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REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO IV, VILA DO CONDE

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. … · Artigo 7º - Designação de Representantes Artigo 8º - Eleição dos Representantes do Pessoal Docente e do Pessoal Não

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REGULAMENTO INTERNO

DO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

D. PEDRO IV, VILA DO CONDE

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Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde__________________________________________________________

Regulamento Interno

2

ÍNDICE

INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………….………………………...….………8

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ………………………………………………….……………..….….………….9

Artigo 1º - Objeto

Artigo 2º - Âmbito

CAPÍTULO II - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ……………………………………………………….....…...….10

Artigo 3º - Órgãos de Administração e Gestão

SECÇÃO I - Conselho Geral …………………………………………..………………………………………….……..……….…10

Artigo 4º - Conselho Geral

Artigo 5º - Composição do Conselho Geral

Artigo 6º - Competências do Conselho Geral

Artigo 7º - Designação de Representantes

Artigo 8º - Eleição dos Representantes do Pessoal Docente e do Pessoal Não Docente

Artigo 9º - Mandato dos Representantes do Conselho Geral

Artigo 10º - Funcionamento do Conselho Geral

SECÇÃO II – Diretor ………………………………………………………………………..………..………….……..……….….14

Artigo 11º - Diretor

Artigo 12º - Subdiretor e Adjuntos do Diretor

Artigo 13º - Competências do Diretor

Artigo 14º - Recrutamento do Diretor

Artigo 15º - Decisão de Abertura do Procedimento Concursal

Artigo 16º - Abertura do Procedimento Concursal

Artigo 17º - Candidatura

Artigo 18º - Avaliação das Candidaturas

Artigo 19º - Apreciação das Candidaturas pelo Conselho Geral

Artigo 20º - Eleição do Diretor

Artigo 21º - Posse do Diretor

Artigo 22º - Mandato do Diretor

Artigo 23º - Regime de Exercício de Funções de Diretor

Artigo 24º - Direitos Específicos do Diretor

Artigo 25º - Direitos do Diretor, do Subdiretor e dos Adjuntos do Diretor

Artigo 26º - Deveres do Diretor, do Subdiretor e dos Adjuntos do Diretor

SECÇÃO III - Conselho Pedagógico ……………………………………………………………………………..…………..……20

Artigo 27º - Conselho Pedagógico

Artigo 28º - Composição do Conselho Pedagógico

Artigo 29º - Competências do Conselho Pedagógico

Artigo 30º - Designação dos Membros do Conselho Pedagógico

Artigo 31º - Mandato dos Membros do Conselho Pedagógico

Artigo 32º - Funcionamento do Conselho Pedagógico

SECÇÃO IV - Conselho Administrativo ……………………………………………………………………...…………………...22

Artigo 33º - Conselho Administrativo

Artigo 34º - Composição do Conselho Administrativo

Artigo 35º - Competências do Conselho Administrativo

Artigo 36º - Mandato do Conselho Administrativo

Artigo 37º - Funcionamento do Conselho Administrativo

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Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde__________________________________________________________

Regulamento Interno

3

SECÇÃO V - Coordenação de Escola ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar ……………………………….…..….23

Artigo 38º - Coordenação de Escola dos 2º e 3º ciclos, do 1º Ciclo e/ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar

Artigo 39º - Competências do Coordenador / Representante de Escola dos 2º e 3º ciclos, do 1º Ciclo e/ou de Estabelecimento

de Educação Pré-Escolar

Artigo 40º - Designação do Coordenador / Representante de Escola dos 2º e 3º ciclos, do 1º Ciclo e/ou de Estabelecimento

de Educação Pré-Escolar

Artigo 41º - Mandato do Coordenador / Representante de Escola dos 2º e 3º ciclos, do 1º Ciclo e/ou de Estabelecimento

de Educação Pré-Escolar

CAPÍTULO III - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA ………..…..…......24

Artigo 42º - Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica

SECÇÃO I - Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar ……………………………………………………..…....….24

Artigo 43º - Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

Artigo 44º - Composição do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

Artigo 45º - Competências do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

Artigo 46º - Designação do Coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

Artigo 47º - Mandato do Coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

Artigo 48º - Competências do Coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

Artigo 49º - Designação e Mandato do Subcoordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

Artigo 50º - Funcionamento do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

SECÇÃO II - Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico ………………………………………….……….…….27

Artigo 51º - Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 52º - Composição do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 53º - Competências do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 54º - Designação do Coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 55º - Mandato do Coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 56º - Competências do Coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 57º - Designação e Mandato do Subcoordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 58º - Funcionamento do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 59º - Subcoordenações de Ano do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 60º - Competências dos Subcoordenadores de Ano do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 61º - Competências dos Professores Titulares de Turma do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 62º - Subcoordenação de Apoio Educativo do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 63º - Competências do Subcoordenador de Apoio Educativo do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 64º - Competências dos Professores de Apoio Educativo do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 65º - Designação e Mandato dos Subcoordenadores de Ano e de Apoio Educativo do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 66º - Funcionamento das Subcoordenações de Ano e de Apoio Educativo do 1º Ciclo do Ensino Básico

SECÇÃO III – Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico............................................................................................32

Artigo 67º - Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 68º - Competências do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 69º - Constituição do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 70º - Designação do Presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 71º - Mandato do Presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 72º - Competências do Presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 73º - Funcionamento do Conselho de Docentes do do 1º Ciclo do Ensino Básico

SECÇÃO IV - Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico ……………………………...……......…....33

Artigo 74º - Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 75º - Composição dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 76º - Competências dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 77º - Eleição dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 78º - Mandatos dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 79º - Competências dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 80º - Designação e Mandato dos Subcoordenadores dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do

Ensino Básico

Artigo 81º - Funcionamento dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 82º - Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 83º - Representantes das Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 84º - Competências das Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 85º - Funcionamento das Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

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Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde__________________________________________________________

Regulamento Interno

4

SECÇÃO V - Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico ………………………………...……….……....…......37

Artigo 86º - Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 87º - Composição dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 88º - Designação dos Diretores de Turma dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 89º - Eleição dos Representantes dos Pais e Encarregados de Educação e dos Alunos dos Conselhos de Turma

dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 90º - Mandato dos Diretores de Turma, dos Representantes dos Pais e Encarregados de Educação e

dos Representantes dos Alunos dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 91º - Competências dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 92º - Competências dos Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 93º - Funcionamento dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

SECÇÃO VI - Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico …………………………..…..…..….….41

Artigo 94º - Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 95º - Composição do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 96º - Competências do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 97º - Designação dos Coordenadores do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 98º - Mandato dos Coordenadores do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 99º - Competências dos Coordenadores do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 100º - Funcionamento do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

SECÇÃO VII - Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo ……….………………….......……43

Artigo 101º - Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

Artigo 102º - Composição do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

Artigo 103º - Competências do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

Artigo 104º - Designação do Coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

Artigo 105º - Mandato do Coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

Artigo 106º - Competências do Coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

Artigo 107º - Funcionamento do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

SECÇÃO VIII - Cursos de Educação e Formação ………………………………………………………………………………44

Artigo 108º - Cursos de Educação e Formação

Artigo 109º - Seleção dos Cursos de Educação e Formação

Artigo 110º - Seleção dos Alunos / Formandos

Artigo 111º - Designação do Coordenador dos Cursos de Educação e Formação

Artigo 112º - Mandato do Coordenador dos Cursos de Educação e Formação

Artigo 113º - Competências do Coordenador dos Cursos de Educação e Formação

Artigo 114º - Designação dos Diretores dos Cursos de Educação e Formação

Artigo 115º - Mandato dos Diretores dos Cursos de Educação e Formação

Artigo 116º - Competências dos Diretores dos Cursos de Educação e Formação

Artigo 117º - Designação dos Orientadores da Formação em Contexto de Trabalho

Artigo 118º - Mandato dos Orientadores da Formação em Contexto de Trabalho

Artigo 119º - Competências dos Orientadores da Formação em Contexto de Trabalho

Artigo 120º - Equipas Pedagógicas dos Cursos de Educação e Formação

Artigo 121º - Competências das Equipas Pedagógicas dos Cursos de Educação e Formação

Artigo 122º - Funcionamento das Equipas Pedagógicas dos Cursos de Educação e Formação

CAPÍTULO IV - SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E TÉCNICO-PEDAGÓGICOS ….….….…..…………...48

Artigo 123º - Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-Pedagógicos

SECÇÃO I - Serviços Administrativos ……………………………………..………………………………………....…..……..49

Artigo 124º - Serviços de Administração Escolar

SECÇÃO II - Equipa de Avaliação Interna ……………………………………..………………………………..………..…....49

Artigo 125º - Equipa de Avaliação Interna

SECÇÃO III - Serviços Especializados de Apoio Educativo……………………..………………………………..……………50

Artigo 126º - Serviço de Educação Especial

Artigo 127º - Serviço Técnico Especializado

Artigo 128º - Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno

Artigo 129º - Gabinete de Apoio ao Aluno

Artigo 130º - Gabinete de Intervenção Disciplinar

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Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde__________________________________________________________

Regulamento Interno

5

SECÇÃO IV – Ação Tutorial ............................................................................................................................. .............................55

Artigo 131º - Perfil do Aluno Tutorado

Artigo 132º - Funções do Professor Tutor

Artigo 133º - Composição do Conselho de Professores Tutores

Artigo 134º - Competências do Conselho de Professores Tutores

Artigo 135º - Coordenador do Conselho de Professores Tutores

Artigo 136º - Competências do Coordenador do Conselho de Professores Tutores

Artigo 137º - Funcionamento do Conselho de Professores Tutores

Artigo 138º - Redução da Componente Não Letiva do Professor Tutor SECÇÃO V - Bibliotecas Escolares ….......................................................………………………………………..……...……...57

Artigo 139º - Bibliotecas Escolares

Artigo 140º - Objetivos das Bibliotecas Escolares

Artigo 141º - Política Documental do Agrupamento

Artigo 142º - Organização e Gestão das Bibliotecas Escolares do Agrupamento

Artigo 143º - Recursos Humanos

Artigo 144º - Professor Bibliotecário

Artigo 145º - Competências do Professor Bibliotecário

Artigo 146º - Professor Bibliotecário Coordenador

Artigo 147º - Assistentes Operacionais

Artigo 148º - Equipas Educativas das Bibliotecas Escolares

Artigo 149º - Parcerias / Dinâmicas Concelhias

Artigo 150º - Avaliação das Bibliotecas Escolares

CAPÍTULO V - RECURSOS DE COMPLEMENTO / ENRIQUECIMENTO CURRICULAR E DE APOIO À

APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO …….………………………………………………………..……...…....61

Artigo 151º - Recursos de Complemento / Enriquecimento Curricular e de Apoio à Aprendizagem e à Inclusão

SECÇÃO I - Sala de Estudo …………………………………………………………………………………………..………....62

Artigo 152º - Salas de Estudo

SECÇÃO II - Clubes Educativos ……………………………………………………………………………….……..……..….62

Artigo 153º - Clubes Educativos

Artigo 154º - Dinamizadores dos Clubes Educativos

SECÇÃO III - Clube do Desporto Escolar ………………………………………………………………………..……………63

Artigo 155º - Clube do Desporto Escolar

Artigo 156º - Definição e Competências do Desporto Escolar

Artigo 157º - Vetores Estratégicos e Objetivos

Artigo 158º - Diretor do Clube do Desporto Escolar

Artigo 159º - Coordenador Técnico do Clube do Desporto Escolar

Artigo 160º - Professor Responsável do Grupo / Equipa

Artigo 161º - Professor com Atividade Interna – Dinamização de Escola

Artigo 162º - Alunos Participantes

Artigo 163º - Funcionamento do Clube do Desporto Escolar

SECÇÃO IV – Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual……………………………………..……..………….67

Artigo 164º - Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual

Artigo 165º - Educação sexual em meio escolar

Artigo 166º - Recursos Humanos

SECÇÃO V - Atividades de Animação e Apoio à Família e Componente de Apoio à Família………………...……....……..68

Artigo 167º - Atividades de Animação e Apoio à Família e Componente de Apoio à Família

SECÇÃO VI - Atividades de Enriquecimento Curricular …………………………… …………………….……...…………69

Artigo 168º - Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico

SECÇÃO VII - Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva ………………………………….……...…………69

Artigo 169º - Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva

SECÇÃO VIII – Centro de Apoio à Aprendizagem ………………………………………………………….……...…...……70

Artigo 170º - Centro de Apoio à Aprendizagem

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Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde__________________________________________________________

Regulamento Interno

6

CAPÍTULO VI - OUTRAS ESTRUTURAS DA COMUNIDADE EDUCATIVA ……………………….….……...............…...71

Artigo 171º - Outras Estruturas da Comunidade Educativa

SECÇÃO I – Assembleias de Delegados de Turma........................................................................................................ .............71

Artigo 172º - Assembleias de Delegados de Turma

Artigo 173º - Delegados e Subdelegados de Turma

SECÇÃO II - Associações de Pais e de Encarregados de Educação..........................................................................................72

Artigo 174º - Associações de Pais e de Encarregados de Educação

Artigo 175º - Direitos das Associações de Pais e de Encarregados de Educação

Artigo 176º - Deveres das Associações de Pais e de Encarregados de Educação

CAPÍTULO VII - DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA ………..…………..….…73

SECÇÃO I - Alunos ……………………………………………………………………………..………….………...…..….....…73

Artigo 177º - Direitos Gerais dos Alunos

Artigo 178º - Outros Direitos dos Alunos

Artigo 179º - Direito à Representação

Artigo 180º - Direito a Reuniões de Turma

Artigo 181º - Direito a Reconhecimento por Excelência e Mérito

Artigo 182º - Direito a Assistência em Sinistros

Artigo 183º - Processo Individual e outros instrumentos de registo

Artigo 184º - Deveres dos Alunos

Artigo 185º - Incumprimento dos Deveres

Artigo 186º - Responsabilidade dos Alunos

Artigo 187º - Frequência, Pontualidade e Assiduidade às Aulas

Artigo 188º - Faltas

Artigo 189º - Processo de Justificação das Faltas de Presença

Artigo 190º - Faltas de Presença Justificadas

Artigo 191º - Faltas de Presença Injustificadas

Artigo 192º - Limite de Faltas de Presença e seus Efeitos

Artigo 193º - Efeitos da Ultrapassagem do Limite de Faltas Injustificadas

Artigo 194º - Medidas de Recuperação e Integração

Artigo 195º - Incumprimento ou Ineficácia das Medidas de Recuperação e Integração

Artigo 196º - Disciplina

Artigo 197º - Qualificação das Condutas Infratoras para a Determinação de Aplicação das Medidas Disciplinares

Artigo 198º - Determinação da Medida Disciplinares

Artigo 199º - Medidas Corretivas

Artigo 200º - Medidas Disciplinares Sancionatórias

Artigo 201º - Cumulação de Medidas Disciplinares

Artigo 202º - Competências Disciplinares e Tramitação Processual

SECÇÃO II - Pessoal Docente …………………………………………………………………………………..………...…….90

Artigo 203º - Direitos Gerais dos Professores e Educadores

Artigo 204º - Deveres dos Professores e Educadores

Artigo 205º - Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente

Artigo 206º - Docentes Avaliados

Artigo 207º - Avaliadores

Artigo 208º - Secção de Avaliação de Desempenho Docente

Artigo 209º - Documentos do processo de Avaliação

Artigo 210º - Procedimentos a Aplicar na Avaliação de Desempenho dos Docentes

Artigo 211º - Arquivamento da Documentação

SECÇÃO III - Pessoal Administrativo ………………………………………………………………………..….……………..93

Artigo 212º - Direitos Gerais do Pessoal Administrativo

Artigo 213º - Deveres do Pessoal Administrativo

Artigo 214º - Coordenador Técnico dos Serviços Administrativos

SECÇÃO IV - Pessoal Assistente Operacional ……………………………………………………………….…..……..….…..94

Artigo 215º - Direitos Gerais dos Assistentes Operacionais

Artigo 216º - Deveres dos Assistentes Operacionais

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Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde__________________________________________________________

Regulamento Interno

7

SECÇÃO V - Pais e Encarregados de Educação ………………………………………………………………..….……..……96

Artigo 217º - Direitos e Deveres Gerais dos Pais e Encarregados de Educação

SECÇÃO VI – Autarquia ……………………………………………………………………………………….....………….....97

Artigo 218º - Direitos e Deveres Gerais da Autarquia CAPÍTULO VIII - REGIME GERAL DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO ………………………………........97

SECÇÃO I - Horários e Constituição de Grupos / Turmas e do Pessoal ……………………………………………...….....97

Artigo 219º - Horário e Constituição dos Grupos nos Jardins-de-Infância

Artigo 220º - Horário e Constituição das Turmas nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 221º - Horário e Constituição das Turmas nas Escolas dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 222º - Horário do Pessoal Docente

Artigo 223º - Horário do Pessoal não Docente

SECÇÃO II - Normas de Funcionamento das Atividades Letivas …………………………………….……………..…....... 99

Artigo 224º - Normas de Funcionamento das Atividades Letivas

SECÇÃO III - Normas de Funcionamento do Agrupamento Respeitante aos Alunos ……..……………….……….…….100

Artigo 225º - Entrada nos Espaços de Aula

Artigo 226º - Procedimentos a Adotar Durante a Aula

Artigo 227º - Saída dos Espaços de Aula

Artigo 228º - Utilização dos Pavilhões Gimnodesportivos

Artigo 229º - Procedimentos a Adotar na Ausência do Docente

SECÇÃO IV - Normas de Funcionamento do Agrupamento Respeitante aos Docentes ……………….….…………...…102

Artigo 230º - Faltas de Presença dos Docentes

Artigo 231º - Livro de Ponto e Sumários Eletrónicos

Artigo 232º - Material Didático e Audiovisual

Artigo 233º - Comunicações Internas

Artigo 234º - Convocatórias

Artigo 235º - Atas

SECÇÃO V - Acesso às Instalações Escolares do Agrupamento ……………………………….…………..…….….…...…104

Artigo 236º - Estabelecimentos de Ensino dos 2º e 3º Ciclos

Artigo 237º - Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e de Ensino do 1º Ciclo

SECÇÃO VI - Portaria, Receção e Central Telefónica ………………………………….…..……………...……….…..…..105

Artigo 238º - Portaria

Artigo 239º - Receção e Central Telefónica

SECÇÃO VII – Gabinete Médico .............................................................................................................................................106

Artigo 240º – Gabinete Médico

SECÇÃO VIII - Serviços de Bufete, Refeitório, Papelaria e Reprografia ………………………..………….………….…107

Artigo 241º - Serviços de Bufete, Refeitório e Papelaria

Artigo 242º - Serviço de Reprografia

SECÇÃO IX - Atividades Pedagógicas/Educativas do Plano Anual ou Plurianual de Atividades ……………..….……..108

Artigo 243º - Atividades Pedagógicas/Educativas do Plano Anual ou Plurianual de Atividades

CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS ………………………………………………………….…………….……………108

Artigo 244º - Outros Regulamentos

Artigo 245º - Plano de Segurança

Artigo 246º - Procedimento Disciplinar

Artigo 247º - Omissões

Artigo 248º - Revisão e Vigência

Artigo 249º - Entrada em Vigor

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Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde__________________________________________________________

Regulamento Interno

8

INTRODUÇÃO

O presente Regulamento Interno surge na sequência da agregação dos agrupamentos de escolas de D. Pedro IV –

Mindelo e de Maria Pais Ribeiro – Macieira da Maia, com efeito a partir de 1 de Abril de 2013, e aplica o regime de

autonomia, administração e gestão do novo agrupamento de escolas D. Pedro IV, Vila do Conde, a todos os discentes,

pessoal docente e não docente, pais e encarregados de educação e suas estruturas organizativas, visitantes e utilizadores

das instalações e espaços escolares, órgãos de administração e gestão, estruturas de coordenação educativa e supervisão

pedagógica, serviços de apoio educativo e outros serviços em funcionamento no agrupamento.

As escolas e os jardins-de-infância deste agrupamento de escolas formam uma comunidade que, como tal, se rege

por um conjunto de regras, que devem ser conhecidas, aceites e cumpridas por cada um dos seus membros, pois só assim

se consegue um ambiente participado e de responsabilidade partilhada. Este Regulamento Interno do agrupamento de

escolas D. Pedro IV – Vila do Conde visa definir essas regras de convivência e de funcionamento, para que os seus

estabelecimentos de educação e de ensino sejam locais onde o relacionamento interpessoal se baseie no respeito mútuo e

no binómio liberdade/responsabilidade.

O principal objetivo deste regulamento é, pois, instituir um conjunto de normas e procedimentos com que se

pretende contribuir para um eficaz funcionamento de todas as estruturas escolares, definindo as suas competências, e um

proveitoso relacionamento entre os elementos da comunidade educativa, indicando os respetivos direitos e deveres, a fim

do agrupamento de escolas D. Pedro IV – Vila do Conde cumprir a sua missão de serviço público, dotando as crianças e

jovens que o frequentam dos conhecimentos e das competências que lhes permitam explorar plenamente as suas

capacidades, de forma a se integrarem ativamente na sociedade e contribuírem, no futuro, para a vida económica, social e

cultural do país. Deste modo, este Regulamento Interno deve ser entendido como um contributo facilitador de uma vida

em harmonia e, assim, cumprir uma função social, que só será plenamente atingida com a colaboração e comparticipação

de todos.

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Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde__________________________________________________________

Regulamento Interno

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CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º

Objeto

1. Este documento, de acordo com o disposto na alínea b), do ponto 1, do artigo 9º, do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de

abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, define o regime de funcionamento do agrupamento de

escolas D. Pedro IV – Vila do Conde, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de

coordenação educativa e supervisão pedagógica, dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, dos

recursos de complemento e de enriquecimento curricular, bem como os direitos e deveres dos membros da

comunidade escolar, de modo a proporcionar uma vivência harmoniosa entre todos os elementos da comunidade

educativa.

2. As formas de divulgação do presente Regulamento Interno dependerão dos elementos da comunidade educativa

a que

se destinam. Assim:

a) Encarregados de educação – contactos entre o educador/professor titular da turma/diretor de turma na primeira

reunião do ano lectivo, bem como a entrega de um exemplar às Associações de Pais e Encarregados de Educação

deste agrupamento de escolas;

b) Alunos – divulgação pelo educador/professor titular da turma/diretor de turma na reunião de receção aos alunos e

sempre que conveniente durante todo o ano letivo;

c) Educadores e professores – entrega de um exemplar ao coordenador de cada Departamento Curricular para que

este fique arquivado no respetivo dossiê e divulgação pelo coordenador junto dos educadores/professores do seu

departamento;

d) Pessoal não docente – entrega de uma cópia ao representante do pessoal não docente;

e) Além destas formas diretas de divulgação, o presente regulamento será também disponibilizado ao público nas

páginas eletrónicas do agrupamento de escolas D. Pedro IV – Vila do Conde, bem como estarão exemplares à

disposição para consulta nas bibliotecas escolares do agrupamento, nos jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo

do ensino básico do agrupamento.

Artigo 2º

Âmbito

1. O presente regulamento aplica-se a todos os estabelecimentos públicos de educação do ensino básico e jardins-de-

infância que compõem o agrupamento de escolas D. Pedro IV – Vila do Conde, e que são os seguintes:

a) Escola E.B. 2/3 de D. Pedro IV, Mindelo (escola-sede);

b) Escola E.B. 2/3 de Maria Pais Ribeiro - “A Ribeirinha”, Macieira da Maia;

c) Centro Escolar de Labruge;

d) Centro Escolar de Mindelo;

e) Escola E.B. 1/J.I. de Aveleda;

f) Escola E.B. 1/J.I. de Carrapata, Vilar;

g) Escola E.B. 1/J.I. de Facho, Vila Chã;

h) Escola E.B. 1/J.I. de Gião de Cima;

i) Escola E.B. 1/J.I. de Gonçalo Mendes da Maia, Guilhabreu;

j) Escola E.B. 1/J.I. de Igreja, Modivas;

k) Escola E.B. 1/J.I. de Igreja, Vila Chã;

l) Escola E.B. 1/J.I. de Igreja, Malta;

m) Escola E.B. 1/J.I. de Macieira da Maia;

n) Escola E.B. 1/J.I. de Mosteiró;

o) Escola E.B. 1/J.I. de Padrão, Fornelo;

p) Escola E.B. 1/J.I. de Quinta, Fajozes;

q) Escola E.B. 1/J.I. de Real, Vilar do Pinheiro;

r) Escola E.B. 1/J.I. de Vairão;

s) Escola E.B. 1 de Loureiro, Árvore;

t) Escola E.B. 1 de Parada, Guilhabreu;

u) Jardim-de-Infância de S. Lázaro, Guilhabreu.

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Regulamento Interno

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2. Este regulamento é aplicável na área deste agrupamento, bem como nos seus acessos, campos de jogos, pavilhões

gimnodesportivos e outras instalações que lhe pertençam.

3. Para além do que aqui fica registado, impõe-se o respeito pelo determinado no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril,

alterado por o Decreto- Lei nº 137/2012 de 2 de julho, referente ao Regime de Autonomia, Administração e Gestão

dos Estabelecimentos Públicos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário, assim como no Estatuto

da Carreira Docente, no Estatuto do Aluno e Ética Escolar e demais legislação relativa ao funcionamento dos

estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e do ensino básico e secundário.

CAPÍTULO II

ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 3º

Órgãos de Administração e Gestão

1. Os órgãos de administração e gestão do agrupamento de escolas D. Pedro IV – Vila do Conde são os

seguintes:

a) Conselho Geral;

b) Diretor;

c) Conselho Pedagógico;

d) Conselho Administrativo;

e) Coordenação de Escola ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar.

SECÇÃO I

Conselho Geral

Artigo 4º

Conselho Geral

1. O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica do agrupamento responsável pela definição das linhas orientadoras

da atividade da escola, assegurando a participação e representação da comunidade educativa.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz-se ainda através da Câmara

Municipal de Vila do Conde no respeito pelas competências do seu Conselho Municipal de Educação, estabelecidas

pela legislação em vigor.

Artigo 5º

Composição do Conselho Geral

1. O número de representantes que compõem o Conselho Geral é de 21.

2. A composição do Conselho Geral é a seguinte:

a) Oito representantes do pessoal docente;

b) Dois representantes do pessoal não docente;

c) Cinco representantes dos pais e encarregados de educação;

d) Três representantes do município;

e) Três representantes da comunidade local.

3. O diretor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

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Regulamento Interno

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4. Sem prejuízo do ponto anterior, os membros da Direção Executiva, os membros do Conselho Pedagógico, os

coordenadores de escolas ou de estabelecimentos de educação pré-escolar, bem como os docentes que assegurem

funções de assessoria da Direção Executiva, não podem ser membros do Conselho Geral.

Artigo 6º

Competências do Conselho Geral

1. Ao Conselho Geral compete:

a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros;

b) Eleger o diretor.

c) Aprovar o Projeto Educativo do agrupamento e acompanhar e avaliar a sua execução;

d) Aprovar o Regulamento Interno do agrupamento;

e) Aprovar os Planos Anual e Plurianual de Atividades do agrupamento;

f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do Plano Anual de Atividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo diretor, das atividades no domínio da ação social

escolar;

j) Aprovar o relatório de conta de gerência;

k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

l) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários;

m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;

n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

o) Definir os critérios para a participação do agrupamento ou de qualquer um dos seus estabelecimentos de ensino

em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas;

p) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do Projeto Educativo e o

cumprimento do Plano Anual de Atividades;

q) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do desempenho do diretor;

r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos, nomeadamente os previstos no artigo 36º do Estatuto do Aluno e Ética

Escolar;

s) Aprovar o mapa de férias do diretor.

t) Apreciar e despachar o pedido de renúncia ao cargo de qualquer um dos seus membros, devidamente justificado

e dirigido ao presidente do Conselho Geral.

2. Ao Conselho Geral são atribuídas outras competências legalmente previstas.

3. O presidente do Conselho Geral é eleito por maioria absoluta dos votos dos seus membros em efetividade de funções.

4. O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma Comissão Permanente, na qual pode delegar as competências de

acompanhamento da atividade do agrupamento entre as suas reuniões ordinárias.

5. A Comissão Permanente constitui-se como uma fração do Conselho Geral, respeitada a proporcionalidade dos corpos

que nele têm representação.

Artigo 7º

Designação de Representantes

1. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no Conselho Geral são eleitos separadamente pelos

respetivos corpos, por sufrágio direto, secreto e presencial.

2. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em Assembleia Geral de Pais e Encarregados de

Educação do agrupamento sob proposta das respetivas organizações representativas.

3. Os representantes do município são designados pela Câmara Municipal de Vila do Conde.

4. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou representantes de atividades de

carácter económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos demais membros do Conselho Geral.

5. Para efeito da designação dos representantes da comunidade local, será efetuada uma reunião do Conselho Geral

convocada pelo presidente do Conselho Geral cessante ou do Conselho Geral Transitório cessante, na qual são

escolhidas as instituições e/ou as individualidades, por maioria absoluta dos membros em efetividade de funções.

6. As instituições selecionadas devem indicar os seus representantes no prazo de dez dias úteis e as individualidades

convidadas devem dar resposta no mesmo prazo.

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Regulamento Interno

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7. No caso deste prazo não ser cumprido, o Conselho Geral deverá reunir de novo, respeitando-se o disposto no ponto 4

deste artigo, para designar outra(s) instituição(ções) e/ou individualidade(s), exceto se já tiver(em) sido previamente

escolhida(s) na reunião referida no ponto 5 deste artigo.

Artigo 8º

Eleição dos Representantes do Pessoal Docente e do Pessoal Não Docente

1. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente apenas podem candidatar-se se estiverem em exercício

efetivo de funções no agrupamento.

2. Para os efeitos previstos no número anterior, considera-se pessoal docente os docentes de carreira com vínculo

contratual com o Ministério da Educação e Ciência e pessoal não docente os trabalhadores não docentes com vínculo

contratual ao município.

3. Para efeito da eleição dos representantes do pessoal docente e do pessoal não docente ao Conselho Geral, deverá ser

aprovado um Regulamento do Processo Eleitoral pelo Conselho Geral ou pelo Conselho Geral Transitório.

4. Para a eleição destes representantes ao Conselho Geral, as respetivas Assembleias Eleitorais serão convocadas pelo

presidente do Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório, não podendo estas serem convocadas com menos de

dez dias úteis de antecedência.

6. A convocatória referida no ponto anterior deverá ser divulgada pelos meios indicados no Regulamento do Processo

Eleitoral e deverá ser precedida pela divulgação desse regulamento em reunião geral do pessoal docente e do pessoal

não docente, convocada pelo diretor ou pelo presidente da Comissão Administrativa Provisória, que a presidirá, por

solicitação do presidente do Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório.

7. As listas do pessoal docente e do pessoal não docente devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos

em número igual ao dos respetivos representantes no Conselho Geral, bem como dos candidatos a membros

suplentes.

8. As listas do pessoal docente que vierem a ser formadas para a constituição do Conselho Geral devem integrar, se

possível, quer na indicação dos candidatos a membros efetivos, quer na indicação dos candidatos a membros

suplentes, pelo menos um educador de infância e um docente de cada ciclo de ensino.

9. Os candidatos a membros efetivos e a membros suplentes referidos no ponto anterior devem integrar, apenas, uma das

listas apresentadas.

10. Não são elegíveis:

a) Pessoal docente e pessoal não docente a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a multa, se ainda não

tiverem decorrido quatro anos sobre a data em que findou o período de cumprimento da pena.

b) Membros da Direção Executiva ou da Comissão Administrativa Provisória, coordenadores de escolas ou de

estabelecimentos de educação pré-escolar, bem como docentes que assegurem funções de assessoria do órgão de

gestão executiva.

11. O disposto na alínea a) do número anterior não é aplicável ao pessoal docente e não docente e aos profissionais de

educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central,

Regional e Local.

12. As listas de candidatura do pessoal docente e do pessoal não docente devem ser elaboradas em impresso próprio,

disponibilizado nos serviços administrativos do agrupamento.

13. As listas de candidatura referidas no ponto anterior serão entregues nos serviços administrativos do agrupamento em

horário de expediente, até cinco dias úteis antes do ato eleitoral.

14. As listas admitidas do pessoal docente e do pessoal não docente serão identificadas por ordem alfabética, pelo

presidente do Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório, de acordo com a data e a hora de entrega nos

serviços administrativos do agrupamento, que deverá divulgá-las até três dias úteis antes do ato eleitoral pelos meios

indicados no Regulamento do Processo Eleitoral.

15. Compõem a Assembleia Eleitoral os docentes e os não docentes com direito a voto.

16. Têm direito a voto:

a) A totalidade do pessoal docente, para além de técnicos e formadores, em exercício efetivo de funções nos

estabelecimentos de educação e ensino do agrupamento;

b) A totalidade do pessoal não docente em exercício efetivo de funções nos estabelecimentos de educação e ensino do

agrupamento com vínculo contratual com a autarquia de Vila do Conde.

17. Para a realização da Assembleia Eleitoral são constituídas duas mesas para promover e dirigir as operações eleitorais,

uma mesa destinada à eleição dos representantes do pessoal docente e uma mesa para a eleição dos representantes do

pessoal não docente. Cada mesa é composta por um presidente, um primeiro secretário e um segundo secretário.

18. Cada mesa de Assembleia Eleitoral deve também integrar uma lista ordenada de três suplentes, que entrarão em

funções, em caso de necessidade, pela ordem indicada nessa lista.

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19. As mesas da Assembleia Eleitoral são eleitas na reunião geral do pessoal docente e do pessoal não docente referida no

número 5 deste artigo.

20. Compete aos presidentes das mesas de Assembleia Eleitoral zelar pelo correto funcionamento do ato eleitoral e

orientar os trabalhos das mesas.

21. Compete aos secretários das mesas de Assembleia Eleitoral a descarga dos votos nos exemplares dos cadernos

eleitorais, a contagem dos votos e a elaboração da ata respetiva e demais documentação relativa ao ato eleitoral.

22. As urnas manter-se-ão abertas ininterruptamente durante oito horas, a menos que tenham votado todos os eleitores.

23. Findo o ato eleitoral, deverão os presidentes das mesas de Assembleia Eleitoral proceder à entrega de toda a

documentação relativa ao mesmo ao presidente do Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório.

24. Os resultados do escrutínio são divulgados até às vinte horas do próprio dia no átrio de acesso aos serviços

administrativos da escola-sede do agrupamento e, no dia a seguir, pelos meios assinalados no Regulamento do

Processo Eleitoral.

25. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais

alta de Hondt.

26. As atas referidas no ponto 21 deste artigo, acompanhadas por todos os elementos que venham a ser solicitados, serão

enviados ao Diretor-Geral da Administração Escolar, no prazo de cinco dias úteis após o término do prazo de

contestações ou impugnações do ato eleitoral.

27. Todas as contestações ou impugnações ao ato eleitoral devem ser formalizadas, por escrito, junto do presidente do

Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório, num prazo de dois dias úteis após a sua conclusão.

28. Os resultados do processo eleitoral para o Conselho Geral produzem efeitos após comunicação ao Diretor-Geral de

Administração Escolar.

29. Após a comunicação dos resultados, o presidente do Conselho Geral cessante ou do Conselho Geral Transitório

deverá convocar os novos representantes, eleitos ou designados, a fim de tomarem posse no Conselho Geral do

agrupamento, cooptarem os membros da comunidade local e elegerem o respetivo presidente.

30. Compete ao diretor ou ao presidente da Comissão Administrativa Provisória providenciar para que sejam elaborados

os cadernos eleitorais, bem como os boletins de voto para cada um dos corpos eleitorais, onde conste de forma

inequívoca a identificação das listas candidatas, que deverão ser entregues ao presidente do Conselho Geral ou do

Conselho Geral Transitório.

31. Quando, nos prazos previstos, não for registada entrada de listas candidatas para a designação de representantes de

pessoal docente ou do pessoal não docente, o presidente da Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório fará

divulgar, pelos meios indicados no Regulamento do Processo Eleitoral, informação no dia útil seguinte ao final do

prazo, concedendo prorrogação do prazo no máximo de dez dias úteis para apresentação de listas candidatas.

Artigo 9º

Mandato dos Representantes do Conselho Geral

1. O mandato dos representantes do Conselho Geral tem a duração de quatro anos.

2. Os representantes do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto perderem a qualidade que

determinou a respetiva eleição ou designação.

3. A vaga resultante da cessação do mandato de um representante eleito é preenchida pelo primeiro candidato não eleito,

segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato.

4. A vaga resultante da cessação do mandato de um representante dos encarregados de educação é preenchida por um

novo representante eleito em Assembleia-Geral de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento sob proposta

das respetivas organizações representativas.

5. A vaga resultante da cessação do mandato de um representante do município é preenchida por um novo representante

designado pela Câmara Municipal de Vila do Conde.

6. A vaga resultante da cessação do mandato de um representante da comunidade local designado por uma instituição é

preenchida por um novo representante designado pela mesma instituição, sempre que possível. Caso contrário, ou

quando se trata de uma individualidade, deve ser cooptado um novo representante da comunidade local pelos demais

membros do Conselho Geral.

Artigo 10º

Funcionamento do Conselho Geral

1. O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que convocado pelo

respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus representantes em efetividade de funções

ou por solicitação do diretor.

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2. As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que permita a participação de todos os seus

representantes.

3. De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará arquivada no dossiê deste órgão e gravada em formato digital,

procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento em CD não regravável.

4. Até à eleição do presidente do Conselho Geral recém-constituído, as reuniões são presididas pelo presidente do

Conselho Geral cessante ou do Conselho Geral Transitório sem direito a voto.

5. O Conselho Geral só pode proceder à eleição do seu presidente e deliberar estando constituído na sua totalidade.

6. Das deliberações do Conselho Geral será dado conhecimento aos membros da comunidade educativa através da

página eletrónica do agrupamento.

7. Podem participar nas reuniões do Conselho Geral, por decisão deste, sempre que as circunstâncias o aconselhem,

outras entidades ou individualidades, sem direito a voto, como um representante de outro órgão de administração e

gestão, um representante de qualquer estrutura de coordenação educativa e supervisão pedagógica, um representante

de um serviço administrativo, técnico ou técnico-pedagógico, um representante de um recurso de complemento e de

enriquecimento curricular, um representante dos alunos, ou representantes das actividades de carácter cultural,

artístico, científico, ambiental e económico do meio local.

8. O Conselho Geral elabora o seu próprio regimento, nos primeiros 30 dias do seu mandato, definindo as regras de

organização interna e de funcionamento, no respeito pela lei e pelo Regulamento Interno do agrupamento.

SECÇÃO II

Diretor

Artigo 11º

Diretor

1. O diretor é o órgão de administração e gestão executivo do agrupamento nas áreas pedagógica, cultural,

administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 12º

Subdiretor e Adjuntos do Diretor

1. O diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por um ou mais adjuntos.

2. O número de adjuntos do diretor está de acordo com o despacho do membro do governo responsável pela área da

educação que estabelece os critérios de fixação do número de adjuntos do diretor nos estabelecimentos de ensino

públicos.

Artigo 13º

Competências do Diretor

1. Compete ao diretor submeter à aprovação do Conselho Geral o Projeto Educativo do agrupamento elaborado pelo

Conselho Pedagógico.

2. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao diretor:

a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:

i. As alterações ao Regulamento Interno do agrupamento;

ii. Os Planos Anual e Plurianual de Atividades do agrupamento;

iii. O relatório anual de atividades;

iv. As propostas de celebração de contratos de autonomia;

b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último

caso, o município.

3. No ato de apresentação ao Conselho Geral, o diretor faz acompanhar os documentos referidos na alínea a) do número

anterior dos pareceres do Conselho Pedagógico.

4. Compete em especial ao diretor:

a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento, no respeito pela lei e pelo Regulamento Interno;

b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

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d) Distribuir o serviço docente e não docente;

e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar, o coordenador do Conselho

de Coordenação Pedagógica do 1º Ciclo do Ensino Básico, os coordenadores do Conselho de Diretores de

Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, os diretores de turma dos 2º e 3º ciclos do ensino básico, o

coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo, o coordenador do

Serviço de Educação Especial, o coordenador da Biblioteca Escolar, o coordenador dos Cursos de Educação e

Formação, assim como de qualquer outra estrutura ou serviço escolar a si diretamente subordinado;

f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de Departamento Curricular;

g) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em conformidade com as

linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;

h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;

i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de

formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios definidos pelo Conselho Geral, tendo

em conta o disposto na alínea o) do n.º 1 do artigo 6º deste regulamento;

j) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;

k) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho docente e não docente, nos termos

da legislação aplicável;

l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico–pedagógicos;

m) Propor ao Conselho Geral a constituição de assessorias técnico-pedagógicas para apoio à sua atividade, para as

quais são designados docentes em exercício de funções no agrupamento, no respeito pelos critérios definidos por

despacho do membro do governo responsável pela área da educação;

n) Planificar a realização do processo global de exames e das provas finais, mobilizando recursos humanos e

físicos adequados, designando, ainda, o coordenador do Secretariado de Exames, ouvido o Conselho

Pedagógico.

5. Compete ainda ao diretor:

a) Representar o agrupamento;

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;

e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente;

f) Constituir comissões e equipas de trabalho que entender necessários para o tratamento de assuntos internos do

interesse do agrupamento;

g) Organizar e assegurar o funcionamento de um sistema eficaz de comunicação e informação entre todos os

setores da escola;

h) Velar, pelos meios ao seu alcance, pelo normal funcionamento da Escola, de modo a impedir quaisquer

alterações que perturbem o desenvolvimento das atividades escolares ou se tornem inconvenientes para a ação

educativa;

i) Promover e acompanhar todas as iniciativas que contribuam para a educação integral dos alunos;

j) Estabelecer os critérios para a gestão e distribuição do crédito global de horas letivas semanais atribuídas ao

agrupamento, de acordo com a lei;

k) Designar diretores de instalações específicas do agrupamento, sempre que a complexidade e a variedade dos

equipamentos e materiais a elas adstritas assim o aconselhe;

l) Decidir sobre propostas de constituição e encerramento de núcleos de estágio/formação, ouvido o Conselho

Pedagógico;

m) Propor regras de funcionamento sempre que, por omissão, não existam ou, a existir, se revelem manifestamente

inadequadas ao bom funcionamento da escola, submetendo-as, posteriormente, e após audição de Conselho

Pedagógico, à aprovação do Conselho Geral, sempre que implique alteração do Regulamento Interno.

6. O diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela Câmara

Municipal de Vila do Conde.

7. O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos e nos coordenadores de escola ou de estabelecimento

de educação pré-escolar as competências referidas nos números anteriores, exceto a prevista na alínea d), do ponto 5.

8. Nas suas faltas e impedimentos, o diretor é substituído pelo subdiretor.

Artigo 14º

Recrutamento do Diretor

1. O diretor é eleito pelo Conselho Geral.

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Regulamento Interno

16

2. Para recrutamento do diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos dos artigos 16º,

17º, 18º e 19º deste regulamento.

3. Para o efeito de recrutamento do diretor, podem ser opositores ao procedimento concursal prévio à eleição pelo

Conselho Geral os seguintes docentes:

a) Docentes dos quadros de agrupamento ou de escola não agrupada do ensino público;

b) Docentes profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo.

4. Os docentes referidos no número anterior devem contar, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o

exercício das funções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte.

5. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham

uma das seguintes condições:

a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, com aproveitamento, de um curso de formação

especializada em administração escolar ou em administração educacional;

b) Sejam possuidores do grau de mestre ou de doutor nas áreas referidas na alínea anterior;

c) Possuam experiência correspondente, pelo menos, a um mandato completo no exercício dos seguintes cargos:

i. Diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de

abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho;

ii. Presidente, vice-presidente, diretor ou adjunto do diretor, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº

115-A/98, de 4 de maio, alterado, por ratificação parlamentar, pela Lei nº 24/99, de 22 de abril;

iii. Diretor executivo e adjunto do diretor executivo, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº 172/91, de

10 de maio;

iv. Membro de Conselho Diretivo, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº 769-A/76, de 23 de outubro;

d) Possuam experiência, pelo menos, de três anos como diretor ou diretor pedagógico de estabelecimento do ensino

particular e cooperativo;

e) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado, em votação secreta,

pela maioria dos membros da comissão prevista no ponto 1, do artigo 18º deste regulamento.

6. As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as alíneas c), d) e e) do número anterior só

são consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não preenchimento de requisitos legais de admissão ao

concurso, das candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) e b) do número anterior.

7. O disposto no número anterior não é aplicável aos procedimentos concursais abertos até final do ano escolar de 2014

-2015, aos quais podem ser opositores, em igualdade de circunstâncias, os candidatos que preencham os requisitos

previstos nas alíneas a), b), c) , d) e e) do n.º 4 do mesmo artigo.

8. O subdiretor e os adjuntos do diretor são nomeados por este de entre os docentes de carreira que contem pelo menos 5

anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento.

9. O Conselho Geral deverá aprovar um Regulamento do Recrutamento do Diretor, onde estarão registadas as regras

referentes a esse processo, a publicitar no decurso do respetivo procedimento concursal.

Artigo 15º

Decisão de Abertura do Procedimento Concursal

1. Não sendo ou não podendo ser aprovada pelo Conselho Geral a recondução do diretor cessante, o Conselho Geral

delibera a abertura do procedimento concursal até 60 dias antes do termo do mandato daquele.

2. O procedimento concursal é obrigatório, urgente e de interesse público.

Artigo 16º

Abertura do Procedimento Concursal

1. O procedimento concursal referido no artigo anterior observa o disposto no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril,

alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho.

2. O procedimento concursal é aberto no agrupamento por aviso publicitado do seguinte modo:

a) No átrio de acesso aos serviços administrativos da escola-sede do agrupamento

b) Na página eletrónica do agrupamento e na da Direção de Serviços da Região Norte e Direção Geral de

Administração Escolar;

c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional

através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

3. O aviso de abertura do procedimento concursal contém os seguintes elementos:

a) A identificação do agrupamento para que é aberto o procedimento concursal;

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Regulamento Interno

17

b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no Decreto–Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado

pelo Decreto-lei nº 137/2012 de 2 de julho;

c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento concursal, com indicação do

respetivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e demais elementos necessários à

formalização da candidatura;

d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura.

Artigo 17º

Candidatura

1. No ato de apresentação da sua candidatura cada candidato apresenta um requerimento de admissão a concurso,

dirigido ao presidente do Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório, devendo, no aviso de abertura do

concurso, serem indicados os elementos a constar nesse requerimento.

2. O requerimento referido no ponto anterior deve ser acompanhado da seguinte documentação:

a) Curriculum vitae;

b) Projeto de intervenção no agrupamento;

c) Declaração autenticada do serviço de origem, onde conste a categoria, o vínculo, e o tempo de serviço;

d) Fotocópia de documento comprovativo das habilitações literárias;

e) Fotocópia dos certificados de formação profissional realizada;

f) Fotocópia do cartão de cidadão/bilhete de identidade e do número fiscal de contribuinte.

3. Os candidatos podem ainda indicar quaisquer outros elementos, devidamente comprovados, que considerem ser

relevantes para apreciação do seu mérito.

4. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes do currículo, com exceção daqueles que se encontrem

arquivados no respetivo processo individual e este se encontre no agrupamento onde decorre o procedimento

concursal.

5. No projeto de intervenção no agrupamento os candidatos identificam os problemas, definem a missão, as metas e as

grandes linhas de orientação da acção, bem como a explicitação do plano estratégico a realizar no mandato.

Artigo 18º

Avaliação das Candidaturas

1. As candidaturas são apreciadas pela comissão permanente do Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório, ou

por uma comissão especialmente designada para o efeito por aquele órgão, não devendo, para este efeito, fazer parte o

presidente do Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório.

2. Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão referida no número anterior procede ao exame dos requisitos

de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham cumprido, sem prejuízo da aplicação do artigo

76.º do Código do Procedimento Administrativo, assim como do seu artigo 100º, sempre que há a intenção de excluir

uma candidatura.

3. A comissão que procede à apreciação das candidaturas, além de outros elementos fixados no aviso de abertura,

considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância para

o exercício das funções de diretor e o seu mérito;

b) A análise do Projeto de Intervenção no agrupamento;

c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.

4. Após a apreciação dos elementos referidos no número anterior, a comissão elabora um relatório de avaliação dos

candidatos, que é presente ao Conselho Geral ou ao Conselho Geral Transitório, fundamentando, relativamente a cada

um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.

5. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão não pode, no

relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.

6. A comissão pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito.

Artigo 19º

Apreciação das Candidaturas

1. Após a entrega do relatório de avaliação ao Conselho Geral ou ao Conselho Geral Transitório, este realiza a sua

discussão e apreciação, podendo, antes de proceder à eleição, efetuar a audição dos candidatos.

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Regulamento Interno

18

2. A audição dos candidatos efetua-se por deliberação do Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório, tomada por

maioria dos presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efetividade de funções.

3. A audição dos candidatos, a realizar-se, será sempre oral.

4. A notificação da realização da audição dos candidatos e a respetiva convocatória são feitas com a antecedência de,

pelo menos, oito dias úteis.

5. Na audição podem ser apreciadas todas as questões relevantes para a eleição.

6. A falta de comparência dos interessados à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo o Conselho Geral

ou o Conselho Geral Transitório, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do

interesse do candidato na eleição.

7. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.

Artigo 20º

Eleição do Diretor

1. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o Conselho Geral ou o Conselho

Geral Transitório procede à eleição do diretor, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos

votos dos membros deste órgão de gestão em efetividade de funções, por escrutínio secreto.

2. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o Conselho Geral ou o Conselho Geral

Transitório reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são

apenas admitidos, consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição, sendo

considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um

terço dos membros em efetividade de funções.

3. Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes casos, não obtenha na

votação a que se refere o ponto anterior, o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado ao

serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, para a nomeação de uma Comissão Administrativa

Provisória.

4. O resultado da eleição do diretor é homologado pelo Diretor Geral da Administração Escolar nos 10 dias úteis

posteriores à sua comunicação pelo presidente do Conselho Geral ou do Conselho Geral Transitório, considerando-se

após esse prazo tacitamente homologado.

5. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do

procedimento eleitoral.

Artigo 21º

Posse do Diretor

1. O diretor toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo

Diretor Geral da Administração Escolar.

2. O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse.

3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo diretor.

4. O diretor, o subdiretor e os adjuntos constituem a Direção Executiva do agrupamento.

Artigo 22º

Mandato do Diretor

1. O mandato do diretor tem a duração de quatro anos.

2. Até 60 dias antes do termo do mandato do diretor, o Conselho Geral delibera sobre a recondução do diretor ou a

abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.

3. A decisão de recondução do diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do Conselho Geral em efetividade de

funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo.

4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente

ao termo do quarto mandato consecutivo.

5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do diretor de acordo com o disposto nos números anteriores,

abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do diretor, nos termos dos artigos 16º, 17º, 18º e 19º deste

regulamento.

6. O mandato do diretor pode cessar:

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Regulamento Interno

19

a) Por requerimento do interessado, dirigido ao Diretor Geral de Administração Escolar, com conhecimento do

presidente do Conselho Geral e com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente

justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por maioria de dois terços dos membros em

efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respetiva gestão, fundada em fatos comprovados e

informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do Conselho Geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da

comissão de serviço, nos termos da lei.

7. A cessação do mandato do diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal.

8. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos do diretor têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do diretor.

9. O subdiretor e os adjuntos do diretor podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do diretor.

Artigo 23º

Regime de Exercício de Funções de Diretor

1. O diretor exerce as funções em regime de comissão de serviço.

2. O exercício das funções de diretor faz-se em regime de dedicação exclusiva.

3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer outras funções,

públicas ou privadas, remuneradas ou não.

4. Excetuam-se do disposto no número anterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente;

b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho de Ministros ou por

despacho do membro do governo responsável pela área da educação;

c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a perceção de remunerações

provenientes de direitos de autor;

d) A realização de conferências, palestras, ações de formação de curta duração e outras atividades de idêntica

natureza;

e) O voluntariado e a atividade desenvolvida no quadro de associações ou organizações não-governamentais.

5. O diretor está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho

prestado fora do período normal de trabalho.

6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o diretor está obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho,

assim como do dever geral de assiduidade.

7. O diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na

disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 24º

Direitos Específicos do Diretor

1. O diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos aos docentes do

Agrupamento em que exerce funções.

2. O diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está abrangido, não podendo

ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das suas funções, relevando para todos os efeitos

no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.

Artigo 25º

Direitos do Diretor, do Subdiretor e dos Adjuntos do Diretor

1. O diretor, o subdiretor e os adjuntos do diretor gozam do direito à formação específica para as suas funções em termos

regulamentados por despacho do membro do governo responsável pela área da educação.

2. O diretor, o subdiretor e os adjuntos do diretor mantêm o direito à remuneração base correspondente à categoria de

origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de função, de acordo com os termos do

artigo 54º, do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-lei nº 137/2012 de 2 de julho.

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Regulamento Interno

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Artigo 26º

Deveres do Diretor, do Subdiretor e dos Adjuntos do Diretor

1. Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da administração pública aplicáveis ao pessoal docente, o

diretor, o subdiretor e os adjuntos do diretor estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:

b) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

c) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica competente, sobre todas

as questões relevantes referentes aos serviços;

d) Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os legítimos interesses da

comunidade educativa.

SECÇÃO III

Conselho Pedagógico

Artigo 27º

Conselho Pedagógico

1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento,

nomeadamente, nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação

inicial e contínua do pessoal docente.

Artigo 28º

Composição do Conselho Pedagógico

1. O número de membros que compõem o Conselho Pedagógico é de 14.

2. O Conselho Pedagógico é composto pelos seguintes membros:

a) Diretor;

b) Coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar;

c) Coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico;

d) Coordenadores dos quatro Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico;

e) Presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico;

f) Coordenadores do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, um por ciclo;

g) Coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo;

h) Coordenador do Serviço de Educação Especial;

i) Coordenador das Bibliotecas Escolares;

j) Coordenador do Plano de Ação Estratégico.

3. O diretor é, por inerência, o presidente do Conselho Pedagógico.

4. O Conselho Pedagógico poderá ainda integrar outros docentes ou técnicos de educação em situações pontuais, sempre

que a ordem de trabalhos o justifique e sem direito a voto, por decisão do seu presidente ou da maioria dos seus

membros.

5. Podem ainda participar, sem direito a voto, a convite do presidente do Conselho Pedagógico, representantes do

pessoal não docente, dos pais e encarregados de educação e dos alunos, nas reuniões cuja ordem de trabalhos verse

sobre matérias previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e k) do ponto 1, do artigo 29º.

6. Os representantes do pessoal docente no Conselho Geral não podem ser membros do Conselho Pedagógico.

Artigo 29º

Competências do Conselho Pedagógico

1. Ao Conselho Pedagógico compete:

a) Elaborar a proposta de Projeto Educativo a submeter pelo diretor ao Conselho Geral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos Planos Anual e Plurianual de Atividades e

emitir parecer sobre os respetivos projetos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

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Regulamento Interno

21

d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de atualização do pessoal

docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento

pedagógico e da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem

como as respetivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos

educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação no âmbito do agrupamento e

em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a

investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável;

m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações;

n) Propor linhas de orientação a seguir na distribuição de serviço docente;

o) Apreciar recursos relativos ao processo ensino/aprendizagem dos alunos, nos termos da lei em vigor;

p) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacional e dos docentes, bem como da aprendizagem

dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados

das aprendizagens;

q) Participar nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo da avaliação do desempenho do pessoal

docente;

r) Eleger os docentes que integram a secção de avaliação do desempenho docente;

s) Aprovar o documento de registo e avaliação do desenvolvimento das atividades realizadas pelos docentes

avaliados nas dimensões previstas no artigo 4º do Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro;

t) Aprovar os parâmetros previstos na alínea b) do nº 1 do artigo 6º do Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de

fevereiro;

u) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas por lei.

Artigo 30º

Designação dos Membros do Conselho Pedagógico

1. Os membros do Conselho Pedagógico referidos nas alíneas e), f), g), h), i), e j) do ponto 2, do artigo 28º deste

regulamento, são designados pelo diretor.

2. Os coordenadores dos Departamentos Curriculares da Educação Pré-Escolar e do Ensino Básico são eleitos pelos

respetivos departamentos de entre uma lista de três docentes, proposta pelo diretor.

Artigo 31º

Mandato dos Membros do Conselho Pedagógico

1. O mandato dos membros do Conselho Pedagógico tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do diretor.

2. Os membros do Conselho Pedagógico são substituídos no exercício do cargo se entretanto perderem a qualidade que

determinou a respetiva designação ou eleição.

3. Há lugar a suspensão de mandato sempre que um membro do Conselho Pedagógico entre em licença de parto ou

esteja impedido de exercer as suas funções por um período superior a 30 dias, por motivo de doença.

4. O fim do impedimento que levou à suspensão determina a sua cessação.

5. A vaga resultante da suspensão ou da cessação do mandato de um membro do Conselho Pedagógico designado pelo

diretor implica a designação de outro pelo diretor.

6. A ocupação da vaga resultante da suspensão do mandato de um membro do Conselho Pedagógico eleito por um

departamento curricular é a prevista no seu regimento.

7. A vaga resultante da cessação do mandato de um membro do Conselho Pedagógico referido no número anterior

implica uma nova eleição.

8. Em caso de ausência pontual ou por um período curto de tempo, qualquer membro do Conselho Pedagógico poder-se-

-á fazer figurar por um representante, a definir no regimento de cada estrutura escolar com assento nesse conselho.

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Regulamento Interno

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Artigo 32º

Funcionamento do Conselho Pedagógico

1. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja convocado

pelo seu presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções, ou

sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral o justifique.

2. De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará arquivada no dossiê deste conselho, gravada em formato

digital, procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento em disco externo;

3. Das deliberações do Conselho Pedagógico será dado conhecimento aos membros da comunidade escolar através dos

seus representantes.

4. O Conselho Pedagógico elabora o seu próprio regimento, nos primeiros 30 dias do seu mandato, definindo as regras

de organização interna e de funcionamento, no respeito pela lei e pelo Regulamento Interno do agrupamento.

SECÇÃO IV

Conselho Administrativo

Artigo 33º

Conselho Administrativo

1. O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento.

Artigo 34º

Composição do Conselho Administrativo

1. O Conselho Administrativo tem a seguinte composição:

a) O diretor;

b) O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o efeito;

c) O coordenador técnico dos serviços administrativos, ou quem o substitua.

2. O diretor é, por inerência, o presidente do Conselho Administrativo.

Artigo 35º

Competências do Conselho Administrativo

1. Compete ao Conselho Administrativo:

a) Aprovar o Projeto de Orçamento Anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho

Geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência a apresentar ao Conselho Geral;

c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a

legalidade da gestão financeira;

d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial;

e) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.

Artigo 36º

Mandato do Conselho Administrativo

1. O mandato dos membros do Conselho Administrativo tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do

diretor.

2. O elemento do Conselho Administrativo referido na alínea b), do artigo 34º deste Regulamento, pode ser exonerado

deste Conselho a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor.

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Regulamento Interno

23

Artigo 37º

Funcionamento do Conselho Administrativo

1. O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o seu

presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

2. De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará arquivada no dossiê deste conselho, gravada em formato

digital, procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento em disco externo;

3. O Conselho Administrativo elabora o seu próprio regimento, nos primeiros 30 dias do seu mandato, definindo as

regras de organização interna e de funcionamento, no respeito pela lei e pelo Regulamento Interno do agrupamento.

SECÇÃO V

Coordenação de Escola dos 2º e 3º Ciclos, do 1º Ciclo e/ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar

Artigo 38º

Coordenação de Escola dos 2º e 3º Ciclos, do 1º Ciclo e/ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar

1. A Coordenação da Escola E.B. 2/3 de Maria Pais Ribeiro - “A Ribeirinha”, Macieira da Maia, e de cada uma das

escolas do 1º ciclo e/ou de estabelecimento de educação pré-escolar integrados no agrupamento é assegurada por um

coordenador de escola, respetivamente, dos 2º e 3º ciclos e do 1º ciclo e/ou de estabelecimento de educação pré-

escolar.

2. Na escola em que funciona a sede do agrupamento, bem como nas que tenham menos de três docentes em exercício

efetivo de funções, não há lugar à designação de coordenador. Nesta última situação, haverá lugar à nomeação de um

representante de escola do 1º ciclo ou de estabelecimento de educação pré-escolar.

Artigo 39º

Competências do Coordenador / Representante

de Escola dos 2º e 3º Ciclos, do 1º Ciclo e/ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar

1. Compete ao coordenador / representante de escola dos 2º e 3º ciclos e do 1º ciclo e/ou de estabelecimento de

educação pré-escolar do agrupamento:

a) Coordenar as atividades educativas, em articulação com o diretor, em reuniões trimestrais;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do diretor e exercer as competências que por esta lhe forem delegadas;

c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos;

d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia nas

atividades educativas;

e) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 40º

Designação do Coordenador / Representante

de Escola dos 2º e 3º Ciclos, do 1º Ciclo e/ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar

1. O coordenador / representante de escola dos 2º e 3º ciclos e do 1º ciclo e/ou de estabelecimento de educação pré-

escolar do agrupamento é designado pelo diretor, de entre os professores em exercício efetivo de funções na escola ou

no estabelecimento pré-escolar.

Artigo 41º

Mandato do Coordenador / Representante

de Escola dos 2º e 3º Ciclos, do 1º Ciclo e/ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar

1. O mandato do coordenador / representante de escola dos 2º e 3º ciclos e do 1º ciclo e/ou de estabelecimento de

educação pré-escolar do agrupamento tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do diretor.

2. O coordenador / representante de escola dos 2º e 3º ciclos e do 1º ciclo e/ou de estabelecimento de educação pré-

escolar pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor.

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Regulamento Interno

24

CAPÍTULO III

ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Artigo 42º

Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica

1. Com vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo, colaboram com o Conselho Pedagógico e com o diretor, no

sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho

colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente, estruturas de coordenação educativa e

supervisão pedagógica, que visam:

a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações programáticas e

curriculares definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa

do Agrupamento;

b) A articulação e gestão curricular na promoção da cooperação entre os docentes do Agrupamento, procurando

adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos;

c) A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou grupo de alunos;

d) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;

e) A avaliação de desempenho do pessoal docente.

2. As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica do agrupamento são as seguintes:

a) Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar;

b) Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico;

c) Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico;

d) Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico;

e) Conselhos de Turma dos 2º e 3 Ciclos do Ensino Básico;

f) Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico;

g) Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo;

h) Cursos de Educação e Formação.

SECÇÃO I

Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

Artigo 43º

Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

1. O Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar é uma estrutura que colabora com o Conselho Pedagógico e com

o diretor no sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar das crianças, na perspetiva da

promoção da qualidade educativa.

Artigo 44º

Composição do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

1. O Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar é composto pela totalidade dos educadores de infância do

agrupamento e é presidido por um coordenador.

Artigo 45º

Competências do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

1. A direção pedagógica é assegurada pelos educadores de infância, que garantem a execução das linhas de orientação

curricular e a coordenação da atividade educativa, pelo que ao Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

compete:

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Regulamento Interno

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a) Planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação das orientações curriculares;

b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das áreas de conteúdo;

c) Analisar a oportunidade da adoção de medidas curriculares e de outras destinadas a melhorar as aprendizagens e

prevenir a exclusão;

d) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade dos grupos de crianças;

e) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de

diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

f) Identificar necessidades e propor áreas de formação de docentes;

g) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e seu contexto;

h) Planificar as atividades tendo em conta o nível de desenvolvimento das crianças e promover as melhores

condições de aprendizagem em articulação com a família;

i) Proceder à avaliação periódica do grau do cumprimento da planificação;

j) Propor medidas para a melhoria do desenvolvimento global das crianças.

2. A coordenação de grupo na educação pré-escolar, ou seja, a organização, o acompanhamento e a avaliação das

atividades das crianças da educação pré-escolar, está a cargo dos respetivos educadores titulares de grupo. Deste

modo, compete a cada educador de infância relativamente ao grupo que se encontra à sua responsabilidade:

a) Analisar a situação do grupo e identificar caraterísticas específicas das crianças a ter em conta no seu processo

de desenvolvimento;

b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar no contexto da respetiva sala em articulação com os pais e

encarregados de educação;

c) Identificar diferentes ritmos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais das crianças, promovendo

a articulação com os respetivos Serviços Especializados de Apoio Educativo do agrupamento em ordem à sua

superação;

d) Assegurar a adequação das atividades às características específicas das crianças estabelecendo prioridades,

níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

e) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam o desenvolvimento das crianças;

f) Propor procedimentos de avaliação das crianças;

g) Preparar informação adequada a disponibilizar aos pais e encarregados de educação relativa ao processo de

desenvolvimento das crianças e sua avaliação;

h) Elaborar o Projeto Curricular de Grupo do ano escolar a que respeita, no qual devem constar os elementos

referidos nas alíneas anteriores.

Artigo 46º

Eleição do Coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

1. O coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar é eleito pelo respetivo departamento, de entre

uma lista de três educadores de infância proposta pelo diretor, no respeito pelo estabelecido nos pontos 5 e 6, do

artigo 43º, do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

2. Para efeitos do disposto no ponto anterior, considera-se eleito o educador de infância que reúna o maior número de

votos favoráveis dos membros do departamento.

Artigo 47º

Mandato do Coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

1. O mandato do coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar é de quatro anos e cessa com o

mandato do diretor.

2. O coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar pode ser exonerado a todo o tempo por

despacho fundamentado do diretor, ouvidos o respetivo departamento e o Conselho Pedagógico.

Artigo 48º

Competências do Coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

1. Compete ao coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar:

a) Representar os educadores de infância do agrupamento no Conselho Pedagógico, atuando como transmissor entre

este órgão e o Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar;

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Regulamento Interno

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b) Contribuir para a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoiar os educadores de infância

menos experientes;

c) Estimular a troca de experiências e a colaboração entre todos os docentes que integram o Departamento Curricular

da Educação Pré-Escolar;

d) Coordenar a planificação das atividades pedagógicas referentes à educação pré-escolar do agrupamento;

e) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento, com vista ao desenvolvimento de

estratégias de diferenciação pedagógica;

f) Colaborar na realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria das práticas

pedagógicas;

g) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente do seu departamento;

h) Zelar pelo cumprimento do regimento do seu Departamento Curricular;

i) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados por

essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

j) Apresentar, no final de cada período letivo, ao diretor e ao presidente do Conselho Geral, um relatório-síntese das

atividades desenvolvidas por este departamento, no âmbito dos Planos Anual e Plurianual de Atividades do

agrupamento;

k) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 49º

Designação e Mandato do Subcoordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

1. O coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar designará de entre os elementos do seu

departamento um subcoordenador.

2. O mandato do subcoordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar é de quatro anos e cessa com o

mandato do seu coordenador.

3. O subcoordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar pode ser exonerado a todo o tempo, ouvido o

respetivo departamento, por decisão fundamentada do seu coordenador, que designará outro educador para o substituir.

4. Compete ao subcoordenador do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar assessorar o coordenador em todas

as suas competências e substitui-lo nos seus impedimentos.

Artigo 50º

Funcionamento do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

1. O Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar reúne-se:

a) Ordinariamente todos os meses e extraordinariamente sempre que quaisquer assuntos o justifiquem;

b) As convocatórias serão feitas, com conhecimento do diretor, pelo coordenador do departamento, por sua iniciativa,

ou por proposta de, pelo menos, um terço dos educadores de infância que integram este departamento, ou ainda

por proposta do diretor.

c) De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará arquivada no dossiê deste departamento, gravada em

formato digital e entregue ao diretor, procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento;

d) O registo de presenças é da competência do coordenador do departamento, competindo-lhe entregar esse registo

aos Serviços Administrativos.

2. O Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar elabora o seu próprio regimento, nos primeiros 30 dias do seu

mandato, definindo as regras de organização interna e de funcionamento, no respeito pela lei e pelo Regulamento

Interno do agrupamento.

SECÇÃO II

Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 51º

Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. O Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico é uma estrutura que colabora com o Conselho Pedagógico e

com o diretor no sentido de assegurar a articulação curricular e o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos

alunos, na perspetiva da promoção da qualidade educativa.

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Regulamento Interno

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Artigo 52º

Composição do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. O Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico é composto pela totalidade dos docentes do 1º ciclo do

ensino básico do agrupamento, organizados em quatro Subcoordenações de Ano e uma Subcoordenação de Apoio

Educativo, e é presidido por um coordenador.

Artigo 53º

Competências do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Ao Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico compete:

a) Planificar e adequar à realidade da escola ou do agrupamento a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a

nível nacional;

b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas;

c) Assegurar de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa da escola ou do agrupamento, a

adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo, quer das

componentes de âmbito local do currículo;

d) Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos de outras medidas destinadas a

melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;

f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de

diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

g) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e seu contexto;

h) Fazer a avaliação periódica do grau do cumprimento da planificação didática;

i) Propor a definição de critérios de avaliação para o ciclo para posterior decisão do Conselho Pedagógico;

j) Aprovar as propostas de critérios de avaliação das subcoordenações de ano e submetê-las ao Conselho Pedagógico;

k) Analisar os resultados escolares dos alunos;

l) Promover as orientações do Conselho Pedagógico que visem fundamentalmente a promoção do sucesso educativo

dos alunos;

m) Cooperar com outras estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e com os serviços

especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas

a melhorar as aprendizagens;

n) Identificar e propor ao Conselho Pedagógico, através do seu coordenador, as necessidades de formação dos

docentes a realizar no domínio da orientação educativa e da coordenação das atividades das turmas;

o) Promover a interação entre a escola e a comunidade.

2. A coordenação pedagógica do 1º ciclo do ensino básico, ou seja, a organização, o acompanhamento e a avaliação das

atividades a desenvolver com os alunos deste ciclo de ensino é assegurada pelos respetivos professores do 1º ciclo do

ensino básico, organizados nas cinco subcoordenações referidas no artigo anterior.

Artigo 54º

Eleição do Coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. O coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico é eleito pelo respetivo departamento, de

entre uma lista de três docentes, proposta pelo diretor, no respeito pelo estabelecido nos pontos 5, 6, e 7 do artigo

43º, do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

2. Para efeitos do disposto no ponto anterior, considera-se eleito o docente que reúna o maior número de votos

favoráveis dos membros do departamento.

Artigo 55º

Mandato do Coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. O mandato do coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico é de quatro anos e cessa com o

mandato do diretor.

2. O coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico pode ser exonerado a todo o tempo por

despacho fundamentado do diretor, ouvidos o respetivo departamento e o Conselho Pedagógico.

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Regulamento Interno

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Artigo 56º

Competências do Coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Ao coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico compete:

a) Representar os respetivos professores no Conselho Pedagógico, atuando como transmissor entre este órgão e o

Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico;

b) A orientação e a coordenação pedagógica dos professores do departamento, tendo em vista a sua formação

contínua;

c) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua dos docentes e apoiar os professores menos

experientes;

d) Coordenar a planificação das atividades pedagógicas, assegurando a coordenação das orientações curriculares e

dos programas de estudo, promovendo a adequação dos seus objetivos/conteúdos à situação concreta da escola ou

do agrupamento;

e) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de competências curriculares locais e a adoção de medidas

destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;

f) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o Departamento Curricular

do 1º Ciclo do Ensino Básico;

g) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento, com vista ao desenvolvimento de

estratégias de diferenciação pedagógica;

h) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria das práticas

pedagógicas;

i) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do agrupamento;

j) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente do seu Departamento

Curricular;

k) Zelar pelo cumprimento do regimento do seu Departamento Curricular;

l) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados

por essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

m) Apresentar, no final de cada período letivo, ao diretor e ao presidente do Conselho Geral, um relatório-síntese das

atividades desenvolvidas por este departamento, no âmbito dos Planos Anual e Plurianual de Atividades do

agrupamento;

n) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

2. Compete ainda ao coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico, no âmbito da coordenação

pedagógica:

a) Articular estratégias e procedimentos dentro das Subcoordenações de Ano;

b) Prestar apoio pedagógico aos professores titulares de turma;

c) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas das Subcoordenações de Ano;

d) Colaborar com os Serviços Especializados de Apoio Educativo;

e) Colaborar com as equipas de trabalho de formação de turmas e horários;

f) Colaborar na implementação dos Prémios de Excelência.

Artigo 57º

Designação e Mandato do Subcoordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. O coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico designará de entre os elementos do seu

departamento um subcoordenador.

2. O mandato do subcoordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico é de quatro anos e cessa com

o mandato do seu coordenador.

3. O subcoordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico pode ser exonerado a todo o tempo,

ouvido o respetivo departamento, por decisão fundamentada do seu coordenador, que designará outro professor para o

substituir.

4. Compete ao subcoordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico assessorar o coordenador em

todas as suas competências e substitui-lo nos seus impedimentos.

Artigo 58º

Funcionamento do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. O Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico reúne-se:

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Regulamento Interno

29

a) Ordinariamente todos os meses e, extraordinariamente, sempre que quaisquer assuntos o justifiquem;

b) As convocatórias serão feitas, com conhecimento do diretor, pelo coordenador do Departamento Curricular, por

sua iniciativa, ou por proposta de, pelo menos, um terço dos professores que integram este departamento, ou ainda

por proposta do diretor.

c) De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará arquivada no dossiê deste departamento, gravada em

formato digital e entregue ao diretor, procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento;

d) O registo de presenças é da competência do coordenador do departamento, competindo-lhe entregar esse registo

aos Serviços Administrativos.

2. O Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico elabora o seu próprio regimento, nos primeiros 30 dias do

seu mandato, definindo as regras de organização interna e de funcionamento, no respeito pela lei e pelo Regulamento

Interno do agrupamento.

Artigo 59º

Subcoordenações de Ano do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. As Subcoordenações de Ano do 1º Ciclo do Ensino Básico têm as seguintes competências:

a) Planificar o desenvolvimento das atividades e projetos a realizar no contexto da sala de aula;

b) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos estabelecendo prioridades, níveis de

aprofundamento e sequências adequadas;

c) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;

d) Identificar características específicas das turmas a ter em consideração no processo ensino/aprendizagem;

e) Dinamizar a realização de projetos interdisciplinares das turmas;

f) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

g) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a

articulação com os respetivos Serviços Especializados de Apoio Educativo em ordem à sua superação;

2. Cada Subcoordenação de Ano é orientada por um subcoordenador.

Artigo 60º

Competências dos Subcoordenadores de Ano do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Compete a cada subcoordenador de ano do 1º ciclo do ensino básico:

a) Coordenar a ação do seu ano de escolaridade na sua respetiva subcoordenação, articulando estratégias e

procedimentos;

b) Informar os docentes do seu ano de escolaridade das deliberações das outras estruturas educativas do

agrupamento;

c) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores da sua Subcoordenação de Ano;

d) Coordenar a participação da sua Subcoordenação de Ano na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos

instrumentos de autonomia;

e) Apresentar ao coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico as aprendizagens e os

critérios de avaliação propostos pela sua Subcoordenação de Ano;

f) Apresentar ao coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico um relatório crítico anual

de avaliação do trabalho desenvolvido.

Artigo 61º

Competências dos Professores Titulares de Turma do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Compete aos professores titulares de turma do 1º ciclo do ensino básico:

a) Analisar a situação da turma e identificar caraterísticas específicas dos alunos a ter em conta no processo

ensino/aprendizagem;

b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar no contexto da sala de aula;

c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a

articulação com os respetivos Serviços Especializados de Apoio Educativo em ordem à sua superação;

d) Assegurar a adequação do currículo às caraterísticas específicas dos alunos estabelecendo prioridades, níveis de

aprofundamento e sequências adequadas;

e) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

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Regulamento Interno

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f) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;

g) Elaborar o Plano de Turma do ano letivo a que respeita, no qual devem constar os elementos referidos nas alíneas

anteriores;

h) Preparar informação adequada a disponibilizar aos pais e encarregados de educação relativa ao processo de

aprendizagem e avaliação dos alunos.

i) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados por

essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

j) Apresentar ao diretor um relatório de avaliação do trabalho desenvolvido na turma, por período.

Artigo 62º

Subcoordenação de Apoio Educativo do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. O Apoio Educativo no 1º ciclo do ensino básico compreende um conjunto de atividades e estratégias desenvolvidas a

nível da escola, de âmbito curricular e extracurricular, visando proporcionar, aos alunos com dificuldades de

aprendizagem em determinadas áreas curriculares ou dificuldades intelectuais comprovadas, a aquisição das

competências e o desenvolvimento das capacidades e atitudes propostas nos atuais currículos.

2. O Apoio Educativo aplica-se, prioritariamente, aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem nas disciplinas

de Português e de Matemática e que beneficiem de um plano de atividades de acompanhamento pedagógico.

3. O Apoio Educativo é prestado pelos professores de apoio educativo, dando-se prioridade aos alunos que manifestem

dificuldades nas aprendizagens definidas em Departamento Curricular e aprovadas em Conselho Pedagógico,

independentemente do ano de escolaridade em que se encontrem matriculados.

4. As atividades de Apoio Educativo são implementadas, tendo em conta os recursos físicos e humanos do agrupamento.

5. As propostas de Apoio Educativo são da responsabilidade do professor titular de turma, devendo ser elaboradas, em

impressos próprios.

6. Nos momentos das avaliações de aprendizagens dos alunos, o professor titular de turma indica os alunos que no seu

entender devem beneficiar deste tipo de apoios, especificando o que é mais adequado, bem como aqueles que devem

ser retirados desse tipo de apoio, indicando qual a razão.

7. As atividades desenvolvidas no âmbito do Apoio Educativo são registadas no livro de atividades da turma.

8. A Subcoordenação de Apoio Educativo é orientada por um subcoordenador.

Artigo 63º

Competências do Subcoordenador de Apoio Educativo do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Compete ao subcoordenador de apoio educativo do 1º ciclo do ensino básico:

a) Coordenar a ação do Apoio Educativo, articulando estratégias e procedimentos;

b) Informar os docentes da sua subcoordenação das deliberações tomadas pelas outras estruturas educativas do

agrupamento;

c) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores da sua subcoordenação;

d) Coordenar a participação da sua Subcoordenação de Apoio Educativo na elaboração, desenvolvimento e avaliação

dos instrumentos de autonomia;

e) Apresentar, no final de cada período letivo, ou sempre que cesse este apoio, ao coordenador do Departamento

Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico, um relatório sobre o trabalho desenvolvido pelos alunos, a partir dos

relatórios individuais de cada professor de apoio educativo.

f) Apresentar ao coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico um relatório crítico anual

de avaliação do trabalho desenvolvido.

Artigo 64º

Competências dos Professores de Apoio Educativo no 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Compete aos professores de Apoio Educativo do 1º ciclo do ensino básico:

a) Identificar necessidades educativas nos alunos inseridos no Apoio Educativo;

b) Planificar, em colaboração com o professor titular de turma, as atividades a realizar com os alunos com

dificuldades de aprendizagem;

c) Organizar atividades no sentido de dar resposta aos planos de atividades de acompanhamento pedagógico;

d) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica;

e) Utilizar métodos de ensino adequados às estratégias de aprendizagem de cada aluno em situação de grupo;

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Regulamento Interno

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f) Adequar os materiais utilizados ao nível de funcionalidade de cada aluno, ao seu nível etário e ao estilo de

aprendizagem;

g) Promover um clima favorável à aprendizagem, ao bem-estar e ao desenvolvimento afetivo, emocional e social dos

alunos;

h) Colaborar com o professor titular de turma na preparação da informação a disponibilizar aos pais e encarregados

de educação relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;

i) Elaborar um relatório de avaliação para cada aluno apoiado no final de cada período, ou sempre que cesse o apoio;

j) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados

por essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

k) Apresentar ao subcoordenador de Apoio Educativo um relatório sobre o trabalho desenvolvido pelos alunos.

Artigo 65º

Designação e Mandato dos Subcoordenadores de Ano e de Apoio Educativo

do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Os subcoordenadores de ano e os subcoordenadores de apoio educativo do 1º ciclo do ensino básico são designados

pelo diretor pelo período de um ano.

2. Os subcoordenadores de ano e os subcoordenadores de apoio educativo do 1º ciclo do ensino básico podem ser

exonerados a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor, ouvido o Departamento Curricular do 1º Ciclo do

Ensino Básico.

Artigo 66º

Funcionamento das Subcoordenações de Ano e de Apoio Educativo do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Cada Subcoordenação de Ano e de Apoio Educativo reúne-se:

a) Ordinariamente todos os meses integrada em reunião de Departamento Curricular e, extraordinariamente, sempre

que quaisquer assuntos o justifiquem;

b) As convocatórias serão feitas, com conhecimento do diretor, pelo coordenador do Departamento Curricular do 1º

Ciclo do Ensino Básico, por sua iniciativa ou por proposta de, pelo menos, um terço dos professores que integram

estas subcoordenações, ou ainda por proposta do diretor;

c) De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará arquivada no respetivo dossiê das subcoordenações,

gravada em formato digital e entregue ao diretor, procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu

arquivamento;

d) O registo de presenças é da competência dos respetivos subcoordenadores, competindo-lhes entregar esse

registo ao coordenador do Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico. Nas reuniões presididas pelo

diretor, compete-lhe esse registo.

SECÇÃO III

Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 67º

Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. O Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico é o órgão do agrupamento que supervisiona a avaliação das

aprendizagens dos alunos do 1º ciclo do ensino básico.

Artigo 68º

Competências do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Compete ao Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico dar parecer sobre as propostas de avaliação das

aprendizagens dos alunos, de acordo com os critérios aprovados em Conselho Pedagógico.

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Regulamento Interno

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Artigo 69º

Constituição do Conselho de Docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico

1. O Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico é constituído por todos os professores titulares de turma deste

ciclo de ensino, de cada estabelecimento de ensino do agrupamento.

2. No Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com

competência em matéria de apoio educativo e serviços ou entidades cuja contribuição o Conselho Pedagógico

considere conveniente.

Artigo 70º

Designação do Presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. O presidente do Conselho de Docentes de 1º Ciclo do Ensino Básico é cooptado pelo diretor de entre os professores

titulares de turma.

Artigo 71º

Mandato do Presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. O mandato do presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico é de quatro anos e cessa com o

mandato do diretor.

2. O presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico cessa funções quando perde a qualidade de

professor titular de turma, assim como pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor,

ouvido o Conselho de Docentes e o Conselho Pedagógico.

Artigo 72º

Competências do Presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Compete ao presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico:

a) Representar os professores titulares de turma em conselho pedagógico, enquanto avaliadores das aprendizagens dos

alunos;

b) Coordenar o processo de avaliação das aprendizagens dos alunos garantindo o seu carácter globalizante e

integrador;

c) Promover a execução das normas processuais, dos critérios de avaliação e orientações que visem a promoção do

sucesso educativo dos alunos aprovadas pelo Conselho Pedagógico;

d) Colaborar com o Coordenador de Departamento do 1º ciclo, na organização, no acompanhamento e na avaliação

das atividades a desenvolver com os alunos deste ciclo de ensino;

e) Apresentar em Conselho Pedagógico, no final de cada período escolar, os resultados escolares do 1º ciclo do ensino

básico;

f) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados por

essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

g) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 73º

Funcionamento do Conselho de Docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico

O Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico:

a) Reúne ordinariamente no final de cada período letivo;

b) Reúne extraordinariamente sempre que quaisquer assuntos de natureza pedagógica o justifique.

2. Sempre que por motivo imprevisto se verificar ausência de um membro do Conselho de Docentes, a reunião é adiada,

no máximo por quarenta e oito horas, de forma a assegurar a presença de todos.

3. No caso de a ausência a que se refere o número anterior ser presumivelmente longa, o Conselho de Docentes reúne

com os restantes membros, devendo o respetivo presidente dispor de todos os elementos referentes à avaliação de

cada aluno, fornecidos pelo professor titular de turma ausente.

4. As reuniões previstas no ponto anterior poderão ser convocadas por iniciativa do diretor, do presidente do Conselho

de Docentes ou de, pelo menos, um terço dos docentes deste conselho.

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Regulamento Interno

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5. A classificação final a atribuir em cada área disciplinar é da competência do professor titular de turma, ouvido o

Conselho de Docentes.

6. As deliberações do Conselho de Docentes devem resultar do consenso dos professores que o integram, admitindo-se o

recurso ao sistema de votação, quando se verificar a impossibilidade de obtenção desse consenso.

7. No caso de recurso à votação, todos os membros do Conselho de Docentes devem votar nominalmente, não havendo

lugar a abstenção, sendo registado em ata o resultado da votação.

8. A deliberação só pode ser tomada por maioria, tendo o presidente do Conselho de Docentes, voto de qualidade em

caso de empate.

9. Na ata da reunião de Conselho de Docentes, devem ficar registadas todas as deliberações e a respetiva

fundamentação.

10. As atas ficarão arquivadas no dossiê do Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico, gravadas em formato digital e

entregues ao diretor, procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento.

SECÇÃO IV

Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 74º

Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. A articulação e gestão curricular nos 2º e 3º ciclos do ensino básico são asseguradas por Departamentos Curriculares

nos quais se encontram representadas as Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento, de acordo com as áreas

curriculares disciplinares lecionadas no agrupamento.

2. Cada Departamento Curricular dos 2º e 3º Ciclos é presidido por um coordenador.

3. Os Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico são os seguintes:

a) Departamento de Línguas;

b) Departamento de Ciências Sociais e Humanas;

c) Departamento de Matemática e Ciências Experimentais;

d) Departamento de Expressões.

Artigo 75º

Composição dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Os Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico incluem os docentes das diversas Áreas

Disciplinares / Grupos de Recrutamento do seguinte modo:

a) O Departamento de Línguas inclui os docentes que lecionam:

i. no 2º Ciclo – Português e Inglês;

ii. no 3º Ciclo – Português, Inglês, Francês, Espanhol e outra(s);

b) O Departamento de Ciências Sociais e Humanas inclui os docentes que lecionam:

i. no 2º Ciclo – História e Geografia de Portugal e Educação Moral e Religiosa;

ii. no 3º Ciclo – História, Geografia e Educação Moral e Religiosa;

c) O Departamento de Matemática e de Ciências Experimentais inclui os docentes que lecionam:

i. no 2º Ciclo – Matemática, Ciências Naturais e Tecnologias da Informação e Comunicação;

ii. no 3º Ciclo – Matemática, Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas, Educação Tecnológica e

Tecnologias da Informação e Comunicação;

d) O Departamento de Expressões inclui os docentes que lecionam:

i . no 2º Ciclo – Educação Visual, Educação Tecnológica, Educação Musical e Educação Física;

ii. no 3º Ciclo – Educação Visual e Educação Física;

iii. Educação Especial.

Artigo 76º

Competências dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Aos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico compete:

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Regulamento Interno

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a) Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a nível nacional.

b) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa da escola a adoção de metodologias

específicas destinadas ao desenvolvimento dos planos de estudo;

c) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;

d) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de

diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

e) Identificar necessidades de formação dos docentes;

f) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

g) Colaborar com o Conselho Pedagógico e com o diretor na elaboração e execução do Projeto Educativo do

agrupamento, apresentando propostas para a sua construção;

h) Apoiar o Conselho Pedagógico e o diretor na elaboração e na execução dos Planos Anual e Plurianual de

Atividades do agrupamento, apresentando propostas que promovam a articulação com o Projeto Educativo do

agrupamento;

i) Apoiar os professores em profissionalização, nomeadamente na partilha de experiências e recursos;

j) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material didático e promover a

interdisciplinaridade, bem como o intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com outras escolas;

k) Planificar as atividades letivas e não letivas;

l) Elaborar os estudos e/ou percursos no que se refere a programas, organização curricular e processos e critérios de

avaliação dos alunos.

Artigo 77º

Eleição dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares

dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Os coordenadores dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico são eleitos pelos respetivos

departamentos, de entre uma lista de três docentes , proposta pelo Diretor, no respeito pelo estabelecido nos pontos 5

e 6, do artigo 43º, do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

2. Para efeitos do disposto no ponto anterior, considera-se eleito o docente que reúna o maior número de votos

favoráveis dos membros do departamento curricular.

Artigo 78º

Mandatos dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares

dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Os mandatos dos coordenadores dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico são de quatro

anos e cessam com o mandato do diretor.

2. Os coordenadores dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico podem ser exonerados a todo

o tempo por despacho fundamentado do diretor, ouvidos os seus departamentos e o Conselho Pedagógico.

Artigo 79º

Competências dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares

dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Compete a cada coordenador de Departamento Curricular dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico:

a) Convocar reuniões do seu Departamento Curricular;

b) Presidir às reuniões do seu Departamento Curricular;

c) Representar os respetivos professores no Conselho Pedagógico, atuando como transmissor entre este órgão e o

respetivo Departamento Curricular;

d) Orientar e coordenar pedagogicamente os professores do respetivo Departamento Curricular, tendo em vista a sua

formação contínua;

e) Organizar o dossiê do seu Departamento Curricular e mantê-lo atualizado;

f) Organizar o inventário do material existente e zelar pela sua conservação;

g) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua dos docentes e apoiar os professores menos

experientes;

h) Coordenar a planificação das atividades pedagógicas respeitantes ao seu Departamento Curricular;

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Regulamento Interno

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i) Promover o intercâmbio de experiências e a cooperação entre todos os docentes do respetivo Departamento

Curricular;

j) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação dos

seus objetivos e conteúdos;

k) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços da escola, com vista ao desenvolvimento de estratégias

de diferenciação pedagógica;

l) Promover a realização de atividades de investigação e de reflexão visando a melhoria das práticas educativas;

m) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação dos docentes do seu Departamento Curricular;

n) Zelar pelo cumprimento do regimento do seu Departamento Curricular;

o) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados

por essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

p) Apresentar, no final de cada período letivo, ao diretor e ao presidente do Conselho Geral, um relatório-síntese das

atividades desenvolvidas no respetivo Departamento Curricular, incluindo as da responsabilidade exclusiva das

respetivas Áreas Curriculares / Grupos de Recrutamento, no âmbito dos Planos Anual e Plurianual de Atividades

do agrupamento;

q) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 80º

Designação e Mandato dos Subcoordenadores dos Departamentos Curriculares

dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. O director designa os subcoordenadores dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, ouvidos

os respectivos coordenadores.

2. Os subcoordenadores referidos no ponto anterior serão de escola básica dos 2º e 3º ciclos do agrupamento distinta da

do seu coordenador.

3. O mandato do subcoordenador de Departamento Curricular dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico é de um ano.

4. O subcoordenador de Departamento Curricular dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico pode ser exonerado a todo o

tempo, ouvido o respetivo coordenador, por decisão fundamentada do diretor, que designará outro docente para o

substituir.

5. Compete ao subcoordenador de Departamento Curricular dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico assessorar o coordenador

em todas as suas competências e substitui-lo nos seus impedimentos.

Artigo 81º

Funcionamento dos Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Os Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico reúnem-se:

a) Ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente sempre que se justifique;

b) As convocatórias serão feitas, com conhecimento do diretor, pelos respetivos coordenadores de Departamento

Curricular, por sua iniciativa, ou por proposta de, pelo menos, um terço dos professores que integram cada

departamento, ou ainda por proposta do diretor;

c) De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará arquivada em dossiê de Departamento Curricular, gravada

em formato digital e entregue ao diretor, procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento;

d) O registo de presenças é da competência dos respetivos coordenadores de Departamento Curricular, competindo-

lhes entregar esse registo nos Serviços Administrativos.

2. Os Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico elaboram os seus próprios regimentos, nos

primeiros 30 dias do seu mandato, definindo as regras de organização interna e de funcionamento, incluindo as

respeitantes a cada Área Disciplinar / Grupo de Recrutamento, no respeito pela lei e por este Regulamento Interno.

Artigo 82º

Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Cada Área Disciplinar / Grupo de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico é constituída pelos docentes

que lecionam a respetiva área curricular disciplinar.

2. As Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento de cada Departamento Curricular dos 2º e 3º Ciclos do Ensino

Básico colaboram com o seu coordenador de Departamento Curricular, no sentido de assegurar o acompanhamento

eficaz do percurso escolar dos alunos, na perspetiva da promoção da qualidade educativa da escola.

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Regulamento Interno

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Artigo 83º

Representantes das Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Cada Área Disciplinar / Grupo de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico é orientada por um

representante.

2. Os representantes de Área Disciplinar / Grupo de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico são designados

pelo diretor.

3. Os mandatos dos representantes das Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino

Básico são de um ano.

4. Os representantes de Área Disciplinar / Grupo de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico podem ser

exonerados a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor, ouvidos os respetivos Departamentos Curriculares.

5. Os representantes de Área Disciplinar / Grupo de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico devem colaborar

com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados por essa equipa

no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento.

6. Os representantes de Área Disciplinar / Grupo de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico devem apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 84º

Competências das Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Às Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento compete:

a) Apoiar o Departamento Curricular em que se encontra integrado na elaboração e execução dos Planos Anual e

Plurianual de Atividades do agrupamento, apresentando propostas para a sua integração no Projeto Educativo do

agrupamento e acompanhando a sua implementação através da apresentação de documentação própria e adequada;

b) Apoiar os professores em profissionalização, nomeadamente na partilha de experiências e de recursos;

c) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e em material didático, bem como promover a

interdisciplinaridade e o intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com outras escolas;

d) Planificar as atividades letivas e não letivas;

e) Entregar, no final de cada período, um relatório síntese da avaliação;

f) Elaborar estudos e/ou percursos no que se refere a programas, métodos, organização curricular e processos e

critérios na avaliação dos alunos.

Artigo 85º

Funcionamento das Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. As Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico reúnem-se sempre que se

justifique.

2. As convocatórias serão feitas, com conhecimento do diretor, pelos respetivos representantes, por sua iniciativa, ou por

proposta de, pelo menos, um terço dos professores que integram cada Área Disciplinar / Grupo de Recrutamento, por

proposta do respetivo coordenador de Departamento Curricular, ou ainda por proposta do diretor.

3. De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará arquivada em dossiê do correspondente Departamento

Curricular, gravada em formato digital e entregue ao diretor, para seu arquivamento no final de cada ano escolar.

4. O registo de presenças nas reuniões de Área Disciplinar / Grupo de Recrutamento é da competência do respetivo

representante, competindo-lhe entregar esse registo nos Serviços Administrativos do agrupamento.

SECÇÃO V

Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 86º

Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Os Conselhos de Turma são órgãos da Escola que organizam, acompanham e avaliam as atividades a desenvolver

com os alunos promovendo estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o contexto da

turma, destinadas a provocar a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola-família.

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Regulamento Interno

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Artigo 87º

Composição dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Os Conselhos de Turma do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico são constituídos:

a) Pelos professores da turma;

b) Por dois representantes dos pais e encarregados de educação;

c) Por um representante dos alunos, no caso das turmas do 3º ciclo, denominado delegado de turma, ou, na sua

ausência, pelo subdelegado de turma.

2. Nos Conselhos de Turma para efeitos de avaliação, não estão presentes os representantes de pais e encarregados de

educação, assim como os representantes dos alunos.

3. Devem participar, a título consultivo, os representantes dos Serviços Especializados de Apoio Educativo, no caso de

turmas com alunos que estejam a ser acompanhados por aqueles serviços especializados e sempre que convocados

pelo diretor.

4. Cada Conselho de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico é presidido por um diretor de turma.

Artigo 88º

Designação dos Diretores de Turma dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. O diretor de turma é designado pelo diretor e deve, sempre que possível, ser:

a) Um docente profissionalizado do quadro do agrupamento;

b) Um docente que lecione a totalidade dos alunos da turma, ao longo de todo o ano letivo;

c) Ter uma capacidade de relação fácil com os alunos, professores, pessoal não docente e pais e encarregados de

educação, expressa pela comunicabilidade e pela sua autoridade para ser aceite;

d) Demonstrar capacidade de tolerância, bom senso, ponderação e compreensão, associadas sempre a atitudes de

firmeza que impliquem respeito mútuo;

e) Possuir um espírito metódico e dinamizador e capacidade de prever situações e de solucionar problemas em tempo

útil;

f) Manter uma atitude de permanente disponibilidade para a resolução dos problemas que se lhe apresentam no

âmbito das suas competências;

2. Sempre que possível, os diretores de turma devem dar continuidade à Direção de Turma do ano anterior.

3. Caso o diretor de turma se encontre impedido de exercer funções por um período superior a uma semana deve,

sempre que se justifique, ser designado pelo diretor outro diretor de turma, que exercerá funções durante a ausência

do diretor de turma titular do cargo.

Artigo 89º

Eleição dos Representantes dos Pais e Encarregados de Educação e dos Alunos

dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Os representantes dos pais e encarregados de educação no Conselho de Turma são eleitos de entre os pais e

encarregados de educação dos alunos da turma, na primeira reunião do ano letivo, presidida pelo diretor de turma.

2. O delegado e o subdelegado de turma são eleitos de entre os alunos da turma no início do ano letivo, na presença do

diretor de turma respetivo.

3. Sempre que o delegado de turma não possa estar presente numa reunião de Conselho de Turma, por razões

devidamente justificadas, deve ser substituído pelo subdelegado de turma.

Artigo 90º

Mandato dos Diretores de Turma, dos Representantes dos Pais e Encarregados de Educação

e dos Representantes dos Alunos dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. O mandato do diretor de turma é de um ano e pode cessar, a todo tempo, por decisão fundamentada do Diretor, ouvido

o Conselho de Diretores de Turma do respetivo ciclo do ensino básico.

2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação é de um ano e cessa quando os seus

filhos/educandos deixam de ser alunos da turma ou da escola. Nesta circunstância, deve-se, logo que possível,

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Regulamento Interno

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proceder à eleição de um novo representante, em reunião de pais e encarregados de educação desse Conselho de

Turma convocada para o efeito pelo diretor de turma.

3. Os mandatos do delegado e do subdelegado de turma são de um ano e cessam quando deixam de ser alunos da turma

ou da escola, ou por razões de caráter disciplinar, ou, ainda, por decisão fundamentada do respetivo diretor de turma.

Nestas circunstâncias, deve-se, logo que possível, proceder à eleição de um novo representante dos alunos, na

presença do diretor de turma respetivo.

Artigo 91º

Competências dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Compete a cada Conselho de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico:

a) Articular as atividades dos professores da turma com os Departamentos Curriculares, ou com as substruturas deste

(Áreas Disciplinares / Grupos de Recrutamento), designadamente no que se refere ao planeamento e coordenação

de atividades interdisciplinares da turma;

b) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que à turma digam respeito,

nomeadamente no que se refere ao enquadramento das medidas educativas disciplinares;

c) Analisar, em colaboração com o Conselho de Diretores de Turma, os problemas de integração dos alunos e o

relacionamento entre professores e alunos da turma;

d) Colaborar nas ações que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade;

e) Aprovar as propostas de avaliação do aproveitamento escolar apresentadas por cada professor da turma nas

reuniões de avaliação no final de cada período letivo, de acordo com os critérios aprovados em Conselho

Pedagógico e no seu próprio Departamento Curricular;

f) Analisar a situação da turma e identificar caraterísticas específicas dos alunos a ter em conta no processo de

ensino-aprendizagem;

g) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos;

h) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a

articulação com os respetivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação;

i) Assegurar a adequação do currículo às caraterísticas específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de

aprofundamento e sequências adequadas;

j) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

k) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;

l) Preparar informação adequada a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de

aprendizagem e avaliação dos alunos;

m) Elaborar o Plano de Turma do ano letivo a que respeita, no qual devem constar:

i. Caraterização da turma;

ii. Identificação de problemas;

iii. Definição de prioridades / competências transversais a privilegiar;

iv. Definição de atividades / estratégias a desenvolver nas diferentes áreas curriculares;

v. Articulação, no que for possível, entre as diferentes áreas curriculares;

vi. Critérios de avaliação;

vii. Avaliação / reformulação do Plano de Turma.

Artigo 92º

Competências dos Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Compete a cada diretor de turma dos 2º e 3º ciclos do ensino básico:

a) Assegurar a articulação entre os professores da turma, os alunos e os pais e encarregados de educação;

b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

c) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação das atividades, conteúdos, estratégias e

métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;

d) Assegurar a elaboração, no início do ano escolar, do projeto de educação sexual da turma, do qual devem constar

os conteúdos e temas que, em concreto, serão abordados, as iniciativas e visitas a realizar, as entidades, técnicos e

especialistas externos à escola, a convidar.

e) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua participação;

f) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante e integrador;

g) Desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração dos alunos na vida escolar;

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Regulamento Interno

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h) Manter-se atualizado sobre a oferta educativa, de forma a poder orientar os alunos recorrendo, sempre que

possível, ao Serviço Técnico Especializado;

i) Promover o diálogo permanente com os alunos e pais e encarregados de educação, tendo em vista o

esclarecimento e colaboração recíprocos no âmbito do processo ensino-aprendizagem e da solução das

dificuldades pessoais e escolares;

j) Encaminhar os alunos para formas de apoio socioeconómico sempre que detete carências nesse campo,

k) Assegurar condições de participação efetiva dos professores na planificação dos trabalhos, na ação disciplinar e

nas ações de informação e esclarecimento dos alunos e pais e encarregados de educação;

l) Justificar as faltas dos alunos, nos termos da legislação em vigor;

m) Informar os alunos e pais e encarregados de educação sobre faltas justificadas e injustificadas e o processo da sua

justificação, bem como os efeitos da ultrapassagem do limite das faltas, conforme legislação em vigor;

n) Delinear / tentar encontrar com os pais e encarregados de educação e com os órgãos da gestão escolar, estratégias

que visem combater a falta de assiduidade e de pontualidade dos alunos, bem como a sua recusa no cumprimento

dos deveres cívicos e de integração na comunidade;

o) Convocar e ouvir os pais e encarregados de educação sempre que para os seus educandos se proponha a aplicação

de uma medida de regime educativo especial, previstas na lei, levando-os, se obtida anuência, a participar na

elaboração e/ou na revisão dos respetivos planos individuais de transição ou dos programas educativos

individuais, se for caso disso;

p) Garantir aos pais e encarregados de educação, atempadamente, toda a informação que lhes respeite e aos

respetivos educandos em reuniões formais convocadas para o efeito, através da caderneta escolar, através de

meios postais, na hora de atendimento ou por outras formas expeditas, nomeadamente sobre:

i. Faltas;

ii. Normas de conduta que se lhe apliquem;

iii. Critérios de avaliação, aprovados pelo Conselho Pedagógico;

iv. Apoio pedagógico;

v. Exames;

vi. Procedimento disciplinar;

vii. Conteúdos programáticos e aulas previstas;

q) Tomar as medidas adequadas quando informado de qualquer comportamento de alunos da sua turma que possa vir

a constituir-se em infração disciplinar e que ocorra das situações de desenvolvimento do plano de trabalho na sala

de aula, violando o previsto neste Regulamento Interno;

r) Atender pais e encarregados de educação ao longo de todo o ano escolar, no horário de atendimento anteriormente

comunicado, embora, na última semana de aulas de cada período letivo não devam os diretores de turma atender

os pais e encarregados de educação para dar informações relativas à avaliação dos seus educandos;

s) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados

por essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

t) Participar ativamente nos trabalhos do Conselho de Diretores de Turma.

Artigo 93º

Funcionamento dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Relativamente ao funcionamento dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico:

a) Reúnem ordinariamente no início do ano escolar e pelo menos uma vez por período letivo, para dar execução ao

previsto na alínea e), do ponto 1, do artigo 91º deste regulamento;

b) Reúnem extraordinariamente sempre que quaisquer assuntos de natureza pedagógica ou disciplinar o justifiquem;

c) Reúnem por convocatória feita pelo diretor, por sua iniciativa, por proposta do diretor de turma ou de, pelo menos,

um terço dos docentes da turma, com uma antecedência mínima de dois dias úteis devendo, com a mesma

antecedência, serem notificados individualmente os elementos que não são professores da turma, caso a sua

presença esteja prevista;

d) É o diretor de turma que preside às reuniões dos Conselhos de Turma. No caso de faltar o diretor de turma deve o

diretor, de entre os professores que compõem o Conselho de Turma, designar um docente para assumir essa

função;

e) De todas as reuniões serão lavradas atas a aprovar na própria reunião, que serão passadas para formato digital e

entregues ao diretor, procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento;

f) As reuniões ordinárias e as reuniões extraordinárias de um Conselho de Turma serão secretariadas por um docente

designado pelo diretor. Na falta deste docente, deve o diretor designar um professor do Conselho de Turma para

assumir essa função;

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Regulamento Interno

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g) O secretário das reuniões do Conselho de Turma pode estar presente em reuniões presididas pelo diretor de turma,

por solicitação deste e por convocatória do diretor do agrupamento, sendo da sua responsabilidade a elaboração

das respetivas atas;

h) No âmbito das reuniões de Conselho de Turma, o seu secretário deve colaborar com o diretor de turma na

preparação e na conclusão dos respetivos trabalhos;

i) O registo das faltas deve ser feito pelo diretor de turma, competindo-lhe entregar esse registo ao diretor. Nas

reuniões presididas pelo diretor compete a este esse registo;

j) Quando o Conselho de Turma reunir para proceder à avaliação sumativa dos alunos da turma, tem de estar

assegurada a presença de todos os docentes. Só por um impedimento prolongado (doença ou outro motivo de força

maior) pode o Conselho de Turma reunir sem a presença de algum ou alguns dos seus componentes, desde que

esteja na posse de todos os elementos de avaliação referentes à totalidade dos alunos e das disciplinas da turma.

Não se verificando esta situação, a reunião será marcada pelo diretor para nova data.

2. Em situações excecionais, a pedido do diretor de turma e a justificar perante o Conselho de Turma, pode o diretor

avocar a presidência de uma reunião deste órgão.

3. O número máximo de direções de turma que um professor pode ter é de duas.

4. Nas reuniões em que o Conselho de Turma decide sobre transição ou retenção, aprovação ou reprovação e/ou

alteração de classificações de disciplina propostas pelos docentes, não é permitida a abstenção de nenhum docente,

Estas decisões devem resultar do consenso do Conselho de Turma admitindo-se, porém, o recurso ao sistema de

votação apenas quando tal não for possível.

5. Sempre que seja necessário recorrer a votação e nela se verifique empate, o diretor de turma tem voto de qualidade.

6. Quando o Conselho de Turma reunir para proceder à avaliação sumativa dos alunos, apenas participam os membros

docentes. Os representantes dos Serviços Especializados de Apoio Educativo podem participar, sempre que

convocados pelo diretor, embora sem direito a voto.

7. No impedimento da presença justificada do delegado de turma, deve este ser substituído pelo subdelegado de turma.

O mesmo acontece quando o subdelegado de turma é parte interessada. Para o efeito, deverá ser eleito um outro aluno

da turma para o substituir.

8. A não comparência dos representantes dos pais e encarregados de educação ou dos alunos, quando devidamente

notificados, não impede o Conselho de Turma de reunir e deliberar.

SECÇÃO VI

Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Artigo 94º

Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver pelos diretores de turma dos 2º e 3º

ciclos do ensino básico é assegurada pelo Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico.

Artigo 95º

Composição do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. O Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico é formado por todos os diretores de turma dos

2º e 3º ciclos do ensino básico do agrupamento.

2. O Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico é presidido pelos respetivos coordenadores de

diretores de turma, em regime de alternância, sempre que as reuniões se realizem conjuntamente com os diretores de

turma de ambos os ciclos.

3. Em casos excecionais devidamente justificados, poderá presidir às reuniões do Conselho de Diretores de Turma dos 2º

e 3º Ciclos do Ensino Básico o diretor, ou quem as suas vezes fizer.

Artigo 96º

Competências do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Compete ao Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico:

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Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde__________________________________________________________

Regulamento Interno

41

a) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico, visando a realização de ações que estimulem a

interdisciplinaridade;

b) Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e submetê-las, através dos coordenadores de diretores de turma, ao

Conselho Pedagógico;

c) Promover a interação entre a escola e a comunidade,

d) Promover a execução das orientações, das normas processuais e dos critérios de avaliação, aprovados pelo

Conselho Pedagógico, nomeadamente no domínio da avaliação sumativa dos alunos da turma;

e) Promover as orientações do Conselho Pedagógico que visem fundamentalmente a promoção do sucesso educativo

dos alunos;

f) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do Conselho

Pedagógico;

g) Articular com os diferentes Departamentos Curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico o desenvolvimento de

conteúdos programáticos e objetivos de aprendizagem;

h) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na

gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

i) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas;

j) Identificar necessidades de formação no âmbito da direção de turma;

k) Conceber e desencadear mecanismos de formação e de apoio aos diretores de turma em exercício e de outros

docentes da escola para o desempenho dessas funções;

l) Propor critérios de avaliação de alunos, a apresentar ao Conselho Pedagógico;

m) Propor ao Conselho Pedagógico a realização de ações de formação no domínio da orientação educativa e da

coordenação das atividades das turmas.

Artigo 97º

Designação dos Coordenadores do Conselho de Diretores de Turma

dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Os coordenadores do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico são designados pelo

diretor e devem ser docentes profissionalizados escolhidos, sempre que possível, pela sua competência científica e

pedagógica e que revelem capacidade de relacionamento e de liderança e de acordo com a legislação em vigor.

2. Na designação dos coordenadores do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico deve ter-se

em conta que ambos os devem pertencer a diferentes escolas básicas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento.

Artigo 98º

Mandato dos Coordenadores do Conselho de Diretores de Turma

dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. O mandato dos coordenadores do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico é de quatro

anos e cessa com o mandato do Diretor.

2. Os coordenadores do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico podem ser exonerados a

todo o tempo por despacho fundamentado do diretor, ouvidos o Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do

Ensino Básico e o Conselho Pedagógico.

Artigo 99º

Competências dos Coordenadores do Conselho de Diretores de Turma

dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. Aos Coordenadores do Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico compete:

a) Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimentos;

b) Prestar apoio pedagógico aos diretores de turma;

c) Colaborar com os Serviços Especializados de Apoio Educativo;

d) Colaborar com as equipas de trabalho de formação de turmas;

e) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do conselho que coordena;

f) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados

por essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

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Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde__________________________________________________________

Regulamento Interno

42

g) Apresentar, no final de cada período letivo, ao diretor e ao presidente do Conselho Geral, um relatório-síntese das

atividades desenvolvidas por este conselho no âmbito do Plano Anual e Plurianual de Atividades;

h) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 100º

Funcionamento do Conselho de Diretores de Turma

dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. O Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico reúne-se:

a) Ordinariamente, no início do ano escolar e uma vez por período e extraordinariamente, sempre que quaisquer

assuntos de natureza pedagógica o justifiquem;

b) As convocatórias serão feitas pelo diretor, por sua iniciativa, por proposta dos respetivos coordenadores ou de,

pelo menos, um terço dos professores diretores de turma que integram este conselho;

c) De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará gravada em formato digital e entregue ao diretor,

procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento;

d) O registo de presenças é da competência dos respetivos coordenadores, competindo-lhes entregar esse registo aos

Serviços Administrativos. Nas reuniões presididas pelo diretor, compete-lhe esse registo.

2. O Conselho de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico elabora o seu próprio regimento, nos

primeiros 30 dias do seu mandato, definindo as regras de organização interna e de funcionamento, no respeito pela lei

e pelo Regulamento Interno do agrupamento.

SECÇÃO VII

Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

Artigo 101º

Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

1. O Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo é uma estrutura que colabora com o

Conselho Pedagógico e com o diretor no sentido de assegurar a organização, o acompanhamento e a avaliação de

Projetos de Desenvolvimento Educativo, bem como das atividades dos Clubes Educativos, em articulação com outras

estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica do agrupamento.

Artigo 102º

Composição do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

1. O Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo é constituído pelos dinamizadores de

Projetos de Desenvolvimento Educativo e das atividades inerentes aos Clubes Educativos.

2. Os dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo são todos aqueles que desenvolvem e coordenam os

respetivos projetos previamente aprovados pelo Conselho Pedagógico.

3. Os dinamizadores dos Clubes Educativos são docentes designados pelo diretor, que desenvolvem e coordenam as

respetivas atividades de desenvolvimento educativo previamente aprovadas pelo Conselho Pedagógico.

Artigo 103º

Competências do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

1. Ao Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo compete:

a) Dinamizar e coordenar a realização de Projetos de Desenvolvimento Educativo e de atividades no âmbito dos

Clubes Educativos;

b) Articular os Projetos de Desenvolvimento Educativo e as atividades dos Clubes Educativos com as planificações

das áreas curriculares sempre que sejam alvo desses projetos / atividades;

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Regulamento Interno

43

c) Cooperar com outras estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e com os Serviços

Especializados de Apoio Educativo na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens e

desenvolver estratégias de diferenciação pedagógica;

d) Elaborar a grelha das atividades previstas no âmbito dos Projetos de Desenvolvimento Educativo e dos Clubes

Educativos a integrar nos Planos Anual e Plurianual de Atividades.

Artigo 104º

Designação do Coordenador do Conselho de Dinamizadores

de Projetos de Desenvolvimento Educativo

1. O coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo é um docente

profissionalizado do agrupamento, designado pelo diretor e escolhido pela sua competência e pela sua capacidade de

relacionamento e liderança, preferencialmente com formação especializada em metodologia de projeto.

Artigo 105º

Mandato do Coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

1. O mandato do coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo é de quatro

anos e cessa com o mandato do diretor.

2. O coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo pode ser exonerado a todo

o tempo por despacho fundamentado do diretor, ouvidos o Conselho de Dinamizadores de Projetos de

Desenvolvimento Educativo e o Conselho Pedagógico.

Artigo 106º

Competências do Coordenador do Conselho de Dinamizadores

de Projetos de Desenvolvimento Educativo

1. Compete ao coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo:

a) Representar este conselho no Conselho Pedagógico;

b) Conhecer e coordenar todos os Projetos de Desenvolvimento Educativo do agrupamento;

c) Promover o trabalho colaborativo de modo a rentabilizar recursos;

d) Promover a cooperação entre todos os docentes que integram este conselho e entre estes e outras estruturas de

coordenação educativa e supervisão pedagógica;

e) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor ao Conselho

Pedagógico a realização de Projetos de Desenvolvimento Educativo e a constituição de Clubes Educativos;

f) Promover a avaliação de cada Projeto de Desenvolvimento Educativo e das atividades de cada Clube Educativo a

apresentar ao Conselho Pedagógico, até 30 de Junho de cada ano escolar;

g) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados

por essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

h) Apresentar, no final de cada período letivo, ao diretor e ao presidente do Conselho Geral, um relatório-síntese das

atividades desenvolvidas pelos Projetos de Desenvolvimento Educativo e pelos Clubes Educativos, no âmbito dos

Planos Anual e Plurianual de Atividades do agrupamento;

i) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 107º

Funcionamento do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo

1. O Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo reúne-se:

a) Ordinariamente, uma vez nos 1º e 2º períodos e duas vezes no 3º período letivo, com conhecimento do diretor, por

convocatória do coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo, e

extraordinariamente sempre que sejam convocados pelo coordenador, por sua iniciativa, a requerimento de um

terço dos seus membros ou por solicitação do diretor;

b) De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará gravada em formato digital e entregue ao diretor,

procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento em disco externo;

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Regulamento Interno

44

c) O registo das faltas é da competência do respetivo coordenador, competindo-lhe entregar ao diretor esse registo.

Nas reuniões presididas pelo diretor, compete-lhe esse registo.

2. O Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo elabora o seu próprio regimento, nos

primeiros 30 dias do seu mandato, definindo as regras de organização interna e de funcionamento, no respeito pela lei

e pelo Regulamento Interno do Agrupamento.

SECÇÃO VIII

Cursos de Educação e Formação

Artigo 108º

Cursos de Educação e Formação

1. Os Cursos de Educação e Formação destinam-se, preferencialmente, a jovens com idade igual ou superior a 15 anos,

em risco de abandono escolar ou que já abandonaram antes da conclusão da escolaridade de 12 anos, bem como

àqueles que, após conclusão dos 12 anos de escolaridade, não possuindo uma qualificação profissional, pretendam

adquiri-la para ingresso no mundo do trabalho.

2. Estes cursos organizam-se de acordo com a legislação em vigor, devendo ter um regulamento próprio, aprovado pelo

Conselho Pedagógico.

3. Os cursos a implementar são definidos de acordo com as orientações da Direção Geral dos Estabelecimentos

Escolares e após reunião de concertação da oferta educativa do concelho.

Artigo 109º

Seleção dos Cursos a Implementar

1. Para a seleção dos cursos a implementar, a escola/entidade formadora deve ter em conta os interesses dos alunos, as

condições técnicas, materiais e humanas de que dispõe e as necessidades do meio.

2. Para tal deverá o Conselho Pedagógico efetuar os seguintes procedimentos:

a) Levantamento dos dados relativos ao insucesso no ano ou anos de escolaridade correspondentes aos cursos

pretendidos;

b) Levantamento dos recursos humanos (existentes e necessários);

c) Levantamento dos recursos materiais (instalações e equipamentos);

d) Estabelecimento de contactos com outras escolas/entidades formadoras do concelho com vista a concertar uma

oferta diversificada:

e) Verificação, em articulação com os centros de emprego ou outras instituições locais do nível de empregabilidade

relativo às profissões a que os cursos dão acesso;

f) Levantamento da rede de empresas a nível local e regional que se poderão constituir como parceiras.

3. O Conselho Geral aprecia a seleção dos Cursos de Educação e Formação aprovados pelo Conselho Pedagógico.

Artigo 110º

Seleção dos Alunos / Formandos

1. Os critérios gerais de seleção dos alunos / formandos são os seguintes:

a) A idade mínima de acesso a qualquer dos percursos é de 15 anos. No entanto, poderá ser autorizada pelo Direção

Geral dos Estabelecimentos Escolares a frequência destes cursos a jovens com idade inferior a 15 anos, desde que

o requerimento:

i. Seja assinado pelo pai ou encarregado de educação, o qual declara que autoriza o seu educando a frequentar o

respetivo curso de acordo com as normas estabelecidas legalmente.

ii. Seja acompanhado por relatório fundamentado com parecer do Serviço Técnico Especializado, do diretor de

turma ou professor do Serviço Especializado de Apoio Educativo.

b) O aluno revela franco interesse e motivação em frequentar um destes cursos, a fim de adquirir uma determinada

qualificação profissional;

c) O aluno demonstra significativo risco de abandono escolar.

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Regulamento Interno

45

Artigo 111º

Designação do Coordenador dos Cursos de Educação e Formação

1. O coordenador dos Cursos de Educação e Formação é designado pelo diretor do agrupamento de entre os professores

do agrupamento.

Artigo 112º

Mandato do Coordenador dos Cursos de Educação e Formação

1. O mandato do coordenador dos Cursos de Educação e Formação é de quatro anos e cessa com o mandato do diretor

do agrupamento, ou com a extinção dos Cursos de Educação e Formação existentes no agrupamento.

2. O coordenador dos Cursos de Educação e Formação pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado

do diretor do agrupamento, ouvidos os diretores de curso e o Conselho Pedagógico.

Artigo 113º

Competências do Coordenador dos Cursos de Educação e Formação

1. Compete ao coordenador dos Cursos de Educação e Formação:

a) Representar os Cursos de Educação e Formação no Conselho Pedagógico;

b) Promover a cooperação entre os diretores dos Cursos de Educação e Formação e entre estes e outras estruturas de

coordenação educativa e supervisão pedagógica;

c) Convocar e coordenar as reuniões dos diretores dos Cursos de Educação e Formação;

d) Concorrer para o levantamento de necessidades dos Cursos de Educação e Formação e providenciar no sentido

delas serem satisfeitas;

e) Promover a avaliação de cada Curso de Educação e Formação, a apresentar ao Conselho Pedagógico;

f) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados

por essa comissão no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

g) Apresentar, no final de cada período letivo, ao diretor do agrupamento e ao presidente do Conselho Geral, um

relatório-síntese das atividades desenvolvidas pelos Cursos de Educação e Formação, no âmbito dos Planos Anual

e Plurianual de Atividades do agrupamento;

h) Apresentar ao diretor do agrupamento um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 114º

Designação dos Diretores dos Cursos de Educação e Formação

1. Cada Curso de Educação e Formação é dirigido por um diretor de curso, designado pelo diretor do agrupamento,

preferencialmente um professor de entre os docentes da componente de formação tecnológica. Não sendo possível

designar um professor da componente de formação tecnológica, será designado um outro professor que lecione o

curso.

Artigo 115º

Mandato dos Diretores dos Cursos de Educação e Formação

1. O mandato de diretor de Curso de Educação e Formação tem a duração do curso que dirige.

2. O diretor de Curso de Educação e Formação pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do

diretor do agrupamento, ouvidos o coordenador dos Cursos de Educação e Formação e o Conselho Pedagógico.

Artigo 116º

Competências dos Diretores dos Cursos de Educação e Formação

1. Compete ao diretor de Curso de Educação e Formação:

a) Assegurar a coordenação técnico-pedagógica do curso que dirige, garantindo a articulação pedagógica e

interdisciplinar entre as várias disciplinas e componentes de formação, em articulação com o Serviço Técnico

Especializado; b) Coordenar as existências e as aquisições de material para o curso.

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Regulamento Interno

46

c) Convocar e coordenar as reuniões da Equipa Pedagógica, a fim de promover a articulação entre as diferentes

componentes de formação, entre as diferentes disciplinas e, em articulação com o Serviço Técnico Especializado

ou profissionais de orientação vocacional, tudo o que se relaciona com a preparação da prática em contexto de

trabalho e com o plano de transição para a vida ativa;

d) Coordenar as atividades do Conselho de Turma, assegurando a articulação entre os professores, os alunos e os pais

e encarregados de educação;

e) Articular com o diretor do agrupamento orientações estratégicas para o desenvolvimento da oferta qualificante;

f) Contactar com entidades formadoras e empregadoras exteriores ao agrupamento com vista ao estabelecimento de

parcerias;

g) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da preparação da prática em contexto de trabalho e

com o plano de transição para a vida ativa, nomeadamente a negociação e a celebração de protocolos, em

colaboração com o professor orientador da formação em contexto de trabalho;

h) Propor a distribuição dos formandos pelas entidades enquadradoras da formação em contexto de trabalho à Equipa

Pedagógica;

i) Planificar e organizar a formação em contexto de trabalho dos alunos do seu curso;

j) Elaborar toda a documentação necessária para a prática em contexto de trabalho;

k) Coordenar os professores acompanhantes dos alunos em formação em contexto de trabalho;

l) Acompanhar a formação em contexto de trabalho dos seus alunos.

m) Promover e acompanhar os procedimentos necessários à realização da prova de aptidão profissional e da prova de

avaliação final;

n) Organizar todo o processo relativo à prova de avaliação final;

o) Promover a articulação com os serviços em matéria de apoio sócio-educativo e outros que intervenham na área da

orientação vocacional, existentes no agrupamento ou em serviços de entidades externas, como os Centros de

Emprego e de Formação Profissional;

p) Coordenar e acompanhar a avaliação do curso;

q) Colaborar com o diretor do agrupamento na identificação e seleção de formadores para as áreas técnicas;

r) Coadjuvar o coordenador dos Cursos de Educação e Formação em todas as funções de carácter pedagógico;

s) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados

por essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

t) Apresentar ao diretor do agrupamento um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 117º

Designação dos Orientadores da Formação em Contexto de Trabalho

1. O orientador da formação em contexto de trabalho ou acompanhante de estágio de um Curso de Educação e

Formação é o professor designado pelo diretor do agrupamento para desempenhar as funções de diretor de Curso de

Educação e Formação.

Artigo 118º

Mandato dos Orientadores da Formação em Contexto de Trabalho

1. O mandato de orientador da formação em contexto de trabalho corresponde à duração da formação em contexto de

trabalho autorizada.

2. O orientador da formação em contexto de trabalho pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do

diretor do agrupamento, ouvido o coordenador dos Cursos de Educação e Formação.

Artigo 119º

Competências dos Orientadores da Formação em Contexto de Trabalho

1. Ao orientador da formação em contexto de trabalho compete:

a) Coordenar a planificação das atividades que preparam para a aproximação ao mundo do trabalho;

b) Articular com o monitor da entidade de acolhimento e com profissionais de orientação vocacional o

acompanhamento técnico-pedagógico durante o estágio de formação em contexto de trabalho, bem como a

avaliação do formando.

2. Ao orientador da formação em contexto de trabalho podem ser atribuídas responsabilidades específicas, tais como:

a) Colaborar na elaboração do Plano da Formação em Contexto de Trabalho;

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Regulamento Interno

47

b) Acompanhar a execução do Plano de Formação em Contexto de Trabalho através de deslocações periódicas aos

locais de realização dos estágios;

c) Avaliar, em conjunto com o monitor designado pela entidade de acolhimento, o desempenho do aluno no decurso

da formação em contexto de trabalho e propor a sua classificação à Equipa Pedagógica;

d) Colaborar na elaboração do Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho que contenha as normas de

funcionamento do mesmo e do Plano Individual de Formação do Aluno;

e) Planificar reuniões com o monitor da entidade de acolhimento e reuniões periódicas com os alunos, de forma a

poderem rever o seu plano individual, discutir as competências chave que têm desenvolvido ou que precisam de

desenvolver, elaborando relatórios de progresso semanais.

3. O orientador da formação em contexto de trabalho, no seu acompanhamento de estágio dispõe, para o efeito, durante

o período de realização do mesmo, da equiparação horária prevista na legislação em vigor.

4. As deslocações do orientador da formação em contexto de trabalho às entidades enquadradoras são consideradas

deslocações em serviço, conferindo os inerentes direitos legalmente previstos, conforme o estabelecido na legislação

em vigor.

Artigo 120º

Equipas Pedagógicas dos Cursos de Educação e Formação

1. A Equipa Pedagógica de um Curso de Educação e Formação é coordenada pelo diretor de curso e integra os

professores das diferentes disciplinas e o psicólogo do Agrupamento. O diretor de curso acumulará as funções de

diretor de turma e as funções de orientador da formação em contexto de trabalho.

Artigo 121º

Competências das Equipas Pedagógicas dos Cursos de Educação e Formação

1. Compete à Equipa Pedagógica de um Curso de Educação e Formação:

a) A organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente a articulação interdisciplinar, o apoio à ação

técnico-pedagógica dos docentes ou outros profissionais que a integram e o acompanhamento do percurso

formativo dos formandos, promovendo o sucesso educativo e, através de um plano de transição para a vida ativa,

uma adequada transição para o mercado de trabalho ou para percursos subsequentes;

b) A elaboração de proposta do Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho, específico do estágio, que

deverá ser homologado pelo Conselho Pedagógico e no qual deve constar:

i. Seleção da entidade enquadradora de estágio;

ii. Condições de realização do estágio;

iii. Regime de assiduidade no estágio;

iv. Acompanhamento de estágio;

v. Parâmetros de avaliação do estágio;

vi. Apoios financeiros durante o estágio.

c) A elaboração de proposta do Regulamento da Prova de Avaliação Final, que deverá ser homologado pelo

Conselho Pedagógico e no qual deve constar:

i. Enquadramento legal;

ii. Natureza e âmbito (prova individual);

iii. Objetivos;

iv. Estrutura da prova (deverá ter em conta as exigências da entidade certificadora e poderá ser constituída por

uma prova prática mediante enunciado, apresentação e discussão);

v. Calendarização;

vi. Local de desenvolvimento;

vii. Orientação / acompanhamento;

viii. Avaliação;

ix. Constituição do júri;

x. Competências do júri;

d) Na elaboração da prova de avaliação final, tendo em conta que se trata de uma prova que avalia a aptidão para o

desempenho profissional, a Equipa Pedagógica deverá assegurar que a realização dos trabalhos práticos reflita

efetivamente as atividades do perfil de competências visado.

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Regulamento Interno

48

Artigo 122º

Funcionamento das Equipas Pedagógicas dos Cursos de Educação e Formação

1. Os elementos da Equipa Pedagógica que asseguram a lecionação de um Curso de Educação e Formação reúnem

sempre que necessário, dispondo para o efeito de um bloco de 100 minutos, coincidente nos respetivos horários, para

coordenação das atividades de ensino-aprendizagem e de modo a se promover a partilha de saberes e de experiências

entre os vários intervenientes na atividade formativa, assim como a ação concertada entre os professores para

conceberem, experimentarem e reformularem estratégias e instrumentos de natureza pedagógica e didática.

2. As reuniões referidas no ponto anterior são coordenadas pelo diretor de curso. No caso em que este esteja

impossibilitado de comparecer deve ser substituído pelo docente da Equipa Pedagógica com maior antiguidade

continuada no agrupamento.

3. A Equipa Pedagógica efetua reuniões de avaliação dos formandos - Conselhos de Turma - no final de cada período

escolar, à semelhança das restantes turmas. Poderá ainda haver necessidade de realizar Conselhos de Turma

extraordinários.

4. As reuniões referidas no ponto anterior são coordenadas pelo diretor de curso / diretor de turma. No caso em que este

esteja impossibilitado de comparecer deverá ser substituído pelo professor profissionalizado com mais antiguidade

continuada no agrupamento.

5. De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará arquivada no respetivo dossiê, gravada em formato digital e

entregue ao diretor do agrupamento, procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento em CD não

regravável.

CAPÍTULO IV

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

Artigo 123º

Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-Pedagógicos

1. No agrupamento existem Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-Pedagógicos de apoio ao funcionamento dos

seus Órgãos de Administração e Gestão, das suas Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica,

assim como de toda a sua comunidade educativa, a saber:

a) O Serviço de Administração Escolar;

b) A Equipa de Avaliação Interna;

c) Os Serviços Especializados de Apoio Educativo;

d) A Ação Tutorial;

e) As Bibliotecas Escolares.

SECÇÃO I

Serviços Administrativos

Artigo 124º

Serviços de Administração Escolar

1. Os Serviços de Administração Escolar destinam-se a tratar de todos os assuntos administrativos relacionados com

todos os elementos da comunidade escolar, bem como da contabilidade e tesouraria, do apoio social escolar e, ainda,

do expediente geral.

2. Os Serviços de Administração Escolar funcionam sob a chefia do coordenador técnico nos termos da legislação

aplicável e na direta dependência do diretor.

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Regulamento Interno

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3. O funcionamento dos Serviços de Administração Escolar decorre nas instalações da escola-sede, havendo uma

extensão na Escola Básica Maria Pais Ribeiro – Macieira da Maia, de acordo com o horário fixado em local visível.

4. A utilização destes serviços obedece a regulamentação própria, devendo esta ser afixada no serviço, em local visível,

após aprovação pelo diretor, no respeito pela lei e pelo Regulamento Interno do agrupamento.

5. O programa de ação social escolar visa criar condições de igualdade no acesso, frequência e sucesso escolares aos

alunos com parcos recursos económicos., traduzindo-se numa comparticipação total ou parcial em alimentação, livros

e material escolares, atividades de complemento curricular, transporte escolar e seguro escolar.

6. O responsável pelo serviço de ação social escolar é o subdiretor ou um adjunto do director designado por este, sendo

apoiado pelos assistentes técnicos.

7. A este serviço cabe:

a) Elaborar a lista dos alunos subsidiados de acordo com a legislação em vigor;

b) Passar as credenciais aos pais e encarregados de educação interessados, com vista à aquisição dos livros e material

escolares;

c) Informar sobre o preenchimento do boletim para a concessão do subsídio escolar;

d) Proceder, mensalmente, ao levantamento do número de alunos abrangidos pelos transportes escolares e preencher

as respetivas requisições, a fim de serem enviadas à Câmara Municipal de Vila do Conde;

e) Gerir as cantinas, o bufete e a papelaria do agrupamento segundo as normas vigentes emanadas pela Direção Geral

de Estabelecimentos Escolares e a Autarquia;

f) Controlar periodicamente os artigos remanescentes nestes setores;

g) Acionar o seguro escolar, sempre que necessário;

h) Exercer as demais competências de acordo com a legislação em vigor.

SECÇÃO II

Equipa de Avaliação Interna

Artigo 125º

Equipa de Avaliação Interna

1. A Equipa de Avaliação Interna destina-se a efetuar a autoavaliação do agrupamento, de acordo com o disposto na Lei

nº 31/2002, de 20 de Dezembro, que assenta nos termos de análise seguintes:

a) Grau de concretização do Projeto Educativo;

b) Nível de execução das atividades;

c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão e das estruturas de coordenação educativa e supervisão

pedagógica;

d) Sucesso escolar;

e) Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa.

2. A Equipa de Avaliação Interna funciona na direta dependência do director.

3. A Equipa de Avaliação Interna é constituída por docentes designados anualmente pelo diretor, sendo um deles o seu

coordenador, integrando, sempre que possível, professores dos três ciclos do ensino básico e da educação pré-escolar.

4. Qualquer docente da Equipa de Avaliação Interna pode ser exonerado das suas funções a todo o tempo por despacho

fundamentado do diretor.

5. À Equipa de Avaliação Interna assiste o direito de cooperação por parte dos Órgãos de Administração e Gestão, das

Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica e dos Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-

Pedagógicos do agrupamento, no sentido de lhe serem facultadas todas as informações inerentes à sua atividade.

6. A Equipa de Avaliação Interna deve divulgar os resultados obtidos no decurso da sua atividade, elaborando relatórios

para apreciação dos Órgãos de Administração e Gestão do agrupamento.

7. Aos docentes constituintes da Equipa de Avaliação Interna pode ser atribuída uma redução da componente não letiva,

definida pelo diretor, podendo ser ampliada no que concerne ao coordenador desta equipa.

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Regulamento Interno

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SECÇÃO III

Serviços Especializados de Apoio Educativo

Artigo 126º

Serviço de Educação Especial

1. O Serviço de Educação Especial tem como finalidade a criação de respostas diferenciadas para atender a necessidades

educativas especiais de crianças e de alunos do agrupamento e funciona em sala própria;

2. O Serviço de Educação Especial é constituído pelos docentes que lecionam os alunos com necessidades educativas

especiais, sendo um deles o seu coordenador.

3. O coordenador do Serviço de Educação Especial, a quem compete coordenar as atividades inerentes à educação

especial e representar este serviço no Conselho Pedagógico, é designado pelo diretor.

4. O mandato do coordenador do Serviço de Educação Especial é de quatro anos e cessa com o mandato do diretor.

5. O coordenador do Serviço de Educação Especial pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do

diretor, ouvidos os docentes deste serviço e o Conselho Pedagógico.

6. O coordenador do Serviço de Educação Especial deve apresentar, no final de cada período letivo, ao diretor e ao

presidente do Conselho Geral, um relatório-síntese das atividades desenvolvidas pela Educação Especial, no âmbito

dos Planos Anual e Plurianual de Atividades do agrupamento;

7. O coordenador do Serviço de Educação Especial deve apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho

desenvolvido.

8. Ao Serviço de Educação Especial compete:

a) Colaborar com os órgãos de administração e gestão e as estruturas de coordenação educativa e supervisão

pedagógica do agrupamento na deteção de alunos com necessidades educativas especiais e na organização e

incremento dos apoios educativos adequados;

b) Elaborar, em conjunto com outros serviços, como o Serviço Técnico Especializado e outros serviços locais que

prossigam idênticas finalidades, o relatório técnico-pedagógico, por referência à Classificação Internacional da

Funcionalidade, Incapacidade e Saúde;

c) Promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos que têm necessidades educativas especiais,

determinando os apoios especializados (medidas educativas e modalidades especificas de educação), as

adequações do processo de ensino e de aprendizagem de que o aluno deva beneficiar e das tecnologias de apoio;

d) Colaborar com os professores dos alunos com necessidades educativas especiais no desenvolvimento das medidas

previstas na lei, nomeadamente na definição de programas educativos individuais e de planos individuais de

transição;

e) Propor ao diretor o desenvolvimento de parcerias com instituições particulares de solidariedade social, centros de

recursos especializados, serviços e empresas a nível local que facilitem a implementação dos programas

educativos individuais e dos planos individuais de transição dos alunos com necessidades educativas especiais;

f) Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo da escola, numa perspectiva de fomento da

qualidade e da inovação educativa;

g) Participar em Conselhos de Turma para os quais seja convocado, nomeadamente aquando da avaliação dos alunos

referenciados.

9. O Serviço de Educação Especial desenvolve a sua atividade global de acordo com as orientações gerais emanadas dos

serviços centrais e do diretor.

Artigo 127º

Serviço Técnico Especializado

1. O Serviço Técnico Especializado é coordenado por um psicólogo.

2. O Serviço Técnico Especializado funciona em horário a definir anualmente e de acordo com o estabelecido no Plano

Anual de Atividades, desenvolvendo a sua ação nos domínios do apoio psicológico e psicopedagógico, da orientação

escolar e profissional e no desenvolvimento do sistema de relações da comunidade escolar.

3. O psicólogo do Serviço Técnico Especializado desenvolve a sua ação nos diferentes estabelecimentos de educação do

agrupamento;

4. Ao Serviço Técnico Especializado compete a conceção e dinamização de um Projeto de Combate ao Insucesso

Escolar, aprovado pelo Conselho Pedagógico do agrupamento e entregue aos órgãos de gestão do agrupamento;

5. Compete ao Serviço Técnico Especializado:

a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal;

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Regulamento Interno

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b) Conceber e participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de orientação educativa que

promovam o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso escolar;

c) Intervir a nível psicológico e psicopedagógico na observação, orientação e apoio dos alunos, promovendo a

cooperação de professores e de pais e encarregados de educação em articulação com os recursos da comunidade;

d) Colaborar com as educadoras de infância, professores titulares de turma, diretores de turma, docentes do conselho

de turma e pais / encarregados de educação, na definição e aplicação de estratégias psicopedagógicas, tendo em

vista o sucesso escolar, a efetiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;

e) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, pais e encarregados de educação, no contexto

das atividades educativas;

f) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projeto de vida;

g) Desenvolver programas e ações de aconselhamento pessoal e vocacional;

h) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor a realização de ações

de formação do pessoal docente e não docente;

i) Colaborar no estudo, conceção e planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema educativo e

acompanhar o desenvolvimento de projetos;

j) Participar nas reuniões das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica sempre que convocado;

k) Participar no desenvolvimento dos documentos estruturantes do agrupamento;

l) Colaborar com o Serviço de Educação Especial na avaliação de alunos referenciados, na elaboração de todos os

documentos inerentes a este procedimento e no estudo das intervenções adequadas;

m) Colaborar com o Serviço de Educação Especial na elaboração dos Programas Educativos Individuais e dos

relatórios circunstanciados, em articulação com os educadores de infância / professores titulares de turma /

diretores de turma e outros agentes técnicos que colaboram no processo educativo desses alunos;

n) Articular de forma estreita com o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, com o Gabinete de Informação e Apoio

ao Aluno, com o Serviço de Educação Especial e com outras estruturas/serviços, de forma a planear as medidas de

intervenção ajustada aos alunos e à cultura escolar;

o) Colaborar, na sua área de especialidade, com órgãos de direção, administração e gestão do agrupamento;

p) Colaborar na sua área de especialidade, com professores, pais e outros agentes educativos na perspetiva do seu

aconselhamento psicossocial.

6. Por inerência de funções, o Serviço Técnico Especializado articula, direta e/ou indiretamente, com todas as estruturas

e elementos da comunidade escolar: Direção Executiva, Conselho Pedagógico, Serviço de Educação Especial,

coordenadores dos diretores de turma, diretores de turma, professores de apoios educativos, professores/educadores

do ensino regular, alunos, pais e encarregados de educação, assistentes técnicos e assistentes operacionais;

7. O profissional de psicologia dispõe de autonomia técnica e cientifica para desenvolver a sua prática profissional;

8. Compete ao psicólogo elaborar os planos de ação, o regimento de funcionamento e os relatórios considerados

necessários;

9. Ao exercício profissional do psicólogo aplica-se o Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Artigo 128º

Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno

1. O Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno é um serviço que tem por finalidade a intervenção centrada em alunos

com o objetivo de promover:

a) A valorização da sexualidade e afetividade entre as pessoas no desenvolvimento individual, respeitando o

pluralismo das conceções existentes na sociedade portuguesa;

b) O desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e seguras no campo da

sexualidade;

c) A melhoria dos relacionamentos afetivo-sexuais dos jovens;

d) A redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a gravidez não desejada e

as infeções sexualmente transmissíveis;

e) A capacidade de proteção face a todas as formas de exploração e de abuso sexuais;

f) O respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais;

g) A valorização de uma sexualidade responsável e informada;

h) A promoção da igualdade entre os sexos;

i) O reconhecimento da importância de participação no processo educativo de encarregados de educação, alunos,

professores e técnicos de saúde;

j) A compreensão científica do funcionamento dos mecanismos biológicos reprodutivos;

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Regulamento Interno

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k) A eliminação de comportamentos baseados na discriminação sexual ou na violência em função do sexo ou

orientação sexual.

2. O Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno é constituído por uma equipa de docentes designados anualmente pelo

diretor, contando com o apoio do Serviço Técnico Especializado.

3. A equipa de docentes que constitui o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno trabalha sob a orientação de um

coordenador designado anualmente pelo diretor, e que também coordena o Projeto de Educação para a Saúde e

Educação Sexual.

4. O coordenador referido no número anterior deve apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho

desenvolvido pelo Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno.

5. O coordenador referido nos dois números anteriores deve apresentar, no final de cada período letivo, ao diretor e ao

presidente do Conselho Geral, um relatório-síntese das atividades desenvolvidas pelo Gabinete de Informação e Apoio

ao Aluno, no âmbito dos Planos Anual e Plurianual de Atividades do agrupamento, podendo este documento integrar o

relatório-síntese análogo elaborado pelo coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento

Educativo.

6. Qualquer docente do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno, incluindo o seu coordenador, pode deixar de exercer

estas funções a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor.

7. Compete a esta equipa:

a) Gerir o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno;

b) Assegurar a aplicação dos conteúdos curriculares;

c) Promover o envolvimento da comunidade educativa;

d) Organizar iniciativas de complemento curricular que julgar adequadas.

8. O Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno deve garantir aos alunos:

a) O atendimento e funcionamento do respetivo gabinete de informação e apoio são assegurados por profissionais

com formação nas áreas da educação para a saúde e educação sexual;

b) A articulação da sua atividade com as respetivas unidades de saúde da comunidade local ou outros organismos do

estado, nomeadamente o Instituto Português da Juventude;

c) O funcionamento obrigatório pelo menos uma manhã e uma tarde por semana;

d) Um espaço condigno para atendimento aos alunos que garanta a confidencialidade aos seus utilizadores;

e) O acesso dos alunos, em articulação com as unidades de saúde, aos meios contracetivos adequados;

f) Um espaço na internet com informação que assegure prontamente, resposta às questões colocadas pelos alunos.

10. O reencaminhamento dos alunos poderá ser sugerido pelo diretor de turma, ouvido o Conselho de Turma.

Artigo 129º

Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família

1. O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família constitui uma equipa multidisciplinar de apoio aos alunos e às suas

famílias, disponibilizado em várias vertentes que contribuem para o desenvolvimento integral da criança/jovem e sua

integração escolar e sócio-profissional.

2. O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família desenvolve a sua ação nas escolas básicas dos 2º e 3º ciclos do

agrupamento e funciona na direta dependência do diretor.

3. O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família tem por objetivos:.

a) Diminuir e prevenir as situações de absentismo, abandono e insucesso;

b) Criar um grupo de trabalho multidisciplinar e coeso para a resolução destes casos e assim dar suporte instrumental

aos docentes que intervêm nestes processos;

c) Dar uma resposta unificada e articulada por parte da escola às instituições externas;

d) Promover o desenvolvimento pessoal e social dos alunos;

e) Apoiar os alunos e famílias nas suas problemáticas;

f) Fomentar o envolvimento parental no percurso escolar do aluno;

g) Fomentar a participação ativa da comunidade educativa, incentivando o estabelecimento de uma relação de

proximidade comunicativa e dialógica entre os diversos agentes da comunidade educativa;

h) Fomentar a articulação entre os serviços da comunidade escolar;

i) Promover a ação tutorial;

j) Promover o encaminhamento para o serviço de psicologia apenas os casos com necessidades psicoafetivas;

k) Apoiar a ação da interlocutora do Abandono para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens;

l) Promover uma escola para a cidadania;

m) Melhorar a imagem da escola junto da comunidade local.

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Regulamento Interno

53

4. O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família é constituído por uma equipa nomeada pelo diretor do agrupamento,

perdurando o seu mandato até ao final do ano letivo, sendo o seu coordenador designado igualmente pelo diretor.

5. A equipa do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família é constituída pelos seguintes elementos: diretor do agrupamento

ou elemento por ele indicado, coordenador do Serviço Técnico Especializado, coordenador/subcoordenador do

Serviço de Educação Especial, coordenador/subcoordenador do Gabinete de Intervenção Disciplinar,

coordenador/subcoordenador do Conselho de Professores Tutores, coordenador/subcoordenador do Programa de

Educação para a Saúde, interlocutor do abandono escolar para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, docentes

designados pelo diretor do agrupamento, para além do coordenador/subcoordenador deste gabinete.

6. O diretor do agrupamento pode a todo o tempo, por despacho fundamentado, decidir a substituição do coordenador do

Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família.

7. Qualquer docente do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família pode deixar de exercer estas funções a todo o tempo por

despacho fundamentado do diretor.

8. O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família tem por competências:

a) Acompanhar diretamente alunos e famílias sinalizadas, em estreita articulação com os técnicos do Agrupamento,

assim como outros técnicos externos quando necessário;

b) Prestar apoio psicológico e/ou sócio-educativo a alunos/grupos de alunos em que tal seja necessário;

c) Avaliar as problemáticas condicionantes do sucesso escolar (desmotivação e/ou desinteresse pelas tarefas

escolares, dificuldades de aprendizagem, dificuldades no cumprimento de regras, problemas de

comportamento/indisciplina, falta de assiduidade/absentismo escolar);

d) Articular com os Educadores, Professores Titulares de Turma, Diretores de Turma, Coordenadores de Diretores de

Turma e docentes, estabelecendo estratégias adequadas às características dos alunos;

e) Mediar a relação escola-família, promovendo a sua aproximação, comunicação e interação;

f) Desenvolver atividades de incentivo à participação e envolvimento dos pais/encarregados de educação no processo

educativo dos seus educandos;

g) Analisar processos, entrevistas às famílias, visitas domiciliárias e acompanhamento técnico-social de modo a

detetar ou prevenir possíveis situações de risco, procedendo ao encaminhamento e articulação para entidades

capazes de responder adequadamente (Centro de Saúde, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e Segurança

Social);

h) Desenvolver programas de orientação escolar e profissional e prestar esclarecimento e encaminhamento para

formação profissional;

i) Dinamizar ações de sensibilização e esclarecimento sobre diversas temáticas dirigidas a toda a comunidade escolar

(pais/encarregados de educação, alunos, docentes, assistentes operacionais…);

j) Desenvolver programas de competências pessoais e sociais a alunos e pais/encarregados de educação;

k) Efetuar visitas domiciliárias.

9. O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família funcionará em gabinetes próprios, um na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos

D. Pedro IV, Mindelo, e outro na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos A Ribeirinha, Macieira da Maia, e reunirá semanal

ou quinzenalmente para articulação de serviço.

10. O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família deve elaborar relatórios referentes a cada um dos alunos que acompanha,

a apresentar, quer ao diretor do agrupamento, quer ao correspondente diretor de turma, no final de cada período

letivo;

11. O coordenador do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família deve apresentar ao diretor do agrupamento um relatório

crítico anual no final do ano letivo sobre o trabalho desenvolvido por este gabinete.

Artigo 130º

Gabinete de Intervenção Disciplinar

1. O Gabinete de Intervenção Disciplinar desenvolve a sua ação nas escolas básicas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento e

tem como finalidade promover uma intervenção pedagógica e disciplinar que contribua para a melhoria do

comportamento dos alunos dentro e fora da sala de aula. Deve, ainda, cooperar com o diretor de turma, contribuindo

assim para uma maior uniformidade de critérios e celeridade na aplicação das medidas disciplinares.

2. O Gabinete de Intervenção Disciplinar é constituído por uma equipa de docentes designados anualmente pelo diretor e

o seu mandato perdura até final do ano letivo;

3. Qualquer docente do Gabinete de Intervenção Disciplinar pode deixar de exercer estas funções a todo o tempo por

despacho fundamentado do diretor;

4. O Gabinete de Intervenção Disciplinar pretende prevenir ou corrigir comportamentos dos discentes que infrinjam as

normas estabelecidas no Regulamento Interno. Para o efeito, visa:

a) Acompanhar pedagógica e disciplinarmente o discente;

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Regulamento Interno

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b) Melhorar o comportamento dentro e fora da sala de aula;

c) Criar um ambiente facilitador para a aprendizagem das turmas;

d) Mudar atitudes, através da reflexão sobre comportamentos incorretos;

e) Coordenar atitudes e aplicar medidas educativas;

f) Melhorar o contexto disciplinar;

g) Preservar a autoridade de professores e funcionários;

h) Prevenir comportamentos de risco;

i) Promover a educação para a cidadania.

5. Todo o processo de apoio e aconselhamento assim desenvolvido visa, em última instância, uma melhor inserção do

aluno na comunidade educativa e a promoção do seu sucesso educativo.

6. Da abordagem efetuada pelos intervenientes no processo de encaminhamento à situação que o determinou, poderá

ocorrer:

a) O despiste e encaminhamento do aluno para outras equipas, nomeadamente o Serviço Técnico Especializado, o

Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família e outros projetos existentes na escola;

b) O estabelecimento de tutorias;

c) A proposta de aplicação de medida disciplinar, no âmbito do que está definido no Estatuto do Aluno e Ética Escolar

e no Regulamento Interno do agrupamento.

8. O diretor nomeia um coordenador do Gabinete de Intervenção Disciplinar de entre os professores do quadro,

considerados com o perfil e experiência adequados à função, que exercerá essa coordenação em articulação com a

Direção Executiva do agrupamento.

9. O Gabinete de Intervenção Disciplinar funciona de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno do

agrupamento e o seu regimento, elaborado pela equipa e aprovado pelo director.

10. O Gabinete de Intervenção Disciplinar, através do seu coordenador, elaborará um relatório anual, a entregar ao diretor

no final do ano letivo, para apreciação em Conselho Pedagógico.

SECÇÃO IV

Ação Tutorial

Artigo 131º

Perfil do Aluno Tutorado

1. A sinalização de um aluno para acompanhamento por um professor tutor está dependente de:

a) Abandono escolar;

b) Absentismo injustificado e que tenha ultrapassado os limites legalmente estabelecidos, sem que os respetivos pais

ou encarregados de educação tenham tomado, em tempo útil, as medidas adequadas à resolução desse absentismo;

c) Grandes dificuldades de integração e de organização, associadas a comportamentos disruptivos e a falta de

acompanhamento familiar;

d) Profundas dificuldades de aprendizagem, associadas a ineficaz acompanhamento da vida escolar por parte dos pais

ou encarregados de educação;

e) Problemas de saúde que impedem o normal processo de ensino-aprendizagem;

f) Sinalização pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens ou por outros parceiros sociais / jurídicos.

Artigo 132º

Funções do Professor Tutor

1. São funções do professor tutor:

a) Acompanhar de forma individualizada e continuada o processo educativo do aluno, de preferência ao longo do seu

percurso escolar;

b) Facilitar a integração do aluno na escola e na turma fomentando a sua participação nas diversas atividades;

c) Contribuir para o sucesso educativo e para a diminuição do abandono escolar, conforme previsto no Projeto

Educativo do agrupamento;

d) Aconselhar e orientar o aluno no estudo e nas tarefas escolares;

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Regulamento Interno

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e) Atender às dificuldades de aprendizagem do aluno para propor, sempre que necessário, adaptações curriculares, em

colaboração com os professores e os Serviços Especializados de Apoio Educativo;

f) Promover a articulação das atividades escolares do aluno com outras atividades formativas;

g) Esclarecer o aluno sobre as suas possibilidades educativas e os percursos de educação e formação disponíveis;

h) Ensinar o aluno a expressar-se, a definir objetivos pessoais, a autoavaliar-se de forma realista e a ser capaz de

valorizar e elogiar os outros;

i) Trabalhar de modo mais direto e personalizado com o aluno que manifeste um baixo nível de autoestima ou

dificuldade em atingir os objetivos definidos;

j) Aplicar questionários ou outras metodologias de análise que propiciem um conhecimento aprofundado das

características próprias do aluno:

i. Dados pessoais e familiares;

ii. Dados relevantes sobre a sua história escolar e familiar;

iii. Características pessoais (interesses, motivações, «estilo» de aprendizagem (forma de trabalho), adaptação

familiar e social, integração na turma);

iv. Problemas e inquietudes;

v. Necessidades educativas;

k) Facilitar a cooperação educativa entre os docentes da(s) turma(s) e o pai ou encarregado de educação do aluno;

l) Implicar os docentes das disciplinas em que o aluno revela maiores dificuldades em atividades de apoio à

recuperação;

m) Implicar o pai/encarregado de educação em atividades de controlo do trabalho escolar e de integração e orientação

do seu educando;

n) Informar, sempre que solicitado, o pai/encarregado de educação, o Conselho de Turma e o aluno sobre as

atividades desenvolvidas e o concomitante rendimento;

o) Desenvolver a ação de tutoria de forma articulada, quer com a família, quer com os Serviços Especializados de

Apoio Educativo, designadamente o Serviço de Educação Especial e o Serviço Técnico Especializado orientado

pelo psicólogo do agrupamento;

p) Elaborar um relatório, no final de cada período letivo, sobre os resultados da ação tutorial, a ser entregue ao diretor

para esclarecimento do Conselho de Turma, do Conselho Pedagógico e da família do aluno.

Artigo 133º

Composição do Conselho de Professores Tutores

1. O Conselho de Professores Tutores é composto pelo conjunto dos professores tutores e presidido por um coordenador.

2. Cada professor tutor é designado pelo diretor pelo período de um ano letivo, considerando a sua competência em

orientação educativa ou coordenação pedagógica, e pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do

diretor, ouvido o Conselho de Professores Tutores.

Artigo 134º

Competências do Conselho de Professores Tutores

1. O Conselho de Professores Tutores deve:

a) Assegurar a articulação e normalização de procedimentos a adotar na tutoria;

b) Identificar necessidades de formação no âmbito da tutoria;

c) Conceber/desencadear mecanismos de formação e apoio aos tutores e a outros docentes do agrupamento;

d) Propor formas de atuação junto de alunos, pais e encarregados de educação, professores e outras entidades;

e) Planificar a ação tutorial;

Artigo 135º

Coordenador do Conselho de Professores Tutores

1. O coordenador do Conselho dos Professores Tutores é designado pelo diretor, pelo período de um ano letivo, podendo

ser exonerado das suas funções a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor, ouvido o Conselho de

Professores Tutores.

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Regulamento Interno

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Artigo 136º

Competências do Coordenador do Conselho de Professores Tutores

1. Ao coordenador do Conselho de Professores Tutores compete:

a) Divulgar, junto dos professores tutores, toda a informação necessária ao adequado desenvolvimento das suas

competências;

b) Convocar, coordenar e presidir às reuniões do Conselho de Professores Tutores;

c) Planificar, em colaboração com o Conselho de Professores Tutores, as atividades a desenvolver anualmente;

d) Apoiar os professores tutores na elaboração dos PAT (Planos de Ação Tutorial);

e) Monitorizar a aplicação dos PAT (Planos de Ação Tutorial);

f) Apresentar ao diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Artigo 137º

Funcionamento do Conselho de Professores Tutores

1. O Conselho de Professores Tutores reúne ordinariamente no início do ano letivo e no fim de cada período e

extraordinariamente sempre que necessário, por convocatória do seu coordenador, com conhecimento prévio do

diretor, ou por solicitação deste ou, ainda, por solicitação de um terço dos professores tutores.

Artigo 138º

Redução da Componente Não Letiva do Professor Tutor

1. O tempo de acompanhamento tutorial será determinado em função das necessidades avaliadas pelo professor tutor e

pelo Conselho de Turma, podendo ser atribuída uma redução da componente não letiva de uma hora por cada aluno

tutorado, no máximo de três, de acordo com a legislação em vigor, os critérios de organização do ano letivo aprovados

pelo Conselho Geral e as necessidades do agrupamento.

SECÇÃO V

Bibliotecas Escolares

Artigo 139º

Bibliotecas Escolar

1. As Bibliotecas Escolares constituem um serviço formado por um conjunto de recursos físicos (instalações,

equipamentos e mobiliário), humanos (professores, alunos, assistentes operacionais) e documentais (suportes

impressos, audiovisuais e informáticos), devidamente organizados de acordo com as normas da Rede de Bibliotecas

Escolares de que faz parte.

2. As Bibliotecas Escolares, parte integrante do processo educativo, são um pólo dinamizador da vida pedagógica da

escola, uma vez que, para além de promoverem a igualdade de oportunidades e o consequente esbatimento de

diferenças sociais, são também estruturas que conjugam os diferentes saberes e as diferentes áreas curriculares.

3. As Bibliotecas Escolares desenvolvem a sua ação em articulação interna e externa: internamente, a colaboração

concretiza-se com os Departamentos Curriculares, o Conselho de Diretores de Turma, os docentes das áreas

curriculares não disciplinares e professores/educadores em geral; externamente, com os pais e encarregados de

educação, outras escolas e/ou bibliotecas do agrupamento e com a Rede de Bibliotecas de Vila do Conde, enquanto

representação do trabalho colaborativo entre todos os seus membros e estruturas.

4. As Bibliotecas Escolares coordenam a gestão e utilização dos recursos informativos e de conhecimento, essenciais ao

desenvolvimento curricular e não curricular, bem como à formação integral do indivíduo.

5. As Bibliotecas Escolares promovem competências essenciais à sociedade de informação e ao paradigma educacional

humanista.

6. As Bibliotecas Escolares fazem parte do Programa da Rede de Bibliotecas Escolares procurando contextualizar, no

Projeto Educativo do agrupamento, a implementação dos princípios desse programa.

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Regulamento Interno

57

Artigo 140º

Objetivos da Biblioteca Escolar

1. As Bibliotecas Escolares regem-se, essencialmente, pelos seguintes objetivos:

a) Apoiar e promover as metas definidas de acordo com as finalidades do Projeto Educativo e o Plano Anual de

Atividades do agrupamento;

b) Desenvolver competências e hábitos de estudo baseados na consulta, no tratamento e na produção de informação,

nomeadamente pesquisa, seleção, análise crítica, produção e utilização de documentos em diferentes suportes;

c) Dotar a escola de uma coleção adequada às necessidades curriculares e interesses dos utilizadores atuais e futuros

de acordo com princípios orientadores da Política Documental do agrupamento;

d) Apoiar as atividades de âmbito curricular disciplinar e não disciplinar e atividades lúdicas não curriculares;

e) Organizar atividades que favoreçam a consciencialização e a sensibilização para as questões de ordem social e

cultural;

f) Criar e manter nas crianças e jovens o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das bibliotecas

ao longo da vida;

g) Difundir o conceito de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são essenciais à construção de uma

cidadania efetiva e responsável e à participação na democracia;

h) Oferecer aos utilizadores, em especial aos alunos, recursos para ocupação dos tempos livres.

2. As atividades desenvolvidas e promovidas pelas Bibliotecas Escolares devem estar em conformidade com as grandes

linhas de atuação do Projeto Educativo do agrupamento e encontrarem-se integradas no Plano Anual de Atividades.

3. As Bibliotecas Escolares são constituídas por um conjunto de recursos materiais, organizados de modo a facilitar a

sua utilização pela comunidade escolar, mediante requisição. O requisitante é responsabilizado pelo bom uso do

material, podendo ser exigida a reposição do bem danificado.

4. A utilização destes recursos educativos obedece a regulamentação própria, devendo esta ser afixada em cada

Biblioteca Escolar do agrupamento em local visível, após aprovação pelo diretor, no respeito pela lei e pelo

Regulamento Interno do agrupamento.

Artigo 141º

Política Documental do Agrupamento

1. A Política Documental das Bibliotecas Escolares do agrupamento deve estar de acordo com:

a) O Currículo Nacional;

b) O Projeto Educativo do agrupamento;

c) O equilíbrio entre os níveis de ensino existentes no agrupamento;

d) As necessidades educativas especiais e as origens multiculturais dos alunos;

e) As áreas curriculares, extracurriculares e lúdicas;

f) O equilíbrio entre todos os suportes, que, de uma maneira geral, deve respeitar progressivamente a

proporcionalidade de 2/3, relativamente ao material livro e não livro, conforme as orientações da Rede de

Bibliotecas Escolares;

g) Obtenção progressiva de um fundo documental global equivalente a 10 vezes o número de alunos, conforme as

orientações da Redes de Bibliotecas Escolares;

h) As áreas do saber, respeitando as áreas disciplinares;

i) A cultura local e a abertura ao espaço globalizado pelas novas tecnologias da informação e comunicação.

2. O coordenador das Bibliotecas Escolares, após auscultação dos coordenadores de Departamento Curricular,

coordenadores de escola do 1º ciclo ou de estabelecimento de educação pré-escolar, alunos e demais comunidade

educativa, elabora uma proposta de Política Documental do agrupamento que carece do parecer positivo do Conselho

Pedagógico e da aprovação do diretor.

3. Todos os documentos adquiridos pelo agrupamento serão registados nas Bibliotecas Escolares e receberão o respetivo

tratamento documental;

4. Na política de aquisições, devem ter-se em conta as sugestões de:

a) Coordenador das Bibliotecas Escolares, e/ou da respetiva equipa educativa, para completar coleções já iniciadas ou

para iniciar coleções com interesse para os utilizadores;

b) Diretor e do Conselho Pedagógico;

c) Alunos, recolhidas pelos respetivos diretores de turma ou apresentadas individualmente na Biblioteca Escolar;

d) Professores, para uso das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares;

5. As Bibliotecas Escolares reservam-se o direito de proceder ao desbaste da coleção sempre e quando estão em causa o

cumprimento da Política de Desenvolvimento da Coleção aprovada pelo diretor, ouvido o Conselho Pedagógico.

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Regulamento Interno

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Artigo 142º

Organização e Gestão das Bibliotecas Escolares do Agrupamento

1. As Bibliotecas Escolares requerem condições que garantam o seu bom funcionamento, nomeadamente em termos de

área, localização e acessibilidades, bem como da organização da área nuclear, da qual devem fazer parte as seguintes

zonas funcionais: zona de acolhimento, zona de leitura informal, zona de consulta da documentação, zona multimédia

e internet, zona de leitura áudio e vídeo.

2. As Bibliotecas Escolares possuem um Regulamento do Utilizador das Bibliotecas Escolares, que deve estar afixado

no serviço, em local visível, após aprovação pelo diretor, no respeito pela lei e pelo Regulamento Interno do

agrupamento.

3. As Bibliotecas Escolares orientam-se por um Plano de Atividades, proposto pelo professor bibliotecário coordenador,

que contempla a Política Documental do agrupamento, a dinâmica intra-agrupamento e a gestão de recursos humanos

e materiais e políticas concelhias.

4. As Bibliotecas Escolares apresentam, anualmente, um Plano de Atividades, sujeito à apreciação do Conselho

Pedagógico, devendo respeitar as finalidades e as metas do Projeto Educativo do agrupamento, os objetivos do Plano

Anual de Atividades do agrupamento e os objetivos gerais das Bibliotecas Escolares, tendo em conta os recursos

humanos, materiais e financeiros indispensáveis à sua concretização.

Artigo 143º

Recursos Humanos

1. As Bibliotecas Escolares são um serviço dinamizado por:

a) Professores bibliotecários;

b) Professor bibliotecário coordenador;

c) Assistentes operacionais;

d) Equipas educativas das Bibliotecas Escolares.

Artigo 144º

Professor Bibliotecário

1. A designação dos professores bibliotecários é feita de acordo com a legislação em vigor.

2. O período de vigência do exercício de funções de professor bibliotecário selecionado internamente é de quatro anos,

podendo ser renovado por igual período, nas condições previstas na legislação em vigor.

3. O exercício da função do professor bibliotecário em mobilidade é anual, podendo ser renovado só até três vezes, nas

condições previstas na legislação em vigor.

Artigo 145º

Competências do Professor Bibliotecário

1. De acordo com a legislação em vigor, cabe aos professores bibliotecários, com apoio das equipas educativas a gestão

das Bibliotecas Escolares do agrupamento.

2. Assim, compete aos professores bibliotecários:

a) Assegurar o serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento;

b) Promover a articulação das atividades da Biblioteca Escolar com os objetivos do Projeto Educativo e dos Planos

de Turma;

c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afetos à Biblioteca Escolar;

d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais afetos à

Biblioteca Escolar;

e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a sua integração nas

práticas de professores e alunos;

f) Apoiar as atividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e competências de leitura, da literacia

da informação e das competências digitais, trabalhando em colaboração com todas as estruturas do agrupamento;

g) Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no Plano Anual e Plurianual de

Atividades ou no Projeto Educativo do agrupamento;

h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projetos de parceria com entidades locais no âmbito das

propostas promovidas pela Rede de Bibliotecas Escolares;

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Regulamento Interno

59

i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de autoavaliação a entregar ao

diretor e a remeter ao Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares.

3. Compete ainda ao professor bibliotecário:

a) Fazer cumprir o Regulamento de Utilizador da Biblioteca Escolar;

b) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados por

essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

c) Apresentar, no final de cada período letivo, ao professor bibliotecário coordenador, um relatório-síntese das

atividades desenvolvidas pela Biblioteca Escolar, no âmbito do Plano Anual de Atividades do agrupamento.

Artigo 146º

Professor Bibliotecário Coordenador

1. De acordo com a legislação em vigor, o coordenador das Bibliotecas Escolares do agrupamento é designado pelo diretor de

entre os professores bibliotecários, sendo-lhe atribuídas as seguintes competências:

a) Promover a integração das Bibliotecas Escolares no agrupamento;

b) Representar as Bibliotecas Escolares do agrupamento no Conselho Pedagógico;

c) Propor e operacionalizar, em articulação com o diretor, as estratégias da Política Documental das Bibliotecas Escolares

do agrupamento;

d) Assegurar a gestão dos recursos humanos afetos às Bibliotecas Escolares do agrupamento;

e) Promover a articulação com os professores bibliotecários das Bibliotecas Escolares do agrupamento;

f) Coordenar as equipas educativas das Bibliotecas Escolares, previamente definidas pelo diretor;

g) Promover o uso das Bibliotecas Escolares e dos seus recursos dentro e fora do espaço escolar;

h) Integrar a equipa do Plano Tecnológico para a Educação do agrupamento;

i) Colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do agrupamento, fornecendo, em tempo útil, os dados solicitados por

essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do agrupamento;

j) Apresentar, no final de cada período letivo, ao diretor e ao presidente do Conselho Geral, um relatório-síntese das

atividades desenvolvidas pelas Bibliotecas Escolares que coordena, no âmbito do Plano Anual de Atividades do

agrupamento.

2. O período de vigência do exercício de funções de professor bibliotecário coordenador rege-se pela lei em vigor.

Artigo 147º

Assistentes Operacionais

1. A Bibliotecas Escolares, deverão, sempre que o número de utilizadores o justifique, dispor de pelo menos um

assistente operacional afeto exclusivamente ao seu serviço, com formação específica nesta área ou com experiência

comprovada na área das Bibliotecas Escolares.

2. Os assistentes operacionais colocados nas Bibliotecas Escolares, a tempo inteiro, deverão possuir o perfil e as

competências adequadas para desenvolver as atividades previstas para o setor.

3. Compete aos assistentes operacionais colocados nas Bibliotecas Escolares:

a) Atender os utilizadores;

b) Colaborar no desenvolvimento das atividades das Bibliotecas Escolares;

c) Identificar e transmitir ao professor bibliotecário coordenador ou a um elemento da equipa educativa da Biblioteca

Escolar quaisquer situações anómalas ocorridas e que possam prejudicar o seu bom funcionamento;

d) Propor aos professores em serviço na Biblioteca Escolar medidas que resolvam as situações observadas;

e) Fazer cumprir o Regulamento da Biblioteca Escolar;

f) Controlar a leitura presencial, o empréstimo domiciliário e o destinado às aulas;

g) Controlar o funcionamento das áreas da Biblioteca Escolar;

h) Colaborar no tratamento técnico dos documentos (registos, carimbagem, cotação, arrumação, informatização);

i) Controlar o pagamento das impressões, de acordo com o estabelecido pelos órgãos de gestão;

j) Colaborar na organização e manutenção do espaço;

k) Assegurar a arrumação e limpeza/higiene do espaço;

Artigo 148º

Equipas Educativas das Bibliotecas Escolares

1. As equipas educativas das Bibliotecas Escolares, para além dos professores bibliotecários, são compostas por um

conjunto de docentes nos termos da lei em vigor, de diferentes áreas disciplinares, incluindo as Tecnologias da

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Regulamento Interno

60

Informação e da Comunicação, e pelo menos um assistente operacional, devendo promover-se a continuidade e

respetiva formação inicial e continuada.

2. Os professores a integrar as equipas educativas das Bibliotecas Escolares devem preferencialmente ter formação nas

áreas do tratamento documental, da promoção da leitura e das literacias e comprovada experiência na organização e

gestão das Bibliotecas Escolares de acordo com a lei em vigor.

3. Os professores colaboradores com funções nas Bibliotecas Escolares para complemento do horário cooperam com a

equipa educativa em diferentes domínios e tarefas definidos em articulação com os professores bibliotecários.

4. Todos os professores e assistentes operacionais com funções nas Bibliotecas Escolares do agrupamento são

designados pelo diretor, ouvido o professor bibliotecário coordenador das Bibliotecas Escolares, segundo os

requisitos anteriormente referidos.

5. Às equipas educativas das Bibliotecas Escolares compete:

a) Elaborar ou rever o seu regimento, nos primeiros 30 dias do seu mandato, definindo as regras de organização

interna e de funcionamento das equipas, no respeito pela lei e pelo Regulamento Interno do agrupamento;

b) Cumprir e fazer cumprir o respetivo regimento,

c) Elaborar e executar o Plano Anual de Atividades, em articulação com os órgãos de gestão, as estruturas de

coordenação educativa e supervisão pedagógica e os serviços especializados de apoio educativo;

d) Gerir, organizar e dinamizar as respetivas atividades;

e) Apoiar e formar os utilizadores das Bibliotecas Escolares;

f) Tratar toda a documentação de carácter bibliográfico existente no agrupamento em parceria com o Serviço de

Apoio às Bibliotecas Escolares;

g) Divulgar aquisições e/ou ofertas bibliográficas, através de boletins informativos, sempre que se justifique;

h) Organizar o serviço de leitura presencial, o serviço de empréstimo domiciliário e o serviço de empréstimo para

aulas;

i) Desenvolver iniciativas visando a formação dos utilizadores das Bibliotecas Escolares;

j) Zelar pela conservação do espaço e pela correta utilização de todo o equipamento e fundo documental, de forma a

mantê-los o mais agradável e funcional possível;

k) Proceder à avaliação do trabalho desenvolvido.

Artigo 149º

Parcerias / Dinâmicas Concelhias

1. As redes concelhias de bibliotecas escolares, a unidade base da rede nacional de bibliotecas escolares em construção,

articulam-se com as ações concertadas do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares da Rede de Bibliotecas

Interconcelhia e do representante local da Rede de Bibliotecas Escolares, de outros centros de informação e

documentação de âmbito local ou regional. A cooperação nos serviços de biblioteca é essencial ao desenvolvimento

sustentado das redes locais e corresponde a uma visão alargada do apoio técnico e formativo destes serviços às

diferentes unidades de informação.

2. As Bibliotecas Escolares, do agrupamento estão integradas na Rede de Bibliotecas de Vila do Conde, uma estrutura

criada para promover uma boa coordenação das Bibliotecas Escolares e Municipal do concelho de Vila do Conde,

colaborando nas suas atividades em articulação direta com o coordenador interconcelhio da Rede de Bibliotecas

Escolares.

3. As Bibliotecas Escolares do agrupamento estabelecerão parcerias com diversas entidades públicas ou privadas sempre

que daí resulte um enriquecimento na promoção da qualidade do serviço aos seus utilizadores.

Artigo 150º

Avaliação das Bibliotecas Escolares

1. A avaliação das Bibliotecas Escolares do agrupamento encontra-se incorporada no processo de autoavaliação do

agrupamento e articula-se com os objetivos do seu Projeto Educativo e deve ser elaborada pelo professor bibliotecário

coordenador.

2. Sendo a avaliação um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua das

Bibliotecas Escolares, torna-se fundamental que esta mobilize todo o Agrupamento, otimizando, através da ação

coletiva, as possibilidades que oferece, ao mesmo tempo que procura melhorar os seus pontos fracos. Deste modo, a

avaliação das Bibliotecas Escolares deve apoiar-se em evidências e indicadores, recolhidos de forma sistemática, no

decurso de cada ano letivo, e envolver diferentes atores como prevê o documento proposto pela Rede de Bibliotecas

Escolares.

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Regulamento Interno

61

3. Para além dos registos diversos, dos trabalhos realizados pelos alunos, das estatísticas produzidas pelo sistema das

Bibliotecas Escolares, dos materiais produzidos por esta ou dos instrumentos especificamente construídos para

recolher informação no âmbito da sua avaliação, os professores bibliotecários das Bibliotecas Escolares do

agrupamento deverão ainda elaborar, no final do ano letivo, um relatório anual a apresentar ao diretor e ao Conselho

Pedagógico e, quando solicitado, à Rede de Bibliotecas Escolares.

CAPÍTULO V

RECURSOS DE COMPLEMENTO E DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Artigo 151º

Recursos de Complemento e de Enriquecimento Curricular

1. No agrupamento existem Recursos de Complemento e de Enriquecimento Curricular de apoio às atividades letivas da

comunidade escolar, a saber:

a) Salas de Estudo;

b) Clubes Educativos;

c) Clube do Desporto Escolar;

d) Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual;

e) Atividades de Animação e de Apoio à Família;

f) Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico.

SECÇÃO I

Salas de Estudo

Artigo 152º

Salas de Estudo

1. As Salas de Estudo são um espaço nas escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento a que os alunos podem recorrer para

estudar, resolver trabalhos de casa ou ver esclarecidas dúvidas.

2. As Salas de Estudo têm como objetivos:

a) Constituir-se como um mecanismo de suporte e enriquecimento das aprendizagens adquiridas no âmbito das

diferentes disciplinas/áreas curriculares;

b) Favorecer o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho autónomo ou em grupo;

c) Promover a plena ocupação dos alunos durante o período de permanência na escola, através da realização de

atividades educativas;

d) Criar mecanismos de apoio ao estudo e de gestão dos diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos;

e) Proporcionar um ambiente adequado ao estudo;

f) Proporcionar um acompanhamento multidisciplinar por professores da escola;

g) Facilitar e desenvolver aprendizagens;

h) Permitir contatos com materiais de apoio diversificados;

i) Esclarecer dúvidas e colmatar dificuldades detetadas.

j) Promover um papel ativo dos alunos na resolução dos seus problemas de aprendizagem e no esclarecimento de

dúvidas;

k) Desenvolver nos alunos o sentido da sua responsabilidade pessoal e social.

3. Todos os alunos podem frequentar as Salas de Estudo em horário compatível, sendo as suas presenças registadas em

dossiê próprio ou no programa “Sumários”.

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Regulamento Interno

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4. Durante o horário de funcionamento das Salas de Estudo um professor acompanha os alunos, disponibilizando-lhes

auxílio sempre que solicitado.

5. O professor presente numa Sala de Estudo deve assegurar aos alunos um ambiente de trabalho tranquilo e agradável.

6. Apenas poderá haver recurso a jogos didáticos quando se justifica e se for preservado um ambiente adequado ao

estudo.

7. O horário e as regras de funcionamento das Salas de Estudo devem estar afixados neste espaço em local visível.

8. O horário de funcionamento das Salas de Estudo deve ser dado a conhecer aos pais e encarregados de educação no

início de cada ano letivo.

SECÇÃO II

Clubes Educativos

Artigo 153º

Clubes Educativos

1. Os Clubes Educativos devem ser concebidos como espaços onde são desenvolvidas atividades de

complemento/enriquecimento curricular e devem revestir-se de uma natureza eminentemente lúdica, cívica e cultural.

A sua frequência tem um caráter facultativo.

2. Os Clubes Educativos têm como objetivo a promoção da realização pessoal e comunitária dos alunos através do

desenvolvimento da personalidade, da formação do caráter e da cidadania.

3. As atividades a desenvolver pelos Clubes Educativos devem proporcionar e facilitar a formação integral do aluno e a

sua realização pessoal, promovendo normas, atitudes e valores conducentes a uma cidadania refletida, podendo ser de

caráter:

a) artístico;

b) desportivo;

c) tecnológico;

d) científico;

e) ambiental;

f) social;

g) humanístico;

h) de formação pluridimensional.

4. A participação dos alunos nas atividades a realizar pelos Clubes Educativos é facultativa, embora sujeita à autorização

dos respetivos pais e encarregados de educação, mas após a inscrição têm caráter obrigatório, e desenvolvem-se para

além do tempo letivo dos alunos.

5. Os professores responsáveis pelas atividades dos Clubes Educativos deverão registar as presenças dos alunos, tendo

em conta que a sua participação nessas atividades cessa quando o aluno, injustificadamente, não comparece a três

tempos seguidos ou interpolados, ou quando a sua conduta reiteradamente impede a boa concretização dessas

atividades.

6. A formação de um Clube Educativo pode ser proposta por um ou mais docentes ao diretor, através da apresentação de

um formulário próprio, no qual deve constar a descrição da natureza do clube, os objetivos a atingir, as atividades a

desenvolver, os recursos humanos e materiais necessários à sua execução, respetiva calendarização, as formas e

momentos de avaliação e o nome do dinamizador a participar nas reuniões do Conselho de Dinamizadores de Projetos

de Desenvolvimento Educativo.

7. A constituição de um Clube Educativo é aprovada pelo diretor, com parecer favorável do Conselho Pedagógico e

havendo condições humanas, financeiras e físicas para o seu funcionamento, devendo as suas atividades reger-se por

regimentos que deverão ser aprovados e ratificados pelo diretor.

8. Um Clube Educativo manter-se-á em atividade quando o número médio de participantes efetivos for igual ou superior

a 8 elementos ou quando for manifesta a sua importância para o desenvolvimento do Projeto Educativo do

agrupamento.

9. Ficam os Clubes Educativos abertos à participação de outros alunos, salvo as especificidades de cada um,

proporcionando-lhes atividades dentro do seu âmbito.

10. As atividades propostas pelos Clubes Educativos deverão constar do Plano Anual de Atividades do agrupamento.

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Regulamento Interno

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Artigo 154º

Dinamizadores dos Clubes Educativos

1. As atividades dos Clubes Educativos são dinamizadas, coordenadas e avaliadas pelos respetivos docentes

responsáveis designados pelo diretor.

2. Compete aos dinamizadores dos Clubes Educativos:

a) Dinamizar, coordenar e avaliar as atividades propostas;

b) Participar nas reuniões do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo;

c) Cooperar com o coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos de Desenvolvimento Educativo na

prossecução do exercício das competências desse conselho;

d) Apresentar no final de cada período letivo ao diretor e ao coordenador do Conselho de Dinamizadores de Projetos

de Desenvolvimento Educativo um relatório referente às atividades desenvolvidas nos respetivos clubes;

e) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

SECÇÃO III

Clube do Desporto Escolar

Artigo 155º

Clube do Desporto Escolar

1. O Clube do Desporto Escolar é a unidade organizacional do agrupamento de escolas responsável pelo

desenvolvimento e execução do Programa do Desporto Escolar.

2. Compete ao Clube do Desporto Escolar, através do seu diretor, elaborar e fazer aprovar anualmente no Conselho

Pedagógico do agrupamento de escolas o seu Projeto de Desporto Escolar.

Artigo 156º

Definição e Competências do Desporto Escolar

1. O Desporto Escolar constitui uma das vertentes de atuação do Ministério da Educação e Ciência com maior

transversalidade no sistema educativo, desenvolvendo atividades desportivas de complemento curricular, intra e

interescolares, dirigidas aos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas.

2. O Desporto Escolar, de acordo com o Decreto-Lei n.º 95/91, de 26 de fevereiro, é o conjunto de práticas lúdico-

desportivas e de formação com objeto desportivo, desenvolvidas como complemento curricular e de ocupação dos

tempos livres, num regime de liberdade de participação e de escolha, integradas no plano de atividade da escola e

coordenadas no âmbito do sistema educativo. Mais ainda, como refere o preâmbulo deste diploma, o Desporto

Escolar deve basear-se num sistema aberto de modalidades e de práticas desportivas que serão organizadas de modo a

integrar harmoniosamente as dimensões próprias desta atividade, designadamente o ensino, o treino, a recreação e a

competição.

3. Do ponto de vista funcional, o Desporto Escolar operacionaliza-se em duas vertentes complementares:

a) uma, referente à dinamização de atividades desportivas realizadas internamente em cada agrupamento de escolas

ou escola não agrupada;

b) outra, referente à atividade desportiva desenvolvida por grupos-equipa.

4. Os grupos-equipa são organizados por escalão/género ou num escalão único e envolvem-se em competições

interescolas com um nível de competitividade crescente: campeonatos locais, campeonatos regionais, campeonatos

nacionais e campeonatos internacionais (ISF-International School Sport Federation ou FISEC-Fédèration

Internationale Sportive de l'Enseignement Catholique).

Artigo 157º

Vetores Estratégicos e Objetivos

1. De modo a concretizar a visão e cumprir a missão do Programa do Desporto Escolar, no período compreendido entre

2013 e 2017, este programa concentrar-se-á em quatro vetores estratégicos que reúnem um conjunto de objetivos,

projetos e ações:

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Regulamento Interno

64

a) Melhorar a oferta desportiva:

b) Reforçar a componente de atividade interna (Nível I);

i. Diversificar o leque de modalidades desportivas disponíveis e aumentar o acesso àquelas cujas especificidades

técnicas exigem condições especiais;

ii. Aumentar a número de atividades para alunos com necessidades educativas especiais;

c) Estimular a procura do Desporto Escolar:

i. Aumentar o número de praticantes na atividade interna e externa;

ii. Aumentar a taxa de feminização dos praticantes;

iii. Aumentar o número de praticantes no ensino secundário;

d) Qualificar a atividade do Desporto Escolar:

i. Melhorar o desempenho desportivo dos alunos;

ii. Reforçar a articulação entre o Desporto Escolar e o currículo, destacando o seu papel na promoção do sucesso

educativo, da inclusão e do combate ao abandono escolar;

iii.Alargar e dinamizar a rede de parceiros do Desporto Escolar;

iv. Aumentar a formação e atualização de conhecimentos dos intervenientes no Desporto Escolar;

v. Definir e implementar o código de conduta dos intervenientes no Desporto Escolar;

e) Consolidar a gestão do Desporto Escolar;

i. Implementar uma cultura de exigência baseada na autoavaliação e na avaliação;

ii. Melhorar a comunicação interna e externa do programa do Desporto Escolar;

iii. Implementar um sistema integrado de informação.

Artigo 158º

Diretor do Clube do Desporto Escolar

1. O diretor do agrupamento de escolas é, por inerência, o diretor do Clube do Desporto Escolar, podendo esta

competência ser delegada num dos elementos da Direção Executiva do agrupamento.

2. O modelo organizativo do Clube do Desporto Escolar deverá prever a participação dos vários representantes da

comunidade educativa.

3. Compete ao diretor do Clube do Desporto Escolar:

a) Assegurar a articulação das atividades do Desporto Escolar com a componente curricular, com o Projeto Educativo

e com o Plano Anual de Atividades do agrupamento de escolas;

b) Supervisionar as atividades desportivas de extensão e complemento curricular;

c) Promover os estilos de vida saudáveis no agrupamento de escolas;

d) Submeter à Coordenação Local do Desporto Escolar o relatório anual elaborado pelo coordenador técnico do

Clube do Desporto Escolar.

4. Compete, ainda, ao diretor e à Direção Executiva do agrupamento dirigir, apoiar e avaliar o desenvolvimento do

Projeto do Desporto Escolar, devendo para o efeito:

a) Garantir as condições para o desenvolvimento das atividades do Clube do Desporto Escolar, designadamente o

acesso aos espaços, equipamentos e materiais adequados para o treino e competição dos grupos-equipa, durante

todo o ano letivo, nos horários estabelecidos no respetivo projeto;

b) Organizar, sempre que possível, os horários dos docentes, alunos e instalações, de modo a permitir que os treinos

tenham a duração de 2 tempos letivos seguidos;

c) Autorizar a participação dos respetivos docentes nas reuniões promovidas no âmbito do Desporto Escolar;

d) Divulgar a oferta desportiva do agrupamento, nomeadamente aquando do ato de matrícula ou de renovação da

matrícula;

e) Afetar a componente não letiva aos docentes de Educação Física envolvidos no Clube de Desporto Escolar, tendo

em conta:

i. Frequência das atividades interna e externa a desenvolver;

ii. Dimensão do agrupamento de escolas e número de alunos envolvidos;

iii. Frequência de intercâmbios desportivos com os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas de

proximidade.

f) Aplicar as sanções previstas no Regulamento Interno do agrupamento sempre que se verifiquem comportamentos

inadequados dos alunos dos grupos-equipa do Clube de Desporto Escolar;

g) Vincular os grupos-equipa à participação obrigatória nos campeonatos escolares, encontros, convívios e outros

eventos que constem do plano de atividades da Coordenação Local do Desporto Escolar, da Coordenação Regional

do Desporto Escolar e da Coordenação Nacional do Desporto Escolar, assim como o cumprimento de normas e

regulamentos vigentes;

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Regulamento Interno

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h) Registar e controlar a assiduidade dos docentes responsáveis pelas atividades dos grupos-equipa (Níveis II e III),

nomeadamente os tempos previstos para treino;

i) Assegurar que todos os alunos inscritos em grupos-equipa comprovaram a aptidão para a prática da respetiva

modalidade, por via de atestado médico;

j) Em função da idade dos alunos, da distribuição geográfica dos médicos assistentes e dos centros de medicina

desportiva, competirá às respetivas famílias decidir qual o procedimento mais adequado para a obtenção do atestado

médico referido na alínea anterior;

k) Facultar a informação solicitada pelas Coordenação Local do Desporto Escolar, Coordenação Regional do

Desporto Escolar e Coordenação Nacional do Desporto Escolar, para efeitos de acompanhamento e supervisão do

Programa do Desporto Escolar 2013-2017.

Artigo 159º

Coordenador Técnico do Clube do Desporto Escolar

1. O diretor do Clube do Desporto Escolar designa um docente de Educação Física como coordenador técnico do Clube

do Desporto Escolar. Este responsável, sempre que solicitado, participa como convidado no Conselho Pedagógico do

agrupamento, de modo a promover a dinamização da atividade desportiva em meio escolar.

2. Caso entenda, o diretor do agrupamento pode ainda designar um ou mais adjuntos do coordenador técnico.

3. O coordenador técnico do Clube do Desporto Escolar é responsável por planear e supervisionar a preparação,

desenvolvimento e monitorização de todas as atividades previstas no projeto do desporto escolar, competindo-lhe em

particular:

a) Elaborar o Plano Anual de Atividades do Clube do Desporto Escolar;

b) Organizar atividades que promovam a melhoria da condição física da população escolar;

c) Realizar ações de formação para os alunos com funções de juízes / árbitros;

d) Elaborar o Dossiê do Clube Desporto Escolar;

e) Acompanhar as competições, preencher os relatórios e atualizar os resultados;

f) Implementar projetos e ações no âmbito da promoção dos estilos de vida saudáveis;

g) Dinamizar a atividade interna (Nível I);

h) Produzir e apresentar o relatório anual de atividades.

Artigo 160º

Professor Responsável do Grupo-Equipa

1. Ao docente responsável pelo seu grupo-equipa, compete:

a) Elaborar o Plano Técnico Anual do seu grupo-equipa;

b) Promover ações de recrutamento de praticantes e de divulgação da modalidade;

c) Realizar as sessões de treino previstas no Plano Anual de Atividades do Clube do Desporto Escolar;

d) Atualizar as fichas de presença e a base de dados;

e) Acompanhar e preparar as competições, jogos e atividades;

f) Realizar ações de formação para os alunos com funções de juízes / árbitros, em articulação com o coordenador

técnico do Clube do Desporto Escolar;

g) Elaborar o relatório de atividades, que deverá incluir a avaliação qualitativa referente ao desempenho e assiduidade

dos alunos.

Artigo 161º

Professor com Atividade Interna – Dinamização de Escola

1. É da competência do professor com atividade interna — dinamização de escola:

a) Contribuir para a definição do Projeto Educativo do agrupamento e para a elaboração da respetiva candidatura ao

Programa de Desporto Escolar;

b) Colaborar com o coordenador técnico do Clube do Desporto Escolar na conceção, planeamento, organização e

operacionalização da atividade interna da escola.

c) Operacionalizar todas as atividades referentes à atividade interna - dinamização de escola;

d) Manter atualizada a Ficha de Resumo da Atividade Mensal;

e) Elaborar os relatórios de atividade da sua responsabilidade;

f) Zelar pela observância e cumprimento das regras do espírito desportivo e das normas de disciplina, nas atividades

em que a escola participe;

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Regulamento Interno

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g) Promover ações de combate ao sedentarismo e obesidade e promover a prática da atividade física na comunidade

escolar;

h) Garantir, conjuntamente com os professores de Educação Física, a aplicação da bateria de testes “fitnessgram”.

Artigo 162º

Alunos Participantes

1. Ao aluno praticante do Desporto Escolar só é permitida a participação em jogos ou provas no escalão etário

correspondente à sua idade ou no escalão imediatamente superior. Neste último caso, o aluno deve manter-se até ao

fim do ano letivo nesse escalão, salvo os casos previstos nos regulamentos específicos.

2. Os alunos poderão participar no máximo em duas modalidades durante um ano letivo, desde que o façam no seu

agrupamento de escolas.

3. Nos casos em que as modalidades desportivas pretendidas pelos alunos não estejam disponíveis no agrupamento, estes

poderão inscrever-se num grupo-equipa de outro agrupamento de escolas ou escola não agrupada tendo em

consideração que:

a) A inscrição estará sempre condicionada à autorização escrita do pai ou encarregado de educação e ao acordo entre

as direções dos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas envolvidas;

b) Compete ao agrupamento de escolas ou escola não agrupada de acolhimento do aluno informar o agrupamento de

escolas ou escola não agrupada de origem sobre as atividades em que o aluno irá estar envolvido;

c) O aluno representa, nas modalidades desportivas individuais, o seu agrupamento de escolas ou escola não

agrupada de origem e não o agrupamento de escolas ou escola não agrupada onde treina.

Artigo 163º

Funcionamento do Clube do Desporto Escolar

1. Os docentes do Clube do Desporto Escolar reúnem ordinariamente, com conhecimento do diretor, por convocatória do

coordenador técnico do Clube do Desporto Escolar, no início de cada ano letivo, para organizar os grupos / equipas

que irão participar no Desporto Escolar e para definir a atividade interna a desenvolver durante cada ano letivo no

âmbito dos Planos Anual e Plurianual de Atividades do agrupamento.

2. Os docentes do Clube do Desporto Escolar reúnem ordinariamente, com conhecimento do diretor, por convocatória do

coordenador técnico do Clube do Desporto Escolar, uma vez por período letivo, para avaliação das atividades

desenvolvidas, e extraordinariamente por convocatória do diretor, por sua iniciativa ou a requerimento do

coordenador técnico do Clube do Desporto Escolar.

3. De todas as reuniões, deverá ser lavrada ata, que ficará arquivada em dossiê próprio, gravada em formato digital e

entregue ao diretor do agrupamento, procedendo-se, no final de cada ano escolar, ao seu arquivamento em disco

externo.

4. O Clube de Desporto Escolar, através do diretor, articulará a sua atividade com o órgão competente da respetiva

estrutura de coordenação da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares.

SECÇÃO IV

Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual

Artigo 164º

Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual

1. O Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual tem como missão acompanhar, monitorar e desenvolver

atividades no âmbito da promoção da saúde física, psicológica e social, em meio escolar.

2. A educação para a saúde tem como objetivos centrais a informação e a consciencialização, de cada membro da

comunidade educativa, acerca da sua própria saúde e a aquisição de competências que o habilitem para uma

progressiva autorresponsabilização.

3. Consideram-se como temáticas prioritárias de intervenção na educação para a saúde:

a) Educação alimentar.

b) Atividade física.

c) Prevenção de consumos nocivos.

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Regulamento Interno

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d) Prevenção da violência em meio escolar.

e) Educação sexual.

4. Os conteúdos da educação para a saúde e educação sexual são desenvolvidos no quadro da Formação Cívica devem

respeitar a transversalidade inerente às várias disciplinas, integrando-se também nas áreas curriculares disciplinares.

5. A educação para a saúde e a educação sexual é apoiada ao nível local pela unidade de saúde pública competente no

âmbito da atividade de saúde escolar.

Artigo 165º

Educação sexual em meio escolar

1. A educação sexual é objeto de inclusão obrigatória no Projeto Educativo do agrupamento, nos termos definidos pelo

Conselho Pedagógico e dependente de parecer do Conselho Geral.

2. Os pais e encarregados de educação, os estudantes e as respetivas estruturas representativas devem ter um papel ativo

na prossecução e concretização das finalidades da educação sexual e ser informados de todas as atividades curriculares

e não curriculares desenvolvidas neste âmbito.

3. A carga horária dedicada à educação sexual deve ser adaptada a cada nível de ensino e a cada turma, não devendo ser

inferior a seis horas para o 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, nem inferior a doze horas para o 3.º ciclo do ensino básico,

distribuídas de forma equilibrada pelos diversos períodos do ano letivo. São ainda imputados à educação sexual tempos

letivos de disciplinas e de iniciativas e ações extracurriculares que se relacionem com esta área.

4. Os conteúdos curriculares da educação sexual devem respeitar os objetivos mínimos constantes na lei em vigor.

5. O diretor de turma, o professor da turma responsável pela educação para a saúde e educação sexual, bem como todos

os demais professores da turma envolvidos na educação sexual no âmbito da transversalidade, devem elaborar, no

início do ano escolar, o Projeto de Educação Sexual da turma, que deverá ser apresentado, até ao final do 1º período

letivo, ao coordenador do Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual, que o dará a conhecer ao diretor.

Artigo 166º

Recursos humanos

1. O Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual é dinamizado por um coordenador, designado pelo diretor, de

acordo com a lei em vigor, que coordenará também o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno.

2. O coordenador do Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual pode ser exonerado a todo o tempo por

despacho fundamentado do diretor.

3. O agrupamento deverá ter uma equipa interdisciplinar de educação para a saúde e educação sexual, com uma

dimensão adequada ao número de turmas existentes, dirigida pelo coordenador do Projeto de Educação para a Saúde

e Educação Sexual.

4. Compete a esta equipa:

a) Gerir o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno;

b) Assegurar a aplicação dos conteúdos curriculares;

c) Promover o envolvimento da comunidade educativa;

d) Organizar iniciativas de complemento curricular que julgar adequadas.

5. Cada turma tem um professor responsável pela educação para a saúde e educação sexual, optando-se

preferencialmente pelo respetivo diretor de turma.

6. O Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual articula as suas atividades com os profissionais de saúde da

unidade de cuidados à comunidade local.

SECÇÃO V

Atividades de Animação e Apoio à Família e Componente de Apoio à Família

Artigo 167º

Atividades de Animação e de Apoio à Família e Componente de Apoio à Família

1. As atividades de animação e de apoio à família, no âmbito da educação pré-escolar, têm como objetivo adequar os

tempos de permanência das crianças nos jardins-de-infância às necessidades das famílias e, simultaneamente, garantir

que esses tempos sejam de carácter lúdico, socializante e que contribuam para o seu bem-estar.

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Regulamento Interno

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2. As atividades de animação e de apoio à família, no âmbito da educação pré-escolar, devem ser objeto de planificação

por parte dos órgãos competentes do agrupamento em articulação com o município e devem constar do Projeto

Curricular de Grupo.

3. É da competência dos educadores titulares de grupo assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da

execução das atividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré-escolar, tendo em vista garantir

a qualidade das atividades, bem como a articulação com as atividades curriculares.

4. A função de supervisão pedagógica é realizada no âmbito da componente não letiva de estabelecimento do docente e

corresponde ao desenvolvimento dos seguintes aspetos:

a) Programação das atividades;

b) Acompanhamento e avaliação das atividades através de reuniões com os representantes das entidades promotoras

ou parceiras das atividades de enriquecimento curricular;

c) Reuniões com os pais e encarregados de educação, nos termos legais;

d) Acompanhamento e avaliação das atividades através de reuniões com os responsáveis pela sua execução.

5. A planificação das atividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré-escolar deve ser

comunicada aos pais e encarregados de educação no momento da inscrição e confirmada no início do ano letivo.

6. As atividades de animação e apoio à família na educação pré-escolar funcionarão nas instalações que lhe forem

atribuídas pelo diretor, que deverá ter em consideração as características das instalações e as especificidades da

respetiva atividade, bem como a possibilidade de utilização de espaços extraescolares.

7. Quando as necessidades das famílias o justificar, pode ser oferecida uma componente de apoio à família no pré-

escolar e no 1.º ciclo do ensino básico, a assegurar por entidades, como associações de pais, autarquias ou instituições

particulares de solidariedade social que promovam este tipo de resposta social, mediante acordo com o agrupamento.

8. A componente de apoio à família no 1.º ciclo do ensino básico destina-se a assegurar o acompanhamento dos alunos

antes e/ou depois das atividades curriculares e de enriquecimento, e/ou durante os períodos de interrupção das

atividades letivas.

9. Na ausência de instalações que estejam exclusivamente destinadas à componente de apoio à família no 1.º ciclo do

ensino básico, os espaços escolares referidos no ponto 6 deste artigo devem igualmente ser disponibilizados para este

efeito.

10. Os responsáveis pelo desenvolvimento das atividades de animação e apoio à família do pré-escolar devem realizar no

final do ano letivo uma reunião de avaliação do trabalho desenvolvido e elaborar a respetiva ata e um relatório crítico

anual a entregar aos coordenadores do respetivo departamento curricular.

SECÇÃO VI

Atividades de Enriquecimento Curricular

Artigo 168º

Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das atividades educativas curriculares no 1.º ciclo do ensino básico,

os respetivos estabelecimentos manter-se-ão obrigatoriamente abertos, pelo menos, até às 17 horas e 30 minutos e por

um período mínimo de oito horas diárias.

2. As atividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico são selecionadas de acordo com os objetivos

definidos no Projeto Educativo do agrupamento e devem constar do respetivo Plano Anual de Atividades.

3. Consideram-se atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico as que incidam nos domínios

desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com

o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação, nomeadamente:

a) Ensino do inglês;

b) Ensino de outras línguas estrangeiras;

c) Atividade física e desportiva;

d) Ensino da música;

e) Outras expressões artísticas;

f) Outras atividades que incidam nos domínios identificados.

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Regulamento Interno

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4. As atividades de enriquecimento curricular, no 1º ciclo do ensino básico, funcionarão nas instalações que lhe forem

atribuídas pelo diretor, que deverá ter em consideração as caraterísticas das instalações e as especificidades da

respetiva atividade, bem como a possibilidade de utilização de espaços extraescolares.

5. O projeto das atividades de enriquecimento curricular para o 1º ciclo do ensino básico é elaborado pelo agrupamento,

quando possível em parceria com entidades indicadas na legislação em vigor, mediante a celebração de um acordo de

colaboração.

6. As atividades de enriquecimento curricular para o 1º ciclo do ensino básico são de frequência gratuita e não se podem

sobrepor à atividade curricular diária.

7. Os órgãos competentes do agrupamento podem, desde que tal se mostre necessário, flexibilizar o horário da atividade

curricular de forma a adaptá-lo às condições de realização do conjunto das atividades curriculares e de

enriquecimento curricular tendo em conta o interesse dos alunos e das famílias, sem prejuízo da qualidade

pedagógica.

8. Os recursos humanos necessários ao funcionamento das atividades de enriquecimento curricular devem ser

disponibilizados de acordo com o disposto na lei.

9. Na planificação das atividades de enriquecimento curricular devem ser tidos em conta e obrigatoriamente

mobilizados os recursos humanos, técnico-pedagógicos e de espaços existentes no conjunto de escolas do

agrupamento.

10. A coordenação de cada uma das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico referidas no

ponto 3 deste artigo, é da responsabilidade de um professor do 2º ou do 3º ciclo, da Área Disciplinar correspondente,

designado pelo diretor, que reúne com estes docentes ordinariamente no início do ano escolar e no final de cada

período e extraordinariamente sempre que necessário, por convocatória do coordenador destas atividades ou por um

terço dos responsáveis pelo seu desenvolvimento.

11. A planificação das atividades de enriquecimento curricular deve abranger os Departamentos Curriculares envolvidos

e ser aprovada pelo Conselho Pedagógico, tendo em conta as orientações programáticas emanadas pela tutela.

12. É da competência dos professores titulares de turma do 1.º ciclo do ensino básico, no âmbito da sua componente não

letiva de estabelecimento:

a) Articular as atividades de enriquecimento curricular com as atividades curriculares, junto dos responsáveis pelo

desenvolvimento das primeiras;

b) Transmitir aos pais e encarregados de educação as informações referentes às atividades de enriquecimento

curricular.

13. A articulação entre as diversas atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico é feita em

primeira instância no Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico e posteriormente com o professor titular

de turma, de acordo com o Plano de Turma.

14. A frequência das atividades de enriquecimento curricular depende da inscrição por parte dos pais e encarregados de

educação. Uma vez realizada a inscrição, os pais e encarregados de educação assumem um compromisso de honra de

que os seus educandos frequentam as atividades de enriquecimento curricular até ao final do ano letivo. No caso do

pai ou encarregado de educação declarar a desistência do seu educando nestas atividades no decurso desse ano letivo,

não lhe será permitida nova inscrição até ao final do mesmo.

15. As ausências dos alunos inscritos às atividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico são

registadas e comunicadas aos respetivos pais e encarregados de educação no final de cada período letivo.

16. Os responsáveis pelo desenvolvimento das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico

devem elaborar, no final de cada período, um relatório apresentando uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido ao

longo desse período e entregar ao respetivo coordenador da atividade e ao professor titular de turma.

17. Os responsáveis pelo desenvolvimento das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico

devem também entregar ao professor titular de turma a avaliação dos respetivos alunos.

18. Cada coordenador de atividade de enriquecimento curricular deve colaborar com a Equipa de Avaliação Interna do

agrupamento, fornecendo, os dados solicitados por essa equipa no âmbito da sua atividade de autoavaliação do

agrupamento.

19. Cada coordenador de atividade de enriquecimento curricular deve apresentar, no final de cada período letivo, ao

presidente do Conselho Geral, ao diretor e aos coordenadores dos Departamentos Curriculares envolvidos, incluindo

o do 1º ciclo do ensino básico, um relatório-síntese da atividade que coordena, no âmbito dos Planos Anual e

Plurianual de Atividades do agrupamento.

20. Cada coordenador de atividade de enriquecimento curricular deve apresentar ao diretor um relatório crítico anual do

trabalho desenvolvido.

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Regulamento Interno

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SECÇÃO VII

Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva

Artigo 169º

Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva

1. A Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva é composta por elementos permanentes e por elementos

variáveis.

2. São elementos permanentes da Equipa Multidisciplinar:

a) Um dos docentes que coadjuva o diretor;

b) Um docente de educação especial;

c) Três membros do Conselho Pedagógico com funções de coordenação pedagógica de diferentes níveis

de educação e ensino;

d) Um psicólogo.

3. São elementos variáveis da Equipa Multidisciplinar:

a) o docente titular de grupo/turma ou o diretor de turma do aluno, consoante o caso;

b) outros docentes do aluno, técnicos de um Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) e outros técnicos que intervêm

com o aluno.

4. Cabe ao diretor designar:

a) Os elementos permanentes da Equipa Multidisciplinar;

b) O coordenador, ouvidos os elementos permanentes da Equipa Multidisciplinar;

5. Cabe ao coordenador da Equipa Multidisciplinar:

a) Identificar os elementos variáveis referidos no n.º 3 deste artigo;

b) Convocar os membros da Equipa Multidisciplinar para as reuniões;

c) Dirigir os trabalhos;

d) Adotar os procedimentos necessários de modo a garantir a participação dos pais ou encarregados de educação nos

termos da legislação vigente, consensualizando respostas para as questões que se coloquem;

e) Elaborar um relatório anual, no final de cada ano letivo, a apresentar ao diretor, ao Conselho Pedagógico e à Equipa

de Avaliação Interna, referindo as conclusões da monitorização da implementação das medidas curriculares, dos

recursos e estruturas de suporte à educação inclusiva.

6. Compete à Equipa Multidisciplinar:

a) Sensibilizar a comunidade educativa para a educação inclusiva;

b) Propor as medidas de suporte à aprendizagem a mobilizar;

c) Acompanhar e monitorizar a aplicação de medidas de suporte à aprendizagem;

d) Prestar aconselhamento aos docentes na implementação de práticas pedagógicas inclusivas;

e) Elaborar o relatório técnico-pedagógico (RTP) e, se aplicável, o programa educativo individual (PEI) e o plano indi-

vidual de transição (PIT);

f) Acompanhar o funcionamento do Centro de Apoio à Aprendizagem.

7. Os pais ou encarregados de educação têm o direito e o dever de:

a) Participar nas reuniões da equipa multidisciplinar;

b) Participar na elaboração e na avaliação do programa educativo individual (PEI);

c) Solicitar a revisão do programa educativo individual (PEI);

d) Consultar o processo individual do seu filho ou educando;

e) Ter acesso a informação adequada e clara relativa ao seu filho ou educando.

SECÇÃO VIII

Centro de Apoio à Aprendizagem

Artigo 170º

Centro de Apoio à Aprendizagem

1. O Centro de Apoio à Aprendizagem é uma estrutura de apoio agregadora dos recursos humanos e materiais, dos

saberes e competências do agrupamento.

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Regulamento Interno

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2. O Centro de Apoio à Aprendizagem, em colaboração com os demais serviços e estruturas do agrupamento, tem

como objetivos gerais:

a) Apoiar a inclusão das crianças e jovens no grupo/turma e nas rotinas e atividades da escola, designadamente através

da diversificação de estratégias de acesso ao currículo;

b) Promover e apoiar o acesso à formação, ao ensino superior e à integração na vida pós -escolar;

c) Promover e apoiar o acesso ao lazer, à participação social e à vida autónoma.

3. Constituem objetivos específicos do Centro de Apoio à Aprendizagem:

a) Promover a qualidade da participação dos alunos nas atividades da turma a que pertencem e nos demais contextos

de aprendizagem;

b) Apoiar os docentes do grupo ou turma a que os alunos pertencem;

c) Apoiar a criação de recursos de aprendizagem e instrumentos de avaliação para as diversas componentes do

currículo;

d) Desenvolver metodologias de intervenção interdisciplinares que facilitem os processos de aprendizagem, de

autonomia e de adaptação ao contexto escolar;

e) Promover a criação de ambientes estruturados, ricos em comunicação e interação, fomentadores da aprendizagem;

f) Apoiar a organização do processo de transição para a vida pós-escolar.

4. O responsável pela coordenação do Centro de Apoio à Aprendizagem é o coordenador da Equipa Multidisciplinar de

Apoio à Educação Inclusiva

5. O responsável pela coordenação do Centro de Apoio à Aprendizagem deverá assegurar o competente funcionamento

deste espaço de forma a garantir o cumprimento dos seus objetivos gerais e específicos.

CAPÍTULO VI

OUTRAS ESTRUTURAS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

Artigo 171º

Outras Estruturas da Comunidade Educativa

1. No agrupamento funcionam outras estruturas educativas, respeitantes aos alunos e aos seus pais e encarregados de

educação, a saber:

a) Assembleias de Delegados de Turma;

b) Associações de Pais e de Encarregados de Educação.

SECÇÃO I

Assembleias de Delegados de Turma

Artigo 172º

Assembleias de Delegados de Turma

1. Cada escola do 2º e 3º ciclos do agrupamento constitui, para cada ano letivo, uma Assembleia de Delegados de

Turma.

2. As Assembleias de Delegados de Turma são constituídas pelos delegados de cada turma.

3. As Assembleias de Delegados de Turma reúnem com o diretor, uma vez por trimestre para:

a) Participar na elaboração do Projeto Educativo do agrupamento, mediante a apresentação de propostas;

b) Propor atividades para o Plano Anual de Atividades do agrupamento;

c) Refletir sobre os resultados escolares;

d) Refletir sobre os problemas disciplinares;

e) Analisar as situações problemáticas da sua escola e apresentar soluções;

f) Apresentar propostas de melhoria quanto a funcionamento, equipamento e/ou espaços;

g) Colaborar com o diretor na deteção e prevenção de comportamentos menos próprios;

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Regulamento Interno

72

h) Avaliar o trabalho realizado na sua escola.

Artigo 173º

Delegados e Subdelegados de Turma

1. O aluno eleito para delegado de turma ou, na sua falta, o aluno eleito subdelegado de turma deve, enquanto tal:

a) Representar a turma em todas as reuniões ou ocasiões em que, estando em discussão ou em causa interesses

relativos àquela ou a algum dos seus elementos, a sua presença seja reclamada;

b) Ser o porta-voz da turma e dos seus elementos junto do diretor de turma, dos restantes professores da turma, do

diretor e nas reuniões de Conselho de Turma em que a sua presença se impuser, informando-os dos anseios e

interesses da turma;

c) Assumir atitudes de bom-senso e moderação, de forma a tornar possível a resolução de problemas pelas vias do

diálogo e cooperação, evitando-se, assim, o recurso a procedimentos indesejáveis para todos;

d) Cumprir e incentivar os seus colegas ao cumprimento das regras de funcionamento da escola;

e) Participar com os professores na vigilância do equipamento das salas de aula ou de outros espaços onde decorrem

atividades letivas, alertando-os sempre que detete danos naquele.

2. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma, sem prejuízo do

cumprimento das atividades letivas.

3. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola aqueles a quem seja ou

tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão

registada ou sejam, ou tenham sido nos últimos dois anos escolares, excluídos da frequência de qualquer disciplina ou

retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, de acordo com o Estatuto do Aluno e Ética

Escolar.

SECÇÃO II

Associações de Pais e de Encarregados de Educação

Artigo 174º

Associações de Pais e de Encarregados de Educação

1. As Associações de Pais e Encarregados de Educação do agrupamento têm por finalidade essencial fomentar a melhor

colaboração entre pais e encarregados de educação, alunos, docentes e não docentes, visando uma educação condigna

aos seus educandos sob os pontos de vista social, intelectual, cultural e ético.

2. As Associações de Pais e Encarregados de Educação regem-se por estatutos próprios de acordo com as disposições

legais vigentes, constituindo órgãos privilegiados de cooperação com o agrupamento, promovendo ações,

dinamizando potencialidades e criando condições que permitam ao agrupamento cumprir com mais eficácia os seus

objetivos.

3. A composição e atribuições das Associações de Pais e Encarregados de Educação encontram-se regulamentadas no

Decreto-lei nº372/90 de 27 de Novembro, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 80/99 de 16 de Março e no

Despacho nº 239/ME/93, de 20 de Dezembro.

4. As Associações de Pais e Encarregados de Educação são constituídas pelos pais e encarregados de educação com

crianças e/ou alunos inscritos nos estabelecimentos de ensino e de educação pré-escolar do agrupamento. Os seus

órgãos sociais são: Mesa da Assembleia-Geral, Direção e Conselho Fiscal, constituídos e mandatados de acordo com

os respetivos estatutos.

Artigo 175º

Direitos das Associações de Pais e de Encarregados de Educação

1. Os pais e encarregados de educação têm o direito de constituir livremente Associações de Pais e Encarregados de

Educação ou de se integrarem em associações já constituídas, de acordo com os princípios de liberdade de

associação.

2. Enquanto membros das Associações de Pais e de Encarregados de Educação, os pais e encarregados de educação têm

direito a:

a) Defender e promover os interesses dos seus associados;

b) Pronunciar-se sobre a definição da política educativa;

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Regulamento Interno

73

c) Designar os seus representantes para participar nos órgãos de gestão do agrupamento onde, por lei, têm assento,

no respeito pelo estabelecido no artigo 16º, do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho;

d) Participar em assuntos relativos ao funcionamento do agrupamento e na elaboração e execução do Projeto

Educativo, do Plano Anual de Atividades e do Regulamento Interno;

e) Manter contactos com o diretor, efetuando, para isso, reuniões periódicas;

f) Apoiar, em condições a acordar, o processo de angariação e de inscrição de associados;

g) Distribuir informação, convocatórias ou outros documentos, por intermédio dos alunos, que a associação

considere de interesse para os pais e encarregados de educação, com autorização prévia da Direção Executiva;

h) Solicitar ao diretor a distribuição das convocatórias e de outra documentação;

i) Usufruir de um espaço na escola para a publicitação das suas atividades e realização das suas reuniões.

Artigo 176º

Deveres das Associações de Pais e de Encarregados de Educação

1. Às Associações de Pais e Encarregados de Educação compete:

a) Pugnar pela resolução dos problemas que lhe forem apresentados e que sejam fundamentados;

b) Manter um estreito contacto com os órgãos de administração e gestão do agrupamento, de forma a estar preparada

para a resolução de situações para que seja solicitada a dar resposta;

c) Pugnar pela realização efetiva dos objetivos para que foi criada;

d) Conhecer e informar o papel especial que compete aos pais e encarregados de educação no desenvolvimento do

processo educativo, conforme prevê o Estatuto do Aluno e Ética Escolar;

e) Defender e promover os interesses dos seus associados em tudo quanto respeita à educação e ensino dos seus

filhos e educandos;

f) Respeitar o sigilo e a confidencialidade de todos os aspetos relacionados com a comunidade educativa;

g) Fomentar uma cooperação permanente com todas as partes interessadas e intervenientes no processo educativo;

h) Exercer as suas atividades independentemente de quaisquer organizações oficiais ou privadas, sem subordinação a

qualquer ideologia política ou confissão religiosa;

i) Informar o diretor dos elementos que constituem os órgãos da Associação;

j) Informar o diretor, no início de cada ano letivo, das datas das suas reuniões ordinárias e com a antecedência

mínima de dois dias úteis sobre a realização das reuniões extraordinárias;

k) Indicar atempadamente ao presidente do Conselho Geral, ou do Conselho Geral Transitório, os seus

representantes para os órgãos de gestão do agrupamento onde, por lei, têm assento;

l) Indicar, atempadamente, o seu representante para os Conselhos de Turma de caráter disciplinar;

m) Dar conhecimento ao diretor da documentação a afixar de interesse da Associação de Pais e de Encarregados de

Educação;

n) Cumprir o Regulamento Interno e as normas de utilização do espaço escolar e corresponsabilizar-se pela sua

preservação.

o) Exercer as demais competências previstas na legislação.

CAPÍTULO VII

DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

SECÇÃO I

Alunos

Artigo 177º

Direitos Gerais dos Alunos

1. O direito à educação e a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares compreendem

os seguintes direitos gerais do aluno:

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Regulamento Interno

74

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da comunidade escolar;

b) Usufruir de uma educação e de um ensino de qualidade, de acordo com o previsto na lei;

c) Participar e usufruir o Projeto Educativo que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento

físico, intelectual, moral, cultural e cívico;

d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho

escolar e ser estimulado nesse sentido;

e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o voluntariado em favor da comunidade

em que está inserido ou da sociedade em geral;

f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das

atividades curriculares e extracurriculares;

f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou

compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultural, que dificultem o acesso à escola ou o

processo de ensino;

h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito;

i) Beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou à sua aprendizagem, através

dos serviços de psicologia ou de outros;

j) Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e respeitada a sua integridade física;

k) Ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido no âmbito das atividades

escolares;

l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual de natureza pessoal ou

familiar;

m) Utilizar as instalações a si destinadas e outras com a devida autorização;

n) Participar, através dos seus representantes, no processo de elaboração do Projeto Educativo e do Regulamento

Interno e acompanhar o respetivo desenvolvimento e concretização;

o) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem

como ser eleito, nos termos da lei;

p) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, diretores de

turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu

interesse;

q) Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e ocupação de tempos livres;

r) Conhecer o Regulamento Interno e apresentar propostas bem fundamentadas para a sua alteração;

s) Ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam respeito, nomeadamente:

i. Modo de organização do seu plano de estudos ou curso, conteúdos programáticos e competências essenciais de

cada disciplina ou área disciplinar, processos e critérios de avaliação, em linguagem adequada à sua idade e

nível de ensino frequentado;

ii. Objetivos da aprendizagem e critérios que presidem à sua avaliação;

iii. Matrícula, abono de família e apoios socioeducativos;

iv. Normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos da escola;

v. Normas de funcionamento de instalações específicas, designadamente centro de recursos, sala de informática,

laboratório, refeitório e bufete;

vi. Iniciativas em que possa participar e de que a escola tenha conhecimento;

t) Colaborar na elaboração do Plano de Turma, bem como na definição dos métodos de trabalho a seguir na sua

execução;

u) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de autoavaliação e heteroavaliação.

v) Beneficiar de medidas, a definir pela escola, adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de ausência

devidamente justificada às atividades escolares;

w) Ter acesso, através do seu encarregado de educação quando menor, à consulta do seu processo individual;

x) Tomar conhecimento do Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

Artigo 178º

Outros Direitos dos Alunos

1. Para além dos que constitucionalmente lhe são garantidos e daqueles outros que em leis ordinárias se consignam, são

direitos do aluno, enquanto membro desta comunidade escolar:

a) Ter uma escola acolhedora, limpa e segura;

b) Ter professores assíduos, pontuais e atualizados;

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Regulamento Interno

75

c) Receber apoio de todos os professores e em especial do diretor de turma, sempre que necessite de ajuda na

resolução dos seus problemas escolares e pessoais. Os alunos do primeiro ciclo recorrem ao do professor da turma

ou, na sua ausência, ao coordenador de escola;

d) Recorrer aos assistentes operacionais, sempre que necessitar do seu apoio;

e) Ser esclarecido sobre as dúvidas que lhe surjam acerca das matérias lecionadas e sobre todas as situações que lhe

digam respeito, incluindo as de carácter disciplinar;

f) Emitir opiniões, fazer sugestões, manifestar apreensões e fazer justas e fundadas críticas, por si ou por intermédio

de quem o representa, mas sempre tendo por limites os direitos e liberdades dos outros e o respeito que lhes é

devido;

g) Reclamar, por si ou por quem legitimamente o representa, e obter resposta dentro de prazo útil, de qualquer

decisão que ponha em causa os seus direitos;

h) Usufruir de todos os espaços comuns ou destinados exclusivamente aos alunos, assim como dos bens e

equipamentos aí postos à sua disposição, dentro dos horários estabelecidos e no respeito pelas regras estabelecidas

para a sua utilização;

i) Dispor de intervalos completos, salvo no caso de reconhecida força maior;

j) Utilizar os serviços de refeitório, bufete, papelaria, reprografia, cacifos e outros que venham a existir, adquirindo

os produtos aí vendidos ou os serviços aí prestados, respeitando, no entanto, as regras definidas para a respetiva

utilização, nomeadamente a ordem na fila, nos serviços que assim o exijam;

k) Ter acesso, às matrizes dos exames e, através delas, conhecer a sua estrutura, cotações, critérios de correção, bem

como os objetivos e conteúdos testados;

l) Receber, corrigidos e classificados, com a maior brevidade possível, os trabalhos por si realizados;

m) Não ser submetido a mais de um teste de avaliação por dia e a três por semana, salvo em casos excecionais

devidamente fundamentados;

n) Dar conhecimento e solicitar diligências, junto dos órgãos e estruturas do agrupamento, sempre que sintam ou

conjeturem estar em perigo a sua saúde, segurança ou educação, mesmo em circunstâncias de tempo e lugar não

relacionadas diretamente com a do agrupamento.

Artigo 179º

Direito à Representação

1. Os alunos têm direito de participar na vida da sua escola exercendo os seus direitos de representação.

2. Os alunos são representados pelo delegado ou pelo subdelegado da respetiva turma, eleitos de entre os alunos da

turma, preferencialmente na 3ª semana de aulas do 1º período, nos termos da lei e deste regulamento.

3. Se o delegado de turma ou o subdelegado de turma perderem a qualidade de alunos da escola ou da turma devem, de

imediato, ser substituídos através de eleição.

4. Os alunos têm o direito a ser representados pelo delegado ou pelo subdelegado da respetiva turma, eleitos entre os

alunos da turma, nas seguintes situações:

a) Conselhos de Turma intercalares;

b) Conselhos de Turma disciplinares;

c) Assembleia de Delegados de Turma, a qual deve funcionar sob a orientação do diretor.

5. A representação é feita pelo subdelegado de turma quando se verificar a ausência do delegado de turma.

6. A Assembleia de Delegados de Turma deve reunir no início do ano letivo para definir estratégias de atuação e

consciencialização do papel do delegado turma e do subdelegado de turma.

7. A Assembleia de Delegados de Turma deve reunir pelo menos uma vez por período, para uma avaliação intermédia do

funcionamento da escola.

Artigo 180º

Direito a Reuniões de Turma

1. Os delegados de turma ou, na sua ausência, os subdelegados de turma, têm o direito de solicitar a realização de

reuniões de turma com o respetivo diretor de turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas, para

apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, nos termos que se seguem:

a) O pedido é solicitado ao diretor de turma com antecedência mínima de três dias úteis do dia da reunião por ele

convocada;

b) Na convocatória da reunião a realizar deve constar uma ordem de trabalhos, definida por uma reunião prévia dos

alunos, estando presentes a maioria dos alunos da turma;

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Regulamento Interno

76

c) Pode tomar parte nesta reunião, um elemento representativo dos pais e encarregados de educação da turma,

solicitado por iniciativa dos alunos ou do diretor de turma;

d) Da reunião realizada será lavrada uma ata, gravada em suporte digital da turma, que será assinada pelo diretor de

turma e pelo delegado de turma, ou, na sua ausência, pelo subdelegado de turma, sendo um exemplar da ata

arquivado no dossiê do diretor de turma e outro entregue ao diretor.

Artigo 181º

Direito a Reconhecimento por Excelência e Mérito

1. São anualmente instituídos dois prémios de reconhecimento por excelência e mérito aos alunos do agrupamento:

a) Prémio de Excelência;

b) Prémio Nobel do Civismo.

2. O Prémio de Excelência tem por objetivo valorizar e estimular o mérito e a excelência, a dedicação e o esforço no

trabalho e no desempenho. Esta medida visa enaltecer o esforço dos alunos no sentido de atingir os melhores

resultados escolares.

3. O Prémio Nobel do Civismo tem como objetivos desenvolver nos alunos atitudes de autoestima e respeito mútuo que

contribuam para a sua formação como cidadãos tolerantes, justos e civicamente responsáveis, contribuir para a

melhoria da qualidade da vida escolar e favorecer a colaboração com diferentes parceiros educativos.

4. Os prémios referidos no número anterior regem-se por regulamentos próprios aprovados pelo Conselho Pedagógico.

Artigo 182º

Direito a Assistência em Sinistros

1. Em caso de acidente, verificado durante o exercício das atividades escolares ou em função delas, o aluno sinistrado

tem direito a tratamento pago pelo Seguro Escolar.

2. Face a um acidente de consequências graves, a escola providenciará no sentido do rápido transporte do aluno a um

estabelecimento de saúde hospitalar, em condições que não façam agravar o seu estado ou façam perigar a sua vida ou

integridade física.

3. A escola deve providenciar a rápida comunicação do ocorrido ao pai ou encarregado de educação do aluno.

4. O aluno sinistrado não pode escusar-se ao tratamento nem abandonar a sua escola sem o prévio consentimento do

diretor, dos seus representantes ou do coordenador de escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar. Na

eventualidade do encarregado de educação recusar que o aluno seja encaminhado ao hospital, será lavrado um auto de

notícia, pelo docente, na presença de duas testemunhas, se possível.

5. A escola disporá de material de primeiros socorros para acorrer a situações de emergência ou que não mereçam outros

cuidados.

6. Quando o aluno se ausente da escola sem autorização e em caso de acidente, a responsabilidade é do pai ou

encarregado de educação do aluno.

Artigo 183º

Processo Individual e Outros Instrumentos de Registo

1. O Processo Individual do Aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido ao pai ou

encarregado de educação ou ao aluno maior de idade, no termo da escolaridade obrigatória.

2. São registadas no Processo Individual do Aluno as informações relevantes do seu percurso educativo, designadamente

as relativas a comportamentos meritórios e medidas disciplinares aplicadas e seus efeitos.

3. O Processo Individual do Aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares.

4. Têm acesso ao Processo Individual do Aluno, além do próprio, quando maior, o pai ou encarregado de educação,

quando aquele for menor, o professor titular da turma ou o diretor de turma, os titulares dos órgãos de gestão e

administração da escola e os funcionários afetos aos serviços de gestão de alunos e da ação social escolar.

5. Podem ainda ter acesso ao Processo Individual do Aluno, mediante autorização do diretor e no âmbito do estrito

cumprimento das respetivas funções, outros professores da escola, os psicólogos e médicos escolares ou outros

profissionais que trabalhem sob a sua égide e os serviços do Ministério da Educação e Ciência com competências

reguladoras do sistema educativo, nestes casos após comunicação ao diretor.

6. O Processo Individual do Aluno pode ser consultado pelo aluno maior ou pelo pai ou encarregado de educação do

aluno menor na secretaria em horário de expediente.

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Regulamento Interno

77

7. As informações contidas no Processo Individual do Aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e

familiar são estritamente confidenciais, encontrando–se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da

comunidade educativa que a elas tenham acesso.

8. Constituem ainda instrumentos de registo de cada aluno:

a) O registo biográfico;

b) A caderneta escolar;

c) As fichas de registo da avaliação.

9. O registo biográfico contém os elementos relativos à assiduidade e aproveitamento do aluno, cabendo à escola a sua

organização, conservação e gestão.

10. A caderneta escolar contém as informações da escola e do pai ou encarregado de educação, bem como outros

elementos relevantes para a comunicação entre a escola e o pai ou encarregado de educação, sendo propriedade do

aluno e devendo ser por este conservada.

11. As fichas de registo da avaliação contêm, de forma sumária, os elementos relativos ao desenvolvimento dos

conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno e são entregues no final de cada momento de avaliação,

designadamente, no final de cada período escolar, ao pai ou ao encarregado de educação pelo professor titular da

turma, no 1.º ciclo, ou pelo diretor de turma, nos restantes ciclos de ensino.

12. A pedido do interessado, as fichas de registo de avaliação serão ainda entregues ao progenitor que não resida com o

aluno menor de idade.

13. Os modelos do Processo Individual do Aluno, assim como do seu registo biográfico, da sua caderneta escolar e das

suas fichas de registo da avaliação, nos seus diferentes formatos e suportes, são definidos por despacho do membro

do governo responsável pela área pela educação.

Artigo 184º

Deveres dos Alunos

1. A realização de uma escolaridade bem sucedida, numa perspetiva de formação integral do cidadão, implica a

responsabilização do aluno, enquanto elemento nuclear da comunidade educativa, e a assunção de deveres. Para além

dos que estão consignados em lei geral, estabelecem-se os seguintes deveres:

a) Conhecer e cumprir o Regulamento Interno, na parte que se lhe refere, assim como o Estatuto do Aluno e Ética

Escolar, plasmado na lei em vigor, e as normas de funcionamento do agrupamento;

b) Respeitar a autoridade do professor;

c) Participar, por si ou pelos seus representantes, em todos os atos da vida escolar;

d) Acatar ordens e deliberações emanadas dos órgãos de administração e gestão escolar, do diretor de turma, de

outros professores, do pessoal administrativo, do pessoal assistente operacional e da Assembleia de Delegados de

Turma;

e) Tratar com respeito e correção qualquer elemento da comunidade educativa;

f) Seguir as orientações dos docentes relativas ao seu processo de ensino-aprendizagem;

g) Respeitar o exercício do direito à educação e ensino dos outros alunos;

h) Ser assíduo, pontual, empenhado e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas atribuídas pelos

professores;

i) Ser portador do seu cartão de identificação, no caso de alunos dos 2º e 3º ciclos, que cuidará de conservar em bom

estado, exibindo-o sempre na portaria, ao entrar e sair da escola e sempre que outros funcionários ou professores

em qualquer zona do recinto escolar o peçam, tendo em atenção que:

i. O cartão de identificação é válido para todo o percurso escolar no estabelecimento de ensino.

ii. No início de cada ano letivo será distribuído gratuitamente aos alunos de escalão A que frequentem pela

primeira vez uma escola dos 2º e 3º ciclos do agrupamento, um cartão de identificação, pessoal e

intransmissível; os alunos de escalão B que frequentem pela primeira vez uma escola dos 2º e 3º ciclos do

agrupamento, pagam 50% do seu valor; os alunos não subsidiados pagam o valor total do cartão.

iii. O cartão de estudante do 2º ou do 3º ciclo é um instrumento indispensável para o acesso do aluno à sua escola

e para a realização de operações diversas, tais como a aquisição de refeições e outros bens no bufete, na

papelaria ou na reprografia;

iv. Sempre que o aluno se esqueça do seu cartão ou este tenha sido perdido ou furtado, deve dirigir-se aos

Serviços Administrativos do agrupamento para que lhe seja atribuído, de imediato, um cartão substituto e,

eventualmente, se proceda à requisição de um novo;

v. A atribuição de um novo cartão de estudante é feita mediante o seu pagamento, o qual se encontra estabelecido

no Regulamento do Cartão Magnético;

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Regulamento Interno

78

j) Ser portador da caderneta escolar e preservá-la, apresentando-a ao diretor de turma ou a outro professor que lha

exija e dando a conhecer aos respetivos destinatários as mensagens nela escritas;

k) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na sua escola, bem como nas demais atividades

organizativas que requeiram a participação dos alunos;

l) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do pai ou encarregado de educação ou do

órgão de gestão da escola;

m) Não facilitar a entrada de pessoas estranhas na escola;

n) Zelar pela preservação, conservação e asseio da sua escola, não danificando instalações, material didático,

mobiliário e espaços verdes, fazendo uso adequado dos mesmos. O aluno que praticar algum dos atos referidos

será responsável, ou o seu pai ou encarregado de educação, pela sua reparação e/ou reposição;

o) Colocar, nos recipientes a isso destinados, papéis e todo o lixo que origine, nunca os deitando para o chão. O

aluno que transgredir esta regra fica obrigado a apanhar não só o papel ou lixo que atirou para o chão, mas

também a limpar toda a área circundante;

p) Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da comunidade escolar;

q) Conhecer normas e horários de funcionamento de todos os serviços da escola;

r) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes colaboração;

s) Vestir roupa adequada ao local de trabalho e apresentar-se limpo e asseado na escola, mantendo hábitos de higiene

requeridos pela escola, nomeadamente às refeições e nas aulas de Educação Física;

t) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;

u) Ser responsável pelo material escolar e restantes objetos pessoais, não os deixando desarrumados ou ao abandono

em qualquer dependência da escola. A escola não se responsabiliza pelo dano ou extravio de material ou de

objetos pessoais de alunos;

v) Executar as tarefas propostas pelos professores e preparar convenientemente e diariamente as lições;

w) Solicitar o esclarecimento de dúvidas que lhe surjam no decorrer das aulas, respeitando as regras que, para tal,

foram estabelecidas no âmbito de cada disciplina;

x) Dar a conhecer aos pais ou encarregados de educação os resultados dos testes e/ou outra informação pertinente,

devendo confirmar junto do professor de cada disciplina a tomada de conhecimento, através de assinatura exarada

em local próprio;

y) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos;

z) Dirigir-se imediatamente, após a hora determinada no seu horário, para a entrada do pavilhão onde irão decorrer

as suas aulas, aguardando aí a chegada do professor. Só então deve dirigir-se para a sala de aula;

aa) Em caso de falta do professor, aguardar, sem perturbar as aulas que estão a decorrer, pela ordem de

encaminhamento para os Clubes Educativos, Sala de Estudo, Centro de Recursos ou sala onde se realizam

atividades no âmbito dos Projetos de Desenvolvimento Educativo;

ab) Cumprir com rigor horários e prazos superiormente estabelecidos, quer no que respeita a atividades letivas quer

no que respeita a aquisição de senhas para o refeitório, entrega de livros ou outro material requisitado e à entrega

de documentos;

ac) Ter, na sala de aula ou fora dela, um comportamento digno, tratando com respeito todos os membros que sejam ou

não da comunidade escolar;

ad) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa. Não dizer palavrões. Não

agredir os colegas com empurrões ou qualquer outro gesto ou brincadeira desrespeitosa ou violenta;

ae) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de

perigo para a integridade física e moral dos mesmos;

af) Não possuir nem consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover a

facilitação e consumo das mesmas;

ag) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente, causarem danos

físicos ou morais ao aluno ou a terceiros;

ah) Não utilizar o telemóvel e qualquer outro aparelho eletrónico suscetível de causar perturbação na sala de aula e

nos demais locais onde decorrem atividades letivas, de estudo ou similares;

ai) Não captar sons ou imagens, designadamente de atividades letivas, sem autorização prévia dos professores, dos

responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos em curso;

aj) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de outros meios de comunicação sons

ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do diretor da escola;

ak) Não subir aos muros e telhados, nem saltar o portão de acesso ao pavilhão gimnodesportivo ou as vedações da

escola;

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Regulamento Interno

79

al) Os alunos, na sala de aula, são solidariamente responsáveis entre si por todos os atos e todos os danos que venham

a verificar-se no caso de ocultação dos responsáveis, ocorrendo o inquérito disciplinar respetivo para apuramento

do facto;

am) Sempre que um aluno, grupo de alunos ou uma turma danifique e/ou suje as instalações e/ou equipamentos da

comunidade escolar, por negligência culposa, terão de pagar os prejuízos causados ou limpar as instalações e/ou

equipamentos, após apuramento dos factos;

an) Justificar as faltas de acordo com a legislação em vigor da qual se devem informar junto do diretor de turma;

ao) A fim de permitir o bom funcionamento das atividades curriculares, para o que é condição necessária a ausência

de barulho nos pátios ou recintos nas imediações das salas de aula, não é permitido qualquer tipo de jogo que

obrigue a correr nos locais referidos e que ponha em risco a integridade física dos elementos da comunidade

educativa;

ap) Não aceder a sítios da internet não relacionados com o contexto da sala de aula, nem fazer “downloads”, sem

autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou de quem efetue a supervisão dos

trabalhos em curso;

aq) Trazer para a sala de aula e para outras atividades curriculares, o material necessário ao bom funcionamento das

mesmas. Cabe ao professor definir expressa e atempadamente qual o material indispensável para o normal

funcionamento da aula;

ar) Na disciplina de Educação Física, os alunos que estiverem dispensados da componente prática das respetivas aulas

por motivos devidamente justificados junto do professor, terão de a elas assistir com sapatilhas, de forma a

poderem responder a eventuais solicitações de participação por parte do professor;

as) Não é permitida a presença de alunos, durante os intervalos das aulas, nas salas de aula, no pavilhão

gimnodesportivo, incluindo os seus balneários, a não ser na presença de um professor;

at) Respeitar toda a sinalização e normas específicas relativas à circulação nos diferentes espaços da escola, assim

como do pavilhão gimnodesportivo;

au) Cumprir as normas estabelecidas para as atividades letivas que ocorram fora dos espaços escolares do mesmo

modo que aquelas que se realizam em contexto de sala de aula e respeitar toda a sinalização e normas específicas

relativas à circulação fora do espaço escolar;

av) Devolver os manuais escolares distribuídos de acordo com o artigo 10º, do Despacho nº 8452-A/2015, de 31 de

julho.

Artigo 185º

Incumprimento dos Deveres

1. No caso de se verificar o incumprimento de deveres por parte dos alunos deve a situação ser sempre analisada,

conforme o caso, pelo professor titular de turma ou diretor de turma e/ou o diretor, com vista à eventual aplicação de

medidas corretivas e/ou disciplinares sancionatórias.

2. No caso de violação do disposto na alínea ah) do artigo anterior, deve ser marcada falta disciplinar ao aluno, sendo

participada ao seu diretor de turma, o qual contactará o pai ou encarregado de educação desse aluno a relatar o

sucedido.

3. No caso de violação do estipulado na alínea ap) do artigo anterior, este comportamento deve ser comunicado ao

diretor de turma que informará o pai ou encarregado de educação da situação ocorrida. Em caso de reincidência, o

aluno ficará impedido de aceder à internet numa qualquer escola do agrupamento no decurso do ano letivo.

4. O incumprimento da alínea av), do ponto 1, do artigo anterior está sujeito às medidas estabelecidas no artigo 10º do

Despacho nº 8452-A/2015, de 31 de Julho.

Artigo 186º

Responsabilidade dos alunos

1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelo exercício dos

direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados pelo Regulamento Interno do agrupamento e pela

legislação em vigor.

2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pelo Regulamento Interno do agrupamento, pelo

património do mesmo, pelos demais alunos, assim como pelo pessoal docente e não docente.

3. Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

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Regulamento Interno

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Artigo 187º

Frequência, Pontualidade e Assiduidade às Aulas

1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são responsáveis pelo dever de assiduidade e

pontualidade.

2. Os pais e encarregados de educação são responsáveis, juntamente com eles, quando menores, pelo dever de

assiduidade e pontualidade.

3. O dever de assiduidade e pontualidade implica, para o aluno, a presença e a pontualidade na sala de aula e demais

lugares onde decorrem os trabalhos escolares, munido do material didático, de acordo com as orientações do

professor, bem como uma atitude de empenho e comportamento adequados.

4. O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório em todas as atividades escolares letivas e não letivas em que

participem ou devam participar;

5. A justificação das faltas de pontualidade e de comparência sem material necessário às aulas segue os mesmos

procedimentos estabelecidos neste Regulamento Interno para a justificação das faltas de presença.

6. Em caso de ausência, o pai ou encarregado de educação deverá justificar a falta pela forma e no prazo estabelecidos

no artigo 187º deste regulamento.

7. O aluno do 2º ou do 3º ciclo só poderá abandonar o recinto escolar se não tiver mais aulas nesse turno ou nesse dia e

se para tal estiver autorizado pelo pai ou encarregado de educação. Esta autorização deve estar expressa no ato de

matrícula ou de renovação de matrícula ou, pontualmente, na caderneta escolar.

8. Afora a situação prevista no número anterior ou outras que resultam do facto de as atividades escolares decorrerem no

exterior da escola, o aluno não pode nunca, durante o período das aulas ou nos seus intervalos, abandonar o recinto

escolar, a não ser que razões imperiosas o justifiquem. Só poderá sair da escola mediante autorização do diretor ou do

pai ou encarregado de educação, neste caso através de declaração expressamente feita para o efeito.

Artigo 188º

Faltas

1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou mesmo facultativa, desde

que tenha havido inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento

necessários.

2. A ausência a aulas que decorrem em tempos letivos sucessivos corresponde a tantas faltas quantos os tempos letivos.

3. As faltas de presença são de registo obrigatório no livro de ponto no pré-escolar e no 1º ciclo e no programa

informático dos sumários, nos 2º e 3º ciclos.

4. Nos casos em que se verifique falta de pontualidade por parte do aluno, o professor deve marcar no seu dossiê as duas

primeiras, informando o diretor de turma, e sendo a terceira, marcada no referido programa.

5. A ordem de saída da sala de aula imposta ao aluno pelo professor por motivos disciplinares, por tempo determinado e

no cumprimento de uma tarefa na Sala de Estudo ou na Biblioteca Escolar, não implica a marcação de falta de

presença.

6. A ordem de saída da sala de aula imposta ao aluno pelo professor, por motivos disciplinares graves, com marcação de

falta por motivo disciplinar, equivale a uma falta de presença injustificada.

7. Quando o aluno não apresenta, pela primeira vez e injustificadamente, o material escolar necessário à aula de uma

dada área curricular, incluindo a sua Caderneta Escolar, deve ser advertido pelo professor.

8. Quando o aluno não apresenta pela segunda vez e injustificadamente esse material necessário à aula da mesma área

curricular, implica o registo na Caderneta Escolar do aluno pelo professor e informação ao diretor de turma.

9. À terceira vez em que se verifique o incumprimento do dever de apresentar o material indispensável à efetiva

participação nos trabalhos escolares numa aula de uma dada área curricular, deve ser marcada falta, a qual será

comunicada ao pai ou encarregado de educação e considerada como injustificada, salvo se for apresentada por ele

justificação plausível, via Caderneta Escolar do aluno. Sempre que possível, deve-se providenciar ao aluno o material

necessário à aula para a sua efectiva participação.

10. A falta de material, quando recorrente, poderá ter repercussões na avaliação do aluno nas correspondentes áreas

curriculares.

11. Da situação decorrente do número anterior deve ser dado conhecimento ao pai ou encarregado de educação pelo

modo mais expedito.

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Regulamento Interno

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Artigo 189º

Processo de Justificação das Faltas de Presença

1. As faltas são justificadas pelos pais e encarregados de educação ou, quando maior de idade, pelo aluno ao diretor de

turma ou ao professor titular de turma, conforme o caso.

2. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível ou, nos restantes casos, até ao 3º

dia útil subsequente à mesma.

3. As faltas dadas por doença que exceda os três dias úteis devem ser justificadas por declaração médica.

4. A justificação é apresentada por escrito, na caderneta escolar ou através de outro documento válido, com indicação do

dia, da hora e da(s) atividade(s) letiva(s) em que a falta se verificou, referenciando os motivos da mesma.

5. As entidades que determinarem a falta do aluno devem, quando solicitadas para o efeito, elaborar uma declaração

justificativa da mesma.

6. O diretor de turma ou o professor titular de turma pode solicitar os comprovativos adicionais que entenda necessários

à justificação da falta, devendo estes serem entregues no prazo máximo de 3 dias úteis.

7. Quando não for apresentada justificação ou quando a mesma não for aceite, deve tal facto, devidamente justificado,

ser comunicado, no prazo de três dias úteis, ao respetivo pai ou encarregado de educação ou, quando maior de idade,

ao aluno, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, solicitando resposta nos cinco dias úteis seguintes.

8. No caso de não se verificar o exposto no ponto anterior a falta deve ser considerada injustificada.

9. No 1º Ciclo do Ensino Básico o aluno não deve dar mais de 10 faltas injustificadas.

Artigo 190º

Faltas de Presença Justificadas

1. São consideradas faltas de presença justificadas as dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis e

sempre que ocorra reiteradamente no decurso do mesmo período letivo, independentemente do tipo de doença e

da sua duração;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno,

comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência que não possa efetuar-se fora do

período das atividades letivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não

possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do período das

atividades letivas e que corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor;

i) Participação em atividades associativas, nos termos da lei;

j) Cumprimento de obrigações legais;

k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que previsto no Estatuto do Aluno e Ética Escolar ou quando,

comprovadamente, não seja imputável ao aluno, ou quando seja, justificadamente, considerado atendível pelo

diretor de turma ou pelo professor titular de turma.

Artigo 191º

Faltas de Presença Injustificadas

1. As faltas de presença são injustificadas quando para ela não tenha sido apresentada justificação, quando a justificação

tenha sido entregue fora de prazo, ou não tenha sido aceite pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma.

Neste último caso terá de ser apresentada uma fundamentação.

2. É também considerada falta de presença injustificada sempre que ela tenha decorrido da ordem de saída da sala de

aula por motivos disciplinares, imposta ao aluno pelo professor, ou quando ela decorra da aplicação de medidas

disciplinares sancionatórias.

3. Nas situações referidas no número anterior, corresponde a cada tempo letivo uma falta. Num bloco, se o aluno tiver

falta no primeiro tempo letivo, cumpre a tarefa que lhe foi destinada e regressa à sala no segundo tempo letivo desse

bloco.

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Regulamento Interno

82

4. Sempre que seja dada ordem de saída da sala de aula a um aluno, numa escola dos 2º e 3º ciclos do agrupamento,

deve adotar-se o seguinte procedimento:

a) O docente deve definir uma tarefa a desenvolver pelo aluno na Sala de Estudo, que entregará ao assistente

operacional em serviço de apoio ao local onde decorre a atividade letiva;

b) Antes de se dirigir à Sala de Estudo, o referido assistente operacional deve acompanhar o aluno até à Central

Telefónica para que o assistente operacional aí em serviço comunique de imediato o sucedido ao pai ou

encarregado de educação do aluno em causa, sugerindo contacto posterior com o diretor de turma para mais

informações;

c) O assistente operacional que acompanha o aluno encaminha-o de seguida para a Sala de Estudo;

d) Na eventualidade da Sala de Estudo estar encerrada, o aluno deverá permanecer junto do assistente operacional

responsável pela Receção da escola, que, em função da gravidade da situação e das orientações do professor que

deu ordem de saída da sala de aula ao aluno, o poderá conduzir ao diretor.

5. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno de maior idade, pelo

diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito;

Artigo 192º

Limite de Faltas de Presença e seus Efeitos

1. No 1º ciclo do ensino básico, o aluno não pode dar mais de 10 dias seguidos ou interpolados de faltas injustificadas,

correspondendo cada dia a 5 horas letivas.

2. Nos restantes ciclos, as faltas injustificadas não podem exceder o dobro do número de tempos letivos semanais, por

disciplina.

3. Quando for atingido o número de faltas correspondentes a metade do limite de faltas injustificadas, deve o professor

titular de turma ou o diretor de turma convocar o pai ou encarregado de educação, pelo meio mais expedito, com o

objetivo de o alertar para as consequências da violação do limite das faltas e procurar encontrar uma solução que

permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

4. Na educação pré-escolar a ausência injustificada da criança por um período igual ou superior a 15 dias implica o

envio de carta registada ao pai ou encarregado de educação informando-o que tem um prazo de 3 dias úteis para

regularizar a situação.

5. Sempre que a situação referida no ponto anterior não seja regularizada e quando uma criança ultrapasse um mês

consecutivo de faltas injustificadas, deve o pai ou encarregado de educação ser informado de que o jardim-de-infância

pode, no caso de haver lista de espera, proceder à substituição da criança, até ao final do 1º período.

6. Quando se revele impraticável o referido no ponto 3 deste artigo, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que

a gravidade da situação o justifique, deve ser informada da situação a respetiva Comissão de Proteção de Crianças e

Jovens da falta de assiduidade do aluno assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola,

procurando em conjunto soluções para ultrapassar o problema.

Artigo 193º

Efeitos da Ultrapassagem do Limite de Faltas Injustificadas

1. Para os alunos que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico, a violação do limite de faltas injustificadas obriga ao

cumprimento de medidas de recuperação e integração elaboradas pelo professor titular da turma que incidirão sobre o

programa curricular do nível que frequenta e que permita recuperar o atraso das aprendizagens.

2. Para os alunos que frequentam o 2.º e 3.º ciclos do ensino, a violação do limite de faltas injustificadas obriga ao

cumprimento de medidas de recuperação e integração e/ou corretivas específicas, decididas pelos professores das

disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, que incidirão sobre o programa da disciplina ou das disciplinas

em que ultrapassou o referido limite de faltas e que permita recuperar o atraso das aprendizagens.

3. A violação do limite de faltas injustificadas não exclui a responsabilização dos pais e encarregados de educação dos

alunos.

4. A ultrapassagem do limite de faltas estabelecidas neste regulamento relativamente às atividades de apoio ou

complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica a exclusão do aluno das atividades em causa.

5. O previsto no número anterior não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da turma em que se

encontra inserido.

6. O Conselho de Turma de avaliação do final do ano letivo pronunciar-se-á, em definitivo, sobre o efeito da

ultrapassagem do limite de faltas injustificadas verificado.

7. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de escolaridade que o aluno

frequenta.

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Regulamento Interno

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Artigo 194º

Medidas de Recuperação e Integração

1. As medidas de recuperação e integração são um instrumento que deve ser aplicado sempre que o aluno ultrapasse o

limite de faltas injustificadas, que permita que o mesmo recupere o atraso das aprendizagens e/ou a integração escolar

e comunitária do aluno e pelas quais os alunos e encarregados de educação são corresponsáveis

2. As atividades de recuperação das aprendizagens são decididas pelo professor titular da turma, no 1º ciclo, ou pelos

professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, nos 2º e 3º ciclos.

3. As atividades de recuperação das aprendizagens apenas ocorrem uma única vez no decurso do ano letivo e o seu

cumprimento realiza-se em período suplementar ao horário letivo.

4. As atividades de recuperação das aprendizagens devem ser implementadas após a verificação do excesso de faltas,

quando o aluno atinja, para cada ano letivo, as condições de retenção.

5. No caso do 1º ciclo, as atividades de recuperação das aprendizagens são aplicadas quando o aluno ultrapassa o limite

de faltas injustificadas e no caso de não ser evidente pelo professor a recuperação das aprendizagens não efetuadas.

6. O tempo de envolvimento do aluno nas medidas de recuperação nunca deverá ser inferior a duas semanas, podendo o

professor, se considerar importante, determinar um prazo mais dilatado.

7. As medidas de recuperação não serão aplicadas se o aluno reunir as condições para a sua realização quatro semanas

antes do término das aulas de cada período letivo.

8. As medidas de recuperação serão aplicadas de acordo com o seguinte quadro:

Períodos

Momentos da

aplicação das

medidas de

recuperação

Data de

estabelecimento das

medidas de

recuperação

Cumprimento

medidas de

recuperação

Avaliação das

medidas de

recuperação

1º 1 Faltas até 16/11 23/11 a 07/12 Até 14/12

2º 2 Faltas até 31/01 14/02 a 25/02 Até 08/03

3º 3 Faltas até 19/04 29/04 a 10/05 Até 31/05

9. As condições para a realização das medidas de recuperação são:

a) No caso do 1º ciclo, o professor titular de turma deve providenciar a elaboração das atividades de recuperação a

implementar;

b) No caso dos 2º e 3º ciclos, o diretor de turma deve providenciar para que os professores das disciplinas a que o

aluno ultrapassou o limite máximo de faltas elaborem as atividades de recuperação e agendar com estes o período

da sua implementação.

10. As atividades de recuperação devem ser adequadas à faixa etária do aluno e devem confinar-se às matérias

curriculares trabalhadas nas aulas cuja ausência originou a situação de excesso de faltas.

11. O professor titular de turma ou o diretor de turma deve comunicar ao pai ou encarregado de educação do aluno, pelo

meio mais expedito e no prazo de cinco dias úteis, a implementação das atividades de recuperação para o seu

educando, assim como o período de realização da mesma.

12. Aquando da preparação das atividades de recuperação, o professor de cada disciplina ou o professor titular de turma

deve preencher um impresso criado para o efeito, no qual devem figurar:

a) O nome, o ano, a turma e o número do aluno;

b) A disciplina sujeita ao plano;

c) As tarefas a cumprir, os conteúdos a conhecer (seccionados até ao momento da ultrapassagem do limite de faltas

injustificadas) e a(s) fonte(s) a utilizar;

d) A data do início e do fim (previsto) do trabalho;

e) A assinatura do professor, do aluno, do pai ou encarregado de educação e respetivas datas;

f) O registo do (in)cumprimento do trabalho;

g) A atribuição de uma menção qualitativa.

13. As atividades de recuperação poderão assumir diversas formas, tais com a realização de um trabalho e/ou um

conjunto de instrumentos devidamente orientados para as aprendizagens em défice e deve integrar, obrigatoriamente,

uma componente de trabalho de pelo menos noventa minutos semanais, a ser desenvolvida na Biblioteca Escolar e

noventa minutos semanais na Sala de Estudo.

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Regulamento Interno

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14. Na Sala de Estudo e na Biblioteca Escolar, o aluno deve obrigatoriamente dirigir-se ao professor ou ao assistente

operacional em serviço no espaço, no início e no término do seu trabalho, de forma a ficar registada a sua

identificação, bem como a sua hora de chegada e de saída.

15. O professor responsável pela implementação das atividades de recuperação deve, semanalmente, informar-se junto da

Biblioteca Escolar e da Sala de Estudo, se o aluno está ou não a cumprir o horário de permanência proposto e, em

caso de incumprimento, dá-lo a conhecer ao diretor de turma.

16. As medidas de recuperação devem ter uma avaliação quantitativa/qualitativa de acordo com as disciplinas em que

está a ser implementado.

17. O(s) professor(es) da(s) disciplina(s) em que o as atividades de recuperação estão a ser implementado pode(m)

aplicar uma ficha de avaliação final, de características quantitativas, sempre que se justifique.

18. Sempre que se tenham terminado as atividades de recuperação, deverá cada professor das disciplinas referidas no

número precedente comunicar ao Conselho de Turma, reunido para efeitos da avaliação dos alunos, que reúne no fim

de cada um dos períodos letivos, o modo como decorreram essas atividades.

19. Quando, por razões fundamentadas não houver lugar à quantificação, proceder-se-á à utilização de menções,

justamente as utilizadas nas áreas curriculares não disciplinares.

20. As medidas de recuperação e integração devem constar do Processo Individual do aluno.

21. No fim do ano letivo, o Conselho de Turma analisa a situação escolar do aluno, quanto ao aproveitamento, ao número

de faltas em excesso por disciplina, à natureza das faltas (presença, material ou atraso), ao momento do ano letivo em

que se verificaram as faltas e à avaliação obtida na aplicação das medidas de recuperação e integração. Sempre que o

Conselho de Turma, em resultado da avaliação por disciplina, considere que o aluno reúne condições de

transição/admissão a exame, pronunciar-se-á sobre o efeito da ultrapassagem nos termos expressos no quadro:

Cumprimento das medidas de

recuperação

Cumprimento da

assiduidade após as

medidas de recuperação Tomada de decisão do

Conselho de Turma / Professor Titular de

Turma Sim

Não Sim Não C/ Aprov. S/ Aprov.

X X Pondera e pode decidir com maioria simples;

diretor de turma com voto de qualidade.

X X Pondera e pode decidir com maioria simples;

diretor de turma com voto de qualidade.

X X Pondera e pode decidir com maioria de 2/3;

diretor de turma com voto de qualidade.

X X Pondera e pode decidir com maioria de 2/3;

diretor de turma com voto de qualidade.

X X Pondera e pode decidir com maioria simples;

diretor de turma com voto de qualidade.

X X Retenção.

(Nota: Outras situações não previstas neste quadro serão analisadas, caso a caso em Conselho de Turma. No 6º ano

as decisões são tomadas por unanimidade, assim como no 9º ano de escolaridade.)

22. Tratando-se de um aluno de idade igual ou superior a 18 anos, a violação dos limites de faltas previstos pode dar

também lugar à aplicação de medidas que se revelem adequadas, tendo em vista os objetivos formativos, preventivos

e integradores a alcançar, em função da idade, do percurso formativo e a sua regulamentação específica e da situação

concreta do aluno.

Artigo 195º

Incumprimento ou Ineficácia das Medidas de Recuperação e Integração

1. O incumprimento das medidas estabelecidas e a sua ineficácia ou impossibilidade de atuação determinam, tratando-

se de um aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respetiva Comissão de Proteção de Crianças e Jovens,

ou, na falta desta, ao Ministério Público junto do tribunal de família e menores territorialmente competente, de forma

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Regulamento Interno

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a procurar encontrar com a colaboração da escola, e sempre que possível, com a autorização e corresponsabilização

do pai ou encarregado de educação, uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social.

2. Tratando-se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano letivo anterior, o mesmo ano de

escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em causa e por decisão do diretor do agrupamento, à

prorrogação da medida corretiva aplicada nos termos do artigo anterior.

3. Quando a medida não for possível ou o aluno for encaminhado para oferta formativa diferente da que frequenta e o

encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o não cumprimento das atividades e ou medidas previstas no artigo

anterior ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam ainda, logo que definido pelo professor

titular de turma ou pelo conselho de turma:

a) Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico, a retenção no ano de escolaridade respetivo, com a

obrigação de frequência das atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo

percurso formativo, se ocorrer antes;

b) Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de frequentarem o ensino básico, ou

a exclusão na disciplina ou disciplinas em que se verifique o excesso de faltas, tratando-se de alunos do ensino

secundário, sem prejuízo da obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos

de idade, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes.

4. O incumprimento ou ineficácia das medidas e atividades referidas implica também restrições à realização de provas

de equivalência à frequência ou de exames, sempre que tal se encontre previsto na regulamentação específica de

qualquer modalidade de ensino ou oferta formativa.

Artigo 196º

Disciplina

1. O comportamento que se traduza no incumprimento dos deveres previstos neste regulamento que se revelem

perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola, ou quaisquer outro a que o aluno esteja obrigado,

constitui infração passível da aplicação de medida disciplinar corretiva ou medida disciplinar sancionatória.

2. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos suscetíveis

de constituir infração disciplinar deve participá-los ao imediatamente ao diretor.

3. O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve participá-los ao professor

titular de turma, no 1º ciclo, ou ao diretor de turma, nos 2º e 3º ciclos, o qual, no caso de os considerar muito graves

ou extremamente graves, os participa, no prazo de um dia útil ao diretor.

4. Todas as medidas disciplinares corretivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas,

preventivas, dissuasoras e de integração visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, a

preservação do reconhecimento da autoridade dos professores e dos demais funcionários no exercício da sua atividade

profissional, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno.

5. As medidas disciplinares corretivas e sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das atividades da

escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao

desenvolvimento equilibrado da sua personalidade.

6. As medidas disciplinares corretivas e sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades

educativas do aluno.

7. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a relevância do dever violado e a gravidade da infração

praticada prosseguem, igualmente, finalidades punitivas.

Artigo 197º

Qualificação de Condutas Infratoras para a

Determinação da Aplicação das Medidas Disciplinares

1. São considerados comportamentos pouco graves aqueles que por omissão não se encontrem expressos a seguir e que

não possam vir a ser qualificados de outra forma.

2. Para os comportamentos que venham a ocorrer e que não se insiram nas situações referidas nos pontos 3, 4 e 5, caberá

ao diretor, mediante auscultação do professor titular de turma ou do diretor de turma, definir o seu grau de gravidade.

3. São considerados graves os seguintes comportamentos:

a) Entrada de forma turbulenta na sala de aula;

b) Perturbação do decorrer normal da aula com ações que ponham em causa a sua concentração ou a dos restantes

alunos (ex: conversas sobre temas exteriores à aula);

c) Danificação ou destruição deliberada ou por desleixo do seu material escolar ou do do(s) colega(s);

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Regulamento Interno

86

d) Provocação a um colega ou resposta agressiva a provocações;

e) Participação em brincadeiras que ponham em causa o bom ambiente escolar ou o normal funcionamento da aula;

f) Incumprimento das disposições regulamentares, designadamente as relativas à utilização das instalações bem

como à arrumação, manutenção de equipamento e outros utensílios de utilização comum;

g) Agressão verbal a um colega;

h) Desrespeito pela ordem estabelecida nas filas;

i) Desrespeito pelas normas de higiene, segurança e saúde;

4. São considerados muito graves os seguintes comportamentos:

a) Falta injustificada às aulas, estando presente no recinto escolar, com recusa, quando interpelado, a dirigir-se para a

sala de aula;

b) Transporte e exibição de objetos que notoriamente ponham em causa a integridade física dos elementos da

comunidade educativa;

c) Prestação de falsas declarações;

d) A saída da escola, durante o horário das atividades, sem prévia autorização;

e) Danificação intencional de documentos, como por exemplo a Caderneta Escolar, o cartão de estudante entre

outros;

f) A utilização de telemóvel e outros equipamentos tecnológicos que perturbem o normal decorrer da aula;

g) Consumo de tabaco dentro do recinto escolar;

h) A saída da sala de aula sem autorização;

i) Recusa sistemática e ostensiva em trazer o material escolar necessário às atividades letivas;

j) Presença no espaço escolar aquando do cumprimento de uma suspensão;

k) Prática de jogos de azar ou fortuna.

5. São considerados extremamente graves os seguintes comportamentos:

a) Ameaça ou intimidação a qualquer elemento da comunidade educativa;

b) A captação não autorizada e a divulgação indevida da imagem de outrem;

c) Agressão verbal a um professor ou funcionário não docente;

d) Agressão física a qualquer elemento da comunidade educativa;

e) Furto ou extorsão de valores ou objetos com ou sem violência;

f) Falsificação de documentos ou de assinaturas;

g) Reincidência sistemática no incumprimento dos deveres do aluno ou normas do Regulamento Interno;

h) A utilização indevida do nome da Escola ou do Agrupamento, bem como dos símbolos a ela associados;

i) O desrespeito ou incumprimento de ordens ou instruções de um elemento do órgão de gestão;

j) Utilização de substâncias tóxicas ou material explosivo;

k) Prática ou incitação ao consumo de álcool, estupefacientes ou quaisquer drogas que prejudiquem a saúde;

l) Apresentação em estado de embriaguez ou sob o efeito de estupefacientes ou quaisquer drogas;

m) Incitação sistemática para a prática de ações gravemente prejudiciais para a saúde, integridade física ou emocional

dos membros da comunidade educativa;

n) Prática ou incitamento de atos de grande insubordinação ou indisciplina;

o) Uso de objetos pondo em causa a integridade física dos elementos da comunidade educativa;

p) Atuação provocatória ou recusa no cumprimento de uma indicação legítima, pondo em causa a autoridade do

professor ou funcionário não docente;

q) Prática intencional ou com grave negligência, de atos lesivos do interesse patrimonial alheio;

r) Injúria ou difamação em relação a qualquer elemento da comunidade escolar;

s) Provocação reiterada de conflitos com outros alunos;

t) O incitamento a práticas de violência física ou outras;

u) Danificação intencional do livro de ponto;

v) A violação do dever de respeito e correção para com qualquer elemento da comunidade escolar.

Artigo 198º

Determinação da Medida Disciplinar

1. Na determinação da medida disciplinar corretiva ou medida disciplinar sancionatória aplicável deve ser tido em

consideração, a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu

aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus antecedentes

disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a infração foi praticada que militem contra ou a seu favor.

2. São consideradas circunstâncias atenuantes o bom comportamento anterior, a confissão espontânea e o

arrependimento.

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Regulamento Interno

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3. São circunstâncias agravantes a premeditação, o conluio, a acumulação de infrações e a reincidência.

4. Face à ocorrência de comportamentos pouco graves, que se verifiquem dentro ou fora da sala de aula, qualquer

professor ou trabalhador não docente tem competência para advertir o aluno, confrontando-o verbalmente com o

comportamento perturbador do normal funcionamento das atividades da escola ou das relações no âmbito da

comunidade educativa, alertando-o para o dever de evitar tal tipo de conduta.

5. O comportamento grave permite retratação (demonstração de arrependimento e responsabilização pela alteração do

comportamento), em documento próprio, do qual o pai ou encarregado de educação toma conhecimento e é passível

da aplicação de medidas disciplinares corretivas.

6. O comportamento muito grave também permite a retratação, em documento próprio, do qual o pai ou encarregado de

educação toma conhecimento e é passível da aplicação cumulativa ou não de medidas disciplinares corretivas e

sancionatórias, podendo a aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão de frequência da escola ir de 1

a 5 dias úteis.

7. O comportamento extremamente grave não permite a retratação, implica obrigatoriamente a instauração de processo

disciplinar, a eventual suspensão preventiva e a aplicação, cumulativa ou não, de medidas disciplinares corretivas e

sancionatórias, podendo a aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão de frequência da escola ir de 5

a 10 dias úteis.

8. Quando o aluno incorrer em não retratação, incumprimento de medida disciplinar ou em repetição sistemática de

comportamentos infratores, independentemente da sua tipologia, estes factos poderão determinar a aplicação de

outras medidas disciplinares não expressas, aplicadas pelo diretor e se necessário analisadas em Conselho de Turma

reunido para o efeito, desde que tenham sido esgotadas as formas de atuação anteriores, ou se preveja ser essa a

solução mais ajustada à gravidade e correção do comportamento infrator.

Artigo 199º

Medidas Disciplinares Corretivas

1. As medidas disciplinares corretivas devem assumir uma natureza eminentemente cautelar e de integração.

2. São consideradas medidas corretivas as seguintes:

a) A advertência;

b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;

c) A realização de tarefas e atividades de integração escolar, tais como:

i. Aumento do período de permanência obrigatória, diária ou semanal, na escola;

ii. Reparação, sempre que possível do dano causado;

iii. Realização de trabalhos de natureza pedagógica propostos pelo Conselho de Turma;

iv. Colaboração na limpeza de espaços interiores e/ou exteriores;

v. Colaboração noutros serviços da escola;

d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, atividades extracurriculares ou a utilização de certos

materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontram afetos a atividades letivas;

e) A mudança de turma.

3. As tarefas e atividades de integração realizadas pelos alunos realizam-se em período suplementar ao horário letivo, no

espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais e encarregados de educação.

4. O cumprimento das medidas disciplinares corretivas realiza-se sempre sob supervisão da escola, designadamente,

através do professor titular de turma, do diretor de turma ou outro professor do Conselho de Turma, bem como do

professor tutor ou do Gabinete de Intervenção Disciplinar, quando existam.

5. A aplicação de uma medida disciplinar corretiva a um aluno deve ser comunicada ao respetivo pai ou encarregado de

educação, pelo meio mais expedito, pelo professor titular de turma ou diretor de turma, procurando-se garantir a

receção dessa informação.

6. A não aceitação das medidas corretivas acima propostas por parte do pai ou encarregado de educação implica a

suspensão do aluno por um número de dias a determinar, em função da gravidade da falta cometida.

7. Fora da sala de aula, qualquer professor e qualquer assistente técnico ou operacional tem competência para advertir o

aluno.

8. A aplicação da medida corretiva de ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar, com marcação da respetiva falta, é de exclusiva competência do professor e implica a permanência do aluno

na escola, na Sala de Estudo, quando exista. Compete ao professor determinar quais as atividades, se for caso disso,

que o aluno deve desenvolver nesse local.

9. A aplicação da medida de ordem de saída da sala de aula a um aluno do 2º ou do 3º ciclo deve ser sempre comunicada

ao diretor de turma, que a analisará e a comunicará ou não ao diretor.

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Regulamento Interno

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10.Nas marcações de falta por motivo disciplinar, deve o original da respetiva participação ser entregue ao diretor e uma

cópia ao diretor de turma, no prazo máximo de 48 horas.

11.A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem de saída da sala de aula

pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou,

implica a análise da situação em Conselho de Turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da

proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos termos definidos no Estatuto

do Aluno e Ética Escolar.

12.A competência para aplicação das medidas referidas nas alíneas c), d) e e), do ponto 2 deste artigo é do diretor,

podendo ouvir, para o efeito, o professor titular de turma ou o diretor de turma.

13.As medidas disciplinares corretivas referidas nas alíneas c) do ponto 2 deste artigo, não poderão exceder o período

máximo de 5 dias úteis.

14.A aplicação da medida prevista na alínea d), do ponto 2 deste artigo, não pode ultrapassar o período de tempo

correspondente a um ano letivo. O modo de aplicação desta medida deve obedecer a um plano elaborado para o

efeito, pelo diretor e/ou pelo diretor de turma / professor titular de turma, de acordo com o horário das atividades

letivas do aluno e o horário dos serviços da sua escola.

15.A aplicação da medida referida na alínea e), do ponto 2 deste artigo, deverá ter em consideração determinados aspetos,

tais como:

a) Disponibilidade de turma em que o aluno se possa integrar;

b) Opção curricular escolhida pelo aluno;

c) Possibilidade de transporte.

16.A competência para aplicação da medida de mudança de turma de um aluno é do diretor, mediante proposta do

respetivo Conselho de Turma.

17.Podem ser aplicadas como medidas disciplinares corretivas tarefas de execução imediata. A realização destas tarefas

deve ser imediata à constatação da ocorrência, pode ser aplicada por pessoal docente e não docente, e deve estar de

acordo com a especificidade do caso, nomeadamente:

a) O desrespeito pelas condições de higiene da escola implica a limpeza do local;

b) Não respeitar a sua posição numa fila de espera terá como consequência a sua reposição no final da mesma;

c) Jogar com bola fora dos locais destinados para esse fim implica a apreensão da mesma;

d) Distúrbios durante a participação em jogos implicam a proibição de jogar;

e) Distúrbios em qualquer local de trabalho da escola implicam a ordem de saída desse local;

f) Utilizar nas aulas objetos não adequados ou perturbadores das atividades letivas implica a sua apreensão pelo

professor e devolução somente ao pai ou encarregado de educação;

g) Recusa de realização de uma tarefa na sala de aula implica a aplicação da medida disciplinar corretiva de ordem

de saída da sala de aula com as consequências inerentes;

h) Danificar algum trabalho de um colega implica fazer outro nos tempos livres, sendo o facto comunicado por

escrito ao diretor de turma e ao pai ou encarregado de educação;

Artigo 200º

Medidas Disciplinares Sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do comportamento do aluno, devendo a

ocorrência dos factos ser participada pelo professor ou trabalhador não docente que a presenciou ou dela teve

conhecimento, de imediato, à Direção Executiva do agrupamento, com conhecimento ao professor titular da turma /

diretor de turma.

2. São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão até 3 dias úteis;

c) A suspensão de 4 a 12 dias úteis;

d) A transferência de escola;

e) A expulsão da escola.

3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da competência do professor respetivo,

quando a infração for praticada na sala de aula, ou do diretor nas restantes situações. A repreensão registada deve ficar

averbada no Processo Individual do aluno, assim como o autor do ato decisório, a data em que o mesmo foi proferido

e a fundamentação de facto de direito que norteou tal decisão.

4. A suspensão até 3 dias úteis pode ser aplicada pelo diretor, garantidos que estejam os direitos de audiência e defesa do

visado e sempre fundamentada nos factos que a suportam.

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Regulamento Interno

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5. Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão de 4 a 12 dias úteis após a

realização do procedimento disciplinar conforme previsto no artigo 30º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, ouvido

o correspondente Conselho de Turma.

6. Compete ao diretor, ouvido o pai ou encarregado de educação do aluno, fixar os termos e condições em que a

aplicação da referida medida disciplinar será executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a

realizar, co-responsabilizando-os pela sua execução e acompanhamento.

7. Na impossibilidade do pai ou encarregado de educação poder participar na audição a realizar nos termos do ponto

anterior, deve ser ouvido um representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação, quando exista,

preservando o dever de sigilo.

8. A determinação do número de dias de suspensão a aplicar a um aluno e o período da sua execução deve ter em conta:

a) A gravidade da falta cometida;

b) A assiduidade do aluno, que não deve passar à condição de retido ou excluído como resultado dos dias de

suspensão;

c) A realização de testes, não devendo a pena ser aplicada em dias de realização de fichas de avaliação previamente

agendadas;

d) As faltas do aluno por motivo de suspensão serão sempre injustificadas.

9. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola reporta-se à prática de factos notoriamente

impeditivos do processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com

algum ou alguns dos membros da comunidade educativa e compete, com possibilidade de delegação, ao diretor-geral

referido no artigo 28º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, correspondente à Lei nº 51/2012, de 5 de Setembro,

10. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola é aplicada a aluno de idade não inferior a 10 anos e

quando estiver assegurada a frequência de outro estabelecimento e, frequentado o aluno a escolaridade obrigatória,

se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida

de transporte público ou escolar.

11. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de expulsão da escola compete, com possibilidade de delegação, ao

diretor-geral referido no artigo 28º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, correspondente à Lei nº 51/2012, de 5 de

Setembro, e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na

proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente

seguintes.

12. A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo notório, se constate não

haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

13. Complementarmente às medidas disciplinares sancionatórias previstas no número 2 deste artigo, compete ao diretor

decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis,

sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor da reparação

calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e/ou

a sua situação socioeconómica.

Artigo 201º

Cumulação de Medidas Disciplinares

1. A aplicação das medidas disciplinares corretivas previstas neste regulamento é cumulável entre si.

2. A aplicação de uma ou mais medidas disciplinares corretivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida

sancionatória.

3. Sem prejuízo no disposto nos números anteriores, por cada infração só pode ser aplicada uma medida disciplinar

sancionatória.

Artigo 202º

Competências Disciplinares e Tramitação Processual

1. As competências disciplinares e tramitação processual regem-se pelo disposto na legislação em vigor.

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Regulamento Interno

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SECÇÃO II

Pessoal Docente

Artigo 203º

Direitos Gerais dos Professores e Educadores

1. Para além dos que constitucionalmente lhe são garantidos e daqueles outros que na legislação se consignam, em

particular os consagrados no Estatuto da Carreira Docente, são direitos dos professores e educadores, enquanto

membros desta comunidade escolar:

a) Direito de participação no processo educativo;

b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;

c) Direito ao apoio técnico, material e documental;

d) Direito à segurança na atividade profissional e à existência de uma carreira digna;

e) Exercer livremente a sua atividade sindical de acordo com a legislação vigente;

f) Participar ativamente como membro dos órgãos de administração e gestão do agrupamento e/ou das estruturas de

coordenação educativa e supervisão pedagógica, dos serviços técnicos e técnico-pedagógicos, bem como dos

recursos de complemento e enriquecimento curricular;

g) Eleger e ser eleito para o Conselho Geral ou Conselho Geral Transitório, nos termos da legislação em vigor;

h) Ser informado de todas as inovações pedagógicas que forem introduzidas e dispor de condições para a sua

aplicabilidade;

i) Ter acesso a dossiês de legislação e de um centro de documentação;

j) Participar em congressos, simpósios, conferências, seminários ou outras realizações de estudo ou atualização

profissional, de acordo com a legislação em vigor;

k) Ser respeitado no exercício das funções, de modo a salvaguardar a sua dignidade profissional e pessoal;

l) Ser tratado com correção e equidade;

m) Ser apoiado pelos órgãos e estruturas do agrupamento no cumprimento cabal de todas as atribuições que lhe foram

conferidas, bem como no estabelecimento de relações com o meio para fins educativos;

n) Solicitar, caso esteja interessado, que lhe sejam atribuídas turmas de modo a dar continuidade ao trabalho iniciado

no ano anterior.

Artigo 204º

Deveres dos Professores e Educadores

1. Para além dos que estão consignados na legislação, nomeadamente os consagrados no Estatuto da Carreira Docente,

estabelecem-se os seguintes deveres:

a) Contribuir para a formação e realização dos alunos, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades e

estimulando a sua autonomia e criatividade;

b) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais dos seus alunos e demais membros da comunidade educativa,

combatendo processos de exclusão e descriminação;

c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o desenvolvimento das

relações de respeito mútuo entre professores e educadores, alunos e demais elementos da comunidade educativa;

d) Participar na organização e assegurar a realização das atividades educativas;

e) Gerir o processo de ensino/aprendizagem, no âmbito dos programas educativos;

f) Controlar a tomada de conhecimento por parte dos pais e encarregados de educação dos resultados dos testes e/ou

de outras informações pertinentes, através de assinatura exarada no local próprio;

g) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa a alunos e seus familiares;

h) Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado, individual e coletivamente;

i) Enriquecer e partilhar os recursos educativos postos à sua disposição;

j) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de

melhoramento e renovação;

k) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspetiva de desenvolvimento

pessoal e profissional;

l) Empenhar-se em concluir as ações de formação em que participa;

m) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na deteção de existência de casos de alunos com

necessidades educativas especiais, carências sócio-económicas e necessidades especiais de saúde;

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Regulamento Interno

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n) Deve o professor solicitar aos pais e encarregados de educação, quando entender que é útil, a autorização para uso

do endereço eletrónico para receção / envio de trabalhos;

o) Guardar sigilo profissional;

p) Conhecer e cumprir o Regulamento Interno do agrupamento.

2. São, ainda, deveres dos professores e educadores:

a) Dirigir-se para a sala de aula à hora determinada no horário ou logo que ocorra o toque de entrada, quando este

exista. Um atraso injustificado de mais de 10 minutos (nos tempos letivos iniciais do turno) ou de 5 minutos (nos

restantes tempos letivos) implica a marcação de falta.

b) Ser o último a sair da sala de aula, depois de ter providenciado para que esta fique em condições de ser novamente

utilizada (limpa e arrumada);

c) Informar, sempre que falte, o órgão de gestão executivo ou os serviços administrativos no próprio dia ou, se

possível, no dia anterior, justificando a sua ausência por participação ou atestado médico, em conformidade com a

lei em vigor;

d) Consultar diariamente os placares da sala dos professores para se inteirar de convocatórias, ordens de serviço,

avisos e demais informações;

e) Planificar as suas atividades didáticas tendo em conta:

i. O calendário de testes da turma, evitando mais do que um teste no mesmo dia;

ii. O tempo necessário ao aluno para realizar o teste;

iii. A sua entrega e correção atempada;

iv. A inconveniência de submeter os alunos a testes nos últimos dias de cada período;

f) Estabelecer uma relação aberta com as crianças e os alunos de modo a poder solucionar problemas na sua aula,

evitando assim o recurso a terceiros;

g) Tratar as crianças e os alunos com a máxima correção, tolerância e equidade;

h) Nunca emitir junto dos alunos, ou permitir da parte destes, comentários sobre a atuação pedagógica/didática de

outros professores;

i) Não consumir, no decorrer de qualquer atividade escolar, dentro ou fora do recinto escolar, substâncias aditivas, em

especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover a facilitação e consumo das mesmas;

j) Comparecer nas reuniões para que for convocado, tendo um papel ativo nos trabalhos e nas decisões que forem

tomadas;

k) Participar nas programações dos respetivos departamentos e/ou áreas disciplinares, nos Conselhos de Turma, nas

atividades dos grupos de trabalho a que pertence e no Projeto Educativo do agrupamento;

l) Apoiar o diretor de turma no seu trabalho específico, nomeadamente participando-lhe qualquer perturbação de

natureza disciplinar ou pedagógica, facultando-lhe prontamente, bem como a qualquer órgão / estrutura

competente que lhas solicite, todas as informações acerca do comportamento e aproveitamento escolar dos alunos;

m) Respeitar os critérios de avaliação definidos pelo Conselho Pedagógico e pelos respetivos departamentos e/ou

áreas disciplinares;

n) Sumariar cada lição ou sessão de trabalho;

o) Respeitar o horário de saída ou o toque de saída, quando este exista, não podendo terminar a aula mais cedo, salvo

em situações muito excecionais das quais deve, imediatamente dar conhecimento ao órgão de gestão executivo;

p) Não abandonar a sala de aula durante o tempo letivo e não permitir a saída de alunos, mesmo quando se trate de

testes escritos, salvo por razões importantes e justificáveis;

q) Apresentar no órgão de gestão, sempre que pretenda realizar uma aula de campo, o respetivo plano, com a

antecedência de quarenta e oito horas;

r) A antecipação ou a compensação de qualquer aula carece de:

i. Autorização do diretor;

ii. Concordância de todos os pais e encarregados de educação dos alunos da turma;

iii. Sala de aula adequada;

iv. Comunicação ao assistente operacional do respetivo pavilhão;

s) O professor não poderá antecipar aulas desde que tenha serviço não letivo marcado no horário;

t) Em caso de ausência programada, o professor pode propor permuta de aula, mediante a entrega ao diretor de

formulário próprio, com 48 horas de antecedência. A permuta pode verificar-se entre:

i. Professores do mesmo Conselho de Turma;

ii. Professores da mesma Área Disciplinar.

Os professores que aceitam a permuta proposta assumem as consequências daí decorrentes, designadamente

quanto ao regime de faltas (eventuais faltas ao serviço serão consideradas com base nos horários resultantes da

permuta).

u) Não utilizar o telemóvel na sala de aula ou em reuniões;

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Regulamento Interno

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v) Dar aula independentemente do número de alunos presentes em alturas de torneios ou qualquer outra atividade que

não implique a presença de todos os alunos;

w) Efetuar o registo de entrada e saída, através do uso do seu cartão magnético.

Artigo 205º

Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente

1. Os docentes são avaliados ao abrigo do Estatuto da Carreira Docente e da legislação em vigor.

Artigo 206º

Docentes Avaliados

1. São avaliados todos os docentes integrados na carreira, os docentes em período probatório e os docentes em regime

de contrato de acordo com a lei em vigor.

Artigo 207º

Avaliadores

1. São intervenientes no processo de avaliação do desempenho docente.

a) O presidente do Conselho Geral;

b) O diretor;

c) O Conselho Pedagógico;

d) A Secção de Avaliação de Desempenho Docente;

e) Os avaliadores externos e internos;

f) Os avaliados.

2. As competências de cada interveniente referido no número anterior estão consignadas na legislação em vigor.

Artigo 208º

Secção de Avaliação de Desempenho Docente

1. A Secção de Avaliação de Desempenho Docente é constituída no âmbito do Conselho Pedagógico.

1. A Secção de Avaliação de Desempenho Docente tem a seguinte composição:

a) O diretor, que preside;

b) Quatro docentes do Conselho Pedagógico, eleitos de entre os respetivos membros.

3. As competências da Secção de Avaliação de Desempenho Docente estão consignadas na legislação em vigor.

Artigo 209º

Documentos do Processo de Avaliação

1. O processo de avaliação é constituído pelos seguintes documentos obrigatórios:

a) O projeto docente, que tem carácter opcional, podendo ser substituído, se não for apresentado pelo avaliado, pelas

metas e objetivos do Projeto Educativo do agrupamento;

b) O documento de registo de participação nas dimensões previstas na legislação em vigor;

c) Relatório de autoavaliação e o respetivo parecer elaborado pelo avaliador.

2. Integra ainda o processo de avaliação os documentos de registo da avaliação externa de desempenho docente, nos

casos em que tal aconteça.

Artigo 210º

Procedimentos a Aplicar na Avaliação de Desempenho dos Docentes

1. Os procedimentos a aplicar na avaliação de desempenho dos docentes são os estabelecidos pela legislação em vigor.

Artigo 211º

Arquivamento da Documentação

1. Toda a documentação relativa à avaliação de desempenho dos docentes seguirá para o arquivo no Processo Individual

do docente.

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Regulamento Interno

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SECÇÃO III

Pessoal Administrativo

Artigo 212º

Direitos Gerais do Pessoal Administrativo

1. Para além dos que constitucionalmente lhe estão garantidos e daqueles outros que na legislação se consignam, são

direitos dos trabalhadores dos Serviços Administrativos, enquanto membros desta comunidade escolar:

a) Eleger e ser eleito para o Conselho Geral ou Conselho Geral Transitório;

b) Intervir e participar nos órgãos de administração e gestão do agrupamento, nomeadamente o Conselho Geral ou

Conselho Geral Transitório;

c) Exercer livremente a sua atividade sindical, de acordo com a legislação vigente;

d) Reunir-se, de acordo com a legislação em vigor, para discussão de problemas relacionados com o seu serviço;

e) Ser correta e claramente informado das obrigações e serviços concretos por que é responsável, bem como de

qualquer legislação oficial ou determinação do agrupamento que, direta ou indiretamente, lhe diga respeito.

f) Reclamar, nos termos da lei, sempre que entenda que os seus direitos não estejam a ser devidamente respeitados.

g) Frequentar programas de formação e atualização profissional, sem prejuízo do funcionamento do agrupamento;

h) Dispor de uma pausa de 15 minutos em cada turno, fora do intervalo das atividades letivas, utilizando esse tempo

alternadamente, de forma a deixar sempre assegurados os serviços;

i) Ser tratado com todo o respeito e civismo.

Artigo 213º

Deveres do Pessoal Administrativo

1. Para além dos que estão consignados na legislação, estabelecem-se os seguintes deveres:

a) Participar nos órgãos de gestão e administração do agrupamento, nomeadamente o Conselho Geral ou Conselho

Geral Transitório;

b) Apoiar, em matéria de legislação, o diretor e restantes membros do agrupamento;

c) Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas

regras de convivência e promovendo um bom ambiente educativo;

d) Atender com diligência e correção todo aquele que recorra aos seus serviços, prestando-lhes esclarecimentos

necessários e adequados.

e) Procurar informar e esclarecer com competência e clareza o que seja solicitado;

f) Guardar sigilo profissional;

g) Providenciar para que seja comunicado aos elementos da comunidade escolar qualquer assunto oficial que lhe seja

solicitado;

h) Prestar todo o tipo de informação e apoio aos alunos relativamente à sua atividade escolar, nomeadamente

matrículas, exames, acesso ao ensino superior, requerimentos e outros;

i) Preparar toda a documentação necessária à realização dos Conselhos de Turma para avaliação periódica;

j) Desempenhar com eficiência o cargo que ocupa e empenhar-se com afinco na realização das tarefas que o

coordenador técnico entendeu atribuir-lhe;

k) Divulgar junto dos restantes elementos dos serviços administrativos todas as instruções de que disponha, bem

como as que colheu em cursos de aperfeiçoamento e formação;

l) Informar o coordenador técnico de todas as normas que lhe tenham sido entregues, confrontando-as com o

funcionamento dos Serviços Administrativos e apontando as modificações e adaptações que considere ser

necessário introduzir, pelo que se encarregará de as apresentar ao Diretor;

m) Providenciar para que todos os alunos disponham de identificação própria;

n) Contribuir para o bom funcionamento do agrupamento;

o) Respeitar todos os elementos da comunidade escolar;

p) Responder perante o diretor, através do coordenador técnico, pelo funcionamento dos seus serviços;

q) Não consumir, no decorrer de qualquer atividade escolar, dentro ou fora do recinto escolar, substâncias aditivas, em

especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover a facilitação e o consumo das mesmas;

r) Informar, sempre que falte, a Direção Executiva ou os Serviços Administrativos no próprio dia ou, se possível, no

dia anterior e justificar a sua ausência por participação ou atestado médico, em conformidade com a lei em vigor;

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Regulamento Interno

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s) Efetuar o registo de entrada e de saída na portaria, através do uso do seu cartão magnético;

t) Aplicar a medida corretiva de advertência a qualquer aluno, comunicando o facto ao diretor de turma respetivo.

Sempre que o comportamento presenciado seja passível de ser qualificado de muito grave ou de extremamente

grave, a participação deve ser feita por escrito ao diretor;

u) Cumprir o que está legislado, o Regulamento Interno e quaisquer outras determinações dos órgãos e estruturas do

agrupamento ou dos seus mandatários.

Artigo 214º

Coordenador Técnico dos Serviços Administrativos

1. Para além dos deveres consignados em lei, são deveres do coordenador técnico dos Serviços Admnistrativos:

a) Organizar e submeter à apreciação do diretor a distribuição de serviço pelo respetivo pessoal, de acordo com a

natureza, categorias e aptidões e, sempre que o julgue conveniente, proceder às necessárias redistribuições de

serviço, comunicando-as ao diretor;

b) Propor ao diretor o horário de atendimento do público por parte dos Serviços Administrativos;

c) Zelar pelo bom atendimento e orientação dos utentes por parte dos trabalhadores dos Serviços Administrativos;

d) Disponibilizar o livro de reclamações aos utentes de todos os serviços quando este for solicitado;

e) Orientar e coordenar as atividades dos Serviços Administrativos, responsabilizando os trabalhadores pelo rápido e

bom andamento do serviço das respetivas áreas e das tarefas que lhes são confiadas;

f) Orientar e controlar a elaboração dos documentos emitidos ou passados pelos Serviços Administrativos e sua

posterior assinatura;

g) Assinar o expediente corrente e o respeitante a assuntos já submetidos a despacho do diretor;

h) Preparar e submeter a despacho do diretor os assuntos da competência deste;

i) Providenciar para que os serviços inerentes ao funcionamento da vida escolar, nomeadamente das aulas, reuniões

de avaliação, recursos e exames, bem como requisições de fundos, aquisição de bens e respetivo pagamento

estejam em ordem nos prazos previstos;

j) Proceder à leitura, providenciando a distribuição da legislação de interesse pelas áreas e às entidades determinadas

pelo diretor;

k) Apreciar e justificar os pedidos de justificação de faltas do pessoal dos Serviços Administrativos e encaminhá-los

para o diretor;

l) Exercer o cargo de secretário do Conselho Administrativo;

m) Preparar os documentos para análise e deliberação do Conselho Administrativo, do Conselho Pedagógico, do

diretor e do Conselho Geral;

n) Dar cumprimento às deliberações do Conselho Administrativo, do Conselho Pedagógico, do diretor e do Conselho

Geral que respeitem aos Serviços Administrativos;

o) Assinar as requisições de material, desde que a sua aquisição tenha sido autorizada pelo diretor e desde que a

despesa tenha cabimento no(s)orçamento(s) mensal/anual;

p) Assinar os termos de abertura e de encerramento e chancelar as folhas dos livros utilizados nos Serviços

Administrativos;

q) Ter à sua guarda o selo branco e autenticar assinatura do diretor;

r) Levantar autos de notícia, relativos às infrações disciplinares verificadas nos Serviços Administrativos ou noutros

serviços, ordenados pelo diretor;

s) Servir de notador no processo de classificação de serviço do pessoal administrativo;

t) Apreciar outros assuntos respeitantes aos Serviços Administrativos, decidindo os que forem da sua competência e

expondo ao diretor os que o ultrapassem.

SECÇÃO IV

Pessoal Assistente Operacional

Artigo 215º

Direitos Gerais dos Assistentes Operacionais

1. Para além dos que constitucionalmente lhe são garantidos e daqueles outros que na legislação se consignam, são

direitos dos assistentes operacionais, enquanto membros desta comunidade escolar:

a) Eleger e ser eleito para o Conselho Geral ou Conselho Geral Transitório;

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Regulamento Interno

95

b) Intervir e participar nos órgãos de administração e gestão do Agrupamento, nomeadamente no Conselho Geral ou

Conselho Geral Transitório;

c) Exercer livremente a sua atividade sindical, de acordo com a legislação em vigor;

d) Reunir-se, de acordo com a legislação vigente, para discussão de problemas relacionados com o seu serviço;

e) Ser respeitado no exercício das suas funções, de modo a salvaguardar a sua dignidade profissional e pessoal;

f) Frequentar programas de formação, sem prejuízo do funcionamento do jardim-de-infância ou do estabelecimento

de ensino onde exerce as suas funções;

g) Dispor de uma pausa de 15 minutos em cada turno, fora do intervalo das atividades letivas, utilizando esse tempo

alternadamente, de forma a deixar sempre assegurados os serviços;

h) Manifestar ao elemento da Direção Executiva, responsável pela gestão do pessoal não docente, as suas preferências

de serviço, posto e horário de trabalho, antes da distribuição anual. Essas preferências serão atendidas, na medida

do possível, de acordo com a graduação profissional e com o definido no Projeto Educativo;

i) Possuir peça(s) de vestuário (uniforme), a serem fornecidas pelo agrupamento.

Artigo 216º

Deveres dos Assistentes Operacionais

1. Para além dos que estão consignados na legislação, estabelecem-se os seguintes deveres dos assistentes operacionais:

a) Participar nos órgãos de administração e gestão do agrupamento, nomeadamente o Conselho Geral ou Conselho

Geral Transitório;

b) Não prestar informações de caráter particular, como moradas e números de telefone, da população escolar sem

autorização do titular, salvo dos professores aos colegas e das crianças e dos alunos aos respetivos educadores

titulares de grupo, professores titulares de turma e diretores de turma;

c) Solicitar a identificação a desconhecidos, a indicação do motivo da sua presença e acompanhar aqueles que, em

serviço, circulem no interior das instalações do agrupamento;

d) Impedir a saída dos alunos da sua escola no decorrer do tempo letivo, sem autorização superior do pai ou

encarregado de educação, do diretor, do professor titular de turma, ou do diretor de turma;

e) Tratar as crianças e os alunos com correção, paciência e igualdade, nunca recorrendo à violência para impor a

disciplina;

f) Atender os alunos sempre que estes careçam de apoio ou da prestação de primeiros socorros, prestando cuidados

de higiene e acompanhando o aluno à unidade hospitalar ou à sua residência, conforme necessário;

g) Encarregar-se de outras tarefas de acordo com o seu estatuto e de que a escola necessite;

h) Aplicar a medida disciplinar de advertência a qualquer aluno em situação de indisciplina, comunicando o facto ao

diretor de turma. Sempre que o comportamento presenciado seja passível de ser qualificado de muito grave ou de

extremamente grave a participação deve ser feita, por escrito, ao diretor;

i) Garantir, no local de trabalho, a assistência necessária a todas as atividades escolares só se ausentando por motivo

de força maior, por exigência do próprio serviço ou por ordem superior;

j) Apoiar e vigiar os alunos durante os intervalos, quando aguardam a entrada dos professores ou noutros momentos

em que tal seja necessário;

k) Não interromper qualquer aula, só o fazendo em circunstâncias especiais, batendo à porta e entrar quando

devidamente mandatados;

l) Manter a disciplina nos setores que estejam a seu cargo, nomeadamente aquando das entradas e saídas das aulas,

impedir a permanência dos alunos em corredores interiores e átrios de acesso às salas de aula e nos espaços

exteriores junto às janelas, salvo o caso dos alunos portadores de deficiência e vigiar a zona que lhe for confiada,

de forma a mantê-la segura, tranquila e com aspeto asseado;

m) Intervir sempre que deparem com infrações às regras estabelecidas, agindo com autoridade e firmeza, mas com

serenidade;

n) Participar ao diretor quaisquer factos ou ocorrências graves, para além das relacionadas com os alunos;

o) Zelar para que as salas de aula estejam equipadas, limpas e arejadas, devendo nos intervalos das atividades letivas

assegurar se as salas estão em condições de permitir o desenrolar dessas atividades no tempo letivo seguinte;

p) Atender prontamente à requisição do material feita pelo educador ou pelo professor e a qualquer outro pedido que

vise a resolução de anomalias verificadas no desenvolvimento da atividade letiva;

q) Evitar o dano ou extravio do material / equipamento confiado à sua responsabilidade;

r) Dentro de cada sector, o assistente operacional é o primeiro responsável pelo mobiliário e conservação das

instalações. Será declinada essa responsabilidade quando, em situações anómalas (violação de instalações,

extravios, etc.), participar essas ocorrências ao seu responsável direto, por escrito;

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Regulamento Interno

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s) Fora das situações atrás referidas e quando estas não forem comunicadas, o assistente operacional do sector

assumirá total responsabilidade pelos estragos ou extravios do material / equipamento do seu sector;

t) Anotar as faltas dos professores em serviço no seu pavilhão, após ter-se certificado da sua ausência ao serviço;

u) Usar uniforme, segundo o modelo estabelecido, e trazer, em lugar bem visível, o respetivo cartão de identificação;

v) Não exercer qualquer outra atividade não relacionada com as suas funções durante o seu horário de trabalho;

w) Contribuir para o bom funcionamento do agrupamento, respeitando todos os elementos da comunidade escolar;

x) Não consumir, no decorrer de qualquer atividade escolar, dentro ou fora do recinto escolar, substâncias aditivas,

em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover a facilitação e o consumo das mesmas;

y) Informar a Direção Executiva ou os Serviços Administrativos do agrupamento no próprio dia ou, se possível, no

dia anterior e justificar a sua ausência, por participação ou atestado médico, em conformidade com a lei em vigor;

z) Efetuar o registo de entrada e de saída na portaria, através do uso do seu cartão magnético;

aa)Cumprir o que está legislado, o Regulamento Interno e quaisquer outras determinações dos órgãos e estruturas do

agrupamento ou dos seus mandatários.

SECÇÃO V

Pais e Encarregados de Educação

Artigo 217º

Direitos e Deveres Gerais dos Pais e Encarregados de Educação

1. Os pais e encarregados de educação são parte importante em todo o processo educativo dos respetivos

filhos/educandos, assumindo aí uma responsabilidade da qual não devem, nem podem demitir-se, sob pena de

inviabilizar o sucesso daqueles. O direito e o dever de educação dos filhos/educandos compreendem a capacidade de

intervenção dos pais e encarregados de educação no exercício dos direitos e a responsabilidade no cumprimento dos

deveres dos seus filhos/educandos no agrupamento e para com a comunidade educativa.

2. Para além dos que constitucionalmente lhe são garantidos e daqueles outros que na legislação se consignam,

nomeadamente no Estatuto do Aluno e Ética Escolar, o direito e o dever de educar os filhos/educandos implica o

exercício dos seguintes direitos e deveres dos pais e encarregados de educação, enquanto membros desta comunidade

escolar:

a) Conhecer o papel especial que compete aos pais e encarregados de educação no desenvolvimento do processo

educativo, conforme legislação em vigor;

b) Eleger e ser eleito para a Associação de Pais e Encarregados de Educação;

c) Eleger e ser eleito para o Conselho Geral ou para o Conselho Geral Transitório;

d) Participar nos atos eleitorais do agrupamento;

e) Participar nos órgãos de administração e gestão do Agrupamento, nomeadamente o Conselho Geral ou para o

Conselho Geral Transitório, quando eleitos, e o Conselho Pedagógico, quando convidados;

f) Participar nos Conselhos de Turma em que legalmente tenha assento, indicando, atempadamente, os nomes dos

seus representantes;

g) Receber do diretor a informação disponível sobre os processos disciplinares a analisar em Conselho de Turma;

h) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial

informando-se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus

filhos/educandos;

i) Contribuir para a preservação da disciplina nas instalações do agrupamento e para a harmonia da comunidade

educativa, em especial quando para tal forem solicitados;

j) Cooperar com os educadores/professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal

forem solicitados, colaborando no processo de ensino-aprendizagem dos seus filhos/educandos;

k) Ver respeitado o sigilo e a confidencialidade em todos os aspetos que a si ou ao seu educando digam respeito;

l) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania,

nomeadamente através da promoção de regras de convivência no agrupamento;

m) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida do

Agrupamento;

n) Contribuir para o correto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida sobre o seu filho/educando e,

sendo-lhe aplicada medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua

formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os

outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

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Regulamento Interno

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o) Contribuir para a criação e execução do Projeto Educativo e do Regulamento Interno do agrupamento e participar

na vida escolar;

p) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade dos seus filhos/educandos;

q) Acompanhar ativamente a vida escolar dos seus filhos/educandos;

r) Comparecer à hora de saída das escolas dos seus educandos, quando estes usufruem do transporte dos pais ou

encarregados de educação no regresso a casa;

s) Promover a articulação entre a educação na família e a educação pré-escolar ou o ensino escolar;

t) Diligenciar para que os seus filhos/educandos beneficiem efetivamente dos seus direitos e cumpram pontualmente

os deveres que lhe incubem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correto comportamento escolar e de

empenho no processo de aprendizagem;

u) Conhecer o Regulamento Interno do agrupamento e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus

filhos/educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento.

SECÇÃO VI

Autarquia

Artigo 218º

Direitos e Deveres Gerais da Autarquia

1. Para além dos que constitucionalmente lhe são garantidos e daqueles outros que na legislação se consignam, a

Câmara Municipal de Vila do Conde tem os seguintes direitos e deveres:

a) Participar no Conselho Geral ou no Conselho Geral Transitório;

b) Celebrar contratos de autonomia com o Ministério da Educação e Ciência ou outros parceiros;

c) Ser ouvida na constituição de agrupamentos de estabelecimentos de educação e ensino, participando no

ordenamento da rede escolar;

d) Cumprir o presente Regulamento Interno e participar na sua elaboração;

e) Articular a política educativa com outras políticas sociais, concretamente:

i. Implementar medidas de ação social escolar, nomeadamente na educação pré-escolar e no 1º ciclo;

ii. Organizar e promover atividades de complemento curricular / enriquecimento do curricular;

iii. Apresentar sugestões com vista a uma melhor interação agrupamento-meio;

iv. Colaborar com os órgãos de administração e gestão do agrupamento na resolução de problemas relacionados

com as suas atribuições;

v. Garantir a manutenção e conservação das instalações escolares, do mobiliário, do material e equipamento

pedagógicos nos estabelecimentos do pré-escolar e do 1ºciclo do agrupamento;

vi. Garantir os transportes escolares para os alunos dos 2ºe 3ºciclos, conforme o estabelecido na legislação;

vii. Dar cumprimento aos protocolos estabelecidos e a estabelecer entre o Ministério da Educação e Ciência, o

agrupamento e outras entidades.

CAPÍTULO VIII

REGIME GERAL DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

SECÇÃO I

Horários e Constituição de Grupos / Turmas e do Pessoal

Artigo 219º

Horário e Constituição dos Grupos nos Jardins-de-Infância

1. O horário das atividades letivas nos Jardins-de-Infância do agrupamento resulta dos critérios de organização dos

horários aprovados pelo Conselho Pedagógico e de posterior pronúncia do Conselho Geral sobre esses critérios.

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Regulamento Interno

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2. Nos Jardins-de-Infância que funcionam com o 1º ciclo, o intervalo deve realizar-se, sempre que as condições de espaço

o permitam, ao mesmo tempo que o das restantes crianças/alunos – das dez e horas e trinta minutos às onze horas.

3. O horário das Atividades de Animação e de Apoio à Família é ajustado em função das necessidades das famílias,

resultando dos critérios de organização dos horários aprovados pelo Conselho Pedagógico e de posterior pronúncia do

Conselho Geral sobre esses critérios.

4. As educadoras cumprem o seu tempo de estabelecimento em preparação de trabalho pedagógico, no atendimento aos

pais e encarregados de educação e em supervisão e acompanhamento da componente de animação e apoio à família.

5. A constituição dos grupos nos Jardim-de-infância obedece ao disposto na legislação vigente, sempre que possível, a

continuidade pedagógica e outros critérios de natureza pedagógica, considerados relevantes pelo Conselho Pedagógico,

que devem ficar consignados no Projeto Educativo.

Artigo 220º

Horário e Constituição das Turmas nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico

1. Os horários das atividades letivas e das atividades de enriquecimento curricular nas escolas do 1º ciclo do

agrupamento resultam dos critérios de organização dos horários aprovados pelo Conselho Pedagógico e de posterior

pronúncia do Conselho Geral sobre esses critérios.

2. As atividades letivas devem cumprir cinco horas diárias e as atividades de enriquecimento curricular cumprem 5

tempos de 60 minutos semanais.

3. Os horários serão afixados na primeira quinzena de setembro, em cada estabelecimento de ensino.

4. Nas escolas do 1º ciclo, a distribuição de alunos por turma tem em atenção a legislação em vigor e quaisquer outros

critérios de natureza pedagógica, considerados relevantes pelo Conselho Pedagógico, que devem ficar consignados no

Projeto Educativo. Assim, as turmas do 1.º ciclo do ensino básico são constituídas por:

a) 26 alunos, regra geral;

b) 18 alunos, nas escolas de lugar único que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade;

c) 22 alunos, nas escolas com mais de um lugar que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade.

5. Um aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo a turma a que já pertencia, salvo

se houver decisão em contrário do competente Conselho de Docentes ou do Conselho Pedagógico do agrupamento,

sob proposta fundamentada do professor titular de turma e ouvido, sempre que possível o professor da eventual nova

turma.

Artigo 221º

Horário e Constituição das Turmas nas Escolas dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1. O horário das atividades letivas nas escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento resulta dos critérios de organização dos

horários aprovados pelo Conselho Pedagógico e de posterior pronúncia do Conselho Geral sobre esses critérios.

2. Nos horários dos alunos dos 2º e 3º ciclos a distribuição das disciplinas deverá efetuar-se o mais equilibradamente

possível pelos cinco dias da semana.

3. No 2º ciclo, as turmas terão um dos turnos (manhã ou tarde) ao longo dos 5 dias da semana e os outros tempos em

mais dois turnos contrários.

4. No 3º ciclo, as turmas terão um dos turnos (manhã ou tarde) ao longo dos 5 dias da semana e os outros tempos em

mais três turnos contrários.

5. Na mudança de turnos de manhã para a tarde será respeitado obrigatoriamente um intervalo de 100 minutos, exceto

nas situações que surjam de reposição de aulas de 50 minutos ou de aulas de recuperação de 50 minutos.

6. Os critérios de distribuição dos anos por turno são da competência do diretor e devem constar no Projeto Educativo

do agrupamento. Sendo assim, por uma questão de igualdade de tratamento, as turmas que no ano letivo 2011/2012

tiveram a concentração máxima das atividades escolares da parte da manhã, no ano letivo de 2012/2013 terão a

concentração máxima das atividades escolares da parte da tarde. Esta rotatividade será mantida nos anos seguintes,

com exceção das turmas com percurso curricular alternativo e com alunos com necessidades educativas especiais.

7. A constituição das turmas do 2º e 3º ciclo obedece sempre à necessidade do número mínimo de 26 alunos até um

máximo de 30 alunos;

8. Podem ser constituídas turmas com um número máximo de 20 alunos, quando tenham 1 ou 2 alunos com necessidades

educativas especiais de carácter permanente cujo programa educativo individual explicitamente o determine.

9. No 3º ciclo, as turmas de Língua Estrangeira são dedicadas exclusivamente a uma única língua e a sua constituição

depende do número mínimo de 26 alunos.

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Regulamento Interno

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10. É autorizado o desdobramento de turmas nas disciplinas de Ciências Naturais e Físico-Química do 3.º ciclo do ensino

básico, exclusivamente para a realização de trabalho prático ou experimental:

a) Quando o número de alunos da turma for igual ou superior a 20;

b) No tempo correspondente a um máximo de 100 minutos.

11. O desdobramento a que se refere o número anterior deverá funcionar para cada turno semanalmente numa das

disciplinas, alternando na semana seguinte na outra disciplina.

Artigo 222º

Horário do Pessoal Docente

1. Deve-se cumprir a legislação em vigor. Sempre que possível, deverá ser criado um período coincidente nos horários

de todos os professores com o objetivo de se poderem realizar reuniões de trabalho mais abrangentes.

2. A definição dos critérios dos horários é da responsabilidade do diretor e devem constar no Projeto Educativo do

agrupamento.

Artigo 223º

Horário do Pessoal Não Docente

1. Deve-se cumprir a legislação em vigor. Os critérios para a definição, organização e distribuição do serviço do pessoal

não docente são da responsabilidade da Direção Executiva do agrupamento, por delegação da Câmara Municipal de

Vila do Conde.

SECÇÃO II

Normas de Funcionamento das Atividades Letivas

Artigo 224º

Normas de Funcionamento das Atividades Letivas

1. As atividades letivas devem funcionar, respeitando o seguinte:

a) No início de cada tempo/bloco letivo ou após o toque de entrada, quando este exista, os professores e alunos

devem dirigir-se para as aulas sem atropelos e correrias;

b) O professor será o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair, deixando a porta trancada;

c) Antes de iniciar as atividades letivas, o professor deverá verificar o estado do material necessário ao

desenvolvimento da aula, a sua arrumação e a limpeza das instalações e deve comunicar por escrito, em

formulário adequado, ao pessoal assistente operacional responsável, qualquer anomalia que verifique;

d) Para permitir aos professores e alunos deslocarem-se dos locais de convívio para as salas de aula há uma

tolerância de cinco minutos após a hora determinada no horário ou após o toque de entrada, quando este exista;

e) O referido no ponto anterior não se aplica aos primeiros tempos de cada turno, que terão uma tolerância de dez

minutos;

f) As mudanças definitivas na organização da sala de aula deverão ser previamente solicitadas, por escrito, ao diretor

que, se autorizadas, as comunicará ao assistente operacional responsável;

g) No caso de falta de material necessário para o desenvolvimento da atividade letiva, deverá o professor solicitar a

presença do assistente operacional encarregado da sala e proceder em conformidade para que tudo se normalize;

h) O professor não pode abandonar a sala durante o decorrer da aula, salvo por motivo especial que dará a conhecer à

turma e comunicará ao assistente operacional responsável pelo sector/sala. Na ausência forçada do professor, o

assistente operacional responsável do setor/sala é responsável pela ordem na sala de aula;

i) Os alunos não podem sair da sala de aula, no decurso das aulas, salvo em casos especiais e sem caráter sistemático;

j) No fim da aula, professores e alunos deixarão a sala em ordem, com as mesas e cadeiras alinhadas, ausência de

papéis no chão e nas carteiras, o quadro limpo e o equipamento multimédia desligado;

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Regulamento Interno

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SECÇÃO III

Normas de Funcionamento do Agrupamento Respeitante aos Alunos

Artigo 225º

Entrada nos Espaços de Aula

1. A entrada na sala de aula ou noutros espaços onde a mesma decorrerá, faz-se após a entrada do professor, ou à ordem

deste, sem gritaria e sem atropelos.

2. Se o aluno encontrar a mesa de trabalho e/ou cadeira riscada ou danificada por qualquer outra forma deve, de

imediato, comunicar o facto ao professor. Igual procedimento deverá ter quando encontrar sujo o local e o espaço do

chão que lhe corresponde.

3. A não observância do procedimento do número anterior torna-o responsável por aqueles danos e pela falta de

limpeza, acarretando-lhe a obrigação de suportar os prejuízos daí recorrentes.

Artigo 226º

Procedimentos a Adotar Durante a Aula

1. A entrada na sala de aula ou noutros espaços onde a mesma decorra, faz-se após a entrada do professor, em silêncio,

sem atropelos, empurrões e correrias, dirigindo-se o aluno para o seu local de trabalho. Nas salas de aula, dirigir-se-á

para o seu local de trabalho, sentando-se sem arrastar a cadeira ou provocar outro qualquer tipo de barulhos;

2. Se, ao sentar-se à sua mesa de trabalho, o aluno a encontrar riscada (ou a respetiva cadeira) ou danificada deve, de

imediato, comunicar o facto ao professor. Igual procedimento deverá ter quando encontrar sujo o local de trabalho e o

espaço do chão que lhe corresponde. A não observância deste procedimento torna-o responsável por aqueles danos e

pela falta de limpeza, acarretando-lhe a obrigação de suportar os prejuízos daí decorrentes.

3. Nas aulas de Educação Física os alunos devem, no seu início, entregar os seus valores ao delegado de turma que os

recolherá em saco próprio entregando-o, depois, ao assistente operacional de serviço.

4. A entrada nos balneários é feita à hora estabelecida no horário, desde que o professor esteja presente devendo os

alunos, à hora de saída, já tê-los abandonado.

5. Durante uma aula, o aluno deve;

a) Comportar-se com correção, não a perturbando, nem aos seus colegas;

b) Estar atento, de forma a poder participar nela e a tirar alguma dúvida quando a tiver;

c) Tratar com respeito o professor e os seus colegas, não os interrompendo nas suas intervenções;

d) Escrever o sumário no seu caderno diário e tudo aquilo que o professor, ou ele próprio, considerar que deve ficar

registado.

e) Nos espaços e recintos destinados às aulas de Educação Física, apenas devem permanecer os alunos pertencentes

às turmas que as tiverem.

f) É expressamente proibida a permanência dos alunos nos balneários, no decurso da aula.

Artigo 227º

Saída dos Espaços de Aula

1. No final de cada tempo/bloco letivo, o aluno só pode abandonar o espaço onde decorre a aula depois de autorizado.

Antes, porém, deve cuidar de arrumar a mesa e a cadeira que ocupou sem, contudo, as arrastar. Igualmente, deverá

apanhar qualquer papel ou outro tipo de lixo que tenha deixado sobre a mesa ou sobre a cadeira ou tenha deixado cair

no chão, colocando-os no cesto de papéis e verificar se deixa o seu lugar perfeitamente limpo e arrumado.

2. A saída da sala de aula e o percurso do pavilhão para o recreio deve fazer-se sem gritaria e sem correrias nem

atropelos.

3. Idêntica conduta à prescrita no ponto anterior deve tê-la durante o percurso do pavilhão para o recreio.

4. No recreio, durante o intervalo, deve ter um comportamento correto, de forma a não lesar direitos e liberdades dos

outros, nem danificar o equipamento que é de todos. Pelos danos provocados neste terá, naturalmente, de responder e,

de igual modo, pela conduta ilícita que possa estar na sua origem.

5. O aluno deve aproveitar os intervalos para ir ao bufete e casa de banho, respeitando a regras básicas de conduta e de

higiene.

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Regulamento Interno

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Artigo 228º

Utilização dos Pavilhões Gimnodesportivos

1. Torna-se imperioso, pela especificidade das condições e instalações materiais, salvaguardar a sua manutenção e

funcionamento. Assim:

a) Todos os utilizadores dos Pavilhões Gimnodesportivos são co-responsáveis pela sua conservação e na correta

utilização do material e equipamento desportivo;

b) Só será permitida a entrada nas instalações gimnodesportivas aos alunos que vão ter aula e após confirmação da

presença do professor;

c) O acesso aos balneários deverá ser feito pela porta com comunicação com o exterior;

d) Só poderão ter acesso ao recinto da aula os alunos devidamente equipados para a prática da disciplina de Educação

Física ou do Desporto Escolar. No caso de alunos dispensados da aula prática, devem restringir-se ao espaço

delimitado pelo tapete preto;

e) Os alunos só poderão sair do balneário após autorização do assistente operacional de apoio;

f) É expressamente proibida a entrada e permanência de alunos, nos Pavilhões Gimnodesportivos quando não estão

na aula de Educação Física ou do Desporto Escolar;

g) Os alunos não poderão utilizar dentro do recinto as mesmas sapatilhas que usam diariamente;

h) Não é permitida a entrada dos alunos nas arrecadações, exceto se para tal for autorizado pelo professor;

i) Não é permitida a entrada dos alunos no gabinete dos professores, exceto se para tal for autorizado;

j) Todos os pertences dos alunos ficam no respetivo balneário que é fechado pelo assistente operacional de apoio;

k) Todos os objetos de valor dos alunos são colocados dentro de um saco (saco dos valores), por turma e género, que

ficará à guarda do assistente operacional de apoio;

l) Os balneários só são abertos após terminar cada aula, exceto em casos que se justifiquem;

m) O acesso aos balneários é vedado aos elementos do sexo oposto, exceto em casos cuja gravidade se justifique;

n) Depois de equipados, os alunos deverão aguardar a autorização do professor para entrarem no espaço da aula e no

campo polidesportivo;

o) Sempre que funcione mais de uma turma no pavilhão gimnodesportivo ou no campo polidesportivo, os alunos de

cada uma delas não deverão interferir ou perturbar a atividade dos outros;

p) O professor é responsável pelo material que utiliza na aula e deverá orientar a sua utilização, montagem e

arrumação com a ajuda dos alunos e/ ou quando necessário do assistente operacional de apoio;

q) Sempre que o campo polidesportivo esteja a ser utilizado para aulas, o mesmo fica interdito a outros utilizadores;

r) Faz parte da aula o banho nos últimos 10 minutos das atividades letivas de Educação Física, salvo para aqueles

alunos que apresentem documento médico comprovativo que explicite tal impedimento;

s) Os professores de Educação Física permanecem junto dos alunos até ao toque de saída para vigiarem de perto o

que se passa nos balneários, com a ajuda do assistente operacional de serviço;

t) Não poderá ser concedida dispensa às aulas de Educação Física, a não ser em casos excecionais ou quando

devidamente justificado pelo pai ou encarregado de educação;

u) Os alunos dispensados por atestado médico têm de assistir à aula e serão também sujeitos a avaliação;

v) Nas aulas não é permitido o uso de objetos pessoais de adorno que possam colocar em risco a integridade física do

aluno e dos colegas;

w) O gabinete dos professores é de utilização exclusiva dos mesmos;

x) O espaço gimnodesportivo, os balneários dos alunos e o gabinete dos professores, devem ser mantidos limpos ao

longo do dia, pelo assistente operacional de apoio;

y) O assistente operacional de apoio deverá informar o professor sempre que se ausente;

z) O equipamento e material desportivo é para uso exclusivo da disciplina de Educação Física, para além das

atividades do Desporto Escolar;

aa)Em casos devidamente justificados, o equipamento e material desportivo poderá ser utilizado por outros elementos

da comunidade escolar, através de requisição escrita dirigida ao diretor que dará o seu parecer, ouvido o Grupo

Disciplinar de Educação Física.

Artigo 229º

Procedimentos a Adotar na Ausência do Docente

1. Em caso de ausência do educador em Jardim-de-Infância com mais de um lugar, as crianças ficam com a assistente

operacional, realizando atividades supervisionadas por um outro educador e com conhecimento dos pais e

encarregados de educação.

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Regulamento Interno

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2. Nos Jardim-de-infância de lugar único e no caso da falta ocasional da educadora, as crianças ficam com a assistente

operacional, com o conhecimento dos pais e encarregados de educação.

3. Em caso de ausência mais prolongada do educador e não sendo possível a sua substituição, as crianças não poderão

frequentar o estabelecimento.

4. No 1º ciclo, não sendo possível a permuta nos termos definidos no ponto 6º do artº 12º do Despacho 17 869/2007 de

17 de julho, os alunos são distribuídos pelas outras salas. O professor deve, no entanto, deixar o plano de aula, ao

coordenador de estabelecimento, caso haja a possibilidade de ser substituído por outro professor. Em todas as turmas

deve ser organizada uma bolsa de recursos pedagógicos para serem utilizados, no caso de ausência imprevista do

professor titular.

5. Nos 2º e 3º ciclos:

a) Nas ausências imprevistas dos professores, os alunos serão encaminhados para os Clubes Educativos, Sala de

Estudo, Centro de Recursos / Biblioteca Escolar ou sala onde decorram atividades no âmbito dos Projetos de

Desenvolvimento Educativo, devendo permanecer aí o(s) tempo(s) correspondentes(s) a essa ausência, com

exceção do último bloco da tarde em que os alunos serão encaminhados para os transportes;

b) Sempre que possível, deverá ser utilizada a permuta como forma de colmatar a ausência de um professor, entre

docentes do mesmo Conselho de Turma ou da mesma área curricular;

c) Sempre que a situação de permuta se verifique, deve ser dado conhecimento, por escrito, em modelo próprio, à

Direção Executiva.

6. No recreio, no polivalente, na Sala de Estudo, na Biblioteca Escolar ou noutro qualquer espaço, os alunos cuidarão de

não perturbar o funcionamento das aulas. Caso esteja no recreio, deve afastar-se da proximidade dos espaços onde

decorrem os trabalhos escolares, não os perturbando. Em qualquer ciclo, um aluno só poderá abandonar o recinto

escolar se, não tendo mais aulas nesse turno ou nesse dia, para tal estiver autorizado ou pela Direção Executiva ou

pelo pai ou encarregado de educação, neste caso mediante declaração expressa no ato de matrícula ou, pontualmente,

na caderneta escolar.

7. Afora a situação prevista no número anterior e outras que resultem do facto das atividades escolares decorrerem no

exterior da escola, o aluno não pode, durante o período de aulas ou nos seus intervalos, abandonar o recinto escolar, a

não ser que possua autorização expressamente concedida para o efeito pelo seu pai ou encarregado de educação.

SECÇÃO IV

Normas de Funcionamento do Agrupamento Respeitantes aos Docentes

Artigo 230º

Registo de Presença dos Docentes

1. A presença do professor no seu local de trabalho é confirmada pelas seguintes formas:

a) À entrada das escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento, pelo registo com uso do cartão magnético;

b) Nas aulas, por registo eletrónico;

c) No desempenho de cargos ou em atividades de apoio, mediante o registo eletrónico;

d) Em reuniões, pela assinatura em folha de presença e, se for caso disso, na respetiva ata.

2. A não comparência do professor ao serviço que lhe estava destinado ou para o qual fora convocado é sancionada com

a marcação de falta.

3. As faltas às reuniões do Conselho Pedagógico, de Departamento, de Conselho de Turma e do Conselho de Diretores

de Turma correspondem a dois tempos letivos.

4. As faltas dadas a serviços de exame ou a reuniões de Conselho de Turma que versem a avaliação dos alunos são

consideradas faltas de presença a um dia e só podem ser justificadas pelos motivos indicados na legislação em vigor,

relativo ao Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e

Secundário.

5. As faltas deverão ser justificadas nos prazos e pelas formas prescritas na lei.

6. As faltas dadas por conta do período de férias devem respeitar o estabelecido na lei.

7. Quando o docente pretende faltar por conta do período de férias, entre feriados ou feriado e fim-de-semana ou antes

ou depois de feriados coincidentes com sexta-feira ou segunda-feira ou que ocorram em dias seguidos, deve solicitar,

com antecedência mínima de três dias, autorização escrita ao Diretor e apresentar os planos de aula correspondentes.

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Regulamento Interno

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8. A comunicação de falta, em impresso próprio, à venda na papelaria, devidamente preenchido, deverá ser entregue nos

Serviços Administrativos.

9. As faltas por doença devem ser comunicadas ao serviço respeitando os prazos estabelecidos pela lei em vigor,

indicando o docente o local onde se encontra e apresentando documento comprovativo, no prazo de cinco dias úteis,

não contando o primeiro dia em que se verifica a doença.

10.Após o regresso ao trabalho, o professor abrangido pela situação prevista no número anterior deve preencher e

entregar, nos Serviços Administrativos, o retorno ao serviço.

Artigo 231º

Livro de Ponto e Sumários Eletrónicos

1. Na educação pré-escolar, o educador deverá proceder ao registo das atividades realizadas durante o dia, para além da

sua rubrica e os números das crianças ausentes.

2. O professor do 1º ciclo deverá registar no livro de ponto, o sumário, a hora e os números dos alunos ausentes, para

além da sua rubrica.

3. Nos 2º e 3º ciclos os docentes utilizam os sumários eletrónicos para o registo do número da lição, do sumário, da sua

presença e dos números dos alunos ausentes.

Artigo 232º

Material Didático e Audiovisual

1. O material didático e audiovisual deve ser requisitado, sempre que possível, ao assistente operacional responsável

com 48 horas de antecedência, mediante o preenchimento de uma ficha.

2. O seu transporte para a sala de aula é da responsabilidade daquele assistente operacional, bem como o seu transporte

para o local de origem, exceto no que diz respeito aos comandos dos projetores das salas de aula que devem ser

requisitados a esse funcionário e a ele devolvidos no final da aula.

3. A sua utilização deve ser a mais correta possível, respeitando-se as regras que para tal existirem.

4. Qualquer anomalia detetada durante a utilização daquele material deve, se for caso disso, motivar a interrupção

daquela, comunicando-se o facto, de imediato, ao assistente operacional responsável.

5. A requisição da Biblioteca Escolar deve ser feita com a antecedência mínima de 48 horas, junto ao assistente

operacional da Biblioteca Escolar.

6. A requisição da sala das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) deve ser feita com a antecedência

mínima de 48 horas, junto da Direção Executiva.

Artigo 233º

Comunicações Internas

1. Uma comunicação interna terá a forma de Ordem de Serviço, Convocatória, Comunicação, Aviso, Informação ou

Convite.

2. Cada estabelecimento de ensino do agrupamento deverá ter um local próprio, devidamente identificado, para

professores, assistentes operacionais e técnicos e alunos.

3. A informação sindical deverá ter local próprio.

4. A informação destinada ao público deve estar em local de passagem obrigatória e visível.

5. A plataforma eletrónica do agrupamento é igualmente um meio de comunicação privilegiado entre os elementos e

estruturas da comunidade educativa.

6. Sempre que necessário, o Diretor pode decidir por outra forma de divulgação.

7. As Convocatórias, Ordens de Serviço e Comunicações respeitante ao pessoal não docente, serão levadas ao seu

conhecimento mediante conhecimento individualizado, com assinatura de impresso próprio, exceto naquelas

situações em que esteja estabelecido neste regulamento de outro modo.

8. Todas as comunicações de caráter pessoal serão levadas ao conhecimento dos interessados através de notificação.

9. Toda a documentação, após perder atualidade, será arquivada nos dossiês dos respetivos órgãos e estruturas do

agrupamento.

10. Toda a legislação publicada no Diário da República, de interesse para a comunidade educativa, deve ser fixada em

local adequado e arquivada, terminado o prazo útil de afixação, em dossiê próprio.

11. Em todos os estabelecimentos de ensino do agrupamento deve existir um local destinado à afixação da legislação.

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Regulamento Interno

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Artigo 234º

Convocatórias

1. As convocatórias das diferentes reuniões para os docentes dos 2º e 3º ciclos devem ser afixadas nas Salas de

Professores, no espaço a elas destinado, devendo-se cumprir os prazos e demais formalidades estabelecidas na lei.

2. Em casos excecionais e devidamente justificados, poderão ser convocadas reuniões pelos órgãos de administração e

gestão do agrupamento, em prazo inferior a 48h, devendo neste caso ser estabelecido contato pessoal ou telefónico

com os intervenientes.

3. Relativamente às escolas do 1º ciclo e jardins-de-infância, as convocatórias serão enviadas aos intervenientes por via

eletrónica, com a antecedência prevista na lei.

4. Terão de ser rubricadas pelo diretor, ou por um elemento da Direção Executiva, todas as convocatórias que não sejam

de sua autoria, exceto as referentes ao Conselho Geral.

5. As convocatórias terão de ter obrigatoriamente:

a) Identificação de quem convoca;

b) Destinatários;

c) Local, data e hora de realização;

d) Assunto(s) a tratar;

e) Assinatura de quem convoca.

6. Não é permitida a afixação de informações fora dos locais específicos, salvo com a devida autorização da Direção

Executiva.

Artigo 235º

Atas

1. Das reuniões dos diferentes órgãos e estruturas existentes no Agrupamento serão lavradas atas, pelos respetivos

secretários, que terão de ser aprovadas e assinadas nos termos da lei.

2. As atas devem conter tudo o que de relevante ocorreu nas reuniões, não omitindo decisões ou deliberações e

respetivos fundamentos, não ignorando declarações de voto ou outras tomadas de posição, resultados de votações e

tudo aquilo que tiver contribuído para manifestação de uma vontade coletiva.

3. As atas das reuniões terminais do Conselho Geral, do Conselho Pedagógico, dos Departamentos Curriculares, do

Conselho de Diretores de Turma, do Conselho de Coordenação Pedagógica do 1º Ciclo do Ensino Básico, assim

como dos restantes órgãos e estruturas escolares, devem ser lidas e aprovadas, ao menos em minuta, no fim das

respetivas sessões, após a conclusão dos trabalhos.

4. Todas as atas, depois de devidamente aprovadas e assinadas, devem ser entregues, em suporte informático, à Direção

Executiva no prazo máximo de três dias úteis, exceto as referentes ao Conselho Geral.

5. No final de cada ano escolar, todas as atas são guardadas em disco externo.

SECÇÃO V

Acesso às Instalações Escolares do Agrupamento

Artigo 236º

Estabelecimentos de Ensino dos 2º e 3º Ciclos

1. O acesso às escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento faz-se pela Portaria.

2. Têm acesso condicionado às instalações e aos espaços escolares das escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento os pais

e encarregados de educação e qualquer outra pessoa que nela tenha assuntos a tratar.

3. O assistente operacional em serviço na Portaria deve identificar o visitante, através de documento próprio e registar a

entrada, bem como o serviço a que se dirige, informar a Receção e acompanhar o movimento do visitante, dentro do

seu ângulo de visão.

4. O visitante recebe do funcionário em serviço na Portaria um cartão de visitante, identificando o serviço a que se

dirige, que deve devolver na Portaria aquando da sua saída.

5. Para efeitos de aplicação do ponto anterior consideram-se serviços e entidades a contatar:

a) Diretor e Órgãos de Administração e Gestão;

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Regulamento Interno

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b) Diretores de turma;

c) Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica;

d) Serviços Técnico-Pedagógicos;

e) Serviços de Administração Escolar.

6. É proibida a entrada de veículos para os espaços escolares e instalações, ressalvando-se casos especiais de cargas e

descargas, transportes de alunos com deficiências físicas, bem como bombeiros e ambulâncias e outras situações de

emergência. Na Escola Básica da Ribeirinha – Macieira da Maia, é, todavia, permitida a entrada para o parque de

estacionamento da escola dos veículos do pessoal docente e não docente, não assumindo, porém, o agrupamento

qualquer responsabilidade por danos ou furtos ocorridos nessas viaturas.

7. Não é permitido aos elementos da comunidade educativa andar de velocípede dentro das escolas dos 2º e 3º ciclos do

agrupamento, exceto em situações correspondentes a atividade letiva, a atividade no âmbito da Educação Especial ou

no âmbito do Desporto Escolar ou a atividade integrada no Plano Anual ou Plurianual de Atividades. Não obstante, é

possível estacionar o referido veículo em local para isso designado, junto à Portaria, desde que os transporte à mão

desde o portão de entrada até ao local do seu parqueamento.

8. Todos os alunos e funcionários das escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento deverão ser portadores do cartão

magnético, utilizando-o para validar a sua entrada e saída nas instalações.

Artigo 237º

Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e de Ensino do 1º Ciclo

1. A entrada nestes estabelecimentos por parte dos visitantes far-se-á de acordo com as seguintes normas:

a) Será acionada a campainha anexa aos portões, seguida de identificação e motivo da visita;

b) O assistente operacional que atende, acompanhará os visitantes aos respetivos destinatários, desde que:

i. Não haja interrupção das atividades letivas;

ii. Haja concordância do recetor.

2. Deve haver, sempre que possível, um assistente operacional à porta, no período de entrada e saída das crianças /

alunos;

3. Os portões devem ser mantidos fechados, após as horas de entrada das crianças / alunos.

SECÇÃO VI

Portaria, Receção e Central Telefónica

Artigo 238º

Portaria

1. Entende-se por Portaria o espaço de acesso às escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento junto ao portão principal,

onde o assistente operacional responsável permanece.

2. A Portaria destina-se a garantir o acesso controlado às escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento de todos os

elementos que a ela acorrem.

3. Cada estabelecimento de educação pré-escolar e cada escola do 1º ciclo do agrupamento, sempre que possível,

providencia a existência de um elemento não docente para prestação deste serviço.

4. A Portaria deve controlar a entrada e a saída dos alunos, exigindo, sempre que necessário, a apresentação do respetivo

cartão ou da autorização de saída na Caderneta Escolar;

5. O assistente operacional responsável pela Portaria deve:

a) Estar atento ao que se passa no espaço exterior, junto dos portões das escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento e

alertar a Direção Executiva para qualquer situação anómala;

b) Encaminhar e orientar as pessoas que pretendem contatar os serviços/entidades referidas;

c) Zelar pela entrega de qualquer recado ou objeto ao seu destinatário;

d) Assegurar, tanto quanto possível, a não permanência de pessoas junto à Portaria das escolas dos 2º e 3º ciclos do

agrupamento;

e) Impedir a entrada de pessoas estranhas aos estabelecimentos do agrupamento sempre que não apresentem razão

justificativa.

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Regulamento Interno

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6. Em caso de necessidade de abandonar o seu local de trabalho, o assistente operacional responsável pela Portaria

deverá solicitar previamente a sua substituição ao responsável do pessoal não docente.

Artigo 239º

Receção e Central Telefónica

1. A Receção das escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento funciona como centro de informação.

2. A Receção está dotada de uma Central Telefónica destinada a comunicações internas e externas, para uso exclusivo

dos serviços.

3. A utilização desta Central Telefónica, para efetuar chamadas de caráter particular, apenas poderá ser autorizada em

caso de extrema necessidade e/ou quando há avaria no telefone público e está sujeita ao pagamento de uma taxa por

período.

4. O assistente operacional responsável pela Receção deve identificar e registar em impresso próprio o requisitante e o

destinatário da chamada, bem como identificar e registar, sempre que possível, o autor da chamada do exterior e o seu

destinatário, antes de proceder ao encaminhamento da chamada.

5. A Receção está ligada telefonicamente a:

a) Direção ou Gabinete do Coordenador de Estabelecimento;

b) Serviços de Administração Escolar;

c) Sala dos professores;

d) Pavilhões de salas de aula;

e) Bufete;

f) Sala de Diretores de Turma;

g) Serviços Técnico Pedagógicos;

h) Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno;

i) Cantina;

j) Pavilhão Gimnodesportivo.

6. Para cumprimento das suas funções, o assistente operacional da Receção deve ter acesso a:

a) Horários dos professores;

b) Horários das turmas;

c) Listas dos alunos por turma;

d) Listas dos alunos por ordem alfabética;

e) Mapa dos professores em clubes e projetos;

f) Mapa do serviço não letivo dos professores. 7. Em caso de necessidade de abandonar o seu local de trabalho, o assistente operacional responsável pela Receção

deverá solicitar previamente a sua substituição ao responsável do pessoal não docente.

SECÇÃO VII

Gabinete Médico

Artigo 240º

Gabinete Médico

1. Em cada escola básica dos 2º e 3º ciclos do agrupamento existe um Gabinete Médico. Neste local apenas se encontram

à disposição da comunidade escolar alguns medicamentos e material de primeiros socorros.

2. O serviço de primeiros socorros é assegurado por um assistente operacional que deverá ter formação em primeiros

socorros, que deverá ser revalidada de dois em dois anos.

3. A medicação fornecida a um aluno no Gabinete Médico é a que o seu pai ou encarregado de educação autorizou,

devendo para o efeito informar previamente o diretor de turma do seu educando das necessárias instruções para a sua

administração, o qual, por sua vez, comunicará essa autorização e as instruções ao assistente operacional em funções.

4. Nos estabelecimentos de educação pré-escolar e nas escolas do 1º ciclo do agrupamento, a medicação fornecida a uma

criança ou aluno é, igualmente, aquela que o seu pai ou encarregado de educação autorizou, devendo para o efeito

informar previamente o educador titular de grupo ou o professor titular de turma do seu educando das necessárias

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Regulamento Interno

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instruções para a sua administração, o qual, por sua vez, comunicará essa autorização e respetivas instruções ao

assistente operacional em funções, caso seja este a administrar a medicação a essa criança ou aluno.

5. Os docentes ou os assistentes operacionais referidos nos dois números anteriores apenas administram, a uma criança

ou aluno, a medicação autorizada pelo seu pai ou encarregado de educação nas situações que não exijam qualquer

preparação/formação específica para tal.

SECÇÃO VIII

Serviços de Bufete, Refeitório, Papelaria e Reprografia

Artigo 241º

Serviços de Bufete, Refeitório e Papelaria

1. Os horários de funcionamento de todos estes serviços são estabelecidos anualmente, encontrando-se afixados nos

locais próprios.

2. A aquisição dos produtos existentes nos Bufetes dos professores e dos alunos das escolas dos 2º e 3º ciclos do

agrupamento faz-se mediante a apresentação do cartão magnético, previamente carregado na Papelaria.

3. A utilização do serviço de Refeitório das escolas dos 2º e 3º ciclos do agrupamento faz-se mediante a apresentação do

cartão magnético.

4. As refeições são adquiridas através do cartão magnético, de véspera ou no próprio dia, até às 10:30 horas, neste caso

com o pagamento acrescido da multa prevista na lei.

5. O preço das refeições é o que for fixado superiormente para cada ano escolar.

6. As ementas estão disponíveis no programa Gestão Integrada para Administração Escolar (GIAE).

7. As refeições não consumidas no dia indicado perderão a sua validade, havendo apenas o direito a reembolso ou a

revalidação da data, em casos devidamente justificados pelo pai ou encarregado de educação, sujeita a aceitação do

diretor.

8. No caso de se verificar uma situação de aluno reincidente em não consumir uma ou mais refeições por ele adquiridas,

o seu encarregado de educação será convocado pelo diretor de turma do seu educando para uma reunião, a fim de ser

alertado para um acompanhamento mais eficaz das refeições adquiridas e consumidas pelo seu educando, devendo

esta medida ser formalizada com a redação de uma ata/documento, assinado pelo diretor de turma e pelo encarregado

de educação, sendo este alertado que, em caso de nova reincidência na falta ao consumo de uma qualquer refeição do

seu educando, depois desta ter sido encomendada, terá de assumir o seu valor real.

9. Após a reunião referida no ponto anterior, caso a situação se mantenha, será cobrado ao encarregado de educação o

valor da refeição não servida, podendo mesmo, se o valor não for pago, ser desencadeado, numa situação de último

recurso, um procedimento para impedir a aquisição de novas senhas de refeição, até ser dado cumprimento à medida

aplicada. Caso tal situação se verifique necessária devem também ser acauteladas as reais necessidades do aluno,

assegurando-se uma refeição alternativa.

10. Na sequência do ponto anterior, admite-se que possam ser estabelecidos outros contactos, nomeadamente com a

Comissão de Proteção a Crianças e Jovens (CPCJ), se for considerado que a situação indicia a possibilidade de

negligência do encarregado de educação face ao seu educando.

11. Nas escolas do 1º ciclo e nos jardins-de-infância o serviço de Refeitório é assegurado pela Câmara Municipal de Vila

do Conde.

Artigo 242º

Serviço de Reprografia

1. O horário de funcionamento deste serviço é estabelecido anualmente, encontrando-se afixado no próprio local.

2. Todos os trabalhos de Reprografia deverão ser requisitados com 48 horas de antecedência.

3. A não observância daquele prazo desobriga o assistente operacional da sua execução em tempo menor.

4. Quando se tratar de um exemplar, no máximo de cinco folhas, deve ser tirado na altura.

5. Todos os serviços da Reprografia são pagos mediante a apresentação do cartão magnético.

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Regulamento Interno

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SECÇÃO IX

Atividades Pedagógicas do Plano Anual ou Plurianual de Atividades

Artigo 243º

Atividades Pedagógicas/Educativas do Plano Anual ou Plurianual de Atividades

1. As propostas de atividades pedagógicas/educativas deverão ser entregues pelos seus responsáveis, sempre que

possível, até ao dia 15 de novembro de cada ano escolar ao diretor, a fim de poderem fazer parte do Plano Anual ou

Plurianual de Atividades.

2. Qualquer atividade pedagógica/educativa que tiver que ser aprovada pelo Conselho Geral Transitório ou Conselho

Geral, ou pela sua Comissão Permanente, a realizar-se no interior ou no exterior dos estabelecimentos de educação do

ensino básico e jardins-de-infância que compõem o agrupamento, carece de parecer favorável prévio do Conselho

Pedagógico ou da sua Comissão Especializada para o Acompanhamento do Plano Anual ou Plurianual de Atividades.

3. A proposta de realização de qualquer atividade pedagógica/educativa a concretizar-se antes da aprovação do Plano

Anual ou Plurianual de Atividades, assim como qualquer proposta de atividade pedagógica/educativa apresentada

após essa aprovação, deve ser remetida ao presidente do Conselho Pedagógico com a antecedência mínima,

relativamente à data da sua realização, de 10 dias úteis, o qual a fará chegar ao Conselho Geral Transitório ou

Conselho Geral ou à sua Comissão Permanente, com a antecedência mínima, relativamente à data da sua realização,

de 5 dias úteis, para posterior aprovação, sob pena dessa atividade pedagógica/educativa não poder ser efetuada na

data prevista na correspondente proposta.

4. O interesse pedagógico de cada atividade referida no ponto anterior é avaliado a partir da respetiva proposta, pelo que

esta deverá conter obrigatoriamente os seguintes elementos:

a) Identificação da atividade;

b) Identificação do(s) responsável(eis) pela atividade e seu(s) colaborador(es);

c) Grupo(s) alvo;

d) Local(ais) e data(s) de concretização da atividade;

e) Objetivos (gerais e específicos), de acordo com o Projeto Educativo;

f) Descrição sumária da actividade.

5. A proposta referida no número anterior deverá ainda conter outras informações consideradas indispensáveis para a

aprovação da correspondente atividade, em particular das que se efetuam em espaços exteriores às instalações do

agrupamento, como a indicação dos recursos humanos, materiais e financeiros, do tipo de transporte(s) a utilizar, do

itinerário, local e hora de saída e hora prevista de chegada, dos estabelecimentos de pernoita e respetivos contactos e

da autorização dos pais e encarregados de educação, entre outras que podem ser solicitadas pelo Conselho

Pedagógico ou pela sua Comissão Especializada para o Acompanhamento do Plano Anual ou Plurianual de

Atividades, bem como pelo Conselho Geral Transitório ou Conselho Geral, ou pela sua Comissão Permanente.

6. Compete ao diretor acompanhar a execução das atividades pedagógicas/educativas.

7. Nos quinze dias seguintes à realização de uma atividade pedagógica/educativa, o(s) seu(s) responsável(eis) deverá(ão)

entregar na Direção Executiva um relatório referente à execução dessa atividade, referindo quais os impactos

positivos e os constrangimentos verificados, para além do cumprimento dos objetivos estabelecidos ou a justificação

do seu incumprimento.

8. No caso da atividade proposta não ter sido realizada, deverá(ão) o(s) seu(s) responsável(eis) entregar na Direção

Executiva um relatório que justifique a sua não concretização.

CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 244º

Outros Regulamentos

1. Espaços, equipamentos e serviços cuja regulamentação não consta neste Regulamento Interno, tais como Serviços de

Administração Escolar, Bibliotecas Escolares, cacifos e cartão magnético, dispõem de regulamentos próprios,

aprovados pelo diretor, que devem ser dados a conhecer à comunidade educativa.

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Regulamento Interno

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Artigo 245º

Plano de Segurança

1. Todos os estabelecimentos de educação e de ensino do agrupamento dispõem de Plano de Segurança.

Artigo 246º

Procedimento Disciplinar

1. O não cumprimento das normas constantes neste regulamento por parte de alunos, professores e restantes

trabalhadores, poderá sujeitá-los a procedimento disciplinar, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 247º

Omissões

1. Aos casos omissos neste Regulamento Interno aplicar-se-á a legislação em vigor.

Artigo 248º

Revisão e Vigência

1. Na inexistência de alterações legislativas que imponham a sua revisão antecipada, este regulamento pode ser revisto

ordinariamente quatro anos após a sua aprovação e extraordinariamente, a todo tempo, por deliberação do Conselho

Geral, aprovada por maioria absoluta dos membros em efetividade de funções.

Artigo 249º

Entrada em Vigor

1. O presente Regulamento Interno, após aprovação pelo Conselho Geral Transitório, entra imediatamente em vigor.

Aprovado pelo Conselho Geral Transitório do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV, Vila do Conde, em 11 de

fevereiro de 2014.

O Presidente do Conselho Geral Transitório.

_____________________________________________

(José Pedro Ramos de Oliveira e Silva)

Revisto pelo Conselho Geral do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV, Vila do Conde, em 8 de julho de 2014, em 9

de dezembro de 2014, em 27 de outubro de 2015, em 15 de dezembro de 2015, em 2 de fevereiro de 2016, em 19 de

julho de 2016, em 27 de setembro de 2016, em 13 de dezembro de 2016, em 11 de julho de 2017, em 17 de julho de

2018, em 11 de setembro de 2018 e em 9 de outubro de 2018.

O Presidente do Conselho Geral.

_____________________________________________

(José Pedro Ramos de Oliveira e Silva)

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Regulamento Interno

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