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Cidade da Matola República de Moçambique 2018 / 2019 Regulamento Interno

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Cidade da Matola República de Moçambique

2018 / 2019

Regulamento Interno

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 2 de 30

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 3

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR 3

REGIME DE FUNCIONAMENTO 5

PROPINAS 10

ESTRUTURAS DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR 11

ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA 12

FUNCIONAMENTO E COMPETÊNCIAS DAS ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA 14

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS 14

OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS 15

SERVIÇOS DE SAÚDE 16

SERVIÇO DE REFEIÇÕES 16

SERVIÇOS DE APOIO 17

DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS 18

DIREITOS E DEVERES DOS DOCENTES 19

DIREITOS E DEVERES DOS NÃO DOCENTES 20

DIREITOS E DEVERES DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 21

REGIME DE ASSIDUIDADE 22

AVALIAÇÃO 24

REGRAS FUNDAMENTAIS DE CONVÍVIO 26

DISPOSIÇÕES FINAIS 30

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INTRODUÇÃO

O presente regulamento propõe-se orientar o regime de funcionamento do Colégio Internacional Lusíadas,

doravante denominado de CIL, nomeadamente dos seus órgãos de administração e gestão, das suas

estruturas e dos serviços de apoio educativo, bem como os direitos e os deveres dos membros da sua

comunidade educativa, as regras de convivência a observar, as normas de utilização e conservação das

instalações e do equipamento escolar, constituindo o instrumento fundamental de desenvolvimento e

operacionalização do seu projecto educativo.

Âmbito de Aplicação

O presente regulamento aplica-se:

a) A todos os agentes que no Colégio trabalham, ou desenvolvam qualquer atividade, ou a ele estejam

associados, como alunos, funcionários docentes e não docentes e encarregados de educação. O seu

desconhecimento não servirá de atenuante em qualquer caso de conflito ou de suposta infração.

b) Em toda a área da escola, incluindo os edifícios, os acessos, os campos de jogos, os espaços de

logradouro e quaisquer outras instalações, dentro ou fora do seu perímetro, em que decorram atividades

letivas, de enriquecimento curricular ou extracurriculares.

c) A todos os atos e factos praticados ou ocorridos no exterior da escola, se os seus agentes estiverem

no desempenho de funções oficiais ou escolares ou as ocorrências decorram destas.

O incumprimento das disposições previstas neste regulamento implicam:

i) Responsabilidade disciplinar para quem a ele esteja sujeito;

ii) Proibição de utilização das instalações ou serviços, nos restantes casos.

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR

O Colégio

O CIL aposta no ensino de currículo e programa portugueses, cujo regime jurídico obedece ao Decreto-

Lei nº 30/2009, de 3 de fevereiro, funcionando num edifício com excelentes condições para desenvolver o

seu Projeto Educativo e com equipamento apropriado: um recinto multiusos, uma piscina, sala de

informática, um laboratório, sala de música, biblioteca, salas de educação visual e tecnológica, campo de

futebol e um amplo espaço exterior;

Órgãos Diretivos

São órgãos de Gestão do Colégio Internacional Lusíadas:

a) Conselho de Administração

b) Diretor Geral

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c) Diretor Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos

d) Direção Pedagógica

Corpo Docente

O CIL dispõe de um corpo docente qualificado, constituído por Educadoras e Professores, organizado nos

seguintes setores educativos:

• Pré – Escolar

• 1º Ciclo do Ensino Básico

• 2º Ciclo do Ensino Básico

• 3º Ciclo do Ensino Básico

• Ensino Secundário

Oferta Formativa

Tendo como prioridade o ensino do currículo e programa portugueses, o CIL oferece ainda atividades de

enriquecimento curricular (AEC) em várias áreas desportivas e artísticas, e de promoção e

desenvolvimento da Língua portuguesa, para qualquer uma das faixas etárias, de forma adaptada.

Para além disso, o CIL promove também, junto dos seus alunos:

• O desenvolvimento da língua inglesa, através de uma oferta complementar no seu currículo e cuja

aprendizagem se inicia na Educação Pré-Escolar. A partir do 7º ano leciona-se a segunda língua como

o Alemão, o Francês e o Espanhol.

• Em todos os níveis de ensino são disponibilizadas atividades de complemento educativo, a definir

anualmente, no início do ano letivo (a informação está disponível na receção do colégio). Esta oferta é

decidida consoante a disponibilidade dos espaços e o horário dos alunos, contribuindo para a sua

formação global, criando oportunidades de maior desenvolvimento no âmbito desportivo, cultural,

tecnológico e artístico.

• Na Educação Pré-Escolar, cada sala é gerida por uma educadora de infância coadjuvada por uma

assistente. Os alunos de 3 e 4 anos, têm um período de descanso após o almoço.

• Nas salas do 1º Ciclo, para além do professor titular, haverá um professor assistente para reforço da

língua inglesa.

• A equipa docente tem o apoio de uma psicóloga escolar, que estará no colégio em dias a determinar

pela administração do Colégio.

• No 1º Ciclo, após o horário letivo, os professores assistentes de turma desenvolvem espaços de

atividades extracurriculares de carácter facultativo.

• A carga horária organiza-se em blocos de 45 e de 90 minutos e as restantes áreas

disciplinares/disciplinas têm a carga letiva prevista no DL 55/2018, de 6 de julho.

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• Para além do reforço da oferta escolar existe ainda um apoio extra escolar fundamentalmente a

Português e Matemática (2º e 3º Ciclos e Secundário), para alunos com dificuldades; estão previstas

tutorias docentes, a nomear de acordo com o perfil do aluno, para apoiar e ajudar ao seu sucesso

escolar.

Outros Serviços

A Instituição apoia-se ainda num conjunto de serviços, tais como:

• Biblioteca escolar;

• Enfermaria;

• Sala de ATL – Atividades de Tempos Livres

• Colaboração efetiva de uma equipa multidisciplinar na área de reabilitação e inserção social em

regime de prestação de serviços permanente.

REGIME DE FUNCIONAMENTO

Princípios Gerais

a) O CIL funciona de segunda a sexta-feira entre as 07:00h e as 18:00h. Este horário poderá sofrer

alterações pontuais, em situações devidamente autorizadas pela Direção.

b) Algumas atividades poderão ter lugar aos sábados, de acordo com o seu Plano Anual de Atividades,

ou outra atividade que possa vir a ser desenvolvida pontualmente, não contemplada no mesmo. Estas

atividades serão de cariz cultural, desportivo, recreativo, formativo e reuniões de trabalho.

c) A atividade letiva é desenvolvida entre as 07:45h e as 16h30, com intervalo de 1 hora para o

almoço, sendo que haverá um desfasamento entre o horário dos alunos do Pré-Escolar e 1º Ciclo dos

alunos do 2º e 3º Ciclos e Secundário, com o intuito de separar as diferentes faixas etárias, atendendo às

características do espaço escolar.

d) Há disponibilidade de transporte para os alunos, com início às 7h00, a partir da cidade de Maputo;

os alunos terão o regresso assegurado à cidade de Maputo mediante o seu horário escolar / horário do

autocarro.

e) O CIL disponibiliza um horário de atendimento semanal aos pais pelos Coordenadores eDiretores

de Turma e pela Direção Pedagógica, definido no início de cada ano letivo. Por seu lado, fora do horário

definido, haverá disponibilidade sempre que os Encarregados de Educação necessitarem, desde que estas

reuniões sejam previamente solicitadas junto da secretaria.

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Calendário Escolar

a) O calendário escolar anual do CIL será aprovado pela Direção Pedagógica tendo em atenção o

período de funcionamento escolar fixado em Portugal, sendo que serão realizadas as alterações

necessárias conciliando os feriados civis portugueses e os feriados e tolerâncias de ponto moçambicanos.

Haverá um alargamento na interrupção letiva de dezembro/janeiro, correspondente à estação quente e

húmida e ao tradicional período de férias dos encarregados de educação, encurtando outras interrupções,

respeitando o calendário das provas finais de ciclo e exames nacionais.

b) No início de cada ano letivo, os horários de desporto escolar, atividades de oferta curricular

complementar, bem como as atividades extracurriculares, sendo estas de carácter facultativo, são

organizados de acordo com a disponibilidade dos professores e interesses dos alunos.

Regras de admissão dos alunos

a) Nas novas admissões, têm prioridade os alunos:

• Nacionalidade Portuguesa

• Nacionalidade Moçambicana

• Nacionalidade de países pertencentes à comunidade CPLP

• Nacionalidade de crianças pertencentes à União Europeia

• Crianças com irmãos no Colégio

• Laços de parentesco com funcionários do colégio ou com atuais alunos

• Alunos que tenham já frequentado o sistema de ensino português

• Ordem de inscrição

• Nº de vagas conforme as idades

b) As matrículas de alunos oriundos de outros sistemas de ensino são aceites condicionalmente,

tornando-se efetivas após envio ao Ministério da Educação Português, da documentação exigida para

efeitos de processo de equivalência por aqueles serviços, e desde que haja vagas no CIL. Caso o sistema

de ensino de onde é oriundo o aluno não seja uma escola oficial, de acordo com o Ministério de Educação

e Desenvolvimento Humano de Moçambique, não haverá lugar a equivalência.

c) A candidatura / pré-inscrição de novos alunos é feita a partir da data previamente estabelecida pelo

CIL e antes do início do ano letivo que pretendem frequentar. A formalização da matrícula de novos

alunos é efetuada, sob pena de perderem vaga, nas datas anualmente aprovadas e divulgadas pelo CIL no

placard da secretaria e na página da escola na Internet.

d) No processo de admissão/matrícula de qualquer candidato, deverão ser apresentados todos os

elementos de avaliação do seu percurso escolar. O CIL reserva o direito de aplicar provas de avaliação,

adequadas ao nível de escolaridade do candidato, havendo lugar a uma reunião com o aluno e

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Encarregado de Educação, para determinar a admissão/matrícula e preparar o processo de integração do

novo aluno.

Condições de Inscrição

a) A inscrição de novos alunos é realizada na receção com preenchimento de uma ficha de inscrição

para obtenção de informações adicionais sobre o desenvolvimento da criança / jovem.

b) No ato da inscrição deverão ser entregues os seguintes documentos:

• Fotocópia do Cartão de cidadão, Bilhete de identidade ou Cédula pessoal

• Boletim de vacinas atualizado

• 2 fotografias

• Ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada

• Processo do aluno, se este vier de outra escola, nomeadamente o certificado de habilitações com

descrição das notas por disciplina.

Condições de Pagamento

a) A inscrição é paga apenas uma vez, no ato de admissão ao Colégio e, uma vez assumido esse

pagamento, em caso de desistência não será devolvido.

b) A anuidade é obrigatória e inclui o pagamento dos valores referentes a:

• Frequência escolar

• Renovação de matrícula

• Seguro.

c) A anuidade pode ser paga:

• Na totalidade, em setembro (início do ano letivo), com desconto de 5%, no valor global.

• Em 3 prestações (setembro, dezembro e abril) com desconto de 2%, no valor global.

• Em 11 prestações; a primeira prestação (setembro) inclui a renovação de matrícula e o pagamento

da última deve ser paga na totalidade, até 5 julho do ano correspondente.

d) O Seguro é pago na prestação de início do ano letivo, sendo renovável anualmente.

e) O valor total da anuidade é sempre pago, nomeadamente a 11ª prestação, mesmo que o aluno deixe

de frequentar o colégio no final do ano letivo (julho).

f) Junto com a mensalidade deverão ser pagos os serviços facultativos como as refeições, o transporte

e as atividades extracurriculares.

g) O pagamento das mensalidades efetua-se obrigatoriamente entre os dias 1 e 5 de cada mês; o prazo

poderá ser prorrogado até ao dia 8, caso o pagamento tenha sido efetuado por multibanco ou transferência

bancária.

h) Os pagamentos realizados por transferência bancária deverão ser comprovados nos serviços

administrativos com apresentação dos respetivos avisos, de modo a colmatar possíveis dificuldades na

identificação do ordenante.

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i) As atividades extracurriculares são facultativas, decorrendo de outubro a junho, e sujeitas a

pagamento mensal.

j) O serviço de refeições é pago mensalmente. Contudo, sempre que um aluno se ausente por um

período igual ou superior a 5 dias úteis e consecutivos, desde que avise previamente, ser-lhe-á descontado

o pagamento do valor correspondente a esse período, apenas no mês seguinte.

k) Sempre que exista atraso no pagamento da mensalidade, a Direção do CIL reserva-se o direito de

aplicar as seguintes penalizações:

• Quando se verificar um atraso superior a duas mensalidades a Direção do CIL reserva-se ao direito

de interpelar os devedores, por email ou por telefone. Caso os devedores mantenham a situação de

incumprimento, a Direção do CIL reserva-se ao direito de interpelar judicialmente os devedores para a

regularização do valor em dívida.

• Se no final do ano letivo existir alguma mensalidade em dívida, a Direção do CIL reserva-se o

direito de não renovação da matrícula do aluno.

• Para titular o incumprimento verificado, os devedores emitirão a favor do CIL, em documento a

formalizar e a entregar pela Direção, declaração de reconhecimento de dívida com os legais efeitos.

• Quando um aluno deixar de frequentar o colégio, no período de setembro a maio, o CIL deverá ser

prevenido, pelo menos, com 15 dias de antecedência. Caso contrário, os pais / Encarregados de

Educação ficarão obrigados ao pagamento de metade da mensalidade do mês seguinte.

l) Será aplicado um desconto de 5% nas propinas de um segundo filho ou subsequente.

m) A desistência de frequência do colégio por um aluno, durante o ano letivo, não dá direito a qualquer

reembolso das prestações já liquidadas. É sempre devida a prestação referente ao mês em que a

desistência ocorrer.

Não renovação de matrícula

a) À Direção reserva-se o direito de admissão ou renovação da inscrição/matrícula;

b) A difamação do bom nome do Colégio, corpo docente ou não docente, praticados, de forma

reiterada ou de modo isolado com carácter de gravidade, pelo Encarregado de Educação ou progenitores

do aluno, constitui motivo de recusa de admissão da matrícula ou da sua renovação;

c) Igual motivo decorrerá da prática de atos injuriosos ou constitutivos de ameaças à comunidade

escolar, seja docente, não docente ou comunidade de alunos, bem como da prática de atos reiterados,

suscetíveis de destabilização do ambiente educativo e dos seus membros.

Admissão de Docentes

a) São requisitos para lecionação no CIL os legalmente exigidos para lecionação nas escolas em

Portugal.

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b) Os direitos e deveres dos professores são os consignados no Estatuto da Carreira Docente, no que

for aplicável, tendo em atenção a especificidade jurídica das relações laborais dos trabalhadores do

Colégio.

Admissão de funcionários não docentes

a) A admissão de funcionários não docentes faz-se através de publicação de vagas em anúncios num

jornal diário ou por outras formas tidas por convenientes.

b) São critérios de seleção:

• Habilitações literárias exigidas para a função e análise de currículo;

• Anos de serviço e experiência profissional na função para que se candidata;

• Eventual prestação de provas, caso seja necessário demonstrar conhecimentos/ competências.

Fardamento

É obrigatório o uso de uniforme escolar para todos os alunos poderem frequentar o Colégio.

a) O uniforme deve respeitar o modelo adotado e aprovado pelo CIL, devendo ter, obrigatoriamente, o

logotipo do Colégio.

b) Os alunos do sexo masculino devem usar calça ou calção bege, polo azul, camisa ou T-shirt

brancas; as alunas devem usar calça, calção-bermuda ou saia, de cor bege, polo azul, camisa ou T-shirt

brancas.

c) Os alunos podem usar como agasalho, quando necessário, uma camisola ou casaco liso azuis com a

obrigatoriedade da impressão do logotipo da escola;

d) Na educação Pré-Escolar é obrigatório o uso de bibe e chapéu, sendo recomendável o uso deste

último também no 1.º ciclo do Ensino Básico;

e) Para a prática de Educação Física é obrigatório, para todos os alunos, o uso de vestuário adequado,

nomeadamente calções pretos ou azuis e T-shirt de manga curta branca com o logotipo da escola. No caso

das alunas, devem usar calções ou "leggings" de cor preta ou azul sem padrão. No caso específico da

natação, todos os alunos têm de utilizar touca. As alunas têm de usar fato de banho de peça única, azul ou

preto. Os alunos têm de usar calções azuis ou pretos.

f) O vestuário deve apresentar-se sempre limpo e cuidado e o calçado deve ser confortável e seguro,

devendo ser usados sapatos ou ténis azuis ou pretos, não sendo permitido o uso de chinelos.

g) Todo o pessoal docente e não docente deve advertir os alunos pela falta de cumprimento do uso dos

respetivos uniformes ou pelo seu uso descuidado ou inadequado;

h) Não é autorizada a entrada ou permanência dos alunos nas instalações do CIL sem estarem

completamente fardados.

i) O aluno/a que não se apresente completamente fardado deverá aguardar na portaria autorização

superior para entrada, após eventual atendimento da sua justificação.

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j) Ao terceiro incumprimento o aluno será impedido de frequentar as instalações do CIL. A entrada só

será autorizada após o aluno se apresentar devidamente fardado.

PROPINAS

Disposições gerais

a) O aluno é obrigado ao pagamento de propinas, cujo regime é divulgado em cada ano.

b) O pagamento dos valores das propinas deve ser realizado de acordo com as datas determinadas pela

Direção do CIL, sob pena, a todo o tempo, da exclusão do aluno com dívidas.

c) Para além da situação prevista no número anterior, dependem da integral regularização dos

pagamentos dos valores das propinas, a verificação dos seguintes atos:

• A realização de todos os processos de avaliação e de exames finais.

• A emissão de certificado de aproveitamento escolar.

• A emissão de todos os documentos relativos à situação educativa de aluno.

• A renovação da matrícula.

d) O CIL efetua uma cobrança referente à taxa anual de inscrição e de matrícula.

e) Em situações em que o aluno deixe de frequentar definitivamente o CIL, ou se ausente durante um

longo período de tempo, fato que incorre no incumprimento escolar pelas faltas dadas, e por tal punível, o

pagamento integral das propinas é obrigatório, não havendo lugar à devolução de valores pagos.

f) No ato da matrícula, os Encarregados de Educação assinam um acordo entre as partes onde estarão

descritas as obrigações associadas ao pagamento de propinas, bem como outras normas que o CIL

considere pertinentes.

g) O CIL não devolve qualquer taxa, entretanto cobrada, nomeadamente pela inscrição, matrícula ou

renovação de matrícula, propina de frequência ou das atividades extracurriculares, no caso de

transferência ou desistência do aluno em conformidade com o acordo entre partes.

Modalidades e formas de pagamento das propinas

a) As propinas do CIL são pagas entre o período do dia 25 ao dia 5 do mês seguinte, cumprindo os

prazos para pagamento e entrega de comprovativos. No caso de incumprimento serão aplicadas as

seguintes penalizações:

• Dia 5 a 14 = 10% Multa

• Dia 15 a 30 = 20% Multa

• Durante o mês seguinte = 50% Multa

b) O pagamento de propinas pode ser efetuado através de depósito ou transferência bancária, devendo

ser mencionado no talão, o nome e o nº de processo do aluno.

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c) Efetuado o pagamento ou após a confirmação do pagamento na conta bancária, os serviços da

secretaria emitem o respetivo recibo.

d) Qualquer encargo que esteja associado a ações de transferências bancárias e/ou cheques devolvidos

são da inteira responsabilidade dos Pais ou Encarregados de Educação.

Taxas e sanções

a) Todas as taxas, tais como a emissão de diplomas, certidões e demais declarações válidas para o ano

letivo em curso, são aprovadas por deliberação da Direção e Conselho de Administração.

b) São sujeitos à cobrança de taxas todos os documentos e atos solicitados aos serviços de secretaria,

de acordo com o preçário em vigor.

Multas

a) No caso de incumprimento - a não regularização do pagamento do valor em dívida e apresentação

do respetivo comprovativo -, o aluno poderá ser sujeito à exclusão da frequência escolar até que haja lugar

à normalização da situação.

b) É ainda sujeito a sanções, e ao pagamento das respetivas coimas, o atraso diário na recolha dos

alunos do Pré-escolar pelos Pais, Encarregados de Educação ou outrem devidamente autorizada.

c) O horário de funcionamento é das 7:00 horas às 16:30 horas. A permanência das crianças para além

do horário normal de funcionamento, implica o pagamento das seguintes quantias:

• A primeira hora de atraso, das 16:30 às 17:30 horas, implica um pagamento adicional de 500

meticais.

• A segunda hora de atraso, das 17:30 às 18:00 horas, implica um pagamento adicional de 750

meticais.

ESTRUTURAS DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Conselho de Administração

Este órgão é constituído pelos sócios/proprietários da entidade titular do Colégio.Tem um regime

específico de funcionamento.

Diretor Geral

O Colégio tem um Diretor Geral, nomeado pelo Conselho de Administração, com as seguintes

atribuições:

• Aprovar o Projeto Educativo e estar atento ao seu cumprimento.

• Aprovar o Regulamento Interno.

• Aprovar o Plano Anual de Atividades

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• Responder perante o Ministério da Educação português.

Diretor Administrativo e Financeiro

Este cargo é nomeado pelo Conselho de Administração, com as seguintes atribuições:

• Responsabilizar-se pela gestão económica e financeira.

• Fomentar a formação permanente de docentes e não docentes.

• Gerir os recursos humanos

• Gerir as instalações

Direção Pedagógica

A Direção Pedagógica tem carácter colegial, sendo constituída por um Presidente e por outros membros,

com as seguintes competências:

• Planificar e superintender nas atividades curriculares e socioculturais.

• Promover o cumprimento dos planos e programas de estudos.

• Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários.

• Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e

Instituições de formação.

• Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos.

• Promover o desenvolvimento de projetos de autonomia, empreendedorismo e cidadania.

• Acompanhar os processos de supervisão e observação pedagógica.

• Proceder à avaliação do pessoal docente e não docente, coadjuvados por uma equipa organizada

para o efeito.

• Elaborar e fazer cumprir o Projeto Educativo e o Regulamento Interno.

• Zelar pela qualidade de ensino.

O Presidente da Direção Pedagógica pode delegar parte destas funções do modo que julgar mais

conveniente.

ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA

Constituição

O corpo docente encontra-se organizado da seguinte forma:

a) As educadoras do Pré – Escolar e as docentes do 1º Ciclo terão, cada qual, como representantes

uma Coordenadora, nomeada pela Direção Pedagógica, pelo período de um ano letivo, renovável.

b) Os docentes do 2º e 3º Ciclos e os do Secundário são representados por Diretores de Turma, eleitos

entre os docentes e nomeados pela Direção Pedagógica, pelo período de um ano letivo, renovável.

c) Os Coordenadores, os Diretores de Turma podem ser exonerados a todo o tempo por despacho

fundamentado da Direção Pedagógica.

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d) O exercício de funções de Coordenador e de Diretor de Turma podem, ainda, cessar a pedido do

interessado por motivos justificados.

e) As Coordenadoras do Pré-Escolar e do 1º Ciclo e os Diretores de Turma terão funções de docência.

Conselho de Educadoras do Pré-Escolar

a) O Conselho de Educadoras do Pré-escolar é composto pelas educadoras do respetivo nível de

ensino, por um Psicólogo, em casos que o justifiquem, e será coordenado pela respetiva Coordenadora.

b) O Conselho de Educadoras do Pré-escolar reúne, ordinariamente, uma vez por mês e,

extraordinariamente, sempre que seja convocado pela Direção Pedagógica, por sua iniciativa ou a

requerimento de um terço dos seus membros.

Conselho de Docentes do 1º Ciclo

a) O Conselho de Docentes do 1º Ciclo é composto pelos docentes dos respetivos níveis de ensino, por

um Psicólogo, em casos que o justifiquem, por um membro da Direção Pedagógica será coordenado pela

respetiva Coordenadora.

b) Este Conselho reúne, ordinariamente, uma vez por mês e no final de cada período em reuniões de

avaliação, e, extraordinariamente, sempre que seja convocado pela Direção Pedagógica, por sua iniciativa

ou a requerimento de um terço dos seus membros.

Conselho de Diretores de Turma

a) Os Conselhos de Diretores de Turma do 2º e 3º Ciclos e do Secundário, são compostos pelos

docentes dos respetivos níveis de ensino, sendo coordenados por um membro da Direção Pedagógica.

b) Os Conselhos de Diretores de Turma reúnem, ordinariamente, duas vezes por mês e no final de

cada período em reuniões de avaliação, e, extraordinariamente, sempre que seja convocado pela Direção

Pedagógica, por sua iniciativa ou a requerimento de um terço dos seus membros.

Conselho de Turma

a) São membros de Conselho de Turma:

• O Diretor de Turma, que o preside;

• Os professores da turma;

• O Delegado ou o Subdelegado de Turma, em casos que o justifiquem;

• Um Psicólogo, em casos que o justifiquem;

• O representante dos Pais e Encarregados de Educação da turma, em casos que o justifiquem.

b) Nas reuniões destinadas às avaliações dos alunos participam apenas os membros docentes.

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Competências

Para além das competências previstas em legislação própria, são ainda inerentes aos Conselhos, de uma

forma geral, as seguintes:

• Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudo.

• Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas.

• Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas

destinadas a melhorar as aprendizagens;

• Assegurar a coordenação de procedimentos a formas de atuação nos domínios da aplicação de

estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

• Identificar necessidades de formação de docentes;

• Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

• Segundo proposta docente e dos serviços especializados do Colégio, analisar e propor a

implementação de Programas Educativos Individuais;

• Propor à Direção Pedagógica a realização de ações de formação no domínio da orientação

educativa e da coordenação das atividades das turmas.

• Das reuniões constará obrigatoriamente uma ata.

Serviços Especializados de Apoio Pedagógico

a) A existência de alunos com dificuldades de aprendizagem cria a necessidade de se encontrar, com

todos os agentes educativos da escola, recursos e procedimentos articulados e ponderados, com o intuito

de contribuir para o sucesso educativo desses mesmos alunos.

b) Os procedimentos que se estabelecem para dar resposta a estes alunos são:

• Identificação dos alunos com problemas de aprendizagem em Conselho de Docentes.

• Registo individual do seu percurso escolar, caracterização geral do aluno e principais dificuldades

diagnosticadas em documento próprio e preenchido pelo professor do aluno.

• Reuniões periódicas com o Encarregado de Educação e seu registo.

• Integração no processo de relatórios complementares de técnicos especialistas externos à escola,

que eventualmente, acompanhem a criança.

• Controlo periódico de análise do processo de intervenção estipulado.

• Toda a intervenção psicopedagógica continuada será da responsabilidade dos Pais e dos

Encarregados de Educação, como também a definição de horários e os honorários envolvidos.

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Secretaria e Receção

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 15 de 30

a) A secretaria é o órgão que garante a execução de todas as competências das áreas administrativa e

financeira, sob a orientação e supervisão do Diretor Geral.

b) A secretaria garante ainda os serviços de receção, reprografia, aquisição de material escolar como

também realizar e receber chamadas telefónicas e envio de emails em coordenação com os docentes.

c) Na receção é realizado o acolhimento de todos os alunos, encarregados de educação, funcionários e

outros agentes educativos;

d) A secretaria funciona no período das 7h30 às 16h30m com intervalo entre as 13h30m 14h30m.

Reprografia

a) Os serviços de reprografia são garantidos pelo pessoal administrativo, sendo gratuitos para o

pessoal docente mediante um determinado número de cópias, podendo ser requisitados pelos professores,

educadoras e não docentes;

b) As requisições apresentadas pelos alunos deverão ser autorizadas pelo respetivo professor;

c) As fotocópias só poderão ser feitas por um funcionário da secretaria/receção nos dias estipulados no

início do ano, pelo que deverão ser entregues na receção com a devida antecedência.

Portaria

Espaço de controlo de entrada de pessoas e viaturas, pelo funcionário ao serviço do CIL, garantindo a

segurança de alunos e demais comunidade educativa.

Os alunos não serão autorizados a sair das Instalações do Colégio, sozinhos, ou na companhia de

terceiros, sem que sejam devidamente autorizados pelos Pais ou Encarregados de Educação, por escrito.

OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS

Gabinetes de Direção

Nestes gabinetes os membros da Direção Executiva e Pedagógica dão cumprimento às suas funções de

gestão e administração.

Sala de Reuniões

Sala destinada a reuniões de Conselho Pedagógico, reuniões com Pais, Conselho de Docentes e demais

reuniões de interesse educativo.

Salas de Professores

Sala destinada a reuniões de Professores / Conselhos de Turma, e demais reuniões de interesse educativo.

Biblioteca

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 16 de 30

a) A biblioteca do colégio funcionará em horário escolar que poderá ser alargado, conforme a

disponibilidade dos recursos humanos;

b) Espaço disponibilizado aos alunos, fora do seu horário escolar, para trabalho, consulta e estudo

autónomos.

c) Os alunos, em horário escolar, deslocar-se-ão à biblioteca, sempre acompanhados pelo docente que

deverá corresponsabilizar-se com o dinamizador.

SERVIÇOS DE SAÚDE

Primeiros socorros e sinalização de situações ocorridas no Colégio

a) O CIL dispõe de uma enfermaria e pessoal com formação de primeiros socorros capaz de

responder, numa primeira fase, às necessidades do seu dia-a-dia escolar, disponível todos os dias.

b) Em caso de episódios de acidente ou doença sinalizados durante o horário escolar ou no decurso de

atividades escolares, o aluno será encaminhado para a enfermaria. Após avaliação, será:

• Informado o Pai ou Encarregado de Educação (EE).

• Em situações de menor gravidade, que não ponham em perigo a sua saúde, o aluno será

acompanhado à receção e os Pais ou EE deverão providenciar o seu acompanhamento, para tratamento

Hospitalar, de acordo com a sua preferência;

• Em caso de situações graves chama-se uma ambulância de urgência (ambulância do seguro de

saúde) e o aluno será encaminhado para o Hospital. Na impossibilidade dos Pais ou EE se deslocarem

ao Colégio, o aluno será acompanhado por um funcionário da instituição. No hospital, a

responsabilidade pelos atos médicos a praticar será dos Pais ou EE.

Seguro Escolar

O seguro é obrigatório e garante a cobertura em caso de acidente, durante o período escolar.

Generalidades

a) Os alunos não poderão frequentar o colégio quando apresentarem sintomas de febre e/ou doenças

infectocontagiosas, nomeadamente amigdalites, sarampo, varicela, escarlatina e rubéola;

b) Para poderem voltar a frequentar o colégio devem apresentar declaração escrita do médico em

como o aluno se encontra totalmente restabelecido;

c) Os medicamentos entregues aos docentes ou não docentes serão posteriormente entregues à

enfermeira(o), devem vir devidamente identificados, com a hora e a medida da toma.

SERVIÇO DE REFEIÇÕES

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 17 de 30

Refeitório

a) O colégio dispõe de um refeitório e de pessoal especializado no apoio ao serviço de refeições.

b) As ementas das refeições são distribuídas aos pais no ato da inscrição do aluno, sendo também

afixadas no átrio do colégio e na zona do refeitório.

c) A ementa diária é constituída por uma refeição/ almoço, preparando-se dietas sempre que o colégio

seja avisado previamente pelos pais do aluno em questão.

d) As ementas estão sujeitas a pequenas alterações, caso se justifique pertinente, com a introdução de

novos alimentos.

e) O pagamento das refeições é feito mensalmente na sua totalidade.

SERVIÇOS DE APOIO

Serviço de Transporte - Condições Gerais

a) O transporte é um serviço prestado pelo Colégio que é facultativo e depende de acordo prévio do

Encarregado de Educação, dentro das condições abaixo indicadas.

b) A falta de pagamento do serviço de transporte pode implicar a suspensão do mesmo.

c) Caso se verifique alguma alteração no transporte do aluno deverão os Encarregados de Educação

contactar os serviços administrativos do Colégio com a devida antecedência para que estes possam

comunicar a alteração à vigilante ou ao motorista do autocarro, caso ainda seja viável.

Horários e Paragens

a) O transporte do colégio funciona, durante os períodos letivos, nos seguintes horários:

• Período da manhã: 7h00 Maputo

• Período da tarde:13h00 (Maputo)

• Regresso a determinar pelo horário de cada ano escolar.

b) O transporte só permanecerá nas paragens pelo tempo necessário para o aluno ser recebido ou ser

entregue. Para segurança dos alunos, em caso algum o/a vigilante poderá abandonar o grupo dentro do

autocarro;

c) Os autocarros serão sempre supervisionados por uma equipa de segurança e por vigilantes;

d) A desistência do transporte deverá ser comunicada aos serviços administrativos quinze dias antes

do final do mês correspondente.

Visitas de Estudo

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 18 de 30

a) As visitas de estudo são consideradas atividades que fazem parte integrante do currículo escolar e

constam do Plano Anual de Atividades. Contudo, decorrente da atividade letiva, pode surgir a necessidade

de uma visita não programada, que deverá ser sempre comunicada e autorizada pela Direção.

b) As visitas de estudo à zona da Matola e Maputo, são autorizadas pelos Encarregados de Educação

em documento próprio no início do ano letivo. Para as visitas a outros locais, será pedida autorização,

com algum tempo de antecedência, também em documento próprio;

c) As verbas para as visitas de estudo, caso sejam necessárias, são da responsabilidade dos

Encarregados de Educação.

d) O colégio responsabiliza-se pelo transporte necessário para o respetivo dia da visita. Esse transporte

poderá ser do colégio ou mesmo alugado e terá em conta a duração do percurso, o número de alunos e os

seus níveis de ensino.

e) Por questões de segurança, todos os alunos deverão, obrigatoriamente, levar o fardamento do

Colégio.

DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

Princípios Gerais

São alunos do CIL todas as crianças do Pré-Escolar que tenham a respetiva inscrição regularizada e os

alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos e Secundário que tenham a respetiva matrícula confirmada.

Direitos

a) Direito à educação e a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso

escolares, respeitando sempre o perfil do aluno;

b) Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da comunidade escolar.

c) Beneficiar de formação que promova o sentido de cidadania, assim como o enriquecimento da sua

identidade cultural e nacional;

d) Participar no processo de avaliação através de mecanismos de auto e heteroavaliação;

e) Beneficiar de situações de ensino-aprendizagem diversificadas e criativas adequadas às suas

necessidades e interesses vigentes no Projeto Educativo de Escola.

f) Beneficiar da utilização dos serviços de apoio e espaços educativos disponibilizados pelo Colégio.

g) Utilizar segundo as normas estabelecidas, todos os serviços, espaços e recursos da escola.

h) Usufruir das diversas modalidades de apoio e complementos educativos adequados às suas

especificidades.

i) Beneficiar de todas as atividades de ocupação extracurricular que o colégio coloca ao dispor para o

seu desenvolvimento global.

j) Ver salvaguardada a sua segurança na frequência do Colégio e respeitada a sua integridade física.

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 19 de 30

k) Ser pronta e adequadamente assistido, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrida no âmbito

das atividades escolares.

l) Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual de natureza

pessoal ou relativos à família.

m) Conhecer o Regulamento Interno do Colégio.

Deveres

a) A realização de uma escolaridade bem sucedida, numa perspetiva de formação integral do cidadão,

implica a responsabilização do aluno.

b) Seguir as orientações dos docentes, relativas ao seu processo ensino/aprendizagem.

c) Acatar as instruções de docentes e não docentes.

d) Respeitar o exercício do direito à educação e ensino dos outros alunos integrados no colégio.

e) Tratar com respeito e correção qualquer elemento da comunidade educativa.

f) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa.

g) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa.

h) Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas atribuídas.

i) Participar nas atividades desenvolvidas pelo Colégio que constam do Plano Anual definido no

início do ano letivo.

j) Zelar pela preservação, conservação e asseio do Colégio, nomeadamente no que diz respeito a

instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes, fazendo uso adequado dos mesmos.

k) Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da comunidade educativa.

l) Conhecer e respeitar as normas de convivência e horários de funcionamento dos serviços do

Colégio.

m) Não utilizar o logótipo nem imagens (fotos, vídeos, etc.) do Colégio nem de qualquer membro da

Comunidade Educativa sem prévia autorização para tal.

n) Manter as mesmas condutas e atitudes exigidas no Colégio aquando da participação em visitas de

estudo, excursões ou qualquer outra atividade no exterior.

o) Colaborar na preservação do Ambiente numa perspetiva de desenvolvimento sustentável.

p) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do Encarregado de Educação

ou da direção da escola;

q) Cumprir o Regulamento Interno do Colégio.

DIREITOS E DEVERES DOS DOCENTES

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 20 de 30

Princípios Gerais

Os direitos e deveres específicos do pessoal docente reportam-se quer a comportamentos individuais, com

relevo para a formação contínua, quer a comportamentos institucionais, na perspetiva múltipla do

relacionamento com alunos, colegas, Pais, Encarregados de Educação e comunidade em geral.

Direitos

a) Participação no processo educativo.

b) Formação e informação para o exercício da função educativa.

c) Apoio técnico, material e documental.

d) Segurança na atividade profissional.

e) Emitirem recomendações no âmbito da análise crítica do processo ensino/aprendizagem.

f) Participarem em experiências pedagógicas, bem como nos processos de avaliação.

g) Serem apoiados no exercício das suas atividades pela Direção Executiva e por todos aqueles a quem

cabe o dever de informar e colaborar.

h) Serem informados das críticas ou louvores que lhes digam respeito.

i) Conhecerem as deliberações do Conselho de Administração, Diretor Geral e da Direção

Pedagógica.

Deveres

a) Serem assíduos e pontuais.

b) Contribuírem para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o desenvolvimento das

suas capacidades, estipulando a sua autonomia e criatividade.

c) Reconhecerem e respeitarem as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da

comunidade educativa.

d) Participarem na organização e assegurarem a realização das atividades educativas.

e) Gerirem o processo de ensino/aprendizagem, no âmbito dos programas definidos, procurando

adotar procedimentos de diferenciação pedagógica ajustadas às necessidades individuais dos alunos.

f) Co-responsabilizarem-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e

proporem medidas de melhoramento e renovação.

g) Contribuírem para a reflexão sobre o trabalho realizado individual e coletivo.

h) Enriquecerem e partilharem os recursos educativos, bem como utilizarem novos métodos de ensino

que lhes sejam propostos, numa perspetiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da educação e

ensino.

i) Atualizarem e aperfeiçoarem os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspetiva

de desenvolvimento pessoal e profissional.

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 21 de 30

j) Participarem na elaboração do Plano Anual de Atividades e providenciarem a autorização do

Encarregado de Educação, para a realização de visitas de estudo.

k) Conhecerem o Regulamento Interno da Escola.

DIREITOS E DEVERES DOS NÃO DOCENTES

Princípios Gerais

a) O Pessoal não docente tem o direito e o dever à participação na vida escolar.

b) Ao auxiliar de ação educativa é pedido que atue nas áreas de apoio à atividade pedagógica, da ação

social escolar e de apoio geral, numa estreita colaboração no processo educativo dos discentes,

desenvolvendo e incentivando o respeito e o apreço pelo estabelecimento de ensino e pelo trabalho que,

em comum, nele deve ser efetuado.

Direitos

a) Participação na vida ativa da escola.

b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas.

c) Ter colaboração dos órgãos diretivos do CIL e dos docentes na resolução de assuntos do interesse

da comunidade escolar.

d) Beneficiar e participar em ações de formação que concorram para o seu bem estar e desempenho

profissional.

e) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições necessárias ao bom exercício das

funções.

Deveres

a) Ser assíduo e pontual.

b) Prestar apoio aos órgãos diretivos do CIL e aos docentes quando para isso forem solicitados;

c) Fazer vigilância de recreios / cantina e outros espaços exteriores e interiores.

d) Contribuir para a conservação de todo o material e equipamento da escola e instalações específicas

a seu cargo.

e) Responsabilizarem-se pela limpeza das salas de aula e das instalações específicas a seu cargo.

f) Acompanhamento dos alunos em atividades programadas curriculares e não curriculares

organizadas pela escola no geral e pelos docentes em particular, sempre que solicitados.

g) Nos períodos de interrupção letiva, cumprir com as tarefas que, individual ou coletivamente, lhes

sejam determinadas pelos órgãos diretivos do CIL.

h) Conhecer o Regulamento Interno da Escola.

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 22 de 30

DIREITOS E DEVERES DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Princípios Gerais

O direito e o dever de educação dos filhos compreende a capacidade de intervenção dos pais e

Encarregados de Educação no exercício dos direitos e a responsabilidade no cumprimento dos deveres dos

seus educandos na escola e para com a comunidade educativa, consagrados no Regulamento Interno.

Direitos

a) Serem informados sobre matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

b) Beneficiarem de um horário de atendimento estabelecido ou, excecionalmente, em hora a combinar,

pelo professor.

c) Terem conhecimento das metas de aprendizagem do Ciclo em questão;

d) Direito a tomar conhecimento e dar opinião sobre a proposta de retenção do seu educando;

e) Terem acesso às instalações do CIL, somente em períodos não letivos, e aos serviços

administrativos do CIL, no horário de expediente;

f) Apresentarem sugestões e observações e de serem ouvidos pela Direção;

g) Conhecerem o Regulamento Interno da Escola;

Deveres

a) Contribuírem por todas as formas para a educação integral dos seus educandos;

b) Acompanharem todo o processo de aprendizagem dos seus educandos tendo em vista a colaboração

efetiva com os docentes;

c) Comparecerem na escola, sempre que lhes seja solicitado;

d) Responsabilizarem-se pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade dos seus

educandos;

e) Contatarem com o docente, no horário previamente estabelecido, para recolherem e prestarem

informações sobre os seus educandos;

f) Articularem a educação na família com o trabalho escolar;

g) Cooperarem com todos os elementos da comunidade educativa, no desenvolvimento de uma cultura

de cidadania, nomeadamente, através da promoção de regras de convivência na escola;

h) Responderem atempadamente a todas as questões solicitadas pela escola, em termos de orientação

pedagógica e formativa dos seus educandos;

i) Colaborarem na análise de eventual conflito disciplinar surgido com os seus educandos,

contribuindo para a identificação da medida mais ajustada, particularmente em casos de realização de

atividades de integração na comunidade educativa;

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 23 de 30

j) Conhecerem o Regulamento Interno da Escola.

REGIME DE ASSIDUIDADE

O aluno tem o dever de assiduidade e pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o

trabalho escolar, munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações

dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função

da sua idade. As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela aula

ou atividade ou pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados.

Assiduidade

a) O não cumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, quando ultrapasse o número total

de faltas injustificadas correspondente a duas semanas no 1º ciclo, ou ao dobro do número de tempos

letivos semanais nos restantes ciclos de ensino, obriga-o ao cumprimento de um plano individual de

trabalho, que incidirá sobre a disciplina ou disciplinas em que ultrapassou o referido limite de faltas e que

permita recuperar o atraso das aprendizagens.

b) O recurso ao plano individual de trabalho previsto na alínea anterior apenas pode ocorrer uma única

vez no decurso de cada ano letivo.

c) O cumprimento do plano individual de trabalho por parte do aluno realiza -se em período

suplementar ao horário letivo, competindo à Direção Pedagógica definir os termos da sua realização.

d) O previsto no número anterior não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da turma

em que se encontra inserido.

e) O plano individual de trabalho deve ser objeto de avaliação, nos termos a definir pela Direção

Pedagógico.

f) Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o conselho de

turma de avaliação do final do ano letivo pronunciar-se-á, em definitivo, sobre o efeito da ultrapassagem

do limite de faltas injustificadas verificado.

g) O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de escolaridade

que o aluno frequenta;

h) As faltas de presença a testes de avaliação, por motivo de doença, só são justificadas, mediante a

apresentação de atestado médico.

Faltas de presença

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 24 de 30

a) A ausência do aluno da sala de aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou facultativa,

caso tenha havido lugar a inscrição, pressupõe a marcação da falta de presença.

b) No 2º e 3º Ciclos e Secundário, decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas

quantos os tempos de ausência do aluno.

c) As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares

sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.

Faltas de material

a) Sempre que o aluno não trouxer o equipamento/material imprescindível, de forma a ser possível

realizar a sua aula, deve ser marcada Falta de Material.

b) Nas disciplinas de Educação Musical, Educação Física e Educação Visual e Tecnológica, a falta de

material corresponde a uma falta de presença, não justificada.

c) Nas restantes disciplinas, três faltas de material, corresponderão a uma falta de presença, não

justificada

Faltas de atraso

a) No 1º Ciclo o aluno deverá entrar nas aulas à hora determinada; no entanto, na entrada da manhã

haverá um período de tolerância de 10 minutos. A partir dessa hora será considerado atraso. A regra é

aplicada em cada período, ao fim do 3º atraso, o aluno ficará junto dos funcionários da receção e só

poderá entrar na sala após autorização do professor titular da turma.

b) No 2º e 3º Ciclos e no Secundário a entrada de alunos, no início da manhã e primeiro tempo, após o

almoço, tem 10 (dez) minutos de tolerância. Se o aluno se apresentar após esse período, só poderá entrar

na sala, no início do tempo letivo seguinte, sendo registada e considerada Falta de Presença, contando

para efeitos de avaliação. Se for utilizado, frequentemente, o período de tolerância o Diretor de Turma

deve contactar os pais e salientar que deve ser corrigida essa situação.

Justificação de faltas

São consideradas justificadas as faltas dadas pelo motivo de doença do aluno. Esta justificação deve ser

informada por escrito, nos seguintes casos:

a) Pelo Encarregado de Educação ou pelo aluno quando de maior idade sempre que o período em falta

for inferior ou igual a três dias úteis;

b) Por médico, se o impedimento for superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de

caráter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até termo

da condição que a determinou.

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AVALIAÇÃO

Finalidades da Avaliação

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha

sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção

da qualidade das aprendizagens. A avaliação visa:

a) Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos, permitindo o

reajustamento dos projetos curriculares de escola e de turma, nomeadamente quanto à seleção de

metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos.

b) Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno, no final de cada ciclo e

à saída do ensino básico, através da avaliação sumativa interna e externa;

c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de decisões

para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento.

Avaliação de alunos

a) A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa,

desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura tornar a criança protagonista da sua

aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu, das dificuldades que vai

tendo e como as vai ultrapassando. A avaliação formativa é um processo integrado que implica o

desenvolvimento de estratégias de intervenção adequadas às características de cada criança e do grupo,

incide preferencialmente sobre os processos, entendidos numa perspetiva de construção progressiva das

aprendizagens e de regulação da ação.

b) No 1º, 2º e 3º Ciclos e no Secundário, a avaliação é feita de acordo com os critérios de avaliação

definidos pela Direção Pedagógica sob proposta dos docentes, no início de cada ano letivo, e dos quais

será dado conhecimento aos alunos, técnicos dos serviços especializados de apoio educativo e aos

Encarregados de Educação.

c) A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e em

colaboração com os outros professores e ainda, sempre que necessário, com os serviços especializados de

apoio educativo e os encarregados de educação, dando importância aos projetos desenvolvidos pelos

alunos no fim de cada tema abordado.

d) A avaliação sumativa é da responsabilidade do professor titular de turma em articulação com o

Conselho de Docentes, no 1º Ciclo, e dos professores que integram o Conselho de Turma, no 2º e 3º

Ciclos e no Secundário, reunidos para o efeito, no final de cada período.

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 26 de 30

e) No 1º Ciclo a a avaliação sumativa interna é qualitativa e descritiva, expressando-se com as

menções de “não suficiente”, “suficiente”, “bom” e “muito bom”. Estas avaliações estarão disponíveis

para consulta no horário de atendimento do professor titular de turma e nas reuniões de entrega dos

registos de avaliação Pais e Encarregados de Educação, no final de cada período.

f) No 2º e 3º Ciclos a avaliação sumativa interna expressa-se numa escala de 1 a 5, em todas as

disciplinas, e de uma menção qualitativa de não satisfaz, satisfaz ou satisfaz bem nas áreas curriculares

não disciplinares.

g) No ensino secundário, a informação resultante da avaliação sumativa interna conduz à atribuição de

uma classificação, numa escala de 0 a 20, em todas as disciplinas.

h) O próprio aluno deve também colaborar no processo de avaliação, através da sua autoavaliação.

Testes escritos de avaliação

a) A avaliação é contínua e o aluno deverá estar sempre preparado para o processo de avaliação. No

entanto, em cada período letivo são marcados testes por área ou disciplina, cujas datas serão divulgadas

previamente a Pais, Encarregados de Educação e alunos. Em qualquer situação os alunos não devem

realizar mais do que dois teste no mesmo dia, nem mais do que três em cada semana.

b) Haverá um calendário onde cada professor, obrigatoriamente, assinalará a data dos testes.

c) No caso de testes marcados, os alunos serão informados dos conteúdos a avaliar.

d) Ao aluno que, por motivos de força maior devidamente comprovados com justificação médica, não

realize os testes nas datas previstas será aplicada uma prova com os mesmos conteúdos programáticos, em

dia e hora a combinar com o professor.

e) À exceção do 1º Ciclo, os testes de avaliação corrigidos serão sempre entregues aos alunos,

devendo o Docente exigir a assinatura do Encarregado de Educação para se assegurar que houve

conhecimento da avaliação.

f) O percurso escolar do aluno deve ser documentado, de forma sistemática, num processo individual

que o acompanha ao longo de todo o seu percurso escolar.

g) O processo individual do aluno é da responsabilidade do professor titular da turma, no 1º Ciclo e do

Diretor de Turma nos 2º e 3º Ciclos e no Secundário, devendo a consulta realizar-se sempre na sua

presença.

h) Não é permitido fotocopiar quaisquer documentos do processo individual.

Medidas de promoção do sucesso escolar

a) Sala de estudo e biblioteca, para estudo, trabalhos individuais e de grupo;

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REGULAMENTO INTERNO_2018/19 Página 27 de 30

b) Apoio educativo, em pequenos grupos, proporcionado pelos professores da turma ou pelos

professores das disciplinas onde o aluno apresenta mais dificuldades;

c) Professor ou aluno tutor, proposto pelo conselho de turma e ou diretor pedagógico, para ajudar e

acompanhar o aluno na organização do seu material específico e apoio ao estudo.

REGRAS FUNDAMENTAIS DE CONVÍVIO

As regras de convívio do Colégio definem as caraterísticas das condutas que devem ser promovidas para

se alcançar:

a) Um crescimento integral e equilibrado da pessoa.

b) Os fins educativos do Colégio.

c) O desenvolvimento da Comunidade Educativa.

d) Um bom ambiente educativo e de relações no Colégio.

e) O respeito pelos direitos de todas as pessoas que participam na ação educativa.

Assim, são regras fundamentais de convívio do Colégio:

a) O respeito à integridade física e moral e aos bens das pessoas que formam a Comunidade

Educativa, assim como de outras pessoas ou instituições que se relacionem com o Colégio no âmbito da

realização de atividades ou prestação de serviços.

b) A tolerância perante a diversidade e a não discriminação.

c) Correção no trato social, em especial, mediante o emprego de uma linguagem correta e educada.

d) O interesse em desempenhar o seu próprio trabalho e funções com responsabilidade.

e) O respeito pelo trabalho e funções de todos os membros da Comunidade Educativa.

f) A cooperação em atividades educativas ou de convivência.

g) Uma atitude de lealdade no quotidiano da vida escolar.

h) O cuidado no asseio e na imagem pessoal.

i) A atitude positiva perante os avisos e correções.

j) A adequada utilização dos edifícios, mobiliário, instalações e material do Colégio, conforme o fim a

que se destinam.

ALTERAÇÕES ÀS REGRAS FUNDAMENTAIS DE CONVÍVIO

Valor da Convivência

A adequada convivência no Colégio é uma condição indispensável para a progressiva evolução dos

diferentes membros da Comunidade Educativa em especial dos alunos.

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Transgressões das regras de convívio e correções

a) Alteram a convivência do Colégio os membros da Comunidade Educativa que, por ações ou

omissões, ignorem as regras a que se refere o presente regulamento.

b) Os que alterem o normal convívio serão corrigidos segundo os meios e procedimentos que regem a

legislação vigente e o presente regulamento.

Critérios para as correções dos desvios em relação às normas de convivência

Na correção dos alunos que alterem a convivência deve atender-se aos seguintes critérios:

a) A idade, situação pessoal e familiar do aluno.

b) Análise da situação criada numa perspetiva educativa.

c) O carácter educativo e recuperador, e não meramente sancionador, da correção.

d) A forma em que a alteração afeta os objetivos fundamentais do Projeto Educativo do Colégio.

e) Escrita no mobiliário e paredes;

f) Danificação propositada do material da aula;

g) Entrada e saída na sala de aula, antes do começo da mesma;

h) Lançamento de papéis para o chão;

i) Utilização de telemóvel e outros equipamentos tecnológicos passíveis de, objetivamente,

perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas;

j) Atitudes indecorosas.

Condutas impróprias no Colégio

a) Falsificação de assinaturas dos Encarregados de Educação ou de professores;

b) Faltar às aulas estando no Colégio;

c) A saída das instalações do Colégio de alunos sem autorização escrita.

d) Faltas injustificadas de pontualidade e de assiduidade.

e) Furto ou roubo;

f) Atos agressivos, linguagem grosseira, gestos e posturas desrespeitadoras;

g) Falta de higiene e imagem pessoal descuidada ou outras que vão contra os princípios orientadores

do Colégio.

h) Condutas que atentem contra a própria saúde e a dos demais:

• Posse de objetos perigosos;

• Brincadeiras que ponham em risco a sua integridade física e a de outros.

Condutas que atentem contra a limpeza, higiene e danifiquem os materiais do Colégio

a) Sujar os pavimentos, paredes, mesas, cadeiras ou quaisquer outros objetos.

b) Danificar materiais e instrumentos didáticos e desportivos.

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c) Condutas que danifiquem de forma premeditada o material, trabalhos de alunos afixados nas aulas e

exposições, experiências montadas em laboratórios, etc. ou objetos de qualquer membro da C.E.

Atos de indisciplina, injúria ou ofensa graves para com os membros da Comunidade Educativa:

a) A desobediência a um professor ou a um elemento não docente quando de uma ordem,

recomendação ou admoestação;

b) As faltas de respeito a qualquer membro da Comunidade Educativa;

c) As respostas mal-educadas e a confrontação física a professores e pessoal não docente;

d) Os insultos, injúrias ou ofensas, que atentem contra a honra profissional ou a dignidade pessoal de

qualquer membro da Comunidade Educativa;

e) A incitação ou coação à realização de faltas pouco graves ou graves a qualquer membro da

Comunidade Educativa, em especial de alunos de menor idade, que os impeçam de atuar livremente;

f) As críticas proferidas em público com o intuito de desacreditar ou emitir qualquer opinião

caluniadora ou capaz de lançar o descrédito em relação a qualquer membro da Comunidade Educativa.

g) A agressão física, sobretudo premeditada, a qualquer membro da Comunidade Educativa, que cause

dano físico ou psicológico.

h) Os roubos de bens ou materiais pertencentes ao Colégio ou a qualquer membro da Comunidade

Educativa.

i) A falsificação de documentos escolares ou retenção de informações ou documentos que lhe são

confiados para que deles dê conhecimento ao Encarregado de Educação.

Aplicação das medidas de correção

Aquando da aplicação das medidas de correção devem ser tomadas em conta dois tipos de circunstâncias:

Circunstâncias atenuantes:

• O reconhecimento espontâneo da conduta incorreta.

• A falta de intencionalidade.

• A observância de uma conduta habitualmente positiva e favorecedora da convivência

Circunstâncias agravantes:

• A premeditação e a reincidência, em especial no decurso do mesmo ano letivo.

• A acumulação de infrações.

• Dano voluntário, injúria ou ofensa a companheiros, especialmente os de menor idade ou a recém-

integrados no Colégio.

• Qualquer ato que fomente a violência, a discriminação, o racismo ou o menosprezo pelos princípios

do projeto educativo

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Medidas disciplinares

a) Qualquer infração cometida por um aluno deve ser participada por escrito ao Diretor de Turma e

posteriormente ao Encarregado de Educação.

b) Qualquer infração cometida numa sala de aula, durante um tempo letivo, ou no espaço escolar

durante a permanência do aluno poderá levar aos seguintes procedimentos:

• Advertência oral. Neste caso, de acordo com circunstâncias atenuantes, pode o aluno manter-se na

sala de aula depois de ter acatado a advertência do professor.

• Repreensão escrita. De acordo com a ocorrência na sala de aula ou no espaço escolar deve ser

feita uma participação por escrito ao Professor Titular/Diretor de turma da qual resultará uma

repreensão escrita que fará as necessárias diligências.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Alterações ao Presente Regulamento

O Colégio aceita todas as propostas de alteração a este regulamento, reservando o direito de as apreciar e

só as aprovar quando estas garantirem uma evolução benéfica no seu funcionamento.

Informação e Consulta Documental

Os registos, critérios e instrumentos de avaliação do Pré-escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos e Secundário podem ser

disponibilizados, sempre que necessário ou solicitado, desde que se justifique, e após decisão da Direção

Pedagógica.

Omissões

Nos casos em que este Regulamento Interno for omisso, serão ouvidos os órgãos de Direção que tenham

atribuições no âmbito dos casos a considerar e atendendo à legislação em vigor.

Entrada em Vigor

O Regulamento Interno do Colégio Internacional Lusíadas - CIL, entra em vigor, após aprovação pelo

Conselho de Administração.