REGULAMENTO INTERNO · Correio eletrónico: [email protected] 6 - As convocatórias das reuniões do conselho geral devem mencionar a respetiva ordem dos trabalhos e

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

Agrupamento de Centros de Saúde Lisboa Ocidental e Oeiras

REGULAMENTO INTERNO

Contactos:

R. Dr. Manuel de Arriaga 32-40, 1495-079 Algés

Telefone: 210736930

Correio eletrónico: [email protected]

Revisto e aprovado por unanimidade em Conselho Geral a 15 de janeiro de 2019

Atualizado em março de 2019

Revisão prevista: anual

Regulamento Interno da USF Linha de Algés 2019

Morada: R. Dr. Manuel de Arriaga 32-40, 1495-079, Algés. Telefone: 210736930. Correio eletrónico: [email protected]

Glossário de abreviaturas

ACES - Agrupamento de Centros de Saúde

ARSLVT - Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

CG - Conselho Geral

CITI – Contrato Individual de Trabalho por Tempo Indeterminado

CSP - Cuidados de Saúde Primários

CT - Conselho Técnico

CTFPTI – Contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado

DGS - Direção Geral da Saúde

DL - Decreto-Lei

GQ - Garantia de Qualidade

IA - Interlocutor Administrativo

IE - Interlocutor de Enfermagem

MGF - Medicina Geral e Familiar

PAFC - Plano Anual de Formação Contínua

PNV - Plano Nacional de Vacinação

RAC - Registo Administrativo de Contacto

REPE - Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros

RI - Regulamento Interno

UCSP - Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

USF Unidade de Saúde Familiar

USF LA - Unidade de Saúde Familiar Linha de Algés

VD - Visitação Domiciliária


1


Índice

ÍNDICE ........................................................................................................................1

CAPÍTULO I ............................................................................................................... 3

Disposições gerais ........................................................................................................ 3

Definição ............................................................................................................... 4

Área geográfica ..................................................................................................... 4

Missão ................................................................................................................... 5

Visão ..................................................................................................................... 5

Valores .................................................................................................................. 6

CAPÍTULO II .............................................................................................................. 7

Estrutura orgânica e funcionamento ............................................................................ 7

SECÇÃO I ...................................................................................................................8

Órgãos da USF ............................................................................................................. 8

Estrutura orgânica ................................................................................................. 8

Conselho geral ...................................................................................................... 8

Coordenador da equipa ......................................................................................... 9

Conselho técnico ................................................................................................. 10

Outros órgãos de apoio........................................................................................11

Férias....................................................................................................................13

Instrumentos da USF .......................................................................................... 14

SECÇÃO II ................................................................................................................ 14

Órganização interna e cooperação interdisciplinar .................................................... 14

Estrutura orânica..................................................................................................14

Princípios gerais da organização......................................................................... 14

Os principais processos da USF ......................................................................... 16

Gestão participada e por objetivos ...................................................................... 17

Tarefas e responsabilidades dos profissionais .................................................... 18

Áreas de atuação do pessoal médico....................................................................18

Áreas de atuação do pessoal de enfermagem.......................................................20

Áreas de atuação do secretariado clínico.............................................................21

Áreas de atuação de outros profissionais/serviços...............................................22

CAPÍTULO III ........................................................................................................... 23

Compromisso assistencial .......................................................................................... 23


2


Horário de funcionamento e de cobertura assistencial ....................................... 24

Carteira de serviços ............................................................................................. 24

Sistema de marcação de consultas ...................................................................... 25

Sistema de renovação das prescrições ................................................................ 27

Acolhimento e orientação dos utentes ................................................................ 28

Comunicação com os utentes .............................................................................. 29

Continuidade e integração dos cuidados ............................................................. 31

Mudança de Médico ou Enfermeiro de Família ................................................. 32

Sistema de intersubstituição dos profissionais da equipa ................................... 32

Forma de prestação de trabalho dos elementos da equipa .................................. 35

CAPÍTULO IV .......................................................................................................... 37

Formação contínua ..................................................................................................... 37

Desenvolvimento profissional contínuo ............................................................. 38

Formação profissional interna ............................................................................ 39

Formação profissional externa.............................................................................39

Formação pré e pós graduada ............................................................................. 41

Investigação em cuidados de saúde primários .................................................... 41

CAPÍTULO V ............................................................................................................ 43

Compromisso para a qualidade .................................................................................. 43

Monitorização da qualidade ................................................................................ 44

Carta de qualidade .............................................................................................. 44

CAPÍTULO VI .......................................................................................................... 45

Disposições finais e transitórias ................................................................................. 45

Inibições decorrentes do cumprimento do compromisso assistencial ................ 46

Dúvidas e omissões ............................................................................................. 46

Produção de efeitos e atualização ....................................................................... 47

Anexos ............................................................................................................................48

Anexo I – Constituição da equipa multiprofissional da USF LA

Anexo II – Identificação dos responsáveis dos processos da USF LA

Anexo III – Constituição das micro esquipas da USF LA

Anexo IV – Horários dos profissionais da USF LA

Anexo V – Calendarização das reuniões

Anexo VI – Fluxogramas

Anexo VII – Guia de Acolhimento do Utente

Anexo VIII – Carta de Qualidade da USF LA


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CAPÍTULO I

Disposições gerais


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Artigo 1º

Definição

A Unidade de Saúde Familiar Linha de Algés, adiante designada USF LA, é uma unidade

elementar de prestação de cuidados de saúde, individuais e familiares, dotada de

autonomia organizativa, funcional e técnica, e integrada numa lógica de rede com as

outras unidades funcionais do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Lisboa

Ocidental e Oeiras, do qual é parte integrante (DL 298/2007, art. 3º).

A USF LA adotou como logótipo uma imagem que reflete a vida da USF Linha de Algés.

A linha amarela enraizada mostra que a USF assenta na ciência, atitude e contexto e eleva-

se como se de uma onda se tratasse e engloba juntamente com a linha azul a família. As

duas linhas ao envolver a família refletem o modelo holístico, centrado na pessoa, a

abordagem abrangente, virada para a resolução de problemas, de orientação comunitária

e a gestão de cuidados de saúde primários. As cores escolhidas são também as cores da

ordenação heráldica do brasão e bandeira da vila de Algés.

O lema escolhido pela equipa da USF LA é:

“Alinhados a superar objetivos, pelo futuro da saúde”.

Artigo 2º

Área geográfica

1 - A USF LA disponibiliza toda a sua carteira de serviços aos inscritos residentes nos

núcleos populacionais de Algés e Miraflores, na área da freguesia de Algés, inserida no

Concelho de Oeiras. Algés é a sede da União das freguesias de Algés, Linda-a-Velha e

Cruz Quebrada-Dafundo. Encontra-se delimitada a norte pela União das freguesias de

Carnaxide e Queijas, a oeste com as delegações de Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-

Dafundo, e a este com a freguesia de Belém que pertence ao Concelho de Lisboa.

Figura 1: Logotipo da USF Linha de Algés


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2 - A atividade domiciliária relativa aos cidadãos inscritos na USF não residentes nas

freguesias indicadas será delegada na unidade de saúde mais próxima da sua residência,

mediante acordo de cooperação, conforme estabelecido na lei (DL 28/2008, art. 5º).

3 - Reciprocamente, a USF LA articular-se-á com outras unidades de saúde cujos inscritos

residam de forma temporária ou definitiva nas freguesias indicadas em 1.

4 - Os utentes ascendentes e descendentes que coabitem temporariamente com utentes

inscritos na USF LA, em situações de doença aguda, poderão usufruir dos cuidados de

saúde prestados por esta unidade. A sua inscrição tem caráter esporádico.

Artigo 3º

Missão

A USF LA tem por missão a prestação de cuidados de saúde personalizados, com

eficiência e profissionalismo, garantindo a acessibilidade, a globalidade, a qualidade e a

continuidade dos mesmos (DL 298/2007, art. 4º). Pretende igualmente privilegiar o

desenvolvimento das competências profissionais de todos os elementos da equipa,

garantindo a satisfação dos profissionais e dos utentes.

Artigo 4º

Visão

A USF LA pretende ser reconhecida como uma unidade onde são prestados cuidados de

saúde de excelência, humanizados, adequados às características da sua comunidade,

Figura 2: Mapa geográfico da região de Algés e zonas limítrofes.

http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj8t9O4y-HgAhWB5-AKHdsHA38QjRx6BAgBEAU&url=http://www.carnaxidedigital.com/mapas.html&psig=AOvVaw1ySGKkivKIKlgC_Zun-fDH&ust=1551551907593697


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próxima das suas famílias e utentes, com base num trabalho de equipa empreendedor,

sustentável e eficiente. Pretende ainda ser uma unidade de referência pelo seu dinamismo,

inovação e melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados, apostando no ensino

pré e pós-graduado.

Artigo 5º

Valores

A USF LA orienta a sua atividade de acordo com os valores definidos no DL 298/2007,

art.º 5º:

a) Conciliação, que assegura a prestação de cuidados de saúde personalizados,

sem descurar os objetivos de eficiência e qualidade;

b) Cooperação, que se exige de todos os elementos da equipa para a concretização

dos objetivos da acessibilidade, da globalidade e da continuidade dos cuidados de saúde;

c) Solidariedade, que assume cada elemento da equipa ao garantir o cumprimento

das obrigações dos demais elementos de cada grupo profissional;

d) Autonomia, que assenta na auto-organização funcional e técnica, visando o

cumprimento do plano de ação;

e) Articulação, que estabelece a necessária ligação entre a atividade desenvolvida

pela USF e as outras unidades funcionais do ACES;

f) Avaliação, que, sendo objetiva e permanente, visa a adoção de medidas

corretivas dos desvios suscetíveis de pôr em causa os objetivos do plano de ação;

g) Gestão participativa, a adotar por todos os profissionais da equipa como forma

de melhorar o seu desempenho e aumentar a sua satisfação profissional, com salvaguarda

dos conteúdos funcionais de cada grupo profissional e das competências específicas

atribuídas ao conselho técnico (DL 298/2007, art. 5º).


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CAPÍTULO II

Estrutura orgânica e funcionamento


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SECÇÃO I

Órgãos da USF

Artigo 6º

Estrutura orgânica

1 - A estrutura orgânica da USF LA é constituída pelo conselho geral, o coordenador da

equipa, o conselho técnico e pelos órgãos de apoio (DL 298/2007, art. 11º).

2 - A constituição da equipa multiprofissional da USF LA, bem como os titulares dos

órgãos referidos no número anterior, constam do anexo I, relativo à organização interna

da USF, o qual faz parte integrante do presente regulamento.

Artigo 7º

Conselho geral

1 - O conselho geral é constituído por todos os elementos da equipa multiprofissional e

as suas competências estão definidas nos termos do artigo 13º do decreto-lei nº 298/2007,

de 22 de agosto de 2007.

2 - São competências do conselho geral:

a) Aprovar o regulamento interno, a carta da qualidade, o plano de ação, o relatório

de atividades e o regulamento de distribuição dos incentivos institucionais;

b) Aprovar a proposta da carta de compromisso;

c) Zelar pelo cumprimento do regulamento interno, da carta de qualidade e do

plano de ação;

d) Propor a nomeação do novo coordenador;

e) Aprovar a substituição de qualquer elemento da equipa multiprofissional;

f) Pronunciar-se sobre os instrumentos de articulação, gestão e controlo dos

recursos afetos e disponibilizados à USF.

3 - As deliberações relativas às competências referidas no número anterior são tomadas

por maioria de dois terços da equipa multiprofissional.

4 - O conselho geral pronuncia-se ainda nas seguintes situações:

a) Sempre que é necessário substituir algum elemento da equipa devido a ausência

superior a duas semanas;

b) Quando está em causa o alargamento da cobertura assistencial;

c) Quando está em causa outra questão relevante para o normal funcionamento da

USF.

5 - O conselho geral reúne, pelo menos, de quatro em quatro meses, ou mediante

convocatória do coordenador da equipa ou a pedido de metade dos seus elementos (DL

298/2007, art. 13º).


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6 - As convocatórias das reuniões do conselho geral devem mencionar a respetiva ordem

dos trabalhos e devem ser emitidas com uma antecedência mínima de quarenta e oito

horas.

7 - As deliberações que envolvam a apreciação de comportamentos ou das qualidades de

qualquer pessoa são tomadas por escrutínio secreto (Código Procedimento

Administrativo, art. 24º, n.º 2).

Toda as decisões tomadas em conselho geral serão redigidas em ata que será assinada por

todos os elementos da equipa que estiveram presentes, após leitura da mesma, na reunião

seguinte. Esta será posteriormente digitalizada e disponibilizada na pasta partilhada em

todos os computadores da USF.

Artigo 8º

Coordenador da equipa

1 - As funções de Coordenador são atualmente desempenhadas pela Dr.ª Diana Estela

Almeida Ferreira – Assistente de Medicina Geral e Familiar. Na sua ausência, o

coordenador é substituído pelo Dr. Francisco João Neves Carvalho – Assistente de

Medicina Geral e Familiar ou, excecionalmente na ausência simultânea, por outro

elemento a designar previamente pelo coordenador e a divulgar junto da equipa.

2 - O coordenador da USF é eleito em sede de conselho geral por votação secreta e por

maioria de pelo menos dois terços dos seus membros. Em caso de empate, procede-se a

uma segunda votação, apenas com os dois elementos mais votados. Caso o empate

persista, o anterior coordenador da USF terá voto de qualidade.

3 - A função de coordenador vigora por um ano, segundo acordado pela equipa

multiprofissional da USF La, salvo por demissão do próprio ou pedido de nomeação de

novo coordenador por parte da maioria de dois terços dos elementos da equipa.

4 - As competências do coordenador da USF Linha de Algés são as definidas nos termos

do artigo 12º do Decreto-Lei nº 298/2007, de 22 de Agosto, a quem compete, em especial:

a) Coordenar as atividades da equipa multiprofissional, de modo a garantir o

cumprimento do plano de ação e os princípios orientadores da atividade da USF;

b) Gerir os processos e determinar os atos necessários ao seu desenvolvimento;

c) Presidir ao conselho geral da USF;

d) Assegurar a representação externa da USF;

e) Assegurar a realização de reuniões com a população abrangida pela USF ou

com os seus representantes, no sentido de dar previamente a conhecer o plano de ação e

o relatório de atividades;


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f) Autorizar comissões gratuitas de serviço no país.

g) Validar os horários dos profissionais da USF LA após a sua aprovação em sede

de Conselho Geral;

h) Confirmar e validar, no âmbito da USF, os documentos que sejam exigidos por

força de lei ou regulamento;

i) Assumir as competências legalmente atribuídas aos titulares do cargo de direção

intermédia do primeiro grau e outras que lhe forem delegadas ou subdelegadas, com

faculdade de subdelegação;

j) Com exceção das previstas nas alíneas a) e c) do n.º 4 do presente artigo, o

coordenador da equipa pode delegar, com faculdade de subdelegação, as suas

competências noutro ou noutros elementos da equipa, identificados no anexo II.

5 - O coordenador da equipa dispõe de cinco horas semanais para a gestão da coordenação

da unidade, as quais vigoram no seu horário laboral. É apoiado nas suas funções por

outros órgãos de apoio, definidos neste documento.

Artigo 9º

Conselho técnico

1- O Conselho Técnico (CT) é constituído pela Dr.ª Magda Sofia Alves Simões –

Assistente de Medicina Geral e Familiar, pela Enf.ª Sara Rita Remédio Cruz Marques e

pela Assistente Técnica Cristina Raquel Passos Silva Reis.

2- Os elementos do CT são eleitos pelos elementos do respetivo grupo profissional, por

maioria de dois terços e por um período de um ano. Devendo dar-se preferência aos

detentores de qualificação profissional mais elevada e de maior experiência profissional

nos cuidados de saúde primários (DL 298/2007 art.º 14º).

3- Compete ao conselho técnico a orientação necessária à observância das normas

técnicas emitidas pelas entidades competentes e a promoção de procedimentos que

garantam a melhoria contínua da qualidade dos cuidados de saúde, tendo por referência a

carta da qualidade.

4- Compete também ao conselho técnico:

a) Avaliar o grau de satisfação dos utentes da USF e dos profissionais da equipa;

b) Elaborar e manter atualizado o Manual de Boas Práticas;

c) Organizar e supervisionar as atividades de formação contínua e de investigação.


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5- O conselho técnico reúne, pelo menos, uma vez a cada quinze dias ou a pedido de um

dos seus elementos (DL 298/2007, art.º 14º).

6- O CT dispõe de uma hora semanal para reunião, gestão e organização das atividades

que lhe competem, as quais são geridas pelos seus elementos de acordo com o seu horário

de trabalho.

Outros órgãos de apoio

Artigo 10º

Interlocutores das áreas profissionais

1- Os interlocutores das áreas profissionais são escolhidos anualmente pelos elementos

do respetivo grupo profissional, por voto secreto e por maioria de dois terços dos seus

membros.

2- Em caso de empate, procede-se a uma segunda votação, apenas com os dois elementos

mais votados. Caso o empate persista, o coordenador da USF LA nomeia o interlocutor

depois de consultados todos os elementos do respetivo grupo profissional.

3- A função de interlocutor vigora por um ano, salvo por demissão do próprio ou pedido

de nomeação de novo interlocutor por parte da maioria de dois terços dos elementos da

equipa.

4- A ratificação do respetivo interlocutor nomeado é feita em CG e após reunir a maioria

dos votos de pelo menos dois terços dos seus elementos.

5- Constituem os órgãos de apoio à gestão da USF o interlocutor do setor de enfermagem

e o interlocutor do setor administrativo.

Artigo 11º

Interlocutor de enfermagem

As funções de interlocutor de enfermagem (IE) são atualmente desempenhadas pela Enf.ª

Sara Rita Remédio Cruz Marques. Na sua ausência, o IE é substituído pela Enf.ª Maria

João Germano Antunes ou, excecionalmente na ausência simultânea, por outro elemento

a designar previamente pelo interlocutor e a divulgar junto da equipa.

São competências do interlocutor de enfermagem:

a) Ter um papel determinante na elaboração do plano de ação, ou outros

documentos necessários para o funcionamento da unidade;


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b) Zelar pelo cumprimento do plano de ação, da carta de compromisso, e das

normas de funcionamento da USF constantes no regulamento interno e na carta da

qualidade;

c) Definir com a equipa profissional, nos termos do presente regulamento interno,

propostas de horários de acordo com o plano de ação e os objetivos definidos na carta de

compromisso, a serem validadas pelo coordenador;

d) Planear com a equipa profissional respetiva, de acordo com a calendarização

da USF, as férias, feriados, tolerâncias e intersubstituições sempre que necessárias, a

serem validadas pelo coordenador;

e) Dar parecer sobre os pedidos de comissões gratuitas de serviço para ações de

formação;

f) Determinar os recursos necessários ao bom funcionamento dos cuidados de

enfermagem;

g) Conhecer os custos dos recursos utilizados, garantido a sua correta utilização e

controlar os gastos efetuados no âmbito dos cuidados de enfermagem, determinando a

relação custo-benefício;

h) Providenciar a manutenção e reparação de material de uso clínico;

i) Verificar a assiduidade dos elementos de enfermagem;

j) Criar condições para que sejam efetuados estudos e trabalhos de investigação

em enfermagem na USF LA;

k) Implementar estratégias que favoreçam boas relações interpessoais e de

trabalho entre os elementos da equipa;

l) Proceder à avaliação de desempenho dos profissionais de enfermagem de

acordo com a legislação em vigor;

m) O IE dispõe quatro horas mensais para gestão e organização das atividades que

lhe competem, as quais vigoram no seu horário de trabalho.

Artigo 12º

Interlocutor administrativo

As funções de interlocutor administrativo (IA) são atualmente desempenhadas pela

secretária clínica Paula Cristina Guerra Martinho Cordeiro. Na sua ausência, o IA é

substituído pela secretária clínica Cristina Raquel Passos da Silva Reis ou,

excecionalmente na sua ausência simultânea, por outro elemento a designar previamente

pelo interlocutor e a divulgar junto da equipa.


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São competências do interlocutor administrativo:

a) Colaborar na elaboração do plano de ação;

b) Coordenar a atividade administrativa, garantindo a aplicação das orientações

do plano de ação, regulamento interno e contratualização;

c) Elaborar propostas de horários de trabalho e de planos de férias dos secretários

clínicos, de acordo com os princípios expressos neste regulamento e submetê-las à

aprovação pelo coordenador da equipa;

d) Coordenar a intersubstituição de elementos do grupo, nomeadamente nas

situações de doença súbita, férias e formação;

e) Verificar a assiduidade dos elementos administrativos;

f) Zelar pela manutenção do património e do “stock” de material administrativo e

de uso corrente;

g) Elaborar os pedidos de material não clínico (consumível ou não), referente a

necessidades devidamente fundamentadas, controlando a sua receção atempada;

h) Manter atualizado o movimento contabilístico das taxas moderadoras;

i) Receção de pedidos de reembolsos, cheque dentista ou outros;

j) Receção, registo, expedição e distribuição de correio externo e interno;

k) Protocolar documentação considerada relevante (clínica ou outra);

l) Encaminhamento das sugestões, reclamações e elogios;

m) Dar parecer sobre os pedidos de comissões gratuitas de serviço para ações de

formação;

n) Dar parecer fundamentado, para efeitos de avaliação, sobre o desempenho dos

elementos do seu grupo profissional;

o) O IA dispõe de quatro horas mensais para gestão e organização das atividades

que lhe competem, as quais vigoram no seu horário de trabalho, podendo estas ser alvo

de alteração de acordo com os recursos humanos disponíveis na unidade neste grupo

profissional.

Artigo 13º

Férias

1 - As férias devem ser marcadas de acordo com os interesses dos elementos do grupo,

sem prejuízo de se assegurar o regular funcionamento e compromisso assistencial da

unidade.


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2 - A USF LA considera que as ausências em simultâneo para o gozo de férias não deverão

ultrapassar um terço dos elementos de cada grupo profissional.

3 - Considera-se não viável o funcionamento da unidade com menos de 2 secretários

clínicos, 3 enfermeiros e/ou 3 médicos. Aceitando-se a situação de 3 elementos de cada

grupo profissional apenas em situações excecionais de natureza imprevisível.

4 - Cada profissional é responsável por apresentar a sua proposta de férias até 31 de março

de cada ano.

5 - O interlocutor de cada grupo profissional elabora o plano de férias, tendo em conta o

exposto nos números anteriores, submetendo-o à aprovação do coordenador da unidade.

6 - O mapa de férias só pode ser alterado por acordo entre o elemento interessado e o

interlocutor do respetivo grupo profissional e mediante aprovação do coordenador da

unidade.

Artigo 14º

Instrumentos da USF

São instrumentos da USF LA o presente regulamento interno e seus anexos, a carta da

qualidade, o manual de articulação com o ACES, o manual de boas práticas, o manual de

procedimentos, o plano de ação, a carta de compromisso e o livro de ocorrências.

Este último destina-se ao registo dos problemas/acontecimentos identificados no

desenvolvimento das atividades, na relação com os utentes e entre os profissionais. O seu

conteúdo deve fazer sempre parte da agenda de trabalhos das reuniões multiprofissionais

e reuniões de conselho geral.

SECÇÃO II

Organização Interna e Cooperação Interdisciplinar

Artigo 15º

Estrutura orgânica

Princípios gerais da organização

1 - Os princípios de organização da USF LA estão centrados no utente.

2 - A cada utente inscrito na USF LA será atribuída uma equipa de saúde familiar

composta por médico de família, enfermeiro de família e assistente técnico. Contudo, pelo


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menor número de elementos disponíveis neste último grupo profissional os mesmos terão

de ser partilhados entre as várias micro equipas familiares dentro da USF Linha de Algés.

Pretende-se assim cumprir o modelo organizacional do conjunto de profissionais de saúde

que intervêm na área da saúde familiar e que obriga à constituição de equipas de saúde

familiar em conformidade com política do ACES LOO para este efeito.

3 - A prestação de cuidados de saúde é baseada em equipas nucleares (assistente técnico,

enfermeiro e médico de família) e equipa alargada (Unidade Funcional) com

complementaridade de funções, trabalhando de forma integrada e articulada. Cada equipa

nuclear tem a seu cargo a prestação da globalidade dos cuidados prestados aos seus

utentes, independentemente da natureza dos cuidados, e deve ter em consideração a

interação com as outras equipas, quer no agendamento das consultas, quer na

programação das suas atividades.

4 - Cada micro equipa monitoriza a sua atividade de modo a cumprir as metas

contratualizadas.

5 - Todos os contactos dos utentes com a USF LA, com exceção do correio eletrónico,

são estabelecidos através do secretariado clínico.

6 - A informação circula pelos profissionais por via eletrónica (e-mail e spark),

presencialmente nas reuniões, na sala de reuniões da USF LA no 4º piso, através da pasta

partilhada, disponível no ambiente de trabalho em todos os computadores da USF LA e

através de pastas próprias existentes na secretaria.

7 - Sempre que possível, todos os cuidados a prestar devem ser agendados para um dia e

uma hora.

8 - Sempre que possível, os cuidados a prestar devem ser realizados pelo respetivo médico

ou enfermeiro de família.

9 - Os horários de funcionamento da USF LA, os horários dos médicos e dos enfermeiros,

bem como as formas de contato e os períodos de ausência dos profissionais, encontram-

se publicitados nas salas de espera da unidade, no site da USF LA e à entrada do edifício

da unidade de saúde, em local visível do exterior, durante o período de enceramento da

unidade.

10 - Os profissionais articulam-se e intersubstituem-se tendo como objetivo a maior

cobertura possível durante o período de funcionamento da USF LA.

11 - Cada profissional assume a responsabilidade de conhecer as regras de funcionamento

da USF LA, de forma a estar habilitado para informar convenientemente os utentes.

12 - Cada profissional tem o dever de identificar e registar, em sede de livro de

ocorrências, os problemas organizativos e funcionais que identifique ou sejam

identificados pelos utentes e deles tenha conhecimento de forma direta ou indireta.


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13 - Todos os profissionais reconhecem o direito de ser questionados sobre a sua atuação

e têm o dever de o fazer sempre que considerem que determinado procedimento não é

correto.

14 - Os interesses particulares dos profissionais não devem sobrepor-se aos princípios

gerais da USF LA.

Artigo 16º

Os principais processos da USF

1 - Os principais processos da USF estão divididos nas áreas da prestação de cuidados

(processos chave), da organização e gestão, da articulação com as instituições da saúde e

da comunidade e da formação e desenvolvimento da qualidade:

a) Processos de prestação de cuidados (processos chave):

i. Consulta aberta;

ii. Consulta programada;

iii. Consulta domiciliária.

b) Processos de organização e gestão:

i. Gestão dos dados de identificação dos utentes;

ii. Gestão dos dados dos profissionais;

iii. Gestão da comunicação e documentação;

iv. Gestão de material;

v. Gestão da agenda de consultas;

vi. Controlo da infeção.

c) Processos de articulação:

i. Articulação com o ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras, Centro

Hospitalar da área de referência e/ou outras instituições de saúde convencionadas;

ii. Articulação com as várias unidades funcionais do ACES de Lisboa

Ocidental e Oeiras.


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d) Processos de formação e desenvolvimento da qualidade:

i. Formação contínua em contexto de trabalho;

ii. Avaliação do desempenho da USF;

iii. Avaliação da satisfação;

vi. Gestão das reclamações, elogios e sugestões.

e) Processos de supervisão da qualidade.

2 - Os responsáveis dos processos são designados pelo conselho geral sob proposta do

conselho técnico para as áreas referidas nas alíneas b), c), e do coordenador para a área

da alínea a). Os processos constantes da alínea d) são da responsabilidade do conselho

técnico, com exceção da gestão das reclamações, elogios e sugestões que ficarão sob a

responsabilidade do Dr. Francisco Carvalho por decisão da coordenação da USF LA,

conforme consta em ata de reunião de conselho geral.

3 - Compete aos responsáveis pelos diversos processos:

a) Definir o modo de desenvolvimento de cada processo e submetê-lo ao conselho

geral para aprovação;

b) Explicitar para cada processo quais as responsabilidades e competências de

cada grupo profissional;

c) Avaliar, pelo menos, semestralmente o desempenho ao nível de cada processo

e propor ao conselho geral as alterações necessárias para a correção de eventuais não

conformidades.

4 - Os responsáveis pelos processos podem ser substituídos por decisão maioritária do

conselho geral, a seu pedido ou por incumprimento reiterado das suas obrigações.

Artigo 17º

Gestão participada e por objetivos

1 - A USF LA tem um modelo de gestão participada por objetivos, identificados,

temporizados e quantificados em sede de plano de ação.

2 - No início de cada ano, será elaborado o plano de ação, com a colaboração e intervenção

ativa de todos os elementos da USF LA, onde ficarão definidos os objetivos, as

estratégias, os indicadores de execução e monitorização, as metas a atingir e as atividades

a desenvolver.

3 - O plano de ação é elaborado a cada três anos com metas anuais.


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4 - Compete aos responsáveis pelos processos da USF, com o apoio do conselho técnico

e do coordenador e ouvidos todos os profissionais, elaborar e atualizar o plano de ação.

5 - O plano de atividades é aprovado em conselho geral.

6 - Os resultados trimestrais são sujeitos a discussão e análise em reuniões de conselho

geral, com o intuito de avaliar a eficácia e qualidade dos serviços prestados, assim como

rever as estratégias da USF LA.

Artigo 18º

Tarefas e responsabilidades dos profissionais

As tarefas dos profissionais são as decorrentes das diversas categorias e carreiras,

conforme definido em lei.

Os diferentes grupos profissionais envolvidos na USF LA, desempenharão as suas tarefas

num modelo de cooperação e em complementaridade de funções, procurando definir

regras, normas e procedimentos acessíveis a todos os profissionais da USF LA, visando

o desempenho numa ótica de satisfação dos utentes e profissionais envolvidos.

Uma correta cultura de relacionamento interpares é fundamental e indispensável para se

atingirem os objetivos da USF LA. Os profissionais da equipa comprometem-se num

espírito solidário e de intersubstituição, ao cumprimento das regras constantes deste

regulamento.

Artigo 19º

Áreas de atuação do pessoal médico

Os Médicos de Família da USF LA responsabilizam-se pelo atendimento médico aos

utentes nela inscrita, quer de acordo com a lista de utentes atribuída a cada médico e

dentro do horário expresso para essa atividade, quer à globalidade dos utentes da USF

LA, quando em intersubstituição.

Área de Atuação:

a) Prestação de cuidados de saúde no âmbito da especialidade de Medicina Geral

e Familiar disponibilizando:

i. Consulta aberta;

ii. Consulta de saúde do adulto e do idoso;

iii. Consulta de saúde infantil e juvenil;


19


iv. Consulta de saúde da mulher (saúde materna, planeamento familiar e

rastreio oncológico);

v. Consulta de diabetes;

vi. Consulta de hipertensão arterial;

vii. Visitação domiciliária;

viii. Atendimento telefónico de apoio aos utentes;

b) Gestão e atualização dos ficheiros clínicos;

c) Gestão dos programas de saúde tendo em conta as atividades definidas no

plano de ação;

d) Elaboração de relatórios sobre a atividade da USF LA, sempre que lhes seja

solicitado;

e) Programação de cuidados personalizados preventivos;

f) Articulação com outros níveis de cuidados;

g) Colaboração com os restantes elementos da equipa;

h) Colaboração na intersubstituição de colegas ausentes, por motivo de férias ou

outros de força maior, nas situações de procura não programada, ou quando a situação o

exija;

i) Colaboração em programas e estágios de formação destinados a internos da

formação geral, estudantes de medicina e internos de especialidade de MGF e pediatria;

j) Participação nas reuniões clínicas de serviço da unidade;

k) Participação em estudos e projetos de investigação.

Por sua vez, não serão atribuições dos médicos da USF LA a emissão de:

a) Atestados para desporto federado e clubes desportivos e respetivos meios

auxiliares de diagnóstico. (Despacho n.º 10430/2011);

b) Atestado para carta de caçador, licença de uso e porte de arma. (Artigo 30 do

código deontológico, art.80 anexo ao DL 287/77);

c) Relatórios ou exames para seguros de saúde ou de vida, para a realização de

empréstimos bancários e outros;

d) Atestado para carta de condução de veículos que não Grupo 1.

e) Atestados para justificar ausência da escola num período inferior a 3 dias;


20


f) Atestados de saúde para frequência de estabelecimento escolar;

d) Transcrição de exames complementares de diagnóstico pedidos no âmbito da

medicina do trabalho, por médicos no exercício de medicina privada, por médicos

hospitalares, salvaguardando-se as situações de exceção que o respetivo médico de

família entenda atender, após avaliação caso a caso (Despacho 10430/2011, de 18 de

agosto de 2011, DR 158, 2ª série).

Artigo 20º

Áreas de atuação do pessoal de enfermagem

A equipa de enfermagem exerce a sua atividade de acordo com o Regulamento do

Exercício Profissional dos Enfermeiros (REPE), em colaboração com os outros elementos

da equipa, progredindo preferencialmente para a prática de enfermagem de família.

Semanalmente, a equipa dispõe de uma hora, definida em horário, de reunião para análise

de processos/procedimentos de trabalho diário e otimização dos mesmos, incluindo a

discussão de casos clínicos e a abordagem de problemas da prática clínica (Portaria

1368/2007).

Áreas de Atuação:

a) Identificação de necessidades de saúde individuais e familiares aos respetivos

utentes pertencentes a uma lista atribuída a cada enfermeiro de família, bem como à

globalidade dos utentes da USF LA, quando em intersubstituição.

b) Realização de:

i. Consulta Aberta;

ii. Consulta programada em todos os programas da carteira de serviços;

iii. Teste de Diagnóstico Precoce;

iv. Visitação Domiciliária.

c) Programação de cuidados personalizados preventivos;

d) Avaliação, planeamento e execução de atividades de âmbito curativo – Sala de

Tratamentos;

e) Vacinação e divulgação do PNV junto dos utentes e famílias aproveitando todas

as oportunidades para vacinar os utentes da USF LA;

f) Gestão de ficheiro e dos programas de saúde em colaboração com a respetiva

micro equipa de saúde familiar;


21


g) Atendimento telefónico;

h) Atualização do conhecimento científico com participação em atividades de

formação e investigação;

i) Realização de reuniões clínicas para partilha de informação com a equipa, como

forma de promoção do crescimento da mesma;

j) Participação nos programas e estágios de formação destinados a estudantes e

profissionais de enfermagem;

k) Requisição de material e equipamento necessários para a prestação de cuidados

de enfermagem e médicos na unidade (material de consumo clínico, farmácia, vacinas,

etc.);

l) Articulação com outras instituições de saúde ou de apoio social.

Artigo 21º

Áreas de atuação do secretariado clínico

Os secretários clínicos constituem o primeiro nível de relacionamento com o utente da

USF LA e, simultaneamente, assumem um importante papel como elo de ligação entre

os outros setores profissionais.

Áreas de Atuação:

1 - Atendimento e encaminhamento do utente:

a) Programação e marcação de consultas - consultas programadas; consultas sem

programação da iniciativa do utente;

b) Atendimento e encaminhamento das chamadas telefónicas;

c) Monitorização do tempo de espera e desistências.

2 - Gestão da comunicação:

a) Difusão atualizada do funcionamento dos serviços;

b) Informação a pedido.

3 - Gestão de procedimentos administrativos:

a) Participação na gestão dos processos clínicos, nomeadamente, inscrição,

transferência e óbitos de utentes mantendo atualizada a base de dados;


22


b) Cobrança das taxas moderadoras, evitando que ocorram dívidas e

encaminhamento das respetivas notas de débito;

c) Participação nos procedimentos referentes à prescrição crónica;

d) Registo e acompanhamento relativos à referenciação;

e) Gestão dos dados administrativos dos utentes;

f) Gestão das áreas de apoio administrativo;

g) Tratamento da correspondência;

h) Elaboração e envio de convocatórias aos utentes;

i) Participação na gestão do sistema de informação;

j) Participação nas reuniões de serviço;

k) Participação em projetos e estudos de investigação;

l) Gestão de stocks de materiais de escritório e de impressos necessários ao

funcionamento da USF LA;

m) Participação na receção e na resposta a queixas, reclamações e sugestões dos

utentes (Portaria n.º 1368/2007, Anexo I, I-B).

Artigo 22º

Áreas de atuação de outros profissionais/serviços

Na USF LA exercem atividade outros profissionais, nomeadamente auxiliares de apoio e

vigilância, elementos de segurança e profissionais de saúde em fase de pré e pós

graduação.

As tarefas dos dois primeiros grupos estão estabelecidas no manual de articulação e nos

respetivos contratos de prestação de serviços.

O desempenho dos profissionais em fase de pré ou pós graduação obedece às respetivas

cadernetas de estágio. A USF LA disponibiliza antes do início de qualquer estágio (pré

ou pós graduado) na unidade o Guia de Acolhimento do Estagiário que será enviado por

correio eletrónico pelo CT antes do primeiro dia de atividades na USF LA.


23


CAPÍTULO III

Compromisso assistencial


24


Artigo 23º

Horário de funcionamento e de cobertura assistencial

1 - O período de funcionamento da USF LA é das 8 às 20 horas, nos dias úteis (DL

298/2007, art. 10º, n.º 4).

2 - O horário de funcionamento da USF LA está publicitado, designadamente, através de

afixação no exterior e interior das instalações (DL 28/2008, art. 6º), no guia de

acolhimento do utente e no site da unidade.

3 - O horário de atendimento aos utentes coincide com o horário de funcionamento da

USF LA.

4 - Em situações especiais de afluência o horário de atendimento pode ultrapassar o limite

superior de funcionamento até trinta minutos.

5 - Para os casos previstos na alínea anterior, deve ser constituído um banco de horas dos

profissionais, gerido pelo secretariado clínico e pela coordenadora da USF LA, podendo

ser utilizado, em qualquer altura, no todo ou em parte, conforme conveniência de cada

um e autorização do coordenador ou quem tiver a competência delegada.

6 - Sempre que, antes do horário de encerramento, seja previsível ultrapassar os trinta

minutos de tolerância, os utentes serão encaminhados para os locais de assistência

alternativa devidamente divulgados.

Artigo 24º

Carteira de serviços

1 - A carteira de serviços da USF LA é a que consta do anexo I da Portaria n.º 1368/2007,

de 18 de outubro, e será atualizada de acordo com as eventuais alterações que o referido

diploma venha a sofrer, encontrando-se seguidamente descrita:

Serviços População Alvo Profissionais que a

executam

Consulta de teste de

diagnóstico precoce Recém-nascido (3º ao 6º dia) Médico e enfermeiro

Consulta de saúde do adulto e

do idoso Utentes > 18 anos de idade Médico

Consulta aberta Utentes em situação de doença aguda Médico e enfermeiro

Consulta de diabetes Utentes com o diagnóstico de diabetes Médico e enfermeiro

Consulta de hipertensão Utentes com o diagnóstico de hipertensão arterial Médico e enfermeiro


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Consulta de hipocoagulação Utentes sob terapêutica hipocoagulante Médico e enfermeiro

Consulta de saúde infantil e

juvenil Utentes com ≤ 18 anos de idade Médico e enfermeiro

Consulta de saúde materna Mulheres grávidas e seus acompanhantes Médico e enfermeiro

Consulta de planeamento

familiar

Mulheres em idade reprodutiva até aos 54 anos

de idade e respetivos companheiros, e homens

sem limite de idade

Médico e enfermeiro

Consulta de saúde da mulher

– rastreio oncológico Mulheres entre os 50 e os 70 anos de idade Médico e enfermeiro

Visitação domiciliária Utentes cuja situação necessite de intervenção no

domicílio Médico e enfermeiro

Vacinação Todos os utentes Enfermeiro

Sala de tratamentos Todos os utentes Enfermeiro

Existe ainda interligação e colaboração com outros serviços e especialidades,

nomeadamente, nas áreas da psicologia clínica, serviço social, saúde pública e saúde oral.

A USF LA pode solicitar às entidades competentes a negociação de uma carteira adicional

de acordo com os pressupostos do anexo II da referida portaria ou de futura legislação

que a venha a substituir, desde que proposta pelo conselho técnico e aprovada por maioria

qualificada em sede de conselho geral.

Artigo 25º

Sistema de marcação de consultas

1 - O acesso dos utentes inscritos na USF LA à carteira de serviços faz-se através dos

seguintes tipos de consulta:

a) Consulta programada ― É uma consulta agendada previamente para

determinado dia e hora, de iniciativa do utente ou da equipa de saúde familiar, para

vigilância de saúde ou de doença crónica, de acordo com o plano de saúde individual

previamente definido com a equipa de saúde familiar;

b) Consulta aberta ― É uma consulta de iniciativa do utente, para um

atendimento rápido e no próprio dia, devido ao aparecimento recente dum problema de

saúde ou agudização de outros já existentes. A consulta pode ser marcada pelo telefone

ou presencialmente, preferencialmente no horário da sua equipa de família; se tal não for

possível, outro elemento da equipa assegurará a sua realização dentro do horário de

funcionamento da USF LA;


26


c) Visitação domiciliária ― consulta efetuada no domicílio a utentes com

incapacidade temporária ou permanente de se deslocar à USF LA, bem como noutras

situações em que esta necessidade seja identificada pelos profissionais. Esta consulta

pode ter as características definidas para a consulta programada ou para a consulta aberta.

Neste último caso, a equipa de saúde avalia a situação e informa o utente ou

familiar/cuidador em 24 horas para agendamento da mesma. Este prazo poderá ser

excedido se incluir dias de fim-de-semana ou feriados. Não existe possibilidade de se

efetuarem domicílios emergentes, ou seja, imediatamente a seguir à sua solicitação. A

acessibilidade à visitação domiciliária é assegurada aos utentes da USF LA residentes nos

núcleos populacionais de Algés e Miraflores, na área da freguesia de Algés, inserida no

concelho de Oeiras. A visitação domiciliária poderá ser solicitada pelo utente ou

familiar/cuidador ou ser da iniciativa dos profissionais de saúde da USF LA.

Os critérios de prioridade para a visitação domiciliária são, por esta ordem, os seguintes:

situações de doença aguda ou descompensação de doença crónica, doentes com

dependência que os incapacite de se deslocarem, recém-nascidos ou puérperas,

salvaguardando-se sempre a avaliação dessa mesma prioridade caso a caso, por critérios

clínicos.

A visitação domiciliária será realizada, sempre que possível, pelo médico e enfermeiro

de família. Na ausência do respetivo médico e/ou enfermeiro, o pedido de VD será

avaliado/efetuado pelo médico/enfermeiro que se encontre em horário de visitação

domiciliária, que decidirá o tipo de atitude a tomar de acordo com a situação clínica,

dando resposta ao utente em 24 horas.

2 - Os utentes poderão, por iniciativa própria, agendar uma consulta junto do secretariado,

presencialmente ou por telefone, durante todo o período de funcionamento da USF LA.

Podem ainda agendar consultas por e-mail ou pelo eAgenda (https://servicos.min-

saude.pt). O utente é informado que deverá fazer o registo administrativo de contacto com

os secretários clínicos, pelo menos 15 minutos antes da hora agendada da consulta

programada. Após confirmada a presença, os utentes serão encaminhados para o piso

onde serão atendidos e deverão aguardar na sala de espera até que sejam chamados para

o gabinete médico/ de enfermagem, não sendo permitida a sua permanência nos

corredores.

3- Sempre que um utente se apresente na USF LA com mais de 15 minutos de atraso, será

atendido pelo enfermeiro e/ou pelo médico, se houver disponibilidade de agenda

conforme procedimento existente para o efeito, sendo que o último registo de contacto na

USF LA tem de ser efetuado até às 19h45.

4 - A USF LA garante:

a) Sempre que se justifique, um prazo máximo de cinco dias úteis para

agendamento e efetivação de consulta programada médica / de enfermagem;

https://servicos.min-saude.pt/

https://servicos.min-saude.pt/


27


b) A possibilidade de obter uma consulta programada para a sua equipa de família

em todo o horário de funcionamento;

c) Um tempo de espera para a consulta não superior a trinta minutos após a hora

marcada.

Artigo 26º

Sistema de renovação das prescrições

1 - Este procedimento é um ato médico efetuado sem a presença do utente, sendo

registado informaticamente.

2 - O sistema de renovação de prescrições é exclusivo do processo de prestação de

cuidados aos utentes com doença crónica e tem como objetivo assegurar a continuidade

do tratamento.

3 - Nas consultas relativas a este processo, o médico de família disponibiliza as

prescrições necessárias e adequadas até à consulta seguinte, desdobrando o receituário de

acordo com a garantia dada pelo utente no que respeita à aquisição dos medicamentos.

4 - Cada médico de família está obrigado a identificar a medicação crónica do paciente e

a mantê-la atualizada.

5 - Cada médico de família está obrigado a fornecer ao paciente a lista de medicação

crónica emitida através do sistema informático e a explicar-lhe o seu uso verbalmente e

por escrito.

6 - O médico de família deve assegurar-se da necessidade efetiva dos medicamentos

solicitados.

7 - Quando não for possível assegurar a renovação até à consulta seguinte, o utente pode

solicitar a renovação da sua prescrição crónica através da apresentação da respetiva guia,

identificando o medicamento em causa e o número de embalagens pretendido.

8 - O receituário pode ser solicitado, todos os dias úteis das 08:00 às 19:45,

presencialmente junto do secretariado clínico, por e-mail ou pelo eAgenda e será

disponibilizado ao utente no prazo de 3 dias úteis, após o pedido.

9 - Todos os pedidos serão encaminhados para o médico de família ou, na sua ausência,

para outro colega, o qual analisará as situações e disponibilizará o pedido ao utente. Na

impossibilidade do mesmo ser efetuado (medicação não constar no processo clínico), é

justificado o motivo da recusa por escrito no RAC e entregue ao secretariado clínico,

devendo ser agendada consulta no caso de se considerar necessária uma reavaliação

clínica.


28


10 - Na ausência de consulta de vigilância na USF LA nos últimos 6 meses ser-lhe-á

prescrito o receituário na quantidade mínima até realização de consulta presencial com o

seu médico de família. O utente é sempre informado por escrito em documento anexo ao

do receituário.

11 - O receituário pedido e não levantado será objeto de revisão por parte do secretariado

clínico, obedecendo aos seguintes procedimentos:

a) Observação regular das receitas emitidas que aguardam levantamento;

b) Separação das receitas que foram emitidas há mais de vinte dias avisando os

respetivos utentes de que as mesmas serão anuladas se não forem levantadas nos cinco

dias seguintes;

c) Devolução ao médico de família das receitas emitidas há mais de vinte e cinco

dias para serem anuladas no sistema informático.

Artigo 27º

Acolhimento e orientação dos utentes

O atendimento administrativo está disponível no horário de funcionamento da USF LA.

1- O contacto do utente, ou seu representante, com a USF LA é estabelecido através do

secretariado clínico, seja em presença física, telefone ou e-mail:

a) Contacto telefónico: 210 736 930;

b) Correio tradicional: Rua Dr. Manuel de Arriaga, nº 32-40, 1495-079 Algés;

c) Correio electrónico (e-mail): [email protected];

d) Site da USF LA: www.usflinhadealges.wordpress.com.

2 - O contacto por via eletrónica pode ser dirigido diretamente para qualquer profissional

da USF LA. O acolhimento e orientação dos utentes da USF LA estão representados no

Anexo VI, através do Fluxograma do circuito do utente.

3 - O secretariado clínico numa primeira abordagem com o utente deverá identificar qual

a sua necessidade, se administrativa ou cuidados de enfermagem e/ou médicos com ou

sem marcação prévia.

4 - O atendimento de utentes com necessidade de cuidados médicos ou de enfermagem,

na USF LA ou no domicílio, obedece aos procedimentos definidos para os diferentes

processos de prestação de cuidados.

mailto:[email protected]


29


5 - A explicitação e informação do funcionamento da USF LA, bem como dos horários

assistenciais do seu médico e/ou enfermeiro de família é obrigatória, encontrando-se

publicitada nas salas de espera dos pisos 3 e 4 da USF LA e no site da unidade.

6 - Todos os procedimentos exclusivamente administrativos, que não necessitem de

intervenção direta do médico ou do enfermeiro, são resolvidos pelo secretariado clínico,

incluindo a receção de reclamações, sugestões ou elogios, a renovação de receituário de

medicação crónica e os pedidos de declarações e atestados médicos, sem prejuízo das

decisões que os médicos ou os enfermeiros venham a tomar para validação desses

pedidos.

7 - O atendimento de utentes com necessidade de cuidados médicos ou de enfermagem,

na USF LA ou no domicílio, obedece aos procedimentos definidos para os diferentes

processos de prestação de cuidados.

Artigo 28º

Comunicação com os utentes

1 - A comunicação entre os utentes e a USF LA pode ser feita por qualquer meio

disponível e deve garantir o previsto no n.º 1 do art. 22º.

2 - A acessibilidade e continuidade de cuidados de saúde aos utentes é uma preocupação

constante de todos os profissionais que constituem esta USF LA.

3 - No exterior da USF LA está o logotipo da USF Linha de Algés.

4 - Para que se estabeleça uma boa comunicação dos utentes com os profissionais da USF

LA, estes encontram-se devidamente identificados.

5 - Os postos de trabalho estão sinalizados para uma melhor orientação dos utentes, com

a equipa.

6 - A USF LA garante o atendimento telefónico dos utentes em todo o seu período de

funcionamento.

7 - A comunicação entre a USF LA e os utentes, para além dos meios referidos, utiliza

também os placards da própria unidade, o guia de acolhimento do utente, a carta da

qualidade, folhetos e cartazes informativos e o site da USF LA. No site da USF LA foi

criado um formulário para candidatura para a constituição da Liga de Amigos da USF

LA.


30


8 - Nos placards está informação relevante sobre:

a) A constituição da equipa da USF LA, funcionamento da USF LA, incluindo

carteira de serviços, serviços mínimos, horário das atividades, ausências programadas dos

profissionais, alternativas assistenciais, sistema de marcação de consultas com tentativa

por parte da equipa de garantir o agendamento de consulta programada médica ou de

enfermagem em cinco dias úteis, pedidos de segunda opinião, tempos de espera para

marcação de consulta e contactos úteis.

b) Os direitos e deveres dos utentes, a disponibilidade e local do gabinete do

cidadão e a publicidade à possibilidade de realização de reclamações, elogios ou

sugestões.

c) Os resultados da USF LA e sua evolução face aos compromissos assumidos e

publicidade à disponibilidade de consulta do plano e relatório de atividades.

d) Posters informativos com conteúdo relevante no âmbito da promoção da

literacia em saúde.

9 - Os folhetos informativos estão acondicionados em espaços próprios e visíveis, nas

salas de espera ou nos gabinetes clínicos, com informação sucinta e oportuna sobre as

questões da saúde ou da doença.

10 - A USF LA não pode ser responsabilizada pela não atualização dos contatos por parte

dos utentes, sendo, contudo, realizado pela equipa um esforço no sentido de sensibilizar

os utentes para a sua atualização periódica.

11 - As regras e a política de comunicação com os utentes constam do manual de

procedimentos do processo da gestão da comunicação e documentação.

12 - Caixa de sugestões:

A USF dispõe de uma caixa de sugestões. Semanalmente a caixa é aberta por um

secretário clínico, designado para o efeito, que as encaminha para o Dr. Francisco

Carvalho (competência delegada a este elemento da USF LA por decisão da coordenação

em sede de CG), para posterior análise e exposição na reunião subsequente da equipa

multiprofissional. As conclusões serão trimestralmente colocadas ao dispor dos utentes

em placard informativo.

13 - Anualmente são aplicados inquéritos de satisfação aos utentes e os resultados serão

partilhados em placard nas salas de espera da USF LA e no site da unidade.

14 – Encontra-se publicitada nas salas de espera a possibilidade dos utentes inscritos nas

USF LA poderem obter Manual de apoio ao Cuidador, onde constam contactos úteis e

outros recursos relevantes para o cuidado a utentes dependentes.

15 – É disponibilizada nas salas de espera dos pisos 3 e 4 da USF LA e junto ao

secretariado clínico informação útil relativa a vacinação, realização de tratamentos de


31


enfermagem na sala de tratamentos, tipo de procedimentos realizáveis sem a presença

física do utente, existência de equipa comunitária de suporte em cuidados paliativos no

ACES LOO, atendimento telefónico e funcionamento das consultas aberta /

intersubstituição.

16 – Nas salas de espera dos pisos 3 e 4 da USF LA e junto ao secretariado clínico

encontra-se publicitada a possibilidade dos utentes solicitarem mudança de médico ou

reunião com a coordenação da unidade.

17 – Está disponibilizada nas salas de espera dos pisos 3 e 4 da USF LA e junto ao

secretariado clínico informação relativa à colaboração da USF LA na formação pré e pós

graduada e a possibilidade de recusa por partes dos utentes em participar na mesma.

18 – Os conceitos de enfermeiro de família, médico de família e equipa de saúde familiar

está disponibilizada nas salas de espera dos pisos 3 e 4 da USF LA e junto ao secretariado

clínico.

19 – Trimestralmente é publicitado no site da unidade e nas salas de espera dos pisos 3 e

4 da USF LA e junto ao secretariado clínico no piso 0, informação relativa às reclamações,

sugestões e elogios apresentados pelos utentes e respetivas medidas de melhoria

discutidas e implementadas pela equipa.

Artigo 29º

Continuidade e integração dos cuidados

1 - A USF LA garante a continuidade e integração dos cuidados prestados aos utentes, no

pressuposto de que todos os profissionais aceitam os valores da USF definidos no art. 5º

do presente regulamento.

2 - As ausências dos profissionais, programadas ou não, não devem comprometer a

prestação dos cuidados, nomeadamente os que interferem com a saúde dos utentes

inscritos e com os objetivos definidos e aprovados no plano de ação.

3 - As ausências programadas obedecem às seguintes regras:

a) Nunca podem ser superiores a três semanas;

b) O máximo de profissionais ausentes, por área profissional, não pode exceder

metade do número total de elementos e não ultrapasse os cinco dias úteis, em cada três

semanas;

c) A programação das ausências deve ter em conta os prazos legalmente

estipulados para a sua autorização, acrescidos de dez dias úteis sempre que não seja da

competência do coordenador.


32


Artigo 30º

Mudança de Médico ou Enfermeiro de Família

1 - A USF LA assegura a qualquer utente inscrito a possibilidade de mudar de médico ou

enfermeiro de família, desde que demonstre essa intenção por escrito e existam condições

de integrá-lo num outro profissional da sua escolha (definido em manual de

procedimentos). Esta possibilidade de pedir mudança de médico ou enfermeiro de família

encontra-se publicitada por escrito no site da USF LA, salas de espera dos pisos 3 e 4,

junto ao secretariado clínico no piso 0 e no guia de acolhimento do utente da USF LA.

2 – Decidiu-se em sede de conselho geral com aprovação unânime que após 3 mudanças

de médico de família a pedido do utente não será facultada uma quarta alternativa, ficando

o utente sujeito às disponibilidades existentes dentro da equipa da USF LA. Estes tipos

de situações, pela sua complexidade e carácter excecional, serão transmitidos à Direção

Executiva do ACES LOO para análise e posterior resolução.

Artigo 31º

Sistema de intersubstituição dos profissionais da equipa

1 - Os profissionais que integram a equipa multiprofissional da USF LA são responsáveis,

solidariamente e dentro de cada grupo profissional, por garantir o cumprimento das

obrigações dos demais elementos, durante qualquer ausência, desde que esta seja igual

ou inferior a duas semanas (DL 298/2007 art.º 24º de 22 agosto de 2007).

2 - O sistema de intersubstituição é efetuado da seguinte forma:

2.1. Ausências inferiores a 2 semanas:

a) Médicos:

i) Os utentes programados e que não seja possível a desmarcação, serão

distribuídos equitativamente entre os médicos presentes;

ii) O número de horas de trabalho semanal dos restantes elementos

mantém-se inalterado;

iii) A renovação de receituário crónico será distribuída equitativamente por

todos os médicos;

iv) O pedido de VD será avaliado/efetuado preferencialmente pelo médico

de família. Em caso de indisponibilidade, outro médico da USF LA decidirá o tipo de

atitude a tomar de acordo com a situação clínica, dando resposta ao utente em 24 horas;


33


v) Os utentes com necessidade de consulta no próprio dia serão agendados

na primeira vaga disponível, independentemente da tipologia da mesma ou em situações

em que se verifique que estas vagas não são suficientes, é agendada consulta de

intersubstituição em vagas que existem para o efeito (definido em manual de

procedimentos). Preferencialmente a consulta será efetuada pelo médico de família.

b) Enfermeiros:

i) A intersubstituição será realizada por todos os profissionais de forma

equitativa;



iii) A consulta aberta do enfermeiro de família ausente é realizada pelo

enfermeiro que se encontra na sala de tratamentos. Sempre que o utente assim o

manifestar pode ser reagendada consulta para o seu enfermeiro de família;

iv) O pedido de VD será preferencialmente avaliado/efetuado pelo

enfermeiro de família. Em caso de indisponibilidade será avaliado/efetuado pelo

enfermeiro que se encontre em horário de visitação domiciliária, que decidirá o tipo de

atitude a tomar de acordo com a situação clínica, dando resposta ao utente em 24 horas.

c) Assistentes técnicos:

i) A intersubstituição será realizada por todos os profissionais de forma

equitativa;



iii) Encontra-se definido em horário de trabalho de cada profissional o

período de atendimento ao público, o serviço de retaguarda e a pausa para refeição, bem

como a organização do serviço em situações de ausência e respetiva intersubstituição,

sendo que o atendimento ao público é prioritário.

2.2. Período de férias e ausências programadas:

As ausências programadas são planeadas pela micro equipa respetiva com a maior

antecedência possível, de forma a facilitar a organização das suas agendas, evitando a

desmarcação de consultas.

2.3. Ausência superior a duas semanas:

As obrigações do elemento da equipa ausente são garantidas pelos restantes elementos da

equipa, através do recurso a trabalho extraordinário (DL 298/2007 art.º 24º de 22 agosto

de 2007).


34


a) Médicos:

i) As obrigações do elemento ausente são garantidas pelos restantes

elementos da equipa, através do recurso a trabalho extraordinário, exceto em situações

programadas;

ii) Esta situação não pode exceder o período de 120 dias, a partir do qual,

sob proposta da USF LA, o ACES Lisboa Ocidental e Oeiras deve proceder à substituição

do elemento ausente, exceto nos casos em que a ausência resulta do exercício de licença

de parentalidade (DL 298/2007 art.º 24º de 22 agosto de 2007).

b) Enfermeiros:


elementos da equipa, através do recurso a trabalho extraordinário;




de parentalidade.

c) Administrativos


elementos da equipa, através do recurso a trabalho extraordinário;




de parentalidade.

3 - Serviços mínimos:

A equipa entra em serviços mínimos quando se verificar a ausência de mais de metade

dos seus elementos.

a) Médicos:

i) São considerados serviços mínimos:

I- Assegurar a primeira consulta do recém-nascido até a o 28º dia

de vida;

II- Assegurar a primeira consulta de saúde materna;

III- Avaliação de intercorrências da gravidez, em qualquer idade

gestacional;

IV- Dar seguimento ao pedido de IVG;


35


V- Atendimento das situações de doença aguda;

VI - Renovação de receituário crónico no caso de ausências

superiores a dois dias úteis;

VII - Renovação dos certificados de incapacidade temporária para

o trabalho no caso de ausências superiores a três dias úteis;

VIII- Visita domiciliária para situações agudas que coloquem em

risco de vida e a recuperação clínica do utente, sendo a resposta preferencial nas 24 horas,

seguintes ao pedido.

b) Enfermeiros:


I - Realização de teste de diagnóstico precoce do recém nascido

entre o 3º e o 6º dia de vida;

II – Assegurar a primeira consulta de saúde materna;

III - Disponibilização de contracetivos, incluindo a contraceção de

emergência;

IV - Encaminhamento para a IVG;

V- Cuidados curativos e visita domiciliária para cuidados curativos

se, quando não realizados, coloquem em risco a recuperação clínica do utente;

VI – Consulta de enfermagem de saúde infantil até aos 12 meses

de vida;

VII – Vacinação.

c) Administrativos:


I- Atendimento ao público;

II- Validação de documentos.

5 - As regras de intersubstituição constam dos manuais de procedimentos dos processos

de prestação de cuidados.


36


Artigo 32º

Forma de prestação de trabalho dos elementos da equipa

1 - A forma de prestação de trabalho dos elementos da equipa multiprofissional é

estabelecida para toda a equipa, tendo em conta o plano de ação, o período de

funcionamento, a cobertura assistencial e as modalidades de regime de trabalho previstas

na lei (DL 298/2007, art. 22º).

2 - O horário de trabalho a praticar por cada elemento da equipa multiprofissional deve

resultar da articulação e do acordo entre todos os profissionais, tendo em conta o previsto

no n.º 1 do presente artigo (DL 298/2007, art. 23º).

3 - Os profissionais que integram a equipa multiprofissional da USF LA são responsáveis,

solidariamente e dentro de cada grupo profissional, por garantir o cumprimento das

obrigações dos demais elementos da equipa durante os períodos de férias e durante

qualquer ausência, desde que esta seja igual ou inferior a duas semanas (DL 298/2007,

art. 24º).

4 - Sem prejuízo da autonomia técnica garantida aos médicos e enfermeiros de família,

os profissionais da equipa multiprofissional desenvolvem a sua atividade sob a

coordenação e a orientação do coordenador da equipa (DL 298/2007, art. 26º).


37


CAPÍTULO IV

Formação contínua


38


Artigo 33º

Desenvolvimento profissional contínuo

1 - A USF LA é um espaço de formação e inovação. O desenvolvimento profissional

contínuo dos seus elementos é um requisito indispensável para o seu sucesso e para a

manutenção e melhoria da qualidade dos serviços prestados (Portaria n.º 1368/2007,

Anexo I, I-E).

2 - A equipa reconhece que a qualidade de cuidados prestados apenas se mantém através

do desenvolvimento profissional contínuo, pelo que elaborará um plano anual de

formação contínua (PAFC) organizado e supervisionado pelo conselho técnico. Esse

PAFC terá em conta as necessidades da equipa e as necessidades individuais.

3 - As necessidades formativas individuais e institucionais da USF LA são recolhidas

através de correio eletrónico dirigido ao grupo, idealmente no último trimestre do ano

anterior. Excecionalmente, e em circunstâncias especiais, poderá haver necessidade de

prolongar o referido período.

4 - O PAFC deverá ser elaborado até ao dia 31 de janeiro do corrente ano para posterior

discussão e aprovação em reunião multiprofissional. Excecionalmente, e em

circunstâncias especiais, esse prazo poderá ser prolongado. Sendo uma proposta de

trabalho, o PAFC constitui um documento dinâmico que deverá ser revisto

periodicamente e poderá ser alterado, sempre que as circunstâncias e/ou as necessidades

formativas da equipa o exigirem.

5 - Os profissionais devem informar o conselho técnico das ações de formação externa

que pretendem frequentar no ano seguinte, atualizando regularmente essa mesma

informação.

6 - O plano de formação deve ser aprovado em sede de conselho geral.

7 - O plano de formação deve incorporar obrigatoriamente ações em contexto de trabalho.

8 - O plano de formação deve contemplar reuniões regulares interpares, pelo menos, doze

vezes no ano, e multiprofissionais, pelo menos seis vezes por ano.

9 - Semanalmente, a USF LA disponibiliza tempo para análise de processos ou

procedimentos de trabalho diário, e da maneira como podem ser melhorados, incluindo a

discussão de casos clínicos e a abordagem de problemas da prática clínica pelos próprios

elementos da USF LA (Portaria n.º 1368/2007, Anexo I, I-E).


39


Artigo 34º

Formação profissional interna

1- A formação interna será agendada de acordo com o PAFC e orientada pelo conselho

técnico, de forma a manter formação contínua em exercício.

2 - As formações têm como principal objetivo: promover a atualização contínua de

conhecimentos, estimular o espírito de equipa, contribuir para o aumento da satisfação

profissional dos elementos da equipa e consequentemente melhorar a prestação de

cuidados.

3 - As reuniões decorrem na sala de reuniões da USF LA (piso 4), de acordo com o quadro

em anexo (anexo V).

4 - Em termos gerais a formação interna prevê:

a) Discussão de protocolos de atuação;

b) Discussão de Normas de Orientação Clínica;

c) Discussão de critérios de qualidade, relacionados com programas de saúde;

d) Discussão de casos clínicos;

e) Apresentação de trabalhos de revisão e artigos de revistas científicas;

f) Apresentação de resumos de ações de formação externa, participados por

elementos da equipa, de forma a partilhar os conteúdos pertinentes com os restantes

elementos.

5 - Cada sessão realizada, requer o preenchimento prévio do plano da sessão e sua

apresentação ao conselho técnico.

6 - Os responsáveis pela formação, registam o nome dos profissionais presentes

(formandos) e entregam o registo ao conselho técnico, que procede ao seu arquivo em

pasta própria e emite a declaração para efeitos curriculares, em relação a cada elemento.

7 - As ações de formação interna serão certificadas pelo conselho técnico e/ou

coordenador da unidade.

Artigo 35º

Formação profissional externa

1 - A USF LA encontra-se empenhada em facilitar o acesso dos seus profissionais à

formação contínua, com vista ao atingimento de uma elevada qualidade dos seus serviços,

com os consequentes ganhos em saúde. Neste sentido, o PAFC deverá prever a formação


40


externa dos seus elementos, por instituições de reconhecido mérito na área da formação

em saúde, particularmente nas componentes relevantes para os cuidados de saúde

primários. Estará também dependente da existência de incentivos financeiros de caráter

institucional.

2 - A participação em ações de formação externa não contempladas no plano de formação

aprovado, obriga a apresentação de requerimento com, pelo menos, dez dias úteis de

antecedência em relação ao prazo legalmente previsto para a sua remessa para a entidade

competente. O agendamento das ações deve ser realizado em impresso próprio para o

efeito ("Comissões Gratuitas de Serviço").

a) Política de participação dos profissionais:

i. As propostas e/ou convites para formação externa, serão apresentados

nas reuniões semanais;

ii. A equipa deve garantir a equidade de oportunidades de participação em

ações de formação a todos os seus elementos;

iii. A participação em ações de formação, deve ser avaliada e decidida em

reunião do respetivo grupo profissional com a maior antecedência possível,

salvaguardando-se as seguintes condições:

I - O profissional dispõe de tempo para formação;

II - A formação externa coincide com as necessidades sentidas ou

avaliadas do profissional em causa;

III - Os eventuais atos já programados para as datas serão

reprogramados;

IV - Ficam assegurados os serviços mínimos regulamentados.

iv. Caso o número de proponentes para participação numa ação de

formação seja superior à capacidade de intersubstituição da equipa, serão usados os

seguintes critérios por ordem crescente de prioridade:

I - Apresentação de trabalhos desenvolvidos na área dos CSP

(Autor e/ou Co-Autor, Preletor);

II - Necessidade expressa no Plano de Formação Anual;

III - Menor número de formações no ano corrente;

IV - Maior tempo decorrido desde a última formação;

V - Em caso de empate nos critérios anteriores, será realizado

sorteio entre os elementos interessados.

v. Cada elemento da USF LA fica obrigado a frequentar pelo menos uma

formação por ano, na área identificada por cada grupo profissional no PAFC.

b) Mecanismo de partilha dos conhecimentos obtidos: com o objetivo da

promoção da partilha de conhecimentos obtidos nas ações de formação externa, cabe a

cada formando a obrigatoriedade de dar conhecimento à equipa dos assuntos mais

pertinentes abordados na formação, elaborando o relatório de formação externa, que

entregará ao CT no prazo máximo de 30 dias, cabendo ao conselho técnico o arquivo em

pasta partilhada acessível a todos os elementos da equipa. Essa informação será divulgada

nas reuniões de equipa e registada em ata.


41


Artigo 36º

Formação pré e pós graduada

1- A USF LA possui capacidade física e de recursos humanos para receber regularmente

alunos dos cursos de medicina e de enfermagem, para estágios previstos nos seus

programas curriculares, assim como de internos do internato geral, de medicina geral e

familiar e de pediatria.

2- Os profissionais da USF LA asseguram, sempre que solicitados e ouvido o conselho

técnico, a qualidade dos formadores.

3- Os formadores e o conselho técnico devem ponderar as implicações desta formação

no desempenho e desenvolvimento da USF LA e submetê-las ao conselho geral que

decidirá.

4- Os internos de medicina geral e familiar, fazem o percurso formativo durante 4 anos,

têm autonomia para o exercício da medicina, mas mantêm-se afetados ao respetivo

orientador de formação. Os médicos da unidade estão aptos a colaborar na formação

destes médicos.

5- Encontra-se publicitada aos utentes da USF LA, que estes terão opção de recusarem a

consulta médica/enfermagem ou o atendimento por estes profissionais em formação. Esta

informação encontra-se disponível por escrito nas salas de espera dos pisos 0, 3 e 4 e no

site da USF LA, assim como no guia de acolhimento do utente.

6- Todos os profissionais da USF LA e todos os novos profissionais em formação na USF,

recebem o manual de acolhimento do estagiário da USF LA antes do 1º dia de estágio e

assumem o compromisso escrito sobre a confidencialidade de toda a informação clínica

e de elementos identificativos dos utentes, bem como a confirmação da receção do

manual, no 1º dia de estágio.

7- Os profissionais da USF LA podem em qualquer momento do seu percurso

profissional, envolver-se em atividades de mestrado ou doutoramento, particularmente

nas componentes relevantes para os cuidados de saúde primários. A política de

participação nestes programas, rege-se pelos princípios gerais da formação externa.

Artigo 37º

Investigação em cuidados de saúde primários

1- A USF LA considera a atividade de investigação uma prática fundamental para a

melhoria clínica e desenvolvimento dos CSP, pretendendo participar e/ou realizar estudos

de investigação.


42


2- Todos os projetos de investigação serão apresentados em reunião multiprofissional,

sendo da responsabilidade do conselho técnico, a sua promoção e coordenação, sem

prejuízo da liberdade de iniciativa dos vários profissionais nesta área.

3- Depois de aprovados internamente, os projetos serão enviados para o ACES, para a

Comissão de Ética, seguindo o protocolo estabelecido pela ARSLVT.


43


CAPÍTULO V

Compromisso para a qualidade


44


Artigo 38º

Monitorização da qualidade

1 - A USF LA compromete-se com o desenvolvimento da qualidade através da avaliação

do seu desempenho nas várias áreas de prestação de cuidados, de relação com os utentes

e entre os profissionais, identificando os problemas e desvios das metas dos objetivos

definidos em plano de ação, propondo correções e reavaliando.

2 - Os vários responsáveis pelos processos da USF LA devem incluir nos respetivos

manuais de procedimentos de cada processo as formas e os tempos de avaliação e os

prazos de implementação das correções das não conformidades.

3 – O conselho técnico, com o apoio dos responsáveis pelos processos de natureza clínica,

discutirá e divulgará as normas de orientação clínica dos problemas prevalentes na

comunidade servida pela USF LA, ao ritmo de, pelo menos, uma norma por ano e

respetiva revisão a cada três anos.

4 - O conselho técnico, com o apoio dos profissionais disponíveis, promoverá anualmente

uma avaliação da satisfação dos utentes e dos próprios profissionais, utilizando as

metodologias aceites e validadas para o efeito.

5 - O conselho técnico, com o apoio dos profissionais responsáveis, promoverá

semestralmente uma monitorização da organização dos serviços, realizando uma

auditoria interna com aplicação da grelha DiOr-USF. O resultado será divulgado junto da

equipa com vista à reflexão e adoção das medidas corretoras necessárias.

6 - O coordenador e o conselho técnico devem articular com a direção do centro de saúde

a resolução das não conformidades identificadas em sede de segurança, saúde e higiene

do trabalho, incluindo a construção e simulação regular do plano de emergência.

Artigo 39º

Carta de qualidade

A carta de qualidade da USF LA consta do anexo VIII ao presente regulamento, do qual

faz parte integrante.


45


CAPÍTULO VI

Disposições finais e transitórias


46


Artigo 40º

Inibições decorrentes do cumprimento do compromisso assistencial

1 - Os profissionais ficam obrigados a respeitar os preceitos sobre incompatibilidades

consignados no Estatuto do Serviço Nacional de Saúde Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de

janeiro, contribuindo com o seu saber e disponibilidade para o cumprimento dos

compromissos assumidos no Regulamento Interno.

2 - Os problemas de articulação entre os profissionais que integram a Unidade ou outros,

que poderão surgir, deverão ser dados a conhecer ao Coordenador que os procurará

resolver, podendo ser discutidos em Conselho Geral, caso se justifique.

3 - Poderão considerar-se condicionantes do cumprimento do compromisso assistencial

os seguintes:

a) Falta de recursos materiais e humanos;

b) Dificuldade de transporte da USF LA para realização de domicílios;

c) Limitações inerentes ao suporte informático e rede interna;

d) Central telefónica.

Artigo 41º

Incompatibilidades

Conforme consta no Dec. Lei nº 298/2007 de 22 de agosto, não é permitida a acumulação

do cargo de Coordenador da USF com o de Diretor Executivo do ACES.

Além das incompatibilidades previstas na lei, os profissionais da USF LA só poderão

assumir outros compromissos, nomeadamente assistenciais e/ou de ensino, para além do

regime de trabalho, desde que não comprometam a oferta assistencial da mesma.

Artigo 42º

Dúvidas e omissões

1 - As dúvidas ou omissões do presente regulamento serão resolvidas por maioria de dois

terços dos elementos da USF LA, incluindo o coordenador.

2 - As decisões do conselho geral sobre as dúvidas ou omissões referidas no número

anterior passarão a valer como regra a observar em situações idênticas que venham a

surgir.


47


Artigo 36º

Produção de efeitos e atualização

1 - O presente regulamento interno produz efeitos a partir do dia seguinte ao da sua

aprovação em conselho geral e homologação pela Direção Executiva do ACES.

2 - O presente regulamento interno só pode ser objeto de atualização em reunião do

conselho geral expressamente convocada para o efeito, com aprovação por maioria de

dois terços dos seus elementos.


48


ANEXOS


49


ANEXO I

Constituição da equipa multiprofissional da USF Linha de Algés:

Nome Categoria

Profissional

Regime de

Trabalho

Regime

Contratual

Méd

ico

s

Carolina Pereira Duarte Assistente de

MGF 40 horas CTFPTI

Diana Estela Almeida

Ferreira

Assistente de

MGF 40 horas CTFPTI

Francisco João Neves

Carvalho

Assistente de

MGF 40 horas CTFPTI

Magda Sofia Alves Simões Assistente de

MGF 40 horas CTFPTI

Ana Mafalda Costa

Cachorreiro

Assistente de

MGF 40 horas CTFPTI

En

ferm

eiro

s

Ana Fátima Ascensão Jesus

Pita Enfermeira 35 horas CTFPTI

Maria João Germano

Antunes Enfermeira 35 horas CTFPTI

Pedro Gonçalo Bento da

Silva Afonso Enfermeiro 35 horas CITTI

Sara Rita Remédio da Cruz

Marques Enfermeira 35 horas CTFPTI

Susana Ferreira de Gouveia

Farinha Filipe Enfermeira 35 horas CITTI

Sec

ret

ári

os

Clí

nic

os

Cristina Raquel Passos da

Silva Reis

Assistente

Técnico 35 horas CTFPTI

Ludgero Dias Silvestre Assistente


Paula Cristina Guerra

Martinho Cordeiro

Assistente



50


ANEXO II

Identificação dos responsáveis dos processos da USF Linha de Algés e delegação de

competências:

Processo de Prestação de Cuidados Responsáveis

Consulta Programada

Saúde da Mulher:

Saúde Materna

Planeamento Familiar

Carolina Pereira

Susana Filipe

Saúde Infantil e Juvenil Magda Simões

Ana Pita

Vacinação Sara Marques

Rastreios Oncológicos Francisco Carvalho

Risco Cardiovascular:

Diabetes

Hipertensão

Hipocoagulação

Mafalda Costa

Pedro Afonso

Visitação Domiciliária Diana Ferreira

Maria João Germano

Dor e Cuidados Paliativos Magda Simões

Pedro Afonso

Responsáveis

Processos de Articulação Diana Ferreira

Responsáveis

Processos de Formação e Desenvolvimento de Qualidade Conselho Técnico

Responsáveis

Processos de Supervisão da Qualidade Conselho Técnico

Processo de Gestão e Organização Responsáveis

Gestão da Comunicação e Documentação Conselho Técnico

Gestão de Material

Sara Marques

Maria João Germano

Paula Cordeiro

Mafalda Costa

Controlo de Infeção Susana Filipe

Francisco Carvalho

Delegação de Competências Responsáveis

CTT, Verificação de assiduidade e Reembolsos Paula Cordeiro

Gestão da elaboração das atas Cristina Reis

Gestão de pedidos de transporte (SGTD) e

Cheques-dentista Ludgero Silvestre


51


Gestão e Registo de entradas de Migrantes Cristina Reis

Gestão do consumo administrativo/Stocks Paula Cordeiro

Gestão do correio eletrónico Paula Cordeiro

Recolha e tratamento de dados relativos aos

indicadores contratualizados ou outros

Francisco Carvalho

Paula Cordeiro

Elaboração de horários de enfermagem Sara Marques

Gestão de stocks Sara Marques

Maria João Germano

Gestão de stocks de vacinação Sara Marques

Maria João Germano

Plano de férias Diana Ferreira

Sara Marques

Atividades lúdicas e Team building Francisco Carvalho

Susana Filipe

Outros:

Comité do Aleitamento Materno: Magda Simões e Susana Filipe.

Núcleo de Apoio às Crianças e Jovens em Risco: Ana Pita.

Equipa de Prevenção da Violência no Adulto: Mafalda Costa.

Site da USF Linha de Algés: Magda Alves Simões e Pedro Afonso.


52


ANEXO III

Constituição das micro equipas:

Equipa Médico Enfermeiro Secretário Clinico

A Dr.ª Carolina Pereira Enf.ª Sara Marques

Cristina Reis

Ludgero Silvestre

Paula Cordeiro

B Dr.ª Diana Ferreira Enf.ª Maria João Antunes

C Dr. Francisco

Carvalho Enf.ª Susana Filipe

D Dr.ª Magda Simões Enf. Pedro Afonso

E Dr.ª Mafalda Costa Enf.ª Ana Pita


53


ANEXO IV

Horários dos profissionais médicos e de enfermagem expostos nas salas de espera da USF

LA:


54



55



56


ANEXO V

Calendarização das reuniões:

Tipologia Periodicidade Horário Destinatário

Reunião de Equipa Semanal (terça-feira) 14h00-15h00 Todos os

profissionais

“Dia Verde”

Mensal (dia da

semana rotativo de

segunda a sexta feira,

exceto se feriado ou

dia imediatamente

antes ou após o

feriado)

9h30-15h30 Todos os

profissionais

Reunião de CG

Sempre que se

justifique e pelo

menos de 3-3 meses

Em horário a definir

pela equipa

Todos os

profissionais

Reunião do CT Semanal: terça feira 12h00-13h00 Elementos do CT

Reunião Clínica de

Enfermagem Semanal: sexta feira 13h00-14h00 Enfermeiros

Reunião Clínica

Médica (incluindo

atividades relativas

ao internato de

MGF)

Semanal: sexta-feira 12h00-13h00 Médicos


57


ANEXO VI

Fluxogramas

Fluxograma I: circuito do utente na USF Linha de Algés


58


Fluxograma II: Consulta Médica


59


Fluxograma III: Consulta de Enfermagem


60


Fluxograma IV: Renovação de receituário, entrega e receção de documentos

vários.


61


ANEXO VII

Guia de acolhimento do utente:


62


ANEXO VIII

Carta da Qualidade da USF Linha de Algés:


63



64



65


Todos os profissionais subscritores assumem o compromisso de aplicar as regras de

funcionamento constantes deste Regulamento Interno.

Assinaturas dos Profissionais:

_________________________ _________________________

(Ana Pita) (Carolina Pereira)

_________________________ _________________________

(Cristina Reis) (Diana Ferreira)

_________________________ _________________________

(Francisco Carvalho) (Ludgero Silvestre)

_________________________ _________________________

(Mafalda Costa) (Magda Simões)

_________________________ _________________________

(Maria João Germano) (Paula Cordeiro)

_________________________ _________________________

(Pedro Afonso) (Sara Marques)

_________________________

(Susana Filipe)


66


________________________________

O Coordenador da USF Linha de Algés

________________________________

O Conselho Técnico da USF Linha de Algés

________________________________

O Diretor Executivo do ACES Lisboa Ocidental e Oeiras

Documents

REGULAMENTO INTERNO · Correio eletrónico: [email protected] 6 - As convocatórias das reuniões do conselho geral devem mencionar a respetiva ordem dos trabalhos e