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Sugere-se que o índice conste no início do regulamento para facilitar a pesquisa INTRODUÇÃO O Agrupamento de Escolas de Santo António localiza-se nas Freguesias de Santo António da Charneca e de Coina, pertencentes ao concelho do Barreiro, distrito de Setúbal tendo como escola sede a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos com Secundário de Santo António. O Agrupamento integra ainda a Escola Básica (EB) da Vila Chã, EB da Cidade Sol, EB de Santo António, EB da Penalva, o Jardim de Infância (JI) da Fonte do Feto e EB de Coina. A escola sede, inaugurada em 1985, começou por ministrar apenas o 3º ciclo tendo, em 1987, alargado a sua oferta formativa ao ensino secundário. Em 2006, estando criadas as condições para responder aos anseios da população da freguesia onde se insere, alargou-se a oferta formativa ao 2º ciclo. Como consequência do reordenamento da rede escolar concelhia constituiu-se, em 2007, o Agrupamento de Escolas de Santo António, onde se incluem todas as escolas e jardins de infância da Freguesia de Santo António e Coina, anteriormente pertencentes aos Agrupamentos Horizontais de Santo António e D. Manuel I, agora extintos, ao qual se juntou em 2008-09 a EB de Coina. REGULAMENTO INTERNO Agrupamento Escolas de Santo António

REGULAMENTO INTERNO Agrupamento Escolas de Santo António · reordenamento da rede escolar concelhia constituiu-se, em 2007, o Agrupamento de Escolas de Santo António, onde se incluem

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Sugere-se que o índice conste no início do regulamento para facilitar a pesquisa

INTRODUÇÃO

O Agrupamento de Escolas de Santo António localiza-se nas Freguesias de Santo

António da Charneca e de Coina, pertencentes ao concelho do Barreiro, distrito de

Setúbal tendo como escola sede a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos com Secundário

de Santo António. O Agrupamento integra ainda a Escola Básica (EB) da Vila Chã, EB

da Cidade Sol, EB de Santo António, EB da Penalva, o Jardim de Infância (JI) da

Fonte do Feto e EB de Coina.

A escola sede, inaugurada em 1985, começou por ministrar apenas o 3º ciclo tendo,

em 1987, alargado a sua oferta formativa ao ensino secundário. Em 2006, estando

criadas as condições para responder aos anseios da população da freguesia onde se

insere, alargou-se a oferta formativa ao 2º ciclo. Como consequência do

reordenamento da rede escolar concelhia constituiu-se, em 2007, o Agrupamento de

Escolas de Santo António, onde se incluem todas as escolas e jardins de infância da

Freguesia de Santo António e Coina, anteriormente pertencentes aos Agrupamentos

Horizontais de Santo António e D. Manuel I, agora extintos, ao qual se juntou em

2008-09 a EB de Coina.

REGULAMENTO INTERNO Agrupamento Escolas de Santo António

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Índice

Conteúdo CAPITULO I ......................................................................................................................................... 6 PREÂMBULO ....................................................................................................................................... 6 Objeto e Âmbito de Aplicação ................................................................................................................ 6 CAPÍTULO II ........................................................................................................................................ 7

DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................................... 7 Artigo 1º ......................................................................................................................................... 7 Direitos Liberdades e Garantias ....................................................................................................... 7 Artigo 2.º ........................................................................................................................................ 7 Regime de Funcionamento .............................................................................................................. 7 Artigo 3.º ........................................................................................................................................ 8 Normas Gerais de Conduta .............................................................................................................. 8 Artigo 4.º ...................................................................................................................................... 10 Acesso e Circulação no Recinto Escolar ........................................................................................ 10 Artigo 5.º ...................................................................................................................................... 12 Saída do Recinto Escolar ............................................................................................................... 12 Artigo 6.º ...................................................................................................................................... 12 Apoio às Salas de Aula e Áreas de Circulação, Recreio e Lazer ..................................................... 12 Artigo 7.º ...................................................................................................................................... 13 Atendimento aos Encarregados de Educação ................................................................................. 13 Artigo 8.º ...................................................................................................................................... 14 Comunicação entre Docentes ........................................................................................................ 14 Artigo 9.º ...................................................................................................................................... 15 Marcação de Faltas dos Alunos ..................................................................................................... 15 Artigo 10.º .................................................................................................................................... 16 Regime Disciplinar ....................................................................................................................... 16

CAPÍTULO III ..................................................................................................................................... 18 SERVIÇOS DE APOIO .................................................................................................................... 18

Artigo 11.º .................................................................................................................................... 18 Serviços de Administração Escolar ................................................................................................ 18 Artigo 12.º .................................................................................................................................... 20 Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos Educativos (BE/CRE) .................................................. 20 Artigo 13.º .................................................................................................................................... 25 Papelaria ....................................................................................................................................... 25 Artigo 14.º .................................................................................................................................... 26 Reprografia ................................................................................................................................... 26 Artigo 15.º .................................................................................................................................... 27 Refeitórios .................................................................................................................................... 27 Artigo 16.º .................................................................................................................................... 28 Bufetes .......................................................................................................................................... 28

CAPÍTULO IV ..................................................................................................................................... 30 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR........................................................................................................... 30

Artigo 17.º .................................................................................................................................... 30 Calendário Escolar ........................................................................................................................ 30 Artigo 18º ..................................................................................................................................... 30 Horários........................................................................................................................................ 30 Artigo 19.º .................................................................................................................................... 33 Ocupação Plena dos Tempos Escolares.......................................................................................... 33 Artigo 20.º .................................................................................................................................... 34 Reuniões ....................................................................................................................................... 34 Artigo 21.º .................................................................................................................................... 35 Atas .............................................................................................................................................. 35 Artigo 22.º .................................................................................................................................... 36 Registo de assiduidade/sumários ................................................................................................... 36 Artigo 23.º .................................................................................................................................... 37 Comunicação e justificação de faltas ............................................................................................. 37

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Artigo 24.º .................................................................................................................................... 37 Material Didático .......................................................................................................................... 37 Artigo 25.º .................................................................................................................................... 38 Requisição de Materiais ................................................................................................................ 38 Artigo 26.º .................................................................................................................................... 39 Inventários .................................................................................................................................... 39 Artigo 27.º .................................................................................................................................... 39 Espaços Escolares ......................................................................................................................... 39 Artigo 28.º .................................................................................................................................... 40 Clubes .......................................................................................................................................... 40

CAPÍTULO V ...................................................................................................................................... 40 RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................. 40

Artigo 29.º .................................................................................................................................... 40 Artigo 31.º .................................................................................................................................... 41 Direção Geral de Instalações ......................................................................................................... 41

CAPÍTULO VI ..................................................................................................................................... 41 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.................................................... 41

Artigo 32.º .................................................................................................................................... 42 Participação dos Encarregados de Educação .................................................................................. 42 Artigo 33.º .................................................................................................................................... 42 Critérios de Avaliação ................................................................................................................... 42 Artigo 34.º .................................................................................................................................... 47 Divulgação e Comunicação aos Encarregados de Educação dos Resultados da Avaliação Sumativa 47 Artigo 35º. .................................................................................................................................... 48 Acesso ao Dossier Individual ........................................................................................................ 48 3. O processo será consultado, na presença do diretor de turma/ professor titular, em horário e local acordado entre este e o requisitante. .............................................................. 48 Artigo 36.º .................................................................................................................................... 48 Quadros de Mérito e Excelência .................................................................................................... 48

CAPÍTULO VII ................................................................................................................................... 49 CEDÊNCIA DAS INSTALAÇÕES À COMUNIDADE ESCOLAR E LOCAL ................................ 49

Artigo 37.º .................................................................................................................................... 49 Normas Gerais .............................................................................................................................. 49

CAPÍTULO VIII .................................................................................................................................. 52 Artigo 38.º .................................................................................................................................... 53 Regras específicas das diversas disciplinas .................................................................................... 53 Artigo 39.º .................................................................................................................................... 56 Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas .................................................................................. 56 Artigo 40.º .................................................................................................................................... 56 Preparação da atividade pedagógica ............................................................................................ 56

CAPÍTULO IX ..................................................................................................................................... 57 DEFINIÇÃO DOS DEVERES E DIREITOS DOS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR .... 57

Artigo 41.º .................................................................................................................................... 57 Dever geral ................................................................................................................................... 57 Artigo 42.º .................................................................................................................................... 57 Deveres ........................................................................................................................................ 57 Artigo 43.º .................................................................................................................................... 63 Direitos ......................................................................................................................................... 63

CAPÍTULO X ...................................................................................................................................... 68 REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

......................................................................................................................................................... 68 Artigo 44.º .................................................................................................................................... 68 Conselho Geral ............................................................................................................................. 68 Artigo 45.º .................................................................................................................................... 72 Diretor .......................................................................................................................................... 72 Artigo 46.º .................................................................................................................................... 72 Conselho Pedagógico .................................................................................................................... 72 Artigo 47.º .................................................................................................................................... 74 Conselho Administrativo ............................................................................................................... 74 Artigo 48.º .................................................................................................................................... 75

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Coordenação de Estabelecimento .................................................................................................. 75 CAPÍTULO XI ..................................................................................................................................... 76

ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E ARTICULAÇÃO CURRICULAR ................. 76 Artigo 49.º .................................................................................................................................... 76 Definição ...................................................................................................................................... 76 Artigo 50.º .................................................................................................................................... 76 Composição .................................................................................................................................. 76 Artigo 51.º .................................................................................................................................... 77 Conselhos de Ano ......................................................................................................................... 77 Artigo 52.º .................................................................................................................................... 79 Conselho de Escola do Jardim de Infância de Fonte do Feto........................................................... 79 1. Composição............................................................................................................................ 79 Artigo 53.º .................................................................................................................................... 80 Conselho de Escolas da EB1 da Vila Chã ...................................................................................... 80 1.Composição ............................................................................................................................. 80 Artigo 54.º .................................................................................................................................... 81 Conselho de Escolas da EB1 da Cidade Sol ................................................................................... 81 Artigo 55.º ................................................................................................................................... 82 Conselho de Escola EB1de Santo António .............................................................................. 82 Artigo 56.º ................................................................................................................................... 83 Conselho de Escolas da EB da Penalva. ................................................................................. 83 Artigo 57.º .................................................................................................................................... 84 Conselho de Escolas da EB1 de Coina ........................................................................................... 84 Artigo 58.º .................................................................................................................................... 85 Conselhos de Diretores de Turma do Ensino Básico( 2º e 3º ciclos) e do Ensino Secundário ........... 85 Artigo 60.º .................................................................................................................................... 86 Conselhos de Turma nos 2º, 3º Ciclos e Ensino Secundário, Professor Titular de Turma e Educador

Titular de Grupo ........................................................................................................................... 86 Artigo 61.º .................................................................................................................................... 88 Departamentos Curriculares .......................................................................................................... 88 Artigo 62.º .................................................................................................................................... 90 Conselho de Grupo de Recrutamento/Disciplina(s) ........................................................................ 90 Artigo 63.º .................................................................................................................................... 92 Departamento dos Percursos Não Formais ................................................................................... 92 Artigo 64.º .................................................................................................................................... 93 Departamento de Educação Especial ............................................................................................ 93 Artigo 65.º .................................................................................................................................... 95 Educador Titular de Grupo (Pré -escolar) ..................................................................................... 95 Artigo 66.º .................................................................................................................................... 96 Professores Titulares de Turma no 1º Ciclo ................................................................................... 96 Artigo 67.º .................................................................................................................................... 96 Diretor de Turma .......................................................................................................................... 96

CAPÍTULO XII ................................................................................................................................... 97 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E ALUNOS ........................................................................................ 97

Artigo 68 º .................................................................................................................................... 97 Princípio Geral.............................................................................................................................. 97 Artigo 69 º .................................................................................................................................... 97 Representação ............................................................................................................................... 97 Artigo 70 º .................................................................................................................................... 98 Associações de Pais e Encarregados de Educação .......................................................................... 98 Artigo 71 º .................................................................................................................................... 99 Assembleia de alunos .................................................................................................................... 99 Artigo 72 º .................................................................................................................................... 99 Delegados e Subdelegados de Turma ............................................................................................. 99 Artigo 73 º .................................................................................................................................. 100 Associação de Estudantes ............................................................................................................ 100

CAPÍTULO XIII ................................................................................................................................ 101 DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS COMUNS AOS JARDINS DE INFÂNCIA ....................................... 101

Artigo 74º ................................................................................................................................... 101 Acompanhamento das Crianças .................................................................................................. 101

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Artigo 75.º .................................................................................................................................. 102 Horário de Encerramento dos Portões ........................................................................................ 102 Artigo 76.º .................................................................................................................................. 102 Permanência no Jardim de Infância ............................................................................................ 102 Artigo 77.º .................................................................................................................................. 102 Material...................................................................................................................................... 102 Artigo 78.º .................................................................................................................................. 103 Contacto urgente com o Educador de Infância ............................................................................ 103 Artigo 79.º ................................................................................................................................. 103 Faltas......................................................................................................................................... 103 Artigo 81.º ................................................................................................................................. 103 Constituição de Grupos ........................................................................................................... 103 Artigo 82.º ................................................................................................................................. 104 Saúde e Medicamentação ....................................................................................................... 104 Artigo 83.º ................................................................................................................................. 104 Atividades de animação e apoio à família .............................................................................. 104

CAPÍTULO XIV ................................................................................................................................ 104 DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS COMUNS ÀS ESCOLAS DO 1º CICLO ..................................... 104

Artigo 84º ................................................................................................................................... 104 Prioridades na matrícula ............................................................................................................ 104 Artigo 85.º .................................................................................................................................. 105 Constituição de Turmas .............................................................................................................. 105 Artigo 86.º .................................................................................................................................. 105 Acompanhamento das Crianças .................................................................................................. 105 Artigo 87º ................................................................................................................................... 105 Horário de Encerramento dos Portões ........................................................................................ 105 Artigo 88.º .................................................................................................................................. 105 Permanência na Escola ............................................................................................................... 105 Artigo 89.º .................................................................................................................................. 106 Vigilância dos Recreios ............................................................................................................... 106 Artigo 90.º .................................................................................................................................. 106 Material...................................................................................................................................... 106 Artigo 91.º .................................................................................................................................. 106 Contacto urgente com o Professor ............................................................................................... 106 Artigo 92.º .................................................................................................................................. 106 Funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular ..................................................... 106 Artigo 93.º .................................................................................................................................. 107 Componente de Apoio à família (CAF) ........................................................................................ 107 Organização e funcionamento ..................................................................................................... 107

A supervisão da CAF é da responsabilidade da direção do Agrupamento, mediante celebração de protocolo com a Associação de Pais e Encarregados de Educação da escola onde será implementada a CAF. ...................................................................................................................... 107 CAPÍTULO XV ................................................................................................................................. 107

ATIVIDADES CURRICULARES NO EXTERIOR DO RECINTO ESCOLAR .............................. 107 Artigo 94º ................................................................................................................................... 107 Visitas de Estudo ........................................................................................................................ 107 Artigo 95.º .................................................................................................................................. 108 Organização ................................................................................................................................ 108 Artigo 96.º .................................................................................................................................. 111 Passeios Escolares e Colónias de Férias ....................................................................................... 111 Artigo 97º. .................................................................................................................................. 111 Outras atividades ........................................................................................................................ 111

CAPÍTULO XVI ................................................................................................................................ 112 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE ......................................................... 112

CAPÍTULO XVII ............................................................................................................................... 112 DISPOSIÇÕES COMUNS .............................................................................................................. 112

Artigo 101º ................................................................................................................................. 112 Publicitação de documentos ........................................................................................................ 112 Artigo 102º ................................................................................................................................. 113 Mandatos de Substituição ........................................................................................................... 113

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Artigo 103º ................................................................................................................................. 113 Regulamentos funcionais ............................................................................................................. 113 Artigo 104º ................................................................................................................................. 113 Inelegibilidade ............................................................................................................................ 113 Artigo 105º ................................................................................................................................. 113 Votações ..................................................................................................................................... 113 Artigo 106º ................................................................................................................................. 113 Regimentos ................................................................................................................................. 113

CAPÍTULO XVIII ............................................................................................................................. 114 DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................................................................. 114

Artigo107º .................................................................................................................................. 114 Contratos de Autonomia.............................................................................................................. 114 Artigo 108º ................................................................................................................................. 114 Divulgação do Regulamento ....................................................................................................... 114 Artigo 109º ................................................................................................................................ 114 Revisão do Regulamento ........................................................................................................ 114 Artigo 110º ................................................................................................................................. 115 Omissões .................................................................................................................................... 115 Artigo 111º ................................................................................................................................. 115 Entrada em Vigor ....................................................................................................................... 115

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O Agrupamento de Escolas de Santo António assume-se na atualidade como o

principal polo cultural das freguesias de Santo António e Coina, com uma oferta

formativa diversificada, desde a educação pré-escolar ao ensino secundário.

Através de estratégias de partilha de saberes e de saber fazer, de uma relação social

e afetiva, de solidariedade e cooperação, atento às realidades concretas da sociedade

atual, este Agrupamento pauta-se por ajudar a desenvolver crianças, jovens e adultos,

preparando-os tanto para o prosseguimento de estudos, como para o ingresso no

mundo do trabalho.

Este regulamento procura definir as regras que deverão ser cumpridas por toda a

comunidade escolar e coordenar as normas dos vários setores do Agrupamento de

Escolas, não podendo em caso algum contrariar as leis gerais estabelecidas.

Pretende-se, pois, que a vida desta organização aprendente continue a ser, como nos

diz Guerra (2001), “Aquela que assume as aprendizagens conducentes à mudança”.

CAPITULO I

PREÂMBULO

Objeto e Âmbito de Aplicação

1. Este Regulamento Interno destina-se a assegurar o bom funcionamento do

Agrupamento, dando prosseguimento ao regulamentado previsto na legislação em

vigor, não pretendendo limitar, mas sim facilitar a organização e a sua dinâmica.

2. O presente regulamento aplica-se:

- Aos Órgãos de Direção, Administração e Gestão.

- Ao Conselho Pedagógico e Estruturas de Coordenação e Supervisão.

- Aos Docentes.

- Aos Alunos.

- Aos Encarregados de Educação (EE).

- Aos Assistentes Técnicos

- Aos Assistentes Operacionais

- Ao Pessoal do Quadro do Agrupamento ou que com ele tenha estabelecido um

vínculo contratual.

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- Aos Serviços de Apoio, Clubes e Atividades que integram o Projeto Educativo do

Agrupamento.

- A todos os utentes dos espaços e instalações escolares.

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º

Direitos Liberdades e Garantias

Os valores da Democracia são os princípios que enformam e suportam toda a gestão

administrativa e pedagógica do Agrupamento. Neste sentido, determina-se:

1. A liberdade de expressão é um direito inalienável do pessoal docente e não docente

do Agrupamento. Em caso algum a livre expressão de opinião pode ser considerada

na sua avaliação de desempenho.

2. Em caso algum a liberdade de reunião do pessoal docente e não docente do

Agrupamento pode ser impedida no interior dos estabelecimentos que compõem o

Agrupamento. Neste sentido, independentemente do número de interessados, o

Diretor tem que assegurar as condições para a realização das reuniões solicitadas.

Artigo 2.º

Regime de Funcionamento

1. Consideram-se instalações escolares, todas aquelas que servem de suporte à ação

desenvolvida no Agrupamento e asseguram a concretização dos objetivos definidos

pelo Projeto Educativo.

2. Cabe ao Diretor do Agrupamento gerir as instalações escolares, no espírito do

Projeto Educativo, após auscultação do Conselho Pedagógico.

3. As instalações consideradas nos números anteriores são:

- Espaços exteriores e locais de lazer.

- Escadas, corredores e átrios de acesso às salas de aula.

- Sala da Direção.

- Salas de Reuniões.

- Salas de Professores.

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- Salas de Funcionários.

- Salas de Alunos.

- Salas de Atendimento aos Encarregados de Educação.

- Sala dos Primeiros Socorros.

- Salas de Aulas.

- Salas Multimédia.

- Salas de Informática.

- Sala de Manutenção.

- Refeitórios.

- Bufete – Professores/Alunos.

- Bibliotecas Escolares/Centro de Recursos.

- Papelaria.

- Reprografia.

- Secretaria.

- Central Telefónica / PBX.

- Oficinas.

- Casas de Banho.

- Sala de Associação de Estudantes/Rádio Escolar.

- Laboratórios.

- Sala dos Apoios Educativos.

- Sala do GISP.

- Salas Multiusos/ Miniginásio

- Arrecadações.

- Pavilhão Gimnodesportivo.

- Salas Polivalentes.

- Unidade de Apoio Especializado para Educação de Alunos com Multideficiência.

4. A manutenção das boas condições de higiene e a operacionalidade das instalações

e respetivos equipamentos é da responsabilidade da Direção, dos Diretores de

Instalações e de toda a comunidade escolar.

5. O previsto no número anterior é da responsabilidade da autarquia no que diz

respeito aos estabelecimentos de Educação Pré-escolar e 1º Ciclo.

Artigo 3.º

Normas Gerais de Conduta

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Os espaços e instalações destinam-se a ser utilizados de acordo com a sua

especificidade por professores, alunos, funcionários e todos aqueles que a eles

tenham acesso no desenvolvimento das suas tarefas e atividades.

1. É dever inerente à atividade de todos os utilizadores das instalações escolares, a

preocupação de preservar os jardins, os edifícios, o mobiliário e outros equipamentos

e/ou materiais.

2. Sempre que resultem estragos dos bens referenciados anteriormente devido à

incorreta utilização, deverão ser apurados e responsabilizados os infratores.

3. Tendo em vista a preservação do ambiente, o lixo deverá ser sempre depositado

nos locais apropriados.

4. Todos os elementos que integram a comunidade educativa têm direito ao respeito

pela sua pessoa e funções, cujo desempenho deverá orientar-se para níveis de

excelência.

5. Na ocorrência de situações de emergência (incêndio, tremor de terra, explosão,

desmoronamento, etc.), devem ser respeitadas as normas estabelecidas nos planos

de Emergência dos Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento.

6. É expressamente proibida a utilização de telemóveis e outros equipamentos afins

durante o decurso das atividades letivas ou equiparadas, bem como em reuniões

oficiais de trabalho, com exceção das situações em que é estritamente necessária a

sua utilização de forma dirigida.

6.1 Não poderão ser captadas imagens e sons de atividades letivas e não letivas

sem autorização prévia da Direção.

6.2 Os Encarregados de Educação deverão no ato da matrícula, tomar

conhecimento do ponto 6 e responsabilizar-se pelo cumprimento deste pelos

seus educandos.

7. O uso indevido de equipamentos referidos no número anterior, no interior de uma

sala de aula, ou onde decorra uma atividade letiva, obriga à confiscação do

equipamento pelo professor e a sua entrega na Direção /Coordenador de Escola.

8. A recusa da entrega do aparelho solicitado, conforme o previsto no número anterior,

implica a aplicação de uma pena de suspensão de frequência da escola. A sua

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devolução apenas poderá ocorrer ao respetivo encarregado de educação ou seu

representante. No caso dos alunos do 1º ciclo é-lhes aplicada uma medida corretiva.

9. Nas salas de aula, durante as atividades letivas e espaços de trabalho/estudo não é

permitida a ingestão de alimentos, nem o consumo de pastilhas elásticas, à exceção

de água.

10. Todos os que têm acesso aos espaços e instalações do Agrupamento devem

apresentar-se com vestuário que se revele adequado, à dignidade do espaço e à

especificidade das atividades escolares, não podendo expor a roupa interior, nem se

apresentar em trajes de praia.

11. Não é permitido o uso de chapéu, boné, gorro ou capuz nos locais de

trabalho/aprendizagem, exceto nos espaços exteriores. A título excepcional, poderá o

professor autorizar a sua utilização.

12. A entrada numa sala de aula de qualquer elemento estranho à atividade letiva em

curso, depende da autorização do docente responsável pela atividade, ou do

acompanhamento do Diretor.

13. O não cumprimento do previsto no número anterior implica a proibição de livre

acesso aos recintos escolares, a qual só poderá ocorrer mediante autorização da

Direção. Quando o incumprimento for cometido por um aluno, docente ou pessoal não

docente, o ato implica a abertura de procedimento disciplinar.

Artigo 4.º

Acesso e Circulação no Recinto Escolar

1. Identificação e acesso de pessoas

1.1 Os membros da comunidade escolar (docentes, funcionários, membros da

Associação de Pais e Encarregados de Educação) devem fazer-se acompanhar

de um documento que permita a sua rápida identificação que contenha o nome

completo, a assinatura e a fotografia. Na ausência de qualquer documento ou

cópia autenticada, é suficiente o testemunho de outra pessoa, conforme o previsto

na lei.

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1.2 Os Encarregados de Educação que pretendam entrar no recinto escolar, deverão

justificar a sua presença e o serviço ou espaço que pretendem utilizar na portaria

(marcação/solicitação do Diretor de Turma ou Direção, reuniões para as quais

tenha sido convocado, actividades previstas desenvolvidas na escola no âmbito

do PAA)

1.3 Os EE e visitantes da escola sede recebem um documento de acesso após

apresentação e registo da sua identificação.

1.4 A receção aos Encarregados de Educação/visitantes por parte da Direção deverá

ser previamente agendada pelos meios habituais, telefone ou email.

1.5 É considerada “entrada indevida” se o Encarregado de Educação/visitante utilizar

um serviço/espaço não previamente indicado no documento de acesso.

1.6 Os Encarregados de Educação que pretendam ser presencialmente atendidos

pelo Diretor de Turma, fora do horário de atendimento, deverão ser previamente

autorizados pelo respetivo Diretor de Turma.

1.7 Sempre que não sejam respeitadas as regras de entrada na portaria, o facto deve

ser comunicado às autoridades competentes (Escola Segura).

1.8 Os alunos da escola sede têm de fazer-se acompanhar do cartão eletrónico de

identificação, o qual é de apresentação obrigatória na portaria.

1.9 Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas nos recintos escolares enquanto

estão a decorrer atividades letivas, desportivas e/ou provas de avaliação, exceto

velocípedes, viaturas que procedam a cargas ou descargas, viaturas de

emergência e de transporte de deficientes.

1.10 Todos os membros da comunidade escolar que se façam transportar em

velocípedes e que pretendam entrar nos recintos escolares terão de obter junto da

Direção / Coordenadores de escola, o respetivo cartão de acesso.

1.11 Os veículos referidos na alínea anterior deverão ser deslocados à mão, das

portarias até ao local destinado ao seu estacionamento.

1.12 Qualquer elemento estranho à comunidade escolar deverá ser impedido de

entrar se a sua presença puder tornar-se um foco de insegurança.

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1.13 Compete aos responsáveis pelas portarias, nos diferentes estabelecimentos de

ensino, zelar para que sejam cumpridas estas determinações.

2. O acesso à sala do Jardim de Infância é autorizado, nos momentos de entrada e

saída aos Encarregados de Educação, ou seus representantes devidamente

autorizados.

Artigo 5.º

Saída do Recinto Escolar

1. Durante o horário escolar não é permitida a saída dos recintos escolares aos alunos

menores, salvo com autorização escrita do Encarregado de Educação no ato da

matrícula. No caso dos Jardins de infância e dos estabelecimentos do 1º ciclo, as

crianças serão obrigatoriamente entregues ao Encarregado de Educação, ou ao seu

representante.

2. Sempre que à hora do fecho dos estabelecimentos de ensino se verificar a

permanência de crianças, o responsável de serviço deve contactar de imediato a

Direção, a qual assumirá a responsabilidade pela resolução da situação.

3. Para cumprimento do ponto 1 deste artigo, será elaborada uma relação dos alunos

autorizados a sair do recinto escolar, que ficará na posse do funcionário de serviço

na portaria.

Artigo 6.º

Apoio às Salas de Aula e Áreas de Circulação, Recreio e Lazer

1. O apoio às salas de aula e áreas de circulação, recreio e lazer é efetuado pelos

Assistentes Operacionais, a quem compete:

1.1. Exercer vigilância sobre os alunos não ocupados em atividades escolares,

evitando que:

- Perturbem o normal funcionamento das aulas;

- Danifiquem instalações, zonas verdes ou bens;

- Sujem as instalações escolares;

- Pratiquem brincadeiras/jogos ou tenham atitudes/comportamentos que façam

perigar a sua integridade física ou a de outros;

- Abandonem extemporaneamente e sem autorização o recinto escolar;

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1.2. Providenciar no sentido de que, antes de cada atividade letiva, a sala esteja

dotada de giz e apagador.

1.3. Zelar pela limpeza e conservação das instalações e espaços a seu cargo.

1.4. Manter atualizado o inventário dos equipamentos e materiais a seu cargo.

1.5. Comunicar ao seu superior hierárquico qualquer anomalia verificada.

1.6. Na escola sede, comunicar a falta dos docentes aos serviços administrativos.

1.7. Na escola sede, preencher, devida e atempadamente, os livros de ponto não

informatizados.

1.8. Assistir os professores quando é solicitado nomeadamente em situações de

aula, reuniões e atividades de complemento curricular.

1.9. Divulgar pelas salas, de preferência no início ou no fim da aula, as informações

ou ordens de serviço emanadas dos órgãos de gestão e confirmar se os

destinatários estão presentes.

1.10. Prestar, com prioridade, toda a ajuda a alunos indispostos ou doentes,

providenciando para que tenham a devida assistência médica.

Artigo 7.º

Atendimento aos Encarregados de Educação

1. O atendimento ao Encarregado de Educação será efetuado, sempre que possível

numa sala destinada para o efeito.

2. Compete ao Diretor ou Coordenador de Estabelecimento providenciar no sentido de

disponibilizar a respetiva sala.

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3. Os Encarregados de Educação serão informados no início do ano letivo, pelo

Diretor de Turma/Titular de Turma, do dia e hora em que é feito o atendimento.

4. Os Encarregados de Educação deverão marcar, preferencialmente, pelo menos

com 24 horas de antecedência, o atendimento pelo Diretor de Turma ou Professor

Titular de Turma.

5. O Encarregado de Educação que compareça na escola terá direito a um documento

comprovativo da sua presença para justificação no seu local de trabalho.

6. O documento anteriormente referido será emitido pelo Diretor de Turma/Titular de

Turma em impresso próprio, fornecido pelos Serviços Administrativos/Coordenador de

Estabelecimento e devidamente autenticado.

7. Não serão recebidos Encarregados de Educação pelo Diretor de Turma/Titular de

Turma na última semana de cada período letivo, salvo em casos especiais

devidamente justificados.

8. O disposto no ponto anterior não se aplica à Educação Pré-escolar.

9. Sempre que o entenda, o Diretor de Turma/Professor Titular de Turma poderá

solicitar a presença de um elemento da Direção/Coordenação de Estabelecimento,

aquando do atendimento ao Encarregado de Educação.

Artigo 8.º

Comunicação entre Docentes

1. A comunicação entre docentes deve ser feita preferencialmente através de contacto

pessoal direto ou através dos meios de comunicação existentes no agrupamento.

2. Os docentes deverão consultar diariamente o seu e-mail institucional.

3. Para efeitos de contagem de prazos só são tidos em consideração os dias úteis.

4. Sem prejuízo do disposto no nº1 do artigo 20 do presente Regulamento, a

divulgação das reuniões pode também ser efetuada via eletrónica.

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5. Para todos os tipos de comunicação pressupõe-se um prazo mínimo de 2 dias úteis

entre a emissão da comunicação e o seu posterior tratamento.

Artigo 9.º

Marcação de Faltas dos Alunos

Para além dos procedimentos previstos por lei o RI institui as seguintes regras:

1. Aos alunos poderão ser marcadas Faltas de Presença, Faltas de Atraso, Faltas de

Material e Faltas Disciplinares referentes à sua participação nas atividades curriculares

ou de complemento curricular.

2. As Faltas de Atraso são marcadas sempre que o aluno não se apresente na sala ou

espaço destinado à atividade curricular, ou de complemento curricular, até ao final do

período de tolerância estabelecido no nº 5 do artigo 18 do presente regulamento e são

registadas no programa informático com a designação “atraso”

3. As Faltas de Material são marcadas quando o aluno não se apresente com o

material necessário para uma atividade curricular sem prejuízo do previsto na alínea

a) do n.º1 do artigo 38 deste regulamento e são registadas no programa informático

com a designação “material”.

3.1 Poderá ser ainda marcada falta de material quando um aluno não apresentar a

caderneta escolar e/ou algum documento ou comunicação na caderneta

devidamente assinado.

3.2 No 1º ciclo e na educação pré-escolar não há lugar à marcação de faltas de

material.

3.3 No 2º ciclo, da primeira vez que tal suceder não se deverá marcar falta de

material. O professor deverá comunicar o facto ao Diretor de Turma, o qual

contactará o Encarregado de Educação.

3.4 As faltas de material serão obrigatoriamente consideradas na avaliação das

atitudes, de acordo com o ponto 9.1 do artigo 33º do presente Regulamento

Interno.

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4. As faltas marcadas em resultado da aplicação da medida disciplinar de ordem de

saída da sala de aula equivalem a uma falta de presença, são injustificadas e

registadas com a designação “disciplinar”

4.1 As faltas a que se refere o presente ponto dão, obrigatoriamente, lugar a

participação escrita/formulário eletrónico da ocorrência ao Diretor de Turma, que

do facto deve dar conhecimento ao Encarregado de Educação.

4.1.1 Os professores poderão deixar a participação de ocorrência ao funcionário do

PBX que se encarregará de tirar uma cópia e entregá-la à Direção. O original

será entregue ao diretor de turma.

4.1.2 As averiguações preliminares, auscultação do aluno e comunicação ao EE ,

deverão ser efetuadas pelo Diretor de Turma dos alunos em causa,

registando, no verso do impresso da Participação da Ocorrência, o

resultado da auscultação e a proposta de medida corretiva ou sancionatória a

aplicar para homologação pela Direção da medida proposta pelo DT ou para se

iniciar o procedimento disciplinar.

5 Os comportamentos perturbadores que não impliquem a ordem de saída da sala de

aula podem dar lugar ao registo de falta disciplinar.

6. Antes do aluno sair da sala de aula, o professor deverá preencher o formulário

eletrónico referente à falta disciplinar com a atividade a desenvolver no Espaço

TEU. Caso este espaço não esteja disponível, o aluno deverá ser encaminhado

para a Biblioteca/Centro de Recursos ou sala multiusos.

7. No que diz respeito à Educação Pré-Escolar observa-se o seguinte:

7.1 Sempre que uma criança atinja dez faltas injustificadas, tal deverá ser comunicado

ao Diretor o qual convocará o encarregado de educação para uma advertência

sobre a necessidade de uma maior assiduidade.

7.2 A criança perderá o direito à vaga caso atinja trinta faltas injustificadas.

7.3 Consideram-se faltas justificadas as previstas no Estatuto do Aluno do Ensino Não

Superior.

Artigo 10.º

Regime Disciplinar

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1. No que concerne ao regime disciplinar aplicável ao pessoal docente e não docente

deve ser cumprido o que se encontra na legislação em vigor.

2. Aos alunos serão aplicáveis as medidas disciplinares previstas no Estatuto do

Aluno do Ensino não Superior.

3. Medidas corretivas

3.1. Sempre que o Professor Titular de Turma/Diretor de Turma considere

pertinente, quando um aluno ultrapassa o limite de faltas injustificadas previsto,

a uma ou mais disciplinas, ou, no caso do 1º Ciclo, falte injustificadamente

mais de 5 dias úteis, será aplicada ao mesmo, uma das seguintes medidas

corretivas:

a) Impedimento da frequência da BE/CRE, sem prejuízo do desenvolvimento das

atividades letivas;

b) Impedimento da frequência de atividades extracurriculares;

c) Destituição do cargo de delegado de turma ou subdelegado de turma, se for o

caso;

d) Impossibilidade de ser eleito delegado de turma ou subdelegado de turma, no 1º

ciclo;

e) Impossibilidade de integrar listas concorrentes à Associação de Estudantes;

f) Destituição do cargo que ocupa na Associação de Estudantes, se for o caso;

g) Realização de outras atividades de integração comunitária.

h) Marcação de Falta Disciplinar sempre que exista comportamento perturbador do

normal funcionamento da sala de aula

3.2. A aplicação de uma ou mais medidas previstas no número anterior é da

responsabilidade do Diretor de Turma/Professor Titular de Turma que a proporá à

Direção e comunicará ao Encarregado de Educação.

3.3. A aplicação das medidas corretivas mencionadas nas alíneas a), b) terá a

duração de, no mínimo, 15 dias.

3.4. No caso da aplicação da medida corretiva de tarefas e atividades de integração

escolar, as mesmas, devidamente autorizadas pelo Encarregado de Educação

poderão corresponder a:

a) Ajuda no refeitório.

b) Limpeza de pátios.

c) Limpeza das salas de aula.

d) Ajuda no bufete.

e) Limpeza do pavilhão gimnodesportivo.

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3.5. A medida corretiva de tarefas e atividades de integração escolar poderá, a

título excecional, devidamente fundamentado e autorizado pelo Encarregado

de Educação, decorrer fora das instalações escolares, mediante protocolo a

celebrar com as entidades de acolhimento.

4. Medidas Sancionatórias

4.1. Sempre que um professor ou funcionário presencie um comportamento

passível de ser considerado de grave ou de muito grave, deve participar o facto

à direção do agrupamento.

a) É considerado grave o comportamento de um aluno que não cumpre ou ignora

uma ordem de um professor ou de um funcionário ou que danifica materiais ou

equipamentos;

b) É considerado muito grave o comportamento de um aluno que ofenda verbal ou

fisicamente outrem ou atente contra o património de qualquer membro da

comunidade educativa.

4.2. As faltas decorrentes do período de suspensão preventiva serão consideradas

injustificadas, exceto se a decisão do processo disciplinar se vier a revelar

favorável para o aluno; os efeitos decorrentes das faltas no que respeita à sua

avaliação serão tidos em conta consoante o parecer negativo ou positivo do

processo disciplinar.

4.3. Na prossecução das finalidades da medida sancionatória, o agrupamento conta

com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e/ou de

equipas de integração existentes no interior da instituição, ou na comunidade

educativa.

CAPÍTULO III

SERVIÇOS DE APOIO

Artigo 11.º

Serviços de Administração Escolar

1. Os Serviços de Administração Escolar devem estar dotados de pessoal, instalações

e equipamentos necessários ao seu bom funcionamento.

2. De acordo com a legislação em vigor, compete aos Serviços de Administração

Escolar:

2.1. Atender e informar corretamente todos quantos se lhes dirijam.

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2.2. Receber e entregar ao tesoureiro as verbas apuradas nos setores/atividades do

Agrupamento.

2.3. Adquirir nos termos da lei, e depois de autorizados pelo Conselho

Administrativo, os materiais, equipamentos e serviços requisitados pelos

diversos setores e escolas do Agrupamento.

2.4. Expor em local público normas para preenchimento de documentos.

2.5. Executar e fornecer aos diversos setores os impressos de requisição a que se

refere o presente Regulamento.

2.6. Aceitar e encaminhar os impressos de justificação de faltas dos professores e

funcionários.

2.7. Dar registo de saída e enviar toda a correspondência entre a comunidade

escolar e o exterior.

2.8. Encaminhar a correspondência recebida para os respetivos destinatários.

2.9. Manter inviolável a correspondência que não seja oficial.

2.10. Na pessoa do chefe dos serviços de administração escolar, abrir a

correspondência oficial que não seja classificada e submetê-la a despacho da

Direção.

2.11. Prestar assistência administrativa às Associações de Pais e Encarregados de

Educação e Associação de Estudantes.

2.12. Manter dossiers com a legislação e normas aplicadas ao processo educativo e

aos seus agentes, de forma a serem consultados fácil e rapidamente.

2.13. Manter atualizado o inventário dos equipamentos existentes no Agrupamento.

2.14. Manter o arquivo organizado e atualizado.

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2.15. Cumprir todas as disposições previstas na lei para o funcionamento dos

serviços.

2.16. Conhecer as linhas do Projeto Educativo e integrar as várias ações de melhoria

que a ele dizem respeito.

Artigo 12.º

Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos Educativos (BE/CRE)

1. Missão

1.1. A BE/CRE deve constituir-se como polo integrador essencial no processo de

ensino-aprendizagem, na construção da autonomia, da valorização pessoal e

cultural da comunidade educativa e da ocupação dos seus tempos livres.

1.2. A Biblioteca Escolar/CRE tem a missão de promover e desenvolver as metas e

objetivos educativos da escola, proporcionando recursos pedagógicos e

serviços de aprendizagem numa perspetiva de desenvolvimento das diversas

literacias, do ensino-aprendizagem e da cultura.

1.3. A BE procura diversificar os ambientes educativos numa lógica de aquisição e

desenvolvimento de competências para a aprendizagem ao longo da vida,

fundamentais para a sociedade da informação e do conhecimento.

1.4. De acordo com a sua missão e os seus pressupostos, a BE/CRE desenvolve

funções com finalidades:

- Informativas, fornecendo acesso, recuperação, transferência e partilha da informação

e do conhecimento;

- Educativas, promovendo um ambiente favorável às aprendizagens, recursos, meios e

equipamentos e serviços de orientação e formação em integração com as atividades

em sala de aula;

- Culturais, melhorando a qualidade de vida através da fruição de experiências

estéticas, do encorajamento da criatividade e do desenvolvimento de relações

humanas positivas;

- Recreativas, estimulando a ocupação útil dos tempos livres e elaborando informação,

materiais e programas de valor recreativo.

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1.5. A Biblioteca Escolar/Centros de Recursos Educativos deve estar organizada

com várias zonas funcionais de acordo com a definição estabelecida pela RBE,

sempre que o espaço /área existente o torne exequível, nomeadamente:

Leitura formal e informal, multimédia, videoteca e audioteca, produção gráfica,

audiovisual e jogos.

2. Objetivos da BE

2.1. Para concretizar a sua missão no desenvolvimento pleno das suas finalidades,

a BE/CRE tem os seguintes objetivos:

- Promover a integração da BE/CRE na escola contribuindo para a consecução do

Projeto Educativo de Escola, do Projeto Curricular e do Plano Anual de Atividades;

- Disponibilizar suportes de informação com vista ao desenvolvimento das

capacidades de autonomia e à aquisição de competências no âmbito da seleção,

tratamento e utilização da informação;

- Fomentar o gosto pela leitura e o interesse pela ciência, a arte e a cultura;

- Tornar possível a utilização plena dos recursos pedagógicos existentes;

- Dotar a Escola de um fundo documental adequado às necessidades das diferentes

áreas disciplinares, não disciplinares e projetos de trabalho e para o desenvolvimento

da leitura e das literacias;

- Definir e assegurar a gestão documental do agrupamento.

- Criar e manter nos utilizadores o hábito e prazer da leitura, da aprendizagem e da

utilização das bibliotecas ao longo da vida;

- Contribuir para a formação de leitores críticos e para a literacia da informação,

tecnológica e digital.

- Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que possibilitem

a aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos, bem como o

desenvolvimento do espírito crítico, da atitude científica e filosófica, da imaginação e

da criatividade;

- Apoiar os professores e outros agentes educativos na planificação e

desenvolvimento de projetos e atividades educativas diversificadas;

- Afirmar-se como um espaço acolhedor, atrativo e funcional;

- Associar a leitura, os livros e a frequência de bibliotecas à ocupação lúdica dos

tempos livres;

- Valorizar a Biblioteca e os seus recursos;

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- Fomentar a partilha e cooperação com outras escolas, com a rede da comunidade

científica, com o meio envolvente e com outras personalidades, individuais ou

coletivas;

3. Recursos Humanos - Constituição da Equipa, Funções, Recrutamento, Mandato

3.1. A Coordenação e a constituição da equipa responsável das BE/CRE rege-se

pelo definido na legislação em vigor, sendo composta por Professores

Bibliotecários colocados através de candidatura ao concurso de Professor

Bibliotecário.

3.2. Deve proceder-se à criação de uma Equipa de Apoio que coadjuvará os

professores bibliotecários. A composição desta equipa poderá integrar um

corpo de elementos diversificado e integrador: Professores colaboradores, um

Assistente operacional por escola (a tempo inteiro ou parcial), e, se possível,

um animador (a requisitar anualmente), um grupo de pais/encarregados de

educação, elementos da comunidade escolar e/ou um corpo de alunos que se

poderão inscrever para desempenhar a função de monitores.

3.3. Professor Bibliotecário

a) Funções

- As funções a desempenhar pelos professores bibliotecários são as definidas na lei,

assumindo um deles a função de Coordenador.

- A Equipa de Apoio tem como funções, apoiar os professores bibliotecários das BE’s

na orientação dos utilizadores e na concretização do Plano de Atividades.

b) Recrutamento

O procedimento interno de designação de professores bibliotecários é efetuado de

acordo com a legislação em vigor, cabendo ao diretor do agrupamento de escolas

selecionar e designar os candidatos para as funções de professor bibliotecário.

c) Mandato

- O mandato do professor bibliotecário da BE/CRE respeitará o previsto na lei em

vigor.

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3.4. Assistente Operacional

a) Perfil

- Formação específica e/ou contínua na área das bibliotecas.

- Experiência no desempenho de funções na biblioteca.

- Capacidade de utilização das tecnologias de informação e comunicação.

- Capacidade de comunicação, espírito crítico de decisão, de iniciativa e de equipa,

sentido pedagógico e de organização, perseverança e rigor.

b) Competências

- Fazer o atendimento;

- Controlar a leitura presencial e o empréstimo domiciliário ou para sala de aula.

- Apoiar os alunos.

- Zelar pelo cumprimento das normas de funcionamento, limpeza e manutenção.

- Executar os procedimentos técnico-documentais adotados e atualizar a base de

dados.

- Colaborar no desenvolvimento das atividades da BE.

4. Articulação entre as várias BE/CRE do Agrupamento

4.1. A articulação entre as várias BE/CRE do agrupamento será promovida pelos

professores bibliotecários através da criação de uma política de colaboração

entre todas as BE/CRE.

4.2. Implementação do serviço de empréstimo interbibliotecas das escolas do

agrupamento com o objetivo de permitir e facilitar o acesso à bibliografia

existente através da cooperação entre bibliotecas. Através deste serviço, os

alunos, docentes e outros poderão solicitar documentos e materiais que não se

encontrem disponíveis nos fundos da Biblioteca da sua escola. O empréstimo

sujeita-se às regras estabelecidas pelo regulamento da Biblioteca.

5. Representação em Conselho Pedagógico

5.1. As BE/CRE´s estarão representadas em Conselho Pedagógico por um

Professor Bibliotecário.

6. Regimento

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6.1 As BE/CRE’s elaborarão, com base no presente Regulamento Interno, o seu

regimento, o qual inclui todas as questões de rotina e de funcionamento, não

previstas neste documento.

6.2 O Regimento deverá ser apresentado e aprovado em Conselho Pedagógico e

revisto anualmente.

7. Plano Anual de Atividades

7.1. No início de cada ano letivo será elaborado o Plano Anual de Atividades das

BE/CRE’s, tendo em conta as orientações definidas no Projeto Educativo da

Escola, no Plano da Ação das BE/CRE’s e dos objetivos da BE, bem como das

linhas gerais já delineadas nos Projetos Curriculares de Escola e de Turma.

7.2. O Plano Anual de Atividades será apresentado e aprovado em Conselho

Pedagógico.

8. Política Documental das BE/CRE do Agrupamento

8.1. A política documental será definida pelos professores bibliotecários, com o

parecer favorável do órgão de direção.

8.2. A seleção dos documentos deverá ser feita de acordo o estipulado na política

de desenvolvimento da coleção da BE/CRE.

8.3. A política de desenvolvimento da coleção será aprovada pelo Conselho

Pedagógico, sendo este órgão responsável pela sua publicitação junto da

comunidade educativa.

9. Cooperação com o exterior

9.1. A BE/CRE trabalhará em parceria com diferentes estruturas, entre as quais:

Biblioteca Municipal, Rede de Bibliotecas Escolares; articulação com a

coordenadora interconcelhia, Plano Nacional de Leitura, SABE e Reuniões de

partilha entre os professores bibliotecários das BE/CRE’s do 1º ciclo.

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Artigo 13.º

Papelaria

1. O horário de funcionamento da papelaria deve estar exposto em local visível, junto

às suas instalações e nos restantes estabelecimentos de ensino do agrupamento.

2. O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.

3. Têm acesso à papelaria os docentes, alunos, funcionários, pais e Encarregados de

Educação.

4. À papelaria é também atribuída a função de carregar cartões eletrónicos e fazer

marcações de refeições no refeitório na escola sede.

5. Ao responsável da papelaria compete:

5.1. Garantir que os produtos expostos se encontrem em bom estado de

conservação.

5.2. Devolver os materiais e equipamentos que não se apresentem em boas

condições.

5.3. Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu setor.

5.4. Manter um stock pequeno de produtos e garantir que não esgote em condições

normais;

5.5. Manter inventários atualizados, tanto de materiais em armazém como de

equipamentos.

5.6. Garantir a entrega dos materiais aos alunos subsidiados.

5.7. Passar o recibo das vendas e entregar a receita ao tesoureiro da escola.

6. As normas de funcionamento e horário serão estabelecidas através de um

regimento específico.

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Artigo 14.º

Reprografia

1. O horário de funcionamento da reprografia deve estar exposto em local visível junto

às suas instalações e nos restantes estabelecimentos de ensino do agrupamento.

2. O preço da reprodução de originais deve ser afixado em local visível no interior da

reprografia.

3. Os originais devem ser entregues com 48 horas de antecedência, acompanhados

duma requisição onde conste:

3.1. Número de exemplares a reproduzir.

3.2. Setor, disciplina, atividade a que se destina, quando oficial.

3.3. Identificação do requisitante.

3.4. Assinatura do requisitante.

4. São oficiais e gratuitas:

4.1. As reproduções destinadas a avaliar os alunos.

4.2. Outras reproduções reconhecidamente importantes para o processo educativo.

4.3. As reproduções destinadas ao funcionamento dos serviços e das Associações

de Pais e Encarregados de Educação e Associação de Estudantes.

4.4. As reproduções destinadas à comunicação escolas/comunidade local.

5. O preço das reproduções deve ter como objetivo assegurar o custo de material,

energia e desgaste do equipamento.

6. Compete ao Conselho Administrativo estabelecer o preço das reproduções.

7. Têm acesso à reprografia:

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7.1. Docentes, alunos, funcionários e encarregados de educação.

7.2. Associações de Pais e Encarregados de Educação e Associação de

Estudantes.

7.3. Outras entidades autorizadas pela Direção.

8. Em caso de solicitação de recibo pelo serviço prestado, este será passado nos

serviços de administração escolar.

9. É da competência do responsável pela reprografia:

9.1. Requisitar os materiais necessários ao funcionamento do setor.

9.2. Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação, ou

conservação dos equipamentos.

9.3. Manter o inventário do seu setor atualizado.

9.4. Entregar diariamente as verbas apuradas nos serviços de administração

escolar.

10. As normas de funcionamento constarão de regimento próprio.

Artigo 15.º

Refeitórios

1. O horário de funcionamento dos refeitórios deve estar exposto em local visível, junto

às suas instalações.

2. Na escola sede, o acesso às refeições faz-se perante a apresentação e leitura do

cartão eletrónico à porta do refeitório.

3. Nos JI/ EB1 o acesso às refeições faz-se mediante aquisição de senha junto da

funcionária responsável.

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4. O preço da senha é determinado por lei.

5. A marcação da refeição tem de ser feita até ao dia útil anterior, ou no próprio dia da

refeição, até às 10.30 horas, neste caso com um agravamento determinado pela lei

em vigor.

6. Podem utilizar os refeitórios os docentes, funcionários e alunos do agrupamento e

outros utentes devidamente autorizados pela Direção.

7. No final de cada semana deve ser exposta, nas instalações dos refeitórios e no local

da marcação das refeições e na página do agrupamento a ementa para a semana

seguinte.

8. Por razões de saúde e a pedido do interessado, pode ser confecionada uma

refeição de “dieta”, desde que justificada, não devendo o custo desta ultrapassar o da

refeição normal.

9. Não é permitido colocar nas mesas dos refeitórios mochilas, casacos, bonés ou

outros materiais.

10. Na escola sede, no final da refeição, o tabuleiro deverá ser colocado no local

destinado ao efeito.

11. Não é permitido o uso de bonés/chapéus nos refeitórios.

12. As normas e horário de funcionamento serão estabelecidos através de regimento

específico.

Artigo 16.º

Bufetes

1. Bufete de Docentes e Funcionários

1.1. O horário de funcionamento do bufete dos docentes e funcionários deve estar

exposto em local visível, junto às suas instalações.

1.2. O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.

1.3. Têm acesso ao bufete os docentes, funcionários e seus convidados.

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1.4. A aquisição dos produtos faz-se mediante pré-leitura do cartão.

1.5. Durante os intervalos das aulas, só deverá prestar serviços aos docentes.

2. Bufete / Sala de Convívio dos Alunos

2.1. O horário de funcionamento do bufete deve estar exposto em local visível, junto

às suas instalações.

2.2. O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.

2.3. Têm acesso ao bufete os alunos, docentes, funcionários e visitantes.

2.4. A aquisição de produtos faz-se mediante pré-leitura do cartão.

2.5. Durante os intervalos das aulas só deverá prestar serviços aos alunos salvo

quando o bufete de docentes estiver encerrado.

2.6. A ordem de chegada deve ser escrupulosamente seguida por todos os utentes.

2.7. A sala de convívio deve manter-se em rigoroso estado de limpeza e

conservação.

2.8. Os danos causados na sala ou no seu mobiliário serão da responsabilidade de

quem os pratica.

3. Normas conjuntas (Bufete de Docentes e Funcionários/Bufete e Sala de Convívio

dos Alunos)

3.1. Compete aos Assistentes Operacionais responsáveis pelos bufetes:

a) Garantir que os produtos expostos e servidos se encontrem em bom estado de

conservação.

b) Devolver ou inutilizar os produtos que não se apresentem em condições de serem

consumidos, informando a Direção.

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c) Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu setor.

d) Manter um stock pequeno de produtos e garantir que não esgote em condições

normais.

e) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação

dos equipamentos.

f) Manter os inventários atualizados, tanto dos produtos consumíveis em armazém

como dos equipamentos.

3.2. É proibida a entrada de estranhos dentro da área de serviço dos Bares/Bufetes.

3.3. As instalações devem ser mantidas em absoluto estado de higiene e limpeza.

3.4. Os funcionários só devem manipular alimentos depois de tomadas as devidas

medidas que garantam as condições de higiene (lavagem das mãos, utilização

de luvas, entre outros).

CAPÍTULO IV

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

Artigo 17.º

Calendário Escolar

1. As Escolas e Jardins de infância do agrupamento iniciarão e terminarão as

atividades letivas nos prazos previstos por lei.

2. O calendário escolar deve ser exposto em local público para conhecimento da

comunidade educativa.

Artigo 18º

Horários

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1. Os horários de funcionamento dos diversos estabelecimentos de ensino são

definidos conforme o previsto na lei e após a auscultação do Conselho Pedagógico

e Conselho Geral.

2. Os alunos não poderão entrar nas instalações das escolas antes do horário

estipulado e afixado nos respetivos estabelecimentos de ensino, salvo autorização

em contrário.

3. O horário de trabalho dos docentes e o horário letivo dos alunos devem situar-se

obrigatoriamente dentro dos limites dos horários definidos nos termos do número

um e respeitar o legalmente previsto para o horário diurno e noturno.

4. À comunidade educativa devem ser oferecidas condições para a realização de

atividades, mesmo que fora do horário normal do período letivo.

5. Aos docentes e alunos é permitida uma tolerância de 10 minutos no início de cada

turno, prevenindo assim, eventuais e não sistemáticos atrasos. Nos 2º e 3º ciclos e

ensino secundário, nos restantes tempos, a tolerância é de 5 minutos.

6. Na escola sede o início e fim de cada bloco de 90 minutos é assinalado por um

toque de campainha de 6 segundos.

7. Nos jardins de infância e nas EB1 o início e o fim de cada turno são assinalados

por um toque de campainha.

8. O tempo letivo tem que ser cumprido na íntegra, exceto nas aulas de teste de

avaliação, nos 2º, 3º ciclos e ensino secundário.

9. Na distribuição do serviço docente, deverá ter-se em conta o estabelecido para os

horários semanais previstos na lei, no projeto educativo e no presente

regulamento.

10. Sempre que possível deve ser definida uma tarde semanal para reuniões de

trabalho.

11. Na distribuição do serviço docente, a atividade letiva bem como a sua preparação,

devem ser consideradas as tarefas mais importantes da atividade docente as quais

deverão ser prioritárias na organização da componente não letiva do horário dos

docentes.

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12. A distribuição de serviço docente, letivo e não letivo, deverá resultar sempre da

auscultação do Departamento a que pertence o docente, bem como do Conselho

Pedagógico, sem prejuízo do cumprimento do previsto na lei.

13. A carga horária para os exercícios de funções de coordenação de estruturas de

orientação e articulação curricular obedece ao estipulado nas alíneas seguintes:

13.1 Aos cargos de Coordenadores de Departamento Curricular, de Coordenador de

2º. e 3º. Ciclos e Secundário, de Coordenador de Percursos Não Formais, de

Coordenador de Estabelecimento e de Coordenador de Ano são atribuídos para o

seu exercício, sempre que o crédito horário o permita, a totalidade da

componente não letiva de estabelecimento, acrescida do número de horas de

redução ao abrigo do artigo 79º, do Estatuto da Carreira Docente, a que o

docente tiver direito.

13.2 Ao cargo de delegado de grupo de recrutamento/disciplina e ao Coordenador de

Português Língua Não Materna para o seu exercício é atribuído, sempre que o

crédito horário o permita, um bloco da componente não letiva de estabelecimento,

acrescida do número de horas de redução ao abrigo do artigo 79º, do Estatuto da

Carreira Docente, a que o docente tiver direito.

14. A escolha e distribuição de serviço letivo a distribuir aos docentes de

turmas/anos/níveis/áreas curriculares devem obedecer, às seguintes prioridades:

a) Continuidade Pedagógica.

b) Perfil pedagógico do docente

c) Maior graduação profissional.

d) Antiguidade no Agrupamento.

e) Maior classificação profissional.

14.1 As prioridades definidas nas alíneas anteriores podem ser alteradas,

pontualmente, pelo Conselho Pedagógico, com decisão suportada em motivos de

ordem pedagógica que ponham, ou possam pôr em causa, o normal desenrolar do

processo de ensino-aprendizagem.

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15. Para a elaboração de horários, deverá a Direção solicitar uma mancha horária com

as preferências dos docentes e tentar, sempre que possível, corresponder a essas

solicitações.

16. Sempre que um docente tenha um familiar discente no Agrupamento, não poderá

lecionar o ano ou nível que ele/ela frequenta.

17. Os horários de funcionamento dos serviços de atendimento escolar deverão

possibilitar o acesso a todos os utentes.

18. Para que os utentes tenham acesso às informações e serviços de que necessitam,

os horários dos serviços internos do Agrupamento deverão abranger todos os turnos

de funcionamento das atividades letivas.

18.1 Sempre que não seja possível o funcionamento dos serviços em todos os

turnos, deverão ser criadas condições de acesso às informações e serviços

durante todo o período de funcionamento do Agrupamento.

19. O cumprimento do horário docente implica o seu registo em suporte próprio.

20. A continuidade pedagógica prevista no ponto 14 do presente artigo, não se limita

apenas aos anos que compõe um ciclo, mas transita entre ciclos. No caso da transição

entre o 3º ciclo e o ensino secundário, a continuidade pedagógica acontece quando

metade ou mais dos alunos de uma turma do 10º ano de escolaridade tiver pertencido,

no 9º ano, a um determinado docente.

Artigo 19.º

Ocupação Plena dos Tempos Escolares

1. A permuta de aulas, no Conselho de Turma, é o critério preferencial a adotar

sempre que seja previsível a falta de um professor.

1.1 A permuta entre docentes implica o preenchimento de documento próprio para

o efeito, numa plataforma digital do agrupamento ou nos serviços

administrativos.

2. No primeiro ciclo adotam-se as seguintes prioridades para as aulas de

substituição:

2.1 Professor do apoio educativo disponível

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2.2 Distribuição dos alunos pelas várias salas de aula do estabelecimento de acordo

com o mapa previamente elaborado pelo professor titular de turma, exposto no

estabelecimento de ensino.

3. Na educação pré-escolar não há lugar à substituição dos educadores de infância

na ausência do titular de grupo. Os alunos permanecem nas salas com as

assistentes operacionais e sob a supervisão das educadoras presentes no

estabelecimento.

Artigo 20.º

Reuniões

1. A divulgação das reuniões é feita através de convocatória enviada por correio

electrónico e/ou afixada em expositores, de fácil acesso e visibilidade.

2. A convocatória deve conter:

- Identificação de quem convoca;

- Destinatários;

- Data da convocatória;

- Local, data e hora da reunião;

- Assuntos a tratar, devidamente especificados;

- Visto do órgão de gestão competente, que autorize a sua afixação.

3. Para as reuniões ordinárias, as convocatórias devem afixar-se com pelo menos

dois dias úteis de antecedência.

4. Para as reuniões de Avaliação Sumativa previstas, a calendarização deve ser

divulgada, no mínimo, com 5 dias úteis de antecedência.

5. Não é permitida a realização de reuniões ordinárias com prejuízo das atividades

letivas.

6. As convocatórias de reuniões extraordinárias que, pela sua urgência, não possam

respeitar o estipulado para as reuniões ordinárias, deverão ser feitas

individualmente, presencialmente, por telefone ou sms, de forma a assegurar a

tomada de conhecimento de todos os elementos.

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7. Da reunião lavrar-se-á ata em documento próprio.

8. As reuniões de Departamento Curricular, Grupo de Recrutamento e ou Disciplinar,

Conselhos de Ano e Conselhos de Turma intercalares são consideradas reuniões

regulares e necessárias ao desenvolvimento do Projeto Educativo de

Agrupamento.

9. A participação nas reuniões previstas no número anterior, é feita no âmbito da

componente não letiva de estabelecimento (CNL) do horário docente, conforme

previsto na alínea c) do n.º 3 do artigo 82.º do ECD.

10. As reuniões, com exceção dos Conselhos de Turma, não deverão exceder os 90

minutos.

Artigo 21.º

Atas

1. As atas encontram-se sob a responsabilidade da Direção, em local destinado para

o efeito.

2. As atas dos diversos grupos, departamentos ou outros deverão manter-se sempre

atualizadas, sob pena de procedimento disciplinar compatível com a falta.

3. As atas são documentos públicos. A sua divulgação deverá, no entanto, respeitar o

dever de sigilo.

4. Atas dos Conselhos de Turma do ensino regular:

4.1. Após a reunião, as atas deverão ser enviadas por correio electrónico a todos

os elementos do conselho de turma, para tomada de conhecimento .

4.2. O Diretor de Turma entrega a versão final na Direção, no prazo máximo de 48

horas.

5. A publicitação das atas deverá fazer-se acompanhar dos respetivos anexos,

sempre que existirem.

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Artigo 22.º

Registo de assiduidade/sumários

1. Na escola sede os sumários são registados em suporte informático em

programa próprio. Os livros de ponto dos cursos EFA encontram-se na sala de

professores, em armário próprio para o efeito. Os livros de ponto de 1º ciclo e de

educação pré-escolar devem estar acessíveis a todos os docentes da turma.

1.1 As chaves dos armários das salas do 1º ciclo devem ficar guardadas num

chaveiro próprio, sob responsabilidade da coordenadora de estabelecimento.

2. O transporte do livro de ponto dos Cursos EFA de/e para a sala de aula, é da

responsabilidade do professor.

3. Os livros de ponto dos funcionários encontram-se em local destinado ao efeito,

sob a responsabilidade do Chefe dos Serviços de Administração Escolar, do

Chefe do Pessoal Auxiliar de Ação Educativa e dos Coordenadores de

estabelecimento.

4. O acesso aos livros de ponto deve ser o mais restrito possível, de modo a evitar

situações anómalas.

5. Os livros de ponto devem encontrar-se sempre devidamente preenchidos, sendo

qualquer rasura necessariamente rubricada e carimbada pela Direção, ou por

quem for por esta designada para o efeito

6. As faltas do pessoal docente e não docente são marcadas no caso do pré-

escolar e 1º ciclo em mapa existente para o efeito e no programa dos sumários

digitais no que à escola sede diz respeito.

a) Pelos assistentes operacionais nos casos dos docentes do 2º, 3º ciclos,

secundário.

b) Pelos Coordenadores de Estabelecimento no caso dos docentes do 1º

ciclo e Educação pré-escolar;

c) Pelos Chefes de Pessoal no caso do pessoal não docente da Escola

Sede.

d) Pelo docente / não docente mais graduado, nos casos não previstos

anteriormente.

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7. No caso do pré-escolar e do 1º ciclo o mapa das faltas do pessoal docente deve

ser enviado, quinzenalmente, para os serviços administrativos, com

conhecimento à diretora. Deverá verificar-se o mesmo procedimento para o

pessoal não docente do 1º ciclo e pré-escolar.

Artigo 23.º

Comunicação e justificação de faltas

1. Sempre que o docente preveja faltar, deverá comunicar a sua ausência à Diretora

do Agrupamento por email ou através de registo escrito com entrada nos serviços

administrativos.

2. A justificação de faltas dos docentes e não docentes é feita através de impresso

próprio, a adquirir na papelaria da Escola Sede, nos termos previstos na lei.

3. Sempre que haja necessidade de anexar um comprovativo, este deverá ser

emitido pela entidade competente.

4. As justificações das faltas do pessoal docente e não docente serão entregues nos

serviços de administração escolar dentro dos prazos estabelecidos por lei.

5. Os justificativos das faltas dos alunos deverão ser entregues ao Diretor de

Turma/Titular de Turma / Titular de Grupo ou serviços de administração escolar,

cumprindo também os prazos estabelecidos por lei.

Artigo 24.º

Material Didático

1. Os equipamentos de utilização comum a vários setores devem estar

acondicionados num local próprio e sob a responsabilidade de um funcionário ou

Diretor de Instalações.

2. Para a sua utilização é necessário preencher uma requisição, a fornecer pelo

Agrupamento, onde conste:

- Designação do equipamento a requisitar.

- Identificação do requisitante.

- Data e hora da utilização.

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- Data da requisição.

- Assinatura do requisitante.

- Data e hora da devolução.

- Rubrica do responsável pela secção.

3. A requisição do material didático deve ser feita com pelo menos 24 horas de

antecedência.

4. Compete aos responsáveis pelos materiais previstos nos números anteriores:

4.1. Providenciar no sentido de manter os equipamentos funcionais;

4.2. Inventariar as necessidades de reparação dos equipamentos e comunicá-las à

chefe do pessoal auxiliar ou à Direção;

4.3. Manter um arquivo, com duração de dois anos letivos, das requisições

efetuadas;

4.4. Manter atualizado o inventário dos equipamentos sob a sua responsabilidade.

5. O funcionamento da sala multimédia obedece a um regulamento específico. A

reserva desta sala deverá ser feita junto dos funcionários do respetivo bloco.

6. Não poderão ser feitas reservas de materiais ou salas por períodos superiores a

uma semana.

Artigo 25.º

Requisição de Materiais

A requisição de materiais é da competência dos responsáveis de cada setor,

departamento ou atividade e é efetuada através de impresso próprio, a fornecer pelos

serviços administrativos com a antecedência mínima de 5 dias.

1. A análise e despacho da requisição é da competência do Conselho Administrativo.

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2. Quando a requisição envolver a aquisição de materiais e esta não for autorizada

no todo ou em parte, deve tal facto ser comunicado e fundamentado ao

requisitante.

3. A aquisição do material requisitado é da competência dos Serviços

Administrativos, tendo em conta a legislação vigente e a relação preço/qualidade.

Artigo 26.º

Inventários

1. Todos os setores, Escolas e Jardins de Infância do Agrupamento são obrigados a

elaborar e manter atualizados os inventários dos bens duradouros a seu cargo.

2. Considera-se “bem duradouro” aquele que, se presume, irá ter uma duração

superior a um ano.

3. Todas as normas e regras relativas à inventariação e cadastro constam dos artigos

21º a 33.º do Manual de Sistema de Controlo Interno.

Artigo 27.º

Espaços Escolares

1. As salas e espaços escolares, previstos no ponto 3 do artigo 2º, devem ser

criteriosamente distribuídos, de acordo com as finalidades.

2. Todos os espaços devem ser rigorosamente identificados.

3. Compete à Direção, depois de ouvido o Conselho Pedagógico, definir, criar ou

alterar espaços/salas no Agrupamento.

4. A distribuição de espaços/salas pelos departamentos deve ser feita no final do ano

letivo, de acordo com o número de turmas, o Projeto Educativo e tendo em conta

os projetos de atividades a desenvolver no ano letivo seguinte.

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5. Sem prejuízo do respeito pelas Necessidades Educativas Especiais de alunos ou

docentes, sempre que possível, a ocupação da sala na educação pré-escolar e no

1º ciclo resulta da continuidade pedagógica do Grupo/Turma no mesmo espaço.

6. A cedência de espaços escolares para atividades exteriores à escola está sujeita à

audição do Conselho Pedagógico.

Artigo 28.º

Clubes

1. Todos os clubes devem possuir o respetivo regimento e regulamento que

deverão ser aprovados pelo Conselho Pedagógico.

2. Os clubes são entidades de reconhecida utilidade para o Agrupamento e, por

isso, deverão ser apoiados pelos órgãos de gestão e administração escolar.

3. No caso da criação de novos Clubes, os respetivos regimento e regulamento

deverão ser elaborados e remetidos para aprovação em Conselho Pedagógico.

CAPÍTULO V

RECURSOS HUMANOS

Artigo 29.º

Admissão de pessoal docente e não docente

1. A contratação de pessoal docente será feita de acordo com a lei em vigor.

2. A contratação de pessoal não docente será feita de acordo com a lei em vigor.

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41

Artigo 31.º

Direção Geral de Instalações

1. Sempre que a dimensão do espaço e/ou da forma de utilização de equipamentos o

justifiquem, deverá ser criado o cargo de Diretor de Instalações desse setor, após

parecer do Conselho Pedagógico.

2. Compete ao Diretor designar o Diretor de Instalações, mediante proposta do

departamento curricular.

3. Cada Diretor de Instalações terá de apresentar um regimento específico de

funcionamento das respetivas instalações ao Diretor para aprovação.

4. No final de cada ano letivo o Diretor de Instalações deverá apresentar ao Diretor

um relatório referente às respetivas instalações, em impresso próprio, contendo:

- Estado das instalações.

- Estado dos materiais.

- Relação de necessidades.

- Outros aspetos relevantes.

5. O mandato do Diretor de Instalações terá a duração de 4 anos letivos. Em caso de

necessidade de substituição o novo diretor de instalações exercerá funções até

que termine o mandato do docente que substituiu.

CAPÍTULO VI

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM A avaliação, enquanto parte integrante do processo de ensino aprendizagem, constitui

um instrumento regularizador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e

certificador das diversas aquisições realizadas pelo aluno ao longo do ensino básico e

secundário. Para além do estabelecido na lei o agrupamento de escolas de Santo

António define ainda, no âmbito da sua autonomia, o que consta dos artigos seguintes.

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Artigo 32.º

Participação dos Encarregados de Educação

Só aos titulares do poder paternal e Encarregados de Educação, é concedido o

direito de participar no processo de avaliação dos seus educandos, nos termos

previstos na lei e ainda nos artigos 34º, 35º e 70º do presente regulamento.

Artigo 33.º

Critérios de Avaliação

1. No início de cada ano letivo serão definidos pelo Conselho Pedagógico do

Agrupamento, de acordo com as orientações do currículo nacional, os critérios

de avaliação para cada ciclo, ano de escolaridade, grupo/turma e aluno, sob

proposta dos Departamentos Curriculares, Departamento dos Percursos Não

Formais e do Conselho de Turma nos 2º e 3º Ciclos e Secundário.

2. Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns ao Agrupamento

sendo operacionalizados pelo professor titular ou pelo conselho de turma no

âmbito do Plano de Turma.

3. Salvaguardando situações especiais previstas na lei, na progressão dos alunos

nos anos não terminais de ciclo aplicam-se os critérios constantes na

legislação em vigor para os anos terminais de cada ciclo.

4. Os critérios de avaliação serão divulgados pela Direção junto dos diversos

intervenientes, através da página Web do Agrupamento e facultando um

exemplar para consulta nas salas de professores e BE/CRE’s.

5. Sempre que os alunos do 2º e 3º ciclo transitem de ano em condições

excecionais (com um número de níveis inferiores a 3, superior ao definido pela

escola) serão objeto de um plano especial de acompanhamento

6. Compete aos professores titulares de turma e aos Diretores de Turma prestar

informações/esclarecimentos aos encarregados de educação relativos aos

critérios de avaliação.

7. As percentagens atribuídas aos diferentes domínios da avaliação são:

2º, 3º ciclos e Secundário

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43

Ano de

escolaridade

2º ciclo

3º Ciclo Ensino Secundário

7º ano

8º ano

9º ano

CEF

Regular

Profissional

Competências 80%

80% 80% 80% 60% 90% 70%

Atitudes 20%

20% 20% 20% 40% 10% 30%

1º ciclo

Competências e Saberes

80%

Atitudes e Valores

20%

7.1 A Educação Pré-escolar assenta num desenvolvimento de saberes e disposições,

que permitem a cada criança ter sucesso na aprendizagem ao longo da vida.

Consideram-se as áreas de conteúdo como âmbitos de saber, que incluem

diferentes tipos de aprendizagem (conhecimentos, atitudes, disposições e saberes-

fazer) e às quais não são atribuídos pesos percentuais.

ÁREA DA FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Construção da identidade e da autoestima

Independência e autonomia

Consciência de si como aprendente

Convivência democrática e cidadania

ÁREA DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO

DOMÍNIO da Educação Física

DOMÍNIO da Educação Artística

SUBDOMÍNIO Artes Visuais

SUBDOMÍNIO Jogo Dramático/Teatro

SUBDOMÍNIO Música

SUBDOMÍNIO Dança

DOMÍNIO da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

Comunicação Oral

Consciência Linguística

Funcionalidade da linguagem escrita e sua utilização em contexto

Identificação de convenções da escrita

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44

Prazer e motivação para ler e escrever

DOMÍNIO da Matemática

Números e Operações

Organização e Tratamento de Dados

Geometria

Medida

Interesse e Curiosidade pela Matemática

ÁREA DO CONHECIMENTO DO MUNDO

Introdução à Metodologia Científica

Conhecimento do mundo social

Conhecimento do mundo físico e natural

Mundo Tecnológico e Utilização das Tecnologias.

8. Em função da especificidade de determinados grupos/turma pode o Conselho

de Turma submeter à aprovação do Conselho Pedagógico, percentagens

diferentes das estipuladas no número 7.

9. Os conteúdos funcionais do domínio das atitudes, previstas no número 7 são:

9.1 Empenho e disponibilidade para o trabalho – interesse e esforço que se coloca no

cumprimento das tarefas e na apresentação do material necessário às atividades

letivas.

9.2 Autonomia – capacidade de um aluno sozinho desempenhar satisfatoriamente

uma tarefa demonstrando iniciativa.

9.3 Civismo – cumprimento de regras definidas no regulamento interno, inclui-se neste

item a avaliação da assiduidade e pontualidade.

10. No 2º e 3º ciclos, para os cálculos da avaliação sumativa, utilizam-se valores

percentuais os quais no final são transformados nos níveis 1 a 5 segundo a

conversão que consta no número seguinte.

11. Nomenclatura a utilizar nos instrumentos de avaliação:

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Nas provas de avaliação dos 1º, 2º, 3º ciclos, Secundário, CEF e Cursos

Profissionais deverão constar as classificações quantitativa e qualitativa. A

nomenclatura a utilizar e respetiva correspondência entre níveis/classificações e

percentagens/valores são:

1º ciclo

Nomenclatura Percentagens

Insuficiente 0% – 49%

Suficiente 50% - 69%

Bom 70% - 89%

Muito Bom 90% - 100%

2º, 3º ciclo e CEF

Nomenclatura Nível Percentagens

Muito Insuficiente 1 0% - 19%

Insuficiente 2 20% - 49%

Suficiente 3 50% - 69%

Bom 4 70% - 89%

Muito Bom 5 90% - 100%

Ensino secundário (Regular e Profissional)

Nomenclatura Valores

Muito Insuficiente 0 – 4.4

Insuficiente 4.5 – 9.4

Suficiente 9.5 – 13.4

Bom 13.5 – 17.4

Muito Bom 17,5-20

11.1. De acordo com a legislação em vigor, na educação pré-escolar a avaliação é

qualitativa e da responsabilidade de cada educador de infância.

11.2. A avaliação na educação pré-escolar assume uma dimensão marcadamente

formativa. No final de cada período letivo será entregue aos encarregados de

educação um registo de informação, do qual ficará arquivada uma cópia no processo

de cada criança.

12. O tipo de instrumentos de avaliação das competências e das atitudes, bem como

os respetivos pesos serão definidos internamente pelos Departamentos/Conselhos de

Ano e aprovados em Conselho Pedagógico.

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13. Para o cálculo da avaliação final de cada período, serão tidos em conta todos os

elementos de avaliação existentes até essa altura.

14. As classificações finais resultantes do cálculo referidas no número 10 do presente

artigo, são sempre arredondadas à unidade superior, a partir de 0.5 inclusive.

15. Os critérios da progressão específicos dos Percursos Não Formais são:

15.1. A recuperação de módulos é acordada entre o professor e o aluno, de acordo

com o ritmo de aprendizagem deste, pelo menos, uma vez por cada

módulo/ano e no início do ano letivo seguinte.

15.2. A recuperação de módulos atrasados é da responsabilidade do Conselho de

Turma a que o aluno pertence, o qual, em caso de necessidade, pode articular

com os departamentos curriculares responsáveis pela prática pedagógica das

diversas disciplinas.

15.3 Nos cursos CEF, em que a avaliação é contínua, a progressão ao ano seguinte,

processa-se sempre que o aluno não tiver excesso de faltas.

15.4 A recuperação de faltas nos CEF processa-se sempre que o aluno excede o

número de faltas (injustificadas e/ou justificadas) da carga horária das disciplinas.

15.5 A recuperação de faltas nos Cursos Profissionais processa-se sempre que o

aluno excede o número de faltas (injustificadas e/ou justificadas) da carga horária de

cada módulo.

15.6 Os termos em que é feita essa recuperação, está definida e aprovada em

Conselho Pedagógico em documento próprio.

16. Em cada momento de recuperação de módulos, com exceção da época de

setembro, na qual apenas é considerada a avaliação obtida pelo aluno no instrumento

de avaliação utilizado, a avaliação do módulo, terá sempre em conta critérios de

avaliação definidos para o módulo.

17. A recuperação de módulos em setembro poderá ocorrer em qualquer ano letivo em

que o aluno esteja inscrito com exceção do ano terminal do percurso.

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18. Todos os critérios definidos nas alíneas anteriores devem constar no respetivo

contrato de formação estabelecido com os alunos dos Percursos Não Formais.

Artigo 34.º

Divulgação e Comunicação aos Encarregados de Educação dos Resultados da Avaliação

Sumativa

1. No prazo máximo de dois dias úteis, após o final do período destinado às reuniões

de avaliação, os resultados da avaliação Sumativa dos alunos do 2º e 3 º ciclos,

CEF e ensino secundário serão afixados em local público.

2. A comunicação dos resultados da avaliação Sumativa ao Encarregado de

Educação, será feita através de reunião convocada para o efeito, com dez dias de

antecedência, pelo Diretor de Turma/Professor Titular de Turma/Educador Titular

de Grupo.

3. Essa reunião deverá ser efetuada nos primeiros cinco dias letivos do período

seguinte ou nos cinco dias que se seguem ao término das avaliações do final do

ano letivo, nos casos dos 2º e 3º ciclos e Ensino Secundário.

3.1 No caso da não comparência dos Encarregados de Educação na reunião de final

de ano, o Diretor de Turma/ Titular de Turma/ Titular de Grupo, deverá enviar a

respetiva informação pelo correio.

4. Os resultados da avaliação final dos alunos do 1º ciclo e da educação pré-escolar

serão comunicados aos encarregados de educação em reunião convocada para o

efeito com 8 dias de antecedência.

4.1 Essa reunião, no 1º ciclo, deverá ser efetuada nos 10 dias subsequentes ao

términus do ano letivo.

4.2 Na educação pré-escolar esta reunião poderá efetuar-se ainda nos últimos 5 dias

letivos, sem prejuízo das atividades letivas.

4.3 No caso da não comparência dos Encarregados de Educação nas reuniões

referidas em 4.1 e 4.2 a ficha de avaliação será enviada em correio registado com

aviso de receção.

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4.4 No caso dos Cursos Profissionais no início do 2º e 3º período de cada ano (1º, 2º

e 3º anos) será entregue a cada aluno/EE, um relatório da sua situação avaliativa.

A entrega será feita durante os primeiros 5 dias após o início do período.

4.5 No final do 1º e 2º ano os resultados da avaliação modular serão afixados em

local público.

Artigo 35º.

Acesso ao Dossier Individual

1. Ao dossier individual do aluno têm acesso:

a) Os professores da turma.

b) Os Encarregados de Educação e os alunos.

c) Outros intervenientes no processo de aprendizagem.

2. Nos casos previstos nas alíneas a) e c) do número anterior, deve ser solicitado o

acesso ao dossier individual do aluno ao Diretor da turma/Professor Titular de

Turma/Educador Titular de Grupo a que respeita, devendo este registar o nome do

requisitante e a data em que tal dossier é requerido.

3. O processo será consultado, na presença do diretor de turma/ professor titular, em

horário e local acordado entre este e o requisitante.

Artigo 36.º

Quadros de Mérito e Excelência

1 O Quadro de Mérito e Excelência pode reconhecer alunos, turmas, equipas,

clubes ou outros grupos.

2 Cabe ao Conselho Geral a atribuição do Quadro de Mérito após proposta de

qualquer elemento ou grupo da comunidade educativa.

3 O Quadro de Mérito reconhece os alunos que revelem capacidades, atitudes ou

ações exemplares, de benefício claramente social, comunitário ou de expressão

de solidariedade, no Agrupamento ou fora dele.

4 O Quadro de Excelência reconhece os alunos que revelem excelentes resultados

escolares.

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5. Cabe ao Diretor a atribuição dos quadros de excelência após concluído o

processo de avaliação em cada período e de acordo com os pontos seguintes:

5.1. Nos 1º, 2º, 3º e 4º anos do 1º ciclo do ensino básico serão reconhecidos os

alunos que obtiverem a menção de muito bom em todas as disciplinas que

compõem a matriz curricular no final do ano lectivo.

5.2. No 1º ciclo os quadros de excelência serão definidos no final do ano letivo.

5.3. Nos 2º e 3º ciclos e CEF serão reconhecidos os alunos que obtiverem média

igual ou superior a 4.5 no ano de escolaridade que frequentam.

5.4. No ensino secundário serão reconhecidos os alunos que obtenham 18 a 20

valores na média final do ano que frequentam.

5.5. Nos cursos Profissionais serão reconhecidos os alunos que em cada ano

tenham uma média de 18 a 20 valores nos módulos leccionados e sem

nenhum módulo em atraso.

6. No final do ano letivo, são afixados na escola sede do agrupamento os Quadros de

Excelência. No 1º Ciclo são afixados em cada estabelecimento de ensino.

7. No final do ano letivo será atribuído um diploma de mérito aos alunos

reconhecidos.

CAPÍTULO VII

CEDÊNCIA DAS INSTALAÇÕES À COMUNIDADE ESCOLAR E LOCAL

Artigo 37.º

Normas Gerais

1. Só podem ser cedidas instalações que não ponham em causa o normal

funcionamento das atividades curriculares, de complemento curricular, outras

atividades programadas ou em desenvolvimento. Essa cedência não deverá limitar

o acesso e circulação dos intervenientes durante o seu horário habitual.

2. A cedência de instalações deve obedecer rigorosamente a princípios pluralistas.

2.1. Ocupação de curta duração

a) Entende-se por curta duração, a ocupação das instalações com reuniões,

encontros, atividades, que não se alonguem por mais de um dia.

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b) Compete à Direção autorizar a cedência das instalações tendo em conta as

orientações emanadas pelo Conselho Geral.

c) Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com a

antecedência mínima de cinco dias úteis.

2.2. Ocupação de média duração

a) Entende-se por média duração a ocupação das instalações com reuniões,

encontros, atividades que não se alonguem por mais de dez dias seguidos, ou

cinco dias intercalados, com um intervalo máximo de um dia.

b) Compete à Direção do Agrupamento autorizar a cedência, depois de ouvido o

respetivo Diretor de Instalações (quando existir) e o Conselho Pedagógico, tendo

em conta as orientações emanadas para o efeito, pelo Conselho Geral.

c) Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com a

antecedência mínima de cinco dias úteis.

2.3. Ocupação de longa duração

a) Entende-se por longa duração a ocupação das instalações com reuniões,

encontros, atividades, que ultrapasse os limites fixados para a ocupação de média

duração.

b) Compete ao Conselho Geral autorizar a cedência das instalações, depois de

ouvido a Direção, o respetivo Diretor de Instalações (quando existir) e o Conselho

Pedagógico.

c) Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com a

antecedência mínima de trinta dias.

2.4. A ocupação das instalações deverá obedecer às seguintes prioridades:

a) Comunidade escolar.

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b) Associação de Pais e Encarregados de Educação.

c) Autarquia.

d) Comunidade local.

e) Outros.

2.5. A prioridade pode ser pontualmente alterada, depois de ponderada a importância

da reunião, encontro, atividade, o seu interesse para a comunidade escolar ou o

local e número de participantes.

2.6. Compete ao Conselho Geral decidir sobre a alteração pontual da prioridade.

3. A cedência de instalações poderá originar o pagamento de verbas destinadas a

despesas de funcionamento, suportadas pelos interessados, com exceção das

reuniões solicitadas pelo pessoal docente, não docente e associações de pais e

encarregados de educação e associação de estudantes

4. Depois de devidamente autorizada a cedência de instalações, será estabelecido

um compromisso escrito entre a escola e a entidade solicitadora que inclua:

a) A responsabilidade dos utilizadores pela conservação das instalações e

equipamentos utilizados e um seguro para a prática desportiva de cada um dos

seus elementos, caso necessário.

b) A verba devida à Escola e a forma de pagamento ou contrapartidas.

c) A possibilidade da escola poder denunciar o acordo celebrado, com um prazo

mínimo de 72 horas, no caso de necessidade das instalações para

concretização da sua atividade ou por decisão superior.

d) O acordo celebrado poderá ser renunciado de imediato, sempre que não sejam

respeitadas as regras de utilização acordadas.

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5. Não é devida qualquer importância pela ocupação de curta e de média duração

sem objetivos lucrativos e com reconhecido interesse para a comunidade escolar

ou local. Excetuam-se o pagamento da energia e da água consumidas, bem como

de despesas eventuais com o pessoal.

Nos restantes casos, é devida a importância determinada por lei, pagável nos

serviços administrativos nos 5 dias úteis seguintes ao fim da ocupação, ou nos

cinco primeiros dias úteis de cada mês, se a ocupação for sistemática e de longa

duração. Das importâncias recebidas será passado o respetivo recibo.

6. Compete ao Conselho Geral estabelecer protocolos com entidades, prevendo

outras formas de retribuição e prazos de pagamento.

7. Após cada sessão de utilização das instalações, deve ser preenchido um impresso

próprio, fornecido pelo Agrupamento, onde conste:

a) Estado do equipamento e instalações no início da sessão.

b) Duração da sessão.

c) Estado do equipamento e instalações no final da sessão.

d) Assinatura da entidade responsável pela utilização e do funcionário de apoio.

8. O funcionário de serviço no setor entregará semanalmente à Direção um

documento de controlo, assinalando as ocorrências detetadas. Caso se verifique

alguma anomalia ou alteração dos equipamentos e/ou instalações, após ou

durante a sessão, essa comunicação deverá ser feita no dia imediato.

9. Os custos das atividades curriculares e de complemento curricular que sejam

consideradas de interesse para a comunidade escolar e local, realizadas dentro do

período letivo ou fora dele, serão suportados pelo Agrupamento.

CAPÍTULO VIII

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DAS DISCIPLINAS E ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES

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Artigo 38.º

Regras específicas das diversas disciplinas

Dependente do seu carácter mais prático ou teórico, dos materiais com que lida, ou

dos espaços onde se desenvolve, cada disciplina possui as suas regras específicas de

funcionamento.

1. Disciplina de Educação Física:

a) Na disciplina de Educação Física uma falta de material corresponde a uma falta

de presença.

b) Para a prática de Educação Física, os alunos deverão apresentar-se com o

seguinte equipamento:

- Sapatilhas de desporto de uso exclusivo no pavilhão gimnodesportivo.

- T-shirt para a prática do desporto.

- Calções ou calças de desporto.

- Blusão de desporto (facultativo).

c) O equipamento referido deverá ser substituído após a prática da disciplina de

Educação Física.

d) Após a prática de Educação Física ou Desporto, os alunos deverão tomar um

duche, exceto se se verificarem indicações médicas ou do Encarregado de

Educação, prévia e devidamente justificáveis.

e) Os alunos que pretendam guardar os seus valores e pertences, durante a

prática da disciplina de Educação Física, deverão proceder da seguinte forma:

- Os alunos devem ser portadores de 1 cadeado, para poderem utilizar os

cacifos específicos da Educação Física, que se encontram nos corredores de

acesso aos balneários/vestiários. Estes cacifos destinam-se exclusivamente a

ser utilizados pelos alunos durante o período de duração da aula de Educação

Física.

- Cada aluno, após se equipar, deverá guardar todos os seus pertences num dos

cacifos existentes no pavilhão e disponibilizados para o efeito. Este cacifo deverá

ficar fechado e trancado com o cadeado transportado pelo aluno. Os alunos

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deverão usar preferencialmente cadeados com código numérico, para evitar o

manuseamento de chaves. Caso não seja possível a utilização de cadeado com

código numérico, as chaves dos cadeados deverão ser guardadas em local a

designar pelo professor, em função do espaço onde decorre a aula.

- No final da aula, cada aluno terá que retirar os seus pertences do cacifo,

deixando-o livre para ser utilizado pelas turmas que têm aulas no tempo letivo

seguinte.

- Os funcionários de serviço no pavilhão e os professores não podem, em

momento algum, ser responsabilizados pelo eventual desaparecimento de

qualquer pertence dos alunos, que não fique fechado no cacifo e devidamente

trancado.

f) Nenhum aluno pode entrar no Pavilhão sem autorização prévia do seu professor

de Educação Física ou do funcionário de serviço no Pavilhão.

g) Os alunos que não tenham material para a aula de Educação Física, ou que por

algum motivo não realizem aula prática, estão proibidos de entrar nos

balneários/vestiários, sob pena de virem a ser responsabilizados por qualquer

situação anormal que ali aconteça.

2. Disciplinas de Ciências Físico-Químicas e Biologia/Geologia

2.1 Durante as aulas práticas de Ciências Físico-Químicas e Biologia/Geologia os

alunos deverão:

a) usar uma bata branca sempre que o professor o solicite:

b) cumprir as normas de segurança associadas ao espaço laboratorial;

c) obedecer às regras constantes no regimento da direcção de instalações dos

respectivos grupos;

3. Percursos Não Formais

Cursos Profissionais

1.Faltas Justificadas

1.1. No caso das faltas justificadas e, depois do professor ter entregue ao

aluno os conteúdos lecionados na(s) aula(s) não assistida(s), deverão ser

aplicados os seguintes mecanismos de recuperação: passar para o caderno diário

a matéria dada na(s) aula(s) não assistida(s), realizar os TPC recomendados,

executar fichas de trabalho etc. Se o aluno cumprir o solicitado as faltas serão

Recuperadas.

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1.2. Caso o aluno não realize as tarefas propostas pelo professor, as faltas

dadas mantêm-se e entram no cômputo dos 90%, o que poderá implicar a

retenção do aluno no módulo em causa.

2. Faltas Injustificadas

2.1. No caso das faltas injustificadas deverá o professor aplicar no final de

cada módulo, uma única vez, um dos seguintes mecanismos de recuperação:

teste, trabalho, ficha, etc.

2.2. Considera-se que o aluno recuperou as faltas se tiver avaliação positiva.

Se não tiver avaliação positiva, o módulo só pode ser realizado no ano a que

respeita (10º, 11º ou 12º ano).

2.3. No caso das faltas justificadas e injustificadas, em que resultou da

recuperação uma avaliação positiva no módulo, as faltas são recuperadas

(programa alunos).

2.4. O professor tem que indicar no documento de avaliação modular as

recuperações realizadas e a respetiva data da realização.

Cursos de Educação Formação (CEF)

1. Faltas Justificadas

1.1. No caso das faltas justificadas e, depois do professor ter entregue ao

aluno os conteúdos lecionados na(s) aula(s) não assistida(s), deverão ser

aplicados os seguintes mecanismos de recuperação: passar para o caderno diário

a matéria dada na(s) aula(s) não assistida(s), realizar os TPC recomendados,

executar fichas de trabalho etc.

1.2. Caso o aluno não realize as tarefas propostas pelo professor, as faltas

dadas mantêm-se e entram no cômputo dos 90%.

2. Faltas Injustificadas

2.1. No caso das faltas injustificadas deverá o professor aplicar no final de

cada módulo, uma única vez, um dos seguintes mecanismos de recuperação:

teste, trabalho, ficha, etc.

2.2. Considera-se que o aluno recuperou as faltas se tiver avaliação positiva.

2.3 No caso das faltas justificadas e injustificadas, em que resultou da

recuperação uma avaliação positiva, as faltas são recuperadas (programa alunos).

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2.4. O professor tem que indicar no documento de avaliação as

recuperações realizadas e a respetiva data da realização.

Artigo 39.º

Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas

1. Sempre que os alunos ultrapassem o limite de faltas injustificadas em qualquer

disciplina serão alvo de atividades de recuperação das aprendizagens.

1.1. As atividades de recuperação das aprendizagens (ARA) podem

enquadrar-se na seguinte tipologia:

a) Teste escrito;

b) Trabalho escrito;

c) Exposição oral;

d) Trabalho comunitário;

e) Outros.

1.2. Se o aluno ultrapassou o limite de faltas injustificadas durante o:

- 1º Período, as ARA devem ser realizadas no decorrer do mês de janeiro;

- 2º Período, as ARA devem ser realizadas no decorrer da 1ª quinzena do 3º

Período;

- 3º Período, as ARA devem ser realizadas no decorrer da penúltima semana de

aulas.

2. O limite de faltas às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou

frequência facultativa será o triplo do nº de tempos semanais atribuídos. A

ultrapassagem deste limite implica a imediata exclusão do aluno destas atividades.

Artigo 40.º

Preparação da atividade pedagógica

1. A planificação das atividades necessárias ao processo de ensino-aprendizagem

e respetiva avaliação, é comum a todas as turmas do mesmo nível das diversas

disciplinas.

2. São responsáveis pela definição e aprovação do previsto no número anterior, no

caso do Ensino Regular, os Grupos Disciplinares. Nos restantes casos – cursos

profissionais, educação-formação, formação de adultos, currículos alternativos,

entre outros – essa responsabilidade cabe às respetivas equipas formativas.

3. Excetuam-se do previsto no nº1 os alunos cujos Conselhos de Turma

determinem objetivos, competências, metodologias ou instrumentos de avaliação

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específicos, cuja definição e aprovação á da responsabilidade de cada Conselho

de Turma.

4. O previsto no nº1 do presente artigo é desenvolvido no âmbito da componente

não letiva de estabelecimento do horário docente, conforme estabelecido no nº10

do Artigo 18º do presente Regulamento Interno

CAPÍTULO IX

DEFINIÇÃO DOS DEVERES E DIREITOS DOS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR

Artigo 41.º

Dever geral

1. É dever respeitar a integridade física, moral e patrimonial de todos os membros da

Comunidade Educativa.

2. Sempre que ocorrerem situações de ameaça e/ou ofensa verbal ou física a alunos,

Encarregados de Educação, Pessoal Docente e Não Docente, é dever do Diretor a

sua denúncia às autoridades competentes, em nome do Agrupamento, quando a

vítima ou quem o representar o solicitar.

3. É obrigação de todos os membros da comunidade educativa do agrupamento

respeitar o dever de sigilo.

4. É dever de todos os membros da comunidade educativa do Agrupamento contribuir

para a separação do lixo, a fim de permitir a sua reciclagem posterior. Para isso é

dever de todos colocar o lixo reciclável, nomeadamente papel, plástico e vidro, nos

contentores de recolha seletiva de lixo espalhados pelo Agrupamento.

5. É dever dos órgãos de Administração e Gestão Escolar assegurar as condições

humanas e materiais necessárias à manutenção do sistema de recolha seletiva de

lixo.

Artigo 42.º

Deveres

Sem prejuízo no estabelecido e consignado na lei são deveres:

1. Dos professores

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1.1. Proceder ao registo do trabalho desenvolvido na componente letiva e não

letiva.

1.2 Em caso de impossibilidade de comparecer a um conselho de turma/ conselho

de docentes de avaliação, deixar na Direção/Coordenador de conselho de

docentes todas as informações relativas à avaliação da turma, em envelope

fechado.

1.3 Participar em todas as atividades programadas no âmbito do seu

departamento, bem como nas atividades programadas pelas estruturas de

orientação educativa e na implementação das áreas de intervenção do

Educativo do Agrupamento que se realizem durante o seu horário semanal de

trabalho.

1.4 Solicitar as autorizações necessárias para a realização de atividades no

exterior do recinto escolar.

1.5 Fazer da avaliação uma atitude consciente, responsável, permanente e

participada, de acordo com os critérios definidos em Conselho Pedagógico.

1.6 Todas as atividades que se sobreponham ao normal cumprimento do horário

letivo da turma deverão ser registadas nos mapas de testes dos livros de

ponto de cada turma.

1.7 Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.

2. Dos alunos

2.1 Comunicar ao professor ou ao assistente operacional presente qualquer

dano ou anomalia verificada e assegurar que os equipamentos se

mantenham em condições.

2.2 Fazer-se sempre acompanhar do cartão de identidade escolar e/ou da

caderneta, apresentando-os sempre que lhe seja solicitado.

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2.3 Informar sempre o encarregado de educação dos resultados da sua

aprendizagem, dos testes e fichas de trabalho e das informações na

caderneta.

2.4 Trazer diariamente o material indispensável à realização dos trabalhos

escolares.

2.5 Ser assíduo e pontual, não perturbando as aulas, mantendo-se atento e

interessado.

2.6 Frequentar com assiduidade as aulas de Apoio ao Estudo. A não frequência

destas aulas carece de autorização do Encarregado de Educação.

2.7 Aguardar serenamente a sua vez, em qualquer serviço que pretenda utilizar

e respeitar os colegas ao longo do processo.

2.8 Não permanecer junto das salas de aula durante o funcionamento das

mesmas.

2.9 Dirigir-se à respetiva sala de aula após o toque de entrada, imediatamente a

seguir à entrada do professor no bloco.

2.10 Sair da sala de aula ou circular pela escola sem empurrões, corridas, ou gritos

no respeito das normas de conduta estabelecidas.

2.11 Durante as visitas de estudo, passeios e outras atividades escolares,

respeitar as normas estabelecidas neste Regulamento e as dos locais visitados,

caso contrário será penalizado (não será permitida a sua saída noutras ocasiões).

2.12 Respeitar a autoridade pedagógica do professor, bem como a autoridade dos

assistentes técnicos e operacionais nos respectivos serviços.

2.13 Devolver nas devidas condições aos respetivos setores, no prazo

estabelecido, os bens escolares requisitados, caso contrário ficará impossibilitado

de requisitar qualquer bem durante um período a designar pelo respectivo setor.

2.14 Não usar ou transportar objetos pessoais de valor. O agrupamento não se

responsabiliza por danos ou pelo desaparecimento de objetos pessoais dos

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alunos, nomeadamente telemóveis e outros equipamentos eletrónicos, fazendo,

contudo, um registo das ocorrências.

2.15 Não utilizar rádios ou outros aparelhos de som que prejudiquem o normal

funcionamento das aulas e perturbem a ordem nos espaços escolares.

2.16 Conhecer e cumprir o regulamento interno do agrupamento e consequentes

alterações.

3. Do Pessoal não Docente (Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais)

3.1 Cumprir todas as determinações da Direção do Agrupamento e todas as

instruções que lhe sejam dadas pelos seus superiores hierárquicos, dadas em

objeto de serviço e com a forma legal.

3.2 Colaborar para a unidade e boa imagem da escola e dos seus serviços.

3.3 Usar de lealdade para com os alunos, professores e colegas respeitando as

regras de conduta geral.

3.4 Ser afável no trato e correto nas relações com os outros membros da

comunidade escolar e com todas as pessoas que se dirijam ao Agrupamento.

3.5 Atender e informar corretamente todos os elementos da comunidade escolar,

assim como o público em geral, sobre assuntos do seu interesse.

3.6 Resolver com bom senso, tolerância e compreensão, os problemas que surjam

no âmbito da sua função.

3.7 Conhecer toda a informação oficial relativa ao seu serviço de modo a evitar o

erro por falta de conhecimento.

3.8 Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade

educativa incentivando-os pelo cumprimento das regras de convivência e

promovendo o bom ambiente educativo.

3.9. Não se ausentar da área que lhe foi distribuída no seu horário de trabalho

salvaguardando-se situações especiais devidamente justificadas.

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3.10.Devolver aos respetivos setores, no prazo estabelecido, os bens escolares

requisitados.

3.11.Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.

4. São ainda deveres dos Assistentes Operacionais

a. Verificar se os alunos cumprem as regras de conduta.

b. Prestar assistência às atividades curriculares e de complemento

curricular no setor onde se encontram destacados.

c. Garantir que no espaço exterior e interior do respetivo bloco não exista

qualquer perturbação ao normal funcionamento das aulas.

d. Assegurar e manter a limpeza e vigilância na escola.

e. Acompanhar os alunos sinistrados quando isso for determinado pela

Diretor/Coordenador de estabelecimento, exceto quando informado o

encarregado de educação este se disponibilizar para acompanhar o seu

educando.

f. Comunicar qualquer ocorrência ao seu superior hierárquico.

g. Garantir a ordem e o bem estar dos alunos na fila para o refeitório e

dentro do refeitório.

5 Deveres específicos dos assistentes operacionais colocados nas escolas do 1º

ciclo e jardins de infância, ao abrigo do acordo de cooperação estabelecido

entre a Câmara Municipal do Barreiro, Ministério de Educação.

a. Colaborar com as educadoras na atividade pedagógica assim como na

organização geral da instituição, numa relação de respeito mútuo.

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b. Colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo

educativo das crianças nomeadamente, contribuindo para o bem-estar

e segurança das mesmas.

c. Acompanhar as crianças durante o período do almoço numa postura de

atenção, afetividade e preocupação pelas necessidades e equilíbrio

alimentar de cada criança, transmitindo regras sociais de

comportamento à mesa.

d. Manter normas de compostura, limpeza e silêncio.

e. Respeitar a natureza confidencial da informação relativa às crianças,

famílias e restante pessoal da instituição.

f. Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação e limpeza do

material didático, comunicando estragos e extravios.

g. Cooperar e zelar pela preservação das instalações e equipamento

escolar e propor medidas de melhoramento e renovação.

h. Prestar assistência em situações de socorro e, em caso de

necessidade, acompanhar o aluno a unidades hospitalares.

i. Vigiar as instalações, evitando a entrada de pessoas não autorizadas.

j. Acolher e encaminhar pessoas exteriores à instituição, controlar

entradas e saídas e proceder à abertura e encerramento das portas de

acesso às instalações.

k. Abrir e fechar portas, portões, janelas e zelar pelas chaves à sua

responsabilidade.

l. Prestar apoio nas atividades de animação, apoio à família e

enriquecimento curricular.

6. Dos pais e/ou Encarregados de Educação

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6.1 Acompanhar todo o processo respeitante ao seu educando.

6.2 Colaborar com os professores no âmbito do processo ensino/aprendizagem

dos seus educandos.

6.3 Articular a educação no seio da família com o trabalho escolar.

6.4 Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no

desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da

promoção das regras de convivência na escola.

6.5 Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade

do seu educando.

6.6 Comparecer na Escola, sempre que solicitado e em caso de impedimento

comunicar e agendar novo contacto.

6.7 Contactar o Diretor de Turma/Professor Titular de turma/ Educador Titular de

grupo, no horário previamente estabelecido, para colher informações sobre o seu

educando.

6.8 Colaborar com o Diretor de Turma/Professor Titular de turma/ Educador Titular

de grupo, na busca de soluções para situações e/ou problemas surgidos com o

seu educando.

6.9 Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento e responsabilizar-se pelo

seu cumprimento por parte do seu educando.

6.10 Participar na vida do Agrupamento.

Artigo 43.º

Direitos

Sem prejuízo do estabelecido na lei, são direitos:

1. Dos Professores

1.1 Ser respeitado na sua integridade física, moral e patrimonial.

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1.2 Ser atendido e esclarecido nas suas dúvidas e sobre os direitos que lhe

assistem.

1.3 Dispor de um local com condições para preparação de aulas ou atividades

no âmbito do Projeto Educativo.

1.4 Ter acesso a toda a documentação que não seja classificada, oriunda tanto

da tutela como de outras organizações ligadas à atividade docente.

1.5 Conhecer previamente toda a documentação sujeita a discussão.

1.6 Ser ouvido pelos órgãos de gestão sobre assuntos que lhe digam

diretamente respeito.

1.7 Ser consultado antes de ser indigitado para qualquer cargo ou tarefa

específica e ouvido nas suas razões.

1.8 Ser avaliado com objetividade e isenção.

1.9 Ver reconhecido publicamente pelos órgãos de gestão o seu empenho

profissional.

1.10 Apresentar propostas ou meras sugestões aos órgãos de Direção

Administração e Gestão, diretamente ou por intermédio das estruturas de

orientação educativa.

1.11 Conhecer, com a antecedência mínima de 72 horas, as alterações ao

seu horário de trabalho habitual.

1.12 Participar em ações de formação que contribuam para a sua formação

profissional.

1.13 Ter à sua disposição o material didático em condições de poder ser

utilizado.

1.14 Utilizar equipamento e serviços nas condições regulamentares.

1.15 Dispor de um cacifo ou espaço equivalente para guardar o seu material.

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1.16 Solicitar a convocação da Assembleia Geral de Professores, mediante a

petição de, pelo menos, 30% do corpo docente.

1.17 Tomar conhecimento das decisões tomadas em resultado das

participações disciplinares por si entregues.

1.18 Ter acesso ao Regulamento Interno do Agrupamento e consequentes

alterações.

2. Dos Alunos

2.1 Ser respeitado na sua integridade física, moral e patrimonial.

2.2 Usufruir de um bom ambiente educativo.

2.3 Propor a destituição do seu representante de turma sempre que haja motivo

passível e a maioria da turma assim o entender.

2.4 Conhecer as deliberações dos órgãos de Direção, Administração e Gestão e

do órgão de Orientação Educativa, em tempo útil.

2.5 Ser ouvido através dos seus representantes, sobre assuntos que lhe digam

diretamente respeito e apresentar ao Diretor de Turma sugestões e críticas sobre o

funcionamento da Escola.

2.6 Receber uma formação humana, cultural e cívica.

2.7 Ser informado das normas e legislação que digam respeito ao

ensino/aprendizagem, ao apoio socioeducativo e à utilização dos diversos serviços

e espaços.

2.8 Receber assistência em caso de acidente ou indisposição.

2.9 Utilizar os serviços e espaços nas condições regulamentadas.

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2.10 Dispor de laboratórios e de salas destinadas a aulas, apoio pedagógico e

complemento curricular com as condições devidas.

2.11 Dispor de um sala ampla ou área coberta para convívio e recreio a funcionar

de acordo com o horário escolar.

2.12 Usufruir de serviços com qualidade.

2.13 Receber integralmente as aulas que constam do seu currículo de escola.

2.14 Ser informado sobre os elementos que lhe permitam fazer a sua

autoavaliação.

2.15 Ser esclarecido sobre os conteúdos programáticos e os objetivos da

aprendizagem.

2.16 Ser ajudado na resolução dos seus problemas escolares e pessoais e ser

esclarecido sempre que tiver dúvidas.

2.17 Dispor de um cacifo para guardar os seus bens, cuja utilização deve ser alvo

de regulamento próprio elaborado pela Direção.

2.18 Realizar apenas um teste escrito por dia e preferencialmente não mais de três

por semana.

2.19 Ser avaliado com objetividade e isenção.

2.20 Não serem lecionados novos conteúdos quando metade ou mais dos alunos

da turma estão ausentes por motivos justificados.

2.21 Usufruir de boas condições físicas na escola, pavimento e salas de aula,

garantindo aquecimento em salas mais frias (se possível).

2.22 Usufruir gratuitamente de uma caderneta escolar no início de cada ciclo do

ensino básico. Em caso de perda a sua substituição será da responsabilidade do

Encarregado de Educação.

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2.23 Ter acesso ao Regulamento Interno do Agrupamento.

3. Do Pessoal não Docente (Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais)

3.1 Ser respeitado na sua integridade física, moral e patrimonial.

3.2 Participar na vida escolar.

3.3 Ter a colaboração dos Órgãos de Gestão, Diretores de Turma e Docentes na

resolução de assuntos do interesse da comunidade escolar.

3.4 Ser informado da legislação do seu interesse e das normas em vigor no

Agrupamento, bem como do Regulamento Interno e das suas alterações.

3.5 Usufruir de instalações e equipamentos com condições necessárias ao bom

desempenho das suas funções.

3.6 Dispor de uma sala própria munida de expositor informativo em local

apropriado.

3.7 Utilizar equipamentos e serviços nas condições regulamentadas.

3.8 Dispor de um cacifo para a guarda dos seus bens.

3.9 Beneficiar e participar em ações de formação que concorram para o seu

aperfeiçoamento profissional e dos serviços.

3.10 Ser escutado nas sugestões e críticas que se prendam com as suas tarefas,

bem como noutras relacionadas com a implementação do Projeto Educativo.

3.11 Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas por quem

de direito na estrutura escolar.

3.12 Ser avaliado com objetividade e isenção.

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4. Dos Pais e/ou Encarregados de Educação

4.1 Participar na vida escolar.

4.2 Ser recebido, semanalmente, exceto na última semana de cada período letivo,

pelo diretor de turma ou, quinzenalmente, pelo professor Titular de turma/Educador

titular de grupo, na hora de atendimento definida.

4.3 Ser informado sobre a legislação e normas que lhe digam respeito.

4.4 Ser bem recebido por toda a comunidade escolar.

4.5 Recorrer e ser atendido pelos órgãos de gestão sempre que o assunto a tratar

ultrapasse a competência do Diretor de Turma/Professor Titular de

Turma/Educador Titular de Grupo ou, na ausência deste, por motivo inadiável.

4.6 Ser informado dos critérios de avaliação de escola no início do ano letivo.

4.7 Ser informado do comportamento e aproveitamento do seu educando após

cada momento de avaliação.

4.8 Ter acesso a informações relacionadas com o processo educativo do seu

educando, nomeadamente ao seu dossier individual.

4.9 Ser avisado acerca das faltas dadas pelo seu educando, no prazo previsto pela

lei.

4.10 Ter acesso ao Regulamento Interno do Agrupamento e consequentes

alterações.

CAPÍTULO X

REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

Artigo 44.º

Conselho Geral

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É o órgão responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do

Agrupamento e de participação e representação da Comunidade Educativa, com

respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República e na Lei de

Bases do Sistema Educativo. Para além do estabelecido na lei, o Agrupamento de

Escolas de Santo António define ainda, no âmbito da sua autonomia, o que consta

dos artigos seguintes.

1. Composição

1.1 O Conselho Geral é composto por 21 elementos:

a) 8 professores (que incluam todos os níveis de ensino do Agrupamento).

b) 4 representantes de Pais e Encarregados de Educação (1 do J.I/1 do 1º ciclo e

2 do 2º/3º ciclo e secundário ).

c) 2 representantes do Pessoal não Docente.

d) 2 alunos, do Ensino Secundário/Ensino Básico Recorrente.

e) 2 representantes do Município

f) 3 representantes de entre instituições locais parceiras do Agrupamento

1.2 O Diretor tem assento nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

2. Publicitação das Deliberações

As deliberações da comissão de acompanhamento do procedimento concursal para a

eleição do diretor serão publicadas em placard próprio de todos os estabelecimentos

que compõem o Agrupamento, no prazo de 48 horas, bem como todas as outras

decisões do Conselho Geral.

3. Designação de representantes

3.1. No caso de não existirem organizações representativas dos Pais e

Encarregados de Educação e/ou alunos, os representantes serão eleitos

em Assembleia de Pais e/ou Assembleia de delegados de turma do

Agrupamento convocada para o efeito pelo Diretor.

3.2. Os 3 representantes das Instituições locais previstas, na alínea g) do n.º

1.1 do presente artigo são cooptados anualmente pelos restantes membros

do Conselho Geral.

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3.3. A aceitação da cooptação referida no ponto anterior, deverá ocorrer no

prazo máximo de 15 dias após o envio, pelo Conselho Geral, do convite às

Instituições.

3.4. A formalização da aceitação referida no ponto anterior implica a

comunicação oficial, por parte dos responsáveis das Instituições, com a

designação do respetivo representante.

3.5. A substituição dos membros previstos no n.º 3.2 do presente artigo far-se-á

de acordo com o estatuído no ponto anterior.

4. Processo Eleitoral

4.1. O processo eleitoral para o Conselho Geral realiza-se por sufrágio direto,

secreto e presencial.

4.2. O presidente do Conselho Geral, nos 90 dias anteriores ao termo do

respetivo mandato, convoca as assembleias eleitorais para a eleição dos

representantes do pessoal docente, do pessoal não docente e dos alunos e

notifica a organização representativa dos Pais e Encarregados de

Educação no sentido de dar início do processo de designação.

4.3. As listas dos representantes do pessoal docente, pessoal não docente e

alunos, devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em

número igual ao dos respetivos representantes no Conselho Geral, bem

como dos candidatos a membros suplentes.

4.4. As listas do pessoal docente terão que incluir, no mínimo, 1 representante

de cada ciclo de ensino.

4.5. As listas depois de subscritas por um mínimo de 10% do número de

eleitores, deverão ser rubricadas pelos respetivos candidatos, que assim

manifestam a sua concordância.

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4.6. As listas serão entregues até 15 dias antes do dia da Assembleia Eleitoral

ao Presidente do Conselho Geral ou a quem as suas vezes fizer, o qual

imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na

convocatória daquela Assembleia.

4.7. Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhamento

dos atos eleitorais.

4.8. As urnas mantêm-se abertas à votação durante oito horas, a menos que

antes tenham votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.

4.9. A abertura das urnas é efetuada perante a Assembleia Eleitoral, lavrando-

se ata, a qual será assinada pelos componentes da mesa, pelos

representantes das listas concorrentes e pelos restantes membros da

Assembleia que o desejarem.

4.10. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de

representação proporcional da média mais alta de Hondt.

4.11. Os resultados eleitorais serão transcritos na ata mencionada no ponto 9.

4.12. As atas das assembleias eleitorais são entregues nos três dias

subsequentes ao ato eleitoral, ao Presidente do Conselho Geral, o qual

dará conhecimento das mesmas ao Diretor Regional de Educação de

Lisboa e Vale do Tejo, nos termos e para os efeitos do n.º3 do Art. 49º do

Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril.

5. Mandatos

5.1. Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se,

entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou

designação.

5.2. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são

preenchidas pelo primeiro candidato não eleito.

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5.3. Na impossibilidade de cumprimento do n.º anterior proceder-se-á de acordo

com o previsto do ponto 3.1 do presente artigo. Este ponto apenas se

aplica aos encarregados de educação.

6. Comissões especializadas 6.1. Os membros do Conselho Geral podem constituir-se em grupos de

trabalho com funções especificamente definidas.

Artigo 45.º

Diretor

1. O Diretor é o responsável pela Administração e Gestão do Agrupamento nas

áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

2. O procedimento concursal para a eleição do Diretor rege-se pela legislação em

vigor e pelo respetivo regulamento aprovado pelo Conselho Geral.

Artigo 46.º

Conselho Pedagógico

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação, supervisão e orientação educativa

do Agrupamento, nomeadamente nos domínios Pedagógico-didático, da orientação e

acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e

não docente. Para além do estabelecido na lei, o Agrupamento de Escolas de Santo

António define ainda, no âmbito da sua autonomia, o que consta dos artigos seguintes.

1. Composição

1.1. O Conselho Pedagógico é constituído por:

- Diretor

- O Coordenador de cada Departamento Curricular:

a) Educação Pré-Escolar.

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b) Primeiro Ciclo do Ensino Básico.

c) Línguas.

d) Ciências Sociais e Humanas.

e) Matemática e das Ciências.

f) Expressões.

- 1 Coordenador dos Diretores de Turma de 2.º ciclo.

- 1 Coordenador dos Diretores de Turma de 3.º ciclo.

- 1 Coordenador dos Diretores de Turma do Ensino Secundário.

- 1 Coordenador do Departamento de Educação Especial.

- 1 Coordenador dos Percursos Não Formais

- 1 Coordenador da BE/CRE.

- 1 Coordenador de Projetos do Agrupamento.

1.2. O coordenador do 2º e 3º ciclo com representação prevista neste órgão é

escolhido, por todos os Diretores de Turma dos dois ciclos, de entre os respetivos

coordenadores.

2. Funcionamento

2.1 O conselho pedagógico reúne-se, obrigatoriamente, em Sessão Plenária e em

Comissão.

2.2 O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente como previsto na Lei.

2.3 A composição do conselho pedagógico pode ser alterada mediante proposta

da Diretora sobre a nova reestruturação dos despachos curriculares definidos

no artigo 43 do decreto-lei 137/2012 de 2 de julho.

3. Competências

3.1 É dever do Conselho Pedagógico auscultar os departamentos nas decisões

referentes às competências que lhe são atribuídas pela lei.

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3.2 Para além do estabelecido na lei, ao Conselho Pedagógico compete, após

auscultação dos departamentos:

a) Aprovar o calendário de reuniões dos Conselhos de Turma de avaliação

e/ou intercalares.

b) Definir orientações gerais quanto a assuntos de carácter Pedagógico e

didático relativamente aos quais a lei seja omissa ou que sejam deixados

ao critério do Agrupamento.

c) Apresentar propostas ao Diretor para a elaboração do Projeto de

Orçamento Anual do Agrupamento.

d) Decidir das propostas de não manutenção dos alunos retidos no 2º ou 3º

ano de escolaridade na turma a que pertenciam.

e) Pronunciar-se sobre a cedência de instalações escolares a entidades

exteriores ao Agrupamento.

f) Pronunciar-se sobre a distribuição de serviço docente letivo e não letivo.

g) Aprovar os regulamentos e regimentos dos Departamentos Curriculares,

Conselhos de Ano e Escola, Clubes e BE/CRE’s.

h) Pronunciar-se sobre os Quadros de Excelência.

i) Aprovar a criação de atividades de complemento curricular no

Agrupamento.

j) Pronunciar-se sobre a constituição das equipas das BE/CRE’s.

Artigo 47.º

Conselho Administrativo O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira

do Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

1. Funcionamento

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1.1 O conselho Administrativo reúne ordinariamente e extraordinariamente.

2. Competências

Para além do estabelecido na lei, ao Conselho Administrativo compete:

2.1 Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pelo Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico.

Artigo 48.º

Coordenação de Estabelecimento

1. Nas escolas do 1º ciclo e da educação pré-escolar que integram o Agrupamento,

a coordenação é assegurada por um Coordenador de Estabelecimento. Para além

do estabelecido na lei o Agrupamento de escolas de Santo António define ainda,

no âmbito da sua autonomia, o que consta nos pontos seguintes:

2. Nos estabelecimentos, com menos de três docentes, o exercício efetivo de

coordenação de estabelecimento é assegurado por um representante de direção,

eleito de entre os docentes e designado pelo Diretor.

3. Competências do Coordenador de Estabelecimento

Para além do disposto na lei, compete ao coordenador:

a) Organizar e manter atualizado o inventário.

b) Coordenar o trabalho do pessoal docente e não docente.

c) Tomar decisões, em situações de emergência, sobre assuntos relacionados

com o funcionamento do estabelecimento, delas dando de imediato

conhecimento ao Diretor.

d) Zelar pela disciplina no estabelecimento.

e) Anotar as faltas do pessoal docente e não docente no respetivo livro de ponto e

comunicá-las aos serviços administrativos e à diretora.

f) Coordenar o Conselho de docentes do seu Estabelecimento.

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CAPÍTULO XI

ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E ARTICULAÇÃO CURRICULAR

Artigo 49.º

Definição

As Estruturas de Orientação Educativa são estruturas de Apoio ao Conselho

Pedagógico e à Direção, colaborando com os mesmos no sentido de assegurar a

articulação curricular e o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos,

na perspetiva de promoção da qualidade educativa. Para além do estabelecido na

lei o Agrupamento de escolas de Santo António define ainda, no âmbito da sua

autonomia, o que consta dos artigos seguintes.

Artigo 50.º

Composição

1. As estruturas de orientação educativa são as seguintes:

a) Conselhos de Ano (1º ciclo).

b) Conselho de Escola do JI da Fonte do Feto.

c) Conselho de Escola da EB1 e JI de Vila Chã.

d) Conselho de Escola da EB1 e JI de Santo António (Cidade Sol).

e) Conselho de Escola da EB1/JI de Santo António.

f) Conselho de Escola da EB1/JI de Penalva.

g) Conselho de Escola da EB1 de Coina.

h) Conselhos de Diretores de Turma dos 2º e 3º ciclos

i) Conselho de Diretores de Turma do Ensino Secundário.

j) Conselhos de Turma nos 2º, 3º Ciclos e Ensino Secundário.

k) Conselho de Grupo de Recrutamento / Disciplina(s).

l) Departamentos Curriculares da Educação Pré-Escolar, do 1º ciclo e dos 2º,

3º ciclos e Ensino Secundário.

m) Departamento Ensino Não Regular

n) Departamento de Educação Especial.

o) Educador Titular de Grupo (Pré-escolar).

p) Professores Titulares de Turma no 1º ciclo.

q) Diretores de Turma dos 2º, 3º ciclos e Ensino Secundário.

r) Equipas multidisciplinares

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2. O departamento curricular da Educação Pré-Escolar é constituído por todos os

educadores do agrupamento.

3. O departamento do 1º ciclo é constituído por todos os professores do 1º ciclo do

agrupamento.

4. Os departamentos curriculares dos 2º, 3º ciclos e Ensino Secundário são

constituídos por docentes pertencentes aos seguintes grupos de recrutamento:

a) Línguas: 120, 220, 300, 330 e 350

b) Ciências Sociais e Humanas: 200, 400, 410, 420 e 430

c) Matemática e Ciências Experimentais: 230, 500, 510, 520 e 550

d) Expressões: 240, 250, 260, 530, 600, 620.

e) Educação Especial: 910

5. Os técnicos especializados serão integrados pela Direção no

Departamento/Grupo tendo em consideração as disciplinas/áreas que lecionam,

ouvido o Conselho Pedagógico.

Artigo 51.º

Conselhos de Ano

No Agrupamento de Santo António existe um Conselho de Docentes para cada um

dos anos de escolaridade do 1º Ciclo.

1. Composição

Os Conselhos de ano são formados pelos professores titulares das turmas de cada

ano de escolaridade do 1º ciclo, e elegem anualmente os seus Coordenadores de

entre os seus membros.

1.1 Os professores titulares de turma que lecionam mais do que um ano de

escolaridade integram o Conselho do ano em que tiverem mais alunos.

1.2 No caso em que o número de alunos referido na alínea anterior seja igual em dois

ou mais anos, o docente deve integrar o Conselho do ano de nível superior.

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1.3 No caso do ano terminal de ciclo deve ficar sempre assegurada a articulação do

docente com o respetivo Coordenador do ano terminal.

2. Funcionamento

Os Conselhos de Ano do 1º Ciclo reúnem ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação do

Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.

3. Competências

3.1 Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos Planos de

estudo estabelecidos a Nível Nacional.

3.2 Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver pelos docentes do

departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares (nas suas

componentes disciplinares e no projeto de turma), bem como de outras atividades

educativas constantes do plano aprovado pelo Conselho Pedagógico.

3.3 Fomentar a articulação horizontal e vertical do currículo.

3.4 Analisar, em articulação com outras escolas do agrupamento questões relativas à

adoção de modelos pedagógicos, métodos de ensino e de avaliação, materiais de

ensino/ aprendizagem e manuais escolares.

3.5 Propor as cargas horárias para as diferentes disciplinas com currículo flexível.

3.6 Desenvolver, em conjugação com os Serviços de Educação Especial e os

Diretores de Turma/Professor titular de turma/Educador titular de grupo, medidas

nos domínios da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando

contribuir para o seu sucesso educativo.

3.7 Apoiar os Diretores de Turma/ Professor titular de turma/Educador titular de grupo

na elaboração de programas específicos integrados nas atividades e medidas de

apoio educativo, estabelecidas no contexto do sistema de avaliação dos alunos do

ensino básico.

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79

3.8 Desenvolver e apoiar projetos educativos de âmbito local e regional, numa

perspetiva de investigação-ação, de acordo com os recursos do agrupamento ou

através da colaboração com outras escolas e entidades.

3.9 Colaborar com o Conselho Pedagógico na conceção de programas e na

apreciação de projetos para a concretização do projeto -turma.

3.10 Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do departamento,

quer no âmbito da formação contínua, quer no apoio aos que se encontram em

formação inicial.

3.11 Propor os critérios de avaliação em cada nível de cada disciplina/ano.

3.12 Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo

regras de organização.

3.13 Emitir parecer sobre as propostas dos professores titulares de turma

relativamente à não manutenção dos alunos retidos nos 2º e 3º anos de

escolaridade e apresentá-lo em Conselho Pedagógico.

3.14 Apresentar situações excecionais devidamente fundamentadas resultantes do

processo de ensino aprendizagem dos alunos ao Conselho Pedagógico.

3.15 Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de

gestão e administração escolar.

3.16 Articular com o Departamento Curricular do 1º ciclo.

Artigo 52.º

Conselho de Escola do Jardim de Infância de Fonte do Feto

1. Composição

1.1 O Conselho de Escolas do JI da Fonte do Feto integra todos os docentes deste

estabelecimento.

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2. Funcionamento

2.1 O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e

extraordinariamente por convocatória do respetivo Representante de Direção, por

solicitação do Diretor ou por solicitação de um dos elementos que o compõem.

3. Competências

3.1 Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras

de organização.

3.2 Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão de

espaços e equipamentos.

3.3 Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo em

vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à sua

avaliação.

3.4 Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de

gestão e administração escolar.

3.5 Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.

Artigo 53.º

Conselho de Escolas da EB1 da Vila Chã

1.Composição

1.1 O Conselho de Escolas da EB1 e JI da Vila Chã integra todos os docentes destes

dois estabelecimentos.

1.2 De entre os dois Coordenadores de estabelecimento da EB1 e JI será eleito o

Coordenador do Conselho de Escola por todos os docentes, que dinamizará as

respetivas reuniões.

2. Funcionamento

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81

2.1 O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e

extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação do

Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.

3. Competências

3.1. Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo

regras de organização.

3.2. Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão

de espaços e equipamentos.

3.3. Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo

em vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à

sua avaliação.

3.4. Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de

gestão e administração escolar.

3.5. Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.

Artigo 54.º

Conselho de Escolas da EB1 da Cidade Sol

1.Composição

O Conselho de Escolas da EB1 Cidade Sol, integra todos os docentes deste

estabelecimento.

De entre os dois Coordenadores de estabelecimento da EB1 e JI será eleito o

Coordenador do Conselho de Escola por todos os docentes, que dinamizará as

respetivas reuniões.

2. Funcionamento

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2.1 O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e

extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação do

Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.

3. Competências

Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras de

organização.

Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão de

espaços e equipamentos.

Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo em

vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à sua

avaliação.

Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de gestão

e administração escolar.

Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.

Artigo 55.º

Conselho de Escola EB1de Santo António

1. Composição

1.1 O Conselho de Escola EB de Santo António, integra todos os docentes deste

estabelecimento.

1.2 O Coordenador deste estabelecimento é por inerência Coordenador do Conselho

de Escola.

2. Funcionamento

O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e

extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação do

Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.

Page 84: REGULAMENTO INTERNO Agrupamento Escolas de Santo António · reordenamento da rede escolar concelhia constituiu-se, em 2007, o Agrupamento de Escolas de Santo António, onde se incluem

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3. Competências

3.1 Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras

de organização.

3.2 Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão de

espaços e equipamentos.

3.3 Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo em

vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à sua

avaliação.

3.4 Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de

gestão e administração escolar

3.5 Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.

Artigo 56.º

Conselho de Escolas da EB da Penalva.

1. Composição

1.1 O Conselho de Escolas da EB da Penalva, integra todos os docentes deste

estabelecimento.

1.2 O Coordenador deste estabelecimento é por inerência Coordenador do Conselho

de Escola.

2. Funcionamento

2.1 O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e

extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação do

Diretor ou por solicitação de um dos elementos que o compõem.

3. Competências

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3.1 Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras

de organização.

3.2 Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão de

espaços e equipamentos.

3.3 Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo em

vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à sua

avaliação.

3.4 Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de

gestão e administração escolar

3.5 Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.

Artigo 57.º

Conselho de Escolas da EB1 de Coina

1. Composição

1.1. O Conselho de Escolas da EB1 de Coina, integra todos os docentes deste

estabelecimento.

1.2. O Coordenador deste estabelecimento é por inerência Coordenador do

Conselho de Escola.

2. Funcionamento

2.1. O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e

extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação

do Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.

3. Competências

3.1. Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo

regras de organização.

Page 86: REGULAMENTO INTERNO Agrupamento Escolas de Santo António · reordenamento da rede escolar concelhia constituiu-se, em 2007, o Agrupamento de Escolas de Santo António, onde se incluem

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3.2. Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão

de espaços e equipamentos.

3.3. Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo

em vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à

sua avaliação.

3.4. Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de

gestão e administração escolar

3.5. Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.

Artigo 58.º

Conselhos de Diretores de Turma do Ensino Básico( 2º e 3º ciclos) e do Ensino

Secundário

1. Composição

Os Conselhos de Diretores de Turma ( 2º e 3º ciclos e secundário) são formados

pelos respetivos diretores de turma, com exceção dos diretores de turma dos CEF e

Profissionais. Estes reúnem com o coordenador dos Percursos Não Formais.

2. Funcionamento

2.1. Os Conselhos de ciclo reúnem ordinariamente no início do ano letivo e antes

de cada momento de avaliação sumativa e extraordinariamente por

convocatória dos respetivos Coordenadores, por solicitação do Diretor ou por

solicitação de 30% dos elementos que o compõem.

2.2. As reuniões dos Conselhos de ciclo poderão ser realizadas conjunta ou

separadamente de acordo com o interesse e funcionalidade definidos pelo

respetivo Coordenadores

2.3. Os Coordenadores destes Conselhos são eleitos de entre os Diretores de

Turma dos respetivos ciclos e acompanham o mandato do diretor.

3. Competências

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3.1. Os Conselhos de Ciclo asseguram a articulação pedagógica e a harmonia das

atividades desenvolvidas pelas turmas, no âmbito da avaliação dos alunos

prevista no Projeto Curricular e Projeto Educativo do Agrupamento.

3.2. Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.

4. Competências do Coordenador

4.1. Representar nas reuniões do Conselho Pedagógico, os professores do

respetivo Conselho.

4.2. Convocar e presidir às reuniões do respetivo Conselho.

4.3. Assegurar a participação do Conselho na elaboração, desenvolvimento e

avaliação do Projeto Educativo, bem como do Plano Anual de Atividades e do

Regulamento Interno do Agrupamento.

4.4. Organizar as informações e a documentação necessárias, de acordo com a

legislação em vigor.

4.5. Apresentar ao Conselho Pedagógico a avaliação do funcionamento das

Direções de Turma e Conselhos de Turma.

Artigo 60.º

Conselhos de Turma nos 2º, 3º Ciclos e Ensino Secundário, Professor Titular de Turma

e Educador Titular de Grupo

1. A organização, o desenvolvimento e a avaliação das atividades a concretizar com

os alunos pressupõem a elaboração do Plano de Turma/Grupo que deve integrar

estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular, no contexto da

sala de aula e outras atividades da turma, com a finalidade de promover as

condições de aprendizagem e a articulação escola/família.

2. O Plano de Turma/Grupo deve ter em conta as orientações estabelecidas no

Projeto Educativo de Agrupamento.

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3. Os Planos de Turma/Grupo devem ser apresentados na 1ª reunião intercalar dos

Conselhos de Turma/ Ano.

4. O referido no ponto 2 é da competência do Educador Titular de Grupo na

Educação Pré-Escolar, do Professor Titular de Turma no 1º ciclo e do Conselho de

Turma nos 2º, 3º ciclos do ensino básico.

5. Para coordenar as atividades de turma, no 2º e 3º ciclos e ensino secundário, a

Diretor designará um diretor de turma de entre os docentes da mesma.

6. O Diretor de Turma procederá à eleição de dois representantes dos alunos

(Delegado e Subdelegado) que representam a respetiva turma.

7. O Diretor de Turma procederá à eleição de dois representantes dos Encarregados

de Educação ( um efectivo e um suplente) que representam a respetiva turma.

8. Competências

Para além do previsto na lei:

8.1 Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos Planos de

Estudo estabelecidos a nível nacional.

8.2 No caso das turmas dos CEF e Cursos Profissionais, elaborar e avaliar o Plano

Anual de Atividades das Turmas dos Cursos CEF e Profissionais em articulação

com o previsto no Projeto Educativo do Agrupamento.

8.3 Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.

9. Conselhos de Turma dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico

9.1 O conselho de turma é o órgão a quem compete a organização, o

acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos dos 2.º e

3.º ciclos e secundário, bem como a articulação entre a escola e pais e encarregados

de educação.

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9.2 No caso das disciplinas que impliquem a existência de pares pedagógicos, ambos

os docentes têm direito a voto.

9.3 O voto é nominal. Ficará registado em ata o sentido de voto de cada um dos

docentes do Conselho de Turma.

9.4 Não há lugar à abstenção.

Artigo 61.º

Departamentos Curriculares

1. Funcionamento

1.1 Os Departamentos Curriculares reúnem ordinariamente uma vez por período, ou

extraordinariamente por convocatória, dos respetivos Coordenadores, por

solicitação do Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.

1.2 Os coordenadores de departamento reúnem com os delegados de cada grupo ou

coordenadores de ano, no 1º ciclo, uma vez por mês, sempre a seguir à reunião

de Conselho Pedagógico.

1.3 Os delegados e os coordenadores de ano reúnem com os professores dos

respectivos grupos ordinariamente uma vez por mês ou extraordinariamente por

convocatória do delegado de grupo, por solicitação do director ou por 30% dos

elementos que compõem o grupo.

1.4 No pré-escolar o coordenador do departamento reúne com os educadores do

seu grupo.

2. Competências

2.1 Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos Planos de

Estudo estabelecidos a nível nacional.

2.2 Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras

de organização.

2.3 Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver pelos docentes do

departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares (nas suas

componentes disciplinares e no projeto de turma), bem como de outras atividades

educativas constantes do plano aprovado pelo Conselho Pedagógico.

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2.4 Fomentar a articulação horizontal e vertical do currículo.

2.5 Analisar e debater, em articulação com outras escolas, questões relativas à

adoção de modelos pedagógicos, métodos de ensino e de avaliação, materiais de

ensino/ aprendizagem e manuais escolares.

2.6 Analisar as cargas horárias para as diferentes disciplinas com currículo flexível.

2.7 Desenvolver, em conjugação com os Serviços de Educação Especial e os

Diretores de Turma/Professor titular de turma/Educador titular de grupo, medidas nos

domínios da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir

para o seu sucesso educativo.

2.8 Colaborar com os Diretores de Turma/ Professor titular de turma/Educador titular

de grupo na elaboração de programas específicos integrados nas atividades e

medidas de apoio educativo, estabelecidas no contexto do sistema de avaliação dos

alunos do ensino básico.

2.9 Desenvolver e apoiar projetos educativos de âmbito local e regional, numa

perspetiva de investigação-ação, de acordo com os recursos da escola ou através da

colaboração com outras escolas e entidades.

2.10 Colaborar com o Conselho Pedagógico na conceção de programas e na

apreciação de projetos para a concretização do projeto-turma.

2.11 Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do departamento,

quer no âmbito da formação contínua, quer no apoio aos que se encontram em

formação inicial.

2.12 Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão de

espaços e equipamentos.

2.13 Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo em

vista a concretização do Projeto Educativo da Escola e proceder à sua avaliação.

2.14 Aferir os critérios de avaliação em cada nível de cada disciplina/ano.

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90

2.15 Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de

Gestão e Administração Escolar.

3. Competências do Coordenador

3.1 Representar nas reuniões do Conselho Pedagógico, os docentes do respetivo

Departamento, bem como, defender as decisões aqui aprovadas.

3.2 Convocar e presidir às reuniões do respetivo Departamento.

3.3. Assegurar a participação do Departamento na elaboração, desenvolvimento e

avaliação do Projeto Educativo, bem como do Plano Anual de Atividades e do

Regulamento Interno do Agrupamento.

3.4. Promover a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos

docentes do Departamento.

3.5 Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das

necessidades de formação dos docentes do Departamento.

3.6 Assegurar a articulação entre o Departamento e as restantes estruturas de

orientação educativa, nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas de

orientação.

Artigo 62.º

Conselho de Grupo de Recrutamento/Disciplina(s)

A existência e número dos conselhos de grupo de recrutamento/disciplina(s) depende

da opção tomada anualmente pelos departamentos curriculares conforme previsto no

ponto 2.15 do Artº. 61 do presente Regulamento

1. Composição

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91

A composição de cada conselho de docentes depende da opção tomada anualmente

pelos departamentos curriculares conforme previsto no ponto 2.15 do Artº. 61 do

presente Regulamento

2. Funcionamento

2.1 Os conselhos de grupo de recrutamento/disciplinas reúnem por convocatória dos

respetivos delegados, dos coordenadores de departamento, do diretor ou por

solicitação de 30% dos elementos que o compõem

3. Delegado de Grupo de Recrutamento

3.1 Há lugar à existência de delegado de grupo sempre que exista mais do que um

grupo de recrutamento num departamento.

3.2 Não há lugar à existência de delegado de grupo no grupo de recrutamento a que

pertence o Coordenador de departamento.

3.3 O Delegado de Grupo é o elemento de apoio ao Coordenador do Departamento

Curricular em todas as questões específicas do desenvolvimento curricular da

respetiva disciplina(s) do seu grupo de recrutamento

3.4 Sempre que o cargo de Delegado de Grupo não for exercido pelo coordenador de

departamento, esta função é desempenhada por um professor profissionalizado,

eleito pelos professores do mesmo grupo de recrutamento, tendo em conta a sua

competência pedagógica e científica.

3.5 O mandato do Delegado de Grupo, sempre que possível, tem a duração de 4 anos

letivos.

3.6 Não existindo professores profissionalizados do grupo de recrutamento, da

disciplina ou do grupo disciplinar, deve ser eleito um professor de entre os

professores com habilitação própria.

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92

Artigo 63.º

Departamento dos Percursos Não Formais

É uma estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico e ao Diretor que integra os cursos

relativos aos Percursos Não Formais.

1. Composição

1.1 Coordenador dos cursos dos Percursos Não Formais.

1.2 Diretores de Cursos CEF/Profissionais.

1.3 Diretores de Turma dos CEF e Profissionais.

1.4 Mediadores dos cursos EFA

2. Funcionamento

2.1 O Departamento dos Percursos Não Formais reunirá ordinariamente no início de

cada ano letivo e antes do final de cada período.

2.2 O Departamento dos Percursos Não Formais reúne extraordinariamente por

convocatória, dos respetivos Coordenadores por solicitação do Diretor ou por

solicitação de 30% dos elementos que o compõem.

3. Competências

3.1 Elaborar e conceber propostas alternativas de formação.

3.2 Adequar as cargas horárias aos planos curriculares e ao funcionamento dos

cursos.

3.3 Proceder à articulação curricular e pedagógica entre as várias disciplinas, entre as

áreas de competência - chave dos planos de estudo e a programação das suas

atividades.

3.4 Coordenar Projetos e Parcerias.

3.5 Coordenar e elaborar candidaturas no âmbito das propostas existentes.

3.6 Elaborar a documentação necessária ao funcionamento das diversas propostas de

formação.

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3.7 Propor ao Diretor, em articulação com os Departamentos Curriculares, a

constituição das equipas formativas.

3.8 Assegurar locais de estágio para alunos.

3.9 Articular a formação em contexto de trabalho.

3.10 Coordenar e acompanhar o processo de avaliação de cada curso.

4. Eleição e mandato

4.1 Os cargos definidos no ponto 1 do presente artigo são eleitos de entre os docentes

que lecionam os Cursos relativos aos Percursos Não Formais

4.2 O mandato dos Coordenadores terá a duração de 4 anos letivos.

4.3 No silêncio da lei, para efeitos de redução letiva, o Coordenador do Departamento

dos Percursos Não Formais é equiparado a coordenador de departamento curricular.

Artigo 64.º

Departamento de Educação Especial

Definição

1. O Departamento de Educação Especial constitui uma estrutura educativa

especializada do Agrupamento que se rege, sem prejuízo de outras regras e

orientação fixadas no presente Regulamento Interno, pelos princípios orientadores

definidos na legislação em vigor. Este departamento poderá ser apoiado por parcerias

a estabelecer entre o Agrupamento e outras entidades.

2. O agrupamento de escolas de Santo António apresenta ainda, duas modalidades

específicas de educação, designadas como Unidades de Apoio Especializado para a

Educação de Alunos com Multideficiência e Surdo Cegueira Congénita, constituindo-

se como uma resposta diferenciada para alunos/crianças.

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2.1 As unidades especializadas dependem, em termos administrativos e funcionais

do órgão de gestão do agrupamento;

2.2 A organização e gestão pedagógica da Unidade depende dos docentes da

educação especial que a integram;

2.3 A Unidade é composta, no mínimo, por 2 docentes com formação especializada

e 2 assistentes operacionais;

2.4 Funcionam na Escola Básica da Cidade Sol e na EB 2/3 com Secundário de

Santo António com espaços adaptados à problemática dos alunos;

2.5 O horário de funcionamento é organizado segundo as necessidades de

resposta aos alunos, em cada ano letivo.

2.6 Cada aluno pertence a uma turma do ensino regular de acordo com o ano e

ciclo de ensino;

2.7 Cada aluno frequenta tempos do seu horário com a turma, de acordo com o seu

perfil de funcionalidade;

2.8 Parceria com o Centro de Recursos para a Inclusão (CRI). da Cercimb Moita /

Barreiro, no âmbito da Psicologia e dos Apoios Terapêuticos (Terapia da Fala, Terapia

Ocupacional e Fisioterapia.

3. Composição

O Departamento de Educação Especial é composto por docentes especializadas em

educação especial, pertencentes ao quadro de educação especial (código 910) e

docentes destacados ao abrigo da legislação em vigor.

4. Competências

4.1 Proceder, conjuntamente com outros técnicos especializados, à avaliação e à

elaboração de um relatório Técnico-Pedagógico, determinando que tipos de apoio a

beneficiar pelos alunos, após a sua sinalização.

4.2 Prestar apoio direto aos alunos do pré-escolar ao secundário, conforme o número

de horas letivas atribuídas ao docente de educação especial.

4.3 Colaborar com os órgãos de Gestão, de articulação e de apoio na inclusão e no

sucesso escolar de todos os alunos.

4.4 Articular toda a sua ação educativa, com os serviços disponíveis no Agrupamento

e na comunidade (Clínicos/Sociais/Educativos).

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95

4.5 Participar na elaboração conjunta do Programa Educativo Individual.

4.6 Eleger o Coordenador do Departamento de entre os elementos que o constituem.

4.7 Elaborar anualmente o Plano de Ação do Departamento.

4.8 Elaborar, no final do ano letivo, um relatório de avaliação da atividade desenvolvida.

5. Coordenação

5.1 A coordenação do Departamento deverá ser assegurada por 4 anos, por um

docente com Formação Especializada em Educação Especial.

6. Competências do Coordenador

6.1 Representar este departamento no Conselho Pedagógico.

6.2 Garantir a articulação com a Direção.

6.3 Informar e diligenciar para que sejam cumpridas as deliberações do Conselho

Pedagógico.

Artigo 65.º

Educador Titular de Grupo (Pré -escolar)

Definição

O educador titular de grupo é o elemento de organização educativa que tem como

função organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver com as crianças

com vista a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação

escola/família.

1. Competências

Compete ao educador de infância, Titular de Grupo, para além do previsto na lei:

1.1 Elaborar o Projeto Curricular de Grupo, de acordo com as orientações curriculares

e com as orientações expressas no Projeto Educativo do Agrupamento, dando a

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96

conhecer aos encarregados de educação e apelando ao envolvimento destes no

mesmo.

1.2 Proceder ao despiste de situações anómalas e fazer os encaminhamentos

necessários para superar essas dificuldades.

1.3 Fomentar nas crianças capacidades de realização de tarefas e disposições para

aprender.

Artigo 66.º

Professores Titulares de Turma no 1º Ciclo

Definição

O professor titular de turma no 1º Ciclo é o elemento de organização educativa que

tem como função organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver com os

alunos tendo em vista promover a melhoria das condições de aprendizagem e a

articulação escola/família.

1. Competências

Compete ao professor Titular de Turma do 1º Ciclo, para além do previsto na lei:

1.1 Propor, com fundamentação, ao Conselho de Ano que um aluno retido no 2º ou 3º

ano de escolaridade não continue a integrar a sua turma inicial.

Artigo 67.º

Diretor de Turma

1. Competências

São competências do Diretor de Turma, para além do previsto na lei:

1.1 Promover um acompanhamento individualizado aos alunos, divulgando junto dos

professores da turma a informação necessária à sua adequada orientação educativa e

fomentando a participação dos Pais e Encarregados de Educação na concretização de

ações para orientação e acompanhamento.

1.2 Manter informados os alunos e encarregados de educação dos recursos e serviços

existentes na comunidade escolar e educativa.

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1.3 Coordenar o processo de tomada de decisões, garantindo o respeito pelos critérios

definidos pelo Conselho Pedagógico.

1.4 Apresentar ao Coordenador de Ciclo, o relatório elaborado pelos professores

responsáveis pelas medidas de apoio educativo.

1.5 Apresentar ao Coordenador de Ciclo o respetivo relatório de atividade.

2. Direitos específicos dos Diretores de Turma

2.1 Possuir condições de espaço e equipamentos necessárias ao bom desempenho

da sua função.

2.2 Ser notificado do resultado e das decisões decorrentes de participações referentes

à sua Direção de Turma.

CAPÍTULO XII

PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E ALUNOS

Artigo 68 º

Princípio Geral

Aos pais e alunos é reconhecido o direito de participação na vida do Agrupamento.

Artigo 69 º

Representação

1. O direito de participação dos pais na vida do Agrupamento processa-se de acordo

com a legislação em vigor e concretiza-se através da organização e da

colaboração em iniciativas visando a promoção da melhoria da qualidade e da

humanização das escolas.

2. O direito à participação dos alunos na vida do Agrupamento processa-se de

acordo com o disposto na lei em vigor e concretiza-se, para além do disposto no

presente regulamento e demais legislação aplicável, através dos delegados de

turma e da Assembleia de Delegados.

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Artigo 70 º

Associações de Pais e Encarregados de Educação

São as entidades representativas dos Pais e Encarregados de Educação ao nível

da escola ou do agrupamento, pelo que lhes é reconhecido o direito de intervir nas

linhas gerais da política educativa do Agrupamento e de acompanhamento do

Processo Educativo, através da sua participação no Conselho Geral e nos

Conselhos de Turma até ao momento da avaliação de alunos, se for esse o caso.

1. O funcionamento das Associações de Pais e Encarregados de Educação é fixado

em regulamento e regimento próprio.

2. São deveres das Associações de Pais e Encarregados de Educação:

2.1 Solicitar à Direção do Agrupamento, com a antecedência mínima de cinco dias

úteis, as reuniões que entenda realizar com os seus associados e outros Pais ou

Encarregados de Educação.

2.2 Dar conhecimento à Direção do Agrupamento/Coordenadores de Estabelecimento

da documentação a afixar no Agrupamento, em local previamente indicado para o

efeito.

2.3 Solicitar, com exceção do previsto ponto 2.1 com a antecedência mínima de cinco

dias úteis, a cedência de instalações necessárias a atividades da Associação.

2.4 Solicitar à Direção do Agrupamento/Coordenadores de Estabelecimento a

autorização para a distribuição de convocatórias ou outra documentação.

2.5 Colaborar, em conjunto com os órgãos de gestão, na resolução de problemas que

afetem a vida escolar dos alunos.

3. São direitos das Associações de Pais e Encarregados de Educação:

3.1 Participar nas Atividades de Complemento Curricular e de ligação Escola - meio.

3.2 Beneficiar de informação e apoio documental do Agrupamento.

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3.3 Reunir ordinariamente com a Direção para lançamento do ano letivo, e no final,

para balanço das atividades letivas. Para além destas ocasiões, pode reunir ainda com

a Direção quando necessário.

3.4 Obter as condições necessárias à realização de reuniões da Associação e desta

com os Pais e Encarregados de Educação.

3.5 Obter do corpo docente e discente do Agrupamento toda a colaboração na

divulgação das suas iniciativas.

3.6 Utilizar livremente as instalações atribuídas pelo Agrupamento às Associações de

Pais e Encarregados de Educação, durante o horário normal de funcionamento do

Agrupamento ou fora deste, com o acordo da Direção.

Artigo 71 º

Assembleia de alunos

1. Os alunos do 3º ciclo e do ensino secundário podem reunir-se em Assembleia de

Alunos com funções consultivas em matéria de relevante interesse para os próprios ou

para a vida do Agrupamento.

2. A Assembleia de Alunos pode ser convocada por um número mínimo de alunos

correspondendo a 30% da população escolar do Ensino Secundário ou sempre que tal

for solicitado pela Assembleia de Delegados de turma, Associação de Estudantes,

Direção e Conselho Geral.

Artigo 72 º

Delegados e Subdelegados de Turma

1. Cada turma deverá eleger um delegado e um subdelegado como seus

representantes.

1.1 No 1º ciclo o delegado e o subdelegado podem ser designados, periodicamente,

pelo professor titular de turma, de forma a possibilitar a rotatividade.

2. Os delegados e subdelegados do 3º ciclo e ensino secundário podem reunir-se em

Assembleia de Delegados de turma, representativa dos alunos.

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3. O delegado e/ou o subdelegado podem participar nos conselhos de turma até ao

momento da avaliação

4. A Assembleia de Delegados reunirá sempre que seja necessária a sua intervenção

nos processos eleitorais previstos na Lei e/ou sempre que seja necessária a

apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da escola e/ou do sistema

educativo.

5. O Delegado e o Subdelegado têm o direito de solicitar a realização de reuniões de

turma com o respetivo Diretor de Turma/Professor Titular de Turma para a apreciação

de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do

cumprimento das atividades letivas.

6. Os alunos ou o próprio Diretor de Turma/Professor Titular de Turma podem solicitar

a participação de representantes de pais e encarregados de educação dos alunos da

turma nas reuniões referidas no ponto anterior.

Artigo 73 º

Associação de Estudantes 1. Para além do que se encontra estipulado no presente Regulamento para a

representatividade e participação dos alunos na vida escolar, estes poderão constituir-

se em Associação de Estudantes que se regerá de acordo com a legislação em vigor,

sendo-lhes dado o direito, entre outros, de participar na definição da vida do

Agrupamento, a obter informação regular sobre a legislação publicada referente ao

seu grau de ensino, a fazer o acompanhamento da atividade dos órgãos de gestão e

da ação social escolar, e a intervir na organização de atividades de complemento

curricular, assim como em outras áreas inerentes a atividades estudantis.

2. Os alunos que no ano letivo anterior tenham sido sujeitos a medida disciplinar

superior a repreensão registada ou com elevado grau de absentismo não poderão

integrar as listas concorrentes à Associação de Estudantes.

3. São deveres da Associação de Estudantes:

3.1 Participar nas atividades para que for solicitada pelos órgãos de gestão do

Agrupamento.

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3.2 Apoiar os Delegados de Turma e fornecer-lhes toda a formação e informação para

uma boa participação no processo de gestão do Agrupamento.

3.3 Manter uma organização contabilística adequada, sendo os elementos dos seus

órgãos diretivos responsáveis pela administração dos bens e património da

Associação.

3.4 Tornar público, obrigatoriamente, o relatório e contas antes do final do seu

mandato.

4. O incumprimento do disposto no ponto 3.4 do ponto anterior, implica a

inelegibilidade, pelo prazo de um ano, dos membros dos órgãos diretivos

responsáveis.

5. São direitos da Associação de Estudantes:

5.1 Dispor de instalações próprias no respetivo estabelecimento de ensino, cedidas

pelo órgão de gestão do Agrupamento, e a geri-las de forma a desenvolver as suas

atividades.

5.2 Gerir autonomamente o seu património.

5.3 Obter apoio material e técnico destinado ao desenvolvimento das atividades da

Associação.

5.4 Receber 75% das contribuições dos estudantes para as atividades de

complemento curricular.

5.5 Apresentar propostas para: Plano de Anual Atividades do Agrupamento, Projeto

Educativo do Agrupamento e Projeto Curricular de Agrupamento.

CAPÍTULO XIII

DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS COMUNS AOS JARDINS DE INFÂNCIA

Artigo 74º

Acompanhamento das Crianças

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1. Os Pais e Encarregados de Educação são responsáveis pelo acompanhamento do

seu educando no percurso de casa para o Jardim de Infância e de regresso a casa.

2. Os Pais e Encarregados de Educação devem confiar pessoalmente o seu educando

ao Educador ou ao Auxiliar de Ação educativa, da respetiva sala.

3. Os Pais e Encarregados de Educação deverão indicar, por escrito, no ato da

matrícula/renovação, o(s) nome(s) de quem pode acompanhar o aluno na saída do

Jardim de infância.

4. Sempre que os Pais ou Encarregados de Educação decidam pontualmente que os

seus educandos abandonem o jardim de infância acompanhados por outra pessoa,

não identificada no boletim de matrícula, deverão informar oralmente por telefone ou

por escrito o educador responsável de sala.

Artigo 75.º

Horário de Encerramento dos Portões

Os portões de acesso ao jardim de infância serão encerrados 15 minutos após o início

do horário letivo, assim permanecendo até ao termo de cada turno.

Artigo 76.º

Permanência no Jardim de Infância

Os Pais e Encarregados de Educação devem cumprir rigorosamente o horário de

funcionamento do Jardim de Infância, o qual é afixado no início de cada ano letivo.

Artigo 77.º

Material 1. O Educador Titular de Grupo poderá solicitar a colaboração das famílias

nomeadamente com a contribuição de algum material.

2. O Educador ou Assistente Operacional não se responsabilizam pelo

desaparecimento ou por danos provocados em brinquedos ou outros objetos de valor

que a criança leve para o Jardim de Infância.

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Artigo 78.º

Contacto urgente com o Educador de Infância

Em caso de necessidade urgente de contacto com o educador durante as atividades

letivas, os Pais e Encarregados de Educação deverão contactar o educador

responsável de sala ou, excecionalmente, o assistente operacional, o qual dará

conhecimento ao educador de infância em causa.

Artigo 79.º Faltas

1. Sempre que a criança falte ao Jardim de Infância, tal facto deve ser comunicado

ao Educador da sua sala pelos Pais ou Encarregados de Educação.

2. Em caso de ausência por cinco dias úteis consecutivos e sem justificação, os Pais

ou Encarregados de Educação serão informados, por carta registada com aviso

de receção, solicitando a sua comparência para análise da situação.

3. A ausência injustificada superior a 30 dias dá lugar a perda de vaga no jardim de

infância.

Artigo 80º

Matrícula e Renovação de matrícula

1 As prioridades na matrícula ou renovação de matrícula são as definidas por lei.

2. Esgotadas as prioridades referidas no número 1, e se houver vagas, as mesmas

são alocadas aos familiares dos professores e/ou funcionários do Agrupamento.

Artigo 81.º

Constituição de Grupos

Ao proceder-se à constituição dos grupos no pré-escolar, sempre que possível, os

grupos deverão ser heterogéneos em termos de sexo, etnia e idade.

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Artigo 82.º

Saúde e Medicamentação

1. Os Pais e Encarregados de Educação deverão transmitir ao Educador ou, na

ausência deste ao assistente operacional para que sejam comunicadas ao Educador,

todas as informações que considerem pertinentes acerca da saúde e disposição do

seu educando, sempre que necessário.

2. Durante o período letivo as crianças só serão medicadas com apresentação de uma

prescrição médica com identificação da criança.

3. Na ausência de prescrição médica o encarregado de educação deverá indicar por

escrito e devidamente assinado a dose e o horário de administração da mesma.

Artigo 83.º Atividades de animação e apoio à família

1. As atividades de animação e apoio à família devem ser enquadradas nos objetivos

do Projeto Educativo do Agrupamento.

2. Estas atividades decorrem segundo um calendário definido entre o agrupamento e a

entidade promotora.

3. As atividades de animação e apoio à família não possuem carácter de frequência

obrigatória.

4. O início e continuidade das atividades implicam a existência dos recursos humanos

considerados necessários na planificação do seu funcionamento.

CAPÍTULO XIV

DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS COMUNS ÀS ESCOLAS DO 1º CICLO

Artigo 84º

Prioridades na matrícula

1. As prioridades na matrícula ou renovação de matrícula são as definidas por lei.

2. Esgotadas as prioridades referidas no número 1, e se houver vagas, as mesmas

são alocadas aos filhos dos professores e/ou funcionários do Agrupamento.

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Artigo 85.º

Constituição de Turmas

As turmas devem ser constituídas por alunos do mesmo ano de escolaridade, salvo

nos casos em que tal é manifestamente impossível devido ao número de alunos que

frequenta a escola.

Artigo 86.º

Acompanhamento das Crianças

1. Os Pais e Encarregados de Educação são responsáveis pelo acompanhamento do

seu educando no percurso entre as suas casas e a escola e no regresso a casa.

2. Os Pais e Encarregados de Educação deverão indicar, por escrito, no ato da

matrícula/renovação, o(s) nome(s) de quem pode acompanhar o aluno na saída da

Escola.

3. Os Pais e Encarregados de Educação que queiram autorizar a saída da escola dos

seus educandos sem acompanhamento por um adulto, terão de apresentar uma

declaração escrita nesse sentido ao Coordenador de Estabelecimento.

4. No acompanhamento das crianças em termos de saúde e medicação, aplica-se o

estipulado no artigo 82.º do presente Regulamento.

Artigo 87º

Horário de Encerramento dos Portões

Os portões de acesso à escola serão encerrados 15 minutos após o início do horário

letivo, assim permanecendo até ao termo de cada turno.

Artigo 88.º

Permanência na Escola

Os Pais e Encarregados de Educação devem cumprir rigorosamente o horário de

funcionamento da Escola, o qual é afixado no início de cada ano letivo.

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Artigo 89.º

Vigilância dos Recreios

Nos intervalos das atividades letivas, os recreios serão vigiados por assistentes

operacionais. Existe ainda um mapa elaborado anualmente para os docentes

destinado à dinamização de actividades, durante esse período, e afixado em local

visível.

Artigo 90.º

Material

1. O aluno deve levar para a escola o material escolar que for solicitado pelo professor

e aprovado pelo respetivo conselho de docentes.

2. O aluno não deve levar consigo para a escola brinquedos ou outros objetos de valor

e, caso o faça, o professor e assistentes operacionais não serão responsabilizados

pelo desaparecimento ou danos nos mesmos.

Artigo 91.º

Contacto urgente com o Professor

Em caso de necessidade urgente de contacto com o professor durante as atividades

letivas, os Pais e Encarregados de Educação deverão transmiti-la ao assistente

operacional, o qual dará dela conhecimento ao professor em causa.

Artigo 92.º

Funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular

1. As atividades de enriquecimento curricular/animação e apoio à família devem ser

enquadradas nos objetivos do Projeto Educativo do Agrupamento.

2. Estas atividades decorrem segundo um calendário definido pelo agrupamento.

3. Sempre que se verifiquem, por parte dos alunos, comportamentos inadequados e

sistemáticos que resultem no prejuízo do normal funcionamento das atividades o

encarregado de educação deverá ser informado da ocorrência por escrito.

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4. Caso esta situação se mantenha o aluno será afastado das atividades, pela

Direção, sob proposta do professor Titular de Turma.

5. O início e continuidade das atividades implicam a existência dos recursos humanos

considerados necessários na planificação do seu funcionamento.

6. A frequência destas atividades não tem carácter obrigatório.

Artigo 93.º

Componente de Apoio à família (CAF)

Organização e funcionamento

A supervisão da CAF é da responsabilidade da direção do Agrupamento, mediante

celebração de protocolo com a Associação de Pais e Encarregados de Educação da

escola onde será implementada a CAF.

CAPÍTULO XV

ATIVIDADES CURRICULARES NO EXTERIOR DO RECINTO ESCOLAR

Entende-se por atividade curricular no exterior do recinto escolar toda e qualquer

atividade didático-pedagógica de desenvolvimento curricular, de carácter educativo

e/ou cultural, que decorra no exterior do espaço físico da escola e prevista no Plano

Anual de Atividades.

Artigo 94º

Visitas de Estudo Definição

1. Uma visita de estudo é uma atividade letiva enquadrável no âmbito do

desenvolvimento dos projetos curriculares de escola/Agrupamento e de turma/grupo

quando realizada fora do espaço físico da escola. Nesta aceção, uma visita de estudo

é uma atividade curricular intencionalmente planeada, servindo objetivos para

desenvolver/complementar conteúdos de todas as áreas curriculares disciplinares e

não disciplinares, de carácter facultativo.

2. Considerando que as visitas de estudo e intercâmbio escolar devem estar em

consonância com o Projeto Educativo do Agrupamento e com o Projeto Curricular de

Agrupamento e de Turma/Grupo, e que estas atividades são consideradas como

estratégias previstas para a concretização das prioridades curriculares definidas nos

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respetivos Projetos, é dever do aluno de acordo com o dever de assiduidade que lhe

assiste, participar nas mesmas. Contudo, no dever de frequência e assiduidade, o

aluno pode, justificar o motivo da não participação nas atividades escolares.

Artigo 95.º

Organização

1. As visitas de estudo devem constar da planificação do trabalho letivo de cada

disciplina, Departamento, do Conselho de Turma e respetivo Plano de Turma,

respeitando os seguintes itens:

- Razões justificativas da visita.

- Objetivos específicos.

- Aprendizagens e resultados esperados.

- Calendarização e roteiro da visita.

- Docentes a envolver (cumprindo o rácio professor/aluno).

- Apresentação obrigatória de um Plano de ocupação/proposta de atividades para

os alunos não participantes na visita de estudo ou intercâmbio escolar ou cujos

docentes se encontram integrados numa visita.

- Data da aprovação da visita de estudo/intercâmbio escolar em Conselho

Pedagógico.

- Data da reunião de pais para a aprovação e autorização escrita da participação

dos educandos na respetiva atividade.

2. As visitas de estudo devem ser planificadas e concebidas de acordo com as

aprendizagens essenciais e os conteúdos programáticos das diversas áreas

curriculares disciplinares e/ou não disciplinares.

3. Na organização dos planos das visitas, dever-se-á evitar a realização das mesmas

no 3º período, tendo em consideração a proximidade das avaliações finais, sugerindo-

se a sua programação para os 1º e 2º períodos.

4. Sem detrimento do dever de vigilância e custódia que recai sobre as funções dos

docentes em qualquer atividade, deverão ser objeto de responsabilização as famílias

pelos eventuais danos que os alunos venham a causar no decurso da mesma e que

não estejam cobertos pelo seguro escolar, independentemente de qualquer processo

disciplinar.

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5. A declaração de saída para o estrangeiro deverá ser expressa pelo Encarregado de

Educação. No caso de se verificarem situações de divórcio ou separação de facto, tal

autorização deverá ser assinalada por ambos os progenitores, salvo se outra for a

indicação do Ministério e/ou Tribunal competente.

6. A participação nestas atividades implica sempre a autorização escrita dos

Encarregados de Educação, entregue até oito dias antes da atividade e o acionamento

do seguro escolar.

7. Os alunos não autorizados a participar nas atividades efetuadas no exterior

deverão, sempre que possível, ser alvo de atividades substitutas na escola.

8. As atividades curriculares no exterior do recinto escolar só se realizarão com a

participação de, no mínimo, 50% da população-alvo da atividade.

9. Os responsáveis pela atividade deverão fazer chegar atempadamente, ao

Presidente do Conselho Pedagógico, o plano da atividade devidamente preenchido,

bem como a relação dos elementos participantes, de forma a que aquele órgão a

possa aprovar.

10. Os responsáveis pela atividade deverão informar por escrito os Encarregados de

Educação, se possível, com quinze dias de antecedência.

11. A folha informativa para os Encarregados de Educação, a preencher para cada

atividade, deverá conter: data da atividade, itinerário, objetivos, forma de deslocação

utilizada, horário previsto e valor a pagar, se for caso disso.

12. O rácio professor-aluno para estas atividades far-se-á de acordo com a legislação

em vigor, salvo situações de exceção, nunca se podendo realizar sem o mínimo de

dois adultos acompanhantes.

13. Ao Diretor de Turma/Coordenador de Estabelecimento deverá ser fornecida a lista

dos alunos participantes, bem como a dos que estavam inscritos e não

compareceram.

14. As atividades previstas neste artigo têm sempre as escolas como ponto de partida

e chegada.

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15. Deverá ser tarefa dos docentes mobilizar os Encarregados de Educação, de forma

a que estes se envolvam nestas atividades, quer na sua planificação quer na sua

realização.

16. No caso de visitas de estudo ao estrangeiro, a participação dos docentes deve ser

reforçada de acordo com as necessidades do projeto e sem prejuízo do previsto na lei.

17. O responsável pela atividade deve informar o Diretor de Turma e os restantes

docentes da turma, com a antecedência mínima de 48 horas, da realização da

atividade, bem como da lista de alunos envolvidos, que deverá ser colocada no livro

de ponto.

18. Qualquer destas atividades deve constar no Plano Anual de Atividades do

Agrupamento. Sempre que tal não acontecer, só poderá realizar-se depois de

aprovada pelo Conselho Pedagógico.

19. Os docentes das turmas poderão participar nas visitas de estudo inscritas no Plano

Anual de Atividades do Agrupamento, desde que cumpram, pelo menos, um dos

seguintes requisitos:

19.1 Os objetivos das atividades curriculares estejam diretamente relacionados com a

disciplina que lecionam.

19.2 Seja necessária a sua presença para satisfazer o previsto nos pontos 12 e 16.

19.3 Não se verificando o previsto nos pontos 19.1 e 19.2 a sua participação não

prejudique as aulas das outras turmas que leciona.

20. Cabe ao Conselho Pedagógico definir um número máximo de atividades a

desenvolver no exterior por cada grupo/turma, após auscultação dos Departamentos

Curriculares.

21. A realização de uma atividade no exterior implica o registo, numeração e

assinatura de sumário da(s) disciplina(s) promotora(s), sempre que o semanário-

horário dessas disciplinas coincidam com o período de realização da atividade.

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22. Quando não houver lugar ao preenchimento de sumário, ao docente em atividade

no exterior será marcada falta, a qual não será, contudo lançada no registo biográfico

do professor.

23. As visitas de Estudo passam a ser sumariadas e numeradas como atividades

letivas no(s) dia(s) em que decorrem, mesmo que nesse(s) dia(s) a(s) disciplina(s)

organizadora(s) não façam parte do semanário-horário da turma, mesmo que no final

resulte maior número de aulas dadas do que previstas.

24. As faltas resultantes da participação dos docentes em Visitas de Estudo, no âmbito

do previsto no presente Artigo, não são consideradas para efeitos da sua avaliação de

desempenho.

Artigo 96.º

Passeios Escolares e Colónias de Férias

1. Para além das visitas de estudo, organizadas de acordo com as orientações atrás

referidas, poderá o Agrupamento, em parceria com as Associações de Pais e outros

agentes educativos, realizar outras atividades formativas fora do recinto escolar, desde

que enquadradas pelo Projeto Educativo do Agrupamento e inseridas no Plano Anual

de Atividades e sem prejuízo das atividades letivas.

2. As atividades formativas assinaladas estão cobertas pelo seguro escolar em

território nacional. Na situação de saídas ao estrangeiro, deverá ser feito seguro de

grupo.

3. Possíveis danos causados pelos alunos no decurso das atividades em questão e

que não se encontrem abrangidos pelo seguro escolar, serão da responsabilidade dos

encarregados de educação/família dos mesmos.

Artigo 97º.

Outras atividades

1. No âmbito do Projeto Educativo serão criadas atividades de complemento curricular

que visem:

1.1 A formação integral e realização pessoal dos alunos, no sentido de uma ocupação

criativa e formativa dos seus tempos livres.

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1.2 O enriquecimento cultural e cívico, a educação física e desportiva, a educação

artística e a inserção dos alunos na comunidade.

1.3 A valorização do envolvimento dos alunos, da sua capacidade de organização e de

avaliação.

2. A gestão das referidas atividades deve ser fomentada pelos estudantes

participantes, sob a orientação a profissionais qualificados.

3. No início de cada ano letivo, serão dadas a conhecer a toda a comunidade

educativa as atividades de complemento curricular disponíveis.

4. O funcionamento das Atividades de Complemento Curricular será objeto de

regimento próprio a elaborar pelos responsáveis de cada uma das atividades ou

clubes.

5. A criação de atividades de complemento curricular carece da aprovação do

Conselho Pedagógico.

6. Sempre que estas atividades ocorram no exterior dos recintos escolares deverá

observar-se o disposto no artigo 95 do presente regulamento.

CAPÍTULO XVI

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE

1. A avaliação do pessoal docente será feita de acordo com a lei em vigor.

CAPÍTULO XVII

DISPOSIÇÕES COMUNS

Artigo 101º

Publicitação de documentos

Todos os documentos a publicitar no interior do agrupamento devem incluir a

identificação do órgão responsável pela sua aprovação bem como a respetiva data.

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Artigo 102º

Mandatos de Substituição

Os titulares dos órgãos previstos no presente regulamento eleitos ou designados em

substituição de anteriores titulares, terminam os seus mandatos na data prevista para

a conclusão do mandato dos membros que substituem.

Artigo 103º

Regulamentos funcionais

As competências, tarefas e atividades de cada cargo, função ou espaço criado

internamente no âmbito da autonomia do agrupamento e previstas no presente

regulamento, são definidas e reunidas em documento próprio, devidamente datado e

assinado pelo responsável pelo órgão que as definiu.

Artigo 104º

Inelegibilidade

Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar superior a repreensão escrita

não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e estruturas previstos no

presente regulamento, no ano seguinte ao termo do cumprimento da sanção.

Artigo 105º

Votações

1. Todos os atos eleitorais que impliquem a escolha de pessoas serão realizados

mediante voto secreto, direto e presencial.

2. Quando não estiver em causa a necessidade de conhecimento da

representatividade do voto, o voto secreto será utilizado sempre que um dos eleitores

o solicitar.

Artigo 106º

Regimentos

1 - Os órgãos colegiais de administração e gestão, as estruturas de coordenação

educativa e supervisão pedagógica, e as estruturas técnico-pedagógicas, previstas no

presente regulamento interno, elaboram os seus próprios regimentos, definindo as

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respetivas regras de organização e de funcionamento, em conformidade com o

presente regulamento.

2 . Os regimentos são elaborados ou revistos nos primeiros trinta dias do mandato do

órgão ou estrutura a que respeita e dados a conhecer ao Conselho Geral após

aprovação do Conselho Pedagógico.

CAPÍTULO XVIII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo107º

Contratos de Autonomia

A Escola poderá realizar Contratos de Autonomia, conforme o previsto na lei.

Artigo 108º

Divulgação do Regulamento

1. O presente Regulamento bem como a demais legislação que o suporta serão

arquivados em pasta própria em todas as escolas do Agrupamento, na sala de

professores, na sala de funcionários e na Biblioteca e divulgados na página eletrónica

oficial do agrupamento.

2. No ato da matrícula deve ser dado aos pais e encarregados de educação dos novos

alunos conhecimento do Regulamento Interno, que o subscrevem e fazem subscrever

igualmente aos seus filhos e educandos em declaração anual, em duplicado, de

aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.

Artigo 109º

Revisão do Regulamento

1. Na inexistência de alterações legislativas que imponham a sua revisão antecipada,

o regulamento interno do agrupamento de escolas de Santo António deve ser revisto

ordinariamente quatro anos após a sua aprovação e extraordinariamente, a todo

tempo, por deliberação do conselho geral, aprovada por maioria absoluta dos

membros em efetividade de funções.

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Artigo 110º

Omissões

Nos casos omissos neste regulamento aplica-se subsidiariamente o Código de

Procedimento Administrativo e as disposições legais em vigor, às quais este

regulamento não se pode sobrepor.

Artigo 111º

Entrada em Vigor

1. Este Regulamento Interno do Agrupamento entrará em vigor no ano letivo

2018/2019 de acordo com o ponto 1 do artigo 9º do decreto Lei 75/2008 alterado pelo

decreto Lei 137/2012 de 2 de julho.

2. As subsequentes alterações entrarão em vigor 5 dias após a sua aprovação.

Aprovado pelo Conselho Geral em 19/07/2018