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REGULAMENTO
GERAL de PROVAS
2013 - 2017
(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 3
CAPÍTULO I - Qualificação dos praticantes desportivos escolares 4
CAPÍTULO II – Condições de participação e Sanções 6
CAPÍTULO III - Equipamento 8
CAPÍTULO IV - Organização de Provas 10
CAPÍTULO V - Locais de competição – material 15
CAPÍTULO VI - Arbitragem 16
CAPÍTULO VII – Prémio Espírito Desportivo 20
CAPÍTULO VIII - Boletim de jogo e boletim de prova 24
CAPÍTULO IX – Protestos 26
CAPÍTULO X - Regulamentos específicos 28
CAPÍTULO XI - Competições internacionais 29
CAPÍTULO XII - Normas de classificação 29
CAPÍTULO XIII - Disposições finais 30
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
3
INTRODUÇÃO
O Regulamento Geral de Provas aplica-se a todas as competições realizadas no âmbito do
Programa do Desporto Escolar 2013-2017.
O presente Regulamento obedece às orientações expressas no Programa do Desporto
Escolar 2013-2017, sendo complementado pelo Regulamento do Programa do Desporto
Escolar, Regulamentos Específicos e Técnico- Pedagógicos de cada uma das modalidades
desportivas, bem como, pelo Regulamento de cada competição revistos e aprovados
anualmente pela Coordenação Nacional do Desporto Escolar (CNDE).
As competições escolares regem-se pelo Regulamento Geral de Provas do Desporto Escolar
e pelos Regulamentos Específicos de Modalidade.
Nas modalidades e/ou disciplinas desportivas para as quais não tenham sido elaborados
Regulamentos Específicos, compete à Coordenação Local do Desporto Escolar (CLDE)
defini-los, em articulação com a Coordenação Regional do Desporto Escolar (CRDE), tendo
sempre como referência os princípios do Programa de Desporto Escolar, o Regulamento
Geral de Provas e os Regulamentos Oficiais das Federações Desportivas.
Sempre que for conveniente, CRDE e a CNDE poderão autorizar a CLDE a adequar os
regulamentos específicos de modalidade, na fase local.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO I
QUALIFICAÇÃO DOS PRATICANTES DESPORTIVOS ESCOLARES
Artigo 1º
1. Definição de praticante e juiz/árbitro É considerado praticante e juiz/árbitro do Desporto Escolar todo o aluno que frequenta
um Estabelecimento de Educação e Ensino oficial, particular e cooperativo no Ensino
Básico e no Ensino Secundário, que esteja devidamente inscrito, de acordo com o
programa vigente.
2. Condições de Inscrição 2.1. Os alunos podem ser inscritos nos grupos-equipa ao longo de todo o ano letivo, no
entanto, a sua participação nos campeonatos regionais e nacionais da respetiva
modalidade, está condicionada à data da sua inscrição, que nunca poderá ser
efetuada após o dia 15 de Março do ano em que se realizam os referidos
campeonatos.
2.2. Considera-se fraude a participação individual ou coletiva, nos jogos ou provas,
com alunos irregularmente inscritos, ficando os professores responsáveis sujeitos
a procedimentos sancionatórios, previstos no articulado legal em vigor, sendo
estes da responsabilidade do estabelecimento de ensino ao qual pertence.
2.3. A sanção desportiva a aplicar será constituída por uma falta de Comparência ou
desclassificação no jogo/prova onde foi detetada a irregularidade.
2.4. A aplicação desta sanção será da responsabilidade da entidade organizadora da
respetiva competição (CLDE, CRDE ou CNDE).
3. Participação/Inscrição noutro CDE 1 Os alunos que frequentam um estabelecimento de ensino no qual não exista grupo-
equipa, no seu escalão/género, para a prática de uma modalidade desportiva
1 Minuta em anexo
4
(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
5
específica, poderão inscrever-se e participar nas atividades do CDE de um outro
estabelecimento em que a modalidade seja praticada (Nível II, Nível III ou CFD),
representando este último, em conformidade com o ponto 11.3 do Regulamento do
Programa do Desporto Escolar. A inscrição estará sempre condicionada a autorização
escrita do encarregado de educação e dos Órgãos de Gestão das Escolas envolvidas. O
seguro é acionado pela escola de origem.
Artigo 2º
Requisitos Ao praticante do Desporto Escolar só é permitido participar em jogos ou provas no
escalão etário correspondente à sua idade ou no imediatamente superior. Neste último
caso e tendo em conta o estipulado no ponto 2.1 do artigo 1º, a subida de escalão deverá
ser efetuada até final da sua fase competitiva local, devendo manter-se até ao fim do ano
letivo nesse escalão. Excetuam-se as modalidades de escalão/género vários/misto, nos
quais se aplicam os respetivos Regulamentos Específicos.
No escalão Infantil A, nos desportos coletivos, as CLDE poderão organizar os quadros
competitivos contemplando a inclusão de grupos-equipa mistos. Todavia, caso não exista
número suficiente de grupos-equipa para a constituição de um quadro competitivo local
de infantil A misto, poderão os mesmos integrar-se na competição do escalão/género
Infantil A masculino.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO II
CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO e SANÇÕES
Artigo 3º
1. Acreditação do praticante e juiz/árbitro É obrigatória a acreditação e identificação dos alunos praticantes e juízes/árbitros antes
de início de qualquer jogo/prova em data e hora marcada para o efeito e divulgadas
juntamente com o Programa Geral do evento.
2. Identificação A identificação será feita mediante a apresentação do Bilhete de Identidade, Cartão de
Cidadão ou Passaporte (ou fotocópia legível, devidamente autenticada e assinada pela
escola) bem como da folha de inscrição do grupo-equipa na base de dados, autenticada
pela escola.
3. Apresentação do praticante e juiz/árbitro Os alunos praticantes e juízes/árbitros deverão apresentar-se devidamente equipados e identificados, de acordo com os respetivos Regulamentos Específicos da
modalidade, 15 (quinze) minutos antes da hora fixada para o início de cada jogo/prova. Caso não se verifique esta situação, a equipa/praticante e juiz/árbitro em
falta terá 15 (quinze) minutos de tolerância, sendo que, em todo o caso, o jogo deverá ter início à hora prevista.
6
4. Número de praticantes e juiz/árbitro Para cada jogo/prova, deve respeitar-se o número de praticantes obrigatório vinculado
no regulamento específico de cada modalidade.
(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
7
2 Recomenda-se, para melhor organização do processo de inscrição dos grupos-equipa de
competição (junto da mesa), que os professores responsáveis se façam acompanhar dos
“dossiers” com as respetivas identificações dos alunos participantes ao jogo ou prova.
5. Participação no Jogo/Prova Os alunos acreditados nas fases (local, regional e nacional) deverão estar disponíveis para
o jogo e constar no Boletim de Jogo.
6. Outros Participantes Para além dos alunos inscritos no boletim de jogo/prova, o professor responsável pelo
grupo-equipa pode agregar a si um aluno para desempenhar as funções de
delegado/dirigente, devidamente identificado, não podendo, em caso algum, substituir o
professor nas suas funções. 2
_______________________
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
8
Artigo 4º
O professor responsável do grupo-equipa tem que apresentar ao árbitro/oficiais de mesa
uma lista de participantes no jogo/prova (retirada da base de dados), conjuntamente com os
elementos de identificação referidos no Artigo 3º.
Artigo 5º
Em caso de impossibilidade, pode o professor responsável pelo grupo-equipa ser substituído
pelo respetivo Coordenador Técnico do Clube do Desporto Escolar. Pode ainda ser
substituído por outro professor da escola, devendo apresentar-se devidamente credenciado,
cabendo à Direção da escola a apresentação da devida justificação à CLDE.
Artigo 6º
1. Sanções 1.1. O não cumprimento do disposto no número 2 do artigo 3º pode implicar Falta
de Comparência se a justificação apresentada não for aceite pela entidade
organizadora.
1.2. Independentemente da decisão tomada pela entidade organizadora, o jogo
deverá realizar-se e para efeitos classificativos proceder-se-á de acordo com o
respetivo Regulamento Específico.
2. O não cumprimento do disposto no número 4 do artigo 3º implicará:
2.1. Falta Administrativa – quando a equipa não se apresentar com o número
obrigatório de jogadores; 2.2. Falta de Comparência – quando a equipa (coletivos) ou praticante (individuais)
não comparece ao jogo/prova, dentro do tempo regulamentar estipulado.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO III
EQUIPAMENTO
Artigo 7º
1. Em todas as Provas e Campeonatos do Desporto Escolar, os praticantes
representantes do mesmo Agrupamento de Escolas ou Escolas não Agrupadas devem
possuir equipamento igual e, sempre que possível, com o nome ou emblema da Escola.
2. A numeração no equipamento deverá estar de acordo com as Leis e Regras da
respetiva modalidade desportiva.
3. Nas Provas e/ou Campeonatos Escolares, fica vedado a todos os participantes, a
utilização de equipamento oficial de clube nacional ou estrangeiro.
Artigo 8º
Só serão permitidas referências publicitárias nos equipamentos desde que se integrem no
espírito do Desporto Escolar e respeitem a legislação em vigor.
Artigo 9º
1. Nas modalidades coletivas, o Agrupamento de Escolas ou Escolas não Agrupadas que
participe numa competição na qualidade de visitado, deverá, obrigatoriamente,
diligenciar no sentido da respetiva equipa utilizar camisolas de cor diferentes da equipa
visitante.
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2. Quando o encontro ocorrer em campo neutro, mudará de equipamento a equipa cujo
Agrupamento de Escolas ou Escolas não Agrupadas seja considerado, no sorteio, como
visitado.
(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
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2.1. Nas Fases Regional e Nacional, as entidades organizadoras, durante a reunião
técnica, deverão providenciar a elaboração de um plano de utilização de
equipamentos das várias equipas, de modo a evitar que exista semelhança na
cor dos equipamentos.
2.2. Os alunos juízes/árbitros deverão utilizar equipamento que se diferencie e
distinga dos restantes praticantes.
Artigo 10º
A entidade organizadora impedirá a participação em qualquer competição ao praticante ou
grupo de praticantes que desrespeite o disposto nos artigos anteriores do presente capítulo.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO IV
ORGANIZAÇÃO DE PROVAS
Artigo 11º
A organização de cada uma das Fases dos Campeonatos Escolares é da responsabilidade
das entidades abaixo indicadas:
1. Fase Local - A organização desta fase compete à CLDE, com a colaboração das
Escolas e dos respetivos Coordenadores Técnicos dos Clubes do Desporto Escolar, e
outras entidades, ou em quem forem delegadas competências;
2. Fase Regional - A organização desta fase compete à CRDE, com a colaboração das
CLDE e das Escolas onde decorram as atividades;
3. Fase Nacional – Sendo a coordenação competência da Direção-Geral da Educação
– Coordenação Nacional do Desporto Escolar a operacionalização desta fase, compete
à CRDE que a CNDE delegar (em articulação com a CLDE designada), a organização
com a colaboração das Escolas onde decorre o evento;
4. Fase Internacional - Compete à CNDE definir e/ou organizar a participação
internacional de equipas do Desporto Escolar (de Escola, de Seleção, ou outras),
informando sobre as condições de participação nesta competição, para cada ano letivo.
Artigo 12º
11
Os locais, as datas, as horas dos jogos/provas e outras informações consideradas
relevantes, referentes a cada uma das Fases acima indicadas, assim como a estrutura dos
Campeonatos Escolares, são definidos e comunicados às Escolas pelas entidades a quem
compete a sua organização.
(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
Artigo 13º
1. Sempre que um Clube de Desporto Escolar de um Agrupamento de Escolas ou Escola
Não Agrupada, numa determinada modalidade desportiva, escalão etário/género, seja
autorizado a participar com duas ou mais equipas na mesma competição, estas
adquirem a designação de Equipa A, Equipa B, e assim sucessivamente. A constituição
destas equipas deve ser antecipadamente comunicada à entidade organizadora da
respetiva competição.
2. Se nessa competição as equipas forem distribuídas por séries, as do mesmo
Agrupamento de Escolas ou Escola não agrupada não devem ser incluídas na mesma
série.
Artigo 14º
1. Quando o quadro competitivo for disputado com as equipas agrupadas em séries, o
número de cada uma das equipas será atribuído por sorteio, sendo o calendário de
jogos, o seguinte:
Número de
Equipas
JORNADAS E ORDEM DOS JOGOS
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
3
1-2
3-1
2-3
4
2-1
3-4
1-3
4-2
4-1
3-2
5
2-1
3-5
1-3
5-4
4-1
3-2
1-5
2-4
5-2
4-3
6 2-1
3-5
4-6
1-3
6-2
5-4
4-1
3-2
6-5
1-5
2-4
3-6
6-1
5-2
4-3
7 2-1
3-7
4-6
1-3
7-4
6-5
4-1
3-2
5-7
1-5
2-4
7-6
6-1
5-2
4-3
1-7
2-6
3-5
7-2
6-3
5-4
8
2-1
3-7
4-6
5-8
1-3
8-2
7-4
6-5
4-1
3-2
5-7
8-6
1-5
2-4
3-8
7-6
6-1
5-2
4-3
8-7
1-7
2-6
3-5
4-8
8-1
7-2
6-3
5-4
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(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
13
2. Nas competições disputadas no sistema de jornadas concentradas, a ordem dos
jogos (ou emparceiramento) pode ser alterada, por conveniência da organização.
Artigo 15º
1. Nos desportos coletivos e nas provas com classificação coletiva dos desportos
individuais, serão eliminadas da prova ou do campeonato as equipas que se
apresentem numa das seguintes situações:
1.1. Com Falta de Comparência a duas jornadas simples ou a dois jogos/provas nas
jornadas concentradas (salvaguardam-se as exceções previstas no regulamento
da prova);
1.2. Com manifesto comportamento antidesportivo e/ou deficiente conduta
disciplinar, comprovado pelo respetivo inquérito.
2. Quaisquer das ocorrências indicadas no ponto anterior serão analisadas pelos Órgãos
de Gestão dos Agrupamentos de Escolas ou Escolas não Agrupadas intervenientes e
CLDE. Caberá à CRDE (nas fases Local e Regional) ou à CNDE (nas fases Nacional ou
Internacional) decidir e agir em conformidade.
3. O Órgão de Gestão dos Agrupamentos de Escolas ou Escolas não Agrupadas onde se
venha a verificar a eliminação de uma equipa deverá, obrigatoriamente, apresentar à
CLDE uma proposta de funcionamento alternativo, que possibilite aos alunos a
participação em atividades.
Artigo 16º
Os resultados obtidos por uma equipa que seja eliminada ou que desista de uma prova ou
campeonato, serão anulados e não contam para a classificação final, reservando-se a CNDE
ao direito de analisar a viabilidade da continuidade do grupo-equipa no ano subsequente.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
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Artigo 17º
1. Qualquer alteração do local, da data ou da hora de realização de uma atividade, deverá
obedecer às seguintes regras:
1.1. Acordo entre os intervenientes – Informação escrita à entidade
competente, a enviar à CLDE, até 4 (quatro) dias úteis antes da data prevista
para a realização do jogo/prova, conjuntamente com a declaração de acordo das
Direções dos Agrupamentos de Escolas ou Escolas não Agrupadas dos grupos-
equipa i n t e r v e n i e n t e s , o n d e d e v e s e r indicado o local, a data e a
hora alternativas para a realização da atividade. A marcação definitiva é da
responsabilidade da entidade organizadora;
1.2. Sem acordo entre os intervenientes – Solicitação escrita, por parte do
interessado, à entidade responsável pela organização e CLDE com, pelo menos, 7 (sete) dias úteis de antecedência, indicando propostas de local, data e
hora alternativas para a sua realização. A marcação definitiva é da
responsabilidade da entidade organizadora, validada pela CLDE.
2. Não são permitidas alterações à última jornada.
3. Nenhum jogo adiado, em jornadas anteriores à última, deve ser disputado após esta.
4. Nas competições disputadas em poule a duas voltas, os jogos adiados da 1ª
volta devem ser realizados antes do início da 2ª volta.
Artigo 18º
1. Se, por razão de força maior, uma atividade não se puder realizar, as equipas
intervenientes devem comunicar o facto, de imediato, à entidade responsável pela
organização, propondo, desde logo, uma data alternativa para a sua realização;
2. O não cumprimento da formalidade referida no ponto anterior implica o averbamento
de Falta de Comparência às equipas envolvidas.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
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Artigo 19º
1. Quando um jogo/prova não durar o tempo regulamentar, por causas estranhas às
equipas em competição, aplicar-se-á o estipulado no Artigo 18º. A atividade prosseguirá
no dia, hora e local acordado, sendo as equipas constituídas pelos mesmos praticantes
inscritos no jogo interrompido e disputando-se:
1.1. O tempo em falta (e.g. Andebol, Futsal, Basquetebol, Voleibol – infantis, iniciados
fase Local, etc.), desde que o jogo/prova seja realizado por tempo;
1.2. A partir do resultado verificado no momento da interrupção (e.g. Voleibol, Ténis
de Mesa, Badminton, Ténis, etc.), desde que o jogo/prova não seja realizado por
tempo.
Artigo 20º A quota de participação de equipas/praticantes/Juízes-árbitros para a fase Regional,
nas modalidades coletivas e individuais, obedece ao modelo organizativo definido pela
respetiva CRDE, de acordo com o estabelecido nos Regulamentos Específicos das
mesmas e tendo em conta as quotas nacionais definidas pela CNDE.
Na fase nacional, a quota de participação de equipas/praticantes/Juízes-árbitros é
estabelecida pela CNDE, de acordo com critérios de representatividade, articulado com
o estabelecido nos Regulamentos Específicos de Modalidade.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO V
LOCAIS DE COMPETIÇÃO - MATERIAL
Artigo 21º
A entidade, a quem cabe a organização de uma atividade, é responsável pelo local onde se
realiza o jogo/prova, bem como pelo material necessário para a sua efetivação, respeitando
as regras e regulamentos específicos de cada modalidade desportiva.
Artigo 22º
Nos desportos coletivos, cada equipa deve apresentar uma bola em condições
regulamentares com que se iniciará o jogo, cabendo ao árbitro a sua escolha. No caso de
nenhuma equipa apresentar uma bola em condições regulamentares, a escola visitada
deverá encontrar uma alternativa.
Nos desportos individuais as equipas/participantes deverão apresentar-se com o material
individual necessário para a competição/atividade. A não apresentação do material, ou em
más condições, implica a não participação no jogo/prova.
Artigo 23º
O árbitro pode declarar o campo impraticável, após consulta e concordância dos professores
responsáveis pelas equipas intervenientes. Caso tal se verifique, deverá esse facto ser
mencionado no boletim de jogo/prova. Neste caso, deverão as equipas participantes, por
mútuo acordo, mencionar no boletim de jogo/prova a marcação de uma data alternativa,
respeitando o disposto nos artigos 17º e 18º.
16
(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO VI
ARBITRAGEM
Artigo 24º
Em todas as provas ou jogos, os árbitros e o secretariado têm as seguintes funções:
1. Fazer cumprir as regras do jogo/prova e regulamentos específicos da modalidade;
2. Identificar os praticantes desportivos escolares e os professores responsáveis;
3. Preencher os boletins de jogo/prova.
Artigo 25º
1. Em todos os jogos/provas da Fase Local, Regional e Nacional é obrigatório que cada
equipa seja acompanhada por 1 (um) aluno juiz/árbitro, com formação para
exercerem as funções de arbitragem, cronometragem e secretariado. Excetuam-se as
modalidades cujo Regulamento Específico contemple outro número de árbitros ou
outras formas de arbitragem.
1.1. A formação destes alunos deverá respeitar o estipulado pelo “Regulamento
de Formação de Alunos Juízes/Árbitros” em vigor;
1.2. Na fase local, ao aluno juiz/árbitro é permitida a participação como praticante, não
sendo possível o exercício de ambas as funções na mesma jornada (simples ou
concentrada);
1.3. O ponto anterior não é aplicável nas fases Regional e Nacional, sendo obrigatório
a opção por uma das funções;
17
1.4. Nas fases Regional e Nacional, deverá ser dada preferência aos alunos com
maior nível de formação, salvaguardando que os alunos juízes/árbitros não
ajuízem/arbitrem o jogo/prova da própria equipa, podendo, no entanto realizar as
(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
18
tarefas de oficiais de mesa.
2. Para além dos alunos juízes/árbitros de cada grupo-equipa, a entidade organizadora é
responsável por assegurar a presença de alunos juízes/árbitros, com formação para
exercerem as funções de arbitragem, cronometragem e secretariado, em número
suficiente de forma a garantir a realização dos jogos/provas e de acordo com o
seguinte:
2.1. Nos jogos/provas da Fase Local, a escola organizadora terá de garantir a
constituição da equipa de oficiais de mesa;
2.2. Nos jogos/provas das fases Regional e Nacional, cada CLDE e CRDE,
respetivamente, deverão assegurar o número de árbitros a definir pela comissão
organizadora respeitando o estipulado no ponto 1.
3. Na Fase Local se nenhuma das equipas apresentar o seu elemento de arbitragem na
competição, e não houver mais nenhuma equipa presente, nem árbitro a quem a
organização possa recorrer, cabe aos professores responsáveis pelas duas equipas
encontrar uma solução, quer através da arbitragem efetuada por um aluno de cada
equipa, quer pelos próprios professores responsáveis pelos grupos-equipa
intervenientes, respeitando sempre o disposto nos Regulamentos Específicos da Prova
e Regras da Modalidade. Em último caso, caberá à escola visitada encontrar uma
solução para o problema causado pela falta de árbitro, garantindo assim a realização do
jogo/prova.
4. Quando, apesar do disposto no ponto anterior, se realizar o jogo/prova, será marcada
Falta Administrativa a ambas as equipas.
5. Quando, apesar do disposto no ponto 3, o jogo/prova não se realize, será averbada
Falta de Comparência a cada uma das equipas participantes.
Artigo 26º
Nas Fases Regional e Nacional, a nomeação das equipas de arbitragem é feita durante as
reuniões técnicas e respeitando o estipulado no ponto 1.4. do artigo 25º.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
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Artigo 27º
Nas Fases Regional e Nacional o incumprimento do disposto no ponto 1 do Artigo 25º
implica a marcação de Falta Administrativa à equipa ou equipas, que se apresentem
sem o respetivo aluno/árbitro.
Neste caso a organização da prova deverá precaver-se no sentido de assegurar a realização
dos jogos, dando cumprimento ao disposto no artigo anterior.
Nas modalidades individuais e em situações não previstas no presente artigo deverá ser
cumprido o disposto no Regulamento Específico da modalidade.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO VII
PRÉMIO ESPÍRITO DESPORTIVO
O Espírito Desportivo pode ser considerado um instrumento de aperfeiçoamento humano
que assenta em valores de práticas desportivas civicamente aceites, nomeadamente, o
exercício de liberdades, o de respeito pelos outros, o de tolerância nas relações humanas, o
de acatamento de regra, a afirmação do primado do direito sobre o arbítrio. Compete a todos
os intervenientes em provas e jogos do Desporto Escolar a responsabilidade de promover
esse espírito. A atribuição do prémio é de caráter facultativo, sendo a decisão da
responsabilidade das estruturas organizativas locais, de CLDE e/ou de CRDE.
Artigo 28º
O prémio Espírito Desportivo, destina-se a realçar exemplos de espírito desportivo, sendo
atribuído a atletas em modalidade individual e a equipas em modalidade coletiva.
Artigo 29º
1. Para a atribuição do Prémio de Espírito Desportivo, serão considerados os seguintes
critérios:
1.1. o respeito pelas regras;
1.2. o respeito pelo adversário;
1.3. o respeito pelo árbitro;
1.4. o respeito pelo companheiro;
20
(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
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1.5. o respeito pelo público;
1.6. ser igual;
1.7. ser digno.
2. Constitui pressuposto necessário da atribuição do Prémio de Espírito Desportivo, a
ocorrência de uma situação que, pela sua relevância e especial valor, no respeito dos
princípios do Desporto Escolar expressos, nomeadamente, na introdução e nos
objetivos do Programa do Desporto Escolar, se destaque do que é normalmente
exigido pelas regras da modalidade.
Artigo 30º
O respeito pelas regras caracteriza-se, nomeadamente, pela adoção de uma conduta
competitiva que se paute pelas “leis do jogo”, sem recurso a atitudes, gestos ou palavras
que, desvirtuando as regras, situem a prática desportiva fora daquelas “leis”;
Artigo 31º
Respeitar o adversário é:
a) ter consciência de que sem ele não há competição possível;
b) ser leal;
c) testemunhar o respeito que desejamos que nos seja concedido;
d) tentar ser melhor, respeitando as regras do jogo;
e) ser modesto na vitória e sereno na derrota;
f) reconhecer a superioridade do adversário.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
Artigo 32º
Respeitar o árbitro é:
a) saber que ele tem um papel ingrato e que está sujeito a errar;
b) colaborar com ele;
c) aceitar, sem discussão, as suas decisões.
Artigo 33º
Respeitar o companheiro é ter consciência de que ele é, acima de tudo, um colega
da escola. O respeito pelo companheiro manifesta-se também pela amizade e pela
solidariedade.
Artigo 34º
Respeitar o público é apresentar-se devidamente equipado, participar na competição com
alegria e dedicação, para que os espetadores possam viver a prática desportiva com
espírito desportivo, apoiando todos os competidores em razão da sua entrega e valia
desportiva.
Artigo 35º
Ser igual é não querer retirar qualquer vantagem que seja conquistada à custa de uma
redução de meios ou capacidades do adversário.
Artigo 36º
Ser digno é, em todas as circunstâncias, recusar utilizar a violência física ou verbal,
controlar as emoções e dominar as reações.
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(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
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Artigo 37º
A atribuição do Prémio de Espírito Desportivo será realizada de acordo com regulamento
definido pela entidade organizadora das atividades locais, regionais e nacionais.
Artigo 38º
Independentemente de outras sanções que sejam aplicadas, serão automaticamente
excluídos do âmbito do Prémio Fair-Play/Espírito Desportivo todos os grupos-equipa ou
alunos de modalidades individuais que, coletiva ou individualmente, tenham comportamentos
que desvirtuem o espírito dos jogos desportivos ou que pratiquem infrações disciplinares
reveladoras de indignidade para a prática desportiva e que violem gravemente os deveres de
correção desportiva.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO VIII
BOLETIM DE JOGO E BOLETIM DE PROVA
Artigo 39º
Em todos os jogos/provas deverá ser preenchido o respetivo boletim, cujos modelos estão
anexos aos Regulamentos Específicos das modalidades.
Artigo 40º
1. Na fase local, o boletim de jogo/prova caso não seja eletrónico deve ser enviado
pela Direção da Escola da equipa visitada, para a respetiva CLDE, nos 3 (três) dias úteis a seguir à data da realização do jogo/prova. No caso de não existir boletim de
jogo/prova deve ser enviada a respetiva lista de participantes e classificações.
2. O não cumprimento do prazo estabelecido no número anterior, implica a penalização da
equipa, com Falta de Comparência no jogo/prova ou jornada em causa.
3. No caso de se realizarem vários jogos/provas no mesmo local e no mesmo dia, o
envio dos respetivos boletins caso não sejam eletrónicos, compete à Direção da Escola
onde se realizaram as competições. Deve ser salvaguardado uma cópia dos boletins de
jogo.
4. Nas modalidades coletivas, no final de cada Jogo, deverá ser entregue uma cópia do
respetivo boletim às Equipas intervenientes. Caso não seja possível, deverá a mesma
ser enviada no prazo de 3 (três) dias úteis, contados a partir da data da realização do
jogo/ prova;
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(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
Artigo 41º
1. Só poderão participar no jogo/prova os elementos inscritos no respetivo boletim.
2. O boletim deve ser total e corretamente preenchido para cada jogo/prova e assinado
pelos respetivos professores responsáveis e capitães de equipa, bem como pelos
árbitros e oficiais de mesa presentes.
3. Quando se verifiquem irregularidades nos boletins de prova ou através destes se
verifique o incumprimento dos Regulamentos Específicos das Modalidades, será
atribuída Falta Administrativa às equipas responsáveis pelo incumprimento.
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(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO IX
PROTESTOS
Artigo 42º
Atendendo ao espírito que deve presidir nas atividades do Desporto Escolar, só serão
aceites protestos nos seguintes casos:
1. Qualificação dos praticantes escolares e juízes/árbitros: terá que estar de acordo
com o disposto no Capítulo I do presente Regulamento.
2. Qualificação do professor responsável pelo Grupo-Equipa de Competição: terá
que estar de acordo com o disposto na Gestão Técnico Pedagógica dos CDE,
presente no Regulamento do Programa do Desporto Escolar 2014/15, devendo
respeitar as seguintes condições:
2.1. Os grupos-equipa são, técnica e pedagogicamente, geridos por professores
de Educação Física do Agrupamento de Escolas ou Escolas não Agrupadas,
salvaguardando-se a possibilidade de nos Centros de Formação Desportiva se
poderem incluir professores pertencentes as outras escolas;
2.2. Sempre que seja proposto para responsável de um grupo-equipa um professor
da escola que não seja docente de Educação Física, deverá este facto ser
submetido à consideração dos respetivos Órgãos de Direção e Gestão:
2.2.1. Nestas circunstâncias, o professor candidato terá de possuir,
obrigatoriamente, formação técnica qualificada, apresentar currículo que,
anexado ao Projeto de Desporto Escolar, deverá ser enviado à CLDE e
CRDE para posterior decisão;
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(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017 (Revisto em Agosto de 2014)
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2.2.2. Nas modalidades que suscitem dúvidas quanto à habilitação dos
professores do(s) grupo(s) disciplinar(es) de Educação Física para se
responsabilizarem tecnicamente por um grupo-equipa é reservado às
CLDE, CRDE e CNDE o direito de solicitar certificado de formação
e/ou currículo na modalidade.
Artigo 43º
1. A declaração de protesto, referente aos pontos 1 e 2 do Artigo 41º, só será aceite se for
apresentada, por escrito, até 5 (cinco) dias úteis, após o termo do jogo/prova a que
se refere e acompanhada dos elementos que comprovem essas situações.
2. Caso a irregularidade seja detetada no decorrer da jornada, deverá o facto ser
mencionado no Boletim de Jogo e assinado pelo professor e/ou árbitro que detetou a
irregularidade e dado conhecimento às partes interessadas.
3. A declaração de protesto deverá ser endereçada à C L D E , C R D E o u C N D E
( f a s e l o c a l , r e g i o n a l o u n a c i o n a l r e s p e t i v a m e n t e ) à qual compete
analisar, decidir e fazer aplicar a decisão, com conhecimento aos intervenientes.
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO X
REGULAMENTOS ESPECÍFICOS
Artigo 44º
1. A produção de Regulamentos Específicos nas diversas modalidades/disciplinas é da
competência da Direção-Geral da Educação – Divisão de Desporto Escolar, em estreita
colaboração com os Coordenadores Nacionais de Modalidade;
2. Nas modalidades/disciplinas desportivas para as quais não tenham sido elaborados
Regulamentos Específicos, compete à CLDE e CRDE defini-los, de acordo com a
realidade local, mas tendo sempre como referência os princípios do Desporto Escolar, o
Regulamento Geral de Provas e os Regulamentos Oficiais da respetiva Federação.
3. O estipulado no ponto anterior deverá ser dado conhecimento à CNDE.
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(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULO XI
COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS
Artigo 45º
1. Compete à Direção-Geral da Educação – Coordenação Nacional do Desporto Escolar a
organização da participação internacional de equipas do Desporto Escolar (de Escola,
de Seleção, ou outras).
2. É da responsabilidade da CNDE convocar os participantes (alunos e professores)
perante a análise dos seguintes critérios:
2.1. Desempenho desportivo;
2.2. Conduta competitiva/espírito desportivo.
3. A comitiva representante obedecerá ao modelo e regras de participação definidos pelas
Federações Internacionais de Desporto Escolar (FISEC e ISF).
CAPÍTULO XII
NORMAS DE CLASSIFICAÇÃO
Artigo 46º
As normas de classificação a adotar serão as constantes dos Regulamentos Específicos
das respetivas modalidades.
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(Revisto em Agosto de 2014)
Regulamento Geral de Provas 2013‐2017
CAPÍTULOXIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 47º
Os casos omissos e as dúvidas resultantes da aplicação do presente Regulamento, de
acordo com a fase organizacional (Fase Local, Regional ou Nacional), serão analisados e
aplicada a decisão, respetivamente pela CLDE, pela CRDE e pela Direção-Geral da
Educação – Coordenação Nacional do Desporto Escolar, e da qual não cabe recurso.
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(Revisto em Agosto de 2014)