização de estudos que permitam melhorar a implementação
ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
7) MONITORIZAÇÃO DO PROCESSO
Identificar um grupo pequeno de indicadores quantitativos e qualitativos para monitorizar e avaliar a progressão da implementação
Identificar indicadores globais para a segurança da saúde pública internacional
Identificar indicadores relevantes para os procedimentos legais (tradução e transposição do RSI – DR 1ª série, aviso nº12/2008 de 23 de Janeiro de 2008)
Recolha e análise de dados
Normalização a nível nacional dos requisitos mínimos
Identificar áreas de investigação
Vigilância do Viajante Via Aérea
• Manifestação de sintomas durante um voo ou antes do embarque
(febre >38º + tosse ou dispneia)
• estadia ou residência numa área afectada nos 7 dias anteriores ao início dos sintomas
Vigilância do Viajante Via Aérea
• contacto próximo com espécies aviárias e / ou suínos vivos ou mortos
• permanência em locais onde se encontraram estas espécies infectados ou potencialmente infectados com o H5N1 nas 6 semanas anteriores.
• Contacto próximo com um caso de doença respiratória aguda não identificada em estado grave
• Trabalho em laboratório com manipulação de amostras de H5N1 de pessoas ou animais com suspeita de infecção
Vigilância do Viajante Via Aérea
• Contacto próximo com caso humano possível, provável ou confirmado de infecção pelo vírus da Gripe AH5N1, durante o período de transmissibilidade (desde 1 dia antes, até 7 dias depois do início dos sintomas)
Vigilância do Viajante Via Aérea
Caso Possível de Infecção pelo Vírus da Gripe de H5N1
• Pessoal navegante contacta Comandante do avião
• Comandante informa Supervisor do Aeroporto
• Supervisor contacta a Autoridade de Saúde do respectivo aeroporto (24 h/dia)
Lisboa – 96 482 61 34
Porto – 966796791
Faro – 96 696 93 22
Actuação da Autoridade de Saúde
• Avaliação da situação (bata descartável, máscara cirúrgica, luvas descartáveis)
se mantiver a suspeição de caso possível
contactar a linha de Saúde Pública
Actuação da Autoridade de Saúde
• Validação do caso possível pela DGS
• Após validação, DGS informa director clínico do Hospital de referencia
• Activa INEM para transporte
Actuação da Autoridade de Saúde
• Hospitais de Internamento:
► Hospital de Curry Cabral – Aeroportos de Lisboa e Faro –
► Hospital Pediátrico de D. Estefânia – Aeroportos de Lisboa e Faro –
► Hospital de S. João – Aeroporto do Porto -
Actuação da Companhia Aérea
• Informação aos passageiros e tripulação
Actuação da Companhia AéreaFornecer à Autoridade de Saúde a lista Fornecer à Autoridade de Saúde a lista dos passageiros que viajaram :dos passageiros que viajaram :
►► na mesma fila do doentena mesma fila do doente
►► nas duas filas da frente nas duas filas da frente
►► na fila de trás na fila de trás
►► a menos de um metro do doente para a menos de um metro do doente para contacto nos 7 dias seguintescontacto nos 7 dias seguintes
Actuação da Companhia Aérea• Se houver confirmação de caso
os contactos próximos ficam sob vigilância activa
medição de temperatura (2 vezes/ dia durante 7 dias)
Gestão de Caso Suspeito a Bordo• Afastar 1 a 2 m o doente dos outros passageiros
• Colocar máscara cirúrgica
• A tripulação deverá usar luvas no contacto directo com o doente
• Lavar e desinfectar as mãos
• Limitar o movimento do doente na cabine
• Acondicionamento separado dos utensílios utilizados pelo doente nas refeições
Sanidade Internacional Região Norte
• Exercício de simulação transfronteiriço entre a Região Autónoma da Galiza e Região Norte de Portugal
(início 26/04/2007)
• Exercício de simulação CPX (14/6/07)
• Exercício de simulação FTX- livex (18/6/07)
Em todas as situações
• acessibilidade do passageiro doente a cuidados médicos
• transporte do passageiro doente
• pessoal treinado para inspecção dos meios de transporte
• programas de inspecção regular
. água de abastecimento
. estabelecimentos alimentares
. catering para aeronaves
. sanitários públicos
. resíduos (líquidos e sólidos)
• programa e pessoal treinado para o controle de vectores